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AGRENER GD 2015
10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural
11 a 13 de novembro de 2015
Universidade de São Paulo – USP – São Paulo
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CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E
RESUMOS
Realização
AGRENER GD 2015
10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural
11 a 13 de novembro de 2015
Universidade de São Paulo – USP – São Paulo
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X AGRENER GD 2015
Sumário
HISTÓRICO DO AGRENER ............................................................................................. 9
O X AGRENER GD 2015 na USP .................................................................................. 11
PROGRAMAÇÃO DO X AGRENER GD 2015 .............................................................. 14
RESUMOS DOS TRABALHOS A SEREM APRESENTADOS NAS SESSÕES
TÉCNICAS ...................................................................................................................... 16
SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente ............ 17
ID. 687 - A COMPLEXIDADE DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO SETOR
TÊXTIL ....................................................................................................................................... 17
ID. 701 - MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO:
PERSPECTIVAS PARA O ESTADO DE MINAS GERAIS ................................................ 18
ID. 705 - MATOPIBA- PARADIGMAS ENERGÉTICOS DA NOVA FRONTERIA
AGRÍCOLA ................................................................................................................................ 19
ID. 720 - ESTIMATIVAS DE EMISSÕES VEICULARES ORIUNDAS DE UM
CORREDOR AZUL NO ESTADO DE SÃO PAULO ........................................................... 20
ID. 723 - INTENSIDADES ENERGÉTICAS EM AGRONEGÓCIO DE GRANDE
ESCALA: CASO DO ESTADO DE MATO GROSSO ......................................................... 21
ID. 725 - PERSPECTIVAS PARA A EXPLORAÇÃO DO SHALE GAS NO BRASIL .... 22
ID. 762 - GESTÃO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE .......... 23
ID. 796 - DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, MEIO AMBIENTE E A INDÚSTRIA
DO PETRÓLEO: PROPOSTA PARA CAMPOS MARGINAIS E MADUROS ................ 24
ID. 921 - GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E CRÉDITOS DE CARBONO PARA O
ESTADO DE SÃO PAULO...................................................................................................... 25
ID. 927 - TECNOLOGIA SUSTENTÁVEL DE ENERGIA INTEGRADA: PRODUÇÃO
DE PIROGÁS, GÁS DE SÍNTESE, METANO E AMÔNIA ................................................. 26
SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação ............. 27
ID. 696 - ANÁLISE DA DISTRIBUICAO ESPACIAL DA MALHA DUTOVIÁRIA PARA
GÁS NATURAL E DO BIOGÁS E DO BIOMETANO COMO ALTERNATIVAS
ENERGÉTICAS PARA AGRONEGÓCIO DO BRASIL ...................................................... 27
ID. 698 - PROPOSTA METODOLÓGICA DE UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO USO
E EXPANSÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR UTILIZANDO A ABORDAGEM DE
LANDSCAPE DESIGN ............................................................................................................ 28
ID. 703 - ESTUDO E SIMULAÇÃO DE UMA MICRORREDE DE ENERGIA ELÉTRICA
NOS MODOS CONECTADO E ISOLADO ........................................................................... 29
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ID. 710 - PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DA MICROCENTRAL HIDRELÉTRICA DE
RONCADOR ............................................................................................................................. 30
ID. 718 - PLANEJAMENTO ENERGÉTICO E A INSERÇÃO DE FONTES
ALTERNATIVAS DE ENERGIA: O CASO DO PROCESSO DE INSTALAÇÃO DA
PRIMEIRA USINA TÉRMELÉTRICA EM CAMPINA GRANDE- PB ................................ 31
ID. 722 - AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA NA
CIDADE DE SÃO PAULO ....................................................................................................... 32
ID. 735 - O CENÁRIO ATUAL DA PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS DIANTE DAS
DENÚNCIAS DE DESVIO DE RECURSOS DA PETROBRÁS ........................................ 33
ID. 751 - ANÁLISE DAS POLÍTICAS NO APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO BRASIL .................................................................. 34
ID. 769 - REDUÇÃO DA ALÍQUOTA DA CIDE: O DILEMA DOS PREÇOS DA
GASOLINA E DO ETANOL .................................................................................................... 35
ID. 770 - O IMPACTO DA TRIBUTAÇÃO SOBRE OS COMBUSTÍVEIS LEVES ......... 36
ID. 801 - UMA PROPOSTA DE MUDANÇA DO ATUAL MODELO HIDROTÉRMICO
PARA HIDROEOLIOELÉTRICO NO BRASIL ..................................................................... 37
ID. 816 - ANÁLISE DE SISTEMAS INTEGRADOS DE BIOENERGIA SUSTENTÁVEL
NA ÁFRICA E NA AMÉRICA LATINA ................................................................................... 38
ID. 907 - A INSERÇÃO DO AUTOMÓVEL ELÉTRICO PARA A REDUÇÃO DA
DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA DO PETRÓLEO NO SETOR DOS TRANSPORTES 39
ID. 912 - INSERÇÃO DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA NA REGIÃO CENTROOESTE:
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE DOMICILIO SITUADO EM TAGUATINGA-DF ............ 40
SESSÃO TÉCNICA 3: Consumo e Uso Eficiente de Energia .............................. 41
ID. 716 - CANA-DE-AÇÚCAR COMO FONTE DE ENERGÍA EM PAÍSES SUL
AFRICANOS ............................................................................................................................. 41
ID. 728 - BANCADA DINAMOMÉTRICA PARA MOTORES DE COMBUSTÃO
INTERNA 2 TEMPOS QUE OPERA COM DIFERENTES MISTURAS DE ETANOL-
GASOLINA ................................................................................................................................ 42
ID. 748 - GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DE RECURSOS NATURAIS
LOCAIS E RENOVÁVEIS: O CASO DE CACHOEIRA DO ARUÃ ................................... 43
ID. 749 - ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS PARA SECAGEM DE GRÃOS .................. 44
ID. 800 - CONTRIBUIÇÃO DA USP À ILUMINAÇÃO ELÉTRICA ARTIFICIAL
BRASILEIRA A PARTIR DE TUBO DE LUZ BRANCA ...................................................... 45
ID. 901 - ESTUDO DO IMPACTO DO DESEMPENHO DOS RELÉS
FOTOCONTROLADORES SOBRE O CONSUMO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA ......... 46
ID. 904 - COMPLEMENTARIDADE DA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA: O
POTENCIAL DA CANA-DE-AÇÚCAR E SEUS CO-PRODUTOS .................................... 47
SESSÃO TÉCNICA 4: Energia Solar Fotovoltaica ............................................... 48
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ID. 712 - ESTUDO DE ROTA TERMOQUÍMICA PARA PRODUÇÃO DE GÁS
HIDROGÊNIO EM REDOX DE ÓXIDO DE FERRO .......................................................... 48
ID. 714 - REDUÇÃO DE CUSTOS DE ENERGIA ELÉTRICA POR MEIO DE UM
SISTEMA FOTOVOLTAICO INTERLIGADO À REDE ....................................................... 49
ID. 733 - USO DA ENERGIA SOLAR CONCENTRADA PARA GASEIFICAÇÃO DE
BIOMASSA – CONCEPÇÃO DE GASEIFICADOR SOLAR E DESENVOLVIMENTO
DE INFRAESTRUTURA PARA TESTES INDOOR ............................................................ 50
ID. 798 - ANÁLISE DE FATURAMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA DE UMA
INSTALAÇÃO DE ARMAZENAGEM DE GRÃOS COM NET METERING VIA
GERAÇÃO FOTOVOLTAICA ................................................................................................. 51
ID. 899 - ESTUDO COMPARATIVO DE COLETORES SOLARES PARA UTILIZAÇÃO
DE ENERGIA SOLAR TÉRMICA EM PROCESSOS INDUSTRIAIS NA REGIÃO DE
RIBEIRÃO PRETO ................................................................................................................... 52
ID. 902 - ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA AUXILIANDO NA REDUÇÃO DOS
PICOS ANUAIS DE DEMANDA ............................................................................................. 53
ID. 903 - ANÁLISE DO DESEMPENHO DINÂMICO DE REDES DE
DISTRIBUIÇÃO/SUBTRANSMISSÃO COM ALTA PENETRAÇÃO DE GERAÇÃO
FOTOVOLTAICA ...................................................................................................................... 54
ID. 913 - ANÁLISE ESTRUTURAL DE HELIOSTATOS COMPOSTO POR TIRAS DE
ESPELHOS CURVADOS E UTILIZANDO O MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS
(FEM) .......................................................................................................................................... 55
ID. 922 - ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DA INSTALAÇÃO DE
SISTEMAS FOTOVOLTAICOS COM E SEM ARMAZENAMENTO AUXILIAR DE
ENERGIA ................................................................................................................................... 56
SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas
Urbana e Rural ....................................................................................................... 57
ID. 706 - AVALIAÇÃO DA INTEGRAÇÃO TÉRMICA E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE
UM REFORMADOR DE ETANOL PARA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO ................... 57
ID. 708 - ESTIMATIVA DE DENSIDADE BIOCOMBUSTÍVEIS VISANDO PROJETO
DE MOTORES A DIESEL UTILIZADOS NA ÁREA RURAL ............................................. 58
ID. 730 - MODELAGEM DE UMA MICROMÁQUINA A VAPOR PARA GERAÇÃO DE
ELETRICIDADE ........................................................................................................................ 59
ID. 740 - INOVAÇÕES EM ENERGIA E EFICIÊNCIA NO MEIO RURAL ...................... 60
ID. 754 - TECNOLOGIAS PARA O SISTEMA DE ILUMINAÇÃO VIÁRIA ...................... 61
ID. 766 - AVALIAÇÃO DO IMPACTO DE ECOINOVAÇÕES: O CASO DA
TECNOLOGIA DE BIODIGESTORES APLICADA NA AGROINDÚSTRIA
PROCESSADORA DE MANDIOCA DO ESTADO DO PARANÁ ..................................... 62
ID. 771 - DESEMPENHO DE UM REATOR UASB COM BAIXO TEMPO DE
RETENÇÃO HIDRÁULICA NA DIGESTÃO ANAERÓBIA DA VINHAÇA ....................... 63
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ID. 783 - RECUPERAÇÃO DO CALOR REJEITADO EM CONDENSADORES DE
REFRIGERADORES DE PEQUENO PORTE PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA ....... 64
ID. 797 - BIOGÁS PRODUZIDO A PARTIR DE VINHAÇA: ESTUDO TÉCNICO E
NORMATIVO ............................................................................................................................. 65
ID. 799 - SISTEMA DE GERAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA
UTILIZANDO TRANSDUTOR PIEZELÉTRICO NA FORMA PULSADA ........................ 66
ID. 848 - SONDAGEM DE AUMENTO DE EFICIÊNCIA TÉRMICA EM MOTORES
DIESEL PELA ADIÇÃO DE HIDROGÊNIO ......................................................................... 67
ID. 900 - SISTEMA DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA MECÂNICA EM
RESERVATÓRIOS DE ÁGUA PRESSURIZADOS ............................................................ 68
ID. 906 - REAPROVEITAMENTO DE PALHA RESIDUAL DE COLHEITAS
DESTINADAS A BIOCOMBUSTÍVEIS PARA A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE
PAPEL E CELULOSE .............................................................................................................. 69
SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos ..................................... 70
ID. 697 - POTENCIAL TEÓRICO DE PRODUÇÃO DE BIOGÁS E ENERGIA
ELÉTRICA A PARTIR DA BIOMASSA RESIDUAL DA SUINOCULTURA DA REGIÃO
OESTE DO PARANÁ ............................................................................................................... 70
ID. 721 - RECICLAGEM DE RESÍDUOS ORGÂNICOS PARA UTILIZAÇÃO COMO
ADUBO ORGÂNICO EM HORTAS DE PRODUTORES DE SÃO MATEUS ................. 71
ID. 729 - EFEITO DA APLICAÇÃO DE BIOFERTILIZANTE DE DEJETOS DE AVE NO
SOLO E CULTURA DO SORGO ........................................................................................... 72
ID. 739 - CARACTERIZAÇÃO ENERGÉTICA DE AMOSTRAS DE RESÍDUOS DA
INDUSTRIA DE COURO ......................................................................................................... 73
ID. 741 - HIDRÓLISE EM ÁGUA SUBCRITICA PARA PRODUÇÃO DE AÇÚCARES
REDUTORES TOTAIS A PARTIR DO RESÍDUO DE PÓ DE CAFÉ VERDE ................ 74
ID. 743 - DESEMPENHO DE REATOR ANAERÓBIO MESOFÍLICO-SECO DE
RESÍDUO ALIMENTAR COMO PERSPECTIVA DE APROVEITAMENTO
ENERGÉTICO .......................................................................................................................... 75
ID. 744 - APROVEITAMENTO DE FIBRA DE COCO PARA FINS ENERGÉTICOS:
REVISÃO E PERSPECTIVAS................................................................................................ 76
ID. 746 - EFEITO DA APLICAÇÃO DE BIOFERTILIZANTE DE DEJETOS DE BOVINO
NO SOLO E CULTURA DO SORGO .................................................................................... 77
ID. 750 - ANALISE TÉCNICA, ECONÔMICA E FINANCEIRA DA RECUPERAÇÃO
ENERGÉTICA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS. ESTUDO DE CASO PARA A
CIDADE DE CAMPINAS – SP. .............................................................................................. 78
ID. 760 - PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO DA COGERAÇÃO À BIOMASSA DE
CANA-DE-AÇÚCAR NA COMPOSIÇÃO DA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA ... 79
ID. 850 - EFEITO DA APLICAÇÃO DO BIOFERTILIZANTE DE DEJETOS DE
CAPRINO NO SOLO E CULTURA DO SORGO................................................................. 80
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ID. 909 - PRODUÇÃO DE ALIMENTOS, RAÇÃO ANIMAL E DE ENERGIA A PARTIR
DA BIOMASSA PRODUZIDA EM SISTEMINHA EMBRAPA; EXPERIÊNCIAS DO
NORDESTE BRASIL .............................................................................................................. 81
ID. 910 - CARACTERIZAÇÃO DE BIOMASSAS RESIDUAIS REGIONAIS POR
ÍNDICE DE COMBUSTÃO ...................................................................................................... 82
ID. 920 - COMPACTAÇÃO DE RESÍDUOS DE MDF E EUCALIPTO (EUCALYPTUS
SP.) SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE PRESSÃO E TEMPERATURA .................. 83
SESSÃO TÉCNICA 7: Acesso à energia e Inclusão Social ................................. 84
ID. 724 - A ENERGIA SOLAR APLICADA À ATIVIDADE LEITEIRA EM PEQUENA
PROPRIEDADE DO SUL DO BRASIL ................................................................................. 84
ID. 738 - “SIERRA PRODUCTIVA”: A REVOLUÇÃO DA AGRICULTURA FAMILIAR
NO PERU................................................................................................................................... 85
ID. 745 - COMPETITIVIDADE DA CADEIA PRODUTIVA DO BIODIESEL: UMA
ANÁLISE DAS QUESTÕES SOCIAIS DOS AGRICULTORES FAMILIARES
INSERIDOS NO BRASIL E NA BAHIA ................................................................................. 86
ID. 763 - CENTRO COMUNITÁRIO DE PRODUÇÃO PARA CRIAÇÃO DE AVES COM
UTILIZAÇÃO DE FONTES RENOVÁVEIS NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 87
ID. 908 - PROGRAMA LUZ PARA TODOS: AVANÇOS E RETROCESSOS – UM
NOVO ESTOQUE DE EXCLUÍDOS ...................................................................................... 88
ID. 926 - AS VANTAGENS DO USO DE BIOCOMBUSTÍVEIS EM MOTORGERADOR
DO CICLO DIESEL, NA PRODUÇÃO DE ENERGIA EM COMUNIDADES RURAIS E
ISOLADAS DO PAÍS, CONTRIBUINDO PARA O DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL ........................................................................................................................ 89
ID. 930 - A BIOMASSA ENTRE AS VOCAÇÕES ENERGÉTICAS DA AMAZÔNIA:
COMPARATIVO FINANCEIRO E SOCIOECONÔMICO DE SISTEMAS DE ENERGIA
APLICÁVEIS À UMA COMUNIDADE ISOLADA NO PARÁ .............................................. 90
SESSÃO TÉCNICA 8: Energia Eólica ................................................................... 91
ID. 707 - EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA PROVENIENTE DE
RECURSOS EÓLICOS: PREVISTO VERSUS REALIZADO ............................................ 91
ID. 752 - ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DA PRODUÇÃO DE ENERGIA DE
TURBINAS EÓLICAS MODERNAS DO BRASIL ................................................................ 92
ID. 761 - UM EXPERIMENTO COM GERADOR DE ÍMÃS PERMANENTES
DESTINADO A AEROGERADOR DE PEQUENO PORTE ............................................... 93
ID. 905 - AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS E AMBIENTAIS EM
PROPRIEDADES RURAIS FAMILIARES NO RIO GRANDE DO SUL COM SISTEMA
EÓLICO E FOTOVOLTAICO NA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA CONECTADO A REDE
RURAL MRT ............................................................................................................................. 94
ID. 911 - ANÁLISE DO DESEMPENHO DE UMA MICRO-REDE
EÓLICOFOTOVOLTAICA ISOLADA PARA ELETRIFICAÇÃO RURAL ......................... 95
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SESSÃO TÉCNICA 9: Eletrificação Rural ............................................................ 96
ID. 737 - POTENCIAL DO BIOGÁS PROVENIENTE DA SUINOCULTURA PARA A
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL .... 96
ID. 756 - AVALIAÇÃO DO POTENCIAL E VIABILIDADE ECONÔMICA DE
APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DE BIOGÁS EM UM BIODIGESTOR ADAPTADO
PARA UMA PEQUENA PROPRIEDADE RURAL............................................................... 97
ID. 768 - BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM SISTEMAS FOTOVOLTAICOS E
TECNOLOGIA DE BOMBEAMENTO NACIONAL – ZONA RURAL DE PERNAMBUCO
..................................................................................................................................................... 98
ID. 849 - A EVOLUÇÃO E O APRENDIZADO DA POLÍTICA DE UNIVERSALIZAÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL PARA O PERÍODO DE 2004 A 2015 ............... 99
ID. 929 - GERAÇÃO DISTRIBUÍDA DE ENERGIA ELÉTRICA E A CONTRIBUIÇÃO
PARA A ELETRIFICAÇÃO RURAL: O CASO DAS COOPERATIVAS DE
ELETRIFICAÇÃO RURAL GAÚCHAS ................................................................................ 100
SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético ............................................... 101
ID. 689 - OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA E ECONÔMICA DO TRANSPORTE DE
BIOETANOL NO MATO GROSSO DO SUL ...................................................................... 101
ID. 694 - METODOLOGIA PARA AFERIR NECESSIDADES ENERGÉTICAS NA
ALDEIA KALAPALO (MT) ..................................................................................................... 102
ID. 700 - CENÁRIO AGROENERGÉTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR EM SÃO PAULO:
UMA AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE SOCIOECONÔMICA E AMBIENTAL
UTILIZANDO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) ............................... 103
ID. 702 - GESTÃO INTELIGENTE DE ENERGIA EM CONSUMIDORES DE BAIXA
TENSÃO INCLUINDO MICROGERAÇÃO ......................................................................... 104
ID. 704 - VIABILIDADE DE MICRO E PEQUENA GERAÇÃO DE ENERGIA EM
PROJETO HIDROAGRÍCOLA NO SUDOESTE DO TOCANTINS ................................ 105
ID. 719 - PLANEJAMENTO ENERGÉTICO: UM OLHAR PARA A IMPLANTAÇÃO DE
USINAS TÉRMICAS- DISCURSOS E IMPACTOS .......................................................... 106
ID. 732 - A BIOMASSA COMO SOLUÇÃO ENERGÉTICA PARA O ESTADO DO
AMAZONAS ............................................................................................................................ 107
ID. 742 - GÁS LP E O DESENVOLVIMENTO RURAL .................................................... 108
ID. 755 - A GESTÃO ENERGÉTICA DESCENTRALIZADA EM ÂMBITO MUNICIPAL
NO BRASIL ............................................................................................................................. 109
ID. 767 - PREVISÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NA CIDADE DE
SALVADOR – BA UTILIZANDO REGRESSÃO LINEAR ................................................. 110
ID. 914 - ESTUDO COMPARATIVO DA VOLATILIDADE DAS AÇÕES DAS
EMPRESAS CONCESSIONARIAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL E IEE
APÓS MP 579/2012 ............................................................................................................... 111
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ID. 915 - O IMPACTO DO PREÇO DO PETROLEO E GAS NA TARIFA DE ENERGIA
ELETRICA ............................................................................................................................... 112
SESSÃO TÉCNICA 11: Biocombustíveis ........................................................... 113
ID. 699 - AVALIAÇÃO DA EXPANSÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR SEGUNDO OS
CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE DA DIRETIVA EUROPEIA 2009/28/CE:
ESTUDO DE CASO DE RANCHARIA - SP ....................................................................... 113
ID. 709 - PREDIÇÃO DA PRESSÃO DE VAPOR E DO CALOR DE VAPORIZAÇÃO
DE COMPOSTOS PARA A AGRO-INDÚSTRIA DE BIOCOMBUSTÍVEIS. ................. 114
ID. 713 - PRODUÇÃO E USO DO BIODIESEL NO BRASIL – ANÁLISE DE
BARREIRAS E POLÍTICAS .................................................................................................. 115
ID. 727 - DO PROALCOOL AO BICOMBUSTIVEL: A SAGA DE UM SETOR ............ 116
ID. 734 - BIODIESEL NO MUNDO E NO BRASIL: SITUAÇÃO ATUAL E CENÁRIOS
FUTUROS ............................................................................................................................... 117
ID. 845 - OBTENÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEL A PARTIR DO PROCESSO DE
TORREFAÇÃO DE BIOMASSA PARA FINS ENERGÉTICOS ...................................... 118
ID. 846 - APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DO HIDRATO DE METANO ............... 119
ID. 919 - AVALIAÇÃO QUALITATIVA E ESTABILIDADE DO ÓLEO E DO BIODIESEL
EXTRAÍDO DE SEMENTES DE GUANANDÍ (Calophyllum brasiliense Cambess.) ... 120
ID. 924 - TECNOLOGIA DE INOVAÇÃO PARA PRODUÇÃO DE BIOENERGIA E
MICRO ALGAS: BIOSSISTEMA INTEGRADO DE PRODUÇÕES LIMPAS ................ 121
SESSÃO TÉCNICA 12: Fontes Renováveis para Geração de Eletricidade ...... 122
ID. 688 - IMPACTOS AMBIENTAIS DO PROCESSAMENTO DA VINHAÇA COM
APROVEITAMENTO ENERGÉTICO. ................................................................................. 122
ID. 711 - REATIVAÇÃO DE MINI CENTRAL HIDRELÉTRICA, COMO FONTE
RENOVÁVEL DE ENERGIA E USO MULTIDISCIPLINAR EM PARQUES MUNICIPAIS
DE LONDRINA-PR ................................................................................................................. 123
ID. 747 - BIOMETANO DE GÁS DE ATERROS NO BRASIL: POTENCIAL E
PERSPECTIVAS .................................................................................................................... 124
ID. 753 - COGERAÇÃO DE ENERGIA COM BIOGÁS A PARTIR DE LODO
BIOLÓGICO ............................................................................................................................ 125
ID. 917 - DIGESTÃO ANAERÓBIA DE DEJETOS BOVINOS: ANÁLISE ECONÔMICA,
AMBIENTAL E ENERGÉTICA ............................................................................................. 126
ID. 923 - GERAÇÃO DE ENERGIA RENOVÁVEL EM UMA ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO ANAERÓBIO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS ....................................... 127
ID. 925 - UTILIZAÇÃO DO BIOGÁS PROVENIENTE DO TRATAMENTO DO ESGOTO
DOMÉSTICO PARA GERAÇÃO DE ELETRICIDADE ..................................................... 128
ID. 928 - SISTEMA TÉRMICO DE HIGIENIZAÇÃO E SECAGEM DE LODO DE
ESGOTO MOVIDO A ENERGIA SOLAR E BIOGÁS ....................................................... 129
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HISTÓRICO DO AGRENER
O Encontro de Energia no Meio Rural já foi realizado oito vezes: em 1986,
1988, 2000, 2002, 2004, 2006, 2008 e 2013. Em sua primeira edição, foi organizado
pelo Grupo de Agroenergia da então Escola Federal de Engenharia de Itajubá (EFEI),
hoje Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI). Coordenado pelos professores Afonso
Henriques Moreira Santos e Luiz Augusto Horta Nogueira, o Encontro sobre Energia
no Campo: Capacitação para a Tomada de Decisões na Área de Energia aconteceu
em Julho de 1986.
O 2 º Encontro de Energia no Meio Rural foi realizado em Maio de 1988 na
Unicamp e teve como coordenador o professor Carlos Alberto Mariotoni, coordenador
do então NUCLENER/Unicamp que, mais tarde, deu origem ao Núcleo Interdisciplinar
de Planejamento Energético da Unicamp (NIPE).
O 3 º Encontro de Energia no Meio Rural – AGRENER 2000 foi realizado em
Setembro de 2000 também na Unicamp. O Encontro, organizado pelo NIPE, discutiu
temas como a universalização no atendimento de energia elétrica no país e o
Programa Luz no Campo. Várias mesas redondas também debateram sobre o álcool e
o diesel e a questão da sustentabilidade e da geração descentralizada de energia.
Paralelamente ao AGRENER 2000, foi realizada uma exposição – AGRENER EXPO
2000 - que contou com a presença dos vários patrocinadores.
O 4 º Encontro de Energia no Meio Rural – AGRENER 2002 aconteceu em
Outubro de 2002 e foi igualmente organizado pelo NIPE. O AGRENER 2002 contou
com mais de 100 trabalhos apresentados oralmente, além de uma feira de produtos –
AGRENER TECNO 2002 e dois cursos oferecidos aos participantes: “Microcentrais
Hidrelétricas – Procedimentos Práticos” e “Tecnologias de Transformação Energética
de Biomassa”. Paralelamente ao AGRENER 2002, foi realizado o 1º Workshop
Internacional sobre Células a Combustível – 2002, organizado pelo Centro Nacional de
Referência em Energia do Hidrogênio (CENEH), com sede na Unicamp.
O 5º Encontro de Energia no Meio Rural e Geração Distribuída – AGRENER
GD 2004 aconteceu em Outubro de 2004, também sob organização do NIPE. Em sua
quinta edição, o evento trouxe a geração distribuída como seu tema central, pois esta
opção vem ganhando espaço nas matrizes energéticas de todo o mundo, inclusive no
Brasil, por razões ambientais e econômicas. Mais uma vez, o AGRENER GD 2004
contou com um número elevado de artigos técnicos apresentados oralmente - 130
trabalhos, além de 15 palestras proferidas por especialistas convidados, do Brasil e do
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exterior. Além disso, foram realizados uma feira de produtos - AGRENER GD TECNO
2004 e um curso oferecido aos participantes: “Curso sobreMDL”. Em paralelo ao
AGRENER GD 2004, aconteceu o 2º Workshop Internacional sobreCélulas a
Combustível – 2004, novamente organizado pelo CENEH.
A partir de sua sexta edição, o Encontro de Energia no Meio Rural adquiriu
caráter internacional e passou a ser Congresso Internacional sobre Geração
Distribuída e Energia no Meio Rural – AGRENER GD 2006. Nesta edição, o congresso
discutiu o tema dos Biocombustíveis: uma oportunidade para o Brasil e para o Mundo,
debatendo suas implicações na agricultura e questões tecnológicas decorrentes de
sua produção e uso no país. O AGRENER GD 2006 também contou com um alto
número de trabalhos apresentados oralmente, além de possuir programação repleta
de convidados estrangeiros. Em paralelo ao AGRENER GD 2006, foi realizada a feira
AGRENER GD.
O ano de 2008 marcou a realização da sétima edição do congresso, que
aconteceu na Universidade de Fortaleza (Unifor), em Fortaleza (CE). Dentro de um
contexto em que a temática energética é cada vez mais importante para o Brasil e
para o mundo e, no Nordeste brasileiro, assume uma importância possivelmente
maior, quando consideradas as necessidades urgentes de se associar a discussão
das oportunidades colocadas pelo uso de fontes renováveis na matriz energética com
a questão do desenvolvimento social e econômico, o AGRENER GD 2008 trouxe à
tona o tema Energia e Desenvolvimento Sustentável para o Semi-Árido nacional. Além
disso, em paralelo ao evento, foi realizado o Seminário Perspectivas Energéticas para
a América Latina, no qual se discutiu o papel dos biocombustíveis na América Latina e
a importância das energias renováveis na produção descentralizada de energia
elétrica.
Em dezembro de 2010, na Unicamp, em Campinas (SP), aconteceu a oitava
edição do evento. O AGRENER GD 2010 reuniu profissionais de todo o país e
debateu a temática Expansão da Produção de Biocombustíveis na região Centro-
Oeste do Brasil.
A nona edição do AGRENER aconteceu em maio de 2013, na Universidade
Federal de Itajubá – Unifei, em Minas Gerais, com o tema central Meio Rural e o
Desenvolvimento Sustentável. O Encontro reuniu especialistas de todo o Brasil
visando apresentar suas propostas e debater questões técnicas e políticas
relacionadas ao desenvolvimento sustentável no meio rural. Também foram abordados
outros temas relacionados à questão da energia no meio rural, como geração
AGRENER GD 2015
10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural
11 a 13 de novembro de 2015
Universidade de São Paulo – USP – São Paulo
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distribuída, universalização, planejamento energético, fontes renováveis de energia,
meio ambiente, conservação de energia e eficiência energética. Vários papers foram
também apresentados por pesquisadores de diversas instituições.
Em 2015 o X AGRENER DG será realizado na Universidade de São Paulo,
campus Butantã, e tem como tema central o Meio Urbano, Rural e Desenvolvimento
Sustentável, expandindo sua área de atuação para o meio urbano, em particular a
discussão da questão dos RSU, de primordial importância atualmente, no contexto da
PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos. O evento irá debater temas
relacionados à questão da energia no meio urbano e rural, como geração distribuída,
universalização, planejamento energético, fontes renováveis de energia, meio
ambiente, conservação de energia e eficiência energética.
O X AGRENER GD 2015 na USP
O 10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural – X
AGRENER GD 2015, continuando os eventos anteriores, objetiva reunir especialistas
de todo o Brasil visando apresentar suas propostas e debater questões técnicas e
políticas relacionadas ao desenvolvimento sustentável no meio urbano e rural.
