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Boletim Informativo nº 106 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 1 BOLETIM INFORMATIVO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS RECURSOS HÍDRICOS Nº 106 Abril/Setembro 2001 Editorial 1 Editorial 3 Notícias da APRH 3 Ponto de vista 5 Investigação & desenvolvimento 7 Legislação 8 Publicações 11 Eventos 12 Cursos 12 Internet 13 Imprensa 26 Novos associados Editorial O Plano Nacional da Água O Plano Nacional da Água foi apresentado no passado dia 1 de Agosto durante uma reunião do Conselho Nacional da Água. Esta é por certo uma data da maior importância na história recente dos recursos hídricos em Portugal, e a APRH só se poderá regozijar com tal facto. Para melhor reflectir na importância deste documento estratégico e orientador da política de gestão dos recursos hídricos, convirá rever sucintamente a sua génese e desenvolvimento. Todos se recordarão que com a publicação do Decreto-Lei nº 45/94, de 20 de Fevereiro, que preconizava a elaboração dos planos de bacia hidrográfica (PBH) e do plano nacional da água (PNA), se veio dar cumprimento a um anseio antigo da comunidade técnica e científica no sentido de se dotar a administração com instrumentos de planeamento necessários para as diferentes e exigentes tarefas de gestão dos recursos hídricos, como são por exemplo os casos do licenciamento, da fiscalização ou da conservação da rede hidrográfica. É claro que, como alguém disse há uns anos atrás relativamente ao facto de Espanha ter um plano hidrológico ao contrário do que então se passava em Portugal, não será por falta de um plano nacional que se terá deixado ou se deixará de fazer uma gestão dos recursos hídricos. Só que, de facto, cada vez mais faz falta a existência de um documento enquadrador que seja tão abrangente e integrador quanto possível, à luz aliás do que a própria directiva-quadro da água veio exigir. Ao longo dos cerca de sete anos que passaram entre a publicação do decreto-lei e a apresentação do PNA muitas vicissitudes aconteceram, tendo-se por vezes invocado um grande atraso na elaboração do mesmo como sendo uma matéria que acarretaria graves prejuízos para o País. Teria sido objectivamente mais benéfico para Portugal a existência deste PNA durante as negociações com Espanha com vista à celebração de uma nova Convenção sobre as bacias dos rios fronteiriços? Teria adiantado muito a existência deste PNA para a elaboração do PEAASAR (Programa Específico de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais)? Teria sido mais importante dispôr deste PNA para melhor sustentar a decisão de construir Alqueva? Creio que a resposta a todas estas perguntas é negativa, pese embora o facto de se poder alegar que sempre seria melhor ter um documento estratégico onde aquelas medidas se apoiassem e se integrassem. Julgo até que, em certa medida, foi o PNA que beneficiou do facto de a Convenção

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Boletim Informativo nº 106 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 1

BOLETIM INFORMATIVO

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS RECURSOS HÍDRICOSNº 106 Abril/Setembro 2001

Editorial

1 Editorial3 Notícias da APRH3 Ponto de vista5 Investigação & desenvolvimento7 Legislação8 Publicações11 Eventos12 Cursos12 Internet13 Imprensa26 Novos associados

Editorial

O Plano Nacional da Água

O Plano Nacional da Água foiapresentado no passado dia 1 deAgosto durante uma reunião doConselho Nacional da Água. Estaé por certo uma data da maiorimportância na história recente dosrecursos hídricos em Portugal, e aAPRH só se poderá regozijar comtal facto.

Para melhor reflectir na importânciadeste documento estratégico eorientador da política de gestão dosrecursos hídricos, convirá reversucintamente a sua génese edesenvolvimento.

Todos se recordarão que com apublicação do Decreto-Lei nº 45/94,de 20 de Fevereiro, que preconizavaa elaboração dos planos de baciahidrográfica (PBH) e do planonacional da água (PNA), se veio darcumprimento a um anseio antigo da

comunidade técnica e científica nosentido de se dotar a administraçãocom instrumentos de planeamentonecessários para as diferentes eexigentes tarefas de gestão dosrecursos hídricos, como são porexemplo os casos dolicenciamento, da fiscalização ou daconservação da rede hidrográfica.

É claro que, como alguém disse háuns anos atrás relativamente aofacto de Espanha ter um planohidrológico ao contrário do queentão se passava em Portugal, nãoserá por falta de um plano nacionalque se terá deixado ou se deixaráde fazer uma gestão dos recursoshídricos. Só que, de facto, cada vezmais faz falta a existência de umdocumento enquadrador que sejatão abrangente e integrador quantopossível, à luz aliás do que a própriadirectiva-quadro da água veio exigir.

Ao longo dos cerca de sete anosque passaram entre a publicaçãodo decreto-lei e a apresentação doPNA muitas vicissitudes

aconteceram, tendo-se por vezesinvocado um grande atraso naelaboração do mesmo como sendouma matéria que acarretaria gravesprejuízos para o País. Teria sidoobjectivamente mais benéfico paraPortugal a existência deste PNAdurante as negociações comEspanha com vista à celebração deuma nova Convenção sobre asbacias dos rios fronteiriços? Teriaadiantado muito a existência destePNA para a elaboração doPEAASAR (Programa Específicode Abastecimento de Água e deSaneamento de Águas Residuais)?Teria sido mais importante dispôrdeste PNA para melhor sustentar adecisão de construir Alqueva? Creioque a resposta a todas estasperguntas é negativa, pese emborao facto de se poder alegar quesempre seria melhor ter umdocumento estratégico ondeaquelas medidas se apoiassem ese integrassem. Julgo até que, emcerta medida, foi o PNA quebeneficiou do facto de a Convenção

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2 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 106

Edição e Propriedade: APRH, Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos. Endereço: APRH, a/c LNEC, Av. doBrasil, 101, 1700-066 Lisboa. Telefone: 21 844 34 28. e-mail: [email protected] URL: http://www.aprh.pt Comissão Redatorial:Elsa Alves (Directora); Ana Estela Barbosa; Rui Batista. Edição e Execução Gráfica: André Cardoso. Colaboradores:Maria Francisca Leitão; João Tiago Menezes. Tiragem: 1250 exemplares (distribuição gratuita aos associados).

As opiniões emitidas nos artigos assinados nesta publicação são da responsabilidade exclusiva dos seus autores. Oeditor solicita que lhe seja informada qualquer transcrição, referência ou apreciação das diferentes rúbricas.

de Albufeira e Alqueva terem sidopostos em marcha antes daconclusão do PNA. Quanto aoPEAASAR, fica contudo a sensaçãode que este veio em certa medidacondicionar o próprio PNA.

Creio que com este PNA seconseguiu estabelecer como queum novo quadro de referência emmatéria de recursos hídricos, quepoderá e deverá ser tido em contadurante os próximos anos, semprejuízo de pequenas correcções eajustamentos que poderão surgirdurante o período de discussãopública que se segue à suaapresentação.

