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e1 n.o '-- 'e nT,í\ c li ........ .-.-- - ·- - ·-· ... . .., .... CONS TRUlR A DEMOCRACJA COv1 PROFESSORES l-ASCfSTAS" S I T U A Ç A ü No início tar dio um nov o ano l oc tivo 9 muitos da Fa culc1 ado de Le tr as 9 al nm de novo s prog ramas o das mesmas ( prc0 iu.'ia s ) c ond i çÕot> de tr aba J.ho 9 t:Q pam c om profe ss ores que a poquona hist,)ria st a cono sorve ntu:H:r ios do mo e co mo anncr6Jd c as do anacr6n ico s pr o jecto s ciant f ic os 9 di stan tes de qu aJ.quo r bonóvolo mode J_ o de competência podagóg iNt . A deMocraci a interna da J i; s coJ.a 9 oxomplc :. r monto consubstanci ada num " nod o::.a r" Co nselho :S:i ont í fic o 9 oxi.go quo os tos p roblom as so vão r esolvcm do pelos co :c rod o-- r os d"' Sabr.dor·l· "' ona'o· as vo r.nc-. c_ .. , - - .• .• • , ._ -- -... l·n·'('.,..""' ' -''"'d' os D;;I.J" a \:; c:. v C(..9 \. .. LI'-'"-' - I . . · · ·· · - ---L __ ___ __ , I - - ·. J. LI .... t.\...; UULL - - U '-' LI e xperiên ci a do trê s anos não posa o os procol tos c.o nstitu 0ion ais não vi ;s- oram. Se 11 d crr1 ocra c ia" J foss o o nome que ago r a d ã o à i rr .po ss ibi li dad.r; do d eci s Õe s f undamenta is sc ro:rr ê. iscut i das o roprovadas 9 os es tu da n tes teri am or os qu e ca- na liz assem a sua o C I n N T I F I C O P R O M O \' A D B S E S T J3 _ :;_ L f... . ?.; A Ç Ã G A reinte g raçã o o a distriouição do serv iço doc ;cn t ::; a sanead os 9 nomcadamo nto a ost os sanoados 5 cons t j_tuor.1 OEl si mesmas foco s elo d .uscs -';;abilização o Uma es cola pa r a a vi da 110 Portu, P,' a ::. cio Abri l exi ge a c,) mp lo·t a li bordad o do tr a'Jalh o o ir.- vos-ciga.cão 9 o:x:i-"'0 U!11 mode lo éto a uJ as o el o aval ;2( , :::1 ,; C.. o ra dicaJ.-- "' I .. - . - . -- --- _ __:.;,_ _ __ ___ .!!_!:2_,nts d ::. vo:r:-s o lo ro vs os tuéi. antoo d.ofonclam as conquis t as da dcnvci"a.c ía- -o 9 :ror i sso 9 rocusom J. o gHimaçã o à doc ênc ia imposta. . :pol__ o Con selho Ci ont í.fico - · r ili' Õpod.oosp a ntar nin gu óm . P E R S P E C T I V A S ---- - ----- A lut a C(mtra os sanc e, dos i nscrevo-se nuna oyo s:t. ç Z.i. o t{ lobal à r oo r ganizaç a o o 'lO a v anç o do f as ci smo . 1 1íl &s t om as}Jo ct os os}_)o cíft cos . que sabor c 0nju gar os l :i .mi to s que ac tu al mente co c olocam à m ovi me nt a çã o est u da ntil com a nocossidade do nêto a nova si tua<; O.o c ::on a ü xl [ ?, ·ô nci a do ur :1 onsi.n0 do qua J.J_ dad o c.o nfc:rT ' !O é1.0 pr oj e cto con s ti tl:tcj_one.l . N::Í. o se devo do sDr o zar nc:ni-mma opor tu nidade do os estud a nte s cc,nt ra. o r egres so dos sanoa ó i mp rosd .nd : í·•m l u ma f i r ::1e luta id.coló g :'.. ca o Cor:lproonclor o s i gn.l. ficad o poli tico da Si tua.çr.í .o O uo toctal' no SOU científi co é1. E18.TC 2. :r oacc:io ria irrl- p li ca po r tant o qu e nos snj "lJ a!:'os conecu.zir on várias fro nte s. E u na tar ef a dolica da : r:: on-Gud o 9 o C. i na; ,, j "'mo c.,..iativo dos estudantes n ão d eixaqu o c; la se di ss ol- va OI!t . .• ct. .' v.L Vl Lc ct.LlO qu\.J ou" . G OW8. r é10 pO l" CO! bO : u.L ffiC n1..0 S ll OnC Í OSO o P O P 2 S T A S I M F D I A T A S Por tudo is to 9 o So 0 rot 2ri ad o Cl _a c ól.a do Lo da. União e l os E st udantos Co- muni stas g 1 - entende que t oc l a a d2 Es en :;_a 1 por m últi pl as fnr::1as 9 se elo vo pronu.n cj_ar so bro a s i tu .:lo cri ada pe lo G o Ü!i.' < e Il Or iss8 ex i ge to madas do no- s:i.çao púb licas do Conse Jho Direct ivo 0 eLo Conse::!.ho : :>odagóg ico 9 no se ntido da - c1 i st ribui çã-o d.o serviço doc:.Jnto e,o s 2 ·- ozp no o ma:i s v e omGnt-e p:eotosto pe la ro int o ts raç.ã o o a mai s f irmo op os ão â d ocen te a sanoadas1 3 c ons i dera q .. . 10 os t ':l. o po siç ão n2.o se;rú norarnonte verba l. O S oc:rotari aclo da Cr)ln l ::, elo Le tra S. da UNIÃO COMDNG:: '1 1 i> .. 8

c CONS TRUlR A DEMOCRACJA COv1 PROFESSORES l-ASCfSTAS de 1977/19… · pam com professores que a poquona hist,)ria roec~ sta cono sorventu:H:rios do fasci~ mo e como vo~os anncr6Jdcas

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Page 1: c CONS TRUlR A DEMOCRACJA COv1 PROFESSORES l-ASCfSTAS de 1977/19… · pam com professores que a poquona hist,)ria roec~ sta cono sorventu:H:rios do fasci~ mo e como vo~os anncr6Jdcas

~on e1 n.o '--'e nT,í\ c o ~ li ·--- -- ~-... ........ .-.-- - ·--·-·· --~ ... -· - -~-~- --~ -t:t.t:::..~ -· . .., .... ~. <:-~-~-

CONS TRUlR A DEMOCRACJA COv1 PROFESSORES l-ASCfSTAS"

S I T U A Ç A ü

No início t a r dio c~ e u m novo ano l oc tivo 9 muitos c s ü~dantos da Faculc1 ado de Le tras 9 a l nm de novo s p r og ramas o das mesmas ( prc 0iu.'ias ) c ond i çÕot> de trabaJ.ho 9 t:Q pam c om professores que a poquona hist,)ria roec~ sta cono sorve ntu:H:rios do fasci~ mo e como vo~os anncr6Jd c as do anacr6nico s pro jectos ciant :í f icos 9 di s t a n tes de quaJ.quo r bonóvolo mode J_ o de competência podag óg iNt .

A deMocracia interna da Ji; s coJ.a 9 oxomplc:. r monto consubstanciada num " nod o::.ar" Co nselho :S:iont í fico 9 oxi.go quo o s tos problomas so vão r esolvcm do pelos co :crodo--r o s d"' Sabr.dor·l· "' ona'o· as vo r.nc-. c~os c_ . . , - - .• --~:·,. ;_ .• • , ._---... l·n·'('.,..""' '-''"'d' os D;;I.J" ·~ n+r-om a \:; c:. v C(..9 \. .. LI'-'"-' - I . . · · ·· · - ---L __ ___ __ , I - - ·. J. LI .... t.\...; UULL - - U '-' LI C'- - ~ 9

e xperiência do trê s anos não posa o os procol tos c.onstitu0iona i s não v i ;s-oram. Se 11 dcrr1ocrac ia" nãJ foss o o nome que ago r a dã o à i rr.possibi lidad.r; do deci s Õe s

f undamentai s sc ro:rr ê. iscut i das o roprovadas 9 os es tudan tes teri am orgãos que ca­n a lizassem a sua ropuis·ã-.;--~---- -~---·-

o CO l\T S:L~LBO C I n N T I F I C O P R O M O \' ~

A D B S E S T ~'\. J3 _:;_ L f... .?.; A Ç Ã G

A reinteg ração o a distriouição do s e r v iço do c;cnt ::; a saneado s 9 nomcadamonto a ostos sanoados 5 cons t j_tuor.1 OEl si mesmas foco s elo d.uscs-';;abilização o Uma escola par a a vida 110 Portu,P,'a ::. cio Abri l exige a c,) mplo·ta li bordado do tra'Jalho o ir.­vos-ciga.cão 9 o:x:i-"'0 U!11 mode lo éto auJas o elo aval ;2(,:::1 ,; C..o (~o nbor; i.T'lo r, t os radicaJ.--"' I ~-- .. -- . - . - ---- _ __:.;,_ _ _ ____ ~ ~

.!!_!:2_,nts d ::. vo:r:-s o lo unsi.E;~!::JS2-f:>tr:;tL__;:_ di~iY5:!...~S.::~~.~~·E.-.:.0~' ~O i fl ro prod_u~i-~. Qt~c vs os tuéi.antoo d.ofonclam as conquis t as da dcnvci"a.c í a --o 9 :ror i sso 9 rocusom J.o gHimação à docênc ia imposta.. :pol__o Conselho Ciont í.fico - · rili'Õpod.oospa ntar nin guóm .