O X AGRENER está sendo realizado pelo Instituto de Energia e Ambiente, por
meio do PPGE (Programa de Pós-Graduação em Energia), do PROCAM (Programa
de Ciências Ambientais) e do Grupo de Pesquisa em Bioenergia (GBIO). A seguir as
diferentes comissões envolvidas na organização do X AGRENER 2015:
COMISSÃO ORGANIZADORA
Presidência de Honra: Prof. Dr. Jose Goldemberg
Coordenação Geral:
Profª Drª Suani Teixeira Coelho – GBIO/PPGE/IEE/USP
Prof. Dr. Edmilson M. dos Santos – PPGE/IEE/USP
Prof. Dr. Luís A. Barbosa Cortez – Programa de Pós-Graduação em
Engenharia Agrícola - UNICAMP
Prof. Dr. Celio Bermann – PPGE/IEE/USP
Secretaria Executiva:
Vanessa Pecora Garcilasso
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Naraisa Moura Esteves Coluna
Dorothy Nagato
COMISSÃO TÉCNICA
Profª Drª Virgínia Parente - PPGE/IEE/USP
Prof. Dr. Thulio Cícero Guimarães Pereira – UTFPR
Profª Drª Hirdan Katarina Costa – IEE/USP
Prof. Dr. Luiz Carlos Beduschi - Coordenador PROCAN/IEE/USP
Profª Drª Telma Teixeira Franco (NIPE/UNICAMP)
Carlos Alberto R. Silva - EMAE
COMISSÃO CIENTÍFICA
Alexandre Ferreira de Assumpção Alves (UFRJ)
Carlos A. Labate – CTBE – ESALQ – Programa de Bioenergia
Carlos Augusto Guimarães Perlingeiro (PRH13)
Carlos Pérez Bergmann (PRH38)
Carlos Rodrigues Pereira Belchior – COPPE/UFRJ
Celio Bermann – PPGE/IEE/USP
Cláudia do R. Vaz Morgado (PRH41)
Claudio José de Araujo Mota – IQ-UFRJ
Débora França de Andrade – IQ - UFRJ
Denise Maria Guimarães Freire- IQ - UFRJ
Djalma Ribeiro (PBRH222)
Edmar Almeida (PRH21)
Edmilson Moutinho dos Santos - PPGE/IEE/USP
Electo Silva Lora – UNIFEI
Ennio Peres da Silva – IFGW/Unicamp
Fernando Luiz Pellegrini Pessoa (PRH13)
Flavia da Costa Limmer- PUC-Rio
Flávio Neves Junior (PRH10)
Geraldo Lúcio Tiago Filho – UNIFEI
Gilberto De Martino Jannuzzi – FEM / UNICAMP
Hirdan Katarina – PPGE/IEE/USP
João Paulo Lima Santos (PRH40)
João Tavares Pinho – GEDAE/UFPA
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José Adolfo de Almeida Neto – UESC
José Carlos Escobar Palácio – UNIFEI
José Joaquim Conceição Soares Santos (PRH 29)
José Mansur Assaf (PRH44)
Jussara Lopes de Miranda (PRH-01)
Leandro R. Araújo (PBRH214)
Luís Augusto Barbosa Cortez- FEAGRI e NIPE/UNICAMP
Luiz Augusto Horta Nogueira - UNIFEI
Marcelo José Colaço (PRH37)
Maria José Jerônimo de Santana Ponte (PRH24)
Maria Luiza Grillo Renó- UNIFEI
Murilo Tadeu Werneck Fagá – IEE/USP
Oswaldo Lucon – PPGE/IEE/USP
Rubem Cesar Rodrigues Souza – UFAM
Sergio Valdir Bajay – FEM/Unicamp
Sérvio Túlio Alves Cassini- UFES
Suani Teixeira Coelho – PPGE/IEE/USP
Virginia Parente - PPGE/IEE/USP
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PROGRAMAÇÃO DO X AGRENER GD 2015
QUARTA-FEIRA:DIA 11/11/2015
8:30h– 9h ABERTURA
José Eduardo Krieger (Pró-Reitor de Pesquisa da USP)
Colombo Celso Gaeta Tassinari (Diretor IEE/USP) Célio Bermann (Coordenador PPGE/IEE/USP) Edmilson M. Santos (Coordenador PRH4 – PPGE/IEE/USP) Luís Augusto B. Cortez (FEAGRI e Vice Reitor Exec. Rel. Internacionais - UNICAMP) Luiz Carlos Beduschi (Coordenador PROCAM/IEE/USP) Suani Teixeira Coelho (Presidente do Evento – PPGE/IEE/USP)
9h – 10h – PALESTRA DE ABERTURA Energia e Desenvolvimento Sustentável
Coordenação: Suani Teixeira Coelho José Goldemberg (PPGE/IEE/USP e Presidente da FAPESP) – Presidente de Honra do Agrener GD 2015
10h–10:30h–Coffee Break
10:30h–12h - PLENÁRIA Perspectivas e Desafios da Energia no Meio Rural no Estado de São Paulo e no Brasil
Coordenação: Luís Augusto B. Cortez Marília Fanucchi (Assessora Especial -Subsecretaria de Energias Renováveis do Estado de São Paulo) Haroldo Oliveira (MDA) Ricardo de Gusmão Dornelles (MME)
12h–14h–IntervaloparaAlmoço
14h-15:30h–SESSÕES TÉCNICAS PARALELAS 1, 2 E 3
SESSÃO TÉCNICA 1
Desenvolvimento Sustentável e Meio
Ambiente
Coordenação: Luiz Carlos Beduschi
SESSÃO TÉCNICA 2
Planejamento Energético, Política e Regulação
Coordenação: Osvaldo Soliano (UFRB)
SESSÃO TÉCNICA 3
Consumo e Uso Eficiente deEnergia
Coordenação: Gilberto de Martino Jannuzzi
(FEM e NIPE/Unicamp)
15:30h–16h–Coffee Break
16h–16:30h PLENÁRIA
Geração de Energia no Meio Rural
Coordenação: Oswaldo Lucon (SMA/SP)
Jorge de Lucas Júnior (UNESP/Jaboticabal)
Aurélio de Andrade Souza (USINAZUL Energia Sustentável)
16:30h-18h–SESSÕES TÉCNICAS PARALELAS 4,5 E 6
SESSÃO TÉCNICA 4
Energia Solar Fotovoltaica
Coordenação: André Ricardo Mocelin
(IEE/USP)
SESSÃO TÉCNICA 5
Novas tecnologias para a geração de energia
nas zonas urbana e rural
Coordenação: Servio Túlio Cassini (UFES)
SESSÃO TÉCNICA 6
Biomassa para Fins Energéticos
Coordenação: Tiago Fraga (Biomassa BR)
QUINTA-FEIRA:DIA 12/11/2015
8:30h– 10h PLENÁRIA Recursos energéticos e fontes renováveis de energia
Coordenação: Suani Teixeira Coelho
Luis Costa (GIZ)
Roberto Zilles (PPGE/IEE/USP)
Rodolfo Lima Lanziani (CPFL)
Thulio Cícero Guimarães Pereira (UTFPR)
10h–10:30h–Coffee Break
10:30h – 12h
PLENÁRIA
Geração de Energia a partir de Biomassa
Coordenação: Carlos Eduardo Cerri (ESALQ/USP)
Carlos Antonio Cavalcanti (FIESP)
Elizabeth Farina (UNICA)
José Dilcio Rocha (Embrapa Agroenergia)
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12h–14h–Intervalo para Almoço
14h–14:30h PALESTRA
Produção de Bioenergia pela América Latina, Caribe e África – Projeto LACAF
Coordenação: Suani Teixeira Coelho
Luís Augusto B. Cortez
14:30h -16:00h–SESSÕES TÉCNICAS PARALELAS 7,8 E 9
SESSÃO TÉCNICA 7
Acesso à energia e Inclusão Social
Coordenação: Hirdan Katarina Costa
(IEE/USP)
SESSÃO TÉCNICA 8
Energia Eólica
Coordenação: Eliane Fadigas (Poli/USP -
IEE/USP)
SESSÃO TÉCNICA 9
Eletrificação Rural
Coordenação: Geraldo Lúcio Tiago Filho
(UNIFEI)
16:00h – 16:30h – Coffee Break
16:30h-18h–SESSÕES TÉCNICAS PARALELAS 10,11 E 12
SESSÃOTÉCNICA10 Planejamento Energético Coordenação: Célio Bermann
SESSÃO TÉCNICA 11 Biocombustíveis
Coordenação: Carlos Labate (ESALQ/USP)
SESSÃO TÉCNICA 12 Fontes Renováveis para Geração de Eletricidade Coordenação: Alessandro Sanches Pereira (GBIO/PPGE/IEE/USP)
SEXTA-FEIRA:DIA 13/11/2015 8:30h– 10h - PLENÁRIA
Panorama do Programa Luz para Todos e a Universalização do Atendimento de Energia Elétrica
Coordenação: Maria Cristina Fedrizzi (IEE/USP)
Hugo Machado (COELBA)
Celson Frederico Corrêa Santos (Eletrobras)
Fernando Selles Ribeiro (Poli/USP)
10h–10:30h–Coffee Break
10:30h – 12h – PLENÁRIA Geração de energia a partir de RSU e sua contribuição para o saneamento básico no Brasil
Coordenação: José Roberto Simões (Poli/USP)
Carlos A. R. Silva (EMAE)
Joaquim Luiz Monteiro de Barros (Kuttner)
Luciano Infiesta (Carbogas)
Suani Teixeira Coelho
12h–14h–Intervalo para Almoço
14h–16h
PLENÁRIADE ENCERRAMENTO O acesso à energia como vetor para o desenvolvimento econômico e social
Coordenação: Edmilson M. dos Santos Arnaldo Calil Pereira Jardim (Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo) João Carlos de Souza Meirelles (Secretário de Energia do Estado de São Paulo) Patrícia Faga Iglecias Lemos (Secretária do Meio Ambiente do Estado de São Paulo)
16h–17h–EncerramentoAGRENERGD2015 –
Colombo Celso Gaeta Tassinari (Diretor IEE/USP) Luís Augusto B. Cortez(FEAGRI e Vice Reitor Exec. Rel. Internacionais - UNICAMP) Edmilson M. dos Santos (Coordenador PRH4 – PPGE/IEE/USP) Jussara Miranda (Coordenadora do PRH1 - IQ/UFRJ) Mauro Guilherme Jardim Arce(CESP) Suani Teixeira Coelho (Presidente do Evento – PPGE/IEE/USP)
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RESUMOS DOS TRABALHOS A SEREM APRESENTADOS NAS SESSÕES
TÉCNICAS
SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente
SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação
SESSÃO TÉCNICA 3: Consumo e Uso Eficiente de Energia
SESSÃO TÉCNICA 4: Energia Solar Fotovoltaica
SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas
Urbana e Rural
SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos
SESSÃO TÉCNICA 7: Acesso à energia e Inclusão Social
SESSÃO TÉCNICA 8: Energia Eólica
SESSÃO TÉCNICA 9: Eletrificação Rural
SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético
SESSÃO TÉCNICA 11: Biocombustíveis
SESSÃO TÉCNICA 12: Fontes Renováveis para Geração de Eletricidade
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SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente
ID. 687 - A COMPLEXIDADE DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO
SETOR TÊXTIL
Paula Piva Linke1, Sílvia Helena Zanirato2
1 USP: Av. Prof. Almeida Prado, nº1280 – Butantã, São Paulo.
2 USP: Av. Prof. Almeida Prado, nº1280 – Butantã, São Paulo.
Resumo
Pensar o desenvolvimento sustentável ou a sustentabilidade é um
desafio, principalmente em se tratando de setores produtíveis, como a indústria
têxtil. Partindo desse fato, este texto tem como objetivo discutir a produção no
setor têxtil e seus impactos ambientais, o que implica na necessidade de um
olhar interdisciplinar, posto que envolve a problemática do sistema produtivo e
do consumo. A discussão emprega categorias conceituais como racionalidade
ambiental, desenvolvimento sustentável e impacto ambiental, fundamentais
para se entender a complexidade do sistema de produção da cadeia têxtil, sua
relação com o consumo e consequências socioambientais. A expectativa é a
de contemplar a intensa interdependência no sistema produtivo do setor têxtil,
que engloba desde a produção da fibra à comercialização do produto acabado
e relacionar essas relações com a gestão do conhecimento capaz de tornar o
sistema mais sustentável. A interdisciplinaridade, é, sem dúvida, um meio
necessário para pensar a sustentabilidade em meio à complexidade das
variáveis deste setor.
Palavras-chave: Racionalidade ambiental; Produção têxtil; Sustentabilidade
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SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente
ID. 701 - MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO:
PERSPECTIVAS PARA O ESTADO DE MINAS GERAIS
Wilson Pereira Barbosa Filho1 , Elisa Meira Bastos1,2 , Wemerson Rocha
Ferreira1 , Livia Maria leite da Silva1 , Angela Menin Teixeira de Souza2
1 Fundação Estadual do Meio Ambiente. Rod. Prefeito Américo Gianetti, s/n, Ed. Minas, 1º
andar. CEP: 31630-900 - Belo Horizonte/MG - (31) 39151431 2 Pontifícia Universidade Católica de Mina Gerais. Av. Dom José Gaspar, 500 – Coração
Eucarístico. CEP:30535-901 – Belo Horizonte/MG – (31)3319-4444
Resumo
O Brasil tem uma matriz energética baseada em fonte hídrica, e, neste
contexto, destaca-se o potencial do estado de Minas Gerais. Mas a falta de
chuva nos últimos anos, decorrentes de problemas climáticos, está levando o
país a um risco energético. Esta situação forçou o governo federal a ligar as
usinas térmicas, cuja maioria tem como fonte os combustíveis fósseis, para
sanar paliativamente os problemas da crescente demanda de energia,
gerando, no entanto, o aumento das emissões de gases de efeito de estufa.
Este artigo tem como objetivo apresentar as estimativas do potencial de
geração de eletricidade a partir de fontes renováveis no estado de Minas
Gerais, com ênfase em fontes eólica, solar e geotérmica, bem como propor
uma discussão a respeito da evidente falta de investimentos no setor. As
regiões com maior potencial são, coincidentemente, as mais pobres, em termos
sociais e econômicos. Visa, ainda, apresentar as leis federais e estaduais
vigentes em matéria de incentivos para a utilização de energias renováveis.
Palavras-chave: energia, mudanças climáticas.
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SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente
ID. 705 - MATOPIBA- PARADIGMAS ENERGÉTICOS DA NOVA
FRONTERIA AGRÍCOLA
Barsanulfo Jacinto Xavier Filho1 , Neusa Maria Hackenhaar2 , Yolanda V.
Abreu3 . 1 Mestrando em Agroenergia, UFT.;
2 Engª Agrônoma, Msc em Agroenergia, UFT
3 Planejamento de Sistemas Energéticos. Prof.ª Dr.ª UFT.
1,2,3 Universidade Federal do Tocantins (UFT). Mestrado em Agroenergia,
Av. NS 15, ALCNO 14, Campus de Palmas. Bloco III. Sala 25 A - CEP. 77.020-120 Palmas. TO. (063) 3232 – 8274
E-mail: [email protected]
Resumo
Este estudo teve como principal objetivo analisar os paradigmas
energéticos a serem suplantados para atender ao desenvolvimento e o
aumento necessário da infraestrutura energética da região abrangida pelo
MATOPIBA. Identificando os potenciais de produção de energia, assim como
as linhas de transmissão existentes e planejadas para o atendimento dessa
região geoelétrica. A meta é verificar a oferta de energia elétrica que será
necessário para atender à demanda para das atividades agrícolas e pecuárias
que estão inseridas no Plano de Desenvolvimento Agropecuário do MATOPIBA
- PDA-MATOPIBA. Para o desenvolvimento deste trabalho os processos
metodológicos utilizados foram os bibliográficos, exploratórias, explicativos e
descritivos. Pôde-se concluir que a região geoelétrica existente no MATOPIBA,
tanto em instalações de linhas de transmissão e de distribuição, quanto para
geração de energia existente, serão insuficientes para atender toda a demanda
projetada para a expansão dessa nova fronteira agrícola.
Palavras-chave: Infraestrutura de Energia Elétrica; Desenvolvimento;
MATOPIBA.
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SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente
ID. 720 - ESTIMATIVAS DE EMISSÕES VEICULARES ORIUNDAS DE UM
CORREDOR AZUL NO ESTADO DE SÃO PAULO
Thiago L. F. Brito1 , Rodrigo Galbieri1 , Hirdan K. de M. Costa1 , Dominique
Mouette2 , Edmilson Moutinho dos Santos1
1 Instituto de Energia e Ambiente – Universidade de São Paulo
2 Escola de Artes, Ciência e Humanidades – Universidade de São Paulo Contato:
Resumo
Este trabalho estimou as emissões oriundas da queima de combustíveis
utilizados por caminhões circulantes no Estado de São Paulo simulando-se a
substituição desta frota movida a óleo diesel por veículos de mesmo porte
movidos a gás natural comprimido (GNC). O modelo elaborado inspirou-se no
conceito de corredores azuis: uma rota para veículos abastecidos com gás
natural. Observou-se que a frota de caminhões na região delineada pelo
corredor proposto poderia emitir 30% menos gases de efeito estufa por dia,
caso fosse substituída totalmente pelo GNC. Para os demais poluentes notou-
se a redução das emissões de CO pela metade, de NMHC em 99% e de MP a
zero. Porém, observou-se um aumento de 45% de NOx e cerca de 3 toneladas
anuais de aldeídos.
Palavras-chave: Gás Natural Comprimido, Corredor Azul, Substituição de
Combustível, Veículo Pesado, Emissões Veiculares
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SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente
ID. 723 - INTENSIDADES ENERGÉTICAS EM AGRONEGÓCIO DE GRANDE
ESCALA: CASO DO ESTADO DE MATO GROSSO
Ivo Leandro Dorileo1 , Mauro Donizeti Berni2
1 NIEPE – Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Planejamento Energético da UFMT – Campus
Universitário de Cuiabá, Bloco Didático IV da Faculdade de Economia, CEP: 78.005-800, Cuiabá – MT
2 NIPE – Rua Cora Coralina, 330, Cx. Postal 6166. CEP: 13083-896, Campinas - SP e-mail:
[email protected] , Fone: (65) 3615 8594
Resumo
Intensidades energéticas (IEs) são indicadores físicos ou monetários
úteis para se entender os padrões de produção e de consumo de energia de
uma economia e permitem estabelecer políticas energéticas e melhoramentos
na eficiência energética. O agronegócio brasileiro, com desempenho
econômico destacado no PIB, lidera o ranking mundial na produção e
exportação de vários produtos agropecuários em que se destaca o Estado de
Mato Grosso cujas vantagens comparativas de solo, clima e recursos naturais
o permite contribuir com 25% dos grãos produzidos e com o maior rebanho de
gado do país. Esta expansão incrementa o PIB estadual e garante uma
balança comercial positiva. Com notável desenvolvimento, o setor moderniza-
se e intensifica o emprego de tecnologias, aumentando o uso de energia e
melhorando a produtividade. Neste trabalho são determinadas as IEs e
avaliadas as emissões de gases de efeito estufa (GEE) pelo consumo de
energéticos, com discussão sobre a sua redução e proposição de meios para
mitigá-las através de assunção de metas próprias.
Palavras-chave: Intensidade energética, setor agropecuário, agronegócio,
GEE
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SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente
ID. 725 - PERSPECTIVAS PARA A EXPLORAÇÃO DO SHALE GAS NO
BRASIL
Rhodiney Vaz Martins1 , Rui Cesar Cambi2 , Sinclair Mallet Guy Gerra3 ,
Erika Cristina da Silva4
¹ Mestrando em Energia do Programa PGENE/CECS/UFABC, Avenida dos Estados, 5001, Bairro Bangu, Santo André, SP, 09.210-170, Brasil. Atualmente elaborando dissertação de
mestrado. Email: [email protected] ² Mestrando em Energia do Programa PGENE/CECS/UFABC, Avenida dos Estados, 5001,
Bairro Bangu, Santo André, SP, 09.210-170, Brasil. Atualmente está elaborando dissertação de mestrado.
3 Professor do Programa PGENE/CECS/UFABC, Avenida dos Estados, 5001, Bairro Bangu,
Santo André, SP, 09.210-170, Brasil. 4 Professora da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, Rua Galáxia 321, Bairro
Santa Barbara, São Paulo, SP, 08.330-415, Brasil.
Resumo
A descoberta de enormes reservas de gás não convencional, ou
conhecido também como shale gas, vem gerando grande expectativa no
mercado mundial de energia. Os EUA têm a maior reserva mundial de shale
gas, e são os pioneiros na sua exploração e produção. O Brasil possui a
decima maior reserva mundial de shale gas (EIA, 2012). A sua reserva de
shale gas equivale a quinze vezes as reservas de gás convencional do país em
2015 (MME, 2015). Devido a isso pode-se considerar as reservas brasileiras
expressivas, o que vem despertando o interesse do país por suas reservas de
shale gas. Este trabalho tem como objetivo analisar os impactos ambientais no
meio rural, causados pelo fraturamento hidráulico ou mais conhecido como
fracking. Procurando verificar as atividades da indústria do shale gas em suas
diversas etapas de exploração no meio rural. Além da pesquisa bibliográfica,
foram realizadas entrevistas aos especialistas em energia, do setor de petróleo
e gás natural. Com essa consulta aos especialistas procurou-se ter uma melhor
reflexão da participação do país nessa fonte energética e suas perspectivas
para o Brasil, contribuindo assim para os rumos da política energética
brasileira.
Palavra Chave: Shale gas, Fracking, Meio ambiente, Meio rural
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SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente
ID. 762 - GESTÃO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE
Camilla Custoias Vila Franca1 , Luís Gregório Piérola2 , Mariana Rodrigues
Bauli3
1 Universidade de São Paulo – Escola de Artes, Ciências e Humanidades
2 Universidade de São Paulo – Escola de Artes, Ciências e Humanidades
3 Universidade de São Paulo – Escola de Artes, Ciências e Humanidades
Resumo
Os Resíduos de Serviço de Saúde (RSS) são aqueles gerados pelos
serviços de atendimento à saúde, constituindo uma parte importante do total de
resíduos urbanos devido ao risco potencial que representam à saúde,
segurança, qualidade de vida e meio ambiente. O trabalho consiste em um
estudo de caso sobre a gestão de RSS em um hospital da Zona Sul da cidade
de São Paulo, que possui 168 leitos e 1100 funcionários e produz 442 kg
resíduos/dia. Os RSS produzidos foram classificados com base na normativa
RDC 306/04 nos Grupos A (infectante), B (químico), C (radioativo), D (comum)
e E (perfurocortante) e diagnosticados com base nos dados de caracterização,
nos dados operacionais, nos dispositivos legais incidentes e no passivo
ambiental gerado. O plano de gerenciamento proposto para uma gestão
sustentável se baseia neste diagnóstico e na aplicação da hierarquia de
resíduos estabelecida pela PNRS – não geração, redução, reutilização,
reciclagem, tratamento e disposição final –, focando a realização de programas
de educação ambiental, a valorização dos resíduos orgânicos por meio da
compostagem e o melhoramento do programa de coleta seletiva existente.
Ademais, o plano engloba a aplicação da logística reversa, a realização de
treinamentos aos funcionários e o monitoramento periódico.
Palavras-chave: Resíduos de Serviço de Saúde. Resíduos Sólidos. Gestão
Sustentável.
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SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente
ID. 796 - DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, MEIO AMBIENTE E A
INDÚSTRIA DO PETRÓLEO: PROPOSTA PARA CAMPOS MARGINAIS E
MADUROS
Pedro Barbosa Mantovani Batista1 , Hirdan Katarina de Medeiros Costa2 ,
Emilson Silva3 , Edmilson Moutinho dos Santos4
1, 2, 3, 4 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (PPGE/USP). E-mail para
contato: [email protected] 3 Universidade de Alberta, Canadá Escola Politécnica da USP.
Resumo
Este trabalho teve como objetivo geral analisar as dificuldades
enfrentadas pelas pequenas e médias empresas produtoras de petróleo ao
tentar entrar no mercado de produção onshore na bacia potiguar,
especificamente, nos campos marginais e maduros. A produção dos campos
marginais e maduros brasileiros é demasiadamente insignificante em relação
aos campos offshore da bacia de Campos. Contudo, o desenvolvimento desses
campos em áreas como o Rio Grande do Norte produz riqueza e geração de
emprego na região. Portanto, a premissa da pesquisa se baseia na importância
de criar modelos de desenvolvimento desses tipos de acumulação e relacioná-
los à proteção do meio ambiente da região beneficiária. A metodologia
consistiu em revisão literatura e no levantamento de dados referentes aos
valores de royalties recebidos pela área de produção onshore no estado do Rio
Grande do Norte. A partir do reconhecimento das demandas ambientais da
região estudada e com os valores de royalties direcionados para região, o
trabalho propõe um modelo de desenvolvimento desses tipos de acumulações
com foco na proteção do ambiente local.
Palavras-chave: desenvolvimento sustentável, campos maduros e marginais,
proteção ao meio ambiente.
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SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente
ID. 921 - GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E CRÉDITOS DE CARBONO
PARA O ESTADO DE SÃO PAULO
Priscila Alves1 , Luiz C. P. da Silva1 , Susana Viana1 , Murilo Nicolau1
1 Departamento de Sistemas e Energia, DSE Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP
([email protected], [email protected])
Resumo
A crescente demanda de energia elétrica e a necessidade de instalação
de geração renovável de energia elétrica, de baixo impacto ambiental, somada
à necessidade da diminuição das emissões de gases poluentes, que vêm
causando mudanças climáticas, leva ao interesse em estudos sobre geração
limpa que permitam a diminuição da emissão desses poluentes, principalmente
o dióxido de carbono. Este trabalho apresenta a análise do potencial de
geração de energia elétrica através da biomassa para o Estado de São Paulo,
considerando sistemas de biodigestão a partir de resíduos de animais, para
geração de eletricidade e para a criação de créditos de carbono. Foram
levados em consideração os dados históricos da população de bovinos,
galináceos, suínos e outros animais em que o resíduo possa ser utilizado para
geração de biogás e também dados de consumo de energia elétrica dos
municípios do Estado de São Paulo. Neste estudo pretendem-se analisar e
determinar os locais mais adequados para a instalação e implementação de
sistemas de geração a biogás e o potencial em termos de créditos de carbono.
Palavras-chave: créditos de carbono, biomassa, biogás, energia.
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SESSÃO TÉCNICA 1: Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente
ID. 927 - TECNOLOGIA SUSTENTÁVEL DE ENERGIA INTEGRADA:
PRODUÇÃO DE PIROGÁS, GÁS DE SÍNTESE, METANO E AMÔNIA
Pagandai V. Pannir Selvam1, João matias santos 1, José Geraldo Pinto2 , Ricardo Clemente Abraão3 , Vikash Kumar4,, Thiago Britto5 , Isaias
Lucena6 1 .GPEC, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, Caixa Postal 1524 - Campus
Universitário Lagoa Nova, CEP 59078-900 | Natal - RN - Brasil, [email protected] 2CTGAS-ER, Centro de Tecnologia do Gás e Energias Renováveis, Natal,RN, Brasil
6,5,4,3,GPEC, UFRN (Grupo de Pesquisa em Engenharia de Custos e Processos) DEQ ,UFRN.
Brasil.
RESUMO
Resíduos agro industriais representam um grande problema para o meio
ambiente. Nesse contexto os sistemas integrados de processos de produção
limpa em Pequena escala (SIPS) com base na emissão zero, ecologia e
conceito de química verde oferece solução. Utilizandose os três princípios de
ecologia industrial: Primeiro a utilização de todos os componentes, segundo
usar resíduos para obter coprodutos com valor agregado, terceiro viabilizar a
reutilização, reciclagem e renovação de material e fluxos dos nutrientes. O
principal objetivo deste trabalho é desenvolver um projeto de produção
hidrogênio, amônia e cogeração de calor e eletricidade combinado por meio do
projeto biotermais sistema híbrido. O desenho do sistema integrado é feito a
partir do sistema híbrido que consiste de pirólise biotérmica, gaseificação
autotérmica, dois biodigestores anaeróbicos, bio scrubbing de CO2, Amônia
recovery. A temperatura de pirólise é mantida por ação do calor recuperado a
partir do motor CI. O gás de saída após a condensação é fracionado em gás e
líquido chamado bioóleo. A pirólise catalítica, seguida por gaseificação
autotérmica utilizando gás de síntese reciclado e metano foi integrada para
obter hidrogênio, metano e amônia. Os estudos de concepção do sistema de
processo integrado de gás de síntese, amônia e água foram desenvolvidos
usando simulador Super ProDesigner V.8.
PALAVRAS-CHAVE: pirólise, gaseificação autotérmica, sistemas biotermais
híbridos, biodigestão
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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação
ID. 696 - ANÁLISE DA DISTRIBUICAO ESPACIAL DA MALHA DUTOVIÁRIA
PARA GÁS NATURAL E DO BIOGÁS E DO BIOMETANO COMO
ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS PARA AGRONEGÓCIO DO BRASIL
Leidiane Mariani1,2, Carla Kazue Nakao Cavaliero1 , Rodrigo Regis de
Almeida Galvão2 , Jéssica Yuki Lima Mito2 1 Departamento de Energia, Faculdade de Engenharia Mecânica, Universidade Estadual de
Campinas 2 Centro Internacional de Energias Renováveis – Biogás
Resumo
Apesar das vantagens tecnológicas e ambientais do gás natural, sua
oferta está concentrada em regiões próximas ao litoral, consequência das
fontes para produção, da concentração urbana e industrial e da localização da
rede dutoviária brasileira, os gasodutos. Ao mesmo tempo, no interior do Brasil,
com o crescimento do agronegócio, a demanda por energia térmica e
combustíveis veiculares vêm aumentando. Para a geração de energia térmica,
esse setor utiliza lenha, cavaco, briquete ou GLP, opções que demandam mais
mão de obra e logística para sua utilização. No caso de combustíveis
veiculares, a logística de entrega de insumos e de transporte da produção para
beneficiamento depende de combustíveis fósseis trazidos das regiões
litorâneas. Porém, segundo estudos da EPE, o interior do Brasil possui grande
potencial de produção de biogás e biometano, a partir da biodigestão de
resíduos das atividades agropecuárias. O biometano é similar ao gás natural e
poderia ser uma opção de combustível produzido no interior do país para
atender a demanda local, agregando valor à agropecuária brasileira. Nesse
estudo, será analisada de forma conjunta distribuição espacial da rede
dutoviária para gás natural, do agronegócio e do potencial de produção de
biogás e biometano no Brasil. Com isso, pretende-se demonstrar a importância
e o potencial dessa fonte energética para o setor agropecuário brasileiro.
Palavras-chave: gás natural, biometano, malha dutoviária, agropecuária.
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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação
ID. 698 - PROPOSTA METODOLÓGICA DE UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO
DO USO E EXPANSÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR UTILIZANDO A
ABORDAGEM DE LANDSCAPE DESIGN
Cauã Guilherme Miranda1,2 , Michelle Cristina Araujo Picoli1 , Núria Aparecida Miatto Rampazo1 , Archimedes Perez Filho2 , Katia Regina
Evaristo de Jesus3
1 Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol – CTBE/CNPEM – Rua Giuseppe
Máximo Scolfaro, 10.000 - Polo II de Alta Tecnologia - 13083-970 - Campinas - SP, Brasil 2 Instituto de Geociências - Universidade Estadual de Campinas – IG/UNICAMP – Rua João
Pandiá Calógeras, 51 - 13083-870 - Campinas - SP, Brasil 3 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Meio Ambiente/CNPMA – Rodovia
SP- 340, Km 127,5, Tanquinho Velho - 13820-000 - Jaguariúna - SP, Brasil ([email protected])
Resumo
Com a crescente demanda e consequente expansão da produção de
etanol, é inquestionável a necessidade de avaliar os impactos da produção de
cana-de-açúcar sobre a sociedade e o meio ambiente. O conceito de
Landscape Design visa a análise sustentável da paisagem levando em
consideração aspectos ambientais e socioeconômicos envolvidos na paisagem
e sua influência nesta; são planos para alocação de recursos que podem
sugerir um caminho para a gestão mais sustentável da produção do etanol.
Foram analisados vários artigos derivados deste conceito para verificar quais
metodologias já haviam sido aplicadas com sucesso e, avaliado os prós e
contras. Sendo assim, este trabalho propõe o uso de sistema de informação
geográfica (SIG) e o método estatístico de análise de componentes principais
(ACP), que faz uma correlação automática dos índices pré-selecionados e
indica quais destes devem ser alocados em conjunto, gerando assim diversas
componentes. A vantagem deste método é o fato de gerar mais de um mapa
final, ou seja, são gerados componentes onde dentro delas só há dados
correlacionados. Os mapas finais baseados na ACP devem ser considerados
como um ponto de partida para políticas públicas. No entanto, há desafios,
como a escolha inicial dos indicadores e na escala espacial desses dados.
Palavras-chave: Landscape design, Sistema de informação geográfica (SIG),
Análise de componentes principais (ACP).
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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação
ID. 703 - ESTUDO E SIMULAÇÃO DE UMA MICRORREDE DE ENERGIA
ELÉTRICA NOS MODOS CONECTADO E ISOLADO
Reginaldo Vagner Ferreira1 , Hélio Marcos André Antunes2 , Thiago
Mendes Germano Costa3 , Porfírio Cabaleiro Cortizo4 , Sidelmo Magalhães
Silva5
1 Instituto Federal de Minas Gerais – campus Betim ([email protected])
2 Universidade Federal do Espírito Santo
3, 4 e 5 Universidade Federal de Minas Gerais – Escola de Engenharia
Resumo
No Brasil, alguns fatores vêm contribuindo para fortalecer a tecnologia
de microgeração e consequentemente de microrredes, dentre os quais estão a
crise hídrica, a existência de áreas isoladas das redes de distribuição e o
anseio por parte dos consumidores pelo aproveitamento de energias
renováveis. Este trabalho realiza inicialmente, uma análise regulatória dos
modos de operação de uma microrrede. Em seguida apresenta o modelo de
microrrede proposto. O funcionamento da microrrede é então estudado em
ambiente computacional, utilizando-se a técnica de controle de droop, a partir
da qual são apresentados os resultados com operação nos modos conectado e
isolado. Este artigo permite, portanto, compreender diversas questões técnicas
relacionadas à implementação de uma microrrede.
