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COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA TRÊS BARRAS, 741 – JD. PANORÂMICO
FONE/FAX: (45) 3324-7811 CEP: 85819-270
CASCAVEL – PARANÁ
PROJETO POLÍTICO - PEDAGÓGICO
VOLUME II
CASCAVEL/PR
2012
2
SUMÁRIO
1. CALENDÁRIO 2012 ................................................................................................ 7
2. MATRIZ CURRICULAR ........................................................................................... 9
2.1 ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................................. 9
2.1.1 Manhã ......................................................................................................... 9
2.1.2 Tarde ......................................................................................................... 10
2.1.3 Noite .......................................................................................................... 11
2.2 ENSINO MÉDIO .............................................................................................. 12
2.2.1 Manhã ....................................................................................................... 12
2.2.2 Noite .......................................................................................................... 13
3. REGIMENTO INTERNO ESCOLAR...................................................................... 14
4. REGULAMENTOS INTERNOS ............................................................................. 78
4.1 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ............................................................... 78
4.2 BIBLIOTECA .................................................................................................... 79
4.3 DOCENTES ..................................................................................................... 81
4.3.1 Regulamento Interno dos Docentes .......................................................... 81
4.4 ALUNOS .......................................................................................................... 85
4.4.1 Regulamento Geral do Aluno – 2012 ........................................................ 85
5. ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS - APMF
.................................................................................................................................. 88
6. ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR ............................................................ 113
7. ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL ............................................................. 132
8. PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES .............................................. 145
8.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE ....... 145
8.1.1 Apresentação da disciplina ...................................................................... 145
8.1.2 Conteúdos Estruturantes .............................. Erro! Indicador não definido.
8.1.3 Metodologia .................................................. Erro! Indicador não definido.
8.1.4 Avaliação ...................................................... Erro! Indicador não definido.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................... Erro! Indicador não definido.
8.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA 169
8.2.1 Apresentação da Disciplina ..................................................................... 169
8.2.2 Conteúdos Estruturantes ......................................................................... 170
3
8.2.3 Metodologia ............................................................................................. 176
8.2.4 Avaliação ................................................................................................. 178
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ................................................................. 181
8.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS 182
8.3.1 Apresentação da Disciplina ..................................................................... 182
8.3.2 Objetivos do Ensino de Ciências ............................................................. 182
8.3.4 Conteúdos Estruturantes ......................................................................... 183
8.3.4 Metodologia ............................................................................................. 191
8.3.5 Avaliação ................................................................................................. 192
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 192
8.4 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO
FÍSICA ................................................................................................................. 194
8.4.1 Apresentação da Disciplina ..................................................................... 194
8.4.2 Conteúdos ............................................................................................... 196
8.4.3 Metodologia ............................................................................................. 202
8.4.4 Avaliação ................................................................................................. 203
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 204
8.5 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO ....... 206
8.5.1 Apresentação da Disciplina ..................................................................... 206
8.5.2 Objetivos da Disciplina ............................................................................ 206
8.5.3 Conteúdos Estruturantes ......................................................................... 207
8.5.4 Metodologia ............................................................................................. 209
8.5.5 Avaliação ................................................................................................. 210
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 211
8.6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA
............................................................................................................................. 212
8.6.1 Apresentação da Disciplina ..................................................................... 212
8.6.2 Conteúdos ............................................................................................... 212
8.6.3 Metodologia ............................................................................................. 214
8.6.4 Avaliação ................................................................................................. 214
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES ............................................................ 215
8.7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA ..... 217
8.7.1 Apresentação .......................................................................................... 217
8.7.2 Conteúdos Estruturantes ......................................................................... 218
4
8.7.3 Conteúdos Básicos ................................................................................. 218
8.7.4 Conteúdos Específicos Por Ano .............................................................. 218
8.7.5 Encaminhamentos Metodológicos........................................................... 220
8.7.6 Avaliação ................................................................................................. 222
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 223
8.8 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
............................................................................................................................. 224
8.8.1 Apresentação da Disciplina ..................................................................... 224
8.8.2 Conteúdos Estruturastes ......................................................................... 228
8.8.3 Metodologia da disciplina ........................................................................ 245
8.8.4 Avaliação ................................................................................................. 246
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 248
8.9 PROPOSTA PEDAGÓGICACURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA . 249
8.9.1 Apresentação da Disciplina ..................................................................... 249
8.9.2 Conteúdos ............................................................................................... 251
8.9.3 Metodologia ............................................................................................. 263
8.9.4 Avaliação ................................................................................................. 264
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 265
8.10 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA
INGLESA ............................................................................................................. 268
8.10.1 Apresentação da Disciplina ................................................................... 268
8.10.2 Objetivo Geral ....................................................................................... 270
8.10.3 Objetivos Específicos ............................................................................ 270
8.10.4 Conteúdo Estruturante .......................................................................... 271
8.10.5 Encaminhamento Metodológico ............................................................ 288
8.10.6 Metodologia da Disciplina ..................................................................... 291
8.10.7 Avaliação ............................................................................................... 292
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 294
8.11 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA . 295
8.11.1 Apresentação da Disciplina ................................................................... 295
8.11.2 Conteúdo Estruturante .......................................................................... 300
8.11.3 Encaminhamentos Metodológicos ......................................................... 317
8.11.4 Avaliação ............................................................................................... 324
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 327
5
8.12 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA ................ 329
8.12.1 Apresentação da Disciplina ................................................................... 329
8.12.2 Conteúdos Estruturantes ....................................................................... 330
8.12.3 Metodologia ........................................................................................... 335
8.12.4 Complementações Curriculares ............................................................ 337
8.12.5 Avaliação ............................................................................................... 341
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ................................................................. 346
8.13 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA 347
8.13.1 Apresentação Geral da Disciplina ......................................................... 347
8.13.2 Objetivos Gerais da Disciplina .............................................................. 350
8.13.3 Conteúdos Estruturantes ....................................................................... 352
8.13.4 Complementação Curricular .................................................................. 357
8.13.5 Metodologia Da Disciplina ..................................................................... 358
8.13.6 Critérios de Avaliação Específicos ........................................................ 359
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 361
8.14 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE
SOCIOLOGIA ...................................................................................................... 363
8.14.1 Apresentação da Disciplina ................................................................... 363
8.14.2 Conteúdos Estruturantes ....................................................................... 364
8.14.3 Metodologia da Disciplina ..................................................................... 369
8.14.4 Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina ................................... 370
REFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 371
8.15 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO CELEM ............................ 373
8.15.1 Proposta Pedagógica Curricular CELEM Espanhol .............................. 373
8.15.1.1 Apresentação .................................................................................. 373
8.15.1.2 Objetivos ......................................................................................... 373
8.15.1.3 Conteúdos Estruturantes ................................................................ 374
8.15.1.4 Conteúdos Básicos ......................................................................... 374
8.15.1.5 Avaliação ........................................................................................ 380
8.15.1.6 Abordagem Teórica – Metodológica ................................................ 389
8.15.1.7 Avaliação ........................................................................................ 390
8.15.1.8 Fundamentação teórico- Metodológica ........................................... 392
8.15.1.9 Metodologia de Ensino da Disciplina .............................................. 393
8.15.1.9 Avaliação ........................................................................................ 394
6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 394
8.15.2 Proposta Pedagógica Curricular para CELEM – Aprimoramento .......... 396
8.15.2.1 Apresentação .................................................................................. 396
8.15.2.2 Justificativa ..................................................................................... 396
8.15.2.3 Objetivos ......................................................................................... 396
8.15.2.4 Conteúdos ...................................................................................... 397
8.15.2.5 Avaliação ........................................................................................ 404
8.15.2.6 Metodologia .................................................................................... 406
8.15.2.7 Avaliação ........................................................................................ 407
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 408
8.16 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – LEM - LÍNGUA ITALIANA .... 409
8.16.1 Apresentação ........................................................................................ 409
8.16.2 Objetivo Geral ....................................................................................... 410
8.16.3 Objetivos Específicos ............................................................................ 410
8.16.4 Conteúdos ............................................................................................. 410
8.16.5 Metodologia ........................................................................................... 415
8.16.6 Avaliação ............................................................................................... 417
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 419
8.17 PROJETOS ................................................................................................. 420
8.17.1 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em
Contraturno ...................................................................................................... 420
8.17.1.1 Título: Fazendo arte: Cultura Afro-brasileira na escola ................... 420
8.17.2 Mais Educação ...................................................................................... 423
8.17.2.1 Atividade: Acompanhamento Pedagógico – Matemática ................ 423
8.17.2.2 Atividade: Dança ............................................................................. 426
8.17.2.3 Atividade: Futebol ........................................................................... 430
8.17.2.4 Atividade: Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável –
Horta Escolar ................................................................................................ 433
8.17.2.5 Atividade: Jornal ............................................................................. 437
8.17.2.6 Atividade: Pintura ............................................................................ 441
7
1. CALENDÁRIO 2012
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 1 2 3
1 2 3 4 5 6 7 5 6 7 8 9 10 11 17 4 5 6 7 8 9 10 21
8 9 10 11 12 13 14 12 13 14 15 16 17 18 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias
15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 25 18 19 20 21 22 23 24
22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 25 26 27 28 29 30 31
29 30 31
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 1 2
8 9 10 11 12 13 14 18 6 7 8 9 10 11 12 21 3 4 5 6 7 8 9 19
15 16 17 18 19 20 21 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias
22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23
29 30 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 7 3 1 2 3 4 1
8 9 10 11 12 13 14 dias 5 6 7 8 9 10 11 23 2 3 4 5 6 7 8 19
15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias
22 23 24 25 26 27 28 9 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 22
29 30 31 dias 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29
30
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 1 2 3 1
7 8 9 10 11 12 13 20 4 5 6 7 8 9 10 18 2 3 4 5 6 7 8 12
14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias
21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22
28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29
30 31
15 Proclamação da República 25 Natal
14 Feriado Municipal
Férias
Início/Término
Replanejamento
Recesso
Formação Continuada SEED e NRE
Reunião Pedagógica
Conselho de ClasseIntegração Família na Escola
reunião pedagógica (01 dias) – Delib. 02/02-CEE
Janeiro Fevereiro Março
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Anexo da Resolução N º 4901/2011- GS/SEED
CALENDÁRIO ESCOLAR 2012 - DIURNO
Considerados como dias letivos: semana pedagógica (06 dias); formação continuada (02 dias); replanejamento (01 dia);
Junho
6 Paixão 1 Dia do Trabalho 7 Corpus Christi
1 Dia Mundial da Paz 20 a 22 Carnaval
Abril Maio
21 Tiradentes
Julho Agosto Setembro
Férias/Recesso/Docent
12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política PR
15 Dia do Professor
07 Dia do Funcionário de Escola 7 Independência
Outubro Novembro Dezembro
fevereiro 7Janeiro 31
20 Dia Nac. da Consciência Negra
Férias Discentes
janeiro/férias 30janeiro/julho/recesso 15
dez/recesso 12outros recessos 3dezembro 12
julho 18
Total
Semana Pedagógica
Planejamento
Total 6068
8
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 1 2 3
1 2 3 4 5 6 7 5 6 7 8 9 10 11 17 4 5 6 7 8 9 10 21
8 9 10 11 12 13 14 12 13 14 15 16 17 18 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias
15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 25 18 19 20 21 22 23 24
22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 25 26 27 28 29 30 31
29 30 31
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 1 2
8 9 10 11 12 13 14 18 6 7 8 9 10 11 12 21 3 4 5 6 7 8 9 19
15 16 17 18 19 20 21 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias
22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23
29 30 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 7 3 1 2 3 4 1
8 9 10 11 12 13 14 dias 5 6 7 8 9 10 11 23 2 3 4 5 6 7 8 19
15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias
22 23 24 25 26 27 28 9 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 22
29 30 31 dias 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29
30
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 1 2 3 1
7 8 9 10 11 12 13 20 4 5 6 7 8 9 10 18 2 3 4 5 6 7 8 12
14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias
21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22
28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29
30 31
15 Proclamação da República 25 Natal
14 Feriado Municipal
Mostra de Talento
Início/Término
Férias
Recesso
Formação Continuada SEED e NRE
Reunião Pedagógica
Conselho de Classe
Integração Família na escola 8 horas
Replanejamento
Atividade Cultural com Família na Escola 8 horas ao dia (28/04 -16/06 -05/05)
reunião pedagógica (01 dias) – Delib. 02/02-CEE
Janeiro Fevereiro Março
20 a 22 Carnaval
Abril Maio
21 Tiradentes
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Anexo da Resolução N º 4901/2011- GS/SEED
CALENDÁRIO ESCOLAR 2012 - NOTURNO
Considerados como dias letivos: semana pedagógica (06 dias); formação continuada (02 dias); replanejamento (01 dia);
Junho
6 Paixão 1 Dia do Trabalho 7 Corpus Christi
1 Dia Mundial da Paz
Julho Agosto Setembro
Férias/Recesso/Docent
12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política PR
15 Dia do Professor
07 Dia do Funcionário de Escola 7 Independência
Outubro Novembro Dezembro
fevereiro 7
Janeiro 31
20 Dia Nac. da Consciência Negra
Férias Discentes
janeiro/férias 30
janeiro/julho/recesso 15
dez/recesso 12
outros recessos 3dezembro 12
julho 18
Total 60
Planejamento
Semana Pedagógica
Total 68
9
2. MATRIZ CURRICULAR
2.1 ENSINO FUNDAMENTAL
2.1.1 Manhã
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 06 - CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 - CASCAVEL
ESTABELECIMENTO: 00711 – OLINDA T. DE CARVALHO, C E – E FUND MEDIO
ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 - ENS.1 GR.5/8 SER TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS
Disciplinas / Séries 6º 7º 8º 9º
BNC Artes 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 4
Educação física 3 3 3 2
Ensino religioso 1 1
Geografia 3 3 4 3
História 3 3 3 4
Língua portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
Sub-total 23 23 23 23
PD L. E. – Inglês 2 2 2 2
Sub-total 2 2 2 2
Total geral 25 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96ÃO
COMPUTADO NA CARGA HORARIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O
ALUNO.
DATA DE EMISSÃO: 29 de maio de 2008
Assinatura do chefe do NRE
Marlene de Jesus Vilela Dias
Decreto nº651/07 – DOE 18/04/07
10
2.1.2 Tarde
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 06 - CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 - CASCAVEL
ESTABELECIMENTO: 00711 – OLINDA T. DE CARVALHO, C E – E FUND MEDIO
ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 - ENS.1 GR.5/8 SER TURNO: TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS
Disciplinas / Séries 6º 7º 8º 9º
BNC Artes 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 4
Educação física 3 3 3 2
Ensino religioso 1 1
Geografia 3 3 4 3
História 3 3 3 4
Língua portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
Sub-total 23 23 23 23
PD L. E. – Inglês 2 2 2 2
Sub-total 2 2 2 2
Total geral 25 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96
NÃO COMPUTADO NA CARGA HORARIA DA MATRIZ POR SER
FACULTATIVA PARA O ALUNO.
DATA DE EMISSÃO: 29 de maio de 2008
Assinatura do chefe do NRE
Marlene de Jesus Vilela Dias
Decreto nº651/07 – DOE 18/04/07
11
2.1.3 Noite
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 06 - CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 - CASCAVEL
ESTABELECIMENTO: 00711 – OLINDA T. DE CARVALHO, C E – E FUND MEDIO
ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 - ENS.1 GR.5/8 SER TURNO: NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS
Disciplinas / Séries 6º 7º 8º 9º
BNC Artes 2 2 2 2
Ciências 4 4 3 4
Educação física 3 3 3 2
Ensino religioso 1 1
Geografia 3 3 4 3
História 3 3 3 4
Língua portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
Sub-total 24 24 23 23
PD L. E. – Inglês 2 2 2 2
Sub-total 2 2 2 2
Total geral 26 26 25 25
OTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96
OBS: SERÃO MINISTRADAS 03 AULAS DE 50 MINUTOS E 02 AULAS DE 45
MINUTOS
DATA DE EMISSÃO: 29 de maio de 2008
Assinatura do chefe do NRE
Marlene de Jesus Vilela Dias
Decreto nº651/07 – DOE 18/04/07
12
2.2 ENSINO MÉDIO
2.2.1 Manhã
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 06 - CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 - CASCAVEL
ESTABELECIMENTO: 00711 – OLINDA T. DE CARVALHO, C E – E FUND MEDIO
ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS
Disciplinas / Séries 1º 2º 3º
BNC Arte 2 0 0
Biologia 2 2 2
Educação física 2 2 2
Filosofia 2 2 2
Física 2 2 2
Geografia 2 2 2
História 2 2 2
Língua Portuguesa 2 3 4
Matemática 3 4 3
Química 2 2 2
Sociologia 2 2 2
BNC Sub-total 23 23 23
PD L. E. – Inglês 2 2 2
PD Sub-total 2 2 2
Total geral 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96
NÃO COMPUTADO NA CARGA HORARIA DA MATRIZ POR SER
FACULTATIVA PARA O ALUNO.
DATA DE EMISSÃO: 29 de maio de 2008
Assinatura do chefe do NRE
Marlene de Jesus Vilela Dias
Decreto nº651/07 – DOE 18/04/07
13
2.2.2 Noite
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 06 - CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 - CASCAVEL
ESTABELECIMENTO: 00711 – OLINDA T. DE CARVALHO, C E – E FUND MEDIO
ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS
Disciplinas / Séries 1º 2º 3º
BNC Arte 2 0 0
Biologia 2 2 2
Educação física 2 2 2
Filosofia 2 2 2
Física 2 2 2
Geografia 2 2 2
História 2 2 2
Língua Portuguesa 2 3 4
Matemática 3 4 3
Química 2 2 2
Sociologia 2 2 2
BNC Sub-total 23 23 23
PD L. E. – Inglês 2 2 2
PD Sub-total 2 2 2
Total geral 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96
OBS: Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 de 45 minutos.
DATA DE EMISSÃO: 01 de abril de 2010.
Assinatura do chefe do NRE
Marlene de Jesus Vilela Dias
Decreto nº651/07 – DOE 18/04/07
14
3. REGIMENTO INTERNO ESCOLAR
O Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho – Ensino Fundamental e Médio,
está localizado na Rua Três Barras esquina com a Rua Edson Luiz Favarin, nº 741 –
Jardim Panorâmico – Cascavel/PR.
É mantido pelo Poder Público e administrado pela Secretaria de Estado da
Educação.
Foi criado através da Resolução nº 71/82 de 29/07/1982 e ofertava Ensino de
1º Grau Regular.
Em 27/04/1984, foi autorizado o funcionamento de duas Classes Especiais
para atendimento à crianças portadoras de Deficiência Mental Leve, conforme
Resolução nº 2131/84.
O curso de 1º Grau Regular foi reconhecido através da Resolução nº 391/85
de 14/02/1985.
O curso de 2º Grau – Educação Geral – Preparação Universal foi autorizado a
funcionar pela Resolução nº 503/91 de 08/02/1991 e reconhecido pela Resolução nº
2847/95 de 28/07/1995.
O ensino de 1º Grau de 1ª a 2ª séries passou a adotar a metodologia do Ciclo
Básico de Alfabetização de dois anos no ano de 1991 através do Decreto 2545/88, e
a partir de Janeiro de 1994, conforme Decreto 2325/93 de 25/05/1993 adotou o
Ciclo Básico de Alfabetização de quatro anos (de 1ª a 4ª série), que a partir de 1999
passou a usar a Deliberação nº 33/93 – CEE.
A Educação Especial passou a contar com uma Sala de Recursos autorizada
pela Resolução nº 3183/95 de 08/08/1995, para atendimento complementar
diferenciado de forma a subsidiar com métodos e atividades diversificadas os
conceitos e conteúdos defasados no processo ensino- aprendizagem.
A partir de 1997 este estabelecimento passou a ofertar o Curso de 1º Grau
Supletivo – Fase II – Experimento Pedagógico conforme Deliberação 10/96-CEE.
A partir de 1999 foi implantado o Supletivo Seriado – Educação de Jovens e
Adultos, Ensino Fundamental e Médio, e Reconhecido o Curso Supletivo – Ensino
Fundamental – Fase II pela Resolução n.º 1498/2000 de 25/05/2000.
O PROEM – Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Médio, teve sua
implantação gradativa a partir do ano de 1999 através do parecer 734/99.
Diante dos avanços educacionais significativos ocorridos na última década e
15
das mudanças na estrutura e funcionamento do ensino, faz-se necessário a
elaboração de um Regimento Escolar que corresponda ao nível de transformação da
Sociedade Brasileira, de acordo com a legislação vigente, garantindo a qualidade do
ensino e o acesso de todos ao conhecimento universal, independente de raça, cor,
sexo, situação econômica, concepção religiosa e política.
O presente Regimento destina ao Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho
– Ensino fundamental e Médio, que conforme as resoluções acima citadas oferta:
Escolar.
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DA LOCALIZAÇÃO E PROPRIEDADE
Art.1º - O Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho – Ensino Fundamental e
Médio, localizado à Rua Três Barras esquina com a Rua Edson Luiz Favarin, nº 741
– Jardim Panorâmico – Município de Cascavel é mantido pelo Governo do Estado
do Paraná e administrado pela Secretaria de Estado da Educação, nos termos da
legislação em vigor e regido por este Regimento
CAPÍTULO II
DAS FINALIDADES E OBJETIVOS
Art.2º O Colégio Olinda Truffa de Carvalho tem por finalidade, atendendo ao
disposto nas Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, LDBEN nº 9.394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente –
ECA, Lei nº 8.069/90 e a Legislação do Sistema Estadual de Ensino.
Art.3º O estabelecimento de ensino oferta aos seus alunos, serviços educacionais
com base nos seguintes princípios, emanados das Constituições Federal e Estadual
e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
1. Igualdade de condições para o acesso, permanência e sucesso na escola,
vedada qualquer forma de discriminação e segregação;
16
2. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte
e o saber;
3. Gratuidade do ensino;
4. Valorização dos profissionais do ensino;
5. Gestão democrática e colegiada da escola;
6. Garantia de uma educação básica unitária.
Art.4º O estabelecimento de ensino objetiva a implantação e acompanhamento do
seu Projeto Político Pedagógico, elaborado coletivamente com observância aos
princípios democráticos e submetido à aprovação do Conselho Escolar.
TÍTULO II
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Art.5º O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teórico-práticas
desenvolvidas pelos profissionais do estabelecimento de ensino para a realização do
processo educativo escolar.
Art.6º A organização democrática no âmbito escolar fundamenta-se no processo de
participação e co-responsabilidade da comunidade escolar na tomada de decisões
coletivas, para a elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto Político-
Pedagógico.
Art.7º A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho Escolar,
equipe de direção, órgãos colegiados de representação da comunidade escolar,
Conselho de Classe, equipe pedagógica, equipe docente, equipe técnico-
administrativa e assistente de execução e equipe auxiliar operacional.
Art.8º São elementos da gestão democrática a escolha do(a) diretor(a) pela
comunidade escolar, na conformidade da lei, e a constituição de um órgão máximo
de gestão colegiada, denominado de Conselho Escolar.
17
Seção I
Do Conselho Escolar
Art.9º O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho
pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a
legislação educacional vigente e orientações da SEED.
Art.10º O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar
e representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a
educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato,
o(a) diretor(a) escolar.
§1º A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais
da educação atuantes no estabelecimento de ensino, alunos devidamente
matriculados e frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.
§2º A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados,
presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.
Art.11º O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros
que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.
Art.12º O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a
efetivação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
Art.13º Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,
mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a
representatividade dos níveis e modalidades de ensino.
Parágrafo Único - As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e
suplentes, realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim,
para um mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.
Art.14º O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da
proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:
1. Diretor (a);
18
2. Representante da equipe pedagógica;
3. Representante da equipe docente (professores);
4. Representante da equipe técnico-administrativa;
5. Representante da equipe auxiliar operacional;
6. Representante dos discentes (alunos);
7. Representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;
8. Representante do Grêmio Estudantil;
9. Representante dos movimentos sociais organizados da comunidade
(APMF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde etc.).
Art. 15º O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois
terços) de seus integrantes.
Seção II
Da Equipe de Direção
Art.16º A direção escolar é composta pelo diretor (a) e diretor (a) auxiliar, escolhidos
democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme
legislação em vigor.
Art.17º A função de diretor (a), como responsável pela efetivação da gestão
democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no
Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
Art.18º Compete ao diretor(a):
I. Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
II. Responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da
posse;
III. Coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto
Político-Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado
pelo Conselho Escolar;
IV. Coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da
educação;
V. Implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em
19
observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
VI. Coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino
e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;
VII. Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando
encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;
VIII. Elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,
consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;
IX. Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do
Conselho Escolar e fixando-os em edital público;
X. Coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância
com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho
Escolar e, após, encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;
XI. Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste
com os órgãos da administração estadual;
XII. Encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no
ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho
Escolar;
XIII. Deferir os requerimentos de matrícula;
XIV. Elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED,
submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE
para homologação;
XV. Acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas-aula
aos discentes;
XVI. Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade
estabelecidos;
XVII. Promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de
estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza
pedagógico-administrativa no âmbito escolar;
XVIII. Propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de
Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de
ensino e abertura ou fechamento de cursos;
XIX. Participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e
encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação;
XX. Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar,
20
quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente
relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;
XXI. Presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões
tomadas coletivamente;
XXII. Definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e
equipe auxiliar operacional;
XXIII. Articular processos de integração da escola com a comunidade;
XXIV. Solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de
funcionários e professores do estabelecimento, observando as
instruções emanadas da SEED;
XXV. Organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional
Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de
Valorização dos Trabalhadores em Educação – Pro-funcionário, no
horário de trabalho, correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da
carga horária da Prática Profissional Supervisionada, conforme
orientação da SEED, contida no Plano de Curso;
XXVI. Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a
serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de
ensino, juntamente com a comunidade escolar;
XXVII. Cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância
sanitária e epidemiológica;
XXVIII. Viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular
plurilinguístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas – CELEM;
XXIX. Disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e
Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação
Especial;
XXX. Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
XXXI. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXXII. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
21
XXXIII. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Art.19º Compete ao(à) diretor(a) auxiliar assessorar o(a) diretor(a) em todas as suas
atribuições e substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.
Seção III
Dos Órgãos Colegiados de Representação da Comunidade Escolar
Art.20º Os segmentos sociais organizados e reconhecidos como Órgãos Colegiados
de representação da comunidade escolar estão legalmente instituídos por Estatutos
e Regulamentos próprios.
Art.21º A Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF ou similar, pessoa
jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e
Funcionários do estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário, religioso,
racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e
conselheiros, sendo constituída por prazo indeterminado.
Parágrafo Único – A APMF é regida por Estatuto próprio, aprovado e
homologado em Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim.
Art.22º O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do
estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e
coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus
membros.
Parágrafo Único – O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio,
aprovado e homologado em Assembleia Geral, convocada especificamente para
este fim.
Seção IV
Do Conselho de Classe
Art.23º O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-
22
Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar
as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do
processo ensino e aprendizagem.
Art.24º A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as
informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo
ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-
se dos conteúdos curriculares estabelecidos.
Parágrafo Único - É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as
informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.
Art.25º Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação
pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto
Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
Art.26º O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,
onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem
alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar
necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.
Art.27º O Conselho de Classe é constituído pelo (a) diretor (a) e/ou diretor (a)
auxiliar, pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes
que atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:
O Pré-Conselho compõem-se em dois momentos com formulários
distintos :
I. 1º Formulário trata do conselho participativo o qual é realizado pelo
professor regente na turma em sala de aula, com apoio de um
formulário especifico, contendo questionamentos referentes a todos os
segmentos da escola, aos alunos da turma e professores.
2º Formulário trata dos problemas individuais dos alunos, tais como:
rendimento escolar, comportamento, assiduidade, comprometimento
com os estudos e problemas sociais. Ambos tem como objetivo fornecer
informações para encaminhamentos no conselho geral.
23
II. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de
direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação
facultativa de alunos e pais de alunos por turma e/ou série.
Art.28º A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do
Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48
(quarenta e oito) horas.
Art.29º O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em
calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.
Art.30º As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Livro Ata, pelo(a)
secretário(a) da escola, como forma de registro das decisões tomadas.
Art.31º São atribuições do Conselho de Classe:
I. Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos
metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e
aprendizagem;
II. Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a
melhoria do processo ensino e aprendizagem;
III. Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao
processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos,
em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;
IV. Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e
analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e
aprendizagem;
V. Atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do
aluno para série subseqüente ou retenção, após a apuração dos resultados
finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;
VI. Receber pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas) horas
úteis após sua divulgação em edital.
Seção V
Da Equipe Pedagógica
24
Art.32º A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas
no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a
política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Art.33º A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.
Art.34º Compete à equipe pedagógica:
I. Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-
Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
II. Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em
uma perspectiva democrática;
III. Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico
escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação
escolar;
IV. Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica
curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da
SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
V. Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao
coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
VI. Acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas-aula aos
discentes;
VII. Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão
e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à
elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;
VIII. Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais
do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o
aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
IX. Organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos
Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-
ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;
X. Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de
intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
25
XI. Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do
estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de
experiência, debates e oficinas pedagógicas;
XII. Organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de
maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
XIII. Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade
escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;
XIV. Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;
XV. Participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,
subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da
organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;
XVI. Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do
Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
XVII. Participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de
ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando
ações e projetos de incentivo à leitura;
XVIII. Acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física
e Biologia e de Informática;
XIX. Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua
participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;
XX. Coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;
XXI. Colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da
SEED;
XXII. Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a
partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico
do estabelecimento de ensino;
XXIII. Acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às
atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;
XXIV. Acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos
Trabalhadores em Educação – Pro-funcionário, tanto na organização do curso,
quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos
26
funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;
XXV. Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
XXVI. Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
XXVII. Acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de
ensino;
XXVIII. Participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;
XXIX. Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-
pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de
classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e
progressão parcial, conforme legislação em vigor;
XXX. Organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as
reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes;
XXXI. Orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros de Registro de Classe .
XXXII. Organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
XXXIII. Organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos
profissionais do estabelecimento de ensino;
XXXIV. Coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto
Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem,
visando encaminhamentos aos serviços e apoios especializados da Educação
Especial, se necessário;
XXXV. Acompanhar os aspectos de sociabilizarão e aprendizagem dos alunos,
realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu
desenvolvimento integral;
XXXVI. Solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação
Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades
educacionais especiais;
XXXVII. Acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e
encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;
XXXVIII. Acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver
necessidade de encaminhamentos;
XXXIX. Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com
necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações
27
físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;
XL. Manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de
alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de
informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho
pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;
XLI. Assessorar os professores do CELEM e acompanhar as turmas, quando o
estabelecimento de ensino ofertar o ensino extracurricular plurilingüístico de
Língua Estrangeira Moderna.
XLII. Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
XLIII. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,
alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;
XLIV. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XLV. Elaborar seu Plano de Ação;
XLVI. Manter-se informado sobre as orientações pertinentes à escola, através de:
Mural de informações e endereço eletrônico (e-mail pessoal)
XLVII. Receber e orientar estagiários dos cursos da UNIOESTE, e se houver
disponibilidade de vagas, também as demais instituições de ensino superior.
XLVIII. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Seção VI
Da Equipe Docente
Art.35º A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente
habilitados.
Art.36º Compete aos docentes:
I. Participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e
aprovado pelo Conselho Escolar;
II. Elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do
estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-
Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
28
III. Participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica,
dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
IV. Elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
V. Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão
crítica do conhecimento pelo aluno;
VI. Proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos
alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,
resguardando prioritariamente o direito do aluno;
VII. Proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,
utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas
no Projeto Político-Pedagógico e no regimento do estabelecimento de
ensino;
VIII. Promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os
alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem,
no decorrer do período letivo;
IX. Participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos
alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e
acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis
necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos
serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
X. Participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e
aprendizagem;
XI. Participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;
XII. Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em
decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de
credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;
XIII. Viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,
respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada
aluno, no processo de ensino e aprendizagem;
XIV. Participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento,
junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à
Aprendizagem e Sala de Recursos, a fim de realizar ajustes ou
29
modificações no processo de intervenção educativa;
XV. Estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e
criação artística;
XVI. Participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca
de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo
educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões
tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;
XVII. Propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da
cidadania;
XVIII. Zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer
irregularidade à equipe pedagógica;
XIX. Cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-
atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos
dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
XX. Cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,
pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe
pedagógica, conforme determinações da SEED;
XXI. Manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe
pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no
estabelecimento de ensino;
XXII. Participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da
escola com as famílias e a comunidade;
XXIII. Desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o
desenvolvimento do processo educativo;
XXIV. Dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em
vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática
profissional e educativa;
XXV. Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a
serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de
ensino;
XXVI. Comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias
que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;
XXVII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
30
funcionários e famílias;
XXVIII. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XXIX. Participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;
XXX. Manter-se informado sobre as orientações pertinentes à escola, através de:
Mural de informações e endereço eletrônico (e-mail pessoal).
XXXI. Ler atentamente as informações contidas na agenda da escola entregue no
inicio do ano letivo.
XXXII. Elaborar o plano de trabalho docente de acordo com a proposta pedagógica
curricular.
XXXIII. Entregar o plano de trabalho docente bimestral, em duas vias, para
coordenação pedagógica, sendo a via do professor assinada e datada pela
pedagoga que recebeu.
XXXIV. Elaborar e entregar plano de reposição de conteúdos, em caso de atestado
médico de até três dias. O mesmo deverá ser assinado pela direção,
secretária e Equipe Pedagógica;
XXXV. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Seção VII
Da Equipe Técnico-Administrativa e dos Assistentes de Execução
Art.37º A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que atuam
nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática do estabelecimento
de ensino.
Art.38º A função de assistente de execução é exercida por profissional que atua no
laboratório de Química, Física e Biologia do estabelecimento de ensino.
Art.39º O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a) escolar é
indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial,
conforme normas da SEED.
Parágrafo Único - O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela
31
direção.
Art.40º Compete ao Secretário Escolar:
I. Conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
II. Cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED,
que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de
ensino;
III. Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais
técnicos administrativos;
IV. Receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
V. Organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,
instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
VI. Efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e conclusão de curso;
VII. Elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados
às autoridades competentes;
VIII. Encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;
IX. Organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de
forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da
regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos
escolares;
X. Responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do
aluno, respondendo por qualquer irregularidade;
XI. Manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;
XII. Organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da
escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;
XIII. Atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e
funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do
Regimento Escolar;
XIV. Zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da
secretaria;
XV. Orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de
32
Classe com os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos
alunos;
XVI. Cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas
da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação
comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
XVII. Organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor
competente a sua freqüência, em formulário próprio;
XVIII. Secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;
XIX. Conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;
XX. Comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na
secretaria da escola;
XXI. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função;
XXII. Organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular
(CELEM), quando desta oferta no estabelecimento de ensino;
XXIII. Fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,
quando solicitado;
XXIV. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XXV. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XXVI. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XXVII. Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
Art.41º Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria dos
estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a):
I. Cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,
quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,
necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
II. Atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e
33
orientações;
III. Cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;
IV. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função;
V. Controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações
sobre os mesmos a quem de direito;
VI. Organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu
setor;
VII. Efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico
Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;
VIII. Organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da
escola;
IX. Classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a
movimentação de expedientes;
X. Realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do
estabelecimento, sempre que solicitado;
XI. Coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e
atualizando o sistema informatizado;
XII. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XIV. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XV. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
Art. 42º Compete ao técnico administrativo que atua na biblioteca escolar, indicado
pela direção do estabelecimento de ensino:
I. Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando
organização e funcionamento;
II. Atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo
de livros, de acordo com Regulamento próprio;
III. Auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta
34
pedagógica curricular do estabelecimento de ensino;
IV. Auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs,
entre outros;
V. Encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das
necessidades indicadas pelos usuários;
VI. Zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
VII. Registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;
VIII. Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da
biblioteca;
IX. Manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando
pela sua manutenção;
X. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
XI. Auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;
XII. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XIV. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XV. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
Art.43º Compete ao técnico administrativo indicado pela direção para atuar no
laboratório de Informática do estabelecimento de ensino:
I. Cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,
assessorando na sua organização e funcionamento;
II. Auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de
materiais e equipamentos de informática;
III. Preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais
necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;
IV. Assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório;
V. Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;
35
VI. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função;
VII. Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do
laboratório de Informática;
VIII. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
IX. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
X. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XI. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
Seção VIII
Da Equipe Auxiliar Operacional
Art.45º O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de conservação,
manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar,
sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.
Art.46º Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, organização e
preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:
I. Zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as
normas estabelecidas na legislação sanitária vigente.
II. Utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com
antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
III. Zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer
irregularidade à direção;
IV. Auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio,
de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos
estudantes, quando solicitado pela direção;
V. Atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais
especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de
36
locomoção, de higiene e de alimentação;
VI. Auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,
andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a
participação no ambiente escolar;
VII. Auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a
alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de
higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;
VIII. Auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas
atividades escolares;
IX. Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
X. Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional;
XI. Coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe
o devido destino, conforme exigências sanitárias;
XII. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XIV. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XV. Manter-se informado sobre as orientações pertinentes à escola, através de:
Mural de informações e endereço eletrônico (e-mail pessoal)
XVI. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
Art.47º São atribuições do auxiliar operacional, que atua na cozinha do
estabelecimento de ensino:
I. Zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios,
cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;
II. Selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões
de qualidade nutricional;
III. Servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e
37
segurança;
IV. Informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de
reposição do estoque da merenda escolar;
V. Conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda
escolar, conforme legislação sanitária em vigor;
VI. Zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da
merenda escolar;
VII. Receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a
cozinha e da merenda escolar;
VIII. Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
IX. Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional;
X. Auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
necessário;
XI. Respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de
preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;
XII. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XIV. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XV. Manter-se informado sobre as orientações pertinentes à escola, através de:
Mural de informações e endereço eletrônico (e-mail pessoal)
XVI. Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
Art.48º São atribuições do auxiliar operacional que atua na área de vigilância da
movimentação dos alunos nos espaços escolares:
I. Coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o
término dos períodos de atividades escolares;
II. Zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as
38
normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no
estabelecimento de ensino;
III. Comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à
segurança dos alunos;
IV. Percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os
alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações
irregulares;
V. Encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos
que necessitarem de orientação ou atendimento;
VI. Observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e
irregularidades;
VII. Acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando
se fizer necessário;
VIII. Auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação
de comunicados no âmbito escolar;
IX. Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
X. Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional;
XI. Zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e
materiais didático-pedagógicos;
XII. Auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação
de equipamentos e materiais didático-pedagógicos;
XIII. Atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto
à estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;
XIV. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XV. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XVI. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XVII. Manter-se informado sobre as orientações pertinentes à escola, através de:
Mural de informações e endereço eletrônico (e-mail pessoal)
39
XVIII. Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Art.49º A organização didático-pedagógica é entendida como o conjunto de decisões
coletivas, necessárias à realização das atividades escolares, para garantir o
processo pedagógico da escola.
Art.50º A organização didático-pedagógica é constituída pelos seguintes
componentes:
I. Dos níveis e modalidades de ensino da Educação Básica;
II. Dos fins e objetivos da Educação Básica em cada nível e modalidade de
ensino;
III. Da organização curricular, estrutura e funcionamento;
IV. Da matrícula;
V. Do processo de classificação;
VI. Do processo de reclassificação;
VII. Da transferência;
VIII. Da progressão parcial;
IX. Da frequência;
X. Da avaliação, da recuperação de estudos e da promoção;
XI. Do aproveitamento de estudos;
XII. Da adaptação;
XIII. Da revalidação e equivalência;
XIV. Da regularização da vida escolar;
XV. Do calendário escolar;
XVI. Dos registros e arquivos escolares;
XVII. Da eliminação de documentos escolares;
XVIII. Da avaliação institucional;
XIX. Dos espaços pedagógicos.
40
Seção I
Dos Níveis e Modalidades de Ensino da Educação Básica
Art.51º O estabelecimento de ensino oferta:
I. Ensino Fundamental: 6º a 9º ano /regime de 9 anos.
II. Ensino Médio;
III. Educação Especial: Sala de Recursos de 6º a 9ºano, apoio especializado
com atendimento a aluno com déficit intelectual (deficiência mental) e
distúrbios de aprendizagem.
Seção II
Dos Fins e Objetivos da Educação Básica de cada Nível e Modalidade de
Ensino
Art.52º O estabelecimento de ensino oferece a Educação Básica com base nos
seguintes princípios das Constituições Federal e Estadual:
I. Igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, vedada
qualquer forma de discriminação e segregação;
II. Gratuidade de ensino, com isenção de taxas e contribuições de qualquer
natureza vinculadas à matrícula;
III. Garantia de uma Educação Básica igualitária e de qualidade.
Art.53º O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a formação
básica do cidadão, mediante:
I. O desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o pleno domínio
da leitura, da escrita e do cálculo;
II. A compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e das
relações socioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das artes
e dos princípios em que se fundamentam as sociedades;
III. O fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das relações em
que se assenta a vida social;
IV. A valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com os
contextos nacional/global;
V. O respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de credo,
41
de ideologia e de condição socioeconômica.
Art. 54º O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de
três anos, tem como finalidade:
I. A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II. A formação que possibilite ao aluno, no final do curso, compreender o
mundo em que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar com
vistas à sua transformação;
III. O aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação ética,
autonomia intelectual e pensamento crítico;
IV. A compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas
dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas
diferentes disciplinas.
Art.55º Ao final do Ensino Médio o aluno deve demonstrar:
I. Domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e
artístico da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade
histórico-social da mesma;
II. Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
III. Compreensão crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades
e dos processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente
aos intensos processos de mundialização, desenvolvimento tecnológico e
aprofundamento das formas de exclusão;
IV. Percepção própria, como indivíduo e personagem social, com consciência,
reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da relação
homem-mundo.
