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Filiada à Diário da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil /Portalctb.org.br @PortalCTB @PortalCTB Edição Diária 13 | São Paulo, segunda-feira, 25.09.2017 Presidente Adilson Araújo brasil Com a flexibilização radical na CLT, promovida pela reforma trabalhista, os trabalhadores e trabalhadoras da mes- ma categoria vão ter benefícios e direitos diferentes dependendo da força de seus sindicatos na mesa de negociação. Há risco de perda de garantias de insalubridade e de intervalo entre jornadas na indústria em regiões onde a catego- ria é menos organizada. “Isso derruba os argumentos dos que defenderam a reforma e vai revelando que a chamada “modernização” apenas amplia a precarização”, diz o presidente da CTB, Adilson Araújo. Plenária da Indústria será na sexta(29) A campanha Brasil Metalúrgico convoca para esta sexta-feira (29) a Plenária Nacional dos Trabalhadores da Indústria em mais um ato de unidade da categoria na luta de resistência. O setor é um dos mais castigados pelo plano de privatizações do governo federal e pelas mudanças na legislação que devem impactar fortemente as relações de trabalho na indústria. Entre os temas que norteiam a plenária, estão a defesa das conquistas das convenções coletivas, o combate ao desmonte da Previdência So- cial, à privatização da Eletrobras e à terceirização e o apoio à luta dos servidores públicos. Desigualdade vai aumentar

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Filiada à

Diário da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

/Portalctb.org.br @PortalCTB @PortalCTBEdição Diária 13 | São Paulo, segunda-feira, 25.09.2017 Presidente Adilson Araújo

brasil

Com a flexibilização radical na CLT, promovida pela reforma trabalhista, os trabalhadores e trabalhadoras da mes-ma categoria vão ter benefícios e direitos diferentes dependendo da força de seus sindicatos na mesa de negociação. Há risco de perda de garantias de insalubridade e de intervalo entre jornadas na indústria em regiões onde a catego-ria é menos organizada. “Isso derruba os argumentos dos que defenderam a reforma e vai revelando que a chamada “modernização” apenas amplia a precarização”, diz o presidente da CTB, Adilson Araújo.

Plenária da Indústria será na sexta(29)

A campanha Brasil Metalúrgico convoca para esta sexta-feira (29) a Plenária Nacional dos Trabalhadores da Indústria em mais um ato de unidade da categoria na luta de resistência. O setor é um dos mais castigados pelo plano de privatizações do governo federal e pelas mudanças na legislação que devem impactar fortemente as relações de trabalho na indústria. Entre os temas que norteiam a plenária, estão a defesa das conquistas das convenções coletivas, o combate ao desmonte da Previdência So-cial, à privatização da Eletrobras e à terceirização e o apoio à luta dos servidores públicos.

Desigualdade vai aumentar

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2 JORNAL DA CTBwww.portalctb.org.brSão Paulo, segunda-feira 25.09.2017

EXPEDIENTE: Jornal da CTB fundado em 06 de setembro de 2017 | Publicação da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - Endereço: Rua Cardoso de Almeida, 1843 - Sumaré – São Paulo – SP | CEP: 01251-001 | Fone: (11) 3106.0700 | Site: www.portalctb.org.br | Email: [email protected] | Presidente: Adilson Araújo | Secretária de Imprensa: Raimunda Gomes | Editora: Natália Rangel | Designer Gráfico: Danilo Ribeiro | Equipe: Cinthia Ribas; Danilo Ribeiro; Érika Ceconi; Joanne Mota; Láldert Castello Branco; Marcos Aurélio Ruy; Renato Bazan; Umberto Martins.

toque de classe

Após defender a refor-ma da Previdência exclu-sivamente pelo aspecto fiscal, o governo Michel Temer agora trabalha nova narrativa, que consiste em denunciar supostos pri-vilégios, especialmente dos servidores públicos, e afirmar que a reforma irá contribuir para reduzir as desigualdades de renda no Brasil.

A nova narrativa vai insistir que, além de usu-fruir por mais tempo, os benefícios para o serviço público são pelo menos sete vezes maiores que do setor privado. Esse discur-so, que é baseado em es-tudo do Banco Santander, sob o título “Reforma da Previdência e Redução da Desigualdade”, quer dis-seminar a ideia de que o atual modelo privilegia os mais ricos e que a reforma ajudará a corrigir a grave desigualdade de renda.

O objetivo principal da reforma, a julgar pelo dis-curso da equipe econômi-ca, parece ser apenas o de reduzir a despesa pública e gerar superávit primário, já que cria as condições para privatizar a previdên-cia pública e, assim, favo-recer o sistema financeiro.

A reforma precisa equilibrar os sacrifícios e não penalizar apenas e exclusivamente os se-gurados do INSS e dos regimes próprios dos servidores civis.

Antônio Augusto Queiroz, o Toninho, é diretor de docu-mentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)

Previdência: reforma indigna

Hora trabalhada excluirá descanso, estudo e higiene pessoal

A nova lei trabalhista, que entra em vigor em novembro, altera as nor-mas que definem a jornada de trabalho. Atualmente, todo o tempo que o funcionário passa dentro da empresa, à disposição de seu empregador é considerado como horas trabalhadas.

Com a mudança, atividades realizadas dentro da empresa, como a troca de uniforme, descanso, estudo, alimentação, interação entre colegas, higiene pes-soal e práticas religiosas serão descontadas do horário de trabalho. Caberá às empresas determinarem como será feito este controle no local de trabalho.

Troca de uniforme não faz parte da jornada

O Sindicato dos Rodoviários de Salva-dor realiza eleições de hoje até quarta--feira (27). A CTB Bahia apoia a Chapa 1 , encabeçada por Hélio Ferreira.

Para o presidente estadual, Pascoal Carneiro, a chapa dará continuidade às lutas pelo fortalecimento da categoria. “Os rodoviários formam uma categoria importante e merece uma direção que trate suas reivindicações e agendas com dignidade, firmeza e disposição”, disse.

Dirigentes da CTB distribuíram mil flores ao público na sexta-feira (22), pri-meiro dia da primavera, durante ato em defesa do emprego e do crescimento econômico promovido pelas centrais sindicais em São Paulo.

Além de flores, o manifesto “Pelo em-prego e em defesa do futuro do nosso povo”, assinado pelas centrais sindicais, foi distribuído no ato, que começou no vão do Masp e depois fez uma cami-nhada pelo parque Trianon. Outros sete estados realizaram atos em defesa dos direitos sociais e trabalhistas.

O presidente da central, Adilson Araújo, diz que a referência à primavera neste momento é muito simbólica. “É preciso apostar na esperança e na mu-dança. Vem aí 2018, o ano de uma ba-talha eleitoral estratégica e fundamen-tal para sinalizar um futuro novo, com valorização do trabalho”.

Ato por mais empregos marca início da primavera

Começa hoje eleição dos Rodoviários de Salvador