Palavras-chave: microrredes, geração distribuída, controle de droop
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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação
ID. 710 - PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DA MICROCENTRAL
HIDRELÉTRICA DE RONCADOR
Josirene Aparecida Arcie Polli1 , Gilberto Manoel Alves2 e Paulo Cicero
Fritzen3
1Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Av. Sete de Setembro, 3165 - Curitiba/PR
Resumo
A prefeitura de Bocaiúva do Sul/PR e a Universidade Tecnológica
Federal do Paraná (UTFPR) firmaram acordo para criação de um Centro de
Educação Ambiental na cidade. Este acordo inclui a reativação da Microcentral
Hidrelétrica (MCH) Roncador, para geração de energia elétrica, através de
quatro tipos diferentes de turbinas, que servirá de laboratório didático para a
comunidade acadêmica. O trabalho teve por objetivo realizar os estudos para o
projeto de implantação da MCH Roncador, que se encontra desativada desde
1950. Para o estudo da mesma, foi realizada uma revisão da literatura
existente e trabalho de campo onde se analisou a estrutura existente e todas
as estruturas necessárias para implantação de uma MCH. Após análise
verificou-se que trata-se de uma central hidrelétrica à fio d’água, onde parte da
estrutura existente poderá ser reaproveitada, entretanto, observou-se a
necessidade de reconstrução total de algumas estruturas. A queda bruta
medida do aproveitamento foi de 14,8 m, com uma vazão de 0,450 m3 /s e
uma potência de 47kW.
Palavras-chave: Implantação. Microcentral hidrelétrica. Bocaiúva do Sul
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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação
ID. 718 - PLANEJAMENTO ENERGÉTICO E A INSERÇÃO DE FONTES
ALTERNATIVAS DE ENERGIA: O CASO DO PROCESSO DE INSTALAÇÃO
DA PRIMEIRA USINA TÉRMELÉTRICA EM CAMPINA GRANDE- PB
Marta Aires Cavalcante de Farias1 , José Luciano Albino Barbosa 2 ,
1Bióloga, Especialista em Educação Ambiental, Mestre em Desenvolvimento Regional,
Universidade Estadual da Paraiba – UEPB [email protected] 2Professor Adjunto da Universidade Estadual da Paraiba – UEPB, Pesquisador do Programa de
Pós Graduação em Desenvolvimento Regional.
Resumo
O modelo de planejamento energético tem se utilizado de estratégias
que viabilizem a ampliação e exploração de novas fontes de energia. Nessa
conjuntura, foi instalada a primeira termelétrica de Campina Grande-PB,
enquadrada no Plano Nacional de Energia (PNE). Diante das tensões pelos
impactos socioambientais advindos de sua instalação, especialmente para as
áreas de influência evidenciou-se a intrínseca relação entre a produção energia
e conflitos. Nesse contexto, parte como objeto central deste estudo analisar as
arenas em que foram instituídos os conflitos, os segmentos sociais envolvidos,
e as relações de poder estabelecidas. A metodologia da pesquisa consistiu em
análise documental, aplicação de questionários e realização de entrevistas com
os atores envolvidos no processo. Com base nos dados apresentados,
podemos assinalar que os conflitos deflagrados permearam em torno do
descumprimento da legislação ambiental, por parte do agente privado, pela
utilização de combustível fóssil e exclusão dos atores sociais no processo
decisório. Em âmbito geral, o contexto abordado evidencia que as bases do
planejamento energético segue o modelo tradicional contemplando a
valorização de fatores estritamente técnico-econômico, desconsiderando as
questões socioambientais.
Palavras-chave: Planejamento energético, Usinas térmicas, Conflitos
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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação
ID. 722 - AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA
NA CIDADE DE SÃO PAULO
Tatiane Aparecida Soares1 , Cristiano Mendes1
1 Prefeitura Municipal de São Paulo Secretaria do Desenvolvimento, Trabalho e
Empreendedorismo Avenida São João, 473 – São Paulo – SP PABX: 3224-6000 [email protected] http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/trabalho/
Resumo
A cidade de São Paulo sempre foi entendida como um grande complexo
urbano. A realidade rural foi desconsiderada e deixada à margem das políticas
públicas durante muitos anos no município. Com as constantes questões
ambientais sendo alvo de preocupação para o futuro da metrópole, nos últimos
anos, iniciou-se um processo de fortalecimento da parcela preservada do
município que apresenta características tipicamente rurais, com forte presença
da agricultura. Ao ser consolidado o reestabelecimento da Zona Rural no Plano
Diretor Estratégico do município de São Paulo no ano de 2014, os olhares
sobre a agricultura no município, e sua contribuição para a contenção da
expansão urbana sobre o meio rural, resultaram em diversas iniciativas e
políticas públicas. Tais políticas foram pensadas com vistas à transição para
sistemas de cultivo agroecólogicos, buscando assim que a agricultura exerça
um papel de preservação ambiental, o qual poderia ter efeito contrário, ou seja,
o de degradação, caso venha a ocorrer uma agricultura predatória. A pesquisa
realizada neste trabalho teve o objetivo de identificar e analisar tais políticas,
bem como a agroecologia como ferramenta no processo de preservação do
meio rural e geração de renda para os produtores do município.
Palavras-chave: Rural, agroecologia, desenvolvimento rural sustentável,
agricultura paulistana.
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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação
ID. 735 - O CENÁRIO ATUAL DA PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS
DIANTE DAS DENÚNCIAS DE DESVIO DE RECURSOS DA PETROBRÁS
Claudemir Oliveira Souza1 , Alecio Rodrigues de Oliveira1
1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Campus Matão Rua
Stéfano D’avassi, 625 – Nova Cidade CEP15991-502 – Matão - SP ([email protected])
Resumo
O desenvolvimento de matriz energética oriunda dos biocombustíveis
ganhou força no Brasil a partir de 2003, como alternativa a utilização de
combustíveis de origem fóssil e também a inclusão de famílias rurais de baixa
renda no Programa Nacional de Produção e uso do Biodiesel (PNPB). O futuro
dos biocombustíveis é promissor para atender parte da demanda energética
brasileira, porém após a descoberta do petróleo existente na camada do pré-
sal, o governo federal brasileiro e setores envolvidos nos processos produtivos
de combustíveis, demonstram notável diminuição nos ânimos. Além disso, a
estatal Petrobrás, que tem grande influência nesse mercado, foi alvo de várias
denúncias de desvios de recursos internos. Analisando os investimentos em
biocombustíveis pelo governo através da Petrobrás, observa-se uma
diminuição, tanto no setor de etanol quanto para o de biodiesel. Com base na
análise da conjuntura atual, acredita-se que esses resultados são
consequências de várias fatores que permeiam a empresa nos últimos anos,
tais como, valor do petróleo no mercado mundial e as denúncias de atos de
corrupção e desvios de verba por agentes públicos e privados.
Palavras-chave: Biocombustíveis, Petrobrás, Pré-Sal, Políticas Públicas.
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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação
ID. 751 - ANÁLISE DAS POLÍTICAS NO APROVEITAMENTO ENERGÉTICO
DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO BRASIL
Lorena Torres1 , Sergio Bajay2
1 Curso de Pós-Graduação em Planejamento de Sistemas Energéticos, FEM/Unicamp, Rua
Mendeleyev, 200, Cidade Universitária “Zeferino Vaz”, CEP 13083-860, Campinas, SP 2 Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (NIPE), Unicamp, Rua Cora Coralina, 330,
Caixa Postal 6166, Cidade Universitária “Zeferino Vaz”, CEP 13083-896, Campinas-SP ([email protected])
Resumo
Este trabalho analisa as atuais práticas e políticas públicas de fomento
ao aproveitamento energético de resíduos sólidos urbanos no Brasil e, com
base em comparações com outros países que possuem políticas e práticas
avançadas nesta área, são formuladas algumas propostas de novas
abordagens para a realidade nacional.
Palavras-chave: Resíduos Sólidos Urbanos, políticas públicas, aproveitamento
energético de resíduos.
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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação
ID. 769 - REDUÇÃO DA ALÍQUOTA DA CIDE: O DILEMA DOS PREÇOS DA
GASOLINA E DO ETANOL
Luiz Ricardo Fazzi1 , Hirdan Katarina de Medeiros Costa2 , Luís Gustavo
Nunes Barbosa3 , Marilin Mariano dos Santos4 , Edmilson Moutinho dos
Santos5
1,4 Instituto Mauá de Tecnologia. Email para contato: [email protected]
2,5 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (PPGE/USP)
3 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
Resumo
O setor de combustíveis, do ciclo otto, no Brasil caracteriza-se pela
competição da gasolina e do etanol. Os tributos incidentes sobre cada
combustível na composição final de seu preço implicará diretamente na
escolha do consumidor. A partir de 2012, o Governo Federal zerou as alíquotas
da CIDE combustíveis nas operações de importação e comercialização dos
combustíveis derivados do petróleo e seus substitutos para evitar a pressão
inflacionária advinda da correção da defasagem da gasolina nacional em
relação aos preços internacionais do petróleo. Todavia, o setor de etanol
brasileiro sentiu os impactos negativos da artificialidade criada. Diante desse
cenário, o objetivo do presente artigo é descrever e discutir a política de preços
de combustíveis no mercado interno adotada pelo Governo Federal no período
de 2012 a 2014. Todavia, vale salientar que a partir de 2015, em umas das
medidas do ajuste fiscal em curso, o Ministério da Fazenda resolveu voltar a
CIDE na gasolina (R$ 0,10/lt). Com isso, espera-se que o setor sucroalcooleiro
ganhe um fôlego, sobretudo, a partir do segundo semestre de 2015 e, além
disso, espera-se que a arrecadação advinda da CIDE colabore para ajustar o
quadro fiscal brasileiro que hoje é crítico.
Palavras-chave: Combustíveis, tributos, CIDE.
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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação
ID. 770 - O IMPACTO DA TRIBUTAÇÃO SOBRE OS COMBUSTÍVEIS LEVES
Luís Gustavo Nunes Barbosa1 , Hirdan Katarina de Medeiros Costa2 , Igor
Gimenes Cesca3 , José Roberto Moreira4 , Edmilson Moutinho dos Santos5
1 Escola Politécnica da USP. E-mail para contato: [email protected]
2, 3, 4,5 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (PPGE/USP)
Resumo
Este trabalho teve como objetivo geral estimar o total da arrecadação de
tributos na cadeia dos combustíveis leves, quais sejam, gasolina C e etanol
hidratado. Dos fatores que influenciam a arrecadação de tributos no setor em
análise, o artigo abordará os reajustes de preços, os incentivos fiscais e o
percentual de etanol anidro na gasolina C. O corte temporal da pesquisa foi o
período 2011-2013. A metodologia consistiu em revisão de literatura e
levantamento de dados referentes a preços dos combustíveis analisados
dentro das respectivas cadeias, tributos estaduais e federais, volume de
vendas e o percentual do etanol na gasolina C. Os resultados demonstraram a
maior arrecadação de tributos sobre a gasolina C comparativamente ao etanol.
Todavia, salienta-se que apesar da maior arrecadação tributária da gasolina, a
literatura estudada ressalta os benefícios sociais e ambientais associados ao
consumo intensivo do etanol hidratado. Portanto, apesar de o impacto dos
tributos favorecerem a produção e o consumo de gasolina, conclui-se que o
governo deve realizar uma ponderação entre o ganho referente à maior
arrecadação de tributos versus outros benefícios de difícil mensuração para
continuar a promoção de políticas públicas relativas ao estímulo da produção e
consumo do etanol hidratado.
Palavras-chave: gasolina, etanol, arrecadação de tributos.
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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação
ID. 801 - UMA PROPOSTA DE MUDANÇA DO ATUAL MODELO
HIDROTÉRMICO PARA HIDROEOLIOELÉTRICO NO BRASIL
Nicorray de Queiroz Santos1 , Fernando Luiz Marcelo Antunes2
1 Universidade Federal do Ceará, campus do Pici, CEP – 60455-760. 2Universidade Federal do Ceará, campus do Pici, CEP – 60455-760
Resumo
Este artigo irá apurar e analisar o fator de capacidade dos parques
eólicos no Brasil, com o propósito de avaliar a penetração das eólicas no
sistema elétrico brasileiro. Indicador de performance mais relevante,
atualmente utilizado nos estudos e no planejamento de produção de energia
elétrica, esta análise foi feita para os Estados Brasileiros, onde já há operação
comercial de parques eólicos. Os fatores de capacidade analisados foram para
os anos de 2009 a 2014 em todas as plantas eólicas, conforme estabelecido no
procedimento de rede do Operador Nacional do Sistema Elétrico. O estudo
permite ainda analisar comparativamente o valor planejado e verificado, em
percentual. Com a aplicação das funções de probabilidade de Rayleigh e
Weibull foi possível comparar os fatores de capacidade encontrados na
simulação, com aqueles verificados no mesmo período. Foi avaliado também a
participação da energia eólica na matriz energética brasileira, quando
comparado com a demanda em MWMédio, e ainda são feitas proposições para
viabilizar a alteração do modelo elétrico brasileiro como matriz
hidroeólioelétrico em substituição ao modelo hidrotérmico, para algumas
regiões com potencial eólico.
Palavras-chave: Fator de Capacidade, Matriz Energética, velocidade do vento.
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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação
ID. 816 - ANÁLISE DE SISTEMAS INTEGRADOS DE BIOENERGIA
SUSTENTÁVEL NA ÁFRICA E NA AMÉRICA LATINA
Luiz Augusto Horta Nogueira1 , Luiz Gustavo Antonio de Souza2
1,2 Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (NIPE) - Universidade Estadual de
Campinas (UNICAMP) Rua Cora Coralina, 330, Barão Geraldo, Campinas – São Paulo ([email protected])
Resumo
A ampla diversidade de temas associados à bioenergia torna complexo o
planejamento e a análise de projetos de projetos de sistemas bioenergéticos,
assim como a formulação de políticas públicas nesse campo, especialmente
tendo em conta a necessária sustentabilidade, em seus diferentes
componentes, e à viabilidade e aceitação dos projetos pela comunidade local,
empresarial e mesmo governamental. Esta problemática se apresenta ainda
mais aguda em países em desenvolvimento, onde existe limitada experiência e
falta de informações sobre projetos inovadores. Os modelos integrados,
capazes de compreender tal diversidade e oferecer, com auxílio de indicadores
um suporte à tomada de decisão, devem compatibilizar a complexidade
inerente aos projetos e seu entorno, a carência de dados e a necessária
operacionalidade. Este trabalho busca explorar, nesse contexto, a inerente
complexidade dos modelos integrados para estudo dos sistemas
bioenergéticos, e além de uma avaliação de viabilidade econômico-financeira e
de sustentabilidade, introduzir uma avaliação de sua aceitabilidade, a ser
conduzida quando verificada sua viabilidade na acepção convencional. A
metodologia proposta utiliza-se da integração de métodos e indicadores
consolidados, de modo a construir um caminho para determinar se um projeto
é tão aceitável quanto viável.
Palavras-chave: bioenergia, viabilidade, aceitabilidade.
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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação
ID. 907 - A INSERÇÃO DO AUTOMÓVEL ELÉTRICO PARA A REDUÇÃO DA
DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA DO PETRÓLEO NO SETOR DOS
TRANSPORTES
Felipe Ferraz Machado1 , Célio Bermann2, Hirdan Katarina de Medeiros
Costa3 , Marilin Mariano dos Santos4 , Edmilson Moutinho dos Santos5 .
1,2,3,5 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (PPGE/USP)
3 Instituto Mauá de Tecnologia. E-mails para contato:
Resumo
Os veículos elétricos existem desde o final do século XIX e são aqueles
que melhor atendem as questões de eficiência energética e ambiental. Os
veículos elétricos são dotados de uma eficiência energética de
aproximadamente 85% enquanto o automóvel com motor de combustão interna
apresenta uma eficiência energética na faixa de 20-25% para motores de ciclo
Otto, e de 40-50% para motores de ciclo Diesel. O artigo apresenta uma
análise das políticas públicas e da infraestrutura necessária para a inclusão do
veículo elétrico no Brasil. Outro aspecto abordado são as emissões veiculares
e como elas afetam a saúde da população nos centros urbanos e como o
automóvel elétrico pode beneficiar na redução das emissões. A metodologia
consistiu em revisão literatura e no levantamento de dados referentes às
políticas públicas, à infraestrutura de inclusão dessa tecnologia e às emissões
veiculares. Os resultados demonstram que a inclusão dos automóveis elétricos
no país seria benéfica, com a redução da dependência dos derivados de
petróleo nos transportes e a diminuição das emissões locais. Conclui-se que a
ausência de políticas é uma barreira ainda a ser superada para a inclusão dos
veículos elétricos no Brasil.
Palavras-chave: Automóvel Elétrico, Políticas Públicas, Petróleo, Emissões.
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SESSÃO TÉCNICA 2: Planejamento Energético, Política e Regulação
ID. 912 - INSERÇÃO DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA NA REGIÃO
CENTROOESTE: AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE DOMICILIO SITUADO EM
TAGUATINGA-DF
Paula Meyer Soares1 , Breno Prince Marcondes Ribeiro2Lucas Borges
Picarelli3 , ,Fabio Konishi4 , Marcelo Santana Silva5 , Angela M Rocha6
1 Faculdade do Gama-FGA-UnB, Área Especial de Indústria Projeção A UnB Setor Leste –
Gama, [email protected] 2 Faculdade do Gama-FGA-UnB, Área Especial de Indústria Projeção A UnB Setor Leste -
Gama [email protected], 3 Faculdade do Gama-FGA-UnB, Área Especial de Indústria Projeçãoa UnB Setor Leste –
Gama, [email protected]. 4 FATEC-SP, Rua Prefeito Justino Paixão, 150 - Centro - CEP: 09020-130,
[email protected] 5 Instituto Federal da Bahia-IFBA, Rua Plínio Moscoso, 341, Apt 203, Ed. Jardim Salvador, CEP 40.155-812, Bairro Jardim Apipema, [email protected]. 6- Universidade Federal da Bahia-UFBA, Rua da Curva do Vinícius, 543, casa 4, CEP 41.620-110, [email protected]
Resumo
A Geração Distribuída (GD) proporciona uma maior estabilidade ao
sistema elétrico uma vez que ocasiona uma redução de perdas de transmissão
e de distribuição. Apesar do Brasil ser um país detentor de vantagens
competitivas em energia renováveis – níveis de irradiância solar compatíveis,
demanda potencial por outras fontes de energia - é imprescindível a realização
de estudo de viabilidade econômica para a implantação de sistemas
fotovoltaicos isolados. O referido trabalho realizou um estudo de viabilidade
econômica de um sistema FV isolado aplicado a uma residência, situada em
Taguatinga-DF. A metodologia utilizada baseou-se em referencial teórico e o
uso de ferramentas financeiras e de engenharia para a elaboração da
viabilidade econômica e técnica do referido sistema. Foram coletados dados
amostrais de consumo de energia elétrica (kWh/mês) da referida residência
assim como os níveis de irradiância. Os resultados mostram a viabilidade do
investimento com retorno médio em um prazo de 8-9 anos. A elevação da tarifa
de energia elétrica no ultimo biênio aumenta a atratividade para o segmento.
Palavras-chave: sistemas fotovoltaicos, geração distribuída, engenharia.
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SESSÃO TÉCNICA 3: Consumo e Uso Eficiente de Energia
ID. 716 - CANA-DE-AÇÚCAR COMO FONTE DE ENERGÍA EM PAÍSES SUL
AFRICANOS
Simone Pereira de Souza1 , Luiz Augusto Horta Nogueira1
1 Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (NIPE), Universidade Estadual de
Campinas (UNICAMP), Rua Cora Coralina, 330, Caixa Postal 6166; [email protected].
Resumo
Cerca de 60% da população sul-africana não tem acesso à eletricidade e
em torno da mesma porcentagem ainda depende do uso tradicional de
biomassa para cocção. Adicionalmente, são importadores líquidos de
combustível fóssil, o que reduz a segurança energética e impõe riscos de perda
cambial. A bioenergia pode ser uma alternativa relevante para a soberania
desses países, promovendo o acesso à energia e ao desenvolvimento
sustentável. Diante disso, este trabalho avalia o potencial de produção de
etanol e eletricidade a partir de canade-açúcar. Dois cenários foram avaliados:
o primeiro para uma produção de etanol somente a partir de melaço e com
base na atual disponibilidade de cana (Contexto Consolidado; CC), o segundo
conta com expansão de cana sobre 1% da área de pastagem (Novas Políticas;
NP). O etanol é prioritariamente usado para atender a demanda para cocção.
No cenário CC, os resultados indicam que Maurício e Suazilândia poderiam
substituir cerca de 50% da demanda de energia residencial para cocção e a
bioeletricidade seria capaz de aumentar em 10% a oferta em Suazilândia. Com
expansão de apenas 1% de cana, Angola, Botswana, Moçambique e Namíbia
substituiriam 50% da demanda para cocção, reduziriam pelo menos 20% das
importações de gasolina e ainda gerariam excedentes exportáveis de etanol.
Palavras-chave: bagaço, bioeletricidade, bioetanol, sustentabilidade.
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SESSÃO TÉCNICA 3: Consumo e Uso Eficiente de Energia
ID. 728 - BANCADA DINAMOMÉTRICA PARA MOTORES DE COMBUSTÃO
INTERNA 2 TEMPOS QUE OPERA COM DIFERENTES MISTURAS DE
ETANOL-GASOLINA
Yuri Britto Perissinotto¹, Robson Leal da Silva² , Silmara Bispo dos
Santos¹, Marcelo Mendes Vieira¹
¹ UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso, Engenharia Mecânica / ICAT Rodovia MT-270, km 06, Bairro J. Atlântico, Rondonópolis-MT, CEP 78735-901 [email protected] ,
[email protected] ² UFGD – Universidade Fed. de Grande Dourados, FAEN / Engenharia de Energia & Eng. Mecânica, Rodovia MS-270 (Dourados-Itahum), km 12, Dourados-MS, CEP: 79.804-970
Resumo
Este trabalho consiste no estudo e avaliação experimental do consumo
de combustível e desempenho de um motor de combustão interna dois tempos
mono cilindro. O equipamento possui pequeno porte e sua designação confere
a uma motosserra Stihl – Modelo 038 AVMagnum. A metodologia aplicada para
a realização dos ensaios referente ao consumo de combustível em motores de
combustão é baseada nas normas técnicas: ABNT- Associação Brasileira de
Normas Técnicas (NBR 6396:1976; NBR 8689:2005; NBR 7024:2010). Para as
realizações dos ensaios foi construída uma bancada dinamométrica
dedicada para o equipamento, a fim de simular condições de
funcionamento. São obtidos resultados relativos ao consumo de combustível
e a potência desempenhada pela motosserra cuja combustão é tida com
misturas de gasolina-etanol em algumas proporções, incluindo a proporção
estabelecida pela ANP para a comercialização em postos de combustíveis.
Dessa forma, sob condições de rotação, são obtidas as curvas de máximo e
mínimo consumo de combustível, torque e potência para as misturas de
gasolina e etanol. Com isso é visto que abancada dinamométrica é adequada
para estes experimentos
Palavras-chave: motores de combustão dois tempos, desempenho,
dinamômetro.
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SESSÃO TÉCNICA 3: Consumo e Uso Eficiente de Energia
ID. 748 - GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DE RECURSOS
NATURAIS LOCAIS E RENOVÁVEIS: O CASO DE CACHOEIRA DO ARUÃ
Henrique Corrêa Vieira1 , Eugenio Avila Pedrozo1 , Tania Nunes da Silva1
1 UFRGS, Escola de Administração, PPGA, Rua Washington Luiz, Centro Histórico, Porto
Alegre, RS. (E-mail para contato: [email protected])
Resumo
Sobre o acesso à eletricidade em comunidades isoladas da Amazônia
brasileira, frequentemente é ressaltado que a utilização coerente de
tecnologias para geração de energia em sistemas isolados depende da
compreensão profunda do contexto local, valorizando as características das
comunidades receptoras da eletrificação e, sobretudo, fontes locais e
renováveis de energia. Com o objetivo de ilustrar a importância dos recursos
naturais renováveis para a geração de energia em uma comunidade isolada de
forma sustentável, este artigo apresenta o estudo de caso realizado na Vila de
Cachoeira do Aruã, estado do Pará. Teorias ligadas ao relacionamento entre
recursos mobilizáveis (operand) e mobilizadores (operant) auxiliam nas
discussões sobre a mobilização de um recurso natural para geração de
energia. Narrativas geradas pelos comunitários evidenciaram os momentos
vividos na busca por energia, seja por iniciativa própria, ou em parceria com
outros atores. Em todos esses momentos houve valorização do potencial das
quedas d’água do Rio Aruã para gerar energia, o que permitiu a construção de
uma microcentral hidrelétrica em 2005, a qual continua ativa. Nesse caso, o
uso de um recurso natural local e renovável permitiu manter a geração ao
longo do tempo, trazendo benefícios para a comunidade.
Palavras-chave: Recurso natural local renovável; Comunidades isoladas;
Amazônia; Microcentral hidrelétrica.
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SESSÃO TÉCNICA 3: Consumo e Uso Eficiente de Energia
ID. 749 - ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS PARA SECAGEM DE GRÃOS
Frederico Miura1 , Marilin Mariano dos Santos2 , Hirdan Katarina de
Medeiros Costa3 , Edmilson Moutinho dos Santos4
1 Aluno especial de mestrado do programa de Pós-Graduação do Instituto de Energia e
Ambiente da Universidade de São Paulo (PPGE/USP) ([email protected]) 2 Instituto Mauá de Tecnologia
3 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (PPGE/USP)
4 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
Resumo
O Brasil ocupa posição de destaque no ranking mundial em função da
grande produção de grãos. A expectativa para a safra nacional no período
2014/2015 é a colheita de 209,5 milhões de toneladas. Todavia, a ineficiência
da infraestrutura e tecnologia das instalações de secagem e armazenamento
de grãos, implica nos altos níveis de perdas observados nas operações de pós-
colheita. A utilização da lenha em larga escala para secagem de grãos e a não
otimização dos sistemas de combustão desse energético estão, em parte,
associados às perdas de qualidade dos grãos. Adicionalmente, existe a
possibilidade da utilização de parte dos resíduos gerados no processo de
produção agrícola para geração de biogás. Este artigo tem como objetivo
analisar as oportunidades tecnológicas para uso de sistemas a GLP e sistemas
híbridos a biogás, gerado a partir da biodigestão anaeróbica de resíduos
agrícolas, para secagem de grãos em substituição à lenha, possibilitando
melhor controle do processo de secagem e, consequentemente, redução das
perdas associadas à falta de controle da qualidade desse processo.
Palavras-chave: GLP, Biogás, Secagem, Grãos.
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SESSÃO TÉCNICA 3: Consumo e Uso Eficiente de Energia
ID. 800 - CONTRIBUIÇÃO DA USP À ILUMINAÇÃO ELÉTRICA ARTIFICIAL
BRASILEIRA A PARTIR DE TUBO DE LUZ BRANCA
Elvo Calixto Burini Junior1 , José Roberto Moreira1
1 Instituto de Energia e Ambiente – IEE (antigo Instituto de Eletrotécnica - IE) Av. Prof. Luciano Gualberto, 1289, CUASO, CEP 05508-010, São Paulo, Capital, Brasil,
Telefone: (11) 3091 2572 Fax: (11) 3091 2563 (E-mail: [email protected])
Resumo
Alterações na posição, tamanho e potência elétrica da fonte para
iluminação artificial poderão trazer incomodo ao campo visual, desconforto e
ofuscamento aos usuários. No presente artigo estão considerados esforços já
realizados para agregar melhorias à luz produzida pela tecnologia da lâmpada
fluorescente tubular (LFT), a qual necessitará desembolso extra para descarte
devido ao Mercúrio. Durante a etapa denominada de desenvolvimento
tecnológico, foi buscada a maximização da luz incidente no plano de trabalho e
protótipo de luminária com rendimento de 81 % foi obtido. Especificação,
aquisição e verificação da qualidade de luminária para interiores foram
realizados. A determinação do fluxo luminoso de fonte constituiu desafio devido
à limitação instrumental. Foram realizados levantamentos fotométricos em
diferentes localidades do estado de SP. A emissão de documentos por serviços
de extensão universitária pelo IEE/USP e pela Seção de Fotometria estão
considerados. É atribuído ao trabalho realizado com LFT ganhos incluindo
marco sobre eficiência para a produção de luz. O ângulo de máxima
intensidade, rendimento da luminária (ou saída de luz) e eficiência luminosa
(ℓm/W) foram especificados e utilizados para avaliar qualidade de produtos em
processo licitatório realizado pela USP.
Palavras-chave: Lâmpada fluorescente, Luminária, Fluxo luminoso (saída de
luz).
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SESSÃO TÉCNICA 3: Consumo e Uso Eficiente de Energia
ID. 901 - ESTUDO DO IMPACTO DO DESEMPENHO DOS RELÉS
FOTOCONTROLADORES SOBRE O CONSUMO DA ILUMINAÇÃO
PÚBLICA
Márcio Vargas Lomelino Eletrobras Orientador: Prof Dr. Jamil Haddad Co-
orientador: Prof Dr. Roberto Akira Yamachita 1
1 Universidade Federal de Itajubá [email protected]
Resumo
A iluminação pública influencia no lazer, comércio noturno, segurança e
na beleza de uma cidade. Estudos indicam que corresponde em torno de 3%
do consumo total do sistema elétrico brasileiro. Os relés fotocontroladores
como um dos componentes mais importantes do parque de iluminação pública
consomem pouca energia, no entanto o seu mau funcionamento pode provocar
o desligamento da lâmpada ou a sua permanência acesa ininterruptamente. No
primeiro caso, podem ocorrer, principalmente, problemas com a segurança da
população, e no segundo, o comprometimento da vida útil das lâmpadas e
outros componentes desse parque, e o aumento das perdas de energia do
sistema de distribuição. O objetivo deste trabalho é propor um método para
estimar o impacto do desempenho de relés fotocontroladores sobre o consumo
de sistemas de iluminação pública, mais especificamente a adequação desses
dispositivos a critérios normativos, no que diz respeito aos níveis de operação
previstos, tendo como base metodológica alguns resultados de estudos
realizados pela Eletrobras Procel. Com a metodologia elaborada, estimou-se o
impacto da concessão do Selo Procel, sendo constatado que os benefícios
estimados são significativos. Por conseguinte, recomenda-se a inclusão dos
relés fotocontroladores no Programa Selo Procel.
Palavras-chave: Iluminação pública, Relé fotocontrolador, Eficiência
energética, Selo Procel.
