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Cliente NETZSCH IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS DE … · rosqueadeira, com cossinetes apropriados. Todas as roscas executadas na obra terão a . Página : 5/29 Data Inicial : 14/03/13

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Cliente NETZSCH IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS DE

MOAGEM LTDA.

Obra NOVA UNIDADE

Local POMERODE– SC

Tipo MEMORIAL DESCRITIVO

Disciplina ELÉTRICO

Documento MD.ELE.00.001

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ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................3

1.1 A EMPRESA E SUA LOCALIZAÇÃO ...................................................................................3

2 ESCOPO ................................................................................................................................3

3 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ................................................................................................3

3.1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO ..............................................................3

3.1.1 TENSÃO E FREQUÊNCIA ....................................................................................................3

3.1.2 DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA ..................................................................................................4

3.1.3 DUTOS / ELETROCALHAS ..................................................................................................4

3.1.3.1 DUTOS INTERNOS ...............................................................................................................4

3.1.4 CABLAGEM DE BAIXA TENSÃO ........................................................................................6

3.1.5 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO ............................................................................................8

3.1.6 NOBREAK .......................................................................................................................... 15

3.1.6.1 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA COMPRA DE NOBREAK POR PRÉDIO ............ 16

3.1.6.1.1 PORTARIA .......................................................................................................................... 16

3.1.6.1.2 ADMINISTRAÇÃO .............................................................................................................. 18

3.1.6.1.3 PRODUÇÃO ........................................................................................................................ 24

4 COMISSIONAMENTO / AS BUILT ..................................................................................... 27

5 LISTA DE MATERIAIS ....................................................................................................... 27

6 RELAÇÃO DE FABRICANTES .......................................................................................... 27

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1 INTRODUÇÃO

O projeto elétrico executivo abrange o sistema de energia estabilizada.

O projeto é apresentado na forma de memorial e desenhos conforme segue:

1.1 A EMPRESA E SUA LOCALIZAÇÃO

A NETZSCH INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS DE MOAGEM LTDA,

doravante denominada CLIENTE, irá construir uma nova unidade no município de

Pomerode no estado Santa Catarina – SC.

2 ESCOPO

O projeto tem como escopo as instalações elétricas de energia estabilizada.

A instalação elétrica de energia comum bem como a alimentação dos quadros de energia

estabilizada e dos Nobreaks não fazem parte deste escopo, visto que estes serão de

responsabilidade do CLIENTE e da empresa por ele contratada.

3 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

3.1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO

3.1.1 TENSÃO E FREQUÊNCIA

O sistema de baixa tensão será em tensão de 380/220Vca +/- de 5%, 3 fases, neutro e terra

separados. Não será permitido a utilização do condutor de terra comum entre os circuitos.

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3.1.2 DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA

Os condutores serão alojados em canaletas, eletrocalhas, perfilados e eletrodutos.

3.1.3 DUTOS / ELETROCALHAS

3.1.3.1 DUTOS INTERNOS

Toda a fiação será alojada em canaletas de alumínio, perfilado, eletrodutos de PVC rígido

ou FeGa a fogo .

Os perfilados deverão ser galvanizados a fogo, chapa #16mm, segundo a NBR-167 e PB-

315 da ABNT em aço SAE-1010, conforme especificado em projeto.

Os eletrodutos de PVC deverão seguir as normas brasileiras da ABNT, NBR-6150.

Os eletrodutos de ferro galvanizado a fogo serão do tipo leve, conforme a norma brasileira

NBR-5596 com rosca paralela tipo BSP.

Os materiais serão recebidos e inspecionados quanto às dimensões, roscas e acabamento.

Todas as barras de eletrodutos serão limpas internamente, com a passagem de escovas de

nylon cilíndricas, tracionadas por arames de aço, após o que serão vedadas com materiais

de fácil remoção até a sua utilização.

Os eletrodutos com amassamentos, rachaduras ou qualquer outro defeito não serão

aproveitados para nenhum tipo de montagem. As rebarbas, carepas e qualquer outra forma

sólida que possa prejudicar a isolação dos condutores serão removidas com limas

adequadas, antes da utilização dos eletrodutos.

No caso de corte, os eletrodutos serão presos em morsas apropriadas, com os mordentes

protegidos por chapas de alumínio e serão serrados perpendicularmente ao eixo. As

rebarbas oriundas dos cortes serão removidas com limas, no caso de eletrodutos metálicos

e, raspadores ou lixas no caso de eletrodutos de PVC.

A abertura de novas roscas será executada com tarraxa manual, ou, em máquina

rosqueadeira, com cossinetes apropriados. Todas as roscas executadas na obra terão a

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mesma qualidade das roscas originais. As roscas executadas em tubulação metálicas serão

escovadas e receberão demão de tinta anticorrosiva, tipo zarcão, de fornecedor previamente

aprovado pela fiscalização.

Serão utilizadas somente curvas pré-fabricadas, sendo que não serão executadas

curvaturas em eletrodutos na obra. Em caso de necessidade decorrente de alteração de

traçado, as mesmas serão executadas com equipamento hidráulico apropriado, utilizando-se

a matriz para a bitola do tubo a ser curvado.

