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CATECISMO CIDADANISTA

Catecismo Cidadanista · Web view... cadastramento e filiação do cidadão eleitor por uma legião da ULCE por intermédio de uma Escola Cidadanista. Capítulo segundo – Da formação

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CATECISMO CIDADANISTA

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Copyright @ by ANTÔNIO JORGE ACÁRIO

AquisiçãoExemplares desta edição podem ser adquiridosatravés do telefone: 30821936

CapaJorge Acário

Secretaria e CoordenaçãoFrancisca Lúcia

Revisão técnicaProf. José Sady Tavares

Editoração eletrônicaJorge acário e Francisca Lúcia

ImpressãoImpressão no Brasil / Printed in Brazil

ANTÔNIO JORGE ACÁRIO

CATECISMO CIDADANISTA

- Para aqueles que desejarem um

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Comportamento de acordo com as teses Cidadanistas

1a. Edição

Fortaleza - Ceará

Agosto de 2005

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DEDICATÓRIAS

Dedico este trabalho ao meu Deus que me tem inspirado e assistido

Ao Líder Caio Cirino em Memoriam Postumam.

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,

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P e n s a m e n t o

A ilusão construída em nível de intelecto e sensório, que faz a Realidade parecer descontínua tem sido o motivo da existência de muitos males que têm infelicitado a humanidade durante sua história, que em ultima

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análise é também uma ilusão. Este livro tem a finalidade de preencher as lacunas que só são percebidas pela reflexão científica

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S U M Á R I O

INTRODUÇÃO.......................................................13

1 - Manifesto à nação Brasileira.........................17

2 – A Doença da Realidade..................................23

3 – Regimento do Movimento Cidadanista Brasileiro..............................................................39.

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4 – Estrutura Organizacional de Movimento Cidadanista Brasileiro..........................................77

5 – Teoria Cidadanista.........................................83.6 – Teoria da Tridimensionalida Autonoma do Mercado.............................................................129

7 – Teoria Realística.................................................167

8 – Doutrina Realística......................................189

9 – Vocabulário Cidadanista..............................199

10 – Mitologia Cidadanista................................20511 – Regimento do Movimento Cidadanista Internacional......................................................209

12 – Estrutura Organizacional do Movimento Cidadanista Internacional..................................245

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INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO

Este Catecismo foi concebido com a finalidade de instruir o Cidadanista, simpatizantes e povo em geral, a cerca da ideologia, que foi elaborada para restabelecer o equilíbrio da globalização, instituindo uma Nova Ordem política Social e Econômica, para se obter o Cidadanismo, através da implantação do Estado Cidadanista, com a finalidade de dar início ao conjunto de

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transformações, econômicas, sociais e políticas, que realizarão a absorção do Estado na cidadania. Será instrumento precioso também, nas mãos do Legionário Cidadanista de qualquer nível, para que ele possa tomar conhecimento do desdobramento sócio político e econômico do estudo que empreendeu a cerca da Realidade, quer seja, no aspecto energético ou psicológico, sendo este último, focalizado na Legião Cidadanista, como fundamento terapêutico, de suas reuniões, de onde partem seus membros, para compor os diversos setores da estrutura orgânica e funcional que veicula o Cidadanismo doutrinário interna e externamente, ou seja, no Dimensionato, no Coordenato e no Legionato, com seus acessórios: a Legião Cidadanista, o Movimento Cidadanista, a Saúde Cidadanista, a Educação Cidadanista e o Partido da Democracia Econômica.

PR

TERAPÊUTICA.

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DESR

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LIZMANIFESTO A NAÇÃO BRASILEIRA

REA

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MANIFESTO A NAÇÃO BRASILEIRA

Cada vez mais os Estados nacionais, inclusive o portador da maior economia do mundo, acumulam déficits públicos colossais. Seus balanços de pagamento, também deficitários, principalmente os relacionados com os países da economia emergente, estão sendo financiados por moeda, originária do circuito financeiro e especulativo.

Os Governos e a própria política se desmoralizam com esta situação, porque são obrigados a desviarem dinheiro, que tocaria a saúde, a educação, a segurança, na tentativa desesperada de equilibrar os referidos déficits, já que o aumento de impostos que anteriormente era recurso eficaz, perdeu com a Globalização o seu valor, pelo fato da competição dos produtos no mercado único em que se transforma o

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planeta, e que já ameaça de paralisação as economias.

O software e a robotização, a cada dia que passa ameaçam acabarem os empregos.

A educação e a Universidade se vêm em um grande impasse. Para que educar e profissionalizar em um mundo cada vez mais sem emprego?

O direito está sendo destruído e o patrimônio e a economia se transformam rapidamente em moeda especulativa. Os impostos são transformados em juros, e estes alimentando ao referido circuito financeiro especulativo, que cresce autonomamente produzindo riqueza virtual, inviabilizando a produção municipal e com isto o restante das atividades, incluindo a cultura, a solidariedade, a cidadania e até o espírito, gerando o cotidiano angustiante, a sensação de perigo iminente, o sufoco nacional e municipal. Os mencionados impostos já não mais podem sofrer ampliação em sua base. O meio circulante sem o qual não é possível qualquer atividade, excluindo é claro, as compatíveis com as sociedades primitivas ou tribais, é absorvido pelos bancos centrais, que estão conectando as moedas nacionais, ao sistema financeiro internacional e este ao circuito

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especulativo, que cava a cada dia, um abismo, entre o monetário e a produção, preparando o caminho para a construção de uma moeda única, mundial, que finalmente submeterá os povos inapelavelmente.

A reflexão econômica e política chamam a atenção para reverter-mos este processo, que já chegou à conclusão, que é necessário municipalizarmos os regimes, para podermos quebrar a referida conexão monetária, entre ao bancos centrais e a globalização, que esta substituindo a Realidade Municipal, como se ela não fosse o lugar onde se dá a economia produtiva; pela economia virtual, girando, em torno de si mesmo, sem o município e o cidadão, como substrato e eixo, que terá que explodir por falta de conexão interna com a antropologia e sociologia. A bomba especulativa já esta ligada, ameaçando retirar abruptamente devido ao feed back, juro risco, risco juro, o financiamento da ordem atual brasileira em torno de oitocentos bilhões de dólares e a ordem do mundo por volta de cento e trinta trilhões de dólares, e com isso, destruindo a política, a produção a sociologia e o município, que já estão se exaurindo na ordem artificial da globalização, que é mantida especulativamente a serviço da lógica monetária, divorciada do sentimento.

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O que estamos esperando? Vamos permitir a explosão desta bomba especulativa de braços cruzados? Não seria melhor darmos inicio agora, a um movimento de união de cidadãos. Um pacto pela cidadania, que atuaria como uma reação em cadeia, ou uma grande corrente, para que fosse construída uma nova ordem com os elementos que já estão a nossa disposição, os quais não estamos vendo, devido à falácia da globalização, que impedindo a visão do alternativo, substitui o mental pelo virtual? Junte-se a nós. Só existe um orifício na muralha monetária da globalização. A cidadania. Esta só pode ser exercida e ampliada no municipal.

Porque não começamos agora com este pacto a desmontar a globalização monetária, começando aqui mesmo por Fortaleza? Não é o Município em que vivemos? Não seria de acordo com a perspectiva que nos traz a reflexão deste manifesto, Estados e mesmo Governos centrais artificialidade, e por isso mesmo ineficazes? A unidade de um pais, não é a sua moeda se transformando em juros, ampliando o circuito financeiro e especulativo, e sim a sua cultura, que é predominantemente municipal. Esta a globalização está destruindo.

Estamos esperando por você.

Fortaleza, 01 de Agosto de 1999

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CAIO CIRINOCID CARVALHO

FRANCISCO BEDÊJORGE ACÁRIO

RELIGIÃO E COMO PROPOSTA PARA UMA NOVA TERAPÊUTICA.

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A DOENÇADA REALIDADE

CONFERÊNCIA

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A DOENÇA

DA REALIDADE

Meus amigos, inicialmente gostaria de agradecer a presença de todos. É com muita alegria que recebo neste recinto pessoas tão representativas da sociedade local.

A matéria que iremos abordar é conhecimento do maior interesse por parte dos que se preocupam com os rumos que vem trilhando a humanidade.

Gostaria de chamar a atenção para o ineditismo do assunto que vai ser tratado, tornando necessário que os integrantes de tão seleta platéia, abdiquem de suas convicções, relacionadas com as mais diversas questões, que assolam o nosso cotidiano, durante a exposição que aqui vai ser feita, por se tratar de conhecimento ainda não estudado na universidade, que é como os senhores sabem, o centro de onde irradia o saber.

Após a exposição teremos o seguimento destinado às perguntas que deverão ser feitas por escrito.

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Após o que foi dito, podemos dar inicio a nossa exposição dizendo que a Realidade está doente.

Através da teoria da tridimensionalidade autônoma do mercado. Mas chega à nossa mente a indagação. O que estaria causando a doença da Realidade?

A ciência médica nos diz através da patologia, que para ocorrer uma afecção, necessário se faz que ocorram alterações no organismo humano e que estas modificações se dêm na sua citologia, histologia, anatomia, organologia, fisiologia e metabolismo, e, se dêm sob a ação de um agente etiológico ou causador, que ela encontra, investigando através da história clínica e o exame físico, buscando sinais e sintomas, para a formulação da hipótese diagnóstica, pelo raciocínio dedutivo, que no caso de dúvida poderá receber a confirmação através de um exame complementar de diagnóstico.

Portanto teremos que investigar, para encontramos a causa da doença da Realidade.

A primeira dúvida que assalta o nosso espírito se relaciona com a composição da Realidade sua grande complexidade e os diversos elementos, escalas e níveis de sua estruturação. Teríamos instrumentos capazes para abordar um sistema composto de tantas variáveis e fases?

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Por analogia a resposta nos chega de imediato. Teria a Realidade uma maior complexidade do que o organismo humano? Sua diferença não seria apenas de escala? Se o conhecimento do funcionamento do corpo humano de que dispomos auxiliado pelo raciocínio dedutivo da anaminese médica, encontra o agente das doenças, também poderemos encontrar o agente causador da doença da Realidade substituindo parte do conhecimento médico pelo conhecimento econômico, político e sociológico, proocurando sinais e sintomas indicativos de uma presumida doença.

Não seriam sinais ou sintomas de doença da Realidade: o efeito estufa, a extinção de espécies, a corrupção, o narcotráfico, a violência, o déficit público, o individamento, a prostituição infantil, o desemprego, os choques especulativos, os judiciários submersos em uma montanha de processos, os legislativos ineficazes e os executivos submissos ao poder econômico, o recrudecimento da tuberculose, a elevação da incidência das doenças sexualmente transmissíveis, a aids, as ondas de virose, a dengue, o terror, a eterna questão do oriente médio e o Estado Marginal?

Se são sinais ou sintomas de doença da Realidade e somos parte e dependentes dela só nos resta, fazermos a anaminese da Realidade,

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analizando, classificando e coordenando os diversos sinais ou sintomas encontrados e comparando com seus modelos formulados pela ciência e usando-se o raciocínio dedutivo como faz a medicina, para encontrarmos a sua doença e o agente etiológico dela.

Agrupando os diferentes sinais ou sintomas teremos: sociais – prostituição infantil, judiciário submerso em uma montanha de processos; econômicos – efeito estufa, extinção de espécies, individamento, desemprego, choques especulativos, Estado Marginal;políticos – déficit público, legislativos ineficazes, executivos submissos ao poder econômico; saúde – recrudescimento da tuberculose, elevação da incidência das doenças sexualmente transmisíveis, aids, ondas de virose, denque etc. A análise dos grupos: sociais, políticos e saúde que devem ser considerados como aparelhos ou sistemas da Realidade dos Estados Nacionais Globalizados, conduz a deficiência ou inexistência do fator econômico como causa primária dos referidos sinais ou sintomas, em estudo que aqui não pode ser demonstrado por deficiência de tempo.

A esta altura da nossa investigação chegaremos a indagação do que estaria causando a deficiência ou inexistência do fator

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econômico de maneira tão generalizada no âmbito da Realidade? A resposta vem imediata. Existe um mecanismo impedidor e absorvidor do elemento econômico que precisa ser identificado e conhecido em seu funcionamento para que se possa tratar a Realidade. Como a realidade é energética, dotada de metabolismo, ou seja viva, e é portadora de uma avantajada fenomenologia, só poderia adoecer se fosse parasitada por um um agente também vivo, cujo metabolismo neutralizasse e absorvesse as suas estruturas e teria que ter dimensão global e possuir locais que a tangenciasse por onde se daria a sua fragmentação e absorção na região de sua estrutura, onde ocorrem os fenômenos econômicos, políticos, sociais, culturais, religiosos e espirituais que são as diversas localidades dos Estados Nacionais, que possibilitam a vida humana em seu aspecto bio psuíqico e social.

Um organismo de tal proporção e funcionamento só poderia ser obra da atual alta tecnologia.

Mas como seria a sua estrutura? Como seria o seu funcionamento? Teria uma programação? Como seria o seu metabolismo? Qual seria a sua lógica? Teria uma unidade? Um controle? Teria metabolismo autônomo? Era o que a investigação semiológica teria que resolver, empregando o conhecimento do que a tecnologia da informática

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e da eletrônica, a lógica monetária, e a economia financeira global. com sua compra e emissão de papeis nos fornece na atualidade.

Com os elementos formadores daquilo que estaria causando a doença da realidade á mostra, era só uma questão de construirmos um modelo teórico que explicasse o seu metabolismo parasitário. Surge assim como por um passe de mágica como diria Teilhard de Chardim o Mercado, uma máquina digitalizada e on-linesada de vida autônoma, ou seja dotada de metabolismo, constituída de uma rede hierarquizada de bancos centrais e comerciais que provém e controlam a base monetária mundial, com a compra e venda de títulos e que podem emitir moeda e franquiar esta especificidade para outras instituições, ou seja seu sistema nervoso central, autônomo e periférico. Um organismo dotado de circuitos eletrônicos monetários integrados, seu aparelho circulatório, que se continua com as bolsas de valores e o sistema produtivo e comercial mundial. Seu tegumento.

Encontrada a estrutura fisiologia e metabólica do do que se nos afigura como um verdadeiro monstro entranhado nas nações globalizadas, indaga-se mais uma vez. Sua conexão com a Realidade que daria a oportunidade de vida autônoma embora parasitária? Mais uma vez a resposta se estabelece no nosso espírito. Seus

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haustórios. Lugares compostos por bancos, chópings, locadoras, produtoras de vídeo e cinema, estádios de futebol, empresas petrolíferas, loterias, narcotráfico, tecnologia da informação, que tangencia a Realidade e que através da lógica monetária a fragmenta e a absorve.

Compreendida a vida autônoma do monstro e sua dependência parasitária dos Estados e nações, podemos estabelecer relações de causas e efeitos da sua ação metabólica em ditos Estados.

Como efeito principal evidencia-se o efeito fragmentante. Este efeito que deriva da ação da lógica monetária veiculada pelos bancos, impondo o comportamento monetário, que em ultima análise fragmenta toda a realidade das localidades, que é mantida unida, pelos costumes, moral, cultura e espírito do lugar.

Em seguida o efeito virtualizante. Absorve e virtualiza os fragmentos de Realidade local.

O efeito deslocalizante. Reduz as diversas atividades das localidades que baseadas em um substrato cultural e espiritual que identifica o lugar.

O efeito desestadualizante. Torna o Estado Regional dependente do Estado Nacional.

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O efeito desrregionalizante. Destrói as característiscas que identificam a regiões.

O efeito desnacionalizante. Desnacionaliza a economia a cultura e destrói a soberania do Estado Nacional

O efeito deficitante. Causa os déficits públicos: municipais, estaduais e nacionais.

Como o tempo é insuficiente para a explicação detalhada do mecanismo de cada um destes efeitos particulares que em sua totalidade produz o efeito geral globalizante iremos descrever o efeito deficitante.

Tal efeito resulta da provisão da base monetária do Estado e seu fluxo monetário local, por moeda sob a forma de crédito em cerca de setenta por cento do seu total. Como este fluxo é absorvido pelo pagamento do principal dos financiamentos e juros, e a parte proveniente de salários e prestação de serviços, é insuficiente para fazer girar a economia, o ciclo econômico não pode se estabelecer, resultando em uma parada da atividade econômica e déficit público porque o componente da base monetária proveniente dos salários e prestação de serviços não é suficiente para gerar consumo no valor necessário para geração de impostos cujo montante possa cobrir as despesas do Estado,

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que fica sujeito à financiamento por parte do mercado, eternizando sua dependência deste.

Teríamos como refutação. Qual seria o enteresse daqueles que operam o mercado na distruição da Realidade política, social e econômica. Não acabaria o negócio deles?

Realmente porque sendo o negócio deles de natureza material e monetária a virtualização da Realidade acabará um dia com Ele. E é o que já está acontecendo que podemos observar na causa da atual recessão econômica dos Estados Unidos. As ações das empresas da informática tiveram seu valores aumentados “virtualizadamente” ou seja em incompatibilidade com a realidade econômica daquele país. Para obter altos dividendos a sociedade norte americana endividou-se nos bancos para comprar ações das referidas empresas e como o seu valor não poderia se manter porque era virtual, acarretou um grande prejuízo financeiro e endividamento que está impedindo o consumo naquele país.

Uma outra refutação seria a de que a globalização é irreversível, que ela diminuiu os preços tornou mais fáceis as viagens a circulação dos mais sofisticados produtos eletrônicos etc, e, que ela não seria possível sem o mercado.

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Aí estaríamos confundindo a globalização, com a monetarização da economia que é praticada pelo mercado que através da imposição do comportamento monetário está destruindo a realidade política, social econômica, cultural e espiritual das localidades.

Passando para a terapêutica, ou seja tirando o mercado da globalização, teremos que localizar a economia. Esta localização econômica só pode se dar, se tivermos uma base monetária localizada ou seja um banco central local responsável pelo controle monetário, obedecendo a um conselho local ou municipal, que decide monetáriamente de acordo com a vocação, o talento, a necessidade e a estrutura econômica do lugar.

Este modelo econômico é fundamentado no fato insofismável de que a Realidade depende da posição do observador, e este se coloca na localidade. Para ele observar a globalidade deverá fazer uso dos satélites artificiais conectados a um vídeo., ou fazer uma viagem interplanetária ou seja deverá estar submetido a alta tecnologia. Partindo-se da parte sensorial da Realidade propriamente dita o componente que é visualisado na localidade, estabelece-se os postulados da teoria econômica Cidadanista que permite a formação do Estado Cidadanista, que é o Estado de economia localizada.

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Vejamos os postulados:

1 – O Estado Nacional é uma entidade política, econômica e social, constituído de um conjunto de realidades políticas, econômicas, sociais, culturais e espirituais locais.

2 – Não é possível a totalidade econômica política e social, sem suas partes.

3 - O Estado mínimo sem a cidadania, enseja a formação do Estado Marginal, e esta só é possível de ser exercida em uma economia localizada.

4 - O mercado como entidade universal digitalizada e on-linizada de vida metabólica autônoma, fragmenta e absorve as realidades políticas, sociais, econômicas, culturais e espirituais locais, ou seja transforma Realidade em virtualidade. 5 – A democracia só é possível de ser construída através do voto do eleitor cidadão e este é impossível de se obter em uma sociedade parasitada pelo mercado.

6 - A paz não pode ser construída através do comportamento monetário.

7 - A perfeição e a lógica monetária são incompatíveis.

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Partindo-se destes postulados, chega-se por reflexão a um Estado focalizado na cidadania que é uma força contraria aos efeitos particulares do mercado que em sua totalidade produz o efeito globalizante, destruidor das realidades locais.

Nesta altura da nossa reflexão, que partiu do fato insofismável de que a Realidade é local como foi anteriormente descrito, surge uma indagação como obteremos a unidade política de um Estado Nacional onde suas unidades possuem economias localizadas, portanto autônomas?

A resposta surge mais uma vez como conseqüência do equacionamento do problema. Conselhos Gradativos que vão da localidade a nacionalidade intermediados pelas regionalidades que decidem o que os gestores em seus respectivos níveis deverão fazer até que a cidadania ocupe todo o Estado nacional, tirando a necessidade deste, ou seja um Estado sem Estado.

Então como compreendemos durante a exposição a Realidade está doente.

Esta doença consiste na virtualização das realidades política, social, econômica, cultural e espiritual locais, ou seja, em sua fragmentação

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pela lógica monetária e virtualização, pela alta tecnologia a serviço do mercado.

Compreendemos através da reflexão desenvolvida durante a conferência que o mercado assemelha-se a um monstro de vida digitalizada e on-linesada autônoma, com metabolismo próprio e parasitário das realidades locais.

Com o Estudo do metabolismo do mercado, estabelece-se a terapêutica, o Cidadanismo, ou seja a neutralização dos efeitos do mercado na economia, política, sociologia e culturas locais e nacionais, através da elaboração de novo Estado Nacional, consequência dos postulados econômicos baseados no estudo da Realidade.

Chamamos mais uma vez a respeito do ineditismo da matéria para que seja analisada sem preconceitos, de qualquer natureza, e a alegação de que a globalização é irreversível não passa da confusão que costumeiramente se faz entre globalização e monetarização do planeta.

Portanto devemos partir para o tratamento da doença da Realidade neutralizando o efeito do metabolismo parasitário do mercado através da implantação dos Estados Cidadanista Independentes, agindo como fez Teseu, o herói grego da mitologia, matando o Minotauro. O

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Cidadanismo é o fio de Ariadne é com ele que devemos neutralizar o metabolismo do monstro.

Agradeço a presença de tão seleta assistência e vamos para as perguntas.

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REGIMENTO DO MOVIMENTO CIDADANISTA BRASILEIRO

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REGIMENTO DO MOVIMENTOCIDADANISTA BRASILEIRO

TÍTULO 1°- DA ORIGEM DO MOVIMENTO

Artigo 1° Os Estados Nacionais, com a modernidade, tornaram-se deficitários e dependentes da pessoa física de um pequeno grupo de pessoas espalhadas pelo planeta, aproximadamente 2% da

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população Mundial, constituindo-se este fenômeno econômico e político dos nossos dias numa questão universal, que precisa ser equacionada e resolvida.

No que tange a iniciativa privada, esta se resume cada vez mais em grandes corporações.

Referidas corporações têm obtido ganhos crescentes em vendabilidade pela ampliação de mercados produtividade e lucratividades, mas, progressivamente produzem cada vez mais desempregabilidade.

A situação aludida gerou como alternativa o espantoso aumento da atuação das ONG’S (Organizações não Governamentais), que, através do trabalho voluntário buscando a Cidadania, pretendem suprir as deficiências sociais, causadas pelo endividamento do Estado e a desempregabilidade da iniciativa privada.

Vislumbra-se então que estas ONG’s determinarão a economia política e a sociologia da humanidade em futuro próximo. Inúmeras ONG’s se destacam mundialmente. Bastante conhecidas são a Cruz Vermelha e as que militam na área médica e ambiental, menores carentes, etc.

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Tais ONG’s com características diferentes entre si, chegam a constituir organizações veladas por símbolos, para proteger a identidade dos seus pares, os quais fazem questão do anonimato. Com características de benfeitora, filosófica, científica, econômica e espiritual. Se ergue a ULCE, União das Legiões Cidadanistas, Econômicas, que através do seu Coordenato se compromete a realizar no Brasil a criação e administração das Escolas Cidadanistas, por intermédio das suas legiões de bairros.

O acordo acima mencionado se deu por instrução da mais periférica de suas dimensões, secretas.

O Dr. Jorge Acário, investido no cargo de Coordenador do Coordenato, que é a dimensão mãe das legiões de bairros, foi incumbido de liderar a organização do Movimento Cidadanista, em Congresso Nacional realizado em Fortaleza, para a elaboração dos futuros Estados Nacionais Cidadanista Independentes, regidos pelo Conselho Mundial dos Estados Nacionais Independentes.

A dimensão secreta aludida, instrui, que o citado movimento deverá ser deflagrado Internacionalmente, e a escolha do Brasil para o início da sua implantação, se deve ao fato de ser portador de uma geografia propícia, e sua raça, em formação facilitará à difusão do novo modo de

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pensar com base na lógica relativista ou integradora, a lógica científica.

Foi, então, lançado o manifesto de agosto de 1999 e, em seguida, a primeira reunião, que se deu no dia 11 de setembro de 1999, de onde saíram os postulados básicos iniciais do Movimento, e a ULCE parte agora para debater o Cidadanismo oriundo do manifesto, e dos referidos postulados como contribuição para a ciência política oferecida pela mesma, para a obtenção do “referendum” coletivo.

TÍTULO 2 – DO OBJETIVO DO MOVIMENTO

Artigo 2º

Conforme o título 1, artigo 1, o objetivo do Movimento Cidadanista é implantar os Estado Nacionais Cidadanistas Independentes através do Cidadanismo e da formação do cidadão eleitor pelas Escolas Cidadanistas. Conforme prescreve este instrumento tais Escolas, serão dirigidas pela ULCE para orientar todo o ensino e pesquisa para a formação do citado cidadão eleitor, segundo o conceito de cidadão do Cidadanismo, através de um pacto nacional, com participação das diversas correntes e hierarquias, sem o menor dos constrangimentos, violência ou desrespeito de qualquer ordem, exclusivamente através da conscientização política, podendo, para este fim,

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usar todos os meios de comunicação possível, inclusive a mídia, e a Internet.

. O Movimento deverá se tornar um centro de estudos de ordem cultural, econômica, sociológica e política, com a finalidade de alcançar os Estados Cidadanistas Independentes, através da compreensão e execução Cidadanista.

O Movimento deverá esclarecer a respeito das forças desnacionalizantes e desmunicipalizantes da globalização comercial e monetária; promover o desenvolvimento econômico, moral, cívico e espiritual das Nações, e instalação dos Estados Nacionais Cidadanistas Independentes, que deverá ser obtido pela difusão da Educação Cidadanista de acordo com as bases estabelecidas neste instrumento.

Os objetivos deverão ser alcançados pelo Cidadanismo na ordem econômica onde o social se equilibra com o individual, na esfera étical com a cooperação de todas as forças que aceitam a inspiração do Ser Supremo, Deus, e querem defender a Pátria, a Nação, o Estado, o Município, o Munícipe e o Cidadão, na ordem intelectual e científica, com a participação do conjunto das forças culturais na vida dos Estados Nacionais, de acordo com os postulados básicos e os postulados complementares visto nesse instrumento. § Único –

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O Movimento para alcançar os objetivos de que trata este artigo, se define como “movimento Educacional e científico, para assegurar a unidade do Estados Nacionaisl, a união do Gênero Humano, a justiça social, a liberdade e ampliação da Cidadania até o limite dos ditames pregados pelo Cidadanismo.

TÍTULO 3 – POSTULADOS BÁSICOS E COMPLEMENTARES

Artigo 3º

Os postulados básicos oriundos do manifesto à Nação e da primeira reunião do Movimento Cidadanista denominados postulados básicos são os seguintes:

a) O Município é a célula estrutural e funcional do Estado. É ele que forma a unidade individual: o cidadão em potencial, a unidade coletiva, a sociedade, resultando destes a economia, a Nação, a Pátria e a Cidadania;

b) O indivíduo, o município, o Cidadão e a sociedade são a origem dos Governos Centrais e dos Estados Nacionais;

c) Sem a economia real ou produtiva do município, os Estados Nacionais não

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podem cuidar de suas Nações, e, sem estas, a Pátrias se desfazem;

d) A Pátria, a Nação, o Estado terão posição nítida na consciência do indivíduo, quando o Cidadanismo educá-lo;

e) Quando o Estado Nacional desvitaliza o Município, instala-se a violência social e, a evolução histórica da civilização, sofre paralização ou mesmo regressão à barbárie;

f) O global só pode ser universal no sentido essencial do termo, no substrato municipal, porque este existencializa o Cidadão em potencial, o Indivíduo e por conseqüência o Munícipe;

g) O Central, o Regional e o Estadual são artificialismos, estatismos e burocracia. O nacional focalizado no municipal, é a solução para o impasse com que se deparam as democracias, todas sem liquidez financiadas pelo circuito financeiro. internacional. Só o Cidadanismo originário do âmbito do Município permite o superávit econômico, a organização social e a qualidade de vida;

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Os postulados complementares provenientes da sociologia, da ciência política, da economia e da filosofia, são as seguintes:

a) Os Estados Nacionais são mantidos por financiamento privado, quando deveria ser pelo superávit fiscal;

b) A iniciativa privada cresce em lucratividade e produtividade, mas decresce em empregabilidade, portanto, contribui para a desordem social, proporcionando a construção de uma ordem política, econômica e social desarmônica;

c) A alternativa para uma nova ordem política, econômica e social deverá, de acordo com o que vimos, acima relacionado as ONG’s, sair do terceiro setor, quando consideramos o Estado o primeiro setor e a iniciativa privada o segundo setor. O Cidadanismo colaborando com o terceiro setor, poderá fazer uso da estrutura já existente. Exemplo de organizações do 3° Setor: ONG’s: ULCE, Cruz Vermelha Internacional, etc.

d) Submissão da economia ao Município;e) O monetarismo estará submetido ao

Município;

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f) O mercado estará submetido ao Município e ao Cidadanismo, constituindo-se assim em um instrumento comunitário;

g) O Monetarismo domina a economia das nações, através da redução do meio circulante municipal, e da alta tecnologia, sob o seu controle, e elegendo e influindo na escolha dos dirigentes dos diversos Governos, apoiados por multidões enganadas por uma mídia usando o jornalismo, principalmente o jornalismo econômico;

h) O Cidadanismo não dá substância espiritual e intelectual ao império financeiro Internacional.

i) Cidadanismo promoverá a absorção do Estado pela Cidadania, e impede a não degradação do mesmo pelo monetarismo, usado para privilegiar o individualismo em detrimento da comunidade;

j) Todos os postulados são a manifestação da energia contínua e inteligente do Ser Supremo, Deus, que na realidade

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municipal, se manifesta através da individualidade do munícipe, constituindo a realidade prática nas suas vertentes econômica, política e social, excluindo-se por completo a idéia de um Deus se manifestando predominantemente no globo Terrestre, sem relação predominante ao ser humano, que habita no município.

