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Serviços
4ª feira—17h30
Reunião de 4ª feira
Domingo—10h00
Escola Dominical adultos e jovens
Domingo—11h00
Culto de Louvor a Deus
Escola Dominical crianças
Se um grão de trigo lançado à terra não morrer, não dá fruto. Mas se morrer dá muito fruto. (João 12:24)
Publicação periódica da Igreja Evangélica Lisbonense (Presbiteriana) | Nº3/2016 | SETEMBRO 2016
PROJETO NEEMIAS
-
UMA OBRA DE
REMUDELAÇÃO
ROSTOS
-
DORIS PEREIRA,
DIACONISA
ESTUDO BÍBLICO
-
MATEUS 23: 13-36
O EPISCOPALISMO
PORTUGUÊS
DESDE O
SÉCULO XIX
Bíblia PAG. 5 Mulheres PAG. 4 Cristãos e o Mundo PAG. 7 Crescer na fé PAGs. 2 e 3
118 anos a servir a Cristo
O dia 19 de junho de 2016 foi um
m a r c o i m p o r t a n t e p a r a a
comunidade presbiteriana que se
reúne regularmente há 90 anos na
Rua Febo Moniz, em Lisboa.
Neste dia comemorou-se 90 anos de
templo construído, mas 118 anos de
vida e de serviço a Deus na presença
de mais de 180 pessoas (membros,
simpatizantes e amigos). Não podia
existir melhor momento para abrir
as portas de um templo remodelado
e fazer a redidicação, pois estão
termindas as tão desejadas obras de
melhoramento. Neste dia foi ainda
inaugurado o Salão Pastor J. A.
Santos e Silva, na presença de alguns
membros da sua família; bem como
a Residência Neemias, base de todo
o Projeto Neemias e criada para
receber e acompanhar jovens
estudantes evangélicos.
O dia de aniversário ficou marcado
pelo simbologismo conseguido com
a presença do Pastor Paulo Leite da
Igreja Fluminense, a mesma igreja
que muito colaborou na construção
do atual edifício há 90 anos. Durante
o Culto de Gratidão foi dada a
palavra ao Ancião António Calaim,
presidente da Aliança Evagélica, à
Sónia Valente enquanto presidente
do Conselho Presbiteriano Regional
do Sul, ao presbítero Joel Santos, da
1ª Igreja Congregacional de Lisboa
(Chelas) e à presidente da Junta de
Freguesia de Arroios, Margarida
Martins. Depois do almoço
partilhado e antes do habitual bolo
de aniversário, houve ainda tempo
para o louvor, trazido pela Marta
Fonseca. Que o Senhor continue a
abençoar esta igreja e a inspirar a
sua liderança. Ámen!
EYCE em Lisboa pela pobreza
No próximo dia 24 de setembro, terá lugar o passeio da Escola Dominical da IEL. Este ano, a equipa escolheu Abrantes como local de destino. Até lá todos os participantes e convida-dos vão ainda passar pelo Castelo de Almourol, Vale de Santarém e, de-pois a cidade de Abrantes. O almoço será partilhado com os irmãos da Igreja Evangélica Presbiteriana em Abrantes, com os quais partilhare-mos também um culto de louvor.
O objetivo do nosso passeio não é
apenas reunir os participantes da ED, mas todos os que se sintam com vontade de partilhar a fé em Cristo em um ambiente de festa e de co-nhecimento de mais algumas paisa-gens portuguesas.
É necessário fazer pré-inscrição.
O valor a pagar incluí o autocarro, o almoço e a viagem de barco para o castelo. Não hesitem em falar com a Doris Pereira e marcar os vossos lugares, vai ser um dia perfeito em comunidade.
Passeio da Escola Dominical
ACONTECEU ACONTECEU
Série de Pregações
«A histório do Homem-Deus», Evangelho de Lucas
Pastor Luís de Matos e Conselho Presbiteral Versão vídeo em igrejalisbonense.org
VAI ACONTECER
Grão de Trigo boletim informativo
o vereador da Câmara Municipal de Lisboa com a tutela da Ação Social de forma a perceber um pouco mais sobre o plano estratégico. Para além deste trabalho, também ouve momentos de partilha em que cada grupo fazia uma pequena exposição oral sobre a sua crença religiosa e, desta forma, todos conheceram um pouco mais sobre os diferentes credos religiosos. Sem es-quecer que também houve a oportuni-dade de conhecer a cidade, participar num jantar solidário e criar estratégias para erradicar a pobreza e alertar sobre a mesma, não só em Lisboa, mas tam-bém nas suas cidades. Estes eventos ecuménicos são gratificantes não só pelos assuntos abordados nos encon-tros, mas também pela partilha e co-nhecimento de diferentes culturas, religiões e línguas, que, cada vez mais, torna os jovens mais conscientes e unidos, não por aquilo que os separa, mas por aquilo que os une.
