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Camada de Enlace de Dados Curso de Especialização em Redes de Computadores – INF502 Prof Nelson Fonseca http//:www.ic.unicamp.br/~nfonseca/redes/inf502

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Camada de Enlace de Dados

Curso de Especialização em Redes de Computadores – INF502

Prof Nelson Fonsecahttp//:www.ic.unicamp.br/~nfonseca/redes/inf502

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Chapter 5Link Layer and LANs

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Thanks and enjoy! JFK/KWR

All material copyright 1996-2009

J.F Kurose and K.W. Ross, All Rights Reserved

Computer Networking: A Top Down Approach 5th edition.

Jim Kurose, Keith RossAddison-Wesley, April 2009.

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Capítulo 5: A Camada de EnlaceNossos objetivos:� entender os princípios por

trás dos serviços da camada de enlace:� detecção de erros,

correção� compartilhando um canal

Visão Geral:� serviços da camada de enlace� detecção de erros, correção� protocolos de acesso múltiplo e

LANs� endereçamento da camada de

enlace, ARP

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� compartilhando um canal broadcast: acesso múltiplo

� endereçamento da camada de enlace

� trasnferência de dados confiável, controle de fluxo: já visto!

� instanciação e implementação de várias tecnologias da camada de enlace

enlace, ARP� tecnologias específicas da camada

de enlace:� Ethernet� hubs, switches� PPP� ATM� MPLS

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Camada de Enlace de Dados

� 5.1 Introdução e Serviços� 5.2 Correção e detecção de � 5.3protocolos Múltilpo Acesso� 5.4 Endereçamento� 5.5 Ethernet� 5.6 Switches

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� 5.6 Switches� 5.7 PPP� 5.8 Virtualização: ATM, MPLS

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Camada de Enlace: IntroduçãoAlguma terminologia:� hosts e roteadores são nós(pontes e comutadores também)

� Enlaces são canais de comunicação que conectam nós adjacentes ao longo dos caminhos de comunicação� Enlaces cabeados

“enlace”

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Enlaces cabeados� Enlaces sem fios� LANs

� 2-PDU é um quadro, que encapsula um datagrama

Camada de enlace tem a responsibilidade de transferir datagramas de um nó para o nó adjacente sobre um enlace

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Camada de Enlace: contexto� Datagramas são transferidos por

diferentes protocolos de enlace sobre diferentes tipos de enlace:� e.g., Ethernet no primeiro

enlace, frame relay nos enlaces intermediários, e 802.11 no último enlace

� Cada protocolo de enlace provê

Analogia de transporte� Viagem de Campinas à Parintins

� carro: Campinas a São Paulo� avião: São Paulo à Manaus� barco: Manaus à Parintins

� turista = datagrama� Segmento de transporte = enlace

de comunicação

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� Cada protocolo de enlace provê diferentes serviços

de comunicação� Modo de transporte = protocolo

da camada de enlace� Agente de viagem = algoritmo de

roteamento

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Protocolos da Camada de Enlace

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A Internet

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Serviços da Camada de Enlace

� Enquadramento e acesso ao enlace:� encapsula datagrama num quadro incluindo cabeçalho e cauda,

� implementa acesso ao canal se meio for compartilhado, � ‘endereços físicos’ são usados em cabeçalhos de quadros para identificar origem e destino de quadros em enlaces multiponto

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multiponto• diferente do endereço IP !

� Entrega confiável:� já aprendemos como isto deve ser feito (capítulo 3)!� raramente usado em enlaces com baixa taxa de erro (fibra, alguns tipos de par trançado)

� usada em enlaces sem-fio (wireless): altas taxas de erro• Q: porque prover confiabilidade fim-a-fim e na camada de enlace?

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Serviços da Camada de Enlace (mais)

� Controle de Fluxo:� compatibilizar taxas de produção e consumo de quadros entre remetentes e receptores

� Detecção de Erros:� erros são causados por atenuação do sinal e por ruído � receptor detecta presença de erros

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� receptor detecta presença de erros • receptor sinaliza ao remetente para retransmissão, ou simplesmente descarta o quadro em erro

� Correção de Erros:� mecanismo que permite que o receptor localize e corrija o erro sem precisar da retransmissão

� Half-duplex e full-duplex� Com half duplex, os dois nós do enlace podem transmitir, mas não ao mesmo tempo

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Aonde é implementado o protocolo deenlace de dados?

� Implementado em todos os host e interfaces

� Implementado na placa de redes” ( network interface card NIC)� Ethernet card, PCMCI card,

802.11 cardcpu memory

host schematic

application

transport

network

link

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802.11 card� Implementa camada de redes

e física correspondente� Acoplado ao barramento da rede� Combinacão de hardware,

software, firmware

controller

physical

transmission

host

bus

(e.g., PCI)

network adapter

card

link

link

physical

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Implementação de Protocolo da Camada de Enlace

� Protocolo da camada de enlace é implementado totalmente no adaptador (p.ex., cartão PCMCIA). � Adaptador tipicamente inclui: RAM, circuitos de processamento digital de sinais, interface do barramento do computador, e interface do enlace

� Adaptador é semi-autônomo

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� Adaptador é semi-autônomo� Enlace e camadas físicas

nó emissor

quadro

nó receptor

datagrama

quadroadaptador adaptador

protocolo da camada de enlace

enlace comunicação

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Implementação de Protocolo da Camada de Enlace

controller controller

sending host receiving host

datagram datagram

datagramframe

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� transmissão do adaptador: � encapsula (coloca número de

seqüência, info de realimentação, etc.)

� inclui bits de detecção de erros � implementa acesso ao canal para

meios compartilhados � coloca no enlace

� recepção do adaptador: � verificação e correção de erros � interrompe computador para

enviar quadro para a camada superior

� atualiza info de estado a respeito de realimentação para o remetente, número de seqüência, etc.

frame

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Camada de Enlace de Dados

� 5.1 Introdução e Serviços� 5.2 Correção e detecção de erros� 5.3 Protocolos Múltilpo Acesso� 5.4 Endereçamento� 5.5 Ethernet� 5.6 Switches

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� 5.6 Switches� 5.7 PPP� 5.8 Virtualização: ATM, MPLS

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Detecção de ErrosEDC= bits de Detecção e Correção de Erros (redundância)D = Dados protegidos por verificação de erros,

podem incluir alguns campos do cabeçalho

• detecção de erros não é 100% perfeita;• protocolo pode não identificar alguns erros, mas é raro• Quanto maior o campo EDC melhor é a capacidade de detecção e correção de erros

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de erros

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Uso de Bits de Paridade

Paridade com Bit único:Detecta erro de um único bit

Paridade Bi-dimensional:Detecta e corrige erros de um único bit

bit deparidade

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0 0

sem erros erro deparidadeerro de 1 bitcorrigível

erro deparidade

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Checksum da Internet

Emissor:� trata o conteúdo de

segmentos como

Receptor:� computa o checksum do

segmento recebido

Objetivo: detectar “erros” (ex. bits trocados) num segmento transmitido (nota: usado apenas na camada de transporte)

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segmentos como seqüências de números inteiros de 16 bits

� checksum: adição (soma em complemento de um) do conteúdo do segmento

� transmissor coloca o valor do checksum no campo checksum do UDP

segmento recebido� verifica se o checksum

calculado é igual ao valor do campo checksum:� NÃO - erro detectaado� SIM - não detectou erro. Mas talvez haja erros apesar disso? Mais depois….