Art.56º A Educação Especial tem como finalidade assegurar educação de qualidade
a todos os alunos com necessidades educacionais especiais, em todas as etapas da
Educação Básica, oferecendo apoio, complementação, suplementação e/ou
substituição dos serviços educacionais regulares.
Art. 57º O Estabelecimento de ensino, além dos níveis e modalidades de ensino da
42
Educação Básica oferta:
I.Ensino Extracurricular Plurilinguística da Língua Estrangeira Moderna;
II.Programa de qualificação profissional para o Adolescente Aprendiz, entre 14
(quatorze) e 18 (dezoito) anos submetidos a medidas socioeducativas e os
beneficiados com remição.
Seção III
Da Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento
Art.58º A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e modalidades de
ensino segue as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais.
Art.59º O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a
seguinte organização:
I. Por séries, nos anos finais do Ensino Fundamental;
II. Por série, no Ensino Médio.
III. Por serviços e apoios especializados, conforme especificidade de cada
área, na modalidade da Educação Especial;
Art.60º Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam:
I. Difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e
deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem
democrática;
II. Respeito à diversidade;
III. Orientação para o trabalho.
Art.61º O Estabelecimento de ensino oferta o Ensino Fundamental organizado em:
I. Anos finais, em regime de série/ano, com 4 anos de duração
perfazendo um total de 3.200 horas.
Art.62º Os conteúdos e componentes curriculares estão organizados na Proposta
Pedagógica Curricular, inclusa no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento
de ensino, em conformidade com as Diretrizes Nacionais e Estaduais.
43
Parágrafo Único – Os conteúdos curriculares estão organizados por
disciplinas para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Art.63º O estabelecimento de ensino oferta:
I. Salas Apoio à Aprendizagem para os 6º ano e 9º ano do Ensino
Fundamental, conforme orientações da SEED.
Art.64º Na organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental
consta:
Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Artes, Ciências, Educação
Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua Portuguesa e de
uma Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira Moderna/ Inglesa.
I. Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular do
estabelecimento de ensino, assegurado o respeito à diversidade
cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo;
II. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso
Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental,
Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o
Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em
todas as disciplinas;
III. Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.
Art.65º O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Médio, com duração de três
anos, perfazendo um mínimo de 2.400 horas.
Art.66º Na organização curricular do Ensino Médio consta:
I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia,
Química, Física, História, Geografia, Educação Física, Filosofia,
Sociologia, Língua Portuguesa e Matemática e de uma Parte
Diversificada constituída por Língua Estrangeira Moderna/ Inglesa.
II. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso
Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental,
Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o
Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em
44
todas as disciplinas;
III. Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.
Art.67º O Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação –
PROFUNCIONÁRIO exige a realização da Prática Profissional Supervisionada,
conforme carga horária constante no Plano de Curso, concomitante ao
desenvolvimento de cada módulo.
Art.68º Oferta do atendimento educacional especializado aos alunos com
necessidades educacionais especiais, nas áreas de deficiência mental, deficiência
visual, surdez, deficiência física neuromotora ou altas habilidades.
Parágrafo Único - As necessidades educacionais especiais são definidas
pelos distúrbios de aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário
ou permanente, e pelos recursos e apoios proporcionados, objetivando a remoção
das barreiras para a aprendizagem e participação e o enriquecimento curricular para
alunos com superdotação ou altas habilidades.
Art.69º A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as
normas e Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio da
flexibilização e garantindo o atendimento pedagógico especializado para atender às
necessidades educacionais especiais de seus alunos.
Seção IV
Da Matrícula
Art.70º A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao estabelecimento de ensino,
conferindo-lhe a condição de aluno.
Parágrafo Único - É vedada a cobrança de taxas e/ou contribuições de
qualquer natureza vinculadas à matrícula;
Art.71º O estabelecimento de ensino assegura matrícula inicial ou em curso,
conforme normas estabelecidas na legislação em vigor e nas instruções da SEED.
45
Art.72º A matrícula deve ser requerida pelo interessado ou seu responsável, quando
menor de 18 (dezoito anos), sendo necessária a apresentação dos seguintes
documentos:
I. Certidão de Nascimento e Carteira de Identidade – RG, para alunos
maiores de 16 (dezesseis) anos, cópia e original;
II. Comprovante de residência, prioritariamente a fatura de energia
elétrica, cópia e original;Histórico Escolar ou Declaração de
escolaridade da escola de origem, esta com o Código SERE de
Matrícula – CGM, quando aluno oriundo da rede estadual;
III. Matriz Curricular, quando a transferência for para o 2º ou 3º ano do
Ensino Médio.
§ 1º - O aluno oriundo da rede estadual de ensino deve apresentar também a
documentação específica, disposta nas Instruções Normativas de matrícula
emanadas anualmente da SEED.
§ 2º - Na impossibilidade de apresentação de quaisquer documentos citados
neste artigo, o aluno ou seu responsável será orientado e encaminhado aos órgãos
competentes para as devidas providências.
Art.73º A matrícula é deferida pelo diretor, conforme prazo estabelecido na
legislação vigente.
Art.74º No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável será informado sobre o
funcionamento do estabelecimento de ensino e sua organização, conforme o Projeto
Político-Pedagógico, Regimento Escolar, Estatutos e Regulamentos Internos.
Art.75º No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável deverá autodeclarar seu
pertencimento Étnico-Racial e optar, na série do Ensino Fundamental pela
freqüência ou não na disciplina de Ensino Religioso.
Art.76º O período de matrícula será estabelecido pela SEED, por meio de Instruções
Normativas.
Art.77º Ao aluno não vinculado a qualquer estabelecimento de ensino assegura-se a
possibilidade de matrícula em qualquer tempo, desde que se submeta a processo de
46
classificação, aproveitamento de estudos e adaptação, previstos no presente
Regimento Escolar, conforme legislação vigente.
§ 1º O controle de frequência far-se-á a partir da data da efetivação da
matrícula, sendo exigida frequência mínima de 75% do total da carga horária
restante da série ou ciclo.
§ 2º O contido no caput desse artigo é extensivo a todo estrangeiro,
independentemente de sua condição legal, exceto para a primeira série/ano do
Ensino Fundamental.
Art.78º O ingresso no Ensino Fundamental será de acordo com a legislação vigente
no estado.
Art.79º O ingresso no Ensino Médio é permitido:
I. Aos concluintes do Ensino Fundamental ou seu correspondente legal,
ofertado por estabelecimento de ensino regularmente autorizado a
funcionar;
II. Aos concluintes de estudos equivalentes aos de Ensino Fundamental
reconhecidos pelo Conselho Estadual de Educação.
Art.80º Os alunos com necessidades educacionais especiais serão matriculados em
todos os níveis e modalidades de ensino, respeitado o seu direito a atendimento
adequado, pelos serviços e apoios especializados.
Seção V
Do Processo de Classificação
Art.81º A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios
formais ou informais, podendo ser realizada:
I. Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série
ou fase anterior, na própria escola;
II. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do
país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;
47
III. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu
grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais
ou informais.
Art.82º A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige
as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos
profissionais:
I. Organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da
escola para efetivar o processo;
II. Proceder à avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou
equipe pedagógica;
III. Comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser
iniciado, para obter o respectivo consentimento;
IV. Arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
V. Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
Seção VI
Do Processo de Reclassificação
Art.83º A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia
o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano,
levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de
estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do
que registre o seu Histórico Escolar.
Art.84º Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na
aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com frequência na
série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa
iniciar o processo de reclassificação.
Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão
solicitar aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à
escola aprová-lo ou não.
48
Art.85º A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou
seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de
obter o devido consentimento.
Art.86º A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela
equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações
emanadas da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos que comprovem
a necessidade da reclassificação.
Art.87º Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,
anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,
para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.
Art.88º O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
Art.89º O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e
integrará a Pasta Individual do aluno.
Art.90º O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo
estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à
SEED.
Art.91º A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.
Seção VII
Da Transferência
Art.92º A matrícula por transferência ocorre quando o aluno, ao se desvincular de
um estabelecimento de ensino, vincula-se, ato contínuo, a outro, para
prosseguimento dos estudos em curso.
Art.93º A matrícula por transferência é assegurada no estabelecimento de ensino,
49
aos alunos que se desvincularam de outro, devidamente integrado ao sistema de
ensino, mediante apresentação da carta de abdicação de vaga documentação de
transferência, com aproveitamento e assiduidade do aluno, com observância da
proximidade residencial conforme georreferenciamento.
Art.94º Os registros do estabelecimento de ensino de origem serão transpostos ao
estabelecimento de destino, sem modificações.
Parágrafo Único - Antes de efetivar a matrícula, se necessário, solicitar à
escola de origem os dados para a interpretação dos registros referentes ao
aproveitamento escolar e assiduidade do aluno.
Art.95º As transferências de alunos com dependência em até três disciplinas serão
aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudo.
Art.96º O aluno, ao se transferir do estabelecimento de ensino, receberá a
documentação escolar necessária para matrícula no estabelecimento de destino,
devidamente assinada.
§ 1º - No caso de transferência em curso, será entregue ao aluno:
I. Histórico Escolar das séries ou períodos, etapas, disciplina(s), ciclos ou
fases concluídas;
II. Ficha Individual referente à série ou período, etapa, disciplina(s) em
curso.
§ 2º - Na impossibilidade da emissão dos documentos, no ato da solicitação
da transferência, o estabelecimento fornecerá Declaração de Escolaridade,
anexando cópia da Matriz Curricular e compromisso de expedição de documento
definitivo no prazo de 30 (trinta) dias.
§ 3º - À documentação dos alunos que frequentam os serviços de Apoios da
Educação Especial, além dos documentos da classe comum, deverão ser
acrescentadas cópias do relatório da avaliação pedagógica no contexto escolar e
cópia do último relatório de acompanhamento semestral realizado pelo professor do
Serviço ou Apoio Especializado.
Seção VIII
Da Progressão Parcial
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Art.97º Matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não
obtém o mínimo de aproveitamento para a aprovação final em até 3 disciplinas em
Regime Seriado, poderá cursa-las subsequente e concomitante as séries seguintes.
Art. 98º O Estabelecimento de Ensino não oferta aos seus alunos matrícula com
progressão parcial.
Parágrafo único: As transferências recebidas com dependência em ate 3
disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de
estudos.
Seção IX
Da Frequência
Art.99º É obrigatória, ao aluno, a frequência mínima de 75% do total da carga
horária do período letivo, para fins de promoção.
Art.100º É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento
pedagógico do estabelecimento de ensino, como forma de compensação da
ausência às aulas, aos alunos que apresentarem impedimento de freqüência,
conforme as seguintes condições, previstas na legislação vigente:
I. Portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções,
traumatismos ou outras condições mórbidas;
II. Gestantes.
Art.101º É assegurado o abono de faltas ao aluno que estiver matriculado em Órgão
de Formação de Reserva e que seja obrigado a faltar a suas atividades civis, por
força de exercícios ou manobras, ou reservista que seja chamado para fins de
exercício de apresentação das reservas ou cerimônias cívicas, do Dia do Reservista.
Parágrafo Único – As faltas tratadas no caput deste artigo deverão ser
assentadas no Livro Registro de Classe, porém, não serão consideradas no cômputo
geral das faltas.
Art.102º A relação de alunos, quando menores de idade, que apresentarem
51
quantidade de faltas acima de 50% do percentual permitido em lei, será
encaminhada ao Conselho Tutelar do Município, ou ao Juiz competente da Comarca
e ao Ministério Público.
Seção X
Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção.
Art.103º A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno.
Art.104º A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
Parágrafo Único - Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e
à elaboração pessoal, sobre a memorização.
Art.105º A avaliação é realizada em função dos conteúdos curriculares, utilizando
métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades
educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.
Parágrafo Único - É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a
um único instrumento de avaliação.
Art.106º Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-
Pedagógico.
Art.107º A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação
dos alunos entre si.
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Art.108º O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão
sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Art.109º Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos
durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu
desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.
Art.110º Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades
detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
Art.111º A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos básicos.
Art.112º A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante
ao processo ensino e aprendizagem.
Art.113º A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados.
Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a
área de estudos e os conteúdos da disciplina.
Art.114º A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma
escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Art.115º Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos
próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida
escolar.
Parágrafo Único - Os resultados da recuperação serão incorporados às
avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um
componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro
53
Registro de Classe.
Art.116º A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,
aliada à apuração da sua freqüência.
Art.117º Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula
zero), observando a freqüência mínima exigida por lei.
Art.118º Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que
apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual
igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados
aprovados ao final do ano letivo.
Art.119º Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão
considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I. Frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente
do aproveitamento escolar;
II. Frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a
6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
Art.120º A aprovação por conselho de classe acontecerá somente nas disciplinas
em que o aluno não foi aprovado no ano anterior, por conselho de classe, exceto
nos casos que o aluno está sendo retido em apenas uma disciplina.
Art. 121° A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do
aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
Art.122º Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição
de documentação escolar.
Seção XI
Do Aproveitamento de Estudos
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Art.123º Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.
Parágrafo Único – A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no
estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins
de cálculo da carga horária total do curso.
Art. 124º A avaliação para fins de aproveitamento de estudos será realizada
conforme os critérios estabelecidos no Projeto Político Pedagógico.
Seção XII
Da Adaptação
Art.125º A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica
Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo.
Art.126º A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.
Parágrafo Único – Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo
menos, uma Língua Estrangeira Moderna.
Art.127º A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.
Art.128º A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe
pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está
sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.
Parágrafo Único – Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de
resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório
Final.
Seção XIII
Da Revalidação e Equivalência
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Art.129º O estabelecimento de ensino (credenciado pelo CEE) realizará a
revalidação (estudos completos cursados no exterior) referente ao Ensino
Fundamental e ao Ensino Médio.
Art.130º O estabelecimento de ensino, para a equivalência e revalidação de estudos
completos e incompletos, deverá observar:
I. As precauções indispensáveis ao exame da documentação do
processo, cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser
autenticadas pelo Cônsul brasileiro da jurisdição ou, na
impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem, exceto para os
documentos escolares encaminhados por via diplomática, expedidos
na França e nos países do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL;
II. A existência de acordos e convênios internacionais;
III. Que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua
espanhola, contenham tradução para o português por tradutor
juramentado;
IV. As normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes
na legislação vigente.
Art.131º Alunos que estudaram em estabelecimentos de ensino brasileiros sediados
no exterior, desde que devidamente autorizados pelo Conselho Nacional de
Educação, não precisam submeter-se aos procedimentos de equivalência e
revalidação de estudos.
Parágrafo Único – A documentação escolar do aluno oriundo de escola
brasileira sediada no exterior deverá conter o número do parecer do Conselho
Nacional de Educação que autorizou o funcionamento da escola no exterior e o visto
consular.
Art.132º Para proceder à equivalência e revalidação de estudos incompletos e
completos, o estabelecimento de ensino seguirá as orientações contidas nas
instruções emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
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Art.133º O estabelecimento de ensino expedirá certificado de conclusão ao aluno
que realizar a revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental.
Art.134º A matrícula no Ensino Médio somente poderá ser efetivada após a
revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental.
Art.135º A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar
documentação escolar, far-se-á mediante processo de classificação, previsto na
legislação vigente.
Art.136º A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo concluído
após ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário escolar,
far-se-á mediante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na legislação
vigente, independentemente da apresentação de documentação escolar de estudos
realizados.
Art.137º O estabelecimento de ensino, ao realizar a equivalência ou revalidação de
estudos, emitirá a respectiva documentação.
Art.138º Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência, o ato pertinente será
registrado junto ao NRE e os resultados integrarão a documentação do aluno.
Art.139º O aluno oriundo de país estrangeiro, que não apresentar documentação
escolar e condições imediatas para classificação, será matriculado na série
compatível com sua idade, em qualquer época do ano.
Parágrafo Único - A escola elaborará plano próprio para o desenvolvimento
dos conhecimentos necessários para o prosseguimento de seus estudos.
Seção XIV
Da Regularização de Vida Escolar
Art.140º O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do
diretor do estabelecimento de ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de
57
Educação, conforme normas do Sistema Estadual de Ensino.
§ 1º - Constatada a irregularidade, o diretor do estabelecimento dará ciência
imediata ao Núcleo Regional de Educação.
§ 2º - O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo pedagógico
e administrativo, desde a comunicação do fato até a sua conclusão.
§ 3º - Ao Núcleo Regional de Educação cabe a emissão do ato de
regularização.
§ 4º - Tratando-se de transferência com irregularidade, caberá à direção da
escola registrar os resultados do processo na documentação do aluno.
Art.141º No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o
aluno será convocado para exames especiais a serem realizados no
estabelecimento de ensino em que concluiu o curso, sob a supervisão do Núcleo
Regional de Educação.
§ 1º - Na impossibilidade de serem efetuados os exames especiais no
estabelecimento de ensino em que o aluno concluiu o curso, o Núcleo Regional de
Educação deverá credenciar estabelecimento devidamente reconhecido.
§ 2º - Sob nenhuma hipótese a regularização da vida escolar acarretará ônus
financeiro para o aluno.
Art.142º No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno poderá requerer nova
oportunidade, decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a partir da publicação dos
resultados.
Seção XV
Do Calendário Escolar
Art.143º O Calendário Escolar será elaborado anualmente, conforme normas
emanadas da SEED, pelo estabelecimento de ensino, apreciado e aprovado pelo
Conselho Escolar e, após, enviado ao órgão competente para análise e
homologação, ao final de cada ano letivo anterior à sua vigência.
Art.144º O calendário escolar atenderá ao disposto na legislação vigente, garantindo
58
o mínimo de horas e dias letivos previstos para cada nível e modalidade.
Seção XVI
Dos Registros e Arquivos Escolares
Art.145º A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm como
finalidade assegurar, em qualquer tempo, a verificação de:
I. Identificação de cada aluno;
II. Regularidade de seus estudos;
III. Autenticidade de sua vida escolar.
Art.146º Os atos escolares, para efeito de registro e arquivamento, são escriturados
em livros e fichas padronizadas, observando-se os Regulamentos e disposições
legais aplicáveis.
Art.147º Os livros de escrituração escolar conterão termos de abertura e
encerramento, imprescindíveis à identificação e comprovação dos atos que se
registrarem, datas e assinaturas que os autentiquem, assegurando, em qualquer
tempo, a identidade do aluno, regularidade e autenticidade de sua vida escolar.
Art.148º O estabelecimento de ensino deverá dispor de documentos escolares para
os registros individuais de alunos, professores e outras ocorrências.
Art.149º São documentos de registro escolar:
I. Requerimento de Matrícula;
II. Ficha Individual;
III. Parecer Descritivo Parcial e Final para educação especial
IV. Histórico Escolar;
V. Relatório Final;
VI. Livro Registro de Classe.
Seção XVII
Da Eliminação de Documentos Escolares
59
Art.150º A eliminação consiste no ato de destruição por fragmentação de
documentos escolares que não necessitam permanecer em arquivo escolar, com
observância às normas de preservação ambiental e aos prazos dispostos na
legislação em vigor.
Art.151º A direção do estabelecimento de ensino, periodicamente, determinará a
seleção dos documentos existentes nos arquivos escolares, sem relevância
probatória, a fim de serem retirados e eliminados.
Art.152º Podem ser eliminados os seguintes documentos escolares:
I. Pertinentes ao estabelecimento de ensino:
II. Livro Registro de Classe, após 5 (cinco) anos;
III. Ficha Individual de Controle de Nota e Frequência da Organização
Individual, após 5 (cinco) anos (específico para EJA);
IV. Planejamentos didático-pedagógicos 2 anos.
V. Calendários escolares, com as cargas horárias anuais efetivamente
cumpridas, em tempo indeterminado.
VI. Referentes ao corpo discente:
VII. Instrumentos utilizados para avaliação 2 anos
VIII. Documentos inativos do aluno: Requerimento de Matrícula, após 1
(um) ano; Ficha Individual, após 5 (cinco) anos; e Ficha Individual com
requerimento de transferência, após 1 (um) ano.
Art.153º Para a eliminação dos documentos escolares será lavrada Ata, na qual
deverão constar a natureza do documento, o nome do aluno, o ano letivo e demais
informações que eventualmente possam auxiliar na identificação dos documentos
destruídos.
Parágrafo Único - A referida Ata no caput deste artigo deve ser assinada pelo
diretor, secretário e demais funcionários presentes.
Seção XVIII
Da Avaliação Institucional
Art.154º A avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados pelo
estabelecimento de ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela SEED.
60
Parágrafo Único – A avaliação institucional ocorrerá anualmente,
preferencialmente no fim do ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação
da Escola no ano subsequente.
Seção XIX
Dos Espaços Pedagógicos
Art.155º A biblioteca é um espaço pedagógico democrático com acervo bibliográfico
à disposição de toda a comunidade escolar.
Art.156º A biblioteca tem Regulamento específico, aprovado pelo Conselho Escolar,
no qual consta sua organização e funcionamento.
§ 1º - A biblioteca estará sob a responsabilidade de integrante do quadro
técnico-administrativo, indicado pela direção, o qual tem suas atribuições
especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título II, deste Regimento Escolar.
Art.157º O laboratório de Química, Física e Biologia é um espaço pedagógico para
uso dos professores e alunos, com Regulamento próprio, aprovado pelo Conselho
Escolar, que tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados
nas disciplinas.
Parágrafo Único - O profissional responsável pelo laboratório de Química, Física e
Biologia tem suas atribuições especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título II, deste
Regimento Escolar.
Art.158º O laboratório de Informática é um espaço pedagógico para uso dos
professores e alunos, com Regulamento próprio aprovado pelo Conselho Escolar,
que tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados nas
diferentes disciplinas do Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional, como
uma alternativa metodológica diferenciada.
Parágrafo Único - O laboratório de Informática é de responsabilidade de integrante
do quadro técnico-administrativo, indicado pela direção, com domínio
básico da ferramenta, e suas atribuições estão especificadas na Seção VII, Capítulo
I, Título II, deste Regimento Escolar.
61
TÍTULO III
DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS DOCENTES, EQUIPE
PEDAGÓGICA E DIREÇÃO
Seção I
Dos Direitos
Art.159º Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além dos direitos que lhes são
assegurados pelo Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Paraná - Lei nº
6.174/70 e Estatuto do Magistério - Lei Complementar nº 07/76, são garantidos os
seguintes direitos:
I. Ser respeitado na condição de profissional atuante na área da
educação e no desempenho de suas funções;
II. Participar da elaboração e implementação do Projeto Político-
Pedagógico da escola, Regimento Escolar e Regulamentos Internos;
III. Participar de grupos de estudos, encontros, cursos, seminários e outros
eventos, ofertados pela SEED e pelo próprio estabelecimento de
ensino, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;
IV. Propor aos diversos setores do estabelecimento de ensino ações que
viabilizem um melhor funcionamento das atividades;
V. Requisitar ao setor competente o material necessário à sua atividade,
dentro das possibilidades do estabelecimento de ensino;
VI. Propor ações que objetivem o aprimoramento dos procedimentos de
ensino, da avaliação do processo pedagógico, da administração, da
disciplina e das relações de trabalho no estabelecimento de ensino;
VII. Utilizar-se das dependências e dos recursos materiais da escola para o
desenvolvimento de suas atividades;
VIII. Ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante
no Conselho Escolar e associações afins;
IX. Participar de associações e/ou agremiações afins;
62
X. Participar da definição da Proposta Pedagógica Curricular da escola e
sua Matriz Curricular, conforme normas emanadas da SEED;
XI. Ter assegurado, pelo mantenedor, o processo de formação continuada;
XII. Ter acesso às orientações e normas emanadas da SEED;
XIII. Participar da Avaliação Institucional, conforme orientação da SEED;
XIV. Tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)
Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino;
XV. Compor equipe multidisciplinar, para orientar e auxiliar o
desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico-
Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, ao
longo do período letivo;
XVI. Ter assegurado gozo de férias previsto em lei.
Seção II
Dos Deveres
Art.160º Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além das atribuições previstas
no Capítulo I do Título II, deste Regimento Escolar, compete:
I. Possibilitar que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função, no
âmbito de sua competência;
II. Desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio
constitucional de igualdade de condições para o acesso e a
permanência do aluno no estabelecimento de ensino;
III. Elaborar exercícios domiciliares aos alunos impossibilitados de
freqüentar a escola, em atendimento ao disposto na Seção IX, do
Capítulo II, do Título II, deste Regimento Escolar;
IV. Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e
a comunidade;
V. Comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro
representante do seu segmento;
VI. Manter e promover relações cooperativas no âmbito escolar;
VII. Cumprir as diretrizes definidas no Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino, no que lhe couber;
VIII. Manter o ambiente favorável ao desenvolvimento do processo
63
pedagógico;
IX. Comunicar aos órgãos competentes quanto à freqüência dos alunos,
para tomada das ações cabíveis;
X. Dar atendimento ao aluno independentemente de suas condições de
aprendizagem;
XI. Organizar e garantir a reflexão sobre o processo pedagógico na escola;
XII. Manter os pais ou responsáveis e os alunos informados sobre o
Sistema de Avaliação da Escola, no que diz respeito à sua área de
atuação;
XIII. Informar pais ou responsáveis e os alunos sobre a frequência e
desenvolvimento escolar obtidos no decorrer do ano letivo;
XIV. Estabelecer estratégias de recuperação de estudos, no decorrer do ano
letivo, visando à melhoria do aproveitamento escolar;
XV. Receber e analisar o pedido de revisão de notas dos alunos no prazo
estabelecido no Sistema de Avaliação;
XVI. Cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;
XVII. Ser assíduo, comparecendo pontualmente ao estabelecimento de
ensino nas horas efetivas de trabalho e, quando convocado, para
outras atividades programadas e decididas pelo coletivo da escola;
XVIII. Comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e faltas;
XIX. Zelar pela conservação e preservação das instalações escolares;
XX. Cumprir as disposições do Regimento Escolar.
Parágrafo Único - A equipe pedagógica deverá acompanhar o trabalho
docente, quando das reposições de conteúdos e carga horária aos discentes.
Seção III
Das Proibições
Art.161º Ao docente, a equipe pedagógica e a direção é vedado:
I. Tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo
pedagógico;
II. Ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares e atendimento
especializado remunerado a alunos do estabelecimento de ensino;
64
III. Discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou
verbalmente qualquer membro da comunidade escolar;
IV. Expor colegas de trabalho, alunos ou qualquer membro da comunidade
a situações constrangedoras;
V. Retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente,
qualquer documento ou material pertencente ao estabelecimento de
ensino;
VI. Ocupar-se com atividades alheias à sua função, durante o período de
trabalho;
VII. Receber pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de
ensino, durante o período de trabalho, sem a prévia autorização do
órgão competente;
VIII. Ausentar-se da escola, sem prévia autorização do órgão competente;
IX. Transferir para outras pessoas o desempenho do encargo que lhe foi
confiado;
X. Utilizar-se em sala de aula de aparelhos celulares, recebendo e
fazendo chamadas telefônicas;
XI. Divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam
direta ou indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da
direção e/ou do Conselho Escolar;
XII. Promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou
campanhas de qualquer natureza, envolvendo o nome da escola, sem
a prévia autorização da direção;
XIII. Comparecer à escola embriagado ou com indicativos de ingestão e/ou
uso de substâncias químicas tóxicas;
XIV. Fumar nas salas de aula do estabelecimento de ensino, sendo
permitido, apenas, em área destinada a este fim, isolada
adequadamente e com arejamento suficiente.
Art.162º Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar
serão apurados ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as
respectivas assinaturas.
65
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DA EQUIPE TÉCNICO-
ADMINISTRATIVA, ASSISTENTES DE EXECUÇÃO E DA EQUIPE AUXILIAR
OPERACIONAL
Seção I
Dos Direitos
Art.163º A equipe técnico-administrativa, assistentes de execução e a equipe auxiliar
operacional, além dos direitos que lhes são assegurados em lei, têm, ainda, as
seguintes prerrogativas:
I. Ser respeitado na condição de profissional atuante na área da
educação e no desempenho de suas funções;
II. Utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais
do estabelecimento, necessários ao exercício de suas funções;
III. Participar da elaboração e implementação do Projeto Político-
Pedagógico da escola;
IV. Colaborar na implementação da Proposta Pedagógica Curricular
definida no Projeto Político-Pedagógico da escola;
V. Requisitar o material necessário à sua atividade, dentro das
possibilidades do estabelecimento de ensino;
VI. Sugerir aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino
ações que viabilizem um melhor funcionamento de suas atividades;
VII. Ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante
no Conselho Escolar e associações afins;
VIII. Participar de associações e/ou agremiações afins;
IX. Tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)
Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino;
Seção II
Dos Deveres
Art.164º Além das outras atribuições legais, compete :
I. Cumprir e fazer cumprir os horários e Calendário Escolar;
66
II. Ser assíduo, comunicando com antecedência, sempre que possível, os
atrasos e faltas eventuais;
III. Contribuir, no âmbito de sua competência, para que o estabelecimento
de ensino cumpra sua função;
IV. Desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio
constitucional de igualdade de condições para o acesso e a
permanência do aluno no estabelecimento de ensino;
V. Manter e promover relações cooperativas no ambiente escolar;
VI. Manter e fazer manter o respeito e ambiente favorável ao
desenvolvimento do processo de trabalho escolar;
VII. Colaborar na realização dos eventos que o estabelecimento de ensino
proporcionar, para os quais for convocado;
VIII. Comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro
representante do seu segmento;
IX. Zelar pela manutenção e conservação das instalações escolares;
X. Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e
a comunidade;
XI. Cumprir as atribuições inerentes ao seu cargo;
XII. Tomar conhecimento das disposições contidas no Regimento Escolar;
XIII. Cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu
âmbito de ação.
Seção III
Das Proibições
Art.165º À equipe técnico-administrativa, assistente de execução e à equipe auxiliar
operacional é vedado:
I. Tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo
pedagógico e o andamento geral da escola;
II. Retirar e utilizar qualquer documento ou material pertencente ao
estabelecimento de ensino, sem a devida permissão do órgão
competente;
III. Discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou
verbalmente qualquer membro da comunidade escolar;
67
IV. Ausentar-se do estabelecimento de ensino no seu horário de trabalho
sem a prévia autorização do setor competente;
V. Expor alunos, colegas de trabalho ou qualquer pessoa da comunidade
a situações constrangedoras;
VI. Receber pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de
ensino durante o período de trabalho, sem prévia autorização do órgão
competente;
VII. Ocupar-se, durante o período de trabalho, de atividades estranhas à
sua função;
VIII. Transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi
confiado;
IX. Divulgar assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome da
escola , por qualquer meio de publicidade, sem prévia autorização da
direção e/ou do Conselho Escolar;
X. Promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou
campanhas de qualquer natureza, que envolvam o nome da escola,
sem a prévia autorização da direção;
XI. Comparecer ao trabalho e aos eventos da escola embriagado ou com
sintomas de ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;
XII. Fumar nas dependências do estabelecimento de ensino, conforme
legislação em vigor.
Art.166º Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar
serão apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as
respectivas assinaturas.
CAPÍTULO III
DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES DISCIPLINARES DOS
ALUNOS
Seção I
Dos Direitos
Art.167º Constituem-se direitos dos alunos, com observância dos dispositivos
68
constitucionais da Lei Federal nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente -
ECA, da Lei nº 9.394/96 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN,
Decreto Lei nº 1.044/69 e Lei nº 6.202/75:
I. Tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)
Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino, no ato da
matrícula;
II. Ter assegurado que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função de
efetivar o processo de ensino e aprendizagem;
III. Ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o
acesso e permanência no estabelecimento de ensino;
IV. Ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;
V. Solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de ensino;
VI. Utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da
escola, de acordo com as normas estabelecidas no Regulamento Interno;
VII. Participar das aulas e das demais atividades escolares;
VIII. Ter assegurada a prática, facultativa, da Educação Física, nos casos
previstos em lei;
IX. Ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o
exercício de suas funções e atualizados em suas áreas de conhecimento;
X. Ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica
Curricular do estabelecimento de ensino;
XI. Participar de forma representativa na construção, acompanhamento e
avaliação do Projeto Político-Pedagógico da escola;
XII. Ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino;
XIII. Tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua frequência, no
decorrer do processo de ensino e aprendizagem;
XIV. Solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente,
revisão do aproveitamento escolar dentro do prazo de 72 (setenta e duas)
horas, a partir da divulgação do mesmo;
XV. Ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano
letivo, mediante metodologias diferenciadas que possibilitem sua
aprendizagem;
XVI. Contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores, Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação;
69
XVII. Requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando maior,
ou através dos pais ou responsáveis, quando menor;
XVIII. Ter reposição das aulas quando da ausência do professor responsável pela
disciplina;
XIX. Solicitar os procedimentos didático-pedagógicos previstos na legislação
vigente e normatizados pelo Sistema Estadual de Ensino;
XX. Sugerir, aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino,
ações que viabilizem melhor funcionamento das atividades;
XXI. Ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no
Conselho Escolar e associações afins;
XXII. Participar de associações e/ou organizar agremiações afins;
XXIII. Representar ou fazer-se representar nas reuniões do Pré-Conselho e do
Conselho de Classe;
XXIV. Realizar as atividades avaliativas, em caso de falta às aulas, mediante
justificativa e/ou atestado médico;
XXV. Receber regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento da
escola, sempre que compatível com seu estado de saúde e mediante laudo
médico, como forma de compensação da ausência às aulas, quando
impossibilitado de frequentar a escola por motivo de enfermidade ou
gestação;
XXVI. Receber atendimento educacional hospitalar, quando impossibilitado de
frequentar a escola por motivos de enfermidade, em virtude de situação de
internamento hospitalar.
Seção II
Dos Deveres
Art.168º São deveres dos alunos:
I. I. Manter e promover relações de cooperação no ambiente escolar;
II. Realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes;
III. Atender às determinações dos diversos setores do estabelecimento de
ensino, nos respectivos âmbitos de competência;
IV. Participar de todas as atividades curriculares programadas e desenvolvidas
pelo estabelecimento de ensino;
70
V. V Comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro
representante do seu segmento;
VI. Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações
escolares;
VII. Compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a causar ao patrimônio
da escola, quando comprovada a sua autoria;
VIII. Cumprir as ações disciplinares do estabelecimento de ensino;
IX. Providenciar e dispor, sempre que possível, do material solicitado e
necessário ao desenvolvimento das atividades escolares;
X. Tratar com respeito e sem discriminação professores, funcionários e
colegas;
XI. Comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos
gerais, sempre que lhe for solicitado;
. Comparecer pontualmente a aulas e demais atividades escolares;
XII. Manter-se em sala durante o período das aulas;
XIII. Apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas;
XIV. Comunicar qualquer irregularidade de que tiver conhecimento ao setor
competente;
XV. Apresentar justificativa dos pais ou responsáveis, quando , para poder entrar
após o horário de início das aulas; a qual poderá ser: através de telefonema,
bilhete assinado datado e com número de telefone para contato e ou
acompanhados pelo responsável.
XVI. Usar a camiseta do uniforme diariamente, o não uso da mesma deverá ser
justificada pelo responsável;
XVII. Apresentar diariamente a carteirinha, a qual deverá estar legível nas
informações e foto do aluno (a)
XVIII. Providenciar a 2ª via da carteirinha, no caso de extravio. Com autorização
dos pais ou responsável, no prazo de 3 ( três ) dias,
XIX. Apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais ou responsáveis,
quando criança ou adolescente, em caso de falta às aulas;
XX. Responsabilizar-se pelo zelo e devolução dos livros didáticos recebidos e os
pertencentes à biblioteca escolar;
XXI. Observar os critérios estabelecidos na organização do horário semanal,
deslocando-se para as atividades e locais determinados, dentro do prazo
71
estabelecido para o seu deslocamento;
XXII. Respeitar o professor em sala de aula, observando as normas e critérios
estabelecidos;
XXIII. Cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe couber.
Seção III
Das Proibições
Art.169º Ao aluno é vedado:
I. Tomar atitudes que venham a prejudicar o processo pedagógico e o
andamento das atividades escolares;
II. Ocupar-se, durante o período de aula, de atividades contrárias ao processo
pedagógico;
III. Retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer
documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;
IV. Trazer para o estabelecimento de ensino material de natureza estranha ao
estudo; como: eletrônicos em geral, bebidas, cigarro.
V. Ausentar-se do estabelecimento de ensino sem prévia autorização do órgão
competente;
VI. Fazer uso do celular ou outros eletrônicos durante as aulas.
VII. Receber, durante o período de aula, sem a prévia autorização do órgão
competente, pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de
ensino;
VIII. Discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou
verbalmente colegas, professores e demais funcionários do estabelecimento
de ensino;
IX. Expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa da
comunidade a situações constrangedoras;
X. Entrar e sair da sala durante a aula, sem a prévia autorização do respectivo
professor;
XI. Consumir ou manusear qualquer tipo substancias tóxicas nas dependências
estabelecimento de ensino;
XII. Fumar nas dependências do estabelecimento de ensino, conforme
legislação em vigor;
72
XIII. Comparecer às aulas embriagado ou com sintomas de ingestão e/ou uso de
substâncias químicas tóxicas;
XIV. Utilizar-se de aparelhos eletrônicos, na sala de aula, que não estejam
vinculados ao processo ensino e aprendizagem;
XV. Danificar os bens patrimoniais do estabelecimento de ensino ou pertences
de seus colegas, funcionários e professores;
XVI. Portar armas brancas ou de fogo e/ou instrumentos que possam colocar em
risco a segurança das pessoas;
XVII. Portar material que represente perigo para sua integridade moral, física ou
de outrem;
XVIII. Divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que envolvam direta ou
indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do
Conselho Escolar;
XIX. Promover excursões, jogos, coletas, rifas, lista de pedidos, vendas ou
campanhas de qualquer natureza, no ambiente escolar, sem a prévia
autorização da direção.
XX. Usar roupas curtas e com decotes ousados que estimulem tumultos em
sala de aula, corredores e pátio, bem como, shorts curto muito acima do
joelho.
XXI. Fumar nas dependências da escola e consumir bebida alcoólica na escola e
ou em atividades extra classe.
Seção IV
Das Ações Educativas, Pedagógicas e Disciplinares.
Art.170º O aluno que deixar de cumprir ou transgredir de alguma forma as
disposições contidas no Regimento Escolar ficará sujeito às seguintes ações:
I. Orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores, equipe
pedagógica e direção;
II. Suspensão das atividades de sala de aula, de 1 (um) a 3 ( três ) dias de
acordo com a transgressão do regulamento, com registro dos fatos
ocorridos envolvendo o aluno, e assinatura do mesmo;
III. Comunicado por escrito, com ciência e assinatura dos pais ou responsáveis,
quando criança ou adolescente;
73
IV. Encaminhamento a projetos de ações educativas;
V. Convocação dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, com
registro e assinatura, e/ou termo de compromisso;
VI. Esgotadas as possibilidades no âmbito do estabelecimento de ensino,
inclusive do Conselho Escolar, será encaminhado ao Conselho Tutelar, e ou
acionar a rede e apoio junto ao N.R.E. quando criança ou adolescente, para
a tomada de providências cabíveis;
VII. Quando maior de idade, o aluno será encaminhado para os órgãos
competentes para as devidas providências.
Art.171º Todas as ações disciplinares previstas no Regimento Escolar serão
devidamente registradas em Ata e apresentadas aos responsáveis e demais órgãos
competentes para ciência das ações tomadas.
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS
Seção I
Dos Direitos
Art.172º Aos pais ou responsáveis, além dos direitos outorgados por toda a
legislação aplicável, têm ainda as seguintes prerrogativas:
I. Serem respeitados na condição de pais ou responsáveis, interessados no
processo educacional desenvolvido no estabelecimento de ensino;
II. Participar das discussões da elaboração e implementação do Projeto
Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
III. Sugerir, aos diversos setores do estabelecimento de ensino, ações que
viabilizem melhor funcionamento das atividades;
IV. Ter conhecimento efetivo do Projeto Político-Pedagógico da escola e das
disposições contidas neste Regimento;
V. Ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino;
VI. Ser informado, no decorrer do ano letivo, sobre a freqüência e rendimento
escolar obtido pelo aluno;
VII. Ter acesso ao Calendário Escolar do estabelecimento de ensino;
74
VIII. Solicitar, no prazo de 72 horas, a partir da divulgação dos resultados
pedidos de revisão de notas do aluno;
IX. Assegurar autonomia na definição dos seus representantes no Conselho
Escolar;
X. Contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores: Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação;
XI. Ter garantido o princípio constitucional de igualdade de condições para o
acesso e a permanência do aluno no estabelecimento de ensino;
XII. Ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no
Conselho Escolar e associações afins;
XIII. Participar de associações e/ou agremiações afins;
XIV. Representar e/ou ser representado, na condição de segmento, no Conselho
Escolar.