Letícia Mauaie
O EYCE (Ecumenical Youth Council in Europe) é o conselho juvenil ecumé-nico europeu, fundado em 1968 pelo conselho mundial das igrejas, de forma a dar responsabilidade aos jovens para o trabalho ecuménico. Este ano, o grupo organizou um encontro sobre a pobreza e escolheu Lisboa como cená-rio e a nossa igreja como casa. Para o encontro de 21 a 28 de Agosto, foi escolhido o tema “People in Poverty: Part of the bigger picture”, em portu-guês: “As pessoas na pobreza: Parte do grande quadro”. Estiveram reunidos cerca de 20 jovens de diferentes países da Europa, com idades compreendidas entre os 17 e os 25 anos, e de diferentes crenças religiosas (cristãos, judeus e muçulmanos). Durante esta semana, foram feitos vários trabalhos e pales-tras em torno deste assunto. Tiveram uma formação sobre o Serve the City para perceber melhor do trabalho que é feito com os sem-abrigo em Lisboa e o panorama geral da pobreza da cida-de. Também tiveram um encontro com
Projeto Neemias: o antes e o depois de um Tal como Neemias foi um ins-
trumento nas mãos de Deus
para restaurar a identidade de
Jerusalém – o seu muro, o seu
culto e o seu povo -, também os
membros da Igreja Lisbonense
(e todos os homens e mulheres,
Instituições e Igrejas, que se
reveem na missão desta Igreja)
são chamados hoje a assumir
um papel importante na reestru-
turação da missão da Igreja
Lisbonense na cidade de Lisboa.
O Projeto Neemias é um projeto
de obediência: Tendo por base a
necessidade de a Igreja cumprir
a Grande Comissão, dada por
Jesus e plasmada nas suas pala-
vras em Mateus 28:19-20,
«portanto, vão e façam com que
todos os povos se tornem meus
discípulos. Batizem-nos em
nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo, ensinando-os a
obedecer a tudo quanto eu tenho
mandado. E saibam que estarei
sempre convosco até ao fim dos
tempos», a liderança da Igreja
Lisbonense está comprometida
com a necessidade de centrar, de
uma forma mais real, a vida
comunitária em torno da Pala-
vra de Deus, expressa de forma
suprema em Jesus Cristo.
É também um projeto de espe-
rança, pois a Igreja é um orga-
nismo vivo que tem que se re-
produzir e multiplicar. Ou seja, a
Igreja tem de responder de for-
ma responsável à necessidade de
«fazer discípulos»! Podemos
escolher vários caminhos, mas,
como Igreja, somos impelidos a
responder a essa chamada dan-
do possibilidade a que os jovens
de hoje se responsabilizem,
desde já, pela forma como traba-
lharão as suas decisões futuras.
Essa responsabilização fará com
que não sejam somente melho-
res discípulos, mas tornará me-
lhor a sociedade onde vão tomar
as suas decisões.
Foi necessário: melhorar o espa-
ço de culto, reestruturar o Salão
e preparar o espaço para acolher
estudantes universitários.
Crescer na fé / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº3/2016 SETEMBRO 2016 / 02
(...) porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. (Lucas 12:34)
Ajuda-nos a dar este passo!
Faz o teu donativo para
NIB 0033 0000 5003 0995 7180 5
IBAN: PT50 0033 0000 5003 0995 7180 5 / Swift: BCOMPTPL
Restruturar espaço de culto
Restruturar Salão Social
Criar acolhimento para
Estudantes Universitários
O Templo é o primeiro espaço de acolhimento para quem chega, as condições anteriores colocavam em risco o bem-estar dos que
escolhiam a IEL para congregar. Hoje o espaço está acolhedor, simples e centrado na Trindade: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.
Crescer na fé / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº3/2016 SETEMBRO 2016 / 03
Pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado. (Lucas 14:11)
projeto inspirado por Deus para servir
O salão Social era um espaço escuro e sem vida. Hoje é Salão Pastor J.A. Santos e Silva, com luz, cor, vida e novas oportunidades para os membros da IEL, mas também para outras
instituições que precisem daquele espaço com salas de apoio, cozinha, projetor, e muito mais.
A Residência Neemias foi sonhada para ser um espaço de acolhimento para jovens estudantes universitários evangélicos, com o objectivo de os acompanhar na sua vida académica,
dando-lhes ferramentas para não substituirem os valores cristãos pelos do mundo. Deus permitiu e o sonho tornou-se realidade!
Mulheres / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº3/2016 SETEMBRO 2016 / 04
Mas ele respondeu: Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus. (Lucas 11:27)
disso a derrubou.
