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A Epagr i aprovou em abr i l o plano de
benef íc ios no modelo de contr ibuição
def in ida - CD, que será administrado
pela Ceres. Depois de um longo per íodo
de negociações entre a Fundação, a
Epagr i e as Secretar ias da Agr icultura
e da Fazenda do Estado de Santa
Catar ina , o governo local autor izou a
cr iação do Epagr i FlexCeres, que foi
aprovado pelo Conselho Del iberat ivo
da Fundação.
Os par t ic ipantes do plano atual ,
estruturado no modelo de benef íc io
def in ido, poderão migrar para o novo
plano. Os ex-par t ic ipantes da Ceres
que cancelaram a inscr ição no plano
BD mas permaneceram em at iv idade
na Epagr i , os empregados que nunca
foram par t ic ipantes da Ceres e aqueles
que forem contratados pela Epagr i ,
poderão se inscrever no plano de
contr ibuição def in ida.
No plano CD as aposentador ias por
tempo de ser v iço, especia l e idade,
serão calculadas com base no total
das contr ibuições de cada par t ic ipante
acrescida da parcela correspondente
à contr ibuição patronal e também
da rentabi l idade a lcançada com a
apl icação dessas contr ibuições. Para
os benef íc ios de r isco, decorrentes de
inval idez ou mor te do par t ic ipante,
permanece a carac ter íst ica do
mutual ismo, em que par t ic ipantes
e patrocinadora contr ibuem para
um fundo dest inado a garant i r o
pagamento a qualquer tempo em que
ocorrer a inval idez ou mor te.
As aposentador ias serão v i ta l íc ias,
revers íveis em pensão. As pensões
poderão ser v i ta l íc ias ou temporár ias,
dependendo do t ipo de benef ic iár io.
Também estão previstos nos
regulamentos os Inst i tutos do
Benef íc io Proporcional Di fer ido,
da Por tabi l idade, do Resgate e do
Auto patrocínio, de acordo com as
disposições legais v igentes.
Os regulamentos do novo plano foram
submetidos à aprovação da Secretar ia
de Previdência Complementar (SPC) .
Tão logo a Secretar ia aprove a
proposta a Ceres, em conjunto
com a Epagr i , in ic iará a
campanha de adesão e
implantação do plano.
Ceres aprova seu primeiro plano CD
Ceres oferece empréstimo
para quitação de
f inanciamento
Página 8
Presidente da Epagri fala sobre
o Plano CD
Página 3
Diretor Superintendente: Manoel Moacir Costa Macêdo
Diretor de Seguridade: Raimundo Alves de Araújo
Diretor de Investimentos: Luciano Fernandes
Gerência de Comunicação: Laís Feitoza
(61) 2106 0242 , 2106 0264 ou 2106 0247
Jornalista Responsável: Ynaiana Leite - Mtb 11592/01-DF
Revisão: Gerência de Comunicação
End: SHCN-CL 202 Bloco C CEP.: 70.832-535,
Brasília-DF, Tel.: 61 - 2106 0200, Fax: 61 - 2106 0267
As matérias publicadas neste periódico têm caráter
meramente informativo, não gerando quaisquer direitos
ou obrigações.
S i t e : w w w. ce r e s. o r g. b r
e - m a i l : a t e n d e @ ce r e s. o r g. b rB ra s í l i a , D i s t r i t o Fe d e ra l - J u n h o d e 2 0 0 4
Atendimento ao Participante: 0800 99 2005
Presidente da Epagri fala sobre
CartaN.0 151 junho/2004
ImpressoEspecial
544/2001 - DR/BSBCERES
CORREIOS
Os fundos de pensão são
empresas que envolvem a
poupança de mi lhares de
par t ic ipantes e o invest imento
das patrocinadoras. A atuação
de seus administradores deve
estar focada na obr igação com
os resultados que são exigidos
pelo governo, por meio de
seus órgãos f iscal izadores,
pelas patrocinadoras, donas
dos planos de benef íc ios
administrados pela ent idade,
e pr incipalmente pelos
trabalhadores, que oneram parte
de seus salários buscando receber
os benefícios a que têm direito.
No caso da Ceres, além dos
Conselhos Deliberativo e Fiscal,
da Diretoria Executiva e dos
técnicos operacionais, destacam-
se como peça fundamental para o
sucesso da Fundação os Gestores
de Previdência. As questões sobre
esses gestores que merecem ser
respondidas são as seguintes:
Quem são eles? O que fazem?
Onde estão? Como seríamos sem
eles? E como valorizá-los?
Os diretores executivos da
Ceres são indicados pelas
patrocinadoras e eleitos pelo
Conselho Deliberativo. São
executivos com mandatos
determinados, sujeitos às
penalidades da legislação por
ação ou omissão e por gestão
temerária ou irresponsável.
Os conselheiros também são
participantes da Fundação,
eleitos pelos participantes e
assistidos e indicados pelas
patrocinadoras. Possuem
mandatos e são susceptíveis aos
r igores da lei . O corpo funcional
da Fundação é formado por
competentes profissionais
recrutados no mercado de
previdência complementar. São
profissionais da Atuária, da
Contabilidade, da Estatística,
do Controle, da Informática,
da área de Investimentos, da
Comunicação e dos Benefícios.
Os Gestores de Previdência,
por sua vez, são profissionais
que predominantemente atuam
na área de recursos humanos
das patrocinadoras. Na prática
eles são voluntários da causa
previdenciária, e seus afazeres
com a Ceres, que são muitos,
são adicionais às suas rotinas e
responsabilidades. Como temos
dito em várias oportunidades,
a Ceres dispõe de mais de uma
centena de gestores, presentes
em todas as unidades das nossas
patrocinadoras, voluntários
e verdadeiros idealistas da
previdência complementar.
Eles desenvolvem o trabalho de
atendimento aos participantes
e estão localizados nas mais
distantes unidades de pesquisa
e extensão rural do Brasil .
Não vislumbramos em nossas
possibil idades como a Ceres
poderia atender aos seus
participantes e assistidos, se em
cada uma dessas unidades não
contasse com um gestor. São eles
os primeiros a serem procurados
pelos participantes e assistidos
para esclarecer dúvidas.
