Estágio Básico I

Psicologia e Políticas Públicas

Estágio Básico I Psicologia e Políticas Públicas.

Centro Universitário UNABelo Horizonte,

2013.

Estágio Básico I

Psicologia e Políticas Públicas

Professora Supervisora Andréia Cristina Barreto

Estágio Básico I - Psicologia e Políticas PúblicasInstituto de Ciências Biológicas e Saúde

Curso de PsicologiaReitor: Átila Simões

Coord Interina Psicologia: Ana Monteiro Vieira Braga Barone

Projeto Gráfico: Hudson Freitas

Turma 2 A noiteGrupo:

Alessandra Cristina de PaulaDayane Torres Veloso

Erica Pereira de Souza AvilaGardênia Aparecida Pereira

Jane Gabriele Wenceslau CocovichJosiane Cristina Macelino Pimenta

Josiele Ferreira dos Santos EusebioMarcio Pereira de Queiroz

Maria Zilma Coelho PinheiroNayara Fortunato Rodrigues da Silva

Poliana de Oliveira PintoPoliane Morais de Almeida Dias

Suely Oliveira MacielTayane Grego de Matos

Thaisa Cristina de Melo Cruz

Professora Supervisora: Andréia Cristina Barreto

Sumário

Apresentação .................................................................................................... 5

Hospital Alberto Cavalcanti ............................................................................... 6

Centro Mineiro de Toxicomania -CMT ............................................................... 7

PAI - PJ .............................................................................................................. 8

Coordenadoria dos Direitos Humanos ...............................................................9

Hospital Júlia Kubitschek ...................................................................................10

Depoimentos ......................................................................................................11

Apresentação

Esta cartilha apresenta a experiência do estágio Básico I do curso de psicologia do Centro Universitário UNA

O estágio tem como propósito a identificação e reconhecimento dos campos de atuação da Psicologia nas Políticas Públicas, a análise dos diversos contextos no qual o profissional da Psicologia pode atuar, as perspectivas e desafios contemporâneos.

O aluno do estágio I é provocado a discutir sobre as questões sociais e pensar outro caminho para o compromisso da psicologia com a sociedade.

Assim, o estágio propicia gerar conhecimentos a partir da prática profissional e fomenta uma formação pessoal e profissional comprometida com a mudança social.

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Hospital Alberto Cavalcanti – HAC

O Hospital Alberto Cavalcanti é um hospital geral de porte médio, da rede SUS, e tem como missão prestar assistência com qualidade e universalidade, com serviços de mastologia, cirurgia geral e especialidades como clínica médica, oncologia, serviço de urgência ambulatorial e domiciliar. Atua nas áreas de clínica médica, endoscopia, oncologia, urologia e saúde mulher, dispondo dos recursos mais modernos de atuação.

O Hospital Alberto Cavalcanti, está localizado no bairro Padre Eustáquio, Belo Horizonte.

O Hospital conta com um serviço de atendimento especializado no tratamento do câncer e realiza consultas e cirurgias, além de oferecer tratamento de quimioterapia e radioterapia.

A FHEMIG, dialoga o tempo inteiro com as políticas públicas da rede SUS, visando criar, implementar e melhorar as práticas dos serviços oferecidos e da busca de qualidade e saúde, atualmente apoia a campanha “Outubro Rosa” que marca a prevenção do câncer de mama, sobre a política pública de redução da mortalidade por câncer de mama em mulheres de 45 a 69 anos em Minas Gerais.

A atuação da Psicologia no Hospital.

A atuação dos psicólogos no Hospital Alberto Cavalcanti. É a de prestar serviço de atendimento no período em que o paciente está internado. O foco é o sujeito que está doente, e não a doença. Tratar a singularidade. É feito o acolhimento, e acompanhamento, isso é claro se houver o interesse do paciente.

O psicólogo acompanha o médico no momento do diagnóstico e oferta o serviço, ou vai até a família auxiliar no momento da notícia de óbito do paciente. Dá ênfase na parte psíquica, contexto social e como o sujeito se posiciona perante a doença, trabalha questões que contribuirão especificamente para o tratamento da doença.

Se houver interesse do paciente de continuar o acompanhamento psicológico após a alta, este é encaminhado para a rede de serviços parceiros (Posto de Saúde ou CAPS, e ambulatório do hospital). Para tal atendimento, é importante visar que há sempre uma interdisciplinaridade de todos os setores do hospital: médicos, enfermeiros, assistente social, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e nutricionistas, que buscam discutir em conjuntos os casos, trabalhando com o paciente e a família.

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CENTRO MINEIRO DE TOXICOMANIA-CMT

O CMT é um centro de atenção psicossocial, voltado para o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) aos pacientes que apresentam uso abusivo e dependência de álcool é drogas. No Centro Mineiro de Toxicomania, é realizado atendimento para homens e mulheres, com idade a partir de 18 anos, o objetivo é o de acolher e resgatar a subjetividade de cada um e, ao mesmo tempo, possibilitar a construção de redes relacionais e de convivência social.

