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Grupo de Comunicação e Marketing
CLIPPING 10 de fevereiro 2020
GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING
2
Grupo de Comunicação e Marketing
SUMÁRIO
CITADA ....................................................................................................................................... 3
Mutirão do emprego oferece 534 vagas na Zona Leste de SP .............................................................. 3
Centrais públicas têm 6.409 vagas nesta semana .............................................................................. 6
Mutirão em Itaquera tem 534 vagas de emprego neste sábado ........................................................... 7
Mutirão da Prefeitura em São Paulo oferecerá 543 vagas de emprego .................................................. 8
Mutirão em Itaquera tem mais de 500 vagas de emprego neste sábado ............................................... 9
Itaquera recebe neste sábado mutirão de emprego com 500 vagas ................................................... 10
Jovens da zona sul se qualificam no empreendedorismo em programa da Prefeitura de São Paulo ......... 11
Carnaval gera empregos temporários ............................................................................................. 12
Mutirão nos Bairros: Prefeitura realiza quase 7 mil atendimentos em Itaquera .................................... 13
Prefeitura de São Paulo oferece mais de 4 mil oportunidades de emprego nos Cates ............................ 16
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 17
Justiça livra empresa de custear o ‘home office’ .............................................................................. 17
A reforma administrativa e os seus vários obstáculos ....................................................................... 18
Trabalho por conta própria é cada vez mais recorrente na indústria ................................................... 20
É preciso ser objetivo na escolha do que estudar ............................................................................. 22
CEO de banco precisa adotar cultura da inovação, diz estudo ............................................................ 23
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 25
Painel ........................................................................................................................................ 25
Coluna Mônica Bergamo ............................................................................................................... 27
'Ações-fantasmas' representam 25% dos incentivos a executivos no Brasil ......................................... 28
Petrobras fará contratações emergenciais para manter operações em meio a greve ............................. 30
Empresas buscam informação sobre folgas por coronavírus .............................................................. 31
Diretores ganharam em média R$ 2,8 mi em 2019, diz pesquisa ....................................................... 32
ESTADÃO .................................................................................................................................. 33
Coluna do Estadão ....................................................................................................................... 33
Direto da Fonte com Sonia Racy .................................................................................................... 36
O que é preciso para ser CEO na década de 2020 ............................................................................ 39
Sites de moda viram fábricas de conteúdo ...................................................................................... 41
FGTS vai virar garantia para novo consignado ................................................................................. 43
VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 44
Salário mínimo 2020 aumenta e programas trabalhistas sofrem com impacto ..................................... 44
Aplicativos que ajudam na busca pelo emprego dos sonhos .............................................................. 45
MEI: negócios lucrativos que podem ser iniciados imediatamente e sem ter que investir ...................... 46
Startup reduz desperdício em bares e restaurantes com ajuda de inteligência artificial ......................... 48
"Startup cresce 50% ao ano com modelo inovador de educação”. ..................................................... 49
CITADAS
3
Grupo de Comunicação e Marketing
CITADA
Data: 08/02/2020
Veículo: SP1- Rede Globo
Mutirão do emprego oferece 534
vagas na Zona Leste de SP
Um mutirão da Prefeitura de São Paulo oferece
534 vagas de trabalho em Itaquera, na Zona
Leste de São Paulo.
Também há oferta de serviços, como testes de
saúde e distribuição de preservativos e
realização de documentos. O mutirão começou
às 9h deste sábado (8) e termina às 15h.
É possível fazer exames odontológicos,
oftalmológicos, cortar o cabelo e fazer testes
de HIV e de sífilis.
Para as vagas de emprego, o candidato
precisa ter ensino médio completo e seis
meses de experiência. Os salários vão de R$
1.016 até R$ 1.442.
Também é possível emitir documentos,
receber orientações profissionais, e
acompanhar oficinas de formação ao
microempreendedor.
CITADAS
4
Grupo de Comunicação e Marketing
CITADAS
5
Grupo de Comunicação e Marketing
https://g1.globo.com/sp/sao-
paulo/noticia/2020/02/08/mutirao-do-
emprego-oferece-534-vagas-na-zona-leste-
de-sp.ghtml
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CITADAS
6
Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 10/02/2020
Veículo: Folha de S. Paulo
Centrais públicas têm 6.409 vagas nesta semana
O trabalhador que procura um emprego pode
se candidatar a uma das 6.409 oportunidades
oferecidas nesta semana pela Secretaria
Municipal de Desenvolvimento Econômico da
Prefeitura de São Paulo e pela Secretaria de
Estado de Desenvolvimento Econômico.
Na capital, o CATe (Centro de Apoio ao
Trabalho e Empreendedorismo) oferece 4.229
vagas.
Os setores de telemarketing e operador de
vendas estão com diversas oportunidades com
destaque para o cargo de atendente com 264
vagas. Os salários variam entre R$ 1.016 e R$
1.164. É exigido o ensino médio completo
para algumas das oportunidades, assim como
comprovação da experiência.
Há 81 vagas para o cargo de costureira. Os
candidatos precisam ter o ensino fundamental
completo em andamento e a comprovação de
no mínimo seis meses de experiência.
Para os cargos de auxiliar e de chefe de
limpeza há 120 chances e os salários estão
entre R$ 1.100 e R$ 1.527.
Na área de vendas, os interessados podem
concorrer a uma das 200 oportunidades, com
vencimentos a partir de R$ 1.200.
Para se inscrever, é preciso levar RG, CPF, PIS
e carteira de trabalho a uma das unidades do
CATe.
Estado
Já no PAT (Posto de Atendimento ao
Trabalhador), do governo do estado, há 2.180
chances para quem precisa de recolocar. Há
ofertas de emprego em várias cidades.
Em Sorocaba (99 km de SP) tem vagas para
100 auxiliar de cozinha. Na cidade de Santana
de Parnaíba (Grande SP) há 100
oportunidades para auxiliar operacional de
logística.
As exigências e os salários não foram
divulgados. Para concorrer, o candidato
precisa ir a uma das unidades do PAT com os
documentos pessoais e a carteira de trabalho
https://agora.folha.uol.com.br/grana/2020/02
/centrais-publicas-tem-6409-vagas-nesta-
semana.shtml
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CITADAS
7
Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 10/02/2020
Veículo: Folha de S. Paulo
Mutirão em Itaquera tem 534 vagas de emprego neste sábado
A Prefeitura de São Paulo realiza neste sábado
(8), a partir das 9h, mais uma edição do
Mutirão nos Bairros.
O evento ocorre na Praça Arcádia, em
Itaquera, e reúne 534 vagas de emprego na
região.
De acordo com a prefeitura, duas empresas do
setor de atacado e atendimento ao cliente
farão uma pré-seleção no estande do Cate
(Centro de Apoio ao Trabalho e
Empreendedorismo), com cerca de 210 vagas
como operador de telemarketing,
representante comercial, instalador de
antenas e operador de cobrança.
Para concorrer a uma dessas oportunidades, o
candidato precisa ter ensino médio completo e
seis meses de experiência. Os salários vão de
R$ 1.016 a R$ 1.442.
Haverá também vagas para quem não possui
experiência e busca inserção no mercado de
trabalho, além de cerca de 43 oportunidades
para pessoas com deficiência. Os salários não
foram informados.
Documentos
Os interessados em concorrer às vagas devem
apresentar currículo atualizado, laudo médico
(apenas para pessoas com deficiência), RG,
CPF, número do PIS e carteira de trabalho.
Tanto o PIS quanto a carteira de trabalho
podem ser emitidos na hora do atendimento,
desde que o candidato apresente uma foto
atual 3x4.
Para quem precisa da segunda via do
documento, é necessário levar também um
boletim de ocorrência ou declaração, caso se
trate de roubo, furto, perda ou extravio.
Outros serviços
Além das vagas de trabalho, o evento contará
com orientações do Cate sobre habilitação do
seguro desemprego e extratos do FGTS
(Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
O Mutirão disponibilizará também oficinas de
Habilidades e Comunicação para sucesso
profissional e de currículo e orientação e
formalização de munícipes que já
empreendem ou que querem tirar uma ideia
do papel.
https://agora.folha.uol.com.br/grana/2020/02
/mutirao-em-itaquera-tem-mais-de-500-
vagas-de-emprego-neste-sabado.shtml
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CITADAS
8
Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 10/02/2020
Veículo: UOL
Mutirão da Prefeitura em São Paulo oferecerá 543 vagas de emprego
A Prefeitura de São Paulo irá realizar a
amanhã um mutirão de empregos na região
de Itaquera, zona leste da cidade. Ao todo,
534 oportunidades são oferecidas no evento,
que também emitirá documentos, dará
orientações e oferecerá oficinas e chances de
formalização ao microempreendedor.
No estante do Centro de Apoio ao Trabalho e
Empreendedorismo (Cate), serviço da
Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Econômico e Trabalho (SMDET) da Prefeitura,
empresas dos setores de atacado e
telemarketing farão uma pré-seleção para
preencher 210 vagas. Os processos seletivos
em questão exigem ensino médio e seis meses
de experiência, oferecendo salários que vão de
R$ 1.016,00 a R$ 1.442,00.
Os setores com mais oportunidades são de
telemarketing, representante comercial,
instalador de antenas e operador de
cobranças. Há ainda vagas para quem não
possui experiência e tenta inserção no
mercado de trabalho. Para pessoas com
deficiência, há 43 vagas.
"Ao aproximar os empregadores da população,
temos a descentralização das oportunidades
que, além de proporcionar mais qualidade de
vida aos moradores com a diminuição dos
deslocamentos diários, ajuda a promover
geração de renda e o desenvolvimento local",
afirmou Aline Cardoso, titular da secretaria
responsável.
Para ser atendido, os interessados devem
levar currículo atualizado, laudo médico (para
o caso de pessoas com deficiência), RG, CPF,
número do PIS e carteira de trabalho. Os dois
últimos documentos são emitidos na hora com
a apresentação de uma foto 3x4 atual. Para a
emissão da segunda via da carteira de
trabalho, o munícipe deve levar um boletim de
ocorrência ou uma declaração de roubo, furto,
perda ou extravio. A edição do Programa
Mutirão nos Bairros que será sediado em
Itaquera acontece das 9h às 15h, na Praça
Arcádia (esquina das ruas Arcádia Paulistana e
Toledo Castelano).
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/
2020/02/07/mutirao-da-prefeitura-em-sao-
paulo-oferecera-543-vagas-de-emprego.htm
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CITADAS
9
Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 08/02/2020
Veículo: Seleções
Mutirão em Itaquera tem mais de 500 vagas de emprego neste sábado
A Prefeitura de São Paulo realiza neste sábado
(8), a partir das 9h, mais uma edição do
Mutirão nos Bairros.
O evento ocorre na Praça Arcádia, em
Itaquera, e reúne 534 vagas de emprego na
região.
De acordo com a prefeitura, duas empresas do
setor de atacado e atendimento ao cliente
farão uma pré-seleção no estande do Cate
(Centro de Apoio ao Trabalho e
Empreendedorismo), com cerca de 210 vagas
como operador de telemarketing,
representante comercial, instalador de
antenas e operador de cobrança.
Para concorrer a uma dessas oportunidades, o
candidato precisa ter ensino médio completo e
seis meses de experiência. Os salários vão de
R$ 1.016 a R$ 1.442.
Haverá também vagas para quem não possui
experiência e busca inserção no mercado de
trabalho, além de cerca de 43 oportunidades
para pessoas com deficiência. Os salários não
foram informados.
Documentos
Os interessados em concorrer às vagas devem
apresentar currículo atualizado, laudo médico
(apenas para pessoas com deficiência), RG,
CPF, número do PIS e carteira de trabalho.
Tanto o PIS quanto a carteira de trabalho
podem ser emitidos na hora do atendimento,
desde que o candidato apresente uma foto
atual 3×4.
Para quem precisa da segunda via do
documento, é necessário levar também um
boletim de ocorrência ou declaração, caso se
trate de roubo, furto, perda ou extravio.
Outros serviços Além das vagas de trabalho, o
evento contará com orientações do Cate sobre
habilitação do seguro desemprego e extratos
do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço).
O Mutirão disponibilizará também oficinas de
Habilidades e Comunicação para sucesso
profissional e de currículo e orientação e
formalização de munícipes que já
empreendem ou que querem tirar uma ideia
do papel.
https://www.selecoes.com.br/plantao/mutirao
-em-itaquera-tem-mais-de-500-vagas-de-
emprego-neste-sabado/
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CITADAS
10
Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 07/02/2020
Veículo: Metrô Jornal
Itaquera recebe neste sábado mutirão de emprego com 500 vagas
O bairro de Itaquera, na zona leste de São
Paulo, recebe neste sábado (8) o projeto da
prefeitura Mutirão nos Bairros, com a oferta de
534 vagas de emprego no setor de atacado,
telemarketing, representante comercial,
instalador de antenas e operador de cobrança.
Empresas dos setores estarão fazendo uma
pré-seleção no estande do Cate (Centro de
Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo) no
local. A seleção exige que o candidato tenha
seis meses de experiência e ensino médio
completo. Os salários variam de R$ 1.016 a
R$ 1.442.
Os interessados devem comparecer com
currículo atualizado, RG, CPF, Carteira de
Trabalho e número do PIS. Os portadores de
deficiência devem apresentar laudo médico.
Durante o mutirão, a Secretaria de
Desenvolvimento Econômico e Trabalho
também fará a emissão de documentos
(carteira de trabalho e RG), oficinas e
formalização de microempreendedores.