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SESSÃO TÉCNICA 3: Consumo e Uso Eficiente de Energia
ID. 904 - COMPLEMENTARIDADE DA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA:
O POTENCIAL DA CANA-DE-AÇÚCAR E SEUS CO-PRODUTOS
Sérgio Alves Torquato1; Katia Regina Evaristo de Jesus2
1 Pesquisador Científico da APTA – Agencia Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Tietê,
SP. Brasil. Rodovia SP 127 km 69 CEP 18530-970 P.O Box 18. Tel. 55 -19-3282 1000 2 Pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente, Jaguariuna, SP. Brazil. Rodovia SP 340km 127,5
CP 69 CEP 13820–000 Tel 055-19-33112641 – Fax -055-19-33112640 E-mail: [email protected]
Resumo
As usinas processadoras de cana-de-açúcar para produção de açúcar e
etanol são grandes geradoras também de vinhaça que até pouco tempo era
considerada um resíduo da produção de etanol. Grande parte deste subproduto
é utilizado como fertilizante na lavoura de cana-de-açúcar. A tecnologia de
biodigestão da vinhaça produz o “biogás” com teor de 80% de metano que tem
grande potencial energético utilizado como fonte para movimentar turbinas para
geração de energia elétrica. O estado de São Paulo produz em média 11,8
litros de vinhaça para cada litro de etanol produzido (11,8 L de vinhaça /1 L de
etanol) por safra, fato que chama a atenção para a necessidade de destinação
adequada desse resíduo. Este trabalho tem como objetivo analisar o potencial
de uso da vinhaça como fonte para produção de bioeletricidade, com a
consequente minimização do descarte deste resíduo. O estudo dos impactos,
benefícios e eficiência no processo de conversão serão demonstrados a partir
da análise dos dados do Protocolo Agro-Ambiental do período 2007- 2012 (um
estudo que visa certificar usinas do Estado de São Paulo, de acordo com
alguns parâmetros sustentáveis) e dados da prospecção da produção de
vinhaça no Centro-Sul do Brasil obtidos a partir dos dados da União da
Indústria de cana-de-açúcar (UNICA) e do Instituto de Economia Agrícola (IEA).
Palavras-chave: Bioeletricidade; vinhaça, subprodutos da cana-de-açúcar;
Matriz energética brasileira.
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SESSÃO TÉCNICA 4: Energia Solar Fotovoltaica
ID. 712 - ESTUDO DE ROTA TERMOQUÍMICA PARA PRODUÇÃO DE GÁS
HIDROGÊNIO EM REDOX DE ÓXIDO DE FERRO
Tiago Gonçalves Goto1 , Marcelo Breda Mourão2 , José R. Simões-Moreira1
1 SISEA -Laboratório de Sistemas Energéticos Alternativos da Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo – Av. Professor Mello Moraes, 2231 - CEP: 05508-900 - São Paulo – SP - (11) 3091-9678
2Departamento de Engenharia Metalúrgica e Materiais da Escola Politécnica da Universidade
de São Paulo - Av. Professor Mello Moraes, 2463 - CEP: 05508-030 - São Paulo/SP [email protected]
Resumo
O gás hidrogênio é um combustível promissor para substituir os
combustíveis fósseis e é ambientalmente limpo. Normalmente, o gás
hidrogênio é produzido por eletrólise, mas uma alternativa para a produção de
hidrogênio são os ciclos termoquímicos metalúrgicos que apresentam baixo
impacto ambiental e viabilidade econômica principalmente quando usado com
a energia solar. A partir da pesquisa na literatura optou-se por trabalhar com
ciclos baseado no óxido de ferro de duas etapas, pois, apresentam alto
rendimento em comparação a outros pares redox. A desvantagem é a
necessidade de alta temperatura na etapa de redução que é um processo
endotérmico consumindo grande quantidade de energia. Como proposta para
contornar esta desvantagem propomos a redução do Fe2O3 para Fe com um
material carbonáceo que pode ser carvão vegetal ou resíduos sólidos da
agricultura, assim reduzindo drasticamente a temperatura de redução. Em
seguida o Fe é oxidado com H2O, produzindo gás H2 e Fe3O4 que pode ser
reaproveitado em outros processos, esta última etapa apresenta um
rendimento teórico maior que o redox par Fe3O4/FeO. O objetivo deste
trabalho é estudar o ciclo termoquímico com redução carbotérmica do óxido de
ferro, obtendo rendimento e alguns parâmetros como temperatura da reação,
entre outros dados que podem ser útil em projeto de cavidade em trabalhos
futuros.
Palavras-chave: Hidrogênio, Energia Solar, Ciclos termoquímicos.
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SESSÃO TÉCNICA 4: Energia Solar Fotovoltaica
ID. 714 - REDUÇÃO DE CUSTOS DE ENERGIA ELÉTRICA POR MEIO DE
UM SISTEMA FOTOVOLTAICO INTERLIGADO À REDE
Antonio Robson Oliveira da Rosa1 , Fabiano Perin Gasparin2 , Adriano
Moehlecke3
1 Companhia Estadual de Energia Elétrica CEEE – RS
2 Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – UERGS
3 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS
Resumo
A implantação de sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica
representa uma forma de reduzir os custos de energia elétrica de
empreendimentos. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo econômico
sobre a implantação de um sistema fotovoltaico de 5 kWp em um restaurante
instalado em São Francisco de Paula, Rio Grande do Sul. Analisou-se o
consumo e a produção de energia elétrica, obtendo-se o período para retorno
econômico da implantação do sistema fotovoltaico bem como se comparou o
investimento neste sistema com a aplicação em Certificados de Depósito
Bancário (CDB), título negociável emitido por bancos comerciais, de
desenvolvimento, de investimento e múltiplos representativos de depósitos a
prazo. Considerou-se uma possível aplicação em CDB, a uma taxa de 0,85%
ao mês sobre o valor aplicado e comparou-se o ganho dessa aplicação aos
gastos que o aplicador continuaria tendo com a compra de energia da mesma
fonte atualmente usada. O retorno econômico é calculado tendo como base
preços atualizados de equipamentos e da energia elétrica. Este cálculo é
fundamental para a decisão de investimentos em um sistema fotovoltaico
conectado à rede elétrica.
Palavras-chave: Viabilidade Econômica. Sistema Fotovoltaico.
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SESSÃO TÉCNICA 4: Energia Solar Fotovoltaica
ID. 733 - USO DA ENERGIA SOLAR CONCENTRADA PARA
GASEIFICAÇÃO DE BIOMASSA – CONCEPÇÃO DE GASEIFICADOR
SOLAR E DESENVOLVIMENTO DE INFRAESTRUTURA PARA TESTES
INDOOR
Vinicius E. Ribas1 , Julia R. Howat Rodrigues1 , José Roberto Simões
Moreira1 1 Laboratório de Sistemas Energéticos Alternativos da Escola Politécnica da Universidade de
São Paulo (SISEA-POLI-USP) – Av. Professor Mello Moraes, 2231 - CEP: 05508-900 - Cidade Universitária - São Paulo – SP - (11) 3091-9678 - [email protected]
Resumo
A crescente preocupação com o Meio Ambiente e a busca por energias
alternativas aumentaram o interesse por fontes renováveis como o Sol e a
biomassa. Apesar de desafios como a intermitência e a sazonalidade solares, e
a dificuldade de transporte desta energia, técnicas de armazenamento visam
mitigá-los. Uma alternativa são os combustíveis solares que possam ser
estocados e transportados para onde e quando houver demanda de energia.
Uma aplicação de destaque neste tema é a gaseificação de biomassa para a
produção de gás de síntese (CO + H2); este processo aumenta o potencial
energético da biomassa ao transferir a energia do Sol (por meio de
concentradores de radiação térmica solar) para reações químicas. Os
gaseificadores viabilizam o uso de madeira, algas, resíduos sólidos urbanos e
agrícolas e outras matérias orgânicas (insumos heterogêneos) como fonte de
energia, por meio da sua conversão em gás de síntese, um combustível de fácil
manuseio que, além do potencial energético, é matéria-prima de muitos
processos da indústria. Assim, este trabalho expõe os conceitos de energia
solar concentrada e sua adaptação para a gaseificação de biomassa, mostra o
estado da arte dos gaseificadores solares e apresenta a infraestrutura de testes
desenvolvida no laboratório SISEA para estudos nesta área.
Palavras-chave: Energia solar concentrada. Gaseificação. Biomassa. Reator.
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SESSÃO TÉCNICA 4: Energia Solar Fotovoltaica
ID. 798 - ANÁLISE DE FATURAMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA DE UMA
INSTALAÇÃO DE ARMAZENAGEM DE GRÃOS COM NET METERING VIA
GERAÇÃO FOTOVOLTAICA
Jean Marcos Dalle Laste1 , Eduardo Marcelo Sakaguti1 , Maurício Romani1
1UFPR – Universidade Federal do Paraná,Setor Palotina - R. Pioneiro, 2153, Jardim Dallas –
Palotina/PR ([email protected])
Resumo
Nos últimos anos, a redução das taxas de juros de linhas de crédito
públicas e privadas fomentou a união de produtores na construção de
condomínios de armazenagem de grãos dentro de suas fazendas. Observando
o perfil de consumo elétrico deste tipo de estrutura e sua localização em áreas
de potencial energético solar, neste trabalho é simulado o faturamento de
energia elétrica de uma unidade que viesse a adotar geração fotovoltaica
fazendo uso do sistema de compensação de energia (net metering) da
Resolução Normativa 482/2012 da ANEEL. São utilizados dados de uma
unidade de armazenagem real voltada ao recebimento de soja e milho
enquadrada na tarifa horosazonal verde e localizada no noroeste do Estado do
Paraná. A metodologia é empregada considerando os possíveis créditos
gerados em diferentes postos tarifários (ponta e fora de ponta), tendo por
objetivo expor a sensibilidade da economia anual em relação a diferentes
cenários de eficiência da geração, consumo e tarifa. Os resultados mostram
como os diferentes fatores afetam o dimensionamento do sistema e o resultado
final em economia anual.
Palavras-chave: geração fotovoltaica, net metering, armazenagem de grãos.
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SESSÃO TÉCNICA 4: Energia Solar Fotovoltaica
ID. 899 - ESTUDO COMPARATIVO DE COLETORES SOLARES PARA
UTILIZAÇÃO DE ENERGIA SOLAR TÉRMICA EM PROCESSOS
INDUSTRIAIS NA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO
Andrey Soares de Oliveira¹, Claudio Roberto de Freitas Pacheco² 1Programa de Educação Continuada da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
(PECE-POLI-USP) - Av. Prof. Mello Moraes, nº 2373, 1o. andar - CEP 05508-900 – São Paulo-SP - Cidade Universitária;
²Laboratório de Sistemas Energéticos Alternativos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (SISEAPOLI-USP) – Av. Professor Mello Moraes, 2231 - CEP: 05508-900 - Cidade
Universitária - São Paulo – SP. ([email protected])
Resumo
A geração de energia por fontes renováveis tem como principal benefício
a redução do impacto ambiental originado principalmente pela queima de
combustíveis fósseis para utilização de energia elétrica, mecânica ou térmica.
A energia final em forma térmica não é muito considerada no momento
presente. Devido a isso, identificar setores representativos do país no consumo
de energia térmica como fonte final de utilização, motivou os autores a um
estudo de caso nos segmentos industriais de alimentos e bebidas na região de
Ribeirão Preto- SP razão ao significativo potencial de utilização de energia
solar térmica. O estudo comparativo do desempenho de diferentes coletores
solares identifica os mais adequados a cada processo industrial em função da
temperatura de operação considerada. O método de Liu e Jordan possibilitou a
avaliação de energia solar sobre planos inclinados combinado com a avaliação
de desempenho de diferentes coletores utilizando a irradiação solar e
temperaturas de operação com base horária. Este trabalho proporciona o
entendimento da aplicação de energia solar térmica em processos industriais, a
escolha do coletor solar adequado para cada operação que requeira
aquecimento e desperta nos empreendedores o desafio de usar a energia solar
em seus processos industriais.
Palavras-chave: Energia Solar; Energias Renováveis, Energia Térmica,
Processos Industriais.
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SESSÃO TÉCNICA 4: Energia Solar Fotovoltaica
ID. 902 - ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA AUXILIANDO NA REDUÇÃO
DOS PICOS ANUAIS DE DEMANDA
Paulo J. Knob1 , Humberto G. Riella2 , Daniel Knob3
1,3IPEN - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares Av. Lineu Prestes 2242 - Cidade Universitária CEP: 05508-000 - São Paulo - SP BRASIL ([email protected])
2UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina - Campus Reitor João David Ferreira Lima, s/n - Trindade, Florianópolis - SC, 88040-900
Resumo
Os picos de demanda de energia elétrica anual no Brasil tem sido
reportado para as diversas regiões em concordância com o desconforto térmico
gerado por ondas de calor nos períodos da tarde. Esse pico de demanda é
maior a cada ano. A matriz brasileira de oferta de energia elétrica em 2014
somou 74,6% de fontes renováveis, 65,2% apenas de fontes hidráulicas. Gás
natural representou 13%. Um cenário de escassez de água e perda de
potência por deplecionamento dos reservatórios ao final das estações secas e
o aumento da demanda instantânea máxima têm exigido um aumento no
consumo das fontes de combustíveis fósseis pela geração termoelétrica com
custos elevados de operação. Uma análise pelo lado da demanda, levando em
consideração a oferta solar, mostra que a implantação de energia solar
fotovoltaica na região sul causará maior impacto na redução dos picos de
demanda diurnos anuais, entre todas as regiões brasileiras. Isso porque, nos
meses de dezembro, janeiro e fevereiro os níveis de radiação solar na região
sul são os maiores do Brasil e, somado a isso, exatamente nesse período, a
região importa energia do sudeste e do centro-oeste.
Palavras-chave: solar-fotovoltaica, picos-de-demanda
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SESSÃO TÉCNICA 4: Energia Solar Fotovoltaica
ID. 903 - ANÁLISE DO DESEMPENHO DINÂMICO DE REDES DE
DISTRIBUIÇÃO/SUBTRANSMISSÃO COM ALTA PENETRAÇÃO DE
GERAÇÃO FOTOVOLTAICA
Cristian F. T. Montenegro1 , Mauricio B. C. Salles1 , Renato M. Monaro1
1 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Departamento de Engenharia de Energia e
Automação Elétricas – PEA Av. Prof. Luciano Gualberto, travessa 3, 380 – São Paulo/SP [email protected]
Resumo
Este trabalho tem por objetivo analisar o desempenho dinâmico de redes
de distribuição/subtransmissão com alta penetração de geração fotovoltaica
(PV) durante perturbações na radiação solar. Para esse fim, uma usina PV com
capacidade de 30 MW foi modelada. Essa potência correspondente à
capacidade de 29 projetos fotovoltaicos que estão em curso no Brasil. As
perturbações na radiação solar estudadas são as causadas pelo ciclo diário e
pela passagem de nuvens. Nas primeiras, estuda-se sua relação com a
ocorrência de fluxos reversos de potência e incrementos nos níveis de tensão
na rede. Nas segundas, analisa-se seu efeito sobre a regulação de tensão do
sistema. Finalmente, são investigadas alternativas para atenuar os efeitos
negativos. Essas alternativas correspondem a reforços na rede e estratégias de
controle local na usina fotovoltaica que visam regular a potência reativa
injetada na rede.
Palavras-chave: geração fotovoltaica; radiação solar; redes de distribuição e
subtransmissão.
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SESSÃO TÉCNICA 4: Energia Solar Fotovoltaica
ID. 913 - ANÁLISE ESTRUTURAL DE HELIOSTATOS COMPOSTO POR
TIRAS DE ESPELHOS CURVADOS E UTILIZANDO O MÉTODO DOS
ELEMENTOS FINITOS (FEM)
Pedro Henrique Bezerra1 , Érico Tadao Teramoto1 , Marcelo Lampkowski1 , Celso Eduardo Lins de Oliveira2 , Cristina koike2 .
1 Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho”, Campus de Botucatu, Fazenda Lageado, Rua José Barbosa de Barros, nº 1780
Botucatu-SP, (14) 3880-7100. 2 Faculdade de Zootecnia e Engenharia dos Alimentos, Universidade de São Paulo,
Av. Duque de Caxias Norte, 225, Pirassununga, SP, 13635-900, Brazil, +55-19-3565-4364. [email protected]
Resumo
Tecnologia (CSP) energia solar concentrada está pronta para assumir
um importante participação na agro indústria brasileira. Heliostato é
considerado o componente mais importante dos custos de uma usina CSP com
torre central. Nesse sentido, foi necessária a nacionalização dos componentes
estruturais e óticos do mesmo, como medida mitigatória dos custos. A solução
proposta requer a utilização de espelho com superfície curvada a fim de
alcançar a concentração requerida utilizando um baixo numero de heliostatos.
Uma configurações de superfície reflexiva foi proposta com seis tiras de
espelho horizontais que foram projetados utilizando o programa Autodesk
Inventor e submetidos à análise estrutural (FEM) com o programa ANSYS
Workbench. Nas simulações uma carga de vento que pode ocorrer em São
Paulo foi aplicada e os resultados de stress, tensão e deformação nos espelhos
foram analisados. O espelho com uma espessura 4 mm pode tornar-se uma
solução, porém se mostrou suscetível ao estresse significativo causado pelo
vento, perto dos elementos de ligação centrais posicionados ao lado do suporte
do sistema de movimentação, por isso será necessário que nos próximos
passos da pesquisa fazer uma redistribuição do os elementos de ligação, a fim
de diminuir a carga de pressão no espelho.
Palavras-chave: Energia Solar Concentrada, Heliostatos, Otimização.
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SESSÃO TÉCNICA 4: Energia Solar Fotovoltaica
ID. 922 - ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DA
INSTALAÇÃO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS COM E SEM
ARMAZENAMENTO AUXILIAR DE ENERGIA
Augusto C.V. Silva1 , Carlos H.M. Rocha2 , Prof. Dr. Luiz C. P. Silva3
1 2 3 Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Faculdade de Engenharia Elétrica e de
Computação – FEEC , Departamento de Sistemas e Energia – DSE, Av. Albert Einstein - 400 Cidade Universitária Zeferino Vaz Distrito Barão Geraldo - Campinas-SP Brasil CEP: 13083-
852 E-mail autor: [email protected]
Resumo
Com a crescente preocupação na busca de novas fontes de energia,
mais limpas e renováveis, a necessidade de estudos para a implantação desta
nova fonte de geração se mostra cada vez mais urgente, este estudo busca
concentrar as atenções em sistemas de geração de energia fotovoltaica
residenciais, de pequeno porte, já imaginando o cenário de geração distribuída,
onde cada consumidor passaria a ter papel ativo no sistema de distribuição de
energia, ajudando assim a desafogar o sistema atual, baseado em grandes e
centralizadas usinas de geração. Ao concentrar os estudos em sistemas de
pequeno porte, este trabalho busca auxiliar na tomada de decisões sobre o
investimento neste tipo de sistema, considerando, inclusive, possíveis
mudanças na tarifa sobre a energia elétrica, já simulando a cobrança de uma
tarifa horária (chamada Tarifa Branca). Além da possível mudança na tarifa de
energia aplicada, o estudo também simula um cenário com armazenamento
auxiliar de energia, onde a energia gerada seria armazenada utilizada quando
o consumo fosse maior que a geração do sistema fotovoltaico, ou ainda, em
outro cenário, a energia armazenada só seria utilizada quando a tarifa de
energia fosse maior, evitando assim o uso de energia da rede.
Palavras-chave: Geração de Energia, Sistema Fotovoltaico, Armazenamento
de Energia.
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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas
Urbana e Rural
ID. 706 - AVALIAÇÃO DA INTEGRAÇÃO TÉRMICA E EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA DE UM REFORMADOR DE ETANOL PARA PRODUÇÃO DE
HIDROGÊNIO
Marina Weyl Costa1 , Daniel Gabriel Lopes2 , Diego Vaz Pontes Cambra3 ,
Antonio José Marin Neto4 , Ennio Peres da Silva5.
1,5
Unicamp. Cidade Universitária Zeferino Vaz – Barão Geraldo. Campinas – SP 2,3,4
Hytron. R. Jacarandá Brasiliana, 2200, Sumaré - SP ([email protected])
Resumo
A produção de hidrogênio a partir de etanol de cana de açúcar é
vantajosa por reduzir emissões de carbono e pela abundância deste
biocombustível no Brasil. O objetivo deste trabalho é a avaliação da integração
térmica e a eficiência de um reformador de etanol para a produção de
hidrogênio. O reformador contém seis trocadores de calor: cinco casca e tubo e
um radiador. Foram realizadas as seguintes etapas: modelagem teórica, onde
uma rotina computacional no software EES foi desenvolvida a partir de dados
de projeto; validação experimental, onde avaliou-se a eficiência térmica dos
trocadores de calor individualmente e do sistema completo durante o
funcionamento do reformador; e proposição de melhorias, quando métodos
para aumentar o coeficiente de convecção médio foram propostos. Concluiuse
que os trocadores estavam funcionando com baixa eficiência ( 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑓𝑟𝑖𝑜 / -
𝑄 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 ˂ 0,15), mas apenas um deles estava com parâmetros que
prejudicavam o funcionamento do reformador. Para este trocador, foram
sugeridas a adição de insertos em fita trançada e em arame em espiral.
Palavras-chave: Integração térmica, reforma de etanol, produção de
hidrogênio, trocadores de calor.
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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas
Urbana e Rural
ID. 708 - ESTIMATIVA DE DENSIDADE BIOCOMBUSTÍVEIS VISANDO
PROJETO DE MOTORES A DIESEL UTILIZADOS NA ÁREA RURAL
Marlon M. M. Bindes1 , Camilo A. Brandão Crisostomo1 , Lidia M. Dias1 ,
Monica Diene R. Oliveira1 , Moilton R. Franco Jr.
1 Universidade Federal de Uberlândia - Programa de Pós-graduação em Biocombustíveis – Avenida João Naves de Avila, 2121 – Bloco 5 I – piso superior –
Santa Monica – Uberlândia MG 38 400 902. [email protected]
Resumo
O desenvolvimento de motores a combustão empregando o biodiesel
requer o conhecimento acurado da densidade desta substância em faixas de
pressão e temperatura que podem variar de 1,0 a 130 Mpa e 288 a 373 K,
respectivamente. Sabe-se que o projeto preciso do sistema de injeção do motor
bem como seu desempenho requer o conhecimento das propriedades
volumétricas do bioóleo empregado. Neste trabalho, densidades de diferentes
materiais relacionados com a preparação, ou fabricação, de biocombustíveis,
tais como, ésteres de ácidos graxos (Laureato, Palmitato e Esterato de Metila),
ácidos de cadeia longa (Palmitico e Láurico), alguns álcoois (hexanol,
dodecanol e hexadecanol) e algumas parafinas (dodecano e hexadecano)
foram obtidas. Correlações e equações de estado serão utilizadas na tentativa
de se fazer uma predição da propriedade. Valores calculados poderão ser
empregados no projeto de motores a diesel utilizados na área rural.
Palavras-chave: densidade, biocombustível, predição, motor a diesel
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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas
Urbana e Rural
ID. 730 - MODELAGEM DE UMA MICROMÁQUINA A VAPOR PARA
GERAÇÃO DE ELETRICIDADE
Rafael Madio1 , Demetrio Cornilios Zachariadis1 , José Roberto Simões
Moreira1
1 Laboratório de Sistemas Energéticos Alternativos da Escola Politécnica da Universidade de
São Paulo (SISEA-POLI-USP) – Av. Professor Mello Moraes, 2231 - CEP: 05508-900 - Cidade Universitária - São Paulo – SP - (11) 3091-9678 ([email protected])
Resumo
O objetivo deste trabalho é desenvolver um modelo de uma
micromáquina a vapor para geração de eletricidade. A micromáquina é
alimentada pelo vapor gerado a partir de um coletor solar parabólico, que
transforma a energia térmica do vapor em trabalho de eixo. Posteriormente, o
gerador elétrico transforma a energia mecânica em elétrica, que é uma fonte de
energia limpa e renovável. O modelo da micromáquina foi obtido a partir da
aplicação de fundamentos termodinâmicos, conceitos de mecânica geral e de
eletricidade, utilizando as leis da termodinâmica e o formalismo Lagrangeano,
entre outros procedimentos.
Palavras-chave: Máquina a vapor; Modelagem; Simulação.
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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas
Urbana e Rural
ID. 740 - INOVAÇÕES EM ENERGIA E EFICIÊNCIA NO MEIO RURAL
Taluia Croso1 , Hirdan Katarina de Medeiros Costa2 , Edmilson Moutinho
dos Santos3 , Geraldo Francisco Burani4
1,2,3,4 IEE – Instituto de Energia e Ambiente
Resumo
Neste trabalho foi feito um levantamento do papel do GLP no
desenvolvimento da cultura dos gases combustíveis e na massificação do uso
de gases combustíveis no país, a fim de proporcionar alternativas para que o
planejamento energético vise o aumento da presença dos gases combustíveis
na matriz energética brasileira em detrimento de significativa diminuição de
fontes térmicas na matriz de geração elétrica brasileira. Acredita-se que desta
forma o planejamento estaria priorizando a eficiência energética e contribuindo
para uma maior racionalização no uso de seus recursos energéticos. Para
tanto comparou-se o consumo por setor do GLP no Brasil e em diversos
países, utilizando-se de dados de fontes internacionais, como a World LP Gas
Association, e constatou-se um grande potencial de penetração deste
combustível no setor agrícola, onde pode ser empregado para prover
demandas térmicas e, com os avanços tecnológicos, garantir de forma eficiente
o fornecimento de energia elétrica para locais afastados da rede. Neste estudo
procurou-se identificar estes avanços, e de que forma estão sendo empregados
no meio rural de países desenvolvidos e verificar quais destes usos poderiam
ser empregados no meio rural brasileiro, e que barreiras, além da legal,
impossibilitam esta ação.
Palavras-chave: Gás LP, eficiência energética.
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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas
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ID. 754 - TECNOLOGIAS PARA O SISTEMA DE ILUMINAÇÃO VIÁRIA
Elvo Calixto Burini Junior1, José Carlos M.Melero2 , Arnaldo Gakiya
Kanashiro1,3
1 Instituto de Energia e Ambiente – IEE (antigo: Instituto de Eletrotécnica - IE) Av. Prof. Luciano
Gualberto, 1289, CUASO, CEP 05508-010, São Paulo, Capital, Brasil, Telefone: (11) 3091 2572 Fax: (11) 3091 2563;
2 Prefeitura de Santo André, Secretaria de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos,
Departamento de Manutenção e Obras, Supervisor de Iluminação, Tel.: (11) 4435-0010, S.P., Brasil;
3 Programa de Pós-Graduação em Energia – PPGE/IEE/USP, Av. Prof. Luciano Gualberto,
1289, CUASO, CEP 05508-010, São Paulo, Capital; (E-mail: [email protected])
Resumo
A iluminação viária que não apresentar uniformidade adequada poderá
não atender à prescrição normativa e trazer incômodo aos usuários. O projeto
para iluminação viária, quando o conceito de luminância é considerado,
necessita de conhecimentos sobre a capacidade de reflexão do pavimento. A
substituição de equipamentos de iluminação viária, cuja fonte primária é do tipo
a vapor de Sódio em alta pressão (VSAP) pela tecnologia SSL (LED) está
sendo realizada em várias localidades, o poste existente é retirado e a
completa substituição da instalação é realizada. A substituição preconizada
necessita considerar as possíveis reduções no custo de implantação do LED
para a municipalidade brasileira, o que significa maximizar os benefícios da
substituição. O foco deste artigo está em apresentar dados coligidos e discutir
a utilização de conhecimentos sobre o coeficiente de luminância; a refletância
espectral de pavimento viário focando o meio ambiente, desenvolvimento
sustentável, uso final da energia e o usuário. As propriedades de reflexão da
superfície da via melhora com a incorporação de elementos branqueadores ao
pavimento; incluindo aspecto econômico e análise com base na condição da
visão mesópica, dados obtidos de sistemas para iluminação viária estão
considerados.
Palavras-chave: Iluminação (pública) viária, Luminância, LED, Visão
mesópica.
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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas
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ID. 766 - AVALIAÇÃO DO IMPACTO DE ECOINOVAÇÕES: O CASO DA
TECNOLOGIA DE BIODIGESTORES APLICADA NA AGROINDÚSTRIA
PROCESSADORA DE MANDIOCA DO ESTADO DO PARANÁ
Marco Antonio Sampaio de Jesus¹, Claudia Brito Silva Cirani², Katia Regina Evaristo de Jesus³
¹ Universidade Nove de Julho – PPGA - Av. Francisco Matarazzo, 612 - Prédio C - 2º Andar – Água Branca. CEP 05001-100 - São Paulo – SP
² Universidade Nove de Julho – PPGA - Av. Francisco Matarazzo, 612 - Prédio C - 2º Andar – Água Branca. CEP 05001-100 - São Paulo – SP
³ Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Centro Nacional de Pesquisa de Monitoramento e Avaliação de Impacto Ambiental. Rodovia SP 340, Km 127,5 – Tanquinho
Velho CEP 13820-000 – Jaguariúna - SP [email protected]
Resumo
As externalidades provocadas pelas atividades produtivas para atender
necessidades de consumo impactam negativamente o meio ambiente, exigindo
novas abordagens nos processos decisórios das organizações, como a
incorporação de inovações que propiciem redução dos impactos ambientais,
denominadas ecoinovações, e a adoção de modelos que avaliem de forma
abrangente, integrada e em diferentes perspectivas o desempenho geral
dessas inovações. Tendo como objeto da pesquisa a ecoinovação da
tecnologia de biodigestores e como campo de pesquisa algumas fecularias
localizadas no Estado do Paraná, este estudo de casos múltiplos compreendeu
uma extensa revisão na literatura para propor um conjunto de indicadores
capaz de avaliar o impacto geral dessa ecoinovação em oito dimensões:
ambiental, social, econômica, capacitação de recursos humanos,
desenvolvimento institucional, introdução da inovação, ocorrências indesejadas
e características da gestão ambiental. Para compilar e processar os dados
utilizou-se o modelo computadorizado INOVA-tec System. Os resultados
apontam que o cenário da tecnologia é favorável à sua disseminação, porém a
baixa performance conjunta dos indicadores a torna subutilizada. Ao final são
apresentadas sugestões para otimizar o uso da tecnologia e aprimorar o
modelo.
Palavras-chave: Ecoinovação, Avaliação de desempenho, Tecnologia de
biodigestores, INOVA-tec System.
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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas
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ID. 771 - DESEMPENHO DE UM REATOR UASB COM BAIXO TEMPO DE
RETENÇÃO HIDRÁULICA NA DIGESTÃO ANAERÓBIA DA VINHAÇA
Camila Agner D’Aquino1 , Thiago Carvalho de Mello2 , Ildo Luís Sauer3
1 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo, Avenida Professor Luciano
Gualberto, 1289 - Cidade Universitária, São Paulo, SP, [email protected] 2 Departamento de Mecânica dos Institutos Lactec, Av. Pref. Lothário Meissner, 01 - Jardim
Botânico, Curitiba, PR. 3 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo, Avenida Professor Luciano
Gualberto, 1289 - Cidade Universitária, São Paulo, SP
Resumo
Apesar do elevado potencial energético da vinhaça, a instalação de
plantas de biodigestão tem se mostrado inviável, devido aos volumes
requeridos em função dos elevados tempos de retenção hidráulica (TRH) a
serem aplicados. Sendo assim, este estudo teve como objetivo estudar a
biodigestão da vinhaça em reator do tipo UASB, em condições mesofílicas,
com (TRH) de somente 2,66 dias. A operação foi realizada em três etapas:
inoculação, operação com vinhaça sintética e com vinhaça real, sendo que a
carga orgânica volumétrica (COV) variou entre 4,19 e 12,97 kgDQO/m³.d.
Durante o operação com vinhaça sintética houve produção satisfatória de
biogás, no entanto, a remoção de matéria orgânica foi baixa. Na operação com
vinhaça real foram mantidos valores satisfatórios de remoção de DQO (>80%),
apesar de baixa produtividade em termos de biogás. O valor de conversão de
matéria orgânica em metano obtido foi 4 vezes menor do que o teórico e de 3
vezes menor do que o encontrado em experimentos com maior TRH. No
entanto, a COV aplicada também foi três vezes menor, indicando uma possível
correlação com o resultado, sendo, portanto necessária maior exploração sobre
aumento da carga e outros TRHs. Ainda assim, este estudo demonstrou ser
possível reduzir o TRH para menos da metade, o que impacta diretamente a
viabilidade dos projetos de recuperação energética da vinhaça.
Palavras-chave: vinhaça, biogás, UASB, TRH.
