8
,:. <J! " I ENTRE SIL~NClO E DIÁLOGO Pierre elaslres Os selvagens) ~omo se sabe. desaparecem quando} no século XVI, o Ocidente triunfante lançou sua técnica, sua moral e sua fé na conquista dos Trópicos. Demasiado frágeis talvez, e desar. mados para um combate tão desiguaL as culturas "primitivas" apagam.se uma ap6s outra; e, assim desapossadas de si mesmas, é à e!ti.lli:!i.oe à .!!!QIteque se encontram então destinados 'êsses homens diferentes, devolvendo ao antigo silêncio florestas e sava.. nas doravante desertas: poís perdem o gôsto de 'viver. . Um tão trágico balanço e a permanente conjunção entre a expansãl?_~~.~vili~~çã,? europ~ia'c o a~iq",.il-ªlt1en!94au:ultum primitivas obrigam a que se pergunte se não se trata nc..~sc caso de outra coisa que não um sistemático acidente. Com efeito, além' dos massacres e das epidemias, além dessa singular selvageria que o Ocidente traz consigo, há, ao que parece, imanente à nossa. civilização, e constituindo a "escura metj\de das sombras"'-õnde •• r alimenta sua luz, a muito tio'távefTnt~lerãncj-ª dá ;ivfli.zação\ 1 oê!~.~p.~al diante ~e civilizações diferen~ sua j~capacICiade'.w ae \ ~eco.nbecer._ç._..l!.Ç.~.~!ª-~.9 9!-!t~p .~Ç)!!l_o. .tal, s~a rcçus.~ ..9in , de!Xar ! subsistir aquilo .que não lhe é idêntico. 11: quase ,empre atrav~s do uso da! v..!2Jênciá - grQs5ei!~_.º~L~Y.til- que se efetuaram os e.nc.:!mtfº~ ...£~rI!..-<?.. ~~C!rp_ep.!.Jlri~itivo. Ou. por outras palavràs, .des- .coorimos no próprio espírito de nossa civilização, e coextensivo à sua }listória, R '1~in~ança ~~ V~~!~.lltl~. _e__ ªª._.~~~ão,' com a seZ1:'P9.nnão che&antfcia' e.,talie.lc.cer. seu reino exigente a não scr através da 'prlmeira. A Razão ocidcntal remele à violência como à sua condição e ao seu meio, pois tudo Rquilo que não é cla..~rPprla. encontra-se em <testado .9c...]..~!l_q9" e cai cntiíOilo ca:ínp.Q. insuportável do desatino. E r scgundo esta dupla face do Ocidente, sua facc completa, que devc se articular a qucstão de s~!, ..r~lí.\çãocom as culturas primitivas: u. violênc.ia efetiva 87 ,'. ~ " -', .," .; .~ . .... ~'. .. :. NOME PROEO .. ~ COD,G'ft' PASTA I~.. ..o;~ç,'. , . ',', .(

Clastres. Entre o Silêncio e Diálogo

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Clastres. Entre o Silêncio e DiálogoClastres. Entre o Silêncio e Diálogo

Citation preview

  • ,:.
  • dilogo ao qual o Ocidente no poderia subscrever, uma criticapoltica ou moral de sua pr6pria sociedade que nos oferecem ospoetas e os fil6sofos. Por conseguinte, o fato de ser transformadoem tema liter.rio ou filos6fico em nada mudava aquilo queantes de mais nada o selvagem vi~.3.~l!ropa: sua violncia,

    Assim, em lugar

  • ela ser um discurso sbre as civiliz!!fu:LP.~itivas e no umdilogo com ~. ..- .. _- . _... 'No obstante, embora experincia da partilha, ou sobretudo

    por causa disso mesmo, a etnologia be.lll_p~~c_e..ser. ~ ~!!i.c.a.ponteIa,!ada_Cl1t~~a. ~yili7.a9_ci~ental e.as civilizaes .P!imitivas.Ou, se um oflogo entre sses extremos separados ainda possivel, a etnologia que permitir ao Ocidente chegar a isso. ..~~dyi~~ n.o..a_'!.a.:01ogill~~Ii;sLca",!,!evty~lmentemarcada pla0POSlaO - (la qual nasceu - entre razo e desatino, e que porConseguinte inclui em si o !imit jJRjm'-o'repdio do dilogo.Mas uma outra .~Q.lflgia, qual seu saber permitisse forjar umanova linguagem infinitamente mais .rica; uma etnologi!Lqllit_~upe-rand? essa oposio ~~ central em t6rno da..qu.aL.~ll_~d.1j.couese afirmou nos'Lci_v!.lIZall:o,se transformaria ela mesma num n6vop(>nsa~to. Num sentido porfnto, se '-a.i:j9.!QE!~-.im:a '"ciliCia,el,,_ .!lo m.~o tempo outra coisa que uma cincia. Em'todocaso ~ privilegio 'da 'etnologia que nos parec indicar a obrade Claude Lvi-Strauss: como inaugurao de um dilogo como pensamento primitivo, da encaminna nossa prpria cultura emdireo a um nvo pensamento.