P E R S P E C T I V A S ----------

A luta C(mtra o s sanc e,dos i nscrevo-se nuna oyo s:t. ç Z.i.o t{lobal à r oo r ganizaça o o 'lO av anço do f asci s mo . 11íl&s t om as}Joctos os}_)ocíftc o s . Há que sabor c 0njug a r os l :i.mi to s que ac tua l mente co colocam à movime nta ção estu dantil com a nocossidade do nêto natural:i..zaJ~ a nova si tua<;O.o c ::on a üxl [?,·ônci a do ur:1 onsi.n0 do quaJ.J_dado intogl·o.dÕ----:ii:~)~ilOêl·aG ia c.o nfc:rT'!O é1.0 proj e cto cons ti tl:tc j_one.l . N::Í.o se devo do sDro za r nc:ni-mma oport u nidade do molüli ~ ar os estuda nte s c c,nt ra. o r egres s o dos sanoa dos ~ ó i mprosd.nd:í·•m l u ma f i r ::1e luta id.cológ :'.. ca o Cor:lproonclo r o s i gn.l.ficado poli tico da Si tua.çr.í.o O u o toctal' no SOU projOC~O científi co é1. E18.TC 2. :roacc:ion á ria irrl­pli ca por tanto qu e nos snj "lJ a!:'os conecu.zir on várias f r ontes. E u na t a r efa dolica da : r:: on-Gudo 9 o C. i na;,, j "'mo c.,..iativo dos estudantes não deixará quo c; la se d i ssol-

va OI!t . . • ct. .' v.L Vl Lcct.LlO qu\.J ou" . GOW8.r é10 pO l" CO! b O : u.LffiC n1..0 SllOnC Í OSO o

P ~ O P 2 S T A S I M F D I A T A S

Por tudo i s to 9 o So 0rot 2riado Cl_a c ól:ü.a do Lo ~ras da. União el os Estudantos Co-muni stas g

1 - entende que t ocl a a popule~~~ão d2 Es en :;_a 1 por múltip l as fnr::1as 9 se elo

vo pronu.ncj_a r s obro a s i tuaç.:lo cri ada pe lo G o Ü!i.'< e IlOr iss8 exi ge tomadas d o no­s:i.çao públicas do Conse Jho Direct ivo 0 eLo Conse::!.ho ::>odagóg ico 9 no sentido d a ~ã0-- c1 i stribui çã-o d.o serviço doc:.Jnto e,o s sanead.os.~

2 ·- ozpr ü no o ma:i s v e omGnt-e p:eotosto pe la r o into tsraç.ão o a mai s f irmo opos içã o â di s t ribuiç~o d ocente a sanoadas1

3 c ons i dera q ... 10 os t ':l. oposição n2.o se;rú norarnonte verbal.

O Soc:rotariaclo da Cr)ln l ::, elo Let r a S. da UNIÃO I~')S ES':J.lU.DANT~S COMDNG::'11i> .. 8

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; - -

P- • A f\,lr. " L t-\1 - ,~ \_) d t=;) --,. n /f\ F=2. r\ I H O v h --\ ,,_.j I--\ '- .

77178 l·EX P LI CACÃO GLOBAL

poro

Logo ap~r: o 25 de Abril a OrganizaÇão merce de nma situação polf tica favorável, caracterizada. p~r 1.>1na rn0bilizaç~0 oenstar.te dos estud.a11:;es e pelas d.i versas solioitaç9e~ exteriores ou não à e scola~ a que era neoess~rio dai· respo.Jta, a Orga.n:ização,dizia.-mos, expandia-se e;n larga escala tanto em n.Y.inero como em inflU:ªnciao

O dese~vo lvimento da luta de cÍasses na soc :~.Gdade portuguesa reflecte-se 7 no campo do ensir .. o~&tra.vqs do aumentar da activid'3.Õ.e dos grupelhos esquerdistas e neo-nazis qqe de uma mat:.si;:a ou de outra se opunham ao procest:') :rr:>volucionàrio e {{ sua evoluç~o.

Alvo pr·sfP:rencial desses grupelhos eraf.orno a.i.ud.G. ~7 a UI!.'C que n*o soube respon­der-lhes de maneira adequad<l caindo por vezes rio seu j og-o., Este fac·to conduz à excessi­va partidariza.~·o _. do MA e consequ.enternente ao enfl.~o.qv_ecimento do3 p~los de w:rl.dade en­· ! ; :-~; ~~:~ :::: 3-Yj ~:7.:.1.:-- ·J{C E:·t' ("

b nt- s l.a. l!tSd i Ja q.Le .::;e da. l.liu r<::.f..Lü.z.c g0~!<:.:, J...J. ~. J . :: .-.;,; .:.u 110 ü:Uvl.He i rbo ··.1,1:i.J::. i Q d.oi:l e G- · tudantes "' ao qual a LE nao soube d.a r mne. :r.espost ry, a~n·opriada. tanto pelo facto de a situa­

. ção polÍtica exigir ela Organ.izaçã:o r espostas rC::p .:.da3~lllü..itas vezes fora da escola,mas tamb1m e esse:nc:iaJ.mcmte ,pela. sua ' i:ncapacid.ade dt: encorrh:-ar e definir urna or:i.enta~o jus-ta que pernü·tisso corr;ba-Ger eficazmente a situaçf:Lo o .

~ nesi;a alt1.u·a e nestas condiç\?es que se começam a ma..."lifestar os principais erros de orientação daú'EG~~ por um lado,o desprezo pela frent e unit~ria~eneraiizand.o-·se C? secta­rismo lie.r1tro da Organização,e por outro mn grande afastamento desta das escolas.,

Na reuniao alargada da CC em 22 de Ju..--ili.o e si; a sí tt:.aç~o foi apreciada e avançadàs a~ linhas mestras da orientação que presirá a modificação do nosso estilo de trabalho •

.P.osim, a .)rientação q:tl.e se pretende imprimir à actividade da Organização tem de ser virada para a defesa do movimento unt~rio dos estudantes,ter a preocupaç~o de apre­sentar para cada problema qu.e surja uma resposta rãpida e eficaz e dar u;na nova imagem da UEC aos estudantes ~ habitu.ados a encar~-la como Uma organizç~o politiqueira semuma. prática juvenila

' t dent ro <leste qu.acl.ro 9 qt-:.e este decomento ~ elaborado e a,presen-!;ado à célula,pre tendendo ' ser tma 'ba s e de trabéüho par a este ano lectivo , ' -

O objec·~~;ro d.es-t e d.o0urDento ~ fazer uma primeira a'bord....1.gem elas qu.estões que à par-::ida se nc ;J po"-rn H á s quais 't em.on de darg-lllna :.:·E:spout a mais ou menos i ;ncdiata,planifi_ cando o nosso tr.>~b<üho ;J- de mane:tra a. que nos seja pcss~vel cumpri-lo integ:-almente.

A cara<Jte::-i. '3 .J.~e:'CJ d.o ano lectl'vo de 77/78 não d:i.fer-e 1nan suas lirJlas gerais,do ano lectivo ant e1•i0r ~ ou seja? assistir-se---à à oorü i.nu.açao da actividade de direita do MEIC com um ore.:;cent.e desconLenté1Jr,en'6{o dosAe:;;tud.a.ntes em relação à sua pol~tica de en­sinooGontudo 7a evolu.ç~0 da situaç~ pol~tica. caracterizada por uma acentuada viragem â. esquerda de gJ-:>a:ndes sectores da pequena e m~dja bUI'g;u.e o:iL,torna bastarri;e maia fácil a compreens~o e aoeitaç~o das posiç~es dcs comunistasQ

. Esta cnracterj za.ção dá bem a :i.deia do t ra:ba1ho que teremos pela frente nos cam­pos pedag~gico e él.:3!;3ociat:ivo 0 ,

O I Cong'i:'esso da UEC que se realiza em Lis-bca nos dias 2I e 22 de Janeiro dever~ ser j~ a consag,.~a<::ã'o do \:OVo est i lo de tra"ta:~ho d.n. •:':'ganizaçãoo

I _,I I

2-:.CONC R E TI ZA G:ÃO em 77/7~

-Como j{C se disse 2.trâs, este documento deve se r uma 'base de trabalho que sulSstancie a aplicação d~ ·u.rna orientaç~o capaz de dar resposta á s quest9es que se ponham ft orgc.,.niza~­ção e aos estudanteso

· Tem por'!;a:ato !!Il-'.e se debruçar sobre as q-~.:te st<?e s peda.g~gicas e associativas a que b 2· - desde jg temos de dar resposta e tambem sobre a actividad.e da UEC como tal dentro da es-

• cola o

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em dois

A) I-:I:filiEFAS !J;:EIJ_]j~TJ\§.

QUE,(..:"'PQ":l<lc! "PO··' '"''J.' .. ,· r:-' .!.:.IV - ~;.] ... 'f ... l11. . .. iJ

}~-Ban.e,e .. dc. ~ .A re :tn ~ e<;-ra. c3:o dos saneadoG coll'i;J :nua R Si3J."' 1:•;n Jo~ cavalos c .. e l'ata.Jha. das fo~as

que 1 :rtn.m pela r;~:·- .! 1~~: :-.: aq~o dos ... J"alore s rzacaion~r·:Los rio e):lsi:n.o ., A posiçá~.) cL:1- T!EC~ ti a u.e c ont;es-t:a.J.• a :..mE.L reült ç·gra\!~.J :no ensii1o para o qu.e se pre­

tender{~ mobUi~a:;.· os esi; ~dantes o ' A i mc omp;.'e ?.w:·ão de lRrgos sectox·eo e ~•tEdanti ;-l

fvel ' ~ · ·"' d ' ~ · · "' • " poE"s ~ · a CO!'J.:'1:.J .. i. cl.·~\l0 o r eaoc:r.on<::.r ... srnn poJ.:.:n.co coe; para e si-e prol>J.er;E~, por aohe~retr a cp:w.JJ dad.e ci-3nt :í. f:i C <:i e pedag9glcae

ê u ... '11 f'aoto r a t e::> e~o oo:crl;a .. ' Po:r" l eu-J p /~ necesGá'rio defini!' dosd .. e ;i õ- uma H?0·~ -h ~• <:\ crne permita o oo;nl)ate ao ana-

• ~"' 0: ' L • t< <! l • I ) ... . .J?. • ,-. oronuno P§dagog-c.::::o <.{ c:te ·c:~. f:~.co d .o~ prof essores G'l.r:ea do u a um :n:prel dl.:t:eretrteo

l >.s t-~tr?.;-;.;:;" :;:-oor· ox 8mp1o 1 sao um :ponto importa r.d.e d_;,. a• . .:: t ividade dos militantes da UEC pois ~ e.f"q~le e:;r'õ3::·ã 'J em confronto os rny-f;àdos a; rtj_ ,,_.Tt:-ld.e.{;;~e;:icos dos professo1.-es reaocio­mri0s OOin as a .. Tpi:-· :1- gÔes t.on estucLJ;utE..G o

' -Is·to preGs .1.p(?~ a e ompreensão dos canarad.a.s p :;r a a necessidade da

na.s t.u:r.:na.s dos p -r'of:,:s., . q:ne pr:> I''l8l~tnce. V"!! 'lD. e,r~ ~, 8f·n· ~.-- <:> ·\ ~.lteçs:-e_rlm; c.e :JJOCb a

II-Asser:úr-'~'-ei c:o. gera~ de· escola

sua i nscrição dar G'11 eombc.'tt.

A clet e:,~.ninc.ç~o le~al ,,inererrte ao élonse lho iJiiircrhbro.,cle c omro<.,a r P.GEs mmca foi curr:pr :Hla por este ~vlst o ãstas se reve::..ar'e\fl um terreno pêV".;icularmentl? f'avor~vel às po­sições proc-ressis-: 2;:; da faculdade ,.