Poder-se-á sempre escutar alguéma criticar ou questionar quão“nacional” é este plano. Tal crítica,baseada no facto de o documentoapresentado não incluir ainda ascomponentes relativas às regiõesautónomas dos Açores e daMadeira, poder-se-á justificar poruma relativa “pressa” na conclusãodo plano, mas creio que este factonão é, em si, de grande relevância.Mais importante será garantir quea lógica de disciplina na utilizaçãodos recursos hídricos se possaaplicar a todo a espaço nacional,incluindo todas as águassuperficiais e subterrâneas,interiores, de transição oucosteiras.

Creio que nunca um tão alargadonúmero de profissionais ligados aosector esteve envolvido naelaboração de um plano destanatureza. Para além da enormequantidade de trabalho que estevepor detrás dos documentosapresentados, houve lugar a umaintensa troca de opiniões, a umaconfrontação de ideias e àutilização de novas tecnologias, queterão seguramente resultadospositivos no futuro.

Como referiu o Prof. Veiga da Cunhadurante a referida reunião doConselho Nacional da Água, o PNA,mais do que um ponto de chegada,deverá ser um ponto de partida.Mais importante do que a produçãodestes documentos, vai ser porcerto a concretização das medidasque neles foram previstas para ospróximos anos e que poderãomelhorar substancialmente opanorama actual dos recursoshídricos nacionais.

Para além de certas tarefas que épreciso apoiar desde logo, comosão por exemplo as que decorremdo grande desafio que é a directiva-quadro da água, faltarão comcerteza algumas peças importantesneste xadrez, mas que se esperaque venham a surgir a curto prazo.Refiro-me concretamente àesperada reforma do actual quadrolegal e institucional dos recursoshídricos que, de tão discutido, deixaa dúvida se será o mal ou aconsequência do estado actual dosrecursos hídricos. Para já, avançou-se com a proposta de criação deuma gestão repartida entre umaautoridade nacional da água ealgumas regiões hidrográficas. O“enforcement” ou o pôr em práticado PNA, que envolve a participaçãode numerosas entidades, afigura-sedesde já uma tarefa bastanteexigente e que constitui um grandedesafio às entidades responsáveis.

Ao longo destes anos de elaboraçãodos planos de bacia hidrográfica edo plano nacional da água houve porcerto um processo deaprendizagem que tocou a todos, ede que todos poderão beneficiar nofuturo. Tanto para a execução doPNA como para as actualizaçõesque estão previstas, ou ainda paraa elaboração dos planos de gestãoque a directiva-quadro prevê, é

necessário que se esteja bastanteatento ao dinamismo de todo oprocesso de planeamento,acautelando-se também aspectosde extrema importância que porvezes são mais esquecidos comosão por exemplo os da investigaçãoe desenvolvimento, da formaçãocontínua e da renovação de quadros.

Os documentos agoraapresentados não serão porventura(e, se calhar, desejavelmente)perfeitos, mas poderão constituirum instrumento do maior significadoe importância. Cabe agora a todosnós, enquanto cidadãos e técnicosdo sector, contribuir para ajudar amelhorar permanentemente oprocesso de planeamento para umaadequada gestão dos recursoshídricos. Para o INAG, e emparticular a equipa coordenadora doPNA, vão os nossos parabéns.

António Carmona Rodrigues

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Boletim Informativo nº 106 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 3

Ponto de Vista

Notícias da A

PRH

/ Ponto de VistaNotícias da APRH

6º Congresso da Água

O próximo Congresso da Águarealizar-se-á no Porto, no Edifícioda Alfândega, nos dias 18 a 22 deMarço de 2002O Presidente da ComissãoOrganizadora é o Prof. JoséTentúgal Valente, Professor daFaculdade de Engenharia daUniversidade do Porto, e Presidentedo Conselho de Administração daEmpresa Águas do Cávado, S.A..Foram recebidas cerca de 150comunicações e posters que foramencaminhados para a ComissãoCientífica do Congresso.Estão previstas algumas novidadespara este Congresso, que se irárealizar no ano do nosso 25ºaniversário.

V SILUSBA

A delegação portuguesa a esteencontro é composta por cerca de41 participantes.

I Congresso sobre Planeamentoe Gestão das Zonas Costeiras dosPaíses de Expressão Portuguesa

Realizou-se o I Congresso sobrePlaneamento e Gestão das ZonasCosteiras dos Países de ExpressãoPortuguesa, que contou com apresença de cerca de 165participantes. O 2º Congresso ficoujá previsto para o início de 2003 noBrasil.Em Maio a Comissão Organizadorahavia sido recebida em audiência,pelo Presidente do GovernoRegional dos Açores.Um ponto alto do Congresso foi aConferência proferida pelo EngºFernando Abecasis, fundador daAPRH, a quem a ComissãoOrganizadora ofereceu umalembrança alusiva à sua notávelcarreira.

A APRH está a actualizar osficheiros dos seus associados,tendo também em vista apossibilidade do envio futuro doBoletim Informativo através da

Internet; sem prejuízo do seu enviotradicional por correio. Solicita-sepois, que seja enviado à APRH([email protected]) o seu endereçoeletrónico.

Saída dos números da Revista“Recursos Hídricos”, Vol. 22 nº 1e Vol. 22 nº 2.

Está em marcha a publicaçãoalusiva aos 25 anos da APRH, queserá apresentada durante o 6ºCongresso da Água, no Porto.

O X SILUBESA será realizado emSetembro de 2002, em Braga, epela primeira vez numa organizaçãoconjunta entre a APRH e a ABES,a que se junta a APESB, fazendocoincidir este evento com o XEncontro Nacional de SaneamentoBásico.

Seminário na Gulbenkian, dia 8de Outubro de 2001, onde foramapresentadas as conclusões do 2ºCongresso Ibérico sobre Gestãoe Planificação da Água - ADirectiva Quadro da Água: UmaOportunidade Histórica naPerspectiva de uma NovaCultura da Água, que teve lugarde 9 a 12 de Novembro de 2000, noPorto. Participação do Prof. AntónioCarmona Rodrigues.

26 de Setembro de 2001Plano Nacional da Água.discussão pública.Sala cheia. Contou com muitosparticipantes a reunião promovidaem 26 de Setembro e de 2001, paraanálise e discussão do PlanoNacional da Água.

1 de Outubro de 2001Dia Nacional da Água.Teve lugar, no Auditório do Institutoda Água, em Lisboa, a Conferência“Divulgação da Estratégia deImplementação da Directiva Quadroda Água”.