Os postulados básicos também são denominados “postulados econômicos” e, os complementares, são denominados “postulados científicos”.

TÍTULO 4 – DO PENSAMENTO CIDADANISTA

Artigo 4º

O Movimento Cidadanista, propõe para maior esclarecimento, divulgação, expansão e arregimentação de militantes de uma literatura Cidadanista publicada em capítulo especial, que dispõe de modos lógico, filosófico, antropológico, econômico e científico, argumentação que expõe as contradições, da economia política ultrapassada, baseada na lógica formal fragmentadora da Realidade e virtualizada pelo mercado.

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TÍTULO 5 - DA ORGANIZAÇÃO PRÉ ESTATAL DO MOVIMENTO

Artigo 5ºComo estrutura o Movimento Cidadanista deverá iniciar a fase de experimentação do novo Estado Cidadanista, organizando-se pre-Estatalmente, nacionalmente e internacionalmente, com base nas instituições e divisões, do conselho mundial dos Estados Cidadanistas Nacionais Independentes, do Estado Cidadanista, ordem municipal, conforme organograma que acompanha este instrumento, incluindo apenas o Estado Nacional Basileiro:

1. O Comitê Central “Jader de Carvalho” - se dividirá, em câmara dos nove, que é o seu órgão consultivo, Divisão Nacional de Doutrina, Divisão Nacional de Economia, Divisão Nacional de Mídia, Divisão Nacional de Cultura, Artes e Ciências, Divisão Nacional de Organização Política e Divisão Nacional de Segurança, ligados diretamente ao referido comitê através da Liderança Geral do Brasil, nome regimental do mencionado comitê que originará a Administração Geral no Estado Cidadanista;

a) Liderança Municipal dos Estados Nacionais – Estrutura de lideranças geográficas, em número de cinco, coincidentes

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com as regiões do Estado Nacional. Esta liderança municipal receberá no Estado Cidadanista a denominação de Administração Municipal do Estado Nacional;

b) Lideranças distritais - administrações

distritais do Estado Cidadanista, serão, lideradas pelas lideranças geográficas;

c) Lideranças Municipais - administrações municipais no Estado Cidadanista, serão lideradas pelas lideranças distritais, e liderarão as lideranças comunitárias de bairros, associadas ao Movimento Cidadanista, e no novo Estado. Receberão autorização de funcionamento da representação local, cujo embrião será a legião local da ULCE;

§ 1º - A nível de liderança municipal teremos a câmara dos noventa, que fornecerá a cada liderança geográfica o número de dezoito (18) consultores;

§ 2º - A nível de liderança distrital, teremos a câmara dos 900, que fornecerá por cada liderança distrital o número de sessenta (60) consultores, que serão militantes, portadores do Mérito Cidadanista Organizacional;

§ 3º - A nível de liderança municipal teremos como órgão consultivo a câmara dos 9000, que

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fornecerá para cada município o número de até dez consultores;

§ 4º - As divisões nacionais inseridas neste artigo, terão suas filiais, a nível de liderança geográfica, Lideranças Distritais e Liderança Municipal.

TÍTULO 6 – DA ESTRUTURA FUNCIONAL DO MOVIMENTO

Artigo 6º

A lógica Cidadanista se relaciona estrutural e funcionalmente com a organização do Movimento de maneira explícita. Ela facilitará a compreensão da estrutura, e as resoluções das lideranças previstas no título 5, artigo 5º, até a obtenção do Cidadanismo puro, quando a cidadania assumirá o poder, e apenas órgãos Estatais compostos e protetores dele, velarão pela Nova Ordem, de maneira indireta, sem intervir, na ordem Cidadanista, a não ser em casos de ameaça á sua desintegração.

Antes deste futuro acontecimento, necessário se torna o enquadramento hierárquico dos militantes, sob o controle da estrutura vertical de organismos de enquadramento e socialização , que serão a pré figuração do Estado Cidadanista como se deduz da estrutura pré

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estatal do Movimento Cidadanista mencionado no título 5.

A relação eficaz entre as lideranças e os órgãos diversos, além de fornecer as bases para a estrutura dos Estados Nacionais Cidadanistas, será meio para ação política e experimentação em escala reduzida, para a instalação do Estado Cidadanista.

O comportamento da Liderança geral, cujas funções abrangem toda a funcionalidade do Movimento, é previsto por este regimento, desde o seu relacionamento com o Coordenato da ULCE até seu trabalho ou mesmo amizade junto ao simples Cidadanista, militante do movimento.

As solicitações do Líder Geral serão acatadas, porque elas retratam o consenso estabelecido nas diversas câmaras ou conselhos previstos por este instrumento.

A organização deve fornecer instrumentos às câmaras e conselhos para que eles através da lógica Cidadanista, e da experimentação pre-Estatal, colaborarem na direção do Movimento, e venham a se constituir em um instrumento de socialização política dos militantes, futuros cidadãos de acordo com a definição de “cidadão” prevista por este instrumento.

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O Coordenato da ULCE, as câmaras e conselhos do Movimento, e o voto do militante serão a fonte da legitimidade do poder de liderança geral na fase pré Estatal, e no inicio da fase Estatal antes da efetivação do Cidadanismo puro.

Deverão se formar grupos geográficos, distritais e locais nos municípios para a Cidadanização sob o comando de triunviratos, para o destaque das lideranças respectivas exercidas pelo líder da área.

Congressos e outros encontros deverão ocorrer para estabelecimento da organização estrutural e funcional, legitimação das representatividades e troca de experiência pré-estatal. A organização estrutural e funcional do movimento será instrumento de ação instrumental e administrativa até a absorção dos atuais Estados Nacionais, pelos Estados Nacionais Cidadanistas, quando o Cidadanismo estabelecerá o Conselho Mundial dos Estados Cidadanistas Independentes.

As Lideranças Gerais dos Estados nacionais deverão ser estabelecidas de acordo com o Organograma, que é parte deste documento, obedecendo ao princípio geral de que esta deriva do voto do militante cidadão, sufragando o nome de um dos candidatos apontados pela ULCE, o

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único órgão estabelecido legalmente de onde partiu a iniciativa do Movimento Cidadanista que, se dissolverá, após a resolução da atual crise mundial, pela execução do que foi estabelecido neste instrumento. Esta liderança está sujeita à Câmara dos Noves, e esta à câmara dos Noventa. Esta à Câmara dos novecentos e esta a Câmara dos nove mil, e todas elas, estão sujeitas as Legiões de Bairros da ULCE, que constituirão as Escolas Cidadanistas para a obtenção da ordem Cidadanista Nacional, ponto de partida para a ordem Cidadanista Mundial.

As Divisões Nacionais, que são órgãos de execução dirigidas pelas Secretarias Nacionais, funcionarão sob dependência e controle direto das Lideranças Nacionais dos Estados Cidadanista Nacionais. O Líder Geral Nacional, se encarregará da direção total e individual do Movimento Cidadanista, quando ouvir a Câmara dos Nove, com função permanente até a obtenção do novo Estado Cidadanista Mundial, ou seja a entidade composta de um Conselho Mundial regendo ou velando o concerto dos Estados Nacionais Cidadanistas Independentes, ocasião em que o Movimento Cidadanista se dissolverá.

§ único

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Só poderão ocupar a Câmara dos Nove, os apontados, pela dimensão secreta mais periférica da ULCE, em relação a Realidade Concreta, que representa, funcional e simbolicamente um dos níveis de que é constituída a Realidade.

TÍTULO 7 – DA CIDADANIZAÇÃO

Artigo 7º

Para a constituição do Estado Cidadanista, necessário se faz a formação do cidadão, segundo prescreve a Educação Cidadanista.

Para esta empreitada o Movimento Cidadanista deverá contar com instrumentos de Cidadanização educacional e político, para a obtenção do eleitor cidadão. A Secretaria da Divisão Nacional de Mídia, se encarregará da difusão do pensamento Cidadanista. Assegurará o aprendizado político do eleitor militante Cidadanista, desde a sua filiação na militância e na escola Cidadanista, oriundas das Legiões de Bairros (legiões comunitárias) da ULCE, que ensinarão o Cidadanismo, até o seu amadurecimento ideológico, doutrinário e científico.

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As Legiões Cidadanistas, poderão também se encarregar de fundar as Lideranças Municipais ou de Bairros, se autorizadas pelo Coordenato da ULCE.

A Educação Cidadanista, partirá externamente das Escolas Cidadanistas Municipais e Locais e obedecerão ao protocolo do Movimento Cidadanista.

No que diz respeito à atração para a militância da classe abaixo da classe média, relacionamento com as lideranças de associações comunitárias, o movimento deverá instituir simbologia de compreensão acessível, a mitologia Cidadanista e formar monitores.

TÍTULO 8 – DOS ÓRGÃOS CONSULTIVOS E REPRESENTATIVOS

Artigo 8º

a) O Movimento, conforme se verifica no organograma geral, possui órgãos consultivos e representativos a saber: a) Câmara dos Nove; b) Conselho dos Noventa; c) Conselho dos Nove Mil; cujo preenchimento, no caso da Câmara dos Nove se dá por delegação do Coordenato da ULCE, até que possam

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ser eleitos seus membros por voto livre e secreto pelo eleitor cidadão no futuro Estado Cidadanista no caso deste órgão continuar necessário, a futura ordem a ser estabelecida.

b) O preenchimento dos demais conselhos, segundo a ordem acima firmada, se dará durante um Congresso Nacional e será por indicação respectiva, das Lideranças Geográficas, Lideranças Distritais e Lideranças Municipais até que o movimento possa atingir o Estágio de Cidadanismo, após o advento do Estado Nacional Cidadanista, quando serão escolhidos os representantes do Conselho Mundial dos Estados Nacionais Independentes.

TÍTULO 9 – DO ÓRGÃOS ELETIVOS, DA ELEIÇÃO DOS LÍDERES E DO SISTEMA POLÍTICO DO ESTADO NACIONAL CIDADANISTA.Capítulo primeiro

Artigo 9º

Os órgãos eletivos resultarão da formação, cadastramento e filiação do cidadão eleitor por

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uma legião da ULCE por intermédio de uma Escola Cidadanista.

Capítulo segundo – Da formação do pré-sistema político do Estado Cidadanista, Geográficos, Distritais, Municipais e Locais.Artigo 10º

Na formação do pré-sistema político que dará formação ao Estado Nacional Cidadanista, será usada a organização pré-Estatal de acordo com o organograma geral, no que tange as diversas hierarquias, e lideranças que, abrigarão os Líderes eleitos pelo sistema político do Movimento Cidadanista, organizado pré-estatalmente como forma de experimentação do futuro Estado Nacional Cidadanista.

Capítulo terceiro – Do sistema político e da eleição dos líderes.

Artigo 11º

As candidaturas à Lideranças Geral dos Estados Nacionais Cidadanistas, e a Liderança Municipal dos Estados Nacionais Cidadanista, l resultarão de um consenso dos integrantes da Câmara dos Nove que deverá ser respaldada, pela Convenção Nacional composta pelos integrantes da Câmara dos Nove mil.

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Artigo 12º

Segundo o Cidadanismo, o Estado em sua representação não é o somatório dos indivíduos isolados dos seus Municípios. Ele resulta da soma das vontades dos munícipes que deverão Ter a formação de cidadão segundo à sua definição firmada no Cidadanismo e prevista neste instrumento. O Cidadanismo é quem preserva a condição de cidadão, cabendo a este, a condição de votar, para eleger a representação do Estado Nacional Cidadanista.

A estrutura administrativa e funcional pré-Estatal, foi elaborada para experimentação, como foi mencionado, e para transição para o novo sistema político.

Artigo 13º

Para o Cidadanismo, o Estado Nacional é, do ponto de vista político e econômico, uma Confederação de Municípios. Ele é um órgão público para proteger o que é privado. É a Nação organizada para manter o conjunto de Municípios, ou localidades, a economia, o equilíbrio social, a promoção do desenvolvimento e o intercâmbio harmônico com as nações e suas próprias

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unidades o município, ou a localidade ou outra qualquer denominação. É uma organização funcional dos indivíduos integrados pelo Cidadanismo, e de grupos, para manter e perpetuar a Nação, centralizando-a na Pátria considerada por ele o espírito do País.

O Estado Nacional Cidadanista, deverá realizar a unidade do país, livre de qualquer princípio de divisão, estadualista ou municipalista hegemônicos, luta de classes, etc. . A Liderança Geral é a mantenedora do Cidadanismo.

Artigo 14º

Segundo o Cidadanismo Econômico e Político, os desequilíbrios sociais e a violência, são conseqüência da separação entre o Estado Nacional e o Município, causada pelo mercado entendendo-o como uma máquina mundial digitalizada on-linesada, constituída de circuitos eletrônicos integrados, por onde corre a moeda da base monetária mundial que, envolve com a lógica monetária oriunda da venda e compra dos mais diversos papeis da economia global os especuladores e investidores para controle desta, que lhe dá vida autônoma, ou seja funcionamento metabólico, causando a dissociação do referido Estado da Nação, fazendo com que surjam castas de políticos, tecnocratas e burocratas, acima do

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bem e do mal institucionais, a usarem o Estado como instrumento para seus interesses pessoais, invalidando a sã política, causando transtornos sociais, econômicos e crises políticas. Compreendendo-se o Cidadanismo como um instrumento para corrigir as distorções aludidas.

Artigo 15º

O Cidadanismo propões a formação de um Estado Municipalista, Civilista e Universalista.

Artigo 16º

Para a formação do cidadão eleitor, o Cidadanismo propõe a condição de cidadão, que resulta da formação do cidadão pelo Movimento Cidadanista, nas Escolas Cidadanistas das Legiões da ULCE.

Artigo 17º

A liderança municipal do Movimento Cidadanista, atuará em todo o Município, com suas divisões que deverão ser funcionais e integradas ao todo Municipal, sem constituírem estruturas estanques, participando da vida comunitária entranhada nela, através da a economia produtiva localizada, o Conselho

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Cidadanista, a Justiça e a Polícia, com enfoque preventivos com o objetivo de recondução funcional do munícipe, que por ventura tenha se afastado dos princípios cidadanistas, para reconduzi-lo à funcionalidade dinâmica do Estado Cidadanista; a divisão municipal da moeda; a divisão educacional sob a supervisão das Escolas Cidadanistas da ULCE e outras divisões que o Movimento Cidadanista achar importante criar, para viabilizar o novo ordenamento Estatal.

Artigo 18º

O Movimento Cidadanista deverá fornecer instrumentos às Câmaras e Conselhos, para a direção e informação, para a experimentação pré-Estatal a ser exercida pelas diversas lideranças e pelo militante cidadão.

Artigo 19º

As Câmaras e Conselhos deverão constituir-se também em instrumento de Cidadanização Política das diversas Lideranças, e dos militantes cidadãos.

Artigo 20º

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As motivações que deverão ser acionadas pela Divisões Nacionais de Mídia e suas ramificações Geográficas, Distritais, Municipais e de Bairros serão:

a) união de toda a sociedade;

b) Educação Cidadanista;c) democratização política legítima do Estado

Nacional;

d) democratização econômica do Estado Nacional;

e) mudança do Estado Presidencialista Democrático, Para Estado Democrático Cidadanista, República Municipal ou Municípios Independentes;

f) incremento ao desenvolvimento;

g) anticorrupção;

h) antiburocracia;

i) anticentralismo;

j) antiindividamento;

k) antidesemprego;

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l) antiviolência;

m)melhoria da qualidade de vida;n) incrementação do espírito comunitário.;

o) respeito a individualidade;

p) educar para a compreensão do espírito da terra, e alma do lugar;

q) liberdade de pensamento e de associação ;

Artigo 21º

A organização da Liderança Municipal abrangerá o seguinte:

a) o Conselho Municipal;

b) a segurança preventiva comunitária;

c) a educação Cidadanista pelas Escolas Cidadanistas a serem fundadas pelas legiões de Bairro da ULCE;

d) a justiça preventiva comunitária;

e) o setor de Cidadanização;

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f) a saúde preventiva individual e comunitária, Saúde Cidadanista;

g) as associações Cidadanistas.

Artigo 22º

As eleições obedecerão às seguintes instruções:

a) Liderança Municipal e representantes do Conselho Municipal, uma vez por ano;

b) Liderança Distrital, de 2 em 2 anos;

c) Liderança Geográfica, de 4 em 4 anos;

d) d) Liderança Municipal e Liderança Geral, de 5 em 5 anos.

Artigo 23º

A forma da eleição será direta com o voto aberto do cidadão eleitor.

TÍTULO 10 – DA ORGANIZAÇÃO ESTATAL DO ESTADO CIDADANISTA.

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Capítulo 1 – Da Universalização do Estado Cidadanista.

Artigo 24º

O primeiro Estado Cidadanista servirá de experiência pioneira, habilitando políticos e estadistas estrangeiros, para a sua generalização para toda a Humanidade, respeitando-se suas especificidades, culturais, econômicas, sociais, geográficas e políticas, para a correção dos transtornos da globalização, aproveitando os avanços científicos da mesma, para todas as nações e cidadãos.

Capítulo 2 – Da unidade do Municipal para o Universal.Artigo 25º

De acordo com os postulados básicos do Cidadanismo, a unidade do Municipal e o Universal, no Nacional, produz a Administração Geral, a Administração Municipal, o Federativo não permanente, o Federativo permanente, o Judicial, o Normativo, com suas supervisões indiretas nos departamentos municipais que se relacionam com suas respectivas funções.

Artigo 26º

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A Administração Geral do Estado Nacional Cidadanista, será organismo simples, mantenedor da ordem, unidade e equilíbrio entre o Estado Nacional, a Municipalização e a Nação. Será também o difusor da Justiça interna e a Justiça externa entre as nações.Artigo 27º

A Administração Municipal do Estado Nacional Cidadanista, possuirá a função simples de assessorar e zelar pela Municipalidade, os Municípios Independentes do Estado Nacional.

Capítulo 5 – Da função do Federativo Nacional Permanente.

Artigo 28º O Federativo Nacional cuidará da Justiça Municipal de forma indireta e da Justiça entre as nações.

Artigo 29º

O Federativo não permanente, será convocado pela Administração Geral do Estado Nacional Cidadanista, na hipótese de ruptura institucional, ou qualquer desequilíbrio da ordem,

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social, municipal, familiar, econômica, cultural, moral e espiritual, ou inobservância por parte das Escolas de Cidadanistas com relação ao Cidadanismo administrado, e supervisará os meios de comunicação, com relação a formação do cidadão eleitor, ou mesmo o descuido com a universalidade do referido cidadão eleitor. Capítulo 7 – Das Unidades Administrativas Locais.

Artigo 30º

As Unidades Administrativas Locais serão aquelas que resultarão das lideranças locais do Movimento Cidadanista, e abrangidas por ela.

Capítulo 8 – Da função das Forças Armadas na Construção Estado Cidadanista.

Artigo 31º

As Forças Armadas serão um dos caminhos, para a obtenção do Estado Nacional Cidadanista , já que a difusão e a Educação Cidadanista desfaz e controla a desordem pela mudança do comportamento do indivíduo, cidadão eleitor.

Será uma instituição que aproveitará o seu quadro, na preservação de unidade e

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perpetuidade do Estado Cidadanista, através dos meios didáticos, ou seja, conferências, simpósios, palestras e painéis e pegará armas, no caso da preservação da Estrutura orgânico funcional do Estado Cidadanista e de seu território.

O Estado Cidadanista se originará dos postulados básicos, e possuirá o Município como célula mater semelhante ao que ocorre no organismo humano. A Nova Ordem Cidadanista, social, nacional e universal, política, econômica, técnica, científica, monetária municipal, comunitária, natural, não tribal e não arcaica, se originará do Cidadanismo e propõe colocar o Estado na consciência do cidadão através deste, mesmo Cidadanismo.

TÍTULO 11 – DO SIMBOLISMO, DA BANDEIRA, DO HINO, DOS RITUAIS DO CIDADANISMO.

Capítulo 1 – Do Simbolismo para arregimentação de mídia.

Artigo 32º

O Movimento deverá fazer da linguagem simbólica ou mitológia,Cidadanista, instrumento de arregimentação de massa. Deverá criar símbolos de convencimento para enquadramento de opiniões de classe alta (elite), classe média e popular, para facilitar o convencimento e a

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atração de todas as camadas sociais para o movimento.

Capítulo 2 – Do Símbolo

Artigo 33º

O Símbolo é composto de um círculo indicando a universalidade do Movimento e do Cidadanismo, que engloba a Estrela Cidadanista Municipal, que representa nas suas seis pontas a diversidade dos Estados Nacionais convergindo para centro, indicando a Unidade que, é representada politicamente pelo Conselho Mundial dos Estados Cidadanistas Independentes.

Capítulo 3 – Da Bandeira do Movimento

Artigo 34º

A Bandeira é composta de um retângulo amarelo ouro que simboliza a economia, indicando que Deus o Ser Supremo se manifesta, na ordem prática, também como economia, que envolve, o círculo, contendo a estrela de seis pontas, cuja cor branca indica a paz.

Capítulo 4 – Do Hino.

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Artigo 35º O Hino deve deixar claro que a sua difusão, ajudará na formação do Estado Cidadanista.

Capítulo 5 – Dos Rituais.

Artigo 36º

Os rituais das diversas lideranças, de acordo com a natureza pedagógica das reuniões, serão simples, estarão previstos no protocolo e nos manuais,do Movimento.

Capítulo 6 – Do simbolismo de massa.Artigo 37º

O simbolismo de massa será elaborado com aprovação da Liderança Geral.

TÍTULO 12 - DA IMPLANTAÇÃO DO ESTADO CIDADANISTA.

Capítulo 1 – Do pacto Nacional

Artigo 38º

A efervescência da atualidade que é conseqüência da eterna crise, política, social e econômica causada pelo mercado e as ideologias

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incompatíveis com a realidade política, social econômica , cultural e espiritual das localidades, ativada pela disseminação do Cidadanismo e propaganda simbólica às massas, ensejará as condições de um pacto nacional, para através da negociação política com os atuais detentores de cargos administrativos e políticos aceitem mediante protocolos nacionais e internacionais, colaborarem para a implantação do Estados Cidadanistas, caso o Cidadanismo não se imponha antes da sua ocorrência pelo desfazimento econômico, da humanidade causado pelo uso indevido do monetarismo ou pela formação de sua super estrutura.Capítulo 2 – Do modo de ação política e administrativa.

Artigo 39º

O Movimento deverá ser transformado simbolicamente em produto de marketing, para ser altamente distribuído e consumido em todas as nacionalidades através da sua estrutura orgânica e funcional e dos meios de comunicação de massa, administrado política e empresarialmente, para a facilitação da sua institucionalização porque só se neutraliza os efeitos desnacionalizantes e desrealizantes do mercado com suas próprias armas.

Capítulo 3 – Da não militância partidária.

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Artigo 40º

Como o Cidadanismo resultou de um conjunto de princípios científicos, filosóficos e econômicos, que resultaram do estudo científico da Realidade, esatudada, de acordo com os diversos modelos fornecidos pela energética, ou seja, é despojado dos erros históricos da ciência política, que originaram os atuais partidos e, sendo resultante de reciclagem da ciência política mencionada, como filosofia econômica sintética e da Teoria da Triidimensionalidade Autônoma do Mercado, não faz sentido os seus defensores militarem na política originária da fragmentação da realidade causada pelo enfoque exclusivo da lógica formal, que originou os partidos políticos atuais, porque a sua lógica a lógica científica, amplia a lógica mencionada, mostrando a Realidade aludida, como ela é em toda a sua plenitude.

TÍTULO 13 – DO RELACIONAMENTO DO MOVIMENTO COM AS AUTORIDADES CONSTITUÍDAS E COM AS ONG’S, E SEU PAPEL NA IMPLANTAÇÃO DO ESTADO CIDADANISTA.

Capítulo 1

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O relacionamento do MOVIMENTO Cidadanista Brasileiro, com as autoridade e as Ongs será de buscar por todos os meios a conscientização das autoridades sem contudo causar polêmicas, de acordo com o desiderato de que toda a ação causa reação igual e contrária e que a dialética com base em ideologia, como método didático e de conscientização é ineficaz pela razão apresentada.Capítulo 2 – Do relacionamento com as ONG’s

Artigo 42º

De acordo com o título e a origem do Movimento, se confunde com o trabalho prestado à cidadania pelas ONG’s no mundo, o que nos mostra onde deveremos buscar apoio sob a forma de acordos, convênios, prestação de serviços ou financiamentos diretos ou indiretos.

TÍTULO 14 V- DO PLANO DE SALVAÇÃO ECONÔMICA.

Capítulo 1 – Da implantação do plano econômico.

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Artigo 43º

O plano de libertação econômica, coincide com a libertação dos municípios e se encontra editado em monografia do acervo literário do Movimento em poder do Coordenato da ULCE e será executado por suas legiões.

O plano mencionado no que tange a sua direção e execução deverá ser alvo de acordo do movimento com o Estado Nacionais atuais, que deverá ser mediado ou negociado por intermédio de um tribunail internacional.

Os controles da implantação do plano ficarão com o Movimento por intermédio da ULCE.

TÍTULO 15 – DA INSCRIÇÃO DOS MILITANTES, DAS RESOLUÇÕES DO DIREITO CIDADANISTA E DOS JULGAMENTOS POR INFIDELIDADE OU OUTROS ATOS PRATICADOS, PREVISTOS OU NÃO PREVISTOS NESTE INSTRUMENTO, NO CIDADANISMO, NO REGIMENTO E NOS PROTOCOLOS.

Capítulo 1 – Da inscrição dos militantes.

Artigo 43º

A inscrição dos militantes será através de um formulário cadastral em quatro vias, uma via

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para cada Liderança em que se divide a organização pré-estatal do Movimento, que deverá ser arquivada em arquivo próprio e após informatizado.

Referido formulário deverá mostrar o símbolo do movimento e deverá conter espaço próprio para a adesão do militante ao Cidadanismo.

TÍTULO 16 – DAS REUNIÕES DOS ENCONTROS E DOS CONGRESSOS.Capítulo único.

Artigo 44º

Os congressos, os encontros e as reuniões, serão organizadas de acordo com os protocolos, presentes nas lideranças geral, geográficas, distritais e municipais do Movimento e sob sua égide. Outras moções e ações não serão aceitas em nome do Movimento.

Finalizando todas as informações, assinam a presente ata, com 01 testemunha.

Fortaleza, 12 de Janeiro de 2000.