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Códigos de Redundância Cíclica (Cyclic Redundancy Codes):

� encara os bits de dados, D, como um número bináario� escolhe um padrão gerador de r+1 bits, G� objetivo: escolhe r CRC bits, R, tal que

� <D,R> é divisível de forma exata por G (módulo 2) � receptor conhece G, divide <D,R> por G. Se o resto é diferente de zero: erro detectado!

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diferente de zero: erro detectado!� pode detectar todos os erros em seqüência (burst errors) com comprimento menor que r+1 bits

� largamente usado na prática (ATM, HDCL)

padrão de bits

fórmulamatemática

bits de dados a enviar

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Exemplo de CRCDesejado:

D.2r XOR R = nGequivalente a:

D.2r = nG XOR R equivalente a:se nós dividimos

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se nós dividimos D.2r por G, buscamos resto R

R = resto[ ]D.2rG

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Implementação de CRC (cont)

� Remetente realiza em tempo real por hardware a divisão da seqüência D pelo polinômio G e acrescenta o resto R a D

� O receptor divide <D,R> por G; se o resto for diferente de zero, a transmissão teve erro

� Padrões internacionais de polinômios G de graus 8, 12, 15 e 32 já foram definidos

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32 já foram definidos� ATM utiliza um CRC de 32 bits em AAL5

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Enlaces e Protocolos de Múltiplo Acesso

Três tipos de enlace:(a) Ponto-a-ponto (um cabo único)(b) Difusão (cabo ou meio compartilhado:

Ethernet, 802.11 wireless LAN.)(c) Comutado (p.ex., E-net comutada, ATM, etc)

Começamos com enlaces com Difusão.

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Começamos com enlaces com Difusão. Desafio principal: Protocolo de Múltiplo Acesso

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Protocolos de Acesso Múltiplo� canal de comunicação único e compartilhado � duas ou mais transmissões pelos nós: interferência

� apenas um nó pode transmitir com sucesso num dado instante de tempo

� protocolo de múltiplo acesso:

� algoritmo distribuído que determina como as estações

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� algoritmo distribuído que determina como as estações compartilham o canal, isto é, determinam quando cada estação pode transmitir

� comunicação sobre o compartilhamento do canal deve utilizar o própro canal!

� o que procurar em protocolos de múltiplo acesso: • síncrono ou assíncrono • informação necessária sobre as outras estações • robustez (ex., em relação a erros do canal) desempenho

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Protocolo de Acesso Múltiplo Ideal

Canal Broadcast com taxa de R bps

1. Quando um nó deseja transmitir, ele pode transmitir a taxa R2. Quando M nós desejam transmitir, cada um transmite a uma

taxa igual a R/M3. Totalmente descentralizado.

� Nenhum nó especial coordena as transmissões

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� Nenhum nó especial coordena as transmissões� Sem sincronização de relógios e de slots;

4. Simples

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Protocolos MAC: uma taxonomiaTrês grandes classes:� Particionamento de canal

� dividem o canal em pedaços menores (compartimentos de tempo, freqüência)

� aloca um pedaço para uso exclusivo de cada nó� Acesso Aleatório

permite colisões

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� permite colisões� “recuperação” das colisões

� Passagem de Permissão (revezamento)� compartilhamento estritamente coordenado para evitar colisões

Objetivo: eficiente, justo, simples,descentralizado

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Protocolos de Particionamento do Canal

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� TDM (Multiplexação por Divisão de Tempo): canal dividido em N intervalos de tempo (“slots”), um para cada usuário; ineficiente com usuários de pouco demanda ou quando carga for baixa.

� FDM (Multiplexação por Divisão de Freqüência): freqüência subdividida; mesmos problemas de eficiência do TDM.

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Multiplexacão por Divisão do Tempo

TDMA: acesso múltiplo por divisão temporal� acesso ao canal é feito por ”turnos" � cada estação controla um compartimento (“slot”) de tamanho

fixo (tamanho = tempo de transmissão de pacote) em cada turno

� compartimentos não usados são disperdiçados

5: DataLink Layer 5-26

� compartimentos não usados são disperdiçados� exemplo: rede local com 6 estações: 1,3,4 têm pacotes,

compartimentos 2,5,6 ficam vazios

1 3 4 1 3 4

6-slot

frame

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Multiplexacão por Divisaão da Freuência

FDMA: acesso múltiplo por divisão de freqüência� o espectro do canal é dividido em bandas de freqüência� cada estação recebe uma banda de freqüência� tempo de transmissão não usado nas bandas de freqüência é

disperdiçado � exemplo: rede local com 6 estações: 1,3,4 têm pacotes, as bandas

5: DataLink Layer 5-27

� exemplo: rede local com 6 estações: 1,3,4 têm pacotes, as bandas de freqüência 2,5,6 ficam vazias

freq

uen

cy b

and

s

FDM cable

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Particionamento de Canal (CDMA)CDMA (Acesso Múltiplo por Divisão de Códigos)� explora esquema de codificação de espectro espalhado - DS

(Direct Sequence) ou FH (Frequency Hopping)� “código” único associado a cada canal; ié, particionamento do

conjunto de códigos� muito usado em canais broadcast, sem-fio (celular,

satélite,etc)

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muito usado em canais broadcast, sem-fio (celular, satélite,etc)

� todos usuários compartilham a mesma freqüência, mas cada canal tem sua própria seqüência de “chipping” (ié, código)

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CDMA Encode/Decode

slot 1 slot 0

d1 = -1

1 1 1 1

1- 1- 1- 1-

Zi,m= di.cm

d0 = 1

1 1 1 1

1- 1- 1- 1-

1 1 1 1

1- 1- 1- 1-

1 1 11

1-1- 1- 1-

slot 0

channel

output

slot 1

channel

output

channel output Zi,m

sender

code

databits

6: Wireless and Mobile Networks 6-29

slot 1 slot 0

d1 = -1

d0 = 1

1 1 1 1

1- 1- 1- 1-

1 1 1 1

1- 1- 1- 1-

1 1 1 1

1- 1- 1- 1-

1 1 11

1-1- 1- 1-

slot 0

channel

output

slot 1

channel

outputreceiver

code

receivedinput

Di = Σ Zi,m.cmm=1

M

M

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CDMA: two-sender interference

