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AGRENER GD 2015

10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural

11 a 13 de novembro de 2015

Universidade de São Paulo – USP – São Paulo

1

CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E

RESUMOS

Realização

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X AGRENER GD 2015

Sumário

HISTÓRICO DO AGRENER ............................................................................................. 9

O X AGRENER GD 2015 na USP .................................................................................. 11

PROGRAMAÇÃO DO X AGRENER GD 2015 .............................................................. 14

RESUMOS DOS TRABALHOS A SEREM APRESENTADOS NAS SESSÕES

TÉCNICAS ...................................................................................................................... 16

SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente ............ 17

ID. 687 - A COMPLEXIDADE DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO SETOR

TÊXTIL ....................................................................................................................................... 17

ID. 701 - MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO:

PERSPECTIVAS PARA O ESTADO DE MINAS GERAIS ................................................ 18

ID. 705 - MATOPIBA- PARADIGMAS ENERGÉTICOS DA NOVA FRONTERIA

AGRÍCOLA ................................................................................................................................ 19

ID. 720 - ESTIMATIVAS DE EMISSÕES VEICULARES ORIUNDAS DE UM

CORREDOR AZUL NO ESTADO DE SÃO PAULO ........................................................... 20

ID. 723 - INTENSIDADES ENERGÉTICAS EM AGRONEGÓCIO DE GRANDE

ESCALA: CASO DO ESTADO DE MATO GROSSO ......................................................... 21

ID. 725 - PERSPECTIVAS PARA A EXPLORAÇÃO DO SHALE GAS NO BRASIL .... 22

ID. 762 - GESTÃO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE .......... 23

ID. 796 - DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, MEIO AMBIENTE E A INDÚSTRIA

DO PETRÓLEO: PROPOSTA PARA CAMPOS MARGINAIS E MADUROS ................ 24

ID. 921 - GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E CRÉDITOS DE CARBONO PARA O

ESTADO DE SÃO PAULO...................................................................................................... 25

ID. 927 - TECNOLOGIA SUSTENTÁVEL DE ENERGIA INTEGRADA: PRODUÇÃO

DE PIROGÁS, GÁS DE SÍNTESE, METANO E AMÔNIA ................................................. 26

SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação ............. 27

ID. 696 - ANÁLISE DA DISTRIBUICAO ESPACIAL DA MALHA DUTOVIÁRIA PARA

GÁS NATURAL E DO BIOGÁS E DO BIOMETANO COMO ALTERNATIVAS

ENERGÉTICAS PARA AGRONEGÓCIO DO BRASIL ...................................................... 27

ID. 698 - PROPOSTA METODOLÓGICA DE UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO USO

E EXPANSÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR UTILIZANDO A ABORDAGEM DE

LANDSCAPE DESIGN ............................................................................................................ 28

ID. 703 - ESTUDO E SIMULAÇÃO DE UMA MICRORREDE DE ENERGIA ELÉTRICA

NOS MODOS CONECTADO E ISOLADO ........................................................................... 29

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ID. 710 - PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DA MICROCENTRAL HIDRELÉTRICA DE

RONCADOR ............................................................................................................................. 30

ID. 718 - PLANEJAMENTO ENERGÉTICO E A INSERÇÃO DE FONTES

ALTERNATIVAS DE ENERGIA: O CASO DO PROCESSO DE INSTALAÇÃO DA

PRIMEIRA USINA TÉRMELÉTRICA EM CAMPINA GRANDE- PB ................................ 31

ID. 722 - AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA NA

CIDADE DE SÃO PAULO ....................................................................................................... 32

ID. 735 - O CENÁRIO ATUAL DA PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS DIANTE DAS

DENÚNCIAS DE DESVIO DE RECURSOS DA PETROBRÁS ........................................ 33

ID. 751 - ANÁLISE DAS POLÍTICAS NO APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DE

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO BRASIL .................................................................. 34

ID. 769 - REDUÇÃO DA ALÍQUOTA DA CIDE: O DILEMA DOS PREÇOS DA

GASOLINA E DO ETANOL .................................................................................................... 35

ID. 770 - O IMPACTO DA TRIBUTAÇÃO SOBRE OS COMBUSTÍVEIS LEVES ......... 36

ID. 801 - UMA PROPOSTA DE MUDANÇA DO ATUAL MODELO HIDROTÉRMICO

PARA HIDROEOLIOELÉTRICO NO BRASIL ..................................................................... 37

ID. 816 - ANÁLISE DE SISTEMAS INTEGRADOS DE BIOENERGIA SUSTENTÁVEL

NA ÁFRICA E NA AMÉRICA LATINA ................................................................................... 38

ID. 907 - A INSERÇÃO DO AUTOMÓVEL ELÉTRICO PARA A REDUÇÃO DA

DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA DO PETRÓLEO NO SETOR DOS TRANSPORTES 39

ID. 912 - INSERÇÃO DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA NA REGIÃO CENTROOESTE:

AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE DOMICILIO SITUADO EM TAGUATINGA-DF ............ 40

SESSÃO TÉCNICA 3: Consumo e Uso Eficiente de Energia .............................. 41

ID. 716 - CANA-DE-AÇÚCAR COMO FONTE DE ENERGÍA EM PAÍSES SUL

AFRICANOS ............................................................................................................................. 41

ID. 728 - BANCADA DINAMOMÉTRICA PARA MOTORES DE COMBUSTÃO

INTERNA 2 TEMPOS QUE OPERA COM DIFERENTES MISTURAS DE ETANOL-

GASOLINA ................................................................................................................................ 42

ID. 748 - GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DE RECURSOS NATURAIS

LOCAIS E RENOVÁVEIS: O CASO DE CACHOEIRA DO ARUÃ ................................... 43

ID. 749 - ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS PARA SECAGEM DE GRÃOS .................. 44

ID. 800 - CONTRIBUIÇÃO DA USP À ILUMINAÇÃO ELÉTRICA ARTIFICIAL

BRASILEIRA A PARTIR DE TUBO DE LUZ BRANCA ...................................................... 45

ID. 901 - ESTUDO DO IMPACTO DO DESEMPENHO DOS RELÉS

FOTOCONTROLADORES SOBRE O CONSUMO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA ......... 46

ID. 904 - COMPLEMENTARIDADE DA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA: O

POTENCIAL DA CANA-DE-AÇÚCAR E SEUS CO-PRODUTOS .................................... 47

SESSÃO TÉCNICA 4: Energia Solar Fotovoltaica ............................................... 48

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ID. 712 - ESTUDO DE ROTA TERMOQUÍMICA PARA PRODUÇÃO DE GÁS

HIDROGÊNIO EM REDOX DE ÓXIDO DE FERRO .......................................................... 48

ID. 714 - REDUÇÃO DE CUSTOS DE ENERGIA ELÉTRICA POR MEIO DE UM

SISTEMA FOTOVOLTAICO INTERLIGADO À REDE ....................................................... 49

ID. 733 - USO DA ENERGIA SOLAR CONCENTRADA PARA GASEIFICAÇÃO DE

BIOMASSA – CONCEPÇÃO DE GASEIFICADOR SOLAR E DESENVOLVIMENTO

DE INFRAESTRUTURA PARA TESTES INDOOR ............................................................ 50

ID. 798 - ANÁLISE DE FATURAMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA DE UMA

INSTALAÇÃO DE ARMAZENAGEM DE GRÃOS COM NET METERING VIA

GERAÇÃO FOTOVOLTAICA ................................................................................................. 51

ID. 899 - ESTUDO COMPARATIVO DE COLETORES SOLARES PARA UTILIZAÇÃO

DE ENERGIA SOLAR TÉRMICA EM PROCESSOS INDUSTRIAIS NA REGIÃO DE

RIBEIRÃO PRETO ................................................................................................................... 52

ID. 902 - ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA AUXILIANDO NA REDUÇÃO DOS

PICOS ANUAIS DE DEMANDA ............................................................................................. 53

ID. 903 - ANÁLISE DO DESEMPENHO DINÂMICO DE REDES DE

DISTRIBUIÇÃO/SUBTRANSMISSÃO COM ALTA PENETRAÇÃO DE GERAÇÃO

FOTOVOLTAICA ...................................................................................................................... 54

ID. 913 - ANÁLISE ESTRUTURAL DE HELIOSTATOS COMPOSTO POR TIRAS DE

ESPELHOS CURVADOS E UTILIZANDO O MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

(FEM) .......................................................................................................................................... 55

ID. 922 - ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DA INSTALAÇÃO DE

SISTEMAS FOTOVOLTAICOS COM E SEM ARMAZENAMENTO AUXILIAR DE

ENERGIA ................................................................................................................................... 56

SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas

Urbana e Rural ....................................................................................................... 57

ID. 706 - AVALIAÇÃO DA INTEGRAÇÃO TÉRMICA E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE

UM REFORMADOR DE ETANOL PARA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO ................... 57

ID. 708 - ESTIMATIVA DE DENSIDADE BIOCOMBUSTÍVEIS VISANDO PROJETO

DE MOTORES A DIESEL UTILIZADOS NA ÁREA RURAL ............................................. 58

ID. 730 - MODELAGEM DE UMA MICROMÁQUINA A VAPOR PARA GERAÇÃO DE

ELETRICIDADE ........................................................................................................................ 59

ID. 740 - INOVAÇÕES EM ENERGIA E EFICIÊNCIA NO MEIO RURAL ...................... 60

ID. 754 - TECNOLOGIAS PARA O SISTEMA DE ILUMINAÇÃO VIÁRIA ...................... 61

ID. 766 - AVALIAÇÃO DO IMPACTO DE ECOINOVAÇÕES: O CASO DA

TECNOLOGIA DE BIODIGESTORES APLICADA NA AGROINDÚSTRIA

PROCESSADORA DE MANDIOCA DO ESTADO DO PARANÁ ..................................... 62

ID. 771 - DESEMPENHO DE UM REATOR UASB COM BAIXO TEMPO DE

RETENÇÃO HIDRÁULICA NA DIGESTÃO ANAERÓBIA DA VINHAÇA ....................... 63

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ID. 783 - RECUPERAÇÃO DO CALOR REJEITADO EM CONDENSADORES DE

REFRIGERADORES DE PEQUENO PORTE PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA ....... 64

ID. 797 - BIOGÁS PRODUZIDO A PARTIR DE VINHAÇA: ESTUDO TÉCNICO E

NORMATIVO ............................................................................................................................. 65

ID. 799 - SISTEMA DE GERAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

UTILIZANDO TRANSDUTOR PIEZELÉTRICO NA FORMA PULSADA ........................ 66

ID. 848 - SONDAGEM DE AUMENTO DE EFICIÊNCIA TÉRMICA EM MOTORES

DIESEL PELA ADIÇÃO DE HIDROGÊNIO ......................................................................... 67

ID. 900 - SISTEMA DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA MECÂNICA EM

RESERVATÓRIOS DE ÁGUA PRESSURIZADOS ............................................................ 68

ID. 906 - REAPROVEITAMENTO DE PALHA RESIDUAL DE COLHEITAS

DESTINADAS A BIOCOMBUSTÍVEIS PARA A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE

PAPEL E CELULOSE .............................................................................................................. 69

SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos ..................................... 70

ID. 697 - POTENCIAL TEÓRICO DE PRODUÇÃO DE BIOGÁS E ENERGIA

ELÉTRICA A PARTIR DA BIOMASSA RESIDUAL DA SUINOCULTURA DA REGIÃO

OESTE DO PARANÁ ............................................................................................................... 70

ID. 721 - RECICLAGEM DE RESÍDUOS ORGÂNICOS PARA UTILIZAÇÃO COMO

ADUBO ORGÂNICO EM HORTAS DE PRODUTORES DE SÃO MATEUS ................. 71

ID. 729 - EFEITO DA APLICAÇÃO DE BIOFERTILIZANTE DE DEJETOS DE AVE NO

SOLO E CULTURA DO SORGO ........................................................................................... 72

ID. 739 - CARACTERIZAÇÃO ENERGÉTICA DE AMOSTRAS DE RESÍDUOS DA

INDUSTRIA DE COURO ......................................................................................................... 73

ID. 741 - HIDRÓLISE EM ÁGUA SUBCRITICA PARA PRODUÇÃO DE AÇÚCARES

REDUTORES TOTAIS A PARTIR DO RESÍDUO DE PÓ DE CAFÉ VERDE ................ 74

ID. 743 - DESEMPENHO DE REATOR ANAERÓBIO MESOFÍLICO-SECO DE

RESÍDUO ALIMENTAR COMO PERSPECTIVA DE APROVEITAMENTO

ENERGÉTICO .......................................................................................................................... 75

ID. 744 - APROVEITAMENTO DE FIBRA DE COCO PARA FINS ENERGÉTICOS:

REVISÃO E PERSPECTIVAS................................................................................................ 76

ID. 746 - EFEITO DA APLICAÇÃO DE BIOFERTILIZANTE DE DEJETOS DE BOVINO

NO SOLO E CULTURA DO SORGO .................................................................................... 77

ID. 750 - ANALISE TÉCNICA, ECONÔMICA E FINANCEIRA DA RECUPERAÇÃO

ENERGÉTICA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS. ESTUDO DE CASO PARA A

CIDADE DE CAMPINAS – SP. .............................................................................................. 78

ID. 760 - PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO DA COGERAÇÃO À BIOMASSA DE

CANA-DE-AÇÚCAR NA COMPOSIÇÃO DA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA ... 79

ID. 850 - EFEITO DA APLICAÇÃO DO BIOFERTILIZANTE DE DEJETOS DE

CAPRINO NO SOLO E CULTURA DO SORGO................................................................. 80

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ID. 909 - PRODUÇÃO DE ALIMENTOS, RAÇÃO ANIMAL E DE ENERGIA A PARTIR

DA BIOMASSA PRODUZIDA EM SISTEMINHA EMBRAPA; EXPERIÊNCIAS DO

NORDESTE BRASIL .............................................................................................................. 81

ID. 910 - CARACTERIZAÇÃO DE BIOMASSAS RESIDUAIS REGIONAIS POR

ÍNDICE DE COMBUSTÃO ...................................................................................................... 82

ID. 920 - COMPACTAÇÃO DE RESÍDUOS DE MDF E EUCALIPTO (EUCALYPTUS

SP.) SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE PRESSÃO E TEMPERATURA .................. 83

SESSÃO TÉCNICA 7: Acesso à energia e Inclusão Social ................................. 84

ID. 724 - A ENERGIA SOLAR APLICADA À ATIVIDADE LEITEIRA EM PEQUENA

PROPRIEDADE DO SUL DO BRASIL ................................................................................. 84

ID. 738 - “SIERRA PRODUCTIVA”: A REVOLUÇÃO DA AGRICULTURA FAMILIAR

NO PERU................................................................................................................................... 85

ID. 745 - COMPETITIVIDADE DA CADEIA PRODUTIVA DO BIODIESEL: UMA

ANÁLISE DAS QUESTÕES SOCIAIS DOS AGRICULTORES FAMILIARES

INSERIDOS NO BRASIL E NA BAHIA ................................................................................. 86

ID. 763 - CENTRO COMUNITÁRIO DE PRODUÇÃO PARA CRIAÇÃO DE AVES COM

UTILIZAÇÃO DE FONTES RENOVÁVEIS NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 87

ID. 908 - PROGRAMA LUZ PARA TODOS: AVANÇOS E RETROCESSOS – UM

NOVO ESTOQUE DE EXCLUÍDOS ...................................................................................... 88

ID. 926 - AS VANTAGENS DO USO DE BIOCOMBUSTÍVEIS EM MOTORGERADOR

DO CICLO DIESEL, NA PRODUÇÃO DE ENERGIA EM COMUNIDADES RURAIS E

ISOLADAS DO PAÍS, CONTRIBUINDO PARA O DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL ........................................................................................................................ 89

ID. 930 - A BIOMASSA ENTRE AS VOCAÇÕES ENERGÉTICAS DA AMAZÔNIA:

COMPARATIVO FINANCEIRO E SOCIOECONÔMICO DE SISTEMAS DE ENERGIA

APLICÁVEIS À UMA COMUNIDADE ISOLADA NO PARÁ .............................................. 90

SESSÃO TÉCNICA 8: Energia Eólica ................................................................... 91

ID. 707 - EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA PROVENIENTE DE

RECURSOS EÓLICOS: PREVISTO VERSUS REALIZADO ............................................ 91

ID. 752 - ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DA PRODUÇÃO DE ENERGIA DE

TURBINAS EÓLICAS MODERNAS DO BRASIL ................................................................ 92

ID. 761 - UM EXPERIMENTO COM GERADOR DE ÍMÃS PERMANENTES

DESTINADO A AEROGERADOR DE PEQUENO PORTE ............................................... 93

ID. 905 - AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS E AMBIENTAIS EM

PROPRIEDADES RURAIS FAMILIARES NO RIO GRANDE DO SUL COM SISTEMA

EÓLICO E FOTOVOLTAICO NA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA CONECTADO A REDE

RURAL MRT ............................................................................................................................. 94

ID. 911 - ANÁLISE DO DESEMPENHO DE UMA MICRO-REDE

EÓLICOFOTOVOLTAICA ISOLADA PARA ELETRIFICAÇÃO RURAL ......................... 95

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SESSÃO TÉCNICA 9: Eletrificação Rural ............................................................ 96

ID. 737 - POTENCIAL DO BIOGÁS PROVENIENTE DA SUINOCULTURA PARA A

GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL .... 96

ID. 756 - AVALIAÇÃO DO POTENCIAL E VIABILIDADE ECONÔMICA DE

APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DE BIOGÁS EM UM BIODIGESTOR ADAPTADO

PARA UMA PEQUENA PROPRIEDADE RURAL............................................................... 97

ID. 768 - BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM SISTEMAS FOTOVOLTAICOS E

TECNOLOGIA DE BOMBEAMENTO NACIONAL – ZONA RURAL DE PERNAMBUCO

..................................................................................................................................................... 98

ID. 849 - A EVOLUÇÃO E O APRENDIZADO DA POLÍTICA DE UNIVERSALIZAÇÃO

DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL PARA O PERÍODO DE 2004 A 2015 ............... 99

ID. 929 - GERAÇÃO DISTRIBUÍDA DE ENERGIA ELÉTRICA E A CONTRIBUIÇÃO

PARA A ELETRIFICAÇÃO RURAL: O CASO DAS COOPERATIVAS DE

ELETRIFICAÇÃO RURAL GAÚCHAS ................................................................................ 100

SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético ............................................... 101

ID. 689 - OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA E ECONÔMICA DO TRANSPORTE DE

BIOETANOL NO MATO GROSSO DO SUL ...................................................................... 101

ID. 694 - METODOLOGIA PARA AFERIR NECESSIDADES ENERGÉTICAS NA

ALDEIA KALAPALO (MT) ..................................................................................................... 102

ID. 700 - CENÁRIO AGROENERGÉTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR EM SÃO PAULO:

UMA AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE SOCIOECONÔMICA E AMBIENTAL

UTILIZANDO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) ............................... 103

ID. 702 - GESTÃO INTELIGENTE DE ENERGIA EM CONSUMIDORES DE BAIXA

TENSÃO INCLUINDO MICROGERAÇÃO ......................................................................... 104

ID. 704 - VIABILIDADE DE MICRO E PEQUENA GERAÇÃO DE ENERGIA EM

PROJETO HIDROAGRÍCOLA NO SUDOESTE DO TOCANTINS ................................ 105

ID. 719 - PLANEJAMENTO ENERGÉTICO: UM OLHAR PARA A IMPLANTAÇÃO DE

USINAS TÉRMICAS- DISCURSOS E IMPACTOS .......................................................... 106

ID. 732 - A BIOMASSA COMO SOLUÇÃO ENERGÉTICA PARA O ESTADO DO

AMAZONAS ............................................................................................................................ 107

ID. 742 - GÁS LP E O DESENVOLVIMENTO RURAL .................................................... 108

ID. 755 - A GESTÃO ENERGÉTICA DESCENTRALIZADA EM ÂMBITO MUNICIPAL

NO BRASIL ............................................................................................................................. 109

ID. 767 - PREVISÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NA CIDADE DE

SALVADOR – BA UTILIZANDO REGRESSÃO LINEAR ................................................. 110

ID. 914 - ESTUDO COMPARATIVO DA VOLATILIDADE DAS AÇÕES DAS

EMPRESAS CONCESSIONARIAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL E IEE

APÓS MP 579/2012 ............................................................................................................... 111

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ID. 915 - O IMPACTO DO PREÇO DO PETROLEO E GAS NA TARIFA DE ENERGIA

ELETRICA ............................................................................................................................... 112

SESSÃO TÉCNICA 11: Biocombustíveis ........................................................... 113

ID. 699 - AVALIAÇÃO DA EXPANSÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR SEGUNDO OS

CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE DA DIRETIVA EUROPEIA 2009/28/CE:

ESTUDO DE CASO DE RANCHARIA - SP ....................................................................... 113

ID. 709 - PREDIÇÃO DA PRESSÃO DE VAPOR E DO CALOR DE VAPORIZAÇÃO

DE COMPOSTOS PARA A AGRO-INDÚSTRIA DE BIOCOMBUSTÍVEIS. ................. 114

ID. 713 - PRODUÇÃO E USO DO BIODIESEL NO BRASIL – ANÁLISE DE

BARREIRAS E POLÍTICAS .................................................................................................. 115

ID. 727 - DO PROALCOOL AO BICOMBUSTIVEL: A SAGA DE UM SETOR ............ 116

ID. 734 - BIODIESEL NO MUNDO E NO BRASIL: SITUAÇÃO ATUAL E CENÁRIOS

FUTUROS ............................................................................................................................... 117

ID. 845 - OBTENÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEL A PARTIR DO PROCESSO DE

TORREFAÇÃO DE BIOMASSA PARA FINS ENERGÉTICOS ...................................... 118

ID. 846 - APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DO HIDRATO DE METANO ............... 119

ID. 919 - AVALIAÇÃO QUALITATIVA E ESTABILIDADE DO ÓLEO E DO BIODIESEL

EXTRAÍDO DE SEMENTES DE GUANANDÍ (Calophyllum brasiliense Cambess.) ... 120

ID. 924 - TECNOLOGIA DE INOVAÇÃO PARA PRODUÇÃO DE BIOENERGIA E

MICRO ALGAS: BIOSSISTEMA INTEGRADO DE PRODUÇÕES LIMPAS ................ 121

SESSÃO TÉCNICA 12: Fontes Renováveis para Geração de Eletricidade ...... 122

ID. 688 - IMPACTOS AMBIENTAIS DO PROCESSAMENTO DA VINHAÇA COM

APROVEITAMENTO ENERGÉTICO. ................................................................................. 122

ID. 711 - REATIVAÇÃO DE MINI CENTRAL HIDRELÉTRICA, COMO FONTE

RENOVÁVEL DE ENERGIA E USO MULTIDISCIPLINAR EM PARQUES MUNICIPAIS

DE LONDRINA-PR ................................................................................................................. 123

ID. 747 - BIOMETANO DE GÁS DE ATERROS NO BRASIL: POTENCIAL E

PERSPECTIVAS .................................................................................................................... 124

ID. 753 - COGERAÇÃO DE ENERGIA COM BIOGÁS A PARTIR DE LODO

BIOLÓGICO ............................................................................................................................ 125

ID. 917 - DIGESTÃO ANAERÓBIA DE DEJETOS BOVINOS: ANÁLISE ECONÔMICA,

AMBIENTAL E ENERGÉTICA ............................................................................................. 126

ID. 923 - GERAÇÃO DE ENERGIA RENOVÁVEL EM UMA ESTAÇÃO DE

TRATAMENTO ANAERÓBIO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS ....................................... 127

ID. 925 - UTILIZAÇÃO DO BIOGÁS PROVENIENTE DO TRATAMENTO DO ESGOTO

DOMÉSTICO PARA GERAÇÃO DE ELETRICIDADE ..................................................... 128

ID. 928 - SISTEMA TÉRMICO DE HIGIENIZAÇÃO E SECAGEM DE LODO DE

ESGOTO MOVIDO A ENERGIA SOLAR E BIOGÁS ....................................................... 129

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HISTÓRICO DO AGRENER

O Encontro de Energia no Meio Rural já foi realizado oito vezes: em 1986,

1988, 2000, 2002, 2004, 2006, 2008 e 2013. Em sua primeira edição, foi organizado

pelo Grupo de Agroenergia da então Escola Federal de Engenharia de Itajubá (EFEI),

hoje Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI). Coordenado pelos professores Afonso

Henriques Moreira Santos e Luiz Augusto Horta Nogueira, o Encontro sobre Energia

no Campo: Capacitação para a Tomada de Decisões na Área de Energia aconteceu

em Julho de 1986.

O 2 º Encontro de Energia no Meio Rural foi realizado em Maio de 1988 na

Unicamp e teve como coordenador o professor Carlos Alberto Mariotoni, coordenador

do então NUCLENER/Unicamp que, mais tarde, deu origem ao Núcleo Interdisciplinar

de Planejamento Energético da Unicamp (NIPE).

O 3 º Encontro de Energia no Meio Rural – AGRENER 2000 foi realizado em

Setembro de 2000 também na Unicamp. O Encontro, organizado pelo NIPE, discutiu

temas como a universalização no atendimento de energia elétrica no país e o

Programa Luz no Campo. Várias mesas redondas também debateram sobre o álcool e

o diesel e a questão da sustentabilidade e da geração descentralizada de energia.

Paralelamente ao AGRENER 2000, foi realizada uma exposição – AGRENER EXPO

2000 - que contou com a presença dos vários patrocinadores.

O 4 º Encontro de Energia no Meio Rural – AGRENER 2002 aconteceu em

Outubro de 2002 e foi igualmente organizado pelo NIPE. O AGRENER 2002 contou

com mais de 100 trabalhos apresentados oralmente, além de uma feira de produtos –

AGRENER TECNO 2002 e dois cursos oferecidos aos participantes: “Microcentrais

Hidrelétricas – Procedimentos Práticos” e “Tecnologias de Transformação Energética

de Biomassa”. Paralelamente ao AGRENER 2002, foi realizado o 1º Workshop

Internacional sobre Células a Combustível – 2002, organizado pelo Centro Nacional de

Referência em Energia do Hidrogênio (CENEH), com sede na Unicamp.

O 5º Encontro de Energia no Meio Rural e Geração Distribuída – AGRENER

GD 2004 aconteceu em Outubro de 2004, também sob organização do NIPE. Em sua

quinta edição, o evento trouxe a geração distribuída como seu tema central, pois esta

opção vem ganhando espaço nas matrizes energéticas de todo o mundo, inclusive no

Brasil, por razões ambientais e econômicas. Mais uma vez, o AGRENER GD 2004

contou com um número elevado de artigos técnicos apresentados oralmente - 130

trabalhos, além de 15 palestras proferidas por especialistas convidados, do Brasil e do

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10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural

11 a 13 de novembro de 2015

Universidade de São Paulo – USP – São Paulo

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exterior. Além disso, foram realizados uma feira de produtos - AGRENER GD TECNO

2004 e um curso oferecido aos participantes: “Curso sobreMDL”. Em paralelo ao

AGRENER GD 2004, aconteceu o 2º Workshop Internacional sobreCélulas a

Combustível – 2004, novamente organizado pelo CENEH.

A partir de sua sexta edição, o Encontro de Energia no Meio Rural adquiriu

caráter internacional e passou a ser Congresso Internacional sobre Geração

Distribuída e Energia no Meio Rural – AGRENER GD 2006. Nesta edição, o congresso

discutiu o tema dos Biocombustíveis: uma oportunidade para o Brasil e para o Mundo,

debatendo suas implicações na agricultura e questões tecnológicas decorrentes de

sua produção e uso no país. O AGRENER GD 2006 também contou com um alto

número de trabalhos apresentados oralmente, além de possuir programação repleta

de convidados estrangeiros. Em paralelo ao AGRENER GD 2006, foi realizada a feira

AGRENER GD.

O ano de 2008 marcou a realização da sétima edição do congresso, que

aconteceu na Universidade de Fortaleza (Unifor), em Fortaleza (CE). Dentro de um

contexto em que a temática energética é cada vez mais importante para o Brasil e

para o mundo e, no Nordeste brasileiro, assume uma importância possivelmente

maior, quando consideradas as necessidades urgentes de se associar a discussão

das oportunidades colocadas pelo uso de fontes renováveis na matriz energética com

a questão do desenvolvimento social e econômico, o AGRENER GD 2008 trouxe à

tona o tema Energia e Desenvolvimento Sustentável para o Semi-Árido nacional. Além

disso, em paralelo ao evento, foi realizado o Seminário Perspectivas Energéticas para

a América Latina, no qual se discutiu o papel dos biocombustíveis na América Latina e

a importância das energias renováveis na produção descentralizada de energia

elétrica.

Em dezembro de 2010, na Unicamp, em Campinas (SP), aconteceu a oitava

edição do evento. O AGRENER GD 2010 reuniu profissionais de todo o país e

debateu a temática Expansão da Produção de Biocombustíveis na região Centro-

Oeste do Brasil.

A nona edição do AGRENER aconteceu em maio de 2013, na Universidade

Federal de Itajubá – Unifei, em Minas Gerais, com o tema central Meio Rural e o

Desenvolvimento Sustentável. O Encontro reuniu especialistas de todo o Brasil

visando apresentar suas propostas e debater questões técnicas e políticas

relacionadas ao desenvolvimento sustentável no meio rural. Também foram abordados

outros temas relacionados à questão da energia no meio rural, como geração

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distribuída, universalização, planejamento energético, fontes renováveis de energia,

meio ambiente, conservação de energia e eficiência energética. Vários papers foram

também apresentados por pesquisadores de diversas instituições.

Em 2015 o X AGRENER DG será realizado na Universidade de São Paulo,

campus Butantã, e tem como tema central o Meio Urbano, Rural e Desenvolvimento

Sustentável, expandindo sua área de atuação para o meio urbano, em particular a

discussão da questão dos RSU, de primordial importância atualmente, no contexto da

PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos. O evento irá debater temas

relacionados à questão da energia no meio urbano e rural, como geração distribuída,

universalização, planejamento energético, fontes renováveis de energia, meio

ambiente, conservação de energia e eficiência energética.

O X AGRENER GD 2015 na USP

O 10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural – X

AGRENER GD 2015, continuando os eventos anteriores, objetiva reunir especialistas

de todo o Brasil visando apresentar suas propostas e debater questões técnicas e

políticas relacionadas ao desenvolvimento sustentável no meio urbano e rural.