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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas
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ID. 783 - RECUPERAÇÃO DO CALOR REJEITADO EM CONDENSADORES
DE REFRIGERADORES DE PEQUENO PORTE PARA AQUECIMENTO DE
ÁGUA
Lucas Alexandre de Carvalho Zuzarte 1 , Prof. Dr. José R. SimõesMoreira2
1 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – Engenharia Mecânica Av. Prof. Mello
Moraes 2231 – Cidade Universitária CEP 05508-030 São Paulo – SP ([email protected])
2 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – Engenharia Mecânica Av. Prof. Mello
Moraes 2231 – Cidade Universitária CEP 05508-030 São Paulo - SP
Resumo
O presente trabalho tem como objetivo recuperar a energia térmica
desperdiçada em refrigeradores de pequeno porte, como residenciais e
equipamentos comerciais do tipo display. A forma escolhida para aproveitar o
rejeito térmico foi através do aquecimento de água para a utilização dentro do
próprio domicílio ou estabelecimento. Para isso, um trocador de calor foi
instalado logo após a saída do compressor do ciclo, em série com o
condensador já existente, onde o fluido refrigerante quente aquecerá água.
Medições de potência consumida e temperaturas foram realizadas antes e
depois da instalação do trocador de calor e mostraram não só a possibilidade
de aquecimento de água para finalidades residências, como também a redução
no consumo de energia elétrica pelo compressor em cerca de 10% e,
consequentemente, o aumento do coeficiente de eficácia (COP). Também foi
estudado a sua viabilidade econômica e impactos gerados pelo uso em escala
nacional do sistema.
Palavras-chave: calor, recuperação, refrigerador, água.
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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas
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ID. 797 - BIOGÁS PRODUZIDO A PARTIR DE VINHAÇA: ESTUDO TÉCNICO
E NORMATIVO
Marilin Mariano dos Santos1 , Hirdan Katarina de Medeiros Costa2 ,
Edmilson Moutinho dos Santos2 , Frederico Miura3
1 Instituto Mauá de Tecnologia [email protected]
2 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (PPGE/USP)
3 Aluno especial de mestrado do programa de Pós-Graduação do Instituto de Energia e
Ambiente da Universidade de São Paulo (PPGE/USP)
Resumo
O objetivo do trabalho reportado foi o de estudar, do ponto de vista
técnico, a possibilidade de ajustar as características físicas e químicas de
biogás produzido a partir da fermentação de vinhaça, visando a sua
intercambiabilidade com o Gás Natural (GN) em processo de combustão, ou a
produção de biometano, cujas características permitam introduzi-lo na rede de
distribuição. Foi, ainda, objetivo do estudo o levantamento e análise dos
dispositivos normativos que disciplinam a utilização do biogás e biometano em
outros países. No estudo foram considerados como referência aspectos
normativos e técnicos utilizados em países como Alemanha, Áustria, Suíça e
Suécia, pioneiros na introdução de biogás em rede de distribuição de gás
natural. Os resultados indicam que a produção e o tratamento do biogás de
vinhaça apresentam viabilidade técnica tanto para a intercambiabilidade com
gás natural, como para produção de biometano para injeção na rede de
distribuição. Ainda como resultado é apresentado uma breve análise dos
dispositivos normativos dos países citados.
Palavras-chave: Biogás, Biometano, Viabilidade técnica do biometano.
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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas
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ID. 799 - SISTEMA DE GERAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA
ELÉTRICA UTILIZANDO TRANSDUTOR PIEZELÉTRICO NA FORMA
PULSADA
Fabricio Marqui1 , Nobuo Oki2
UNESP – FEIS - Avenida Brasil – 56, Ilha Solteira - SP [email protected]
Resumo
Neste trabalho é investigado a viabilidade energética da utilização de
buzzers piezelétricos e circuitos retificadores de onda completa em sistemas de
power harvesting submetidos a esforços mecânicos causados pelo trafego de
veículos e/ou caminhar de pedestres, demonstrando a possibilidade de seu
emprego no carregamento de baterias para alimentação de circuitos
autônomos de monitoramento, indicação, iluminação, etc., em locais remotos,
eliminando ou estendendo o tempo necessário entre recargas desses
dispositivos. Para realização dos testes os PZTs são submetidos a impactos
ocasionados por um cilindro pneumático controlado eletronicamente. Os
resultados extraídos são referentes à tensão elétrica, quantidade de carga e
energia armazenada em função do tempo, sendo ainda feitas relações
energéticas e de intensidade de força/pressão aplicada sobre os PZTs. Ao final
pode-se concluir a viabilidade da utilização de dispositivos simples em sistemas
de power harvesting para geração de energia através de excitações na forma
pulsada e em baixas frequências, sendo os maiores valores de tensão e
corrente (10,6 V e 60 µA) obtidos com 8 PZTs, conectados em paralelo e
excitados a 1 Hz, para uma força igual a 12,5 Newtons.
Palavras-chave: Energia renovável; Piezeletricidade; Buzzer piezelétrico.
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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas
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ID. 848 - SONDAGEM DE AUMENTO DE EFICIÊNCIA TÉRMICA EM
MOTORES DIESEL PELA ADIÇÃO DE HIDROGÊNIO
Gustavo de Andrade Barreto1 , Patricia Helena Lara dos Santos Matai2
1 Laboratório de Sistemas Energéticos Alternativos (SISEA), Escola Politécnica da USP Av. Professor Mello Moraes, 2231 - CEP: 05508-900 - Cidade Universitária - São Paulo – SP
http://www.usp.br/sisea/ 2 Programa de Pós-Graduação em Energia (PPGE), Instituto Energia e Ambiente, Av. Prof.
Luciano Gualberto, 1289 - 05508-900 - São Paulo – SP e Escola Politécnica - Universidade de São Paulo ([email protected])
Resumo
Este trabalho foi concebido a partir do interesse em contribuir com a
eficiência energética e sustentabilidade ambiental do meio rural, trazendo uma
discussão da utilização do oxihidrogênio como aditivo da combustão em
motores de ciclo diesel como meio de aumentar a eficiência térmica destes
motores quando se utilizam o óleo diesel ou combustíveis alternativos. Foi
estudada a utilização de dispositivo de eletrólise da água embarcado para
gerar hidrogênio e oxigênio que são utilizados como aditivo de combustão, sem
estocagem. São feitas considerações a respeito do potencial desta tecnologia,
quanto à eficiência energética e impacto ambiental, bem como possíveis
externalidades positivas são discutidas. São apresentados os resultados
positivos do estudo empírico preliminar e os relatos científicos encontrados em
levantamento bibliográfico. Demonstra-se que há evidências que justificam a
continuidade da pesquisa para a melhora dos sistemas envolvidos, bem como
o estudo aprofundado das variáveis termodinâmicas da combustão para a
avaliação dos limites de aumento de eficiência desta aplicação.
Palavras-chave: Motores Diesel, hidrogênio
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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas
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ID. 900 - SISTEMA DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA MECÂNICA EM
RESERVATÓRIOS DE ÁGUA PRESSURIZADOS
Edson José Cardoso de Souza1 , José Roberto Simões Moreira2
1 Programa de Educação Continuada em Energias Renováveis da Escola Politécnica
Universidade de São Paulo (PECE-POLI-USP) – Av. Prof. Mello Moraes, nº 2373, 1o. andar - Cidade Universitária - CEP 05508-900 – São Paulo-SP- ([email protected]);
2 Laboratório de Sistemas Energéticos Alternativos da Escola Politécnica da Universidade de
São Paulo (SISEA-POLI-USP) – Av. Professor Mello Moraes, 2231 - CEP: 05508-900 - Cidade Universitária - São Paulo – SP - (11) 3091-9678 – ([email protected]).
Resumo
A potência gerada por Fontes Renováveis de Energia apresenta grande
variação no tempo. Por exemplo, os painéis solares fotovoltaicos dependem de
dias claros e só geram durante o dia. As turbinas eólicas dependem da
velocidade dos ventos que varia o tempo todo. Para as comunidades isoladas
da rede elétrica, onde tais fontes renováveis podem solucionar suas
necessidades de energia e ser fator de bem-estar e progresso, em face da
grande discrepância entre a potência gerada e consumida a cada momento do
dia, a acomodação entre geração e consumo torna-se impossível se não for
considerado um sistema de armazenamento. Das formas conhecidas de
armazenamento, a hidroelétrica é a de maior capacidade e uma das mais
econômicas por kWh gerado. Ela pode ser realizada com a formação de
reservatórios de água em locais mais altos, porém não é viável onde os
terrenos são planos. O presente trabalho propõe uma nova forma de
armazenagem hidráulica pressurizada no solo onde a pressão faz o papel da
altura e pode ser aplicada em regiões planas com o aumento da energia
armazenada para o acionamento das turbinas de geração de eletricidade.
Palavras-chave: Armazenagem de energia; Armazenagem hidráulica
pressurizada; Energias renováveis.
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SESSÃO TÉCNICA 5: Novas Tecnologias para a Geração de Energia nas Zonas
Urbana e Rural
ID. 906 - REAPROVEITAMENTO DE PALHA RESIDUAL DE COLHEITAS
DESTINADAS A BIOCOMBUSTÍVEIS PARA A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL
DE PAPEL E CELULOSE
Anna Luiza Diniz Felipe1 , Alexandre Cestari1
1 IFSP – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – Campus Matão –
Rua Stéfano D’Avassi, 625 Jardim Nova Cidade – Matão SP ([email protected])
Resumo
Tanto a cana-de-açúcar como o milho são culturas empregadas na
produção de biocombustíveis, respectivamente para etanol e biodiesel. Para
minimizar o impacto ambiental causado pelos resíduos destas cadeias
produtivas, este trabalho propõe uma alternativa para o uso da palha residual
das colheitas de cana-de-açúcar e milho, que frequentemente é deixada no
campo para a modalidade de plantio direto. O reflorestamento com o plantio de
eucaliptos para a produção de papel e celulose é ainda um tema controverso,
pois um dos principais problemas apontados é de que tais reduzem a
diversidade biológica da área e alguns estudos apontam alterações no balanço
hídrico dos solos. Os experimentos com as palhas moídas foram realizados
executando tratamento alcalino (com NaOH a 1,0M a 90 ºC em agitação
durante 2h). A fase pastosa foi agregada ao glicerol (co-produto da produção
de biodiesel) como agente aglutinante das fibras. As águas de lavagem do
caldo formado também foram analisadas de acordo com a regulamentação do
MAPA para efluentes. Até o presente momento, os testes apontam as palhas
adaptando-se bem ao tratamento e apresentando aglutinação e aparência
uniforme após a secagem e compressão. Posteriormente foram realizados
testes de rugosidade da superfície e de resistência e, na próxima etapa, o
produto será analisado quanto à biodegradabilidade e recuperação e
reaproveitamento dos efluentes, para que o produto seja visto como alternativa
sustentável para o consumo do papel convencional.
Palavras–chave: Biocombustíveis. Reaproveitamento de resíduos. Palha.
Papel. Celulose.
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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos
ID. 697 - POTENCIAL TEÓRICO DE PRODUÇÃO DE BIOGÁS E ENERGIA
ELÉTRICA A PARTIR DA BIOMASSA RESIDUAL DA SUINOCULTURA DA
REGIÃO OESTE DO PARANÁ
Sabrina Kerkhoff146 , Jéssica Yuki de Lima Mito1 , Kleberson Rodrigo Nascimento2 , Nyara Chandoha Camilo136 , Leidiane Mariani5 , Jefferson
Luiz Gonçalves Silva27 1 Centro Internacional de Energias Renováveis – Biogás, CIBIOGÁS-ER. Foz do Iguaçu, Paraná.
2 Centro Internacional de Hidroinformática – CIH. Foz do Iguaçu, Paraná.
3 Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR. Medianeira, Paraná. 4 Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE. Toledo, Paraná.
5 Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. São Paulo, SP.
6 Fundação Arthur Bernardes – FUNARBE, Viçosa, MG.
7 Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE. Cascavel, Paraná.
Resumo
O progresso das atividades agrícolas e industriais, aliado ao crescimento
populacional resultou em uma maior demanda por energia e intensificação das
ações antrópicas sobre o meio ambiente. Para atender essa demanda com um
menor impacto ambiental, revelam-se viáveis as fontes alternativas de energia.
O biogás proveniente da biomassa residual da suinocultura é sustentável, pois
preconiza utilizar o dejeto produzido pelos animais como fonte de energia e
promover o seu tratamento, evitando passivos ambientais. Portanto o estudo
do potencial energético da biomassa residual de suínos surge como uma
ferramenta técnico-científica para embasar políticas de incentivo ao uso do
biogás. A região oeste do Paraná destaca-se devido as suas atividades
econômicas voltadas à agropecuária, daí a importância de analisar o potencial
de produção de biogás dos efluentes da suinocultura. Para isso foram
utilizados dados do IBGE referente ao plantel de suínos distribuídos por
município, e aplicados dois métodos de estimativa de biogás com o objetivo de
compará-los: IPCC (2006) e CIBiogás-ER (2009). Por fim, esse potencial
teórico foi convertido em potencial de geração de energia elétrica e comparado
com o consumo da região, visando demonstrar a importância dessa fonte de
energia para o setor energético do oeste do Paraná.
Palavras-chave: biodigestão, suínos, energia renovável
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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos
ID. 721 - RECICLAGEM DE RESÍDUOS ORGÂNICOS PARA UTILIZAÇÃO
COMO ADUBO ORGÂNICO EM HORTAS DE PRODUTORES DE SÃO
MATEUS
Tatiane Aparecida Soares1 , Cristiano Mendes1
1 Prefeitura Municipal de São Paulo Secretaria do Desenvolvimento, Trabalho e
Empreendedorismo Avenida São João, 473 – São Paulo – SP PABX: 3224-6000 [email protected] http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/trabalho/
Resumo
Do ponto de vista tecnológico, a necessidade de valorização dos
resíduos por meio de sua reutilização e reciclagem é cada vez mais uma
imposição da preservação ambiental, incorporada amplamente na Política
Nacional de Resíduos Sólidos. Assim, a máxima redução dos rejeitos a serem
aterrados é parte importante da estratégia do Ministério do Meio Ambiente. O
processo de reciclagem de resíduos orgânicos foi realizado através de resíduos
provenientes de uma feira municipal localizada em São Mateus e, materiais
como grama e galhos triturados provenientes das podas realizadas pela
Subprefeitura de São Mateus, através do processo de compostagem. A
produção de adubo orgânico através do processo de compostagem foi
importante para o cultivo de hortaliças e bananas nas hortas de São Mateus.
Além de se produzir nutrientes de boa qualidade para o cultivo das plantas,
também, permitiu um ganho ambiental, uma vez, que tais resíduos deixaram de
ser encaminhados aos aterros sanitários do município de São Paulo.
Palavras-chave: Resíduo, reciclagem, orgânico, preservação ambiental.
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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos
ID. 729 - EFEITO DA APLICAÇÃO DE BIOFERTILIZANTE DE DEJETOS DE
AVE NO SOLO E CULTURA DO SORGO
Camila Ferreira Matos1 , Juliana Lobo Paes1 , Eduardo Lima1 , Érika Flávia
Machado Pinheiro1 , David Vilas Boas de Campos2 , Anieli de Souza
Marques1
1Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Rio de Janeiro
2 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Jardim Botânico, Rio de Janeiro
Resumo
A fim de solucionar o problema da disposição de resíduos agrícolas,
tem-se utilizado biodigestores no meio rural. Nesses reatores há conversão dos
resíduos agrícolas, até então sem retorno capital ao produtor, em biogás e
biofertilizante. No entanto, cada resíduo agrícola gera biofertilizante com
diferentes características quimicas, fisicas e biologicas. Assim, objetivou-se
avaliar o efeito da aplicação de biofertilizante de ave nos atributos químicos do
solo e no desenvolvimento do sorgo. A biodigestão anaeróbica dos desejos
avícola juntamente com inoculo, ambos 8% de sólidos totais, ocorreu em
biodigestores de bancada durante 72 dias. Para avaliação do efeito do
biofertilizante no solo e sorgo foram utilizados como tratamento controle,
adubação mineral e biofertilizante de ave. Observou-se que os teores de Ca,
Mg, K, Al e P do solo apresentaram diferença estatística a 5% de probabilidade
entre os tratamentos. No entanto, não houve diferença estatística nos teores de
Na, H, pH e C orgânico, CTC, percentagem de sódio trocável e saturação de
bases do solo adubado com biofertilizante avícola quando comparado com
controle e adubação mineral. O mesmo resultado foi verificado quando se
avaliou o efeito do biofertilizante na altura, massa seca e teores de N, P e K na
planta.
Palavras-chave: Energias alternativas, biodigestor, dejetos agrícolas
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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos
ID. 739 - CARACTERIZAÇÃO ENERGÉTICA DE AMOSTRAS DE RESÍDUOS
DA INDUSTRIA DE COURO
Isabele Oliveira de Paula1, Carolina Santana Michels1, Robson Leal da
Silva1
1 Engenharia de Energia & Engenharia Mecânica / FAEN / UFGD, Rodovia MS-270 (Dourados-
Itahum), km 12, Dourados-MS. CEP 79.804-970, Fones +55(67) 3410-2160/70/80
Grupo de Pesquisa ARENA/CNPq – Aproveitamento de Recursos Energéticos
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/4210400692723028
E-mail: [email protected]
Resumo
Esse trabalho mostra resultados de análise imediata para amostras de resíduos
provenientes de uma fábrica de artigos de couro. Foram obtidos dados
experimentais para a análise imediata de acordo com a norma ABNT NBR
8112 de 1986 (Carvão Vegetal – Análise Imediata). Os dados de Poder
Calorífico foi obtido através de modelos matemáticos para correlações com
resultados experimentais da análise imediata. Os experimentos foram
realizados no Laboratório de Engenharia de Energia da Universidade Federal
da Grande Dourados e foram obtidos resultados pra o teor de umidade (%),
teor de matéria volátil (%), teor de cinzas (%), teor de carbono fixo (%) e poder
calorífico superior (kJ/kg).
Palavras-chave: Energia Renovável, Biocombustível, Análise Imediata,
Biomassa, Caracterização Energética.
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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos
ID. 741 - HIDRÓLISE EM ÁGUA SUBCRITICA PARA PRODUÇÃO DE
AÇÚCARES REDUTORES TOTAIS A PARTIR DO RESÍDUO DE PÓ DE
CAFÉ VERDE
Paulo Torres1 , Daniel Lachos2 , Tania Forster2 1 Universidade Estadual de Campinas/Faculdade de Engenharia de alimentos e Departamento
de Engenharia de alimentos. E-mail: [email protected] 2 Universidade Estadual de Campinas/Faculdade de Engenharia de alimentos e Departamento
de Engenharia de alimentos. Rua Monteiro Lobato 80, 13083-862 Campinas, São Paulo, Brasil.
Resumo
Os resíduos de café são uma fonte de biomassa, a qual é uma
alternativa para a substituição de combustíveis fosseis para a obtenção de
energia. A hidrólise utilizando água subcrítica é considerada uma tecnologia
sustentável que pode converter a biomassa em produtos de maior valor
agregado. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos dos
parâmetros do processo, como a pressão (22,5 – 30 MPa) e temperatura (150-
200°C) no rendimento de açúcares redutores totais nos hidrolisados de pó de
café obtidos dos diferentes experimentos. Os experimentos foram feitos em
duplicata e as amostras foram coletadas a cada 2 min, totalizando de 32 min de
experimento para cada condição de operação (22,5 MPa e 150 °C; 22,5 MPa e
200°C; 30MPa e 150°C; 30MPa e 200°C). A quantificação dos açúcares foi
feita em duplicata para cada amostra obtida, mediante o método colorimétrico
de Somogyi - Nelson. Os resultados indicam que o rendimento dos açúcares
redutores totais diminui com o aumento de temperatura de 150 a 200°C, mas
aumentou com a elevação da pressão de 22,5 para 30 MPa. O maior
rendimento de açúcares redutores totais foi de 9,06% nas condições de 150°C
e 30MPa. Os açúcares redutores totais produzidos a partir do pó de café,
podem ser ainda transformados para álcool combustível em um processo de
fermentação.
Palavras-chave: Pó de café verde, Hidrólise da água subcrítica, açúcares
redutores totais
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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos
ID. 743 - DESEMPENHO DE REATOR ANAERÓBIO MESOFÍLICO-SECO DE
RESÍDUO ALIMENTAR COMO PERSPECTIVA DE APROVEITAMENTO
ENERGÉTICO
Grazielle Náthia Neves1 , Tânia Forster Carneiro1 , Mauro Berni2
1 Universidade Estadual de Campinas/Faculdade de Engenharia de Alimentos. Endereço:
Monteiro Lobato, 80; 13083-862, Campinas, SP, Brasil. ([email protected]) 2 Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético, Universidade Estadual de Campinas –
Endereço: Rua Cora Coralina, 330; 13083-896, Campinas, SP, Brasil.
Resumo
Este trabalho tem como objetivo estudar o desempenho do reator
anaeróbio em condições mesofílicas (37ºC) de temperatura e seca (30%
sólidos totais) para produção de metano utilizando resíduos alimentares. O
experimento foi conduzido em um reator tipo tanque agitado (agitação de 50
rpm) com volume total de 4,5 L, pH na faixa de 6-7,0 e regime semicontínuo
(alimentação de resíduo procedente do restaurante a cada 2 dias). Os
parâmetros operacionais avaliados foram pH, sólidos totais (ST) e voláteis
(SV), alcalinidade, nitrogênio amoniacal (N-NH3), demanda química de
oxigênio (DQO), volume e composição de biogás por cromatografia gasosa.
Durante experimento, devido a alimentação semi-contínua o conteúdo de ST e
DQO se mostrou estável, enquanto que o conteúdo de nitrogênio amoniacal
aumentou em 66,4%. Também foi observado um aumento da alcalinidade
devido à elevação do pH garantindo a máxima atividade das bactérias
metanogênicas. A produção de biogás foi bastante significativa ao longo de
todos os dias de experimento, onde observou um máximo percentual de CH4
de 49,2% e 59,79% de CO2. Finalmente, pode se concluir que a digestão
anaeróbia é uma tecnologia promissora para a obtenção de biogás.
Palavras-chave: Biogás; Digestão anaeróbia; Resíduo alimentar.
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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos
ID. 744 - APROVEITAMENTO DE FIBRA DE COCO PARA FINS
ENERGÉTICOS: REVISÃO E PERSPECTIVAS
Angela Machado Rocha1 , Marcelo Santana Silva2 , Fábio Matos Fernandes3 Paula Meyers Soares4 , Fábio Konish5
1 Universidade Federal da Bahia (UFBA), Avenida Reitor Miguel Calmon, S/N, , Salvador – BA,
40110-903 2 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), Tv. São José, s/n -
Bonfim, Santo Amaro – BA, 44200-000 3 Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Rua Silveira Martins, 2555, Salvador – BA, 41150-
000 4 Universidade de Brasília (UnB), Campus Gama. Asa Norte, Brasília-DF, 70910900
5
Faculdade de Tecnologia de São Paulo (FATEC-SP), Zona Leste São Paulo-SP, 03694-000. [email protected]
Resumo
O Brasil ocupa a quarta posição no ranking mundial de produção de
coco e, nos últimos anos, esta cultura vem se destacando economicamente
pela gama de produtos que podem ser explorados, a exemplo do consumo
interno de água de coco, estimado em 500 milhões de litros para os próximos
anos. Entretanto, o aumento da produção e consumo desta frutífera tem
causado elevação na geração de resíduos sólidos, onde a maior parte das
cascas do coco verde, que correspondem a 80% do peso bruto do fruto, tem
sido descartada sem reaproveitamento. Pelo seu alto teor de lignina, as fibras
de coco são de difícil degradação, o que representa um passivo ambiental ao
gerar uma volumosa quantidade de lixo nos centros urbanos e consequente
sobrecarga nos aterros sanitários. O objetivo do trabalho é apresentar
perspectivas de aproveitamento da fibra de coco para fins energéticos. Para
tanto, foi realizada uma pesquisa exploratória, acompanhada de levantamento
bibliográfico, onde são descritas características e diferenças das fibras de coco
verde e seco, relatadas questões que limitam a utilização do beneficiamento
dessas fibras para a geração de energia e apresentadas as recentes pesquisas
sobre o aproveitamento dessa biomassa para produção de etanol de segunda
geração. Conclui-se que a fibra de coco apresenta potencial para geração de
energia.
Palavras-chaves: Fibra de Coco, Resíduos Sólidos, Energia
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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos
ID. 746 - EFEITO DA APLICAÇÃO DE BIOFERTILIZANTE DE DEJETOS DE
BOVINO NO SOLO E CULTURA DO SORGO
Camila Ferreira Matos1 , Érika Flávia Machado Pinheiro1 , Juliana Lobo
Paes1 , Eduardo Lima1 , Anieli de Souza Marques1 , David Vilas Boas de
Campos2
1Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Rio de Janeiro
2Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Jardim Botânico, Rio de Janeiro
Resumo
Entre as soluções de manejo para resíduos de origem animal, a Food
and Agriculture Organization (FAO) recomenda o uso do biodigestor como
alternativa viável e prática para o agricultor. Além da disposição racional dos
resíduos, a utilização de biodigestores tem como vantagem a produção de
biogás e biofertilizante. Assim, objetivou-se avaliar o efeito da aplicação de
biofertilizante de bovino nos atributos químicos do solo e planta de sorgo. A
biodigestão anaeróbica dos desejos bovino juntamente com inoculo, ambos 8%
de sólidos totais, ocorreu em biodigestores de bancada durante 72 dias. Para
avaliação do efeito do biofertilizante no solo e sorgo foram utilizados como
tratamento o controle, adubação mineral e biofertilizante de bovino. Os
resultados indicaram que os atributos químicos do solo pH, C orgânico, P, K e
soma de bases não apresentaram diferenças significativas quando comparados
com controle e adubação mineral. No entanto, os teores de Na, Ca, Mg, H+Al e
os complexos sortivos CTC, percentagem de sódio trocável e saturação de
bases diferiram estatisticamente a 5% de significância. A produção de massa
seca e altura do sorgo, bem como os teores de N, P e K na biomassa vegetal,
não apresentaram diferença significativa quando comparados com controle e
adubação mineral.
Palavras-chave: Biodigestor, energias alternativas, atributos químicos
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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos
ID. 750 - ANALISE TÉCNICA, ECONÔMICA E FINANCEIRA DA
RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS.
ESTUDO DE CASO PARA A CIDADE DE CAMPINAS – SP.
Pedro Drumond Junior 1 ,Joaquim Eugenio Abel Seabra2
1 Mestrando Planej. Sistemas Energeticos Fac. Eng. Mecânica Unicamp -
[email protected] 2 Professor Dr. da Fac. Eng. Mecânica – Planej. Sistemas Energéticos – Unicamp
Resumo
Este trabalho aborda o tema de geração de energia por fontes
renováveis e gerenciamento sustentável de resíduos sólidos urbanos (RSU). A
pesquisa faz avaliação técnica, econômica e financeira para instalação de
central de recuperação energética de RSU na cidade de Campinas. Foram
avaliadas 2 rotas tecnológicas após a reciclagem: Biodigestão para parcela
orgânica e incineração dos resíduos não aproveitados nos processos
anteriores. Os parâmetros advém de pesquisa bibliográfica e consulta a
fornecedores de sistemas, sendo o cenário montado a partir dos planos de
saneamento e gerenciamento de resíduos, desenvolvidos pelo município entre
2011 e 2013. O foco do estudo foi a geração de eletricidade e comercialização
com integração na rede local de distribuição, aplicando-se a filosofia de
geração distribuída e proximidade aos centros consumidores. Para a análise
econômica, os indicadores utilizados foram o Valor Presente Líquido (VPL) e
Taxa Interna de Retorno (TIR), após a determinação da Taxa Mínima de
Atratividade (TMA). A partir destes resultados foram realizadas análises de
sensibilidade com alteração das variáveis de projeto. Os resultados mostram
viabilidade econômica para grande parte dos cenários e simulações,
evidenciando também os fatores críticos de sucesso em projetos.
Palavras-chave: Recuperação energética, biomassa, resíduos, geração
distribuída.
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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos
ID. 760 - PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO DA COGERAÇÃO À
BIOMASSA DE CANA-DE-AÇÚCAR NA COMPOSIÇÃO DA MATRIZ
ENERGÉTICA BRASILEIRA
Maisa Ribeiro Barbosa1 , Dorel Soares Ramos2
1 Mestranda – PPGEE (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica) - Poli USP –
[email protected] 2 Prof. Dr – PPGEE - Poli USP – Av Prof Luciano Gualberto, travessa 3, 380 – Butantã – São
Paulo – SP – CEP 05508-010 – Brasil O presente trabalho foi realizado com apoio do CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico – Brasil
Resumo
A utilização de resíduos de biomassa para a geração de energia
configura uma fonte de energia alternativa amplamente utilizada no Brasil nos
dias de hoje, mas que ainda apresenta oportunidades de aprimoramento
tecnológico, regulatório, ambiental e econômico, de tal forma a viabilizar uma
participação crescente na Matriz de Oferta de Energia Elétrica. A proposta do
presente artigo é a compilação e a análise crítica de informações a respeito da
geração de energia a biomassa de cana-deaçúcar no Brasil, com ênfase na
avaliação e ponderação dos condicionantes para a aplicação desta tecnologia
de forma sustentável e com reais perspectivas de se tornar uma das
alternativas preferenciais para a expansão da oferta de energia. Será realizada
uma breve contextualização da biomassa no setor elétrico brasileiro, bem como
analisadas as especificidades da biomassa de cana-de-açúcar, no que diz
respeito a: 1) análise tecnológica com foco em cogeração com aproveitamento
de vapor; 2) aspectos ambientais com a devida consideração da correlação
com a indústria sucroalcooleira; e 3) Avaliação de potenciais de melhoria, tanto
de ordem tecnológica, quanto regulatória.
Palavras-chave: Biomassa; Fontes Alternativas; cana-de-açúcar
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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos
ID. 850 - EFEITO DA APLICAÇÃO DO BIOFERTILIZANTE DE DEJETOS DE
CAPRINO NO SOLO E CULTURA DO SORGO
Anieli de Souza Marques1 , Juliana Lobo Paes1 , David Vilas Boas de
Campos2 , Eduardo Lima1 , Érika Flávia Machado Pinheiro1 , Camila
Ferreira Matos1 1Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Rio de Janeiro
2Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária, Jardim Botânico, Rio de Janeiro [email protected]
Resumo
A biodigestão anaeróbica em biodigestores é um processo utilizado para
produção de biogás e biofertilizante, sendo recomendado pelo Plano ABC
(Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) para adequada disposição dos
resíduos gerados pela pecuária. Dessa forma, objetivou-se avaliar o efeito do
biofertilizante oriundos da caprinocultura nos atributos químicos do solo e
planta. A biodigestão anaeróbica dos dejetos de caprino juntamente com
inoculo, ambos 8% de sólidos totais, ocorreu em biodigestores de bancada
durante 72 dias. Para avaliação do efeito do biofertilizante no solo e sorgo
foram utilizados como tratamento o controle, adubação mineral e com
biofertilizante de caprino. No solo, foram avaliados os teores de Na, Ca, Mg, K,
H+Al, Al, Corg, P e K, pH e os valores do complexo sortivo (soma de bases,
capacidade de troca catiônica, saturação de bases por alumínio e sódio). Com
relação a cultura foram avaliados a altura, massa seca e os teores de N, P e K.
Observou-se que, quando aplicado o biofertilizante todos os atributos do solo
apresentaram diferença estatística quando comparados com o controle e a
adubação mineral, exceto o C orgânico. Com relação ao sorgo, o biofertilizante
proporcionou maior produção de massa seca quando comparado aos demais
tratamentos.