A atuação da Psicologia no Hospital. O papel principal do Psicólogo é acolher de maneira humanizada. Através de

entrevista com questões pessoais identificar a partir de quando a droga se tornou um problema. O necessário nesta política é achar o sofrimento e não fazer com que o sujeito sofra mais.O Centro Mineiro de Toxicomania – CMT, fica na Alameda Ezequiel Dias, 365 - Santa Efigênia – Belo Horizonte – MG.

Centro Psíquico da Adolescência e Infância- CEPAI

O CEPAI é um Centro Psíquico da Adolescência e Infância faz parte da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG), seu trabalho é de realizar atendimento individual e humanizado, em nível ambulatorial e hospitalar, á crianças ou adolescentes que apresentem transtorno mental.

Atuação do psicólogo O trabalho desenvolvido pelo psicólogo que atua no CEPAI inicia se com a

intervenção através do acolhimento e escuta individual do usuário. Após essa triagem ele realiza um acompanhamento do sujeito mediante a uma avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar utilizando técnicas grupais e individuais.

O CEPAI fica na Rua Padre Marinho, 150, bairro Santa Efigênia, Belo Horizonte- MG.

CEPAI CMT

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PAI-PJ.

O Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário Portador de Sofrimento Mental - PAI-PJ. Faz o acompanhamento dos processos criminais nos quais o réu ou sentenciado apresenta ou é portador de sofrimento mental, fornecendo subsídios técnicos para a prestação jurisdicional nas várias fases do processo. O PAI-PF fica na Rua Rio de Janeiro, 471- 22º andar

O PAI-PJ, procura auxiliar a autoridade judicial na individualização da aplicação e execução das penas e medidas de segurança, de acordo com a legislação penal vigente.

Tem por base, orientar nos princípios da reforma psiquiátrica, promovendo o acesso a tratamento em saúde mental na rede substitutiva ao modelo manicomial. Busca viabilizar a acessibilidade aos direitos fundamentais e sociais previstos.

promovendo de modo setorial a parceria do Judiciário, Ministério Público e o Executivo através da rede pública de saúde e da rede de assistência social, de acordo com as políticas vigentes, na atenção integral ao portador de sofrimento mental.

A equipe do PAI-PJ é composta por psicólogos, assistentes sociais e bacharéis em Direito, devidamente capacitados para atuarem no Programa.

O Programa visa trabalhar no acompanhamento dos processos judiciais com indicativos de incidente de insanidade mental, ou já sentenciados com medida de segurança, bem como outros tipos de processo, onde a autoridade judicial julgue importante a inclusão do réu/sentenciado na metodologia do PAI-PJ, auxiliando o Juiz na aplicação e execução da sentença e na promoção da inserção social do sentenciado.

Esse trabalho de inserção é desenvolvido através do acompanhamento caso a caso, considerando a sua singularidade clínica, social e jurídica, secretariando o paciente judiciário, em sua construção do laço com a família, comunidade e território social.

Busca viabilizar a acessibilidade aos direitos fundamentais e sociais,

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Coordenadoria dos Direitos Humanos

A Coordenadoria de Direitos Humanos (CMDH) criada em 1993, subordinada à secretaria Municipal Adjunta dos direitos de Cidadania (SMADC) da Prefeitura de Belo Horizonte - PBH, localiza-se na rua Espírito Santo n° 505 11° andar.

O CMDH tem como objetivo coordenar, elaborar e implementar políticas públicas municipais voltadas para a defesa, promoção e garantia de direitos, desenvolvendo programas e promovendo ações que incentivem o respeito à livre orientação sexual,o enfrentamento à violência e a promoção dos direitos humanos.

Oferece ainda atendimento psicossocial e jurídico, por meio do Programa CAVIV- Centro de Atenção às Vítimas de Violência e do Centro de Referência pelos Direitos Humanos e Cidadania LGBT e as pessoas que tiveram seus direitos violados ou que sofreram violência ou qualquer tipo de discriminação.A atuação da Psicologia

No CMDH o Psicólogo trabalha dando suporte e melhorias a partir das demandas e na construção de práticas voltadas para a questão social. A instituição ainda conta com uma equipe multidisciplinar onde cada profissional contribui com seu olhar a partir da sua formação e juntos constroem melhores formas de interferência no problema, construindo algo novo e em conjunto.

Telefone para contato: 3277-6903

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Hospital Júlia Kubitschek

O Hospital Júlia Kubitschek é uma das unidades da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG) e funciona como Hospital Geral de abrangência regional. O Hospital se situa na rua doutor Cristiano Resende, no Bairro Araguaia, Belo Horizonte.

