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A criação do mundo e a Arca de Noé (em construção) O livro de Gênesis, bíblico, é um livro que precisa ser interpretado, como toda a Bíblia, segundo o entendimento do século XXI, pois fora escrito para pessoas que viveram no século VI a.C. A criação do universo, da Terra, dos animais e vegetais, e por fim a metáfora do Dilúvio merecem uma tradução a altura da seriedade destes livros que compõem a Bíblia Sagrada. À luz da moderna Física e Astrofísica, podemos ver que muitas das coisas não foram reveladas por que o ser humano jamais as entenderia com a capacidade de conhecimento do universo que possuía. Hoje podemos encarar este desafio de outra forma, dentro dos conhecimentos das leis modernas da Física quântica. É o que faremos. A criação do universo fora dividida em seis dias. O que significa isso? Os dias representam uma divisão no tempo humano. O tempo apenas começou a existir e existe circunstanciado pela matéria, como disse Einstein, o Sol curva o tempo e o espaço ao seu redor. Portanto, antes da criação do universo existia o nada, nem e sem matéria não existira o tempo tal qual o conhecemos. Mais adiante, de acordo com a teoria quântica, vamos entender que o tempo no universo não

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A criação do mundo e a Arca de Noé (em construção)

O livro de Gênesis, bíblico, é um livro que precisa ser interpretado, como toda a Bíblia, segundo o entendimento do século XXI, pois fora escrito para pessoas que viveram no século VI a.C.

A criação do universo, da Terra, dos animais e vegetais, e por fim a metáfora do Dilúvio merecem uma tradução a altura da seriedade destes livros que compõem a Bíblia Sagrada.

À luz da moderna Física e Astrofísica, podemos ver que muitas das coisas não foram reveladas por que o ser humano jamais as entenderia com a capacidade de conhecimento do universo que possuía.

Hoje podemos encarar este desafio de outra forma, dentro dos conhecimentos das leis modernas da Física quântica.

É o que faremos.

A criação do universo fora dividida em seis dias.

O que significa isso?

Os dias representam uma divisão no tempo humano. O tempo apenas começou a existir e existe circunstanciado pela matéria, como disse Einstein, o Sol curva o tempo e o espaço ao seu redor. Portanto, antes da criação do universo existia o nada, nem e sem matéria não existira o tempo tal qual o conhecemos. Mais adiante, de acordo com a teoria quântica, vamos entender que o tempo no universo não é sincronizado com num GPS, cada sistema gravitacional possui a sua própria versão do seu tempo.

Imagine a grande estrela como Antares que de tão gigantesca transforma o nosso gigantesco Sol em um simples pixel!

O que tal estrela significa em termos de tempo e espaço na escala (terrestre) eisnteniana? Nada!

O tempo pode parar e regredir.

A matéria é tão vazia que podemos fazer e refazer as nossas concepções sobre a existência ou não de movimento e posição no espaço, e mudar a nossa concepção de objetos!

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Um átomo de hidrogênio é tão disperso que se a bola de futebol fosse o núcleo de um átomo de hidrogênio o seu elétron seria uma cabeça de alfinete na geral do Maracanã!

Nós somos um corpo vazio e parecemos tão sólidos!

Então teremos de nos despir da nossa arrogância de pretensos conhecedores da verdade intuitiva e começarmos a pedir ajuda à Física Quântica para entendermos cientificamente a Bíblia! Que tal?

A vida na Terra teria começado com a Arca de Noé.

Explica-se.

Trata-se de um êxodo do planeta Terra-I destruído por uma avalanche de cometas com depósitos de água em suas crateras, os quais uma tempestade de água destruíram-no segundo a vontade de Deus, no universo distante.

Então, o comandante Noé, seguido por seus liderados, Cam, Sem e Jafé, migraram por ordem divina para um novo planeta em um outro sistema estrelar, que é este onde nos encontramos.

Esta viagem que durou em anos estelares 40 dias na escala terrestre, durou milhares (milhões) de anos estelares.

Dentro destas arcas estelares, que na verdade seriam uma esquadra com centenas de naves, os animais, ovos, óvulos, espécimes, espécies e DNA trazidos do planeta Terra-I destruído vieram hibernando até serem depositados na nova biosfera Terrestre.

Durante milhões de anos terresteres estes viajantes foram despejando aqui todas as espécies que conhecemos.

Antes destes desembarques a Terra-II, a atual que vivemos, fora preparada para receber novas espécies, para isso foi feita uma limpeza genética através de um grande cataclismo que destruiu as espécies aqui existentes, compostas de monstros pouco evoluídos, dinossauros e outros vegetais abundantes mas que não seriam adequados para compartilharem com as novas espécies trazidas nas arcas.

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Então numa sucessão de viagens espaçadas no tempo para que quando o homem aqui chegasse pudesse estabelecer com sucesso a sua linha biológica a Terra-II foram preparadas com a criação das condições de sobrevivência e de expansão das espécies trazidas milhões de anos depois.

É preciso compreender o processo de sequenciação temporal destas migrações cósmicas dentro da perspectiva da mecânica quântica.

A exata compreensão do que seja tempo, relatividade e viagens através da velocidade da luz.

Segunda Darwin seria impossível a todas as espécies aqui existentes tivessem sido originadas de uma única célula ovo e tivessem tempo suficiente para se diferenciarem no espaço de 580 milhões de anos quando a Terra-II deixou de ser um planeta rochoso, quente e sem oxigênio para gerarem toda diversidade biológica aqui existente e as já sucumbidas pelo tempo.

Neste período Cretáceo não existiam seres vivos na Terra-II.

O grande enigma darwiniano está agora compreendido. Panspermia. A vida na Terra-II veio do espaço. Isto na linguagem metafórica bíblica da Arca de Noé, agora traduzida para a linguagem do século XXI.

Charles Darwin e a Teoria da Criação das Espécies com obra do Acaso

Quando FitzRoy publicou seu livro sobre a viagem do Beagle em maio de 1839, o diário e comentários de Darwin foram um grande sucesso. Mais tarde naquele ano, o diário foi publicado isoladamente em um livro que se tornou um sucesso de vendas hoje conhecido como "A Viagem do Beagle" (The Voyage of the Beagle).

Em Dezembro de 1839, durante a primeira gravidez de Emma, a saúde de Darwin voltou a ficar comprometida e ele conseguiu avançar muito pouco em seus trabalhos no ano seguinte.

Darwin tentou explicar sua teoria da seleção e evolução das espécies para amigos mais próximos, mas eles demoraram a mostrar interesse e pensavam que uma seleção exige um selecionador divino.

Em 1842 a família se moveu para a sua casa no campo (Down House) para escapar da pressão de Londres. Ali, Darwin escreveu um pequeno texto

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esboçando a sua teoria que, em 1844, seria expandido para um documento de 240 páginas intitulado "Ensaio".

Darwin completou seu terceiro livro sobre geologia em 1846.

Auxiliado por um amigo, o jovem botânico Joseph Dalton Hooker, ele iniciou um estudo aprofundado sobre cracas.

Em 1847, Hooker leu o "Ensaio" e fez comentários que forneceram a Darwin a opinião externa que ele precisava.

Darwin temia publicar a teoria de forma incompleta considerando o fato de que as suas idéias sobre evolução poderiam ser altamente controversas se, de fato, alguma atenção fosse dada a elas.

Outras idéias sobre evolução - especialmente o trabalho de Jean-Baptiste Lamarck - tinham sido consistentemente rejeitadas pela comunidade científica britânica e foram associadas à noção de radicalismo político.

A publicação anônima de "Vestígios da História Natural da Criação" (Vestiges of the Natural History of Creation) em 1844 gerou outra controvérsia sobre radicalismo e evolução e foi severamente atacada pelos amigos de Darwin, o que assegurava que nenhum cientista de reputação iria querer estar associado com tais idéias.

Para tentar tratar a sua doença, Darwin foi a um SPA em Malvern em 1849 e, para a sua surpresa, verificou que os dois meses de tratamento com água o ajudaram. Em seu estudo sobre cracas ele descobriu "homologias" que suportavam a sua teoria por mostrar que partes de um corpo levemente modificadas poderiam servir a funções diferentes em novos contextos. Foi então que a sua querida filha Annie adoeceu despertando novamente os seus temores de que sua doença pudesse ser hereditária. Após um longo sofrimento, ela morreu e Darwin perdeu toda a sua fé em um Deus benevolente.

Nesta época, ele conheceu o jovem naturalista, e livre pensador, Thomas Huxley que se tornaria um amigo próximo e grande aliado.

O trabalho de Darwin sobre cracas (Cirripedia) lhe valeu a medalha real da Royal Society em 1853, estabelecendo definitivamente a sua reputação como biólogo.