Palavras-chave: Caprinocultura, energias alternativas, biodigestor
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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos
ID. 909 - PRODUÇÃO DE ALIMENTOS, RAÇÃO ANIMAL E DE ENERGIA A
PARTIR DA BIOMASSA PRODUZIDA EM SISTEMINHA EMBRAPA;
EXPERIÊNCIAS DO NORDESTE BRASIL
Pagandai V Pannirselvam1, Luiz Carlos Guilherme 2, José Geraldo Pinto3
Thiago Brito4, João M. Santos5, Barbara Lima6 e Pedro Samuel7
1, 2, 3, 4, 5, 6 7 GPEC, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, ([email protected])
2
EMBRAPA ,PI ,Brazil,([email protected]) 3CTGASER, Centro de Tecnologia do Gás e Energias Renováveis, Natal,RN, Brasil
Resumo
Este trabalho descreve experiências em projetos de biossistemas de
clima tropical conhecidos como Sisteminha Embrapa, no nordeste do Brasil. O
Sisteminha Embrapa é uma ferramenta em desenvolvimento utilizada para
produção de alimentos. Nesta primeira etapa a tecnologia considerou os
diversos princípios utilizados na agricultura industrial e daqueles considerados
agroecológicos, agroenergia, e aquaponia. A próxima fase é a ampliação da
integração para um sistema de produção integral de alimentos e biogás como
energia alternativa e redução nas emissões de gases. O declínio na produção
de alimentos para combater a fome e a escassez de energia na área rural do
Brasil, pode ser visto positivamente como oportunidade para a criação de
“biossisteminhas integrados autônomos”. A inovação deste projeto consiste em
se utilizar todos os recursos existentes no entorno das famílias beneficiadas,
sem que haja conflito entre a utilização dos recursos, tanto para a produção de
alimentos vegetal e animal como para a produção do combustível, necessário
ao seu funcionamento, tudo a baixo custo e com ênfase na autonomia
alimentar e energética dos Sisteminhas. O biogás e o pirogás acionarão um
motor de combustão interna de pequeno porte que servirá para produzir
bioeletricidade. O biochar será usado na compostagem. Os “biossisteminhas
integrados autônomos” serão projetados, desenhados e desenvolvidos de
modo a garantir a segurança alimentar para pequenas famílias agrícolas, com
viabilidade econômica, social e desenvolvimento sustentável local para a região
Nordeste, e outros estados ou países tropicais.
Palavraschave: Sisteminha, Segurança alimentar, Biodigestores, Pirólise,
Agroenergia, Biogas, Pirogas
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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos
ID. 910 - CARACTERIZAÇÃO DE BIOMASSAS RESIDUAIS REGIONAIS
POR ÍNDICE DE COMBUSTÃO
Carolina Santana Michels1 , Isabele Oliveira de Paula2 , Robson Leal da
Silva3
1 Engenharia de Energia & Engenharia Mecânica / FAEN / UFGD, Rodovia MS-270
(DouradosItahum), km 12, Dourados-MS. CEP 79.804-970, Fones +55(67) 3410-2160/70/80 Grupo de Pesquisa ARENA/CNPq – Aproveitamento de Recursos Energéticos
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/4210400692723028 E-mail: ¹[email protected], ²[email protected], ³[email protected]
Resumo
Este trabalho propõe uma análise do comportamento durante a
combustão das biomassas residuais regionais do Mato Grosso do Sul: o
bagaço do Crambe, a casca da Bocaiúva e o Sabugo do milho. O método
utilizado foi o cálculo do Índice de combustão (ICOM), um número que se
relaciona três parâmetros: tempo de queima, a temperatura durante a
combustão e a massa de biomassa consumida. A bancada foi desenvolvida
com materiais simples e de reaproveitamento, além de instrumentos de
medição de massa e temperatura. Isso permitiu determinar e comparar o
desempenho de cada biomassa entre si. Todas as biomassas foram
caracterizadas antes dos ensaios de ICOM segundo a norma ABNT (1996).
Palavras-chave: Energias Renováveis, Biomassa residual, Caracterização,
Índice de Combustão.
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SESSÃO TÉCNICA 6: Biomassa para Fins Energéticos
ID. 920 - COMPACTAÇÃO DE RESÍDUOS DE MDF E EUCALIPTO
(EUCALYPTUS SP.) SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE PRESSÃO E
TEMPERATURA
Silmara Bispo dos Santos1 , Joani Pereira Dantas1 , Robson Leal da Silva2
, Omar Seye2 , Carolina Santana Michels2 , Isabele Oliveira de Paula2
1 Universidade Federal de Mato Grosso – Avenida José Júlio de Campos s/n, Bairro Sagrada
Família, Rondonópolis – MT, 78735-901
2 Universidade Federal da Grande Dourados - R. João Rosa Góes, 1761 - Vila Progresso,
Dourados - MS, 79825-070 ([email protected])
Resumo
Os resíduos madeireiros gerados pelas indústrias do setor moveleiro têm
sido vistos como uma fonte potencial para geração de energia o que contribui
na redução do seu descarte inadequado e para o aumento da renda do setor.
Uma das possibilidades de valorização destes resíduos são a compactação e
produção de briquetes. Este trabalho teve como objetivo avaliar a compactação
de resíduos de MDF em mistura com resíduos de eucalipto em diferentes
pressões e temperaturas. Os resíduos foram triturados e posteriormente
submetidos à análise de teor de umidade e massa específica aparente. A
compactação foi realizada com material que passou pela peneira de 12 mm,
em uma mistura na proporção de 50/50 em massa, com aproximadamente 12%
de umidade. A mistura resultante foi compactada com o uso de uma prensa
hidráulica e de uma matriz de compactação com molde cilíndrico de aço
carbono 1045 de diâmetro interno de 35 mm, em temperaturas de 120 e 150°C.
Para cada temperatura foi utilizado pressões de 5,0 MPa nos primeiros 5
minutos (preaquecimento da matéria-prima), aumentando-se para 10, 15 e 20
MPa nos últimos 3 minutos. Para a avaliação qualitativa dos briquetes foram
realizadas análises de química imediata, poder calorífico, equilíbrio
higroscópico e resistência mecânica na direção diametral.
Palavras-chave: Compactação, biomassa, energia.
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SESSÃO TÉCNICA 7: Acesso à energia e Inclusão Social
ID. 724 - A ENERGIA SOLAR APLICADA À ATIVIDADE LEITEIRA EM
PEQUENA PROPRIEDADE DO SUL DO BRASIL
Alencar Migliavacca1 , Luiz Silvio Scartazzini1
1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina – Campus Chapecó
Resumo
A intensificação tecnológica no campo, de certa forma, exclui os
pequenos produtores devido às exigências de quantidade, qualidade e custos
pelo mercado competitivo. Incorporar tecnologias aos processos produtivos em
pequenas propriedades rurais requer incentivos financeiros, capacitação e
assistência técnica por parte dos governos. A inclusão de sistemas solares
fotovoltaicos e térmicos é uma forma de melhorar o desempenho dos
processos produtivos no campo, uma vez que permite a redução de custos na
produção, incentiva o produtor à capacitação e estimula sua permanência no
campo. O presente trabalho mostra resultados obtidos com a inserção desta
tecnologia à sala de ordenha de um estabelecimento agropecuário,
responsável por 28% da demanda elétrica da propriedade. Implantou-se um
aquecedor solar térmico para higienização dos equipamentos de ordenha e um
conjunto de painéis fotovoltaicos alimentando acumuladores, os quais reduzem
a dependência por energia elétrica e garantem o funcionamento da sala
durante blackouts. Resultados preliminares mostram a redução de até 20% nos
custos da propriedade além da independência energética durante a ordenha. A
viabilidade econômica se comprova com a diluição dos custos de implantação
no tempo de vida útil do equipamento e pode instigar novas políticas públicas
de incentivo ao setor.
Palavras-chave: Energia Solar; Agricultura familiar; Atividade Leiteira; Sala de
ordenha.
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SESSÃO TÉCNICA 7: Acesso à energia e Inclusão Social
ID. 738 - “SIERRA PRODUCTIVA”: A REVOLUÇÃO DA AGRICULTURA
FAMILIAR NO PERU
Julian Ariza, Federico Morante
Programa de Pós-Graduação em Energia da Universidade Federal do ABC Av. dos Estados, 5001 - CEP 09210-971–Santo André - SP – Brasil [email protected]
Resumo
Neste trabalho apresenta-se a proposta de desenvolvimento rural que
está gerando uma revolução produtiva nas pequenas propriedades familiares
do Peru. A proposta, conhecida como Sierra Productiva, baseia-se na
agroecologia, nas tecnologias apropriadas e na metodologia de Campesino a
Campesino para transformar os modos de vida dos pequenos produtores.
Mostra-se o processo de empoderamento camponês em comunidades até
poucos anos atrás caraterizadas por uma agricultura familiar empobrecida e
condições de marginalização cultural, econômica e tecnológica. Discutem-se as
particularidades do mundo rural no Peru, para depois apontar a importância
que este caso representa para outros países da região. O trabalho está
demarcado dentro do conceito da Soberania Alimentar e de uma visão que
defende a construção da autonomia nas comunidades, como estratégia para
atingir a satisfação das necessidades humanas e o desenvolvimento humano.
Palavras-chave: Agricultura familiar, empoderamiento, tecnologias
apropriadas.
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SESSÃO TÉCNICA 7: Acesso à energia e Inclusão Social
ID. 745 - COMPETITIVIDADE DA CADEIA PRODUTIVA DO BIODIESEL:
UMA ANÁLISE DAS QUESTÕES SOCIAIS DOS AGRICULTORES
FAMILIARES INSERIDOS NO BRASIL E NA BAHIA
Marcelo Santana Silva1 , Fábio Matos Fernandes2 , Angela Machado Rocha3 , Paula Meyers Soares4 , Fábio Konish5
1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), Tv. São José, s/n - Bonfim, Santo Amaro – BA, 44200-000
2 Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Rua Silveira Martins, 2555 - Cabula, Salvador – BA, 41150-000
3Universidade Federal da Bahia (UFBA), Avenida Reitor Miguel Calmon, S/N, Vale do Canela, Salvador – BA, 40110-903
4Universidade de Brasília (UnB), Campus Gama. Asa Norte, Brasília-DF, 70910900 5Faculdade de Tecnologia de São Paulo (FATEC-SP), Zona Leste São Paulo,SP Autor
Contato: [email protected]
Resumo
Entre os principais objetivos do Programa Nacional de Produção e Uso
do Biodiesel (PNPB) está a redução das desigualdades regionais, com a
inclusão de agricultores familiares na cadeia produtiva do biodiesel. Este
trabalho tem como objetivo avaliar os fatores agro-sócioambientais com foco
nas questões sociais dos agricultores familiares inseridos na cadeia produtiva
do biodiesel no Estado da Bahia para entender o nível de competitividade
desse segmento. Do ponto de vista metodológico, a pesquisa pode ser
caracterizada como qualitativa e descritiva, onde foi utilizado o Método dos
Fatores Estruturantes aplicados à Cadeia Produtiva do Biodiesel (FE-CAPBIO).
Verificou-se que questões ligadas à política do selo combustível social e a
inclusão dos agricultores familiares ficaram aquém do que foi planejado. Das
questões sociais mais impactantes encontrados foram: não alavancou a renda
dos produtores familiares no Nordeste e Norte; queda de agricultores familiares
no Estado da Bahia vinculado ao PNPB, baixíssimo volume de aquisições de
oleaginosas nas regiões Nordeste e Norte, além do aumento de número de
cooperativas credenciadas para operar no PNPB nas regiões Sul e Sudeste.
Foi observado a necessidade de pensar em um novo desenho do PNPB para
incluir cada vez mais os agricultores familiares no Nordeste e especialmente na
Bahia.
Palavras-chave: Agricultura Familiar; Biodiesel; Inclusão Social, Bahia, Brasil
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SESSÃO TÉCNICA 7: Acesso à energia e Inclusão Social
ID. 763 - CENTRO COMUNITÁRIO DE PRODUÇÃO PARA CRIAÇÃO DE
AVES COM UTILIZAÇÃO DE FONTES RENOVÁVEIS NA GERAÇÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA
Cláudio Monteiro Lima de Carvalho1 , Thales Terrola e Lopes1 , Alex Artigiani Neves Lima1 , Eduardo Luís de Paula Borges1 , Marcello Soares
Rocha1 , Israel Wallysson Freitas da Silva1 . 1 Eletrobras - Centrais Elétricas Brasileiras S. A. Rua do Ouvidor, 107 / 11º Andar - Centro - Rio
de Janeiro/ RJ [email protected]
Resumo
Este artigo descreve um projeto de Centro Comunitário de Produção
(CCP) para criação de aves, com geração de energia elétrica a partir da
utilização de fonte renovável de energia elétrica. Os CCPs são unidades
produtivas comunitárias para o beneficiamento de produtos que representam
uma vocação produtiva da comunidade e que podem ser mais bem
desenvolvidos com a aplicação do recurso da eletricidade. Em virtude da
abundância do recurso solar no local de instalação do CCP, dimensionou-se
um sistema solar fotovoltaico para a geração de eletricidade, considerando
uma carga do CCP predominantemente noturna (iluminação e aquecimento) e
com presença de motores elétricos. A demanda do aviário é dividida em carga
primária e secundária; onde a primária são as cargas essenciais a serem
atendidas de imediato, enquanto a carga secundária é composta por um
sistema de abastecimento hidráulico e por um triturador acoplado a um motor
elétrico, cujas entradas em serviço podem ser adiadas, devendo ser atendidas
preferencialmente pela fonte solar. Assim, este trabalho descreve o
dimensionamento do sistema solar fotovoltaico para o atendimento da carga
atípica do CCP, onde o grande desafio foi garantir a partida segura dos
motores elétricos, bem como apresentar alternativas para viabilizar a aplicação
deste projeto em comunidades não eletrificadas.
Palavras-chave: Centro Comunitário de Produção (CCP), Geração solar
fotovoltaica, Motores elétricos, Inversor de frequência.
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SESSÃO TÉCNICA 7: Acesso à energia e Inclusão Social
ID. 908 - PROGRAMA LUZ PARA TODOS: AVANÇOS E RETROCESSOS –
UM NOVO ESTOQUE DE EXCLUÍDOS
Ednaldo José Silva de Camargo1 Fernando Selles Ribeiro2
1 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo – Av. Professor Luciano Gualberto, 1289 – Cidade Universitária – CEP 05508-010, Butantã – São Paulo – SP
2 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – Avenida Professor Luciano Gualberto,
travessa 3 nº 380 – Cidade Universitária – CEP 05508-970, Butantã – São Paulo – SP e-mail para contato: [email protected]
Resumo
Depois de mais de dez anos de Programa “Luz para Todos”, com mais
de 3.2 milhões de ligações efetuadas, beneficiando mais de 15,3 milhões de
pessoas, com duração até o ano de 2018, para atender ainda a cerca de 230
mil domicílios, o que se esperava é que, em pouco tempo, programas de
eletrificação rural se tornassem desnecessários. As alterações dos últimos
anos na estrutura regulatória, que fez do Programa “Luz para Todos” o maior e
mais bem sucedido programa de eletrificação já levado a efeito no Brasil,
contudo, apontam para um retrocesso, que pode fazer com que, em alguns
anos, o país tenha que promover novo programa de eletrificação rural, pois, ao
invés de incorporar as regras bem sucedidas ao dia a dia do setor elétrico, o
que temos visto é a “desmontagem” dessa estrutura, retomando uma cultura de
tratamento diferenciado entre cidadãos, com o morador da área rural sendo
preterido no atendimento do serviço público de distribuição de energia elétrica.
As alterações trazidas pelo Decreto 8.493, que alterou o Decreto 7.520, que
também foi alterado pelo Decreto 8.387, sendo que o Decreto 7.520 havia
alterado o Decreto 7.324, que alterara o Decreto 6442, que alterou o Decreto
4873/2003, caminham no sentido de restringir o atendimento que iniciou em
2003, de forma universal.
Palavras-chave: Eletrificação rural, Programa Luz para Todos, Inclusão social,
Universalização
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SESSÃO TÉCNICA 7: Acesso à energia e Inclusão Social
ID. 926 - AS VANTAGENS DO USO DE BIOCOMBUSTÍVEIS EM
MOTORGERADOR DO CICLO DIESEL, NA PRODUÇÃO DE ENERGIA EM
COMUNIDADES RURAIS E ISOLADAS DO PAÍS, CONTRIBUINDO PARA O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Márcio Alves de Aguiar1 , Juan Carlos Valdés Serra2 1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins - Campus Palmas. AE 310
SUL, Avenida LO 05, s/n Plano Diretor Sul, Palmas-TO, CEP: 77.021-090. e-mail: [email protected]
2 Universidade Federal do Tocantins - Campus Palmas. Avenida NS 15, 109 Norte - Plano
Diretor Norte – Palmas – TO, 77001-090
Resumo
Este trabalho tem por finalidade realizar uma análise comparativa entre
dois combustíveis o diesel e o biodiesel, provenientes respectivamente do
petróleo e da biomassa, utilizados na alimentação dos motores do ciclo diesel e
verificar as vantagens com o uso das fontes renováveis. Os biocombustíveis
são uma opção como fontes de energia alternativa na geração de energia
elétrica, principalmente em regiões rurais e outras isoladas, como é o caso da
região norte do país, onde vários fatores ocasionam a dificuldade do uso pleno
da energia de forma convencional. O uso de fontes da biomassa pode
proporcionar e promover o desenvolvimento sustentável e conservação
ambiental dessas localidades, substituindo o combustível fóssil pelos
biocombustíveis em motores a combustão interna do ciclo diesel. Para que se
comprovem tais vantagens, devem-se realizar ensaios e testes em laboratórios
de biocombustíveis e de motor-gerador, analisando-se as propriedades físico-
químicas e a eficiência energética. Dessa forma, com a análise dos
combustíveis e biocombustíveis, o levantamento de curvas características do
motor, a medição do consumo das fontes de energia e a análise dos gases de
exaustão ocasionados pela queima servirão de parâmetro para justificar o uso
de biocombustíveis na geração de energia.
Palavras-chave: eficiência energética, emissões de particulados, geradores
estacionários.
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SESSÃO TÉCNICA 7: Acesso à energia e Inclusão Social
ID. 930 - A BIOMASSA ENTRE AS VOCAÇÕES ENERGÉTICAS DA
AMAZÔNIA: COMPARATIVO FINANCEIRO E SOCIOECONÔMICO DE
SISTEMAS DE ENERGIA APLICÁVEIS À UMA COMUNIDADE ISOLADA NO
PARÁ
Noemy Pereira de Souza1 , Bruna Chaves Brasileiro1, Rafael Ninno Muniz1
, Ricardo Marino Kühl1, Pedro Coelho de Rezende Neto1, José Alberto
Silva de Sá2, Brigida Ramati Pereira da Rocha3
1 Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica - Universidade Federal do Pará
(PPGEE/UFPA). Av. Augusto Corrêa, 001. Instituto de Tecnologia, Belém, PA, 66075-900, (91) 32017634
2 Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais – Universidade do Estado do Pará
(PPGCA - UEPA) 3 PPGEE/UFPA e Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia
(CENSIPAM), Avenida Júlio Cesar, 7060, Belém, PA, CEP: 66617-420, Fone: (91) 3366-2202 ([email protected])
Resumo
Em estudo de caso voltado para a comunidade de Jenipaúba, localizada
no município de Abaetetuba, Estado do Pará, foram realizados análise
financeira e socioeconômica de três sistemas de energia possíveis de
aplicação para atender uma agroindústria na comunidade: sistema fotovoltaico,
sistema de gaseificação de biomassa e sistema convencional de geração
diesel. No rico cenário energético da Amazônia, destacamos o aproveitamento
da biomassa residual para geração descentralizada de energia em áreas
remotas nas comunidades isoladas, através de sistemas de gaseificação que
se mostram mais promissores na busca pelo aumento da autonomia energética
e pelo desenvolvimento e proteção dos ecossistemas amazônicos, respeitando
suas vocações ambientais.
Palavras-chave: Comunidades amazônicas, gaseificação de biomassa,
sistemas de energia, sustentabilidade
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SESSÃO TÉCNICA 8: Energia Eólica
ID. 707 - EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA PROVENIENTE DE
RECURSOS EÓLICOS: PREVISTO VERSUS REALIZADO
Pablo Martins Cassaro1,2, Danilo Perecin1, Virginia Parente1, Suani
Teixeira Coelho1
1 Instituto de Energia e Ambiente, Universidade de São Paulo (IEE-USP), Av. Prof. Luciano
Gualberto, 1289 – São Paulo, SP, CEP 05508-010, Brasil. 2 ([email protected])
Resumo
O trabalho apresenta o crescimento da demanda elétrica brasileira ao
longo dos últimos anos e a previsão de crescimento futuro. Assim, aponta para
a necessidade de ampliação da oferta, que deve priorizar investimentos em
fontes ambientalmente sustentáveis, tal como a eólica. As estimativas do
potencial brasileiro para aproveitamento deste recurso são revisadas e
discutidas, verificando que há a possibilidade de seu crescimento expressivo. É
apresentado que o recurso eólico vem ganhando participação importante na
matriz elétrica nacional e a previsão futura é de que essa tendência continue,
principalmente pelo fato de que os preços tem se mostrado altamente
competitivos perante as demais fontes. Esta previsão é baseada nos Planos
Decenais de Expansão de Energia (PDE), cujos dados de planejamento ao
longo dos anos são comparados com a potência efetivamente instalada e
contratada. Conclui-se que os planos traçam tendências cada vez mais
otimistas e que a curva planejada de expansão do PDE 2023 acompanha a
curva de potência instalada. No entanto, as curvas dos PDEs anteriores
expõem divergências, principalmente nas expectativas para os anos finais
contemplados nos respectivos planos.
Palavras-chave: Planejamento energético, energia eólica, recursos
energéticos, fontes renováveis.
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SESSÃO TÉCNICA 8: Energia Eólica
ID. 752 - ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DA PRODUÇÃO DE ENERGIA DE
TURBINAS EÓLICAS MODERNAS DO BRASIL
Luís Felipe Normandia Lourenço1 , Maurício Barbosa de Camargo Salles1
1 Escola Politécnica da USP, Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas. Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa 3, nº 158, Sao Paulo, SP. E-mail:[email protected]
Resumo
Com o formato dos leilões de energia elétrica no Brasil, torna-se de
suma importância conhecer o potencial de produção de energia ao se propor
um projeto. Parâmetros como a velocidade media e a distribuição de
velocidades do vento afetam diretamente o total de energia produzido. Outros
parâmetros como a altura da torre, área varrida pelas pás, eficiência
aerodinâmica e a potência nominal do gerador também afetam a produção de
energia. Neste trabalho é feita uma análise de sensibilidade do efeito de
variações em alguns destes parâmetros a partir de uma metodologia de
estimativa da produção anual de energia proposta pelos autores.
Palavras-chave: geração de energia eólica; produção de energia, turbinas
eólicas.
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SESSÃO TÉCNICA 8: Energia Eólica
ID. 761 - UM EXPERIMENTO COM GERADOR DE ÍMÃS PERMANENTES
DESTINADO A AEROGERADOR DE PEQUENO PORTE
Douglas D. Cruz, Arnaldo G. Kanashiro
Universidade de São Paulo, Instituto de Energia e Ambiente, Av. Prof. Luciano Gualberto, 1289. CEP 05508-010, São Paulo - SP, Brasil. +55 11 3091-2585. (e-mail:[email protected])
Resumo
A crescente demanda de fontes de energias renováveis, como os
Aerogeradores de Pequeno Porte (APP), exige melhor compreensão de seu
projeto. Para otimizar o desempenho dos APP na conversão da energia eólica
em eletricidade utilizam-se, dentre outras soluções, controladores eletrônicos
de seguimento do ponto de máxima potência. O projeto de pesquisa final é o
desenvolvimento desse controlador. Este artigo apresenta os resultados e
descreve o método de ensaio adotado para levantar as características elétricas
de um gerador de ímã permanente de 1 kW. Além disso, o rotor e também o
gerador elétrico são conjuntamente simulados resultando em um modelo
matemático mais próximo do sistema de conversão real. Também enfatiza as
dificuldades encontradas nesse estudo para obtenção de dados e medições
dos APP para a sua implementação no modelo computacional. O presente
trabalho contribui para compreender o gerador e o rotor eólico que são
frequentemente utilizados nos APP.
Palavras-chave: Geradores de Ímãs Permanentes; Aerogeradores de
Pequeno Porte; Ensaios; e Seguimento do Ponto de Máxima Transferência.
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SESSÃO TÉCNICA 8: Energia Eólica
ID. 905 - AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS E
AMBIENTAIS EM PROPRIEDADES RURAIS FAMILIARES NO RIO GRANDE
DO SUL COM SISTEMA EÓLICO E FOTOVOLTAICO NA GERAÇÃO
DISTRIBUÍDA CONECTADO A REDE RURAL MRT
Prof. EduardoTeixeira da Silva (Me.) 1 , Prof. Carlos. Reisser Júnior (Dr.)2 ,
Prof. Rodrigo M. Azevedo3
2 Embrapa Clima Temperado, Pelotas, RS, Brasil
3 Instituto Federal de Educação do Rio-Grande do Sul (IFSul) [email protected]
Resumo
A disponibilidade de energia elétrica é fundamental para atender o
modelo atual de desenvolvimento social e econômico. O nível de
desenvolvimento de um pais ou região pode ser medido pelo consumo de
energia, no entanto as fontes convencionais geram gases de efeito estufa
(GEE). Deste modo o presente artigo trata da geração de energia por sistema
híbrido eólico solar fotovoltaico na geração distribuída conectado a rede rural
com retorno por terra (MRT), por meio do programa “net metering” conforme
resolução da normativa 482 da Aneel. Tem-se como objetivo avaliar o
comportamento deste sistema na rede rural e na geração de renda em
propriedades de agricultura familiar, bem como os impactos sociais e
ambientais nas propriedades com o uso desta fonte de energia. Cada sistema
de gerador é composto por uma unidade de 2,25 kWp, sendo 1,25 KW solar
fotovoltaica e 1 kW eólico. Para tanto, o sistema foi monitorado e sua influência
foi acompanhada no cotidiano da comunidade, constatado maior
conscientização dos moradores com o meio ambiente, ampliando o consumo
sustentável, gerando renda para os mesmos através da redução do valor na
conta de energia.
Palavras-chave: Eletrificação Rural, energia solar-eólica, energias renováveis,
geração distribuída.
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SESSÃO TÉCNICA 8: Energia Eólica
ID. 911 - ANÁLISE DO DESEMPENHO DE UMA MICRO-REDE
EÓLICOFOTOVOLTAICA ISOLADA PARA ELETRIFICAÇÃO RURAL
Murilo Nicolau1 , Susana Viana1 , Luiz C. P. da Silva1 , José Pissolato1 ,
Priscila Alves1
1Departamento de Sistemas e Energia, DSE Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP
Resumo
Este trabalho apresenta a análise de desempenho de uma micro-rede
com 14 barramentos, alimentada por geração renovável, nomeadamente
energia solar e eólica. São utilizados dados reais de irradiação solar e
velocidade do vento relativos ao estado do Amazonas para avaliação do
potencial de geração de energia e dimensionamento dos geradores. Um dos
objetivos do trabalho é dimensionar as baterias para armazenamento da
energia produzida e para permitir que possa haver consumo quando não há
geração, ou quando esta é insuficiente para suprir a demanda. Desenvolvem-
se modelos para os sub-sistemas fotovoltaico e eólico, e para a micro-rede
onde estes se integram. Pretende-se demonstrar a viabilidade desta alternativa
para a eletrificação rural em locais remotos, apresentando resultados para dois
diferentes cenários de geração mantendo o consumo de energia. Avalia-se não
apenas a quantidade de energia produzida e consumida, mas também o
comportamento do sistema em condições adversas, como curto circuito e
desconexão das proteções dos geradores.
Palavras-chave: Energia Renovável; Micro-Rede; Modelagem; Eletrificação
Rural.
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SESSÃO TÉCNICA 9: Eletrificação Rural
ID. 737 - POTENCIAL DO BIOGÁS PROVENIENTE DA SUINOCULTURA
PARA A GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO ESTADO DE MATO
GROSSO DO SUL
Tainara Regina Cerutti Torres1 , Robson Leal da Silva1
1 Engenharia de Energia & Engenharia Mecânica / FAEN / UFGD, Rodovia MS-270
(DouradosItahum), km 12, Dourados-MS. CEP 79.804-970, Fones +55(67) 3410-2160/70/80 Grupo de Pesquisa ARENA/CNPq – Aproveitamento de Recursos Energéticos
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/4210400692723028 E-mail: [email protected]
Resumo
A crise energética, a possibilidade de escassez de reservas de petróleo
nos próximos anos e a constante exploração dos ecossistemas mais frágeis
tem sido motivo de preocupação, devido às drásticas consequências que tem
trazido ao meio ambiente. A emissão de gases de efeito estufa (GEE) está
alterando as características físico-químicas da atmosfera e comprometendo o
equilíbrio natural da biosfera e da qualidade de vida no Planeta. A busca por
fontes renováveis e limpas surge como alternativa para reverter, controlar e
mitigar os problemas causados pelos GEE e o biogás vem se consolidando
como uma energia economicamente viável e ambientalmente amigável. A
geração do biogás traz aos produtores uma opção energética renovável de
ótimo rendimento, custeando os gastos em energia elétrica externa e
proporcionando energia limpa e distribuição correta dos efluentes gerados. Seu
uso em propriedades suinocultoras caracteriza-se num grande potencial
energético no que diz respeito a pequenas e médias propriedades rurais.
Palavras-chave: Biogás, biomassa residual, suinocultura.
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SESSÃO TÉCNICA 9: Eletrificação Rural
ID. 756 - AVALIAÇÃO DO POTENCIAL E VIABILIDADE ECONÔMICA DE
APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DE BIOGÁS EM UM BIODIGESTOR
ADAPTADO PARA UMA PEQUENA PROPRIEDADE RURAL
Juliany Martins da Silva¹, Luciano José da Silva², Geraldo Lúcio Tiago
Filho³ 1UNIFEI - Av. BPS, 1303, bairro Pinheirinho, Itajubá – MG Caixa Postal 50 CEP: 37500 903
2USP - Av. Prof. Luciano Gualberto, 1289, Cidade Universitária, Butantã, São Paulo – SP CEP 05508-010 3 UNIFEI - Av. BPS, 1303, bairro Pinheirinho, Itajubá – MG Caixa Postal 50 CEP:
37500 903 ([email protected])
Resumo
Os biodigestores tem sido uma solução utilizada amplamente,
principalmente no meio rural, onde são encontrados diversos resíduos que
podem ser digeridos anaerobiamente, gerando produtos de alto valor
agregado: o biogás e o biofertilizante. O estudo apresentado avalia o potencial
energético e a viabilidade econômica da geração de energia elétrica a partir do
biogás obtido por meio da adaptação de uma estrutura de reservatório
alimentado por uma vala – construído no local para mitigação do desconforto
causado pelo esterco dos animais – em um biodigestor do tipo canadense
localizado na cidade de Planaltina de Goiás, Goiás. O biodigestor foi
dimensionado para o aproveitamento de dejetos de criações de bovinos
leiteiros, equinos e ovinos em uma pequena propriedade rural. Os resultados
obtidos foram satisfatórios, visto que o potencial energético encontrado torna o
projeto viável economicamente para a geração de energia elétrica de forma a
contribuir com o suprimento da demanda dos equipamentos de ordenha e
conservação do leite. Além disso, a utilização do biofertilizante na adubação e
fertirrigação torna o processo de produção leiteira um ciclo com menor impacto
ambiental, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e a utilização de
adubos químicos.
Palavras-chave: Biogás; Biodigestor; Viabilidade Econômica; Energia
Renovável.
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SESSÃO TÉCNICA 9: Eletrificação Rural
ID. 768 - BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM SISTEMAS FOTOVOLTAICOS E
TECNOLOGIA DE BOMBEAMENTO NACIONAL – ZONA RURAL DE
PERNAMBUCO
Osvaldo Soliano Pereira1 , Maria Cristina Fedrizzi2 , Maria das Graças
Figueiredo3 , Eduardo Allatta3 , Daniel Sarmento de Freitas4 , Teddy Arturo
Flores Meléndez2 , Hugo de Pádua Ferreira3
1 UFRB – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
1 USP – Universidade de São Paulo.
1 CBEM – Centro Brasileiro de Energia e Mudanças Climáticas.
1 CELPE – Companhia Elétrica de Pernambuco. ([email protected])
Resumo
O artigo apresenta os resultados de Projeto de P & D da Companhia
Energética de Pernambuco (CELPE), executado pelo Centro Brasileiro de
Energia e Mudanças Climáticas (CBEM), cujo objetivo principal foi desenvolver
uma metodologia de difusão e inserção de sistemas de bombeamento de água
com geradores fotovoltaicos acoplados a motores de indução trifásicos e
conversores de frequência produzidos no Brasil para fornecer água no meio
rural. Nessa metodologia incluiu-se a elaboração de uma ferramenta que
permite à CELPE dimensionar sistemas de bombeamento com geradores
fotovoltaicos de menor custo. O uso de equipamentos nacionais representa
uma oportunidade para ampliar o mercado local, incluindo a prestação de
serviços, notadamente no Semiárido nordestino, onde a utilização de poços
representa a principal alternativa de suprimento de água. Seu desafio é avaliar
a viabilidade em campo da inserção da proposta para uma distribuidora, com
base na implantação de sete sistemas de bombeamento em Pernambuco.