SERVIÇO
Mutirão nos Bairros – Itaquera
Documentos necessários para ser atendido no
Cate: RG, CPF, carteira de trabalho, número
do PIS e laudo médico para pessoas com
deficiência
Data: 8 de fevereiro – sábado
Horário: 9h às 15h
Endereço: Praça Arcádia – Rua Arcádia
Paulistana – esquina com a Toledo Castelano.
https://www.metrojornal.com.br/foco/2020/0
2/07/itaquera-recebe-neste-sabado-mutirao-
de-emprego-com-500-vagas.html
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CITADAS
11
Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 09/02/2020
Veículo: Jornal Z. Sul
Jovens da zona sul se qualificam no empreendedorismo em programa da
Prefeitura de São Paulo
A Prefeitura de São Paulo iniciou nesta quarta-
feira, 6 de fevereiro, a primeira turma do
Fábrica de Negócios deste ano no Jardim São
Luís, zona sul da capital. O curso de
capacitação empreendedora promovido pela
Ade Sampa, agência vinculada à Secretaria
Municipal de Desenvolvimento Econômico e
Trabalho, conta com 21 participantes, sendo a
maioria jovens.
“As aulas são desenvolvidas em duas fases
com o objetivo de orientar os participantes,
que muitas vezes já possuem a ideia de abrir
um negócio, mas não sabem por onde
começar. O Fábrica de Negócios oferece não
só instruções sobre processos financeiros,
clientes e mercado como também mostra a
aplicação prática desses conceitos para
transformar as ideias em empreendimentos
viáveis”, comenta a secretária de
Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline
Cardoso.
A primeira fase, intitulada “Tenho uma ideia, e
agora?”, tem o objetivo de estimular os
participantes a trocar informações sobre suas
ideias e fortalecer a rede de contatos. Além
disso, os exercícios desenvolvidos ao longo do
curso também auxiliarão os alunos a
identificar oportunidades a partir de suas
experiências e território, explorando suas
ideias com mais clareza, a fim de construir um
negócio consolidado.
A partir de uma metodologia prática na
segunda etapa, chamada “Teste seu negócio
pondo a mão na massa”, os jovens irão
desenvolver seus MVPs – Produto Viável
Mínimo e realizar a sua primeira venda, com
base em ferramentas que ajudam o
planejamento e a formulação de estratégias
para negócios.
No ano passado, a Secretaria de
Desenvolvimento Econômico e Trabalho
realizou cerca de 25 edições do Programa
Fábrica de Negócios em diversas regiões da
capital, capacitando 550 pessoas por meio da
Ade Sampa – Agência São Paulo de
Desenvolvimento. A pasta conta também com
outras ações que promovem o
empreendedorismo paulistano como oficinas
em subprefeituras, programas de aceleração e
cursos oferecidos nas cinco unidades do Teia,
coworking público da Prefeitura localizado nas
regiões periféricas da cidade.
https://jornalzonasul.com.br/jovens-da-zona-
sul-se-qualificam-no-empreendedorismo-em-
programa-da-prefeitura-de-sao-paulo/
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CITADAS
12
Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 08/02/2020
Veículo: Folha de Londrina
Carnaval gera empregos temporários
Quem busca uma vaga de emprego
temporário ou efetivo em 2020 deve ficar
atento a datas como Carnaval, Páscoa e Dia
das Mães, pois as empresas costumam abrir
seleções para cargos como vendedores,
promotores de vendas e operadores de caixa,
por exemplo.
Segundo a Secretária Municipal de
Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline
Cardoso, o candidato já deve começar a
procurar as vagas dois meses antes, pois, em
média, é com essa antecedência que
empregadores começam a buscar mais
funcionários.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, é bom
ficar atento a grandes eventos que possam
mobilizar o mercado de trabalho, ainda que
seja sazonal, como Carnaval, GP de Fórmula
1, festivais de música e Parada do Orgulho
LGBT. O candidato pode acompanhar
oportunidades por meio do Contrata SP,
mutirão da Prefeitura de São Paulo, que ocorre
periodicamente e reúne empresas e
trabalhadores para contratação direta em
diversas áreas.
O economista da Fecomercio (Federação do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo do
Estado de São Paulo), Jaime Vasconcellos, diz
que o primeiro trimestre é bom para conseguir
emprego principalmente na área da educação,
devido à volta às aulas, por exemplo. "Mas o
melhor período para quem quer carteira
assinada é o segundo semestre, pois as
empresas estão se preparando para o 13° que
começa a cair já em agosto."
Mesmo pagando pouco, há duas grandes
frentes que devem sustentar o emprego
formal neste ano, segundo Vasconcellos.
Serão os setores de comércio e serviços.
Haverá oportunidades principalmente para o
comércio de medicamentos, autopeças,
supermercados e material de construção.
Portanto, cargos ligados a vendedores
estoquistas e caixas. Há também boas
chances para serviços administrativos,
escriturários, serviços de saúde, médicos e
veterinários, serviços de transporte, rodoviário
de cargas, atendimento em telemarketing e
área de segurança.
"Quem vai procurar emprego em 2020 deve
ter um olhar carinhoso para com as micro e
pequenas empresas, pois são elas que
possuem maior capacidade de gerar emprego.
Nesse caso, demonstre vontade, olho no olho,
bata perna para procurar essas vagas, e não
só fique preso às redes virtuais de busca de
emprego", afirma Vasconcellos.
O Natal é a data que mais mobiliza o mercado
de trabalho. Segundo Francine Silva, gerente
da Luandre Recursos Humanos em Alphaville,
é possível perceber contratações para a época
até quatro meses antes.
https://www.folhadelondrina.com.br/emprego
s-e-concursos/carnaval-gera-empregos-
temporarios-2980726e.html
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CITADAS
13
Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 10/02/2020
Veículo: Jornal Estação
Mutirão nos Bairros: Prefeitura realiza quase 7 mil atendimentos em
Itaquera
CITADAS
14
Grupo de Comunicação e Marketing
CITADAS
15
Grupo de Comunicação e Marketing
https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
7D6BE2E37774FF77C7EEF774BE3B9620397A
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F7195975B9955005779669871F0E78F95AE1B
60BD40593FF22DB438D723DFF60A5B1FA9EF
16750F3B73D7785
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CITADAS
16
Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 10/02/2020
Veículo: Jornal Viver
Prefeitura de São Paulo oferece mais de 4 mil oportunidades de emprego
nos Cates
O Cate - Centro de Apoio ao Trabalho e
Empreendedorismo da Prefeitura de São Paulo
disponibiliza nesta semana 4.229 vagas. Os
setores de telemarketing e operador de
vendas estão com diversas oportunidades com
destaque para o cargo de atendente com 264
vagas, liderando o ranking semanal da
Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Econômico e Trabalho.
As vagas para operador de telemarketing ativo
oferecem salários a partir R$ 1.016 R$.1164
por mês. Será exigido dos candidatos no
mínimo o ensino médio completo para
algumas das oportunidades, assim como
comprovação da experiência.
Na segunda colocação, com 200 vagas, estão
as atividades ligadas à vendas – salário a
partir de R$1.200. Para participar dos
processos seletivos será necesário
escolaridade entre o fundamental e o médio
completos.
Seguida por 120 vagas e com salários entre
R$ 1.100 e R$ 1.527, a área de auxiliar e
chefe de limpeza exigem experiência e, em
alguns cargos, o ensino médio completo.
Diarista aparece na quarta posição com 100
vagas, com remuneração a partir de R$100
por dia. A maioria destas ocupações exige o
ensino fundamental e médio completo.
Os postos para costureira fecham o ranking
dos cinco cargos com mais vagas nos Cates,
com 81 vagas. Os candidatos precisam ter o
ensino fundamental completo em andamento
e a comprovação de no mínimo seis meses de
experiência.
Na distribuição por região, a zona leste
apresenta o maior número de oportunidades,
com 362 vagas, seguida pela região sul com
200. A região central apresenta 165 ofertas
de emprego e a região norte dispõe de 134. Já
a zona oeste da cidade conta com 80
possibilidades de contratação.
Todas as oportunidades de emprego podem
ser consultadas de segunda a sexta-feira, das
8h às 17h, em qualquer uma das 24 unidades
do Cate. É necessário apresentar RG, CPF,
número do PIS e carteira de trabalho.
Cate
O Centro de Apoio ao Trabalho e
Empreendedorismo da Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Econômico e Trabalho é uma
rede de atendimento gratuito, que conta com
24 unidades distribuídas por todas as regiões
da cidade de São Paulo. Visando orientar
trabalhadores e empreendedores, o Cate
oferece serviços como encaminhamento para
vagas de emprego, oficinas de qualificação
profissional e emissão de carteira de trabalho.
Agora o Cate conta com um portal que
permite a visualização das vagas de emprego,
ficando mais prático para o usuário do serviço
ir a uma unidade física sabendo quais vagas
estão disponíveis. Basta copiar o código da
vaga (ID) e apresentar aos atendentes. A
plataforma disponibiliza também serviços na
área do empreendedorismo e oferta de cursos
profissionalizantes de curta duração, com
direito a certificado. A relação de endereços
das unidades do Cate também podem ser
conferidas neste endereço
www.cate.prefeitura.sp.gov.br
https://www.facebook.com/permalink.php?sto
ry_fbid=1227580474113884&id=1401468028
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Data: 10/02/2020
17
Grupo de Comunicação e Marketing
VALOR ECONÔMICO
Justiça livra empresa de custear o
‘home office’
As empresas ganharam um incentivo a mais
no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo
para adotar a prática do “home office”. Por
unanimidade, a 3ª Turma do TRT-SP livrou a
Gol de reembolsar gastos apresentados por
uma ex-funcionária para fazer seu trabalho em
casa. É a primeira decisão de 2ª instância
sobre o assunto após a entrada em vigor da
reforma trabalhista, em 2017.
O entendimento é importante em razão do
crescimento do “home office”. Segundo estudo
da SAP Consultoria em Recursos Humanos, o
número de empresas que adotam o trabalho
em casa no país cresceu 22% entre 2016 para
2018. Das 315 companhias que participaram
do levantamento, 45% já adotavam essa
prática e 15% avaliavam sua implantação.
Melhorar a mobilidade urbana, menores custos
com aluguel e mais qualidade de vida para os
funcionários são algumas das vantagens do
sistema.
No processo contra a Gol, uma atendente
buscava ressarcimento por gastos
comprovados com equipamentos e programas
de computador. Os desembargadores
aplicaram a previsão trazida pela reforma
trabalhista, que estabelece a obrigação de
ressarcir os gastos do empregado em “home
office” somente quando estiver expressa no
contrato de trabalho.
https://valor.globo.com/impresso/noticia/202
0/02/10/justica-livra-empresa-de-custear-o-
home-
office.ghtml?GLBID=17c70cd904e127b23a928
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0736c6f66
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Data: 10/02/2020
18
Grupo de Comunicação e Marketing
A reforma administrativa e os seus vários obstáculos
Uma das reformas mais difíceis de se aprovar
em Brasília é a administrativa. E é fácil
entender por quê: desde a promulgação da
Constituição, em 1988, foram criados tantos
benefícios para os funcionários públicos que
qualquer proposta de mudança esbarra numa
resistência organizada, poderosa e eficiente. O
lobby dos servidores é, sem dúvida, o mais
forte da República.
No fim deste mês, o governo enviará ao
Congresso Nacional Proposta de Emenda
Constitucional (PEC) para tratar da reforma
administrativa, conhecida também como
reforma do Estado. O interesse da equipe
econômica, liderada pelo ministro da
Economia, Paulo Guedes, na aprovação dessa
reforma é urgente, mas não se vê a mesma
disposição no Palácio do Planalto.
Durante os 28 anos em que exerceu mandato
de deputado federal, o presidente Jair
Bolsonaro só teve uma bandeira: defender os
interesses da corporação militar, à qual
pertenceu antes de entrar na política. Não há
nada de errado nisso, mas, como se viu na
tramitação da reforma da Previdência,
Bolsonaro retirou os militares da PEC original,
justamente para que a corporação não
passasse a ter as mesmas regras de
aposentadoria dos demais brasileiros.
Ademais, defender corte de benefícios de
funcionário público em ano eleitoral é algo que
a classe política costuma evitar.
A reforma administrativa se justifica por várias
razões, mas duas são inapeláveis: o custo
elevado do funcionalismo para a sociedade e a
ineficiência atávica do Estado. A máquina
pública brasileira, considerando apenas a
União (os poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário), é cara em termos absolutos, isto é,
para um país de renda média como o Brasil, e
também quando comparada ao desembolso
feito por economias em desenvolvimento e
ricas.
Em 2018, último dado disponível, o gasto com
pessoal nos três poderes atingiu o equivalente
a 13,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Se
nada for feito, alcançará 14,8% do PIB ao fim
desta década. Nações ricas, principalmente as
europeias, onde o Estado do bem-estar social
mais se desenvolveu, costumam ter uma
máquina governamental custosa. Ocorre que,
atualmente, segundo estudo do Ministério da
Economia, em proporção do PIB, os países da
União Europeia gastam com pessoal, em
média, bem menos que o Brasil - 9,9% do
PIB.
Os Estados Unidos, que por motivos óbvios
têm despesa na área de Defesa muito superior
à de qualquer outro país, também dispendem
com o funcionalismo menos que o Brasil - o
equivalente a 9,5%.
Economias do porte da brasileira destinam,
em geral, menos de 10% do PIB ao gasto com
pessoal.
Nos últimos anos, a despesa com pessoal ativo
e inativo (um dos motivadores da reforma da
Previdência) cresceu acima de qualquer
parâmetro da economia, o que revela o
caráter autóctone da burocracia brasileira. Os
governos Lula e Dilma, dado o vínculo
histórico dos sindicatos dos servidores com o
PT, aumentaram a força de trabalho em 34% -
de 532 mil funcionários para 712 mil entre
2003 e 2018. Num período mais curto, de
2008 a 2018, chama a atenção o fato de a
despesa com pessoal ativo ter crescido 242%.