Em todos os pontos necessários, serão instaladas uniões para facilitar a montagem e

eventual desmontagem.

Eletrodutos flexíveis serão sempre utilizados para a interligação de dutos rígidos e caixas a

equipamentos tais como: tomadas, pontos de força, etc.

Todas as emendas de eletrodutos rígidos serão executadas por meio de luvas atarraxadas

em ambas as extremidades a serem ligadas. As pontas dos tubos serão rosqueadas na luva

até que se toquem dentro da mesma. Serão utilizados os mesmos materiais e nas mesmas

dimensões dos tubos a serem emendados.

A fixação dos eletrodutos aos painéis será executada nos furos dos flanges dos mesmos, e

com a instalação de arruelas roscadas na parte externa e buchas de acabamento na parte

interna dos quadros.

Os eletrodutos, quando instalados isoladamente junto às lajes, serão fixados através de

braçadeiras, presas por parafusos e buchas.

Quando pendentes, os eletrodutos serão fixados através de suporte para tubo preso por

tirante de vergalhão, suportado por um distanciador e fixado à laje por parafusos e buchas.

Na montagem dos eletrodutos aparentes será considerada a seguinte sequência:

ᅳ Antes da montagem dos eletrodutos aparentes, o seu percurso previsto em projeto será

verificado quanto a interferências;

ᅳ No percurso definido serão marcadas e fixadas as braçadeiras para fixação dos

eletrodutos, ou chumbados nos suportes de apoio dos mesmos;

ᅳ A seguir serão instalados os eletrodutos, executadas as junções, rosqueando-se luvas,

uniões, caixas de alumínio fundido e outros acessórios.

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Em todos os trechos de eletrodutos, serão instalados nos seus interiores um guia de arame

galvanizado para facilitar o puxamento dos condutores elétricos.

A exata localização dos dutos, das eletrocalhas e dos perfilados nos locais de instalação

será definida quando de sua execução, de acordo com as dimensões finais da execução

civil e observadas as interferências com outras instalações previstas para o local.

Serão observadas as plantas de locação desses elementos, de acordo com seu projeto.

No caso de cortes em dutos, eletrocalhas e perfilados, estes serão serrados e terão as

rebarbas removidas com limas. Nas regiões afetadas pelo corte e pelo acabamento será

aplicada uma proteção de friozinco.

Serão sempre utilizadas junções, reduções, derivações, curvas e deflexões com peças

apropriadas, de maneira a garantir a qualidade, segurança e rigidez do conjunto montado.

Todos os sistemas de eletrocalhas, dutos e perfilados serão convenientemente aterrados

em malha de terra, que será interligada à malha geral de aterramento.

3.1.4 CABLAGEM DE BAIXA TENSÃO

Os circuitos alimentadores dos quadros de distribuição deverão ser de cobre isolado para

0,6/1kV - EPR-90ºC.

Todos os condutores elétricos deverão ter sua isolação livres de metais pesados

(L.M.P.) atendendo aos requisitos da diretiva RoHS 2002/95/CE e cobertura livre de

metais pesados atendendo aos requisitos da diretiva RoHS 2002/95/CE, os condutores

com bitola a partir de 10mm deverão ter a gravação sequencial métrica na sua

cobertura. (Só serão aceitos condutores com certificação LMP). Os condutores

utilizados mesmo com isolamento para 750V não deverão liberar HCl e emitir pouca

fumaça em caso de queima.

Os condutores serão sempre inspecionados e manuseados cuidadosamente, conferindo-se

as suas bitolas e características, conforme especificados no projeto, e armazenados de

maneira a evitarem-se danos e curvaturas maiores que as recomendadas.

As pontas dos cabos serão mantidas permanentemente seladas (tampões), de maneira a

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evitar-se a penetração de umidade em seu interior.

Os serviços de enfiação somente serão iniciados após estarem concluídos os serviços de

acabamento em pisos, paredes e tetos, inclusive impermeabilizações e acabamento em

alvenaria.

A execução dos serviços de puxamento e passagem dos condutores serão feitas com o

auxílio de arames guias. Não serão executados tracionamentos aos trancos em dobras com

raios inferiores às padronizadas pela NBR-9511 da ABNT, valendo essa limitação para os

condutores, uma vez instalados.

Quando da necessidade de lubrificantes, somente serão utilizados talco industrial ou

parafina. As ferramentas como tirfor, talhas e guinchos, somente serão utilizados quando em

conjunto com dinamômetros e demais acessórios de puxamento (camisas, olhais, guias

horizontais e verticais).

A opção por puxamento mecanizado levará em conta o esforço de tração a ser utilizado, de

forma a não danificar a seção do cabo, e será feita de forma contínua, evitando-se esforços

bruscos.

Todos os condutores serão identificados com anilhas nas caixas ou nas chegadas aos

painéis e quadros elétricos, de acordo com o diagrama e projeto elétrico.

