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COLÉGIO ESTADUAL JARDIM SANTA FELICIDADE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua Cabo Hermito de Sá, 961 – Santa Felicidade Fone: 45-33247227
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
VOLUME I
CASCAVEL
2012
1
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO 3
2. ATOS DE AUTORIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 4
3. MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS 4
3.1. TURNOS DE FUNCIONAMENTO 5
4. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO 5
4.1. NÚMERO DE TURMAS: 5
5. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR 6
6. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO 6
7. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO 8
8. QUADRO DE PROFISSIONAIS – 2012 9
9. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO – PEDAGÓGICOS 13
10. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO ECONÔMICA DA COMUNIDADE ESCOLA
......................................................................................................... 14
10.1. ORGANOGRAMA ................................15
11. OBJETIVO GERAL DA ESCOLA 16
12. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO 16
12.1. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS 17
12.2. PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS 17
12.3. TEORIA DE APRENDIZAGEM 18
13. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO ESTABELECIMENTO
DE ENSINO 23
14. HORA-ATIVIDADE 24
15. ESTÁGIO NÃO – OBRIGATÓRIO 25
16. PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO CURRICULAR 25
17. LÍNGUA ESTANGEIRA MODERNA 26
18. ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ 27
19. ESTUDO DA AGENDA 21 28
20. ESTUDOS RELACIONADOS À DIVERSIDADE EDUCACIONAL 29
20.1. INCLUSÃO EDUCACIONAL 29
20.2. CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA 30
20.3. EDUCAÇÃO INDIGENA 31
2
20.4. EDUCAÇÃO DO CAMPO 31
21. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEPORÂNEOS 32
22. PROJETOS INTEGRADOS AO PPP 39
23. SISTEMA DE AVALIAÇÃO 40
23.1. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO 40
23.2. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS 43
23.3. FORMAS DE AVALIAÇÃO PARA OBTENÇÃO DA NOTA SEMESTRAL
43
24. CONSELHO DE CLASSE 43
25. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA ATENDIMENTO A ALUNOS
COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM – SALA DE RECURSOS
MULTIFUNCIONAL 45
26. SALA DE APOIO PEDAGÓGICO 48
27. INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA PARA ATENDIMENTO À ALUNOS
MATRICULADOS NO CELEM 49
28. ESTRATÉGIAS DO ESTABELECIMENTO PARA ARTICULAÇÃO COM A
FAMÍLIA E A COMUNIDADE 49
29. INSTÂNCIAS COLEGIADAS DO ESTABELECIMENTO 50
30. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA – ADMINISTRATIVO 53
30.1. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA 56
31. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 57
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 59
ANEXOS 63
ANEXO I 64
ANEXO II 66
ANEXO III 70
ANEXO IV 74
ANEXO V 79
ANEXO VI 81
3
1. APRESENTAÇÃO
Esse projeto está apoiado naLei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei
nº 9.394/96 que prevê no seu artigo 12, inciso I, que “os estabelecimentos de
ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a
incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”, sendo assim
faz-se necessário sua construção.
A construção do Projeto Político Pedagógico na escola determinará sua
autonomia, apresentará sua identidade, será uma forma de conhecer
detalhadamente tudo o que se passa e faz no ambiente escolar, permitindo que
o leitor venha a conhecer de forma clara qual é a proposta de trabalho
desenvolvida pelo estabelecimento de ensino, bem como tenha uma visão de
como ela é formada, ou seja, conheça sua forma de organização, atuação,
desenvolvimento e trabalho.
Este projeto é de suma importância para oambiente escolar,uma vez que
embasará a práxis educativa dos profissionais que aqui atuam , sendo este
processo dinâmico, estará subsidiando os diversos setores, pedagógicos,
sociais, culturais e políticos, buscando garantir a qualidade do ensino que esta
escola se propõe a ministrar, tendo em vista o cidadão que pretende formar.
O Projeto Político Pedagógicovisa atender os princípios de autonomia,
identidade e diversidade, que por meio da apropriação dos conteúdos
científicos, filosóficos e artísticos (os quais são de responsabilidade da escola,)
, possibilitará uma reflexão crítica da prática social dos sujeitos , afim de que os
mesmos se reconheçam como parte integrantes da sociedade.
O Projeto Político Pedagógico determina um rumo, uma direção a ser
seguida, é intencional, com objetivos explícitos das ações assumidas
coletivamente. Para que isso ocorra, todas as instâncias colegiadas da escola
devem estar envolvidas em busca da melhoria da qualidade da educação.
Ao elaborá-lo há que rever a realidade, a época em que está inserido,
para definir a sua própria identidade. Como documento elaborado traduzirá em
um ato político com toda a comunidade envolvida sobre a educação escolar
que se quer.
Ao rever a realidade da escola que temos, há de se apontar os
elementos que a formam, reforçando os aspectos positivos e tentando
4
amenizar, reduzir e eliminar os aspectos negativos para que fundamente a
escola que queremos.
Sendo assim o projeto será avaliado constantemente e redimensionado
de acordo com as necessidades.
2. ATOS DE AUTORIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
O Colégio Estadual Jardim Santa Felicidade teve seu funcionamento
autorizado no dia26 de dezembro de 1.984, por meio da Resolução 8188/84.
No entanto o reconhecimento do Estabelecimento só ocorreu no dia 15 de julho
de 1.988, Resolução 2116/88, com o funcionamento do Ensino Fundamental
séries finais.
No dia 25 de maio de 2000 foi o reconhecido o curso da Educação de
Jovens e Adultos/ EJA, Resolução 1497/00. O Ensino Médio teve seu
funcionamento reconhecido em 11 de agosto de 2003, Resolução 1770/03.
O Regimento Escolar foi aprovado pelo Núcleo Regional de Educação
no dia 17 DE DEZEMBRO DE 2007, ATO Administrativo nº 016/99.
O Colégio Estadual Jardim Santa Felicidade está localizado a uma
distância, aproximada, de oito (08) quilômetros do Núcleo Regional de Ensino
de Cascavel.
3. MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS
a. Ensino Fundamental de 9 anos – anos finais
b. Ensino Médio Regular
c. Educação Especial
d. CELEM – nas modalidades: Espanhol e Italiano
e. Sala de Recursos - nos períodos:1- matutino e 1- vespertino
f. Sala de Apoio a Aprendizagem - para 6º e 9º ano, nos períodos, matutino e
vespertino.
g. Com relação à Educação de Jovens e
Adultos, esta deixou de existir na escola, uma vez que esta modalidade
educacional sofreu alterações, quando foram criadas as escolas centrais
para atender à demanda de alunos interessados neste modo de ensino.
5
Assim, a última turma de EJA atendida nesta escola concluiu o Ensino
Médio em Julho de 2007. Após isso a escola atende apenas alunos do
Ensino Fundamental e Médio do Sistema Regular.
3.1. TURNOS DE FUNCIONAMENTO
a. Matutino
b. Vespertino
c. Noturno
4. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
4.1. NÚMERO DE TURMAS:
Ensino Fundamental de 9 anos:
Período matutino:
8º ano 3 turmas
9º ano 5 turmas
Ensino médio:
1º ano 3 turmas
2º ano 2 turmas
3º ano 3 turmas
Ensino fundamental de 9 anos:
Período vespertino:
6º ano 5 turmas
7º ano 6 turmas
8º ano 3 turmas
6
Ensino fundamental de 9 anos:
Período noturno:
8º ano 1 turma
9º ano 1 turma
Ensino Médio
1º ano 2 turmas
2º ano 2 turmas
3º ano 2 turmas
5. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR
Sistema organizado em séries anuais. Com registro de aproveitamento
dos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio com atribuição de notas
(valor), semestral.
6. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
A Escola Estadual de Jardim Santa Felicidade, localizada à Rua Cabo
José Hermito de Sá, 961, começou a funcionar no dia 11 de fevereiro de 1985.
No dia 02 de março de 1984, às 20h25min horas, os pais, juntamente
com o Sr. Geovani Batista Paludo, Secretário de Educação do município de
Cascavel, a APM da Escola Municipal Artur Carlos Sartori, Direção e Vigário do
Bairro, Padre AmpélioPedron, que expôs o problema dos alunos precisarem
atravessar a BR 277 todos os dias para chegarem até a Escola mais próxima.
E que o Bairro era constituído por famílias de baixa renda, na sua maioria, não
podendo, portanto, pagar a lotação (circular) todos os dias.
A previsão para o início das atividades da Escola seria para o ano letivo
de 1984, mas só foi autorizada a funcionar a partir do ano letivo de 1985, pela
Resolução n.º 8188, de 11 de dezembro de 1984.
7
No ano 1985, respondeu pela Escola a Inspetora de Ensino Orlanda
Padovani Borges, e a mesma deixou a Sra. Neuza Maria Dallavale, Diretora da
Escola Municipal Artur Carlos Sartori, como responsável pela Administração de
5ª à 8ª séries da Escola Estadual Jardim Santa Felicidade.
Iniciou com 04 (quatro) turmas de 5ª série e 01 (uma) turma de 6ª série,
com um total de 207 alunos e 10 professores.
Em 1986, foi indicada pela Inspetora Estadual de Ensino, a professora
Neuza Alexandre Dias para exercer a função de Diretora, dando início às suas
atividades no dia 12 de janeiro de 1986.
Em virtude da professora Neuza Alexandre Dias, pedir revogação do
cargo foi necessário escolher nova Direção para o Estabelecimento.
Conforme a ata da APM n.º 05, lavrada no dia 30 de dezembro de 1986,
perante a representante de Inspetoria, Sra. Izanete Suzuki, pais e professores
concordaram que a professora Nilva Maria Faria de Lima assumisse a Direção
da Escola.
Em 11 de dezembro de 1987, assumiu a Direção deste Estabelecimento,
através da Eleição, a professora Carmem Lucia de Godoy Chiarelli,
permanecendo neste cargo até o ano de 1989, quando assumiu a Direção o
professor Antônio Neves Costa, até 28/02/90, quando a professora Helena
Cristino Lopes, que também respondia pela Direção da Escola Municipal de 1ª
à 4ª séries, assume a direção da Escola Estadual até 1993.
No ano de 1992, através da Resolução n.º 4443/92 do Senhor Secretário
de Estado da Educação, Elias Abrahão, foi autorizado o funcionamento do
curso de 2ºgrau noturno, modalidade Educação Geral, neste Estabelecimento,
passando a Escola a chamar-se desta forma, Colégio Estadual de Jardim
Santa Felicidade – Ensino de 1º e 2º Graus.
A partir de 1993, assume a Direção deste Estabelecimento o professor
Paulo Henrique Marques, até dezembro de 1994. Quando, assume a Direção a
Professora GizelaEgerPrass que permanece no cargo até dezembro de 2000.
No mês de Janeiro de 2001, assume a direção a professora Margarida
Esser Barbosa até dezembro de 2003.
No mês de Janeiro de 2004, assume a direção a professora Neuza
Maria Pereira de Souza Cesário, permanecendo até o final o final de 2005
8
quando ocorreu uma nova escolha de direção na rede estadual, sendo
escolhida a professora Janete Madsen para o cargo de diretora e como diretora
auxiliar, Ivone Thomaz Leite.
No mês de Janeiro de 2009 assume o cargo de diretora a professora
Janete Madsen mediante reeleição, tendo como diretoraauxiliar a professora
Neuza Soares Maia Galvão, no final do primeiro semestre do mesmo ano, em
virtudedo aumento da demanda da Escola surgiu a necessidade de mais uma
auxiliar para a direção, sendo então nomeada a professora Taise Terezinha
Turra como diretora auxiliar.
No início de 2012 assume a direção, o professorEdemilson Pereira,
mediante a eleição ocorrida no final de 2011. Tendo como diretoras auxiliares,
as professoras Sandra Estevam Coelho Dias e Janete Medsem.
7. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
NRE: CASCAVEL
Município: CASCAVEL
Dependência Administrativa: ESTADUAL
Dados Cadastrais:
Nome da Escola: JARDIM SANTA FELICIDADE, COLÉGIO ESTADUAL DE
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Endereço: RUA CABO JOSE HERMITO DE SÁ
Número: 961
Localização Geográfica:
Bairro: JARDIM SANTA FELICIDADE
Zona: URBANA Cep: 85.803-440
Fone: (0xx45) - 33247227 Fax: (0xx45) - 33247227
Email: [email protected] Site: www.cscjardimsfelicidade.pr.gov.br
9
8. QUADRO DE PROFISSIONAIS – 2012
ADMINISTRATIVO
Diretor EDEMILSON PEREIRA Res:6012/11
Diretora Auxiliar SANDRA ESTEVAM COELHO DIAS Res:6012/11
Diretora Auxiliar JANETE MEDSEM Res:6012/11
Secretária VERONICE ALVES DE SOUZA Res 014/2012 – DOE 19/01/2012
EQUIPE PEDAGÓGICA
1 ALEXSANDRA ZULIN FERNANDES COLOGNESE –PEDAGOGA – manhã
2 ELIANE VIEIRA DO PRADO – PEDAGOGA – SUBST. DA PEDAGOGA JANETE
3 EZENILDA VIANA MADRUGA – PEDAGOGA – manhã
4 JANETE MADSEN – PEDAGOGA – noite Licença Especial
5 MARILDA APARECIDA BIANCO - PEDAGOGA – tarde
6 MARLEY KNIPHOFF - PEDAGOGA – manhã
7 SONIA TORRES – PEDAGOGA – tarde
8 ROZANE DA CRUZ MORAES - PEDAGOGA Afastamento PDE
9 TATIANE VERONESE – PEDAGOGA - manhã e tarde
Nº DE ORD. DOCENTES – MANHÃ
1 ADRIANA CRISTINA FARIA - LÍNGUA PORTUGUESA
2 ALEXANDRA RUWER - MATEMÁTICA – LICENÇA MATERNIDADE
3 ALMEYR DE MENDONCA CAETANO - EDUCAÇÃO FÍSICA
4 AMELIA MAIBUK - LÍNGUA PORTUGUESA / L.E.M-INGLÊS
5 CARLA CORACA POSSA – CIÊNCIAS
6 CELMA FARIA DE SOUZA BURILLE - HISTÓRIA – AFASTAMENTO DE FUNÇÃO
7 CLEONICE ADRIANE WINCK BATISTA – BIOLOGIA
8 CLEONICE BOARETTO RODRIGUES – MATEMÁTICA
9 DAIANE AVELINO – ARTE
10 DANIELA BIDIN DIEHE – FILOSOFIA
11 EDNA MARTA DOS SANTOS GOLLUB – HISTÓRIA
12 EDNA SILVIA FRANCO - LÍNGUA PORTUGUESA / L.E.M-INGLÊS
13 ELAINE APARECIDA DONATONI – HISTÓRIA
14 FERNANDA FRIES – FÍSICA
15 FERNANDO LUCAS SALDANHA – EDUCAÇÃO FÍSICA
16 FLORA GEMELLI BOF – HISTÓRIA
17 FRANCISCO MORAES DA ROCHA FILHO – MATEMÁTICA - SUBST. DA Prof.ª ALEXANDRA
18 FREDERICO PLANTIKOW KAFER - FILOSOFIA
10
19 GISELE DE CASSIA SERRA – GEOGRAFIA
20 IVONE GREGOLIN – MATEMÁTICA
21 IVONE THOMAZ LEITE – CIÊNCIAS
22 JACKSON SPOHR SCHREINER – QUÍMICA
23 JANDIRA BATISTA DO NASCIMENTO - EDUCAÇÃO FÍSICA
24 JOSE FARIA DOS SANTOS - MATEMÁTICA (A) Afastamento PDE
25 JOSUÉ GONÇALVES DE OLIVEIRA – ARTE – SUBST. DA PROF LUCIANE
26 LEODEFANE BISPO DA SILVA – SOCIOLOGIA
27 LIDIA JOSIANI CHAVES MARCOLIN - LÍNGUA PORTUGUESA
28 LIRIA MARIA UNSER DE CARVALHO – L.E.M-ESPANHOL
29 LUCAS ALBERTO FUMAGALLI COELHO – GEOGRAFIA
30 LUCIANE RIBEIRO DE AVILA - ARTE LICENÇA MATERNIDADE
31 MARCIO CRISTIANO DOS SANTOS - EDUCAÇÃO FÍSICA – SEGUNDO TEMPO
32 MARIA DAS DORES VALENTIM ALVES – LÍNGUA PORTUGUESA/ L.E.M. INGLÊS (A)Afastamento PDE
33 MARILDE TESSER DA ROSA – SALA DE RECURSO
34 MARINES FONTANA – LÍNGUA PORTUGUESA
35 NEUZA MARIA PEREIRA DE SOUZA – GEOGRAFIA
36 PÂMELA REGINA ROSS – EDUCAÇÃO FÍSICA
37 ROSANI CLAIR DA CRUZ REIS - LÍNGUA PORTUGUESA (A) Afastamento PDE
38 SANDRA ESTEVAM COELHO DIAS – MATEMÁTICA
39 SERGIO RICARDO AURELIO PINTO – GEOGRAFIA
40 SOELI CAMPOS LISBOA – HISTÓRIA
41 TAISE TEREZINHA TURRA – GEOGRAFIA
42 VITORIA COSMO - EDUCAÇÃO FŚICA
Nº DE ORD. DOCENTES – TARDE
1 ADRIANA MEZZARIN – SALA DE RECURSO – LÍNGUA PORTUGUESA – SUBST. LUCIANA
2 ALEXANDRA RUWER - MATEMÁTICA – LICENÇA MATERNIDADE
3 ANASTACIA GURKEVICZ – LÍNGUA PORTUGUESA
4 CLEONICE BOARETTO RODRIGUES – MATEMÁTICA
5 DAIANE AVELINO – ARTE
6 EDNA SILVIA FRANCO – LÍNGUA PORTUGUESA E LÍNGUA INGLESA
7 ELAINE APARECIDA DONATONI – HISTÓRIA
8 ELIRIA BECKER CORNÉLLI – ENSINO RELIGIOSO
11
9 FLORA GEMELLI BOF – HISTÓRIA
10 FRANCISCO MORAES DA ROCHA FILHO – MATEMÁTICA – SUBST. ALEXANDRA
11 GISELE DE CASSIA SERRA - HITÓRIA/GEOGRAFIA
12 IVONE GREGOLIN – MATEMÁTICA
13 IVONE MARIA BATISTELA – L.E.M-INGLÊS
14 IVONE THOMAZ LEITE – CIÊNCIAS
15 JANISSE MEDEIROS FERRAZ – LÍNGUA PORTUGUESA
16 JOSUÉ GONÇALVES DE OLIVEIRA – ARTE – SUBST. LUCIANA
17 LAUDICÉIA RODRIGUES DOS SANTOS – SALA DE RECURSO
18 LUCIANA PAULA BRAGANHOLO – LÍNGUA PORTUGUESA – LICENÇA MATERNIDADE
19 LUCIANA COELHO SANTOS – L.E.M- ITALIANO
20 LUCIANE RIBEIRO DE AVILA – ARTE – LICENÇA MATERNIDADE
21 MARCIO CRISTIANO DOS SANTOS - EDUCAÇÃO FÍSICA – SEGUNDO TEMPO
22 MARILENA SCHIMITT PAUWELS – EDUCAÇÃO FÍSICA
23 MARTA PEREIRA DE PAULA – CIÊNCIAS
24 NEUZA MARIA PEREIRA DE SOUZA – GEOGRAFIA
25 NILZA MENDES DE SOUZA – L.E.M.- INGLÊS
26 PÂMELA REGINA ROSS – EDUCAÇÃO FÍSICA
27 PAULO HENRIQUE REVESSO VIEIRA – MATEMÁTICA
28 PAULO SOARES PEDRA – GEOGRAFIA – SUBST. RODRIGO
29 PRISCILA BONORA BESSA – PROJETO DANÇA
30 RENETE BASTIANI GONZATI – CIÊNCIAS
31 RODRIGO K. KAMPMAM – GEOGRAFIA
32 ROSANI CLAIR DA CRUZ REIS - LÍNGUA PORTUGUESA - (A) Afastamento PDE
