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www.brasilrotario.com.br A REVISTA REGIONAL DO ROTARY NO BRASIL OUTUBRO 2013 ANO 88 Nº 1096 Casas da Amizade e do servir Conheça as Associações de Senhoras de Rotarianos, que atuam em prol das comunidades por todo o país ROTARIO BRASIL

Brasil Rotário - Outubro de 2013

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Edição nº 1096 da revista Brasil Rotário.

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Page 1: Brasil Rotário - Outubro de 2013

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A REVISTA REGIONAL DO ROTARY NO BRASIL OUTUBRO 2013 ANO 88 Nº 1096

Casas da Amizade e

do servirConheça as Associações de Senhoras de Rotarianos, que atuam em prol das

comunidades por todo o país

ROTARIOBRASIL

Page 2: Brasil Rotário - Outubro de 2013

Todos os anos, a Brasil Rotário solicita aos Rotary Clubs que atualizem os dados para a entrega e a cobrança da revista.

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Seu clube já respondeu ao recadastramento 2013-14?

Servindo por meio da comunicaçãoROTARIOBRASIL

Page 3: Brasil Rotário - Outubro de 2013

ROTARIOBRASIL

05Sumário

Seções

iStockphoto

Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal de Servir. Revista regional do Rotary International para os rotarianos do Brasil.

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04 Cartas e recados l Saudades06 Curtas20 Cultura44 Clubes e distritos em revista63 Interact e Rotaract66 Senhoras em ação68 Reconhecimentos da Fundação Rotária70 Os 50 mais l Rotarianos que são notícia71 Aconteceu72 Relax

MensageM do presidente

Ron D. Burton

Coluna da diretora do rotary international

A terceira meta presidencialCelia Giay

Histórias que inspiraM

Longe de casa, perto do coraçãoNuno Virgílio Neto

transforMando vidas

Giro pelo mundo

end polio now

Brasil no topo do Maior Comercial do Mundo

teMa do Mês

A evolução da doutrinaValdemar L. Armesto

ideal de servir

Uma senhora rotarianaRenata Coré

CoMeMoração

Eles também são o presente e o futuro de um povoWaldenir de Bragança

serviços internaCionais

Juntos em nome da saúdeRenata Coré

pensando o rotary

Qual é o seu tempero?Marcos Franco

Coluna da assoCiação Brasileira da tHe rotary foundation

ABTRF, uma experiência nossaAlceu Antimo Vezozzo

eM CiMa do fato

Esse Brasil brasileiroJulio Cesar da Silveira

saúde

Israel enfrenta o vírus da pólioRedação

Capa

Casas da Amizade e do servirLuiz Renato D. Coutinho

Coluna dos Coordenadores regionais da fundação rotária

O Rotary está evoluindoJosé Carlos Carvalho e Celso Alves

Coluna do CHair da fundação rotária

Para acabar com a pólio, nossa vontade não pode vacilarDK Lee

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32Entidades das Senhoras de Rotarianos, também conhecidas como Casas da Amizade, são responsáveis por muitas iniciativas comunitárias Brasil afora

Capa: arte de Maria Cristina Andrade com foto de iStockphoto

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2 | OUTUBRO DE 2013

ÉTICA. Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de mais ele vados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do Brasil

GOVERNADORES DE DISTRITO NO BRASIL EM 2013-14

CONSELHO DIRETOR 2013-14 CURADORES DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA 2013-14

PRESIDENTERon Burton

PRESIDENTE ELEITOGary Huang

VICE-PRESIDENTEAnne Matthews

TESOUREIROAndy Smallwood

ROTARY INTERNATIONAL ONE ROTARY CENTER 1560 SHERMAN AVENUE EVANSTON, ILLINOIS, EUA www.rotary.org

CONSELHO SUPERIORCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013-15Diretoria ExecutivaPresidenteRicardo Vieira Lima Magalhães GondimVice-Presidente de Operações Milton Ferreira TitoVice-Presidente de AdministraçãoWaldenir de BragançaVice-Presidente de FinançasWilmar Garcia BarbosaVice-Presidente de Planejamento e ControleBemvindo Augusto DiasVice-Presidente de MarketingJosé Alves FortesVice-Presidente de Relações InstitucionaisJosé Luiz FonsecaVice-Presidente JurídicoJorge Bragança

MEMBROS EFETIVOSDulce Grünewald Lopes de OliveiraEduardo Alvares de Souza SoaresFernando Antonio Quintella RibeiroHerlon Monteiro FontesJoper Padrão do Espírito SantoJosé Ubiracy SilvaVicente Herculano da Silva

MEMBROS SUPLENTESAlberto de Freitas Brandão BittencourtCarmelinda Amália Maria MaliskaPaulo César Tinoco

GERENTE EXECUTIVOGilberto Geisselmann

ASSESSORESAbel Mendes Pinheiro JúniorAlice Cavaliere LorentzAntonio VilardoAroldo Mendes de AraujoEduardo de Barros PimentelGeraldo da ConceiçãoSebastião Cony DantasTaketoshi Higuchi

CONSELHO FISCALMembros efetivosOrlando Graneiro Ril MouraSebastião Porto

SuplentesCláudio da Cunha ValleJosé Moutinho DuarteWanderley Chieza

CONSELHO CONSULTIVO DE GOVERNADORESMembros natos efetivosGovernadores 2013-14Representante junto ao Conselho de AdministraçãoFernando Moreira de Faria

CONSELHO EDITORIAL CONSULTIVOPresidenteRicardo Vieira Lima Magalhães Gondim

MembrosBemvindo Augusto DiasFernando Antonio Quintella RibeiroFernando Moreira de FariaJorge BragançaJosé Alves FortesJosé Luiz FonsecaJosé Ubiracy SilvaMário César de CamargoMilton Ferreira TitoWaldenir de BragançaWilmar Garcia Barbosa

COMISSÃO EDITORIAL EXECUTIVA PresidenteRicardo Vieira Lima Magalhães Gondim

MembrosBemvindo Augusto DiasGilberto Geisselmann José Alves FortesLuiz Renato Dantas CoutinhoManoel MagalhãesMilton Ferreira TitoNuno Virgílio NetoRenata Coré

Mário de Oliveira Antonino(Recife-PE)EDRI 1985-87

Gerson Gonçalves(Londrina-PR)EDRI 1993-95

José Alfredo Pretoni(São Paulo-SP)EDRI 1995-97

Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil RotárioCNPJ 33.266.784/0001-53 Inscrição Municipal 00.883.425Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própriaRio de Janeiro – RJ Tel: (21) 2506-5600 / Fax: (21) 2506-5601

EXPEDIENTEEditor: Ricardo Vieira Lima Magalhães Gondim Jornalista responsável: Luiz Renato D. Coutinho – Jorn. Prof. MtB 25583 RJRedator-chefe: Nuno Virgílio Neto – Jorn. Prof. MtB 24490 RJRedação: Alex Mendes, Armando Santos, Luiz Renato D. Coutinho, Manoel Magalhães,Maria Cristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto e Renata CoréImpressão: Log & Print Gráfica e Logística S.A.Digitalização: Alex Mendes, Armando Santos e Maria Cristina Andrade Tiragem desta edição: 59.000 exemplaresE-mail da Redação: [email protected]: www.brasilrotario.com.brFacebook: www.facebook.com/revistabrasilrotarioAs matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.

A Brasil Rotário, consciente de sua respon-sabilidade ambiental e social, utiliza papéis com certificado FSC (Forest Stewardship Council) para a impressão desta revista. A Certificação FSC garante que uma matéria-prima florestal provenha de um manejo considerado social, ambiental e economica-mente adequado.

CHAIR Dong Kurn Lee

CHAIR ELEITOJohn Kenny

VICE-CHAIRMichael McGovern

COOPERATIVA EDITORA BRASIL ROTÁRIO

DIRETORESAnn-Britt ÅsebolBryn StylesCelia Elena Cruz de GiayGideon PeiperHolger KnaackJacques di ConstanzoJohn BoagLarry LunsfordMary Beth Growney Selene

Michael WebbP. T. PrabhakarSang Koo YunSeiji KitaSteven SnyderTakeshi Matsumiya

SECRETÁRIO-GERALJohn Hewko

CURADORESAntonio HallageIan RiseleyJackson HsiehJulio SorjúsKalyan BanerjeeKazuhiko OzawaMonty Audenart

Noel Ba AtRay KlinginsmithSamuel OworiStephanie UrchickStephen Brown

SECRETÁRIO-GERALJohn Hewko

DISTRITO 4510Ricardo Bermejo RC de Assis-Norte, SP

DISTRITO 4520Iracema Ferreira RC de Teófilo Otoni-Norte, MG

DISTRITO 4530Raimundo Pinheiro RC de São Luiz de Montes Belos, GO

DISTRITO 4540Antônio Sader RC de Sertãozinho, SP

DISTRITO 4550Ricardo Becker IIIRC de Cruz das Almas, BA

DISTRITO 4560Virgílio Bandeira RC de Lavras-Sul, MG

DISTRITO 4570Fernando Moreira de Faria RC do Rio de Janeiro-Ipanema, RJ

DISTRITO 4580Ângela Maria Rezende RC de Congonhas, MG

DISTRITO 4590Marco Ginciene RC de Cajamar, SP

DISTRITO 4600Janilson Teixeira RC de Resende-Campos Elíseos, RJ

DISTRITO 4610Claudio Moyses RC de São Paulo-Barra Funda, SP

DISTRITO 4620Wellington Hoshino RC de Tatuí-Cidade Ternura, SP

DISTRITO 4630Antonio Cardoso RC de Campo Mourão, PR

DISTRITO 4640Paulo Camargo RC de Foz do Iguaçu-Ponte, PR

DISTRITO 4650Leopoldo Defaci RC de Itapoá, SC

DISTRITO 4651César Menezes RC de Criciúma, SC

DISTRITO 4660Derci Moraes RC de Santo Ângelo-Norte, RS

DISTRITO 4670Loreni Feistler RC de Canoas-Integração, RS

DISTRITO 4680Marco Antônio Luz RC de Pelotas-Suleste, RS

DISTRITO 4700Rudimar Borghetti RC de Caxias do Sul, RS

DISTRITO 4710Antônio Santos RC de Londrina-Sudeste, PR

DISTRITO 4720João Oliveira RC de Redenção, PA

DISTRITO 4730Luiz Scorsin RC de Curitiba-Oeste, PR

DISTRITO 4740Luiz Karloh RC de Herval D’Oeste, SC

DISTRITO 4750Luiz Oscar Spitz RC de Araruama, RJ

DISTRITO 4760William Ramos RC de Pirapora, MG

DISTRITO 4770Elcimar Oliveira RC de Bom Jesus, GO

DISTRITO 4780Rubem Beraldo dos Santos RC de Cachoeira do Sul-Princesa do Jacuí, RS

Hipólito Sérgio Ferreira(Belo Horizonte-MG)EDRI 1999-01

Alceu Antimo Vezozzo(Curitiba-PR)EDRI 2001-03

Luiz Coelho de Oliveira(Limeira-SP)EDRI 2003-05

Themístocles A. C. Pinho(Niterói-RJ)EDRI 2007-09

Antonio Hallage (Curitiba-PR)EDRI 2009-11

José Antonio Figueiredo Antiório(Osasco-SP)DRI 2011-13

Carlos Henrique de Carvalho Fróes (Rio de Janeiro-RJ)EGD 1986-87 e ex-presidente da Cooperativa Editora Brasil Rotário

DISTRITO 4310Wilson Takada Jr.RC de Indaiatuba, SP

DISTRITO 4390Carlos Lucena RC de Feira-Leste, BA

DISTRITO 4410Robson Vilela RC de São Gabriel da Palha, ES

DISTRITO 4420José Joaquim Ferreira RC de São Paulo-Sul, SP

DISTRITO 4430Antônio José CostaRC de São Paulo-Alto da Mooca, SP

DISTRITO 4440José Silva RC de Cuiabá-Taiamã, MT

DISTRITO 4470José Corrêa RC de Campo Grande-São Francisco, MS

DISTRITO 4480Ricardo Maluf RC de Cafelândia, SP

DISTRITO 4490Dejarino Santos FilhoRC de Maranguape, CE

DISTRITO 4500Alexandre Inojosa RC de Petrolina, PE

Page 5: Brasil Rotário - Outubro de 2013

3| OUTUBRO DE 2013

Quantos somos LeiaUm convite do editorRicardo VLM Gondim

Vamos entrarem contato com aBrasil Rotário? Escreva paranossos e-mails.

Para enviar textos e fotos sobre asações do seu clube, escreva [email protected]

Se você quer informações sobre a remessa da revista, alterar o endereço de envio ou atualizar o número de assinantes, escreva para [email protected]

Para informações sobre pagamentos e boletos bancários, escreva [email protected]

Brasil Rotário: servindo por meio da comunicação

Em todo o mundoNúmero de clubes: 34.447; Total de rotarianos: 1.203.267 (sendo 219.306 mulheres); Países e regiões onde o Rotary está presente: 219; Número de distritos rotários: 532; Rotaract Clubs: 6.066 (em 192 países, reunindo um total de 139.518 rotaractianos); Interact Clubs: 16.045 (em 159 países, reunindo um total de 369.035 interactianos); Núcleos Ro-tary de Desenvolvimento Comunitário: 7.731 (em 93 países, reunindo um total de 177.813 voluntários não rotarianos).

No BrasilNúmero de clubes: 2.380; Total de rotarianos: 55.973 (sendo 12.215 mulheres); Número de distritos rotários: 38; Rotaract Clubs: 491 (reunindo um total de 11.293 rotaractianos); Interact Clubs: 859 (reunindo um total de 19.757 interactianos); Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário: 347 (reunindo um total de 7.981 voluntários não rotarianos). Fonte: Escritório do Rotary International no Brasil (dados de setembro de 2013).

Todos sabemos que foi apenas em 1989 que o Rotary passou a aceitar mulheres como associadas. Não nos interessa, neste momento, analisar os motivos que levaram nossa instituição a desperdiçar 84 anos (84 anos!) até poder contar com a valiosa

participação feminina. Mencionamos somente o tempo que não foi uti-lizado, e a perda que aconteceu. Verificamos, entretanto, que se perdeu apenas a participação direta, pois as mulheres, com sua característica determinação e seu conhecido espírito prático, haviam já muito antes se engajado decisivamente nos serviços de estilo rotário.

Timidamente no início, apenas atuando por ocasião de eventos ro-tários mais importantes, as esposas de rotarianos, juntando-se também a algumas outras mulheres das comunidades, foram posteriormente se organizando e formando associações femininas com decisiva atuação, que hoje integram plenamente a nossa Família Rotária. São as nossas conhecidas Casas da Amizade, oficialmente chamadas Associações de Senhoras de Rotarianos. Começam porém a trocar o nome para Asso-ciações de Cônjuges de Rotarianos, pois já há alguns homens, maridos de rotarianas, que se fazem presentes naquele movimento.

Neste número, Brasil Rotário dedica sua matéria de capa a esta importante vertente da Família Rotária, destacando o novo enfoque que passou a ter após a entrada formal da mulher no Rotary, a maior atenção de que é alvo e o seu expressivo desenvolvimento, como se observou no recente Instituto Rotary do Brasil em Foz do Iguaçu.

Falando de casas, enfocamos também A Casa que o Amor Construiu, como é conhecida a Casa Ronald McDonald do Rio de Janeiro, benemé-rita instituição de apoio e assistência a crianças afetadas pelo câncer, provenientes de todo o Brasil e que buscam seu tratamento nesta cidade. É uma instituição apoiada por diversos Rotary Clubs do Rio de Janeiro e de outras regiões do país, tendo sido também beneficiada por um projeto de Subsídios Globais da Fundação Rotária.

Falamos do apoio a jovens e crianças, mas não esquecemos também a outra “ponta” da sociedade, como diria o papa Francisco... Brasil Rotário dedica ao Dia Internacional do Idoso o 1º de outubro e, ao transcurso dos 10 anos do Estatuto do Idoso no Brasil, um artigo de autoria de um companheiro nosso, que é presidente da Universidade Aberta da Terceira Idade.

Jovens, crianças, idosos... Estas são marcantes áreas a merecerem a atenção da sociedade brasileira. Mas não são as únicas a demandar nossa atuação consciente, de líderes e de cidadãos que somos. Num importante artigo sobre a atualidade do nosso país, o autor fala da necessidade de mudanças urgentes no nosso sistema político, como se verifica até nas recentes manifestações da chamada “voz das ruas”. Note-se que se trata de Política e de Cidadania, e não de assuntos relativos a políticas partidárias.

O Rotary e a sociedade... A imagem pública do Rotary... Experiências com o emprego do Facebook para a divulgação externa da nossa instituição, usando a capa da nossa revista para atrair a atenção do público externo, têm levado a resultados surpreendentes, que vêm num crescendo. Na última edição, alcançamos 140 mil pessoas com a postagem da capa no Facebook da Brasil Rotário, e 157 mil pessoas visualizaram os conteúdos rotários publicados, e isto apenas durante a primeira semana do mês.

Estas e muitas outras matérias de interesse estão neste número da nossa revista. Leia!

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4 | OUTUBRO DE 2013

As correspondências para estas seções devem ser enviadas para o e-mail [email protected] ou para a Avenida Rio Branco, 125/18º andar – Centro – Rio de Janeiro/RJ; CEP: 20040-006. Em razão do seu tamanho ou para facilitar a compreensão, os textos poderão ser editados.

C ARTAS E RECADOS

SaudadesSaudades

O leitor que contribui com a Brasil Rotário por meio do envio de conteúdo – tais como fotos, informações, textos e frases, entre outros – aceita e se responsabi-liza pela autoria e originalidade do material enviado à revista, bem como pela obtenção da autorização de terceiros que eventualmente seja necessária para os fins desejados, respondendo dessa forma por qualquer reivindicação que venha a ser apresentada à Brasil Rotário, judicial ou extrajudicialmente, em relação aos direitos intelectuais e/ou direitos de imagem, ou ainda por eventuais danos morais e/ou materiais causados à Brasil Rotário, à Cooperativa Editora Brasil Rotário ou a terceiros.

Entre os direitos da Brasil Rotário incluem-se, também, os de adaptação, condensação, resumo, redução, compilação e ampliação dos textos e imagens enviados à revista.

Sobre o uso e a publicaçãode textos e imagens

Diferente do que foi publicado na página 68 da edição de agosto de 2013, Helena Maria da Costa Alves, agraciada com um título de Companheiro Paul Harris, é associada ao Rotary Club de Ribas do Rio Pardo, MS (distrito 4470).

Na página 50 da edição de setembro de 2013, o evento do Porco no Rolete foi publicado sem a identificação do clube realizador. Trata-se do Rotary Club de Duartina, SP (distrito 4510).

ERRAMOS

Escritório do RI no Brasil Home page: http://www.rotary.org.brEndereçoRua Tagipuru, 209 – PerdizesSão Paulo – SP – BrasilCEP: 01156-000Tel: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575Horário: 2ª a 6ª, de 8h às 17hGerenteCelso [email protected] Social (Assistência aos Governadores de Distrito e aos Clubes)Débora [email protected] da Fundação RotáriaEdilson M. [email protected] FinanceiroCarlos A. [email protected] de Publicações, Materiais e Programas AudiovisuaisClarita [email protected].: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575Rotary InternationalSecretaria (Sede Mundial)1560 Sherman Avenue,Evanston,Il 60201 USAPhone: 00-21-1847 866-3000 Fax: 00-21-1847 328-8554Horário: 8h30 às 16h45 (horário de Washington)

A Seu ServiçoSobre o papa e o Rotary

O artigo publicado na revista Brasil Rotário, edição de setembro, intitulado Propostas rotárias? (páginas 22 e 23), nos traz importantes reflexões.

As mensagens do papa Francisco, e em especial sua simpática imagem, certamente comovem a todos nós, independentemente de nossas crenças, religiosas ou não. As ideias transmitidas pelo papa, de paz, amor e fraternidade entre os po-vos, bem como de servir ao próximo e ética, guardam estreita relação com os ideais rotários. Nesse aspecto podemos dizer que se tratariam de “propostas rotárias”.

Todavia, não só de palavras vive o homem...Mais importante que as palavras são as atitudes. Neste aspecto certos dog-

mas religiosos – defendidos pelo papa – são totalmente diversos dos princípios rotários. Podemos mencionar três exemplos, entre tantos outros.

Primeiro, no Rotary a mulher pode ocupar qualquer cargo diretivo, desde presidenta de um clube, governadora, diretora do Rotary International (como ocorre hoje com Celia Giay) ou presidente do Rotary International, enquanto que para a religião – e para o papa – a mulher é proibida de ocupar cargos im-portantes e de executar os principais rituais (sacramentos).

Segundo, no Rotary são aceitas pessoas de qualquer orientação sexual, sejam hetero, homo, bi, trans etc., sendo que a religião considera como “normal” ape-nas o heterossexualismo, considerando as demais opções como algo doentio, contrário às leis divinas.

Terceiro, no Rotary existem companheiros e companheiras das mais diversas crenças (religiosos, ateus, agnósticos), todos convivendo fraternalmente, enquan-to que na religião os não religiosos geralmente são discriminados.

Por outro lado, quanto ao aspecto da ética, o papa tem uma importante missão: ir além do discurso e dar o exemplo, começando pela moralização do Banco do Vaticano e das condutas sexuais de alguns membros, amplamente noticiadas pela imprensa.

Portanto, é importante que o papa tenha aproximação com o Rotary, como dito no referido artigo, pois assim ele poderá sofrer boas influências e, quem sabe, transformar para melhor certos dogmas e certas práticas. O Rotary, através de sua ética, sua Prova Quádrupla, vem servindo de exemplo para todas as autori-dades, tanto políticas quanto eclesiásticas. Que os princípios rotários possam, cada vez mais, nortear as ações dos gestores públicos e dos líderes religiosos.Roberto Carlos Ortiz, associado ao Rotary Club de Mauá-Barão de Mauá, SP (distrito 4420).

Ivo Martins Cezar, presidente 2009-10 do Rotary Club de Campo Grande-Universidade, MS (distrito 4470).

n n n

Rogério Antonio Pinto, associado fundador e presidente por dois man-datos do Rotary Club de Cássia, MG (distrito 4540).

n n n

Murilo Henriques Soares Nasci-mento, associado ao Rotary Club da Bahia-Norte, BA (distrito 4550).

n n n

Wanderley Chieza, governador 2011-12 do distrito 4570, associado ao Rotary Rio de Janeiro-Jardim Botâ-nico e associado fundador do Rotary Club do Rio de Janeiro-Ipanema.

Page 7: Brasil Rotário - Outubro de 2013

5| OUTUBRO DE 2013

NA REDE

Leia os pronunciamentos e as notícias do presidente

do RI Ron D. Burtonacessando o site

www.rotary.org/president

Ron D. BuRton

PResiDente Do RotaRy inteRnational

M ENSAGEM DO PRESIDENTE

No Rotary, outubro é o mês que reservamos para nos lembrar da nossa segunda Avenida de Serviços: Serviços Profissionais. Alguns rotarianos a chamam de área de serviços esquecida, mas eu discordo. Na verdade, ser-

viços profissionais é a Avenida por meio da qual servimos com tanta frequência que nem sempre a reconhecemos como serviço.

A Avenida de Serviços Profissionais tem suas raízes no segundo objetivo do Rotary, que incentiva todos os rotarianos a manter altos padrões éticos nas re-lações de negócios e na vida profissional, a reconhecer todas as ocupações úteis como dignas de respeito e a dignificar o trabalho como oportunidade para servir a sociedade.

Em suma, a ideia dos Serviços Profissionais é de que nossos trabalhos propria-mente ditos são maneiras de servir a sociedade. Seja quando atendemos clientes, ensinamos alunos ou tratamos de pacientes, seja quando estamos envolvidos com o comércio, pesquisas, mídia, ou em qualquer um dos inúmeros outros campos, temos orgulho de trabalhar com competência e integridade. Cada ocupação aten-de a uma necessidade, e ao fazer nosso trabalho bem, contribuímos com nossas comunidades e nossa sociedade.

O papel dos Serviços Profissionais no clube é importante, ainda que nem sempre seja proeminente. Ao prezarmos por elevados padrões individuais, ga-nhamos reputação coletiva. Ao valorizarmos todas as profissões igualmente e mantermos um sistema de classificação em nossos clubes, garantimos que eles reflitam nossas comunidades — e que possam atendê-las bem. Um Rotary Club em que todos fossem advogados não seria capaz de chegar perto da capacidade de um onde também haja professores, engenheiros, empresários e dentistas. No Rotary, nossa diversidade é nossa força. Essa diversidade é uma vantagem não só para nossos serviços, mas também para nossos companheiros: ela nos dá a todos uma valiosa maneira de encontrar conexões e oportunidades que nos ajudam em nossas carreiras.

Esse aspecto do quadro associativo é tão antigo quanto o Rotary. O próprio Paul Harris escreveu muitas vezes sobre as vantagens de ser associado ao Rotary. Ele acreditava, assim como eu, que ser rotariano significa que alguém possui certo conjunto de valores que o tornam uma boa pessoa com quem se fazer negócios. Hoje, com o mundo mais conectado do que nunca, ser rotariano é uma honra que devemos ter orgulho de compartilhar.

