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Bullying
Prof. Ivone Pingoello
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Conceitos de violência
• Violência - todo ato que causa algum tipo de dano a integridade física, moral e patrimonial do sujeito ou de instituições públicas e particulares.
• Agressividade - comportamento que pode tanto ser violento como uma atitude que demonstra esforço e exaltação ao realizar uma tarefa.
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Conceitos de violência Indisciplina
• Não observação das regras existentes em um determinado lugar, mais propriamente a escola, passível de punição dentro da instituição.
• São os níveis de gravidade das conseqüências destes atos que vão determinar se eles saem do foro escolar para o foro judicial.
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Conceitos de violênciaPreconceito
• Julgamento prévio negativo que se faz de pessoas estigmatizadas por estereótipos.
• Opinião que se emite antecipa-
damente, sem contar com
informação suficiente para
poder emitir um verdadeiro
julgamento, fundamentado e
raciocinado.
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Conceitos de violência Discriminação
• Separação ou distinção.
• Nome que se dá para a conduta (ação ou omissão) que viola direitos das pessoas com base em critérios injustificados e injustos, tais como a forma física, idade, situação social, religiosa, entre outras.
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Conceitos de violência Racismo
• Crença segundo a qual as capacidades humanas são determinadas pela raça ou grupo étnico, muitas vezes expressa na forma de uma afirmação de superioridade de uma raça sobre a outra. Pode manifestar-se como atitudes violentas, discriminação e preconceito.
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Conceitos de violência Racismo
• Lei nº 7.716/89. (Redação Lei nº 9.459/97).
• Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
• Racismo: Crime considerado imprescritível e inafiançável.
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Conceitos de violência Assédio Moral
• O assédio moral acontece entre pessoas de hierarquias diferentes, do patrão para o empregado, do professor para o aluno, do diretor para o professor, do chefe de setor para seu subordinado.
• A agressão normalmente é psicológica ou verbal e a vítima não reage por medo de ser demitida, de tirar nota baixa, ser expulsa da escola ou ser rebaixada de cargo.
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BULLYING
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Bullying - Histórico
• 1980.• Dan Olweus.• Professor da Universidade de Bergen –
Noruega .• Primeiro a usar o termo bullying. • 15% dos alunos matriculados na educação
básica estavam envolvidos com o bullying.
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Dados de pesquisas
• Cleo Fante.
• 1.761 alunos - 49% envolvidos com bullying.
• Vítimas: 22% • Agressores: 15% • Vítimas-agressoras: 12%
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Dados de pesquisas
• 2000 - Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (ABRAPIA) - Lopes Neto e Saavedra.
• 5.875 alunos pesquisados.• 40,5% estavam envolvidos com o bullying.• 17% como vítimas.• 13 % como agressores.• 11% como vítimas que reproduzem as
agressões que sofrem.
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Dados de pesquisas
• Pesquisa realizada em 2008 pela ONG SaferNet, que busca a proteção aos direitos humanos, com 875 jovens internautas, constatou que 38% foram vítimas de ciberbullying.
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Dados de pesquisas
• Pesquisa Nacional de Saúde Escolar – IBGE/2010 (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).
• 618,5 mil alunos de escolas particulares e públicas do 9° ano do ensino fundamental.
• 30,8% afirmaram ter sofrido bullying.• Alunos das escolas privadas citaram o abuso
mais vezes (35,9%) do que os de escolas públicas (29,5%).
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Dados de pesquisas
Ong Plan Brasil – ano 2009.
• 5.168 estudantes de escolas públicas e particulares.
• 28% disseram ter sofrido maus-tratos.• 12,5% do sexo masculino.• 7,6% entre as meninas. • 50% dos casos relatados ocorreram na sala
de aula.
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Significado
• Bullying - expressão de origem inglesa.
• Bully – substantivo: significa valentão, brigão ou tirano.
• Bully – verbo: brutalizar, tiranizar, amedrontar,intimidar.
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Significado
Bullying é:
• Violência física, psi-cológica ou verbal feita consciente-mente por um ou mais indivíduos emrelação a outro, podendo ser de caráter físico e/ou psicológico, caracterizado pela sua repetitividade e desequilíbrio de poder.
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É bullying quando: Ocorre a repetição das agressões com um mesmo aluno.
O agressor é mais forte ou é um grupo de agressores contra um aluno.
Não é bullying quando:
Ocorre uma única agressão.
Os envolvidos estão em nível de igualdade.
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As principais formas do bullying
1. Sexual - Abusar, assediar, insinuar
Código Penal - Título VI - Capítulo I
Assédio sexual• Art. 216 - Constranger alguém com o intuito de
obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerente ao exercício de emprego, cargo ou função.