Outro dado que mostra o quanto os
funcionários públicos vivem num mundo
diferente do restante dos brasileiros: nos
últimos 15 anos, os funcionários tiveram, em
média, aumento real de salário (acima da
variação da inflação) de 53%.
Outra razão para a urgência da reforma é
mudar o modelo que consagrou o Estado
brasileiro, apesar de seu elevado custo, como
ineficiente, extremamente burocrático e
prestador de servicos de baixa qualidade.
Portanto, trata-se de um Estado inadequado
para sua função precípua, que é diminuir a
distância entre ricos e pobres, igualando
oportunidades numa das nações de maior
concentração de renda do planeta.
Não se tenha dúvida: a criação de um Estado
que atenda às aspirações dos brasileiros
prescinde do fim da estabilidade do
funcionalismo no emprego. Instituída pelos
constituintes de 1988 para todas as carreiras,
a estabilidade é o incentivo errado quando se
pensa em eficiência no serviço público. A PEC
Data: 10/02/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
do governo vai propor o fim da estabilidade
generalizada, preservando-a apenas para as
carreiras típicas do serviço público, como
auditor fiscal e diplomata. Ainda assim, a
ideia, bastante razoável, é que a estabilidade
nesses casos seja conquistada num prazo
mínimo de dez anos.
https://valor.globo.com/opiniao/noticia/2020/
02/10/a-reforma-administrativa-e-os-seus-
varios-obstaculos.ghtml
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Data: 10/02/2020
20
Grupo de Comunicação e Marketing
Trabalho por conta própria é cada vez mais recorrente na indústria
O trabalho por conta própria, comum nos
setores de serviços e comércio, cresce
também na indústria. A proporção desses
trabalhadores no setor industrial passou de
16% em 2012 para 20% em 2019,
comparando terceiros trimestres, segundo
dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) Contínua compilados pela
LCA Consultores a pedido do Valor. O setor
têxtil concentra a maior parte desses
profissionais, que também atuam em
segmentos como produção de móveis e
alimentos.
São 341 mil pessoas a mais trabalhando por
conta própria na indústria, um aumento de
16% entre 2012 e 2019. A título de
comparação, o setor perdeu 1,35 milhão de
empregados com carteira nesse intervalo.
Além disso, foram fechados 62 mil postos sem
carteira. Mesmo contando com o acréscimo do
conta própria, a perda no setor foi de 1 milhão
de empregos em sete anos.
“O empreendedorismo por necessidade
parecia uma coisa mais restrita aos serviços e
ao comércio, mas esses dados mostram que
não”, afirma Cosmo Donato, economista da
LCA. Ele lembra que, além do problema
histórico de falta de competitividade, o setor
industrial foi um dos que mais perderam
empregos na crise e segue em lenta
recuperação de postos formais na saída da
recessão.
“O número de empregados com carteira segue
estagnado e crescem os pequenos negócios,
muito provavelmente de pessoas que viram
nisso uma alternativa na crise econômica para
se recolocar no mercado de trabalho”, afirma.
“Acredito que muitos desses trabalhadores
podem ser ex-empregados industriais, que
tinham alguma experiência que pôde ser
aproveitada.”
Donato avalia, porém, que o crescimento do
trabalho por conta própria não é apenas
resultado da crise, mas também parte de uma
mudança estrutural que acontece em todo o
mundo, com o avanço de ocupações que
exigem alta qualificação e a substituição de
funções tradicionais de menor qualificação.
“No Brasil, toda essa mudança ocorreu
concomitantemente à crise econômica, que
pode inclusive ter acelerado esse processo de
mudança estrutural.”
Por setor de atuação, o segmento têxtil e de
confecções é o mais relevante no trabalho por
conta própria industrial. Atividades como
“confecção, sob medida, de artigos do
vestuário”, “confecção de artigos do vestuário
e acessórios, exceto sob medida” e “fabricação
de artefatos têxteis, exceto vestuário”
representam juntas mais de 40% dos
ocupados por conta própria na indústria e
também registram algumas das maiores taxas
de crescimento entre 2014 e 2019.
Fabricantes de móveis, separadores de
resíduos recicláveis e produtores de laticínios
também compõem a lista.
Segundo Fernando Pimentel, presidente da
Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de
Confecção (Abit), o crescimento recente do
trabalho por conta própria no setor têxtil está
mais relacionado a pessoas que perderam
seus empregos formais e passaram a se
dedicar a trabalhos como costura doméstica e
reparo de roupas do que a um avanço da
terceirização da produção nas cadeias têxteis,
por meio das chamadas “facções”.
“Uma boa parte desse trabalho por conta
própria não tem uma característica industrial”,
diz Pimentel. “Eles têm característica de
serviços, mas com uma pegada industrial,
como uma loja que faz bainhas e consertos e
reparos.”
O executivo reconhece, porém, que a
subcontratação é uma característica do setor
em todo o mundo. No Brasil, a prática talvez
seja até mais difundida, diz Pimentel, devido a
modelos tributários como o Simples e o lucro
presumido. “Os modelos que o Brasil foi
criando, à medida que não resolvia
estruturalmente sua questão tributária,
estabelecem limites de tamanho [para as
empresas], isso acaba fragmentando a
indústria, que cria novas unidades para se
encaixar nos modelos mais vantajosos.”
Um exemplo desse modelo, em que a
produção é fragmentada em uma série de
pequenos negócios individuais ou familiares,
mas ligados a uma cadeia produtiva, é o
município de Toritama, polo produtor de jeans
Data: 10/02/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
no agreste de Pernambuco. A realidade dos
trabalhadores da cidade foi retratada no
documentário “Estou me Guardando para
Quando o Carnaval Chegar”, de Marcelo
Gomes, lançado no ano passado.
Com cerca de 43 mil habitantes, o município
concentra mais de 3 mil empresas de
confecção e mais de 50 lavanderias
industriais, de onde sai aproximadamente
15% da produção nacional de confecções em
jeans, ou cerca de 60 milhões de peças por
ano, segundo estudo de 2019 do Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (Sebrae).
“Existe aqui uma predominância muito grande
de micro e pequenos empresários do setor”,
relata Wamberto Barbosa, presidente do
Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de
Confecções em Pernambuco (NTCPE). “São
poucas as grandes plantas fabris, mais de
95% das empresas são compostas por micro e
pequenos empresários, muitos deles ainda na
informalidade. Existe uma unidade, por
exemplo, que prega botão, outra que faz
acabamento, num encadeamento que resulta
no produto final.”
Como mostra o documentário do cineasta que
também dirigiu “Cinema, Aspirinas e Urubus”,
os trabalhadores do jeans de Toritama
ganham por peça produzida e, assim, se
submetem a jornadas exaustivas para
aumentar seus rendimentos, a exemplo do
que acontece com os trabalhadores do Uber
ou de aplicativos de entrega no setor de
serviços. Mesmo trabalhando 12 horas ou
mais por dia, durante todos os dias do ano - à
exceção do Carnaval -, os costureiros de
Toritama são orgulhosos de serem donos de
seus próprios negócios e senhores do próprio
tempo.
Toritama tem sido citada pelo secretário
especial de Produtividade, Emprego e
Competitividade do Ministério da Economia,
Carlos Da Costa, como um exemplo a ser
seguido em outras partes do país. “Toritama é
a capital do jeans, uma cidade pequena, mas
que quer ser a maior produtora de jeans do
mundo. E eles sonham grande. É esse Brasil
que sonha grande, o Brasil do Ayrton Senna,
que a gente quer voltar a ser”, disse o
secretário, em evento em novembro do ano
passado.
Fernando Veloso, pesquisador do Instituto
Brasileiro de Economia da Fundação Getulio
Vargas (Ibre-FGV), vê com preocupação o
avanço do trabalho por conta própria na
indústria. “Esse aumento tende a ser negativo
para a produtividade”, diz Veloso, destacando
que o fenômeno costuma ser incomum no
setor, devido à intensidade em tecnologia e
capital e à necessidade de escala.
Segundo o economista, desde 2014, a
produtividade da indústria está estagnada,
com uma contribuição negativa do aumento da
informalidade - devido principalmente à perda
de postos formais. “O aumento do conta
própria agrava essa tendência”, diz Veloso.
https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/02
/10/trabalho-por-conta-propria-e-cada-vez-
mais-recorrente-na-industria.ghtml
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Data: 10/02/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
É preciso ser objetivo na escolha do que estudar
A busca pode ser por promoção, satisfação
pessoal ou transição de carreira
Antes de optar por uma pós-graduação, o
profissional deve avaliar conhecimentos e
experiência adquiridos e o que falta aprender
para alcançar uma meta, que pode ser uma
promoção, a busca por satisfação pessoal ou
até uma mudança de carreira. “Precisa
também saber se a turma com a qual vai
estudar permite uma boa troca de
experiências em sala”, diz Cleberson de Paula,
coordenador geral de pós-graduação e
extensão do Ibmec-SP.
Marcela Marques Daniotti, 35, gerente de
canais em uma multinacional de software,
recebeu em janeiro o diploma do MBA
“Executivo em gestão estratégica e econômica
de negócios”, que durou 16 meses. Identificou
mudanças práticas rapidamente. “A primeira
coisa é a melhor percepção que colegas,
gestores e até possíveis contratantes passam
a ter de você”, diz.
“O fato de fazer um MBA indica um maior
interesse no seu desenvolvimento, o círculo de
relacionamentos é ampliado e ainda ganhei
uma visão dos negócios de outras indústrias,
por conta dos professores e colegas.”
Graduada em publicidade e propaganda em
2007, a executiva espera, agora, trafegar
melhor entre diferentes áreas da companhia.
Com um investimento de R$ 35 mil, pagou
todo o curso.
Para Cinthia Benjamim Leal, 34, diretora
executiva de vendas da companhia de
tecnologia Qintess, o “Global MBA em business
management” que deve concluir no segundo
semestre já está pavimentando o seu futuro.
“Depois de iniciar as aulas, pude concorrer a
novas oportunidades de trabalho e atuar em
projetos de alcance global”, diz.
Ana Angélica Benevides Pinheiro, 56, gerente
de projetos de tecnologia, ingressou no “MBA
Digital business”. “Quero estar preparada para
liderar mudanças em um ambiente favorável à
inovação”, diz. O valor de R$ 43,2 mil será
dividido com a sua empresa. Na opinião de
Gustavo Lucena de Queiroz, 27, diretor
executivo da produtora Luzcena Filmes, é
importante que o corpo docente seja
composto de profissionais atuantes na área.
“Uma formação conectada com a realidade
mostra como os negócios funcionam na
prática”, diz o bacharel em cinema e pós-
graduado em “Gestão de produção e negócios
audiovisuais.” Depois da pós, Queiroz venceu
um edital para a realizar um documentário, o
primeiro longa-metragem de sua produtora.
“Também tenho hoje mais segurança em
participar de rodadas de negócios com
distribuidoras e produtores, pois conheço
melhor os termos técnicos envolvidos nesses
acertos.”
https://valor.globo.com/noticia/2020/02/10/e-
preciso-ser-objetivo-na-escolha-do-que-
estudar.ghtml
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Data: 10/02/2020
23
Grupo de Comunicação e Marketing
CEO de banco precisa adotar cultura da inovação, diz estudo
Qualquer empresa no cenário atual de
constante evolução sabe que precisa estimular
a inovação, especialmente no setor financeiro,
que vem sendo desafiado por mudanças
regulatórias e o surgimento das fintechs.
Construir novos sistemas ou mesmo comprar
rivais mais avançados tecnologicamente é
relativamente fácil. Mas como garantir que
esse conceito, que pode parecer abstrato, seja
de fato abraçado por todos os níveis
hierárquicos da empresa?
Para responder a essa pergunta, a consultoria
Russell Reynolds realizou uma pesquisa global
com executivos e desenvolveu modelos
econométricos que usam regressão e análise
de correlação para estudar uma base de dados
com milhões de informações sobre empresas.
O estudo identificou seis pilares essenciais
para estimular a inovação: apoio da alta
administração; agilidade; captura e análise de
dados; engajamento dos empregados; e
ambiente de aprendizado.
“Criar uma cultura de inovação é difícil, mas
em última instância é o que cria uma
vantagem competitiva sustentável”, diz o
estudo. A pesquisa aponta que CEOs
altamente inovadores tendem a ter um perfil
mais diversificado e que, para alguns
segmentos do setor financeiro, valeria a pena
buscar talentos de outros campos. Esses
líderes inovadores se destacam em atributos
psicométricos como “pensar fora da caixa”,
driblar a burocracia, questionar abordagens
tradicionais, ir contra a corrente e ser
socialmente confiante.
A pesquisa mostra que, nas empresas mais
inovadoras, o CEO “abraça” a causa. Para
48% dessas empresas, o principal responsável
pela estratégia digital é o executivo-chefe. Nas
empresas menos inovadoras, esse percentual
é de 27%. Na sequência aparecem o diretor
digital (12% nas empresas mais inovadoras,
15% nas menos) e o diretor de informação
(8% e 9%, respectivamente).
Chris Davis, sócio da área de serviços
financeiros e digitais da Russell Reynolds,
comenta que apesar de o tema da inovação
não ser novo, o ritmo atual de mudanças é tão
grande que as empresas estão criando
estruturas e tentando “colocar alguma ordem
no caos”. “Não é exatamente a tecnologia que
é o verdadeiro desafio, é a cultura da
empresa, como criar uma cultura de inovação.
Muito se fala de ‘sistemas legados’, mas
também existe uma ‘cultura legada’ que é
preciso eliminar para que se possa incentivar a
inovação.”
No pilar agilidade, os critérios mais
importantes são a capacidade de adaptar
processos de maneira dinâmica a mudanças
nas condições, tomar decisões rapidamente e
alocar com celeridade novos recursos, como
pessoal, tecnologia e capital. Para o segmento
de bancos comerciais e de varejo, os pilares
de captura e análise de dados são
especialmente importantes. Esses bancos
pontuam acima da média do setor em critérios
como dados sobre o comportamento dos
clientes, as condições operacionais internas e
o ambiente de negócios.