Porém, antes que seja
definida a forma concreta
de reconhecimento desses
parceiros, queremos parabenizar
e agradecer a colaboração
de todos eles. Valorizá-los é
o nosso dever. Não somente
com um treinamento anual
ou com agradecimentos, mas
com a concretização das
formas de recompensa por um
trabalho honesto, dedicado
e competente.
Por Manoel Moacir, superintendente da Ceres
Editorial
Gestores de Previdência da Ceres: essenciais para o crescimento da Fundação
2
O senhor acredita que o Epagri
FlexCeres será vantajoso para
par ticipantes e patro cinadora?
Athos: O Epagr i FlexCeres permit i rá
o ingresso dos empregados que
não são par t ic ipantes do plano de
previdência complementar, garant indo
a e les e às suas famí l ias um futuro
seguro e a t ranqüi l idade em caso de
imprevistos. Os par t ic ipantes que
cancelaram a inscr ição no plano
de benef íc io def in ido e que estão
em at iv idade poderão se inscrever
no novo plano, ut i l izando suas
reser vas de poupança como apor te
in ic ia l . A grande vantagem é que os
par t ic ipantes do atual p lano poderão
migrar para o Epagr i FlexCeres, sendo
a e les garant ido um benef íc io sa ldado,
preser vando-se o dire i to acumulado
adquir ido, e uma parcela s igni f icat iva
dos atuais par t ic ipantes terá redução
de contr ibuição. Além disso, todos
que ader i rem ao novo plano poderão
f lex ibi l izar suas contr ibuições de
acordo com sua capacidade de
pagamento. A patrocinadora terá
como vantagem um menor f luxo
f inanceiro do sa ldamento do plano CD
no pr imeiro ano de sua implantação, e
decrescente nos anos seguintes. Além
disso, recolherá uma taxa contr ibut iva
patronal f ixa de 7% sobre a fo lha de
sa lár ios dos par t ic ipantes, reduzindo e
estabi l izando os custos patronais .
A Epagri aproveitará o momento
de transição para estimular os
funcionários que ainda não aderiram
à Ceres a se tornarem par ticipantes?
Athos: Sem dúvida. Acreditamos
que a implantação de um plano de
Previdência Complementar f lex ível
é um impor tante instrumento
de pol í t ica de recursos humanos
para uma empresa que tem como
pr incipal r iqueza as pessoas que nela
t rabalham, produzindo e di fundindo
conhecimento e tecnologias para
a melhor ia da qual idade de v ida
dos agr icultores e pescadores de
Santa Catar ina .
Na sua opinião a implantação do
plano CD for talecerá os planos
de previdência complementar
administrados p ela Ceres?
At h o s : Ac re d i to q u e a d e c i s ã o d a E p a g r i
s e r v i r á co m o re fe r ê n c i a p a ra a s d e m a i s
p at ro c i n a d o ra s e p a ra a p r ó p r i a Ce re s .
N ó s t i ve m o s u m a p a r t i c i p a ç ã o at i va
d o Co m i t ê Co n s u l t i vo d e P l a n o s, q u e
é co n s t i t u í d o p o r re p re s e nt a nte s d o s
p a r t i c i p a nte s e d a p at ro c i n a d o ra . E l e s
a p re s e nt a ra m s u g e s t õ e s e e s t rat é g i a s
d e i nte re s s e co m u m n a p ro p o s t a d e
m u d a n ç a p a ra o n ovo p l a n o. A l é m
d i s s o, fo m o s b e m s u ce d i d o s n a
a p re s e nt a ç ã o e a rg u m e nt a ç ã o d o
E p a g r i F l e x Ce re s a o s g e s to re s d o s
ó rg ã o s re g u l a d o re s e f i s c a l i z a d o re s
d o g ove r n o d e S a nt a Cat a r i n a .
Como o senhor aval ia a Ceres e a
imp or tância que ela terá no futuro
dos empregados da Epagri?
Athos:Tenho acompanhado a gestão
da Ceres por meio da par t ic ipação de
nossos representantes nos Conselhos
Fiscal e Del iberat ivo, pois ambos têm
uma boa re lação com toda a Diretor ia
Execut iva e o corpo gerencia l da
Fundação. Além disso, temos recebido
a v is i ta dos dir igentes da Ceres, que
por diversas vezes v ieram até nós para
debater, esc larecer, informar e tornar
t ransparentes não só os indicadores
de per formance da Fundação, mas
pr incipalmente seus atos na gestão
administrat iva . Estamos sat is fe i tos,
mas nossa responsabi l idade em apor tar
recursos públ icos da patrocinadora e
também dos par t ic ipantes requer cada
vez mais uma gestão prof iss ional izada
da Ceres, que permita um crescimento
do patr imônio e, consequentemente,
a sustentabi l idade dos planos de
benef íc ios, gerando sat is fação,
segurança e conf iança dos
nossos empregados.
A E p a g r i s e r á a p r i m e i r a p a t r o c i n a d o r a d a
C e r e s a o f e r e c e r a o s s e u s e m p r e g a d o s u m
p l a n o d e p r e v i d ê n c i a c o m p l e m e n t a r n a
m o d a l i d a d e d e c o n t r i b u i ç ã o d e f i n i d a . N e s t a
e d i ç ã o , o p r e s i d e n t e d a p a t r o c i n a d o r a ,
A t h o s d e A l m e i d a L o p e s , f a l a s o b r e
a a p r o v a ç ã o d o E p a g r i F l e x C e r e s , e d a s
p e r s p e c t i v a s e v a n t a g e n s q u e o p l a n o o f e r e c e r á
a o s p a r t i c i p a n t e s e f u n c i o n á r i o s q u e a i n d a n ã o
i n g r e s s a r a m n a F u n d a ç ã o .
3
Entrevista
Nasce oEpagri FlexCeres
2
Ceres mantém resultado positivo em
20042004Por Luciano Fernandes, Diretor de Investimentos da Ceres
A Ceres encerrou o mês de maio
com um patr imônio de R$ 1 ,227
bi lhão, registrando um crescimento
de 5 ,33% em relação ao patr imônio
obt ido ao f inal de 2003, que
a lcançou R$ 1 ,165 bi lhão.