Católica Romana ativa e envolvi-da, foi um dia desafiada por um pastor que liderava a Missão Evangélica em Alhos Vedros re-centemente inaugurada. A curiosi-dade levou-a a assistir vários cul-
Ordenada diaconisa em 28 de junho de 2015, Doris Pereira (como gosta de ser chamada) é um dos rostos femininos da lide-rança da Igreja Evangélica Lisbo-nense (Presbiteriana). «Não sei explicar bem, mas para mim o que importa é servir a Igreja e poder contribuir para que mais pessoas possam conhecer um Deus que é Salvador e que transforma vidas», disse quando lhe perguntámos porque aceitou este ministério.
Há poucos dias celebrou os seus 70 anos, mas como costuma dizer, «a cabeça continua a ter 30». Sempre dinâmica e envolvida, sempre com uma postura «fresca» e bem disposta, mesmo nos mo-mentos em que parece perder as forças e o ânimo, Doris é vista por muitas mulheres da nossa comu-nidade como um exemplo de que nada nos deve fazer baixar os braços e desistir.
Contudo, por detrás de um sorriso e de uns olhos brilhantes encontra-se uma história de uma mulher que enfrentou e enfrenta lutas diárias. Depois de uma infância feliz em Aljustrel, aos 11 anos mudou-se para Alhos Vedros, perto da Moita. A decisão de mu-dar de vida dos pais Francisco Luís e Maria Jacinta, foram mar-cantes para esta jovem criança habituada aos seus amigos de sempre. «Vivi uma infância feliz com os meus pais e duas irmãs mais novas, mas depois de uma vida feliz e tranquila no Alentejo,
tos e rapidamente se envolveu na comunidade com os jovens e pas-sou a frequentá-la. «Nessa altura senti que a minha relação com Deus tinha que ser confirmada através do baptismo e foi o que fiz na certeza de que quem crer e for batizado será salvo (Marcos 16:16)», recordou.
Os desígnios de Deus são sempre misteriosos e foi na igreja evangéli-ca que conheceu aquele que viria a ser o seu marido - Carlos Pereira (ver caixa).
Chegou à igreja presbiteriana atra-vés do casamento. Primeiro con-gregou na Igreja que se reúne em Campo de Ourique, depois, devido a um processo de cisão ocorrido na mesma, o casal Pereira escolheu a IEL para sua comunidade regular, ainda no tempo do Reverendo Vasconcelos (1963-1973) e até hoje permanecem.
Com um bom gosto especial para a decoração e um dom para criar bijuteria e para a jardinagem, pode dizer-se que a leitura, o teatro e o cinema fazem parte dos seus pas-satempos preferidos. Mas é em Deus que encontra o seu conforto e a sua paz. «A minha comunhão com Deus é tão intima, tão de Pai e filha, que eu sinto a sua presença protetora e segura em cada mo-mento da minha vida », confirmou. E acrescentou ainda que o livro dos Salmos é o que mais lê, «pois é aí que nos momentos de desalento, de tristeza, de dor, de gratidão ou de alegria, que encontro sempre a resposta certa para as necessidades da minha fé e do meu coração.»
Doris - sou diaconisa só para servir
passamos a ter uma vida muito diferente e com algumas dificul-dades », contou. Passou a estudar à noite no Barreiro e a trabalhar durante o dia em Lisboa, fazendo horas de transportes públicos e poucas horas de sono, mas nada
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Foi na igreja evangélica do Barreiro, durante um culto dominical que
Doris conheceu Carlos, amigo do pastor Jaime Vieira.
Algum tempo depois começou uma história de amor que se iniciou com
um namoro de cerca de dois anos , seguido do casamento no dia 10 de
Dezembro de 1967. Cerimónia celebrada pelo Pastor Augusto Esperan-
ça na Igreja Evangélica Presbiteriana de Lisboa (Campo de Ourique).
Mais tarde, no dia 16 de Setembro de 1968, Deus abençoou o casal com
uma filha a quem deram o nome de Isabel Rute.
Doris sempre trabalhou até ao dia do parto, mas algum tempo depois
resolveu abdicar da profissão e dedicar-se a ser esposa e mãe. Apesar de
não se arrepender da escolha, rapidamente voltou ao seu ritmo de tra-
balho. «Quem me conhece sabe que não sou muito de estar assim tão
sossegadinha e achei que estava a ser muito redutora da minha própria
vida e recomecei a trabalhar», brincou.
