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TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL “Máquina de Venda Automática de Macarrão Instantâneo” Bruna de Souza Casarregio Fabrício Freire Esteves Geraldo Bento da Silva Filho Paulo Ramires Tomaz Rogério Veloso Professor(es) Orientador(es): Vinícius Peruzzi São Caetano do Sul / SP 2014 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Etec “JORGE STREET”

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza … 40ª EXCUTE... · 2016-10-06 · 8.1.4 Diagrama em Blocos do esquema Elétrico ... 11.3 Manutenção ... propósito de coletar

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

“Máquina de Venda Automática de Macarrão Instantâneo”

Bruna de Souza Casarregio Fabrício Freire Esteves

Geraldo Bento da Silva Filho Paulo Ramires Tomaz

Rogério Veloso

Professor(es) Orientador(es): Vinícius Peruzzi

São Caetano do Sul / SP 2014

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Etec “JORGE STREET”

“Máquina de Venda Automática de Macarrão Instantâneo”

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como pré-requisito para obtenção do Diploma de Técnico em Automação Industrial.

São Caetano do Sul / SP 2014

Avaliação: ________________ Nome e Assinatura do(s) professor (es) responsável(is):

Dedicamos esse trabalho aos nossos pais e as nossas famílias e amigos, pelo apoio ao nosso projeto.

AGRADECIMENTOS

A todos aqueles de alguma forma ajudaram a semear, cultivar e colher os frutos desses anos de curso.

RESUMO

As primeiras máquinas de venda automática operadas por moedas eram

encontradas em Londres e que dispensavam cartões postais. Atualmente, as

Vending Machines oferecem uma ampla variedade de itens acessíveis ao público,

desde chocolates à livros. A ideia do nosso projeto é lançar um novo item por meio

dessa máquina, o macarrão instantâneo. A questão é se todas as pessoas possuem

tempo e disponibilidade para uma refeição em casa. A resposta é não. Uma máquina

que prepara o macarrão instantâneo é uma tendência que levará ao público

praticidade na compra e na preparação de um alimento. Esse feito exige um

processo automatizado, desde a simples escolha do sabor até o mais complexo

processo de preparo do macarrão.

O projeto foi finalizado, mas ocorreram alguns imprevistos depois da construção do

protótipo, alguns aspectos ainda estão em desenvolvimento.

Palavras-chave: Vending Machine, processo automatizado, macarrão instantâneo.

ABSTRACT

The first vending machines operated by coins were found in London and dispensed

postcards. Currently, Vending Machines offer a wide variety of items accessible to

the public, from books to chocolates. The idea of our project is to launch a new item

through this machine, instant noodles. The question is whether all people have the

time and availability to a meal at home. The answer is no. A machine that prepares

the noodles is a trend that will lead to the public convenience in the purchase and

preparation of food. This achievement requires an automated process, from the

simple choice of flavor to the more complex process of preparing the noodles.

The project was completed, but some unexpected after the construction of the

prototype, some aspects are still in development occur.

Keywords: Vending Machine, automated process, instant noodles.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Metódica Geral de Projeção Núcleo Design ............................................. 13

Figura 2 – Interação do usuário com uma máquina de venda automática de livros .. 14

Figura 3 – Circuito multifilar da resistência ................................................................ 19

Figura 4 – Circuito multifilar da ventilação ................................................................. 20

Figura 5 – Diagrama de blocos representativo do esquema elétrico utilizado neste

projeto ....................................................................................................................... 21

Figura 6 – Módulo de Relés 5v com 8 canais ............................................................ 24

Figura 7 – Painel ....................................................................................................... 26

Figura 8 – Diagrama de blocos representativo do esquema eletrônico utilizado neste

projeto ....................................................................................................................... 27

Figura 9 – Uso do eixo com duas rodas como atuador desenhado em 3D ............... 31

Figura 10 – Ideia inicial para queda e furação dos copos desenhado em 3D ........... 31

Figura 11– Esquema de ligação de sensores de nível e bomba à contatora para

controle automático de nível mínimo e máximo do reservatório ................................ 36

Figura 12 – Planejamento inicial para o sistema hidráulico representado em 3D ..... 38

Figura 13 – Quadro da estrutura ............................................................................... 40

Figura 14 – Confecção dos Tubos ............................................................................ 41

Figura 15 – Confecção do Funil ................................................................................ 43

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Número de habitante por vending machine ............................................. 10

Tabela 2 – Número habitante por vending machine no Brasil ................................... 10

Tabela 3 – Custo dos componentes Elétricos ........................................................... 22

Tabela 4 – Custo dos componentes Eletrônicos ....................................................... 28

Tabela 5 – Custo dos componentes Mecânicos ........................................................ 32

Tabela 6 – Custo dos componentes Hidráulicos ....................................................... 39

Tabela 7 – Custo da Estrutura ................................................................................... 44

Tabela 8 – Custo Contabilizado da Máquina ............................................................. 45

Sumário

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 9

2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 10

3. OBJETIVOS ....................................................................................................... 11

4. METODOLOGIA................................................................................................. 12

5. PESQUISA ......................................................................................................... 12

6. CONSTRUÇÃO DO MODELO ........................................................................... 13

6.1 Alimentação dos Circuitos ............................................................................ 14

6.2 Rede Convencional ...................................................................................... 14

6.3 Fonte chaveadas .......................................................................................... 15

6.4 Resistência e Termostato ............................................................................. 15

6.5 Sistema de Ventilação ................................................................................ 205

7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .......................................................................... 16

8. DESENVOLVIMENTO E CONSTRUÇÃO .......................................................... 17

8.1 Elétrica ................................................................................................................ 18

8.1.1 Alimentação dos Circuitos ......................................................................... 18

8.1.1.1 Rede Convencional ......................................................................... 18

8.1.1.2 Fonte chaveadas ........................................................................... 188

8.1.2 Resistência e Termostato .......................................................................... 19

8.1.3 Sistema de Ventilação ............................................................................... 20

8.1.4 Diagrama em Blocos do esquema Elétrico ............................................... 21

8.1.5 Custos do Esquema elétrico...................................................................... 22

8.2 Eletrônica ............................................................................................................ 23

