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Cascavel, dezembro de 2011

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1. APRESENTAÇÃO

Os fins e objetivos do Colégio Costa e Silva que constam no Projeto Político

Pedagógico da escola foram definidos pelos diversos segmentos que compõem esta

Unidade Escolar. O processo metodológico se iniciou com a caracterização e

diagnóstico da Escola, realizada em 1998, pelos Estagiários da UNIOESTE, Curso

de Pedagogia. Na sequência, os estagiários apresentaram a caracterização e o

diagnóstico para todos os segmentos da Comunidade Escolar. Nestas reuniões

foram destacados pontos considerados relevantes para uma posterior discussão, a

ser realizada por uma comissão representativa de todos os segmentos da

Comunidade Escolar.

A partir de 1999, esta comissão iniciou o processo de discussão de tais

pontos, no ano de 2000 o documento foi revisto e readequado de acordo com as

necessidades e realidade vivida pela escola naquele momento. Desde então,

periodicamente, a comunidade escolar através de seus representantes faz a análise,

discussão, e quando necessário, propõe as mudanças devidas. Essas reflexões e

análises ocorrem também no início de cada ano letivo.

Assim sendo, na ocasião da semana pedagógica, em momento específico

direção, professores, equipe escolar e funcionários retomam as discussões do

documento como um referencial para novas ações e a compreensão em abordar

discussões relacionadas ao processo ensino e aprendizagem, organização do

conhecimento no currículo, avanços das políticas educacionais e de formação

continuada a partir das concepções postas no Projeto Político-Pedagógico.

A partir do PPP se organiza o currículo escolar, o qual se legitima no

Regimento Escolar e se expressa no Plano De Trabalho Docente.

É nessa perspectiva de gestão democrática, que se oportuniza a

socialização do conhecimento e a instrumentalização dos envolvidos na escola, se

efetivando a definição dos princípios educativos e o planejamento das ações para o

ano escolar.

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Observação:

*Coordenação dos professores Antonio Bosco de Lima e Edagmar

Orquizas Viriato, tendo como digitadores alunos do curso de pedagogia Unioeste,

ano de1999/ 2000.

*Coordenação geral,de 1998 a 2000 – Professor Ivanildo Claro da Silva, com

digitação das professoras Sirlene Salete Dani e Vera Lucia Dani

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2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO:

LOGOTIPO:

NOME: Colégio Estadual Presidente Costa e Silva

Ensino Fundamental e Médio

MUNICÍPIO: Cascavel NRE: Cascavel

ENDEREÇO: Rua José Caldart Nº: 1181

BAIRRO: Jardim Maria Luiza

CIDADE: Cascavel UF: Paraná

CEP: 85.819-570

FONE/FAX: (0xx45) 3223-2193 FONE: 3223-4795

Email: [email protected]

Emails para comunicação com Equipe Pedagógica e Funcionários:

[email protected]

[email protected]

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2.1. ATOS DE1:

RESOLUÇÃO DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO

ESTABELECIMENTO: DECRETO 657/71 – DOE – 12/08/1971; LEI 5692/71

aprovado pelo Parecer n.º 30/75 e homologado pela Resolução n.º 417/75

RESOLUÇÃO DE RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO: 2777/81 –

DOE – 21/12/1981

RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO:

RESOLUÇÃO nº 2775/1981, DOE – 21/12/1991

APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR: Ato Administrativo 625/2007,

de 17/12/2007

3. DISTÂNCIA DO ESTABELECIMENTO ATÉ O NRE: 5Km

4. MODALIDADES / TURMAS E TURNOS OFERTADOS PELO

ESTABELECIMENTO2:

ENSINO FUNDAMENTAL:

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: DECRETO 1693/1976, DOE –

15/031976

RECONHECIMENTO DO CURSO(Ensino Fundamental): RESOLUÇÃO nº

2775/1981, DOE – 21/12/1991

RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO CURSO(Ensino Fundamental):

RESOLUÇÃO nº 4561/2007, DOE – 21/12/2007

ENSINO MÉDIO:

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: DECRETO 1693/1976, DOE –

15/031976

1 todos os atos administrativos, resoluções e autorizações de funcionamento encontram-se online no portal dia a dia educação:

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br / consulta à escola.

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RECONHECIMENTO DO CURSO (Ensino Médio): RESOLUÇÃO nº674/1987,

DOE – 11/031987

RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO CURSO (Ensino Fundamental):

RESOLUÇÃO nº 4638/2007, DOE – 19/12/2007

NÚMERO DE ALUNOS DISTRIBUÍDOS POR MODALIDADE, ANO E TURNO

(Ano de 2011):

MO

DA

LID

AD

E

EN

SIN

O F

UN

DA

ME

NT

AL

TURMAS MANHÃ TARDE NOITE TOTAL

6ºs ANOS 28 90 118

7ºs ANOS 25 75 100

8ºs ANOS 60 58 25 118

9ºs ANOS 64 50 114

EN

SIN

O

DIO

1ºs ANOS 98 20 118

2ºs ANOS 63 24 87

3ºs ANOS 43 30 73

TURNOS:

TURNO

MODALIDADE: Ensino Fundamental e Médio

ENSINO FUNDAMENTAL

(TURMAS / ANOS)

ENSINO MÉDIO

(TURMAS / ANOS)

Ma

tutin

o

Um sexto ano

Um sétimo ano

Dois oitavos anos

Dois nonos anos

Três primeiros anos

Dois segundos anos

Dois terceiros anos

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Ve

sp

ert

ino

Três sextos anos

Três sétimos anos

Dois oitavos anos

Dois nonos anos

No

turn

o

um nono ano

Um primeiro ano

Um segundo ano

Um terceiro ano

5. TURNO DE FUNCIONAMENTO:

Matutino 7h30min às 11h50min

Vespertino 13h10min às 17h30min

Noturno 18h50min às 22h50

HORÁRIO DAS AULAS:

TURNO AULA INÍCIO TÉRMINO

MA

TU

TIN

O

1ª 7h30min 8h20min

2ª 8h20min 9h10min

3ª 9h10min 10h

Recreio 10min

4ª 10h10min 11h

5ª 11h 11h50min

VE

SP

ER

TIN

O 1ª 13h10min 14h05min

2ª 14h05min 14h55min

3ª 14h55min 15h45min

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Recreio 10min

4ª 15h55min 16h45min

5ª 16h45min 17h30min

NO

TU

RN

O

AULA INÍCIO TÉRMINO

1ª 18h50min 19h40min

2ª 19h40min 20h25min

3ª 20h25min 21h10min

Recreio 10min

4ª 21h20min 22h05min

5ª 22h05min 22h50min

6. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR: anual

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2 Artur da Costa e Silva (Taquari/RS, 03/10/1899 – Rio de Janeiro/RJ, 17/12/1969), foi militar e político brasileiro e segundo presidente brasileiro do regime militar. Quando

assumiu a presidência da república ocupava o posto de Marechal do Exército Brasileiro e durante o governo do Marechal Castelo Branco foi Ministro da Guerra./Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Costa_e_Silva acesso 14/10/2010

3O Complexo Escolar Monteiro Lobato congregava a Escola Estadual Presidente Costa e Silva e a Escola Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco.

MARCO SITUACIONAL:

7.1. HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR

Esta escola foi construída em convênio com a Fundepar (Instituto de

Desenvolvimento Educacional do Paraná) e Prefeitura Municipal de Cascavel. Na

época, o Presidente da República era o Marechal Emílio Garrastazu Médici,

respondia pelo Governo do Estado do Paraná o Sr. Paulo Pimentel, na Prefeitura o

Sr. Octacílio Mion, na Superintendência da Fundepar o Dr. Edward Labattu e na 45ª

Inspetoria de Ensino a Sra. Marilis Faria Pirotelli. O nome foi escolhido em

homenagem ao falecido Presidente Costa e Silva, que governou o Brasil, sendo o

segundo gestor da ditadura militar (1967-1969). Em setembro de 1969 sofreu um

AVC.

Este Estabelecimento de Ensino foi criado pelo Decreto n.º 657, conforme

Diário Oficial de 12 de agosto de 1971, cujo plano de implantação da Lei 5692/71

aprovado pelo Parecer n.º 30/75 e homologado pela Resolução n.º 417/75, recebeu

inicialmente o nome de "Grupo Escolar Presidente Arthur da Costa e Silva” até 1982,

quando muda para Colégio Estadual Presidente Costa e Silva2, mantendo o nome

em homenagem ao ex-presidente da república.

A escola funcionava à rua Dois, do Bairro Jardim Social, fazendo parte então

do "Complexo Escolar Monteiro Lobato3. Em 1º de janeiro de 1976, a sede da escola

foi transferida do Jardim Social para o Jardim Maria de Fátima, situado à rua José

Caldart, em prédio novo construído pela Fundepar, e inaugurado em março de 1975,

onde funciona até hoje, mantendo a mesma estrutura física, o que ocasiona sérios

transtornos para comportar a demanda atual. Assumiu a 1º direção a senhora Sônia

Danusia Pakulski. de Oliveira, e como secretária Alécia Freitas Pessanha, tendo

aquela dirigido a escola por dois anos.

De 1970 a 1972 a escola atendeu a demanda de 1ª a 5ª séries no primário,

sendo que em 1972 a 5º série foi eliminada. A partir de 1975, com a implantação da

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Lei de Diretrizes e Bases (LDB) 5692/71, as turmas subseqüentes de 5ª a 8ª série

foram atendidas gradativamente.

O Curso de 2º grau foi autorizado a partir de 1982 pelo Parecer 2144/82 da

Secretaria Estadual de Educação (SEED), Resolução n.º 674/87. Por reivindicação

da Comunidade Escolar, o Curso Básico em Comércio, foi implementado pela

Resolução n.º 3.659/83, permanecendo até 1985, com a conclusão da última turma,

curso de 2º grau Propedêutico Básico até 1987, passando a chamar-se em 1988 de

Educação Geral, até 2000. Em 1999 inicia o Ensino Médio que permanece até a

data atual.

No ano de 1985, o estabelecimento passou a oferecer o Ensino da Pré

Escola (duas turmas) possibilitando aos alunos de cinco a seis anos, melhor

preparação para o ingresso à vida escolar. Embora houvesse demanda, a Escola

atendia uma turma com vinte e quatro alunos, tendo em vista que não havia espaço

físico para outra classe. Este Estabelecimento de Ensino já ofertou o pré-vestibular

em1988 com 18 alunos e em 1989 com 15 alunos. Neste ano a escola oferta dois

cursos de Línguas oferecidas pelo Centro de Línguas Estrangeiras Modernas

(CELEM).

Em 1995 o Secretário de Estado da Educação, atendendo à reivindicação da

Comunidade Escolar, instituiu o Curso de Habilitação em Auxiliar de Contabilidade,

conforme Resolução 5440/94 e Deliberação 30/80 do Conselho Estadual de

Educação, curso este que permaneceu até 1999, e como Técnico em Contabilidade

a partir de 1998, devido à adesão da escola ao PROEM.

O Ensino de 1ª a 4ª série foi ofertado até o ano de 1999. Até 1994 era

nominado 1ª a 4ª série, a partir de 1995 passou a se chamar CBA (Ciclo Básico de

Alfabetização) indo até 1999, quando passou a ser de responsabilidade exclusiva

do município a oferta deste ensino.

A partir do ano de 1999, o colégio passou a ofertar apenas as modalidades

do Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) e Ensino Médio, permanecendo desta

maneira até o ano de 2007.

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A partir de 2004 começaram a serem implantados neste estabelecimento os

serviços de apoio pedagógico complementar, e passamos a ofertar a sala de apoio

no turno matutino, para as quintas séries.

A partir de 2006, com a proposta de Escola Inclusiva na política do Estado

do Paraná, o Colégio passa a atender alunos com necessidades especiais na área

da Deficiência Intelectual e Transtornos de Aprendizagem egressos do Ensino

Fundamental I.

Em 2010, o colégio atua com o apoio de atividades complementares em

quatro programas: Salas de Apoio de Língua Portuguesa e Matemática; Salas de

Recursos – área da Deficiência Intelectual e Transtornos Funcionais Específicos e

Transtornos Globais do Desenvolvimento; Programa Viva Escola – Jornal Costa e

Silva em Foco, Ler para Crer e Dança e Movimento e CELEM – Espanhol.

Além disso, em 2010, o estabelecimento de ensino passou por modificações

didáticas pedagógicas mediante discussões dos anos anteriores no processo de

inclusão revendo sua proposta e revitalizando seu projeto com a flexibilização

curricular nas instâncias de adaptação curricular, complementação curricular e

implementação curricular.

GESTÕES ANTERIORES:

Sonia Danúsia Pakulski de Oliveira -1971

Solange Carneiro Somavilla – 26/12/1972

Themis Paes de Campos - 1979

Ilda Scanagata Pierucini – 26/02/1980

Neide Lombadi Marques – setembro de 1982

Adélia Chedidi Da Silva – 17/08/1983 (eleita em 17/06/83)

Alba Waly França -

João Roque Ledur – 1988 a 1991

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Doroti Silvia Trufa Ribeiro – 31/12/1991

Denise Rosana da Silva Moraes

Odete Bonissoni – 01/08/1993

Maria Leide Carvalho

Ivanildo Claro Da Silva - 1998

Sirlene Salete Dani - 1999

Irio Colibaba - 2000

Sirlene Salete Dani – 01/01/2006

Sirlene Salete Dani – 01/01/2009 – Eleição: Resolução 4.202/2008, de 16 de

setembro - as leis 14.231/2003 e 15.329/2006 que regulamentam as eleições

diretas

Sirlene Salete Dani – 01/01/2012 – Eleição: Resolução 4.122/2011, as leis

14.231/2003 e 15.329/2006 que regulamentam a consulta para Diretores e

Diretores Auxiliares

7.2. QUADRO DE PROFISSIONAIS DO ESTABELECIMENTO - ano

de 20114

A relação de Professores e funcionários do Colégio encontra-se organizada

em Demanda Oficial de vagas - NRE/SEED/2010, conforme relação abaixo:

a) DIREÇÃO E DIREÇÃO AUXILIAR:

Nome CH Semanal

Escola Função

Formação

SIRLENE SALETE DANI 40 9131 - DIRETOR

Professora de Biologia –

Ensino Superior completo –

Ciências com habilitação em

Biologia Licenciatura Plena/

pós-graduação em Biologia

4 A atualização do quadro de profissionais da educação do estabelecimento de Ensino encontram-se online no portal dia a dia educação:

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br /consulta à escola.

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Geral - UNIOESTE

NEUSA MARIA DUCATTI 20 9132 - DIRETOR AUXILIAR

Pedagoga – Ensino Superior

completo: Pedagogia -

UNIOESTE/

b) EQUIPE PEDAGÓGICA:

Nome CH Semanal

Escola Função

Formação

CRISTIANE DE LIMA FARIAS

40 9316 - EQUIPE

PEDAGOGICA

Ensino Superior completo:

Pedagogia e Pós-graduação

em Educação Especial –

UNIOESTE./ QPM

FLORINDA SILVA DE OLIVEIRA

20 9316 - EQUIPE

PEDAGOGICA

Ensino Superior completo:

Pedagogia

IRACI ANZOLIN 40 9316 - EQUIPE

PEDAGOGICA

Ensino Superior completo:

Pedagogia e Pós-graduação

em Docência no Ensino

Superior - UNIPAN e

Atendimento à

Necessidades Educacionais

Especiais (ESAP) / QPM

LORENI DE FATIMA SANGALETI MANCHAK

20 7919 - PROFESSOR - PDE

Ensino Superior completo –

Pedagogia / CH: 20h – pós-

graduação em

Fundamentos da Educação

- UNIOESTE - atualmente

concluindo o PDE / QPM

SELMA APARECIDA SGOBI

15 9316 - EQUIPE

PEDAGOGICA

Pedagoga – Ensino

Superior completo / PSS

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c) SERVIDORES EM FUNÇÕES DE APOIO/TÉCNICO PEDAGÓGICAS:

PROFESSOR DA LEI 15308/06 (PROFESSORES READAPTADOS)

Nome Disciplina Vinculo CH Semanal

Escola Capacitação Máx.

(Licenciatura)

BENILDE TEREZINHA DEPUBEL

Língua Portuguesa

QPM

32

Letras Português e Inglês/Pós-

graduação: Metodologia e Prática

de Ensino em Língua Portuguesa/

Professor PDE

MARIA IRACI CARDOSO Inglês QPM

32

Letras: Português e Inglês / Pós-

graduação: Treinamento

Desportivo

ROSA MARIA GOMES PACHECO

Matemática QPM 32

Ensino Superior completo

Ciências com habilitação em

matemática Licenciatura plena -

UNIOESTE e pós-graduação em

Gestão Escolar: supervisão e

orientação – ESA\P / CH: 40h –

QPM - Readaptação de função

Lei 15380/06

d) AGENTE EDUCACIONAL II

SECRETÁRIA:

Nome CH Semanal

Escola Função

Formação

IVANIR LUISA MAZZUCHETTI

40 9731 -

SECRETARIO/ESCOLA

Ensino Superior completo:

Pedagogia – UNIPAR e

concluiu Profuncionário:

Técnico em Multimeios /

QFEB

JOSEFA PALUSKI DOS SANTOS

40 9314 - CAT. FUNC.-

APOIO/TEC ADMINIST

Ensino Médio completo e

cursando Profuncionário /

QFEB

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MARIA APARECIDA DO NASCIMENTO TRUFA

40 9314 - CAT. FUNC.-

APOIO/TEC ADMINIST

Ensino Médio completo-

Educação Geral e concluiu

Profuncionário: Gestão

Escolar /QFEB

NOELI PERETO 40 9314 - CAT. FUNC.-

APOIO/TEC ADMINIST

Ensino Médio completo:

Magistério e concluiu

Profuncionário: Gestão

Escolar / QFEB

MECANOGRAFIA / MULTIMEIOS:

Nome CH Semanal

Escola Função

Formação

ROSALINA DE FATIMA KOVAL DE OLIVEIRA

40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC

ADMINIST

Ensino Médio completo /

concluiu Profuncionário /

QFEB

IZABEL FERNANDES DOS SANTOS

40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC

ADMINIST

Ensino Superior completo

Economia - UNIOESTE /

concluiu Profuncionário:

Técnico em Multimeios /

QFEB

LABORATÓRIO/QUÍMICO-FÍSICA BIOLOGIA E CIÊNCIAS:

Nome CH Semanal

Escola Função

Formação

DANIELA NATALI COSER 14 9158 - ASSISTENTE DE

EXECUCAO

Ensino Superior completo

Ciências Biológicas

Licenciatura Plena e

Bacharelado - UNIOESTE /

cursando Profuncionário

/QFEB

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LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA:

Nome CH Semanal

Escola Função

Formação

EDIMAR LOPES DE SOUZA

40 9314 - CAT. FUNC.-

APOIO/TEC ADMINIST

Ensino Superior em

Contabilidade – UNIVEL /

cursando Profuncionário /QFEB

BIBLIOTECA:

Nome CH Semanal

Escola Função

Formação

INES DE LOURDES SILVEIRA

40 9314 - CAT. FUNC.-

APOIO/TEC ADMINIST

Ensino Médio completo e

cursando Profuncionário /

QFEB

IVANETE GUERRA 40 9314 - CAT. FUNC.-

APOIO/TEC ADMINIST

Ensino Superior completo:

História e Profuncionário:

Técnico em Multimeios /

QFEB

e) AGENTE EDUCACIONAL II:

COZINHA:

Nome CH Semanal

Escola Função

Formação

ELISABETE DE OLIVEIRA KURUNCI

40 9313 - CAT. FUNC.-

AUX.SERVICOS GERAIS

Ensino Médio completo e

Profuncionário / QFEB

LOURDES PAULETTO SANTIAMI

40 9313 - CAT. FUNC.-

AUX.SERVICOS GERAIS

Ensino Médio completo e

cursando Profuncionário:

técnico em Alimentação

Escolar / QFEB

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MANUTENÇÃO E INFRAESTRUTURA

Nome CH Semanal

Escola Função

Formação

APARECIDA RIGO 40 9313 - CAT. FUNC.-

AUX.SERVICOS GERAIS

Ensino Médio completo e

cursando Profuncionário /

QFEB

ARLINDA DIAS 40 9313 - CAT. FUNC.-

AUX.SERVICOS GERAIS Ensino Fundamental / CH:

40h – QFEB

ELIZABETE DE OLIVEIRA

GOMES 40

9313 - CAT. FUNC.-

AUX.SERVICOS GERAIS

ELIZABETE DE

OLIVEIRA GOMES

MARCIA MARIA SAMPAIO PLANK

40 9313 - CAT. FUNC.-

AUX.SERVICOS GERAIS

Ensino Médio - cursando /

QFEB

MARLENE COSTA SANTOS OTANI

40 9313 - CAT. FUNC.-

AUX.SERVICOS GERAIS

Ensino Médio completo e

cursando pós-médio em meio

ambiente/ Profuncionário:

técnico em Infra-estrutura /

QFEB

NADIR DO AMARAL RODRIGUES

40 9313 - CAT. FUNC.-

AUX.SERVICOS GERAIS PSS

NILMA APARECIDA SILVA 40 9313 - CAT. FUNC.-

AUX.SERVICOS GERAIS

Ensino Médio completo e

cursando Profuncionário:

técnico em Alimentação

Escolar / QFEB

SALVADOR TEZA 40 9313 - CAT. FUNC.-

AUX.SERVICOS GERAIS PSS – Em licença médica

f) CORPO DOCENTE / SERVIDORES EM REGÊNCIA REGÊNCIA NO

ENSINO FUNDAMENTAL E/OU MÉDIO - ano letivo de 2011

Dados do Corpo Funcional: Total de Servidores em Regência: 73

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Nome Disciplina Vinculo CH

Semanal Escola

Capacitação Máx.

(Licenciatura)

ADELMA PLENS 15 LICENCIATURA PLENA

ANGELA CRISTINA MUSSKOPF SALENAVE

Matemática e Sala de Apoio – 6 ano

8 LICENCIATURA PLENA

ANGELICA DA SILVA CELESTINO

9 LICENCIATURA PLENA

AGAHILDA

CARLA CORACA POSSA

Matemática e

Ciências QPM

16

LICENCIATURA PLENA

Matemática/Ciências /

Especialização: Ciências

Biológicas/ Pós-graduação:

Matemática

CELIA REGINA DA SILVA Educação Física

12 LICENCIATURA PLENA

CELIA SILVANA LUNELLI Educação Física

4 LICENCIATURA PLENA

CLAUDIO LUCIO DIAS AUER QPM

16 LICENCIATURA PLENA Física /

Mestre em Engenharia Química

CLECIMARA DA SILVA MEDEIROS

QPM

20

LICENCIATURA PLENA

Matemática / Especialização e

Pós-graduação: Ensino da

Matemática/ Professora PDE

CLEIDE ADRIANA SERAVALI 18 LICENCIATURA PLENA

CRISTIANE BERALDO KLAK 6 LICENCIATURA PLENA

DANIELA ANGIE FERRANDO 8 LICENCIATURA PLENA

DANIELA SILVESTRIN 6 LICENCIATURA PLENA

DANIELE BERTOLLO 32 LICENCIATURA PLENA

ELISA MARIA LISBOA NOGUEIRA

9 LICENCIATURA PLENA

ELMA APARECIDA STASIAK QPM

16 LICENCIATURA PLENA Letras:

Português e Inglês

EVALDO MARTINS SANTANNA FILHO

Educação Física

8 LICENCIATURA PLENA

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19

Nome Disciplina Vinculo CH

Semanal Escola

Capacitação Máx.

(Licenciatura)

FERNANDO LIMA PRECOMA 8 LICENCIATURA PLENA

FLAVIA DE FREITAS CORACA

Educação Física

QPM

32

LICENCIATURA PLENA

Educação Física/ Pós-graduação:

Orientação e Supervisão Escolar

FRANCIELE KRINDGES VIEIRA

4 LICENCIATURA PLENA

FRANCIELE TERESA BOLIS 8 LICENCIATURA PLENA

FREDERICO PLANTIKOW KAFER

20 LICENCIATURA PLENA

GILBERTO RIBEIRO DA SILVA 4 LICENCIATURA PLENA

GISLENE CARNIATTO DOS SANTOS

História e

Ensino

Religioso

QPM 26

LICENCIATURA PLENA História/

Pós-graduação: História e

Geografia

GLEICY KELY MARRETO MORO 18 LICENCIATURA PLENA

IARA MIKAL HOLLAND OLIZAROSKI

4 LICENCIATURA PLENA

IVANILDO CLARO DA SILVA 4 LICENCIATURA PLENA

IVANIR SALETE ACOSTA

Matemática QPM

16

LICENCIATURA PLENA Ciências

e Matemática/ Pós-graduação:

Educação Matemática

IVONE WELFER 32 LICENCIATURA PLENA

JANES MARA BERLATTO 4 LICENCIATURA PLENA

JOENARA BEATRIS CECHET Artes QPM

6

LICENCIATURA PLENA Artes

aplicada/ Especialização:

Metodologia do Ensino da Arte

JOSEMAR SANTI 2 LICENCIATURA PLENA

KELI CRISTINA BERTELLI 6 LICENCIATURA PLENA

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20

Nome Disciplina Vinculo CH

Semanal Escola

Capacitação Máx. (Licenciatura)

LEANDRO HENRI DA SILVA 14 LICENCIATURA PLENA

LEANDRO MATEUS FERNANDES

14 LICENCIATURA PLENA

LIZETE RITA CORREA 16 LICENCIATURA PLENA

LUCIANO CORBARI DO NASCIMENTO

História e Sociologia

QPM

16

LICENCIATURA PLENA

Licenciatura Plena em Filosofia e

História

LUCIMARA APARECIDA ESCANHOLATO

Matemática QPM 16

LICENCIATURA PLENA

Matemática/ Pós-graduação:

Didática e Metodologia de

Ensino, Orientação, Supervisão e

Administração Escolar

MARIA DE FATIMA COUTINHO 16 LICENCIATURA PLENA

MARIA DOLORES CASSANHO FERREIRA

Ciências PSS 4

LICENCIATURA PLENA Ciências

Biológicas/ Pós-graduação:

Instrumentalização no Ensino de

Ciências

MARIA LURDES MEIRA 8 LICENCIATURA PLENA

MARIA MARGARIDA RACHEL PETERNELA

16 LICENCIATURA PLENA

MARIA SANDREANA SALVADOR DA SILVA

16 LICENCIATURA PLENA

MARINA ALVES DOS SANTOS ANTONELLO

16 LICENCIATURA PLENA

MARISA CEOLIN MARQUETTI História PSS

9

LICENCIATURA PLENA História/

Pós-graduação: História e

Geografia/ Mestrado em

Educação(cursando)

NELSON DOUHI Geografia QPM

32

LICENCIATURA PLENA

Geografia / Mestre em Geografia

e Mestre em análise Regional e

Ambiental

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21

Nome Disciplina Vinculo CH

Semanal Escola

Capacitação Máx. (Licenciatura)

RAPHAEL FERNANDES 11 LICENCIATURA PLENA

RAQUEL PULITA 8 LICENCIATURA PLENA

ROSANA BONISSONI Português QPM

16

LICENCIATURA PLENA Letras

/Especialização e Pós-graduação:

Docência no Ensino superior

ROSANGELA APARECIDA BASSI

6 LICENCIATURA PLENA

ROSELIR NANDI 14 LICENCIATURA PLENA

ROSEMARI FERNANDES DOS SANTOS

Matemática QPM 16

LICENCIATURA PLENA Ciências

com Habilitação em Matemática/

Pós-graduação: Educação do

Ensino Médio

ROSENILDE LONGEN 8 LICENCIATURA PLENA

ROSIANE GERALDO MARTIN Historia PSS

2

LICENCIATURA PLENA

Licenciatura Plena em História /

Pós-graduação: Administração,

Supervisão e Orientação

Educacional

RUY SERGIO INCERTI JUNIOR Historia QPM

16

LICENCIATURA PLENA Ciências

Humanas filosofia e História/ Pós-

graduação: didática e

Metodologia de Ensino

SILVANA DE FATIMA CARARA Química QPM

14

LICENCIATURA PLENA

Química/ Especialização:

Química

SILVIA MARIA FERLIN FEUSER 6 LICENCIATURA PLENA

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CORPO DOCENTE DOS PROGRAMAS DE COMPLEMENTAÇÕES

CURRICULARES

ÁREA DE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL (DI) e TRANSTONOS

FUNCIONAIS ESPECÍFICOS (TFE):

Nome Vinculo CH

Semanal Escola

Capacitação Máx. (Licenciatura)

DEBORAH ZARTH DEMENECH QPM 32

LICENCIATURA PLENA Pedagogia - pós-

graduada em Educação Especial na

Educação Inclusiva.

ELIANE BRUNETTO PERTILE QPM 16

LICENCIATURA PLENA Pedagogia - pós-

graduada em Educação Especial na

Educação Inclusiva.

Nome Disciplina Vinculo CH

Semanal Escola

Capacitação Máx. (Licenciatura)

TATIANA PEREIRA DE OLIVEIRA 3 LICENCIATURA PLENA

TELMA LIBERATORE GREGOLIN

6 LICENCIATURA PLENA

TEREZINHA APARECIDA THEINL

16 LICENCIATURA PLENA

VERA LUCIA DANI

Matemática –

SALA DE

APOIO – 6

ANO

QPM 4

LICENCIATURA PLENA

Matemática/ Pós-graduação:

Matemática

VERA REGINA MARTINELLI 7 LICENCIATURA PLENA

VINICIUS RAMON FONTANELA 8 LICENCIATURA PLENA

WANESSA LOMBARDI MARQUES

10 LICENCIATURA PLENA

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23

ÁREA DE TGD – TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO:

Nome Vinculo CH

Semanal Escola

Capacitação Máx. (Licenciatura)

MARIA VALDENY FERREIRA GOMES

QPM 16

LICENCIATURA PLENA Mestranda em

Educação - UNIOESTE – Cascavel

Pedagoga Esp. da Rede Estadual de

Educação do Paraná Tutora Profuncionário -

Curso Multimeios Didáticos

SALA DE APOIO PARA AS TURMAS DE 6ºs ANOS:

PORTUGUÊS: CH – 5h/a – CLAUDIA APARECIDA SIMÕES MIRANDA

MATEMÁTICA: CH – 5h/a – VERA LUCIA DANI

SALA DE APOIO PARA AS TURMAS DE 9ºs ANOS:

. PORTUGUÊS: CH – 4h/a – DANIELE BERTOLLO

. MATEMÁTICA: CH – 4h/a – LEILA PATRICIA CARDOSO

CELEM

Nome Disciplina Vinculo CH

Semanal Escola

Capacitação Máx.

