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E - B O O K D E M A N E J O I P R O ® | 1 a E D I Ç Ã O
BOAS PRÁTICAS AGRONÔMICAS PARA
O PRÉ-PLANTIO
Caro Leitor,
Este e-book faz parte dos materiais exclusivos que são disponibilizados no site do Manejo IPRO®, um conjunto de
boas práticas agronômicas que ajudam a preservar o potencial produtivo
da lavoura de soja.
Aqui, você vai ter acesso a três conteúdos fundamentais sobre a
primeira fase da safra: o pré-plantio. Eles incluem informações valiosas sobre as principais pragas-alvo da
cultura da soja, dessecação antecipada e a importância do refúgio.
Leia com atenção e aplique esse conhecimento no seu dia a dia!
Atenciosamente,
Equipe INTACTA RR2 PRO®
VEJA AS PRINCIPAIS:
A cultura da soja está exposta ao ataque de diversas espécies de insetos que, em populações elevadas, são capazes de causar perdas significativas.
São as principais lagartas desfolhadoras da cultura da soja. São consideradas pragas de difícil controle, por atacarem a cultura após o fechamento das entrelinhas e por habitarem o terço médio e inferior da planta. No caso da falsa-medideira, isso fica ainda mais evidente, já que ela fica encoberta pela planta.
De difícil controle, ocorre principalmente em regiões com plantios contínuos de algodão. Ataca as vagens da soja, causando prejuízos diretos aos grãos, além de possibilitar a entrada de patógenos.
Também conhecida como broca-dos-ponteiros, tem maior incidência no Sul. Tem baixa frequência, mas é difícil de controlar, já que penetra nas brotações e não é muito afetada por inseticidas.
Outras lagartas são classificadas como secundárias,
por apresentarem ataques ocasionais ou concentrados em certas regiões, como a
lagarta-enroladeira (Omiodes indicata) e a lagarta-elasmo
(Elasmopalpus lignosellus). Além disso, o produtor pode
notar danos causados por diversas espécies do gênero Spodoptera que, quando não
identificadas de forma correta no campo, podem
ter o dano confundido com o de outras pragas.
A tecnologia INTACTA RR2 PRO protege as lavouras de soja das 4 principais lagartas: lagarta-da soja, lagartas-falsas-medideiras, lagarta-das-maçãs e lagarta-broca-das-axilas.
LAGARTA-DA-SOJAAnticarsia gemmatalis
LAGARTA-DAS-MAÇÃS Heliothis virescens
LAGARTA-BROCA-DAS-AXILAS Crocidosema aporema
LAGARTAS-FALSAS-MEDIDEIRASChrysodeixis includens
Seu controle deve ser feito em 2 momentos: durante o estágio vegetativo da cultura, caso sejam encontradas 4 ou mais lagartas por metro, ou durante o estágio reprodutivo da cultura, caso existam duas ou mais lagartas por metro. No estágio vegetativo, caso mais de 50% das lagartas sejam menores que 1,5 cm, dê preferência aos inseticidas reguladores de crescimento de insetos. Já no estágio reprodutivo, se mais de 50% das lagartas forem maiores que 1,5 cm, utilize produtos com maior efeito de choque.
Para essa praga, o nível de controle é de 25 a 30% de plantas com ponteiros atacados, podendo atingir facilmente altos níveis de infestação. Em um ensaio, foi constatado que o ataque dessa praga na Soja RR não se diferenciou entre as parcelas tratadas com inseticida e as parcelas não tratadas. Ao mesmo tempo, nenhuma parcela de INTACTA RR2 PRO® foi danificada.
LAGARTA-ENROLADEIRA Omiodes indicata
LAGARTA-ELASMOElasmopalpus lignosellus
LAGARTAS SECUNDÁRIAS
VOCÊ SABE IDENTIFICAR AS PRINCIPAIS LAGARTAS
DA CULTURA DA SOJA?
Planta danificada por lagartas-falsas-medideiras
(Chrysodeixis includens).