    99

    1

    .IIIJ!

    .,

    "0

    ..:.

    B I BL I O G R A F I A

    " .;

    LIVROS

    La vl~. famliale et soa/ale d.. inden. Nambikwara, Paris; 'Soci.t' 'deS ... Americanistcs, 132 pgs., 1948. .

    Los sirvatur.., lmentaire. de la parenM, Paris, P.U.F., 640. pgs:, .:B8 figs.(Prmio Paul Pclliot), 1949. .; ..

    RLJce"et histoirc~.Paris, Unesco. 52 pgS., 19~2. ',.Triste, T'opique., Paris, Ploo 462 pgs., 54 figs., 62' ilnst:; . 1955

    (publicado em portugus). '.:-Anthropologe structurale; Paris, Plon, 454 pgs., 23 fig., 13 ilusi,;. 1958..

    fp4blicado em portugus, ediiio' T~pos. Brasileiros). .La Totmisme au;ourd'hui, Paris, r.U.f., 154 pgs . 1902.La pense sauoage, Paris, Ploa, 389 pgs. 11 fig., 8 ilust, 1962. ;

    . Mythologlques: Le cru et le euit, Paris, Plon, 402 pgs., 20 figs., 4 ilusi.; 1984.Mythologiqucs: Du mieI a~ cendres, rari~.Plon, 1966. " ..

    ,.

    COLABORAO EM OBRAS DIVERSAS

    ~oc;ologia (tatlCesfl, in A Bo.clologra no sculo XX. editado por ,C.. Gurvit~]l,'New York, 1946. . '. : ."~'

    Introduo obra de Mareei Mauss, in :Soelologia e Alltropologia, '1>0 .Marcel Mauss, Paris, P.U.F., 1950. . ' .

    Estrutura Social. in Antropologia Atual, prcpR.rado sob a direo' de' A.L;. Kroeber, Unlvcrsity of Chicago Pre.~

  • " ,

    ,',

    'Entre os selvagens eivil'.nC!o., O Estado de 'Silo Poulo,;,05 inuis.' vastos horizontes. do. ",mundo, Filosofia, Ci8ncla ~ I..etras, valo 1,

    So Paulo,

    '''1937,,.A"civilizno chaco-snntiagu;ens, Revista do Arquivo Mun'icipal, v~l. "4,. ~o

    Paulo,'A soclologi~ cultural c seu ensino, Filosofia,. Cincia e Letras,' :vol; II

    S"aPaulo. "':D6itec.s ,Crajs, Boletim 'da So~iedade da Etnografia e de Folclore, vol. 1,

    So: Paulo. ' ".."ItUliM;-d.o Brasil, cnllogo da. exposio, etc. (mlsslio Lvl-Strauss~, Pari.!!,.Museu Nacional de Histria' Nntl!rnl.

    :1'inlu1'O' ndias, VVV. vol. I, n.o 1,' NolV York.. Recor~'aes de Malinovslci. ido

    1913.Cucrrn c comrcio entre os 'ndios -da Amrica do Sul, Renai.fsQnce, revisto

    trimestral publicada pela :colc Libre des Hautcs '.tudes, vaI. l, fnsc.,I e 2, NelV York.

    .. O uso sociul de lrmos de parentesco enlre oS ndio. brasileiros; meiiean,'i 'A11ihropologtst, voL 45; n.o ,3. '.

    ? .

    , ,1944'.~

    :A. ~espcit.o da organizao binria na Amrica .do Sul, ,t\m'.ica .If~cl{gena:. . r..:l:!,ico., ' , ',., . ..' pS,aspectos sociais c psicolgicos d:~hefja,nllma tribo primitiva, T.,an8action~, of the New Aeademy 01 Se;;"',,";; s6rie n, vol. 7. n,o L, ":,Reciprocidnue e Hierarquia .. American Anthropologist, valo 46" 'r '2., The (J~i oI, the flortluoest c,!ot.', i~Gazette des Beaux.Arts, Nc\v' -ork.'