Page 8: Brasil Rotário - Outubro de 2013

C URTAS

6 | OUTUBRO DE 2013

Nova marca, novo site

Oito clubes de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, estão trabalhando juntos para obter adesões ao Maior Comercial do Mundo e divulgar a imagem pública do Rotary. Esse trabalho vem sendo desenvolvido pela Slogan Publicidade sem nenhum custo para os rotarianos. A maior conquista

do grupo até agora foi a participação do cantor Michel Teló (foto). Depois de fazer sucesso em todo o mundo em 2011 com o hit Ai, se eu te pego, o brasileiro agora é uma das estrelas da campanha, ao lado de celebridades como o arcebispo Desmond Tutu, Bill Gates e o ator Jackie Chan.

Também como resultado do trabalho conjunto de rotarianos, desta vez no distrito 4590, em setembro o Brasil chegou ao primeiro lugar no ranking mundial de colaborações ao Maior Comercial do Mundo. Conheça os detalhes dessa história na página 17 desta edição.

No dia 26 de agosto os rotarianos conheceram a nova identidade visual do Rotary, elaborada ao longo dos últimos anos em parceria com a Siegel+Gale, uma em-presa internacional de desenvolvimento de marcas. O uso coordenado desse material por parte de todos os clubes e distritos será fundamental para que o Rotary consolide

sua imagem pública. Para baixar o novo material gráfico, clique em www.rotary.org/myrotary/pt/logos-graphics. Para conhecer as diretrizes de uso da nova marca, visite o endereço www.rotary.org/myrotary/pt/visual-and-voice-guidelines.

Outra grande novidade é a reformulação do site Rotary.org, que agora separa espaços específicos para diversas demandas: interessados em conhecer ou fazer parte da or-ganização, notícias, artigos sobre temas rotários, conteúdo multimídia, localizador de Rotary Clubs e até uma nova rede social voltada especificamente para os rotarianos.

Elaborado com base em sugestões dos rotarianos e em ideias para melhorar seu desempenho, o novo site se adapta a diferentes tamanhos de telas, facilitando sua utilização em smartphones e tablets. “Estou feliz com a nova imagem que o site dará para o Rotary e com as oportunidades para os rotarianos se conectarem”, afirmou o presidente do Rotary International, Ron Burton.

E você? Ainda não conferiu o novo site? Acesse agora: www.rotary.org

Parceria em Campo Grande “pega” Michel Teló

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7| OUTUBRO DE 2013

Nova marca, novo site

Dando prosseguimento aos preparativos para a Conven-ção Internacional do Rotary que será realizada na cidade de São Paulo em 2015, no dia 9 de setembro os ex-

diretores do Rotary International José Alfredo Pretoni e José Antonio Figueiredo Antiório, respectivamente chairman da Convenção e chairman do Comitê Organi-zador, foram recebidos em audiência pelo governador do Estado, Geraldo Alckmin.

Na pauta do encontro, itens como se-gurança, transporte e o agendamento do Ginásio do Ibirapuera e da Sala São Paulo para alguns dos eventos da Convenção fo-ram debatidos, além de outros apoios que o governo do Estado está dando ao mais importante encontro internacional do Rotary. Filho de rotariano, Alckmin ma-nifestou toda a sua admiração por nossa organização e reconheceu a importância da Convenção para São Paulo e o Brasil.

Ainda na agenda de preparativos, no final de agosto Pretoni, Antiório e um grupo de rotarianos de São Paulo estiveram no Quartel General do Comando Militar do Sudeste, na capital paulista, para tratar da segurança durante o evento com o general de Divisão do Exército, Adhemar da Costa Machado Filho, atual comandante militar do Sudeste.

MOBILIZE SEU CLUBEE o seu clube, já está se programando para o mais importante encontro do Rotary aqui no Brasil? Con-verse com seus companheiros sobre a possibilidade de se criar um fundo agora para garantir a presença de todos vocês e suas famílias na Convenção de 2015 – é isso que alguns clubes e distritos têm feito. Juntos faremos da Convenção do Brasil a maior de todos os tempos, mostrando a todo o mundo a força do Rotary em nosso país e a incomparável receptivi-dade do povo brasileiro.

Convenção de São Paulo: governo do Estado confirma seu apoio

l Pretoni, Alckmin e Antiório durante a audiência no Palácio dos Bandeirantes

Jeff D

ias

7| OUTUBRO DE 2013

iStockphoto

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C URTAS

8 | OUTUBRO DE 2013

C URTAS

Fundação de Rotarianos deSão Paulo escolhe nova diretoriaOs membros do Conselho Superior da Fundação de

Rotarianos de São Paulo elegeram sua Mesa Dirigen-te, a Diretoria e o Conselho Fiscal para o mandato

que começou em 1º de julho deste ano e se estende até 30 de junho de 2016. Eleito presidente da Fundação, Nahid Chicani pronunciou-se informando que a nova diretoria dará continuidade às gestões anteriores. “Temos o obje-tivo de crescer e desenvolver continuamente a Fundação de Rotarianos de São Paulo e suas mantidas, mantendo e buscando importantes parcerias, trabalhando em equipe e valorizando os profissionais de alto nível que a instituição tem em todos os setores”, declarou. O novo presidente destacou ainda o papel de Eduardo de Barros Pimentel, decano do Colégio de Governadores do Distrito 4610 e que esteve à frente da Fundação de Rotarianos de São Paulo por 16 anos, quando esta deu um grande salto educacional com a criação das Faculdades Integradas Rio Branco e do Ensino à Distância Rio Branco – Eduardo de Barros é agora o chanceler das Faculdades.

A nova diretoria passou a ser composta, além de Nahid Chicani, por Ivo Nascimento na primeira vice-presidência; Chucrallah Salem El Tayar na segunda vice-presidência; Rubens Hannun como primeiro secretário; Mário Sérgio Mendes Cardoso como segundo secretário; João Carlos

Correia como primeiro tesoureiro e Luis Eduardo Schou-eri como segundo tesoureiro. O Conselho Superior ficou formado por Carlos Jerônimo da Silva Gueiros na presi-dência, Antônio José da Costa na vice-presidência e Samir Nakhle Khoury como secretário.

A Fundação de Rotarianos de São Paulo é responsável pela maior obra educacional do Rotary no mundo.

A nova diretoria: objetivo de dar continuidade à expansão na área educacional

36º Instituto Rotarydo Brasil será capada próxima edição

Como ocorre todos os anos, a Brasil Rotário trará uma grande reportagem sobre o 36º Ins-tituto Rotary do Brasil, que ocorreu em Foz do

Iguaçu, PR, dos dias 5 a 8 de setembro. O Instituto teve como patrono Eduardo de Barros Pimentel, decano do Colégio de Governadores do Distrito 4610, e reuniu lideranças de todo o país para debater as principais questões que mobilizam o Rotary atualmente. Entre esses temas, dois se destacaram: a necessidade de se retomar o crescimento do quadro associativo e o com-promisso com a luta final contra a pólio. Celia Giay, diretora do Rotary International, foi a convocadora do evento, que recebeu o presidente Ron Burton e sua esposa Jetta, além dos ex-presidentes do Rotary International Luis Vicente Giay, Kalyan Banerjee e

Sérgio Afonso

Celia Giay, Jetta e Ron Burton no nosso maior encontro anual de lideranças

Frank Devlyn, fato que comprova a importância do rotarismo brasileiro. Fique por dentro do que ocorreu no maior encontro nacional da nossa organização lendo a edição de novembro.

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outro rotariano com a sua idade, 102 anos. E a revista, sem dar resposta direta, cita mais dois companheiros longevos, o Seu Totó (Antônio Andrade Guimarães), com 100 anos, do Rotary Club de Vera Cruz, São Paulo, e o Ernesto Faoro, com a mesma idade, do Rotary Club de Caçador, Paraná.

Notei então que essa “briga” entre os três gira em torno de tempo de rotarismo e de idade. Por que, então, não entro nela, se tenho 96 de idade e 65 de Rotary? Perco em idade e ganho em rotarismo de todos (o companheiro Ernesto ajudou a fundar o Rotary Club de Caçador em 27 de setembro de 1948 e o signatário desta ajudou a fundar o Rotary Club de Tatuí em 29 de agosto de 1947). A “bri-ga”, pois, está aberta. Que Deus poupe esses lutadores que durante tantos anos acreditam e agem para efetivar a proposta de Paul Harris de um mundo de paz, solida-riedade e compreensão.

Um fervoroso abraço rotário a todos,Simeão José Sobral.

Tudo começou em abril, edição em que a Brasil Rotário contou a história do rotariano Ernesto Faoro, que co-

memorava um século de vida e estava em contagem regressiva para completar 65 anos de rotarismo. Nos meses seguintes, a revista soube de mais dois rotarianos centenários: Juozas Jurgilas, de 102 anos

de idade e 44 de Rotary, e Antônio Andrade Guimarães, de 100 anos de idade e 50 de Rotary. Jurgilas nos enviou uma carta em que indagava se tínhamos conhecimento de algum outro rotariano no país com a mesma idade dele. Simeão José Sobral leu sobre a pergunta do companheiro na edição de julho e nos enviou uma bem-humorada missiva em resposta:

Na Brasil Rotário de julho último dei com a informa-ção de que o companheiro Juozas Jurgilas, do Rotary Club de São João del Rey, Minas, pergunta se a revista conhecia

Simeão Sobral ajudou a fundar o Rotary Club de Tatuí em 1947

96 anos de vida e 65 de Rotary

Um dos motivos para visitar a Austrália é o prazer de experimentar seus vinhos. O sucesso do Yellow Tail, que vendeu 7,5 milhões de caixas nos Estados Unidos

em 2005, conta apenas uma parte da história do vinho australiano. Outra parte é contada pelo Penfolds Grange, que compete lado a lado com os melhores Bordeaux. Entre esses dois estão as centenas de vinhedos e viticultores que exploram o solo australiano amigo do vinho.

Videiras estavam entre a carga da frota britânica que conduziu os primeiros colonos para a Austrália em 1788. Desde então, o vinho faz parte da cultura do país. Em 1831 o viticultor James Busby visitou a Espanha e a França e recolheu 543 mudas de videira, das quais 362 sobreviveram. Algumas das mais antigas videiras do

Convenção de Sydney 2014

Inscreva-se para a Convenção do RI de 2014 acessando www.riconvention.org

mundo estão na Austrália, poupadas de uma doença que devastou as vinhas nobres da Europa no século 19.

Rotarianos que queiram aprender sobre a viti-cultura local enquanto estiverem em Sydney para a Convenção do Rotary International, de 1º a 4 de junho, podem viajar para o Hunter Valley, onde há charmosos hotéis e excursões para conhecer vinhos. Há casas que produzem rótulos excepcionais, como a Brokenwood. Outra grande vinícola é a Rosemount Estate, que oferece uma gama de opções para variados gostos e preços, incluindo exemplares muito finos. Há ainda a Peter Howland e a Rothbury Estate, quase sempre lembradas quando o assunto é os melhores vinhos do Hunter Valley.

O Hunter Valley

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Celia Giay

COLUNA DA DIRETORA DO ROTARY INTERNATIONAL

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A terceira meta presidencialAprimorando a imagem públicapor meio da Família Rotária

Melhorar a imagem pública por meio da Família Rotária constitui a terceira meta do nosso presidente Ron Burton e alegra-me que este seja o caminho escolhido, porque a família é o cimento da sociedade e o alicerce de tudo o que o Rotary procura conquistar.

A década de 1990 foi o momento em que se começou a falar na Família Rotária, pois a inclusão, poucos anos antes, da mulher como parceira dos Rotary Clubs havia ampliado a dimensão e a visão da nossa organização. Assim, foi natural começarmos a incluir o Interact, Rota-ract, os Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário, ex-bolsistas e as Associações de Cônjuges de Rotarianos, entre outras entidades e programas, nas atividades que realizávamos.

A ideia central era mostrar publicamente a variedade, diversidade, o trabalho e a extensão do Rotary por meio da Família Rotária, e tal tendência cresceu nos últimos anos, envolvendo também a participação de nossas próprias famílias, porque, sem dúvida, unidos somos mais.

Para o presidente Burton, a Família Rotária e o seu papel são um conceito fundamental. “Além das relações públicas”, assinalou, “a família do Rotary representa a nossa própria família. Quando nos sentimos apoiados por nossos entes queridos, dedicamo-nos por inteiro e projetamo-nos para o mundo. Esta é a Família Rotária. Este é o serviço comunitário.”

Além disso, a imagem pública que se projeta por meio das iniciativas da Família Rotária tem um impacto muito maior quando jovens e adultos, mulheres e homens se unem e com espírito solidário solucionam os problemas que cada comunidade se lhes apresenta.

É muito importante envolvermos a família nas ativi-

“A imagem que uma família oferece se reflete no seu

povo e nos seus ditos, no seu agir e na sua herança.”

– Walt Disney

dades rotárias e fazer com que o tema Rotary seja mais um item de conversa no âmbito doméstico, o seu espaço natural. Adicionar os demais componentes da Família Rotária neste esforço é um grande passo à frente, pois tal ato cria consciência sobre o valor do nosso serviço e nos permite alcançar a opinião pública.

Eu os conclamo, como rotarianos, a estimularem os seus clubes a desenvolverem um projeto com a Família Rotária. Estou certa de que isso facilitará o relacionamento do grupo, trará uma maior motivação pelo trabalho in-tegrado e permitirá não só desfrutarmos do sentimento de dever cumprido como atingir excelentes resultados. Sugiro propormos isso como meta para que sejamos pio-neiros na construção de uma família cuja imagem sirva para projetar nossos valores e serviços, e que acrescente o prestígio do Rotary.

CONFERÊNCIAS PRESIDENCIAISPARA AS NOVAS GERAÇÕESO presidente Ron Burton preparou para este ano rotário cinco conferências presidenciais para as Novas Gerações com a finalidade de reunir jovens e rotarianos e, dessa forma, dar destaque aos pontos fortes do Rotary e poten-cializar a próxima geração de líderes.

As conferências proporcionam oportunidades para que a juventude trabalhe com os rotarianos na busca de um objetivo comum, desenvolvendo estratégias inovadoras que permitam acolher mais líderes jovens no Rotary.

As conferências serão realizadas nas seguintes datas:n Chennai, Índia – de 5 a 6 de outubro;n Campala, Uganda – de 4 a 5 de novembro;n Argentina – 15 de março;n São Francisco, EUA – de 28 a 30 de março;n Birmingham, Inglaterra – 14 de abril.

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Para fazer comentários e sugestões sobre o tema deste artigo, escreva para [email protected]

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Nossa área, a América Latina, preparou um plano que estabeleceu um crescimento líquido de dois associados por clube e de dois novos clubes por distrito

Na qualidade de convocadora da conferência na Ar-gentina, convido-os a agendarem a data de 15 de março do próximo ano e promoverem a participação da nossa juventude neste evento, a ser presidido pelo presidente Burton. Não duvidamos que essa conferência será uma grande oportunidade para fortalecermos os vínculos da Família Rotária. Para mais informações sobre o encontro aguarde as próximas mensagens.

PLANO TRIENAL DE DESENVOLVIMENTODO QUADRO ASSOCIATIVO Com a finalidade de atingirmos a meta de 1,3 milhão de rotarianos até 30 de junho de 2015, definida pelo Conselho Diretor do Rotary International, nossa área,

a América Latina, preparou o Plano Trienal de Desen-volvimento do Quadro Associativo, que estabeleceu um crescimento líquido de dois associados por clube e de dois novos clubes por distrito a cada ano a partir do período rotário 2012-13.

Neste segundo ano da implementação do plano, solicito aos governadores distritais que trabalhem com os presidentes de clube e os encorajem a contribuir na captação e retenção de associados, já que um quadro as-sociativo comprometido e em expansão assegura o futuro do Rotary, traz novas ideias, oferece mais oportunidades de serviço e contribui para que façamos mais projetos e capacitemos novos líderes. Contamos com vocês para crescermos em qualidade e quantidade.

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Apoiado por Rotary Clubs de todo o país, McDia Feliz completa 25 anos no Brasil ajudando a financiar projetos como a Casa Ronald McDonald do Rio de Janeiro

Longe de casa, perto do coração

Nuno Virgílio Neto*

Maior campanha realizada no Brasil em bene-fício de crianças e adolescentes com câncer, o McDia Feliz chegou a sua 25a edição em 31 de agosto. Coordenado pelo Instituto Ronald McDonald, o evento destina todos os recursos

arrecadados na data com a venda de sanduíches Big Mac (exceto alguns impostos) a instituições que apoiam o com-bate ao câncer infantojuvenil. Ao longo de sua história, o McDia Feliz destinou 150 milhões de reais a 100 insti-tuições brasileiras, em mais de 21 estados, possibilitando o apoio anual a cerca de 30 mil crianças, adolescentes e seus familiares.

Reconhecendo a relevância da campanha, todos os anos a Família Rotária se mobiliza em diversas cidades do país para apoiar o McDia Feliz (leia na página 14). Em alguns casos, esse apoio do Rotary estende-se aos outros 364 dias do ano, convertendo-se em projetos que ajudam as instituições beneficiadas pelo Instituto Ronald McDo-nald a desempenharem sua missão – e mesmo porque

o trabalho dessas entidades depende de outros recursos além dos gerados com o McDia Feliz.

Um exemplo disso foi o recente projeto de Subsídio Global da Fundação Rotária voltado à Casa Ronald McDonald do Rio de Janeiro. Pioneira na América Lati-na, a instituição é a principal beneficiada pelos recursos do McDia Feliz, oferecendo gratuitamente a pacientes e familiares vindos de outras cidades, estados e países latino-americanos hospedagem, alimentação, transporte para os hospitais, atividades recreativas e uma rede de serviços destinados a melhorar a vida dessas famílias.

Patrocinando por cinco Rotary Clubs do Rio de Janei-ro (Botafogo, Grajaú, Maracanã, Sernambetiba e Tijuca, todos do distrito 4570) e pelo Rotary Club de Calgary-Olympic, do Canadá (distrito 5360), o projeto de Subsídio Global destinou 60 mil dólares (cerca de 120 mil reais) à compra de computadores, móveis, roupas de cama e à capacitação de médicos, enfermeiros e dentistas que trabalham na instituição.

Divulgação

Sergio Carvalho, gerente geral da Casa Ronald McDonald-RJ (1o à esquerda); Sima Ferman, chefe de oncologia pediátrica no Inca; Roberto Mack, gerente geral do Instituto Ronald McDonald; Sonia Neves, presidente da Casa Ronald-RJ; o Embaixador da Alegria, Ronald McDonald; e Ronald Negrini, apoiador da Casa Ronald: trabalhando juntos no maior McDia Feliz do mundo

H ISTÓRIAS QUE INSPIRAM

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UMA CASA LONGE DE CASAPresidente da Casa Ronald McDonald do Rio, Sonia Neves integra o corpo de mais de 500 voluntários que oferecem tempo e carinho a seus pequenos hóspedes. Desde outubro de 1994, mais de 2.700 crianças e adolescentes passaram pela instituição, que ao longo desses anos foi ampliada e hoje conta com 114 acomodações (para 57 pacientes e um responsável) no bairro do Maracanã, Zona Norte do Rio.

A história da instituição confunde-se com a de Sonia, que conheceu o projeto das Casas Ronald nos EUA, no final dos anos 80, durante uma viagem para tratar do filho com câncer. Marquinhos acabou perdendo sua corajosa batalha contra a doença, mas hoje é difícil não pensar que sua luta foi convertida numa outra, abraçada desde então por Sonia e o marido, Francisco: criar e ajudar a manter uma “casa longe de casa” para oferecer apoio a outras crianças e pais que atravessam essa difícil situação conhecida pelos dois . “A ideia é que o clima aqui seja mesmo diferente daquele que as crianças encontram no hospital”, Sonia explica.

A vitória dela, de Francisco e de todos aqueles que acreditaram nesse sonho está aí: o McDia Feliz do Brasil tornou-se o maior do mundo; desde 2007 outras quatro Casas Ronald foram inauguradas em São Paulo (na capital, em Santo André e Campinas) e Belém, no Pará; e do final dos anos 80 para cá registrou-se um expressivo crescimen-to do índice de cura do câncer no Brasil, que passou de 15% para os atuais 85% nos casos em que a doença é diag-nosticada precocemente e tratada adequadamente. Boa parte desse avanço não se deve apenas à medicina, mas também às instituições que apoiam os pacientes durante a terapia. “Quando a Casa não existia, muitas crianças eram obrigadas a abandonar o tratamento”, Sonia lembra.

“A gente percebe que quando a criança fica doente a família toda adoece”, Sonia nos conta, explicando por que o trabalho da Casa Ronald vai além de seus muros e da atenção aos pacientes. “Começamos a ver que é preciso cuidar do todo”, ela diz, mostrando como funcionam o Reconstruir e o Aconchego, que reformam as casas dos pacientes e doam móveis.

“Há um investimento no tratamento dessas crianças, com medicações caríssimas, e quando elas vão pra casa

Alc

ides

Vie

ira

todo esse cuidado pode ir por água abaixo”, conta, fazendo alusão à extrema carência de algumas famílias, às vezes vivendo em casas sem saneamento básico ou água encana-da – em casos extremos, a Casa Ronald financia o aluguel social para que elas troquem de moradia.

A Casa mantém ainda o Bolsa de Alimentos, que doa cestas básicas às famílias dos pacientes, e cursos educa-cionais e de capacitação profissional para os pais. “Numa hora dessas os pais ficam com a cabeça a mil, muitos até perdem o emprego, então nós também temos que desen-volver esse trabalho para ajudá-los, para dar um abraço, acolhimento.”

VOLUNTÁRIOS DEDICADOSCada voluntário da Casa Ronald trabalha na instituição uma vez por semana, durante três horas. A dedicação deles é a coluna principal que ajudou a erguer essa casa que o amor construiu, como diz o slogan da instituição. Para que os voluntários se aprimorem e possam lidar cada vez melhor com a delicada situação que manejam, a Casa oferece cursos e palestras.

Sobre o apoio do Rotary, Sonia conta que os rotaria-nos do Rio são parceiros de longa data, doando cadeiras de rodas aos pacientes, roupinhas confeccionadas pela Casa da Amizade e apoiando campanhas. “O Rotary está sempre trabalhando com a gente” (ela conta que nos EUA os grandes colaboradores das Casas Ronald são os Rotary Clubs).

Emocionada, Sonia termina nossa conversa lembrando do filho e o quanto a presença dele a acompanha em sua jornada de quase 20 anos à frente da Casa: “Eu perdi um filho, mas ganhei vários. Ele está sempre ao nosso lado, torcendo por nós”. É mesmo difícil não se emocionar com essa casa que o amor ajudou a construir.

*O autor é jornalista da Brasil Rotário.

Reunião do Rotary Club do Rio de Janeiro-Tijuca no começo de setembro com representantes dos clubes parceiros para a entrega de cheque simbólico à Casa Ronald: projeto de Subsídios Globais da Fundação Rotária no valor de 60 mil dólares

NA INTERNETwww.instituto-ronald.org.br www.casaronald.org.br

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Um dia feliz em todo o BrasilComo a Brasil Rotário mostra ano após ano, apoiar o McDia Feliz tornou-se uma tradição em

diversos clubes do país. Na edição comemorativa de 25 anos do projeto isso não poderia ser diferente: a turma acordou cedinho no sábado 31 de agosto e trabalhou firme para ajudar a fazer essa linda festa em benefício das nossas crianças.

Associados ao Rotary e-Club 4750-Sul contaram com a ajuda de rotarianos de Niterói, RJ, e não rotarianos durante a venda de cupons de Big Mac numa lanchonete niteroiense. Eles aproveitaram para distribuir folhetos informativos sobre o Rotary e o e-Club. A

ação contou com a participação do casal Themístocles A. C. Pinho, diretor 2007-09 do Rotary International, e Gilda.

Mais que um Dia Feliz 2013: Sinop transformando Big Macs em sorrisos. Este foi o lema que animou o Rotary Club de Sinop-Tarumã, MT (distrito 4440), durante o trabalho no Amazon Centro de Eventos. Dezessete crianças de Sinop são beneficiadas atualmente pelas

ações do Instituto Ronald McDonald.

Com o apoio da Rede de Postos Latina, o Rotary Club de Porto Alegre-São João, RS (distrito 4670), e o Interact

compraram 300 Big Macs e fizeram a alegria das crianças da Associação Madre Tereza, no Morro Santana, e da Associação Comunitária do Campo da Tuca, bairros menos favorecidos da capital gaúcha.

Na Baixada Santista, meninos e meninas atendidos por um projeto que oferece atividades educacionais e

recreativas complementares ao ensino básico foram os principais convidados de uma festa com brincadeiras e distribuição de lanches Big Mac. Tudo feito com a ajuda do Rotary Club de Santos-Porto, SP (distrito 4420).

