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Ciência e Tecnologia do Vácuo Aula 7

Ciência e Tecnologia do Vácuo Aula 7. Medidores de Vácuo

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Ciência e Tecnologia do Vácuo

Aula 7

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Medidores de Vácuo

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Introdução

• Atualmente a Tecnologia de Vácuo permite obter-se pressões 1019 vezes abaixo da pressão atmosférica, ou seja, ~ 10-16 Torr.• Nenhum medidor pode cobrir toda esta faixa de pressão. Na prática usa-se diferentes medidores para diferentes faixas de pressão.

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A unidade Torr

Hg

1 mm p = 1 Torr

Hg

1 mm p = 1 Torr

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Faixas de Pressão / Custo

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Tipos de Medidores1 - Medidores Mecânicos• Medidor Bourdon• Medidor de Diafragma• Medidor de Membrana Capacitiva2 - Medidores de Colunas de Líquidos• Manômetro em U• Manômetro Inclinado3 - Medidores de Condutividade Térmica• Medidor Pirani• Medidor a Termopar4 - Medidores de Ionização• Medidor de Cátodo Quente• Medidor de Cátodo Frio

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Princípio Físico de Operação

Medidores Princípio

•Mecânicos•Coluna líquida

Força produzida pelo gás sobre uma superfície

•Condutividade térmica Variação da condutividade térmica do gás

•Ionização Corrente iônica do gás ionizado

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Escolha do Medidor

Para cada uso pode haver mais de um medidor. Para escolher o mais adequado deve-se considerar:

A região de pressão para o qual o medidor é desejado

Se a leitura do medidor depende da natureza do gás,

A precisão da medida desejada

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Medidor Bourdon

http://www.mspc.eng.br/fldetc/press_120.shtml http://www.amperesautomation.hpg.ig.com.br/temp.html

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Manômetro Barometricamente Compoensado

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Medidores de Coluna Líquida

Tubo em U• Aberto:

• Fechado:

s atmp p g h ρ - densidade do líquidog - aceleração da gravidadeh - diferença entre níveis

sp gh

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Medidores de Coluna Líquida

Tubo em U• Inclinado

sensp gh

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McLeod Larga faixa de operação Inadequado para operação de rotina Sendo um medidor absoluto de pressão, é útil para a calibração de outros medidores. Medidas errôneas se houver condensação do gás durante o processo de compressão

•Faixa de operação: 100 à 10-6 Torr•Precisão: 1 Torr

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McLeod

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Medidores de Condutividade Térmica

O príncipio físico deste tipo de medidor é a capacidade de condução de calor em um gás, que varia com sua pressão.• A troca de calor gera:

– Variação na resistência elétrica do filamento (medidor Pirani)

– Variação na temperatura do filamento (medidor a Termopar)

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filamento

gás

calor

filamento

gás

calor

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Medidor Pirani• A pressão do gás é proporcional a resistência elétrica do filamento. Para a medida da resistência usa-se uma ponte de Wheatstone, figura abaixo. Na prática mede-se a tensão elétrica da ponte.

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Medidor Termopar

• A pressão do gás é proporcional à temperatura do filamento, a qual é medida por um termopar.

V

ivácuo

V

ivácuo

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Curva de Calibração para Medidores de Condutividade Térmica

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Medidores de ionização

• Utiliza-se como princípio de operação a medida da corrente iônica do gás, que é proporcional à pressão.Os íons do gás são gerados por:

– choque com elétrons provenientes de um fio aquecido

(medidor de cátodo quente)– descarga elétrica entre eletrodos à alta tensão

(medidor de cátodo frio)

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Medidor de cátodo quente(tipo Schulz e Phelps)

+ íons

moléculas

elétrons

++ íons

moléculas

elétrons

i

++

++

+

(+)

(-)

coletor de elétrons

coletor de íons

vácuo

i

+++

++

+

(+)

(-)

coletor de elétrons

coletor de íons

vácuo

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faixa de operação: 1 à 10-5 Torr

Medidor de cátodo quente• O filamento emite elétrons

(efeito termoiônico)• Os elétrons geram íons por

choques com as moléculas do gás

• Os íons dirigem-se a placa inferior, gerado uma corrente i+

• i+ - corrente de íons• i- - corrente de elétrons• s - sensibilidade do

medidor (depende do gás)• p - pressão do gás

i s i p p = pressão em mbar

i+ = corrente iônica

i- = corrente eletrônica (cte)

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faixa de operação: 10-3 à 10-8 Torr

Cátodo quente com grade

(-)

(+)

filamento

coletor de íons grade

(-)

(+)

elétrons

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Cátodo quente com grade

• A presença de grade faz com que os elétrons se movimentem em trajetórias oscilantes, antes de serem coletados pela mesma. Isto acarreta uma maior probabilidade de choques com as moléculas e portanto uma maior corrente de ionização i+. Consequentemente a faixa de operação do medidor aumenta.

