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509
CAPÍTULO VIII
AS VARIAÇÕES DE ALGUMAS
PREFERÊNCIAS NA TRAJETÓRIA DAS ALUNAS DO
1º. ANO DE 1996 AO 3º. ANO DE 1998 E NA
SEQUÊNCIA DE 1996 DO CURSO DE PEDAGOGIA-
FCL-UNESP-CÂMPUS DE ARARAQUARA.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................... 5101. O DETERMINISMO TEMPORAL, A IMPREDITIBILIDADE
E AS CONDIÇÕES INICIAIS.................................................................... 5112. OS OBJETIVOS ESPECÍFICOS..................................................................5153. CLASSIFICAÇÃO DOS BLOCOS PELAS INTERAÇÕES E
COEFICIENTES:.........................................................................................516. BLOCO 1- DAS INTERAÇÕES INTERNAS E EXTERNAS....................516
a) Critérios para organização..............................................516b) Comentários....................................................................529c) Perguntas e/ou temas.......................................................531
BLOCO 2 - DAS INTERAÇÕES INTERNAS..............................................531a) Critérios para organização................................................531b) Comentários......................................................................540c) Perguntas e/ou temas........................................................546
BLOCO 3- DAS INTERAÇÕES EXTERNAS...............................................548
a) Critérios para organização................................................548b) Comentários..................................................................... 555c) Perguntas e/ou temas........................................................559
4. A CONVERGÊNCIA NEGUENTRÓPICA................................................ 559a) Comentários..................................................................... 560b) Perguntas e/ou temas........................................................560
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................561ANEXO I-Questionário para pesquisa de algumas preferências do alunado
UNESP-FCL-Curso de Pedagogia-Câmpus de Araraquara-SP ......561
ABSTRACT......................................................................................................571
510
INTRODUÇÃO
Alguns "quebra-cabeças" apareceram na primeira versão, para
os quais foram difíceis as explicações mais detalhadas o que, momentaneamente,
tornaram-se em "contra-exemplos" Isto remeteu a reflexões mais profundas sobre
as teorias desenvolvidas e os teóricos lidos, bem como sobre o instrumento
utilizado para a coleta dos dados e a metodologia. Daí resultou uma mudança
radical nas observações e até mesmo do título inicial da pesquisa encaminhada ao
CPRT que passou de “Decaimento” para “Variação”. Entendeu-se, ainda, que o
instrumento utilizado não era um “questionário”, mas um “formulário”, pois
tratava-se de um documento padronizado em que se inscreviam dados nos locais
previamente destinados.
A aplicação do formulário para todo o alunado foi realizada em
março de 1996, portanto no início do ano porque se pretendia configurar as
condições iniciais para medir as tendências da variação até as condições finais em
novembro de 1998, quando o mesmo foi novamente aplicado com atualização de
algumas quesitos nas mesmas alunas do curso de Pedagogia-FCL-Câmpus de
Araraquara. Passaram por eles 53 alunas de cada ano, diurno e noturno, à exceção
do 4o.ano em que não foram possíveis mais do que 25, dada a sua fragmentação
em habilitações e outros fatores. Por essa razão o 4o.ano não consta das tabelas do
período noturno. No período diurno foi possível a captura de apenas 18
formulários no 3o.ano, o que limitou esse período nos demais anos a essa
quantidade. No noturno, também o 3o.ano foi o limitador do número de
formulários: 35. Na tabulação foi julgada necessária uma terceira categoria de
tabela que reunisse os questionários dos períodos. Surgem, então, as tabelas da
soma dos anos diurnos e noturnos com 53 formulários. Essa mesma orientação é
seguida no 3o.ano de 1998. A categorização das tabelas atendeu ao critério da
especialização conforme as necessidades da pesquisa.
511
Na tabulação as quesitos foram subdivididos em blocos por
afinidade de interações, entendida afinidade como identidade, relação,
conformidade: BLOCO 1. DE INFLUÊNCIAS INTERNAS E EXTERNAS
(quesito 1- preferências por palavras); BLOCO 2. DE INFLUÊNCIA DOS
LIVROS INDICADOS NAS DISCIPLINAS (quesitos II- preferências por
problemas, V- por notícias, VII- por livros mais vendidos, e VIII por autores
indicados) e BLOCO 3. DE INFLUÊNCIAS EXTERNAS (quesitos III-
preferências por formas de lazer, IV- por frases populares, e VI- por partidos
políticos)
Os resultados foram tabulados por blocos e, dentro destes, por
períodos, ressaltando o caráter dinâmico misto do sistema: ora aberto, ora fechado
ou isolado. Os comentários, perguntas e/ou temas foram elaborados a partir das
tabelas e gráficos derivados com suas subdivisões .Os seus pressupostos
fundamentais são os da primeira parte da tese.
A complexidade dos dados resulta do fato de se tratar de um
sistema sociocultural segmentado em subsistemas que são as classes e estas em
períodos de aulas, diurno e noturno e neste trabalho, em blocos.
Para encaminhamento deste capítulo foi necessária a
rememorização de algumas abordagens teóricas e metodológicas do Capítulo I.
Deste capítulo foi feito um apanhado geral conjunto de Acaso e Caos de Ruelle,
de O determinismo e o indeterminismo de Bachelard e A nova aliança-
Metamorfose da ciência, de Prigogine e Stengers para montagem do item 1.O
determinismo temporal, a impreditibilidade e as condições iniciais, daí o estilo
algo recortado da redação do mesmo.
1. O DETERMINISMO TEMPORAL, A IMPRE-
DITIBILIDADE E AS CONDIÇÕES INICIAISUm sistema dinâmico, idealizado como sem atrito e entrada, tem
uma evolução temporal determinista, mas em um outro com atrito e entrada a sua
trajetória é impreditível, portanto o sistema dinâmico é misto. Com a dependência
hipersenível relativamente ás condições iniciais “temos ao mesmo tempo
512
determinismo e impreditibilidade a longo prazo. De fato, nosso conhecimento da
condição inicial está sempre afetado por certa imprecisão: não somos capazes de
distinguir a condição inicial real de inúmeras condições iniciais imaginárias que
estão próximas a ela”. O movimento dos planetas é previsível a séculos, mas as
previsões sobre a meteorologia são limitadas, enquanto que sobre a sorte dos
impérios chegamos a conclusões favoráveis à impreditibilidade .
Em certos casos como o de um pêndulo com atrito, não há
dependência às condições iniciais. No caso de duas bolas de bilhar há até o
surgimento de um obstáculo para uma delas. Finalmente muitos sistemas
dinâmicos têm um comportamento misto, em que a predição a longo prazo é
possível para certas condições iniciais, mas não para outras (Ruelle, 1991, p.63-8,
passim.). Os sistemas socioculturais, ainda, em razão de suas instabilidades e de
suas estruturas. ora podem ser classificados como sistemas abertos que interagem
com o meio- impreditíveis, probabilísticos, ora como isolados que tendem para
um estado estacionário de equilíbrio, sem interação com o meio - preditíveis ,
determinísticos. Na sua composição, no entretanto, podem se apresentar
componentes que, alternadamente, interagem com o meio ou componentes que
interagem permanentemente com o meio e outros que em momento algum
interagem com o mesmo, conforme o espaço e o tempo
Basicamente, são fechados ou isolados os que apresentam
entropia crescente
Na impreditibilidade da evolução temporal quando não
determinista a incerteza sobre as condições iniciais e o acaso desempenham
importantes papéis. Uma pequena incerteza ou um pouco de acaso nas condições
iniciais resultam em grande incerteza e muito acaso sobre a trajetória, após algum
tempo, o que a torna impreditível, dando lugar a trajetórias probabilísticas, ou seja
ao acaso. A quantidade de acaso pôde ser medida pela mecânica estatística de
Boltzman e Gibbs, a partir de 1900, pela entropia (Ruelle, 1991, p.13-5, passim.)
. O determinismo laplaciano não reserva nenhum lugar ao acaso.
Se lanço uma moeda ao ar, as leis da mecânica clássica determinam em princípio,
com certeza, se ela cairá cara ou coroa. Em que momento a moeda decide cair
513
cara ou coroa? Para o determinismo clássico “o estado do Universo num instante
determina seu estado em qualquer instante superior, portanto esse instante foi
determinado no momento da criação do Universo”.
“O determinismo só podia impor-se por intermédio de uma
matemática verdadeiramente elementar”, fundamentado em observação mais ou
menos exata acompanhada de uma previsão mais ou menos precisa e apoiada
numa hierarquia dos caracteres, em que os caracteres secundários são eliminados.
É esta hierarquia que dá impressão de rigor ao determinismo, escreve
(Bachelard.1986, p.74)
Este espírito de simplificação afasta a explicação da descrição e
coloca o determinismo como um postulado do mecanicismo, no qual para que
tudo seja determinado no fenômeno é preciso que tudo nele seja redutível às
propriedades mecânicas. em que se pode afirmar que o estado do Universo num
dado momento determina completamente a sua evolução ulterior, sem considerar
que o tempo é inseparável do espaço e que o estado do Universo numa secção
dada pode arrastar consigo variações enormes de uma segunda secção próxima
dela, sem que isso seja observável. Isto permite a conclusão de que a causa nem
sempre é definível matematicamente: é um estado escolhido entre outros estados
possíveis (Bachelard,1986, p.76,passim.), nisso se constituindo as evoluções
temporais deterministas dos sistemas dinâmicos.
Para Ruelle as suas próprias idéias sobre o livre arbítrio estão
ligadas a problemas de calculabilidade. A predição precisa do futuro do sistema
deve requer um enorme poder de cálculo que ultrapassa as possibilidades de um
preditor, portanto, não podemos controlar o futuro. “Em suma, o que explica
nosso livre arbítrio e faz dele uma noção útil é a complexidade do Universo ou,
mais precisamente, nossa própria complexidade” (Ruelle, 1991, p.41-46, passim.)
Para Prigogine & Stengers e outros estudiosos uma
transformação físico-química pode conservar a energia, embora não podendo ser
invertida, contrariamente às transformações mecânicas, como é o caso do atrito,
em que o movimento se converte em calor, ou da difusão do calor descrita por
Fourier. Em ambos há dissipação de energia, i.é, aumento de entropia com o
514
ambiente. As transformações nos sistemas socioculturais parecem ser isomórficas
às físico-químicas.