33 ROZANE DA CRUZ MORAES - SALA DE RECURSO - (A) Afastamento PDE
34 SERGIO RICARDO AURELIO PINTO - GEOGRAFIA
35 SOELI CAMPOS LISBOA – HISTÓRIA
36 TEREZA ANDREAZZA – LÍNGUA PORTUGUESA
37 VICTOR EMANUEL ABROZINO – EDUCAÇÃO FÍSICA
38 ZULMA ALBONICO – CIÊNCIAS
Nº DE ORD. DOCENTES – NOITE
1 ADRIANA CRISTINA FARIA – LÍNGUA PORTUGUESA
2 ALEXANDRA RUWER - MATEMÁTICA – LICENÇA MATERNIDADE
3 AMELIA MAIBUK - LÍNGUA PORTUGUESA/ L.E.M-INGLÊS
12
4 ANA CAMILLE SOARES DE SOUSA – ARTE – SUBST. DA Prof.ª LUCIANA
5 CAMILA LUCIANE FEINE – CIÊNCIAS
6 DAIANE AVELINO – ARTE
7 DIRCEU BEZERRA DANTAS – L.E.M-INGLÊS
8 ELAINE APARECIDA DONATONI – HISTÓRIA
9 ELIZANDRA BARBOSA VIANA – FÍSICA
10 FRANCISCO MORAES DA ROCHA FILHO – MATEMÁTICA – SUBST. DA Prof.ª ALEXANDRA
11 FREDERICO PLANTIKOW KAFER – SOCIOLOGIA
12 JACKSON SPOHR SCHREINER – QUÍMICA
13 JOSE FARIA DOS SANTOS – MATEMÁTICA - (A) Afastamento PDE
14 LEILA ALEXANDRA KUPP – ARTE – SUBST. DA Prof.ª LUCIANA
15 LIRIA MARIA UNSER DE CARVALHO – L.E.M-ESPANHOL
16 LUCIANE RIBEIRO DE AVILA – ARTE – LICENÇA MATERNIDADE
17 MARIA DAS DORES VALENTIM ALVES - LÍNGUA PORTUGUESA / INGLÊS - (A) Afastamento PDE
18 MARILENA SCHIMITT PAUWELS – EDUCAÇÃO FÍSICA
19 NEUZA MARIA PEREIRA DE SOUZA – GEOGRAFIA
20 PAULO RICARDO PASINI – FILOSOFIA
21 RUBIA DOS SANTOS BONAPAZ – BIOLOGIA
22 SANDRA ESTEVAM COELHO DIA – MATEMÁTICA
23 SANDRA MACIEL DA CONCEIÇÃO – L.E.M-ITALIANO
24 SERGIO RICARDO AURELIO PINTO – GEOGRAFIA
25 SOELI CAMPOS LISBOA – HISTÓRIA
26 SUZANA PAULA MARTOS – MATEMÁTICA
27 VITORIA COSMO – EDUCAÇÃO FÍSICA
28 ZULMA ALBONICO – BIOLOGIA
Nº DE ORD. AGENTES EDUCACIONAIS
1 APARECIDA RAQUEL MARTINS – AGENTE EDUCACIONAL II – MECANOGRAFIA
2 CASSEMIRA DOS SANTOS ROSA – AGENTE EDUCACIONAL I – APOIO
3 EDY DE FATIMA REIS – AGENTE EDUCACIONAL I – APOIO
4 ELIANA MARINHA DE OLIVEIRA – AGENTE EDUCACIONAL II – LABORATÓRIO
5 ELIDINA DA GRACA DE ALMEIDA LEAL – AGENTE EDUCACIONAL I – APOIO
6 EVANIR MARIA DA SILVA DE OLIVEIRA - AGENTE EDUCACIONAL I – APOIO (A) Afastamento de Cargo
7 GERALDA ALVES BARRETES - AGENTE EDUCACIONAL I – APOIO
8 HELENA MARIA RIBEIRO - AGENTE EDUCACIONAL I – APOIO
9 INES FONTANIVA NUNES – PROFESSORA READAPTADA – LABORATÓRIO
13
10 IVETE SOARES PEREIRA LOBATO - AGENTE EDUCACIONAL I – APOIO
11 LUANA PAULA LEONARDI - AGENTE EDUCACIONAL II – LABORATÓRIO
12 LUCIANA APARECIDA FIDENCIO – AGENTE EDUCACIONAL II – MECANOGRAFIA
13 MARCIA DA ROSA – AGENTE EDUCACIONAL II – BIBLIOTECA
14 MARIA ALICE DA SILVA - AGENTE EDUCACIONAL I – APOIO
15 MARIA DORCELINA DE BRITO - AGENTE EDUCACIONAL I – APOIO
16 MARILDA PEREIRA DOS SANTOS – AGENTE EDUCACIONAL II – SECRETARIA
17 MARTA ROSA CORREIA – PROFESSORA READAPTADA - BIBLIOTECA
18 RENI DE FATIMA DE SOUZA – AGENTE EDUCACIONAL II - BIBLIOTECA
19 ROSALINA RODRIGUES ANTUNES BUFF - AGENTE EDUCACIONAL I - APOIO
20 ROSENILDA RODRIGUES VALADARES - AGENTE EDUCACIONAL I - APOIO
21 TEREZINHA SALETE SEIBERT DA LUZ – PROFESSORA READAPTADA – SUPERVISÃO
22 VALDIRENE APARECIDA DE SOUZA SANTOS – AGENTE EDUCACIONAL II – SECRETARIA
23 VILMA DIAS DE FARIAS - AGENTE EDUCACIONAL I - APOIO
9. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO – PEDAGÓGICOS
• 15 Salas de Aula;
• 01 Sala Laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia;
• 01 Sala Laboratório de Informática Paraná Digital;
• 01 Sala Laboratório de Informática ProInfo;
• Sala de Mecanografia e Xerox;
• Biblioteca;
• Sala da direção;
• Secretaria;
• 01 Sala de Recursos (com 02 ambientes);
• 02 Salas de Apoio (Matemática e Português);
• Sala dos professores;
• Sala da coordenação (com 02 ambientes);
• 01 Sala de jogos;
• Quadra de Esportes (com cobertura);
• Quadra de Esportes (sem cobertura);
• Um espaço aberto para recreação, sem acessibilidade. No geral, o colégio necessita de melhorias (reforma).
14
10. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO ECONÔMICA DA COMUNIDADE ESCOLAR
Levantou-se os dados para a caracterização da comunidade escolar, por
meio de pesquisa de campo em forma de questionário, com os alunos, pais,
professores e funcionários da escola. Segue abaixo, a análise dos dados.
Os alunos atendidos por este estabelecimento, em sua maioria, moram
nas proximidades, possuem residência própria com água encanada e banheiro,
sendo que a rede de esgoto está sendo implantado.
Grande parte dos pais, não conseguiram concluir o ensinofundamental,
alguns pararam no ensino médio, sendo somente uma minoria que conseguiu
cursar ou está cursando o nível superior. Constata-se que muitos dospais
realizam atividades informais, outros são assalariados ou autônomo sua
renda familiar gira em torno de um a dois salários mínimo.
Em relação mães, ocupam-se em atividades diversificadas como:
atividades do lar, o trabalho assalariado, desempregadas, empregos informais,
autônomas, os quais muitas vezes é um adicional ou até mesmo a única fonte
de renda da família. Constatou-se também, que em muitas das composições
familiares tem a presença de idosos aposentados, que contribuem na renda
familiar. Poucas famílias possuem planos de saúde, em sua maioria dependem
do Sistema Único de Saúde - SUS.
Quanto à etnia das famílias, são bastante diversas, constam
descendentes de: alemães, italianos, afro, indígena, japonês, polonês,
espanhóis e outros.
O Colégio Estadual Jardim Santa Felicidade é composto de alunos do
Ensino Fundamental e Médio Regular, sendo que a faixa etária varia de 10
(dez) a 50 (cinquenta) anos distribuídos nos três turnos ofertados.
Por ingressarem muito cedo no mercado de trabalho, muitos abandonam
a escola, em algum momento de suas vidas. Devido a este fato, temos
problemas com a evasão escolar e com o aspecto positivo que é o retorno aos
estudos na busca de melhor aperfeiçoamento e manutenção da função que
exercem. Para muitos alunos, a escola é vista como espaço pedagógico onde
se busca o conhecimento.
15
Percebe-se que o envolvimento é ainda maior, quando desenvolvidos
projetos de interesses coletivos tais como: sexualidade, preservação do meio
ambiente, festa junina, amostra de trabalhos, projetos culturais e esportivos.
Alguns têm o hábito da leitura em casa, realizam suas tarefas escolares
com acompanhamento dos familiares. Entretanto, ainda encontram-se alunos
que a família não acompanha ou participa da vida escolar do filho. Existe muita
dificuldade da escola contatar alguns pais por falta do fornecimento do telefone
ou pela rotatividade dos números. Alguns alunos estão fora da faixa etária para
o ano em que se encontram, pois abandonaram a escola sem justificativa.
A escola busca com muito empenho diminuir a evasão, por meio de
contatos com os familiares, para conscientizar, na tentativa do retorno e
continuidade dos estudos. São realizados vários encaminhamentos na escola e
fora da escola. Não obtendo resultados, comunica-se a ausência do aluno,
através do FICA ao Conselho Tutelar.
10.1. ORGANOGRAMA
11. OBJETIVO GERAL DA ESCOLA
Assegurar a transmissão dos conteúdos científicos, artísticos e
filosóficos aos seus alunos, de forma intencional e planejada. Possibilitar a
CONSELHO ESCOLAR
EQUIPE DE DIREÇÃO
EQUIPE DE DIREÇÃO
EQUIPE PEDAGÓGICA
BIBLIOTECA ALUNO
EQUIPE
ADMINISTRATIVA
SERVIÇOS GERAIS
APMF GRÊMIO
16
formação integral, à valorização da pessoa humana e a formação ética
baseada nas relações de diálogo e respeito.
12. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
Uma escola de qualidade deve ter como prioridade a construção do
saber, criando condições para que a aprendizagem seja garantida para todos.
O direito de aprender é fundamental para desenvolver a autonomia e a tomada
de consciência dos alunos.
A escola é um espaço para todos, sem privilégios. Deve ter como
desafio a luta contra a desigualdade e discriminação. Levando em conta as
particularidades de cada aluno, envolvendo sua vida no contexto escolar,
demonstrando que um faz parte do outro e que nada é isolado. Portanto, a
escola deve ser um espaço que prepara para a vida, um lugar onde se acolhe
as diferenças e respeita o ser humano.
Deve ser garantido o acesso e permanência dos alunos para que a
escola cumpra seu papel social, que é ensinar de forma que todos se
apropriem doconhecimento cientifico de qualidade. Respeitando o ritmo de
cada aluno, sem perder a qualidade do ensino.
O desafio dos profissionais da educação é grande, pois um trabalho
educativo voltado para a construção da cidadania, que dará subsídios ao aluno
para intervirna sociedade, tornando-a, na medida do possível, mais justo e
humanizado, exige ações coletivas e bem planejadas.
12.1. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS
Este projeto visa desenvolver ações coletivas que se direcionem para
um ensino de qualidade, propiciando o envolvimento dos membros da
comunidade escolar, pois presume-se que a escola não está alheia a uma
sociedade, da qual os alunos fazem parte.
Dessa maneira, definir que sociedade é esta e qual sociedade
queremospara o aluno, passa pelofazer pedagógico estabelecido neste
documento.
17
A escola está inserida em uma sociedade que é excludente e
classificatória. Queremos uma escola que valorize o ser humano, que respeite
suas potencialidades e necessidades. Uma sociedade que oportunize formas e
vivencias. Um ser humano integral que é capaz de interagir na sua história
transformando os conhecimentos escolares em ações concretas, ampliando
sua visão de mundo, tornando-se um cidadão crítico e consciente.
O pensamento do coletivo que elaborou esta proposta de trabalho é de
que a classe trabalhadora só poderá interagir sobre os aspectos políticos,
sociais e econômicos, por meio da apropriação dos conteúdos trabalhados e
pelas mediações ocorridas no ambiente escolar, pois a escola tem como
função social este princípio, de transmitir as gerações, os conhecimentos
científicos acumulados historicamente.
12.2. PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS
A escola, tomando para si o objetivo de formar cidadãos capazes de
atuar com competência e dignidade na sociedade, busca eleger, como objeto
de ensino, conteúdos que estejam em consonânciacom as questões sociais
que marcam cada momento histórico, cuja aprendizagem e apropriação são
consideradas essenciais para que os alunos possam exercer seus direitos e
deveres, pois a escola tem a função de intervir efetivamente para
promover o desenvolvimento e a socialização de seus alunos.
Assim, considerando que o desenvolvimento das forças produtivas,
expresso pela tecnologia é decorrência do avanço da ciência, nos remete a
compreensão de que o espaço de produção de conhecimento é espaço
fundamental de luta, já que da mesma maneira que permite a manutenção da
estrutura social dada, também pode se, contraditoriamente ferramenta de
autonomia e fortalecimento para a classe trabalhadora.
Este é o sentido básico da expressão Pedagogia Histórico-Crítica. Seus pressupostos, portanto, são os da concepção dialética da história. Isso envolve a possibilidade de se compreender a Educação escolar tal como ela se manifesta no presente, mas entendida essa manifestação presente como resultado de um longo processo de transformação histórica (SAVIANI, 1997, p. 108).
18
Analisar a realidade educacional a partir do processo histórico para
compreendê-la em sua concretude, significa refletir sobre as contradições da
organização do trabalho em nossa sociedade, sobre as possibilidades de
superação e implementar no interior do processo educativo, ações que
contribuam para a superação da desigualdade social.
A produção intencional da humanidade implica a produção de ideias,
conceitos valores, hábitos, atitudes, conhecimentos, ou seja, a produção do
saber ou a forma pela qual o homem apreende o mundo e é humanizado.
Conforme Saviani (1991, p. 21) "O que não é garantido pela natureza deve ser
produzido historicamente pelos homens". Assim o saber objetivo é considerado
matéria prima para a atividade educativa e deve ter primazia sobre o mundo da
natureza, ou seja, sobre o saber natural, espontâneo.
Saviani considera que o método é essencial ao processo pedagógico,
mas ele por si só não se garante e nem garante uma alteração qualitativa da
compreensão da prática social. É necessário que os agentes sociais,
responsáveis pela mediação da ação pedagógica, sejam agentes sociais
ativos, reais, uma vez que eles também são elementos objetivos da prática
social. É nesse sentido que Saviani (1985, p 77) valoriza e conceitua a
educação como "uma atividade mediadora no seio da prática social global".
Mediação que deve servir de critério para se aferir o grau de democratização
no interior das escolas, considerando que a natureza da prática pedagógica
supõe uma desigualdade real e uma igualdade possível. Nessa ótica, há que
se perceber que Saviani, vislumbra no professor um agente social ativo,
comprometido politicamente com as transformações da sociedade.
Esta
abordagempartedoprincípiodequeoconhecimentoéconstruídosocialmentepela
interaçãodoindivíduocomomeioequeestasrelações, ouseja,aspráticas
vivenciadas em sociedade contribuem paraodesenvolvimentodoserhumano.
12.3. TEORIA DE APRENDIZAGEM
Uma das questões centrais dos estudos de Vygotsky (1994) foi
compreender o desenvolvimento das Funções Psicológicas Superiores,
presentes somente nos seres humanos.
19
Toda criança nasce com algumas funções elementares, isto é,
capacidades mentais herdadas geneticamente, tais como a percepção, os
reflexos, a atenção, a memorização, entre outras. Por meio das interações
sociais do indivíduo com o ambiente no qual está inserido, parte destas
capacidades se desenvolvem e se transformam no que Vygotsky (1994)
denominou de processospsicológicos superiores, que são funções mentais
tipicamente humanas, como a consciência, o planejamento, a atenção voluntária,
as emoções, o pensamento,a linguagem, etc. De acordo com Vygotsky (1994),
estes processos aparecem primeiramente no nível social, ou seja, no contexto
davivênciadoindivíduonoambiente,esódepoissão
internalizadaspormeiodeprocessoscomplexos,passandoafazerpartedas
capacidades mentais do ser humano.
Os processospsicológicossuperioressedesenvolvemapartir das
mediações sociais,dasexperiênciassociais doindivíduoedoaprendizado.
De acordo com esta perspectiva teórica, a linguagem possibilita que os
conhecimentos construídos socialmente, carregados de significados culturais,
sejam transmitidos e compartilhados com os membros mais jovens da cultura, e
atuam também como um elemento importante no desenvolvimento das funções
psicológicas superiores. A interação do indivíduo com o mundo não é direta, mas
intermediada, ou seja, existem entre o sujeito e o ambiente, elementos
mediadores, instrumentos e signos carregados de significados culturais. A
relação que o homem estabelece com o meio, é mediada e dialética, pois
provocatransformações recíprocas, a medida que o homem transforma o
ambiente em que vive também é por ele transformado.
Uma das questões de fundamental importância nesta abordagem é a
relação entre o desenvolvimento e a aprendizagem, não somente em seu
aspecto geral, mas também no âmbito escolar. Para Vygotsky (1994), a
aprendizagem, não é sinônimo de desenvolvimento, mas são processos distintos
que estabelecem relações mútuas desde o nascimento da criança. A
aprendizagem ativa uma série de processos evolutivos internos, que não
ocorreriam de forma espontânea, contribuindo desta forma para que o indivíduo
se desenvolva mentalmente. Portanto, a aprendizagem impulsiona o
desenvolvimento, e a escola, neste contexto, possui um papel importante.
20
Desse ponto de vista, aprendizado não é desenvolvimento; entretanto, o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer. Assim, o aprendizado é um aspecto necessário e universal do processo de desenvolvimento das funções psicológicas culturalmente organizadas e especialmente humanas (VIGOTSKY, 1994 p. 118)
Oaprendizadoemumainstituiçãodeensinodiferedeoutrosambientes,não
somentepelofatodesersistematizado,mastambémporque éolocalnoqualao
sujeitoentraemcontatocomosconhecimentoscientíficos,isto é, elaborados e
definidos anteriormenteporoutras pessoas,
aolongodahistória.Oaprendizadoqueacontece
noâmbitoescolarnãopartedonada,poisoaprendizutilizadeseusconhecimentos
cotidianos - q u e se originam fora do contexto da educação formal – para
compreenderossaberescientíficos.Osconhecimentoscotidianospossibilitamaco
mpreensãodosconhecimentoscientíficosensinadosna
escola,sãomediadoreseconstantementesãotransformadospormeiodaaquisição
dossaberes escolarizados.