A execução da instalação dos circuitos será feita observando-se rigorosamente os padrões

de cores determinados pela NBR-5410, ou seja:

ᅳ Fase Estabilizado Vermelho

ᅳ Neutro Estabilizado Azul Escuro

ᅳ Terra Estabilizado Verde/Amarelo

As conexões serão sempre executadas em caixas ou conduletes.

A execução das emendas será sempre efetuada nos melhores critérios, de maneira a

assegurar durabilidade, perfeita isolação e ótima condutividade elétrica e, no caso de

derivações em fios (iluminações), os mesmos serão desencapados, raspados com lâminas e

enrolados sob pressão de alicate por dez voltas.

O isolamento será sempre refeito com fitas de auto fusão, cobertas com fitas isolantes,

restaurando a isolação nominal dos cabos de baixa tensão.

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Em todos os cabos de média tensão, os serviços de terminais, terminações e emendas

obedecerão rigorosamente às instruções dos fabricantes do "kits", levando-se em conta as

características gerais e específicas dos cabos, bem como a manutenção da limpeza ao

longo da realização dos serviços.

Após a instalação, todos os cabos serão inspecionados quanto à continuidade, identificação,

aperto das conexões e aterramento das blindagens.

Após a conclusão das instalações, todos os cabos de potência, emendas terminais e

terminações serão devidamente ensaiados conforme a NBR 9371, por um período de 15

minutos, antes de serem colocados em operação.

Todas as verificações, ensaios e testes serão feitos na presença da fiscalização do

CLIENTE, e os resultados lançados em formulários apropriados, que serão entregues no

encerramento da obra.

3.1.5 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO

3.1.5.1 GENERALIDADES

Os quadros elétricos serão instalados na maneira de sobrepor, conforme especificado em

projeto.

As posições efetivas dos quadros serão definidas com base no projeto, com aprovação da

fiscalização, baseadas nas reais dimensões dos equipamentos adquiridos e de acordo com

as dimensões finais dos recintos, de acordo com a execução.

Antes da instalação todos os painéis serão verificados quanto a avarias de transportes e se

estão de acordo com as especificações requeridas pelo projeto. Serão conferidos os seus

diagramas elétricos, a quantidade, qualidade e especificações dos seus componentes, tais

como armários, portas, trincos, vedação barramentos, disjuntores, contatores, sinalizadores,

fixação e conexões elétricas e mecânicas.

Na porta interna de todos os painéis serão instalados os respectivos diagramas elétricos, em

português, de maneira a orientar a operação e manutenção dos mesmos.

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Quando da fixação dos quadros na parede deverá ser instalada arruelas plásticas, evitando

que as chapas de aço do fundo dos quadros fiquem encostadas, com forma de evitar

acúmulo de umidade e formação de ferrugem e fungos.

A seguir serão instalados as buchas ou suportes para fixação dos quadros. Os quadros

serão fixados por meio de parafusos e, em seguida, instalados os eletrodutos por meio de

arruelas e buchas de acabamento.

Com todo o conjunto alinhado e nivelado, será dado o aperto final.

A fixação será com parafusos, porcas e arruelas e, em paredes, com buchas plásticas e

parafusos AA.

Após as instalações, todos os quadros devem ser mantidos devidamente protegidos até o

término da obra, evitando o acúmulo de sujeiras e argamassas.

Todos os disjuntores e chaves serão testados e identificados em português e o quadro será

interligado ao sistema através de conectores apropriados.

3.1.5.2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

Os quadros deverão ser fornecidos de forma completa com todos os acessórios de

acoplamento e fixação em parede ou auto sustentados, com os diagramas trifilares,

identificação dos quadros, especificação dos equipamentos, dimensões, para apreciação do

CLIENTE, antes da execução dos mesmos.

a) Normas Aplicáveis

Os quadros deverão seguir a norma brasileira da ABNT, NBR IEC 60439, partes 1,2 e 3 e,

nos casos omissos, a IEC, bem como as especificações de projeto.

b) Da Fiação

Todas as fiações para comando e acessórios no interior no quadro deverão ser de cabos

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flexíveis, isolados para 750V, tipo não propagador de chamas, formação mínima de sete

fios. Para os circuitos de corrente serão utilizados cabos de bitola mínima 4 mm². Para os

demais circuitos, deverão ser utilizados cabos de bitola mínima 2,5 mm².

Toda a fiação interna será protegida por canaletas da Dutoplast.

c) Do Acesso dos Cabos

O acesso dos cabos externos ao painel deverá ser feito pela parte superior e inferior,

conforme projeto e ter espaço de folga de 50% além dos cabos e equipamentos projetados.

Quando forem pela parte superior deverá ser previsto fechamento com material a prova de

fogo por duas horas.

d) Do Barramento de Aterramento

A barra de aterramento será de cobre eletrolítico, com dimensões adequadas, sendo ligada

às peças estruturais e partes metálicas não energizadas de todos os equipamentos, e será

comum para os dois sistemas. O barramento será provido de conectores, com furação

padronizada NEMA, para interligar as barras dos painéis adjacentes e malha de terra da

Subestação. As portas também serão devidamente aterradas por meio de cordoalha flexível.

e) Da Identificação

O painel e todos os dispositivos frontais deverão possuir etiquetas de identificação gravadas

em plásticos de cor preta com letras de 6mm na cor branca, fixadas com parafusos.

