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O CAVALO O cavalo foi um dos primeiros animais a serem domesticados pelo homem e foi a principal alavanca para o desenvolvimento do mundo nos primeiros séculos. O Brasil é o terceiro rebanho eqüestre do mundo, com 5,8 milhões de animais. O mercado brasileiro do cavalo movimenta a cifra de U$ 3 bilhões e cresceu nos últimos 10 anos 8% ao ano, média superior ao PIB brasileiro. NA HISTÓRIA - O cavalo nas Américas Os primeiros cavalos que chegaram ao Continente Americano, mais precisamente no México, foram trazidos por Hernán Cortés, em 1519. Eram animais tão estranhos que assustaram os habitantes locais. Cobertos de pesadas armaduras, pareciam verdadeiras máquinas de destruição, blindadas e indestrutíveis (Para manter essa imagem de imortalidade, quando morria um cavalo, Cortés mandava enterrá-lo às ocultas). Graças à pólvora, às espadas, às armaduras, mas principalmente ao cavalo, com enorme inferioridade numérica, os espanhóis dominaram e exterminaram os astecas. Conta a História, que o mesmo pavor tiveram os gregos, que também não conheciam o cavalo, ao serem invadidos pelos mongóis. Seria a origem da lenda dos Centauros. Os “antepassados” ingressaram em nossa terra há mais de 500 anos. Vieram junto com nossos colonizadores, portugueses e espanhóis, enfrentando um extenso processo de seleção natural, onde os mais fortes e resistentes ao meio ambiente sobreviveram e se reproduziram.

Cavalo de lata projeto 20 11 2014

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Projeto completo problemas e soluções

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O CAVALO

O cavalo foi um dos primeiros animais a serem domesticados pelo homem e foi a principal alavanca para

o desenvolvimento do mundo nos primeiros séculos. O Brasil é o terceiro rebanho eqüestre do mundo,

com 5,8 milhões de animais. O mercado brasileiro do cavalo movimenta a cifra de U$ 3 bilhões e cresceu

nos últimos 10 anos 8% ao ano, média superior ao PIB brasileiro.

NA HISTÓRIA - O cavalo nas Américas

Os primeiros cavalos que chegaram ao Continente Americano, mais precisamente no México, foram

trazidos por Hernán Cortés, em 1519. Eram animais tão estranhos que assustaram os habitantes locais.

Cobertos de pesadas armaduras, pareciam verdadeiras máquinas de destruição, blindadas e

indestrutíveis (Para manter essa imagem de imortalidade, quando morria um cavalo, Cortés mandava

enterrá-lo às ocultas). Graças à pólvora, às espadas, às armaduras, mas principalmente ao cavalo, com

enorme inferioridade numérica, os espanhóis dominaram e exterminaram os astecas. Conta a História,

que o mesmo pavor tiveram os gregos, que também não conheciam o cavalo, ao serem invadidos pelos

mongóis. Seria a origem da lenda dos Centauros.

Os “antepassados” ingressaram em nossa terra há mais de 500 anos. Vieram junto com nossos

colonizadores, portugueses e espanhóis, enfrentando um extenso processo de seleção natural, onde os

mais fortes e resistentes ao meio ambiente sobreviveram e se reproduziram.

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Guerra dos Farrapos – BRAVURA no RGS

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O Rio Grande do Sul que teve suas fronteiras forjadas a espada e patas de cavalo, carrega na sua

história a paixão do gaúcho pelo cavalo. Essa paixão proporciona, além da satisfação do contato

homem-animal, o encurtamento e criação de laços de amizade entre os adeptos do convívio. Pessoas se

reúnem, aprendizados são absorvidos, idéias são trocadas e negócios são realizados.

O CAVALO tem uma ligação muito forte com a Família e tem sido motivo de fortes amizades. O cavalo,

símbolo do gaúcho, cresce a cada ano no cenário rio-grandense e nacional. Utilizado para lazer, terapia,

esportes e para o serviço de campo, é responsável por uma significante fatia do mercado de trabalho no

país.