(Licenciatura)

SHIRLEY CAVICHIOLI DOTTA

ESPANHOL

8

LICENCIATURA PLENA

LETRAS: PORTUGUÊS

E ESPANHOL/

ESPECIALIZAÇÃO:

LÍNGUA ESPANHOLA

CLAUDIA APARECIDA SIMOES MIRANDA

ITALIANO

8

LICENCIATURA PLENA

LETRAS: PORTUGUÊS

E ESPANHOL/

ESPECIALIZAÇÃO:

LÍNGUA ITALIANA

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a) ASPECTOS ADMINISTRATIVOS

DIREÇÃO, EQUIPE PEDAGÓGICA E CORPO DOCENTE.

A direção do colégio é eleita pela comunidade escolar conforme

regulamentação em vigor (Lei 14.231 e Resoluções).

O estabelecimento comporta um (a) Diretor (a) geral com 40h e um (a)

Diretor(a) auxiliar com 20h.

A equipe pedagógica e o corpo docente são contratados por meio de

concurso público (SEED) para suprir as vagas existentes no colégio e/ou contrato de

aulas extraordinárias ou PSS (SCO2)

Quanto à substituição de vagas do corpo docente: estas são supridas por

meio de contratos como aulas extraordinárias ou PSS.

AGENTES EDUCACIONAIS I e II:

Os funcionários administrativos são contratados por meio de concurso

público (SEED) para exercerem as funções de secretária, auxiliar de secretaria,

auxiliar de biblioteca, laboratorista, mecanógrafo e apoio técnico de multimeios,

contemplando um total de 360h, sendo que destas, 60h são exercidas por

professores readptados de função.

As vagas da equipe de apoio/serviços gerais atualmente são supridas por

meio de: concurso público e PSS para exercer as funções de: cozinheira e serviços

gerais, totalizando um total de 360h.

O trabalho coletivo dentro do contexto da escola remete-nos a um projeto

pedagógico, que leva em consideração uma comunicação interativa constante entre

todos os segmentos da escola, levando em conta a especificidade e suas áreas de

conhecimento, onde se analisa e se propõe objetivos comuns com relação à

educação.

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25

b) ASPECTOS PEDAGÓGICOS

DA DIREÇÃO

A direção tem o papel de administrar e organizar os trabalhos que lhe forem

atribuídos por lei, decreto, e além de responder pelo cumprimento destes no âmbito

escolar, regulamentos e determinações, cuidar de questões de aprendizagem, de

socialização da criança e o jovem para que possa contribuir na formação de um

indivíduo cidadão.

Com relação à equipe pedagógica, professores e funcionários, o trabalho da

direção deve ser coletivo e integrado, possibilitando vivenciar os problemas

educacionais, juntamente com a comunidade (pais), bem como os envolvendo nas

diversas atividades culturais realizadas de acordo com os projetos de escola.

A Direção deve garantir uma escola democrática, que forme indivíduos

críticos, participativos e ativos na tomada de decisões refletidas no coletivo.

DA EQUIPE PEDAGÓGICA

O serviço da Equipe pedagógica é realizado pelo professor pedagogo

que tem como função acompanhar, assistir, coordenar, avaliar o processo de ensino

e a aprendizagem registrando as ações no livro ata. Acompanhar o processo de

construção da aprendizagem e avaliação seja diagnóstica, contínua, permanente,

cumulativa, criteriosa e qualitativa, permeando toda a prática pedagógica, na medida

em que contribuem na organização e desenvolvimento das atividades escolares,

envolvendo especialistas, professores, educandos, demais funcionários e toda a

comunidade.

A atuação da Equipe Pedagógica está voltada para a formação de conhecer

o outro e autoconhecer-se, através das relações presentes no seu dia-a-dia,

encaminhando suas ações individuais ou em grupo.

As questões sobre disciplina, comportamento, relacionamento, hábitos de

estudo, regimento escolar estão presentes no âmbito escolar e são tratados de

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modo que todos compreendam e incorporem conceitos, objetivos e estratégias

direcionadas para garantir a transmissão e assimilação dos conteúdos.

Consideramos também a necessidade de observar atentamente os casos

específicos de alunos que não acompanham satisfatoriamente o processo de

aprendizagem, e através de acompanhamento, atendimento específico ao aluno e

familiares encontrar meios para ajustá-lo no contexto escolar e social, reforçado pelo

trabalho conjunto com os professores.

O enfoque das atividades da equipe pedagógica está voltado para o

pedagógico, onde continua a centrar suas atividades em conjunto com a Equipe

docente garantindo melhor êxito no processo ensino-aprendizagem.

Tem por objetivo o acompanhamento pedagógico no planejamento,

desenvolvimento e avaliação das atividades educacionais, tendo em vista a unidade

das ações pedagógicas, o melhor desempenho e aprimoramento dos profissionais

envolvidos no processo ensino-aprendizagem.

De um modo geral, é atribuído ao professor pedagogo planejar junto com os

professores as atividades pedagógicas a serem desenvolvidas no decorrer do ano

letivo, vistar diários de classe e planejamentos, fazer distribuição das turmas em

conjunto com a secretaria e direção escolar; organizar reuniões pedagógicas;

coordenar conselho de classe; acompanhar alunos de baixo rendimento; colaborar

na análise dos livros didáticos; repassar metodologias, artigos e sugestões;

promover atividades cívicas e culturais, selecionar material didático; visitar as

classes, vistar cadernos e verificar a organização dos alunos; atender as turmas na

falta dos professores com atividades inerentes à equipe pedagógica, entre outras

atividades no sentido de propiciar o bom andamento escolar, além de articular a

escola com a comunidade.

DA (o) SECRETÁRIA (o)

A (o) secretária (o) geral tem um cargo indicado pela SEED, em ato

específico por uma portaria.

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27

Os seus serviços da secretaria são executados pela secretária geral e

auxiliares administrativos que juntamente promovem um trabalho coletivo com os

demais funcionários e professores sob a coordenação da direção e direção auxiliar.

Compete à secretária geral do estabelecimento de ensino: distribuir tarefas

decorrentes do seu cargo aos auxiliares, elaborar relatórios, atas gerais, redigir

correspondências, zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais da

secretaria, coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à

documentação escolar de aluno, documentação dos professores, funcionários e do

estabelecimento de ensino.

DA EQUIPE ADMINISTRATIVA

A equipe administrativa é o setor que serve de apoio aos diversos setores do

estabelecimento de ensino proporcionando condições para que os mesmos

cumpram suas reais funções. Fazem parte deste quadro os seguintes profissionais:

Auxiliar da biblioteca, auxiliar da secretaria, auxiliar do multimeios, auxiliar da

mecanografia, laboratorista (informática e química/física/ biologia e ciências);

DOS SERVIÇOS GERAIS

Os serviços gerais têm o seu cargo de manutenção, preservação e

segurança do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e supervisionado pela

direção e direção auxiliar.

Pertencem ao quadro dos serviços gerais: zelador(a) e merendeira .

Será de responsabilidade dos serviços gerais:

Zelar pela segurança e disciplina coletiva dos alunos no pátio e saguão.

Contribuir na orientação dos alunos sobre as normas disciplinares para manter

a ordem e evitar acidentes no estabelecimento de ensino;

Observar a entrada e saída dos alunos;

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28

Permanecer nas imediações dos portões e pátio do colégio para prevenir

acidentes e irregularidades;

Permanecer nas imediações do pátio do colégio durante o horário de recreio

para prevenir acidentes, indisciplina e irregularidades;

Auxiliar a direção do estabelecimento de ensino no controle de horários, e

controle de entrada e saída de alunos no início e término das aulas.

Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares e seus

mobiliários (salas de aula, biblioteca, laboratórios, salas administrativas, salas dos

professores, banheiros, corredores, calçadas, pátio, quadras esportivas, vidraças

e paredes).

Preparar e servir a merenda escolar;

Proceder à limpeza e arrumação da cozinha e refeitório

Conservar o local de preparação de merenda em boas condições de trabalho e

higiene;

Conservar o local de armazenamento dos alimentos limpo e em ordem;

Auxiliar a direção nas atividades de conservação e manutenção do prédio

escolar;

Participar das reuniões, cursos e outros sempre que for convocado ou

convidado.

Para um bom andamento do trabalho do dia-a-dia no colégio cada funcionário

deverá desenvolver seu trabalho coletivamente, respeitando um ao outro.

DO CORPO DOCENTE

Levando-se em consideração a proposta de formar para a cidadania, os

professores buscam a formação integral dos educandos no que se refere aos

aspectos morais, afetivos, físicos e intelectuais.

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29

Essa unidade instrução-educação se reflete na formação de atitudes e

convicções frente à realidade, no transcorrer do processo de ensino.

O comprometimento com o ensino e seriedade profissional dos nossos

professores se manifesta perante seu papel de instrumentalizar os alunos para a

conquista dos conhecimentos e sua aplicação na vida prática, através de aulas

planejadas, onde se colocam em evidência a segurança nos conteúdos e nos

métodos de ensino, o respeito no relacionamento com os alunos, a constância e

firmeza na direção da classe, verificando-se a organização e desempenho dos

alunos no sentido de manter um clima de trabalho favorável, assegurando a atenção

e a concentração nas tarefas, bem como atitudes de respeito para com todas as

disciplinas, professores, colegas e funcionários da escola. De acordo com Bastos:

A escola em seu cotidiano é um lugar de inúmeras e diversificadas práticas. [....] esta diversidade de práticas está em permanente movimento no cotidiano da escola [....]. Estão presentes no pedagógico, materializam-se nas relações profissionais do professor com os alunos e a comunidade, permeiam o currículo mediante a seleção de conteúdos e atividades extraclasse, o sistema de avaliação e o planejamento pedagógico (BASTOS, 2001, p. 24-25).

Os professores apontam como um traço de personalidade o "senso de

justiça", isto é, a manifestação do respeito diante de um trabalho conjunto

didaticamente correto, onde se objetiva o crescimento do aluno, o uso de uma

linguagem compreensível, o apoio e observância das suas dificuldades com atitudes

firmes de autoridade sem autoritarismo, que propiciam conhecimentos, hábitos e

atitudes para que o educando possa realizar operações mentais tendo em vista sua

formação, englobando o apoio familiar sempre que se julgar necessário.

“Em relação aos alunos com necessidades educativas especiais a escola definiu que os professores tem autonomia para fazer adaptações curriculares de acordo com as especificidades da sua disciplina”...

bem como desenvolver informalmente uma prática inclusiva no processo ensino-

aprendizagem com todos os alunos.

É relevante destacar que o grupo de professores tem clareza da importância

do fazer coletivo, realizando assim atividades conjuntas no sentido de promover a

interdisciplinaridade escolar, revendo e avaliando a sua ação pedagógica,

procurando elevar ao máximo sua competência profissional a fim de garantir aos

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30

educandos o acesso ao conhecimento e consequentemente à preparação para a

vida e para o trabalho.

PROFESSORES READAPTADOS DE FUNÇÃO

Respeitando a legislação vigente no Estado:

LEI No 15308 de 24/10/2006, diz

Art. 1º. O professor afastado de sala de aula com base em laudo médico da

Divisão de Medicina e Saúde Ocupacional da Secretaria de Estado da

Administração e Previdência – DIMS/SEAP permanece suprido na demanda

de professor, com a mesma jornada de trabalho que vinha cumprindo.

Art. 2º. O afastamento, mesmo definitivo, não acarretará diminuição ou

qualquer alteração de verbas remuneratórias percebidas pelo professor,

mantendo os mesmos direitos como se em sala de aula estivesse.

E a proposta de alteração da Lei Complementar 103/2003, em seu artigo 4º,

inciso VII, a INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 02 de 26 de julho de 2011 – GRHS/SEED,

diz

Art. 1.º Autorizar, com base no princípio constitucional da isonomia, que a jornada de trabalho do professor pedagogo e do professor readaptado de função, em exercício em estabelecimento de ensino, seja cumprida em hora aula; Art. 2.º As Chefias dos Núcleos Regionais da Educação orientarão as direções de estabelecimento quanto a organização dos horário para que as atividades pedagógicas não sofram prejuízos uma vez que não haverá aumento de demanda para a função. Art. 3.º A oferta do cumprimento de hora aula para professor pedagogo e ao professor readaptado é obrigatória para o estabelecimento e o cumprimento é opcional ao servidor.

O professor readaptado deve contribuir na formação de um individuo

cidadão, respeitando seus limites e formação, e de acordo com a necessidade na

escola. Também fazendo um trabalho coletivo e integrado, possibilitando vivenciar

os problemas educacionais com a comunidade, bem como os envolvendo nas

diversas atividades culturais realizadas de acordo com os projetos da escola.

O professor readaptado deve exercer a função de apoio pedagógico junto a

Equipe Pedagógica e a Direção, os quais devem atribuir-lhes a atividade a ser

desenvolvida. Entende-se por apoio pedagógico:

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1) Acompanhar a e apoiar a prática pedagógica desenvolvida na

escola;

2) Estimular atividades artísticas, culturais e esportivas desenvolvidas

na escola;

3) Participar de formulação e aplicação do processo de avaliação

escolar;

4) Supervisionar a vida escolar do aluno( ficha FICA, cadernos de

turma, primeiros socorros, contato via telefone com a família);

5) Coordenar e acompanhar projetos como: oratória, poesia, projeto de

leitura junto a biblioteca da escola;

6) Assessorar o professor regente na organização do Momento

Cultural(bimestralmente);

7) Assessorar as diversas atividades exercidas no âmbito da escola e

as praticas docentes desenvolvidas no setor de multimeios.

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1) GRÁFICOS QUE REPRESENTAM A ESCOLARIZAÇÃO DOS

FUNCIONÁRIOS DO COLÉGIO:

0123456789

10

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Funcionários

Observamos que as maiorias dos funcionários possuem grau de

escolaridade maior do que o exigido para o cargo: 62,5% têm Ensino Médio

completo e 31,5% já concluíram o PROFUNCIONÀRIO4, enquanto que 6% já

concluíram curso universitário.

2) GRÁFICOS QUE REPRESENTAM A ESCOLARIZAÇÃO DOS

PROFESSORES DO COLÉGIO:

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33

05

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Professores/Direção eCoordenaçãoPedagógica

Temos um total de 83% do corpo docente do colégio que concluíram pós-

graduação e 7,5% já possuem graduação de Mestre, 8% do corpo docente

encontram-se cursando pós-graduação e 2% estão no curso de mestrado ou

doutorado. Pudemos observar que entre os docentes a escola tem um percentual de

7% destes que estão amparados pela Lei 15.308/06(Readaptação de Função),

prestando serviço em outras funções educacionais.

4 PROFUNCIONÁRIO:: Programa Nacional de Valorização dos Funcionários em Educção – SEED/MEC

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34

7.3. AMBIENTES PEDAGÓGICOS DISPONÍVEIS

ESTRUTURA FÍSICA

13 salas de aula internas

Uma sala de direção

Uma sala para secretaria

Uma sala dos professores

Uma sala para equipe pedagógica

Uma sala de recursos

Uma sala de arquivos

Uma sala adaptada para laboratório de informática

Uma sala adaptada para laboratório de químico-físico/física/biologia e ciências

Uma sala adaptada para mecanografia e multimeios

Uma sala adaptada para recurso/TGD e sala multifuncional

Uma sala adaptada para apoio pedagógico(português e matemática)

Uma sala adaptada para biblioteca

Cozinha

Refeitório

Cantina

Dois banheiros para uso de professores e funcionários (masculino/feminino) com

dois sanitários cada.

Dois banheiros para uso dos alunos(masculino/feminino) com quatro sanitários

cada

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Uma quadra de esportes coberta

Uma quadra de esportes cercada e sem cobertura

Duas mini-quadras de vôlei / ar livre

Saguão

Pátio

Uma sala adaptada para APMF

Uma sala adaptada para o Grêmio Estudantil

Planta baixa interna:

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Planta baixa total do colégio

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37

INVENTÁRIO MOBILIÁRIO:

Todos os bens permanentes existentes na escola são registrados sob os

códigos: 033 – SEED (a partir de setembro de 2010 o código para registro na SEED

será 333) e 0472 – APMF.

ACERVO DA BIBLIOTECA

Constando de 11.738 volumes registrados em 2010, alguns periódicos como:

jornal 30 de Agosto e algumas revistas: Gestão Escolar, Turma da Mônica Jovem...

A Biblioteca possui um Regimento Interno5 próprio aprovado pelo Conselho

Escolar do estabelecimento.

Quanto à bibliografia atualizada para uso do professor, equipe e funcionários,

recentemente a escola recebeu alguns volumes específicos via Programa Nacional

Biblioteca na Escola (PNBE).

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

Atualizado conforme projeto ”Paraná Digital:

Um servidor

Uma ilha com e quatro terminais na secretaria

Cinco ilhas e vinte terminais no laboratório

Dois projetores multimídia c/ uma tela de projeção

Uma “TV 42”

Um notebook

5 Anexo – volume II

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LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS/ BIOLOGIA / QUÍMICA / FÍSICA:

Dois planetários

Um microscópio

Uma esteriomicroscóopio trinocular

Diversas vidrarias

RECURSOS AUDIOVISUAIS:

O colégio conta com diversos recursos audiovisuais, catalogados na

videoteca / multimeios da escola (CDs, VHS e Fita K7), sendo destes alguns

registrados no patrimônio do colégio (DVDs, Vídeos, aparelhos de som três

retroprojetores, etc.).

A sala de multimeios, videoteca e mecanografia possui um Regulamento próprio

aprovado pelo Conselho Escolar.

Possuímos 11 TVs Pendrive (20”), 1 vídeo e três DVDs, três aparelhos de som

para uso em sala de aula e, um vídeo e uma TV com antena parabólica digital para

acesso à TV Paulo Freire(canais da TV Escola e TV Educativa), uma TV 14”, uma

TV29” e uma mesa de som com amplificador para até 3 microfones, com saída de

som para o saguão.

quatro notebooks

um netbook

Três impressoras

Um scanner

64 CDs variados para uso em som/DVD e/ou computadores

35 fitas K7 variadas

498 fitas VHS (videoteca/multimeios)

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39

03 retroprojetores, um episcópio, um projetor de slides, um spinglithe

Uma máquina fotocopiadora (aluguel em consignação)

Duas máquinas fotográficas

SALA MULTIFUNCIONAL:

RECURSOS FINANCEIROS

Os recursos financeiros provém do PDDE ( Programa Dinheiro Direto

na Escola), é um programa federal implantado em 1995, pelo ministério da educação

(MEC) e executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

(FNDE).

O programa objetiva prover a escola com recursos financeiros de forma

suplementar creditados diretamente em conta específica da unidade executora

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40

(APMF), visando contribuir com a melhoria das condições estruturais pedagógica do

ensino.

O valor devido a escola benefiaria é transferido, anualmente em parcela

única de acordo com tabela progressiva do conselho deliberativo do FNDE,

classificando as escolas em função do número de alunos atestado pelo censo

escolar do ano anterior.

Outro recurso, o Fundo Rotativo é um instrumento criado por lei para

viabilizar com maior agilidade repasse de recursos aos estabelecimentos de Ensino

de rede Estadual , para manutenção e outras despesas relacionadas com atividade

educacional.

A escola conta, também, com a contribuição da APMF e a cantina escolar

que são recursos aplicados diretamente na melhoria e qualidade de ensino.

QUANTO ÀS NECESSIDADES DOS AMBIENTES PEDAGÓGICOS

Construção de biblioteca e sala multiuso: espaço para reuniões e projeções

Conclusão do ginásio de esportes,

Ampliação e melhoria no laboratório de Química / Física, Biologia e Ciências

Instalações de rede e internet nos diversos setores do colégio: biblioteca,

coordenação pedagógica e sala da direção

Aquisição e melhoria do acervo bibliográfico na biblioteca

Ampliação do valor do Fundo Rotativo.

Verba para ampliação reforma /construção geral do colégio.

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41

7.4. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

7.4.1 Pesquisa realizada com a comunidade escolar no ano de

2010.

Quanto a moradia do aluno:

1. Com quem o aluno mora?

Verificamos que a maioria dos alunos reside com os pais, entretanto por

outro lado parece haver uma tendência crescente de educandos que vivem somente

com a mãe. Também observamos a presença de adolescentes que são membros de

famílias sociais em nossa escola.

2. Quantas pessoas moram na residência? (Contando com pais, irmãos ou

outras pessoas).

0%

10%

20%

30%

40%

50%duas pessoas

três

quatro

cinco

seis ou mais

moro sozinho

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%pai e mãe

somente com o pai

somente com mãe

avós

familia social

esposo(a)/companheiro(a)

outros

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42

Três pessoas é o número de habitantes por residência que mais ocorre,

seguido de cinco. Isso acentua a idéia de famílias com poucos filhos.

3. Distância da residência até o colégio?

A

A maioria dos educandos reside em outros bairros. Isto se deve ao bairro

estar localizado na área central urbana de Cascavel.

4. A locomoção de casa até a escola:

A maioria dos alunos não necessita de transporte para locomover-se até a

escola.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90 até 5 quadras

até das 10 quadras

mais de 10 quadras

área rural

outro bairro

0

20

40

60

80

100

120ônibus de transporte coletivo urbano

ônibus de transporte rural

transporte escolar/van

bicicleta

carro

não preciso, vou a pé

sozinho

acompanhado do responsável

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43

5. Em relação à moradia, esta é:

A grande parte das famílias possui casa própria.

6. Como é o local onde fica a sua residência?

Embora 56% tenham habitação própria, há um número considerável de

pesquisados que pagam aluguel, revelando um problema social que ainda tem que

ser resolvido. Outra carência relevante demonstrada é a falta de saneamento básico

que mesmo sendo parte dos direitos elementares do cidadão, ainda 48% de nossos

alunos não o possuem. Observamos que a nossa sociedade (Cascavel) ainda não

logrou resolver.

0

20

40

60

80

100

120

140

160própria

alugada

residência cedida

financiada

0%

20%

40%

60%

80%

100%em uma rua calçada ou asfaltada

em rua de terra

situada na zona rural

tem rede de esgoto

utiliza água tratada

tem eletricidade

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44

7. Quais dos itens abaixo há na sua residência?

Uma boa parte (50%) do universo pesquisado dispõe de computador com

acesso à internet, o que pode auxiliar muito na aprendizagem, dependendo do uso

que se faça deste recurso. No entanto 69% possuem automóvel, 47% telefone fixo e

17% TV por assinatura.

Quanto aos alunos:

8. Você trabalha, ou já trabalhou, ganhando algum salário ou rendimento?

Dezessete turmas de alunos são do Ensino Fundamental e 10 turmas do

Ensino Médio, assim sendo há poucos trabalhadores, 3% fazem estágio

remunerado. Faz-se necessário destacar que a maioria estuda de manhã ou à tarde

e não necessitam trabalhar.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%computador sem acesso a internet

computador com acesso a internet

automóvel

telefone fixo

TV por assinatura

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%trabalho, estou empregado com carteira de trabalho

trabalho, mas não tenho carteira de trabalho assinada

já, trabalhei, mas não estou trabalhando

nunca trabalhei

nunca trabalhei, mas estou procurando trabalho

faço estágio remunerado

trabalho por conta própria, não tenho carteira de trabalho

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45

9. Em relação aos hábitos de estudo em casa:

A maior parte não têm hábitos de estudo, fazendo somente as tarefas sem

compromisso. Segundo pesquisa realizada, 44% fazem as tarefas de casa,

enquanto 46% de vez em quanto estudam em casa.

10. Quanto à leitura de livros mensais por parte do aluno:

Alguns dos nossos alunos não têm hábito de leitura, pois, observamos que

38% dos entrevistados não lêem nenhum livro.

0%

10%

20%

30%

40%

50% estuda e revisa os conteúdos em casa

faz toda as tarefas de casa

de vez em quando estuda em casa

não estuda em casa

0%

10%

20%

30%

40%

50% minimo de um

minimo de dois

três ou mais

nenhum

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46

11. Já realizou exames de visão e de audição?

Constatamos que 65% já realizaram o teste de visão e 75% o teste

de audição.

Quanto à família:

12. Qual a escolaridade do pai ou responsável?

Verifica-se um bom nível de escolaridades por parte dos pais dos alunos,

sendo 0,3% de analfabeto. Porém é considerável número de pais que não

concluíram o Ensino Fundamental. Totalizando a soma dos que possuem o Ensino

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

sim não

visão audição

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

não estudou

da 1ª a 4ª série

da 5ª a 8ª série

ensino médio incompleto

ensino médio completo

ensino superior incompleto

ensino superior completo

não sei

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47

médio e fundamental completo chega a 45%. Somando o Ensino superior completo

e incompleto temos 15%, que pode ser considerado um bom nível educacional.

13. Quanto à escolaridade da mãe ou responsável?

Verifica-se um bom nível de escolaridades por parte das mães dos alunos,

sendo 0,3% de analfabeta. Porém é considerável número de mães que não

concluíram o Ensino Fundamental. Os que possuem o Ensino médio e fundamental

completo chegam a 50%. Somando o Ensino superior completo e incompleto temos

11,7%, que pode ser considerado um bom nível educacional.

14. Em relação à religião?

Predomina a religião católica com 65% sendo 25% evangélicos e 4% não

praticam nenhuma religião.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%católica

protestante ou evangélica

outra

não pratica religião

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

não estudou

da 1ª a 4ª série

da 5ª a 8ª série

ensino médio incompleto

ensino médio completo

ensino superior incompleto

ensino superior completo

não sei

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48

15. Quanto ao ensino técnico e/ou superior, existe a pretensão do filho cursar:

A pretensão das famílias é que os filhos cursem o ensino público aqui

representado por 66%, 28% que cursem técnicos e profissionalizantes e 6%

desejam que curse o ensino superior privado.

16. Somando a renda de todas as pessoas que moram na residência quanto é,

aproximadamente, a renda familiar?

0%

10%

20%

30%

40%

50%até 1 salário mínimo (até R$ 510,00)

de 1 a 3 salários mínimos ( R$ 510,00 a R$ 1.530,00)

de 3 a 5 salários mínimos (de R$ 1.530,00 até R$ 2.550,00

de 5 a 8 salários mínimos (de R$ 2.550,00 até R$4.080,00)acima de 8 salários mínimos

Em relação à renda econômica familiar dos alunos, verifica-se que 47%

vivem com renda de um a três salários mínimos, 30% vivem com uma renda de três

a cinco salário mínimos, 14% vivem com uma renda de cinco a oito salário mínimos,

e 3% vivem com menos de um salário mínimo. Estes dados mostram que maioria

das famílias é de classe média.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%ensino profissionalizante/técnico

ensino superior público

ensino superior privado

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49

17. A família tem o hábito de ler?

Com acesso fácil à internet as famílias estão mais informadas dos

acontecimentos, 26 % lê jornais, 22% lê revista, 15% lê livros, 22% lê sites e 15%

não tem hábito de leitura.

18. Há pessoas não alfabetizadas que moram na residência:

Dezenove por cento dos que moram com os alunos não são alfabetizadas,

sendo avós, bisavós, tios e outros.

19. O responsável pelo aluno tem o hábito de olhar o caderno dos filhos?

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30% jornais

revistas

livros

sites e matérias na internet

não lê

0%

20%

40%

60%

80%

100%

sim não

quantas?

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50

As famílias não têm hábito de observarem com frequência o caderno dos

filhos, sendo que 10% nunca olham os cadernos. A grande maioria das famílias

participa das reuniões promovidas na escola. Percebe-se também que as famílias

têm hábito de conversar com filhos sobre aprendizagem (assunto relacionado a

escola).

20. O aluno apresenta alguma necessidade educativa especial?

Nossa escola possui no ano de 2010 uma Sala de Recurso e uma Sala de

Transtornos Globais do Desenvolvimento que atendemos alunos da Educação

Especial, ou seja, 7% do nosso alunado são atendidos por estas salas.

Há pessoas com necessidades especiais na família?

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35% com frequência

as vezes

nunca

participa das reuniões

conversa sobre a aprendizagem do aluno

0%

20%

40%

60%

80%

100% não

sim

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51

Observa-se que a maioria das famílias não possui nenhuma pessoa com

deficiência, porém 7% possuem pessoas com alguma deficiência.

21. Quanto à saúde, a família faz uso de:

A maioria das famílias depende do Sistema Único de Saúde, somente 20%

possuem plano de saúde.

22. Quanto ao lazer da família:

0

2

4

6

8

10

12

14não

deficiência física

deficiência visual

deficiência auditiva

deficiência intelectual

deficiências múltiplas

síndromes psiquiátricas

déficit de atenção e hiperatividade

0

20

40

60

80

100

120 SUS

plano de ssaúde

outros

0

20

40

60

80

100

120

140TV

computador

cinema

parque/ginásio

esporte

visita familiares/parentes/amigos

bares/restaurantes/pizzarias

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52

ENSINO MÉDIO:

APROVADOS – 89,5%

REPROVADOS – 5,5%

REPROVADOS POR FREQUÊNCIA – 5%

ABANDONO – 0%

ENSINO FUNDAMENTAL:

APROVADOS – 93%

REPROVADOS – 5%

REPROVADOS POR FREQUENCIA – 1,6%

ABANDONO – 0,4%

As opções de lazer são diversificadas. A localização do bairro facilita o

deslocamento até lugares como o lago municipal, centro esportivo Ciro Nardi e

praça. As famílias também têm hábitos de visitas a parentes e amigos. Vinte cinco

por cento frequentam bares/restaurantes/ pizzarias.