• Ascendente - Influência, predomínio, superioridade que alguém tem sobre outrem.
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As principais formas do bullying
2. Verbal - Apelidar, xingar, zoar
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)• Art. 18 - É dever de todos velar pela dignidade
da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
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As principais formas do bullying
3. Físico - Bater, chutar, beliscar, dar tapas na nuca
Código Penal - Capítulo II – Das lesões corporais
Lesão corporal• Art. 129 - Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem.
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As principais formas do bullying
4. Moral – Caluniar, difamar, discriminar
Código Penal - Capítulo V - Dos crimes contra a honra
• Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime.
• Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação.
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As principais formas do bullying
Agravantes: • Utilização de elementos referentes a raça, cor,
etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.
• Contra funcionário público, em razão de suas funções.
• Na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria.
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As principais formas do bullying
5. Psicológico - Intimidar, ameaçar, perseguir
Código Penal - Capítulo VI - Seção I
Ameaça• Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito
ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave.
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As principais formas do bullying
6. Material - Furtar, roubar, estragar pertencesCódigo Penal - Título II - Capítulo I - Furto
• Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel.
• Furto = Apoderar-se de coisa alheia contra a vontade do dono ou sem que este o saiba
Código Penal - Capítulo IV - Do dano• Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa
alheia.
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As principais formas do bullying
7. Virtual - Zoar, discriminar, difamar, xingar, por meio da internet e celular
Nova modalidade de bullyingCiberbullying
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Omissão
Código Penal - Título II
Relevância da omissão
• § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.
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Bullying é crime
• Sob pena de responsabilização na esfera
criminal, o autor de bullying pode ser punido
por ato infracional caso se trate de
adolescente ou processo criminal, em caso
de maior de idade. Em caso de crianças
"agressoras" o procedimento poderá ser
aplicado aos pais.
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Os protagonistas
Principais vítimas:
• Aluno considerado estudioso.• Aluno gentil e generoso.• Meninas que não se enqua-
dram no padrão “barbie”.• Meninos que não fazem o tipo
machão.• Negros.
• Deficientes físicos.• Os que são considerados “diferentes” dos demais.
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As vítimas
Comportamentos característicos Na escola:
• Durante o recreio o _aluno está frequen-_temente isolada do _grupo ou procura a _companhia somente _de adultos.
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As vítimas
• Na sala de aula demonstra insegurança ou ansiedade e dificuldade em falar diante dos demais alunos.
• Falta às aulas com frequência.
• Seus pertences escolares sem-
pre somem.
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As vítimas
• Pede para sair da escola.
• Nas atividades em grupo é o último a ser escolhido.
• Nas tarefas escolares apresenta um desleixo gradual.
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Em casa:
• Apresenta fisionomia depri- mida, aflita.
• Apresenta feridas, cortes, arranhões ou roupa rasgada sem uma causa natural.
• Muda de comportamento.
• Simula doenças.
As vítimas
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As consequências
As consequências do bullyng dependem das características individuais de cada um.
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As consequências
Reações físicas como:• Diurese noturna.• Dor de cabeça.• Cólicas.• Náuseas.• Vômitos.• Diarréias.• Reações de estresse.
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As consequências
Reações sentimentais como:
• Emoções descontroladas.• Choro fácil.• Sentimento de rejeição.• Depressão.• Surgimento de pensamentos destrutivos,
como a ideia de vingança e de suicídio.
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As consequências
Reações comportamentais como:
• Isolamento.• Falta de vontade de ir à escola ou
ao trabalho.• Comportamentos agressivos contra si e
contra outros.• Suicídio.
http://bullingecrime.spaceblog.com.br/
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As consequências
Consequências na aprendizagem
ou no trabalho.
Queda na concentração motivados por:
• Expectativas de um novo ataque.• Dispersão em pensamentos de
estratégias de defesa ou de vingança.
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As consequências
• Desinteresse pelos estudos ou pelo trabalho.
• Queda no rendimento escolar ou profissional.
• Faltas acentuadas.
• Desistência.
• Reprovação ou pedido de demissão.
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O agressor
Na escola
• Normalmente o agressor é de séries mais avançadas ou são repetentes, podendo ter idade entre 13 e 14 anos e estudar com alunos de 10 e 11 anos, idade média das vítimas.
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O agressor
• Intimida e ameaça os outros alunos.
• É visto como o aluno mal,
frio e antipático.
• Vangloria-se de sua
suposta superioridade.
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O agressor
Em casa:
• Tem dificuldades em aceitar normas. • Irrita-se com facilidade. • Não aceita ser contrariado.• Pode se envolver em condutas anti-sociais,
como o roubo e vandalismo.