    1945,

    o desdobrilmento da reprcscn~ailO nas ~l1't~s

  • nas cincias' sociais o problemas' levantados, peloSciencea ~ociales dris rBnseignG~one, Sup6rflfiu, .;'

    , "

    Documentos rama-rama, lournal de la SoeMt6 des Ambieanlstes, tomoXXXIX.

    A respeito de certos objetos em cermica de uso duvioso provenientes daSlria e da Jndia, Syria, tomo XXVII, fase. 1-2.

    O lugar da antropologia, .seu ensino, in IAS,Paris, Unesco.

    o que um primitivo? La Courrler.' .Paris, Unesco. D,o 8~9.

    1951

    Linguagem e Anlises das Leis Sociais, American Anthropologist, vo1.53, n.o 2.Aoant-propos, Bullelln Inlornallonal des Seian""s Socialas (nmero especial

    consagrado ao Sudeste da sia) Paris, Unesco, vo1. 3, n.o 4.As cincia. sociais no Paquisto. ido

    1952

    A noo de arcasmo em -etnologia, Cal1iers lnt8J'notionaux de Soclologlc.vo1. XII.

    As estruturas sociais no Brasil central e oriental. in Proceedings Df tlllJ29th Internatlonal Congress cf AmOr/canis/s, vo1. m, Unlversity of.Chicago Prc.o;s. '

    O Papai Noel supliciado, Las Temps Modernes, n.o 77.Si,temas de parentesco de trs tribos de Chmagong HlIl, Soulllweslern

    loumal of Anthropology, vol. 8, n.o 1.Notas variadas sabre os Kuki. Man, vol. 51. o.a 284.O sincreUsmo religioso de uma aldeia mogh do tenit6rio de Chittagong.

    Reoue de I'Histoirodes Roligion.s, tomo CXLI, n.o 2.A visita das almas, Annuaire de I'eole Pratique des Haules Jiltudes

    (Cincias Religiosas), 1951-52.Toward Q. General Theory Df Communlcatlon, apresentado Conferncia

    Internacional de Lingustas e Antropologistas. Unversity of IndianA,Bloomington (mimeografado).

    1953

    iI,!I!

    1955, '

    Relaes da mitologia e do ritual, in' 'Arinalre da I'E.Vl.E: ,(Cin~l.;,reUgio,"s l. 1954-55.

    As .e~tfuturas elementares do ,parentesco;' in ,~a Progenese, ele., in Centro', ';Jnternacional da InIncia, Paris. Masson.

    . ,As.' '~atmticas do homem. 'Bt,Uefl Intemational eles Sclences SoClio~".. (nmero especial, sbre' as' matemt-icas); voJ. 6, D.o 4' (rcpubJicado,:, "por Esprit, n.o lO, ano 24, 195(j: ,

    Esttido"e~trutural do mito, Joumal of American Folldo1O, ,V(l1. 68;', n,o 270. '..'. DigeneS. deitado, Les Tem".! 'Modejne~, n.o 1.10, "

    ,1956'...

    As' organizaes dualistas ';"istcm?:'B.ildr~gin tal de Taol",,:, ,Lan~, 'en,~... VolkenJ.."im4e, 112. 2: ,is.~GrveIihage.

    Notas de leitura de G. Balandier, Sociqlogio 'des ~razzavillei nDirel. Reoue,, ,F

  • ", ,

    il59

    ;

    . PrefCio .R" M .. Boutci1lcr, Sorciors ": jeteurs de sorts, Paris, Plon.'.''NotRs', de leitura de R. Firth, ed: ,Ma" and, Culture: An eooluotion of tha,, . 'wark' of 'n, Malinooskl, in Afrleo,' '

    . ...Digii.-mc qu~: cogwnelos ..... L'E;Press, l~ de .a"ri~.":.:: U.rri.:"'niundo.' muitas sociedades, Way. :Frum; 'mbro.

    r ~)" ".dualisrilo nR organizaO sociitl, c. nns . representaes religIosa's,: in',' 'Ann!.air ,de fE,P.H.E., i951.Sil:e 1958-59., 'poc~rocntos tupis-bruaranfs, ih Misce.I~nea Pa~il Rvet, Mxico.