PARA O POVO GAÚCHO, O CAVALO SIMBOLIZA A LIBERDADE

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Problema 1: MAUS TRATOS

Exploração de eqüinos por meio da doma e domesticação, e trabalho forçado atrelados a carroças e charretes para puxar peso em excesso por longos trajetos. Em muitas cidades é comum ver cavalos maltratados, sem ferraduras, desidratados, mal nutridos (anêmicos) e explorados, puxando pesadas carroças, muitas vezes carregadas de resíduos provenientes de nosso estilo de vida errado. São forçados a puxar peso durante quilômetros sobre estradas de asfalto quente, em meio a carros, ônibus e caminhões, respirando fumaça tóxica e se assustando com buzinas. Uma carroça chega a carregar meio metro cúbico de areia, o que corresponde a 700 kg, camionetas com 70 HP (HORSE POWER) têm capacidade máxima de 500 kg. A proporção é absurda. Esses animais sofrem muito. Quanto às necessidades naturais da espécie, lhes é privado o mínimo para manter a saúde física e mental: andar e pastar livremente na companhia de outros cavalos. Eles precisavam pastar durante o dia todo, pois precisam de grande quantidade diária de nutrientes. E o grupo representa segurança vital para os seus integrantes. Além de terem espírito livre por natureza, eqüinos e qualquer outro animal não merecem viver atrelados e amarrados.

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Cavalos são animais de manutenção cara (alimentação, estábulo, assistência veterinária, remédios, vacinas, vermífugos, higiene, ferraduras, etc.). Carroceiros não têm condições de mantê-los adequadamente. Portanto, qualquer cavalo, de qualquer carroceiro, vive de maneira precária. Como são negligenciados por seus donos, e sequer possuem local adequado para se abrigarem com segurança e conforto durante as noites, além de ficarem ao tempo, no frio e chuva, ficam sujeitos a maus tratos, torturas, envenenamentos e assassinatos na rua. Quando sofrem fraturas (pelas condições de trabalho a que são submetidos), pneumonia (por serem amarrados e deixados sob forte sol e chuva), bicheira (pelos ferimentos dos arreios e chicotadas não tratados), etc., não recebem cuidados veterinários. Adquirem horríveis anomalias na coluna vertebral, devido à violência contra seus limites do corpo: peso na carroça, peso no lombo, horas de trabalho, instalações para dormir e descansar, alimentação... Não recebem alimentação adequada. Costumam ser deixados em lixões, terrenos baldios, beira de estrada ou “qualquer lugar” para procurarem algo que comer por lá. Correm riscos de ingerir lixo contaminado e plástico, se machucar com vidros e agulhas, etc. Quando desfalecem de dor e fraqueza do meio da rua, são abandonados ali mesmo. Outros são vendidos para abatedouros clandestinos quando não se mostram mais úteis.

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Considerando-se as exceções, os bichos trabalham o dia todo sob pressão e chibatadas, sem comer, beber ou descansar, e, não raras vezes, são alugados para trabalharem também no período noturno. Os apetrechos - que os prendem à carroça - causam-lhes ferimentos e desconforto. Retirados de suas condições naturais de vida, à noite, solitários, são presos em cubículos ou amarrados em arbustos, quando não saem a vagar procurando por comida. Cavalos doentes, éguas prenhes e burricos vêm principalmente da periferia, de lugares distantes, e percorrem dezenas de quilômetros todos os dias. São agredidos e tratados com despreparo e negligência. Resultado: animais apáticos, tristes, desnutridos e subjugados. Deles tudo é tirado, desde a cria até a liberdade.

LEIS – ONGS - Campanhas - passeatas

A cada dia aumentam as ações que deixam de ser isoladas. Nas redes sociais, TVs e jornais, elas viram campanhas, que são apoiadas por ONGs e milhares de pessoas que lutam todos os dias pela causa animal.

Em janeiro de 2012 muitas capitais pararam por conta das passeatas contra os maus tratos: Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba e Caxias do Sul deram exemplo de solidariedade à causa.

Muitos municípios, assim como Santa Cruz do Sul, já têm aprovada a lei que proíbe o uso de tração animal e circulação pela cidade, mas não está fiscalizada e em ação como deveria pois entramos em outra questão:

COMO TIRAR DO CATADOR SEU INSTRUMENTO DE TRABALHO?