Paraaeducaçãoescolarser significativa,nãosepoderesumi-laa
verbalismos e memorização de conteúdos.O professor tem a função
demediadornosentido depropiciar aoaprendiz um ambiente em que ele possa
evoluir mentalmente, aprender por meio de suas experiências
edesenvolverumaposturaativaperante avida.
Éindispensávelqueoprofessorconheçaosestágiosevolutivosdeseusaluno
s,pois,aindaquecada a luno seja único, existem características ou
necessidades comuns que precisam ser desenvolvidas.
Ainteração entre professor e alunos, nestaperspectivadeensino,éuma
questãobastantecomplexa.Entretanto.Existemdeterminadoscritériosque,quando
realizadosem conjuntopeloprofessor,contribuemparaincrementaracapacidade
decompreensãoeatuaçãoautônomadoaluno.
O apoiopodesercomparadoaosandaimesdeumaconstrução
quefornecemoauxílioparaqueotrabalhadorexecuteoseutrabalho.Damesma
forma,nocontextoeducacional, aestratégiado apoio consiste emajudaro
21
estudantenarealização de umaatividade, aqualnão seriacapaz de realizar
sozinho.
Aqualidadedasinterações que se estabelecem entre oaprendizeo
professore/oucompanheirosmaiscapazesécrucialparaodesenvolvimento, poiso
fatodeoestudanteinteragircomparceirosmaiscompetentesnãoéporsisó,
garantiadeprogresso. Paraqueoaluno
possasebeneficiardestaestratégia,énecessárioqueatarefapropostaestejaaoalcan
cedesuacompreensão,istoé, mesmoqueelenãosejacapazderealizá-
lasozinho,éimprescindívelqueeleconsigaentenderaatividadeeoprocessoderesolu
ção.Acompreensãoépossível
pormeiododiálogo,danegociação,dastrocasdeexperiênciasedoenvolvimento
entreprofessorealunos.
Tarefas muitofáceisnão necessitamdeapoio, poisoaprendiz as
desenvolvedeformaindependente,emuito difícilmesmocomapoio,
oalunonãoconsegueconcluir. O processodeajuda prestado pelo professor deve
envolver vários tipos de apoios, osquaispodemserintelectuais,
instrumentaiseemocionaiseenvolvemdiferentessituaçõesdapráticadocente,tais
como: intervenção como aluno, organização dehorários,escolhadeespaços,
materiais pedagógicos diversos (como o uso das TIC – Tecnologias da
InformaçãoeComunicação),estratégiasdeensinoeatividades,correçãodeerros,d
arpistas,oferecer
reforço,avaliar,elogiar,oferecerfeedback,regularadificuldade,oferecerexemplos
semiprontos,pistasemodelos. Osapoiosprestados
peloprofessordevemsertemporáriose adaptados àsnecessidadesdoaprendiz.
Emoutraspalavras,quandooestudantefazprogressos emsuaaprendizagem,é
necessárioadequarosapoiosparaasnovasetapasquesesucedem,ouseja,para
novasaprendizagens.Osapoiosobjetivamodesenvolvimentodacapacidadeeda
autonomiadoaluno,etambémparaqueelesetornecapazderealizaraatividade
deformaindependente.
Portanto,exige-
sedodocentesensibilidade,observaçãoconstante,organizaçãoda
salaedasatividadesetambémconhecerodesenvolvimentocognitivo sobuma
perspectiva. Esterelacionamentocolaborativoentreprofessore alunos
exigedodocenteumagrandequantidadedeempenhoeconhecimento.
22
Asinteraçõesentreensinoeaprendizagem nãohácomo desconsiderar
opapel da motivação. A literatura moderna poucotemfocadoas
questõesmotivacionais,deixando transparecer queestesencontros
sedesenvolvemcom poucos obstáculos e envolvendo sempre alunos e
professoresentusiasmados.Masarealidadenãoétão tranqüila
comosesugere.Entreasdificuldadesenfrentadas pelo professorestáà
incidênciasignificativadealunosdesmotivadosequenãovêemmuitautilidadenos
conteúdos propostos pela escola. Embora Vygotsky tenha reconhecido a
importânciadamotivação,nãoseestendeusobreessetemaesuarelaçãocoma
aprendizagem. Apontou,porém, queos pensamentos estão interligados com as
emoções, os impulsos,asnecessidadeseas
motivaçõesdoindivíduoequenãopodemser compreendidos de forma isolada, ou
seja, desconectados das forças que os
originaram.Enfatizou,também,aimportânciadeseconsiderarosmotivosquelevam
oalunoaagirparaquesepossaentenderseuprocessodeevoluçãomental.
Segundo Barbosa (2006), vários autores mencionam a importância do
outro na motivação e na aprendizagem.
Em consonância com essa afirmativa, Greeno, Collins e Resnick (1996) enfatizam a importância do outro na motivação e na aprendizagem. Paraestesautores,anaturezadasrelaçõesinterpessoaisedocontextoexerce grandeinfluêncianamotivação,istoé,oindivíduoaprendea falar,ler,escreverea secomportar a partir das relaçõesqueestabelececomoutraspessoas.Neste sentido,nãohácomodesconsiderarouminimizaro papeldooutronamotivação escolar (BARBOSA, 2006 p.62).
Oprofessorpodeauxiliaroaprendizaperceberovalornasoportunidades
deaprendizagem,oquenãoseriacapazdefazê-
loporsipróprio.Aatuaçãodoprofessornãodeveserestringirafavorecerumaaprendiz
agemquesejasignificativa apenas
noaspectocognitivo,mastambémnosentidomotivacional,fazendocomque
oestudante,alémdecompreendereaprendero conteúdopossavalorizá-loe
perceberseupotencialdeaplicaçãonasuavidaprática.
23
Aplicandoesteprincípionocontextoescolar,oprofessor
passaaterafunçãodemediar e otimizar,oprocessodeaprendizagem,ouseja,
contribuirpara que o aluno desenvolvaseu potencial.Paraatingirtalobjetivo,é
necessário que o docente crie condiçõespara quedeterminados processos
cognitivossedesenvolvamnoaprendiz,
processodeaprendizagemquantoàmotivaçãopelo conhecimento escolar
auxiliandooestudantea
aprendereavalorizaraaprendizagemapontodedesejarseengajarnas atividades
escolares.
13. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
O conjunto dos profissionais deste estabelecimento – Direção,
Professores, Equipe pedagógica, Agentes de Apoio, Agentes Educacionais I,
Agentes Educacionais II, realizam formação continuada em dois momentos
distintos no decorrer do período letivo e em outros eventos onde a participação
do profissional é possível, buscando aprimorar seus conhecimentos na área de
atuação. Entende-se por formação continuada:
Participação nas duas semanas pedagógicas ofertadas pela SEED, que precedem o início do ano letivo e antes do retorno do recesso escolar;
Grupos de estudos aos sábados (disciplinas e temas diversificados), com material disponibilizado pela SEED;
Afastamento da função para ingresso no programa de capacitação PDE, proporcionando aos docentes, tempo integral para aprofundamento de estudos sobre o conteúdo e metodologia escolhidos nas áreas específicas do conhecimento;
Participação em simpósios, promovidos pela SEED, proporcionando debates sobre temas pertinentes, relacionados a disciplinas diversas;
Funcionários da escola participam do programa Pró-funcionário, desenvolvendo trabalhos de investigação de dados sobre: o funcionamento e utilização de laboratórios, biblioteca, secretaria, documentações de forma geral, da participação dos colegiados.
Grupos de Estudos Itinerantes promovidos pela SEED, com debates de temas diversos, relacionados ao processo de ensino- aprendizagem de cada disciplina, além de abordar assuntos pertinentes à realidade de
24
cada instituição;
Cursos de aperfeiçoamento / aprofundamento promovidos pela APP com a colaboração de várias instituições de ensino superior (UNIOESTE,UFPR, FAG) entre outras;
GTRs (Grupos de Trabalho em Rede), ofertados anualmente pela SEED com a abordagem de temas diversos, proporcionando aos docentes maior flexibilidade quanto a horários de estudos e elaboração gradativa do trabalho final conforme sua disponibilidade.
Hora -atividade dos professores, como um momento de leitura e reflexão relacionado não só aos conteúdos, mas também às formações.
14. HORA-ATIVIDADE
Os professores percebendo as responsabilidades que lhes cabem nesse
processo de garantir aos alunos esse acesso ao saber mais elaborado,
empreenderam luta histórica pelo direito a hora-atividade, visando não o
benefício próprio, mas do aluno, da escola e da sociedade como um todo. A lei
Estadual nº 13807, de 30/09/2002, vem ao encontro dos anseios dos
educadores e institui 20 % de hora- atividade sobre o total de horas- aula
assumidas pelo professor em efetiva regência de classe. No Colégio Estadual
Jardim Santa Felicidade, a Hora-Atividade é de organização individual. Uma
carga horária destinado ao professor para planejamento das atividades, das
aulas, das avaliações, para realização de estudos, leituras (Formação
continuada), para pesquisa utilizando o laboratório de informática. Neste
momento também os professores procuram a equipe pedagógica para sanar
dúvidas, preenchimento do registro de classe, informar alunos faltosos e com
baixo rendimento escolar e casos de indisciplina. É neste momento que se
realiza a auto-avaliação e avaliação de todo processo ensino-aprendizagem,
dar atendimento a pais e alunos quando necessário, atualização do registro de
classe, pré- conselho e controle de notas. Também utilizada para análise,
avaliação e redimensionamento do planejamento semestral e dos projetos da
escola. Dentro do possível, o horário de hora-atividade procura favorecer o
encontro dos professores por área do conhecimento, mas nem sempre isso é
possível, devido à rotatividade de professores em diversas escolas. As horas-
atividades, bem como as atividades realizadas pelos professores neste horário
25
são registradas no livro ponto do professor.
15. ESTÁGIO NÃO – OBRIGATÓRIO
Considerando que o trabalho (na forma de estágio ou não), constitui-se
numa parte importante no processo de formação educacional de qualquer ser
humano, dentro dos parâmetros legais estabelecidos pela Lei Federal Nº
11.788, de 25 de setembro de 2008, a escola poderá fazer o encaminhamento
dos alunos regularmente matriculados que desejam exercer o direito de
realização do estágio remunerado. Porém, como a preocupação central da
escola não deve ser com o fornecimento de mão-de-obra para o mercado de
trabalho dos próprios estagiários, a escola precisa, neste processo, observar
em primeiro plano, se as atividades laborais não trazem prejuízos para os
alunos estagiários no processo de sua formação acadêmica.
Conceber trabalho como principio educativo pressupõe oferecer
subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e
contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho.
Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as
relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades de
emancipação do sujeito a partir do trabalho.
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos
conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim
de possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de
forma conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação
técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o
processo de produção em sua totalidade. Os conhecimentos escolares, deste
modo, são a via para se analisar esta dimensão contraditória do trabalho,
permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do trabalho de
forma mais autônoma, consciente e crítica (normatização do estágio, consta no
vol.II).
16. PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO CURRICULAR
26
O direito do aluno com necessidades educativas especiais e de todos os
cidadãos à educação é um direito constitucional. A garantia de uma educação
de qualidade para todos implica, dentre outros fatores, um redimensionamento
da escola no que consiste não somente na aceitação, mas também na
valorização das diferenças. Considerando que, cada aluno numa sala de aula
apresenta características próprias e um conjunto de valores e informações que
os tornam únicos e especiais, constituindo uma diversidade de interesses e
ritmos de aprendizagem, o desafio da escola hoje é trabalhar com essas
diversidades na tentativa de construir um novo conceito do processo de ensino
e de aprendizagem. Eliminando, definitivamente, o seu caráter segregacionista,
de modo que sejam incluídos neste processo todos que dele, por direito, são
sujeitos.
Correia (1999) define como adaptações curriculares as modificações,
alterações ou transformações que os professores fazem nas propostas
curriculares, a fim de atender às necessidades de seus alunos. Elas podem
ocorrer quer nos elementos básicos do currículo, quer nos elementos que
tornem possível o acesso a ele. E referem-se, portanto, às alterações e
modificações do currículo regular, realizadas para dar respostas ao aluno com
deficiência ou com necessidades educacionais especiais.
Para atender às necessidades educacionais especiais dos alunos que
apresentam diagnóstico de deficiência intelectual, o professor identifica as
principais dificuldades que o aluno encontra para participar das aulas; planeja e
efetiva uma proposta de adequação curricular para ser realizada em sala,
destacando as ações e materiais didático-pedagógicos necessários para
implementar a adequação, bem como em qual área curricular ela iria abranger,
português, matemática e demais disciplinas. Tal proposta de adequação deve
estar embasada no referencial curricular adotado para o ano que aluno estiver
matriculado e deve sinalizar que ajustes curriculares foram feitos (conteúdo,
objetivo, estratégia e procedimentos de avaliação). Como também, registrada
em Formulário próprio, que serão avaliados e arquivados pela coordenação
pedagógica.
Nesta perspectiva a escola busca subsidiar o professor com temas
específicos durante a formação continuada, hora atividade e reuniões
27
pedagógicas. Bem como utilizar-se dos Atendimentos Educacionais
Especializados que dispomos.
17. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
Durante certo tempo, a importância de uma segunda língua esteve
ligada somente à ideia de ascensão social e à possibilidade de ingresso na
universidade e, consequentemente, ingressar na vida profissional. Com o
desenvolvimento da tecnologia e os constantes contatos internacionais
provocados pela globalização, o domínio de uma língua estrangeira tornou-se
necessário na vida de muitos, principalmente, em países da América Latina,
dentre eles o Brasil. O interesse pelo ensino de língua estrangeira e,
particularmente, da língua inglesa, reflete-se no amplo desenvolvimento que
vem ocorrendo em relação aos métodos de ensino, ao bom desempenho dos
alunos no ensino de línguas e condições adequadas à aprendizagem por meio
de recursos diversos.
18. ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ
A escola de Ensino Fundamental e Ensino Médio vêm passando, por um
processo de redefinição dos seus objetivos e formas de trabalho, com o intuito
de melhor responder às características da sociedade contemporânea.
Ao concluir o Ensino Fundamental, o aluno deverá ter noções básicas
sobre as relações sócio espaciais nas diferentes escalas históricas e
geográficas (do local ao global) e condições de aplicar seus conhecimentos na
interpretação e crítica de espaços próximos e distantes. Esses conhecimentos
serão aprofundados no Ensino Médio, de modo a ampliar as relações
estabelecidas entre os conteúdos.
Nesse sentido, a instrução n° 04/2005 da SEED/SUED, especifica queo
estudo do Estado do Paraná deverá perpassarnas diversas
disciplinas,auxiliandoa compreensão do processo histórico da transição da
ordem mundial precedente à atual. Os professores têm a possibilidade de
abordar os diversos critérios de regionalização do espaço geográfico até a
formação dos atuais blocos regionais (econômicos e políticos), e selecionar
28
outros conteúdos que envolverão também aspectos socioambientais e culturais
dos diversos recortes espaciais em análise que devem incluir, também, o Brasil
e o Paraná.
19. ESTUDO DA AGENDA 21
É o principal documento da Rio-92 (Conferência das Nações Unidas
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano), que foi a mais importante
conferência organizada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em todos
os tempos. Esse documento foi assinado por mais de 100 países, inclusive o
Brasil.
Além do documento em si, a Agenda 21 é um processo de planejamento
participativo que resulta na análise da situação atual de um país, estado,
município, região, setor e planeja o futuro de forma sustentável. E esse
processo deve envolver toda a sociedade na discussão dos principais
problemas e na formação de parcerias e compromissos para a sua solução a
curto, médio e longo prazo.
A escola, tendo como um de seus objetivos, a formação humana,
também tem papel fundamental em proporcionar aos seus alunos a
compreensão darealidade. Por abranger grande parte da população em idade
escolar, possibilita uma novaforma de entender a relação humana entre si e
com o ambiente natural. Entre os componentes da escola temos um grande
público de crianças, jovens e adultos que poderão transportar, para suas
famílias, os conhecimentos adquiridos, conseguindo a participação dos
mesmos nas ações da escola.
A escola é e deve ser cada vez mais um lugar de valorização das
necessidades de diferentes contextos comunitários. "A escola é um lugar
depossibilidades e assim é possível inscrevê-la em um amplo projeto de
mudançasocial, cultural, estrutural" (DCE Educação Física Versão Preliminar
2005/ Ensino Fundamental pág.- 45).
Para a concretização destas ações a escola proporcionará:
- Debates e pesquisas sobre o tema (situações prejudiciais ou degradantes que
ocorrem na escola ou bairro), resultando em redação e poesias.
29
- Trabalhar com ações práticas como: coleta seletiva de lixo e comercialização
de lixo reciclável.
- Além dos conteúdos correlatos trabalhados nas diversas disciplinas.
20. ESTUDOS RELACIONADOS À DIVERSIDADE EDUCACIONAL
20.1. INCLUSÃO EDUCACIONAL
Ao longo dos anos 90 e até os dias de hoje, a educação inclusiva vem
firmando-se no plano internacional e na legislação brasileira como uma
conquista dos direitos humanos. Trata-se de uma concepção político-
pedagógica que desloca a centralidade do processo para a escolarização de
todos os alunos nos mesmos espaços educativos, produzindo uma inversão de
perspectivas no sentido de transformar a escola para receber o educando com
suas diferenças e características individuais.
No entanto, acreditamos que a inclusão é uma prática inovadora que
deve ser construída, com intervenções na realidade, ao invés de esperar que a
escola fique pronta para receber esses alunos. Em vez de aprender a incluir,
incluir para aprender, o que não significa “inserir sem incluir de verdade”, mas
que a escola esteja aberta para um longo processo de reflexão e crítica de sua
prática (SAMPAIO, 2009).
Se a escola já se debate para conviver com a diversidade sociocultural,
há de se reconhecer que a deficiência, historicamente segregada, não só da
escola, mas de outras formas de convivência social, encarna a diversidade na
sua forma mais radical, e, por isso mesmo, pode causar as mais diversas
resistências para que seja aceita nas salas de aula. Deve-se, portanto, admiti-
la para que possa ser trabalhada, a fim de que o professor possa sair de uma
postura imobilizante diante da deficiência e adotar uma prática pedagógica
efetivamente inclusiva.Temos consciência das profundas transformações que a
educação inclusiva exige do colégio, como por exemplo, a acessibilidade, que
nosso colégio não tem. Também destacamos a importância da formação do
professor e de apoio pedagógico especializado. Mas acreditamos e lutamos por
uma escola inclusiva, que garanta direito ao acesso a educação, a todos, que a
procuram.
30
Considerando que a Psicologia pode e deve contribuir como um
instrumento de apoio para a educação inclusiva, os profissionais da escola:
direção, coordenação pedagógica, professores e os demais agentes, buscam
aprofundamentos teóricos nas formações continuada, organizadas pelo
colégio, por meio de estudo de textos e palestras de profissionais da área da
psicologia e áreas afins. Estes profissionais são convidados a participar desses
momentos, subsidiando os estudos, com suas contribuições teóricas.