8.2.1 Interface de Potência ................................................................................ 24

8.2.2 Validador de Moedas ................................................................................ 25

8.2.3 Painel de funções ...................................................................................... 26

8.2.4 Diagrama em Blocos do esquema Eletrônico ........................................... 27

8.2.5 Custos do Esquema Eletrônico ................................................................. 28

8.3 Mecânica ............................................................................................................. 29

8.3.1 Motores Elétricos ....................................................................................... 29

8.3.1.1Motor de Queda ............................................................................... 29

8.3.1.2Motor de Furação ............................................................................. 30

8.3.2 Ideia Inicial para a queda do copo............................................................. 30

8.3.3 Custos do Esquema Mecânico .................................................................. 32

8.4 Hidráulica ............................................................................................................ 33

8.4.1 Reservatório de Distribuição ..................................................................... 33

8.4.2 Reservatório de Aquecimento (Caldeira) .................................................. 34

8.4.3 Retorno do vapor ....................................................................................... 34

8.4.4 Comando automático da Bomba ............................................................... 34

8.4.5 Funcionamento do comando automático da bomba .................................. 35

8.4.6 Válvula Solenoide ...................................................................................... 37

8.4.7 Ideia Inicial para o esquema Hidráulico ..................................................... 38

8.4.8 Custos do Esquema Hidráulico ................................................................. 39

9. Estrutura ............................................................................................................. 40

9.1 Tubos Confeccionados ................................................................................. 41

9.2 Guias de Barra Roscada .............................................................................. 42

9.3 Funil Confeccionado ..................................................................................... 43

9.4 Cofre ............................................................................................................ 44

9.5 Revestimento ............................................................................................... 44

9.6 Custos da Estrutura ...................................................................................... 44

10. CustoTotal .......................................................................................................... 45

11. Diretrizes ............................................................................................................. 46

11.1 Local de Instalação .................................................................................... 46

11.2 Segurança .................................................................................................. 46

11.3 Manutenção................................................................................................ 46

12. RESULTADOS OBTIDOS .................................................................................. 47

13. CONCLUSÃO .................................................................................................... 47

APÊNDICE ................................................................................................................ 48

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 61

9

1. Introdução

A praticidade é sempre um dos principais conceitos que são levados em

consideração quando se pensa na rotina agitada de pessoas que estudam e

trabalham, em geral, que muitas vezes não possuem disponibilidade de tempo,

a máquina de venda automática tem como maior qualidade auxiliar no tempo.

Essas máquinas são itens de conforto extra, cada vez mais difundidos, pois,

com ela é possível obter acesso a produtos com mais praticidade e facilidade,

além de ter uma variedade de opções acessíveis ao público. Com essa

variedade de itens de fácil acesso, surgiu a ideia de lançar um produto já

conhecido na área alimentícia, o macarrão instantâneo (Cup Noodles), e

introduzi-lo numa máquina de venda automática.

A ideia principal é levar ao público algo novo e experimental, novas opções

com objetivo de poupar tempo na compra e no preparo do alimento. O projeto

de um modelo de máquina de macarrão instantâneo é fazer com que tudo

aquilo que é de uso pessoal seja compartilhado.

Neste projeto, também foi proposta a implementação de uma franquia, as

máquinas de venda automática de macarrão instantâneo serão implantadas em

estações de metrô, hospitais, aeroportos, universidades, escolas entre outros.

Nos próximos capítulos é feito um estudo do desenvolvimento do projeto desde

a justificativa e os objetivos do projetos, a metodologia utilizada até passo a

passo da construção e desenvolvimento do protótipo. A construção é dividida

em quatro partes: elétrica, eletrônica, mecânica e hidráulica.

10

2. Justificativa

Atualmente as máquinas de venda expressa tornaram-se frequentes,

principalmente em locais, como estações de metrô, aeroportos, escolas, entre

outros. Porém no Brasil, estes tipos de maquinários resumem-se a vender

basicamente produtos prontos para o consumo, com exceção do café

expresso. A máquina de macarrão possibilitará que a venda do produto não

seja o único item a ser comercializado, pois haverá a venda de seu serviço, o

preparo do alimento.

Em outros países essas máquinas operam nas mais variadas categorias. O

mercado mundial de máquinas de venda automática (vending machines) é

cada ano maior, basta olhar os números existentes em países como Estados

Unidos, Japão e Alemanha. Estima-se que o faturamento anual já chegue a

250 bilhões de dólares, como mostra a tabela 1.

Tabela 1- Número de habitante por vending machine:

País Habitante Crescimento Médio/ano

Japão 48 2%

Estados Unidos 90 3%

Alemanha 401 5%

Fonte: http://www.ehow.com/facts

As vending machines proporcionam agilidade, higiene e muitas outras

vantagens ao sistema, já reconhecidas pelos consumidores. A tabela 2 mostra

as maquinas de venda expressas no mercado brasileiro.

Tabela 2- Número habitante por vending machine no Brasil:

País Habitante/máquina Crescimento anual estimado

Brasil 4150 10%

Fonte: http://www.ehow.com/facts

11

3. Objetivos

Objetivo Geral

Projetar uma máquina de venda automática de macarrão instantâneo (Cup

Noodles).

Objetivos Específicos

Verificar os materiais envolvidos na fabricação da máquina.

Pesquisar as necessidades ergonômicas envolvidas no uso da máquina.

Pesquisar métodos técnicos para construção do modelo.

12

4. Metodologia

Para melhor desenvolvimento desse projeto, o trabalho foi dividido em duas

fases. A primeira fase se dá através da pesquisa bibliográfica. Através dela é

feito um levantamento bibliográfico sobre máquinas de venda automáticas.

Essa fase tem como objetivo obter uma amostragem do panorama atual das

máquinas de venda automática no cenário brasileiro. Este capítulo se

concentrará nas vantagens e serviços de uma máquina automática de

macarrão instantâneo. A segunda fase se compõe da construção do modelo.

5. Pesquisa

A pesquisa bibliográfica é realizada pela leitura e análise de artigos, com o

propósito de coletar e interpretar dados e fontes. A união dessas informações

provém das áreas de venda e comercialização por meio de máquinas de venda

automática. Parte dessa primeira etapa se concentra no estudo dos benefícios

do produto, posição do produto no mercado e análise ergonômica.

Com base no estudo e verificação dessas condições, é possível identificar as

demandas existentes para a realização do projeto, tornando clara a importância

do assunto tratado nesta monografia.

