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ma relevância, pois é oportuni-
zada a troca de experiências
entre os grupos. E por fim, o-
corre a Assembleia Geral, onde
todo o participante reuniu-se,
para votar as propostas que
surgiram nos GTs .
Na Assembleia decor-
reram 8 horas de debates, onde
se deliberou encaminhamentos
e muitos assuntos da pauta não
foram abordados. Infelizmente,
discussões desnecessárias e
temas desconexos tiraram o
foco da discussão ultrapassando
o tempo previsto, a pauta pro-
gramada não chegou a ser com-
pletada e alguns pontos acaba-
ram não explorados. Mas pode-
se afirmar que muitas discus-
sões foram válidas e registradas
por meio da ata oficial do even-
to.
Em 2014, já está con-
firmado, a próxima edição do
ENAPET será em Santa Maria
RS, no mês de julho. Os grupos
PET de Santa Maria comparece-
ram ao evento uniformizados
com a logomarca do próximo
evento distribuindo brindes aos
participantes, os futuros anfitri-
ões apresentaram vídeo de
divulgação e fizeram uma apre-
sentação de dança típica gaú-
cha, e informaram que o site e a
página do facebook já estão no
prontos para acesso.
Denise Maia Leão
Entre os dias 01 e 06
de outubro de 2013 aconteceu
o XVIII ENAPET o Encontro
nacional dos grupos do Progra-
ma de Educação Tutorial – PET
realizado na Universidade Fede-
ral de Pernambuco- UFPE em
Recife, Pernambuco. Em Recife
fomos recepcionados com uma
apresentação cultural que ante-
cedeu a cerimônia de abertura
também foi realizada a apresen-
tação do coral da Universidade
Federal Rural de Pernambuco-
UFRPE. A cerimônia de abertu-
ra contou com a presença de
alguns representantes da reito-
ria da UFPE (Universidade Fe-
deral de Pernambuco) e da
UFRPE além de uma represen-
tante do FNDE (órgão respon-
sável pelo pagamento das bol-
sas) e do presidente da CENA-
PET, o professor Álvaro Ayala.
O PET-PISC teve sua presença
representada pelos petianos
Denise Leão, Fabiana Guterres,
Gleice Casagrande, Marco Au-
rélio Chiqueti, Rodrigo Lima e
Taciane Barbosa, e pelo Tutor
Prof. Rodrigo Balk. O Encontro
Nacional dos Grupos PET teve a
participação estimada de 1500
membros de grupos PET de
todo o país. Este evento é de
fundamental importância para
os grupos PET, pois são refleti-
dos e discutidos assuntos rela-
cionados à manutenção, políti-
ca, estrutura, desenvolvimento
e organização do Programa de
Educação Tutorial, consideran-
do premissas de existência, no
contexto da educação superior
e enriquecimento da graduação
para os petianos. O PET-PISC
apresentou artigo intitulado "
CARACTERIZAÇÃO DOS
PACIENTES NEUROLÓGICOS
DA ATENÇÃO BÁSICA NO
MUNICÍPIO DE URUGUAI-
ANA/RS ", fruto da inserção do
grupo na comunidade, com este
trabalho espera-se conhecer
essa população e propor ações
que promovam a saúde e bus-
quem soluções mais eficazes
para redução de agravos.
As atividades durante o evento
ocorrerão em grupos de discus-
são (GDs) e grupos de trabalho
(GTs). O conceito é que a pauta
das propostas em cada temática
seja discutida entre os membros
dos GDs e posteriormente e
resultarem em encaminhamen-
tos (propostas) para serem
levadas à assembleia geral (essa
etapa é realizada nos GTs).
Entre essa programação são
realizadas também outras ativi-
dades complementares como:
oficinas, apresentação de traba-
lhos, discussões por áreas e
encontro de petianos, com su-
XVII ENAPET
N E S T A
E D I Ç Ã O :
XVII ENA-
PET
1
77ª ExpoFei-
ra
3
Relato de
Elaine
4
Seminário de
Hu m a n i z a -
ção
4
16º CBCENF 5
Consultório
na Rua
6
Capacitação
para Profes-
sores
8
P R Á T I C A S I N T E G R A D A S
E M S A Ú D E C O L E T I V A
Boletim Informativo
PET - PISC O U T U B R O 2 0 1 3 A N O 2 , E D I Ç Ã O 4
A T I V I D A D E S
P R I N C I P A I S :
Identificação de
us u á r i o s co m
necessidades de
atenção;
Re aliz ação de
visitas;
Identificação dos
movimentos;
Organização de
grupos na comuni-
dade para orienta-
ções à hipertensão,
diabetes, doenças
cerebrovasculares,
acidentes de trânsi-
to e cuidados para a
saúde;
Re aliz ação de
oficinas terapêuti-
cas junto aos
usuários do CAPS;
Re aliz ação de
ações de educação
e saúde junto às
escolas.
