Upload
vanmien
View
216
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
+ -Balança comercial Exportações ImportaçõesBalança de Rendimentos do exterior para o exteriorBalança de Transferências do exterior para o exteriorBALANÇA CORRENTEBalança de capital Entradas K Saídas de KBalança financeira Entradas K Saídas de K
Investimento directoInvestimento de carteiraDerivados financeirosOutro investimento
Activos de reserva Diminuições AumentosBALANÇA DE PAGAMENTOS 0
Balanças Externas/PIB
-25
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
1939 1949 1959 1969 1979 1989 1999 2009
%
BM
BC+BK
Reserv
Balança de PagamentosCréditos/PIB 1952-1980
0
10
20
30
40
50
1950 1960 1970 1980 1990 2000
% P
IB
Transf.
Export
Capit. mlp
Balança de PagamentosCréditos/PIB
05
101520253035404550
1950 1960 1970 1980 1990 2000
% P
IB
Transf.
Export
Capit. mlp
Vantagem comparativa
8090PORTUGAL
120100INGLATERRA
VinhoTecido
Horas.homem por unidade de produção
Ricardo, D. (1817) The Principles of Political Economy and Taxation“, cap. 7
Vantagem comparativa
0,88
1,2
Pv/Pt
1.1258090PORTUGAL
0,83120100INGLATERRA
Pt/PvVinhoTecido
Horas.homem por unidade de produção
Inglaterra Portugal
Pv/Pt = 120.SalI/100.SalI = 1.2 Pv/Pt = 80.SalP/90.SalP = 0.88
Pt/Pv = 100.SalI/120.SalI = 0.83 Pv/Pt = 90.SalP/80.SalP = 1.125
Regulamentação dos têxteis
• 1960 – Short Term Arrangement• 1962 - Long Term Agreement Regarding
International Trade in Cotton Textiles• 1974 - Multifiber Agreement
– Multifiber Agreement I: 1974-1977– Multifiber Agreement II: 1979-1981– Multifiber Agreement III: 1981-1986– Multifiber Agreement IV: 1986-1991/92/93/94
• 1995 - Agreement on Textiles and Clothing• 2005 – Liberalização? Não!!
Razões do proteccionismo• Razões não económicas• Razões económicas inválidas
– Erro do mercantilismo– Protecção aos produtores– «Dumping» e concorrência desleal– Retaliação
• Razões económicas dinâmicas– Teoria da tarifa óptima– Caso da «indústria nascente»– Combate ao desemprego
ITO – International Trade Organization (1948)xGATT – General Agreements of Trade and Tariffs (1947)
– Princípio da transparência
– Princípio da reciprocidade
– Princípio do país mais favorecidos
x
WTO – World Trade Organization (1995)
Padrão-ouro
«Price-species mechanism»
David Hume (1711-1776)(1752) «Of the Balance of Trade»
Défice Sai Au M P Comp. Ex ,Im , Def.⇒ ⇒ ↓⇒ ↓⇒ ↑⇒ ↑ ↓ ↓
Padrão-ouro
«Price-species mechanism»
David Hume (1711-1776)(1752) «Of the Balance of Trade»
Paga dívida MV=PY e V constante
Não esteriliza «Optimismo das elasticidades»
Défice Sai Au M P Comp. Ex ,Im , Def.⇒ ⇒ ↓⇒ ↓⇒ ↑⇒ ↑ ↓ ↓
5. Implicações da Abertura na EconomiaD) Desenvolvimento Económico
1. A Situação Actual do Mundo
Samuelson cap. 27,28,30
Aula 20
Implicações da abertura
Tx inflação = Tx inflação * + Tx desvalorização
Tx juro = Tx juro* + Tx desvalorização
Com estabilidade cambial
Tx inflação = Tx inflação *
Tx juro = Tx juro*
POPULAÇÃO MUNDIAL 2006
China
India
USA
IndonesiaPakistan
RussiaJapan
MexicoPhilippinesVietnam
GermanyEgypt
TurkeyEthiopia
IranThailandFrance
Rest
Bangladesh NigeriaBrazil
PRODUTO MUNDIAL 2006
USA
Japan
Germany
ChinaUKFrance
Italy
Canada
Spain
Brazil
Russia