Também deverá haver um porta-documentos contendo uma cópia do desenho e lista de

cabos na parte interna da porta. A instaladora deverá fornecer todos os diagramas trifilares

em duas cópias em folha A4 e CD com os desenhos em DWG e PLT (AutoCad 2004), com

versão em português.

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f) Dos Bornes

Os bornes a serem utilizados serão de 1000V, conexão com terminais tipo pino e pelo

menos com 40% da reserva instalada.

g) Bornes Terminais

As fiações destinadas às conexões de comando externas aos quadros deverão ser levadas

a bornes terminais.

Os bornes deverão ser de um único tipo para todo o fornecimento. Os bornes deverão ser

dimensionados para receber até duas bitolas acima do projetado nos esquemas unifilares.

Os bornes deverão ser instalados em trilho e possuir local para identificação, os mesmos

também deverão ser de cores diferenciadas para cada disciplina e função.

h) Inspeção e Testes

O CLIENTE deverá ser avisada com dez dias de antecedência, quanto à data em que o

material estará à disposição para inspeção.

Os instrumentos, equipamentos e mão-de-obra necessários para efetuar os testes deverão

ser providenciados pela empresa fornecedora. Cada quadro e seus respectivos

equipamentos deverão ser submetidos na fábrica aos testes e inspeção a seguir

relacionados:

ᅳ Exame visual para verificação do esmero de fabricação, qualidade das chapas

metálicas, revestimento contra corrosão, pintura, colocação e fixação dos

componentes.

ᅳ Verificação das dimensões.

ᅳ Testes de Operação mecânica.

ᅳ Testes de tensão mecânica aplicada à frequência industrial, conforme normas da ABNT.

ᅳ Tensão aplicada de 1,5kV rms durante um minuto nos contatos NA de cada aparelho.

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ᅳ Tensão aplicada de 2,2 kV rms durante um minuto entre terminal e terra, entre terminal

e caixa.

ᅳ Testes de isolamento entre terminais e terra, não inferiores a 100 mega Ohms.

ᅳ Testes de operação elétrica e da fiação de controle para verificar a sua continuidade.

ᅳ Testes de verificação do aterramento.

ᅳ Testes de funcionamento.

i) Marca dos Equipamentos

Todos os equipamentos deverão ser da Siemens, Weg ou Schineider e caso a fabricante

não possuir os acessórios poderá ser utilizado outras marcas pré-estabelecidas neste

memorial.

j) Barramentos

Os barramentos serão em cobre eletrolítico de alta condutividade em barras de secção

retangular, com capacidade mínima, conforme indicado no projeto, com fixação por suportes

em epóxi ou ferrolite suficientes para assegurar resistência para os esforços eletrodinâmicos

da corrente de curto-circuito.

3.1.5.3 DISPOSITIVOS

ESPECIFICAÇÃO MINI DISJUNTORES

a) Características Construtivas

Mini Disjuntor com proteção termomagnética independentes; interrupção do circuito

independente da alavanca de acionamento; construção interna das partes integrantes

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totalmente metálicas (para garantir uma vida útil maior e evitar deformações internas);

contatos banhados a prata; fixação em trilho DIN.

b) Características Elétricas

Classe de Isolação: 440 Vca

Tensão nominal de operação: conforme diagrama unifilar

Tensão máxima de operação: 440 Vca

Frequência nominal: 50/60 Hz

Número de polos: conforme diagrama unifilar

Capacidade de interrupção simétrica (Icu): conforme diagrama unifilar

Capacidade de interrupção em serviço (Ics): conforme modelo especificado no

unifilar

Corrente nominal de operação (In): conforme diagrama unifilar

Faixa de disparo da proteção magnética (Im): conforme modelo especificado no

unifilar

Durabilidade elétrica / mecânica mínima: 10.000 / 20.000 manobras

Ciclo de ensaio: conforme normas acima

Curva de atuação: C (de acordo com as normas acima)

ESPECIFICAÇÃO INTERRUPTORES DIFERENCIAIS

a) Características Construtivas

Interruptor Diferencial com proteção residual; interrupção do circuito independente da

alavanca de acionamento; construção interna das partes integrantes totalmente metálica

(para garantir uma vida útil maior e evitar deformações internas); contatos banhados a prata;

fixação em trilho DIN.

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b) Características Elétricas

Classe de Isolação: 440 Vca

Tensão nominal de operação: conforme diagrama unifilar

Tensão máxima de operação: 440 Vca

Frequência nominal: 50/60 Hz

Número de polos: conforme diagrama unifilar

Corrente nominal de operação (In): conforme diagrama unifilar

Corrente residual de proteção (Ir): conforme diagrama unifilar

Tempo de atuação: 15 a 30ms

Durabilidade elétrica / mecânica mínima: 5.000 manobras

Ciclo de ensaio: conforme normas acima

ESPECIFICAÇÃO PROTETORES DE SURTO

Esquema de Aterramento TN-S

DOS DIAGRAMAS ELÉTRICOS

Devem ser entregues uma cópia em folha A4, para Supervisão da Manutenção Elétrica e em

arquivo eletrônico nos formatos DWG (AutoCad 2004) e PLT.