20.2. CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA
Em 2003, foi lançada a lei federal nº 10.639, que modificou a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), estabelecendo a
obrigatoriedade do ensino de cultura africana e afro-brasileira nas escolas
públicas e privadas de todos os estados brasileiros. O grande desafio é
trabalhar com todos os alunos, de forma a garantir que tenham acesso,
permanência e sucesso no ambiente escolar e com qualidade no sistema
educacional, que muitas vezes por si, é excludente. A escola pública deve ter o
compromisso político e social de garantia a todos o direito ao acesso à
escolarização e ao saber sistematizado historicamente
Para identificar a produção do conhecimento, o saber, o fazer negro
africano nas práticas cotidianas é necessário situar qual o referencial de
conhecimento/saber utilizado. Desta feita, a cultura e as práticas culturais são
elaboradas cotidianamente, transformando o conhecimento em experiência de
aprendizagem, do mesmo modo que a própria experiência vivida se transforma
em conhecimento. Aprende-se por meio da socialização. Em todos os
momentos da existência, na relação com o outro e nas ações vividas é que nos
constituímos. Essa constituição é elaborada constantemente e se revela nas
mínimas coisas. Assim, pormenores normalmente considerados sem
importância e triviais carregam muitos elementos importantes que nos
permitem captar a realidade, que devem ser abordados nas escolas, em forma
de saberes escolares, nas diversas disciplinas.
Considerar os mais diversos elementos presentes nas práticas, como a
alimentação, o vestuário, a oralidade, a gestualidade, a sonoridade e os sinais
que permitem decifrar a diversidade e a complexidade da realidade histórica da
31
população afro-brasileira. O patrimônio cultural da população negra é composto
de bens materiais e imateriais, que são expressões dessas comunidades, nos
mais diferentes aspectos: objetos, costumes, canções, rituais, encontrados na
religião, na culinária, no modo de falar e de vestir. Para isso, é necessário
tomar como imprescindível para o entendimento desses saberes os nexos
entre educação e cultura, considerando que uma não existe sem a outra,
ambas sendo alimentadas e alimentando-se na arte e na memória (RATTS e
DAMASCENA, 2006).
Nesta perspectiva, a educação tem um papel fundamental, a de levar
aos alunos o conhecimento sobre a importância e a contribuição dos afro-
descendentes na formação da história do povo brasileiro. Este tema é previsto
e abordado em todas as disciplinas no decorrer do ano letivo. Para que isso se
concretize a escola promove espaços para discussões sobre as diversidades
culturais:
Troca de informações com outros professores da rede.
Parceria com instituições de Ensino Superior para promoção de
palestras, oficinas, mini - cursos e outros.
Grupos de estudos ofertados pela SEED, que discutem a diversidade
étnica, em formação continuada.
Momentos em sala de aula em que os alunos têm espaço para
debater, pesquisar sobre o tema.
20.3. EDUCAÇÃO INDIGENA
Faz-se necessário redescobrir o valor social , cultural e étnico desta
população na formação do povo brasileiro , e um espaço onde isto pode se
tornar realidade é o espaço escolar. Mediante abordagem da temática nos
conteúdos das diversas disciplinas, com ênfase na disciplina de História,
valorizar os indigenas locais e estudar as problemáticas por eles enfrentadas
no passado e na atualidade.
20.4. EDUCAÇÃO DO CAMPO
32
A educação tem se constituído como um instrumento relevante na
sociedade brasileira, usufruído desse contextocabe a escola instrumentalizar
seus educandos, desmistificando algunspré-conceitos que ao longoda história
da sociedade tomou rumos obscuros como: posse indevida de terras,O
Movimento dos Sem Terra - MST, as ocupações de grandes propriedadese
outros.
O trabalho desenvolvido na escola também acompanha a trajetória
histórica, enfatizando os avanços da sociedade brasileira principalmente na
área da pesquisa, responsável pela inovação tecnológica também para a zona
rural. No campo inovaram: no maquinário, no aumento da produção de grão,
nos agrotóxicos, alteração dos genes das sementes para exportação em larga
escala. Mas os professores precisam abordar o tema criticamente, levando os
alunos a refletirem sobre o assunto, como por exemplo,
compreenderqueapesar dos avanços, cada vez maior na zona rural, são
pequenos grupos de latifundiários, empresários, banqueiros e políticos
nacionais e internacionais que beneficiam-se, enquanto a outros, é negado o
acesso a terra para sobreviver e garantir o sustento da família.
21. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
No Brasil, existe uma lei específica que trata da educação ambiental.
A Lei número 9.795 de 27 de abril de 1999, dispõe sobre a educação
ambiental, instituindo uma política nacional.
A educação ambiental deve estar presente dentro de todos os níveis
educacionais, como o objetivo de atingir todos os alunos em fase escolar. Os
professores devem trabalhar com conceitos e conhecimentos voltados para a
preservação ambiental e uso sustentável dos recursos naturais. Em aulas
relacionadas ao meio ambiente: ecologia, preservação da natureza,
reciclagem, desenvolvimento sustetável, consumo racional da água, poluição
ambiental, efeito estufa, aquecimento global, ecossistemas, etc.
EDUCAÇÃO FISCAL
33
A Educação Fiscal é um processo que visa à construção de uma
consciência voltada ao exercício da cidadania. O objetivo é propiciar a
participação do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos
de controles social e fiscal do Estado.
Para que o aluno possa saber como o tributo é um instrumento que pode
e deve ser utilizado para promover as mudanças e reduzir as desigualdades
sociais. O cidadão, consciente da função social do tributo como forma de
redistribuição da Renda Nacional e elemento de justiça social, é capaz de
participar do processo de arrecadação, aplicação e fiscalização do dinheiro
público.
CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS
O tema é desenvolvido nos conteúdos das disciplinas de História,
Sociologia, Filosofia e nas demais disciplinas, possibilitando ao aluno o
conhecimento e a reflexão sobre os conceitos. Ao apropriarem-se, os sujeitos
poderão buscar e respeitar os seus direitos e os direitos dos demais. A escola
tem o papel de contribuir para uma sociedade mais justa.
Cidadania e direitos da cidadania dizem respeito, a uma determinada
ordem, jurídica-política, de um país, de um Estado, no qual uma Constituição
define e garante quem é cidadão, que direitos e deveres ele terá em função de
uma série de variáveis tais como a idade, o estado civil, a condição de
sanidade física e mental, o fato de estar ou não em dívida com a justiça penal
etc. Os direitos do cidadão e a própria ideia de cidadania não são universais no
sentido de que eles estão fixos a uma específica e determinada ordem jurídico-
política.
Já os Direitos Humanos são universais e naturais, no sentido de que
aquilo que é considerado um direito humano no Brasil, também deverá sê-lo
com o mesmo nível de exigência, de respeitabilidade e de garantia em
qualquer país do mundo, porque eles não se referem a um membro de uma
sociedade política; a um membro de um Estado; eles se referem à pessoa
humana na sua universalidade. Por isso são chamados de direitos naturais,
porque dizem respeito à dignidade da natureza humana. São naturais, também,
porque existem antes de qualquer lei, e não precisam estar especificados numa
34
lei, para serem exigidos, reconhecidos, protegidos e promovidos (SOARES,
s/d).
ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA NA ESCOLA
Vivemos em uma sociedade marcada pela desigualdade, resultante de
uma economia capitalista com feições liberais, alicerçada na exploração do
homem pelo homem. Como resultado dessa lógica, tem-se a visível distância
que separa homens e mulheres, segundo sua classe social. Temos clareza que
os fatores que determinam e condicionam os diferentes tipos de ações e
comportamentos violentos, infelizmente tão “corriqueiros” em nossa sociedade,
têm raízes na desigualdade social e na organização econômica que a configura
e a sustenta.
Compreendemos que a comunidade escolar deva pautar suas
discussões sobre a violência com base em percepções mais globais dos
mecanismos e dos sujeitos sociais nela envolvidos. Esta postura supõe a
compreensão e reflexão, tanto da violência praticada por sujeitos sociais,
dentro e fora da escola, como da violência praticada pela ou a partir da escola.
A Violência, no âmbito das escolas públicas estaduais, pode ser entendida
como um processo complexo e desafiador que requer um tratamento
adequado, cuidadoso e fundamentado teoricamente, por meio de
conhecimentos científicos, desprovidos de preconceitos e discriminações
(SEED, 2008).
Pensando na importância da temática, a escola busca desenvolver
atividades que contribui para uma abordagem ampliada do tema Violência na
Escola. Com subsídios ofertados pela SEED e estudos de outros materiais de
apoio, direção, equipe pedagógica e professores, desenvolvem trabalhos em
sala de aula, com palestras, vídeos, imagens; e projetos paralelos ao de sala
de aula, com o objetivo de abortar a temática e envolver os alunos em
atividades esportivas e/ou culturais que auxiliam no desenvolvimento da
disciplina dos alunos e conseguintemente na diminuição da violência na escola.
EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICAS RACIAIS
35
O trabalho deve integrar um movimento coletivo dentro da escola, não
sendo visto como tarefa de uma ou outra disciplina, mas ação conjunta de
todos os professores.
Rosa Margarida de Carvalho (2007, p.64 -73) salienta que, a escola
deve organizar estratégias de ação para trabalhar de forma pedagógica com
questões latentes no cotidiano escolar como a discriminação racial, por
exemplo. Para tanto, é necessário a reflexão coletiva de professores, pais e
funcionários para que a escola não seja um espaço excludente, mas
integrador, onde as diferenças não sejam apagadas ou solapadas mais
reconhecidas. Dessa forma, trabalhar com a Educação das Relações Étnico-
raciais significa romper com um modelo de conhecimento eurocêntrico.
Significa valorizar o conhecimento de outros povos, como o saber dos
africanos, por exemplo. Destarte, as aulas de História ganham vida quando
os alunos começam a perceber a ação dos sujeitos: homens, mulheres,
crianças, entre outros. O processo de luta dos africanos escravizados pela
liberdade deve espraiar-se no espaço escolar, como uma forma de resignificar
a representação do negro dentro da sociedade brasileira.
As demais áreas do conhecimento necessitamreverseus pressupostos
teórico-metodológicos de modo que possam atender aos pressupostos da lei
(nº 10.639/03). Na matemática, é preciso revisitar Angola e tomar os desenhos
geométricos dos povos denominados quiocos como objeto de conhecimento e
aprendizagem. Os professores de Ciências, Biologia e Química precisam
incorporar em suas aulas o conhecimento das comunidades tradicionais
(indígena e africana) no que diz respeito às ervas medicinais e práticas
culturais religiosas problematizar junto aos alunos a origem do homem, surgido
na África, bem como, conceitos como raça e etnia. Na Língua Portuguesa, é
importante destacar a importância dos contadores de histórias (griot), dentro
das sociedades africanas, considerados guardiões das memórias da
comunidade. É interessante destacar ainda que, a Literatura infanto-juvenil
tem produzido obras diversas destacando as relações étnico-raciais retratando
a cultura das crianças em determinados lugares da África. Destaco aqui a obra
“Comedores de Palavras” de Rosa Margarida de Carvalho Rocha e Edimilson
de Almeida Pereira. Esta obra retrata a vida de um griot na África que
acompanhado por seu filho percorriam longas distâncias contando histórias. A
36
narrativa se desenvolve a partir de um drama, a morte do griot que deixa a seu
filho o tambor e a arte de contar histórias.
Na Geografia pode-se, por exemplo, valorizar as práticas culturais da
população afro-brasileirautilizando como metodologia de análise a
realização de uma Cartografia das comunidades quilombolas, na qual é
possível delinear aspectos históricos importantes na constituição daquela
comunidade levantando questões como: homem, território, tempo e
identidade. É importante salientar que este trabalho é realizado com a
comunidade através de uma pesquisa de campo. Destaca-se ainda, as
representações culturais, como a Congada, por exemplo, como objeto deste
olhar para as práticas culturais desenvolvidas pelo homem no tempo e num
espaço.
Enfim, cada professor, conhecedor de sua área de conhecimento
indicará atividades diversas na abordagem desse assunto em sala de aula.
Entretanto, é imprescindível a participação da escola na proposição de ações
para a implementação, da Lei 10.639/03. Essa nova visão deve modificar as
relações sociais étnicas no interior da escola, não se constitui como uma ação
isolada, mas coletiva e embasada num Plano de Ação Pedagógico para que
professores alunos e demais agentes educacionais possam problematizar
estereótipos e práticas preconceituosas no espaço escolar (CARVALHO,
2007).
PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS
Escolas de todo o país, têm adotado programas educativos com objetivo
de prevenção contra as drogas. Eles podem ser de grande ajuda aos jovens,
sobretudo a partir do início da adolescência, desde que conduzidos de forma
adequada. Informações mal colocadas podem aguçar a curiosidade dos jovens,
levando-os a experimentar drogas. Discursos antidrogas e mensagens
amedrontadoras ou repressivas, além de não serem eficazes, podem até
mesmo estimular o uso.
Compreendemos que essa prevenção se dá pelo conhecimento e, neste
sentido, a instituição escolar necessita do acesso a textos e materiais
resultantes de pesquisas sérias e de uma interlocução qualificada sobre o
37
assunto para que, devidamente amparada, possa contribuir para a formação
integral dos nossos estudantes(SEED, 2008)
Nessa perspectiva, acreditamos que o trabalho com essa temática em
sala deve ser discutido dentro de um contexto mais amplo de saúde. As
drogas, a alimentação, os sentimentos, as emoções, os desejos, os ideais, ou
seja, a qualidade de vida entendida como bem-estar físico, psíquico e social,
são aspectos a serem abordados no sentido de levar o jovem a refletir sobre
como viver de maneira saudável. Os jovens devem aprender a conhecer suas
emoções e a lidar com suas dificuldades e problemas.
Os professores e toda a equipe administrativa/pedagógica do colégio
investem, em um trabalho integrado as diversas disciplinas e por meio de
projetos, envolvendo o esporte e a cultura, que contribuirão para que os
indivíduos se responsabilizem por si mesmos, dando sentido a suas vidas e
saindo das ruas, a fimde que comportamentos de risco da sociedade como um
todo possam ser modificados.
Buscamos constantemente subsídios teóricos e palestras por meio de
parcerias, junto ao Núcleo de Educação, Conselho Tutelar, Patrulha Escolar e
Universidades, que tão suporte a algumas ações da escola.
Este assunto está repercutindo, cada vez mais, nos debates públicos e,
a escola como espaço de socialização do conhecimento, não poderia se furtar
desta discussão, uma vez que o foco do trabalho pedagógico na escola é a
prevenção.
GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL
Fruto de processos históricos, sociais e culturais, gênero, identidade,
sexualidade e orientação sexual, além de fortemente relacionados, se imbricam
de maneira complexa e dinâmica em diversas áreas sociais e requerem
contribuições analíticas que considerem perspectivas transdisciplinares e, ao
mesmo tempo, as considerem no plano da ética e dos direitos humanos, numa
perspectiva emancipatória.
O grau de envolvimento dos movimentos sociais nessas temáticas é
intenso e, em muitos casos, bastante especializado, tendo em vista que o
enfrentamento da discriminação, racismo, sexismo, homofobia, miséria, fome e
38
das diversas formas de violência presentes na sociedade brasileira foi
protagonizado, por muito tempo, por tais movimentos. Assim, o Estado, ao
assumir sua responsabilidade em relação ao resgate das imensas dívidas
sociais, dentre elas a educacional, precisa dialogar intensamente com esses
atores a fim de desenvolver políticas públicas efetivas e duradouras
(Secad/MEC,2007).
Para isso, é preciso considerar a experiência escolar como fundamental
para que tais conceitos se articulem, ao longo de processos em que noções de
corpo, gênero e sexualidade, entre outras, são socialmente construídas e
internalizadas. Uma experiência que apresenta repercussões na formação da
identidade de cada indivíduo incide em todasas suas esferas de atuação social
e é indispensável para proporcionar instrumentos para o reconhecimento do
outro e a emancipação de ambos.
A escola e, em particular, a sala de aula, por meio dos conteúdos
programáticos de cada disciplina, é um lugar privilegiado para se promover a
cultura de reconhecimento da pluralidade das identidades e dos
comportamentos relativos a diferenças. Ao abordar, gênero, orientação sexual
e sexualidade os professores das disciplinas correlatas ao tema, não
restringem à dimensão, de todo modo importante, dos direitos à saúde sexual e
reprodutiva. Vão além, partem de outros pressupostos, como discutir a
temática no terreno da ética e dos direitos humanos, vistos a partir de uma
perspectivaemancipadora, que levam o aluno a entender e a respeitar as
diferenças.
Daí, a importância de se discutir a educação escolar a partir de uma
perspectiva crítica e problematizadora, que questionam as relações de poder,
de hierarquias sociais opressivas e de processos de subalternização ou de
exclusão, que as concepções curriculares e as rotinas escolares tendem a
preservar (SILVA, 1996, 2000 e 2001).
Da mesma maneira, como espaço de apropriação do conhecimento
historicamente acumulado pela humanidade e de desenvolvimento do espírito
crítico, onde se formam sujeitos, corpos e identidades, a escola torna-se uma
referência para o reconhecimento, respeito, acolhimento, diálogo e convívio
com a diversidade. Um local de questionamento das relações de poder e de
39
análise dos processos sociais de produção de diferenças e de sua tradução em
desigualdades, opressão e sofrimento.
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), instaurado pela lei 8.069, é
o documento que garante alguns direitos básicos à criança e ao adolescente,
como à liberdade, à dignidade, à convivência familiar e comunitária, à saúde, à
educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, à profissionalização e à proteção do
trabalho. Além disso, prevê a proteção contra qualquer forma de exploração,
discriminação, violência e opressão. Portanto, é conteúdo que perpassa por
todas as disciplinas, como também dar suporte a todas as ações do colégio.
22. PROJETOS INTEGRADOS AO PPP
Segundo a pesquisadora e gerente de projetos do Centro de Estudo e
Pesquisa em Educação (Cenpec), Maria Estela Bergamin, as crianças devem
ser incentivadas a desenvolver diferentes formas de expressão, como a
artística, física, intelectual, digital e social. “As crianças e adolescentes,
precisam ser formados em atitudes e valores que caminhem para a tolerância e
a participação na vida pública, uma preocupação com o coletivo”.
O Colégio Jardim Santa Felicidade, acredita que o horário expandido
represente uma ampliação de oportunidades, proporcionando aos alunos
situações que promovam aprendizagens significativas e emancipadoras.
Nessa perspectiva, o estabelecimento busca oferecer atividades
extracurriculares, com trabalhos caminhando no sentido de ampliar a
possibilidade de acesso a um pensamento relacional. Em projetos no contra
turno: com apoio do Núcleo de Educação, que mantém as salas de apoio, as
Salas de Recursos e o CELEM, com cursos de idiomas. Em parceria com a
Secretaria de Esportes (prefeitura), o SESI e as universidades que mantém
projetos esportivos e culturais. E projetos da própria escola com objetivo de
incentivar a literatura, a arte, a cultura e o esporte (anexo).