' A es--;~e r .. :::spc :Üo -pÕf:? -se C:e i mediato a q\tes i- ~~') cl é"- ~ onvocação de uma Ml-E que a não eGr c onvocada pe l o Gn, o será Dor n6's..,.Esta AGE t e r é'l corto pot~tos a e l eição éla mesa e e ap:r,2_ vação do regi rr,(-::ttt; o e t ambé'rn ' a· possi.b:. J.ida de de ::t.éf ' ser·en: dir:;Gutidos outros p 8:ntos a que a efJC~la tem .:_P. Cla r :respost~ COmO a\. qll8 SttltlS~ dos sa.ne i:J •:~ OG~ (l a av-a1iaç2:o de CQ~.8Cirr.entos e da reestrnt ·._,;;:-~d::n -o3ds.gcgioa ( Q como o · dec:.:--2t o urE'l'V~ j s,~: ;::x,J:tos (ft!e dücem rs::;pei to à esco-la e aos eGi'l.d;,;!t s~ em . g;:r:·sl ) 0 ~

B) BAíJUIGO EC '.f.-<!J. ANO D!!: C'r~S.T:.P..O -------~;..,;.=7" .~..-..;&<.~-~ .. ;r .. ~~ ...... --- ~"'"'"

A nivel el a f;3 2.t~o o fLttmo ano oaraot '3 riso-~:;_-;:;e per uma g'rand8 :.na.c tividade dos ... direct~·- , ,c; \r ·<"f ~' "' 30 ,..,., aber·!·o.lva d·- ~ "'Ul a<=• ~ 'L"'H' éi."'' ''l"' I' ~:'O m" r Cc' d ":l. ot ~ ) e por _um orgé70S .L." ._ :..J ~ c .. .... ...~. ~ _ ..... i.,:.l.. .. • u ...... a...:> ....... . ~ i ... . :r .... :.~ J. .J.. _ ........ .. .~~ CN c.... • 'i- ..J

grande afastamen·to J' .. e ~r(;f, s ew relC~.ção ::wD e s tud.ar_t es ~ Revest e-,ns ú o; c;:-·a n d.e irnportãuC' :': a poi .:ftica a efe•..:tu.açã.o de um estud.o p:romenorizado

sobre a (in) ":l.Otiv:i.C3.de dos org1los C.e ge stao ' da escr)} a ? l :ig~nrlo-a c om a vigÊlncia do a ct ual decreto e com o cr::.8 e s ·ce t0m d.0 :Lewivo para a democra-c:w i dade da esc ola"

C) Al-;j~LISR DA POL:fTICA Dú 11-íEIC PARA A m.IT.Yt:i:RSIDILDE --·-obilin~~·d,~;~q:;:;_e·-~·fÕi~;;;;t~"o" C:ô ;:~{;~'{;~;.;;;~r;; pt"e s supÕe a necE>ss:h l a de de um estu

do e:x:au.st ivo e fL~v) .. <::.mG:c.ta'lo do qu.e ' foi a po l í'tíca do !vfti;I G :r a~~a a UnivE..rsidadeo -Urri estudo des-te tipo· deverg aponta r pa:;-: a O d>?. ~~m ·:: ;::; ca.ramento do projecto S001al

q_ue est~ i nerentE' a ~al pnlÍtica ~, · mo stranrl.o as contrc;.di•;oes inter':las das forças que a apoiara~ e 'J:il8 aGor'a a oont~En. am 9 se bem qlle pon'bualir.e-::.-t ':l~ fru.to da sua inviabilidade pr! tica.

ASSEMBI.EUi DR F7 • .PRE~8:E.'NT/I.N'I'ES D) ~-A~-e-leiç9~~p-a-;~~--assê;;blei.a de rep1·ese:ata:,r ;;e·:.< :re-vestem---s e de grande import~ncia

este ano , Qü.&rrto ao ano anter :or poder~se-á d.i zer cr.Je a l L; t a m> it~-ria qae part icipou na

Ass'b.Rep~ não curnpri.u total mente os seus objec·t.igo r~ 6 n·');;,::eadamente 9 não teve o cuidado de explorar dcv:i. dalie r: 'çe a a0tn:1cão anti-d.emc,c rát:i.ca cJ;j, d.i :rai .ta., l\'o entanto.~ o·bs·l.;ou.J apE-sar de tudo 91 a qu.e a direita. êl.-Ll li!3~sse a seu belo ' prazer. ;y; o:.-r~iros de ge stão~

Rs'Çe ã.En t erenos a nos3o faY or toà.l) um ano de ar<J:Lt:N'.l.~iedades praticada;:: pela di­r eita q:u.e sendo ber.1 exn l oradas pol:fticamente t oJ':L1.'1 ma:Ls :r2:oi l:r.ente oompreensfvel aos ests. o r:apel l"<l&coior.~l~:to d; dec:rato. de ' Cnrclia, ' '

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D) ASSEl\~BL1~IA :.·~~ E) - RECRUTJI.J!f;:~IT:.'~" - :: ":' A.NOS; E TRABALHADOHES ESTUDAi'IJ'l7S._, O qvantit ac :: ~.: <.J .: ... TA~-c- ico · dos militantes da U.E:C na n;ur e stá: longe de corresponder taR:&-o

às e:x:i~ncias d.a I)J'[';F..f".;IS<f~~O COmO às pos sibilidades qt:J.e ·j;'"mo ;~ d~ recrutamento~devidas a toda 'll'!la ·evoluç~o para "" ç:, ::c:. Je·:-da de sectores da pequena · e m-rcu.a b'trr·guesia?caraderistica da situação pol~t.ica actual o · · .

ü reerutams~-r0 :) 1 ass i m uma frente t'undarnental do Gl'8.t-Jalho da nossa organizaç~o,pois sÇ com .uma gran_de orf<-"- ú:~ : : •;;r.o f'o.rlhemente enraizada nos estudantes~?. UEO poder~ responder de uma manilira incisiya â:; T.J ::J<:>t ô"es qu.e se lhe pÕem dia a dia .. Oomo mE-to. at fJ' a o 6ong-resso o secreta~ riado definiu o :;:'~ ( '-::-'.1"\; ::trr.8;ito de 15 novo s ~i li tantes que nos parece perfeita;nente ao alcance da

. . ,., orga.m zaça o ..

1TI,poi3 ., neC ';;; i-;2.-;,~·t o que os organi nmoR mar quem as suas pr9prias metas que serão sem d~vi­da ,maiores do que :-, •.k•' :;:.;::;r e t a ria doo

O recrutam8n~o ;:H~-~ ~ pler..a.rrient e ligado:· ao nos so t r abalho nos I2 anos , que se reveste :\ part i culo.rmc nt e i:i1fJ')rt ·:;;, l; e po,ra o reforço das .. nossas pns :. ç(?'<:;s na Faculdade,tanto pelo facto de E:er um secto::c• de g::-atJdC de";J ilid.ade ~la organiza çi3:oçcomo pelo m';llnero de estudantes que represent 2.

Urna po l f t l.0.3- ps,ro. os e studantes do Iº ano "t em t .E. \;er \O~m conta duas permissas a ' -o desc~ntP ·!'.lt a.J;Bnto e'Jl :relação ao MEIO levantado pela~ sua pol~tica de restrição das en-'

~·c.. G\..'\.D Í ú·:"i.:::..r,i,&çE;;o (;,_ v:i.da. d?. müvsr cid<'.l.d.e" A formação de 'G~ . grupo de apoio a os estudan-tes do Iº ano ser á mmportan-Ge para o acampa--.·

nha.!!lento dos nossos camaradas i ntroduzindo-os na vida s px•óctiílemgtio~ ·da aetmV:idade na escola. o secre t a:l2.d.o pe nsou qu.e uma boa in~_ c :.t ~;<J.j_t-.:ro .. da C•:Ü u.la d.e lBtilw.s pa ra o IQ ano seria a

rnor.-'; a :; em de uma bE..:; .~ca d.e inf c:Jr ma.ções par a 03 e studan~es @e f\mcion.ar~ logo que as suas aulas ~ ome çemoA. organiza;.â:o r.J.everá estar atenta e corresponJ.er á import~ncia desta taref'ao

'A necess i dcà.e de tr~-oalhar jur~to dos ·tr-aba1ha d.(F'eG e::: tudantes deve estar presente na vida da nossa organiza;;:~o 7 . ·: · .

~ do cor.J:l.f, ; :(r "'ctto germ.l/que a nossa faculdade t e :·J • ma percentagem bastante grande (3o% mais eu menos ) de -,:::·&,'. IG>lh"1.dox·~,;: estudantes cs cr.ra-i'z t em UJl grande peso pol~tico nas reuni9'es e nas turmas.

Gomo. f2pr i.;.;,:3,:-:>rJ pazso pa r a ·um t ra.bal~o ef-:-l(Yt i vo j'l,:!.'i; o d6ste .Jsector o secretariado avan-· ÇOU para um Cont a,o·<~) ;·~ J.fJ 03 Cair.a't'a d.O.S dn parti.io qt:P. ·?L-i h'.d.êLl na escola Criando COm eles uma li ~ gaç?,:o ~rgtinica. · ·

, F) ,EQ.L e J2I:f~~42)?.1}~~as~~~-Q._ J!:NC~~c?._~I~Yl'·~~4.!~ Este ano a 1"-e ~.ra wnv ersJ "(õ é:>r~a M hlvro reallZaJ.'-·fl~~-ua de 5 a I() de illlez. A projeoÇ~~·:l .1;-~, '3s·ta. inic:t.~tiva teve o ano paR>::ado dBmonstra a import~:J.Cia dia realizaç~o

de iniciativas q"..:it:J c}')!:''i:'·31:1 p ü nd.am a os :J..n·i;ere s ses dos e~;~lT.à.a:t.l.i. •_:r; ,.

à divulgaç~~. ,.. ::l.fl:S conch:.s9e s do Encontro Nacional ''A J1~ventude Pel.o Direito Ao Trabalho1'

q:ue .pretendem à.pre~l&.:'ll.'~ ~~;~; sp o$.ill..Ç9e s para o3 pro-blemà.::J qt;.e ma:i.s afligem os estudantes e a juven4io tude err. geral-d.esemp_;:-sgo e sat das profissionais- tem uma i mportâ ncia f'u.ndamemal para a liga.ç~o da UEC com os estuà.a:J.l G<:': s, H~ que pensar em inioiá<!J.ivas pe .. :r:a a s l evar ao co1Jhecin1ento dos estll.d§iJ teso

·--~_ ....... ) ----~-Quanto · a e stá 1 ª ·parte d.o docwnento o secretaria do t omou a inicitaiva de formar comisso'=·

que começas sem j~ a pensar n ::t.s respostas a dar aléstes pro-blemas, planificando~,.as mais pvll!Ilenori· zadarnente ou lev~ndo-as a cab.) .,

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::rue :;cu e

II- QUESTÕES A .Ml!DIO E LONGO PRAZO "!.,........ . ~_ ... -

'1uA;:;d~nomuJ.açao dá.i::l tar·efai:l seg"..:tiln~;::; c;omo sendo a 'n-fd.io e l.ongo prazo nao quer dizer só se come~e a pensar nelas depois f de levarmos â prcitic ét. as anteriores,mas sim,como tarefas t~rão um c~râ'cter mais prolongado mas qu.e nã o podem rle iJ<.a:' de estar presente desde já.

