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Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dra. Carmeane Effting  AULA 3   AGREGADO S continuação 1 o semestre 2014

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Centro de CiênciasTecnológicas

Departamento de EngenhariaCivil♦

Disciplina: Materiais de Construção I

Professora: Dra. Carmeane Effting

 AULA 3 –  AGREGADOS 

continuação 

1o semestre2014

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SUBSTÂNCIAS NOCIVAS:

•  São aquelas existentes nas areias ou britas quepodem afetar alguma propriedade desejável noconcreto fabricado com tal agregado.

1) Impurezas das areias;2) Óleos;

3) Cloreto;

4) Reatividade álcali-agregado.

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•   As impurezas das areias podem ser classificadasem coloidais e não coloidais.

•   As  não coloidais   têm grãos de dimensões daordem do micrometro (milésimo de milímetros) epodem ser retiradas por lavagem; as coloidais

não são elimináveis.

1) IMPUREZAS DAS AREIAS

Colóides  – misturas heterogêneas em que o  médio das partículas se encontramna faixa de 1 a 100 nm.

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1) IMPUREZAS DAS AREIAS

•  As impurezas não coloidais que mais ocorremsão: argila em torrões, materiais pulverulentos,materiais carbonosos, materiais orgânicos,

fragmentos macios e friáveis.

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 Argila em torrões:

oPartículas presentes nos agregados, suscetíveis de

serem desfeitas pela pressão entre os dedos.

o A presença de argila na areia sob a forma de torrõesé bastante nociva, e seu teor é limitado, segundo a

NBR 7211/83, aos seguintes:

-Valores máximos:

a) agregados miúdos: 1,5% em peso seco

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 Argila em torrões:

b) agregados graúdos:

- em concreto cuja aparência é importante: 1,0%

- em concreto submetido ao desgaste superficial: 2,0%- nos demais concretos: 3,0%

 Comprometem a resistência do concreto pois demandam

muita água para mesma trabalhabilidade.

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 Condições para o aceite

o Com relação aos aspectos gerais da areia, pode-se confiar naavaliação do mestre de obras ou do engenheiro/técnico para

recusar ou aceitar  a carga.

o No caso de  aceite  para uso em outros serviços (de menor 

responsabilidade) como por exemplo: drenos e contra-pisos, é

conveniente separar a areia para que não seja usada em

serviços de revestimento ou concreto estrutural (evitandoassim, comprometer a qualidade).

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 Condições para o aceite

o Observação: as melhores areias para uso em argamassas derevestimento são as areias lavadas de rio. Nas regiões

litorâneas e de rios poluídos convém redobrar a atenção com

relação a qualidade da areia.

o As areias de mar   contém sais incompatíveis para uso em

revestimentos e concretos.

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•  Material pulverulento:

o  Material impalpável que pode ser encontrado na superfíciedos grãos do agregado graúdo, o qual pode prejudicar aaderência da argamassa, reduzindo o desempenho noconcreto.

o  São partículas minerais com dimensão inferior a 0,075mmpresente nos agregados.

o  Nos concretos submetidos ao desgaste superficial, opercentual máximo em peso de material pulverulento é de3% e 5,0% para concretos convencionais.

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•  Material pulverulento:

o   Quando presentes em grande quantidade no concreto,aumentam a exigência de água para a obtenção damesma consistência.

o  Propiciam maiores alterações de volume, intensificando aretração e reduzindo a resistência.

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 Material carbonoso:

o   Sob a forma de   carvão e madeira,   são substânciasigualmente nocivas encontradas nos agregados e quedevem ter o seu teor limitado em 0,5% para concretoscuja aparência é importante e em 1,0% para os demaisconcretos, assim como a argila em torrões podedesfazer-se com a pressão dos dedos.

•  Comprometem a resistência e a durabilidade;

•  Expandem, provocando deterioração;

•  Causam manchas localizadas.

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 Material orgânico:

o A  matéria orgânica   é a impureza mais freqüentepresente nas areias. Em geral são detritos deorigem vegetal encontrados sob a forma departículas minúsculas, mas que, em grandes

quantidades, chegam   a escurecer o agregadomiúdo.

•   Afetam as reações de hidratação do cimento (tempo

de pega e endurecimento);

•  Afetam a resistência.