Seção II
Dos Deveres
Art.173º Aos pais ou responsáveis, além de outras atribuições legais, compete:
I. Matricular o aluno no estabelecimento de ensino, de acordo com a
legislação vigente;
II. Exigir que o estabelecimento de ensino cumprisse a sua função;
III. Manter relações cooperativas no âmbito escolar;
IV. Assumir junto à escola ações de co-responsabilidade que assegurem a
formação educativa do aluno;
V. Propiciar condições para o comparecimento e a permanência do aluno
no estabelecimento de ensino;
VI. Respeitar os horários estabelecidos pelo estabelecimento de ensino
para o bom andamento das atividades escolares;
VII. Requerer transferência ou cancelamento de matrícula quando
responsável pelo aluno menor;
VIII. Identificar-se na secretaria do estabelecimento de ensino, para que
seja encaminhado ao setor competente, o qual tomará as devidas
providências;
IX. Comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e
75
administrativo da escola, sempre que se fizer necessário;
X. Comparecer às reuniões do Conselho Escolar de que, por força do
Regimento Escolar, for membro inerente;
XI. Acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é
responsável;
XII. Encaminhar e acompanhar o aluno pelo qual é responsável aos
atendimentos especializados solicitados pela escola e ofertados pelas
instituições públicas;
XIII. Respeitar e fazer cumprir as decisões tomadas nas assembléias de
pais ou responsáveis para as quais for convocado;
XIV. Cumprir as disposições do Regimento Escolar, no que lhe couber.
Seção III
Das Proibições
Art.174º Aos pais ou responsáveis é vedado:
I. Tomar decisões individuais que venham a prejudicar o
desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é responsável, no âmbito
do estabelecimento de ensino;
II. Interferir no trabalho dos docentes, entrando em sala de aula sem a
permissão do setor competente;
III. Retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente,
qualquer documento ou material pertencente ao estabelecimento de
ensino;
IV. Desrespeitar qualquer integrante da comunidade escolar, inclusive o
aluno pelo qual é responsável, discriminando-o, usando de violência
simbólica, agredindo-o fisicamente e/ou verbalmente, no ambiente
escolar;
V. Expor o aluno pelo qual é responsável, funcionário, professor ou
qualquer pessoa da comunidade a situações constrangedoras;
VI. Divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam
direta ou indiretamente o nome do estabelecimento de ensino, sem
prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;
VII. Promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou
76
campanhas de qualquer natureza, em nome do estabelecimento de
ensino sem a prévia autorização da direção;
VIII. Comparecer a reuniões ou eventos da escola embriagado ou com
sintomas de ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;
IX. Fumar nas dependências do estabelecimento de ensino, conforme
legislação em vigor.
Art.175 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar
serão apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as
respectivas assinaturas.
Parágrafo Único - Nos casos de recusa de assinatura do registro, por parte
da pessoa envolvida, o mesmo será validado por assinaturas de testemunhas.
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art.176º A comunidade escolar deverá acatar e respeitar o disposto no Regimento
Escolar, apreciado pelo Conselho Escolar e aprovado pelo Núcleo Regional de
Educação, mediante Ato Administrativo.
Art.177º O Regimento Escolar pode ser modificado sempre que o aperfeiçoamento
do processo educativo assim o exigir, quando da alteração da legislação educacional
em vigor, sendo as suas modificações orientadas pela Secretaria de Estado da
Educação.
Art.178º O Regimento Escolar poderá ser modificado por Adendo de Alteração e/ou
de Acréscimo, devendo ser submetido à apreciação do Conselho Escolar, com
análise e aprovação do Núcleo Regional de Educação.
Art.179º Todos os profissionais em exercício no estabelecimento de ensino, os
77
alunos regularmente matriculados e respectivos pais ou responsáveis devem tomar
conhecimento do disposto no Regimento Escolar.
Art.180º Os casos omissos no Regimento Escolar serão analisados pelo Conselho
Escolar e, se necessário, encaminhados aos órgãos superiores competentes.
Art.181º O Regimento Escolar entrará em vigor no período letivo subseqüente à sua
homologação pelo Núcleo Regional de Educação.
CASCAVEL/PR, OUTUBRO DE 2012
____________________________________
Ivonete Maria Vendruscolo Venson
78
4. REGULAMENTOS INTERNOS
4.1 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
1. Para a utilização do laboratório de informática é imprescindível que o
membro da comunidade escolar tenha em mãos o seu nome de USUÁRIO
e também a sua SENHA.
2. O Usuário que perder/esquecer sua senha deverá procurar o funcionário
para receber uma nova senha ou conta de Usuário.
3. A utilização do laboratório no horário de aula do estudante dar-se-á
somente se o professor estiver ministrando a aula no laboratório. (No caso
de “aulas vagas” o uso ocorrerá somente se houver disponibilidade e
autorização da direção e ou Equipe Pedagógica).
4. No período não concomitante com o horário de aula dos alunos, o
laboratório estará disponível para pesquisa conforme o período em anexo
abaixo, desde que não estejam sendo ministradas aulas por professores
no laboratório, mediante agendamento.
5. A finalidade do laboratório é didática-pedagógica (aulas ministradas no
laboratório) e também para pesquisa complementar nos horários não
concomitantes.
6. Sendo assim, é vedada a utilização do laboratório para acesso a sites e
programas de relacionamento (orkut, msn, icq e similares), a sites com
conteúdo pornográfico ou de pedofilia, sites que façam alusão ao nazismo
e aos diversos preconceitos.
7. O usuário (tanto estudante, funcionário, professor ou visitante) que tentar
acessar estes sites vedados será removido do sistema e perderá o direito
de utilizar o laboratório.(seguindo as orientações da Secretaria Estadual
de Educação do Paraná).
8. Para a manutenção de um ambiente limpo, agradável e que não cause
danos aos equipamentos do laboratório, não será permitido o consumo de
alimentos, bebidas e doces (bala, pirulito, etc) no laboratório.
9. Aos professores: é vedado o uso de giz no laboratório, pois o pó do
mesmo danifica os computadores.
10. Para realizar a impressão de documentos e pesquisas, deverá ser
79
comunicado imprescindivelmente o responsável pelo laboratório no
período, para que este possibilite a impressão correta dos trabalhos e sua
devida cobrança.
11. O aluno poderá mediante autorização do professor realizar impressão
de trabalhos ou pesquisas no laboratório da disciplina do momento..
12. O profissional que no momento estiver responsável pelo laboratório
prestará as orientações necessárias ao aluno, quanto uso do
equipamento, pesquisa de sites, formas de impressão entre outros.
13. A impressão de trabalho (preto e branco) será de R$ 0,15 e a colorida irá
de acordo com a quantidade de tinta gasta na impressão. Os pagamentos
serão sempre os vistos sem exceções.
14. No caso de extravio de bens ou materiais trazidos ao laboratório tais
como: celular, dinheiro, documentos, cadernos, mochilas, pastas e outros,
a escola não se responsabilizará pela sua perda. Cada um deve ser
responsável pelo seus pertences.
15. Os professores poderão utilizar o laboratório preferencialmente na sua
hora –atividade para pesquisa e elaboração de trabalhos e também nos
demais horários em quer houver disponibilidade de computadores.
16. Na ocorrência de falta de professores e havendo disponibilidade, o
laboratório de informática poderá ser um recurso pedagógico para
atendimento aos alunos.
4.2 BIBLIOTECA
Horário de funcionamento: manhã das 07:30 às 11:50
Tarde das 13:115 às 17:15
Noite das 19:00 às 23:00
Para que a BIBLIOTECA continue cumpra com a a função de apoio a
leitura e pesquisa, faz-se necessário estabelecer algumas normas, visando
melhor atender a seus usuários.
Nas dependências da biblioteca é permitido ao aluno consultar livros de
80
pesquisa, fazer leitura e reunir-se para fins culturais.
É permitido ao aluno empréstimo de livros, cabendo ao aluno todos cuidados
necessários, danos ou perdas deverão ser ressarcidos.
É vedado ao aluno permanecer na biblioteca em período de aula do mesmo
sendo necessário a equipe pedagogia o acompanhará com atividades ou o
professor.
Prazo de permanência com livros é de quinze dias, tendo direito a uma
renovação . as entregas após a data estipulada sofrerão punições.
É proibido se alimentar no interior da biblioteca.
Compete ao agente educacional que atua na biblioteca escolar, indicado pela
direção do estabelecimento de ensino:
Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando
organização e funcionamento;
Atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo
de livros, de acordo com Regulamento próprio.
Auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta
pedagógica curricular do estabelecimento de ensino;
Auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs,
entre outros;
Encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das
necessidades indicadas pelos usuários;
Zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
Registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;
Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da
biblioteca;
Manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando
pela sua manutenção;
Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
Auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;
Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
81
e famílias;
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
4.3 DOCENTES
4.3.1 Regulamento Interno dos Docentes
Baseado no Regimento Escolar deste estabelecimento de ensino seguem
abaixo o regulamento pertinente ao docente, objetivando a realização de um
trabalho integrado:
1. Tratar a todos de forma igualitária, sem privilégios e/ou protecionismo; o
professor não deve ser “bonzinho”, mas exigente, justo e responsável;
Respeitar o aluno chamando-o pelo nome, evitando apelidos;
2. Intervir no momento de conflitos entre alunos resolvendo em sala sempre
que possível; Somente serão resolvidos na Coordenação Pedagógica os
casos extremos;
3. Preencher o livro de Registro de Classe diariamente mantendo-o sempre
atualizado de acordo com as orientações da SEED (Instrução 014/08) e
Equipe Pedagógica. O livro Registro de Classe deverá permanecer no
Estabelecimento de ensino.
4. Assinar o livro Ponto diariamente;
5. Preparar as aulas com antecedência. A improvisação em sala de aula
expõe o professor e desestimula o aluno;
6. O professor deverá circular em sala de aula para acompanhar e verificar a
realização das atividades;
7. Observar atentamente o tempo de duração de cada aula, as 3 primeiras de
50 minutos e as duas últimas, de 45 minutos; É expressamente proibido
liberar alunos antes do término da/s aula/s.
82
8. Registrar os instrumentos avaliativos atribuídos aos alunos, no Livro de
Registro de Classe, ex, provas, tarefas de casa, trabalhos, provas orais e
situações de desrespeito entre aluno x professor ou aluno x aluno, bem
como avaliações ou recuperações não realizadas pelos alunos, solicitando
assinatura dos mesmos, utilizar para tal registro o espaço em branco
(Anotações) no final do livro de Registro de Classe
9. Verificar a assiduidade dos alunos. Os casos de faltas consecutivas e
atrasos devem ser comunicadas a Equipe Pedagógica; O professor deve
acompanhar periodicamente o preenchimento da pasta de freqüência
realizada pelos Representantes de Turma;
10. Cooperar na manutenção e conservação do patrimônio do Colégio,
cuidando para que os alunos não danifiquem móveis, cortinas, painéis,
observando a limpeza da sala de aula, das paredes, das carteiras, das
cortinas, etc...;
11. Fechar a porta da sala de aula, recolher o giz e o apagador, no recreio e
final de período, devolvendo a chave no painel:
12. É extremamente proibido deixar o aluno ou a turma sozinho. É vedado ao
professor, ausentar-se ou dispensar os alunos antes do término da aula,
bem como colocar alunos para fora da sala de aula. O aluno que for
suspenso de alguma aula deverá trabalhar, na coordenação ou biblioteca,
com atividade da mesma disciplina, dada pelo professor, o qual fará a
correção posterior. Em casos extremos, o aluno deve ser encaminhado a
coordenação pedagógica pelo representante de turma com o registro do
ocorrido realizado pelo professor.
13. Resolver os problemas com alunos, na medida do possível, sem a
intervenção da Direção e Equipe Pedagógica, isto garante a autoridade do
professor (a).
14. Não se ocupar, durante a aula, de assuntos alheios à matéria que está
lecionando, nem utilizar o tempo de aula para correção de provas,
trabalhos; bem como não usar do celular em sala.
15. Não deixar objetos espalhados na sala dos professores ou pedaços de giz
em sala de aula;
16. Ter controle em sala de aula, procurando dialogar mais com os alunos. Não
usar termos inadequados ou linguagem agressiva ao chamar a atenção do
83
aluno, e no relacionamento com colegas;
17. Fazer uso das palavras mágicas; e cobrar para que os alunos também o
façam: Por favor! Com licença!Desculpe! Obrigado!
18. É obrigatória a presença do professor nas reuniões pedagógicas e
Conselhos de Classe. Quanto as possíveis faltas serão seguidas as
orientações da SEED
19. Observar as informações e comunicados em edital na sala dos professores
e e-mail, enviado no endereço eletrônico.
20. Orientar as pesquisas a serem feitas na Biblioteca, fornecendo a
bibliografia a ser pesquisada pelo aluno, tendo conferido anteriormente a
existência do material e sites.
21. Os livros didáticos serão entregues ao aluno pela bibliotecária. Cabe ao
professor orientar o mesmo quanto a capa e conservação. Cada professor
observará os livros de sua disciplina; Cobrar e estimular o aluno a trazer o
livro, caso não traga será realizado registro no caderno do representante
de classe, para posterior informação aos pais ou responsáveis;
22. Ao utilizar a biblioteca e o laboratório de informática para o
desenvolvimento de sua aula, o professor deverá ser o responsável pelo
trabalho, não delegando sua função ao profissional deste departamento,
com agendamento prévio.
23. O professor deve orientar os alunos quanto a realização dos trabalhos e
pesquisa de acordo com as normas da ABNT. Modelo na agenda.
24. Em caso de transferência ou remanejamento do aluno no transcurso do
bimestre, será solicitada a média das avaliações realizadas até então, pelo
professor; ao receber alunos, procurar nota em pasta específica.
25. Solicitar o trabalho de mecanografia tais como: Provas, Xerox, Atividades
com Estêncil, etc. com no mínimo de 2 dias de antecedência, as quais
poderão ser entregues em , CD, PENDRIVE ou enviando por e-mail:
26. Arquivar uma cópia das provas, na mecanografia, em locar organizado pela
coordenação.
27. O uso de material pedagógico (TV, DVD, retroprojetor, multimídia, rádio,
etc...) deverá ser agendado com antecedência, anotando sempre sua
solicitação no formulário na mecanografia e retirado antes do início da aula,
84
ficando o professor responsável pela entrega dos mesmos;
28. O prazo máximo para entrega de notas bimestrais será estipulado pela
Equipe Pedagógica;
29. É vedado marcar provas em uma classe quando esta já estiver com duas
provas marcadas para o mesmo dia;
30. O Pré–Conselho realizar-se-á durante as horas atividades seguindo
cronograma elaborado pela Equipe Pedagógica. OBS: O professor deverá
vir para o pré-conselho munido e avaliações dos alunos e livro de Registro
de Classe e outras anotações que considerar pertinente;
31. É obrigatório o uso do uniforme (camiseta ou jaleco) pelos professores e
funcionários em geral.
32. É vedado solicitar ensaios de alunos em contraturno. Os ensaios deverão
ser supervisionados pelo professor em seu horário de aula ;
33. Auxiliar a Direção e Equipe Pedagógica na cobrança do uso do uniforme,
para os alunos do diurno;
34. É vedado ao professor convocar os pais de aluno, sem a prévia
autorização da Equipe. Solicite a Equipe Pedagógica, quando se fizer
necessário o comparecimento dos pais ou responsáveis pelo aluno;
35. É vedado ao professor organizar saídas do Estabelecimento sem a prévia
autorização da Direção e socialização com a Equipe Pedagógica.
36. Procure não faltar, porém em caso de necessidade, comunique a escola
com antecedência. As faltas deverão ser repostas no mês em que
ocorreram mediante projeto de reposição, disponível na Coordenação
Pedagógica;
37. Os vídeos paradidáticos deverão ser utilizados para complementação de
estudos já efetuados em sala, ou introdução de conteúdos contemplados
no planejamento.
38. As Horas Atividades deverão cumprir orientação da Direção, e será
destinada para:
Leitura de documentos;
Planejamento de atividades;
Correção de avaliações escritas;
Atendimento a pais e alunos;
85
Aperfeiçoamento;
Comunicação com Equipe e Direção;
Pré - Conselho
39. Nas atividades extra-classe, o professor deverá permanecer com a turma,
envolvendo-se com as atividades propostas. Ex: palestras, Projetos,
torneios, hora-cívica, etc, incentivando a participação dos alunos.
40. Quando o houver estagiários em sala de aula, o professor deve
permanecer juntamente com o mesmo em todas as situações.
41. A entrega do plano de trabalho docente, deverá ser feito até a data
estipulada na Semana Pedagógica, sendo em 2 (duas) vias, uma delas
vistada pela pedagoga e devolvida ao professor e outra arquivada em
local próprio.
4.4 ALUNOS
4.4.1 Regulamento Geral do Aluno – 2012
Para que tenhamos um bom rendimento no trabalho e um melhor
aproveitamento nos estudos, faz-se necessário uma mesma linha de ação. Portanto,
as seguintes normas e orientações serão exigidas.
Vale lembrar que seu direito termina onde começa o do outro
As aulas terão início:
MATUTINO: 07:30 – 11:45
VESPERTINO: 13:15– 17:30
NOTURNO: 19:00 – 23:10
OBS: O aluno deverá chegar ao colégio (dez) minutos antes do início das
aulas. Chegada atrasada ou saída antecipada somente com bilhete dos pais, datado
e assinado; comunicação por telefone, ou comparecimento/acompanhamento do
responsável.
É proibido ao aluno fumar nas dependências do colégio, portar bebidas
alcoólicas, substancias tóxica e armas de qualquer espécie. Flagrantes,
será chamado a Patrulha Escolar e registrado ata. Comunicado a família
quando menor e notificado a suspensão por três dias das atividades
86
escolares. Quando maior dar-se-a ciência da suspensão no ato.
Quando do não cumprimento desta norma, o objeto será recolhido e
entregue somente aos pais ou responsáveis ou a patrulha escolar; (retirar)
O colégio não se responsabiliza por materiais valiosos trazidos a sala de
aula. Exemplo: relógios, calculadoras, fone de ouvido, baralho bem como
materiais escolares. Cada aluno é responsável pelo seu.
É vedado ao aluno conforme Lei municipal, nº 4822/08, portar aparelho
celular no colégio. O não cumprimento desta, o aparelho será recolhido e
devolvido aos pais quando menor. Quando maior devolvido ao aluno no
final das atividades escolares. As reincidências serão cumpridas a
integridade da lei.
Manter a limpeza da sala de aula, carteiras, cortinas, banheiros, saguão e
qualquer dependência da escola, sempre jogando o lixo na lixeira.
Zelar pelo colégio, o aluno que vier a danificar algo, deverá ressarcir o
mesmo. Em caso de danos ao patrimônio do Estado o pai ou responsável
pelo aluno fará o ressarcimento à direção do colégio, ou o próprio aluno
quando maior de idade.
Devolver pratos e talheres de lanche em seu devido lugar.
O aluno deve possuir seu próprio material inclusive grampeador e cola.
Erorex não faz parte da lista de materiais.
É vedado a saída do aluno da sala de aula sem a autorização do
professor ou da Equipe Pedagógica.
Não será permitido a permanência de alunos em sala de aula na hora do
recreio. Será fechado o portão do corredor.
Ao sinal do término do recreio, os alunos deverão dirigir-se a sala de aula,
Não serão permitido atrasos.
O aluno deverá ocupar lugar, em sala de aula, seguindo as orientações do
professor regente;
É proibido promover jogos, excursões, coleta e pedidos sem a prévia
autorização da direção.
Evitar o uso de boné na sala de aula, respeitando a posição de cada
professor.
Entregar com pontualidade trabalhos e materiais solicitados pelo
87
professor.
Devolver os livros na biblioteca na data marcada. Os livros didáticos
deverão ser devolvidos no final do ano letivo, em bom estado de
conservação. Em caso de transferência, o aluno não fará a retirada do
documento enquanto estiver em débito com a biblioteca.
Usar roupas e calçados adequados para as aulas de Educação Física,
inclusive no período noturno.
Trazer diariamente somente o material necessário, de acordo com o
horário (para evitar peso excessivo).
Os alunos deverão entrar e sair pelo portão lateral
É vedado o uso de roupas curtas ou decotadas. O uso shorts e saia
somente na altura do joelho.
É obrigatório o uso de camiseta de uniforme, bem como o da carteirinha
de identificação estudantil própria da escola para entrada. Aprovada em
assembléia de pais e Conselho Escolar.
Em caso de atestado médico, o mesmo deverá pegar a assinatura dos
professores, imediatamente ao retorno para a escola, e entregar na
Equipe Pedagógica, para ser arquivado;
PENALIDADE
O aluno que não cumprir tais normas receberá as seguintes sanções de
acordo com o Regimento interno:
I. Advertência verbal;
II. Advertência por escrito;
III. Convocação dos pais e ou responsáveis e registro no comparecimento
com assinatura.
IV. Suspensão das atividades de sala de aula, de 01 (um) a 03 (três) dias;
de acordo com o motivo.
V. Esgotadas as possibilidades no âmbito do estabelecimento de ensino,
inclusive do Conselho Escolar, será encaminhado ao Conselho Tutelar
e ou Ministério Público, quando criança ou adolescente, para a tomada
de providências cabíveis.
88
O aluno maior de idade será encaminhado para os órgãos competentes.
Nome do aluno:_________________________________________série:_________
Assinatura do pai ou Responsável:_________________________________
5. ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS - APMF
CAPÍTULO I
DA INSTITUIÇÃO, SEDE E FORO
Art. 1º A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) do Colégio Estadual
Olinda Truffa de Carvalho com sede e foro no Distrito de Cascavel, Município de
Cascavel, Estado do Paraná, sito à Rua Três Barras nº 741, reger-se-á pelo
presente Estatuto e pelos dispositivos legais ou regulamentares que lhe forem
aplicados.
CAPÍTULO II
DA NATUREZA
Art. 2º A APMF, ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de
representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não
tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo
remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo
indeterminado.
CAPÍTULO III
DOS OBJETIVOS
89
Art. 3º Os objetivos da APMF são:
I. Discutir, no seu âmbito de ação, e assegurar ao educando, por meio da
participação no processo de tomadas de decisões no interior da escola e do
exercício de efetivo controle social, as condições necessárias e possíveis de
aprimoramento do ensino-aprendizagem e integração família-escola-
comunidade, apresentando sugestões, em consonância com o Projeto Político
Pedagógico, para apreciação do Conselho Escolar e equipe pedagógica
administrativa;
II. Agir de acordo com suas atribuições e possibilidades, no sentido de
assegurar, por meio da participação no processo de tomadas de decisões no
interior da escola e do exercício de efetivo controle social, as condições
necessárias de apoio ao trabalho da equipe pedagógica, professores e
funcionários em consonância com o Projeto Político Pedagógico do
estabelecimento de ensino, garantindo o acesso a permanência e a função
social da escola;
III. Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto
escolar, discutindo a política pública educacional, visando o interesse público
de acordo com a realidade da comunidade;
IV. Proporcionar aos educandos a participação em todo o processo escolar,
estimulando sua formação política por meio da organização de um Grêmio
Estudantil aprovado pelo Conselho Escolar;
V. Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo para a
melhoria da qualidade do ensino aprendizagem e garantindo a todos uma
escola pública, gratuita e universal;
VI. Promover o entrosamento entre pais, estudantes, professores, funcionários e
toda a comunidade, por meio de atividades sociais, educativas, culturais,
desportivas e de formação político pedagógica, consoante ao Conselho
Escolar;
VII. gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem
repassados por meio de convênios, de acordo com as prioridades
estabelecidas nos incisos I e II deste artigo, em Assembléia Geral e em
reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata.
VIII. Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
90
instalações, mobilizando o coletivo escolar e a comunidade para a importância
da manutenção e preservação do patrimônio público.
CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 4º Compete à APMF:
I. Participar do processo de construção do Projeto Político Pedagógico,
acompanhar o seu desenvolvimento por meio do Plano de Ação da escola e
representar seu segmento, sugerindo as alterações que julgar necessárias ao
Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino, para apreciação e
aprovação do Conselho Escolar;
II. Observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive
resoluções, instruções e orientações emanadas da Secretaria de Estado da
Educação SEED, no que concerne à utilização das dependências da Unidade
Escolar para a realização de eventos próprios do Estabelecimento de Ensino;
III. Estimular e participar da criação de espaços de discussão, formação e
mobilização político pedagógica e do desenvolvimento de atividades para
pais, alunos, professores, funcionários, assim como para a comunidade, após
análise e aprovação do Conselho Escolar, conforme a legislação vigente;
IV. Promover palestras, conferências, em conjunto com o Conselho Escolar,
envolvendo pais, professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de
necessidades apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser emitido
certificado, de acordo com os critérios da SEED;
V. Colaborar, eventualmente, de acordo com as possibilidades financeiras da
entidade, com as necessidades dos alunos, buscando realizar ações no
sentido de mobilizar a comunidade em torno da defesa dos direitos referentes
à educação de qualidade;
VI. Convocar, por meio de edital e envio de comunicado, todos os integrantes da
comunidade escolar, com no mínimo 3 (três) dias úteis de antecedência, para
a Assembléia Geral Ordinária e, com no mínimo 1 (um) dia útil, para a
Assembléia Geral Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da
comunidade escolar, com pauta claramente definida na convocatória;
VII. Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos
91
advindos de convênios públicos federal, estadual e municipal, mediante a
elaboração de planos de aplicação, bem como reunir-se para a prestação de
contas desses recursos, com registro em ata;
VIII. Registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as
reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com
a participação do Conselho Escolar;
IX. Registrar as Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias em livro ata
próprio e as assinaturas dos presentes no livro de presença (ambos livros da
APMF);
X. registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de
bens (patrimônio) da associação, cantina comercial e livro caixa de
movimentação financeira sempre que uma nova Diretoria e Conselho
Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dando conhecimento à Direção do
Estabelecimento de Ensino, conforme anexos I, II e III;
XI. Aplicar, de acordo com as necessidades da escola e das disposições do art.
3º, inciso I, II e IV, as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou
doação, comunicando irregularidades, quando constatadas, à Diretoria da
Associação e à Direção do Estabelecimento de Ensino e Conselho Escolar,
observando o cap. XI e XII;
XII. Administrar os recursos provenientes de doações e contribuições voluntárias,
fornecendo o respectivo recibo preenchido em 2 (duas) vias;
XIII. Promover, observando as necessidades específicas da Associação, a locação
de serviços de terceiros para prestação de serviços temporários, de acordo
com o Código Civil ou a Consolidação das Leis do Trabalho, mediante prévia
informação escrita à Secretaria de Estado da Educação;
XIV. Mobilizar a comunidade escolar, tendo em vista sua organização enquanto
órgão representativo, para que esta comunidade expresse suas expectativas
e necessidades, considerando o Projeto Político Pedagógico;
XV. Enviar cópia da prestação de contas da Associação ao Conselho Escolar e à
Direção do Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho
Deliberativo e Fiscal, e, em seguida, torná-la pública, divulgando, amplamente
à comunidade escolar, por meio de correio eletrônico;
XVI. Apresentar, para aprovação, em Assembléia Geral Extraordinária, atividades
com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros
92
da APMF, após ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino;
XVII. Eleger entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho
Deliberativo e Fiscal e de acordo com o estatuto deste segmento, o(s)
representante(s) para compor o Conselho Escolar;
XVIII. Celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de
atividades curriculares, implantação e implementação de projetos e
programas nos Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual,
apresentando plano de aplicação dos recursos públicos eventualmente
repassados e prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado do
Paraná dos recursos utilizados;
XIX. Celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei
Federal n° 8.666/93, prestando contas ao Tribunal de Contas do Estado do
Paraná dos recursos utilizados, com o acompanhamento do Conselho
Escolar;
XX. Celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas
físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil
pertinente, mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;
XXI. Manter atualizada, organizada e arquivada, corretamente, toda sua
documentação referente à APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas
do Tribunal de Contas, da mantenedora, do INSS, da Receita Federal e do
Ministério do Trabalho;
XXII. Informar aos órgãos competentes e ao Diretor do Estabelecimento de Ensino
do afastamento do Presidente da APMF por 30 dias consecutivos anualmente.
XXIII. Atualizar o acervo legal, acompanhando possíveis alterações na legislação
relativa a constituição da APMF.
Parágrafo único. Manter atualizado o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ)
junto à Receita Federal; a RAIS junto ao Ministério do Trabalho; a Certidão Negativa
de Débitos do INSS; o cadastro da Associação junto ao Tribunal de Contas do
Estado do Paraná, para solicitação da Certidão Negativa e de outros documentos da
legislação vigente; a declaração de Imposto de Renda; a DCTF 1º e 2º semestre; a
Lei de Utilidade Pública; e o registro da ata em cartório, após processo de eleição ou
alteração no estatuto.
93
CAPÍTULO V
DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Art. 5º A contribuição social voluntária será:
I. Fixada em reunião de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal e Conselho
Escolar, com a maioria de seus membros, no final do ano letivo. Tal
contribuição não poderá ultrapassar anualmente a 10% do salário mínimo
nacional vigente, não sendo atrelado à matrícula do aluno;
II. Recolhida mediante recibos numerados, emitidos em duas vias, sendo uma
via para o integrante contribuinte e a outra para a Tesouraria da Associação
de Pais, Mestres e Funcionários;
III. Fixada por família, independente do número de filhos matriculados na
Unidade Escolar, professores e funcionários:
§ 1° Aos pais, responsáveis legais ou responsáveis pelo acompanhamento da vida
escolar do(a) aluno(a), professores e funcionários que contribuírem com valores
maiores do que o limite fixado, será fornecido, além do recibo de contribuição social,
outro recibo a título de doação, com a diferença de valor.
§ 2° O total arrecadado com as contribuições voluntárias será depositado em
estabelecimento bancário, em conta vinculada a APMF, a ser movimentada
conjuntamente pelo Presidente e Tesoureiro da Associação, devendo ser ratificada
por um dos pais do Conselho Deliberativo e Fiscal escolhido pelos demais.
§ 3° Os recursos arrecadados serão utilizados para a melhoria da qualidade do
ensino e no atendimento às necessidades dos alunos, bem como melhorias nas
dependências físicas da escola, aquisição de camisetas de uniforme para alunos
comprovadamente carentes, acompanhados pelo Conselho Escolar, em
consonância com o Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.
§ 4° A contribuição voluntária não poderá ser vinculada ao ato de matrícula ou ser
objeto de coerção, observando a legislação que normatiza a matricula nos
estabelecimentos de ensino da rede pública de ensino, podendo acontecer em
qualquer época do ano letivo.
§ 5º A contribuição social voluntária poderá ser em moeda corrente ou em outras
formas de arrecadação, tais como: materiais de consumo e de expediente e
serviços.
§ 6º O descumprimento dos dispositivos elencados neste capítulo ensejará
94
responsabilidade civil dos membros da Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal da
APMF, ou similares, cabendo a defesa com recursos.
CAPÍTULO VI
DO PATRIMÔNIO
Art. 6º O patrimônio da APMF é constituído pelos bens móveis e imóveis,
incorporando qualquer título:
I. Os bens móveis e imóveis, assim como os valores da APMF, devem ser
obrigatoriamente contabilizados, inventariados em livro próprio e cadastrados
no sistema de patrimônio da SEAP, integrando seu patrimônio e ficando sob a
responsabilidade da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal,
permanecendo uma cópia atualizada do registro com a Direção do
Estabelecimento de Ensino;
II. A APMF deve manter em dia o cadastro de seu patrimônio;
III. A compra, venda ou doação do todo ou de parte do patrimônio da APMF
deverá ser decidida em Assembleia Geral pela maioria dos votos;
IV. Manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros próprios,
assegurando a respectiva exatidão dos registros contábeis;
V. Entregar, após eleição de posse da nova diretoria, os documentos relativos
aos bens patrimoniais e todo o material pertencente à APMF, observando os
anexos I, II e III.
Parágrafo único. O patrimônio público não integrará o patrimônio da APMF, ou
similares, em nenhuma hipótese.
CAPÍTULO VII
DA CAPTAÇÃO E APLICAÇÃO DOS RECURSOS
Art. 7º Os recursos da APMF serão provenientes de:
I. contribuição social voluntária dos integrantes;
II. auxílios, subvenções e doações eventualmente concedidos pelos poderes
públicos e pessoas físicas ou jurídicas;
95
III. campanhas e promoções diversas em conformidade com a legislação vigente;
IV. juros bancários e correções monetárias provenientes de aplicações em
Caderneta de Poupança e/ou Conta-Corrente;
V. investimentos e operações monetárias previamente autorizados pelo
Conselho Deliberativo e Fiscal e o Conselho Escolar;
VI. recursos auferidos a partir da celebração de convênios e contratos,
administrativos e civis, com pessoas de direito público e privado, observando-
se a legislação em vigor e o Projeto Político Pedagógico do estabelecimento;
VII. exploração da Cantina Comercial, respeitando-se a legislação específica.
Art. 8º A Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF, a partir de decisões
de reunião preparada com o Conselho Escolar, no início do ano letivo, deverão
elaborar, com base em seus objetivos, um plano de ação e um plano da aplicação
de recursos, atendendo ao desenvolvimento de ações que representem os reais
interesses da comunidade escolar, ouvida a Assessoria Técnica conforme o Projeto
Político Pedagógico:
§ 1º As despesas mensais da APMF, acima de 3 (três) salários mínimos,
deverão ser autorizadas em primeira instância pela Diretoria e Conselho
Deliberativo e Fiscal e Conselho Escolar e, em segunda instância, pela
Assembleia Geral, ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino.
§ 2º As despesas mensais da APMF, compreendidas entre 2 (dois) e 3 (três)
salários mínimos, serão autorizadas em primeira instância pelo Conselho
Deliberativo e Fiscal e, em segunda instância, pela Assembleia Geral, ouvido o
Conselho Escolar e atendendo, preferencialmente, ao disposto no inciso V, do
art. 3º, deste Estatuto.
§ 3º As despesas mensais da APMF, até o limite de 2 (dois) salários mínimos
nacional, serão autorizadas pelo Presidente e Tesoureiro, conforme prioridades
estabelecidas no inciso V do art. 3°.
§ 4º As despesas efetuadas com recursos provenientes de convênios e
contratos celebrados com entidades públicas deverão ser submetidas, também,
à aprovação do Conselho Escolar, conforme determinado no instrumento
específico.
96
CAPÍTULO VIII
DOS INTEGRANTES
Art. 9º O quadro social da APMF será constituído com número ilimitado das
seguintes categorias de integrantes: efetivos, colaboradores e honorários.
§ 1º Serão integrantes efetivos todos os Pais, ou responsáveis legais,
professores e Funcionários da Unidade Escolar.
§ 2º Serão integrantes colaboradores, ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-
professores, ex-funcionários e membros da comunidade que manifestarem o
desejo de participar.
§ 3º Serão integrantes honorários, por indicação dos integrantes efetivos, com
a aprovação da Assembleia Geral, todos aqueles que tenham prestado
relevantes serviços à Educação e à APMF.
§ 4º São considerados Mestres para efeito deste Estatuto todos os professores
e especialistas em exercício na Unidade Escolar.
Art. 10º Constituem direitos dos integrantes efetivos:
I. votar e ser votado;
II. apresentar novos integrantes para a ampliação do quadro social;
III. apresentar sugestões e oferecer colaboração à APMF;
IV. convocar Assembleia Geral Extraordinária, observando o disposto no
parágrafo único do art. 18;
V. solicitar, em Assembleia Geral, esclarecimentos acerca do controle dos
recursos e encaminhamentos da APMF;
VI. verificar, a qualquer momento que se fizer necessário, livros e documentos da
APMF;
VII. participar das atividades promovidas pela APMF, bem como solicitar utilização
das dependências do estabelecimento nos termos do art. 4° do inciso II deste
Estatuto.
Art. 11 Constituem deveres dos integrantes efetivos:
I. participar e estimular o envolvimento dos demais componentes nas atividades
propostas pela APMF;
II. conhecer, respeitar e fazer cumprir este Estatuto assim como as deliberações
97
da APMF;
III. comparecer às Assembleias Gerais e às reuniões da APMF;
IV. desempenhar os cargos e as atribuições que lhe forem confiados;
V. colaborar na solução dos problemas do aluno, professor, funcionário e do
estabelecimento, atendendo às disposições do Regimento Escolar e do
Projeto Político Pedagógico, em consonância com o Conselho Escolar;
VI. tratar com respeito a todos os integrantes da comunidade escolar.
Parágrafo único. Os integrantes que não compõem o quadro da Diretoria e
Conselho Deliberativo e Fiscal não respondem subsidiariamente pelas obrigações
da Associação.
Art. 12 Constituem direitos e deveres dos integrantes colaboradores:
I. apresentar sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, em
Assembléia Geral, oferecendo colaboração à APMF;
II. solicitar, em Assembleia Geral, esclarecimentos acerca dos recursos e
encaminhamentos da APMF;
III. participar das atividades promovidas pela APMF, conhecendo, respeitando e
fazendo cumprir este Estatuto;
IV. tratar com respeito a todos os integrantes da comunidade escolar.
Art. 13 Constituem direitos e deveres dos integrantes honorários:
I. apresentar sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, em
Assembleia Geral, oferecendo colaboração à APMF;
II. participar das atividades promovidas pela APMF, conhecendo, respeitando e
fazendo cumprir este Estatuto;
III. tratar com respeito a todos os integrantes da comunidade escolar.
CAPÍTULO IX
DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 14 São órgãos da administração da APMF:
I. Assembleia Geral;
98
II. Conselho Deliberativo e Fiscal;
III. Diretoria;
IV. Assessoria Técnica.
Art. 15 A Assembléia Geral Ordinária, será constituída pela totalidade dos
integrantes, convocada e presidida pelo Presidente da APMF.
Parágrafo único. A convocação far-se-á, com no mínimo 5 (cinco) dias úteis de
antecedência, por meio de edital impresso, afixado em local visível e de passagem,
de comunicado impresso enviado a todos integrantes e de edital e comunicado
eletrônico divulgados via Portal Dia-a-dia Educação.
Art. 16 As Assembléias Gerais e Extraordinárias só poderão ser instaladas, em
primeira convocação, com a presença da maioria absoluta (metade mais um) dos
integrantes, ou, em segunda convocação, meia hora depois, com a presença de pelo
menos 1/3 dos integrantes.
Parágrafo único. As deliberação de alteração do Estatuto e destituição de
administradores é exigido voto concorde de 2/3 (dois terços) dos presentes na
Assembléia especialmente convocada para esse fim, observado no caput do artigo
16, do presente Estatuto.
Art. 17 Compete à Assembleia Geral Ordinária:
I. eleger, bianualmente, a Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal;
II. discutir e aprovar o plano anual de trabalho da APMF;
III. discutir e aprovar o relatório semestral e a prestação de contas referentes ao
exercício anterior, com base em parecer do Conselho Deliberativo e Fiscal e
parecer do Conselho Escolar;
IV. Ideliberar sobre assuntos gerais de interesse da APMF constantes do Edital
de convocação.
Art. 18 Compete à Assembleia Geral Extraordinária:
I. deliberar sobre os assuntos motivadores da convocação;
II. deliberar sobre as modificações deste Estatuto e homologá-las em
Assembleia Geral convocada para este fim;
99
III. deliberar sobre a dissolução da diretoria da APMF em Assembleia convocada
especificamente para este fim;
IV. decidir, em Assembleia convocada para este fim, sobre a prorrogação do
mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal, que não poderá
exceder a 30 (trinta) dias consecutivos, nos casos em que esteja vencido e as
eleições regulamentares não tenham sido realizadas;
V. definir e aplicar as penalidades, de acordo com o artigo 46, para os ocupantes
de cargos de Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal em Assembleia Geral
designada para este fim;
VI. cumprir o disposto no § 1º do art. 8° deste Estatuto, no que se refere às
despesas mensais da Associação;
VII. na vacância e/ou ausência do Presidente e Vice Presidente por mais de 30
(trinta) dias consecutivos, a diretoria da APMF e Conselho Escolar em
Assembleia Extraordinária elegerá os substitutos, em reunião convocada pelo
Conselho Deliberativo e Fiscal, para tal finalidade;
Parágrafo único. Sempre que justificado, poderá ser convocada Assembleia Geral
Extraordinária da APMF, pelo Presidente, pelo Conselho Deliberativo e Fiscal ou por
1/5 (um quinto) dos integrantes, com 5 (cinco) dias úteis de antecedência, por meio
de editais impressos, afixados em locais visíveis, do envio de comunicado impresso
a todos os integrantes e editais e comunicados eletrônicos, divulgados em rede
virtual.
Art. 19 O Conselho Deliberativo e Fiscal será constituído por 2 (dois) Mestres, 2
(dois) Funcionários e 4 (quatro) Pais, desde que não sejam Mestres ou Funcionários
do Estabelecimento de Ensino em questão.
Art. 20 Compete ao Conselho Deliberativo e Fiscal:
I. examinar, obrigatoriamente, a cada semestre ou a qualquer tempo, os livros e
documentos fiscais da Diretoria, registrando o parecer no livro ata da APMF;
II. apreciar os balancetes semestrais e dar parecer aos relatórios semestrais e
anuais, à prestação de contas e ao plano anual de atividades da Diretoria,
registrando o parecer no livro ata da AP2 MF;
III. emitir parecer sobre a observância dos preceitos do presente Estatuto pelas
100
chapas concorrentes às eleições, previamente à sua votação pela Assembleia
Geral;
IV. autorizar investimentos e operações monetárias dos recursos provenientes da
APMF, registrando o(s) parecer(es) em livro ata da APMF;
V. aprovar em primeira e/ou segunda instância as despesas da APMF, de acordo
com o disposto nos § 1° e 2° do art. 8° do presente Estatuto, conforme os
planos de aplicação dos recursos;
VI. receber sugestões provenientes dos integrantes efetivos;
VII. convocar, sempre que justificado, Assembleia Geral Extraordinária;
VIII. analisar e aprovar as decisões tomadas pela Diretoria nos casos de
emergências não previstas no presente Estatuto;
IX. dar parecer quanto à aceitação de doações com encargos para a APMF;
X. dar parecer sobre contratos e convênios a serem firmados com outros órgãos
e entidades;
XI. todas as deliberações do Conselho Deliberativo e Fiscal deverão ser
aprovadas por maioria simples, em reunião da qual será lavrada ata em livro
próprio da APMF, ou similares;
XII. indicar um Conselheiro representante do segmento de Pais para ratificar toda
a movimentação financeira da APMF.
Art. 21 A Diretoria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários será composta de:
I. Presidente;
II. Vice Presidente;
III. 1° secretário;
IV. 2° Secretário;
V. 1° Tesoureiro;
VI. 2° Tesoureiro;
VII. 1° Diretor Esportivo, 1° Diretor Sociocultural.
VIII. 2° Diretor Esportivo, 2° Diretor Sociocultural.
Art. 22 Os Cargos de Diretoria serão ocupados somente por integrantes efetivos,
eleitos em Assembleia Geral convocada especificamente para este fim:
§ 1° Os cargos de Presidente, Vice- Presidente,
101
1° Tesoureiro e 2° Tesoureiro serão privativos de pais, e/ou responsáveis legais
de alunos matriculados com frequência regular, vedados aos Servidores
Públicos Estaduais.
