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EUCARISTIA 2ª,4ª e 6ª: 19h Quinta: 9h30 Sábado: 18h
Domingo: 10h e 12h
RECONCILIAÇÃO Segunda: 17h Quinta: 10h15 1º Sábado: 19h
CARTÓRIO 4ª e 6ª: 17h-19h Sábado: 10h-12h
ACOLHIMENTO 2ª a Sábado:
10h-12h, 16h-19h
ADORAÇÃO Segunda: 21h Quinta: 10h
1ª e 3ª Sexta: 18h
CAT.ADULTOS Sábado: 19h
CICLO DE CONFERÊNCIAS A próxima será no dia 24 de Março, às 21h30. A entrada é livre.
CABAZ DA PÁSCOA Para esta semana pedimos que tragam ATUM e SALSICHAS
VISITA PASCAL - Inscreva-se no acolhimento
VIA-SACRA VICARIAL A Via Sacra é dia 20, às 15h, na Igreja de Queijas e termina no Santuário da Senhora da Rocha. Passará por Linda-a-Pastora, onde está sepultada a Madre Maria Clara que em breve será canonizada.
EUCARISTIA DOS IDOSOS E UNÇÃO DOS DOENTES Na quarta-feira, dia 6 de Abril, a Missa será às 16h00 para que possam participar todos os idosos e doentes da paróquia. Na Euca-ristia será administrado o sacramento da Santa Unção.
ENSAIO DE CÂNTICOS PARA A LITURGIA - DIA 20, 15H30
IMAGEM PEREGRINA VISITA CAS OEIRAS E NOVA OEIRAS A imagem peregrina de Fátima regressa do CAS Oeiras dia 21 de Março e estará em Nova Oeiras de 6 a 10 de Abril. Na paróquia rezamos o terço à semana às 21h e ao Sáb. e Dom. às 17h.
20 Mar - Dia paroquial de oração pelas vocações 20 Mar - 10h00 - Festa 10 Mandamentos (5º vol.) 20 Mar - 15h30 - Ensaio de cânticos para liturgia 24 Mar - 21h30 - III Conferência 28 Mar - 21h00 - Noite de oração de Taizé 31 Mar - 21h30 - IV Conferência 02 Abr - 16h00 - Mostra de Artes Plásticas 02 Abr - 19h00 - 1º Sábado e Totus Tuus 03 Abr - 16h00 - Via-Sacra vicarial (Queijas) 06 Abr - 16h00 - Eucaristia e unção dos doentes 08 Abr - 21h00 - Oração com Poesia 09 Abr - 21h00 - Confissões da catequese 10 Abr - 16h00 - Via-Sacra Catequese (Nova Oeiras) 14 Abr - 16h00 - Eucaristia presidida D. Carlos 17 Abr - 16h00 - Concerto com Rao Kyao
265265 20 Mar 201120 Mar 2011
BoletimBoletim
ParoquialParoquial Paróquia de S. Julião da BarraParóquia de S. Julião da Barra
Para empreender seriamente o caminho rumo à Para empreender seriamente o caminho rumo à
Páscoa, o que pode haver de mais adequado do Páscoa, o que pode haver de mais adequado do
que deixarque deixar--nos conduzir pela Palavra de Deus?”nos conduzir pela Palavra de Deus?”
O Santo Padre Bento XVI, na sua Mensagem para a Quaresma deste ano, diz que a Quaresma é “tempo litúrgico muito precioso e importante (…) Enquanto olha para o encontro definitivo com o seu Esposo na Pás-coa eterna, a comunidade eclesial, assídua na oração e na caridade la-boriosa, intensifica o seu caminho de purificação no espírito, para aurir com mais abundância do mistério da re-denção, a vida nova em Cristo Se-nhor”.