3 de Outubro de 2001Qualidade e Uso Múltiplo deAlbufeirasSeminário sobre Uso e Gestão deAlbufeiras

6 de Junho de 2001Visita ao AlquevaÁ volta de 50 pessoas, sócios e nãosócios, provenientes de váriasregiões do país, foram a esta visita.

6 de Setembro de 200157ª Reunião do Conselho Geral.

26 de Julho de 2001Assembleia Geral

Têm sido feitos contactos comcolegas de Cabo Verde por formaa apoiar a criação de umaassociação congénere neste paísde expressão portuguesa.

21 de Novembro de 2001Realizar-se-á o Seminário “AAgricultura e a Água: Um desafiopara o Sul da Europa”, no HotelAltis em Lisboa. Organizado pelaCAP – Confederação dosAgricultores de Portugal

Litoral, participação e mudançaglobal

A bióloga norte-americana RachelCarson não se limitou a inauguraro moderno estilo de preocupaçõesambientais (o NewEnvironmentalism) com a SilentSpring, publicada em 1962, mas emtrês outras importantes obras dedivulgação científica sobre o mar eos oceanos promoveu duasimportantes inovações: a) oconceito de dynamic sea, queimplica também uma visãoepistemológica complexa das«ciências do mar»; b) o alerta paraa extrema sensibilidade das zonascosteiras e a preocupação pioneiracom os danos irreversíveis sobre osecossistemas marinhos, como erao caso da contaminação radioactivado atum em volta do atol de Bikini(Carson, 1961: IX-XII).

A sensibilidade das zonascosteiras.

Já muito se sabe sobre a enorme

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4 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 106

sensibilidade das zonas costeiras,exemplos dessa situação podemencontrar-se em muitas regiões doglobo, mas particu-larmente nospaíses desenvolvidos:

a) A ocorrência de modelos decrescimento que em vez donovel paradigma dasustentabilidade (que implicaa sinergia e a complemen-taridade entre diversosobjectivos e facetas dodesenvolvimento) primam pelaexclusão e pela colisão.Casos típicos encontram-sena colisão entre indústriaquímica e naval na penínsulada Mitrena, em Setúbal, ouentre actividade portuária eactividade pesqueira, comoficou recentemente exem-plificado pelas dragagens noporto de Providence, no Estadode Rhode Island (Grigalunas,2001: 47 ss.).

b) A imensa pressão urbanasobre o litoral, que tem sidoum factor significativo naruptura ambiental e no stresssocial, já que o planeamentourbano não tem integrado noseu exercício os elementos doque poderíamos designar «aespiral do risco». Chega-se aoponto de se falar hoje, nosEUA, em «DRC-Disaster-Resistant-Communit ies»(David, 1999: 19).

c) As alterações qualitativasassociadas à «Mudançaglobal» e às alteraçõesclimáticas, que obrigam a umrepensar profundo dasvulnerabilidades múltiplas dosdiferentes tipos de ocupaçãodo território, dos modelosadministrativos, dasestratégias de resposta,incluindo as medidas deadaptação e mitigação: Veja-se o recente MetropolitanEast Coast RegionalAssessment (um de entredezoito estudos regionaiselaborados nos EUA), levadoa cabo entre 1998-2000, ondeos riscos para Nova Iorqueforam particularmenteconsiderados (mais riscos decheias, de desaparecimento

de zonas húmidas, deaumento de doenças efenómenos climáticosextremos) (Rosenzweig, 2001:17-18).

Na procura de respostas.

Se analisarmos o tipo de respostasque um pouco por todo o mundo, enos mais diversos planos deintervenção se vão registando,podemos considerar que,gradualmente, se vão registandoalterações convergindo naeventualidade de aparecimento deum novo paradigma de políticaspúblicas para o litoral, cujasprincipais características são asseguintes:

a) Um contributo mais acen-tuado e diversificado dasciências (numa perspectivacada vez mais pluridisciplinar).

b) Uma alteração nos métodosde elaboração,implementação emonitorização das decisõesem virtude da necessidade deum envolvimento cada vezmaior do público,compreendendo nesseconceito um conjunto vasto deactores e interesses.

c) Uma difícil, mas indispen-sável, reforma das estruturaspolítico-administrativas comintervenção no litoral — deforma a combater asredundâncias efragmentações burocráticas,de modo a permitir umarelação mais ágil entre odiagnóstico dos problemas ea tentativa de resposta —fundada em opções políticasc i e n t i f i c a m e n t efundamentadas epublicamente legitimadas. Umbom exemplo de apoiocientífico à decisão políticapode ser encontrado noparecer sinóptico sobre asituação no litoral português,publicado pelo ConselhoNacional do Ambiente eDesenvolvimento Sustentável,em Maio último.

A importância da participação.

Se quisermos, poderemos encontrarno conceito de «participação» odenominador comum e transversala esses três processos, acimamencionados:

a) Os contributos das ciênciascaracterizam-se por ummodelo mais republicano doque majestático (e por issomais participativo) em relaçãoà organização ehierarquização das ciênciasenvolvidas no estudo dasintervenções no litoral Trata-se, numa palavra, do adventode um modelo onde já nãoreina a hegemonia de umaconcepção restrita deengenharia civil.

b) O envolvimento de novosactores sociais é um exemplode participação quase em«estado puro». E isso porrazões de princípio (inerentesà própria essência dademocracia), de oportunidade(a livre expressão das opiniõese dos interesses diminui aeventualidade de conflitossociais agudos), de conteúdo(as avaliações dos não-especialistas podem ser tãoimportantes como a dosespecialistas, porque oobjecto da ciência transcendesempre a própriarepresentação científica).

c) A mutação nos modelospo l í t i co-admin is t ra t ivosmanifesta a capacidade departicipação, de relaçãodialéctica entre o Estado e asociedade civil na procura dosmelhores instrumentosinstitucionais para a defesa dointeresse público.

Em múltiplas áreas do mundoassistimos ao planeamento eexecução de projectos no litoralonde o respeito pela complexidadee pela participação aparecemnuma posição central naelaboração de novas respostasaos problemas do litoral. Essefacto, embora não seja ainda umarealidade com força suficiente paracontrariar a gravidade crescente

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Boletim Informativo nº 106 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 5

Climate Change in Portugal Scenarios, Impacts, and Adaptation Measures

dos cenários que ameaçam olitoral nas próximas décadas,indica, pelo menos, que existemfortes motivos para continuar a lutacontra a devastação ambiental emcurso.

Referências Bibliográficas

· CARSON, Rachel, The SeaAround Us, New York, The NewAmerican Library, 19613.

· DAVID, Sheila et al.,“Uncovering the Hidden Costsof Coastal Hazards”,Environment, vol. 41, nº8,October 1999, pp. 10-19.

· GRIGALUNAS, Thomas et al.,“The Economic Costs toFisheries from MarineSediment Disposal: Case Studyof Providence, Rhode Island,USA”, Ecological Economics,vol. 38, nº 1, July 2001, pp. 47-58.

