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Nº25, janeiro 2013 CONTEÚDOS
IPMA,I.P.
01 Resumo
02 Descrição Meteorológica
03 Descrição
Agrometeorológica
08 Informação
agrometeorológica
especifica 11 Previsão Mensal
12 Anexos
Figura 1- Classificação da precipitação de acordo com os decis em janeiro de 2013
RESUMO
Boletim Meteorológico para a Agricultura janeiro 2013 Produzido por Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P.
O mês de janeiro no Continente classificou-se como normal a chuvoso em quase
todo o território, exceto no sotavento Algarvio onde foi seco (Figura 1). Durante
as 3 décadas, a 2ª década foi a que registou valores mais elevados de
precipitação nas regiões do Norte e Centro sendo muito superiores aos valores
normais 1971-2000, enquanto a 1ª década foi a que registou os menores valores
de precipitação, inferiores ao normal.
De referir nos dias 18 e 19, a ocorrência de vento muito forte ou
excecionalmente forte, em especial nas regiões Centro e Sul, precipitação
contínua na tarde do dia 18, noite e manhã de 19, por vezes forte, em especial,
no Minho e Douro Litoral. De referir ainda a forte queda de neve na serra da
Estrela. No dia 19 ocorreram rajadas superiores a 100 km/h em quase todo o
território, salientando-se 140 km/h em Cabo Carvoeiro, 129km/h em Fóia e
116km/h no Porto e em Aveiro.
Em relação aos valores médios da temperatura média do ar, durante o mês de
janeiro, registaram-se valores superiores aos valores normais em particular na
2ª década.
O número de horas de frio acumuladas, entre 1 de outubro 2012 e 31 de Janeiro
2013, no Continente foi superior a 750 horas nas regiões de altitude do Norte e
do interior Centro. Os valores da temperatura acumulada para a vinha entre 01 e
31 de janeiro, são mais elevados (> 200 graus-dia) no litoral da região Centro e
na região Sul.
Boletim meteorológico para a agricultura
ISSN 2182-0597
Publicação Mensal
DIRETOR: Jorge Miguel Miranda
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Descrição Meteorológica
1ª Década, 01-10 de janeiro de 2013 Na 1ª década de janeiro, no período de 2 a 7, a situação meteorológica foi caracterizada por um
anticiclone de bloqueio que, à superfície, se localizou, preferencialmente, sobre o golfo da Biscaia ou sobre
a península Ibérica. Neste período, predominou o céu pouco nublado ou limpo, vento fraco do quadrante
leste, geadas, neblinas e nevoeiros, em especial nos vales e nas terras baixas, persistindo por vezes
durante o dia, no nordeste transmontano. No dia 1, o Continente esteve sob a influência de ar pós-frontal
frio tendo, ainda, ocorrido períodos de chuva na região Sul, durante a noite e madrugada, e aguaceiros
fracos na região Norte. No final da década, entre 8 e 10, a aproximação e passagem de uma superfície
frontal fria de fraca atividade, originou céu em geral muito nublado, neblinas e nevoeiros matinais, chuva,
em geral fraca, e vento em geral fraco, predominando de sudoeste.