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3 CAVALOS – SAÚDE PÚBLICA

Problema: Doenças e poluição fecal

Sendo o cavalo um animal que vive próximo às habitações humanas, é fundamental que se adotem

estratégias de prevenção ao aparecimento de zoonoses (doenças transmitidas entre o homem e os

animais). Dentre as principais, potencialmente transmitidas pelo cavalo, estão a raiva, a leptospirose, a

febre maculosa e a doença de Lyme ou borreliose, estas duas últimas transmitidas pelo carrapato do

cavalo. Existem ainda outras doenças como a rinopneumonite eqüina, o mormo e a brucelose.

Como os carroceiros percorrem grandes distâncias pela cidade, podem ainda transmitir doenças

inerentes ao cavalo. Nesse aspecto, destaca-se a anemia infecciosa, doença similar a AIDS humana, que

causa uma imunodeficiência, cujo tratamento é ineficaz e o sacrifício obrigatório por ser facilmente

transmitida a outros animais, seja via vetor (moscas picadoras) ou via instrumentos com sangue.

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4 CAVALO – TRÂNSITO

Problema: acidentes, cavalos soltos, trânsito perigoso

Ao lado dessas humildes carroças passam intermináveis filas de automóveis - veículos metálicos e brilhantes, dotados de uma força equivalente a dezenas, ou centenas, de cavalos ou HPs (horse power) - enfim, máquinas insensíveis que desconhecem o cansaço e as rotinas enfadonhas.

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Em algumas cidades é contra a lei ter carroça no perímetro urbano. Mas não há fiscalização. Poucos sabem da lei para denunciar. São inúmeros (e bárbaros) os casos de violências e assassinato de eqüinos pelos próprios tutores.

O abandono de cavalos tem um agravante, também gerado pelo porte físico, que é o risco de provocar graves acidentes quando invadem rodovias movimentadas. Os danos são sempre maiores.

SEGUE EXEMPLO

Chicote Nunca Mais socorre cavalo atropelado na RS-020

“Fomos chamados às 2h da madrugada do dia 10 pela Polícia Rodoviária Estadual para socorrer um cavalo atropelado na RS-020, em Gravataí/RS. Depois de exaustivamente tentar atendimento na Prefeitura Municipal de Gravataí, sem sucesso, e pelo sofrimento do animal, a PRE optou por nos ligar”, relata a presidente da ONG Chicote Nunca Mais, Fair Soares. Haviam diversos cavalos soltos na pista, o que culminou com um atropelamento. O animal teve politraumatismo e fratura de crânio, com lesão encéfalica.

“Tentamos os veterinários da Vigilância Sanitária, Departamento de Trânsito e Fundação do Meio Ambiente, sem nada conseguir. A Marcia foi para o local assim que recebeu o chamado, e encontrou o eqüino com muita dor e gemendo muito”, explica Fair. Foi convocado então o veterinário da Chicote, Franciso Gusso, que eutanásiou o animal depois de sedação, conforme protocolo humanizado.

O acidente quase vitimou a esposa do condutor do veículo envolvido, que estava na carrona. “Em Gravataí são atropelados pelo menos dois cavalos por dia. É muito grande o número de animais soltos ao longo das rodovias – tanto na RS-020 quanto na RS-118, que estão cheias de vilas de carroceiros. Caso não haja uma intervenção séria e firme do Executivo, em breve teremos mais vítimas. Não só animais, que não sabem se cuidar, mas também pessoas que estão nos veículos. Fica aqui registrado o alerta”, avisa Fair Soares.

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5 CAVALO – SOCIAL

Problema: CATADORES SEM CONDIÇÕES FINANCEIRAS JÁ ESTÃO À MARGEM DA SOCIEDADE.

QUANDO USAM DA CARROÇA COM CAVALO SE SENTEM AINDA MAIS REJEITADOS PELO

SISTEMA.

Os carroceiros estão no limite da pobreza, moram em casas muito simples, vivem à margem da

sociedade, em condições precárias. Têm um histórico de despreparo educacional, de doenças, de

violência. Agredidos por um desumano sistema econômico, se sentindo excluídos brutalizam também a

família, além dos animais.