· ROSENZWEIG, Cynthia eWilliam D. Solecki, “ClimateChange and a Global City”,Environment, vol. 42, nº3, April2001, pp. 8-18.

Viriato Soromenho-Marques

Investigação &Desenvolvimento

Apresentação do Projecto SIAM

Recentemente têm-se acumuladoos sinais de que o clima global estáa alterar-se em consequência dasactividades humanas.

A queima de combustíveis fósseise as mudanças no uso dos solos eno coberto vegetal estão a aumentara concentração atmosférica dosgases com efeito de estufa, que

metodologias para determinar osseus impactes. Proceder-se-á àanálise da vulnerabilidade nossectores socioeconómicos(hidrologia e recursos hídricos,agricultura, florestas, sistemascosteiros, construção, energia,transportes e turismo),ecossistemas e saúde humana.Nesta componente do projectoSIAM pretende-se :

a) determinar os efeitos potenciaisdas alterações climáticas emPortugal;b) considerar e fazer o estudo daspossíveis estratégias de adaptaçãoàs alterações climáticas, demitigação dos impactes negativose potenciação dos impactespositivos;c) considerar e fazer o estudo daspossíveis estratégias de reduçãodas emissões de gases com efeitode estufa em Portugal, no quadrodas Convenções e ProtocolosInternacionais;d) fazer recomendações parafuturas investigações no domíniodos impactes das alteraçõesclimáticas em Portugal. Será dadaparticular atenção ao sector daenergia nos estudos das medidasde redução das emissões de gasescom efeito de estufa.

O desenvolvimento de medidas deadaptação às alterações climáticase de redução das emissões, requermeios de comunicação adequadosdos conhecimentos científicos,sobre cenários futuros e impactes,para os decisores politicos,comunidade administrativa, líderesde opinião e público em geral.

O projecto SIAM propõe-se realizarestudos de avaliação social econsciencialização na opiniãopública da problemática dasalterações climáticas em Portugal,incluindo os aspectos de impactes,medidas de adaptação eestratégias de redução dasemissões. Será também realizadoo estudo das atitudes e do papeldesempenhado pelos meios decomunicação social, relativamenteà problemática das alteraçõesclimáticas.

alteram o balanço radiativo naatmosfera e tendem a aumentar atemperatura.Face aos potenciais efeitos dasalterações climáticas em Portugal,torna-se necessário realizar estudosde impacte e de vulnerabilidade dossistemas naturais e sociais. Estetipo de estudo é essencial paradesenvolver estratégias e políticasde adaptação e mitigação dosefeitos negativos das alteraçõesclimáticas.

Um dos principais objectivos desteprojecto consiste em realizar umRelatório sobre os EfeitosPotenciais das AlteraçõesClimáticas em Portugal, a serapresentado em sessão pública nofinal do ano 2001. Este tipo deestudos existe já em vários países,tais como Reino Unido e Finlândia,mas não em Portugal.

Para desenvolver estudos deimpactes das alterações climáticasem Portugal, é necessário dispôrde cenários futuros dessasalterações à escala regional. Noprojecto SIAM são elaboradoscenários regionais futuros daprecipitação e temperatura paraPortugal Continental com base emmétodos estatísticos - análise emcomponentes principais, métodosde taxonomia numérica (K meansclustering) e regressão linear(Modelo MARS) - e cenários delarga escala produzidos pelas duassimulações transientes do modelode circulação geral acopladooceano-atmosfera do HadleyCenter, Reino Unido. Numasimulação transiente (HADCM2) étido em conta apenas o forçamentoradiativo devido a gases com efeitoatmosférico de estufa; na outra étido também em consideração oefeito de aerossois de sulfatos quecontraria o dos gases com efeito deestufa. Os resultados serãosintetizados para escalas mensale sazonal. Será dada particularatenção aos regimes futuros desecas.

Estes cenários futuros dealterações climáticas em Portugalservem de base no projecto SIAMao desenvolvimento de modelos e

Investigação & desenvolvim

ento

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6 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 106

O projecto é financiado através daFundação para a Ciência eTecnologia e da Fundação CalousteGulbenkian.

Estrutura do Projecto SIAM

A. Cenários Climáticos paraPortugal

B. Cenários Sócio-Económicos

C. Integração

D. Análise Sociológica

E. Impactes SectoriaisRecursos HídricosZonas CosteirasEnergiaFlorestas e BiodiversidadePescasAgriculturaSaúde Humana

Investigadores do Projecto SIAM

Coordenador do ProjectoFilipe Duarte Santos (FCUL)SecretariadoÂngela AntunesUnidade de Apoio TécnicoKeith Forbes - Gestor do ProjectoÂngela AntunesSuraje DessaiRicardo MoitaCenários Climáticos paraPortugalPedro Miranda (FCUL) - Coor-denadorCarlos Pires (FCUL)Henrique Oliveira Pires (IM)Fátima Espírito Santo (IM)Maria Antónia ValenteCenários Sócio-EconómicosPedro Martins Barata (Euronatura)- CoordenadorIntegraçãoRicardo Moita - CoordenadorKeith ForbesAnálise SociológicaJoão Ferreira de Almeida (ISCTE)- CoordenadorFilipa LourençoPaula M. PottSistemas de Informação Geo-gráfica e Detecção RemotaJúlia Seixas (FCTUNL) -CoordenadoraRecursos HídricosLuís Veiga da Cunha (FCTUNL) -

CoordenadorVasco Borges Nunes (Chiron)Rodrigo Oliveira (Chiron)Zonas CosteirasJosé Hipólito Monteiro (IGM) -CoordenadorCarlos CachadoAna Cristina CardosoEnergiaRicardo Aguiar - Coordenador,Climatologia, Sistemas HídricosIsabel Cabrita (Sistemas a Com-bustíveis Fósseis)Maria João Carvalho (SolarTémico de Baixa e MédiaTemperatura)Ana Estanqueiro (SistemasEólicos)Helder Gonçalves, SusanaCamelo, Mariz Graça (Edifícios)António Joyce, Carlos Rodrigues(Sistemas Fotovoltaicos)David Loureiro (Energia naAgricultura)Farinha Mendes (Ar Condicionadoe Ventilação)Manuel Collares Pereira (SolarTérmico de Média e AltaTemperatura)Teresa Pontes (SistemasOceânicos)Marta OliveiraMaria João ReisFlorestas e BiodiversidadeJoão Santos Pereira (ISA) -CoordenadorAlexandra CorreiaAlexandre CorreiaPescasCarlos Sousa Reis (FCUL) -CoordenadorMaria DornelasRicardo LemosRomana SantosAlexandra Soares de OliveiraAgriculturaPedro Aguiar Pinto (ISA) -CoordenadorAna Paiva BrandãoSaúde HumanaJosé Manuel Calheiros (ICBAS) -CoordenadorElsa CasimiroSuraje Dessai

Relatórios

Podem ser consultados diversosrelatórios do projecto através do sitehttp://www.siam.fc.ul.pt/ ou http://www.siam.fc.ul.pt/relato.htm.