FICHA TÉCNICA
Nome: Maria das Dores Pereira
Idade: 70 anos
Ministério: Diaconisa
Estado Cívil: Casada com Carlos
Pereira (presbítero regente)
Filhos: Isabel Rute
Bíblia: Salmos
Passatempos: criar bijuteria,
jardinagem, leitura, teatro, cine-
ma
Gostos: amar a vida e vive-la com
a intensidade possível dos 70 anos
Mateus 23: 13-36
«Ai de vós, doutores da lei e fari-seus fingidos!», assim começa cada advertência ou cada lamento. Jesus estava certo que estes dois grupos tinham consciência do que faziam de errado. Os doutores da Lei, ou Escribas, eram profundos conhecedores das Escrituras e monopolizavam a interpretação da Palavra de Deus tornando-se guias espirituais do povo, ditando as regras, até mesmo o que se referia ao culto. Os Fariseus inte-gravam um grupo aliado à elite sacerdotal e eram grandes propri-etários de terras e viviam afasta-dos do povo simples. Formavam um partido religiosos puritano que resistia aos costumes e ao pensamento grego, entrincheiran-do-se na observância zelosa e rigorista da letra da Lei escrita e oral. Os dois grupos eram simpa-tizantes e alguns doutores da Lei foram também Fariseus.
v13 - «Ai de vós, doutores da lei e fariseus fingidos! Fecham a porta do reino dos céus na cara das pessoas. Não entram, nem deixam entrar os que gostariam de o fa-zer.»
Estou certa que nestes dois grupos de líderes havia os que não se incluíam neste género de crítica, no entanto, a situação parecia ser bem generalizada e preocupantes para Jesus. Os fariseus, no geral, não estavam a dar ao mundo uma oportunidade imparcial de salva-ção e isso é muito sério na doutri-na de Jesus. (Mateus 18:7-11) Ai daqueles que levam os outros a pecar! São coisas que hão-de acontecer sempre, mas ai daque-les que forem culpados disso!
v14 - « Ai de vós, doutores da lei e fariseus fingidos! Devoram os bens das viúvas e desculpam-se com longas orações. Mas Deus há-de castigar-vos ainda mais por causa disso.»
Jesus, claramente condena o ato
A hipocrisia tem preço em Jesus
de roubar os mais desfavorecidos em consciência, considerando que uma oração de pedido de perdão bem longo resolve, mesmo que o nosso coração tenha intenção de continuar a roubar.
v15 - «Ai de vós, doutores da lei e fariseus fingidos! Correm o mun-do inteiro para arranjarem um adepto mas, quando o conseguem, tornam-no duas vezes mais mere-cedor do inferno que vocês.»
Naquele tempo o judaísmo era aberto a gentios que eram induzi-dos na religião e na nação medi-ante a circuncisão dos homens, do batismo e da oferta de sacrifícios. Um novo crente, normalmente, é mais fervoroso do que aquele que o converte e, segundo essa teoria, o gentio que era levado a confiar em valores legais e rituais para a sua salvação cumpria-os de forma mais rigorosa e extremada, acaba-do por reforçar mais a sua conde-nação.
v16 - «Ai de vós, conselheiros cegos! Ensinam que se uma pes-soa jurar pelo templo, isso não tem importância, mas se jurar pelo ouro do templo, então fica obrigada a cumprir o que jurou.»
Jesus não pode aceitar que no
Bíblia / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº3/2016 SETEMBRO 2016 / 05
Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido. (Lucas 19:10)
Uma crítica ao sistema religioso e formal
Jesus critica e condena os responsáveis religiosos que sustentam um sistema formal e hipócrita que não considera o
Reino de Deus como dom nem a liberdade dos filhos de Deus. Este é um sistema que impede a entrada no Reino
porque não leva à conversão, mas à perversão, e destrói o verdadeiro Espírito das Escrituras.
Irmãos e irmãs, se ouvimos (lemos) bem estas palavras podemos reconhecer nelas semelhanças com as lideranças
de hoje, ao povo de hoje. No nosso meio muitos há que embora frequentadores assíduos da sua Igreja, ainda não
entenderam o que é pertencer a Cristo e deixam transparecer uma grande incoerência entre o que se prega e o que se
vive. Infelizmente, Jesus não nos deixou um livro pormenorizando como devia ser uma verdadeira comunidade
cristã nas suas mais variadas valências e então fomos obrigados a criar rotinas, métodos, rituais e estruturas que
consideramos ser as melhores. No entanto, tudo isto só terá a aprovação do nosso Senhor e Salvador se Ele for a
base de tudo.
«Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim» (João 14:6). Se a nossa comunida-
de tiver sempre esta permissa por perto, nada faremos que nos desvie da Sua vontade. Pois sempre que o fizermos
será Ele, o nosso Senhor a mostrar-nos o erro e a julgar a atitude!. Não há rito ou método que seja abençoado se não
for para dar honra e glória ao nosso Deus e apenas a Ele, sem que exaltemos qualquer ser humano no Seu lugar. O
Senhor Jesus prometeu que edificaria a Sua Igreja e que as forças da morte nada poderão contra ela.
povo de Deus haja espaço para a mentira e para o fingimento usan-do termos específicos no juramen-to que prestam. No início do evan-gelho de Mateus, no sermão da montanha, o próprio Jesus já tinha deixado claro que pessoas honestas não fazem juramentos, muito menos em nome de Deus.
v23 - «Ai de vós, doutores da lei e fariseus fingidos! Dão a Deus a décima parte da hortelã, do endro e dos cominhos, e põem de lado as coisas mais importantes da lei, tais como a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Estas coisas é que era preciso cumprir, sem despre-zar as outras.»
O dizimo do grão, do vinho, do óleo, das frutas, do rebanho, era parte das escrituras (Lv 27:30 e Dt 14:22), mas os escribas estende-ram esse conceito às ervas aromá-ticas e medicinais. A maior falha não era a ênfase indevida nas coisas de menor importância, mas o fato de eles terem deixado de dar a atenção devida ao que há de mais importante na Lei: «a justi-ça, a misericórdia e a fidelidade». E por isso Jesus usa a comparação grotesca do mosquito e do camelo – é imensamente cego no que faz aquele que consegue filtrar o pe-
DIR
EIT
OS
RE
SE
RV
AD
OS
queno mosquito, mas deixar en-trar o enorme camelo!
v25 - «Ai de vós, doutores da lei e fariseus fingidos! Limpam a parte de fora do copo e do prato, mas a parte de dentro está cheia de rou-bos e violências.»
Jesus queria advertir para uma vida exterior regulada que escon-de uma vida interior impura. O Mestre estava preocupado tanto com o interior como com o exteri-or de cada um. Embora coloque o homem interior em primeiro lu-gar, também sempre ensinou que uma renovação interior é refletida ou expressa na vida exterior.
v27 - «Ai de vós, doutores da lei e fariseus fingidos! São semelhantes a túmulos caiados. Por fora pare-cem muito bonitos, mas por den-tro estão cheios de ossos de mor-tos e de toda a espécie de podri-dão.»
O costume judaico de pintar os sepulcros perto da Páscoa para que se destacassem e fossem evi-tados por perigo de contaminação é aqui usado por Jesus para que o povo, mais uma vez, entenda de forma simples o quão grave é a conduta destes dois grupos: o legalismo facilmente se torna numa capa sob a qual pode estar um coração não regenerado.
v29 - « Ai de vós, doutores da lei e fariseus fingidos! Constroem os túmulos dos profetas e fazem belos monumentos aos mártires»
Por fim, Jesus desvenda a contra-dição entre o louvor aos profetas, agora convenientemente mortos, e a rejeição dos profetas que causa-ram desconforto com a sua pre-sença. Pura desonestidade. Antes de tudo fingem ser melhores que os seus antepassados, mas no seu tempo rejeitam profetas com o mesmo testemunho dos de outro-ra. No fundo Jesus afirma «tal pai, tal filho».
Estas são, provavelmente ,as pala-vras mais duras que Jesus profe-riu.
Alexandra de Matos
Presbítera regente
Cultura cristã / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº3/2016 SETEMBRO 2016 / 06
Repara, pois, que a luz que há em ti não sejam trevas (Lucas 11:35)
Livro do mês Bíblia de Estudos de
Genebra
Foi lançada em 2009 pela
Cultura Cristã e Sociedade
Bíblica do Brasil a «Bíblia
de Estudos de Genebra -
Edição Revista e Amplia-
da». Esta é a tradução da
"Spirit of the Reformation
Study Bible" de 2003, cujo
editor geral é o Richard L.
Pratt Jr., professor do Re-
formed Theological Semi-
nary. Enquanto em inglês
ela usa a NIV (New Interna-
tional Version), em portu-
guês ela utiliza, como a sua
versão anterior, a Almeida Revista e Atualizada, com a diferen-
ça de que o texto português foi completamente revisto e ade-
quado à "Nova Reforma Ortográfica". Essa nova edição, além de
ter sido revista e conter mais notas explicativas que a anterior,
contém dois novos recursos de auxílio ao leitor e estudante da
bíblia: 1) O primeiro deles são as notas sobre a relação entre
Cristo e cada livro do Antigo Testamento, encontradas nas in-
troduções a cada livro. 2) O segundo recurso é a indexação do
texto das notas com os Símbolos de Fé Reformados, que são as
três formas de unidade das Igrejas Reformadas (Confissão Bel-
ga, Catecismo de Heidelberg, e os Cânones de Dort) e os três
símbolos de fé de Weatminster (Confissão de Fé Westminster,
Catecismo Maior de Westminster, e Breve Catecismo de Wes-
tminster). Estes símbolos de fé estão compilados no final da
Bíblia de Estudos de Genebra.