A- S,UES'J~ÔES PEDllqQJ:f GAS

I- &mis s~es de cunso A criaçã o de comissõe s de cnrso ~ um object i vo a •TCLe c::> es-tuda~tes comunl.stas devem dar

-;.Jpecial atençãoo :E1 necessário definir o papel que as comissõ'e s de cm' so ·i;em a desempenhar na escola, abrir-

lhes perspectivas e d.a:0--lhes u1na diriâ:mica e um e>:r'dlc• de inter venção p:L~Ópr~os de modo a _:_.:dxarem de ser or~~os me ramente forma is, de intervenç~o e .. \~:; o .. :·~d:lcao

:;~ AVALIA~O DE CONHECIMENTOS A UEC devei'; d.ár ".lf~lé1 grande atenç~o a este probletna (i:U.9~certamente? se levantar~ com bas­

i; ::J.n1!_e acufdadeo Esta qu.est ã o estar~il s em d~vidar ligada com ol::l efeitos das reesiruturaçÇes pedag<1-r;.;-i cas levadas a cabo em algtms cursos o

3-3- I 2 ANO E SANEADOS

l importante a crht.çao de comissões qu_e acompanhem de perto es-tes problemas que, por certo ·<lo se esgotarão no inJGiO do anoo

4-glH1tO DE,_:/~~;~'3ALHO

Yoc :rropost :;: .. c'.P '"m elemento do secretariado,decid:i,u,·-se a f'ormaç~o de um grupo de estudo r;_.le s e d.eã.lque c. o r::t • .cr;.c~ • ns aspectos mais importantes da cul·bru-a portuguesa durante o :fascismo' :: om maior I"elevãnc:'.a pa:;:-a os intelectuais de orientação mar:d sta.

Este estudo encontra-i:3e aberto a toc~os os car~~raclas <7t18 daverfi'o contactar com o Secreta-, iado da G~nla7 rf:.fmO~ls~ve l pelo trabalho0 ... •

:B- INICIATIVAS ~-~~--

·~ no q:t.:adJ.·o de i niciativas como a FUL que a U'i:0 <ii b.OS estudantes uma imagem do seu po·-ter organi'lfiativo e do ü.r~eressa pe loe seus problemas" '

Assim se r..o p:t•imeiro per~-odo a cflula ter~ que 9n.es·i; e oampo~concentrar os seus esforços na FUL, · õ.everemos co:nu·. ,e·'b iza:;." zHais d11as íniciativaH no '~.:;. e >· per:fÕdoso

As aulas de' :~ ·! P.n.o r}_e,.rer~o abrirym'.lis ou menos~ em principias de J''.l;.'le i.ro altura em que :t iniciativa Eitrtcs :ce ::\.:): .. ; .:la terá lugar o

~-ban~a de L\~:02.:::r11a~s 2;!-ra o jQ a~2. teria como hmção facilitar o trabalho do~ estu­::lantes, dand.o-lhes ind-~ é:açc?.es ~te is- b:i."bliografia necess~>:> ia :pax·a as suas cadeiras ,locais da fa­::::uldade onde se encon~ :"a;a os livros n.ecess~rios ~ fotocopiadore cã.isponrveis na €l::-J..d:versidade ,etc.

Para o fim J.o s e gundo perfod:> o Secretariado acha. qu.e s eria de levar a cabo uma inici-' '-':l.tiva cultura l. Um~~.?=:~a~Tta _ _d<;_C:~@:i.?.E cru~"{'.!:!:~":.ss~!!l~ +.emas psda~~~·g:i.cos e curriculares seria :;;_;na iniciativa que d e~ :>e ~-tarla o int eresse dos estudantes.

,!En~.:?.:.X:~.~~ .}i;? i~.h~~...2~nv:i.Y.t?~ seria umaboa forma de finalizar o ano lectivo. Estas inlc.:.c -"1-vas "Gâm como funç~o, não s9' a propaganda em torno da UEC 1mas tamb~m,

.. Js-trar a preocupaq&o ria s-lia em res9onder activamente às necessidad.es dos estudantes ao n~vel ''Ü tural e de convfvio ~

I

C- INFORMAÇÃO E J;:flO?.liGANTIA A INF., PROP~ ·t,em sido um sector bast ante menosprezõ.do na actividade da UEC3

:f. f'éfcilmente compreensível a necessidade que un1a oreanização comunista tem de angariar f\1..:1.dcs e d~ h~var, neste caoo, aos estudantes a sua ori.entaç:~oo

Neste campa propõe-ses I~ A rea.lizaÇ~o de duas bancas s emanais na F;;.cc;Jd.ade; II-~ Dar uma maior atenç~o à divulgaç~o e v e :.1d.a da imprensa comunista;

III- A ediç~o de um boletim mensal 1 da respo:o.sa::. iJ.id.ade da C~lula 1 o qual se debru-. . 1m t b ,,v d (1 . çert1iasencJ.a en .. e so re q:ues·1i 0es pe·-.ag ,g:tcas.,

/

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I

1. A im.J:!ortância duma estruturação orgânica correcta :

Frequentemente so subestima a importância do funcionawento orgânico duoa célula,

argamentando que o que i mporta ê a c.arg a política da nossa acção Axtarna • .Esconde-se ,

ou procura esconder-sé, assio 1 que. a nossa actividad e de oass.as t.radt•z e tem por base

as deficiências ou ·:irt:.Idas do nosso funciona c.1e.nto orgâ nico. I gnora - s e, ou pretende ig,

norar-se , que a defeciente estruturação da u CJ.a c é l u la e a dâbj.~ vida dos seus. organis- ·

oos difi'cul ta sobrem.ane ira a concretização da BO.SGa l i:_:ha p olf.tica.

I mporta consciencializaoo-nos de que a estrutu.ra orgânica de. uma cé.lula é a infraas-

trutura que lhe pe . .~:mit e. ou não aplicar o seu projecto político:

Podemos i r:mginar a cm is han:10niosa intervenção política no oeio. estudantil, definir

"l mais correcta t 1 ctica p erante ur ..... a si tUEXÇclG grave. DUito concn::.ta, que se não tive.rmss

por detrás u oa máq..t ina suficient e.w.ente oleada e eficaz para a aplicar, todos os nosseos

desejos se es.::uoar::1 rapidamente, lançar:do o desênigo e a descrença e.ntra os nossos wiii-

tantas.

Importa pois~ ant.as Je. examinar o nosso projecte concreto, compreender que. a ree.s-

truturação qu e vropooos r.ão 6 despirla de conteúdo politico, ante s comp leta, como condi-

ção neces3ária, a pos~bilidade de existência de u~a deterr::1inada proposta de intervea-

çao.

De igual oodo, teo UGl c arácter particular~ente rel evante o preenchimento dos v~riss

sectores deliwitados numa deterr.linada estrutu.ra·;;ão. Ca SP. jd, tm.:1béEJ a estruturação di-

rectiva da célula deve ser al t aDente cri ter losa, pr:mri~enc:i.ando para que cada caoaraãa

se. encontre no local exacto, ou seja, onde s.;ioultâneaoe nte se revele oais à vontade e

seja r::1ais produtivo e oai5 útil para a célula.

Este tHtü~o ponto é funda r.1ent.a l para a persp ectivação J e u r::1a correcta politica de

quadros, que v1 ee não apenas assegurar ser.1 perda de qualidad0 a continuidade da dii;ecção

da célula, ~a s taobéw. , e sobretudo, d iversificar a sua acçao em todos os sectores de ac

tividade.

1. Actual estrutura da célu~a :

a) A actual cooposição da célula data do 25 de Abril e é em tudo semelhante à da

aaioi pirte , senão à de todas, as células grandes da Organização de Coiwbra.

Consiste numa estruturação por organiswos de ano e d epartamento, cor::1 uo controlei~~~

I

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2 membro da DOESC. O Secreta:::-ü.do é o Srgâo cl i rect i ·vc.; cL-: c8lula 9 e é c omposto pela CO,!!

troleiro da célula, p e J. o s c ontrol c irc s d.e orge,r..i smo, pelo r esp onsáv el po.c fundo·s e p~

lo respor:ns ável p ela agitaçãc e propaganda,

Os organismos exist e~'lt es são. os seguintesg 1º ano dE: História, 2º-3º-4º-5º anos de

Hist6ria ( r1ubdi vidido em uois organismos), 1º. e 2º :::tnos de Filosofia, 3º-4º e 5º ano.s .-

de Filosofia? Germânicas (todos os anos) e Mi sto ( Ilomâ.nicas 9 Psicologia e Geografia).

Assim, o Secre tariado é compos-i;;o por l O e l e:c:JentN; o controleiro da ~élula, os co~

tro,l e iros dos 7 orgam s :nos 9 o r esponsável por f u ndo s e o respvr•sável por agitação e

prvpaganda.

Não se .;.ndica junta o. preenchimPntc dtree H vo da (~é J ula por ele ter sido de tal m_ê:

neira alterado r:o final do último ano ::. ec -ci V c) que h â organismos sem controleiro,.

b) O func ionamento d2 ·.,rc élrua eD" 76/77 f oi fra cc , Pode mesr-:.o dizer~ se que apenas

funcionar am efic azment e o Secretariado e Uill ou outr o· organismo. A média de reuniõ;es

de organismo por s eman a foi inf e:.:ior a 1 (um) e a sua reTt:i.cipação não deve ter ul tr.ê:

passado, P-m média, os 65%~

Au c inc o A;; sem1leias de Cél u la r ealizadas f oram .igualment e p ouc o participadas e a

vida dos organis:n:> s ~ed-J_ziu-s e em regra ao con+,rol e iro, as su::nindo u m cará0ter"bancá-

rio~' em que alguém desp e java urna série de ir:forma~Õ e s, sem qualquer e spírito inovador,

e os outros encaixavam~ sere capacidade crít.ica assinalável.

O próprio func:ionamonto d .) Seeretariado fo:i. irregular , denotando alguma falta de

autonomiél. e de ini~..;i ati va e estando um p ouc o d e1Jen:5.e!:r l;e das directrizes gerais dos O,!

ganismos d e direcção superic:.ces (designad~me~te da vOESC ).

Apenas se conseguiu nobilizar a Organi z a ção em t orno cie un ou outro pro'tlema mais

importante (caso à.a ..;ampanha eleitaTal pa:ca a Assemhleia de Representantes) e o nosso

estilo· de trabalho) não fo i c oJ ecti YO, não consegcünd.o imprimi~· aos organismos urna ac-

-'c i v idade próprü., din;J.mica , militante e entusiasta ..