O X AGRENER está sendo realizado pelo Instituto de Energia e Ambiente, por

meio do PPGE (Programa de Pós-Graduação em Energia), do PROCAM (Programa

de Ciências Ambientais) e do Grupo de Pesquisa em Bioenergia (GBIO). A seguir as

diferentes comissões envolvidas na organização do X AGRENER 2015:

COMISSÃO ORGANIZADORA

Presidência de Honra: Prof. Dr. Jose Goldemberg

Coordenação Geral:

Profª Drª Suani Teixeira Coelho – GBIO/PPGE/IEE/USP

Prof. Dr. Edmilson M. dos Santos – PPGE/IEE/USP

Prof. Dr. Luís A. Barbosa Cortez – Programa de Pós-Graduação em

Engenharia Agrícola - UNICAMP

Prof. Dr. Celio Bermann – PPGE/IEE/USP

Secretaria Executiva:

Vanessa Pecora Garcilasso

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Naraisa Moura Esteves Coluna

Dorothy Nagato

COMISSÃO TÉCNICA

Profª Drª Virgínia Parente - PPGE/IEE/USP

Prof. Dr. Thulio Cícero Guimarães Pereira – UTFPR

Profª Drª Hirdan Katarina Costa – IEE/USP

Prof. Dr. Luiz Carlos Beduschi - Coordenador PROCAN/IEE/USP

Profª Drª Telma Teixeira Franco (NIPE/UNICAMP)

Carlos Alberto R. Silva - EMAE

COMISSÃO CIENTÍFICA

Alexandre Ferreira de Assumpção Alves (UFRJ)

Carlos A. Labate – CTBE – ESALQ – Programa de Bioenergia

Carlos Augusto Guimarães Perlingeiro (PRH13)

Carlos Pérez Bergmann (PRH38)

Carlos Rodrigues Pereira Belchior – COPPE/UFRJ

Celio Bermann – PPGE/IEE/USP

Cláudia do R. Vaz Morgado (PRH41)

Claudio José de Araujo Mota – IQ-UFRJ

Débora França de Andrade – IQ - UFRJ

Denise Maria Guimarães Freire- IQ - UFRJ

Djalma Ribeiro (PBRH222)

Edmar Almeida (PRH21)

Edmilson Moutinho dos Santos - PPGE/IEE/USP

Electo Silva Lora – UNIFEI

Ennio Peres da Silva – IFGW/Unicamp

Fernando Luiz Pellegrini Pessoa (PRH13)

Flavia da Costa Limmer- PUC-Rio

Flávio Neves Junior (PRH10)

Geraldo Lúcio Tiago Filho – UNIFEI

Gilberto De Martino Jannuzzi – FEM / UNICAMP

Hirdan Katarina – PPGE/IEE/USP

João Paulo Lima Santos (PRH40)

João Tavares Pinho – GEDAE/UFPA

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José Adolfo de Almeida Neto – UESC

José Carlos Escobar Palácio – UNIFEI

José Joaquim Conceição Soares Santos (PRH 29)

José Mansur Assaf (PRH44)

Jussara Lopes de Miranda (PRH-01)

Leandro R. Araújo (PBRH214)

Luís Augusto Barbosa Cortez- FEAGRI e NIPE/UNICAMP

Luiz Augusto Horta Nogueira - UNIFEI

Marcelo José Colaço (PRH37)

Maria José Jerônimo de Santana Ponte (PRH24)

Maria Luiza Grillo Renó- UNIFEI

Murilo Tadeu Werneck Fagá – IEE/USP

Oswaldo Lucon – PPGE/IEE/USP

Rubem Cesar Rodrigues Souza – UFAM

Sergio Valdir Bajay – FEM/Unicamp

Sérvio Túlio Alves Cassini- UFES

Suani Teixeira Coelho – PPGE/IEE/USP

Virginia Parente - PPGE/IEE/USP

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PROGRAMAÇÃO DO X AGRENER GD 2015

QUARTA-FEIRA:DIA 11/11/2015

8:30h– 9h ABERTURA

José Eduardo Krieger (Pró-Reitor de Pesquisa da USP)

Colombo Celso Gaeta Tassinari (Diretor IEE/USP) Célio Bermann (Coordenador PPGE/IEE/USP) Edmilson M. Santos (Coordenador PRH4 – PPGE/IEE/USP) Luís Augusto B. Cortez (FEAGRI e Vice Reitor Exec. Rel. Internacionais - UNICAMP) Luiz Carlos Beduschi (Coordenador PROCAM/IEE/USP) Suani Teixeira Coelho (Presidente do Evento – PPGE/IEE/USP)

9h – 10h – PALESTRA DE ABERTURA Energia e Desenvolvimento Sustentável

Coordenação: Suani Teixeira Coelho José Goldemberg (PPGE/IEE/USP e Presidente da FAPESP) – Presidente de Honra do Agrener GD 2015

10h–10:30h–Coffee Break

10:30h–12h - PLENÁRIA Perspectivas e Desafios da Energia no Meio Rural no Estado de São Paulo e no Brasil

Coordenação: Luís Augusto B. Cortez Marília Fanucchi (Assessora Especial -Subsecretaria de Energias Renováveis do Estado de São Paulo) Haroldo Oliveira (MDA) Ricardo de Gusmão Dornelles (MME)

12h–14h–IntervaloparaAlmoço

14h-15:30h–SESSÕES TÉCNICAS PARALELAS 1, 2 E 3

SESSÃO TÉCNICA 1

Desenvolvimento Sustentável e Meio

Ambiente

Coordenação: Luiz Carlos Beduschi

SESSÃO TÉCNICA 2

Planejamento Energético, Política e Regulação

Coordenação: Osvaldo Soliano (UFRB)

SESSÃO TÉCNICA 3

Consumo e Uso Eficiente deEnergia

Coordenação: Gilberto de Martino Jannuzzi

(FEM e NIPE/Unicamp)

15:30h–16h–Coffee Break

16h–16:30h PLENÁRIA

Geração de Energia no Meio Rural

Coordenação: Oswaldo Lucon (SMA/SP)

Jorge de Lucas Júnior (UNESP/Jaboticabal)

Aurélio de Andrade Souza (USINAZUL Energia Sustentável)

16:30h-18h–SESSÕES TÉCNICAS PARALELAS 4,5 E 6

SESSÃO TÉCNICA 4

Energia Solar Fotovoltaica

Coordenação: André Ricardo Mocelin

(IEE/USP)

SESSÃO TÉCNICA 5

Novas tecnologias para a geração de energia

nas zonas urbana e rural

Coordenação: Servio Túlio Cassini (UFES)

SESSÃO TÉCNICA 6

Biomassa para Fins Energéticos

Coordenação: Tiago Fraga (Biomassa BR)

QUINTA-FEIRA:DIA 12/11/2015

8:30h– 10h PLENÁRIA Recursos energéticos e fontes renováveis de energia

Coordenação: Suani Teixeira Coelho

Luis Costa (GIZ)

Roberto Zilles (PPGE/IEE/USP)

Rodolfo Lima Lanziani (CPFL)

Thulio Cícero Guimarães Pereira (UTFPR)

10h–10:30h–Coffee Break

10:30h – 12h

PLENÁRIA

Geração de Energia a partir de Biomassa

Coordenação: Carlos Eduardo Cerri (ESALQ/USP)

Carlos Antonio Cavalcanti (FIESP)

Elizabeth Farina (UNICA)

José Dilcio Rocha (Embrapa Agroenergia)

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12h–14h–Intervalo para Almoço

14h–14:30h PALESTRA

Produção de Bioenergia pela América Latina, Caribe e África – Projeto LACAF

Coordenação: Suani Teixeira Coelho

Luís Augusto B. Cortez

14:30h -16:00h–SESSÕES TÉCNICAS PARALELAS 7,8 E 9

SESSÃO TÉCNICA 7

Acesso à energia e Inclusão Social

Coordenação: Hirdan Katarina Costa

(IEE/USP)

SESSÃO TÉCNICA 8

Energia Eólica

Coordenação: Eliane Fadigas (Poli/USP -

IEE/USP)

SESSÃO TÉCNICA 9

Eletrificação Rural

Coordenação: Geraldo Lúcio Tiago Filho

(UNIFEI)

16:00h – 16:30h – Coffee Break

16:30h-18h–SESSÕES TÉCNICAS PARALELAS 10,11 E 12

SESSÃOTÉCNICA10 Planejamento Energético Coordenação: Célio Bermann

SESSÃO TÉCNICA 11 Biocombustíveis

Coordenação: Carlos Labate (ESALQ/USP)

SESSÃO TÉCNICA 12 Fontes Renováveis para Geração de Eletricidade Coordenação: Alessandro Sanches Pereira (GBIO/PPGE/IEE/USP)

SEXTA-FEIRA:DIA 13/11/2015 8:30h– 10h - PLENÁRIA

Panorama do Programa Luz para Todos e a Universalização do Atendimento de Energia Elétrica

Coordenação: Maria Cristina Fedrizzi (IEE/USP)

Hugo Machado (COELBA)

Celson Frederico Corrêa Santos (Eletrobras)

Fernando Selles Ribeiro (Poli/USP)

10h–10:30h–Coffee Break

10:30h – 12h – PLENÁRIA Geração de energia a partir de RSU e sua contribuição para o saneamento básico no Brasil

Coordenação: José Roberto Simões (Poli/USP)

Carlos A. R. Silva (EMAE)

Joaquim Luiz Monteiro de Barros (Kuttner)

Luciano Infiesta (Carbogas)

Suani Teixeira Coelho

12h–14h–Intervalo para Almoço

14h–16h

PLENÁRIADE ENCERRAMENTO O acesso à energia como vetor para o desenvolvimento econômico e social

Coordenação: Edmilson M. dos Santos Arnaldo Calil Pereira Jardim (Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo) João Carlos de Souza Meirelles (Secretário de Energia do Estado de São Paulo) Patrícia Faga Iglecias Lemos (Secretária do Meio Ambiente do Estado de São Paulo)

16h–17h–EncerramentoAGRENERGD2015 –

Colombo Celso Gaeta Tassinari (Diretor IEE/USP) Luís Augusto B. Cortez(FEAGRI e Vice Reitor Exec. Rel. Internacionais - UNICAMP) Edmilson M. dos Santos (Coordenador PRH4 – PPGE/IEE/USP) Jussara Miranda (Coordenadora do PRH1 - IQ/UFRJ) Mauro Guilherme Jardim Arce(CESP) Suani Teixeira Coelho (Presidente do Evento – PPGE/IEE/USP)

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RESUMOS DOS TRABALHOS A SEREM APRESENTADOS NAS SESSÕES

TÉCNICAS

SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente

SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação

SESSÃO TÉCNICA 3: Consumo e Uso Eficiente de Energia

SESSÃO TÉCNICA 4: Energia Solar Fotovoltaica

SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas

Urbana e Rural

SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos

SESSÃO TÉCNICA 7: Acesso à energia e Inclusão Social

SESSÃO TÉCNICA 8: Energia Eólica

SESSÃO TÉCNICA 9: Eletrificação Rural

SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético

SESSÃO TÉCNICA 11: Biocombustíveis

SESSÃO TÉCNICA 12: Fontes Renováveis para Geração de Eletricidade

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SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente

ID. 687 - A COMPLEXIDADE DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO

SETOR TÊXTIL

Paula Piva Linke1, Sílvia Helena Zanirato2

1 USP: Av. Prof. Almeida Prado, nº1280 – Butantã, São Paulo.

2 USP: Av. Prof. Almeida Prado, nº1280 – Butantã, São Paulo.

([email protected])

Resumo

Pensar o desenvolvimento sustentável ou a sustentabilidade é um

desafio, principalmente em se tratando de setores produtíveis, como a indústria

têxtil. Partindo desse fato, este texto tem como objetivo discutir a produção no

setor têxtil e seus impactos ambientais, o que implica na necessidade de um

olhar interdisciplinar, posto que envolve a problemática do sistema produtivo e

do consumo. A discussão emprega categorias conceituais como racionalidade

ambiental, desenvolvimento sustentável e impacto ambiental, fundamentais

para se entender a complexidade do sistema de produção da cadeia têxtil, sua

relação com o consumo e consequências socioambientais. A expectativa é a

de contemplar a intensa interdependência no sistema produtivo do setor têxtil,

que engloba desde a produção da fibra à comercialização do produto acabado

e relacionar essas relações com a gestão do conhecimento capaz de tornar o

sistema mais sustentável. A interdisciplinaridade, é, sem dúvida, um meio

necessário para pensar a sustentabilidade em meio à complexidade das

variáveis deste setor.

Palavras-chave: Racionalidade ambiental; Produção têxtil; Sustentabilidade

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SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente

ID. 701 - MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO:

PERSPECTIVAS PARA O ESTADO DE MINAS GERAIS

Wilson Pereira Barbosa Filho1 , Elisa Meira Bastos1,2 , Wemerson Rocha

Ferreira1 , Livia Maria leite da Silva1 , Angela Menin Teixeira de Souza2

1 Fundação Estadual do Meio Ambiente. Rod. Prefeito Américo Gianetti, s/n, Ed. Minas, 1º

andar. CEP: 31630-900 - Belo Horizonte/MG - (31) 39151431 2 Pontifícia Universidade Católica de Mina Gerais. Av. Dom José Gaspar, 500 – Coração

Eucarístico. CEP:30535-901 – Belo Horizonte/MG – (31)3319-4444

Resumo

O Brasil tem uma matriz energética baseada em fonte hídrica, e, neste

contexto, destaca-se o potencial do estado de Minas Gerais. Mas a falta de

chuva nos últimos anos, decorrentes de problemas climáticos, está levando o

país a um risco energético. Esta situação forçou o governo federal a ligar as

usinas térmicas, cuja maioria tem como fonte os combustíveis fósseis, para

sanar paliativamente os problemas da crescente demanda de energia,

gerando, no entanto, o aumento das emissões de gases de efeito de estufa.

Este artigo tem como objetivo apresentar as estimativas do potencial de

geração de eletricidade a partir de fontes renováveis no estado de Minas

Gerais, com ênfase em fontes eólica, solar e geotérmica, bem como propor

uma discussão a respeito da evidente falta de investimentos no setor. As

regiões com maior potencial são, coincidentemente, as mais pobres, em termos

sociais e econômicos. Visa, ainda, apresentar as leis federais e estaduais

vigentes em matéria de incentivos para a utilização de energias renováveis.

Palavras-chave: energia, mudanças climáticas.

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SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente

ID. 705 - MATOPIBA- PARADIGMAS ENERGÉTICOS DA NOVA

FRONTERIA AGRÍCOLA

Barsanulfo Jacinto Xavier Filho1 , Neusa Maria Hackenhaar2 , Yolanda V.

Abreu3 . 1 Mestrando em Agroenergia, UFT.;

2 Engª Agrônoma, Msc em Agroenergia, UFT

3 Planejamento de Sistemas Energéticos. Prof.ª Dr.ª UFT.

1,2,3 Universidade Federal do Tocantins (UFT). Mestrado em Agroenergia,

Av. NS 15, ALCNO 14, Campus de Palmas. Bloco III. Sala 25 A - CEP. 77.020-120 Palmas. TO. (063) 3232 – 8274

E-mail: [email protected]

Resumo

Este estudo teve como principal objetivo analisar os paradigmas

energéticos a serem suplantados para atender ao desenvolvimento e o

aumento necessário da infraestrutura energética da região abrangida pelo

MATOPIBA. Identificando os potenciais de produção de energia, assim como

as linhas de transmissão existentes e planejadas para o atendimento dessa

região geoelétrica. A meta é verificar a oferta de energia elétrica que será

necessário para atender à demanda para das atividades agrícolas e pecuárias

que estão inseridas no Plano de Desenvolvimento Agropecuário do MATOPIBA

- PDA-MATOPIBA. Para o desenvolvimento deste trabalho os processos

metodológicos utilizados foram os bibliográficos, exploratórias, explicativos e

descritivos. Pôde-se concluir que a região geoelétrica existente no MATOPIBA,

tanto em instalações de linhas de transmissão e de distribuição, quanto para

geração de energia existente, serão insuficientes para atender toda a demanda

projetada para a expansão dessa nova fronteira agrícola.

Palavras-chave: Infraestrutura de Energia Elétrica; Desenvolvimento;

MATOPIBA.

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SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente

ID. 720 - ESTIMATIVAS DE EMISSÕES VEICULARES ORIUNDAS DE UM

CORREDOR AZUL NO ESTADO DE SÃO PAULO

Thiago L. F. Brito1 , Rodrigo Galbieri1 , Hirdan K. de M. Costa1 , Dominique

Mouette2 , Edmilson Moutinho dos Santos1

1 Instituto de Energia e Ambiente – Universidade de São Paulo

2 Escola de Artes, Ciência e Humanidades – Universidade de São Paulo Contato:

[email protected]

Resumo

Este trabalho estimou as emissões oriundas da queima de combustíveis

utilizados por caminhões circulantes no Estado de São Paulo simulando-se a

substituição desta frota movida a óleo diesel por veículos de mesmo porte

movidos a gás natural comprimido (GNC). O modelo elaborado inspirou-se no

conceito de corredores azuis: uma rota para veículos abastecidos com gás

natural. Observou-se que a frota de caminhões na região delineada pelo

corredor proposto poderia emitir 30% menos gases de efeito estufa por dia,

caso fosse substituída totalmente pelo GNC. Para os demais poluentes notou-

se a redução das emissões de CO pela metade, de NMHC em 99% e de MP a

zero. Porém, observou-se um aumento de 45% de NOx e cerca de 3 toneladas

anuais de aldeídos.

Palavras-chave: Gás Natural Comprimido, Corredor Azul, Substituição de

Combustível, Veículo Pesado, Emissões Veiculares

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SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente

ID. 723 - INTENSIDADES ENERGÉTICAS EM AGRONEGÓCIO DE GRANDE

ESCALA: CASO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Ivo Leandro Dorileo1 , Mauro Donizeti Berni2

1 NIEPE – Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Planejamento Energético da UFMT – Campus

Universitário de Cuiabá, Bloco Didático IV da Faculdade de Economia, CEP: 78.005-800, Cuiabá – MT

2 NIPE – Rua Cora Coralina, 330, Cx. Postal 6166. CEP: 13083-896, Campinas - SP e-mail:

[email protected] , Fone: (65) 3615 8594

Resumo

Intensidades energéticas (IEs) são indicadores físicos ou monetários

úteis para se entender os padrões de produção e de consumo de energia de

uma economia e permitem estabelecer políticas energéticas e melhoramentos

na eficiência energética. O agronegócio brasileiro, com desempenho

econômico destacado no PIB, lidera o ranking mundial na produção e

exportação de vários produtos agropecuários em que se destaca o Estado de

Mato Grosso cujas vantagens comparativas de solo, clima e recursos naturais

o permite contribuir com 25% dos grãos produzidos e com o maior rebanho de

gado do país. Esta expansão incrementa o PIB estadual e garante uma

balança comercial positiva. Com notável desenvolvimento, o setor moderniza-

se e intensifica o emprego de tecnologias, aumentando o uso de energia e

melhorando a produtividade. Neste trabalho são determinadas as IEs e

avaliadas as emissões de gases de efeito estufa (GEE) pelo consumo de

energéticos, com discussão sobre a sua redução e proposição de meios para

mitigá-las através de assunção de metas próprias.

Palavras-chave: Intensidade energética, setor agropecuário, agronegócio,

GEE

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SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente

ID. 725 - PERSPECTIVAS PARA A EXPLORAÇÃO DO SHALE GAS NO

BRASIL

Rhodiney Vaz Martins1 , Rui Cesar Cambi2 , Sinclair Mallet Guy Gerra3 ,

Erika Cristina da Silva4

¹ Mestrando em Energia do Programa PGENE/CECS/UFABC, Avenida dos Estados, 5001, Bairro Bangu, Santo André, SP, 09.210-170, Brasil. Atualmente elaborando dissertação de

mestrado. Email: [email protected] ² Mestrando em Energia do Programa PGENE/CECS/UFABC, Avenida dos Estados, 5001,

Bairro Bangu, Santo André, SP, 09.210-170, Brasil. Atualmente está elaborando dissertação de mestrado.

3 Professor do Programa PGENE/CECS/UFABC, Avenida dos Estados, 5001, Bairro Bangu,

Santo André, SP, 09.210-170, Brasil. 4 Professora da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, Rua Galáxia 321, Bairro

Santa Barbara, São Paulo, SP, 08.330-415, Brasil.

Resumo

A descoberta de enormes reservas de gás não convencional, ou

conhecido também como shale gas, vem gerando grande expectativa no

mercado mundial de energia. Os EUA têm a maior reserva mundial de shale

gas, e são os pioneiros na sua exploração e produção. O Brasil possui a

decima maior reserva mundial de shale gas (EIA, 2012). A sua reserva de

shale gas equivale a quinze vezes as reservas de gás convencional do país em

2015 (MME, 2015). Devido a isso pode-se considerar as reservas brasileiras

expressivas, o que vem despertando o interesse do país por suas reservas de

shale gas. Este trabalho tem como objetivo analisar os impactos ambientais no

meio rural, causados pelo fraturamento hidráulico ou mais conhecido como

fracking. Procurando verificar as atividades da indústria do shale gas em suas

diversas etapas de exploração no meio rural. Além da pesquisa bibliográfica,

foram realizadas entrevistas aos especialistas em energia, do setor de petróleo

e gás natural. Com essa consulta aos especialistas procurou-se ter uma melhor

reflexão da participação do país nessa fonte energética e suas perspectivas

para o Brasil, contribuindo assim para os rumos da política energética

brasileira.

Palavra Chave: Shale gas, Fracking, Meio ambiente, Meio rural

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SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente

ID. 762 - GESTÃO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE

Camilla Custoias Vila Franca1 , Luís Gregório Piérola2 , Mariana Rodrigues

Bauli3

1 Universidade de São Paulo – Escola de Artes, Ciências e Humanidades

2 Universidade de São Paulo – Escola de Artes, Ciências e Humanidades

3 Universidade de São Paulo – Escola de Artes, Ciências e Humanidades

([email protected])

Resumo

Os Resíduos de Serviço de Saúde (RSS) são aqueles gerados pelos

serviços de atendimento à saúde, constituindo uma parte importante do total de

resíduos urbanos devido ao risco potencial que representam à saúde,

segurança, qualidade de vida e meio ambiente. O trabalho consiste em um

estudo de caso sobre a gestão de RSS em um hospital da Zona Sul da cidade

de São Paulo, que possui 168 leitos e 1100 funcionários e produz 442 kg

resíduos/dia. Os RSS produzidos foram classificados com base na normativa

RDC 306/04 nos Grupos A (infectante), B (químico), C (radioativo), D (comum)

e E (perfurocortante) e diagnosticados com base nos dados de caracterização,

nos dados operacionais, nos dispositivos legais incidentes e no passivo

ambiental gerado. O plano de gerenciamento proposto para uma gestão

sustentável se baseia neste diagnóstico e na aplicação da hierarquia de

resíduos estabelecida pela PNRS – não geração, redução, reutilização,

reciclagem, tratamento e disposição final –, focando a realização de programas

de educação ambiental, a valorização dos resíduos orgânicos por meio da

compostagem e o melhoramento do programa de coleta seletiva existente.

Ademais, o plano engloba a aplicação da logística reversa, a realização de

treinamentos aos funcionários e o monitoramento periódico.

Palavras-chave: Resíduos de Serviço de Saúde. Resíduos Sólidos. Gestão

Sustentável.

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SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente

ID. 796 - DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, MEIO AMBIENTE E A

INDÚSTRIA DO PETRÓLEO: PROPOSTA PARA CAMPOS MARGINAIS E

MADUROS

Pedro Barbosa Mantovani Batista1 , Hirdan Katarina de Medeiros Costa2 ,

Emilson Silva3 , Edmilson Moutinho dos Santos4

1, 2, 3, 4 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (PPGE/USP). E-mail para

contato: [email protected] 3 Universidade de Alberta, Canadá Escola Politécnica da USP.

Resumo

Este trabalho teve como objetivo geral analisar as dificuldades

enfrentadas pelas pequenas e médias empresas produtoras de petróleo ao

tentar entrar no mercado de produção onshore na bacia potiguar,

especificamente, nos campos marginais e maduros. A produção dos campos

marginais e maduros brasileiros é demasiadamente insignificante em relação

aos campos offshore da bacia de Campos. Contudo, o desenvolvimento desses

campos em áreas como o Rio Grande do Norte produz riqueza e geração de

emprego na região. Portanto, a premissa da pesquisa se baseia na importância

de criar modelos de desenvolvimento desses tipos de acumulação e relacioná-

los à proteção do meio ambiente da região beneficiária. A metodologia

consistiu em revisão literatura e no levantamento de dados referentes aos

valores de royalties recebidos pela área de produção onshore no estado do Rio

Grande do Norte. A partir do reconhecimento das demandas ambientais da

região estudada e com os valores de royalties direcionados para região, o

trabalho propõe um modelo de desenvolvimento desses tipos de acumulações

com foco na proteção do ambiente local.

Palavras-chave: desenvolvimento sustentável, campos maduros e marginais,

proteção ao meio ambiente.

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SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente

ID. 921 - GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E CRÉDITOS DE CARBONO

PARA O ESTADO DE SÃO PAULO

Priscila Alves1 , Luiz C. P. da Silva1 , Susana Viana1 , Murilo Nicolau1

1 Departamento de Sistemas e Energia, DSE Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP

([email protected], [email protected])

Resumo

A crescente demanda de energia elétrica e a necessidade de instalação

de geração renovável de energia elétrica, de baixo impacto ambiental, somada

à necessidade da diminuição das emissões de gases poluentes, que vêm

causando mudanças climáticas, leva ao interesse em estudos sobre geração

limpa que permitam a diminuição da emissão desses poluentes, principalmente

o dióxido de carbono. Este trabalho apresenta a análise do potencial de

geração de energia elétrica através da biomassa para o Estado de São Paulo,

considerando sistemas de biodigestão a partir de resíduos de animais, para

geração de eletricidade e para a criação de créditos de carbono. Foram

levados em consideração os dados históricos da população de bovinos,

galináceos, suínos e outros animais em que o resíduo possa ser utilizado para

geração de biogás e também dados de consumo de energia elétrica dos

municípios do Estado de São Paulo. Neste estudo pretendem-se analisar e

determinar os locais mais adequados para a instalação e implementação de

sistemas de geração a biogás e o potencial em termos de créditos de carbono.

Palavras-chave: créditos de carbono, biomassa, biogás, energia.

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SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente

ID. 927 - TECNOLOGIA SUSTENTÁVEL DE ENERGIA INTEGRADA:

PRODUÇÃO DE PIROGÁS, GÁS DE SÍNTESE, METANO E AMÔNIA

Pagandai V. Pannir Selvam1, João matias santos 1, José Geraldo Pinto2 , Ricardo Clemente Abraão3 , Vikash Kumar4,, Thiago Britto5 , Isaias

Lucena6 1 .GPEC, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, Caixa Postal 1524 - Campus

Universitário Lagoa Nova, CEP 59078-900 | Natal - RN - Brasil, [email protected] 2CTGAS-ER, Centro de Tecnologia do Gás e Energias Renováveis, Natal,RN, Brasil

6,5,4,3,GPEC, UFRN (Grupo de Pesquisa em Engenharia de Custos e Processos) DEQ ,UFRN.

Brasil.

RESUMO

Resíduos agro industriais representam um grande problema para o meio

ambiente. Nesse contexto os sistemas integrados de processos de produção

limpa em Pequena escala (SIPS) com base na emissão zero, ecologia e

conceito de química verde oferece solução. Utilizandose os três princípios de

ecologia industrial: Primeiro a utilização de todos os componentes, segundo

usar resíduos para obter coprodutos com valor agregado, terceiro viabilizar a

reutilização, reciclagem e renovação de material e fluxos dos nutrientes. O

principal objetivo deste trabalho é desenvolver um projeto de produção

hidrogênio, amônia e cogeração de calor e eletricidade combinado por meio do

projeto biotermais sistema híbrido. O desenho do sistema integrado é feito a

partir do sistema híbrido que consiste de pirólise biotérmica, gaseificação

autotérmica, dois biodigestores anaeróbicos, bio scrubbing de CO2, Amônia

recovery. A temperatura de pirólise é mantida por ação do calor recuperado a

partir do motor CI. O gás de saída após a condensação é fracionado em gás e

líquido chamado bioóleo. A pirólise catalítica, seguida por gaseificação

autotérmica utilizando gás de síntese reciclado e metano foi integrada para

obter hidrogênio, metano e amônia. Os estudos de concepção do sistema de

processo integrado de gás de síntese, amônia e água foram desenvolvidos

usando simulador Super ProDesigner V.8.

PALAVRAS-CHAVE: pirólise, gaseificação autotérmica, sistemas biotermais

híbridos, biodigestão

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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação

ID. 696 - ANÁLISE DA DISTRIBUICAO ESPACIAL DA MALHA DUTOVIÁRIA

PARA GÁS NATURAL E DO BIOGÁS E DO BIOMETANO COMO

ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS PARA AGRONEGÓCIO DO BRASIL

Leidiane Mariani1,2, Carla Kazue Nakao Cavaliero1 , Rodrigo Regis de

Almeida Galvão2 , Jéssica Yuki Lima Mito2 1 Departamento de Energia, Faculdade de Engenharia Mecânica, Universidade Estadual de

Campinas 2 Centro Internacional de Energias Renováveis – Biogás

([email protected])

Resumo

Apesar das vantagens tecnológicas e ambientais do gás natural, sua

oferta está concentrada em regiões próximas ao litoral, consequência das

fontes para produção, da concentração urbana e industrial e da localização da

rede dutoviária brasileira, os gasodutos. Ao mesmo tempo, no interior do Brasil,

com o crescimento do agronegócio, a demanda por energia térmica e

combustíveis veiculares vêm aumentando. Para a geração de energia térmica,

esse setor utiliza lenha, cavaco, briquete ou GLP, opções que demandam mais

mão de obra e logística para sua utilização. No caso de combustíveis

veiculares, a logística de entrega de insumos e de transporte da produção para

beneficiamento depende de combustíveis fósseis trazidos das regiões

litorâneas. Porém, segundo estudos da EPE, o interior do Brasil possui grande

potencial de produção de biogás e biometano, a partir da biodigestão de

resíduos das atividades agropecuárias. O biometano é similar ao gás natural e

poderia ser uma opção de combustível produzido no interior do país para

atender a demanda local, agregando valor à agropecuária brasileira. Nesse

estudo, será analisada de forma conjunta distribuição espacial da rede

dutoviária para gás natural, do agronegócio e do potencial de produção de

biogás e biometano no Brasil. Com isso, pretende-se demonstrar a importância

e o potencial dessa fonte energética para o setor agropecuário brasileiro.

Palavras-chave: gás natural, biometano, malha dutoviária, agropecuária.

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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação

ID. 698 - PROPOSTA METODOLÓGICA DE UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO

DO USO E EXPANSÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR UTILIZANDO A

ABORDAGEM DE LANDSCAPE DESIGN

Cauã Guilherme Miranda1,2 , Michelle Cristina Araujo Picoli1 , Núria Aparecida Miatto Rampazo1 , Archimedes Perez Filho2 , Katia Regina

Evaristo de Jesus3

1 Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol – CTBE/CNPEM – Rua Giuseppe

Máximo Scolfaro, 10.000 - Polo II de Alta Tecnologia - 13083-970 - Campinas - SP, Brasil 2 Instituto de Geociências - Universidade Estadual de Campinas – IG/UNICAMP – Rua João

Pandiá Calógeras, 51 - 13083-870 - Campinas - SP, Brasil 3 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Meio Ambiente/CNPMA – Rodovia

SP- 340, Km 127,5, Tanquinho Velho - 13820-000 - Jaguariúna - SP, Brasil ([email protected])

Resumo

Com a crescente demanda e consequente expansão da produção de

etanol, é inquestionável a necessidade de avaliar os impactos da produção de

cana-de-açúcar sobre a sociedade e o meio ambiente. O conceito de

Landscape Design visa a análise sustentável da paisagem levando em

consideração aspectos ambientais e socioeconômicos envolvidos na paisagem

e sua influência nesta; são planos para alocação de recursos que podem

sugerir um caminho para a gestão mais sustentável da produção do etanol.

Foram analisados vários artigos derivados deste conceito para verificar quais

metodologias já haviam sido aplicadas com sucesso e, avaliado os prós e

contras. Sendo assim, este trabalho propõe o uso de sistema de informação

geográfica (SIG) e o método estatístico de análise de componentes principais

(ACP), que faz uma correlação automática dos índices pré-selecionados e

indica quais destes devem ser alocados em conjunto, gerando assim diversas

componentes. A vantagem deste método é o fato de gerar mais de um mapa

final, ou seja, são gerados componentes onde dentro delas só há dados

correlacionados. Os mapas finais baseados na ACP devem ser considerados

como um ponto de partida para políticas públicas. No entanto, há desafios,

como a escolha inicial dos indicadores e na escala espacial desses dados.

Palavras-chave: Landscape design, Sistema de informação geográfica (SIG),

Análise de componentes principais (ACP).

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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação

ID. 703 - ESTUDO E SIMULAÇÃO DE UMA MICRORREDE DE ENERGIA

ELÉTRICA NOS MODOS CONECTADO E ISOLADO

Reginaldo Vagner Ferreira1 , Hélio Marcos André Antunes2 , Thiago

Mendes Germano Costa3 , Porfírio Cabaleiro Cortizo4 , Sidelmo Magalhães

Silva5

1 Instituto Federal de Minas Gerais – campus Betim ([email protected])

2 Universidade Federal do Espírito Santo

3, 4 e 5 Universidade Federal de Minas Gerais – Escola de Engenharia

Resumo

No Brasil, alguns fatores vêm contribuindo para fortalecer a tecnologia

de microgeração e consequentemente de microrredes, dentre os quais estão a

crise hídrica, a existência de áreas isoladas das redes de distribuição e o

anseio por parte dos consumidores pelo aproveitamento de energias

renováveis. Este trabalho realiza inicialmente, uma análise regulatória dos

modos de operação de uma microrrede. Em seguida apresenta o modelo de

microrrede proposto. O funcionamento da microrrede é então estudado em

ambiente computacional, utilizando-se a técnica de controle de droop, a partir

da qual são apresentados os resultados com operação nos modos conectado e

isolado. Este artigo permite, portanto, compreender diversas questões técnicas

relacionadas à implementação de uma microrrede.