É importante destacar, diante das notas e documentos reforma-
dos anexos à Bíblia de Genebra, a seguinte observação na Intro-
dução a esta Bíblia: "Esperamos que nenhum leitor venha a
confundir as notas falíveis e os documentos confessionais conti-
dos nesta publicação com as próprias Escrituras. Tudo isso está
publicado em um único livro para a comodidade do leitor, não
para colocar as Escrituras e as interpretações humanas no mes-
mo nível". (Bíblia de Estudo de Genebra Edição Revista e Am-
pliada, p. ix) Esta é a atitude esperada de qualquer leitor diante
de qualquer Bíblia de estudo, seja ela qual for.
FONTE: wikipedia
CARTOON
Se estivermos com problemas, se precisarmos de ajuda, a Bíblia nos diz que o caminho
para a Salvação de Deus é através do Portão do Louvor. Louvar, glorificar, é uma expres-
são de fé. Murmuração, choro e autopiedade irão coloca-nos do lado de fora.
DESAFIO
Apoio aos refugiados Nestes dias, o Senhor chama-nos a ajudar os refugiados que rece-bermos em Portugal (cerca de 4000) e não só.
Enquanto cristãos e cidadãos, poderemos fazê-lo em várias ver-tentes, de acordo com o estabelecido pela PAR (Plataforma de Apoio aos Refugiados http://www.refugiados.pt ). Esta Platafor-ma dispõe da informação, medeia e formaliza em Portugal todos os esforços da sociedade civil em prol desta causa.
Assim, a Aliança Evangélica vem desafiar a sua igreja/associação/organização a acolher uma família de refugiados de acordo com os requisitos apresentados na PAR. Para oficializar o seu interesse em ser uma organização anfitriã, vá a http://www.refugiados.pt/como-ajudar/ e preencha o formulário. A Plataforma procura IPSS's, Autarquias, Associações, Instituições Religiosas, Escolas que assumam (sozinhas ou em parceria umas com as outras) a responsabilidade face a uma família concreta providenciando alojamento adequado, alimentação, apoio no acesso ao mercado de trabalho, no acesso à educação, à saúde e à aprendizagem do português.
A Aliança Evangélica disponibiliza apoio para esclarecer algumas dúvidas que possam surgir, através do e-mail: [email protected].
FONTE: AEP
Cristãos e o Mundo / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº3/2016 SETEMBRO 2016 / 07
Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem . (Lucas 2:14)
No princípio da década de 70 do século XIX, sob o efeito das resoluções do Concílio Vaticano I
(1869-70) – que proclamou o dogma da
infalibilidade papal –, uma dezena de
presbíteros católicos romanos abandonou a Igreja Católica, juntando-se uma parte destes a
Angel Herreros de Mora, que os acolheu e
transformou em seus ajudantes. Estes
presbíteros terão inclusivamente chegado a
eleger Mora como seu bispo antes da morte
deste em 1876.
Nesta ocasião, enquanto os presbíteros António Ribeiro de Melo e Henrique Ribeiro Ferreira de
Albuquerque ficaram a pastorear a congregação
de Mora, três outros (João Joaquim da Costa
Almeida, Manuel António Pereira Júnior e José
Nunes Chaves) constituíram mais três pequenas
congregações episcopalianas com o apoio do capelão anglicano em Lisboa desde 1864, o
cónego Thomas Godfrey Pembroke Pope (1837-
1902).
Os episcopalianos vieram a ser o primeiro grupo
a conseguir agrupar várias pequenas
congregações numa denominação com unidade
institucional; esse feito, impulsionado por Pope e pelos apoios que garantiu da anglicana Igreja
da Irlanda a que pertencia, seguiu-se à lei de
1878 que instituiu o registo civil para súbditos
portugueses que não fossem membros da Igreja
estabelecida. A Igreja Episcopal Reformada Portuguesa, fundada ainda em 1878, realizou
em 8 de Março de 1880 o seu primeiro sínodo,
adotando o nome de Igreja Lusitana Católica
Apostólica Evangélica (I.L.C.A.E.); os seus
presbíteros e representantes leigos das três congregações deixaram então registada, numa
carta ao episcopado anglicano irlandês, a
esperança de que «o termos nós o Episcopado
nos dará uma posição muito mais vantajosa na
luta em que estamos empenhados contra a Igreja Romana, e há-de atrair ao nosso grémio
muitas pessoas, que, posto que reconheçam as
corrupções de Roma, sentem grande
repugnância de unir-se a uma Igreja que não
seja episcopal» (Ata do Sínodo Geral, 5.4.1880).