23. Rendimento escolar: percentual sob as modalidades de ensino

a) Fonte: SERE/SEED – Relatório Final 2007 – Gráfico 01

050

100150200250300350400450

apro

vados

repro

vados

repro

vado p

or

fequência

abandonos

ensino médio

ensino fundamental

b) Fonte: SERE/SEED – Relatório Final 2008 - Gráfico 02

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53

ENSINO MÉDIO:

APROVADOS – 88,5%

REPROVADOS – 3,3%

REPROVADOS POR FREQUÊNCIA – 6,9%

ABANDONO – 1,3%

ENSINO FUNDAMENTAL:

APROVADOS – 96,2%

REPROVADOS – 2,5%

REPROVADOS POR FREQUENCIA – 1,3%

ABANDONO – 0%

ENSINO MÉDIO:

APROVADOS – 87,1%

REPROVADOS – 0,5%

REPROVADOS POR FREQUÊNCIA – 7,5%

ABANDONO – 4.9%

ENSINO FUNDAMENTAL:

APROVADOS – 86,3%

REPROVADOS – 12,9%

REPROVADOS POR FREQUENCIA – 0%

ABANDONO – 0,8%

0

50

100

150

200

250

300

350

400

apro

vados

repro

vados

repro

vado p

or

fequência

abandonos

ensino médio

ensino fundamental

c) Fonte: SERE/SEED – Relatório Final 2009 - Gráfico 03

0

50

100

150

200

250

300

350

apro

vados

repro

vados

repro

vado p

or

fequência

abandonos

ensino médio

ensino fundamental

A partir dos dados coletados nos relatórios finais dos anos de 2007, 2008 e

2009, foi possível verificar um bom nível de aprendizagem e aproveitamento escolar

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54

por parte dos alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio, sendo o índice

percentual maior de aprovados do que de reprovados. Quanto ao abandono, este no

Ensino Médio apresenta um índice maior do que o Ensino Fundamental e, vem

crescendo a cada ano letivo (Gráficos 01, 02 e 03).. O índice de reprovação é maior

no Ensino Médio, visto que este grupo de alunos representa uma média de 34% do

total de alunos/ano, referente aos anos de:

2007 – Ensino Fundamental= 444

Ensino médio= 238

2008 – Ensino Fundamental= 402

Ensino médio= 245

Enquanto que em 2009 o Ensino Médio representava 60% do total de alunos:

2009 – Ensino Fundamental= 389

Ensino médio= 241

Quanto à reprovação por faltas, esta também vem apresentando um índice

maior anualmente no Ensino Médio, já no Ensino Fundamental este índice diminuiu

consideravelmente. Assim no ano letivo de 2009, observa-se que o índice de

reprovação por faltas e de abandono no Ensino Médio cresceu (Gráfico 03).

Como ações e medidas para a solução do problema da evasão escolar, a

Coordenação Pedagógica realiza acompanhamento junto às famílias, no que diz

respeito à comunicação da situação escolar via bilhete, telefone, e

convite/convocação aos pais para comparecimento à escola e quando necessário

encaminha relatório ao Conselho Tutelar (FICA), em alguns casos sugere

acompanhamento de assistente social, e se necessário encaminha-se relatório à

Vara da Infância e Juventude.

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55

7.4.2. DIAGNÓSTICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO:

Conhecer a realidade da escola e o grupo de pessoas que formam a nossa

comunidade escolar é um fator extremamente importante para que possamos definir

a identidade da escola. Essa definição nos permitirá pensar a escola que temos e

projetar a escola que queremos, elencando-se encaminhamentos que objetivem a

qualidade do ensino.

Outra definição que julgamos necessária é o modelo de educação e o tipo

de aluno com que a nossa escola terá a preocupação de trabalhar, para que haja

coerência entre o “nosso falar e o nosso fazer”.

Por meio da pesquisa e tabulação dos dados, obtivemos resultados que

foram apresentados com uso de gráficos demonstrando que a maioria dos alunos

reside com seus pais. No entanto, após analise verificamos também o acentuado

número de crianças, jovens e adolescentes que vivem somente com a mãe. E outros

ainda, estão sob os cuidados das avós, bisavós ou tios. Outro fator interessante é o

número de habitantes por residência, sendo a média de quatro e/ou três pessoas,

confirmando-se a realidade de famílias com poucos filhos.

Verificamos um bom nível de escolaridade por parte dos pais dos alunos,

embora haja um percentual de analfabetos, e um número considerável de pais que

não concluíram o Ensino Fundamental, há um número razoável que concluiu o

Ensino Médio e outros ainda possuem Ensino Superior completo.

Predomina a religião católica com 65%, sendo 25% evangélicos e 4% não

praticam nenhuma religião.

Constatamos que há um número relevante de alunos que residem em outros

bairros e estão matriculados neste estabelecimento de ensino. Acreditamos que os

motivos que explicam a procura por esta escola, dá-se em razão da localização da

mesma, que está na área central urbana de Cascavel, e possui facilidade de acesso

via ônibus, transporte coletivo, vans, carros particulares e até mesmo a

possibilidade para se fazer o trajeto a pé.

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Constatamos também que embora a maioria das famílias possua habitação

própria, há um número considerável de pesquisados que pagam aluguel, revelando

um problema social que ainda precisa ser resolvido. Outra carência relevante

demonstrada é a falta de saneamento básico nas residências. E, outro item que

também merece destaque é em relação à renda econômica familiar dos alunos.

Verifica-se que 47% vivem com renda de um a três salários mínimo, 30% vivem uma

renda de três a cinco salários mínimo, 14% vivem uma renda de cinco a oito salários

mínimo, 3% vivem com menos de um salário mínimo. Estes dados são indicadores

de que a maioria das famílias é de classe média e com isso verificamos que uma

boa parte do universo pesquisado dispõe de computador com acesso à internet, o

que pode auxiliar muito na aprendizagem, dependendo do uso que se faça deste

recurso. Automóvel, telefone fixo e TV por assinatura também são itens que aparece

na pesquisa de forma considerável.

Quanto às tarefas de casa verificamos que uma parcela razoável realiza as

mesmas, entretanto, um grupo considerável só de vez em quando estudam em

casa. Com isso, percebemos que infelizmente, os alunos ainda não têm hábitos de

estudo, fazem somente as tarefas quando solicitadas, sem comprometimento maior

com o processo ensino e aprendizagem.

As famílias relatam também que não possuem hábito de acompanhamento

frequente no caderno dos filhos, sendo que alguns afirmaram nunca terem olhado os

mesmos.

Na grande maioria, as famílias participam das reuniões promovidas pela

escola. Percebe-se também que as mesmas têm hábito de conversar com filhos

sobre aprendizagem e assuntos relacionados à escola.

Outro recurso importante disponibilizado pela escola é a Sala de Apoio, a

Sala de Recurso e a sala de Transtornos Globais do Desenvolvimento. Estes são

programas para dar suporte pedagógico, ou seja, destinados a trabalhar com a

defasagem de conteúdos e com as dificuldades de aprendizagem; pertinentes a

ambas as salas, sejam elas temporais ou permanentes. Dessa forma, esses

espaços somam com as ações realizadas na escola para garantir a qualidade de

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57

ensino e precisam de acompanhamento da família para que o aluno participe com

comprometimento.

Observa-se que a maioria das famílias depende do Sistema Único de Saúde,

pouquíssimas possuem Plano de Saúde.

Outro dado interessante é referente às opções de lazer que são

diversificadas, sendo desde visitas a parentes, amigos, passeios diversos, tais como

ida ao lago municipal, centro esportivo Ciro Nardi e praças até a frequência em

bares/restaurantes/ pizzarias.

7.4.3. ASPECTO SITUACIONAL DOS PROGRAMAS DE COMPLEMENTAÇÃO

CURRICULAR:

Atualmente a Comunidade Escolar conta com quatro programas de

complementação curricular: salas de apoio à aprendizagem, complementação

curricular com seus projetos específicos, CELEM – Língua Estrangeira Moderna e

Salas de Recursos.

A complementação curricular depende dos programas e demandas abertas

pela política governamental conforme alíneas de instâncias superiores. Os

programas ativos no Colégio Costa e Silva seguem as instruções respectivas que

regulamentam sua abertura e funcionamento.

A tabela abaixo ilustra e relaciona as cargas horárias dos programas de

complementação e seu público de abrangência com os turnos regulares.

Conforme é possível observar há complementação curricular de 50 h/a

vespertinas semanal para alunos matriculados no turno da manhã, sendo que destas

a maior parte está destinada para alunos com Necessidades Educativas Especiais.

Para os alunos que cursam o ensino regular à tarde há complementação

curricular de 40h/a, sendo a maior parte é destinada a alunos com Necessidades

Educativas Especiais, seguida do atendimento de apoio para os sextos anos.

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58

Os alunos do ensino Noturno têm acesso a todas as atividades de

complementação.

Tu

rno

Ben

eficia

do

Tu

rmas B

ene

ficia

da

s

Sa

las d

e A

po

io

Sa

la d

e R

ecu

rsos

Áre

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Sa

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e R

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os T

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taçã

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urr

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r

CE

LE

M E

spa

nho

l

MA

NH

Ã

6º A X X X

7º A X X X

8º A e B X X X

9º A e B X x X X

EM x X

TA

RD

E

6º B, C e D X X X

7º B e C X X

8º C e D X X

9º C e D X X x

NO

ITE

9º E x X X

EM x x x

Em 2004 o programa de apoio no contra turno escolar foi implantado visando

complementar o currículo dos alunos egressos do Ensino Fundamental I que

apresentaram “lacunas” na aprendizagem, defasagens em conteúdos básicos de

Língua Portuguesa e Matemática.

2004 à 2010 – Salas de Apoio de Língua Portuguesa e Matemática

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Figura 1

O gráfico aponta que, em todo o período de seu funcionamento, as salas de

apoio complementam a grade curricular dos alunos regularmente matriculados nos

sextos anos e nonos anos turno vespertino sendo que, os alunos do sexto ano do

turno matutino, mesmo com conteúdos defasados, não passam por este

atendimento, o que compromete em aproximadamente 25% do alunado.

Quanto ao número de alunos por turma nas salas de apoio, o programa

proveu em seu início vagas para 20 alunos, por quatro horas aula semanais.

Um avanço, segundo as equipes pedagógicas e docentes, foi uma mudança

na nova instrução de funcionamento das Salas de Apoio, que reduziu este número

de alunos para quinze.

“.Para um trabalho coerente com a proposta de implementação curricular de qualidade, considerando o grau de dificuldades e defasagem com que esses aluno chegam até nós, foi imprescindível a redução do número de alunos, que garante um olhar diferenciado nas atividades desenvolvidas pelo professor...” (SIC – Equipe Pedagógica do turno vespertino e prof.ª Márcia Fontanella, que desenvolveu por seis anos o trabalho na Sala de Apoio de Língua Portuguesa.)

A comunidade escolar compreende e expressa nas reuniões pedagógicas,

reuniões de pais/responsáveis e conselhos de classe que cada aluno apresenta o

seu próprio ritmo de aprendizagem, o qual deve ser respeitado, e que também ao se

depararem com a puberdade e seus conflitos, por hora ou outra perdem o foco do

compromisso escolar e acabam, mesmo com as recuperações de conteúdos

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paralelas, ficando com defasagens. Além do que, o atendimento das salas de apoio

não atinge 100% dos alunos durante os sexto e nono anos.

O ponto de discussão passa então pela averiguação que, mesmo com todo

o trabalho escolar desenvolvido, há muitos alunos com conteúdos defasados nas

turmas de 7º, 8º e 9º anos. Os quais, por enquanto, não contam com uma proposta

de complementação curricular.

Em 2008 é somada a este contexto o Atendimento Especializado a alunos

com Transtornos Globais do Desenvolvimento, com a abertura de mais uma turma

de apoio.

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7.5. RELAÇÃO DOS COMPONENTES DOS SEGMENTOS DA

ESCOLA:

INSTÂNCIAS COLEGIADAS:

A expressão da democracia na escola é concebida pela organização do

coletivo com representatividade por meio das instâncias colegiadas, conforme Artigo

14 da LDB9394/96(Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional):

Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

O trabalho do Conselho Escolar, Conselho de Classe, das Associações de

Pais, Mestres e Funcionários e dos Grêmios Estudantis, não somente indica as

possibilidades de consolidação do fortalecimento da comunidade, como também a

garantia de espaços de discussão e de tomada de decisões no âmbito pedagógico,

estrutural e financeiro.

Este processo de participação da comunidade organizada nos segmentos de

gestão se consolida com a criação, atuação e permanência de cada uma dessas

Instancias na nossa Instituição escolar.

7.5.1. CONSELHO DE CLASSE

Consideramos que entre as instâncias colegiadas da escola o Conselho de

Classe é um dos itens mais relevantes e que tem como objetivo principal discutir o

processo ensino e aprendizagem dinamizando as ações que privilegiam o

desenvolvimento pedagógico.

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É o momento específico para redefinir práticas pedagógicas com o objetivo

de superar a fragmentação do trabalho escolar e oportunizar formas diferenciadas

de ensino que realmente garantam a todos os alunos a aprendizagem.

De acordo com MATTOS, 2005, “não é o espaço de comparação de alunos, em que

se valida a construção de imagens dos alunos e alunas, feitas pelos docentes, no decorrer do ano

letivo.”

7.5.2. CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é o órgão máximo de gestão no interior da escola. É por

ele que passam discussões importantes como a construção do Projeto Político-

Pedagógico, da Proposta Pedagógica Curricular, do Plano de Ação da escola e do

Regimento Escolar.

O Conselho Escolar é eleito pela comunidade escolar conforme a legislação

em vigor (Resoluções e Estatuto4). Este é o segmento de apoio do Colégio, atuando

também como órgão fiscalizador, consultivo, deliberativo e avaliativo, pois é

composto por representantes de todos os segmentos da escola e representantes

convidados da comunidade civil do bairro. Nesse sentido consideramos

importantíssimo garantir que todas as instâncias da escola tenham

representatividade no Conselho como forma de tornar a escola pública mais

democrática e participativa, legitimando-a como espaço de socialização do

conhecimento.

Entendemos a função social da escola pública associada à democratização

do saber. E o Conselho Escolar como um segmento que possibilita canais de

comunicação, de estudo, discussão e conhecimento das leis e normatizações que

legalizam a educação, permitem analise das diferentes concepções pedagógicas,

oportunizam debater as diretrizes da mantenedora da escola, e aprofundar as

políticas públicas da educação.

MEMBROS DO CONSELHO ESCOLAR - GESTÃO 2011/2013 – MÊS DE OUTUBRO

PRESIDENTE – Sirlene Salete Dani

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REPRESENTANTE DA EQUIPE PEDAGÓGICA – Loreni de Fátima Sangaleti

Manchack

SUPLENTE – Iraci Anzolin

REPRESENTANTE DO CORPO DOCENTE – ENSINO FUNDAMENTAL – Ivanir

Salete Acosta

SUPLENTE – Lucimara Aparecida Scanholato

REPRESENTANTE DO CORPO DOCENTE – ENSINO MÉDIO – Clecimara da Silva

Medeiros

SUPLENTE – Nelson Douhi

REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS – AGENTE EDUCACIONAL I – Lourdes

Pauletto Santiani

SUPLENTE – Aparecida Rigo

REPRESENTANTE E DOS FUNCIONÁRIOS – AGENTE EDUCACIONAL I I – Maria

Aparecida do Nascimento Trufa

SUPLENTE – Ivanir Luísa Mazzuchewtti

REPRESENTANTES DO CORPO DISCENTE:

ENSINO MEDIO – Mario Rodrigues Junior

SUPLENTE – Felipe André Oliveira

ENSINO FUNDAMENTAL – Emanoelle Sarturi

SUPLENTE – Paulina pereira da silva

REPRESENTANTE DOS PAIS – Marco Antonio Macoris

SUPLENTE – Maria Anita Prado

REPRESENTANTE DA APMF - Noeli Pereto

REPRESENTANTE DA COMUNIDADE - Marcelo Augusto Sella

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7.5.3. ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS (APMF)

Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão de representação

dos pais e profissionais do estabelecimento, que não deve ter caráter político

partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não possui cargos remunerados. É

um trabalho voluntário por parte de seus Dirigentes e Conselheiros, e constituído por

prazo determinado.

A APMF é eleita pela comunidade escolar conforme a legislação em vigor

(Resoluções e Estatuto5). Sendo ela o segmento responsável pela gestão e

complementação das verbas mantenedoras do colégio (Fundo Rotativo / PDDE /

Taxas de contribuição e etc), tendo como uma das principais finalidades a interação

dos problemas da escola e a busca de possíveis soluções, além de implementar

ações que visem a garantia da qualidade do ensino junto às autoridades

competentes, bem como a participação nas decisões pedagógicas da comunidade

escolar.

MEMBROS DA DIRETORIA - GESTÃO 2010/2011

Nome Cargo

MARCO ANTONIO MACORIS Presidente

MARCOS G. MIRANDA Vice-Presidente

ROSA MARIA GOMES PACHECO 1ª Secretária

VERA MARIA TOSTANOVISKI 2ª Secretária

ROBERTO GONÇALVES CHAVES 1º Tesoureiro

KARIN BORGES T. NAKAYAMA 2º Tesoureiro

NOELI PERETO 1º Diretor sócio-cultural esportivo

IVANE P DA S. PRECOMA 2º Diretor sócio-cultural esportivo

MEMBROS DO CONSELHO FISCAL DELIBERATIVO

Nome Condição

MARIO RODRIGUES Pai

FLAVIA DE FREITAS CORAÇA Professora

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BENILDE TEREZINHA DEPUBEL Professora

RUY SERGIO INCERTI JUNIOR Professor

ELIZABETE DE OLIVEIRA GOMES Agente Educacional I

IZABEL F. DOS SANTOS Agente Educacional II

7.5.4. GRÊMIO ESTUDANTIL

Consideramos importantíssima a criação do Grêmio Estudantil na

Escola, pois ele é um órgão reconhecido, de apoio à Direção Escolar e legalizado na

Rede Estadual de Ensino desde o ano de 1985, por ato do Poder Legislativo. Dessa

forma o funcionamento dos Grêmios Estudantis ficou assegurado pela Lei 7.398,

como entidades autônomas de representação dos estudantes.

A lei também assegura que essa instância não poderá ter caráter

político-partidário, religioso, racial e também não deverá ter fins lucrativos.

A organização, o funcionamento e as atividades pertinentes ao Grêmio

serão estabelecidas no seu Estatuto, aprovado em Assembléia Geral do corpo

discente do Estabelecimento de Ensino, convocada para este fim, obedecendo à

legislação vigente.

A aprovação do Estatuto, a escolha dos Dirigentes e dos Representantes do

Grêmio serão realizadas pelo voto direto e secreto de cada estudante, observando-

se, no que couber, as normas da legislação eleitoral.

Os representantes do Grêmio não poderão utilizar seu horário de aula para

reuniões e quaisquer outras atividades sem autorização da Direção geral e do

professor da turma.

A diretoria do Grêmio Estudantil é eleita periodicamente pelo corpo discente

regularmente matriculado no estabelecimento e com frequência regular, conforme a

legislação em vigor (Resoluções e Estatuto) sendo este o segmento representativo

dos estudantes junto ao colégio e às entidades estudantis que os agregam.

O Grêmio tem um importante papel na formação e no desenvolvimento

educacional, cultural e esportivo dos estudantes, contribuindo na organização de

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debates, teatros, festivais, torneios e outras festividades. Essas atividades para

muitos alunos são os primeiros contatos com a vida social, cultural e política.

No momento a escola possui grêmio instituído, pretendemos promover

ações que continuem mobilizando os alunos para a necessidade de formação do

grêmio, já que acreditamos que isso pode contribuir para a formação política e

cidadã dos mesmos.

MEMBROS DO GRÊMIO ESTUDANTIL GESTÃO 2010/2011

Conforme Ata05/2010, de 06/05/20106

Chapa um JACS (Jovens Atuantes Costa e Silva):

Presidente: Caroline Angelica Schraber;

Vice-Presidente: Camila Piocentini;

Secretário- Geral: Ariane karoline Longe de Souza,

Primeiro secretário: Naiara Caroline Tonello,

Tesoureiro- Geral: Marlon Guilherme dos Santos Fermino,

Primeiro Tesoureiro: Volmar Emanoel Dallastra,

Diretor Social: Ana Julha de Oliveira, Diretor de Cultura: Carlos Carbim,

Diretor de Saúde e Meio Ambiente: Ana Paula Pereira,

Vice diretor de Saúde e Meio Ambiente: Daniely Josefé dos Santos

6 Ata 05/2010 - Anexo 2 – Volume II

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8. MARCO CONCEITUAL:

8.1. OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO

O ALUNO / CIDADÂO QUE QUEREMOS FORMAR

Pensamos que em uma sociedade existem grupos sociais distintos, com

diferentes modos de viver, agir e pensar, mas que se interagem, tendo assim direitos

e obrigações dentro deste grupo, e que o nosso aluno é um cidadão que faz parte

desta sociedade e ao relacionar-se com o outro em casa, na rua, na escola, no

ônibus, na igreja, no seu local de trabalho, etc., com a diferença em múltiplos

aspectos, desfruta de direitos e tendo ao mesmo tempo obrigações sociais. A escola

tem como objetivo desenvolver a cidadania, e uma das formas é através da ampla

discussão do Regimento Interno, da LDB, e outras leis e normas que regem a

sociedade e em especial a escola. Além disto, é fundamental o objetivo da

transmissão do conhecimento, pois é através dele que teremos a construção do

cidadão consciente.

Cidadania se aprende vivenciando, exercitando, participando. Nesta via de

raciocínio queremos através da educação mobilizar o educando a desenvolver

responsabilidades para com ele e com aqueles com quem convive, tendo assim

consciência das escolhas que faz e das suas consequências.Para isso,

trabalharemos para principalmente, o fortalecimento das relações humanas.

O Colégio Estadual Presidente Costa e Silva pretende proporcionar ao

aluno acesso à informação dos seus direitos e deveres, promovendo discussão,

reflexão e debates a respeito das normas contidas no Regimento Escolar, no

Estatuto da Criança e do Adolescente com necessidades educativas especiais ou

não, na LDB entre outros temas abordando os valores éticos, morais e sociais no

sentido de desenvolver alternativas de reflexão, cooperação na vida cotidiana na

escola, na comunidade, na família e no seu espaço imediato de convivência.

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Em diferentes situações que se apresentem na vida diária da escola,

desenvolver atitudes de responsabilidade do aluno pelo seu ser, como criança, pré-

adolescente ou adolescente, exigindo respeito para si, cuidado com sua saúde, seus

estudos, seus vínculos afetivos, sua capacidade de fazer escolhas e opções.

Compreendendo o significado de cidadania na prática o aluno terá clareza

das oportunidades e recursos educacionais de que dispõe, tornando-se um cidadão

que fala e não se cala nos grandes momentos de réplica. Cidadão com ideias, que

não se omite na hora de apresentá-las; cidadão que enxerga a tudo e a todos sem

fechar os olhos para as injustiças que acontecem ao seu redor; cidadão que não se

acovarda diante de um pedido de ajuda; cidadão que exige que seu direito não seja

negado, pois a verdadeira cidadania não tem idade, cor, raça, sexo ou gosto. Tem

apenas uma qualidade fundamental: ser gente!

De acordo com a Proposta Pedagógica da Escola e as Diretrizes

Curriculares: é importante tratar a cidadania verificando atitudes de valorização da

solidariedade como princípio ético e como fonte de fortalecimento das relações

humanas.

Aquilo que é aprendido na escola deve interagir com o contexto social do

aluno, para que ocorram as transformações sociais. Dessa forma referenciamos

Paro quando faz considerações importantes sobre

A divulgação de valores positivos com relação ao saber e ao estudo junto

aos pais, para que estes trabalhem esses valores com seus filhos em casa, depende

de uma comunicação muito eficiente entre escola e pais (PARO, 2000, p. 68).

8.2. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

a) GESTÃO DEMOCRÁTICA

Entendemos a gestão democrática como direito de participação. Dessa forma

pretendemos também compreender a escola como uma Instituição Social, que de

acordo com a legislação e a filosofia descrita e proposta neste documento tem como

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função possibilitar a formação de cidadãos para participar conscientemente da

sociedade em que está inserido.

Assim, para que a escola possa garantir essa formação, precisamos ter

clareza do conceito de gestão democrática e vivenciá-lo na comunidade escolar, ou

seja, professores, alunos, pais, direção, equipe pedagógica e funcionários de todos

os segmentos, são considerados como sujeitos ativos de todo o processo de gestão,

de forma que a participação de cada um implica em clareza e conhecimento do seu

papel, em relação ao papel dos demais, como corresponsáveis nas ações e

coadjuvantes no processo ensino e aprendizagem.

Entendemos também que além da participação, a autonomia é outro

princípio básico da gestão democrática.

Quando nos colocamos como sujeitos ativos desse processo, precisamos ter

clareza de quais serão nossas ações, a forma de organização do trabalho escolar e

as relações de poder neste espaço.

Assim nos utilizamos dos estudos de DOURADO (2002), para esclarecer

que a gestão democrática constitui-se como um processo de aprendizado e de luta

política, possibilitando a criação e efetivação de canais de participação, de

aprendizado do jogo democrático, resultando em reflexão das estruturas autoritárias,

visando à sua transformação.

DOURADO (1998, p.89), afirma ainda, que essa compreensão acerca da

intencionalidade das ações, bem como das reais possibilidades se evidenciam

quando existe articulação entre os diversos segmentos que compõem a escola, a

discussão sobre a formação de licenciados, a criação de espaços e mecanismos

de participação e exercício democrático das relações de poder colocam-se como

prerrogativas fundamentais para a problematização da escola que temos e para a

sinalização daquela que queremos.

Analisar no dia-a-dia a questão da gestão democrática como prática

participativa possibilita-nos apontar caminhos possíveis para essa concretização.

Concomitantemente, os problemas que surgem no decorrer da gestão, precisam ser

discutidos e considerados para se fazer uma reflexão coerente com a realidade

escolar.

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b) IGUALDADE

Conforme Ferreira, “igualdade é a relação entre os indivíduos em virtude do

qual todos eles são portadores dos mesmos direitos fundamentais que provém da

humanidade” (1998, p. 915). Portanto poderíamos concluir que recebemos todos os

nossos alunos com as mesmas condições para o desenvolvimento da

aprendizagem, mas dentro das salas de aula nos deparamos com uma realidade

completamente diferente.

A igualdade de acesso à escola prevê mais que a entrada do aluno no

sistema educacional, é necessário estabelecer meios para que o estudante

permaneça na instituição de ensino e obtenha êxito na construção de seu

conhecimento. Para tanto, não podemos ignorar a história de cada um de nossos

alunos, seus limites e possibilidades, para, então definirmos os meios pelos quais

conseguiremos superar diferenças.

Saviani afirma que: Portanto, só é possível considerar o processo educativo em seu

conjunto como democrático sob a condição de se distinguir a democracia como possibilidade no

ponto de partida e a democracia como realidade no ponto de chegada.(1991, p. 87).

Neste prisma, entendemos que a igualdade dentro do

estabelecimento de ensino será efetivada concomitantemente com a construção da

democracia onde o estudante se perceberá como principal agente deste processo,

participando criticamente das tomadas de decisões pertinentes a sua vida estudantil.

c) LIBERDADE

O sinônimo da palavra liberdade nos remete à condição de poder agir,

dentro de uma organização ou sociedade, segundo seus próprios preceitos, porém

considerando que a vivência em sociedade prevê o respeito à liberdade dos seus

semelhantes. Neste ponto podemos fazer a relação entre liberdade e autonomia no

interior da escola, pois se a liberdade nos permite agir conforme nossos preceitos, já

a autonomia nos remete a liberdade respeitando regras pré estabelecidas pelo grupo

social a que pertencemos.

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Portanto, podemos concluir que o principio da liberdade na educação está

diretamente relacionado à Gestão Participativa, pois somente a partir do

envolvimento da comunidade escolar nos debates e tomadas de decisão que se

garantirá a liberdade e autonomia da escola.

d) VALORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO

O sucesso do processo pedagógico está diretamente ligado ao princípio de

valorização do magistério, se considerarmos este como o conjunto que abrange:

formação inicial e continuada do docente, condições de trabalho e remuneração.

A continuação de sua formação iniciada nas instituições de ensino superior

permitem o confronto entre teoria e prática, uma vez que dentro das universidades

são priorizados os conhecimentos teóricos e somente no interior das escolas pode-

se vivenciar as situações e conflitos escolares.

Veiga afirma que:

A melhoria da qualidade da formação profissional e a valorização do trabalho pedagógico requerem a articulação entre instituições formadoras, no caso as instituições de ensino superior e a Escola Normal, e as agências empregadoras, ou seja, a própria rede de ensino. (1995, p. 20).

Tal prática possibilitaria o fortalecimento da gestão participativa a partir da

tomada de consciência dos docentes das suas reais possibilidades de participação

e mudança no ambiente escolar, contribuindo com o enfrentamento e superação

dos desafios encontrados em sua profissão.

A participação na elaboração do Projeto Político Pedagógico apresenta um

avanço para da comunidade escolar, pois lhe possibilita ter conhecimento de sua

importância para a construção de um espaço democrático, que tem por finalidade a

formação educacional de qualidade para trabalhadores e seus filhos.

e) QUALIDADE

Está diretamente ligado ao princípio de igualdade, pois a instituição deve

garantir a todos, educação emancipadora garantindo o acesso e a permanência do

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estudante na sala de aula. Podemos dividir a qualidade em duas dimensões: formal

ou técnica e política.