Ele completou este estudo em 1854 e voltou a sua atenção para a sua teoria de transmutação de espécies.

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Darwin, Mendel e a genética

Gregor Mendel foi o primeiro cientista a explicar os mecanismos da hereditariedade em um experimento sobre cruzamento de ervilhas publicado em 1866 [31].

Com os seus estudos, Mendel comprovou que as características eram determinadas por pares de elementos, herdados de cada um dos genitores e que passavam de uma geração a outra de forma particulada, ou seja, esses elementos permaneciam intactos [32].

Apesar de sua grande relevância, esse trabalho teve pouco impacto na época e passou despercebido aos estudiosos da evolução por quase meio século, incluindo o próprio Darwin.

Com a redescoberta dos trabalhos de Mendel no início do século XX, os elementos envolvidos na herança foram denominados genes e a disciplina que estuda a hereditariedade passou a ser chamar genética.

Os primeiros geneticistas, no entanto, não acreditavam na eficácia da seleção natural como mecanismo evolutivo, mas sim da mutação, que era mais compatível com a herança mendeliana na época[33].

Com isso, no início do século XX, a genética mendeliana e a evolução darwiniana eram incompatíveis, contribuindo para o "eclipse do darwinismo"[34].

Enquanto as idéias de Darwin se baseavam em fundamentos errôneos e não testados sobre hereditariedade, como a herança por mistura ou de caracteres adquiridos, as conclusões de Mendel eram fundadas em experimentação cuidadosa.

Os trabalhos de Mendel e Darwin só puderam ser reconciliados nos anos de 1930 e 1940 com a chamada Síntese Moderna [35], que se baseou nos fundamentos da genética de populações desenvolvidos nas décadas anteriores.

O Lamarckismo

A teoria de Lamarck não obteve grande aceitação na França, mesmo entre seus colegas do Museu Nacional de História Natural (França), como por exemplo o eminente naturalista Georges Cuvier.

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Entretanto, houve uma boa aceitação na Inglaterra.

Apesar disto, Lamarck não foi capaz de convencer aos Homens de seu tempo que a evolução natural das espécies através da adequação ao meio ambiente fosse um fato.

Até mesmo as idéias de Charles Darwin, que hoje são tidas como “corretas”, só foram “plenamente” aceitas e convenceram a sociedade do fato da evolução quase 100 anos após a publicação de Origem das Espécies (1859).

A teoria da Evolução de Lamarck é fundamentada em dois aspectos:

(1) A tendência dos seres para um melhoramento constante rumo à perfeição,

(2) Um aumento da complexidade dos seres menos desenvolvidos aos mais desenvolvidos;

(3) Esta tendência seria uma força externa, semelhante a atração gravitacional, que se agisse isoladamente geraria um linha contínua e progressiva.

(4) Porém, esta tendência não atua sozinha na evolução, há a lei

(5) Do uso e desuso que conjugada com a

(6) transmissão dos caracteres adquiridos provoca desvios na linha evolutiva.

Segundo a lei do uso e desuso (que era uma idéia plenamente aceita na Europa mesmo antes de Lamarck e que também foi defendida por Charles Darwin) os indivíduos perdem as características de que não precisam e desenvolvem as outras que as utilizam.

O uso contínuo de um órgão ou parte do corpo faz com que este órgão se desenvolva e seja mais apto para o correto funcionamento, e, o desuso de um órgão ou parte do corpo faz com que este se atrofie e com o tempo perca totalmente sua função no corpo do indivíduo.

Estas mudanças são posteriormente (na evolução darwiniana as mudanças são transmitidas anteriormente às necessidades futuras da espécie por mero acaso – coincidência, acaso, sorte) transmitidas aos descendentes através da: Transmissão das características adquiridas - O uso e desuso de partes do corpo provocam alterações no organismo do indivíduo, essas alterações podem ser transmitidas às gerações seguintes.

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Por exemplo: as crias das girafas herdam o pescoço comprido dos pais que supostamente o desenvolvem quando comem folhas das árvores mais altas.

Desta forma surgiriam as novas espécies, que na verdade nada tem de novo, são apenas alterações das já existentes, desvios na linha evolutiva (tudo na linha de raciocínio argumentativo de que o “acaso” é tido como o maior – único - arquiteto da vida).

Lamarck acreditava que, como o ambiente terrestre sofre modificações constantes, as suas alterações estruturais forçam os seres que nele vivem a se transformarem para se adaptarem ao novo meio (isso sugeriria uma consequente convergência das espécies em um único habitat, o que evidentemente nunca ocorreu em lugar algum da terra, aliás, explica atravessadamente o oposto que é a divergência que gerou a diversidade das espécies).

Ao longo de muitas gerações (milhões de anos -580 milhões), o acúmulo de alterações pode levar ao surgimento de novos grupos de seres vivos.

Assim, modificações no ambiente causam alterações nas "necessidades", no comportamento, na utilização e desenvolvimento dos órgãos, na forma das espécies ao longo do tempo - e por isso causam a transmutação das espécies (evolução).

Lamarck defendia a geração espontânea contínua das espécies, com os organismos mais simples a serem depois transmutados com o tempo (pelo seu mecanismo) tornando-se mais complexos e próximos da perfeição ideal (essa teoria traz a expectativa da extinção dos seres extremamente simples após milhões de anos de evolução – não foi o que aconteceu – fato que exige explicação, ou uma para-teoria evolucionista pós-darwiniana).

Acreditava, portanto num processo teleológico, com um fim determinado em que os organismos se tornam mais perfeitos à medida que evoluem – o caminho evolucionário se antecipa aleatoriamente às necessidades cujas mudanças são aprovadas ou reprovadas pela necessidade – é um grande desperdício se pensarmos em uma taxa de acerto de 50%, o que probabilisticamente seria uma taxa exageradamente idealista e irreal.

A comparação das idéias de Lamarck (1809) e Darwin (1859) permite que se monte um quadro sobre as mudanças na forma de pensar dos Homens e no desenvolvimento da ciência.

Lamarck defendia a evolução, Darwin a descendência com modificação; Lamarck era teleológico, Darwin considerava que a evolução ocorria ao acaso via Seleção Natural; ambos eram gradualistas, ou seja: as mudanças

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evolutivas eram vagarosas; Lamarck incluiu o Homem dentro da escala evolutiva, Darwin hesitou em fazê-lo em 1859.

As teorias e os pensamentos de Lamarck podem ser considerados transformadores, pois propõem a transformação e a evolução dos organismos.

Suas idéias também evoluíram ao longo de seus estudos, e formaram um panorama que muito contribuiu para a biologia moderna.

Seus estudos serviram de base à formulação da "Teoria Sintética da Evolução" no século XX.

É provável que a visão que os teóricos contemporâneos têm de Lamarck seja injusta.

As contribuições dele para a biologia são muito importantes.

Ele acreditava na evolução numa época em que não existiam muitos conhecimentos para sustentar essa teoria (não existia a genética mendeliana ainda).

Defendeu ainda que a função precede a forma, uma idéia controversa na sua época (e continua sendo mais ainda mesmo por que em sua época a Estatística Pascalina estava estabelecida mas nunca foi incluída na teoria do acaso darwiniano!).

No entanto, a herança dos caracteres adquiridos foi quase completamente refutada. August Weismann provou que a teoria era falsa em experiências em que a cauda de ratos era cortada para verificar se as crias nasciam com a cauda cortada (esta experiência torta não estaria de acordo com a tese de Lamark pois cortar a cauda não é torná-la em desuso ao longo de gerações de ratos como requeria a teoria Lamarkiana).

Algumas culturas humanas, como os Judeus, têm por hábito circuncidar os homens, mas após várias gerações os homens continuam a precisarem de ser circuncidados.

Mas Lamarck não considerava as mutilações como uma forma de adquirir novas características. Ele achava que só eram adquiridas novas características quando o animal se esforçava para satisfazer as suas próprias necessidades.

Charles Darwin elogiou Lamarck na terceira edição da "A Origem das Espécies" por ele apoiar o conceito da evolução e por ter contribuído para a divulgar.

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Darwin aceitava a idéia do uso e do desuso, e desenvolveu a sua teoria da pangênese em parte para explicar esse fenômeno.

Não foi Darwin que refutou a teoria dos caracteres adquiridos, mas sim a descoberta dos mecanismos celulares da hereditariedade e da genética (idéias que Darwin reconheceu que precisava para completar a sua teoria).

Críticas dos cientistas ao darwinismo

Uma das principais objeções à Teoria de Darwin era o fato de as formas específicas serem, em sua maioria, distintas umas das outras, não interligadas por elos de transição.

De fato, em sua época poucas eram as formas transitórias conhecidas, como o fóssil de Archaeopterix. 