A energia, uma função de estado que não depende senão do
valor dos parâmetros (pressão, volume, temperatura e quantidade de calor no
sistema) que permitem descrever o estado do sistema, não basta para caracterizar a
passagem entre dois estados pela sua variação. É preciso ir além dessa função de
estado, do simples princípio de conservação da energia e achar o meio de exprimir
a distinção entre os fluxos "úteis" (deS) - aqueles que compensam exatamente
uma conversão no decorrer do ciclo, e os fluxos "dissipados" (diS), perdidos, os
que uma inversão do funcionamento do sistema não poderia reconduzir à fonte
quente. É este o papel da função de estado S, a entropia: implantar a
irreversibilidade. A variação deS descreve o "fluxo" de entropia entre meio e
sistema, o conjunto das transformações do sistema determinado pelos fluxos de
intercâmbio com o meio, que podem ser anulados por uma inversão desses fluxos,
enquanto diS descreve as transformações irreversíveis, - as que provocam uma
diminuição de rendimento no ciclo. A variação deS é independente do tempo, pois
que seu sinal depende somente do sentido das trocas com o meio; diS só pode
fazer aumentar a entropia no decurso do tempo ou deixá-la constante.
No caso da energia, E, a situação é radicalmente diferente. O
princípio da conservação da energia exprime precisamente que não existe "produção"
de energia, mas somente uma transferência de um lugar para outro do espaço. A
variação dE da energia reduz-se, pois, a deE, enquanto "a produção de entropia traduz
uma evolução irreversível do sistema"(Prigogine & Stengers. 1984, p.95-8, passim.).
A maior parte das evoluções naturais são intrinsecamente irreversíveis.
"A Termodinâmica de Clausius a propósito da "produção de
entropia", limita-se a afirmar a existência da desigualdade (ou igualdade)
diS/st>=0. Na aparência, progresso algum foi realizado mas, de fato, só essa
definição vai permitir ir além da problemática das perdas do rendimento, para o
que é preciso fazer-se a distinção entre fluxo e produção de entropia. Num
sistema isolado, que não troca nada com o meio, o fluxo de entropia é nulo, por
515
definição. Só subsiste o termo de produção, e a entropia do sistema não pode, por
isso, deixar de aumentar ou permanecer constante. A entropia torna-se assim um
"indicador de evolução" e traduz a existência na física de uma "flecha do tempo".
Para todo o sistema isolado, o futuro é a direção na qual a entropia
aumenta"(Prigogine $ Stengers. 1984, p.96).
Em 1865, o mesmo Clausius dá aos dois princípios da
Termodinâmica um enunciado cosmológico que ficou famoso:
A energia de um sistema é constante.
A entropia de um sistema isolado aumenta até um máximo.
Desde então, o aumento de entropia não é mais sinônimo de
perdas, mas encontra-se ligado aos processos naturais do sistema e que
invariavelmente o levam para o equilíbrio, estado onde a entropia é máxima e nem
pode ser mais produzida.
Percebe-se aí que o nivelamento não é uma descaracterização
dos componentes, mas um ausência de hierarquia entre eles, própria da
desorganização. Com essas colocações, pode-se definir os
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1- Classificar cada bloco em aberto ou isolado pelos suas
interações e seus CHs e CNHs para dimensionar as suas variações de preferências
individuais; e
2- Elaborar comentários perguntas e/ou temas sobre a relevância
das constatações para o aspecto pedagógico e de gestão do curso.
516
3. CLASSIFICAÇÃO DOS BLOCOS PELAS
INTERAÇÕES E COEFICIENTES.
BLOCO 1 – DAS INTERAÇÕES INTERNAS E EXTERNAS
a) Critérios para organização
Na elaboração do formulário tomou-se o cuidado de diferenciar
os quesitos pelas interações que poderiam provocar as variações. As influências
na citação das palavras por categorias gramaticais está claro que não teriam
origem apenas nas interações internas. As alunas não vivem enclausuradas.
Haveriam as interações externas também. Participando elas de outras
comunidades no ambiente social trariam para dentro do câmpus as influências
recebidas, o que é agravado pela moradia das famílias espalhadas em Araraquara,
outras cidades da região e de regiões mais distantes. O trabalho é um outro fator
até mesmo para segmentar as interações externas, principalmente no período
noturno. A idade pode ter sido outro fator, pois a interação exige a existência de
grupos e pela psicologia social o fator idade é muito importante para a formação
dos mesmos, embora minimizado pela segmentação e dispersão dos dois itens
anteriores. Este fator pesaria mais nas interações internas, ao lado do princípio da
continuidade espacial e temporal entre as alunas.
Foram essas as razões que levaram a constituição do Bloco 1. Dasinterações internas e externas, com palavras por categoria gramatical e permitemclassificá-lo como sistema aberto, portanto com baixa preditibilidade e, neste casode dupla entrada com baixa padronização, em constante desequilíbrio Veja-se, aseguir, os CNHs das Tabelas e Gráficos D. Tabelas e gráficos D– Variaçãoentre os CNHS de algumas preferências na trajetória das alunas no 1o.ano demarço de 1996 ao 3O.ano de novembro de 1998, por blocos de afinidade eperíodos.Curso de PEDAGOGIA-FCL-UNESP-Câmpus de Araraquara
517
Tabelas e gráficos D.1 - Por palavras: três por categoria gramaticalA-18 questionários: diurno
1-SUBSTANTIVOS
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,1313
30 NOV.98 0,1369
VARIAÇÃO 0,0056
2-ADJETIVOS
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,1460
30 NOV.98 0,1804
VARIAÇÃO 0,0344
-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNHs
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNHs
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
518
3-VERBOS
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,1247
30 NOV.98 0,1866
VARIAÇÃO 0,0619
4-EXPRESSÕES DE GÍRIA
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,1395
30 NOV.98 0,0783
VARIAÇÃO -0,0612
-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNHs
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
-0,12-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNHs
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
519
B-35 questionários: noturno
1-SUBSTANTIVOS
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,1474
30.NOV.98 0,1267
VARIAÇÃO -0,0207
2-ADJETIVOS
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,1726
30 NOV.98 0,2475
VARIAÇÃO 0,0749
-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNHs
1o.MAR.96.NOV.98DIFERENÇA
-0,12-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNHs
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
520
3-VERBOS
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,1698
30 NOV.98 0,1882
VARIAÇÃO 0,0184
4-EXPRESSÕES DE GÍRIA
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,1430
30 NOV.98 0,1298
VARIAÇÃO -0,0132
-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNHs
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNHs
1o.MAR.96
3o.NOV.98
DIFERENÇA
521
C-53 questionários:diurno e noturno
1-SUBSTANTIVOS
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,1357
30 NOV.98 0,1348
VARIAÇÃO -0,0009
2-ADJETIVOS
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,1719
30 NOV.98 0,1857
VARIAÇÃO 0,0138
-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNHs
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNHs
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
522
3-VERBOS
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,1585
30 NOV.98 0,1738
VARIAÇÃO 0,0153
4-EXPRESSÕES DE GÍRIA
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,1428
30 NOV.98 0,1237
VARIAÇÃO -0,0191
-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNHs
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNHs
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
523
A variação dos CNHs na trajetória do 1o.ano/96 ao 3o.ano/98, é
positiva, à exceção das expressões de gíria, por motivos que caberia à
neurolingüística explicar, mas vale a pena ressaltar que a microcultura
universitária repudia tais expressões genéricas. Essa exceção não se manifesta nas
Tabelas e Gráficos AB, a seguir, que não é trajetória, mas seqüência, relembre-
se. Embora positivos, os seus CNHs enquadram-se como fracos (em sua grande
maioria) o que deixa evidente a força da evolução natural, espontânea, sem
prevalência de um dos dois meios, o externo e o interno. Uma vista d’olhos nas
Tabelas Matriciais AB (Anexos IV, p.95 et seq.), observa-se uma miscigenação
dos termos parecendo alguns por influência externa (casa, dinheiro, bonito,
simpático comer, amar, legal, jóia), outros por influência interna (escola,
educação, inteligente, estudar, criticar, bicho).
Tabs.e gráficos AB. Dos coeficientes de neguentropia (CNH) - das tabelas
matriciais AB dos 1O.,2o.,3o.ou 4O.anos do alunado do Curso de PEDAGOGIA-
FCL-UNESP-Câmpus de Araraquara. Março de 1996(Tabs.e Gráficos AB-43)
Fonte : Tabelas Matriciais AB
Tabs.e gráficos I - Por palavras: três por categoria gramatical
Fonte : Tabela Matricial I
A-18 Questionários diurnos
1-SubstantivosANOS CNH1o 0,13132o 0,13593o 0,14194o 0,2587
0,000,100,200,300,400,500,60
CNH
Diurno - Substantivos
1o2o3o4o
524
2-AdjetivosANOS CNH1o 0,14602o 0,14603o 0,12314o 0,1046
3-VerbosANOS CNH1o 0,12472o 0,17463o 0,16134o 0,2084
4-Expressões de gíriaANOS: CNH1o. 0,13952o. 0,06383o. 0,09014o. 0,1536
0,000,100,200,300,400,500,60
CNH
Diurno - Adjetivos
1o2o3o4o
0,000,100,200,300,400,500,60
CNH
Diurno - Verbos
1o2o3o4o
0,000,100,200,300,400,500,60
CNH
Diurno - Expressões de Gíria
525
B-35 Questionários noturnos
1-SUBSTANTIVOSANOS: CNH1o. 0,14742o. 0,13933o. 0,15214o. ---
2-ADJETIVOS1o. 0,17262o. 0,15833o. 0,17514o. ---
3-VERBOSANOS: CNH1o. 0,16982o. 0,13453o. 0,21034o. ---
0,000,100,200,300,400,500,60
CNH
Noturno - Substantivos
1o.2o.3o.
0,000,100,200,300,400,500,60
Noturno - Adjetivos
1o.2o.3o.
0,000,100,200,300,400,500,60
CNH
Noturno -Verbos
1o.2o.3o.
526
4-EXPRESSÕES DE GÍRIAANOS: CNH1o. 0,14302o. 0,14873o. 0,16254o. ---
C-53 Questionários diurnos e noturnos
1-SUBSTANTIVOSANOS: CNH1o. 0,13572o. 0,13073o. 0,16204o. ---
0,000,100,200,300,400,500,60
CNH
Noturno - Expressões de Gíria
1o.2o.3o.
0,000,100,200,300,400,500,60
CNH
Diurno e Noturno - Substantivos
1o.2o.3o.