Para tudo isso· contribuiu deeisi.vamente uma si tuaçã.o · c onj,J..ntural adversa, com a 1,!

quidaçãOJ de terrenos de acção) t r adicionalmente favoráveis (como a AGE), a imposição

de um decreto de gestão ')l a ramente antidemocrático e os próprios p::cocessos de luta de

toda a Academia, designadam6nte o encerramento por largas semanas da nossa Faculdade.

No entanto, pensamos que poderíamos ter respondido melhor à situação que vivemos,

se para ial não tivessemos centralizado demais a nossa acção, reduzindo-a, no essen-

I

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3 cial, ao secretariado e fa?. endo-o , i .nclusi vamente , ac·,:>.mu.l a r mui t as v ezes o p3.pel exe-

cutivo, com. a co:~cretização de m:n.e ro3as taref~. s 9 desde a carnpan."la el e i t orai às cola-

gens, etc.

Os f'undos funcio)naram regularmente? longe no entanto ele atingir a:qv.ilo que está ·.d-o

nosso al')ar..ce e que um s ó c amarada nd.o p od erá f az e r ., O li~esmo se passou com a imorma-

ção e pro,paganda~ ~ernpre entendi da como uma t a r efa ch a ta, mon6tonEL 9 uniforme, situação

essa que urna s6 p0ssoa também não conseguirá moeU f i c;aT apreciavelmente~

As reuniões de organismo eram em geral t e rr:i.v e l Lle .d ,e al~ orre0idas , s em vida pr6pria,

limi tanrlo-se ao• "desfil e " de informações e questões t::ediciomais, o que de smotivava e

afastava o,s c amar adas , pare; .qu em as re,~niões se torn;:.1vam verdadeiros so.~rifícios ou

" dP.scargos de consciência "o

'e Proposta de estrutur ação futura ~

a) P.ansamos qu a o.s 8rr os da nossa acti vida r ·9 si t' lados embora numa conjuntura

difícil~ já descri ta 9 revel am cl arar;-,e~'lt e prof1.:; .::ts debelidades orgâ nicas. Não preten-

demos mo:dificar por modificar; pe:osamcs, toà.ttvia, que a act:1al es t rutura não serve os

nosso·s interesses a curto e médio prazo, porque demasiado di viclida, não tendo os ca-

maradas ·O• conhecimento do que se passa se:Juer no seu departamento, c 'Jm reuniÕ·es pouco

partiuipadas , às vezes c om doi s ou três camarada.:3, banais e mui t o· secto·rizadas, sem

uma actividade de informa ção e pro:pagar.da pr6pria e eficaz e sem uma in·~erver.nção milmi-

ma.mente regular ao n!vel das questões "pedag6gicas 11 G.a lillOs sa Faculdade .

Sabemo;s que o Se ')retariado é , ou dev e ser , o 6rgÕ.o directivo da célula. No entanto,

pensamoo ser extremarnerute útil cr·tar, p ara já, grupos virados para f1:entes de trabalho

espec!:f."icas {traba lho de mas s as , que s tões pedag0gicas, fundos,etc), que facilitem um

novo tipo . de trabalho ao SecreT-ariado), criand o em a:ada organismo novas dinâmica~- , e

centrc,s de interet:>se , r evital izando, enfiffi, a cê1ula 9 e auxiliamo o traba lho direcdd-

vo do Secretariado que , neste momento e por si s6 se vê impossibilitaQO de acumular

com eficácia todas essas "novàs" ta~efas.

A actividade destes organismos virados para frentes de trabalho e s pecíficas po~erá \

e deverá s '3 r t~ansi t 0ri a , urna vez p ·)ssivel distribuir pelos organismos departlamentais

a sua actividade e c entralizar apenas no Se cretariado a sua direcçãot o que de momen-

to p~~sawo s s er clarament e inviável.

ln pois por isso que propomos modificar a estrutura da célula, compl er.1ento neceS.S.á.-

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rio de• cumprimento eficaz rle um novo es tilo de trd:baJ.}J(J eolectivo 9 dinâmico e próprio

de tódos os organis~o&o

b) A nossa proposta ele .estruturação orgânica da célula é a seguinteg

Um Secretariado ~ co:ast i tufdo p elo coo:cdAnador .da c élula 9 pe:::..os c oordenadores

/ do.s Reis <N.'ganisrr..os a seguir E-nunciados~ e po ~r. um au xiliar para questões liga-

. das à gestão Ja Faculda d e (Assemblela de Represer!i;antes 9 Condelhos, e tc)~

Um organismo do d.epartam.ento de :3:istór if',~ com ''J-::, coordenado.r, um cc-responsável

pelof: 1º e 2º ano.3 e o-:.1tro pelos 3º ,4º e :;º a.r. uH

Um organismo do- d epartamento de filo Hofia:, cc:-:1 'lm coordenador, u:r.. cc-responsável

pelos 1º e 2º ancs e outro pelos 3º~4º e 5º a n o s

- Um organismo do d epartamento de Germânicas, com um coordenador geral;

Um org::misn o Histo 9 com um coordenadvr geral e co~-r esponsáveis Românic <.Ls, Psi-

cologià e Geografia

Um organismo de :F·und.os , c om 1..1.m coorC.enador 9 VJn memlJJ:·o de c ada organi smo de de-

partamento, um responsável pel a ligação à SIP central e um re r:::ponsável pela li-

gaçto ao.s FUl\IDQS c antr<:ü s~ /

Um o:::-ganismc> d e 'l'rabalho elE> MaE" sas 9 com um c oordenaà ar 9 um membro de cada o'rga-

nisma de~3.rta:nental e um auxiliar das ques tões ped3.gÓgicas9

FUNCIONPJ\íENTO g

S~o tarefas do Gecret&ri<.Ldo g a direcç~o e c oordenaç~~ de toda a actividade da

céluJ.a9 deve re;;_n.ir s pelo mer1:cs s lllilú. vez por ser•1ar1a 9 prioritariamente ao fim da

s emana 9 para avalia r e pro gamar as acti vidcLJ.o r> da célula;

São tarefas dos organismo8 departamentais g a i nf0rmação da actividade da Oxga-

nização, O> estudo n.inucio s o C.e &;adas as questõe::: do seu depaxtemento, a particl,

pação activa nas activ~dades comuns da c6lula e a realização de iniciativus pr2

:orias; devem re .lnir uma v ez por semana, entre 2a e 4ª foira. ?

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São tarefas do organismo de Fundos g a liga ção estreita~ SIP e aos FUNDOS cen

trais; a coordenação do material e fundos d a c Élula, tanto no que respeita a · :

quotas como a b ancas e distri~uição de imprens~ ? a coordenação das tarefas de

informação. e pl·opaganda centrais da c 8lul a~ d e <re :L'eunir uma vez por semana, de

preferência entre as reuniões d.os organismos d e departamento~ da SIP e dos FU'l!i-

nos e as r euúiÕcs dP Secretariado.

São tarefas do organiso.o d e trabalho de massas ~ a coordenação da actividade p~

dag6gica do::1 departamén:tos e c eni..;ral da célula, em que se inclui a s comissões

de cu:::so, o trabalho especifico nos 1º anos 9 a ligação orgânica aos estudantes

trabalhadores (s ector im:oortantissimo da nossa Faculda~e, que nos tem sido su­

cessivamente alhe~. o e onde deveremo·s finalmente penetrar), a formação de grupos

de estudo virados para frentes culturai8 diversas e de que já há, aliás, um

exempJ 0 fl.J.g:rante, explicitado à parte, e ou-tros problemas y_ue po3sam s11rgir

~desde os saneados à aval~ação de conhe cimentos); é também tarefa deste organi~

mo a programação pormenorizada das inicia+;ivas centrais da célula;o organismo

de trab&..lho de massas de-re reumr uma vez pox: sema:m:a. , entre as r euni0·es doR or . -

ga:n.ismo·s de depa.rt'3.mento· :; a reunião de S9cretar:i.ado;

c) ~pomos para a .::oordenação do fnr ... cionam8nto da célula g

Coordem .. J.or Ja célula, membro da DOESC ~ J oão GouYeig. Monteiro~

Auxiliar da Secretariado· para ques~Ões ligadas à gestão : Zequinha;

Coordenador do or~anismo de Hist6ria : Pedro Bisc~ia; ao-responsável pelos 1º

e 2º a:r1os : Cristina Matos; co-respon-

sável pelos 3º,4Q e 5º anos : Fátima Al

me ida ;

Coordenador do organismo d.e Filosofia Pi ta ; co-:r:e sponsável pelos lº e 2º a-

no s ~ C1;,:~da Santos; cc-responsável pe-

J.os 3 º~ 4º e 5º a]]l()s : Pita;

Co ordenadora do organismo de Germânicas ~ Ji'átirna Paiva;

Coordenadora d') or ganismo Misto : Gu i cJ. a Silva :; cc-responsáveis por Românicas,

Psicologia e Geoerafia : Guida Silva, Arman

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do Dias e Carlos Silva, respectiva~9nte;

Coordenadora do c•rganismo de Fundos g Raquel Vil aça; ligação à SIP Anabela

Lena Vi-

deira~ mambros destacados dos departamen

tos Jjé1J:' u o o:t.'ganis:no g

Hi ~ tóri a : Guida Borges;

Ki s to ~ Carlos Silva;

' v t ·· · d t t d d ·, ''l O '1 g e e•rl en e que es es c amara as el!

tacaclos reunem também no seu organismo de

r-artam entaJ)

Coordenador .:; c or ganismo de Trabalho de Massas g .:;·oão Pinto Âr~gelo 7 auxiliar :

Hélder Fonseca;membros destac~

dos dos departa~entos para o o~

ganismo{na rresrna situação dos

do organismo de Fundos)

História: Vergílio;

Filosofia: Guida Santos;

Germânicas: Manuela Gonç. ;

Misto. g Odete;

Proposta .de camaradas a destac&r para tarefas fora da célula~ pelas suas qualidades

pessoais e/ou tarefaR profissionais:

DOESC : Zé Gabriel ; SECHETARIZ'i..: O'Iril.stj.ma;:JSêat.:à ; SIP ct:.Jtural Pinto ; SIP téc

nica ; Nuno ; SIP documental : Rolando, António e Zé Severo;

d) Esta estruturação tem, pensa~os, a3 seguintes vantagens:

1ª: Dist ribui o trabalho por gl'ande número de camaradas, l.ibertando o Secreta-

riado para. tarefas de cor.,rdenação~ e direr.ção centrais;

2ªg Permitirá um muito mais efic~z controle dos fundos e informação e propagan-

da e UL1 melhor acompanhamento dos problemas inerentes à gestão da FLUC ;

3ª: Cria novos organismos, com as vantagens e objectivos já enunciados;

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7 4ª ~ Possibilita uma c onveni ente r oda gem c: e quadros~

5ª ~ Dissolve os organismos ele ano e o. s Sel o.~~ ::-.·eunioe s uniformes e p ou co pa.E,

t icipa das , m~nt enclo cont u d o a s sua s v antagens , c om a exist~ncia elos

co-resp onsáve i s ~ que reunem os r es-p e c tjvo s eursos em caso de n e c ess i

clade ;;

6ª ~ J!,orma organismo s d.epex tamenta is, p o ss i b i li t u,ndo a s s í n un1o. visão mais

amp::...a da F o.cul clo.cle ( e a minimo.mente exigi Yel a o s c ana:!:'s.clas) e f acili

t ancb r:;. e .f ectivo..;fí.o de iniciativas conjunt o.s ele d.ep<n ·tarnento 9 inclu in

do a prepa r a ção dos P l enários, etc .