Nota: Este texto de divulgação foielaborado com base na informaçãodisponível no site http://www.siam.fc.ul.pt/

Contribuição para o estudo damodelação das ondas de cheia

provocadas pela ruptura debarragens:

Aspectos Hidrodinâmicos eMorfodinâmicos

Paulo Jorge RodriguesAmado Mendes

(Dissertação de Mestradoapresentada na Faculdade de

Ciências e Tecnologia daUniversidade de Coimbra, sob

orientação do Prof. DoutorFernando Jorge Seabra Santos e

co-orientação do Prof. DoutorJosé Simão Antunes do Carmo)

Resumo

A abordagem unidimensional émuitas vezes aceite na reproduçãodos fenómenos associados àpropagação de escoamentos comsuperfície livre, em canais degeometria irregular. Por tal motivo,o presente estudo tem por objectivoa modelação (unidimensional) dosescoamentos fluviais, em particulardos que resultam da ruptura debarragens, focando ainda otransporte sedimentar a elesassociado. Descreve-se aconcepção dos modelosdesenvolvidos, bem como ascorrespondentes validaçõesanalítica e numérica e a verificação,face a resultados de experiênciaslaboratoriais.

A componente hidrodinâmicados modelos baseia-se nasequações de Saint-Venant a umadimensão no plano horizontal, cujaresolução numérica apresentadificuldades quando se focamproblemas em que os termos fonteassumem valores com importânciasignificativa. Apresentam-se doisesquemas numéricos de diferençasfinitas de segunda ordem, baseadosem limitadores de fluxo – umaextensão do esquema de Roe euma extensão TVD do esquemaclássico de MacCormack – e

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Boletim Informativo nº 106 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 7

Legislação

Decreto-Lei n.º 105/2001Constitui a sociedade Águas doNorte Alentejano, S.A.,concessionária da exploração egestão do sistema multimunicipalde abastecimento de água e desaneamento do Norte Alentejanopara captação, tratamento edistribuição de água para consumopúblico e para recolha, tratamentoe rejeição de efluentes dosmunicípios de Alter do Chão,Arronches, Avis, Campo Maior,Castelo de Vide, Crato, Elvas,Fronteira, Gavião, Marvão, Monforte,Nisa, Ponte de Sor, Portalegre eSousel, que foi criado pelo Decreto-Lei n.º 128/2000, de 6 de Julho.

Decreto-Lei n.º 122/2001Altera o Decreto-Lei n.º 54-A/2000,de 7 de Abril, que define a estrturaorgância relativa à gestão,acompanhamento, avaliação econtrolo da execução do QCA III edas intervenções estruturaiscomunitárias relativas a Portugal,nos termos do Regulamento (CE)n.º 1260/99, do Conselho, de 21 deJunho.

Decreto-Lei n.º 127/2001Aprova a orgância das direcçõesregionais do ambiente e doordenamento do território.

Decreto-Lei n.º 197-A/2001, de 30de JunhoCria o sistema multimunicipal deabastecimento de água e desaneamento de Raia, Zêzere eNabão, paracaptação, tratamento e distribuiçãode água para consumo público epara recolha, tratamento e rejeiçãode efluentes dos municípios deAlvaiázere, Castanheira de Pêra,Castelo Branco, Ferreira do Zêzere,Figueiró dos Vinhos, Idanha-a-Nova,Oleiros, Pampilhosa da Serra,Pedrógão Grande,Proença-a-Nova, Sertã, Tomar e VilaVelha de Ródão.

Portaria n.º 330/2001, de 2 deAbrilFixa as normas técnicas para a

diversas abordagens possíveis notratamento daqueles termos,nomeadamente de forma pontual,média nos pontos da discretizaçãoe envolvendo a correspondentedecomposição de segunda ordem.O transporte de sedimentos e aevolução do fundo móvel sãomodelados em conformidade comuma equação dinâmica da fasesólida e com uma equação deconservação da massa desedimentos, deduzidas a partir dasequações de Bailard e de Exner. Adinâmica sedimentar é focada numafase preliminar do trabalho,centrando-se os desenvolvimentoscomplementares na fase líquida doescoamento.

A qualidade dos resultadosnuméricos é avaliada em problemascom solução analítica,nomeadamente em regimepermanente com termos fonte dasequações não nulos e em problemasdo tipo ruptura de barragem emcanais prismáticos de secçãotransversal rectangular, parabólicae triangular, para os quais seapresenta uma generalização dasolução clássica de Stoker.Comparam-se ainda os resultadosobtidos em problemas constantesda bibliografia e procura verificar-sea qualidade das aproximações emensaios de laboratório levados acabo por outros autores e emensaios conduzidos numainstalação experimental nãoprismática, especificamenteadaptada para o efeito no âmbito dopresente trabalho.

Palavras-chave : Modelaçãomatemática, escoamentos variáveiscom superfície livre, ruptura debarragens, esquemas numéricos dealta resolução.

American Institute of Hydrology– AIH

O Instituto Americano de Hidrologiaestá a criar núcleos nacionais emvários países. Esta iniciativa émotivada pela globalização daeconomia e pela importância, a nívelplanetário, da gestão ambiental e,em particular, de aspectos

hidrológicos e de recursos hídricos.Este instituto tem vindo a fazeresforços no sentido de contribuirpara a gestão e protecção dosrecursos hídricos e para definiçãodo futuro das ciências hidrológicase dos profissionais do sector.Actualmente, o Presidente doAmerican Institute of Hydrology é oProf. Doutor Vijay P. Singh, daUniversidade de Louisiana, BatonRouge, U.S.A., que tem mantidouma colaboração intensa deinvestigação com o Laboratório deHidráulica, Recursos Hídricos eAmbiente do Departamento deEngenharia Civil da Universidade deCoimbra, nomeadamente comoconsultor de projectos deinvestigação e como co-autor emartigos científicos. É igualmente dereferir as várias palestras jáproferidas pelo Prof. Singh naUniversidade de Coimbra.Está em criação o núcleo portuguêsdo Instituto Americano deHidrologia (Portuguese AIHsection), nomeadamente a escolhados órgãos sociais e recrutamentode membros.Inicialmente, o núcleo português doAIH ficará sediado no Departamentode Engenharia Civil da Universidadede Coimbra. Informações sobre estenúcleo podem ser obtidas naseguinte morada:

Prof. João Pedroso de LimaLaboratório de Hidráulica, RecursosHídricos e AmbienteDepartamento de Engenharia CivilPólo II da Universidade de Coimbra3030-290 Coimbra

Informação geral sobre oAmerican Institute of Hydrology(AIH) pode ser obtida emwww.aihydro.org.