Palavras-chave: microrredes, geração distribuída, controle de droop

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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação

ID. 710 - PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DA MICROCENTRAL

HIDRELÉTRICA DE RONCADOR

Josirene Aparecida Arcie Polli1 , Gilberto Manoel Alves2 e Paulo Cicero

Fritzen3

1Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Av. Sete de Setembro, 3165 - Curitiba/PR

Resumo

A prefeitura de Bocaiúva do Sul/PR e a Universidade Tecnológica

Federal do Paraná (UTFPR) firmaram acordo para criação de um Centro de

Educação Ambiental na cidade. Este acordo inclui a reativação da Microcentral

Hidrelétrica (MCH) Roncador, para geração de energia elétrica, através de

quatro tipos diferentes de turbinas, que servirá de laboratório didático para a

comunidade acadêmica. O trabalho teve por objetivo realizar os estudos para o

projeto de implantação da MCH Roncador, que se encontra desativada desde

1950. Para o estudo da mesma, foi realizada uma revisão da literatura

existente e trabalho de campo onde se analisou a estrutura existente e todas

as estruturas necessárias para implantação de uma MCH. Após análise

verificou-se que trata-se de uma central hidrelétrica à fio d’água, onde parte da

estrutura existente poderá ser reaproveitada, entretanto, observou-se a

necessidade de reconstrução total de algumas estruturas. A queda bruta

medida do aproveitamento foi de 14,8 m, com uma vazão de 0,450 m3 /s e

uma potência de 47kW.

Palavras-chave: Implantação. Microcentral hidrelétrica. Bocaiúva do Sul

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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação

ID. 718 - PLANEJAMENTO ENERGÉTICO E A INSERÇÃO DE FONTES

ALTERNATIVAS DE ENERGIA: O CASO DO PROCESSO DE INSTALAÇÃO

DA PRIMEIRA USINA TÉRMELÉTRICA EM CAMPINA GRANDE- PB

Marta Aires Cavalcante de Farias1 , José Luciano Albino Barbosa 2 ,

1Bióloga, Especialista em Educação Ambiental, Mestre em Desenvolvimento Regional,

Universidade Estadual da Paraiba – UEPB [email protected] 2Professor Adjunto da Universidade Estadual da Paraiba – UEPB, Pesquisador do Programa de

Pós Graduação em Desenvolvimento Regional.

Resumo

O modelo de planejamento energético tem se utilizado de estratégias

que viabilizem a ampliação e exploração de novas fontes de energia. Nessa

conjuntura, foi instalada a primeira termelétrica de Campina Grande-PB,

enquadrada no Plano Nacional de Energia (PNE). Diante das tensões pelos

impactos socioambientais advindos de sua instalação, especialmente para as

áreas de influência evidenciou-se a intrínseca relação entre a produção energia

e conflitos. Nesse contexto, parte como objeto central deste estudo analisar as

arenas em que foram instituídos os conflitos, os segmentos sociais envolvidos,

e as relações de poder estabelecidas. A metodologia da pesquisa consistiu em

análise documental, aplicação de questionários e realização de entrevistas com

os atores envolvidos no processo. Com base nos dados apresentados,

podemos assinalar que os conflitos deflagrados permearam em torno do

descumprimento da legislação ambiental, por parte do agente privado, pela

utilização de combustível fóssil e exclusão dos atores sociais no processo

decisório. Em âmbito geral, o contexto abordado evidencia que as bases do

planejamento energético segue o modelo tradicional contemplando a

valorização de fatores estritamente técnico-econômico, desconsiderando as

questões socioambientais.

Palavras-chave: Planejamento energético, Usinas térmicas, Conflitos

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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação

ID. 722 - AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA

NA CIDADE DE SÃO PAULO

Tatiane Aparecida Soares1 , Cristiano Mendes1

1 Prefeitura Municipal de São Paulo Secretaria do Desenvolvimento, Trabalho e

Empreendedorismo Avenida São João, 473 – São Paulo – SP PABX: 3224-6000 [email protected] http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/trabalho/

([email protected])

Resumo

A cidade de São Paulo sempre foi entendida como um grande complexo

urbano. A realidade rural foi desconsiderada e deixada à margem das políticas

públicas durante muitos anos no município. Com as constantes questões

ambientais sendo alvo de preocupação para o futuro da metrópole, nos últimos

anos, iniciou-se um processo de fortalecimento da parcela preservada do

município que apresenta características tipicamente rurais, com forte presença

da agricultura. Ao ser consolidado o reestabelecimento da Zona Rural no Plano

Diretor Estratégico do município de São Paulo no ano de 2014, os olhares

sobre a agricultura no município, e sua contribuição para a contenção da

expansão urbana sobre o meio rural, resultaram em diversas iniciativas e

políticas públicas. Tais políticas foram pensadas com vistas à transição para

sistemas de cultivo agroecólogicos, buscando assim que a agricultura exerça

um papel de preservação ambiental, o qual poderia ter efeito contrário, ou seja,

o de degradação, caso venha a ocorrer uma agricultura predatória. A pesquisa

realizada neste trabalho teve o objetivo de identificar e analisar tais políticas,

bem como a agroecologia como ferramenta no processo de preservação do

meio rural e geração de renda para os produtores do município.

Palavras-chave: Rural, agroecologia, desenvolvimento rural sustentável,

agricultura paulistana.

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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação

ID. 735 - O CENÁRIO ATUAL DA PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS

DIANTE DAS DENÚNCIAS DE DESVIO DE RECURSOS DA PETROBRÁS

Claudemir Oliveira Souza1 , Alecio Rodrigues de Oliveira1

1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Campus Matão Rua

Stéfano D’avassi, 625 – Nova Cidade CEP15991-502 – Matão - SP ([email protected])

Resumo

O desenvolvimento de matriz energética oriunda dos biocombustíveis

ganhou força no Brasil a partir de 2003, como alternativa a utilização de

combustíveis de origem fóssil e também a inclusão de famílias rurais de baixa

renda no Programa Nacional de Produção e uso do Biodiesel (PNPB). O futuro

dos biocombustíveis é promissor para atender parte da demanda energética

brasileira, porém após a descoberta do petróleo existente na camada do pré-

sal, o governo federal brasileiro e setores envolvidos nos processos produtivos

de combustíveis, demonstram notável diminuição nos ânimos. Além disso, a

estatal Petrobrás, que tem grande influência nesse mercado, foi alvo de várias

denúncias de desvios de recursos internos. Analisando os investimentos em

biocombustíveis pelo governo através da Petrobrás, observa-se uma

diminuição, tanto no setor de etanol quanto para o de biodiesel. Com base na

análise da conjuntura atual, acredita-se que esses resultados são

consequências de várias fatores que permeiam a empresa nos últimos anos,

tais como, valor do petróleo no mercado mundial e as denúncias de atos de

corrupção e desvios de verba por agentes públicos e privados.

Palavras-chave: Biocombustíveis, Petrobrás, Pré-Sal, Políticas Públicas.

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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação

ID. 751 - ANÁLISE DAS POLÍTICAS NO APROVEITAMENTO ENERGÉTICO

DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO BRASIL

Lorena Torres1 , Sergio Bajay2

1 Curso de Pós-Graduação em Planejamento de Sistemas Energéticos, FEM/Unicamp, Rua

Mendeleyev, 200, Cidade Universitária “Zeferino Vaz”, CEP 13083-860, Campinas, SP 2 Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (NIPE), Unicamp, Rua Cora Coralina, 330,

Caixa Postal 6166, Cidade Universitária “Zeferino Vaz”, CEP 13083-896, Campinas-SP ([email protected])

Resumo

Este trabalho analisa as atuais práticas e políticas públicas de fomento

ao aproveitamento energético de resíduos sólidos urbanos no Brasil e, com

base em comparações com outros países que possuem políticas e práticas

avançadas nesta área, são formuladas algumas propostas de novas

abordagens para a realidade nacional.

Palavras-chave: Resíduos Sólidos Urbanos, políticas públicas, aproveitamento

energético de resíduos.

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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação

ID. 769 - REDUÇÃO DA ALÍQUOTA DA CIDE: O DILEMA DOS PREÇOS DA

GASOLINA E DO ETANOL

Luiz Ricardo Fazzi1 , Hirdan Katarina de Medeiros Costa2 , Luís Gustavo

Nunes Barbosa3 , Marilin Mariano dos Santos4 , Edmilson Moutinho dos

Santos5

1,4 Instituto Mauá de Tecnologia. Email para contato: [email protected]

2,5 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (PPGE/USP)

3 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

Resumo

O setor de combustíveis, do ciclo otto, no Brasil caracteriza-se pela

competição da gasolina e do etanol. Os tributos incidentes sobre cada

combustível na composição final de seu preço implicará diretamente na

escolha do consumidor. A partir de 2012, o Governo Federal zerou as alíquotas

da CIDE combustíveis nas operações de importação e comercialização dos

combustíveis derivados do petróleo e seus substitutos para evitar a pressão

inflacionária advinda da correção da defasagem da gasolina nacional em

relação aos preços internacionais do petróleo. Todavia, o setor de etanol

brasileiro sentiu os impactos negativos da artificialidade criada. Diante desse

cenário, o objetivo do presente artigo é descrever e discutir a política de preços

de combustíveis no mercado interno adotada pelo Governo Federal no período

de 2012 a 2014. Todavia, vale salientar que a partir de 2015, em umas das

medidas do ajuste fiscal em curso, o Ministério da Fazenda resolveu voltar a

CIDE na gasolina (R$ 0,10/lt). Com isso, espera-se que o setor sucroalcooleiro

ganhe um fôlego, sobretudo, a partir do segundo semestre de 2015 e, além

disso, espera-se que a arrecadação advinda da CIDE colabore para ajustar o

quadro fiscal brasileiro que hoje é crítico.

Palavras-chave: Combustíveis, tributos, CIDE.

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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação

ID. 770 - O IMPACTO DA TRIBUTAÇÃO SOBRE OS COMBUSTÍVEIS LEVES

Luís Gustavo Nunes Barbosa1 , Hirdan Katarina de Medeiros Costa2 , Igor

Gimenes Cesca3 , José Roberto Moreira4 , Edmilson Moutinho dos Santos5

1 Escola Politécnica da USP. E-mail para contato: [email protected]

2, 3, 4,5 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (PPGE/USP)

Resumo

Este trabalho teve como objetivo geral estimar o total da arrecadação de

tributos na cadeia dos combustíveis leves, quais sejam, gasolina C e etanol

hidratado. Dos fatores que influenciam a arrecadação de tributos no setor em

análise, o artigo abordará os reajustes de preços, os incentivos fiscais e o

percentual de etanol anidro na gasolina C. O corte temporal da pesquisa foi o

período 2011-2013. A metodologia consistiu em revisão de literatura e

levantamento de dados referentes a preços dos combustíveis analisados

dentro das respectivas cadeias, tributos estaduais e federais, volume de

vendas e o percentual do etanol na gasolina C. Os resultados demonstraram a

maior arrecadação de tributos sobre a gasolina C comparativamente ao etanol.

Todavia, salienta-se que apesar da maior arrecadação tributária da gasolina, a

literatura estudada ressalta os benefícios sociais e ambientais associados ao

consumo intensivo do etanol hidratado. Portanto, apesar de o impacto dos

tributos favorecerem a produção e o consumo de gasolina, conclui-se que o

governo deve realizar uma ponderação entre o ganho referente à maior

arrecadação de tributos versus outros benefícios de difícil mensuração para

continuar a promoção de políticas públicas relativas ao estímulo da produção e

consumo do etanol hidratado.

Palavras-chave: gasolina, etanol, arrecadação de tributos.

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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação

ID. 801 - UMA PROPOSTA DE MUDANÇA DO ATUAL MODELO

HIDROTÉRMICO PARA HIDROEOLIOELÉTRICO NO BRASIL

Nicorray de Queiroz Santos1 , Fernando Luiz Marcelo Antunes2

1 Universidade Federal do Ceará, campus do Pici, CEP – 60455-760. 2Universidade Federal do Ceará, campus do Pici, CEP – 60455-760

[email protected]

Resumo

Este artigo irá apurar e analisar o fator de capacidade dos parques

eólicos no Brasil, com o propósito de avaliar a penetração das eólicas no

sistema elétrico brasileiro. Indicador de performance mais relevante,

atualmente utilizado nos estudos e no planejamento de produção de energia

elétrica, esta análise foi feita para os Estados Brasileiros, onde já há operação

comercial de parques eólicos. Os fatores de capacidade analisados foram para

os anos de 2009 a 2014 em todas as plantas eólicas, conforme estabelecido no

procedimento de rede do Operador Nacional do Sistema Elétrico. O estudo

permite ainda analisar comparativamente o valor planejado e verificado, em

percentual. Com a aplicação das funções de probabilidade de Rayleigh e

Weibull foi possível comparar os fatores de capacidade encontrados na

simulação, com aqueles verificados no mesmo período. Foi avaliado também a

participação da energia eólica na matriz energética brasileira, quando

comparado com a demanda em MWMédio, e ainda são feitas proposições para

viabilizar a alteração do modelo elétrico brasileiro como matriz

hidroeólioelétrico em substituição ao modelo hidrotérmico, para algumas

regiões com potencial eólico.

Palavras-chave: Fator de Capacidade, Matriz Energética, velocidade do vento.

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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação

ID. 816 - ANÁLISE DE SISTEMAS INTEGRADOS DE BIOENERGIA

SUSTENTÁVEL NA ÁFRICA E NA AMÉRICA LATINA

Luiz Augusto Horta Nogueira1 , Luiz Gustavo Antonio de Souza2

1,2 Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (NIPE) - Universidade Estadual de

Campinas (UNICAMP) Rua Cora Coralina, 330, Barão Geraldo, Campinas – São Paulo ([email protected])

Resumo

A ampla diversidade de temas associados à bioenergia torna complexo o

planejamento e a análise de projetos de projetos de sistemas bioenergéticos,

assim como a formulação de políticas públicas nesse campo, especialmente

tendo em conta a necessária sustentabilidade, em seus diferentes

componentes, e à viabilidade e aceitação dos projetos pela comunidade local,

empresarial e mesmo governamental. Esta problemática se apresenta ainda

mais aguda em países em desenvolvimento, onde existe limitada experiência e

falta de informações sobre projetos inovadores. Os modelos integrados,

capazes de compreender tal diversidade e oferecer, com auxílio de indicadores

um suporte à tomada de decisão, devem compatibilizar a complexidade

inerente aos projetos e seu entorno, a carência de dados e a necessária

operacionalidade. Este trabalho busca explorar, nesse contexto, a inerente

complexidade dos modelos integrados para estudo dos sistemas

bioenergéticos, e além de uma avaliação de viabilidade econômico-financeira e

de sustentabilidade, introduzir uma avaliação de sua aceitabilidade, a ser

conduzida quando verificada sua viabilidade na acepção convencional. A

metodologia proposta utiliza-se da integração de métodos e indicadores

consolidados, de modo a construir um caminho para determinar se um projeto

é tão aceitável quanto viável.

Palavras-chave: bioenergia, viabilidade, aceitabilidade.

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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação

ID. 907 - A INSERÇÃO DO AUTOMÓVEL ELÉTRICO PARA A REDUÇÃO DA

DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA DO PETRÓLEO NO SETOR DOS

TRANSPORTES

Felipe Ferraz Machado1 , Célio Bermann2, Hirdan Katarina de Medeiros

Costa3 , Marilin Mariano dos Santos4 , Edmilson Moutinho dos Santos5 .

1,2,3,5 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (PPGE/USP)

3 Instituto Mauá de Tecnologia. E-mails para contato:

1 [email protected]

Resumo

Os veículos elétricos existem desde o final do século XIX e são aqueles

que melhor atendem as questões de eficiência energética e ambiental. Os

veículos elétricos são dotados de uma eficiência energética de

aproximadamente 85% enquanto o automóvel com motor de combustão interna

apresenta uma eficiência energética na faixa de 20-25% para motores de ciclo

Otto, e de 40-50% para motores de ciclo Diesel. O artigo apresenta uma

análise das políticas públicas e da infraestrutura necessária para a inclusão do

veículo elétrico no Brasil. Outro aspecto abordado são as emissões veiculares

e como elas afetam a saúde da população nos centros urbanos e como o

automóvel elétrico pode beneficiar na redução das emissões. A metodologia

consistiu em revisão literatura e no levantamento de dados referentes às

políticas públicas, à infraestrutura de inclusão dessa tecnologia e às emissões

veiculares. Os resultados demonstram que a inclusão dos automóveis elétricos

no país seria benéfica, com a redução da dependência dos derivados de

petróleo nos transportes e a diminuição das emissões locais. Conclui-se que a

ausência de políticas é uma barreira ainda a ser superada para a inclusão dos

veículos elétricos no Brasil.

Palavras-chave: Automóvel Elétrico, Políticas Públicas, Petróleo, Emissões.

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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação

ID. 912 - INSERÇÃO DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA NA REGIÃO

CENTROOESTE: AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE DOMICILIO SITUADO EM

TAGUATINGA-DF

Paula Meyer Soares1 , Breno Prince Marcondes Ribeiro2Lucas Borges

Picarelli3 , ,Fabio Konishi4 , Marcelo Santana Silva5 , Angela M Rocha6

1 Faculdade do Gama-FGA-UnB, Área Especial de Indústria Projeção A UnB Setor Leste –

Gama, [email protected] 2 Faculdade do Gama-FGA-UnB, Área Especial de Indústria Projeção A UnB Setor Leste -

Gama [email protected], 3 Faculdade do Gama-FGA-UnB, Área Especial de Indústria Projeçãoa UnB Setor Leste –

Gama, [email protected]. 4 FATEC-SP, Rua Prefeito Justino Paixão, 150 - Centro - CEP: 09020-130,

[email protected] 5 Instituto Federal da Bahia-IFBA, Rua Plínio Moscoso, 341, Apt 203, Ed. Jardim Salvador, CEP 40.155-812, Bairro Jardim Apipema, [email protected]. 6- Universidade Federal da Bahia-UFBA, Rua da Curva do Vinícius, 543, casa 4, CEP 41.620-110, [email protected]

Resumo

A Geração Distribuída (GD) proporciona uma maior estabilidade ao

sistema elétrico uma vez que ocasiona uma redução de perdas de transmissão

e de distribuição. Apesar do Brasil ser um país detentor de vantagens

competitivas em energia renováveis – níveis de irradiância solar compatíveis,

demanda potencial por outras fontes de energia - é imprescindível a realização

de estudo de viabilidade econômica para a implantação de sistemas

fotovoltaicos isolados. O referido trabalho realizou um estudo de viabilidade

econômica de um sistema FV isolado aplicado a uma residência, situada em

Taguatinga-DF. A metodologia utilizada baseou-se em referencial teórico e o

uso de ferramentas financeiras e de engenharia para a elaboração da

viabilidade econômica e técnica do referido sistema. Foram coletados dados

amostrais de consumo de energia elétrica (kWh/mês) da referida residência

assim como os níveis de irradiância. Os resultados mostram a viabilidade do

investimento com retorno médio em um prazo de 8-9 anos. A elevação da tarifa

de energia elétrica no ultimo biênio aumenta a atratividade para o segmento.

Palavras-chave: sistemas fotovoltaicos, geração distribuída, engenharia.

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SESSÃO TÉCNICA 3: Consumo e Uso Eficiente de Energia

ID. 716 - CANA-DE-AÇÚCAR COMO FONTE DE ENERGÍA EM PAÍSES SUL

AFRICANOS

Simone Pereira de Souza1 , Luiz Augusto Horta Nogueira1

1 Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (NIPE), Universidade Estadual de

Campinas (UNICAMP), Rua Cora Coralina, 330, Caixa Postal 6166; [email protected].

Resumo

Cerca de 60% da população sul-africana não tem acesso à eletricidade e

em torno da mesma porcentagem ainda depende do uso tradicional de

biomassa para cocção. Adicionalmente, são importadores líquidos de

combustível fóssil, o que reduz a segurança energética e impõe riscos de perda

cambial. A bioenergia pode ser uma alternativa relevante para a soberania

desses países, promovendo o acesso à energia e ao desenvolvimento

sustentável. Diante disso, este trabalho avalia o potencial de produção de

etanol e eletricidade a partir de canade-açúcar. Dois cenários foram avaliados:

o primeiro para uma produção de etanol somente a partir de melaço e com

base na atual disponibilidade de cana (Contexto Consolidado; CC), o segundo

conta com expansão de cana sobre 1% da área de pastagem (Novas Políticas;

NP). O etanol é prioritariamente usado para atender a demanda para cocção.

No cenário CC, os resultados indicam que Maurício e Suazilândia poderiam

substituir cerca de 50% da demanda de energia residencial para cocção e a

bioeletricidade seria capaz de aumentar em 10% a oferta em Suazilândia. Com

expansão de apenas 1% de cana, Angola, Botswana, Moçambique e Namíbia

substituiriam 50% da demanda para cocção, reduziriam pelo menos 20% das

importações de gasolina e ainda gerariam excedentes exportáveis de etanol.

Palavras-chave: bagaço, bioeletricidade, bioetanol, sustentabilidade.

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SESSÃO TÉCNICA 3: Consumo e Uso Eficiente de Energia

ID. 728 - BANCADA DINAMOMÉTRICA PARA MOTORES DE COMBUSTÃO

INTERNA 2 TEMPOS QUE OPERA COM DIFERENTES MISTURAS DE

ETANOL-GASOLINA

Yuri Britto Perissinotto¹, Robson Leal da Silva² , Silmara Bispo dos

Santos¹, Marcelo Mendes Vieira¹

¹ UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso, Engenharia Mecânica / ICAT Rodovia MT-270, km 06, Bairro J. Atlântico, Rondonópolis-MT, CEP 78735-901 [email protected] ,

[email protected] ² UFGD – Universidade Fed. de Grande Dourados, FAEN / Engenharia de Energia & Eng. Mecânica, Rodovia MS-270 (Dourados-Itahum), km 12, Dourados-MS, CEP: 79.804-970

Resumo

Este trabalho consiste no estudo e avaliação experimental do consumo

de combustível e desempenho de um motor de combustão interna dois tempos

mono cilindro. O equipamento possui pequeno porte e sua designação confere

a uma motosserra Stihl – Modelo 038 AVMagnum. A metodologia aplicada para

a realização dos ensaios referente ao consumo de combustível em motores de

combustão é baseada nas normas técnicas: ABNT- Associação Brasileira de

Normas Técnicas (NBR 6396:1976; NBR 8689:2005; NBR 7024:2010). Para as

realizações dos ensaios foi construída uma bancada dinamométrica

dedicada para o equipamento, a fim de simular condições de

funcionamento. São obtidos resultados relativos ao consumo de combustível

e a potência desempenhada pela motosserra cuja combustão é tida com

misturas de gasolina-etanol em algumas proporções, incluindo a proporção

estabelecida pela ANP para a comercialização em postos de combustíveis.

Dessa forma, sob condições de rotação, são obtidas as curvas de máximo e

mínimo consumo de combustível, torque e potência para as misturas de

gasolina e etanol. Com isso é visto que abancada dinamométrica é adequada

para estes experimentos

Palavras-chave: motores de combustão dois tempos, desempenho,

dinamômetro.

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SESSÃO TÉCNICA 3: Consumo e Uso Eficiente de Energia

ID. 748 - GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DE RECURSOS

NATURAIS LOCAIS E RENOVÁVEIS: O CASO DE CACHOEIRA DO ARUÃ

Henrique Corrêa Vieira1 , Eugenio Avila Pedrozo1 , Tania Nunes da Silva1

1 UFRGS, Escola de Administração, PPGA, Rua Washington Luiz, Centro Histórico, Porto

Alegre, RS. (E-mail para contato: [email protected])

Resumo

Sobre o acesso à eletricidade em comunidades isoladas da Amazônia

brasileira, frequentemente é ressaltado que a utilização coerente de

tecnologias para geração de energia em sistemas isolados depende da

compreensão profunda do contexto local, valorizando as características das

comunidades receptoras da eletrificação e, sobretudo, fontes locais e

renováveis de energia. Com o objetivo de ilustrar a importância dos recursos

naturais renováveis para a geração de energia em uma comunidade isolada de

forma sustentável, este artigo apresenta o estudo de caso realizado na Vila de

Cachoeira do Aruã, estado do Pará. Teorias ligadas ao relacionamento entre

recursos mobilizáveis (operand) e mobilizadores (operant) auxiliam nas

discussões sobre a mobilização de um recurso natural para geração de

energia. Narrativas geradas pelos comunitários evidenciaram os momentos

vividos na busca por energia, seja por iniciativa própria, ou em parceria com

outros atores. Em todos esses momentos houve valorização do potencial das

quedas d’água do Rio Aruã para gerar energia, o que permitiu a construção de

uma microcentral hidrelétrica em 2005, a qual continua ativa. Nesse caso, o

uso de um recurso natural local e renovável permitiu manter a geração ao

longo do tempo, trazendo benefícios para a comunidade.

Palavras-chave: Recurso natural local renovável; Comunidades isoladas;

Amazônia; Microcentral hidrelétrica.

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SESSÃO TÉCNICA 3: Consumo e Uso Eficiente de Energia

ID. 749 - ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS PARA SECAGEM DE GRÃOS

Frederico Miura1 , Marilin Mariano dos Santos2 , Hirdan Katarina de

Medeiros Costa3 , Edmilson Moutinho dos Santos4

1 Aluno especial de mestrado do programa de Pós-Graduação do Instituto de Energia e

Ambiente da Universidade de São Paulo (PPGE/USP) ([email protected]) 2 Instituto Mauá de Tecnologia

3 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (PPGE/USP)

4 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

Resumo

O Brasil ocupa posição de destaque no ranking mundial em função da

grande produção de grãos. A expectativa para a safra nacional no período

2014/2015 é a colheita de 209,5 milhões de toneladas. Todavia, a ineficiência

da infraestrutura e tecnologia das instalações de secagem e armazenamento

de grãos, implica nos altos níveis de perdas observados nas operações de pós-

colheita. A utilização da lenha em larga escala para secagem de grãos e a não

otimização dos sistemas de combustão desse energético estão, em parte,

associados às perdas de qualidade dos grãos. Adicionalmente, existe a

possibilidade da utilização de parte dos resíduos gerados no processo de

produção agrícola para geração de biogás. Este artigo tem como objetivo

analisar as oportunidades tecnológicas para uso de sistemas a GLP e sistemas

híbridos a biogás, gerado a partir da biodigestão anaeróbica de resíduos

agrícolas, para secagem de grãos em substituição à lenha, possibilitando

melhor controle do processo de secagem e, consequentemente, redução das

perdas associadas à falta de controle da qualidade desse processo.

Palavras-chave: GLP, Biogás, Secagem, Grãos.

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SESSÃO TÉCNICA 3: Consumo e Uso Eficiente de Energia

ID. 800 - CONTRIBUIÇÃO DA USP À ILUMINAÇÃO ELÉTRICA ARTIFICIAL

BRASILEIRA A PARTIR DE TUBO DE LUZ BRANCA

Elvo Calixto Burini Junior1 , José Roberto Moreira1

1 Instituto de Energia e Ambiente – IEE (antigo Instituto de Eletrotécnica - IE) Av. Prof. Luciano Gualberto, 1289, CUASO, CEP 05508-010, São Paulo, Capital, Brasil,

Telefone: (11) 3091 2572 Fax: (11) 3091 2563 (E-mail: [email protected])

Resumo

Alterações na posição, tamanho e potência elétrica da fonte para

iluminação artificial poderão trazer incomodo ao campo visual, desconforto e

ofuscamento aos usuários. No presente artigo estão considerados esforços já

realizados para agregar melhorias à luz produzida pela tecnologia da lâmpada

fluorescente tubular (LFT), a qual necessitará desembolso extra para descarte

devido ao Mercúrio. Durante a etapa denominada de desenvolvimento

tecnológico, foi buscada a maximização da luz incidente no plano de trabalho e

protótipo de luminária com rendimento de 81 % foi obtido. Especificação,

aquisição e verificação da qualidade de luminária para interiores foram

realizados. A determinação do fluxo luminoso de fonte constituiu desafio devido

à limitação instrumental. Foram realizados levantamentos fotométricos em

diferentes localidades do estado de SP. A emissão de documentos por serviços

de extensão universitária pelo IEE/USP e pela Seção de Fotometria estão

considerados. É atribuído ao trabalho realizado com LFT ganhos incluindo

marco sobre eficiência para a produção de luz. O ângulo de máxima

intensidade, rendimento da luminária (ou saída de luz) e eficiência luminosa

(ℓm/W) foram especificados e utilizados para avaliar qualidade de produtos em

processo licitatório realizado pela USP.

Palavras-chave: Lâmpada fluorescente, Luminária, Fluxo luminoso (saída de

luz).

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SESSÃO TÉCNICA 3: Consumo e Uso Eficiente de Energia

ID. 901 - ESTUDO DO IMPACTO DO DESEMPENHO DOS RELÉS

FOTOCONTROLADORES SOBRE O CONSUMO DA ILUMINAÇÃO

PÚBLICA

Márcio Vargas Lomelino Eletrobras Orientador: Prof Dr. Jamil Haddad Co-

orientador: Prof Dr. Roberto Akira Yamachita 1

1 Universidade Federal de Itajubá [email protected]

Resumo

A iluminação pública influencia no lazer, comércio noturno, segurança e

na beleza de uma cidade. Estudos indicam que corresponde em torno de 3%

do consumo total do sistema elétrico brasileiro. Os relés fotocontroladores

como um dos componentes mais importantes do parque de iluminação pública

consomem pouca energia, no entanto o seu mau funcionamento pode provocar

o desligamento da lâmpada ou a sua permanência acesa ininterruptamente. No

primeiro caso, podem ocorrer, principalmente, problemas com a segurança da

população, e no segundo, o comprometimento da vida útil das lâmpadas e

outros componentes desse parque, e o aumento das perdas de energia do

sistema de distribuição. O objetivo deste trabalho é propor um método para

estimar o impacto do desempenho de relés fotocontroladores sobre o consumo

de sistemas de iluminação pública, mais especificamente a adequação desses

dispositivos a critérios normativos, no que diz respeito aos níveis de operação

previstos, tendo como base metodológica alguns resultados de estudos

realizados pela Eletrobras Procel. Com a metodologia elaborada, estimou-se o

impacto da concessão do Selo Procel, sendo constatado que os benefícios

estimados são significativos. Por conseguinte, recomenda-se a inclusão dos

relés fotocontroladores no Programa Selo Procel.

Palavras-chave: Iluminação pública, Relé fotocontrolador, Eficiência

energética, Selo Procel.

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SESSÃO TÉCNICA 3: Consumo e Uso Eficiente de Energia

ID. 904 - COMPLEMENTARIDADE DA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA:

O POTENCIAL DA CANA-DE-AÇÚCAR E SEUS CO-PRODUTOS

Sérgio Alves Torquato1; Katia Regina Evaristo de Jesus2

1 Pesquisador Científico da APTA – Agencia Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Tietê,

SP. Brasil. Rodovia SP 127 km 69 CEP 18530-970 P.O Box 18. Tel. 55 -19-3282 1000 2 Pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente, Jaguariuna, SP. Brazil. Rodovia SP 340km 127,5

CP 69 CEP 13820–000 Tel 055-19-33112641 – Fax -055-19-33112640 E-mail: [email protected]

Resumo

As usinas processadoras de cana-de-açúcar para produção de açúcar e

etanol são grandes geradoras também de vinhaça que até pouco tempo era

considerada um resíduo da produção de etanol. Grande parte deste subproduto

é utilizado como fertilizante na lavoura de cana-de-açúcar. A tecnologia de

biodigestão da vinhaça produz o “biogás” com teor de 80% de metano que tem

grande potencial energético utilizado como fonte para movimentar turbinas para

geração de energia elétrica. O estado de São Paulo produz em média 11,8

litros de vinhaça para cada litro de etanol produzido (11,8 L de vinhaça /1 L de

etanol) por safra, fato que chama a atenção para a necessidade de destinação

adequada desse resíduo. Este trabalho tem como objetivo analisar o potencial

de uso da vinhaça como fonte para produção de bioeletricidade, com a

consequente minimização do descarte deste resíduo. O estudo dos impactos,

benefícios e eficiência no processo de conversão serão demonstrados a partir

da análise dos dados do Protocolo Agro-Ambiental do período 2007- 2012 (um

estudo que visa certificar usinas do Estado de São Paulo, de acordo com

alguns parâmetros sustentáveis) e dados da prospecção da produção de

vinhaça no Centro-Sul do Brasil obtidos a partir dos dados da União da

Indústria de cana-de-açúcar (UNICA) e do Instituto de Economia Agrícola (IEA).