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O agressor
No trabalho:
• Não respeita a indivi-dualidade dos demais, entra nas conversas e tira sarro do que ouviu.
• Se considera superior e inferioriza os demais.
• Espalha boatos maldosos e difamatórios.
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O agressor
• Faz comentários depreciativos das competências profissionais dos demais.
• Faz brincadeiras _humilhantes e _constrangedoras, ex-_pondo a vítima ao _ridículo.
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Espectador
• Sente-se incomodado mas não sabe o que fazer.
• Testemunha todo o sofrimento da vítima, mas não tem coragem de denunciar.
• Com medo de se transformar no próximo alvo afasta-se da vítima, contribuindo com o processo de exclusão.
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Possíveis necessidades do agressor
• Conquistar popularidade.
• Esconder o próprio medo, amedrontando aos demais.
• Se impor sobre outro como demonstração de poder.
• Satisfação pessoal.
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Possíveis necessidades do agressor
• Tornar outras pessoas infelizes, já que ele próprio é infeliz.
• Vitimar outras pessoas por ter sido vítima de alguém no passado.
• Autoestima elevada.
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Possíveis falhas da família
• Falta de limites.• Pais violentos.• Pais praticantes de bullying.• Pais que contribuem para uma autoestima
elevada.• Falta de formação moral.• Dificuldade em aceitar o comportamento
agressivo do filho.
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O que as vítimas podem fazer?
Na família:
• Conversar com o agressor.
• Se o agressor for um irmão, relate o caso aos pais ou responsáveis.
• Muitos pais não sabem o que é bullying.
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O que as vítimas podem fazer?
Na escola:
• Evitar a companhia de quem pratica o bullying.
• Jamais falar com o agressor sozinho.
• Não responder às provocações.
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O que as vítimas podem fazer?
• Não se deixar intimidar.
• Não manter a agressão em segredo.
• Relatar os fatos aos professores, coor-denadores, diretores ou responsáveis.
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O que as vítimas podem fazer?
No local de trabalho:
• Conversar com o agressor.• Não obtendo sucesso, relate o caso ao
patrão.• Sendo o patrão o agressor, tenha uma
conversa com ele, esclarecendo os fatos e os direitos constitucionais no âmbito jurídico que te protegem.
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Se seu filho ou aluno está sendo vítima
• Não tente ignorar a situação, nem fazer de conta que está tudo bem.
• Procure um espaço tranquilo para conversar.
• Não pergunte diretamente, pergunte se há algum aluno violento na sala de aula.
• Fale sobre bullying.
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Se seu filho ou aluno está sendo vítima
• Cautela para não expor mais a vítima do que ela já está exposta.
• Demonstre que acredita nela.
• Ouça com atenção. Só o fato da vítima poder desabafar já ajuda muito.
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Se seu filho ou aluno está sendo vítima
• Em qualquer caso de bullying a primeira conversa deve ser com a vítima para verificar qual a atitude que ela gostaria que fosse tomada: “Como é que eu posso te ajudar?”.
• Qualquer ação que for tomada deve ser com o consentimento da vítima.
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Se seu filho ou aluno está sendo vítima
• Deve-se deixar claro que ela não está sozi-nha e que a culpa não é dela.
• Não devemos dizer à vítima que ela não deve “ligar”, que “isto não é nada, logo passa”. Falando isto estamos dizendo que seu sentimento não tem valor e que ele está errado.
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Se seu filho ou aluno está sendo vítima
• Valorize os sentimentos dela, use frases do tipo: “Sei o quanto você está sofrendo”, “É normal sentir raiva nesta hora, mas isto não justifica você querer usar a violência para se defender”.
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Se seu filho ou aluno é o agressor
• Se o nervosismo tomar conta, prefira dizer: “Eu agora estou muito nervosa/o, vou me acalmar primeiro e a gente fala sobre isto depois.”
• Mantenha a calma, não agrida, não intimide e nem ameace.
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Se seu filho ou aluno é o agressor
• Esclarecer que bullying é violência e não brincadeira e lembrá-lo disto sempre, o bullie não mudará seu comportamento de forma rápida, com apenas uma conversa.
• Ouça com atenção os argumentos do agressor, argumentar significa escolher a palavra em lugar da violência.
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Se seu filho ou aluno é o agressor
• Mostre que independente de não aprovar o comportamento, você está disposta/o a ajudar e que vai buscar alguma maneira de fazer isso.
• Tente identificar algum problema atual que possa estar desencadeando o comportamento agressivo e o que poderia ser feito para ajudá-lo.