Legislação

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8 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 106

Publicações

Convenções e ProtocolosInternacionais de AmbienteGabinete de RelaçõesInternacionaisMinistério do Ambiente e doOrdenamento do TerritórioJunho 2001ISBN 972 95491 1 7

Global Water Supply andSanitation Assessment 2000ReportWHO/UNICEFISBN 92 4 156202 1(Mais informações: http://www.who.int/ater_sanitation_health/Globassessment/GlobalTOC.htm

Dynamics of estuarine mudsR Whitehouse, R Soulsby, WRoberts and H MitchenerNovembro 2000ISBN 0-7277-2864-4Thomas Telford

Evacuation of sediments fromreservoirsRodney WhiteJaneiro 2001ISBN 0-7277-2953-5Thomas TelfordFundamentals of EcologicalModelling, Third EditionS.E. JørgensenG. Bendoricchio2001ISBN 0-08-044028-2ELSEVIERHydraulic Structures, 3rdEditionP. Novak, A.I.B Moffat, C. Nalluri,R. NarayananMaio 2001ISBN 0415250706Routledge

PUBLICAÇÕES RECEBIDAS NAAPRH

Boletim da ApdioAssociação Portuguesa deInvestigação OperacionalNº 34, Abril 2001

ABES informaOrgão Oficial de Informação daABESAno 10, nºs 1/2 Janeiro/Fevereiro2001

HidromarBoletim Informativo do InstitutoHidrográficoNº 60, 2ª Série, Fevereiro 2001

Investigação AgráriaRevista de Divulgação CientíficaDezembro 2000, Ano 3, Nº 3ISSN 0874 6133

Associação das Termas dePortugalBoletim Informativo da Associaçãodas Termas de PortugalNº 4, Abril 2001

Techniques, Sciences,MethodesGenie Urbain, Genie RuralNº 2 Fevereiro 2001ISSN 0299 7258

Techniques, Sciences,MethodesGenie Urbain, Genie RuralNº 3 Março 2001ISSN 0299 7258

Convenções e ProtocolosInternacionais de Ambiente

Na recente publicaçãoConvenções e ProtocolosInternacionais de Ambiente doGabinete de RelaçõesInternacionais do Ministério doAmbiente e do Ordenamento doTerritório, foram reunidos os textosem língua portuguesa das principaisConvenções, Acordos e ProtocolosInternacionais em matéria deAmbiente de que Portugal ésignatário. Da referida publicaçãoextraiu-se o Quadro Síntese sobreas Convenções e AcordosInternacionais na área do ambiente:(talela ao lado).

estrutura da proposta de definiçãodo âmbito do EIA (PDA) e normastécnicas para a estrutura do estudodo impacte ambiental (EIA)

Declaração de Rectificação n.º13-H/2001, de 30 de JunhoDe ter sido rectificado a portaria n.º330/2001, de 2 de Abril

Fundamentals of EcologicalModelling, Third EditionS.E. JørgensenG. Bendoricchio2001ISBN 0-08-044028-2ELSEVIER

Model Validation: Perspectivesin Hydrological ScienceMalcolm G. AndersonPaul D. BatesAbril 2001ISBN 0-471-98572-4John Wiley & Sons Ltd

Rainfall-Runoff Modelling: ThePrimerKeith J. BevenFevereiro 2001ISBN 0-471-98553-8John Wiley & Sons Ltd

River Diversions: A designguideKaren FisherDavid RamsbottomSetembro 2001ISBN 0-7277-2959-4Thomas Telford

Upgrading Water TreatmentPlantsGlen WagnerRenato PinheiroJunho 2001ISBN 041926040SPON Press

Water PrivatisationTrans-National Corporationsand the Re-regulation of theWater IndustryOutubro 2001ISBN 0415232082SPON Press

MANUAL “ QUALIDADE DA ÁGUAPARA CONSUMO HUMANO”(análise de parâmetros ao nívelnacional, comunitário einternacional)

Benilde MendesJosé Santos OliveiraFaculdade de Ciências eTecnologia da Universidade Novade LisboaDepósito Legal n.º 149692/00Março de 2000

Publ

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Boletim Informativo nº 106 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 9

Nome Local e data de Assinatura

Data de Assinatura

por Portugal

Data de Ratificação por Portugal

Data de Entrada em Vigor a Nível Internacional

Ponto Focal

Área

Convenção sobre o Direito relativo à Utilização dos Cursos de Água para Fins Diversos dos de Navegação

Nova Iorque, 1997.05.21

1997.11.11 INAG Água

Convenção sobre Protecção e Utilização dos Cursos de Água Transfronteiros e Lagos Internacionais

Helsínquia, 1992.03.17

1992.06.09 1994.12.12 1996.10.06 INAG Água

Convenção sobre a Protecção do Meio Marinho no Nordeste do Atlântico (OSPAR)

Paris, 1992.09.22

1998.02.23 1998.03.25 DGA Água

Acordo de Cooperação para a Protecção das Costas e das Águas do Atlântico do Nordeste Contra a Poluição (Acordo de Lisboa)

Lisboa, 1990.10.17

1990.10.17 1991.04.19 Ainda não entrou em

vigor

CILPAN Água

Convenção sobre a Cooperação para a Protecção e o Aproveitamento Sustentável das Águas das Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas

Albufeira, 1998.11.30

1998.11.30 1999.08.17 Água

Convenção para a Protecção da Camada de Ozono

Viena, 1985.03.22

1988.10.17 1988.09.22 DGA Ar

Protocolo de Montreal sobre as Substâncias que Empobrecem a Camada de Ozono

Montreal, 1987.09.16

1987.09.16 1988.10.17 1989.01.01 DGA Ar

Protocolo de Montreal sobre as Substâncias que Empobrecem a Camada de Ozono- Emendas de Londres

Londres, 1990.06.29

1992.11.24 1992.08.10 DGA Ar

Protocolo de Montreal sobre as Substâncias que Empobrecem a Camada de Ozono – Emendas de Copenhaga

Copenhaga, 1992.11.25

1998.02.24 1994.06.14 DGA Ar

Convenção sobre Poluição Atmosférica Transfronteira a Longa Distância

Genebra, 1979.11.13

1979.11.14 1980.09.29 1983.03.16 DGA Ar

Protocolo EMEP: Programa de Vigilância da Poluição Atmosférica a Longa Distância

Genebra, 1984.09.28

1989.01.18 1988.01.28 DGA Ar

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10 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 106

Convenção Quadro sobre Alterações Climáticas

Rio de Janeiro,

1992.05.09

1992.06.13 1993.12.21 1993.03.21 DGA Alterações climáticas

Protocolo de Quioto Quito, 1997.12.11

1998.04.29 DGA Alterações climáticas

Convenção sobre Zonas Húmidas de Importância Internacional, Especialmente como Habitat de Aves Aquáticas (RAMSAR)