527
2-ADJETIVOSANOS:
CNH
1o. 0,17192o. 0,16343o. 0,17514o. ---
3-VERBOSANOS:
CNH
1o. 0,15852o. 0,15343o. 0,20454o. ---
4-EXPRESSÕES DE GÍRIAANOS: CNH1o. 0,14282o. 0,13423o. 0,15394o. ---
0,000,100,200,300,400,500,60
Diurno e Noturno - Expressões de Gíria
1o.2o.3o.
0,000,100,200,300,400,500,60
CNH
Diurno e Noturno - Adjetivos
1o.2o.3o.
0,000,100,200,300,400,500,60
CNH
Diurno e Noturno - Verbos
1o.2o.3o.
528
Ademais, não é isolado, porque os seus coeficientes de entropia
(CH) não aumentaram e nem permaneceram estáveis. Ao contrário, diminuíram
em três (substantivos, adjetivos e verbos) das quatro categorias, no sentido das
condições iniciais para as finais, conforme as Tabelas e Gráficos E, a seguir
Tabelas e Gráficos I. Por palavras:três por categoria gramatical1- Substantivos
PERÍODOS 1o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃODIURNO 1,4834 1,1933 -0,2901NOTURNO 1,5398 1,5439 0,0041DIUR+ NOTR 1,7007 1,3331 -0,3676VARIAÇÃO 0,1609 0,0857 -0,3635
2-AdjetivosPERÍODOS 1O.ANO/96 3O.ANO/98 VARIAÇÃODIURNO 1,3227 0,7444 0,5783NOTURNO 1,5283 0,8256 0,7027DIUR+ NOTR 1,5575 0,9398 0,6177VARIAÇÃO 0,0292 0,1142 0,0850
0,000,200,400,600,801,001,201,401,601,802,00
1O.ANO/96 3O.ANO/98 VARIAÇÃO
DIURNO NOTURNO DIUR+ NOTR VARIAÇÃO
-0,60-0,40-0,200,000,200,400,600,801,001,201,401,601,802,00
1o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃO
DIURNO NOTURNO DIUR+ NOTR VARIAÇÃO
529
3-VerbosPERÍODOS 1o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃODIURNO 1,4103 1,2843 -0,1260NOTURNO 1,5415 1,5025 -0,0390DIUR+ NOTR 1,6559 1,5521 -0,1038VARIAÇÃO 0,1144 0,0496 -0,0648
4-Expressões de gíriaPERÍODOS 1o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃODIURNO 1,4655 1,4852 0,0197NOTURNO 1,5962 1,5793 -0,0169DIUR+ NOTR 1,6993 1,7284 -0,0291VARIAÇÃO 0,1031 0,1491 0,0460
b) ComentáriosUma outra observação aceitável é que nos sistemas
socioculturais não há dependência às condições iniciais quanto ao aumento ou
diminuição de tais variedades e que as probabilidades entre as quais o alunado
pode decidir são em grande número, o que favorece o acaso e desfavorece o
determinismo clássico da previsibilidade no médio e longo prazo do percurso das
trajetórias. O acaso, como sinônimo de probabilidade, propicia o livre arbítrio.
Assim, infere-se que nos sistemas socioculturais no que tange às palavras não há
decaimento pleno das preferências do alunado do curso de Pedagogia, o que o
consagra neste critério como sistema aberto. Por outro lado há que se considerar
-0,40-0,200,000,200,400,600,801,001,201,401,601,802,00
1o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃO
DIURNO NOTURNO DIUR+ NOTR VARIAÇÃO
-0,200,000,200,400,600,801,001,201,401,601,802,00
1o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃO
DIURNO NOTURNO DIUR+ NOTR VARIAÇÃO
530
que a variação dos CNHs, tanto da trajetória (Tabelas e Gráficos E.I como da
seqüência de anos (Tabelas e Gráficos AB p.522-6.) não é tão grande entre o
1o.e o 3o.anos, tendo em vista dois outros argumentos:
1- um certo número de pessoas que possuem uma finalidade em
comum formam um sistema. Esse sistema cria o seu próprio ambiente que traz em
si as coações fixas, as quais precisam ser superadas pelas pessoas que o compõem.
Para a superação de tais coações a variedade de fatores não é infinita, ao contrário
restringe-se a uma quantidade deles não muito grande e redundantes que dá ao
sistema uma organização que, por sua vez, apresenta coerções, às quais o sistema
se submete. Ambas, as coações fixas do ambiente e as coerções da organização
buscam padronizar os seus componentes, pela ação neguentrópica. É isso que
acontece com os vestibulandos e que influiu nos valores dos coeficientes de
neguentropia nas condições iniciais do 1o.ano de 1996: as alunas foram
padronizadas para vencerem nos exames vestibulares e as mais padronizadas
tiveram mais sucesso.
2- em outras palavras: se se pode considerar que a conversão do
calor em trabalho, isomorficamente é a conversão da informação em
conhecimento que vai organizar os sistemas mentais, infere-se que as condições
iniciais de alunas do 1o.ano de 1996 trazem as características da preparação para
os exames vestibulares que por atenderem um mesmo programa no território
paulista levaram-nas, por neguentropia, ao nível de padronização apresentado em
março de 1996.
Tanto isso é verdade que, em ambos, os CNHs do 1o.e do 3o.ano,
tanto na trajetória como na seqüência, estão bastante próximos e no 1o.ano são até
mesmo superiores na Tabela e Gráfico D.I. 4-Expressões de Gíria, no período
diurno acrescentando-se o diurno da Tabela e Gráfico D.I..Adjetivos da
seqüência,em todos os períodos.(p.518)
Tais padronizações são desfeitas apenas parcialmente e com
muita dificuldade no curso de Pedagogia e substituídas por outras, também
parcialmente, com menor ou maior intensidade, pois se trata de um sistema aberto
reversível, que propicia um conflito entre as interações internas e externas.
531
Nesse ponto surge uma encruzilhada: o perfil ou as preferências
do 1o.ano/96 deve ser tomado como as condições iniciais. Na verdade, não chega
a ser um dilema tal escolha, pois se as observações serão feitas em cima das
preferências, sãos as preferências que representam as condições iniciais do
alunado, como um todo. O perfil refere-se às condições individuais.
c) Perguntas e/ou temas
Os dados minimizam ou não a força do curso na orientação da
evolução? A terminologia própria das disciplinas parece não ter sido muito
assimilada. Isso seria sinal de qualidade pouco densa do curso? Ou falta de
definição de finalidades por parte dos alunos? Teria influência na formação
pedagógica? É ou não relevante o domínio da terminologia específica para que as
alunas se comuniquem com mais precisão e se distingam das demais no contexto
do exercício da profissão? As alunas dão igual importância as atividades sociais e
pedagógicas? Ou há manifestação de preferência?
BLOCO 2 – DAS INTERAÇÕES INTERNAS
a) Critérios para organização
É admissível uma conexão entre as tabelas que compõem esse
bloco pela natureza dos motivos, com eixo nos autores indicados pelos regentes
das disciplinas(quesito VIII) . Admitindo-se que tais indicações realmente
orientaram as aulas dadas, provavelmente, foi desenvolvida uma percepção
seletiva que influiu na indicação dos problemas(quesito II), nas escolhas das
notícias(quesito V) e livros mais vendidos(quesito VII),. Há, ainda, a tendência de
queda dos CNHs e de aumento dos CHS entre o 1o.ano/96 e o 3o.ano/98 (Tabelas
e Gráficos D II, V, VII e VIII e E II, V, VII eVIII, respectivamente, a seguir)
com as mesmas alunas e em 1996 com alunas diferentes do 1o.e 3o.anos.(Tabelas
e Gráficos AB- (p.95 et seq.)