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ESTRUTURA ORGANIZACIONALDO MOVIMENTO CIDADANISTA

BRASILEIRO

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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

DO MOVIMENTO CIDADANISTA

BRASILEIRO

Conselhos: a) Câmara dos Nove b) Conselho dos Noventa

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Dimensionato Fundamento e essência

União das Legiões Cidadanistas Econômicas Grão Coordenato

Comitê

Jader de Carvalho

Câmara

dos Nove

Liderança Municipal do Brasil

Liderança

Geográfica

Liderança

Geográfica

Liderança

Geográfica

Liderança

Geográfica

Liderança

Geográfica

Liderança Distrital

LiderançaMunicipal

Liderança

de Bairro

Conselho dos Noventa

Conselho dos

Conselho dos Nove Mil

c) Conselho dos Novecentos d) Conselho dos nove mil

Quantidade de Lideranças geográficas: CincoQuantidade de Lideranças distritais em cada liderança geográfica: noventaQuantidade de Lideranças Municipais em cada liderança distrital: NoventaTotal de Lideranças Municipais: até 9.000 (nove mil)

1º - A nível de liderança municipal teremos a câmara dos noventa, que fornecerá a cada liderança geográfica o número de dezoito (18) consultores;

2º - A nível de liderança distrital, teremos a câmara dos 900, que fornecerá por cada liderança distrital o número de sessenta (60) consultores, que serão militantes, portadores do Mérito Cidadanista Organizacional;

3º - A nível de liderança municipal teremos como órgão consultivo a câmara dos 9000, que fornecerá para cada município o número de até dez consultores;

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4º - As divisões nacionais inseridas neste artigo, terão suas filiais, a nível de liderança geográfica, Lideranças Distritais e Liderança Municipal.

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TEORIA CIDADANISTA

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Teoria Cidadanista

1 - Hipótese primária – O Estado nacional é desrrealisado pelo Mercado.

2 - Hipóteses secundárias e terciárias decorrentes da hipótese primária apontada – Estas hipóteses são utilizadas no estudo do metabolismo do mercado para compor o seu mecanismo monetário e o entendimento de seu efeito global e de seus efeitos particulares para compreensão do mecanismo desrrealizante da globalização.

2.1 - Objetivo da teoria – Oferecer uma compreensão da terapêutica aplicada na desrealização econômica causada pelo mercado. O Cidadanismo, resultante desta teoria elaborada com a finalidade de neutralizar, os efeitos sociais

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indesejáveis, da lógica monetária, e da sofisticação tecnológica, que nos povos, causaram os cotidianos insuportáveis, que é conseqüência, do enfoque monetário, dado pela globalização, que virtualisando a realidade, ou seja, desrealizando-a, tornando-a exclusivamente monetária, substituindo-a pelo virtualidade, conseqüência, da informatização a serviço do mercado, desrealiza os elementos: espirituais, intelectuais, e materiais, destruindo, os empregos, a política, o patrimônio, o direito, a família, a sociedade, as instituições, a economia e o Estado Nacional.

2.2 – Postulados Cidadanistas - são os pilares da Teoria Cidadanista. sua estrutura básica, resultante, da análise profunda da realidade, com base na teoria quântica, na energética e da pos-modernidade, subsidiada, pelas análises: histórica, sociológica, política e econômica.

2.2.1 Postulados Científicos – de origem científica são:

2.2.1.1 A realidade é local, porque necessita do observador o cidadão, para ser percebida e analisada;

2.2.1.2 A globalização desrealiza, porque afasta o observador, o cidadão, da observação da realidade local.

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2.2.1.2 A realidade é composta de níveis de energia, constituindo campos magnéticos, ordenados, segundo um código, compatível com a ética.

2.2.2 Postulados Básicos – são princípios políticos e econômicos, resultantes do estudo da realidade.

2.2.2.1 A localidade, é a célula estrutural e funcional do Estado. é ela, que permite a existência da unidade individual, o habitante, o cidadão e a unidade coletiva, a sociedade. Destes resultam a nação, a pátria e a economia;

2.2.2.2 O cidadão, a sociedade, a nação e a pátria determinam a origem do governo;

2.2.2.3 A pátria, a nação, o Estado e o governo estarão absorvidos no habitante, o cidadão, quando a cidadania for levada nele, até as últimas amplitudes em bases: política, cientifica, econômica e social; 2.2.2.4 Quando, o Estado não privilegia a localidade, instala-se a violência e a autofagia social;

2.2.2.5 A globalização, só pode ser universalizada, em sentido essencial, na

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localidade, porque só esta permite a existencialidade do habitante o cidadão;

2.2.2.6 Os setores: nacional, regional e estadual, são artificialismos políticos, monetários e burocráticos.

2.2.2.7 A nação, centrada, estruturalmente e funcionalmente na atividade local, é a solução definitiva, para o impasse com o que se deparam as democracias, deficitárias economicamente. Só a atividade econômica da localidade, permite o superávit econômico. Com a localidade preservada, teremos tudo, o contrário, nada teremos. 2.2.2.8 A nação, centrada, estruturalmente e funcionalmente na atividade local, é a solução definitiva, para o impasse com o que se deparam as democracias, deficitárias. Só a atividade econômica da localidade, permite o superávit econômico. com a localidade preservada, teremos tudo, o contrário, nada teremos. 2.2.2.9 A nação, centrada, estruturalmente e funcionalmente na atividade local, é a solução definitiva, para o impasse com o que se deparam as democracias, deficitárias. só a atividade econômica da localidade, permite o superávit econômico. com a localidade preservada, teremos tudo, o contrário, nada teremos.

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2.2.2.10 O Cidadanismo, conseqüência científica da cidadania tratada política, sociológica e economicamente, se afirma, com o trabalho voluntário, praticado pelas ongs. Elas constituem a alternativa do terceiro setor; porquanto, o primeiro setor, ocupado pelo Estado, e o segundo setor, representado pela iniciativa privada, tem se mostrado, como concentradores de renda, e excluidores, da participação social, através do elemento gerador da riqueza, que é por excelência o trabalho;

2.2.2.11 A moeda e a economia, deverão estar submetidas à localidade;

2.2.2.12 O mercado, estará na localidade, constituindo-se assim, instrumento motivador, incentivador do consumo e gerador de receitas tributárias, para a aplicação no desenvolvimento cultural e econômico, local;2.2.2.13 A pós-modernidade, bloqueou a economia das nações, através do domínio da alta tecnologia, e da globalização monetária da economia;2.2.2.1.4 A pós-modernidade instituiu, a globalização monetária, e esta, a pauperização da humanidade. espera-se do cidadão a absorção do Estado, através do Cidadanismo, e nunca a sua degradação pelo enfoque monetário exclusivo da economia.

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Todos os postulados decorrem, da manifestação da energia, contínua absoluta e consciente, do ser supremo Deus, que se descontinua, na realidade energética e concreta, formando os elementos da ética da política, da economia da ciência, que interagem, com a consciência, individual e coletiva, através do intelecto, do sensório e das emoções.

2.3 - Definição de mercado - É uma estrutura digitalizada, virtualizada e “on-linezada”, portanto desrrealizante, de vida autônoma, cujo “metabolismo” produz efeitos particulares nas diversas instituições dos Estados Nacionais globalizados que, em sua totalidade, são o efeito globalizante, proveniente do seu metabolismo.

2.3.1 - Metabolismo do mercado – Constituído internamente pelas diversas relações e associações que se dão entre os elementos: financeiros, monetários, creditícios e especulativos, através da digitalidade e “on-linedade”. Produz o efeito do mercado na realidade. É a causa primária do conjunto dos efeitos particulares do mercado nas diversas instituições dos Estados Nacionais globalizados. É, em última análise, a ação ou efeito globalizante, resultante da lógica monetária que é o fator aglutinante que age nas estruturas produtoras da digitalidade e “on-linezada” citadas.

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A lógica monetária, atuando nos circuitos eletrônicos, funciona numa sucessão de estímulos decorrentes de um gradiente de eletrons, cuja freqüência e comprimento de onda resulta da manifestação nas estruturas condutoras de mensagem recebida de “software” que é sempre atualizado pelos seus programadores, na realidade, participantes de uma elite de técnicos que procuram manter a fisiologia ou vida autônoma do mercado em compatibilidade com as variações do meio externo natural que influi, no constante intercâmbio de moedas e papeis com os Estados Nacionais globalizados, com base em mecanismos que ainda estão sendo estudados.

Na ação globalizante, o mercado faz uso da alta tecnologia da informática, do capital de investidores e especuladores. Atualmente, a elite de supertécnicos procura, através da biotecnologia, substituir as estruturas produtoras localizadas no tegumento do mercado, por modelos funcionais biológicos, resultantes de uma reengenharia molecular de espécies encontradas na natureza que, sendo patenteadas, realizam a transformação da estrutura produtora mecânica do mercado em um modelo natural de produção mais econômico, do que o modelo atual, que é demasiado consumidor de energia..

Os efeitos particulares nas diversas instituições dos Estados Nacionais globalizados

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resultam das diversas atividades econômicas e monetárias que se processam na intimidade do mercado, ou seja, na sua “histologia’, ou seja, na sua engrenagem, sede do seu” metabolismo.

Tais atividades econômicas e monetárias são representadas pelas operações que se dão nos mercados dos elementos de consumo das diversas necessidades, tais como: petróleo, manufaturados, arte, música, atletismo, futebol, finanças etc, e complementadas pela arrecadação promovida pelo jogo, loterias e o dinheiro desviado do espaço tecnoburocrático dos países globalizados, pelo estelionato, peculato e corrupção, protegidos pela linguagem inacessível, que é fenômeno relevante dos referidos espaços.

Deduzimos do que foi estudado com relação ao metabolismo do mercado que as instituições básicas dos Estados Nacionais globalizados, ficam a mercê da ação globalizante, sem nenhuma reação.

A passividade, por parte das estruturas e funcionalidade das diversas instituições dos Estados Nacionais globalizados, decorre da inibição causada pelos seus estatutos, oriundos de um ponto de vista sem nenhuma relação com outros elementos da realidade contígua, ou seja, de limitação originária da lógica formal, por falta de um enquadramento lógico relativista mais abrangente que intermediasse os diversos

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elementos endógenos e exógenos, ou melhor, dizendo, por constituírem estruturas rígidas, que não se afastam de suas doutrinas e constituições, observando-se assim com o exemplo, a afirmação de que o mercado, além de se aproveitar da fragmentação da realidade pré-existente à sua construção, fragmenta as porções encontradas, mais ainda com seu efeito globalizante, produzido pelo seu metabolismo resultante da leitura de seu “software”, constantemente acrescido de novas aquisições, resultantes do pensamento virtual da elite técnica.

2.3.1.1 - Efeito do mercado – Fenômeno resultante do metabolismo do mercado, incidente na realidade dos Estados Nacionais globalizados, que consiste, em ultima análise, do seu metabolismo parasitário atuando em nível das estruturas do Estado.

2.3.1.1.1 - Efeito Geral do mercado - Fenômeno que incide na realidade local, fragmentando-a, e que é resultante do somatório dos efeitos particulares do mercado.

2.3.1.1.2 - Efeitos particulares do mercado – Fenômenos virtualizadores que incidem nas diversas instituições dos Estados Nacionais globalizados. Tais efeitos particulares como foi estudado, resultam da ação globalizante, que é promovida pelo mercado, através da alta tecnologia da informática, pela hierarquização dos

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bancos centrais, controlando a base monetária mundial, uma elite de supertécnicos, a mídia globalizada, a alta produtividade e a biotecnologia, dos quais alguns elementos já haviam sido colocados anteriormente. Estes efeitos denominados conforme a sua ação na estrutura das instituições dos Estados Nacionais globalizados, são os seguintes:

2.3.1.1.2.1 - Efeito deficitante – O efeito deficitante se manifesta através da funcionalidade da ação metabólica do mercado.

Complementando esta ação metabólica, o mercado possui a capacidade de através de suas agências, classificar o risco financeiro de determinados estados nacionais, cujo índice é função de seus próprios efeitos na estrutura econômica do país.

As localidades necessitam de meio circulante ou base monetária que é controlado pelo banco central do país onde se situa, e que é um agente indireto, porque é um repassador nos dois sentidos, no aferente de juros da referida localidade e no eferente de crédito oriundo do mercado.

Tal meio circulante não é suficiente para permitir as operações econômicas e financeiras da localidade, porque, além de estar sendo “puxado” por estruturas absorventes de moeda,

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casas de jogo, loterias, bingos narcotráfico, bancos e empresas internacionais ou empresas concessionárias da venda de produtos e serviços de empresas internacionais etc, está se transformando em juro, porque a maior parte desta moeda é fornecida sobre a forma de crédito, resultante da acumulação monetária proveniente da função metabólica do organismo do mercado. O efeito deficitante do mercado se explica pela absorção de juros devidos à provisão da base monetária pelo crédito, pela venda de produtos de consumo e serviços, por empresas que não são sediadas na localidade, pelo controle cadastral exercido pelos bancos e pelo controle monetário do banco central, para diminuir o consumo, para evitar a inflação, que é fruto da oferta reprimida pela produção, dependente exclusivamente do crédito.

Os déficits públicos são causados pelo efeito deficitante do mercado, porque a tributação e a arrecadação de impostos possui um limite em seu patamar, para que as empresas, possam lucrar e seus produtos possam competir no comércio globalizado, não podendo assim compensar os valores arrecadados pelas estruturas arrecadadoras do mercado, nas suas diversas modalidades como foi visto acima, e que são frutos do seu “metabolismo”.

Concluímos assim que o mercado possui estruturas arrecadadoras (“haustórios”) no

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interior dos Estados Nacionais globalizados, causando déficits públicos locais, estaduais e federais, que em sua totalidade são o efeito deficitante.

2.3.1.1..2.3 - Efeito Exaustante – Os Estados Nacionais globalizados, devido à ação metabólica do mercado, têm sofrido, por parte deste, uma absorção de sua “vitalidade”. Este fenômeno debilitante se dá devido ao efeito exaustante. No caso particular do Brasil, que acreditamos está se reproduzindo em todos os Estados Nacionais globalizados, o efeito exaustante se dá, através de um “corpo estranho” incrustado no Estado Brasileiro, o “Estado mecanicista”.

2.3.1.1.2.4 - Efeito Marginalizante - É causado pela capacidade que tem o mercado de gerar déficits públicos junto aos Estados Nacionais. em suas instâncias local, regional e federal. Sua causa primária se explica pelo fato de a base monetária destes Estados ser provida, em moeda, pelo crédito proveniente de financiamentos de bancos centrais localizados na suíça, estados Unidos, Inglaterra, Japão, União Européia e bancos comerciais dos Estados Unidos, com autorização da emissão de dólares e franquia desta capacidade de emissão para outros bancos.

2.3.1.1.2.5 - Efeito deslocalizante – O efeito deslocalizante do mercado, incide nas localidades

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dos Estados Nacionais globalizados. Resulta do somatório de outros efeitos que se destinam às estruturas ou instituições básicas do Estado. Este efeito produz a fragmentação do que restou da realidade, pela lógica formal, que teve seu início com a contribuição da Grécia antiga, quando através da lógica estabeleceu as regras do pensamento.

O mercado, com sua máquina desrealizante e virtualizante dá início a este efeito na estrutura já fragmentada pré-existente da realidade local, através da imposição do comportamento monetário; através da sua estrutura financeira cuja origem se dá no exato momento em que seu sistema nervoso central e, através dos mecanismos metabólicos citados, origina a provisão pecuniária da base monetária mundial, que subtende o dinheiro que está acumulado nos bancos e circulando nos circuitos eletrônicos, sob o controle dos operadores, que constituem parte da elite técnica mencionada anteriormente.

2.3.1.1..2..6 - Efeito desestadualizante – Fenômeno linear causado pelo mercado nos Estados nacionais, desorganizando suas estruturas políticas e administrativas estaduais, ou provinciais, que resulta do confronto da linearidade de seus efeitos com a tridimensionalidade da realidade da estrutura em si, no caso o Estado Regional.

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O Estado Regional atual, embora não possua estrutura tridimensional funcional, pelo fato de resultar da história política do país, e encerrar em si, realidades sociais, econômicas, culturais e espirituais. Portanto, uma estrutura tridimensional, no sentido de envolver segmentos, que se originaram de um plano, concebido por consciências políticas que interagiram e se associaram, para produzirem as instituições do mesmo.

Tal Estado Regional é fruto de uma vontade política que, em determinado momento da existência do Estado Nacional, separou-se da vontade política geral e passou a ter vida própria, embora se relacionando com o objetivo de materialização de seus planos iniciais, não divergiu politicamente, com relação aos elementos de controle do Estado Nacional, ou seja, constituição, arrecadação tributária etc.

O Estado regional ou provincial é uma realidade tridimensional também, porque resultou no estágio atual da evolução dos seus elementos constituintes, que melhor explicando, são aqueles, que foram apanhados pela vontade política autônoma, que se dissociou da vontade política geral, que na época do acontecimento, traduzia a evolução do próprio pensamento político do Estado Nacional, que em busca de abranger todas as áreas do seu território, ou do seu corpo físico, necessitava de dar a determinada região dele,

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vida política, administrativa e econômica, para se manter como Estado, no que diz respeito à identidade e unidade, isto é, presença funcional em todas as partes do Estado Nacional, do poder político.

A presença de uma infra-estrutura monetária nos Estados Regionais das nações, comandada por banco central, com a autoridade de através de portarias, mudar bruscamente as realidades monetárias desses Estados, expandindo ou contraindo a base monetária, pela emissão ou compra de papeis, ou seja, pela linearidade monetária, cujo valor é representado em termos globais, por cento e trinta trilhões de dólares, e que se continua nos Estados Nacionais sinapticamente, através do referido banco central, por constituir uma força monetária colossal, tritura como uma lâmina afiada a realidade tridimensional dos Estados Regionais.

A tridimensionalidade referida dos Estados Regionais precisa, para sua manutenção e evolução, da base monetária e do fluxo monetário circulante necessários à capitalização do cidadão para o giro e implantação dos negócios que deverão se dar nos Estados Regionais em suas localidades, dando início ao ciclo econômico: negócios – empreendimentos - empregos – salários – consumo – impostos – capital investimentos.

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Sem o fluxo monetário Estadual ou Provincial, o ciclo econômico não se pode estabelecer, inviabilizando, contendo ou destruindo as outras dimensões da realidade Estadual.

2.3.1.1.2.7 - Efeito desregionalizante - É fenômeno virtualizante de mercado, que consiste em desregionalizar os Estados Nacionais. A regionalização dos Estados Nacionais compreende estruturas administrativas e políticas que se estabeleceram com base na realidade regional dos Estados Nacionais. Elas são proteção administrativa e política, contra forças hegemônicas de qualquer natureza oriundas do meio externo. Contribuem, embora linearmente, para a homeostase do Estado, conseqüentemente, para a sua preservação e perpetuação.

O mercado, através do seu efeito desregionalizante, contribui para a dissolução das referidas estruturas, o que, somado aos demais efeitos, causa à exaustão do Estado.

O mecanismo causador deste efeito desrregionalizante do mercado, é a sua capacidade de através dos bancos centrais dos Estados Nacionais, produzir a submissão completa das regiões à tutela dos referidos bancos, pelo controle da base monetária, limitando assim a sua autonomia administrativa e política.

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2.3.1.1.2.8 - Efeito Desnacionalizante – O efeito desnacionalizante do mercado decorre da sua própria vida autônoma, que é conseqüência da sua tridimensionalidade e de seu metabolismo. Ele age com sua linearidade, através dos bancos centrais das nações e das operadoras de câmbio funcionando em regime de vinte e quatro horas, para permitir a venda das mais diversas moedas, para permitir o turismo e o comércio internacional. que é uma atividade que se dá ao lado da produção, ao nível do seu “tegumento”, que é a estrutura mais periférica do referido mercado. Tal efeito invalida a estrutura política dos Estados nacionais, apesar de as instituições executivas, legislativas nacionais, estaduais e municipais ou locais continuarem funcionando. Ele explica o divórcio entre a política e a realidade cotidiana. Esclarece também o porquê do abandono da política, pelos intelectuais, homens de bem e pelo povo, que está em busca da cidadania que ainda não vale como força política porque o trabalho de sua codificação e interpretação, com base em uma economia política reciclada ou atualizada, estará sendo conscientizada por parte da sociedade, a partir do lançamento desta obra.

O efeito desnacionalizante é o efeito que dissolve os Estados nacionais, consubstanciando a

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continuidade dos mecanismos metabólicos do mercado com os mecanismos do Estado atual. Ele tem o objetivo de consolidar, perpetuar e cronificar, o parasitismo e virtualização da realidade dos Estados Nacionais, incompatíveis com a lógica monetária, linearizando o que sobrar da referida virtualização. Permitindo a existência nas localidades dos países globalizados, de uma única verdade, aquela que não se confronta com o “software”, que foi concebido pelos supertécnicos referidos acima, a serviço do mercado, e que em interação, com a venda e compra de títulos por parte das instituições bancárias pertencentes ao sistema nervoso central do mercado, em interação com o movimento das bolsas, que traduzem a ansiedade pelo poder, o narcotismo do consumo e a angústia existencial das sociedades, que em última análise explica, a vida autônoma do mercado.

A desnacionalização causada pelo efeito desnacionalizante do mercado na realidade psicológica e consciencial das sociedades explica, ser tomado como completamente inócuo, a substituição da capitalização individual, familiar, empresarial e nacional pelo uso do crédito. Explica também a aceitação da nacionalidade e da internacionalidade financeira e monetária, incompatível com as individualidades políticas, sociais, econômicas, culturais, existenciais e espirituais do lugar que, é conseqüência da

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evolução das citadas vertentes em seu processamento histórico.

2.3.1.1.2.9 - Efeito anticonstitucionalisante – Este efeito causado pelo mercado nas constituições do Estados nacionais, explica as freqüentes mudanças de suas constituições através de dispositivos que sacrificam a unidade do todo com as partes. Como um Estado Nacional deverá ter idéia central, como reflexo dos anseios e espírito do país, dando-lhe unidade e centralidade, sem os quais não é possível o vislumbre de objetivos definidos para a materialização dos ideais de sua sociedade. A retirada da coerência institucional, além de prejudicar o judiciário, no que diz respeito à interpretação das leis, colabora para a fragmentação de toda a sociedade tirando-lhe o espírito comunitário que surge como conseqüência da referida coerência em sua praticabilidade histórica.

Embora a lei seja um impedimento atual a cidadanização completa do estado, ou seja, o cidadão se comportando como se Estado fosse, é uma exigência do estagio atual de organização funcional do Estado nacional, que por não se proteger e nem proteger a sociedade impede a praticada cidadania, mantendo-a no estado de potencia. Melhor dizendo vir a ser.

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Este efeito anticonstitucionalizante do mercado age indiretamente no legislativo através, da política econômica de caráter exclusivamente monetária, fundamentada na economia globalizada que transcende a instituição do Estado Nacional, conseqüentemente sua constituição. O mecanismo íntimo deste efeito se compreende ao refletir-se sobre a teoria explicada neste ensaio teórico, que torna possível a compreensão do mercado como entidade viva e tridimensional, que assegura sua existência em intercambio de moeda e os mais diferentes produtos com os Estados Nacionais de maneira parasitária devido ao fato da lógica monetária, a base do seu funcionalmento esta assentada sob um valor numérico de liquidez maior do que a totalidade de todos os Estados Nacionais.

Este efeito desconsticionalisante do mercado é dos seus efeitos um dos mais sutis, passando desapercebido até dos constitucionalistas de grande envergadura.

2.3.1.1.2.10 - Efeito fragmentante - Este efeito linear, se origina da concentração da moeda no seu sistema circulatório constituído por uma rede de circuitos eletrônicos que estão dispostos em toda a sua disposição. Tais circuitos guardam relações estruturais com todos os constituintes da organização, sem predominância de volume ou área ocupada que, é conseqüência

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do calibre do fluxo monetário irrigante determinado pelas operações financeiras e comerciais que se dão nos aparelhos e sistemas do mercado. Sem o efeito fragmentante, não poderia ocorrer a virtualização das realidades políticas, administrativas, econômicas, culturais e espirituais das localidades devido à linearidade de que é portadora a função da estrutura haustorial.

2.3.1.1.2.11 - Efeito virtualizante – É o efeito que absorve para as dimensões estabelecidas pelo mercado, os elementos das realidades mencionadas que foram fragmentadas a priori pelo efeito fragmentante.

A observação aponta como linear a natureza deste efeito, em contraste com o fenômeno da fagocitose nos organismos biológicos, por ele ter inicio e se processar em toda a sua extensão fora do sistema representado pelo mercado, de tal sorte que mais se assemelha com a difusão de partículas atravessando as membranas semipermeáveis, do que a atividade microscópica fagocitária típica dos macrófagos e mesmo das amebas encontrada sistemas biológicos.

2.3.1.1.2..12 - Efeito globalizante - Este efeito mostra em sua observação, baseada nos modelos teóricos elaborados para estudo das funções do mercado, ser resultante do somatório dos efeitos

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particulares, que estão ligados por relações de causa e efeito metabólico, com a programação do software organizacional e funcional que é a base magnética de todos os procedimentos funcionais do sistema. Esta base magnética encerra em si a programação que em interação com as estruturas digitais do hardware são responsáveis pelo metabolismo endógeno causador dos efeitos lineares exógenos, mas que não estão isentos da orientação eletrônica para se completarem sob a forma de efeito globalizante.

A programação do gigantesco sistema contempla todas as fases iniciais e intermediaria dentro da estrutura tridimensional, com objetivo final de causar o efeito globalizante utilizando para isto toda a estrutura indutora do metabolismo.

2.3.1.1.2.13. Efeito Antieticitante – Efeito que resulta da totalidade dos efeitos que incidem na localidade. Este efeito impede o exercício da ética. É um efeito que decorre do uso exclusivo da lógica monetária.

3 - Fundamentação ou comprovação da hipótese 3.1 - Lógica Monetária – Modalidade de raciocínio formal que exclui todos os outros. Sua aplicação na realidade visa exclusivamente à obtenção da liquidez. O seu uso pelo mercado, foi

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o ponto de partida para o estabelecimento da estrutura técnico, digitalizada e on-linezada que deu início a sua vida autônoma. Seu substrato de atuação nas dimensões virtuais, e monetárias do mercado são os circuitos eletrônicos, condutores de moedas que se conectam entre si pelas sinapses que são representadas pelas operadoras de cambio.

4 - Interpretação de fatos políticos, econômicos, sociais, culturais, ambientais, judiciais, conjugais, espirituais e de segurança segundo a teoria.

4.1 - Fatos políticos -. As decisões resultante de uma interpretação da carta constitucional de um Estado Nacional, que é um fato político, pode ser contrariada em sua aplicação, pelo efeito desconstitucionalizante do mercado, que além de invalidar a vontade política por traz da decisão, impede a sua aplicação, porque os elementos de realidade: política, econômica, cultural e espiritual das localidades foram virtualizados. Como exemplo temos a cidadania impedida de ser posta em prática pelo cotidiano insuportável que é conseqüência segundo a presente teoria em ultima análise do metabolismo do mercado.

4.2 - Fatos econômicos – Supondo-se que determinado governante de um Estado Nacional globalizado, deseje desenvolver o seu país para acabar com o desemprego e o analfabetismo.

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Com relação ao desemprego esbarra logo de saída com a alta tecnologia do mercado, que hoje se encarrega de cerca de noventa por cento da produção mundial, constatando-se assim a desempregabilidade, que nada mais é do que a virtualização causada pelo metabolismo do mercado na realidade do trabalho

4.3 - Fatos sociais – A violência atual que é a exacerbação do extinto de agressividade que o ser humano hereditariamente trouxe do animal, tem crescido com a globalização, que segundo a presente teoria, é causada pelo efeito globalizante produzido pelo metabolismo do mercado que é conseqüência do seu software organizacional e funcional que é uma elaboração da elite técnica.

Tal violência atual no que diz respeito a sua aceleração, não guarda nenhuma relação, com o crescimento da demografia, nem em quantidade, especificidade e sofisticação, mostrando assim que um modelo teórico tridimensional como este que nos fornece a presente teoria é valido para este tipo de observação que exige para sua avaliação um maior discernimento, impossível de se obter com o intelecto a céu aberto, ou seja, desprovido de instrumentos ampliadores da análise.

4.4 - Fatos culturais – A metamorfose que as diversas línguas sofreram ao logo do processo histórico, se baseou nas conquistas e colonizações

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que estes povos sofreram assimilando deste modo costumes e termos lingüísticos. Os próprios Judeus que introduziram o monoteísmo importaram da Caldeia um dos nomes bíblicos do se Deus, o nome Jeovah, que significava na língua Caldeia da época macho e fêmea, portanto incompatível com a natureza bíblica do Deus verdadeiro do Estado Judaico, criador da sua Teocracia que, também é o nosso Deus. Mostra-se assim a maior propriedade do nome hebraico de Deus. Javeh, ou seja, a primeira pessoa do indicativo presente do hebraico, que se falava na época do Seu encontro com Moisés, eu sou, esclarecendo melhor, aquilo que essencialmente é. Conclusão. Ora se o próprio Deus perdeu o nome momentaneamente visto historicamente, calcule o que ocorre com outras palavras de menor importância.

Colocando-se as afirmações acima, isentas de qualquer falsidade em função de uma explicação da aceleração das transformações que as diferentes línguas dos Estado Nacionais globalizados vêm sofrendo, nos dias atuais, somos obrigados a nos valer deste modelo teórico tridimensional para compreendermos, dita aceleração. Portanto estamos diante de mais um efeito particular do mercado, causado pelo seu metabolismo, o efeito desculturante.