Palavras-chave: bombeamento de água, geração solar, sistemas fotovoltaicos.
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SESSÃO TÉCNICA 9: Eletrificação Rural
ID. 849 - A EVOLUÇÃO E O APRENDIZADO DA POLÍTICA DE
UNIVERSALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL PARA O
PERÍODO DE 2004 A 2015
André Frazão Teixeira1 , Juan Arturo Castañeda-Ayarza2 , Davi Gabriel
Lopes3 , Gabriela Passo Sampaio4
1 Pós Doutorando na Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Quinta dos Prados,
s/n. Vila Real, Portugal. Doutor em Planejamento de Sistemas Energéticos/UNICAMP. 2 Professor na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC). Rodovia D. Pedro I, km
136, Parque das Universidades. Campinas, São Paulo. Doutor em Planejamento de Sistemas Energéticos/UNICAMP.
3 Pesquisador no Instituto Aqua Genesis. R Maria Teresa Dias da Silva, 906, Piso Superior,
Cidade Universitária. Campinas, São Paulo. Doutor em Planejamento de Sistemas Energéticos/UNICAMP.
4 Economista da Fundação Amazonas Sustentável (FAS). R Álvaro Braga, 351, P. 10 de
novembro. Manaus, Amazonas. ([email protected])
Resumo
No período 2004 a 2015, o Programa Luz para Todos – PLpT mostrou,
entre adaptações e rearranjos, um avanço sem precedentes no âmbito da
eletrificação rural, proporcionando o atendimento a mais de 3 milhões de
famílias e ultrapassando 15 milhões de beneficiados, segundo dados
compilados em 2015 pelo Governo Federal. Neste cenário artigo teve como
objetivo apresentar uma análise de eficácia e de eficiência do programa como
política energética sob uma ótica econômica e regulatória, mostrando o
processo de aprendizado e as adaptações efetuadas para aumentar a
eletrificação no meio rural. As análises mostram que ao falhar no planejamento
inicial o programa apresentou queda de eficiência, enquanto o não
cumprimento das metas estabelecidas indicou a falta de eficácia. Tais
situações prejudicam financeiramente o programa, não estabelecendo um
processo interno de aprendizagem quanto à relação dos
investimentos/habitantes, além de postergar (quase) indefinidamente a efetiva
universalização do atendimento de energia elétrica no país.
Palavras-chave: Política Energética, eficácia, eficiência, eletrificação rural
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SESSÃO TÉCNICA 9: Eletrificação Rural
ID. 929 - GERAÇÃO DISTRIBUÍDA DE ENERGIA ELÉTRICA E A
CONTRIBUIÇÃO PARA A ELETRIFICAÇÃO RURAL: O CASO DAS
COOPERATIVAS DE ELETRIFICAÇÃO RURAL GAÚCHAS
Luis Carlos Zucatto; Tania Nunes da Silva; Eugenio Ávila Pedrozo
Departamento de Administração – UFSM/Campus Palmeira das Missões(RS) - Av. Independência, 3751 - Bairro Vista Alegre - Palmeira das Missões – RS -
[email protected] PPPAGA/EA-UFRGS - Rua Washington Luiz, 855 - Centro Histórico. CEP: 90010-460. Porto
Alegre(RS) PPPAGA/EA-UFRGS - Rua Washington Luiz, 855 - Centro Histórico. CEP: 90010-460. Porto Alegre(RS)
RESUMO
Este estudo objetiva discutir a geração distribuída de energia elétrica e
sua contribuição para a distribuição de energia elétrica nas áreas rurais sob a
lógica da sustentabilidade. A teoria que embasa o estudo trata da mini e micro
geração distribuída de energia elétrica, da eletrificação rural, da lógica das
cadeias de fornecimentos curtas, e da intercooperação. Os dados primários
foram coletados por meio de 28 entrevistas em profundidade. O tratamento dos
dados orientou-se pela estratégia da Análise de Conteúdo, com as categorias
analíticas definidas à priori. Os resultados do estudo evidenciam que a geração
por meio de PCHs permite o aproveitamento de mananciais d’água sem a
necessidade de alagamentos e sem a remoção de famílias, baixos impactos
ambientais, elevação da tensão nas redes de distribuição que estão na “ponta
do sistema”, consumo próximo à geração. Como desvantagens se apontam a
vulnerabilidade ao regime de chuvas e geração de baixo impacto frente ao
Sistema Interligado Nacional. O fato de as Cooperativas de Eletrificação Rural
se unirem lhes favorece o acesso a recursos, dilui o risco e fortalece
mutuamente as organizações cooperativas. Em relação à sustentabilidade,
evidenciam-se a presença das dimensões social, econômica, ambiental,
territorial e tecnológica.
Palavras-Chave: Geração Distribuída de Energia Elétrica; Pequenas Centrais
Hidrelétricas; Cooperativas de Eletrificação Rural; Eletrificação Rural;
Sustentabilidade.
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SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético
ID. 689 - OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA E ECONÔMICA DO TRANSPORTE DE
BIOETANOL NO MATO GROSSO DO SUL
Mirko V. Turdera1 , Matheus Franzotti2 , Gabriela Peterson2 UFGD Rodovia Dourados – Itaúm sn Dourados – MS – CEP 79826-435
1 Professor FAEN/Engenharia de Energia 2 Estudante do curso de Engenharia de Energia
Resumo
O artigo traz, inicialmente, um levantamento do setor sucroenergético do
Mato Grosso do Sul, com o intuito de conhecer as indústrias que vêm
comercializando etanol. Isto é, averiguar oferta e demanda pontual do etanol no
estado. A conjuntura econômica e energética é analisada e as consequências
no setor. Posteriormente, focamos nosso estudo na aplicação de uma
ferramenta de programação linear visando aprimorar o transporte de etanol
desde as fontes de produção (usinas sucroenergéticas) até os centros de
consumo. Para esta tarefa se fez uso do software LINGO. Esse software é
utilizado para otimizar o fluxo de etanol escoado nas rodovias pela frota de
caminhões, os resultados trarão um mapeamento da logística do transporte de
etanol, ao conhecer a quantidade de caminhões circulando e levando o etanol
aos destinos de consumo. A análise e a avaliação dessa logística trarão
benefícios econômicos, energéticos e ao setor sucroenergético e à sociedade
sul-mato-grossense. Geograficamente as unidades produtoras concentram-se
no centro-sul do estado, onde há vasta área disponível para plantio e para
futuras expansões da cultura. A área plantada de cana passou de 139 mil
hectares na safra 2005/06 para 632 mil hectares na safra 2015/16, registrando
uma taxa de expansão de 16% ao ano. A modelagem do problema da logística
do transporte do bioetanol se enquadra dentro da problemática da Otimização
de Redes, e é aplicada a Teoria de Grafos. Para tal, é necessário identificar
quais são os nós origem ou fonte e quais são os nós de consumo ou de
transformação. O levantamento inicial mostra que existem 22 usinas
sucroenergéticas – nós origem – e entorno de 26 importantes centros de
consumo – nós destino. A função objetivo do problema de Programação Linear
foca minimizar o custo de transporte do bioetanol pela rede rodoviária.
Palavras Chave: Transporte de etanol, otimização do fluxo, programação
linear, Mato Grosso do Sul.
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SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético
ID. 694 - METODOLOGIA PARA AFERIR NECESSIDADES ENERGÉTICAS
NA ALDEIA KALAPALO (MT)
Genebaldo Sampaio Figueirêdo Neto1 , Luiz Antonio Rossi2
1,2 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Feagri, Av. Cândido Rondon, 501 – Barão
Geraldo 13083-875, Campinas – SP [email protected]
Resumo
O intuito deste trabalho é discutir pontos relevantes para a definição de
um método que levante dados sócio econômicos e necessidades energéticas
da aldeia aiha, maior aldeia dos Kalapalos, localizada no Parque Indígena do
Xingu (MT). Tal como outros povos indígenas, esta aldeia encontra-se em
constantes transformações desde o confronto de civilizações ocorrido a cerca
de 500 anos atrás. Observa-se ainda uma cultura altamente preservada,
provavelmente em função da sua história, formação, condição geográfica e
consciência de seu povo. A base metodológica sugerida é a de Girod (1991),
entretanto, em cada setor abordado foram feitas diversas observações visando
contribuir para que, neste caso específico, ocorra uma aferição das
necessidades energéticas de forma não induzida, compatível com o grau de
transformação da aldeia. Da aplicação desta metodologia pode-se obter então
um perfil de demanda, indicando a situação atual e a desejada pela
comunidade. Certamente, este perfil, associado às possibilidades de oferta de
energia local, poderá nortear soluções de suprimento mais sustentáveis,
aproveitando melhor os recursos naturais existentes, promovendo uma sinergia
com processos produtivos e minimizando os impactos ambientais, sociais e
culturais. As relações índio/energia/renda poderão também ser melhor
compreendidas.
Palavras-chave: Aldeia Kalapalo; Sustentabilidade Energética; Pobreza
Energética
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SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético
ID. 700 - CENÁRIO AGROENERGÉTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR EM SÃO
PAULO: UMA AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE SOCIOECONÔMICA E
AMBIENTAL UTILIZANDO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
(SIG)
Núria A.M. Rampazo1,2 , Michelle C.A. Picoli1,2 , Daniel G. Duft1,2 , Pedro G. Machado2 , Cauã G. Miranda1 , Katia R. E. de Jesus3
1 Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol – CTBE/CNPEM, Rua Giuseppe
Máximo Scolfaro, 10000, Polo II de Alta Tecnologia, CEP: 13083-970 – Campinas – SP 2 Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual de Campinas –
FEM/UNICAMP – Departamento de Energia, Rua Mendeleyev, 200, Cidade Universitária "Zeferino Vaz" Barão Geraldo, CEP: 13083-860 – Campinas - SP
3 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa/Meio Ambiente Rodovia SP-340,
Km 127,5, Tanquinho Velho, CEP: 13820-000 – Jaguariúna - SP ([email protected])
Resumo
Tendo em vista o crescente interesse mundial no consumo de
biocombustíveis e as incertezas quanto a seus reais benefícios, o objetivo
deste trabalho foi avaliar, com auxílio de sistema de informações geográficas
(SIG), a sensibilidade das áreas utilizadas para a produção de cana no estado
de São Paulo, integrando indicadores ambientais e socioeconômicos. A
metodologia consistiu em classificar os dados (porcentagem de empregos na
cana em relação à agricultura; renda média do trabalhador na cana; anos de
estudo dos trabalhadores na produção de cana; trabalho infantil; balanço quali-
quantitativo; área de proteção ambiental; declividade; zoneamento
agroecológico da cana; aptidão agrícola) em três graus de sensibilidade: alta,
média e baixa. Foi então realizada álgebra de mapas cuja regra adotada para
analisar a sensibilidade foi: se houvesse alta sensibilidade em no mínimo um
nível de informação, a área seria classificada como de alta sensibilidade. De
acordo com o mapa final, 58% da cana do estado, 3.414.772 ha, está plantada
em áreas de alta sensibilidade. Muitos são os fatores que devem ser
aprimorados para que o protagonismo da cultura no estado possa ser revertido
em ampliação da agroenergia na matriz ou em favor de uma matriz enérgica
sustentável.
Palavras-chave: SIG, cana-de-açúcar, sensibilidade.
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SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético
ID. 702 - GESTÃO INTELIGENTE DE ENERGIA EM CONSUMIDORES DE
BAIXA TENSÃO INCLUINDO MICROGERAÇÃO
Driele P. S. Ribeiro1 , Luiz C.P. da Silva1
1Departamento de Sistemas de Energia, DSE Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação, FEEC Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP
Resumo
Este trabalho apresenta uma forma de gerenciar energia em
consumidores de baixa tensão, com o objetivo de diminuir gastos. O ajuste da
temperatura de banda morta do sistema de condicionamento de ar é otimizado,
ou seja, a cada hora esse ajuste tem um valor diferente que minimiza os gastos
com este equipamento. Para os outros equipamentos considera-se o consumo
médio de acordo com a Pesquisa de Posse de Equipamentos e Hábitos de Uso
do Procel. É feita a comparação do consumo em alguns cenários: modalidade
tarifária comum, modalidade tarifária horária, com e sem baterias de
armazenamento, com e sem geração solar e eólica. São utilizados dados reais
de temperatura, radiação e velocidade do vento para o cálculo da potência
gerada. Para o cálculo dos custos, são utilizadas tarifas vigentes em junho de
2015. São realizadas simulações com os dados de uma cidade do Norte
(Belém – PA) e uma cidade do Sul (Santa Maria – RS) do Brasil, para comparar
os resultados em diferentes tipos de clima. Pretende-se mostrar a diferença
entre os consumos para os cenários apresentados, incluindo a otimização dos
gastos com o condicionamento de ar, e o potencial de economia que cada
benefício pode proporcionar.
Palavras-chave: Conservação de Energia; Uso Eficiente de Energia;
Gerenciamento de Energia; Energia Renovável.
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SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético
ID. 704 - VIABILIDADE DE MICRO E PEQUENA GERAÇÃO DE ENERGIA
EM PROJETO HIDROAGRÍCOLA NO SUDOESTE DO TOCANTINS
Neusa Maria Hackenhaar1 , Ismael de Souza Martins Jr 2 , Barsanulfo
Jacinto Xavier Filho3 , Yolanda Vieira Abreu4
1 Engª Agrônoma, Msc em Agroenergia, UFT
2 . Engº. Eletricista, mestrando em Recursos Hídricos, UFT
3 Engº. Eletricista, mestrando em Agroenergia, UFT
4 Planejamento de Sistemas Energéticos. Prof.ª Dr.ª UFT.
1,2,3,4 Universidade Federal do Tocantins (UFT). Mestrado em Agroenergia, Av. NS 15, ALCNO
14, Campus de Palmas. Bloco III. Sala 25 A - CEP. 77.020-120 Palmas. TO. (063) 3232 – 8274 E-mail: [email protected]
Resumo
O Programa de Desenvolvimento da Região Sudoeste do Estado do
Tocantins – PRODOESTE foi idealizado pelo Governo do Estado do Tocantins
com o objetivo de desenvolver um pólo agrícola e agroindustrial, incentivando e
incrementando a atividade agrícola irrigada na região. A primeira etapa do
projeto prevê a implantação de barragens de acumulação e de elevação de
nível nas bacias do Rio Riozinho e Rio Pium, ambas inseridas em região de
várzea, naturalmente mais férteis e aptas para agricultura irrigada. Neste
contexto, objetivou-se neste trabalho a realização de um estudo da viabilidade
de geração de energia hidrelétrica distribuída utilizando-se as estruturas do
projeto hidroagrícola. Como resultado geral foi constatado que as unidades
geradoras nas barragens de acumulação são viáveis economicamente e
permite suprir partes das necessidades energéticas dos irrigantes nos períodos
de seca e intermediário e no período úmido pode suprir completamente as
necessidades dos mesmos com menor impacto ambiental.
Palavras-chave: geração distribuída, irrigação, impacto ambiental,
desenvolvimento agrícola
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SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético
ID. 719 - PLANEJAMENTO ENERGÉTICO: UM OLHAR PARA A
IMPLANTAÇÃO DE USINAS TÉRMICAS- DISCURSOS E IMPACTOS
1Marta Emilia Aires Cavalcante de Farias, 2 José Luciano Albino Barbosa.
1Bióloga, Especialista em Educação Ambiental, Mestre em Desenvolvimento Regional,
Universidade Estadual da Paraiba – UEPB [email protected] 2Professor Adjunto da Universidade Estadual da Paraiba - UEPB Pesquisador do Programa de
Pós Graduação em Desenvolvimento Regional.
Resumo
Ao se tratar da produção de energia, questões recorrentes que
circundam o tema dizem respeito à magnitude e pluralidade dos seus impactos.
Neste sentido, tendo como horizonte de investigação o caso de instalação da
primeira usina térmica em Campina Grande-PB, busca-se, neste trabalho
analisar e discutir os impactos socioambientais advindos deste
empreendimento para as comunidades residentes nas áreas de influências
bem como, os discursos proferidos em defesa de sua instalação. A questão
central que norteou este trabalho foi entender o quê representou para a
população do entorno a instalação da usina térmica. A metodologia consistiu
em levantamentos de dados documentais, aplicação de questionários e
entrevistas semiestruturadas com os atores sociais. Os resultados indicam que
para a maioria dos moradores os principais impactos percebidos no seu meio
referemse à presença constante da fumaça preta, e de ruídos. Ainda que
difíceis de serem quantificados, os impactos advindos deste empreendimento
mesmo diferenciados tendem a serem significativos, especialmente
considerando a vulnerabilidade imposta às comunidades mediante
consequências e os riscos da poluição atmosférica. Pode-se afirmar que, os
fundamentos do planejamento energético apresentam-se frágeis quanto às
questões socioambientais.
Palavras chave: Planejamento energético, Usinas térmicas, Impactos
socioambientais.
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SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético
ID. 732 - A BIOMASSA COMO SOLUÇÃO ENERGÉTICA PARA O ESTADO
DO AMAZONAS
Rubem Souza1 , Alessandro Trindade2
1 Centro de Desenvolvimento Energético Amazônico – CDEAM da Universidade Federal do
Amazonas. Av. Gal. Rodrigo Otávio, 3000, Campus Universitário, Manaus-AM 2 Instituto Energia e Desenvolvimento Sustentável – INEDES. Rua Belo Horizonte, 1320, sala
202, Manaus-AM ([email protected])
Resumo
O número de unidades consumidoras supridas eletricamente no interior
do Estado do Amazonas cresceu significativamente em face do Programa Luz
para Todos. Entretanto, ainda persiste um grande contingente populacional
sem acesso à energia elétrica, além dos resultados de geração de emprego e
renda terem sido pífios diante do número de consumidores atendidos. Nesse
trabalho são apresentadas possibilidades do uso da biomassa para fins
energéticos no Estado do Amazonas, como caminho factível para contribuir
significativamente para a universalização do serviço de energia elétrica, para a
redução das emissões de gases de efeito estufa e para a geração de emprego
e renda. O cenário do setor elétrico estadual é descrito com ênfase em
indicadores importantes, tais como o consumo de eletricidade, as emissões de
gases de efeito estufa e as perdas elétricas. Os fatores que inibem a difusão
das tecnologias de energias renováveis no Amazonas são apontados e
discutidos de sorte a estabelecer o cenário contemporâneo. Com a perspectiva
de apontar soluções para transformação do cenário energético local, com base
no uso energético de biomassa, são apresentadas algumas ações recentes
desenvolvidas pelo Centro de Desenvolvimento Energético Amazônico –
CDEAM da Universidade Federal do Amazonas e pelo Instituto Energia e
Desenvolvimento Sustentável – INEDES.
Palavras-chave: biomassa, Amazonas, universalização.
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SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético
ID. 742 - GÁS LP E O DESENVOLVIMENTO RURAL
Taluia Croso1 , Hirdan Katarina de Medeiros Costa2 , Edmilson Moutinho
dos Santos3 , Geraldo Francisco Burani4
1,2,3,4 IEE – Instituto de Energia e Ambiente ([email protected])
Resumo
O acesso à energia elétrica na sociedade tornou-se tão essencial que é
comum esquecer-se de quão recente é a eletrificação, atualmente no mundo
regiões ainda permanecem sem acesso à eletricidade, a ONU anunciou a
universalização do acesso à energia elétrica até 2030 como sua meta principal,
esta agenda estende-se ao Brasil, em 2003 foi lançado o programa Luz Para
Todos, cuja meta era o fim da exclusão elétrica no Brasil através do
fornecimento gratuito do acesso à energia elétrica no meio rural. Em
consideração a esta questão foi elaborado um mapa onde dispôs-se os pontos
de produção e armazenamento do GLP e a localização de municípios,
identificados no programa Territórios da Cidadania, localidades onde a
exclusão social e a carência de recursos energéticos, infraestrutura, educação
e saúde comprometem o desenvolvimento e as condições de vida da
população. Assim identificou-se os pontos onde socialmente é imprescindível a
diversificação dos usos de GLP a fim de contribuir para o desenvolvimento das
regiões de maneira sustentável, já que grande parte da demanda energética é
térmica. A diversificação dos usos do GLP contribui para atenuar outra
característica significativa de mercados rurais carentes; a demanda reduzida
que impede as empresas privadas de operarem comercialmente.
Palavras-chave: Gás LP, desenvolvimento rural.
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SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético
ID. 755 - A GESTÃO ENERGÉTICA DESCENTRALIZADA EM ÂMBITO
MUNICIPAL NO BRASIL
Flávia M. de A. Collaço1 , Célio Bermann2
1 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo Avenida Professor Luciano
Gualberto, 1289 - Cidade Universitária CEP 05508-010 - Butantã - São Paulo SP 2 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo Avenida Professor Luciano
Gualberto, 1289 - Cidade Universitária CEP 05508-010 - Butantã - São Paulo SP ([email protected])
Resumo
O atual cenário econômico, ambiental e social impõe a necessidade de
mudanças nas agendas governamentais. A questão energética insere-se,
dessa forma, como um problema: a atual conduta do governo brasileiro
privilegia a geração de energia de forma centralizada em detrimento da
descentralização e da eficiência energética. Não existem políticas nem
comandos do governo central para o desenvolvimento de planos energéticos
locais que pensem o planejamento das cidades associado aos serviços
energéticos. Esta pesquisa demonstra através do estudo de caso do
subprograma PROCEL-GEM que a atuação do poder público municipal
brasileiro em Gestão Energética Municipal é irrelevante e restrita a ações de
eficiência energética dentro das unidades consumidoras de energia elétrica das
prefeituras.
Palavras-chave: Gestão Energética Municipal, Planejamento Energético Local,
Descentralização, PROCEL-GEM.
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SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético
ID. 767 - PREVISÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NA CIDADE
DE SALVADOR – BA UTILIZANDO REGRESSÃO LINEAR
Helder Henri Silva e Caldas1 , Dr. Walter Accioly Costa Porto2
1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA, R. Emídio dos Santos,
s/n - Barbalho, Salvador - BA, CEP: 40301-015 2 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA, R. Emídio dos Santos,
s/n - Barbalho, Salvador - BA, CEP: 40301-015 [email protected]
Resumo
Este trabalho apresenta como objeto de estudo um modelo para
prognóstico do consumo por energia elétrica em Salvador - BA, sob forma de
função linear, a partir de dados estatísticos temporais coletados que induzem
variações consideráveis na demanda. O principal objetivo é prover as
empresas que atuam nas áreas de interesse, com uma ferramenta confiável de
previsão do consumo, garantindo assim, o nível de excelência e dinamismo no
atendimento de cargas futuras. Utilizou-se uma metodologia para a
mensuração destes, que levou em conta dados relevantes que influenciam o
valor da demanda por eletricidade como: A temperatura compensada média
mensal, o índice pluviométrico e o número de clientes da COELBA (Companhia
de Eletricidade do Estado da Bahia). Para o tratamento estatístico de dados,
contou-se com a Regressão Linear Múltipla, a partir do método dos mínimos
quadrados para determinação dos coeficientes de regressão, sendo analisado
também seu grau de confiabilidade. Os resultados demonstram, de forma
conclusiva, a montagem de uma equação linear que descreve a demanda
mensal por eletricidade no município, trazendo o perfil de contribuição de cada
variável, em especial a temperatura, que obteve peso maior na modelagem.
Palavras-chave: Consumo, demanda, eletricidade, previsão, regressão.
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SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético
ID. 914 - ESTUDO COMPARATIVO DA VOLATILIDADE DAS AÇÕES DAS
EMPRESAS CONCESSIONARIAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL E
IEE APÓS MP 579/2012
Paula Meyer Soares1, Fernando Paiva Scardua2, Fabio Konishi 3 Marcelo Santana Silva4, Angela M Rocha5
1 Faculdade do Gama-FGA-UnB, Área Especial de Indústria Projeçãoa UnB Setor Leste –
Gama. [email protected]
2 Faculdade do Gama-FGA-UnB, Área Especial de Indústria Projeçãoa UnB Setor Leste - Gama
3 FATEC-SP, Rua Prefeito Justino Paixão, 150 – Centro, [email protected]
4 Instituto Federal da Bahia-IFBA, Rua Plínio Moscoso, 341, Apt 203, Ed. Jardim Salvador,
SalvadorBA [email protected]. 5 Universidade Federal da Bahia-UFBA, Rua da Curva do Vinícius, 543, casa 4,Salvador_BA,
Resumo
Os anos 80 foram marcados por baixo crescimento econômico e retorno
da inflação e fragilidade fiscal. Apesar da debilidade da conjuntura econômica,
o uso adequado de fontes de energia se faz necessário como forma a garantir
a sustentabilidade da atividade econômica. Em 2012, o Governo Dilma
Rousseff editou a MP 579 cujo objetivo era antecipar as renovações de
concessões de serviços do setor elétrico com a adoção de tarifas módicas de
energia. Tal medida gerou na época críticas por parte de especialistas que
acreditavam que ocorreria uma redução futura nos níveis de investimentos no
setor. Passados quase três anos, o país enfrenta problemas de suprimento de
energia em situação de baixos níveis hidrológico. Nesse artigo foi proposto um
modelo econométrico objetivando a averiguação da intensidade da volatilidade
das ações listadas no Índice de Energia Elétrica, o IEE e as correlações
existentes após a edição da MP. Foram utilizadas ferramentas de análise
multivariada e dados secundários relativos ao período 2012-2014. O estudo
mostra que os ativos de algumas dessas empresas apresentaram uma maior
volatilidade do que o próprio índice IEE. Essa diversidade de impactos ocorre
em decorrência dos diferentes efeitos financeiros ocasionado pela edição da
MP.
Palavras-chave: MP 579, setor elétrico, volatilidade, IEE, ativos.
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112
SESSÃOTÉCNICA10: Planejamento Energético
ID. 915 - O IMPACTO DO PREÇO DO PETROLEO E GAS NA TARIFA DE
ENERGIA ELETRICA
Thales Borges Amaral1 , Hirdan Katarina de Medeiros Costa2 , Marilin
Mariano dos Santos³, Edmilson Moutinho dos Santos4
1 2, 3, 4 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP)
Resumo
Este trabalho tem como objetivo geral estimar o impacto do petróleo e
gás natural na formação da tarifa da energia elétrica. Um dos fatores mais
expressivos que influenciam o preço da energia elétrica para o consumidor final
é a fonte de energia utilizada para a geração, a qual depende do custo do
insumo para a geração, do tributo aplicado à forma de geração e do custo de
manutenção na qual a usina geradora necessita, conforme o modelo de
geração, onde o mecanismo adotado pela Brasil é o sistema de bandeira
tarifária. A pesquisa se refere ao período 2014/2015. A metodologia consiste na
revisão da literatura e no levantamento de dados referente aos custos de
geração de energia elétrica conforme a sua fonte. Diante do cenário
apresentado, o objetivo do presente artigo é descrever e discutir a política de
preços da energia elétrica aplicada e gerida pelo governo federal junto com as
entidades responsáveis.
Palavras-chave: Energia Elétrica, Petróleo e Gás, Geração elétrica no Brasil.
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SESSÃO TÉCNICA 11: Biocombustíveis
ID. 699 - AVALIAÇÃO DA EXPANSÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR SEGUNDO
OS CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE DA DIRETIVA EUROPEIA
2009/28/CE: ESTUDO DE CASO DE RANCHARIA - SP
Cauã Guilherme Miranda1,2 , Daniel Garbellini Duft1 , Michelle Cristina Araujo Picoli1 , Katia Regina Evaristo de Jesus3
1 Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol – CTBE/CNPEM – Rua Giuseppe
Máximo Scolfaro, 10.000 - Polo II de Alta Tecnologia - 13083-970 - Campinas - SP, Brasil 2 Instituto de Geociências - Universidade Estadual de Campinas – IG/UNICAMP – Rua João
Pandiá Calógeras, 51 - 13083-870 - Campinas - SP, Brasil 3 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Meio Ambiente/CNPMA – Rodovia
SP- 340, Km 127,5, Tanquinho Velho - 13820-000 - Jaguariúna - SP, Brasil ([email protected])
Resumo
O interesse mundial na produção e consumo de biocombustíveis,
principalmente o etanol, vem crescendo desde a virada do século. De acordo
com os critérios de sustentabilidade da Diretiva Europeia 2009/28/CE (DE),
biocombustíveis não devem ser produzidos a partir de matérias-primas
provenientes de terrenos ricos em biodiversidade. Nesse contexto, o
monitoramento da expansão da cana torna-se fundamental e as imagens de
sensoriamento remoto apresentam potencial para este tipo de análise, pois
possuem capacidade para identificar sobre quais usos da terra que esta cultura
tem se expandido. Rancharia-SP, foi a cidade escolhida para a análise
expansão da cana, porque de acordo com o projeto Canasat do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), entre as safras de 2007 e 2013, a
área plantada aumentou aproximadamente 200%. Foi então realizada a
classificação supervisionada das imagens de satélite, pelo método de máxima
verossimilhança, em dois períodos: 2007 (antes da DE) e 2014 (depois da DE).
De acordo com os dados obtidos, a expansão da cana-de-açúcar ocorreu
principalmente sobre áreas onde antes eram pastagens, 34 mil ha (99%) e solo
exposto, 322,71 ha (1%), e não expandiu para áreas de vegetação natural, ou
seja, houve o cumprimento da Diretiva Europeia.
Palavras-chave: Diretiva Europeia, Sustentabilidade, Cana-de-açúcar,
Sensoriamento Remoto.
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SESSÃO TÉCNICA 11: Biocombustíveis
ID. 709 - PREDIÇÃO DA PRESSÃO DE VAPOR E DO CALOR DE
VAPORIZAÇÃO DE COMPOSTOS PARA A AGRO-INDÚSTRIA DE
BIOCOMBUSTÍVEIS.
Marlon M. M. Bindes1, Nattacia R. A. F. Rocha2, Lidia Manfrin Dias1, Camilo
A. B. Crisostomo1, Monica D. R. de Oliveira1, Moilton R. Franco Jr1.
1 Universidade Federal de Uberlândia - Programa de Pós-graduação em Biocombustíveis
Bloco I – piso superior- Avenida João Naves de Ávila, 2121 – Santa Monica – Uberlândia MG 38 408 100. [email protected]
2 Universidade de Rio Verde – Rio Verde Goiás
Resumo
Após a extração de materiais gordurosos de uma fonte oleica na zona
rural são necessários alguns passos para a separação e purificação deste
material. Dessa forma, a análise e projeto destes processos requerem o
conhecimento de propriedades termo físicas, tais como calor especifico,
pressão de vapor, tensão superficial etc. É bastante conhecido que pressão de
vapor e entalpia de vaporização estão entre as propriedades essenciais para
se realizar balanços de massa e energia em processos da agroindústria.
Portanto, neste trabalho propõem-se obter a pressão de vapor e a entalpia de
vaporização do biodiesel, alguns ésteres de ácidos graxos empregando-se o
método das áreas de Maxwell associado a equações de estado. Comparações
com correlações da literatura, bem como com valores experimentais, serão
feitas quando esta grandeza se encontrar disponível, assim como serão
preditas visando estimativas para projetos.
Palavras-chave: pressão de vapor, entalpia de vaporização, equação de
estado, biocombustível.