6: Wireless and Mobile Networks 6-30

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Protocolos de Acesso Aleatório

� Quando o nó tem um pacote a enviar:� transmite com toda a taxa do canal R.� não há uma regra de coordenação a priori entre os nós

� dois ou mais nós transmitindo -> “colisão”,� Protocolo MAC de acesso aleatório especifica:

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� como detectar colisões� como as estações se recuperam das colisões (ex., via retransmissões atrasadas)

� Exemplos de protocolos MAC de acesso aleatório:� slotted ALOHA� ALOHA� CSMA e CSMA/CD

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Slotted ALOHA

Considerações� Todos os quadros tem o mesmo

tamanho� Tempo é dividjdo em intervalos

iguais (tempo para transmitir um quadro)O nós iniciam a transmissão

Operação� Quando um nó tem um quadro novo

para transmitir, ele tenta transmiti-lo no próximo intervalo;

� Se não há colisão, o nó pode enviar um novo quadro no próximo intervalo;

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� O nós iniciam a transmissão apenas no início do intervalo;

� Nós são sincronizados� Se 2 ou mais nós transmitem em

um intervalo, todos os nós detectam colisão;

intervalo;� Se tem colisão, o nó retransmite o

quadro no intervalo subsequente com probabilidade p, até que o quadro seja transmitido com sucesso;

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Slotted ALOHA Intervalos com Sucesso (S), com Colisão (C), ou Vazios (E)

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Pros� Se há apenas um nó ativo, ele

pode transmitir continuamente, utilizando toda a capacidade do canal;

� Altamente descentralizado: apenas os intervalos necessitam ser sincronizados;

� simples

Contras� Colisões, desperdiça intervalos� Intervalos vazios� Nós devem ser capazes de

detectar colisões em um intervalo de tempo menor que o tempo para transmitir o pacote;

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Eficiência do Slotted AlohaP: Qual a máxima fração de intervalos com sucesso?R: Suponha que N estações têm pacotes para enviar cada uma

transmite num intervalo com probabilidade p� prob. sucesso de transmissão, S, é:;

�por um único nó: S= p (1-p)(N-1) ;�por qualquer um dos N nó: S= Np(1-p)N-1;�Para eficiência máxima com N nós, deve-se escolher

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�Para eficiência máxima com N nós, deve-se escolher p* que maximize, Np(1-p)N-1

�Para vários nós, pega-se o limite de Np*(1-p*)N-1 quando N -> infinito, dá igual a 1/e = .37

No máximo: uso docanal para envio dedados úteis: 37%do tempo!

Eficiência é a fração final de intervalos bem-sucedidos no caso em que há um grande número de nós ativos, cada qual com uma grande quantidade de quadros a transmitir;

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ALOHA Puro (unslotted)� unslotted Aloha: operação mais simples, não há sincronização� pacote necessita transmissão:

� enviar sem esperar pelo início de um intervalo� a probabilidade de colisão aumenta:

� pacote enviado em t0 colide com outros pacotes enviados em [t0-1, t0+1]

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em [t0-1, t0+1]

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Aloha Puro (cont.)P(sucesso por um dado nó) = P(nó transmite) .

P(outro nó não transmite em [t0-1,t0]) .P(outro nó não transmite em [t0,t0+1])

= p . (1-p) . (1-p)P(sucesso por um qualquer dos N nós) = N p . (1-p) . (1-p)

… escolhendo p ótimo quando n -> infinito ...

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… escolhendo p ótimo quando n -> infinito ...= 1/(2e) = .18

G = carga oferecida = Np0.5 1.0 1.5 2.0

0.1

0.2

0.3

0.4

Pure Aloha

Slotted Aloha protocolo limita a vazão efetivado canal!

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CSMA: Carrier Sense Multiple Access

CSMA: escuta antes de transmitir:� Se o canal parece vazio: transmite o pacote� Se o canal está ocupado, adia a transmissão

� CSMA Persistente: tenta outra vez imediatamente com probabilidade p quando o canal se torna livre (pode

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probabilidade p quando o canal se torna livre (pode provocar instabilidade)

� CSMA Não-persistente: tenta novamente após um intervalo aleatório

� analogia humana: não interrompa os outros!

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Colisões no CSMA

colisões podem ocorrer:o atraso de propagação implica que dois nós podem não ouvir as transmissões de cada outro

colisão:

espaço

tem

po

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colisão:todo o tempo de transmissão do pacote é desperdiçado

arranjo espacial dos nós na rede

nota:papel da distância e do atraso de propagação na determinação da probabilidade de colisão.

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CSMA/CD (Detecção de Colisão)CSMA/CD: detecção de portadora, deferência como no CSMA

� colisões detectadas num tempo mais curto� transmissões com colisões são interrompidas, reduzindo o desperdício do canal

� retransmissões persistentes ou não-persistentes� detecção de colisão:

� fácil em LANs cabeadas: (p.ex., E-net): pode-se medir a

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� fácil em LANs cabeadas: (p.ex., E-net): pode-se medir a intensidade do sinal na linha, detectar violações do código, ou comparar sinais Tx e Rx

� difícil em LANs sem fio: o receptor é desligado durante transmissão, para evitar danificá-lo com excesso de potência

� CSMA/CD pode conseguir utilização do canal perto de 100% em redes locais (se tiver baixa razão de tempo de propagação para tempo de transmissão do pacote)

� analogia humana: o “bom-de-papo” educado

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Detecção de colisões em CSMA/CD

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Protocolos MAC com Passagem de Permissão (revezamento)Protocolos MAC com particionamento de canais:

� compartilham o canal eficientemente quando a carga é alta e bem distribuída

� ineficiente nas cargas baixas: atraso no acesso ao canal. A estação consegue uma banda de 1/N da capacidade do canal, mesmo que haja apenas 1 nó ativo!

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canal, mesmo que haja apenas 1 nó ativo! Protocolos MAC de acesso aleatório

� eficiente nas cargas baixas: um único nó pode usar todo o canal

� cargas altas: excesso de colisõesProtocolos de passagem de permissão

buscam o melhor dos dois mundos!