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4.5 - Fatos ambientais – A ecologia embora aborde a questão do meio ambiente em suas relações com o clima e a preservação da natureza, que é um enfoque geral, é agredida pelo somatório das transformações locais, que se dão pela exploração dos recursos naturais e poluição ambientais resultantes da manufaturação de produtos e da queima de combustíveis oferecidos pelos haustórios do mercado. A presente teoria nos faz inferir que danos causados ao meio ambiente é apenas o resultado de um efeito linear do mercado que podemos denominar sem qualquer prejuízo aos raciocínios válidos para a compreensão desta observação, que é o efeito desnaturante.

4.6 - Fatos judiciais – Como fato judicial, podemos apontar, no judiciário a evidencia processual atual, do demasiado número de processos, em relação ao número de juizes e a qualidade e funcionalidade de sua estrutura. O patamar que atinge no Judiciário tais processos pode ser considerado para a demonstração do comportamento hígido ou não de uma sociedade que pode ser constatado respectivamente, por um número razoável ou exacerbado de questões representadas pelo número deles. O modelo teórico esboçado por esta teoria, permite compreender que sendo o mercado o causador dos espaços de exclusão, onde se desenvolve os Estados Marginais com suas ações criminosas, sendo o responsável pelas dificuldades vividas no

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cotidiano, pelo desemprego tecnológico, o controle que exerce nas economias e os déficits públicos causados por seu efeito deficitante, que impede os investimentos, tem colaborado extra judicialmente com o aparecimento dos delitos e de controvérsias com relação ao direito individual, político e institucional, nos Estados Nacionais de economia globalizada.

4.7 - Fatos conjugais – O elevado número de separações e de divórcios, assim como a quantidade crescente de uniões, sem a proteção jurídica ou mesmo sem a formalidade religiosa, é a observação atenta que se faz, com o auxílio da teoria, que mostra claramente, a dificuldade que a família encontra em sua manutenção e continuidade, pela a ação linear do mercado. No caso das desuniões que são explicadas pela fragmentação e virtualização das realidades econômicas, culturais e espirituais da localidade, tirando os meios necessários, o observador se depara em suas pesquisas com o fato da inexistência completa de moeda e de liquidez para pagar as custas cartoriais do casamento e o preço cobrado pela cerimônia religiosa para os interessados que professam a fé católica.

4.8 - Fatos espirituais – O leitor pode até estranhar a expressão fatos espirituais. Tal expressão resulta da observação que se faz do comportamento do homem pertencente a uma denominação religiosa ou mesmo daquele que se

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conduz por denominada filosofia ou conhecimento de natureza oculta, ou seja, esoterismo.

Com a globalização, a coerência outrora existente entre o comportamento do crente e os preceitos que ele defendia era uma evidencia que podia ser constatado por qualquer observador, mesmo o menos atento. Hoje as religiões, se valem da psicologia individual e grupal, usam técnicas associativas, recursos de comunicação de massa, debates, encontros, simpósios, congressos, música popular, mercadologia e não conseguem de seus fieis tal comportamento, deixando transparecer, que a mensagem advinda da revelação encontra dificuldade de realizar a conversão. Um estudo objetivando o esclarecimento deste fato espiritual, com o auxilio da presente teoria mostra claramente, que a ação linear desenvolvida pelo mercado fazendo uso do seu efeito virtualizante que tem seu inicio a pós o trabalho exercido pelo efeito fragmentante, produz o efeito despiritualizante, como conseqüência da absorção de elementos da realidade, cultural. Explicitamente, a moral, a tradição, o folclore, a doutrina religiosa das localidades que não poderão ser tirados do espírito individual e do lugar, sob pena de impedir a referida conversão de maneira absoluta dando lugar à conversão aparente que precisa ser estimulada pelos referidos meios de que se valem

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as diferentes denominações religiosas para obterem a conversão real.

4.9 – Fatos policiais, segurança - A incapacidade das polícias conterem a violência se destaca, na observação atenta dos fatos policiais registrados no cotidiano das cidades mesmo as de menor índice demográfico, não permitindo uma interpretação que possibilite uma terapêutica. A evidência desta afirmação tem a seu favor, o não aparecimento de políticas de segurança que pelos menos mantenha em estabilidade o grande patamar assumido pela criminalidade.

Com o uso do modelo teórica tridimensional da teoria proposta a verdade vem imediatamente à superfície da realidade. Constatamos que a incapacidade das diversas políticas de segurança levadas a efeito pelas polícias dos Estados Nacionais globalizados se dá, por serem instrumentos endógenos de contenção da criminalidade e compatível em seu poder de força e resolução dos problemas da área de sua atuação, nada podem fazer em relação à força contrária exercida pela criminalidade oriunda da organização do Estado Marginal que é alimentada pela destruição exaustão ou destruição do Estado oficial pelo efeito exaustante que, por ser de natureza exógena e de linearidade que pode ser medida por comparação com o valor da liquidez do mercado, cerca cento e trinta trilhões de dólares, que em comparação com as verbas

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orçamentárias destinadas pelos Estados Nacionais para o mister da segurança, estas assumem montante desprezível.

A segurança dos Estados Nacionais, portanto, assumem o valor de pequena força centrípeta, sem nenhuma condição pelo seu pequeno módulo para equilibrar a direção e sentido da força centrifuga que representa o efeito linear do mercado que incide na localidade se dividindo em efeito marginalizante, deficitante, exaustante, desnacionalizante, desregionalizante, deslocalizante e etc; como foi mencionada anteriormente nesta teoria.

5 - Leis Econômicas Cidadanistas – Surgiram como conseqüência da análise de dependência monetária das localidades dos Estados nacionais, e estes, da economia globalizada.

5.1 A Lei Da Virtualidade Monetária Desmunicipalizante - A função local, é inversamente proporcional, a oferta de créditos, elevação de juros, e a instalação no meio circulante, de mecanismos que tiram, parte do fluxo monetário, do seu meio circulante.

5.2 A Lei Da Inflação De Demanda Dos Estados Nacionais Na Economia Globalizada - A inflação é diretamente proporcional, à quantidade do dinheiro em circulação e inversamente proporcional, à velocidade média do

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fluxo monetário, permitida pela congestão monetária. Entendendo-se, como congestão monetária, ao emperramento técnico, político, burocrático, que faz parar no tempo e no espaço, a distribuição do fluxo monetário arrecadado pela rede bancária nacional nas localidades (unidades política).

5.3 A Lei Da Transformação Dos Impostos Em Moeda Para A Especulação - a velocidade de transformação, de impostos em moeda, para a especulação, é diretamente proporcional à monetarização e dependência local, regional e nacional, na economia globalizada.

5.4 A Lei Da Transformação Dos Impostos Em Moeda Para A Especulação - A velocidade de transformação, de impostos em moeda, para a especulação, é diretamente proporcional à monetarização e dependência local, regional e nacional, na economia globalizada.

6 - Fundamentação Dos Postulados Cidadanistas - Relação lógica, da neutralização, dos efeitos deletérios da modernidade (globalização monetária e sofisticação tecnológica), com a qualidade de vida no cotidiano.

6.1 O homem, o universo, a sociedade, e as nações, são considerados do ponto de vista da cidadania, e esta, só pode ocorrer, na localidade

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tida, como unidade política, social, econômica, cultural e antropológica, onde se encontram, as realidades energéticas com a realidade concreta, por intermédio da individualidade existencial do habitante, o cidadão e por extensão o estado, que é um conjunto de elementos locais.

6.2 o conhecimento ensejado pelo tópico anterior, permite a compreensão de que, uma organização social, constituída desta maneira, permitirá a formação, de um novo Estado, diferente do atual, com instituições reguladoras que, atuarão indiretamente, para manterem a ordem e a liberdade a serem estabelecidas pelo Cidadanismo, a doutrina construída com os elementos da Teoria Cidadanista.

6.3 As relações sociais que, se estabelecem teoricamente, com a análise, dos postulados, dão lugar à formação, da tessitura de uma nova sociedade, para a qual, não haverá a necessidade, do controle direto, do Estado, devido ao fato da provável formação do eleitor cidadão, conscientizado pela Dotrina Cidadanista, para que assuma grande parte, das atribuições de governo, hoje em poder do Estado atual;

6.4 A organização social, resultante da hipótese teórica do tópico c, permitirá pela reflexão social e econômica, a manifestação, das aspirações espirituais, e intelectuais do habitante da localidade, o cidadão impossibilitadas na

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atualidade, pela exaustão da ordem política, social e econômica, decorrente, da doutrina Neo Liberal, sem base científica, e cidadã;

6.5 As relações sociais aludidas, promoverão como foi afirmado, o encontro da subjetividade e objetividade da sociedade, necessária a existencialidade do habitante da localidade, impedindo-se assim o seu comprometimento, pelos engendradores da pós-modernidade. 6.6 O Estado, que decorrerá, das citadas relações, tenderá, a manter o equilíbrio, entre o homem, e a sociedade, neutralizando-se assim, o desequilíbrio, causado pelo Estado atual deficitário, que absorve a economia, devido à exploração monetária parasitária, promovida pelo mercado, que incide no setor nacional em detrimento do local; 6.7 Na análise do Estado Cidadanista, possível de ser implantado, através da Doutrina Cidadanista, perceberemos a unificação da ciência política e da economia, objetivando o encontro da ética com a evolução material, na sociedade, conforme a mensagem cristã;

6.8 Infere-se também que no Cidadanismo, que decorrerá da implantação do novo Estado, não haverá a necessidade de partidos, porque, nesta ocasião, todas as forças: culturais, educacionais, cientificas, políticas, sociais, éticas e econômicas,

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estarão integradas no cidadão que, foi instruído, para o Cidadanismo e milita em uma ordem pol[itica, social e econômica cidadã;

6.9 As realidades atuais como: neoliberalismo, monetarismo internacional, especulação, jogo, loterias e bingos, centralismo e burocracia, aliados aos avanços tecnológicos da modernidade, sob o domínio de uma casta de super técnicos e tecnologia de engenharia genética, usada para produtividade e lucratividades excessivas, divorciadas da empregabilidade e para patentear a natureza, não encontrarão substância ideológica, conforme os princípios, e conseqüências lógicas, dos Postulados Cidadanistas, que não tem por base o lucro individual, mas a cidadania;

6.10 Contradições históricas, tais como, promessa de liberdade, mas que na atualidade só é gozada pelos que fazem parte da especulação monetária, são corrigidas espontaneamente; 6.11 A autonomia que, seria favorecida pelo liberalismo e que se encontra apenas com os que participam da especulação, é neutralizada quando observamos, a mudança do enfoque do lucro individual para o enfoque Cidadanista;

6.12. Liberdade, inclusive de mercados, liberdade política, vistas pelo Cidadanismo, são conquistas dos especuladores, quando submetidas à análise;

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6.13 A dimensão mercantil se destaca com bastante intensidade, quando estudamos a problemática, em que se situa, o cidadão atual, forçado a desenvolver somente esta especialidade;

6.14 A neutralidade, relativa a espoliação monetária, sofrida pelas localidades, a decantada soberania popular e o denominado voto universal, visto pela ótica Cidadanista, mostram mitos e distorções, fáceis de serem corrigidos;

6.15 Os conflitos da atual sociedade democrática, com as suas problemáticas atuais atribuídas a luta de classes, analisados pelo Cidadanismo, conclui-se que poderão ser absorvidos por uma sociedade de cidadãos, que por suas qualidades, e engajamento persistente em suas atividades individuais e sociais possibilitará, o alcance de suas metas, e até mesmo os governos da nação, na fase de transição, da democracia Cidadanista para o Cidadanismo social, ou seja, o Estado sem Estado, em face de sua absorção pela cidadania, tendo como ponto de partida o Estado Cidadanista de Economia Localisada;

6.16 A questão social, analisada doutrinariamente, surge resolvida, pelo Cidadanismo porque, toda a sociedade, passa a se imbuir de fazer do cidadão, o instrumento de seus

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fins sociais, de tal maneira, que o poder do Estado, passa a ser o poder do cidadão, e vice e versa. os interesses do Estado, passam a ser os interesses do cidadão, para a realização dos fins éticos comuns;

6.17 Conseqüência lógica do Cidadanismo, as Escolas Cidadanistas poderão orientar todo o sistema educacional da localidade para a formação do eleitor cidadão;

6.18 A reflexão com base nos Postulados Cidadanistas, permite a compreensão, da representatividade, oriunda de seus princípios:

6.18.1 O sufrágio universal, do eleitor cidadão; 6.18.2 A eleição comunitária, com o devido registro local e o judicioso local se encarregando da diplomação dos administradores e conselheiros de todos os níveis no novo Estado;

6.18.3 A condição de eleitor cidadão, formado por instituição orientada por uma Escola Cidadanista, para exercer o direito de voto;

6.18.4 O Cidadanismo, permite, uma nítida compreensão, da crise nacional e internacional, quando analisa, a retirada para a especulação dos recursos, dos Estados Nacionais, cuja economia é submetida ao controle dos bancos centrais e de organismos financeiros internacionais, originando

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desnacionalização, desregionalização e deslocalização;

6.18.5 O Cidadanismo infere a não necessidade, de lastro em ouro ou dólar; face aos mecanismos de controles inflacionários, utilizados pelo monetarismo, aumentando os juros e diminuindo o meio circulante ou base monetária, mostrando ser o lastro em ouro ou dólar, teoria econômica ultrapassada;

6.18.6 A Teoria Cidadanista, permite a compreensão da realidade brasileira. Que o Estado atual, perdeu a sua eficácia, e a capacidade, de controlar as instituições e a economia, sobrando apenas, a função do preenchimento de mandatos e cargos políticos, facultado pela lei vigente, mostrando assim a crise nacional, pela falta da presença do Estado, que foi neutralizado, perdendo a característica de Estado funcional, transformando-se em Estado expectante, permitindo a formação do estado marginal, por falta de cidadania, para preencher os espaços de onde o Estado se retirou;

6.18.7 Permite também a Teoria Cidadanista, a compreensão, da concentração de toda a moeda planetária através de software na mão de um pequeno grupo de seres humanos.

6.18.8 Uma nova ordem, política, social, econômica, existencial, fundamental, educacional,

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doutrinária, e ética, é a inferência que se faz, pela aplicação da Doutrina Cidadanista, em uma realidade de lutas de classe, decorrente de uma cidadanização incipiente, e de um sistema econômico ultrapassado, um Estado arcaico e exausto pelo monetarismo internacional;

6.18.9 A individualidade do principio da propriedade privada, resulta disciplinada, pela aplicação da Doutrina Cidadanista, que age no individualismo desenfreado, observado no liberalismo, o que, acarreta a utilização antilocal e anticomunitária da propriedade, subordinando a produção, aos interesses locais e naturais, rompendo vínculos, com o monetarismo internacional, mantendo, o controle ético e Cidadanista, sobre a economia, não pondo em questão a individualidade, nem a livre iniciativa, que advêm dela; mas condicionando-a, ao controle da localidade, subordinando também, os monopólios e oligopólios, ao mesmo controle, sem, contudo ser contrário, as suas existências;

7 Diferenças Entre A Teoria Cidadanista E Outras Teorias

7.1 A máxima, a propriedade privada, é o principio do lucro, do ângulo da Doutrina Cidadanista, deixa de ser um mal, e passa a ser um bem;

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7.2. A análise dos Postulados Cidadanistas, e da doutrina que deles advêm, por reflexão, permite a compreensão da formação, de uma sociedade sem estatismo e burocratismo, com os meios de produção pertencendo a aqueles que queiram participar através de ações em empresa, permitindo assim o acesso do cidadão á Ordem Econômica Cidadanista;

7.3 Não possibilidade, do imperialismo monetário, conseqüência do uso globalizado do monetarismo;

7.4 A não possibilidade da civilização exclusivamente técnica;

7.5 A não possibilidade da humanidade monetária;

7.6 A compreensão, de que o enfoque monetário da economia, causa distorções, sendo o grande responsável, pelos conflitos atuais, impondo monopólios, grupos financeiros, organizações bancárias internacionais, fusões e incorporações de grandes empresas com obediência cega, à monetarização sofwterizada;

7.7 O Cidadanismo permite a reformulação dos princípios da economia clássica, cujo apogeu, o monetarismo internacional, uma distorção da mesma, reciclando-a, para a volta, a sua finalidade histórica, da promoção da riqueza para o bem estar de toda humanidade, não a

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concentrando como faz o referido monetarismo, mais expandindo-a;

7.8 Os Postulados Cidadanistas permitem inferir, que a livre competição dos indivíduos, na busca do lucro, não permite o equilíbrio natural da sociedade;

7.9 O conceito socialista, da fatalidade das lutas de classe, visto pelo Cidadanismo, dar lugar, à compreensão, de que a fragmentação social, e competição exacerbada, se devem ao lucro, como verdade dissociada do Estado e da cidadania, e como o objetivo único da ação econômica;

7.10 A valorização exclusiva da livre iniciativa, fica sem sentido, analisado pelo ângulo do Cidadanismo;

7.11 A Doutrina Cidadanista permite entender que o interesse individual, nem sempre coincide com os interesses coletivos do Estado e da nação;

7.12 A Doutrina Cidadanista mostra, que mecanismos da economia, tais como: preço, salário e produção, nem sempre se articulam, automaticamente pelo mercado;

7.13 Mostra também a Doutrina Cidadanista, que a liberdade, de um indivíduo, esta mais presente, nos grupos naturais da sociedade, a comunidade e a localidade, do que na ação individual;

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7.14 A Doutrina Cidadanista, permite compreender, que o objetivo ultimo, ou primordial da economia, não é a satisfação individual, mas a satisfação do grupo e da sociedade, sem a qual não pode haver a satisfação individual;

7.15 A transferência do centro da economia liberal, que é o capital, e o objetivo principal, que é o aumento da produtividade e do lucro, para a cidadanização e localidade, objetiva atingir o fim ético. É o que deduzimos do estudo Doutrina Cidadanista;

7.16 A Doutrina Cidadanista permite compreender as contradições do liberalismo:

7.16.1 Ausência de uma finalidade ética na vida econômica;

7.16.2 Não há o controle, da economia, pelo Estado, e quando existe é apenas controle monetário;

7.16.3 Cada categoria vive isoladamente, cuidando egoisticamente, de si;

7.16.4 Produção controlada por uma categoria particular, sem atenção pelo interesse coletivo;

7.16.5 Ccompreensão, que o socialismo estatizante e burocratizante e o capitalismo

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pseudoliberalizante, são contrários à cidadania que, resulta do enfoque local da economia, porquanto o cidadão necessita de meio circulante local, compatível com atividade econômica, para que ele possa cumprir suas obrigações econômicas;

7.16.6 O Cidadanismo faz entender o estagio intermediário entre o homem atual e o futuro homem universal, que só poderá ser obtido preservando-se a realidade local integra e desvirtualizada ou realizada, deixando compreender que a nova ação política se baseia na unificação e não na fragmentação, para que se possa chegar inicialmente ao Estado Cidadanista, como decorrência de uma situação de direito, criada por varias vontades, se articulando em um contrato, e em instrumento para o presente e o futuro, preservando-se a sociedade da violência da exploração, mas fazendo uso do conhecimento e conscientização para a construção do cidadão eleitor, principio e fim do Estado;

7.16.7 Com o Cidadanismo, o poder será conseguido conforme deixa transparecer a Doutrina, pela conscientização democrática, através de um pacto Cidadanista integrando recursos humanos de todas as hierarquias e especialidades, sem constrangimento, fundamentado: no localismo econômico, na cultura, na ciência, na educação, e na crença de um ser supremo que se revelou ao cidadão

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engajado em sua localidade atravé da mensagem cristã;

7.16.8 A ótica Cidadanista mostra que o Estado pertence ao individuo consciente de sua cidadania, portanto consciente dos direitos e deveres, para com o lugar onde mora e age, que necessita de meio circulante local compatível com atividade econômica, para que ele possa cumprir tais deveres;

7.16.9 A Doutrina Ccidadanista faz compreender que a ação política deve se basear na unificação, e não na fragmentação, para que as nações, possam chegar inicialmente ao Estado Cidadanista, proveniente de uma situação ética, criada por várias vontades, que se articulam em um contrato, instrumento, para o presente e o futuro de tal maneira que, não se fará, uso, da violência política, ou da exploração monetária, mas do conhecimento e conscientização, para construirmos o cidadão eleitor, princípio e fim do estado;

7.16.10 Permite compreender, que o poder, será conseguido pela conscientização democrática através de um Pacto Cidadanista, implantado em âmbito nacional, de acordo com a Doutrina, e Estatuto do Movimento Cidadanista integrando, recursos humanos, de todas as hierarquias e especialidades, sem nenhum constrangimento, de quem quer que seja fundamentado: no localismo

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econômico, no elemento cultural, na ciência, na educação, e na crença de um ser supremo, Deus, que se revelou ao cidadão, engajado em sua cultura e no espaço de sua localidade através da mensagem cristã;

7.18.11 Compreende-se também, sob a ótica Cidadanista, que o Estado, pertence ao indivíduo consciente de sua cidadania, ou seja, que aceite, direitos e deveres, para com o lugar onde mora e age, a localidade;

7.18.12 Destaca-se da compreensão, da Doutrina Cidadanista, que o Estado é uma realidade, e que as associações, devem ter, como elemento comum, o habitante da localidade, o cidadão, engajado em seu habitat;

7.18.13 Os equilíbrios sociais, almejados pela Doutrina, Cidadanista, advém, de uma unidade de coordenação, e administração, na formação do novo modelo político, a ser adotado de acordo, com os estatutos do Movimento Cidadanista, pela Doutrina Ciidadanista, deixando entender que o Cidadanismo resulta de teoria científica, e não um modelo mental, sem a verificação da experiência, devendo-se para isso, a execução da Estrutura Pre-Estatal, do Movimento Cidadanista destinada à sua experimentação, na fase de transição entre o Estado atual, e o novo Estado Cidadanista;

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7.18.14 A Teoria Cidadanista com seus postulados de natureza energética, científicos, econômicos, políticos e cidadãos, deu origem a uma avançada Doutrina, contendo elementos de uma profunda mudança social, e uma poderosa renovação de hábitos, da vida individual e coletiva, sendo o mesmo, uma forma de revolução social, que respeita os direitos fundamentais da declaração universal dos direitos do homem, numa Doutrina econômica, em acordo com a verdade, de que as emoções possuem relações econômicas, que se juntam colocando o elemento ético na economia;

8 Outros Elementos Cidadanistas 8.1 Os elementos políticos reais, são: o cidadão, a localidade contemplando o indivíduo, o antropológico, o social e o geográfico permitindo a sua organização republicana democrática;

8.2 O corpo Doutrinário, engloba desde a concepção do mundo, à compreensão do homem, a importância da ética, o entendimento da formação dos grupos, e a solução dos grandes problemas existenciais e materiais, deduzindo-se daí que, a sua aplicação, numa aliança para o universal pelo local, resultará em tranqüilidade, e paz duradoura, decorrente do equilíbrio social atingido;

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8.3 Muda a maneira de ver a vida social baseada na concepção mecanicista ajudando a compreender que o socialismo corrompeu-se pela sociologia elitista, e que o capitalismo que explora os humildes, são irmãos gêmeos disputando uma mesma concepção materialista ligada ao naturalismo filosófico.9 Movimento Cidadanista Brasileiro – Está sendo organizado de acordo com o seu Estatuto aprovado em congresso nacional. é resultante da aplicação da Doutrina Cidadanista, na realidade prática, originando a organização estrutural e funcional, do futuro Estado Cidadanista.

10 A Nova Ordem, Política, Social E Econômica Cidadanista - Resultante da implantação do Estado Cidadanista pelo Movimento Cidadanista Brasileiro. Ver estrutura e funcionalidade, do novo Estado Cidadanista, no Eestatuto do Movimento Cidadanista Brasileiro, que foi apresentado no 1° congresso por uma nova ordem municipal pelo Brasil.

11 Resumo e conclusão - Vivemos, uma ordem, política, econômica e social, exausta, que causa um período de transição para um novo reordenamento. Tal exaustão se deve, à globalização monetária da economia, e aos avanços da alta tecnologia, que causaram a pós-modernidade.

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Dita pós-modernidade produziu, aqui no Brasil, uma ditadura, de natureza: monetária, bancária, fiscal e lotérica. Este corpo estranho, localizado nas entranhas do Estado, causou, o estado autofágico e sociofágico. Como exemplo, do estado autofágico, temos as privatizações perdulárias. a violência familiar, social, e institucional, que são confirmações da sua existência.

A própria inflação, (inflação metabólica) contida, através de artifícios monetários, se deve ao citado corpo estranho, incrustado no Estado. Funcionalmente, o corpo estranho, de natureza, informático-técnico-monetário-burocrático age, arrecadando informatizadamente, através da rede bancária nacional, despejando o fluxo monetário, no citado espaço, e lá se transformando em juros, para a especulação.

Uma pequena fração do fluxo monetário, é distribuída para compor o meio circulante dos municípios que, ficam paralisados por “anemia” monetária. Como o meio circulante, determina, o aparecimento, no município, dos negócios. Estes, dos empregos, que por sua vez, geram consumo e impostos, que são a matéria prima dos superávits fiscais, obriga a inflação a ser, controlada, pelos artifícios monetário: juros, diminição da massa salarial e redução do meio

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circulante ou base monetária, paralisando economicamente o país, cuja demografia, possuindo expansão, determinada face a escolaridade precária, de grande parte da população, emperra-se a economia e cria-se a marginalidade.

Fica explicado, portanto, o Estado Autofágico e Sociofágico, causador da maioria dos nossos problemas, e na atualidade, o canibalismo social, que é o modo de vida do nosso cotidiano.

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TEORIA DA TRIDIMENSIONALIDADE

AUTÔNOMA DO MERCADOTEORIA RESTRITA

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TEORIA DA TRIDIMENSIONALIDADEAUTÔNOMA DO MERCADO

TEORIA RESTRITA

1 - Hipótese primária - O mercado seria um monstro de vida “on-linezada”, digitalizada e autônoma, entranhado nos Estados nacionais de economia globalizada, como se fosse um gigantesco polvo, cujos tentáculos, sob a forma de haustórios, parasitariam as economias e fragmentariam as realidades políticas, econômicas, culturais e espirituais das localidades, transformando-as em virtualidade em seu interior, ou seja, metamorfosearia a realidade, através do seu metabolismo. Tal metabolismo produziria a ação globalizante que resultaria numa totalidade de efeitos particulares incidentes, com sua lógica monetária, nas instituições do Estado, fragmentando-as e neutralizando-as, produzindo gradativamente a morte do Estado Nacional.

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2 - Hipóteses secundárias e terciárias decorrentes da hipótese primária apontada – Estas hipóteses são localizadas em diferentes dimensões da realidade preenchida pelo mercado, resultantes da tentativa de explicação teórica, com base estrutural e funcional para o entendimento da hipótese primária, ou seja uma extrapolação dimensional destinada a explicar o conjunto, conforme a gradação abaixo:

2.1 - Objetivo da teoria – Oferecer uma

compreensão da economia globalizada, pelo estudo do mercado em sua tridimensionalidade, através da sua ”anatomia”, “organologia”, “histologia” e “metabolismo” inseridos na economia dos países e na cultura, na sociedade, na política e no espírito dos povos.

2.2 - Definição de mercado - É uma estrutura digitalizada, virtualizada e “on-linezada” de vida autônoma, cujo “metabolismo” produz efeitos particulares nas diversas instituições dos Estados Nacionais globalizados que, em sua totalidade, são o efeito globalizante, proveniente do seu metabolismo.

2.3 - Embriogênese do mercado – O mercado foi formado, ao longo de várias décadas ou

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mesmo séculos, pela contribuição individual e coletiva de homens que se sucediam e eram identificados com a produção, comercialização, monetarização, acumulação de capital líquido, especulação, corrupção e toda a sorte de negócios tais como jogo, loterias, venda de armas, narcotráfico etc. damos destaque para a captação, aluguel e venda de moedas feita pelos bancos e operadoras de câmbio.

O juro originário do aluguel da moeda tem posição destacada na formação das estruturas monetárias e na interligação das mesmas com outras de funções complementares.

Na elaboração dos diversos aparelhos e sistemas constituidores do organismo do mercado, o juro se constituiu, a principio, na “energia” que ia sendo absorvida nas ligações entre os diversos elementos que se iam unindo para a constituição dos referidos aparelhos que, no futuro, iriam originar a sua funcionalidade

As contribuições aludidas, à medida que eram incorporadas ao acervo que correspondia à área específica das diversas atividades citadas, eram aproveitadas, pelo conjunto, de maneira funcional, cuja evolução nos deu a estrutura tridimensional e autônoma do que temos hoje.