40
23. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
23.1. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
Conforme aborda Luckesi (1995), a avaliação não se constitui mero
instrumento para a aprovação ou reprovação dos alunos, ao contrário deve
constituir se em instrumento de diagnóstico da situação, com o objetivo de
redefinir novos encaminhamentos para a promoção da aprendizagem. Para o
autor, “o ato de avaliar implica dois processos articulados e indissociáveis:
diagnosticar e decidir. Não é possível uma decisão sem um diagnóstico, sem
uma consequente decisão” (LUCKESI, 2005, p. 42).
A prática avaliativa, respeitados os princípios legais e os pressupostos
teóricos desse Projeto Político Pedagógico, assume função diagnóstica e
formativa à medida que busca revelar, explicitar e entender as diversas
situações que surgem no decorrer das ações pedagógicas com a
intencionalidade de auxiliar na tomada de decisão, visando promover a
aprendizagem dos estudantes. O pressuposto básico que orienta a avaliação
da aprendizagem e do ensino é a concepção de que ela acontece no processo,
sendo assim, a avaliação é contínua, pautada em critérios relacionados aos
objetivos e planejada de forma intencional, a fim de que possa fornecer
elementos que propiciem a análise sobre os conhecimentos, os limites e
progressos atingidos pelos estudantes.
De acordo com a Deliberação 007/99 do CEE do Paraná, em seu artigo
1º, a avaliação é um dos aspectos do ensino pelo qual o professor analisa e
interpreta os dados da aprendizagem dos alunos e de seu próprio trabalho,
aperfeiçoando-o e atribuindo-lhe valores. No art. 6º, a Deliberação 007/99 do
CEE/PR estabelece que para a avaliação cumprir com sua função educativa,
ela deverá ser contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação no aspecto formativo fornece dados quanto à apropriação
dos conhecimentos significativos pelo aluno. Além disso, sendo diagnóstica, a
avaliação se constitui em um meio e não em um fim em si mesma, devendo
considerar: o domínio dos conteúdos essenciais e ou significativos de cada
área/disciplina;a unidade e a clareza do trabalho pedagógico em todos os seus
níveis; a prática pedagógica do professor; as condições de análise sobre o
processo ensino-aprendizagem, a tomada de decisão e o encaminhamento das
41
ações; a reorganização do plano de trabalho docente com (re)adequação dos
encaminhamentos metodológicos; o respeito à individualidade do aluno,
considerando seu processo específico de construção e apropriação do
conhecimento.
A legislação determina que a avaliação é cumulativa, ou seja, os
instrumentos e critérios que nortearão a avaliação do ensino e da
aprendizagem amparam-se nos conhecimentos trabalhados no decorrer de
todo o período letivo.
A avaliação depende, ainda, do estabelecimento de critérios claros e
consistentes, bem como da definição de instrumentos de avaliação coerentes
com os objetivos e com a natureza dos conteúdos avaliados.
Outro aspecto relevante diz respeito à definição dos instrumentos que
serão utilizados, os quais estão diretamente relacionados aos objetivos e à
natureza dos conteúdos, portanto encontram-se definidos na proposta
curricular de cada disciplina, considerando as especificidades que compõem a
matriz curricular dos cursos ofertados por esta instituição.
Amparados nos pressupostos teóricos até aqui explicitados, essa
instituição de ensino assume o compromisso coletivo de respeitar os
seguintesprincípios na organização do processo avaliativo:
I - Os procedimentos devem evitar a comparação dos alunos entre si,
uma vez que a avaliação do ensino-aprendizagem é um processo que se
efetiva na coletividade, mas que implica na avaliação de cada aluno
individualmente, tomando como base o ponto de partida o conhecimento inicial
do aluno, o processo em si e os objetivos a serem alcançados, delimitados no
Plano de Trabalho Docente.
II - Os instrumentos devem ter rigor científico quanto ao conteúdo,
instruções e questões com dificuldades graduadas, valores previamente
definidos e instrumentos diversificados tais como: provas escritas; provas orais;
pesquisas; trabalhos em sala de aula; apresentação oral de trabalhos;
desenvolvimento de projetos; participação em atividades extraclasse, relatórios
de aulas práticas, realização de experimentos, produção de textos, composição
de diferentes naturezas nas linguagens artísticas – artes visuais, música,
dança, teatro vídeos e filmes - que integrem os conteúdos explorados nas
diversas áreas do saber.
42
III – Os instrumentos avaliativos, independentemente de sua natureza,
serão organizados considerando a exigência da atividade crítica, a capacidade
de síntese e de reflexão, bem como a elaboração pessoal, de forma que
evidenciem a apropriação individual dos conhecimentos.
Dessa forma, fica compreendido que a avaliaçãono processo ensino e
aprendizagem deve ser assumida como principio processual e diagnóstico,
com o objetivo de redimensionar a prática pedagógica, de elaborar
instrumentos e procedimentos de observação, de registro e de reflexão
constante do processo ensino-aprendizagem. Portanto, é necessário que o
professor não encare a avaliação como um momento estanque, pronto e
acabado, criado para ser usado somente para investigação do que o aluno
aprendeu, mas sim, verificar os aspectos do processo ensino-aprendizagem
que devem ser retomados em sua ação pedagógica.
Durante o semestre,o professor deverá realizar no mínimo 6
instrumentos de avaliações atribuindo valor até 10,0 (dez) a cada um deles. O
aluno que obtiver frequência regular no semestre não poderá ter média inferior
a 3,0 (três).
No final do semestre, proceder-se-á o cálculo percentual do número de
pontos atingidos pelo aluno.
Natureza Prova
Escrita
Prova
Oral
Tarefa Prova
Escrita
Prova
Escrita
Prova
Oral
Pesquisa Total de
pontos
Valor 50 20 10 100 100 70 20 370
Aluno 40 15 0 70 45 30 20 220
CÁLCULO REGRA DE TRÊS:
370 - 100%
220 - X
Nota = 220 X 100 = 6,0
370
Os instrumentos avaliativos devem conter claramente:
-Natureza – o instrumento avaliativo utilizado (prova escrita, prova oral,
trabalho de pesquisa, apresentação oral, etc.);
- Data – o dia em que a avaliação foi feita ou entregue;
- Valor – valor atribuído ao instrumento avaliativo;
43
- Nota – resultado obtido depois da análise do professor;
23.2. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Os resultados dos instrumentos avaliativos são o ponto de partida para a
análise do que precisa ser retomado, servindo de suporte para as intervenções
pedagógicas e, se necessário, para a revisão do Plano de Trabalho Docente.
Nesse contexto, situa-se a recuperação de estudos, como direito do aluno, a
qual, por sua vez, não pode ser confundida como recuperação de notas e
prorrogação de prazos não cumpridos pelo aluno.
Recuperar Estudos é retomar o objeto em estudo(conteúdos) a partir da
dificuldade do aluno com novos procedimentos, outras metodologias. A fim de
assegurar as condições pedagógicas de acompanhamento e aperfeiçoamento
do processo de aprendizagem dos alunos. A Recuperação de Estudos será
oferecida obrigatoriamente, pelo Estabelecimento de Ensino, oportunizando a
todos os alunos recuperar suas notas.
Portanto, a recuperação de estudos tem como objetivo retomar os
conteúdos não apropriados pelo aluno, por intermédio da orientação
pedagógica realizada pelo professor, de forma concomitante ao período letivo.
23.3. FORMAS DE AVALIAÇÃO PARA OBTENÇÃO DA NOTA SEMESTRAL
O professor terá a liberdade em atribuir valores diferenciados a
quaisquer avaliações conforme desejar durante o semestre.
O professor poderá realizar no mínimo 06 avaliações, com instrumentos
diferenciados e fará no final do semestre o percentual do número de pontos
atingidos pelo aluno, sem se prender ao máximo (somatória) ou dar a todas o
mesmo valor.
O aluno que tiver frequência no semestre, não poderá ter uma média
inferior a 3,0 (três vírgula zero).
Cada professor deverá deixar claro para o aluno o valor de
cadaavaliação no momento da realização, para ele ter noção de quanto tirou.
Este estabelecimento não faz opção pela oferta de Regime de
Progressão Parcial.
44
24. CONSELHO DE CLASSE
Por meio da Deliberação nº 007/99, do Conselho Estadual de
Educação, foram instituídos no Paraná, os Conselhos de Classe, como um
órgão colegiado, de natureza consultiva e deliberativa. Sua finalidade é intervir
em tempo hábil no processo ensino-aprendizagem e indicar alternativas que
busquem sanar as dificuldades e garantir a aprendizagem dos alunos. A coleta
e organização dos dados a serem analisados durante a reunião do colegiado é
de responsabilidade da equipe pedagógica.
De acordo com o Regimento escolar,
Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos,
conteúdos, procedimentos metodológicos, avaliativos e
relaçõesestabelecidas na ação pedagógico-educativa, estão
sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político
Pedagógico do estabelecimento de ensino. O Conselho de
Classe constitui-seem um espaço de reflexão pedagógica,
onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma
coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas
eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades
apontadas no processo ensino-aprendizagem (PARANÁ,
2008, p.14).
O Conselho de classe deve suscitar as decisões a respeito da
recondução do processo ensino-aprendizagem. Como processo auxiliar de
aprendizagem, ele deverefletir a ação pedagógica e não apenas se ater a
notas ou problemas comportamentais de determinados alunos. Deve ser
encarado como um momento e um espaço privilegiado para a realização de
uma avaliação diagnóstica da ação pedagógico-educativa, onde professores,
alunos e equipe pedagógica participem ativamente. O Conselho verifica se os
objetivos, processos, conteúdos e relações estão coerentes com a Proposta
Pedagógicada escola, sendo também um instrumento de avaliação da
mesma.
45
Organização do conselho de classe é de responsabilidade da equipe
pedagógica em conjunto com o administrativo, que acompanha o processo
juntoaos professores, alunos e pais, durante três momentos distintos e
entrelaçados denominados: pré-conselho, Conselho de Classe e pós-conselho
(reunião com os pais e repasse aos alunos). As três etapas objetivam a
avaliação e recondução do processo de ensino-aprendizagem, levando cada
sujeito envolvido a assumir sua função no processo. Ocorre ao final de cada
bimestre, sendo o fechamento final, semestralmente.
25. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA ATENDIMENTO À ALUNOS
COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM - SALA DE RECURSOS
MULTIFUNCIONAL
Sala de Recursos é um programadeEducação Especial que tem
papel importante no processo de inclusão de alunos com deficiência
intelectual/necessidades educacionais especiais no ensino comum, na
medida em que essas Salas têm como principal objetivo oferecer AEE -
Atendimento Educacional Especializado de forma a contribuir para com a
apropriação do conhecimento científico desses alunos e, dessa forma,
contribuir para seu processo de inclusão escolar e social.
Oingresso do aluno na Sala de Recursos dar-se-á a partir de
avaliação no contexto escolar, complementada por equipe multidisciplinar,
externa à escola. No nosso caso, essas avaliações são realizadas pelos
profissionais do CRAPE.
A Salade Recursos é um serviço de Apoio Especializado, de
natureza pedagógicaque complementa ou suplementao atendimento
educacional realizado em classe comuns do Ensino Fundamental.
O trabalho pedagógico especializado na Sala de Recurso deve
constituir um conjunto deprocedimentos específicos, que favoreçam a
atividade cognitiva e os conteúdos defasados, principalmente de leitura,
escrita e conceitos matemáticos. Oprofessor deve elaborar o planejamento
pedagógico individual, com metodologia e estratégias diferenciadas para
atender as necessidades de cada aluno. O trabalho na Sala de Recursos
deverá ser complementado ainda com orientação aos professoresdo Ensino
46
Comum,juntamente com a equipe pedagógica; nas adaptações curriculares,
avaliações e metodologias que serão utilizadas pelos professores. O professor
da SaladeRecursosdeveatender oaluno que apresenta deficiênciana
áreaintelectual, físicaneuromotora,transtornos globaisdo desenvolvimento e
transtornosfuncionais específicos (dificuldades significativas na aquisição e
uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades
matemáticas, na atenção e concentração), com ênfase à complementação do
trabalho do professor das disciplinas e deve realizar a
avaliaçãopedagógica do aluno que apresenta necessidades especiais no
contexto escolar(INSTRUÇÃO N° 014/2011).
O trabalho desenvolvido na Sala de Recursosnão deve ser
confundido com reforço escolar ou repetição de conteúdos programáticos da
classe comum. O professor deveregistrar sistematicamente, todos os avanços
e dificuldades do aluno, conforme planejamento pedagógico.
Oaluno frequentará a Sala de Recursos o tempo necessário para
superar suas dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe
comum. O número máximo éde 20 (vinte) alunos com atendimento por
cronograma, em contraturno, durante duas horas diárias, geralmente de
duas a quatro vezes por semana,o qual deverá ser elaborado pelo
professor da Sala, juntamente com o pedagogo da escola e, quando se
fizer necessário, com os professores da classe comum.
O atendimento em Sala de Recursos poderá ser individual, em
pequenos grupos ou junto ao professor da disciplina em sala de aula. O
cronograma de atendimento deve ser flexível e reorganizado sempre que
necessário.
OprofessordaSaladeRecursosdeveráparticipardasatividadesprevistas
no Calendário Escolar, especialmente do Conselho de Classe, assim como
organizar o controle de frequência dos alunos em Livro de Registro de Classe
próprio. Cabe à escola na qual está a Salade Recursos, a responsabilidade
de manter a documentação dos alunos atualizada. A pasta individual do
aluno, além dos documentos exigidos para a classe comum, deverá conteros
Relatórios de Avaliação no Contexto Escolar e Relatório de Acompanhamento
Semestral em formulário próprio (PARANÁ, 2008).
47
Osavançosenecessidadesdoalunodevemserregistradossemestralme
nte,pelo
professordaSaladeRecursosjuntamentecomaequipepedagógica,comoapoiodos
professoresdaclassecomum.
Norelatóriodeacompanhamentopedagógicodevemser
registradosqualitativamenteosavançosenecessidadesacadêmicas,aspectosrelat
ivosà promoção, bem como a necessidade de continuidade do apoio ao aluno
na Sala de Recursos.
Anualmente,seráefetuadaavaliaçãodotrabalhorealizadonaSaladeRec
ursos, atravésdedadosestatísticos.
OdesligamentodoalunodaSaladeRecursosdeveráserformalizadopor
meioderelatóriopedagógicoelaboradopeloprofessor,juntamentecoma equipe
pedagógica e, sempre que necessário, com o apoio dos professores da classe
comum, cujo relatório será arquivado na Pasta Individual do aluno. No caso de
transferência, além dos documentos da classe comum, deverão ser
acrescentadas cópias do Relatório da Avaliação no Contexto Escolar e do
último Relatório de Acompanhamento Semestral.
É de responsabilidade da escola, por intermédio de sua
mantenedora (SEED), manter a Sala de Recursos com materiais pedagógicos
específicos, adequados às peculiaridades dos alunos, assim como permitir-lhes
acesso ao currículo e assegurar no ensino regular número reduzido de alunos
em turmas de inclusão(conformeInstrução nº4527/2011) para garantir a
qualidade do processo de ensino e de aprendizagem.
25.1 PROFESSORES DE APOIO PERMANENTE EM SALA DE AULA
O professor de apoio permanente é o que atua em sala de aula como
mediador e interlocutor no apoioà comunicação entre aluno, o grupo social e o
processo de ensino e aprendizado é nos estabelecimentos de Ensino
Fundamental e Ensino Médio, para atendimento a alunos comDeficiência
Física/Neuromotora acentuada, com limitação de fala. (conforme Instrução nº.
01/04).
48
26. SALA DE APOIO PEDAGÓGICO
Sala de Apoio à Aprendizagem é um programa voltado aos alunos
de 6º e 9º anos com defasagens de aprendizagem em conteúdos referentes
aos anos iniciais
doEnsinoFundamental,ofertadonasdisciplinasdeLínguaPortuguesae/ou
Matemática.
Neste estabelecimento de ensino, o programa é oferecido em
período de contra turno para um número de 15 estudantes para cada disciplina,
sendo carga horária de 4 horas-aulas semanais para os alunos em cada uma
das disciplinas – Língua Portuguesa e Matemática.
A seleção dos alunos éfeita pelos professores regentes através de
uma avaliação diagnóstica das dificuldades da oralidade, leitura, escrita, formas
espaciais, operações e quantidades, referentes aos conteúdos dos anos iniciais
do Ensino Fundamental.
A partir daí, oprofessor regente assinala uma ficha onde há
a indicação de conteúdos básicos das disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática com as respectivas dificuldades apresentadas por
aluno individualmente.
Para que o aprendizado destes conteúdos ocorra, é elaborado um
plano de trabalho (planejamento)juntamente com a Equipe
Pedagógica,professoresregentes,de acordo comodispostonos conteúdos
programáticos paraLínguaPortuguesae Matemática, adequados à superação
das dificuldades de oralidade, leitura,
escrita,bemcomoàsformasespaciaisequantidadesnassuasoperaçõesbásicase
elementares, dos anos iniciais do Ensino Fundamental. São utilizadas
metodologias adequadas e materiais específicos na tentativa de sanar as
dificuldades existentes para que os estudantes tenham condições de
acompanhar as aulas em sala.
Essainteraçãoentreprofessoresdeclasse,saladeapoioeequipe
pedagógica,ocorrenodecorrerdosdiasletivos,sempre quenecessárioe/ounos
ConselhosdeClasse,ondesãodiscutidasasdificuldadeseosavançosno
aprendizado do estudante e consequêntemente a sua permanência ou
dispensa do programa.
49
27. INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA PARA ATENDIMENTO À ALUNOS
MATRICULADOS NO CELEM
As turmas de CELEM se diferem das turmas da grade curricular por
estar formadas por uma clientela diversificada com alunos desde 6° ano até
pessoas da comunidade, de várias idades. Por isso se faz necessário uma
constante reflexão nas formas de apresentar a Língua para que seja atraente a
um público alvo tão variado.
Faz-se necessário o emprego de procedimentos metodológicos
dinâmicos, que buscará o engajamento, de forma bastante envolvente, entre o
sujeito e suas perspectivas, com constante reflexão e com o objetivo de ser
adaptado de acordo com o perfil de cada grupo.
O enfoque principal será o da comunicação através de diversos
recursos, desde atividades como jogos, teatro e recursos áudios-visuais,
objetivando também a integração das destrezas, valorizando o processo de
aprendizagem. Para tanto, combina-se: Compreensão auditiva, Expressão oral,
Expressão escrita e leitura.
O professordeveráparticipardasatividadesprevistasno Calendário
Escolar, especialmente do Conselho de Classe, assim como organizar o
controle de freqüência e aproveitamento dos alunos em Livro de Registro de
Classe próprio ena divulgação dos cursos. Assim como, elaborar o seu Plano
de trabalho e planejamento semestral.
.
28. ESTRATÉGIAS DO ESTABELECIMENTO PARA ARTICULAÇÃO COM A
FAMÍLIA E A COMUNIDADE
Para realizar a articulação com a comunidade e a família é estabelecido
um calendário no inicio do ano letivo com todos os eventos envolvendo esta
instância colegiada.