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Se seu filho ou aluno é o agressor
• Dê orientações e limites firmes, capazes de ajudá-lo a controlar seu comportamento. “Este tipo de comportamento é inaceitável, vamos pensar como poderemos resolver esta questão.”
• O limite deve referir-se aos atos e não aos sentimentos.
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Se seu filho ou aluno é o agressor
• Procure auxiliá-lo a encontrar meios não agressivos para expressar suas insatisfações.
• No confunda um erro com uma característica da personalidade, o comportamento inadequado não é suficiente para afirmar que se trata de uma pessoa má.
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Se seu filho ou aluno é o agressor
• A conversa deve ficar em torna da tentativa de que o agressor reconheça que errou, se responsabilize pelo seu ato e sinta a necessidade de pedir desculpas.
• Não o obrigue a pedir desculpas, o pedido de desculpas deve ser o resultado da conscientização do erro cometido.
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Se seu filho ou aluno é o agressor
• Não espere que o bullie seja honesto na primeira conversa, mas nem por isto o acuse de estar mentindo.
• Não fique na defensiva da vítima, a atenção deve estar voltada para o comportamento emitido pelo agressor.
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Se seu filho ou aluno é o agressor
• Não permita que o agressor fique relatando o que os outros fizeram, o que interessa é o que ele fez.
• Não converse em tom de acusação. O tom de acusação causa no outro a necessidade de se defender. A tomada de consciência da ação só acontece depois que o caráter defensivo é abandonado, quando o sujeito se acalma e reflete sobre as conseqüências de suas ações.
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Atuação do educador
Para a prevenção:
• Sempre que possível trabalhar o tema bullying nas atividades escolares.
• Dar oportunidades aos alunos para que eles criem regras antibullying.
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Atuação do educador
• Trabalhar formação de valores, regras para a boa convivência em sociedade, regras disciplinares, tolerância e respeito aos diferentes, valorização do diferente.
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Atuação do educador
Para a intervenção:
• Incentivar a denúncia de casos de bullying.
• Separar as panelinhas compostas por agressores.
• Perceber quando um aluno está sendo vítima de bullying e tentar conversar com ele.
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Atuação do educador
• Colocar a vítima para se sentar próximo ao educador.
• Manter agressor e vítima longe um do outro em sala de aula.
• Não fique defendendo a vítima na frente de todos chamando-o de “coitado”.
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Atuação do educador
• Não fique repetindo o apelido pelo qual a
vítima é chamada, fazendo isto estamos
reforçando o apelido. Diga apenas: “Ele tem
nome, não devemos usar apelidos, vamos
chamá-lo pelo nome”.
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Atuação do educador
• Não intervir de improviso, levado pelo sentimento de raiva pelo agressor.
• No caso de não sabermos o que dizer diante de um relato de bullying, o máximo que se deve fazer é dizer que vai refletir sobre o assunto para encontrar uma solução, diminuindo a chance de tomada de medidas erradas.
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Atuação do educador
• Não fique dando sermão. O exercício da autoridade requer brevidade.
• Não permitir que os apelidos ou humilhações se repitam em sala de aula; chamar a atenção do agressor, repreendendo-o no momento da ação e posteriormente conversando com ele em particular.
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Atuação do educador
• De preferência, chame a atenção do agressor em particular ou se aproxime dele e diga em voz baixa para ele parar com o comportamento bullie.
• Chamando a atenção do agressor na frente de toda a turma, o professor está fazendo exatamente o que ele quer, provando para toda a turma o seu poder de ação.
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Atuação do educador
• Acompanhar atentamente o desenvolvimento do relacionamento entre agressor e vítima.
• Em caso de reincidência, encaminhe o caso à equipe pedagógica que deverá tomar as medidas necessárias.
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Atuação do educador
• Relate o caso aos demais professores.
• Caso seja um grupo de agressores, deve-se conversar em particular com cada integrante do grupo. Em grupo eles se sentem mais poderosos e tudo que for dito poderá ser motivo de piadas e zombarias entre eles.
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Atuação do educador
• No caso de denúncia de furto ou roubo, muito cuidado para não expor o aluno a situação constrangedora.
• Pedir a todos os alunos que revistem suas próprias mochilas para ver se não pegaram por engano o objeto que desapareceu, não encontrado o professor deve encaminhar o caso à direção e esta deve fazer a revista nas mochilas ou pedir ajuda aos órgãos competentes.
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• A mensagem expressa dever referir-se sempre ao “fazer” e não ao “ser”, porque se pode refazer o “fazer” inúmeras vezes mas não se refaz o “ser”.
(Autor desconhecido; Vinha, 2000, pg134)
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Muito obrigada!
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Bullying
Prof. Ivone Pingoello