Palavras-chave: Bioeletricidade; vinhaça, subprodutos da cana-de-açúcar;

Matriz energética brasileira.

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SESSÃO TÉCNICA 4: Energia Solar Fotovoltaica

ID. 712 - ESTUDO DE ROTA TERMOQUÍMICA PARA PRODUÇÃO DE GÁS

HIDROGÊNIO EM REDOX DE ÓXIDO DE FERRO

Tiago Gonçalves Goto1 , Marcelo Breda Mourão2 , José R. Simões-Moreira1

1 SISEA -Laboratório de Sistemas Energéticos Alternativos da Escola Politécnica da

Universidade de São Paulo – Av. Professor Mello Moraes, 2231 - CEP: 05508-900 - São Paulo – SP - (11) 3091-9678

2Departamento de Engenharia Metalúrgica e Materiais da Escola Politécnica da Universidade

de São Paulo - Av. Professor Mello Moraes, 2463 - CEP: 05508-030 - São Paulo/SP [email protected]

Resumo

O gás hidrogênio é um combustível promissor para substituir os

combustíveis fósseis e é ambientalmente limpo. Normalmente, o gás

hidrogênio é produzido por eletrólise, mas uma alternativa para a produção de

hidrogênio são os ciclos termoquímicos metalúrgicos que apresentam baixo

impacto ambiental e viabilidade econômica principalmente quando usado com

a energia solar. A partir da pesquisa na literatura optou-se por trabalhar com

ciclos baseado no óxido de ferro de duas etapas, pois, apresentam alto

rendimento em comparação a outros pares redox. A desvantagem é a

necessidade de alta temperatura na etapa de redução que é um processo

endotérmico consumindo grande quantidade de energia. Como proposta para

contornar esta desvantagem propomos a redução do Fe2O3 para Fe com um

material carbonáceo que pode ser carvão vegetal ou resíduos sólidos da

agricultura, assim reduzindo drasticamente a temperatura de redução. Em

seguida o Fe é oxidado com H2O, produzindo gás H2 e Fe3O4 que pode ser

reaproveitado em outros processos, esta última etapa apresenta um

rendimento teórico maior que o redox par Fe3O4/FeO. O objetivo deste

trabalho é estudar o ciclo termoquímico com redução carbotérmica do óxido de

ferro, obtendo rendimento e alguns parâmetros como temperatura da reação,

entre outros dados que podem ser útil em projeto de cavidade em trabalhos

futuros.

Palavras-chave: Hidrogênio, Energia Solar, Ciclos termoquímicos.

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SESSÃO TÉCNICA 4: Energia Solar Fotovoltaica

ID. 714 - REDUÇÃO DE CUSTOS DE ENERGIA ELÉTRICA POR MEIO DE

UM SISTEMA FOTOVOLTAICO INTERLIGADO À REDE

Antonio Robson Oliveira da Rosa1 , Fabiano Perin Gasparin2 , Adriano

Moehlecke3

1 Companhia Estadual de Energia Elétrica CEEE – RS

2 Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – UERGS

3 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS

Resumo

A implantação de sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica

representa uma forma de reduzir os custos de energia elétrica de

empreendimentos. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo econômico

sobre a implantação de um sistema fotovoltaico de 5 kWp em um restaurante

instalado em São Francisco de Paula, Rio Grande do Sul. Analisou-se o

consumo e a produção de energia elétrica, obtendo-se o período para retorno

econômico da implantação do sistema fotovoltaico bem como se comparou o

investimento neste sistema com a aplicação em Certificados de Depósito

Bancário (CDB), título negociável emitido por bancos comerciais, de

desenvolvimento, de investimento e múltiplos representativos de depósitos a

prazo. Considerou-se uma possível aplicação em CDB, a uma taxa de 0,85%

ao mês sobre o valor aplicado e comparou-se o ganho dessa aplicação aos

gastos que o aplicador continuaria tendo com a compra de energia da mesma

fonte atualmente usada. O retorno econômico é calculado tendo como base

preços atualizados de equipamentos e da energia elétrica. Este cálculo é

fundamental para a decisão de investimentos em um sistema fotovoltaico

conectado à rede elétrica.

Palavras-chave: Viabilidade Econômica. Sistema Fotovoltaico.

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SESSÃO TÉCNICA 4: Energia Solar Fotovoltaica

ID. 733 - USO DA ENERGIA SOLAR CONCENTRADA PARA

GASEIFICAÇÃO DE BIOMASSA – CONCEPÇÃO DE GASEIFICADOR

SOLAR E DESENVOLVIMENTO DE INFRAESTRUTURA PARA TESTES

INDOOR

Vinicius E. Ribas1 , Julia R. Howat Rodrigues1 , José Roberto Simões

Moreira1 1 Laboratório de Sistemas Energéticos Alternativos da Escola Politécnica da Universidade de

São Paulo (SISEA-POLI-USP) – Av. Professor Mello Moraes, 2231 - CEP: 05508-900 - Cidade Universitária - São Paulo – SP - (11) 3091-9678 - [email protected]

Resumo

A crescente preocupação com o Meio Ambiente e a busca por energias

alternativas aumentaram o interesse por fontes renováveis como o Sol e a

biomassa. Apesar de desafios como a intermitência e a sazonalidade solares, e

a dificuldade de transporte desta energia, técnicas de armazenamento visam

mitigá-los. Uma alternativa são os combustíveis solares que possam ser

estocados e transportados para onde e quando houver demanda de energia.

Uma aplicação de destaque neste tema é a gaseificação de biomassa para a

produção de gás de síntese (CO + H2); este processo aumenta o potencial

energético da biomassa ao transferir a energia do Sol (por meio de

concentradores de radiação térmica solar) para reações químicas. Os

gaseificadores viabilizam o uso de madeira, algas, resíduos sólidos urbanos e

agrícolas e outras matérias orgânicas (insumos heterogêneos) como fonte de

energia, por meio da sua conversão em gás de síntese, um combustível de fácil

manuseio que, além do potencial energético, é matéria-prima de muitos

processos da indústria. Assim, este trabalho expõe os conceitos de energia

solar concentrada e sua adaptação para a gaseificação de biomassa, mostra o

estado da arte dos gaseificadores solares e apresenta a infraestrutura de testes

desenvolvida no laboratório SISEA para estudos nesta área.

Palavras-chave: Energia solar concentrada. Gaseificação. Biomassa. Reator.

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SESSÃO TÉCNICA 4: Energia Solar Fotovoltaica

ID. 798 - ANÁLISE DE FATURAMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA DE UMA

INSTALAÇÃO DE ARMAZENAGEM DE GRÃOS COM NET METERING VIA

GERAÇÃO FOTOVOLTAICA

Jean Marcos Dalle Laste1 , Eduardo Marcelo Sakaguti1 , Maurício Romani1

1UFPR – Universidade Federal do Paraná,Setor Palotina - R. Pioneiro, 2153, Jardim Dallas –

Palotina/PR ([email protected])

Resumo

Nos últimos anos, a redução das taxas de juros de linhas de crédito

públicas e privadas fomentou a união de produtores na construção de

condomínios de armazenagem de grãos dentro de suas fazendas. Observando

o perfil de consumo elétrico deste tipo de estrutura e sua localização em áreas

de potencial energético solar, neste trabalho é simulado o faturamento de

energia elétrica de uma unidade que viesse a adotar geração fotovoltaica

fazendo uso do sistema de compensação de energia (net metering) da

Resolução Normativa 482/2012 da ANEEL. São utilizados dados de uma

unidade de armazenagem real voltada ao recebimento de soja e milho

enquadrada na tarifa horosazonal verde e localizada no noroeste do Estado do

Paraná. A metodologia é empregada considerando os possíveis créditos

gerados em diferentes postos tarifários (ponta e fora de ponta), tendo por

objetivo expor a sensibilidade da economia anual em relação a diferentes

cenários de eficiência da geração, consumo e tarifa. Os resultados mostram

como os diferentes fatores afetam o dimensionamento do sistema e o resultado

final em economia anual.

Palavras-chave: geração fotovoltaica, net metering, armazenagem de grãos.

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SESSÃO TÉCNICA 4: Energia Solar Fotovoltaica

ID. 899 - ESTUDO COMPARATIVO DE COLETORES SOLARES PARA

UTILIZAÇÃO DE ENERGIA SOLAR TÉRMICA EM PROCESSOS

INDUSTRIAIS NA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO

Andrey Soares de Oliveira¹, Claudio Roberto de Freitas Pacheco² 1Programa de Educação Continuada da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

(PECE-POLI-USP) - Av. Prof. Mello Moraes, nº 2373, 1o. andar - CEP 05508-900 – São Paulo-SP - Cidade Universitária;

²Laboratório de Sistemas Energéticos Alternativos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (SISEAPOLI-USP) – Av. Professor Mello Moraes, 2231 - CEP: 05508-900 - Cidade

Universitária - São Paulo – SP. ([email protected])

Resumo

A geração de energia por fontes renováveis tem como principal benefício

a redução do impacto ambiental originado principalmente pela queima de

combustíveis fósseis para utilização de energia elétrica, mecânica ou térmica.

A energia final em forma térmica não é muito considerada no momento

presente. Devido a isso, identificar setores representativos do país no consumo

de energia térmica como fonte final de utilização, motivou os autores a um

estudo de caso nos segmentos industriais de alimentos e bebidas na região de

Ribeirão Preto- SP razão ao significativo potencial de utilização de energia

solar térmica. O estudo comparativo do desempenho de diferentes coletores

solares identifica os mais adequados a cada processo industrial em função da

temperatura de operação considerada. O método de Liu e Jordan possibilitou a

avaliação de energia solar sobre planos inclinados combinado com a avaliação

de desempenho de diferentes coletores utilizando a irradiação solar e

temperaturas de operação com base horária. Este trabalho proporciona o

entendimento da aplicação de energia solar térmica em processos industriais, a

escolha do coletor solar adequado para cada operação que requeira

aquecimento e desperta nos empreendedores o desafio de usar a energia solar

em seus processos industriais.

Palavras-chave: Energia Solar; Energias Renováveis, Energia Térmica,

Processos Industriais.

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SESSÃO TÉCNICA 4: Energia Solar Fotovoltaica

ID. 902 - ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA AUXILIANDO NA REDUÇÃO

DOS PICOS ANUAIS DE DEMANDA

Paulo J. Knob1 , Humberto G. Riella2 , Daniel Knob3

1,3IPEN - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares Av. Lineu Prestes 2242 - Cidade Universitária CEP: 05508-000 - São Paulo - SP BRASIL ([email protected])

2UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina - Campus Reitor João David Ferreira Lima, s/n - Trindade, Florianópolis - SC, 88040-900

Resumo

Os picos de demanda de energia elétrica anual no Brasil tem sido

reportado para as diversas regiões em concordância com o desconforto térmico

gerado por ondas de calor nos períodos da tarde. Esse pico de demanda é

maior a cada ano. A matriz brasileira de oferta de energia elétrica em 2014

somou 74,6% de fontes renováveis, 65,2% apenas de fontes hidráulicas. Gás

natural representou 13%. Um cenário de escassez de água e perda de

potência por deplecionamento dos reservatórios ao final das estações secas e

o aumento da demanda instantânea máxima têm exigido um aumento no

consumo das fontes de combustíveis fósseis pela geração termoelétrica com

custos elevados de operação. Uma análise pelo lado da demanda, levando em

consideração a oferta solar, mostra que a implantação de energia solar

fotovoltaica na região sul causará maior impacto na redução dos picos de

demanda diurnos anuais, entre todas as regiões brasileiras. Isso porque, nos

meses de dezembro, janeiro e fevereiro os níveis de radiação solar na região

sul são os maiores do Brasil e, somado a isso, exatamente nesse período, a

região importa energia do sudeste e do centro-oeste.

Palavras-chave: solar-fotovoltaica, picos-de-demanda

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SESSÃO TÉCNICA 4: Energia Solar Fotovoltaica

ID. 903 - ANÁLISE DO DESEMPENHO DINÂMICO DE REDES DE

DISTRIBUIÇÃO/SUBTRANSMISSÃO COM ALTA PENETRAÇÃO DE

GERAÇÃO FOTOVOLTAICA

Cristian F. T. Montenegro1 , Mauricio B. C. Salles1 , Renato M. Monaro1

1 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Departamento de Engenharia de Energia e

Automação Elétricas – PEA Av. Prof. Luciano Gualberto, travessa 3, 380 – São Paulo/SP [email protected]

Resumo

Este trabalho tem por objetivo analisar o desempenho dinâmico de redes

de distribuição/subtransmissão com alta penetração de geração fotovoltaica

(PV) durante perturbações na radiação solar. Para esse fim, uma usina PV com

capacidade de 30 MW foi modelada. Essa potência correspondente à

capacidade de 29 projetos fotovoltaicos que estão em curso no Brasil. As

perturbações na radiação solar estudadas são as causadas pelo ciclo diário e

pela passagem de nuvens. Nas primeiras, estuda-se sua relação com a

ocorrência de fluxos reversos de potência e incrementos nos níveis de tensão

na rede. Nas segundas, analisa-se seu efeito sobre a regulação de tensão do

sistema. Finalmente, são investigadas alternativas para atenuar os efeitos

negativos. Essas alternativas correspondem a reforços na rede e estratégias de

controle local na usina fotovoltaica que visam regular a potência reativa

injetada na rede.

Palavras-chave: geração fotovoltaica; radiação solar; redes de distribuição e

subtransmissão.

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SESSÃO TÉCNICA 4: Energia Solar Fotovoltaica

ID. 913 - ANÁLISE ESTRUTURAL DE HELIOSTATOS COMPOSTO POR

TIRAS DE ESPELHOS CURVADOS E UTILIZANDO O MÉTODO DOS

ELEMENTOS FINITOS (FEM)

Pedro Henrique Bezerra1 , Érico Tadao Teramoto1 , Marcelo Lampkowski1 , Celso Eduardo Lins de Oliveira2 , Cristina koike2 .

1 Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho”, Campus de Botucatu, Fazenda Lageado, Rua José Barbosa de Barros, nº 1780

Botucatu-SP, (14) 3880-7100. 2 Faculdade de Zootecnia e Engenharia dos Alimentos, Universidade de São Paulo,

Av. Duque de Caxias Norte, 225, Pirassununga, SP, 13635-900, Brazil, +55-19-3565-4364. [email protected]

Resumo

Tecnologia (CSP) energia solar concentrada está pronta para assumir

um importante participação na agro indústria brasileira. Heliostato é

considerado o componente mais importante dos custos de uma usina CSP com

torre central. Nesse sentido, foi necessária a nacionalização dos componentes

estruturais e óticos do mesmo, como medida mitigatória dos custos. A solução

proposta requer a utilização de espelho com superfície curvada a fim de

alcançar a concentração requerida utilizando um baixo numero de heliostatos.

Uma configurações de superfície reflexiva foi proposta com seis tiras de

espelho horizontais que foram projetados utilizando o programa Autodesk

Inventor e submetidos à análise estrutural (FEM) com o programa ANSYS

Workbench. Nas simulações uma carga de vento que pode ocorrer em São

Paulo foi aplicada e os resultados de stress, tensão e deformação nos espelhos

foram analisados. O espelho com uma espessura 4 mm pode tornar-se uma

solução, porém se mostrou suscetível ao estresse significativo causado pelo

vento, perto dos elementos de ligação centrais posicionados ao lado do suporte

do sistema de movimentação, por isso será necessário que nos próximos

passos da pesquisa fazer uma redistribuição do os elementos de ligação, a fim

de diminuir a carga de pressão no espelho.

Palavras-chave: Energia Solar Concentrada, Heliostatos, Otimização.

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SESSÃO TÉCNICA 4: Energia Solar Fotovoltaica

ID. 922 - ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DA

INSTALAÇÃO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS COM E SEM

ARMAZENAMENTO AUXILIAR DE ENERGIA

Augusto C.V. Silva1 , Carlos H.M. Rocha2 , Prof. Dr. Luiz C. P. Silva3

1 2 3 Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Faculdade de Engenharia Elétrica e de

Computação – FEEC , Departamento de Sistemas e Energia – DSE, Av. Albert Einstein - 400 Cidade Universitária Zeferino Vaz Distrito Barão Geraldo - Campinas-SP Brasil CEP: 13083-

852 E-mail autor: [email protected]

Resumo

Com a crescente preocupação na busca de novas fontes de energia,

mais limpas e renováveis, a necessidade de estudos para a implantação desta

nova fonte de geração se mostra cada vez mais urgente, este estudo busca

concentrar as atenções em sistemas de geração de energia fotovoltaica

residenciais, de pequeno porte, já imaginando o cenário de geração distribuída,

onde cada consumidor passaria a ter papel ativo no sistema de distribuição de

energia, ajudando assim a desafogar o sistema atual, baseado em grandes e

centralizadas usinas de geração. Ao concentrar os estudos em sistemas de

pequeno porte, este trabalho busca auxiliar na tomada de decisões sobre o

investimento neste tipo de sistema, considerando, inclusive, possíveis

mudanças na tarifa sobre a energia elétrica, já simulando a cobrança de uma

tarifa horária (chamada Tarifa Branca). Além da possível mudança na tarifa de

energia aplicada, o estudo também simula um cenário com armazenamento

auxiliar de energia, onde a energia gerada seria armazenada utilizada quando

o consumo fosse maior que a geração do sistema fotovoltaico, ou ainda, em

outro cenário, a energia armazenada só seria utilizada quando a tarifa de

energia fosse maior, evitando assim o uso de energia da rede.

Palavras-chave: Geração de Energia, Sistema Fotovoltaico, Armazenamento

de Energia.

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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas

Urbana e Rural

ID. 706 - AVALIAÇÃO DA INTEGRAÇÃO TÉRMICA E EFICIÊNCIA

ENERGÉTICA DE UM REFORMADOR DE ETANOL PARA PRODUÇÃO DE

HIDROGÊNIO

Marina Weyl Costa1 , Daniel Gabriel Lopes2 , Diego Vaz Pontes Cambra3 ,

Antonio José Marin Neto4 , Ennio Peres da Silva5.

1,5

Unicamp. Cidade Universitária Zeferino Vaz – Barão Geraldo. Campinas – SP 2,3,4

Hytron. R. Jacarandá Brasiliana, 2200, Sumaré - SP ([email protected])

Resumo

A produção de hidrogênio a partir de etanol de cana de açúcar é

vantajosa por reduzir emissões de carbono e pela abundância deste

biocombustível no Brasil. O objetivo deste trabalho é a avaliação da integração

térmica e a eficiência de um reformador de etanol para a produção de

hidrogênio. O reformador contém seis trocadores de calor: cinco casca e tubo e

um radiador. Foram realizadas as seguintes etapas: modelagem teórica, onde

uma rotina computacional no software EES foi desenvolvida a partir de dados

de projeto; validação experimental, onde avaliou-se a eficiência térmica dos

trocadores de calor individualmente e do sistema completo durante o

funcionamento do reformador; e proposição de melhorias, quando métodos

para aumentar o coeficiente de convecção médio foram propostos. Concluiuse

que os trocadores estavam funcionando com baixa eficiência ( 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑓𝑟𝑖𝑜 / -

𝑄 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 ˂ 0,15), mas apenas um deles estava com parâmetros que

prejudicavam o funcionamento do reformador. Para este trocador, foram

sugeridas a adição de insertos em fita trançada e em arame em espiral.

Palavras-chave: Integração térmica, reforma de etanol, produção de

hidrogênio, trocadores de calor.

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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas

Urbana e Rural

ID. 708 - ESTIMATIVA DE DENSIDADE BIOCOMBUSTÍVEIS VISANDO

PROJETO DE MOTORES A DIESEL UTILIZADOS NA ÁREA RURAL

Marlon M. M. Bindes1 , Camilo A. Brandão Crisostomo1 , Lidia M. Dias1 ,

Monica Diene R. Oliveira1 , Moilton R. Franco Jr.

1 Universidade Federal de Uberlândia - Programa de Pós-graduação em Biocombustíveis – Avenida João Naves de Avila, 2121 – Bloco 5 I – piso superior –

Santa Monica – Uberlândia MG 38 400 902. [email protected]

Resumo

O desenvolvimento de motores a combustão empregando o biodiesel

requer o conhecimento acurado da densidade desta substância em faixas de

pressão e temperatura que podem variar de 1,0 a 130 Mpa e 288 a 373 K,

respectivamente. Sabe-se que o projeto preciso do sistema de injeção do motor

bem como seu desempenho requer o conhecimento das propriedades

volumétricas do bioóleo empregado. Neste trabalho, densidades de diferentes

materiais relacionados com a preparação, ou fabricação, de biocombustíveis,

tais como, ésteres de ácidos graxos (Laureato, Palmitato e Esterato de Metila),

ácidos de cadeia longa (Palmitico e Láurico), alguns álcoois (hexanol,

dodecanol e hexadecanol) e algumas parafinas (dodecano e hexadecano)

foram obtidas. Correlações e equações de estado serão utilizadas na tentativa

de se fazer uma predição da propriedade. Valores calculados poderão ser

empregados no projeto de motores a diesel utilizados na área rural.

Palavras-chave: densidade, biocombustível, predição, motor a diesel

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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas

Urbana e Rural

ID. 730 - MODELAGEM DE UMA MICROMÁQUINA A VAPOR PARA

GERAÇÃO DE ELETRICIDADE

Rafael Madio1 , Demetrio Cornilios Zachariadis1 , José Roberto Simões

Moreira1

1 Laboratório de Sistemas Energéticos Alternativos da Escola Politécnica da Universidade de

São Paulo (SISEA-POLI-USP) – Av. Professor Mello Moraes, 2231 - CEP: 05508-900 - Cidade Universitária - São Paulo – SP - (11) 3091-9678 ([email protected])

Resumo

O objetivo deste trabalho é desenvolver um modelo de uma

micromáquina a vapor para geração de eletricidade. A micromáquina é

alimentada pelo vapor gerado a partir de um coletor solar parabólico, que

transforma a energia térmica do vapor em trabalho de eixo. Posteriormente, o

gerador elétrico transforma a energia mecânica em elétrica, que é uma fonte de

energia limpa e renovável. O modelo da micromáquina foi obtido a partir da

aplicação de fundamentos termodinâmicos, conceitos de mecânica geral e de

eletricidade, utilizando as leis da termodinâmica e o formalismo Lagrangeano,

entre outros procedimentos.

Palavras-chave: Máquina a vapor; Modelagem; Simulação.

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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas

Urbana e Rural

ID. 740 - INOVAÇÕES EM ENERGIA E EFICIÊNCIA NO MEIO RURAL

Taluia Croso1 , Hirdan Katarina de Medeiros Costa2 , Edmilson Moutinho

dos Santos3 , Geraldo Francisco Burani4

1,2,3,4 IEE – Instituto de Energia e Ambiente

([email protected])

Resumo

Neste trabalho foi feito um levantamento do papel do GLP no

desenvolvimento da cultura dos gases combustíveis e na massificação do uso

de gases combustíveis no país, a fim de proporcionar alternativas para que o

planejamento energético vise o aumento da presença dos gases combustíveis

na matriz energética brasileira em detrimento de significativa diminuição de

fontes térmicas na matriz de geração elétrica brasileira. Acredita-se que desta

forma o planejamento estaria priorizando a eficiência energética e contribuindo

para uma maior racionalização no uso de seus recursos energéticos. Para

tanto comparou-se o consumo por setor do GLP no Brasil e em diversos

países, utilizando-se de dados de fontes internacionais, como a World LP Gas

Association, e constatou-se um grande potencial de penetração deste

combustível no setor agrícola, onde pode ser empregado para prover

demandas térmicas e, com os avanços tecnológicos, garantir de forma eficiente

o fornecimento de energia elétrica para locais afastados da rede. Neste estudo

procurou-se identificar estes avanços, e de que forma estão sendo empregados

no meio rural de países desenvolvidos e verificar quais destes usos poderiam

ser empregados no meio rural brasileiro, e que barreiras, além da legal,

impossibilitam esta ação.

Palavras-chave: Gás LP, eficiência energética.

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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas

Urbana e Rural

ID. 754 - TECNOLOGIAS PARA O SISTEMA DE ILUMINAÇÃO VIÁRIA

Elvo Calixto Burini Junior1, José Carlos M.Melero2 , Arnaldo Gakiya

Kanashiro1,3

1 Instituto de Energia e Ambiente – IEE (antigo: Instituto de Eletrotécnica - IE) Av. Prof. Luciano

Gualberto, 1289, CUASO, CEP 05508-010, São Paulo, Capital, Brasil, Telefone: (11) 3091 2572 Fax: (11) 3091 2563;

2 Prefeitura de Santo André, Secretaria de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos,

Departamento de Manutenção e Obras, Supervisor de Iluminação, Tel.: (11) 4435-0010, S.P., Brasil;

3 Programa de Pós-Graduação em Energia – PPGE/IEE/USP, Av. Prof. Luciano Gualberto,

1289, CUASO, CEP 05508-010, São Paulo, Capital; (E-mail: [email protected])

Resumo

A iluminação viária que não apresentar uniformidade adequada poderá

não atender à prescrição normativa e trazer incômodo aos usuários. O projeto

para iluminação viária, quando o conceito de luminância é considerado,

necessita de conhecimentos sobre a capacidade de reflexão do pavimento. A

substituição de equipamentos de iluminação viária, cuja fonte primária é do tipo

a vapor de Sódio em alta pressão (VSAP) pela tecnologia SSL (LED) está

sendo realizada em várias localidades, o poste existente é retirado e a

completa substituição da instalação é realizada. A substituição preconizada

necessita considerar as possíveis reduções no custo de implantação do LED

para a municipalidade brasileira, o que significa maximizar os benefícios da

substituição. O foco deste artigo está em apresentar dados coligidos e discutir

a utilização de conhecimentos sobre o coeficiente de luminância; a refletância

espectral de pavimento viário focando o meio ambiente, desenvolvimento

sustentável, uso final da energia e o usuário. As propriedades de reflexão da

superfície da via melhora com a incorporação de elementos branqueadores ao

pavimento; incluindo aspecto econômico e análise com base na condição da

visão mesópica, dados obtidos de sistemas para iluminação viária estão

considerados.

Palavras-chave: Iluminação (pública) viária, Luminância, LED, Visão

mesópica.

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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas

Urbana e Rural

ID. 766 - AVALIAÇÃO DO IMPACTO DE ECOINOVAÇÕES: O CASO DA

TECNOLOGIA DE BIODIGESTORES APLICADA NA AGROINDÚSTRIA

PROCESSADORA DE MANDIOCA DO ESTADO DO PARANÁ

Marco Antonio Sampaio de Jesus¹, Claudia Brito Silva Cirani², Katia Regina Evaristo de Jesus³

¹ Universidade Nove de Julho – PPGA - Av. Francisco Matarazzo, 612 - Prédio C - 2º Andar – Água Branca. CEP 05001-100 - São Paulo – SP

² Universidade Nove de Julho – PPGA - Av. Francisco Matarazzo, 612 - Prédio C - 2º Andar – Água Branca. CEP 05001-100 - São Paulo – SP

³ Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Centro Nacional de Pesquisa de Monitoramento e Avaliação de Impacto Ambiental. Rodovia SP 340, Km 127,5 – Tanquinho

Velho CEP 13820-000 – Jaguariúna - SP [email protected]

Resumo

As externalidades provocadas pelas atividades produtivas para atender

necessidades de consumo impactam negativamente o meio ambiente, exigindo

novas abordagens nos processos decisórios das organizações, como a

incorporação de inovações que propiciem redução dos impactos ambientais,

denominadas ecoinovações, e a adoção de modelos que avaliem de forma

abrangente, integrada e em diferentes perspectivas o desempenho geral

dessas inovações. Tendo como objeto da pesquisa a ecoinovação da

tecnologia de biodigestores e como campo de pesquisa algumas fecularias

localizadas no Estado do Paraná, este estudo de casos múltiplos compreendeu

uma extensa revisão na literatura para propor um conjunto de indicadores

capaz de avaliar o impacto geral dessa ecoinovação em oito dimensões:

ambiental, social, econômica, capacitação de recursos humanos,

desenvolvimento institucional, introdução da inovação, ocorrências indesejadas

e características da gestão ambiental. Para compilar e processar os dados

utilizou-se o modelo computadorizado INOVA-tec System. Os resultados

apontam que o cenário da tecnologia é favorável à sua disseminação, porém a

baixa performance conjunta dos indicadores a torna subutilizada. Ao final são

apresentadas sugestões para otimizar o uso da tecnologia e aprimorar o

modelo.

Palavras-chave: Ecoinovação, Avaliação de desempenho, Tecnologia de

biodigestores, INOVA-tec System.

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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas

Urbana e Rural

ID. 771 - DESEMPENHO DE UM REATOR UASB COM BAIXO TEMPO DE

RETENÇÃO HIDRÁULICA NA DIGESTÃO ANAERÓBIA DA VINHAÇA

Camila Agner D’Aquino1 , Thiago Carvalho de Mello2 , Ildo Luís Sauer3

1 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo, Avenida Professor Luciano

Gualberto, 1289 - Cidade Universitária, São Paulo, SP, [email protected] 2 Departamento de Mecânica dos Institutos Lactec, Av. Pref. Lothário Meissner, 01 - Jardim

Botânico, Curitiba, PR. 3 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo, Avenida Professor Luciano

Gualberto, 1289 - Cidade Universitária, São Paulo, SP

Resumo

Apesar do elevado potencial energético da vinhaça, a instalação de

plantas de biodigestão tem se mostrado inviável, devido aos volumes

requeridos em função dos elevados tempos de retenção hidráulica (TRH) a

serem aplicados. Sendo assim, este estudo teve como objetivo estudar a

biodigestão da vinhaça em reator do tipo UASB, em condições mesofílicas,

com (TRH) de somente 2,66 dias. A operação foi realizada em três etapas:

inoculação, operação com vinhaça sintética e com vinhaça real, sendo que a

carga orgânica volumétrica (COV) variou entre 4,19 e 12,97 kgDQO/m³.d.

Durante o operação com vinhaça sintética houve produção satisfatória de

biogás, no entanto, a remoção de matéria orgânica foi baixa. Na operação com

vinhaça real foram mantidos valores satisfatórios de remoção de DQO (>80%),

apesar de baixa produtividade em termos de biogás. O valor de conversão de

matéria orgânica em metano obtido foi 4 vezes menor do que o teórico e de 3

vezes menor do que o encontrado em experimentos com maior TRH. No

entanto, a COV aplicada também foi três vezes menor, indicando uma possível

correlação com o resultado, sendo, portanto necessária maior exploração sobre

aumento da carga e outros TRHs. Ainda assim, este estudo demonstrou ser

possível reduzir o TRH para menos da metade, o que impacta diretamente a

viabilidade dos projetos de recuperação energética da vinhaça.

Palavras-chave: vinhaça, biogás, UASB, TRH.