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Protocolos de polling

Polling:� nó mestre “convida” em

ordem as estações escravas a transmitir seus pacotes (até algum Máximo). master

polldata

5: DataLink Layer 5-42

Máximo). � Mensagens Request to

Send e Clear to Send � problemas:

� custo de Request to Send/Clear to Send

� latência� ponto único de falha (mestre)

master

slaves

data

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Protocolos MAC com Passagem de Permissão (revezamento) Passagem de ficha de permissão:� a ficha de permissão é passada seqüencialmente de estação a

estação;� É possível aliviar a latência e melhorar tolerância a falhas (numa

configuração de barramento de fichas).� problemas:

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� problemas:� token overhead � latência� ponto único de falha (token): procedimentos complexos para recuperar de perda de ficha, etc

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Resumo dos Protocolos MAC

� O que se pode fazer com um meio compartilhado ? � Particionamento do canal, por tempo, freqüência ou código

• TDM, FDM, CDMA, WDMA (wave division)� Particionamento aleatório (dinâmico),

• ALOHA, S-ALOHA, CSMA, CSMA/CD

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• Detecção de portadora: fácil em alguns meios físicos (cabeados), difícil em outros (sem fio)

• CSMA/CD usado na rede Ethernet� Passagem de Permissão (revezamento)

• polling a partir de um ponto central, passagem da ficha de permissão

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Camada de Enlace de Dados

� 5.1 Introdução e Serviços� 5.2 Correção e detecção de erros� 5.3 Protocolos Múltilpo Acesso� 5.4 Endereçamento� 5.5 Ethernet� 5.6 Switches

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� 5.6 Switches� 5.7 PPP� 5.8 Virtualização: ATM, MPLS

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Tecnologias de Rede LocalCamada de enlace até agora:

� serviços, detecção de erros/correção, acesso múltiplo;� Protocolos MAC usados em redes locais, para controlar acesso ao canal

A seguir: tecnologias de redes locais (LAN)� endereçamento

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� endereçamento� Ethernet� hubs, switches� PPP

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Endereços físicos e ARP

Endereços IP de 32-bit:� endereços da camada de rede � usados para levar o datagrama até a rede de destino (lembre

da definição de rede IP)Endereço de LAN (ou MAC ou físico):

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Endereço de LAN (ou MAC ou físico): � usado para levar o datagrama de uma interface física a outra

fisicamente conectada com a primeira (isto é, na mesma rede)

� Endereços MAC com 48 bits (na maioria das LANs) gravado na memória fixa (ROM) do adaptador de rede

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Endereços físicos e ARPCada adaptador numa LAN tem um único endereço de LAN

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Endereços de LAN (mais)

� A alocação de endereços MAC é administrada pelo IEEE� O fabricante compra porções do espaço de endereço MAC

(para assegurar a unicidade)� Analogia:

(a) endereço MAC: senelhante ao número do CPF(b) endereço IP: semelhante a um endereço postal

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(b) endereço IP: semelhante a um endereço postal � endereçamento MAC é “flat” => portabilidade

� é possível mover uma placa de LAN de uma rede para outra sem reconfiguração de endereço MAC

� endereço MAC de difusão (broadcast): 1111………….1111� endereçamento IP “hierárquico” => NÃO portável

� depende da rede na qual se está ligado

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Lembrando a discussão anterior sobre roteamento

223.1.1.1

223.1.1.2

223.1.1.3

223.1.1.4 223.1.2.9

223.1.2.2

223.1.2.1

223.1.3.27

A

BE

Começando em A, dado que o datagrama está endereçado para B (endereço IP):

� procure rede.endereço de B, encontre B em alguma rede, no caso igual à rede de A

� camada de enlace envia datagrama para B dentro de um quadro da

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223.1.3.2223.1.3.1

� camada de enlace envia datagrama para B dentro de um quadro da camada de enlace

endereçoMAC de B

end. MACde A

end. IPde A

end. IPde B dados IP

datagramaquadro

endereço de origeme destino do quadro

endereço de origeme destino do pacote

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ARP: Address Resolution Protocol

� Cada nó IP (Host, Roteador) numa LAN tem um módulo e uma tabela ARP

� Tabela ARP: mapeamento de endereços IP/MAC para alguns nós da LAN< endereço IP; endereço MAC;

Questão: como determinaro endereço MAC de Bdado o endereço IP de B?

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< endereço IP; endereço MAC; TTL>

� TTL (Time To Live): tempo depois do qual o mapeamento de endereços será esquecido (tipicamente 20 min)

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Protocolo ARP� A conhece o endereço IP de B, quer aprender o endereço

físico de B � A envia em broadcast um pacote ARP de consulta contendo o

endereço IP de B � todas as máquinas na LAN recebem a consulta ARP

� B recebe o pacote ARP, responde a A com o seu (de B)

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� B recebe o pacote ARP, responde a A com o seu (de B) endereço de camada física

� A armazena os pares de endereço IP-físico até que a informação se torne obsoleta (esgota a temporização) � soft state: informação que desaparece com o tempo se não for re-atualizada

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Protocolo ARP

� A deseja enviar um datagrama para B, e conhece o seu endereço IP;

� Suponha que o endereço MAC de B não esteja na tabela ARP de A;A envia em broadcast um

� A armazena os pares de endereço IP-físico até que a informação se torne obsoleta (esgota a temporização)� soft state: informação

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� A envia em broadcast um pacote ARP de consulta com o endereço IP de B� todas as máquinas na LAN recebem a consulta

� B recebe o pacote ARP, responde a A com o seu endereço de camada física� Quadro enviado para o endereço MAC de A;

� soft state: informação que desaparece com o tempo se não for re-atualizada

� ARP é “plug-and-play”:� Nós criam suas tabelas

ARP sem a intervenção do administrador da rede;

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Roteamento para outra LAN

caminho: roteamento de A para B via R

A

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� Na tabela de roteamento no Host origem, encontra o roteador 111.111.111.110

� Na tabela de ARP na origem, encontra o endereço MAC E6-E9-00-17-BB-4B, etc

RB

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� A cria o pacote IP com origem A, destino B � A usa ARP para obter o endereço de camada física de R

correspondente ao endereço IP 111.111.111.110� A cria um quadro Ethernet com o endereço físico de R como

destino, o quadro Ethernet contém o datagrama IP de A para B � A camada de enlace de A envia o quadroEthernet � A camada de enlace de R recebe o quadro Ethernet � R remove o datagrama IP do quadro Ethernet, verifica se

destina-se a B� R usa ARP para obter o endereço físico de B

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� R usa ARP para obter o endereço físico de B � R cria quadro contendo um datagrama de A para B e envia para B

A

RB

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Camada de Enlace de Dados

� 5.1 Introdução e Serviços� 5.2 Correção e detecção de � 5.3protocolos Múltilpo Acesso� 5.4 Endereçamento� 5.5 Ethernet� 5.6 Switches

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� 5.6 Switches� 5.7 PPP� 5.8 Virtualização: ATM, MPLS

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EthernetTecnologia de rede local “dominante” : � barato R$20 por 100Mbs!� primeira tecnologia de LAN largamente usada� Mais simples, e mais barata que redes usando ficha e ATM� Velocidade crescente: 10, 100, 1000, 10000 Mbps� Muitas tecnologias E-net (cabo, fibra, etc). Mas todas

compartilham características comuns

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compartilham características comuns

Esboço da Ethernetpor Bob Metcalf

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Topologia� Topologia barramento popular até meados dos ans 90s