Segundo Darwin, a ausência de formas intermediárias atuais se daria porque as formas de transição seriam menos numerosas do que as formas extremas, sendo extintas durante o curso das modificações e aperfeiçoamentos adquiridos por estas por meio da Seleção Natural.

Sobre a ausência de formas de transição no registro fóssil Darwin afirma: "Creio que a explicação se encontre na extrema imperfeição dos registros geológicos" (previsão nunca confirmada da teoria do elo-perdido).

Ele também comenta que essas formas não seriam diretamente intermediárias entre duas espécies quaisquer: "O mais correto seria procurar formas intermediárias que existem entre cada uma delas e um ancestral desconhecido, comum a ambas, que por sua vez deve ser diferente dos seus descendentes modificados".

Dentes fossilizados de cavalo encontrados por Charles Darwin em 1832.

Uma das características do registro geológico que demonstram sua própria imperfeição é a intermitência das formações, ou as lacunas que existem entre as formações sobrepostas.

Darwin estava convencido de que todas as antigas formações abundantes em fósseis teriam se formado durante uma fase de subsidência.

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Em virtude da dinâmica da Terra, com oscilações no nível do mar e do soerguimento e rebaixamento da parte continental, nem sempre se apresentava as condições necessárias à formação dos registros, daí sua imperfeição e também a escassez das formas intermediárias.

Sobre a aparição repentina de alguns grupos no registro geológico, Darwin comenta que, pelo fato de alguns gêneros e famílias não terem sido encontrados abaixo de uma determinada camada, não significa que eles não tenham existido antes; tais grupos poderiam ter surgido muito tempo atrás e se multiplicado lentamente.

Além disso, o grande intervalo de tempo entre formações consecutivas permitiria a multiplicação das espécies a partir de algumas formas ancestrais; dessa forma, na formação seguinte cada espécie pareceria ter sido criada de maneira brusca.

Quanto à idade da Terra, Darwin, embasado em estudos geológicos da época e influenciado pelas idéias gradualistas, considerava que a história geológica da Terra teria sido bem maior do que antes se conhecia, pois de outra maneira a Seleção Natural não teria tido tempo suficiente (580 milhões de anos) para dirigir as modificações orgânicas.

Para Darwin a idéia de que a Terra era muito mais antiga do que se imaginava era tão importante que ele chega a dizer: "Quem teve a oportunidade de ler o tratado do Sr. Charles Lyell, Princípios de Geologia,(…) e se mesmo assim não admitir que os períodos de tempo tenham sido inconcebivelmente extensos, poderá interromper neste momento a leitura deste livro".

Panspermia

A hipótese da panspermia cósmica é uma das hipóteses acerca de como surgiram as primeiras formas de vida no planeta Terra.

Essa idéia surgiu pela primeira vez no século V a.C. na Grécia, por Anaxágoras, e foi colocada novamente em evidência no século XIX por Hermann von Helmholtz, no ano de 1879.

A teoria se baseia na idéia de que a vida foi trazida à Terra do espaço em meteoritos com formas de vida primárias, sendo que já foi encontrada matéria orgânica em meteoritos, e há organismos microscópicos suficientemente

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resistentes para, em teoria, suportar uma viagem espacial até aqui, embora as condições pelas quais passariam seriam extremas.

A teoria da panspermia encontra-se, ao menos hoje, desacreditada junto à ciência, mesmo havendo dados suficientes para corroborar a afirmação de que a estrutura da matéria no universo é, assim como a matéria no nosso sistema solar, igualmente descrita pela nossa tabela periódica, e para corroborar a afirmação de que há possibilidade de a vida desenvolver-se também em outros sistemas planetários que não o nosso.

O descrédito atrela-se sobretudo ao fato dessa hipótese simplesmente transferir para lugares remotos do universo a questão sobre a abiogênese química da vida; ao passo que, factualmente verificável, tem-se ciência de que a vida desenvolveu-se e prosperou, até o momento, apenas na Terra.

Embora a existência de vida extraterrestre possa cientificamente ser cogitada, creditar de antemão a origem da vida a fenômenos que ocorreram fora do sistema solar transcende a realidade factual atual, onde essa não foi detectada até o presente momento sequer nos demais corpos celestes do nosso próprio sistema solar, tão pouco em pontos externos a esse.

Embora as pesquisas em busca de vida extraterrestre continuem, os resultados científicos até hoje alcançados transferem à Terra os mecanismos responsáveis pela origem e evolução da vida, em nada levando supor o contrário. A hipótese científica aceita atualmente atrela-se à abiogênese química terrestre da vida, essa suportada pelas teorias de Oparin e derivadas, como a teoria do mundo do RNA.

O TEMPO RELATIVO

Minha nova interpretação para o paradoxo EPR (Einstein, Podolsky, Rosen) acabou gerando uma nova concepção teórica a partir das experiências teóricas de Einstein e outros físicos para criar um argumento lógico hipotético sobre o fenômeno do tempo relativo.

Parece-me que esta nova explicação para o fenômeno do tempo poderia contemplar este paradoxo EPR e nos leva à tentação de explicar muito mais do que parece ser possível na Física Quântica.

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Hipótese:

A hipótese que pretendo examinar pode ser declarada nos seguintes termos:

Corolário nº 1

A equação do tempo T = 1/F, onde T é o período de onda e F é a freqüência fundamental da onda.

Consequência do Corolário nº 1 é que:

O tempo é inversamente proporcional à magnitude escalar da Frequência

Corolário nº 2

A velocidade da Luz em uma freqüência típica do espectro eletromagnético visível estabelece um operador (uma comparação de velocidades) para as operações de transformações aplicadas sobre outros fenômenos quânticos (fenômenos quânticos são aqueles que se dão nas proximidades da velocidade da luz) de maneira que o T, período, aproxima-se de zero de tal forma que pode ser considerado o limite temporal superior, acima do qual o tempo começaria a ser negativo (regressivo).

Corolário nº 3

Cada sistema possui o seu próprio período, vale dizer, o seu próprio tempo.

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Consequência do corolário nº 3:

Um super-sistema constituído de subsistemas menores teria várias operações de tempo, vale dizer, superposições temporais entrelaçadas e independentes (mistura de diferentes relógios).

Corolário n º 4

1. O pico e o vale (a vibração) da forma de onda senoidal (em forma de S) representam os estados de energia pura;

2. Entre o pico e o vale (no instante de repouso entre meias vibrações – o momento de inversão do movimento de vibração) a matéria se transforma em energia e vice-versa;

3. Assim, existem dois estados da frequência:

a) matéria;

b) Energia.

4. O tempo também é quantizado (dividido e frações descontínuas);

5. O tempo é fracionado (quantizado) entre os estados de energia (pico e vale) da onda senoidal;

6. O tempo é nulo dos estados de energia pura (no pico e no vale da forma de onda senoidal - exclusivamente);

7. O fóton (menor quantidade possível de luz) surge com testemunha da passagem do estado de energia do pico para o vale e do vale para o pico na onda senoidal;

8. A menor fração de tempo conhecida e verificável (quanta=quantidade tão pequena quanto possa existir) é a transição do fóton para a energia e da energia para o fóton;

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Conclusões:

O caso do gato de Schrödinger

Ao observar a roda do automóvel em movimento de rotação, um observador estacionário em relação ao pneu não conseguiria ler o que está escrito na banda de rodagem externa.

Com o auxílio de uma câmara de fotografia de alta velocidade do obturador ele poderia parar o tempo do pneu e ler o que está ali escrito, dependendo da velocidade do obturador da máquina fotográfica, sem borrão.

No experimento do gato de Schrödinger um gato é exposto ao gás venenoso que sai do vidro que se quebra justamente quando a caixa que contém o gato com o vidro é aberta. Quer se saber se nesse instante o gato está morto ou vivo ao inalar o veneno no momento que o vidro é quebrado e que escapa o veneno do vidro.

Quando um observador abre a caixa, o seu tempo se entrelaça com tempo do gato, então, as opiniões dos observadores do gato sobre ele estar vivo ou morto são formadas e cada um dos observadores não tem interação com o outro observador por que os relógios dos dois observadores ainda não foram sincronizados.

Cada um deles pode ver o gato vivo ou o gato morto.

O mesmo mecanismo de incoerência quântica é também importante para a interpretação em termos das Histórias consistentes. São histórias com contagens de tempo diferentes entre si, até que os tempos se entrelacem.

Apenas "gato morto" ou "gato vivo" pode ser parte de uma história consistente nessa interpretação de sincronismo de cada um dos observadores individualmente, por que os eventos estão separados pelo tempo, e o observador apenas consegue um sincronismo: com o tempo do gato vivo ou com o tempo do gato morto.

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Lançam-se um par de moedas, com uma moeda enviada para o destino A, onde existe uma observadora chamada Alice, e outro enviado para o destino B, onde existe um observador chamado Bob.