Patrocinado pelo Rotary Club de Fortaleza-Planalto, CE (distrito 4490), o Interact Club do Colégio Master, que reúne alunos

de uma escola da cidade, apoia anualmente o McDia Feliz. Este ano os interactianos venderam mais de 780 sanduíches, gerando cerca de 9.000 reais em recursos para o projeto.

O Rotary Club de Copacabana, RJ (distrito 4570), apadrinha uma loja no bairro há sete anos. Desta vez, além do

apadrinhamento, seus associados foram os anfitriões oficiais da loja, coordenando todo o trabalho dos voluntários. A partir da esquerda, aparecem os companheiros William Osório, Olindina Régis, Sergio Richiden, Cleonice Datum e Claudio Zyngier.

H ISTÓRIAS QUE INSPIRAM

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Saiba o que o Rotary vem fazendo em outros paísesGiro pelo mundoT RANSFORMANDO V IDAS

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l EUAO Rotary Club de Whiteville realizou a sua segunda corrida anual no lago Waccamaw Sailing Club, em junho, mas não permitiu a participação de qualquer veleiro. É que para esse campeonato na Carolina do Norte os concorrentes projetam e constroem barcos de papelão ondulado com tração humana e, em seguida, tentam apostar corrida por 182 metros. O evento apoia instituições de caridade locais, e os participantes rece-bem prêmios em categorias como velocidade, design, voto popular e naufrágio mais espetacular.

l TRINIDAD E TOBAGOEm 5 de junho, data em que se celebra o Dia Mundial do Meio Am-biente, os associados ao Rotary Club de Maracas/St. Joseph e vários outros pa-trocinadores plan-taram 60 árvores ao longo da trilha Maracas Waterfall. As novas árvores são parte do esforço do clube para conserva-ção e reflorestamento da área, o que incluiu um novo centro para visitantes, uma estrada asfaltada que leva até a cachoeira (a mais alta da ilha de Trinidad), treinamento para guias de turismo e restauração de trilhas para caminhadas.

l HUNGRIAOs Rotary Clubs de Budapest-City, na Hungria, e Cluj Napoca, na Romênia, trabalharam com vários outros clubes para entregar 420 colchões infantis equipados com unidades respiratórias a 19 hospitais romenos e 55 clínicas infantis. O Rotary Club de Budapest-City já realizou um projeto similar na Hungria e os planos estão em curso para distribuir colchões na Sérvia.

l EGITONos últimos dois anos, o Rotary Club de Alexandria, no Egito, e o de Milano, na Itália, organizaram um acampamento de verão com duração de uma semana para crianças carentes das aldeias do interior do Alto Egito. O acampamento – localizado em Marsa Ma-trouh, cerca de 297 quilômetros a oeste de Alexandria, na costa mediterrânea do país – atendeu 430 crianças. Elas receberam lições sobre trabalho em equipe e hi-

giene, além de terem participado de atividades artísticas e esportivas.

l CHINAO Rotaract Club de Xangai

lançou uma campanha de angariação de fun-

dos para o programa Polio Plus. Por meio do projeto One But-ton, One Child, os voluntários vendem bótons da campa-nha de combate à poliomielite por cer-ca de um dólar cada.

O valor cobre o custo de produção da peça e

de uma dose da vacina oral. Na China, o último

caso nativo de pólio foi diagnosticado em 1994, mas

o país viu casos importados em 1999 e 2011.

l MALÁSIANo final de 2012, o Rotary Club de Bukit Bintang reuniu mais de uma dezena de clubes e parceiros da comu-nidade do distrito 3300 em um projeto para recolher sapatos para pessoas carentes. Em quatro meses eles juntaram cerca de 15 mil pares e os distribuíram em orfanatos e instituições de caridade na Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, África do Sul e Tailândia. O Livro dos Recordes da Malásia reconheceu o esforço como o maior número de pares de sapatos doados à caridade.

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Como os rotarianos do distrito 4590 ajudaram o país a ficar em primeiro lugar no ranking mundial

Brasil no topo do Maior Comercial do Mundo

E ND POL IO NOW

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Uma notícia animou os rotarianos brasi-leiros no começo de setembro: chegamos ao primeiro lugar no ranking dos países que

mais contribuíram com fotos para o Maior Comercial do Mundo, uma iniciativa do Rotary International para divulgar o combate à pólio. No dia 4 de setembro, o país registrou a inscrição de 9.065 fotografias de pessoas fazendo o gesto Falta Só Isto, ficando então à frente de Es-panha e Portugal, segundo e terceiro colocados, respectivamente com 9.032 e 5.077 inscrições.

Grande parte dessa escalada do Brasil se deve aos esforços dos rotarianos do distrito 4590 e, mais especificamente, de uma compa-nheira: Roberta Lopes de Moraes, associada ao Rotary Club de Rio Claro, SP, e governadora indicada. Há três anos ajudando o distrito a desenvolver sua imagem pública por meio das mídias digitais, Roberta percebeu que muitos clubes vinham fazendo as fotografias com o gesto Falta Só Isto mas, em vez de postá-las no site do Maior Comercial do Mundo, simplesmente publicavam esse material no Facebook, em sites e blogs – e assim as imagens deixavam de ser contabilizadas nas estatísticas da campanha.

Tudo começou a mudar em meados de julho, quando Roberta lançou um esforço no distrito 4590 para colocar no Maior Comercial do Mundo essas imagens que já estavam prontas, mas espalhadas pela internet. “Disse o seguinte ao

pessoal: ‘Se a dificuldade de vocês é postar as fotos no site, então não tem problema: fotografem à vonta-de e me mandem esse material, que eu vou lá e publico!’”. Nessa traba-lhosa missão, Roberta contou com a ajuda do marido, o rotariano Carlos Augusto, de alguns companheiros do distrito e até dos filhos do casal, os gêmeos (e rotakidianos) Thales e Theo, de 9 anos. Trabalhando junto, o “time” chegou a postar 3.000 fo-tografias em menos de três dias – e o Brasil, que à época contabilizava cerca de 2.000 fotos no site, quase quintuplicou esse número dois meses depois.

CLUBE CAMPEÃOÉ preciso destacar também o traba-lho de um Rotary Club: o São José

do Rio Pardo-Oeste, que sozinho tirou 4.500 fotos e enviou-as a Roberta, contribuindo com praticamente metade das imagens que levaram nosso país ao topo do ranking. Isso demonstra o potencial que temos para melhorar ainda mais o desempenho do Brasil no Maior Comercial do Mundo e consolidar de vez nossa adesão à campanha. O comercial ficará no ar até abril de 2014.

“Muita gente tem dificuldade em publicar as fotos no site ou não entende que essa é a maneira da campanha funcionar”, Roberta explica. Ela dá uma dica para turbi-nar a participação do seu clube: diminua a resolução das fotos antes de publicá-las no comercial, pois isso acelera o processo de publicação.

Faça como o Rotary Club de São José do Rio Pardo-Oeste: vá para as ruas, explique às pessoas a importância de erradi-carmos mundialmente a poliomielite e peça para que elas se deixem fotografar para o comercial. Mas aí não esqueça de fazer também como a Roberta Lopes de Moraes: vá até o site http://thisclose.endpolio.org/pt, clique na área Acrescente sua foto (que fica no final da página) e poste as imagens. O Brasil, o Rotary, nossos parceiros na luta contra a pólio e as crianças de todo o mundo agradecem seu esforço.

Roberta, Carlos e os filhos: família unida na luta contra a pólio

Luiz Renato D. Coutinho

Agora é a sua vez!

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Um programa de Serviços Profissionais deve envolver todos os elementos de um Rotary Club

A evolução da doutrina

T EMA DO MÊS

Valdemar L. Armesto*

Neste mês de outubro, dedicado aos Serviços Profissionais, reafirmo que uma das maiores riquezas do Rotary se encontra na diversidade do seu quadro associativo e, entre todos os aspectos dessa diversidade, o que se refere às

profissões é um dos mais marcantes da instituição. Este exército de 1,2 milhão de homens e mulheres servindo por meio de suas profissões faz a diferença, tornando o mundo mais ético, justo e solidário.

No início, o propósito da nossa organização era reunir-se periodicamente com a finalidade de se desfrutar da companhia uns dos outros e aumentar o círculo de ne-gócios e relacionamentos profissionais, tudo isso em um ambiente que inspirasse confiança. Confirmando esse propósito, o primeiro estatuto do Rotary Club de Chica-go, adotado em janeiro de 1906, continha os seguintes objetivos:lPromoção dos interesses de negócios dos associados; lPromoção de companheirismo e de outras aspirações

comuns a clubes do tipo.O sistema de classificação garantia que apenas um

representante de cada profissão fosse associado ao clube. Nas primeiras reuniões era usual comunicar-se da tribuna os valores dos negócios realizados entre os rotarianos. Mas tal ideia inicial evoluiu rapidamente e, quando a então Associação Nacional de Rotary Clubs realizou sua primeira convenção, em 1910, a maioria dos clubes já

defendia a ideia de que deveriam abraçar uma causa mais nobre. O ideal de servir tomava forma com a convicção de que os negócios poderiam ser encarados como um meio de servir à sociedade. Nessa convenção foi proposto o lema Mais se Beneficia quem Melhor Serve a seus Com-panheiros. No ano seguinte foi proposto que os clubes de Rotary deveriam se organizar sob o princípio Servir, porém Não a Si Próprio. Os dois lemas, modificados para Mais se Beneficia quem Melhor Serve e Dar de Si Antes de Pensar em Si, foram rapidamente acolhidos por todos os rotarianos e tornaram-se os lemas principais do Rotary.

Em 1912, Glenn Mead, sucessor de Paul Harris na presidência da então Associação Internacional de Rotary Clubs, recomendou que se insistisse na manutenção da ética nos negócios por meio da adoção de um código, fato concretizado na convenção de 1915. A partir da convenção de 1916, passaram a ser realizadas sessões para debater como o padrão ético poderia ser fortalecido nos negócios. Os delegados do evento foram considerados o primeiro grupo americano a adotar uma resolução para a criação de leis que protegem a transparência na propaganda.

Em 1940, o Rotary International legitimou que o reconhecimento do mérito de toda ocupação útil e a difusão das normas de ética profissional são o objetivo dos Serviços Profissionais.

PROVA QUÁDRUPLAEm 1943, o Conselho Diretor do Rotary International resolveu adotar a Prova Quádrupla, criada em 1932 por

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Herbert J. Taylor, do Rotary Club de Chicago, e que for-mula um código de conduta em quatro perguntas:

Do que pensamos, dizemos ou fazemos.1. É a verdade?2. É justo para todos os interessados?3. Criará boa vontade e melhores amizades?4. Será benéfico para todos os interessados?Herbert Taylor, quando se tornou presidente do Rotary

International no período 1954-55, cedeu os direitos sobre a Prova Quádrupla para a nossa organização.

DECLARAÇÃO PARA EXECUTIVOS E PROFISSIONAISNo Conselho de Legislação de 1989 foi aprovada a seguinte Declaração para Executivos e Profissionais Rotarianos, transcrita abaixo:

Como rotariano, no exercício de minha profissão ou na condução de meus negócios, devo observar as seguintes normas:

1) Considerar minha profissão como uma oportuni-dade adicional para servir;

2) Ser fiel ao código de ética da minha profissão, às leis do meu país e ao padrão moral da minha comunidade;

3) Fazer todo o possível para dignifi car a minha pro-ível para dignifi car a minha pro-vel para dignificar a minha pro-fissão e promover os mais altos padrões éticos no seu exercício;

4) Ser justo com meu empregador, funcionários, contatos de trabalho, concorrentes, clientes, público e todos aqueles com quem mantenho um relacionamento comercial ou profissional;

5) Reconhecer o respeito devido a todas as profissões úteis à sociedade, assim como a dignidade inerente a elas;

6) Oferecer os meus conhecimentos profissionais para propiciar oportunidades aos jovens, atender às necessi-às necessi-s necessi-dades especiais de outros e melhorar a qualidade de vida na minha comunidade;

7) Ser honesto na propaganda que fizer e em todas as apresentações ao público relativas à minha empresa ou profissão;

8) Não procurar obter de um rotariano, nem lhe ou-ão procurar obter de um rotariano, nem lhe ou-o procurar obter de um rotariano, nem lhe ou-torgar, privilégios ou vantagens que não sejam normal-égios ou vantagens que não sejam normal-gios ou vantagens que não sejam normal-ão sejam normal-o sejam normal-mente concedidos em um relacionamento comercial ou profissional.

O Conselho de Legislação de 2��4 reiterou esta decla-ção de 2��4 reiterou esta decla-o de 2��4 reiterou esta decla-ração, aprovando resolução para que todos os rotarianos levem uma vida que exemplifique o compromisso do Ro-tary com altos padrões éticos nas profissões e negócios, e para que os Rotary Clubs continuem a crescer buscando e atraindo pessoas que sejam exemplos dos mesmos pa-drões da entidade.

O Manual de Procedimento em vigor estabelece que Serviços Profissionais são o veículo pelo qual o Rotary

promove e apoia a aplicação do ideal de servir em todas as profissões. E fazem parte do ideal dos Serviços Profi s-ões. E fazem parte do ideal dos Serviços Profi s-es. E fazem parte do ideal dos Serviços Profi s-ços Profi s-os Profis-sionais:

1) Promoção e adesão aos mais altos padrões de ética em todas as ocupações, inclusive lealdade aos emprega-ções, inclusive lealdade aos emprega-es, inclusive lealdade aos emprega-dores, funcionários e contatos de trabalho, bem como tra-ários e contatos de trabalho, bem como tra-rios e contatos de trabalho, bem como tra-tamento justo para eles e para os concorrentes, o público e todos aqueles com os quais se têm relações comerciais ou profissionais;

2) Reconhecimento do valor, perante a sociedade, de todas as ocupações úteis, e não apenas da própria ocupa-ções úteis, e não apenas da própria ocupa-es úteis, e não apenas da própria ocupa-úteis, e não apenas da própria ocupa-teis, e não apenas da própria ocupa-ão apenas da própria ocupa-o apenas da própria ocupa-ópria ocupa-pria ocupa-ção ou aquelas exercidas por rotarianos;

3) Utilização dos conhecimentos profissionais para a solução dos problemas e carências sociais.

Os Serviços Profissionais são da responsabilidade do Rotary Club e de seus associados. A função do clube é im-ção do clube é im-o do clube é im-é im- im-plementar e incentivar a aceitação dessa responsabilidade por meio de exemplo constante e do estabelecimento de projetos que ofereçam aos associados a oportunidade de contribuir com seus conhecimentos profissionais. Cada rotariano tem a responsabilidade de assegurar que sua conduta pessoal, profissional e de negócios seja coerente com os princípios do Rotary e de cooperar com os projetos do clube.

O que fica claro nas formulações adotadas ao longo do tempo para os Serviços Profi ssionais é que alguns prin-ços Profi ssionais é que alguns prin-os Profissionais é que alguns prin-é que alguns prin- que alguns prin-cípios da fundação da organização continuam válidos até hoje, como os seguintes:lA adoção do princípio de classificação, atualmente

mais elástico, que diferencia o Rotary, fazendo com que ele não seja uma associação profissional, mas sim uma associação de profissionais;lA adoção e a promoção de elevados padrões de ética

profissional;lO servir como uma atribuição do rotariano, que, para

tanto, deve utilizar seus conhecimentos e habilidades.Por fim, vale a pena reproduzir duas declarações pro-ções pro-es pro-

feridas por Paul Harris, a primeira em janeiro de 1912, publicada na The National Rotarian: “De todas as mil e uma maneiras que o homem pode escolher para ser útil à sociedade, sem dúvida as mais viáveis e, na maioria dos casos, as mais eficazes serão aquelas dentro do âmbito de suas próprias ocupações”. A outra encontra-se em um artigo de 1927 para a Ordem dos Advogados de Chica-go: “Não há perspectiva mais fascinante do que aquela criada pela elevação de uma profissão à posição de meio disponível e apropriado para contribuir em benefício das necessidades sociais”.

*O autor é governador 2002-03 do distrito 4430 e asso-ciado ao Rotary Club de São Paulo-Vila Alpina, SP.

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Dedicada ao Rotary há 50 anos, Wilinda Lemanski é a atual presidente do primeiro eClub do distrito 4660

Uma senhora rotariana

 Renata Coré*

I DEAL DE SERV IR

l Wilinda Lemanski recebe o quadro de admissão no Rotary International das mãos de Neílson Romcy, primeiro presidente do Rotary eClub do Distrito 4660

Agaúcha de Carazinho radicada em Porto Alegre Wilinda Go-ebel Lemanski pode se orgulhar de já ter dedicado à Família

Rotária 50 dos seus 82 anos de vida, completados em 23 de junho. Foi por intermédio do falecido marido, João Lemanski, admitido no Rotary Club de Getúlio Vargas, RS (distrito 4700), em 29 de junho

de 1963 que ela tomou conhecimento da instituição. Curiosa para saber mais, começou a pesquisar e procurar informações, buscando conhecer a trajetória e o lema do Rotary.

Como esposa de rotariano, Wilinda sempre participou das obrigações do marido e incentivou seu trabalho, mas não se restringiu a isso. Também assu-miu as atividades que a ela iam sendo designadas e foi secretária-executiva do Rotary Club de Ijuí, RS (distrito 4660),

em 16 anos rotários. Participou da fundação da Casa da Amizade de Ijuí, da qual foi presidente em oito gestões e até hoje é associada. É ainda associada colaboradora da Casa da Amizade de Porto Alegre, que compreende os distri-tos 4670 e 4680. Foi coordenadora das Casas da Amizade no distrito 4660 no período 2000-01 e vice-coordenadora nacional para o setor Sul em 2002-04 e 2004-06. Por sua destacada atuação, foi agraciada com prêmios.

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“O Rotary é uma

escola pra gente

se doar e crescer,

conviver, ter amigos,

ter companheirismo e

alegria de viver”

Em 2012, Wilinda não deixou escapar a oportunidade de atender mais uma vez ao chamado do servir e integrou o grupo de 25 fundadores do primeiro eClub do distrito 4660, do qual é presidente neste ano rotário. O detalhe de se tratar de um clube não presencial em nenhum momento representou um obstáculo. Como associada a um eClub, Wilinda está à vontade. “Sou apaixonada pela infor-mática há muitos e muitos anos. Eu me apaixonei pelo primeiro computador que vi, não sabia nem como se ligava. Sou autodidata. O que eu não sei, vou procurando, perguntando pra alguém alguma coisa. Não tenho vergonha de perguntar o que eu não sei. Eu vou pesquisando, vou chegando lá. É uma coisa meio complexa, mas a vontade de conhecer faz com que isso aconte-ça”, revela a rotariana.

INTERNAUTAWilinda é uma entusiasta da comu-nicação instantânea mediada pelo computador, que usa para manter contato com o filho e com os amigos que deixou em Ijuí, onde vivia antes de se mudar para a capital gaúcha, cidade em que moram também a filha e o gen-ro. Ela tem perfil no Facebook e acessa diariamente o e-mail. “Procuro dividir meu horário para entrar no Facebook com os meus amigos de Ijuí, morei 40 anos lá. Então, de manhã acesso a maior emissora de lá para saber as notícias, e posso estar sempre em contato com todo o pessoal. Qualquer dúvida que tenha, já entro em contato e pronto”, conta.

Tanta familiaridade com a infor-mática fez com que Wilinda aceitasse de pronto o convite para fundar o Rotary eClub do Distrito 4660, que congrega associados não só no Brasil e cuja rotina de trabalho difere to-talmente de um clube presencial. Às quartas-feiras, a sala de bate-papo é

aberta na página do clube na internet para que os associados interajam e a reunião só é encerrada na quarta-feira da semana seguinte. “Só interrompe-mos meia hora durante a semana. O associado constantemente pode aces-sar nossa sala de bate-papo, interagir, inserir, perguntar, dirimir dúvidas, e a gente sempre está resolvendo esses casos”, explica a presidente.

Segundo Wilinda, o Rotary eClub do Distrito 4660, que hoje conta com 23 rotarianos e dois associados honorários, está alcançando grande repercussão. Por sua vivência rotária, no entanto, ela acredita que será a partir do período 2014-15 que o clube irá deslanchar de vez. “Nós estamos agora no nosso segundo ano de atu-ação. O primeiro ano é muito difícil. Não é só o nosso clube, mas todos os clubes que eu conheço. No primeiro ano eles caminham devagar como uma criança, no segundo ano toma-se pé e no terceiro ano é que começa a deslanchar”, avalia.

FORMAR ROTARIANOSMesmo com as previstas dificuldades iniciais, o clube já vem conseguindo desenvolver um projeto de doação de armações de óculos em desuso, que pode ser conhecido em www.rotaryeclubdistrito4660.com.br. Mas a prioridade, por ora, é preparar os associados para o servir. De acordo

com Wilinda, a média de idade no clube fica em torno dos 50 anos, havendo rotarianos na casa dos 20 e dos 30 anos. O grupo mais jovem é maioria, mas, a não ser quando tenham passado por Interact ou Rotaract Clubs, nem todos domi-nam a fundo o ideal do Rotary. “Infelizmente, os bem novos não têm conhecimento do que é o Rota-ry, têm uma visão completamente distorcida. Então, nós estamos preparando este pessoal para se adequar, conhecer, saber o que é, usar a camiseta do ideal de servir”, diz a rotariana.

Tamanho envolvimento com a Família Rotária faz com que Wilinda tenha compromissos em diferentes cidades e esteja cons-tantemente viajando. “Temos en-contro, por exemplo, da Casa da Amizade. Temos o encontro nacional, o encontro do Rotary, as assembleias, as conferências, os encontros de companheirismo, os jantares festivos”, enumera a rota-riana, que procura estar presente em todos. A vitalidade para cumprir agenda tão cheia ela atribui à ale-gria de viver. “Sou tão grata a Deus por tudo o que ele fez por minha família que tudo o que eu fizer de benemerência e filantropia é pouco para agradecer. Então, eu faço tudo com muito amor. E a gente, com a idade, aprende a perdoar os outros, a amar mais e o Rotary em si é uma grande escola, porque ensina a gente a conviver com os outros, a amar o menos favorecido. A gente se sociabiliza mais no Rotary. O Ro-tary é uma escola pra gente se doar e crescer, conviver, ter amigos, ter companheirismo e alegria de viver”, ensina a dedicada Wilinda.

*A autora é jornalista da Brasil Rotário.

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Eles também são o presente e o futuro de um povoC OMEMORAÇÃO

As diretrizes fornecidas por orga-nismos internacionais, que constam do Estatuto do Idoso e outras leis, são recomendações e determinações a serem seguidas. Elas asseguraram o direito à saúde, autonomia, integração social, alimentação saudável, esporte adequado (ter atividades, mexer-se, não se isolar são alguns dos conselhos nesse sentido). Na Assembleia Geral de 1991, foram aprovados os Princípios das Nações Unidas para o Idoso: inde-pendência, participação, assistência, autorrealização e dignidade.

O QUE DIZEM OS NÚMEROS?A realidade demográfica está exigindo mais cuidado e atenção. Dados estatís-

ticos recentes revelam um crescimento acelerado da população idosa, uma vez que a expectativa de vida aumentou no Brasil e no mundo. Em apenas duas décadas, dobrou o número de idosos em nosso país: nos últimos 10 anos o crescimento foi de 55%, segundo o IBGE. Dos 201 milhões de brasileiros, somos 23,5 milhões nessa faixa etária, contribuindo com 28 bilhões de reais por mês para o orçamento nacional. Os dados ainda indicam que 20% das famí-lias brasileiras são mantidas por idosos.

O que mais fazer? Nós todos, go-verno, famílias e organizações sociais como o Rotary, temos responsabi-lidade solidária para encontrar ca-minhos e influenciar decisões. Nós,

Os 10 anos do Estatuto do Idoso nos levam a uma reflexão: como torná-lo realidade?

Waldenir de Bragança*

“A juventude não é um período de vida, é um estado de espírito. Não envelhecemos por termos vivido um determinado número de anos, mas porque traímos o nosso ideal”– Douglas McArthur

A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu 1º de outubro como o Dia Internacional do Idoso. A celebração dessa data

se baseia na Declaração dos Prin-cípios para os Idosos, estabelecida na Assembleia da ONU dedicada ao envelhecimento, realizada em 1982, em Viena, Áustria, com o intuito de promover uma reflexão sobre o valor da vida dos que alcançaram mais idade e estimular ações em favor da saúde e da integração social.

Aqui no Brasil o Dia do Idoso é comemorado em 27 de setembro, Dia de São Vicente, apesar de a Lei 11.433/2006 estabelecer que a ce-lebração deveria ocorrer em 1º de outubro. Há 10 anos, nesta data, nascia a Lei 10.741/2003, intitulada Estatuto do Idoso, com dispositivos fundamentais para a terceira e a quar-ta idades – a Organização Mundial da Saúde denomina de terceira idade a faixa etária entre os 60 e 80 anos, sendo representantes da quarta idade os que têm acima de 80.

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Eles também são o presente e o futuro de um povoiStockphoto

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rotarianos e rotarianas, podemos colaborar efetivamente.