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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas

Urbana e Rural

ID. 783 - RECUPERAÇÃO DO CALOR REJEITADO EM CONDENSADORES

DE REFRIGERADORES DE PEQUENO PORTE PARA AQUECIMENTO DE

ÁGUA

Lucas Alexandre de Carvalho Zuzarte 1 , Prof. Dr. José R. SimõesMoreira2

1 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – Engenharia Mecânica Av. Prof. Mello

Moraes 2231 – Cidade Universitária CEP 05508-030 São Paulo – SP ([email protected])

2 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – Engenharia Mecânica Av. Prof. Mello

Moraes 2231 – Cidade Universitária CEP 05508-030 São Paulo - SP

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo recuperar a energia térmica

desperdiçada em refrigeradores de pequeno porte, como residenciais e

equipamentos comerciais do tipo display. A forma escolhida para aproveitar o

rejeito térmico foi através do aquecimento de água para a utilização dentro do

próprio domicílio ou estabelecimento. Para isso, um trocador de calor foi

instalado logo após a saída do compressor do ciclo, em série com o

condensador já existente, onde o fluido refrigerante quente aquecerá água.

Medições de potência consumida e temperaturas foram realizadas antes e

depois da instalação do trocador de calor e mostraram não só a possibilidade

de aquecimento de água para finalidades residências, como também a redução

no consumo de energia elétrica pelo compressor em cerca de 10% e,

consequentemente, o aumento do coeficiente de eficácia (COP). Também foi

estudado a sua viabilidade econômica e impactos gerados pelo uso em escala

nacional do sistema.

Palavras-chave: calor, recuperação, refrigerador, água.

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Urbana e Rural

ID. 797 - BIOGÁS PRODUZIDO A PARTIR DE VINHAÇA: ESTUDO TÉCNICO

E NORMATIVO

Marilin Mariano dos Santos1 , Hirdan Katarina de Medeiros Costa2 ,

Edmilson Moutinho dos Santos2 , Frederico Miura3

1 Instituto Mauá de Tecnologia [email protected]

2 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (PPGE/USP)

3 Aluno especial de mestrado do programa de Pós-Graduação do Instituto de Energia e

Ambiente da Universidade de São Paulo (PPGE/USP)

Resumo

O objetivo do trabalho reportado foi o de estudar, do ponto de vista

técnico, a possibilidade de ajustar as características físicas e químicas de

biogás produzido a partir da fermentação de vinhaça, visando a sua

intercambiabilidade com o Gás Natural (GN) em processo de combustão, ou a

produção de biometano, cujas características permitam introduzi-lo na rede de

distribuição. Foi, ainda, objetivo do estudo o levantamento e análise dos

dispositivos normativos que disciplinam a utilização do biogás e biometano em

outros países. No estudo foram considerados como referência aspectos

normativos e técnicos utilizados em países como Alemanha, Áustria, Suíça e

Suécia, pioneiros na introdução de biogás em rede de distribuição de gás

natural. Os resultados indicam que a produção e o tratamento do biogás de

vinhaça apresentam viabilidade técnica tanto para a intercambiabilidade com

gás natural, como para produção de biometano para injeção na rede de

distribuição. Ainda como resultado é apresentado uma breve análise dos

dispositivos normativos dos países citados.

Palavras-chave: Biogás, Biometano, Viabilidade técnica do biometano.

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Urbana e Rural

ID. 799 - SISTEMA DE GERAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA

ELÉTRICA UTILIZANDO TRANSDUTOR PIEZELÉTRICO NA FORMA

PULSADA

Fabricio Marqui1 , Nobuo Oki2

UNESP – FEIS - Avenida Brasil – 56, Ilha Solteira - SP [email protected]

Resumo

Neste trabalho é investigado a viabilidade energética da utilização de

buzzers piezelétricos e circuitos retificadores de onda completa em sistemas de

power harvesting submetidos a esforços mecânicos causados pelo trafego de

veículos e/ou caminhar de pedestres, demonstrando a possibilidade de seu

emprego no carregamento de baterias para alimentação de circuitos

autônomos de monitoramento, indicação, iluminação, etc., em locais remotos,

eliminando ou estendendo o tempo necessário entre recargas desses

dispositivos. Para realização dos testes os PZTs são submetidos a impactos

ocasionados por um cilindro pneumático controlado eletronicamente. Os

resultados extraídos são referentes à tensão elétrica, quantidade de carga e

energia armazenada em função do tempo, sendo ainda feitas relações

energéticas e de intensidade de força/pressão aplicada sobre os PZTs. Ao final

pode-se concluir a viabilidade da utilização de dispositivos simples em sistemas

de power harvesting para geração de energia através de excitações na forma

pulsada e em baixas frequências, sendo os maiores valores de tensão e

corrente (10,6 V e 60 µA) obtidos com 8 PZTs, conectados em paralelo e

excitados a 1 Hz, para uma força igual a 12,5 Newtons.

Palavras-chave: Energia renovável; Piezeletricidade; Buzzer piezelétrico.

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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas

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ID. 848 - SONDAGEM DE AUMENTO DE EFICIÊNCIA TÉRMICA EM

MOTORES DIESEL PELA ADIÇÃO DE HIDROGÊNIO

Gustavo de Andrade Barreto1 , Patricia Helena Lara dos Santos Matai2

1 Laboratório de Sistemas Energéticos Alternativos (SISEA), Escola Politécnica da USP Av. Professor Mello Moraes, 2231 - CEP: 05508-900 - Cidade Universitária - São Paulo – SP

http://www.usp.br/sisea/ 2 Programa de Pós-Graduação em Energia (PPGE), Instituto Energia e Ambiente, Av. Prof.

Luciano Gualberto, 1289 - 05508-900 - São Paulo – SP e Escola Politécnica - Universidade de São Paulo ([email protected])

Resumo

Este trabalho foi concebido a partir do interesse em contribuir com a

eficiência energética e sustentabilidade ambiental do meio rural, trazendo uma

discussão da utilização do oxihidrogênio como aditivo da combustão em

motores de ciclo diesel como meio de aumentar a eficiência térmica destes

motores quando se utilizam o óleo diesel ou combustíveis alternativos. Foi

estudada a utilização de dispositivo de eletrólise da água embarcado para

gerar hidrogênio e oxigênio que são utilizados como aditivo de combustão, sem

estocagem. São feitas considerações a respeito do potencial desta tecnologia,

quanto à eficiência energética e impacto ambiental, bem como possíveis

externalidades positivas são discutidas. São apresentados os resultados

positivos do estudo empírico preliminar e os relatos científicos encontrados em

levantamento bibliográfico. Demonstra-se que há evidências que justificam a

continuidade da pesquisa para a melhora dos sistemas envolvidos, bem como

o estudo aprofundado das variáveis termodinâmicas da combustão para a

avaliação dos limites de aumento de eficiência desta aplicação.

Palavras-chave: Motores Diesel, hidrogênio

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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas

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ID. 900 - SISTEMA DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA MECÂNICA EM

RESERVATÓRIOS DE ÁGUA PRESSURIZADOS

Edson José Cardoso de Souza1 , José Roberto Simões Moreira2

1 Programa de Educação Continuada em Energias Renováveis da Escola Politécnica

Universidade de São Paulo (PECE-POLI-USP) – Av. Prof. Mello Moraes, nº 2373, 1o. andar - Cidade Universitária - CEP 05508-900 – São Paulo-SP- ([email protected]);

2 Laboratório de Sistemas Energéticos Alternativos da Escola Politécnica da Universidade de

São Paulo (SISEA-POLI-USP) – Av. Professor Mello Moraes, 2231 - CEP: 05508-900 - Cidade Universitária - São Paulo – SP - (11) 3091-9678 – ([email protected]).

Resumo

A potência gerada por Fontes Renováveis de Energia apresenta grande

variação no tempo. Por exemplo, os painéis solares fotovoltaicos dependem de

dias claros e só geram durante o dia. As turbinas eólicas dependem da

velocidade dos ventos que varia o tempo todo. Para as comunidades isoladas

da rede elétrica, onde tais fontes renováveis podem solucionar suas

necessidades de energia e ser fator de bem-estar e progresso, em face da

grande discrepância entre a potência gerada e consumida a cada momento do

dia, a acomodação entre geração e consumo torna-se impossível se não for

considerado um sistema de armazenamento. Das formas conhecidas de

armazenamento, a hidroelétrica é a de maior capacidade e uma das mais

econômicas por kWh gerado. Ela pode ser realizada com a formação de

reservatórios de água em locais mais altos, porém não é viável onde os

terrenos são planos. O presente trabalho propõe uma nova forma de

armazenagem hidráulica pressurizada no solo onde a pressão faz o papel da

altura e pode ser aplicada em regiões planas com o aumento da energia

armazenada para o acionamento das turbinas de geração de eletricidade.

Palavras-chave: Armazenagem de energia; Armazenagem hidráulica

pressurizada; Energias renováveis.

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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas

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ID. 906 - REAPROVEITAMENTO DE PALHA RESIDUAL DE COLHEITAS

DESTINADAS A BIOCOMBUSTÍVEIS PARA A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL

DE PAPEL E CELULOSE

Anna Luiza Diniz Felipe1 , Alexandre Cestari1

1 IFSP – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – Campus Matão –

Rua Stéfano D’Avassi, 625 Jardim Nova Cidade – Matão SP ([email protected])

Resumo

Tanto a cana-de-açúcar como o milho são culturas empregadas na

produção de biocombustíveis, respectivamente para etanol e biodiesel. Para

minimizar o impacto ambiental causado pelos resíduos destas cadeias

produtivas, este trabalho propõe uma alternativa para o uso da palha residual

das colheitas de cana-de-açúcar e milho, que frequentemente é deixada no

campo para a modalidade de plantio direto. O reflorestamento com o plantio de

eucaliptos para a produção de papel e celulose é ainda um tema controverso,

pois um dos principais problemas apontados é de que tais reduzem a

diversidade biológica da área e alguns estudos apontam alterações no balanço

hídrico dos solos. Os experimentos com as palhas moídas foram realizados

executando tratamento alcalino (com NaOH a 1,0M a 90 ºC em agitação

durante 2h). A fase pastosa foi agregada ao glicerol (co-produto da produção

de biodiesel) como agente aglutinante das fibras. As águas de lavagem do

caldo formado também foram analisadas de acordo com a regulamentação do

MAPA para efluentes. Até o presente momento, os testes apontam as palhas

adaptando-se bem ao tratamento e apresentando aglutinação e aparência

uniforme após a secagem e compressão. Posteriormente foram realizados

testes de rugosidade da superfície e de resistência e, na próxima etapa, o

produto será analisado quanto à biodegradabilidade e recuperação e

reaproveitamento dos efluentes, para que o produto seja visto como alternativa

sustentável para o consumo do papel convencional.

Palavras–chave: Biocombustíveis. Reaproveitamento de resíduos. Palha.

Papel. Celulose.

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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos

ID. 697 - POTENCIAL TEÓRICO DE PRODUÇÃO DE BIOGÁS E ENERGIA

ELÉTRICA A PARTIR DA BIOMASSA RESIDUAL DA SUINOCULTURA DA

REGIÃO OESTE DO PARANÁ

Sabrina Kerkhoff146 , Jéssica Yuki de Lima Mito1 , Kleberson Rodrigo Nascimento2 , Nyara Chandoha Camilo136 , Leidiane Mariani5 , Jefferson

Luiz Gonçalves Silva27 1 Centro Internacional de Energias Renováveis – Biogás, CIBIOGÁS-ER. Foz do Iguaçu, Paraná.

2 Centro Internacional de Hidroinformática – CIH. Foz do Iguaçu, Paraná.

3 Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR. Medianeira, Paraná. 4 Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE. Toledo, Paraná.

5 Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. São Paulo, SP.

6 Fundação Arthur Bernardes – FUNARBE, Viçosa, MG.

7 Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE. Cascavel, Paraná.

([email protected])

Resumo

O progresso das atividades agrícolas e industriais, aliado ao crescimento

populacional resultou em uma maior demanda por energia e intensificação das

ações antrópicas sobre o meio ambiente. Para atender essa demanda com um

menor impacto ambiental, revelam-se viáveis as fontes alternativas de energia.

O biogás proveniente da biomassa residual da suinocultura é sustentável, pois

preconiza utilizar o dejeto produzido pelos animais como fonte de energia e

promover o seu tratamento, evitando passivos ambientais. Portanto o estudo

do potencial energético da biomassa residual de suínos surge como uma

ferramenta técnico-científica para embasar políticas de incentivo ao uso do

biogás. A região oeste do Paraná destaca-se devido as suas atividades

econômicas voltadas à agropecuária, daí a importância de analisar o potencial

de produção de biogás dos efluentes da suinocultura. Para isso foram

utilizados dados do IBGE referente ao plantel de suínos distribuídos por

município, e aplicados dois métodos de estimativa de biogás com o objetivo de

compará-los: IPCC (2006) e CIBiogás-ER (2009). Por fim, esse potencial

teórico foi convertido em potencial de geração de energia elétrica e comparado

com o consumo da região, visando demonstrar a importância dessa fonte de

energia para o setor energético do oeste do Paraná.

Palavras-chave: biodigestão, suínos, energia renovável

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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos

ID. 721 - RECICLAGEM DE RESÍDUOS ORGÂNICOS PARA UTILIZAÇÃO

COMO ADUBO ORGÂNICO EM HORTAS DE PRODUTORES DE SÃO

MATEUS

Tatiane Aparecida Soares1 , Cristiano Mendes1

1 Prefeitura Municipal de São Paulo Secretaria do Desenvolvimento, Trabalho e

Empreendedorismo Avenida São João, 473 – São Paulo – SP PABX: 3224-6000 [email protected] http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/trabalho/

([email protected])

Resumo

Do ponto de vista tecnológico, a necessidade de valorização dos

resíduos por meio de sua reutilização e reciclagem é cada vez mais uma

imposição da preservação ambiental, incorporada amplamente na Política

Nacional de Resíduos Sólidos. Assim, a máxima redução dos rejeitos a serem

aterrados é parte importante da estratégia do Ministério do Meio Ambiente. O

processo de reciclagem de resíduos orgânicos foi realizado através de resíduos

provenientes de uma feira municipal localizada em São Mateus e, materiais

como grama e galhos triturados provenientes das podas realizadas pela

Subprefeitura de São Mateus, através do processo de compostagem. A

produção de adubo orgânico através do processo de compostagem foi

importante para o cultivo de hortaliças e bananas nas hortas de São Mateus.

Além de se produzir nutrientes de boa qualidade para o cultivo das plantas,

também, permitiu um ganho ambiental, uma vez, que tais resíduos deixaram de

ser encaminhados aos aterros sanitários do município de São Paulo.

Palavras-chave: Resíduo, reciclagem, orgânico, preservação ambiental.

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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos

ID. 729 - EFEITO DA APLICAÇÃO DE BIOFERTILIZANTE DE DEJETOS DE

AVE NO SOLO E CULTURA DO SORGO

Camila Ferreira Matos1 , Juliana Lobo Paes1 , Eduardo Lima1 , Érika Flávia

Machado Pinheiro1 , David Vilas Boas de Campos2 , Anieli de Souza

Marques1

1Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Rio de Janeiro

2 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Jardim Botânico, Rio de Janeiro

[email protected]

Resumo

A fim de solucionar o problema da disposição de resíduos agrícolas,

tem-se utilizado biodigestores no meio rural. Nesses reatores há conversão dos

resíduos agrícolas, até então sem retorno capital ao produtor, em biogás e

biofertilizante. No entanto, cada resíduo agrícola gera biofertilizante com

diferentes características quimicas, fisicas e biologicas. Assim, objetivou-se

avaliar o efeito da aplicação de biofertilizante de ave nos atributos químicos do

solo e no desenvolvimento do sorgo. A biodigestão anaeróbica dos desejos

avícola juntamente com inoculo, ambos 8% de sólidos totais, ocorreu em

biodigestores de bancada durante 72 dias. Para avaliação do efeito do

biofertilizante no solo e sorgo foram utilizados como tratamento controle,

adubação mineral e biofertilizante de ave. Observou-se que os teores de Ca,

Mg, K, Al e P do solo apresentaram diferença estatística a 5% de probabilidade

entre os tratamentos. No entanto, não houve diferença estatística nos teores de

Na, H, pH e C orgânico, CTC, percentagem de sódio trocável e saturação de

bases do solo adubado com biofertilizante avícola quando comparado com

controle e adubação mineral. O mesmo resultado foi verificado quando se

avaliou o efeito do biofertilizante na altura, massa seca e teores de N, P e K na

planta.

Palavras-chave: Energias alternativas, biodigestor, dejetos agrícolas

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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos

ID. 739 - CARACTERIZAÇÃO ENERGÉTICA DE AMOSTRAS DE RESÍDUOS

DA INDUSTRIA DE COURO

Isabele Oliveira de Paula1, Carolina Santana Michels1, Robson Leal da

Silva1

1 Engenharia de Energia & Engenharia Mecânica / FAEN / UFGD, Rodovia MS-270 (Dourados-

Itahum), km 12, Dourados-MS. CEP 79.804-970, Fones +55(67) 3410-2160/70/80

Grupo de Pesquisa ARENA/CNPq – Aproveitamento de Recursos Energéticos

http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/4210400692723028

E-mail: [email protected]

Resumo

Esse trabalho mostra resultados de análise imediata para amostras de resíduos

provenientes de uma fábrica de artigos de couro. Foram obtidos dados

experimentais para a análise imediata de acordo com a norma ABNT NBR

8112 de 1986 (Carvão Vegetal – Análise Imediata). Os dados de Poder

Calorífico foi obtido através de modelos matemáticos para correlações com

resultados experimentais da análise imediata. Os experimentos foram

realizados no Laboratório de Engenharia de Energia da Universidade Federal

da Grande Dourados e foram obtidos resultados pra o teor de umidade (%),

teor de matéria volátil (%), teor de cinzas (%), teor de carbono fixo (%) e poder

calorífico superior (kJ/kg).

Palavras-chave: Energia Renovável, Biocombustível, Análise Imediata,

Biomassa, Caracterização Energética.

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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos

ID. 741 - HIDRÓLISE EM ÁGUA SUBCRITICA PARA PRODUÇÃO DE

AÇÚCARES REDUTORES TOTAIS A PARTIR DO RESÍDUO DE PÓ DE

CAFÉ VERDE

Paulo Torres1 , Daniel Lachos2 , Tania Forster2 1 Universidade Estadual de Campinas/Faculdade de Engenharia de alimentos e Departamento

de Engenharia de alimentos. E-mail: [email protected] 2 Universidade Estadual de Campinas/Faculdade de Engenharia de alimentos e Departamento

de Engenharia de alimentos. Rua Monteiro Lobato 80, 13083-862 Campinas, São Paulo, Brasil.

Resumo

Os resíduos de café são uma fonte de biomassa, a qual é uma

alternativa para a substituição de combustíveis fosseis para a obtenção de

energia. A hidrólise utilizando água subcrítica é considerada uma tecnologia

sustentável que pode converter a biomassa em produtos de maior valor

agregado. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos dos

parâmetros do processo, como a pressão (22,5 – 30 MPa) e temperatura (150-

200°C) no rendimento de açúcares redutores totais nos hidrolisados de pó de

café obtidos dos diferentes experimentos. Os experimentos foram feitos em

duplicata e as amostras foram coletadas a cada 2 min, totalizando de 32 min de

experimento para cada condição de operação (22,5 MPa e 150 °C; 22,5 MPa e

200°C; 30MPa e 150°C; 30MPa e 200°C). A quantificação dos açúcares foi

feita em duplicata para cada amostra obtida, mediante o método colorimétrico

de Somogyi - Nelson. Os resultados indicam que o rendimento dos açúcares

redutores totais diminui com o aumento de temperatura de 150 a 200°C, mas

aumentou com a elevação da pressão de 22,5 para 30 MPa. O maior

rendimento de açúcares redutores totais foi de 9,06% nas condições de 150°C

e 30MPa. Os açúcares redutores totais produzidos a partir do pó de café,

podem ser ainda transformados para álcool combustível em um processo de

fermentação.

Palavras-chave: Pó de café verde, Hidrólise da água subcrítica, açúcares

redutores totais

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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos

ID. 743 - DESEMPENHO DE REATOR ANAERÓBIO MESOFÍLICO-SECO DE

RESÍDUO ALIMENTAR COMO PERSPECTIVA DE APROVEITAMENTO

ENERGÉTICO

Grazielle Náthia Neves1 , Tânia Forster Carneiro1 , Mauro Berni2

1 Universidade Estadual de Campinas/Faculdade de Engenharia de Alimentos. Endereço:

Monteiro Lobato, 80; 13083-862, Campinas, SP, Brasil. ([email protected]) 2 Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético, Universidade Estadual de Campinas –

Endereço: Rua Cora Coralina, 330; 13083-896, Campinas, SP, Brasil.

Resumo

Este trabalho tem como objetivo estudar o desempenho do reator

anaeróbio em condições mesofílicas (37ºC) de temperatura e seca (30%

sólidos totais) para produção de metano utilizando resíduos alimentares. O

experimento foi conduzido em um reator tipo tanque agitado (agitação de 50

rpm) com volume total de 4,5 L, pH na faixa de 6-7,0 e regime semicontínuo

(alimentação de resíduo procedente do restaurante a cada 2 dias). Os

parâmetros operacionais avaliados foram pH, sólidos totais (ST) e voláteis

(SV), alcalinidade, nitrogênio amoniacal (N-NH3), demanda química de

oxigênio (DQO), volume e composição de biogás por cromatografia gasosa.

Durante experimento, devido a alimentação semi-contínua o conteúdo de ST e

DQO se mostrou estável, enquanto que o conteúdo de nitrogênio amoniacal

aumentou em 66,4%. Também foi observado um aumento da alcalinidade

devido à elevação do pH garantindo a máxima atividade das bactérias

metanogênicas. A produção de biogás foi bastante significativa ao longo de

todos os dias de experimento, onde observou um máximo percentual de CH4

de 49,2% e 59,79% de CO2. Finalmente, pode se concluir que a digestão

anaeróbia é uma tecnologia promissora para a obtenção de biogás.

Palavras-chave: Biogás; Digestão anaeróbia; Resíduo alimentar.

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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos

ID. 744 - APROVEITAMENTO DE FIBRA DE COCO PARA FINS

ENERGÉTICOS: REVISÃO E PERSPECTIVAS

Angela Machado Rocha1 , Marcelo Santana Silva2 , Fábio Matos Fernandes3 Paula Meyers Soares4 , Fábio Konish5

1 Universidade Federal da Bahia (UFBA), Avenida Reitor Miguel Calmon, S/N, , Salvador – BA,

40110-903 2 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), Tv. São José, s/n -

Bonfim, Santo Amaro – BA, 44200-000 3 Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Rua Silveira Martins, 2555, Salvador – BA, 41150-

000 4 Universidade de Brasília (UnB), Campus Gama. Asa Norte, Brasília-DF, 70910900

5

Faculdade de Tecnologia de São Paulo (FATEC-SP), Zona Leste São Paulo-SP, 03694-000. [email protected]

Resumo

O Brasil ocupa a quarta posição no ranking mundial de produção de

coco e, nos últimos anos, esta cultura vem se destacando economicamente

pela gama de produtos que podem ser explorados, a exemplo do consumo

interno de água de coco, estimado em 500 milhões de litros para os próximos

anos. Entretanto, o aumento da produção e consumo desta frutífera tem

causado elevação na geração de resíduos sólidos, onde a maior parte das

cascas do coco verde, que correspondem a 80% do peso bruto do fruto, tem

sido descartada sem reaproveitamento. Pelo seu alto teor de lignina, as fibras

de coco são de difícil degradação, o que representa um passivo ambiental ao

gerar uma volumosa quantidade de lixo nos centros urbanos e consequente

sobrecarga nos aterros sanitários. O objetivo do trabalho é apresentar

perspectivas de aproveitamento da fibra de coco para fins energéticos. Para

tanto, foi realizada uma pesquisa exploratória, acompanhada de levantamento

bibliográfico, onde são descritas características e diferenças das fibras de coco

verde e seco, relatadas questões que limitam a utilização do beneficiamento

dessas fibras para a geração de energia e apresentadas as recentes pesquisas

sobre o aproveitamento dessa biomassa para produção de etanol de segunda

geração. Conclui-se que a fibra de coco apresenta potencial para geração de

energia.

Palavras-chaves: Fibra de Coco, Resíduos Sólidos, Energia

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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos

ID. 746 - EFEITO DA APLICAÇÃO DE BIOFERTILIZANTE DE DEJETOS DE

BOVINO NO SOLO E CULTURA DO SORGO

Camila Ferreira Matos1 , Érika Flávia Machado Pinheiro1 , Juliana Lobo

Paes1 , Eduardo Lima1 , Anieli de Souza Marques1 , David Vilas Boas de

Campos2

1Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Rio de Janeiro

2Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Jardim Botânico, Rio de Janeiro

[email protected]

Resumo

Entre as soluções de manejo para resíduos de origem animal, a Food

and Agriculture Organization (FAO) recomenda o uso do biodigestor como

alternativa viável e prática para o agricultor. Além da disposição racional dos

resíduos, a utilização de biodigestores tem como vantagem a produção de

biogás e biofertilizante. Assim, objetivou-se avaliar o efeito da aplicação de

biofertilizante de bovino nos atributos químicos do solo e planta de sorgo. A

biodigestão anaeróbica dos desejos bovino juntamente com inoculo, ambos 8%

de sólidos totais, ocorreu em biodigestores de bancada durante 72 dias. Para

avaliação do efeito do biofertilizante no solo e sorgo foram utilizados como

tratamento o controle, adubação mineral e biofertilizante de bovino. Os

resultados indicaram que os atributos químicos do solo pH, C orgânico, P, K e

soma de bases não apresentaram diferenças significativas quando comparados

com controle e adubação mineral. No entanto, os teores de Na, Ca, Mg, H+Al e

os complexos sortivos CTC, percentagem de sódio trocável e saturação de

bases diferiram estatisticamente a 5% de significância. A produção de massa

seca e altura do sorgo, bem como os teores de N, P e K na biomassa vegetal,

não apresentaram diferença significativa quando comparados com controle e

adubação mineral.

Palavras-chave: Biodigestor, energias alternativas, atributos químicos

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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos

ID. 750 - ANALISE TÉCNICA, ECONÔMICA E FINANCEIRA DA

RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS.

ESTUDO DE CASO PARA A CIDADE DE CAMPINAS – SP.

Pedro Drumond Junior 1 ,Joaquim Eugenio Abel Seabra2

1 Mestrando Planej. Sistemas Energeticos Fac. Eng. Mecânica Unicamp -

[email protected] 2 Professor Dr. da Fac. Eng. Mecânica – Planej. Sistemas Energéticos – Unicamp

Resumo

Este trabalho aborda o tema de geração de energia por fontes

renováveis e gerenciamento sustentável de resíduos sólidos urbanos (RSU). A

pesquisa faz avaliação técnica, econômica e financeira para instalação de

central de recuperação energética de RSU na cidade de Campinas. Foram

avaliadas 2 rotas tecnológicas após a reciclagem: Biodigestão para parcela

orgânica e incineração dos resíduos não aproveitados nos processos

anteriores. Os parâmetros advém de pesquisa bibliográfica e consulta a

fornecedores de sistemas, sendo o cenário montado a partir dos planos de

saneamento e gerenciamento de resíduos, desenvolvidos pelo município entre

2011 e 2013. O foco do estudo foi a geração de eletricidade e comercialização

com integração na rede local de distribuição, aplicando-se a filosofia de

geração distribuída e proximidade aos centros consumidores. Para a análise

econômica, os indicadores utilizados foram o Valor Presente Líquido (VPL) e

Taxa Interna de Retorno (TIR), após a determinação da Taxa Mínima de

Atratividade (TMA). A partir destes resultados foram realizadas análises de

sensibilidade com alteração das variáveis de projeto. Os resultados mostram

viabilidade econômica para grande parte dos cenários e simulações,

evidenciando também os fatores críticos de sucesso em projetos.

Palavras-chave: Recuperação energética, biomassa, resíduos, geração

distribuída.

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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos

ID. 760 - PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO DA COGERAÇÃO À

BIOMASSA DE CANA-DE-AÇÚCAR NA COMPOSIÇÃO DA MATRIZ

ENERGÉTICA BRASILEIRA

Maisa Ribeiro Barbosa1 , Dorel Soares Ramos2

1 Mestranda – PPGEE (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica) - Poli USP –

[email protected] 2 Prof. Dr – PPGEE - Poli USP – Av Prof Luciano Gualberto, travessa 3, 380 – Butantã – São

Paulo – SP – CEP 05508-010 – Brasil O presente trabalho foi realizado com apoio do CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico – Brasil

Resumo

A utilização de resíduos de biomassa para a geração de energia

configura uma fonte de energia alternativa amplamente utilizada no Brasil nos

dias de hoje, mas que ainda apresenta oportunidades de aprimoramento

tecnológico, regulatório, ambiental e econômico, de tal forma a viabilizar uma

participação crescente na Matriz de Oferta de Energia Elétrica. A proposta do

presente artigo é a compilação e a análise crítica de informações a respeito da

geração de energia a biomassa de cana-deaçúcar no Brasil, com ênfase na

avaliação e ponderação dos condicionantes para a aplicação desta tecnologia

de forma sustentável e com reais perspectivas de se tornar uma das

alternativas preferenciais para a expansão da oferta de energia. Será realizada

uma breve contextualização da biomassa no setor elétrico brasileiro, bem como

analisadas as especificidades da biomassa de cana-de-açúcar, no que diz

respeito a: 1) análise tecnológica com foco em cogeração com aproveitamento

de vapor; 2) aspectos ambientais com a devida consideração da correlação

com a indústria sucroalcooleira; e 3) Avaliação de potenciais de melhoria, tanto

de ordem tecnológica, quanto regulatória.

Palavras-chave: Biomassa; Fontes Alternativas; cana-de-açúcar

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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos

ID. 850 - EFEITO DA APLICAÇÃO DO BIOFERTILIZANTE DE DEJETOS DE

CAPRINO NO SOLO E CULTURA DO SORGO

Anieli de Souza Marques1 , Juliana Lobo Paes1 , David Vilas Boas de

Campos2 , Eduardo Lima1 , Érika Flávia Machado Pinheiro1 , Camila

Ferreira Matos1 1Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Rio de Janeiro

2Empresa Brasileira

de Pesquisa Agropecuária, Jardim Botânico, Rio de Janeiro [email protected]

Resumo

A biodigestão anaeróbica em biodigestores é um processo utilizado para

produção de biogás e biofertilizante, sendo recomendado pelo Plano ABC

(Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) para adequada disposição dos

resíduos gerados pela pecuária. Dessa forma, objetivou-se avaliar o efeito do

biofertilizante oriundos da caprinocultura nos atributos químicos do solo e

planta. A biodigestão anaeróbica dos dejetos de caprino juntamente com

inoculo, ambos 8% de sólidos totais, ocorreu em biodigestores de bancada

durante 72 dias. Para avaliação do efeito do biofertilizante no solo e sorgo

foram utilizados como tratamento o controle, adubação mineral e com

biofertilizante de caprino. No solo, foram avaliados os teores de Na, Ca, Mg, K,

H+Al, Al, Corg, P e K, pH e os valores do complexo sortivo (soma de bases,

capacidade de troca catiônica, saturação de bases por alumínio e sódio). Com

relação a cultura foram avaliados a altura, massa seca e os teores de N, P e K.

Observou-se que, quando aplicado o biofertilizante todos os atributos do solo

apresentaram diferença estatística quando comparados com o controle e a

adubação mineral, exceto o C orgânico. Com relação ao sorgo, o biofertilizante

proporcionou maior produção de massa seca quando comparado aos demais

tratamentos.