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Não podemos defender uma profissão que não eleva a pessoa à condição de cidadão. Carroças na rua evidenciam o fracasso social. Existem indivíduos, com seus inúmeros filhos, que são carroceiros há décadas e continuam vivendo na mesma situação de subemprego e miséria. Então, se mal têm para si, como podem cuidar de um animal de grande porte? Como é que fica a situação desse ser que é tutelado pelo Estado e tem direitos garantidos por lei?

Ser indiferente e cruel para com os animais acostuma o nosso olhar e resvala na indiferença e crueldade para com os homens. A exploração não atinge apenas o cavalo usado para tração, mas também o carroceiro (cujo papel está sendo assumido, cada vez mais, por mulheres e crianças), pois dele passam longe os mais elementares direitos trabalhistas.

Ainda infringem o Estatuto da Criança e do Adolescente e as leis de trânsito ao colocarem menores trabalhando, conduzindo carroças pela cidade. Outro problema relacionado aos catadores é a presença de crianças nos carrinhos. Muitos deles levam os filhos para ajudar na coleta, mas a atitude não está de acordo com as normas do Conselho Tutelar.

Mais lógico seria cadastrar e organizar esses catadores informais em associações ou cooperativas, em

usinas de processamento de lixo, com veículos que não usam tração animal, remuneração, direitos

assegurados e formação educacional profissionalizante. Enfim, eliminar, limitar ou regulamentar

atividades que atentem contra a dignidade dos homens e das outras espécies é uma conduta generosa e

dever de sociedades ditas civilizadas.

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6 APRESENTAÇÃO CAVALO D E LATA – O CARRINHO

VANTAGENS:

1 SOLUCÃO MAUS TRATOS - não usa tração animal, não existe maus tratos.

2 SOLUCAO TRÂNSITO - velocidade limitada (entre 6 a 25km por hora), segurança, sinalização

eficiente, não existirá risco de acidentes com animais soltos nas vias públicas.

3 SOLUÇAO SOCIAL - INCLUSÃO SOCIAL, valorização e organização da categoria – vão se sentir bem

por FAZER PARTE DE UM MUNDO SUSTENTÁVEL

4 SOLUÇÃO DOENÇAS - não usa força animal, portanto não existirão fezes em vias públicas nem

disseminação de doenças

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CAVALO DE LATA

O Cavalo de Lata é um ciclomotor elétrico que foi criado para auxiliar nas mais diversas funções: coleta

de resíduos, transportes variados no campo, transporte de cargas e pessoas dentro de condomínios

residenciais de alto padrão, transporte de pessoas e autoridades em eventos, auxílio ao expositor, pode

ser usado com segurança dentro de indústrias, turismo em ilhas, entre outros.

Foto: trabalhando na Oktober – auxílio ao Expositor.

O Cavalo de Lata possui a base de peças de empilhadeira elétrica e algumas partes da linha automotiva.

É um veiculo extremamente robusto e capaz de carregar peso em lombas ou rampas. Possui as

principais sinalizações de um carro comum: farol, sinaleiras e cinto de segurança. É um veículo lento

para total segurança do usuário (velocidade máxima 30km/h), carrega em torno de 500 a 600kg e tem

autonomia de 50/60km percorridos, dependendo do trajeto e peso levado. Seu consumo é de apenas R$

0,02 por km rodado no plano e R$ 0,06 por km rodado em lombas ou rampas e nas descidas ele

consegue recarregar-se.

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SUGESTÕES DE USO:

NO TRANSPORTE NO CAMPO: usado em substituição a tratores e tobatas, para carregar ração,

sementes, insumos, mudas de árvores (é aberto em cima), além de carregar pequenos animais em

segurança.

NA COLETA DE RESÍDUOS: carrinho elétrico que substitui as carroças movidas pela tração animal,

usadas no sistema de Coleta de Resíduos, sem prejudicar o trabalho do catador, que a cada dia é mais

vital para nosso sistema. Diminui o esforço físico do catador e aumenta a sua produção, permitindo

assim que ele tenha maior renda. (abaixo a foto exemplificando o trabalho feito no Estádio Beira Rio,

durante a Copa do Mundo 2014.)