Eis aqui o ponto fundamental deste artigo: esse precioso e experiente gru-pamento humano têm um potencial que poucos vêm sabendo aproveitar, mas, no Rotary, damos testemunho eloquente do valor dessa utilíssima participação e liderança, que ocupa posições reveladoras de invulgar vigor intelectual e admirável disposição em servir com a experiência acumulada.

SENTINDO-SE ÚTIL“Vida é ação”, registrou Aristóteles. “Somente uma vida ativa mantém a pessoa viva”, declarou Napoleão Bonaparte.

Rotarianos e rotarianas praticam ações voltadas para o universo que os envolve, pois sabem que são úteis no dar de si. Eles sabem também que revitalizam o seu interior graças ao companheirismo e à amizade, en-quanto aperfeiçoam a prática do bem. E é nessa realidade que se encontra o meio de aproveitar as pessoas idosas em novas funções, angariando-lhes mais satisfação e sem as pressões empregatícias.

Vale a pena relembrar as palavras com que recentemente nos brindou o papa Francisco: “Os jovens são o futuro de um povo! Mas, também, no outro extremo da vida, os idosos são o futuro de um povo. Um povo tem futuro se vai em frente com ambos os pontos: com os jovens, com a força, porque o levam para diante; e com os idosos, porque são eles que oferecem a sabedoria da vida. E muitas vezes penso que nós cometemos uma injus-tiça com os idosos, pondo-os de lado como se eles não tivessem nada para nos dar; eles têm a sabedoria da vida, a sabedoria da história, a sabedoria da pátria, a sabedoria da família, e disto nós precisamos!” Essas são declara-ções a serem absorvidas e colocadas em prática na nossa vivência no Ro-tary e fora dele.

Não podemos arquivar saberes. Ao contrário, precisamos externá-los e renová-los. O Dar de Si, no Rotary e pelo Rotary, em verdade acrescenta vigor e substância à alma. E enriquece a vida. O companheirismo com ami-zade alimenta a vontade de servir, no sentir-se ainda mais útil na corrente de voluntariado.

DATA DE NASCIMENTOO Rotary mostra de forma objetiva, com essa legião de homens e mu-lheres amadurecidos, que é preciso

continuar e que a aposentadoria não é e nem pode ser a exoneração da vida. Nossa organização revela e convence que a idade avançada não é obstáculo para exercer a cidadania plena e sentir-se participante ativo desse movimento impregnado de so-lidariedade humana, compreensão e tolerância, num esforço mundial em prol da paz. O ano de nosso nascimen-to não importa. Ele deve ser deixado para trás quando há interesse pela vida, pois o que conta é um presente ativo e capaz no ser e no servir.

Na história da humanidade, há inúmeros exemplos de personalida-des com mais de 70, 80 anos que dei-xaram e deixam marcas na sociedade. “Eu renasço a cada dia. Cada dia é para mim uma experiência nova”, dis-se o músico Pablo Casals aos 93 anos.

Nós, no Rotary, com nossos exem-plos, lideranças e ações, podemos gerar influência para dignificar as pessoas idosas e seu direito de viver. Nas reuniões dos clubes, por que não incluir debates esclarecedores para melhor conhecimento e divulgação do Estatuto do Idoso, que completou 10 anos? Diante do fato do Estatuto ser tão pouco praticado, será que se pode comemorar o Dia do Idoso? O Rotary estará mais uma vez prestando servi-ços à comunidade ao trabalhar para que entre efetivamente em vigor a Lei 10.741, de 2003. Devemos ressaltar a nossa responsabilidade e o compro-misso na defesa do direito de bem viver todas as etapas da existência.

*O autor é governador 2001-02 do distrito 4750, associado ao Rota-ry Club de Niterói-Norte, RJ, presidente da Universidade Aberta da Terceira Idade e vice-presidente de Administração da Cooperativa Editora Brasil Rotário.

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24 | OUTUBRO DE 2013

Rotarianos de Sorocaba e da Flórida e a Fundação Rotária entregam

quase 200 mil dólares em equipamentos para a Santa Casa

Juntos em nome da saúde

Renata Coré*

S ERVIÇOS INTERNACIONAIS

O Rotary Club de Sorocaba-Leste, SP (distrito 4620), encerrou com chave de ouro sua partici-pação no antigo modelo de subsídios da Funda-ção Rotária – que em 1º de julho implementou definitivamente o Plano Visão de Futuro para o financiamento de projetos em todos os distritos

rotários do mundo. Em parceria com o Rotary Club de Seven Springs, EUA (distrito 6950), o clube brasileiro doou equipamentos para a área de terapia pediátrica da Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba, em 6 de agosto, como parte de um projeto de Subsídios Equivalentes da Fundação Rotária no valor total de 197.500 dólares. A remessa incluiu dois berços aquecidos, sete monitores, um eletrocardiógrafo e dois cardioversores.

Segundo o provedor da Santa Casa e associado ao Rotary Club de Sorocaba-Leste, José Antonio Fasiaben, os novos equipamentos, já em uso, estão possibilitando à instituição o aprimoramento do trabalho na UTI neo-natal e representarão um aumento de 20 a 30% ao ano no oferecimento de leitos. “Teremos mais eficiência no atendimento”, afirmou Fasiaben, acrescentando que a parceria com o Rotary é de fundamental importância para a Santa Casa de Sorocaba, pois atrai credibilidade e fortalece a confiança da população na entidade.

Na ocasião da entrega, uma segunda remessa, dessa vez destinada à área de oncologia, estava prevista para ocorrer até meados deste mês. Já adquiridos na Alemanha, os equipamentos – eletrômetro, câmara de ionização, fonte de referência de estrôncio, docking station, pinpoint 3D, câmara poço e sistema de dosimetria de varredura 3D – estavam em processo de regulamentação da importação, levando-se em conta as isenções às quais a Santa Casa tem direito, junto aos órgãos governamentais, por se tratar de uma entidade filantrópica.

Os casos de colaboração entre clubes rotários e Santas Casas estão espalhados por todo o Brasil. Em Sorocaba, a localização das duas instituições, bastante próximas, funcionou como motivação inicial. Por conta dessa contiguidade o Rotary Club de Sorocaba-Leste sempre manteve laços estreitos com a Irmandade da Santa Casa

de Misericórdia da cidade. Os próprios quadros das duas instituições servem de comprovação: a exemplo do atual provedor, outros associados ao clube já integraram – ou integram – a mesa diretora da Santa Casa.

Natural que a proximidade – física e de ideais – resul-tasse em uma feliz história de cooperação. “Promovemos a reforma da creche da Santa Casa e desenvolvemos ações pontuais segundo as necessidades dela, em ações significativas, como por exemplo: entrega de enxovais a mães carentes, os quais são confeccionados por um grupo formado por esposas de rotarianos do clube, As Arteiras, já tendo entregado mais de 200 conjuntos”, cita o governador 2001-02 do distrito 4620 e associado ao clube, José Domingos Valarelli Rabello.

PARCERIA INTERNACIONALDe acordo com Rabello, os projetos do Rotary Club de Sorocaba-Leste em benefício da Santa Casa local tiveram propulsão maior a partir do período 1998-99 e passaram a ganhar corpo por volta do ano rotário 2001-02. Foi também por essa época que teve início a parceria do clube sorocabano com o Rotary Club de Seven Springs, da Flórida. Tendo como representantes o brasileiro Henrique Antonio Imthurn e o norte-americano David Barzelay, a cooperação entre os dois clubes começou a ser desenhada pelo ex-governador distrital. “Fechamento baseado no olho no olho, aperto de mãos e compromisso de realizar o bem, como repete sempre o companheiro David”, lembra Rabello.

Os casos de colaboração entre clubes

rotários e Santas Casas estão espalhados

por todo o Brasil. Em Sorocaba, a localização

próxima entre as duas instituições funcionou

como motivação inicial

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Desde então, juntos, os dois clubes desenvolveram quatro projetos de Subsídios Equivalentes da Fundação Rotária em benefício da Santa Casa de Sorocaba. No ano em que começaram a parceria, os rotarianos levantaram 65 mil dólares para a aquisição de um mamógrafo. Em 2008-09, um investimento de 51.977 dólares resultou na entrega de um aparelho ultrassom 4D. Em homenagem ao rotariano Dick Walker, que era associado ao clube americano e faleceu vítima de câncer de próstata, a sala onde está o equipamento recebeu o nome dele.

Já no período 2011-12 foi a vez de um subsídio no valor de 49.900 dólares ser utilizado na doação de um cauterizador bipolar, instalado na sala Roberto Massahi-ro Tamanaha, assim nomeada em memória do saudoso associado ao Rotary Club de Sorocaba-Leste, falecido em decorrência de um aneurisma cerebral. E esse projeto mais recente, concretizado em 2012-13 – com apoio também do Rotary Club de Sorocaba-Vergueiro e de diversos clubes dos distritos americanos 6950 e 7600 –, certamente não será o último. A se levar em conta o histórico dos dois

No próximo ano, o Rotary Club de Sorocaba-Leste completará cinco décadas de serviços prestados à comunidade. Fundado em 1º de setembro de 1964 – tendo como padrinho o Rotary Club de Sorocaba, que lhe cedeu parte do território para a criação do novo clube –, conta hoje com 62 associados. “O clu-be procura trabalhar em todas as áreas, dentre elas a da saúde; atendimento a entidades assistenciais locais e fora da área do distrito; captação de recur-sos para a Fundação Rotária e para a Associação Brasileira da The Rotary Foundation”, conta o go-vernador 2001-02 do distrito 4620, José Domingos Valarelli Rabello, associado ao clube.

clubes até aqui, é certo que novas parcerias no servir surgirão no recém-implantado modelo de subsídios da Fundação Rotária.

*A autora é jornalista da Brasil Rotário.

A parceria internacional começou a ser delineada em 2001-02 pelo ex-governador distrital José Domingos Rabello (1º a partir da esquerda e na frente), tendo como representantes David Barzelay (no centro da fileira de trás), do Seven Springs, e Henrique Antonio Imthrun, do Sorocaba-Leste (à esquerda do americano). Completam a foto os rotarianos William Camargo Lima, Edgard Steffen, Cristovam Miguel Filho, Alfredo Alves da Costa, José Antonio Fasiaben, Sidnei Momesso, presidente do Sorocaba-Leste, e o ex-governador distrital Luiz Paes de Camargo, do Sorocaba-Vergueiro

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Saiba como preparar uma inesquecível feijoada rotária Qual é o seu tempero?Marcos Franco*

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O TOQUE FINALEssa é uma receita padrão e mínima, com os ingredientes básicos, para se elaborar uma feijoada rotária. Mas ainda faltam os temperos. Você conhece todos? Os temperos é que aguçam nosso olfato, provocam o apetite e que eternizam, em nossas lembranças, momentos agradáveis e deliciosos. Eles existem por todas as partes e, antigamente, muitos navegadores iam pelo mundo afora em busca dos melhores. Existe uma infindável quantidade de temperos: uns mais raros, outros mais comuns, alguns que apreciamos e ou-tros fortes, que às vezes agridem nosso estômago. Muitas combinações não dão certo, por isso é preciso desenvolver a sensibilidade para harmonizar os diversos temperos com os ingredientes utilizados.

Quais são os temperos que você mais utiliza no seu clube? Alegria? Tolerância? Entusiasmo? Motivação? Inovação? Humildade? Cortesia? Reconhecimento? Delegação? Transparência? Flexibilidade? Amor? Paixão? Envolvimento? Justiça? Coragem? Eu poderia falar de cada um deles e acrescentar muito mais tempe-ros de atitudes de um bom líder e de relacionamentos pessoais. Para ser apreciada por muitos, a feijoada rotária deve conter os temperos que sejam lembrados pela sensação agradável de podermos desfrutar de um grupo de pessoas especiais. Pessoas que não conhece-mos pessoalmente, mas sabemos quais são os temperos que elas utilizam para fazer sua feijoada.

VOCÊ É O GRAND CHEFUma boa feijoada pode ser uma fonte de inspiração para aqueles que começam a frequentar o Rotary. Ela pode unir e fortalecer o seu clube e servir de exemplo para toda a comunidade. Em cada canto desse mundo encontraremos muitos ingredientes para a elaboração de uma feijoada ro-tária, mas somente aquelas elaboradas com bons temperos, usados na quantidade certa e bem harmonizados, desperta-rão sensações especiais e se eternizarão nas lembranças de muitas pessoas. Então você também pode ser um grand chef, buscando os melhores ingredientes para sua feijoada rotária, trazendo mais temperos especiais e harmonizando-os de acordo com sua sensibilidade e paixão, fazendo o seu melhor.

*O autor é governador 2010-11 do distrito 4420 e associa-do ao Rotary Club de Santos-Oeste, SP.

Quem não gosta de uma feijoada? E se ela for bem feita, com bons produtos e um bom tempero? Todos nós temos na lembrança algumas feijoadas que nos tocaram. São pratos elaborados por pesso-

as que sempre querem fazer o melhor para nos agradar e o resultado provocado são sensações particulares e especiais que penetram em nossas mentes para sempre.

Como poderia ser a sua feijoada rotária? Aquela feijoada que deixasse boas lembranças para os seus companheiros, que pudesse ser referência e repercutisse para além dos nossos clubes – e que fosse solicitada por muita gente, como acontece com os grandes artistas.

A receita dela poderia ser assim:

INGREDIENTES

PREPARO: inclua um pouco de missão, adicione integridade e diversidade. Doure com prestação de serviços, unte com liderança e regue com muito com-panheirismo. Use o sino para adicionar o protocolo e agregue tudo com a Bandeira. Reserve tudo enquanto os pronunciamentos são ouvidos.

20 quilos de desenvolvimento do quadro associativo de primeira1 projeto sustentável1 administração bem limpaimagem pública a gosto100 gramas de Fundação Rotária2 partes de Empresa CidadãPlanejamento à vontade1 visão de longo prazo

P ENSANDO O ROTARY

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COLUNA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRADA THE ROTARY FOUNDATION (ABTRF)

27| OUTUBRO DE 2013

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ABTRF, uma experiência nossaAlceu Antimo Vezozzo*

Conheça o portal da ABTRF na internet: www.abtrf.org.br

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DATHE ROTARY FOUNDATION

Quando o presidente da As-sociação Brasileira da The Rotary Foudation (ABTRF), nosso amigo e ex-diretor do Rotary International, Hipólito

Ferreira, telefonou-me convidando para escrever esta página, ele realçou com firmeza a necessidade de se des-tacar o fato de que as doações para a ABTRF são feitas exclusivamente por empresas. No dia seguinte, enviou-me um e-mail reforçando o convite e destacando muito mais a característica especial da ABTRF: “Por gentileza, jogue os holofotes nas pessoas jurídi-cas, porque são elas a razão de ser da nossa ABTRF. Fale das contribuições das pessoas jurídicas, associando que esse dinheiro vai para projetos da Fundação Rotária”.

Bem procede esta preocupação, pois poderia haver algum tipo de confusão com a Fundação Rotária do Rotary International, que aceita doações, inclusive, de pessoas físicas. Aliás, este aspecto mereceu muito estudo e avalia-ções quando o fundador da ABTRF, o diretor 1995-97 do Rotary International e ex-curador da Fundação Rotária, José Alfredo Pretoni, há muitos anos lançou a ideia da associação e muito lutou para sua concretização.

Pessoalmente, tive o privilégio de fazer parte do núcleo inicial que alinhavou os estatutos e princípios básicos de como a ABTRF deveria ser formatada e ao mesmo tempo ser um novo atrativo para arrebanhar fundos espontâneos para a nossa Fundação Rotária do Rotary International. Seria longo detalhar os diferentes passos, idas e voltas que foram necessários nessa fase embrionária, mesmo porque, na realidade, a ideia-mãe e o desejo vingaram,

Abrindo portas a todos que têm a vocação de estender a mão

consolidando de maneira plena a ABTRF como hoje a conhecemos.

ABRINDO PORTASDesde sua fundação, a ABTRF cons-titui-se de forma legal obedecendo aos ditames da legislação tributária brasileira a respeito do assunto em pauta. Assim, desde o início de suas atividades a ABTRF abriu uma porta de chamamento voluntário que vai se desdobrando e alargando-se à medi-da que melhor vem sendo conhecida não só pelos rotarianos, mas também por empresas que têm a vocação de estender a mão, de ajudar aqueles que verdadeiramente precisam.

O sucesso alcançado pela ABTRF, principalmente nos últimos anos, é

resultado do perseverante trabalho de um número in-contável de rotarianos e rotarianas que não têm perdido nenhuma oportunidade de esclarecer o alcance profunda-mente humano da nossa experiência em doações para a entidade fundada pelo ex-presidente do Rotary Internatio-nal, Arch Klumph. Está sempre presente na conceituação dos doadores que suas contribuições, embora indo para os cofres da ABTRF, na realidade, de imediato, seguem seu curso (aliás, muito rápido e pequeno), reforçando o caixa da Fundação Rotária do Rotary International, o que sempre é muito bem-vindo – e valorizando assim o Rotary International, maior organização humanitária não governamental do mundo.

* O autor é diretor 2001-03 do Rotary International, associado ao Rotary Club de Curitiba, PR (distrito 4730), e presidente do Conselho Honorário da ABTRF.

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28 | OUTUBRO DE 2013

Em busca de uma solução para o resgate da dignidade

Esse Brasil brasileiroJulio Cesar da Silveira*

E M C IMA DO FATO

Nos salões

luminosos e nos

botequins mais

obscuros, fala-se

da necessidade

de mudanças

urgentes no nosso

sistema político

Andam dizendo que, de repente, o Brasil acordou. A despeito do otimismo con-tido em tal afirma-tiva, é cabível uma pequena correção, creditando a movi-

mentação em andamento ao despertar de uma longa noite de sono mal dor-mida. Um despertar lento e preguiçoso em que, aos poucos, os incômodos da noite cheia de sobressaltos se fazem sentir: fragmentos de sonhos embala-dos por falsas promessas eleitoreiras; a consciência das nossas leis que nada têm de equânimes; a desilusão com os nossos representantes legais.

O som desse novo dia reúne a inquietação de grupos de perfil so-cioeconômico indefinido, disformes, marchando rumo a objetivos pouco claros, tão incertos que os próprios detentores do poder estão indecisos quanto às ações a serem tomadas para driblar as dezenas de reivindicações que pipocam aqui e ali, ou para conter os ânimos mais exaltados. Talvez, por falta de lideranças experimentadas, percebe-se que os alvos certos são ig-norados pelos novos patriotas que ocu-pam praças e avenidas. Os arremessos saem a torto e a direito: escolas são vandalizadas, estradas bloqueadas, postos de saúde depredados, estabele-cimentos comerciais destruídos.

As pautas de reivindicações fo-cam o varejo, o ganho imediato, sem que os seus agentes atentem para

o fato de que qualquer solicitação de benefício financeiro é facilmente atendível pelos detentores do poder político. Não tem problema. Nesta hora, concorda-se com tudo. Afinal, tudo será pago com o dinheiro que nos será cobrado mais à frente, seja na forma de impostos abusivos, seja pelo adiamento de obras indispensá-veis ao bem-estar de todo o povo. E tudo continuará como está.

Também é visível que a insa-tisfação popular prepara o terreno fértil para o plantio de medidas oportunistas que, supostamente, visariam o atendimento dos anseios do eleitor. Desenha-se, às pressas, um plebiscito que não contempla as questões relevantes do nosso uni-verso político, econômico e social. E mesmo que tal consulta popular se fundamentasse em propósitos sérios, o que deveria ser perguntado? Como essas perguntas deveriam ser formu-ladas para gerar respostas compre-ensíveis, trabalháveis, permitindo a adoção de medidas de resultados benéficos e duradouros? Pode-se, ainda, duvidar do zelo com que as respostas às pesquisas de opiniões serão tratadas pelos nossos legisla-dores. Quem garante que, na redação das novas leis, vírgulas não seriam interpostas em posições da conve-niência de uns poucos, alterando o sentido das pretensões da maioria do povo brasileiro?

Pode-se também supor que tal plebiscito teria por objetivo o ganho

de uma trégua. É possível. Afinal, aqueles que lá em cima se encontram não são destituídos de inteligência. Sabem ler as cartas que estão na mesa e, no âmago da gritaria que clama por justiça social, enxergam as muitas contradições que ensejam manobras perpetuadoras do estado das coisas.

NECESSIDADE DE MUDANÇASÉ curioso como tais contradições se manifestam em nosso cotidiano. Nos salões luminosos e nos botequins mais obscuros, fala-se da necessidade de mudanças urgentes no nosso siste-

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Ou, queira Deus, mais senhores dos nossos destinos?

Confesso que em certos momentos sinto grande inveja das gargantas que marcham jogando para os céus os seus anseios. Desejo-lhes boa sorte. Gostaria de a elas me juntar. Mas falta-me a necessária energia. Da pouca que me resta, parte flui para as mãos que estendo aos amigos, para aqueles amigos que trabalham o encontro de caminhos abertos ao diálogo enriquecedor, caminhos que levam a um mundo melhor; a energia restante irriga os meus olhos permi-tindo que se deliciem com a beleza da família que me cerca.

*O autor é governador eleito do distrito 4760 e associado ao Rota-ry Club de Contagem-Cidade Industrial, MG.

iStockphoto

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ma político, mas os desenhos de um estado democrático riscados em cada um desses ambientes não guardam similaridade entre si.

Das ruas brotam as passeatas dos insatisfeitos com as nossas realida-des sociais, econômicas e políticas; dos revoltados com os descalabros administrativos, com a corrupção desenfreada, com a ineficácia dos processos punitivos. Passeatas cívi-cas, legítimas, que quase sempre são tumultuadas por elementos irrespon-sáveis nelas infiltrados. Ainda outro dia, uma pessoa bem informada dizia que sem os atos de vandalismo o cla-mor das multidões ordeiras não seria ouvido. Pode ser verdade. Verdade bem triste, diga-se de passagem.

Enquanto isso, nos estádios de futebol, vozes emocionadas ento-am “Eu sou brasileiro, com muito

orgulho...”. Orgulho de quê? De haver nascido em um país de grande extensão territorial, de natureza exu-berante, dono de um subsolo rico em recursos minerais que mal sabemos explorar? Dos maus exemplos que nos são passados pelos detentores do poder? Acredito que não. O mais provável é que tal comportamento possa ser debitado à nossa incapaci-dade de definir com clareza as nossas prioridades.

São acontecimentos que trazem esperança e preocupação: esperança, representada pelo desejo de que as novas gerações peguem o fio da me-ada e aperfeiçoem as nossas práticas cívicas; preocupação com o desconhe-cimento dos rumos que a rebeldia de agora irá tomar. Sairemos dela mais céticos, mais avessos a qualquer tipo de controle social, mais anárquicos?

Duas jovens vestem a Bandeira do Brasil durante passeata realizada em São Paulo no dia 22 de junho: clamor por mudanças

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País retoma vacinação oral para impedir epidemia da doença

Israel enfrenta o vírus da pólio

Da Redação*

S AÚDEiStockphoto

No início de 2013, a população de Israel se viu surpreendida por uma ameaça da qual esteve livre por quase 30 anos. Em fevereiro, durante uma fiscalização de rotina em um sistema de esgoto na cidade de Rahat, no sul do país, foi detectada a presença de uma forma selvagem

do vírus da poliomielite. Resultados de laboratório mos-tram que o vírus começou a migrar para o norte e está se espalhando pelo país, informou a ministra da Saúde Yael German. Ela afirmou ainda haver indicações de que entre mil e 2.000 pessoas o portam em Israel.

Até o início de setembro, nenhum caso clínico da do-ença havia sido diagnosticado em território israelense – o que significa que, apesar da circulação do vírus, nenhuma criança contraiu pólio no país. Os últimos registros de casos de poliomielite em Israel datam de 1988 e para im-pedir o ressurgimento da doença, o Ministério da Saúde israelense lançou no início de agosto uma campanha de vacinação em massa com foco em todas as crianças de até

nove anos de idade. O objetivo da ação é interromper o avanço do vírus no país, localizado no eixo entre África, Ásia e Europa. Caso contrário, corre-se o risco da irrup-ção de um surto internacional justamente no momento histórico em que a poliomielite mais se aproxima da erradicação global.

Em entrevista à Scientific American, o diretor-geral as-sistente para Pólio, Emergências e Colaboração de Países da Organização Mundial da Saúde, Bruce Aylward, avaliou como bastante elevada a cobertura de vacinação contra a poliomielite em Israel, onde 94% das crianças estão imunizadas. Portanto, a explicação para o reaparecimento do vírus provavelmente está relacionada à variedade da vacina administrada no país.

VACINA ORAL X INATIVADADesde 2004, as crianças israelenses recebem exclusiva-mente a vacina inativada, também conhecida pela sigla VIP em português. À medida que a erradicação da polio-

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mielite progrediu em escala global, essa prática foi adotada por diversos países. A VIP, que é administrada por via injetável, foi desenvolvida por Jonas Salk na década de 1950. Por conter o vírus inativado, ela é considerada mais segura do que a VOP, a variedade oral da vacina contra a poliomielite, criada por Albert Sabin no início da década de 1960 com uma forma atenuada do vírus.