Ramsar, 1971.02.02

1975.07.15 1980.11.24 1975.12.21 ICN Conservação de natureza

Protocolo de 1982 Paris, 1982.12.03

1984.12.18 1986.10.01 ICN Conservação de natureza

Convenção sobre Diversidade Biológica

Rio de Janeiro,

1992.05.22

1992.06.13 1993.12.21 1993.12.29 ICN Conservação de natureza

Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (CITES)

Washington, 1973.03.03

1974.12.06 1980.12.11 1975.07.01 ICN Conservação de natureza

Emendas de 1983 Gabarone, 1983.04.30

1992.03.05 ICN Conservação de natureza

Convenção que cria a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos seus Recursos (UICN/IUCN)

Fontainebleau, 1948.10.05

1989.05.17 1989.06.16 (Adesão)

1948 ICN Conservação de natureza

Convenção Relativa à Conservação da Vida Selvagem e dos Habitats Naturais da Europa

Berna, 1979.09.19

1979.09.19 1982.02.03 1982.06.01 ICN Conservação de natureza

Convenção sobre Conservação das Espécies Migratórias Selvagens (CMS)

Bona, 1979.06.23

1979.06.23 1981.01.21 1983.11.01 ICN Conservação de natureza

Convenção sobre o Movimento Transfronteiriço de Resíduos Perigosos e sua Eliminação

Basileia, 1989.03.22

1989.06.26 1994.01.26 1992.05.05 INR Resíduos

Convenção sobre Notificação Rápida em caso de Acidente Nuclear

Viena, 1986.09.26

1989.09.26 1993.04.30 1986.10.29 DGA Nuclear

Acordo Luso-Espanhol sobre Cooperação em Matéria de Segurança das Instalações Nucleares de Fronteira

Lisboa, 1980.03.31

1981.07.13 DGA Nuclear

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Boletim Informativo nº 106 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 11

Eventos

POLLUTEC 200117th International Exhibition onEnvironmental Equipment,Technology and Services forIndustry4-7 Dezembro 2001Paris, FrançaInformações:Pollutec – Reed ExpositionsFrance, rue Rivay – 92532Levallois-Perret Cedex, FranceFax: +33 1 47 56 21 20 ou 21 10URL: http://www.pollutec.com

SeminárioAmbiente e Saúde13-14 Dezembro 2001Universidade Fernando PessoaOrganização:Universidade Fernando PessoaInformações:Universidade Fernando PessoaE-mail: [email protected]: http://www.ufp.pt/ambientesaude/

Cimeira Mundial das NaçõesUnidas sobre DesenvolvimentoSustentável, Rio+10 2002, Joanesburgo, África do Sul

http://www.johannesburgsummit..org/

International Conference onWater Resources Managementin Arid Regions,23-27 Março 2002KuwaitInformações:Dr. Mohsen SherifHydrology Department, WaterResources Division,Kuwait Institute for ScientificResearch, KISRP.O. Box 2488513109 SAFAT- KuwaitTel: (965) 4836100 ext. 5168E-mail: [email protected]: http:///www.kisr.edu.kw

Regional Seminar on DamSafety25-26 Março, 2002Lahore, PakistanInformações:Engr. Jahangir AkhtarChairman, Seminar OrganizingCommittee1-C, Block-N, Model TownExtensionLahore, PakistanTel: 92-42-5163583Fax: 92-42-5160509E-mail : [email protected] ,[email protected]

Second CIWEM and AQUAENVIRO Biennial Conferenceon Management ofWasteWater15-17 Abril 2002Edimburgo, EscóciaInformações:F.A.O. Sarah HickinsonCIWEM ConferenceAqua Enviro Technology TransferRichmond House16 Blenheim TerraceLeeds LS2 9HNUnited KingdomURL: http://www.WastewaterConference.com

International Symposium onHydraulic and HydrologicalAspects of Reliability andSafety Assessment of HydraulicStructures29 Maio - 2 Junho, 2002St. Petersburg, RussiaInformações:Vitaly Klimovich or VadimRadchenko195220, 21, Gzhatskaya str.VNIIG,Steering committee of IAHRSymposiumTel.: +7 (812) 535-88-71 / +7 (812)535-98-42Fax: +7 (812) 535-67-20

Acordo Luso-Espanhol sobre Cooperação em Matéria de Segurança das Instalações Nucleares de Fronteira

Lisboa, 1980.03.31

1981.07.13 DGA Nuclear

Convenção sobre a Avaliação do Impacte Ambiental num Contexto Transfronteiro

Espoo, 1991.25.02

1991.02.26 2000.04.06 1997.09.10 DGA Domínios transversais

Convenção sobre Acesso à Informação, Participação no Processo de Tomada de Decisão e Acesso à Justiça em Matéria de Ambiente

Aarhus, 1998.06.25

1998.06.25 IPAMB Domínios transversais

Convenção sobre os Efeitos Transfronteiriços de Acidentes Industriais

Helsínquia, 1992.03.17

1992.09.06 DGA Domínios transversais

Convenção para a Protecção do Património Mundial, Cultural e Natural

Paris, 1972.11.16

1980.09.30 1975.12.17 Domínios transversais

Eventos

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12 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 106

Inte

rnet

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urso

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Internet

River restoration 2000Estão disponíveis no site http://www.ecrr.org/ os proceedings daconferência River Restoration 2000realizada em Wageningen.

Plano Nacional da ÁguaPrograma Nacional para o UsoEficiente da ÁguaEstão disponíveis no site http://www.inag.pt o Plano Nacional daÁgua (Versão para ConsultaPública) e o Programa Nacionalpara o Uso Eficiente da Água(Versão Preliminar).

Legislação sobre resíduosNo site do Instituto dos Resíduoshttp://www.inresiduos.pt estádisponível a lista da legislaçãonacional sobre resíduos e directivas/ decisões da União Europeia namesma área.

EDIAAtravés do site www.edia.pt aEDIA, S.A. disponibiliza informaçãosobre o Empreendimento de finsmúltiplos de Alqueva,designadamente, o historial edescrição do projecto, as obras emcurso, as publicações promovidas

pela EDIA, os estudos elaborados,o Sistema de Informação Geográficade Alqueva (SIGAL), e, umaselecção de imagens sobre Alqueva,Aldeia da Luz, agricultura, ambientee património e obras em curso.Estão ainda disponíveis dois vídeos,com animações 3D da barragem deAlqueva e nova Aldeia da Luz.

