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Braga Renascentista
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Roteiro Braga Renascentista
Introdução:
Braga deve a sua fundação aos romanos, no entanto a sua fisionomia foi alterada e
adaptada consoante as necessidades, por ocupações, por invasões e também foi
crescendo segundo a vontade de prelados apoiados, por vezes, na visão de arquitetos.
A ocupação romana criou o primeiro núcleo populacional organizado, as invasões
«bárbaras» ditaram a formação de muros protetores, amuralhando-se a cidade e
modificando-se os lugares de culto. A cidade romana foi dando lugar a uma cidade
medieval que cresce em torno da catedral, defendida por muralha, cujo traçado foi
mudando ao longo de todo o período da Baixa Idade Média, assim como o aparato de
edificações defensivas ao serviço da cidade. Nos primórdios quinhentistas, a urbe
bracarense distinguia-se somente por ser sede da arquidiocese de Braga. No tamanho
e no desenvolvimento denotava um grande atraso. Mesmo para uma realidade
pequena, como Portugal, não encontramos traços que provem uma ideia de ruptura
com a sua medievalidade, pelo menos até ao início do século XVI, data da entrada de
D. Diogo de Sousa na cidade.
Com este arcebispo o espaço urbano revigora-se e torna-se uma cidade com influência
renascentista cortando com a pré-existência medieval. Embarque num tour
memorável que o levará a conhecer a revolução arquitectónica e urbanística
implementada por D. Diogo de Sousa e que revolucionou a cidade de uma forma
nunca antes vista!
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O roteiro1
9:30 – 10:00 Arco da Porta Nova
Uma das portas da antiga muralha medieval aberta no século XVI por altura de D.
Diogo de Sousa. A atual construção é do século XVIII por iniciativa de D. Gaspar de
Bragança e projetada por André Soares numa época em que a cidade se expandia
rompendo os antigos limites da muralha.
1 Os horários apresentados nos roteiros são meramente exemplificativos pelo que poderão ser reajustados com o cliente e a empresa.
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10:00 – 10:45 Explicação urbanística da Rua do Souto
As alterações feitas por D. Diogo de Sousa na Rua do Souto seguiram uma linha
renascentista influenciada por uma concepção vitruviana, na qual os edifícios
obedeciam aos três requisitos principais, os da solidez (firmitas), da
utilidade/funcionalidade (utilitas) e da beleza (venustas), tudo numa ad perfectam
ordinationem ou perfeita ordenação seguindo modelos clássicos, tal como já se ia
fazendo na Península Itálica.
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10:45 – 11:00 Praça da República: Pausa no café Viana
A praça foi aberta em fins da Idade Média, o nome Arcada deve-se à construção em
arcos ali existente. Erguida por iniciativa de D. Rodrigo de Moura Teles em 1715, que
vinha substituir a anterior, que remontava à época de D. Diogo de Sousa. Era aqui,
desde fins do século XVI, que eram comercializados os géneros que abasteciam a
cidade. Entre 1761 e 1904 denominou-se largo da Lapa e, entre 1904 e 1910, largo
Hintze Ribeiro. Finalmente, com a implantação da República Portuguesa (1910), a
praça recebeu a atual designação. Na praça localizam-se a Igreja da Lapa e dois cafés,
emblemáticos, da cidade, ambos já centenários, o Café Vianna e o Astória.
11:00 – 12:00 Tesouro e Sé de Braga
A sé de Braga é considerada a Sacrossanta Basílica Primacial da Península Ibérica e o
seu Arcebispo é o primaz das Espanhas, possuindo ainda liturgia própria - Rito
bracarense. Assente sobre um antigo templo romano dedicado a Ísis, em 1070, no
tempo do primeiro bispo de Braga, D. Pedro de Braga que se deu a restauração da Sé
episcopal. Do lado Sul do edifício ainda se podem ver os traços do estilo românico,
tipicamente medieval. Aqui encontram-se os túmulos de Henrique de Borgonha e
Teresa de Leão, pais do primeiro rei de Portugal. Já no século XVI que D. Diogo de
Sousa promoveu grandes mudanças para o estilo renascentista. Mais tarde, no século
XVII, D. Rodrigo de Moura e Teles promoveu grandes alterações ao edifício e mudou
a frontaria para o estilo barroco.
Anexa à Sé catedral, D. Diogo de Sousa criou a capela de Jesus da Misericórdia no
ano de 1511, dotando-a de infraestruturas e de estatutos próprios. A capela terá
custado ao prelado 400 mil reais e nela foi instituída a primeira sede da misericórdia
de Braga, trata-se de uma capela construída com os ideais da renascença.
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12:00 – 12:30 Casa, Capela dos Coimbras e Rua do Janes
Erguidas no século XVI e adquirida por D. João de Coimbra, é um dos exemplos da
arquitetura civil ao estilo manuelino, a capela de estilo renascentista invocação de
Nossa Senhora da Conceição. Em 1906 o antigo palacete é demolido devido à
reestruturação urbana do largo de S. João do Souto e a atual casa á reconstruída do
lado oposto da rua sendo a continuidade da capela.
A rua de Janes é o melhor e mais bem preservado exemplo de rua medieval de Braga,
sendo uma rua estreita e ziguezagueante.
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12:30 – 13:30 Museu Pio XII, Largo de Santiago e Torre
Em 1531, D. Diogo de Sousa, pouco antes de morrer, conseguiu fundar o Colégio de
São Paulo e a sua capela junto aos muros da Porta de Santiago, com ensino gratuito.
Em maio de 1532, o colégio funcionava com dois professores de escrever e ler, um
professor de gramática com o respetivo ajudante e um professor de lógica. Esta obra
ficaria concluída no tempo do Arcebispo Infante D. Henrique. Adossada à porta de
Santiago está a capela da Nossa Senhora da Torre, um exemplo da arquitetura rococó
atribuída a André Soares.
(INSERIR FOTO)
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Preços e condições:
• Este tour tem o preço de 69€ (com IVA incluído);
• O tour incluí o seguinte:
o Entradas em espaços (Sé de Braga e Tesouro da Sé e Museu Pio XII,);
o Almoço não incluído no preço da visita;
o Guias especializados formados numa das seguintes áreas: Arqueologia,
história, história da arte, património ou turismo;
o Seguros de responsabilidade civil e Animação turística;
• Praticamos preços especiais para grupos. Entendemos por grupo conjuntos
superiores a quatro pessoas;
• As crianças até 12 anos estão sujeitas a uma redução no preço de 50% num
máximo de uma criança por adulto;
• Para mais informações consulte as condições da Way In:
(https://wayintours.com/termos-condicoes/)