Palavras-chave: Caprinocultura, energias alternativas, biodigestor

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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos

ID. 909 - PRODUÇÃO DE ALIMENTOS, RAÇÃO ANIMAL E DE ENERGIA A

PARTIR DA BIOMASSA PRODUZIDA EM SISTEMINHA EMBRAPA;

EXPERIÊNCIAS DO NORDESTE BRASIL

Pagandai V Pannirselvam1, Luiz Carlos Guilherme 2, José Geraldo Pinto3

Thiago Brito4, João M. Santos5, Barbara Lima6 e Pedro Samuel7

1, 2, 3, 4, 5, 6 7 GPEC, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, ([email protected])

2

EMBRAPA ,PI ,Brazil,([email protected]) 3CTGASER, Centro de Tecnologia do Gás e Energias Renováveis, Natal,RN, Brasil

[email protected]

Resumo

Este trabalho descreve experiências em projetos de biossistemas de

clima tropical conhecidos como Sisteminha Embrapa, no nordeste do Brasil. O

Sisteminha Embrapa é uma ferramenta em desenvolvimento utilizada para

produção de alimentos. Nesta primeira etapa a tecnologia considerou os

diversos princípios utilizados na agricultura industrial e daqueles considerados

agroecológicos, agroenergia, e aquaponia. A próxima fase é a ampliação da

integração para um sistema de produção integral de alimentos e biogás como

energia alternativa e redução nas emissões de gases. O declínio na produção

de alimentos para combater a fome e a escassez de energia na área rural do

Brasil, pode ser visto positivamente como oportunidade para a criação de

“biossisteminhas integrados autônomos”. A inovação deste projeto consiste em

se utilizar todos os recursos existentes no entorno das famílias beneficiadas,

sem que haja conflito entre a utilização dos recursos, tanto para a produção de

alimentos vegetal e animal como para a produção do combustível, necessário

ao seu funcionamento, tudo a baixo custo e com ênfase na autonomia

alimentar e energética dos Sisteminhas. O biogás e o pirogás acionarão um

motor de combustão interna de pequeno porte que servirá para produzir

bioeletricidade. O biochar será usado na compostagem. Os “biossisteminhas

integrados autônomos” serão projetados, desenhados e desenvolvidos de

modo a garantir a segurança alimentar para pequenas famílias agrícolas, com

viabilidade econômica, social e desenvolvimento sustentável local para a região

Nordeste, e outros estados ou países tropicais.

Palavraschave: Sisteminha, Segurança alimentar, Biodigestores, Pirólise,

Agroenergia, Biogas, Pirogas

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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos

ID. 910 - CARACTERIZAÇÃO DE BIOMASSAS RESIDUAIS REGIONAIS

POR ÍNDICE DE COMBUSTÃO

Carolina Santana Michels1 , Isabele Oliveira de Paula2 , Robson Leal da

Silva3

1 Engenharia de Energia & Engenharia Mecânica / FAEN / UFGD, Rodovia MS-270

(DouradosItahum), km 12, Dourados-MS. CEP 79.804-970, Fones +55(67) 3410-2160/70/80 Grupo de Pesquisa ARENA/CNPq – Aproveitamento de Recursos Energéticos

http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/4210400692723028 E-mail: ¹[email protected], ²[email protected], ³[email protected]

Resumo

Este trabalho propõe uma análise do comportamento durante a

combustão das biomassas residuais regionais do Mato Grosso do Sul: o

bagaço do Crambe, a casca da Bocaiúva e o Sabugo do milho. O método

utilizado foi o cálculo do Índice de combustão (ICOM), um número que se

relaciona três parâmetros: tempo de queima, a temperatura durante a

combustão e a massa de biomassa consumida. A bancada foi desenvolvida

com materiais simples e de reaproveitamento, além de instrumentos de

medição de massa e temperatura. Isso permitiu determinar e comparar o

desempenho de cada biomassa entre si. Todas as biomassas foram

caracterizadas antes dos ensaios de ICOM segundo a norma ABNT (1996).

Palavras-chave: Energias Renováveis, Biomassa residual, Caracterização,

Índice de Combustão.

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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos

ID. 920 - COMPACTAÇÃO DE RESÍDUOS DE MDF E EUCALIPTO

(EUCALYPTUS SP.) SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE PRESSÃO E

TEMPERATURA

Silmara Bispo dos Santos1 , Joani Pereira Dantas1 , Robson Leal da Silva2

, Omar Seye2 , Carolina Santana Michels2 , Isabele Oliveira de Paula2

1 Universidade Federal de Mato Grosso – Avenida José Júlio de Campos s/n, Bairro Sagrada

Família, Rondonópolis – MT, 78735-901

2 Universidade Federal da Grande Dourados - R. João Rosa Góes, 1761 - Vila Progresso,

Dourados - MS, 79825-070 ([email protected])

Resumo

Os resíduos madeireiros gerados pelas indústrias do setor moveleiro têm

sido vistos como uma fonte potencial para geração de energia o que contribui

na redução do seu descarte inadequado e para o aumento da renda do setor.

Uma das possibilidades de valorização destes resíduos são a compactação e

produção de briquetes. Este trabalho teve como objetivo avaliar a compactação

de resíduos de MDF em mistura com resíduos de eucalipto em diferentes

pressões e temperaturas. Os resíduos foram triturados e posteriormente

submetidos à análise de teor de umidade e massa específica aparente. A

compactação foi realizada com material que passou pela peneira de 12 mm,

em uma mistura na proporção de 50/50 em massa, com aproximadamente 12%

de umidade. A mistura resultante foi compactada com o uso de uma prensa

hidráulica e de uma matriz de compactação com molde cilíndrico de aço

carbono 1045 de diâmetro interno de 35 mm, em temperaturas de 120 e 150°C.

Para cada temperatura foi utilizado pressões de 5,0 MPa nos primeiros 5

minutos (preaquecimento da matéria-prima), aumentando-se para 10, 15 e 20

MPa nos últimos 3 minutos. Para a avaliação qualitativa dos briquetes foram

realizadas análises de química imediata, poder calorífico, equilíbrio

higroscópico e resistência mecânica na direção diametral.

Palavras-chave: Compactação, biomassa, energia.

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SESSÃO TÉCNICA 7: Acesso à energia e Inclusão Social

ID. 724 - A ENERGIA SOLAR APLICADA À ATIVIDADE LEITEIRA EM

PEQUENA PROPRIEDADE DO SUL DO BRASIL

Alencar Migliavacca1 , Luiz Silvio Scartazzini1

1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina – Campus Chapecó

([email protected])

Resumo

A intensificação tecnológica no campo, de certa forma, exclui os

pequenos produtores devido às exigências de quantidade, qualidade e custos

pelo mercado competitivo. Incorporar tecnologias aos processos produtivos em

pequenas propriedades rurais requer incentivos financeiros, capacitação e

assistência técnica por parte dos governos. A inclusão de sistemas solares

fotovoltaicos e térmicos é uma forma de melhorar o desempenho dos

processos produtivos no campo, uma vez que permite a redução de custos na

produção, incentiva o produtor à capacitação e estimula sua permanência no

campo. O presente trabalho mostra resultados obtidos com a inserção desta

tecnologia à sala de ordenha de um estabelecimento agropecuário,

responsável por 28% da demanda elétrica da propriedade. Implantou-se um

aquecedor solar térmico para higienização dos equipamentos de ordenha e um

conjunto de painéis fotovoltaicos alimentando acumuladores, os quais reduzem

a dependência por energia elétrica e garantem o funcionamento da sala

durante blackouts. Resultados preliminares mostram a redução de até 20% nos

custos da propriedade além da independência energética durante a ordenha. A

viabilidade econômica se comprova com a diluição dos custos de implantação

no tempo de vida útil do equipamento e pode instigar novas políticas públicas

de incentivo ao setor.

Palavras-chave: Energia Solar; Agricultura familiar; Atividade Leiteira; Sala de

ordenha.

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SESSÃO TÉCNICA 7: Acesso à energia e Inclusão Social

ID. 738 - “SIERRA PRODUCTIVA”: A REVOLUÇÃO DA AGRICULTURA

FAMILIAR NO PERU

Julian Ariza, Federico Morante

Programa de Pós-Graduação em Energia da Universidade Federal do ABC Av. dos Estados, 5001 - CEP 09210-971–Santo André - SP – Brasil [email protected]

Resumo

Neste trabalho apresenta-se a proposta de desenvolvimento rural que

está gerando uma revolução produtiva nas pequenas propriedades familiares

do Peru. A proposta, conhecida como Sierra Productiva, baseia-se na

agroecologia, nas tecnologias apropriadas e na metodologia de Campesino a

Campesino para transformar os modos de vida dos pequenos produtores.

Mostra-se o processo de empoderamento camponês em comunidades até

poucos anos atrás caraterizadas por uma agricultura familiar empobrecida e

condições de marginalização cultural, econômica e tecnológica. Discutem-se as

particularidades do mundo rural no Peru, para depois apontar a importância

que este caso representa para outros países da região. O trabalho está

demarcado dentro do conceito da Soberania Alimentar e de uma visão que

defende a construção da autonomia nas comunidades, como estratégia para

atingir a satisfação das necessidades humanas e o desenvolvimento humano.

Palavras-chave: Agricultura familiar, empoderamiento, tecnologias

apropriadas.

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SESSÃO TÉCNICA 7: Acesso à energia e Inclusão Social

ID. 745 - COMPETITIVIDADE DA CADEIA PRODUTIVA DO BIODIESEL:

UMA ANÁLISE DAS QUESTÕES SOCIAIS DOS AGRICULTORES

FAMILIARES INSERIDOS NO BRASIL E NA BAHIA

Marcelo Santana Silva1 , Fábio Matos Fernandes2 , Angela Machado Rocha3 , Paula Meyers Soares4 , Fábio Konish5

1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), Tv. São José, s/n - Bonfim, Santo Amaro – BA, 44200-000

2 Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Rua Silveira Martins, 2555 - Cabula, Salvador – BA, 41150-000

3Universidade Federal da Bahia (UFBA), Avenida Reitor Miguel Calmon, S/N, Vale do Canela, Salvador – BA, 40110-903

4Universidade de Brasília (UnB), Campus Gama. Asa Norte, Brasília-DF, 70910900 5Faculdade de Tecnologia de São Paulo (FATEC-SP), Zona Leste São Paulo,SP Autor

Contato: [email protected]

Resumo

Entre os principais objetivos do Programa Nacional de Produção e Uso

do Biodiesel (PNPB) está a redução das desigualdades regionais, com a

inclusão de agricultores familiares na cadeia produtiva do biodiesel. Este

trabalho tem como objetivo avaliar os fatores agro-sócioambientais com foco

nas questões sociais dos agricultores familiares inseridos na cadeia produtiva

do biodiesel no Estado da Bahia para entender o nível de competitividade

desse segmento. Do ponto de vista metodológico, a pesquisa pode ser

caracterizada como qualitativa e descritiva, onde foi utilizado o Método dos

Fatores Estruturantes aplicados à Cadeia Produtiva do Biodiesel (FE-CAPBIO).

Verificou-se que questões ligadas à política do selo combustível social e a

inclusão dos agricultores familiares ficaram aquém do que foi planejado. Das

questões sociais mais impactantes encontrados foram: não alavancou a renda

dos produtores familiares no Nordeste e Norte; queda de agricultores familiares

no Estado da Bahia vinculado ao PNPB, baixíssimo volume de aquisições de

oleaginosas nas regiões Nordeste e Norte, além do aumento de número de

cooperativas credenciadas para operar no PNPB nas regiões Sul e Sudeste.

Foi observado a necessidade de pensar em um novo desenho do PNPB para

incluir cada vez mais os agricultores familiares no Nordeste e especialmente na

Bahia.

Palavras-chave: Agricultura Familiar; Biodiesel; Inclusão Social, Bahia, Brasil

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SESSÃO TÉCNICA 7: Acesso à energia e Inclusão Social

ID. 763 - CENTRO COMUNITÁRIO DE PRODUÇÃO PARA CRIAÇÃO DE

AVES COM UTILIZAÇÃO DE FONTES RENOVÁVEIS NA GERAÇÃO DE

ENERGIA ELÉTRICA

Cláudio Monteiro Lima de Carvalho1 , Thales Terrola e Lopes1 , Alex Artigiani Neves Lima1 , Eduardo Luís de Paula Borges1 , Marcello Soares

Rocha1 , Israel Wallysson Freitas da Silva1 . 1 Eletrobras - Centrais Elétricas Brasileiras S. A. Rua do Ouvidor, 107 / 11º Andar - Centro - Rio

de Janeiro/ RJ [email protected]

Resumo

Este artigo descreve um projeto de Centro Comunitário de Produção

(CCP) para criação de aves, com geração de energia elétrica a partir da

utilização de fonte renovável de energia elétrica. Os CCPs são unidades

produtivas comunitárias para o beneficiamento de produtos que representam

uma vocação produtiva da comunidade e que podem ser mais bem

desenvolvidos com a aplicação do recurso da eletricidade. Em virtude da

abundância do recurso solar no local de instalação do CCP, dimensionou-se

um sistema solar fotovoltaico para a geração de eletricidade, considerando

uma carga do CCP predominantemente noturna (iluminação e aquecimento) e

com presença de motores elétricos. A demanda do aviário é dividida em carga

primária e secundária; onde a primária são as cargas essenciais a serem

atendidas de imediato, enquanto a carga secundária é composta por um

sistema de abastecimento hidráulico e por um triturador acoplado a um motor

elétrico, cujas entradas em serviço podem ser adiadas, devendo ser atendidas

preferencialmente pela fonte solar. Assim, este trabalho descreve o

dimensionamento do sistema solar fotovoltaico para o atendimento da carga

atípica do CCP, onde o grande desafio foi garantir a partida segura dos

motores elétricos, bem como apresentar alternativas para viabilizar a aplicação

deste projeto em comunidades não eletrificadas.

Palavras-chave: Centro Comunitário de Produção (CCP), Geração solar

fotovoltaica, Motores elétricos, Inversor de frequência.

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SESSÃO TÉCNICA 7: Acesso à energia e Inclusão Social

ID. 908 - PROGRAMA LUZ PARA TODOS: AVANÇOS E RETROCESSOS –

UM NOVO ESTOQUE DE EXCLUÍDOS

Ednaldo José Silva de Camargo1 Fernando Selles Ribeiro2

1 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo – Av. Professor Luciano Gualberto, 1289 – Cidade Universitária – CEP 05508-010, Butantã – São Paulo – SP

2 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – Avenida Professor Luciano Gualberto,

travessa 3 nº 380 – Cidade Universitária – CEP 05508-970, Butantã – São Paulo – SP e-mail para contato: [email protected]

Resumo

Depois de mais de dez anos de Programa “Luz para Todos”, com mais

de 3.2 milhões de ligações efetuadas, beneficiando mais de 15,3 milhões de

pessoas, com duração até o ano de 2018, para atender ainda a cerca de 230

mil domicílios, o que se esperava é que, em pouco tempo, programas de

eletrificação rural se tornassem desnecessários. As alterações dos últimos

anos na estrutura regulatória, que fez do Programa “Luz para Todos” o maior e

mais bem sucedido programa de eletrificação já levado a efeito no Brasil,

contudo, apontam para um retrocesso, que pode fazer com que, em alguns

anos, o país tenha que promover novo programa de eletrificação rural, pois, ao

invés de incorporar as regras bem sucedidas ao dia a dia do setor elétrico, o

que temos visto é a “desmontagem” dessa estrutura, retomando uma cultura de

tratamento diferenciado entre cidadãos, com o morador da área rural sendo

preterido no atendimento do serviço público de distribuição de energia elétrica.

As alterações trazidas pelo Decreto 8.493, que alterou o Decreto 7.520, que

também foi alterado pelo Decreto 8.387, sendo que o Decreto 7.520 havia

alterado o Decreto 7.324, que alterara o Decreto 6442, que alterou o Decreto

4873/2003, caminham no sentido de restringir o atendimento que iniciou em

2003, de forma universal.

Palavras-chave: Eletrificação rural, Programa Luz para Todos, Inclusão social,

Universalização

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SESSÃO TÉCNICA 7: Acesso à energia e Inclusão Social

ID. 926 - AS VANTAGENS DO USO DE BIOCOMBUSTÍVEIS EM

MOTORGERADOR DO CICLO DIESEL, NA PRODUÇÃO DE ENERGIA EM

COMUNIDADES RURAIS E ISOLADAS DO PAÍS, CONTRIBUINDO PARA O

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Márcio Alves de Aguiar1 , Juan Carlos Valdés Serra2 1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins - Campus Palmas. AE 310

SUL, Avenida LO 05, s/n Plano Diretor Sul, Palmas-TO, CEP: 77.021-090. e-mail: [email protected]

2 Universidade Federal do Tocantins - Campus Palmas. Avenida NS 15, 109 Norte - Plano

Diretor Norte – Palmas – TO, 77001-090

Resumo

Este trabalho tem por finalidade realizar uma análise comparativa entre

dois combustíveis o diesel e o biodiesel, provenientes respectivamente do

petróleo e da biomassa, utilizados na alimentação dos motores do ciclo diesel e

verificar as vantagens com o uso das fontes renováveis. Os biocombustíveis

são uma opção como fontes de energia alternativa na geração de energia

elétrica, principalmente em regiões rurais e outras isoladas, como é o caso da

região norte do país, onde vários fatores ocasionam a dificuldade do uso pleno

da energia de forma convencional. O uso de fontes da biomassa pode

proporcionar e promover o desenvolvimento sustentável e conservação

ambiental dessas localidades, substituindo o combustível fóssil pelos

biocombustíveis em motores a combustão interna do ciclo diesel. Para que se

comprovem tais vantagens, devem-se realizar ensaios e testes em laboratórios

de biocombustíveis e de motor-gerador, analisando-se as propriedades físico-

químicas e a eficiência energética. Dessa forma, com a análise dos

combustíveis e biocombustíveis, o levantamento de curvas características do

motor, a medição do consumo das fontes de energia e a análise dos gases de

exaustão ocasionados pela queima servirão de parâmetro para justificar o uso

de biocombustíveis na geração de energia.

Palavras-chave: eficiência energética, emissões de particulados, geradores

estacionários.

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SESSÃO TÉCNICA 7: Acesso à energia e Inclusão Social

ID. 930 - A BIOMASSA ENTRE AS VOCAÇÕES ENERGÉTICAS DA

AMAZÔNIA: COMPARATIVO FINANCEIRO E SOCIOECONÔMICO DE

SISTEMAS DE ENERGIA APLICÁVEIS À UMA COMUNIDADE ISOLADA NO

PARÁ

Noemy Pereira de Souza1 , Bruna Chaves Brasileiro1, Rafael Ninno Muniz1

, Ricardo Marino Kühl1, Pedro Coelho de Rezende Neto1, José Alberto

Silva de Sá2, Brigida Ramati Pereira da Rocha3

1 Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica - Universidade Federal do Pará

(PPGEE/UFPA). Av. Augusto Corrêa, 001. Instituto de Tecnologia, Belém, PA, 66075-900, (91) 32017634

2 Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais – Universidade do Estado do Pará

(PPGCA - UEPA) 3 PPGEE/UFPA e Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia

(CENSIPAM), Avenida Júlio Cesar, 7060, Belém, PA, CEP: 66617-420, Fone: (91) 3366-2202 ([email protected])

Resumo

Em estudo de caso voltado para a comunidade de Jenipaúba, localizada

no município de Abaetetuba, Estado do Pará, foram realizados análise

financeira e socioeconômica de três sistemas de energia possíveis de

aplicação para atender uma agroindústria na comunidade: sistema fotovoltaico,

sistema de gaseificação de biomassa e sistema convencional de geração

diesel. No rico cenário energético da Amazônia, destacamos o aproveitamento

da biomassa residual para geração descentralizada de energia em áreas

remotas nas comunidades isoladas, através de sistemas de gaseificação que

se mostram mais promissores na busca pelo aumento da autonomia energética

e pelo desenvolvimento e proteção dos ecossistemas amazônicos, respeitando

suas vocações ambientais.

Palavras-chave: Comunidades amazônicas, gaseificação de biomassa,

sistemas de energia, sustentabilidade

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SESSÃO TÉCNICA 8: Energia Eólica

ID. 707 - EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA PROVENIENTE DE

RECURSOS EÓLICOS: PREVISTO VERSUS REALIZADO

Pablo Martins Cassaro1,2, Danilo Perecin1, Virginia Parente1, Suani

Teixeira Coelho1

1 Instituto de Energia e Ambiente, Universidade de São Paulo (IEE-USP), Av. Prof. Luciano

Gualberto, 1289 – São Paulo, SP, CEP 05508-010, Brasil. 2 ([email protected])

Resumo

O trabalho apresenta o crescimento da demanda elétrica brasileira ao

longo dos últimos anos e a previsão de crescimento futuro. Assim, aponta para

a necessidade de ampliação da oferta, que deve priorizar investimentos em

fontes ambientalmente sustentáveis, tal como a eólica. As estimativas do

potencial brasileiro para aproveitamento deste recurso são revisadas e

discutidas, verificando que há a possibilidade de seu crescimento expressivo. É

apresentado que o recurso eólico vem ganhando participação importante na

matriz elétrica nacional e a previsão futura é de que essa tendência continue,

principalmente pelo fato de que os preços tem se mostrado altamente

competitivos perante as demais fontes. Esta previsão é baseada nos Planos

Decenais de Expansão de Energia (PDE), cujos dados de planejamento ao

longo dos anos são comparados com a potência efetivamente instalada e

contratada. Conclui-se que os planos traçam tendências cada vez mais

otimistas e que a curva planejada de expansão do PDE 2023 acompanha a

curva de potência instalada. No entanto, as curvas dos PDEs anteriores

expõem divergências, principalmente nas expectativas para os anos finais

contemplados nos respectivos planos.

Palavras-chave: Planejamento energético, energia eólica, recursos

energéticos, fontes renováveis.

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SESSÃO TÉCNICA 8: Energia Eólica

ID. 752 - ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DA PRODUÇÃO DE ENERGIA DE

TURBINAS EÓLICAS MODERNAS DO BRASIL

Luís Felipe Normandia Lourenço1 , Maurício Barbosa de Camargo Salles1

1 Escola Politécnica da USP, Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas. Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa 3, nº 158, Sao Paulo, SP. E-mail:[email protected]

Resumo

Com o formato dos leilões de energia elétrica no Brasil, torna-se de

suma importância conhecer o potencial de produção de energia ao se propor

um projeto. Parâmetros como a velocidade media e a distribuição de

velocidades do vento afetam diretamente o total de energia produzido. Outros

parâmetros como a altura da torre, área varrida pelas pás, eficiência

aerodinâmica e a potência nominal do gerador também afetam a produção de

energia. Neste trabalho é feita uma análise de sensibilidade do efeito de

variações em alguns destes parâmetros a partir de uma metodologia de

estimativa da produção anual de energia proposta pelos autores.

Palavras-chave: geração de energia eólica; produção de energia, turbinas

eólicas.

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SESSÃO TÉCNICA 8: Energia Eólica

ID. 761 - UM EXPERIMENTO COM GERADOR DE ÍMÃS PERMANENTES

DESTINADO A AEROGERADOR DE PEQUENO PORTE

Douglas D. Cruz, Arnaldo G. Kanashiro

Universidade de São Paulo, Instituto de Energia e Ambiente, Av. Prof. Luciano Gualberto, 1289. CEP 05508-010, São Paulo - SP, Brasil. +55 11 3091-2585. (e-mail:[email protected])

Resumo

A crescente demanda de fontes de energias renováveis, como os

Aerogeradores de Pequeno Porte (APP), exige melhor compreensão de seu

projeto. Para otimizar o desempenho dos APP na conversão da energia eólica

em eletricidade utilizam-se, dentre outras soluções, controladores eletrônicos

de seguimento do ponto de máxima potência. O projeto de pesquisa final é o

desenvolvimento desse controlador. Este artigo apresenta os resultados e

descreve o método de ensaio adotado para levantar as características elétricas

de um gerador de ímã permanente de 1 kW. Além disso, o rotor e também o

gerador elétrico são conjuntamente simulados resultando em um modelo

matemático mais próximo do sistema de conversão real. Também enfatiza as

dificuldades encontradas nesse estudo para obtenção de dados e medições

dos APP para a sua implementação no modelo computacional. O presente

trabalho contribui para compreender o gerador e o rotor eólico que são

frequentemente utilizados nos APP.

Palavras-chave: Geradores de Ímãs Permanentes; Aerogeradores de

Pequeno Porte; Ensaios; e Seguimento do Ponto de Máxima Transferência.

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SESSÃO TÉCNICA 8: Energia Eólica

ID. 905 - AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS E

AMBIENTAIS EM PROPRIEDADES RURAIS FAMILIARES NO RIO GRANDE

DO SUL COM SISTEMA EÓLICO E FOTOVOLTAICO NA GERAÇÃO

DISTRIBUÍDA CONECTADO A REDE RURAL MRT

Prof. EduardoTeixeira da Silva (Me.) 1 , Prof. Carlos. Reisser Júnior (Dr.)2 ,

Prof. Rodrigo M. Azevedo3

2 Embrapa Clima Temperado, Pelotas, RS, Brasil

3 Instituto Federal de Educação do Rio-Grande do Sul (IFSul) [email protected]

Resumo

A disponibilidade de energia elétrica é fundamental para atender o

modelo atual de desenvolvimento social e econômico. O nível de

desenvolvimento de um pais ou região pode ser medido pelo consumo de

energia, no entanto as fontes convencionais geram gases de efeito estufa

(GEE). Deste modo o presente artigo trata da geração de energia por sistema

híbrido eólico solar fotovoltaico na geração distribuída conectado a rede rural

com retorno por terra (MRT), por meio do programa “net metering” conforme

resolução da normativa 482 da Aneel. Tem-se como objetivo avaliar o

comportamento deste sistema na rede rural e na geração de renda em

propriedades de agricultura familiar, bem como os impactos sociais e

ambientais nas propriedades com o uso desta fonte de energia. Cada sistema

de gerador é composto por uma unidade de 2,25 kWp, sendo 1,25 KW solar

fotovoltaica e 1 kW eólico. Para tanto, o sistema foi monitorado e sua influência

foi acompanhada no cotidiano da comunidade, constatado maior

conscientização dos moradores com o meio ambiente, ampliando o consumo

sustentável, gerando renda para os mesmos através da redução do valor na

conta de energia.

Palavras-chave: Eletrificação Rural, energia solar-eólica, energias renováveis,

geração distribuída.

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SESSÃO TÉCNICA 8: Energia Eólica

ID. 911 - ANÁLISE DO DESEMPENHO DE UMA MICRO-REDE

EÓLICOFOTOVOLTAICA ISOLADA PARA ELETRIFICAÇÃO RURAL

Murilo Nicolau1 , Susana Viana1 , Luiz C. P. da Silva1 , José Pissolato1 ,

Priscila Alves1

1Departamento de Sistemas e Energia, DSE Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP

([email protected])

Resumo

Este trabalho apresenta a análise de desempenho de uma micro-rede

com 14 barramentos, alimentada por geração renovável, nomeadamente

energia solar e eólica. São utilizados dados reais de irradiação solar e

velocidade do vento relativos ao estado do Amazonas para avaliação do

potencial de geração de energia e dimensionamento dos geradores. Um dos

objetivos do trabalho é dimensionar as baterias para armazenamento da

energia produzida e para permitir que possa haver consumo quando não há

geração, ou quando esta é insuficiente para suprir a demanda. Desenvolvem-

se modelos para os sub-sistemas fotovoltaico e eólico, e para a micro-rede

onde estes se integram. Pretende-se demonstrar a viabilidade desta alternativa

para a eletrificação rural em locais remotos, apresentando resultados para dois

diferentes cenários de geração mantendo o consumo de energia. Avalia-se não

apenas a quantidade de energia produzida e consumida, mas também o

comportamento do sistema em condições adversas, como curto circuito e

desconexão das proteções dos geradores.

Palavras-chave: Energia Renovável; Micro-Rede; Modelagem; Eletrificação

Rural.

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SESSÃO TÉCNICA 9: Eletrificação Rural

ID. 737 - POTENCIAL DO BIOGÁS PROVENIENTE DA SUINOCULTURA

PARA A GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SUL

Tainara Regina Cerutti Torres1 , Robson Leal da Silva1

1 Engenharia de Energia & Engenharia Mecânica / FAEN / UFGD, Rodovia MS-270

(DouradosItahum), km 12, Dourados-MS. CEP 79.804-970, Fones +55(67) 3410-2160/70/80 Grupo de Pesquisa ARENA/CNPq – Aproveitamento de Recursos Energéticos

http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/4210400692723028 E-mail: [email protected]

Resumo

A crise energética, a possibilidade de escassez de reservas de petróleo

nos próximos anos e a constante exploração dos ecossistemas mais frágeis

tem sido motivo de preocupação, devido às drásticas consequências que tem

trazido ao meio ambiente. A emissão de gases de efeito estufa (GEE) está

alterando as características físico-químicas da atmosfera e comprometendo o

equilíbrio natural da biosfera e da qualidade de vida no Planeta. A busca por

fontes renováveis e limpas surge como alternativa para reverter, controlar e

mitigar os problemas causados pelos GEE e o biogás vem se consolidando

como uma energia economicamente viável e ambientalmente amigável. A

geração do biogás traz aos produtores uma opção energética renovável de

ótimo rendimento, custeando os gastos em energia elétrica externa e

proporcionando energia limpa e distribuição correta dos efluentes gerados. Seu

uso em propriedades suinocultoras caracteriza-se num grande potencial

energético no que diz respeito a pequenas e médias propriedades rurais.

Palavras-chave: Biogás, biomassa residual, suinocultura.

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SESSÃO TÉCNICA 9: Eletrificação Rural

ID. 756 - AVALIAÇÃO DO POTENCIAL E VIABILIDADE ECONÔMICA DE

APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DE BIOGÁS EM UM BIODIGESTOR

ADAPTADO PARA UMA PEQUENA PROPRIEDADE RURAL

Juliany Martins da Silva¹, Luciano José da Silva², Geraldo Lúcio Tiago

Filho³ 1UNIFEI - Av. BPS, 1303, bairro Pinheirinho, Itajubá – MG Caixa Postal 50 CEP: 37500 903

2USP - Av. Prof. Luciano Gualberto, 1289, Cidade Universitária, Butantã, São Paulo – SP CEP 05508-010 3 UNIFEI - Av. BPS, 1303, bairro Pinheirinho, Itajubá – MG Caixa Postal 50 CEP:

37500 903 ([email protected])

Resumo

Os biodigestores tem sido uma solução utilizada amplamente,

principalmente no meio rural, onde são encontrados diversos resíduos que

podem ser digeridos anaerobiamente, gerando produtos de alto valor

agregado: o biogás e o biofertilizante. O estudo apresentado avalia o potencial

energético e a viabilidade econômica da geração de energia elétrica a partir do

biogás obtido por meio da adaptação de uma estrutura de reservatório

alimentado por uma vala – construído no local para mitigação do desconforto

causado pelo esterco dos animais – em um biodigestor do tipo canadense

localizado na cidade de Planaltina de Goiás, Goiás. O biodigestor foi

dimensionado para o aproveitamento de dejetos de criações de bovinos

leiteiros, equinos e ovinos em uma pequena propriedade rural. Os resultados

obtidos foram satisfatórios, visto que o potencial energético encontrado torna o

projeto viável economicamente para a geração de energia elétrica de forma a

contribuir com o suprimento da demanda dos equipamentos de ordenha e

conservação do leite. Além disso, a utilização do biofertilizante na adubação e

fertirrigação torna o processo de produção leiteira um ciclo com menor impacto

ambiental, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e a utilização de

adubos químicos.

Palavras-chave: Biogás; Biodigestor; Viabilidade Econômica; Energia

Renovável.

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SESSÃO TÉCNICA 9: Eletrificação Rural

ID. 768 - BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM SISTEMAS FOTOVOLTAICOS E

TECNOLOGIA DE BOMBEAMENTO NACIONAL – ZONA RURAL DE

PERNAMBUCO

Osvaldo Soliano Pereira1 , Maria Cristina Fedrizzi2 , Maria das Graças

Figueiredo3 , Eduardo Allatta3 , Daniel Sarmento de Freitas4 , Teddy Arturo

Flores Meléndez2 , Hugo de Pádua Ferreira3

1 UFRB – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

1 USP – Universidade de São Paulo.

1 CBEM – Centro Brasileiro de Energia e Mudanças Climáticas.

1 CELPE – Companhia Elétrica de Pernambuco. ([email protected])

Resumo

O artigo apresenta os resultados de Projeto de P & D da Companhia

Energética de Pernambuco (CELPE), executado pelo Centro Brasileiro de

Energia e Mudanças Climáticas (CBEM), cujo objetivo principal foi desenvolver

uma metodologia de difusão e inserção de sistemas de bombeamento de água

com geradores fotovoltaicos acoplados a motores de indução trifásicos e

conversores de frequência produzidos no Brasil para fornecer água no meio

rural. Nessa metodologia incluiu-se a elaboração de uma ferramenta que

permite à CELPE dimensionar sistemas de bombeamento com geradores

fotovoltaicos de menor custo. O uso de equipamentos nacionais representa

uma oportunidade para ampliar o mercado local, incluindo a prestação de

serviços, notadamente no Semiárido nordestino, onde a utilização de poços

representa a principal alternativa de suprimento de água. Seu desafio é avaliar

a viabilidade em campo da inserção da proposta para uma distribuidora, com

base na implantação de sete sistemas de bombeamento em Pernambuco.