No inicio do período letivo é realizada uma assembléia geral para tratar
das normas, regras e outros assuntos com todos os pais. Reunião por ano com
orientações sobre o funcionamento da escola, principalmente os 6º anos.
Entrega oficial dos livros didáticos para o ensino fundamental.
50
Envolvimento dos pais no dia a dia da escola, sempre que necessário
são chamados para tratar do rendimento do filho, em reuniões individuais e por
anos/turmas. Também em eventos promovidos pela escola como: palestras, o
chá das mães (maio), torneio para os pais (agosto), escola aberta para a
comunidade (aos sábados), entre outros.
29. INSTÂNCIAS COLEGIADAS DO ESTABELECIMENTO
Para articular as ações no interior da escola, o estabelecimento tem o
apoio das seguintes instâncias colegiadas: Grêmio Estudantil, Conselho
Escolar, Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF, onde cada qual
tem seu regimento próprioque define seu âmbito de ação.
APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, são órgãos colegiados
integrantes da estrutura organizacionalda unidade escolar,tendo porobjetivo a
democratização da gestão e da organização escolar,tendo em vista quereúne
representante de pais, professores, alunos, corpo diretivo, apoio administrativo,
pedagógico e comunidade local.
Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da
Comunidade Escolar, de natureza
deliberativa,consultiva,avaliativaefiscalizadora,sobrea
organizaçãoerealizaçãodo trabalho pedagógico e administrativo da
instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes
educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o
Projeto Político Pedagógico e o Regimento do Colégio, para o cumprimento
da função social e específica da Escola.
Grêmio Estudantil
É uma agremiação que tem como objetivo congregar todos os
estudantes do Colégio, para defender e reivindicaros interesses dos mesmos,
incentivar e participar dos eventos que o colégio realiza, lutar pelos espaços
que cabem aos jovens, bem como pelos seus direitos e deveres.
Representante de Turma
51
A escolha dos representantes de turma (líderes) é feita através de
eleição coordenada pela coordenação pedagógica e/ou professores regentes
de classe. Primeiramente são trabalhadas as características necessárias ao
líder/representante de turma. Para que os alunos entendam que, líder é a
pessoa querepresenta um grupo social com participação de seus membros. E
que todo grupo precisa de um líder. Após essa reflexão, é feita a escolha
propriamente dita, onde são escolhidos o representante (líder) e o vice
(líder)por maioria simples, ficando a critério do coordenador pedagógico,
regente de classe e alunos o tempo de permanência dos eleitos na função, que
poderá ser bimestral, semestral ou durante um ano letivo, conforme as
condições e/ou necessidades.
Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF
A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de
representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Colégio, não tendocaráter
político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo
remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída por prazo
indeterminado, tendo como objetivos:
Planejar e discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao
educando, de aprimoramento do ensino e integração família – escola –
comunidade.
Assessorar os professores no trabalho pedagógico prestando assistência
aos alunos, professores e funcionários, assegurando-lhes melhores
condições de eficiência escolar em consonância com a proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino.
Organizar o cronograma de como é gerido e administrado os recursos
financeiros próprios e os que lhes forem repassados através de convênios,
de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o
Conselho Escolar, com registro em livro ata.
Acompanhar e colaborar com a manutenção e conservação do prédio
escolar e suas instalações, conscientizando sempre a comunidade para a
importância desta ação.
Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos,
professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do
52
Conselho Escolar;
Cumprir e fazer cumprir, através de edital e envio de comunicado, a todos
os integrantes da comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis
de antecedência, para a Assembléia Geral Ordinária, e com no mínimo 1
(um) dia útil para a Assembléia Geral Extraordinária, em horário compatível
com o da maioria da comunidade escolar, com pauta claramente definida
na convocatória;o Calendário Escolar aprovado pela SEED.
Reunir e orientar-se com o Conselho Escolarpara definir o destino dos
recursos advindos de convênios públicos mediante a elaboração de planos
de aplicação, bem como, reunir-se para prestação de contas desses
recursos, com registro em ata;
Manter atualizado toda documentação da APMF.
Comparecer às Assembléias Gerais e às reuniões da APMF; Apresentando
sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, em Assembléia
Geral, oferecendo colaboração à APMF.
RELAÇÃO DE NOMES DOS MEMBROS DA APMF 2012
FUNÇÃO E NOME RG
1- PRESIDENTE: ESLI MARCHI DE LIMA
4.391.719-6
2 – VICE PRESIDENTE: MARIA DE LOURDES DA SILVA
7.050.227-5
3 – TESOUREIRA: ROSALINA RODRIGUES ANTUNES BUFF
5.303.348-2
4 – VICE TESOUREIRO: SILVIA CATARINA ESCOBAR VARGAS
VE:73.484-Q
5 – SECRETÁRIA: MARILDA PEREIRA DOS SANTOS
6.946.023-2
6 – VICE SECRETÁRIA: LUANA PAULA LEONARDI
8.949.064-2
7 – DIRETORA SOCIAL: MARILDE TESSER DA ROSA
4.748.582-7
8 – DIRETORA CULTURAL: ADRIANA CRISTINA FARIA
7.502.882-2
9 – DIRETORA DE ESPORTE: ELEDINA DA GRAÇA ALMEIDA LEAL
6.395.847-6
53
CONSELHO FISCAL
1º CONSELHO FISCAL: DEOCLÉCIO FRANCISCO FINATTO
2007735-2
2º CONSELHO FISCAL: JORGE GALDINO DA SILVA
051389021-0
3º CONSELHO FISCAL: MÁRCIA DA ROSA
6.045.275-0
SUPLENTES
1º SUPLENTE: IVONE GREGOLIN
4.180.418-1
2º SUPLENTE: NEUZA MARIA PEREIRA DE SOUZA
4.403.835-8
3º SUPLENTE: JOSÉ FARIAS DOS SANTOS
1.832.451-2
30. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA – ADMINISTRATIVO
Organizar as instâncias colegiadas da escola (Conselho Escolar, APMF,
Grêmio Estudantil, Conselho de Classe, Representante de turma);
Proporcionar encontros para estudo do Regimento Escolar, PPP, Avaliação,
ECA, Estatuto do Grêmio, APMF, Conselho Escolar;
Incentivar momentos de atividades culturais e esportivas com a participação
de toda a comunidade, buscando parcerias com as entidades externas como:
universidades, SANEPAR, COPEL, IAP, Secretaria Municipal de Educação,
Cultura, Esporte, Saúde e Meio Ambiente;
Priorizar decisões para atender as necessidades coletivas com interesse da
comunidade;
Planejar ações que envolvam a família (reunião com os pais, palestras de
interesse da comunidade escolar, Jogos Escolares, campeonatos, gincanas
esportivas, intercâmbio cultural, festa junina, comemoração do Dia das Mães,
Pais, Professores, estudante e aniversariantes do semestre);
Envolver todos os segmentos do Colégio nas reuniões pedagógicas;
Continuar o trabalho de orientação e prevenção ao uso de drogas, violência
e a conservação do patrimônio público, junto com a Patrulha Escolar.
54
Planejar as reuniões pedagógicas conforme a necessidade do momento;
Distribuir as aulas e hora-atividade conforme orientação da SEED;
Acompanhar a execução Planejamento da Disciplina e elaboração do Plano
de Trabalho docente junto com a Equipe Pedagógica;
Acompanhar, incentivar e inserir no calendário de ações os projetos
desenvolvidos pelos professores;
Buscar parcerias de serviços e recursos financeiros com:
comércio,empresas, associação de moradores, postos de saúde, comunidade
escolar em geral;
Incentivar a aplicação de novas metodologias fazendo uso dos recursos
disponíveis (TV Pendrive, Laboratório de informática, Laboratório de Ciências
Biológicas, Biblioteca), visando atender o processo ensino-aprendizagem
(frequência às aulas, Sala de Apoio, Sala de Recursos, realização de tarefas,
trabalho em grupo, em projetos como soletrando, oratória, seminários).
Melhorar o atendimento aos alunos com necessidades especiais,
adaptando os espaços físicos e adquirindo material didático;
Incentivar a participação nos projetos Contraturno, Celem, Sesi, Segundo
Tempo e dando continuidade aos projetos já existentes na escola (Meio
Ambiente, reciclagem, leitura, para uma melhoria na qualidade de vida dos
educandos).
Participar dos projetos oferecidos pela SEED;
Dar continuidade ao Conselho de Classe Participativo;
Incentivar os grupos de estudo aos sábados, bem como a formação
continuada dos professores e funcionários (Cursos, Seminários, Conferências,
etc.);
Estabelecer uma troca de experiências entre os docentes;
Incentivar a participação dos professores e funcionários nos projetos
oferecidos pela SEED (Folhas, OAC, PDE, Contraturno, GTR, Profuncionário);
Reivindicar melhorias no espaço físico da escola (Reforma Geral) e
manutenção da estrutura existente (pátio, jardim, horta, etc.);
Investir no acervo bibliográfico, videoteca, Sala de Apoio, Sala de Recursos
material esportivo;
Acompanhar o desempenho e frequência escolar através de um relatório
55
periódico do estagiário e avaliando suas atividades com intuito de zelar pelo
cumprimento do termo firmado;
Oferecer condições para que o Pedagogo possa acompanhar todos os
alunos que estejam inscritos em programas sociais e de apoio aprendizagem
(Sala de Apoio, Sala de Recurso, CADEVI, ACAS) através de uma planilha
atualizada.
Melhoria na sala de professores, secretaria, cantina;
Conscientização para melhorar o uso das instalações sanitárias;
Pintura de jogos didáticos nas mesas de leitura e calçadas como (xadrez,
trilha, dama, amarelinha e caracol);
Buscar alternativas para combater a evasão escolar (conscientização no
ato da matrícula, visitas periódicas dos responsáveis ao Colégio, contato da
Equipe Pedagógica com a Família), e com instituições que ofereçam parcerias
(Guarda – mirim, CIEE, Conselho Tutelar e outros).
Manter contato com as empresas sobre possíveis vagas de trabalho
(estágios) para motivar o educando quanto ao desempenho, frequência,
ajudando-o a conciliar trabalho e estudo.
Medidas para combater a reprovação conscientização dos alunos sobre a
importância da educação escolar, contato com a família, frequência nas aulas
de contraturno (sala de apoio, sala de recursos e possível projeto de monitoria
com alunos de maior domínio de conteúdo ajudando os alunos com
dificuldade);
Promover momentos de reflexão e auto-avaliação dos vários segmentos da
escola para repensar a prática e propor encaminhamentos e superação das
dificuldades encontradas através da avaliação institucional;
Promover parcerias com as entidades externas (universidades,
comunidade), para desenvolver projetos de estágio no contra turno;
Incentivar professores e alunos a participar de Concursos, Olimpíadas,
Câmara Jovem e gincanas proporcionadas por entidades com fins educativos;
Organizar com professores e alunos a rádio e jornal escolar;
Promover intercâmbio com outras escolas, através de gincanas culturais e
esportivas; visitas e correspondências.
56
30.1. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
Planejar e coordenar os trabalhos da Semana Pedagógica (distribuição de
aulas, planejamento, ensalamento das turmas e organização do espaço
físico).
Apresentar o horário de funcionamento e hora atividade aos professores e
funcionários, distribuídos por turnos e turmas.
Planejar a abertura do ano letivo para os professores, funcionários, alunos e
pais (respeitando a realidade de cada período).
Organizar e receber os pais para a primeira reunião do ano letivo (avisos,
Regimento, distribuição de Livro Didático, Sala de Apoio, Sala de Recurso).
Assessorar os professores no trabalho pedagógico:
Orientação aos alunos quanto ao Regimento Escolar, Normas de Estudos,
organização do material escolar, eleição de representante de turma e
professor conselheiro, horário de leitura na biblioteca, horário para o uso
dos espaços próprios para Educação Física.
Formação das turmas de Sala de Apoio e Sala de Recurso.
Conscientização da importância do programa de Sala de Apoio aos pais dos
alunos das 6º e 9º anos.
Organizar o cronograma de atendimento individualizado aos pais e alunos
que serão atendidos na Sala de Recurso.
Acompanhar a frequência e rendimento dos alunos.
Incentivar a formação continuada dos professores e funcionários.
Organizar junto à direção da escola o pré-conselho, Conselho de Classe e
as reuniões pedagógicas.
Acompanhar as propostas surgidas no pré-conselho, intervindo junto ao
aluno e a família.
Participar das reuniões/convocações do NRE e repassar as informações à
parte interessada.
Acompanhar e orientar os professores no registro da vida escolar dos
alunos.
Acompanhar o rendimento dos alunos, orientando como estudar,
conversando com os pais para possíveis encaminhamentos (psicológico,
57
fonoaudiólogo, oftalmológico, neurológico, Centrinho, Guarda - Mirim,
Eureca, etc.) e mudanças de atitudes no âmbito familiar.
Solicitar e orientar quanto:
Relatórios (Centrinho, Conselho Tutelar, FICA, Sala de Apoio, Sala de
Recurso e outros);
Fichas de pré-conselho;
Conselho Participativo;
Atuar como professor Conselheiro de turma;
Preenchimento correto de Livro de Registro da Classe;
Esclarecer o Sistema de Avaliação do Estabelecimento de Ensino;
Cumprir e fazer cumprir o Calendário Escolar aprovado pela SEED;
Incentivar e participar da elaboração e efetivação de projetos no espaço
escolar (Projeto de Leitura e Cidadania, Oratória, Meio-Ambiente,
Reciclagem, Campanha para manter a escola limpa e conservação do
patrimônio público);
Receber e orientar os estagiários das instituições de ensino superior,
quanto às atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento.
31. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A avaliação deve ser entendida como um processo contínuo de
aperfeiçoamento do ensino, uma ferramenta para o planejamento e gestão
compartilhada/ democrática da escola; e um processo sistemático de prestação
de contas à sociedade.
Avaliar significa acompanhar mais de perto, aumentando as interações
entre a equipe para aprimorar as ações da escola como um todo. E também
verificar se as funções e prioridades determinadas coletivamente estão sendo
realizadas e atendidas com os resultados esperados. É este contraponto entre
o pretendido e o realizado que dá sentido à avaliação.
A escola pública tem necessidade de se auto avaliar e de ser avaliada
externamente devido ao caráter público de suas ações.
A avaliação institucional, interna e externa, são também maneiras de estimular
58
a melhoria do desempenho e de evitar que a rotina descaracterize os objetivos
fundamentais.
A avaliação institucional preocupa-se essencialmente com os resultados
das ações educativas da escola, em particular, os relativos a ensinar e
aprender. Deve ser um processo contínuo e aberto, no qual os setores da
escola - pedagógicos e administrativos - reflitam sobre seus modos de atuação
e os resultados de suas atividades em busca da melhoria da escola como um
todo. Consiste em um momento, semestral, de reflexão e debate interno da
escola sobre suas diversas dimensões. A perspectiva é que, considerando um
conjunto de indicadores e inferências, a escola possa analisar os objetivos
propostos no PPP e a efetivação dos mesmos, gerando estudos que reflitam
como a escola percebe a si mesma. A participação de professores, alunos,
funcionários e instâncias colegiadas são fundamentais, para analisar e
redimensionar ações.
59
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Curitiba: SEED – Pr., 2008. - 152 p. – (Cadernos temáticos dos desafios
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63
ANEXOS
64
ANEXO I
65
Nome do Evento: Projeto Livrolino
Área do Evento: -Biblioteca -Português
Coordenação do evento: -Professores de Português -Auxiliares de Biblioteca
Local: Biblioteca Helena Cristina Lopes do Colégio Estadual de Jardim Santa Felicidade.
Período de realização: Período Letivo, a cada quinze dias.
Público alvo: Alunos
Justificativa: A leitura é um meio valioso para a apropriação de conhecimentos relativos ao
mundo exterior. Ela amplia e aprimora o vocabulário e contribui para o desenvolvimento de um pensamento crítico e reflexivo, pois possibilita o contato com diferentes ideias e experiências. Percebe-se a necessidade de desenvolvermos um projeto que vem de encontro com a realidade do aluno.
Objetivo: Oferecer situações que possam despertar nos alunos o prazer e o interesse pela leitura, bem como ampliar as suas habilidades e competências, a fim de que se tornem leitores autônomos.
Metodologia: De acordo com calendário escolar, é montado um cronograma de leitura e empréstimos a cada quinze dias para cada turma. Nos dias já especificados, o professor de português traz a turma à Biblioteca, onde o professor disponibiliza livros de vários gêneros de acordo com o conhecimento da turma. Nos sextos anos, os alunos escutam histórias em áudio como também a contação feita pelo auxiliar da biblioteca e pelo professor da turma, após, feito comentários sobre a história, como também instigado que os mesmos contem outro final da história e contem história, poesia de gosto. Nos sétimos, oitavos anos e séries finais e ensino médio, após a leitura de obras o professor da turma entrega um roteiro, no qual o aluno deverá responder as questões.
Recursos: Computador com caixa de som, CD de histórias, livros e outros
Cronograma: Período de aulas de Português determinado pela biblioteca.
Avaliação: Espera-se que os alunos despertem o gosto pela leitura.
66
A
NEANEXO II
67
Atletismo na Escola
Área do Evento:
Educação Física
Coordenação do evento:
Victor Emanuel Abrozino
Local: Colégio Estadual de Jardim Santa Felicidade
Período de realização: Segundo semestre de 2011
Público alvo: Alunos que estudam no Colégio Estadual de Jardim Santa Felicidade
Justificativa:
As condições postas em nosso estabelecimentode ensino, mediante ao grande número de
educando que apresentam condições de vulnerabilidade social, remetem a incrementação
de atividades em contraturno.
Esse estabelecimento tem, nas últimas etapas de desenvolvimento dos Jogos Escolares,
alcançado excelentes níveis de desempenho nas práticas esportivas, com destaque a
modalidade do Atletismo – com alunos atletas tem representado o município em
campeonatos a nível estadual.
Dessa forma, através do presente projeto pretende-se inserir na comunidade escolar deste
estabelecimento de ensino a modalidade de Atletismo em
forma de atividade de complementação curricular, visto que esse conteúdo é considerado
como um dos conteúdos clássicos da Educação Física e mesmo assim tem sido muito
pouco difundido nas escolas. Porém é de fundamental importância para o desenvolvimento
corporal e global do educando. Diante da realidade escolar pouco que se conhece do
atletismo, muito dele está misturado à história particular de meninos e meninas de forma
geral, em sua grande maioria desfavorecidos economicamente, que se reconheceram,
encontraram-se e formaram-se nas corridas, saltos, arremessos e lançamentos e fizeram
disso um meio para sua sobrevivência e inserção social.
Não seria demais reforçar a importância que o atletismo assume na formação do
educando em qualquer faixa etária, visto sua adequação a qualquer idade-série.
Formado por regras fáceis e de aprendizagem rápida e que se repetem em muitas das
68
provas, o atletismo é composto por movimentos que motivam todos aqueles que o
praticam. O Atletismo é um esporte de base para as demais modalidades esportivas, mas
quase sempre é deixada em segundo plano, comprometendo o conhecimento mais amplo
desta modalidade.