� Todos os nós no mesmo domínio de colisão � Topologia estrela atualmente

� Comutador central� Cada perna executa o protocolo

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switch

bus: coaxial cable star

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Estrutura do Quadro Ethernet

Adaptador do transmissor encapsula o datagrama IP (ou outro pacote de protocolo da camada de rede) num quadro Ethernet

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Preâmbulo:� 7 bytes com padrão 10101010 seguido por um byte com

padrão 10101011� usado para sincronizar as taxas de relógio do

transmissor e do receptor

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Estrutura de Quadro Ethernet (cont)� Cabeçalho contém Endereços de Destino e Origem e um

campo Tipo� Endereços: 6 bytes, o quadro é recebido por todos

adaptadores numa rede local e descartado se não casar o endereço de destino com o do receptor

� Tipo: indica o protocolo da camada superior, usualmente IP, mas existe suporte para outros (tais como IPX da Novell e AppleTalk)

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mas existe suporte para outros (tais como IPX da Novell e AppleTalk)

� CRC: verificado pelo receptor: se for detectado um erro, o quadro será descartado

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Serviço não confiável e sem conexão

� Sem conexão: Não é feito o handshaking entre o adaptador emissor e o receptor.

� Não confiável: o adaptador receptor não envia acks or nacks para o adaptador emissor� A cadeia de datagramas enviados a camada de rede pode ter

algumas lacunas

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algumas lacunas� As lacunas podem ser preenchidas se a aplicação usa TCP� Caso contrário, a aplicação verá as lacunas;

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Ethernet utiliza CSMA/CD

� Sem intervalos (slots)� Detecção de portadora: o

adaptador não transmite se verifica que algum outro adaptador esteja transmitindo

� Detecção de colisão: o

� Acesso aleatório: antes de tentar retransmitir um pacote, o adaptador transmissor espera um intervalo de tempo aleatório

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� Detecção de colisão: o adaptador transmissor aborta a transmisão quando verifica que um outro adaptador está transmitindo

aleatório

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Algoritmo Ethernet CSMA/CDAdaptador recebe o datagrama e monta o quadroA: escuta canal, se ocioso

então {transmite e monitora o canal; se detectou outra transmissão então {

aborta e envia sinal de “jam”; atualiza número de colisões “m”;

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atualiza número de colisões “m”; retarda de acordo com o algoritmo de retardamento exponencial (o adaptador escolhe um valor K aleatório entre {0,1,2,…,2m-1} e espera um intervalo de K*512)

vai para A}

senão {terminado este quadro; zera número de colisões}}

senão {espera o final da transmissão atual e vai para A}

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Ethernet CSMA/CD (mais)

Sinal “Jam”:� garante que todos os outros transmissores estão cientes da

colisão; 48 bits; Bit time:.1 microsec for 10 Mbps Ethernet ;

for K=1023, wait time is about 50 msec

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for K=1023, wait time is about 50 msecRetardamento Exponencial (Exponential Backoff)� Objetivo: adaptar tentativas de retransmissão para carga

atual da rede� carga pesada: espera aleatória será mais longa

� primeira colisão: escolha K entre {0,1}; espera é K x 512 tempos de transmissão de bit

� após a segunda colisão: escolha K entre {0,1,2,3}…� após 10 ou mais colisões, escolha K entre {0,1,2,3,4,…,1023}

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Eficiência CSMA/CD

� Tprop = tempo máximo de propagação entre 2 nós na rede;� ttrans = tempo para se transmitir um quadro de tamanho

máximo;

transproptt /51

1efficiency

+=

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� Eficiência se aproxima de 1 quando tprop se aproxima de 0;� Eficiência se aproxima de 1 quando ttrans vai para infinito;� Bem melhor que ALOHA, mais ainda descentralizado, simples

e barato;� Nota-se que neste esquema um quadro novo tem uma chance

de sucesso na primeira tentativa, mesmo com tráfego pesado

transproptt /51+

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Standard 802.3

� vários padròes� Protocolo MAC e quadro padronizados� Taxas diferentes: 2 Mbps, 10 Mbps, 100 Mbps, 1Gbps, 10G bps

� Diferentes medias: fibras, cabos, par

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application

transport

network

link

physical

MAC protocol

and frame format

100BASE-TX

100BASE-T4

100BASE-FX100BASE-T2

100BASE-SX 100BASE-BX

fiber physical layercopper (twisterpair) physical layer

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10BaseT e 100BaseT

� T significa “Twisted Pair” (par trançado)� Os nós se conectam a um concentrador (hub) por um meio

físico em “par trançado”, portanto trata-se de uma “topologia em estrela”;

nodes

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� Os hubs são essencialmente repetidos da camada física:� Bits que chegam em um enlace vão para todos os outros enlaces;

� Não existe armazenamento de quadros;� Não se tem CSMA/CD no hub: adaptadores detectam colisões;

hub

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10BaseT e 100BaseT (cont)� Distância máxima do nó ao hub é de 100 metros� Hub pode desligar da rede um adaptador falho (“jabbering”);

10Base2 não funcionaria se um adaptador não pára de transmitir no cabo

� Hub pode coletar informação e estatísticas de monitoramento para administradores da rede

� 100BaseT não usa codificação Manchester; usa 4B5B para

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� 100BaseT não usa codificação Manchester; usa 4B5B para maior eficiência

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Codificação Manchester� Banda básica significa que não se usa modulação de portador; ao

invés disto, bits são codificados usando codificação Manchester e transmitidos diretamente, modificando a voltagem de sinal de corrente contínuo

� Codificação Manchester garante que ocorra uma transição de voltagem a cada intervalo de bit, ajudando sincronização entre relógios do remetente e receptor

m Não é necessário a existência de um relógio global centralizado entre os nós;

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centralizado entre os nós;� Usado em 10BaseT

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Gbit Ethernet� Usa formato do quadro Ethernet padrão� Admite enlaces ponto-a-ponto e canais de difusão

compartilhados� Em modo compartilhado, usa-se CSMA/CD; para ser

eficiente, as distâncias entre os nós devem ser curtas (poucos metros)

� Os Hubs usados são chamados de Distribuidores com

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� Os Hubs usados são chamados de Distribuidores com Buffers (“Buffered Distributors”)

� Full-Duplex em 1 Gbps para enlaces ponto-a-ponto� Agora 10 Gbps!!!

� Nota: o uso de enlaces ponto-a-ponto também foi estendido a 10Base-T e 100Base-T.

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Camada de Enlace de Dados

� 5.1 Introdução e Serviços� 5.2 Correção e detecção de � 5.3protocolos Múltilpo Acesso� 5.4 Endereçamento� 5.5 Ethernet� 5.6 Switches

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� 5.6 Switches� 5.7 PPP� 5.8 Virtualização: ATM, MPLS

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Interconectando segmentos de Redes� Usados para estender as características das redes locais:

cobertura geográfica, número de nós, funcionalidade administrativa, etc.