De acordo com a mecânica quântica, podemos arranjar nossa moeda de forma tal que cada moeda ocupe um estado quântico conhecido como cara ou coroa.

Daí já podermos distinguir algumas situações quânticas de funções de onda, e na perspectiva temporal cada situação de cara ou coroa representa na função de onda num determinado relógio, dado pelo estado de cada moeda, dado pela relação entre a dada pela situação ainda desconhecida se cara ou coroa ainda não revelada, logo teremos de sincronizar em algum momento da observação os tempos das moedas respectivas e autônomas, pois que ainda não interagiram com a observação.

No momento da observação se dará o colapso temporal então da sincronização será verificado o estado dos spins de cada uma das moedas.

Isto pode ser visto como uma superposição quântica de dois estados; sejam eles I e II. No estado I, a moeda A tem spin de cara e a moeda B tem seu spin de coroa, dado pela disposição temporal de seus respectivos relógios.

No estado II, a moeda A tem spin coroa e moeda B, cara.

Portanto, é impossível associar qualquer uma das moedas em um spin singular (único), com um estado definido de spin.

As moedas estão, portanto, no chamado entrelaçamento, dado pela sincronização temporal causada pelo efeito da observação.

Alice mede neste momento o spin. Ela pode obter duas possíveis respostas: cara ou coroa. Suponha que ela obteve cara. De acordo com a mecânica quântica, o estado quântico do sistema colapsou temporalmente para o estado I. (Diferentes interpretações da mecânica quântica têm diferentes formas de dizer isto, mas o resultado básico é o mesmo).

O estado quântico determina a probabilidade das respostas de qualquer medição realizada no sistema. Neste caso, se Bob a seguir medir o spin ele obterá coroa com 100% de certeza para a moeda A que está com Alice. Similarmente, se Alice obtiver coroa, Bob terá cara.

Não há, certamente, nada de especial quanto à escolha da situação de cara ou coroa.

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Por exemplo, suponha que Alice e Bob agora decidam medir o spin d amoeda B. De acordo com a mecânica quântica, o estado do spin singular deve estar expresso igualmente bem como uma superposição dos estados temporais de spin orientados na direção da moeda B.

Chamemos tais estados temporais de Ia e IIa. No estado de sincronismo temporal de Ia, a moeda de Alice tem o spin A e o de Bob, B.

No estado temporal de IIa, a moeda de Alice tem spin A e o de Bob, B. Portanto, se Alice cair cara, o sistema colapsa temporalmente para Ia e Bob obterá coroa.

Por outro lado, se Alice cair coroa, o sistema colapsa temporalmente para IIa e Bob ficará com cara.

Em mecânica quântica, o spin A e o spin B são "observáveis incompatíveis sem considerar o sincronismo temporal com o observador temporal", que significa que há um principio da incerteza de Heisenberg operando entre eles: um estado quântico não pode possuir um valor definido para ambas as variáveis sincronicamente: ou dá cara ou coroa na mesma moeda!

Suponha que Alice meça o spin de uma moeda e obtenha cara, com o estado quântico colapsando temporalmente para o estado I.

Agora, ao invés de medir o spin da moeda A também, suponha que Bob meça o spin da moeda B.

De acordo com a mecânica quântica, quando o sistema está no estado temporal I, a medição do spin cara de Bob (II) terá uma probabilidade de 50% de produzir coroa e 50% de cara.

Além disso, é fundamentalmente impossível predizer qual resultado será obtido até o momento que Bob realize a medição.

Incidentalmente, embora tenhamos usado o spin como exemplo, muitos tipos de quantidades físicas — que a mecânica quântica denomina como "observáveis" — podem ser usados para produzir entrelaçamento temporal quântico.

1. A observação de qualquer estado está relacionada com a velocidade angular, vale dizer, da freqüência do observador em relação à freqüência do estado que está sendo observado, daí às várias possíveis interpretações divergentes de estados diferentes para o Gato de Schrödinger.

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2. O tempo não é o mesmo no universo. Cada partícula tem o seu próprio tempo, assim como os corpos extensos de quaisquer dimensões no cosmo.

3. O tempo é uma propriedade particular e única para cada coordenada do universo. Depende apenas da equação T=1/F.

4. Quanto mais lenta a partícula, maior o seu tempo, consequentemente, quanto mais rápido (maior a sua frequência) a partícula se move mais lento é o seu tempo, vale dizer, menor é o seu período.

A perspectiva de observação de quem se move à velocidade da luz, ou seja, em frequência elevada, é a de que nada se move no universo.

Uma explosão de uma bomba química parece a um observador em repouso como um evento instantâneo, mas, se o mesmo estivesse se movimentando à quase a mesma velocidade da luz poderia ver cada fase da explosão com se fosse uma parede de tijolos sendo erguida pacientemente por um habilidoso pedreiro, tijolo-a-tijolo.

No limiar da velocidade da luz todos os eventos anteriores e posteriores parecem indiscerníveis ao observador assim postado.

Esta é a causa do emaranhamento quântico.

Uma explicação para este paradoxo é que os astrofísicos, Físicos, Filósofos, cometeram um grande equívoco: fizeram a presunção, e suposição de que o universo funciona como um gigantesco GPS, onde os eventos cósmicos pudessem ser sincronizados a um grande cronômetro.

Antes do Big-bang, não existia matéria, nem matéria escura, por conseguinte, antes do grande bang não existia o tempo, nem as leis da Física, nem da Biologia, nem Matemática, somente existia uma grande concentração de uma indefinida e indeterminada forma de energia numa singularidade.

Depois do big bang surgiu o tempo, mas, não um tempo sincronizado para todas as partículas, subpartículas, estrelas e sistemas cósmicos, como trabalha a Física, a Astrofísica. O tempo é fragmentado e customizado por cada partícula do universo. Cada qual tem o seu próprio relógio, a cadenciar o seu ciclo de vida.

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Depois da publicação do trabalho de Bell, inúmeros experimentos foram idealizados para testar as desigualdades de Bell. (Como mencionado acima, estes experimentos geralmente baseiam-se na medição da polarização de fótons).

Todos os experimentos feitos até hoje encontraram comportamento similar às predições obtidas da mecânica quântica padrão. Baseados no tempo sincronizado do universo.

Sabemos que todos os experimentos são referenciados ao tempo do observador, daí ao experimento mental do gato de Schöredinger onde o evento somente se define para o observador, diga-se, para o momento da verificação, dentro de um contexto de descoberta, dentro do contexto de verificação e dentro de um contexto de explicação e de justificação do experimento.

Este desemaranhamento dos tempos escolhe o evento aleatoriamente e o sincroniza com o tempo da observação, instantaneamente.

Porém, este campo ainda não estava completamente definido.

Antes de mais nada, o teorema de Bell não se aplica a todas as possíveis teorias "realistas".

Foi possível agora construir uma teoria que escapa de suas implicações e que são, portanto, distinguíveis da mecânica quântica; porém, estas teorias são geralmente não-locais — não parecem violar a casualidade e as regras da relatividade especial.

Depois da formulação da teoria do tempo assíncrono no universo, as variáveis ocultas que exploram brechas nos experimentos atuais, tais como brechas nas hipóteses feitas para a interpretação dos dados experimentais, ficam assim explicadas e justificadas num contexto de justificação lógico e formal.

Todavia, ninguém ainda tinha antes da teoria da assincronicidade conseguido formular uma teoria realista localmente que pudesse reproduzir todos os resultados da mecânica quântica.

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As grandes dificuldades nestas experiências mentais do gato de Schöredinger e as estruturas mentais de Bell nos remetem às duas questões:

• a) A assincronia temporal do universo;

• b) A atemporalidade de partículas viajando à velocidade da luz;

2) Consequências:

• a) O tempo congela-se no nosso âmbito de verificabilidade de eventos nas proximidades da velocidade da luz;

• b) A determinação de eventos ocorridos no universo, como até mesmo a determinação da idade do universo torna-se temerário, uma vez que estamos referenciados à temporalidade do âmbito da percepção humana do tempo, isto é, no nosso cronômetro particular terrestre.

• c) Os eventos da criação do universo pouco antes, durante e pouco depois do big-bang se deram atemporalmente, isto é: o tempo estava congelado durante estes estágios, como ocorre com os estágios dos ciclos das partículas atômicas e subatômicas.

• d) A determinação seqüencial dos eventos no microcosmo das partículas requer outro olhar para a situação do desentrelaçamento temporal humano dos eventos observáveis.

Na interpretação de muitos mundos da mecânica quântica, de Everett, a qual não isola a observação como um processo especial temporal, ambos estados vivo e morto do gato persistem, mas são incoerentes entre si, se vistos como sincronizados entre si.

