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Chapter 8 Multicomponent, homogeneous nonreacting systems: solutions (DeHoff: Thermodynamics in Materials Science) Prof. Dr. José Pedro Donoso Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos - IFSC

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Chapter 8

Multicomponent, homogeneous nonreacting

systems: solutions

(DeHoff: Thermodynamics in Materials Science)

Prof. Dr. José Pedro Donoso

Universidade de São Paulo

Instituto de Física de São Carlos - IFSC

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Conteúdo do Capítulo 8

8.1 – Partial molal properties

Definitions. The mixing process: Gibbs-Duhem

8.2 – Evaluations of Partial Molal Properties. Example 8.1 e 8.2

8.4 – Chemical potential in multicomponent systems

8.5 – Fugacities, activities and activity coefficient.

Ideal gas mixtures (ideal solutions)

Mistures of real gases: fugacity

Behavior of real solutions

8.6 – The behavior of dilute solutions. Raoult law and Henry law

8.7 – Solutions models:

The regular solution model.

Non regular solution models

Atomistic model for solution behavior

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Soluções:

nk : # de moles da componente k

nT : # total de moles

Xk = nk/nT : composição (fração molar)

nk pode mudar por (1) transferência de atomos ou moléculas através dos

contornos do sistema ou (2) nas reações químicas

Quantidades parcial molal

Exemplo: Titânio dissolvido em oxigênio: TiO tratado como uma solução

sólida (DeHoff, Problema 8-1)

( )( )

( )( )soluçãol

solutomol

soluçãovolume

solutoquantidade

1

1=

Molalidade: ( )( ) kg

mol

solventemassa

solutoquantidade=

Concentração molar:

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8.1 – Partial molal properties

O conceito termodinâmico central para descrever sistemas multicomponentes

é o potencial químico. Para misturas também podem ser definidas os µµµµI de

cada componente.

Para calcular propriedades – como V, S, etc. – devemos encontrar a parte

apropriada do valor total no sistema, de cada componente que ele contém.

Uma forma de fazer esta distribuiçào nas componentes são as propriedades

molal parcial.

Exemplo: Volume parcial molar: é a contribuição que um componente de uma

mistura faz ao volume total de uma amostra

Considere um volume de água 25o C. Se adicionamos 1 mol de H2O, há um

aumento de 18 cm3. Então, o volume molar da água pura é 18 cm3

Se misturamos 1 mol de H2O a um grande volume de etanol, o aumento de

volume é de 14 cm3. Este é o volume parcial molar da água no etanol.

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A definição formal de volume parcial molar de uma substância em uma certacomposição é:

O volume parcial molar depende da composição (exemplo: água + etanol)

Quando a composição de uma mistura for alterada pela adição de dnA moles de A e de dnb moles de B, o volume total da mistura se altera por:

PTk

kn

VV

,

'

∂≡

BBAAk

c

kPT dnVdnVdnVdV +==∑1

,'

Uma vez conhecidos os volumes parciais molares dos dois componentes, o

volume total da mistura na composição e temperatura de interesse é:

BBAA nVnVV +='

Exemplo: determinar os volumes parciais molares do sulfato de cobre em

Água a 20o C (Atkins + de Paula, 7a edição,; Problema 7.4)

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Consequências da definição das PMP:

Consideremos um processo a P e T constantes num sistema formado por uma

mistura homogênea de n1moles da componente 1, n2 da componente 2, etc

Durante o processo, a P e T ctes:

Estendendo o procedimento para uma propriedade extensiva qualquer:

k

PT

c

kTP

dnn

VdP

P

VdT

T

VdV

,1

'''' ∑

∂+

∂+

∂=

k

c

kPT dnVdV ∑=1

,'

Integrando: ∑∑ ∫ == kk

n

kk nVdnVVk

0

'

nPTk

kn

BB

,,

'

∂≡ ∑= kk nBB'⇒⇒⇒⇒

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Calculamos o diferêncial dB’:

Comparando com Eq. 8.5, a P e T ctes:

Exemplo: função de Gibbs para um sistema binário (mistura de 2 componentes):

Esta relação é chamada de Eq. de Gibbs – Duhem.

⇒⇒⇒⇒

[ ]∑ +=c

kkkk BdndnBdB1

'

kk dnBNdPMdTdB ∑++='

01

=∑ k

c

k Bdn

BBAA nnG µµ += 0=∑j

jj dn µ

Os potenciais químicos de uma mistura não podem mudar independentemente.