Segundo Veiga:

“(...) a qualidade formal significa a habilidade de manejar meios,

instrumentos, formas, técnicas, procedimentos diante dos desafios do

desenvolvimento”.

Quanto a qualidade política é: “(...) a competência humana do sujeito em termos de se fazer e de fazer a história, diante dos fins históricos da sociedade humana”. (1995, p.17 apud DEMO, 1994, p. 14).

Portanto, estas dimensões devem ocorrer concomitantemente, fazendo parte

de um contexto único diretamente ligado ao fazer docente, pois em seu plano de

trabalho deverá contemplar o conteúdo e o melhor encaminhamento para sua

apreensão, considerando a formação de um indivíduo crítico, conhecedor de seu

papel na construção e transformação sociedade em que está inserido.

8.3. OPÇÃO FILOSÓFICA DO ESTABELECIMENTO

TEORIA FILOSÓFICA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

O estabelecimento de Ensino tem como pressuposto e compromisso garantir

o acesso aos conhecimentos científicos, sistematizados historicamente, objetivando

a formação de um cidadão crítico. Para tanto, tem como concepção filosófica de

mundo, o “Materialismo Histórico E Dialético” dos teóricos Karl Marx e Friedrich

Engels.

Para Marx os trabalhadores estão dominados pela ideologia da classe

dominante, ou seja, as ideias acerca do mundo e da sociedade seriam as mesmas

ideias que a burguesia espalha, e o Estado, instituição acima das demais, têm como

função assegurar e conservar a dominação e a exploração de classe. O marxismo

opõe-se à política, ideias e teorias burguesas, no entanto, não as rejeita

simplesmente, as absorve e transforma dialeticamente (BOTTOMORE, 2001).

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No cotidiano se dá a reprodução da sociedade capitalista, e neste cotidiano

está inserida a instituição escolar, existindo dois elementos básicos que mantém

esta reprodução: a alienação e os preconceitos.

Segundo Marx a separação entre o pensar e o executar, adicionada à

apropriação dos resultados do trabalho por outro que não o trabalhador (mais-valia)

produz a alienação. Os preconceitos são definidos historicamente para a

manutenção da ordem vigente, e favorecem e estimulam situações de dominação.

Assim, nosso colégio, inserido nesta sociedade capitalista e excludente, tem

papel imprescindível, onde o objetivo maior é preparar o homem na sua totalidade,

um cidadão consciente de suas ações e que reivindicam seus direitos. Para o

Materialismo Histórico a noção de totalidade não significa a mera soma das partes.

É necessário superar a fragmentação e buscar a compreensão da totalidade.

Preparar os estudantes para o exercício da cidadania, significa possibilitar o

acesso ao conhecimento científico de forma que ele interprete, discuta, recrie,

formando-se como sujeito e transformador ativo da história, livre da alienação e de

preconceitos.

O exercício pleno da cidadania compreende o alcance dos direitos políticos (à

participação no exercício do poder político), civis (relacionados a liberdade) e sociais

(relacionados às condições de vida)

Com o princípio da gestão democrática pretendemos melhorar o que é

específico no Colégio, isto é, o seu ensino, proporcionando o conhecimento do

mesmo e a inter-relação que se efetua entre seus sujeitos. Isto propiciará um

contato permanente entre Professores e Alunos que leva ao conhecimento mútuo. O

Aluno aprende quando Ele se torna sujeito da sua aprendizagem. E evidentemente,

é preciso que o mesmo participe das decisões que dizem respeito ao projeto da

escola, que faz parte também do projeto de sua vida.

O Colégio se compromete em ser local de aprendizado da convivência

humana, entre sujeitos que estabelecem relações de horizontalidade, de igualdade,

ao invés de verticalidade, de imposições, porém de opiniões diversificadas, onde

haja diálogo para crescimento pessoal.

Sabe-se que a igualdade foi o primeiro dos direitos firmados e pelo que mais

se luta, mas temos também a certeza que ele é o menos respeitado entre todos os

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direitos. Isto porque, junto com a consagração do princípio da igualdade, firmou-se

também o Direito à propriedade e, por eles, as coisas passam a dominar as

pessoas, como sabiamente nos afirma o dramaturgo alemão, Bertold Brecht: “quanto

mais extraímos coisas da natureza, graças à organização do trabalho, as

descobertas e invenções, mas caímos na insegurança da existência. Não somos nós

quem dominamos as coisas. São elas que nos dominam. E isto ocorre porque certos

homens, através das coisas, dominam outros homens.”(Cartilha: Propostas Políticas

Pedagógicas – APP, 1995).

No Colégio Estadual Presidente Costa e Silva não se aprenderá apenas

lições teóricas, mas, principalmente, se aprenderá a viver. Teoria e prática se

confundem e a convivência será o grande campo dialético desta assimilação e

aprendizagem. Quem convive, quem educa dentro de princípios igualitários e

democráticos tende a ser democrático e igualitário, assim como quem convive com a

hierarquia e o autoritarismo, assim o tende a ser. Assim, se efetivamente aspiramos

uma sociedade justa, igualitária e democrática necessariamente deveremos

encontrar estes princípios dentro da Escola e do fazer pedagógico, inclusive, porque,

com a sua convivência, os internalizemos ao nosso ser.

8.4. OPÇÃO PEDAGÓGICA DO ESTABELECIMENTO

TEORIA PEDAGÓGICA

No interior da escola, todos os sujeitos desenvolvem, através de suas ações,

uma atividade educativa. Porém, pelo fato da especificidade da mesma ser a

transmissão/assimilação do conhecimento já produzido historicamente pela

humanidade e propiciar a produção de novos conhecimentos, as atividades mais

diretamente ligadas a essa função ganham maior relevância.

A prática educacional deve estar fundamentada em sólidos princípios

filosóficos, no caso o Materialismo histórico-dialético, que oriente de maneira

coerente o fazer pedagógico. Neste sentido, dentro da Pedagogia Progressista este

estabelecimento desenvolve a Pedagogia Histórico-Crítica.

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Para tanto, o Colégio Estadual Presidente Costa e Silva procurará articular a

sua base filosófica com os princípios gerais de cada ano, o currículo, seu

desenvolvimento e as Propostas Pedagógicas Curriculares.

CURRÍCULO PLENO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

O currículo pleno é o instrumento principal no desenvolvimento da

especificidade da escola que é a transmissão e apropriação de conhecimentos

acumulados pela humanidade ao longo da história.

SCHAFFER afirma que “O currículo, enquanto um saber sistematizado, tem sua

origem principalmente fora da escola. Esse saber se constrói na história dos homens, nas práticas

sociais, embora possa ser transmitido pela escola, pela educação” ( 1990, p. 14).

Sabemos também que de acordo com os estudiosos, o plano curricular da

escola deve se formar com bases científicas, com critérios de seleção e priorização,

de ordenamento, seriação e graduação dos conteúdos do ensino, em consonância

às linhas de pensamento e ação descritas no projeto pedagógico.

É fundamental ainda, estabelecer no projeto pedagógico da escola, o

currículo oculto, no qual se intencionaliza valores, normas e instrumentos efetivos da

educação que se pretende alcançar.

SCHAFFER aponta que

“o plano curricular abrange também os procedimentos didáticos, não apenas orientados pelas matérias ou conteúdos do ensino e pelos métodos delas derivados, mas pela necessária articulação social do processo educativo no interior da escola” (1990, p. 27).

"A educação possui sempre uma dimensão política, independente de se ter ou não consciência disso. É um ato político na medida em que eu capto determinada prática como sendo primordialmente educativa e secundariamente política". (SAVIANI,1994).

O processo ensino aprendizagem está centrado na socialização dos

conteúdos, garantindo a apropriação do saber elaborado pela humanidade (o saber

cultural, científico, artístico e tecnológico) objetivando o saber crítico, desenvolvendo

no educando a capacidade de pensar, julgar e agir.

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76

8.5. OPÇÃO PSICOLÓGICA DO ESTABELECIMENTO

TEORIA PSICOLÓGICA DA APRENDIZAGEM

Numa dinâmica de reflexão entre o coletivo dos educadores verificamos

que nos aproximamos em intenções e estudos específicos na teoria da

aprendizagem que se refere a Psicologia Sócio-Histórica e que tem como base a

teoria de Vygotsky, concebendo o desenvolvimento humano a partir das relações

sociais que o indivíduo estabelece no decorrer da vida. Nesse referencial, o

processo de ensino-aprendizagem também se constitui dentro de interações que vão

se efetivando nos diversos contextos sociais.

Dessa forma, a sala de aula é considerada um lugar privilegiado de

sistematização do conhecimento e o professor um articulador na construção do

saber. Tendo como base tais pressupostos teóricos, essa proposta de opção

psicológica permeia o contexto escolar com a possibilidade de trabalho

sistematizado do professor junto a seus alunos.

Para Vygotsky, a aprendizagem da criança ocorre antes mesmo dela

ingressar no ambiente escolar e esse aprendizado vem somar no desenvolvimento

infantil, evidenciando e reforçando as relações interpessoais.

Nessa concepção a aprendizagem acontece em todo lugar. O processo de

formação de pensamento é despertado e acentuado pela vida social e pela

constante comunicação que se estabelece entre crianças e adultos, a qual permite a

assimilação da experiência de muitas gerações. Outra questão é a linguagem que

intervém no processo de desenvolvimento intelectual da criança desde o

nascimento. Leituras apontam que percebemos essa questão claramente quando os

adultos dão nomes aos objetos, indicando para a criança as várias relações que

estes mantém entre si. Assim ela constrói formas mais complexas e sofisticadas de

conceber a realidade. Sozinha, não seria capaz de construir conceitos. Obtém por

intermédio de sua interação com os adultos e com as outras crianças. Neste

processo é fundamental o aprendizado e construção da linguagem.

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Os estudos demonstram que o processo de desenvolvimento da criança na

fase escolar, deve ser provocado de fora para dentro pelo professor, pois esse é

uma figura considerada fundamental no processo de preparação do aluno.

Quanto ao processo de ensino aprendizagem, nos estudos específicos,

verificamos que a Teoria Sócio-Histórica de Vygotsky, não é uma simples aquisição

de informações, pois ela não se dá a partir da associação de ideias armazenadas na

memória. Ela é um processo interno, ativo e interpessoal.

O Materialismo Histórico, de Marx e Engels, postula que cada modo de

produção possui relações de produção, meios de produção, superestruturas e

classes sociais correspondentes ao seu tipo de formação social dialética, entre

outros (MARX, 2004).

A dialética é um dos pontos que fundamenta a teoria vygotskyana. O método

dialético materialista de Marx, analisa o movimento dos contrários, em que, para

cada tese, há uma negação (antítese), que gera uma síntese. Essa síntese não é

meramente a soma dos dois momentos anteriores, mas sim um novo produto, uma

nova tese, que também será negada (MARX, 2004).

Nessa concepção o homem é visto como alguém que transforma e é

transformado. Uma interação dialética se dá, desde o nascimento, entre o ser

humano e o meio social e cultural em que o indivíduo está inserido. É pela

aprendizagem nas relações com os outros que os indivíduos constroem o

conhecimento que permite o desenvolvimento mental. A vivência em sociedade é

essencial para a transformação do homem de ser biológico em ser humano. Assim,

é possível constatar que a aprendizagem se dá por meio das relações estabelecidas

durante toda a vida, entre indivíduo e meio, cada aspecto influindo sobre o outro.

De acordo com FREITAS, “Nenhum conhecimento é construído pela pessoa

sozinha, mas sim em parceria com as outras, que são os mediadores” (1996, p 34).

Na escola, verificamos que os professores e os colegas de classe que apreenderam

com maior facilidade são os principais mediadores e que ajudam o aluno a

concretizar um desenvolvimento que ele ainda não atinge sozinho.

Rego, diante da Teoria Vygotskyana afirma que

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“O sujeito produtor de conhecimento não é um mero receptáculo que absorve e contempla o real nem o portador de verdades oriundas de um plano ideal; pelo contrário, é um sujeito ativo que em sua relação com o mundo, com seu objeto de estudo, reconstrói (no seu pensamento) este mundo. O conhecimento envolve sempre um fazer, um atuar do homem” (2002, p. 98).

Nessa perspectiva, a educação não fica à espera do desenvolvimento

intelectual do indivíduo, pois sua função é levar o aluno adiante e de acordo com a

teoria de Vygotsky, da qual nosso Estabelecimento de Ensino mais se aproxima,

acreditamos que quanto mais o aluno aprende mais se desenvolve mentalmente.

8.6. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO

ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Os profissionais deste estabelecimento – Direção, Professores, Equipe

pedagógica, Agentes de Apoio, Agentes Educacionais I e II, realizam formação

continuada. Esta formação continuada se dá de várias formas, tais como:

Participação nas duas semanas pedagógicas ofertadas pela SEED (início

do ano letivo e retorno do recesso escolar);

Grupos de estudos aos sábados (disciplinas e temas diversificados), com

material disponibilizado pela SEED;

Afastamento da função para ingresso no programa de capacitação PDE

(Programa de Desenvolvimento Educacional);

Grupos de Apoio de implementação dos projetos dos professores PDE;

Participação em simpósios, promovidos pela SEED;

Funcionários da escola participam do programa pró-funcionário.

Itinerantes promovidos pela SEED;

Cursos de aperfeiçoamento promovidos por Universidades ou pela APP

Sindicato;

Jornadas pedagógicas direcionadas à Equipe Pedagógica;

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GTRs (Grupos de Trabalho em Rede);

Hora-atividade dos professores;

GRUPO DE ESTUDOS: permanente com a comunidade escolar

(professores, funcionários, equipe pedagógica, direção, APMF, Grêmio) –

convênio com UNIOESTE e SEED//NRE.

8.7. ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE

A lei Estadual nº 13807, de 30/09/2002, institui 20 % de hora-atividade sobre

o total de horas-aula assumidas pelo professor em efetiva regência de classe.

No Colégio Presidente Costa e Silva, a Hora-Atividade é de organização

individual. A carga horária de 20% é destinada ao professor para organização de

suas atividades, planejamento das aulas, elaboração e correção de avaliações e

recuperações, realização de estudos, leituras (Formação continuada), para

pesquisas no laboratório de informática. Na hora-atividade os professores podem

procurar a equipe pedagógica em caso de dúvidas no preenchimento do Livro

Registro de Classe, informar alunos faltosos e outros.

Na medida do possível, o horário de hora-atividade procura favorecer o

encontro dos professores por área do conhecimento, porém isto nem sempre é

possível, devido à rotatividade de professores em diversas escolas.

As horas-atividades e as atividades realizadas pelos professores neste

horário são registradas no livro ponto do professor e rubricadas pelos mesmos.

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9 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

9.1. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE

ENSINO

a) PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM:

Queremos uma escola em contínuo fazer. Não imaginamos um modelo

definido de escola, mas pretendemos triar, inventar, conquistar nosso modelo, na

medida em que a estivermos construindo. Nesses termos queremos criar um inter-

relacionamento professor-aluno; fundamentado no princípio do incentivo à

criatividade, à crítica, ao debate, ao estudo e com isso, marcando a

corresponsabilidade na condução do próprio processo. A avaliação como “um

instrumento de mudança, colocando-se a serviço da autêntica aprendizagem (VASCONCELLOS,

2003, P.222)”.

Com relação entre dois sujeitos empenhados à reflexão crítica, de um lado o

professor, sujeito à criação, coordenação, proposição de estudos, questionamentos

e debate de outro lado, o aluno, sujeito, e nunca objeto de seu aprendizado,

exercitando e desenvolvendo seu potencial crítico, através de um esforço inteligente

de assimilação, criação e questionamentos.

Pretende-se que o processo de avaliação seja coletivo, e que professores e

alunos discutam a apreensão dos conteúdos e o projeto educativo desenvolvido na

escola e quais as metas a serem atingidas durante o processo ensino-

aprendizagem.

Para se chegar à nossa proposta de avaliação, partimos de alguns

pressupostos:

Aqui, a avaliação do processo ensino-aprendizagem assumiu, também, um

caráter coerente com as concepções que orientam a ação educativa. É considerada

como um elemento de diagnóstico permanente, auxiliando professores, alunos e

pais no acompanhamento do processo.

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Redimensionar a função da avaliação não é tarefa fácil. Na visão da maioria

dos sujeitos envolvidos incluindo alunos e pais, a avaliação sempre teve uma função

classificatória e autoritária; atribuir-lhe, portanto, uma dimensão nova, exige muito

diálogo e mudança de opiniões há muito consolidadas.

A compreensão de uma nova atitude em relação à avaliação vem

sendo construída à medida que os pais envolvidos no processo de reflexão

são convidados a participar, juntamente com os professores. Para tanto, a

escola utiliza recursos como um boletim informativo, bimestralmente, com

reunião de pais, professores e alunos de maneira que cada um possa estar

tomando ciência dos seus progressos e necessidade de avanço.

Na reunião na qual o boletim é entregue e comentado, os pais são

convidados a tomar ciência do desempenho escolar do seu filho. Desta forma, a

escola considera que está criando situações que levam os pais a participar

efetivamente da proposta pedagógica, falando, opinando e avaliando o processo

educacional.

O estabelecimento de critérios para a avaliação do aluno está efetivamente

vinculado à organização curricular. Baseado nos conceitos fundamentais definidos

para cada série e nos critérios gerais a eles referidos. O professor elabora sua

proposta específica, considerando as características próprias do grupo em que atua.

Para avaliação sobre o que o aluno aprendeu o professor utilizará como instrumento

a prova escrita, trabalhos em grupo e individual. Pesquisas, seminários, e tarefas.

Surgem os critérios para avaliação nas dimensões cognitivas e motoras,

considerando as possibilidades e os limites de cada turma e a individualidade de

cada aluno. O professor verificará o que o aluno aprendeu de determinado conteúdo,

e como fará a superação do que não foi aprendido.

A avaliação terá como fim diagnosticar o ponto em que cada aluno está,

para que, a partir daí, sejam adotadas medidas que permitam um melhor

aprendizado dos conteúdos. Assumir esta posição implica em o professor, assumir

um compromisso político com as camadas populares que ainda se encontram à

margem dos benefícios econômicos e educacionais.

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A opção por uma abordagem transformadora na educação parte dos

objetivos que a escola passa a perseguir, no tipo de ensino, e consequentemente,

no tipo de instrumento que usa para avaliar seus alunos.

Se quisermos formar indivíduos críticos, capazes de analisar a realidade,

criadores, capazes de buscar soluções para os problemas dessa realidade, para

saber se estamos atingindo essas metas ou em que aspectos estamos falhando,

temos de usar instrumentos que captem o alcance dessas formas de pensamentos.

Assim sendo, concordamos com Bobbio e Paro quando afirmam que:

Um processo de integração dos pais na tomada de decisões na escola e especialmente na avaliação de suas atividades pode ser benéfico em duplo sentido: em primeiro lugar, porque os pais se colocam como interlocutores importantes diante dos trabalhadores da escola, especialmente dos professores, que passam a ter diante de si, mais concretamente, aqueles que devem prestar conta da qualidade de seus serviços; em segundo lugar, porque, assim, os pais podem inteirar-se mais efetivamente dos problemas da escola (BOBBIO, 1989, apud PARO, 2001, p. 60).

b) PTD – PLANO DE TRABALHO DOCENTE:

O professor elabora sua proposta específica, considerando as

características próprias do grupo em que atua. Para avaliação sobre o que o aluno

aprendeu o professor utilizará como instrumentos: a prova escrita, trabalhos em

grupo e individual, pesquisas, seminários, e tarefas. Surgem os critérios para

avaliação nas dimensões cognitivas e motoras, considerando as possibilidades e os

limites de cada turma e a individualidade de cada aluno. O professor verificará o que

o aluno aprendeu de determinado conteúdo, e como fará a superação do que não foi

aprendido.

A avaliação terá como fim diagnosticar o ponto em que cada aluno está,

para que, a partir daí, sejam adotadas medidas que permitam um melhor

aprendizado dos conteúdos. Assumir esta posição implica em o professor, assumir

um compromisso político com as camadas populares que ainda se encontram à

margem dos benefícios econômicos e educacionais.

A opção por uma abordagem transformadora na educação parte dos

objetivos que a escola passa a perseguir, no tipo de ensino, e consequentemente,

no tipo de instrumento que usa para avaliar seus alunos. Se quisermos formar

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sujeitos críticos, capazes de analisar a realidade, criadores, capazes de buscar

soluções para os problemas dessa realidade, para saber se estamos atingindo

essas metas ou em que aspectos estamos falhando, temos de usar instrumentos

que captem o alcance dessas formas de pensamentos.

c) AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA NO CONTEXTO ESCOLAR PARA

IDENTIFICAÇÃO DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

A partir de sua fundamentação descrita no marco conceitual deste

documento a Avaliação Pedagógica no Contexto Escolar se constitui em um

processo de implementação curricular de análise dos vários segmentos da

aprendizagem e seus envolvidos organizados pelos profissionais da equipe escolar

com base nas seguintes ações:

I. Levantamento de uma queixa escolar;

II. Investigação pedagógica e encaminhamentos;

III. Avaliação de profissional especializado em educação especial;

IV. Análise e estudo do caso para elaboração da conclusão de relatório da

avaliação;

V. Devolutiva e encaminhamentos/ações para a comunidade escolar;

“Art. 24 O estabelecimento de ensino deve realizar avaliação no contexto escolar, para a identificação das necessidades educacionais do aluno, do professor e da escola e para a tomada de decisões quanto aos recursos e apoios necessários à aprendizagem...” (Deliberação 02/03 do Conselho Estadual de Educação, Cap V – Da Avaliação para a Identificação das Necessidades Educacionais Especiais).

O levantamento de uma queixa escolar pode partir de qualquer membro da

comunidade escolar, mediante a percepção de sinais de que o processo de ensino-

aprendizagem não está sendo eficaz conforme objetivos de sua escolaridade.

Também a família deve comunicar problemas de aprendizagem já

identificados no aluno constituindo-se assim deste processo, uma avaliação no

contexto com base em informações e experiências já vivenciadas pelo aluno

evitando retrocessos e repetição de estratégias de intervenção mal sucedidas.

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A queixa escolar relaciona-se - em uma análise inicial e comparativa que a

comunidade deve ter quanto ao desenvolvimento dos alunos – com o contexto e

desenvolvimento normal esperado para idade e série de curso.

Dessa forma, os problemas levantados podem estar relacionados ao

desenvolvimento cognitivo, às áreas do conhecimento, ao desenvolvimento motor,

as relações afetivas e da sexualidade.

Em sua maioria, os casos apresentam baixo rendimento escolar expresso

através dos conceitos fracos e notas baixas do histórico do aluno. No entanto, não

só o baixo rendimento justifica a investigação pedagógica, pois, consideram-se

como importantes também as questões psicoemocionais, afetivas e da sexualidade.

Levantada a “dúvida” sobre o desenvolvimento do aluno, inicia-se, a partir do

direcionamento da equipe pedagógica, o Processo de Avaliação no Contexto

Escolar para Identificação de Necessidades Educacionais Especiais.

Iniciado o Processo passamos à Investigação Pedagógica e

Encaminhamentos em que a equipe avalia a queixa e relaciona seu contexto para

um direcionamento adequado das ações posteriores.

Os pedagogos desenvolvem uma série de entrevistas: com os docentes, os

pais/responsáveis, o aluno... Com o objetivo de verificar e identificar adequadamente

as dificuldades no processo ensino-aprendizagem bem como o tempo em que se

evidenciou tal problema e suas relações com o histórico de vida, escolar e familiar

do aluno (Anexa – Avaliação Pedagógica no Contexto Escolar para Identificação de

Necessidades Educativas Especiais).

A primeira averiguação junto aos pais/responsáveis, se o aluno já realizou

em que época exames de verificação da acuidade visual e auditiva, bem como do

acompanhamento da saúde com médico pediatra.

Dessa forma, os alunos passam por um primeiro encaminhamento para

solicitação da avaliação das funções perceptivas periféricas bem como para o

informe do médico pediatra sobre a investigação iniciada no ambiente escolar.

Concluída a “triagem pedagógica” o processo é complementado pela

avaliação de um profissional especializado em Educação Especial do contexto

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escolar: um componente da equipe pedagógica ou professor com especialização em

educação especial, no caso o professor especializado da Sala de Recursos.

“Art. 28 O estabelecimento de ensino que atende alunos com necessidades educacionais especiais deverá integrar na sua equipe técnico pedagógica no mínimo um profissional habilitado ou especializado na modalidade da educação especial” (Deliberação 02/03 do Conselho Estadual de Educação, Cap VI – Dos Profissionais da Educação Especial).

O profissional especializado passa a avaliar o contexto do processo ensino-

aprendizagem com base em critérios diagnósticos das necessidades educacionais

especiais partindo para uma dimensão mais individualizada do aluno, com olhar para

os problemas levantados, buscando sinais que caracterizem o quadro.

Dado todo o processo investigativo, devidamente descrito no relatório de

Avaliação Pedagógica no Contexto Escolar para Identificação de Necessidades

Educacionais Especiais a equipe pedagógica junto ao profissional especializado e a

família concluem o processo indicando as conclusões e discutindo as ações

necessárias para otimizar as respostas educativas do aluno através da análise e

estudo do caso.

Após esse “amadurecimento” dos olhares sobre o aluno elabora-se a

devolutiva e encaminhamentos para a comunidade escolar.

Caso o processo evidencie o problema de aprendizagem como de caráter

permanente o aluno é encaminhado para avaliação complementar junto ao

CRAPE/NRE.

Se o contexto familiar for avaliado como um fator de comprometimento para

o rendimento escolar a família é comunicada e orientada em um primeiro momento e

não havendo sucesso são realizados então, os devidos encaminhamentos para

outros segmentos da sociedade que também tem o dever de zelar pelo cumprimento

dos direitos e deveres da criança e do adolescente.

Se o parecer da avaliação for condizente com um problema de

aprendizagem temporário ou de ordem emocional, o aluno será encaminhado para

programas sociais que oferecem o serviço de avaliação e psicoterapia como os das

Universidades.

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Em todos os casos a equipe desenvolve um plano de ações no processo

ensino-aprendizagem visando oportunizar a melhora do aluno no qual indica

atividades de complementação curricular e/ou adaptações curriculares dependendo

da gravidade do caso.

9.2. FORMAS DE REGISTRO DA AVALIAÇÃO

A aprovação será obtida através da combinação do resultado da avaliação

do aproveitamento escolar do aluno, expresso na forma de uma escala de notas

adotadas pelo estabelecimento onde o aluno deverá atingir no mínimo a média

semestral 6.0 (Resolução 3794/2004), conforme seção I, II, III do capítulo III, título III

do Regimento Escolar (páginas 17 a 21) e da apuração da assiduidade que

considera aprovado o aluno com frequência igual ou superior a 75% de presença no

ano letivo, conforme LDB 9394/96, art. 24, inciso VI.

Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será

organizada de acordo com as seguintes regras comuns:

VI - o controle de freqüência fica a cargo da escola, conforme o disposto no

seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a

freqüência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas

para aprovação

O aluno que tiver freqüência regular no primeiro semestre não poderá ter

média inferior a 3,0 (três vírgula zero). Encerrado o processo de avaliação daquele

ano letivo, registrar-se-á no histórico escolar do aluno, sua condição de reprovado

ou aprovado.

Sendo o processo de avaliação contínua, a recuperação dos alunos que

apresentam dificuldades nos conteúdos acontece simultaneamente (recuperação

paralela) de acordo com os registros nos Livros de Registro de Classe, respeitando

as particularidades de cada disciplina, mediante o desempenho do aluno em sala

através da participação das atividades diárias, apresentação de trabalhos

individuais, em grupo, questionamentos, experiências, pesquisas, relatos, testes e

avaliações escritas no decorrer do processo ensino aprendizagem.

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Aos alunos com necessidades educativas especiais, identificados conforme

instrução 02/2003 do Conselho Estadual de Educação, serão garantidas, de acordo

com as especificidades de cada caso, avaliações adaptadas que contemplem a

flexibilização curricular respeitando o processo de ensino e aprendizagem de cada

um para conclusão dos conteúdos em virtude de sua deficiência em consonância

com a LDB 9394/96 artigo 58, 59 e 60.

A média é semestral com cálculo percentual e expressa de forma numérica

no boletim escolar do (a) aluno (a) numa escala de 0,0 a 10,0 para ser entregue aos

pais;/mães e/ou responsáveis ao final de cada semestre. Não se podem usar outros

tipos de média.

O professor deverá realizar no mínimo três avaliações escritas e fará ao final

do semestre o percentual do número de pontos atingidos pelo aluno, sem se prender

ao máximo (somatória) ou dar a todas o mesmo valor (aritmética), Utilizando-se

desta forma de avaliação, o professor desfrutará de liberdade em atribuir valores

diferenciados a quaisquer avaliações realizadas durante o semestre.

Exemplo de cálculo da nota semestral percentual:

Natureza

(tipo)

Prova

Escrita

Prova

Oral

Tarefas Prova

Escrita

Prova

Escrita

Prova

Oral

Pesquisa Total de

Pontos

Valor 5,0 2,0 1,0 10,0 10,0 7,0 2,0 37,0

Aluno 4,0 1,5 0,0 7,0 4,5 3,0 2,0 22,0

Cálculo: (Regra de três)

37,0 ----- 100%

22,0 ------ X

NOTA = 22,0 X 100% = 59,4

37,0

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O aluno que perder alguma avaliação, deverá justificar a falta mediante o (a)

professor (a) e/ou equipe preenchendo requerimento e/ou apresentando atestado

médico. Se a justificativa for considerada justa, o requerimento será deferido pelo

professor e/ou equipe, assim o educando terá o direito a fazer a prova ou entregar o

trabalho posteriormente, e, se necessário, fazer a recuperação paralela.