13

6. Construção do modelo

Para o desenvolvimento do presente trabalho será utilizada a Metódica Geral

de projetação do Núcleo Design.

Segundo Sperb (2011), a Metódica Geral de Projeção do Núcleo Design é

formada por quatro etapas (Entender, Definir, Projetar e Modelar) juntamente

com a quinta etapa Testar - integrante em todos os momentos do projeto - para

a construção do trabalho. Cada etapa apresenta sua etapa de desenvolvimento

de projeto, sendo estas responsáveis para as fases seguintes. A etapa central

(Testar) permite a constatação das ideias nas fases.

Na figura 1 está a visão geral da Metódica.

Desta forma, ao se analisar a figura 1, pode-se compreender os seguintes

termos “Entender” e “Definir” da seguinte forma:

Figura 1 – Metódica Geral de Projeção Núcleo Design

14

6.1 Entender

Esta fase compreende a análise do cenário atual dentro do tema, do objeto e

da relação dos usuários com o mesmo, no caso do presente projeto, a

interação entre o público e as máquinas de venda automática, o que envolve a

parte ergonômica do projeto e o lucro de franquias.

6.2 Definir

A fase Definir se relaciona diretamente com a ideação de soluções para o

cenário detectado na fase anterior, se materializando na forma de geração de

alternativas e propostas de soluções para os problemas detectados na fase

anterior. Ou seja, o projeto deve ser estudado para atender melhor os usuários,

tanto na facilidade em utilizar a máquina, quanto à segurança que a mesma

proporciona ao usuário. Ambos requisitos contribuem para o lucro do produto.

A seguir está ilustrada na figura 2 um exemplo simples de interação de um

usuário com uma máquina automática de venda de livros.

Figura 2 – Interação do usuário com uma máquina de venda automática de livros

15

6.3 Projetar

Nessa etapa é dado o detalhamento do projeto, contendo sua configuração

visual final. Esta etapa também tem como foco a validação dos conceitos

trabalhados até o momento. A partir do estudo e definição do projeto, o mesmo

passa a sair do papel por assim dizer. Essa fase tem como objetivo a

construção do modelo e funcionamento, o que inclui a mecânica do processo e

os circuitos funcionais vitais para o uso automático da máquina.

6.4 Modelar

Nesta fase se dá a medição dos resultados obtidos e no refino do projeto após

a implementação do mesmo, de forma a aperfeiçoar e corrigir suas falhas. E

assim também melhorar a parte estética do projeto o tornando mais agradável

visualmente.

6.5 Testar

Fase central que engloba todas as outras etapas da metódica, uma vez que

permite a validação das propostas apresentadas.

16

7. Fundamentação Teórica

A construção e desenvolvimento do projeto foram executados a partir das

pesquisas feitas e dos dados analisados. A máquina, que foi dividida em quatro

partes, começa a ser desenvolvida pelo estudo morfológico, ou seja, as

principais partes do projeto: elétrica, eletrônica, hidráulica e mecânica. Para o

estudo e desenvolvimento de cada um desses membros foi utilizado um

padrão, para facilitar a projeção da máquina, foi pensado em modelos no qual

se tornam base de funcionamento.

Como por exemplo, uma vending de café expresso, que possui um sistema

hidráulico propício para um melhor funcionamento da máquina. Além do

sistema hidráulico, a máquina de café possui um sistema de resistência para

aquecer a água na temperatura certa para preparar o café. Outra base que

contribuiu para a evolução da vending machine de macarrão instantâneo foram

alguns detalhes de outras máquinas de venda automática, como ventilação e

esquema de pagamento. Pensando sempre em facilitar o funcionamento e

modo de operação da máquina.

17

8. Desenvolvimento e Construção

Como citado no capitulo anterior, para melhor definição e projeção da máquina,

o projeto foi dividido em quatro partes ou membros: Elétrica, Eletrônica,

Mecânica e Hidráulica. Nos capítulos seguintes estão passo a passo dessa

construção, dos componentes e circuitos envolvidos.

18

8.1 Esquema Elétrico

No processo de automação temos a demanda por componentes elétricos,

eletromecânicos, eletroeletrônicos, que executam todos os processos

programados para atender a produção definida. Deste modo, seguiremos

descrevendo os componentes utilizados neste projeto e entrando em detalhes

nos itens relevantes a este trabalho.

8.1.1 Alimentação dos Circuitos

A tensão de trabalho sugerida foi de 127Vca e a corrente máxima de 25A. O

circuito elétrico trabalha com três diferentes tensões que foram empregadas

neste projeto.

8.1.1.1 Rede Convencional

A máquina conta com a rede convencional de 127Vca para fazer com que as

outras fontes de tensão sejam alimentadas, além de alimentar uma contatora

no processo de comando automático de uma bomba de água. Seu

funcionamento ocorre a partir de um interruptor liga/desliga que fica localizado

na parte posterior do modelo, fora do alcance do usuário, como sistema de

segurança para energizar e desenergizar a máquina.

8.1.1.2 Fonte chaveada

A fonte de 12Vcc e a de 5Vcc são responsáveis por alimentar o validador de

moedas, os sensores, os atuadores elétricos e o controle do processo (que é

realizado através da utilização de um dispositivo eletrônico denominado de

microcontrolador).

19

8.1.2 Resistência e Termostato

Para o aquecimento do macarrão, a máquina vai disponibilizar de um sistema

de aquecimento, o que envolve principalmente uma resistência blindada que

fica imersa numa caldeira de inox e que opera com uma tensão de 127Vca,

além de um termostato analógico que trabalha com uma tensão máxima de

220Vca.

A resistência é ligada em série com o termostato. A fase é conectada à um dos

terminais do termostato, o outro terminal é ligado na resistência e o segundo

terminal da resistência vai para o neutro. O termostato funciona como um

interruptor e trabalha com uma temperatura mínima e uma temperatura

máxima, assim quando a água atingir uma temperatura de 100°C o mesmo

interrompe a passagem de corrente no circuito, desligando a resistência.

Quando a temperatura da água abaixar chegando aos 90°C o termostato fecha

novamente o contato dando inicio a um novo ciclo. Isto é ilustrado a seguir na

figura 3.