Agora poderemos rever estes conceitos de mundos separados pelo tempo, mas, um tempo de sincronismo entre o evento que cai no âmbito do tempo do observador do evento A, e o mesmo raciocínio é válido para a alternativa do evento B sincronizado com o tempo do observador (gato morto, A, ou gato vivo, B).

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Nos outros mundos, de Everett, quando a caixa é aberta, a parte do universo contendo o observador e o gato são separados em dois universos distintos, um contendo um observador olhando para um gato morto, outro contendo um observador vendo a caixa com o gato vivo. Isto somente só seria explicado para tempos ou relógios separados.

Como os estados vivo e morto do gato são incoerentes, quando sincronizados temporalmente, não têm comunicação efetiva ou interação entre eles.

Quando um observador abre a caixa, ele entrelaça o seu cronômetro com o cronômetro do gato, então, as opiniões dos observadores do gato sobre ele estar vivo ou morto são formadas e cada um dos estados do gato não tem interação um com o outro.

O mesmo mecanismo de incoerência quântica é também importante para a interpretação em termos das Histórias consistentes. Apenas "gato morto" ou "gato vivo" pode ser parte de uma história consistente nessa interpretação temporal (afora a explicação contida na teoria dos universos paralelos onde cada situação vivo e morto existem independentemente a partir da bifurcação temporal quando cada evento adquire sua própria história).

Outra conclusão destes conceitos é a de que se explicaria o por quê do fator (vetor da física) trabalho que mantém as partículas sempre em movimento sem desperdiçar energia, (W= E.t, “W” trabalho, “E” energia, “t” tempo) é que o tempo quase congelado (quase-nulo) das partículas se movimentando não limiar da velocidade quântica – da luz - impede que esta energia seja consumida, pois sendo W quase = 0, não viola os princípios da mecânica clássica da termodinâmica. Está superado mais um impasse-mistério do universo o qual seria a misteriosa fonte de energia do átomo e de suas partículas nunca decaírem.

PS.: Tudo o que cai no âmbito da consciência ou da nossa cognição não passa de fenômenos subjetivos não submetidos à epochê de Husserl.

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Este estado de coisas superpostas tem muito a ver com a Fenomenologia. Tudo que é observado é modificado pela consciência de quem observa e é único, subjetivo enquanto fenômeno, é como se fosse uma visão particular do evento.

http://professorrobertorocha.blogspot.com/2011/11/campo-gravitacional-existe.html

http://professorrobertorocha.blogspot.com/2011/09/lei-da-evolucao-das-leis-do-universo.html

O GÊNESIS BÍBLICO

Criação do mundo (2,4b-25; Jb 38--39; Sl 8; 104; Jo 1,1-3) – 1No princípio, quando Deus criou os céus e a terra, 2a terra era informe e vazia, as trevas cobriam o abismo e o espírito de Deus movia-se sobre a superfície das águas.3Deus disse: «Faça-se a luz.» E a luz foi feita. 4Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas. 5Deus chamou dia à luz, e às trevas, noite. Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o primeiro dia.6Deus disse: «Haja um firmamento entre as águas, para as manter separadas umas das outras.» E assim aconteceu. 7Deus fez o firmamento e separou as águas que estavam sob o firmamento das que estavam por cima do firmamento. 8Deus chamou céus ao firmamento. Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o segundo dia.9Deus disse: «Reúnam-se as águas que estão debaixo dos céus, num único lugar, a fim de aparecer a terra seca.» E assim aconteceu. 10Deus chamou terra à parte sólida, e mar, ao conjunto das águas. E Deus viu que isto era bom.11Deus disse: «Que a terra produza verdura, erva com semente, árvores frutíferas que dêem fruto sobre a terra, segundo as suas espécies, e contendo semente.» E assim aconteceu. 12A terra produziu verdura, erva com semente, segundo a sua espécie, e árvores de fruto, segundo as suas espécies, com a respectiva semente. Deus viu que isto era bom. 13Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o terceiro dia.14Deus disse: «Haja luzeiros no firmamento dos céus, para separar o dia da noite e servirem de sinais, determinando as estações, os dias e os anos; 15servirão também de luzeiros no firmamento dos céus, para iluminarem a Terra.» E assim aconteceu. 16Deus fez dois grandes luzeiros: o maior para

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presidir ao dia, e o menor para presidir à noite; fez também as estrelas. 17Deus colocou-os no firmamento dos céus para iluminarem a Terra, 18para presidirem ao dia e à noite, e para separarem a luz das trevas. E Deus viu que isto era bom. 19Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o quarto dia.20Deus disse: «Que as águas sejam povoadas de inúmeros seres vivos, e que por cima da terra voem aves, sob o firmamento dos céus.» 21Deus criou, segundo as suas espécies, os monstros marinhos e todos os seres vivos que se movem nas águas, e todas as aves aladas, segundo as suas espécies. E Deus viu que isto era bom. 22Deus abençoou-os, dizendo: «Crescei e multiplicai-vos e enchei as águas do mar e multipliquem-se as aves sobre a terra.» 23Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o quinto dia.24Deus disse: «Que a terra produza seres vivos, segundo as suas espécies, animais domésticos, répteis e animais ferozes, segundo as suas espécies.» E assim aconteceu. 25Deus fez os animais ferozes, segundo as suas espécies, os animais domésticos, segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra, segundo as suas espécies. E Deus viu que isto era bom.O ser humano – 26Depois, Deus disse: «Façamos o ser humano à nossa imagem, à nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.» 27Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher. 28Abençoando-os, Deus disse-lhes: «Crescei, multiplicai--vos, enchei e submetei a terra. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se movem na terra.» 29Deus disse: «Também vos dou todas as ervas com semente que existem à superfície da terra, assim como todas as árvores de fruto com semente, para que vos sirvam de alimento. 30E a todos os animais da terra, a todas as aves dos céus e a todos os seres vivos que existem e se movem sobre a terra, igualmente dou por alimento toda a erva verde que a terra produzir.» E assim aconteceu. 31Deus, vendo toda a sua obra, considerou-a muito boa. Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o sexto dia.

1Foram assim terminados os céus e a Terra e todo o seu conjunto. 2Concluída, no sétimo dia, toda a obra que tinha feito, Deus repousou, no sétimo dia, de todo o trabalho por Ele realizado.3Deus abençoou o sétimo dia e santificou-o, visto ter sido nesse dia que Ele repousou de toda a obra da criação. 4Esta é a origem da criação dos céus e da Terra.

O homem (1,26-29; Jb 38,1-39,30; Sl 8; 104) – Quando o SENHOR Deus fez a Terra e os céus, 5e ainda não havia arbusto algum pelos campos, nem sequer uma planta germinara ainda, porque o SENHOR Deus ainda não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para a cultivar, 6e da terra brotava uma nascente que regava toda a superfície, 7então o SENHOR Deus formou o homem do pó da terra e insuflou-lhe pelas narinas o sopro da vida, e o homem transformou-se num ser vivo.

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8Depois, o SENHOR Deus plantou um jardim no Éden, ao oriente, e nele colocou o homem que tinha formado. 9O SENHOR Deus fez brotar da terra toda a espécie de árvores agradáveis à vista e de saborosos frutos para comer; a árvore da Vida estava no meio do jardim, assim como a árvore do conhecimento do bem e do mal.10Um rio nascia no Éden para regar o jardim, dividindo-se, a seguir, em quatro braços. 11O nome do primeiro é Pichon, rio que rodeia toda a região de Havilá, onde se encontra ouro, 12ouro puro, sem misturas, e também se encontra lá bdélio e ónix. 13O nome do segundo rio é Guion, o qual rodeia toda a terra de Cuche. 14O nome do terceiro é Tigre, e corre ao oriente da Assíria. O quarto rio é o Eufrates.15O SENHOR Deus levou o homem e colocou-o no jardim do Éden, para o cultivar e, também, para o guardar. 16E o SENHOR Deus deu esta ordem ao homem: «Podes comer do fruto de todas as árvores do jardim; 17mas não comas o da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque, no dia em que o comeres, certamente morrerás.»

A mulher – 18O SENHOR Deus disse: «Não é conveniente que o homem esteja só; vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele.» 19Então, o SENHOR Deus, após ter formado da terra todos os animais dos campos e todas as aves dos céus, conduziu-os até junto do homem, a fim de verificar como ele os chamaria, para que todos os seres vivos fossem conhecidos pelos nomes que o homem lhes desse. 20O homem designou com nomes todos os animais domésticos, todas as aves dos céus e todos os animais ferozes; contudo, não encontrou auxiliar semelhante a ele.21Então, o SENHOR Deus fez cair sobre o homem um sono profundo; e, enquanto ele dormia, tirou-lhe uma das suas costelas, cujo lugar preencheu de carne. 22Da costela que retirara do homem, o SENHOR Deus fez a mulher e conduziu-a até ao homem.23Então, o homem exclamou:

«Esta é, realmente,osso dos meus ossose carne da minha carne.Chamar-se-á mulher,visto ter sido tirada do homem!»