Para sistemas binarios a relação de Gibbs – Duhem permite calcular os valores

de PMP de uma componente a partir dos valores da outra componente.

⇒⇒⇒⇒

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The mixing process

P , T e S tem valores absolutos em termodinâmica

U’, H’, F’, G’ valores relativos a um estado de referência

Mistura de (n1, n2, n3, … nc) moles de (1,2,3 …c) componentes puros:

( o ) : valor das propriedades no estado de referência

Mixing process: é a mudança no estado experimentada pelo sistema quando

quantidades apropriadas de componentes puras em seus estados de referência

são misturadas formando uma solução homogênea, a uma dada T e P

mudança experimentada por 1 mol da componente k quando passa do estado

puro para a solução

Definindo:

o

solmix BBB ''' −=∆

o

kkk BBB −≡∆

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é a soma ponderada (weighted sum) das mudanças experimentadas por cada

componente no processo de mistura

Comparando com o diferêncial exato de ∆∆∆∆B’mix obtemos:

Variação de ∆∆∆∆Bmix com a composição:

Eq. de Gibbs – Duhem aplicada a um processo de mistura.

kkmix nBB ∑∆=∆ '

)(' kkkkmix BdnndBBd ∆+∆=∆ ∑

01

=∆∑ k

c

k Bdn⇒⇒⇒⇒

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Os valores das propriedades para o processo de mistura:

Dividindo por nT :

Introducindo a fração molar Xk = nk/nT e rotulando por U, S, V, H, F e G os

valores por mol de cada propriedade (eliminamos as ‘)

⇒⇒⇒⇒k

c

k dXBdB ∑=1

k

c

k dnBdB ∑=1

kk BXB ∑= 01

=∑ k

c

k BdX

kkmix BXB ∑ ∆=∆k

c

kmix dXBBd ∑∆=∆1

01

=∆∑ k

c

k BdX

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8.2 – Evaluation of PMP

1- através das medidas das propriedades totais da solução (B, ∆Bmix) em função Xk

2- através das medidas das propriedades de uma componente (Bk) em função de Xk

A soma das frações molares:

1 – Calculo das MPM apartir das propriedades totais:

Seja B ou ∆Bmix conhecidos em função da composição, a uma dada P e T

Sistema binário:

2211 dXBdXBBd mix ∆+∆=∆

2211 XBXBBmix ∆+∆=∆

121 =+ XX

021 =+ dXdX ( ) 2221 dXBdXBBd mix ∆+−∆=∆⇒⇒⇒⇒

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Resolvendo para ∆∆∆∆B1 e substituindo:

Sistema binário: 121 =+ XX

Exemplo 8-1: Calcular ∆∆∆∆Hk de uma solução binária com:

Problema 8.3: o volume numa solução segue:

Encontre a expressão do volume parcial molal de

cada componente

12

2

BBdX

Bd mix ∆−∆=∆

2211 XBXBBmix ∆+∆=∆

( )2

22 1dX

BdXBB mix

mix

∆−+∆=∆

( )1

11 1dX

BdXBB mix

mix

∆−+∆=∆

De forma análoga:

2

217.2 XXVmix =∆

21 XaXH mix =∆

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Determinação gráfica das PMP

⇒ ∆B2 = AC

Representação gráfica da relação entre

as propriedade da mistura ∆Bmix e as

PMP das componentes, ∆Be e ∆B2

( )2

22 1dX

BdXBB mix

mix

∆−+∆=∆

⇒( ) PB

CB

X

BB

dX

Bd mixmix =−

∆−∆=

2

2

2 1

(inclinação no gráfico)

( )PB

CBPbAB

PB

CBXBB mix +=−+∆=∆ 22 1

Para determinar as PMP de uma solução

numa dada composição, construa a

tangente a curva ∆Bmix na composição e

faça a leitura nos eixos laterais do

grafico

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integrando:

2 – Calculo das MPM de uma componente apartir dos valores medidos

da outra componente

Dada as PMP da componente 2, calculamos as PMP da componente 1

Gibbs - Duhem:

⇒⇒⇒⇒

01

=∆∑ k

c

k BdX

02211 =∆+∆ BdXBdX 2

1

21 Bd

X

XBd ∆−=∆

2

2

2

0 1

21

2

dXdX

Bd

X

XB

X∆

−=∆ ∫

Exemplo 2: Calcular as entalpias parciais da solução binária do exemplo 1

Problema 8-6: dada ∆∆∆∆G2 de uma solução ideal, achar a relação correspondente

a componente 1.