2.4 - Desenvolvimento do mercado

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2.5 - Metabolismo do mercado – Constituído internamente pelas diversas relações e associações que se dão entre os elementos: financeiros, monetários, creditícios e especulativos, através da digitalidade e “on-linedade”. Produz o efeito do mercado na realidade. É a causa primária do conjunto dos efeitos particulares do mercado nas diversas instituições dos Estados Nacionais globalizados. É, em última análise, a ação ou efeito globalizante, resultante da lógica monetária que é o fator aglutinante que age nas estruturas produtoras da digitalidade e “onlinezada” citadas. A lógica monetária, atuando nos circuitos eletrônicos, funciona numa sucessão de estímulos decorrentes de um gradiente de eletros, cuja freqüência e comprimento de onda resulta da manifestação nas estruturas condutoras de mensagem recebida de “software” que é sempre atualizado pelos seus programadores, na realidade, participantes de uma elite de técnicos que procuram manter a fisiologia ou vida autônoma do mercado em compatibilidade com as variações do meio externo natural que influi, no constante intercâmbio de moedas e papeis com os Estados Nacionais globalizados, com base em mecanismos que ainda estão sendo estudados.

Na ação globalizante, o mercado faz uso da alta tecnologia da informática, do capital de

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investidores e especuladores. Atualmente, a elite de super-técnicos procuram, através da biotecnologia, substituir as estruturas produtoras localizadas no tegumento do mercado, por modelos funcionais biológicos, resultantes de uma reengenharia molecular de espécies encontradas na natureza que, sendo patenteadas, realizam a transformação da estrutura produtora mecânica do mercado em um modelo natural de produção mais econômico, do que o modelo atual, que é demasiado consumidor de energia..

Os efeitos particulares nas diversas instituições dos Estados Nacionais globalizados, resultam das diversas atividades econômicas e monetárias que se processam na intimidade do mercado, ou seja, na sua “histologia’, ou seja na sua engrenagem, sede do seu “metabolismo.

Tais atividades econômicas e monetárias são representadas pelas operações que se dão nos mercados dos elementos de consumo das diversas necessidade, tais como: petróleo, manufaturados, arte, música, atletismo, futebol, finanças etc, e complementadas pela arrecadação promovida pelo jogo, loterias e o dinheiro desviado do espaço tecnoburocrático dos países globalizados, pelo estelionato, peculato e corrupção, protegidos pela linguagem inacessível, que é fenômeno relevante dos referidos espaços.

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Deduzimos do que foi estudado com relação ao metabolismo do mercado que as instituições básicas dos Estados Nacionais globalizados, ficam a mercê da ação globalizante, sem nenhuma reação.

A passividade, por parte das estruturas e funcionalidade das diversas instituições dos Estados Nacionais globalizados, decorre da inibição causada pelos seus estatutos, oriundos de um ponto de vista sem nenhuma relação com outros elementos da realidade contígua, ou seja, de limitação originária da lógica formal, por falta de um enquadramento lógico relativista mais abrangente que intermediasse os diversos elementos endógenos e exógenos, ou melhor dizendo, por constituírem estruturas rígidas, que não se afastam de suas doutrinas e constituições, observando-se assim com o exemplo, a afirmação de que o mercado, além de se aproveitar da fragmentação da realidade pré-existente à sua construção, fragmenta as porções encontradas, mais ainda com seu efeito globalizante, produzido pelo seu metabolismo resultante da leitura de seu “software”, constantemente acrescido de novas aquisições, resultantes do pensamento virtual da elite técnica.

2.6 - Corpo aparelho ou sistemas e organologia do mercado - O mercado, do ponto de vista macro econômico, possui uma cabeça que é o seu sistema

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nervoso central e se localiza na sede do BIS, Bank for International Sttlements, banco central que se continua, com seu sistema nervoso vegetativo, representado pelos bancos centrais: FED, banco central dos Estados Unidos, Banco da Inglaterra, Banco do Japão e Eurobanco; que se continua com os bancos centrais dos paises globalizados; que se comunica, através de suas operações, com a rede bancária das nações que percorrem os estados indo a todas localidades, conduzindo ou absorvendo moedas, através de financiamentos, venda ou compra de títulos. Tal rede de bancos, unidade organológica onde se dá o metabolismo mercadológico, ou seja, atividades monetárias, que produzem os efeitos particulares do mercado nas instituições dos paises globalizados, é o ponto de encontro entre o corpo do mercado e o corpo das nações, por onde o mercado insinua seus “haustórios” para o desencadeamento da ação globalizante.

2.7 - Efeito do mercado – Fenômeno resultante do metabolismo do mercado, incidente na realidade dos Estados Nacionais globalizados, que consiste, em ultima análise, do seu metabolismo parasitário atuando a nível das estruturas do Estado.

2.7.1- Efeito Geral do mercado - Fenômeno que incide na realidade local, fragmentando-a, e que é

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resultante do somatório dos efeitos particulares do mercado.

2.7.2 - Efeitos particulares do mercado – Fenômenos virtualizadores que incidem nas diversas instituições dos estados nacionais globalizados. Tais efeitos particulares como foi estudado, resultam da ação globalizante, que é promovida pelo mercado, através da alta tecnologia da informática, pela hierarquização dos bancos centrais, controlando a base monetária mundial, uma elite de super- técnicos, a mídia globalizada, a alta produtividade e a biotecnologia, dos quais alguns elementos já haviam sido colocados anteriormente. Estes efeitos denominados conforme a sua ação na estrutura das instituições dos estados nacionais globalizados, são os seguintes:

2.7. 3 - Efeito deficitante – O efeito deficitante se manifesta através da funcionalidade da ação metabólica do mercado.

Complementando esta ação metabólica, o mercado possui a capacidade de, através de suas agências, classificar o risco financeiro de determinados estados nacionais, cujo índice é função de seus próprios efeitos na estrutura econômica do país.

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As localidades necessitam de meio circulante ou base monetária que é controlado pelo banco central do país onde se situa, e que é um agente indireto, porque é um repassador nos dois sentidos, no aferente de juros da referida localidade e no eferente de crédito oriundo do mercado.

Tal meio circulante não é suficiente para permitir as operações econômicas e financeiras da localidade, por- que, além de estar sendo “puxado” por estruturas absorventes de moeda, casas de jogo, loterias, bingos narcotráfico, bancos e empresas internacionais ou empresas concessionárias da venda de produtos e serviços de empresas internacionais etc, está se transformando em juro, porque a maior parte desta moeda é fornecida sobre a forma de crédito, resultante da acumulação monetária proveniente da função metabólica do organismo do mercado

O efeito deficitante do mercado se explica pela absorção de juros devidos à provisão da base monetária pelo crédito, pela venda de produtos de consumo e serviços, por empresas que não são sediadas na localidade, pelo controle cadastral exercido pelos bancos e pelo controle monetário do banco central, para diminuir o consumo, para evitar a inflação, que é fruto da oferta reprimida pela produção, dependente exclusivamente do crédito.

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Os déficits públicos são causados pelo efeito deficitante do mercado, porque a tributação e a arrecadação de impostos possui um limite em seu patamar, para que as empresas, possam lucrar e seus produtos possam competir no comércio globalizado, não podendo assim compensar os valores arrecadados pelas estruturas arrecadadoras do mercado, nas suas diversas modalidades como foi visto acima, e que são frutos do seu “metabolismo”

Concluímos assim que o mercado possui estruturas arrecadadoras (“haustórios”) no interior dos estados nacionais globalizados, causando déficts públicos locais, estaduais e federais, que em sua totalidade são o efeito deficitante.2.7.4 - Efeito Exaustante – Os estados nacionais globalizados, devido à ação metabólica do mercado, têm sofrido, por parte deste, uma absorção de sua “vitalidade”. Este fenômeno debilitante se dá devido ao efeito exaustante.

No caso particular do Brasil, que acreditamos está- se reproduzindo em todos os estados nacionais globalizados, o efeito exaustante se dá, através de um “corpo estranho” incrustado no Estado brasileiro, o “Estado mecanicista”.

2.7.5 - Efeito Marginalizante - É causado pela capacidade que tem o mercado de gerar déficts

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públicos junto aos Estados Nacionais. em suas instâncias local, regional e federal. Sua causa primária se explica pelo fato de a base monetária destes Estados ser provida, em moeda, pelo crédito proveniente de financiamentos de bancos centrais localizados na suíça, estados Unidos, Inglaterra, Japão, União Européia e bancos comerciais dos Estados Unidos, com autorização da emissão de dólares e franquia desta capacidade de emissão para outros bancos.

2.7.6 - Efeito deslocalizante – O efeito deslocalizante do mercado, incide nas localidades dos Estados Nacionais globalizados. Resulta do somatório de outros efeitos que se destinam às estruturas ou instituições básicas do Estado. Este efeito produz a fragmentação que restou da realidade, pela lógica formal, que teve seu início com a contribuição da Grécia antiga, quando através da lógica estabeleceu as regras do pensamento.

O mercado, com sua máquina desrealizante e virtualizante, dá início a este efeito na estrutura já fragmentada pré-existente da realidade local, através da imposição do comportamento monetário; através da sua estrutura financeira cuja origem se dá no exato momento em que seu sistema nervoso central e, através dos mecanismos metabólicos citados, origina a provisão pecuniária da base monetária mundial, que subtende o dinheiro que está acumulado nos

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bancos e circulando nos circuitos eletrônicos, sob o controle dos operadores, que constituem parte da elite técnica mencionada anteriormente.

2.7.7 - Efeito desestadualizante – Fenômeno linear causado pelo mercado nos Estados nacionais, desorganizando suas estruturas políticas e administrativas estaduais, ou provinciais, que resulta do confronto da linearidade de seus efeitos com a tridimensionalidade da realidade da estrutura em si, no caso o Estado Regional.

O Estado Regional atual, embora não possua estrutura tridimensional funcional, pelo fato de resultar da história política do país, e encerrar em si, realidades sociais, econômicas, culturais e espirituais. Portanto, uma estrutura tridimensional, no sentido de envolver segmentos, que se originaram de um plano, concebido por consciências políticas que interagiram e se associaram, para produzirem as instituições do mesmo.

Tal Estado Regional, é fruto de uma vontade política que, em determinado momento da existência do Estado Nacional, separou-se da vontade política geral e passou a ter vida própria, embora se relacionando com o objetivo de materialização de seus planos iniciais, não divergiu politicamente, com relação aos

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elementos de controle do Estado Nacional, ou seja constituição, arrecadação tributária etc.

O Estado regional ou provincial é uma realidade tridimensional também, porque resultou no estágio atual da evolução dos seus elementos constituintes, que melhor explicando, são aqueles, que foram apanhados pela vontade política autônoma, que se dissociou da vontade política geral, que na época do acontecimento, traduzia a evolução do próprio pensamento político do Estado Nacional, que em busca de abranger todas as áreas do seu território, ou do seu corpo físico, necessitava de dar a determinada região dele, vida política, administrativa e econômica, para se manter como Estado, no que diz respeito a identidade e unidade, isto é, presença funcional em todas as partes do Estado Nacional, do poder político.

A presença de uma infra-estrutura monetária nos Estados Regionais das nações, comandada por banco central, com a autoridade de, através de portarias, mudar bruscamente a realidade monetária desses Estados, expandindo ou contraindo a base monetária, pela emissão ou compra de papeis, ou seja, pela linearidade monetária, cujo valor é representado em termos globais, por cento e trinta trilhões de dólares, e que se continua nos Estados Nacionais sinapticamente, através do referido banco central, por constituir uma força monetária colossal,

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tritura como uma lâmina afiada a realidade tridimensional dos Estados Regionais.

A tridimensionalidade referida dos Estado Regionais precisa, para sua manutenção e evolução, da base monetária e do fluxo monetário circulante necessários à capitalização do cidadão para de giro e implantação dos negócios que deverão se dar nos Estados Regionais, dando início ao ciclo econômico: negócios – empreendimentos - empregos – salários – consumo – impostos – capital investimentos.

Sem o fluxo monetário Estadual ou Provincial, o ciclo econômico não se pode estabelecer, inviabilizando, contendo ou destruindo as outras dimensões da realidade Estadual.

2.7.8 - Efeito desregionalizante - É fenômeno virtualizante de mercado, que consiste em desregionalizar os Estados Nacionais. A regionalização dos Estados Nacionais compreende estruturas administrativas e políticas que se estabeleceram com base na realidade regional dos Estados Nacionais. Elas são proteção administrativa e política, contra forças hegemônicas de qualquer natureza oriundas do meio externo. Contribuem, embora linearmente, para a homeostase do Estado,

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conseqüentemente, para a sua preservação e perpetuação.

O mercado, através do seu efeito desregionalizante, contribui para a dissolução das referidas estruturas, o que, somado aos demais efeitos, causa a exaustão do Estado.

O mecanismo causador deste efeito desrregionalizante do mercado, é a sua capacidade de, através dos bancos centrais dos Estados Nacionais, produzir a submissão completa das regiões à tutela dos referidos bancos, pelo controle da base monetária, limitando assim a sua autonomia administrativa e política.

2.7.9 - Efeito Desnacionalizante – O efeito desnacionalizante do mercado decorre da sua própria vida autônoma, que é conseqüência da sua tridimensionalidade e de seu metabolismo. Ele age com sua linearidade, através dos bancos centrais das nações e das operadoras de câmbio funcionando em regime de vinte e quatro horas, para permitir a venda das mais diversas moedas, para permitir o turismo e o comércio internacional. que é uma atividade que se dá ao lado da produção, ao nível do seu “tegumento”, que é a estrutura mais periférica do referido mercado.

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Tal efeito invalida a estrutura política dos Estados nacionais, apesar de as instituições executivas, legislativas nacionais, estaduais e municipais ou locais continuarem funcionando. Ele explica o divórcio entre a política e a realidade cotidiana. Esclarece também o porquê do abandono da política, pelos intelectuais, homens de bem e pelo povo, que está em busca da cidadania que ainda não vale como força política porque o trabalho de sua codificação e interpretação, com base em uma economia política reciclada ou atualizada, estará sendo concientizada por parte da sociedade, a partir do lançamento desta obra.

O efeito desnacionalizante é o efeito que dissolve os Estados nacionais, consubstanciando a continuidade dos mecanismos metabólicos do mercado com os mecanismos do Estado atual. Ele tem o objetivo de consolidar, perpetuar e cronificar, o parasitismo e virtualização da realidade dos Estados Nacionais, incompatíveis com a lógica monetária, linearizando o que sobrar da referida virtualização. Permitindo a existência nas localidades dos países globalizados, de uma única verdade, aquela que não se confronta com o “software”, que foi concebido pelos supertécnicos referidos acima, a serviço do mercado, e que em interação, com a venda e compra de títulos por parte das instituições bancárias pertencentes ao sistema nervoso central do mercado, em interação com o movimento das bolsas, que

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traduzem a ansiedade pelo poder, o narcotismo do consumo e a angústia existencial das sociedades, que em última análise explica, a vida autônoma do mercado.

A desnacionalização causada pelo efeito desnacionalizante do mercado na realidade psicológica e conciencial das sociedades explica, ser tomado como completamente inócuo, a substituição da capitalização individual, familiar, empresarial e nacional pelo uso do crédito. Explica também a aceitação da nacionalidade e da internacionalidade financeira e monetária, incompatível com as individualidades políticas, sociais, econômicas, culturais, existenciais e espirituais do lugar que, é conseqüência da evolução das citadas vertentes em seu processamento histórico.

2.7.10 - Efeito anticonstitucionalisante – Este efeito causado pelo mercado nas constituições do Estados nacionais, explica as freqüentes mudanças de suas constituições através de dispositivos que sacrificam a unidade do todo com as partes. Como um Estado Nacional deverá ter idéia central, como reflexo dos anseios e espírito do país, dando-lhe unidade e centralidade, sem os quais não é possível o vislumbre de objetivos definidos para a materialização dos ideais de sua sociedade. A retirada da coerência institucional, além de prejudicar o judiciário, no que diz respeito à interpretação das leis, colabora para a

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fragmentação de toda a sociedade tirando-lhe o espírito comunitário que surge como conseqüência da referida coerência em sua praticabilidade histórica.

Embora a lei seja um impedimento atual à cidadanização completa do estado, ou seja o cidadão se comportando como se Estado fosse, é uma exigência do estagio atual de organização funcional do Estado nacional, que por não proteger-se e nem proteger a sociedade impede a praticada cidadania, mantendo-a no estado de potencia. Melhor dizendo vir a ser.

Este efeito anticonstitucionalizante do mercado, age indiretamente no legislativo através, da política econômica de caráter exclusivamente monetária, fundamentada na economia globalizada que transcende a instituição do Estado Nacional, conseqüentemente sua constituição. O mecanismo íntimo deste efeito se compreende ao refletir-se sobre a teoria explicada neste ensaio teórico, que torna possível a compreensão do mercado como entidade viva e tridimensional, que assegura sua existência em intercambio de moeda e os mais diferentes produtos com os Estados Nacionais de maneira parasitária devido ao fato da lógica monetária, a base do seu funcionalmente esta assentada sob um valor numérico de liquidez maior do que a totalidade de todos os Estados Nacionais.

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Este efeito desconsticionalisante do mercado é dos seus efeitos um dos mais sutis, passando desapercebido até dos constitucionalistas de grande envergadura.

2.7.11 - Efeito fragmentante - Este efeito linear, se origina da concentração da moeda no seu sistema circulatório constituído por uma rede de circuitos eletrônicos que estão dispostos em toda a sua disposição. Tais circuitos guardam relações estruturais com todos os constituintes da organização, sem predominância de volume ou área ocupada que, é conseqüência do calibre do fluxo monetário irrigante determinado pelas operações financeiras e comerciais que se dão nos aparelhos e sistemas do mercado.

Sem o efeito fragmentante, não poderia ocorrer a virtualização das realidades políticas, administrativas, econômicas, culturais e espirituais das localidades devido a linearidade de que é portadora a função da estrutura haustorial.

2.7.12 - Efeito virtualizante – É o efeito que absorve para as dimensões estabelecidas pelo mercado, os elementos das realidades mencionadas que foram fragmentadas a priori pelo efeito fragmentante.

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A observação aponta como linear a natureza deste efeito, em contraste com o fenômeno da fagocitose nos organismos biológicos, por ele ter inicio e se processar em toda a sua extensão fora do sistema representado pelo mercado, de tal sorte que mais se assemelha com a difusão de partículas atravessando as membranas semi permeáveis, do que a atividade microscópica fagocitária típica dos macrófagos e mesmo das amebas encontrada sistemas biológicos.

2.7.13 - Efeito globalizante - Este efeito mostra em sua observação, baseada nos modelos teóricos elaborados para estudo das funções do mercado, ser resultante do somatório dos efeitos particulares, que estão ligados por relações de causa e efeito metabólico, com a programação do software organizacional e funcional que é a base magnética de todos os procedimentos funcionais do sistema. Esta base magnética encerra em si a programação que em interação com as estruturas digitais do hardware são responsáveis pelo metabolismo endógeno causador dos efeitos lineares exógenos, mas que não estão isentos da orientação eletrônica para se completarem sob a forma de efeito globalizante.

A programação do gigantesco sistema contempla todas as fases iniciais e intermediaria dentro da estrutura tridimensional, com objetivo

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final de causar o efeito globalizante utilizando para isto toda a estrutura indutora do mestabolismo.

7. 14. Efeito Antieticitante – Efeito que resulta da totalidade dos efeitos que incidem na localidade. Este efeito impede o exercício da ética. É um efeito que decorre do uso exclusivo da lógica monetária.

3 - Fundamentação ou comprovação da hipótese – Para fundamentação e comprovação da hipótese de que o mercado em sua tridimensionalidade autônoma, se comporta conforme a formulação das hipóteses escalonadas neste ensaio, teremos que fazer a enumeração dos elementos de sua constituição, alguns já mencionados, conforme o abaixo dispostos:

3.1 - Lógica Monetária – Modalidade de raciocínio formal que exclui todo os outros. Sua aplicação na realidade, visa exclusivamente a obtenção da liquidez. O seu uso pelo mercado, foi o ponto de partida para o estabelecimento da estrutura técnico, digitalizada e on-linezada que deu início a sua vida autônoma. Seu substrato de atuação nas dimensões virtuais, e monetárias do mercado são os circuitos eletrônicos, condutores de moedas que se conectam entre si pelas

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sinapses que são representadas pelas operadoras de cambio.

3.2 - Circuitos Eletrônicos – Estruturas como o próprio nome diz, que representa a moeda, pela diferença de potencial eletrônico entre dois pontos de um segmento do referido circuito. Por exemplo a liquidez existente no BIS, Bank International Stlement, ou seja Banco Internacional de Compensações e em outros bancos centrais e particulares que fazem parte do sistema nervoso do mercado, medem a liquidez deste segmento pelo número de elétrons presentes no plexo eletrônico localizados em suas áreas de atuações.

3.3 - Bancos centrais e particulares destinados a provisão do meio circulante internacional, inclusive no caso de alguns bancos comerciais poderem emitir moeda e franquiar estas emissões - Este fato financeiro e monetário é usado na presente teoria, para fazer compreender em sua tridimensionalidade e funcionalidade mecanismos da dinâmica dos elementos metabólicos responsáveis pela vida autônoma do mercado com o intuito de comprovar a hipótese primária e alguns de seu desdobramentos secundários, contidos nas hipóteses secundárias e terciárias. Os bancos centrais internacionais e nacionais compondo uma hierarquia, distribuidora e controladora do fluxo

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monetário transnacional. É interpretado teoricamente como um sistema nervoso central que através da compra e emissão do mais diversos papeis encontrados na economia globalizada, digitaliza e on-liniza dito fluxo, pelo sistema circulatório do mercado, os circuitos eletrônicos, criando gradientes eletrônicos, que representa a liquidez, o seja o sangue do mercado, fluindo e se continuando com o sistema financeiro das nações, em um processo de bombeamento contínuo desembarque é o Banco Internacional de Compensações BIS, Bank International Stlement, localizado em Basiléia na Suíça. Esta hierarquia de bancos centrais e comerciais, hipoteticamente, porque ainda falta comprovação, obedeceria a engenhosa programação em software realizado e atualizado por uma equipe de sofisticados profissionais pertencente a uma elite técnica, que dá funcionalidade, integração e unidade ao arcabouço metabólico do mercado.

3.4 - Bancos centrais das nações globalizadas – São instituições financeiras que controlam a base monetária, através da emissão de seus títulos ou compra de títulos dos bancos da rede privada ou estatal. Quando compra os referidos títulos, expande a base monetária e quando vende contrai a referida base. Funcionam com base na teoria anunciada por este ensaio

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como “sinapses”,¹ que conectam os circuitos eletrônicos monetários do mercado, integrantes do seu “aparelho circulatório” com os circuitos monetários dos Estados Nacionais globalizados. Sua função com relação a ação parasitária do mercado é a de veicular através da sua estrutura organizacional a contração e expansão da base monetária mundial de acordo com as previsões da elite de super técnicos, com relação a inflação mundial e a manutenção da liquidez fora do nível de risco avaliado para o sistema representado pela máquina do mercado. É portanto um elemento considerado importante na formação do modelo teórico representado por esta teoria de explicação do mercado no que tange a sua organização e função como fator de fragmentação e virtualização das realidades políticas, econômicas e espirituais dos povos e nações, através de seus bancos centrais abstraindo-se o parasitismo causado por outras instituições internacionais, ou seja, as instituições creditícias internacionais, já mencionadas neste ensaio teórico.

3.5 - Bolsas de valores espalhadas pelos paises de economia mais expressiva em relação aos demais – É o local da estrutura tridimensional, que produz efeitos lineares, por onde penetram os maiores volumes de moeda provenientes das localidades, onde ocorre o retorno monetário ampliado segundo a liquides dos produtos financiados e as taxas de juros

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contratadas nos investimentos. Estas instituições equilibram e desequilibram o fluxo monetário em poder do mercado e dos investidores, recebendo influencias dos operadores que são informados pela programação digital e on-line do mercado.

São extremidades do circuito integrado do mercado, por onde estes também recebem gradientes eletrônicos determinando nestes pontos da estrutura, o calibre, sentido e direção do referido fluxo monetário.

3.6 - Instituições de crédito internacional – Instituições de crédito, que operam internacionalmente tais como: BID, Banco Mundial, etc. pelo volume de suas operações e de seus recursos aplicados. Sua existência é encarada pela teoria, para comprovação de suas hipóteses como fontes de fluxo monetário perfeitamente equacionáveis na explicação do funcionamento do complexo sistema auto-mantido, por sua engrenagem alimentada por recursos monetários advindo de suas operações internas e externas. Funcionam como órgãos supridores de moedas acoplados ao circuito eletrônico integrado do mercado, que preenche toda a sua intimidade e superfície, nutrindo a sua vida metabólica e parasitária, excluindo as sociedades que não assumiram o comportamento monetário, devido a natureza dos seus princípios

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éticos ou teológicos integrados na formação do Estado dos seus países.

3.7 - Instituições avaliadoras de risco – Organizações monetárias acopladas ao circuito digitalizado e on-linezado do sistema que funcionam, obedecendo o critério da lógica monetária e da lógica de juros, com ponto de partida do ciclo econômico referido nesta teoria, sem no entanto ter compromisso com os resultados favoráveis em todos os seu estágios. São órgãos que agem de acordo com previsões de natureza estatística e de risco devido a relação ou Feed Back risco juro, endividamento risco.

3.8 - Instituições auditoras e monitoras da economia dos paises globalizados – Como exemplo temos o Fundo Monetário Internacional, FMI, que com auxílio das agências de risco e de um modelo linear contábil, monitora as economias endividadas que recorreram a seus empréstimos ponte ou a outra linha de seus produtos financeiros, por problemas relacionados com a liquidez. Funciona dentro do organismo do mercado como regulação funcional e atua também através da previsão do tempo útil da economia a ser virtualizada. É para o mercado o que é a homeostase para os seres classificados pela biologia.

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3.9 - Elite técnica – É um dos elementos constituidores do mercado, relacionado com sua embriogênese. De onde ele tira a sua higidez, sua eutrofia, a semelhança de um homem que mantém sua saúde através de visitas periódicas ao médico, que utiliza para sua avaliação os mais sofisticados exames complementares de diagnósticos e para sua terapêutica a linha mais avançada de produtos farmacêuticos e os mais atuais equipamentos fisioterápicos. Controla e promove a sua a intusepção², que é o aproveitamento de todos os elementos da realidade absorvidos e virtualizados, que são aproveitados no seu desenvolvimento, para o início da síntese que seu metabolismo realiza para formação de “matéria” de si próprio que, será usada em suas estruturas para reparação, manutenção e adaptação á modificações adversas surgidas no meio externo à sua organização.

3.10 - Software organizacional e funcional – Gravação magnética digital. Programação eletrônica de toda a dinâmica de sua estruturação. Contendo em si em estado pré-virtual, todos os elementos que em interação com seu hardware realizarão o trabalho das diferentes tarefas por especificidade de função, envolvidas no seu metabolismo. Põe o mercado em ação. É o instrumento usado pela elite técnica para controlar, reparar, adaptar, desenvolver e

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funcionar o mercado através do dinamismo do seu metabolismo.

3.11 - Haustórios - É o conjunto de elementos da constituição do mercado cuja função é absorver da realidade exógena ao mercado, moeda para sua manutenção e desenvolvimento. É o órgão parasitário por excelência. É composto por bancos comerciais e de investimento; chophings, moinhos, loterias, bingos, instituições nacionais e internacionais, destinadas a venda de produtos de elevada liquidez; ponto de venda de droga, estádios de futebol, postos de venda de combustível, gravadoras, estúdios de cinema; negócios de arte, pedras preciosas, ouro, mídia etc. 4 - Alta tecnologia digital e eletrônica – É o instrumento usado pela elite técnica para a realização da virtualização dos elementos de realidade fragmentados pela linearidade da lógica monetária e captados pelo metabolismo do mercado través dos seus haustórios.

5 - Interpretação de fatos políticos, econômicos, sociais, culturais, ambientais, judiciais, conjugais, espirituais e de segurança segundo a teoria

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5.1 - Fatos políticos -. As decisões resultante de uma interpretação da carta constitucional de um Estado Nacional, que é um fato político, pode ser contrariada em sua aplicação, pelo efeito desconstitucionalizante do mercado, que além de invalidar a vontade política por traz da decisão, impede a sua aplicação, porque os elementos de realidade: política, econômica, cultural e espiritual das localidades foram virtualizados. Como exemplo temos a cidadania impedida de ser posta em prática pelo cotidiano insuportável que é conseqüência segundo a presente teoria em ultima análise do metabolismo do mercado.