24Por esse motivo, o homem deixará o pai e a mãe, para se unir à sua mulher; e os dois serão uma só carne.

Transgressão – 25Estavam ambos nus, tanto o homem como a mulher, mas não sentiam vergonha.

1A serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o SENHOR Deus fizera; e disse à mulher: «É verdade ter-vos Deus proibido comer o fruto de alguma árvore do jardim?» 2A mulher respondeu-lhe: «Podemos comer o fruto das árvores do jardim; 3mas, quanto ao fruto da árvore que está no meio

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do jardim, Deus disse: ‘Nunca o deveis comer, nem sequer tocar nele, pois, se o fizerdes, morrereis.’ 4A serpente retorquiu à mulher: ‘Não, não morrereis; 5porque Deus sabe que, no dia em que o comerdes, abrir-se-ão os vossos olhos e sereis como Deus, ficareis a conhecer o bem e o mal’.»6Vendo a mulher que o fruto da árvore devia ser bom para comer, pois era de atraente aspecto e precioso para esclarecer a inteligência, agarrou do fruto, comeu, deu dele também a seu marido, que estava junto dela, e ele também comeu.7Então, abriram-se os olhos aos dois e, reconhecendo que estavam nus, coseram folhas de figueira umas às outras e colocaram-nas, como se fossem cinturas, à volta dos rins.8Ouviram, então, a voz do SENHOR Deus, que percorria o jardim pela brisa da tarde, e o homem e a sua mulher logo se esconderam do SENHOR Deus, por entre o arvoredo do jardim.9Mas o SENHOR Deus chamou o homem e disse-lhe: «Onde estás?» 10Ele respondeu: «Ouvi a tua voz no jardim e, cheio de medo, escondi-me porque estou nu.» 11O SENHOR Deus perguntou: «Quem te disse que estás nu? Comeste, porventura, da árvore da qual te proibi comer?» 12O homem respondeu: «Foi a mulher que trouxeste para junto de mim que me ofereceu da árvore e eu comi.» 13O SENHOR Deus perguntou à mulher: «Porque fizeste isso?» A mulher respondeu: «A serpente enganou-me e eu comi.»

Castigo e esperança – 14Então, o SENHOR Deus disse à serpente:«Por teres feito isto, serás malditaentre todos os animais domésticose entre os animais selvagens.Rastejarás sobre o teu ventre,alimentar-te-ás de terra todos os dias da tua vida.15Farei reinar a inimizade entre ti e a mulher,entre a tua descendência e a dela.Esta esmagar-te-á a cabeçae tu tentarás mordê-la no calcanhar.»

16Depois, disse à mulher:«Aumentarei os sofrimentos da tua gravidez,entre dores darás à luz os filhos.Procurarás apaixonadamente o teu marido,mas ele te dominará.»

17A seguir, disse ao homem:«Porque atendeste à voz da tua mulhere comeste o fruto da árvore,a respeito da qual Eu te tinha ordenado: ‘Não comas dela’,maldita seja a terra por tua causa.E dela só arrancarás alimentoà custa de penoso trabalho,todos os dias da tua vida.

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18Produzir-te-á espinhos e abrolhos,e comerás a erva dos campos.19Comerás o pão com o suor do teu rosto,até que voltes à terra de onde foste tirado;porque tu és pó e ao pó voltarás.»

20Adão pôs à sua mulher o nome de Eva, porque ela seria mãe de todos os viventes. 21O SENHOR Deus fez a Adão e à sua mulher túnicas de peles e vestiu-os.22O SENHOR Deus disse: «Eis que o homem, quanto ao conhecimento do bem e do mal, se tornou como um de nós. Agora é preciso que ele não estenda a mão para se apoderar também do fruto da árvore da Vida e, comendo dele, viva para sempre.»23O SENHOR Deus expulsou-o do jardim do Éden, a fim de cultivar a terra, da qual fora tirado. 24Depois de ter expulsado o homem, colocou, a oriente do jardim do Éden, os querubins com a espada flamejante, para guardar o caminho da árvore da Vida.

Caim e Abel – 1Adão conheceu Eva, sua mulher. Ela concebeu e deu à luz Caim, e disse: «Gerei um homem com o auxílio do SENHOR.» 2Depois, deu também à luz Abel, irmão de Caim. Abel foi pastor, e Caim, lavrador.3Ao fim de algum tempo, Caim apresentou ao SENHOR uma oferta de frutos da terra. 4Por seu lado, Abel ofereceu primogénitos do seu rebanho e as suas gorduras. O SENHOR olhou com agrado para Abel e para a sua oferta, 5mas não olhou com agrado para Caim nem para a sua oferta. Caim ficou muito irritado e andava de rosto abatido.6O SENHOR disse a Caim: «Porque estás zangado e de rosto abatido? 7Se procederes bem, certamente voltarás a erguer o rosto; se procederes mal, o pecado deitar-se-á à tua porta e andará a espreitar-te. Cuidado, pois ele tem muita inclinação para ti, mas deves dominá-lo.»8Entretanto, Caim disse a Abel, seu irmão: «Vamos ao campo.» Porém, logo que chegaram ao campo, Caim lançou-se sobre o irmão e matou-o.9O SENHOR disse a Caim: «Onde está o teu irmão Abel?» Caim respondeu: «Não sei dele. Sou, porventura, guarda do meu irmão?» 10O SENHOR replicou: «Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama da terra até mim. 11De futuro, serás amaldiçoado pela terra, que, por causa de ti, abriu a boca para beber o sangue do teu irmão. 12Quando a cultivares, não voltará a dar-te os seus frutos. Serás vagabundo e fugitivo sobre a terra.» 13Caim disse ao SENHOR: «A minha culpa é excessivamente grande para ser suportada. 14Expulsas-me hoje desta terra; obrigado a ocultar-me longe da tua face, terei de andar fugitivo e vagabundo pela terra, e o primeiro a encontrar-me matar-me--á.» 15O SENHOR respondeu: «Não! Se alguém matar Caim, será castigado sete vezes mais.» E o SENHOR marcou--o com um sinal, a fim de nunca ser morto por quem o viesse a encontrar. 16Caim afastou-se da presença do SENHOR e foi residir na região de Nod, ao oriente do Éden.

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Descendência de Caim – 17Caim conheceu a sua mulher. Ela concebeu e deu à luz Henoc. E começou, depois, a edificar uma cidade, à qual deu o nome de seu filho Henoc. 18De Henoc, nasceu Irad, que gerou Meujael; Meujael gerou Metusael; Metusael gerou Lamec.19Lamec teve duas mulheres: uma chamava-se Ada, e o nome da outra era Cila. 20Ada deu à luz Jabal, que foi o pai de quantos habitavam em tendas e conduziam rebanhos. 21O nome do seu irmão era Jubal, que foi pai de quantos tocam cítara e flauta. 22Por seu lado, Cila deu à luz Tubal--Caim, pai daqueles que fabricavam todos os instrumentos de cobre e ferro. A irmã de Tubal-Caim era Naamá.23Lamec disse às suas mulheres: «Ada e Cila, escutai a minha voz; mulheres de Lamec, ouvi a minha palavra: Matei um homem porque me feriu, e um rapaz porque me pisou. 24Se Caim foi vingado sete vezes, Lamec sê-lo-á setenta vezes sete.»

Set e os seus descendentes – 25Adão conheceu de novo a sua mulher, que teve um filho, e deu-lhe o nome de Set, dizendo: «Porque Deus concedeu-me outro no lugar de Abel, morto por Caim.» 26Set também teve um filho, ao qual chamou Enós. Foi então que se começou a invocar o nome do SENHOR.