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O potencial químico pode ser expressado como qualquer uma das

seguintes derivadas parciais:

8.4 Chemical potential in multicomponent systems

Se o potencial químico de uma componente é conhecido, µk = µk(T,P,ni), então

todas as PMP e as propriedades totais do sistema são conhecidos.

A unica PMP é:

∑++=→++= kk dndPVTdSdHWVdpdUdH µδ '''

∑+−−=→++−= kk dnPdVdTSdFWPdVSdTdF µδ '''

∑++−=→++−= kk dndPVdTSdGWVdpSdTdG µδ '''

jjjj nPTknVTknPSknVSk

kn

G

n

F

n

H

n

U

,,,,,,,,

''''

∂=

∂=

∂=

∂=µ

k

nPTk

k Gn

G

j

=

∂=

,,

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A forma integral da eq. de Gibbs –

Duhem para um sistema binario:

Chemical potential in binary system

Gibbs - Duhem: 01

=∆∑ k

c

k GdX

02211 =∆+∆ XGXGSistema binario:

o

kkkkG µµµ −=∆=∆Como:kk dGd µ∆=∆⇒⇒⇒⇒

02211 =∆+∆ µµ dXdX

2

2

2

0 1

21

2

dXdX

d

X

Xx

µµ

∆−=∆ ∫

Variação com T:

dPVdTSdGd kkkk +−== µ dPVdTSdGd kkkk ∆+∆−=∆=∆ µ

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8 - 5 Fugacidade e coeficientes de atividade

Medidas experimental : atividade ak da componente k na solução.

Esta propriedade esta relacionada com µµµµk por:

Outra forma conveniente de medir o comportamento de uma solução e por

γγγγk, o coeficiente de atividade da componente k, definido por:

⇒⇒⇒⇒

Se γγγγk = 1 ⇒⇒⇒⇒ ak = Xk (a atividade fica igual a fração molar)

kk

o

kk aRT ln=∆=− µµµ

kkk Xa γ=

kkk

o

kk XRT γµµµ ln=∆=−

Exemplo: Calcular o coeficiente de atividade do Mg na liga Cd-Mg, a 650o C

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Liga Cd - MgConsiderar XMg = 0.6

O coeficiente de atividade

γi = ai/Xi é representado por:

Lupis, Chemical Thermodynamics of Materials

72.00.4

85.2=≈==

QP

QM

OQ

QMMgγ

No limite de diluição infinita

(XMg = 0), γ∞ é representado pela

inclinação de aMg em Xi = 0:

11.067

7=≈=

OB

ABMgγ

i

i

i

i

xidX

da

X

ai

== →

0limγA

BO

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Propierties of ideal gas mistures

Pressão parcial a componente k: PXP kk =

Mudança no potencial

químico da componente k

para uma mistura a T cte.:dPVdPVdTSd kkkk =+−=µ

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Para um gás ideal:

Definição da propriedade molal parcial:

( )P

RTnnnV c+++= ...' 21

P

RT

n

VV

jnPTk

k =

∂=

,,

'

⇒⇒⇒⇒ dPP

RTdPVd kk ==µ

k

k

k XRTP

PRTdP

P

RTlnln ===∆ ∫µ⇒⇒⇒⇒ PXP kk =

Exemplos:

1- mistura de H2, O2 e N2: pressões parciais e µµµµk de cada componente

2- Determinar a solubilidade ideal do Pb em bismuto a 280o C

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Comparando com a definição de atividade:

para uma mistura de gas ideal, γk = 1, e:

kk

o

kk aRT ln=∆=− µµµ

kk Xa =

k

nP

k

k XRT

S ln,

=

∆∂−=∆

µ0

,

=

∆∂=∆

nT

k

kP

0lnln,

=−=

∆∂−∆=∆ kk

nP

k

kk XTRXRTT

THµ

µ

0=∆−∆=∆ kkk VPHUkkkk XRTSTUF ln=∆−∆=∆

Obtemos as propriedades de um gás ideal (Tabela 8.3):