Os painéis deverão possuir nas portas do lado interno, diagrama unifilar, trifilar e

identificação.

NÍVEL DE CURTO CIRCUITO

O nível de curto circuito dos painéis deverá ser no mínimo de 10kA ou conforme projeto.

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FOLGA NOS QUADROS

Os quadros deverão ser dimensionados para receber todos os equipamentos, cabos de

entrada e saída e ainda possuir espaço e folga de 40% para facilitar a manutenção e/ou

alterações futuras. Este item será rigorosamente observado por ocasião de inspeção e

caso não atenda esta determinação será rejeitado pelo CLIENTE.

DESUMIDIFICAÇÃO

Para evitar que a umidade do ar danifique os equipamentos deverão ser instaladas

resistências no interior do painel com capacidade adequada.

SEGURANÇA PESSOAL

Todos os painéis deverão atender rigorosamente a NR-10 do Ministério do Trabalho do

Brasil e NBR’s.

3.1.6 NOBREAK

Os Nobreak ’s a serem instalados deverão ser senoidal, potencia conforme projeto, entrada

automática 380/220Vca, saída 380/220Vca (Equipamento Trifásico) e entrada 220Vca, saída

220Vca (Equipamento Monofásico), 60Hz.

Os nobreaks deverão possuir autonomia mínima de 15 minutos com carga de 70% e 30

minutos com carga de 50%.

Todos os nobreaks deverão possuir saída paralela para conexão de módulos de baterias

auxiliares para acréscimo de autonomia, bem como de paralelismo entre eles.

Todos os Nobreaks deverão ser do mesmo fabricante e possuir sistema de gerenciamento

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por rede TCP-IP, monitorada pela equipe de TI. O fornecedor deverá fornecer juntamente

com os equipamentos software de monitoramento e gerenciamento.

3.1.6.1 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA COMPRA DE NOBREAK POR PRÉDIO

3.1.6.1.1 PORTARIA

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO SISTEMA ININTERRUPTO DE ENERGIA (UPS) –

NOBREAK – ON-LINE – 2KVA

Características mínimas obrigatórias:

O nobreak deve ser do tipo on-line dupla conversão, utilizar tecnologia de alta frequência,

microprocessado, com inversor por IGBT (Insulated Gate Bipolar Transistor) alimentando a

carga permanentemente, conforme norma ABNT NBR 15.014.

1. Potência de saída nominal mínima VA/W : 2000 (volts-ampéres) / 1400 (watts);

2. Forma de onda senoidal pura;

3. Fator de potência de entrada: 0,95 à plena carga;

4. Tensão de entrada: 220 Vac (F+N+T);

5. Variação admissível na tensão de entrada : +/- 15%;

6. Tensão de saída: 220 Vac (F+N+T);

7. Frequência de entrada: 60 Hz;

8. Variação admissível da frequência de entrada: +/- 5%;

9. Frequência de saída: 60 Hz;

10. Variação admissível da frequência de saída: +/- 0,5%;

11. DHT (distorção harmônica total) na entrada menor que 15%, independente da carga;

12. DHT (distorção harmônica total) na saída menor ou igual a 3% com carga linear e

10% com carga não linear;

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13. Deve possuir no mínimo 03 (três) tomadas de saída padrão ABNT NBR 14.136;

14. Fator de crista mínimo: 3:1;

15. Regulação estática: +/- 3%;

16. Regulação dinâmica: +/- 5%;

17. Rendimento igual ou superior a 85%;

18. Deve possuir chave estática para transferência automática de alimentação alternativa

para carga, em caso de sobrecarga ou falha no funcionamento do nobreak;

19. Capacidade de sobrecarga de 110% por 30 segundos e 150% por 200 milisegundos;

20. Deve possuir auto teste para verificações das condições iniciais do nobreak;

21. Deve possuir gabinete em chapa de aço tratada contra corrosão, com placas

removíveis para acesso interno, com pintura epóxi, grau de proteção IP 20 ou

superior;

22. Banco de baterias do tipo VRLA, com princípio de funcionamento através da

recombinação de gases, com autonomia mínima de 15 minutos para 70% de carga;

23. Deverá permitir expansão de autonomia do nobreak através de banco de bateria

externo;

24. O banco de baterias deve ser absolutamente livre de manutenção e emanação de

gases;

25. Tempo máximo de recarga de 10 horas para 90% da carga;

26. Permitir acionamento pelas baterias sem a presença da rede elétrica;

27. Nível de ruído menor que 55 dBA a 1 metro de distancia do equipamento;

28. Deve suportar condições de trabalho em temperatura ambiente de 0°C à 40°C e

umidade relativa de 0% à 95% sem condensação;

29. Deve possuir as seguintes proteções: sobrecarga, curto-circuito, temperatura, baixa

carga na bateria e surtos de tensão.