2ª Década, 11-20 de janeiro de 2013 Na 2ª década de janeiro, a situação meteorológica foi caracterizada pela predominância de corrente de
oeste localizada na faixa de latitudes entre os 40ºN e 50 ºN, com perturbações frontais em deslocamento
para leste que atingiram, frequentemente, o território do Continente. Assim, as condições meteorológicas
predominantes foram de céu em geral muito nublado, vento em geral moderado do quadrante oeste,
soprando por vezes forte e com rajadas no litoral oeste e terras altas, em especial, nos dias 15, 16 e 17, em
que as rajadas atingiram valores da ordem de 90km/h nas terras altas. Ocorreu precipitação, associada à
passagem de ondulações frontais, em especial, no Minho e Douro litoral e nos dias 16 e 17. Houve queda
de neve nas terras altas do Norte e Centro nos dias 12 e 13. Na tarde do dia 18, a oeste da Península
Ibérica, uma depressão inserida numa corrente de oeste muito forte, deslocou-se rapidamente para leste,
centrando-se às 07UTC de 19 em Viana do Castelo, com o mínimo de pressão de 968hPa. Neste período de
tempo, a depressão registou uma descida excepcional da pressão (28hPa em 19 horas), característica de
um processo de cavamento designado por ciclogénese explosiva. Esta situação meteorológica originou
uma situação de temporal de vento muito forte ou excecionalmente forte em todo o território, em
especial nas regiões Centro e Sul. Atingiram-se rajadas superiores a 100 km/h em quase todo o território,
salientando-se Cabo Carvoeiro e Cabo Raso com rajadas de 140 km/h, Fóia com 129km/h, Porto, com
116km/h, Coimbra com 103km/h, e Lisboa com 104 km/h. Ocorreu precipitação contínua na tarde de 18,
noite e manhã de 19, que foi por vezes forte, em especial, no Minho e Douro Litoral e houve forte queda
de neve na serra da Estrela.
3ª Década, 21-31 de janeiro de 2013
Na 3ª década de janeiro, até ao dia 27, a situação meteorológica foi caracterizada pela localização do
anticiclone dos Açores a sul deste arquipélago e pela passagem de superfícies frontais, em geral de
atividade fraca ou moderada, pelo Continente. Neste período, as condições meteorológicas predominantes
foram de céu em geral muito nublado, ocorrência de precipitação, em geral fraca, com excepção do dia 27
onde no Minho e Douro Litoral foi temporariamente forte. Por vezes, houve queda de neve, em especial
nos três primeiros dias da década até cotas de 400 a 600 metros das regiões do Norte, de Centro e do Alto
Alentejo. Ocorreu também trovoadas e aguaceiros de granizo. O vento soprou do quadrante oeste, em
geral fraco, por vezes forte nas terras altas e com rajadas que no dia 25 atingiram os 100 km/h. No período
de 28 a 31, a situação meteorológica foi caracterizada pela localização de um anticiclone sobre a Península
Ibérica, tendo-se observado céu em geral pouco nublado, temporariamente muito nublado na região
Norte e, no dia 31, com chuva fraca ou chuvisco no Minho e Douro Litoral. Ocorreram neblinas ou
nevoeiros matinais, em especial no litoral das regiões Norte e Centro, o vento foi fraco e registou-se uma
subida significativa da temperatura, em especial da máxima.
Descrição meteorológica e agrometeorológica
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2. Descrição Agrometeorológica
2.1 Temperatura
Durante o mês de janeiro em todas as décadas registaram-se, em geral, valores de temperatura média
superiores aos valores normais, destacando-se a 2ª década com os desvios mais elevados (Figura 2). Na
1ª década os valores médios da temperatura média do ar variaram entre 4.4ºC em Mirandela e Miranda
do Douro e 13.8ºC em Santa Cruz e os desvios em relação aos valores normais variaram entre -0.5ºC em
Mirandela e +1.91ºC em Rio Maior. Na 2ª década, os valores médios da temperatura média variaram
entre 2.1ºC em Penhas Douradas e 14.1ºC em Santa Cruz e os desvios variaram entre -0.6ºC em Cabril e
+3.3ºC em Vila Real/Cidade. Na 3ª década, os valores médios da temperatura média variaram entre
3.4ºC em Penhas Douradas e 12.8ºC em Cabo Raso e os desvios variaram entre -1.6ºC em Cabril e +1.7ºC
em Vila Real/Cidade.
Figura 2 Distribuição espacial da temperatura média do ar nas 1ª, 2ª e 3ª décadas de janeiro de 2013 (em cima) e respetivos
desvios em relação à média 1971-2000 (em baixo)
1ªd. 2ªd. 3ªd.