As expressões derivadas para gases ideais podem ser adaptadas para

descrever líquidos e sólidos →→→→ soluções ideais

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Caraterísticas (Figura 8.3):

1- Simetria das curvas em função de X2

2- ∆∆∆∆Sk indepente de T

3- ∆∆∆∆Gmix e ∆∆∆∆Fmix variam linearmente com T

Propriedades de uma solução ideal (Tabela 8.3):

0=∆=∆=∆ mixmixmix UVHk

c

kmix XXRS ln1

∑−=∆

k

c

kmix XXRTG ln1

∑=∆

Aplicação:

Calcular ∆Smix e ∆Gmix da formação de 1 mol de Lítio sólido supondo um

comportamento de solução ideal. A composição isotópica do Lítio é 92.5 at% de Li-7

e 7.5 at% de Li-6. (Ref: Rock: Chemical Thermodynamics )

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Propierties of ideal solutions (Fig. 8-3)

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Mixtures of real gases: fugacity

A mistura de gases reais mostra desvios em relação ao modelo de gas

ideal: conceito de fugacidade

Mudança de µk no processo de mistura:

P

RTVk =Para gases reais, não se aplica !

O desvio da medida de PMP de volume com

relação a do gas ideal a mesma T e P : P

RTVkk −=α

P

fRTdP

P

RT k

P

P

kk

k

ln=

+=∆ ∫ αµ

= ∫

kP

P

kkk dPRT

Pf α1

expFugacidade:

Quando αk→0, (comportamento de gas ideal), fk = Pk

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Activity and the behavior of real solutions

Definição de atividade:

Definição da fugacidade:

⇒⇒⇒⇒

kkk aRT ln0

=− µµ

P

fRT k

kk ln0

=− µµP

fa k

k =

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Use of the activity coefficient to describe the behavior of real solutions

1- representa o “excesso” da contribuição a energia livre de Gibbs: ∆Gkxs

2- representa a energia livre de Gibbs da mistura de uma solução ideal

A descrição de uma solução em termos de γ é mais conveniente:

Da definição de atividade:

Geralmente γk = γk (T,P,ni) é determinada experimentalmente para cada solução,

Exemplo: DeHoff, ∆∆∆∆Gxs de uma liga Al : Zn (problemas 8.8 e 8.9)

kkk Xa γ=

kkkkk GXRTaRT ===∆ γµ lnln

kkk XRTRT lnln +=∆ γµ

1 2

ideal

k

xs

kk GGG ∆+∆=∆ k

xs

k RTG γln=∆k

ideal

k XRTG ln=∆

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Aplicação para um sistema binário

02211 =∆+∆ µµ dXdXRelação de Gibbs – Duhem:

Para uma solução real:

Substituindo:

Eq. de Gibbs – Duhem para γγγγk

num sistema binário:

kkk XRTRT lnln +=∆ γµ

( ) ( )kkk XRTdRTdd lnln +=∆ γµ

( ) ( ) 0lnlnlnln 222111 =+++ XddRTXXddRTX γγ

0lnln2

22

1

112211 =+=+

X

dXX

X

dXXXdXXdX

0lnln 2211 =+ γγ dXdX

2

2

2

0 1

21

lnln

2

dXdX

d

X

Xx

γγ ∫−=

Esta relação permite calcular γ1

a partir das medidas da componente 2:

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8-6 The behavior of dilute solutions

Quando X1 >> X2 ⇒ X1 ~ 1 (solvente) e X2 ~ 0 (soluto)

Grafico das atividades das duas componentes de um sistema binário em

função da composição XB, a T e P constante.

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Lei de Raoult para o solvente:

( ) 111 1lim XXa =→

Lei de Henry para o soluto:

( ) 2

0

222 0lim XXa γ=→

Onde γ20 é a constante de Henry

Aplicações:

Físico Quimica (2), Atkins + de Paula

Princípios de Química: Atkins + Jones

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Liga Fe : Ni

1600o C

D. R. Gaskell:

Introduction to Metalurgical

Thermodynamics. Cap. 11

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Sistema Fe : Ni

Extrapolando a XNi = 0 ⇒⇒⇒⇒ γγγγNi = 0.66 (valor da cte. de Henry para o Ni em Fe)