Esse desempenho está sendo
a lcançado em um ambiente de
di f iculdades para o mercado
f inanceiro, abalado por aconteci -
mentos decorrentes de questões
pol í t icas e econômicas internas e
ex ternas que geram incer tezas aos
invest idores. O ref lexo desse cenár io
pode ser obser vado no desempenho
da bolsa de valores, que apresentou
var iação negat iva de -12,11%,
nos c inco pr imeiros meses deste
ano, e pela desvalor ização do
real f rente ao dólar, que a lcançou
7 ,66% no mesmo per íodo. Ainda
ass im, os invest imentos da Ceres
proporcionaram uma rentabi l idade
acumulada de 6 ,36% no per íodo de
janeiro a maio de 2004, superando a
meta atuar ia l que foi de 4 ,22%.
Ciente da necess idade de acompanhar
os cenár ios interno e ex terno
devido aos respec t ivos impac tos
no desempenho dos invest imentos,
a Ceres tem adotado uma postura
conser vadora , reduzindo a exposição
em at ivos de maior r isco, notadamente
nas apl icações em ações na bolsa
de valores e concentrando seus
invest imentos em at ivos de menor
r isco, pr incipalmente em t í tulos
públ icos federais . Apesar dessa at i tude
previdente, a Fundação tem alcançado
uma rentabi l idade acima dos com-
promissos atuar ia is , garant indo
a sustentabi l idade dos planos de
benef íc ios por e la administrados,
sem a necess idade de e levar as
contr ibuições dos par t ic ipantes e
das patrocinadoras.
Recente pesquisa real izada pela
empresa R isckO ff ice junto a 100
fundos de pensão de grande,
médio e pequeno por te evidenciou
que os índices de rentabi l idade
da Ceres, no pr imeiro t r imestre
de 2004, em todos os segmentos
de apl icação - renda f ixa ,
renda var iável , invest imentos
imobi l iár ios e operações com
par t ic ipantes - f icaram acima da
média das fundações pesqui-
sadas. A rentabi l idade da Ceres no
pr imeiro t r imestre fo i de 4 ,04%
enquanto que a dos 100 fundos de
pensão pesquisados fo i de 3 ,22%
4
Ceres cria Fundo TranqüilidadeA Ceres terá os recursos para pagar a minha aposentadoria?
Essa dúvida, presente na cabeça de
todos os participantes, está sendo
eliminada para os atuais aposentados
e pensionistas, com a criação do
Fundo Tranqüilidade, o qual é
administrado pelo Banco HSBC.
Cumpre esclarecer que os ativos do
Fundo Tranquilidade são totalmente
sergregados, independentes e inco-
municáveis do patrimônio do Banco
HSBC, de acordo com as normas espe-
cíficas que regulam o funcionamento
dos fundosfinanceiros de investimen-
tos, os chamados FIF’s.
Os ativos do Fundo Tranquil idade
estão todos registrados e controlados
por casas de custódia específ icas,
como a Câmara de Custódia e
Liquidação (CETIP) e o Sistema
Especial de Liquidação e de
Custódia (SELIC) .
Assim, na remota hipótese de
acontecer qualquer problema com
o Banco HSBC os ativosdo Fundo
Tranquilidade não sofrerão qualquer
restrição. Aquele Banco funciona
apenas como agente de liquidez e de
controle do Fundo.
Esse fundo, conforme anunciado,
concentrará , exclus ivamente, os
at ivos f inanceiros dest inados ao
pagamento das aposentador ias e
pensões já concedidas .
Estudos indicam a necess idade
de R$ 554,8 mi lhões de reais , a
preços de hoje , para honrar os
pagamentos dos atuais aposentados
e pensionistas da Ceres.
D e s t e t o t a l , R $ 2 8 5 , 5 m i l h õ e s
j á e s t ã o d e p o s i t a d o s n o F u n d o
T r a n q ü i l i d a d e . O s r e s t a n t e s , R $
2 6 9 , 3 m i l h õ e s e s t ã o d e p o s i t a d o s
n a C a r t e i r a P r ó p r i a d a C e r e s e
n o F u n d o E x c l u s i v o E r o s e a i n d a
n ã o f o r a m t r a n s f e r i d o s p a r a
o F u n d o T r a n q ü i l i d a d e p a r a
e v i t a r o p a g a m e n t o d a C P M F
( C o n t r i b u i ç ã o P r o v i s ó r i a s o b r e
M o v i m e n t a ç ã o F i n a n c e i r a ) .
Como essa contr ibuição é de
0 ,38%, a t ransferência desses
t í tu los da Cartei ra Própr ia para
o Fundo Tranqüi l idade custar ia
mais de R$ 1 mi lhão. Contudo,
esses R$ 269,3 mi lhões estão
devidamente separados dos demais
at ivos e somente poderão ser
movimentados para o pagamento
das aposentador ias e pensões .
Vale lembrar , que a part i r de 31 de
agosto de 2006, a Ceres fará essa
t ransferência sem o pagamento
da CPMF, pois a Medida Provisór ia
nº 179/2004, a qual , a lém de cr iar
a Conta Invest imento, também
autoriza essa transferência sem
o pagamento da
CPMF. Essa Medida
Provisória encontra-
se em fase final de
aprovação pelo
Congresso Nacional
e em breve será
transformada em lei.
Esc larecemos que
os recursos do Fundo
Tranqüi l idade, inc lus ive os que
estão na Cartei ra Própr ia e no
Fundo Exclus ivo Eros , estão
invest idos em at ivos de renda
f ixa de baixo r isco, sendo que
a maior parte corresponde a
t í tu los públ icos federais cuja
rentabi l idade acompanha a
var iação da inf lação, medida pelo
Índice Geral de Preços de Mercado
( IGPM), acresc ida de um retorno
anual de aproximadamente 8%,
conforme pode ser confer ido na
Tabela 1 – At ivos garant idores
dos benef íc ios concedidos .
5
Tabela 1 – Ativos Garantidores dos Benefícios Concedidos – Em R$mil
Os ativos do Fundo Tranqüilidade foram estrategicamente selecionados para que seus prazos de vencimentos se ajustassem às
necessidades de recursos para honrar os compromissos com os aposentados e pensionistas, de 2005 até 2110. O Gráfi co 1 - Pagamento
de Benefícios X Vencimentos dos Ativos do Fundo Tranquilidade (Período de 2005 a 2031), compara os vencimentos dos títulos do
Fundo com a necessidade de recursos para o pagamento das aposentadorias e pensões no mesmo período.