5.2 - Fatos econômicos – Supondo-se que determinado governante de um Estado Nacional globalizado, deseje desenvolver o seu país para acabar com o desemprego e o analfabetismo. Com relação ao desemprego esbarra logo de saída com a alta tecnologia do mercado, que hoje sem encarrega de cerca de noventa por cento da produção mundial, constatando-se assim a desempregabilidade, que nada mais é do que a virtualização causada pelo metabolismo do mercado na realidade do trabalho

5.3 - Fatos sociais – A violência atual que é a exacerbação do extinto de agressividade que o ser humano hereditariamente trouxe do animal, tem crescido com a globalização, que segundo a

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presente teoria, é causada pelo efeito globalizante produzido pelo metabolismo do mercado que é conseqüência do seu software organizacional e funcional que é uma elaboração da elite técnica.

Tal violência atual no que diz respeito a sua aceleração, não guarda nenhuma relação, com o crescimento da demografia, nem em quantidade, especificidade e sofisticação, mostrando assim que um modelo teórico tridimensional como este que nos fornece a presente teoria é valido para este tipo de observação que exige para sua avaliação um maior discernimento, impossível de se obter com o intelecto a céu aberto, ou seja desprovido de instrumentos ampliadores da análise.

5.4 - Fatos culturais – A metamorfose que as diversas línguas sofreram ao logo do processo histórico, se baseou nas conquistas e colonizações que estes povos sofreram assimilando deste modo costumes e termos linguísticos. Os próprios Judeus que introduziram o monoteísmo, importaram da Caldeia um dos nomes bíblicos do se Deus, o nome Jeovah, que significava na língua Caldeia da época macho e fêmea, portanto incompatível com a natureza bíblica do Deus verdadeiro do Estado Judaico, criador da sua Teocracia que, também é o nosso Deus. Mostra-se assim a maior propriedade do nome hebraico de Deus. Javeh, ou seja a primeira pessoa do indicativo presente do

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hebraico, que se falava na época do Seu encontro com Moisés, eu sou, esclarecendo melhor, aquilo que essencialmente é.

Conclusão. Ora se o próprio Deus perdeu o nome momentaneamente visto historicamente, calcule o que ocorre com outras palavras de menor importância.

Colocando-se as afirmações acima, isentas de qualquer falsidade em função de uma explicação da aceleração das transformações que as diferentes línguas dos Estado Nacionais globalizados vêm sofrendo, nos dias atuais, somos obrigados a nos valer deste modelo teórico tridimensional para compreendermos, dita aceleração. Portanto estamos diante de mais um efeito particular do mercado, causado pelo seu metabolismo, o efeito desculturante.

5.5 - Fatos ambientais – A ecologia embora aborde a questão do meio ambiente em suas relações com o clima e a preservação da natureza, que é um enfoque geral, é agredida pelo somatório das transformações locais, que se dão pela exploração dos recursos naturais e poluição ambiental resultante da manufaturação de produtos e da queima de combustíveis oferecidos pelos haustórios do mercado. A presente teoria nos faz inferir que danos causados ao meio

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ambiente, é apenas o resultado de um efeito linear do mercado que podemos denominar sem qualquer prejuízo aos raciocínios válidos para a compreensão desta observação, que é o efeito desnaturante.

5.6 - Fatos judiciais – Como fato judicial, podemos apontar, no judiciário a evidencia processual atual, do demasiado número de processos, em relação ao número de juizes e a qualidade e funcionalidade de sua estrutura. O patamar que atinge no Judiciário tais processos, pode ser considerado para a demonstração do comportamento hígido ou não de uma sociedade que pode ser constatado respectivamente, por um número razoável ou exacerbado de questões representadas pelo número deles. O modelo teórico esboçado por esta teoria, permite compreender que sendo o mercado o causador dos espaços de exclusão, onde se desenvolve os Estados Marginais com suas ações criminosas, sendo o responsável pelas dificuldades vividas no cotidiano, pelo desemprego tecnológico, o controle que exerce nas economias e os déficts públicos causados por seu efeito deficitante, que impede os investimentos, tem colaborado extra judicialmente com o aparecimento dos delitos e de controvérsias com relação ao direito individual, político e institucional, nos Estados Nacionais de economia globalizada.

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5.7 - Fatos conjugais – O elevado número de separações e de divórcios, assim como a quantidade crescente de uniões, sem a proteção jurídica ou mesmo sem a formalidade religiosa, é a observação atenta que se faz, com o auxílio da teoria, que mostra claramente, a dificuldade que a família encontra em sua manutenção e continuidade, pela a ação linear do mercado. No caso das desuniões que são explicadas pela fragmentação e virtualização das realidades econômicas, culturais e espirituais da localidade, tirando os meios necessários, o observador se depara em suas pesquisas com o fato da inesistência completa de moeda e de liquidez para pagar as custas cartoriais do casamento e o preço cobrado pela cerimônia religiosa para os interessados que professam a fé católica.

5.8 - Fatos espirituais – O leitor pode até estranhar a expressão fatos espirituais. Tal expressão resulta da observação que se faz do comportamento do homem pertencente a uma denominação religiosa ou mesmo daquele que se conduz por denominada filosofia ou conhecimento de natureza oculta, ou seja, isoterismo.

Com a globalização, a coerência outrora existente entre o comportamento do crente e os preceitos que ele defendia era uma evidencia que podia ser constatada por qualquer observador,

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mesmo os menos atentos. Hoje as religiões, se valem da psicologia individual e grupal, usam técnicas associativas, recursos de comunicação de massa, debates, encontros, simpósios, congressos, música popular, mercadologia e não conseguem de seus fieis tal comportamento, deixando transparecer, que a mensagem advinda da revelação encontra dificuldade de realizar a conversão. Um estudo objetivando o esclarecimento deste fato espiritual, com o auxilio da presente teoria mostra claramente, que a ação linear desenvolvida pelo mercado fazendo uso do seu efeito virtualizante que tem seu inicio a pós o trabalho exercido pelo efeito fragmentante, produz o efeito despiritualizante, como conseqüência da absorção de elementos da realidade, cultural. Explicitamente, a moral, a tradição, o folclore, a doutrina religiosa das localidades que não poderão ser tirados do espírito individual e do lugar, sob pena de impedir a referida conversão de maneira absoluta dando lugar a conversão aparente que precisa ser estimulada pelos referidos meios de que se valem as diferentes denominações religiosas para obterem a conversão real.

5.9 – Fatos policiais, segurança - A incapacidade das polícias conterem a violência se destaca, na observação atenta dos fatos policiais registrados no cotidiano das cidades mesmo as de

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menor índice demográfico, não permitindo uma interpretação que possibilite uma terapêutica. A evidência desta afirmação, tem a seu favor, o não aparecimento de políticas de segurança que pelos menos mantenha em estabilidade o grande patamar assumido pela criminalidade.

Com o uso do modelo teórico tridimensional da teoria proposta a verdade vem imediatamente a superfície da realidade. Constatamos que a incapacidade das diversas políticas de segurança levadas a efeito pelas polícias dos Estados Nacionais globalizados se dá, por serem instrumentos endógenos de contenção da criminalidade e compatível em seu poder de força e resolução dos problemas da área de sua atuação, nada podem fazer em relação a força contrária exercida pela criminalidade oriunda da organização do Estado Marginal que é alimentada pela destruição exaustão ou destruição do Estado oficial pelo efeito exaustante que, por ser de natureza exógena e de linearidade que pode ser medida por comparação com o valor da liquidez do mercado, cerca cento e trinta trilhões de dólares, que em comparação com as verbas orçamentária destinadas pelos Estados Nacionais para o mister da segurança, estas assumem montante desprezível.

A segurança dos Estados Nacionais portanto, assumem o valor de pequena força centrípeta, sem nenhuma condição pelo seu

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pequeno módulo para equilibrar a direção e sentido da força centrifuga que representa o efeito linear do mercado que incide na localidade se dividindo em efeito marginalizante, deficitante, exaustante, desnacionalizante, desregionalizante, deslocalizante e etc; como foi mencionada anteriormente nesta teoria.Resumo e conclusão – Uma consideração atenta da teoria proposta neste ensaio, analizando-se detidamente, suas hipóteses primária, secundárias e terciárias, relacionadas umas com as outras por tratamento lógico, vai estabelecendo no espírito à medida que a observação, com o concurso do modelo teórico, permite a compreensão das relações de causa e efeito de onde se origina a percepção do seu objetivo.

A definição do que representa o mercado no contexto das nações, sua embriogênese, e efeitos: efeito geral, efeitos particulares, linearidade de sua ação, compreensão de seu metabolismo e sua tridimensionalidade autônoma, causadora dos efeitos exaustante, desnacionalizante, desregionalizante, deslocalizante, marginalizante e etc; são fornecidos pela teoria, com o cuidado do não afastamento da idéia central formuladora de suas hipóteses, dando elementos para a conclusão a que se chega após o estabelecimento das premissas estudas por ordem didática.

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Tal conclusão não permite o afastamento do reconhecimento de que o mercado é portador de uma estrutura organizacional e funcional que lhe dá a função de uma máquina globalizante, de vida on-linezada e digitalizada autônoma, com base em um metabolismo resultante da interação eletrônica, causada pela tecnologia digital e on-line que assimila estímulos advindo das relações e associações originadas da compra e venda de títulos da economia globalizada, obedecendo portanto, uma lógica monetária que permite o controle da base monetária global.

Gigantesca máquina possui em sua intimidade estruturas eletrônicas, mais precisamente circuitos intergrados, causadores de funções que se assemelham a um aparelho circulatório semelhante ao encontrado no grupo animal dos seres vivos que utiliza para o deslocamento em sentidos opostos, ou seja os sentidos aferente e eferente as informações de uma hierarquia de bancos centrais universais e certos banco comerciais organizados para emitirem moeda; a função initerrupta das operadoras de cambio vendendo moeda vinte quatro horas em regime de plantão, descontando-se aí o fuso horário, para permitir o comércio global e o turismo, que são operações que contribuem também para o estabelecimento do seu metabolismo. Incorpora também a função de absorção de moeda pelos seus austórios e a

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função representada em sua estrutura pelo mecanismo das bolsas de valores. A observação neste caso só pode se dá com o concurso de um modelo tridimensional pelo fato do mercado não ser segundo a teoria um sistema linear como antes se pensava.

Também aponta para o uso de tal modelo o fato da abrangência de que o mercado se tornou possuidor no contexto das nações, o uso que se faz de suas funções que nos envolve de tal maneira que o instrumento teórico proposto além de ser um artifício intelectual e científico de compreensão do sistema é uma tentativa a nosso ver de revelação de uma super estrutura, que devido à virtualidade de que é possuidora como conseqüência de sua elevada tecnologia que inclui altíssimas velocidades de informações e estímulos eletrônicos.

Ditas velocidades usadas pelo mercado não permitem ao intelecto humano compreender em um momento dado o que está se passando nem no seu metabolismo nem o que está acontecendo nas localidades como conseqüência de seus efeitos, resultando daí um “véu” que impede o espírito de discernir e que dá a impressão que a realidade foi linearisada de tal modo que não permite nenhuma tentativa de mudança do que está estabelecido. Esta função de “vedação” do espírito para o impedimento de tentativas válidas

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ou não, com o objetivo de escape da ação parasitária, como nos mostra o modelo teórico é função direta da elevada tecnologia de que é possuidor o metabolismo do mercado, que se espraia na realidade com raias de todas as cores em um halo ilusório em coerência com o preceito de que a fantasia é necessária para a sedução esconder a verdade de seu objetivo. Tal “vedação” seria o efeito despiritualizante?

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TEORIA REALÍSTICA

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TEORIA REASLÍSTICA. FUNDAMENTO PARA A REALIZAÇÃO REALIDADE PELO MERCADO, O ESTADO RELIGIÃO E COMO PROPOSTA PARA UMA NOVA TERAPÊUTICA.

1. Hipótese primária – Para a Teoria estabelecida nesta publicação, a realidade seria constituída, de campos de energia dispostos, em dez níveis ou dimensões interdependentes, que são diferenciações de outro campo energético, mais abrangente e contínuo, em relação aos primeiros, instituídos dele, e do qual são alimentados, pela absorção de energia dependente da estrutura particular de cada nível. Tal ordenamento, constante em todo o sistema, procede de um código que nos dá a sua leitura.

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2 - Hipóteses secundárias e terciárias

decorrentes da hipótese primária apontada – Estas hipóteses são localizadas em diferentes dimensões da realidade, resultantes da tentativa de explicação teórica, com base estrutural e funcional para o entendimento da hipótese primária, ou seja, uma extrapolação dimensional destinada a explicar o conjunto, conforme a gradação abaixo:2.1 - Objetivo da teoria – A teoria procura estabelecer relações de causa e efeito entre a Realidade, compreendida, com base na energética e os diversos transtornos, psicológicos, psiquiátricos, médicos, políticos, sociais e econômicos, Internacionais, Nacionais, regionais e locais, causados pelo desequilíbrio energético das diferenciações gradativas desta, os seres de toda a espécie.

2.2 - Embriogênese da Realidade – A Realidade foi formada, ao longo da eternidade, pela contribuição e diferenciação de seu oceano de energia que se confunde com a mesma.

2.4 - Desenvolvimento da realidade – Partindo do oceano primitivo de energia fundido à eternidade, surgiram diferenciações dele mesmo em número de dez níveis, cada uma constituída de campos eletromagnéticos, ordenados segundo o código aludido, que em cada dimensão relacionada ao nível, interagia energeticamente, transformando energia externa continua, em energia interna

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descontínua, que em seu comjunto teceram uma estrutura semelhante a um dínamo gerador de energia, mas que em ultima análise apenas funciona como um mecanismo descontinuador de energia contínua, que era impedida de se manifestar, ou realizar-se por falta de referencial com relação a ela mesma, condição para que pudesse ser detectada ou medida.

2.5 - Metabolismo da realidade – Decorreria da interação dos diversos níveis da realidade, intercambiando energia entre os níveis, resultando daí a organização energética da qual iria resultar a vida, cujo prolongamento, são: vida psíquica, vida orgânica, vida cultural, vida econômica, vida política, vida religiosa. 2.6 – Estrutura e funcionamento da realidade - De acordo com os itens 2.4 e 2.5 A Realidade, seria um conjunto de campos energéticos, divididos em níveis, captadores e emissores de fluxo energético, que comporta variações de posição dos elementos diferenciados dela, com relação ao código aludido, mas ainda incluídos, ou seja, entre sua estrutura e tais elementos, mas não permitindo um isolamento completo da influência do campo energético básico de sua composição.

2.7 - Efeitos da Realidade – Resultaria do metabolismo da Realidade, atuando a nível particular em cada nível e globalmente no conjunto. Particulares os que decorrem de cada nível e geral o que decorre do conjunto da realidade.

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2.7.1- Efeito Geral da realidade - Fenômeno causado pela realidade que mantém todos os seres, suas diferenciações, sob sua influência.

2.7.2 - Efeitos particulares da realidade – São fenômenos causados pela Realidade, que se dão em cada nível e que resultam das interações energéticas entre os diversos níveis, levando em consideração os diferentes comprimentos das ondas energéticas de cada nível e a disposição dos campos eletromagnéticos efetuada pelo código orientador do posicionamento dos campos eletro magnéticos, nos níveis. `

2.7. 3 - Efeito psicante – Decorre do metabolismo do primeiro nível da realidade, em interação com o metabolismo dos outros níveis. 2.7.4 - Efeito bioquimizante – Decorre do metabolismo do segundo nível da realidade, em interação com o metabolismo do primeiro nível.

2.7.5 – Efeito anabolizante – Decorre da interação metabólica dos níveis: primeiro segundo e terceiro da Realidade.

2.7.6 - Efeito catabolizante – Decorre do afastamento do ser ou diferenciação englobado pela Realidade do campo eletromagnético em relação aos níveis da realidade, ou em relação ao espectro total dos campos da Realidade.

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2.7.7 – Efeito histologisante – Decorre da interação dos metabolismos dos anteriores efeitos, excluído o efeito catabolizante. 2.7.8 - Efeito Anatomizante – Decorre da interação do metabolismo causador dos efeitos anterior excluído metabolismo do efeito catabolizante.

2.7.9 - Efeito culturalizante – Decorre da interação do metabolismo causador dos demais efeitos, excluindo o metabolismo do efeito catabolizante.

2.7.10 - Efeito Socializante – Decorre da interação dos metabolismos dos efeitos anteriores, excluindo o efeito catabolizante e os efeitos economisante e ideologizante, que decorrem do somatório da interação dos metabolismo de todos os efeitos, excluindo o efeito catabolizante.

2.7.11 - Efeito religiosante – Decorre do efeito ideologizante.

3 - Fundamentação ou comprovação das hipóteses secundárias e terciárias – São os fatos políticos sociais e econômicos analisados como extensão do metabolismo causador dos diversos efeitos e sua interação com os efeitos: Culturante, socializante, economisante e ideologizante.

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3.1 Fatos políticos – Decorre do metabolismo do efeito politizante.

3.2 - Fatos econômicos – Decorre do metabolismo do efeito economisante 3.3 - Fatos sociais – Decorre do metabolismo do efeito socializante.

3.4 - Fatos culturais – Decorre do metabolismo do efeito culturante.

3.5 - Fatos ambientais –Decorre da interação do metabolismo de todos os efeitos 3.6 - Fatos judiciais – Decorre do metabolismo do efeito politizante. 3.7 - Fatos conjugais – Decorre do metabolismo do efeito ideologizante.

3.8 - Fatos espirituais – Decorre da interação do metabolismo dos efeitos: psicante, culturante, socializante e ideologizante. 3.9 – Fatos policiais, segurança – Decorre do desequilíbrio da interação do metabolismo dos demais efeitos.

4.1 – Princípios da Realidade

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4.1.1 Princípio da Unicidade da Realidade – Embora a Realidade se apresente ao sensório e ao intelecto como descontínua, devido ser estes, estruturas em compatibilidade de captação e detecção energética, com base, em freqüência e comprimento da onda energética, por ser em ultima análise constituída de energia e estes apenas regiões de influência magnética, decorrente de sua disposição em campos, nestes níveis, não podem perceber a unidade energética situada fora da linha de atuação dos campos de que são constituídos os aludidos intelecto e sensório.

4.1.2 implicação do Princípio de Unicidade da Realidade com a problemática existencial, social, política e econômica atual - Embora os níveis de realidade que sensibiliza o sensório e são detectado pelo intelecto, sejam descontínuos, devido ao fato de ambos necessitarem da ondulação energética ou descontinuidade para realizarem a sua apreensão por serem constituídos de unidades que se continuam em todos os níveis dos campos energéticos de que é formada a realidade, por constituírem estruturas que dão passagem à energia nos dois sentidos de suas camadas, que vão do um a dez, conforme a investigação demonstrou.

Como se infere, a realidade, no que tange ao sensório e intelecto, é energeticamente descontínua, mesmo se considerando o fato das camadas energéticas em sua plenitude e individualmente absorverem a energia em seu estado não ondulado, ou seja, a energia pura que,

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não guarda nenhum referencial em relação a ela própria.

4.2 Princípio da eticidade da realidade - A realidade por ser constituída de campos energéticos dispostos em estruturas, consideradas como unidades nos dez níveis de que é composta, cujo ordenamento se dá através de código de onde resulta também sua funcionalidade, dá a entender que tal função é apenas a dinâmica do fluxo energético modificado pelo ordenamento dos campos de que são constituídas suas unidades. Daí se compreender que o ordenamento dos campos é pré-requisito para o funcionamento da realidade.

Com relação à posição e estrutura dos campos que resultam da fixação e absorção da energia não ondulada nos diversos níveis, pode-se dizer obedecer previamente a uma potencialidade contida no fluxo energético contínuo não detectada, pelos instrumentos mais sensíveis, devido a sua natureza não ondulatória que explicaria a ordenação dos campos, como meio estrutural de captação.

Tal potencialidade, por induzir sempre a mesma ordenação dos campos, que tornou possível a sua compreensão, pode ser definida como um código a que os componentes da realidade obedecem, sendo a mesma sustentada ou agüentada por este código que dá a leitura do seu ordenamento, deixando entender que qualquer procedimento ou comportamento, de qualquer prolongamento ou diferenciação, entendidos como

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seres de qualquer natureza, incompatível com este código energético não serão aceitos pelo sistema como um todo.

Extrapolando-se este conhecimento, para o mundo dos sistemas vivos, compreendemos o porque do insucesso de alguns projetos bioquímicos, fisiológicos, orgânicos, ou sejam, doenças, e mesmo o fracasso, nas áreas existencial, social e econômica, por estabelecerem relações de afastamento do referido prolongamento ou diferenciação, com relação ao código aludido, o que de acordo com os estudos verificados, se compreende como a não correspondência com o principio da eticidade, ou seja, a não inclusão de tal código nas variações das diferenciações aludidas, com relação a sua posição no espaço tempo.

Com base em tal princípio, o Estado, é um sistema que não corresponde com a ordenação dos campos energéticos da realidade, submetida, ao código citado, porque se baseia em um ordenamento jurídico de natureza aética, cujo desrespeito, origina sanções disciplinares, que em última análise, visa manter o privilégio da classe social dominante e que, portanto não possui correspondência com a disposição dos campos energéticos de que é constituída, ou seja, desrespeita o princípio de eticidade da realidade.

Na punição do desrespeito, a lei feita com base na moral imposta pelo “estatus quos”, que criou o Estado e na observância da mesma, a classe

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dominante que instituiu o Estado, perpetua seu privilégio comandando o Estado, e explorando as classes dominadas, concluindo-se daí ser o Estado um ente dominador, por conseqüência incompatível com o código ordenador dos elementos energéticos, que dispõe os referidos elementos sem no entanto, subordiná-los porque o tempo-espaço, fenômeno decorrente da especificidade dos níveis responsáveis pelo intelecto e sensório, que dá impressão que a realidade possui “um dentro” ou “um fora”, “um em cima” e “um em baixo”, quando o que existe é apenas, é a probabilidade das partículas energéticas se comportarem ora como matéria ora como energia descontínua, que inclui a idéia de referencial.

Uma observação cuidadosa na área da realidade, que se comporta como efeito psicante, que deriva do metabolismo do primeiro nível da realidade em interação com o metabolismo dos outros efeitos, verificamos que os ajustamentos a que estão sujeitos os indivíduos devido às pressões biológicas, antropológicas e psicológicas, que podem na maioria dos casos ser anormais, ou sejam baseados na imaginação em detrimento da razão; a dominação do Estado, perpetuando a aética, causam ódios e medos nos dominadores e dominados, originando transtornos da vontade, incompatível com o princípio da eticidade, que é a base da sociedade aética causada pelo Estado.

Temos assim que a ética na sua tradução com relação energia emoção, ou seja, o amor, é

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impedido, de se tornar à base do comportamento humano, pela estrutura impedidora, constituída pela antiética do Estado.

A doença da vontade humana pode ser definida, então, como o afastamento do ser humano, da ética, ou seja, do amor, a emoção resultante do código ordenador da realidade, como conseqüência do ódio, que surge como ajustamento psicológico anormal, conseqüência da existencialidade em um sistema de dominação, e do medo originado na estrutura psicológica dos dominadores pela infração do código ordenador da disposição dos campos energéticos, ou seja, a exclusão do princípio de eticidade.

Fica compreendido então que, o ódio e o medo, são conseqüência do Estado e produzem no indivíduo, a fuga da realidade, porque seu aparelho psicológico passa a se ajustar do prejuízo causado pelas agressões biológicas e antropológicas exacerbadas provenientes da dominação, de maneira irracional. No caso do ódio, o impedimento de uma contra partida pelo dominado em relação à dominação existente, faz o indivíduo inconcientizar tais agressões, que passam a funcionar em seu inconsciente como um “software” específico, responsável, para cada doença psíquica ou orgânica, a ser estabelecida nele, que tem assim sua explicação energética em compatibilidade com o que afirmam os estudos até agora verificados, ou seja, que é a não correspondência com o princípio da eticidade, que produz as doenças, que são

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apenas, nos níveis energéticos da realidade, correspondente às funções do intelecto e sensório, das mudanças de gradiente energético entre os campos, pela não correspondência da região afetada com a região ordenada conforme tal princípio.

4.3 Princípio de intercorrelação dos níveis da realidade - Dos princípios de unicidade e de eticidade da realidade e da compreensão da interdependência das unidades de que se constituem os níveis da realidade, como já foi aludido, tiramos que, qualquer variação ocorrida em qualquer ponto da realidade afeta todos os outros, devido à funcionalidade das referidas unidades, modificar-se de acordo, com a alteração de gradiente energético do campo energético em apreço, isto é, o ganho ou perda energética resultante de interações, com campos de natureza diferentes.

Em correspondência com o estabelecimento de tais princípios e sua não obediência, conseqüência da existência do Estado, cujo estabelecimento baseado na moral e não na ética, obriga o cidadão em potencial a fugir da realidade e daí as relações do Cidadanismo com a Teoria esboçada, pelos princípios, até agora encontrados e mencionados.

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Concluímos assim, que, com base na estruturação energética da realidade, as doenças são causadas pelo Estado e o Cidadanismo é o ponto de partida, para que se possa acabar com o mesmo, progressivamente, através da implantação do Estado Cidadanista, fundamentado na sua lógica energética ou relativista, que tem como objetivo dissolver o Estado tem como ponto de partida a economia localizada.

Da compreensão facultada pelos princípios teóricos encontrados, com base no estudo energético da estruturação e funcionamento da realidade, pode se partir para terapêutica dos diversos casos de patologias.

4.3.1 - Terapêutica Realística - Como preâmbulo para melhor compreender-se a terapêutica nascente, afirmamos com base em observação cuidadosa, que aqui colocamos como ilustração observada na área da religião, a igreja Universal, tem como idéia central de sua atuação, a terapêutica espiritual, com base no cristianismo pentecostal, usando a técnica da exposição de “incorporação de entidades espirituais”, nos presentes, como meio de convencimento dos novos assistentes ou potenciais candidatos a membros. Não discutimos aqui a explicação de tal fenômeno de incorporação, nem a compatibilidade com as razões apresentadas pelos pastores.

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Segundo estudos realizados nesta área a base do cristianismo pentecostal, é a fé em Cristo. No Cristo visto por Paulo de Tarso, que prega as virtudes cristãs. Tais virtudes são conceituadas, conforme a moral socrática, de onde Paulo tirou sua moral cristã, segundo Nietzsche, porquanto a doutrina de Jesus referida nos evangelhos, conforme João, nega a moral punitiva judaica, que se encontra no antigo testamento e como exemplo máximo podemos citar o perdão de Cristo à mulher adultera, apenas pedindo para que ela não pecasse mais, o que isenta o Cristianismo de Jesus de qualquer moral, já que a mesma impõe medidas punitivas, encontradas em quase todo o pentecostalismo, referidas como castigo divino e pecado original.

4.3.2 Abordagem Psicoterápica – abordagem do paciente poderá ser em um auditório, com terapia de grupo, ou mesmo de conscientização usando-se a parte teórica para o esclarecimento científico da teoria ou através do uso da técnica psicoterápica, solicitando que o público revele aquilo que mais o incomoda do ponto de vista da sua consciência, alegando-se que não tem nenhuma importância à qualidade do que se diz, por se tratar de material inconsciente, que possui portanto, o sentido invertido.

Deverá ser informado também, que a pessoa deve ter cuidado de não julgar o que está dizendo e que tudo decorre do compromisso que se estabelecerá quando a pessoa procura o terapeuta

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que, se compromete guardar sigilo em troca de sinceridade, por parte do paciente.

No caso de sessão pública a abordagem terapêutica, pode fazer uso da solicitação por parte da assistência de movimentos respiratórios, acompanhados de relaxamento com sugestões, para que ele imagine a estrutura da realidade influindo em seu restabelecimento à medida que ele vai voltando do seu afastamento da mesma.

A abordagem individual deverá acontecer em consultório preparado para tal, no que diz respeito à decoração com base no tema da realidade e mobiliários usados na terapia tradicional.

A abordagem psicoterápica se baseará na interpretação de cada caso, com base na teoria acima descrita, solicitando-se do paciente um relato sincero das suas questões mais íntimas e a condução hábil por parte do terapeuta, para que o mesmo volte à realidade da qual se afastou, à medida que se perceba este afastamento com base no confronto com o que o paciente diz com relação ao esboço teórico da teoria e a recondução por parte do terapeuta, usando a sua substância.

5. Considerações Finais – A terapêutica, utiliza uma metodologia específica, com base na compreensão do que seja a realidade, fornecida pela teorias quântica, do campo unificado, e relatividade, na abordagem dos diversos casos de

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patologias psiquiátricas, orgânicas ou transtornos psicológicos, submetidos a sua terapêutica.