532
Tabelas e gráficos D– Variação entre os CNHS de algumas preferências natrajetória das alunas no 1o.ano de março de 1996 ao 3O.ano de novembro de 1998,por blocos de afinidade e períodos.Curso de PEDAGOGIA-FCL-UNESP-Câmpus de AraraquaraFonte:Tabelas C (GRCNH13.35)
Tabelas e gráficos D II - Por setores de problemas: cinco sobre qualquer assuntoA-18 questionários: diurno
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,5087
30 NOV.98 0,3714
VARIAÇÃO -0,2373
B 35 questionários: noturno
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,5865
30 NOV.98 0,3509
VARIAÇÃO 0,2356
-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNHs
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
-0,28-0,20-0,12-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNHs
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
533
C-53 questionários: diurno e noturno
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,4924
30 NOV.98 0,3497
VARIAÇÃO -0,1427
Tabelas e gráficos D V - Por notícias: enunciar 5 publicadas pela mídiaA-18 questionários: diurno
APLICAÇÕES CNH
1o.MAR.96 0,1589
30 NOV.98 0,0635
VARIAÇÃO -0,0954
-0,16-0,080,000,080,160,240,320,400,480,560,64
CNH
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
-0,20-0,12-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNHs
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
534
B-35 questionários: noturno
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,2027
30 NOV.98 0,1258
VARIAÇÃO -0,0769
C-53 questionários: diurno e noturno
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,1852
30 NOV.98 0,1034
VARIAÇÃO -0,0818
-0,080,000,080,160,240,320,400,480,56
CNH
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
-0,080
0,080,160,240,320,4
0,480,56
CNH
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
535
Tabelas e gráficos D VII - Por livros mais vendidos cf."FSP"/95. Dar notas de 0a 5
A-18 questionários: diurno
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,0888
30 NOV.98 0,0784
VARIAÇÃO -0,0104
B-35 questionários: noturno
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,0984
30 NOV.98 0,0805
VARIAÇÃO -0,0079
-0,080,000,080,160,240,320,400,480,56
CNH
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
-0,080
0,080,160,240,32
0,40,480,56
CNH
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
536
C-53 questionários: diurno e noturno
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,0891
30 NOV.98 0,0764
VARIAÇÃO -0,0127
-0,080,000,080,160,240,320,400,480,56
CNH
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
537
Tabelas e gráficos D VIII - Por autores indicados pelos regentes dasdisciplinas:escrever um autor indicado
A-18 questionários: diurno
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,5148
30 NOV.98 0,1263
VARIAÇÃO -0,3885
B-35 questionários: noturno
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,3506
30 NOV.98 0,1416
VARIAÇÃO -0,2090
-0,40-0,32-0,24-0,16-0,080,000,080,160,240,320,400,480,56
CNH
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
-0,28-0,20-0,12-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNH
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
538
C-53 questionários: diurno e noturno
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,3755
30 NOV.98 0,1382
VARIAÇÃO -0,2473
-0,28-0,20-0,12-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNH
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
539
0,000,200,400,600,801,001,201,401,601,802,00
1o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃO
DIURNO NOTURNO DIUR+ NOTR VARIAÇÃO
Tabelas e gráficos E(CHS) - Variações dos Coeficientes de entropia
(CH) de algumas preferências individuais entre a soma diurno+noturno e
o mais alto do diurno e noturno na trajetória do 1o.ano/96 ao 3o.ano/98,
por blocos de interação e períodos. Curso de PEDAGOGIA-FCL-UNESP -
Câmpus de Araraquara
Fontes: Tabelas matriciais A/96 e B/98 [Tabs e Grás(chS)44]
Tabelas e Gráficos E.II - Por setores de problemas: escrever cinco sobrequalquer assunto p/discussão
PERÍODOS 1o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃODIURNO 0,4892 0,5766 0,0874NOTURNO 0,4442 0,5954 0,1512DIUR+ NOTR 0,5058 0,5968 0,0910VARIAÇÃO 0,0166 0,0014 0,0152
Tabelas e Gráficos E.V - Por notícias: enunciar 5 divulgadas pela mídia
PERÍODOS 1o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃODIURNO 1,4968 1,7085 0,2117NOTURNO 1,5176 1,7671 0,2495DIUR+ NOTR 1,6099 1,9322 0,3223VARIAÇÃO 0,0923 0,1651 0,0728
0,000,200,400,600,801,001,201,401,601,802,00
1o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃO
DIURNO NOTURNO DIUR+ NOTR VARIAÇÃO
540
Tabelas e Gráficos E.VII - Por livros mais vendidos pela pesquisa FSP: dar notade 0 a 5
PERÍODOS 1o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃODIURNO 0,9858 0,9884 0,0026NOTURNO 0,9815 0,9874 0,0059DIUR+ NOTR 0,9853 0,9888 0,0035VARIAÇÃO -0,0005 0,0004 -0,0001
Tabelas e Gráficos E.VIII - Por autores indicados pelos regentes das disciplinas:escrever um autor indicado
PERÍODOS 1o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃODIURNO 0,4555 1,6206 0,1651NOTURNO 0,7961 1,6625 0,3326DIUR+ NOTR 0,7993 1,7131 0,0862VARIAÇÃO 0,0032 0,0506 0,0474
b) Comentários
Em todas há indicadores de produção de entropia no processo de
comunicação ou interação entre docentes-discentes (um sistema) e discentes-
0,000,200,400,600,801,001,201,401,601,802,00
1o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃO
DIURNO NOTURNO DIUR+ NOTR VARIAÇÃO
-0,200,000,200,400,600,801,001,201,401,601,802,00
1o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃO
DIURNO NOTURNO DIUR+ NOTR VARIAÇÃO
541
discentes (outro sistema), Essa é uma tendência natural dos sistemas isolados na
busca incessante do equilíbrio para conservação do estado estacionário. que é o
estado mais atrativo. Produziram, possivelmente, o máximo de entropia entre eles,
aumentando os seus coeficientes dos 1os.para os 3os.anos, nas duas captações de
dados. Caso tenham atingido o seu máximo, a partir desse ponto a produção de
entropia será mínima. Essa última observação é também um reforço indicativo de
que os sistemas estão isolados do meio, pois, no dizer de Prigogine & Stengers,
"para todo sistema isolado, o futuro é a direção na qual a entropia aumenta"(1991,
p.96). A entropia para os citados cientistas é um flecha do tempo num sistema
isolado. No caso presente, este aumento teria um futuro de 3 ou 4 anos para os
alunos, que é duração do curso, após o que haverá uma possível renovação dos
mesmos. Observe-se que no parágrafo não há referências a fluxos de entropia,
porque sendo isolado não mantém canais com o meio, portanto não apresenta
dissipação e tampouco produção de energia. Produz trabalho na sua transferência
de um lugar para outro no espaço. Assim o aumento de entropia não é mais
sinônimo de perdas, mas encontra-se ligado aos processos naturais do sistema e
que invariavelmente levam para o equilíbrio, onde a entropia é máxima e nem
pode ser mais produzida, segundo Clausius, citado por Prigogine e Stengers
(1984, p.96). Por esse ângulo não houve decaimento de variedade nas
preferências do alunado pela padronização, porque entropia é desordenamento,
desorganização, com aumento de complexões e variedade em relação às condições
iniciais no aspecto quantitativo.
É bom lembrar que no sistema isolado, a coerção da organização
é mais forte, pois são impedidos os fluxos das coações do meio externo, como
parece ocorrer no caso presente. Assim sendo, os coeficientes nas tabelas e
gráficos utilizadas são a evidência do determinismo da evolução natural temporal,
com alta previsibilidade e baixo nível de constituição.
Numa concepção mais ampla, portanto, entropia é a
desierarquização com que sinaliza a desorganização, que provoca o aumento de
complexões e variedade até no interior dos limites do caos. O nivelamento a que
542
ela leva não despersonaliza os componentes, apenas como a própria expressão diz,
coloca-os no mesmo nível em equirrepartição.
Com o fato de um litro de água quente e um litro de água fria
que misturados formam dois litros de água morna com entropia máxima estaria
exemplificada a produção de variedade da entropia. Foi nivelada de forma
irreversível a temperatura produzindo um terceiro sistema porque eram diferentes
e só os diferentes produzem efeito. Não se pode negar que os docentes e os
discentes têm níveis diferentes de conhecimento e que mesmo entre eles essa
diferença se manifesta. Com uma porção de docentes diferentes transmitindo
conhecimento a uma porção de alunos também diferentes está claro que haveria
muito acaso para a produção acentuada de variedade, isto é, de entropia. Como o
acaso favorece o livre arbítrio, fica explicado porque não houve decaimento de
variedade com o aumento da neguentropia neste Bloco 2, mas aumento de
variedade com aumento de entropia do 1o.ano/96 para o 3o.ano/98 das Tabelas e
Gráficos E (p.539-40) das trajetórias, bem como das AB (p.95 et seq.) da
seqüência que demonstrando queda dos CNHs, sinalizam aumento dos CHs.
Há, ainda, o fator convivência entre as alunas, cujas interações
as nivela pela quantidade de preferências e não pela qualidade da escolha das
obras indicadas, i.é, se a quantidade as nivela a qualidade as diferencia e talvez
seja essa qualidade, com o exercício do livre arbítrio, que as tenha levado ao
nivelamento quantitativo.
Sua evolução temporal é determinista, portanto preditível e
espontânea caminhando para um estado atrativo de máxima entropia, complexo,
servindo como exemplo, embora precariamente porque pertencem a uma
seqüência e não a uma trajetória, os componentes da Tabela e Gráfico X, em
seguida, do CHs por autores indicados que é o eixo deste bloco e os dos
problemas levantados que é o seu mais próximo, quanto ao conteúdo.
543
Tabela e Gráfico X. CHs por autores e problemas da sequência de 1996 1O.ANO 2O.ANO 3O.ANO 4O.ANO
PROBLEMAS 0,4892 0,4840 0,5579 0,6038
AUTORES 0,4555 1,0007 1,0781 1,1598
Fonte: Tabelas e Gráficos AB
Os CHs de ambos aumentam: dos problemas a partir da 2o.ano e
dos autores do 1o., proliferando a variedade. As linhas dos gráficos deixam
entrever uma certa inércia, visualizando os números das tabelas, o que traduz
mecanização, portanto determinismo.
Essa mesma tendência não se manifesta nas tabelas das notícias
e dos livros mais vendidos, portanto suas evoluções não são preditíveis, embora
tenham sido admitidas como parte de um bloco isolado. Há duas justificativas: o
exemplo não é tirado da mesma trajetória do bloco, mas de uma seqüência de
quatro anos de estudos num mesmo ano letivo; as palavras de Ruelle
(1991,p13);”..., nosso conhecimento da condição inicial está sempre afetado por
certa imprecisão: não somos capazes de distinguir a condição inicial real de
inúmeras condições iniciais imaginárias que estão próximas a ela.
Percebe-se, em todos os anos, uma filtragem bastante severa na
entrada do sistema, o que, por força dos CHs e dos CH/CHmax, torna-o
incontrolável, ingovernável sob esse critério. A razão maior está calcada na
autonomia dos docentes e discentes.
00,20,40,60,8
11,21,4
1O.ANO 2O.ANO 3O.ANO 4O.ANO
PROBLEMASAUTORES
544
Na imbricação da Cibernética com a Termodinâmica há dois
teoremas reciprocamente inversos: o teorema A da produção mínima de entropia
e máxima de neguentropia e o seu inverso o teorema B da produção máxima de
entropia e mínima de neguentropia. Ambas as produções estão limitadas pelas
coerções internas das organizações (no caso, currículo, programas, nível do
alunado e do professorado etc.) e pelas coações externas (no caso, editoras,
tempo, comunidade , etc.). Os dois acusam a existência de mecanização (haja
vista, a inércia). O A, uma mecanização eficiente (produtiva) e o B, uma
mecanização ineficiente (improdutiva), conseqüência das limitações acima
aludidas. No quadro em foco, parece se aplicar o teorema B. Seria tal constatação
um ponto negativo? Não, bem ao contrário: a mecanização ineficiente é a
demonstração de que não há uma padronização acentuada, capaz de reduzir a
variedade em grande escala. Ela não corresponderia aos esforços para uma
simetria no estado final.
A bem da verdade, esse quadro não contraria, peremptamente, a
Durkheim (afinal nossas alunas não pertencem a uma geração imatura), a
reprodução pela violência simbólica da ação pedagógica de Bordieu e Passerón
(pois, a questão apelava para a memória do alunado e às suas preferências: "do
que você mais tenha gostado") e, sob certo ângulo, subtrai o curso de Pedagogia
do círculo dos aparelhos ideológicos de Estado de Althusser (a variedade de
autores é suficientemente grande para se assegurar que não há prevalência de uma
ideologia única). Por fim, nem aconselha e nem impede a aplicação, por
isomorfia, da afirmação de Ahsby de que várias máquinas com entradas uniformes
tendem ao mesmo algoritmo ( houve entradas uniformes, embora de uma porção
de docentes), tampouco desmente Wiener para quem um grupo de jovens ao
ingressar em uma escola perdem parte considerável de suas individualidades em
favor do comportamento coletivo desenhado pela mesma escola (embora tenha se
buscado indicadores de comportamento restritos).