A Recuperação Paralela é substitutiva à nota da avaliação, prevalecendo a

nota maior, e todo aluno tem direito a fazê-la quando obtiver rendimento inferior ao

valor proposto na avaliação escolar, sendo obrigatória aos casos de alunos com

nota inferior a média

Quando o resultado da avaliação for muito preocupante, após a avaliação

ser vistada pelo pai, e posteriormente fotocopiada, a cópia será arquivada pela

escola na pasta individual do aluno.

Os alunos do 6º e 9º anos, do turno vespertino que apresentam defasagem

de atendimento individualizado nas disciplinas de Língua Portuguesa e/ou

Matemática tendo orientações da professora que atende a Sala de Apoio, além do

trabalho realizado pela Equipe Pedagógica com acompanhamento individual ao

educando e contato com familiares.

Conforme a situação, dados os encaminhamentos, será iniciado processo de

“Avaliação Pedagógica No Contexto Escolar Para Identificação de Necessidades

Educacionais Especiais”, descritos no item assim nomeado na sequência.

O procedimento com os demais alunos

do Ensino Fundamental e Médio vai desde a

retomada da explicação pelo professor,

atendimento individual, solicitação para refazer

atividades, verificação do caderno,

organização e pesquisa até o encaminhamento

do aluno ao professor pedagogo do respectivo

turno, para sessões individuais, registros de

acompanhamento e contato familiar, até outros

encaminhamentos dentro dos segmentos da rede de relações escolares.

CONCEITO:

De 0,0 a 3,0 – Muito Fraco MF

De 3,1 a 5,0 – Fraco F

De 5,1 a 6,0 – Regular R

De 6,1 a 8,0 – Bom B

De 8,1 a 9,0 – Ótimo O

De 9,1 a 10,0 – Excelente E

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Na metade de cada semestre, o professor deverá entregar para a equipe

pedagógica um conceito parcial (conforme tabela ao lado) a respeito do rendimento

do aluno com registro em canhoto próprio entregue pela equipe. Este será

registrado em um documento próprio (boletim – nota parcial) e será entregue à

família para acompanhamento do rendimento escolar do aluno até então.

Na reunião semestral na qual o boletim é entregue e comentado, os pais são

convidados a tomar ciência do desempenho escolar do seu filho. Desta forma, a

escola considera que está criando situações que levam os pais a participar

efetivamente da proposta pedagógica, falando, opinando e avaliando o processo

educacional.

Quanto ao preenchimento do Livro de Registro de Classe o professor deverá

seguir as orientações abaixo:

1. O livro de chamada NÃO PODE conter RASURAS.

2. Preencher o livro manualmente e diariamente.

3. Registrar o campo frequência -a com:

a. C - comparecimento

b. F - falta

4. No campo destinado o registro de conteúdos deverá constar:

4.1 Conteúdo trabalhado, instrumento de avaliação, data e peso da avaliação.

5. O preenchimento do Livro de Chamada deve ser feito com CANETA DE TINTA

AZUL OU PRETA, mantendo-se a cor inicial até o final do ano letivo.

6. Compete ao (a) Professor (a) comunicar à Equipe Pedagógica os casos de

alunos faltosos, para providências.

7. O livro REGISTRO DE CLASSE é um Documento Oficial da Escola, e não do

Professor e conforme a instrução 007/2010 o mesmo deve ficar disponível no

Colégio para consulta quando necessário, e também para resguardar direitos de

docentes e discentes.

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9.3. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA ATENDIMENTO A

ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: SALA DE

APOIO, SALA DE RECURSOS, MONITORIA, ATENDIMENTO

INDIVIDUALIZADO, COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR,

OUTROS.

a) Necessidades Educacionais Especiais:

Necessidades Educacionais Especiais é um termo que se refere às

diferentes estratégias requeridas no processo de ensino e aprendizagem quando,

mediante baixo rendimento escolar ou na prevenção dele identificam-se problemas

de aprendizagem.

Substituindo o termo “Deficiência” no contexto escolar este novo conceito -

Necessidades Educacionais Especiais - descentraliza os problemas do aluno no

processo de ensino e aprendizagem de grupos até então excluídos e passa a

analisar todo o contexto educacional envolvido.

De acordo com Álvaro Marchesi no título “Desenvolvimento Psicológico e

Educação” (Coll, 2004 – pág.19) o conceito de necessidade educativa especial inicia

seu emprego em meados da década de 60, mas, só ganha pulsão em meados dos

anos 70 a partir do informe Warnok*.

Tal estudo, publicado em 1978, reconhece a partir de várias razões que:

“... Agrupar as dificuldades em diferentes categorias fixas não é benéfico para as crianças, professores ou para pais... Essa nova definição apresenta quatro características principais: afeta um conjunto de alunos, é um conceito relativo, refere-se principalmente aos problemas de aprendizagem dos alunos em sala de aula e supõe provisão de recursos suplementares...” (Coll, 2004 – pág. 19).

Dessa forma, consideramos - a partir da experiência dos últimos anos (2005

– 2010*) dada à legitimação do processo de inclusão social e a partir das discussões

desenvolvidas na rotina escolar, reuniões pedagógicas e formação continuada - que

Necessidades Educativas Especiais constituem as requeridas mudanças

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necessárias em todos os âmbitos de desenvolvimento educacional na busca pelo

sucesso na aprendizagem decorrente dos problemas de aprendizagem identificado

no contexto educacional.

A partir da deliberação 02/03 – CEE fica definido para as Escolas que:

“Entende-se por necessidades educacionais especiais aquelas definidas pelos problemas de aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou permanente, bem como pelos recursos e apoios que a escola deverá proporcionar objetivando a remoção das barreiras para a aprendizagem”

b) Problemas de aprendizagem:

No contexto educacional em que atuamos propomos - em consonância com a

política nacional de Educação Especial/MEC em seu documento de orientação no

processo de avaliação para identificação das necessidades educacionais especiais,

2003 – uma abordagem interativa e contextual do desenvolvimento humano.

Dessa forma, seguimos as orientações deste mesmo documento,

organizado pelo MEC, bem como de seus autores que fundamentam e desenvolvem

esta teoria que se pauta nas relações e na interação a partir do espaço da

aprendizagem.

Este olhar sobre os “problemas de aprendizagem” também estão neste PPP

fundamentados no item que refere sobre o processo de avaliação para identificação

das necessidades educacionais especiais.

Propomos uma abordagem didática em forma de tabela, considerando que

há em vários momentos de nossa proposta que esclarecemos de forma dissertativa

sobre o assunto.

Em nosso contexto, portanto, problemas de aprendizagem são aqueles que

nos âmbitos do contexto educacional, do aluno e de sua família em suas variáveis e

dimensões de análise (MEC/2003) evidenciam rendimento pouco significativo para

com os objetivos da escola.

Os problemas de aprendizagem passam a ser identificáveis sob seus

aspectos de origem e podem se apresentar em caráter permanente ou não,

intrínsecos ao desenvolvimento do aluno ou extrínsecos ele.

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92

Tabela organizacional dos âmbitos, variáveis e dimensões dos problemas de

aprendizagem:

ÂMBITOS DIMENSÕES DE ANÁLISE ASPECTOS

1 –

CO

NT

EX

TO

ED

UC

AC

ION

AL

1.1) A instituição educacional escolar

1.2) A ação pedagógica

a) Filosófico:valores e crenças

b) Estrutura organizacional

c) Funcionamento organizacional

a) O professor

b) A sala de aula

c) Recursos de ensino-aprendizagem

d) Estratégias metodológicas usadas

para o ensino dos conteúdos curriculares

e) Estratégias avaliativas

2 -

AL

UN

O

2.1)Nível de desenvolvimento

2.2) Condições Pessoais da Deficiência

a) Características funcionais

b) Competências curriculares

a) Natureza das necessidades

educacionais

3 -

FA

MÍL

IA

3.1) Características do ambiente familiar

3.2) Convívio Familiar

a) condições físicas de moradia

b) Cultura, valores e atitudes

c) Expectativas de futuro.

a) Pessoas que convivem com o aluno

b) Relações afetivas

c) Qualidade das comunicações

d) Oportunidades de desenvolvimento e

de conquista da autonomia.

Modelo para subsidiar a Identificação de Necessidades Educacionais Especiais, quadro nº 1 p.47 / MEC, 2003.

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93

Das condições pessoais da deficiência e natureza das necessidades

educacionais especiais que caracterizam as peculiaridades decorrentes de

deficiências sensoriais, motoras ou psíquicas, cujo amparo segue no apoio da

Educação Especial na Escola Inclusiva temos, para maior consonância com o

sistema do governo do Paraná, os conceitos desenvolvidos a partir da deliberação

02/03 e instruções específicas.

Problemas de aprendizagem com caráter permanente e intrínseco ao aluno:

Dificuldades

acentuadas de

aprendizagem ou

limitações no processo

de desenvolvimento

que dificultem o

acompanhamento das

atividades curriculares,

não vinculadas a uma

causa orgânica

específicas ou

relacionadas a

distúrbios, limitações ou

deficiências;

Dificuldades de

comunicação e

sinalização

demandando a

utilização de outras

línguas, linguagens e

códigos aplicáveis;

Transtornos Globais

do Desenvolvimento

típicos de quadros

sindrômicos,

psicológicos

neurológicos ou

psiquiátricos;

Superdotação/altas

habilidades que, devido

ás necessidades e

motivações específicas

requeiram

enriquecimento e/ou

aprofundamento

curricular, assim como

aceleração para concluir,

em menor tempo, a

escolaridade.

Na concepção desta comunidade e na fundamentação do processo de

avaliação para identificação das necessidades especiais, o papel da escola -

próximo tema de conceituação - está na identificação das “dificuldades ou limitações

que comprometam o acompanhamento das atividades curriculares...” (Deliberação

02/03 – CEE), na busca pela tomada de conhecimento do histórico de vida e escolar

do aluno e na otimização do processo ensino-aprendizagem, ficando a função de

levantamento das hipóteses diagnósticas aos profissionais especializados da

educação como psicopedagogos e psicólogos e da saúde como os médicos

especialistas em Neuropediatria e Psiquiatria.

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c) Processo de Avaliação Pedagógica no Contexto Escolar Para Identificação

de Necessidades Educacionais Especiais:

Constituem as ações pedagógicas - desenvolvidas no âmbito do contexto

educacional e com a devida participação dos docentes, alunos, pais/responsáveis e

profissional especializado – sob organização e encaminhamentos da equipe

pedagógica, “... Um processo sistêmico, interativo e contextualizado (Coll, 2004 –

pág. 20)”, cujos objetivos são:

- investigar o processo ensino-aprendizagem do aluno - a partir de uma

queixa escolar ou apresentação da mesma pela família - no intuito de compreender

as respostas educativas do aluno ao conteúdo e/ou desenvolvimento cognitivo,

psicomotor, afetivo e emocional e da sexualidade em seu contexto;

- analisar o potencial de desenvolvimento e de aprendizagem do aluno

determinando estratégias que se adéquem o máximo possível ao estilo de

aprendizagem bem como os recursos necessários para uma melhor educação no

contexto mais inclusivo que se possam alcançar.

Giné (Coll, 2004. Cap XIV) define a avaliação “psicopedagógica” - que no

caso do contexto educacional perpassa apenas o âmbito pedagógico e só ganha o

aspecto psicológico a partir da “Avaliação Complementar” definida e explicitada na

sequência – como:

“Um processo compartilhado de coleta e análise de informação relevante acerca dos vários elementos que intervém no processo ensino e aprendizagem, visando identificar as necessidades educativas especiais de determinados alunos ou alunas que apresentem dificuldades em seu desenvolvimento pessoal ou desajustes com respeito ao currículo escolar por causas diversas,e a fundamentar as decisões a respeito da proposta curricular e do tipo de suporte s necessários para avançar no desenvolvimento das várias capacidades e para o desenvolvimento da instituição ( Coll, 2004 – pág. 279)”.

Da equipe pedagógica e sua função de triar e integrar todo o processo

almeja-se - segundo modelo teórico de natureza interativa e contextual* citado por

Climent Giné, 2004 ( Coll, 2004 pag. 277)-

“... a adoção de um sistema explicativo o desenvolvimento... que permita... identificar as práticas de avaliação mais apropriadas em cada caso e... relacionar as diversas informações coletadas e atribuir-lhes o sentido adequado... (pág. 277), pois, nela (avaliação no contexto) fundamentam-se as decisões voltadas à prevenção e, se for o caso, à solução das possíveis dificuldades dos alunos e, em

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última análise, à promoção das melhores condições para o seu desenvolvimento (pág. 276)”.

Para a efetivação deste processo é considerada a necessidade de

desenvolver um âmbito próprio de avaliação, com base na rotina escolar e recursos

escolares e com a participação da família. Além de constituir uma das esferas de

avaliação a família também é uma chave na análise de desenvolvimento do aluno,

da instituição escolar e da prática docente em sala de aula.

Assim, consolidamos o conceito deste - que não é só um procedimento

“sistematizado”, mas, um elemento base para nosso caminhar enquanto perspectiva

de escola inclusiva – como um processo “multifocal” com base em algumas ações

de, investigar, analisar e otimizar com diferentes encaminhamentos onde a família

torna-se imprescindivelmente a principal aliada para o bom desenvolvimento escolar

do aluno.

9.4. PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Em consonância com a avaliação diagnóstica, que acompanha o

desenvolvimento do processo de aprendizagem, após cada conteúdo avaliado, o

professor promove a recuperação daquele conteúdo. Assim, a oportunidade de

recuperação se dá gradativamente, sem acumular conteúdos. Mister é observar

ainda que algumas vezes os conteúdos já avaliados são básicos para o

entendimento dos seguintes. Dessa forma, ainda mais se justifica e,

concomitantemente, se intensifica a imprescindibilidade da recuperação de

estudos frequente e paralela.

Não se pode mais realizar uma, duas recuperações por ano. A dificuldade,

bem como a necessidade da superação dela são fatores que ensejam à

realização de uma recuperação paralela de estudos. Não pode haver demora na

efetivação desse direito. O educando não deverá ficar estacionado naquele

óbice, nem prosseguir sem condições de progredir, por tudo isso, e também pelo

estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de número

9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, que assevera no seu artigo terceiro,

inciso primeiro:

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“igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;”.

Portanto, é papel da escola proporcionar a recuperação paralela, para

garantia do princípio de igualdade. A cidadania não pode ser vivida pela metade,

e o direito do cidadão não pode se restringir à letra da lei, precisa se corporificar,

ganhar vida!

9.5. CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é considerado um mecanismo de democratização do

ensino e um espaço coletivo, onde há a possibilidade de discussões acerca da

vida escolar do aluno no processo de ensino e de aprendizagem, sendo que os

autores são os próprios alunos, professores, diretores, pedagogos, pais e/ou

responsáveis.

Os conselhos de classe segundo Mattos, (2005) “são considerados

instâncias coletivas de avaliação onde os professores se sentem mais livres para

manifestar suas impressões sobre seus alunos e alunas”.

Através dele documentamos os resultados do processo de ensino e

aprendizagem de acordo com o que se determina na lei e nos princípios

assegurados no Projeto Político Pedagógico. Quando articulado com a Proposta

Pedagógica da Instituição Escolar ele subsidia decisões a respeito da

aprendizagem dos alunos, priorizando ao mesmo tempo, ações a serem

implementadas entre as etapas do processo ensino e aprendizagem de cada

semestre.

O primeiro ato é o que denominamos pré-conselho, onde cada professor

preenche uma ficha de cada ano apontando as dificuldades e avanços a respeito

do rendimento escolar (tarefas, trabalhos, provas, dificuldade de aprendizagem)

e na questão comportamental (disciplinar e relacionamento com colegas e

professores).

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Com esses dados em mãos, a equipe pedagógica reúne todas as fichas por

série, documentando os principais dados daquela série e registrando numa ata

própria a qual será utilizada no Conselho de Classe.

No Conselho propriamente dito com a presença de Professores da turma,

Direção e Equipe Pedagógica é verificado o apanhado geral da turma,

comentando os itens principais no que se refere tanto a rendimento quanto a

comportamento, e então todos tem a oportunidade de se pronunciar a respeito

das dificuldades enfrentadas, bem como das boas práticas e avanços alcançados

com a turma. Em seguida, é retirado no coletivo os encaminhamentos para o

aluno, para àquela turma e para aquele período escolar, com o intuito de garantir

o processo de ensino e aprendizagem dos alunos.

Diante dos dados e acordos estabelecidos, refletimos e pensamos a

existência do conselho de classe que resulte na participação efetiva e de

corresponsabilização de todos os sujeitos do trabalho pedagógico, viabilizando o

processo de trabalho coletivo entre a equipe, os professores das disciplinas, a

família e o próprio educando.

Entre as ações documentadas nos encaminhamentos gerais, além dos

procedimentos individuais de acordo com as necessidades específicas, a escola

organiza o cronograma de reunião para entrega de boletins com registro de

orientações, sugestões e possibilidades de plano de recuperação escolar para

maior organização de horário para estudo e realização de tarefas.

Após a realização do mesmo é sugerido encaminhamentos práticos a todos

os envolvidos no processo, com indicações para os problemas diagnosticados

tais como:

“Ao professor: Organizar recuperações paralelas, retomar assuntos,

explicar de outra maneira, mudar a forma de organizar o trabalho em sala

de aula, dar atenção especial ao aluno que tenha maior dificuldade.

Ao aluno: Empenhar-se mais, dar atenção especial à matéria com

dificuldade, rever esquemas de participação em sala de aula, rever métodos

de estudo.

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A escola e Equipe Pedagógica: Dar ao aluno condições de estudo,

espaço para a recuperação paralela, revisão de currículos quando

necessário, promover a integração entre os professores, fazer orientações

ao aluno, reunião/conversas com pais e responsáveis.

Aos pais: Fazer acompanhamento e orientações nas tarefas escolares de

casa.” Produção coletiva do Grupo de Estudo/2008 – Colégio Estadual

Presidente costa e Silva.

A partir dele, podemos repensar o processo de avaliação e a prática

pedagógica, constatando-se o crescimento dos alunos e as dificuldades a serem

sanadas. Não é possível repensar a avaliação e o conselho de classe de maneira

isolada, pois são ações interligadas no âmbito escolar que definem o

redirecionamento do processo quando necessário, verificando os indícios de

progressos ou deficiências detectados na assimilação de conhecimentos, as

aferições parciais e finais são elementos que possibilitam a revisão do Plano de

Trabalho Docente, melhorando a pratica, revendo critérios e instrumento de

avaliação, clarificando e permitindo tomar novas decisões para as atividades

subsequentes.

O site Infoescola lembra que é

“Importante salientar que a gestão democrática citada na LDB 9394/96

garante à equipe pedagógica e aos professores da escola o direito de

estabelecer os princípios, finalidades e objetivos de seu Conselho de Classe

e dos outros mecanismos que a possibilitam.”

Logo, o conselho de classe é também um espaço que garante ao profissional da

educação a autonomia de atuação. As regras do conselho de classe não são

impostas, mas sim discutidas e estabelecidas pelos que dele participam.

9.6. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação escolar se desdobra em diversos segmentos. Existe a avaliação

do processo de aprendizagem, tanto no que se refere ao professor, quanto aos

alunos e equipe pedagógica. Alguns órgãos que são bastante importantes na vida

escolar são o conselho escolar, o conselho de classe, e outra importante instância

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que contribui para o trabalho escolar é a avaliação institucional, realizada em nossa

escola a cada dois anos.

Os participantes da Avaliação Institucional são representantes de todos os

segmentos escolares. Pais, professores, equipe pedagógica e alunos.

A avaliação institucional visa à melhoria do processo pedagógico.

Segundo o site da UFRJ,

“Avaliar significa acompanhar mais de perto, aumentando as interações

entre a equipe para aprimorar as ações da escola como um todo. E também

verificar se as funções e prioridades determinadas coletivamente estão

sendo realizadas e atendidas com os resultados esperados. É este

contraponto entre o pretendido e o realizado que dá sentido à avaliação."

A Avaliação em sua compreensão geral vem a ser um conjunto de ações

voltadas para o estudo sistemático de um fenômeno, uma situação, um processo,

um evento, uma pessoa, visando a emitir um juízo valorativo a partir da análise e

apreciação junto a uma determinada coleta de dados, visando uma tomada de

decisões para novas ações.

No campo da educação, existem alguns tipos de avaliação.

Libâneo(2001:p.200) diferencia avaliação institucional da avaliação do

aproveitamento escolar:

“[...] faz-se cada vez mais necessária a distinção entre a avaliação do

aproveitamento escolar dos alunos e a avaliação institucional, ou seja, entre

a avaliação feita pelos professores e a avaliação da eficácia dos sistemas

de ensino e do conjunto de escolas.”

Conforme o autor, é importante registrar a distinção porque estamos frente a

formas diferentes de avaliação, embora estejam ligadas entre si.

É importante salientar que a avaliação do sistema escolar e das escolas

(externa e/ou interna) se divide em duas modalidades: a avaliação institucional

(administrativa ou, ainda, organizacional) e a avaliação acadêmica ou científica

(exame nacional ou avaliação de resultados).

Cabe-nos aqui nesse momento enfatizar a Avaliação Institucional que vem a

ter uma função primordial no sistema de organização e gestão dos sistemas

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escolares e das escolas. Também conhecida como administrativa, visa à obtenção

de dados quantitativos e qualitativos sobre os alunos, os professores, a estrutura

organizacional, os recursos físicos e materiais, as práticas de gestão, a

produtividade dos cursos e dos professores contemplando os vários elementos que

a constituem em função de sua finalidade através de instrumentos que permitam

articular identidade e globalidade no contexto social através da reflexão e discussão

coletivas como forma de autoconhecimento ensino e aprendizagem.

A LDB atualmente em vigência, no seu artigo doze, inciso primeiro, atribuiu

ao estabelecimento de ensino a responsabilidade pelo planejamento e execução da

sua proposta pedagógica. Assim, a avaliação institucional se tornou uma forma de

efetivar parte deste artigo, uma vez que visa a constatação para o replanejamento.

Em nossa escola, a avaliação institucional ocorre bienalmente, com

representações dos diversos segmentos: pais, professores, funcionários e alunos.

9.7. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO

POLÍTICO-PEDAGÓGICO: PERIODICIDADE E INSTÂNCIAS

ENVOLVIDAS.

Visando planejar as atividades para o ano letivo e atendendo as

necessidades de se priorizar metas e atividades, elaboramos o projeto de ação da

Equipe Pedagógica enfocando que, o professor pedagogo precisa garantir o elo de

atuação entre Professor/Aluno/Escola/Comunidade.

Considerando os diversos problemas que envolvem os educandos na atual

situação das escolas públicas brasileiras, as dificuldades enfrentadas pelos

professores na elaboração e execução de seus projetos, a Equipe de Ensino tem

sentido e significado, uma vez que buscam como prioridade, o desenvolvimento Bio-

Psico-Social do educando através de atividades que propiciem integrar

escola/comunidade, professor/aluno, aluno/professor e demais funcionários,

colocando-os como agentes participativos diante das decisões e resoluções sobre

tais problemas que contribuirão no processo ensino-aprendizagem.

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Para que a escola, enquanto organização, funcione de maneira que alcance

resultados satisfatórios no que diz respeito a suas funções deve haver, "Socialização

das contribuições individuais, discussão transparente dos problemas e busca

coletiva de soluções". Faz-se necessário, portanto, estabelecer critérios que

possibilitem a melhoria do processo ensino-aprendizagem através de uma

assessoria tecnicamente competente e politicamente comprometida com a busca do

saber, da conscientização da realidade social, articulando a prática escolar como um

todo, prestando acompanhamento pedagógico, coordenando, avaliando e

atualizando tudo o que diz respeito ao ensino-aprendizagem, além de verificar as

questões burocráticas tais como: entrega de notas, organização do horário,

acompanhamento no planejamento.

Por essa razão, faz-se necessária uma prática voltada para o trabalho

pedagógico coletivo e compartilhado, estabelecendo uma relação de respeito e

cumplicidade em que o professor pedagogo assuma o seu verdadeiro papel no

processo educativo, em conjunto com direção, professores, educandos e demais

funcionários, resgatando o papel político da escola, na medida em que busca uma

consciência coletiva fortalecendo o espírito de participação e cidadania.

Os fins e objetivos do Colégio Estadual Costa e Silva, foram definidos pelos

diversos segmentos que compõe esta Unidade Escolar. A metodologia utilizada para

elaboração do Projeto Político-Pedagógico iniciou-se em 1993. Diante de um

encaminhamento proposto pela SEED, fez-se um primeiro ensaio deste. A partir de

1997, começou-se a discussão no coletivo, com um pequeno grupo de

aproximadamente quinze colegas, entre professores (as) e equipe pedagógica.

Essas pessoas discutiam os temas do Salto do Futuro, programação da TV

Escola, onde um dos itens foi um grande debate em torno do Projeto Político

Pedagógico.

A partir desta discussão, ficou claro que Projeto Político Pedagógico é o

norte da escola. Não poderíamos continuar caminhando sem saber, onde estamos,

como estamos rompendo barreiras e onde queremos chegar.

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Em 1998, a construção do Projeto Político-Pedagógico, teve início de forma

democrática e coletiva com o apoio dos estagiários da UNIOESTE, Curso de

Pedagogia, os quais realizaram a caracterização e diagnóstico da Escola.

Na sequência, em 1999 os estagiários apresentaram os relatórios. Nos

Fóruns de apreciação foram destacados pontos considerados relevantes para uma

posterior discussão, a ser realizada por uma comissão representativa de todos os

segmentos da Comunidade Escolar (corpo docente, funcionários, alunos, pais,

conselho escolar), sob a coordenação do professor Ivanildo Claro da Silva, diretor

em exercício na época, constituiu-se assim o Fórum de construção do PROJETO

POLÍTICO-PEDAGÓGICO(PPP) do Colégio Costa e Silva, o qual contava com

diversas comissões de trabalho(relatores, sistematizadores, digitadores,...). Foram

realizadas várias reuniões, seminários e debates, que aconteciam regularmente com

datas previstas em um calendário definido por este Fórum.

A partir de 2000 esta comissão iniciou o processo de estrutura do projeto, o

qual foi encaminhado ao NRE para análise, sob a coordenação da então diretora em

exercício Sirlene Salete Dani e equipe pedagógica.

No ano de 2001, o NRE, retornou-o à escola para a devida reestruturação e

correção de alguns itens. Ainda no decorrer deste ano letivo, reconstruiu-se o Fórum

de discussões para a aprovação do projeto.

Em 2005 retomou-se a avaliação e adaptação do referido Projeto conforme

as Leis vigentes, sendo este concluído em 2006.

Em 2007 ocorreu a realimentação do PPP e a inclusão de alguns adendos a

ele, bem como a reorganização o Regimento Escolar, sendo estes apresentados ao

NRE/SEED

Para o ano de 2011, via Programa Viva Escola (se aprovado), a escola

estará formando um fórum permanente formado por representantes de todos os

setores da comunidade escolar, que semestralmente estará analisando,

acompanhando, discutindo e propondo mudanças quando necessário, para as ações

previstas no PPP, haja vista que a construção do projeto da escola nunca terá fim, já

que tudo é possível de ser reavaliado, redimensionado e mudado para que

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possamos atingir nosso objetivo maior que é contribuir para a formação do cidadão

crítico e consciente.

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MARCO OPERACIONAL

10.1. PROPOSTA CURRICULAR DO ESTABELECIMENTO

A Proposta Pedagógica Curricular de nosso Estabelecimento de Ensino está

em consonância com as Diretrizes Curriculares para a educação pública do Estado

do Paraná, que é um documento oficial para as escolas públicas paranaenses e

determina estratégias que visam nortear o trabalho dos professores garantindo a

apropriação do conhecimento pelos estudantes da rede pública.

Os mesmos princípios democráticos que fundamentaram a construção destas

Diretrizes embasam os professores, no engajamento para uma contínua reflexão

sobre este documento, para que sua participação de forma crítica, constante e

transformadora, se efetive no colégio resultando em um currículo dinâmico e

democrático.

Nela estão contemplados o currículo para a Educação Básica paranaense, as

Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE) de cada disciplina, bem como o rol de

Conteúdos Estruturantes Básicos que estão organizados por séries e norteiam a

organização da Proposta Pedagógica Curricular do colégio.

De acordo com o que consta no currículo disciplinar quando assumido de

forma significativa, damos ênfase à escola como lugar de socialização do

conhecimento, efetivando assim a verdadeira função da escola pública que visa

atender as classes menos favorecidas, que visualizam nela uma oportunidade,

algumas vezes a única, de acesso ao mundo letrado, da aquisição do conhecimento

científico, da reflexão filosófica.

É relevante afirmar que a Proposta Curricular determina que os conteúdos

disciplinares devam ser tratados, na escola, de modo contextualizado,

estabelecendo-se, entre eles, relações interdisciplinares e colocando sob suspeita

tanto a rigidez com que tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto de

verdade atemporal dado a eles.

Verificamos que em todos os documentos que normatizam a escola pública

propõe-se que os conhecimentos contribuam para a crítica às contradições sociais,

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políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e

propiciem compreender a produção científica e a reflexão filosófica, nos contextos

em que elas se constituem.

Neste sentido a proposta passa a ser desenvolvida ao máximo para

contemplar a Diversidade Educacional garantido a inclusão educacional, a cultura

Afro-brasileira e Africana, a Educação Indígena e do Campo e também promovendo

ações frente aos Desafios Educacionais Contemporâneos, entre eles a Educação

Ambiental com a Agenda 21, Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos,

Enfrentamento à violência na escola, relações étnico raciais, prevenção ao uso

indevido de drogas e Gênero e Sexualidade

Na promoção destes aspectos são desenvolvidas ações através das

propostas de flexibilização curricular bem como na atuação da Equipe

Multidisciplinar e na devolutiva do Programa de Desenvolvimento da Educação –

PDE.