� Diferem entre si em respeito a:� isolamento de domínios de colisão� camada em que operam

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� camada em que operam � Diferentes de roteadores

� “plug and play”� não provêem roteamento ótimo de pacotes IP

� Concentradores (Hubs), Pontes (Bridges), Comutadores (Switches)� Nota: comutadores são essencialmente pontes com múltiplas portas;

� O que se fala para pontes, também é válido para comutadores;

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Interconexão utilizando Hubs� Dispositivos da camada física: basicamente são repetidores operando ao

nível de bit: repete os bits recebidos numa interface para as demais interfaces

� Hubs podem ser dispostos numa hierarquia (ou projeto de múltiplos níveis), com um hub backbone na raíz;

� Domínios de colisões individuais tornam-se grandes domínios de colisões� Se um nó em CS e um outro nó em EE transmitem ao mesmo tempo: colisão;

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Interconexão utilizando Hubs (cont)� Cada rede local ligado é chamada de segmento de rede local� Hubs não isolam domínios de colisão: um nó pode colidir com

qualquer outro nó residindo em qualquer segmento da rede local

� Vantagens de Hubs:� Dispositivos simples, baratos� Configuração em múltiplos níveis provê degradação paulatina: porções da rede local continuam a operar se um

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� Configuração em múltiplos níveis provê degradação paulatina: porções da rede local continuam a operar se um dos hubs parar de funcionar

� Estende a distância máxima entre pares de nós (100m por Hub)

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Interconexão utilizando Hubs (cont)� Limitações de Hubs:

� Domínio de colisão único resulta em nenhum aumento na vazão máxima; a vazão no caso de múltiplos níveis é igual à do segmento único

� Restrições em redes locais individuais põe limites no número de nós no mesmo domínio de colisão (portanto, por

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número de nós no mesmo domínio de colisão (portanto, por Hub ou coleção de Hubs); e na cobertura geográfica total permitida

� Não se pode misturar tipos diferentes de Ethernet (p.ex., 10BaseT and 100BaseT)

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Comutadores (“Switches”)� Dispositivos da camada de enlace:

� operam em quadros Ethernet� examinam o cabeçalho do quadro, e reencaminham selectivamente um quadro com base no seu endereço de destino

� Quando se quer re-encaminhar um quadro num segmento, usa CSMA/CD para fazer acesso ao segmento e

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usa CSMA/CD para fazer acesso ao segmento e transmitir;

� Transparente: hosts desconhecem a existência dos switches;� plug-and-play, auto aprendizagem

� Switches não necessitam ser configuradas

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Switches: isolamento de tráfego� A instalação do switch particiona a rede em segmentos de

LAN� switch filtra pacotes:

� Quadros de um segmento de rede não são geralmente reencaminhados para outro segmento de rede;

� Segmentos separam os domínios de colisão

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switchdomíniode colisão

domínio de colisão

= hub

= host

Rede local IP

segmento de rede

segmento de rede

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Encaminhamento dos quadros

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Como determinar para qual segmento de rede um quadro deve ser encaminhado?• Parece um problema de roteamento ….

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Auto Aprendizagem

� Um switch tem uma tabela de switch;� Entradas da tabela do switch:

� (endereço do no na rede, interface do switch, tempo corrente)� Entradas expiradas na tabela de filtragem são descartadas (TTL geralmente é de 60 min)

� switches aprendem quais hosts podem ser acessados através de

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� switches aprendem quais hosts podem ser acessados através de quais interfaces� Quando um quadro é recebido, o switch “aprende” a localização do emisor: qual segmento de rede ele pertence;

� Armazena o par emissor/localização na tabela;

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Filtragem/Encaminhamento de quadrosQuando um switch recebe um quadro:

se destino estiver na rede local pela qual o quadro foi recebidoentão descarta o quadrosenão { faz pesquisa na tabela de filtragem

se foi encontrada a entrada para o destino

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se foi encontrada a entrada para o destinoentão re-encaminha o quadro na interface indicada;

senão faz inundação; }

re-encaminha em todas as interfaces exceto naquela por onde chegou

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Suponha que C envia um quadro para D

hub hub hub

switch

A

endereço interface

ABEG

1123

12 3

Switch: exemplo

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� Switch recebe o quadro de C� Anota na tabela que C está na interface 1� Como D não está na tabela, o switch encaminha o quadro para as interfaces 2 e 3

� Quadro recebido por D

hub hub hubA

B CD

EF G H

IG 3

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Suponha que D responde com um quadro para C.

hub hub hub

switch

A

endereço interface

ABEG

1123

Switch: exemplo

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� Switch recebe quadro de D� Anota na tabela que D está na interface 2� Como C está na tabela, o switch encaminha o quadro apenas para a interface 1

� Quadro recebido por C

hub hub hubA

B CD

EF G H

IGC

31

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Switches (mais)Dedicated

Shared

Para InternetExterna

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Switches (cont)� Alguns switches suportam comutação acelerada (cut-through

switching): o quadro é enviado da entrada para a saída sem esperar pela montagem do quadro inteiro� pequena redução da latência

� Switches variam em tamanho, e os mais rápidos incorporam uma rede de interconexão de alta capacidade

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uma rede de interconexão de alta capacidade

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Switches versus Roteadores� ambos são dispositivos “armazena e re-encaminha”,

� roteadores são dispositivos da Camada de Rede (examinam cabeçalhos da camada de rede)

� switches são dispositivos da Camada de Enlace� roteadores mantêm tabelas de rotas e implementam algoritmos

de roteamento; � switches mantêm tabelas, implementam filtragem, são

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� switches mantêm tabelas, implementam filtragem, são autodidatas e mantêm algoritmos de árvore geradora

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Switches versus Roteadores

Switches + e -+ Operação de um switch é mais simples requerendo menor

capacidade de processamento + Tabelas de swicthes são autodidatas;- Topologias são restritas com switches: uma árvore geradora

deve ser construída para evitar ciclos

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- Topologias são restritas com switches: uma árvore geradora deve ser construída para evitar ciclos

- Switches não oferecem proteção contra tempestades de difusão (“broadcast storms”): difusão contínua feita por um nó será espalhada por um switch

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Switches versus Roteadores

Roteadores + e -+ São suportadas topologias arbitrárias, ciclos são limitados por

contadores TTL (e bons protocolos de roteamento)+ Provêem proteção “parede corta-fogo” contra tempestades de

difusão- Requerem configuração de endereços IP (não são “plug and

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- Requerem configuração de endereços IP (não são “plug and play”)

- Requerem maior capacidade de processamento

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Comparação

hubs roteadores comutadores

isolamento de tráfego

não sim sim

plug & play sim não sim

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plug & play sim não sim

roteamento ótimo

não sim não

comutação acelerada

sim não sim

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Camada de Enlace de Dados

� 5.1 Introdução e Serviços� 5.2 Correção e detecção de erros� 5.3 Protocolos Múltilpo Acesso� 5.4 Endereçamento� 5.5 Ethernet� 5.6 Switches

