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C A R A T E R I Z A Ç Ã O D E C O N T A D O R E S D E M I C R O C A U D A L 1
CARATERIZAÇÃO DE CONTADORES DE MICROCAUDAL
David C. Pinto
E-mail: [email protected]
Departamento de Engenharia Mecânica e Industrial, Faculdade de Ciências e Tecnologia,
Universidade Nova de Lisboa, 2829-516 Caparica
Elsa M. I. Batista
E-mail: [email protected]
Laboratório Nacional de Metrologia, Instituto Português da Qualidade, IPQ, Rua António
Gião, 2, 2829-513 Caparica
Eduarda Filipe
E-mail: [email protected]
Laboratório Nacional de Metrologia, Instituto Português da Qualidade, IPQ, Rua António
Gião, 2, 2829-513 Caparica
Helena V. G. Navas
E-mail: [email protected]
UNIDEMI, Departamento de Engenharia Mecânica e Industrial, Faculdade de Ciências e
Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa, 2829-516 Caparica
Resumo: O presente trabalho, desenvolvido em parceria pelo Laboratório de Volume e
Caudal (LVC) do Instituto Português da Qualidade (IPQ) com o Departamento de
Engenharia Mecânica e Industrial (DEMI) da Faculdade de Ciências e Tecnologia
da Universidade Nova de Lisboa (FCT/UNL), tem como objetivo caraterização de
contadores de fluidos tendo como base a medição de caudal utilizando o método
gravimétrico. Os resultados obtidos irão permitir a rastreabilidade e calibração de
equipamentos no Laboratório Nacional de Metrologia (LNM) do Instituto
Português da Qualidade, nomeadamente para micro caudalimetros com gama entre
1 mL/h e 200 mL/h.
Foram realizados ensaios a 1 mL/h, 2 mL/h, 10 mL/h, 20 mL/h, 50 mL/h e 100
mL/h, em dias diferentes e utilizando sistemas padrão distintos de acordo com o
caudal a ensaiar.
Para a obtenção de resultados adequados nos ensaios efetuados foi necessário
monitorizar as condições ambientais (temperatura, pressão e humidade) e do
líquido padrão (temperatura).
Outro dado importante é a caraterização de fontes de incerteza, que permitem obter
um resultado completo da medição. Para obter avaliação e estimativa da incerteza
de medição usa-se o procedimento descrito no GUM. Neste projeto estão
2
contempladas fontes de incerteza como as associadas à evaporação, impulsão do
tubo, resolução da balança, entre outras.
Palavras-chave: Medição de Caudal, Contador de líquidos de Coriolis, Padrão
Gravimétrico, Metrologia.
Abstract:
The present work, developed in partnership by Volume and Flow Laboratory
(LVC) in the Portuguese Quality Institute (IPQ) with the Department of Mechanical
and Industrial Engineering (DEMI), Faculty of Science and Technology, New
University of Lisbon (FCT/UNL), it aims the characterization of fluids having
counters based on the flow rate measurement using the gravimetric method. The
results will allow traceability and calibration equipment in the National Metrology
Laboratory (LNM) of the Portuguese Institute for Quality, in particular for micro
flowmeters range of 1 mL/h and 200 mL/h.
Assays were performed at 1 mL/h, 2 mL/h, 10 mL/h, 20 mL/h, 50 mL/h and 100
mL/h on different days and using different standard systems according to the flow
rehearsing.
In order to obtain reliable results it was necessary to register the environmental
conditions and liquid temperature.
Another important factor is the characterization of sources of uncertainty, which
allows to obtain a complete result of the measurement. For the evaluation and
measurement uncertainty of the estimate it is used the procedure described in
GUM. In this project are included uncertainty sources such as those associated with
evaporation, buoyancy, balance resolution, among others.
Keywords: Flow measurement, Coriolis liquid counter, Standard Gravimetric,
Metrology.
1. Método para medição de micro caudais
A metrologia é a ciência da medição, é fundamental nos setores da saúde, da economia, entre
outros, estabelecendo uma infraestrutura tecnológica indispensável nas sociedades atuais. É a
atividade responsável pela calibração de instrumentos de medição garantindo a qualidade de
um determinado produto ou serviço, bem como também um suporte de um sistema de medições
fiáveis e únicos [1].
