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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA CAMPUS PARAGOMINAS-PA
CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA
Disciplina: Culturas industriais de ciclo longo Docente: Adriane da Rocha
Discentes: Claudio Teixeira de Oliveira Eldenira Barbosa Uchôa Francisco William de O. Medeiros Gilson Pereira da Silva Heitor Scaramussa Dallapiccola Marcos Aurélio Souza Santos Samara da Silva Souza
Paragominas-PA 2012
Divisão – Angiospermae
Classe – Dicotyledoneae
Família – Euphorbiaceae
Gênero – Hevea
Espécie - Hevea brasiliensis
(H.B.K.) Muel. Arg.
Nome comum – Seringueira
É uma planta semidecídua
Heliófita ou esciófita
Floresta Amazônica
nas margens de rios e lugares
inundáveis
Ocorre em solos argilosos e
férteis
É uma planta de ciclo
perene
Origem tropical
Cultivada e utilizada de
modo extrativo
Finalidade: produção de
borracha natural
Árvore de hábito ereto
Podendo atingir H= 30m
Produção de sementes aos
4 anos
Inicia a produção de látex
com idade de 6 a 7 anos
(propagada por enxertia)
Sistema radicular é em torno de um eixo principal, a partir do qual desenvolvem-se as ramificações laterais
As raízes principais atingem aproximadamente 5 m de profundidade, podendo atingir 10 m em plantios velhos (Moraes, 1977).
O diâmetro das raízes podem ficar em torno de 0,5 cm, nos primeiros 20 cm de profundidade, ou de 4 a 9 cm quando estão concentradas na faixa de 20 a 40 cm abaixo da superfície do solo.
O desenvol-vimento
das raízes
condições físicas
ideais do solo
como boa aeração
Solo bem drenado
retenção de
umidade adequada.
30-60 cm de diâmetro;
A casca é o principal componente
do tronco
O látex é extraído, por
coagulação espontânea ou por
processos químico-industriais
responsável pela produção
de látex, transporte e
armazenamento de
assimilados produzidos na
folha
Além dos vasos laticíferos,
acham-se na casca,
próximo ao câmbio, os
tubos crivados, as células
parenquimatosas e os raios
medulares.
De acordo com Anisio et al.
(1998), clones de seringueira com
elevada produção de borracha
apresentaram tubos crivados com
diâmetro acima de 40 cm.
Compostas trifolioladas
Longamente pecioladas
Com folíolos
membranáceos e glabros
As flores são dióicas,
unissexuadas, pequenas,
amarelas e dispostas em
racimo (IAC,2004).
O fruto é seco, deiscente, cápsula grande que apresenta três
sementes.
A semente tem 45-49% de óleo amarelo, grosso, de cheiro
análogo ao de linhaça, é secativo, próprio para a fabricação de
tintas e vernizes.
são geralmente grandes
pesando de 3,5 a 6,0g
forma oval com a superfície neutral ligeiramente achatada
O tegumento é duro e brilhante de cor marrom com
numerosas matizes sobre a superfície dorsal (IAC,2004)
A seringueira apresenta germinação hipogeal, sendo que seu principal tecido de reserva é o endosperma.
A semente da seringueira apresenta altos teores de látex e de óleo, que a condicionam a uma rápida perda do poder germinativo se não for submetida a condições ótimas de preservação.
Perda da capacidade germinativa deve-se à rápida oxidação de substâncias oleaginosas contidas no albúmem.
• Este processo depende do potencial matricial em que se encontra a semente. Ocorre inicialmente uma rápida absorção de água pelo embrião, aumentando grandemente o teor de umidade da semente.
Absorção de água
• A velocidade das trocas gasosas em sementes secas é extremamente baixa. Até que ocorra o rompimento da testa, ela constitui uma barreira para a entrada de oxigênio na semente.
Trocas gasosas
• Afeta sensivelmente o processo de absorção de água, sendo que dentro de certo limite, quanto mais alta a temperatura, mais rápida a absorção de água
Temperatura
Nos três primeiros anos de crescimento a seringueira apresenta sucessivos fluxos de lançamentos alternados com períodos de repouso.
A partir do 3o ano, a seringueira modifica seu ritmo de crescimento, deixando de produzir fluxos sucessivos de lançamentos
passando a mostrar uma periodicidade anual, caracterizada pela abscisão foliar capaz de promover desfolhamento por um período de 2 a 6 semanas, seguido de novo fluxo de folhas.
As árvores de Hevea brasiliensis não florescem durante o ano
Florescimento em agosto –novembro
Frutificação em novembro-fevereiro
Deiscência ocorre a partir de fevereiro
O florescimento e o desenvolvimento do fruto são normalmente acompanhados por intensos refolhamentos durante a estação principal.