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SESSÃO TÉCNICA 11: Biocombustíveis
ID. 713 - PRODUÇÃO E USO DO BIODIESEL NO BRASIL – ANÁLISE DE
BARREIRAS E POLÍTICAS
Vanessa P. Garcilasso, Fernando C. De Oliveira, Suani T. Coelho
Grupo de Pesquisa em Bioenergia (GBio), Instituto de Energia e Ambiente (IEE), Universidade de São Paulo. Av. Prof. Luciano Gualberto, 1289 – Cidade Universitária. 05508-010, São
Paulo, SP. ([email protected])
Resumo
Nos últimos anos, políticas de incentivo à produção de biodiesel no
Brasil deram início à sua inserção na matriz energética nacional através do
Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel. Em 2005, a Lei nº. 11.097
determinou a introdução do biodiesel na matriz energética brasileira e,
recentemente, fixou o valor em 7% para o percentual mínimo obrigatório de
adição de biodiesel ao diesel fóssil. Apesar do importante avanço
proporcionado pela introdução do biodiesel no país, existem ainda muitas
questões técnicas, econômicas e socioambientais que precisam ser discutidas.
Este trabalho tem como objetivo discutir as barreiras e políticas públicas para
efetivar a utilização do biodiesel na matriz energética brasileira. Várias
iniciativas de políticas de incentivos à elaboração de critérios de
sustentabilidade socioeconômica surgiram visando garantir a sustentabilidade
do biodiesel, porém, no Brasil, ele não tem se mostrado sustentável. Assim,
nota-se a necessidade de mudança e/ou revisão de algumas estratégias da
política, visando mais pesquisa, desenvolvimento e inovação para a produção
de biodiesel no país, objetivando a redução de custos, melhorias tecnológicas,
maior inserção dos agricultores familiares na cadeia do biodiesel através do
fortalecimento de diversas matérias-primas.
Palavras-chave: biodiesel, sustentabilidade, políticas públicas.
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SESSÃO TÉCNICA 11: Biocombustíveis
ID. 727 - DO PROALCOOL AO BICOMBUSTIVEL: A SAGA DE UM SETOR
Fábio Konishi1 , Paula Meyer Soares2 , Marcelo Santana Silva3 , Ângela
Machado Rocha4 , Fabio Matos Fernandes5 1 Faculdade Damásio: Rua da Glória, 195 – São Paulo, SP CEP 01510-001
2 Universidade de Brasília (UnB): Campus Gama – Asa Norte, Brasília – DF CEP 70910-900 3 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA): Tv. São José, s/n -
Bonfim, Santo Amaro – BA, 44200-000 4 Universidade Federal da Bahia (UFBA), Avenida Reitor Miguel Calmon, S/N, Vale do Canela, Salvador – BA, 40110-903 5Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Rua Silveira Martins,
2555 - Cabula, Salvador – BA, 41150-000 Autor contato: [email protected]
Resumo
Historicamente o setor sucroenergético sempre esteve presente no
processo de crescimento econômico brasileiro desde o período colonial. O
marco regulatório de maior impacto surge em meados da década de 1970 com
o PROALCOOL, frente a uma crise energética emergente. Desde então o setor
passa por períodos de grande expansão com investimentos, incentivos fiscais e
em contrapartida por momentos de desinteresse do próprio governo que de
certa forma, proporcionou este avanço. Neste sentido o setor sucroenergético
sempre ocupou posição de destaque. Segundo a ÚNICA – União da Industria
de Cana-de-açúcar em 2012 o setor gerou uma receita anual de USD 36
bilhões, 1,15 milhões postos de trabalho formais com 401 usinas em todo o
pais. Representou 15,7 % da matriz energética brasileira. Em termos mundiais,
segundo o REN 21 – Renewables 2015 Global Status Report, em 2014 o Brasil
mantem a segunda colocação com uma produção mundial de 27 bilhões de
litros (28%) ficando abaixo dos Estados Unidos da América com 54 bilhões de
litros (58%) em um mercado que produziu 94 bilhões de litros. O presente
artigo utilizará a metodologia de análise multivariada considerando a produção
de etanol no período, de automóveis e de variáveis dependentes, apresentando
as considerações e pontos de vulnerabilidade, mesmo com o impulso do
segmento automobilístico.
Palavras-chave: Etanol; Sucroenergético; Política; Economia.
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SESSÃO TÉCNICA 11: Biocombustíveis
ID. 734 - BIODIESEL NO MUNDO E NO BRASIL: SITUAÇÃO ATUAL E
CENÁRIOS FUTUROS
Fábio Matos Fernandes1 , Marcelo Santana Silva2 , Ângela Maria Ferreira
Lima3 Angela Machado Rocha4 , Paula Meyers Soares5 , Fábio Konish6
1 Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Rua Silveira Martins, 2555 - Cabula, Salvador –
BA, 41150-000 2 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), Tv. São
José, s/n - Bonfim, Santo Amaro – BA, 44200-000 3 Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia da Bahia (IFBA), Rua Emídio dos Santos, s/n, Barbalho, Salvador – BA, 40301-015 4 Universidade Federal da Bahia (UFBA), Avenida Reitor Miguel Calmon, S/N, Vale do Canela,
Salvador – BA, 40110-903 5 Universidade de Brasília (UnB), Campus Gama. Asa Norte,
Brasília-DF, 70910900 6 Faculdade de Tecnologia de São Paulo (FATEC-SP), Zona Leste São Paulo,SP Autor Contato: [email protected]
Resumo
Em dez anos, o Brasil consolidou a sua indústria de biodiesel tornando-
se um dos cinco maiores produtores e consumidores desse biocombustível,
fazendo com que a análise de parâmetros comparativos a fim de sugerir
propostas para o setor através de diferentes cenários ganhe cada vez mais
importância no meio empresarial e acadêmico. Neste sentido, foram elencados
importantes países produtores de biodiesel e suas relativas metas e
instrumentos de políticas públicas, bem como o Programa Brasileiro. Logo, este
trabalho tem como objetivo apresentar um panorama do biodiesel no mundo e
no Brasil, fazendo relação da produção e dos marcos regulatórios dos
principais países produtores. Este trabalho se caracteriza como qualitativo e
exploratório, onde foram empregadas pesquisas bibliográfica - artigos
científicos, dissertações e teses - e documental em sites institucionais do
governo brasileiro e instituições de classe nacionais internacionais. Conclui-se
que a produção de biocombustíveis, em especial o biodiesel, tem tendência de
crescimento com possibilidade de duplicação na produção mundial até 2035 a
2040 conforme cenários pesquisados.
Palavras-chave: Biodiesel; Brasil; Cenários de crescimento; Sustentabilidade
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SESSÃO TÉCNICA 11: Biocombustíveis
ID. 845 - OBTENÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEL A PARTIR DO PROCESSO DE
TORREFAÇÃO DE BIOMASSA PARA FINS ENERGÉTICOS
Érica Leonor Romão1 , Ivo Alves Dias1 , Rosa Ana Conte2 , Daltro Garcia
Pinatti2
1 Escola de Engenharia de Lorena, EEL – USP, Estrada Municipal do Campinho, s/nº;
2 Escola de Engenharia de Lorena, EEL – USP, Pólo-Urbo Industrial, Gleba AI-6,s/nº; Caixa
Postal 116, 12602-810 - Lorena – SP. ([email protected])
Resumo
Frente à demanda por fontes alternativas de energia, vários
desenvolvimentos vêm sendo realizados visando à utilização de diversos tipos
de combustíveis e processos de conversão energética. A energia de biomassa
- uma energia renovável - poderia ser uma boa candidata para
complementação dos combustíveis fósseis. Dentre os processos
termoquímicos, a torrefação vem emergindo como método de pré-tratamento
térmico que elimina muitas das limitações associadas à biomassa bruta - in
natura. A torrefação não é um processo de secagem e sim uma pirólise parcial
da biomassa, que é realizada sob pressão atmosférica na faixa de temperatura
de 200 - 300°C, em ambiente inerte, produzindo um rico produto sólido de
carbono. No trabalho realizado avaliou-se o processo de torrefação nas
temperaturas de 240°C, 260°C e 280°C com tempo de residência de 30
minutos utilizando como biomassa o Eucalyptus spp da região do Vale do
Paraíba com teor de umidade da ordem de 15%m/m. O poder calorífico
superior da biomassa torrificada apresentou um aumento em cerca de 1,5
vezes em relação à biomassa bruta, apresentando um rendimento gravimétrico
de biomassa torrificada na ordem de 75%m/m, dentro do esperado no processo
de torrefação de 70%m/m. Outra vantagem da torrefação é a padronização do
processo, o que permite seu uso em condições mais exigentes quanto à
estabilidade, em processo para fins energéticos, como a gaseificação.
Palavras-chave: Torrefação, biomassa torrificada, biocombustível, energia.
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SESSÃO TÉCNICA 11: Biocombustíveis
ID. 846 - APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DO HIDRATO DE METANO
Rodolfo Gandara1 , Fernando Augusto Liguori 2 , Flavio Casazza3, Marcelo
Garbelotto Rodegher4 , Pedro Paganin Maisonnave5 , Célio Bermann6
1,2,3,4,5 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
2 Instituto de energia e Meio Ambiente da universidade de São Paulo
Resumo
O trabalho versa sobre a recente descoberta do hidrato de metano como
nova fonte de energia, considerada como um “pulmão energético para a
humanidade”, dada a magnitude do potencial energético oferecido por ele. São
apresentadas propriedades físico-químicas do composto, é descrito seu
processo de formação, e são apresentadas as principais jazidas no mundo.
São descritos três métodos de extração do hidrato de metano, sendo estes
métodos comparados entre si por meio de dados experimentais de extrações já
realizadas. Faz-se também uma avaliação dos avanços em pesquisa para a
obtenção do hidrato de metano em função das características inerentes das
matrizes energéticas de cada país, particularmente no Brasil. Ainda, é feita
uma avaliação da exploração comercial desta fonte como combustível,
notadamente para veículos com motores a combustão interna. Por fim são
analisados os riscos ambientais decorrentes da utilização do hidrato de metano
em comparação aos riscos provenientes da utilização de outras fontes
energéticas.
Palavras-chave: aproveitamento energético, hidrato de metano, hidrometano.
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SESSÃO TÉCNICA 11: Biocombustíveis
ID. 919 - AVALIAÇÃO QUALITATIVA E ESTABILIDADE DO ÓLEO E DO
BIODIESEL EXTRAÍDO DE SEMENTES DE GUANANDÍ (Calophyllum
brasiliense Cambess.)
Silmara Bispo dos Santos1 , Ana Paula Quadros de Oliveira1 , Salete
Kiyoka Ozaki1 , Henrique de Matos Teixeira1 , Francisco Carlos Lima de
Sousa1 , Rodrigo Sabino Pereira1
1 Universidade Federal da Grande Dourados - R. João Rosa Góes, 1761 - Vila Progresso,
Dourados - MS, 79825-070 2 Universidade Federal de Mato Grosso – Avenida José Júlio de Campos s/n, Bairro Sagrada Família, Rondonópolis – MT, 78735-901 n Instituição com
endereço completo ([email protected])
Resumo
O guanandi (Calophyllum brasiliense Cambess.), é uma espécie que
apresenta ampla distribuição natural e fornece madeira de elevada qualidade,
podendo ser empregada na construção civil, naval e indústria moveleira. Em
projetos de silvicultura, estima-se corte aos 18,5 anos, existindo uma demanda
por parte dos produtores pela valorização de outras partes da planta que
possam ser extraídas em períodos menores. O aproveitamento das sementes
para a produção de biodiesel pode ser atrativo, uma vez que apresentam
elevado teor de lipídios e sua produção ocorre desde os primeiros anos após o
plantio. Objetivou-se com este trabalho, a avaliação qualitativa e a estabilidade
do óleo e do biodiesel de guanandi e contribuir para a valorização industrial
deste recurso. O óleo foi extraído utilizando um extrator soxhlet e etanol como
solvente. Após a caracterização do óleo, ele foi submetido ao processo de
transesterificação, com metanol e metóxido de sódio a 1% como catalisador.
Após a separação de fases, a purificação e secagem, o biodiesel foi submetido
a análises de índice de acidez, índice de iodo, estabilidade a oxidação,
densidade e viscosidade cinemática.
Palavras-chave: biodiesel, biocombustível, guanandi, qualidade.
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SESSÃO TÉCNICA 11: Biocombustíveis
ID. 924 - TECNOLOGIA DE INOVAÇÃO PARA PRODUÇÃO DE
BIOENERGIA E MICRO ALGAS: BIOSSISTEMA INTEGRADO DE
PRODUÇÕES LIMPAS
Pagandai V Pannir Selvam*, Luiz C. Guilherme ***, Mariana C Góis****, Pedro Samual *, Thiago Brito ****, Ricardo C. Abraão, Barbara Lima* , João
M Santhos* *Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, Caixa Postal 1524 - Campus
Universitário Lagoa Nova, CEP 59078-900 | Natal - RN - Brasil. e-mail: [email protected] ***
Embrapa , PI,Brasil
****GPEC/UFRN – (Grupo de Pesquisa em Engenharia de custos e processos) DEQ/UFRN, Brasil.
Resumo O Brasil não é conhecido apenas pelo desenvolvimento de biocombustíveis,
como o etanol, mas também é um dos lideres na produção de biodiesel. Neste contexto, a projeção de um sistema sustentável de empresas rurais que utilizassem a produção de biodiesel local seria bastante interessante, principalmente se nestas fossem utilizados resíduos de biomassa nesta produção. Este tipo de empreendimento precisa de matéria prima de alta produtividade em óleo. As microalgas para produção de biodiesel destacamse pela sua mais alta capacidade de fixar CO2 possibilitando o ganho de créditos de carbono; alta produtividade quando comparadas a outras oleaginosas; possibilidade de serem cultivadas em água do mar e água salobra; não necessitam de terras aráveis; a coleta pode ser diária sem regime de safra; teor e a qualidade dos ácidos graxos podem ser facilmente manipulados de acordo com o interesse comercial. Por outro lado, a produção desta biomassa para a finalidade de produção de biodiesel ainda não alcançou escala comercial; apesar disto, inúmeros trabalhos vêm sendo desenvolvidos para o alcance da viabilidade econômica, exatamente por conta dos inúmeros benefícios que trariam o uso desta biomassa. O objetivo principal desta proposta é de promover a sustentabilidade da pequena produção de energia limpa em áreas rurais, com uma coprodução de microalgas, que podem ser utilizadas como fonte de alimento, ração animal e biocombustivel . Esta proposta passa por um sistema de cultivo inovador de microalgas de alta produtividade em biomassa, e produção e uso integrado desta biomassa com outras produções na propriedade rural, principalmente de resíduos, que serão utilizados na produção da biomassa . O fluxo de energia e de materiais e fluxo de caixa do sistema de produção de microalgas e seu sistema de processamento foram integrados em pequena escala e modelados via processo de simulação utilizando o software SuperPro Designer ®. Uma análise preliminar do projeto com base neste conceito de “biosistema integrado” inovador incluiu estudos de: processo de tratamento biológico aeróbio e produção de microalga, a produção de gás metano através da digestão anaeróbia; cogeração e recuperação de energia e de, CO2., Os modelos produzidos nos permitiram identificar problemas de ordem técnica e econômica e apresentar possíveis soluções para a viabilização técnicoeconômica do empreendimento, com sustentabilidade ambiental e social. Palavras-chave: Microalgas, Resíduos, Energia, Biomassa, Biogas e Biodeisel
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SESSÃO TÉCNICA 12: Fontes Renováveis para Geração de Eletricidade
ID. 688 - IMPACTOS AMBIENTAIS DO PROCESSAMENTO DA VINHAÇA
COM APROVEITAMENTO ENERGÉTICO.
Manuel Moreno Ruiz Poveda1 , Suani Teixeira Coelho2 .
1 PhD Bioenergy Program USP/Unicamp/Unesp Av. Pádua Dias, 11 - Cx. Postal 9 - CEP
13418-900 Piracicaba – SP 2 Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo Avenida Professor Luciano
Gualberto, 1289 - Cidade Universitária CEP 05508-010 - São Paulo SP Email: [email protected]
Resumo
No Brasil, a produção de etanol de cana-de-açúcar gera
aproximadamente 250 milhões de m 3 de vinhaça por safra. Atualmente, este
efluente das destilarias é usado sem tratamento prévio (in natura) para
fertirrigar os canaviais. Devido ao conteúdo de matéria orgânica e de sais, sua
disposição inadequada pode causar impactos no solo e na água e emissões de
gases de efeito estufa. O objetivo deste estudo é comparar alternativas de
processamento da vinhaça, em busca daquela que mitigue os impactos
ambientais da fertirrigação com vinhaça in natura. Como cenário de referência
foi estabelecido a fertirrigação com vinhaça in natura e, como suas alternativas,
consideraram-se: 1.concentração, 2.biodigestão, 3.incineração com produção
de energia elétrica, e 4.combinação da biodigestão com a concentração.
Concluiu-se que todas as alternativas melhoram o desempenho ambiental da
gestão do resíduo e permitem o aproveitamento e a economia de energia. A
combinação da biodigestão com a posterior concentração é a opção que reúne
o maior número de vantagens. Esta configuração tecnológica diminui o volume
da vinhaça, facilita sua distribuição, evita a saturação de sais no solo, elimina o
odor e as emissões de metano, possibilita a reutilização da água e permite a
substituição de combustíveis fósseis.
Palavras-chave: Etanol; vinhaça; concentração; biodigestão
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SESSÃO TÉCNICA 12: Fontes Renováveis para Geração de Eletricidade
ID. 711 - REATIVAÇÃO DE MINI CENTRAL HIDRELÉTRICA, COMO FONTE
RENOVÁVEL DE ENERGIA E USO MULTIDISCIPLINAR EM PARQUES
MUNICIPAIS DE LONDRINA-PR
J. Fernando Mangili Jr.1 , Carlos A. Mariottoni2 , Paulo S. F. Barbosa3
1 Universidade Estadual de Londrina – DEEL/UEL Rod. Celso Garcia Cid - PR 445, km 380
CEP: 86057-970 Londrina PR - Doutorando em Recursos Hídricos, Energéticos e Ambientais GPESE/FEC-UNICAMP
2,3
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo Departamento de Recursos Hídricos GPESE-Grupo de Planejamento Energético
e Sistemas Elétricos da FEC/NIPE-UNICAMP [email protected]
Resumo
Este trabalho objetiva apresentar alternativas de reaproveitamento do
potencial hidráulico de mini central hidrelétrica, desativada há mais de 40 anos,
localizada no parque municipal Arthur Thomas em Londrina - PR. Sua energia
elétrica gerada, a partir dessa fonte renovável e reaproveitada, deverá ser
utilizada para realizar a iluminação pública (IP) das áreas de lazer dos parques
que se encontram na margem do ribeirão, dentro do limite urbano do município
e seus antigos equipamentos de geração deverão ser restaurados para a
utilização em um museu da história da eletricidade da cidade, em conjunto com
um centro de palestras temáticas para o uso eficiente da energia elétrica e
questões ambientais, todos a serem restaurados ou construídos dentro do
parque Arthur Thomas, para a utilização de munícipes e visitantes.
Palavras-chave Mini Central Hidrelétrica, Fonte Renovável de Energia,
Reaproveitamento Hidráulico em área Urbana.
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SESSÃO TÉCNICA 12: Fontes Renováveis para Geração de Eletricidade
ID. 747 - BIOMETANO DE GÁS DE ATERROS NO BRASIL: POTENCIAL E
PERSPECTIVAS
Ana Paula Beber Veiga1 , Sonia Seger Mercedes2
1 Programa de Pós-Graduação em Energia, Instituto de Energia e Ambiente, Universidade de
São Paulo (IEE/USP). Av. Professor Luciano Gualberto, 1289 – Butantã – São Paulo/SP - CEP
05508-010 - Tel: +55 (11) 3091-2648 - e-mail: [email protected] 2 Instituto de Energia e Ambiente, Universidade de São Paulo (IEE/USP). Av. Professor Luciano
Gualberto, 1289 – Butantã – São Paulo/SP - CEP 05508-010 - Tel: +55 (11) 3091-2534 - e-
mail: [email protected]
Resumo
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) pode representar um
grande avanço na questão sanitária do país. Além de visar a diminuição da
necessidade de destinação final, a PNRS prevê o aproveitamento energético
dos gases gerados nas unidades de disposição final. Antes mesmo de sua
aprovação, diversos projetos de aproveitamento energético do biogás extraído
de aterros sanitários de maneira forçada foram implantados, com o objetivo
principal de produzir energia elétrica destinada ao Sistema Interligado Nacional.
Em parte motivados pela aprovação de políticas regionais, projetos recentes de
recuperação de gás de aterro promovem sua purificação, resultando na
produção de biometano, um potencial substituto ao gás natural de origem
fóssil. O presente trabalho discute as dimensões tecnológica e legal-
institucional que envolvem a produção deste recurso, apresenta seu potencial
de produção e analisa os possíveis impactos decorrentes de sua adoção para
uso direto como energia primária.
Palavras-chave: Biometano, Gás de aterro, Política Nacional de Resíduos
Sólidos
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SESSÃO TÉCNICA 12: Fontes Renováveis para Geração de Eletricidade
ID. 753 - COGERAÇÃO DE ENERGIA COM BIOGÁS A PARTIR DE LODO
BIOLÓGICO
Daniel Barros 1
Fluxo Soluções Integradas – Av. Santa Catarina, 1352 – Vila Mascote – São Paulo/SP
Resumo
A Estação de Tratamento de Esgoto - ETE Arrudas localizada em
Sabará-MG obtinha o lodo como resíduo. Este lodo era acumulado nos
biodigestores gerando o biogás que por sua vez era então queimado
diretamente em queimadores. A necessidade do cliente consistia em aproveitar
este gás que era queimado para gerar energia que pudesse ser consumida
pela própria planta de tratamento de esgoto. A Fluxo Soluções Integradas
projetou, forneceu e instalou o sistema para tratamento do biogás e geração de
energia em um projeto que envolveu as disciplinas de mecânica, elétrica,
instrumentação e automação coordenando as atividades de montagem
eletromecânica, comissionamento e startup da planta. A Potência de geração
instalada é de 2.400 KWatts, com fornecimento de Microturbinas, trocadores de
calor, skids de tratamento de biogás. A data da partida foi em 2011 e tivemos o
fornecimento de:
• Projeto para implantação;
• 2 skids de tratamento de biogás com capacidade de 600Nm³/h cada;
• 2 skids chillers para realizar trocas térmicas com o biogás;
• 3 trocadores de calor para coletar o calor gerado pelas turbinas e
aquecer o lodo dos biodigestores;
• 3 microturbinas com capacidade de geração de 800KWatt cada;
• CCM para acionamento dos motores da planta.
Palavras-chave: Cogeração, Biogás, Energia, Biodigestor.
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SESSÃO TÉCNICA 12: Fontes Renováveis para Geração de Eletricidade
ID. 917 - DIGESTÃO ANAERÓBIA DE DEJETOS BOVINOS: ANÁLISE
ECONÔMICA, AMBIENTAL E ENERGÉTICA
Claudio Moises Ribeiro1 , Suani Teixeira Coelho2
1 Universidade Federal do Espírito Santo; Departamento de Química e Física; Centro de
Ciências Agrárias; Alto Universitário s/n; Guararema; Caixa Postal 16; Alegre – ES; 29500-000;
Tel.: 28 35528632; E-mail: [email protected]; [email protected] 2 Grupo de Pesquisa em Bioenergia (GBIO); Instituto de Energia e Ambiente; Universidade de
São Paulo; Avenida Professor Luciano Gualberto, 1289 - Cidade Universitária; 05508-010 -
Butantã - São Paulo SP
Resumo
Este trabalho apresenta uma ferramenta que trata simultaneamente as
vertentes energética e agronômica da digestão anaeróbia de dejetos bovinos,
através da simulação da dinâmica de nutrientes no sistema solo-planta-animal.
Partiu-se do modelo Century, utilizado na análise de matéria orgânica no solo
(MOS), incorporando-se rotinas que simulam o manejo e a nutrição dos
animais e a digestão anaeróbia dos dejetos. O modelo desenvolvido estima,
além da produção de biogás, os efeitos do biofertilizante no solo. É possível
avaliar a composição dos dejetos, perda de nitrogênio no solo para diferentes
taxas de ocupação, consumo dos animais em função da qualidade da espécie
forrageira, entre muitos outros parâmetros. O modelo foi aplicado ao pastejo de
bovinos com uma fração dos dejetos submetida a digestão anaeróbia e
retornando ao solo como biofertilizante. As análises indicam que a digestão
anaeróbia pode viabilizar maiores taxas de ocupação e que a redução das
perdas de nitrogênio pode aumentar os benefícios e competitividade dos
biodigestores.
Palavras-chave: digestão anaeróbia, dejetos bovinos, matéria orgânica do solo
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11 a 13 de novembro de 2015
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SESSÃO TÉCNICA 12: Fontes Renováveis para Geração de Eletricidade
ID. 923 - GERAÇÃO DE ENERGIA RENOVÁVEL EM UMA ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO ANAERÓBIO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS
Priscila Koga1,2, Gustavo Rafael Collere Possetti2,3, Julio Cezar Rietow4 , Karen Juliana do Amaral5 , Andreas Grauer1
1Universidade Federal do Paraná (UFPR), SENAI e Universität Stuttgart. Programa de Pós–
Graduação em Meio Ambiente Urbano e Industrial. Endereço: Av. Coronel Heráclito dos Santos 210, Jardim das Américas, Curitiba – PR, Brasil.
2Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Endereço: Rua Engenheiros Rebouças
1376, Rebouças, Curitiba – PR, Brasil. 3 Instituto Superior de Administração e Economia do Mercosul (ISAE). Programa de Mestrado Profissional. Endereço: Rua Visconde de Guarapuava 2943, Centro, Curitiba – PR, Brasil.
4Universidade Federal do Paraná (UFPR). Departamento de Hidráulica e Saneamento (DHS). Endereço: Av. Coronel Heráclito dos Santos 210, Jardim das Américas, Curitiba – PR, Brasil. 5 Universität Stuttgart. Programa de Pós–Graduação em Meio Ambiente Urbano e Industrial.
Endereço institucional: Bandtäle 2 70569 Stuttgart (Büsnau) (E-mail: [email protected])
Resumo Os sistemas anaeróbios de tratamento possibilitam o abatimento da
carga orgânica presente em efluentes, gerando subprodutos sólidos e gasosos
que são fontes de energia renováveis. No entanto, no Brasil, esses
subprodutos normalmente são considerados apenas como passivos
ambientais, sendo seus aproveitamentos energéticos pouco explorados. Neste
trabalho foram calculados os balanços de massa e de energia em uma estação
de tratamento anaeróbio de esgotos domésticos de médio porte, localizada no
Estado do Paraná. Nesse sentido, a partir de dados operacionais coletados ao
longo do ano de 2014, determinaram-se as quantidades de biogás, de lodo e
de escuma disponíveis na planta e calcularam-se seus respectivos potenciais
de geração de energia. Assim, estimou-se que é possível gerar
aproximadamente 6,2 GWht.ano-1 de energia térmica, se os subprodutos
forem condicionados e convertidos em processos de combustão. Além disso,
diagnosticou-se que há um potencial de geração de energia elétrica da ordem
de 1,8 GWhe.ano-1. A energia proveniente dos subprodutos poderia ser
utilizada dentro da própria planta ou integrada à rede de distribuição de energia
elétrica, diminuindo os custos operacionais inerentes ao tratamento dos
esgotos.
Palavras-chave: Biogás, Estação de tratamento de esgoto, Lodo, Energia
renovável.
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SESSÃO TÉCNICA 12: Fontes Renováveis para Geração de Eletricidade
ID. 925 - UTILIZAÇÃO DO BIOGÁS PROVENIENTE DO TRATAMENTO DO
ESGOTO DOMÉSTICO PARA GERAÇÃO DE ELETRICIDADE
Thaisa Carolina Ferreira Silva1,2, Julio Cezar Rietow3 , Suani Teixeira
Coelho2 , Gustavo Rafael Collere Possetti1,4
1 Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Endereço: Rua Engenheiros Rebouças
1376, Rebuças, Curitiba – PR, Brasil. 2 Universidade de São Paulo (USP). Programa de Pós-Graduação em Energia. Endereço: Av.
Prof. Luciano Gualberto 1289, Cidade Universitária, São Paulo – SP, Brasil. 3 Universidade Federal do Paraná (UFPR). Departamento de Hidráulica e Saneamento (DHS). Endereço: Av. Coronel Heráclito dos Santos 210, Jardim das Américas, Curitiba – PR, Brasil. 4 Instituto Superior de Administração e Economia do Mercosul (ISAE). Programa de Mestrado
Profissional. Endereço: Rua Visconde de Guarapuava 2943, Centro, Curitiba – PR, Brasil. (e-mail: [email protected])
Resumo
Os recentes aumentos da tarifa de energia elétrica no Brasil têm
motivado a geração distribuída de energia renovável. Companhias de
saneamento que possuem sistemas anaeróbios de tratamento de esgotos
dispõem de biogás e podem, consequentemente, gerar energia elétrica e
reduzir seus custos operacionais. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi
avaliar a capacidade de produção de eletricidade a partir da recuperação do
biogás proveniente de uma planta de grande porte, dotada de 16 reatores
anaeróbios alimentados com esgotos domésticos. Para tanto, inicialmente,
mensuram-se as taxas de produção de biogás e de metano ao longo de um
ano. Após, estimou-se a quantidade de energia elétrica que poderia ser
produzida na planta, confrontando-a com aquela quantidade requerida e paga
durante o mesmo intervalo de tempo. Dessa forma, determinou-se que o
biogás disponível na planta poderia alimentar um grupo motogerador com
potência de até 233 kWe, cuja operação supriria toda a energia elétrica
demandada pelo processo de tratamento de esgoto, evitando um custo de pelo
menos 397 mil reais no ano. Além disso, identificou-se que em alguns meses
haveria energia excedente a ser fornecida para a concessionária local, de
acordo com as diretrizes da Resolução 482/2012 da ANEEL.
Palavras-chave: Biogás, Geração de energia elétrica, Tratamento de esgoto.
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SESSÃO TÉCNICA 12: Fontes Renováveis para Geração de Eletricidade
ID. 928 - SISTEMA TÉRMICO DE HIGIENIZAÇÃO E SECAGEM DE LODO
DE ESGOTO MOVIDO A ENERGIA SOLAR E BIOGÁS
Luiz Gustavo Wagner1,2, Gustavo Rafael Collere Possetti3,4, Charles
Carneiro³,4 , Jair Urbanetz Junior² 1 Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Unidade de Serviços de Gestão Ambiental.
Endereço: Rua Engenheiros Rebouças 1376, Rebouças, Curitiba – PR, Brasil. 2 Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Departamento Acadêmico de Eletrotécnica.
Endereço: Av. Sete de Setembro 3165, Rebouças, Curitiba – PR, Brasil. 3 Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Assessoria de Pesquisa e
Desenvolvimento. Endereço: Rua Engenheiro Antônio Batista Ribas 151, Tarumã, Curitiba –
PR, Brasil 4 Instituto Superior de Administração e Economia do Mercosul (ISAE). Programa de Mestrado
Profissional. Endereço: Rua Visconde de Guarapuava 2943, Centro, Curitiba – PR, Brasil.
Resumo
O lodo é um resíduo oriundo do tratamento de esgotos domésticos. Sua
destinação final deve ser ambientalmente correta, sanitariamente segura e
economicamente viável. Para tanto, o lodo deve ser submetido a um processo
de higienização e secagem. A via térmica pode ser utilizada para tais fins e
pressupõem o emprego de um sistema apto a transferir calor para o lodo a
partir da transformação de insumos energéticos. Assim, o objetivo deste
trabalho é apresentar os resultados do desenvolvimento de um sistema térmico
de baixo custo concebido para higienizar e secar o lodo, em regime de
batelada, a partir do aproveitamento da energia solar e da energia química
acumulado no biogás proveniente do tratamento anaeróbio do esgoto. Um
protótipo desse sistema foi construído e seu desempenho térmico e energético
foi avaliado. Os resultados demonstraram que a energia solar promove o pré-
aquecimento do sistema, proporcionando redução significativa no consumo de
biogás. Verificou-se, ainda, que o sistema foi capaz de manter o lodo a ~67 °C,
após um dia de operação ininterrupta, promovendo sua higienização e
proporcionando um incremento médio diário de ~9,3% em seu teor de sólidos
totais. Logo, o sistema proposto é uma alternativa promissora para o
tratamento de lodo em plantas de pequeno porte.
Palavras-chave: Energia solar, biogás, lodo de esgoto, secagem térmica.
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