India
Skorea
Mexico
Australia
Netherlands
Turkey
Belgium
Sweden
SwitzerlandRest
PRODUTO MUNDIAL PPP
USA
China
Japan
GermanyIndiaUKFrance
RussiaItaly
Brazil
Spain
Mexico
Canada
KoreaRep.Iran
Indonesia
Australia
Taiwan
Netherlands
Turkey
Rest
PIB pcap vs População Mundo 2006
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
80000
0 1000000 2000000 3000000 4000000 5000000 6000000
PIB pcap vs População Mundo 2006
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
80000
0 1000000 2000000 3000000 4000000 5000000 6000000
POBREZA NO MUNDOPessoas vivendo com menos de $1.25 por dia (milhões)
1695.1
370.0
588.9
16.0
58.8
25.7
635.7
1999
1399.61787.21717.71904.3Total
384.2305.9252.8202.0Áfr. Sub-sahariana
595.5549.5568.7548.3Ásia do Sul
14.012.714.314.9Médio Oriente e Norte de África
45.149.751.444.9América Latina e Caraíbas
23.917.84.36.6Europa e ÁsiaCentral
336.9851.7826.21087.6Asia Orien. Pacífico
2005199319871981Região
Fonte: Shaohua Chen and Martin Ravallion (2008) "The Developing World Is Poorer Than We Thought, But No Less Successful in the Fight against Poverty" World Bank, Policy Research Working Paper4703
25.733.738.941.852.0Total
50.456.454.853.450.8Áfr, Sub-sahariana
40.344.146.154.159.4Ásia do Sul
4.65.85.26.98.6Médio Oriente e Nortede África
8.211.610.812.412.3América Latina e Caraíbas
5.05.43.81.01.6Europa e Ásia Central
17.935.551.254.478.8Asia Orien, Pacífico
20051999199319871981Região
Fonte: idem
POBREZA NO MUNDOPercentagem de pessoas com menos de $1.25 por dia
População Mundial, 1500-2000
0
1000000
2000000
3000000
4000000
5000000
6000000
7000000
1500 1600 1700 1800 1900 2000
milh
ares
Produto Mundial, 1500-2000
0
5000000
10000000
15000000
20000000
25000000
30000000
35000000
40000000
1500 1600 1700 1800 1900 2000
milh
õesU
S$
1990
PIB per capita, 1500-2000
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
1500 1600 1700 1800 1900 2000
US
$ 19
90
PIB per capita, 1500-2000
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
1500 1600 1700 1800 1900 2000
US
$ 19
90
Mundo
Africa
EUA
Portugal
China
India
Rein.Unid.
2004 2050
EUAUE15
Resto Europa
Russia
Mundo Árabe
América Latina
ChinaÍndia
Resto da Ásia
Africa SubSaharEUA
Russia
Mundo Árabe
América Latina
China
Índia
Resto da Ásia
Africa SubSahar
UE15
Resto Europa
Percentagem da População Mundo
% total 2004 2050EUA 4,7 4,6UE15 6,0 4,1Resto Europa 2,2 1,3Russia 2,2 1,1Mundo Árabe 4,9 7,1América Latina 8,6 8,6China 20,6 15,6Índia 17,0 17,2Resto da Ásia 18,2 18,7Africa SubSahar 10,7 16,8Resto 4,9 4,9
Partição da população mundial
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
1500 1600 1700 1800 1900 2000
%
Amer.Norte
Europa Ocid.
URSS,Eur Orient
Amer. Latina
China
Subc.Indiano
Asia Orien/Pac.
N.Afric/Med.Orient
Africa SSahar.
Factos na tendência
Nicholas KaldorHungria, 1908-1986
Kaldor, N (1958) "Capital Accumulation and Economic Growth" em F.A.Lutz e D.C.Hague(eds) (1961) The Theory of Capital. New York, St Martin's Press)
Factos do crescimento de Kaldor• O produto por trabalhador (Y/L) e o stock de
capital por trabalhador (K/L) têm crescimento a taxa estável. O produto por unidade de capital (Y/K) não têm tendência de crescimento.
