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38 CRESCER SETEMBRO 2009 39 CRESCER.COM.BR achocolatado e belisca o dia todo, é um caso de obesi- dade. “No entanto, esses detalhes só os especialistas são capazes de perceber. Para os pais, é difícil admitir que a alimentação que o filho recebe é inadequada e que, por isso, está acima do peso”, diz Roseli. Quando o diagnóstico é positivo, o apoio dos pais é fundamental durante todo tratamento. É impossível que a criança comece a comer melhor e deixe de ser sedentária se toda a família também não mudar seus hábitos. Ela não vai se sentir motivada a tomar suco no almoço, se todo mundo à mesa estiver tomando re- frigerante, por exemplo. E uma criança que tenha até 2 anos não pode escolher sozinha o que vai comer. É você quem vai orientá-la e fazê-la experimentar pratos mais saudáveis. O mesmo vale para a prática de atividades físicas, que deve começar o mais cedo possível. O seu incentivo é que faz a diferença. Brinque com seu bebê e o ajude a rolar, engatinhar e andar. Esses momentos, além de serem saudáveis, promovem uma interação ainda maior entre vocês. E não custa nada lembrar: se a obesidade não for tratada, pode causar várias doenças, como hiperten- são, colesterol alto, diabete tipo 2, asma e problemas no coração, entre outras. Melhor pensar duas vezes antes de apertar, cheia de orgulho, as dobras do seu bebê, não é mesmo? “Para os pais, é difícil admitir que a alimentação que o filho recebe é inadequada.” Roseli Sarni, do Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria cuidar e ensinar a criança a ter uma alimentação adequa- da. “Aqui, é a velha história de dar o bom exemplo. Isso começa ainda durante a amamentação quando a mãe tem o controle sobre o que o filho está recebendo e pode garantir apenas alimentos saudáveis”, diz a pediatra Solange Rocha, especialista em nutrição. Se você está preocupada com as dobrinhas a mais de seu bebê, o melhor a ser feito é conversar com o pediatra – ele conhece o histórico da criança e de toda a família. O diag- nóstico de obesidade deve ser feito com muita cautela por- que depende de uma boa interpretação do especialista. Ele não deve observar apenas o excesso de peso da criança, mas também seus hábitos alimentares e estilo de vida. Se um bebê apresenta índice de massa corpórea (IMC) aci- ma da média, mas recebe aleitamento materno e alimentação complementar adequada, não deve ser considerado como obeso. Por outro lado, se o bebê apresenta IMC acima da média, e re- cebe leite engrossado com açúcar ou Getty Image Isdff nã77 Você já deve ter ouvido que algum amigo do seu filho tem alergia. Não é por acaso. É cada vez maior o número de crianças com algum problema alérgico. O nosso estilo de vida somado ao fator genético são os responsáveis. Esse crescimento vertiginoso tem vários vilões, como cuidar e ensinar a criança a ter uma alimentação ade- quada. “Aqui, é a velha história de dar o bom exemplo. Isso começa ainda durante a amamentação quando a mãe tem o controle sobre o que o filho está recebendo e pode garantir apenas alimentos saudáveis”, diz a pe- diatra Solange Rocha, especialista em nutrição. Se você está preocupada com as dobrinhas a mais de seu bebê, o melhor a ser feito é conversar com o pediatra – ele conhece o histórico da criança e de toda a família. O diagnóstico de obesidade deve ser feito com muita cautela porque depende de uma boa interpretação do especialista. Ele não deve observar apenas o excesso de peso da criança, mas também seus hábitos alimentares e estilo de vida. Se um bebê apresenta índice de massa corpórea (IMC) acima da média, mas recebe aleitamento materno e alimenta- ção complementar adequada, não deve ser conside- rado como obeso. Por outro lado, se o bebê apresenta IMC acima da média, e recebe leite engrossado com açúcar ou achocolatado e belisca o dia todo, é um caso de obesidade. “No entanto, esses detalhes só os especialistas são capazes de perceber. Para os pais, é difícil admitir que a alimentação que o filho recebe é inadequada e que, por isso, está acima do peso”, diz Roseli. Quando o diagnóstico é positi- vo, o apoio dos pais é fundamen- tal durante todo tratamento. É impossível que a criança comece a comer melhor e deixe de ser se- dentária se toda a família também não mudar seus hábitos. Ela não vai se sentir motivada a tomar suco no almoço, se todo mundo à mesa estiver tomando refrige- rante, por exemplo. E uma criança que tenha até 2 anos não pode escolher sozinha o que vai comer. É você quem vai orientá-la e fazê-la experimentar pratos mais saudáveis. O mesmo vale para a prática de atividades físicas, que deve começar o mais cedo possível. O seu incen- tivo é que faz a diferença. Brinque com seu bebê e o ajude a rolar, engatinhar e andar. Esses momentos, além de serem saudáveis, promovem uma interação ainda maior entre vocês. E não custa nada lembrar: se a obesidade não for tratada, pode causar várias doenças, como hiper- tensão, colesterol alto, diabete tipo 2, asma e pro- blemas no coração, entre outras. Melhor pensar duas vezes antes de apertar, cheia de orgulho, as dobras do seu bebê, não é mesmo? cuidar e ensinar a criança a ter uma alimentação adequada. “Aqui, é a velha história de dar o bom exemplo. Isso começa ainda durante a amamentação quando a mãe tem o controle sobre o que o filho está recebendo e pode garantir apenas alimentos saudáveis”, diz a pediatra Solange Rocha, especialista em nutrição. Se você está preocupada com as dobrinhas a mais de seu bebê, o melhor a ser feito é conversar com o pediatra – ele conhece o histórico da criança e de toda a família. O diagnóstico de obesidade deve ser feito com muita cautela porque depende de uma boa interpretação do especialista. Ele não deve ob- servar apenas o excesso de pe- so da criança, mas também seus hábitos alimentares e esta IMC acima da média, e recebe s é fundamental durante tosentir “nono no non on o nono non on o nn on ononon no no n non onon on no no noon on n o on” Roseli Sarni, do Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria Cigarro nunca mais