O esquema de resistência adotado nesse projeto trabalha de forma

independente. Mas, o interruptor da máquina pode ser ligado apenas se a

caldeira estiver com uma quantidade razoável de água para encobrir a

resistência.

Figura 3 – Circuito multifilar da resistência

20

8.1.3 Sistema de Ventilação

Como já citado no tópico acima, a máquina possui um sistema de aquecimento,

por esse motivo e por questão de segurança houve a necessidade de instalar

um sistema de ventilação para não sobreaquecer a máquina e os circuitos

internos da mesma. E para resolver esse suposto problema, um cooler e um

filtro de ar são implantados na parte posterior da máquina evitando danos por

aquecimento nos circuitos do modelo. O cooler trabalha com uma tensão de

127Vca e opera independente das outras funções da máquina, ou seja, quando

o interruptor liga/desliga for acionado o cooler liga e somente desliga quando o

interruptor for desacionado. Isto é ilustrado a seguir na figura 4.

Através da figura podemos ver que a fase da rede elétrica é ligada a um

interruptor, o retorno da fase é conectado a um dos fios do cooler, e o neutro

da rede elétrica é ligado ao segundo fio do cooler.

Figura 4 – Circuito multifilar da ventilação

21

8.1.4 Diagrama em Blocos do esquema Elétrico

A seguir, a figura 5 ilustra o diagrama de blocos representativo do esquema

elétrico utilizado neste projeto.

Neste diagrama pode-se notar as fontes de alimentação utilizadas no projeto e

a função de cada uma.

Figura 5 - Diagrama de blocos representativo do esquema elétrico

utilizado neste projeto

22

8.1.5 Custos do Esquema elétrico

A tabela 3 ilustrada a seguir mostra de forma resumida os preços dos

principais componentes utilizados no esquema elétrico. Entre outros se

encontram os fios, as réguas e os bornes.

Tabela 3- Custo dos componentes elétricos

23

8.2 Esquema Eletrônico

Um dos fatores significativos para o funcionamento da máquina é a parte

eletrônica, automatizando o processo e facilitando os meios de otimização. Um

dos componentes essenciais para esse processo é o microcontrolador 8051,

ele é responsável por identificar as entradas e saídas, e mandar o sinal aos

seus respectivos lugares, ou seja, ele é o elemento mais importante do

processo de automação.

O microcontrolador vai receber pulsos do validador de moedas, do painel (os

botões referentes aos sabores), e chaves fim-de-curso. Esses pulsos chegam

aos ports de entrada de acordo com uma programação.

O microcontrolador também é o responsável por enviar sinais de 5 Vcc para

alguns componentes, que no caso necessitam de uma interface de potência.

24

8.2.1 Interface de Potência

A interface de potência é responsável pelo acionamento da bobina do relé, pois

a corrente que é emitida pelo microcontrolador não é o suficiente para gerar um

campo eletromagnético e fazer com que seus contatos fechem em caso de NA

(normalmente aberto) ou abram em caso de NF (normalmente fechado).

A figura 6 abaixo é uma ilustração da interface de potência ou módulo de relé

utilizado neste projeto.

Esta interface citada acima recebe um sinal do microcontrolador em cada

entrada de relé que será utilizada.

Figura 6 – Módulo de Relés 5v com 8 canais

25

8.2.2 Validador de Moedas

O validador de moedas ou moedeiro é um dispositivo mecânico dotado de uma

entrada para moedas, um cabeçote que faz a identificação da moeda recebida

e a direciona para um local previamente programado. Esse equipamento é

programado para aceitar moedas de R$1,00.

A leitura do valor da moeda é feito por sensores que avaliam peso, diâmetro,

tipo de material metálico e espessura. Grandes variações nesses parâmetros

fazem com que o equipamento não aceite outras moedas moeda.

O terminal de saída do validador de moedas é conectado à uma das entradas

do microcontrolador, quando a moeda é inserida, o validador envia um pulso

negativo ao microcontrolador. O valor do produto é determinado pela

programação assembly, após o valor total ser inserido o próximo passo da

programação é liberar o painel para escolha do macarrão, caso contrário, a

programação espera o valor ser inserido.

Após a moeda se aceita pelo validador, ela passa por uma canaleta até chegar

ao cofre, este por sua vez, deve ser esvaziado de acordo com a venda do

produto.

26

8.2.3 Painel de funções

O painel de funções é composto por um LCD de 16 x 2 linhas e 6 push buttons

de material metálico.

O LCD tem como função indicar ao usuário o andamento do pedido. Os botões

servirão para a escolha o sabor do macarrão. Ele gera o pulso de nível alto

para o microcontrolador, este, por conseguinte, aciona o motor elétrico

equivalente ao motor escolhido.

O painel se localiza na parte frontal da máquina do lado direito, e é móvel para

facilitar a manutenção.

Figura 7 – Painel

27

8.2.4 Diagrama em Blocos do esquema Eletrônico

A seguir, a figura 8 ilustra o diagrama de blocos representativo do esquema

eletrônico utilizado neste projeto.

Figura 8 - Diagrama de blocos representativo do esquema eletrônico

utilizado neste projeto

28

Este diagrama mostra primariamente as fontes que alimentam os circuitos e

secundariamente mostra o microcontrolador e os componentes no qual o

mesmo controla.

8.2.5 Custos do Esquema Eletrônico

O kit CPU inclui um microcontrolador 8051, que controla os processos

mecânico, elétrico e eletrônico da máquina.

O custo para o esquema eletrônico inclui os componentes citados abaixo na

tabela 4.

Tabela 4 - Custo dos componentes eletrônicos

29

8.3 Mecânica

A parte mecânica é basicamente a queda do copo de macarrão. Onde são

utilizados tubos de ferro, guias de barra roscada, funil confeccionado (ambos

fazem parte do tópico estrutura), solenoides e motores de passo.

8.3.1 Motores Elétricos

Os motores utilizados trabalham com uma tensão de 12V DC/5A e possuem

duas funções distintas. Seis dos sete motores fazem parte da escolha do

sabor, e o último motor faz o furo no copo do macarrão para inserir a água.

O motor possui um atuador inicialmente acionado, quando receber um pulso de

nível alto do microcontrolador o atuador deve retrair e por meio de uma mola o

mesmo retorna a sua posição inicial.