Estética Linda.
Danielle Scholz faz residên-
cia multiprofissional em
Saúde Mental na UFRS.
Fernanda Fettermann faz
mestrado em Enfermagem
na UFSM.
Gabriela de Souza é farma-
cêutica na farmácia São
João.
Paola Gomez é fisiotera-
peuta na Santa Casa de
Caridade de Uruguaiana.
Patrícia Maurer trabalha
Dedicamos muito de
nossa vida acadêmica aos projetos,
aqui em especial falo do PET PISC,
alguns podem pensar: “será que
vale à pena?” Posso dizer que sim,
sobretudo quando vemos nossos
antecessores que iniciaram a cami-
nhada antes de nós, que hoje pas-
sam a ser exemplo a todos nós.
Farei aqui uma pequena
homenagem a estas pessoas citan-
do onde se encontram atualmente
e o que andam fazendo.
Bianca Pedebos trabalha
como fisioterapeuta na
como farmacêutica na far-
mácia Panvel e cursa mes-
trado em Ciências Farma-
cêuticas na UNIPAMPA.
Rafael Malheiros fisiotera-
peuta na Santa Casa de
Caridade de Uruguaiana.
Aqui gostaria então de
agradecer a todos vocês que nos
antecederam e proporcionaram
para que também nós estivéssemos
aqui, a vocês o nosso muito obriga-
da!
Solange Pinheiro de Moura
Programa de Educação Tutorial -
Práticas Integradas em Saúde Coletiva
Endereço Eletrônico:
porteiras.s.unipampa.edu.br/petpisc/
Página no Face: www.facebook.com/petpisc
Edição Final: Solange Pinheiro de Moura
O PET conta com 779 grupos distribuídos
entre 114 Instituições de Ensino Superior distribuí-
das entre as diferentes áreas do conhecimento e as
diversas regiões geográficas do país. De acordo
com o estabelecido na Lei nº 11.180/2005, e regula-
mentado na Portaria MEC 976 de 27 de julho de
2010, o PET é desenvolvido por grupos de estudan-
tes, com tutoria de um docente, organizados a
partir de formações em nível de graduação das
Instituições de Ensino Superior do país, orientados
pelo princípio da indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão.
Atualmente, está sob a responsabilidade da
Coordenação-Geral de Relações Estudantis
(CGRE) da Diretoria da Rede IFES (DIFES).
Fonte: www.mec.gov.br
PET - PISC
ONDE ESTÃO OS PRIMEIROS PETIANOS DO PISC?
“A mente que se abre a uma nova idéia
jamais voltará ao seu tamanho original”
Albert Einstein
Tutor
Professor Rodrigo Balk
Docentes
Professora Anali Martegani
Professora Andressa da Silveira
Professora Maria de Lourdes
Duarte
Professora Marta da Silveira
Professora Marysabel Silveira
Professora Neila Santini
Professora Odete Torres
Professora Priscila Trindade
Professor Vanderlei Folmer
Discentes
Ana Paula Castro Caurio
Débora Fiorenza Lavarda
Denise Maia Leão
Fabiana Guterres da Silva
QUEM SOMOS
Gabriel de Paula Gollino
Gleice H. Jacques Casagrande
Graziela Scheuer Gomes
Juliana Martins Holstein
Luiza Greco Sgarioni
Marco Aurélio S. Chiquetti
Rodrigo Lima Rodrigues
Solange Pinheiro de Moura
Taciane Maia Barbosa
P Á G I N A 3
B O L E T I M
I N F O R M A T I V O
P I S C
77ª EXPOFEIRA DE URUGUAIANA Nos dias 2 a 6 de
Outubro ocorreu a 77°
Expofeira de U-
ruguaiana, reali-
zada no parque
agrícola e pasto-
ril. Esta edição
da feira trouxe
atrações como
julgamento e
premiações de
animais, remates, mos-
tra das riquezas da ter-
ra, feira comercial e o
projeto recreação e vida
no campo, o qual estava
inserido o grupo PET
PISC. O projeto recrea-
ção e vida no campo
contava com palestras,
oficinas e atividades pe-
dagógicas.