Este Projeto tem como objetivo a caraterização de contadores de fluídos tendo como base a
medição de caudal utilizando o método gravimétrico. Os resultados obtidos irão permitir a
rastreabilidade e calibração de equipamentos no LNM do IPQ, nomeadamente para micro
caudalimetros.
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O método gravimétrico consiste na determinação do volume de líquido escoado ou contido no
instrumento volumétrico a calibrar. Para isso, efetua-se uma pesagem do recipiente vazio,
sendo este de seguida pesado novamente cheio. A diferença entre as duas pesagens permite-nos
obter a massa escoada ou contida do instrumento de medição, esse valor é posteriormente
convertido em volume utilizados as formulas apropriadas [2].
1.1. Contador de Coriolis
O contador de Coriolis funciona por aplicação de uma força vibratória de um tubo curvo
(figura 1.1), através do qual o fluído passa. O efeito de Coriolis cria uma força em ambas as
direções perpendiculares ao tubo: a vibração e sentido da corrente. Esta força é medida para
obter o fluxo de massa [3].
O contador de Coriolis utilizado neste projeto designa-se por Contador M12 mini CORI-FLOW
da Bronkhorst Cori-Tech (figura 1.2), as especificações técnicas podem-se ver no quadro 1.
Figura 1.1 - Esquema de um sensor de fluxo de Coriolis
Figura 1.2 - Contador M12 mini CORI-FLOW
4
Quadro 1 - Especificações Técnicas
Extensão de fluxo
Escala mínima completa 5 g/h
Fluxo nominal 100 g/h
Escala máxima completa 200 g/h
Fluxo mínimo 0,4 g/h
1.2. Montagem do sistema padrão:
Existem três elementos principais numa calibração gravimétrica de caudal (massa por unidade
de tempo):
Um gerador de fluxo ou instrumento a calibrar
Um dispositivo coletor (balança)
Sistema de aquisição de dados (Labview)
Para o desenvolvimento desde projeto foram utilizados os seguintes equipamentos e software:
1.2.1. Gerador de Caudal
O Gerador de caudal escolhido foi a Syringe Pump Nexus 3000 da Chemyx (figura 1.3), devido
a ter um fluxo de caudal estável e contínuo. A capacidade da seringa deve ser escolhida em
função do caudal desejado. Neste projeto foram utilizadas seringas de vidro de 5 mL, 10 mL e
25 mL.
Figura 1.3 – Gerador de Caudal Nexus 3000
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1.2.2. Balança
A balança deve abranger as seguintes características, alcance, incerteza e resolução, adequada
ao intervalo de medição necessário.
Neste projeto foi escolhido a balança AX26 e a balança XP205.
1.2.2.1.Balança AX26
A balança Mettler Toledo AX26 (figura 1.4) foi a escolhida para realizar os ensaios de 1 mL/h
a 20 mL/h. Esta escolha baseou-se no facto de ser a balança com melhor resolução, de
0.000001 g. No quadro 2 verifica-se as especificações relativas à balança [4].
Quadro 2 – Especificações da balança AX26
Balança Tempo de estabilização Resolução Carga máxima
AX26 14-18 s 1 μg 22 g
Figura 1.4 - Mettler Toledo AX26 Comparator
6
1.2.2.2.Balança XP205
A balança Mettler Toledo XP205 (figura 1.5) foi escolhida para realizar os ensaios de 1 mL/h a
100 mL/h. Esta balança tem resolução 0,00001 g na qual se coloca um copo de precipitação
para recolha do liquido. No quadro 3 verifica-se as especificações relativas à balança [4].
Quadro 3 – Especificações da balança XP205
Balança Tempo de estabilização Resolução Carga máxima
XP205 2,5 s 0,01 mg 220g
Figura 1.5 - Mettler Toledo XP205
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1.2.3. Aquisição de dados do sistema padrão e contador de líquidos
A aquisição de dados do sistema padrão é feita através da conexão da balança a um
computador, com recurso a um software elaborado em ambiente informático Labview. No caso
do contador a aquisição de dados é feita através da conexão do contador a um computador, com
recurso ao software FlowPlot. Na figura 1.6 está representado a aquisição de dados durante um
ensaio.