Para a terapêutica paciente é um indivíduo são, ou seja, não possui lesões psiquiátricas, orgânicas ou condicionamentos psicológicos irreversíveis, conforme a trilogia analítica, sendo os sintomas e sinais que o incomodam, uma exteriorização determinada por incosncientização de segmentos da realidade. Portanto toda a metodologia empregada pela terapêutica é no sentido de devolver o indivíduo à realidade, para que o mesmo possa obter a reversibilidade de sinais e sintomas, que nada mais são do que a exteriorização de sua conduta pessoal em relação à realidade.

Com base no que foi afirmado, o ser humano pode permanecer ou afastar-se da realidade, pela compreensão obtida da mesma ser um campo energético dinâmico, de níveis e sub níveis, que comporta variações de posição de seus elementos entre si, mas não permitindo um isolamento completo da influência do campo energético básico. Na hipótese do seu afastamento de tal campo energético, reações psicológicas, orgânicas e por conseqüência: sociais políticas e econômicas poderão ocorrer como dá para compreender quando se faz uma extrapolação das variações de captação energética, à medida que se dá o afastamento.

Fazendo-se uma analogia com o fenômeno Cristão Jesus Cristo ao fundar o reino de Deus,

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necessariamente acabou o Estado, porque este se baseia em um ordenamento jurídico cujo, desrespeito, origina sanções disciplinares, que se equivalem aos castigos de que fala a religião. Na punição do desrespeito a lei feita com base na moral imposta pelo “estatus quos” e na observância da mesma, a classe dominante que instituiu o Estado perpetua seu privilégio comandando o Estado, concluindo-se daí ser o Estado um ente dominador.

A dominação do Estado, perpetuando os privilégios, causando ódio e medo e conseqüentemente hostilidade nos dominadores e dominados, produz a doença da vontade humana, incompatível com o amor elegido por Jesús como o fundamento do Reino de Deus.

Tal reino de Deus fundado por Cristo, teria sido impedido ou deslocado de seu fundamento o amor, por aqueles que insistiram na permanência do Estado constituído pela lei que o institui e o mantém e que é baseada na moral como foi afirmado.

A doença da vontade humana, definida, como o afastamento da ética, ou seja, do amor que pregou Jesús, como conseqüência do ódio, que surge por se viver em um sistema de dominação, e o medo dos que são dominadores e privilegiados têm de um reino de um Deus punitivo, devido a moral religiosa presente no cristianismo de Paulo de Tarso que é originária de Sócrates, segundo Nietzsche.

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Além da moralidade Socrática, foi incluído no Cristianismo, segundo o ultimo autor citado, o dualismo de Platão, para que a classe dominante, ficasse no presente com o poder do Estado e o reino de Deus prometido para as massas, para depois da morte, constituindo-se em um blefe que a classe dominante usou para manter a dominação.

A relação do Cidadanismo com a terapêutica proposta pela teoria, por esta, usar como fundamento terapêutico o encontro ou ajustamento em relação aos princípios da realidade se institui como metodologia para habilitar o paciente e as sociedades, em se tratando dos Estados Nacionais, a encontrar e conviver com esta e o Cidadanismo como uma economia política que permite após o seu estabelecimento a absorção do Estado pelo Cidadão consciente, da sua cidadania. Temos assim que o Cidadanismo é a terapêutica do Estado, para que ele não continue causando as diversas doenças físicas ou psíquicas, que em ultima análise decorrem da existência do Estado e na atualidade do mercado que instituiu o Estado Global que acometem a humanidade e a teoria que podemos batizar de Realística o fundamento teórico da terapêutica das pessoas que foram adoecidas por ele, o Estado.

Para a terapêutica que se pode instituir pela teoria a que se chega pela aplicação dos princípios acima aludidos, o paciente é um indivíduo que se afastou da realidade, pelas razões citadas e por isso sua psicologia, individualidade e sociabilidade estão diminuídas por existirem em função da mesma

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devido à sua estruturação e funcionalidade. Este afastamento leva a doença que pode variar de natureza, isto é espiritual, psíquica, orgânica, social e econômica. O afastamento completo leva à loucura, à morte, ao descrédito social ou a falência econômica.

Portanto toda a metodologia que deverá ser empregada pela Terapêutica que resulta da aplicação da teoria, é no sentido de ajustar o paciente com relações aos princípios da realidade, para que o mesmo possa obter a reversibilidade de sinais e sintomas, que nada mais são do que a detecção pelos níveis sensorial e intelectual da própria realidade, de transtornos com relação a ela própria resultantes de comportamento humano incompatível com ela, causado em última análise, pelo Estado e agora exacerbado pelo mercado.

5.2 Terapêutica Realística - Como preâmbulo para melhor compreender-se a terapêutica nascente, afirmamos com base em observação cuidadosa, que aqui colocamos como ilustração observada na área da religião, a igreja Universal, tem como idéia central de sua atuação, a terapêutica espiritual, com base no cristianismo pentecostal, usando a técnica da exposição de “incorporação de entidades espirituais”, nos presentes, como meio de convencimento dos novos assistentes ou potenciais candidatos a membros. Não discutimos aqui a explicação de tal fenômeno de incorporação, nem a compatibilidade com as razões apresentadas pelos pastores.

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Segundo estudos realizados nesta área a base do cristianismo pentecostal, é a fé em Cristo. No Cristo visto por Paulo de Tarso, que prega as virtudes cristãs. Tais virtudes são conceituadas, conforme a moral socrática, de onde Paulo tirou sua moral cristã, segundo Nietzsche, porquanto a doutrina de Jesus referida nos evangelhos, conforme João, nega a moral punitiva judaica, que se encontra no antigo testamento e como exemplo máximo podemos citar o perdão de Cristo à mulher adultera, apenas pedindo para que ela não pecasse mais, o que isenta o Cristianismo de Jesus de qualquer moral, já que a mesma impõe medidas punitivas, encontradas em quase todo o pentecostalismo, referidas como castigo divino e pecado original.

5.3 Abordagem Psicoterápica – abordagem do paciente poderá ser em um auditório, com terapia de grupo, ou mesmo de conscientização usando-se a parte teórica para o esclarecimento científico da teoria ou através do uso da técnica psicoterápica, solicitando que o público revele aquilo que mais o incomoda do ponto de vista da sua consciência, alegando-se que não tem nenhuma importância à qualidade do que se diz, por se tratar de material inconsciente, que possui, portanto, o sentido invertido.

Deverá ser informado também, que a pessoa deve ter cuidado de não julgar o que está dizendo e que tudo decorre do compromisso que se

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estabelecerá quando a pessoa procura o terapeuta que, se compromete guardar sigilo em troca de sinceridade, por parte do paciente.

No caso de sessão pública a abordagem terapêutica, pode fazer uso da solicitação por parte da assistência de movimentos respiratórios, acompanhados de relaxamento com sugestões, para que ele imagine a estrutura da realidade influindo em seu restabelecimento à medida que ele vai voltando do seu afastamento da mesma.

A abordagem individual deverá acontecer em consultório preparado para tal, no que diz respeito à decoração com base no tema da realidade e mobiliários usados na terapia tradicional.

A abordagem psicoterápica se baseará na interpretação de cada caso, com base na teoria acima descrita, solicitando-se do paciente um relato sincero das suas questões mais íntimas e a condução hábil por parte do terapeuta, para que o mesmo volte à realidade da qual se afastou, à medida que se perceba este afastamento com base no confronto com o que o paciente diz com relação ao esboço teórico da teoria e a recondução por parte do terapeuta, usando a sua substância.

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6 - Resumo e conclusão – Fica entendido portanto, com base nos intens apresentados, que relacionam, o conceito de Realidade, sua composição, metabolismo, estrutura e ordenamento de seus campos eletromagnéticos em cada nível, que a Realidade, mantém relação com todos os seus constituintes, nas diversas escalas ou dimensões e que estes dependem de sua posição em relação a ela, não permitindo que qualquer afastamento de suas partes deixe de receber influência negativa relacionada com o afastamento do seu campo elétrico magnético, que origina os diversos transtornos, psíquicos, orgânicos, econômicos, sociais, políticos e ambientais.

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DOUTRINA CIDADANISTA

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DOUTRINA CIDADANISTA

Para ser usada no esclarecimento dos grupos que se formarão através das convocações que a mídia eletrônica fará, para compor as Legiões Cidadanistas, dando início à formação dos quadros da ULCE e do Movimento Cidadanista, através da Legião Cidadanista.

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A doutrina dispõe o seguinte. Deus o Criador da Realidade, lhe deu um ordenamento, para que o homem pudesse ser feliz. Felicidade pode ser definida, como a total compatibilidade do homem com a realidade.

O ordenamento que Deus deu a realidade se baseia na sua vontade, que é a justiça, que também podemos denominar ética ou amor cristão.

Deus ordenou a Realidade de maneira ética, ou seja, justa. Do ponto de vista científico podemos dizer, que a Realidade é composta por várias camadas energéticas, que inclui tudo aquilo que é percebido pelo sensório e que é entendido pelo intelecto. Com isto afirmamos que a Realidade inclui o próprio intelecto e o sensório. Tal fenômeno não é percebido, porque somos incluídos nele.

O código de ordenamento da Realidade, que dispõe seus campos magnéticos, nos dá o esclarecimento de, que, a energia sendo ordenada, ou organizada é viva, ou seja, vida, é energia organizada, obedecendo a uma disposição de campos magnéticos, segundo um código, que, coincide com a vontade de Deus, ou mensagem cristã.

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A vontade de Deus, se identifica com a Sua justiça, que é a fonte da ética, o comportamento justo. Daí, inferimos, que o amor é a ética no plano da emoção e que a vida, percebida pelo sensório, e detectada pelo intelecto, é a manifestação sensível do ordenamento ético dos campos magnéticos das camadas energéticas da Realidade, ou seja, da vida imperceptível da Realidade, que decorre do ordenamento ético dos seus campos magnéticos. Daí inferimos também, que a infelicidade, que decorre dos males vividos e identificados pelo homem, não tem explicação, no ordenamento da Realidade, resultando, portanto de uma desrealização, isto é, fenômeno, que resulta de ordenamento aético, cujos agentes principais atuais, são: o Mercado, o Estado e as Religiões, que são instrumentos desrealizadores, que resultaram do afastamento do homem da Realidade, que desde, o início, tornou-o infeliz, cuja infelicidade foi perpetuada pelos referidos instrumentos desrealizadores até os nossos dias, e foi passada também de uma geração para outra pela hereditariedade.

O homem hoje anseia por ser feliz, para voltar a fazer parte do ordenamento da Realidade completamente, mas não consegue este intento, porque os instrumentos desrealizadores em pleno funcionamento não permitem, obrigando-o a apelar para a fantasia e o narcotismo, que são espécies de imitação da realidade, mas que não possuem seu ordenamento energético, fazendo-o

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subjetivar e existencializar, em freqüência energética diferente, da que decorre do arranjo de seus campos magnéticos, originados do código de ordenamento aludido. Uma embriaguês, que o entorpece dando-lhe uma sensação de que não existem os males, que são decorrentes da ação dos instrumentos desrealizadores.

Para que o homem saia da situação aludida, nescessita, fazer uso da ciência, para voltar a agir conforme a Realidade espera dele, uma subjetivação em compatibilidade com seu ordenamento. Mas ocorre que ela está contida pelo Mercado, pelo Estado, pelas Religiões e pela alta tecnologia, sendo necessário que se estabeleça, através da Economia Localizada o Cidadanismo, para que se possa obter, inicialmente, a primeira fase do Cidadanismo, com a absorção do Estado pela Cidadania. Tal acontecimento, se dará, pela neutralização do funcionamento do mercado em relação à economia local, pela substituição da moral religiosa e do direito injusto, formador do Estado, pela ética da Realidade, que é a mesma ética Cidadanista, que pode acontecer como conseqüência do ordenamento econômico ético da localidade. Aí teremos inicialmente o Estado Cidadanista e depois o Cidadanismo, com o fim de todos os males, decorrentes destes agentes desrealizadores, que nada mais são do que sinais da doença da Realidade, um fenômeno de desrealização, mostrando inclusive que as

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doenças individuais são desrealizações parciais e a crise mundial atual, com toda a sua problemática é uma doença da Realidade, já referida com todos os seus sinais e sintomas, sendo este último, a infelicidade.

Estabelecida a Doutrina Cidadanista, dever-se-á instituir sua exegese e suas hermenêuticas: hermenêutica científica, hermenêutica filosófica, hermenêutica bíblica, hermenêutica econômica, fundamentando e interpretando a Doutrina Cidadanista, do ponto de vista científico, filosófico, bíblico e econômico, que permite a instalação do primeiro grupo Cidadanista, funcionando como uma Legião Cidadanista, composta de homens e mulheres, que ocultam a igreja de Jesús, para que ela possa atrair para Ele, o especulador, o operador do mercado, seus donos e todos os partidários de ideologias que separam os homens. Que Deus seja louvado eternamente por nos ter revelado esta Doutrina, amém.

A psicoterapia Realística, deriva daí, tanto a individual, no consultório, como a de reunião na Legião Cidadanista.

O homem é um nó de relações: cultural, econômica, política e ideológica. Para ser abordado, temos que abranger estas relações. A ideologia para fazê-lo pensar de acordo com a

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Realidade. A economia, para libertá-lo. A cultura para entendê-lo. Obtendo-se através deste entendimento uma didática para facilitar a ele, a compreensão da ideologia, que quando é baseada em uma teoria ciêntífica é inacessível ao senso comum. A facilitação é a catequese Cidadanista.

As formas catequéticas são as da mídia eletrônica já iniciada, com o programa Realidade e o simbolismo da Mitologia Cidadanista, que propaga o conhecimento de três monstros: o Mercado, o Estado e as religiões. Três gigantes: o gigante endinheirado, o gigante mentiroso e o gigante embriagado.

O gigante endinheirado, fica com todo o dinheiro para ele, impedindo a economia das nações. O gigante mentiroso fica com o poder político, é o Estado, a política, enganando, prometendo e não cumprindo. O Gigante embriagado, além de viver de porre, dá cachaça á sociedade, para que ela não lute, contra o gigante endinheirado, permitindo que ele espalhe a sua cultura monetária através da grande mídia e não combata o gigante mentiroso que, entorpece, gerando acomodação, ou desviando a atenção da sociedade para ideais incompatíveis com a ética da realidade a Ética Cidadanista.

Os três gigantes aparentemente se opõem, mas no íntimo rezam pela mesma cartilha, de onde deriva todos males que a humanidade sofre.

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Transformar-se-á a Mitologia em uma cartilha animada para ser trabalhada em nível de campanha.

A fundamentação do que foi afirmado, no que tange a compatibilidade entre ética e amor embora em planos diferentes da Realidade, será feita, em outra oportunidade.

O milagre, na Doutrina Cidadanista, é explicado através da compatibilização do que foi desrealizado com o ordenamento da realidade. Pode se dá através da fé e denominado também cura. A cura pode se dar pela ciência médica, através de um tratamento, que resulta em uma alta médica, que no fundo é a mesma coisa, através de métodos diferentes.

Tal milagre pode se dar também, através da psicoterapia trilogica analítica. Difere das curas mediúnicas e das curas mágicas, porque estas, são operadas através da intervenção de energias organizadas ou não. São curas energéticas. O Milagre se dá através da fé em Deus, em seu poder curador, que opera o milagre, que foi revelado pela mensagem cristã .

O esclarecimento do parágrafo anterior é importante para a compreensão dos Cidadanistas, agrupados na Legião, esclarecidos na ética Cidadanista, que toma o lugar das igrejas, com a

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vantagem científica, na compreensão da Realidade e do seu Criador nosso pai, Deus, concluindo assim a Doutrina Cidadanista ou da igreja de Jesús, que embora oculta é revelada pela hermenêutica bíblica.

A Doutrina Cidadanista, é a explicação do funcionamento da realidade, que se originou por intermédio da revelação, mais particularmente, a mensagem cristã, que produziu a fé em Deus, Jáveh único senhor do Universo, que ele permitiu ser criado, por um ato de sua vontade, pai de Jesús e sem o qual nada é, quem me escolheu, para salvar o Brasil e o mundo por meu mérito e sua bondade e poder infinitos, sem, no entanto, nem de longe, estar assumindo a posição de seu filho, de quem sou servo fiel, segundo sua ética, e não conforme a moral religiosa, e não de acordo com o direito injusto do Estado e não pela lógica monetária do Mercado.

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VOCABULÁRIO CIDADANISTA

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VOCABULÁRIO CIDADANISTA

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Cidadão – Aquele que goza de direitos e deveres, proporcionado pelo Estado. Habitante de uma cidade. Mitologicamente explicando, é impedido em sua Cidadania, ou seja, é desrealizado, pelos três gigantes. Preso pela ditadura econômica instituída pelo mercado , o gigante endinheirado. Arrebanhado e embriagado, pelo gigante embriagado, as religiões e usado como massa de manobra pelo gigante mentiroso, o Estado a política.

Cidadadão Eleitor – Formado por uma escola Cidadanista, quando for implantado o Estado Cidadanista

Estado Cidadanista – Estado que resultará da implantação da Economia Localizada.

Economia Localizada – Economia, organizada na localidade, cuja base monetária é provida pelo banco local em obediência a um conselho de Cidadãos eleitos pelo eleitor cidadão.

Cidadania – instituição que na atualidade é apenas um vir a ser, devido ao fato do Gigante Mentiroso a serviço do Gigante endinheirado só permiti-la ao especulador.

Cidadanismo – Corrente do pensamento político e econômico que visa a obtenção de um Estado Nacional compatível, com o exercício das funções de Estado pelo Cidadão, sujeito e objeto do Estado. Para a obtenção deste desiderato o cidadão deverá ser

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portador de cidadania ampliada, pelo concurso de todo o sistema educacional voltado para este fim. Se baseia em uma teoria científica: A teoria Cidadanista. O mesmo que realização.

Cidadanista – Nome de quem professa o Cidadanismo.

Movimento Cidadanista – Organização cuja legalidade emana da União das Legiões Cidadanistas Econômicas, ULCE, ONG, Cidadã, filosófica, científica, econômica e teológica, cujo objetivo, é lutar através do Movimento Cidadanista, da Educação Cidadanista, e comunicação Cidadanista, para a implantação do Estado Cidadanista.

Ciência Cidadanista – Conhecimento cidadanista sistematizado.

Lógica Intermediadora – A lógica usada pelo Cidadanismo, para encontrar as suas verdades, ou seja, para a obtenção da realização do que foi desrealizado pelo mercado, ás religiões e o Estado, fazendo uso da lógica formal, para fragmentar a realidade e perpetuada pelas instituições originadas dela. É uma lógica científica, também denominada lógica espiritual.

Lógica Simultânea – O mesmo que lógica intermediadora, ou lógica Cidadanista ou relativista.

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Lógica Relativista – O mesmo que lógica Intermediadora ou Cidadanista. É a lógica que realiza o que foi desrealizado. É a lógica que substitui, as lógicas formai: lógica monetária, lógica jurídica pela ética. É a lógica da ética.

Lógica Cidadanista - É a lógica que realiza o que foi desrealizado, pelo mercado, as religiões baseadas na moral e o Estado, baseado no Direito formulado pela classe dominante

Lógica espiritual – É a Lógica unificadora do que foi fragmentado da Realidade. É a lógica realizadora.

Lógica Unificadora – É a lógica intermediadora ou lógica científica.

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MITOLOGIA CIDADANISTA

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MITOLOGIA CIDADANISTA

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Vocabulário

1) Gigante endinheirado – O Mercado

2) Metabolismo – Organização viva da intimidade do Mercado.

Seu funcionamento.

3) Excluído - Excremento do Gigante endinheirado, o dragão

4) Expeculador - Protegido do Gigante endinheirado.

5) Explorado – Revoltado pela exploração do gigante endinheirado. Membro da classe média.

6) Sem nada – Excluído do consumo. Dejetos do Gigante endinheirado.

7) Localidade – Lugar da Realidade, onde o Gigante Endinheirado despeja os seus excrementos, os Sem Nada ou excluídos.

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8) Espaço de exclusão - Local no interior da Realidade desprovido de instituições incluidoras.

9) Sangue local - base monetária da localidade.

10)Gigante Mentiroso - a política, prometendo ajudar os explorados e os excluidos, sem cumprir sua promessa.

11) Gigante Embriagado-a religião, que embriaga os sem nada, prometendo, a vida que o mercado, o Gigante endinheirado, não lhe deixa viver, para depois da morte.

Mito – A Realidade é destruída por três Gigantes: o Gigante Endinheirado, o Gigante Mentiroso e o Gigante embriagado, que substituem a ética, que é o o seu ordenamento constituidor, por lógica monetária, direito com base em dominação e moral, acarretando todos os males, que a humanidade sofre: dor, sofrimento, miséria, doenças, criminalidade, corrupção e morte, ou seja desrealização. O contrário disto é Cidadanismo.

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REGIMENTO DO MOVIMENTOCIDADANISTA INTERNACIONAL

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REGIMENTO DO MOVIMENTOCIDADANISTA INTERNACIONAL

TÍTULO 1°- DA ORIGEM DO MOVIMENTO

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Artigo 1°

Os Estados Nacionais, devido ao mercado, tornaram-se deficitários e dependentes da pessoa física de um pequeno grupo de pessoas espalhadas pelo planeta, aproximadamente 2% da população mundial. Constituindo-se este fenômeno econômico e político dos nossos dias numa questão universal, que precisa ser equacionada e resolvida.

No que tange a iniciativa privada, esta se resume cada vez mais em poucas e grandes corporações

Referidas corporações têm obtido ganhos crescentes em vendabilidade, pela ampliação de mercados, produtividade e lucratividades, mas, progressivamente, produzem cada vez mais desempregabilidade.

A situação aludida gerou como alternativa o espantoso aumento da atuação das Ong’s (organizações

não governamentais), que, através do trabalho voluntário buscando a cidadania, pretendem suprimir os males sociais, causados pelo endividamento do Estado e a desempregabilidade da iniciativa privada.

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Vislumbra-se então que estas Ong’s determinarão a economia política e o sistema social da humanidade em futuro próximo.

Inúmeras Ong’s se destacam mundialmente.

Bastante conhecidas são a cruz vermelha e as que militam na área médica, ambiental, menores carentes, etc

Tais Ong’s com características diferentes entre si, chegam a constituir organizações possuindo divisões secretas, para proteger a identidade dos seus pares que fazem questão do anonimato. Com características de científica, econômica e preservadora da ética da mensagem cristã, se ergue a ULCE, União das Legiões Cidadanistas, Econômicas, que através do seu Coordenato se compromete a realizar no mundo a criação e administração das Escolas Cidadanistas, por intermédio de Legiões de Bairros.

O comprometimento acima mencionado se deu por instrução do Dimensionato, a mais periférica de suas dimensões, secretas.

O Dr. Jorge Acário, investido no cargo de Coordenador do Coordenato, da ULCE, a Legião mãe das legiões de bairros, foi incumbido de organizar e liderar a o Movimento Cidadanista Internacional, para a

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implantação, dos futuros Estados Nacionais Cidadanistas Independentes, que constituirão o Conselho mundial dos Estados Nacionais Independentes

O Dimensionato, instruiu, que o citado Movimento deverá ser deflagrado internacionalmente, à difusão dos processos realizadores do que foi desrrealizado pelo mercado, Estado e religião, considerados pelo Movimento Cidadanista Internacional, os desrealizadores da Realidade, política, social e econômica dos Estados Nacionais

Foi, então, lançado o manifesto de agosto de 1999 e, em seguida, a primeira reunião, que se deu no dia 11 de setembro de 1999, de onde saíram os postulados básicos iniciais do Movimento, e, a ULCE parte agora para debater o Cidadanismo oriundo do manifesto, e dos referidos postulados, como contribuição para a ciência política oferecida pela mesma, para a obtenção do “referendum” coletivo.

TÍTULO 2 – DO OBJETIVO DO MOVIMENTO

Conforme o título 1, artigo 1, o objetivo do movimento cidadanista internacional é implantar os Estado Nacionais Cidadanistas Independentes, fundamentados na Teoria Cidadanista e na formação do cidadão eleitor pelas Escolas Cidadanistas. Como já vimos, tais Escolas serão dirigidas pela ULCE para orientar todo o ensino e pesquisa para a formação do citado cidadão eleitor, segundo o conceito

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de cidadão do Cidadanismo, que será levado a efeito, através de um pacto nacional, com participação das diversas correntes e hierarquias, sem o menor dos constrangimentos, violência ou desrespeito de qualquer ordem, exclusivamente através da conscientização política, podendo, para este fim, usar todos os meios de comunicação possível, inclusive a mídia, e a internet

O Movimento Cidadanista Internacional, deverá se tornar um centro de estudos de ordem científica, econômica e política, com a finalidade de implantar os Estados Cidadanistas Independentes, através da compreensão e execução da Teoria Cidadanista.

O Movimento Cidadanista Internacional, deverá esclarecer a respeito das forças desnacionalizantes desregionalizantes e deslocalizantes da globalização comercial e monetária; promover o desenvolvimento econômico, social e político das Nações, e instalação dos Estados Nacionais Independentes, que deverá ser obtido pela difusão da Educação Cidadanista de acordo com as bases estabelecidas neste instrumento, fundamentado na ética da mensagem cristã.

Os objetivos deverão ser alcançados pelo Movimento Cidadanista na ordem econômica, onde o social se equilibra com o individual, na esfera ética, com a cooperação de todas as forças que aceitam

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a mensagem cristã e que querem defender a Pátria, a Nação, o Estado, a localidade o habitante, o Cidadão, na ordem científica, com a participação do conjunto das forças culturais na vida dos Estados Nacionais, de acordo com os postulados científicos, básicos e complementares previstos neste instrumento.

§ Único –

O Movimento Cidadanista Internacional para alcançar os objetivos de que trata este artigo, se define como “movimento Educacional e Científico, para assegurar, a unidade dos Estados Nacionais, a união do Gênero Humano, a justiça social, a liberdade e ampliação da Cidadania, até o limite dos ditames alcançados pela Teoria Cidadanista

TÍTULO 3 – POSTULADOS CIENTÍFICOS, BÁSICOS E COMPLEMENTARES

Os postulados oriundos da Teoria Cidadanista, denominados postulados científicos, básicos e complementares são os seguintes:

Postulados científicos: A realidade é local, porque necessita do

observador o cidadão;

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A globalização desrealiza, porque afasta o observador, da observação da realidade local.

A realidade é composta de níves de energia, constituindo campos magnéticos, ordenados, segundo um código, compatível com a ética.

Postulados Básicos A localidade ou o Município são a célula

estrutural e funcional do Estado. São eles que a existência da unidade individual: o cidadão em potencial, a unidade coletiva, a sociedade, resultando destes a economia, a Nação, a Pátria e a Cidadania;

O indivíduo, a localidade o Cidadão e a sociedade, são a origem dos Estados Nacionais e dos Governos Centrais;

Sem a economia real ou produtiva da localidade o os Estados Nacionais não podem cuidar de suas Nações, e, sem estas, a Pátrias se desfaz;

A Pátria, a Nação, o Estado terão posição nítida na consciência do indivíduo, quando o Cidadanismo educá-lo;

Quando o Estado Nacional desvitaliza a localidade, instala-se a violência social e, a evolução histórica da civilização, sofre estagnação ou mesmo regressão à barbárie;

O global só pode ser universal no sentido essencial do termo, no substrato local, porque este existencializa o Cidadão em

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potencial, o Indivíduo e por conseqüência o habitante, o cidadão;

O Central, o Regional e o Estadual são artificialismos, estatismos e burocracia. O nacional focalizado no local, é a solução para o impasse com que se deparam as democracias, sem liquidez, financiadas pelo circuito financeiro. internacional. Só o Cidadanismo originário do âmbito da localidade, permite o superávit econômico, a organização social e a qualidade de vida

Os postulados complementares provenientes da economia, da ciência política e da filosofia, são os seguintes:

Os Estados Nacionais são mantidos por financiamento privado, quando deveria ser do valor que excede do superávit fiscal, impedido de se obter, pelo metabolismo econômico do mercado;

A iniciativa privada cresce em lucratividade e produtividade, mas decresce em empregabilidade, portanto, contribui para a desordem social, proporcionando a construção de uma ordem política, econômica e social desarmônica;

A alternativa para uma nova ordem política, econômica e social deverá, de acordo com o que vimos, acima relacionado as ONG’s, sair do terceiro setor, quando consideramos o Estado o primeiro setor e a iniciativa privada o segundo

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A desempregabilidade, portanto, contribui para a desordem social, proporcionando a construção de uma ordem social desarmônica;

A alternativa para uma nova ordem política, econômica e social deverá, de acordo com o que vimos, acima relacionado as ONG’s, sair do terceiro setor, quando consideramos o Estado o primeiro setor e a iniciativa privada o segundo

O Cidadanismo como o terceiro setor, poderá fazer uso da estrutura já existente. Exemplo de organizações do 3° Setor: ONG’s: ULCE, Cruz Vermelha Internacional, etc.