Cigarro nunca mais

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achocolatado e belisca o dia todo, é um caso de obesi-dade. “No entanto, esses detalhes só os especialistas são capazes de perceber. Para os pais, é difícil admitir que a alimentação que o filho recebe é inadequada e que, por isso, está acima do peso”, diz Roseli.

Quando o diagnóstico é positivo, o apoio dos pais é fundamental durante todo tratamento. É impossível que a criança comece a comer melhor e deixe de ser sedentária se toda a família também não mudar seus hábitos. Ela não vai se sentir motivada a tomar suco no almoço, se todo mundo à mesa estiver tomando re-frigerante, por exemplo. E uma criança que tenha até 2 anos não pode escolher sozinha o que vai comer. É você quem vai orientá-la e fazê-la experimentar pratos mais saudáveis.

O mesmo vale para a prática de atividades físicas, que deve começar o mais cedo possível. O seu incentivo é que faz a diferença. Brinque com seu bebê e o ajude a rolar, engatinhar e andar. Esses momentos, além de serem saudáveis, promovem uma interação ainda maior entre vocês.

E não custa nada lembrar: se a obesidade não for tratada, pode causar várias doenças, como hiperten-são, colesterol alto, diabete tipo 2, asma e problemas no coração, entre outras. Melhor pensar duas vezes antes de apertar, cheia de orgulho, as dobras do seu bebê, não é mesmo?

“Para os pais, é difícil admitir que

a alimentação que o filho recebe é inadequada.”

roseli sarni, do Departamento de Nutrologia da sociedade brasileira de Pediatria

cuidar e ensinar a criança a ter uma alimentação adequa-da. “Aqui, é a velha história de dar o bom exemplo. Isso começa ainda durante a amamentação quando a mãe tem o controle sobre o que o filho está recebendo e pode garantir apenas alimentos saudáveis”, diz a pediatra Solange Rocha, especialista em nutrição.