“Aspectos da tecnologia podem criar riscos,
mas também há tecnologias que mitigam o
risco, e que são muito melhores do que no
passado”, diz Davis. Ele aponta que há muito
trabalho sendo feito com inteligência artificial
e machine learning para prever melhor
tentativas de fraude e evitar ataques hackers.
Fernando Machado, sócio e consultor da
Russel Reynolds no Brasil, aponta que as
fintechs não têm de lidar com sistemas
legados, ao contrário dos bancos tradicionais.
Estes últimos, por sua vez, ainda possuem
uma base de dados muito mais ampla sobre
os comportamentos dos consumidores. “Eu
não acho que essa seja uma batalha perdida
para os bancos tradicionais. No fim, os
executivos e empresas que estiverem mais
Data: 10/02/2020
24
Grupo de Comunicação e Marketing
alinhados em termos da agenda de inovação
tendem a ser mais competitivos”. Além disso,
a consultoria aponta que muitos bancos hoje
em dia têm braços de venture capital para
comprar ou formar joint ventures com
companhias mais inovadoras.
Sobre o papel dos reguladores, o executivo da
Russell Reynolds aponta que as autoridades
tendem a adotar uma postura defensiva frente
às inovações tecnológicas, mas estão
acompanhando os tempos. “O melhor que eles
podem fazer é tentar não criar muitos
empecilhos para empresas que estão liderando
a inovação”, diz Davis.
Machado lembra que as autoridades brasileiras
veem uma oportunidade de aproveitar os
avanços tecnológicos para fomentar a
competição em um segmento muito
concentrado como o bancário. “As discussões
que estamos vendo atualmente sobre open
banking, pagamentos instantâneos, sandbox
regulatório, mostram que o Banco Central vê
isso como uma oportunidade para melhorar a
competição.”
https://valor.globo.com/financas/noticia/2020
/02/10/ceo-de-banco-precisa-adotar-cultura-
da-inovacao-diz-estudo.ghtml
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Data: 10/02/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
FOLHA DE S. PAULO
Painel
Ação que matou miliciano tentou envolver
PF e teve ciência de secretaria de Moro
A operação contra o ex-capitão Adriano da
Nóbrega, ligado ao senador Flávio Bolsonaro
(sem partido-RJ), teve conhecimento prévio
do Ministério da Justiça e tentou envolver a
Polícia Federal. Dias antes da ação, uma das
secretarias da pasta de Sergio Moro sondou a
possibilidade de apoio de um helicóptero e
alguns efetivos, a pedido da polícia do Rio. Em
geral, operações sensíveis são tratadas pelos
canais de inteligência entre órgãos, sem
informações sobre o alvo.
Oficial
A PF pediu que a solicitação fosse formalizada,
o que não ocorreu.
Empurra
Questionada, a pasta da Justiça disse que não
teve envolvimento com a operação e que "não
haveria nenhum motivo para disponibilizar
helicópteros e policiais para a captura de
apenas um foragido com esconderijo
identificado". A Secretaria de Polícia Civil do
Rio informou que "a parte operacional foi
realizada pela Polícia Civil da Bahia."
Não fala Sergio Moro (Justiça) falou no Twitter
sobre desenhos animados e deu parabéns à
PM do Mato Grosso de Sul pela apreensão de
armas, mas não comentou a ação contra o ex-
capitão da PM.
Orlando Silva vai processar integrante do PT
por racismo
Na justiça O deputado federal Orlando Silva
(PC do B-SP) vai processar, pelo crime de
racismo, um integrante e ex-candidato do PT
que o chamou de "negro com alma de branco"
em uma publicação nas redes sociais. Os dois
partidos são aliados históricos.
Escola oferece prêmios de até R$ 100 mil por
sugestões para o governo
Eureka
A Enap (Escola Nacional de Administração
Pública) está oferecendo prêmio de R$ 75 mil
a quem apresentar a melhor sugestão sobre
como o governo deve atrair e selecionar
profissionais para cargos comissionados. É a
primeira vez que o setor público abre
consultas para resolver problemas internos.
Eureka 2
Outra solução buscada pelo governo é como
melhorar o custo-benefício no transporte
administrativo, como de documentos. Neste
caso, o prêmio para a melhor proposta é de
R$ 100 mil.
Olho no lance
Em meio à expectativa da reforma tributária,
propostas na Câmara e no Senado unificam
tributos federais e estaduais e mudam a
taxação dos combustíveis. Uma delas coloca
todos os produtos com uma única tributação
que, segundo especialistas, girará em torno de
25% --hoje, o imposto sobre a gasolina é de
45%.
Horizonte
Será um bom momento para discutir
racionalmente a tributação de combustíveis,
mas para além desse debate conjuntural sobre
se quero ou não baixar o preço", afirma o
economista Bernard Appy, autor da proposta
da Câmara.
O mais
O governo Bolsonaro terminou o ano de 2019
com recorde de pedidos de Lei de Acesso à
Informação. Foram 135,3 mil solicitações
enviadas. Em 2018, com Michel Temer, foram
129,3 mil. Ainda com Dilma Rousseff, no
primeiro ano da Lava Jato, em 2014, tinham
sido 90,1 mil.
Passado
Em fevereiro do ano passado, o governo
chegou a fazer um decreto alterando a lei,
Data: 10/02/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
mas a medida foi derrubada por deputados
federais. Orelha quente"‚ Secretários estaduais
de Fazenda se reúnem em Brasília nesta
segunda (10) para discutir sugestões para a
alteração da política de preços do governo e
para o aumento de repasses da União, como o
novo Fundeb.
Fase prévia de abertura de cassação de
deputado deve ficar para fim de março
Águas de março A fase prévia à abertura de
um possível processo de cassação contra
Wilson Santiago (PTB-PB) não deve ser
concluída antes de meados de março. O
corregedor da Casa, Paulo Bengtson (PTB-PA),
tem até 45 dias após a apresentação da
defesa do colega de bancada para apresentar
um parecer.
Detalhes Bengtson afirma que o fato de ser do
mesmo partido de Santiago não vai influenciar
o trabalho. "Na Corregedoria não se olha
bandeira de partido, se olha processo. E é em
cima disso que vamos fazer nossa análise."
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel
/2020/02/acao-que-matou-miliciano-tentou-
envolver-pf-e-teve-ciencia-de-secretaria-de-
moro.shtml
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Data: 10/02/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
Coluna Mônica Bergamo
Fux quer votar juiz das garantias antes de
assumir STF
O ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal
Federal), deve levar a questão do juiz das
garantias a votação no plenário antes de
setembro, quando tomará posse como
presidente da Corte.
SOB CONTROLE
O magistrado quer que a questão seja
discutida enquanto ele ainda estiver na
relatoria do assunto.
TEMPO INCERTO
No recesso, Fux suspendeu a criação do juiz
das garantias por tempo indeterminado,
modificando decisão do atual presidente, Dias
Toffoli, que dera seis meses para que o
instrumento fosse implantado.
QUE CHATO
A decisão causou mal-estar no tribunal, por
ter contrariado despacho anterior de Toffoli.
Imposto do pecado de Guedes já foi adotado
pelo Congresso
O “imposto do pecado” sobre itens como
bebida e tabaco, proposto pelo ministro da
Economia, Paulo Guedes, já está previsto nas
propostas de emenda constitucional que
tramitam na Câmara e no Senado —e que
devem servir de base para a negociação com o
governo.
SOB O SOL
“Não tem novidade, já está no nosso projeto”,
diz o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), que
relata a PEC do Senado.
CUSTA CARO
O artigo 154 da proposta prevê a criação de
“impostos seletivos”, destinados a
“desestimular o consumo de determinados
bens, serviços ou direitos” —como álcool e
tabaco, completa o parlamentar.
COM AÇÚCAR
A novidade sugerida pelo ministro seria a
tributação de produtos açucarados, como ele
anunciou em Davos no mês passado.
Casos de Zika em SP caem de 72 para zero
em janeiro
O estado de São Paulo não registrou até agora
casos de doença causada pelo vírus Zika. No
ano passado, foram 72 confirmações em
janeiro.
Número de clientes de planos de saúde
caiu em 2019
O setor de saúde suplementar fechou 2019
com queda de 0,1% no número de
beneficiários, segundo a FenaSaúde
(Federação Nacional de Saúde Suplementar).
O número contrariou a expectativa da
entidade, que projetava crescimento de 0,4%
para o ano passado.
NÃO DEU
O segmento de planos individuais perdeu 78
mil beneficiários, enquanto os coletivos
(empresariais e adesão) registraram um
aumento de apenas 27 mil beneficiários.
NÃO DEU 2
Com o balanço, a avaliação da FenaSaúde é
que a melhora dos índices do mercado de
trabalho não será o motor da recuperação dos
planos. “Para ampliar o acesso, será preciso
mexer na oferta e abrir mais opções para os
usuários contratarem”, afirma Vera Valente,
diretora-executiva da entidade.
COMO ESTÁ
A ideia enfrenta forte resistência de entidades
de proteção ao consumidor.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monic
abergamo/2020/02/fux-quer-votar-juiz-das-
garantias-antes-de-assumir-stf.shtm
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Data: 10/02/2020
28
Grupo de Comunicação e Marketing
'Ações-fantasmas' representam 25% dos incentivos a executivos no Brasil
Um em cada quatro planos de remuneração de
longo prazo para executivos está baseado nas
chamadas ações-fantasmas (“phantom
shares”, em inglês), mecanismo que consiste
em pagar, em dinheiro, o equivalente ao valor
ou à valorização dos papéis da companhia
empregadora.
A modalidade é uma opção para empresas de
capital fechado ou aberto que não querem
promover mudanças societárias nem reduzir o
poder dos acionistas. Por outro lado, traz a
desvantagem de reduzir o caixa da empresa e
poder levar a uma tributação maior.
O dado foi obtido a partir de pesquisa
realizada pela consultoria SG Comp Partners
junto a 36 organizações brasileiras e de capital
estrangeiro que atuam no país, de portes
variados (com mediana de faturamento anual
de R$ 2,5 bilhões).
Entre elas, três das dez maiores em valor de
mercado no Brasil. A modalidade “phantom” é
utilizada em 24% dos planos. As ações
fantasmas, quando o executivo recebe o
equivalente ao valor integral dos papéis da
companhia, representam 14% do total.
Opções de ações fantasmas, com pagamento
apenas da valorização do papel, representam
10%.Segundo o levantamento, o incentivo na
forma de bônus em dinheiro representa 19%
dos planos de remuneração.
Somadas, as três modalidades que envolvem
pagamento em cash representam 43% dos
incentivos de longo prazo.
Os outros 57% são planos com remuneração
em ações restritas (com carência) ou opção de
ações. Ou seja, sem pagamento em dinheiro.
Paulo Saliby, sócio da consultoria, afirma que
em países desenvolvidos, como os EUA, os
planos de ações ou opção de ações são muito
mais representativos. No Brasil, no entanto,
incertezas tributárias levam algumas
empresas abertas a optar pelos planos de
pagamento em dinheiro.
“Muitas empresas de capital aberto tiveram
dor de cabeça com a tributação de opções de
ações. A ausência de uma legislação específica
sobre como tributar cria um certo risco”,
afirma o executivo.
A mesma incerteza tributária não se aplica aos
planos em dinheiro (mesmo o “phanto option”)
nem à remuneração em ações.
“Essa indefinição regulatória faz com que
algumas empresas avaliem que é melhor usar
a ‘phantom’ [ações ou opções] por enquanto,
mas a gente não vê uma razão sustentável
para isso continuar a crescer e se tornar o
principal plano nas companhias abertas”,
afirma Saliby.
Os planos “phantom” garantem o mesmo
benefício econômico de quem recebe uma
ação, mas sem o poder político de ser um
acionista.
Em uma empresa de capital fechado, o plano
depende de uma avaliação do valor da
companhia e da criação de uma fórmula para
ajuste desse valor, com base em resultados ou
em eventos relevantes, como a venda da
companhia.
Para os empregadores, uma das vantagens é
que não é necessário promover mudanças na
composição acionária nem emitir ações. Por
outro lado, o pagamento em dinheiro reduz o
nível de caixa da companhia.
Há também uma desvantagem contábil, que
pode resultar em tributos mais elevados caso
a ação se valorize muito no período.
Nos EUA, segundo Saliby, o mais comum é a
combinação entre opções de ações e ações.
“Um tipo de plano controla o efeito colateral
do outro. Opção é aquele que estimula o
crescimento, leva a uma tomada maior de
Data: 10/02/2020
29
Grupo de Comunicação e Marketing
risco. Ações são o que estimula a preservação
de valor, controle de riscos e retenção [do
funcionário]. Você tem um incentivo bem
balanceado.”
Ele afirma que os planos com opções (de
ações ou “phantom”) são muito usados por
empresas de alto crescimento ou startups.
Em alguns casos, o exercício da opção está
vinculado a eventos como IPO (abertura de
capital) ou venda de participação relevante da
empresa. O levantamento mostrou ainda que
poucas empresas (25%) utilizam o mecanismo
“lock-up”, que proíbe a venda imediata das
ações recebidas pelo executivo.
O objetivo da regra é mantê-lo como acionista
por um período maior de tempo. “É muito
importante para criar um senso de
propriedade, para ele se preocupar em tomar
decisões sustentáveis e não só realizar o
ganho em um momento em que a empresa
cresceu muito”, afirma o consultor.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020
/02/acoes-fantasmas-representam-25-dos-
incentivos-a-executivos-no-brasil.shtml
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Data: 10/02/2020
30
Grupo de Comunicação e Marketing
Petrobras fará contratações emergenciais para manter operações
em meio a greve
A Petrobras afirmou nesta sexta-feira (7) que
está providenciando a contratação imediata de
pessoas e serviços em caráter emergencial
para garantir a continuidade de suas
operações em meio a uma greve de
trabalhadores.