P ensamos que es ta nova e stru-l;;ur a po s sibilita rél um melhor e mais hc.rmonioso

func i onamento d a célul a e um trabalho mc.is e fi_c a z em frent8s até ~o j e substan-

cio.lment e descuradas e em Cü. j o s e io n os é obriga t óri o f i nalTiente p enetr ar.

Esta estrutura exi ge , contuclo, un e sfcrç ·.) J e x~ Gsponsabili zaç3:o dos canara-

das 11a su:1 g en eralidade e do 2 coo:.:-d enadore s em esp e c i 2.l p a ro. 112ío se burocrati-

zar. Nesto. linh a 9 r ealça mos a i l'lport3.nc i o.. c:.o cunp:r.inen t o ela ordem de reuniões

atr &s pr oposta , qc:.e f acilitará sol:1reman oira o ele :J •"!nvoJ.ver ef i c i ent e ele todo o

trab G.lho ci.a. c élula ( d e s i gn adamente o_ c.oorelenaç2.o o.r:gmüsmos d.2p2trta mento.is-Fu_!.!

elos e Tra b a l h o de Mas ;-~ as-Sec:.e·t o.ria.clo ). Aqui sob:ce;3:Jai o c a. s o do organ is1no ele-

p::trtmne:rlt aib ele :ü st0:ria 7 que fic G.rio. con;:;ti t'.1Ído p oJ: c e rc<::t ele 17 c anaraclas e que

cor.s e qu ent ement e teriv. de reali7~ 2.1'-' un e sforço mui to gr a n c:e p a ra e n c Jntra:r u m

d i a e u ma hor2. s e rJG.n c.is f ixo::; para r eunir 9 entre 2ª e 4ª' 9 o rru.e 9 a l>es a r de tu-

do ~ e da das a s c ar<ev::.-i;er .í.sc; iG 2.3 elo cur r::o cl<;) História s par e ce ob.j e c ti vo viável.

e) A célula de Let~ ·as 9 a se::- apr ov ada este. estru t11.ra ç 8.o 9 design o,G.nmente o

Ce st~c amento elos c amar a d n s ind ica da s p ~ra tar efas fora ela cSlula 9 fic a ria com-

pos tn por 40 ~ \.. . /

e~ ec~lvos lc om a pcssibiliclade d e contar com nn.is 6 9 cuj o, situação

é aindn indefinida) 9 S8l1.dO 26 TIUlhe:;_'e S C 14 h0t'1•:ens~ e sta nd o d distribuídos no

S s cre t 3Tiaelo 9 e s e ndo 2'J ele Históri a 9 2 d.e F ilosci io. , 5 d.l::l Ger::lânicas e 5 elos

outros cursos .

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~ ~ ES'I'RU'll!Iru\S 00 GESi'ÃO NA FACULDLDE DE LETf.'_A.S

])Jc UlUVFRS DLDE DI: CGffil\lffiRA-.. :DESDE 7 3- 7 4

I

Situação g BíOa l r.a f\. ca.dom:i_ a. an·:~o s <'!o,. _2 5 de fiBE_i],;..

( Sín·~oso). '!r"" ""

1 Ro i tor o v ico - T o::'i_ to1· - élros igné:i.do~_, cuLLs tor i ahnonto .

2 Son~. Orgão co l ogi a l om <JUO :y:r.od.or:.:i navam os c atedráticos se b om quo fo sso composto 9 alo~ do reitor 9 ~ice -rei to~o s c dos dire ctores c sub­diro~tores das Fa ...:,_ü dados 9 por r o pr oson·i·érn t os ( / S'a.o L:ldado) d os Ga t cdr&.ticos 9 dos profs. cxthr ao r d inéirios 9 do s a s s i s t (mtos o, J_)U pri ü(; .Ípio 9 :L ro pr osont anto dos os tuda ntos 9 de pois suspenso. Era ur.1 org2~o consultiv·) do r e itor; r eu n i a mo n sA.lcon to c tinha poderes d i sciplinares.

3 - As s o!nb l o i a geral da Un i vc r s i·.:lc.do - Tinha que ser convocada :pelo _,.-~.--....---·----_..,.,...... ____ ._ . -

Roi to r; nu nca r ou .. lia.

II

.. ~ FA CULDA:DE DJ:~ LE1'RAS

l- Situ a ç i:o no a no lectivo do 73/74

1.1 - Or gãos do d irecÇão central

AY'tos do 25 do Ab r l l 9 a :B' . L . orE, cl ir:; c;i da por u m lli r octor nomeado ; osto o'r-a aE_ xiliado por u m Sub--director o um Socrotá rio. Os c ri t éri c n do nomoaç i~o do ~·: -:;'fac­tor (carg o rleto1·minan t o 9 pe lo s pode re s d o qu o d i spunha a n ívo l éi_a }i'a cvJ.da'êr{J~oram pnra e;onte políticos 9 não dopn ndomlo 9 portanto 9 d o ql~e.l quo r f a c tor lie:ado f.. s ua pos ição r o lr:LtLra 9 ::t nÍ 'TCl elo c a+;o goria pro f i s sioJ1ét::'.. 9 j unt o d o s out:::-o s . - :~ r -:- ~

, docentes (antie;uidado 9 p o nx .);; a pe nas o::-:-a ol:n i gat.orio se r c a t edr ático . Obvi a rno nto 9 a cs ~o lhH r o e.a í él. · S(Jb:ro indiví d1.~ o s qu e pu d os s r,, -, :?,"ar antir u ma licaça o of.i oaz co:n o Podor0

O Único or e ão coloc ~ i-..ro da ? a culdado e r é, o 8eu C0ne c li1o 9 co nstituído i nte iramon to por catodrá tlcos . ;ir)esar das v ozes d i s c o:r·dcntõs' z;;.í.~_)~' -;;;-urgiam om a l guns case.s ,­osto orgão 9 pe l a sua compos ição 9 --:iprosc nt";t;â~,T,ã'ê.torí s tic as clar al!lonto r oaccioná- . ~i as , dando gera l me nte c obertura a t od a a orion~~ç~o obs cur ::tntista 9 r eaccioná ria o r epr ess iva da Diro 0 ção da Es c ola.

1 .2 - Est:::-utu r açã o elo.. Facc:..1d a rl o . :Dirocçi:i:o s o c _tori "11

A Faculd a d e divid ia-se orga~ical!lo nto cm _1~Sc~J::;~E9 agrupando a l gumas vári as li conc i a t u ras .

O CRr go mai s inportant o a níve l sectori a l OT <:L o do _gr ov to:r d.o Insti tutC2, 9 ge r a l­mont o ocupedo pe lo De cano.

2- ll . no i s do 25 de AbriJ

ra antor~ior 9

pe ríodos :

2 .. 1 - A :pa rt ::.r do 25 d o I\.b:ril 9 0om a des truição d e. o s h·utu praticara;:n- uo out ras formas do dirueç~~o . ? od e rJ conside r ar--s e trôs

lº) Dosdo 25 do A1Jr il c\t ó à ~uYl. i.r. aç2o J.o 1 º ])G Cl 'Oto ã.o Ges t ã o (_po:t .1..oJ.o t orn inEl. na prát i ca pouco depo i s do início do a no : activo do 74/75 ) .

2 9 ) Do s t o a o Dc cr0to/C a :::cl i a (74/7 5 -- 75/ 76 ).

) . I

3º Vi gê ncia do Dccroto; Card ia .

(j_U.O

/

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2.2.- O primeiro poriodo apresenta os soe;uiutoc o:rg-ãoe de (>C8tâo provisórios, portanto som consagração legal prévla:

2.2.1- Conselho Directivo -Era composto por 12 membros, 6 protoaaoroe o 6 ostudantos; os professores foram oloitos om plonârio do Fac~ claclG o os. ~studantoa om plonârios dos roapoct1Y08 dopartamontoa • As auu t'Un9 ~Õos oram executivas, sendo o plenário de Faculdade, secundado pelos plenários do Departamento, o orgão directivo.

2.2 .2 - Plenários do Faculdade o ::lo Departamento - Foram or­gãos doterminRntcs om todo o processo; condllziram ; com grande parlicipação 9 as várias frontes do luta o do trabalho da Escola. Os Plenários do Departamento foram fundamentais no que r espeita às alterações podagógicas ao passo que o do Faculdade conduzi'-l sobretudo o processo do d0 s truição elo ape.relh0 fascista da Escola a v ários níveis : e struturas, prof e ssores compro!!loticlos, questões pedagógicas gorais. · ·Para concluir osto ponto acrescento · so que o r 1cn~ri 0 do Faculdade chegou a rcp·istar níve is de participação su.pnrioros a 60C l'c ssoas (Profossnr e s 9 funcio ná~ios o e studantes). Conv,' m ainda -r eferir quÕ __ .e:.s pririras Manifestações ,lo-: go a seguir ao 25 de Abril, so fizeram nas insta: a ~Üo s da A.A.C. que ató esta altura sempre desempenhou um papel fundamental nas lutas das várias escolas.

2.2 .3 - Estruturação departaBOr1tal - A divisão da Faculdade cm Departamentos foi urna tcnde!lcia eo noralizada do rC:estruturação pedagógica, cor rosponc.londo normalmente às liconci ?.turas oxis t ontos .

2.2o4- Direcção dos Departamentos -Tinha uma composição po~ co definida ne ste período mas apresentou desde cedo Uôa tendência cnloctiva e paritária. A sua definição como tal só veio a verificar-se no início do novo ano lectivo. Todavia~ o saneamento dos professores mais compro me tidos com o fascismo assegurou q-ue 7 mesmo onde os ta direcção não as rmmiu desde logo formas democráticas, não c onstituísse obstáculo ao processo geral.

2.2 .5 - Paralelamente apresentaram- -se as primeiras al t ornativas do r cstr.uturaç.ão c.orros-pGndcntc a este s -domínio·s. ~anto ãos novos programas 7

que serão objecto do um estudo indepondonto 9 expurgavam a ideolog ia o o mótd­do fascistas, respondiam gcncricanonto à nova situação o ostabolociam esquemas democráticos de ensino o do avaliação.