§ 2° Os cargos de 1° e 2º Secretário e 1° e 2º Diretor Esportivo e Sociocultural
serão atribuídos a 5 (cinco) professores e/ou funcionários do Estabelecimento
de Ensino e 1(um) pai e/ou responsável, de modo a respeitar a paridade.
Art. 23 Compete à Diretoria:
I. elaborar o plano anual de atividades submetendo-o à aprovação do Conselho
Deliberativo e Fiscal, Assembleia Geral, após ouvido o Conselho Escolar do
Estabelecimento de Ensino;
II. elaborar os relatórios semestrais encaminhando-os à apreciação do Conselho
Deliberativo e Fiscal, à Assembléia Geral Extraordinária convocada para tal
fim e ao Conselho Escolar;
III. elaborar o relatório anual encaminhando-o para a apreciação do Conselho
Deliberativo e Fiscal, do Conselho Escolar e da Assembléia Geral;
IV. gerir os recursos da APMF no cumprimento de seus objetivos;
V. colocar em execução o plano anual de atividades e as deliberações
aprovadas em Assembléia Geral, bem como as atividades necessárias para o
cumprimento do Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;
VI. decidir sobre a aceitação de doações com encargos, após ouvido o parecer
do Conselho Deliberativo e Fiscal e Conselho Escolar;
VII. apresentar balancetes semestrais ao Conselho Deliberativo e Fiscal e
Conselho Escolar, colocando à sua disposição os livros e os documentos;
VIII. executar e fazer executar as atribuições constantes do art. 4° deste Estatuto;
IX. reunir-se mensalmente em caráter ordinário e extraordinário, por convocação
do Presidente ou 2/3 (dois terços) de seus membros;
X. adotar procedimentos de emergência não previstos neste Estatuto,
submetendo-os à posterior aprovação do Conselho Deliberativo e Fiscal e da
Assembléia Geral;
XI. responsabilizar-se pelo patrimônio da Associação de Pais, Mestres e
Funcionários, de acordo com o artigo 4º, inciso II;
XII. responsabilizar-se pela elaboração e entrega das obrigações e documentos
fiscais, nos prazos previstos em lei, aos órgãos competentes da
102
Administração Pública.
Parágrafo único. Todas as deliberações da Diretoria deverão ser tomadas em
reunião conjunta dos seus membros e constar em livro ata próprio da APMF.
Art. 24 Compete ao Presidente:
I. administrar a Associação de Pais, Mestres e Funcionários, representando-a
em juízo ou fora dele;
II. estimular a participação de toda a comunidade escolar nas atividades da
Associação de Pais, Mestres e Funcionários;
III. assinar, juntamente com o Tesoureiro, as obrigações mercantis, cheques,
balanços e outros documentos com a ratificação do Conselho Fiscal que
importem em responsabilidades financeiras ou patrimoniais para a Associação
de Pais, Mestres e Funcionários, bem como vistar os livros de escrituração;
IV. cumprir o disposto no inciso XVIII do art. 4° deste Estatuto;
V. aprovar aplicações, observando o disposto nos § 2° e 3° do art. 8° deste
Estatuto;
VI. convocar e presidir reuniões ordinárias e extraordinárias da Diretoria e
Assembleia Geral;
VII. promover, em conjunto com os membros da diretoria, atividades diversificadas
que possam interessar a todos os integrantes efetivos, de acordo com o
Projeto Político Pedagógico e o Plano de Ação Anual do estabelecimento e da
diretoria da APMF;
VIII. analisar e apreciar o balanço anual e a prestação de contas ao término de seu
exercício, com parecer em livro ata da APMF, considerando o Artigo 23;
IX. informar à Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF, por meio de
comunicado impresso, com 5 (cinco) dias úteis de antecedência, seu
afastamento da Associação, que não poderá exceder a 30 (trinta) dias
consecutivos, registrando-se o fato em ata;
Art. 25 Compete ao Vice-Presidente:
I. auxiliar o Presidente em todas as suas atribuições e substituí-lo em seus
eventuais impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos;
II. assumir o cargo do Presidente em caso de vacância, por renúncia e/ou
103
destituição, ou saída da escola do(a) filho(a) do(a) Presidente da APMF.
Art. 26 Compete ao 1° Secretário:
I. lavrar as atas das reuniões da Diretoria, Assessoria Técnica e das
Assembleias Gerais;
II. organizar relatórios semestral e anual de atividades;
III. manter atualizados e em ordem os documentos da APMF, observando o
disposto no inciso XIV, do art. 4° deste Estatuto;
IV. encaminhar aos integrantes da associação os comunicados da diretoria da
APMF.
Art. 27 Compete ao 2° Secretário:
I. auxiliar o 1° Secretário em todas as suas atribuições e substituílo em seus
impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos;
II. assumir o cargo do 1º Secretário em caso de vacância, por renúncia e/ou
destituição, ou saída da escola do(a) filho(a) do(a)1º Secretário da APMF.
Art. 28 Compete ao 1° Tesoureiro:
I. assinar, junto com o Presidente da APMF, as obrigações mercantis, cheques,
balanços e outros documentos que importem responsabilidade financeira ou
patrimonial para a APMF, segundo o art.24, inciso III;
II. promover a arrecadação e fazer a escrituração contábil das contribuições dos
integrantes e demais receitas da APMF, em livros próprios, assegurando a
respectiva exatidão dos registros;
III. depositar todos os recursos financeiros da APMF em estabelecimento
bancário (Conta Bancária em nome da APMF);
IV. acompanhar e controlar a movimentação dos recursos da APMF;
V. realizar pagamentos por meio de cheque nominal ou em espécie, observando
o disposto nos § 1°, 2° e 3°, do art. 8°, deste Estatuto, solicitando as
respectivas notas fiscais e/ou recibos;
VI. realizar inventário anual dos bens da APMF, responsabilizando-se pela
guarda e conservação dessa documentação;
VII. fazer balanço semestral e prestação de contas ao término de cada exercício,
submetendo-os à análise e à apreciação do Presidente, do Conselho
104
Deliberativo e Fiscal e da Assembleia Geral, respectivamente;
VIII. arquivar notas fiscais, recibos e documentos relativos aos valores recebidos e
pagos pela APMF, devidamente preenchidos, responsabilizando-se por sua
guarda;
IX. responsabilizar-se pela elaboração e entrega das obrigações e documentos
fiscais, nos prazos previstos em lei, aos órgãos competentes da
Administração Pública;
X. apresentar para aprovação em Assembleia Geral a prestação de contas da
APMF;
XI. fazer a prestação de contas perante a Administração Pública quando houver
solicitação;
XII. fazer, quando necessário, no mínimo 3 (três) cotação de preços e licitações.
Art. 29 Compete ao 2° Tesoureiro:
I. auxiliar o 1° Tesoureiro em todas as suas atribuições, substituindo-o em seus
eventuais impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos.
II. assumir o cargo do 1º Tesoureiro em caso de vacância, por renúncia e/ou
destituição, ou saída da escola do(a) filho(a) do(a) 1º Tesoureiro da APMF;
Art. 30 Compete ao 1° Diretor Esportivo e 1° Diretor Sociocultural:
I. promover a integração escola-comunidade por meio do planejamento e da
execução de atividades sociais, culturais e esportivas.
II. Compete ao 1º Diretor Esportivo:
a) organizar a Diretoria de Esportes;
b) planejar e apresentar à Diretoria da APMF os projetos de desenvolvimento da
prática esportiva para a comunidade escolar, para posterior apreciação do Conselho
Escolar, de acordo com o inciso III do art. 4º;
c) criar tantas Comissões e Grupos Auxiliares quantos sejam necessários para o
cumprimento de suas atribuições e do programa de atividades, mediante aprovação
da Diretoria da APMF e do Conselho Escolar.
III. Compete ao 1º Diretor Sociocultural:
a) organizar a Diretoria Cultural;
b) planejar e apresentar os projetos culturais para a comunidade escolar,
pormenorizando cada atividade a ser desenvolvida;
105
c) planejar e relatar, minuciosamente, o programa social para a comunidade escolar;
d) criar tantas Comissões e Grupos Auxiliares quantos sejam necessários para o
cumprimento da programação, mediante a aprovação da Diretoria da APMF e do
Conselho Escolar.
Art. 31 Compete ao 2° Diretor Esportivo e Sociocultural
I. Compete ao 2º Diretor Esportivo:
a) auxiliar o 1° Diretor Sociocultural e Esportivo em todas as suas atribuições,
substituindo-o em seus impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos;
b) organizar a Diretoria de Esportes;
c) planejar e apresentar à Diretoria da APMF os projetos de desenvolvimento da
prática esportiva para a comunidade escolar, para posterior apreciação do Conselho
Escolar, de acordo com o inciso III do art. 4º;
d) criar tantas Comissões e Grupos Auxiliares quantos sejam necessários para o
cumprimento de suas atribuições e do programa de atividades, mediante aprovação
da Diretoria da APMF e do Conselho Escolar;
II. Compete ao 2º Diretor Sociocultural:
a) auxiliar o 1° Diretor Sociocultural e Esportivo em todas as suas atribuições,
substituindo-o em seus impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos;
b) organizar a Diretoria Cultural;
c) planejar e apresentar os projetos culturais para a comunidade escolar,
pormenorizando cada atividade a ser desenvolvida;
d) planejar e relatar, minuciosamente, o programa social para a comunidade escolar;
e) criar tantas Comissões e Grupos Auxiliares quantos sejam necessários para o
cumprimento da programação, mediante a aprovação da Diretoria da APMF e do
Conselho Escolar
Art. 32 O Diretor Esportivo e o Sociocultural deverão colaborar para a elaboração do
plano anual de atividades e relatórios semestral e anual, fornecendo subsídios de
suas respectivas áreas de atuação.
Art. 33 A Assessoria Técnica é constituída pelo(a) Diretor(a) e representantes da
equipe pedagógica e administrativa da Unidade Escolar, independente do mandato
da Diretoria da APMF.
106
Art. 34 Compete à Assessoria Técnica:
I. orientar quanto às normas e legislação para criação, funcionamento e registro
da APMF;
II. oferecer suporte pedagógico aos projetos a serem executados pela
Associação, visando sempre a garantia da execução do Projeto Político
Pedagógico e da garantia dos direitos dos estudantes;
III. participar das discussões e da implantação e complementação do Estatuto da
APMF;
IV. participar das Assembleias Gerais, reuniões da Diretoria e do Conselho
Deliberativo e Fiscal da APMF;
V. opinar sobre a aplicação dos recursos de acordo com as finalidades da
APMF;
VI. participar das Assembleias Gerais, reuniões da Diretoria e do Conselho
Deliberativo e Fiscal da APMF, opinando sobre a aplicação dos recursos de
acordo com as finalidades da APMF;
VII. providenciar a lista de votantes (só para consulta/controle) e a cédula eleitoral
da APMF.
VIII. divulgar e organizar acervo das legislações vigentes e das orientações da
Mantenedora;
IX. divulgar, para a diretoria da APMF e demais membros da comunidade escolar,
por meio de edital impresso e eletrônico, as políticas públicas da
Mantenedora.
CAPÍTULO X
DAS ELEIÇÕES, POSSE, EXERCÍCIO E MANDATO
Art. 35 As eleições para a Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal realizarse-ão
bianualmente, podendo ser reeleitos por mais 2 (dois) mandatos, observando-se o
disposto no Capítulo X.
Art. 36 Convocar-se-á a Assembleia Geral para:
I. escolher, durante a Assembleia Geral, a comissão eleitoral que será composta
por Presidente, Secretário e Suplentes, sendo os cargos preenchidos por
107
pais, mestres e funcionários, paritariamente:
a) cabe à comissão eleitoral designar os componentes da(s) mesa(s)
apuradora(s) e escrutinadora(s) que serão compostas por Presidente,
Secretário e Suplentes, sendo os cargos preenchidos por pais, mestres e
funcionários, paritariamente;
b) os componentes da mesa apuradora/escrutinadora não poderão fazer parte
de nenhuma das chapas concorrentes;
c) cada chapa poderá indicar um fiscal por mesa apuradora/escrutinadora para
acompanhar os trabalhos;
d) é vedada a realização de boca de urna durante o período da eleição, sob
pena de incorrer nas sanções previstas na legislação eleitoral vigente.
II - definir na Assembleia, data, horário e local para as eleições com antecedência
mínima de 10 (dez) dias úteis;
III - apresentar e/ou compor durante a Assembleia Geral as chapas que
concorrerão às eleições, incluindo os elementos do Conselho Deliberativo e
Fiscal, devendo ser apresentadas por escrito à comissão eleitoral:
§ 1º Compondo-se, no mínimo, uma chapa completa na Assembleia, prazo para
apresentação de novas chapas.
§ 2º A partir da composição das chapas será enviado comunicado aos integrantes,
apresentando os seus componentes.
§ 3º Uma mesma pessoa não poderá compor mais de uma chapa, mesmo em
cargos distintos.
§ 4º Havendo participação de casal e/ou parentes na composição da mesma chapa,
os mesmos não poderão ocupar concomitantemente o cargo de Presidente, Vice-
Presidente, 1° Tesoureiro e 2° Tesoureiro.
IV - definir os critérios para a campanha eleitoral, divulgando-os amplamente à
comunidade, por meio de edital impresso e eletrônico;
V - o pleito eleitoral poderá ser acompanhado pelo Núcleo Regional da Educação, o
qual o estabelecimento de ensino está jurisdicionado.
Art. 37 A solicitação de impugnação do processo eleitoral deverá ser apresentada,
por escrito, embasada em documentos e motivos explicativos relevantes, ao
Presidente da comissão eleitoral ou a quem por ele designado, até às 18 horas do 1°
dia útil sub-sequente ao pleito.
108
Parágrafo único. As deliberações da Assembleia Geral Ordinária ou Extraordinária
serão aprovadas por maioria simples dos integrantes presentes, com registro em
ata.
Art. 38 A campanha eleitoral terá início a partir da composição das chapas até 24
(vinte e quatro) horas antes da realização do pleito.
Art. 39 O pleito será realizado por voto secreto e direto, sendo considerada
vencedora a chapa que obtiver maior número de votos válidos, não sendo
computados os votos brancos ou nulos:
§ 1º Ocorrendo empate entre as chapas concorrentes, proceder-se-á a uma
nova votação entre as chapas empatadas, no prazo de até 7 (sete) dias úteis
da primeira votação.
§ 2º Ocorrendo a inscrição de apenas uma chapa, o pleito será realizado por
voto secreto e direto e a chapa será considerada eleita se obtiver número maior
de votos válidos do que a soma dos votos nulos e brancos, não sendo possível
ocorrer eleição por aclamação.
§ 3º Caso a chapa única não seja eleita, conforme o citado no § 2º deste artigo,
novas eleições serão convocadas no prazo de até 7 (sete) dias úteis.
Art. 40 O mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF será
cumprido integralmente, no período para o qual seus membros foram eleitos, exceto
em casos de destituição ou renúncia, em que os cargos deverão ser preenchidos até
o prazo máximo de 30 (trinta) dias consecutivos, mediante convocação de
Assembleia Geral Extraordinária.
Art. 41 A Assessoria Técnica deverá providenciar a lista dos votantes para
consulta/controle e a cédula eleitoral.
Art. 42 Terão direito a voto somente os integrantes efetivos:
§ 1º Cada família terá direito a um voto (pai ou mãe ou responsável),
independente do número de filhos matriculados na escola.
§ 2º O professor que possuir 2 (dois) padrões na mesma escola terá direito a
109
1(um) voto.
§ 3º O mestre e o funcionário com filhos frequentando regularmente o
Estabelecimento de Ensino poderão votar na categoria de pais, ou na categoria
de mestres e funcionários, tendo direito a apenas um voto.
Art. 43 A Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal, eleitos, tomarão posse
imediatamente após a apuração:
§ 1º A Diretoria anterior terá o prazo de até 5 (cinco) dias úteis para a prestação
de contas de sua gestão, bem como para proceder a entrega de toda a
documentação referente à Associação, de acordo com o anexo I, II e III deste
Estatuto, sendo obrigatória a presença do Presidente, 1° Tesoureiro, 1°
Secretário e Conselho Deliberativo e Fiscal de ambas as Diretorias, com
registro em ata;
§ 2º A nova Diretoria deverá analisar em reunião toda a documentação
recebida e dar parecer de aceitação das contas. Em caso de dúvidas ou
detectadas irregularidades, solicitar esclarecimentos e/ou providências à
gestão anterior, mediante ofício, em duas vias, com recebimento em até 15
(quinze) dias, registrando em ata as conclusões.
§ 3º Caso sejam descumpridos os dispositivos dos parágrafos 1º e 2º, a
Diretoria eleita encaminhará imediatamente ao Conselho Escolar cópia das
atas para providências junto aos órgãos competentes.
Art. 44 O Conselho Deliberativo e Fiscal será considerado eleito em virtude da
eleição da Diretoria da APMF com a qual compôs a chapa.
CAPÍTULO XI
DAS INFRAÇÕES E MEDIDAS DISCIPLINARES
Art. 45 Constitui infração disciplinar dos membros da Diretoria:
I. deixar de prestar contas à Assembleia Geral dentro dos prazos previstos;
II. exercer funções quando estiver legalmente impedido de fazê-lo;
III. valer-se da função exercida para obter proveito pessoal em detrimento dos
interesses da APMF;
IV. favorecer a terceiros em detrimento dos interesses da APMF;
110
V. utilizar os bens da APMF, e similares, em assuntos particulares, sem
autorização dos membros da Diretoria;
VI. constranger ou impedir que os membros da Diretoria exerçam plenamente
suas funções;
VII. omitir ou sonegar informações sobre a situação financeira, contábil e
administrativa aos integrantes da APMF;
VIII. praticar usura em todas as suas formas;
IX. deixar de atender aos dispositivos do presente Estatuto.
Art. 46 As medidas disciplinares aplicáveis são:
I. destituição da função, nos casos previstos no art. 45, incisos II, VI, VII;
II. repreensão por escrito, nos casos previstos no art. 45, incisos I, IX;
III. suspensão de até 90 (noventa) dias, nos casos previstos no art. 45, inciso V;
IV. destituição, nos casos previstos no art. 45, incisos III, IV, VIII, e
encaminhamento de providências em âmbito judicial.
Parágrafo único. Nos casos de reincidência, haverá encaminhamento de
providências ao âmbito judicial por meio dos órgãos competentes.
CAPÍTULO XII
DA APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES
Art. 47 A denúncia de irregularidades será recebida, por escrito, pelo Presidente da
APMF e/ou Conselho Deliberativo e Fiscal.
Art. 48 A apuração das irregularidades dar-se-á mediante procedimento de
sindicância realizada por três membros indicados pelo Conselho Deliberativo e
Fiscal.
Art. 49 A Comissão será presidida conforme a indicação do Conselho Deliberativo e
Fiscal.
Art. 50 Instaurada a sindicância, a Comissão terá o prazo de 15 (quinze) dias para
concluir as diligências que entender necessárias para o esclarecimento dos fatos,
111
devendo encaminhar ao Conselho Deliberativo e Fiscal o relatório circunstanciado.
Art. 51 O Conselho Deliberativo e Fiscal encaminhará aos possíveis infratores a
cópia do Relatório de Sindicância para, no prazo de 10 (dez) dias, apresentarem
defesa por escrito.
Art. 52 O Conselho Deliberativo e Fiscal se reunirá para analisar o relatório e a
defesa, conforme o disposto no art. 20, inciso XI:
§ 1° Julgando as denúncias improcedentes, determinará o arquivamento do
processo.
§ 2º Julgando procedentes as denúncias, o Presidente do Conselho
Deliberativo e Fiscal convocará a Assembleia Geral Extraordinária e
comunicará por escrito ao denunciado.
Art. 53 Reunida a Assembleia Geral Extraordinária, será lido o relatório da comissão
e a defesa na presença do denunciado.
Art. 54 O denunciado terá direito de apresentar defesa oral por 20 minutos.
Art. 55 A Assembleia Geral Extraordinária decidirá sobre a penalidade a ser imposta
ao denunciado, dentre as previstas no art. 46, conforme o disposto no art. 16 do
presente Estatuto.
CAPÍTULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 56 A Associação de Pais, Mestres e Funcionários poderá ser dissolvida, quando
assim deliberar a Assembleia Geral Extraordinária, convocada especificamente para
este fim:
I. em virtude da lei, emanada do Poder competente;
II. por decisão de 2/3 (dois terços) dos participantes efetivos, manifestada em
Assembleia Geral Extraordinária especialmente convocada para este fim.
Parágrafo único. Em caso de dissolução, todos os bens móveis, imóveis e valores
112
de qualquer espécie reverterão em benefício da Unidade Escolar, de acordo com os
critérios definidos em Assembleia Geral Extraordinária.
Art. 57 A Associação de Pais, Mestres e Funcionários não distribuirá lucros,
bonificações e vantagens a dirigentes, conselheiros mantenedores ou integrantes,
sob nenhum pretexto, e empregará suas rendas, exclusivamente, na Unidade
Escolar, atendendo ao Projeto Político Pedagógico, e na manutenção de seus
objetivos institucionais.
Art. 58 No exercício de suas atribuições, a APMF manterá rigoroso respeito às
disposições legais, de modo a assegurar observância aos princípios fundamentais
da política educacional vigente no Estado.
Art. 59 O mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal poderá ser
prorrogado por até 30 (trinta) dias, quando tomará posse a chapa eleita.
Parágrafo único. A decisão quanto à prorrogação do mandato será de competência
da Assembléia Geral convocada para este fim.
Art. 60 A Diretoria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários providenciará a
sua regulamentação junto aos órgãos competentes, a saber:
I. Cartório de Registros de Títulos e Documentos;
II. Ministério da Fazenda Receita Federal;
III. Banco(os);
IV. Secretaria de Estado da Educação;
V. Ministério do Trabalho;
VI. Tribunal de Contas do Estado do Paraná.
Art. 61 Em qualquer dos casos previstos neste Estatuto será vedada a dupla
representatividade.
Art. 62 Os casos omissos deste Estatuto serão dirimidos pela Diretoria e Conselho
Deliberativo e Fiscal da APMF em reunião conjunta e aprovados em Assembleia
Geral pela maioria dos presentes.
Cascavel, 26 de abril de 2005
113
6. ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DA INSTITUIÇÃO, SEDE E FORO
Art. 1º - O presente Estatuto dispõe sobre o Conselho Escolar do COLÉGIO
ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO, Ensino Fundamental e Médio, sito à
rua TRÊS BARRAS, nº 741, Bairro UNIVERSITÁRIO, no Município de CASCAVEL,
Estado do Paraná, sendo constituído segundo as disposições contidas na
Deliberação nº 16/99-CEE, aprovado pelo Parecer nº ____/____ e homologado
conforme a resolução nº 4649/08 e pelo Ato Administrativo nº ____ do Núcleo
Regional de Educação de CASCAVEL.
CAPÍTULO II
DA NATUREZA E DOS FINS
Art. 2º - O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade
Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a
organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição
escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria de
Estado da Educação observando a Constituição Federal e Estadual, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o
Projeto Político-Pedagógico e o Regimento Escolar, para o cumprimento da função
social e específica da escola.
§ 1º - A função deliberativa refere-se tanto à tomada de decisões relativas às
diretrizes e linhas Instituição de Ensino gerais das ações pedagógicas,
administrativas e financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas,
desenvolvidas no âmbito escolar.
§ 2º - A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas
e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e
114
financeiras, no âmbito de sua competência.
§ 3º - A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações
educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de
problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo o
cumprimento das normas da escola, bem como, a qualidade social da
instituição escolar.
§ 4º - A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da
gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a
legitimidade de suas ações.
Art. 3º - O Conselho Escolar não tem finalidade e/ou vínculo político-partidário,
religioso, racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz
respeito diretamente à atividade educativa da escola, prevista no seu Projeto
Político-Pedagógico.
Art. 4º - Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de
remuneração ou benefício pela participação no colegiado, por se tratar de órgão sem
fins lucrativos.
Art. 5º - O Conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de gestão
colegiada e de participação da comunidade escolar, numa perspectiva de
democratização da escola pública, constituindo-se como órgão máximo de direção
do estabelecimento de ensino.
Parágrafo Único - A comunidade escolar é compreendida como o conjunto de
profissionais da educação atuantes na escola, alunos devidamente matriculados e
frequentando regularmente, pais e/ ou responsáveis pelos alunos, representantes de
segmentos organizados presentes na comunidade, comprometidos com a educação.
Art. 6º - O Conselho Escolar, órgão colegiado de direção, deverá ser constituído
pelos princípios da representatividade democrática, da legitimidade e da
coletividade, sem os quais perde sua finalidade e função político-pedagógica na
gestão escolar.
Art. 7º - O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem como
principal atribuição discutir, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-
Pedagógico da escola, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no
estabelecimento de ensino.
Art. 8º - Poderão participar do Conselho Escolar representantes dos movimentos
sociais organizados, comprometidos com a escola pública, assegurando-se que sua
115
representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado.
Art. 9º - A atuação e representação de qualquer um dos integrantes do Conselho
Escolar visará ao interesse maior dos alunos, inspirados nas finalidades e objetivos
da educação pública, definidos no seu Projeto Político-Pedagógico, para assegurar o
cumprimento da função social e específica da escola que é ensinar.
Art. 10 - A ação do Conselho Escolar deverá estar fundamentada nos seguintes
pressupostos:
a) a educação é um direito inalienável de todo cidadão;
b) a escola deve garantir o acesso e permanência a todos no ensino público;
c) a universalização e a gratuidade da educação básica é um dever do Estado;
d) a construção contínua e permanente da qualidade da educação pública está
diretamente vinculada a um projeto de sociedade;
e) a qualidade de ensino e a competência político-pedagógica são elementos
indissociáveis num projeto democrático de escola pública;
f) o trabalho pedagógico escolar, numa perspectiva emancipadora, é organizado
numa dimensão coletiva;
g) a democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os sujeitos
que constituem a comunidade escolar;
h) a gestão democrática privilegia a legitimidade, a transparência, a cooperação,
a responsabilidade, o respeito, o diálogo e a interação em todos os aspectos
pedagógicos, administrativos e financeiros da organização do trabalho
escolar.
CAPÍTULO III
DOS OBJETIVOS
Art. 11 - Os objetivos do Conselho Escolar são:
I. realizar a gestão escolar, numa perspectiva democrática e coletiva, de acordo
com as propostas educacionais contidas no Projeto Político-Pedagógico da
escola;
II. constituir-se em instrumento de democratização das relações no interior da
escola, assegurando os espaços de efetiva participação da comunidade
escolar nos processos decisórios sobre a natureza e a especificidade do
trabalho pedagógico escolar;
116
III. promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a
integração e a participação dos diversos segmentos da comunidade escolar
na construção de uma escola pública de qualidade, laica, gratuita e universal;
IV. estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho
pedagógico na escola a partir dos interesses e expectativas histórico-sociais,
em consonância com as orientações da Secretaria de Estado da Educação e
a legislação vigente;
V. acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade
escolar, realizando as intervenções necessárias, tendo como pressuposto o
Projeto Político-Pedagógico da escola;
VI. garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho
pedagógico da escola, de modo que a organização das atividades educativas
escolares estejam pautadas nos princípios da gestão democrática.
TÍTULO II
DO CONSELHO ESCOLAR
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO
Art. 12 - O Conselho Escolar é constituído por representantes de todos os
segmentos da comunidade escolar, previsto no Art. 16.
Art. 13 - O Conselho Escolar terá como membro nato o Diretor do estabelecimento
de ensino, eleito democraticamente para o cargo, em conformidade com a legislação
pertinente, constituindo-se no Presidente do referido Conselho.
Parágrafo Único - O Conselho Escolar constituído elegerá seu Vice-presidente,
dentre os membros que o compõe, maiores de 18 (dezoito) anos.
Art. 14 - Os representantes do Conselho Escolar serão escolhidos entre seus pares,
mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantido a
representatividade de todos os níveis e modalidades de ensino.
Parágrafo Único - No ato de eleição, para cada membro será eleito também, um
suplente.
Art. 15 - O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade que
abrange toda a comunidade escolar, terá assegurada na sua constituição a paridade
117
(número igual de representantes por segmento) e a seguinte proporcionalidade:
I. 50% (cinquenta por cento) para a categoria profissionais da escola:
professores, equipe pedagógica e funcionários;
II. 50% (cinquenta por cento) para a categoria comunidade atendida pela escola:
Grêmio e/ou alunos, pais de alunos, APMF e movimentos sociais organizados
da comunidade.
Art. 16 – O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e
proporcionalidade, previstos nos Art. 14 e 15, é constituído pelos seguintes
conselheiros:
I. diretor;
II. representante da equipe pedagógica;
III. representante do corpo docente (professores);
IV. representante da equipe técnico-administrativa e assistentes de execução;
V. representante da equipe auxiliar operacional;
VI. representante dos pais de alunos ou responsáveis;
VII. representante do Grêmio Estudantil ou alunos (apenas quando o Grêmio não
estiver instituído);
VIII. representante da APMF;
IX. representante dos movimentos sociais organizados da comunidade
(Associação de Moradores, Sindicatos, Instituições Religiosas, Conselhos
Comunitários, Conselho de Saúde, entre outros).
Parágrafo Único - Cabe ao diretor do estabelecimento de ensino suscitar a
participação de representantes dos movimentos sociais organizados da comunidade,
no Conselho Escolar, que se comprometam com a efetivação da função social e
específica da escola pública.
Seção I
Das Eleições, Posse e Exercício
Art. 17 - As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes,
realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um
mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.
§ 1º - As datas, horários e locais das reuniões para as eleições dos
representantes, serão estabelecidas pelos respectivos segmentos, sob a
118
coordenação de um Conselheiro indicado pelo seu segmento, para
encaminhar o processo de eleição, com registro em Ata.
§ 2º - No caso do segmento dos alunos, os mesmos poderão ser orientados
e assessorados pelos membros da equipe pedagógica.
§ 3º - Para cada Conselheiro será eleito um suplente, que o substituirá em
suas ausências ou vacância do cargo.
§ 4º - Assegurar que sejam cumpridas todas as etapas do processo de eleição
de cada segmento.
Art. 18 - O Edital de convocação para as eleições dos representantes de cada
segmento será expedido pelo Presidente do Conselho, com antecedência nunca
inferior a 30 (trinta) dias, antes do término da gestão e fixará o período destinado ao
pleito eleitoral.
Art. 19 - Havendo segmento(s) composto(s) por um só profissional da escola este
será automaticamente Conselheiro, devendo tal condição ser observada na Ata de
posse.
Parágrafo Único - No caso de afastamento e licenças do Conselheiro citado neste
artigo, este será representado pelo profissional designado para sua função.
Art. 20 - O Edital de convocação para as reuniões de eleição dos representantes do
Conselho Escolar deverá ser afixado em local visível na unidade escolar, no mínimo
02 (dois) dias úteis, ou seja, 48 (quarenta e oito) horas, antes da sua realização,
durante o período letivo.
Art. 21 - A eleição dos representantes dos segmentos da comunidade escolar que
integrarão o Conselho Escolar, deverá ocorrer mediante votação direta e secreta e o
seu resultado lavrado em Ata.
Art. 22 - Têm direito a voto os profissionais da educação em efetivo exercício na
escola, alunos matriculados com frequência regular, pais e/ou responsáveis dos
alunos e representantes dos movimentos sociais organizados da comunidade local.
§ 1º - Considerar-se-ão, ainda em efetivo exercício, portanto, com direito a
voto, os servidores que estiverem afastados com amparo da Lei n. 6.174/70
(licença-gala, férias, licença-nojo, licença- prêmio, licença para tratamento de
saúde, licença-gestação).
§ 2º - Os servidores substitutos terão direito a voto desde que não estejam em
substituição a servidores afastados em decorrência da Lei n. 6.174/70: férias,
licença-prêmio, licença para tratamento de saúde (a partir de trinta dias) e
119
licença-gestação.
§ 3º - No segmento dos professores, o integrante do Quadro Próprio do
Magistério detentor de dois padrões na mesma unidade escolar, terá direito a
um único voto.
§ 4º - Cada membro do Conselho Escolar somente poderá representar um
segmento da comunidade escolar.
§ 5º - Os cargos de Conselheiros serão preenchidos por profissionais da
educação em exercício no próprio estabelecimento de ensino.
§ 6º - No segmento dos pais e/ou responsáveis, o voto será um por família (pai
ou mãe ou representante legal), independentemente do número de filhos
matriculados na escola.
§ 7º - O segmento dos alunos terá igualmente direito a voz e voto, observando
o contido no Art. 37, em seu § 1º.
Art. 23 - No caso de vacância do cargo de qualquer um dos Conselheiros e não
havendo mais suplentes, serão convocadas novas eleições de representante do
respectivo segmento, para complementação do mandato em vigor, obedecidas as
disposições deste Estatuto, no Art. 17.
Art. 24 - Nenhum dos membros da comunidade escolar poderá acumular voto, não
sendo também permitidos os votos por procuração.
Art. 25 - Os membros do Conselho Escolar que se ausentarem 03 (três) reuniões
consecutivas ou 05 (cinco) intercaladas serão destituídos, assumindo os respectivos
suplentes.
Parágrafo Único - As ausências deverão ser justificadas, por escrito ou
verbalmente, em reunião do Conselho e serão analisadas pelos Conselheiros,
cabendo-lhes a decisão da aceitação ou não da justificativa apresentada.
Art. 26 - O mandato será cumprido integralmente, no período para o qual os
representantes foram eleitos, exceto em caso de destituição ou renúncia.
Parágrafo Único - O Conselheiro representante do segmento dos pais, em caso de
transferência do aluno, não poderá permanecer no Conselho até o final do período
para o qual foi eleito, sendo substituído automaticamente pelo suplente.
Art. 27 - A posse dos representantes eleitos dar-se-á em reunião especialmente
convocada pelo Presidente do Conselho para esse fim.
§ 1º - A posse dos representantes eleitos dar-se-á no dia imediatamente
120
subseqüente ao término da gestão anterior.
§ 2º - O ato de posse dos Conselheiros consistirá de:
a) ciência do Estatuto, mediante leitura do mesmo;
b) ciência do Regimento Escolar;
c) ciência do Projeto Político-Pedagógico da escola;
d) assinatura da Ata e Termo de Posse.
CAPÍTULO II
DO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO ESCOLAR
Art. 28 - O Conselho Escolar será um fórum permanente de debates e de
articulação entre os vários setores da escola, tendo em vista o atendimento das
necessidades educacionais e os encaminhamentos necessários à solução de
questões pedagógicas, administrativas e financeiras, que possam interferir no
funcionamento do estabelecimento de ensino.
Art. 29 - O Conselho Escolar encaminhará ações que visem a organização e o
funcionamento da escola, de acordo com o Projeto Político-Pedagógico e as
políticas educacionais da Secretaria de Estado da Educação, responsabilizando-se
pelas suas deliberações.
Art. 30 - No desenvolvimento de suas ações, o Conselho Escolar deve evitar:
a) burocratizar o desenvolvimento da ação pedagógica e administrativa da
escola;
b) deliberar sobre aspectos corporativistas.
Art. 31 - A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor da escola,
cabendo a este diligenciar pela efetiva realização das decisões do colegiado, e da
consolidação do Projeto Político-Pedagógico da escola.
Art. 32 - O Conselho Escolar deverá reunir-se periodicamente a fim de propor,
renovar, acompanhar e avaliar, permanentemente, as ações implementadas na
escola, os projetos desenvolvidos, os obstáculos encontrados e o nível de alcance
das metas bem como, os objetivos estabelecidos no Projeto Político- Pedagógico da
escola.
Parágrafo Único - Após a convocação e divulgação da pauta de reunião do
Conselho Escolar, cada representante de segmento procederá reunião específica
121
para que seja ouvida e respeitada a opinião de seus pares.
Art. 33 - As reuniões do Conselho Escolar poderão ser ordinárias e extraordinárias.
I. as reuniões ordinárias serão mensais ou bimestrais, convocadas pelo
Presidente do Conselho ou Vice-presidente e, no seu impedimento, por
representante designado, dentre os seus componentes, com no mínimo 72
(setenta e duas) horas de antecedência, com pauta claramente definida no
Edital de convocação;
II. as reuniões extraordinárias serão convocadas, no mínimo, com 48 (quarenta
e oito) horas de antecedência, com pauta claramente definida e por
solicitação:
a) do Presidente ou Vice-presidente do Conselho;
b) da maioria simples de seus membros, através de requerimento dirigido ao
Presidente do Conselho especificando o motivo da solicitação.
Art. 34 - As reuniões serão realizadas, em primeira convocação, com quórum mínimo
de maioria simples (metade mais um) ou em segunda convocação, 30 (trinta)
minutos após, com 1/3 (um terço) de seus membros.
§ 1º - Não havendo quórum suficiente, cancela-se a reunião e registra-se a
ocorrência em Ata assinada pelos presentes.
§ 2º - É permitida a participação de pessoas integrantes da comunidade escolar
nas reuniões do Conselho Escolar, com direito a voz e sem direito a voto,
quando constar da pauta assunto de seu interesse.
Art. 35 - As reuniões do Conselho Escolar serão lavradas em Ata, por Secretário “ad
hoc”, em livro próprio.
Art. 36 - As deliberações do Conselho Escolar poderão ser tomadas por consenso
e/ou voto após esgotadas as argumentações de seus membros.
§ 1º - Entende-se por consenso, para efeito deste Estatuto, a unanimidade de
opiniões.
§ 2º - Não havendo o consenso previsto no § 1º, a matéria será adiada, visando
a estudos que embasem a argumentação dos Conselheiros, em busca do
consenso.
§ 3º - Caso não haja consenso, na segunda apreciação da matéria adiada, a
deliberação será tomada por votação da maioria de 2/3 (dois terços) dos seus
representantes.
Art. 37 - Os Conselheiros eleitos ou seus suplentes, em caso de substituição, terão
122
direito a voz e voto.
§ 1º- Os alunos terão igualmente direito a voz e voto, salvo nos assuntos que,
por força legal, sejam restritivos aos que não estiverem no gozo da capacidade
civil.
§ 2º Não serão permitidos votos por procuração.
Art. 38 - Para a divulgação das deliberações do Conselho Escolar que devam ser
tornadas públicas, serão utilizados Editais ou livros-aviso, garantindo um fluxo de
comunicação permanente, de modo que as informações pertinentes sejam
divulgadas em tempo hábil.
Art. 39 - Os membros titulares e suplentes do Conselho Escolar devem participar de
cursos de capacitação/formação continuada, promovidos pela Secretaria de Estado
da Educação, Núcleos Regionais de Educação e pela própria escola.
CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR
Art. 40 - As atribuições do Conselho Escolar são definidas em função das condições
reais da escola, da organização do próprio Conselho e das competências dos
profissionais em exercício na unidade escolar.
Art. 41 - São atribuições do Conselho Escolar:
I. discutir, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico da
escola;
II. analisar e aprovar o Plano de Ação Anual da Escola, com base no seu Projeto
Político-Pedagógico;
III. criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática na
elaboração do Projeto Político-Pedagógico bem como do Regimento Escolar,
incluindo suas formas de funcionamento aprovados pela comunidade escolar;
IV. acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes, prioridades
e metas estabelecidas no seu Plano de Ação Anual, redirecionando as ações
quando necessário;
V. definir critérios para utilização do prédio escolar, observando os dispositivos
legais emanados da mantenedora e resguardando o disposto no Art. 10 da
Constituição do Estado do Paraná, sem prejuízo ao processo pedagógico da
escola;
123
VI. analisar e deliberar sobre projetos elaborados e/ou em execução por
quaisquer dos segmentos que compõem a comunidade escolar, no sentido de
avaliar sua importância no processo educativo;
VII. analisar e propor alternativas de solução a questões de natureza pedagógica,
administrativa e financeira, detectadas pelo próprio Conselho Escolar, bem
como as encaminhadas, por escrito, pelos diferentes participantes da
comunidade escolar, no âmbito de sua competência;
VIII. articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir para a
melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem, sem sobrepor-se
ou suprimir as responsabilidades pedagógicas dos profissionais que atuam no
estabelecimento de ensino;
IX. elaborar e/ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar sempre que se fizer
necessário, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação
e da legislação vigente;
X. definir e aprovar o uso dos recursos destinados à escola mediante Planos de
Aplicação, bem como, prestação de contas desses recursos, em ação
conjunta com a Associação de Pais, Mestres e Funcionários –APMF ou
similares;
XI. discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações no Regimento
Escolar pela comunidade escolar;
XII. apoiar a criação e o fortalecimento de entidades representativas dos
segmentos escolares;
XIII. promover, regularmente, círculos de estudos, objetivando a formação
continuada dos Conselheiros a partir de necessidades detectadas,
proporcionando um melhor desempenho do seu trabalho;
XIV. aprovar e acompanhar o cumprimento do Calendário Escolar, observada a
legislação vigente e diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da
Educação;
XV. discutir e acompanhar a efetivação da proposta curricular da escola,
objetivando o aprimoramento do processo pedagógico, respeitadas as
diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
XVI. estabelecer critérios para aquisição de material escolar e/ou de outras
espécies necessárias à efetivação da Proposta Pedagógica Curricular da
escola;
124
XVII. zelar pelo cumprimento e defesa dos direitos da criança e do adolescente,
com base na Lei n. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente;
XVIII. avaliar, periódica e sistematicamente, as informações referentes ao uso dos
recursos financeiros, os serviços prestados pela escola e os resultados
pedagógicos obtidos;
XIX. encaminhar, quando for necessário, à autoridade competente, solicitação de
verificação, com o fim de apurar irregularidades da Direção, Direção-auxiliar e
demais profissionais da escola, em decisão tomada pela maioria absoluta de
seus membros, em Assembleia Extraordinária convocada para tal fim, com
razões fundamentadas, documentadas e devidamente registradas;
XX. assessorar, apoiar e colaborar com a Direção em matéria de sua competência
e em todas as suas atribuições, com destaque especial para:
a) o cumprimento das disposições legais;
b) a preservação do prédio e dos equipamentos escolares;
c) a aplicação de medidas pedagógicas previstas no Regimento Escolar,
quando encaminhadas pela Direção, Equipe Pedagógica e/ou referendadas
pelo Conselho de Classe;
d) comunicar ao órgão competente as medidas de emergência, adotadas pelo
Conselho Escolar, em casos de irregularidades graves na escola;
XXI. estabelecer anualmente um cronograma de reuniões ordinárias a ser definido,
preferencialmente,no Plano de Ação Anual da escola.