    ',',.!li5s o" 1902

    (Em colaborao com R, Jakobson) Os gatos de CharIos BaudeIairo,L'Homme, vaI. 11, n,o 1.

    Jean.JRcqucs Rousscau, fundador dns cincias do homem, in Jean-]acque8. Rousseau, NeufchteL

    Os limites da noo de estrutura em etnologia, in R. Bastide. Sentidos~ usos do t~rmo estrutura, Janu Linguarum. n.o XVI.

    Apreciao do ensino, in. Annuairc du ColUgc de }i'rance.Sbre o carter distintivo dos fatos etnolgicos, Revista dos Trabalhos da

    . A~demja do CincJas Morais o Polticas. 115. ano, Paris.Notas rliversas, L'Homme, voI. H.A entropologia hoje: entrevista com CIRudo Lvi-Strauss, (por Eliseo

    Veron). Cuestlones de Filosofia, I. n.o 2-3, Buenos Aires .

    . '.'A .l)lRscarn", L'Exprass. n.o 443.-':'erb.: "Mauss, Mareei", E!1Cilopdi.a: Bliti,nica..:yerb. ',"Passage Rites", ido . '

    1960

    '. Qua,tto n~itosWinncbago, um csbo ,cstruturnl) in S. Diamond, ed. Culture.and"Hlsinry: N, y,

    A gosta de A,dlwaI, in Ann"aire de l'E,P.H.E., 1958-59.O dualis:mo na organizao social c ,fins representaes religiosas, idoM~~od9S e condies da pesquisa' etn"I6glcn francesa na sia, in Colloque.

    sur : les ReclleTche.'~, etc., Fundao Singcr-Polignac, Paris. "~ _trs, f~ntcs de renr.xo etnol6gica, Recue de I'El1seignement Su)}(5r1eur.A: e.strutura -e a forma. Reflexes' ~6bre uina obm de Vladimir Propp,~ . Cadernos. da ]nslitut~ de Cincias Econmicas Aplicndas, n.o gg.A" respeito de modelos .'ocioI6gicos" manipulados, Biid1'agen tot de ..Taal-)

    - :Land-, CTl. Volkenkunde, 1~6, 1, '5 Gravenhage.O qu' a .etnologia. deve n Durkhcim, Annales de l'Unioersit ele Paris, 1.prcc~a.o do ensino, in Annuai1'e du ColMge de Fmnce.Lean inuuguro1e faite 1e mardi 5' laauier' 1900, Colll:ge de FrAnce, 'Paris,

    Ui03

    (Em colaborao com N. Bclmont), Marcas de propriedade em duas tribossul.o.mericanas, L"Hommc, vol. IIl, D.o 3.

    Apreciao do ensino, in Anuuaim du CoUdge de France.As discontinuid:t.des cultnmis e o desenvolvimento econmico e social,

    Mesa 1'edonda' s6bre as premissas socIais da -inc!ustrializao, Unesco Paris.

    1904Alred Mtraux, 1902-1903, Annis da Univetsldade de Paris, n,o 1.Alfred Mtraux, 1902-1963, JOll1"1l01 de I" Socit de. Amricenistes

    Homenagem a Alfrcd Mlraux, L'Hommc, vo1. IV, n.o 2.Apreciao do ensino, in Annuaire du Colldgc de France.Critrios cientficos nas disciplinas sociais c humanas, Revue lnternatlonale

    eles Sr:icnces Sociales. vol. XVI, TI.o 4, Unesco, Paris.

    1961

    ,~ .As fontes poluldas da Arte, Arls-Lofsirs, 1-13 de nbril.Resposta a um questionrio (libre a crtica dita estrutural), Paragone,

    Milo.Respo~ta a um ,questionrio (sahre- 25 testemunhas de nosso tempo), Le

    Flgaro littraire, n.o 1023, 25 'de novembro.O futuro uos estudos ele parentesco, Thc Huxley Memorial Lccture for

    1905, Proeeedlngs of the Royal Anthropolcgical '1".tUnte, Londres.Antropologia: suRS realizaes c futuro, Nau/re, Londres, janeiro.

    .,.~.:enn' ritual s guias, Annuoire, de tE.P.H.E" 1959-1960,k.. ~rise ?~a~t.ropologia modemn, La Courricr, PaTi~.