Explicando melhor o Gráfico 1
No ano de 2021 estão consolidados todos
os compromissos que vencem entre 2021
e 2031, que correspondem, a valores atuais,
a cerca de R$102 milhões. Da mesma
forma, estão consolidados em 2031,
todos os pagamentos de aposentadorias
e pensões entre este ano e o último
compromisso previsto para 2110. O ano
de 2.031 é o último do gráfico, porque
ele é o ano do vencimento do título mais
longo existente no mercado brasileiro,
que é a Nota do Tesouro Nacional - Série
“C”, com vencimento em 01/01/2031.
Periodicamente a composição do
Fundo Tranqüilidade sofrerá revisões
com o objetivo de adequá-lo às reais
necessidades do quantitativo dos
aposentados e pensionistas, atualizando
a distribuição dos vencimentos dos
recursos. Atualmente, como pode ser
verificado na tabela 1, existe um excesso
de recursos em 2005, cerca de R$ 63,6
milhões em Notas do Tesouro Nacional
- série C que precisam ser trocadas por
títulos que vencem em 2008, 2010 e
2011. Dessa forma, o Fundo Tranqüilidade
está estruturado não só para dispor
dos ativos suficientes para a cobertura
das obrigações com os assistidos, mas
também para permitir que os recursos
financeiros estejam disponíveis no
momento adequado para o pagamento
das aposentadorias e pensões, que ocorre
impreterivelmente até o último dia útil de
cada mês, de modo a dar total segurança e
tranqüilidade aos assistidos pela Ceres.Os
bons resultados da Fundação dependem
também da participação e do interesse
de seus associados, pois como diz aquele
sábio ditado: “O que engorda o boi é o
olho do dono”.
6
Grãfi co 1 – Pagamento de Benefícios X Vencimentos dos Ativos do Fundo Tranquilidade
Correção negativa da Reserva de Poupança: entenda
porque isso ocorre
Em maio os par t ic ipantes da Ceres receberam em suas
res idências o ex trato da reser va de poupança referente ao
segundo semestre de 2003. Muitos deles entraram em contato
com a Centra l de Atendimento para esc larecer a correção
negat iva de ju lho de 2003.
O Regulamento da Ceres determinava, naquele ano, que as
contr ibuições pessoais dos par t ic ipantes fossem atual izadas
monetar iamente pela var iação do Índice G eral de Preços de
Mercado ( IGPM), publ icado pela Fundação G etúl io Vargas. Dessa
forma, todo mês, a Ceres atual iza , segundo esse índice, o valor
da Reser va de Poupança de cada par t ic ipante, de modo que e la
mantenha o seu poder de compra.
Devido ao cenár io econômico bras i le i ro, o IGPM ref let iu índices
negat ivos nos meses de maio, junho e ju lho de 2003 e a correção
do valor da reser va fo i real izada com os mesmos índices.
A atual ização monetár ia da Reser va de Poupança é apenas uma
garant ia mínima que a Ceres dá aos ex-par t ic ipantes que, ao
se desl igarem da patrocinadora antes de at ingir as condições
necessár ias para receber qualquer benef íc io, possam resgatar
suas contr ibuições pessoais . Dessa forma, os valores recebidos a
pretex to de resgate das contr ibuições pessoais estão protegidos
dos efe i tos da inf lação.
A f inal idade pr incipal da Ceres é suplementar benef íc ios
previdencia is, e para poder honrar esse compromisso, a Fundação
tem estratégias de gestão e invest imentos que procuram
manter os planos de benef íc ios equi l ibrados.
Seguindo esse rac iocínio, os par t ic ipantes
que têm como meta a aposentador ia futura ,
podem contar com a garant ia de um retorno
do que invest i ram no plano de previdência
complementar, independente do índice que
tenha s ido apl icado na correção da sua
Reser va de Poupança.
7
Ceres Esclarece
A S e c r e t a r i a d e Pr e v i d ê n c i a Complementar aprovou as alterações do regulamento dos planos da Embrapa, Epagri e Epamig, criando o valor de referência para o cálculo das contribuições e das suplementações.
O s c á l c u l o s d e co nt r i b u i ç ã o s ã o fe i to s co m b a s e n o Va l o r d e R e fe r ê n c i a p a ra o s e m p re g a d o s d a E m b ra p a , E p a m i g, E p a g r i e Ce re s . Po r t a nto, q u a n d o o co r re a u m e nto d o Va l o r d e R e fe r ê n c i a , a s co nt r i b u i ç õ e s p a ra a Ce re s p o d e m n ã o s o f re r a l te ra ç ã o, o u a i n d a , s e re m re d u z i d a s o u a u m e nt a d a s .
A contr ibuição será mantida com o mesmo valor para o grupo de par t ic ipantes que tem remuneração correspondente até a metade do Valor de Referência . I s to é , o grupo de par t ic ipantes da Embrapa, da Ceres, da Epagr i e da Epamig, que tem remuneração até R$ 934,67 (metade de R$ 1 .869,34) , não tem alteração na contr ibuição devido ao aumento do Valor de Referência que foi de R$ 1 .869,34 para R$ 1 .974,02 em junho.A co nt r i b u i ç ã o s e r á re d u z i d a p a ra o g r u p o d e p a r t i c i p a nte s
O s r e g u l a m e n t o s d o s p l a n o s d e b e n e f í c i o s d a E m b ra p a , E p a g r i e E p a m i g f o ra m a l t e ra d o s co m o b j e t i vo d e c r i a r o Va l o r d e
R e f e r ê n c i a , o q u a l s e r v i r á d e b a s e p a ra ca l c u l a r o s va l o r e s d a co n t r i b u i ç ã o e d a co m p l e m e n t a ç ã o d e a p o s e n t a d o r i a . E s s e Va l o r
d e R e f e r ê n c i a s e r á co r r i g i d o a n u a l m e n t e, n o m ê s d e j u n h o, p e l a va r i a ç ã o d o I N P C d o s d o z e ú l t i m o s m e s e s. A s s i m , o Va l o r d e
R e f e r ê n c i a q u e e ra d e R $ 1 . 8 6 9 , 3 4 p a s s o u, a p a r t i r d e j u n h o, p a ra R $ 1 . 9 7 4 , 0 2 .