Art. 42- Para os fins deste Estatuto, considerar-se-ão irregularidades graves:
a) aquelas que representam risco de vida e/ou integridade física das pessoas;
b) aquelas que caracterizem risco ao patrimônio escolar;
c) desvio de material de qualquer espécie e/ou recursos financeiros;
d) aquelas que, comprovadamente, se configurem como trabalho inadequado,
comprometendo a aprendizagem e segurança do aluno.
Seção I
Das Atribuições dos Conselheiros
Art. 43 - A ação de todos os integrantes do Conselho Escolar, será sempre com
vistas ao coletivo e à qualidade de ensino, evitando-se o trato de questões relativas
à defesa de interesses individuais.
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Art. 44 - A atuação dos Conselheiros será restrita às reuniões do Conselho, ficando
vedada sua interferência no trabalho de qualquer profissional ou aluno.
Parágrafo Único - Os Conselheiros poderão, individual ou coletivamente, agir junto a
órgãos externos, quando tal tarefa lhes for delegada em reunião do Conselho.
Art. 45 - São atribuições do Presidente do Conselho:
I. convocar, através de Edital e envio de comunicado, todos os Conselheiros,
com 72 (setenta e duas) horas de antecedência, para reunião ordinária, em
horário compatível com o da maioria destes, com pauta claramente definida
na convocatória;
II. convocar, sempre que justificadas, reuniões extraordinárias com 48 (quarenta
e oito) horas de antecedência e pauta claramente definida;
III. planejar, organizar, coordenar e presidir a realização de assembleias e
reuniões do Conselho Escolar;
IV. diligenciar pela efetiva realização das decisões do Conselho Escolar, tomando
medidas que visem a garantir seu bom funcionamento;
V. estimular a participação de todos os Conselheiros em todas as reuniões do
Conselho Escolar;
VI. providenciar as comunicações e divulgações das decisões tomadas pelo
Conselho Escolar, que constam em Ata com a assinatura dos presentes;
VII. estar inteirado quanto ao andamento do processo pedagógico,
acompanhando a implementação do Projeto Político-Pedagógico;
VIII. submeter à análise e à aprovação o Plano de Ação Anual da Escola;
IX. diligenciar para o efetivo registro das reuniões do Conselho, indicando
secretário “ad hoc”;
X. desencadear o processo de eleição do Conselho de acordo com o previsto
neste Estatuto;
XI. encaminhar ao Núcleo Regional de Educação relação nominal dos
componentes do Conselho Escolar, seus respectivos suplentes e o prazo de
vigência de seu mandato, logo após a sua constituição ou alteração;
XII. Encaminhar ao Núcleo Regional de Educação as Atas de eleição de cada
segmento, bem como a Ata de posse do Conselho Escolar;
XIII. representar o Conselho Escolar, quando designado pelos Conselheiros, para
qualquer finalidade;
XIV. exercer o voto para fins de desempate, somente quando esgotadas as
126
possibilidades de consenso das deliberações, conforme o § 3º do Art. 36;
XV. cumprir e exigir o cumprimento do presente Estatuto.
Art. 46 - São atribuições dos Conselheiros:
I. cabe aos Conselheiros representar seu segmento discutindo, formulando e
avaliando internamente propostas que serão apreciadas nas reuniões do
Conselho;
II. representar seus segmentos, expressando as posições de seus pares,
visando sempre a função social da escola;
III. promover reuniões com seus segmentos, a fim de discutir questões referentes
à organização e ao funcionamento da escola, bem como o encaminhamento
de sugestões e proposições ao Conselho Escolar;
IV. participar das reuniões ordinárias e extraordinárias sempre que convocados;
V. coordenar os seus segmentos, realizando entre seus pares a eleição de
representantes do Conselho;
VI. divulgar as decisões do Conselho a seus pares;
VII. colaborar na execução das medidas definidas no Conselho Escolar,
desenvolvendo ações no âmbito de sua competência;
VIII. cumprir e exigir o cumprimento do presente Estatuto.
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E MEDIDAS DISCIPLINARES
DOS CONSELHEIROS
Seção I
Dos Direitos
Art. 47 - Os Conselheiros, além dos direitos assegurados por toda a legislação
aplicável, terão os seguintes direitos:
I. participar das reuniões do Conselho, opinando, argumentando e
representando seus segmentos;
II. articular com os demais Conselheiros, solicitando convocação de reunião
extraordinária do Conselho em conformidade com o Art. 33, inciso II, deste
Estatuto;
127
III. receber, no ato de posse, informações sobre as disposições contidas neste
Estatuto;
IV. ser informado, em tempo hábil, de todas as reuniões do Conselho Escolar;
V. solicitar, em reunião do Conselho, esclarecimentos de qualquer natureza
acerca das atividades da escola;
VI. consultar, quando se fizer necessário, Atas do Conselho Escolar;
VII. votar durante as reuniões do Conselho Escolar quando não houver consenso;
VIII. solicitar à Direção da escola o uso de um espaço físico no estabelecimento
escolar, a fim de reunir-se com seus segmentos de forma autônoma, para
deliberar assuntos indicados em pauta de reunião do Conselho, sem prejuízo
das atividades pedagógicas, responsabilizando-se por sua limpeza e
conservação.
Seção II
Dos Deveres
Art. 48 - Aos Conselheiros, além de outras atribuições legais, compete:
I. representar as idéias e reivindicações de seus segmentos;
II. manter discrição sobre assuntos tratados que não devam ser divulgados;
III. organizar seu segmento, promovendo eleições de representantes nos prazos
previstos no Art. 17, do presente Estatuto;
IV. conhecer e respeitar o referido Estatuto bem como as deliberações do
Conselho Escolar;
V. participar das reuniões do Conselho Escolar e estimular a participação dos
demais Conselheiros;
VI. justificar, oralmente ou por escrito, suas ausências nas reuniões do Conselho;
VII. orientar seus pares quanto aos procedimentos a adotar para o
encaminhamento de problemas referentes à escola;
VIII. atualizar seu endereço, sempre que necessário, junto à secretaria da escola.
Seção III
Das Proibições
Art. 49 - Aos Conselheiros é vedado:
I. tomar decisões individuais que interfiram no processo pedagógico e
administrativo da escola;
128
II. expor pessoa ou grupo a situações vexatórias;
III. transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado;
IV. interferir no trabalho de qualquer profissional no âmbito escolar;
V. divulgar assuntos, do Conselho Escolar, que não se destinem a domínio
público, tratados nas reuniões.
Seção IV
Das Medidas Disciplinares
Art. 50 - O Conselheiro que deixar de cumprir as disposições deste Estatuto ficará
sujeito às seguintes medidas disciplinares:
a) admoestação, em particular, aplicada pelo Presidente do Conselho;
b) admoestação, em reunião do Conselho, com registro em Ata e ciência do
advertido;
c) registro de ocorrência por escrito, aplicada pelo presidente e ciência do
advertido;
d) afastamento do Conselheiro, por meio de registro em Ata, em reunião do
Conselho Escolar.
Art. 51 – Nenhuma medida disciplinar poderá ser aplicada sem prévia e ampla
defesa por parte do Conselheiro.
CAPÍTULO V
DOS DIREITOS DOS SEGMENTOS
Art. 52 - Os membros dos segmentos, além dos direitos assegurados por toda a
legislação aplicável, terão as seguintes prerrogativas:
I. ter conhecimento do Estatuto do Conselho Escolar;
II. destituir o representante de seu segmento quando este não cumprir as
atribuições dos Conselheiros previstas no Art. 46 deste Estatuto, mediante as
medidas previstas no Art. 50.
Art. 53 - A destituição de um Conselheiro só poderá ocorrer em Assembleia do
segmento, especialmente convocada para este fim, com quórum mínimo de maioria
simples (metade mais um) de seus integrantes, em conformidade com o Art. 34.
§1º - A Assembleia de destituição será convocada por 1/5 (um quinto) dos
129
membros do segmento, desde que dada ciência ao Conselheiro e assegurado
o seu direito de defesa.
§2º - A Assembleia deverá ser registrada em Ata, com assinatura de todos os
membros presentes, constando o motivo da destituição.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 54 - O presente Estatuto será alterado, quando necessário, pelo Conselho
Escolar, em Assembleia extraordinária convocada para este fim, e mediante a
aprovação de 2/3 (dois terços) dos seus integrantes, entrando em vigor após sua
aprovação.
Art. 55 - Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pelo próprio Conselho
ou, se for o caso, terão sua solução orientada pelo Núcleo Regional de Educação.
Art. 56 - O presente Estatuto entrará em vigor após sua aprovação pelo Núcleo
Regional de Educação.
CASCAVEL, 30 DE SETEMBRO DE 2006.
______________________________
Presidente do Conselho
130
REFERÊNCIAS
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em 5 de outubro de 1988. Disponível em:
<http://www.mec.gov.br/legis/default.shtm>. Acesso em 20 out. 2008.
BRASIL. Leis, Decretos, etc. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei n.
9.394/96. Disponível em: <http:// www.mec.gov.br/legis/default.shtm>.
DOURADO, Luiz F. Gestão democrática da escola: movimentos, tensões e desafios.
Brasília: CNTE, 2004.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
São Paulo: Paz e Terra, 1997.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-
social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.
PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação n. 020/91, Curitiba: CEE,
1991.
PARANÁ. Leis, Decretos, etc. Projeto Lei: fixa normas para criação de conselhos
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Mimeo.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Resolução n. 2.000/91. Curitiba:
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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Resolução n. 4.839/94. Curitiba:
SEED, 1994.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Resolução n. 2.124/05. Curitiba:
SEED, 2005.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Resolução n. 4.649/08. Curitiba:
SEED, 2008.
131
PARO, Vitor H. Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã, 2001.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto político-pedagógico da escola: uma
construção possível. 13 ed. Campinas: Papirus, 1995.
7. ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL
CAPÍTULO I
Da Denominação, Sede e Objetivos
Art. 1º O Grêmio Estudantil JARDIM UNIVERSITÁRIO (GEJUN) é o órgão máximo
de representação dos estudantes do Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho,
localizado na cidade de Cascavel e fundado em 15 de agosto de 1996, com sede
neste Estabelecimento de Ensino.
Parágrafo Único - As atividades do Grêmio reger-se-ão pelo presente Estatuto
aprovado em Assembleia Geral convocada para este fim.
Art. 2º O Grêmio tem por objetivos:
I. Representar condignamente o corpo discente;
II. Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio;
III. Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;
IV. Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e
alunos no trabalho Escolar buscando seus aprimoramentos;
V. Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com
outras instituições de caráter educacional, assim como a filiação às entidades
gerais, UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas), UPES (União
Paranaense dos Estudantes Secundaristas) e UBES (União Brasileira dos
Estudantes Secundaristas);
VI. Lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito de
participação nos fóruns internos de deliberação da Escola.
CAPÍTULO II
Do Patrimônio, sua Constituição e Utilização
Art. 3º O patrimônio do Grêmio se constituirá por:
I. Contribuição voluntária de seus membros;
II. Contribuição de Terceiros;
III. Subvenções, juros, correções ou dividendos resultantes das contribuições;
IV. Rendimentos de bens móveis e imóveis que o Grêmio venha a possuir;
V. Rendimentos auferidos em promoções da entidade.
Art. 4° A Diretoria será responsável pelos bens patrimoniais do Grêmio e
responsável por eles perante as instâncias deliberativas.
§ 1° Ao assumir a diretoria do Grêmio, o Presidente e o Tesoureiro deverão
assinar um recibo para o Conselho Fiscal, discriminando todos os bens da
entidade.
§ 2° Ao final de cada mandato, o CF conferirá os bens e providenciará outro
recibo que deverá ser assinado pela nova Diretoria.
§ 3° Em caso de ser constatada alguma irregularidade na gestão dos bens, o
CF fará um relatório e o entregará ao CRT e à Assembleia Geral para serem
tomadas as providências cabíveis.
§ 4° O Grêmio não se responsabilizará por obrigações contraídas por
estudantes ou grupos sem ter havido prévia autorização da Diretoria.
CAPÍTULO III
Da Organização do Grêmio Estudantil
Art. 5 ° São instâncias deliberativas do Grêmio :
I. Assembleia Geral dos Estudantes;
II. Conselho de Representantes de Turmas (CRT);
III. Diretoria do Grêmio.
SEÇÃO I
Art. 6° A Assembleia Geral é o órgão máximo de deliberação da entidade nos
termos deste Estatuto e complutense de todos os sócios do Grêmio e
excepcionalmente, por convidados do Grêmio , que se absterão do direito de voto.
Art. 7° A Assembleia Geral se reunirá ordinariamente:
I. Nas datas estipuladas pelos estudantes na própria Assembleia;
II. Ao término de cada mandato para deliberar sobre a prestação de contas da
Diretoria, parecer do CF e formação da Comissão Eleitoral (CE) que
deliberará sobre as eleições para a nova Diretoria do Grêmio.
Parágrafo Único. A convocação para a Assembléia será feita em Edital com
antecedência mínima de quarenta e oito horas (48), sendo esta de competência da
Diretoria do Grêmio.
Art. 8° A Assembléia Geral se reunirá extraordinariamente quando convocada por
2/3 do CF ou 2/3 do Conselho de Representantes de Turma ou 50% + l da
Diretoria do Grêmio . Em qualquer caso, a convocação será feita com o mínimo de
antecedência de 24 horas, com discriminação completa e fundamentada dos
assuntos a serem tratados em casos não previstos neste Estatuto.
Art 9º As Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias devem ser realizadas, em
primeira convocação, com a presença de mais da metade dos alunos da Escola ou,
em segunda convocação, trinta minutos depois, com qualquer número de alunos.
A Assembléia Geral vai deliberar com maioria simples dos votos, sendo obrigatório o
quorum mínimo de 10 % dos alunos da Escola para sua instalação.
§ 1º. A Diretoria será responsável pela manutenção da limpeza e da ordem quando
for realizado qualquer evento, assembléias ou reunião do Grêmio .
Art. 10º Compete à Assembléia Geral:
I. Aprovar e reformular o Estatuto do Grêmio;
II. Eleger a Diretoria do Grêmio;
III. Discutir e votar as teses, recomendações, moções, adendos e propostas
apresentados por qualquer um de seus membros;
IV. Denunciar, suspender ou destituir diretores do Grêmio de acordo com
resultados de inquéritos procedidos, desde que comunicado e garantido o
direito de defesa do acusado, sendo que qualquer decisão tomada neste
sentido seja igual ou superior a 2/3 dos votos;
V. Receber e considerar os relatórios da Diretoria do Grêmio e sua prestação de
contas, apresentada juntamente com o CF;
VI. Marcar, caso necessário, Assembleia Extraordinária, com dia, hora e pautas
fixadas;
VII. Aprovar a constituição da Comissão Eleitoral, sempre composta com alunos
de todos os turnos em funcionamento na Escola, com número e
funcionamento definidos na Assembleia.
SEÇÃO II
Do Conselho de Representantes de Turmas
Art. 11º O Conselho de Representantes de Turmas (CRT) é a instância intermediária
de deliberação do Grêmio, é o órgão de representação exclusiva dos estudantes, e
será constituído somente pelos representantes de turmas, eleitos anualmente pelos
estudantes de cada turma.
Art. 12º O CRT se reunirá ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente
quando convocado pela Diretoria do Grêmio.
Parágrafo Único. O CRT funcionará com a presença da maioria absoluta de seus
membros, deliberando por maioria simples de voto.
Art. 13º O CRT será eleito anualmente em data a ser deliberada pelo Grêmio e/ou
equipe pedagógica.
Art. 14º Compete ao CRT :
I. Discutir e votar sobre propostas da Assembleia Geral e da Diretoria do
Grêmio :
II. Velar pelo cumprimento do Estatuto do Grêmio e deliberar sobre os casos
omissos;
III. Assessorar a diretoria do Grêmio na execução de seu programa
administrativo;
IV. Apreciar as atividades da Diretoria do Grêmio, podendo convocar para
esclarecimentos qualquer um de seus membros;
V. Deliberar, dentro dos limites legais, sobre assuntos do interesse do corpo
discente de cada turma representada;
VI. Deliberar sobre a vacância de cargos da Diretoria do Grêmio.
SEÇÃO III
Da Diretoria
Art. 15º A Diretoria do Grêmio será constituída pelos seguintes cargos:
I. Presidente
II. Vice-Presidente
III. Secretário-Geral
IV. 1° Secretário
V. Tesoureiro-Geral
VI. l ° Tesoureiro
VII. Diretor Social
VIII. Diretor de Imprensa
IX. Diretor de Esportes
X. Diretor de Cultura
XI. Diretor de Saúde e Meio Ambiente
Parágrafo Único . Cabe à Diretoria do Grêmio :
I. Elaborar o plano anual de trabalho, submetendo-o ao Conselho de
Representantes de Turma e Conselho Escolar;
II. Colocar em prática o plano aprovado;
III. Divulgar para a Assembleia Geral:
IV. As normas que regem o Grêmio;
V. As atividades desenvolvidas pela Diretoria;
VI. A programação e a aplicação dos recursos financeiros do Grêmio;
VII. Tomar medidas de emergência, não previstas no Estatuto, e submetê-las ao
Conselho de Representantes de Turma;
VIII. Reunir-se ordinariamente pelo menos uma vez por mês, e
extraordinariamente a critério do Presidente ou de 2/3 da Diretoria.
Art. 16º Compete ao Presidente:
I. .Representar o Grêmio dentro da Escola e fora dela;
II. Convocar e presidir as reuniões ordinárias c extraordinárias do Grêmio;
III. Assinar, juntamente com o Tesoureiro-Geral, os documentos relativos ao
movimento financeiro;
IV. Assinar, juntamente com o Secretário-Geral, a correspondência oficial do
Grêmio;
V. Representar o Grêmio no Conselho Escolar;
VI. Cumprir e fazer cumprir as normas do presente Estatuto;
VII. Desempenhar as demais funções inerentes a seu cargo.
Art.17º Compete ao Vice-Presidente:
I. Auxiliar o Presidente no exercício de suas funções;
II. Substituir o Presidente nos casos de ausência eventual ou impedimento
temporário e nos casos de vacância do cargo.
Art. 18º Compete ao Secretário-Geral,
I. Publicar avisos e convocações de reuniões, divulgar editais e expedir
convites;
II. Lavrar atas das reuniões de Diretoria;
III. Redigir e assinar com o Presidente a correspondência oficial do Grêmio;
IV. Manter em dia os arquivos da entidade.
Art. 19º Compete ao 1º Secretário
Auxiliar o Secretário-Geral em todas as suas funções e assumir o cargo em caso de
vacância do mesmo.
Art. 20º Compete ao Tesoureiro-Geral;
I. Ter sob seu controle todos os bens do Grêmio;
II. Manter em dia a escrituração de todo o movimento financeiro do Grêmio ;
III. Assinar com o Presidente os documentos e balancetes, bem como os
relativos à movimentação financeira;
IV. Apresentar, juntamente com o Presidente, a prestação de contas ao Conselho
Fiscal.
Art. 21º Compete ao 1º Tesoureiro
Auxiliar o Tesoureiro-Geral em todas as suas funções, e assumir o cargo em caso de
vacância.
Art. 22º Compete ao Diretor Social;
I. Coordenar o serviço de Relações Públicas do Grêmio ;
II. Organizar os colaboradores de sua Diretoria;
III. Organizar festas promovidas pelo Grêmio ;
IV. Zelar pelo bom relacionamento do Grêmio com os gremistas, com a Escola e
com a comunidade.
Art. 23º Compete ao Diretor de Imprensa:
I. Responder pela comunicação da Diretoria com os sócios e do Grêmio com a
comunidade;
II. Manter os membros do Grêmio informados sobre os fatos de interesse dos
estudantes;
III. Editar o órgão oficial de imprensa do Grêmio ;
IV. Escolher os colaboradores para sua Diretoria.
Art. 24º Compete ao Diretor Cultural:
I. Promover a realização de conferências, exposições, concursos, recitais,
festivais de música e outras atividades de natureza cultural;
II. Manter relações com entidades culturais;
III. A organização de grupos musicais, teatrais, etc.;
IV. Escolher os colaboradores de sua Diretoria.
Art.25º Compete ao Diretor de Esportes:
I. Coordenar e orientar as atividades esportivas do corpo discente;
II. Incentivar a prática de esportes organizando campeonatos internos;
III. Escolher os colaboradores de sua Diretoria.
Art. 26 º Compete ao Diretor de Saúde e Meio Ambiente
I. Promover a realização de palestras, exposições e concursos, sobre saúde e
meio ambiente;
II. Manter relações com entidades de saúde e meio ambiente;
III. Incentivar hábitos de higiene e conservação do ambiente escolar;
IV. Escolher os colaboradores de sua Diretoria.
CAPÍTULO IV
Do Conselho Fiscal
Art.27º O Conselho Fiscal se compõe de 03 membros efetivos e 03 suplentes,
escolhidos na reunião do CRT entre seus membros.
Art.28º Ao Conselho Fiscal compete:
I. Examinar os livros contábeis e papéis de escrituração da entidade, a sua
situação de caixa e os valores em depósito;
II. Lavrar o Livro de "Atas e Pareceres" do CF com os resultados dos exames
procedidos;
III. Apresentar na última Assembleia Geral Ordinária, que antecede a eleição do
Grêmio, relatório sobre as atividades econômicas da Diretoria;
IV. Colher do Presidente e do Tesoureiro-Geral eleitos recibo discriminando os
bens do Grêmio ;
V. Convocar Assembleia Geral Extraordinária sempre que ocorrerem motivos
graves e urgentes dentro da área de sua competência.
CAPÍTULO V
Dos Associados
Art. 29º São sócios do Grêmio todos os alunos matriculados e frequentes.
Art. 30º São direitos do Associado:
I. Participar de todas as atividades do Grêmio ;
II. Votar e ser votado, observadas as disposições deste Estatuto;
III. Encaminhar observações, moções e sugestões à Diretoria do Grêmio;
IV. Propor mudanças e alterações parciais ou totais neste Estatuto.
Art. 31º São deveres dos Associados:
I. Conhecer e cumprir as normas deste Estatuto;
II. Informar à Diretoria do Grêmio sobre qualquer violação dos direitos dos
estudantes cometida na área da Escola ou fora dela;
III. Manter luta incessante pelo fortalecimento do Grêmio.
CAPÍTULO VI
Do Regime Disciplinar
Art. 32º Constitui infração disciplinar:
I. Usar o Grêmio para fins diferentes dos seus objetivos, visando o privilégio
pessoal ou de grupos;
II. Deixar de cumprir as disposições deste Estatuto;
III. Prestar informações referentes ao Grêmio que coloquem em risco a
integridade de seus membros;
IV. Praticar atos que venham a ridicularizar a entidade, seus sócios ou seus
símbolos;
V. Atentar contra a guarda e o emprego dos bens do Grêmio.
Art. 33º São competentes para apurar as infrações dos itens "a" a "d" o CRT, e do
item "e" o Conselho Fiscal.
Parágrafo Único. Em qualquer das hipóteses do artigo será facultado ao infrator o
direito de defesa ao CRT, ao CF ou à Assembleia Geral.
Art. 34º Apuradas as infrações, serão discutidas na Assembleia Geral e aplicadas as
penas de suspensão ou expulsão do quadro de sócios do Grêmio , conforme a
gravidade da falta.
Parágrafo Único. O infrator, caso seja membro da Diretoria, perderá seu mandato,
devendo responder pelas perdas e danos perante as instâncias deliberativas do
Grêmio.
CAPÍTULO VII
Do Regime Eleitoral
Título I Dos Elegíveis Eleitores
Art. 35º São elegíveis para os cargos da Diretoria todos os brasileiros natos ou
naturalizados matriculados e frequentes.
Parágrafo Único . Para o cargo de Presidente o aluno não pode estar cursando o 3°
ano do Ensino Nédio.
Art. 36º São considerados eleitores todos os estudantes matriculados e frequentes.
Título II
Da Comissão Eleitoral e Forma de Votação
Art. 37º A Comissão Eleitoral deve ser escolhida em Assembleia Geral pelo menos
um mês antes do final da gestão. A Comissão deve ser composta por alunos de
todos os turnos em funcionamento na Escola. Os alunos da Comissão não poderão
concorrer às eleições. A Comissão definirá o calendário e as regras eleitorais que
devem conter:
I. Prazo de inscrição de chapas;
II. Período de campanha;
III. Data da eleição;
IV. Regimento interno das eleições.
Art. 38º As inscrições de chapas deverão ser feitas com os membros da Comissão
Eleitoral, em horários e prazos previamente divulgados, não sendo aceitas inscrições
fora do prazo ou horário.
Art. 39º Somente serão aceitas inscrições de chapas completas.
Título III
da Propaganda Eleitoral
Art. 40º A propaganda das chapas será através de material conseguido ou
confeccionado pela própria chapa.
Parágrafo Único. É vedada a ajuda de qualquer pessoa que trabalhe na Escola à
chapa, na criação, confecção, ou fornecimento de material ou dinheiro para a
propaganda eleitoral.
Art. 41º É expressamente proibida a campanha eleitoral fora do período estipulado
pela Comissão Eleitoral bem como a boca de urna no dia das eleições.
Art. 42º A destruição ou adulteração da inscrição de qualquer chapa por membros
de outra chapa, bem como a desobediência ao que está previsto nos artigos 40° e
41°, uma vez comprovadas pela Comissão Eleitoral , implicarão na anulação da
inscrição da chapa infratora.
Parágrafo Único. Toda decisão de impugnação de chapas só poderá ser tomada
por maioria absoluta da Comissão Eleitoral, após exame de provas e testemunhas.
Título IV
da Votação
Art. 43º O voto será direto e secreto, sendo que a votação será realizada em local
previamente escolhido pela Comissão Eleitoral e aprovado pela Direção geral do
Estabelecimento, no horário normal de funcionamento de cada turno.
Art. 44º Cada chapa deverá designar um fiscal, identificado com crachá, para
acompanhar todo o processo de votação e apuração dos votos.
Art. 45º Só votarão os estudantes presentes em sala na hora da votação.
Art. 46º A apuração dos votos deverá ocorrer logo após o término do processo de
votação, em uma sala isolada em que permanecerão apenas os membros da
Comissão Eleitoral e os fiscais de chapa. Nenhum outro estudante poderá entrar ou
permanecer nesta sala durante o processo de apuração.
Parágrafo Único . Fica assegurado às entidades estudantis o direito de acompanhar
todo o processo eleitoral.
Art. 47º Todo ato de anulação de votos ou urnas será efetivado a partir da decisão
soberana do Presidente da Comissão Eleitoral, baseado na comprovação do ato que
implicou na anulação.
Art. 48º Não será aceito nenhum pedido de recontagem de votos ou recursos de
qualquer chapa após a divulgação dos resultados oficiais das eleições, salvo nos
casos em que se comprove inobservância deste regulamento por parte da Comissão
Eleitoral.
Art. 49º O mandato da Diretoria do Grêmio será de l (um) ano a partir da data da
posse.
Art. 50º Cabe à Comissão Eleitoral dar posse à Diretoria eleita l (uma) semana após
a data da eleição da mesma.
CAPÍTULO VIII
Disposições Gerais e Transitórias
Art. 51º O presente Estatuto poderá ser modificado mediante proposta de qualquer
membro do Grêmio , do CRT ou pelos membros em Assembleia Geral
Parágrafo Único. As alterações serão discutidas pela Diretoria, pelo CRT e
aprovadas em Assembleia Geral através da maioria absoluta de votos .
Art. 52º As representações dos sócios do Grêmio só serão consideradas pela
Diretoria ou pelo CRT quando formuladas por escrito e devidamente fundamentadas
e assinadas.
Art. 53º A dissolução do Grêmio só ocorrerá quando a Escola for extinta, ou quando
a Assembleia Geral assim deliberar por maioria absoluta de votos, revertendo-se
seus bens a entidades congêneres.
Art. 54º Nenhum sócio poderá se intitular representante do Grêmio sem a devida
autorização, por escrito, da Diretoria.
Art. 55º Revogadas as disposições em contrário, este Estatuto entrará em vigor na
data de sua aprovação pela Assembleia Geral do corpo discente.
Art. 56º Este Estatuto entrará em vigor após a sua aprovação em Assembleia Geral,
configurando a entidade como Grêmio Estudantil autônomo, representante dos
estudantes do referido Estabelecimento educacional, com finalidades
preestabelecidas neste Estatuto, não podendo ser proibido ou cancelado por
nenhum indivíduo, grupo ou autoridade, conforme a Lei Federal 7398/85 e a Lei
Estadual nº 11057/95.
Cascavel, 15 de agosto de 1996.
8. PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES
8.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE
8.1.1 Apresentação da disciplina
A arte foi, é e sempre será a expressão maior das origens e da história de um
povo. Através das obras de arte de origens diversas em diferentes épocas, tomamos
conhecimento da evolução de cada povo, bem como de sua cultura, costumes,
religiões e também de sua política, constantemente retratadas em obras, como um
legado deixado para as gerações futuras. Podemos dizer que as artes plásticas nada
mais são do que livros caracterizados em formas e cores, como uma tela que conta
toda a história de uma guerra entre povos, um afresco que mostra uma revolução ou
ainda, uma escultura que eterniza um momento ou um marco na mudança de uma
civilização ou o futuro de uma nação.
A importância e a riqueza da arte vem exatamente de sua capacidade de
reunir todas as dimensões humanas – a emotiva, a racional, a mística, a corporal. O
tipo de experiência que a arte é capaz de propiciar é único e não pode ser
substituído por nenhuma outra área do conhecimento humano. Isso significa que
sem a arte nosso entendimento do mundo e também de nós mesmos fica
empobrecido. Conhecer e entender a arte produzida pelo grupo cultural a que
pertencemos é fundamental na construção da nossa identidade. Por outro lado, o
contato com a arte de outras culturas dá oportunidade de perceber o que temos de
singular, e também amplia nossa visão de mundo. A arte é reflexão e criação, e o
objetivo do ensino de arte é “adquirir conhecimentos sobre a diversidade de
pensamentos e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e
desenvolver o pensamento critico”. (DCE - Arte 2008, pág.52) A arte é produto do
trabalho humano historicamente construído pelas diversas culturas. Ela se faz
presente no mundo desde seus primórdios, quando o homem ainda nem articulava
palavra, já fazia parte do cotidiano das pessoas, e ainda hoje é a forma mais usada
pelo homem para expressar sentimentos de revolta, indagação e crítica dentre
outras. Pela arte o ser humano se torna consciente da sua existência individual e
coletiva, além de se relacionar com as diferentes culturas e formas de
conhecimento. Desta forma, a arte funciona como um processo de humanização e
de transformação do ser.
Com relação ao ensino da arte, os saberes específicos das diferentes
linguagens artísticas, organizadas no contexto do tempo e espaço escolar,
possibilitam que o aluno desenvolva várias capacidades como a ampliação do
horizonte perceptivo do raciocínio, da sensibilidade, do senso crítico, da criatividade,
alterando as relações que os sujeitos estabelecem com o seu meio físico e sócio-
cultural. Outrossim, a arte também serve pra adquirir e desenvolver o senso de
individualidade e confiança no seu discernimento ao experimentar, criar, julgar e
avaliar, porém faz-se necessário abordar a arte a partir do conhecimento estético e
do conhecimento da produção artística para que o aluno consiga então desenvolver
todas essas capacidades.
Conforme DCEs - Arte, o conhecimento estético constitui-se num processo de
reflexão a respeito do fenômeno artístico e da sensibilidade humana, em
consonância com os diferentes momentos históricos e formações sociais em que se
manifestam, já o conhecimento da produção artística está relacionado aos processos
de fazer e da criação onde o aluno ira relacionar o artista num processo total da sua
criação como suas raízes históricas e sociais, o saber cientifico, o nível técnico, o
material utilizado na produção artística.
Abordando-se esses dois níveis, o do conhecimento estético e o do
conhecimento da produção, juntamente com os conteúdos a serem trabalhados em
cada série respectivamente, os alunos terão oportunidades de adquirir o senso de
individualidade e confiança no processo do saber além do contato com os vários
elementos formais das artes visuais, adquirindo e desenvolvendo a habilidade de
discriminar cor, forma, dimensão, espaço, harmonia, além de conhecimentos sobre
história da arte, identificando grandes artistas e suas diferentes épocas e culturas.
Para tanto, se faz necessária à mediação do professor sobre os conteúdos
historicamente consolidados nesta área do saber, para aprimorar a capacidade do
educando de analisar e compreender os signos verbais e não verbais que as artes
são constituídas nas diferentes realidades culturais.” Assim, com o conhecimento, o
aluno desenvolve sua criatividade, conseguindo realizar uma maior apreciação
estética, expressando seus sentimentos, suas emoções, fazendo com que o seu
produto final, ou seja, trabalho artístico tenha um toque especial, uma marca, um
estilo do próprio aluno. Os objetivos do ensino de arte a serem atingidos são:
- Conhecer a história da arte, as manifestações artísticas, suas relações no
contexto social, numa perspectiva investigativa e criativa, visando à valorização da
arte e o desenvolvimento da sensibilidade.
- Reconhecer e compreender as diferentes linguagens: artes visuais, teatro,
música e dança, como manifestação das marcas socioculturais.
- Compreender os elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação
com a sociedade contemporânea.
- Produzir trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade
singular e social.
- Apropriar-se dos modos de composição da arte nas diversas culturas e mídias
relacionadas à produção do consumo.
8.1.2 Conteúdos Estruturantes
De acordo com as DCEs – Arte (2008) os conteúdos estão organizados
de forma que compõem uma unidade. Para isso foram selecionados enfoques a
serem aprofundados em cada serie para todas as áreas. Neste sentido, o trabalho
na 5ª série – 6º ano é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas
origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o
aprofundamento dos conteúdos, sendo que na 6ª série – 7º ano é importante
relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno;
na 7ª série – 8º ano o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade
contemporânea e em outras épocas, abordará a mídia e os recursos tecnológicos na
arte; na 8ª série – 9º ano, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte
como ideologia e fator de transformação social. No Ensino Médio é proposta uma
retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros
conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos do Ensino
Médio.
A divisão dos conteúdos anuais por bimestre na Proposta Pedagógica
Curricular justifica-se pela experiência de anos anteriores onde professores do
mesmo estabelecimento de ensino e da mesma disciplina, trabalharam os mesmo
conteúdos em diferentes épocas do ano, por trabalharem em períodos diferentes e
planejando individualmente, com a divisão dos conteúdos nas PPCs, evita-se que
em caso de remanejamento de alunos, estes recebam determinados conteúdos
duas vezes e outros nenhuma.
A escola precisa garantir uma unidade seqüencial ao planejar e executar suas
ações, sendo que esta divisão de conteúdos é uma das formas de garantir a
seqüência, e consta no Projeto Político – Pedagógico.
ARTE - ENSINO FUNDAMENTAL
6º Ano
1º Bimestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
- Ponto
- Linha
- Textura
- Forma
- Superfície
- Volume
- Cor
- Luz
- Bidimensional
- Figurativa,
- Geométrica, simetria
- Técnicas: Pintura,
escultura, arquitetura
- Gêneros:
- Cenas da Mitologia.
- Arte Pré-histórica
- Arte no Egito Antigo
2º Bimestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
- Ponto
- Linha
- Textura
- Forma
- Superfície
- Bidimensional
- Figurativa,
- Geométrica, simetria
- Técnicas: Pintura,
escultura, arquitetura
- Arte Greco-Romana
- Volume
- Cor
- Luz
MÚSICA
- Altura
- Duração
- Timbre
- Intensidade
- Densidade
- Gêneros:
- Cenas da Mitologia
- Ritmo
- Melodia
- Arte Greco-Romana
- Arte Oriental
- Arte Africana
3º Bimestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
- Ponto
- Linha
- Textura
- Forma
- Superfície
- Volume
- Cor
- Luz
Dança
- Movimento Corporal
- Tempo
- Espaço
- Bidimensional
- Figurativa,
- Geométrica, simetria
- Técnicas: Pintura,
escultura, arquitetura
- Gêneros:
- Cenas da Mitologia
- Ponto de apoio
- Formação
- Níveis: Alto, médio e
baixo
- Técnica: improvisação
- Arte Oriental
- Arte Pré-histórica
- Arte Greco-Romana
- Dança clássica
4º Bimestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
- Ponto
- Linha
- Textura
- Forma
- Superfície
- Volume
- Cor
- Luz
Teatro
- Personagens:
expressões corporais,
vocais, gestuais e faciais
- Ação
- Espaço
- Bidimensional
- Figurativa,
- Geométrica, simetria
- Técnicas: Pintura,
escultura, arquitetura
- Gêneros:
- Cenas da Mitologia
- Adereços
- Técnicas: jogos
teatrais, teatro direto e
indireto
- Improvisação,
manipulação, máscaras.
- Gêneros: Tragédia,
Comédia e circo
- Arte Idade Média
- Arte Africana
- Arte Greco-Romana
- Teatro Medieval
7º Ano
1º Bimestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos
Formais Composição Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
- Ponto
- Linha
- Forma
- Superfície
- Textura
- Volume
- Luz
- Cor
- Proporção
- Tridimensional
- Figura e Fundo
- Abstrata
- Perspectiva
- Técnicas: Pintura,
escultura, modelagem,
gravura...
- Gêneros: Paisagem,
Natureza Morta, Retrato.
- Arte popular
2º Bimestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
- Ponto
- Linha
- Forma
- Superfície
- Textura
- Volume
- Luz
- Cor
Dança
- Movimento Corporal
- Tempo
- Espaço
- Proporção
- Tridimensional
- Figura e Fundo
- Abstrata
- Perspectiva
- Técnicas: Pintura,
escultura, modelagem,
gravura...
- Gêneros: Paisagem,
Natureza Morta, Retrato
- Coreografia
- Salto e Queda
- Peso: Leve/pesado
- Rápido, lento e
moderado -
- Arte Indígena
- Arte Africana
- Dança popular:
- Africana
- Indígena
Níveis: Alto, médio e
baixo
- Formação
- Gênero: Folclórica,
popular, étnica
3º Bimestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
- Ponto
- Linha
- Forma
- Superfície
- Textura
- Volume
- Luz
- Cor
Música
- Altura:
- Duração:
- Timbre
- Intensidade
- Densidade
- Proporção
- Tridimensional
- Figura e Fundo
- Abstrata
- Perspectiva
- Técnicas: Pintura,
escultura, modelagem,
gravura...
- Gêneros: Paisagem,
Natureza Morta, Retrato
- Ritmo
- Melodia
- Gêneros: Folclórico,
indígena, popular, étnico
- Arte
brasileira/paranaense
- Música popular étnica:
Ocidental
4º Bimestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
- Ponto - Proporção - Renascimento
- Linha
- Forma
- Superfície
- Textura
- Volume
- Luz
- Cor
Teatro
- Personagens:
expressões corporais,
vocais, gestuais e faciais
- Ação
- Espaço
- Tridimensional
- Figura e Fundo
- Abstrata
- Perspectiva
- Técnicas: Pintura,
escultura, modelagem,
gravura...
- Gêneros: Paisagem,
Natureza Morta, Retrato.
- Representação.
- Leitura dramática,
- Cenografia
- Técnicas: jogos
teatrais, mímica,
improvisação, formas
animadas
- Barroco
- Comédia dell'árte.
8º Ano
1º Bimestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
- Ponto
- Linha
- Forma
- Superfície
- Textura
- Volume
- Luz
- Cor
- Semelhanças
- Contrastes
- Ritmo visual
- Estilização
- Deformação
- Técnicas: Desenho,
fotografia, audiovisual,
mista
- Arte no Século XX
2º Bimestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
- Ponto
- Linha
- Forma
- Superfície
- Textura
- Volume
- Luz
- Cor
Dança
- Movimento Corporal
- Tempo
- Espaço
- Semelhanças
- Contrastes
- Ritmo visual
- Estilização
- Deformação
- Técnicas: Desenho,
fotografia, audiovisual,
mista
- Giro
- Rolamento
- Saltos
- Aceleração e
desaceleração
- Direções: frente, lado,
atrás, direita e esquerda.
- Improvisação
- Gêneros: Indústria
cultural e espetáculo
- Arte no Século XX
- Hip Hop
- Musicais
- Indústria cultural
3º Bimestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
- Ponto
- Linha
- Forma
- Superfície
- Textura
- Volume
- Luz
- Cor
Música
- Altura
- Duração
- Timbre
- Intensidade
- Densidade
- Semelhanças
- Contrastes
- Ritmo visual
- Estilização
- Deformação
- Técnicas: Desenho,
fotografia, audiovisual,
mista
- Ritmo
- Melodia
- Harmonia
- Indústria cultural
- Arte contemporânea
- Indústria cultural
- Eletrônica
- Minimalista
- Rap, rock e techno
4º Bimestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
- Ponto
- Linha
- Forma
- Superfície
- Textura
- Volume
- Luz
- Cor
Teatro
- Personagens:
expressões corporais,
- Semelhanças
- Contrastes
- Ritmo visual
- Estilização
- Deformação
- Técnicas: Desenho,
fotografia, audiovisual,
mista
- Representação no
- Arte contemporânea
- Indústria cultural
- Realismo
vocais, gestuais e faciais
- Ação
- Espaço
cinema e mídias.