ETNET 21 Environment-WaterEste programa 2000-2003 é osucessor do ETNET 1996-2000. Éconstruído com base em redes jáexistentes, criando novas sinergiasentre as comunidades científica,profissional e da educação ligadasao domínio da água. Os 5 projectosespecíficos são: SP I – Recursospara o ensino; SP II- Oportunidadespara o ensino à distância; SP III-Laboratórios virtuais; SP IV-Plataforma europeia paraestudantes de doutoramento ejovens cientistas e SP V –Avaliação da qualidade,disseminação e sustentabilidade.http://etnet.vub.ac.be

Relatórios publicados pelaAgência Europeia do Ambiente

Uso sustentado da água naEuropa – Parte 2: Gestão daprocura” Environmental issuereport.A EEA e o seu Topic Centre onInland Waters encontram-se a levara cabo uma avaliação do usosustentado da água na Europa. Esterelatório descreve a segunda partedesta avaliação, focandoespecialmente no aspecto dagestão da procura da água naEuropa. Pretende-se que estedocumento venha a servir comofonte de informação comparável parafundamentar a avaliação de políticasexistentes e para odesenvolvimento de novas políticasde gestão da procura. Publicadoem 2001.04.05.http://themes.eea.eu.int/state/water

Cálculo de excesso de nutrientesproveniente de fontes agrícolasTechnical report No. 51.A Avaliação de potenciais perdas defertilizantes agrícolas para as águasrequer um cálculo prévio do balançode nutrientes (excesso). Esteestudo demonstra como o uso do

e-mail: [email protected]: http://www.vniig.ru

ModelCARE’2002 TheInternational Conference onCalibration and Reliability inGroundwater17-20 Junho, 2002Prague, Czech RepublicInformações:Conference SecretariatModelCARE’2002Guarant LtdOpletalova 22CZ-110 00 Prague 1Czech RepublicTel.: +420 - 2 - 8400 1444Fax: +420 - 2 - 8400 1448e-mail:[email protected]: http://www.guarant.cz/ModelCARE2002

Spanish Limnology AssociationXI Congress and IberianLimnology III Congress17-21 Junho, 2002Madrid, SpainInformações:Manuel Toro or Ramón PeñaCentro de Estudios HidrográficosPaseo Bajo de la Virgen delPuerto, 3E-28005 MadridTel.: +34-91-3358000/01/08/11/12Fax.: +34-91-3357994/7922e-mail: [email protected] ,[email protected]: http://www.cedex.es/enlaces/congreso/ael2002/

Hydroinformatics 2002 - 5thInternational Conference onHydroinformatics1-5 Julho, 2002Cardiff and Bristol, U.K.Informações:e-mail: [email protected]: http://www.cf.ac.uk/engin/news/confs/hydro

9TH International Conferenceon Urban Drainage8-13 Setembro 2002Oregon EUAInformações:Ms. Cindy GoldEmail: [email protected]: http://www.ccee.orst.edu/9icusd

Cursos

Mediterranean rivers andriparian zones and theirmanagement8-19 Abril 2002Instituto Agronómico Mediterráneode ZaragozaApartado 202 – 50080 Zaragoza(Spain)Email: [email protected]: http://www.iamz.ciheam.org

Wetland management,restoration and applications13-24 Maio 2002Instituto Agronómico Mediterráneode ZaragozaApartado 202 – 50080 Zaragoza(Spain)Email: [email protected]: http://www.iamz.ciheam.org

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Boletim Informativo nº 106 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 13

CORINE permite calcular excessode cargas ao nível da baciahidrográfica, apesar daheterogeneidade e elevado nível deagregação dos dados estatísticosdisponíveis, para o caso de duasbacias testadas, Loire (F) e Elbe (D,CZ). Publicado em 2001.01.29.http://themes.eea.eu.int/state/water

Ambiente Marinho e Costeiro –Actualização anual temática 1999Topic report No. 11/2000.Este relatório apresenta um resumodas principais actividades levadasa cabo pelo European Topic Centreon Marine and Coastal Environment(ETC/MCE) em 1999, incluindo odesenvolvimento de uma base dedados, MARINEBASE, mapastemáticos e indicadores deeutrofização e substânciasperigosas nas águas costeriaseuropeias. Publicado em2001.01.25. http://themes.eea.eu.int/area/coast_sea

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Correio da Manhã, 18 de Maio de 2001

El Pais, 22 de Junho de 2001

Imprensa

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14 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 106

Água e Ambiente, nº 31

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Boletim Informativo nº 106 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 15

Água e Ambiente, nº 31

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16 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 106

Água e Ambiente, nº 31

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Boletim Informativo nº 106 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 17

Caderno “Monitorização de Recursos Hídricos”, do Expresso nº 1491, 26 de Maio de 2001

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18 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 106

Correio da Manhã, 13 de Abril de 2001

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Boletim Informativo nº 106 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 19

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20 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 106

El Pais, 19 de Abril de 2001

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Boletim Informativo nº 106 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 21

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22 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 106

El Pais, 31 de Maio de 2001

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Boletim Informativo nº 106 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 23

El Pais, 31 de Maio de 2001 (Continuação)

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24 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 106

Jornal de Notícias, 7 de Maio de 2001

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Boletim Informativo nº 106 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos 25

Visão, 5 deAbril de 2001

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26 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos Boletim Informativo nº 106

Nov

os a

ssoc

iado

sNovos associados

Associados singulares

1474 – Pedro Miguel dos SantosVieira

1475 – Maria Rita Moreira FalcãoSilva

1476 – Ana Luisa Miranda RaposoPinto

1477 – Ana Maria Azenha Ripas1478 – Maria João A. Gouveia

Benoliel1479 – António Manuel M. Duarte

Jorge1480 – Helena Margarida Gago da

Câmara1481 – Maria Isabel Bonança

Castanho1482 – Teresa Isabel F. P. Serra

Pacheco1483 – Pedro Bettencourt Correia1484 – Leonel Jorge Ribeiro

Nunes1485 – Luis Manuel B. Mira da

Silva1486 – Carla Margarida Marques

Rodrigues1487 – Cláudia Alexandre Jorge da

Costa C. Moço1488 – Jorge Manuel da Rocha

Ferreira1489 – Tiago Alexandre Nozes

Guerra1490 – Ana Filipa Dias de Oliveira

P. Heitor1491 – Rui Miguel Catarino

Guerreiro1492 – Maria da Conceição

Gonçalves da Silva1493 – Andreia Vidigal Marques1494 – João Gouveia Aparício

Bento Leal1495 – Rita Isabel Gonçalves

Conceição1496 – Patrícia Ângela Rôla

Marques1497 – Tiago José Varela C.

Areias Amaral1498 – Susana Cristina Lopes

Dias Soares1499 – João Tiago de Magalhães

e Menezes1500 – Francisco José Pio Borges

de Castro1501 – Ana Luisa Gonçalves

Marcão1502 – Ana Maria Pereira Lima1503 – José Francisco Freire de

Carvalho

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