    , A. profissfio de 'etnlogo, Revue.de I'Unfoersit les Annoles, Paris,'.' .. ~prccia~1 do ensino, in Annuai;o "d!1 Collge de France."'Notas diversas, L'Hommo, vol. r.

    '.:,:' :.

    9697

    ....

  • PRINCIPAIS NOTAS DE LEITURA E DISCUSSESDOS TRABALHOS DE CLAUDE U:VI-STltAUSS.

    I

    Aron R. - O etn61ogo entre os primitivos e a civilizao, Le FigaTo/ittraire, 24 de dezembro de 1955.

    Balandier C, - O acaso e as civilizaesJ Cahters du Sud. n.o 319, 1953.Grandeza e servides do etnlogo. id., n,o 337. 1956.

    Barthes R. - A atividade estruturalista, Les Lettres NOllvelles, fev. 1963,O pensamento selvagem, Information 8U1 le! Sciences Sociales, vol. 1,n.o 4, 1962,As cincias humanas e A. obra de Lv-Strauss, Annales. nov.-dez. 1964.

    Bastide R. - Lvi Strauss ou a etnologia em busca do tempo perdido,Presena Africana, abril-maio de 1956.A natureza humana: o ponto de vista do socilogo e do etn6logo.La Nat1JT6 Humaine, atas do XI Congresso das sociedades de filosofiade lngua francesa, Paris, 1961.

    Bataille G. - Um livro humano. um grande livro, C1itiqlle~ fev. 1956.Beauvoir S. de. - As estruturas elementares do parentesco. Les Temps

    Modern.s, n.o 49, novo 1949,Beck B. - Claude Lvl-Strauss, La Rem de Paris, junho de 1956.Blanchot M. - O homem no ponto zero. La Nouvelle Revue Franalse,

    abril de 1956.Brosse J. - Como ler Lvi-Strauss, A~" Lettre" Spet / 977,,,.- '",-' ae es. n. ,out,

    1964.CaBais R. - I1USC.'l s avessas, La Nouvelle Rel)ue Frana-isB. n.o 24. 1954.

    e n.o 25, 1955. (Resposta: C. Lv-Strauss "Di6genes deitado", LesTemp" Modernes, 1955, e: "Resposta a Roger Caillois", ibid.),

    Damlsch H. - O horizonte etnolgico. Les LeUres NOfwelles, ano 11 li.o 321963. ' ,

    Davy G. - As estruturas elementares do parentesco, L'Atlt,e ""sociologique~3." srie, 1948-1949.

    Duvignaud J. - O vigrio dos trpicos Les Le-ttres NOLwelles J'ulho.agstode 1958. '..'

    ES1"it~ novembro de 1963. "c'0 pensamento selvagem e o estruturalismo",exposies de J. CuisenieT. N. Ruwet, M. Gaboriau. P. Rlcoeur, seguidode: Discusso com C. Lvi-Strauss.

    Etiernble - Dos Tarahumnras aos Nhambquaras, ou do peyotI ternurahumana, Eoidences, maro-abril de 1956.

    Fessard G. - O fundamento da hermenutica, etc, Archioio de Fosofla,n.o 1-2, Roma, 1963.

    Fouchet M. P. - A experincia do pesar, Preuves, DUt. 195B.Frank N, - O bom selvagem, II Mondo, julho de 1959.

    98

    '.

    99

  • '.~

    ~urphy -n .. F. - 'SObre Zen mar.ismo: ftliao aliana; Man, yoI: OpU,. ' ';:0 2( Eev. 1963.Nccdh;un n. - Structura alUI SenU,ent. A ttm case, in Social Antrhopology,

    U!livcrsity of Chicago Press; 1962. ' .. itigues' E. - Natureza e ~Itllra na. ohm de f,vi-SLrnuS5, Critique, n.9 189,

    _ Ecv. 1963. '_':pnrnin :=B. - Os feitkciros, l/homme nOllvemi, maio de 1956.f?cristiany J. - Anntomia seialJ' Tims 1.Aterary Supplement, 22 de fev. 1957.Pico ,C.' - Tristes Tr6picos' ou a' conscir..lleia infeliz, in L'Usage 'de l. ,.lecture, vol. II Paris, 1961;' .. ,. .'pividnJ R. - Significao c posio da ohm de Lvi.Strauss, Atlna~s.

    nov.-dez., 1964. .pouillo'it J; - A obra d. Claude Lvi-Strauss, Los Ttmlp,s Modernos, ju!. 1956.nevelJ. 'F. - Pourquol des I'hilosopliesP. Paris, 1957 (cap. VII), (Resposta:

    Antropologia E,lruhu-a1, capo XVI)..IUoe~r P.' - Smbolo e Temporalidadc. Archluio' di Filosofia.' 0. 1:2,

    '-.:' . Bomil, 1963. . -'. ". . - _ . _'.-~odinsol1. M .. - Racismo c civiliia~o, La Nouuolle Critique, n.o '66, 1955.