Comparada à vacina inativada, a oral apresenta o risco de possíveis reações adversas. A mais comum delas, embo-ra bastante rara – a incidência é de menos de um em um milhão e está associada principalmente à primeira dose da vacina –, é o desenvolvimento de poliomielite pós-vacinal ou poliomielite associada ao vírus vacinal. Mas também a Salk possui desvantagens. Diferente da Sabin, ela não proporciona imunidade intestinal. Por esse motivo, apesar de imunizada, a criança ainda excretará o vírus – e esta é certamente a explicação para a presença dele em sistemas de esgoto em Israel. Em razão disso, para a campanha de vacinação em massa anunciada em agosto o Ministério da Saúde israelense optou pela variedade oral da vacina.

A estratégia escolhida por Israel foi a mesma já adota-da por países que também administram exclusivamente a vacina injetável a suas crianças e tiveram de enfrentar problema semelhante, como a Holanda, que sofreu um surto resultante da importação do vírus no início da déca-da de 1990. Na entrevista à Scientific American, Aylward

Por estar lutando contra apenas um tipo de vírus e vendo menos cepas secundárias dele, o mundo nunca esteve tão perto de derrotar definitiva-mente a poliomielite. No entanto, nesta reta final,

algumas batalhas ainda se impõem. Apesar de o vírus estar presente em poucas áreas do Paquistão, Nigéria e Afeganistão, a pólio ainda é endêmica nesses três países e o risco de exportação da doença é real.

Na entrevista que concedeu à Scientific American em agosto, o diretor-geral assistente para Pólio, Emergên-cias e Colaboração de Países da Organização Mundial da Saúde (OMS), Bruce Aylward, informou que o vírus detectado em Israel é muito similar a uma cepa identifi-cada no Egito, também no esgoto, em dezembro de 2012. De acordo com ele, o vírus original saiu do Paquistão e ainda não se sabe se chegou primeiro a um país e depois ao outro ou se seguiu por dois caminhos distintos.

Dificuldades políticas têm se mostrado um dos maiores obstáculos enfrentados pelos vacinadores nos três países onde a pólio nunca deixou de existir. Em

meados de dezembro de 2012, a OMS e o Unicef se viram obrigados a suspender o programa de vacinação que apoiavam e supervisionavam no Paquistão, em consequência de uma série de ataques por parte de homens armados não identificados que culminou na morte de nove vacinadores. Acusados de espionagem, 22 voluntários foram assassinados por extremistas nos últimos 12 meses.

No Afeganistão, militantes do Talibã têm atacado voluntários porque clérigos conservadores acreditam que as campanhas de vacinação consistem em uma conspiração do Ocidente para esterilizar as crianças muçulmanas. Em decorrência das ofensivas, o governo abandonou em março a campanha contra a pólio que desenvolvia na província do Nuristão. Na Nigéria, nove enfermeiros que trabalhavam em ações de vacinação foram assassinados em janeiro. Combinado a condições de higiene precárias, o quadro de violência nos três países os torna terreno propício para a resistência do vírus da pólio.

Desafios à erradicação global

garantiu que a vacina oral continua sendo o método mais indicado para se bloquear uma epidemia com rapidez. Por impedir a difusão do vírus, ela protege não só o indivíduo, mas também a comunidade.

VACINAÇÃO NO BRASILDesde 1990 as crianças brasileiras estão livres da polio-mielite. No ano passado, para tornar a imunização ainda mais segura, o Ministério da Saúde implantou mudanças no esquema vacinal, passando a administrar a vacina inativada em esquema sequencial com a vacina oral para os bebês que estão iniciando o calendário de vacinação.

A orientação é para que a vacina injetável seja aplicada aos dois e aos quatro meses de idade e a oral seja utilizada nos reforços, aos seis e aos 15 meses de idade. A partir daí, as gotinhas continuam a ser administradas. De modo a garantir uma proteção de grupo, a Organização Pana-mericana de Saúde recomenda aos países das Américas que continuem utilizando a vacina oral até a erradicação global da poliomielite.

*Com a colaboração do presidente da Subcomissão Polio Plus do Rotary no distrito 4651 (Santa Catarina) e asso-ciado ao Rotary Club de Florianópolis, Wan Yu Chih, e da relações públicas do Rotary International para o Caribe e América Latina, Gabriela Klein.

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Saiba por que, 75 anos após o seu surgimento, elas continuam na vanguarda de muitas ações rotárias Luiz Renato D. Coutinho*

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Casas da Amizadee do servir

Elas estão presentes em municípios de norte a sul do Brasil. Vistas como a face feminina do Rotary, surgem onde há um Rotary Club. Gerações de leitores da Brasil Rotário se acostumaram a ver suas iniciativas publicadas. Pelos últimos 75 anos, milhares de comunidades foram beneficiadas

por suas iniciativas. São as Associações de Senhoras de Rotarianos, também conhecidas como Casas da Amizade – nome que designa o espaço, originalmente uma casa, onde são realizadas as reuniões de companheirismo e tan-tas ideias e iniciativas acabam brotando. Suas associadas podem ser responsáveis pela arrecadação e doação de alimentos, apoio à campanha Polio Plus (de erradicação da poliomielite), pela confecção de enxovais para bebês, doação de agasalhos e cobertores, promoção de cursos de gastronomia, alfabetização e oficinas profissionalizantes, arrecadação de fundos para a Fundação Rotária (elas são muito eficientes nisso) e muitas outras iniciativas. No Bra-sil, as estimativas falam em 35 mil associadas distribuídas por 700 entidades.

“Muitas Casas da Amizade são mais atuantes do que muitos clubes do Rotary”, afirma Maria Luiza Íris Sales, presidente da Casa da Amizade de São Luís e ex-presidente do Rotary Club de São Luís-São Francisco, MA (distrito 4490). É também o que pensa Amarilsa Cândida Pires Oliveira, coordenadora distrital das Casas da Amizade do

distrito 4770 (parte de Goiás e Minas Gerais) e associada à Casa da Amizade de Bom Jesus, GO. “No nosso distrito, as esposas de rotarianos fazem acontecer, motivando os Rotary Clubs e atuando com eles. Às vezes, os rotarianos não têm o tempo e a disposição, mas têm os recursos finan-ceiros. E no nosso distrito valorizamos muito o casal”, diz.

CONTORNANDO UM VETONunca faltou às esposas de rotarianos a vontade de tra-balhar pelo Rotary. Mas faltou a elas, durante décadas, a oportunidade. No Brasil, nos anos 1920, mulheres di-ficilmente eram admitidas sequer como convidadas em festivas e jantares rotários. Mas, nos anos 30, elas come-çaram a se cansar de formar comitês transitórios – com o tempo de duração de uma festiva, por exemplo – sem qualquer poder de ação. Assim, em 1938, na cidade de Bauru, SP, surgiu a primeira Casa da Amizade (veja li-nha do tempo nas páginas 36 e 37). Este foi o ponto de partida para uma mudança. Iriam surgir Entidades de Senhoras de Rotarianos e Casas da Amizade pelo Brasil afora. Tais instituições tanto serviriam para contornar o

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As associadas atuavam em áreas

bem apropriadas para aquela época

inicial, artesanato, culinária, presas às

atividades domésticas, e hoje elas se

ocupam em oferecer cursos”

— Maria Yolanda Simões Lins

iStockp

hoto

veto à entrada das esposas de rotarianos e mulheres em geral no Rotary quanto permitir a elas desenvolver servi-ços comunitários sob inspiração rotária.

Enquanto as associadas às Casas foram ganhando reconhecimento gradativamente, muitas mulheres con-tinuaram lutando para ingressar no Rotary. O Conselho de Legislação do Rotary International acabou cedendo em janeiro de 1989 e o ingresso de mulheres nos Rotary Clubs foi franqueado. A partir de então, teria surgido um dilema para o sexo feminino? Ela deveria ser rotariana ou associada à Casa da Amizade?

Para Ester Trentini, presidente da Coordenadoria Na-cional das Entidades de Senhoras de Rotarianos e associa-da ao Rotary eClub do Distrito 4660, não há dilema: “Eu, como rotariana, sou vice-presidente do meu clube, estou cotada para ser a presidente da próxima gestão, e mesmo assim participo ativamente do quadro da minha Casa da Amizade e também da Coordenadoria Nacional. É uma questão de priorizar, de organização para conciliar todas essas atividades. E assim como eu, existem muitas rota-rianas e companheiras da Casa da Amizade acumulando

os dois cargos”. Por outro lado, ela reconhece que há uma maioria de integrantes das Casas da Amizade que não são rotarianas. “Temos um grande número de senhoras com mais idade, 60, 70 anos, que preferem se manter apenas nas Casas da Amizade”, informa.

MUDANÇA DE PARADIGMAMaria Yolanda Simões Lins, presidente da Associação dos Cônjuges de Rotarianos do Recife, PE (distrito 4500), conta que a entidade, fundada em 1958, passou por mu-danças: “As associadas atuavam em áreas bem apropriadas para aquela época inicial, artesanato, culinária, presas às atividades domésticas, e hoje elas se ocupam em oferecer cursos de cabeleireiro, informática e proporcionar próte-ses mamárias externas”.

A Casa da Amizade de São Luís também adotou novos serviços à comunidade. “Fazemos ação social em comuni-dades carentes – normalmente são elas que nos solicitam –, confeccionamos fraldas descartáveis infantis e promo-vemos curso de alfabetização”, conta Maria Luiza. Para a presidente, o carro chefe da sua entidade é a confecção e doação de próteses mamárias externas. “A procura a cada dia cresce”, comenta.

Éster Trentini analisa a mudança de serviços prestados. “Mudou o perfil do nosso cliente. Hoje há tantas outras entidades que proporcionam uma série de benefícios para a comunidade, como a Pastoral da Criança e tantas outras ONGs, então as Casas da Amizade precisaram se adequar aos novos tempos.” Ela exemplifica essa mudança de foco: “Na nossa associação (Casa da Amizade de Panambi, RS), há 40 anos as senhoras organizavam enxovais para ges-tantes carentes do hospital do município. Hoje, a nossa Casa está preocupada com cursos profissionalizantes para jovens de baixa renda e em instrumentalizar as pessoas para alguma profissão”. Ester ressalta o desafio de inte-grar o quadro associativo das Casas com faixa etária mais elevada a essas frentes de trabalho comunitário menos assistencialistas.

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C APACRESCIMENTO OU RETRAÇÃO?O desenvolvimento do quadro associativo faz parte das grandes discussões do Rotary. Tornou-se até ênfase presi-dencial nos últimos anos. Mas certa estagnação do número de associados não parece ser um fenômeno restrito aos Rotary Clubs. “Nos encontros nacionais a gente recebe essa informação de que diminuiu o número de compa-nheiras”, diz Maria Luiza. “Um motivo para a diminuição se deve à necessidade de a mulher voltar ao mercado de trabalho, então ela acabou se envolvendo com o trabalho, a família, o filho. Outro motivo é que as mulheres foram convidadas a integrar o quadro associativo do Rotary”.

Para Marly Ribeiro de Souza, governadora 2011-12 do distrito 4390 e vice-campeã nacional de crescimento do quadro associativo no ano passado, a entrada da mulher no Rotary tende, de fato, a enfraquecer um pouco as associações de senhoras. “A mulher tem hoje condições de desenvolver o seu potencial, não pode ficar na retaguarda dando suporte. Ela tem que participar dando suas sugestões para a melhoria

da nossa organização”, opina. Marly ressalta, porém, que considera o papel das Casas da Amizade muito importante e lembra algumas bem atuantes: de Feira de Santana, BA, Arapiraca e Maceió, AL. Para ela, cabe ao governador distrital o papel de orientar a mulher a ocupar espaços tanto nas Casas da Amizade quanto nos Rotary Clubs.

“Eu consigo ver uma revitalização, uma nova motiva-ção. Algumas Casas da Amizade estão sendo reativadas. Algumas coordenadoras distritais têm me mandado relatórios informando que algumas casas, fechadas nos últimos anos, estão reabrindo”, pondera Ester, cujo lema de gestão é Integrar para Fortalecer.

“Neste ano da minha coordenadoria distrital, consegui aumentar o quadro associativo das Casas da Amizade. Conto com 58 entidades no meu distrito e em dois meses houve um aumento de 20% no número de companheiras”, informa Amarilsa Pires. “A principal meta da coordenado-ra é motivar suas casas a progredirem”, conclui.

“Não acredito que as Casas estejam se enfraquecendo por conta da aceitação de mulheres nos clubes. Cada um tem sua missão. Acredito que elas continuam fortes e executando trabalhos importantes dentro daquilo a que se dispõem, ou seja, ser um braço a auxiliar os Rotary Clubs”, avalia Ana Maria Costa, ex-presidente do Rotary Club de Amparo, SP (distrito 4590), e associada à Casa da Amizade da cidade.

Maria José Gerent, rotariana do Rotary Club de Astor-ga, PR (distrito 4710), e associada à Casa da Amizade da cidade, é categórica: “Diminuição nunca, pelo contrário; houve aumento do número de associadas e das associa-ções de senhoras”. O mesmo diz Irma Rossi, pertencente à Casa da Amizade de Caxias do Sul, RS (distrito 4700): “Elas não enfraqueceram e não perderam membros, por-que todas as que se tornaram rotarianas em nossa região continuam participando das reuniões semanais das Casas da Amizade”. Diga-se de passagem, no Sul do Brasil, as Associações de Senhoras de Rotarianos são historicamente bastante ativas.

Em Minas Gerais, Wilma Brito, presidente da Casa da Amizade de Betim (distrito 4760), faz coro a Maria José e Irma: “O estímulo à entrada da mulher no Rotary não enfra-quece as associações, nem elas perdem função. Sou rotariana e associada à Casa da Amizade, como muitas outras”.

IMAGEM PÚBLICA E ESTEREÓTIPOAs Associações e Casas da Amizade acabam dependendo dos mesmos estímulos dos clubes rotários. Um desses es-tímulos é o incremento da imagem pública, conceito ainda recente dentro do Rotary. “Nós precisamos dar uma nova visão da Casa da Amizade”, declara Maria Yolanda. A pre-sidente considera que há necessidade de esclarecer a popu-lação quanto às entidades, corrigindo o que ela considera

l As Casas da Amizade e Associações de Senhoras de Rota-rianos podem admitir até 30% de esposas de não rotarianos.

l Em Araguari, MG, há quatro anos, foi fundada a Casa da Amizade dos Esposos – isso mesmo! – de Araguari-Café do Cerrado (distrito 4770). Inicialmente composta por cinco homens, atualmente ela é mista, já que três mulheres ingres-saram na entidade.

l Maria Luiza é prova-velmente a integrante brasileira mais idosa das Associações de Senhoras de Rotaria-nos. Aos 105 anos, ela continua participando das reuniões da Casa da Amizade de Dom Pedrito, RS (distrito 4780), que ajudou a fundar há 50 anos, e é respeitada não só na cidade como no es-tado pelo seu trabalho comunitário. Na foto, tirada em agosto, ela aparece com o governador do distrito, Rubem Beraldo dos Santos, e sua esposa, Carmen Lúcia, de quem recebeu uma manta com o atual lema presidencial, Viver Rotary, Transformar Vidas.

Você sabia?

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um “estigma”. Muitas pessoas a perguntam o que é uma Casa da Amizade e ela sempre devolve a pergunta: “O que você pensa que é?” E a resposta costuma ser: “Penso que são as esposas dos senhores com dinheiro que se reúnem para lanchar e bater um papo”. Nestas ocasiões, Yolanda ensina: “Não, é totalmente diferente. A Casa da Amizade é um conjunto de senhoras voluntárias que desenvolvem um trabalho significativo para a comunidade”.

Em 2013, Anne L. Matthews tornou-se a primeira mulher a ocupar a vice-presidência do Rotary Interna-tional. Este é um marco. O surgimento das Associações de Senhoras e Casas da Amizade foi igualmente um marco. A julgar pelo entusiasmo de suas integrantes, a permanência dessas entidades representa a perenidade das conquistas sociais das mulheres e do próprio Ideal de Servir do Rotary.

Pela primeira vez na história de um Instituto Rotary do Brasil, o maior encontro anual de lideranças rotárias de todo o país, este ano sediado em

Foz do Iguaçu, PR, de 5 a 8 do mês passado, as Associações de Senhoras de Rotarianos e Casas da Amizade ganharam um grupo de trabalho. E entre os dez grupos oferecidos para pensar as questões atuais que mobi-lizam o Rotary, o das senhoras foi o maior, reunindo 118 pessoas, incluin-do alguns maridos de rotarianas.

A sala foi pequena e teve que permanecer de portas abertas para debater o tema Entidades de senhoras de rotarianos: como estabelecer uma parceria de fato e de direito?, coordenado pelo diretor 1993-95 do Rotary International, Gerson Gonçalves. A mesa de trabalho foi composta pela Coordenadoria Nacional das Entidades de Senhoras de Rotarianos. Uma prova do prestígio do tema foi dada pela presença, do início ao fim da sessão, da diretora do Rotary International e convocadora do Instituto, Celia Giay.

Ester Trentini explicou que a Coordenadoria Nacio-nal, por meio das suas coordenadorias distritais, orienta as Casas da Amizade a priorizarem três áreas: educação, meio ambiente e novas gerações. Na reunião, houve concordância de que o caminho para o fortalecimento das entidades é o emparceiramento com os Rotary Clubs. “As Casas da Amizade e o Rotary são dois trilhos, um ao lado do outro, por onde passa o trem do servir”, defendeu Gerson Gonçalves.

Por fim, foi exibido um vídeo sobre a Associação Feminina do Rotary Club de São Paulo (Afrosp), fun-

Associações ganham espaço inédito no Instituto Rotary

dada em 2006 por Maria Thereza Pimentel, presente nos trabalhos e esposa do decano do Colégio de Gover-nadores do distrito 4610, Eduardo de Barros Pimentel, homenageado pelo Instituto. A Afrosp, que foi presidida por Maria Thereza (a atual presidente é a governadora distrital indicada 2015-16 Sylvia Passarelli), se espe-cializou na produção e doação de próteses mamárias externas para pacientes mastectomizadas.

Ao fim dos trabalhos, Celia Giay anunciou que no Instituto do próximo ano as entidades de senhoras terão o mesmo espaço de debate.

* O autor é jornalista da Brasil Rotário.

Outros países têm Associações de Senhoras de Rotarianos? Descubra acessando www.brasilrotario.com.br

Sérgio Afonso

Mesa com a Coordenadoria Nacional, que esteve à frente do maior grupo de trabalho do encontro de lideranças deste ano, em Foz do Iguaçu

Coordenadoria Nacional das Entidadesde Senhoras de RotarianosSite: www.casasdaamizade.com.brFacebook: Coordenadoria Nacional das ESR

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C APA

Buscando espaços de ação

A história das Casas da Amizade e Associações de Senhoras de Rotarianos no Brasil se confunde com a própria luta das mulheres por um espaço público de ação. Estas foram impedidas de se associarem aos Rotary Clubs até 1989, mas nunca deixaram de protestar contra esse veto, mesmo admirando a causa rotária. No Brasil, as senhoras de rotarianos, que nos anos 1920 dificilmente eram convidadas

sequer a participar dos almoços e jantares rotários, e formavam apenas comitês com a duração dos poucos eventos nos quais eram incluí-das, acabaram fundando entidades permanentes por todo o país, a partir da primeira, em Bauru, SP, em 1938. Com isso, elas provaram que podiam realizar ações em prol das comunidades com igual ou maior empenho e competência que os homens.

1921 Alwilda F. Harvey, casada com o então presidente Rotary Club de Chicago, forma um comitê de 59 esposas de rotarianos, denominando-o de Mulheres do Rotary. O Conselho Diretor do Rotary International não aceita esse nome, e o comitê é rebatizado como Mulheres do Rotary Club de Chicago.

28 de fevereiro de 1923 Fundação do primeiro Rotary Clubno Brasil, o do Rio de Janeiro.

15 de novembro de 1923 Em Manchester, Inglaterra, 27 esposas de rotarianos se reúnem e criam uma associação.

10 de janeiro de 1924 Margarette Golding, esposa de um rotariano de Manchester, sugere a nomenclatura

Inner Wheel [roda interna, em português], para as Associações

de Senhoras de Rotarianos. Margarette começou sua vida profissional como enfermeira, tendo atuado na Primeira Guerra Mundial, e tornou-se diretora de empresa. Ela morreu em 1939.

7 de setembro de 1924 Pela primeira vez na história da organização em nosso país, os associados ao Rotary Club do Rio de Janeiro convidam as esposas para um evento rotário: um almoço solene pela Independência do Brasil.

1927 Mais cinco entidades de esposas de rotarianos são fundadas na Inglaterra e a ideia se expande para a Europa Continental na década seguinte. Todas as entidades recebem a chancela Inner Wheel.

l Em 19 de novembro de 1925, membros do Rotary Club de São Paulo organizam uma festa pelo Dia da Bandeira e convidaam esposas. A foto ao lado retrata um momento raro: naquela época, eventos rotários não contemplavam as mulheres

1934 — No Brasil, Eugenia Hamann, diretora do Conselho Nacional de Mulheres e esposa de Christiano Hamann, do Rotary Club do Rio de Janeiro, escreve e publica dois artigos indignados contra o veto às mulheres no Rotary.

1938 É Criada em Bauru, SP, a primeira Associação

de Senhoras de Rotarianos (Casa da Amizade). Violeta

Loureiro de Carvalho, casa-da com o então presidente

do Rotary Club de Bauru, SP, Alencar de Carvalho (foto),

convidou as demais esposas de rotarianos da cidade para

se reunirem em sua casa.

Abril de 1939 Ocorre a 10ª Conferência Distrital dos Rotary Clubs do Brasil, em Poços de Caldas, MG. Na oportunidade, Armando de Arruda Pereira, então vice-presidente do Rotary International, toma conhecimento da experiência da Casa da Amizade de Bauru e, entusiasmado, conclama os clubes de todo o país a também promoverem a criação de entidades de senhoras de rotarianos. Armando de Arruda se tornaria o primeiro presidente brasileiro do RI,w no período 1940-41. Na foto acima, o jantar para as esposas de rotarianos durante a conferência.

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1939 Fundação das Casas da Amizade de Petrópolis e Niterói, RJ.

1940 Fundação da Casa da Amizade de Santos, SP.

1941 Fundação da Casa da Amizade de São Luís, MA.

1942 Fundação da Casa da Amizade de Parnaíba, PI

1944 Fundação da Casa da Amizade de Ribeirão Preto, SP.

1945 Fundação das Casas da Amizade de Belém, PA, Natal, RN, e Fortaleza, CE. Timidamente, as iniciativas das entidades de senhoras de rotarianos começam a aparecer na revista Brasil Rotário.

1948 Fundação da Casa da Amizade do Rio de Janeiro, RJ.

1953 Fundação da Casa da Amizade de São Paulo, SP.

1958 Fundação da Casa da Amizade do Recife, PE. 12 de abril de 1969Criada a Coordenadoria Distrital das Entidades de Senhoras de Rotarianos (Casas da Amizade) durante a Assembleia Distrital do então distrito 463. Ilka Marques Munhoz é a primeira coordenadora.

1972Criada a Coordenadoria Nacional das Entidades de Senhoras de Rotarianos (Casas da Amizade) durante o 5º Encontro Nacional da Amizade, em Londrina, PR. Maria do Carmo Gouveia de Morais é a primeira presidente.

Janeiro de 1988O Conselho de Legislação do Rotary International finalmente admite o ingresso de mulheres nos Rotary Clubs.

Setembro de 2013As Entidades de Senhoras de Rotarianos e Casas da Amizade são prestigiadas no 36º Instituto Rotary do Brasil. Seu grupo de trabalho é o maior do evento.

Janeiro de 1983 Surge a seção fixa Senhoras em Ação na Brasil Rotário. O fato é um reconhecimento à importância das Casas da Amizade, que vinham se destacando nacionalmente desde o final dos anos 1950.

l A seção Senhoras em Ação publicava na edição de março de 1984 da Brasil Rotário: integrantes da Casa da Amizade de Goiânia, GO, organi-zaram uma festa para as crianças de um centro comunitário do bairro de Jardim Nova Esperança, naquela cidade

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C ULTURA

Preparando os leitores do futuroHoje a literatura disputa atenção com outras opções de lazer, mas ainda é importante e pode encantar as crianças

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Renata Coré

Acultura literária conheceu o seu auge no século 19. Naquele momento pós-Revolução Industrial, o livro, transformado em mer-cadoria, encontrou as condições modernas ideais para conquistar seu espaço: sua cir-culação havia se tornado facilitada,

a burguesia urbana estava desejosa de se ilustrar e o conhecimento era transmitido primordialmente por meio da escrita. Na crônica Crise e literatura, publi-cada em 23 de fevereiro de 2010 no jornal paranaense Gazeta do povo, o escritor Cristovão Tezza escreve sobre o assunto: “Por um bom tempo a literatura foi a arena em que se discutiam, pela simples representação ficcional do mundo, praticamente todos os grandes temas das humanidades. Leia-se Dostoiévski, Dickens, Tolstói, Balzac, e é isso que se encontra”.