8.3.1.1 Motor de Queda

Os motores utilizados para queda do copo funcionam do seguinte modo,

quando recebe um sinal do microcontrolador através de uma interface de

potência, o atuador que segura a aba do copo, retrai a mola, quando esta

retrai, um copo cai, assim a mola volta a sua posição inicial fazendo o atuador

segurar o próximo copo.

Além do atuador do próprio motor, há também uma espécie de garra de PVC

que se ajusta ao diâmetro do copo.

30

8.3.1.2 Motor de Furação

O motor de furação tem como função levar o atuador (um canudo de alumínio)

até a boca do copo lacrado. Uma das pontas do canudo possui um corte

transversal para facilitar a furação do lacre.

Após o copo chegar a posição correta, acionando um sensor fim-de-curso, o

motor, que está numa posição em diagonal e instalado na parte posterior do

funil, empurra o canudo até o lacre do copo. Isso ocorre por meio da

programação, que determina o tempo que a solenoide ficará energizada, assim

enquanto é injetada a água no copo o motor está com o atuador avançado.

Depois de passar 30 segundos, a vazão da água é suspensa e o atuador

retorna à sua posição inicial.

8.3.2 Ideia Inicial para a queda do copo

A ideia inicial do grupo para fazer a queda dos copos era utilizar motores de

passo para os seis sabores. Os copos ficariam empilhados na prateleira e o

motor de passo moveria um eixo com duas rodas que empurraria o primeiro

copo.

As figuras 9 e 10 ilustram essa situação.

Essa ideia se tornou inviável pelos seguintes motivos:

Alto custo para o projeto;

Dificuldade na programação;

Necessitaria o uso de dois microcontroladores (8051) no projeto.

Por haver esses problemas que causaria dificuldades na projeção da máquina,

o grupo optou por procurar uma solução mais viável.

31

As figuras acima são desenhos em 3D de como seria a queda do copo

inicialmente.

Figura 9 – Uso do eixo com duas rodas como atuador desenhado

em 3D

Figura 10 – Ideia inicial para queda e furação dos copos

desenhado em 3D

32

8.3.3 Custos do Esquema Mecânico

O material utilizado para confeccionar as garras foi adquirido por um dos

integrantes do grupo, por esse motivo não foi contabilizado. O custo resumido

para o esquema mecânico inclui os componentes citados abaixo na tabela 5.

Tabela 5 - Custo dos componentes mecânicos

33

8.4 Hidráulica

A estrutura hidráulica da Máquina de Macarrão instantâneo consiste em: um

reservatório de distribuição, um reservatório de aquecimento eléctrico, uma

bomba de água, mangueiras de plástico e de silicone, sensores de nível, um

filtro de água, uma válvula solenoide e uma contatora.

8.4.1 Reservatório de Distribuição

O reservatório de distribuição é efeito em acrílico transparente, vedado com

uma tampa. Tem uma capacidade máxima de 8 litros, contendo uma boia

mecânica em seu interior. Essa boia está conectada diretamente na rede de

água, onde contém sais insolúveis, que causam o acúmulo de depósitos de

calcário no resevatorio e em outras partes da máquina.

Com o filtro de água torna possível eliminar ou reduzir a presença desses

calcários. Por esta razão, é necessário instalar um filtro da rede hidráulica para

o reservatório e após certo período de uso é muito importante efetuar a troca

do filtro dentro do prazo estabelecido pelo fornecedor.

A capacidade máxima do reservatório depende da boia, que faz o controle de

vazão da rede para o reservatorio. E a distribuição de água para a caldeira

passa por uma mangueira de plástico conectada entre o reservatório de

distribuição e a entrada da bomba, e entre a saída da bomba e a conexão de

entrada da caldeira.

34

8.4.2 Reservatório de Aquecimento (Caldeira)

O resevatório de aquecimento é feito de material inoxidável tendo uma

capacidade máxima de 2 litros, nele contém dois sensores, de nível máximo e

mínimo, uma resistência e um termostato analógico de calor. Essa caldeira é

vedada com uma borracha e com uma tampa de alumínio confeccionada.

O enchimento do resevatório é feita com a água filtrada do reservatório de

distruibuição através de uma bomba de água. Após esse procedimento, a água

é aquecida a 100°C na caldeira por meio de uma resistência elétrica, que está

imersa na água. Quando a temperatura da água atingir a temperatura indicada,

a resitência é delisgada através de um termostato.

8.4.3 Retorno do vapor

Como a caldeira possui um sistema de aquecimento à 100ºC, é necessário que

haja um respiro para o vapor. Por isso, instalamos conexões de cobre em uma

mangueira de silicone conectada entre a caldeira e o reservatório de

distribuição. Desse modo, o vapor da água aquecida não causa pressão,

retornando novamente ao ciclo.

8.4.4 Comando automático da Bomba

O comando automático da bomba de água tem como objetivo transportar a

água do reservatório de distribuição para a caldeira, de uma maneira

independente. De um modo geral, a bomba liga quando a caldeira está vazia e

desliga quando a caldeira está cheia.

35

8.4.5 Funcionamento do Comando Automático da Bomba

Ao acionar o interruptor liga/desliga, caso o reservatório esteja com nível de

água baixo, o mecanismo interno do sensor de nível baixo conduz uma tensão

elétrica de 110 VAC acionando uma contatora que ao fechar um dos contatos

aciona a bomba. Porém, esse processo necessita de um contato selo. O

contato selo é necessário pelo seguinte, o sensor de nível mínimo para de

conduzir sinal à contatora, enquanto a água enche o reservatório, a bomba

pode desligar sem ter enchido completamente o reservatório, isso não deve

acontecer;

Quando o reservatório atinge o nível desejado, com o auxílio do contato selo, o

mecanismo interno do sensor de nível alto corta a tensão elétrica de 110 VAC o

que desliga a bomba e indica que o reservatório está cheio;

Uma vez que o reservatório esvazie novamente, o mecanismo interno do

sensor volta a conduzir a tensão elétrica, acionando novamente a bomba de

modo automático e contínuo, até que o interruptor da máquina seja desligado.

Na figura 11 mostra a ligação do esquema hidráulico.

36

Na figura acima pode-se perceber um circuito de potência onde ilustra a

função dos níveis de água e como a bomba é acionada.