No geral, pode-se afirmar que os médios-baixos CNHs e
médios-altos CH/CHmaxs identificam um curso com totalidade pouco
consistente, portanto difícil de se autodeterminar, autogovernar, autodirigir e
545
mesmo de ser governado por algum poder externo, conforme pode ser observado
nas tabelas e gráficos a seguir.
Tabelas e gráficos J. Variações dos Coeficientes de entropia (CH) de algumas
preferências individuais entre a soma diurno+noturno e o mais alto do diurno e
noturno na trajetória do 1o.ano/96 ao 3o.ano/98, por blocos de interação e
períodos. Curso de PEDAGOGIA-FCL-UNESP-Câmpus de Araraquara
Fonte: Tabelas A/96 e A/98 (Tabs e grafs J-44)
Tabelas e Gráficos J.IIPor setores de problemas: escrever cinco sobre qualquer assuntop/discussãoPERÍODOS 1o.ANO/96 3o.ANO/98DIURNO 0,4892 0,5766NOTURNO 0,4442 0,5954DIUR+ NOTR 0,5058 0,5968VARIAÇÃO 0,0166 0,0014
Tabelas e Gráficos J.VPor notícias: enunciar 5 divulgadas pela mídiaPERÍODOS 1o.ANO/96 3o.ANO/98DIURNO 1,4968 1,7085NOTURNO 1,5176 1,7671DIUR+ NOTR 1,6099 1,9322VARIAÇÃO 0,0923 0,1651
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
1o.ANO/96 3o.ANO/98
DIURNO NOTURNO DIUR+ NOTR VARIAÇÃO
0
0,5
1
1,5
2
1o.ANO/96 3o.ANO/98
DIURNO NOTURNO DIUR+ NOTR VARIAÇÃO
546
Tabelas e Gráficos J.VII
Por livros mais vendidos pela pesquisa FSP: dar nota de 0 a 5PERÍODOS 1o.ANO/96 3o.ANO/98DIURNO 0,9858 0,9884NOTURNO 0,9815 0,9874DIUR+ NOTR 0,9853 0,9888VARIAÇÃO -0,0005 0,0004
Tabelas e Gráficos J.VIIIPor autores indicados pelos regentes das disiciplinas:escreve umautor indicadoPERÍODOS 1o.ANO/96 3o.ANO/98DIURNO 0,4555 1,6206NOTURNO 0,7961 1,6625DIUR+ NOTR 0,7993 1,7131VARIAÇÃO 0,0032 0,0506
c) Perguntas e/ou temas
1. Tal aumento de variedade com o CHs maiores nos últimos
anos das Tabelas e Gráficos J. (acima) e CNHs menores nas Tabelas e Gráficos
D.(537) seriam um ponto negativo? Ou, bem ao contrário, é uma demonstração
de que não de que não houve uma simetria no estado final, mas o esquecimento
-0,2
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1o.ANO/96 3o.ANO/98
DIURNO NOTURNO DIUR+ NOTR VARIAÇÃO
0
0,5
1
1,5
2
1o.ANO/96 3o.ANO/98
DIURNO NOTURNO DIUR+ NOTR VARIAÇÃO
547
das condições iniciais? Uma tradução de que o muito de acaso na situação inicial
favoreceu o livre arbítrio das alunas, consequentemente a autonomia.
2- A pesquisa foi feita em uma universidade. Será que os seus
resultados se repetiriam no ensino médio?
3- A autonomia caracteriza-se pela formulação das próprias
normas em detrimento da heteronomia das normas externas. Aquela enfraquece a
concretitude do todo, debilita a sua consistência. Seria isso positivo ou negativo
para o curso? não haveria alguma dificuldade para o autogoverno da totalidade,
uma vez que o grau de autonomia é inverso ao grau da interdependência
interativa?
4- Intervenções seriam ou não benéficas, quando praticadas com
o fim de dar mais consistência ao conjunto? o que dizer das reuniões das áreas por
disciplinas (resultado da proliferação burocrática), cujos docentes em conjunto
poderiam tomar algumas decisões nesse sentido, em prejuízo de suas autonomias
pessoais?
5- Estas perguntas e/ou temas merecem reflexão? ou são pouco
importantes para mobilizar todo um corpo docente?
548
3.3. BLOCO 3 - DAS INTERAÇÕES EXTERNASa) Critérios para organização
Não se pode negar, em sã consciência, que as preferências por
formas de lazer, frases populares e partidos políticos sofram fortes influências do
meio externo. Como em ciência não basta a constatação intuitiva, veja-se os dados
Tabelas e Gráficos AB da seqüência (p.522-6).e D e E da trajetória a seguir
Tabelas e gráficos D– Variação entre os CNHS de algumas preferências natrajetória das alunas no 1o.ano de março de 1996 ao 3O.ano de novembro de 1998,por blocos de afinidade e períodos.Curso de PEDAGOGIA-FCL-UNESP-Câmpus de AraraquaraFonte:Tabelas C (GRCNH13.35)
Bloco 3.De influências externas
Tabelas e gráficos D III - Por formas de lazer: dar notas de 0 a 5A-18 questionários: diurno
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,0554
30 NOV.98 0,0460
VARIAÇÃO -0,0094
-0,040,040,12
0,20,280,360,440,52
0,6
CNH
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
549
B-35 questionários: noturno
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,0396
30 NOV.98 0,0502
VARIAÇÃO 0,0106
C-53 questionários: diurno e noturno
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,0402
30 NOV.98 0,0468
VARIAÇÃO 0,0066
-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNH
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNH
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
550
Tabelas e gráficos D IV - Por frases populares:dar notas de 0 a 5A-18 questionários: diurno
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,0780
30 NOV.98 0,1209
DIFERENÇA 0,0429
B-35 questionários: noturno
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,0929
30 NOV.98 0,1130
VARIAÇÃO 0,0201
-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNH
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNH
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
551
C-53 questionários: diurno e noturno
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,0865
30 NOV.98 0,1134
VARIAÇÃO 0,0269
-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNH
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
552
Tabelas e gráficos D VI- Por partidos políticos: dar notas de 0 a 5
A-18 questionários: diurno
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,1509
30 NOV.98 0,0769
DIFERENÇA -0,0740
B 35 questionários: noturno
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,0805
30 NOV.98 0,1074
VARIAÇÃO 0,0269
-0,12-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNH
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNH
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
553
C-53 questionários: diurno e noturno
APLICAÇÕES CNHs
1o.MAR.96 0,0928
30 NOV.98 0,1074
VARIAÇÃO 0,0146
-0,040,040,120,200,280,360,440,520,60
CNH
1o.MAR.963o.NOV.98DIFERENÇA
554
Tabelas e gráficos E(CHS) - Variações dos Coeficientes de entropia
(CH) de algumas preferências individuais entre a soma diurno+noturno e
o mais alto do diurno e noturno na trajetória do 1o.ano/96 ao 3o.ano/98,
por blocos de interação e períodos. Curso de PEDAGOGIA-FCL-UNESP -
Câmpus de Araraquara
Fontes: Tabelas matriciais A/96 e B/98 [Tabs e Grás(chS)44]
3. De interações externas
Tabelas e Gráficos III- Por formas de lazer das horas de folga: dar nota de 0 a 5
PERÍODOS 1o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃODIURNO 1,1379 1,1398 0,0019NOTURNO 1,1415 1,1382 -0,0033DIUR+ NOTR 1,1414 1,1397 -0,0017VARIAÇÃO 0,0001 -0,0001 0,0000
0,000,200,400,600,801,001,201,401,601,802,00
1o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃO
DIURNO NOTURNO DIUR+ NOTR VARIAÇÃO
-0,200,000,200,400,600,801,001,201,401,601,802,00
1o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃO
DIURNO NOTURNO DIUR+ NOTR VARIAÇÃO
555
Tabelas e Gráficos IV- Por frases populares: dar notas de 0 a 5
PERÍODOS 1o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃODIURNO 0,9877 0,9697 -0,0180NOTURNO 0,9822 0,9727 -0,0095DIUR+ NOTR 0,9846 0,9729 0,0117VARIAÇÃO -0,0031 0,0002 -0,0029
Tabelas e Gráficos VI - Por partidos políticos: dar nota de 0 a 5
PERÍODOS 1o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃODIURNO 0,9938 1,0292 0,0354NOTURNO 1,0281 1,0242 -0,0039DIUR+ NOTR 1,0241 1,0193 -0,0048VARIAÇÃO -0,0040 0,0049 0,0009
b) Comentários
Na seqüência do 1o.ao 3o.ano/96 há um diferença de variação até
mesmo entre os períodos: os CNHs aumentam nos períodos noturnos das formas
de lazer e partidos políticos e diurno das frases populares e diminuem nos diurnos
das formas de lazer e partidos políticos e noturno das frases populares. Na
trajetória uma oscilação dos CNHs e dos CHs. nas formas de lazer e nas frases
populares do 1o.ano/96 para o 3o.ano/98, bem como com os partidos políticos.
-0,200,000,200,400,600,801,001,201,401,601,802,00
1o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃO
DIURNO NOTURNO DIUR+ NOTR VARIAÇÃO
-0,200,000,200,400,600,801,001,201,401,601,802,00
1o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃO
DIURNO NOTURNO DIUR+ NOTR VARIAÇÃO
556
Essa oscilação denuncia um sistema aberto, com ação neguentrópica do meio
externo mais forte do que o interno, reforçada pelos seus baixos coeficientes.
Autoriza essa inferência o fato do meio externo ser mais complexo, menos coeso
do que o interno. Veja-se os CNHs do Bloco 1, onde há a presença das influências
internas em conflito com as externas, em razão do que os CNHs são mais altos.