NO TRANSPORTE DE CARGAS EM CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS: silencioso, limpo, sustentável

acompanhando a tendência dos maiores condomínios de alto padrão. Usado para carregar materiais de

jardinagem, pequenas obras, recolhimento de entulhos, pequenas mudanças, e as pessoas de um local a

outro.

NO TRANSPORTE DE CARGAS EM PARQUES INDUSTRIAIS: usado para transportar cargas entre terminais,

entre células industriais, carregando grande quantidade de peso.

NO TRANSPORTE DE PESSOAS: usado em grandes feiras, passeios turísticos em ilhas e cidades.

NO TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS ENTRE BLOCOS NAS UNIVERSIDADES: usado para levar

equipamentos, materiais diversos, visitantes, de um bloco ao outro.

NO TRANSPORTE DE MATERIAIS EM GRANDES FEIRAS E EVENTOS: abaixo a foto exemplificando o

trabalho feito na Expoagro AFUBRA 2014.

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PRINCIPAIS DIFERENCIAIS:

- SUSTENTÁVEL

- LIMPO

- SILENCIOSO

- TOTALMENTE ELÉTRICO (pode carregar na tomada de luz caseira, como um celular)

- NÃO POLUENTE;

- MANUTENÇÃO SIMPLES (nem o Catador, nem as empresas ou pessoas físicas ficarão atrelados a nossa

equipe, exclusivamente, quando precisar trocar peças)

- ASSISTÊNCIA TÉCNICA PRÓXIMA DE PORTO ALEGRE;

- PEÇAS DE REPOSIÇÃO BARATAS E DE FÁCIL MANUTENÇÃO;

- CONSUMO INCRIVELMENTE BAIXO: de R$ 0,02 a R$ 0,06 por km/percorrido;

- POSSUI ITENS DE SEGURANÇA;

- POSSUI ILUMINAÇÃO COMPLETA;

- CAPACIDADE DE CARGA: MÁXIMA ENTRE 500-600 KG EM RAMPAS

- AUTONOMIA EM TORNO DE 60 KM PERCORRIDOS

- TEMPO RECARGA 5H

- BANCO DUPLO

- ILUMINAÇÃO EM LED

- UMA PARTE DOS LUCROS É REVERTIDA EM AÇÕES SOCIAIS, AMBIENTAIS OU DE PROTEÇÃO ANIMAL.

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8 ANIMAIS RECOLHIDOS

Problema: para onde irão os cavalos e burros recolhidos?

Logo após serem substituídos, seguem para o projeto Cavalo de Lata.

Um espaço especialmente feito para receber esses animais que sofreram maus tratos. Lá eles

terão todas as condições e acompanhamento para se restabelecer. Após estarem aptos, vão

entrar no sistema de trabalho da Equoterapia, onde, com seu trabalho, conseguirão pagar suas

despesas.

A aquisição da propriedade, manutenção do local, funcionários, medicamentos e outras

despesas serão feitos e mantidos através da venda dos utilitários. Mas isso já é outro projeto e

outra história...

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Finalizando:

As Nações Unidas (ONU) instituiu, em 1978, através da Unesco, a Declaração dos Direitos dos

Animais, onde está dito: “Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos

direitos à existência”. Pressupõe-se daí, é óbvio, direito a uma existência com saúde e

dignidade

A grandeza de um homem não se mede pela sua estatura, pela sua fortuna material, pela sua

beleza estética, pela sua força física ou pela sua inteligência. A grandeza de um homem é

determinada por seus atos. E o valor autêntico de um ser humano se agiganta se suas ações se

voltam a proteger todas as formas de vida.

Respeitar a vida: eis o princípio fundamental que deve nortear todos os atos humanos. A vida

é valor absoluto. E os animais, assim como os humanos, também trazem consigo a essência da

vida. Como seres sencientes, na humildade de sua existência, possuem importância singular,

merecendo, senão amor, no mínimo, respeito.

“Porque os anjos têm asas como as aves. Porque os homens têm pêlos como os bichos. E

todos nós temos alma como Deus.” (São Francisco de Assis)

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PARA PENSAR: O QUE FAZER COM NOSSO LIXO?