Aproveitando o momento ressaltamos que este estabelecimento de ensino, obteve através
da participação dos Jogos Escolares Fase Municipal e Regional uma excelente
classificação, pois durante esse ano letivo essa modalidade teve grande incentivo e
adesão por parte dos alunos, o que levou a classificação significativa de 12 alunos-atletas
desta comunidade na fase final dos Jogos Escolares na modalidade, que foi disputada em
Curitiba.
Objetivo:
Incentivar na comunidade escolar a prática da modalidade de atletismo. Proporcionar a
socialização, desenvolvimento corporal, coordenação motora dos educandos através do
esporte.
Metodologia:
Será realizado no período de contra-turno no horário das 17:40 às 18:40hs aberto a
comunidade escolar.
De segunda a quinta-feira sendo 4 (quatro) horas por semana, no decorrer do ano.
O projeto será desenvolvido através de atividades didática-pedagógicas que estará
inserida na modalidade de atletismo.
Recursos:
O atletismo não exige materiais muito complexos, será utilizado o espaço físico do colégio
bem como as quadras poliesportivas,para realização de corridas de velocidades, espaços
ermos da escola para realização das provas de arremessos, ao redor das quadras para
provas de fundo e adequação de uma caixa de areia para saltos verticais e horizontais.
Cronograma:
Inicio do segundo semestre de 2011 até o término do ano letivo.
Avaliação:
Observar os movimentos básicos, seus fundamentos;
Conhecimento e noções básicas da modalidade de atletismo;
69
Entender que a prática da modalidade de atletismo pode ser vivenciada com o esporte de
rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física;
Apropriação acerca das regras de arbitragem para o desenvolvimento da modalidade de
atletismo;
Compreender a função social do esporte;
Apropriação a cerca das diferenças entre o atletismo da escola, atletismo de rendimento e
a relação entre o atletismo no esporte e lazer;
Reconhecer no aluno a melhor aptidão por sua característica física para a modalidade de
atletismo;
Participar de competições na comunidade escolar, no município, como Jogos Escolares e
posteriormente se possível os destaques participar em competições a nível
do Estado do Paraná.
70
ANEXO III
71
INCLUSÃO DA DANÇA NO AMBIENTE ESCOLAR
CONTEÚDO:
Elementos Formais
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Composição
Giro
Movimentos articulares
Deslocamento (Direto e Indireto)
Técnica de Improvisação
Coreografia
Aceleração e desaceleração
Movimentos e Períodos
Dança moderna
Dança Contemporânea
JUSTIFICATIVA:
O esporte e lazer tem um lugar de enorme importância na
vida do aluno. Mas o seu acesso a um exercício especializado é
restrito a poucos, nesse sentido a pratica de um esporte seja ele de
forma lúdica ou treinamento promove um convívio social, e
promove a qualidade de vida.
Portanto, a atividade de Dança proporciona condições para
aprática de lazer, influenciado o crescimento dos alunos tanto nos
aspectos da inter-relação humana, e convivência social.
OBJETIVOS:
Suprir as necessidades dos educando através da participação
ativa em atividades teóricas e práticas visando a participação
72
individual e coletiva. Tentando diminuir a evasão, repetência e
faltas.
Resgatar a auto-estima do aluno bem como o conhecimento
dos direitos e obrigações para a compreensão do ser humano
como fator mais importante na conquista do sucesso na sociedade.
Desenvolver aulas de dança com acompanhamento técnico e
tático promovendo uma formação, bem como a prática de
atividade física e específica. Atendendo também ao conhecimento
de regras, desempenho motor e cognitivo, bem como o
crescimento saudável e o gosto pela atividade lúdica.
Propiciar a criatividade, o ponto de vista de cada um, a
criação de novas coreografias e a participação em todas as
atividades propostas, tendo como meta aprimorar as crianças e
adolescentes para futuros críticos.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Desenvolver atividades onde o aluno será incluído aos
demais, compreendendo o trabalho em grupo, as normas, a
importância da disciplina e a saúde como instrumentos para o
aperfeiçoamento de um cidadão a ser inserido no meio em que
vive.
O projeto será realizado com alunos, principalmenteque
tenham grande números de faltas, evasão e reprovação, tendo
como objetivo tentar diminuir esses problemas através do esporte
e convívio social.
As aulas serão organizadas 3 vezes por semana, através de
aulas praticas e teóricas relacionadas a dança.
INFRAESTRUTURA:
Um ginásio de esporte, uma quadra externa, sala de aula.
RECURSOS E MATERIAIS:
Som.
73
RESULTADOS ESPERADOS:
Diminuir a evasão, reprovação e a faltas dos alunos.
CRITÉRIO DE PARTICIPAÇÃO:
Principalmente alunos com grandes números de faltas,
desistentes, e reprovados.
CRITÉRIO ESTRATÉGICO E INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO ESTABELECIDOS PELA ESCOLA:
Verificar se os alunos participantes não estão faltando, se as
notas estão acima da média, e se diminuiu a evasão por parte dos
participantes do projeto.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
ALMEIDA, Laurinda Ramalho de & PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza (Orgs.). As
relações interpessoais na formação de professores. São Paulo. Edições Loyola, 2002.
ALMEIDA, NoelyWelfort de. Educar pela arte ou para a arte? São Paulo. PUC-SP.
Dissertaçãode mestrado, 1992.
BAIOCCHI, JosephinaDesounet& FERREIRA, Nelson Braga Octaviano. Montagem de
projetos de ação pedagógica. Brasília. Editora de Brasília AS, 1972.
BARBOSA, Ana Mae (Org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo.
Cortez Editora, 2002.
BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
Arte. Brasília: MEC/SEF, 2000.
BRUNO, Eliane BambiniGorgueira. Tornar-se professora coordenadora pedagógica na
escola pública: análise de um processo de formação contínua. São Paulo. PUC-SP.
Dissertação de mestrado, 1998.
DE CAMILLIS, Maria de Lourdes. Criação e docência em arte. São Paulo. PUC-SP.
Tese de Doutorado, 1997.
FERRAZ, Maria Heloísa Corrêa de Toledo e FUSARI, Maria F. de Rezende e.
Metodologia do ensino de arte. São Paulo. Cortez Editora, 1993.
FUX, Maria. Dança experiência de vida. São Paulo, Ed. Summus, 1983.
GODOY, Kathya Maria Ayres. Dança no 3º Grau: o desenvolvimento da auto-
expressão criativa. São Paulo. PUC-SP. Dissertação de Mestrado, 1995.
74
ANEXO IV
75
COLÉGIO ESTADUAL DE JARDIM SANTA FELICIDADE
PROJETO DE ORATÓRIA
“A arte de falar encanta o mundo”
“A paz é a única forma de nos sentirmos realmente humanos” (Albert Einstein)
Temática: Paz: Não se cale diante da injustiça.
Elaboração: Rosani Clair da Cruz Reis Coordenadoras: Edna Silvia Franco e LidiaJosiani Chaves Marcolin
Apoio: Equipe Pedagógica
Corpo Docente Direção
CASCAVEL/2012
76
JUSTIFICATIVA O uso da palavra falada deixou de ser um privilégio de poucos e difundiu-se a todos. O homem precisa escrever e falar bem a fim de enfrentar as mais variadas situações, e também se adequar às novas exigências do mercado global. Considerando que a atividade discursiva, é essencialmente humana e socialmente orientada, precisa ser priorizada em todas as etapas do Ensino Fundamental. Sabemos que a linguagem é um meio privilegiado de se obter conhecimento e torna necessário trabalhá-la, criando dessa forma novos recursos expressivos que se mostrampossíveis através da oratória. Um dos grandes problemas no ensino de Português parece estar no domínio da língua padrão e a população que hoje frequenta a escola necessita de condições para construir recursos próprios, particularizando seu estilo e expressando com objetividade e fluência suas ideias. Em função das mudanças que vêm ocorrendo em nosso país e no mundo, há a preocupação com o bem falar e o bem escrever. Por isso sabemos que é preciso estimular em nosso aluno habilidades necessárias para que comuniquem suas ideias, expressem-se com clareza, concisão, correção e por julgarmos que nosso aluno necessita de uma formação global, faz-se necessário que viabilizemos atividades em todas as disciplinas, que culmina com a realização do Projeto em questão que irá ocorrer. Oportunizar condições para o aprofundamento sobre o tema “Paz. Não se cale diante da injustiça”. Através de pesquisas bibliográficas, vídeos, correção, leitura intensiva. Possibilitar condições para o aperfeiçoamento profissional através da palavra, do discurso persuasivo, necessário ao desempenho dos vários tipos de profissões, tais como: professores, locutores, vendedores, advogados, juízes e demais. OBJETIVO GERAL
Oferecer aos estudantes a oportunidade de conhecimento, reflexão e conscientização sobre a responsabilidade e compromisso de cada indivíduo em relação ao tema proposto, tanto a nível local, regional, nacional e mundial a ser desenvolvida nos textos de oratória “Paz, não se cale diante da injustiça”, oportunizando os alunos a manifestarem seu posicionamento sobre a temática em questão, desenvolvendo seu poder de argumentação e, de modo geral, de sua expressão oral.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Incentivar a oralidade, proporcionando crescimento individual, aprimoramento intelectual, clareza na exposição de ideias e consistência argumentativa na defesa de pontos de vista.
Oportunizar ao educando condições para que construa discurso próprio, particularize seu estilo e expresse com objetividade e fluência suas ideias.
Desenvolver a capacidade de oratória nos educandos.
Viabilizar a prática da produção escrita e oral de forma efetiva.
Fomentar a leitura e a pesquisa na escola.
Desenvolver a expressão oral fluente, em situações formais.
Expor ideias, informações com clareza, sequência, objetividade, boa argumentação e adequação vocabular.
Reconhecer na fala do outro as intenções e objetivos.
Julgar na fala do outro e na perspectiva da adequação, clareza e consistência argumentativa.
Despertar no educando o gosto pela escrita e fala, descobrindo e valorizado seus talentos literários dentro e fora da escola, formando-o e transformando-o para a vida.
CONTEÚDOS
77
- Expressão oral e escrita. - Pesquisa do tema “Paz: Não se cale diante da injustiça”. - Gênero textual “oratória”.
METODOLOGIA
Pesquisa e leitura de textos de variados gêneros (entrevista, música, poesia, etc.) Uso do dicionário. Produção e reestruturação textual.
RECURSOS *Humanos: professores alunos *Materiais: internet livros vídeos cadernos revistas outros... DESENVOLVIMENTO DO PROJETO O concurso de oratória desenvolver-se-á em duas etapas: *1ª fase – eliminatória intra-sala-Todos os alunos de cada turma desenvolverá o seu texto de oratória nas aulas de Língua Portuguesa e posteriormente, em data a ser definida pelo professor desta disciplina (conforme descrito no item cronograma), cada turma escolherá o seu representante. *2ª fase – semifinal - Por meio de votação feita por um júri de funcionários e professores, serão classificados dois candidatos. *3ª fase – final - Será dividida em três categorias, a saber: Ensino Fundamental (6º e 7º anos) Ensino Fundamental (8º e 9º anos) Ensino Médio (1º ao 3º ano). CRONOGRAMA
I. De 01/06 a 14/06 – Pesquisa sobre o assunto e produção dos textos. II. De 18/06 a 22/06 – Produção dos textos. III. De 25/06 a 27/06 – Apresentação nas salas e escolha do representante da turma,
pelos alunos e professora de Português. IV. Dia 28/06 – Semifinal – Seleção dos alunos classificados em sala, escolhidos por um
júri composto por funcionários e professores. V. Dia 21/09 – Final do concurso de oratória, para as três categorias (do ensino
fundamental e médio), no período noturno, Às 19h e 30min, tendo início com as categorias relativas ao ensino fundamental e em seguida, o médio.
REGULAMENTO Art.1º- Direcionar as ações para que os objetivos constantes neste projeto sejam atingidos. Art. 2º- Manter fidelidade ao tem proposto, com base na frase pré-estabelecida. Art. 3º- O 2º Concurso de Oratória acontecerá no salão comunitário do bairro Jardim Santa Felicidade, obedecendo ao estabelecido no item “Cronograma”. Art. 4º- O concurso dividir-se-á em três fases sendo a 1ª – intra-sala com escolha de representantes por sala; 2ª fase (semifinal) com a escolha de dois representantes por turma; 3ª fase (final), conforme disposto no item “desenvolvimento do projeto”.
78
Art. 5º- (Da apresentação) Os alunos escolhidos em suas respectivas salas como representante da turma deverão apresentar seu texto também na fase final. Art. 6º- (Da fase final)
Para a fase final do 2º Concurso de Oratória deverão ser inscritos os alunos pelos seus respectivos professores.
Os candidatos devem confirmar, pessoalmente, sua participação, até às 19h do dia correspondente à fase final, junto à comissão organizadora, portando duas cópias do texto a ser proferido (o qual deve estar digitado conforme orientação no parágrafo 1 deste artigo).
O candidato que não confirmar sua presença até o horário supracitado será automaticamente desclassificado.
Parágrafo 1 – O texto a ser proferido pelos candidatos deverá ser digitado em fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento de 3 cm em cada borda (direita, esquerda, superior e inferior), título todo em maiúsculo e negritado, nome do concorrente alinhado a direita logo embaixo do título (sem negrito), em papel A4. O candidato deverá entregar uma cópia do seu texto no momento da confirmação de sua presença junto à comissão organizadora.
Art. 7º- (Do horário) Os horários estabelecidos serão cumpridos rigorosamente. Art. 8º- (Do julgamento) Em todas as fases do concurso os participantes serão julgados pela apresentação do discurso preparado, conforme critérios descritos na ficha de avaliação do artigo 9º. Art. 9º- (Da avaliação) Os critérios de avaliação a serem observados em cada concorrente serão os seguintes: a) Postura. b) Eloquência (entonação de voz). c) Silogismo no texto (introdução, desenvolvimento e conclusão). d) Controle emocional. e) Uso correto da linguagem. f) Aproveitamento do tempo. g) Desenvolvimento geral. Parágrafo 1 – A cada item será concedido uma pontuação entre o 0 (zero) a 10 (dez) pontos, de acordo com o desenvolvimento de cada candidato. Parágrafo 2 – A ordem de classificação dos concorrentes será determinada pela soma total de pontos obtidos nas avaliações realizadas. Parágrafo 3 – Em caso de empate na somatória da pontuação dos candidatos, será utilizada como desempate a nota obtida no item g, desenvolvimento geral dos candidatos. Art. 12º- (Da comissão julgadora) A comissão julgadora do concurso será constituída por professores que não tenham sido orientadores dos alunos concorrentes, membros da comunidade eventuais convidados. Parágrafo único - Dos resultados apresentados pela comissão julgadora não cabe apelação, nem pedido para revisão, sendo ela composta por pessoas idôneas e representativas da comunidade. Art. 14º- Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela comissão organizadora do concurso.
79
ANEXO V
80
PROGRAMA SESI ATLETA DO FUTURO
OBJETIVO DO PROJETO: SESI ATLETA DO FUTURO
Desenvolver o hábito da prática esportiva, por meio de ações socioeducativas atendendo crianças,
jovens, e adultos, preferencialmente beneficiários da indústria.
A quem se destina: Indústrias, sindicatos, trabalhadores, dependentes e a comunidade.
DESCRIÇÃO:
Compreende uma sequência de ensino cientificamente desenvolvida que considera as múltiplas
possibilidades do esporte, a participação como um princípio (inclusão), a especialização em idade
adequada, a diversificação de modalidades e o jogo como um recurso pedagógico importante.
MODALIDADES NO COLÉGIO DE JARDIM SANTA FELICIDADE: VOLEIBOL, XADREZ, HIP HOP, TENIS
DE MESA.
Responsável pelo projeto em cascavel: Susanna Lopes Galvão
1. Desenvolver o hábito da prática esportiva e inclusão, por meio da oferta de programas
socioeducativos e da promoção de iniciativas esportivas e culturais, com a participação de crianças,
jovens e adultos
2. Implementar a oferta de educação continuada em Cultura, Esporte e Lazer, em consonância com
o Programa Educação para a Nova Indústria.
BENEFÍCIOS:
Promover o desenvolvimento físico, pessoal e social de crianças e adolescentes, bem como, a
manutenção em adultos através da atividade física;
Oferecer na época adequada trabalho técnico eficiente e seguro;
Disponibilizar ambiente esportivo coexistindo a função educativa e participativa estimulando o
desenvolvimento motor e a formação de cidadãos, bem como, acesso a cultura corporal de
movimento;
Estimular o desenvolvimento de valores;
Estimular a prática esportiva como lazer;
Sensibilizar as pessoas para a importância da prática de esportes, lazer e atividade física.
PARCEIROS DO PROJETO EM CASCAVEL:
Prefeitura Municipal de Cascavel – SEMEL- Alice Martelli
Instituto Globoaves
Instituto São Paulo
*Fonte:http://www.sesipr.org.br/ProductService9447content68962.shtml
81
ANEXO VI
82
Identificação do Documento
Número do documento (PPN): PPN14-5341-2011 - Data do PPN: 22/11/2011 Número
do Convênio: 217/2007 - Código do núcleo: NUC14-5341-2011 Número do documento
(PPC): PPC16-001-2010 - Data do PPC: 27/10/2011 Coordenador de Núcleo: MÁRCIO
CRISTIANO DOS SANTOS --- E-Mail: [email protected] --- Telefone:
(45) 3035-2132 Coordenador Setorial: CARLOS ALBERTO VIEIRA --- E-Mail:
[email protected] --- Telefone: (45) 9123-0507 Coordenador Geral: Maíra
de Campos --- E-Mail: [email protected] --- Telefone: (41) 3361-6589
Identificação do Núcleo
Nome do núcleo: NRE: CASCAVEL / CE JARDIM SANTA FELICIDADE UF: PR
Município: Cascavel * Endereço: Rua Cabo Jose Hermito De Sá Número: 961 CEP:
85803-440 Complemento: ESCOLA Telefone do núcleo: (45) 3324-7227
2.1 IDH do Município
0.810
2.2 População da Cidade
285784
2.3 Nível de Escolaridade
Evasão Escolar:
46.0 Repetência:
46.0 Número de Escolas da Região:
1 IDEB:
IDEB (até 4ª série) IDEB (da 5ª a 8ª série)
Rede Estadual ... Rede Estadual 44
Rede Municipal 5.5 Rede Municipal ...
Rede Pública 5.5 Rede Pública 44
Outros Programas Sociais desenvolvido no local onde está o núcleo
Bolsa Familía,Vale Renda e Programa Segundo Tempo.
Proporção dos sexos no núcleo
Masculino: 50
Feminino: 50
Total: 100
2.4 Ações culturais e de Lazer da localidade
a) desfile de sete de setembro
b) festa juninas
2.5 Esportes comuns da localidade
Futsal - Coletiva
2.6 Atividades de interesse dos beneficiados
83
Deve ser preenchido com os interesses dos beneficiados de cada núcleo:
Futsal,Futebol, voleibol, Handebol, Peteca, jogos De Raquetes, Basquetebol.
3. Objetivos
O objetivo (macro) deve ser organizado para o período de vigência do convênio, no qual
o núcleo está ligado. Os objetivos específicos (micros) devem contemplar as unidades
temáticas, as atividades esportivas e complementares. Isso precisa estar claro a fim de
possibilitar a percepção, pelos beneficiados e proponentes, sobre aonde se quer chegar
com o que está sendo proposto. O objetivo deve expressar uma intenção, o que se busca
quando do desenvolvimento de uma ação. O que? Como? Pra que?
