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Capítulo 11: Trabalhar em Equipe 1.0 Introdução O trabalho em equipe é parte fundamental no aspecto de relacionamento humano. Onde o espírito de comunidade, indivíduos tendem a se unir para enfrentar desaos e dar melhores resultados. A partir daí, percebe-se que vários fatores devem estar presentes para que o trabalho em equipe possa, de fato, se concretizar. Entre esses fatores, pode-se salientar reconhecimento da outra pessoa como ser humano! capacidade de comunica"#o e diálo$o! conan"a nos membros da equipe! capacidade de lidar com adversidades! manter uma tra%et&ria em busca dos ob%etivos pré-denidos! respeito m'tuo entre os inte$rante (ortanto, pode-se dizer que, se$uindo esses princípios fundamentais, alcan"a-se um comportamento ético em vários aspectos do $rupo, $erando uma e)celente produtividade. Observando-se as rela"*es desenvolvidasdentro de um $rupo, percebe-se que este é local ideal para colocar em prática os valo pertencentes a cada indivíduo. Ou se%a, todos os conhecimentos, ideias, posicionamentos e opini*es devem ter a oportunidade de serem e)pressos no ambiente de $rupo. +essa maneira, para haver harmonia dentro da equipe, os inte$rantes devem estar livres de preconceitos e rivalidades. sso contribui pa compartilhamento de ideias, bem como a boa recep"#o por parte dos outros inte$rantes. +esde a forma"#o escolar, v -se uma deci ncia no desenvolvimento de trabalhos em $rupo. A competi"#o e)acerbada incentivadapela sociedade em $eral e no interior da pr&pria escola faz com que o trabalho em con%unto se%a desestimulado. embrando-se que todas as potencialidades do ser humano v m dos valores inerentes a cada indivíduo, a troca de e)peri ncias em $rupos deve ser amplamente difundida. (ensando por esse lado, percebe-se que as verdadeiras mudan"as comportamentais s#o concebidas, na verdade, partindo-sede cada indivíduo. (lanos e interven"*es podem até vir de uma esfera hierárquica superior, porém, a aceita"#o e prosperidade dessas estraté$ias dependem potencialmente das atitudes individuais e de $rupos menores. /esse conte)to, a $ura de um líder é essencial. (orém, a ideia de autoritarismo deve ser abandonada. Os verdadeiros líderes devem motivar a sua equipe, além de possibilitar constantemente a contribui"#o individual de cada um dos inte$rantes. +essa maneira, o desenvolvimento e a prosperidade de uma or$aniza"#o ou empresa est#o intimamente relacionados 0s rela"*es estabelecidas entre os diversos $rupos e equipes inte$rantes. (ercebe-se,

Capítulo 11 - Trabalhar Em Equipe.doc

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Ética: trabalho em equipe.