A empresa afirmou que a paralisação, iniciada
no sábado passado, não gerou impactos sobre
a produção até o momento, mas defendeu que
as contratações são necessárias porque
sindicatos teriam descumprido decisão do TST
(Tribunal Superior do Trabalho), que exigiu
manutenção de 90% do efetivo.
"A ordem judicial do TST de garantir
contingente mínimo de 90% do efetivo não
vem sendo cumprida pelos sindicatos e, em
decorrência disso, o tribunal autorizou a
contratação emergencial pela Petrobras para
suprir temporariamente os serviços essenciais
e evitar impactos à operação e à produção",
afirmou a empresa.
A FNP (Federação Nacional dos Petroleiros), no
entanto, divulgou no sábado (8) orientação
para que funcionários aposentados da
Petrobras não aceitem a proposta da estatal
de contratação temporária, autorizada pelo
TST durante esta semana.
Segundo dirigentes, a Petrobras está fazendo
ligações a ex-funcionários aposentados para
suprir a mão de obra que está em greve.
"A Petrobras quer contratar essa mão de obra
que já saiu da empresa para assumir no lugar
dos grevistas. Estão querendo transformar
nossos aposentados em pelegos. Faço um
apelo a todos os aposentados para que o
pessoal não atenda a convocação da Petrobras
para furar a greve", afirmou Adaedson Costa,
coordenador da FNP e diretor do Sindipetro do
Litoral Paulista.
Procurada, a Petrobras diz que "pela natureza
especializada do serviço, identificará os
profissionais que atendem ao perfil
requisitado". A estatal afirma ainda que não
haverá abertura de vagas.
Os petroleiros ligados à FUP (Federação Única
dos Petroleiros) iniciaram greve no sábado em
protesto contra demissões previstas com o
fechamento da fábrica de fertilizantes
Araucária Nitrogenados, no Paraná. Eles
questionam ainda medidas adotadas pela área
de recursos humanos da estatal.
Na quinta-feira (6), o ministro do TST Ives
Gandra Martins Filho atendeu pedido da
Petrobras e determinou o bloqueio de contas
de sindicatos, ao alegar descumprimento de
decisão judicial durante a paralisação.
A Petrobras acrescentou ainda que as
contratações serão realizadas "garantindo que
os profissionais atendam a requisitos de
qualificação técnica e possuam as certificações
necessárias para exercício das atividades".
A companhia não detalhou quantas pessoas e
quais serviços serão contratados de maneira
emergencial.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020
/02/petrobras-fara-contratacoes-
emergenciais-para-manter-operacoes-em-
meio-a-greve.shtml
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Data: 10/02/2020
31
Grupo de Comunicação e Marketing
Empresas buscam informação sobre folgas por coronavírus
Jornada Após Bolsonaro sancionar a lei com
as regras da quarentena para o coronavírus,
na quinta-feira (6), advogados trabalhistas
começaram a receber ligações de empresas
clientes interessadas em entender como lidar
com funcionários que tenham viajado à China
nas últimas semanas. Segundo Beatriz Tilkian,
do escritório Gaia Silva Gaede, os maiores
questionamentos abrangem a definição de
prazos para eventual necessidade de trabalho
remoto e faltas justificadas.
Ponto A lei aponta que os trabalhadores que
venham a ser submetidos às medidas para o
enfrentamento da emergência de saúde
pública, como isolamento, quarentena e
exames compulsórios, terão suas faltas
justificadas.
À distância Alessandra Macedo, do escritório
Melcheds, pondera que, hoje, o risco de a
epidemia atingir o Brasil a esse ponto é baixo.
“Além disso, eu acho difícil uma empresa ter
estrutura para todos trabalharem de casa,
com laptops, por exemplo”, afirma ela.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel
sa/2020/02/empresas-buscam-informacao-
sobre-folgas-por-coronavirus.shtml
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Data: 10/02/2020
32
Grupo de Comunicação e Marketing
Diretores ganharam em média R$ 2,8 mi em 2019, diz pesquisa
Reajuste A remuneração anual média dos
conselheiros de administração subiu de R$ 426
mil em 2018 para R$ 541 mil no ano passado,
segundo uma pesquisa da KPMG com 223
empresas no Brasil. Os diretores (R$ 2,6
milhões para R$ 2,8 milhões) e o conselho
fiscal (R$ 115 mil para R$ 225 mil) também
ganharam mais
Rotina O estudo aponta que, em média, os
conselhos de administração têm sete membros
que fazem 17 reuniões ao ano. Os
conselheiros independentes são 36%, os
integrantes que são executivos da empresa
representam 10%, e a maioria do órgão é
composta por membros externos (54%).
Acionistas minoritários indicam 31% dos
conselheiros.
Lupa O número de empresas que
submeteram seus conselhos de administração
a uma avaliação subiu de 31% para 38% do
total analisado entre os últimos dois anos,
ainda segundo o levamento da KPMG.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel
sa/2020/02/diretores-ganharam-em-media-r-
28-mi-em-2019-diz-pesquisa.shtml
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Data: 10/02/2020
33
Grupo de Comunicação e Marketing
ESTADÃO
Coluna do Estadão
O que é preciso para ser CEO na década
de 2020
No papel, essa é uma era de ouro para os CEOs.
Afinal, os executivos têm um vasto poder. As 500
pessoas que dirigem as maiores empresas
listadas nos Estados Unidos controlam mais de
26 milhões de funcionários. Os lucros são altos e
a economia está ronronando. O salário é
fantástico: a média para esses CEOs é de US$ 13
milhões por ano.
Sundar Pichai, da Alphabet, acaba de fechar um
acordo de US$ 246 milhões até 2023. Os riscos
são razoáveis: suas chances de ser demitido ou
se aposentar em qualquer ano são de cerca de
10%. Os CEOs geralmente saem de campo com
um desempenho terrível.
Em abril, Ginni Rometty se afastará da IBM após
oito anos em que as ações da Big Blue perderam
202% no mercado de ações. Adam Neumann
fumou maconha em um jato privado e perdeu
US$ 4 bilhões antes de ser deposto da WeWork
no ano passado. Entre cenários tão diversos, a
única grande desvantagem são todas essas
reuniões, que consomem dois terços das horas
de trabalho do chefe.
Desafios.
Sundar Pichai, da Alphabet, holding que controla
o Google Foto: Denis Balibouse/Reuters
No entanto, os CEOs dizem que o trabalho ficou
mais difícil. A maioria aponta o dedo para a
“perturbação”, a ideia de que a competição está
mais intensa. Mas eles vêm dizendo isso há anos.
De fato, as evidências sugerem que, à medida
que a economia americana se tornou mais
endurecida, as grandes empresas puderam
contar com altos lucros por mais tempo.
No entanto, os CEOs estão certos de que algo
mudou. A natureza do trabalho está sendo
afetada. Em particular, o mecanismo dos CEOs
para exercer controle sobre suas vastas
empresas está falhando, e onde e por que as
empresas operam estão em constante mudança.
Isso tem grandes implicações para os negócios e
para qualquer pessoa que esteja subindo a
escada corporativa.
Poucos assuntos atraem mais “análises de vodu”
do que o gerenciamento. Mesmo assim, estudos
sugerem que a qualidade da liderança de uma
empresa americana explica cerca de 15% da
variação na lucratividade. Mas os conselhos e os
headhunters lutam para identificar quem fará um
bom trabalho. Talvez, como resultado, eles
tendem a fazer escolhas conservadoras. Cerca de
80% dos CEOs vêm de dentro da empresa e mais
da metade são engenheiros ou têm MBAs. A
maioria é branca e masculina, embora isso esteja
mudando lentamente.
Essa pequena elite enfrenta grandes mudanças,
começando com a forma como controlam suas
empresas. Desde que Alfred Sloan abalou a
General Motors na década de 1920, a principal
ferramenta que os CEOs exerceram é o controle
do investimento físico, um processo conhecido
como alocação de capital. A empresa e o CEO
têm jurisdição clara sobre um conjunto definido
de ativos, equipe, produtos e informações
confidenciais. Pense em “Neutron” Jack Welch,
que dirigiu a General Electric entre 1981 e 2001,
abrindo e fechando fábricas, comprando e
vendendo repartições, e controlando
implacavelmente o fluxo de capital.
Hoje, no entanto, 32% das grandes empresas
americanas na Standard & Poor's 500 (S&P 500)
investem mais em ativos intangíveis do que nos
físicos, e 61% do valor de mercado da S&P 500
está em intangíveis, como pesquisa e
desenvolvimento (P&D), clientes vinculados por
efeitos de rede, marcas e dados. O vínculo entre
o CEO que autoriza o investimento e obtém
resultados é imprevisível e opaco.
Enquanto isso, os limites da empresa e a
autoridade do CEO estão se ofuscando. Os 4
milhões de motoristas da Uber não são
funcionários da empresa, nem os milhões de
Data: 10/02/2020
34
Grupo de Comunicação e Marketing
trabalhadores da cadeia de suprimentos da
Apple, mas eles são extremamente importantes.
As grandes empresas gastaram US$ 32 bilhões
no ano passado em serviços em nuvem com
alguns fornecedores poderosos. Fábricas e
escritórios possuem bilhões de sensores que
bombeiam informações confidenciais a
fornecedores e clientes. Os gerentes de nível
médio falam de negócios nas redes sociais.
Mesmo com a redefinição da autoridade dos
CEOs, uma mudança está ocorrendo no local
onde as empresas operam. Gerações de chefes
obedeceram ao chamado de “tornar-se global”.
Mas, na década passada, a lucratividade do
investimento multinacional no exterior se
deteriorou, de modo que os retornos sobre o
capital são insignificantes 7%. As tensões
comerciais significam que os CEOs enfrentam a
perspectiva de repatriar atividades ou redesenhar
as cadeias de suprimentos. E a maioria apenas
começou a lidar com isso.
A última mudança está acima do objetivo da
empresa. A ortodoxia é que eles operam no
interesse de seus proprietários. Mas a pressão
está vindo de cima, pois políticos como Bernie
Sanders e Elizabeth Warren convocam os CEOs a
favorecer mais funcionários, fornecedores e
clientes; e também de baixo, pois clientes e
trabalhadores jovens exigem que as empresas se
posicionem sobre questões sociais. A Alphabet
enfrentou protestos contínuos dos funcionários.
Os CEOs estão experimentando novas táticas
dentro desse cenário e alguns têm resultados
surpreendentes. Reed Hastings, da Netflix, prega
autonomia radical. Os funcionários decidem sobre
os custos com seu trabalho e ficam sem análises
formais de desempenho, uma ideia que na
maioria das empresas causaria caos.
Outros afirmam ter autoridade revivendo o culto
à celebridade dos anos 80. Às vezes funciona:
Satya Nadella reconstruiu a Microsoft usando a
“liderança empática”. E outras vezes o resultado
não é o esperado. A passagem de Neumann
como o “cara festeiro” no comando da WeWork
terminou em fiasco. Jeff Immelt, ex-chefe da
General Electric, foi acusado de “teatro de
sucesso”, tornando-se uma estrela das colunas
sociais, enquanto seu fluxo de caixa caía 36%.
Querendo mostrar que estão envolvidos, os CEOs
estão publicamente avaliando questões como
aborto e controle de armas. O perigo é a
hipocrisia. O chefe do Goldman Sachs quer
“acelerar o progresso econômico para todos”,
mas enfrenta uma multa enorme por seu papel
no escândalo de corrupção com o fundo estatal
1Malaysia Development Berhad (1MDB), na
Malásia.
Em agosto, 181 CEOs americanos se
comprometeram a trabalhar a favor de
funcionários, fornecedores, comunidades e
clientes, além de acionistas. Essa é uma
promessa, feita durante uma longa expansão
econômica, que eles não serão capazes de
cumprir. Em uma economia dinâmica, algumas
empresas precisam encolher e demitir
trabalhadores. É bobagem fingir que não há
trade-offs. Salários mais altos e mais dinheiro
para fornecedores significam lucros mais baixos
ou preços mais altos para os consumidores.
O que é preciso, então, para ser um líder
corporativo na década de 2020? Toda empresa é
diferente, mas quem contrata um CEO, ou aspira
a ser um, deve valorizar algumas qualidades. É
essencial dominar o jogo complicado, criativo e
mais colaborativo de alocar capital intangível. Um
CEO deve ser capaz de reunir os dados que fluem
entre as empresas e suas contrapartes,
redistribuindo quem obtém lucros e assume
riscos.
Algumas empresas estão à frente - a Amazon
monitora 500 metas mensuráveis -, mas a
maioria dos CEOs ainda está parada limpando as
caixas de entrada de e-mail à meia-noite. Por
fim, os chefes precisam deixar claro que uma
empresa deve ser administrada sob o interesse
de longo prazo de seus proprietários. Isso não
significa ser duro ou míope.
Data: 10/02/2020
35
Grupo de Comunicação e Marketing
Qualquer empresa sensata deve enfrentar os
riscos das mudanças climáticas, por exemplo.
Significa evitar o rastejamento da missão. Os
CEOs da década de 2020 terão suas mãos
ocupadas com sua própria empresa, então
esqueça a ideia de tentar administrar o mundo
também. E se, entre as reuniões, você encontrar
tempo para fumar maconha a mais de 10 mil
metros do chão, não seja pego.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,o
-que-e-preciso-para-ser-ceo-na-decada-de-
2020,70003191932
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Data: 10/02/2020
36
Grupo de Comunicação e Marketing
Direto da Fonte com Sonia Racy
Desafio da era digital ‘é saber usar o
tempo’, diz empresário
Quando anunciou seu megaempreendimento de
luxo a ser construído em São Paulo – o Cidade
Matarazzo – o empresário francês Alex Allard foi
chamado de ousado. Estaria cometendo uma
“loucura”, diziam, ao correr alto risco ante o
inusitado porte do projeto no Brasil. Agora, perto
de inaugurar parcialmente o complexo
residencial, hoteleiro e turístico na região da
Paulista – onde funcionava o Hospital Matarazzo
–, Allard relembra as tantas vezes que o
chamaram de “doido”.
