Upload
heralvesmaia
View
398
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Tubo digestivo primitivo:
• O embrião apresenta uma cavidade bucal primitiva, separada do restante do tubo digestivo pela faringe primitiva, é mais ou menos reta e se comunica amplamente com o saco vitelino.
• As membranas faringea e cloacal, formadas pela justaposição de ecto- e endoderma, se rompem, estabelecendo ampla comunicação do tubo do tubo digestivo com o exterior do embrião. O tubo digestivo é revestido na sua maior parte pelo endoderma, exceto nas suas extremidades onde se encontram a cavidade bucal primitiva e um esboço da cavidade anal, que são revestidas pelo ectoderma.
Porção Cefálica
• Mesoderma presente sofre condensação, formando barras de direção dorsoventral que se estendem até quase a linha do piso da faringe, essas barras de mesoderma são chamadas arcos branquiais. Entre esse arcos o endoderma sofre invaginações, originando sulcos, que se alargam posteriormente, tomando a forma de bolsas, as bolsas branquiais.
Formação da face e das cavidades oral e nasal:
• No adulto, as cavidades oral e nasal derivam em parte do ectoderma e em parte do endoderma, conforme se originem da porção que fica adiante ou atrás da inserção da membrana bucofaríngea. O primeiro arco braquial se subdividiu em dois processos chamados processos maxilar e mandibular. Ambos apresentam um eixo cartilaginoso em seu interior. No fundo da boca primitiva, a membrana faríngea na fase inicial de ruptura
Formação da face e das cavidades oral e nasal:
• A porção inferior do processo frontal, irá evoluir diferentemente do processo frontal, chamando-se processo nasofronal. Lateralmente, a boca é limitada pelos processos maxilares do primeiro arco, enquanto que a sua porção interior é formada pelos processos mandibulares.
• A medida que o embrião se desenvolve, observa-se um proliferação e elevação bilateral do mesoderma que fica por baixo das bordas olfativas, formando duas fossetas nasais, ladeada cada uma por uma prega em forma de ferraduras.
• Internamente, se processa a separação entre as cavidades nasal e bucal. Da face interna do processo maxilar. Esses processos deslocam-se medialmente, terminando por se fundir formando o palato.
• Hipófise: A hipófise tem origem embriologica dupla. Uma porção desenvolve a partir de uma invaginação ectodérmica do teto da boca primitiva.
• Língua: Forma-se no assoalho da faringe através da porção ventral dos arcos branquiais.
• Tireoide: A tireoide origina-se como uma invaginação do endoderma do assoalho da boca na região faríngea.
• Estômago: Graças ao crescimento uniforme da sua parede, o estômago adquire, no início, aspecto fusiforme. Posteriormente, assume a posição inclinada, ficando com a pequena curvatura voltada para a direita.
• Pâncreas e Fígado: origina-se como um invaginação do endoderma da parte final do intestino.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
• Posteriormente, o sulco separa-se, na sua porção caudal, do tubo digestivo formando um tubo, o canal traqueobronquial. A porção cranial desse tubo origina-se a laringe, ao passo que a sua porção da traquéia. Numa primeira fase de crescimento do sistema respiratório, a sua porção caudal cresce rapidamente, bifurcando-se em dois brotos: um direito e um esquerdo. O direito subdivide-se em dois ramos que origina os brônquios principais, ao passo que no lado esquerdo se forma os dois brônquios.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
• Em uma segunda fase do desenvolvimento caracteriza-se pela diferenciação e expansão dos pulmões. Estes, que de inicio apresentam-se constituídos por ductos sólidos de epitélio.
SISTEMA CIRCULATÓRIO
• O coração começa a bater por volta do 220 ao 240 dias, iniciando assim a circulação sanguínea no embrião e seus anexos.
• Os primeiros vasos sanguíneos aparecem no mesoderma que reveste o saco vitelino. Formam-se pequenos acúmulos de células, as ilhotas de Wolff, que diferenciam-se em células endoteliais. As células situadas mais ao interior tornam-se livres e diferenciam-se em células sanguíneas primitivas.
• Por volta da quarta semana surgem os vasos intra- embrionários que se ligam a rede vascular do saco vitelino através dos vasos vitelinos e também dos vasos umbilicais.
SISTEMA CIRCULATÓRIO
Sistema Cardiovascular
• Desenvolvimento do coração: durante a gastrulação o mesoderma cardiogônico sofre um processo que o divide em dois folhetos: um visceral e outro parietal que delimitam a futura cavidade pericárdica.
Desenvolvimento do Coração
• No folheto visceral formam-se ilhotas de células mesenquimais que confluem compondo dois tubos endocárdicos próximos ao endoderma, que mais tarde se fundem formando um tubo cardíaco único. Simultaneamente a esplancnopleura forma um espessamento que originam o miocárdio e o folheto visceral de pericárdio.
SISTEMA ESQUELÉTICO E MUSCULAR
• Assim com os demais tecidos conjuntivos, os ossos e cartilagens derivam do mesênquima.
• Ossos e cartilagem: A formação da cartilagem tem inicio pela condensação do mesênquima, que passa a ser um tecido pobre em matriz extracelular. Ocorre por um acúmulo gradativo de substâncias formando a matriz cartilaginosa. As células se afastam, retraem seus prolongamentos e transformam-se em condrócitos.
• A origem dos músculos dos membros ainda é incerta porém especula-se que ela seja de origem mesenquimal, enquanto a musculatura do crânio é formada a partir dos tecidos cefálicos.
SISTEMA ESQUELÉTICO E MUSCULAR
Sistema Nervoso
• O sistema nervoso tem origem ectodérmica, e sua maior parte deriva do tubo neural e cristas neurais.
• À medida que o tudo neural se forma trás zonas distintas aparecem: a zona ependimôria, do manto e marginal. As células da zona do manto originam os neurônios e as cèlulas da glia.
• Os ossos do crânio são originados de ossificação tanto intramembranosa quanto endocondral a partir do mesênquima presente na região cefálica do embrião e nos arcos braquiais.
SISTEMA ESQUELÉTICO E MUSCULAR