Em comparação com o que foi sua era

de ouro, a literatura tem hoje a vantagem de poder contar com índices melhores de letramento da população. Em contrapartida, perdeu terreno em um quesito igualmente fundamental para sua sobrevivência: o tempo de lazer do leitor. Os livros concorrem por atenção com o cinema, a

televisão, os videogames e a internet, só para ficar-mos nos campos da imagem e da tecnologia.

Muito provavelmente, a cultura literária jamais voltará a experimentar prestígio

semelhante ao que deixou no passa-do, o que não significa que o hábito de ler tenha se tornado obsoleto. A leitura é mais do que simplesmente um meio de receber uma mensagem

importante, como já demonstraram as pesquisas nesse campo, que definiram

o ato de ler como um processo mental composto de vários níveis e importante

para o desenvolvimento do intelecto. Por isso, a página seguinte traz pequenas dicas de como ajudar o leitor do futuro a entrar

no mundo mágico da leitura.

38 OUTUBRO DE 2013

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39| OUTUBRO DE 2013

Em casa

Hora das históriasPor ser uma atividade mais fácil do que ler, ou-vir histórias pode despertar o interesse até de

quem não gosta dos livros. Eventualmente, as leituras podem ser feitas pelos próprios escritores. O contato pessoal com o autor aumenta o interesse pela obra. Exposições de livros com discussões

Para mostrar aos pequenos leitores que a biblioteca é um organismo vivo, recomenda-se

expor as aquisições mais recentes. Antes de as crian-ças folhearem os livros, o bibliotecário pode descrever cada um em poucas palavras e comentar a que tipos de leitores as obras poderão interessar. Oficinas de escrita

Nessas atividades, as crianças leem uma parte do livro para, em seguida, escreverem elas

mesmas o restante da história. O autor cuja conclusão for considerada a melhor pode ser premiado com um livro. As sugestões acima foram adaptadas do livro Como incentivar o hábito da leitura, do professor Richard Bamberger, que foi diretor do Instituto Internacional de Literatura Infantil e Pesquisa sobre Leitura de Viena.

BR

Desde pequenosO ensino da leitura deve começar no primeiro ano de vida da criança. Antes mesmo que ela

seja realmente capaz de compreender o texto, é im-portante que os pais leiam em voz alta e falem sobre o livro, olhando as gravuras com a criança e nomeando o que se vê nelas.

ColeçãoFormar uma pequena biblioteca para o leitor principiante, com livros presenteados ou com-

prados com o seu próprio dinheiro, é um dos melhores meios de promover o desenvolvimento da leitura. Exemplo

A prontidão para a leitura é determinada, em grande parte, pela atmosfera literária e lin-

guística existente em casa. Por isso, uma boa prática é reservar algum tempo no maior número de noites possível para que cada membro da família leia o seu próprio livro.

Em bibliotecas e espaços públicos

As fábulas e os contos de fadas são narrativas eter-nas que, por virem encantando os leitores através dos séculos, podem ser uma boa porta de entrada

para as crianças no universo dos livros.

A editora Zahar reuniu as versões originais de 26 histórias infantis em uma edição ilustrada, comentada e em capa dura. São narra-tivas como Branca de Neve, Cinderela, João e Maria, Rapunzel, O gato de botas, A pequena sereia, O patinho feio e O pequeno polegar, entre outras, enriquecidas com cerca de 240 pinturas

e desenhos de ilustradores célebres e notas que explo-ram as origens históricas e as complexidades culturais e psicológicas das histórias.

Por tratarem de temas universais, as Fábulas de Esopo são lidas e recontadas em todo o mundo há mais de 2.600 anos. Quem não se lembra da raposa que desdenhou das uvas que queria comer ou da lebre que resolveu cochilar no meio da corrida? Nesta edição

da Companhia das Letrinhas, as clássicas fábulas do escritor da Grécia Antiga são adaptadas em narrativas concisas e acompanhadas de ilustrações.

A Cosac Naify está desenvol-vendo um trabalho edito-rial de resgate dos textos clássicos em sua versão original com uma releitura gráfica contemporânea. Dentro dessa proposta, a editora publicou 36 fábulas de La Fontaine ilustradas pelo artista norte-americano Alexander Calder. Os textos são traduzidos em verso pelo

poeta e tradutor Leonardo Fróes e a edição bilíngue traz posfácio inédito em português do próprio La Fontaine.

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40 | OUTUBRO DE 2013

COLUNA DOS COORDENADORES REGIONAIS DA FUNDAÇÃO ROTÁRIAJosé Carlos Carvalho e Celso Alves*

iStockphoto

O Rotary está evoluindo Modelo de financiamento do Visão de Futuro inova e é premiado

Desde 1º de julho de 2013, todos os distritos do Rotary passaram a usar os subsídios dentro dos parâmetros do Plano Visão de Futuro. Os tipos de atividades

que podemos desenvolver estão focados em projetos humanitários, bolsas de es-tudos e equipes de formação profissional. Rumo ao centenário de nossa Fundação Rotária em 2017, precisamos trabalhar arduamente pelo reconhecimento da relevância dos serviços humanitários que prestamos em todo o mundo.

PROJETOS HUMANITÁRIOSAtendem a necessidades comunitárias, proporcionando resultados sustentáveis e mensuráveis.

BOLSAS DE ESTUDOSubsídios Distritais podem apoiar qualquer tipo de estudo. No caso dos Subsídios Globais e Predefinidos, os estudos devem ser em nível de pós-graduação e em campo rela-cionado a uma das áreas de enfoque.

Os Subsídios Predefinidos contemplam bolsas de enfermagem e bolsas para profissionais da área hídrica e de saneamento.

EQUIPES DE FORMAÇÃO PROFISSIONALOs participantes viajam ao exterior para aprender mais sobre suas profissões ou para ministrar treinamento a pro-fissionais locais sobre um determinado campo de atuação.

Os Subsídios Predefinidos contemplam treinamento de educadores da área da saúde e equipe de formação profissional e prestação de serviços médicos.

Os documentos de referência e os materiais de treina-mento estão disponíveis no site do Rotary International em www.rotary.org/pt/grants.

SUBSÍDIOS DO ROTARYO Plano Visão de Futuro recebeu o Edison Award por seu modelo de financiamento inovador. O nosso novo modelo de subsídios mostra que o Rotary é capaz de revolucionar e implementar grandes mudanças.

Ao adotar as seis áreas de enfoque, o Rotary se com-

prometeu com causas que os rotarianos já têm abordado por meio dos seus serviços, incluindo a erradicação da pólio.

Ao insistir que os Subsídios Globais apoiem somente projetos sustentáveis, o impacto do trabalho do Rotary será muito maior e duradouro, pois usaremos os nossos recursos com maior eficiência.

Ao aumentar a quantia mínima para um Subsídio Global, estamos assegurando um futuro saudável e próspero para milhares de mães, crianças, famílias e comunidades.

A grande maioria dos rotarianos que participaram da fase piloto concordou

que o novo modelo de subsídios estava no caminho certo, avaliando-o como bom, muito bom ou excelente. A fase piloto permitiu que aprimorássemos o modelo, conser-tando aquilo que não funcionava.

Houve mais contribuições à Fundação de rotarianos em distritos pilotos do que em distritos não pilotos – mais um indício do amplo apoio que o novo modelo de subsídios oferece à nossa Fundação.

ADMINISTRADOR DISTRITALOs administradores distritais são responsáveis por ge-renciar e promover os subsídios do Rotary no distrito, e também por distribuir os fundos e definir as normas referentes aos Subsídios Distritais.

DIRIGENTE DE CLUBEOs dirigentes de clube são responsáveis por gerenciar os subsídios de seus clubes ou por delegar esta função a um associado. Portanto, o presidente eleito ou o rotariano escolhido deve participar anualmente do Seminário sobre Gerenciamento de Subsídios.

Os documentos de referência e os materiais de treina-mento estão disponíveis no site do Rotary International em www.rotary.org/pt/grants.

É OFICIALEmbora tenha sido inicialmente criada como programa administrado pelos distritos, desde 1º de julho de 2013 o Conselho de Curadores reconhece a Sociedade Paul Harris como programa oficial da Fundação Rotária.

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41| OUTUBRO DE 2013

Em 24 de outubro, comemoramos o Dia Mundial de Combate à Pólio. É um momento para refletir sobre o progresso que fizemos e para fortalecer

nossa determinação para o trabalho que ainda temos.É importante perceber o quão longe chegamos. Já

reduzimos o número de casos da doença em mais de 99% — de mais de 350 mil por ano, em 1980, para 223 casos, em 2012. Mas agora, o que ainda está por vir: a pólio con-tinua endêmica no Afeganistão, na Nigéria e no Pa-quistão. Terreno difícil, agitação ci-vil, assentamentos remotos e falta de saneamento são apenas alguns dos obstáculos para a imunização. É por isso que nós, e nossos parceiros na Iniciativa Global de Erradicação da Pólio, estamos determinados a terminar nosso trabalho.

Com o anúncio da parceria de angariação de fun-dos entre o Rotary International e a Fundação Bill & Melinda Gates, na Convenção de 2013 em Lisboa, Portugal, temos a oportunidade de adicionar milhões de novos dólares à campanha. O valor dessa parceria é de mais de 500 milhões de dólares, e por meio dela, suas contribuições para a erradicação da pólio funcio-narão em dobro.

É mais importante do que nunca todos nós agirmos. Converse com seus líderes de governo, compartilhe suas histórias sobre a pólio em suas redes sociais e incentive outras pessoas em sua comunidade a se jun-tarem a nós e a apoiar esse esforço histórico. Quando os rotarianos combinam a paixão pelo serviço com nossa forte rede social global, é impossível nos parar. Com o apoio da Fundação Gates e com vocês, rotarianos de todo o mundo, podemos mudar a cara da saúde pública para sempre.

*Os autores são coordenadores regionais da Fundação Rotária para as Zonas Rotárias 22A e 23A, e para a Zona 22B, respectivamente.

Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para [email protected] e/ou para [email protected]

COLUNA DO CHAIR DA FUNDAÇÃO ROTÁRIADK Lee*

*O autor é presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rotária.

BR

BR

A Sociedade Paul Harris reconhece rotarianos e amigos do Rotary que doam pelo menos mil dólares por ano ao Fundo Anual, Polio Plus ou subsídio aprovado da Fundação.

HISTÓRIAA Sociedade Paul Harris foi criada em 1999 pelo ex-gover-nador do distrito 5340 Wayne Cusick. Ele sabia que nem todos os rotarianos tinham condições de doar mil dólares por ano à Fundação, mas que muitos podiam ser incen-tivados a contribuir com esse valor ou até mais. Wayne introduziu o programa da Sociedade Paul Harris em seu distrito para incentivar e homenagear tais pessoas. A ideia se popularizou e rapidamente se espalhou pelo mundo.

BENEFÍCIOSOs membros da Sociedade Paul Harris causam mudanças positivas em comunidades do mundo inteiro. Menos de 3% dos doadores da Fundação Rotária contribuem com no mínimo mil dólares por ano, porém suas contri-buições representam 35% do valor de todas as doações anuais. Como a maior parte dos subsídios e atividades da Fundação são cobertos pelas contribuições ao Fundo Anual, os membros da Sociedade Paul Harris ajudam a determinar quantas pessoas, famílias e comunidades o Rotary pode ajudar por ano.

RECONHECIMENTOA Sociedade Paul Harris é, e continuará sendo, uma das maneiras mais importantes de a Fundação reconhecer a generosidade dos doadores. Cada distrito rotário é incentivado a homenagear os membros da Sociedade de acordo com a vontade e a cultura de cada doador. Todos os membros têm o direito de receber uma insígnia em retribuição ao seu apoio. Usada com o distintivo de Companheiro Paul Harris ou de Doador Extraordinário, a insígnia ajuda a promover a conscientização de outros rotarianos sobre a existência e importância do programa. A Fundação também oferece um modelo de certificado da Sociedade Paul Harris e sugestões para eventos de reconhecimento a doadores.

Para acabar com a pólio, nossa vontade não pode vacilar

Rotary International

O Plano Visão de Futuro recebeu o Edison Award por seu modelo

de financiamento inovador

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42 | OUTUBRO DE 2013

A melhor maneira de divulgar o Rotary é mostrar às pessoas o que nossa organização faz por meio da prática do seu Ideal de Servir. Por isso, a Brasil Rotário prioriza as notícias sobre projetos – realizados – dos nossos clubes voltados à melhoria das nossas comunidades. Dessa maneira, oferecemos aos leitores um banco de projetos que podem ser replicados país afora.

ROTARIOBRASIL

Servindo por meio da comunicação.

Como faço para enviar notícias e artigos à revista?

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INTERCÂMBIOJovens embaixadores da paz e da compreensão mundial

A REVISTA REGIONAL DO ROTARY NO BRASIL AGOSTO 2013 ANO 88 Nº 1094

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A REVISTA REGIONAL DO ROTARY NO BRASIL SETEMBRO 2013 ANO 88 Nº 1095

O Afeganistãovisto por dentro

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Informações indispensáveisPara ver uma ação de seu clube ou distrito publicada na revista, é preciso que você informe alguns detalhes preciosos:l O nome completo do seu Rotary Club e o distrito ao qual ele pertence.l A data e o local em que foram realizadas as ações.l Um breve relato do projeto, explicando sua importância e seu alcance junto à comunidade.l Os nomes dos parceiros do projeto no Brasil e no exterior.l Os nomes e sobrenomes das pessoas envolvidas diretamente nas ações relatadas. Mas, lembramos, o foco da notícia será sempre nas ações realizadas e não nas pessoas.

Capriche nas fotosAs imagens enviadas precisam ter uma boa qualidade para serem aproveitadas na revista. Alguns procedimentos simples podem garantir o sucesso neste sentido:l Selecione a opção alta resolução de sua câmera.l Fotos tremidas e com pouca luminosidade não podem ser aproveitadas.l Não cole as imagens no corpo da mensagem do e-mail ou em documento de Word.l Envie sua imagem sempre como anexo a um e-mail.l Pedimos que os anexos de cada e-mail não superem, no total, 2 MB.Envie seu material para o e-mail [email protected]

Como é feita a seleçãon Tradicionalmente, a Brasil Rotário publica apenas ações e projetos já concluídos. n A revista somente noticia as visitas dos governadores e demais lideranças rotárias aos clubes quando estas estão vinculadas a ações e projetos realizados. As visitas, por si só, são um procedimento rotineiro durante todo o mandato do governador – e não seria justo publicarmos algumas delas e deixarmos todas as outras de fora. n Da mesma forma, não poderíamos publicar a posse de alguns rotarianos esquecendo tantos outros. E publicar todas as posses – o Brasil tem cerca de 2.400 clubes – seria inviável.n Por fim, lembramos que, por motivos técnicos, não extraímos notícias de links sugeridos e de boletins e cartas mensais, mesmo em sua versão eletrônica.

ArtigosEnvie, sem compromisso, o seu artigo para a nossa Redação. Ele será avaliado e poderá ser aproveitado nas páginas da revista ou no seu site. Mas, lembre-se: ao colaborar com um texto, dê preferência a temas atuais e sempre o relacionando ao papel do Rotary. Caso você escolha um assunto já bastante consagrado, como Prova Quádrupla ou vida de Paul Harris, por exemplo, utilize uma abordagem original.

Confirmação de envioConfirmamos o recebimento de todas as mensagens enviadas à Redação com material destinado à publicação. Portanto, se você não receber essa confirmação é porque seu e-mail não chegou até nós. Reenvie-o ou nos telefone para saber o que está ocorrendo. Nosso número é 21-2506-5614.

Para saber maisVisite a seção Multimídia do site da revista e, na área de Downloads, baixe o arquivo PDF com o Guia rápido do leitor. Nele você encontra informações completas sobre a rotina de trabalho da Redação e também dos setores de Cobrança e Expedição.O endereço do nosso portal é www.brasilrotario.com.br

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O que podemos fazer para transformar o mundo? Os rotarianos acreditam que é preciso Dar de Si Antes de Pensar em Si. Nos cerca de 2.400 Rotary Clubs existentes em todo o Brasil, assim como nos clubes de Rotaract, Interact e nas Casas da Amizade, você encontrará homens e mulheres prestando serviços voluntários para melhorar as condições de vida

em nossas comunidades. Nas páginas deste suplemento, nós mostramos um pouco desses projetos, que poderão inspirar você, leitor, a copiá-los em seu clube – ou fazer com que você, que ainda não faz parte da Família Rotária, encontre bons motivos para estar ao nosso lado e associar-se.

A título de estímulo, e sem que isso signifique apoio oficial ou financiamento por parte da Fundação Rotária, a revista atribui os símbolos acima a algumas dessas iniciativas. Eles identi-ficam os projetos que desenvolvem as seis áreas de enfoque do Rotary e da Fundação Rotária.

l Clubes e distritos em revista .................................................. página 44

l Interact e Rotaract ................................................................... página 63

l Senhoras em ação .................................................................. página 66

Desenvolvimento econômico e comunitário

Paz e prevenção e resolução de conflitos

Prevenção e tratamento de doenças

Recursos hídricos e saneamento

Saúde materno-infantil

Educação básica e alfabetização

Rotary Açãoem

43| OUTUBRO DE 2013

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C LUBES E D I STR ITOS EM REV ISTA

44 | OUTUBRO DE 2013

CLUBES E DISTRITOS EM REVISTA

Clube paulista funda Rotary Kids e entrega projetosUm ano bastante produtivo

O ano rotário 2012-13 foi bastante produtivo para o Rotary Club de São José do Rio Preto-Palácio das Águas, SP. O clube fundou

um Rotary Kids com 27 associados em ce-rimônia realizada com a presença do então casal governador do distrito, Waldemar Nascimento e Lurdes. Dois projetos se des-tacaram no período: a doação de aparelhos de climatização para a Escola do Autista (orçados em 8.000 reais) e de instrumentos musicais para a Escola Maria Peregrina, este último um projeto de 17 mil reais feito em parceria com o Rotary Club de São José do Rio Preto-Alvorada e o Rotary Club de Basingstoke, da Inglaterra.

Por fim, o clube foi o responsável pela Bar-raca Americana durante a Festa das Nações, arrecadando 27.340 reais para as ações do Serviço Social São Judas Tadeu.

Preparando as novas gerações: cerimônia de fundação do Rotary Kids, criado com27 integrantes

Unindo forças na Festa das Nações

Apresentação dos alunos da Escola Maria Peregrina após a entrega dos instrumentos

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Distrito 4390

Distrito 4410

Distrito 4310

RC de Piracicaba-Cidade Alta, SP – Os 7.546,50 reais recebidos pelo clube em

doação do Fórum de Piracicaba foram utilizados na compra de 16 cadeiras de rodas, 14 cadeiras de banho, 10 pares de muletas e oito andadores. Os itens agora fazem parte do Banco de Material Ortopédico do clube.

RC de Saltinho, SP – Comemorou o Dia dos Bombeiros prestando homenagem aos

soldados Guaracy Ribeiro Filho e Anderson Albino Augusto, da corporação de Piracicaba. Eles

fizeram demonstrações de como evitar incêndios e levaram a maior viatura da corporação, com

capacidade de 20 mil litros d’água, para que as crianças tivessem a oportunidade de utilizar o

equipamento. No dia 14 de julho, o clube realizou sua tradicional Feijoada com Chorinho, com renda

destinada à Fundação Rotária e àCampanha de Cestas de Natal.

RC de São Cristóvão, SE – Doou 100 cestas básicas aos moradores de

comunidades próximas. As cestas foram adquiridas por intermédio do associado

honorário Francisco Gualberto, que há 10 anos brinda o clube com subsídios

para os seus projetos.

RC de Vitória-Oeste, ES – Os associados David Zanotti, sua

mulher Arlete, a filha Adriana e Carlos Rogério entregaram um total de 110 latas e pacotes de leite em pó ao Asilo dos Velhos de Vitória. José Gomes Filho doou pacotes de fraldas geriátricas ao mesmo asilo no dia da visita do governador Robson Vilela ao clube.

RC de Venda Nova do Imigrante, ES – Como parte do projeto que

concede ao clube o título de Utilidade Pública Municipal, os associados

visitaram a Câmara de Vereadores.

Page 48: Brasil Rotário - Outubro de 2013

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C LUBES E D I STR ITOS EM REV ISTA

46 | OUTUBRO DE 2013

Distrito 4420

Distrito 4430 Distrito 4440

RC de Santos-Vila Belmiro, SP – A confraternização de familiares e amigos dos associados ao clube marcou a 4ª Festa da Tainha, realizada em benefício da Cruzada das Senhoras Católicas, creche que o clube ajuda a administrar.

RC de São Vicente-Antônio

Emmerich, SP – A

intercambista Antonia

Eberhardt, da Alemanha, visitou o clube, que desde sua

fundação já recebeu 14 jovens de vários países.

RC de São Vicente-

Praia, SP – A renda do seu

tradicional baile foi

destinada ao Banco de Óculos, projeto permanente por meio do

qual já foram doados 7.800 pares de óculosa moradores da região.

RC de São Paulo-Artur Alvim, SP – Doou duas bicicletas para o Centro Social Paróquia Santa Luzia, da Rede Salesiana Social. Na foto, padre Plínio, presidente da instituição; Wilson Alves, presidente do clube; o associado José Antonio e o secretário José Paulo.

RC de Cuiabá-CPA, MT – A renda do jantar por adesão realizado no dia da posse da nova diretoria foi destinada aos projetos do clube. O governador José Eustáquio da Silva e o governador assistente Neuton Luiz de Mattos prestigiaram a festiva.

Page 49: Brasil Rotário - Outubro de 2013

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Distrito 4470

Distrito 4480

RC de Selvíria, MS – No primeiro dia do 14º

Encontro de Cowboys, evento organizado pelo clube em parceria com o Grupo Renascer, foram arrecadados 632 litros de óleo, doados ao Hospital do Câncer de Barretos. O hospital é um centro de referência internacional na prevenção e no tratamento do câncer.

RC de Getulina, SP – Trabalhando em parceria com a Companhia Paulista de Força

e Luz, arrecadou mais de 1.600 quilos de alimentos, posteriormente destinados a uma creche, um asilo e à Santa Casa local.

RC de Guaiçara, SP – Realizou uma festa em sua sede para agradecer o desempenho do

Interact e do Rotaract na barraca do Rotary durante a 89ª Festa de João Batista. A renda do evento foi destinada à compra de cadeiras de rodas e de banho, que já se encontram à disposição da população.

RC de Jales-Grandes Lagos, SP – Em parceria com os promotores do evento Violada

Cinco Estrelas, o clube doou uma cama hospitalar a Luzinete de Souza Freitas.

RC de Santa Adélia, SP – Entregou à Santa Casa local um aspirador

cirúrgico com bateria recarregável no valor de 1.000 dólares. Na foto, Adalgisa Colombo e José Antônio da Silva, representantes do presidente da Santa Casa, e o casal presidente do clube, Durval Balzani Júnior e Celi Balzani.

Page 50: Brasil Rotário - Outubro de 2013

C LUBES E D I STR ITOS EM REV ISTA

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Distrito 4490

Distrito 4500

RC de Fortaleza-

Meireles, CE – Em parceria com o Rotary Club de Amravati Midtown, Índia (distrito 3030), o distrito e a Fundação Rotária, doou

uma Kombi à Casa da Criança, instituição gerenciada pelo Instituto de Assistência e Proteção Social (Iaps), que abriga crianças e adolescentes de até 16 anos. A entrega do veículo para a presidente do Iaps, Simone Fernandes Oliveira, foi realizada pelo governador 2006-07 do distrito, Júlio Lóssio, presidente da Comissão Distrital da Fundação Rotária, na presença do presidente do clube, Rômulo da Hora, dos associados e de convidados.

RC de Picos, PI – Participou do evento São

João de Picos, nos dias 12 e 13 de julho, com a tradicional barraca de comidas típicas, muitas guloseimas e bebidas. Toda a renda será destinada à EscolinhaRicardina Neiva.

RC de Mamanguape-Centenário, PB – Ofereceu

uma palestra na sede do clube, no dia 11 de julho, com o terapeuta holístico Heyder Leite Amaral, sobre o tema Terapia Alternativa – Adoecer é Falta de Informação. Foram distribuídos 50 convites para a comunidade, que valiam uma consulta gratuita com o doutor Heyder em seu consultório.

RC de Bom Conselho, PE – Participou de um debate promovido pela Rádio Papacaça AM, quando foram abordados assuntos como os projetos de serviços do clube, as ações passadas e vindouras, o trabalho rotário em todo o mundo e o lema Viver Rotary, Transformar Vidas. Na ocasião, a presidente Katiúscia Araújo firmou parceria com a rádio para divulgar os eventos do clube. Na foto, da esquerda para a direita, Emmanuel Leonel, secretário do clube, o radialista Glácio Dória, a presidente Katiúscia e o associado Fabrício Benjoíno.

RC de Cabo de Santo Agostinho, PE – Com a parceria da Fundação Rotária o clube doou

móveis, ventiladores e televisão, entre outros equipamentos, para a Ampare, instituição que assiste crianças portadoras do vírus HIV.