Patriarcas anteriores ao Dilúvio (1 Cr 1,1-27) – 1Este é o livro da descendência de Adão. Quando Deus criou o ser humano, fê-lo à semelhança de Deus. 2Criou-os homem e mulher e abençoou-os. Chamou-lhes ser humano, no dia em que os criou.3Com cento e trinta anos, Adão gerou um filho à sua imagem e semelhança, e pôs-lhe o nome de Set. 4Após o nascimento de Set, Adão viveu oitocentos anos, e gerou filhos e filhas. 5Ao todo, a vida de Adão foi de novecentos e trinta anos; depois morreu. 6Set, com cento e cinco anos, gerou Enós. 7Depois do nascimento de Enós, Set viveu ainda oitocentos e sete anos, e gerou filhos e filhas. 8Ao todo, a vida de Set foi de novecentos e doze anos; depois, morreu. 9Enós, com noventa anos, gerou Quenan. 10Após o nascimento de Quenan, Enós ainda viveu oitocentos e quinze anos, e gerou filhos e filhas. 11Ao todo, a vida de Enós foi de novecentos e cinco anos; depois morreu.12Quenan, com setenta anos, gerou Maalaleel. 13Após o nascimento de Maalaleel, Quenan viveu ainda oitocentos e quarenta anos, e gerou filhos e filhas. 14Ao todo, a vida de Quenan foi de novecentos e dez anos; depois, morreu.15Maalaleel, com sessenta e cinco anos, gerou Jéred. 16Após o nascimento de Jéred, Maalaleel viveu ainda oitocentos e trinta anos, e gerou filhos e filhas. 17Ao todo, a vida de Maalaleel foi de oitocentos e noventa e cinco anos; depois morreu. 18Jéred, com cento e sessenta e dois anos, gerou Henoc. 19Depois do nascimento de Henoc, Jéred viveu ainda oitocentos anos,

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e gerou filhos e filhas. 20Ao todo, a vida de Jéred foi de novecentos e sessenta e dois anos; depois morreu.21Henoc, com sessenta e cinco anos, gerou Matusalém. 22Após o nascimento de Matusalém, Henoc andou na presença de Deus durante trezentos anos, e gerou filhos e filhas. 23Ao todo, a vida de Henoc foi de trezentos e sessenta e cinco anos. 24Henoc andou na presença de Deus, e desapareceu, pois Deus arrebatou-o. 25Matusalém, com cento e oitenta e sete anos, gerou Lamec. 26Após o nascimento de Lamec, Matusalém viveu ainda setecentos e oitenta e dois anos, e gerou filhos e filhas. 27Ao todo, a vida de Matusalém foi de novecentos e sessenta e nove anos; depois morreu.28Lamec, com cento e oitenta e dois anos, gerou um filho, 29ao qual deu o nome de Noé, dizendo: «Este aliviar-nos-á dos nossos sofrimentos e do trabalho doloroso das nossas mãos, com os proventos auferidos da terra que o SENHOR amaldiçoou.» 30Depois do nascimento de Noé, Lamec ainda viveu quinhentos e noventa e cinco anos, e gerou filhos e filhas. 31Ao todo, a vida de Lamec foi de setecentos e setenta e sete anos; depois morreu. 32Com a idade de quinhentos anos, Noé gerou Sem, Cam e Jafet.

O dilúvio – 1Aconteceu que os homens começaram a multiplicar-se sobre a Terra, e deles nasceram filhas. 2Os filhos de Deus, vendo que as filhas dos homens eram belas, escolheram entre elas as que bem quiseram, para mulheres.3Então, o SENHOR disse: «O meu espírito não permanecerá indefinidamente no homem, pois o homem é carne, e os seus dias não ultrapassarão os cento e vinte anos.» 4Naquele tempo, havia gigantes na Terra – e também depois – quando os filhos de Deus se uniram às filhas dos homens e delas tiveram filhos. Eram esses os famosos heróis dos tempos remotos.

Corrupção da humanidade – 5O SENHOR reconheceu que a maldade dos homens era grande na Terra, que todos os seus pensamentos e desejos tendiam sempre e unicamente para o mal. 6O SENHOR arrependeu--se de ter criado o homem sobre a Terra, e o seu coração sofreu amargamente. 7E o SENHOR disse: «Eliminarei da face da Terra o homem que Eu criei, e, juntamente com o homem, os animais domésticos, os répteis e as aves dos céus, pois estou arrependido de os ter feito.» 8Noé, porém, era agradável aos olhos do SENHOR.

Noé e a arca – 9Esta é a descendência de Noé. Noé era um homem justo e perfeito, entre os homens do seu tempo, e andava sempre com Deus. 10Noé teve três filhos: Sem, Cam e Jafet.11A Terra estava corrompida diante de Deus e cheia de violência. 12Deus olhou para a Terra e viu que ela estava corrompida, pois toda a humanidade seguia, na Terra, os caminhos da corrupção. 13Então Deus disse a Noé: «O fim de toda a humanidade chegou diante de mim, pois ela encheu a Terra de violência. Vou exterminá-la juntamente com a Terra. 14Constrói uma arca de madeiras

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resinosas. Dividi-la-ás em compartimentos e calafetá-la-ás com betume, por fora e por dentro. 15Hás-de fazê-la desta maneira: o comprimento será de trezentos côvados, a largura de cinquenta côvados, e a altura de trinta côvados. 16Ao alto, farás nela uma janela, à qual darás a dimensão de um côvado. Colocarás a porta da arca a um lado, construirás nela um andar inferior, um segundo e um terceiro andar. 17É que Eu vou lançar um dilúvio que, inundando tudo, eliminará debaixo do céu todos os seres vivos. Tudo quanto existe na Terra perecerá. 18Contigo, porém, farei a minha aliança: entrarás na arca com os teus filhos, a tua mulher e as mulheres dos teus filhos.19De tudo o que tem vida, de todos os animais, levarás para a arca dois de cada espécie, para os conservares vivos junto de ti: um macho e uma fêmea. 20De cada espécie de aves, de cada espécie de quadrúpedes e de cada espécie de animais que rastejam pela terra, um casal virá ter contigo para que lhe conserves a vida. 21E tu, recolhe tudo quanto há de comestíveis, armazena-os, a fim de te servirem de alimento, assim como a eles.»22Noé começou a trabalhar; e executou tudo o que lhe fora ordenado por Deus.

1O SENHOR disse, depois, a Noé: «Entra na arca, tu e toda a tua família, porque só a ti reconheci como justo nesta geração. 2De todos os animais puros levarás contigo sete pares, o macho e a fêmea; dos animais que não são puros levarás um par, o macho e a sua fêmea; 3das aves do céu, também sete pares, macho e fêmea, a fim de conservares a sua raça viva sobre a Terra. 4Porque dentro de sete dias, vou mandar chuva sobre a Terra, durante quarenta dias e quarenta noites, e exterminarei na superfície de toda a Terra todos os seres que Eu criei.»5E Noé cumpriu tudo quanto o SENHOR lhe ordenara.6Noé tinha seiscentos anos, quando o dilúvio caiu sobre a Terra. 7Para fugir à inundação do dilúvio, entrou na arca com os filhos, a mulher e as mulheres de seus filhos. 8Dos animais puros e daqueles que não são puros, das aves e de todos os seres que rastejam sobre a Terra, 9entraram com Noé na arca, dois a dois, um macho e uma fêmea, como Deus tinha ordenado a Noé.10Ao cabo de sete dias, as águas do dilúvio submergiram a Terra.11Tendo Noé seiscentos anos de vida, no dia dezassete do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e abriram--se as cataratas do céu. 12A chuva caiu sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites.13Naquele mesmo dia, Noé entrou na arca com seus filhos Sem, Cam e Jafet, e com eles sua mulher e as três mulheres dos seus filhos. 14Juntamente com eles, entraram os animais selvagens, segundo as suas espécies, os animais domésticos, segundo as suas espécies, os répteis que rastejam pela terra, segundo as suas espécies, e todos os animais voláteis, todas as aves, tudo quanto possui asas, segundo as suas espécies.15Entraram com Noé na arca, dois a dois, todas as espécies de seres que têm vida. 16De todos os seres vivos e de cada espécie entrou o macho e a fêmea, como Deus tinha ordenado a Noé. Depois, o SENHOR fechou a porta atrás dele.

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Inundação – 17Choveu torrencialmente durante quarenta dias sobre a terra. As águas cresceram e levantaram a arca, que foi elevada acima da terra. 18As águas iam sempre crescendo e subiram muito acima da terra; e a arca flutuava à superfície das águas. 19A enchente aumentava cada vez mais, e tanto que cobriu todos os altos montes existentes debaixo dos céus; 20as águas ultrapassaram quinze côvados por cima das montanhas.21Todas as criaturas que se moviam na terra pereceram: aves, animais domésticos, animais selvagens, tudo o que rastejava pela terra e todos os homens. 22Todos os seres que tinham sopro de vida e viviam na terra firme morreram.23Foram assim exterminados todos os seres que se encontravam à superfície da terra, desde os homens até aos quadrúpedes, aos répteis e aves dos céus. Desapareceram da face da terra, excepto Noé e os que se encontravam com ele na arca. 24As águas cobriram a terra, durante cento e cinquenta dias.