1.2.4. Montagem Final (Sistema Padrão + Contador)
Na figura 1.7 e 1.8 está ilustrado as montagens finais dos sistemas padrão distintos e o
contador.
Figura 1.6 – Aquisição de dados, no lado esquerdo mostra o software Labview e no direito software FlowPlot.
Figura 1.8 – Sistema Padrão com a balança AX26 mais o Contador
Figura 1.7 - Sistema Padrão com a balança XP205 mais o Contador
8
1.3. Procedimento experimental
Antes de efetuar algum ensaio experimental, é necessário monitorizar as condições ambientais
(temperatura, pressão e humidade) do laboratório, essas condições devem estar na gama de
valores aceitáveis verificada no quadro 4 e devem ser controladas no início e fim de cada
ensaio.
Quadro 4 – Gama de valores aceitáveis para as condições ambientais
Grandeza Gama de valores aceitáveis
Temperatura [17, 23] °C
Humidade [30, 85] %
Pressão atmosférica [920, 1080] hPa
Outro dado importante é a estabilização da temperatura do líquido de calibração, pois é
necessário que este quando contido no instrumento a calibrar, apresente a mesma temperatura
que esse instrumento [5].
Depois de monitorizar as condições ambientais e do líquido padrão e estarem na gama de
valores aceitáveis, pode iniciar-se a realização de um ensaio, escolhendo o caudal a ensaiar no
sistema gerador de caudal, garantido a correta posição da válvula e o funcionamento do
software de aquisição de dados.
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2. Modelo de cálculo do sistema padrão
A seguinte equação (1) representa o modelo de cálculo do caudal utilizado no software de
aquisição de dados.
𝑸 =𝟏
𝒕𝒇−𝒕𝒊[((𝑰𝑳 − 𝑰𝑬) + (𝜹𝒎𝒊𝒎𝒑)) ×
𝟏
𝝆𝒘−𝝆𝑨× (𝟏 −
𝝆𝑨
𝝆𝑩) × [𝟏 − 𝜸(𝟐𝟎 − 𝑻𝟎)]] +𝜹𝑽𝒆𝒗𝒂𝒑 (1)
Onde
{
𝒕𝒇: 𝑻𝒆𝒎𝒑𝒐 𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍
𝒕𝒊: 𝑻𝒆𝒎𝒑𝒐 𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍
𝑰𝑳: 𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍
𝑰𝑬: 𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍
𝜹𝒎𝒊𝒎𝒑: 𝑪𝒐𝒓𝒓𝒆𝒄çã𝒐 𝒅𝒆𝒗𝒊𝒅𝒐 𝒂 𝒊𝒎𝒆𝒓𝒔ã𝒐 𝒅𝒐 𝒕𝒖𝒃𝒐
𝝆𝒘: 𝒅𝒆𝒏𝒔𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒂 á𝒈𝒖𝒂
𝝆𝑨: 𝒅𝒆𝒏𝒔𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒐 𝒂𝒓
𝝆𝑩: 𝒅𝒆𝒏𝒔𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒂𝒔 𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂𝒔
𝜸: 𝒄𝒐𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝒆𝒙𝒑𝒂𝒏𝒔ã𝒐 𝒕𝒆𝒓𝒎𝒊𝒄𝒂
𝑻𝟎: 𝑻𝒆𝒎𝒑𝒆𝒓𝒂𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒂 á𝒈𝒖𝒂 𝒏𝒐 𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒐 𝒅𝒐 𝒆𝒏𝒔𝒂𝒊𝒐
𝜹𝑽𝒆𝒗𝒂𝒑: 𝑬𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂çã𝒐
A leitura dos resultados do contador padrão é feita através do software FlowPlot, pelo que não
é necessário um modelo de cálculo.
O erro do contador foi determinado pela diferença entre os resultados obtidos pelo padrão e os
indicados no FlowPlot.