2.2.6- Comissão do sano 2.mcnto - En fins do 74 7 criou-se uma Comissão do saneamento coBpos ta por 2 pr-o:fõ"S'Sorcs, 1 e s tudante c 1 funcioná­rio.

2.3- O segundo período (74/75-75/76)~ a tó ao Docroto/Cardia, repre­senta, com a publicação do 1º Docroto de Ges7,ao 9 a institucionalização das várias experiências de s encadeadas por t odo o paíã. N~ Fac~ldadc do Letras~ dofdronto­mento do outras Faculdades 9 foi integralmente c:..<.r1pr:;.do. São os seguintes os O,!. gãos principais:

2.ª.1- Conse lho Directivo- Era co~po s to por 3 professores, 3 estudantes o 2 funcionarias, eleitos por voto soeroto,dirocto c universal, pelos respectivos corpos, separadamente. Dispunha do amplos poderes o r espon­dia perante o •••

b 2. ">..2- ·~· Pl onário do EscoJ-e. - cor;rpos:to no la tot alidade dos mem ros dos 3 corpos da .Ersc<l'l:a~ -eFe; !3:a p:FEnl:ca, o orgao max1mo, se 15om que o G.D. fosso livro do não cumprir decisÕes deste orgão so es t a s fossem conside­rad~s "não oxoquívois 11

• Não se verificaram~ por6m, confrontos entro os dois brgaos.

2 .3.3. ·- Conse lho Pedagógico - Era composto por 6 professores e 6 es tudantes, eleitos cm todos os Departamentos. Tinh2 funções consultivas. Era eleito por lista~, votadas pelos dois corpos a nível do Facul~acle (o de­creto abria possibilidade do eleições do representantes por c nda departamento mas foi julgado mais conveniente utilizar o processo escolhido; apoiámos esta forma do eleição pois o pendor progress ista dos maiores departamentos garantia a eleição elo uma lista unitá:ria com melhores condiçÕes do trabalho).

2.3.4- Conselho Científico- Era coBposto só por professores. Estava assegurada a presença de varias categorias docentes e das várias os-

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pocialidad_os., Era o lei to pelo corpo docente o tinhn, fuus;Õ oc;:; oouuLü "t J.vas o

2 o3 ~ f~ -· ])jro c ção elos I'onE'.rtamontos - A éUrecção dos Dcpartéu'.'lontos 9

geralmente 9

era <:J,sso€0~i:~~L~~:por Õr~s-c o l oe ti-vcs 9 Jl"Lri tários o elo i tos pe l o Depart <:cmc nto ( cor0os separ a dos ). lihbora c om va:cia ntcs L~_e pornon~r9 d i t etclas P.2. l as rcocos s idaê',os ~ o .~~~_::põ~:S:~':0~12..~~ podi a éccumu~ar a::; funçoc s NdG .~o_psc-­lho Poclngógico

9 r.o e2-so do nao s e j Llst ificr\r a .:;loiçao do dois o rgaos . Estavay

para o Dopartamo n~;o 7 como o s C .JJ. o G e r"' contrai s :pare;, a Faculdade 9 O c orros­pondont o uo Conso:ho Cie ntífico 9 no :Vopartcornonto 9 ora o c onjun-:;o dos seu s do­c ontos .

O P l enário ora 9 a. nJ:vo l do D'.:Jpn:dat"lo nt:::J o na s~m c0nl-,osição 9 <".né.logo ao s d o Facu lclaéLo • Muitas -Jozos, porór.1 , dado o soE-t ido d osfavort .. ;;-_ú l~<:-1 eorro l a.ção elo forças foi

nc cossário doe l oocYr par;:-, ') plená rio d ·.:; Fc.cu1..:lt;dc' n, de c isão ele i mpo rtantes que~ t õos departaJT'.:-nt alf:J ~

2 o:) .,6 u - Pa.r tj cipaç~n na Co rrüscqc' ~hj rn rsi t tir:i a Gomi ssiio Uni vorc;:Ltál'ia. foi~e:c~j_~Rll..;-p;:;:-j-rr,~l;~·:::~- j~.3-c1_c-1fo1~.,

A partic i pação na l do cada corpo •

2 '"') ''7 ...,._1 • .-J 1\ n t • • - t 1 • t • ' el _ e.) ~ 1 - :!:!.~~º~e~ ,- 11. :i j_'dCa par lC~1 pctç a o nos a c · os o O J. ora1 sococ o v o-·sc 9 sobro tuc,o 9 Ll.O r ac-co cte co ap:<::cscntn.r u na cJlÜCá lista .

2 e~- O t e rceir o porío~o, o dG vig6ncia do ~ocruto/Uardia , 6 o que nos está mais próximo.., Por is sú int<:: r ussnTá mo nos disse c a r os seus o los urincipa i s jo que l,oy.traJJÔ-lo às s i tuaçÕo:J 1}3. re:f::n~idas 9 antor:i.oros o postorio­; os ao 25 elo i l.-:..> .. c-i1 o J_i;s8o contraponto ó i ra~ortanto J!Or quo 6 a inda o Doeruto/ jG 2.. r dia que consagra os lirütos CLontro dos quais so closonvolV·.) a :wtiviéi.aê',G l or;al ela p rYnu·. ~ aç:io GfJcoJ.ar Q

·Prlmo i ro v~ j a!los os pri:oc J.pe.i;:; orgãos con3ar:srac'.o::.; no Docl~o t;o 731-ll./76 ~

2 of: .• J - Cons<;lho Civnt í f i co - f: C0mpost0 por t oC.os os docontos com g:Eau do Douto:r ( catõct'2i.iJ.C08~;-·õ;?G7~Õrdinário s 9 a e;r oc;aclos Ol"l o~o1·cíc iu d o fun­çoos o p 1. ofo sso r os 8-U::;:il :i.a :r::cs, etc). Dotam r oah.1ente a d ire c çao clc1. :r.scola e m todos os soc-:;oro r~, a c;_nal ó oxorc i cla 9 po rtc.nto? :por u m orgão não o lo i to o

2 ·3"2 - .t.ssor;tblc'ia do Ropr csont.a'1 ~cs - :Bi com-pos ta, segundo :pal avras do Decre to 9

11 poo_· (y;'T'c~oiõ"'g'RC:los-'"Jos'cf(;C(;":Tos:-(3o) dos es t u d a ntes o (15) elo pos soal té cn i co 9 adQini sTi~'Ft'":t{~7óo ac.~xil i a:r 11 • O r oduúclo alcance da ll .R ,, não i mpe-· diu quo a o l a co:1.C;OJTcssomos po i_ s 6 a tÍn i .Ja c Rt :cu -L il :· ·a c:; l o i t a :po r s u frági o di­recto o lmi versai ; olo6 o o Consolbo Diroctjvo c J)0CcG:r:i a pormi ti r, quer no po-

, -rloclo do car:Jpc;,:n.h G. quor nas suets sossoo s 9 oré~ inf;. ~·ias o oxtraorc!. iná riRs 9 aei t a r a não-do:me.cratj_cid P.do o ]!Ug'l"e,_r polo funci one.rr:c n t o c~o:t:lo.crá tico ela ::':sco la .

2 ~4o4 - .A.ssor.ll.Jloia ftora1 ele Esco~La ... C: c- ns t ituíê~a por toda a ,)a nula-..... ~ .... - -"-,.. ....... -~.-.:..-~.-...-.::~">.o.'O..-.c~-~..,_--,.,.._'7-.~-...... '<'!I J{..: - ~--;. ..1: ..c

Çao da rscola . Apesar d~s suas atribuiçoo s n~o se re~ dotu r mi nantos - li rnt a - s o a 11 apr ociar 1; - 9 pormi to gz::n,nclo aei tação em tO:::'}:W do prot.leQO.S inte rnos C OX­

t e rnos Ê', Eecol a 9 inchn ndo 11 problomas r u l ovantos :petra v er.s i no o a juventude ou qu a i squer ou·cTOS elo in toroE'SO gora1 do pnnto cl ·.) vista e. c.. Rdómico . a

2 o4 • ~ ·- O Docroto provô aJncla o C vn::~ o'l.i.0 Podagóg :i.co o o Conse lho Di sci:plinar ,

2 .. S ··- O c onfron-G0 da s i ~;uaç2.n erincl2. \ O cl t~s r e spo s t as orig::b_ nadas ) po l o Docr oto/Cnrclia c elas quo :eofor i mos antcr i or montn permito sublinhar os .:;ogui ntos aspo:;tos t

2 . 5.1 ·- [\. pol rtrizac:ão dos con-Gros o:foct i vos d o decisão oo es truturas nan ele i tas apr oxü1a 9 sr;o tiúvi da? a s i tuas:âo pns to r i or no Docroto da si tuaç2o anterior ao é:5 ele Abrilo

2 ~ 5. 2 - rista a:IJroxit:mção aoont u a--so po l o. centralização que so r o-

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c:L; ton do Yl0VO 9 e ont rcn:ümc1o a t Ci'1dÔ n c:i2, clos c ontra li zador a que a FoL. 9 i n te­g rando u ma !novimont ar.;~ão go r R1 9 clo s de o 2 5 do Abri l 9 oxporimontou o o 1º Doer e ­to cto GoGtão c c nsc.,c:;n n.l,

2 ":5,,3 ·· ·u-r:·. c18.d.o novo 6 c. oxistôncü1 do Com:Lss(~oR do Curso . S2:o e s trutu r as a-log a:i_s 1 de stinadas a onqua cl rar ns nnv·i s ;;ntaç0o s Cl.o ostudante f: o ã. t:Lãr:i'h().S'"-Võz'~-;-m · I~ t a s que o cl(; c::r:ot .:-) 112:0 pr.:;•, S cu o r:1 s íLuaçõos quo pr0cur1:1 r c.co l ·v·o' l ' ,., .. ,_ .. 1 ~ r··· ·1 .'1 -c,·.~ ·,. · i · l· c~ J· T· 1 n·a"o '1 r'c· . ..., <' · -, · l- ~ -1-! i i" "' · 1 o c·!,·, ox·J..·~ t o~l1 "'l·a c~o s ·~- as C'o·Jnl·"'s~c'O"' . V O'- 1.J i..J ~ _ L ·· 0 L- ~ .. 1: CA. .L v -· _d U.. ~ O ..1...l. .;;:' ._.. •-1 1-:::> - - •· • .a.. - ~ . -. .. .... • ~ _ 1,.,... 0 \ ..,.. ~L lJ C .. U . 0

elo Cu rso 8:fas t a a ic!.c :n-t ::.ficaçâo ::lo s te, :::d . tuaç~;~o c o;:1 o fascismo e a1J~o às fo rça s clo Booi·á. ticas u m c ::,1xpo m::ti s vasto o rra:l.s :p :;,~odLrU.vo (Conjugad o c om a A ,G ~E . ):pa­r a, c:" d.os ..... oonst :r-Li~ 8~o eLo tno c1 o clu n1:l l1Ci'l:'ttc cJ.o ~G~od·:l l ~ >:~J o Cti.st:r·ib·nic2to do sa."bc:c 9 no~q·urt ·p~ ' """'I!ri.. ~(.- o T).;.'ü l ) ·;\ .... lJ '"'; -~i~ ~ r s -: · ~ - , )·~ :: f; ç~:::: n . ,~ : ~: (J .... :~r. ( ~t:J C\0 nnB .Jêt.S ;S antcrj.oros9

