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A denúncia de casos de violência doméstica, pode agora ser feita através de um Portal de Segurança, basta a pessoa identificar-se com o cartão de cidadão e denunciar o caso. Este portal não só auxilia as vítimas de violência doméstica, como também foram agora introduzidas duas novas temáticas, tráfico de seres humanos e segurança rodoviária. Assim, Elza Pais diz-nos que, «o portal é mais uma ferramenta que visa informar, mas também, desde logo, reforçar a protecção das vítimas de violência doméstica e tráfico de seres humanos».
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Notícias de Jornal
Notícia 6:
Casos de violência doméstica já podem ser denunciados
através de queixa electrónica
PORTAL DA SEGURANÇA
A denúncia de casos de violência doméstica ganhou um novo aliado, com a
possibilidade de apresentação de queixa electrónica através do Portal da
Segurança (www.portalseguranca.gov.pt). «A pessoa identifica-se com o
cartão de cidadão e denuncia o caso», divulgou Ricardo Fernandes, adjunto
do gabinete da secretária de Estado da Administração Interna, durante a
apresentação da segunda fase do portal, que decorreu, ontem, no Governo
Civil de Coimbra. Além da violência doméstica, o tráfico de seres humanos e
a segurança rodoviária são outras das novas temáticas introduzidas pelo
“refresh” do portal, que foi «enriquecido com a componente dos vídeos».
Trata-se de uma «boa base de dados para encontrar locais ligados à
segurança», considerou Ricardo Fernandes na apresentação das novas
funcionalidades deste canal do Ministério da Administração Interna (MAI). A
inclusão da informação geo-referenciada sobre centros de apoio a vítimas de
violência doméstica e tráfico de seres humanos, assim como a criação de
destaques mensais, de forma rotativa, apresentam-se como novidades do
Portal da Segurança. Em Maio e Junho, o tema em realce é o tráfico de
seres humanos, estando previsto, para Julho e Agosto, destacar a Protecção
Civil, nomeadamente os fogos.
A criação de uma zona de registo através do cartão de cidadão ou de registo
simples permite a subscrição de informação sobre matérias de interesse dos
cidadãos, que, para tal, receberão um e-mail a dar conta da disponibilização
de novos conteúdos. Com a segunda fase, o portal veio disponibilizar uma
versão deste canal adaptada à visualização em equipamentos móveis e
introduzir inquéritos on-line. «Ser uma plataforma de recursos partilhados é a
vantagem do portal», reconheceu Ricardo Fernandes.
Terceiro crime
mais participado
Para Elza Pais, «o portal é mais uma ferramenta que visa informar, mas
também, desde logo, reforçar a protecção das vítimas de violência doméstica
e tráfico de seres humanos», que, lembrou a secretária de Estado da
Igualdade, «é uma realidade que existe, preocupante e nem todos os casos
são conhecidos», acrescentando que «o homicídio conjugal é uma realidade
preocupante». «O crime [de violência doméstica] é público e deve ser
denunciado», prosseguiu a governante, que logo disse que o Portal da
Segurança «sistematiza, condensa, toda a informação disponível em termos
de redes de apoio e protecção» da vítima.
Na sua intervenção, Dalila Araújo destacou «os novos conteúdos assertivos
e certeiros em determinadas áreas estratégicas», realçando que «a aposta
nas novas tecnologias garante mais segurança aos cidadãos e torna-a mais
próxima». A secretária de Estado da Administração Interna informou que,
«em 2010, a violência doméstica foi a terceira tipologia de crime mais
participada», dando conta que o distrito de Coimbra «tem 20 estruturas
afectas à violência doméstica: 17 na Guarda Nacional Republicana e três na
Polícia de Segurança Pública». Por fim, Dalila Araújo enalteceu o facto de, a
partir de agora, se poder «fazer queixa de violência doméstica do nosso
telemóvel».
O governador civil de Coimbra lembrou que «a ligação entre os cidadãos e
as forças de segurança também pode e deve utilizar as novas tecnologias
para melhorar o seu desempenho». Henrique Fernandes referiu, ainda, que o
MAI, através do Portal da Segurança, «concentra todas as matérias de
segurança, para além da administração interna, disponibilizando-as na óptica
do utilizador, do cidadão», concluindo tratar-se de «uma plataforma comum
de recursos partilhados».
Fonte: (2011).Henriques.J. “Casos de violência doméstica já podem ser denunciados através de queixa electrónica”. Diário de Coimbra. Consultado a 21 de Maio 2011. Disponível em:
http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=12804&Itemid=135