“O mercado, desconfiado, alertava: ‘ah, lá vem o
Allard…’ Tenho convicção de que, depois da
concretização do projeto, o mundo inteiro vai
falar muito sobre São Paulo e as possibilidades
de investir por aqui”, diz o empresário. Aqui vão
os principais trechos da entrevista.
Você mora na França e tem negócios em
vários países. Por que escolheu São Paulo?
Porque é a cidade com o maior número de
italianos fora da Itália, de libaneses fora do
Líbano, de japoneses fora do Japão. Com essa
diversidade, São Paulo tem um poder inigualável,
o poder do futuro. Estou aqui para valorizar isso.
Como entrou em contato com a cidade?
Fizemos um estudo com uma universidade que
nos provou tamanha diversidade. Aqui tem, por
exemplo, a maior variedade de pessoas negras
procedentes de toda África. Eu chamo isso de
riqueza do futuro. Acho que o mundo precisa
entender o valor disso.
Tem acompanhado, recentemente, a
situação política e econômica do Brasil?
Veja, o que acontece com o PT, com o PSDB,
com os partidos, não me preocupa. Na verdade,
vivemos agora no Brasil um momento de
revelação do valor dessa diversidade. Observo,
na verdade, a mudança no Brasil, que está no
caminho de se tornar uma grande economia
criativa. Independentemente das crises políticas,
da crise econômica, o Matarazzo é parte de um
movimento que vai agregar valor. Isso é o mais
importante,
Concorrentes seus acham que você assumiu
grande risco ao optar por fazer um
empreendimento onde era o Hospital Matarazzo,
uma área pouco comercial…
O mercado diz: ‘Ah, lá vem o Alex fazer hotéis,
não é um bom lugar para fazer hotéis, ele vai
fazer um centro comercial, não é um bom lugar’.
Essa é uma análise muito local, sem perspectiva.
Pra mim, o Cidade Matarazzo vai mudar São
Paulo. Depois da inauguração desse
empreendimento, o mundo inteiro vai falar de
São Paulo. Nesse desafio, o que conta pra mim é
a visão mundial.
E como o Cidade funcionará?
Convidei o francês Jean Nouvel, um dos mais
importantes arquitetos do mundo. Ele desenhou
o que considero o símbolo do empreendimento:
uma torre com uma mata atlântica no topo. Lá
tem árvores de mais de 15 metros. Dentro deste
paisagismo, temos uma parte do Rosewood
(hotel residência) e também apartamentos. A
venda dos apartamentos vai arrecadar algo como
R$ 1 bilhão pra pagar parte do custo da
construção. Vamos abrir o hotel e também o que
acredito ser o primeiro centro de convenções de
luxo do Brasil. Teremos um centro cultural, sala
de exposição, de concerto, teatro. Isso estará
pronto ao fim de 2020. Nos estúdios de gravação
de música e exibição de filmes, por exemplo,
produtores internacionais poderão acessar a
programação. Do mesmo modo, vamos oferecer
um centro para artesãos brasileiros.
Qual é o modelo de investimento?
O investimento na construção é de R$ 1,5 bilhão,
cuja origem são meus próprios recursos somados
aos de um parceiro estratégico. Mas sou o maior
investidor do projeto. O parceiro, que tem 49%,
é uma das maiores famílias da Ásia, o grupo
Chow Tai Fook. Ele são donos da maior rede de
joalherias do mundo e da terceira maior
construtora da Ásia. São donos da Rosewood,
bandeira de luxo de hotéis espalhados pelo
mundo.
Esse modelo já foi testado ou você inventou?
Acho que não existe, não. Hoje todos sabem que
o mundo dos shopping malls, como você
conhece, está morto. A rentabilidade das lojas da
Madison Avenue, ou do Soho, por exemplo,
caíram mais de 40% em um ano por causa dessa
grande mudança do mundo físico para o mundo
digital.
São estudos?
Não, são minha própria experiência. O Cidade
Matarazzo comporta todas as empresas que
Data: 10/02/2020
37
Grupo de Comunicação e Marketing
conheci na minha vida. Eu criei a empresa
gigante de database no começo dos anos 90, a
Consodata. Foi antes de todo mundo. E mais uma
vez alguns disseram que eu estava louco. Ao fim
dos anos 90, eu era dono da maior database
mundial, com cerca de 1,6 bilhão de pessoas
registradas.
Então por que decidiu vender a Consodata?
Porque eu quis sair do mundo digital. Entendi,
sim, que o mundo estava mudando da civilização
industrial para a digital. Mas o novo desafio de
agora é como viver com o tempo que vai sobrar
neste mundo digital. O que fazer com as horas
vagas. É uma grande mudança. Em 1994, eu
criei o primeiro sistema artificial de inteligência,
permitindo antecipar as decisões dos
consumidores. Isso foi uma visão minha de 20
anos atrás e ela se concretizou. A civilização
industrial ajuda por meio de coisas materiais,
mas as pessoas não são felizes. Essa civilização
de abundância não cria felicidade.
Mas o mundo industrial dá segurança, não acha?
Sim. É um modelo de segurança, mas na verdade
o homem não foi feito pra ter segurança. Foi feito
pra viver num mundo difícil. E a dificuldade é um
fator que impulsiona a criatividade. O que
acontece agora é que o homem quer máquinas
pra fazerem o trabalho da máquina, robôs,
inteligência artificial. Isso abre espaço para a
felicidade, para ter experiências, ter prazer. Se
você fica bilionário, após 50 anos de trabalho,
você quer é ficar no jardim cuidando de plantas.
E só. Meu desafio é ajudar a mudar esse
processo. Conheço bem o mundo industrial e o
mundo da era digital. Também fui visionário na
moda. Comprei a Balmain por US$ 500 mil
dólares e vendi por US$ 500 milhões depois de
10 anos.
O que fez para a Balmain passar a valer tão
mais?
Quando eu fiz Balmain todo mundo disse ‘Alex,
as roupas são muito caras’. Mas se são caras é
porque tem pessoas costurando à mão. Quero
criar trabalho para pessoas ao meu redor. Mesma
coisa no projeto Matarazzo, onde temos 27 mil
pessoas locais trabalhando. Fiz a mesma coisa no
Le Royal Monceau em Paris. Paris, pra mim, é
como uma Disneylândia. Todos buscam o clichê,
o fake, móveis Luís XV. Tudo horrível. Eu falei:
‘Não, a França é um país de criatividade’. E
montei um hotel criativo.
Qual o luxo da vida hoje?
No passado queríamos comprar coisas, nesta era
digital queremos comprar tempo. O luxo da vida
são os minutos. A pessoa não quer uma nova
Ferrari, o que ela quer é viver. E não precisa de
dez carros. O grande desafio, o luxo do futuro, é
saber valorizar esses minutos. É o desafio da
Cidade Matarazzo também.
Vocês fizeram um acordo com a família para
manter o mesmo nome?
Faz parte do respeito às raízes. Francisco
Matarazzo foi um dos maiores industriais da
história, um visionário. É muito importante que o
nome Matarazzo fique lá. Nosso empreendimento
tem raiz, alma, conta a história da cidade. É
importante criar um lugar com alma, porque
significa experiência. No mundo digital, onde
podemos comprar tudo por meio de um iPad,
precisamos sair de casa, ter uma experiência.
O projeto está preservando o casarão do
hospital…
E o custo da preservação dele é inacreditável.
Refazer custaria dez vezes menos do que
preservar. Mas com a preservação vem a alma
do lugar, e isso que tem um peso imensurável.
É a primeira vez que você trabalha no Brasil.
O que o surpreendeu positivamente? E
negativamente?
A parte negativa é que aqui todo mundo fica
focado nas indústrias do passado, no petróleo, na
soja, na agricultura, na manufatura, mas o futuro
do mundo é a cultura. Esse país é de uma
riqueza inacreditável. A parte positiva é
oportunidade que se vê por aqui. Peguei essa
oportunidade e estou fazendo. Desculpem todos
os brasileiros, mas eu acredito no futuro da
cultura brasileira.
Na França, essa percepção da cultura na
economia criativa é muito avançada?
A cultura é a espinha dorsal da economia criativa
da França. O LVMH, que é o primeiro grupo de
luxo do mundo, que tem a Hermès, tem tudo,
sem Paris não existiria. Toda a história da França
e sua cultura tornaram-se a economia do país.
Isso é uma característica muito da Europa,
né? E como você explicaria o sucesso da
cultura americana?
Na verdade, a cultura da Apple existe por causa
da flower power generation. Sem o LSD, o pobre
Steve Jobs não conseguiria inventar a Apple. Isso
faz parte da cultura americana… a cultura da
Data: 10/02/2020
38
Grupo de Comunicação e Marketing
Coca-Cola, do pop art, do Andy Warhol. A cultura
dos anos 70 que invadiu o mundo inteiro.
E agora é a vez do Brasil?
Agora é o momento do Brasil! Acho que por
causa da alegria e, o mais importante, por causa
da diversidade. A cultura brasileira tem a
oportunidade de mudar o mundo.
https://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-
fonte/desafio-da-era-digital-e-saber-usar-o-
tempo-diz-empresario/
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Data: 10/02/2020
39
Grupo de Comunicação e Marketing
O que é preciso para ser CEO na década de 2020
No papel, essa é uma era de ouro para os CEOs.
Afinal, os executivos têm um vasto poder. As 500
pessoas que dirigem as maiores empresas
listadas nos Estados Unidos controlam mais de
26 milhões de funcionários. Os lucros são altos e
a economia está ronronando. O salário é
fantástico: a média para esses CEOs é de US$ 13
milhões por ano.
Sundar Pichai, da Alphabet, acaba de fechar um
acordo de US$ 246 milhões até 2023. Os riscos
são razoáveis: suas chances de ser demitido ou
se aposentar em qualquer ano são de cerca de
10%. Os CEOs geralmente saem de campo com
um desempenho terrível.
Em abril, Ginni Rometty se afastará da IBM após
oito anos em que as ações da Big Blue perderam
202% no mercado de ações. Adam Neumann
fumou maconha em um jato privado e perdeu
US$ 4 bilhões antes de ser deposto da WeWork
no ano passado. Entre cenários tão diversos, a
única grande desvantagem são todas essas
reuniões, que consomem dois terços das horas
de trabalho do chefe.
No entanto, os CEOs dizem que o trabalho ficou
mais difícil. A maioria aponta o dedo para a
“perturbação”, a ideia de que a competição está
mais intensa. Mas eles vêm dizendo isso há anos.
De fato, as evidências sugerem que, à medida
que a economia americana se tornou mais
endurecida, as grandes empresas puderam
contar com altos lucros por mais tempo.
No entanto, os CEOs estão certos de que algo
mudou. A natureza do trabalho está sendo
afetada. Em particular, o mecanismo dos CEOs
para exercer controle sobre suas vastas
empresas está falhando, e onde e por que as
empresas operam estão em constante mudança.
Isso tem grandes implicações para os negócios e
para qualquer pessoa que esteja subindo a
escada corporativa.
Poucos assuntos atraem mais “análises de vodu”
do que o gerenciamento. Mesmo assim, estudos
sugerem que a qualidade da liderança de uma
empresa americana explica cerca de 15% da
variação na lucratividade. Mas os conselhos e os
headhunters lutam para identificar quem fará um
bom trabalho. Talvez, como resultado, eles
tendem a fazer escolhas conservadoras. Cerca de
80% dos CEOs vêm de dentro da empresa e mais
da metade são engenheiros ou têm MBAs. A
maioria é branca e masculina, embora isso esteja
mudando lentamente.
Essa pequena elite enfrenta grandes mudanças,
começando com a forma como controlam suas
empresas. Desde que Alfred Sloan abalou a
General Motors na década de 1920, a principal
ferramenta que os CEOs exerceram é o controle
do investimento físico, um processo conhecido
como alocação de capital. A empresa e o CEO
têm jurisdição clara sobre um conjunto definido
de ativos, equipe, produtos e informações
confidenciais. Pense em “Neutron” Jack Welch,
que dirigiu a General Electric entre 1981 e 2001,
abrindo e fechando fábricas, comprando e
vendendo repartições, e controlando
implacavelmente o fluxo de capital.
Hoje, no entanto, 32% das grandes empresas
americanas na Standard & Poor's 500 (S&P 500)
investem mais em ativos intangíveis do que nos
físicos, e 61% do valor de mercado da S&P 500
está em intangíveis, como pesquisa e
desenvolvimento (P&D), clientes vinculados por
efeitos de rede, marcas e dados. O vínculo entre
o CEO que autoriza o investimento e obtém
resultados é imprevisível e opaco.
Enquanto isso, os limites da empresa e a
autoridade do CEO estão se ofuscando. Os 4
milhões de motoristas da Uber não são
funcionários da empresa, nem os milhões de
trabalhadores da cadeia de suprimentos da
Apple, mas eles são extremamente importantes.
As grandes empresas gastaram US$ 32 bilhões
no ano passado em serviços em nuvem com
alguns fornecedores poderosos. Fábricas e
escritórios possuem bilhões de sensores que
bombeiam informações confidenciais a
fornecedores e clientes. Os gerentes de nível
médio falam de negócios nas redes sociais.
Mesmo com a redefinição da autoridade dos
CEOs, uma mudança está ocorrendo no local
onde as empresas operam. Gerações de chefes
obedeceram ao chamado de “tornar-se global”.