O PET PISC
participou nos 3 e 4 e
durante o evento o reali-
zou atividades lúdicas
com as crianças que fo-
ram visitar a feira, a qual
teve como propósito
apresentar conceitos
básicos sobre a anatomi-
a e a fisiologia humana
utilizando bonecos ana-
tômicos. Apesar da ati-
vidade ter sido desenvol-
vida visando as crianças,
além dos grupos de es-
colas do município, o
stand do grupo chamou
atenção de muitos visi-
tantes da feira, atraindo
as mais diversas faixas
etárias.
Os visitantes se
mostraram muito inte-
ressados com o
assunto, fazendo
muitas pergun-
tas aos bolsistas,
o que foi um dos
pontos mais in-
teressantes, u-
ma vez que per-
cebemos que
tanto adultos como cri-
anças tem muita curiosi-
dade sobre como é e
como funciona o corpo
humano.
A participação
do grupo foi ótima, pois
podemos dividir o nosso
conhecimento com a
comunidades e como
sempre, quando realiza-
mos ações na comunida-
de, aprendemos com
eles também.
Luíza G. Sgarioni
B O L E T I M I N F O R M A T I V O
P Á G I N A 4
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P I S C
PET PISC NO SEMINÁRIO DE HUMANIZAÇÃO Nos dias 3, 4 e 5
de outubro de 2013 acon-
teceu no Teatro Munici-
pal Rosalina Pandolfo Lis-
boa em Uruguaiana o I
Seminário Internacional
Interdisciplinar: Humani-
zação em Saúde. As bol-
sistas PET/PISC Ana Pau-
la Caurio e Juliana Mar-
tins participaram do e-
vento que teve como te-
ma central a Humaniza-
ção por tratar-se de
uma política impor-
tante para os serviços
de saúde que são ce-
nários de práticas es-
senciais para a forma-
ção em saúde. O Se-
minário procurou o-
portunizar aos partici-
pantes momentos de
reflexão, debate e
construção de novos
saberes e práticas em
saúde.
As atividades
foram desenvolvidas atra-
vés de palestras, mesas de
conversas, oficinas. Além
destas, as bolsistas parti-
ciparam da apresentação
de trabalhos na modalida-
de pôster expondo algu-
mas das atividades desen-
volvidas ao longo do ano
pelos acadêmicos partici-
pantes do Programa. A
aluna Ana Paula apresen-
tou o trabalho intitulado
como “Práticas Integra-
das em Saúde Coletiva:
Estudo de Caso que en-
volve a visita domiciliar
como estratégia de cuida-
do” relatando as vivências
do PISC a usuários aco-
metidos por Acidente
Vascular Cerebral visando
promover a troca de co-
nhecimentos entre os
acadêmicos e a equipe de
trabalho da UBS 7. A bol-
sista Juliana Martins apre-
sentou o trabalho com o
título “PROCESSO DE
ENFRENTAMENTO DA
SITUAÇÃO DE LUTO:
Relato de experiência de
acadêmicos do PISC”,
que teve como objetivo
compreender a importân-
cia e as possibilidades de
atuação da equipe multi-
disciplinar no acompanha-
mento de uma usuária
em processo de supera-
ção do luto.
O Seminário de
Humanização foi de gran-
de importância tanto pa-
ra a nossa formação aca-
dêmica, quanto para a
vida pessoal, já que duran-
te as práticas do PISC, os
bolsistas estão inseridos e
participam ativamente do
serviço de saúde. Esse
momento nos proporcio-
nou maior aprendizado
sobre as diretrizes do
SUS e sobre a Política
Nacional de Humaniza-
ção. Nesse momento, foi
possível perceber a inte-
gração que se formou
entre a Unipampa e a
Secretaria Municipal de
Saúde, apoiados pelo
Conselho Municipal de
Saúde em Uruguaia-
na, com a abertura
do Programa Nacio-
nal de Reorientação
da Formação Profis-
sional em Saúde
(PRÓ-SAÚDE). A
implantação desse
programa tem com
objetivo a mudança
na formação com o
foco à integração em
e n s i n o - s e r v i ç o -
comunidade-gestão,
visando atender as neces-
sidades de saúde da popu-
lação, qualificando a aten-
ção e a formação dos pro-
fissionais de saúde.