Figura 11 - Esquema de ligação de sensores de nível e bomba à contatora

para controle automático de nível mínimo e máximo do reservatório

37

8.4.6 Válvula Solenoide

O funcionamento da válvula solenoide é estritamente dependente da ação do

microcontrolador. Ela trabalha com uma tensão de 127V CA e possui a função

semelhante à de um interruptor. Consequente ao aquecimento da água e

através de uma programação, o microcontrolador manda um sinal de 5 VCC

para a interface de potência, onde contém um relé, que energiza a bobina

interna da válvula abrindo o contato, possibilitando a vazão da água quente,

pela mangueira de silicone, para o copo de macarrão. Entretanto, para inserir

300ml de água no copo (quantidade necessária para cozinhar o macarrão), é

necessário especificar na programação do microcontrolador o tempo da vazão

da água, enquanto a válvula solenoide estiver energizada. Após o processo, a

válvula é desenergizada.

38

8.4.7 Ideia Inicial para o esquema Hidráulico

O planejamento para fazer o esquema hidráulico consistia os mesmos

componentes utilizados no projeto inicial. Porém, fizemos uma mudança na

ordem de funcionamento. No planejamento inicial, o grupo pensou em colocar

o filtro entre a bomba de água e a caldeira, mas a vazão do filtro era pequena

em comparação com a força da bomba, além disso, não encontramos

conexões compatíveis para fazer essa instalação.

Outra modificação feita foi o controle automático da bomba. Todo esquema

seria feito conectado ao microcontrolador, mas teríamos uma dificuldade na

programação, mais precisamente na verificação dos sensores de nível. Por

praticidade, foi decidido utilizar um processo automático.

Na figura abaixo mostra como seria a instalação do sistema hidráulico sem a

representação da bomba.

Figura 12 – Planejamento inicial para o sistema hidráulico

representado em 3D

39

A figura 12 é um desenho em 3D de como seria a construção do principal

componentes da parte hidráulica

8.4.8 Custos do Esquema Hidráulico

Os componentes para montar a hidráulica da máquina foram escolhidos de

modo a não comprometer a integridade do produto, são próprios para se utilizar

no consumo de alimentos, por esse motivo, costumam ser mais caros. Além

dos componentes abaixo a instalação da parte hidráulica conta com conexões

de cobre.

A tabela 6 faz referência aos principais componentes que integram o esquema

hidráulico.

Tabela 6 - Custo dos componentes hidráulicos

40

9. Estrutura

A estrutura da máquina é composta por tubos quadrados de alumínio de

40mm, as prateleiras usadas para suportar os componentes são chapas de

ferro galvanizado rebitadas na estrutura de alumínio. O revestimento é de ACM

azul e uma placa de policarbonato cristal (transparente) na parte frontal da

máquina para tornar visível a queda do copo.

Para facilitar o transporte da máquina, foram instalados rodízios com rodas de

gel com capacidade de 50 Kg cada um.

As dimensões da máquina estão na figura 13.

600mm

900mm

1800mm

Figura 13 – Quadro da estrutura

41

A figura mencionada acima se trata do quadro da estrutura e as dimensões

externas, a partir dessa estrutura básica foram fixadas as chapas de ferro.

9.1 Tubos Confeccionados

O material utilizado para os tubos são seis chapas de ferro galvanizado,

confeccionadas em formato de tubos quadrados, locais de armazenamento dos

copos de macarrão. Estes seis tubos possuem comprimentos diferentes para

proporcionar melhor queda, livrando os copos de tombos. Além disso, cada um

deles contém um corte, de 20 mm de largura, em toda a vertical do tubo, para

ficar visível o armazenamento e queda dos copos. Ambos estão rebitados entre

eles e fixados na estrutura como ilustra a figura 14.

Figura 14 – Confecção dos tubos

42

Esses tubos ilustrados na figura possuem queda direta para o funil que será

mencionado no tópico 9.3 Funil Confeccionado.

9.2 Guias de Barra Roscada

Os copos precisam de algo que os guie na queda, pois os tubos possuem uma

pequena folga e fazem com que os copos não desçam retos, prejudicando o

atuador que os seguram e os mantêm em pé. As guias de barra roscada, como

o próprio nome já diz, servem para guiar o copo pelo tubo. Desse modo, não

ocorre o risco de o copo passar direto pelo atuador, prejudicando o

funcionamento da máquina.

Cada tubo possui quatro furos, dois furos na extremidade inferior e dois na

extremidade superior, na parte posterior dos tubos. Cada tubo possui duas

guias de barra roscada, as mesmas são fixadas dentro do tubo por porcas e

arruelas.

43

9.3 Funil Confeccionado

O material utilizado para confeccionar o funil é chapas de ferro galvanizado

para montar as laterais, e também foi utilizado placas de policarbonato cristal

(transparente) para fazer o revestimento frontal do funil, como pode-se notar na

figura 15.

Figura 15 – Confecção do Funil

44

9.4 Cofre

O cofre é um compartimento fixado no assoalho da máquina que armazena as

moedas inseridas. Antes de entrar no cofre, as moedas passam por uma

canaleta, que fica entre o validador de moedas e o cofre.

9.5 Revestimento

O revestimento da máquina é de ACM azul. As portas laterais são fixadas por

rebites, a porta posterior, superior e o painel são móveis.

A porta superior tem como função armazenar os copos nos tubos. A

recolocação deve ser feita assim que os copos se esgotarem. A porta posterior

está disponível a todos os esquemas e circuitos. O painel é móvel para tornar

viável a manutenção do próprio.

As portas móveis são presas na máquina por dobradiças e travas de ferro, para

tornar possível a manutenção preventiva e/ou corretiva da máquina, onde

apenas o técnico em manutenção possui a chave das travas.

9.6 Custos da Estrutura

A estrutura foi patrocinada por uma empresa de toldos e coberturas, tanto os

tubos de alumínio e chapas de ferro quanto a solda mig. O custo dos

componentes para a estrutura se resumem na tabela 7.

Tabela 7 - Custo da Estrutura

45

10. CustoTotal

O custo contabilizado da máquina foi no valor de R$ 1135,41. Porém, alguns

componentes foram adquiridos gratuitamente e outros o grupo já possuía. Além

disso, conseguimos o patrocínio da estrutura, de uma empresa de toldos e

coberturas.