Mas, na década passada, a lucratividade do
investimento multinacional no exterior se
deteriorou, de modo que os retornos sobre o
capital são insignificantes 7%. As tensões
comerciais significam que os CEOs enfrentam a
perspectiva de repatriar atividades ou redesenhar
Data: 10/02/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
as cadeias de suprimentos. E a maioria apenas
começou a lidar com isso.
A última mudança está acima do objetivo da
empresa. A ortodoxia é que eles operam no
interesse de seus proprietários. Mas a pressão
está vindo de cima, pois políticos como Bernie
Sanders e Elizabeth Warren convocam os CEOs a
favorecer mais funcionários, fornecedores e
clientes; e também de baixo, pois clientes e
trabalhadores jovens exigem que as empresas se
posicionem sobre questões sociais. A Alphabet
enfrentou protestos contínuos dos funcionários.
Os CEOs estão experimentando novas táticas
dentro desse cenário e alguns têm resultados
surpreendentes. Reed Hastings, da Netflix, prega
autonomia radical. Os funcionários decidem sobre
os custos com seu trabalho e ficam sem análises
formais de desempenho, uma ideia que na
maioria das empresas causaria caos.
Outros afirmam ter autoridade revivendo o culto
à celebridade dos anos 80. Às vezes funciona:
Satya Nadella reconstruiu a Microsoft usando a
“liderança empática”. E outras vezes o resultado
não é o esperado. A passagem de Neumann
como o “cara festeiro” no comando da WeWork
terminou em fiasco. Jeff Immelt, ex-chefe da
General Electric, foi acusado de “teatro de
sucesso”, tornando-se uma estrela das colunas
sociais, enquanto seu fluxo de caixa caía 36%.
Querendo mostrar que estão envolvidos, os CEOs
estão publicamente avaliando questões como
aborto e controle de armas. O perigo é a
hipocrisia. O chefe do Goldman Sachs quer
“acelerar o progresso econômico para todos”,
mas enfrenta uma multa enorme por seu papel
no escândalo de corrupção com o fundo estatal
1Malaysia Development Berhad (1MDB), na
Malásia.
Em agosto, 181 CEOs americanos se
comprometeram a trabalhar a favor de
funcionários, fornecedores, comunidades e
clientes, além de acionistas. Essa é uma
promessa, feita durante uma longa expansão
econômica, que eles não serão capazes de
cumprir. Em uma economia dinâmica, algumas
empresas precisam encolher e demitir
trabalhadores. É bobagem fingir que não há
trade-offs. Salários mais altos e mais dinheiro
para fornecedores significam lucros mais baixos
ou preços mais altos para os consumidores.
O que é preciso, então, para ser um líder
corporativo na década de 2020? Toda empresa é
diferente, mas quem contrata um CEO, ou aspira
a ser um, deve valorizar algumas qualidades. É
essencial dominar o jogo complicado, criativo e
mais colaborativo de alocar capital intangível. Um
CEO deve ser capaz de reunir os dados que fluem
entre as empresas e suas contrapartes,
redistribuindo quem obtém lucros e assume
riscos.
Algumas empresas estão à frente - a Amazon
monitora 500 metas mensuráveis -, mas a
maioria dos CEOs ainda está parada limpando as
caixas de entrada de e-mail à meia-noite. Por
fim, os chefes precisam deixar claro que uma
empresa deve ser administrada sob o interesse
de longo prazo de seus proprietários. Isso não
significa ser duro ou míope.
Qualquer empresa sensata deve enfrentar os
riscos das mudanças climáticas, por exemplo.
Significa evitar o rastejamento da missão. Os
CEOs da década de 2020 terão suas mãos
ocupadas com sua própria empresa, então
esqueça a ideia de tentar administrar o mundo
também. E se, entre as reuniões, você encontrar
tempo para fumar maconha a mais de 10 mil
metros do chão, não seja pego.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,o
-que-e-preciso-para-ser-ceo-na-decada-de-
2020,70003191932
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Data: 10/02/2020
41
Grupo de Comunicação e Marketing
Sites de moda viram fábricas de conteúdo
Maquiagem rápida e trocas de roupa relâmpago
para que as modelos possam correr para os
estúdios fotográficos posicionados um ao lado do
outro. No estilo linha de produção, não há tempo
a perder na sede da Privalia, e-commerce que
produz dezenas de pequenas campanhas
publicitárias por dia. Poses ágeis, flashes
incessantes, edição rápida: para produzir 1,5 mil
fotos em um só dia, é necessário escolher rápido
a melhor tomada. Repetido quase todos os dias,
esse vaivém resulta em 5 mil campanhas por
ano.
Na Privalia, outlet online fundado em 2008 e
comprado pelo grupo francês Vente-Privee em
2016, os descontos agressivos fazem parte da
estratégia. A empresa trabalha com sobras de
estoque de grandes marcas que precisam ser
passadas adiante. Como os produtos são
vendidos a preços mais baixos, é a escala que
garante o lucro. Por isso, as campanhas de venda
ficam no ar, no máximo, por sete dias. “Somos
uma fábrica de campanhas e conteúdo”, diz
Fernando Boscolo, líder da operação brasileira da
empresa.
Na concorrência, o clima não é muito diferente. A
Netshoes – comércio eletrônico de vestuário e
esportes da varejista Magazine Luiza – também
mantém uma frenética produção de material
promocional. “O conteúdo é fundamental para
termos relevância para o consumidor hoje. A
informação virou prestação de serviço”, diz
Florence Scappini, diretora de marketing da
empresa.
A executiva explica que, além da concepção da
oferta, da definição do preço e da realização das
fotos das campanhas, a empresa acompanha
também as palavras-chave que os consumidores
jogam em buscadores como o Google. Assim, a
Netshoes pode responder a questões comuns
como o uso adequado de determinadas peças e
dúvidas sobre o traje certo para cada ocasião.
Na Dafiti, a ordem do dia é “inspirar” o
consumidor para convencê-lo a comprar, de
acordo com Malte Huffman, cofundador e diretor
de marketing da companhia. Entre os serviços
oferecidos atualmente pela empresa está o “My
Look”, no qual influenciadores digitais propõem
combinações e dão dicas sobre como adaptar as
tendências da passarela para o dia a dia.
Em seu site, a Dafiti mantém no ar 700
campanhas simultâneas e costuma lançar cerca
de 25 novos conteúdos por dia. Trabalhando
fortemente no conceito fast-fashion, a Dafiti
recebe, todos os dias, mil novos produtos
diariamente – e tenta dar a maior visibilidade
possível para os itens. “Produzir em nossos
estúdios nos garante a agilidade que precisamos
para atender às demandas dos clientes”, diz
Malte.
PEGADA DIGITAL
As tendências de buscas são rapidamente
rastreadas em tempo real. A rotina nessas
empresas é de constante análise de dados. Assim
que os clientes são atraídos para as plataformas
de venda, todos os seus passos digitais são
captados. Sabendo o que o usuário busca e o que
tem giro rápido, os marketplaces já interferem
diretamente na produção da indústria têxtil e
calçadista – consagrando determinados itens e
rotulando outros como fracasso.
“Nossas vendas são 100% por impulso. E hoje
40% do que vendemos é produzido diretamente
para o nosso marketplace”, explica Boscolo, da
Privalia. Ele diz que os dados captados pela
empresa servem para definir as peças que serão
solicitadas para as marcas. “É uma adaptação do
mercado brasileiro. Após a crise, houve muita
sobra de estoque. Então desenvolvemos esse
sistema para aproveitar a matéria-prima e a
capacidade de produção das fábricas que
estavam paradas”, explica o executivo.
Especialistas em varejo dizem que, no comércio
eletrônico, informação vale ouro. “O setor
consegue analisar mais facilmente o
comportamento do consumidor do que as lojas
Data: 10/02/2020
42
Grupo de Comunicação e Marketing
físicas. Usar esses dados para indicar tendências
para a indústria é um movimento recorrente. A
gestão eficiente dos dados e tendências é a
diferença de vender, ou não”, diz Gastão Mattos,
membro do Conselho Administrativo da Câmara
Brasileira de Comércio Eletrônico.
FÔLEGO
Essa capacidade de “prever” os desejos do
cliente vem fomentando o crescimento das
vendas de itens pessoais pela internet. O setor
de moda e acessórios divide com perfumaria e
cosméticos o primeiro lugar em vendas do
comércio eletrônico brasileiro, segundo dados da
empresa de pesquisa E-Bit Nielsen para o
primeiro semestre de 2019.
O setor de moda cresceu 48% nos primeiros seis
meses do ano passado, na comparação com o
mesmo período de 2018. É um sinal de que os
estúdios fotográficos das empresas do setor só
tendem a ficar ainda mais agitados.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,s
ites-de-moda-viram-fabricas-de-
conteudo,70003192016
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Data: 10/02/2020
43
Grupo de Comunicação e Marketing
FGTS vai virar garantia para novo consignado
Os trabalhadores da iniciativa privada poderão
antecipar os valores do saque-aniversário do
FGTS com crédito mais barato. O governo deve
concluir em dois meses a regulamentação da
modalidade de empréstimo consignado que terá
os resgates anuais como garantia.
O secretário de Política Econômica do Ministério
da Economia, Adolfo Sachsida, espera que o novo
produto provoque “um pulo” no crédito
consignado. O potencial imediato é de R$ 11
bilhões em empréstimos, antecipa o secretário
em entrevista ao Estadão/Broadcast.
O saque-aniversário do FGTS foi criado em 2019
e permite ao trabalhador sacar anualmente uma
parte do seu Fundo de Garantia, de acordo com o
mês em que nasceu. Os primeiros resgates
começarão a ser feitos em abril de 2020. Só os
trabalhadores que aderirem a essa modalidade
serão beneficiados – e poderão desistir após dois
anos. Quem não fizer nada permanecerá com o
saque-rescisão, com resgate de todo o saldo do
FGTS em caso de demissão sem justa causa.
O consignado do FGTS funcionará de maneira
semelhante a uma antecipação do Imposto de
Renda ou do 13º salário, modalidades já
oferecidas atualmente pelos bancos. A diferença,
segundo Sachsida, é que os trabalhadores
poderão antecipar os saques de FGTS previstos
para dois anos (período em que a permanência
na modalidade é garantida) ou até mais tempo –
neste caso, sujeito a uma taxa de juros um
pouco maior.
“A pessoa que quiser pegar por dois anos tem a
melhor garantia do mercado, então a taxa (de
juros) vai ser baixinha. Agora, à medida que ele
for querendo pegar por mais tempo, ele pode?
Pode, só que a taxa que o banco ofertar é um
pouco diferente”, afirma o secretário.
Dinheiro no bolso
A intenção do governo é dar ao trabalhador a
opção de colocar no bolso os valores do saque-
aniversário antes de chegar a sua data de
resgate do dinheiro. “Vai ser muito barato”, diz
Sachsida. Segundo ele, a taxa de juros deve ficar
abaixo de 2% ao mês.
Hoje a modalidade mais vantajosa de crédito
consignado é a do servidor público, com juro de
1,4% ao mês em média. Mesmo essa opção tem
riscos: o funcionário pode falecer ou se divorciar
(o pagamento de pensão comprometeria uma
parcela da renda, reduzindo a margem para o
empréstimo).
No caso do consignado do FGTS, Sachsida afirma
que não há esses riscos. “O dinheiro já está lá
disponível. Então, acredito que vai ser tão
competitivo quanto o consignado do servidor
público”, afirma.
O FGTS tem sido fonte de fôlego para o consumo
e a atividade econômica. Em 2017, o governo
Michel Temer permitiu o saque das contas
inativas, que tinham recursos depositados por
antigos empregadores, e passou a repartir com
os trabalhadores uma parte do lucro do Fundo.
No ano passado, o governo Jair Bolsonaro fez a
maior mudança nas regras do FGTS e, além de
liberar ao menos R$ 500 de forma imediata para
todos os trabalhadores, passou a permitir saques
anuais de parte do saldo depositado no Fundo.
Segundo Sachsida, a demora na regulamentação
do consignado com o FGTS se deve à
complexidade de algumas das modalidades em
elaboração. O secretário afirma que há ideias
para fazer com que o consignado do FGTS sirva
de garantia para a dívida do cartão de crédito. A
regulamentação precisará ser aprovada pelo
Conselho Curador do fundo, órgão que reúne
representantes do governo, patrões e
trabalhadores.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,f
gts-vai-virar-garantia-para-novo-
consignado,70003190700
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VEÍCULOS DIVERSOS
Data: 10/02/2020
44
Grupo de Comunicação e Marketing
VEÍCULOS DIVERSOS
Veículo: FDR
Salário mínimo 2020 aumenta e programas trabalhistas sofrem com
impacto
Após período de instabilidade, valor do salário
mínimo 2020 é definido e altera positivamente os
programas trabalhistas. Com o reajuste de R$ 6,
decretado na última semana, os brasileiros
passarão a receber mais em seus saques.
Benefícios como o seguro-desemprego, PIS,
PASEP, entre outros, terão suas quantias
reformuladas.
Inicialmente, o valor do piso nacional estava
fixado em R$ 1.039. Para poder definir a quantia,
o ministério da economia precisou calcular o
INPC de dezembro baseado em uma estimativa,
tendo em vista que o novo valor precisava ser
decretado antes do fechamento das estatísticas.
Entretanto, em janeiro, o presidente Jair
Bolsonaro anunciou que os valores da pesquisa
ficaram acima da média esperada pelo governo,
por isso o mínimo precisou ser reajustado
novamente, ficando em R$ 1.045. Com a
confirmação, os cálculos de pagamento dos
programas trabalhistas precisarão ser
reformulados.
O que mudou com o novo salário mínimo 2020
Abono Salarial
Nesse benefício, a quantia final é determinada de
acordo com o tempo de trabalho do cidadão.