30. Painel com sinalizações mínimas de: rede presente, inversor, bateria, bypass, falha,

nível de carga e capacidade do banco de bateria.

31. Alarme sonoro para: rede anormal, sobrecarga, bypass, bateria em descarga, baixa

carga na bateria e falha do nobreak;

32. O nobreak deve suportar conexão física ao hardware de gerenciamento através de

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interfaces RS-232 ou USB;

33. Cada nobreak deve possuir software local de gerenciamento das grandezas elétricas

e ambientais;

34. O nobreak deve possuir interface Ethernet 10/100 ou 10/100/1000 Mbps com

conectorização Rj-45, permitindo que o mesmo seja interligado à rede padrão

Ethernet, devendo permitir o controle remoto a todas as funções de gerenciamento

do mesmo;

35. Deve possuir sistema de monitoramento remoto via protocolo SNMP, utilizando o

padrão ethernet IEEE 802.3 e conectorização RJ-45, com facilidade de envio de e-

mail para no mínimo 10 contas diante de falhas;

36. Deve suportar os protocolos HTTP, HTTPS, SMTP, SNMP, SSL, TCP/IP, TELNET e

WAP;

37. O nobreak deve ser capaz de enviar comando Shutdown para computadores e

servidores com os sistemas operacionais Microsoft Windows e Linux;

38. Deve permitir instalação tanto no formato rack quanto no formato torre;

39. Dimensões máximas do gabinete do nobreak quando instalado no formato torre:

largura 191mm x altura 338mm x profundidade 470mm;

40. Dissipação de calor máxima no modo on-line: 600 BTUs/Hora;

41. Peso igual ou inferior à 16 Kg.

3.1.6.1.2 ADMINISTRAÇÃO

GERAL

Esta especificação descreve um sistema UPS de 15 kVA, operando na configuração singela.

Padrões técnicos construtivos e de segurança.

IEC 62040-2

IEC 62040-1-1

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Descrição do sistema:

Modos de operação

1. Normal – A carga critica é continuamente alimentada pelo inversor do UPS. O

retificador deve fornecer potencia suficiente para alimentar as baterias e o inversor.

O inversor deve converter a energia DC em energia CA e alimentar continuamente a

carga critica.

2. Baterias – Caso ocorra uma falha na alimentação da rede principal ou a mesma saia

dos limites de parametrização, a alimentação do inversor deve ser transferida para

as baterias, esta transferência não pode ser sentida pela carga critica. O inversor

deve ser alimentado pelas baterias até que a energia no ramo de entrada seja

reestabelecida ou volte aos limites de parametrização.

3. Recarga – Após reestabelecida a energia na rede principal, o UPS deve recarregar

automaticamente as baterias, este processo não deve prejudicar a alimentação das

cargas criticas.

4. Bypass – Caso ocorra uma falha no inversor ou o mesmo saia das parametrizações

definidas no ato do start up, a chave estática de transferência do UPS deve ser

ativada, isolando a falha do inversor e ao mesmo tempo transferindo a alimentação

da carga critica para o ramo de bypass. Caso o sistema volte a operar dentro

parametrizações iniciais a carga deve ser retransferida para o inversor.

5. Bypass Manual – Caso o UPS necessite ser isolado da instalação para manutenção,

o sistema deve possibilitar a transferência para o bypass sem interrupção da carga

crítica.

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Características elétricas.

Entrada do retificador.

Tensão nominal de entrada V 3x380/220 V + N

Tolerância da tensão de entrada V -55%/+26%

Tolerância da frequência de entrada

Hz

40 – 70

Fator de potencia de entrada

> 0.99 @ 100 % de carga

THDI THDi = < 3 % @ 100% load

Variação da tensão de saída

% + 1

Tipo de bateria VRLA

N° de monoblocos 36

Saída do retificador

Tensão de saída V 3x380/220 V + N

Tecnologia do inversor

IGBT

Fator de potência de saída

0.8

Estabilidade da tensão de saída

% Estática:

THDv % Com carga linear < +/- 2% Com carga não linear (EN62040-3:2001) < +/- 5%

Frequência de saída

Hz 60 Hz

Tolerância da frequência de saída

% (Operando por bypass) < +/- 10 % Clock interno +/- 0.2 %

Sobrecarga no inversor

% 110 % carga 60 min. 125 % carga 10 min. 150 % carga 60 seg.

Fator de crista 3 : 1

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By pass

Tolerância da tensão

% 10

Sobrecarga 125 % carga 10 min. 150 % carga 60 seg.

Tempo de transferência.

s 0 ms quando sincronizado com o retificador.

Geral

Rendimento do UPS

% 50% de carga 91,0

100% de carga 92,0

Ruído audível dBA 45

Temperatura ambiente para uso do UPS

°C 0 a 40

Umidade % 0 a 95

Altitude de operação sem perda de potência

m 1500

Ventilação Forçada

Interface

Porta serial RS 232, SNMP TCP/IP, botão EPO.