2.1. Incertezas
O cálculo de incertezas foi determinado utilizando o procedimento descrito no GUM [6] e o
artigo Uncertainty calculation in gravimetric microflow measurements [7]. Os parâmetros que
afetam a incerteza na determinação de caudal pelo método gravimétrico são: pesagem,
densidade da água, temperatura da água, condições ambientais, características do instrumento,
impulsão e evaporação.
10
3. Ensaios Efetuados
3.1. Ensaios de repetibilidade
O contador de Coriolis M12 foi ensaiado a variados caudais em dias diferentes. Os resultados
estão indicados no quadro 5, na figura 3.1 pode-se observar o gráfico dos ensaios de
repetibilidade na balança AX26.
Quadro 5 – Resultados de Ensaios efectuados na balança AX26
Caudal
Nominal
(mL/h)
Ensaio nº Erro do contador (%)
Incerteza
Expandida
(%)
1 1 -0,87 2,4
1 2 -1,93 4,4
1 3 -1,54 2,2
2 1 -1,23 2,2
2 2 -1,06 2,3
2 3 -0,82 2,4
10 1 0,11 0,56
10 2 0,26 0,92
10 3 0,18 0,73
20 1 0,23 0,49
20 2 0,24 0,30
20 3 0,19 0,61
Figura 3.1 – Ensaios de repetibilidade AX26
Após a análise dos resultados verifica-se que existe uma boa repetibilidade, visto que todos os
resultados se encontram dentro da incerteza mutua. Também se pode observar uma diminuição
-8
-6
-4
-2
0
2
4
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Erro
(%
)
Caudal (mL/h)
Ensaios de repetibilidade AX26
1 Ensaio
2 Ensaio
3 Ensaio
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da incerteza com o aumento do caudal, tal como previsto, devido à instabilidade das medições a
baixo caudal.
3.2. Ensaios de reprodutibilidade
O contador de Coriolis M12 foi ensaiado utilizando diferentes balanças ao mesmo caudal. Os
resultados estão indicados no quadro 6.
Quadro 6 – Resultados comparativos de ensaios feitos para o mesmo caudal e com
diferentes balanças
Tipo de
balança
Caudal
Nominal
(mL)
Erro do contador (%)
Incerteza
Expandida
ponderada
(%)
AX26 1 -1,45 3,1
XP205 1 -3,54 4,6
AX26 2 -1,04 2,2
XP205 2 -1,80 1,9
AX26 10 0,19 0,73
XP205 10 0,16 1,4
AX26 20 0,23 0,46
XP205 20 -0,24 0,87
Após a análise dos resultados verifica-se que existe uma boa reprodutibilidade. Também se
pode verificar que a incerteza na balança AX26 é inferior à balança XP205 devido as suas
características técnicas.
4. Conclusão
De forma a validar o procedimento de calibração de contadores de fluidos no laboratório de
volume e caudal do IPQ foram realizados ensaios de reprodutibilidade e repetibilidade. Os
resultados obtidos foram bastante satisfatórios, assim considera-se que procedimento
experimental e o sistema padrão utilizado são adequados para calibração gravimétrica de
contadores de fluidos.
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5. Agradecimentos
Os autores da FCT-UNL gostariam de agradecer ao Instituto Português da Qualidade pela
oportunidade de participarem num projeto de investigação conjunto, pelo tema que se revelou
de muito interesse científico e de utilidade real para o IPQ.
Os autores da FCT-UNL agradecem à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade
Nova de Lisboa (UNL), à Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Engenharia
Mecânica e Industrial (UNIDEMI) e à Fundação Portuguesa para a Ciência e a Tecnologia
(FCT) pelo apoio dado ao trabalho de investigação.
Referências Bibliográficas
1. E. Batista, Apresentação – Metrologia, LCM – Instituto Português da Qualidade, 2010.
2. IPQ, “IPQ – Instituto Português da Qualidade”, [Online] Available: www.ipq.pt. [Acedido em 18
de Janeiro 2015].
3. Bronkhorst, [online] Available: http://www.bronkhorst.com/files/br_coritech/downloads/brochures-en/mini_coriflow.pdf [Acedido
em 15 de Maio 2015].