Ana P. C. Caurio e Juliana
M. Holstein
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P I S C
16º CBCENF Ocorreu nos dias 2
a 5 de outubro em Vitória/
ES, o 16º Congresso Brasilei-
ro dos Conselhos de Enfer-
magem. O mesmo teve co-
m o t e m a c e n t r a l
“Compromisso com a Ética e
Responsabilidade Social”,
desenrolando-se nos eixos
temáticos “Ética e legislação
e m E n f e r m a g e m ” ,
“Cidadania, alienação e
controle social” e
“Acessibilidade e sus-
tentabilidade no SUS”.
O congresso é o maior
evento em enfermagem
da América Latina e
reuniu mais de cinco mil
pessoas. Ainda paralela-
mente ocorreu o 10º
CONARENF – Congresso
Nacional de Residência em
Enfermagem, a Reunião dos
Anjos da Enfermagem, o
Encontro da Associação Na-
cional de Auxiliares e Técni-
cos de Enfermagem – ANA-
TEN e o 1º Encontro de Gru-
pos Técnicos de Saúde da
Mulher do Sistema COFEN/
Conselhos Regionais de En-
fermagem.
Ocorreram as se-
guintes mesas redondas: A
Inserção do Homem na En-
fermagem; Acessibilidade e o
SUS; Aspectos Éticos no
Cuidado de Enfermagem ao
Paciente Crítico; Assédio
Moral e o Estresse Ocupacio-
nal dos Profissionais de En-
fermagem; Diversidade Se-
xual; Ética e Enfermagem na
Contemporaneidade; Experi-
ências na Tragédia de Santa
Maria; Fiscalização do Exer-
cício da Enfermagem no
Compromisso com a Ética e
Responsabilidade Social;
Legislação em Enfermagem;
Mulheres Negras na Enfer-
magem; Rede Cegonha: No-
vo Modelo de Atenção à
Mulher e à Criança; Reprodu-
ção Assistida: Novos Campos
Para A Enfermagem.
As seguintes pales-
tras também foram ministra-
das: Educação Permanente
em Saúde na Perspectiva
Privada; Alimentação Saudá-
vel: Prioridade para o Profis-
sional de Enfermagem; Cons-
truindo uma Política de Ges-
tão do Trabalho com Vistas
ao Processo de Integração do
Mercosul; Envelhecimento
com Qualidade; Ética e Cida-
dania: Um Exercício Diário;
Feridas Solidárias; Liderança
em Enfermagem E Capacita-
ção no Contexto da Atenção
Primária à Saúde: Uma Par-
ceria Canadense-Brasileira;
Novidades no Dimensiona-
mento de Pessoal: Aplicativo
Cofen; Pesquisa Perfil da
Enfermagem no Brasil: Análi-
se Preliminar.
Ainda nesta pers-
pectiva houve os seguintes
cursos e oficina: Enfermagem
no Planejamento Reproduti-
vo; Tratamento Diretamente
Observado da Tuberculose-
TODO; Prevenção do uso de
crack e outras drogas; Diag-
nóstico de Enfermagem com
base na CIPE; Suporte Básico
à Vida com emprego do DE-
A; Massagem terapêutica:
ferramenta para o cuidado
no cotidiano; Dicas para pu-
blicar em enferma-
gem; Judicialização
na saúde.
Além de apresenta-
ção de um trabalho
oral com a temáti-
ca: Ética no Atendi-
mento Profissional:
Relato de Vivência
no Programa Práticas Inte-
gradas em Saúde Coletiva
(Pisc) e de um pôster com a
temática: Reforma Sanitária
e Psiquiátrica Um Relato de
Vivências de Acadêmicos do
Curso de Enfermagem. Tive
a participação na oficina:
Enfermagem no Planejamen-
to Reprodutivo, que veio de
encontro com a perspectiva
de nossas ações no PISC
tendo em vista a humaniza-
ção do cuidado e o usuário
como ator de seu próprio
plano de tratamento.
O congresso foi
muito relevante desde o
ponto de vista de uma acadê-
mica de enfermagem como a
de uma bolsista PET PISC,
proporcionando contato com
os novos rumos em saúde no
país.