- Maquiagem
- Sonoplastia
- Técnicas: jogos
teatrais, sombra,
adaptação cênica
- Cinema novo
9º Ano
1º Bimestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
- Linha
- Forma
- Superfície
- Textura
- Volume
- Luz
- Cor
- Bidimensional e
tridimensional
- Figura fundo
- Ritmo Visual
- Máscaras
- Técnicas: Pintura,
desenho, grafitti,
performance
- Gêneros:
- Paisagem: Urbanas e
naturais
- Natureza morta
- Retrato
- Cenas do cotidiano
- Realismo
2º Bimestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
- Linha
- Forma
- Superfície
- Textura
- Volume
- Luz
- Cor
Dança
- Movimento Corporal
- Tempo
- Espaço
- Bidimensional e
tridimensional
- Figura fundo
- Ritmo Visual
- Máscaras
- Técnicas: Pintura,
desenho, grafitti,
performance
- Gêneros:
- Paisagem: Urbanas e
naturais
- Natureza morta
- Retrato
- Cenas do cotidiano
- Ponto de apoio
- Peso
- Fluxo
- Quedas
- Saltos
- Giros
- Coreografia
- Muralismo
- Arte latino-americana
- Dança contemporânea
- Hip hop
3º Bimestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
- Linha
- Forma
- Superfície
- Textura
- Bidimensional e
tridimensional
- Figura fundo
- Ritmo Visual
- Vanguardas
- Volume
- Luz
- Cor
Música
- Altura
- Duração
- Timbre
- Intensidade
- Densidade
- Máscaras
- Técnicas: Pintura,
desenho, grafitti,
performance
- Gêneros:
- Paisagem: Urbanas e
naturais
- Natureza morta
- Retrato
- Cenas do cotidiano
- Ritmo
- Melodia
- Harmonia
- Gêneros: Popular,
folclórico, étnico.
- Música popular
brasileira
- Música contemporânea
4º Bimestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
- Linha
- Forma
- Superfície
- Textura
- Volume
- Luz
- Cor
- Bidimensional e
tridimensional
- Figura fundo
- Ritmo Visual
- Máscaras
- Técnicas: Pintura,
desenho, grafitti,
performance
- Gêneros:
- Paisagem: Urbanas e
naturais
- Vanguardas
Teatro
- Personagens:
expressões corporais,
vocais, gestuais e faciais
- Ação
- Espaço
- Natureza morta
- Retrato
- Cenas do cotidiano
- Técnicas: Monólogo,
jogos teatrais, direção,
ensaio, teatro fórum...
- Cenografia
- Sonoplastia
- Iluminação
- Figurino
- Teatro do oprimido
- Teatro pobre
- Vanguardas
ARTE - ENSINO MÉDIO
1a Série
1º Bimestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
- Ponto
- Linha
- Forma
- Textura
- Superfície
- Volume
- Cor
- Luz
- Bidimensional
- Tridimensional
- Figura e fundo
- Figurativo
- Abstrato
- Perspectiva
- Semelhanças
- Contrastes
- Ritmo visual
- Simetria
- Deformação
- Estilização
- Técnica: Pintura,
- Arte Ocidental
desenho, modelagem,
instalação, performance,
fotografia, gravura,
escultura, arquitetura,
história em quadrinhos.
- Gêneros: Paisagem,
Natureza morta
- Cenas do cotidiano,
histórica, religiosa, da
mitologia,...
2º Bimestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
- Ponto
- Linha
- Forma
- Textura
- Superfície
- Volume
- Cor
- Luz
- Bidimensional
- Tridimensional
- Figura e fundo
- Figurativo
- Abstrato
- Perspectiva
- Semelhanças
- Contrastes
- Ritmo visual
- Simetria
- Deformação
- Estilização
- Técnica: Pintura,
desenho, modelagem,
instalação, performance,
fotografia, gravura,
escultura, arquitetura,
- Arte Brasileira
- Arte Paranaense
Música
- Altura
- Duração
- Timbre
- Intensidade
- Densidade
história em quadrinhos.
- Gêneros: Paisagem,
Natureza morta
- Cenas do cotidiano,
histórica, religiosa, da
mitologia,...
- Ritmo
- Melodia
- Harmonia
- Gêneros: Erudito,
clássico, popular, étnico,
folclórico, pop, etc...
- Música popular
brasileira / paranaense
- Indústria cultural
- Vanguarda
- Ocidental
- Africana
3º Bimestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
- Ponto
- Linha
- Forma
- Textura
- Superfície
- Volume
- Cor
- Luz
- Bidimensional
- Tridimensional
- Figura e fundo
- Figurativo
- Abstrato
- Perspectiva
- Semelhanças
- Contrastes
- Ritmo visual
- Simetria
- Deformação
- Estilização
- Arte de Vanguarda
- Arte Contemporânea
Teatro
- Personagens:
expressões corporais,
vocais, gestuais e faciais
- Ação
- Espaço.
- Técnica: Pintura,
desenho, modelagem,
instalação, performance,
fotografia, gravura,
escultura, arquitetura,
história em quadrinhos.
- Gêneros: Paisagem,
Natureza morta
- Cenas do cotidiano,
histórica, religiosa, da
mitologia,...
- Técnicas: jogos
teatrais, teatro direto e
indireto, mímica, ensaio,
teatro-fórum - Roteiro
- Encenação: leitura
dramática.
- Gêneros: Tragédia,
comédia, drama e épico
- Dramaturgia
- Representação nas
mídias.
- Caracterização
- Cenografia
- Sonoplastia
- Figurino
- Iluminação
- Direção
- Produção
- Teatro Greco-Romano
- Teatro Brasileiro
- Teatro Paranaense
- Teatro popular
- Teatro do oprimido
- Teatro de vanguarda
- Teatro renascentista
- Teatro realista
4º Bimestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
- Ponto
- Linha
- Forma
- Textura
- Superfície
- Volume
- Cor
- Luz
Dança
- Movimento Corporal
- Tempo
- Espaço
- Bidimensional
- Tridimensional
- Figura e fundo
- Figurativo
- Abstrato
- Perspectiva
- Semelhanças
- Contrastes
- Ritmo visual
- Simetria
- Deformação
- Estilização
- Técnica: Pintura,
desenho, modelagem,
instalação, performance,
fotografia, gravura,
escultura, arquitetura,
história em quadrinhos.
- Gêneros: Paisagem,
Natureza morta
- Cenas do cotidiano,
histórica, religiosa, da
mitologia,...
- Improvisação
- Coreografia
- Gêneros: espetáculo,
- Arte Africana / Indígena
- Arte conceitual
- Dança popular
- Brasileira
- Africana
industrial cultural, étnica,
folclórica, populares,
salão
- Indígena
- Hip hop
- Industrial cultural
- Dança moderna
- Dança contemporânea
Cada professor irá desenvolver o trabalho de acordo com sua área de
formação (Artes Visuais, Música, Teatro, Dança), de suas pesquisas e experiências
artísticas, estabelecendo relações com os conteúdos e saberes das outras áreas da
disciplina de Arte, nas quais tiver algum domínio.
8.1.3 Metodologia
Atualmente, o ensino de arte é diversificado, contemplando outras áreas e
não só Artes Visuais. Também é voltado para outras linguagens artísticas, como a
dança, a música e o teatro, que muito enriquece a formação dos educandos. A
música faz com que o aluno tenha mais concentração e coordenação motora, a
dança contribui para a conscientização corporal e o teatro para trabalho em equipe,
de modo que eles possam se relacionar melhor com os colegas de classe,
professores e familiares, fazendo com que o rendimento escolar dos mesmos
progrida, além de melhorar o convívio social e mudar a vida de muitos deles.
Nas aulas de arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos
estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o
conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os
momentos da prática pedagógica, em todas as séries da Educação Básica.
No espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma,
devem-se contemplar, na metodologia do ensino da Arte, três momentos da
organização pedagógica, conforme DCEs - Arte (2008, pág. 70):
- Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra
artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos
artísticos.
- Sentir e perceber: são formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à
obra de arte.
- Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que
compõe uma obra de arte.
Sendo assim os conteúdos básicos para a disciplina de arte estão
organizados por área, (artes visuais, música, dança e teatro). Apesar da divisão do
currículo em disciplinas e da existência de especializações no interior da disciplina
de Arte, deve-se trabalhar na busca da totalidade do conhecimento, pois a
compreensão profunda da parte e sua relação com as outras partes e a totalidade é
o que possibilita, uma real apropriação do conhecimento pelo aluno.
Neste sentido, o desenvolvimento dos conteúdos em cada série deve pautar-
se no conteúdo estruturante, “composição” e em seus desdobramentos. Este
conteúdo, tomado como eixo central, direciona o olhar para determinados
“elementos formais” e “movimentos e períodos”, que ao serem abordados e
estudados, aprimoram a compreensão e a apropriação do conhecimento em arte.
Ressalta-se ainda, que o trabalho com “movimentos e períodos, não deve ser
tomado a partir de uma leitura linear ou cronológica da história, e que o importante é
destacar as permanências e mudanças dos elementos formais e de composições
presentes em diversos períodos”. (DCES – Arte, pág. 88).
O trabalho do professor é de possibilitar o acesso e mediar a percepção e
apropriação dos conhecimentos sobre a arte, para que o aluno possa interpretar as
obras, transcender aparências e aprender, pela arte, aspectos da realidade humana
em sua dimensão singular e social.
Na metodologia das aulas serão utilizados, para melhor assimilação aos
conteúdos, recursos didático-pedagógicos e tecnológicos, como por exemplo,
cinema, TV, videoclipe, imagens, músicas, livros, etc.
Tomando por base as diretrizes curriculares para o ensino de história e cultura
afro brasileira e africana (2004), que baseadas na lei nº. 10.639/2003, discute entre
outros a obrigatoriedade do ensino de conteúdos referentes à história e cultura afro-
brasileira nesta disciplina, esta proposta visa oferecer aos educandos conhecimentos
relativos a esta cultura.
A lei nº. 10.639/2003 acrescentou à lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB), dois artigos: 26-A e 79-B. O primeiro estabelece o ensino sobre
cultura e história afro-brasileiras e especifica que o ensino deve privilegiar o estudo
da história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra
brasileiras e o negro na formação da sociedade nacional. O mesmo artigo determina
ainda que tais conteúdos devam ser ministrados dentro do currículo escolar, em
especial nas áreas de educação artística, literatura e história brasileira. Já o artigo
79-B inclui no calendário escolar o Dia da consciência Negra, comemorado em 20 de
novembro.
Dentro desta proposta a escola desenvolve como complementação curricular
o projeto Viva Escola – na área de artes visuais – Fazendo Arte: A CULTURA AFRO-
BRASILEIRA NA ESCOLA. Dessa forma, esse projeto se justifica por mudar o foco
de uma visão eurocêntrica de currículo, mostrando a beleza e a originalidade da arte
africana ao estudar pintores fundamentais como Di Cavalcanti, Portinari, Djanira e
Rubem Valentim, que souberam expressar a alegria e beleza dessa cultura, e ainda
promover oficinas de criação de máscaras e técnicas de pintura que valorizem essa
cultura.
A escola também desenvolve o projeto da Gincana Cultural, com o objetivo
principal de aproximar a comunidade da escola e valorizar as potencialidades
artísticas e intelectuais dos educandos, motivando assim os alunos a buscarem o
conhecimento de uma forma diferenciada.
Outro conteúdo que deve ser trabalhado é a cultura indígena. A nova lei nº.
11.465/08, que altera um artigo das leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB) vem colocar nos currículos das escolas, públicas e particulares, a
obrigatoriedade do ensino da história e da cultura dos povos indígenas.
O trabalho de arte na escola deve acontecer através da sensibilização do
processo artístico, proporcionando ao aluno o conhecimento para uma percepção
ativa, crítica em relação à realidade humano-social e da apropriação do
conhecimento artístico, contextualizando-o dando um significado a arte dentro do
processo criador que transforma o real produzindo novas maneiras de ver e sentir o
mundo, sendo assim este conhecimento interage nas diferentes instâncias
intelectuais, culturais, políticas e econômicas, pois nas construções históricas os
sujeitos influem e são influenciados pelo pensar, fazer e fruir a arte.
A Arte do Paraná é trabalhada, a partir do artista local Dirceu Rosa,
aprofundando com a história da arte no Paraná, destacando os principais artistas e
suas obras.
Os desafios educacionais contemporâneos serão trabalhados no decorrer do
ano letivo, serão trabalhados por meio de debates, seminários, pesquisas, leitura de
imagens, etc.
8.1.4 Avaliação
A avaliação da disciplina de arte será contínua, diagnóstica e processual, através
da observação e registros do percurso realizado pelo aluno em seu processo,
verificando avanços e dificuldades percebidas em suas criações/produções),
garantindo adaptações curriculares de forma a atender as individualidades dos
educandos.
Para possibilitar essa avaliação coletiva e individual, é necessário utilizar-se de
vários instrumentos de avaliação, como o diagnóstico inicial, durante o percurso e
final do aluno e do grupo, trabalhos artísticos, pesquisas bibliográficas e de campo,
debates no formato de seminários e simpósios, provas teóricas e práticas, registros
em forma de relatórios, portfólio, áudio visual e outras.
Através dos instrumentos de avaliação acima citados, o professor tem condições
de obter o diagnóstico necessário para o acompanhamento da aprendizagem
durante o ano letivo, visando às seguintes expectativas de aprendizagem, conforme
DCEs - Arte (2008, pág. 82):
- Compreensão da dimensão das artes enquanto fator de transformação social.
- Produção de trabalhos visando atuação do sujeito em sua realidade singular e
social.
- Conhecer e apreciar vários trabalhos e objetos de arte por meio da própria
sensibilidade, reflexões e conhecimentos, ampliando assim suas possibilidades de
interpretação/ leitura de mundo.
- Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem, apreciando
produtos de arte, desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise estética e artística.
- Investigar como se dão as articulações entre componentes básicos em suas
produções artísticas, nas diferentes linguagens (artes visuais, teatro, música, dança)
inclusive as informatizadas:
Avaliar é um processo dinâmico, contínuo e cooperativo, que acompanha toda a
prática pedagógica e requer a participação de todos os alunos no processo
educacional. Sendo assim o aluno jamais deve ser avaliado somente pelo uso da
estética e pelo produto final do trabalho, deve ser considerada a sua expressividade
e inovação/invenção durante todo processo de aprendizagem e criação.
A avaliação em arte supera desta forma, o papel de mero instrumento de
medição da apreensão de conteúdos, busca propiciar aprendizagens socialmente
significativas para o aluno. Sendo processual e sem estabelecer parâmetros
comparativos entre os alunos, estará discutindo dificuldades e progressos de cada
um a partir da própria produção. Assim sendo, considerará o desenvolvimento do
pensamento estético, levando em conta a sistematização dos conhecimentos para a
leitura da realidade.
A recuperação paralela também é contínua. A retomada do conteúdo se dá de
modo diverso da apresentada no primeiro momento (diversificando a metodologia e
os instrumentos de avaliação). Permitindo, desta forma que o aluno possa
compreender e assim sanar suas dúvidas. Acontece mediante registros da evolução
e da superação das dificuldades.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte do Ensino Fundamental E Médio. Departamento de Educação Básica, Curitiba, 2008. LDP: Livro Didático Público de Arte / Vários autores. Curitiba. SEED - Paraná, 2006.
8.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA
8.2.1 Apresentação da Disciplina
A Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno da VIDA. Ao longo da
história da humanidade muito foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno
numa tentativa e explicá-lo e ao mesmo tempo compreendê-lo (DCE, 2008, p.38).
Desde o homem primitivo, em sua condição de caçador e coletor, as
observações dos diferentes tipos de comportamento dos animais e da floração das
plantas foram sendo registrados nas pinturas rupestres, representando seu interesse
em explorar a natureza.
O conhecimento da Biologia deve subsidiar a análise e reflexão de questões
polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos
naturais, interações entre os seres vivos e a utilização da tecnologia que implica em
intensa intervenção no ambiente, levando em conta a dinâmica dos ecossistemas,
dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se processa,
oportunizando a construção de uma visão de mundo permitindo a formação de um
sujeito crítico, dando subsídios para a tomada de decisões (DCE, 2008, p.38).
Entende-se, assim, que a Biologia contribui para formar sujeitos críticos e
atuantes, por meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto
de estudo, o fenômeno da VIDA, em sua complexidade, ou seja: na organização dos
seres vivos, no funcionamento dos mecanismos biológicos, estudo da biodiversidade
em processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e implicações
dos avanços biológicos no fenômeno da VIDA (DCE, 2008, p.52).
A disciplina de Biologia se pauta na valorização do conhecimento disciplinar,
na compreensão da ampla rede de relações entre a produção científica, a validade
ou não das diferentes teorias científicas visando atingir os seguintes objetivos:
Que o aluno compreenda os principais conceitos de Biologia, para isso
precisamos oferecer condições reais para que o aluno possa ler,
decodificar e se sentir no mundo atual.
Espera-se que o aluno conheça as diferentes situações em que
assuntos diversos podem fazer parte do diálogo e, assim, saber se
posicionar diante dos mais variados interlocutor.
O aluno deverá ainda perceber que o conhecimento científico é produto
da cultura humana e que, como tal, não pode ser considerado uma
verdade absoluta e acabada, pois está em constante desenvolvimento.
Perceber ainda que o conhecimento científico não é baseado em
opiniões pessoais, mas sim na lógica e na experimentação, em que as
hipóteses levantadas serão validadas ou refutadas.
Entenda que a consciência critica é construída diariamente e não
herdada dos outros.
Saiba também que para perceber a realidade de forma mais complexa,
é preciso analisar, questionar, criticar e procurar soluções para seus
problemas.
8.2.2 Conteúdos Estruturantes
1º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
1º BIMESTRE
*ORGANIZAÇÃO DOS
SERES VIVOS.
*MECANISMOS
BIOLÓGICOS.
*BIODIVERSIDADE.
2º BIMESTRE
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
*Características gerais
dos seres vivos.
*Níveis de organização
dos seres vivos.
*Método científico.
*Origem da vida na terra.
*Bioquímica celular.
*Citologia:
CONTEÚDOS
BÁSICOS
*Classificação dos
seres vivos: critérios
taxonômicos e
filogenéticos.
*Teoria celular:
mecanismos celulares
biofísicos e
bioquímicos.
*Teorias evolutivas.
*MECANISMOS
BIOLÓGICOS.
3º BIMESTRE
*MECANISMOS
BIOLÓGICOS.
4º BIMESTRE
*MECANISMOS
BIOLÓGICOS.
*MANIPULAÇÃO
GENÉTICA.
-Técnicas de observação
celular.
- Envoltórios celulares.
-Transportes ativo e
passivo.
- Osmose e difusão.
- Citoplasma.
-Estruturas
citoplasmáticas.
*Metabolismo celular:
- Plastos – fotossíntese.
-Mitocôndria – respiração
celular.
- Seres vivos aeróbios e
anaeróbios.
- Fermentação.
* Núcleo:
- Estrutura.
-Cromossomos humanos.
- Síntese protéica.
- Mutações gênicas.
* Ciclo celular.
* Reprodução
*Embriologia geral
* Histologia animal
Tecidos epiteliais, Tecidos
conjuntivos,Tecidos
musculares,Tecido
*Teoria celular:
mecanismos celulares
biofísicos e
bioquímicos.
*Sistemas biológicos:
anatomia, morfologia e
fisiologia.
*Teoria celular:
mecanismos celulares
biofísicos e
bioquímicos.
nervoso.
*Transgênicos
*Sistemas biológicos:
anatomia, morfologia e
fisiologia.
*Mecanismos de
desenvolvimento
embriológico.
*Organismos
geneticamente
modificados
2º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
1º BIMESTRE
*ORGANIZAÇÃO DOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
*Classificação biológica
(nomenclatura binomial,
CONTEÚDOS BÁSICOS
*Classificação dos seres
vivos: critérios
SERES VIVOS.
*MECANISMOS
BIOLÓGICOS.
2º BIMESTRE
*MECANISMOS
BIOLÓGICOS.
3º BIMESTRE
*MECANISMOS
categorias taxonômicas,
conceito de espécie
biológica).
*Sistema moderno de
classificação biológica.
* Vírus e viroses
- Imunização e saúde
pública
* Reino Monera.
- Importância médica das
bactérias
- Importância das
bactérias para a
humanidade
* Reino Protista
(protozoários e algas).
- Importância médica,
ecológica e econômica
dos protistas.
* Reino Fungi
- Importância médica,
ecológica e econômica
dos fungos.
*Reino Plantae:
- Algas: verdes, pardas e
taxonômicos e
filogenéticos.
*Sistemas biológicos:
anatomia, morfologia
e fisiologia.
*Teoria celular:
mecanismos celulares
biofísicos e bioquímicos.
*Sistemas biológicos:
anatomia, morfologia
e fisiologia.
*Teoria celular:
mecanismos celulares
biofísicos e bioquímicos.
*Sistemas biológicos:
anatomia, morfologia
e fisiologia.
*Mecanismos de
desenvolvimento
BIOLÓGICOS.
4º BIMESTRE
*MECANISMOS
BIOLÓGICOS.
*BIODIVERSIDADE.
*MANIPULAÇÃO
GENÉTICA.
vermelhas
- Plantas criptógamas:
briófitas e pteridófitas.
- Plantas fanerógamas:
gimnospermas e
angiospermas.
*Histologia, fisiologia e
morfologia vegetal.
* Reino Animalia.
Filos: porífera, cnidária,
platelmintos, anelídeos,
moluscos. Artrópodes,
equinodermos, peixes,
anfíbios, répteis, aves e
mamíferos.
*Parentesco evolutivo das
bactérias
- Origem e evolução dos
vegetais
- Origem e evolução dos
animais
* Recombinação genética
em bactérias
- Bactérias e a
manipulação genética
embriológico
*Teoria celular:
mecanismos celulares
biofísicos e bioquímicos.
*Sistemas biológicos:
anatomia, morfologia
e fisiologia.
*Mecanismos de
desenvolvimento
embriológico
*Teoria celular:
mecanismos celulares
biofísicos e bioquímicos.
*Organismos
geneticamente
modificados.
*Teorias evolutivas
3º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
1º BIMESTRE
*MECANISMOS
BIOLÓGICOS.
2º BIMESTRE
*MECANISMOS
BIOLÓGICOS.
*MANIPULAÇÃO
GENÉTICA.
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
* Anatomia e fisiologia
dos Sistemas: Endócrino
e Reprodutor.
* Gametogênese.
* Conceitos genéticos da
primeira e segunda lei
de Mendel.
* Sistema ABO e Rh.
* Interação gênica
* Pleiotropia
* Herança e sexo
* Linkage
*Permutação e
Mapeamento genético
* Transgênicos.
*Evolução
*Teorias evolutivas:
Lamarckismo,
Darwinismo e Sintética.
* Evidências evolutivas.
3.2.4. Especiação
3.2.5. Mutação
* Evolução humana
* Genética de
populações
CONTEÚDOS
BASICOS
* Sistemas biológicos:
anatomia, morfologia e
fisiologia.
* Teoria celular:
mecanismos celulares
biofísicos e bioquímicos.
*Transmissão das
características
hereditárias.
*Transmissão das
características
hereditárias.
*Teorias evolutivas.
*Transmissão das
características
hereditárias.
*Dinâmica dos
3º BIMESTRE
*BIODIVERSIDADE.
4º BIMESTRE
*BIODIVERSIDADE.
*MECANISMOS
BIOLÓGICOS.
*Conceitos básicos em
ecologia;
*Cadeias e teias
alimentares;
*Energia e matéria nos
ecossistemas.
* Sucessão ecológica
*Fatores de
desequilíbrio ambiental
*Relações entre os
seres vivos.
*Ciclos biogeoquímicos.
*Anatomia e fisiologia
dos Sistemas:
Digestório
Cardiovascular
Imunológico
Respiratório
Excretor
Nervoso
Sensorial
ecossistemas: relações
entre os seres vivos e a
interdependência com o
ambiente.
* Sistemas biológicos:
anatomia, morfologia e
fisiologia.
* Teoria celular:
mecanismos celulares
biofísicos e bioquímicos.
8.2.3 Metodologia
Os ensinos dos conteúdos específicos de Biologia apontam para os
processos pedagógicos, a saber: prática social, problematização, instrumentalização,
catarse e o retorno a prática social. Desta maneira para cada conteúdo estruturante
a metodologia descritiva, utilizada no momento histórico em que foi sistematizado o
pensamento biológico, propõe a observação e descrição dos seres vivos, utilização
de situações que propiciem a problematização, superação das concepções
alternativas visando a aproximação das concepções científicas (DCE, 2008, p.64).
A análise da Biologia como resultado da problematização, investigação e
transformação do conhecimento deve estar associado a fatos históricos, sociais,
políticos, econômicos e culturais de cada realidade. Superando ou adequando
conceitos a fim evitar o efeito enciclopédico considerado por Krasilchik ( 2004) (DCE,
2008, p.61).
Os encaminhamentos metodológicos apontam para atividades que envolvem
realizações de pesquisas, atividades experimentais, leitura de textos diversificados,
aplicações dos conhecimentos em situações reais do cotidiano, análise e discussão
de temas variados que favorecem informações, espírito investigativo e estimulam o
desenvolvimento de comunicação buscando atingir o objetivo de compreender o
fenômeno da VIDA e sua complexidade de relações associadas à história da ciência,
ao cotidiano e as conquistas tecnológicos e suas implicações éticas (DCE, 2008,
p.61).
Criar oportunidades de contato direto com fenômenos naturais, artefatos
tecnológicos, visitas a instituições.
Ao elaborar o plano de trabalho docente, o professor contemplará os Desafios
Educacionais Contemporâneos:
a) Educação ambiental - Lei n 9.795/99 ;
b) Educação fiscal – Portaria 413/2002;
c) Cidadania e direitos humanos;
d) Enfrentamento a violência na escola;
e) Educação para as relações étnico raciais;
f) Prevenção ao uso indevido de drogas;
g) Educação escolar Indígena;
h) Gênero e diversidade sexual
i) Diversidade educacional ( inclusão educacional (Deliberação 02/03), cultura Afro-
brasileira e Africana (Lei n 10.639/03), educação Indígena (Lei n 11.645), educação
do campo (DCE do campo), história do Paraná (Lei n 13.381/01).
j) Política nacional de educação ambiental (Lei n 9.795/99).
O Colégio recebe um porcentual significativo de alunos com traços afro-
descendentes o que reforça a necessidade da abordagem pedagógica sobre a
história e cultura Afro-Brasileira. Poderá ser desenvolvida por meio de conteúdos
que envolvam estudos sobre a origem, a evolução e a constituição genotípica e
fenotípica da espécie humana e suas populações com objetivo de compreender a
diversidade biológica e cultural.
Os temas descritos acima, devem estar relacionados tanto aos conteúdos
estruturantes quanto aos conteúdos básicos de forma contextualizada, favorecendo
a compreensão da diversidade biológica e cultural. Destarte, o professor terá
flexibilidade para desenvolver os temas como uma prática educativa integrada, e não
isoladamente.
Os temas serão abordados com: aulas expositivas utilizando diferentes recursos
didáticos tais como: jogos, flmes, cd‟s, slides, dv‟s, laboratório de informática,
biblioteca, TV pendrive, multimídia, laboratório de Biologia entre outros.
8.2.4 Avaliação
Os critérios avaliativos a serem utilizados terão pautas na avaliação
diagnóstica cognitiva e cumulativa, sendo utilizada como instrumento de intervenção
e reformulação dos processos de aprendizagem, a avaliação em Biologia feita
através de trabalhos, debates, seminários, produção e análise de textos que levarão
em consideração os seguintes pontos: uso da modalidade padrão da língua
portuguesa, capacidade argumentativa, compreensão de leituras e pesquisas
realizadas extra classe e durante a aula, produção de análises críticas (neste ponto
serão observados os seguintes critérios: embasamento teórico de fontes fidedignas,
coerência, senso comum, conhecimento cientificamente e historicamente construído
e validado e ordem formal do uso da escrita).
Com o ensino da Biologia espera-se que o aluno seja capaz de:
1º Ano
Compreender a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas
biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino,
muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso);
Identificar a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;
Reconhecer a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e
biofísicos que ocorrem no interior das células;
Compreender os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão,
reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;
Comparar e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais
frequentes nos sistemas biológicos (histologia);
2º Ano
Identificar e comparar as características dos diferentes grupos de seres vivos;
Estabelecer relações entre as características específicas dos micro-
organismos, dos organismos vegetais e animais, e dos vírus;
Classificar os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e
pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de
obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e
assexuada);
Reconhecer e compreender a classificação filogenética (morfológica,
estrutural e molecular) dos seres vivos;
3º Ano
Reconhecer e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a
evolução das espécies;
Reconhecer a importância da estrutura genética para manutenção da
diversidade dos seres vivos;
Compreender o processo de transmissão das características hereditárias
entre os seres vivos;
Identificar os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as
relações existentes entre estes;
Compreender a importância e valorize a diversidade biológica para
manutenção do equilíbrio dos ecossistemas;
Reconhecer as relações de interdependência entre os seres vivos e destes
com o meio em que vivem;
Identificar algumas técnicas de manipulação do material genético e os
resultados decorrentes de sua aplicação/ utilização;
Compreender a evolução histórica da construção dos conhecimentos
biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à
solução de problemas sócio-ambientais;
Relacionar os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo
homem na diversidade biológica;
Analisar e discutir interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e
bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.
A avaliação do processo ensino-aprendizagem é determinado pela
perspectiva de investigar para intervir (DCE, 2008, p.31).
A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos
critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade
de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas
oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento. Ao professor, cabe
acompanhar a aprendizagem dos seus alunos e o desenvolvimento dos processos
cognitivos (DCE, 2008, p.33).
Portanto a avaliação é um processo que tem como objetivo expressar o grau
de compreensão do estudante diante do conteúdo exposto e verificar as habilidades
científicas desenvolvidas pelos mesmos. Isto se dará através de análise de produção
de trabalhos (individuais e/ou em grupo), apresentação de pesquisas, elaboração de
relatórios de aulas práticas, debates, seminários, provas oral e/ou escrita, atividades
intra e extraclasse entre outros.
Quanto a recuperação de estudos deve acontecer paralela aos conteúdos
trabalhados, a partir de uma lógica simples, pois os conteúdos selecionados são
importantes para a formação do aluno, então é preciso investir em todas as
estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda (DCE, 2008, p.33).
A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo,
de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de
aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da
recuperação de conteúdo (DCE, 2008, p.33).
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica de Biologia. Curitiba 2008.
Sonia Lopes & Sergio Rosso; Biologia. Vol. único ; Ed: Saraiva; Brasília.
Sergio Linhares & Fernando Gewandsznajder; Ensino médio; Vol.: único;
8.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
8.3.1 Apresentação da Disciplina
O ensino de Ciências visa colaborar para a compreensão do mundo e suas
transformações, reconhecendo o homem como parte do universo. Deve propiciar ao
indivíduo o conhecimento científico através da investigação da Natureza e seus
fenômenos, preparando-o para enfrentar os problemas que surgirem na sociedade e
na sua vida, promovendo o seu bem-estar e de outros indivíduos. Deve incentivar o
processo de investigação e experimentação, para que o educando perceba seu
aprendizado. Deve também privilegiar a descoberta de novos fatos com a evolução
de estudos científicos, a percepção dos limites da natureza para evitar sua
depredação, a contribuição da auto-estima e viabilizar a capacidade de participação
na sociedade, para que sejam sujeitos transformadores da mesma.
8.3.2 Objetivos do Ensino de Ciências
Partindo desses pressupostos, o ensino de Ciências visa atingir os seguintes
objetivos:
Reconhecer os recursos tecnológicos e usá-los corretamente;
Desenvolver a curiosidade, interesse, pesquisa, autonomia e
responsabilidade;
Saber diferenciar o conhecimento científico de crendices e superstições;
Compreender a natureza como um todo, sendo o se humano parte
integrante e agente de transformações do mundo em que vive;
Identificar relações entre o conhecimento científico, produção de tecnologia
e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;
Perceber a integração dos seres vivos;
Desenvolver hábitos de higiene e saúde corporal;
Melhorar a qualidade de vida:
Valorizar o vocabulário científico;
Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser
promovido pela ação coletiva;
Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a
partir de elementos das ciências naturais, colocando em prática conceitos,
procedimentos e atitudes desenvolvidas no aprendizado escolar,
desenvolvendo o pensamento lógico e o espírito crítico
Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria,
espaço, tempo, sistemas, etc;
Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc, para
coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;
Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa
para a construção coletiva do conhecimento;
Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas,
distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio
da natureza e ao homem;
Observar as descobertas e invenções humanas e relacioná-las com
mudanças na sociedade
Aplicar o conhecimento adquirido em situações específicas
Compreender que a Ciência está sempre em desenvolvimento e que alguns
conceitos podem ser modificados ao longo do tempo
Relacionar o conhecimento científico com a evolução de uma sociedade e
que a tecnologia pode estar ligada a fatores sociais e políticos de
determinadas época
8.3.4 Conteúdos Estruturantes
6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
RELAÇÕES POSSÍVEIS
Astronomia
Universo Sistema Solar Movimentos terrestres e celestes
Origem e características do universo: galáxias, constelações, estrelas sistema solar
Aquecimento global, poluição, doenças transmitidas pelo ar, água e solo, vulcões,contaminação da terra, ar e água,
Astros
fósseis, usinas hidroelétricas e nucleares, preservação do meio, saneamento básico, reciclagem (água, matéria), jazidas, riquezas do Brasil, sondas espaciais, estações do ano, terremotos, previsão do tempo, lixo, agrotóxicos, doenças transmitidas pelo solo, água e ar, tratamento do ar, água e solo,
Matéria Constituição da matéria
Camadas da Terra, tipos de solo e rochas, minerais, formação dos fósseis, água e seus estados físicos constituição da matéria, camadas da atmosfera, ar e suas propriedades
Energia Formas de energia Conversão de energia Transmissão de energia
Tipos de energia (térmica, eólica, etc), calor, transformação da energia e da matéria, combustíveis fósseis, ecossistema, pressão da água e do ar, respiração dos seres vivos, recursos renováveis e não renováveis, pressão da água e do ar
Sistemas biológicos Níveis de organização celular
Características dos seres vivos, composição da água
Biodiversidade Organização dos seres vivos Ecossistemas Evolução dos seres vivos
Seres vivos e suas relações com o meio,diversidade das espécies e sua classificação, comunidade, população, nicho ecológico, hábitat, divisões da biosfera, biociclos terrestres, marinhos e de
água doce, teia e cadeia alimentar, produtores, consumidores e decompositores, alimentação e saúde
7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
RELAÇÕES POSSÍVEIS
Astronomia
Astros Movimentos terrestres e celestes
Origem e evolução da vida
Doenças relacionadas (virais, bacterianas), desmatamento, mutação, clonagem, transgênicos, espécies exóticas, fungos,medicamentos, vacinas, conservação dos alimentos, pesticidas, antibióticos, pesca predatória, desenvolvimento sustentável, vacinas,soros, tipos de florestas e matas
Matéria Constituição da matéria
Seres bióticos e abióticos, gases
Energia Formas de energia Transmissão de energia
Energia luminosa e sua influência nos seres vivos, fotossíntese, respiração, se- res endotérmicos e exotér- micos
Sistemas biológicos Célula Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Seres autotróficos e heterotróficos, tipos de reprodu- ção, comunidade e ecossistema,
Biodiversidade Origem da vida Organização dos seres vivos
Classificação dos seres vivos (bactérias, protozoários, reino animal e vegetal)
Sistemática
8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
RELAÇÕES POSSÍVEIS
Astronomia
Origem e evolução do universo
Importância do sol como fonte de vida no planeta, início da vida, hormônios e a influência do sol nos mesmos,
DST, aborto, mitos alimentares, drogas, dependências químicas, alimentos transgênicos, engenharia genética, câncer, alimentação equilibrada, conservantes, disfunções alimen- tares, obesidade, doenças relacionadas com sistemas, órgãos, tecidos, tabagismo, qualidade de vida, exercícios
Matéria Constituição da matéria
Composição dos alimentos (lipídios, carboidratos, proteínas,
Energia Formas de energia
Alimentos como fonte de energia ( lipídios,vitaminas, Porteínas, água, sais minerais), nutrição, respiração
Sistemas biológicos Célula Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Célula, sistemas, tecidos, órgãos, alimentação
Biodiversidade Evolução dos seres vivos
Evolução dos seres vivos
9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
RELAÇÕES POSSÍVEIS
Astronomia
Astros Gravitação universal
Leis de Newton, velocidade, MRU, MRV, aceleração, queda livre, peso e resistência
Relações entre conceitos, matéria e energia, bombas, história da ciência, utilização da
do ar, movimento dos planetas e satélites, magnetismo
energia, energia renovável e não renovável, máquina fotográfica, radioatividade, combustíveis, pH, utilização dos compostos inorgânicos, destruíção da camada de ozônio, aquecimento global tipos de destilação, petróleo e seus derivados
Matéria Propriedades da matéria
Propriedades, mudanças de estados, conceitos de matétria, substância, átomos, elementos, símbolos químicos, metais, tabela periódica,
Energia Formas de energia Conservação de energia
Conceito de energia, transformações de energia (ondas força, movimento, eletricidade), ligações químicas, estados físicos da matéria, mudança de estados físicos, reações químicas, catalisadores, forças, inércia, ação e reação trabalho, potência, alavancas, roldanas, calor e temperatura, dilatação dos corpos, tipos de transmissão de calor ondas e som, espelhos, luz.
Sistemas biológicos Morfologia e fisiologia dos seres vivos Mecanismos de
Metabolismo bioquímico (importância dos elementos químicos para o
herança genética corpo), áci – dos, bases, sais e óxidos,
Biodiversidade Interações ecológicas
Ciclos do N, C, O, CO2
6º ANO
1º Bimestre 1. ASTRONOMIA
1.1. Constelações, estrelas, luz, galáxias, exploração do espaço
1.2. Formação do universo, o Big Bang
1.3. Sistema Solar, seus componentes: planetas, satélites naturais, o Sol, asteróides, cometas, meteoros, meteoritos e meteoróides
1.4. Eclipse do Sol e da Lua 1.5. Rotação e translação 1.6. Estações do ano 1.7. Fases da Lua
2. OS SERES VIVOS E O AMBIENTE
2.1. Ecologia 2.2. Teia e cadeia alimentar 2.3. Relações Ecológicas
3º Bimestre 4. ÁGUA
4.1. Estados Físicos 4.2. Água do Planeta 4.3. Ciclo da água 4.4. Qualidade da água 4.5. Estações de tratamento de
água (ETA) e esgoto (ETE) 4.6. Contaminação e poluição da
água 4.7. Doenças transmitidas pela
água 4.8. Massa, volume, peso, pressão 4.9. Fontes de energia
2º Bimestre 3. AS ROCHAS E O SOLO
3.1. Camadas da Terra 3.2. Rochas e Minerais 3.3. Solo 3.4. Doenças relacionadas com solo 3.5. Lixo 3.6. Riquezas do Brasil
4º Bimestre 5. O AR
5.1. Atmosfera e suas camadas 5.2. Aquecimento global e
destruição da camada de ozônio (O3) 5.3. Composição do ar 5.4. Pressão do ar, seres vivos e
pressão atmosférica. 5.5. Previsão do tempo, formação e
tipos de nuvens. 5.6. Ventos 5.7. Usinas Eólica e Térmica 5.8. Doenças transmitidas pelo ar
7º ANO
1º Bimestre 1. ESTUDO DA CÉLULA: 1.1. Organização dos Seres Vivos (tecidos, órgãos, sistemas).