1ªd. 2ªd. 3ªd.
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2.2 Temperaturas acumuladas1/Avanço-Atraso das Culturas
No Quadro I apresentam-se os valores da temperatura acumulada no mês de janeiro de 2013, para várias
localidades do Continente, assim como as temperaturas acumuladas desde o início do ano agrícola (1 de
setembro 2012), considerando a temperatura base de 0ºC e desde 1 de janeiro 2013 para a temperatura
base de 6ºC. O mesmo quadro contém também informação sobre o número de dias de atraso ou avanço
potencial mensal das culturas para temperaturas base de 0, 4, 6 e 10ºC. Destaca-se o avanço potencial
mensal em todos os locais exceto em Portalegre.
Quadro I Temperaturas acumuladas (graus-dia) no mês de janeiro 2013 e temperaturas acumuladas desde 01
setembro-2012 e desde 01 janeiro-2013, para diferentes temperaturas base, e respetivo número de dias de atraso
ou avanço potencial das culturas no mês.
Estações
Temperaturas acumuladas no mês de janeiro T acumuladas desde
T0ºC Nº dias avanço atraso
T4ºC Nº dias avanço atraso
T6ºC Nº dias avanço atraso
T10ºC Nº dias avanço atraso
01 setembro 2012
Tb=0ºC
01 janeiro 2013 Tb=6ºC
Bragança 187 11.8 69 18.0 26 10.0 1 - 1592 26
Vila Real 228 8.3 108 31.1 54 32.9 2 - 1788 54
Porto/P.R. 331 3.5 207 6.0 145 9.4 32 30.0 2196 145
Viseu/C.C. 238 3.6 115 9.0 61 17.9 2 - 1822 61
Coimbra/C. 321 12.6 197 5.2 135 8.2 27 30.0 2200 135
Castelo Branco 261 2.1 137 4.5 76 9.9 4 - 2058 76
Portalegre 258 -0.8 134 -1.5 76 -2.9 5 - 2037 76
Lisboa/I.G. 391 3.0 267 4.7 205 6.5 81 29.6 2496 205
Évora/C.C. 298 1.1 174 2.1 112 3.5 19 - 2174 112
Beja 327 3.2 203 5.5 141 8.7 33 30.0 2311 141
Faro 397 2.8 273 4.3 211 5.8 87 19.5 2560 211
2.3 Precipitação
Em janeiro os maiores valores de precipitação ocorreram na 2ª década com valores muito superiores ao
normal nas regiões do Norte e Centro. A 1ª década foi a que registou os menores valores de precipitação,
muito inferiores ao normal. Na 1ª década os valores da quantidade de variaram entre 2.2 em Portimão e
76.4mm em Vila Nova de Cerveira; na 2ª década entre 8.9mm em Vila Real de Sto António e 341.4 em
Lamas de Mouro; na 3ª década entre 181.9mm em Fóia e 6.1mm em Vila Real de Sto António (Figura 3).
1Método das temperaturas acumuladas (Ta)/graus-dia: permite analisar o efeito da temperatura na fenologia das plantas. Admitindo que a
temperatura base (Tb) é aquela a partir da qual determinada espécie se desenvolve, num período de n dias a Ta é o somatório das diferenças entre a
temperatura média diária e a Tb. Sempre que a temperatura média diária for inferior à Tb, a Ta considera-se nula.
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Figura 3 Precipitação total nas 1ª, 2ª e 3ª décadas de janeiro 2013 (em cima) e respetiva percentagem em relação à média 1971-
2000 (em baixo).
Em relação à precipitação acumulada desde o início deste novo ano agrícola 2012/13 (01 de setembro
2012 a 31 de janeiro 2013), os valores são em geral próximos ou superiores aos normais (1971-2000). Os
valores acumulados de precipitação neste período variaram entre 251mm em Mirandela e 1262mm em
Cabril (Figura 4, esq.). A percentagem da quantidade de precipitação, acumulada desde 1 de setembro, em
relação à normal, variou entre 89% em Porto/S. Pilar e 179% em Lisboa/I. Geofísico (Figura 4, dir.).