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� 5.6 Switches� 5.7 PPP� 5.8 Virtualização: ATM, MPLS

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Controle de Enlace Ponto-a-Ponto� Um transmissor, um receptor, um link: mais fácil que um

enlace broadcast:� não há Controle de Acesso ao Meio� não há necessidade de endereçamento MAC explícito� ex., enlace discado, linha ISDN

� PPP (Point to Point Protocol) é muito popular: usado em

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� PPP (Point to Point Protocol) é muito popular: usado em conexões discadas entre sistema doméstico e provedor; tb. em conexões SONET/SDH, etc

� PPP é extremamente simples (o mais simples dos protocolos de enlace de dados) e muito otimizado

� protocolos ponto-a-ponto populares para camada de enlace:� PPP (point-to-point protocol)� HDLC: High level data link control (A camada de enlace costumava ser considerada de alto nível na pilha de protocolos!)

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PPP Requisitos de Projeto [RFC 1557]� Enquadramento de pacote: encapsulamento do datagrama da

camada de rede no quadro da camada de enlace � transporta dados da camada de rede de qualquer protocolo de rede (não apenas o IP) ao mesmo tempo

�capacidade de separar os protocolos na recepção

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�capacidade de separar os protocolos na recepção

� tranparência de bits: deve trasnportar qualquer padrão de bits no campo de dados

� detecção de erros (mas não correção)� gerenciamento da conexão: detecta, e informa flhas do

enlace para a camada de rede� negociação de endereço da camada de rede: os pontos

terminais do enlace podem aprender e configurar o endereço de rede de cada outro

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Não são requisitos PPP

� correção nem recuperação de erros� controle de fluxo� necessidade de suportar enlaces multiponto (ex., polling)

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Recuperação de erros, controle de fluxo, re-ordenação dos dados são todos relegados para as camadas mais altas!

PPP aceita entregas fora de ordem (embora seja pouco comum) !!!

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Quadro de Dados do PPP

� Flag: delimitador (enquadramento)� Endereço: não tem função (apenas uma opção futura)� Controle: não tem função; no futuro é possível ter múltiplos campos de

controle� Protocolo: indica o protocolo da camada superior ao qual o conteúdo do

quadro deve ser entregue (ex. PPP-LCP, IP, IPCP, etc.)� info: dados da camada superior sendo transportados

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� info: dados da camada superior sendo transportados� CRC: verificação de redundância cíclica para detecção de erros

endereçocontrole

tamanhovariávelou ou

CRC

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Byte Stuffing - Transparência de Dados (RFC 1662)� Requisito de “transparência de dados”: o campo de dados

deve poder incluir o padrão correspondente ao flag <01111110>� Q: se for recebido o padrão <01111110> são dados ou é flag?

� Transmissor: acrescenta (“stuffs”) um byte extra com o

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� Transmissor: acrescenta (“stuffs”) um byte extra com o padrão < 01111101> (escape) antes de cada byte com o padrão de flag < 01111110> nos dados

� Receptor:� um byte 01111101 seguido de 01111110 em seguida: discarta o primeiro e continua a recepção de dados

� único byte 01111110: então é um flag

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Byte Stuffing

byte como padrãodo flag nosdados a enviar

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byte com o padrão deescape acrescentado nos dados transmitidos seguido por um byte com padrão de flag

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PPP Protocolo de Controle de DadosAntes de trocar dados da camada

de rede, os parceiros da camada de enlace devem

� configurar o enlace PPP (tamanho máximo do quadro, autenticação)

� aprender/configurar as informações da camada de rede

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� aprender/configurar as informações da camada de rede� para o IP: transportar mensagens do Protocolo de Controle IP (IPCP) (campo de protocolo: 8021) para configurar/ aprender os endereços IP

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Camada de Enlace de Dados

� 5.1 Introdução e Serviços� 5.2 Correção e detecção de � 5.3protocolos Múltilpo Acesso� 5.4 Endereçamento� 5.5 Ethernet� 5.6 Switches

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� 5.6 Switches� 5.7 PPP� 5.8 Virtualização: ATM, MPLS

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Modo de Transferência Assíncrono: ATM� Padrão dos anos 1980/1990 para altas taxas de

transmissão (155Mbps a 622 Mbps e mais alto) arquitetura de Broadband Integrated Service Digital Network (B-ISDN)

� Objetivo: transporte integrado de voz, dados e imagens com foco nas redes públicas de comunicação� deve atender os requisitos de tempo/QoS para aplicações de voz e de vídeo (versus o serviço de melhor esforço da

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de voz e de vídeo (versus o serviço de melhor esforço da Internet)

� telefonia de “próxima geração”: fundamentos técnicos no mundo da telefonia

� comutação de pacotes (pacotes de tamanho fixo, chmados “células”) usando circuitos virtuais

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Arquitetura ATM

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� camada de adaptação: apenas na borda de uma rede ATM

� segmentação e remontagem dos dados � grosseiramente análoga à camada de transporte da Internet

� camada ATM: camada de “rede”� comutação de células, roteamento

� camada física

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ATM: camada de rede ou de enlace?Visão: transporte fim-a-fim:

“ATM de computador a computador”� ATM é uma tecnologia de

redeRealidade: usada para conectar

roteadores IP de backbone “IP sobre ATM”

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� “IP sobre ATM”� ATM como uma camada de

enlace comutada, conectando roteadores IP

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Camada de Adaptação ATM (AAL)

� Camada de Adaptação ATM (AAL): “adapta” camadas superiores (aplicações IP ou nativas ATM) para a camada ATM abaixo

� AAL presente apenas nos sistemas finais, não nos comutadores ATM (“switches”)

� O segmento da camada AAL (campo de cabeçalho/trailer e

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� O segmento da camada AAL (campo de cabeçalho/trailer e de dados ) são fragmentados em múltiplas células ATM � analogia: segmento TCP em muitos pacotes IP

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Camada de Adaptação ATM (AAL) [mais]Diferentes versões da camada AAL, dependendo da classe de serviço

ATM:� AAL1: para serviço CBR (Taxa de Bit Constante), ex. emulação de circuitos� AAL2: para serviços VBR (Taxa de Bit Variável), ex., vídeo MPEG � AAL5: para dados (ex., datagramas IP)

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AAL PDU

célula ATM

Dados de usuário

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AAL5 - “Simple And Efficient AL” (SEAL)� AAL5: AAL com cabeçalhos pequenos usado para

transportar datagramas IP� 4 bytes de verificação cíclica de erros � PAD assegura que o segmento tem tamanho múltiplo de 48 bytes

� grandes unidades de dados AAL5 devem ser

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� grandes unidades de dados AAL5 devem ser fragmentadas em células ATM de 48-bytes

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Camada ATMServiço: transporte de células através da rede ATM � análoga à camada de rede IP� serviços muito diferentes da camada de rede IP

Arquiteturade Rede

Modelo de Serviço Banda Perda Ordem Tempo

Aviso deCongestão

Guarantias ?