10.2. OBJETIVOS GERAIS QUANTO AS MODALIDADES DE ENSINO

OFERTADAS :

A Implementação do Ensino Fundamental de nove anos exigiu dos Profissionais

da Educação um repensar em conjunto quanto à integração e articulação dos

saberes, das práticas de ensino, bem como dos espaços e tempos. De acordo

com Yvelise, 2010: “surge uma nova e ousada oportunidade que segue para uma

nova práxis dos educadores, com reflexões sobre o homem, a sociedade e a

escola e seus determinantes para o trabalho pedagógico e transformador”. Dessa

forma, as discussões permeiam tais mudanças e verificamos que embora a rede

estadual de educação atenda prioritariamente os Anos Finais do Ensino

Fundamental e o Ensino Médio, é de fundamental importância ter acesso aos

documentos que disponibilizam informações e orientações pedagógicas

curriculares articulando a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino

Fundamental, pois legalmente, no Estado do Paraná, estas etapas do ensino

estão a cargo da gestão municipal e redes privadas e as séries/anos finais do

Ensino Fundamental cabe ao Estado e Redes Privadas. As discussões que aqui

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mencionamos envolvem períodos do ensino que independente da rede em que

estão vinculadas, necessitam de orientações pedagógicas e direcionamento

teórico-metodológicos que cabe ao Estado garantir a articulação realizando a

produção de um documento intitulado “Orientações Pedagógicas para o Ensino

Fundamental dos Nove Anos” formando um conjunto de proposições curriculares

para todas as etapas da Educação Básica, definindo-se de forma legal um

caminho para o processo ensino aprendizagem a ser desenvolvido nas salas de

aula das escolas públicas e que aqui tomamos como referência para o trabalho

pedagógico.

De acordo com o PROCESSO N.° 602/11, verificamos que consta que Pelo oficio

n.º 497 - SUED/SEED, de 01/04/2011, fls. 02, a Superintendência da Educação

do Paraná da Secretaria de Estado da Educação- SUED/SEED, encaminha este

expediente, protocolado em 12/04/2011, pelo qual solicita.

Parecer desse egrégio Conselho Estadual de Educação quanto à possibilidade

da implantação do 6º ao 9º ano, em 2012, de forma simultânea para os

estabelecimentos de ensino que compõem o Sistema Estadual do Paraná,

considerando que as séries finais do Ensino Fundamental de 8 anos

correspondem aos anos finais do Ensino Fundamental de 9 anos, quanto a

idade/série/ano; que não haverá alterações significativas na Proposta

Pedagógica, no que diz respeito a conteúdos e Matriz Curricular, ressalvando-se

que os encaminhamentos metodológicos serão revistos na perspectiva das

necessidades dos sujeitos no processo de ensino aprendizagem; a transferência

de alunos de outros Estados da Federação, onde a implantação do ensino

Fundamental de 9 anos foi simultânea.

a) Ainda de acordo com o PROCESSO N.° 602/11, item 2, consta que: Trata-se

de solicitação para implantação do 6º ao 9º ano, em 2012, de forma

simultânea para todos os estabelecimentos de ensino que compõem o

Sistema Estadual de Ensino do Paraná.

b) Com essas alterações verificamos através das leituras e estudo que o

documento elaborado pela Secretaria de Estado de Educação e que trata do

Ensino Fundamental de Nove Anos apresenta em sua Introdução uma

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reflexão sobre as possíveis interferências na aprendizagem e a relação dos

conceitos referentes à infância, sendo parte dele o conteúdo que segue:

Para uma implementação qualitativa do Ensino Fundamental de nove anos,

é importante compreender que o conceito de infância sofreu transformações

historicamente, o que se evidencia tanto na literatura pedagógica, quanto na

legislação e nos debates educacionais, em especial a partir da década de

1980, no Brasil. Os debates políticos em torno da constituição de 1988 e os

estudos de diversas áreas do conhecimento contribuíram para o

questionamento da concepção de naturalização das desigualdades sociais

e educacionais, até então predominante, para o reconhecimento de que as

condições de desigualdade das crianças eram determinadas por fatores

econômicos, culturais e sociais. Assim, à medida que a sociedade

organizada exerceu pressões sobre o Estado, este passa a incorporar, nos

textos legais, o entendimento da criança como sujeito de direitos. Exemplos

destes textos legais são a Constituição de 1988, o Estatuto da Criança e do

Adolescente, nos anos 1990, a LDB n.o 9394/96, além de textos

curriculares que tratam da especificidade da infância (KRAMER, 2006). Se

no contexto político, as diferentes concepções sobre a infância

influenciaram ou justificaram as políticas educacionais, com limites e

possibilidades; no contexto pedagógico, a discussão e definição de uma

concepção de infância é primordial na condução do trabalho. Esta

concepção orientará os conceitos sobre ensino, aprendizagem e

desenvolvimento, a seleção dos conteúdos, a metodologia, a avaliação, a

organização de espaços e tempos com atividades desafiadoras, enfim, o

planejamento do trabalho organizado não apenas pelo professor, mas por

todos os profissionais da instituição.

[...].

Afirmar que a infância é um conceito construído historicamente significa

compreender que esta é uma condição da criança, é uma fase da vida

distinta da fase adulta (KUHLMANN, 1998).

Isto nos faz reconhecer que a infância é um momento específico da criança

e tem influências sociais mais amplas do âmbito político, econômico, social, histórico

e cultural.

Significa ainda considerar, no contexto da práxis pedagógica, que a criança

emite opiniões e desejos de acordo com as experiências forjadas nos

diferentes grupos sociais e de classe social ao qual pertence. Portanto, é

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importante perceber que “as crianças concretas, na sua materialidade, no

seu nascer, no seu viver ou morrer, expressam a inevitabilidade da história

e nela se fazem presentes, nos seus mais diferentes momentos”

(KUHLMANN, 1998, p. 32).

Como em nosso Estabelecimento de Ensino a realidade escolar envolve

adolescentes e pré-adolescentes, precisamos compreender o conceito de

infância primeiro, assim verificamos que:

Para KRAMER (1995) o conceito de infância se diferencia conforme a

posição da criança e de sua família na estrutura socioeconômica em que se

inserem. Portanto, não há uma concepção infantil homogênea, uma vez que

as crianças e suas famílias estão submetidas a processos desiguais de

socialização e de condições objetivas de vida. Nesse sentido, cabe à

escola, reconhecer estes sujeitos como capazes de aprender os diferentes

conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizados como

conteúdos pela escola, respeitando a singularidade da infância.

Ainda durante o estudo do documento que orienta o ensino de nove anos

verificamos que:

Algumas singularidades que marcam esta fase da vida explicitam as formas

que as crianças desenvolvem, na interação social, para aprender e

relacionar-se com o mundo: a grande capacidade de aprender; a

dependência em relação ao adulto, o que exige proteção e cuidados; o

desenvolvimento da autonomia e autocuidados; o intenso desenvolvimento

físico-motor; a ação simbólica sobre o mundo e o desenvolvimento de

múltiplas linguagens; o brincar como forma privilegiada de apropriar-se da

cultura; a construção da identidade, por meio do estabelecimento de laços

sociais e afetivos (FARIA & SALLES, 2007).

Pode-se afirmar que os estudos sobre a infância e adolescência tiveram

grandes avanços e que a compreensão sobre a aprendizagem se dá na interação

social. Essa concepção de infância e de desenvolvimento infantil como construção

histórica foi uma das grandes contribuições dos estudos de Vygostsky (2007) que,

ao analisar o desenvolvimento humano privilegia a interação social na formação da

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inteligência e das características essencialmente humanas. Em outras palavras, nos

tornamos humanos a partir da interação com outros seres humanos.

É, portanto “a partir de sua inserção num dado contexto cultural, de sua

interação com membros de seu grupo e de sua participação em práticas

sociais historicamente construídas, que a criança incorpora ativamente as

formas de comportamento já consolidadas na experiência humana” (REGO,

1995, p. 55). Os estudos de Vygostsky (2007) indicam que é importante

analisar criticamente o contexto social, a fim de compreender com que

criança se está trabalhando, quais suas necessidades e como possibilitar

que todas as crianças se apropriem dos conteúdos organizados no currículo

escolar. [...].

A compreensão da infância como historicamente situada implica que a

escola, em seu conjunto, efetive um trabalho articulado e com unidade de propósitos

educativos. Estes propósitos orientarão o trabalho desenvolvido pelos professores,

portanto devem ser discutidos e compreendidos pelo conjunto dos profissionais da

unidade escolar, além de devidamente sistematizados na proposta pedagógica.

Assim, com base neste estudo, verificamos que é necessário

aprofundamento teórico para compreender as fases da infância objetivando-se

realizar o processo educativo de forma coerente e adequada as expectativas da

etapa em que o aluno se encontra, conforme citação página 16 do documento em

estudo:

Na infância, aprendemos muitas coisas brincando, por exemplo: regras,

limites, cooperação, competição, valores, noções de topologia, de

lateralidade, de esquema corporal, expressão, canto, dança, aspectos

culturais, movimentos motores finos, manipulação de objetos, trabalho sem

grupo, mediação de conflitos, cuidados, enfim, muitos aprendizados dos

elementos que nos inserem gradativamente no mundo adulto, vêm do

brincar. Portanto, “brincar não é uma dinâmica interna do indivíduo, mas

uma atividade dotada de uma significação social precisa que, como outras,

necessitam de aprendizagem” (BROUGÈRE, 2002, p. 20).

Portanto, a infância é um período que exige conhecimento para se

compreender as especificidades da criança, sendo extremamente importante a

organização dos espaços físicos, tempos da escola e planejamento dos professores,

observando-se ainda no contexto escolar as interferências no relacionamento entre

as crianças, os adolescentes e os adultos e contribuições para aprendizagens

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significativas, levando-se em consideração algumas questões que norteiam o

trabalho pedagógico da escola, destacando-se entre elas “qual a função social da

escola, o homem que se pretende formar e para que sociedade”, partindo de

questão não menos importantes, como: o que, como, quando e para quê ensinar,

conteúdo e reflexões disponível nos textos contemplados para cada disciplina que

compõe o currículo escolar e que orienta os educadores a ampliarem suas leituras e

pesquisas buscando maior aprofundamento teórico, tarefa essencial ao trabalho

docente.

ENSINO FUNDAMENTAL

Os objetivos do Ensino Fundamental são concebidos para que os alunos

possam compreender o mundo e atuar como indivíduo e como cidadão, utilizando

conhecimentos de natureza científica e tecnológica.

O Ensino Fundamental deverá se organizar de forma que no final do curso

os alunos consigam atingir os seguintes objetivos:

Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano

parte integrante e agente de transformação do mundo em que vive e

transformado por ele.

Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia

científica e condições de vida no mundo hoje e em sua evolução histórica.

Saber utilizar conceitos básicos, associados à energia, matéria,

transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida.

Saber combinar leituras, observações, experimentos, registros, para coleta,

organização, comunicação e discussão de fatos e informações.

Valorizar o trabalho em grupo sendo capaz de ação crítica e cooperativa,

para a construção coletiva do conhecimento.

Compreender a saúde como bem individual e comum a todos.

Compreender o ambiente natural e social, o sistema político, as artes e os

valores em que se fundamenta a sociedade, os vínculos familiares, a

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solidariedade humana e a tolerância, o exercício da cidadania e a igualdade

de condições.

Formular questões a partir de situações reais e compreender aquelas já

enunciadas.

Além da continuidade da formação básica, do desenvolvimento da

capacidade de aprender através do domínio da leitura, da escrita e do cálculo, tem

como objetivo a investigação e compreensão do ambiente natural e social, do

sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a

sociedade, do fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade

humana e tolerância, e do exercício da cidadania, situados no horizonte da

desigualdade.

ENSINO MÉDIO

O ensino médio tem por objetivo assegurar a todos os cidadãos as

oportunidades de consolidar e aprofundar "os conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental", aprimorar o educando como pessoa humana possibilitando-lhe o

prosseguimento de estudos, garantindo-lhe a preparação básica para o trabalho e a

cidadania, dotando-o de instrumentos que permitam "continuar aprendendo" tendo

em vista desenvolver a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos

dos processos produtivos. (ARTº35, incisos I a IV, da lei Nº9394/96). No final do

curso os alunos deverão atingir os seguintes objetivos:

A formação do educando de modo a desenvolver os seus valores e os

objetivos propostos à integração de seu projeto individual ao projeto da

sociedade em que se situa.

O aprimoramento do educando, incluindo a formação ética e o

desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.

A preparação e orientação básica para sua integração ao mundo do

trabalho, com as condições que garantam seu aprimoramento profissional e

permitam acompanhar as mudanças que caracterizam a produção do nosso

tempo.

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O desenvolvimento de estudos de modo que o educando possa

continuar aprendendo, de forma autônoma e crítica, em níveis mais

complexos de estudos. (artº36, Parágrafo 1°, incisos I a III. Parágrafo 2°, 3°

e 4°).

Portanto, aqui se situa uma questão fundamental - a do "processo de

produção do conhecimento. O que é? Como se dá o processo de organização, de

distribuição, de escalonamento, de articulação do conhecimento, que a escola

pretende transmitir?" (Warde,1987). Nesta questão centra-se a problemática dos

"eixos que articulam" e dão organicidade ao processo de conhecimento, desde a

escola elementar até o nível superior. Se nas primeiras séries tal eixo é o

desenvolvimento sistemático do mundo da linguagem e do pensamento, já

estruturados previamente na família e no meio social e cultural, nas fases seguintes,

serão as ciências que darão o domínio da natureza e da sociedade de massas. Os

laboratórios para experimentação constituem-se, nas nossas condições, em

elemento fundamental. Sob esta questão do processo de produção e reprodução do

conhecimento mostra-nos Warde (1987), situa-se a possibilidade de superação das

dicotomias e polaridade do tipo: formação geral e específica; formação técnica e

científica; forma e conteúdo; teoria e prática.

Assim, partindo desta articulação, procuremos trabalhar o tripé: formação

para a cidadania crítica, cultura e trabalho.

10.3. ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO

Atendendo a Lei nº 11.788/2008, o estágio não-obrigatório para alunos que

cursam o ensino médio passa a ser em si e seu devido acompanhamento nas

escolas.

Com isto objetiva-se uma forma de aproximar a teoria da prática e, desta

forma, possibilitar ao aluno o confrontamento das relações de trabalho, produção,

dominação e emancipação do sujeito.

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Para tanto, contamos com as informações recebidas em sala de aula, de

forma crítica e construtiva e das relações de trabalho vivenciadas pelos alunos

dentro das empresas que se propõem a ofertar vagas para estagiários.

Porém, devemos considerar que o colégio não oferta educação profissional.

Portanto, não é possível, para o aluno, realizar em seu estágio tarefas relacionadas

ao aprendizado.

Conforme a Lei nº 11.788/2008 compete a instituição de ensino: o previsto

nos artigos 7º e 8º, seus incisos e parágrafos:

Art. 7o São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios

de seus educandos:

I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;

II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando;

III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;

IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades;

V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas;

VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos;

VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.

Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3

o desta Lei,

será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.

Art. 8o É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e

privados convênio de concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo compreendido nas atividades programadas para seus educandos e as condições de que tratam os art. 6

o a 14 desta Lei.

Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio entre a instituição de ensino e a parte concedente não dispensa a celebração do termo de compromisso de que trata o inciso II do caput do art. 3

o desta Lei.

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Cabe, portanto, ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio

desenvolvidas pelos alunos, mesmo que de forma não presencial, através da

apresentação de relatórios, bem como a mediação das informações cabíveis ao

corpo docente das atividades desenvolvidas pelo aluno estagiário, conforme previsto

na Lei supracitada

10.4. PROPOSTA DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR E

INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS NO ATEDIMENTO E

APROVAÇÃO DE ALUNOS

A visão da comunidade escolar do Colégio Costa e Silva as condições de

acesso e permanência na escola vão além de seus aspectos físicos e estruturais e

passam a estimar o aspecto psico-afetivo dos alunos em seu desenvolvimento.

Neste sentido se desenvolve a intervenção pedagógica através das ações

de: triar e investigar as necessidades educacionais no contexto escolar; fazer os

encaminhamentos necessários para outros segmentos da sociedade como as áreas

da saúde e assistência social; organizar em conjunto com a comunidade escolar as

estratégias de otimização da aprendizagem mediante os problemas identificados e

propor a flexibilização curricular necessária bem como, desenvolver a prática de

estudo e discussão com o corpo docente tendo como base o conhecimento

científico.

Esta proposta articula-se com a política de Educação Inclusiva do estado do

Paraná em consonância com o desenvolvimento e evolução em vários segmentos

sociais em torno da Inclusão social.

Em 1994 com a Declaração de Salamanca - Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais os delegados representando 88 governos e 25 organizações internacionais proclamam acreditar que

“...toda criança tem direito fundamental à educação e a oportunidade de atingir e manter nível adequado de aprendizagem... aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades...” O documento, que teve uma grande repercussão, orienta ainda as ações para níveis nacionais de: “A. Política e Organização; B. Fatores Relativos à Escola; C. Recrutamento e Treinamento de Educadores; D. Serviços Externos de Apoio; E.

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Áreas Prioritárias; F. Perspectivas Comunitárias; G. Requerimentos Relativos a Recursos./ http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf

Alunos com problemas de aprendizagem permanentes e intrínsecos ou

transitórios e passageiros, também têm diminuído seu asseio intelectual e pessoal e

desmotivam-se diante dos conteúdos e exigências no ambiente escolar.

O respeito por parte dos nossos educadores ao ritmo e nível de

desenvolvimento dos educandos, nesta “dificuldade de acesso cognitivo”, também é

expresso através da flexibilização curricular.

“Art. 53 – A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-lhes:

I – Igualdade de condições de acesso e permanência na escola;

II – Direito de ser respeitado por seus educadores; ...”

ECA – Cap. IV, Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer.

As práticas experienciadas nos seis primeiros anos de trabalho da Educação

especial (2005-2010) levaram a uma proposta pedagógica de ações que culminaram

nas atividades de Implementação, Adaptação e Complementação curricular

eficiente e coordenada com todos os segmentos do processo de ensino e

aprendizagem.

Todo o processo de triagem, sondagem, entrevista com pais/responsáveis,

acompanhamento da evolução e devolutiva ao aluno, pais/responsáveis e docentes

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é realizado em sinergia entre as partes envolvidas. A comunicação constante entre

equipe e docentes é um elo que dá o direcionamento a partir de uma visão coletiva.

Alunos egressos da educação especial de outras escolas passam por um

cuidadoso monitoramento em sua adaptação, durante um período aproximado de

trinta dias. Após uma avaliação são feitos os devidos encaminhamentos para

atendimentos especializados dentro e fora da escola, bem como as orientações ao

corpo docente quanto às adaptações e flexibilização curricular.

A equipe escolar, no início de cada ano, desenvolve uma triagem das

dificuldades dos alunos que ingressam no sexto ano classificando-os em dois

grupos: os que apresentam defasagens de conteúdos básicos do Ensino

Fundamental I nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática e os que apresentam

características de uma necessidade especial no quadro das deficiências.

Os pais/responsáveis pelos alunos de ambos os grupos são entrevistados e

caso os alunos ainda não tenham sido submetidos a exames de averiguação da

acuidade sensorial periférica, são encaminhados para exames de visão e audição.

Os alunos do primeiro grupo, após reunião com pais, são encaminhados

para atendimento nas Salas de Apoio.

Os alunos do segundo grupo são monitorados no primeiro bimestre e, após

total adaptação ao ambiente escolar e nova rotina, permanecendo o baixo

rendimento, inicia um processo de “Avaliação Pedagógica no Contexto Escolar para

Identificação de Necessidades Educacionais Especiais”.

Após tal processo, tendo sido constatado indicativo de Déficit Intelectual,

Transtorno Funcional Específico ou Transtorno Global do Desenvolvimento, o aluno

é encaminhado para avaliações complementares junto ao Núcleo Regional de

Educação ou às avaliações multidisciplinares junto às redes de saúde pública e

particulares conforme o contexto socioeconômico familiar.

Os alunos que apresentam resultado da avaliação no contexto educacional

de acordo com o perfil dos programas, sob de líneas da Deliberação 02/03 - CEE

citados no marco conceitual deste documento - conforme disponibilidade de vagas -

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são atendidos sem matricula oficial, sendo que a matricula efetiva junto ao sistema

só é realizada após confirmação clínica do diagnóstico.

Assim, julgamos cumprir junto à política estadual de Educação Especial na

Escola Inclusiva com o parágrafo terceiro, art. 54 do Cap. IV do Estatuto da Criança

e do adolescente que expressa como dever do Estado

“assegurar à criança e ao adolescente o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.” (ECA – Cap. IV).

Quando a Avaliação Pedagógica No Contexto Escolar para Identificação de

Necessidades Educacionais Especiais é indicativa de uma necessidade especial

cujo apoio especializado não é oferecido na escola como Superdotação e Altas

Habilidades, Surdez, Cegueira ou Baixa Visão há uma comunicação à Equipe de

Ensino da Educação Especial do Núcleo Regional de Educação, o qual informa e

orienta os locais onde o aluno possa ter seu currículo complementado por um

programa especializado. Além disso, solicitamos orientações para a construção de

um currículo flexível bem como professores individualizados conforme a

necessidade e aspectos descritos no tópico “Adaptações Curriculares”.

a) PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

Dada a diversidade educacional no processo ensino-aprendizagem, quando

das novas políticas na prática inclusiva, a comunidade escolar se propõe a

implementar o currículo através das ações desenvolvidas nas áreas de

conhecimento da cultura afro-brasileira e africana, educação indígena, educação do

campo e os desafios educacionais contemporâneos: educação ambiental, educação

fiscal, cidadania e direitos humanos, enfrentamento à violência na escola, relações

étnico raciais, prevenção ao uso indevido de drogas e gênero e sexualidade e

Agenda 21.

Neste contexto propomos somar ao currículo dos alunos estes temas

através das ações na área de Educação Especial, Equipe Multidisciplinar, Projetos

Integrados ao PPP e ações pedagógicas na orientação da equipe docente e de

funcionários.

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Em 1994 com a Declaração de Salamanca - Sobre Princípios, Políticas e

Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais os delegados

representando 88 governos e 25 organizações internacionais proclamaram acreditar:

“….sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de tais características e necessidades, aqueles com necessidades educacionais especiais... adotem o princípio de educação inclusiva em forma de lei ou de política, matriculando todas as crianças em escolas regulares, a menos que existam fortes razões para agir de outra forma...” / http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf

Dessa forma, busca-se, a partir da demanda em levantamento anual e

bianual, no cumprimento da deliberação 02/038 – CEE / SEED prever e solicitar

serviços de apoio pedagógicos especializados de professor intérprete, professor

itinerante, professor de apoio permanente em sala de aula, instrutor de Língua

Brasileira de Sinais – Libras e recursos técnicos, tecnológicos, físicos e materiais e

específicos visando implementar a proposta curricular adequando-a à

especificidades de cada caso.

Em 2010 podemos ter a implementação através da atuação de uma

professora PASA – Professor de Apoio em Sala de Aula, no período da Manhã.

Este apoio foi requerido em processo seguindo a instrução 10/08, solicitando

os serviços de um professor de apoio, que garante esse atendimento para aluno

com Transtorno Global do Desenvolvimento que apresentam:

“.alterações qualitativas das interações sociais recíprocas, na comunicação, um

repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Incluem-se

neste grupo alunos com Autismo, Síndromes do Espectro Autístico e Psicose

Infantil, que apresentam dificuldades de adaptação escolar e de aprendizagem

.(...)”. (Instrução 10/08 – SUED/SEED)

A equipe multidisciplinar foi criada pela Secretaria de Estado de Educação

(SEED) por meio do Departamento de Diversidade (DEDI) – NEREA ( Núcleo das

Relações Etnicoraciais e afrodescendência) e CEEI (Coordenação Escolar e

Indígena) para garantir a implementação das leis que buscam a visibilidade dos

sujeitos historicamente discriminados promovendo atividades com vistas a angariar

mudanças de atitudes no que diz respeito à socialização dos educandos buscando a

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desconstrução de práticas preconceituosas. (Documento Base sobre o plano de

ação das equipes multidisciplinares, 2010)

A proposta de trabalho se respalda na Lei 10.634/03; resolução 04/2006;

Deliberação 04/2006; Lei 11.645/08; resolução 3399/2010 e Instrução 010/2010.

O plano de ação da equipe deste estabelecimento de ensino e seus projetos

de implementação estão em anexo no volume II9

Os projetos/programas10 integrados ao PPP foram criados através de

propostas coletivas e se estabeleceram no contexto educacional deste

estabelecimento em uma abordagem multidiscplinar.

Estes projetos procuram contemplar temas diversos relacionados à prática

inclusiva e aos desafios educacionais contemporâneos, já que a escola sempre foi

um espaço educativo cultural aberto.

Os projetos se denominam:

1) FAECS(Festival Artístico Educacional do Costa e Silva): chá das mães,

festa junina, gincana estudantil

2) EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

3) PARANÁ DIGITAL: Laboratório de Informática

4) TV PAULO FREIRE

5) TORNEIO ESPORTIVO: futsal, vôlei e tênis de mesa

6) XADREZ

7) MOMENTO CULTURAL (Hora Cívica)

8) ATIVIDADE EXTRACLASSE: Visitas, Viagens, passeios, Atividades

esportivas e integração com o meio ambiente.

Criar links

10 FAECS - Festival Artístico e Educacional do Colégio Costa e Silva - Anexo 8 – Volume II

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Ainda com relação ao tema prevenção ao uso indevido de drogas a equipe

de docentes conta com professores em formação continuada no “Curso de

Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas” da SENAD –

Secretaria Nacional Antidrogas, o qual propõe em ação metodológica investigativa a

sondagem e elaboração de projeto para a comunidade escolar.

Nesta perspectiva, é que foi elaborado o mapa das redes sociais da

comunidade na prevenção ao uso indevido de drogas.

GRUPO DE ESTUDOS “PREVENÇÃO AO USO DE DROGAS / SENAD”*

A análise do grupo no desenvolvimento do mapa se deu nas relações reais

dos segmentos sociais. Para otimizar estas relações há necessidade de mais

informações sobre a atuação de todos os segmentos e a posição no mapa em que

devem ocupar.

O círculo azul e central no mapa nos mostra que as pessoas/instituições

mais próximas da escola na atuação com os alunos são as famílias, os educadores

e instâncias colegiadas e também o Conselho Tutelar e Patrulha Escolar. Estes

segmentos são os mais presentes na rotina escolar e que estabelecem uma relação

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direta na escola e com os alunos. Neste sentido observamos que não há

participação na área da saúde.

O espaço em rosa representa pessoas/segmentos que são importantes para

a escola, mas, com menor grau de compromisso e que não estão tão próximas.

Neste podemos classificar, infelizmente, algumas famílias pouco acessíveis e um

tanto quanto afastadas por “n” fatores; as UBSs – Unidades Básicas de Saúde, com

as quais mantemos contatos formais através de encaminhamentos para avaliações

clínicas mediante situações constatadas na escola da qual só recebemos

devolutivas pelos próprios pais; CRAS – Centro de Referência em Assistência

Social, com o qual mantemos contato para encaminhamentos e informações

encaminhamentos, sem devolutiva à escola na maioria dos casos; Por fim, a

promotoria pública, representada pelo Promotor da Vara da Infância e adolescência,

a quem fazemos encaminhamentos diretos pela presença da direção da escola que

os entrega em mãos nos casos que consideramos graves e que não obtivemos

retorno de outros segmentos. Neste campo observamos falta de participação da

comunidade.

No campo em verde estão os que consideramos parte das relações da

escola, mas, que distante desta constitui um conjunto de relações ocasionais e

esporádicas. Neste contexto identificamos algumas famílias, que poderiam ter mais

comprometimento; também os CAPSi e CAPSad ( Centros de Atenção Psicossocial

Infantil) e CREAS, com os quais mantemos encaminhamentos com apoio do

Conselho Tutelar e CRAS, mas com o qual não temos uma relação de diálogo e

devolutiva para que o acompanhamento seja transdisciplinar. Neste âmbito

observamos então, que temos uma relação em rede com a área da saúde e também

com as famílias, mas, que ainda não conseguimos avançar na integração entre os

segmentos.

Em última esfera avaliamos pessoas/segmentos que consideramos

excluídas das relações da escola neste momento, ou seja, com as quais não

mantivemos qualquer interação em 2010. São estas o CEDIP (Centro Esp. De

Doenças infecto-parasitárias, conveniado no tratamento da AIDS, que atua na

prevenção ao uso de drogas como prevenção à AIDS) e COMAD (Conselho

Municipal Anti Drogas), do qual só ficamos sabendo da existência após pesquisas

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122

para este curso. Os grupos de apoio AA (Alcoólicos Anônimos e Narcóticos

Anônimos) e também os PACS (Pronto Atendimento Continuado em Saúde) à quem

não mantivemos relações devido á não necessidade dada a função do segmento

assim como o HU (Hospital Universitário).

*Professoras Carla Coraça Possa; Daniela Angie Ferrando; Deborah Zarth Demenech; Flávia de Freitas

Coraça; Gislene Carniatto; Márcia Fontanela

b) PROPOSTA DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

“Em um sentido amplo, a adaptação do currículo pode ser entendida como um processo compartilhado de tomadas de decisões voltadas a ajustar a resposta educativa. À diferentes características e necessidades dos alunos, tendo em vista assegurar-lhes o pleno acesso ao ensino e à cultura (…)” Coll, p.287, 2004.