Se tiver exercido seu ofício pelos 12 meses de
2018, devidamente de carteira assinada,
receberá os R$ 1.045 total. Isso se for receber o
benefício em fevereiro e março. Ou se considerar
o novo calendário.
Caso tenha trabalhado por seis meses terá um
deposito de R$ 522 e o valor mínimo é de R$ 87
para quem trabalhou por apenas 30 dias.
O valor é ofertado para todos os trabalhadores
de carteira assinada, sendo servidores públicos
ou de empresa privada, que estejam cadastrados
no programa há pelo menos 5 anos. O calendário
de pagamento (ano base 2018) do auxílio está
em funcionamento e se estenderá até junho.
Seguro-desemprego
No seguro desemprego as modificações são
similares. O valor do salário mínimo 2020 é
utilizado como base e também é preciso que o
trabalhador tenha a comprovação de serviço por
meio de sua carteira assinada.
Entretanto, há também a liberação para
pescadores em período improdutivo e também
brasileiros resgatados de situação de trabalho
escravo. O benefício pode ser pago entre 3 a 5
parcelas, a depender da situação de cada
beneficiário.
INSS
É válido ressaltar que, além dos benefícios
trabalhistas, o valor do piso nacional também é
utilizado para definir os pagamentos dos auxílios
ofertados pelo INSS. Aposentadorias, pensões,
auxílio-maternidade, entre outros, também
deverão ser recalculados tendo os números
liberados em março.
https://fdr.com.br/2020/02/09/salario-minimo-
2020-aumenta-e-programas-trabalhistas-sofrem-
com-impacto/
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VEÍCULOS DIVERSOS
Data: 10/02/2020
45
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: UOL
Aplicativos que ajudam na busca pelo
emprego dos sonhos
A busca por um bom emprego, que equilibre
satisfação profissional com um bom salário, é
uma tarefa bem complexa. Quem aí está há um
tempo desempregado ou descontente com o
emprego atual? Muita gente, provavelmente. Mas
separamos uma lista de aplicativos para dar uma
força. Testamos alguns e contamos agora os
destaques de cada um deles. Do popular
LinkedIn, que reúne uma série de profissionais,
ao TAQE, que funciona como um jogo misturado
com o Tinder.
https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/202
0/02/09/confira-aplicativos-para-conseguir-um-
trabalho-ou-mudar-de-emprego.htm
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VEÍCULOS DIVERSOS
Data: 10/02/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário Prime
MEI: negócios lucrativos que podem ser
iniciados imediatamente e sem ter que investir
Montar um pequeno negócio, como um MEI, tem
sido uma alternativa para milhões de brasileiros,
seja por conta da falta de emprego ou ainda pela
necessidade de garantir uma renda extra.
Contudo, uma dificuldade para quem quer abrir
um MEI e começar um negócio é exatamente a
falta de dinheiro para investir.
Mas existem opções de negócios, simples,
lucrativos e que exigem pouco ou nenhum
investimento.
Além disso, com um pouco de disciplina, força de
vontade e organização, é possível começar um
negócio lucrativo e começar a trabalhar quase
que imediatamente. Nesse artigo vamos
apresentar ótimas ideias que podem ser
desenvolvidas.
Modelos de negócios lucrativos para quem é MEI
O trabalho como microempreendedor é uma
tendência que só vai aumentar, além disso, em
muitos casos é possível trabalhar em casa e
ganhar até mais do que um emprego formal.
Produção de bolos e tortas
É um nicho de mercado que cresce a cada dia.
Inclusive, muitas confeiteiras têm se
especializado na decoração de bolos, com
detalhes cada vez mais sofisticados e sabores
diferenciados.
Uma forma de aprender novas receitas e estar
sempre inovando é através dos canais de
gastronomia e confeitaria no YouTube.
Além disso, a pessoa pode abrir um MEI,
começar o negócio usando sua própria cozinha
ou até em parceria com outras pessoas.
Ideia para comercializar os produtos:
Oferecer os produtos em lanchonetes, cafeterias,
bares ou procurar um local de grande movimento
pode garantir, em pouco tempo, uma boa
clientela.
Potencial de faturamento:
Tendo como base o valor de R$ 5,00 por fatia, é
possível vender de 30 a 50 fatias por dia,
principalmente se comercialização for em um
local de bom movimento.
A margem de lucro média é de 100% em cada
fatia, ou seja, dá para lucrar de R$ 75 a R$ 125
por dia (com a venda), mas com determinação e
um produto de qualidade, é possível conseguir
muito mais clientes e assim, aumentar bastante
o faturamento e o lucro.
Para se enquadrar como MEI, o faturamento
anual não pode passar de R$ 81 mil por ano.
Produção de marmitas saudáveis
Outro segmento que só cresce é o de refeições
saudáveis e orgânicas. Esse é um bom começo
para quem tem talentos culinários e quer iniciar
um negócio em casa.
É possível pegar ótimas receitas na internet, em
sites e em canais do Youtube.
Ideia para comercializar os produtos:
Uma boa forma de começar a vender é elaborar
um cardápio com 5 ou 6 opções, imprimir folders
e distribuir em bairros comerciais, já que muitos
funcionários de lojas e escritórios podem se
interessar em fazer uma refeição de qualidade a
um preço justo.
Potencial de faturamento:
A grande vantagem desse negócio para um MEI é
que as marmitas podem ser vendidas por um
preço um pouco mais elevado, por contar com
ingredientes de qualidade e por conta disso, para
ter um bom faturamento, não é preciso vender
em grande quantidade.
Uma estimativa realista é pensar em um
faturamento de R$ 3 mil a R$ 4 mil por mês ,
com uma margem de lucro em cada marmita
vendida em torno de 50%.
Aluguel de quartos para o AirBnb; não sendo
necessário ser MEI
Se você mora em uma região próxima de pontos
turísticos ou que seja de fácil locomoção pela
cidade (região central), alugar um quarto da sua
casa para turistas é uma boa opção de negócio.
O necessário, em um primeiro momento, é
disponibilizar um quarto (ou mais), banheiro e
café da manhã para seu hóspede e, em seguida,
divulgar seu serviço na internet.
VEÍCULOS DIVERSOS
Data: 10/02/2020
47
Grupo de Comunicação e Marketing
Uma boa ideia é se cadastrar no AirBnb e
também poder gerenciar espaços de terceiros.
Algumas pessoas chegam a faturar mais de R$
2.000 reais por mês, apenas, alugando quartos.
Não é necessário abrir um MEI para ganhar
dinheiro com essa atividade, o AirBnb não exige
formalização como pessoa jurídica.
Passear com cachorros
Os donos de cachorros que trabalham o dia todo
contratam pessoas para passear, alimentar e
brincar todos os dias com os animais.
Além disso, esse é um serviço que é possível
montar uma carteira de clientes e cobrar
mensalmente.
Ideia para comercializar os serviços:
Uma boa forma de divulgar os serviços é através
das redes sociais, postando fotos e vídeos
interagindo com os animais e mostrar o quanto
eles gostam de você.
Potencial de faturamento:
O valor a ser cobrado pelos serviços é bem
variado, já que depende muito do que se vai
oferece, do tempo de passeio, das brincadeiras,
etc.
Uma boa média a se considerar é de R$ 15,00 a
R$ 20,00 por passeio, mas isso vai depender
muito do poder aquisitivo da região.
Um MEI pode conseguir crédito mais fácil
A formalização de um negócio como MEI
(Microempreendedor Individual) traz muitas
vantagens para o empreendedor.
Muitas instituições financeiras têm programas de
financiamento para atender esse segmento, com
condições diferenciadas, taxas de juros baixas e
bons prazos de pagamento.
Uma boa forma de buscar capital para investir é
através do programa CREDMEI, disponibilizado
no Portal do Empreendedor.
https://diarioprime.com.br/news/empreendedoris
mo/mei-negocios-lucrativos-que-podem-ser-
iniciados-imediatamente-e-sem-ter-que-investir/
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VEÍCULOS DIVERSOS
Data: 10/02/2020
48
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1
Startup reduz desperdício em bares e
restaurantes com ajuda de inteligência artificial
Com a ajuda de inteligência artificial, uma
empresa está conseguindo reduzir o desperdício
de comida e bebida em bares e restaurantes. Não
ter o controle de cada dose que sai do bar pode
ser um prejuízo e tanto.
Um bar aberto há 15 anos em São Paulo já
registrou 10% de índice de desperdício de
bebidas. O dono do estabelecimento, Fábio
Prado, explica que nos primeiros meses, mesmo
com a casa lotada, não entrava dinheiro. Há dois
anos o bar começou a usar os serviços de uma
foodtech que faz a gestão de compras e do
estoque de bebidas e o desperdício caiu de 10%
para 2%.
A startup usa uma ferramenta que reduz o custo
de bebidas e alimentos em bares e restaurantes.
O modelo foi importado dos Estados Unidos, por
meio de uma parceria com um gigante do
mercado. Para esse serviço, a empresa atende a
cidade de São Paulo e já tem 200 clientes.
A primeira ação é fazer um controle rigoroso do
estoque. “A gente cadastra a ficha técnica do
cliente. Preço de custo, venda e posição do
estoque perfeita. E duas semanas depois a gente
volta e reconta e pega o que comprou e vendeu e
sabemos o que tá de estranho no estoque”,
explica o CEO da startup, Marcus Prianti.
Para saber quantas doses restam numa garrafa,
a startup usa um software de inteligência
artificial. “O leitor de código de barras detecta a
garrafa, pesa na balança de precisão e ele me dá
o ml preciso do que tem na garrafa. Aí teremos
medida de estoque da casa precisa com a
realidade”, afirma o coordenador de auditoria,
Renato Rappoli Filho.
A startup entrega para o cliente o levantamento
e indicações do que pode estar gerando as
perdas. “Ele ocorre por causa de chorinho,
saideira, gente consumindo, porque a dinâmica é
rápida e ele tá na correria e não comanda. E não
adianta fazer controle e botar o relatório no colo
do dono. A gente treina a brigada para ter
respeito à ficha técnica, controle adequado, do
fornecimento. Tem troca de unidades. É
importante ter registro em tudo”, diz Marcus.
A startup cobra uma mensalidade que depende
da configuração do serviço. No bar do Fábio, ele
paga R$ 2,5 mil, bem menos do que os R$ 45 mil
que amargava todo mês com doses
desperdiçadas. Ele diz que a lucratividade subiu
2%. Parte desse lucro é revertido para os
funcionários, que ficam motivados a monitorar
cada vez mais o desperdício.
CMV SOLUTIONS
Av. Paulista 509, 10º andar, Conjunto 1003 -
Paraíso - São Paulo/SP
Telefone: (11) 3068-0448
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https://g1.globo.com/economia/pme/pequenas-
empresas-grandes-
negocios/noticia/2020/02/09/startup-reduz-
desperdicio-em-bares-e-restaurantes-com-ajuda-
de-inteligencia-artificial.ghtml
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VEÍCULOS DIVERSOS
Data: 10/02/2020
49
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Gazeta do Povo
"Startup cresce 50% ao ano com
modelo inovador de educação”. "O curso superior em marketing não foi suficiente
para André Tanesi, de 34 anos, se sentir
satisfeito com sua formação profissional.
Tampouco um MBA em negócios. Para o
empreendedor, se manter qualificado não
significa apenas estar matriculado em uma
instituição regular de ensino, mas também
realizar cursos pela internet, ler artigos,
participar de eventos e, principalmente, trocar
informação com outros profissionais. Ou seja, é
um aprendizado contínuo.
Diante desta inquietude positiva, Tanesi fundou
em 2013 a Descola, startup de cursos livres e
criativos à distância que há quase dois anos é
residente do Cubo Itaú, maior hub de
empreendedorismo da América Latina. Entre os
treinamentos oferecidos pela empresa, estão os
de mentalidade ágil, UX Writing, empatia e
economia colaborativa.
“Com o avanço da tecnologia, uma carreira
poderá ser formada por modelos diferentes e
complementares de ensino, como workshops,
intercâmbios e cursos livres”, exemplificou o
sócio da Descola, que é uma das 14 startups que
fazem parte da vertical da Cogna, holding da
Kroton, destinada à educação do Cubo.
Em sete anos, a edutech acumula pouco mais de
88 mil usuários, que buscam principalmente
cursos de curta duração ligados à comunicação e
à criatividade. Ao atender uma demanda não
oferecida por instituições tradicionais, a escola
virtual cresceu 50% em faturamento em 2019
em relação ao ano imediatamente anterior.
“A plataforma oferece um modelo prático e leve
de aprendizado. Não queremos substituir a
graduação, mas sim complementá-la", explicou o
profissional de marketing, que deseja
transformar o ensino regular.
Rodada de investimento
Segundo Tanesi, a Descola participou de três
programas de aceleração desde 2013 — em
Minas Gerais, em Portugal e no Chile —, dos
quais recebeu R$ 300 mil no total. No entanto, a
startup ainda não captou investimentos.
“Estamos negociando a primeira rodada agora e
devemos concluir a operação em março”,
adiantou, sem revelar valores.
Pai de primeira viagem, Tanesi não sabe qual
carreira a filha de dois meses vai trilhar quando
atingir a fase adulta. Por outro lado, já imagina
como Sara vai construir o currículo para
acumular as competências solicitadas pelo
mercado de trabalho do futuro. “Ela vai poder
mesclar um ano de faculdade com um ano de
trabalho e um ano de intercâmbio, por exemplo.
Vai montar a própria grade curricular com as
disciplinas que achar mais relevante. Sei que ela
vai construir uma carreira mais inteligente.”"
https://www.gazetadopovo.com.br/economia/cub
o/startup-cresce-50-ao-ano-com-modelo-
inovador-de-educacao/
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