Palavras-chave: bombeamento de água, geração solar, sistemas fotovoltaicos.

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SESSÃO TÉCNICA 9: Eletrificação Rural

ID. 849 - A EVOLUÇÃO E O APRENDIZADO DA POLÍTICA DE

UNIVERSALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL PARA O

PERÍODO DE 2004 A 2015

André Frazão Teixeira1 , Juan Arturo Castañeda-Ayarza2 , Davi Gabriel

Lopes3 , Gabriela Passo Sampaio4

1 Pós Doutorando na Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Quinta dos Prados,

s/n. Vila Real, Portugal. Doutor em Planejamento de Sistemas Energéticos/UNICAMP. 2 Professor na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC). Rodovia D. Pedro I, km

136, Parque das Universidades. Campinas, São Paulo. Doutor em Planejamento de Sistemas Energéticos/UNICAMP.

3 Pesquisador no Instituto Aqua Genesis. R Maria Teresa Dias da Silva, 906, Piso Superior,

Cidade Universitária. Campinas, São Paulo. Doutor em Planejamento de Sistemas Energéticos/UNICAMP.

4 Economista da Fundação Amazonas Sustentável (FAS). R Álvaro Braga, 351, P. 10 de

novembro. Manaus, Amazonas. ([email protected])

Resumo

No período 2004 a 2015, o Programa Luz para Todos – PLpT mostrou,

entre adaptações e rearranjos, um avanço sem precedentes no âmbito da

eletrificação rural, proporcionando o atendimento a mais de 3 milhões de

famílias e ultrapassando 15 milhões de beneficiados, segundo dados

compilados em 2015 pelo Governo Federal. Neste cenário artigo teve como

objetivo apresentar uma análise de eficácia e de eficiência do programa como

política energética sob uma ótica econômica e regulatória, mostrando o

processo de aprendizado e as adaptações efetuadas para aumentar a

eletrificação no meio rural. As análises mostram que ao falhar no planejamento

inicial o programa apresentou queda de eficiência, enquanto o não

cumprimento das metas estabelecidas indicou a falta de eficácia. Tais

situações prejudicam financeiramente o programa, não estabelecendo um

processo interno de aprendizagem quanto à relação dos

investimentos/habitantes, além de postergar (quase) indefinidamente a efetiva

universalização do atendimento de energia elétrica no país.

Palavras-chave: Política Energética, eficácia, eficiência, eletrificação rural

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SESSÃO TÉCNICA 9: Eletrificação Rural

ID. 929 - GERAÇÃO DISTRIBUÍDA DE ENERGIA ELÉTRICA E A

CONTRIBUIÇÃO PARA A ELETRIFICAÇÃO RURAL: O CASO DAS

COOPERATIVAS DE ELETRIFICAÇÃO RURAL GAÚCHAS

Luis Carlos Zucatto; Tania Nunes da Silva; Eugenio Ávila Pedrozo

Departamento de Administração – UFSM/Campus Palmeira das Missões(RS) - Av. Independência, 3751 - Bairro Vista Alegre - Palmeira das Missões – RS -

[email protected] PPPAGA/EA-UFRGS - Rua Washington Luiz, 855 - Centro Histórico. CEP: 90010-460. Porto

Alegre(RS) PPPAGA/EA-UFRGS - Rua Washington Luiz, 855 - Centro Histórico. CEP: 90010-460. Porto Alegre(RS)

RESUMO

Este estudo objetiva discutir a geração distribuída de energia elétrica e

sua contribuição para a distribuição de energia elétrica nas áreas rurais sob a

lógica da sustentabilidade. A teoria que embasa o estudo trata da mini e micro

geração distribuída de energia elétrica, da eletrificação rural, da lógica das

cadeias de fornecimentos curtas, e da intercooperação. Os dados primários

foram coletados por meio de 28 entrevistas em profundidade. O tratamento dos

dados orientou-se pela estratégia da Análise de Conteúdo, com as categorias

analíticas definidas à priori. Os resultados do estudo evidenciam que a geração

por meio de PCHs permite o aproveitamento de mananciais d’água sem a

necessidade de alagamentos e sem a remoção de famílias, baixos impactos

ambientais, elevação da tensão nas redes de distribuição que estão na “ponta

do sistema”, consumo próximo à geração. Como desvantagens se apontam a

vulnerabilidade ao regime de chuvas e geração de baixo impacto frente ao

Sistema Interligado Nacional. O fato de as Cooperativas de Eletrificação Rural

se unirem lhes favorece o acesso a recursos, dilui o risco e fortalece

mutuamente as organizações cooperativas. Em relação à sustentabilidade,

evidenciam-se a presença das dimensões social, econômica, ambiental,

territorial e tecnológica.

Palavras-Chave: Geração Distribuída de Energia Elétrica; Pequenas Centrais

Hidrelétricas; Cooperativas de Eletrificação Rural; Eletrificação Rural;

Sustentabilidade.

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SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético

ID. 689 - OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA E ECONÔMICA DO TRANSPORTE DE

BIOETANOL NO MATO GROSSO DO SUL

Mirko V. Turdera1 , Matheus Franzotti2 , Gabriela Peterson2 UFGD Rodovia Dourados – Itaúm sn Dourados – MS – CEP 79826-435

1 Professor FAEN/Engenharia de Energia 2 Estudante do curso de Engenharia de Energia

[email protected]

Resumo

O artigo traz, inicialmente, um levantamento do setor sucroenergético do

Mato Grosso do Sul, com o intuito de conhecer as indústrias que vêm

comercializando etanol. Isto é, averiguar oferta e demanda pontual do etanol no

estado. A conjuntura econômica e energética é analisada e as consequências

no setor. Posteriormente, focamos nosso estudo na aplicação de uma

ferramenta de programação linear visando aprimorar o transporte de etanol

desde as fontes de produção (usinas sucroenergéticas) até os centros de

consumo. Para esta tarefa se fez uso do software LINGO. Esse software é

utilizado para otimizar o fluxo de etanol escoado nas rodovias pela frota de

caminhões, os resultados trarão um mapeamento da logística do transporte de

etanol, ao conhecer a quantidade de caminhões circulando e levando o etanol

aos destinos de consumo. A análise e a avaliação dessa logística trarão

benefícios econômicos, energéticos e ao setor sucroenergético e à sociedade

sul-mato-grossense. Geograficamente as unidades produtoras concentram-se

no centro-sul do estado, onde há vasta área disponível para plantio e para

futuras expansões da cultura. A área plantada de cana passou de 139 mil

hectares na safra 2005/06 para 632 mil hectares na safra 2015/16, registrando

uma taxa de expansão de 16% ao ano. A modelagem do problema da logística

do transporte do bioetanol se enquadra dentro da problemática da Otimização

de Redes, e é aplicada a Teoria de Grafos. Para tal, é necessário identificar

quais são os nós origem ou fonte e quais são os nós de consumo ou de

transformação. O levantamento inicial mostra que existem 22 usinas

sucroenergéticas – nós origem – e entorno de 26 importantes centros de

consumo – nós destino. A função objetivo do problema de Programação Linear

foca minimizar o custo de transporte do bioetanol pela rede rodoviária.

Palavras Chave: Transporte de etanol, otimização do fluxo, programação

linear, Mato Grosso do Sul.

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SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético

ID. 694 - METODOLOGIA PARA AFERIR NECESSIDADES ENERGÉTICAS

NA ALDEIA KALAPALO (MT)

Genebaldo Sampaio Figueirêdo Neto1 , Luiz Antonio Rossi2

1,2 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Feagri, Av. Cândido Rondon, 501 – Barão

Geraldo 13083-875, Campinas – SP [email protected]

Resumo

O intuito deste trabalho é discutir pontos relevantes para a definição de

um método que levante dados sócio econômicos e necessidades energéticas

da aldeia aiha, maior aldeia dos Kalapalos, localizada no Parque Indígena do

Xingu (MT). Tal como outros povos indígenas, esta aldeia encontra-se em

constantes transformações desde o confronto de civilizações ocorrido a cerca

de 500 anos atrás. Observa-se ainda uma cultura altamente preservada,

provavelmente em função da sua história, formação, condição geográfica e

consciência de seu povo. A base metodológica sugerida é a de Girod (1991),

entretanto, em cada setor abordado foram feitas diversas observações visando

contribuir para que, neste caso específico, ocorra uma aferição das

necessidades energéticas de forma não induzida, compatível com o grau de

transformação da aldeia. Da aplicação desta metodologia pode-se obter então

um perfil de demanda, indicando a situação atual e a desejada pela

comunidade. Certamente, este perfil, associado às possibilidades de oferta de

energia local, poderá nortear soluções de suprimento mais sustentáveis,

aproveitando melhor os recursos naturais existentes, promovendo uma sinergia

com processos produtivos e minimizando os impactos ambientais, sociais e

culturais. As relações índio/energia/renda poderão também ser melhor

compreendidas.

Palavras-chave: Aldeia Kalapalo; Sustentabilidade Energética; Pobreza

Energética

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SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético

ID. 700 - CENÁRIO AGROENERGÉTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR EM SÃO

PAULO: UMA AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE SOCIOECONÔMICA E

AMBIENTAL UTILIZANDO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA

(SIG)

Núria A.M. Rampazo1,2 , Michelle C.A. Picoli1,2 , Daniel G. Duft1,2 , Pedro G. Machado2 , Cauã G. Miranda1 , Katia R. E. de Jesus3

1 Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol – CTBE/CNPEM, Rua Giuseppe

Máximo Scolfaro, 10000, Polo II de Alta Tecnologia, CEP: 13083-970 – Campinas – SP 2 Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual de Campinas –

FEM/UNICAMP – Departamento de Energia, Rua Mendeleyev, 200, Cidade Universitária "Zeferino Vaz" Barão Geraldo, CEP: 13083-860 – Campinas - SP

3 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa/Meio Ambiente Rodovia SP-340,

Km 127,5, Tanquinho Velho, CEP: 13820-000 – Jaguariúna - SP ([email protected])

Resumo

Tendo em vista o crescente interesse mundial no consumo de

biocombustíveis e as incertezas quanto a seus reais benefícios, o objetivo

deste trabalho foi avaliar, com auxílio de sistema de informações geográficas

(SIG), a sensibilidade das áreas utilizadas para a produção de cana no estado

de São Paulo, integrando indicadores ambientais e socioeconômicos. A

metodologia consistiu em classificar os dados (porcentagem de empregos na

cana em relação à agricultura; renda média do trabalhador na cana; anos de

estudo dos trabalhadores na produção de cana; trabalho infantil; balanço quali-

quantitativo; área de proteção ambiental; declividade; zoneamento

agroecológico da cana; aptidão agrícola) em três graus de sensibilidade: alta,

média e baixa. Foi então realizada álgebra de mapas cuja regra adotada para

analisar a sensibilidade foi: se houvesse alta sensibilidade em no mínimo um

nível de informação, a área seria classificada como de alta sensibilidade. De

acordo com o mapa final, 58% da cana do estado, 3.414.772 ha, está plantada

em áreas de alta sensibilidade. Muitos são os fatores que devem ser

aprimorados para que o protagonismo da cultura no estado possa ser revertido

em ampliação da agroenergia na matriz ou em favor de uma matriz enérgica

sustentável.

Palavras-chave: SIG, cana-de-açúcar, sensibilidade.

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SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético

ID. 702 - GESTÃO INTELIGENTE DE ENERGIA EM CONSUMIDORES DE

BAIXA TENSÃO INCLUINDO MICROGERAÇÃO

Driele P. S. Ribeiro1 , Luiz C.P. da Silva1

1Departamento de Sistemas de Energia, DSE Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação, FEEC Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP

([email protected])

Resumo

Este trabalho apresenta uma forma de gerenciar energia em

consumidores de baixa tensão, com o objetivo de diminuir gastos. O ajuste da

temperatura de banda morta do sistema de condicionamento de ar é otimizado,

ou seja, a cada hora esse ajuste tem um valor diferente que minimiza os gastos

com este equipamento. Para os outros equipamentos considera-se o consumo

médio de acordo com a Pesquisa de Posse de Equipamentos e Hábitos de Uso

do Procel. É feita a comparação do consumo em alguns cenários: modalidade

tarifária comum, modalidade tarifária horária, com e sem baterias de

armazenamento, com e sem geração solar e eólica. São utilizados dados reais

de temperatura, radiação e velocidade do vento para o cálculo da potência

gerada. Para o cálculo dos custos, são utilizadas tarifas vigentes em junho de

2015. São realizadas simulações com os dados de uma cidade do Norte

(Belém – PA) e uma cidade do Sul (Santa Maria – RS) do Brasil, para comparar

os resultados em diferentes tipos de clima. Pretende-se mostrar a diferença

entre os consumos para os cenários apresentados, incluindo a otimização dos

gastos com o condicionamento de ar, e o potencial de economia que cada

benefício pode proporcionar.

Palavras-chave: Conservação de Energia; Uso Eficiente de Energia;

Gerenciamento de Energia; Energia Renovável.

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SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético

ID. 704 - VIABILIDADE DE MICRO E PEQUENA GERAÇÃO DE ENERGIA

EM PROJETO HIDROAGRÍCOLA NO SUDOESTE DO TOCANTINS

Neusa Maria Hackenhaar1 , Ismael de Souza Martins Jr 2 , Barsanulfo

Jacinto Xavier Filho3 , Yolanda Vieira Abreu4

1 Engª Agrônoma, Msc em Agroenergia, UFT

2 . Engº. Eletricista, mestrando em Recursos Hídricos, UFT

3 Engº. Eletricista, mestrando em Agroenergia, UFT

4 Planejamento de Sistemas Energéticos. Prof.ª Dr.ª UFT.

1,2,3,4 Universidade Federal do Tocantins (UFT). Mestrado em Agroenergia, Av. NS 15, ALCNO

14, Campus de Palmas. Bloco III. Sala 25 A - CEP. 77.020-120 Palmas. TO. (063) 3232 – 8274 E-mail: [email protected]

Resumo

O Programa de Desenvolvimento da Região Sudoeste do Estado do

Tocantins – PRODOESTE foi idealizado pelo Governo do Estado do Tocantins

com o objetivo de desenvolver um pólo agrícola e agroindustrial, incentivando e

incrementando a atividade agrícola irrigada na região. A primeira etapa do

projeto prevê a implantação de barragens de acumulação e de elevação de

nível nas bacias do Rio Riozinho e Rio Pium, ambas inseridas em região de

várzea, naturalmente mais férteis e aptas para agricultura irrigada. Neste

contexto, objetivou-se neste trabalho a realização de um estudo da viabilidade

de geração de energia hidrelétrica distribuída utilizando-se as estruturas do

projeto hidroagrícola. Como resultado geral foi constatado que as unidades

geradoras nas barragens de acumulação são viáveis economicamente e

permite suprir partes das necessidades energéticas dos irrigantes nos períodos

de seca e intermediário e no período úmido pode suprir completamente as

necessidades dos mesmos com menor impacto ambiental.

Palavras-chave: geração distribuída, irrigação, impacto ambiental,

desenvolvimento agrícola

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ID. 719 - PLANEJAMENTO ENERGÉTICO: UM OLHAR PARA A

IMPLANTAÇÃO DE USINAS TÉRMICAS- DISCURSOS E IMPACTOS

1Marta Emilia Aires Cavalcante de Farias, 2 José Luciano Albino Barbosa.

1Bióloga, Especialista em Educação Ambiental, Mestre em Desenvolvimento Regional,

Universidade Estadual da Paraiba – UEPB [email protected] 2Professor Adjunto da Universidade Estadual da Paraiba - UEPB Pesquisador do Programa de

Pós Graduação em Desenvolvimento Regional.

Resumo

Ao se tratar da produção de energia, questões recorrentes que

circundam o tema dizem respeito à magnitude e pluralidade dos seus impactos.

Neste sentido, tendo como horizonte de investigação o caso de instalação da

primeira usina térmica em Campina Grande-PB, busca-se, neste trabalho

analisar e discutir os impactos socioambientais advindos deste

empreendimento para as comunidades residentes nas áreas de influências

bem como, os discursos proferidos em defesa de sua instalação. A questão

central que norteou este trabalho foi entender o quê representou para a

população do entorno a instalação da usina térmica. A metodologia consistiu

em levantamentos de dados documentais, aplicação de questionários e

entrevistas semiestruturadas com os atores sociais. Os resultados indicam que

para a maioria dos moradores os principais impactos percebidos no seu meio

referemse à presença constante da fumaça preta, e de ruídos. Ainda que

difíceis de serem quantificados, os impactos advindos deste empreendimento

mesmo diferenciados tendem a serem significativos, especialmente

considerando a vulnerabilidade imposta às comunidades mediante

consequências e os riscos da poluição atmosférica. Pode-se afirmar que, os

fundamentos do planejamento energético apresentam-se frágeis quanto às

questões socioambientais.

Palavras chave: Planejamento energético, Usinas térmicas, Impactos

socioambientais.

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ID. 732 - A BIOMASSA COMO SOLUÇÃO ENERGÉTICA PARA O ESTADO

DO AMAZONAS

Rubem Souza1 , Alessandro Trindade2

1 Centro de Desenvolvimento Energético Amazônico – CDEAM da Universidade Federal do

Amazonas. Av. Gal. Rodrigo Otávio, 3000, Campus Universitário, Manaus-AM 2 Instituto Energia e Desenvolvimento Sustentável – INEDES. Rua Belo Horizonte, 1320, sala

202, Manaus-AM ([email protected])

Resumo

O número de unidades consumidoras supridas eletricamente no interior

do Estado do Amazonas cresceu significativamente em face do Programa Luz

para Todos. Entretanto, ainda persiste um grande contingente populacional

sem acesso à energia elétrica, além dos resultados de geração de emprego e

renda terem sido pífios diante do número de consumidores atendidos. Nesse

trabalho são apresentadas possibilidades do uso da biomassa para fins

energéticos no Estado do Amazonas, como caminho factível para contribuir

significativamente para a universalização do serviço de energia elétrica, para a

redução das emissões de gases de efeito estufa e para a geração de emprego

e renda. O cenário do setor elétrico estadual é descrito com ênfase em

indicadores importantes, tais como o consumo de eletricidade, as emissões de

gases de efeito estufa e as perdas elétricas. Os fatores que inibem a difusão

das tecnologias de energias renováveis no Amazonas são apontados e

discutidos de sorte a estabelecer o cenário contemporâneo. Com a perspectiva

de apontar soluções para transformação do cenário energético local, com base

no uso energético de biomassa, são apresentadas algumas ações recentes

desenvolvidas pelo Centro de Desenvolvimento Energético Amazônico –

CDEAM da Universidade Federal do Amazonas e pelo Instituto Energia e

Desenvolvimento Sustentável – INEDES.

Palavras-chave: biomassa, Amazonas, universalização.

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ID. 742 - GÁS LP E O DESENVOLVIMENTO RURAL

Taluia Croso1 , Hirdan Katarina de Medeiros Costa2 , Edmilson Moutinho

dos Santos3 , Geraldo Francisco Burani4

1,2,3,4 IEE – Instituto de Energia e Ambiente ([email protected])

Resumo

O acesso à energia elétrica na sociedade tornou-se tão essencial que é

comum esquecer-se de quão recente é a eletrificação, atualmente no mundo

regiões ainda permanecem sem acesso à eletricidade, a ONU anunciou a

universalização do acesso à energia elétrica até 2030 como sua meta principal,

esta agenda estende-se ao Brasil, em 2003 foi lançado o programa Luz Para

Todos, cuja meta era o fim da exclusão elétrica no Brasil através do

fornecimento gratuito do acesso à energia elétrica no meio rural. Em

consideração a esta questão foi elaborado um mapa onde dispôs-se os pontos

de produção e armazenamento do GLP e a localização de municípios,

identificados no programa Territórios da Cidadania, localidades onde a

exclusão social e a carência de recursos energéticos, infraestrutura, educação

e saúde comprometem o desenvolvimento e as condições de vida da

população. Assim identificou-se os pontos onde socialmente é imprescindível a

diversificação dos usos de GLP a fim de contribuir para o desenvolvimento das

regiões de maneira sustentável, já que grande parte da demanda energética é

térmica. A diversificação dos usos do GLP contribui para atenuar outra

característica significativa de mercados rurais carentes; a demanda reduzida

que impede as empresas privadas de operarem comercialmente.

Palavras-chave: Gás LP, desenvolvimento rural.

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ID. 755 - A GESTÃO ENERGÉTICA DESCENTRALIZADA EM ÂMBITO

MUNICIPAL NO BRASIL

Flávia M. de A. Collaço1 , Célio Bermann2

1 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo Avenida Professor Luciano

Gualberto, 1289 - Cidade Universitária CEP 05508-010 - Butantã - São Paulo SP 2 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo Avenida Professor Luciano

Gualberto, 1289 - Cidade Universitária CEP 05508-010 - Butantã - São Paulo SP ([email protected])

Resumo

O atual cenário econômico, ambiental e social impõe a necessidade de

mudanças nas agendas governamentais. A questão energética insere-se,

dessa forma, como um problema: a atual conduta do governo brasileiro

privilegia a geração de energia de forma centralizada em detrimento da

descentralização e da eficiência energética. Não existem políticas nem

comandos do governo central para o desenvolvimento de planos energéticos

locais que pensem o planejamento das cidades associado aos serviços

energéticos. Esta pesquisa demonstra através do estudo de caso do

subprograma PROCEL-GEM que a atuação do poder público municipal

brasileiro em Gestão Energética Municipal é irrelevante e restrita a ações de

eficiência energética dentro das unidades consumidoras de energia elétrica das

prefeituras.

Palavras-chave: Gestão Energética Municipal, Planejamento Energético Local,

Descentralização, PROCEL-GEM.

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SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético

ID. 767 - PREVISÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NA CIDADE

DE SALVADOR – BA UTILIZANDO REGRESSÃO LINEAR

Helder Henri Silva e Caldas1 , Dr. Walter Accioly Costa Porto2

1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA, R. Emídio dos Santos,

s/n - Barbalho, Salvador - BA, CEP: 40301-015 2 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA, R. Emídio dos Santos,

s/n - Barbalho, Salvador - BA, CEP: 40301-015 [email protected]

Resumo

Este trabalho apresenta como objeto de estudo um modelo para

prognóstico do consumo por energia elétrica em Salvador - BA, sob forma de

função linear, a partir de dados estatísticos temporais coletados que induzem

variações consideráveis na demanda. O principal objetivo é prover as

empresas que atuam nas áreas de interesse, com uma ferramenta confiável de

previsão do consumo, garantindo assim, o nível de excelência e dinamismo no

atendimento de cargas futuras. Utilizou-se uma metodologia para a

mensuração destes, que levou em conta dados relevantes que influenciam o

valor da demanda por eletricidade como: A temperatura compensada média

mensal, o índice pluviométrico e o número de clientes da COELBA (Companhia

de Eletricidade do Estado da Bahia). Para o tratamento estatístico de dados,

contou-se com a Regressão Linear Múltipla, a partir do método dos mínimos

quadrados para determinação dos coeficientes de regressão, sendo analisado

também seu grau de confiabilidade. Os resultados demonstram, de forma

conclusiva, a montagem de uma equação linear que descreve a demanda

mensal por eletricidade no município, trazendo o perfil de contribuição de cada

variável, em especial a temperatura, que obteve peso maior na modelagem.

Palavras-chave: Consumo, demanda, eletricidade, previsão, regressão.

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ID. 914 - ESTUDO COMPARATIVO DA VOLATILIDADE DAS AÇÕES DAS

EMPRESAS CONCESSIONARIAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL E

IEE APÓS MP 579/2012

Paula Meyer Soares1, Fernando Paiva Scardua2, Fabio Konishi 3 Marcelo Santana Silva4, Angela M Rocha5

1 Faculdade do Gama-FGA-UnB, Área Especial de Indústria Projeçãoa UnB Setor Leste –

Gama. [email protected]

2 Faculdade do Gama-FGA-UnB, Área Especial de Indústria Projeçãoa UnB Setor Leste - Gama

[email protected]

3 FATEC-SP, Rua Prefeito Justino Paixão, 150 – Centro, [email protected]

4 Instituto Federal da Bahia-IFBA, Rua Plínio Moscoso, 341, Apt 203, Ed. Jardim Salvador,

SalvadorBA [email protected]. 5 Universidade Federal da Bahia-UFBA, Rua da Curva do Vinícius, 543, casa 4,Salvador_BA,

[email protected]

Resumo

Os anos 80 foram marcados por baixo crescimento econômico e retorno

da inflação e fragilidade fiscal. Apesar da debilidade da conjuntura econômica,

o uso adequado de fontes de energia se faz necessário como forma a garantir

a sustentabilidade da atividade econômica. Em 2012, o Governo Dilma

Rousseff editou a MP 579 cujo objetivo era antecipar as renovações de

concessões de serviços do setor elétrico com a adoção de tarifas módicas de

energia. Tal medida gerou na época críticas por parte de especialistas que

acreditavam que ocorreria uma redução futura nos níveis de investimentos no

setor. Passados quase três anos, o país enfrenta problemas de suprimento de

energia em situação de baixos níveis hidrológico. Nesse artigo foi proposto um

modelo econométrico objetivando a averiguação da intensidade da volatilidade

das ações listadas no Índice de Energia Elétrica, o IEE e as correlações

existentes após a edição da MP. Foram utilizadas ferramentas de análise

multivariada e dados secundários relativos ao período 2012-2014. O estudo

mostra que os ativos de algumas dessas empresas apresentaram uma maior

volatilidade do que o próprio índice IEE. Essa diversidade de impactos ocorre

em decorrência dos diferentes efeitos financeiros ocasionado pela edição da

MP.

Palavras-chave: MP 579, setor elétrico, volatilidade, IEE, ativos.

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SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético

ID. 915 - O IMPACTO DO PREÇO DO PETROLEO E GAS NA TARIFA DE

ENERGIA ELETRICA

Thales Borges Amaral1 , Hirdan Katarina de Medeiros Costa2 , Marilin

Mariano dos Santos³, Edmilson Moutinho dos Santos4

1 2, 3, 4 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP)

Resumo

Este trabalho tem como objetivo geral estimar o impacto do petróleo e

gás natural na formação da tarifa da energia elétrica. Um dos fatores mais

expressivos que influenciam o preço da energia elétrica para o consumidor final

é a fonte de energia utilizada para a geração, a qual depende do custo do

insumo para a geração, do tributo aplicado à forma de geração e do custo de

manutenção na qual a usina geradora necessita, conforme o modelo de

geração, onde o mecanismo adotado pela Brasil é o sistema de bandeira

tarifária. A pesquisa se refere ao período 2014/2015. A metodologia consiste na

revisão da literatura e no levantamento de dados referente aos custos de

geração de energia elétrica conforme a sua fonte. Diante do cenário

apresentado, o objetivo do presente artigo é descrever e discutir a política de

preços da energia elétrica aplicada e gerida pelo governo federal junto com as

entidades responsáveis.

Palavras-chave: Energia Elétrica, Petróleo e Gás, Geração elétrica no Brasil.

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SESSÃO TÉCNICA 11: Biocombustíveis

ID. 699 - AVALIAÇÃO DA EXPANSÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR SEGUNDO

OS CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE DA DIRETIVA EUROPEIA

2009/28/CE: ESTUDO DE CASO DE RANCHARIA - SP

Cauã Guilherme Miranda1,2 , Daniel Garbellini Duft1 , Michelle Cristina Araujo Picoli1 , Katia Regina Evaristo de Jesus3

1 Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol – CTBE/CNPEM – Rua Giuseppe

Máximo Scolfaro, 10.000 - Polo II de Alta Tecnologia - 13083-970 - Campinas - SP, Brasil 2 Instituto de Geociências - Universidade Estadual de Campinas – IG/UNICAMP – Rua João

Pandiá Calógeras, 51 - 13083-870 - Campinas - SP, Brasil 3 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Meio Ambiente/CNPMA – Rodovia

SP- 340, Km 127,5, Tanquinho Velho - 13820-000 - Jaguariúna - SP, Brasil ([email protected])

Resumo

O interesse mundial na produção e consumo de biocombustíveis,

principalmente o etanol, vem crescendo desde a virada do século. De acordo

com os critérios de sustentabilidade da Diretiva Europeia 2009/28/CE (DE),

biocombustíveis não devem ser produzidos a partir de matérias-primas

provenientes de terrenos ricos em biodiversidade. Nesse contexto, o

monitoramento da expansão da cana torna-se fundamental e as imagens de

sensoriamento remoto apresentam potencial para este tipo de análise, pois

possuem capacidade para identificar sobre quais usos da terra que esta cultura

tem se expandido. Rancharia-SP, foi a cidade escolhida para a análise

expansão da cana, porque de acordo com o projeto Canasat do Instituto

Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), entre as safras de 2007 e 2013, a

área plantada aumentou aproximadamente 200%. Foi então realizada a

classificação supervisionada das imagens de satélite, pelo método de máxima

verossimilhança, em dois períodos: 2007 (antes da DE) e 2014 (depois da DE).

De acordo com os dados obtidos, a expansão da cana-de-açúcar ocorreu

principalmente sobre áreas onde antes eram pastagens, 34 mil ha (99%) e solo

exposto, 322,71 ha (1%), e não expandiu para áreas de vegetação natural, ou

seja, houve o cumprimento da Diretiva Europeia.

Palavras-chave: Diretiva Europeia, Sustentabilidade, Cana-de-açúcar,

Sensoriamento Remoto.

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SESSÃO TÉCNICA 11: Biocombustíveis

ID. 709 - PREDIÇÃO DA PRESSÃO DE VAPOR E DO CALOR DE

VAPORIZAÇÃO DE COMPOSTOS PARA A AGRO-INDÚSTRIA DE

BIOCOMBUSTÍVEIS.

Marlon M. M. Bindes1, Nattacia R. A. F. Rocha2, Lidia Manfrin Dias1, Camilo

A. B. Crisostomo1, Monica D. R. de Oliveira1, Moilton R. Franco Jr1.

1 Universidade Federal de Uberlândia - Programa de Pós-graduação em Biocombustíveis

Bloco I – piso superior- Avenida João Naves de Ávila, 2121 – Santa Monica – Uberlândia MG 38 408 100. [email protected]

2 Universidade de Rio Verde – Rio Verde Goiás

Resumo

Após a extração de materiais gordurosos de uma fonte oleica na zona

rural são necessários alguns passos para a separação e purificação deste

material. Dessa forma, a análise e projeto destes processos requerem o

conhecimento de propriedades termo físicas, tais como calor especifico,

pressão de vapor, tensão superficial etc. É bastante conhecido que pressão de

vapor e entalpia de vaporização estão entre as propriedades essenciais para

se realizar balanços de massa e energia em processos da agroindústria.

Portanto, neste trabalho propõem-se obter a pressão de vapor e a entalpia de

vaporização do biodiesel, alguns ésteres de ácidos graxos empregando-se o

método das áreas de Maxwell associado a equações de estado. Comparações

com correlações da literatura, bem como com valores experimentais, serão

feitas quando esta grandeza se encontrar disponível, assim como serão

preditas visando estimativas para projetos.

Palavras-chave: pressão de vapor, entalpia de vaporização, equação de

estado, biocombustível.

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SESSÃO TÉCNICA 11: Biocombustíveis

ID. 713 - PRODUÇÃO E USO DO BIODIESEL NO BRASIL – ANÁLISE DE

BARREIRAS E POLÍTICAS

Vanessa P. Garcilasso, Fernando C. De Oliveira, Suani T. Coelho

Grupo de Pesquisa em Bioenergia (GBio), Instituto de Energia e Ambiente (IEE), Universidade de São Paulo. Av. Prof. Luciano Gualberto, 1289 – Cidade Universitária. 05508-010, São

Paulo, SP. ([email protected])

Resumo

Nos últimos anos, políticas de incentivo à produção de biodiesel no

Brasil deram início à sua inserção na matriz energética nacional através do

Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel. Em 2005, a Lei nº. 11.097

determinou a introdução do biodiesel na matriz energética brasileira e,

recentemente, fixou o valor em 7% para o percentual mínimo obrigatório de

adição de biodiesel ao diesel fóssil. Apesar do importante avanço

proporcionado pela introdução do biodiesel no país, existem ainda muitas

questões técnicas, econômicas e socioambientais que precisam ser discutidas.