1ªd.
1ªd.
2ªd. 3ªd.
2ªd. 3ªd.
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Figura 4 - Precipitação acumulada entre 1 de setembro 2012 e 31 de janeiro de 2013 (esq.)
e percentagem em relação à média 1971-2000 (dir.)
2.4 Temperatura e Precipitação a Norte e a Sul do Tejo Apresentam-se os valores médios decendiais da temperatura e da precipitação a Norte e a Sul do rio Tejo e
respetivos desvios em relação a 1971-2000 para o mês de janeiro 2013 (Quadro II).
Quadro II Temperatura e Precipitação a Norte e a Sul do Tejo – janeiro 2013
2.5 Evapotranspiração de referência Na Figura 5 apresenta-se a distribuição espacial, por décadas, dos valores de evapotranspiração de
referência (ET0, Penman-Monteith) em janeiro de 2013, estimada com base em análises do modelo
numérico “ALADIN”2, e segundo o método da FAO. Verifica-se que os valores da evapotranspiração nas 3
décadas de janeiro variaram em geral entre 6mm e 15mm, exceto no Algarve e na 3ª década no litoral
oeste da região Sul onde foram superiores.
2Modelo de previsão numérica, de área limitada, desenvolvido e aplicado no âmbito do consórcio europeu “ALADIN”
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Na Figura 6 apresenta-se a distribuição espacial da evapotranspiração de referência (ET0, Penman-Monteith)
acumulada entre 01 de setembro 2012 e 31 de janeiro de 2013, onde se verifica que os valores variam, em quase
todo o território, entre 200mm e 400mm.
Figura 5 – Evapotranspiração de referência nas 1ª, 2ª e 3ª décadas de janeiro 2013
Figura 6 – Evapotranspiração de referência acumulada de 1 de
setembro 2012 a 31 de janeiro 2013
1ªd. 2ªd. 3ªd.
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2.6 Água no solo
Na Figura 7 apresentam-se os valores em percentagem de água no solo, em relação à capacidade de água
utilizável pelas plantas, em janeiro de 2013. Verifica-se que todo o território apresenta valores de
percentagem de água no solo superiores a 90%.
Figura 7 - Percentagem de água no solo nas 1ª, 2ª e 3ª décadas de janeiro 2013
3. Informação agrometeorológica específica
3.1 Número de horas de frio
Na Figura 8 apresenta-se o número de horas de frio (temperaturas inferiores a 7.2ºC) acumuladas desde o
dia 01 de outubro de 2012, estimados a partir de análises do modelo numérico Aladin. Verifica-se, no final
de janeiro 2013 que, nas regiões de altitude do Norte e interior Centro, o número de horas de frio
acumulados foi superior a 750 horas. No quadro III apresentam-se os valores do número de horas de frio
acumulados em janeiro 2013 nas sedes de distrito de Portugal Continental, com valores entre 30 horas
(Lisboa) e 1433 (Guarda).
No quadro IV apresentam-se as horas de frio para a pêra rocha, estimados para os concelhos da região
oeste, correspondentes aos 8 maiores valores médios do número de horas de frio, assim como os
respectivos valores máximo e mínimo e na sede do respetivo concelho.
1ªd. 2ªd. 3ªd.