A citação fundamenta muito bem a prática desta proposta dado que, no

processo de inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais -

oficializado em 2006 através da abertura da Sala de Recursos neste

estabelecimento -, esta comunidade escolar verificou que a cada caso poderíamos e

deveríamos discutir os aspectos estruturais, organizacionais, metodológicos,

didádicos e avaliativos para que pudéssemos otimizar ao máximo o processo

ensino-aprendizagem e também procurar novos caminhos na tentativa de garantir o

acesso ao conhecimento científico.

Desta forma, disponibilizamos de momentos para discussões integradas

entre os profissionais que atuam com o aluno, o próprio aluno e sua família para que

possamos primar por ações qualitativas e seguras para o aluno.

A cada caso a equipe escolar conta com a disponibilidade da atuação dos

funcionários e professores especializados na adaptação de materiais necessários

para a realização das atividades tanto para os docentes quanto para o aluno.

Em reunião pedagógica realizada aos quatorze dias do mês de dezembro de

2009, ata 05/09 fls 061/063 foi apresentada aos docentes, entre outros, a legislação

que ampara o processo de adaptações curriculares no contexto da flexibilização no

processo de Inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais dado o

contexto do estabelecimento na demanda de alunos nas áreas de D.I. E T.F.E e

TGD, bem como da Deficiência Neuromotora.

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123

Dessa forma foi esclarecido aos docentes e equipe escolar que para que o

processo de adaptações nas avaliações acadêmicas fosse o mais íntegro possível a

professora da Sala de Recursos estaria em 2010

“...acompanhando as avaliações dos alunos especiais, ampliando-as, adequando-as a cada necessidade... auxiliando o professor... garantindo os seus direitos de avaliação diferenciada...” ata 05/09 fls 061/063, 2009

9.

Neste propósito o grupo reunido, junto à professora especializada,

concordou que seria necessário em 2010 a participação dos docentes com suas

sugestões e pontos de vista dada a vontade de obter sucesso nesta nova

caminhada assim, alguns docentes se posicionaram “

“... que a ideia precisa ser amadurecida... sugeriu que a avaliação seja comum a todos e que se diferencie a recuperação paralela. Os professores presentes concordaram com a sugestão.” ata 05/09 fls a61/063, 2009.

No início do ano de 2010 foi solicitado aos docentes que registrassem as

adaptações no livro de registros para que, no decorrer do ano, pudéssemos de

forma clara e argumentada discutir sobre a evolução dos alunos dadas as

oportunidades de trabalho diferenciado.

c) PROPOSTA DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

Atualmente a Comunidade Escolar conta com quatro programas de

complementação curricular: Salas de Apoio à aprendizagem, programa Viva a

Escola com seus projetos específicos, CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras

Modernas, Sala de Recursos e Multifuncional (para 2011).

A complementação curricular depende dos programas e demandas abertas

pela política governamental conforme alíneas de instâncias superiores. Os

programas ativos no Colégio Costa e Silva seguem as instruções respectivas que

regulamentam sua abertura e funcionamento bem como o proposto pela coletividade

na escola e registrado em ata.

De forma prática podemos observar que a atuação de todos os programas

vem sendo significativa na medida em que envolvem alunos que consideramos “de

risco”, que, devido a inúmeros aspectos apresentam problemas de acesso ao

conhecimento.

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124

Os programas possibilitam uma atuação mais individualizada no processo

ensino-aprendizagem na medida em que integram-se no contexto educacional

complementando a carga horária regular

d) SALA DE APOIO

LÍNGUA PORTUGUESA E MÁTEMATICA

APRESENTAÇÃO

O programa de salas de apoio à aprendizagem foi instituído no Paraná

através da RESOLUÇÃO No 371/2008, datada de 29 de janeiro de 2008.

Tais salas funcionam nas disciplinas de Português e Matemática,

fomentando a aprendizagem, tentando resolver problemas de defasagem de

conteúdo por parte dos alunos. Assim, elas constituem, como o próprio nome diz um

importante apoio para o aluno egresso das séries iniciais, ou que refazem o sexto e

nono anos.

A Resolução supracitada está baseada na necessidade de

“dar continuidade ao processo de democratização, de universalização do

ensino e garantir o acesso, a permanência e a aprendizagem efetiva dos

alunos”. Também visa garantir o cumprimento do “princípio da

flexibilização, disposto na LDBEN no 9.394/96, segundo o qual cabe ao

sistema de ensino criar condições possíveis para que o direito à

aprendizagem seja garantido ao aluno”

Para um bom funcionamento do programa é importante verificar os

seguintes itens:

- definir as funções ou atribuições de cada educador integrante do

processo de implantação das Salas de Apoio à Aprendizagem;

- a ação pedagógica para enfrentamento dos problemas

relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática dos

alunos matriculados na 5ª série do Ensino Fundamental, no que se refere

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aos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e

quantidades nas suas operações básicas e elementares;

- o funcionamento em dias não subsequentes, é para facilitar e não

tornar desgastante o desenvolvimento e tendo em vista o benefício do aluno.

- as Salas de Apoio à Aprendizagem deverão ser organizadas em

grupos de no máximo 15 (quinze) alunos;

- o funcionamento das Salas de Apoio à Aprendizagem está

condicionado à frequência de alunos, existência de espaço físico adequado,

Professor e Plano de Trabalho Docente integrado ao Projeto Político

Pedagógico da escola.

JUSTIFICATIVA

O programa de salas de apoio visa a superação da defasagem que alguns

alunos apresentam ao ingressar no sexto e nono anos. Os sextos anos costumavam

ter um nível maior de reprovação e/ou abandono, e com esse programa foram

melhorados os resultados. O aluno se integra melhor na sua sala de aula, consegue

obter melhores resultados nas avaliações. Ainda ocorre um auxílio para que o aluno

tenha maior confiança em si mesmo, fazendo as atividades com o professor de

apoio e num grupo menor, ele se sente mais seguro para fazer cálculos, raciocinar

pensar. Torna-se mais confiante em si próprio e seguro de si.

OBJETIVOS

O público-alvo das salas de apoio são alunos egressos do quinto ano ou que

refazem o sexto ano e apresentam dificuldades de aprendizagem em Matemática.

O trabalho realizado visa suprir a falta de conteúdos básicos, que são

essenciais para que o educando possa progredir, melhorando sua performance em

sala e também sendo mais consciente e responsável enquanto cidadão.

Em português, os principais objetivos são:

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1. Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico, bem

como propiciar pela Literatura a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão

lúdica da oralidade, da leitura e da escrita;

2. Reconhecer a importância da norma culta da língua, bem como as outras

variedades linguísticas, de maneira a viabilizar acesso às ferramentas de

expressão e compreensão de processos discursivos, como condição para

tornar o aluno capaz de enfrentar as contradições sociais em que está

inserido e para a afirmação da sua cidadania, como sujeito singular e, ao

mesmo tempo, coletivo.

ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR

Em Matemática, a sala de apoio trabalha fundamentalmente com formas

espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares .

Em língua portuguesa a sala de apoio trabalha especificamente com

o desenvolvimento e prática de leitura, escrita das produções textuais, bem como a

oralidade em vários momentos disponibilizados pelo professor.

A INSTRUÇÃO Nº 001/2008-SUED/SEED esclarece as principais

atribuições de direção, equipe pedagógica e professores da sala de apoio, conforme

elencado a seguir:

“3. Atribuições dos Professores de Salas de Apoio à Aprendizagem

3.1 Elaborar o Plano de Trabalho Docente juntamente com a Equipe

Pedagógica, professores regentes, de acordo com o disposto no Projeto

Político Pedagógico para Língua Portuguesa e Matemática, adequados à

superação das dificuldades de oralidade, leitura, escrita, bem como as formas

espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares, dos

Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

3.2. Desenvolver em sala o Plano de Trabalho Docente definido.

3.3. Organizar e disponibilizar para o coletivo de Professores regentes da

turma e Equipe Pedagógica pastas individuais dos alunos, de

acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem.

3.4. Manter o Livro Registro de Classe atualizado.

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3.5. Comunicar, por escrito, à Equipe Pedagógica, as faltas consecutivas dos

alunos.

3.6. Decidir com a Equipe Pedagógica e os Professores regentes, a

permanência ou a dispensa dos alunos das Salas de Apoio à Aprendizagem.

3.7. Elaborar materiais didático-pedagógicos considerando as necessidades

de aprendizagem dos alunos das Salas de Apoio à Aprendizagem.

3.8. Participar do Conselho de Classe.

3.9. Participar de formação continuada promovida pela SEED/NRE/Escola.

3.10. Preencher e entregar os documentos referentes ao Programa no prazo

pré-estabelecido.”

3.11. Troca de informações e auxílio mútuo com a professora

regente da disciplina.

ASPECTOS METODOLÓGICOS:

O trabalho acontece de forma harmônica e integrada com todos os

segmentos envolvidos. Formamos uma rede que trabalha visando o mesmo objetivo,

trocando informações e tomando decisões em conjunto.

Em Matemática, através de um acompanhamento individual, com diversas

atividades diferenciadas, jogos para estimular a memorização e a concentração,

explorando assim o aspecto ludicidade. Também usamos o computador como forma

de estimulação ao cálculo.

São estratégias que utilizamos para diversificar a apresentação dos

conteúdos necessários.

Trabalhamos os gêneros discursivos, pois eles se manifestam tanto na

oralidade como na escrita.

O gênero tem existência concreta, e recebe diversas designações: telefonema,

sermão, piada, artigo científico, receita culinária, confissão, e-mail, outdoor, notícia,

carta, reportagem, cartum, aviso, sinopse, etc. Todos esses gêneros são trabalhados

com os alunos de maneira individual, tendo como principal objetivo o

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128

reconhecimento dessas nomenclaturas como também apresentar que cada uma

delas possui suas características e intenções. Na sala de apoio, pode-se trabalhar

com as diferentes esferas, por exemplo:

Literária/Artística: contos, fábulas, lendas, histórias em quadrinhos, crônicas,

romances, etc.

Imprensa: notícia, classificados, carta do leitor, entrevistas, etc.

Publicitária: propaganda, folder, placas, etc.

Cotidiana: adivinhas, anedotas, bilhetes, parlendas, quadrinhas, provérbios,

cartão postal, receita, etc.

Produção e consumo: regras de jogo, rótulos, bulas.

Midiática: filmes, desenho animado, e-mail, etc.

Todos os gêneros que forem trabalhados tem que levar em conta o

grau de conhecimento do aluno, lembrando da avaliação diagnóstica feita com

antecedência.

ASPECTOS AVALIATIVOS

Tratando-se de poucos alunos, o acompanhamento individual é bem mais

efetivo e ocorre constantemente. Tanto no ensino quanto na avaliação da

aprendizagem o sistema é preponderantemente individual.

São mantidos registros constantes da frequência, e desempenho do

estudante nas atividades escolares.

A sala de apoio à Aprendizagem não trabalha com notas, mas a avaliação

acontece só que não se transforma em uma "nota" a produção do aluno, tendo em

vista que o objetivo é o avanço dele em relação a determinado conteúdo. Se ele

conseguir evoluir, compreender, assimilar, ele é dispensado da sala, podendo

retornar a qualquer momento que o professor regente de sala achar conveniente.

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e) SALA DE RECURSO

Dada as já justificadas ações sociais em âmbito internacional e nacional em

prol da inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais, este serviço

se justifica em sua natureza de apoio pedagógico e complementar a partir da

garantia em sua proposta pedagógica, o acesso e o atendimento a alunos com

N.E.Es. Presente na deliberação 02/03 – CEE capítulo III.

Através do gráfico abaixo podemos acompanhar a crescente demanda na

área, mediante o desenvolvimento do serviço que ganha espaço e respeito no

ambiente escolar através da melhora dos alunos, evidenciada no rendimento escolar

e contatação dos professores.

0

10

20

30

40

50

2006 2007 2008 2009 2010

Alunos em …

Em reunião pedagógica realizada aos quatorze dias de dezembro de dois mil

e nove, registrada em ata 05/09 fls 061/063, os docentes relataram que

“... quando em atendimento os alunos sempre apresentam melhora... que resulta

num trabalho mais aprofundado garantindo ao máximo que se pode o aprendizado

desses alunos...” (fls 62, ata 05/09, 2009)

Além deste ponto de vista, outro utilizado para observar a qualidade e

necessidade do atendimento está na alta procura pelo serviço neste

estabelecimento por alunos de outras escolas públicas e também particulares,

segundo informações da secretaria e direção escolar.

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Em outro aspecto avaliamos o bom funcionamento dos programas através

da frequência satisfatória dos alunos matriculados, bem como, no interesse e

procura livre e espontânea de outros alunos que participam de forma voluntária tanto

para melhorar a aprendizagem quanto para apoiar outros colegas.

Atualmente contamos, portanto, com duas áreas de atuação: Deficiência

Intelectual e transtornos Funcionais Específicos, com 40 h/a e transtornos Globais

do Desenvolvimento, 20h/a semanais.

Para melhorar a integração entre os serviços e a comunidade foi criado em

2009, sob a coordenação da docente Deborah Zarth Demenech a página na internet

www.saladerecursoscostaesilva.wordpress.com.

Este recurso tem possibilitado o contato direto de toda a comunidade

escolar e a oportunidade de deixar registrado o desenvolvimento e evolução de

nossas atividades de forma transparente e tem sido utilizado em abordagens do

setor CRTE/NRE – Cascavel, em divulgação de programas Viva Escola e DEB-

Itinerante, bem como, já reconhecido em programa jornalístico “Plural” da CATV.

Da organização das salas de recursos

Neste serviço, o aluno é atendido individualmente ou em grupos pequenos,

conforme cada instrução, segundo cronograma preestabelecido, de acordo com as

especificidades de cada um.

Os casos mais graves de aprendizagem têm atendimento de duas e três

vezes por semana. Os demais, de acordo com a necessidade. Não ultrapassando

duas aulas diárias.

O horário de atendimento ocorre em período contrário àquele em que o

aluno está matriculado na classe comum, mas alguns são atendidos em forma de

apoio pedagógico complementar, em seu horário normal de aula, devido às

condições de dificuldades de comportamento e por residirem longe da escola.

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Os grupos de alunos em atendimento são organizados por faixa etária e/ou

conforme necessidades pedagógicas semelhantes, de cada ano em que estão

matriculados.

Os cronogramas de atendimento (em anexo) são elaborados pelas

professoras responsáveis das Salas de Recursos, junto com o professor da

classe comum e equipe pedagógica da escola, em consonância com a

indicação dos procedimentos de intervenção pedagógica que constam no

relatório da avaliação psico-educacional realizada no contexto escolar. Neste

cronograma está garantido um período para o encontro entre o professor da

Sala de Recursos, o professor da classe comum e a equipe pedagógica da

escola em que o aluno frequenta a classe comum.

A Pasta Individual do aluno, além dos documentos exigidos para a classe

comum, deverá conter os relatórios de Avaliação Pedagógica no Contexto

Escolar Para Identificação de Necessidades Educacionais Especiais,

Relatório de Avaliação Complementar e de acompanhamento semestral,

elaborados pelos professores da Sala de Recursos e da classe comum,

analisados e vistados pela equipe pedagógica, e outros documentos

pertinentes.

No Histórico Escolar não deverá constar que o aluno frequentou a Sala de

Recursos. Quando o aluno frequentar a Sala de Recursos em outra escola,

deverá haver na Pasta Individual da classe comum a documentação acima

citada, vistada pela equipe pedagógica de ambas as escolas.

Para que haja um funcionamento adequado da Sala de Recursos, é

necessário um trabalho conjunto com os profissionais da área da Saúde

Mental, alunos, pais e professores. A articulação entre a área educacional, a

área sócio-familiar e a área clínico-terapêutica deve funcionar para propiciar

apoio e intervenções necessárias ao desenvolvimento do aluno. Caberá à

secretaria da escola a responsabilidade de organizar e manter a

documentação do aluno atualizada.

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O professor das Salas de Recursos

Para atuar em Sala de Recursos, o professor, deverá ter:

a) Especialização em curso de Pós-Graduação na área específica;

b) Licenciatura Plena com habilitação em Educação Especial, ou

c) Habilitação específica em Nível Médio, na modalidade de Estudos Adicionais, e

atualmente na modalidade Normal.

Suas principais atribuições são:

a) O controle de frequência dos alunos, em formulário próprio elaborado pela

escola;

b) Contato periódico com o professor da classe comum, com a equipe

pedagógica da escola, com a família e com os profissionais dos atendimentos

complementares (psicólogos, psiquiatras, neurologistas, e outros) para orientação e

acompanhamento do desenvolvimento do aluno;

c) Participar das reuniões do Conselho de Classe;

d) Participar das atividades previstas no Calendário Escolar.

Para atuar na Sala de Recursos, recomenda-se que o professor tenha experiência

de no mínimo 2 (dois) anos nas séries iniciais do Ensino Fundamental.

Aspectos pedagógicos do serviço especializado

O trabalho pedagógico deve ser sistemático, mediante: trabalho em

pequenos grupos e/ou individualizado quando necessário, cronograma de

atendimento com vistas ao progresso global, adoção de estratégias funcionais na

busca de alternativa para potencializar o cognitivo, emocional, social, motor e/ou

neurológico.

O trabalho a ser desenvolvido nas Salas de Recursos, deverá partir dos

interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem específicos de cada

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aluno, oferecendo subsídios pedagógicos, contribuindo para a aprendizagem

dos conteúdos na classe comum e, utilizando-se ainda, de metodologias e

estratégias diferenciadas.

O professor deverá apoiar e orientar o professor da classe comum quanto às

adaptações curriculares, avaliativas e metodológicas que poderão ser

desenvolvidas na sala de aula, a fim de um melhor atendimento aos alunos

com necessidades educacionais especiais.

O trabalho desenvolvido deve oportunizar autonomia, independência e

valorização das ideias dos alunos, desafiando-os a empreenderem o

planejamento de suas atividades.

A Sala de Recursos é o local de apoio, estímulo ao crescimento,

desenvolvimento e busca do saber, não é local para a realização de

atividades de reforço escolar (repetições dos conteúdos da prática educativa

da sala de aula). No entanto, nada impede de utilizar conteúdos da matriz

curricular a otimizar o atendimento.

A proposta pedagógica deve levar em conta a complexidade e seriedade das

necessidades do atendimento aos alunos com problemas de aprendizagem,

bem como dos aspectos referentes à prevenção, reabilitação e a cooperação

sistemática dos que intervém no processo, tais como: o indivíduo, a família, a

rede de serviços de saúde mental e a comunidade.

O professor também deverá elaborar um planejamento pedagógico para

cada aluno, de forma a atender as intervenções pedagógicas sugeridas na

avaliação de ingresso. O acompanhamento pedagógico do aluno deverá ser

registrado semestralmente em formulário próprio, elaborado pelos professores

da Sala de Recursos e da classe comum juntamente com a equipe

pedagógica, e deverá ser arquivado na Pasta Individual do aluno.

Semestralmente, a equipe pedagógica da escola, Núcleos Regionais de

Educação e/ou Secretarias Municipais de Educação realizarão o

acompanhamento da prática docente e reavaliação periódica dos processos

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de intervenção educativa propostos para cada aluno, com a finalidade de

realizar ajustes ou modificações no processo de ensino-aprendizagem.

O relatório pedagógico semestral terá formulário próprio, expedido pela

SEED, no qual serão registrados os avanços acadêmicos, qualitativos,

podendo ser complementado com dados que se fizerem necessários.

Para elaboração deste, contamos internamente com a ficha de registro dos

atendimentos, em que os docentes da Sala de Recursos anotam data,

quantidade de horas aula, atividade desenvolvida (atendimento no

contraturno, apoio pedagógico complementar em horário regular ao aluno,

docente ou família, apoio pedagógico complementar no processo de

avaliação acadêmica com as adaptações curriculares) bem como as

observações mediante o desenvolvimento do aluno.

Além disso, acompanhamos o aluno em desenvolvimento através de

observações no ambiente escolar, contato periódico com demais profissionais

que atuam com o educando, dadas intervenções clínicas, bem como análise

de materiais de registro disponibilizados pela equipe pedagógica (cadernos

de turma, ficha de registros).

O aluno frequentará as Salas de Recursos pelo tempo necessário - sendo na

Área da D.I. E T.F.E previsto até a conclusão do E.F. I e na área de T.G.D. Se

estendendo até o Ensino Médio - para superação das suas dificuldades e

obtenção de êxito no processo de aprendizagem na classe comum.

Apesar do desligamento do aluno compreendemos que em seu

desenvolvimento e alcance da autonomia o mesmo continua se beneficiando

da proposta de educação inclusiva deste estabelecimento quando, mesmo

desligado dos serviços continua recebendo apoio necessário pela

comunidade escolar.

Desligamento e transferência do aluno do serviço especializado

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Quando o aluno não necessitar do Serviço de Apoio Especializado em Sala

de Recursos, o desligamento deverá ser formalizado por intermédio de

relatório pedagógico elaborado pelos professores da Sala de Recursos TGD,

classe comum e equipe pedagógica, e sempre que possível ou se fizer

necessário, com o apoio dos professores da classe comum, o qual será

arquivado na Pasta Individual do aluno.

Na documentação de transferência do aluno, deverão ser acrescentadas as

cópias do relatório da Avaliação Psicoeducacional no contexto escolar e do

último relatório de acompanhamento semestral. A transferência do aluno para

outro Estabelecimento de Ensino não implicará o desligamento do aluno da

Sala de Recursos TGD.

Condições para funcionamento das Salas de Recursos

Considerando a diversidade do alunado, os serviços de apoio especializados

deverão oferecer atendimento educacional com professor especializado,

complementado, quando necessário, por atendimento multiprofissional (Psicólogo,

Assistente Social, Terapeuta Ocupacional, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Médico

Neurologista, Psiquiatra, entre outros), visando atender as necessidades do

professor, da equipe pedagógica, do aluno e de sua família.

A equipe pedagógica deve ser habilitada ou especializada, e ainda participar

de formação continuada, que contemple conteúdos referentes à área de Educação

Especial.

Quanto aos recursos materiais, o espaço físico deverá ter tamanho

adequado, localização, salubridade, iluminação e ventilação de acordo com os

padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT 9050/1994). Os

materiais pedagógicos específicos da escola, por intermédio de sua mantenedora,

deverá adquirir, adequados às peculiaridades dos alunos.

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f) SALA DE RECURSOS ÁREA DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E

TRANSTORNOS FUNCIONAIS ESPECÍFICOS

A Sala de Recursos área da Deficiência Intelectual e Transtornos funcionais

Específicos – séries finais tem seus critérios de funcionamento estabelecido pela

Instrução 013/08 – SUED/SEED.

A partir de 2006, com a proposta de Escola Inclusiva na política do Estado

do Paraná, o Colégio passa a atender alunos com necessidades especiais na área

da Deficiência Intelectual e Transtornos de Aprendizagem egressos do Ensino

Fundamental I.

A primeira turma de atendimento especializado do Colégio Costa e Silva

seguindo instrução vigente na época atendeu alunos com Deficiência Intelectual e

Distúrbios de Aprendizagem, conforme demanda. O atendimento foi oferecido no

período matutino, portanto, para complementar o currículo dos alunos do período

vespertino do Ensino Fundamental II.

Em 2007, o turno de funcionamento foi transferido para tarde, considerando

que a maior parte dos alunos cursava o ensino regular pela manhã. Assim se

manteve até meados de 2009, quando se deu a abertura de uma nova turma, que

somada a já existente totalizou uma carga horária de 40h/a. Essa ampliação

propiciou um atendimento integral aos alunos.

O ano de 2008 foi muito importante para os atendimentos da sala de

recursos, considerando a mudança na instrução de funcionamento, atual em

vigência, 013/08 SEED/SUED. O programa passou a atender 20 alunos por carga

horária de 20 h/a, e não trinta como na instrução anterior, bem como ampliou o perfil

do alunado para os alunos com Transtornos de Atenção e Hiperatividade. Além

disso, prevê o atendimento incluso no cronograma de apoio pedagógico

complementar em classe regular e também aos docentes e equipe pedagógica.

Em 2010, ainda com duas turmas em funcionamento foram atendidos um

total de 31 alunos matriculados, 6 alunos matriculados transferidos, 12 alunos com

Processo de Avaliação no Contexto Concluído aguardando vaga para avaliação

complementar e 8 alunos em processo de avaliação no contexto. Somados, os

alunos representam ao todo 57 alunos atendidos em 2010.

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Em 2011...

Estes dados estão registrados em anexo no volume II, levantamento dos

alunos atendidos em sala de recursos séries finais - área intelectual – ano2010,

solicitado pela Equipe de Educação Especial do NRE/ Cascavel.

g) SALA DE RECURSOS DE TRANSTORNO GLOBAL DE

DESENVOLVIMENTO

A Sala de Recursos TGD, iniciou seu processo de funcionamento em março

de 2008, com a nomenclatura de Sala de Recursos, Condutas Típicas de 6º a 9º

anos, solicitado pela Direção e Equipe de Ensino do NRE.

A primeira autorização de funcionamento deu-se pela Resolução nº

3686/2008 de 12 de agosto de 2008. O prazo para a renovação foi de dois (2) anos,

contando a partir dessa data, com a carga horária de 20 (vinte) horas semanais

Em 2010 a escola conta com 20 horas semanais e está composta por 17

(dezessete) alunos, sendo 10 (dez) com atendimento e adaptações curriculares e 7

(sete) em processo de avaliação no contexto escolar.

No ano de 2011....

De acordo com a Instrução nº 08/2008 da SUED/SEED, a Sala de Recursos

das séries iniciais do Ensino Fundamental na área dos Transtornos Globais do

Desenvolvimento,

“é um serviço de natureza pedagógica que apoia e complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns, nas séries iniciais do Ensino Fundamental”. Instrução nº 08/2008 da SUED/SEED

O público atendido será o aluno que estiver regularmente

matriculado nas séries iniciais do Ensino Fundamental e apresentar Transtornos

Globais do Desenvolvimento, que ocasionam prejuízos no desenvolvimento

biopsicossocial em grau que requeiram apoio e atendimento especializados.

Incluem-se neste grupo alunos com Autismo, Síndrome de Espectro do Autismo e

Psicose Infantil. O serviço será ofertado aos alunos de outros estabelecimentos,

desde que não haja esse atendimento próximo.

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Além de apresentar o quadro descrito anteriormente, o aluno deve ter sido

submetido à avaliação psico-educacional, realizada no contexto escolar e registrada

em relatório próprio, contendo direcionamento pedagógico e indicação dos

procedimentos adequados às necessidades educacionais levantadas; ter sido

submetido à avaliação psico-educacional no contexto escolar, realizada inicialmente

pelo professor da classe comum, com apoio do professor especializado e/ou da

equipe pedagógica da escola e, complementada por psicólogo e outros profissionais

(neurologista ou psiquiatra), além da equipe do Núcleo Regional de Educação e da

Secretaria Municipal de Educação, ainda, quando necessário, pelo Departamento de

Educação Especial e Inclusão Educacional da SEED.

Acrescentar texto referente à sala multifuncional.

h) CELEM – CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS

CELEM - ESPANHOL

Conforme a instrução nº 019/2008, o CELEM:

Ofertará Cursos Básico e de Aprimoramento para línguas: Alemã, Espanhola,

Francesa, Inglesa, Italiana, Japonesa,Mandarim, Polonesa e Ucraniana.

Não será admitida a cobrança de quaisquer taxas ou mensalidades nos

cursos do Celem.

As atividades do Celem deverão estar integradas às demais atividades do

estabelecimento onde será sediado, subordinado-se a todas as suas

instâncias pedagógicas e administrativas.

Os cursos do Celem poderão funcionar nos estabelecimentos da Rede

Estadual de Educação Básica.

O Celem deverá atender a todas as disposições da resolução nº 3904/2008, e

da presente instrução, bem como, as orientações do CELEM/DEB/SEED.

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Os cursos Básico e de Aprimoramento serão anuais, distribuídos nos turnos

regulares e/ou intermediários, de acordo com a opção do estabelecimento de

ensino e de maneira a proporcionar o melhor atendimento aos interessados.

Nos cursos do CELEM o início das aulas deverá ser concomitante ao início do

período letivo das aulas da Matriz Curricular.

O conhecimento em língua estrangeira moderna é importante, pois permite

aos alunos a aproximação com várias culturas e assim estabelece um maior contato

com o mundo globalizado.

O aluno vai compreendendo a importância de se apropriar de uma língua

estrangeira no momento que conhecer o âmbito social no qual está inserido, neste

caso, oportuniza-se o ensino de espanhol por estarmos próximos à fronteira com

países hispânicos e, dessa forma, maiores são as possibilidades de uso da língua

em diferentes situações.

A formação mais ampla e a oportunidade de conhecer e aproximar-se das

tradições de outros povos, é uma das vantagens do aprendiz da língua estrangeira,

além de obter um nível de aprendizado capaz de permitir-lhe o acesso a vários tipos

de informações.

Aprender uma língua estrangeira, principalmente tratando-se do espanhol

para os brasileiros, que são o único povo na América a não dominar esta língua é

estar contribuindo para que o educando compreenda e se posicione diante de um

mundo multilíngue e multicultural em que vive. Além de possuirmos um vínculo com

o Mercosul, o qual exige do brasileiro o domínio da língua espanhola para a devida

compreensão no ponto de vista econômico.

Quanto às atribuições dos professores, estes devem ministrar suas aulas e

desenvolver um trabalho condizente com as DCE’S, com o Projeto Político

Pedagógico e com a Instrução do Celem. Como, por exemplo, conhecer a legislação

específica do Celem, acompanhar a composição e formação das turmas, participar

da elaboração do PPC da escola, elaborar o plano de trabalho docente, estar em dia

com o livro de Registro de Classe, participar do conselho de classe, preencher e

entregar a documentação quando solicitada e participar da formação continuada.

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Neste estabelecimento de ensino, o professor do Celem e a equipe

pedagógica, se comunicam perante a necessidade, de eventuais problemas ou

documentos solicitados. Não há, no momento uma pessoa que esteja a par da

organização do Celem, portanto fica a critério do professor intervir com quem

necessário.