As interações internas estão lá para dar mais organização às preferências, pois se
dão em um meio mais ordenado quanto a ação neguentrópica. Essa variação do
Bloco 3, por outro lado, dá à evolução das preferências um caráter de
imprevisíveis. Uma outra pesquisa pode oferecer outros resultados, haja vista as
Tabelas e Gráficos Y a seguir
557
Tabelas e Gráficos Y. Variações dos CNHs entre o 3o.ano/96 e o 3o.ano/98 do
Bloco 3. Interações Externas
FORMAS DE LAZER DAS HORAS DE FOLGAPERÍODOS 3o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃO
DIURNO 0,0351 0,0460 0,0109
NOTURNO 0,0398 0,0502 0,0104
VARIAÇÃO 0,0047 0,0042 0,0005
FRASES POPULARESPERÍODOS 3o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃO
DIURNO 0,1202 0,1209 0,0007
NOTURNO 0,0786 0,1130 0,0344
VARIAÇÃO 0,0416 0,0079 0,0377
PARTIDOS POLÍTICOSPERÍODOS 3o.ANO/96 3o.ANO/98 VARIAÇÃO
DIURNO 0,1015 0,0769 -0,0246
NOTURNO 0,1934 0,1074 -0,0860
VARIAÇÃO 0,0919 0,0305 -0,0614
TABELA E GRÁFICO DAS VARIAÇÕES DAS TABELASPERÍODOS LAZER FRASES PARTIDOS
DIURNO 0,0109 0,0007 -0,0246
NOTURNO 0,0104 0,0344 -0,0860
558
Fontes: Tabelas matriciais A/96 e B/98
As variações existentes, ora positivas, ora negativas, embora não
muito acentuadas, são importantes para demonstrar que tais preferências formam
um sistema aberto, pois são de alunas que passaram o mesmo tempo (três anos)
num mesmo curso em tempos diferentes e cada grupo delas apresentou uma
organização própria, peculiar. Demonstram, ainda, que:
a) o seu equilíbrio é instável, um pseudo equilíbrio que não
segura a mesma organização em tempo diferentes, pois são sistemas
morfostáticos, i.é, criam formas conforme as interações com o meio, na constância
da troca de informações com o meio;
b) são metabólicos: importam e exportam, demolem e constróem
informações;
c) a queda acentuada de 1996 para 98, nos CNHs dos partidos
evidencia sua condição de organísmico com poder de auto-restauração, pois em
1996 houve eleições para o Governo do Estado, Câmara Federal e Assembléia
Legislativa, o que dominou os assuntos no meio externo com reflexos no meio
interno; tão logo se restabeleceu a normalidade o sistema retomou o seu patamar
nesse critério;
A linha do gráfico que configura os dados do período diurno não
é uma inércia: não se trata da evolução de um conteúdo como nas Tabelas e
Gráficos X (p.543), mas de três deles num mesmo período
-0,1-0,08-0,06-0,04-0,02
00,020,040,06
LAZER FRASES PARTIDOS DIURNO NOTURNO
559
d) é impreditível: a evolução temporal das variações como se
percebe de um ano para outro nas tabelas e gráficos, portanto é probabilística e
tem relação com o acaso; no caso presente sua entropia tende a diminuir e,
consequentemente diminuir a complexidade interna, ao contrário do Bloco 2, com
natureza de sistema fechado;
e) a variação entre os períodos de cada ano, da última linha, é
mais uma demonstração de que o curso de Pedagogia é composto por duas
totalidades, dois sistemas.
c) Perguntas e/ou temas
As interações externas demonstrariam uma ação
neguentrópica mais forte na abordagem de outros itens, como o
mercado de trabalho? e o que dizer da segurança etc.?
4. A CONVERGÊNCIA NEGUENTRÓPICA
Uma outra forma de se demonstrar a congruência dessa
classificação de blocos e pelos coeficientes de convergência neguentrópica
Tabelas e Gráficos W. Coeficientes de Convergência
(Coincidência) Neguentrópica entre o 3o.ano/96 e o 3o.ano/98
C-3o.ANO/96 E 3o.ANO/98 DIURNO NOTURNO DIR E NOT
II-POR PROBLEMAS 0,9597 0,9104 0,9441
III-POR FORMAS DE LAZER 0,2972 0,5106 0,6551
IV-POR FRASES POPULARES 0,9148 0,8393 0,9116
VI-POR PARTIDOS POLÍTICOS 0,7354 0,5618 0,6912
DIURNO NOTURNO DIR E NOT0
0,20,40,60,8
1
DIURNO NOTURNO DIR E NOT
C-3o.ANO/96 E 3o.ANO/98
II-POR PROBLEMAS III-POR FORMAS DELAZER
IV-POR FRASESPOPULARES
VI-POR PARTIDOSPOLÍTICOS
560
a) Comentários
Como o CCNH só pode ser calculado entre dois conjuntos com
o mesmo número de alternativas, do Bloco 2, foi incluído apenas o item II. Por
Problemas... que na tabela e gráfico acima apresenta altos coeficientes, mais no
diurno (0,9597) e na soma do diurno+noturno (0,9441) e nem tanto no noturno
(0,9104). Não chegaram a 1,0000 pelo fato de serem investigadas duas totalidades
com componentes humanos diferentes e em tempos distanciados um do outro.
Mas, de algum jeito indicam sistema fechado com interpenetração de seus
resultados em boa faixa.
Se esses CCNH indicam sistema fechado o que dizer de do item
IV- Frases Populares que também mostra altos CCNHs? Não pode ser
classificado como sistema fechado, porque seus Coeficientes de Entropia (CH)
caem de 1996 para 98 enquanto nos sistemas fechados eles deveriam subir. Têm
uma variação negativa na trajetória aludida de –0,0275, na soma dos coeficientes
do diurno e noturono das Tabelas e gráficos E-4 ( p.555).
Os outros dois itens, III- Formas de Lazer e VI- Partidos
Políticos têm uma convergência entre os referidos anos que os credencia como
abertos. Seus CCNHs são pouco expressivos como sói acontecer nos sistemas
abertos com população e tempos diferentes.
b) Perguntas e/ou temas
Tais CCNHs indicam uma inércia no curso nos itens II- Por
Setores de Problemas e IV- Por frases populares? Em caso positivo, caiu na rotina
ou na massificação? Qual o significado da rotina no item II? ou esse indicador, um
entre quatro, não tem muita relevância? Não haveria essa convergência nos
demais: por notícias, livros e autores tivessem eles o mesmo número de
alternativas entre os 3os.anos? De qualquer forma não seria melhor a
diversificação dos problemas após três anos? Isto não seria um sinalização de que
o curso ainda funciona sob o paradigma tradicional da mecânica clássica ?
561
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
-ALTHUSSER, L. Aparelhos ideológicos do Estado, Rio de Janeiro, Graal,
1983
-ASHBY, W.R. Introdução à cibernética, São Paulo, Perspectiva, 1970.
-BACHELARD, Gastón. Ö novo espírito científico. Lisboa, Edições 70,
1986.
-BOURDIEU, P. e PASSERON, JC. A reprodução, Lisboa, Editorial Vega,
s.d.
-DURKEIM,E. Educação e sociologia, S.Paulo, Melhoramentos, 1955
-PRIGOGINE, I. & STENGERS, I. A nova aliança. Metamorfose da
ciência. -1.reimpr., Brasília, UNB, 1991
-RUELLE, D. Acaso e caos. São Paulo, EDUNESP, 1991
-WIENER, N. Cibernética e sociedade. O uso humano de seres humanos,
São Paulo, Cultrix, 1973
ANEXO No.1APRESENTAÇÃO
Cara(o) aluna(o)Você está recebendo um questionário para pesquisa, cujos resultados fundamentarão
proposições de uma teoria que estou desenvolvendo. Em novembro de 1998 quando você estiverterminando o 3o.ano você receberá o mesmo questionário atualizado ou com pequenas alterações.
Com o objetivo de dar-lhe conhecimento do que a mesma trata, transcrevo o resumo doseu projeto:
"Valendo-se de conceitos transclássicos indica, pelo cálculo do trabalho neguentrópico, ograu de decaimento de variedade em algumas preferências individuais, em razão de coerçõesexercidas pela organização escolar, no alunado das três séries iniciais do curso de Pedagogia daFCL-UNESP-Câmpus de Araraquara. Para tanto, num primeiro momento, em março de 1996, foiaplicado um questionário em alunas(os) das quatro séries e será feita uma comparação, entre asséries, dos CNHs-Coeficientes de Neguentropia das questões. Três anos após, em 1998, seráretomado o mesmo questionário, com atualização de conteúdo, onde fôr necessário, e possíveissupressões de questões, na 3a.série, que iniciara a trajetória em 1996 e procurará dimensionar nestealunado o decaimento de variedade comparando os CNHs da primeira com esta segunda aplicaçãoe a convergência das preferências com a utilização dos CCNHs-Coeficientes de ConvergênciaNeguentrópica. A sua metodologia atende ao enfoque multicisplinar e se utiliza da isomorfiahomológica. Dada a sua fundamentação teórica, não chegará a conclusões mas, tão somente,àlgumas inferências gerais para elaborar comentários e formular perguntas e/ou temas, os quaisserão recomendados para uma discussão coletiva dos envolvidos no processo."
Antecipando os meus agradecimentos pelos seus esforços para responder as questões,comprometo-me a dar-lhe ciência dos resultados, pela representante da classe junto ao Conselhode Curso, no 1o.semestre de 1999. Estendo o meu muito obrigado aos colegas que me ajudaram e ajudarão a aplicá-los.
562
IRIS BARBIERI-ÁREA DE SUPERVISÃO ESCOLAR
QUESTIONÁRIO PARA PESQUISA DE ALGUMAS PREFERÊNCIAS DOALUNADO.UNESP-FCL-CURSO DE PEDAGOGIA-CÂMPUS DE ARARAQUARA-SP
MARÇO/96RESPONSÁVEL: IRIS BARBIERI-PROFESSOR ASSISTENTE DOUTOR (Tema-IV.10) Código p/tabulação: / /96A.IDENTIFICAÇÃO1.NOME COMPLETO:_____________________________________________2.CURSA: 1o.ANO( )DIURNO 2o.ANO( )DIURNO 3o.ANO ( )DIURNO ( )NOTURNO ( )NOTURNO ( )NOTURNO3.CURSOU O 2o.GRAU EM ESCOLA ( )PÚBLICA ( )PARTICULAR4.CIDADE ONDE MORA SUA FAMÍLIA:______________________EST.DE_____________5.FAIXA DE IDADE:( )18 E MENOS A 21 ANOS ( )22 A 25 ANOS ( )26 OU MAIS6.TRABALHA EM: ESCOLA ( ) ESTADUAL ( ) MUNICIPAL ( )PARTICULAR ( )OUTRO EMPREGO C/REGISTRO ( )EM OCUPAÇÃOINFORMAL RENTÁVEL7.( )NÃO TRABALHA
B.PREFERÊNCIASI-POR PALAVRAS Código p/tabulação: / /961.SEGUEM ALGUMAS CATEGORIAS GRAMATICAIS. ESCREVA NOS ESPAÇOSCORRESPONDENTES A CADA UMA DELAS TRÊS(3) PALAVRAS, PELA ORDEM DESUA PREFERÊNCIA.1.1. SUBSTANTIVOS: 1a._____________________
2a._____________________ 3a._____________________
1.2.ADJETIVOS: 1a.____________________ 2a.____________________ 3a.____________________
1.3.VERBOS: 1a.____________________ 2a.____________________ 3a.____________________
1.4. EXPRESSÕES DE GÍRIA: 1a.____________________ 2a.____________________ 3a.____________________
1.5.OUTRAS: 1a.___________________ 3a.____________________ 2a.___________________ 4a.____________________
II-POR PROBLEMAS Código p/tabulação: / /962.NAS LINHAS EM BRANCO, ESCREVA EM CADA UMA DELAS UM PROBLEMASOBRE QUALQUER ASSSUNTO QUE VOCÊ GOSTARIA DE DISCUTIR, PELA ORDEMDE SUA PREFERÊNCIA.2.1_______________________________________________________________
2.2_______________________________________________________________
2.3._______________________________________________________________
2.4._______________________________________________________________
563
2.5._______________________________________________________________
III-POR FORMAS DE LAZER Código p/tabulação: / /96
3.PARA AS FORMAS DE LAZER DAS HORAS DE FOLGA, NA ESCALA DE 0 A 5, DÊUMA NOTA A CADA UMA DELAS, PELA ORDEM DE SUA PREFERÊNCIA.