Submissão da economia a localidade;

O monetarismo estará submetido á localidade;

O mercado estará submetido a localidade e ao Cidadanismo, constituindo-se assim em um instrumento social local;

O Monetarismo domina a economia das nações, através da redução do meio circulante local e da alta tecnologia, sob o seu controle usando a mídia e o jornalismo. Principalmente o jornalismo econômico;

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O Cidadanismo não dá substância ética e científica ao império financeiro Internacional.

O Cidadanismo promoverá a absorção do Estado pelo Cidadão, e impedirá sua degradação pelo monetarismo desenfreado

Todos os postulados estão de acordo com a mensagem cristã, que na realidade local, se manifestará através da individualidade do habitante, constituindo a realidade prática nas suas vertentes econômica, política e social, excluindo-se por completo a idéia de um Deus se revelando predominantemente no globo Terrestre, em relação ao ser humano, que habita na localidade.

TÍTULO 4 – DO PENSAMENTO CIDADANISTAArtigo 4º

O Movimento Cidadanista, propõe para maior esclarecimento, divulgação, expansão e arregimentação de militantes de uma literatura Cidadanista publicada em capítulo especial, que dispõe de modos econômico e científico, argumentação que expõe as contradições, daeconomia política ultrapassada, baseada na lógica monetária, desrealizadora da Realidade

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TÍTULO 5 - DA ORGANIZAÇÃO PRÉ ESTATAL DOS MOVIMENTOS NACIONAIS

Artigo 5º

Como estrutura os Movimentos Cidadanistas Nacionais deverão iniciar a fase de experimentação dos novos Estados Cidadanistas, organizando-se pre-Estatalmente, nacionalmente, com base nas instituições e divisões do Estado Cidadanista, ordem em base local, conforme organograma que acompanha este instrumento:

O Comitê Central Internacional, sua liderança Internacional se dividirá, em câmara dos nove, que é o seu órgão consultivo, Divisão Internacional de Doutrina, Divisão Internacional de

Economia, Divisão Internacional de Mídia, Divisão Internacional de Cultura, Artes e Ciências, Divisão Internacional de Organização Política e Divisão internacional de Segurança, ligados diretamente ao referido comitê através da Liderança Geral Internacional, nome regimental do mencionado comitê que originará a Administração Geral dos Estados Cidadanistas;

Liderança Localizada dos Estados Nacionais – Estrutura de lideranças geográficas em

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número coincidente com as regiões dos Estados Nacionais. Esta liderança localizada receberá no Estado Nacional Cidadanista a denominação de Administração Localizada do Estado Nacional;

Lideranças distritais: administrações

distritais do Estado Cidadanista, serão lideradas pelas lideranças geográficas;

Lideranças locais: administrações locais no Estado Nacional Cidadanista, serão

lideradas pelas lideranças distritais, e liderarão as lideranças comunitárias de bairros, associadas ao Movimento Cidadanista, e no novo Estado receberão autorização de funcionamento da legião Cidadanista da ULCE;

§ 1º - A nível de Liderança Localizada no Estado Nacional Cidadanista, teremos a câmara dos noventa, que fornecerá a cada liderança geográfica o número de dezoito (18) consultores e as estruturas relatadas nos parágrafos posteriores a este neste artigo;

§ 2º - A nível de liderança distrital, teremos a câmara dos 900, que fornecerá por cada liderança distrital o número de sessenta (60) consultores;

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§ 3º - A nível de liderança local teremos como órgão consultivo a câmara dos 9000, que fornecerá para cada localidade o número de até dez consultores;

§ 4º - As divisões Internacionais inseridas neste artigo, terão suas filiais, a nível de liderança Nacionais, Lideranças Distritais e Liderança local.

TÍTULO 6 – DA ESTRUTURA FUNCIONAL DO MOVIMENTO CIDADANISTA INTERNACIONAL

Artigo 6º

A lógica Cidadanista se relaciona estrutural e funcionalmente com a organização do Movimento Cidadanista Internacional de maneira explícita. Ela facilitará a compreensão da estrutura, e as resoluções das lideranças previstas no título 5, artigo 5º, Internacional e Nacionalmente, até a obtenção do Cidadanismo, quando o cidadão assumirá o poder, e apenas órgãos Estatais Nacionais, compostos e protetores dele, velarão pela Nova Ordem, de maneira indireta.

Antes deste futuro acontecimento, necessário se torna o enquadramento hierárquico dos militantes, Nacionais, sob o controle da estrutura vertical de organismos

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de enquadramento e socialização, que serão a pré figuração do Estado Nacional Cidadanista como se deduz da estrutura pré estatal do Movimento Cidadanista Nacional, mencionado no título 5.

A relação eficaz entre as lideranças e os órgãos diversos, além de fornecer as bases para a estrutura dos Estados Nacionais Cidadanistas, será meio para ação política e experimentação em escala reduzida para a instalação do Estado Nacional Cidadanista.

O comportamento da Liderança geral Internacional, cujas funções abrangem toda a funcionalidade dos Movimentos Intenacional e Nacional, é previsto por este regimento, desde o seu relacionamento com o Coordenato da ULCE até seu trabalho ou mesmo amizade junto ao simples militante do Movimento Nacional.

As solicitações do Líder Geral Internacional, serão acatadas, porque elas retratam o consenso estabelecido nas diversas câmaras ou conselhos previstos por este instrumento, a nível Internacional e suas filiais a nível Nacional.

O comportamento da Liderança geral Internacional, cujas funções abrangem toda a funcionalidade dos Movimentos Intenacional e Nacional, é previsto por este regimento, desde o seu relacionamento com o Coordenato da ULCE até seu trabalho ou

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mesmo amizade junto ao simples militante do Movimento Nacional.

As solicitações do Líder Geral Internacional, serão acatadas, porque elas retratam o consenso estabelecido nas diversas câmaras ou conselhos previstos por este instrumento, a nível Internacional e suas filiais a nível Nacional.

fonte da legitimidade do poder da liderança geral Internacional, na fase pré-Estatal, e no inicio da fase Estatal antes da efetivação do Cidadanismo.

Deverão se formar nos Movimentos Nacionais, grupos geográficos, distritais e locais para a Cidadanização sob o comando de triunviratos, para o destaque das lideranças respectivas exercidas pelo líder da área.

Congressos e outros encontros deverão ocorrer para estabelecimento da organização estrutural e funcional, legitimação das representatividades e troca de experiência pré-estatal, a nível Internacional e Nacional.

A organização estrutural e funcional do movimento Cidadanista Internacional, será instrumento de ação administrativa até a absorção dos atuais Estados Nacionais, pelos Estados Nacionais Cidadanistas,

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quando o Movimento Cidadanista estabelecerá o Conselho Mundial dos Estados Cidadanistas Independentes.

As Lideranças Gerais dos Estados Nacionais deverão ser estabelecidas de acordo com o Organograma, que é parte deste documento, obedecendo ao princípio geral de que estas derivam do voto do militante cidadão, sufragando o nome de um dos candidatos apontados pela ULCE, o único órgão estabelecido legalmente e de onde partiu a iniciativa do Movimento Cidadanista, que se dissolverá, após a resolução da atual crise mundial, pela execução do que foi estabelecido neste instrumento. Estas Lideranças estão sujeita à Câmara dos Noves, e esta à Câmara dos Noventa, que está submetida á Câmara dos novecentos, que depende da Câmara dos nove mil, e todas as câmaras, estão sujeitas ao Coordenato, que controla as Escolas Cidadanistas a serem fundadas pelas Legiões de Bairros da ULCE, para a obtenção da ordem Cidadanista Nacional, ponto de partida para a ordem Cidadanista Mundial.

As Divisões Internacionais que são órgãos de execução dirigidas pelas Secretarias Internacionais, funcionarão sob dependência e controle direto da Liderança Internacional do Movimento Cidadanista Internacional.

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O Líder Geral Internacional, se encarrega da direção total e individual do Movimento Cidadanista, ouvindo a Câmara dos Nove, com função permanente até a obtenção do Conselho Mundial regendo ou velando o concerto dos Estados Nacionais Independentes, ocasião em que o Movimento Cidadanista se dissolverá.

§ único Só poderão ocupar a Câmara dos Nove, os

indicados pelo Dimensionato

TÍTULO 7 – DA CIDADANIZAÇÃO

Para a constituição dos Estado Nacionais Cidadanistas, necessário se faz a formação do cidadão, segundo prescreve a Educação Cidadanista.

Para esta empreitada o Movimento Cidadanista Internacional, deverá contar com instrumentos de Cidadanização educacional e político, para a obtenção do eleitor cidadão. A Secretaria da Divisão Internacional de Mídia, se encarregará da difusão do pensamento Cidadanista. Assegurará o aprendizado político do eleitor militante Cidadanista desde

a sua filiação na militância e na escola Cidadanista, oriundas das Legiões de Bairros

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(legiões comunitárias) da ULCE, que ensinarão o Cidadanismo, com o auxílio das Teorias: Cidadanista, Tridimensionalidade Autônoma do mercado, Realística e com o auxílio da Mitologia Cidadanista, até o seu amadurecimento, ideológico.

As Legiões poderão também se encarregar de fundar as Lideranças Locais ou de Bairros, se autorizadas pelo Coordenato da ULCE.

A Educação Cidadanista, partirá externamente das Escolas Cidadanistas locais e obedecerão ao protocolo do Movimento Cidadanista Internacional

TÍTULO 8 – DOS ÓRGÃOS CONSULTIVOS E REPRESENTATIVOS

Artigo 8º

O Movimento Cidadanista Internacional, conforme se verifica no organograma geral, possui órgãos consultivos e representativos constituidos, por representantes dos movimentos nacionais a saber: a) Câmara dos Nove; b) Conselho dos Noventa; c) Conselho dos Nove Mil; cujo preenchimento, no caso da Câmara dos Nove se dá por delegação do Coordenato da ULCE, até que possam ser eleitos seus membros por voto

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livre e secreto pelo eleitor cidadão dos futuro Estados Nacionais Cidadanistas.

O preenchimento dos demais conselhos, segundo a ordem acima firmada, se dará durante um Congresso Internacional e será por indicação respectiva, das Lideranças Geográficas, Lideranças Distritais e Lideranças Locais dos Movimentos Cidadanistas Nacionais, até que se possa implantar os Estados Nacionais Cidadanistas, quando serão escolhidos os representantes do Conselho Mundial dos Estados Nacionais Independentes.

Capítulo primeiro – Dos órgão Eletivos Artigo 9º

Os órgãos eletivos resultarão da formação, cadastramento e filiação do cidadão eleitor por uma legião da ULCE por intermédio de uma Escola de Cidadanista, de um movimento nacional.

Capítulo segundo – Da formação do pré-sistema político do Estado Cidadanista, Geográficos, Distritais, e Locais dos movimentos nacionais.

Artigo 10º

Na formação do pré-sistema político que dará formação ao Estado Nacional Cidadanista, será usada a organização pré-Estatal de acordo com o organograma geral,

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no que tange as diversas hierarquias e lideranças, que abrigarão os Líderes eleitos pelo sistema político do Movimento Nacional Cidadanista, organizado pré-estatalmente como forma de experimentação do Estado Nacional Cidadanista.

Capítulo terceiro – Do sistema político e da eleição dos líderes.

Artigo 11º

As candidaturas à Lideranças Geral dos Estados Nacionais Cidadanistas, e ás Lideranças Locaisdos Estados Nacionais Cidadanistas, resultarão de um consenso dos integrantes da sua Câmara dos Nove que deverá ser respaldada, pela Convenção Nacional composta pelos integrantes da Câmara dos Nove mil.

Artigo 12º

De acordo com a Teoria Cidadanista, o Estado em sua representação não é o somatório dos indivíduos isolados de suas Localidades. Ele resulta da soma das vontades

dos habitantes que deverão ter a formação de cidadão segundo à sua definição firmada pelo que se deduziu da Teoria e prevista neste instrumento quepreserva esta condição a quem cabe o ato de

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votar para eleger a representação do pré-Estado Nacional Cidadanista.

A estrutura administrativa e funcional pré-Estatal, foi elaborada para experimentação, como foi mencionado, e para transição para o novo sistema político, econômico e social, de quem o Estado Cidadanista é o substrato, com vistas ao seu desencadeiamento.

Artigo 13º

Para o Movimento Cidadanista Internacional, o Estado Nacional é, do ponto de vista político e econômico, uma Federação de Localidades. Ele é um órgão público para proteger o que é privado e o que é público. É a Nação organizada para manter o conjunto de localidades, a economia, o equilíbrio social, a promoção do desenvolvimento e o intercâmbio harmônico com as nações e suas unidades as localidades. É uma organização funcional dos indivíduos e de grupos integrados pelo Cidadanismo, para manter e perpetuar a Nação, centralizando-a na Pátria considerada por ele o espírito do País.

O Estado Nacional Cidadanista, deverá realizar a unidade do país, livre de qualquer princípio de divisão, Regionalista estadualista hegemônicos, luta de classes, etc. . A Liderança Geral é a incrementadora do Cidadanismo, no país.

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Artigo 14º

Segundo a Teoria Cidadanista, os desequilíbrios sociais e a violência são conseqüência da separação entre o Estado Nacional e as localidades causada pelo mercado, entendendo-o como uma máquina mundial digitalizada on-linesada, constituída de circuitos eletrônicos integrados, por onde corre a moeda da base

monetária mundial que, envolve com a lógica monetária oriunda da venda e compra dos mais diversos papeis da economia global os especuladores e investidores para controle desta, que dá ao referido mercado, vida autônoma, ou seja funcionamento metabólico, causando a dissociação do referido Estado da Nação, fazendo com que surjam castas de políticos, tecnocratas e burocratas, acima do bem e do mal institucionais, a usarem o Estado como instrumento para seus interesses pessoais, invalidando a sã política, causando transtornos sociais, políticos e econômicos. Compreendendo-se o Estado Cidadanista como um instrumento para corrigir as distorções aludidas. Artigo 15º

O Movimento Cidadanista Internacional propões a formação de um Estado de EconomiaLocalizada, e Universalista

.

241

Artigo 16º

Para a formação do cidadão eleitor, o Movimento Cidadanista Internacional propõe a condição de cidadão, que resulta da formação do cidadão pelas Escolas Cidadanistas das Legiões Cidadanistas da ULCE.

Artigo 17º

A liderança Local dos futuros Estados Cidadanistas Nacionais, atuarão em todas as localidades, com suas divisões que deverão ser funcionais e integradas ao todo das localidades, sem constituírem estruturas estanques, participando da vida comunitária entranhada nela, através da economia produtiva localizada, o Conselho Cidadanista, a Justiça e a Polícia, com enfoque preventivos com o objetivo de recondução funcional do habitante, que por ventura tenha se afastado dos princípios oriundos da teoria Cidadanista, para reconduzi-lo à funcionalidade dinâmica do Estado Cidadanista; a divisão municipal da moeda; a divisão educacional sob a supervisão das Escolas Cidadanistas e outras divisões que o Movimento Cidadanista Nacional achar importante criar, para viabilizar o novo ordenamento Estatal.

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Artigo 18º

O Movimento Cidadanista deverá fornecer instrumentos às Câmaras e Conselhos, para a direção e informação, para a experimentação pré-Estatal a ser exercida pelas diversas lideranças e pelo militante cidadão.

Artigo 19º

As Câmaras e Conselhos deverão constituir-se também em instrumento de Cidadanização Política das diversas Lideranças, e dos militantes cidadãos.

As motivações que deverão ser acionadas pela Divisõe Internacional de Mídia e suas ramificações Geográficas, Distritais e Nacionais serão:

união de toda as sociedade; educação Cidadanista; democratização política legítima do Estado

Nacional; democratização econômica do Estado

Nacional; mudança dos Estados Presidencialistas

Democráticos, Para Estados Democráticos Cidadanistas ou República Localizadas Cidadanistas;

incremento ao desenvolvimento; anticorrupção; antiburocracia;

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anticentralismo; antiendividamento; antidesemprego; antiviolência; melhoria da qualidade de vida; incrementação do espírito comunitário, e da

alma do lugar; respeito a individualidade; educar para a compreensão do espírito da

terra, e alma do lugar; liberdade de pensamento e de associação ;

Artigo 21º

A organização das Lideranças Locais dos Futuros Estados Nacionais Cidadanistas, abrangerá o seguinte:

o Conselho Municipal; a segurança preventiva; a educação Cidadanista pelas Escolas de

Cidadanistas; a justiça preventiva; o setor de cidadanização a saúde preventiva; as associações Cidadanistas.

Artigo 22º

As eleições dos futuros Estados Nacionais Cidadanistas obedecerão às seguintes instruções:

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Liderança Local e representantes do Conselho Local, uma vez por ano;

Liderança Distrital, de 2 em 2 anos; Liderança Geográfica, de 4 em 4 anos d) Liderança das Localidades e Liderança

Geral, de 5 em 5 anos.

Artigo 23º

A forma da eleição será direta com o voto fechado do cidadão eleitor.

TÍTULO 10 – DA ORGANIZAÇÃO ESTATAL DO ESTADO NACIONAL CIDADANISTA

Artigo 24º

Capítulo 1 – Da Universalização do Estado Cidadanista.

O primeiro Estado Cidadanista servirá de experiência pioneira, habilitando políticos e estadistas estrangeiros, para a sua generalização para toda a Humanidade, respeitando-se suas especificidades, culturais, econômicas, sociais, geográficas e políticas,

para a correção dos transtornos causados pela globalização monetária da economia, aproveitando os avanços científicos, para todas as nações e cidadãos.

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Capítulo 2 – Da unidade do Local para o Universal.

Artigo 25º

De acordo com os postulados básicos da Teoria Cidadanista a unidade do Local e o Universal, no Nacional, produz a Administração Geral, a Administração Localizada, o Federativo não permanente, o Federativo permanente, o Judicial, o Normativo, com suas

supervisões indiretas nos departamentos locais que se relacionam com suas respectivas funções, em âmbito nacional.

Artigo 26º

A Administração Geral do Estado Nacional Cidadanista, será organismo simples, mantenedor da ordem, unidade e equilíbrio entre o Estado Nacional, a localização e a Nação. Será também o difusor da Justiça interna e a Justiça externa entre as nações.

Artigo 27º

A Administração Localizada do Estado Nacional Cidadanista, possuirá a função simples de assessorar e zelar pelas Localidades independentes, as localidades ou qualquer outra denominação das

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unidades políticas dos Estados Nacionais Independentes.

Capítulo 5 – Da função do Federativo

Nacional Permanente. Artigo 28º O Federativo Nacional cuidará da Justiça

Local de forma indireta e da Justiça entre as nações.

Artigo 29º

O Federativo não permanente, será convocado pela Administração Geral do Estado Nacional Cidadanista, na hipótese de ruptura institucional, ou qualquer desequilíbrio da ordem, social, municipal, familiar, econômica, cultural ética, ou inobservância por parte das Escolas Cidadanistas com relação ao Cidadanismo administrado, e supervisará os meios de comunicação, com relação a formação do cidadão eleitor, ou mesmo o descuido com a sua universalidade.

Capítulo 7 – Das Unidades Administrativas Locais.

Artigo 30º

247

As Unidades Administrativas Locais serão aquelas que resultarão das lideranças locais dos Movimentos Nacionais Cidadanista, e abrangidas por ela.

Capítulo 8 – Da função das Forças Armadas na Construção do Estado Cidadanista.

Artigo 31º

As Forças Armadas serão um dos caminhos, para a obtenção do Estado Nacional Cidadanista , já que a difusão e a Educação Cidadanista desfaz e controla a desordem pela mudança do comportamento do indivíduo, cidadão eleitor.

Será uma instituição que aproveitará o seu quadro, na preservação de unidade e perpetuidade do Estado Cidadanista, através dos meios didáticos ou seja:

Conferências, simpósios, palestras e painéis, e armados, no caso da preservação da Estrutura orgânico funcional do Estado Cidadanista e de seu território.

O Estado Cidadanista se originará da Doutrina Cidadanista e possuirá a localidade como célula mater semelhante ao que ocorre no organismo humano.

A Nova Ordem Cidadanista, social, nacional, universal, política, econômica, científica, monetária local, comunitária, natural, não tribal e não arcaica, se originará da

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aplicação política, social e econômica da doutrina Cidadanista, advinda dasTeorias Cidadanista, Tridimensionalidade Autônoma do Mercado e Realística, e, propõe colocar o Estado na consciência do cidadão, através da referida doutrina.

TÍTULO 11 – DO SIMBOLISMO, DA BANDEIRA, DO HINO, DOS RITUAIS DO MOVIMENTO CIDADANISTA INTERNACIONAL

Capítulo 1 – Do Simbolismo para arregimentação de mídia.

Artigo 32º

Os Movimentos Cidadanistas Nacionais deverão fazer da linguagem mitológica Cidadanista, instrumento de arregimentação de massa. Deverão criar símbolos de convencimento para enquadramento de opiniões de classe alta (elite), classe média e popular, para facilitar o convencimento e a atração de todas as camadas sociais, de comum acordo com o Movimento Cidadanista internacional.

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Capítulo 2 – Do Símbolo

Artigo 33º

O Símbolo é composto de um círculo indicando a universalidade do Movimento e do Cidadanismo, que engloba a Estrela Cidadanista Local, que representa nas suas seis pontas a diversidade dos Estados Nacionais convergindo para o centro, indicando a Unidade que, é representada politicamente pelo Conselho Mundial dos Estados Cidadanistas Independentes.

Capítulo 3 – Da Bandeira do Movimento

Artigo 34º

A Bandeira é composta de um retângulo azul que simboliza o universo, indicando que a revelação da mensagem cristã é compatível na ordem prática, como economia, que envolve, o círculo vermelho, que representa o trabalho de onde provem a riqueza, contendo a estrela de seis pontas, cuja cor branca indica a paz.

Capítulo 4 – Do Hino.

Artigo 35º

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O Hino deve deixar claro que a sua difusão, ajudará na formação da ordem Cidadanista.

Capítulo 5 – Dos Rituais Artigo 36º Os rituais de acordo com a natureza

pedagógica das reuniões, serão simples, estarão previstos no protocolo e nos manuais.

Capítulo 6 – Do simbolismo de massa.

Artigo 37º

O simbolismo de massa será elaborado com aprovação da Liderança Geral Internacional.

TÍTULO 12 - DA IMPLANTAÇÃO DOS ESTADOS CIDADANISTAS NACIONAIS

Capítulo 1 – Do pacto Nacional

Artigo 38º

A efervescência da atualidade que é conseqüência da eterna crise, política, social e econômica causada pelo mercado e as ideologias incompatíveis com a realidade política, social econômica , cultural e espiritual das localidades, ativada pela disseminação do Cidadanismo e

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propaganda simbólica às massas, ensejará as condições de um pacto nacional, para através da negociação política com os atuais detentores de cargos administrativos e políticos aceitem mediante protocolos nacionais e internacionais, colaborarem para a implantação dos Estados Cidadanistas, caso o Cidadanismo não se imponha antes da sua ocorrência pelo desfazimento econômico, da humanidade causado pelo uso indevido do monetarismo ou outras contradições do atual sistema econômico

Capítulo 2 – Do modo de ação política e administrativa.

Artigo 39º

Os Movimentos Cidadanitas Nacionais, deverão ser transformados simbolicamente em produto de marketing, para ser altamente distribuído e consumido em todas as nacionalidades através da sua estrutura orgânica e funcional e dos meios de comunicação de massa, administrado política e empresarialmente, para a facilitação da sua institucionalização porque só se combate o mercado com suas próprias armas.

Capítulo 3 – Da não militância

partidária.

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Artigo 40º

Como o Cidadanismo teórico resultou de um conjunto de princípios científicos e econômicos, ou seja é despojado dos erros históricos da ciência política que originaram os atuais partidos e, sendo resultante de reciclagem da economia política como filosofia econômica sintética e da Teoria da Tridimensionalidade Autônoma do Mercado, não faz sentido os seus defensores militarem na política originária da desrealização da realidade causada pelo mercado, que originou os partidos políticos atuais.

TÍTULO 13 – DO RELACIONAMENTO DOS MOVIMENTOS CIDADANISTAS NACIONAIS COM AS AUTORIDADES CONSTITUÍDAS, COM AS ONG’S, E SEU PAPEL NA IMPLANTAÇÃO DO ESTADO CIDADANISTA

Capítulo 1 O relacionamento dos Movimento

Cidadanistas Nacionais, com as autoridade e as Ongs será de buscar por todos os meios a conscientização sem contudo causar polêmicas, de acordo com o desiderato de que toda a ação causa reação igual e contrária e que a dialética com base em

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ideologia, como método didático e de conscientização é ineficaz pela razão apresentada.

Capítulo 2 – Do relacionamento com as ONG’s

Artigo 42º

De acordo com o título a origem do Movimento,

se confunde com o trabalho prestado à cidadania pelas ONG’s no mundo, o que nos mostra onde deveremos buscar apoio sob a forma de acordos, convênios, prestação de serviços ou financiamentos diretos ou indiretos.

TÍTULO 14 - DO PLANO DE SALVAÇÃO ECONÔMICA DOS ESTADOS NACIONAIS.

Capítulo 1 – Da implantação do plano econômico.

Artigo 43º

O plano de libertação econômica, coincide com a libertação das localidadess e se encontra editado em monografia do acervo literário do Movimento Cidadanista Internacional, em poder do Coordenato da ULCE e será executado por suas legiões.

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O plano mencionado no que tange a sua direção e execução deverá ser alvo de acordo do movimento Cidadanista Internacional com os Estado Nacionais atuais, que deverá ser mediado ou negociado por intermédio de um tribunal internacional.

Os controles da implantação do plano ficarão com o Movimento Cidadanista Nacional, por intermédio da ULCE.

TÍTULO 15 – DA INSCRIÇÃO DOS MILITANTES, DAS RESOLUÇÕES DO DIREITO CIDADANISTA E DOS JULGAMENTOS POR INFIDELIDADE OU OUTROS ATOS PRATICADOS, PREVISTOS OU NÃO NESTE INSTRUMENTO, NO CIDADANISMO E NOS PROTOCOLOS.

Capítulo 1 – Da inscrição dos militantes.

Artigo 43º

A inscrição dos militantes nos Movimentos Cidadanistas Nacionais, será através de um formulário cadastral em quatro vias, uma via para cada Liderança em que se divide a organização pré-estatal do Movimento, que deverá ser arquivada em arquivo próprio e após informatizada.

Referido formulário deverá mostrar o símbolo do movimento e deverá conter

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espaço próprio para a adesão do militante ao Movimento Cidadanista.

Capítulo 1 – Da inscrição dos militantes.

Artigo 43º

A inscrição dos militantes nos Movimentos Cidadanistas Nacionais, será através de um formulário cadastral em quatro vias, uma via para cada Liderança em que se divide a organização pré-estatal do Movimento, que deverá ser arquivada em arquivo próprio e após informatizada.

Referido formulário deverá mostrar o símbolo do movimento e deverá conter espaço próprio para a adesão do militante ao Movimento Cidadanista.

Capítulo único.

Artigo 44º

Os congressos, os encontros e as reuniões serão organizadas de acordo com os protocolos, presentes nas lideranças geral, geográficas, distritais e locais do Movimentos Cidadanistas Nacionais sob sua égide.

Outras moções e ações não serão aceitas em nome do Movimento Cidadanista.

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ESTRUTURA ORGANIZACIONALDO MOVIMENTO CIDADANISTA

INTERNACIONAL

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ESTRUTURA ORGANIZACIONALDO MOVIMENTO CIDADANISTA

INTERNACIONAL

Conselhos: a) Câmara dos Nove b) Conselho dos Noventa c) Conselho dos Novecentos

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DIMENSIONATO Fundamento e essência

União das Legiões Cidadanistas Econômicas Coordenato

Conselho dos Noventa

Conselho dos

Conselho dos Nove Mil

LiderançaAfricana

LiderançaAmericana

Liderança Oceânica

LiderançaEuropeia

Liderança Asiática

Liderança Geral

Liderança Regional

Liderança DistritalLiderança

Local

Conselho Mundial dos

Estados Cidadanistas

Liderançainternacional

d) Conselho dos nove mil

Quantidade de Lideranças continentais: CincoQuantidade de Lideranças gerais: númro de pa’sesQuantidade de Lideranças Regionais: número de regiões do paísTotal de Lideranças: número de Distritos do país

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