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Sistema Fe : Cu

1550o C

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Fe : Cu

Extrapolando a XCu= 0 ⇒⇒⇒⇒ γγγγCu ~ 10 (valor da cte. de Henry para o cu em Fe)

D. R. Gaskell:

Introduction to Metalurgical

Thermodynamics. Cap. 11

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Aplicação da Eq. de Gibbs – Duhem para determinaras atividade do Fe no sistema Fe : Cu

Fe : Cu

2

2

2

0 1

21

lnln

2

dXdX

d

X

Xx

γγ ∫−=

DeHoff Eq. 8-106

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8.7 – Solution Models: Regular solution model

Excess partial molal Gibbs free energy: xs

k

xs

k

xs

k STHG ∆−∆=∆

( ) ( ) ( ) ( ),...,0 21 XXHTHG k

rsxs

k

rsxs

k ∆=−∆=∆

excess free energy = enthalpy of mixing

( ) ( )kkk XRTRTG lnln +=∆ γDa definição de coeficiente de atividade:

∆Gxs ∆Gid

kk

xs

k HRTG ∆+=∆ γln ⇒⇒⇒⇒ RTH

k

k

e∆

O coeficiente de atividade pode se obtido de ∆Hk.

Exemplo: ∆∆∆∆Hmix de uma slução regular (DeHoff, Prob. 8-13)

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Simplest model for regular solution:210 XXaH mix =∆

( ) 021 20

2

=−=∂

∆∂Xa

X

H mix

( )2211210 lnln XXXXRTXXaGmix ++=∆

21

2 =X⇒⇒⇒⇒Máximo de ∆∆∆∆Hmix:

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Non Regular solution

Excess free energy:

Excess entropy of mixing:

Heat of mixing:

⇒⇒⇒⇒

Exemplo: ∆∆∆∆Gxsmix de uma slução regular (DeHoff, Prob. 8-10)

+=∆

T

bXXaG

xs

mix 1210

212

0 XXT

ba

T

GS

xs

mixxs

mix =

∆∂−=∆

xs

mix

xs

mix

xs

mix STGH ∆+∆=∆

+=∆=∆

T

bXXaHH mix

xs

mix

21210

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Solubilidade S

P. Atkins + L. Jones, Principios de Química(Bookman, 2001)

Quando um soluto se disolve num

componente puro, produz uma solução.

Exemplo: O2 dissolvido em água

A quantidade de O2 dissolvido depende

de sua pressão. Lei de Henry (1801)

para a solubilidade S:

PkS H=

Constante de Henry (kH)

para gases em água:

ar: 7.9×10-4 mol/L atm

He: 3.7×10-4

N2 : 7×10-4

O2 : 13×10-4

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Exemplo: Quase todos os organismos aquáticos

dependem da presença de O2 dissolvido.

Verifique que a concentração de O2 num

lago é adequada para sustentar vida aquática

(o que requer S ≥ 1.3×10-4 mol/L). A pressão

parcial do O2 ao nível do mar é P = 0.21 atm.

mais que suficiente para sustentar a vida

43 107.2)21.0)(103.1( −− ×=×== PkS H

Quando o mergulhador volta a superfície, o N2 dissolvido escapa rapidamente da

solução formando numerosas bolhas na circulação. Usa-se o Helio para diluir a

provisão de oxigênio do mergulhador porque ele é menos solúvel no plasma que o

N2,e porque pode atravesar as paredes das células sem as danificar.

Mergulhadores: O N2 não é muito solúvel

no sangue a pressão normal. A grandes

profundidades ele torna-se mais solúvel.

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Problemas propostos pelo autor

8.1 – Oxido de Titânio: concentração molar de oxigênio na solução

8.3 – ∆∆∆∆Vmix= aX1X22 : partial molal de cada componente

8.5 – ∆∆∆∆Hmix = aXPn2 XCn

8.6 – Solução ideal: usar Gibbs - Duhem para calcular ∆∆∆∆G1

8.8 – ∆∆∆∆Gxsmix(T) de uma solução de Al e Zn

8.9 – Atividade do Zn na solução sólida do Prob. 8.8, a 500 K

8.12 – Lei de Henry para o soluto de uma solução diluida

8.13 – Lei de Henry para uma solução ∆∆∆∆Hmix= aX1X2

8.14 – 8.16: Atomistic model