O setor de Urgência do hospital se destaca pelo alto número de atendimentos prestados e oferece atenção integral aos pacientes com doenças complexas, como fibrose cística, hipertensão pulmonar e mio neuropatias. O Hospital é considerado referência secundária em gravidez de médio e alto risco, com serviços de assistência integral à saúde da mulher e da criança, a sua maternidade é referência em amamentação no estado.

A atuação da Psicologia no Hospital.

O trabalho do psicólogo é realizado por demandas médicas ou espontâneas através de atendimento interdisciplinar, juntamente com o serviço social. Por se tratar de um atendimento que será realizado com psicoterapia breve, os atendimentos acontecem na varanda do hospital ou no leito do paciente, tornando-se um desafio, pois, muitos não se expõem ou se abrem em sua totalidade por falta de privacidade. Outra dificuldade citada é a falta de discussão sobre o tema das políticas públicas durante a formação do profissional, sendo este um tema “novo” na atuação do psicólogo dificultando sua atuação devido a falta de materiais teóricos sobre o assunto.

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Depoimentos

“Foi de extrema importância saber um pouco mais sobre Direitos humanos que acontece como uma cartilha vivenciada pagina a pagina no dia a dia da sociedade, ou seja, não se faz de uma vez, não se aprende tudo sobre Direitos Humanos. Também não se entende a amplitude do que vem a ser direitos humanos. Entende-se os Direitos Humanos de forma fragmentada, em um determinado caso identificamos a falta de direitos segundo nossa cultura e valores. Para a grande maioria das pessoas Direitos humanos está muito ligado ao que definimos como certo ou errado. Se para nós um cidadão está na contra mão da sociedade, ele pode não ter direito a ter direitos. A sociedade tem para com ela mesma uma responsabilidade que não sabe que tem, consequentemente não sabe como trabalhar para que os Direitos Humanos estejam na pauta do seu dia a dia”.

Aluna Suely Oliveira

“Conhecer o Centro de Referência pelos Direitos Humanos e Cidadania de Lésbicas, e Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, (CRLGBT), mudou diversos conceitos sobre o que vem a ser exatamente o público LGBT, mas a grande novidade foi aprender um pouco mais sobre a psicologia dentro de políticas públicas e a importância do psicólogo também nessa área que ainda tem muito que caminhar. Interessante também foi aprender sobre a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade que precisa existir no (CRGLBT). Todos os profissionais são preparados para oferecer orientações que fortaleçam a cidadania do usuário desmistificando assim tabus e preconceitos”.

Aluna Josiele Ferreira

“Visitar o (CRLGBT-BH) Enquanto estudante de Psicologia, baseado em tudo que no local ouvi, aprendi, conheci...foi o suficiente para despertar em mim, ainda mais,o interesse pelas políticas públicas, saí com um olhar ampliado e esperançoso. Momento rico, quantas informações, reflexões, interrogações, opiniões, pensamentos, marcantes, que instigou a minha mente e consequentemente instigarão a minha trajetória. Mas eu prefiro registrar em palavras e/ou frases, aleatórias,o que mais de importante ficou para mim: Psicologia social, Diluição do fazer, Multisciplinariedade, Transdisciplinariedade, Interdisciplinariedade, Apaixonar-se pela profissão, Ações individuais, coletivas, sensibilização.”

Aluna Alessandra Cristina de Paula

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“Ficamos maravilhados ao pensar na importância do trabalho ético e sério do psicólogo, e na influência que pode ter para a melhor saúde e vida do sujeito. Em meio à tanta dor, tristeza, descaso e sofrimento no hospital, percebe-se uma equipe multidisciplinar focada somando forças, conhecimentos e práticas a fim de minimizar a dor do próximo, contribuindo no que for possível para a vida e recuperação da saúde física e mental do sujeito.”

GRUPO

“Descobrimos mais um viés da psicologia integrada em áreas antes desconhecidas para nós. Estamos aprendendo afinal a grande importância das políticas publicas nas conquistas dos direitos e da cidadania”

GRUPO

“O trabalho desempenhado pelo psicólogo do CEPAI contribui de forma positiva na evolução do tratamento do usuário, onde o acolhimento e a escuta coopera significativamente para o tratamento feito pela equipe multiprofissional que atua no local.”

Aluna Nayara Fortunato

“A visita ao PAI-PJ foi muito enriquecedora, pois conhecemos um outro espaço de atuação do psicólogo no mercado e vimos de perto a diferença que o profissional faz na área. Percebeu-se que há um diálogo em tempo integral dos psicólogos, profissionais do direito e assistentes sociais com o Juiz, e que o trabalho e análise desses influenciam diretamente no desenrolar do caso em questão. Talvez faltem mais políticas públicas de atenção à saúde, à educação, e às condições sociais básicas que criassem um contexto menos favorável à criminalidade.”

Aluna Thaisa Cristina

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