• O salário real tem tendência de crescimento, mas a taxa de juro flutua sem tendênciacrescente
• Há estabilidade na distribuição funcional de rendimentos entre capital e trabalho
• Grande variabilidade no crescimento daeconomia
PIB pcap 1960 vs Tx.cresc.1960-2003
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
0 2,000 4,000 6,000 8,000 10,000 12,000 14,000 16,000 18,000
Atitudes face ao desenvolvimento
Inconsciente
Consciente
Risco
InconscienteConsciente
Melhoria das condições de vida
Atitudes face ao desenvolvimento
RetrógradosInconsciente
Consciente
Risco
InconscienteConsciente
Melhoria das condições de vida
Atitudes face ao desenvolvimento
RetrógradosFanáticosInconsciente
Consciente
Risco
InconscienteConsciente
Melhoria das condições de vida
Atitudes face ao desenvolvimento
RetrógradosFanáticosInconsciente
BucólicosConsciente
Risco
InconscienteConsciente
Melhoria das condições de vida
Atitudes face ao desenvolvimento
RetrógradosFanáticosInconsciente
BucólicosVisão correctaConsciente
Risco
InconscienteConsciente
Melhoria das condições de vida
II. Teoria e Doutrinas Económicas 1. Evolução da Teoria Económica 2. Doutrinas Económicas
2.1. A Doutrina Social da Igreja
Samuelson cap. 33
Aula 23
1- Primórdios
S. TOMÁS DE AQUINOItália: 1225-1274
Sec.XIII Suma Teológica
(I-II, 6-21, II-II, 58-79, II-II, 117-120)
1- Primórdios
Fisiocratas - “Les Économistes”
França - 1760’s
FRANÇOIS QUESNAYFrança: 1694-1774
1758 -Tableau Economique,
2- Nascimento da Economia
ADAM SMITHU.K. (Escócia): 1723-1790
1776 -An Inquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations
2- Nascimento da Economia
THOMAS ROBERT MALTHUS U.K.: 1766-1834
1798 -An Essay on the Principle of Population, as it Affects the Future Improvement of Society; with Remarks on the Speculations of Mr Godwin, Mr Condorcet and Other Writers(2ªed.1803, 3ªed.1806,
4ªed.1807, 5ªed.1817,6ªed.1826)
3- Escola Clássica
DAVID RICARDO
U.K.: 1772-1823
1817 -Principles of Political Economy and Taxation(2ªed. 1819, 3ªed. 1821)
3- Escola Clássica
JOHN STUART MILL
U.K.: 1806-1873
1848 -Principles of Political Economy withsome of their Applications to Social Philosophy
3- Escola Clássica
KARL HEIRICH MARX
Prússia: 1818-1883
1867 -Das Kapital [liv 1, 1865; ed.F.Engels: liv.2, 1885 e liv.3, 1894; ed. K.Kautsky: liv.4 1904-10 (3 partes)]
4- Revolução MarginalistaWILLIAM STANLEY JEVONSU.K.: 1835-18821871 -Theory of Political Economy
CARL MENGER Império Austro-Húngaro (Polónia): 1840-19211871 -Grundsätze der Volkswirtschaftslehre(Princípios de Economia)
M.E.LÉON WALRASFrança: 1834-19101874-77 -Élements d'Économie Politique Pure[2ªed. 1889, 3ªed. 1896, 4ªed. 1900, 5ªed. 1926]
4- Revolução Marginalista
Antecessor
ANTOINE A.COURNOT
França: 1801-1877
1838-Recherches sur les Principles Mathématiques de la Théorie des Richesses
5- Escola Neoclássica
ALFRED MARSHALL
U.K.: 1842-1924
1890 -Principles of Economics(2ªed. 1891, 3ªed. 1895, 4ªed. 1898, 5ªed. 1907, 6ª. 1910, 7ª. 1916, 8ª.1920)
5- Escola Neoclássica
M.E.LÉON WALRAS
França: 1834-1910
1874-77 -Élements d'Économie Politique Pure [2ªed. 1889, 3ªed. 1896, 4ªed. 1900, 5ªed. 1926]
5- Escola Neoclássica
FRANCIS YSIDRO EDGEWORTH
U.K. (Irlanda): 1845-1926
1881 -Mathematical Psychics
5- Escola Neoclássica
JOHAN GUSTAV KNUT WICKSELL
Suécia: 1851-1926
1901 -Lectures on Political Economy
5- Escola Neoclássica
IRVING FISHER
U.S.A.: 1867-1947
1911 -The Purchasing Power of Money
1930 -Theory of Interest
5- Escola NeoclássicaJOSEPH ALOIS SCHUMPETER Império Austro-Hungria (Morávia): 1883-19501911 -Theorie der Wirtschaftlichen Entwicklung 1939 -Business Cycles. A Theorical, Historical and
Statistical Analysis of the Capitalist Process1942 -Capitalism, Socialism, and Democracy
1954 -History of Economic Analysised. Elizabeth Boody Schumpeter
5- Escola Neoclássica
JAN VON NEUMANN
Império Austro-Húngaro: 1903-1957
OSKAR MORGENSTERN
Silésia: 1902-1977
1944 -Theory of Games and Economic Behaviour
5- Escola Neoclássica
KENNETH J. ARROW
U.S.A.: 1921-
GERARD DEBREU
França: 1921-
1952 - Arrow e Debreu 'Existence of an equilibrium for a competitive economy'
1959 - Debreu Theory of Value
TEMAS DE ECONOMIA POLÍTICA
KENNETH J. ARROW(1921- ) U.S.A.1951 -Social Choice and Individual Values JAMES BUCHANAN (1919- ) U.S.A.1962 -The Calculus of Consent: Logical Foundations
of Constitutional Democracycom G. TullockRONALD COASE (1910- ) U.K.1937 - "The Nature of the Firm“1960 - "The Problem of Social Cost"GARY BECKER (1930- ) U.S.A.1981-A Treatise on the Family
Doutrina Social da Igreja
“O mandamento supremo do amor conduz ao pleno reconhecimento da dignidade de cada homem, criado à imagem de Deus. Dessa dignidade derivam direitos e deveres naturais. À luz da imagem de Deus, a liberdade, prerrogativa essencial da pessoa humana, manifesta-se em toda a sua profundidade e as pessoas são o sujeito activo e responsável da vida social. ...