1.2. Produção de Matéria e Energia (alimentação vegetal e animal)
1.3. Os Seres Vivos se Reproduzem (sexuada e assexuada)
1.4. A Origem da Viva 1.5. Classificação dos Seres Vivos
(critérios adotados) 2. SERES VIVOS 2.1. Vírus
2.2. As Bactérias 2.3. Protozoários e algas
unicelulares 2.4. Fungos
3º Bimestre 4. REINO ANIMAL – VERTEBRADOS
4.1. Peixes 4.2. Anfíbios 4.3. Répteis 4.4. Aves 4.5. Mamíferos
2º Bimestre 3. REINO ANIMAIS - INVERTEBRADOS
3.1. Poríferos 3.2. Cnidários 3.3. Platelmintos 3.4. Nematóides 3.5. Anelídeos 3.6. Moluscos 3.7. Insetos: Os Artrópodes mais
numerosos 3.8. Mais Artrópodes: Crustáceos,
Aracnídeos, Diplópodes e quilópodes. 3.9. Equinodermos
4º Bimestre 5. PLANTAS 5.1. Algas Verdes, Pardas e Vermelhas
5.2. Briófitas e Pteridófitas 5.3. Gimnospermas 5.4. Angiospermas: Raiz, Caule e
Folhas. 5.5. Angiospermas: Flores, Frutos
e Sementes. 6. OS SERES VIVOS NO PLANETA
6.1. O Ambiente Terrestre 6.2. O Ambiente Aquático
8º ANO
1º Bimestre 1. ORGANIZAÇÃO DO CORPO
3º Bimestre 4. RELAÇÃO DO CORPO COM O
HUMANO
1.1. Células, Órgãos, Sistemas, Tecidos
1.2. Tecidos Epitelial, Conjuntivo, Muscular, Nervoso 2. NUTRIÇÃO E SUAS FUNÇÕES
2.1. Alimentos: carboidratos, lipídios, proteínas, vitaminas, água, sais minerais,
2.2. O Sistema Digestivo 2.3. Alimentação Equilibrada
AMBIENTE E A COORDENAÇÃO DO CORPO
4.1. A Pele 4.2. O Esqueleto 4.3. Os Músculo 4.4. Os Sentidos 4.5. O Sistema Nervoso 4.6. O Sistema Endócrino:
Hormônios
2º Bimestre 3. SISTEMAS
3.1. Respiratório 3.2. Cardiovascular ou
Circulatório 3.3. O Sangue 3.4. O Urinário
4º Bimestre 5. SEXO E REPRODUÇÃO
5.1. O Sistema Genital ou Reprodutor
5.2. Evitando a Gravidez 5.3. Mudando o Corpo: A
Puberdade 5.4. Doenças Sexualmente
Transmissíveis 5.5. As Bases da Hereditariedade
9º ANO
1º Bimestre 1. PROPRIEDADES DA MATÉRIA
1.1. Matéria e Energia: Uma Visão Geral
1.2. Propriedades Físicas e Químicas
1.3. O Cientista Estuda O Mundo 2. QUÍMICA
2.1. O Átomo 2.2. Os Elementos Químicos 2.3. Organização os Elementos:
A Classificação Periódica
3º Bimestre
2.8. As Funções Químicas: Ácidos, Bases, Sais e Óxidos. 2.9. Reações Químicas 3. FÍSICA
2º Bimestre
2.4. Ligação iônicas: fórmula eletrônica, iônica e mínima;
2.5. Ligação covalente: fórmula eletrônica, estrutural e molecular;
2.6. Ligação metálica. 2.7. As Substancias e as Misturas
3.1. O Movimento com Velocidade Constante
3.2. O Movimento com Velocidade Aceleração
3.3. Forças 3.4. A Atração Gravitacional
4º Bimestre
3.5. Trabalho e Energia 3.6. Máquinas Facilitam o dia-a-
dia 3.7. O Calor 3.8. As Ondas e Som 3.9. A Natureza da Luz 3.10. Espelhos e Lentes 3.11. Eletricidade e Magnetismo
8.3.4 Metodologia
O conteúdo será apresentado de modo que atinja os conhecimentos físicos ,
químicos e biológicos e o tema abordado será com exposição dialogada utilizando
diferentes recursos didáticos (filmes, jogos, slides, cd‟s, dvd”s, sala de computação,
biblioteca, tv pendrive, etc).
É necessário ainda:
- delimitar os problemas que serão investigados, registrar o conhecimento
prévio e reestruturá-lo, formular hipóteses de soluções e confrontá-la com a
realidade.
- realizar atividades que envolvam a participação oral, debates, exposições,
atividades em grupos, gincanas, confecções de materiais didáticos, produção de
textos, observações e reflexões.
- Sob a coordenação do professor, fazer uso da escrita coletiva, garantido o
registro das discussões que conduzam a aprendizagem.
- Criar oportunidades de contato direto com fenômenos naturais, artefatos
tecnológicos, visitas a instituições.
- Apresentar temáticas que contemplem os desafios educacionais
contemporâneos: educação ambiental (lei 9.795/99), educação fiscal (portaria
413/2002), cidadania e direitos humanos, enfrentamento a violência na escola,
prevenção ao uso indevido de drogas, observando os aspectos econômicos,
políticos, ambientais, culturais, sociais e abordar as condições de higiene,
epidemias, endemias bem como doenças relacionadas com a população.
- Orientar discussões que envolvam diversidade educacional: relações étnico
raciais e cultura afro-brasileira e africana (lei 10.639/03), educação escolar indígena
(lei 11.645), gênero e diversidade sexual, educação no campo e história do Paraná,
para que, a partir desse conhecimento possam, superar as suas dificuldades na
escola, trabalho e no dia a dia.
8.3.5 Avaliação
A avaliação é um processo que tem como objetivo verificar o grau de
compreenção do aluno diante do conteúdo exposto e observar as conhecimentos
científicos desenvolvidos pelos alunos. Isto se dará através de análise de produção
de trabalhos (manuais ou escritos), apresentação de pesquisas, elaboração de
relatórios de aulas práticas e provas orais e/ou escritas.
Ainda se dará através da observação da contextualização do conhecimento,
apresentações de tarefas, participação em eventos, exposição oral ou síntese de
conteúdo.
A avaliação deve verificar a aprendizagem a partir daquilo que é básico e
essencial sendo a mesma contínua e diagnóstica, valorizando o conhecimento que o
aluno já possui e aplicando-o para novos conhecimentos.
A recuperação paralela também é contínua. É realizada através da
observação do desempenho do aluno, com registros dos avanços e da superação
das dificuldades. A retomada de conteúdo é feita de forma diferenciada daquela
apresentada em um primeiro momento. Assim o educando que apresentou
dificuldades de entendimento tem condições de entender, sanar as dúvidas e evoluir
no processo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VALLE, Cecília. Coleção Ciências 5ª a 8ª, editora Nova Didática, 1ª edição,
Curitiba, 2004
GEWANDSZNAJDER, Fernando. Coleção Ciências 5ª a 8ª, editora Ática, 2ª edição,
São Paulo, 2004
CRUZ, Daniel. Coleção Ciências 5ª a 8ª, editora, editora Ática, 23ª edição, São
Paulo, 2001
PROJETO ARARIBÁ: CIÊNCIAS/OBRA COLETIVA, concebida desenvolvida e
produzida pela Editora Moderna, editor responsável José Luiz Carvalho da Cruz. –
1º edição – São Paulo: Moderna, 2008
- http://educar.sc.usp.br/ciencias/quimica/qm1.htm
- http://educar.sc.usp.br/ciencias/quimica/qm1-2.htm
- http://www.geocities.com/~esabio/agua/agua.htm
- http://super.abril.com.br/superarquivo/1996/conteudo_36379.shtml
-www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/mylinks/viewcat.
http://ciencias.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=17 http://filmes.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=245
- CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais, Aprendendo com o Cotidiano – 5ª a
8ª serie, editora moderna, 2004
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_2009/out
_2009/ciencias.pdf?PHPSESSID=19d85dfe69c7f8be3b3bc047786d2788
8.4 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO
FÍSICA
8.4.1 Apresentação da Disciplina
A Educação Física tem sua parte na história brasileira, desde início do século
XIX, passando por transformações ao longo dos tempos, com reformas que em cada
época valorizava os interesses de cada classe sobrevivendo a todas as
transformações ocorridas dentro da história de nosso país. E acompanhando essas
transformações foram realizadas muitas reformas que nos permitiu certa autonomia
e que veio a ser componente obrigatório dos currículos escolares, onde a burguesia
atribuiu à ginástica a responsabilidade de promover a saúde dos corpos e criando
hábitos de pudor e que conduzisse para uma vida saudável através dos Exercícios
Físicos.
As práticas pedagógicas escolares da Educação Física, tiveram fortes
influências militares, e pala medicina com receitas que foram trazidas da Europa, e
onde se estabeleceu estudo das ciências biológicas criando assim um modelo de
eficiência mecânica para manter e restabelecer a saúde.
A partir da década de 30 a Educação Física se consolidou no contexto
escolar, passando a ser utilizada com o objetivo de doutrinação, dominação e
contenção dos ímpetos das classes populares, enaltecendo o patriotismo, a
hierarquia e a ordem. Passou a ser considerada a partir daí como higienista onde o
mais importante era os corpos fortes, saudáveis, robustos, delineados para a defesa
e proteção da família e da pátria para os homens, e para as mulheres a sua forma
feminina e as exigências da maternidade futura.
A Educação Física também foi utilizada para promover políticas públicas
nacionalistas, valorizando a pátria através do esporte, criando assim grandes centros
esportivos, e importando especialistas que dominavam as técnicas de algumas
modalidades esportivas.
Com a promulgação da Lei Orgânica do ensino secundário a Educação Física
foi ampliada para até 21 anos objetivando formar mão-de-obra fisicamente adestrada
e capacitada para o mercado de trabalho, obrigando o jovem além da defesa da
nação, teria deveres com a economia do país. Através de acordos internacionais a
Educação Física passou por transformações e o método utilizado nesse período foi o
tecnicista centrado na competição e no desempenho formando atletas para
representar o país nas competições internacionais.
Com a Lei 5692/71 no artigo 7º e, pelo Decreto 69.450/71, a disciplina passa
a ser atividade escolar regular e obrigatória nos currículos de todos os cursos de
níveis dos sistemas de ensino. Sendo ainda aos olhos do regime militar, como
importante momento de formação do homem que serviria ao projeto do Brasil.
Nessa época os fundamentos da psicomotricidade foram defendidos em
contraposição às perspectivas teórico-metodológicas direcionadas a automatização
e ao rendimento motor, vindo para valorizar a formação integral da criança, ficando
subordinada a outras disciplinas, sendo apenas um meio para se ensinar outras
disciplinas esquecendo dos conteúdos próprios da disciplina.
Em meados dos anos 80 surgiram comunidades científicas que discutiam a
Educação Física visando à construção de um movimento renovador da disciplina
surgindo assim às tendências progressistas, destacando-se várias tendências, entre
elas:
Desenvolvimentista: que defende a idéia de que o movimento é o principal
meio e fim da Educação Física.
Construtivista: a psicomotricidade influenciou a perspectiva com vistas à
formação intelectual incluindo as dimensões afetivas e cognitivas ao
movimento humano.
As duas tendências não se vincularam a uma teoria da educação.
No Estado do Paraná na década de 90 foi elaborado o Currículo Básico
pautado na tendência da pedagogia histórico crítica da educação, tendência essa
denominada pelos teóricos como Educação Física Progressista, de caráter
revolucionário e crítico, com fundamentos teóricos pautados no materialismo
histórico-dialético, o qual de maneira revolucionária e crítica caracterizam-se por
uma proposta avançada onde a instrumentalização do corpo deveria dar lugar a
formação humana do aluno em todas as suas dimensões. Sem uma formação
continuada os professores recaem na prática das dimensões tradicional dando ainda
enfoque biológico, mecânico ou nas dimensões psicológicas.
Houve no mesmo período também a reestruturação da proposta curricular de
ensino de 2º grau que representou um marco para a disciplina. Porém, todo esse
avanço sofre um retrocesso quando da aprovação da nova LDB onde os PCN‟s
confundiam as idéias e saindo do foco principal, priorizando assim uma abordagem
psicológica e sociológica dos conteúdos.
Considerando o contexto histórico citado até o momento onde a Educação
Física transitou por diversas perspectivas desde as mais reacionárias até as mais
críticas torna-se possível sistematizar propostas pedagógicas que orientem estas
diretrizes.
Sob esse viés, é fato que a Educação Física passou por várias tendências
pedagógicas até adquirir sua identidade, e será buscando a formação de sujeitos
críticos e preocupados com a emancipação social que pretendemos pautar a
Educação Física.
Não pretendemos a busca por corpos dóceis e disciplinados, mas buscar por
meio da disciplina de Educação Física a identidade do sujeito deste corpo, quais as
possibilidades dentro do contexto para sua educação e desenvolvimento de uma
cultura corporal, cognitiva, psico-social e motora para uma interpretação da
linguagem corporal eficiente de comunicação tornando potencial produtivo na
construção do conhecimento, a superação dos limites impostos socialmente, quanto
as deficiências – D.A., D. M., D.V. e D.F. e as diferenças étnico-raciais, modificando
as relações sociais se tornando um sujeito com capacidade de diagnosticar, sugerir,
interagir e produzir.
Acreditamos que por meio dos conteúdos propostos, entre eles, a dança, os
jogos e brincadeiras, as lutas, os esportes e ginástica, poderemos nos aproximar
mais da realidade dos nossos alunos e contribuir para além do seu desenvolvimento
corporal, mas também para a construção de um saber sistematizado e a formação
de sujeitos preocupados e mobilizados com a emancipação social.
8.4.2 Conteúdos
Ensino Fundamental
6º ANO
Esportes: Atletismo, Handebol, Futebol, Voleibol e Basquetebol.
Jogos e Brincadeiras: Brincadeiras populares, Cantigas de roda, Jogos de
tabuleiros e Jogos cooperativos.
Dança: Folclóricas, de Rua e Criativas.
Ginástica: Rítmica, Circense e Geral.
Lutas: Capoeira e de Aproximação.
1º BIMESTRE
Esportes: Atletismo, Handebol
Jogos e Brincadeiras: Brincadeiras populares, Cantigas de roda, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos
Ginástica: Rítmica, Circense e Geral.
3º BIMESTRE
Voleibol
Jogos e Brincadeiras: Brincadeiras populares, Cantigas de roda, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
Ginástica: Rítmica, Circense e Geral.
2º BIMESTRE
Basquetebol.
Dança: Folclóricas, de Rua e Criativas.
Ginástica: Rítmica, Circense e Geral.
Jogos e Brincadeiras: Brincadeiras populares, Cantigas de roda, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
4º BIMESTRE
Jogos e Brincadeiras: Brincadeiras populares, Cantigas de roda, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos
Ginástica: Rítmica, Circense e Geral.
Lutas: Capoeira e de Aproximação.
Futebol.
7º ANO
Esportes: Atletismo, Handebol, Futebol, Voleibol e Basquetebol.
Jogos e Brincadeiras: Brincadeiras populares, Cantigas de roda, Jogos de
tabuleiros e Jogos cooperativos.
Dança: Folclóricas, de Rua, Criativas e Circulares.
Ginástica: Rítmica, Circense e Geral.
Lutas: Capoeira e de Aproximação.
1º BIMESTRE
Jogos e Brincadeiras:
3º BIMESTRE
Jogos e Brincadeiras:
Brincadeiras populares, Cantigas de roda, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
Ginástica: Rítmica, Circense e Geral.
Atletismo
Handebol
Brincadeiras populares, Cantigas de roda, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
Ginástica: Rítmica, Circense e Geral.
Dança: Folclóricas, de Rua, Criativas e Circulares.
Voleibol
2º BIMESTRE
Jogos e Brincadeiras: Brincadeiras populares, Cantigas de roda, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
Ginástica: Rítmica, Circense e Geral.
Basquetebol.
4º BIMESTRE
Jogos e Brincadeiras: Brincadeiras populares, Cantigas de roda, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
Ginástica: Rítmica, Circense e Geral.
Futebol
8º ANO
Esportes: Handebol, Futebol, Voleibol, Basquetebol, Tênis de mesa e
Esportes Radicais.
Jogos e Brincadeiras: Brincadeiras populares, Jogos dramáticos, Jogos de
tabuleiros e Jogos cooperativos.
Dança: Criativas e Circulares.
Ginástica: Rítmica, Circense e Geral.
Lutas: Capoeira e com instrumentos mediadores.
1º BIMESTRE
Jogos e Brincadeiras: Brincadeiras populares, Jogos dramáticos, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
Ginástica: Rítmica, Circense e Geral.
Tênis de mesa
Handebol
3º BIMESTRE
Jogos e Brincadeiras: Brincadeiras populares, Jogos dramáticos, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
Ginástica: Rítmica, Circense e Geral
Tênis de mesa
Voleibol
2º BIMESTRE
Jogos e Brincadeiras: Brincadeiras populares, Jogos dramáticos, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
4º BIMESTRE
Jogos e Brincadeiras: Brincadeiras populares, Jogos dramáticos, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
Ginástica: Rítmica, Circense e Geral.
Tênis de mesa
Basquetebol
Dança: Criativas e Circulares
Ginástica: Rítmica, Circense e Geral.
Tênis de mesa
Futebol
Esportes Radicais
Lutas: Capoeira e com instrumentos mediadores.
9º ANO
Esportes: Handebol, Futebol, Voleibol, Basquetebol, Tênis de mesa e
Esportes Radicais.
Jogos e Brincadeiras: Jogos dramáticos, Jogos de tabuleiros e Jogos
cooperativos.
Dança: Criativas e Circulares.
Ginástica: Rítmica e Geral
Lutas: Capoeira e com instrumentos mediadores.
1º BIMESTRE Jogos e Brincadeiras: Jogos
dramáticos, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
Ginástica: Rítmica e Geral Tênis de mesa Handebol
3º BIMESTRE Jogos e Brincadeiras: Jogos
dramáticos, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
Ginástica: Rítmica e Geral Tênis de mesa Voleibol
2º BIMESTRE Jogos e Brincadeiras: Jogos
dramáticos, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
Ginástica : Rítmica e Geral Tênis de mesa Basquetebol Dança: Criativas e Circulares
4º BIMESTRE Jogos e Brincadeiras: Jogos
dramáticos, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
Ginástica : Rítmica e Geral Tênis de mesa Futebol Esportes Radicais Lutas: Capoeira e com
instrumentos mediadores.
Ensino Médio
1º ano
Esportes: Handebol, Futebol, Voleibol, Basquetebol, Tênis de mesa e
Esportes Radicais.
Jogos e Brincadeiras: Jogos dramáticos, Jogos de tabuleiros e Jogos
cooperativos.
Dança: Folclóricas, de Salão e de Rua.
Ginástica: Artística, Olímpica, de Academia e Geral.
Lutas: Capoeira, Lutas com instrumentos mediadores, com e sem
aproximação.
1º BIMESTRE Jogos e Brincadeiras: Jogos
dramáticos, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
Futebol, Tênis de mesa Esportes Radicais
3º BIMESTRE Jogos e Brincadeiras: Jogos
dramáticos, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
, Basquetebol Tênis de mesa Ginástica: Artística, Olímpica, de
Acadêmica
2º BIMESTRE Jogos e Brincadeiras: Jogos
dramáticos, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
Voleibol, Tênis de mesa Ginástica Geral Dança: Folclóricas, de Salão e de
Rua.
4º BIMESTRE Jogos e Brincadeiras: Jogos
dramáticos, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
Handebol, Tênis de mesa Ginástica Geral Lutas: Capoeira, Lutas com
instrumentos mediadores, com e sem aproximação
2º ano
Esportes: Handebol, Futebol, Voleibol, Basquetebol, Tênis de mesa e
Esportes Radicais.
Jogos e Brincadeiras: Jogos dramáticos, Jogos de tabuleiros e Jogos
cooperativos.
Dança: Folclóricas, de Salão e de Rua.
Ginástica: Artística, Olímpica, de Academia e Geral.
Lutas: Capoeira, Lutas com instrumentos mediadores, com e sem
aproximação.
1º BIMESTRE Jogos e Brincadeiras: Jogos
dramáticos, Jogos de tabuleiros e
3º BIMESTRE Jogos e Brincadeiras: Jogos
dramáticos, Jogos de tabuleiros e
Jogos cooperativos. Tênis de mesa Ginástica Geral Basquetebol Esportes Radicais.
Jogos cooperativos. Tênis de mesa Ginástica: Artística, Olímpica, de
Academia Futebol
2º BIMESTRE Jogos e Brincadeiras: Jogos
dramáticos, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
Tênis de mesa Ginástica Geral Voleibol
4º BIMESTRE Jogos e Brincadeiras: Jogos
dramáticos, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
Tênis de mesa Ginástica Geral Handebol, Lutas: Capoeira, Lutas com
instrumentos mediadores, com e sem aproximação.
3º ano
Esportes: Handebol, Futebol, Voleibol, Basquetebol, Tênis de mesa e
Esportes Radicais.
Jogos e Brincadeiras: Jogos dramáticos, Jogos de tabuleiros e Jogos
cooperativos.
Dança: Folclóricas, de Salão e de Rua.
Ginástica: Artística, Olímpica, de Academia e Geral.
Lutas: Capoeira, Lutas com instrumentos mediadores, com e sem
aproximação.
1º BIMESTRE Jogos e Brincadeiras: Jogos
dramáticos, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
Ginástica Geral Ginástica: Artística, Olímpica, de
Academia e Geral.
3º BIMESTRE Jogos e Brincadeiras: Jogos
dramáticos, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
Ginástica: Artística, Olímpica, de Academia e Geral.
Voleibol
2º BIMESTRE Jogos e Brincadeiras: Jogos
dramáticos, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
Ginástica Geral Dança: Folclóricas, de Salão e de
Rua. Ginástica: Artística, Olímpica, de
4º BIMESTRE Jogos e Brincadeiras: Jogos
dramáticos, Jogos de tabuleiros e Jogos cooperativos.
Ginástica Geral Lutas: Capoeira, Lutas com
instrumentos mediadores, com e sem aproximação.
Academia e Geral.
Ginástica: Artística, Olímpica, de Academia e Geral.
8.4.3 Metodologia
A Educação Física deve ser trabalhado sobre o viés de interlocução com
disciplinas variadas que permitam entender o corpo em sua complexidade, ou seja,
sob uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e
política, justamente por sua constituição interdisciplinar.
A Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se
tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele e
adquirir mais expressividade corporal consciente.
No ensino fundamental, as aulas de Educação Física têm como objetivo
desenvolver as manifestações corporais vislumbrando as capacidades física-
cognitiva-social do educando.
Para contextualizar as práticas corporais sem preconceito e sem
discriminação étnicos-raciais, o professor deve respeitar as diferenças culturais e
sociais do educando, proporcionando uma educação igualitária e democrática.
Em sua prática pedagógica, ao problematizar a sua atuação profissional, o
professor deve delimitar questões necessárias e importantes, que levem em
consideração o registro organizado das atividades escolares por ele desenvolvidas,
integrando-se as outras disciplinas escolares colaborando para a compreensão das
manifestações corporais.
Para tanto, é essencial conhecer bem a cultura que envolve a realidade em
que a escola está inserida, sem perder de vista a dimensão universal dos
conhecimentos a que os alunos têm direito.
É tarefa de o professor mediar situações conflitantes que envolvam a
corporalidade por meio do diálogo e da reflexão, com argumentos que favoreçam o
esclarecimento dos sujeitos envolvidos no processo educativo. O corpo deve ser
reconhecido de modo ético em experiências que contribuam para o desenvolvimento
humano.
No ensino médio, devemos adotar metodologia que permita ao educando
ampliar a sua visão de mundo por meio da cultura corporal, superando a perspectiva
do tecnicismo e da esportivização das práticas corporais. Por sua vez, conforme a
concepção crítico-superadora o conhecimento deve ser transmitido ao educando
levando-se em conta o momento político, histórico, econômico e social em que está
inserido.
Dialeticamente, os conteúdos serão apresentados de forma simultânea, o que
deve mudar é a amplitude do conhecimento sobre cada conteúdo. Sendo abordados
tanto na primeira como na terceira série do ensino médio, mudando apenas o grau
de complexidade que o educador fará entre os conteúdos e elementos articuladores.
Ao trabalhar a Educação Física sob esta perspectiva, estaremos superando
formas anteriores de concepção e atuação na escola pública, considerando objetos
de análise e crítica de reorientação/transformação.
Dessa forma, pensar a Educação Física a partir de uma mudança significa
analisar a insuficiência do atual modelo de ensino, que geralmente não contempla a
diversidade de manifestações corporais produzidas socialmente pelos diferentes
grupos humanos. A Educação Física de modo mais abrangente está voltada a uma
consciência crítica, em que o trabalho constitui categoria de análise e é princípio
fundamental da disciplina nas diretrizes curriculares.
8.4.4 Avaliação
A avaliação em educação física tem características e dificuldades comuns
aos demais componentes curriculares. Ela deve servir para problematizar a ação
pedagógica e não apenas atribuir um conceito ao aluno. Assim:
A avaliação deve ser contínua, compreendendo as fases que se
convencionaram;
A avaliação deve englobar os domínios, cognitivos, afetivos ou emocionais,
sociais e motor;
A avaliação deve referir-se as habilidades motoras básicas: ao jogo, o
esporte, a dança, a ginástica, as lutas e a prática da aptidão física;
A avaliação deve referir-se aos conhecimentos científicos relacionados à
prática das atividades corporais de movimento;
A avaliação deve levar em conta os objetivos específicos propostos pelo PPP
(Projeto Político Pedagógico) da escola;
A avaliação deve operacionalizar-se na aferição da capacidade do aluno
expressar-se pela linguagem escrita e falada, sobre a sistematização dos
conhecimentos relativos à cultura corporal de movimento e da sua capacidade
de movimentar-se nas formas elaboradas por essa cultura.
Os processos avaliativos incluem aspectos informais e formais, concretizados
em observação sistemática/assistemática, e anotações sobre o interesse da
participação e capacidade de cooperação prática do aluno, trabalhos, pesquisas,
provas teóricas e práticas, resolução de problemáticas propostas pelo professor,
elaboração e apresentação de coreografias de danças, táticas nos esportes
coletivos, etc.
A recuperação paralela se dará tão logo o professor percebe que não houve
por parte do aluno a apreensão dos conteúdos trabalhados.Retomando-os de forma
diferente e fazendo nova avaliaç
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRACHT, Valter, A constituição das Teorias pedagógicas da Educação Física. In:
Caderno Cedes, ano XIX, n, 48, Agosto/99.
MAGISTER. Educação Física e Aprendizagem Social. Porto Alegre, 1992.
BRUHNS, H. T. O jogo nas diferentes perspectivas teóricas. In: Revista
Motrivivência, Ano VIII, n 09, Dezembro/96.
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: historia que não se conta. 2.
ed. Campinas: Papirus, 1991.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia de Ensino de Educação Física, São Paulo.
Cortez, 1992.
CORDEIRO Jr., O. Proposta Teórico – metodológica do ensino do judô escolar a
partir dos princípios da pedagogia critico – superadora: uma construção possível.
Goiás: UFG, 1999. Memórias de Licenciatura.
DAOLIO, J. Educação Física e o conceito de cultura. Campinas. Autores Associados,
2004.
DARIDO, S. C. e RANGEL, I. C. A. Educação Física na Escola: implicações para a
prática pedagógica, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
ESCOBAR, M. O. Cultura Corporal na Escola: tarefas da Educação Física. In:
Revista Motrivivência, nº. 08, p. 91-100.
FALCÃO, J. L. C. Capoeira. In: KUNZ, E. Didática da Educação Física 1. 3ed.Ijuí:
Ed. Unijuí, 2003 p. 55-94.
FIAMONCINI, L; SARAIVA, M. do Dança na Escola a criação e a co-educação em
pauta. In: KUNZ, E. Didática da Educação Física 1. 3 ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2003 p. 95-
120.
FOUCALT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. 30 ed. Trado. Raquel
Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987.
8.5 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
8.5.1 Apresentação da Disciplina
O Ensino Religioso busca a valorização do pluralismo e a diversidade
cultural. Sendo assim ele faz parte dos patrimônios da humanidade, pois, constituiu-
se historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais, econômicos e
políticos. Em virtude disso, a disciplina de Ensino Religioso deve orientar - se para a
apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas das
diversas culturas na sua relação com outros campos do conhecimento.
No Brasil, a atuação de alguns segmentos sociais/culturais vem
consolidando o reconhecimento da diversidade religiosa.
Nesse sentido, um dos grandes desafios da escola e da disciplina de Ensino
Religioso é efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito
religioso, como também deixar a prática de doutrinamentos (catequeses), para a
construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa.
Essa disciplina contribuirá para superar desigualdades étnicos-religiosas,
garantindo o direito Constitucional, conforme Artigo XVIII da Declaração Universal
Dos Direitos Humanos, as Diretrizes Curriculares Estaduais – Paraná, 2006, p.21,
apresentam como orientação para o ensino religioso a busca de identificação, de
entendimento, de conhecimento e de aprendizagem em relação às diferentes
manifestações religiosas presentes na sociedade, fomentando medidas de repúdio a
toda e qualquer forma de preconceito e discriminação.
8.5.2 Objetivos da Disciplina
O objetivo do ensino religioso é valorizar o pluralismo e a diversidade cultural
presentes na sociedade brasileira;
Contribuir para a análise do papel das tradições religiosas;
Prover a reflexão sobre o fenômeno religioso;
Possibilitar esclarecimentos sobre a diferença na construção de estruturas
religiosas.
8.5.3 Conteúdos Estruturantes
Os conteúdos estruturantes da disciplina estão fundamentados na Paisagem
Religiosa, Universo Simbólico Religioso e Texto Sagrado – Tendo como objeto
de estudo o Sagrado.
6º ANO
BIMESTRES CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º Bimestre
Organizações Religiosas
- Respeito a diversidade religiosa; - Direito a professar a fé e liberdade de opinião e expressão; - Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira - Organizações religiosas: >fundadores e/ou líderes religiosos >estruturas hierárquicas >principais características Islamismo Budismo Judaísmo Espiritismo Taoísmo Indígenas Afro-brasileiras Cristianismo Fé Bahái Hinduísmo Jainismo
2º Bimestre
Lugares Sagrados
- lugares construídos: templos, cidades sagradas, cemitérios, etc. - lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.;
3º bimestre
Textos sagrados orais ou escritos
- Definição de textos religiosos; - Textos sagrados escritos: Corão: islamismo; Páli Tripitakan: budismo; Vedas: hinduísmo Bíblia: cristianismo; Tanach: judaísmo; - Textos sagrados orais: indígenas e afro-brasileiras (Umbanda e Candomblé)
4º bimestre
Símbolos religiosos
- Conceito de símbolos religiosos; - Símbolos religiosos do: Taoísmo Cristianismo Judaísmo Islamismo Hinduísmo Afro-brasileiras Indígenas - simbologia do fogo - as roupas religiosas e seus significados nas diferentes tradições religiosas - Cultura afro-brasileira, africana e indígena.
7º ANO
BIMESTRES CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º Bimestre
Temporalidade Sagrada
- o evento da criação nas diversas tradições religiosas, - os calendários e seus tempos Sagrados (nascimento do líder religioso, passagem de ano, datas de rituais, festas, dias da semana, calendários religiosos).
2º Bimestre
Festas Religiosas
- Peregrinações - crenças - simbologia - festas familiares; - festas nos templos; - datas comemorativas
3º bimestre
Ritos
- Definição de rito - Princípios Organizativos - Tipologia dos ritos - Ritos de passagem nas diferentes organizações religiosas . Batismo . Casamento
4º bimestre
Vida e morte
- O fenômeno morte - O sentido da vida nas diferentes tradições religiosas - Vida após a morte .Ancestralidade .Reencarnação .Ressurreição - O culto aos mortos, finados e dias especiais.
- Cultura afro-brasileira, africana e indígena.
8.5.4 Metodologia
Os Conteúdos específicos serão tratados sob a ótica dos Conteúdos
Estruturantes e básicos. Os conteúdos serão trabalhados enquanto conhecimento
da diversidade sócio-político e cultural;
Ao resgatar o Sagrado, a disciplina busca explicar a experiência que
perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais antigas quanto
naquelas mais recentes. A construção e produção do conhecimento se darão através
do debate, da hipótese divergente, do confronto de idéias, da exposição de
conteúdos formalizados e da resolução de atividades diversificadas propostas.
Pautará na discussão de ambos: professora-aluno, aluno-aluno, para o crescimento
pessoal de ambos, e consequentemente no respeito à diversidade religiosa.
Os conteúdos não serão tratados no sentido de valorização de uma
manifestação em prejuízo de outra. Todas são importantes e fazem parte do
patrimônio cultural da humanidade devendo, portanto ser conhecido por todos os
alunos, buscando assim, a formação integral do mesmo, o respeito e o convívio com
o diferente.
A linguagem utilizada será a pedagógica. O estudo será pautado nas bases
teóricas que compõem o universo das diferentes culturas e cobrado em todos os
momentos o respeito à liberdade de consciência e a opção religiosa de cada pessoa
na sala de aula. Segue sugestões de encaminhamentos:
Aula expositiva com texto no quadro.
Momentos de reflexão sobre o tema trabalhado.
Produção de textos individual ou em grupo (laboratório de informática);
Debates em grupos sobre os temas trabalhados em sala;
Pesquisa em sala referente às religiões do Brasil;
Leitura e compreensão de textos propostos;
Montagem de painel e cartazes em sala;
Trabalhos feitos com recortes de revistas;
Cruzadinhas;
Dramatização;
Música conforme conteúdo trabalhado, entre outros.
8.5.5 Avaliação
A disciplina do Ensino Religioso não constitui objeto de aprovação ou
reprovação, nem terá registro de notas por ser de matrícula facultativa, no entanto,
faz-se necessário elaborar instrumentos avaliativos que permitam acompanhar o
processo de apropriação dos conhecimentos.
A avaliação da aprendizagem se dará conforme prevê o regimento interno
sendo diagnóstica e participativa. Serão consideradas também atitudes que
expressam relações respeitosas entre colegas e as demais pessoas, a forma de
aceitar o outro sem preconceitos e discriminação.
Espera-se que o aluno, na disciplina de ensino religioso:
Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;
Desenvolva uma cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural;
Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social;
Contribua para o reconhecimento e respeito às diferentes expressões
religiosas do povo brasileiro;
Possibilite o acesso às diferentes fontes da cultura sobre o fenômeno
religioso;
Colabore para a formação integral dos educandos;
Propicie o conhecimento dos saberes para compreender os
movimentos religiosos específicos de cada cultura;
Valorize a diversidade cultural e religiosa.
A recuperação dos conteúdos acontecerá tão logo seja diagnosticada a não
apropriação dos mesmos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APOSTILAS GRUPOS DE ESTUDOS DE ENSINO RELIGIOSO
BIANCA,Valmir et al. Caderno Pedagógico de Ensino Religioso. Curitiba: SEED,
2006.
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA: ENSINO RELIGIOSO,
Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008
CADERNO PEDAGÓGICO DE ENSINO RELIGIOSO: O SAGRADO NO ENSINO
RELIGIOSO, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Curitiba, 2008
8.6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA
8.6.1 Apresentação da Disciplina
A Diretriz Curricular de Filosofia do Estado do Paraná (DCE-PR) organiza seu
ensino a partir de seis conteúdos estruturantes, conhecimentos de maior amplitude e
relevância que, desmembrados em um plano de Ensino de Filosofia, deverão
garantir conteúdos relevantes e significantes ao estudante.
Por meio da leitura dos textos; de atividades investigativas; de pesquisas e
debate, que orientam e organizam o estudo da filosofia. As atividades têm por
objetivo a leitura dos textos, a assimilação e entendimento dos conceitos da tradição
filosófica. A pesquisa é importante porque acrescentam informações, fixam e
aprofundam o conteúdo estudado. Neste sentido o conteúdo proposto é um ponto de
partida, podendo surgir sempre novos problemas e novas questões a serem
pesquisadas.
Tem o objetivo de apresentar a filosofia como um conhecimento possibilita o
desenvolvimento de um estilo próprio de pensamento. A filosofia pode ser
considerada como conteúdo produzido pelos filósofos ao longo do tempo, mas
também como o exercício do pensamento que busca o entendimento das coisas,
das pessoas e do meio em que vivem. Portanto, um pensar histórico, crítico e
criativo, que discuta os problemas da vida a luz da História da Filosofia.
8.6.2 Conteúdos
Conteúdos Estruturantes: Mito e Filosofia; Teoria do conhecimento; Ética; Filosofia
Política; Filosofia da Ciência; Estética.
Conteúdos Específicos:
1º ANO
1º BIMESTRE - O que é mito?; - Funções do mito;
3º BIMESTRE -O problema do conhecimento; -Fundamentos do conhecimento;
- Mitologia Grega; -Passagem do mito à Filosofia; -O surgimento da filosofia
- Filosofia e método; - Racionalismo; - Empirismo; - Ceticismo; - Criticismo;
2º BIMESTRE - O que é Filosofia? - Ironia e maiêutica; -Características do conhecimento filosófico; - Mitos Contemporâneos
4ºBIMESTRE - Materialismo; - Positivismo; - Crise da razão; -Perspectivas do conhecimento na contemporaneidade; - Ética e moral; - Concepções éticas;
2º ANO
1º BIMESTRE - O que é liberdade?; - Liberdade e autonomia; -Liberdade e determinismo; -Sociabilidade e reconhecimento; -Autoridade e autoritarismo
3º BIMESTRE ctivas contemporâneas: Arte - Política e sociabilidade; - Formas de governo; - Liberdade política; -Crises na política contemporânea; - A função do político na contemporânea;
2º BIMESTRE -Responsabilidade e liberdade; - Questões de gênero; - Diversidade e sociedade; - Origens da política; - A essência da política; - Política e poder; - Política e violência; -Política e liberdade subjetiva;
4º BIMESTRE - Senso comum e ciência; - Concepções de ciência; - Progresso e ciência; - Positivismo científico; - Política e ciência; - Ética e ciência; - Bioética; - Saber científico e saber filosófico;
3º ANO
1º BIMESTRE O que é mito? - O que é Filosofia? -Características do conhecimento filosófico; -Fundamentos do conhecimento;
3º BIMESTRE - Arte e movimento: cinema, teatro e dança; - O método cientifico; -Ciência empírica e ciência experimental
2º BIMESTRE - Pensar a beleza;
4º BIMESTRE - Ética e moral;
- Estética ou Filosofia da Arte?; - Concepções de estética; - Concepção de Arte; -Arte como conhecimento; -Necessidade ou finalidade da Arte; - Arte e Política; - Crítica do gosto; Perspe conceitual e outras perspectivas.
- A essência da política; - A função do político na contemporânea; - Concepções de ciência; - Saber científico e saber filosófico;
8.6.3 Metodologia
Leitura;
Reflexão e comentário;
Questionamento orais;
Pesquisa;
Atividade de sala;
Produção de texto;
Comentário;
Conversação individual com alunos;
Argumentar defendendo seu ponto de vista a respeito da indagação;
Filmes enfocando determinados temas.
Avaliação descritiva (prova)
8.6.4 Avaliação
A avaliação será continua e sistemática, pois espera-se que o aluno seja
capaz de analisar situações vividas dentro e fora da escola, percebendo suas
responsabilidades e limites. Dessa forma perceberão que os valores as regras e
suas atitudes são necessários para uma boa convivência coletiva, onde haja o
respeito à alteridade e ao transcendente do outro.
Escrita (registros em sala) / trabalhos / pesquisas / tarefas / apresentações em sala /
argumentos e questionamentos fundamentados.
CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO CONFORME CONTEÚDOS:
Todos conteúdos serão avaliados mediante: atividade em sala, tarefa de casa,
trabalho de pesquisa, avaliação escrita e trabalho em grupo para apresentação em
sala.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BACHELARD, G. O ar e os sonhos. Ensinos sobre a imaginação do movimento. São Paulo: Martins Fontes, 1990. BRASIL. Associação Nacional de Pós-Graduaçao em Filosofia. Orientações curriculares do ensino médio. [S.n.t.] BRASÍLIA. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília: MEC/SEB, 2004 CHAUI, M. O retorno do teológico-político. In: CARDOSO, S. (org.). Retorno ao republicanismo. Belo Horizonte: Editoria UFMG, 2004. CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986, v. 1. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. 288 p. (Coleção Trans). FERRATER MORA. Dicionário de filosofia. São Paulo: Loyola, 2001. GALLO, S.; KOHAN, W.O. (orgs). Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000. LANGON, M. Filosofia do ensino de filosofia. In: GALLO, S.; CORNELLI, G.; DANELON, M. (Org.) Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003. LEOPOLODO E SILVA, F. Por que a Filosofia no segundo grau. Revista estudos avançados, v. 6, n. 14, 1992. KOHAN, WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil. In: FÁVERO, A; Kohan, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de filosofia. Ijuí: Ed. Da UNUJUÍ, 2002. RANCIÈRE, J. A partilha do sensível. Estética e política. São Paulo: Ed. 34, 2005. REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia: patrística e escolástica. São Paulo, Paulus. 2003.
RIBEIRO, R.J. Último vôo da andorinha solitária. Estado de São Paulo, 06 mar. 2005. RUSSELL, B. Os problemas da filosofia. Coimbra: Almedina, 2001. SEVERINO. A.J. In: GALLO; S., DANELON; M., CORNELLI, G., (Orgs.). Ensino de filosofia: teoria e prática. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004.
8.7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA
8.7.1 Apresentação
Ao compormos uma sociedade de informação, globalizada, é importante
compreender que a educação deve estar voltada para o desenvolvimento das
capacidades de comunicação, de resolver problemas, de tomar decisões, de fazer
interferência, de criar, de aperfeiçoar conhecimento e valores e de trabalhar
cooperativamente.
O conhecimento deve estar integrado num mundo em constantes mudanças,
contribuindo para o desenvolvimento das capacidades que serão exigidas na vida
social e profissional, uma vez, que esse conhecimento é produzido socialmente.
A física é ciência básica da natureza, presente em vários momentos da nossa
vida.
A ciência discute os princípios básicos dos fenômenos que ocorrem na
natureza, procura descobrir as causas dos mesmos e como eles influenciam nossa
vida.
A compreensão da física nos habilita a explicar diversos assuntos, que em
primeira instancia parece difícil de compreender. Assim, em busca de novos
conhecimentos e descobertas, novas perguntas vão surgir, das quais algumas serão
respondidas, porem, outras quem sabe num futuro próximo.
A física utiliza uma linguagem própria para a representação do real através de
símbolos, formulas. E necessário que o aluno desenvolva a capacidade de
reconhecer e saber utilizar tal linguagem, sendo capaz de entender a associá-las ao
seu cotidiano.
O conhecimento da física deve começar com perguntas, com duvidas, com
existência de um problema, pela curiosidade, contudo, para que o aluno possa fazer
tais argumentações , se faz necessário a apresentação de situações concretas da
vida do cotidiano. Mais importante que o aluno acumular informações, e dar
significado ao conhecimento escolar. Cabe ao professor propor situações de
aprendizagem que o educando tenha oportunidade de construir seu próprio
conhecimento.
8.7.2 Conteúdos Estruturantes
Momentum ou movimento;
Termodinâmica;
Eletromagnetismo;
8.7.3 Conteúdos Básicos
Gravitação
Momentum e inércia, 1ª lei de Newton
Conservação da quantidade de movimento e a 3ª Lei de Newton
Variação da quantidade de movimento
Impulso
2ª Lei de Newton
Condições de equilíbrio
Fluidos
Energia e o principio da conservação de energia
1ª Lei da Termodinâmica
2ª Lei da termodinâmica
Lei zero da termodinâmica
Carga elétrica
Força eletromagnética
Equações de Maxwell
Campo e ondas eletromagnéticas
Corrente elétrica
A natureza da luz e suas propriedades
Interações
8.7.4 Conteúdos Específicos Por Ano
1º Ano 2º Ano 3º Ano
- Leis de interação (força
de atrito, forças elásticas
e força gravitacional);
- Conceitos
fundamentais:
deslocamento,
velocidade, aceleração e
referencial;
- Cinemática e dinâmica
do ponto material;
- Leis de Newton;
- Trabalho; energia e
sua conservação;
- Momento linear e sua
conservação;
- Cinemática e dinâmica
do movimento de
rotação;
- Movimento angular e
sua conservação;
-Gravitação e
hidrostática.