q u e te m re m u n e ra ç ã o m a i o r q u e a m e t a d e d o Va l o r d e R e fe r ê n c i a at é u m d e te r m i n a d o l i m i te, q u e d e p e n d e r á d a i d a d e q u e o p a r t i c i p a nte t i n h a a o s e i n s c re ve r n a Ce re s e d o p l a n o d e b e n e f í c i o s a o q u a l é v i n c u l a d o ( ve j a n o q u a d ro a o l a d o, q u e e xe m p l i f i c a o c a s o d e u m p a r t i c i p a nte co m i d a d e d e 2 5 a n o s, n a é p o c a d a i n s c r i ç ã o ) . O u s e j a , o g r u p o d e p a r t i c i p a nte s d a s p at ro c i n a d o ra s E m b ra p a , Ce re s , E p a g r i e E p a m i g, q u e te m s a l á r i o m a i o r q u e R $ 9 3 4 , 6 7 ( m e t a d e d e R $ 1 . 8 6 9 , 3 4 ) at é o va l o r d e te r m i n a d o n o q u a d ro a s e g u i r, te r á re d u ç ã o n a co nt r i b u i ç ã o d e v i d o a o a u m e nto d o te to d o R G P S .
A co nt r i b u i ç ã o a u m e nt a r á p a ra o g r u p o d e p a r t i c i p a nte s q u e te m s a l á r i o m a i o r q u e o l i m i te m e n c i o n a d o n o s p a r á g ra fo s a nte r i o re s . O u s e j a , o g r u p o d e p a r t i c i p a nte s d a s p at ro c i n a d o ra s E m b ra p a , Ce re s , E p a g r i e E p a m i g, q u e te m s a l á r i o m a i o r q u e o l i m i te determinado no quadro ao lado, te r á a u m e nto n a co nt r i b u i ç ã o d e v i d o a o a u m e nto d o Va l o r d e R e fe r ê n c i a .
Novo Valor de Referência e teto do RGPS causam impacto nas contribuições
8
O s r e g u l a m e n t o s d o s p l a n o s d e b e n e f í c i o s d a E m b ra p a , E p a g r i e E p a m i g f o ra m a l t e ra d o s co m o b j e t i vo d e c r i a r o Va l o r d e O s r e g u l a m e n t o s d o s p l a n o s d e b e n e f í c i o s d a E m b ra p a , E p a g r i e E p a m i g f o ra m a l t e ra d o s co m o b j e t i vo d e c r i a r o Va l o r d e O s r e g u l a m e n t o s d o s p l a n o s d e b e n e f í c i o s d a E m b ra p a , E p a g r i e E p a m i g f o ra m a l t e ra d o s co m o b j e t i vo d e c r i a r o Va l o r d e O s r e g u l a m e n t o s d o s p l a n o s d e b e n e f í c i o s d a E m b ra p a , E p a g r i e E p a m i g f o ra m a l t e ra d o s co m o b j e t i vo d e c r i a r o Va l o r d e O s r e g u l a m e n t o s d o s p l a n o s d e b e n e f í c i o s d a E m b ra p a , E p a g r i e E p a m i g f o ra m a l t e ra d o s co m o b j e t i vo d e c r i a r o Va l o r d e O s r e g u l a m e n t o s d o s p l a n o s d e b e n e f í c i o s d a E m b ra p a , E p a g r i e E p a m i g f o ra m a l t e ra d o s co m o b j e t i vo d e c r i a r o Va l o r d e O s r e g u l a m e n t o s d o s p l a n o s d e b e n e f í c i o s d a E m b ra p a , E p a g r i e E p a m i g f o ra m a l t e ra d o s co m o b j e t i vo d e c r i a r o Va l o r d e O s r e g u l a m e n t o s d o s p l a n o s d e b e n e f í c i o s d a E m b ra p a , E p a g r i e E p a m i g f o ra m a l t e ra d o s co m o b j e t i vo d e c r i a r o Va l o r d e O s r e g u l a m e n t o s d o s p l a n o s d e b e n e f í c i o s d a E m b ra p a , E p a g r i e E p a m i g f o ra m a l t e ra d o s co m o b j e t i vo d e c r i a r o Va l o r d e O s r e g u l a m e n t o s d o s p l a n o s d e b e n e f í c i o s d a E m b ra p a , E p a g r i e E p a m i g f o ra m a l t e ra d o s co m o b j e t i vo d e c r i a r o Va l o r d e O s r e g u l a m e n t o s d o s p l a n o s d e b e n e f í c i o s d a E m b ra p a , E p a g r i e E p a m i g f o ra m a l t e ra d o s co m o b j e t i vo d e c r i a r o Va l o r d e
R e f e r ê n c i a , o q u a l s e r v i r á d e b a s e p a ra ca l c u l a r o s va l o r e s d a co n t r i b u i ç ã o e d a co m p l e m e n t a ç ã o d e a p o s e n t a d o r i a . E s s e Va l o r
d e R e f e r ê n c i a s e r á co r r i g i d o a n u a l m e n t e, n o m ê s d e j u n h o, p e l a va r i a ç ã o d o I N P C d o s d o z e ú l t i m o s m e s e s. A s s i m , o Va l o r d e
R e f e r ê n c i a q u e e ra d e R $ 1 . 8 6 9 , 3 4 p a s s o u, a p a r t i r d e j u n h o, p a ra R $ 1 . 9 7 4 , 0 2 .
O s r e g u l a m e n t o s d o s p l a n o s d e b e n e f í c i o s d a E m b ra p a , E p a g r i e E p a m i g f o ra m a l t e ra d o s co m o b j e t i vo d e c r i a r o Va l o r d e O s r e g u l a m e n t o s d o s p l a n o s d e b e n e f í c i o s d a E m b ra p a , E p a g r i e E p a m i g f o ra m a l t e ra d o s co m o b j e t i vo d e c r i a r o Va l o r d e O s r e g u l a m e n t o s d o s p l a n o s d e b e n e f í c i o s d a E m b ra p a , E p a g r i e E p a m i g f o ra m a l t e ra d o s co m o b j e t i vo d e c r i a r o Va l o r d e O s r e g u l a m e n t o s d o s p l a n o s d e b e n e f í c i o s d a E m b ra p a , E p a g r i e E p a m i g f o ra m a l t e ra d o s co m o b j e t i vo d e c r i a r o Va l o r d e O s r e g u l a m e n t o s d o s p l a n o s d e b e n e f í c i o s d a E m b ra p a , E p a g r i e E p a m i g f o ra m a l t e ra d o s co m o b j e t i vo d e c r i a r o Va l o r d e O s r e g u l a m e n t o s d o s p l a n o s d e b e n e f í c i o s d a E m b ra p a , E p a g r i e E p a m i g f o ra m a l t e ra d o s co m o b j e t i vo d e c r i a r o Va l o r d e
Remuneração das patro cinadoras
Vale ressaltar que os limites relacionados no quadro não apresentam diferenças signifi cativas para as
demais idades na inscrição. Esses limites se diferenciam devido aos diferentes planos de custeio das
patrocinadoras.