A metodologia abordada, nas aulas do Celem, aborda os vários gêneros

textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua

composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a

intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso,

a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para

trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.

É importante salientar que a aprendizagem da língua estrangeira deva

contribuir para que o aluno conheça diferentes culturas e a compare com nossa

cultura, também é importante que ele se comunique e utilize o idioma, se

necessário, para o mercado de trabalho.

A avaliação se dará através de atividades avaliativas orais apresentadas em

forma de teatros e trabalhos, atividades de leitura, atividades escritas, trabalhos em

grupos e individuais e produções de textos.

A média necessária para aprovação neste estabelecimento de ensino é de

6,0 pontos. A nota será atribuída de acordo com os trabalhos realizados e informada

ao aluno semestralmente. Ao aluno que não atingir a média 6,0 pontos, será

ofertada uma recuperação em que os conteúdos semestrais serão revisados

anteriormente e depois aplicados em forma de prova ou trabalho. A frequência

mínima para aprovação é de 75% de aulas frequentadas, ou seja, 120 aulas durante

o ano letivo.

i) COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

O programa Complementação Curricular na Educação Básica na Rede

Estadual de Ensino foi criado em caráter permanente e formalizado através da

resolução nº 3683/2008 - SEED.

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O objetivo, segundo o documento supracitado, é expandir as atividades

pedagógicas realizadas na complementação do currículo escolar com o objetivo de

atender as especificidades na formação dos alunos e de sua realidade.

As Atividades do programa são organizadas a partir de quatro núcleos de

conhecimento: Expressivo-Corporal, Científico-Cultural, Apoio à Aprendizagem e

Integração Comunidade e Escola. Sempre considerando o contexto educacional e

sua necessidade.

Através da instrução 023/2010 – SUED/SEED o programa Viva a

Escola se instaura como política pública no Paraná para proposta de

complementação curricular.

Entende-se por complementação curricular, atividades relativas aos possíveis recortes do conteúdo disciplinar, previsto na PPC, que implica numa seleção de atividades organizadas em núcleos de conhecimentos que venham ao encontro do Projeto Político-Pedagógico (PPP). instrução 023/2010 – SUED/SEED.

O desenvolvimento dos projetos/propostas para inscrição no programa são

anunciados na escola para que os docentes, de acordo com o proposto na

instrução, avaliem e criem de forma voluntária ideias/projetos que julguem

coerentes.

O acolhimento destes projetos pela comunidade escolar se dá a partir dos

seguintes critérios, estabelecidos no item 6 da instrução.

6. A Atividade Pedagógica de Complementação Curricular deverá:

a) fundamentar-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais, para o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana, nas Diretrizes Operacionais para Educação Básica nas Escolas do Campo, na Resolução CNE/CEB n.° 003/1999, 11645/2008 que fixa Diretrizes Nacionais para o funcionamento das Escolas Indígenas;

b) fundamentar-se nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica do Estado do Paraná;

c) partir das necessidades pedagógicas e sociais dos alunos, da escola e da comunidade, descritas no Projeto Político-Pedagógico;

d) desenvolver-se no turno contrário em que os alunos estão matriculados ou aos sábados no caso do Ensino Médio Inovador, conforme disponibilidade de espaço da escola e tipo de atividade desenvolvida;

e) em casos especiais, ser desenvolvida em outro local público disponível na comunidade onde a escola está inserida;

f) ser proposta pelo coletivo da escola: direção, equipe pedagógica e

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professores da área de formação pertinente à atividade;

g) ser primeiramente submetida à avaliação do Conselho Escolar, registrada em Ata, e, se aprovada, inscrita pela direção da escola no Sistema Viva a Escola, no Portal dia a dia Educação, no prazo estabelecido pela Diretoria de Políticas e Programas Educacionais - DPPE;

h) ser registrada no Livro Registro de Classe, conforme instrução anual da mantenedora e constar no Histórico Escolar do aluno participante, a carga

horária cumprida no programa.

O atendimento aos critérios acima é avaliado primeiramente pela direção e

equipe pedagógica, pelos docentes e por fim pelo conselho escolar.

Os encaminhamentos organizacionais e metodológicos se dão conforme a

instrução e especificidades de cada projeto sob orientação da equipe do Multimeios

e professora especializada.

j) ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ

História e Geografia

Os conteúdos de História e Geografia do Paraná são trabalhados

concomitantemente aos conteúdos de História e Geografia ao longo da

Educação Básica. Os temas da História do Brasil servem de ponto de

partida e contextualização para a abordagem da História do Estado

Paranaense.

O estudo da História do Paraná está garantido na Lei 13. 381/01, no

Ensino Fundamental e Ensino Médio. São conteúdos estruturantes para o

Fundamental e Ensino Médio as relações de trabalho, as relações de

poder e as relações culturais. A Diretriz Curricular de História do preconiza

um processo de avaliação diagnóstico. Os conteúdos desenvolvidos

devem oportunizar o conhecimento das especificidades políticas,

econômicas, históricas do Estado, bem como sua importância no cenário

regional e nacional.

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Nesse contexto, as histórias regional e local também são abordadas.

As diretrizes curriculares de Geografia para o Ensino Básico apresentam as seguintes dimensões: econômica do espaço geográfico, política do espaço geográfico, cultural e demográfica do espaço geográfico e socioambiental do espaço geográfico.

Na Geografia são enfocados temas ligados aos aspectos físicos, políticos,

socioeconômicos e culturais do Paraná, procurando sempre contextualizar o Estado

na dinâmica mundial, suas integrações, influências e tendências.

Os recursos utilizados para trabalhar História do Paraná são os

materiais disponíveis na biblioteca sobre os temas, além do material

próprio do professor. Tendo em vista que o livro didático não apresenta

esses conteúdos especificamente. Os estudantes realizam leituras,

atividades e têm aulas específicas sobre o assunto.

Já as aulas de Geografia Paranaense são trabalhadas com uso de

apostilas elaboradas pelo professor, revistas científicas, jornal, livros da

caixa_53 livros_ dos Temas Paranaenses, haja vista que o tema não está

inserido nos livros didáticos. São utilizados slides na TV multimídia, vídeos

sobre temas relevantes do Paraná e atividades de pesquisa no laboratório

de informática.

São valorizadas também as experiências dos educandos, já que

muitos fazem parte do contexto atual de mobilidade, além de pertencerem

a diferentes grupos étnicos com diferenças culturais importantes.

Por exemplo, o conteúdo de História do Paraná é abordado quando

se trabalha na quinta série ou sexto ano, o povoamento da América e

como viviam os primeiros habitantes do Brasil, na sexta série ou sétimo

ano, ao mesmo tempo em que se aborda a Expansão Colonial

Portuguesa, missões jesuíticas na região da bacia do Prata, se trata dos

rios Paraná, Uruguai e Paraguai.

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Importante é ressaltar que o trabalho com os conteúdos de

Geografia e História do Paraná devem ser abordados em todas as

disciplinas e todos os anos.

Para garantirmos que a aprendizagem aconteça em conformidade com a

legislação vigente, precisamos que os documentos abaixo citados sejam aprovados

pelo NRE/SEED:

10.5. MATRIZ CURRICULAR7

A proposta da matriz curricular é discutida pela comunidade escolar sempre

que houver orientações com base na legislação em vigor (resoluções), sendo

apresentada ao NRE/ SEED e vigorará no ano letivo.

10.6. REGIMENTO ESCOLAR8

.O Regimento escolar é o documento legal que rege o funcionamento do

colégio e define os direitos e deveres da comunidade escolar para com o

ensino/educação. Este deve ser atualizado sempre que a comunidade escolar julgar

necessário e conforme a legislação em vigor.

Os espaços físico-pedagógicos como: biblioteca, multimeios, videoteca e

mecanografia/Xerox possuem regulamentos15 próprios em conformidade com as

legislações em vigor.

10.7. CALENDÁRIO ESCOLAR 9

A proposta do calendário escolar é discutida pela comunidade escolar ao

final de cada ano letivo, prevendo o ano subsequente e de acordo com a legislação

em vigor (Resoluções). Sendo apresentado ao NRE/ SEED e após aprovado rege as

atividades escolares do ano letivo.

7Anexo 5 –

8 Anexo 6 -

9 Anexo 7 – Volume II

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ESTRATÉGIAS DO ESTABELECIMENTO PARA

ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E A COMUNIDADE:

REUNIÕES, PALESTRAS, GRUPOS DE ESTUDOS;

Das discussões realizadas no decorrer do processo de construção do

Projeto Político Pedagógico foram definidas as seguintes metas e ações para esta

instituição:

1) PARA O CONSELHO ESCOLAR

Por se tratar de uma instituição deliberativa que privilegia a participação dos

diversos segmentos da escola, o Colégio Estadual Presidente Costa e Silva

esclarecerá à comunidade escolar, em assembléias, por turno, que ocorrerão todo

início de ano letivo, a respeito dos membros que fazem parte do Conselho Escolar,

sua função, tempo de mandato e Plano de Ação.

Nestas assembleias, deverão participar também os membros da APMF e

Grêmio Estudantil, com o intuito de que a Comunidade Escolar não somente

conheça os representantes destas instituições, como também, conheça suas

propostas, objetivos, funções.

2) PARA O GRÊMIO ESTUDANTIL

O Colégio Estadual Presidente Costa e Silva deve garantir a

implementação do Grêmio Estudantil, incentivando a participação dos seus

estudantes na tomada de decisões nos assuntos pertinentes ao cotidiano da escola.

Estudantes, Professores, Equipe Pedagógica e demais entidades

relacionadas à educação devem promover grupos de estudo a fim de colaborar com

o Grêmio Estudantil e definir juntos a sua função, bem como outros assuntos que

julgarem necessários. O Grêmio Estudantil ou seus representantes devem fazer

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parte em todas as Reuniões Pedagógicas e/ou Reuniões de Planejamento das

Atividades Escolares

3) PARA A APMF

As ações pretendidas pela direção da APMF são:

Manutenção e Melhorias no prédio escolar

Apoio às atividades esportivas;

Integração esportiva, aluno/professor/comunidade;

4) PARA O CONSELHO DE REPRESENTANTES DE TURMAS (CRT)

OBJETIVOS – Organizar eleição de representante de turma, organizar

eleição do Grêmio Estudantil e elaborar Planejamento de ações a serem

desenvolvidas no decorrer do ano letivo.

DESENVOLVIMENTO – A Equipe Pedagógica realiza atividades de

orientações, reflexões, em todas as turmas, referentes ao processo de eleição de

representantes de turma e atribuições a cada início de ano letivo.

- Fazer o processo de eleição do Representante, Vice e Suplente de forma

democrática, eleitoral. Voto secreto.

- Organizar reunião com os Representantes e Vice, esclarecendo atribuições, perfil

dos mesmos e em conjunto com o grupo eleito para o ano letivo vigente organizar o

Plano de Ação, sendo que cada dupla de representantes irá conversar com a turma

diante de um professor em sala e/ou diante do Professor Conselheiro, onde será

documentada a opinião da turma, formando uma opinião conjunta, formando assim o

“ Conselho de Representantes de turma que dá suporte ao Grêmio Estudantil de

acordo com o Estatuto.”

PLANO DE AÇÃO - O Coordenador Pedagógico irá realizar trabalho

conjunto com o Professor Regente em todas as turmas quanto ao levantamento da

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realidade, verificando como a turma está, com questionamentos e, posteriormente

decidira em conjunto o que fazer para melhorar, traçando ações que propiciem

melhora e/ou solução para as dificuldades apontadas.

AVALIAÇÃO – Acontece já de forma efetiva no dia-a-dia escolar e é

complementada com o trabalho dos resultados obtidos após cada etapa de

Conselho de Classe Semestral (porém com quatro momentos de discussão, reflexão

e parecer aos pais e educandos.

É importante ainda destacar que os representantes de turma entre

outras funções se responsabilizam pela retirada e devolução do caderno de sala (ver

anexo).

5) PARA A COMUNIDADE:

Buscar a participação efetiva da APMF, com calendário de reuniões aberto ao ٭

colegiado e eleições democráticas, promovendo maior participação da comunidade.

Promover palestras, visando informar a comunidade quanto aos assuntos de ٭

interesses gerais como: educação, saúde, formação política e outros.

– Buscar intercâmbio com entidades públicas e/ou privadas (UNIOESTE ٭

UNIPAR) para cursos de aperfeiçoamento e atualização.

Estimular formas de cooperação com outras entidades, visando à manutenção e ٭

melhoria do espaço físico escolar.

Viabilizar o uso da quadra esportiva em finais de semana e feriados. Esta ٭

atividade está sendo possibilitada através de reserva antecipada.

6) PARA A INFRA-ESTRUTURA DE EVENTOS ESCOLARES

Durante o ano letivo, são promovidos pela escola vários eventos, sendo que

a APMF, o Grêmio Estudantil e o Conselho Escolar estarão discutindo, participando

e colaborando na sua organização. Alguns deles não são realizados na escola

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devido à falta de uma estrutura apropriada, fazendo-se necessária a busca de outros

espaços na comunidade.

Nesse sentido, a comunidade escolar prontifica-se a reivindicar junto às

instâncias competentes a construção de um anfiteatro/auditório, bem como a

conclusão do Ginásio de esportes.

Estas ações acima relacionadas devem constar no Plano de Ação da APMF,

GE(Grêmio Estudantil) e Conselho Escolar.

7) PARA A INFRA-ESTRUTURA ESCOLAR:

Buscar formas de aumentar o espaço físico.

Esta questão está em negociação com o Estado através de protocolos, até

então sem resposta (ano de 2010).

Ampliar o acervo bibliográfico em todas as disciplinas.

É consenso a necessidade da ampliação, porém a Escola não dispõe de

verba suficiente. Uma das maneiras deste acervo aumentar gradativamente é

através das obras recebidas por meio de doações de alunos, professores e

comunidade, a exemplo das obras recebidas da secretaria de educação e governo

federal que ocorrem durante todo ano letivo.

8) PARA OS RECURSOS FINANCEIROS DE MANUTENÇÃO DA ESCOLA

Além desses pontos mencionados acima, a escola necessita de outras

reformas e investimentos que foram solicitados ao Estado, inclusive está à espera

da liberação da reforma/construção completa do prédio, que já conta com 30 anos.

A comunidade escolar, porém, pode estar contribuindo espontaneamente

com recursos financeiros e humanos ao promover atividades que contribuam para a

arrecadação de verbas. Contudo, para garantir a qualidade, sem perder de vista a

questão do público, deve-se buscar subsídios junto ao governo, através de

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projetos/programas onde constem os custos necessários para sua efetivação,

cobrando das autoridades competentes (políticos da cidade e região) a viabilização

destes recursos.

Com relação às verbas recebidas pela Escola, esta deverá reunir o CE

(Conselho Escolar), a APMF e o GE (Grêmio Estudantil) para junto com a Direção e

Coordenação Pedagógica definirem as prioridades da Escola. Elaborar uma planilha

prestando contas dos gastos. Afixar esta planilha no interior da escola para que a

comunidade escolar possa ter acesso. Além disso, prestar contas também em

reuniões com a comunidade escolar.

9) COMPROMETIMENTO POLÍTICO DA COMUNIDADE ESCOLAR

O compromisso político e pedagógico de professores e alunos, além de

garantir o bom desenvolvimento do processo ensino aprendizagem deve romper

com os limites impostos pelos muros da Escola e se envolver com as questões

sociais existentes.

Garantir no calendário escolar espaços bimestrais para a realização de

reuniões pedagógicas, reuniões com pais em horários alternados, para garantir a

interação de toda comunidade perante o cotidiano escolar:

a) Garantir participação de representantes de toda a comunidade escolar

nas reuniões pedagógicas garantidas no calendário escolar.

b) As reuniões com a comunidade serão realizadas conforme as

necessidades.

10) CONVÊNIO COM A UNIOESTE PARA USO DE LABORATÓRIOS

Reivindicar a inclusão no calendário da UNIOESTE de visitas aos

laboratórios da universidade sem custos para os alunos.

11) PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS EM EVENTOS/ATIVIDADES E

TRABALHO ESCOLAR

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A participação dos alunos nas diversas atividades propostas pela

Escola/NRE/SEED deve estar fundamentada nos princípios do PPP, ou seja, numa

perspectiva coletiva, solidária e de respeito mútuo. Desta forma, o trabalho escolar

bem como a participação dos alunos nas diversas atividades propostas pela Escola

não devem ter como objetivo a premiação. Deve-se incentivar no aluno o desejo

pelo conhecimento, socialização e trabalho coletivo, o crescimento intelectual e

desse modo, a premiação é o próprio conhecimento/experiência adquiridos.

12) MOMENTO CULTURAL

Estes momentos devem ser planejados pela Coordenação Pedagógica e

corpo Docente, com a participação da APMF (Associação de Pais, Mestres e

Funcionários), CE (Conselho Escolar) e GE (Grêmio Estudantil) e, com a finalidade

de elaborar um planejamento anual, definindo as atividades que serão

desenvolvidas no decorrer do ano letivo, estabelecendo horário,

professores/disciplinas/séries envolvidos.

13) MOVIMENTOS SOCIAIS

Faz-se necessário discutir no interior da Escola todos os movimentos

sociais. Esta discussão dar-se-á também no momento cultural. Serão registradas as

atividades em documentos próprios conforme plano de atividades do momento

cultural.

14) EQUIPE ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICA

A atual Direção em seu plano de ação a ser desenvolvido no decorrer do ano letivo,

deve demonstrar a preocupação da equipe com uma Gestão Democrática

participativa, determinando os objetivos a serem perseguidos que são:

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15) PARA OS ALUNOS:

Fortalecer mecanismos para atender as reivindicações e aspirações no

sentido de melhorar a qualidade de ensino; através de Fóruns de

participação. Para atingir esta meta, a escola tem possibilitado aos alunos a

participação na reforma do Regimento Escolar por meio de mini-assembléias,

assembléias gerais e dando apoio à organização das lideranças por série

para participarem das discussões pedagógicas e à consolidação do Grêmio

Estudantil.

Valorizar a produção e a criatividade com exposições de trabalhos,

promoções esportivas, grupos teatrais, mostras científicas e atividades

culturais. Com relação ao FAECS10(Festival Artístico e Educacional do

Colégio Costa e Silva), que era previsto para o mês de outubro, no ano de

2005 não aconteceu, contudo deverá ser reativado em 2006 e nos anos

seguintes, com atividades previstas no calendário escolar. No ano de 2011,

acontecerá o FAECS.

Discutir a avaliação escolar, para consolidar práticas pedagógicas mais

democráticas e científicas. Esta questão está sendo encaminhada nas

discussões do Projeto Político Pedagógico.

Promover ciclo de debates, conferências e mesas redondas visando articular

o conteúdo curricular. Para atender esta meta, a Escola promove em todos os

períodos, palestras sobre segurança, saúde, e debates pedagógicos.

Incentivar as práticas esportivas e participação nos jogos escolares e outros.

Para isto, alguns docentes estão promovendo modalidades esportivas em

horários extra-aula como: jogos interclasse, torneio de xadrez,etc.

Respeitar as situações dos alunos trabalhadores (noturno), buscando formas

alternativas para garantir um ensino de qualidade. Esta meta é um grande

desafio para a equipe pedagógica e professores, que sempre retomam a

discussão, porém ainda não conseguiram realizá-la a contento, pois alguns

alunos do noturno se mostram um tanto desanimados nos estudos. Os

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profissionais pretendem abordar ainda mais este assunto com o objetivo de

encontrar formas para superação .

Procurar uma diversificação da merenda escolar garantindo a qualidade

nutritiva. Esta meta está sendo contemplada com as verbas da APMF e

recurso específico como o repasse da SEED para complementação da

merenda escolar.

Buscar formas de inovações pedagógicas com objetivo de evitar a evasão

escolar e a repetência.

16) PARA OS PROFESSORES/ EQUIPE PEDAGÓGICA, EQUIPE

ADMINISTRATIVA DE APOIO E SERVIÇOS GERAIS

Realimentar e rediscutir o PPP, na perspectiva de melhorar a qualidade de

ensino e ampliar a gestão democrática. Para isso, será criado um fórum com

representante de todos os setores da comunidade escolar, bem como dos

pais, para avaliação semestral das ações previstas no PPP, e se necessário,

propor/promover alterações

Iniciar a discussão e implantação da participação de alunos e funcionários

no conselho de classe, A participação dos funcionários será através de

representação. A participação dos alunos se dará na forma de pré e pós

conselho, onde as turmas terão oportunidade de conhecer seus avanços,

limites e possibilidades visando melhorar o rendimento escolar e sua

formação cidadã.

Promover um clima favorável de trabalho independente do vínculo

empregatício,

Incentivar a participação dos professores, funcionários e especialistas em

suas organizações de trabalho (sindicato) e lutas profissionais e os projetos

que visam melhorar a qualidade da educação.

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Garantir o acesso a toda documentação científica e administrativa e, aos

gastos e receitas da escola, através de informativos no mural e reuniões com

a APMF, Conselho Escolar e Comunidade.

Viabilizar recursos e materiais didáticos para as atividades curriculares e

extracurriculares.

Flexibilizar o turno de trabalho dos auxiliares de serviços gerais observando

o regime de trabalho que os rege(CLT).

Realizar confraternizações entre professores, auxiliares técnicos e serviços

gerais, fortalecendo o espírito de equipe.

17) AÇÕES PERMANENTES PARA O ESTABELECIMENTO DE ENSINO AS

INSTÂNCIAS COLEGIADAS

Análise da realidade e estabelecimento de prioridades e alternativas de ação

para o ano letivo.

Analisar a condução do processo político pedagógico, organização dos

turnos e andamentos diário.

Estudo do Regimento Escolar, Estatuto da Criança e do Adolescente no

meio escolar, L.D.B., Legislação do Magistério e Estatuto dos Funcionários

Públicos.

Gerar ações que orientem o educando para a superação de dificuldades de

aprendizagem e problemas disciplinares.

Oportunizar nos Conselhos de Classe o levantamento dos problemas e

dificuldades, propondo soluções e ouvindo sugestões.

Organização de eventos culturais: FAECS, gincanas, concursos, jogos,

torneios e apresentações artísticas,....

Prestar esclarecimento sobre liderança (cooperação, respeito,

autoconfiança, responsabilidade e disciplina) aos alunos.

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Construir hábitos de estudo buscando mudança de comportamento com os

alunos.

Promover leitura, análise e discussão sobre direitos e deveres nos

relacionamentos: professor/aluno, aluno/professor, escola/família, alunos,

professores, funcionários e pais.

Divulgar informações sobre sexualidade; (desenvolvimento do corpo, sexo),

drogas, fumo, alcoolismo e D.S.T. (doenças sexualmente transmissíveis),

junto aos alunos.

Estabelecer contato permanente entre pais e escola para fornecer e receber

informação a respeito dos educandos visando melhor ajustamento na escola.

Prestar esclarecimento de dúvidas junto aos pais, alunos, professores e

funcionários.

Apoiar os professores na escolha/aquisição do material didático.

Prestar assistência aos professores na digitação e montagem de

atividades/provas para os alunos.

Analisar e avaliar permanentemente os planejamentos semestrais.

Desenvolver a intercomunicação entre professor/aluno, aluno/professor,

escola/família para que cresçam nas suas relações sociais.

Prestar assistência ao educando com dificuldades, em seus estudos, ou no

relacionamento com os professores, colegas, pais ou pessoas.

Esclarecer o aluno sobre a importância e a necessidade de desenvolver

comportamentos que visem a manutenção e o equilíbrio do corpo;

(Regimento Escolar: disciplina, hábitos e valores).

Proporcionar condições para que o educando adquira habilidade de estudo a

fim de melhorar sua aprendizagem.

Oportunizar aos educandos a demonstração de talentos mediante atividade

em sala, eventos e hora cívica/momento cultural.

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155

Estabelecer um contato permanente entre pais e escola para fornecerem e

receberem informações a respeito do filho.

Proporcionar aos alunos esclarecimentos de dúvidas sobre assuntos

polêmicos e temas de interesse geral da turma.

Trabalhar as aspirações do educando com relação ao trabalho/orientá-lo

para sua realização.

Auxiliar o educando quanto ao seu auto conhecimento, à sua vida intelectual

e emocional.

Incentivar práticas de higiene física e mental, procurando conscientizar o

educando em relação à importância e valor da saúde.

Orientar uma escolha adequada da profissão às possibilidades e aspirações

de cada educando, com esclarecimentos sobre essência dessas atividades

profissionais e como se habilitar.

Favorecer a educação social e cívica do educando, sensibilizando-o para a

cooperação e o coletivo.

Trabalhar para instaurar na escola um ambiente de alegria, satisfação e

confiança, para que se estabeleça um clima descontraído, possibilitando,

assim, uma fuga contra os temores, frustrações e humilhações.

Proporcionar vivências que sensibilizem o educando para os valores que se

deseja incorporar no seu comportamento.

Trazer a família para cooperar de maneira atuante e eficiente na vida do

educando.

Realizar trabalho de aproximação de escola com a comunidade, a fim de

proporcionar ao educando oportunidades de conhecimento e

desenvolvimento comportamento de "cidadão participante".

Sensibilizar professores, administradores e demais pessoas que trabalham

na escola, para integração, visando a melhor formação do educando.

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156

11Anexo 9 –

12Anexo 10 – Volume II

Auxiliar os educandos nos seus estudos, como aprender no relacionamento

com professores, colegas, pais.

Possibilitar aos professores melhores conhecimento dos educandos,

oferecendo maiores possibilidades de entrosamento positivo entre alunos e

mais adequada ação didática por parte dos professores, a fim de ser obtido

maior rendimento escolar.

Proporcionar ações que desenvolvam a formação do educando de modo a

se obter um melhor cidadão, para que seja um membro integrado dinâmico e

renovador no seio da sociedade. Enfim, desenvolver ação que se obtenha o

cidadão consciente, eficiente e responsável.

Formar o cidadão que alimenta dentro de si o sentimento de fraternidade

universal, capaz de fazê-lo sentir-se irmão, companheiro e amigo de seu

semelhante em todas as circunstâncias da vida.

18. PLANOS DE AÇÃO11

Este é elaborado pelos candidatos à direção do colégio e deve ser

apresentado à comunidade escolar sempre durante o processo eleitoral e de acordo

com a legislação em vigor (Lei 14231 e resoluções). Quando eleita a direção

reconstruirá o seu plano de ação no coletivo o qual passa a ser o plano de ação do

estabelecimento para um determinado período. Este é atualizado em cada gestão.

19. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA12

O plano de ação da Equipe é apresentado à comunidade escolar sempre no

início de cada ano letivo sendo atualizado anualmente.

Objetivo:

Coordenar e acompanhar o processo pedagógico, estabelecendo inter-

relações com a direção, os professores, os agentes educacionais , pais e alunos

com o intuito de promover a participação coletiva dos profissionais da educação nas

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157

atividades diária e nos projetos desenvolvidos, realimentando e tornando conhecido

e efetivo o Projeto Político Pedagógico da escola.

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160

SUMARIO

1. APRESENTAÇÃO

2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

2.1. ATOS

3. DISTÂNCIA DO ESTABELECIMENTO ATÉ O NRE

4. MODALIDADES / TURMAS E TURNOS OFERTADOS PELO

ESTABELECIMENTO

5. TURNO DE FUNCIONAMENTO

6. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

7. MARCO SITUACIONAL

7.1. HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR

7.2 QUADROS DE PROFISSIONAIS DO ESTABELECIMENTO

7.3. AMBIENTES PEDAGÕGICOS DISPONIVEIS

7.4. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

7.4.1. PESQUISA REALIZADA COM A COMUNIDADE

ESCOLAR NO ANO DE 2010.

7.4.2. DIAGNÓSTICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

7.4.3. ASPECTO SITUACIONAL DOS PROGRAMAS DE

COMPEMENTAÇAO CURRICULAR

7.5. RELAÇÃO DOS COMPONENTES DOS SEGMENTOS DA

ESCOLA

7.5.2. CONSELHO ESCOLAR

7.5.1. CONSELHO DE CLASSE

7.5.3. ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS (APMF)

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161

7.5.4. GRÊMIO ESTUDANTIL

8. MARCO CONCEITUAL

8.1. OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO

8.2. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

8.3. OPÇÃO FILOSÓFICA DO ESTABELECIMENTO

8.4. OPÇÃO PEDAGÓGICA DO ESTABELECIMENTO

8.5. OPÇÃO PSICOLÓGICA DO ESTABELECIMENTO

8.6. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO ESTABELECIMENTO

DE ENSINO

8.7. ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE

9. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

9.1. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

9.2. FORMAS DE REGISTRO DA AVALIAÇÃO

9.3. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA ATENDIMENTO A ALUNOS

COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: SALA DE APOIO, SALA DE

RECURSOS, MONITORIA, ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO,

COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR, OUTROS.

9.4. PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

9.5. CONSELHO DE CLASSE

9.6. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

9.7. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-

PEDAGÓGICO: PERIODICIDADE E INSTÂNCIAS ENVOLVIDAS.

10. MARCO OPERACIONAL

10.1 PROPOSTA CURRICULAR DO ESTABELECIMENTO

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10.2. OBJETIVOS GERAIS QUANTO AS MODALIDADES DE ENSINO

OFERTADAS

10.3. ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO

10.4. PROPOSTA DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR E INTERVENÇÕES

PEDAGÓGICAS NO ATEDIMENTO E APROVAÇÃO DE ALUNOS

10.5. MATRIZ CURRICULAR

10.6. REGIMENTO ESCOLAR

10.7. CALENDÁRIO ESCOLAR

11. ESTRATÉGIAS DO ESTABELECIMENTO PARA ARTICULAÇÃO COM

A FAMÍLIA E A COMUNIDADE: REUNIÕES, PALESTRAS, GRUPOS DE ESTUDOS

12. BIBLIOGRAFIA

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