Solange Pinheiro de Moura
B O L E T I M I N F O R M A T I V O
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P I S C
Consultório
na
Rua
CONSULTÓRIO NA RUA:
REPENSANDO A PRÁTICA EM SAÚDE
Dentre diversas
ações que o PISC realiza,
o mais novo campo que
seus petianos estão reali-
zando atividades é o Con-
sultório na Rua do muni-
cípio de Uruguaiana, se-
gundo o Ministério da
Saúde o consultório cons-
titui uma modalidade de
atendimento extramuros
(oferecer cuidados no
próprio espaço da rua,
preservando o respeito ao
contexto sócio-cultural da
população), dirigida aos
usuários que vivem em
condições de maior vulne-
rabilidade social e distan-
ciados da rede de serviços
de saúde. O consultório é
um dispositivo clínico-
comunitário que oferta
cuidados em
saúde aos
usuários em
seus pró-
prios con-
textos de
vida, adapta-
dos para as
especificida-
des de uma população
complexa. Promovem a
acessibilidade a serviços
da rede institucionalizada,
a assistência integral e a
promoção de laços sociais
para os usuários em situa-
ção de exclusão social,
possibilitando um espaço
concreto do exercício de
direitos e cidadania.
O Consultório na
Rua se caracteriza como
uma oferta programada
na perspectiva da integra-
lidade da saúde a um dos
segmentos mais fragiliza-
dos da sociedade, aten-
dendo assim de forma
equânime estes indiví-
duos. Ao acolher um seg-
mento populacional em
situação de exclusão soci-
al, que se auto-exclui ou
que é excluída da rede de
serviços, o objetivo é in-
tervir inserindo esses usu-
ários na rede SUS e con-
ceder-lhes o direito à saú-
de pública, funcionando
como porta de entrada
no sistema de saúde.
A equipe do Con-
sultório na Rua Papo Ca-
beça conta com uma e-
quipe volante mínima
com formação multidisci-
plinar, no qual acolheu os
petianos com grande en-
tusiasmo, mostrando o
serviço e suas perspecti-
vas de trabalho. Os alunos
participam do grupo de
estudo semanal do con-
sultório, na qual é discuti-
do os mais diversos assun-
tos ajudando na constru-
ção e formação da equi-
pe, através de apresenta-
ções, rodas de conversas
e discussões.
O Ministério da
Saúde ressalta que o pa-
pel dos profissionais é
exatamente o de acessar
um segmento que muitas
vezes está à margem da
rede de saúde e social por
temer o estigma e a rejei-
ção. A aceitação de cada
um destes usuários en-
quanto sujeitos e o respei-
to ao lugar que ocupam
na escala social confere
ao Consultório na Rua a
possibilidade de constru-
ção de um vínculo de con-
fiança, base sobre a qual
se desenvolverá o traba-
lho.
Fabiana G. Silva e
Rodrigo L. Rodrigues
B O L E T I M I N F O R M A T I V O
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P I S C
HIPERDIA
PRESENÇA NAS COMUNIDADES
O grupo PET
PISC, a convite do Cen-
tro espírita Fé, Esperan-
ça e Caridade, vem pro-
movendo atividades so-
ciais em parceira com o
mesmo. Estas atividades
consistem em encontros
multidisciplinares com
mulheres, na faixa etária
dos 20 aos 70 anos, em
vulnerabilidade social.
Mensalmente os
colaboradores do Cen-
tro espírita escolhem
um tema para que o
grupo discuta, temas
como cuidados com a
saúde e bem estar. São
realizadas dinâ-
micas, rodas de
conversa, onde as
mulheres que
procuram essas
atividades ex-
põem suas dúvidas e
problemas. O PISC age
quebrando tabus, levan-
do uma diversidade de
informações para o me-
lhor esclarecimento das
dúvidas.
Taciane Maia
vas com palestras e ativida-
des físicas, acompanhando
e monitorando a hiperten-
são e o diabetes nos pacien-
tes assistidos pelo Hiperdia.
O último encon-
tro, realizado na comunida-
de União das Vilas na UBS
07 foi abordado o tema
Diabetes Mellitus onde em
roda de conversa discuti-
mos o Conceito, Epidemio-
logia, Fatores de Risco,
Hábitos de Vida e Aspectos
Preventivos.
Nesse momento
são desenvolvidas ativida-
des como: verificação de
pressão arterial, hemogli-
coteste, orientação do uso
correto e acondi-
cionamento da
O Os bolsistas do
Programa Práticas Integra-
das em Saúde Coletiva –
PISC desenvolvem quinze-
nalmente o PISC HIPERDI-
A visa manter um cuidado
especial com os usuários
das UBS 07 e 14, que so-
frem com a doença de hi-
pertensão arterial e com o
Diabetes Mellitus.