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Quadro III Número de horas de frio entre 01 de outubro 2012 e 31 janeiro de 2013
Figura 8 Número de horas de frio acumulados entre 01 de Outubro
2012 e 31 de janeiro de 2013 em Portugal Continental
Quadro IV Número de horas de frio entre 01 de outubro 2012 e 31 janeiro de 2013
(análises do modelo numérico Aladin)
Estações Média do Concelho
Mínimo no Concelho
Máximo no Concelho
Sede de Concelho
Porto de Mós 665 496 738 617
Batalha 630 517 738 525
Leiria 511 250 714 518
Santarém 458 340 693 395
Alcobaça 442 220 684 428
Rio Maior 431 378 653 444
Cadaval 388 323 419 363
Cartaxo 350 329 383 346
Distrito Valor sede distrito
Bragança 1390
V. Castelo 411
Braga 685
Vila Real 1039
Porto/P.R 458
Viseu 861
Aveiro 343
Guarda 1433
Coimbra 405
C. Branco 650
Leiria 518
Portalegre 717
Santarém/F.B 392
Lisboa/I.G. 30
Évora 569
Setúbal 288
Beja 433
Faro 89
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3.2 Temperaturas acumuladas para a cultura da Vinha
Na Figura 9 apresenta-se a distribuição espacial da temperatura acumulada para a vinha entre 01 e 31 de
janeiro de 2013, para Portugal Continental e no Quadro V apresentam-se os valores da temperatura
acumulada no mesmo período para as regiões vitivinícolas, estimados a partir de análises do modelo
numérico Aladin. Verifica-se que os maiores valores (> 200 graus-dia) ocorreram sobretudo no litoral da
região Centro e na região Sul.
Figura 9 Temperaturas acumuladas entre 01 e 31 de janeiro de 2013 para uma temperatura base de 3.5ºC,
estimadas a partir de análises do modelo numérico Aladin
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Quadro V Temperaturas acumuladas entre 01 e 31 de Janeiro de 2013 para a temperatura base de 3.5ºC, na vinha
(estimadas pelas análises do modelo numérico Aladin)
Regiões Vitivinícolas
T acumuladas (ºC) desde 01 de Janeiro 2013 Tb = 3.5ºC
Média Mínimo Máximo Valor na Sede distrito
Península Setúbal 243 202 334 Faro – 284
Algarve 235 161 362 Setúbal – 250
Lisboa 224 156 336 Lisboa - 284 Leiria – 205
Tejo 204 156 297 Santarém – 230
Alentejo 200 121 311 Portalegre - 151 Évora - 193 Beja – 213
Beiras 146 17 265
Viseu - 147 Aveiro - 214 Guarda - 86 Coimbra - 210
Castelo Branco – 162
Minho 142 19 252 Viana do Castelo - 222
Braga – 163
Douro 123 57 165 Porto – 198*
Vila Real – 121 Pinhão – 155
Trás-os-Montes 75 14 156 Bragança - 82
* Inclui-se o valor da sede do distrito do Porto apesar de não pertencer à região vitivinícola Douro e Porto
Previsão Mensal para o Território do Continente
(com base no modelo do Centro Europeu de Previsão do Tempo a Médio Prazo ECMWF)
(Data de referência para a previsão: 11/02/2013)
Período de 11/02/2013 a 10/03/2013
Na precipitação total semanal prevêem-se valores abaixo do normal, para todo o território, nas semanas
de 11/02 a 17/02 e de 04/03 a 10/03, e apenas para todo o território a sul do sistema montanhoso
Montejunto-Estrela, na semana de 25/02 a 03/03. Na semana de 18/02 a 24/02 prevêem-se valores acima
do normal apenas para a região sul.
Na temperatura média semanal prevêem-se valores abaixo do normal, para toda a faixa litoral ocidental,
na semana de 11/02 a 17/02 e prevêem-se valores acima do normal, para a região norte, na semana de
18/02 a 24/02. Nas semanas de 25/02 a 03/03 e de 04/03 a 10/03 não é possível identificar a existência de
sinal estatisticamente significativo.
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ANEXO I - Carta da radiação solar global mensal (janeiro 2013) Baseado nos dados registados na rede de estações meteorológicas automáticas do IPMA.