O episcopalismo português desde o século XIX
Pilares da nossa fé
Organização e difícil
ímpeto missionário
Ora, apesar de algum crescimento do número de
congregações e de fiéis, a Igreja Lusitana não conseguira, no final de Oitocentos, ultrapassar
as quatro centenas de comungantes e algumas
centenas mais de pessoas afetadas pelas suas
atividades pastorais; as expectativas dos seus
fundadores, de que ela pudesse ser a Igreja episcopal e nacional, independente de Roma tal
como chegara a ser sonhado por alguns
católicos regalistas, goraram-se.
A I.L.C.A.E. conseguiu a adesão da antiga Igreja
Evangélica Espanhola de Lisboa e de mais duas
congregações de Vila Nova de Gaia inicialmente
metodistas e mantidas pelos dois irmãos industriais de ascendência britânica, Diogo e
André Cassels (1846-1931); conseguiria ainda
inaugurar outras congregações, no Porto e em
Setúbal, com algumas dezenas de membros, até
chegar às dezassete congregações que tinha em 1995.
A Igreja Lusitana tornou-se mesmo, desde finais do século XIX, num género de elite do
protestantismo português, com jornais
prestigiados como O Evangelista (1892-1900), a
adesão de figuras de perfil intelectual como o
major Guilherme Luís Santos Ferreira (1849-1931) ou os Rev. Guilherme Dias da Cunha
(1844-1907) e Eduardo Henriques Moreira
(1886-1980), e a projeção pública dos seus
primeiros bispos consagrados, como o médico
D. Luís Rodrigues Pereira (1908-1984, grande cultor do ecumenismo, nomeadamente com a
Igreja Romana, e inspirador da adesão formal à
Comunhão Anglicana em 1980) ou o advogado
D. Daniel de Pina Cabral, bispo dos Libombos
na província anglicana da África do Sul (numa
altura em que a Igreja Lusitana e o governo português, nos anos sessenta, convergiram na
importância a dar à missionação anglicana no
norte de Moçambique); da Igreja Lusitana
partiram, por isso, as principais iniciativas
(ainda que falhadas) tendentes a construir formas de unidade da minoria protestante e que
a pudessem representar junto das autoridades:
a Associação Protestante Portuguesa em 1909, a
Aliança Evangélica Portuguesa na primeira fase da sua existência (cujo primeiro presidente foi o
bispo-eleito lusitano Joaquim dos Santos
Figueiredo) e a Juventude Evangélica
Portuguesa, que funcionava no edifício do
antigo convento dos Marianos às Janelas Verdes (Lisboa), comprado em 1898 pela Igreja
Lusitana com apoio anglicano.
Esta primeira Igreja “sinodal” portuguesa dotou-se enfim, nos seus primeiros anos, de uma
única liturgia, original e resultante da fusão dos
antigos ritos peninsulares com o anglicano
(Livro de Oração Comum, 1884), bem como de um corpo de regras canónicas que instituíram
um ministério regular e ordenado juntamente
com uma gestão das paróquias controlada e
participada pelos leigos (que elegem também
representantes seus ao sínodo). Mas, apesar de bem organizada, com um número considerável
de congregações e implantada em duas zonas
importantes do País, a Igreja Lusitana não
conseguiu gerar uma dinâmica missionária –
aparentou sempre ser uma cabeça a que faltava
o corpo.
A razão desta incapacidade de crescimento deve-se ao facto da leitura e conhecimento da Bíblia
terem sido o eixo da missionação para estas
correntes do protestantismo “histórico” desde o
século XIX, o que limitava o proselitismo à
pequena minoria alfabetizada (onde concorria
com outras crenças sofisticadas) ou o fazia necessitar de um prévio e caro trabalho de
aproximação (alfabetização, aulas bíblicas);
deste modo, a missionação requeria
investimentos que os pequenos grupos
protestantes pioneiros não tinham possibilidades de fazer senão em pequena ou
pequeníssima escala, até porque estiveram
patentemente dependentes de apoios de
sociedades missionárias ou de beneméritos
(Roughton, Cassels, Robinson) para abrir e manter as suas poucas congregações.
Luís Aguiar Santos
Idoso evangeliza na Coreia do Norte Minho, é um homem de setenta anos que ainda viaja por vilas que ficam em
regiões fronteiriças da Coreia do Norte, por amor aos refugiados norte-
coreanos escondidos, só para compartilhar com eles o evangelho e falar de
Jesus, com a ajuda de alguns impressos que costuma carregar.
No mês passado, porém, o colaborador das «Portas Abertas» foi confronta-
do por um ladrão que o espancou numa rua escura, onde não havia nin-
guém para socorrê-lo. Mas isso não o impediu de continuar. Ele não se
importou em sair magoado da situação, e ainda seguiu louvando a Deus,
pois o ladrão não levou seu material tão valioso que usa para evangelizar.