Novo Valor de Referência e teto do RGPS causam impacto nas contribuições
N o c a s o d o r e g u l a m e n t o d a E m a t e r, m a n t e v e - s e o v í n c u l o c o m o t e t o d o R G P S , a l t e r a n d o a p e n a s o l i m i t e m á x i m o d o t e t o d e c o n t r i b u i ç ã o d a C e r e s , q u e p a s s o u d e 3 p a r a 2 , 4 v e z e s o t e t o d o R G P S . A s s i m , c o m o o t e t o d e m a i o f o i a l t e r a d o p e l a P r e v i d ê n c i a S o c i a l , e s s e v a l o r p a s s o u d e R $ 2 . 4 0 0 , 0 0 p a r a R $ 2 . 5 0 8 , 7 2 . O s p a r t i c i p a nte s d a E m ate r q u e t ê m s a l á r i o at é R $ 1 . 2 0 0 , 0 0 ( m e t a d e d e R $ 2 . 4 0 0 , 0 0 ) n ã o te r ã o a l te ra ç ã o e m s u a contribuição devido ao a u m e nto
d o te to d o R G P S d e R $ 2 . 4 0 0 , 0 0 p a ra R $ 2 . 5 0 8 , 7 2 , q u e e s t á va l e n d o d e s d e m a i o. O g r u p o d e p a r t i c i p a nte s d a E m ate r q u e te m re m u n e ra ç ã o m a i o r q u e R $ 1 . 2 0 0 , 0 0 ( m e t a d e d e R $ 2 . 4 0 0 , 0 0 ) at é R $ 5 . 8 5 0 , 2 3 te r á re d u ç ã o n a co nt r i b u i ç ã o d e v i d o a o a u m e nto d o te to d o R G P S re a l i z a d o e m m a i o. O grupo de participantes da Emater que tem remuneração maior que R$ 5.850,23 terá aumento na contribuição devido ao aumento do teto do RGPS realizadoem maio.
Emater-MG mantém o teto do RGPS
8 9
Os imóveis da Ceres Conheça o patrimônio imobiliário do seu fundo de pensão
A p a r t i r d e s t a e d i ç ã o vo c ê
co n h e ce r á o s i n ve s t i m e n t o s
i m o b i l i á r i o s d a C e r e s. N e s t e
i n f o r m a t i vo a p r e s e n t a m o s
o s i m ó ve i s p a ra l o ca ç ã o e u s o
p r ó p r i o. N o p r ó x i m o C a r t a
C e r e s s e r ã o a p r e s e n t a d o s o s
i n ve s t i m e n t o s e m s h o p p i n g s
e f u n d o s i m o b i l i á r i o s q u e
f a z e m p a r t e d o p a t r i m ô n i o
d a Fu n d a ç ã o.
Edifi cações para RendaSão os imóveis destinados a obter renda por meio de aluguel.
Dois andares no complexo comercial denominado Centro Empresarial de São Paulo – CENESP, que se localiza no bairro de Santo Amaro, em São Paulo, os dois andares do complexo
comercial foram adquiridos em 1986
e 1989, medindo 2.844 m2, cada
um, com valor patrimonial total de
R$ 8.448.502,00. Estão alugados à
Santista Textil e à Unilever (antiga
Gessy Lever) e propiciaram, em 2003,
receita de locação de R$ 1.564.968,00.
Atualmente, a renda mensal total
gerada é de R$ 139 mil.
40 vagas de garagem no mesmo complexo comercialForam adquiridas em 1989, com valor
patrimonial atual de R$ 323.901,00.
Estão locadas à Unilever e propiciaram,
em 2003, uma receita de R$ 81.603,00.
Atualmente, a receita mensal total é
de R$ 7.200,00.
Prédio comercial, na rua José Guerra, 626, chácara Santo Antônio, São Paulo, com 3.091,60 m2 de área útil, adquirido em 1987, com valor patrimonial atual de R$ 8.153.356,00. Tem características de ocupação uni-empresarial, o que exige locatário de alto nível de faturamento, para comportar o expressivo valor do
10
CENESP - Centro Empresarial de São Paulo
aluguel. Hoje está locado à Oracle do Brasil Sistemas Ltda, tendo proporcionado, em 2003, receita de locação de R$ 1.092.000,00. Atualmente, a renda mensal gerada pelo prédio é de R$ 91 mil.
Imóvel da Rua José Guerra
Os imóveis da Ceres Conheça o patrimônio imobiliário do seu fundo de pensão
Edifi cação paraUso Próprio
Imóvel que abriga a sede da Ceres, na
SCLN 202, bloco C, Lote 5, em Brasília,
com as seguintes características:
Edifício Ceres
Prédio comercial adquirido em 1988,
com 2.587 m2, com valor patrimonial
atual de R$ 2.553.884,00. Parte do
imóvel, que corresponde a 19% da área
total, é ocupada pelo Banco do Brasil,
tendo gerado, em 2003, receita de
locação de R$ 137.877,00. Atualmente
a receita mensal gerada pela parte
locada é de R$ 12.200,00.
Os investimentos imobiliários da Ceres,
que compreendem edificações para
renda e uso próprio, investimentos em
shoppings e fundos imobiliários, têm
diferentes situações de retorno financeiro.
Alguns em circunstâncias de êxito e
outros com performance insatisfatória.
Esse é um retrato dos investimentos
imobiliários de modo geral, não apenas
da Fundação. O segmento imobiliário é
um investimento de considerável risco
quanto à garantia de rentabilidade.