3.1.( )-Ver programas de televisão 3.2.( )-Ouvir programas de rádio 3.3.( )-Ouvir músicas gravadas 3.4.( )-Ler revistas, jornais 3.5.( )-Ler livros (de ficção, policial, romântico, de ação etc.) 3.6.( )-Ir ao cinema 3.7.( )-Ir ao teatro 3.8.( )-Ir a baile 3.9.( )-Frequentar bares3.10.( )-Frequentar festinhas de colegas3.11.( )-Passear em jardim3.12.( )-Passear de bicicleta3.13.( )-Passear de carro3.14.( )-Praticar esportes-Outra(s). Qual(is) 3.15.( )-________________________________ 3.16.( )-________________________________
IV-POR FRASES POPULARES Código p/tabulação: / /964.ABAIXO ESTÃO ALGUMAS FRASES POPULARES. NA ESCALA DE 0 A 5, DÊ UMANOTA A CADA UMA DELAS, PELA ORDEM DE SUA PREFERÊNCIA.
4.1.( )-Aprendo mais com colegas, do que com meus pais. 4.2.( )-Os mais velhos têm que ser respeitados pela sua experiência. 4.3.( )-Ao terminar o curso, terei minha profissão assegurada. 4.4.( )-Quanto mais mudam as coisas, mais iguais ficam. 4.5.( )-Mais vale satisfazer um gosto do que ter um vintém no bolso. 4.6.( )-Quem canta, seus males espanta. 4.7.( )-Quem dá aos pobres, empresta a Deus. 4.8.( )-Nada como um dia após o outro. 4.9.( )-O que aqui se faz, aqui se paga.4.10.( )-Para vencer na vida é preciso passar por uma boa escola.OUTRAS:4.11.( )______________________________________________________ 4.12.( )______________________________________________________
V-POR NOTÍCIAS Código p/tabulação: / /96
5-ENUNCIE CINCO(5) NOTÍCIAS DIVULGADAS PELA MÍDIA (JORNAL, RÁDIO, TV) DEQUE VOCÊ SE LEMBRA, PELA ORDEM DE SUA PREFERÊNCIA,.1a._______________________________________________________________ __________________________________________________________________
2a____________________________________________________________
564
__________________________________________________________________
3a________________________________________________________________ __________________________________________________________________
4a________________________________________________________________ _________________________________________________________________5a_______________________________________________________________ _________________________________________________________________
VI-POR PARTIDOS POLÍTICOS Código p/tabulação: / /96
6.ABAIXO ESTÃO RELACIONADOS, PELA ORDEM ALFABÉTICA DAS SIGLAS, OSMAIO-RES PARTIDOS POLÍTICOS DO BRASIL. NA ESCALA DE 0 A 5, DÊ UMA NOTA ACADA UM DELES, PELA ORDEM DE SUA PREFERÊNCIA.
6.1. ( )-PC do B- PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL 6.2. ( )-PDT- PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA 6.3. ( )-PFL- PARTIDO DA FRENTE LIBERAL 6.4. ( )-PL- PARTIDO LIBERAL 6.5. ( )-PMDB- PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO 6.6. ( )-PP- PARTIDO PROGRESSISTA 6.7. ( )-PPB- PARTIDO PROGRESSISTA BRASILEIRO 6.8. ( )-PSB- PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO 6.9. ( )-PSDB- PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA6.10. ( )-PT- PARTIDO DOS TRABALHISTAS6.11. ( )-PTB- PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO
VII-POR LIVROS MAIS VENDIDOS7.A "FOLHA DE S.PAULO" PESQUISOU OS LIVROS MAIS VENDIDOS EM 1995. NAESCALA DE 0 A 5, DÊ UMA NOTA A CADA UM DELES, PELA ORDEM DE SUAPREFERÊNCIA PARA LEITURA. 7.1.( )-"A PROFECIA CELESTINA", DE JAMES RADFIEL 7.2.( )-"COMÉDIAS DA VIDA PRIVADA", DE LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO 7.3.( )-"PELAS PORTAS DO CORAÇÃO", DE ZIBIA GASPARETTO 7.4.( )-"VIOLETAS NA JANELA", DE VERA L.MARINZECK DE CARVALHO 7.5.( )-"NA MARGEM DO RIO PIEDRA EU SENTEI E CHOREI", DE PAULO COELHO 7.6.( )-"O MUNDO DE SOFIA", DE JOSTEIN GAARDER 7.7.( )-"ANJOS CABALÍSTICOS", DE MÔNICA BUONFIGLIO 7.8.( )-"MINUTOS DE SABEDORIA", DE LUÍS TORRES PASTORINO 7.9.( )-"CHATÔ"- O REI DO BRASIL, DE FERNANDO MORAIS7.10.( )-"O GUIA DOS CURIOSOS", DE MARCELO DUARTEOUTROS:7.11.( )_______________________________________________ 7.12.( )__________________________________________________
VIII-POR AUTORES INDICADOS Código p/tabulação: / /968.PELA ORDEM NO CATÁLOGO, FORAM TRANSCRITAS AS MATÉRIAS EDISCIPLINAS DO CURSO. ESCREVA EM SEGUIDA A CADA UMA DELAS UM AUTORINDICADO PELO RESPECTIVO REGENTE, DO QUAL VOCÊ MAIS TENHA GOSTADO.
565
A-DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA: 8.1.Teoria Geral da Educação:__________________________________________ 8.2.Sociologia Geral :__________________________________________ 8.3.Sociologia da Educação :__________________________________________ 8.4.Filosofia da Educação :__________________________________________ 8.5.História da Educação :__________________________________________ 8.6.Psicologia da Educação :__________________________________________ 8.7.Psicologia Social :__________________________________________ 8.8.Educação Especial :__________________________________________ 8.9.Estatística Aplicada à Educação:___________________________________8.10.Avaliação do RendimentoEscolar:__________________________________8.11.Didática :__________________________________________8.12.Administração e Planejamento:_____________________________________8.13.Estrut.e Func/to do Ensino :______________________________________8.14.Introdução aos Estudos de Comunicação e Expressão, Estudos Sociais e Ciências:______________________________________8.15.Metodologia do Ensino de 1o.Grau:_________________________________8.16.Administração Escolar I:_________________________________________8.17.Orientação Educacional I:_________________________________________8.18.Supervisão Escolar I :_________________________________________8.19.Deficiência Mental I :_________________________________________
POR FAVOR, SUGIRA OUTRAS PREFERÊNCIAS QUE VOCÊ GOSTARIA QUE FOSSEMPESQUISADAS.1a._______________________________________________________________2a._______________________________________________________________3a._______________________________________________________________
ANEXO No.2 UNESP-CÂMPUS DE ARARAQUARA-FCL-CURSO DE PEDAGOGIA
NOVEMBRO DE 1998 RESPONSÁVEL: IRIS BARBIERI - PROFESSOR ASSISTENTE DOUTOR
QUESTIONÁRIO PARA PESQUISA DE ALGUMAS PREFERÊNCIAS DO ALUNADO.
APRESENTAÇÃOCara(o) aluna(o)
Você está recebendo, pela segunda vez, um questionário para pesquisa, cujos resultadosfundamentarão proposições de uma teoria que estou desenvolvendo. A primeira vez foi em marçode 1996, quando você cursava o 1o.ano.
Com o objetivo de dar-lhe conhecimento do que a mesma trata, transcrevo o resumo doseu projeto:
"Valendo-se de conceitos transclássicos indica, pelo cálculo do trabalho neguentrópico, ograu de decaimento de variedade em algumas preferências individuais, em razão de coerçõesexercidas pela organização escolar, no alunado das três séries iniciais do curso de Pedagogia daFCL-UNESP-Câmpus de Araraquara. Para tanto, num primeiro momento, em março de 1996, foiaplicado um questionário em alunas(os) das quatro séries e será feita uma comparação, entre asséries, dos CNHs-Coeficientes de Neguentropia das questões. Três anos após, em 1998, seráretomado o mesmo questionário, com atualização de conteúdo, onde fôr necessário, e possíveissupressões de questões, na 3a.série, que iniciara a trajetória em 1996 e procurará dimensionar nestealunado o decaimento de variedade comparando os CNHs da primeira com esta segunda aplicaçãoe a convergência das preferências com a utilização dos CCNHs-Coeficientes de ConvergênciaNeguentrópica. A sua metodologia atende ao enfoque multicisplinar e se utiliza da isomorfia
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homológica. Dada a sua fundamentação teórica, não chegará a conclusões mas, tão somente,àlgumas inferências gerais para elaborar comentários e formular perguntas e/ou temas, os quaisserão recomendados para uma discussão coletiva dos envolvidos no processo."