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•  Fragmentos macios e friáveis:

o Alteram a distribuição granulométrica e introduzem

material de alta absorção de água, o que altera atrabalhabilidade e a resistência do concreto.

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2) ÓLEOS

•   Podem atacar quimicamente o concreto.

•   Penetram nos poros do concreto seco e, por sua

ação lubrificante reduzem a resistência domesmo.

•  Podem destruir a aderência entre a argamassa,os grãos e a armação, resultando nadesagregação do concreto.

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3) CLORETO

•   Os cloretos tem efeito deletério em concretosdestinados a estruturas armadas (ocorrem nas areiasde dunas e praias), mas podem ser adicionadoscomo acelerador de pega. As características destasareias tornam-se de difícil uso para confecção deconcretos estruturais (corrosão).

•   O cloreto ataca o aço das armações de modo que a

seção reta de uma barra pode crescer até 16 vezes otamanho original, lascando o concreto e expondo aarmação, reduzindo a capacidade de trabalho daspeças estruturais.

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3) CLORETO

•   Não se admitem teores de cloreto de sódiosuperiores a 0,08% do peso da areia.

Típicos casos de corrosão de armaduras por ataque de cloretos, com manchas

superficiais marrom-avermelhadas e corrosão localizada

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4) REATIVIDADE ÁLCALI-AGREGADO•   É a reação química em meio úmido entre os álcalis (sódio-Na e

Potássio-K) do cimento com agregados que tenham característicasminerais ou texturais que os tornam reativos.

Condições   - Agregado reativo

para   - Álcalis (Na e K) - cimento

ocorrência   - Umidade

Essa combinação causa danos de grandes proporções e àsvezes irreversíveis, em obras de grande volume de concreto:

*barragens, blocos de fundação, pavimentação de estradas,

aeroportos, cais e pontes.

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Reatividade

 Seus produtos são géis alcali-

nos e materiais cristalinos ex-pansivos.

 Desenvolvem-se em fissuras e vazios deargamassas, promovendo a abertura dos concretos,aumentando a permeabilidade   e   diminuindo aresistência química a agentes externos.

a seta indica aborda de reação

circundando oagregado graúdo.

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 A caracterização das  reações álcalis-agregado  atravésde seus   produtos   permite avaliar o   grau decomprometimento da estrutura e detectar eventuais ações

para minimização dos danos decorrentes.

 Experimentalmente, o teor máximo de álcalis paracimentos é determinado em 0,6% quando os agregados

utilizados para produção de concretos contiverem taisminerais.

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 Em resumo,   entende-se por   reação álcali-agregado oprocesso de   deterioração do concreto endurecido,provocando assim a formação do gel expansivo a partir dareação química que ocorre em alguns tipos de agregadosreativos ou potencialmente reativos, quando em contato

com os álcalis existentes no cimento Portland, Óxido deSódio (Na2O) e Óxidos de Potássio (K2O).

 A proporção da degradação depende da quantidade de

álcalis disperso no cimento.

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Figura 1- topo de pilar de vertedouro de barragem afetadopor RAA.

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Figura 2- Detalhe de reação álcali-agregado: a seta indicaa borda de reação circundando o agregado graúdo.

Formação dogel expansivo

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REATIVIDADE ÁLCALI-AGREGADO - RECIFE

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REATIVIDADE ÁLCALI-AGREGADO -RECIFE

Quadro fissuratório provocado pela RAA, em bloco de sapata de umedifício residencial: recuperação destas estruturas é cara e complexa.

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REATIVIDADE ÁLCALI-AGREGADO -RECIFE

Quadro fissuratório provocado pela RAA, em bloco de sapata de umedifício residencial: recuperação destas estruturas é cara e complexa.

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 AREIA DE RIO OU CAVA

molhar as mãos

comprimir amostras de areiadeixar escorrer

verificar quanta argila ou finos ficaram aderentes

oServe para verificar grãos friáveis e presença demica (mineral de aparência brilhante)

PROPOSTA DE CONTROLE NARECEPÇÃO DE AGREGADOS

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 AGREGADO GRAÚDO

Verificar :

•  presença de finos em excesso,

 material lamelar ou alongado,•  manchas.

PROPOSTA DE CONTROLE NARECEPÇÃO DE AGREGADOS