No geral, o custo total da máquina seria em torno dos R$ 3.000,00.

Tabela 8 - Custo Contablizado da Máquina

46

11. Diretrizes

As diretrizes impostas abaixo servem para indicar alguns conceitos de

desempenho da máquina.

11.1 Local de Instalação

A máquina de venda automática de macarrão instantâneo necessita de

alimentação em rede 110Vca/60Hz. No caso de utilizar plenamente o comando

hidráulico automático, necessita-se que a máquina esteja ligada numa rede

hidráulica, caso contrário, a distribuição da água pode ser feita manualmente.

11.2 Segurança

A máquina possui travas de segurança nas três portas para impedir que

pessoas desavisadas tentem abri-la. As travas podem ser abertas com chave

triângulo. Além disso, em cada porta possui um sensor no qual desliga a

máquina caso algum indivíduo tente abrir a porta enquanto a máquina está em

funcionamento.

Para prevenir os circuitos da máquina contra sobrecorrentes e sobretensões,

foi utilizado um disjuntor na parte elétrica.

11.3 Manutenção

Para manutenção obrigatória da máquina, deve-se levar em conta os seguintes

fatores:

Reposição dos copos de macarrão;

Esvaziar o cofre quando cheio;

A caldeira deve estar sempre com água para não queimar a resistência.

Deve-se levar em consideração a manutenção corretiva e limpeza da máquina.

Outro fator importante é manutenção preventiva, a mesma é realizada em

períodos determinados pelo técnico, de acordo com a necessidade da

máquina.

47

12. Resultados Obtidos

Quando a máquina é ligada, a tensão alimenta imediatamente a resistência e o

comando hidráulico.

O usuário ao fazer um pedido na máquina, deve antes inserir o valor do

macarrão, assim, o teclado é liberado para fazer a escolha. Após escolher a

opção o usuário deve aguardar o macarrão ser preparado. O pedido pode ser

acompanhado pelo display.

13. Conclusão

O objetivo básico da máquina foi atingido, o funcionamento. Alguns dos

problemas foram sanados, como por exemplo, a queda do copo. A ideia inicial

era utilizar tubos de PVC, mas com o tempo os tubos empenaram. Surgiu a

ideia de utilizar ferro galvanizado, porém os tubos eram mais largos e os copos

caiam inclinados, uma alternativa foi usar barras roscadas para guiar o copo.

Outros problemas não tiveram uma solução ideal, a resistência está ligada no

110V, mas não pode ser ligada se a caldeira estiver sem água, pois pode

queimá-la, essa parte ainda está em desenvolvimento.

A programação do microcontrolador 8051 ainda pode ser mais desenvolvida,

para melhorar a segurança e no caso de cancelamento do pedido.

No ínterim, o projeto de uma máquina de venda automática fez o grupo pensar

em soluções para os problemas encontrados e fazer testes para o

funcionamento. O tempo foi prejudicial, no sentido de que a maioria do grupo

trabalha e não puderam se empenhar melhor no projeto. Foi uma boa maneira

de trabalhar em equipe, apesar de alguns desentendimentos entre os

integrantes.

48

APÊNDICE

Fluxograma 47

Circuito Microcontrolador 8051 50

Linguagem Assembly 51

49

Fluxograma do Processo

50

51

52

Circuito Microcontrolador 8051

53

Linguagem Assembly

; V1.2

; PROGRAMA TESTE LCD

; pino 1 - GND, pino 2 - VCC, pino 3 - contraste

; pino 5 - RW aterrado (GND)

; pinos 4 e 6 - ligados ao microcontrolador

; pinos 7 a 10 - abertos

; pinos 11 a 14 - bits menos significativos do port do microcontrolador

INF EQU P1 ;pinos 11 (LSB) a 14(MSB) LCD(END.PORT)

RS EQU P3.4;pino 4 do LCD (END. BIT PORT)

EN EQU P3.5;pino 6 do LCD (END. BIT PORT)