No caso de imóveis para renda (locação),
o risco de rentabilidade não se resume
apenas ao fato de não se obter valores de
locação compatíveis com o índice atuarial,
mas, principalmente, o de interrupção de
geração de receita por motivo de não
estar alugado. Sob esse enfoque, o
momento desse segmento da carteira
imobiliária da Ceres é particularmente
feliz. Todos os imóveis estão locados a
empresas de porte e proporcionando
receitas expressivas, porém, o risco de
desocupação é sempre presente. Exemplo
disso, é o imóvel alugado à Oracle do
Brasil, na Rua José Guerra, 626, em São
Paulo, que será desocupado no mês de
agosto. Trata-se de uma interrupção de
receita por período que pode variar entre
3 e 6 meses, o que representa perda de
considerável volume de receita. Para
minimizar os efeitos da desocupação,
o imóvel já está sendo oferecido ao
mercado, na busca de novo locatário.
Ao mesmo tipo de risco estão submetidos
os dois andares no Cenesp, cujos
contratos de locação com a Unilever e
Santista Têxtil têm vencimentos em 2005.
São imóveis que, proporcionalmente ao
valor patrimonial, despontam como os
melhores em rendimento na carteira
de imóveis da Fundação. Neste caso, o
risco de desocupação é agravado pelo
alto índice de desocupação no complexo
Cenesp que, no momento, atinge cerca
de 20%, tornando maior a dificuldade de
nova locação.
Sede da Ceres
11
Entre as prioridades da gestão
administrativa da Ceres está o zelo pelo
investimento que o participante faz na
Fundação. Todo o dinheiro empregado na
instituição é gerido seguindo critérios de
economia e transparência. Prova disso, é
que a Ceres está entre os fundos que têm
uma das taxas de despesas mais baixas –
em torno de 9% da receita previdenciária
– que corresponde ao total das despesas
administrativas com a gestão do passivo
previdencial e dos investimentos.
A economia alcançada pela Ceres
é resultado do empenho de toda a
equipe da instituição que trabalha a
cada dia com o ideal de racionalizar
os custos. Desde 1999, as despesas
administrativas da Fundação vêm se
A Gerência Administrativa conscientiza os empregados para a redução das despesas
Administração fo c ada na racionalização de custos
mantendo, praticamente, num mesmo
nível, tendo sofrido ao longo desses
anos um pequeno crescimento de 10,4%,
contra uma inflação de 58,21% (INPC).
A Ceres cumpre, com folga, o limite de
gastos estabelecido pela Secretaria de
Previdência Complementar (SPC) para
os fundos de pensão, que é de 15% das
receitas previdenciais, além de responder
à determinação do Conselho Deliberativo,
que restringiu ainda mais essas despesas,
limitando-as em até 10%. Também é
importante fazer a comparação do custo
de gestão da Ceres com o dos fundos
abertos de previdência complementar. A
Fundação tem uma taxa anual de 0,63% do
patrimônio líquido, enquanto as instituições
privadas têm uma taxa média de 2,03%.
A gerência administrativa
da Ceres está atenta para
importância de gerir a
Fundação com eficiência
e sem perder o propósito
de economizar. A equipe,
gerenciada por Elery
Cavalcanti, é formada por
Nilza Gonçalves, Paulo de
Andrade, Vilma Fernandes,
Carlos Alberto Siqueira,
José Edivaldo de Morais,
Karla Patrícia Santana e
Dinarte Gouveia.
Para reduzir as despesas em toda
a estrutura administrativa, a Ceres
adotou uma série de ações estratégicas,
como a terceirização de serviços, a
mudança da operadora telefônica e a
conscientização de seus profissionais
para racionalizar o uso de água, energia
elétrica e materiais de expediente. O
gerente administrativo da Fundação,
Elery Cavalcanti, atribui os bons
resultados à política de racionalização
de despesas adotada pela Fundação,
que envolve todos os empregados numa
campanha de combate ao desperdício
e valorização do investimento feito
pelo participante.
12
Quem é Quem
O presidente da Bovespa, Raymundo
Magliano, acompanhado da superin-
tendente de Relações com Empresas
da instituição, Maria Helena Santana*,
explicou o Novo Mercado criado pela
Bolsa, um segmento composto por 29
empresas que garantem transparência
nos negócios. O executivo também
abordou em sua apresentação outra
iniciativa da empresa, a Bolsa de Valores
Sociais, um programa que promove o
encontro entre organizações sociais que
necessitam de recursos e investidores
Ceres e Bovespa discutem Responsabilidade Social do
mercado financeiro O seminário A Bovespa, o Novo Mercado e
a Responsabilidade Social reuniu na sede
da Ceres, em junho, dirigentes de fundos
de pensão de Brasília e representantes
do mercado fi nanceiro. A Fundação, em
parceria com a Bolsa de Valores de São
Paulo, promoveu o evento com o objetivo de
apresentar as novas estratégias da Bovespa
relacionadas à responsabilidade social.
A realização de treinamentos anuais é
uma das ações previstas no Programa de
Valorização dos Gestores de Previdência
Complementar. No mês de maio,
em Brasília, cerca de 80 Gestores da
Embrapa reciclaram os conhecimentos
sobre temas relacionados à Previdência
Co m p l e m e n t a r
e Oficial e ao
cotidiano de
atendimento aos
p a r t i c i p a n t e s .
Foram realizadas
palestras sobre o
equilíbrio finan-
ceiro e atuarial da
Ceres, a questão
da desvinculação
do teto da Fundação do Regime Geral
da Previdência e temas atuais como os
novos institutos previstos na Legislação
– Portabilidade, Benefício Proporcional
Diferido, Resgate e Auto-patrocínio. No
início de junho, foi a vez dos gestores
das patrocinadoras Emater-MG e Epamig
Gestores participam de treinamento
dispostos a apoiar seus programas e
projetos. “O mercado não deve esperar
ações de melhorias para o país vindas
apenas por parte do governo. Precisamos
entrar em harmonia com a sociedade para
que todos fi quem em boas condições de
desenvolvimento”, afi rmou Magliano.
Este foi o terceiro evento realizado pela
Ceres para estimular os debates sobre
Responsabilidade Social entre os fundos
de pensão.