ANEXO II - Valores de alguns elementos meteorológicos em janeiro de 2013 No quadro A1 apresentam-se os valores médios decendiais da temperatura mínima (Tmin), temperatura
máxima (Tmax), humidade relativa às 09UTC (HR) a 1.5 m, os valores totais decendiais da precipitação
(Prec) e o vento médio diário (V) a 10 m.
ANEXO III - Valores de alguns elementos agrometeorológicos em janeiro de 2013
No quadro A2 apresentam-se os valores decendiais da temperatura da relva (Trelva), temperatura do solo
a 5 e a 10cm de profundidade (Tsolo), da evapotranspiração de referência (ET0) estimada com base em
análises do modelo numérico “Aladin” e segundo o método da FAO para as 3 décadas do mês e o valor
acumulado no ano agrícola em curso 2012/2013 (com início a 1 de setembro e fim a 31 de agosto), e
percentagem de água no solo, em relação à capacidade de água utilizável pelas plantas.
ANEXOS
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ANEXO I - Carta da radiação solar global mensal em janeiro de 2013
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ANEXO II - Valores de alguns elementos meteorológicos em janeiro de 2013 por década (1ª, 2ª e 3ª)
Quadro A1
Estação Tmin (ºC) Tmáx (ºC) Prec (mm) HR (%) V (Km/h) ( a 10m) Década 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª
V. Castelo 5.2 6.9 6.0 13.9 13.1 12.9 58.7 107.4 89.3 94.6 94.8 91.2 7.9 9.7 10.1
Bragança 0.0 4.3 2.5 10.0 10.1 9.1 12.1 75.5 50.8 93.6 85.9 90.9 3.6 13.0 8.3
Vila Real 2.4 5.0 4.4 10.5 10.9 10.8 14.4 117.7 53.9 93.5 89.7 90.3 3.6 9.7 6.8
Braga 3.1 5.9 6.0 15.3 13.3 13.3 42.0 176.9 92.7 99.2 98.8 95.2 2.9 7.2 5.4
Porto/P.R 6.5 7.6 8.1 14.8 13.6 13.5 22.1 95.6 98.3 80.6 84.7 81.2 10.4 14.0 14.8
Viseu 6.2 4.5 4.2 11.2 9.8 10.2 22.7 131.6 61.5 76.7 93.4 92.8 10.8 13.7 10.4
Aveiro 7.0 9.1 8.5 15.5 14.4 14.6 31.0 77.5 87.9 78.8 84.4 81.9 5.8 13.3 11.9
Guarda 3.1 2.3 2.0 8.9 7.1 7.7 10.4 75.9 45.7 83.5 96.3 95.3 10.8 28.4 20.9
Coimbra 7.1 7.1 7.4 13.9 13.0 13.4 26.0 108.1 - 81.5 94.6 90.3 7.9 9.7 9.0
C. Branco 4.0 5.9 4.7 11.7 11.8 12.3 17.9 49.6 39.2 88.5 88.7 90.0 6.8 14.8 11.2
Leiria 5.0 6.8 - 15.7 14.5 - 16.6 84.0 - 92.2 96.8 - 4.3 - -
Portalegre 6.6 5.0 5.2 11.8 10.2 11.0 28.1 73.6 78.9 77.4 94.5 90.9 8.6 18.7 13.3
Santarém/F.B 6.8 8.5 6.9 15.0 14.9 14.8 7.1 38.3 45.4 - 87.6 - 5.4 10.1 7.9