Page 51: Brasil Rotário - Outubro de 2013

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Distrito 4510

Distrito 4500

RC de Pombal, PB – Durante a visita do governador do distrito,

Alexandre Inojosa, ocorreu a fundação do Núcleo Rotary de Desenvolvimento Comunitário

Boa Esperança. Em seguida foi apresentado o Plano de Metas

para a gestão 2013-14.

Os rotarianos do distrito estiveram reunidos na cidade de Tarumã, São Paulo, para o Seminário Distrital da Fundação Rotária, que contou com a presença do governador Ricardo Bermejo e

de mais de 200 associados de 60 dos 67 clubes existentes no distrito 4510. Informações e esclarecimentos importantes sobre as novas regras do Plano Visão de Futuro, que está em prática desde o dia 1º de julho, foram expostos pelo coordenador nacional da Fundação Rotária, José Carlos Carvalho. Outras palestras realizadas durante o evento foram sobre a Paul Harris Society e sobre a Associação Brasileira da The Rotary Foundation (ABTRF).

RC de Pompeia, SP – Mobili-zou a comunidade local durante

duas semanas, por meio da mídia de faixas espalhadas pela

cidade, para participar, no dia 27 de julho, da segunda etapa

da Campanha de Doação de Sangue, que é realizada três

vezes por ano, na sede social da Indústria Jacto de Pompeia.

RC de Presidente Prudente-Sul, SP – Com total apoio do governador do distrito, Ricardo Bermejo, foi lançada durante sua visita oficial ao clube a campanha preventiva sobre Síndrome Al-coólica Fetal. O associado e médico pediatra Ré-gis Ricardo Assad fez uma apresentação sobre o tema e alertou para as consequências da doença: “O consumo de álcool durante a gravidez pode

danificar o cérebro, o coração e os rins, além de outros órgãos do bebê”, disse o médico, que completou informando que bebês que nascem com a síndrome podem ter deformações faciais, retardo mental, problemas na motricidade e na aprendiza-gem, entre outros distúrbios.

Page 52: Brasil Rotário - Outubro de 2013

C LUBES E D I STR ITOS EM REV ISTA

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Distrito 4510

Distrito 4520 Distrito 4530

Ocorreu na sede do Rotary Club de Dracena, SP, um encontro envolvendo rotarianos deste clube e dos Rotary Clubs de Dracena-Imperial, Panorama e Tupi-Paulista, para o planejamento do EcoRotary 2013, projeto inicialmente desenvolvido pelo clube de Panorama, e que será ampliado com a participação desses outros clubes rotários. A iniciativa, de fundamental importância para as comunidades que margeiam o rio Paraná, consiste em promover a limpeza do rio e realizar um trabalho de conscientização ecológica com informações, palestras e elaboração de programa com a classe estudantil e a comunidade em geral, dentro da ênfase de meio ambiente.

RC de Ipatinga, MG – Promoveu e cedeu um espaço para a exposição final

do projeto Artesanato e Identidade para Bagre, financiado pela Secretaria de Cultura de Minas Gerais e realizado pela comunidade assistida pelo Núcleo Rotary de Desenvolvimento Comunitário localizado no distrito de Bom Jesus do Bagre.

RC de Belo Horizonte-Cidade Nova, MG – Levando adiante a campanha Pedestre, Eu Respeito, mobilizou a comunidade

local, que saiu às ruas para despertar nos cidadãos a consciência pelos pequenos atos e ações que podem melhorar a vida de todos que residem ou trafegam na cidade. A ação contou com o apoio da BHTrans, do jornal Tribuna BH e do vereador Leonardo Matos.

RC de Formosa-

Centro, GO – Realizou,

no dia 20 de julho, na Escola Municipal Maria Nikete, localizada no distrito de Bezerra, o 2º Rotary

Rural. No evento foram oferecidos mais de 1.500 atendimentos em diversas especialidades médicas;

oficinas de prevenção de doenças; higienização bucal e aplicação de flúor; consultas jurídicas; emissão de

carteiras de trabalho; palestras; cortes de cabelo e manicure; recreação e distribuição de doces para

as crianças; e sorteio de cestas básicas. A ação contou com diversas parcerias e com a presença do prefeito de Formosa, Itamar Barreto, da vice-

prefeita Argentina Martins, do governador do distrito, Raimundo Pinheiro, e de várias autoridades

municípais e rotárias.

RC de Núcleo Bandeirante, DF – Esteve presente na inauguração da sede do Conselho

Comunitário de Segurança (Conseg), dia 1º de agosto, que contou com a presença do secretário de Segurança Sandro Avelar e de autoridades civis e militares. Associados ao clube fazem parte do Conseg, trabalhando em prol da comunidade.

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Distrito 4530

Distrito 4540

RC de Brasília-Lago Sul, DF – Doou 2.400 litros de leite à creche São José Operário, no município. A doação faz parte do projeto Programa do Leite, que ajuda mensalmente a entidade. O Rotary Club já doou cerca de 19 mil litros de leite à creche desde dezembro de 2012. Em outra ocasião, o clube participou da homenagem às mães doadoras de leite materno, promovida pelo Banco de Leite Materno do Hospital Regional do Paranoá, doando o lanche completo.

RC de Cristais Paulista, SP – Promoveu a sexta edição do Porco à Paraguaia, evento

com renda destinada ao projeto do clube de doação de equipamentos à Clínica de Reabilitação para Excepcionais Infantil e Adulto de Cristais Paulista (Creia), realizado em parceria com a Fundação Rotária, distrito 1030 e Rotary Club de Newcastle, Inglaterra.

RC de Barrinha, SP – Realizou, em parceria com a prefeitura, iniciativa de reflorestamento com o plantio de 210

mudas de árvores em uma área pública de lazer do município.

RC de Orlândia, SP – Os integrantes do Rotakids, patrocinado e orientado

pelo clube, visitaram os idosos do Lar Frederico Ozanam, por ocasião do Dia dos Avós, e entregaram doação de 900 fraldas geriátricas.

RC de Passos, MG – Promoveu evento de encerramento do Curso de Gestantes

2013, atividade que orientou mães do município sobre cuidados básicos com recém-nascidos. Na

comemoração, o clube distribuiu a cada aluna um kit com banheira, cobertor, fraldas descartáveis e roupas.

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Distrito 4550

Distrito 4560 Distrito 4570

RC de Jaguaquara, BA – Participou da feira em comemoração ao Dia

Mundial da Cidadania e Ação Social, promovida pela prefeitura na principal praça da cidade e no distrito de Stela Câmara Dubois, respectivamente em

27 de julho e 17 de agosto. O clube contribuiu oferecendo exames gratuitos

de glicemia a 290 pessoas.

RC de Divinópolis-Leste, MG – Doou um colchão especial a uma jovem portadora de neurofibromatose, doença genética relacionada ao sistema nervoso.

RC de Oliveira, MG – Entregou um automóvel ao vencedor da rifa da Conferência Distrital. O clube doou sua parte da arrecadação à Fundação Rotária.

RC do Rio de Janeiro-

Sernambetiba, RJ – Promove desde 2007 o

projeto Gil Loja/Pedro Durão, que organiza gincanas e concursos com

temais motivacionais voltados a jovens de escolas públicas da região, com prêmios como computadores

e bicicletas para os alunos de destaque. O clube conta atualmente com a parceria dos Rotary Clubs do Rio

de Janeiro-Américas, Rio de Janeiro-Avenida Ayrton Senna, Rio de Janeiro-Recreio dos Bandeirantes e Rio

de Janeiro-Barra da Tijuca.

RC do Rio de Janeiro-

Irajá, RJ – Organizou festa junina com renda

destinada à Fundação Rotária, que contou com a presença de 85 convidados e sorteio de cestas de produtos juninos. Em outra ocasião, o clube doou

kits com fraldas geriátricas, escovas de dentes, pentes, toucas de banho e material de higiene

pessoal aos idosos do Asilo Obras dos Sagrados Corações de Jesus e Maria.

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Distrito 4580

Distrito 4570

Distrito 4590

RC do Rio de Janeiro-Braz de Pina, RJ – Doou 25 cobertores ao asilo Lar do Outono do Exército da

Salvação, por ocasião da 84ª Conferência Distrital, em

Campos do Jordão, SP. O lar acolhe atualmente dez idosos,

mas tem capacidade para receber 24.

RC de Ubá, MG – Recebeu, durante a Conferência Distrital realizada em Caxambu, MG, troféu de maior participação

no Intercâmbio de Grupo de Estudos. O clube já enviou sete participantes em seis anos consecutivos. Os países visitados foram Estados Unidos, México e Índia.

RC de Espera Feliz, MG – Realizou, em parceria com

a Casa da Amizade, o Rotaract e o Interact, uma iniciativa de conscientização sobre a reciclagem de papel, metal e plástico e coleta de material reciclável. Os recursos da venda do material para reciclagem serão destinados à Associação Leleco para Crianças.

Os Rotary Clubs de Valinhos, São Pedro, Paulínia, Campinas-Norte, Cajamar e Araras-Sul receberam o banner de clube 100% Companheiros Paul Harris durante a 56ª Conferência Distrital.

RC de Limeira-Sul, SP – Doou uma cadeira de rodas ao asilo Cantinho do Vovô, no município.

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Distrito 4590

Distrito 4600

RC de Campinas-Andorinhas, SP – Entregou oito caixas com roupas para a Associação Evangélica Assistencial, que mantém creche com 150 crianças, e para o Lar da Amizade Ilce da Cunha Henry, que abriga 50 idosas.

RC de Caçapava-Jequitibá, SP – Realizou o primeiro Ryla Regional em 14 e 15 de junho, na Escola Estadual Professora Francisca Moura Luz Pereira, em Caçapava. Na oportunidade, foram abordados os seguintes temas: gestão de sonhos, dependência química, postura profissional, empregabilidade e dinâmica de grupos.

RC de Pindamonhangaba-Princesa do Norte, SP –

Organizou um jantar em 25 de maio para comemorar seus 25

anos de fundação. A festiva, ocorrida na Casa da Amizade

da cidade, reuniu toda a Família Rotária local.

RC de Guaratinguetá-Terra das Garças, SP – Ajudou a organizar o primeiro Arraiá do Rotary

na cidade de Potim, nos dias 27 e 28 de julho. O evento contou com a colaboração das unidades rotárias de Aparecida, Roseira e Potim, que idealizou a festa julina. Os clubes montaram barracas de comida, cuja renda obtida foi destinada aos projetos comunitários.

RC de São José dos Campos-Santana, SP – Participou da Feira da

Bondade, evento inserido no Revelando São Paulo-Vale do Paraíba, festival que

ocorreu em São José dos Campos, de 5 a 9 de julho, e reuniu artesãos, culinaristas

e grupos de cultura tradicional oriundos de 130 municípios de São Paulo.

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Distrito 4600

Distrito 4620

Distrito 4610

RC de Tremembé-Estância Turística, SP – Inaugurou um painel artístico retratando Tre-membé no posto de Pronto Atendimento Munici-pal da cidade. A iniciativa de imagem pública do clube foi prestigiada pelo governador do distrito, Janilson Dias Teixeira.

RC de Barra Mansa-Sul,

RJ – Participou da 15ª Feira

Internacional de Negócios

do Sul Fluminense,

ocorrida de 24 a 28 de julho, no Parque da Cidade, quando cerca

de 30 mil pessoas circularam por 200 estandes. A ação teve o apoio do Rotary Club e da Casa da

Amizade de Barra Mansa e foi marcada também pela distribuição de edições da Brasil Rotário,

Cartas Mensais e outros informativos rotários.

RC de São Paulo-Brooklin, SP –

Comemorou os seus 50 anos de fundação

com o lançamento de uma revista

comemorativa com tiragem de 1.500

exemplares.

RC de Sorocaba-Oeste, SP – Promoveu palestra sobre as leis trabalhistas para

os alunos do Centro Comunitário Padre Luiz Scrosoppi, no bairro Jardim Novo Mundo, na cidade de Votorantim, SP. O palestrante, Jair Rodrigues, é associado ao clube.

RC de Sorocaba-Vergueiro, SP – Recebeu os intercambistas brasileiros

Paulo de Moraes e Jean Lucas Berbel. Os jovens aparecem aqui na foto ao

lado dos rotarianos Tiago Porfírio Prado e Mauro Ferreira Proença.

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Distrito 4620

Distrito 4630

RC de Sorocaba-

Manchester, SP – Promoveu o evento de degustação Passarela do Vinho, cuja renda de 10.715 reais foi parcialmente doada à Associação dos Diabéticos de Sorocaba

e à Fundação Rotária (foto). O Rotary Club de Sorocaba-Novas Gerações também apoiou a iniciativa e destinou a renda obtida ao Lar Casa Bela, que atende crianças e adolescentes. Em outra oportunidade, o Sorocaba-Manchester doou 40 cobertores para a Sociedade São Vicente de Paulo.

RC de Avaré-Jurumirim, SP – Foi um dos apoiadores da campanha Doe Órgãos Salve Vidas,

que em 3 de agosto permitiu a coleta de cerca de 120 bolsas de sangue para o Hemocentro de Botucatu. Todos os doadores receberam kits com material informativo sobre a doação de sangue e de órgãos. Na mesma data, o clube organizou um pedágio em um cruzamento importante da cidade no qual entregou 400 kits sobre o mesmo assunto.

RC de Santa Fé, PR – Preparou uma feijoada beneficente em 28 de

julho, cuja renda será destinada à construção de um poço artesiano para a Apae local.

RC de Cianorte-Furquim de Castro, PR – Promoveu o Picanha na Chapa, um jantar por

adesão realizado pelos 60 anos do clube, cuja renda será destinada a projetos comunitários. A ação, ocorrida em 20 de julho, teve o apoio do Interact, Rotaract e Associação de Senhoras de Rotarianos da cidade. No dia 8 do mesmo mês, o clube recebeu um reconhecimento do Rotary International por ter sido, no período passado, a unidade rotária com o maior número de admissões no distrito. O certificado foi entregue ao presidente 2012-13, Laerte Jacomini, pelo governador distrital assistente Paulo Amadeu.

RC de Campo Mourão-Gralha Azul, PR – Patrocina mensalmente o Café Solidário para pacientes e familiares do setor de oncologia da Santa Casa de Campo Mourão. A décima edição do evento ocorreu em 8 de agosto.

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Distrito 4640

Distrito 4651

RC de Braço do Norte, SC – Inaugurado em julho de 1992, o marco

rotário do clube foi revitalizado no período 2012-13. O monumento está localizado no trevo da cidade, que é conhecida como Capital Sulamericana da Moldura e também do Gado Jersey. Em outra oportunidade, o clube entregou à Apae local um cheque no valor de 2.340 reais, valor proveniente das Caixinhas do Troco da Bondade. Na mesma ocasião, os rotarianos também destinaram à Associação de Xadrez Braçonortense os 2.000 reais obtidos com a Feijoada do Rotary, servida em 13 de julho.

RC de Imbituba, SC – Realizou uma rifa beneficente com renda destinada à Casa

de Repouso Imaculada Conceição, em 29 de junho. Para este evento, o clube contou com a participação

das senhoras do Lanche da Amizade, entre outros apoiadores, e arrecadou 25.160 reais para reformas e

melhorias na instituição. Já em 13 de julho, na praia de Imbituba, os rotarianos serviram almoço para 140

crianças e adolescentes participantes da Escola de Surf Bananinha. A escola, que tem como objetivo

incentivar os estudos e um mundo livre das drogas, estava realizando desde a véspera um campeonato naquela praia e o clube aproveitou a oportunidade

para divulgar a campanha End Polio Now.

RC de Palmas, PR – Para celebrar seu

aniversário de 30 anos de fundação, o clube lançou, no início de julho, um selo personalizado comemorativo. Ainda no mesmo mês, entregou uma cópia da Prova Quádrupla ao vereador Cidenei Cristian Allebrandt e recebeu a doação de três cadeiras de rodaspara o Banco de Cadeiras de Rodas mantido na Casa da Amizade local.

RC de Realeza, PR – Em parceria com a

Paróquia Cristo Rei e a Pastoral da Criança, que cederam o

espaço e pessoal para controle e administração dos empréstimos,

criou um Banco Ortopédico para atender a comunidade.

Com recursos próprios, o clube adquiriu e disponibilizou no local

60 aparelhos ortopédicos.

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Distrito 4660

Distrito 4670 Distrito 4680

RC de Panambi, RS – Serviu em 13 de abril

o 4º Almoço de Confraterni-zação do Projeto Oficina de Talentos. Desenvolvida em parceria com a Prefeitura Mu-nicipal de Panambi, sob coor-denação da Secretaria Muni-cipal de Educação e Cultura, a iniciativa oferece aulas de mú-sica a aproximadamente 500 alunos das escolas públicas da cidade. Este ano o evento contou com a participação da Banda dos Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro que, além de se apresentar, ministrou um workshop para os alunos e os rotarianos presentes.

RC de Santa Maria-Vento Norte, RS – No dia 28 de junho,

entregou cestas básicas para as famílias assistidas pelo Lar de Mirian. A ação teve a parceria do supermercado Nacional e da comunidade local para a arrecadação dos alimentos, feita em 8 de junho.

RC de Santa Maria-Coração do Rio Grande, RS – Em

23 de fevereiro, dia em que é comemorado o aniversário de

fundação do Rotary International, o clube organizou uma ação na

praça Saldanha Marinho, no centro do município, para divulgar

a instituição. Os rotarianos disponibilizaram exemplares da revista Brasil Rotário e fotos de projetos desenvolvidos pelo clube. Eles também conversaram com os passantes, esclareceram dúvidas e identificaram futuros possíveis

associados. Na foto, a partir da esquerda, Vera Madeira, Lucia de Fátima Obregon do Carmo, Dalila Jardim Fagundes e Neusa Pires.

RC de Imbé, RS – Em 3 de agosto os rotarianos estiveram no posto de saúde 24 horas da cidade para oficializar ao secretário municipal da Saúde Leandro Candiago a doação de uma cadeira de rodas para uso dos pacientes.

RC de Pelotas-

Oeste, RS – Foi

homenageado pela direção da Casa do Amor Exigente, entidade voltada

à recuperação de usuários de drogas, com uma placa afixada na nova ala da instituição. O espaço foi construído com a participação

ativa do clube, que contribuiu com material e mobiliário.

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Distrito 4700

Distrito 4740Distrito 4730

RC de Caxias do Sul-Cinquentenário, RS – Indicada como candidata do clube,

Bruna da Rosa foi eleita Glamour Girl da Liga de Combate ao Câncer de Caxias do Sul. A eleição foi uma iniciativa empreendida para arrecadar fundos em prol da entidade beneficente, que atende mais de 150 portadores da doença. Bruna coordenará todas as voluntárias nos trabalhos gratuitos de ajuda aos pacientes.

RC de Estrela, RS – Em 23 de julho homenageou o casal Waldomiro Pozzebon e Claci Maria com o certificado de Colono Padrão e Francisco Miguel da Costa, funcionário da prefeitura municipal, com o certificado de Motorista Padrão.

RC de Pinhais, PR – Em reconhecimento ao projeto odontológico Sorriso Rotário,

que beneficia crianças carentes no município e foi destacado na matéria de capa da edição de abril de 2013 da Brasil Rotário, o clube foi homenageado pela maçonaria. Durante sessão solene realizada no Palácio Maçônico do Grande Oriente do Paraná, pela Loja Bondade e Justiça número 84, as dentistas Sandra Greca Toledo, coordenadora do projeto, e Sinara Favaro Morais, voluntária, receberam a Comenda Pedro Setnik. Em outra ação no campo da saúde, o clube esteve engajado na campanha Agosto Azul, promovida pelo Estado do Paraná para conscientizar os homens quanto à importância do exame preventivo de câncer de próstata. Os rotarianos divulgaram a necessidade do exame e, durante o mês de agosto, o marco rotário do clube ficou adornado com um laço azul.

RC de Porto União, SC–

União da Vitória, PR – Em nome do clube, o presidente Marcos dos Santos entregou a Laurete Conte e Adélio Rzewuski, respectivamente presidente e voluntário da Casa de Apoio Amor Fraterno, o cheque no valor correspondente ao lucro obtido com a Feijoada Solidária. Realizado em 15 de junho, o evento reuniu centenas de pessoas.

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Distrito 4740

Distrito 4750

RC de Chapecó-Norte, SC – Dando continuidade ao seu projeto Por um

Futuro Melhor, voltado à conscientização dos alunos a respeito da preservação do

meio ambiente, o clube realizou um bazar beneficente numa escola da região com produtos doados pela Receita Federal.

RC de Araruama, RJ – No dia 24 de julho o clube recebeu em sua tribuna o médico

Leonardo Costa, que fez uma palestra sobre os problemas causados pela hérnia de disco.

RC de Campos-São Salvador, RJ – Doou instrumentos musicais ao maestro Jony William

Vianna, presidente da ONG Orquestrando a Vida, que promove desenvolvimento educativo por meio da música. Na foto, aparecem o atual presidente do clube, Matheus Alves, o maestro Jony William e o companheiro Ricardo Cruz, presidente 2011-12.

RC de Nova Friburgo-

Caledônia, RJ – Aproveitando a Semana Mundial

do Aleitamento Materno, em 5 de agosto realizou um

evento de reconhecimento profissional à equipe do banco de leite humano do Hospital Maternidade de Nova Friburgo, apoiado pelo clube desde sua criação, em 2001. Além de terem patrocinado as instalações,

os rotarianos colaboram com a coleta semanal de leite e divulgam as campanhas de aleitamento materno em empresas e espaços públicos.

RC de São João da Barra,

RJ – Comemorando o aniversário de dois dos seus associados, Bassan Moussalem e Maria Valdenice de Souza Santos, no dia 29 de junho o clube realizou uma reunião de companheirismo na Casa Amizade, arrecadando fraldas geriátricas e cobertores que foram doados ao Retiro São João Batista, em São João da Barra, e ao Asilo do Carmo, em Campos dos Goytacazes, RJ.

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Distrito 4750 Distrito 4760

O Rotary e-Club do Distrito 4750-Sul doou 800 itens de material de higiene ao Hospital Manoel Cartucho, que abriga 120 pacientes residentes, além de todos que são atendidos e retornam a suas famílias.

RC de Magé, RJ – Entregou uma unidade do seu banco de cadeiras de rodas a Lilian Lira, moradora da cidade.

RC de Campos Altos, MG – O magistrado Fernando de Moraes Mourão foi o primeiro agraciado com a Comenda Leônidas Macedo Filho, criada pelo clube para homenagear seu saudoso presidente fundador e ex-prefeito da cidade.

RC de Unaí, MG – Em maio, e pelo segundo ano consecutivo, o clube montou um restaurante na Agrobrasília, considerada a maior feira de tecnologia e negócios agropecuários do Cerrado brasileiro. Responsáveis pelo preparo dos pratos, em cinco dias de evento os rotarianos serviram cerca de 5.500 refeições. “É um trabalho importante porque os companheiros do clube abraçam a causa”, disse o então presidente Amarildo Xavier. A renda gerada com o restaurante é integralmente destinada às ações sociais desenvolvidas pelo clube, como o Banco de Cadeiras de Rodas e Muletas.

Giancarlo Faria/Mais Comunicação

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Como ver seu clube no site ou na revista

Para que os companheiros de todo o país conheçam as ações realizadas pelo seu clube em prol da comunidade,

é importante que as notícias cheguem à Redação contendo as seguintes informações:n o nome completo e o distrito de seu clube;n a data e local em que foram realizadas as ações;n um breve relato sobre o projeto, explicando sua importância

e o alcance dele junto à comunidade;n os nomes dos parceiros, no Brasil e no exterior;n e os nomes e sobrenomes de todos os que aparecerem nas

fotos com até seis pessoas, relacionados a partir da esquerda, para o caso de eles serem mencionados na legenda feita pela Redação. Mas lembre-se, o foco da notícia será sempre nas ações realizadas e não nas pessoas.

FOTOS: as imagens digitais precisam ter uma boa qualidade de impressão. Por isso, selecione a opção alta resolução de sua câmera. Se o envio for feito por e-mail, pedimos que o tamanho dos anexos não supere 2 MB. Não cole suas imagens em documentos de Word: anexe-as ao e-mail como arquivos independentes.

DICAS PARA PUBLICAÇÃO

Estamos esperando para ver seu clube na revista!

A publicação é gratuita. Basta que o assunto se encaixe em nosso perfil editorial e que o seu clube esteja em dia com a assinatura da revista. Atenção: a Brasil Rotário não publica posses ou outros fatos que possam obter o merecido destaque nos boletins de seu clube.

Confirmamos o recebimento de todas as mensagens enviadas à Redação com material destinado à publicação. Portanto, se você não receber essa confirmação é porque seu e-mail não chegou até nós. Reenvie-o ou nos telefone para saber o que está ocorrendo.

MUITO IMPORTANTE: informe também um telefone de contato (com o código de DDD) para que possamos falar com você no caso de qualquer dúvida.