Os encontros são
realizados nas comunida-
des União das Vilas (UBS
07) e Anita e RBS (UBS
14), onde a equipe do PET
PISC e os profissionais de
Saúde das UBSs se reúnem
quinzenalmente com os
pacientes e executam a-
ções educativas e preventi-
B O L E T I M I N F O R M A T I V O
medicação e confecção de
novas carteirinhas de hiper-
tensos.
Na UBS 14 reali-
zamos o primeiro encontro
sobre nossa responsabilida-
de e começamos conceitu-
ando o que é Hipertensão,
Epidemiologia, Fatores de
Risco, Hábitos de Vida,
Aspectos Preventivos e
curiosidades. Verificamos
pressão dos participantes e
os convidamos a retornar
na próxima semana, para o
próximo encontro que o
tema a ser abordado será
“Complicações da Hiper-
tensão”.
Gleice H. J. Casa-
grande, Juliana M. Holstein
e Ana P. C. Caurio
P Á G I N A 8
B O L E T I M
I N F O R M A T I V O
P I S C
CAPACITAÇÃO PARA PROFESSORES No dia 17 de outu-
bro, às 16 horas os bolsistas
do PET PISC palestraram
em uma capacitação para os
professores da Escola Munici-
pal Moacir Ramos, em Uru-
guaiana, onde foi abordado o
t e m a :
“Doenças Crô-
nicas na Infân-
cia: Epidemiolo-
gia, Fatores de
Risco, Hábitos
de Vida e As-
pectos Preven-
tivos”.
O s
acadêmicos falaram sobre
Diabetes Mellitus, Hiperten-
são Arterial, Nutrição e Obe-
sidade. Nesse contexto, ge-
rou-se uma roda de conversa
com os professores, onde
foram discutidos os sinais
que podem ser identificados
pelo professor através da
observação de algumas atitu-
des dos alunos.
Foram realizadas
algumas dinâmicas, dentre
elas houve uma orientação
aos professores sobre a for-
ma correta de utilizar o es-
figmomanômetro para aferir
pressão e também foram
esclarecidas algumas dúvidas
clássicas, especialmente so-
bre as complicações e sinto-
mas relacionados a essas
doenças crônicas tão comuns
atualmente.
O encontro foi
muito proveitoso, pois, opor-
tunizou uma importante
troca de experiências e cola-
borou para fortalecer laços,
o compromisso e a responsa-
bilidade assumida pelo PET
PISC junto à comunidade
Uruguaianense. Participa-
ram desse momento, os aca-
dêmicos Gabriel Gollino e
Graziela Scheuer do curso de
Farmácia, que abordaram
sobre Diabettes Melittus;
Juliana Holstein e Gleice
Casagrande, do curso de
fisioterapia, que discutiram
sobre Hipertensão Arterial;
Ana Paula Caurio e Solange
Moura do curso de enferma-
gem, que falaram sobre Nu-
trição e Obesidade.
Gleice H. J. Casa-
grande e Juliana M. Holstein
B O L E T I M I N F O R M A T I V O
CONGRESSO DE LAS MADRES como o movimento social
em Saúde Mental é de
grande importância e
influência na Argentina,
representado pelas Ma-
dres de La Plaza de Mayo,
no qual mantêm a organi-
zação do evento.
Apresentei o
trabalho intitulado II Pa-
rada Gaúcha do Orgulho
Louco: Um Movimento
Durante os dias
5, 6 e 7 de setembro, o
petiano Rodrigo L. Rodri-
gues se fez presente no
XII Congreso Internacio-
nal de Salud Mental y De-
rechos Humanos, na
cidade de Buenos
Aires – Ar. Com o
tema O outro sou eu
- “Coragem para pro-
por, coragem para
decidir, coragem para
fazer” o congresso
possibilitou o intercâmbio
nas mais diversas áreas da
Saúde Mental, podendo
conhecer e debater a for-
ma como é trabalhado o
tema no país vizinho, e de
Para a Vida, expondo a
participação do PISC no
movimento em Saúde
Mental na cidade de Ale-
grete, no qual se fortalece
cada vez mais, e já esten-
dendo o convite para a
III Parada Gaúcha do
Orgulho Louco, que
será realizada no dia
25/10.
Além do a-
créscimo no conheci-
mento, os alunos que
lá estiveram puderam
conhecer um pouco mais
da cidade portenha e sua
cultura.
Rodrigo Rodrigues