3.1 Geral (deve ser elaborado apenas 1 objetivo geral)
Predispor-se a participar de atividade práticas em grupos, cooperando e interagindo
através do Esporte de forma que possa promover o desenvolvimento integral da criança,
inserindo- á a informação a cidadania e a melhoria da qualidade de vida, priorizando-os
em situação de risco social.
3.2 Específicos (Devem ser elaborados no máximo 6 objetivos específicos)
1. Demonstrar espírito de companheirismo e respeito ao próximo.
2. Identificar, de forma sistematizada, as capacidades físicas necessárias para as práticas
esportivas.
3. Estabelecer um paralelo entre o desenvolvimento das práticas esportivas e seu papel
no mundo.
4. Adquirir as práticas esportivas solidaria como auxilio de aprendizagem.
5. Auto-avaliar e sistematizar a prática esportiva, empregando-as no pensamento tático e
técnico. Desenvolvimento perceptivo-motor
6. Compreender as questões sociais do esporte, como fenômeno esportivos.
4. Conteúdos
O planejamento deve contemplar, de forma detalhada, as ações que serão desenvolvidas
no ano de vigência do projeto, os conteúdos propostos para quais idades e quando serão
aplicados. O detalhamento oportuniza demonstrar que a modalidade e/ou atividade
proposta deve ser apresentada de forma a possibilitar a visualização de um
encadeamento pedagógico adequado.
Turmas
Turma: Quantidade:
1 33 Modal. Esp. e Ativ.
Comp.
2 33 Modal. Esp. e Ativ.
Comp.
3 34 Modal. Esp. e Ativ.
Comp.
84
Turma: 1
Modalidades Esportivas Individuais
Descrição Faixa etária
Badminton 09 a 12
Modalidades Esportivas Coletivas
Descrição Faixa etária
Futsal 09 a 12
Voleibol 09 a 12
Turma: 2
Modalidades Esportivas Individuais
Descrição Faixa etária
Badminton 09 a 12
Modalidades Esportivas Coletivas
Descrição Faixa etária
Futsal 09 a 12
Voleibol 09 a 12
Turma: 3
Modalidades Esportivas Individuais
Descrição Faixa etária
Badminton 13 a17
Modalidades Esportivas Coletivas
Descrição Faixa etária
Futsal 13 a17
Handebol 13 a17
Recursos Materiais
Material Quantidade Condição
06 Bolas de Basquete 6 Excelente
06 Bolas de Basquete Infantil 6 Excelente
06 Bolas de Volei 6 Excelente
1 par de rede de handebol / salão 1 Excelente
10 cones 10 Excelente
Apito de Plástico com cordão 4 Excelente
Bambolê desmontavel 15 Excelente
Bermuda Azul - G 40 Excelente
Bermuda Azul - GG 30 Excelente
Bermuda Azul - P 10 Excelente
Bermudas - Tam. M 20 Excelente
Bola de Basquete Adulta 6 Excelente
Bola de Futsal infantil 6 Excelente
Bolas de Futebol de Campo 10 Excelente
85
cadeado 20mm com duas chaves 2 Excelente
Caixa plástica c/ tampa p/ quarda material 2 Excelente
Camisetas - Tam. G 100 Excelente
Camisetas - Tam. G 50 Excelente
Camisetas - Tam. GG 117 Excelente
Camisetas - Tam. M 33 Excelente
Camisetas professor/monitor 9 Excelente
Mini Trave de Futebol 1 Excelente
Raquete de frescobol 1 Excelente
Rede de Futsal / Handebol (par) 1 Excelente
Rede de Voleicompleta(fita,cabo de aço,antena) 1 Excelente
Saco para transportar materialesportivo em nylon 2 Excelente
Número de turmas no núcleo
Quantidade de turmas:
3
Grade Horária
Grade Horária - Modalidade Esportiva Individual e Coletiva Turma 01
Modalidade: Badminton - Modalidade Individual
NIVEL FAIXA
ETÁRI
A
SEX
O
DOMING
O
SEGUND
A
TERÇ
A
QUART
A
QUINT
A
SEXT
A
SABAD
O
INSTALAÇ
ÃO
Intermediá
rio
11 - 14
anos
Mist
o
07: 30 -
08:00
08:00
-
10:00
07: 30 -
08: 00
07: 30
-08:
00
Espaço
aberto na
escola com
mesas com bancos de
Modalidade: Futsal - Modalidade Coletiva
NIVEL FAIXA ETÁRI
A
SEXO
DOMINGO
SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SEXTA
SABADO
INSTALAÇÃO
Intermediá
rio
11 - 14
anos
Mist
o
08:00-
09:00
08:30 08:00
- 10:00
08:00-
09:00
08:00-
09:00
A quadra da
comunidade, da escola e
campo
vizinho
Modalidade: Voleibol - Modalidade Coletiva
NIVEL FAIXA
ETÁRI
A
SEX
O
DOMING
O
SEGUND
A
TERÇ
A
QUART
A
QUINT
A
SEXT
A
SABAD
O
INSTALAÇ
ÃO
Intermediá
rio
11 - 14
anos
Mist
o
09:00
09:30
08:00
-
10:00
09:00
09:30
09:00
09:30
A quadra da
comunidade,
da escola e campo
vizinho
Turma: 02
Modalidade: Badminton - Modalidade Individual
NIVEL FAIXA
ETÁRI
A
SEX
O
DOMING
O
SEGUND
A
TERÇ
A
QUART
A
QUINT
A
SEXT
A
SABAD
O
INSTALAÇ
ÃO
Intermediário
11 - 14 anos
Misto
09:30 10:00
08:00 -
10:00
09:30 10:00
09:30 10:00
A quadra da comunidade,
da escola e
campo vizinho
Modalidade: Futsal - Modalidade Coletiva
NIVEL FAIXA ETÁRI
A
SEXO
DOMINGO
SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SEXTA
SABADO
INSTALAÇÃO
Intermediá
rio
11 - 14
anos
Mist
o
10:00
11:00
08:00
- 10:00
10:00
11:00
10:00
11:00
A quadra da
comunidade, da escola e
86
campo
vizinho
Modalidade: Voleibol - Modalidade Coletiva
NIVEL FAIXA
ETÁRIA
SEX
O
DOMING
O
SEGUND
A
TERÇ
A
QUART
A
QUINT
A
SEXT
A
SABAD
O
INSTALAÇ
ÃO
Intermediá
rio
11 - 14
anos
Mist
o
11:00
11:30
08:00
- 10:00
11:00
11:30
11:00
11:30
Espaço
aberto na escola com
mesas com
bancos de
Turma: 03 Modalidade: Badminton - Modalidade Individual
NIVEL FAIXA
ETÁRIA
SEX
O
DOMING
O
SEGUND
A
TERÇ
A
QUART
A
QUINT
A
SEXT
A
SABAD
O
INSTALAÇ
ÃO
Intermediá
rio
11 - 14
anos
Mist
o
14:00 -
14:30
14:00 -
14:30
14:00
-
14:30
A quadra da
comunidade,
da escola e
campo
vizinho
Modalidade: Futsal - Modalidade Coletiva
NIVEL FAIXA
ETÁRI
A
SEX
O
DOMING
O
SEGUND
A
TERÇ
A
QUART
A
QUINT
A
SEXT
A
SABAD
O
INSTALAÇ
ÃO
Intermediário
11 - 14 anos
Misto
14:30 - 15:30
14:30 - 15:30
14:30 -
15:30
A quadra da comunidade,
da escola e
campo vizinho
Modalidade: handebol - Modalidade Coletiva
NIVEL FAIXA
ETÁRIA
SEX
O
DOMING
O
SEGUND
A
TERÇ
A
QUART
A
QUINT
A
SEXT
A
SABAD
O
INSTALAÇ
ÃO
Intermediá
rio
11 - 14
anos
Mist
o
15:30 -
16:00
15:30 -
16:00
15:30
- 16:00
Espaço
aberto na escola com
mesas com
bancos de
5. Estratégias Metodológicas:
ESTRATEGIAS:
Pretende através das atividades desenvolvidas no programa segundo tempo realizar uma
formação integral do participante, tornando este educando um aluno critico em relação
aos aspectos da cultura corporal, para que estas práticas possam contribuir par a
formação e para uma melhor qualidade de vida.
Temos como estratégias o apoio, estimulo incentivo, a valorização e o acolhimento do
aluno, tornando-os parte do processo de conhecimento, através de atividades
recreativas.
Os conteúdos trabalhados serão apresentados pelo professor de forma objetiva, bem
como as explicações sobre as complexidades e as estratégias de aplicação dos
conteúdos, serão sustentados pelos procedimentos metodológicos de ensino conforme as
Diretrizes do PST:
Promover aulas que estimularão tanto o lado físico e cognitivo, e ter um papel
transformador de acordo com a realidade. Desta forma, os alunos compreenderão as
estratégias a serem utilizadas.
Exposição do professor será verbal, demonstração prática e exemplificação:
- Verbal: explicar para as crianças o que a atividade necessita para ocorrer e qual o
objetivo da atividade. Explicar a atividade quantas vezes se fizer necessário até que
todos tenham compreendido seu objetivo.
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- Demonstração: Demonstrar a atividade selecionada na prática, explorando as diversas
possibilidades de desenvolvimento. Tanto o professor quanto o monitor irão demonstrar
na pratica a atividade, parando a todo tento necessário para possíveis dúvidas.
- Exemplificação: exemplificar as atividades de forma fácil para ser entendida;
As aulas serão realizadas por meio de atividades recreativas e desportivas que exigirão
respostas cognitivas, sócio- afetivas e motora.
Adquirir conhecimento sobre o próprio corpo e suas limitações, atitudes em relação às
atitudes desenvolvidas e explicação sobre o desenvolver das atividades.
Estas estratégias serão desenvolvidas do inicio ao termino do programa.
Método de trabalho independente (preparatória assimilação de conteúdo e elaboração
pessoal);
- Preparatória: no inicio da atividade é importante entender a prática inicial do aluno, ou
seja, discute-se o que cada um sabe da modalidade que será trabalhada e quais são as
suas experiências;
- Assimilação de conteúdo: nesse momento ao compreender o que a turma trás em sua
bagagem de experiências, a mesma poderá vivenciar e experimentar os elementos que
foram apresentados e discutidos de forma prática e direta, com a meta de aprofundar
mais o conhecimento necessário;
- Elaboração pessoal: no decorrer do processo pedagógico seguindo esses parâmetros,
os alunos irão para à pratica social final sustentada por suas experiências, pelos
conhecimentos experimentados, vivenciados e sistematizados .
- Trabalhos em grupos e trabalho individual para oportunizar discussões, reflexões
sobre determinada modalidade e desenvolver algumas características pessoais como:
responsabilidade e organização coletiva;
- Utilizaremos estratégias para modificar os jogos tradicionais, tornando-os mais
atrativos e diversificados, no jogo de futsal e voleibol por ex: poderemos realizar
atividades que desenvolvam a sociabilização, trabalho coletivo, cooperação, inclusão e
fundamentos do jogo e também atividades extras para que o aluno tenha a possibilidade
de interagir com outros espaços disponíveis a prática do PST. Organizaremos passeios
culturais, para vivenciar atividades diversas. Ao final das atividades será organizada
uma conversa para esclarecer possíveis duvidas e dificuldades.
6. Processos Avaliativos
Os critérios avaliativos utilizados neste núcleo do projeto segundo tempo, tem como
objetivo procurar diagnosticar no aluno o aperfeiçoamento dos fundamentos da prática
desportiva, a melhoria no convívio social da turma (respeito, auxílio ao próximo e
solidariedade) e as tomadas de decisões necessárias em cada atividade proposta
Contemplando as três dimensões avaliativas importantes para o processo de
aprendizagem: procedimental, atitudinal e conceitual.
Acompanhamos o desenvolvimento dos participantes do programa através de livro de
Registro, constando sua freqüência nas modalidades que participa, bem como qualquer
observação relacionadas à sua prática durante as atividades.
Pretende-se também utilizar, questionário e fichas de auto - avaliação.
Contamos também com um elo entre a coordenação do Programa e os professores do
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Colégio, para um acompanhamento direto à todas as mudanças e melhorias do
desenvolvimento dos participantes em sua vida escolar.
7 Cronograma
Apresente o cronograma de desenvolvimento das atividades e conteúdos propostos para
o ano. Isso facilitará uma visualização adequada de todas as ações e tempo de
desenvolvimento. Esse cronograma deverá atender às ações macro do núcleo.
Ano MÊS Ações
2012 JAN EIRO Elaboração e planejamento do PPN, 2012.
2012 FEVEREIRO Futsal - Handebol - rever os fundamentos básicos e históricos do
esporte. BADMINTON- prática recreativa.
2012 MARÇO Métodos de iniciação e fundamentos básicos do vôlei, futsal,
Handebol, - toques, passes. BADMINTON-iniciação esportiva.
2012 ABRIL BADMINTON- Regras básicas e jogo, HANDEBOL,Fundamentos (
drible, passe, recepção, arremesso ) FUTSAL (condução, passes).
2012 MAIO FUTSAL, jogos recreativos e Atividades de preparação física e
condicionamento físico. BADMINTON- jogo em trios. Handebol,
jogos.
2012 JUNHO Jogos pré-desportivos, mini-volei. Futsal,duplas, trios. Badminton-
jogo em duplas.
2012 JULHO FUTSAL- atividades de mini competições entre as turmas,
competições pré-desportivas e esportes coletivos : futsal. Handebol,
Individual: Badminton.
2012 AGOSTO Jogos pré-desportivos do futsal que favoreçam a vivência pratica dos
jogos pré -desportivos. Voleibol, mini-volei, em trios.
Badminton,jogo em duplas -
2012 SETEMBRO Jogos pré-desportivos do futsal, vôlei, mini-torneios, Badminton,
jogos em duplas
2012 OUTUBRO Atividades de coordenação motora e jogos de badminton, futsal,
handebol e voleibol.
2012 NOVEMBRO Discutir com os alunos quais foram às mudanças que o PST
proporcionou em suas vidas, revisão das atividades trabalhadas no
vôlei, futsal, badminton e handebol. Jogos lúdicos das modalidades
trabalhadas.
2012 DEZEMBRO Jogos de handebol, vôlei e futsal e atividades diferenciadas de ferias,
passeios, cinema, trabalhar com a elaboração de painéis de exposição
na escola sobre as atividades desempenhadas durante o ano de 2012.
8 Referências
Neste item cite as referências que foram utilizadas na construção do Planejamento e que
oferecem sustento teórico às ações que serão desenvolvidas no núcleo do PST. Procure
apresentá-las dentro das normas da ABNT, conforme exemplo a seguir.
Referências:
Manual do Programa Segundo Tempo
Apostila da Capacitação dos Coordenadores de Núcleo do Programa Segundo Tempo
DCE – Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica do estado do Paraná –
Educação Física
Fundamentos pedagógicos do programa segundo tempo: da reflexão a prática/Amauri
Aparecido Bássoli de oliveira,GiannaLepre Perim(organizadores)-Maringá:
Eduem,2009.
9 Anexo
Sugere-se que sejam inseridos neste item:
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- Instrumentos de avaliação que utilizará (questionários, auto-avaliação, roteiros
de entrevistas);
- Modelo de Controle de freqüência;
- Planos de aula (exemplos);
Fotos da infra-estrutura – máximo de seis fotos (espaços desportivos), do núcleo,
recursos humanos, etc.
Obs.: Os anexos devem ser zipados e enviados em um só arquivo zip (max. 1Mb).
AVALIAÇÃO:
Instrumentos utilizados para avaliar os alunos.
1- Ficha de auto-avaliação: onde o aluno juntamente com o professor terá o
acompanhamento do desenvolvimento bem como dificuldades apresentadas.
1- Sei aplicar as principais regras do jogo?
2- Identifico as regras do jogo?
3- Cumpro as regras jogo?
4- Utilizo adequadamente e cuido os materiais do PST ?
5- Aceito as decisões do professor/monitor?
6- Aceito os erros dos meus colegas?
7- Sou capaz de admitir os meus erros?
8- Sou capaz de aceitar o resultado de jogo?
9- Integro me bem com o grupo?
2-Questionários/entrevista com os alunos:
NOME DO ALUNO......
NÚCLEO.............
IDADE............GRUPO.....
1- O que aprendi nas aulas do programa segundo tempo?
2- O que tive dificuldades em aprender nas aulas do programa segundo tempo?
3- O que ainda posso aprender nas aulas do programa segundo tempo?
4- O que acho que não aprenderei nas aulas do programa segundo tempo?
5- Ajudo meus colegas durante o programa segundo tempo?
6- Sou ajudado pelos meus colegas durante as aulas do programa segundo tempo?
7- Porque as aulas do segundo tempo me satisfazem?
8- Porque as aulas do programa segundo tempo não me satisfazem?
3- Questionário ou entrevista com pais e/ ou responsáveis.
Nome do Pai e/ou responsável:........
Nome do aluno...........
Núcleo..........Idade...... Grupo.......
1- Quais são as alterações nas relações familiares percebidas no comportamento de seu
filho(a) a partir do momento que ele(a)se inceriu ao PST?
2- Quais são as alterações nas relações escolares percebidas no comportamento de seu
filho(a)a partir do momento que ele(a)se inceriu no programa segundo tempo?
3- Quais são os benefícios oferecidos ao desenvolvimento de seu filho (a) após sua
participação no programa segundo tempo?
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4- Como os profissionais que atuam no programa segundo tempo se envolvem com as
atividades do programa segundo tempo?
5- Como os pais e/ou responsáveis podem contribuir para a melhoria no
desenvolvimento das ações do programa segundo tempo?
6- O que você entende que seu filho aprendeu nas atividades do programa segundo
tempo?
7- Quais são os aspectos a serem melhorados para que o programa segundo tempo possa
avançar ainda mais em seu desenvolvimento?
4 -Questionário ou entrevista para que os alunos avaliem coordenador e monitor.
1-O coordenador chega no horário marcado para as aulas do programa segundo tempo?
2- O monitor chega no horário marcado para as aulas do programa segundo tempo?
3-O coordenador falta nos dias das aulas do programa segundo tempo?
4-o monitor falta nos dias das aulas do programa segundo tempo?
5- Como o coordenador trata os alunos durante as aulas do programa segundo tempo? é
cuidadoso, alegre,ou não se preocupa com você e seus colegas e esta sempre de "cara
feia"?
6- Como o monitor trata os alunos durante as aulas do programa segundo tempo? é
cuidadoso, alegre,ou não se preocupa com você e seus colegas e esta sempre de "cara
feia"?
7- Quando existe uma briga entre os alunos durante as aulas do programa segundo
tempo, como o coordenador resolve o problema?
8- Quando existe uma briga entre os alunos durante as aulas do programa segundo
tempo, como o monitor resolve o problema?
ATENÇÃO: O nome do arquivo anexo não deve ser muito extenso nem conter espaço,
acento, símbolos ou caracteres estranhos.
CE_JARDIM_SANTA_FELICIDADE.zip 480328 bytes.