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Internet

ATM

ATM

ATM

ATM

melhoresforçoCBR

VBR

ABR

UBR

não

taxaconstantetaxagarantidamínimogarantidonão

não

sim

sim

não

não

não

sim

sim

sim

sim

não

sim

sim

não

não

não (inferidopelas perdas)não hácongestãonão hácongestãosim

não

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Camada ATM: Circuitos Virtuais� Transporte em VC: células são transportadas sobre VC da fonte ao

destino� estabelecimento de conexão, necessário para cada chamada antes que o fluxo de dados possa ser iniciado

� cada pacote trasnporta um identificador de VC (não transporta o endereço do destino)

� cada comutador com caminho entre a fonte e o destino mantém o “estado” para cada conexão passante

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“estado” para cada conexão passante� recursos do enlace e do comutador (banda passante, buffers) podem ser alocados por VC: para obter um comportamente semelhante a um circuito físico

� VCs Permanentes (PVCs)� conexões de longa duração � tipicamente: rota “permanente” entre roteadores IP

� VCs Comutados (SVC):� dinamicamente criados numa base por chamada

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Circuitos Virtuais ATM

� Vantagens do uso de circuitos virtuais no ATM:� índices de QoS garantidos para conexões mapeadas em circuitos virtuais (banda passante, atraso, variância de atraso)

� Problemas no uso de circuitos virtuais:� O suporte de tráfego datagrama é ineficiente

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� O suporte de tráfego datagrama é ineficiente� um PVC entre cada par origem/destino não tem boa escalabilidade (N2 conexões são necessárias)

� SVC introduz latência de estabelecimento de conexão e atrasos de processamento para conexões de curta duração

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Camada ATM: célula ATM� cabeçalho da célula ATM com 5 bytes� carga útil com 48-bytes

� Porque?: carga útil pequena -> pequeno atraso de criação de célula para voz digitalizada

� meio do caminho entre 32 and 64 (compromisso!)

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Cabeçalhoda célula

Formato dacélula

3º bit no campo PT;valor 1 indica última célula (AAL-indicate bit)

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Cabeçalho da célula ATM � VCI: identificador de canal virtual

� pode mudar de enlace para enlace através da rede � PT: Tipo de payload (ex. célula RM versus célula de dados) � CLP: bit de Prioridade de Perda de Célula

� CLP = 1 implica célula de baixa prioridade, pode ser descartada em caso de congestão

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descartada em caso de congestão� HEC: Verificação de Erros no Cabeçalho

� verificação cíclica de erros

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Camada Física ATMA camada física se compõe de duas partes (subcamadas ):� Subcamada de Convergência de Transmissão (TCS): adapta a

camada ATM acima à subcamada física abaixo (PMD)� Subcamada Dependente do Meio: depende do tipo de meio físico

sendo empregado

Funções da TCS :

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Funções da TCS :� Geração do checksum do cabeçalho: 8 bits CRC � Delineamento de célula� Com uma subcamada PMD não estruturada, transmite células vazias (“idle cells”) quando não há células de dados a enviar

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Camada Física ATM (mais)

Subcamada Dependente do Meio Físico (PMD)� SONET/SDH: estrutura de transmissão de quadros (como

um container carregando bits); � sincronização de bits; � partições da banda passante (TDM); várias velocidades: OC1 = 51.84 Mbps; OC3 = 155.52

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� várias velocidades: OC1 = 51.84 Mbps; OC3 = 155.52 Mbps; OC12 = 622.08 Mbps

� T1/T3: estrutura de transmissão de quadros (velha hierárquia de telefonia: 1.5 Mbps/ 45 Mbps. No Brasil usa-se a hierárquia européia E1/E3: 2 / 34 Mbps

� não estruturada: apenas células (ocupadas/vazias)

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IP-sobre-ATMapenas IP Clássico� 3 “redes” (ex.,

segmentos de LAN)� endereços MAC (802.3)

e IP

IP sobre ATM� substitui “rede” (ex.,

segmento de LAN) com a rede ATM

� endereços ATM, endereços IP

rede

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redeATM

EthernetLANs

EthernetLANs

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IP-sobre-ATMQuestões:� datagramas IP em ATM

AAL5 PDUs� dos endereços IP aos

endereços ATM� da mesma forma que de endereços IP para

redeATM

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de endereços IP para endereços MAC 802.3!

EthernetLANs

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Viagem de um Datagrama numa Rede IP-sobre-ATM � no Endereço de Origem:

� Camada IP encontra um mapeamento entre o endereço IP e o endereço de destino ATM (usando ARP)

� passa o datagrama para a camada de adaptação AAL5� AAL5 encapsula os dados, segmenta em células, e passa para a camada ATM

� Rede ATM: move a célula para o destino de acordo com o seu VC

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� Rede ATM: move a célula para o destino de acordo com o seu VC (circuito virtual)

� no Host de Destino:� AAL5 remonta o datagrama original a partir das células recebidas

� se o CRC OK, datagrama é passado ao IP

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�Objetivo inicial: aumentar a velocidade de encaminhamento IP usando labels de tamanho fixo (em vez de endereço IP)� Mesma idéia do método de circuito virtual (VC)� Mas o datagrama IP ainda mantém o endereço

IP!

Multiprotocol label switching (MPLS)

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Mas o datagrama IP ainda mantém o endereço IP!

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� Roteador faz a função de comutador de rótulo� Pacotes encaminhados para interface de saída com base apenas no valor do rótulo (não inspeciona o endereço IP)� Tabela de encaminhamento MPLS distinta das

tabelas de encaminhamento IPProtocolo de sinalização necessário para estabelecer o

Roteadores MPLS

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� Protocolo de sinalização necessário para estabelecer o encaminhamento� RSVP-TE� Encaminhamento é possível por caminhos que o IP

sozinho não pode usar (ex.: roteamento de especificado pela origem)!!

� Use MPLS para engenharia de tráfego � Deve coexistir com roteadores unicamente IP

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Tabelas de encaminhamento MPLS

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Capítulo 5: Resumo� princípios por trás dos serviços da camada de enlace:

� detecção e correção de erros� compartilhando um canal broadcast: acesso múltiplo� endereçamento da camada de enlace, ARP

� várias tecnologias da camada de enlace � Ethernet

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� Ethernet� hubs, switches� PPP� ATM� MPLS

� viagem através da pilha de protocolos agora ENCERRADA!� A seguir: redes sem fio, redes móveis, redes multimídia, segurança, gerenciamento de rede