Características Mecânicas

Dimensional mm 1200x600x780 mm (AxLxP)

Cor RAL 9011

Grau de proteção IP 20

Peso kg 156

Rodízios para movimentação.

Sim

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Baterias

1. As baterias devem ser capazes de suportar uma carga de 10,5 kVA por um tempo de

15 minutos a temperatura ambiente de 25°C.

2. As baterias devem ser VRLA, 12Vcc, com garantia 2+3.

3. As baterias devem ser acomodadas em um gabinete externo ao do UPS. Este

gabinete deve possuir o dimensional máximo de 1400x780x450 mm (AxLxP). O

acesso ao gabinete deve se dar apenas pela parte frontal do gabinete.

4. O banco de baterias deve ser protegido por seccionadora a base de fusível ultra-

rápido, a seccionadora deve ser alojada em um quadro de sobrepor, localizado

externamente ao gabinete.

5. Caso ocorra uma descarga completa das baterias o UPS deverá ser capaz de

carregar as baterias em no mínimo 90% de sua capacidade total em um período

máximo de 8 horas.

6. O barramento DC do UPS deve ser capaz de carregar 36 baterias de 12Vcc, sem

afetar a carga critica.

7. Não serão aceitas baterias automotivas.

Interface

1. O painel de controle frontal deve possuir um diagrama de blocos do UPS e seus

respectivos status.

2. O painel de controle deve prover de medições, monitoramento e controle de todas as

funções do UPS.

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Status que devem ser visualizados via LED & LCD

1. O UPS deve mostrar os seguintes status via led ou em seu painel frontal:

2. Alimentação via retificador/inversor

3. Alimentação via bypass

4. Tempo de autonomia

5. Bateria com defeito

6. Sobrecarga

7. Falha no UPS

Leituras de medidas no painel frontal

1. O UPS deve possibilitar a visualização das seguintes grandezas:

2. Tensão de entrada

3. Frequência de entrada

4. Tensão de saída

5. Frequência de saída

6. Porcentagem de carga

7. Tensão no banco de baterias

8. Temperatura interna do UPS

Teste automático das baterias

O sistema UPS deverá ser capaz de fornecer teste de bateria em modo manual ou

automático (pré-selecionável por data e hora do dia). Se uma falha de bateria é detectada,

um alarme para avisar o operador sobre a condição defeituosa será executada.

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Comunicação via rede

1. Deverá ser fornecido SNMP com protocolo ethernet.

Informação do status do UPS

1. O software de gerenciamento deve ser capaz de enviar informações do status do

UPS.

3.1.6.1.3 PRODUÇÃO

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO SISTEMA ININTERRUPTO DE ENERGIA (UPS) – NOBREAK – ON-LINE - 6KVA

Características mínimas obrigatórias:

1. O nobreak deve ser do tipo on-line dupla conversão, utilizar tecnologia de alta

frequência, microprocessado, com inversor alimentando a carga permanentemente.

2. Potência de saída nominal mínima VA/W: 6000 (volts-ampères) / 4200 (watts);

3. Forma de onda senoidal pura;

4. Fator de potência de entrada: maior ou igual a 0,95 à plena carga;

5. Tensão de entrada : 220 Vac (F+N+T ou F+F+T);

6. Variação admissível na tensão de entrada : +/- 15%;

7. Tensão de saída: 120 Vac (F+N+T);

8. Deve possuir inversor por IGBT (Insulated Gate Bipolar Transistor);

9. Frequência de entrada : 60 Hz;

10. Variação admissível na frequência de entrada: +/- 5%;

11. Frequência de saída: 60 Hz;

12. Variação admissível na frequência de saída: +/- 0,5%;

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13. O nobreak deverá ser 100% compatível com grupos geradores de emergência,

devendo tolerar as variações típicas de tensão e frequência de tais sistemas;

14. DHT (distorção harmônica total) na entrada menor que 15%, independente da carga;

15. DHT (distorção harmônica total) na saída menor ou igual a 3% com carga linear e

10% com carga não linear;

16. Alimentação de entrada e saída através de bornes;

17. Fator de crista mínimo: 3:1;

18. Regulação estática: +/- 3%;

19. Regulação dinâmica: +/- 5%;

20. Rendimento do nobreak à plena carga igual ou superior a 85%;

21. O transformador deve fazer parte do gabinete do nobreak ou poderá ser acomodado

em gabinete independente, desde que possua o mesmo padrão construtivo de

gabinete do nobreak;

22. Tensão de entrada do transformador: 220V;

23. Tensão de saída do transformador: 220V/120;

24. O transformador deve possuir entrada e saída protegida por disjuntores;

25. Deve possuir chave estática para transferência automática de alimentação alternativa

para carga, em caso de sobrecarga ou falha no funcionamento do nobreak;