Nesta primeira Quaresma depois da visita do Santo Padre à Igreja de Lisboa, vivamo-la em comunhão com ele, guiados pela sua palavra. Antes de mais, por esta sua Mensagem para a Quaresma, que nos ajuda a percorrer o caminho proposto pela Liturgia, para a vivência actualizada do nosso baptismo; depois, a Exortação Apostóli-ca Post-Sinodal “Verbum Domini” que nos ensina a escutar a Palavra que o Senhor dirige hoje à sua Igreja. Na
nossa caminhada, continuamos guiados pela sua Palavra.
(…) Tomemos a sério a palavra do Papa: “para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa, o que pode haver de mais adequado do que dei-xar-nos conduzir pela Palavra de Deus?” E ele próprio sugere como: meditar a Palavra da Liturgia nos cinco domingos da Quaresma deste ano.
Temos uma abundância de meios para nos conduzir nesta escuta da Palavra. É preciso acolhê-la como Palavra do Senhor, dita agora, a toda a Igreja, seu Povo, e a cada um de nós. Os Párocos e seus colaboradores são chamados a garantir que a Palavra de Deus seja realmente proclamada. Que por defeito da acção litúrgica, nin-guém fique sem ser interpelado pela Palavra viva do Senhor.
D. José Policarpo
«Este é o meu Filho muito amado: escutai-O» Mt 17, 1-9
Saudação inicial do Sr. Patriarca
Paróquia é a Igreja no meio do povo
A história, atravessada pelo dinamismo do Reino de Deus, não se reduz a um monte de implacáveis cinzas. Estamos, sim, prometidos à Primavera!
Podemos passar ao lado da Primavera?
Com o tempo da Quaresma começa para os cristãos o acordar da Primavera. Na natureza
já não se conseguem esconder os sinais da sua presença: das árvores de grande porte à mais singela flor tudo parece despertar da penumbra do inverno. Sentimo-nos como naquela passagem da Carta aos Hebreus, que diz: «estamos envolvidos por uma nuvem de testemunhas». De facto, o grande alvoroço de
vida com que a criação, a nosso lado, se reveste, constitui um desafio que vai directo ao interior de nós. Podemos passar ao lado da Primavera sem reflorir?
A chave do nosso florescimento é Cristo. É Ele que permite ao Homem, sendo velho, nascer de novo. De junto do Pai, Ele envia-nos o Espírito que nos conduz à verdade plena. O Espírito desmonta o nosso fatalismo em relação a nós e à história, desarmando as declarações que fazemos sobre o que é impossível. Talvez achemos que não nos é
possível renascer. Talvez nos pareçam impossí-veis as transformações essenciais: as que nos conduzem ao perdão e ao dom, à gratuidade do amor e do serviço, ao mistério da prece e da esperança. E, contudo, o Espírito Daquele que morreu numa cruz e ressuscitou não
deixa de proclamar o contrário. O Homem não está condenado ao peso da sua sombra ou a um crepúsculo de cinismo e desistência. A história, atravessada pelo dinamismo do Reino de Deus, não se reduz a um monte de
implacáveis cinzas.
Estamos, sim, pro-metidos à Primavera.
O tempo da Quaresma é um grande momen-to de profissão de Fé e, simultaneamente, um tempo muito prático. Às portas das nossas Igrejas poderíamos colocar uma tabuleta: «Obras em curso». A Quaresma é um estalei-ro. Nesse sentido, a tradição cristã oferece-nos três meios, de extraordinária simplicida-de, mas de consistente verdade. Primeiro a oração: somos chamados a rezar, isto é, a expormo-nos a Deus sem máscaras, em atitu-de de acolhimento e de escuta. Depois, so-mos chamados ao jejum. O nosso eu facil-mente se torna tirânico nas suas reivindica-ções, rapidamente soçobra sequestrado por uma cultura que estimula falsas necessidades
e apetites, frequentemente se acha mais do lado dos direitos que dos deveres. O jejum, através de gestos concretos de renúncia, contraria esta lógica e devolve-nos um salutar sentido crítico em relação ao que estamos a ser e àquilo de que nos alimentamos. Por
fim, a esmola é a expressão do dom de nós mesmos, se quisermos ser discípulos Daquele que se deu até ao fim.
José Tolentino Mendonça