13
Aconteceu
participarem do treinamento em Belo
Horizonte. No evento o conselheiro
Elmo Emílio Novaes, representante dos
participantes e assistidos da Emater - MG
foi homenageadoPela sua competente
e dedicada atuação nos Conselhos
Deliberativo e Fiscal da Ceres, durante os
ultimos 10 anos.
Os gestores da Epagri receberam
o treinamento nos dias 29 e 30 de
junho e 10 de julho em Florianópolis.
Durante o treinamento em Santa
Catarina o conselheiro Cláudio
Souza foi homenageado. Cláudio
atuou no Conselho Deliberativo por
8 anos e também desempenhou,
durante 6 anos, o papel de gestor de
previdência complementar.
Homenageado cláudio de souza
* da esquerda pra direita
A Ceres representou a Abrapp
na Conferência Nacional 2004
– Empresas e Responsabilidade Social,
realizada pelo Instituto Ethos para
estimular idéias e práticas que
ajudem as empresas na reflexão e na
implementação da responsabilidade
social. O tema do evento foi a
Sustentabilidade da Sociedade e dos
Ceres participa de Conferência do Instituto Ethos
precisará deixá-lo na agência dos Correios mais próxima. O recadastramento é a segurança do assistido de que seu benefício não será suspenso por constarem no banco de dados da Ceres informações incorretas.
14
Novos ConselheirosOs participantes e assistidos da Epagri e Emater-MG finalizaram neste mês as eleições para escolha de seus novos representantes para os Conselhos Deliberativo e Fiscal.
Ceres na revista Fundos de Pensão
Negócios. O seminário foi realizado
pelo Instituto Ethos no perídodo
de 30 de junho a 2 de julho, em
São Paulo. O superintendente da
Fundação, Manoel Moacir, ministrou
o painel temático Responsabilidade
Social Empresarial na Visão dos
Investidores, Fundos de Pensão e
Fundos Internacionais.
Recadastramentodos assistidosOs participantes assistidos da Ceres receberam em suas residências os formulários de recadastramento. Na primeira parte da carta, estão descritos os dados pessoais e beneficiários. O assistido deverá conferir as informações e confirmá-las na segunda parte, validando o documento com sua assinatura. Como o formulário é uma carta resposta, para devolvê-lo à Fundação, o participante só
A votação concluída neste mês na Epagri elegeu Antonio Carlos Theiss para o Conselho Fiscal. Na Emater - MG, Sebastião Cardoso Barbosa, foi eleito para a vaga no Conselho Deliberativo .
Fique Atento
O superintendente da Ceres, Manoel
Moacir e o presidente da Petros,
Wagner Pinheiro, colaboraram
com a edição de abr i l da revista
Fundos de Pensão. Os dois d i r i -
gentes, que estão envolv idos com
o debate sobre responsabi l idade
socia l das empresas, escreveram
o ar t igo Empresas e Invest imen-
tos Socia lmente Responsáveis . Na
matér ia , Manoel Moacir af i rma
que ser socia lmente responsável
s igni f ica introduzir o conceito
de responsabi l idade socia l
como uma estratégia de
negócios. ` Leia o artigo no
site www.ceres.org.br.
15
15
Ceres facilita quitação de financiamento imobiliário
15
Os participantes e assistidos da
Ceres que possuem financiamento
imobiliário junto à Fundação contam
com uma alternativa para antecipar
a liquidação de seu contrato. A
Fundação está oferecendo um
empréstimo pessoal no valor do
saldo do financiamento. Além disso, o
participante tem 15% de desconto no
saldo a ser quitado e poderá incluir na
importância do empréstimo as taxas
incididas, QQM e IOF, sobre o valor
total emprestado.
O prazo para pagamento do emprés-
timo será o mesmo que resta
no contrato do Financiamento
Imobiliário. O desconto das presta-
ções mensais será feito na folha
de pagamento para participantes
vinculados às patrocinadoras e na
folha de suplementação de benefícios
para os assistidos.As prestações do
novo empréstimo serão corrigidas
anualmente no mês de junho pela
variação do Índice Nacional de Preços
ao Consumidor - INPC. O juro será de
1% a.m. sobre o saldo devedor, mais
a taxa de administração de 1% sobre
o valor mensal da prestação.Para
aderir à nova modalidade, o
mutuário deverá preencher um
formulário próprio que será enviado
pela Ceres e retorná-lo à Fundação.
Após a validação do pedido, será
feita a quitação do financiamento
imobiliário e a concessão do novo
empréstimo. Com isto, muitos
participantes poderão suspender a
hipoteca dos seus imóveis.
Cuide de sua saúde mentalSaúde mental significa ter pensamentos e sentimentos positivos sobre você mesmo.
É tradicional o provérbio de que “o bom humor afasta as doenças”, ou “aquele que ri,
vive mais”.
Isso significa que a
mente tem uma relação direta com o
corpo. Assim, à medida que alimentamos bem nossa
mente com emoções positivas, melhor será a nossa saúde
física. A medicina está descobrindo que problemas que afetam a
saúde mental, como stress e depressão, freqüentemente provocam
doenças físicas. Os sintomas geralmente surgem em situações que
desencadeiam reações químicas anormais no cérebro, como agressividade
entre as pessoas, medo de ser assaltado ou assassinado, morte de uma
pessoa querida, o rompimento com um grande amor ou a perda do emprego.
Como as alterações
na saúde mental têm causas
físicas e comportamentais, é necessário
procurar resolvê-las com o auto-cuidado. Procure
praticar algum esporte, como a caminhada, e busque
conversar com um amigo. Se os sintomas se tornarem
muito freqüentes, procure a ajuda de um psicólogo. Saiba
cuidar bem de sua saúde física e mental para que você se
mantenha um indivíduo feliz, íntegro e produtivo.
De fato, hoje se admite
que alterações mentais
como o stress, depressão, medo, ansiedade e
raiva podem provocar vários problemas orgânicos, entre
eles úlceras gástricas e intestinais, doenças da pele, diabete e até
câncer. Essas são as chamadas doenças psicossomáticas (do termo
psique=mente e soma=corpo), ou seja, distúrbios físicos causados por
transtornos psicológicos e sociais. Há algumas pessoas mais susceptíveis
à doença mental do que outras, entretanto, ninguém
está imune ao problema.
*Artigo da médica Silvia Helena Cardoso
publicado no site Saúde e Vida Online
www.nib.unicamp.br/svol/index.htm
Qualidade de Vida