Antecipando os meus agradecimentos pelos seus esforços para responder as questões,comprometo-me a dar-lhe ciência dos resultados, pela representante da classe junto ao Conselhode Curso, no 1o.semestre de 1999. Estendo o meu muito obrigado aos colegas que me ajudaram e ajudarão a aplicá-los. IRIS BARBIERI-ÁREA DE SUPERVISÃO ESCOLAR
QUESTIONÁRIO PARA PESQUISA DE ALGUMAS PREFERÊNCIAS DO ALUNADODO 3o.ANO 1998 UNESP-FCL-CURSO DE PEDAGOGIA-CÂMPUS DEARARAQUARA-SP NOVEMBRO/98RESPONSÁVEL: IRIS BARBIERI-PROFESSOR ASSISTENTE DOUTOR ((quesdeca.8))A.IDENTIFICAÇÃO1.NOME COMPLETO:______________________________________________2.CURSA: 3o.ANO ( )DIURNO ( )NOTURNO3.CURSOU O 2o.GRAU EM ESCOLA ( )PÚBLICA ( )PARTICULAR4.CIDADE ONDE MORA SUA FAMÍLIA______________________________ EST.DE ______5.FAIXA DE IDADE:( )18 E MENOS A 21 ANOS ( )22 A 25 ANOS ( )26 OU MAIS6.TRABALHA EM: ESCOLA ( ) ESTADUAL ( ) MUNICIPAL ( )PARTICULAR ( )OUTRO EMPREGO C/REGISTRO ( )EM OCUPAÇÃO INFORMAL RENTÁVEL7.( )NÃO TRABALHAB.PREFERÊNCIAS
I-POR PALAVRAS1.SEGUEM ALGUMAS CATEGORIAS GRAMATICAIS. ESCREVA NOS ESPAÇOSCORRESPONDENTES A CADA UMA DELAS TRÊS(3) PALAVRAS, PELA ORDEM DESUA PREFERÊNCIA.1.1. SUBSTANTIVOS:1a._____________________ 2a._____________________ 3a.______________________
1.2.ADJETIVOS :1a._______________________ 2a________________________ 3a._______________________
1.3.VERBOS :1a.______________________ 2a______________________ 3a.______________________
1.4. EXPRESSÕES DE GÍRIA:1a_______________________________ 2a.________________________________ 3a.________________________________
II-POR PROBLEMAS
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2.NAS LINHAS EM BRANCO, ESCREVA EM CADA UMA DELAS UM PROBLEMASOBRE QUALQUER ASSSUNTO QUE VOCÊ GOSTARIA DE DISCUTIR, PELA ORDEMDE SUA PREFERÊNCIA.2.1._______________________________________________________________2.2._______________________________________________________________2.3._______________________________________________________________2.4.______________________________________________________________2.5._______________________________________________________________
III-POR FORMAS DE LAZER
3.PARA AS FORMAS DE LAZER DAS HORAS DE FOLGA, NA ESCALA DE 0 A 5, DÊUMA NOTA A CADA UMA DELAS, PELA ORDEM DE SUA PREFERÊNCIA.
3.1.( )-Ver programas de televisão 3.2.( )-Ouvir programas de rádio 3.3.( )-Ouvir músicas gravadas 3.4.( )-Ler revistas, jornais 3.5.( )-Ler livros(fic.pol.rom.de ação etc) 3.6.( )-Ir ao cinema 3.7.( )-Ir ao teatro 3.8.( )-Ir a baile 3.9.( )-Frequentar bares3.10.( )-Frequentar festinhas de colegas3.11.( )-Passear em jardim3.12.( )-Passear de bicicleta3.13.( )-Passear de carro3.14.( )-Praticar esportes
IV-POR FRASES POPULARES4.ABAIXO ESTÃO ALGUMAS FRASES POPULARES. NA ESCALA DE 0 A 5, DÊ UMANOTA A CADA UMA DELAS, PELA ORDEM DE SUA PREFERÊNCIA. 4.1.( )-Aprendo mais com colegas, do que com meus pais. 4.2.( )-Os mais velhos têm que ser respeitados pela sua experiência. 4.3.( )-Ao terminar o curso, terei minha profissão assegurada. 4.4.( )-Quanto mais mudam as coisas, mais iguais ficam. 4.5.( )-Mais vale satisfazer um gosto do que ter um vintém no bolso. 4.6.( )-Quem canta, seus males espanta. 4.7.( )-Quem dá aos pobres, empresta a Deus. 4.8.( )-Nada como um dia após o outro. 4.9.( )-O que aqui se faz, aqui se paga.4.10.( )-Para vencer na vida é preciso passar por uma boa escola.V-POR NOTÍCIAS
5-ENUNCIE CINCO(5) NOTÍCIAS DIVULGADAS PELA MÍDIA (JORNAL, RÁDIO, TV) DEQUE VOCÊ SE LEMBRA, PELA ORDEM DE SUA PREFERÊNCIA,.1a________________________________________________________________ _________________________________________________________________
2a________________________________________________________________ _________________________________________________________________
3a._______________________________________________________________ ________________________________________________________________
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4a.______________________________________________________________ ________________________________________________________________
5a.______________________________________________________________
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VI-POR PARTIDOS POLÍTICOS
6.ABAIXO ESTÃO RELACIONADOS, PELA ORDEM ALFABÉTICA DAS SIGLAS, OSPARTIDOS POLÍTICOS COM MAIS REPRESENTAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL DOBRASIL. NA ESCALA DE 0 A 5, DÊ UMA NOTA A CADA UM DELES, PELA ORDEM DESUA PREFERÊNCIA. 6.1. ( )-PC do B- PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL 6.2. ( )-PDT- PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA 6.3. ( )-PFL- PARTIDO DA FRENTE LIBERAL 6.4. ( )-PL- PARTIDO LIBERAL 6.5. ( )-PMDB- PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO 6.6. ( )-PPB- PARTIDO PROGRESSISTA BRASILEIRO 6.7. ( )-PSD- PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO 6.8. ( )-PSB- PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO 6.9. ( )-PSDB- PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA6.10. ( )-PT- PARTIDO DOS TRABALHISTAS6.11. ( )-PTB- PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO
VII-POR LIVROS MAIS VENDIDOS
7. A "FOLHA DE S.PAULO" PESQUISOU OS LIVROS MAIS VENDIDOS. NAS ÚLTIMASSEMANAS. OS MESMOS FORAM RELACIONADOS ABAIXO. NA ESCALA DE 0 A 5, DÊUMA NOTA A CADA UM DELES, PELA ORDEM DE SUA PREFERÊNCIA PARALEITURA.
7.1.( )-"MAL SECRETO", DE ZUENIR VENTURA
7.2.( )-"VERONIKA DECIDE MORRER", DE PAULO COELHO
7.3.( )-"ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA", DE JOSÉ SARAMAGO
7.4.( )-"O LIVRO DAS VIRTUDES PARA CRIANÇAS", DE WILLIAM J.BENNETT
7.5.( )-"VIAGEM DE THEO-ROMANCE DAS RELIGIÕES", DE CATHERINE CLEMENT
7.6.( )-"O EVANGELHO SEGUNDO JESUS CRISTO", DE JOSÉ SARAMAGO
7.7.( )-"O PEQUENO PRÍNCIPE", DE ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY
7.8.( )-"O LIVRO DAS VIRTUDES", DE WILLIAM J.BENNETT
7.9.( )-"O DEUS DAS PEQUENAS COISAS", DE ARUNDHATY ROY
7.10( )-"O MUNDO DE SOFIA", DE JOSTEIN GAARDER
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VIII-POR AUTORES INDICADOS
8.PELA ORDEM NO CATÁLOGO, FORAM TRANSCRITAS AS MATÉRIAS EDISCIPLINAS DO CURSO. ESCREVA EM SEGUIDA A CADA UMA DELAS APENAS UMAUTOR INDICADO PELO RESPECTIVO REGENTE, DO QUAL VOCÊ MAIS TENHAGOSTADO.
A-DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA: 8.1.Teoria Geral da Educação:_________________________________________ 8.2.Sociologia Geral :__________________________________________ 8.3.Sociologia da Educação :__________________________________________ 8.4.Filosofia da Educação :__________________________________________ 8.5.História da Educação __________________________________________ 8.6.Psicologia da Educação :__________________________________________ 8.7.Psicologia Social __________________________________________ 8.8.Educação Especial :__________________________________________ 8.9.Estatística Aplicada à Educação :___________________________________8.10.Avaliação do Rendimento Escolar __________________________________8.11.Didática :___________________________________8.12.Administração e Planejament:______________________________________
8.13.Estrut.e Func/to do Ensino :______________________________________8.14.Introdução aos Estudos de Comunicação e Expressão, Estudos Sociais e Ciências :______________________________________8.15.Metodologia do Ensino de 1o.Grau:_________________________________
B-DA FORMAÇÃO ESPECIALIZADA:8.16.Administração Escolar I :_________________________________________8.17.Orientação Educacional I:_________________________________________8.18.Supervisão Escolar I :_________________________________________8.19.Deficiência Mental I :_________________________________________
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ABSTRACT
The general finality is to apply the contemporany science paradigma to amplify
research’s vectors on school sistem employing inferences and hipoteses; and specific
finality is justify through consagreted autors: a)- a new paradigma is been proposed
based on Clausius and Fourier Termodinamic; b)- a necessary revison of determinist
cause defended by Buckby, Bachelard, Ruelle and Jackard, newtonian’s dinamic
product; c)- a contemporany paradigma science’s multidiciplinar, holistc basis
investigating Prigogine & Stegers, Piaget and Churchmann sociocutural transformation
of totality; d)- entropy inclusion of Shannon & Weaver, as well as neguentropy from
the author’s teses as orgonization measure; e)- Wierner and asly Cibernetic as
manegement model; f)- the inclusions of the researched subject’s coletive reflexion,
supported by Furter, Saviani and Paulo Freire, replaced usual conclusion like strategy to
qualify search.
On Part I the author works out the teoric foundation of transclassic science and
multidisciplinar methodologic with critc analyses for transition from classic to the
Brazil`s contemporany; get`s on the protype of the formulation of the sociocultural
system from dialethic-cibernetic nature; explains the formulations of the organization`s
measurements and their means – the entropy and the neguentropy with their
derivatives. So isomorfially, searchs subsidy on differents scientifics fields. There is no
radical respect about academic borderes, despises the positivist compatimentation of the
sciences, that Leibniz thinks harmlees like the division of the oceans. The measurement
applications are on Part II, and the chapters are adapitations of approved reportes by the
Research Commission and Work’s Way (CPRT) from UNESP, prepared during ten
years. There are specific objectivs in every one, and estatistic hipotesis are
demonstrated in some one. There are no conclusions but commentaries, questions
and/or themes to envolveds. Due big results, they are not on the resume. The finnally
commentaries are about the Introduction because the search results are diffuse exposed.
In general notwthistanding, can be, with a big probability of lucky hit that the viability
of applications of a ne paradigma of the contemporane science on school sistem.
Key-words: transclassic science, system, dialethic-cibernetic, entropy, neguentropy