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Captulo 11: Trabalhar em Equipe 1.0 IntroduoO trabalho em equipe parte fundamental no aspecto de relacionamento humano. Onde h o esprito de comunidade, indivduos tendem a se unir para enfrentar desafios e dar melhores resultados.A partir da, percebe-se que vrios fatores devem estar presentes para que o trabalho em equipe possa, de fato, se concretizar. Entre esses fatores, pode-se salientar: reconhecimento da outra pessoa como ser humano; capacidade de comunicao e dilogo; confiana nos membros da equipe; capacidade de lidar com adversidades; manter uma trajetria em busca dos objetivos pr-definidos; respeito mtuo entre os integrantes. Portanto, pode-se dizer que, seguindo esses princpios fundamentais, alcana-se um comportamento tico em vrios aspectos do grupo, gerando uma excelente produtividade.Observando-se as relaes desenvolvidas dentro de um grupo, percebe-se que este local ideal para colocar em prtica os valores pertencentes a cada indivduo. Ou seja, todos os conhecimentos, ideias, posicionamentos e opinies devem ter a oportunidade de serem expressos no ambiente de grupo.Dessa maneira, para haver harmonia dentro da equipe, os integrantes devem estar livres de preconceitos e rivalidades. Isso contribui para o compartilhamento de ideias, bem como a boa recepo por parte dos outros integrantes.Desde a formao escolar, v-se uma deficincia no desenvolvimento de trabalhos em grupo. A competio exacerbada incentivada pela sociedade em geral e no interior da prpria escola faz com que o trabalho em conjunto seja desestimulado. Lembrando-se que todas as potencialidades do ser humano vm dos valores inerentes a cada indivduo, a troca de experincias em grupos deve ser amplamente difundida.Pensando por esse lado, percebe-se que as verdadeiras mudanas comportamentais so concebidas, na verdade, partindo-se de cada indivduo. Planos e intervenes podem at vir de uma esfera hierrquica superior, porm, a aceitao e prosperidade dessas estratgias dependem potencialmente das atitudes individuais e de grupos menores.Nesse contexto, a figura de um lder essencial. Porm, a ideia de autoritarismo deve ser abandonada. Os verdadeiros lderes devem motivar a sua equipe, alm de possibilitar constantemente a contribuio individual de cada um dos integrantes.Dessa maneira, o desenvolvimento e a prosperidade de uma organizao ou empresa esto intimamente relacionados s relaes estabelecidas entre os diversos grupos e equipes integrantes. Percebe-se, em vrios aspectos, que quando a criatividade e liberdade de expresso so incentivadas dentro das empresas, a eficincia e produtividade so melhoradas consideravelmente.Dessa maneira, para se alcanar um bom rendimento em equipe, ideias como o respeito s individualidades e o reconhecimento das funes especficas de cada um so essenciais. Alm de todos esses fatores expostos, percebe-se que o trabalho em equipe to eficiente por um motivo bvio: as foras e energias de cada indivduo se somam. Assim, habilidades e conhecimentos so compartilhados, gerando um ambiente de companheirismo. Por isso, vrios benefcios podem ser observados, como: criatividade potencializada, maior compromisso com os resultados, motivao sempre presente, respeito individual entre os integrantes e identificao com o objetivo em comum a ser alcanado. Todos esses fatores reunidos geram um aumento da qualidade dos servios de forma geral. SinergiaSinergia basicamente a unio dos esforos de cada integrante do grupo, com o intuito de alcanar um objetivo comum.Analisando-se as possibilidades de contribuio ou no dentro de uma equipe, percebe-se a existncia de quatro tipos de indivduos. O autor relacionou essas possibilidades com os smbolos matemticos. Dessa maneira, tm-se aqueles que representam o smbolo da adio. Estes somam valores s atividades desenvolvidas. Outros representam a subtrao, para esses o clima de pessimismo quase constante, sempre movidos pela palavra no. Outros, ainda, representam a diviso. Estes, alm de no contriburem, acabam por prejudicar intensamente o grupo inteiro, incentivando intrigas e comportamentos antiticos. O ltimo tipo obviamente o mais raro. Eles representam o smbolo da multiplicao. Alm de contriburem para o desenvolvimento do grupo, acabam inspirando de forma muito positiva os demais. A confiana na formao das equipes Anlises mostram que a formao e desenvolvimentos de equipes percorrem certos estgios. A primeira fase representa a fase primitiva da formao, caracterizada pelo controle evidente do lder. Assim, as ordens e decises so unilaterais. Essa estratgia no traz um melhor rendimento, porm, quase sempre adotado na formao do grupo por propiciar o controle necessrio. Apesar disso, a continuidade nessa fase, pode gerar um baixo desempenho, pois o comportamento quase que ditatorial por parte do lder causa a inexpresso da criatividade.A segunda fase caracterizada por um melhor compartilhamento de ideias entre os indivduos. Assim, as opinies e ideias no so exclusivas do chefe. Isso geralmente acontece devido ao interesse do lder no crescimento geral da equipe, devido aos desafios do mundo externo.A terceira fase mais complexa e mais eficiente. Nela, a relao entre o lder e o restante do grupo ideal. H a caracterstica da delegao das atividades e o lder funciona como um exemplo a ser seguido, facilitando a criao de novos lderes.Com isso, percebe-se que as equipes esto em constante transformao. Por isso, para se ter um melhor aproveitamento, o tempo demorado nas primeiras fases deve ser curto. Formas de se analisar o desempenho da equipeAlguns aspectos podem ser analisados quanto o objetivo mensurar o desempenho de uma determinada equipe.Dessa forma, os lderes e os outros componentes devem se indagar sobre a evoluo do grupo. Um foco motivador, os objetivos especficos a serem alcanados; a estrutura de organizao da equipe; estabelecimento de responsabilidades; identificao de adversidades e zelo pela sade relacional da equipe so fatores importantssimos para o seu crescimento.Para que esses fatores possam ser mensurados de forma adequada, avaliaes peridicas devem ser realizadas. Nessas avaliaes, o alcance ou no desses critrios de crescimento devem ser identificados. A janela de JohariEssa estratgia utilizada para obter uma melhor relao e conhecimento mtuo das caractersticas dos indivduos. A premissa bsica tem a ver com a diferenciao entre auto-imagem e a imagem que os outros possuem sobre ns. Dessa forma, tem-se a diferenciao entre algumas caractersticas que possumos. Algumas dessas caractersticas so conhecidas pelos prprios indivduos que as tem e so compartilhadas com os demais.Outras, porm, so aquelas que o prprio indivduo conhece, porm no as demonstram aos demais. Isso pode ser ocasionado, principalmente, por medo ou insegurana.O terceiro tipo de caractersticas se referem s que nem ns mesmos conhecemos, mas que, alguma forma, so captadas pelos demais indivduos.O quarto tipo de caracterstica est relacionada s grandes potencialidades e talentos. Caractersticas essas que no so conhecidas nem pelo prprio indivduo nem pelos demais.Nesse contexto, quanto mais os integrantes do grupo se conhecerem, melhor. Dessa maneira, vencendo-se certas barreiras, a comunicao e liberdade sero aumentados.