Se você está preocupada com as dobrinhas a mais de seu bebê, o melhor a ser feito é conversar com o pediatra – ele conhece o histórico da criança e de toda a família. O diag-nóstico de obesidade deve ser feito com muita cautela por-que depende de uma boa interpretação do especialista. Ele não deve observar apenas o excesso de peso da criança, mas também seus hábitos alimentares e estilo de vida. Se um bebê apresenta índice de massa corpórea (IMC) aci-ma da média, mas recebe aleitamento materno e alimentação complementar adequada, não deve ser considerado como obeso. Por outro lado, se o bebê apresenta IMC acima da média, e re-cebe leite engrossado com açúcar ou G

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amigo do seu filho tem alergia. Não é

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fator genético são os responsáveis.

esse crescimento vertiginoso tem vários

vilões, como

cuidar e ensinar a criança a ter uma alimentação ade-quada. “Aqui, é a velha história de dar o bom exemplo. Isso começa ainda durante a amamentação quando a mãe tem o controle sobre o que o filho está recebendo e pode garantir apenas alimentos saudáveis”, diz a pe-diatra Solange Rocha, especialista em nutrição.

Se você está preocupada com as dobrinhas a mais de seu bebê, o melhor a ser feito é conversar com o pediatra – ele conhece o histórico da criança e de toda a família. O diagnóstico de obesidade deve ser feito com muita cautela porque depende de uma boa interpretação do especialista. Ele não deve observar apenas o excesso de peso da criança, mas também seus hábitos alimentares e estilo de vida. Se um bebê apresenta índice de massa corpórea (IMC) acima da média, mas recebe aleitamento materno e alimenta-ção complementar adequada, não deve ser conside-rado como obeso. Por outro lado, se o bebê apresenta IMC acima da média, e recebe leite engrossado com açúcar ou achocolatado e belisca o dia todo, é um caso de obesidade. “No entanto, esses detalhes só os especialistas são capazes de perceber. Para os pais, é difícil admitir que a alimentação que o filho recebe é inadequada e que, por isso, está acima do peso”, diz Roseli.

Quando o diagnóstico é positi-vo, o apoio dos pais é fundamen-tal durante todo tratamento. É impossível que a criança comece a comer melhor e deixe de ser se-dentária se toda a família também não mudar seus hábitos. Ela não vai se sentir motivada a tomar suco no almoço, se todo mundo à mesa estiver tomando refrige-

rante, por exemplo. E uma criança que tenha até 2 anos não pode escolher sozinha o que vai comer. É você quem vai orientá-la e fazê-la experimentar pratos mais saudáveis.

O mesmo vale para a prática de atividades físicas, que deve começar o mais cedo possível. O seu incen-tivo é que faz a diferença. Brinque com seu bebê e o ajude a rolar, engatinhar e andar. Esses momentos, além de serem saudáveis, promovem uma interação ainda maior entre vocês.

E não custa nada lembrar: se a obesidade não for tratada, pode causar várias doenças, como hiper-tensão, colesterol alto, diabete tipo 2, asma e pro-blemas no coração, entre outras. Melhor pensar duas vezes antes de apertar, cheia de orgulho, as dobras do seu bebê, não é mesmo? cuidar e ensinar a criança a ter uma alimentação adequada. “Aqui, é a velha história de dar o bom exemplo. Isso começa ainda durante a amamentação quando a mãe tem o controle sobre o que o filho está recebendo e pode garantir apenas alimentos saudáveis”, diz a pediatra Solange Rocha, especialista em nutrição.

Se você está preocupada com as dobrinhas a mais de seu bebê, o melhor a ser feito é conversar com o pediatra – ele conhece o histórico da criança e

de toda a família. O diagnóstico de obesidade deve ser feito com muita cautela porque depende de uma boa interpretação do especialista. Ele não deve ob-servar apenas o excesso de pe-so da criança, mas também seus hábitos alimentares e esta IMC acima da média, e recebe s é fundamental durante tosentir

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