Lisboa/I.G. 9.9 10.3 8.5 15.3 15.8 15.3 16.3 70.4 78.5 86.5 85.2 91.2 10.1 14.0 10.8
Setúbal 6.2 9.1 6.3 16.3 16.2 15.9 12.3 38.3 34.9 96.2 83.4 90.8 3.2 9.0 5.8
Évora 5.0 6.5 5.1 13.5 13.6 14.0 8.6 30.8 32.7 - - - 8.3 18.0 13.0
Beja 6.2 7.1 6.8 14.8 14.3 14.1 2.7 32.5 27.4 90.9 94.2 92.8 8.3 18.0 14.0
Faro 10.0 9.4 8.6 16.4 16.4 16.1 - - - 76.7 82.1 82.0 12.2 16.2 14.0
Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C – Aeroporto de Lisboa
1749-077 Lisboa – Portugal
15|15
Tel: (+351) 21 844 7000 Fax: (+351) 21 840 2370 url: www.ipma.pt email: [email protected]
ANEXO III - Valores de alguns elementos agrometeorológicos em janeiro de 2013 por década (1ª, 2ª e 3ª)
Quadro A2
Estação Trelva (ºC) Tsolo 5cm(ºC) Tsolo 10cm(ºC) ET0 (mm) Água Solo (%)
Década 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª Acumu-lado 1ª 2ª 3ª
V. Castelo 3.3 5.8 5.5 5.4 8.9 8.6 6.2 9.3 9.1 9.5 9.4 11.8 237.5 100.0 100.0 100.0 Bragança -1.1 3.4 2.2 2.4 4.9 4.2 3.4 5.4 4.9 6.3 9.3 9.8 247.9 100.0 100.0 100.0 Vila Real -0.1 3.9 2.7 3.4 6.3 6.0 4.6 6.9 6.6 6.9 9.4 10.6 236.3 100.0 100.0 100.0 Braga 2.0 4.9 4.2 6.8 9.3 8.1 7.7 9.7 8.6 8.5 8.5 10.0 243.4 100.0 100.0 100.0 Porto/P.R 5.8 7.3 7.5 - - - 9.9 10.5 10.5 10.8 10.2 12.9 266.7 98.2 100.0 100.0 Viseu 1.6 2.4 2.2 6.0 7.0 6.4 6.5 7.4 6.8 9.1 8.7 10.6 256.6 100.0 100.0 100.0 Aveiro 4.1 6.0 6.6 8.1 10.3 10.0 9.3 11.1 10.9 9.1 10.5 13.0 258.8 100.0 100.0 100.0 Guarda -2.1 0.8 -0.4 4.3 5.0 4.3 4.9 5.5 4.7 7.3 9.4 12.0 261.7 96.5 100.0 100.0 Coimbra 3.1 3.9 4.0 9.2 10.3 9.6 9.7 10.6 10.0 10.1 9.5 12.9 274.9 100.0 100.0 - C. Branco 2.4 4.7 3.3 4.6 6.7 5.5 5.5 7.2 6.2 10.1 11.8 13.6 328.8 100.0 100.0 99.6 Leiria 3.7 5.9 - 8.5 10.2 - 9.4 9.9 - 11.9 10.4 13.6 278.2 100.0 100.0 - Portalegre 5.8 4.8 4.7 - - - - - - 10.6 10.5 12.3 305.8 100.0 100.0 100.0 Santarém/F.B 5.9 6.6 5.3 9.9 10.8 10.2 10.6 11.4 10.8 12.4 13.2 14.6 327.1 98.2 100.0 100.0 Lisboa/I.G. 8.8 8.6 7.9 12.0 12.5 11.9 11.9 12.5 11.9 12.6 12.6 14.1 309.4 97.6 100.0 100.0 Setúbal 4.3 7.1 4.4 9.4 10.8 8.5 10.2 11.4 9.2 12.7 14.3 15.3 333.3 92.7 96.3 98.7 Évora 1.8 4.8 2.7 8.1 9.8 8.9 8.8 10.5 9.6 10.8 12.5 14.3 337.6 93.2 96.5 98.0 Beja 2.3 5.3 4.0 9.0 10.6 9.9 9.0 11.3 10.7 11.4 13.2 14.3 343.7 87.8 93.1 96.0 Faro 10.8 11.0 10.7 12.3 12.7 12.4 12.8 13.1 12.8 15.8 15.7 18.2 340.3 - - -