O principal objetivo da dessecação antecipada é realizar o manejo das
plantas daninhas ou coberturas, e, por isso, essa prática é fundamental
na instalação do plantio direto.
A dessecação antecipada deve acontecer cerca de 30 dias antes da semeadura,
para evitar a existência de massa verde no momento do plantio.
DESSECAÇÃO ANTECIPADA
A sua adoção favorece muito a redução da população de pragas, principalmente das lagartas, e ajuda a diminuir os danos provocados na fase de estabelecimento das culturas.
A dessecação antecipada elimina a fonte de alimento, bem como o local de oviposição e abrigo para as pragas.
Evita as perdas por mato-competição.
Diminui a competição por água e nutrientes no início de desenvolvimento da cultura.
Aumenta a disponibilidade de nutrientes.
Melhora a uniformidade de plantio.
Uniformiza o estádio de plantas daninhas, facilitando o manejo de herbicidas na pós-emergentes.
COMO REALIZAR A DESSECAÇÃO ANTECIPADA?
FIQUE ATENTO ÀS PLANTAS RESISTENTES
Use a prática também para o controle de plantas resistentes. As ações a seguir podem fazer a diferença na lavoura.
Não deixe áreas em pousio: empregue práticas integradas durante o ano e concentre-se no manejo do banco de sementes.
Comece a cultura no limpo: o controle efetivo e antecipado evita plantas daninhas.
Utilize a dose recomendada de herbicidas e no momento correto: observe as melhores condições de aplicação e siga sempre as recomendações.
Use o manejo pós-colheita: associe herbicidas de diferentes mecanismos de ação, para obter mais sucesso no combate às plantas daninhas.
DIAS ANTES
Pode ser necessária uma segunda dessecação antes do plantio, devido à
emergência de plantas daninhas que não foram suprimidas pela primeira aplicação.
Com o passar do tempo, alguns insetos resistentes podem sobreviver se
alimentando de plantas Bt. A realização do plantio de refúgio garante a presença
de insetos suscetíveis que poderão acasalar com os insetos resistentes
e gerar lagartas suscetíveis.
Com a presença de um número maior de insetos suscetíveis, é mais provável que eles acasalem com um resistente,
gerando indivíduos suscetíveis.
Desta forma, a próxima geração de lagartas será suscetível e controlada
com o auxílio da tecnologia Bt.
A área de refúgio é disposta ao redor da área plantada com INTACTA RR2 PRO®.
Nesta opção, as áreas de refúgio e de INTACTA RR2 PRO® ficam dispostas em blocos lado a lado, com uma distância
máxima de 800 metros entre elas.
Nesta modalidade, as diferentes áreas são intercaladas por faixas, com uma
distância máxima de 800 metros entre cada área.
Nesta opção, você escolhe um ou mais talhões que estejam a, no máximo,
800 metros dos outros talhões plantados com INTACTA RR2 PRO®.
2
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A IMPORTÂNCIA DO PLANTIO DE REFÚGIO
ESTRUTURADO
REFÚGIO EM BORDADURA OU PERÍMETRO
REFÚGIO EM BLOCO
REFÚGIO EM FAIXA
REFÚGIO EM TALHÃO
COMO DEVE SER REALIZADO O PLANTIO DE REFÚGIO?
QUAIS OS FORMATOS DE REFÚGIO QUE PODEM SER UTILIZADOS?
LEMBRE-SE: adotar as boas práticas agronômicas, como o plantio de refúgio estruturado, é a melhor forma de proteger o potencial produtivo da lavoura.
Para que o refúgio seja eficiente, o agricultor não
deve plantar mais de 80% da área com soja Bt ou deverá ter, no mínimo, 20% da área com soja não Bt. Além disso, as
áreas de refúgio devem estar localizadas a uma
distância máxima de 800 metros da área com
tecnologia Bt.
Confira também os outros materiais referentes à fase de pré-plantio no site do Manejo IPRO®: o vídeo sobre as principais pragas da soja e o podcast
em parceria com a Agro Resenha.
Acesse: manejoipro.com.br