• Problema:– O choque dos elétrons com a grade

gera radiação de raios-X, que ao atingir a placa coletora emite elétrons secundários. A corrente total será então:

final raios Xi i i

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(+)

filamento

coletor de íons

grade

(-)

Solução: Bayard-Alpert

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Medidor de cátodo frioPenning

• Alta tensão (2 kV):• ioniza as moléculas do gás

(íons +)

• Íons +:• chocando-se com o cátodo

emitem elétrons secundários

• Imã:• obriga os elétrons secundários

a fazerem trajetórias curvas dirigindo-se para o ânodo, aumentando a probabilidade de colisão dos elétrons e as moléculas do gás.

(-)

(+)

2 kV

imã

imã

vácuoânodo

cátodo (-)

(+)

2 kV

imã

imã

vácuoânodo

cátodo

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imã imã

(-) (+) (+)(-)

B B B B

faixa de operação: 10-3 a 10-7 Torr

Medidor de cátodo frioKlemperer

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Medidor “Strain”Stress ou Tensão

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Medidor de Membrana Capacitivo• A variação da pressão

causa uma deflexão em uma membrana sensível e consequentemente uma variação na capacitância do capacitor composto de uma placa fixa e da membrana sensora

• A medida da variação da capacitância é feita por um circuito oscilador LC

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Faixa de operação: 760 a 10-6 Torr

Medidor de Membrana CapacitivoCaracterísticas princípais:

• Independe da natureza do gás• larga faixa de operação• alta sensibilidade• longa vida útil• fácil instalação e uso

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Como conectar um sensor numa

câmara de vácuo.

Errado Correto

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Válvulas de Vácuo

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Diafragma e Ventilação

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Válvula Agulha

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Válvula ¼ de volta

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Válvula Rápida

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Válvula Gaveta

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Conexões

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Conexões• Todo sistema de vácuo possui muitas conexões de

interligação entre diversas partes: bombas, tubulação, câmara, sensores, etc...

• Esses elementos do sistema podem ser conectados com diversos tipos de conexões, sempre com o objetivo de impedir vazamentos de gás para dentro do sistema.

• Duas conexões (flanges) com superfície muito bem polida comprimidas uma contra a outra deixa entre ambas canais micrométricos que constituem caminhos de vazamento no sistema de vácuo.

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Conexões• Nas partes desmontáveis de um

sistema de vácuo, no intervalo de pressões desde atmosférica até 10-

7 mbar, normalmente se utiliza O’rings como elemento de vedação.

• Os o’rigns são feitos de “elastômero” o qual é comprimido entre duas superfícies polidas de modo a vedar a conexão.

• A compressão do o’ring é feita comprimindo-se as conexões uma contra a outra, utilizando-se parafusos ou braçadeiras.

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Canais de O’ring

• O perfil de uma conexão para acomodação de um o’ring pode ser:

retangular, cônico ou trapezoidal

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Canal Retangular

2

4dAB k

(a) B=0,7d ; A=1,4d

(b) B=0,7d ; A=d ; C=0,32 d

(c) idem (a)

k=volume morto=0,72

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Canal Trapezoidal

a) Esta simetria prende o o’ring ao canal e impede que o mesmo se solte quando em manutenção

C/d = 0,8 ; A/d = 0,9b) e c) são de mais fácil manutenção

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Canal Cônico

• A = 1,32 d

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Vedação de haste (shaft)

• Este tipo de conexão é ideal para elementos tubulares passantes entre região interna e externa à câmara

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Vedação de haste - Dimensões

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Tipos de canais de O’rings

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Conexões - Flanges

• Uma flange é uma parte da união de uma conexão de um sistema de vácuo.

• Existem basicamente três tipos de flanges:

NW, ISO, CF

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Anéis de Centragem

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