4. Mettler-Toledo GmbH, Laboratory & Weighing Technologies, Operating Instructions, Suiça:
Greifensee, 2000.
5. Batista E., Calibração de material volumétrico por gravimetria, LCM - Instituto Português da
Qualidade, 2011.
6. BIPM et al, Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement (GUM), 2nd ed.,
International Organization for Standardization, Genève, 1995
7. Batista E., Almeida N., Godinho I., Filipe E., Uncertainty calculation in gravimetric microflow
measurements, AMCTM X, 2015
Curriculum Vitae:
David Correia Pinto frequenta o mestrado integrado em Engenharia Mecânica na Faculdade de Ciências e
Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa. Está atualmente num estágio, no Laboratório de Volume e Caudal
(LVC) do Instituto Português da Qualidade (IPQ) a desenvolver o Projeto que sustenta a tese de mestrado.
Elsa Batista é Mestre em Química Analítica, pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 2007 e
licenciada em Química Aplicada, pela Faculdade de Ciências da Universidade Nova de Lisboa em 1999. Desde
1999 que trabalha no Laboratório de Volume do Instituto Português da Qualidade como técnica superior e
responsável de laboratório. É a contact person e presidente do comité técnico do caudal da EURAMET.
Maria Eduarda de Carvalho Pamplona Côrte-Real Filipe é Diretora do Departamento de Metrologia do Instituto
Português da Qualidade (IPQ) na Caparica, que gere o Laboratório Nacional de Metrologia e a Unidade de
C A R A T E R I Z A Ç Ã O D E C O N T A D O R E S D E M I C R O C A U D A L 13
Metrologia Legal. É licenciada Engenharia Eletrotécnica - Ramo Telecomunicações e Eletrónica do Instituto
Superior Técnico (IST), Lisboa e Mestre em Instrumentação, Manutenção Industrial e Qualidade da Faculdade de
Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.
Helena V. G. Navas é doutorada em Engenharia Mecânica pela Universidade Nova de Lisboa. É Professora
Auxiliar do Departamento de Engenharia Mecânica e Industrial, Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da
Universidade Nova de Lisboa (UNL) e investigadora do UNIDEMI – Unidade de Investigação em Engenharia
Mecânica e Industrial. Os interesses de investigação abrangem as áreas de metrologia e toleranciamento, inovação
sistemática e projeto mecânico.
Authors Profiles:
David Correia Pinto attends the integrated master's degree in Mechanical Engineering at the Faculty of Science
and Technology of the New University of Lisbon. It is currently at a stage in Volume and Flow Laboratory (LVC)
the Portuguese Quality Institute (IPQ) to develop the design that supports the master's thesis..
Elsa Batista has a master degree in Analytical Chemistry from the Faculty of Science of Lisbon University–
Portugal, Lisbon in 2007 and a degree in Applied Chemistry from the Faculty of Science of New Lisbon
University– Portugal, Lisbon in 1999. She is the head of the volume laboratory of the Portuguese Institute for
Quality since 1999. She is also the contact person and Chair of the Technical committee for flow of EURAMET.
Maria Eduarda de Carvalho Pamplona Côrte-Real Filipe is Director of Metrology Department of IPQ (Instituto
Português da Qualidade) Caparica, that manages the National Metrology Laboratory and the Legal Metrology
Unit. Electrotechnical Engineer – Telecommunication and Electronic branch by Instituto Superior Técnico (IST),
Lisbon and Master in Instrumentation, Industrial Maintenance and Quality by Faculdade de Ciências e Tecnologia
da Universidade Nova de Lisboa.
Helena V. G. Navas has received a PhD in Mechanical Engineering from Universidade Nova de Lisboa. Is an
Assistant Professor at the Department of Mechanical and Industrial Engineering, Faculty of Science and
Technology (FCT) of the Universidade Nova de Lisboa (UNL) and a researcher at the UNIDEMI - Research Unit
in Mechanical and Industrial Engineering. The research interests cover the areas of metrology and tolerancing,
systematic innovation and mechanical design.