Anote os nossos endereços: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar – Rio de Janeiro, RJ CEP: 20040-006 e-mail: [email protected] O telefone da Redação é (21) 2506-5614.

Distrito 4780

RC de Livramento-Armour, RS – No dia 8 de julho o clube realizou uma reunião festiva para inaugurar sua sede, localizada na avenida Francisco Reverbel de Araújo Góes.

RC de Restinga Seca, RS – No dia 3 de julho, o clube entregou 96 kits de higiene

bucal à Apae do município. O projeto contou com a parceria da Secretaria Municipal de Saúde.

RC de Bagé-

Minuano, RS – Em julho, auge do rigoroso inverno na região, os rotarianos doaram roupas e calçados à Campanha do Agasalho da Apae.

RC de Paraíso do Sul, RS – O Pavilhão Evangélico de Paraíso do Sul recebeu a 13a edição do festival de

massas realizado pelo clube. A renda gerada com a venda de 300 almoços está sendo destinada à compra de cadeiras de rodas e de um nebulizador que serão utilizados pela comunidade.

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INTERACT E ROTARACT

No dia 22 de julho, foi fundado o In-teract Club de Piracicaba-São Dimas, SP, composto por alunos e ex-alunos do Instituto Formar. O ob-jetivo da criação do Interact é prestar serviços à comunidade aproveitando

o compromisso destes jovens com a propagação do bem e colaborando assim para a formação de sua cidadania.

Na foto, entre outros, aparecem a presidente do Interact, Laís Amanda de Toledo; a presidente do Rotary Club de Piracicaba-São Dimas, Andréa Sátolo; o governador assistente Miguel Rull Arnal; e o presidente do Instituto, José Sérgio de Fávari.

Distrito 4310 ganha mais um Interact

Durante a última Conferência Distrital de Rotaract, o Rotaract Club de Guaiçara,

SP (distrito 4480), recebeu as premiações de participação; melhor imagem pública; primeiro lugar no Desafio Distrital; o prêmio de rotaractiano mais animado, entregue ao presidente Lucas Fernandes; e da Caravana Madrugadeira. O clube ainda participou da 3ª Conferência Nacional da Cultura, que teve por objetivo desenvolver políticas para a viabilização da cultura no município.

Outro clube premiado durante a Conferência Distrital de

Rotaract do 4480 foi o Rotaract Club de Pindorama-Criando Líderes, SP, que recebeu os troféus de maior caravana; de vice-campeão do Desafio Distrital; participação; melhores projetos de finanças; de Juntaract e de melhor projeto distrital.

Ranielle Nascimento Silva, do Rotaract Club de Foz do Iguaçu-M’Boicy, PR (distrito 4640), responsável pela Comissão Internacional, inscreveu o clube como um dos participantes do Evento Cúpula Social do Mercosul, ocorrido no Uruguai, nos dias 10 e 11 de julho passado. O evento teve a participação de representantes dos cinco países que compõem o Mercosul.

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I NTERACT E ROTARACT

Com o apoio da Sabesp, os integrantes do Interact Club de Jales, SP

(distrito 4480), montaram uma barraca de doces na Festa do Motorista. A renda gerada com o evento está sendo empregada nos projetos beneficentes do clube.

Nos últimos meses, o Interact Club de Pombal, PB (distrito 4500), realizou várias ações em benefício da comunidade local. Destacamos a homenagem aos bombeiros da cidade e a campanha de conscientização sobre a dengue, com distribuição de folhetos informativos; a doação de cestas básicas a famílias da comunidade; a entrega de brinquedos às crianças do bairro feitos pelos interactianos com materiais reciclados (foto); e a realização do primeiro Interagindo com a Melhor Idade, marcado por uma visita ao Centro de Convivência da Terceira Idade Odilon Lopes.

Em comemoração ao Dia da Avó, os jovens do

Interact Club de Triunfo, PB (distrito 4500), organizaram um café da manhã comunitário para as vovós.

Resultado da Campanha de Arrecadação de Alimentos realizada pelo Intaract Club de

Palmital, SP (distrito 4510), com o apoio do Rotary Club e da Casa da Amizade, em benefício do Abrigo de Ibirarema.

Foi fundado o Interact Club de Marília-Tradição, SP (distrito 4510), 18º clube de Interact do distrito. Na ocasião, o governador do distrito, Ricardo Bermejo, disse: “O jovem é de fundamental importância em nossa organização”.

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BR

De maio a julho de 2013, o Rotaract Club de Itaúna-Cidade Universitária, MG

(distrito 4560), organizou sua campanha do agasalho, intitulada Inverno Acolhedor e focada especialmente nas crianças carentes. O projeto recebeu a parceria do Rotary Club padrinho e das empresas King Menswear, Diná Discos, Teen Modas e Loja Sophia Itaúna, entre outras, que foram estabelecidas como pontos de coleta dos agasalhos. Divulgada por meio das redes sociais, do site do clube e da mídia local, a campanha arrecadou ao todo 900 itens, entre calças, camisas, cobertores, sapatos, meias, travesseiros e lençóis, para mencionar alguns. Aproximadamente 300 pessoas, incluíndo crianças e adultos, receberam os kits montados pelos rotaractianos com as doações arrecadadas. A maior parte dos itens foi doada para o Centro Espírita Francisco de Assis, Escola Municipal Celuta das Neves e Escola Municipal Artur Contagem Vilaça, todos no município.

A Família Rotária de Bangu comemorou na noite de 7 de julho a fundação do Interact Club de Bangu, RJ (distrito 4570). O novo clube é formado por adolescentes que desde 2008 participavam do Rotary Kids local. A festa reuniu mais de cem pessoas, entre rotarianos, pais, responsáveis e amigos.

Os jovens do Rotaract Club de Pindamonhangaba, SP (distrito 4600), promoveram em 15 de junho a 1ª Noite do Caldinho. O evento atraiu 120 pessoas e a renda obtida será utilizada na comemoração do Dia das Crianças.

O Rotaract Club de Maringá-Integração, PR (distrito 4630), foi o organizador da 23ª Conferência Distrital (Codirc), ocorrida de 5 a 7 de julho na Pousada do Shopping Atacadista Vest Sul. O evento recebeu cerca de cem participantes, entre rotaractianos, interactianos e rotarianos do distrito, como também dos distritos 4640, 4650 e 4770. A Codirc teve como tema Igualdade e contou também com a participação da Omir Brasil – Organização Multidistrital de Informação de Rotaract Clubs. Os Rotary Clubs de Maringá-Alvorada, Maringá-Norte e Maringá-Aeroporto auxiliaram na realização com alimentos e palestras.

O município gaúcho de Piratini recebeu nos dias 8 e 9 de junho a Conferência Distrital de Interact Clubs (Codic) do distrito 4680. A Codic contou com a participação de sete Interact Clubs do distrito e a programação incluiu palestras, reuniões, gincana, confraternização e premiação.

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66 | OUTUBRO DE 2013

SENHORAS EM AÇÃO

A Casa da Amizade de Itápolis, SP (distrito 4480), realizou a 7ª Italianíssima na sede do Rotary

Club de Itápolis, em 13 de julho. Marcado pelas comidas italianas

típicas, o evento contou ainda com a apresentação do cantor Ricardo

Bombarda e reuniu, além da Família Rotária e autoridades locais, a

população em geral. A renda obtida será destinada aos projetos

comunitários.

A Casa da Amizade de Pelotas, RS (distrito 4680),

organizou um bazar cuja renda foi destinada à compra

e distribuição de alimentos, cobertores, enxovais, agasalhos, mantas e meias. Sete entidades

foram beneficiadas, além das gestantes assistidas por um posto de saúde do bairro de

Getúlio Vargas.

A Casa da Amizade de Caxias do Sul, RS (distrito 4700), comemorou os seus 40 anos de existência em grande estilo: organizou um jantar em julho para arrecadar fundos para entidades beneficentes da cidade.

A Associação das Senhoras de Astorga, PR (distrito 4710),

participou do 25º Encontro da Amizade, no município paranaense de Jacarezinho. Na oportunidade,

a associação recebeu o Troféu Coordenadora Ivani Paiva Gatti,

certificados e outras distinções pelos trabalhos comunitários realizados, dentre eles a doação de presentes

e roupas para a garotada no Dia da Criança e o desenvolvimento

do projeto Biblioteca de Leitura da Terceira Idade.

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A Casa da Amizade de Paranaguá, PR (distrito 4730), reabriu o seu curso de culinária para a comunidade em 1º de agosto. O curso já tem cinco anos de existência e recentemente se dedicou a ensinar a fazer tainhas recheadas.

A Associação de Senhoras de Rotarianos de Xanxerê, SC (distrito 4740), promoveu o Desfile de Outono no Clube Recreativo Xanxerense em 17 de abril. A renda obtida com o evento de moda será destinada a entidades beneficentes da cidade.

A Casa da Amizade de Itumbiara, GO (distrito 4770), doou 105 cobertores aos alunos do Centro Municipal de Educação Infantil Dona Leonor Loureiro.

As senhoras da Casa da Amizade de Coromandel, MG (distrito 4770), doaram um computador para a Santa Casa de Misericórdia local. A iniciativa contou com a parceria do Rotary Club da cidade e o apoio da coordenadora distrital 2012-13 das Casas da Amizade Araídes Amaral.

A Casa da Amizade de Arroio Grande, RS (distrito 4780), tendo à frente a sua presidente, Nerli Xavier, entregou cobertores para moradores da comunidade Nossa Senhora dos Pequeninos, no bairro de Promorar. Em outra oportunidade, como resultado de um chá beneficente realizado em parceria com o Rotary Club de Arroio Grande, a Casa fez a doação de um enxoval para bebê e mais agasalhos.

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68 | OUTUBRO DE 2013

R ECONHECIMENTOS DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA

O que significam Contribuinte EspecialQualquer pessoa que contribui com 100 dólares é au-tomaticamente reconhecida como Contribuinte Especial.

Companheiro Paul HarrisUma pessoa, rotariana ou não, que contribui com o valor de 1.000 dólares rotários à Fundação Rotária, ou em cujo nome é feita tal contribuição, recebe como reconhecimento o título de Companheiro Paul Harris (l), que consiste de certificado e distintivo – com a opção de medalha, ao custo de 15 dólares rotários.

Contribuições múltiplasO Companheiro Paul Harris que faz contribuições múltiplas de 1.000 dólares rotários à Fundação Rotária, ou em cujo nome elas são feitas, recebe distintivo com safiras (l), rubis (l) ou Major Donors (l) – Doador Extraordinário, com contribuição pessoal de 10.000 a 249.999 dólares –, de acordo com o valor do aporte acumulado.

Novos agraciados

Paul Harris SocietyPessoas que assumem o compromisso de contribuir anu-almente com 1.000 dólares recebem distintivo especial e certificado do distrito. Este reconhecimento é válido para contribuições múltiplas.

BenfeitorUma pessoa se torna Benfeitor da Fundação Rotária ao incluir um dispositivo em seu testamento em benefício do Fundo de Dotação, para o qual efetua uma contribuição de 1.000 dólares ou mais. O doador recebe um distintivo especial e diploma.

Sociedade de Doadores TestamentáriosRefere-se a pessoas individualmente ou casais que façam promessas de doação de 1.000 dólares ou mais em testamentos ou seguros de vida. Estes doadores recebem peça de cristal e distintivo.

Sociedade Arch C. KlumphDoadores que contribuem com 250.000 dólares ou mais qualificam-se para a Sociedade Arch C. Klumph. Eles são convidados para cerimônia de admissão na sede mundial do Rotary International, em Evanston, EUA, e podem escolher ter suas fotos colocadas na Galeria Arch C. Klumph e no terminal interativo. Esses doadores também recebem distintivo, certificado e convites para eventos especiais.

Os fundosAs doações formam diversos fundos. São eles: Fundo Anual de Programas, Fundo Polio Plus e Fundo de Dotação. Se as doações forem de empresas, serão encaminhadas à Associação Brasileira da The Ro-tary Foundation (ABTRF). As contribuições servem para Projetos de Subsídio Distrital ou Global, que financiam programas humanitários, educacionais e culturais.

Distrito 4420RC de São Vicente-Praia, SPl José Carlos Felix Silval Wagner Sales Vazquez

Distrito 4440RC de Mirassol D’Oeste, MTl Ailton Luiz de Paulal Aluanna Mendonça, com a primeira safiral Antonio Chiuchi Netol Carlos Geraldo Alvesl Domingos Aparecido Marques, com a segunda safiral Geofrey Rowland Birkinshawl José Carlos Ferreira Lemes, com a primeira safiral José Ribeiro da Silva, com a primeira safiral Osmar Matsushital Paulo Cezar Bordinl Pedro Moraesl Sérgio Ricardo do Nascimentol Silvio Luiz Anzolin, com a primeira safiral Silvoney Batista Anzolin, com a primeira safira

RC de Rondonópolis, MTl Jerry Milll Junior Sérgio Marim, com uma safiral Kleber Lemosl Maria Edir Taube, com duas safirasl Raquel Silva, com uma safiral Sérgio Taube, com duas safiras

RC de Várzea Grande, MTl Albertina Aparecida Alvesl Antonio Gomes Filho

l Gonçalo Pedroso de Barros, associado fundadorl Joaquim Norberto de Barros, associado honorário

Distrito 4470RC de Dourados-Águia Dourada, MSl Aidê da Silva Guisso, com três safirasl Áurea Florêncio de Ávila, com duas safirasl Jair Inocêncio de Ávila, com três safirasl João Maria de Souza, com duas safiras

Distrito 4480RC de Olímpia, SPl David Arlindo Barbosa Berti, com uma safiral Fabiano Lamana, com uma safiral Lucas Hamilton Calvel Luiz Antonio Nalinil Maisa Barabara Oliveira Ribeiro, da Casa da Amizade, com uma safiral Maria de Lourdes Corsi da Silva, da Casa da Amizadel Paulo Henrique Bossi Coverl Rivaldo Rogério Mussolin, com uma safiral Sinval Sebastião do Vall Wagner Luiz Castanharo, com uma safira

RC de Santa Adélia, SPl Alcides Rodrigues Filhol Celi Balzani, presidente da Casa da Amizadel Ivete Mello, da Casa da Amizadel Meire Gracioli, da Casa da Amizade

Distrito 4540RC de Ribeirão Bonito, SPl Fabio Rohrer Zeraik

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69| OUTUBRO DE 2013

Se você foi agraciado recentemente com algum desses títulos, informe-nos pelo e-mail [email protected]

Distrito 4550RC de Buerarema, BAl José Carlos Santos Concessor, governador assistente

Distrito 4580RC de Viçosa, MGl Maria do Carmo Novaesl Petrônio Fonsecal Rosa Emilia Soares

Distrito 4590RC de Campinas-Andorinhas, SPl Odila Aparecida Ascari Ortigosa

RC de Jundiaí-Sul, SPl Afonso Carlos Mendes de Carvalhol Alaor José Semedo Juniorl Alceu Eder Massucato, com uma safiral Ali Mamed Muniz Qbar, com uma safiral Luiz Marcelo Aiello Viarengo, com três safiras, integra Paul Harris Society

Distrito 4600RC de São José dos Campos-Norte, SPl José Eduardo Jendiroba Teixeira, com uma safiral José Virgilio Fedatol Luiz Henrique Melo de Almeida

RC de Ubatuba, SPl Sergio Bria, presidente do clube

Distrito 4610RC de Cotia-Caucaia do Alto, SPl Cláudio José de Souzal Edevaldo Squacialupi da Silva, com uma safiral José Fernando Gomes Cardiml José Raymundo Guerral José Salles Netol Nelio Izzi, com três safiras

Distrito 4620RC de Piedade-Cerejeiras, SPl Ângelo Ricardo de Andradel Francisca Helena Malagueta Uryu, com uma safiral Jovenil Pereira Dominguesl Juiti Fujital Lourival Kobayashil Maria de Lourdes Marques, com uma safiral Odett Makiko Fujita, com uma safiral Olinda Haruko Nishimuta Kobayashi

Distrito 4630RC de Engenheiro Beltrão, PRl José dos Santos, com a primeira safiral Pedro Paulo da Silval Rogerio Riguetti Gomes

RC de Terra Boa, PRl Eliana de Lourdes Marques de Madureiral Silvia Paula Gonçalves da Silva

Distrito 4650RC de Blumenau-Garcia, SCl Daniel Henrique Haas, presidente 2012-13

RC de São Bento do Sul, SCl Roland Neumann, com duas safiras

Distrito 4651RC de Braço do Norte, SCl Edilson Wessling Stang

Distrito 4660RC de Santa Maria-Dores, RSl Amirton Antonio Padoin, com uma safiral Enia Muniz Cavichiolli

RC de Santo Ângelo, RSl Edson Roberto Silva Fontoura, com cristal de Major Donor

RC de Santo Ângelo-Cruz de Lorena, RSl Lisiane de Fátima Londero, com cristal de Major Donor

Distrito 4730RC de Curitiba-Batel, PRl Décio Muller

RC de Curitiba-Portão, PRl Diane Saboya Pittal Ricardo Santiagol Roque Gonzales Borgonovo

Distrito 4750RC de Niterói-Norte, RJl Marlene Porciúncula Ribeiro, presidente do clube, com a terceira safira

Distrito 4760RC de Belo Horizonte-Barreiro, MGl Albany Eliziario Cunha, da Casa da Amizadel José Emilio de Aquino Pereira

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70 | OUTUBRO DE 2013

Se você tem 50 anos de Rotary ou mais, envie para a Brasil Rotário uma foto em que apareça sozinho: E-mail: [email protected]

Endereço postal: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar – Centro – Rio de Janeiro – CEP: 20040-006

O S 50 MAIS

Nesta seção abrimos espaço para os rotarianos que foram eleitos ou nomeados para cargos de governo, da admi-nistração direta ou indireta, ou que ainda receberam homenagens ou assumiram função em organizações da sociedade civil nas esferas federal (1o, 2o e 3o escalões), estadual (1o e 2o escalões) e municipal (1o escalão).

R OTARIANOS QUE SÃO NOTÍCIA

BR

Companheiro Paul Harris e associado ao Rotary Club de Laranjal Paulista, SP (distrito 4310), desde 11 de janeiro de 1963, Élio Bataglini ocupou diversos cargos no clube, presidido por ele em duas gestões.

No dia 7 de julho, José Campolina de Souza completou 50 anos de Rotary. Associado ao Rotary Club de Sete Lagoas, MG (distrito 4520), ele é Compa-nheiro Paul Harris e já ocupou todos os cargos no clube.

n Associado ao Rotary Club de Vitória-Praia Comprida, ES (distrito 4410), José Márcio Soares de Barros é o novo diretor de Administração e Gestão de Recursos de Terceiros do Banco do Estado do Espírito Santo.

n Presidente 2012-13 do Rotary Club de Dourados-Águia Dourada, MS (distrito 4470), Áurea Florêncio de Ávila foi homenageada com a Moção de Agradecimento da Prefeitura de Dourados por sua atuação como conselheira municipal de Saúde no biênio 2011-13.

n Em reconhecimento aos relevantes serviços que vem prestando à cidade, José Ribamar Mesquita, do Rotary Club de Parnaíba-Igaraçu, PI (distrito 4490), recebeu o Título de Cidadão Parnaibano.

n Associado ao Rotary Club de Cristais Paulista, SP (distrito 4540), Miguel Marques é o atual prefeito da cidade.

n Os desembargadores rotarianos Antonio José Ferreira Carvalho, associado ao Rotary Club do Rio de Janeiro-Méier, e Antonio Carlos Esteves Torres, do Rotary Club do Rio de Janeiro, RJ (ambos clubes do distrito 4570), foram agraciados com o Troféu Dom Quixote, criado pela Confraria Dom Quixote e pela Revista Justiça & Cidadania para homenagear as personalidades que se destacam na defesa da ética, da moralidade, da dignidade, da justiça e dos direitos da cidadania.

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71| OUTUBRO DE 2013

Luiz Renato D. Coutinho em 1973Aconteceu

BR

E a Brasil Rotário trazia em outubro daquele ano...

Crise do petróleo acaba com a festa

Um Rotary Club pode ajudar sua comunidade a viver melhor? Abí-lio Maranhão Gonçalves, asso-

ciado ao Rotary Club de Goiânia-Sul, respondeu essa pergunta trazendo um caso de mobilização contra um surto de poliomielite em Goiás – essa histó-ria também havia sido contada por ele na Conferência Distrital de Uberlândia, em 1973:

“Estávamos em 1970. A incidên-cia da paralisia infantil, endêmica em Goiás, sofrera de súbito um recrudesci-mento. A ocorrência de numerosos ca-sos da doença em criancinhas de baixa idade, com a predominância de formas respiratórias e fatais, sobressaltou a po-pulação. Principalmente porque as au-toridades sanitárias não dispunham de recursos para deter a epidemia, hoje tão fácil de ser controlada mediante o emprego da vacina Sabin. É um recurso simples, prático, de fácil administração e quase absoluta segurança. Mas não havia vacinas nem esperanças de con-segui-las a curto prazo.

Como é sabido, este tipo de imuno-terápico ainda não é produzido no Brasil. O Ministério da Saúde é que o vinha im-portando dos países fabricantes. (...) Por uma estranha decisão, aquele ministério resolver mudar de orientação, suspen-dendo a importação da vacina Sabin e deixando inesperadamente tal encargo para os estados. (...)

Era presidente do meu clube o com-panheiro Honório Salles da Cunha. Preo-cupado com o problema, num momento de rara inspiração, tomou ele a iniciativa de lançar um veemente apelo à generosi-dade rotária. Escreveu cartas para cente-nas de clubes co-irmãos de países onde se fabrica a vacina, dirigindo-se também à Secretaria do Rotary International. (...)

A corajosa e oportuna iniciativa do companheiro Honório recebeu aplausos do governo e do povo goiano e encon-trou inesperado e comovente apoio dos companheiros de outras terras.”

Vieram os resultados da rede de soli-dariedade. Mais uma vez damos a pala-vra ao autor:

“Toda a vacina recebida teve a destinação adequada. As primeiras re-messas foram entregues à Organização de Saúde do Estado de Goiás, que se encarregou de fazer diretamente a sua aplicação nas crianças da faixa etária mais vulnerável. Recentemente, já por-que o estado voltou a receber vacinas do Ministério da Saúde, que novamen-te mudou de orientação, passando a importar o produto, o próprio clube vem promovendo a vacinação nos bair-ros da capital ou em pequenas cidades próximas, mas sempre em cooperação com o pessoal da Organização da Saú-de. Além disso, parte da vacina rece-bida tem sido distribuída aos clubes co-irmãos de Morrinhos, Catalão, Itum-biara e Goiatuba, para que os mesmos promovam a vacinação das crianças das suas respectivas cidades.

E desse modo, como consequência de um trabalho do Rotary, como resul-tado de um projeto do Goiânia-Sul, milhares de crianças goianas ficaram protegidas contra uma terrível doença”.

De 6 a 26 de outubro ocorria a Guerra do Yom Kippur, que foi travada entre os estados árabes e Israel no deserto do Sinai, às margens do canal

de Suez e nas Colinas de Golã. O conflito começou com um ataque inesperado do Egito e da Síria a Israel no feriado judaico Yom Kippur e não resultou na alteração territorial que os árabes pretendiam, tendo cessado após a intervenção diplomática das potências mundiais.

Uma das consequências da guerra foi a chamada Crise do Petróleo. Detentores de dois terços das re-servas de petróleo no mundo, os árabes formavam a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e em-bargaram o fornecimento do produto ao Ocidente. Tratava-se de uma represália ao apoio dos EUA e da Europa a Israel. A Opep estabeleceu ainda cotas de produção e os preços do petróleo quadruplicam. Uma forte recessão mundial foi inevitável.

No Brasil, como desdobramento, a crise pôs fim ao Milagre Econômico naquele ano mesmo, esgotando, de chofre, a política ufanista patrocinado pelo governo militar. Para agravar o quadro,

“Sem gasolina, desculpem-nos”, diz o cartaz: realidade dos EUA do final de 73

a taxa de inflação que o governo divulgaria para 1973 seria de 15,7%, embora, como assinalou o economista e ex-ministro Luiz Carlos Bresser Pereira no livro Inflação e recessão, o valor real daquele ano fosse de 26,7% – indicando um forte aumento do custo de vida, uma vez que valor real da inflação em 1972 fora de 22,5% (e não os 15,5% oficiais).

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RELAX

Aluno exemplarO menino chega em casa todo contente:– Mãe! Tirei dez na escola!– Que maravilha! E como foi? – pergunta a senhora, cheia de orgulho.– Foi um em matemática, mais quatro em português, mais três em geografia e dois em desenho!

Colaboração enviada por Hertz Uderman, gover-nador 1995-96 do distrito 4570 e associado ao Rotary Club do Rio de Janeiro-Méier, RJ.

ENTRE ASPAS

“Muitas pessoas perdem as pequenas alegrias enquanto aguardam a grande felicidade.” – Pearl S. Buck, escritora norte-americana (1892-1973)

“Um clássico é um livro que nunca acaba de dizer o que tem para dizer.” – Italo Calvino, escritor italiano (1923-1985)

Rodrigo

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