Diariamente o Brasil produz 150 mil toneladas de lixo, das quais 40% são despejadas em

aterros a céu aberto. O destino adequado do lixo é um problema que afeta a maioria das

cidades – apenas 8% dos 5.565 dos municípios adotam programas de coleta seletiva.

Os dados são de um estudo realizado pelo Compromisso Empresarial para a Reciclagem

(Cempre), associação sem fins lucrativos dedicada à promoção da reciclagem e mantida por

empresas privadas.

O Brasil tem hoje uma Política Nacional de Resíduos Sólidos instituída pela Lei Federal 12.305,

de 2 de agosto de 2010, e regulamentada pelo Decreto Federal 7.404, de 23 de dezembro de

2010. Considerada uma vitória do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis,

o projeto tramitou por 20 anos no Congresso Nacional.

“Nós entramos no circuito porque a primeira lei sequer citava os catadores”, explica Severino

Lima Junior, da coordenação nacional do movimento. Segundo ele, a lei é uma das melhores

da América Latina. “Hoje a gente tem dados mostrando que 90% do material reciclado passou

pela mão de um catador, seja ele de cooperativa ou de rua e lixões.”

A coordenadora de Consumo Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Fernanda

Daltro, diz que a aprovação da lei foi o resultado de uma grande mobilização de todos os

setores envolvidos: a sociedade, o setor produtivo, o governo e os catadores.

A partir do segundo semestre de 2012 os brasileiros poderão ter regras fixas e determinadas

pelo governo federal para o descarte adequado de produtos como eletroeletrônicos,

remédios, embalagens, resíduos e embalagens de óleos lubrificantes e lâmpadas fluorescentes

de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista. (ABr)

LIXO não devemos pensar mais em catar lixo como sendo somente uma fuga pra quem

não tem perspectivas, e sim pensar na coleta de materiais recicláveis como um

trabalho digno e extremamente necessário.

“O catador é o principal responsável pela efetivação do processo de reciclagem, do qual

dependem não somente a nossa geração, mas todas as outras que virão. A reciclagem do lixo

evita o corte das matas através do reaproveitamento do papel e do papelão, diminui a queima

de petróleo que polui e contribui para o aquecimento global, evita a contaminação do subsolo

com o chorume do lixo colocado em aterros sanitários, subtrai a quantidade de materiais

descartados no solo, evitando o desgaste ambiental do planeta, ou até mesmo evitando

acidentes ambientais decorrentes de explosões geradas pela mistura de materiais depositados

em aterros sanitários.

Além disso, destaco o caráter socioeconômico dessa atividade, pois com seu trabalho digno de

percorrer as ruas da cidade coletando o lixo seco, os catadores desempenham uma profissão

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organizada em uma cooperativa que, após muita luta, está conseguindo seu espaço em meio à

sociedade.

Destaco que a parcela da sociedade que não apoia o trabalho dos catadores certamente

desconhece a relevância de seu trabalho, não tem preocupação com a preservação do planeta

e considera o material descartado em suas casas como apenas “lixo”, e não como material

reciclável, o que está bem claro para os trabalhadores catadores!”

Glaucia Maria Etges/Prof. de História e Sociologia

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O coordenador do Comitê de Reciclagem da entidade, Luiz Henrique Hartmann, veio a Santa

Cruz. No segundo piso do restaurante Quiosque da Praça ele abordou o tema Reciclagem

Energética de Resíduos Sólidos com Ênfase em Plásticos.

O palestrante começou a explanação mostrando um panorama dos resíduos sólidos no Brasil.

“Enquanto em dez anos a população brasileira cresceu 12,33%, segundo o último censo no

País, a geração de resíduos sólidos aumentou 7% em apenas um ano. É uma situação que nos

deixa no seguinte quadro – dentro de algum tempo, não saberemos mais o que fazer com o

nosso lixo”, afirma Hartmann. Essa preocupação foi enfatizada com o fato de que o

crescimento da coleta seletiva nos 5.565 municípios brasileiros foi tímido, de apenas 1% entre

2009 e 2010.

Cavalo de Lata LTDA

Jason Duani Vargas – Engenheiro de Produção - 51-9682-5108

Ana Paula Knak – Publicitária – 51-9993-1805

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Que Deus permita!