    '. Etnografia e rclativismo, id., '.l}.o 60,' 1955. (Resposta: Antropologia:estrutural1 capo XVI).

    FOY CI. .- Clande Lvi-Stral.lss. ou o hOmCITI em questo, La Nef. n.o 28,maio; 1959. ' ' .

    Sclmeidcr D.. M. - Some mucldl~ in the modols, or how the systomreally works, TIJe ,.elevancB. of. 'models fOf social anthropology. TaOlstock. Pu}JJications, Londres,' 19.85; . .

    ,SDntag S. - .Um heri ue nossos: tempos. The NetO Yqrk Revieto. Df Boo~J. voI.- I, n,o 7, 1963. . .

    , .Verstratcn P,. - Lvi-Strnuss ou ~~ten,tnlo ~o .nadu, Lcs Temps Modernes~::. n,o 206, 207 e 208, 1963..... : .". -. .-WabI' F_.- O cru c o cz{do.':F.ro!1ce-9biertlateur . n.o 758. nov.' 19G~.,

    , . Zicgl~.r.'J. :... Srlrtrc c Lvi-S'trauss~, ',Lo' Nout?cl Obsarvafellr, n.o 2.5, "6:de.m'alo de 1965. . .

    .Esta segunda p3rte compreende. apenas notns de leitura e nprecin'es, apareci.dns em lngua ~rnnccsn. ' .

    .'.sa.stide .H. -:- O pensamento.ol)sCqfO e confuso, Lo Monde non-Chrtien,.. 15-76, 1965. _' .' -' . . "''- .'acHoi" n. ..,.Entrevisla corri C.. L. 5., Los /etlres fronalsos, n.O Il65, '1967.Coustix .P. -, Clnude Lyi.Strit\1~s: h'fitolgicos, L'cole libbatric~, 0.

    - 25,- 1965.frcusch, Luc de. - Em dirci\o' a u';'a mito-16gica1, Critique, n.O219,220,1965.DerTlda J., ~osconi J. - Lvi-Strauss no sculo' XVIH. Cahlers pour .l'Ana.

    /Y""/ n,o 4, 1966. .

    zou.

    "

    .'.

    F],cischmaml E. - O esprito humU10 segundo L6V\i-Strauss, ho1lioasEurop~enne., de Soclologi., tomo VIl, n.o I, 1966.

    Furet F: _ Os franceses e O cstruturolismo, PrauDes, n.o 192, fov. 1967.Glucksmnnn A. - A deduo da Cozinha e as cozinhas da deduo. In~

    formation SUf los Scienccs Socialesl vaI. IV, n.o 2, 1965.Crcimas A. J. - Elementos parn uma teoria da interpretao da nnrrnUVB

    mitica, CommunicatioM, 1966.Lneroix J. - O estruturalismo de Clande Lvi.Strauss, Panorama de la

    philosophie franaisc contcmporaine. Paris. 1966.O mel e o tabaco, Lo Monde, 4 de maro de 1967.

    Lcfeovre I-I. _ Claude Lvj-Strnuss ou o nOvo eleatismo, L'Hommc etla SocW~, nO. 1 e 2, 1966.

    MoreIlc P. _ Somos todos bricolGurs. Dbnocratie Nouvelle, n.o 7-8, .1965.Pigo.et J. C. _ Os couflltos da aalise e da dialtica, Annales, n,o 3, 1965_'Pividal n.. _ l!: possvel aclimatar "O pensamento Selvagem"? Annale3. idoRenaud-Vernet O. _ Lvi-Slrauss e o pensamento mtico, La Gazette de

    Laitsanne. inn. 1965.Snlman D. H. _ Pensamento mtico, Reoue des scicnee.& philosophlque.s et

    . thologquC$, tomo XL1X, n.o 4, 1065.Sllrel..canaTe.]. - Mandsmo O estruturalismo, Clart, nP 10, 1067.

    107

    0000000100000002000000030000000400000005000000060000000700000008