Princípios fundamentais
“Ao fundamento, que é a dignidade do homem, estão intimamente ligados o princípio da solidariedadee o princípio da subsidiariedade...
- SOLIDARIEDADE: “Em virtude do primeiro, o homem deve contribuir, com os seus semelhantes, para o bem comum da sociedade, em todos os seus níveis. Sob este prisma, a doutrina da Igreja opõe-se a todas as formas de individualismo social ou político...
Princípios fundamentais
- SUBSIDIARIEDADE “Em virtude do segundo, nem o Estado, nem sociedade alguma devem alguma jamais sobrepor-se à iniciativa e àresponsabilidade das pessoas e das comunidades intermédias, ao nível em que elas são capazes de agir, nem destruir o espaço necessário à sua liberdade. Por este lado, a doutrina social da Igreja opõe-se a todas as formas de colectivismo.”
Congregação para a Doutrina da Fé (1986) “Liberdade Cristã e Libertação”, 73
Opção preferencial
“ a opção ou amor preferencial pelos pobres. Trata-se de uma opção, ou de uma forma especial de primado na prática da caridade cristã, testemunhada por toda a Tradição da Igreja. Ela concerne a vida de cada cristão, enquanto deve ser imitação da vida de Cristo; mas aplica-se igualmente às nossas responsabilidades sociais (...) Mais ainda: hoje, dada a dimensão mundial que a questão social assumiu, este amor preferencial, com as decisões que ele nos inspira, não pode deixar de abranger as imensas multidões de famintos, de mendigos, sem-tecto, sem assistência médica e, sobretudo, sem esperança de um futuro melhor
João Paulo II (1987) Sollicitudo Rei Socialis, 42
Destino universal dos bens
“Deus concedeu a terra a todo o género humano para dela usufruir (...) Apesar de dividida entre particulares, a terra não deixa de servir àutilidade comum de todos, atendendo a que ninguém há entre os mortais que não se alimente do produto dos campos.”
Leão XIII (1891) Rerum Novarum, 6
Salário justo
“Entre os deveres principais do patrão, é necessário destacar em primeiro lugar o de dar a cada um o salário justo. É evidente que haverá muitos elementos a ter em conta para fixar o salário com equidade. Contudo, recordem-se os ricos e os patrões em geral do seguinte: que pressionar os pobres e os miseráveis para obter vantagens económicas e colher lucro à custa da carência do outro, são coisas igualmente reprovadas pelas leis divinas e humanas ”
Leão XIII (1891) Rerum Novarum, 14
Preço justo
“Se o preço ultrapassa em valor a quantidade de mercadoria fornecida ou se inversamente, a mercadoria vale mais que o seu preço, a igualdade da justiça édestruída. Eis porque vender uma mercadoria mais caro ou comprá-la mais barata do que ela vale é de si injusto e ilícito.”
S.Tomás de Aquino, Summa Theologiae II-II,77,1
Preço justo das mercadorias
“O que era verdade do justo salário individual, também o é dos contratos internacionais: uma economia de intercâmbio já não pode apoiar-se sobre a lei única da livre concorrência, que frequentes vezes leva à ditadura económica. A liberdade das transações só é equitativa quando sujeita às exigências da justiça social.”
Paulo VI (1967) Populorum Progressio 59
Compropriedade do banco de trabalho“Com efeito, se é verdade que o capital _entendido como o conjunto dos meios de produção_ é ao mesmo tempo o produto do trabalho de gerações, também é verdade que ele se cria incessantemente graças ao trabalho efectuado com a ajuda do mesmo conjunto dos meios de produção, que aparece então como um grande «banco» de trabalho, junto do qual, dia-a-dia, a presente geração de trabalhadores desenvolve a própria actividade. Trata-se aqui, como é óbvio, das diversas espécies de trabalho, não somente do trabalho chamado manual, mas também das várias espécies de trabalho intelectual, desde o trabalho de concepção até ao de direcção.”João Paulo II (1981) Laborem Exercens, 14