~x~rc~ =_.~ ~;~,:~- ;:.;i~-~;_["ê\~1<~~t'itd~~S?~~t,~~~-:i \l , ;o "· =~· s~.:c.t· · , · c 9 ::.no'ri tr~vo1monto 9 i nsc rir--rnO-Yl O S !~.I."'.. L1 C O.l"'.i r.JJ q1 .~n ~1.108 Ó :!J ~lJ'0 8 i_,o o

.Ac11J.C l a. c or1 t i ·n1 i ?.aç.~ .. ~~ ( T·o~f,; .c i c~ t.~ . i:! !:1

clü t)art a.P-"',Cr!t ":l.I o r ovolct n 5.r:tJy:·~ ~J:·t f:.rlu ia

2 r? \ • l' o G)~-J lmp_lo~ 1:1 nos-que r dé'..8 Co;;lissÕGs d o

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1

:srev~ ba!.&.M2 da_~tiv.~~ da~~lula d.e Letry,~o_2_2 ~e_AP.~il_~s_i~,ei~_4.! I6.!J Z

A partir do 25 el e Abrils a actividade da célula de ~etras pode sintetizar-se, em

traços g 8rais, nos segui n tes :per:íodos ~

1. !'Teses gue vão de Abril ao· fim J.o. ano lectiYo d e 7]/74g

a) Este é: uiL p e:t'Íodc ii:I>ipial, em que os mil i talffites da U .E,.C * s entiram algumas

dificuldades, especia~mente até obter a concre-ta defin ição de vários grupos de estu

dantes que surgiram, mais ow menos organ:L z a dus, na E ;:~ e olao Durante este lap3o de te_!!!

p~ a Organização aumer~tou r apidame:r.te os s eus e ±' ecti v os, conseguindo aglutinar alguns

dos grupos ma is intervenientes;

· 'b) Si tua-se aqui a ::tcção de destrui çao G.:ts es t:;:uturas fascistas da Escola (di-.

r ect:Lva s, p eda góg;ica s e humanas) .. ·

c) Sonvém sublinha::- o esftrço feito pela Orga Liz ação e pes;:;oas que com ela tra­

balhar?.m rro. sentído de da r urna def~ .. nição o ma is f undada possíve::..· a es"':;a dest-ruição,

obsta ndo ao opurtunismo à:e sectores de professores, funcicnários e estudantes, quando

ela se pÔ s em prática: · c. a s os c omo a d elimita ç ã o rig orosa d e prof '3 ss or e s a sanear (co_9

bate à direi ta e ao volunt a r ism0 e s quer dista ) 9 a defi:ü ção de forma s d e a velialÇão. pa­

r~ o perfodo de exame s qüe se aproximav a ( luta por formas novas e a dequaJas de ava­

liação, combatendo o ex <-1IIl8 clássico , mas evitando também o opurtunismo das passagens

admnistratjvas), o r e f orço c1o s -·órga os delib er~tlvos de massas ( ma s obstando ao basis

mo inoperant e e de s agregador ), e~co

d.) Quanto ao aspecto interno da Organiz ação 9 p ode con s iderar-se que, após um perí.2,

d.O> inicial t:m que contava ai}enas coin meia dúzia d e militantes ( sentindo dificuldade$

nos contactos c om ou-tros eRtudan·tes, porque vici a<J a err:. mé-~~dC's de trabalho trazidos

da clande3tinidade e d esade1uados à no;a s i tua ção )~ a c élula c onheceu um rápido alar

gamento, assumindo a estr'}tura que, no g er al, apresenta h oj e . Reforç ada com quadros

conhecedore s dos problemas da Escola e dos seus cursos , criaram-se as condições pa~a

a su3. acção determina:1te d.ura~1te o período de g

2. ~nos l ectivos de 74/75 e 75/76 g

'Este p eríodo rr.arc a uma actividade determi nante da Organizctção a todos os níveis

da vida da Faculdade. Desd e o início, impunha-se a apresentação e concretização das

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.J

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alternativas que dev;Lam su.~sti tuir as estrutu:l:'Fts da v -:; lha Escola 9 postas em ~ausa. A

UEC participa nas Tt:estruturaçÕel::l pedag6gicas, na d:i.recção dos Deparà.amentos e da Fa

culdade e na resolução do s problema s f.1Ue vão surgindo~ fruto das contradições dos sec . -

tores envolvidos no p~ocesso. Es tes problemas surgem a todo o momento, vindos quer

da direita. na s'.la prático. de boicote su:rdo 1 quer do csquerdismo, na sua prática des-

gastante e esté:ril (caso da cisão do departamento d e Germânicas).

Por esta altura, enfrentam-se ~inda os p~oblemas postos pela situação pol!tica ge-

ral, · 1.1Ilplamente reflect::.dos: na Escola. E, por 1i vers a s r a zões s o per!odoJ mais dinâmi-

co da Organização. Devem apontar-se como errosg al gurr.. r~ ectarismo e dirigismo no·s sec-

tores e no::J cursos ond.e tir:hamos maior influência; e L . tismo 9 gerado por esta situação

dominante e que se tra duzia ".lm obstáculo ao sJ. a:~gar:!e::lto da Organização; por fim, me-

nosprezo pela necessária mobilização t: esclare~imento dos estuJantes, tradu3indo exce~

so de confiança derivado de uma s-érie de vi t61.·ias demasiado fáceis, que ocul ta1:'am, a

grande par~e dos mil i. tantes 9 a r~::al r;orrelação de forças n a Faculdade, que pé)deria

ser cl~ificada em termos desfavorá7eis no caso de a direita C;)npeguir mobilizar os

lectivo' de 76Í77 9 nas e:;.eições para a Assem~leia de Represen·:; ant~s ) e SubJ.inhe-se que,

apesar de tudos as posições da UEC foram geralmente domina n·ces em todas as assembleias

de mas::Jad realizadas na Rsc::>la. J)af~ o boicotP dos 6rgãos de gestão em funções no :

3· Ano lectivo d e 76/77 g

Este é o J::et:íc do ma is difícil da Organização, que:r por factores internos quer

por factores externos ( mui tos clE.J.es geradores dos pri 1J8iros). As suces si vacl lutas

travadas pel&. Academi a " es d i_ficuldaJes postas pela s ::. · :~uação política, a ofensiva bai

xa e calunios8. d::ts fo1:ças dH dire:i.ta emergentes na Fnc1:ldaé.. e 9 provocaram grande desga~

te na OrganizaçãJ e nos sent0:r·es que coo el o. trabo.: h a:r.am cm umidade .. Se bem que a luta

cont.r :o. o decreto de gestão de Cacdia uniss2 amplos DPctor e s 9 a dificuldade destes apr_2

seni8.rem proJ!ostas con0re tao; e definidas, apesar da ob :iecti vidade da proposta por n6s

apre s~mtada ( que foi :lrc ju r:Ucc.da pela complexidade da táctica que se impunha ) , . pre-

judicou a. eficác:!.a da acção~ A dirt:i ta, juntamente com os sectores mais recuados do

P.S. , uniu-se e 9 usando de todos os meios que lhe facilitava a situação do Poder Po-

l!tico, obteve a primeira vit6ria signifjcativa nas eleições para os 6rgãos de gestão.

Deve notar-se que neste período, apesar da derrota relativa da nossa lista, surgiram

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3 conclições para um trabalhe uní tário n a ?aculclade que não foram aproveitadas.

4• Evolução ~.nterna da Organização~

Desde o J.~eríodo inicial de alargaiilento 9 a céJ.ula sempre se organizou procuram-

do, ria eotrut1.1ração dos organismos, r es:pei tar a d5_ ' /J. S:l0 por departamen-tos. Porém, e~

se objectivo nunca f o i a lcançado nos departamentos àe Cl ássicasi Geografia e Rmmâni-

cas, que sempre funci-.)naram num organisrao; r:ústo 9 a~~· e Gal' das potencialidades dos dois

últimos, particularmente o de Geografj a, onde o t Tai.)c11 J: to oempre foi deficiente, ape-

sar da tendência ::!rogressista. do curso . l.Jeve n') t :n·-s e ainda o crescimento da Organizl!

ção no departamento de História, que passou a co..-ltar cora. o maior número de ef e~ ti vos

a nível sectorial, ultrapassando l a rgamente aquele que 9 até 75, mantinha neste lugar

Germânicas.

O número de o~ganismos da célula oscilou de 6 a 8? con3oante as condições.O Secre-

tariado manteve, a 1)artir da consolidação da célula (f:.Ls d e 74) um núlJlero de Alemen

tos que vari ou t=mtre 8 e 10 o O r.ilmero mtximo de militantes f oi atingido em Dezembro

de 75 ( 68, não se incluindo os c ama::-adas ligados ao st::ctw..r associativ o ).

O bom funcionamento da Organização durante o segundo período , ~eferido no ponto 2,

mercê das condições :Lavoráveis e da acção d e um co:ttl}unto de quadros conhecedores das I

realidade::; da Faculdade, ma t e:eializou--s e nw"1la a.ctivi<:;;tde razoávol de inf or mação e· pr_Q

pagauda. Houve períodos em qu~ , a par de out ras act i v i dades, a cêlula assegurou a rea

lização de cluas báncas diá~·ias, com buns r e sultados f .i.nancei:cos.

As difi "Juldac.es E:urgidas, e já r: eferidas noutro pon t:o , a partir do início do ano

lectivo de 76/77, vieram pôr a nu algumas deficiências que a vrgan1zação já vinha ma . - -

.~.f e stando dusde o final dn 3-no anterior. Deve sali entar·~se que o atrofiamento, por

parte do Gove-rno e 7 mi::l.is pa::r·ticularmente, dos órgãos de gestãc, no que respeita à in

terve~1ção rios es tudantes n3. -r::..d.a das EscoJ..as v eir} a t er efeitos na 1inâmica da pr0-

pria Organização .•

Ela mostra as dificuldadGs que, em ú ltima instância 1 a UEC tem ~anif estado gloral-

mente e para a análise espe~íf::..ca da.s qua is nos devemos r eportar ao s documentos da

Camissaa Centra l e ~a DOESC 7 cujos traços mais evidentes denunciamos noutra parte do

nosso documento.