DIPS EQU P2

DIP1 EQU P2.0

DIP2 EQU P2.1

DIP3 EQU P2.2

DIP4 EQU P2.3

DIP5 EQU P2.4

DIP6 EQU P2.5

DIP7 EQU P2.6

DIP8 EQU P2.7

PB EQU P3.2

LEDS EQU P0

LED1 EQU P0.0

LED2 EQU P0.1

LED3 EQU P0.2

LED4 EQU P0.3

LED5 EQU P0.4

LED6 EQU P0.5

LED7 EQU P0.6

54

LED8 EQU P0.7

BZ EQU P3.7

ORG 0000H

; INICIALIZAÇÃO *******************************************

MOV SP,#3FH ; CARREGA SP

MOV P0,#00H ; APAGA LEDS

SETB P3.7 ; DESLIGA BUZZER

; PROGRAMAÇÃO DO LCD **************************************

VOLTA: CLR EN

CLR RS

MOV SCON,#40H ;#### PARA TESTE C/ UART #####

LCALL AT100MS

MOV A,#33H ; RESET

LCALL ECMD

LCALL AT40MS

MOV A,#32H ; RESET

LCALL ECMD

LCALL AT40MS

MOV A,#28H ; PROGRAMA MODO

LCALL ECMD

MOV A,#0CH ; LIGA DISPLAY E ATIVA CURSOR

LCALL ECMD

MOV A,#06H ; CURSOR DESLOCANDO PARA DIREITA

LCALL ECMD

MOV A,#01H ; CLEAR DISPLAY

LCALL ECMD

;**********************************************************

; ESCREVER MENSAGENS NO LCD *******************************

LOOP: MOV R0,#00H

MOV A,#80H ; POSICIONA NO INICIO DA 1 LINHA

LCALL ECMD

MOV DPTR,#TAB1 ; ENVIA MENSAGEM

55

LCALL EMSG

LCALL AT2S

LOOP1: JNB DIP1,LOOP1 ;MOEDEIRO

ESPERA:JB DIP1,ESPERA

INC R0

CJNE R0,#02,LOOP1

SETB LED1 ;LIGA RESISTNCIA

SETB LED2 ;ACIONA FURADOR

MOV A,#01H

LCALL ECMD ; APAGA LCD

MOV DPTR,#TAB2 ; ENVIA MENSAGEM

LCALL EMSG

LCALL AT2S ; ATRASO 2 SEG

SABOR1:JB P2.6,SABOR1 ;ESCOLHA DO SABOR1

MOV A,#01H

LCALL ECMD ; APAGA LCD

MOV DPTR,#TAB3 ; ENVIA MENSAGEM

LCALL EMSG

LCALL AT2S ; ATRASO 2 SEG

SETB LED3

LCALL DELAY

CLR LED3

FC: JB P2.5,FC ;ESPERA DA CHAVE FIM DE CURSO

CLR LED2

LCALL DELAY

SETB LED4

LCALL ATRASO1

CLR LED4

LCALL DELAY

SETB LED2

56

MOV A,#01H

LCALL ECMD ; APAGA LCD

MOV A,#83H

LCALL ECMD

MOV DPTR,#TAB4 ; ENVIA MENSAGEM

LCALL EMSG

MOV A,#0C5H ; POSICIONA NO INICIO DA 1 LINHA

LCALL ECMD

MOV DPTR,#TAB5 ; ENVIA MENSAGEM

LCALL EMSG

LCALL AT2S

MOV A,#01H

LCALL ECMD ; APAGA LCD

LJMP LOOP

;**********************************************************

; TABELAS COM MENSAGENS (COLOCAR NO FINAL DO PROGRAMA) ****

TAB1: DB 'INSIRA AS MOEDAS',0FFH

TAB2: DB 'ESCOLHA O SABOR',0FFH

TAB3: DB 'AGUARDE',0FFH

TAB4: DB 'RETIRE SEU',0FFH

TAB5: DB 'PRODUTO',0FFH

;**********************************************************

;**********************************************************

; SUBROTINAS DO LCD (COLOCAR NO FINAL DO PROGRAMA) ********

ECMD: SETB EN

CLR RS

MOV B,A

; MOV SBUF,#0DH ;#### PARA TESTE C/ UART #####

SWAP A

57

ANL A,#0FH

ANL INF,#0F0H

ORL INF,A

LCALL AT1

CLR EN

LCALL AT1

SETB EN

MOV A,B

ANL A,#0FH

ANL INF,#0F0H

ORL INF,A

LCALL AT1

CLR EN

LCALL AT1

SETB EN

RET

EMSG: MOV R1,#00H

CONT: MOV A,R1

INC R1

MOVC A,@A+DPTR

CJNE A,#0FFH,CONTM

RET

CONTM: SETB EN

SETB RS

MOV B,A

; MOV SBUF,A ;#### PARA TESTE C/ UART #####

SWAP A

ANL A,#0FH

ANL INF,#0F0H

ORL INF,A

LCALL AT1

CLR EN

LCALL AT1

SETB EN

58

MOV A,B

ANL A,#0FH

ANL INF,#0F0H

ORL INF,A

LCALL AT1

CLR EN

LCALL AT1

SETB EN

SJMP CONT

ECAR: SETB EN

SETB RS

MOV B,A

; MOV SBUF,A ;#### PARA TESTE C/ UART #####

SWAP A

ANL A,#0FH

ANL INF,#0F0H

ORL INF,A

LCALL AT1

CLR EN

LCALL AT1

SETB EN

MOV A,B

ANL A,#0FH

ANL INF,#0F0H

ORL INF,A

LCALL AT1

CLR EN

LCALL AT1

SETB EN

RET

AT1: MOV R6,#02

AT0: LCALL AT1MS

DJNZ R6,AT0

59

RET

AT40MS: MOV R6,#40

LJMP AT0

AT100MS: MOV R6,#100

LJMP AT0

AT2S: MOV R5,#20

AT2: LCALL AT100MS

DJNZ R5,AT2

RET

AT1MS: MOV R7,#249

AT1M:NOP

NOP

DJNZ R7,AT1M

RET

DELAY: MOV R1,#200 ; 200x10ms = 2000ms = 2s

AT7: LCALL AT10MS

DJNZ R1,AT7

RET

AT10MS: MOV R2,#10 ; 10x1ms = 10ms = 0,01s

AT8: LCALL AT11MS

DJNZ R2,AT8

RET

AT11MS: MOV R3,#249 ; 249x4us + 4us = 1000us = 1ms

AT3: NOP

NOP

DJNZ R3,AT3

RET

60

ATRASO1:MOV R1,#50 ; 200x10ms = 2000ms = 2s

AT4: LCALL AT210MS

DJNZ R1,AT4

RET

AT210MS: MOV R2,#150 ; 10x1ms = 10ms = 0,01s

AT5: LCALL AT21MS

DJNZ R2,AT5

RET

AT21MS: MOV R3,#249 ; 249x4us + 4us = 1000us = 1ms

AT6: NOP

NOP

DJNZ R3,AT6

RET

END

61

Referências Bibliográficas

1. BRASIL. A EXPOVENDING & OCS 2014. Disponível em:

http://www.expovending.com.br/home.asp

2. BRASIL. Associação Brasileira de Vendas Automáticas– ABVA.

Disponível em: http://www.abva.com.br/template.php?pagina=historico

3. BRASIL. Metodologia de Bonsiepe. Disponível em:

http://arquivos.verdesaine.net/unip/projeto_do_objeto/Metodologia%20B

onsiepe%5B1%5D.pdf

4. BRASIL. Planejamento e Desenvolvimento da IGA do sítio virtual:

nucleoDesign.org.br. Disponível em:

http://www.behance.net/gallery/Desenvolvimento-WEB-(-IGA-)-

NucleoDesignorgbr/3267445

5. BRASIL. Podcast vending machine. Disponível em:

http://pichiliani.com.br/2012/07/podcast-vending-machine/

6. Daniel Quintana Sperb (2011). Núcleo Design: Inovação Social.

Disponível em: <http://www.nucleodesign.org.br>

7. ESTADOS UNIDOS. Geneva Coffee Machine. Disponível em:

www.vendnet.com

8. ESTADOS UNIDOS. How the Products are made. Disponível em:

http://www.madehow.com/Volume-7/Vending-Machine.html

9. ESTADOS UNIDOS. Pyramid Technologies, Inc. Disponível em:

www.pyramidacceptors.com

10. ESTADOS UNIDOS. Vendo V-Max Manual for Pepsi - Cola. Disponível

em: www.vendocompany.com