Minho é um colaborador da Portas Abertas que trabalha no país mais fe-
chado do mundo e o que mais hostiliza o cristianismo. Para o governo norte
-coreano os cristãos são vistos como desprezíveis. Realizar trabalhos de
evangelização é uma tarefa perigosa, aqueles que se arriscam a levar as
boas novas de Cristo fazem isso sabendo que correm risco de vida, pois
declarar-se um cristão é uma ofensa à liderança da nação.
FONTE: Portas Abertas
Notícias do Mundo Cristão
Presidente recebe religiosos No início do mês de setembro, o presidente da República recebeu, no Palá-cio de Belém, os representantes das religiões que participaram na celebra-ção ecuménica na Mesquita de Lisboa no dia da sua tomada de posse. Os 17 representantes de confissões religiosas entregaram a Marcelo Rebelo de Sousa um álbum de fotografias do encontro e receberam o contributo do presidente da República para o diálogo inter-religioso e o papel das religi-ões. Infelizmente, e por razões que desconhecemos, a Igreja Presbiteriana não esteve representada, o que nos coloca de fora do tema, a nível nacional.
No dia da tomada de posse como presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa participou num encontro inter-religioso que de-correu na mesquita central de Lisboa, e contou com a presença de 17 repre-sentantes de confissões religiosas e associações cívicas. Na ocasião, o presi-dente assumiu o seu apoio a esta iniciativa e afirmou que “Portugal deve muita da sua grandeza secular ao seu espírito ecuménico”, deixando votos de que os próximos cinco anos sejam vividos “sob o signo da paz, justiça e fraternidade”.
FONTE: Agência Ecclesia
Notícias do Mundo Cristão
Apoio pastoral
Última / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº3/2016 SETEMBRO 2016 / 08
Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito. (Lucas 16:10)
para a paixão de viver como se
fosse uma miragem que apenas
ganha contornos na cruz de Cristo
mas, na realidade, não chega para
saciar a vida das pessoas.
No documento sobre a contextua-
lização do Projecto Neemias o
último parágrafo afirma, «A Igreja
Evangélica Lisbonense está empe-
nhada nesta missão de se ocupar
dos jovens cristãos a que tem
acesso e redirecionar os seus es-
forços para inverter esta realidade
[jovens cristãos que abandonam
as igrejas durante os seus anos de
universidade].
Em 2015, a empresa Win-Gallup
realizou um estudo sobre os paí-
ses mais religiosos e menos religi-
osos do mundo. Foram feitos 64
000 inquéritos em 65 países.
Nesse estudo podemos ver que
nos 10 países em que as pessoas
se consideram menos religiosos
há 5 países europeus. No nosso
contexto social português é fácil
Hoje a sociedade que nos rodeia é
muito exigente e temos de estar
preparados para não deixarmos
que seja a própria sociedade a
ditar no que cremos como Cris-
tãos. É por isso que como Igreja
abrimos espaços para que possas
Paixão pela vida vir ao nosso encontro e expores as
tuas dúvidas. Queremos realmen-
te que possas viver uma vida com
paixão. Paixão pelas pessoas,
paixão pelo trabalho, paixão pelo
mundo que te rodeia. Deixa-nos
ajudar-te a compreender que
Cristo pode fazer isso de forma
excecional e que podes viver uma
vida plena de satisfação, não por
que tudo irá decorrer sem proble-
mas, mas por que tens um Deus
que é maior do que qualquer pro-
blema.
É papel central da Igreja empe-
nhar-se na proclamação da vida
plena. Em Jesus Cristo encontra-
mos a paixão que muda vidas.
Como Igreja acreditamos que
muitos jovens de hoje anseiam
por essa vida de paixão, que nos
faz saltar do sofá para a vida real e
ai fazer toda a diferença. Porém
essa paixão fica muitas vezes no
campo das ideias e do romantis-
mo ateu ou religioso. Quem cres-
ceu como um cristão nominal olha
ver jovens sem nenhuma relação
com a Igreja. Não quer dizer que
não estejam abertos para falar
sobre Deus, mas muitos têm enor-
mes barreiras com a Igreja. De
igual forma é muito normal ver
como as paixões dos jovens se
fixam na diversão momentânea (o
último jogo de consola ou o último
modelo de computador ou iPad) e
muito menos em valores sociais.
É nossa obrigação proclamar que
a vida com paixão não se fixou
unicamente na cruz do Calvário
nem é mera ideia do passado. É
nosso dever proclamar e dizer-te
que a Paixão de Cristo, a sua mor-
te por amor de cada um de nós, se
torna real todos os dias através da
forma como Deus nos toca e nos
transforma.
Próximas Atividades
DIR
EIT
OS
RE
SE
RV
AD
OS