1Deus recordou-se de Noé e de todos os animais, tanto domésticos como selvagens, que estavam com ele na arca. Por isso, Deus mandou um vento sobre a terra e as águas começaram a descer. 2As fontes do abismo e as cataratas dos céus foram encerradas, e a chuva parou de cair do céu. 3As águas retiraram-se gradualmente da terra e começaram a diminuir ao fim de cento e cinquenta dias. 4No dia dezassete do sétimo mês, a arca poisou sobre os montes de Ararat. 5As águas foram diminuindo até ao décimo mês. No primeiro dia do décimo mês, emergiram os cumes das montanhas.6Decorridos quarenta dias, Noé abriu a janela que tinha feito na arca 7e soltou o corvo, que saiu repetidas vezes, enquanto iam secando as águas sobre a terra. 8Depois, soltou a pomba, a fim de verificar se as águas tinham diminuído à superfície da terra. 9Mas, não tendo encontrado sítio para poisar, a pomba regressou à arca, para junto dele, pois as águas cobriam ainda a superfície da terra. Estendeu a mão, agarrou a pomba e meteu-a na arca. 10Aguardou mais sete dias; depois soltou novamente a pomba, 11que voltou para junto dele, à tarde, trazendo no bico uma folha verde de oliveira. Noé soube, então, que as águas sobre a terra tinham baixado. 12Aguardou ainda outros sete dias; depois tornou a soltar a pomba, mas, desta vez, ela não regressou mais para junto dele.

A arca em terra – 13No ano seiscentos e um, no primeiro dia do primeiro mês, as águas começaram a secar sobre a terra. Noé abriu o tecto da arca e viu que a superfície da terra estava seca. 14No vigésimo sétimo dia do segundo mês, a terra estava seca.15Deus, então, disse a Noé: 16«Sai da arca com a tua mulher, os teus filhos e as mulheres dos teus filhos. 17Retira também da arca os animais de toda a espécie que estão contigo, as aves, os quadrúpedes, os répteis todos que rastejam, a fim de se espalharem pela terra; que sejam fecundos e se multipliquem sobre a terra.»

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18Noé saiu com os seus filhos, a sua mulher e as mulheres dos seus filhos. 19Todos os animais selvagens, todos os répteis, todas as aves, todos os seres que se movem sobre a terra, segundo as suas espécies, também saíram da arca. 20Noé construiu um altar ao SENHOR e, de todos os animais puros e de todas as aves puras, ofereceu holocaustos no altar. 21O SENHOR sentiu o agradável odor e disse no seu coração:

«De futuro, não amaldiçoarei mais a terra por causa do homem,pois as tendências do coração humano são más, desde a juventude,e não voltarei a castigar os seres vivos, como fiz.22Enquanto subsistir a terra,haverá sempre a sementeirae a colheita,o frio e o calor,o Verão e o Inverno,o dia e a noite.»

Bênção renovada e Aliança – 1Deus abençoou Noé e os seus filhos, e disse-lhes: «Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra. 2Sereis temidos e respeitados por todos os animais da terra, por todas as aves do céu, por tudo quanto rasteja sobre a terra e por todos os peixes do mar; ponho-os à vossa disposição. 3Tudo o que se move e tem vida servir-vos-á de alimento; dou-vos tudo isso como já vos tinha dado as plantas verdes. 4Porém, não comereis a carne com a sua vida, o sangue. 5Ficai também a saber que pedirei contas do vosso sangue a todos os animais, por causa das vossas vidas; e ao homem, igualmente, pedirei contas da vida do homem, seu irmão.

6A quem derramar o sangue do homem,pela mão do homem será derramado o seu,porque Deus fez o homem à sua imagem.7Quanto a vós, sede fecundos e multiplicai-vos;espalhai-vos pela Terrae multiplicai-vos sobre ela.»

8A seguir, Deus disse a Noé e a seus filhos: 9«Vou estabelecer a minha aliança convosco, com a vossa descendência futura 10e com os demais seres vivos que vos rodeiam: as aves, os animais domésticos, todos os animais selvagens que estão convosco, todos aqueles que saíram da arca.11Estabeleço convosco esta aliança: não mais criatura alguma será exterminada pelas águas do dilúvio e não haverá jamais outro dilúvio para destruir a Terra.» 12E Deus acrescentou: «Este é o sinal da aliança que faço convosco, com todos os seres vivos que vos rodeiam e com as demais gerações futuras: 13coloquei o meu arco nas nuvens, para que seja o sinal da aliança entre mim e a Terra. 14Quando cobrir a Terra de nuvens e aparecer o arco nas nuvens, 15recordar-me-ei da aliança que firmei convosco e com todos os seres vivos da Terra, e as águas do dilúvio não voltarão mais a destruir todas as criaturas. 16Estando o arco nas nuvens, Eu, ao vê-lo, recordar-me-ei da aliança perpétua concluída entre Deus e todos os seres vivos de toda a espécie que há

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na Terra.» 17Dirigindo-se a Noé, Deus disse: «Esse é o sinal da aliança que estabeleci entre mim e todas as criaturas existentes na Terra.»

Noé e seus filhos – 18Os filhos de Noé, que saíram da arca, eram: Sem, Cam e Jafet. Cam era o pai de Canaã. 19São estes os três filhos de Noé, e por eles foi povoada a Terra inteira.20Noé, que era agricultor, foi o primeiro a plantar a vinha. 21Tendo bebido vinho, embriagou-se e despiu-se dentro da sua tenda. 22Cam, o pai de Canaã, ao ver a nudez do pai, saiu a contar o sucedido aos seus dois irmãos. 23Então Sem e Jafet agarraram uma capa, colocaram-na sobre os ombros e, andando de costas, cobriram a nudez do pai, sem a terem visto, porque não voltaram o rosto para trás. 24Quando despertou da sua embriaguez, Noé soube o que tinha feito o seu filho mais novo 25e disse:

«Maldito seja Canaã!Que ele seja o último dos servos dos seus irmãos.»

26E acrescentou:«Bendito seja o SENHOR, Deus de Sem,e que Canaã seja seu servo.27Que Deus aumente as posses de Jafete que Ele resida nas tendas de Sem,e que Canaã seja o seu servo.»

28Noé viveu trezentos e cinquenta anos, depois do dilúvio. 29Ao todo, a vida de Noé foi de novecentos e cinquenta anos; depois morreu.

Lista de povos (1 Cr 1,4-24) – 1Esta é a descendência dos filhos de Noé: Sem, Cam e Jafet. Nasceram-lhes filhos após o dilúvio.2Filhos de Jafet: Gómer, Magog, Madai, Javan, Tubal, Méchec e Tirás. 3Filhos de Gomer: Asquenaz, Rifat e Togarma. 4Filhos de Javan: Elicha, Társis, Kitim e Rodanim. 5Deles nasceram os povos que se dispersaram por países e línguas, por famílias e nações.6Filhos de Cam: Cuche, Misraim, Put e Canaã. 7Filhos de Cuche: Seba, Havilá, Sabta, Rama e Sabteca. Filhos de Rama: Sabá e Dedan. 8Cuche gerou também Nimerod, o primeiro homem poderoso na terra. 9Foi um valente caçador diante do SENHOR, e daí a expressão: «Como Nimerod, valente caçador diante do SENHOR.» 10O ponto de partida do seu império foi Babel, Érec, Acad e Calné, na terra de Chinear. 11Desta terra foi para Assur, e edificou Nínive, Reobot-Ir, Calá, 12e Réssen, entre Nínive e Calá. Esta foi a grande cidade. 13Misraim gerou os de Lud, os de Aném, os de Leab, os de Naftú, 14os de Patros, os de Caslú, dos quais provieram os filisteus, e os de Caftor. 15Canaã gerou Sídon, o seu primogénito, e Het, 16assim como o jebuseu, o amorreu, o guirgaseu, 17o heveu, o araqueu, o sineu, 18o arvadeu, o cemareu e o hamateu.Seguidamente, as famílias cananeias dispersaram-se, 19e o território dos cananeus estendeu-se desde Sídon, na direcção de Guerar, até Gaza, e, na direcção de Sodoma, Gomorra, Adma e Seboim, até Lecha. 20São estes os

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filhos de Cam, segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, países e nações.21De Sem, irmão mais velho de Jafet, nasceram também todos os filhos de Éber. 22Filhos de Sem: Elam, Assur, Arfaxad, Lud e Aram. 23Filhos de Aram: Uce, Hul, Guéter e Más. 24Arfaxad gerou Chela, e Chela gerou Éber. 25Éber teve dois filhos. O nome de um era Péleg, porque no seu tempo foi dividida a terra, e o nome do seu irmão era Joctan. 26Joctan gerou Almodad, Chélef, Haçarmávet, Jara, 27Hadoram, Uzal, Dicla, 28Obal, Abimael, Sabá, 29Ofir, Havilá e Jobab. São estes os filhos de Joctan. 30A terra em que eles habitavam estendia-se desde Mecha até ao monte Sefar, situado ao oriente. 31Foram esses os filhos de Sem, segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, países e nações.32São estas as famílias dos filhos de Noé segundo as suas genealogias e as respectivas nações. Delas descendem os povos que se espalharam, após o dilúvio, sobre a Terra.