Este trabalho tem como objetivo discutir as barreiras e políticas públicas para

efetivar a utilização do biodiesel na matriz energética brasileira. Várias

iniciativas de políticas de incentivos à elaboração de critérios de

sustentabilidade socioeconômica surgiram visando garantir a sustentabilidade

do biodiesel, porém, no Brasil, ele não tem se mostrado sustentável. Assim,

nota-se a necessidade de mudança e/ou revisão de algumas estratégias da

política, visando mais pesquisa, desenvolvimento e inovação para a produção

de biodiesel no país, objetivando a redução de custos, melhorias tecnológicas,

maior inserção dos agricultores familiares na cadeia do biodiesel através do

fortalecimento de diversas matérias-primas.

Palavras-chave: biodiesel, sustentabilidade, políticas públicas.

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SESSÃO TÉCNICA 11: Biocombustíveis

ID. 727 - DO PROALCOOL AO BICOMBUSTIVEL: A SAGA DE UM SETOR

Fábio Konishi1 , Paula Meyer Soares2 , Marcelo Santana Silva3 , Ângela

Machado Rocha4 , Fabio Matos Fernandes5 1 Faculdade Damásio: Rua da Glória, 195 – São Paulo, SP CEP 01510-001

2 Universidade de Brasília (UnB): Campus Gama – Asa Norte, Brasília – DF CEP 70910-900 3 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA): Tv. São José, s/n -

Bonfim, Santo Amaro – BA, 44200-000 4 Universidade Federal da Bahia (UFBA), Avenida Reitor Miguel Calmon, S/N, Vale do Canela, Salvador – BA, 40110-903 5Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Rua Silveira Martins,

2555 - Cabula, Salvador – BA, 41150-000 Autor contato: [email protected]

Resumo

Historicamente o setor sucroenergético sempre esteve presente no

processo de crescimento econômico brasileiro desde o período colonial. O

marco regulatório de maior impacto surge em meados da década de 1970 com

o PROALCOOL, frente a uma crise energética emergente. Desde então o setor

passa por períodos de grande expansão com investimentos, incentivos fiscais e

em contrapartida por momentos de desinteresse do próprio governo que de

certa forma, proporcionou este avanço. Neste sentido o setor sucroenergético

sempre ocupou posição de destaque. Segundo a ÚNICA – União da Industria

de Cana-de-açúcar em 2012 o setor gerou uma receita anual de USD 36

bilhões, 1,15 milhões postos de trabalho formais com 401 usinas em todo o

pais. Representou 15,7 % da matriz energética brasileira. Em termos mundiais,

segundo o REN 21 – Renewables 2015 Global Status Report, em 2014 o Brasil

mantem a segunda colocação com uma produção mundial de 27 bilhões de

litros (28%) ficando abaixo dos Estados Unidos da América com 54 bilhões de

litros (58%) em um mercado que produziu 94 bilhões de litros. O presente

artigo utilizará a metodologia de análise multivariada considerando a produção

de etanol no período, de automóveis e de variáveis dependentes, apresentando

as considerações e pontos de vulnerabilidade, mesmo com o impulso do

segmento automobilístico.

Palavras-chave: Etanol; Sucroenergético; Política; Economia.

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SESSÃO TÉCNICA 11: Biocombustíveis

ID. 734 - BIODIESEL NO MUNDO E NO BRASIL: SITUAÇÃO ATUAL E

CENÁRIOS FUTUROS

Fábio Matos Fernandes1 , Marcelo Santana Silva2 , Ângela Maria Ferreira

Lima3 Angela Machado Rocha4 , Paula Meyers Soares5 , Fábio Konish6

1 Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Rua Silveira Martins, 2555 - Cabula, Salvador –

BA, 41150-000 2 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), Tv. São

José, s/n - Bonfim, Santo Amaro – BA, 44200-000 3 Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia da Bahia (IFBA), Rua Emídio dos Santos, s/n, Barbalho, Salvador – BA, 40301-015 4 Universidade Federal da Bahia (UFBA), Avenida Reitor Miguel Calmon, S/N, Vale do Canela,

Salvador – BA, 40110-903 5 Universidade de Brasília (UnB), Campus Gama. Asa Norte,

Brasília-DF, 70910900 6 Faculdade de Tecnologia de São Paulo (FATEC-SP), Zona Leste São Paulo,SP Autor Contato: [email protected]

Resumo

Em dez anos, o Brasil consolidou a sua indústria de biodiesel tornando-

se um dos cinco maiores produtores e consumidores desse biocombustível,

fazendo com que a análise de parâmetros comparativos a fim de sugerir

propostas para o setor através de diferentes cenários ganhe cada vez mais

importância no meio empresarial e acadêmico. Neste sentido, foram elencados

importantes países produtores de biodiesel e suas relativas metas e

instrumentos de políticas públicas, bem como o Programa Brasileiro. Logo, este

trabalho tem como objetivo apresentar um panorama do biodiesel no mundo e

no Brasil, fazendo relação da produção e dos marcos regulatórios dos

principais países produtores. Este trabalho se caracteriza como qualitativo e

exploratório, onde foram empregadas pesquisas bibliográfica - artigos

científicos, dissertações e teses - e documental em sites institucionais do

governo brasileiro e instituições de classe nacionais internacionais. Conclui-se

que a produção de biocombustíveis, em especial o biodiesel, tem tendência de

crescimento com possibilidade de duplicação na produção mundial até 2035 a

2040 conforme cenários pesquisados.

Palavras-chave: Biodiesel; Brasil; Cenários de crescimento; Sustentabilidade

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SESSÃO TÉCNICA 11: Biocombustíveis

ID. 845 - OBTENÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEL A PARTIR DO PROCESSO DE

TORREFAÇÃO DE BIOMASSA PARA FINS ENERGÉTICOS

Érica Leonor Romão1 , Ivo Alves Dias1 , Rosa Ana Conte2 , Daltro Garcia

Pinatti2

1 Escola de Engenharia de Lorena, EEL – USP, Estrada Municipal do Campinho, s/nº;

2 Escola de Engenharia de Lorena, EEL – USP, Pólo-Urbo Industrial, Gleba AI-6,s/nº; Caixa

Postal 116, 12602-810 - Lorena – SP. ([email protected])

Resumo

Frente à demanda por fontes alternativas de energia, vários

desenvolvimentos vêm sendo realizados visando à utilização de diversos tipos

de combustíveis e processos de conversão energética. A energia de biomassa

- uma energia renovável - poderia ser uma boa candidata para

complementação dos combustíveis fósseis. Dentre os processos

termoquímicos, a torrefação vem emergindo como método de pré-tratamento

térmico que elimina muitas das limitações associadas à biomassa bruta - in

natura. A torrefação não é um processo de secagem e sim uma pirólise parcial

da biomassa, que é realizada sob pressão atmosférica na faixa de temperatura

de 200 - 300°C, em ambiente inerte, produzindo um rico produto sólido de

carbono. No trabalho realizado avaliou-se o processo de torrefação nas

temperaturas de 240°C, 260°C e 280°C com tempo de residência de 30

minutos utilizando como biomassa o Eucalyptus spp da região do Vale do

Paraíba com teor de umidade da ordem de 15%m/m. O poder calorífico

superior da biomassa torrificada apresentou um aumento em cerca de 1,5

vezes em relação à biomassa bruta, apresentando um rendimento gravimétrico

de biomassa torrificada na ordem de 75%m/m, dentro do esperado no processo

de torrefação de 70%m/m. Outra vantagem da torrefação é a padronização do

processo, o que permite seu uso em condições mais exigentes quanto à

estabilidade, em processo para fins energéticos, como a gaseificação.

Palavras-chave: Torrefação, biomassa torrificada, biocombustível, energia.

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SESSÃO TÉCNICA 11: Biocombustíveis

ID. 846 - APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DO HIDRATO DE METANO

Rodolfo Gandara1 , Fernando Augusto Liguori 2 , Flavio Casazza3, Marcelo

Garbelotto Rodegher4 , Pedro Paganin Maisonnave5 , Célio Bermann6

1,2,3,4,5 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

2 Instituto de energia e Meio Ambiente da universidade de São Paulo

([email protected])

Resumo

O trabalho versa sobre a recente descoberta do hidrato de metano como

nova fonte de energia, considerada como um “pulmão energético para a

humanidade”, dada a magnitude do potencial energético oferecido por ele. São

apresentadas propriedades físico-químicas do composto, é descrito seu

processo de formação, e são apresentadas as principais jazidas no mundo.

São descritos três métodos de extração do hidrato de metano, sendo estes

métodos comparados entre si por meio de dados experimentais de extrações já

realizadas. Faz-se também uma avaliação dos avanços em pesquisa para a

obtenção do hidrato de metano em função das características inerentes das

matrizes energéticas de cada país, particularmente no Brasil. Ainda, é feita

uma avaliação da exploração comercial desta fonte como combustível,

notadamente para veículos com motores a combustão interna. Por fim são

analisados os riscos ambientais decorrentes da utilização do hidrato de metano

em comparação aos riscos provenientes da utilização de outras fontes

energéticas.

Palavras-chave: aproveitamento energético, hidrato de metano, hidrometano.

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SESSÃO TÉCNICA 11: Biocombustíveis

ID. 919 - AVALIAÇÃO QUALITATIVA E ESTABILIDADE DO ÓLEO E DO

BIODIESEL EXTRAÍDO DE SEMENTES DE GUANANDÍ (Calophyllum

brasiliense Cambess.)

Silmara Bispo dos Santos1 , Ana Paula Quadros de Oliveira1 , Salete

Kiyoka Ozaki1 , Henrique de Matos Teixeira1 , Francisco Carlos Lima de

Sousa1 , Rodrigo Sabino Pereira1

1 Universidade Federal da Grande Dourados - R. João Rosa Góes, 1761 - Vila Progresso,

Dourados - MS, 79825-070 2 Universidade Federal de Mato Grosso – Avenida José Júlio de Campos s/n, Bairro Sagrada Família, Rondonópolis – MT, 78735-901 n Instituição com

endereço completo ([email protected])

Resumo

O guanandi (Calophyllum brasiliense Cambess.), é uma espécie que

apresenta ampla distribuição natural e fornece madeira de elevada qualidade,

podendo ser empregada na construção civil, naval e indústria moveleira. Em

projetos de silvicultura, estima-se corte aos 18,5 anos, existindo uma demanda

por parte dos produtores pela valorização de outras partes da planta que

possam ser extraídas em períodos menores. O aproveitamento das sementes

para a produção de biodiesel pode ser atrativo, uma vez que apresentam

elevado teor de lipídios e sua produção ocorre desde os primeiros anos após o

plantio. Objetivou-se com este trabalho, a avaliação qualitativa e a estabilidade

do óleo e do biodiesel de guanandi e contribuir para a valorização industrial

deste recurso. O óleo foi extraído utilizando um extrator soxhlet e etanol como

solvente. Após a caracterização do óleo, ele foi submetido ao processo de

transesterificação, com metanol e metóxido de sódio a 1% como catalisador.

Após a separação de fases, a purificação e secagem, o biodiesel foi submetido

a análises de índice de acidez, índice de iodo, estabilidade a oxidação,

densidade e viscosidade cinemática.

Palavras-chave: biodiesel, biocombustível, guanandi, qualidade.

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SESSÃO TÉCNICA 11: Biocombustíveis

ID. 924 - TECNOLOGIA DE INOVAÇÃO PARA PRODUÇÃO DE

BIOENERGIA E MICRO ALGAS: BIOSSISTEMA INTEGRADO DE

PRODUÇÕES LIMPAS

Pagandai V Pannir Selvam*, Luiz C. Guilherme ***, Mariana C Góis****, Pedro Samual *, Thiago Brito ****, Ricardo C. Abraão, Barbara Lima* , João

M Santhos* *Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, Caixa Postal 1524 - Campus

Universitário Lagoa Nova, CEP 59078-900 | Natal - RN - Brasil. e-mail: [email protected] ***

Embrapa , PI,Brasil

****GPEC/UFRN – (Grupo de Pesquisa em Engenharia de custos e processos) DEQ/UFRN, Brasil.

Resumo O Brasil não é conhecido apenas pelo desenvolvimento de biocombustíveis,

como o etanol, mas também é um dos lideres na produção de biodiesel. Neste contexto, a projeção de um sistema sustentável de empresas rurais que utilizassem a produção de biodiesel local seria bastante interessante, principalmente se nestas fossem utilizados resíduos de biomassa nesta produção. Este tipo de empreendimento precisa de matéria prima de alta produtividade em óleo. As microalgas para produção de biodiesel destacamse pela sua mais alta capacidade de fixar CO2 possibilitando o ganho de créditos de carbono; alta produtividade quando comparadas a outras oleaginosas; possibilidade de serem cultivadas em água do mar e água salobra; não necessitam de terras aráveis; a coleta pode ser diária sem regime de safra; teor e a qualidade dos ácidos graxos podem ser facilmente manipulados de acordo com o interesse comercial. Por outro lado, a produção desta biomassa para a finalidade de produção de biodiesel ainda não alcançou escala comercial; apesar disto, inúmeros trabalhos vêm sendo desenvolvidos para o alcance da viabilidade econômica, exatamente por conta dos inúmeros benefícios que trariam o uso desta biomassa. O objetivo principal desta proposta é de promover a sustentabilidade da pequena produção de energia limpa em áreas rurais, com uma coprodução de microalgas, que podem ser utilizadas como fonte de alimento, ração animal e biocombustivel . Esta proposta passa por um sistema de cultivo inovador de microalgas de alta produtividade em biomassa, e produção e uso integrado desta biomassa com outras produções na propriedade rural, principalmente de resíduos, que serão utilizados na produção da biomassa . O fluxo de energia e de materiais e fluxo de caixa do sistema de produção de microalgas e seu sistema de processamento foram integrados em pequena escala e modelados via processo de simulação utilizando o software SuperPro Designer ®. Uma análise preliminar do projeto com base neste conceito de “biosistema integrado” inovador incluiu estudos de: processo de tratamento biológico aeróbio e produção de microalga, a produção de gás metano através da digestão anaeróbia; cogeração e recuperação de energia e de, CO2., Os modelos produzidos nos permitiram identificar problemas de ordem técnica e econômica e apresentar possíveis soluções para a viabilização técnicoeconômica do empreendimento, com sustentabilidade ambiental e social. Palavras-chave: Microalgas, Resíduos, Energia, Biomassa, Biogas e Biodeisel

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SESSÃO TÉCNICA 12: Fontes Renováveis para Geração de Eletricidade

ID. 688 - IMPACTOS AMBIENTAIS DO PROCESSAMENTO DA VINHAÇA

COM APROVEITAMENTO ENERGÉTICO.

Manuel Moreno Ruiz Poveda1 , Suani Teixeira Coelho2 .

1 PhD Bioenergy Program USP/Unicamp/Unesp Av. Pádua Dias, 11 - Cx. Postal 9 - CEP

13418-900 Piracicaba – SP 2 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo Avenida Professor Luciano

Gualberto, 1289 - Cidade Universitária CEP 05508-010 - São Paulo SP Email: [email protected]

Resumo

No Brasil, a produção de etanol de cana-de-açúcar gera

aproximadamente 250 milhões de m 3 de vinhaça por safra. Atualmente, este

efluente das destilarias é usado sem tratamento prévio (in natura) para

fertirrigar os canaviais. Devido ao conteúdo de matéria orgânica e de sais, sua

disposição inadequada pode causar impactos no solo e na água e emissões de

gases de efeito estufa. O objetivo deste estudo é comparar alternativas de

processamento da vinhaça, em busca daquela que mitigue os impactos

ambientais da fertirrigação com vinhaça in natura. Como cenário de referência

foi estabelecido a fertirrigação com vinhaça in natura e, como suas alternativas,

consideraram-se: 1.concentração, 2.biodigestão, 3.incineração com produção

de energia elétrica, e 4.combinação da biodigestão com a concentração.

Concluiu-se que todas as alternativas melhoram o desempenho ambiental da

gestão do resíduo e permitem o aproveitamento e a economia de energia. A

combinação da biodigestão com a posterior concentração é a opção que reúne

o maior número de vantagens. Esta configuração tecnológica diminui o volume

da vinhaça, facilita sua distribuição, evita a saturação de sais no solo, elimina o

odor e as emissões de metano, possibilita a reutilização da água e permite a

substituição de combustíveis fósseis.

Palavras-chave: Etanol; vinhaça; concentração; biodigestão

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SESSÃO TÉCNICA 12: Fontes Renováveis para Geração de Eletricidade

ID. 711 - REATIVAÇÃO DE MINI CENTRAL HIDRELÉTRICA, COMO FONTE

RENOVÁVEL DE ENERGIA E USO MULTIDISCIPLINAR EM PARQUES

MUNICIPAIS DE LONDRINA-PR

J. Fernando Mangili Jr.1 , Carlos A. Mariottoni2 , Paulo S. F. Barbosa3

1 Universidade Estadual de Londrina – DEEL/UEL Rod. Celso Garcia Cid - PR 445, km 380

CEP: 86057-970 Londrina PR - Doutorando em Recursos Hídricos, Energéticos e Ambientais GPESE/FEC-UNICAMP

2,3

Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo Departamento de Recursos Hídricos GPESE-Grupo de Planejamento Energético

e Sistemas Elétricos da FEC/NIPE-UNICAMP [email protected]

Resumo

Este trabalho objetiva apresentar alternativas de reaproveitamento do

potencial hidráulico de mini central hidrelétrica, desativada há mais de 40 anos,

localizada no parque municipal Arthur Thomas em Londrina - PR. Sua energia

elétrica gerada, a partir dessa fonte renovável e reaproveitada, deverá ser

utilizada para realizar a iluminação pública (IP) das áreas de lazer dos parques

que se encontram na margem do ribeirão, dentro do limite urbano do município

e seus antigos equipamentos de geração deverão ser restaurados para a

utilização em um museu da história da eletricidade da cidade, em conjunto com

um centro de palestras temáticas para o uso eficiente da energia elétrica e

questões ambientais, todos a serem restaurados ou construídos dentro do

parque Arthur Thomas, para a utilização de munícipes e visitantes.

Palavras-chave Mini Central Hidrelétrica, Fonte Renovável de Energia,

Reaproveitamento Hidráulico em área Urbana.

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SESSÃO TÉCNICA 12: Fontes Renováveis para Geração de Eletricidade

ID. 747 - BIOMETANO DE GÁS DE ATERROS NO BRASIL: POTENCIAL E

PERSPECTIVAS

Ana Paula Beber Veiga1 , Sonia Seger Mercedes2

1 Programa de Pós-Graduação em Energia, Instituto de Energia e Ambiente, Universidade de

São Paulo (IEE/USP). Av. Professor Luciano Gualberto, 1289 – Butantã – São Paulo/SP - CEP

05508-010 - Tel: +55 (11) 3091-2648 - e-mail: [email protected] 2 Instituto de Energia e Ambiente, Universidade de São Paulo (IEE/USP). Av. Professor Luciano

Gualberto, 1289 – Butantã – São Paulo/SP - CEP 05508-010 - Tel: +55 (11) 3091-2534 - e-

mail: [email protected]

Resumo

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) pode representar um

grande avanço na questão sanitária do país. Além de visar a diminuição da

necessidade de destinação final, a PNRS prevê o aproveitamento energético

dos gases gerados nas unidades de disposição final. Antes mesmo de sua

aprovação, diversos projetos de aproveitamento energético do biogás extraído

de aterros sanitários de maneira forçada foram implantados, com o objetivo

principal de produzir energia elétrica destinada ao Sistema Interligado Nacional.

Em parte motivados pela aprovação de políticas regionais, projetos recentes de

recuperação de gás de aterro promovem sua purificação, resultando na

produção de biometano, um potencial substituto ao gás natural de origem

fóssil. O presente trabalho discute as dimensões tecnológica e legal-

institucional que envolvem a produção deste recurso, apresenta seu potencial

de produção e analisa os possíveis impactos decorrentes de sua adoção para

uso direto como energia primária.

Palavras-chave: Biometano, Gás de aterro, Política Nacional de Resíduos

Sólidos

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SESSÃO TÉCNICA 12: Fontes Renováveis para Geração de Eletricidade

ID. 753 - COGERAÇÃO DE ENERGIA COM BIOGÁS A PARTIR DE LODO

BIOLÓGICO

Daniel Barros 1

Fluxo Soluções Integradas – Av. Santa Catarina, 1352 – Vila Mascote – São Paulo/SP

[email protected]

Resumo

A Estação de Tratamento de Esgoto - ETE Arrudas localizada em

Sabará-MG obtinha o lodo como resíduo. Este lodo era acumulado nos

biodigestores gerando o biogás que por sua vez era então queimado

diretamente em queimadores. A necessidade do cliente consistia em aproveitar

este gás que era queimado para gerar energia que pudesse ser consumida

pela própria planta de tratamento de esgoto. A Fluxo Soluções Integradas

projetou, forneceu e instalou o sistema para tratamento do biogás e geração de

energia em um projeto que envolveu as disciplinas de mecânica, elétrica,

instrumentação e automação coordenando as atividades de montagem

eletromecânica, comissionamento e startup da planta. A Potência de geração

instalada é de 2.400 KWatts, com fornecimento de Microturbinas, trocadores de

calor, skids de tratamento de biogás. A data da partida foi em 2011 e tivemos o

fornecimento de:

• Projeto para implantação;

• 2 skids de tratamento de biogás com capacidade de 600Nm³/h cada;

• 2 skids chillers para realizar trocas térmicas com o biogás;

• 3 trocadores de calor para coletar o calor gerado pelas turbinas e

aquecer o lodo dos biodigestores;

• 3 microturbinas com capacidade de geração de 800KWatt cada;

• CCM para acionamento dos motores da planta.

Palavras-chave: Cogeração, Biogás, Energia, Biodigestor.

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SESSÃO TÉCNICA 12: Fontes Renováveis para Geração de Eletricidade

ID. 917 - DIGESTÃO ANAERÓBIA DE DEJETOS BOVINOS: ANÁLISE

ECONÔMICA, AMBIENTAL E ENERGÉTICA

Claudio Moises Ribeiro1 , Suani Teixeira Coelho2

1 Universidade Federal do Espírito Santo; Departamento de Química e Física; Centro de

Ciências Agrárias; Alto Universitário s/n; Guararema; Caixa Postal 16; Alegre – ES; 29500-000;

Tel.: 28 35528632; E-mail: [email protected]; [email protected] 2 Grupo de Pesquisa em Bioenergia (GBIO); Instituto de Energia e Ambiente; Universidade de

São Paulo; Avenida Professor Luciano Gualberto, 1289 - Cidade Universitária; 05508-010 -

Butantã - São Paulo SP

Resumo

Este trabalho apresenta uma ferramenta que trata simultaneamente as

vertentes energética e agronômica da digestão anaeróbia de dejetos bovinos,

através da simulação da dinâmica de nutrientes no sistema solo-planta-animal.

Partiu-se do modelo Century, utilizado na análise de matéria orgânica no solo

(MOS), incorporando-se rotinas que simulam o manejo e a nutrição dos

animais e a digestão anaeróbia dos dejetos. O modelo desenvolvido estima,

além da produção de biogás, os efeitos do biofertilizante no solo. É possível

avaliar a composição dos dejetos, perda de nitrogênio no solo para diferentes

taxas de ocupação, consumo dos animais em função da qualidade da espécie

forrageira, entre muitos outros parâmetros. O modelo foi aplicado ao pastejo de

bovinos com uma fração dos dejetos submetida a digestão anaeróbia e

retornando ao solo como biofertilizante. As análises indicam que a digestão

anaeróbia pode viabilizar maiores taxas de ocupação e que a redução das

perdas de nitrogênio pode aumentar os benefícios e competitividade dos

biodigestores.

Palavras-chave: digestão anaeróbia, dejetos bovinos, matéria orgânica do solo

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SESSÃO TÉCNICA 12: Fontes Renováveis para Geração de Eletricidade

ID. 923 - GERAÇÃO DE ENERGIA RENOVÁVEL EM UMA ESTAÇÃO DE

TRATAMENTO ANAERÓBIO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS

Priscila Koga1,2, Gustavo Rafael Collere Possetti2,3, Julio Cezar Rietow4 , Karen Juliana do Amaral5 , Andreas Grauer1

1Universidade Federal do Paraná (UFPR), SENAI e Universität Stuttgart. Programa de Pós–

Graduação em Meio Ambiente Urbano e Industrial. Endereço: Av. Coronel Heráclito dos Santos 210, Jardim das Américas, Curitiba – PR, Brasil.

2Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Endereço: Rua Engenheiros Rebouças

1376, Rebouças, Curitiba – PR, Brasil. 3 Instituto Superior de Administração e Economia do Mercosul (ISAE). Programa de Mestrado Profissional. Endereço: Rua Visconde de Guarapuava 2943, Centro, Curitiba – PR, Brasil.

4Universidade Federal do Paraná (UFPR). Departamento de Hidráulica e Saneamento (DHS). Endereço: Av. Coronel Heráclito dos Santos 210, Jardim das Américas, Curitiba – PR, Brasil. 5 Universität Stuttgart. Programa de Pós–Graduação em Meio Ambiente Urbano e Industrial.

Endereço institucional: Bandtäle 2 70569 Stuttgart (Büsnau) (E-mail: [email protected])

Resumo Os sistemas anaeróbios de tratamento possibilitam o abatimento da

carga orgânica presente em efluentes, gerando subprodutos sólidos e gasosos

que são fontes de energia renováveis. No entanto, no Brasil, esses

subprodutos normalmente são considerados apenas como passivos

ambientais, sendo seus aproveitamentos energéticos pouco explorados. Neste

trabalho foram calculados os balanços de massa e de energia em uma estação

de tratamento anaeróbio de esgotos domésticos de médio porte, localizada no

Estado do Paraná. Nesse sentido, a partir de dados operacionais coletados ao

longo do ano de 2014, determinaram-se as quantidades de biogás, de lodo e

de escuma disponíveis na planta e calcularam-se seus respectivos potenciais

de geração de energia. Assim, estimou-se que é possível gerar

aproximadamente 6,2 GWht.ano-1 de energia térmica, se os subprodutos

forem condicionados e convertidos em processos de combustão. Além disso,

diagnosticou-se que há um potencial de geração de energia elétrica da ordem

de 1,8 GWhe.ano-1. A energia proveniente dos subprodutos poderia ser

utilizada dentro da própria planta ou integrada à rede de distribuição de energia

elétrica, diminuindo os custos operacionais inerentes ao tratamento dos

esgotos.

Palavras-chave: Biogás, Estação de tratamento de esgoto, Lodo, Energia

renovável.

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10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural

11 a 13 de novembro de 2015

Universidade de São Paulo – USP – São Paulo

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SESSÃO TÉCNICA 12: Fontes Renováveis para Geração de Eletricidade

ID. 925 - UTILIZAÇÃO DO BIOGÁS PROVENIENTE DO TRATAMENTO DO

ESGOTO DOMÉSTICO PARA GERAÇÃO DE ELETRICIDADE

Thaisa Carolina Ferreira Silva1,2, Julio Cezar Rietow3 , Suani Teixeira

Coelho2 , Gustavo Rafael Collere Possetti1,4

1 Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Endereço: Rua Engenheiros Rebouças

1376, Rebuças, Curitiba – PR, Brasil. 2 Universidade de São Paulo (USP). Programa de Pós-Graduação em Energia. Endereço: Av.

Prof. Luciano Gualberto 1289, Cidade Universitária, São Paulo – SP, Brasil. 3 Universidade Federal do Paraná (UFPR). Departamento de Hidráulica e Saneamento (DHS). Endereço: Av. Coronel Heráclito dos Santos 210, Jardim das Américas, Curitiba – PR, Brasil. 4 Instituto Superior de Administração e Economia do Mercosul (ISAE). Programa de Mestrado

Profissional. Endereço: Rua Visconde de Guarapuava 2943, Centro, Curitiba – PR, Brasil. (e-mail: [email protected])

Resumo

Os recentes aumentos da tarifa de energia elétrica no Brasil têm

motivado a geração distribuída de energia renovável. Companhias de

saneamento que possuem sistemas anaeróbios de tratamento de esgotos

dispõem de biogás e podem, consequentemente, gerar energia elétrica e

reduzir seus custos operacionais. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi

avaliar a capacidade de produção de eletricidade a partir da recuperação do

biogás proveniente de uma planta de grande porte, dotada de 16 reatores

anaeróbios alimentados com esgotos domésticos. Para tanto, inicialmente,

mensuram-se as taxas de produção de biogás e de metano ao longo de um

ano. Após, estimou-se a quantidade de energia elétrica que poderia ser

produzida na planta, confrontando-a com aquela quantidade requerida e paga

durante o mesmo intervalo de tempo. Dessa forma, determinou-se que o

biogás disponível na planta poderia alimentar um grupo motogerador com

potência de até 233 kWe, cuja operação supriria toda a energia elétrica

demandada pelo processo de tratamento de esgoto, evitando um custo de pelo

menos 397 mil reais no ano. Além disso, identificou-se que em alguns meses

haveria energia excedente a ser fornecida para a concessionária local, de

acordo com as diretrizes da Resolução 482/2012 da ANEEL.

Palavras-chave: Biogás, Geração de energia elétrica, Tratamento de esgoto.

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10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural

11 a 13 de novembro de 2015

Universidade de São Paulo – USP – São Paulo

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SESSÃO TÉCNICA 12: Fontes Renováveis para Geração de Eletricidade

ID. 928 - SISTEMA TÉRMICO DE HIGIENIZAÇÃO E SECAGEM DE LODO

DE ESGOTO MOVIDO A ENERGIA SOLAR E BIOGÁS

Luiz Gustavo Wagner1,2, Gustavo Rafael Collere Possetti3,4, Charles

Carneiro³,4 , Jair Urbanetz Junior² 1 Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Unidade de Serviços de Gestão Ambiental.

Endereço: Rua Engenheiros Rebouças 1376, Rebouças, Curitiba – PR, Brasil. 2 Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Departamento Acadêmico de Eletrotécnica.

Endereço: Av. Sete de Setembro 3165, Rebouças, Curitiba – PR, Brasil. 3 Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Assessoria de Pesquisa e

Desenvolvimento. Endereço: Rua Engenheiro Antônio Batista Ribas 151, Tarumã, Curitiba –

PR, Brasil 4 Instituto Superior de Administração e Economia do Mercosul (ISAE). Programa de Mestrado

Profissional. Endereço: Rua Visconde de Guarapuava 2943, Centro, Curitiba – PR, Brasil.

Resumo

O lodo é um resíduo oriundo do tratamento de esgotos domésticos. Sua

destinação final deve ser ambientalmente correta, sanitariamente segura e

economicamente viável. Para tanto, o lodo deve ser submetido a um processo

de higienização e secagem. A via térmica pode ser utilizada para tais fins e

pressupõem o emprego de um sistema apto a transferir calor para o lodo a

partir da transformação de insumos energéticos. Assim, o objetivo deste

trabalho é apresentar os resultados do desenvolvimento de um sistema térmico

de baixo custo concebido para higienizar e secar o lodo, em regime de

batelada, a partir do aproveitamento da energia solar e da energia química

acumulado no biogás proveniente do tratamento anaeróbio do esgoto. Um

protótipo desse sistema foi construído e seu desempenho térmico e energético

foi avaliado. Os resultados demonstraram que a energia solar promove o pré-

aquecimento do sistema, proporcionando redução significativa no consumo de

biogás. Verificou-se, ainda, que o sistema foi capaz de manter o lodo a ~67 °C,

após um dia de operação ininterrupta, promovendo sua higienização e

proporcionando um incremento médio diário de ~9,3% em seu teor de sólidos

totais. Logo, o sistema proposto é uma alternativa promissora para o

tratamento de lodo em plantas de pequeno porte.

Palavras-chave: Energia solar, biogás, lodo de esgoto, secagem térmica.

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