26. Capacidade de sobrecarga de 125% por 60 segundos e 130% por 1 segundo;

27. Deve possuir auto-teste para verificação das condições iniciais do nobreak;

28. Deve possuir gabinete em chapa de aço tratada contra corrosão, com placas

removíveis para acesso interno, com pintura epóxi, grau de proteção IP 20 ou

superior;

29. Banco de baterias do tipo VRLA, com princípio de funcionamento através da

recombinação de gases, com autonomia mínima de 15 minutos para 70% de carga;

30. Deve permitir expansão de autonomia do nobreak através de banco de baterias

externo;

31. O banco de baterias deve ser absolutamente livre de manutenção e emanação de

gases;

32. Deve permitir acionamento pelas baterias sem a presença da rede elétrica;

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33. Nível de ruído menor que 55 dBA a 1 metro de distancia do equipamento;

34. Deve suportar condições de trabalho em temperatura ambiente de 0°C à 40°C e

umidade relativa de 0% a 95% sem condensação;

35. Deve possuir as seguintes proteções: sobrecarga, curto-circuito, temperatura, baixa

carga na bateria e surtos de tensão;

36. Painel visual frontal com sinalizações mínimas de: rede presente, inversor, bateria,

bypass, falha, nível de carga e capacidade do banco de baterias;

37. Alarme sonoro para: rede anormal, sobrecarga, bypass, bateria em descarga, baixa

carga na bateria e falha do nobreak;

38. O nobreak deve suportar conexão física ao hardware de gerenciamento através de

interfaces RS-232 ou USB;

39. Cada nobreak deve possuir software local de gerenciamento das grandezas elétricas

e ambientais;

40. O nobreak deve possuir interface Ethernet 10/100 ou 10/100/1000 Mbps com

conectorização Rj-45, permitindo que o mesmo seja interligado à rede padrão

Ethernet, devendo permitir o controle remoto a todas as funções de gerenciamento

do mesmo;

41. Deve possuir sistema de monitoramento remoto via protocolo SNMP, utilizando o

padrão ethernet IEEE 802.3 e conectorização RJ-45, com facilidade de envio de e-

mail para no mínimo 10 contas diante de falhas;

42. Deve suportar os protocolos HTTP, HTTPS, SMTP, SNMP, SSL, TCP/IP, TELNET e

WAP;

43. O nobreak deve ser capaz de enviar comando Shutdown para computadores e

servidores com os sistemas operacionais Microsoft Windows e Linux;

44. Dimensões máximas do gabinete do nobreak quando instalado no formato torre:

largura 270mm x altura 570mm x profundidade 721mm;

45. Peso máximo do gabinete do nobreak: 60 Kg.

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4 COMISSIONAMENTO / AS BUILT

A Instaladora deverá prever em seus custos o comissionamento de todos os equipamentos

utilizados, principalmente cabos, trafos, painéis, sistema de aterramento e tudo mais que o

CLIENTE julgar necessário.

No final da obra a Instaladora deverá fornecer plantas e CD com os desenhos nas versões

DWG e PLT, com todas as alterações que houveram durante a execução da obra.

5 LISTA DE MATERIAIS

1– Todas as listas de materiais são orientativas, devendo a instaladora conferir e

responsabilizar-se por elas.

2– A compra poderá ser por pacote fechado, prevalecendo os desenhos e memoriais

descritivos sobre a planilha.

3– Somente serão aceitos alterações de materiais se houver modificações no projeto.

6 RELAÇÃO DE FABRICANTES

A seguir descrevemos uma relação de fabricantes aceitos nas propostas, dos principais

equipamentos, não sendo admitido em hipótese alguma similar, salvo expressa autorização

por escrito do CLIENTE.

CABOS DE ENERGIA DE BAIXA TENSÃO

ᅳ Condumax

ᅳ Pirelli

ᅳ Ficap

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DISJUNTORES, SECCIONADORAS E CONTATORES DE BAIXA TENSÃO

ᅳ Siemens

ᅳ WEG

ᅳ ABB

ᅳ Schneider

DPS E SINALIZADOR

ᅳ Siemens

ᅳ WEG

ᅳ ABB

ᅳ Schneider

CONECTORES E BORNEIRAS

ᅳ Conexel

ᅳ Weidmuller

ᅳ 3M

ᅳ WEG

ELETRODUTOS DE PVC

ᅳ Tigre

ᅳ Wetzel

ELETRODUTO DE FERRO GALVANIZADO FOGO

ᅳ Nutsteel

ᅳ P.Thomeu

ᅳ Zampronha

ᅳ Carboinox

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ELETROCALHAS E PERFILADOS GALVANIZADOS A FOGO

ᅳ Marvitec

ᅳ Dispan

ᅳ Eletropoll

TOMADAS

ᅳ Pial Legrand

ᅳ Siemens

ᅳ Scame

ᅳ Dutotec

CANALETA DE ALUMINIO E ACESSÓRIOS

ᅳ Dutotec

NOBREAK

ᅳ HDS

Blumenau, 22 de abril de 2013.

___________________________ _____________________________________ Anderson Dohmen Netzsch Ind. e Com.de Equip. de Moagem Ltda Engenheiro Eletricista CREA SC 064241-2