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Jornada do CFO 2015
Camila Araújo, sócia de Gestão de Riscos Empresariais e
responsável do Centro de Governança Corporativa da Deloitte
A caminho da transparência
A pauta da ética e da transparência nunca
foi tão forte.
Grande oportunidade de elevar a régua e
impulsionar esse processo evolutivo.
Como resposta ao momento de crise,
antecipa-se que o legado para o país será
positivo.
Pressões do mercado
• Transparência e a confiança como elementos críticos para transmitir
credibilidade e manter a atratividade e o acesso a investimentos
Pressões regulatórias
• Fruto de um movimento amplo na direção da ética e da transparência
• Lei Anticorrupção como um marco do rigor ético que se espera das
organizações
Os negócios adequam-se à nova realidade do mercado em meio à adoção de
melhores práticas e a tentativas de mudanças culturais.
Um esforço contínuo para a transformação
Metodologia e amostra
Participaram da
pesquisa 103
empresas
77% dos
profissionais
respondentes
pertencem ao
grupo de gestão
das empresas
(diretores,
presidentes e
conselheiros)
Metodologia e amostra
83%Minha empresa não
tem capital aberto, mas
existem planos de abrir
o capital em até
três anos
17%Minha empresa tem
capital aberto e existem
planos de fechar o
capital nos próximos
três anos
Aumento da participação de empresas
de capital aberto, de 13% em 2013
para 20% em 2015.
Metodologia e amostra
42%são subsidiárias de
grupo empresarial
33%têm controle familiar
79%tem origem de capital
brasileira
38%têm mais de R$ 1 bilhão
de faturamento
Metodologia e amostra
Novos setores presentes nesta edição do
estudo: máquinas, equipamentos e ferramentas;
petróleo, gás e mineração; editorial e gráfico;
infraestrutura; turismo, hotelaria e lazer e serviços
especializados
Perfil do conselho de administração e dos comitês
Discreto aumento no número de empresas em que o diretor executivo exerce o papel de
presidente do conselho de administração. Esse aspecto não passou por uma necessária
evolução nos últimos anos.
Pode ser reflexo de um aumento geral no número de conselhos formados no Brasil,
especialmente em empresas de médio porte e em início do processo de estruturação de
mecanismos de governança.
Perfil do conselho de administração e dos comitês
A prática de envolver membros independentes em conselhos se estende também a comitês
específicos, onde 47% das empresas destacaram que seus comitês contam com a
participação de membros independentes
O aumento do número de membros independentes dos
conselhos contribui para a profissionalização e o equilíbrio na
relação de poder entre as esferas executivas e de governança.
Perfil do conselho de administração e dos comitês
Aumento relevante das empresas que declararam possuir conselhos com entre seis a
dez pessoas. Recomendação de que os conselhos tenham entre quatro e oito
membros.
86% dos conselhos contém entre 3 e 10 membros – bastante próximo as melhores práticas
Perfil do conselho de administração e dos comitês
Já os comitês específicos apresentam,
em sua maioria (61%) de 3 a 5
membros.
Perfil do conselho de administração e dos comitês
45% da empresas
indicaram a participação
de mulheres nos comitês
Apesar de ser um tema fortemente discutido, incluindo iniciativas de conscientização e
regulamentação, a participação das mulheres nas instâncias de governança é outro
indicador que parece não ter sido endereçado pelas empresas.
Percepções sobre governança corporativa
Embora
tratem-se de
equipes que
atuam na
área há um
tempo
significativo,
aplicam as
práticas de
governança
há menos de
cinco anos.
Percepções sobre governança corporativa
Salto de 76% no número de respondentes que assinalaram como
alta a efetividade do framework de governança corporativa
94% dos respondentes reconhecem a relevância de uma
boa estrutura de governança para a sua organização
Motivações para a estruturação de um framework de governança – Parte 1
Pressões regulatórias e de mercado
ganharam relevância no período, com
o maior salto entre os respondentes,
de 2013 e 2015
Aumento da transparência e
qualidade das informações, somada a
necessidade de profissionalização da
gestão aparecem como os maiores
motivadores para adoção de práticas
de governança corporativa
Motivações para a estruturação de um framework de governança – Parte 2
Não obstante, a percepção de que a boa
governança é um gatilho para a redução de
custos de captação, assim como uma
necessidade para a abertura de capital, mais
do que dobrou no período analisado.
Governança em oito dimensões
Diretrizes estratégicas
Estrutura e organização
Plano de negócios
Processos e sistemas
Gestão de riscos
Comunicação e informação
Supervisão e controle
Gestão do desempenho
Diretrizes estratégicas
As empresas investiram
fortemente, nos últimos dois
anos, na implementação
das diretrizes estratégicas de seus negócios,
em todas as frentes indicadas
na pesquisa
Estrutura e organização
Houve também o aumento na adesão ao comitê de reputação e crises.
Efetiva implementação de Conselhos de Administração e formalização do Acordo de
Acionistas entre 2013 e 2015
Plano de negóciosNota-se uma concentração na tomada de decisão (centralização
de poder) assim como uma pequena redução na aplicação de estratégias de sustentabilidade, apesar da crescente cobrança da
sociedade e do mercado.
Processos e sistemasAumentos significativo dos instrumentos de governança de
TI, que precisam ser acompanhados de um plano estruturado de continuidade de negócios
Gestão de riscosAbordagens sofisticadas de mapeamento e monitoramento de riscos estratégicos, assim como a definição de estratégias de
resposta aos riscos apresentaram maior salto entre os estudos.
Comunicação e informação
Crescimento em todos os indicadores. Destaca-se a evolução de indicadores que não dependem
da natureza societária das organizações.
Conclui-se que a transparência se tornou uma iniciativa necessária e de sobrevivência para as empresas
Supervisão e controle
Maior crescimento em implementação da função e do programa decompliance.
Aderência ao monitoramento
de riscos associados a
colaboradores, fornecedores e terceiros está entre as mais
baixas, mas há potencial de crescimento
Gestão do desempenhoFoco no desenvolvimento profissional dos conselheiros e executivos, para fins de sucessão e continuidade de
negócios frente aos desafios da economia.
A adesão a cada um dos pilares de governança
Diretrizes
estratégicas
Estrutura e
organizaçãoPlano de
negócios
Processos
e sistemas
Gestão
de riscosComunicação
e informação
Gestão do
desempenho
Supervisão
e controle
Crescimento superior a 100% na adesão das empresas, as
melhores práticas de governança corporativa
Os caminhos da governança Conclui-se que os conceitos sobre Governança Corporativa estão mais fortes no dia-a-dia das
organizações e que por isso, sua implementação e gestão tem se aproximado ao ranking ideal.