-Temperatura,
termômetros e escalas;
- A natureza do calor;
- A condução de calor e
sua medição;
- Calor especifico;
- Calor e trabalho;
- Primeira lei da
termodinâmica;
- Transmissão de calor;
- Propriedades dos
gases ideais;
- Energia cinética de
translação;
- Ciclo e máquinas
térmicas;
- A primeira e a segunda
lei da termodinâmica;
- Entropia;
- Processos reversíveis
e irreversíveis;
- O principio do aumento
da entropia;
- Ondas mecânicas e
eletromagnéticas;
- Óptica geométrica;
- Noções de óptica
física;
- Interferência e
difração.
- Eletricidade;
- Eletrização;
- Lei de Coulomb;
- O campo elétrico;
- Estudo da eletricidade
e do magnetismo;
- Campo elétrico, lei de
Gauss;
- Potencial elétrico;
- Capacitância continua
e alternada;
- Noções de circuitos de
corrente continua e
alternada;
- Campos magnéticos e
suas fontes;
- Lei de Faraday;
- Indutância;
- Introdução a Teoria da
Relatividade;
- Conceitos básicos de
física quântica e nuclear.
1º ANO
1º BIMESTRE - Leis de interação (força de atrito, forças elásticas e força gravitacional);
3º BIMESTRE - Leis de Newton; - Trabalho; energia e sua conservação; Trabalho; energia e sua conservação;
2º BIMESTRE - Cinemática e dinâmica do ponto
4º BIMESTRE - Movimento angular e sua conservação;
material;
- Gravitação e hidrostática
2º ANO
1º BIMESTRE - - Temperatura, termômetros e escalas; - A natureza do calor; - A condução de calor e sua medição; - Calor especifico; Transmissão de calor;
3º BIMESTRE - Ciclo e máquinas térmicas; - Entropia; - Processos reversíveis e irreversíveis; - O principio do aumento da entropia;
2º BIMESTRE - Calor e trabalho; - Primeira lei da termodinâmica; - Propriedades dos gases ideais;
4º BIMESTRE - Ondas mecânicas e eletromagnéticas; - Óptica geométrica; - Noções de óptica física; - Interferência e difração.
3º ANO
1º BIMESTRE - Eletricidade; - Eletrização; - Lei de Coulomb;
3º BIMESTRE - Capacitância continua e alternada; - Noções de circuitos de corrente continua e alternada;
2º BIMESTRE - O campo elétrico; - Campo elétrico, lei de Gauss; - Potencial elétrico - Lei de Faraday; - Indutância;
4º BIMESTRE Estudo da eletricidade e do magnetismo; - Campos magnéticos e suas fontes; Introdução a Teoria da Relatividade; - Conceitos básicos de física quântica e nuclear
8.7.5 Encaminhamentos Metodológicos
Iniciaremos o estudo da física definindo seu campo de atuação e falando
sobre seu método. Examinaremos quais são os fenômenos de que a física se ocupa
e apresentaremos o método experimental que permite a essa ciência descobrir as
Leis da natureza por meio de observações, hipóteses e experiências.
Viemos com profundidade o que significa medir uma grandeza física, fazendo-
os perceber que cada medida, mesmo a mais sofisticada, vem sempre
acompanhada de um erro; uma vez que as medidas são expressas por números,
veremos os diversos modos em que podemos escrevê-los; faremos uma rápida
viagem no espaço tempo, passando do interior do átomo aos confins do universo
conhecido, de acontecimentos de nossos dias e eventos que remontam ao inicio dos
tempos.
Pretende-se construir a partir das necessidades explicativas de fatos, em
correlação direta com os fenômenos macroscópicos que se quer aplicar. Por
exemplo, o modelo cinético dos gases pode ajudar a compreender conceito de
temperaturas ou processo de trocas de calor, enquanto os modelos para interação
da luz com diferentes meios podem ser utilizados para explicar as cores dos objetos,
do céu, etc.
Todos os conteúdos serão trabalhados após serem verificados quais temas
provem melhor o desenvolvimento das competências desejadas. Será trabalhados
com os alunos a linguagem própria que a física desenvolveu para seus esquemas de
representação, símbolos e códigos específicos, os elementos indicados em receitas
de óculos, os talões com conta de água e luz, os sistemas de representação de
mapas e plantas, a especificações de consumos calóricos de alimentos, os gráficos
de dados e meteorológicos são alguns exemplos desses códigos presentes no dia-
dia e cujo reconhecimento e leitura requerem um determinado aprendizado. Assim
como os manuais de instalação e utilização de equipamentos simples, seja bombas
de águas ou equipamentos de vídeo que requerem uma competência especifica
para a leitura dos códigos e significados quase sempre muito próximos da física.
Além da metodologia particular que devera em cada conteúdo, serão
priorizados os casos em que os alunos desenvolvam os conteúdos das disciplinas
através de situações problemas, que poderão ser citadas em sala de aula ou
problemas detectados na comunidade, através de pesquisa dentro e fora do espaço
escolar, trazendo-se resultados para a classe, produzindo-se tabelas, gráficos e
textos. Entende-se que dessa forma estaremos problematizando e contextualizando
os conteúdos, levando o aluno a construir o conhecimento. Cada assunto
desenvolvido em física, no ensino médio será finalizado com discussão de temas
que permitam situações abrangentes dos conteúdos trabalhados.
Serão desenvolvidos projetos interdisciplinares objetivando uma preocupação
constante, e buscando como meta, a qualidade de vida da comunidade e o meio
ambiente.
Os seminários serão realizados baseando-se em temas relacionados com os
avanços da ciência e da tecnologia e da influencia na qualidade de vida e no meio
ambiente.
Serão elaborados trabalhos extra-classe, de pesquisa e coleta de dados para
posterior aproveitamento em sala de aula, bem como, para apresentação dos
resultados à comunidade.
Serão utilizados recursos disponíveis no cotidiano do educando: bulas de
remédio, revista, jornais, etc;
Serão promovidos filmes informativos e debates resultantes da pesquisa e
coleta de dados;
A participação do aluno será prioritária, visando desenvolver-lhe a capacidade
de iniciativa e o senso critico;
Os recursos tecnológicos é uma ferramenta importante no desenvolvimento
do ensino aprendizagem, pois enfatizam um aspecto fundamental na proposta
pedagógica da disciplina: a experimentação, a observação e a investigação com o
uso de computadores.
A internet é outro recurso que envolve professores, alunos e comunidade
escolar e social.
O trabalho realizado com as mídias tecnológicas insere formas diferenciadas
de ensinar e aprender, e valoriza o processo de produção de conhecimento.
8.7.6 Avaliação
A avaliação se faz presente no processo ensino aprendizagem como
instrumento de investigação da pratica pedagógica, onde a mesma permite no final
do processo que haja uma reflexão sobre tal processo.
A avaliação deverá possibilitar uma dimensão criativa que envolva o ensino e
a aprendizagem, assim, estará estabelecendo verdadeiro sentido da avaliação.
Recuperação paralela
A recuperação deve ser paralela e contínua, objetivando apropriação dos
conteúdos trabalhados no ambiente escolar. Sendo reavaliado tão logo se verifique
que o conteúdo foi aprendido. Conforme preconiza o Projeto Político Pedagógico.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MAXIMO, Antonio. Física. Volume único. São Paulo: 1997. UENO, Paulo. Física. Volume único. São Paulo: Ática, 2006. PENTEADO, Paulo Cesar M; TORRES, Carlos Magro. Física, Ciência e Tecnologia. 1ª edição. São Paulo: Moderna, 2005. DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA PARA O ENSINO MÉDIO, 2008. PROJETO POLITICO PEDAGOGICO DO COLÉGIO ESTADUAL IV CENTENÁRIO. FILHO, Aurélio Gonçalves; TOSCANO, Carlos. Física. Volume único. São Paulo: Scipione, 2005.
8.8 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
8.8.1 Apresentação da Disciplina
A Geografia surgiu da necessidade de sobrevivência dos grupos humanos
desde as suas primeiras formas de organização. Seu avanço se deu pelos
conhecimentos geográficos sempre permeados pelas discussões ligadas a
ocupação espacial e a dominação de povos e territórios.
A princípio, sempre buscou descrever os aspectos físicos da paisagem,
sendo, portanto, uma Ciência de cunho naturalista, vindo mais tarde, incorporar
temas relacionados à dinâmica espacial e sócio-político. Nessa perspectiva, o ensino
de Geografia tem como proposta desenvolver os conteúdos físico-ambientais e a
produção do espaço geográfico, suas interações com as atividades humanas e as
conseqüências dessas interações.
Até o Séc. XIX não havia sistematização da produção geográfica, os estudos
relativos a este campo do conhecimento estavam dispersos em obras diversas,
como por exemplo, os mapas antigos construídos inicialmente ligados a expansão
territorial dos grandes impérios.
O pensamento da escola geográfica alemã teve como precursores: Humboldt,
Ritter, mas coube a Ratzel destaque como fundador da Geografia sistematizada. O
pensamento geográfico da escola francesa, por sua vez, teve como principal
representante Vidal de La Blache. Foram estas escolas as principais bases
sistematizadas do conhecimento geográfico e que nortearam grande parte da
produção e do ensino até meados do séc. XX.
As idéias geográficas foram inseridas no currículo escolar brasileiro no séc.
XIX e apareciam de forma indireta nas escolas de primeiras letras. No ensino Médio,
o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, teve sua estrutura curricular definida pelo
artigo 3o do decreto de 02 de dezembro de 1837, que tinha como objetivo enfatizar a
descrição do território, sua dimensão e suas belezas naturais. No Séc. XX,
caracterizou, na escola, pelo conceito decorativo/enciclopedista focado na descrição
do espaço, na formação e fortalecimento do nacionalismo, tendo um papel
significativo na consolidação do Estado Nacional Brasileiro.
Do ponto de vista econômico e político, a internacionalização da economia e a
instalação de empresas multinacionais em vários países do mundo alteraram as
relações de produção e consumo, trazendo para as discussões geográficas assuntos
ligados à degradação da natureza.
A valorização da formação profissional contribuiu para transformações
significativas no ensino, regulamentada pela lei 5692/71 que afetou principalmente
as disciplinas relacionadas às ciências humanas, no primeiro grau, empobrecendo
assim os conteúdos das disciplinas fundidas História e Geografia em Estudos
Sociais e no segundo grau foram impostas as disciplinas de Organização Social e
Política do Brasil e Educação Moral e Cívica em substituindo a Filosofia e
Sociologia.
O ensino da disciplina de Estudos Sociais, não garantia a inter-relação entre
os conteúdos de Geografia e História o que tornava esta disciplina meramente
ilustrativa e superficial.
Nos anos 80, ocorreram movimentos visando o desmembramento da
disciplina de Estudos Sociais e o retorno da Geografia e da História.
No Paraná essa mudança teve inicio em 1983, mas não houve o
desaparecimento imediato da disciplina de Estudos Sociais, o desmembramento só
ocorreu após a resolução número 6 de 1986.
Ainda naquela década, com o fim da ditadura militar, a renovação do
pensamento geográfico iniciada após a II Guerra, chegou com força ao Brasil,
trazendo as discussões teóricas em torno do movimento da Geografia Crítica. Deu-
se novas interpretações aos conceitos geográficos e ao objeto de estudo, trazendo
as questões econômicas, políticas, sociais e ambientais como fundamentais para a
compreensão do espaço geográfico. O encontro nacional de geógrafos brasileiros
(AGC) ocorrido em 1978 no Brasil contou com a presença de Milton Santos e teve
como marco a discussão da geografia crítica no Brasil.
A compreensão e incorporação da Geografia Crítica foram gradativa e
inicialmente vinculadas a programas de formação continuada que aconteceram no
final dos anos 80 e inicio dos anos 90 e posteriormente na utilização de livros
didáticos, escritos a partir daquela perspectiva teórica, nesta perspectiva foi
construído o Currículo Básico para as Escolas Públicas do Estado do Paraná,
publicado em 1990.
Na década de 1990, com os governos neoliberais, aconteceram encontros e
conferências realizadas no âmbito mundial priorizavam a educação como alvo das
reformas necessárias para a formação do novo perfil de trabalhador, necessário ao
Capitalismo no atual período histórico.
A aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB
9394/96), bem como a construção dos PCNs, representaram grandes avanços no
âmbito educacional, no entanto, a falta de criticidade e o ecletismo teórico na
abordagem transversal, desfocaram nos PCNs, as especificidades das disciplinas
enquanto campo do conhecimento. Tudo isso, associado no Paraná a uma
orientação política neoliberal, que abre mão do currículo básico estadual e adota os
PCNS como documento orientador educacional, interpretou a autonomia da escola
como uma desresponsabilização do Estado em relação à educação, resultou entre
outras coisas, num grande número de disciplinas ofertadas na parte diversificada do
currículo da Educação Básica.
A política educacional paranaense desenvolvida a partir de 2003 tem
demonstrado, embora de forma branda, um compromisso com a formação do
professor, podendo dessa maneira reorganizar seu papel pedagógico com clareza
teórico-conceitual, restabelecendo as relações entre o objeto de estudo da disciplina
e os conceitos a serem abordados.
A educação paranaense retoma a discussão da importância de um currículo
própria e inicia a construção “coletiva” das DCES.
Quanto à parte diversificada, a instrução no 04/2005 da SEED/SUED definiu
para a Geografia os enfoques da Geografia do Paraná, além da abordagem e forma
mais interdisciplinar dos temas ligados à cultura Afro, os quilombolas e a Educação
do Campo como parte integrante das discussões nas aulas de Geografia.
Reconhecer o campo como território educativo onde o camponês é reconhecido
como o sujeito dinâmico e organizado, neutralizando a dependência educacional
urbana. Colocando a Educação do Campo no espaço dos direitos sociais, onde o
Campo deixa de ser considerado como quintal do urbano para ser reconhecido como
local de formação dos sujeitos políticos construtores de sua própria história, revendo
valores e saberes, criando uma nova identidade.
Busca-se hoje a compreensão do espaço geográfico mundial e local, nas
diferentes especificidades, tanto na escala espacial como temporal. Nas diferentes
formas de organização das sociedades primitivas e complexas, industrializadas e
não industrializadas. Além das relações que se estabelecem entre a natureza-
homem e sociedade e entre os homens. Buscando ultrapassar a condição dos
conceitos básicos da Geografia, articulando ao mesmo tempo ao conhecimento
cientifico e tecnológico. Dessa maneira vêm sendo construídas as diretrizes
curriculares, constituindo-se em um documento norteador aos professores em sua
prática pedagógica.
Essa reflexão deverá ser ancorada num suporte teórico - crítico que vincule o
objeto da Geografia,” o espaço geográfico‟, seus conceitos referenciais, de
paisagem, território, lugar, região, sociedade e natureza conteúdos de ensino e
abordagem metodológica aos determinantes sociais, econômicos, políticos e
culturais do atual contexto histórico.
Assim, o espaço na Geografia deve ser considerado uma totalidade dinâmica
em que interagem fatores naturais, sociais econômicos e políticos. Por ser dinâmica,
ela se transforma ao longo do tempo redefinindo conceitos e, consequentemente
comportamento sociais.
A Geografia que se propõe, tem como concepção teórico-metodológico o
materialismo histórico (DCE pág. 46); parte da compreensão de que o espaço é
entendido como produto das relações reais que a sociedade estabelece entre si e
com a natureza. A sociedade não é passiva diante da natureza; existe um processo
dialético entre ambas que produzem espaços e sociedades diferenciados em função
de momentos históricos e específicos.
Torna-se urgente romper com a compartimentação do conhecimento
geográfico, considerando o conhecimento geográfico a partir de vários aspectos
interdependentes, os fenômenos naturais, a ação humana, as transformações
impostas pelas relações sociais e as questões ambientais de alcance planetário. As
relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das estratégias de
sobrevivência dos grupos humanos, desde suas primeiras formas de organização.
Esses conhecimentos que permitiram às sociedades se relacionarem com a
natureza e modificá-la em beneficio próprio, também permitirão que se desenvolvam
estratégias de maior e melhor interação do ser humano na ocupação espacial e na
redução dos problemas gerados por tais práticas.
8.8.2 Conteúdos Estruturastes
Dimensão Econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dinâmica Cultural e Demográfica do espaço geográfico;
Dimensão Socioambiental do espaço geográfico.
Conceitos: Sociedade, Natureza, Território, Região, Paisagem, Lugar.
Objeto de estudo: Espaço Geográfico
O espaço geográfico é o espaço construído através da transformação do
mesmo pelo homem (relação sociedade-espaço), tendo como finalidade a
intencionalidade humana. Pode-se encontrar no espaço geográfico formas "naturais"
(rios, planaltos, planícies e etc...) e artificiais (casas, avenidas, pontes...).
Ensino Fundamental
Ensino Fundamental
6ºANO
ESTRUTURANTE BÁSICO ESPECIFICO
Dimensão econômica Dimensão política
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
As diferentes paisagens naturais e humanizadas; Modificando as paisagens; A influencia da natureza nas paisagens; Clima, rios e relevo como elementos das paisagens naturais; transformados pela constante ação humana. Paisagens rurais e urbanas. Noções espaciais de orientação através das paisagens
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
Aquecimento global uma resposta da natureza a sua exploração indiscriminada; Recursos naturais renováveis e não renováveis e a exploração dos mesmos; A inclinação da Terra e as Zonas Climáticas e sua influencia na produção de alimentos; A influencia da ação humana sobre a Circulação e poluição do ar; Fatores que influenciam o clima e agricultura; A problemática da água, através da construção de barragens.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
Distribuição das riquezas e a intensa exploração dos recursos naturais; A formação e a espacialização dos recursos naturais;
A distribuição espacial das Sistema de produção industrial e sua concentração no
Dimensão socioambieltal Dinâmica cultural e demográfica
atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.
Sul e Sudeste. Agroindústria e os problemas agrários Políticas ambientais e meio ambientes e desenvolvimento. Recursos energéticos e sua distribuição pelo território brasileiro. Sistemas de energia: Distribuição espacial, produção e degradação socioambiental; Impactos ambientais provocados pelas atividades produtivas..
As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista.
Ambiente urbano e rural; Desmatamento do rural em função do urbano; Ocupação de áreas irregulares pela constância do êxodo rural; Desigualdade social e problemas ambientais.
A transformação demográfica distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
Migrações regionais; Êxodo rural; Os avanços tecnológicos e as migrações; Espaço geográfico em relação à indústria, habitação e saúde.
Mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural
Êxodo rural e sua influência na configuração espacial urbano e rural; Prática e segregação racial, entre outros; Contribuições do negro na construção da nação brasileira; População brasileira e miscigenação dos povos; Distribuição espacial da população afro-brasileira no l e indígenas;
As diversas regionalizações do espaço geográfico
As regiões brasileiras segundo o IBGE e as tentativas de se regionalizar o Brasil. Distribuição dos povos indígenas pelas regiões brasileiras e os quilombolas.
1º BIMESTRE As diferentes paisagens naturais e humanizadas; Modificando as paisagens; A influencia da natureza nas paisagens; Clima, rios e relevo como elementos das paisagens naturais; transformados pela constante ação humana. Paisagens rurais e urbanas. Noções espaciais de orientação através das paisagens Aquecimento global uma resposta da natureza a sua exploração indiscriminada;
3° BIMESTRE Sistema de produção industrial e sua concentração no Sul e Sudeste. Agroindústria e os problemas agrários Políticas ambientais e meio ambientes e desenvolvimento. Recursos energéticos e sua distribuição pelo território brasileiro. Sistemas de energia: Distribuição espacial, produção e degradação socioambiental; Impactos ambientais provocados pelas atividades produtivas.. Migrações regionais; Êxodo rural; Os avanços tecnológicos e as migrações; Espaço geográfico em relação à indústria, habitação e saúde
2º BIMESTRE Recursos naturais renováveis e não renováveis e a exploração dos mesmos; A inclinação da Terra e as Zonas Climáticas e sua influencia na produção de alimentos; A influencia da ação humana sobre a Circulação e poluição do ar; Fatores que influenciam o clima e agricultura; A problemática da água, através da construção de barragens. Distribuição das riquezas e a intensa exploração dos recursos naturais; A formação e a espacialização dos recursos naturais;
4º BIMESTRE Êxodo rural e sua influência na configuração espacial urbano e rural; Prática e segregação racial, entre outros; Contribuições do negro na construção da nação brasileira; População brasileira e miscigenação dos povos; Distribuição espacial da população afro-brasileira no l e indígenas; As regiões brasileiras segundo o IBGE e as tentativas de se regionalizar o Brasil. Distribuição dos povos indígenas pelas regiões brasileiras e os quilombolas.
7ºANO ESTRUTURANTE
BÁSICO ESPECÍFICO
Dimensão econômica Dimensão política Dimensão socio-ambiental Dinâmica cultural e demográfica
Formação território brasileira A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
Os fusos horários e as fronteiras; Divisão política do Brasil; Formação espacial dos Estados nacionais; Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas; O Brasil no contexto capitalista mundial; A dependência econômica: dívida externa, relações comerciais, as multinacionais; As desigualdades sociais; Origens históricas do subdesenvolvimento no Brasil.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro
Divisão política do Brasil; Estados e municípios; Os complexos regionais; Os espaços regionais são diferenciados e apresentam pontos em comum; As diferenças das condições naturais: os domínios morfoclimáticos; As regiões apresentam desigualdades sócio-econômicas internas: áreas industriais, áreas agrícolas modernas, áreas agrícolas tradicionais; A concentração da indústria no sudeste.
A dinâmica da natureza e sua
Os recursos hídricos; Os o uso das águas fluviais, para energia
alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
elétrica, navegação e irrigação; Os rios e as cidades; A pesca marítima e a superexploração pesqueira; Conhecimentos climáticos e sua importância para o agro negócio.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural
A colonização de exploração do Brasil e os interesses da classe dominante; Prática e segregação racial, entre outros; Contribuições do negro na construção da nação brasileira; Distribuição espacial da população afro-descendente no Brasil e no mundo; Prática e segregação racial; os povos indígenas.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
Inter-relações entre o urbano e o rural; (Re)organização econômica do espaço rural e urbano; A urbanização do Brasil; Migrações; Desigualdades sociais.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
Brasil rural; Característica da agricultura brasileira; A tecnologia no campo; Movimento dos trabalhadores sem terra; Problemas no campo; Problemas ambientais; Desmatamentos; As transformações no campo e o êxodo rural.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.
A contribuição do êxodo rural para um pais urbano; Os grandes movimentos migratórios; Grandes metrópoles; A marcha para o oeste.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico
Indústria e atividades econômicas; Concentração industrial e expansão da indústria; A indústria de ponta; Tipos de indústrias, agroindústrias e sua distribuição no espaço geográfico.
Movimentos migratórios e suas motivações
A formação do povo brasileiro; Distribuição da população; A descentralização da indústria; População em movimento, Gaúchos no Centro Oeste; Nordestinos em São Paulo.
A circulação de O setor de serviços e reorganização do
mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
espaço geográfico (comercio, turismo, energia); População economicamente ativa e inativa; Economia informal; O uso da internet.
7º ANO
1º BIMESTRE Os fusos horários e as fronteiras; Divisão política do Brasil; Formação espacial dos Estados nacionais; Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas; O Brasil no contexto capitalista mundial; A dependência econômica: dívida externa, relações comerciais, as multinacionais; As desigualdades sociais; Origens históricas do subdesenvolvimento no Brasil. Divisão política do Brasil; Estados e municípios; Os complexos regionais; Os espaços regionais são diferenciados e apresentam pontos em comum; As diferenças das condições naturais: os domínios morfoclimáticos; As regiões apresentam desigualdades sócio-econômicas internas: áreas industriais, áreas agrícolas modernas, áreas agrícolas tradicionais; A concentração da indústria no sudeste.
3º BIMESTRE A colonização de exploração do Brasil e os interesses da classe dominante; Prática e segregação racial, entre outros; Contribuições do negro na construção da nação brasileira; Distribuição espacial da população afro-descendente no Brasil e no mundo; Prática e segregação racial; os povos indígenas. Inter-relações entre o urbano e o rural;(Re)organização econômica do espaço rural e urbano Brasil rural; Característica da agricultura brasileira; A tecnologia no campo; Movimento dos trabalhadores sem terra; Problemas no campo; Problemas ambientais; Desmatamentos; As transformações no campo e o êxodo rural.
2º BIMESTRE As regiões apresentam desigualdades sócio-econômicas internas: áreas industriais, áreas agrícolas modernas, áreas agrícolas tradicionais; A concentração da indústria no sudeste. Os recursos hídricos; Os o uso das águas fluviais, para energia elétrica, navegação e irrigação; Os rios e as cidades; A pesca marítima e a superexploração pesqueira;
4º BIMESTRE A contribuição do êxodo rural para um pais urbano; Os grandes movimentos migratórios; Grandes metrópoles; A marcha para o oeste. Indústria e atividades econômicas; Concentração industrial e expansão da indústria; A indústria de ponta; Tipos de indústrias, agroindústrias e sua distribuição no espaço geográfico.
Conhecimentos climáticos e sua importância para o agro negócio.
O setor de serviços e reorganização do espaço geográfico (comercio, turismo, energia); População economicamente ativa e inativa; Economia informal; O uso da internet.
8ºANO ESTRUTURANTE
BÁSICO ESPECIFICO
Dimensão econômica Dimensão política Dimensão socioambiental Dinâmica cultural e demográfica
As diversas regionalização do espaço geográfico.
A guerra Fria e outras guerras na configuração dos sistemas políticos e do mapa político do mundo; A formação do território americano; O processo de produção e transformação do mundo contemporâneo; A regionalização do espaço mundial contemporâneo; A natureza como critério de regionalização; O sistema capitalista, socialista e o subdesenvolvimento no Brasil.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do continente Americanos.
A formação e evolução dos Estados Unidos; A América Latina e a expansão Marítimo-Colonial; A dependência externa dos países subdesenvolvidos; A partilha do mundo entre as nações industrializadas: Imperialismo e capital monopolista;
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
Os elementos político-econômicos como critério para a divisão do mundo atual. Acordo e blocos econômicos; A globalização e seus efeitos no espaço geográfico; Influências do Neoliberalismo na produção e reorganização do espaço geográfico;
O comércio em suas implicações espaciais.
Comércio: um conflito entre pais ricos e paises pobres; Efeitos da globalização; Consumo, consumismo e cultura: As influências dos meios de comunicação nas manifestações culturais e na (re)organização social do espaço geográfico; Terrorismo, narcotráfico, prostituição,
contrabando, biopirataria. A circulação da
mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
Sistemas (redes) de produção industrial, econômica, política e sua espacialidade; Vendendo pela internet; Operações financeiras e o dinheiro de plástico (cartão de credito); As telecomunicações; Os meios de transportes e o vai e vem de pessoas e mercadorias.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço geográfico.
O Norte produz tecnologia e o Sul produz matéria prima; Industrialização periférica; A inserção do Continente Americano na divisão internacional do trabalho; A industrialização dos países subdesenvolvidos; A divisão internacional do trabalho e o avanço do capitalismo neoliberal.
As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista.
Índia um pais urbano; O campo produz a cidade industrializa; A interdependência do campo e cidade;
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A produção agrícola e as relações econômicas entre os países; A dependência tecnológica e a desigualdade entre países; A importância dos cinturões verdes nos grandes centros; Terras férteis e plantation; O uso da genética no campo e os produtos genéticos; O melhoramento genético de plantas e animais; Defensivos agrícolas e o seu uso na produção de alimentos.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
A demografia versos saneamento básico; Um mundo mais velho; Taxas de natalidade e mortalidade como conseqüência dos avanços da medicina; Expectativa de vida; Países populosos e países populosos pobres.
Movimentos migratórios e suas motivações
Fluxos migratórios dos povos americanos; Migrações do povo africano no tempo e no espaço; Trabalho e renda dos afro-descendentes; Perspectiva de vida melhor na Europa; Os dekassegues;
Os hispânicos nos Estados Unidos; Perseguições políticas e religiosas.
As manifestações espaciais da diversidade cultural
Formação etnico-religiosa: Distribuição e organização espacial e conflitos; Oriente médio e as diferenças étnicas e religiosas; Conflitos e pobrezas.
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
Recursos minerais e sua distribuição pelo planeta; Extrativismo vegetal; Recursos naturais no continente africano; Hidroelétricas, termoelétricas; A indústria Pesqueira, as terras férteis e o plantation.
8º ANO
1º BIMESTRE A guerra Fria e outras guerras na configuração dos sistemas políticos e do mapa político do mundo; A formação do território americano; O processo de produção e transformação do mundo contemporâneo; A regionalização do espaço mundial contemporâneo; A natureza como critério de regionalização; O sistema capitalista, socialista e o subdesenvolvimento no Brasil. A formação e evolução dos Estados Unidos; A América Latina e a expansão Marítimo-Colonial; A dependência externa dos países subdesenvolvidos; A partilha do mundo entre as nações industrializadas: Imperialismo e capital monopolista;
3º BIMESTRE O Norte produz tecnologia e o Sul produz matéria prima; Industrialização periférica; A inserção do Continente Americano na divisão internacional do trabalho; A industrialização dos países subdesenvolvidos; A divisão internacional do trabalho e o avanço do capitalismo neoliberal. Índia um pais urbano; O campo produz a cidade industrializa; A interdependência do campo e cidade; A produção agrícola e as relações econômicas entre os países; A dependência tecnológica e a desigualdade entre países; A importância dos cinturões verdes nos grandes centros; Terras férteis e plantation; O uso da genética no campo e os produtos genéticos; O melhoramento genético de plantas e animais; Defensivos agrícolas e o seu uso na produção de alimentos.
2º BIMESTRE Os elementos político-econômicos como critério para a divisão do mundo atual. Acordo e blocos econômicos; A globalização e seus efeitos no espaço geográfico;
4º BIMESTRE A demografia versos saneamento básico; Um mundo mais velho; Taxas de natalidade e mortalidade como conseqüência dos avanços da medicina; Expectativa de vida;
Influências do Neoliberalismo na produção e reorganização do espaço geográfico; Comércio: um conflito entre pais ricos e paises pobres; Efeitos da globalização; Consumo, consumismo e cultura: As influências dos meios de comunicação nas manifestações culturais e na (re)organização social do espaço geográfico; Terrorismo, narcotráfico, prostituição, contrabando, biopirataria. Sistemas (redes) de produção industrial, econômica, política e sua espacialidade; Vendendo pela internet; Operações financeiras e o dinheiro de plástico (cartão de credito); As telecomunicações; Os meios de transportes e o vai e vem de pessoas e mercadorias.
Países populosos e países populosos pobres. Fluxos migratórios dos povos americanos; Migrações do povo africano no tempo e no espaço; Trabalho e renda dos afro-decendentes; Perspectiva de vida melhor na Europa; Os dekassegues; Os hispânicos nos Estados Unidos; Perseguições políticas e religiosas. Formação etnico-religiosa: Distribuição e organização espacial e conflitos; Oriente médio e as diferenças étnicas e religiosas; Conflitos e pobrezas. Recursos minerais e sua distribuição pelo planeta; Extrativismo vegetal; Recursos naturais no continente africano; Hidroelétricas, termoelétricas; A indústria Pesqueira, as terras férteis e o plantation.
9º ANO ESTRUTURA
NTE BÁSICO ESPECIFICO
Dimensão econômica Dimensão política Dimensão socioambiental Dinâmica cultural e demográfica
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
Europa como continente; Leste europeu e Europa ocidental; Ásia: oriente médio, Leste e sudeste Asiático, Ásia Central e Oceania.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado.
Acordo e blocos econômicos; União européia: as diferentes realidades O capital japonês e os Tigres Asiáticos; Neoliberalismo e a diminuição do Estado.
Os tecnopólos;
A revolução tecno-cientifico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
Indústria pesqueira; As indústrias de ponta e a segregação social no continente europeu; Mão-de-obra qualificada; A agricultura de subsistência nem parte da Ásia.
O comercio mundial e as implicações socioespacial.
A OMC; Setor terciário da Europa e Japão; A revolta das nações periférica; Ampliação do bloco; A China no comercio mundial; A participação da Europa no comercio mundial.
A mobilidade das fronteiras e a (re)configuração dos territórios.
As multinacionais para alem da Europa Japão e China; China: a grande potencia do século XXI; Oriente média região instável.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
A estrutura da população mundial; A superpopulação asiática; A população envelhecida na Europa; O IDH refletido nas condições de vida; A Europa após a guerra fria; As imigrações na Europa e os problemas sociais, como a xenofobia; Os separatistas Na Europa, os terroristas Islâmicos e as máfias japonesas e chinesas.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
As principais características da população européia e dos asiáticos; Diversidade étnica e cultural; Os conflitos étnicos; China comunista; Turismo e cultura.
A distribuição das atividades produtivas, a transformação das paisagens e a (re)organização do espaço geográfico.
A indústria e a industrialização; O desenvolvimento industrial; A dinâmica locacional da indústria na Europa; Áreas de concentração industrial, Europa Japão, China entre outros; Rios e agricultura; Portos e petróleos.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
A agricultura no Japão; Os recursos hídricos na Europa e Ásia A indústria pesqueira; A agricultura e o uso de alta tecnologia; Exploração de minérios; O petróleo no Oriente médio; A produção de alimentos nos paises pobres da Ásia;
O uso dos rios, como meio de transporte, irrigação e para produção de energia elétrica.
Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
O crescimento demográfico da população mundial; Paises desenvolvidos e subdesenvolvidos: crescimento demográfico; Fases do crescimento mundial; As teorias demográficas e o meio ambiente; Índices de pobrezas como indicados de migrações; Migrações por motivos econômicos; Problemas da imigração nos países ricos; Migrações por motivos políticos e religiosos; Fuga de cérebro e xenofobias.
Espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.
A facilidade de se locomover na Europa; As empresas de telecomunicações européias e japonesas; Europa e Japão, transporte rápido e eficiente; Transporte e meios de comunicação é um paradoxo para o continente Asiático; As telecomunicações e a internet deixaram o mundo pequeno; Índia um país de contrastes.
9º ANO
1º BIMESTRE Europa como continente; Leste europeu e Europa ocidental; Ásia: oriente médio, Leste e sudeste Asiático, Ásia Central e Oceania. Acordo e blocos econômicos; União européia: as diferentes realidades O capital japonês e os Tigres Asiáticos; Neoliberalismo e a diminuição do Estado A OMC; Setor terciário da Europa e Japão; A revolta das nações periférica; Ampliação do bloco; A China no comercio mundial; A participação da Europa no comercio mundial.
3º BIMESTRE A indústria e a industrialização; O desenvolvimento industrial; A dinâmica locacional da indústria na Europa; Áreas de concentração industrial, Europa Japão, China entre outros; Rios e agricultura; Portos e petróleos. A agricultura no Japão; Os recursos hídricos na Europa e Ásia A indústria pesqueira; A agricultura e o uso de alta tecnologia; Exploração de minérios; O petróleo no Oriente médio; A produção de alimentos nos paises pobres da Ásia; O uso dos rios, como meio de transporte, irrigação e para produção de energia elétrica.
2º BIMESTRE As multinacionais para alem da Europa Japão e China; China: a grande potencia do século XXI; Oriente média região instável. A estrutura da população mundial; A superpopulação asiática; A população envelhecida na Europa; O IDH refletido nas condições de vida; A Europa após a guerra fria; As imigrações na Europa e os problemas sociais, como a xenofobia; Os separatistas Na Europa, os terroristas Islâmicos e as máfias japonesas e chinesas. As principais características da população européia e dos asiáticos; Diversidade étnica e cultural; Os conflitos étnicos; China comunista; Turismo e cultura.
4º BIMESTRE O crescimento demográfico da população mundial; Paises desenvolvidos e subdesenvolvidos: crescimento demográfico; Fases do crescimento mundial; As teorias demográficas e o meio ambiente; Índices de pobrezas como indicados de migrações; Migrações por motivos econômicos; Problemas da imigração nos países ricos; Migrações por motivos políticos e religiosos; Fuga de cérebro e xenofobias. A facilidade de se locomover na Europa; As empresas de telecomunicações européias e japonesas; Europa e Japão, transporte rápido e eficiente; Transporte e meios de comunicação é um paradoxo para o continente Asiático; As telecomunicações e a internet deixaram o mundo pequeno; Índia um país de contrastes.
Ensino Médio
1º ANO ESTRUTURANTE
BÁSICO ESPECÍFICO
Dimensão econômica Dimensão política Dimensão sociofamiliar Dinâmica cultural e
A formação e as transformações das paisagens.
Paisagem, espaço que você pode perceber; Conjunto de lugares e relações; Localizando-se através da cartografia; As cartas e plantas como forma de planejamentos.
demográfica A dinâmica da
natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias.
A formação do espaço natural; Conhecendo as rochas e sua importância para a indústria; A importância do relevo para a agricultora; Os vulcões e as mudanças no meio natural; As catástrofes naturais, porém acelerada pela ação do homem; Terremotos e destruição.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
Erosão e contaminação dos solos; Desmatamentos e queimadas; Lixo: desafio ambiental; Bioma, biodiversidade e o homem; Biomas brasileiros, riqueza e devastação; Políticas de preservação.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.
Clima e a produção de alimentos; Entendendo o clima; A distribuição dos recursos hídricos, escassez e poluição; Disponibilidade uso e consumo da água; As riquezas hídricas; Desenvolvimento sustentável.
Formação mobilidades das fronteiras e a (re)configuração dos territórios.
Estado nação; A evolução das fronteiras políticas; O mundo depois de 1945; Nacionalismo separatismo e minorias étnicas; Os principais conflitos mundiais.
1 ANO
1º BIMESTRE Paisagem, espaço que você pode perceber; Conjunto de lugares e relações; Localizando-se através da cartografia; As cartas e plantas como forma de planejamentos.
3º BIMESTRE A distribuição dos recursos hídricos, escassez e poluição; Disponibilidade uso e consumo da água; As riquezas hídricas; Desenvolvimento sustentável.
2º BIMESTRE A formação do espaço natural; Conhecendo as rochas e sua importância para a indústria; A importância do relevo para a agricultora; Os vulcões e as mudanças no meio natural; As catástrofes naturais, porém acelerada pela ação do homem;
4º BIMESTRE Estado nação; A evolução das fronteiras políticas; O mundo depois de 1945; Nacionalismo separatismo e minorias étnicas; Os principais conflitos mundiais.
Terremotos e destruição. Erosão e contaminação dos solos; Desmatamentos e queimadas; Lixo: desafio ambiental; Bioma, biodiversidade e o homem; Biomas brasileiros, riqueza e devastação; Políticas de preservação. Clima e a produção de alimentos; Entendendo o clima;
2º ANO ESTRUTURANTE
BÁSICO ESPECIFICO
Dimensão econômica Dimensão política Dimensão socioambiental Dinâmica cultural e demográfica
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
A população mundial e do Brasil; O crescimento demográfico; As teorias demográficas; Crescimento demográfico e o meio ambiente; Pirâmides etárias dos países pobres e países ricos; Áreas anecúmenas e áreas muito populosas; A demografia da população brasileira.
Movimentos migratórios e suas motivações.
A globalização da pobreza: desigualdade e novas migrações, migrações internacionais; Migrações por motivos econômicos; Migrações por motivos políticos, fuga de cérebro; Movimento migratório brasileiro.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.
O processo de urbanização no mundo e no Brasil; As cidades nos paises desenvolvidos e subdesenvolvidos; Processo de urbanização no Brasil; Problemas urbanos; Metrópoles megalópoles e megacidades.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
A divisão internacional do trabalho no mundo capitalista; O capitalismo comercial, industrial e monopolista; A guerra fria e o mundo bipolar; O socialismo utópico cientifica;
Socialismo e comunismo; A economia no mundo e conflito Norte-Sul; A globalização e a revolução técnico-científica; O capital especulativo; Leste Europeu e o fim do socialismo; China do imperialismo ao socialismo; Estados unidos a arrancada industrial.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Formação etnico-religiosa: Distribuição e organização espacial e conflitos; América Latina e África e as diferenças e semelhanças étnicas e religiosas; Pobreza Latino-americana e dos africanos; Os povos indígenas na América; A herança da escravidão.
2º ANO
1º BIMESTRE A população mundial e do Brasil; O crescimento demográfico; As teorias demográficas; Crescimento demográfico e o meio ambiente; Pirâmides etárias dos países pobres e países ricos; Áreas anecúmenas e áreas muito populosas; A demografia da população brasileira.
3º BIMESTRE As cidades nos paises desenvolvidos e subdesenvolvidos; Processo de urbanização no Brasil; Problemas urbanos; Metrópoles megalópoles e megacidades. A divisão internacional do trabalho no mundo capitalista; O capitalismo comercial, industrial e monopolista;
2º BIMESTRE A globalização da pobreza: desigualdade e novas migrações, migrações internacionais; Migrações por motivos econômicos; Migrações por motivos políticos, fuga de cérebro; Movimento migratório brasileiro. O processo de urbanização no mundo e no Brasil;
4ºBIMESTRE A guerra fria e o mundo bipolar; O socialismo utópico cientifica; Socialismo e comunismo; A economia no mundo e conflito Norte-Sul; A globalização e a revolução técnico-científica; O capital especulativo; Leste Europeu e o fim do socialismo; China do imperialismo ao socialismo; Estados unidos a arrancada industrial. Formação etnico-religiosa: Distribuição e
organização espacial e conflitos; América Latina e África e as diferenças e semelhanças étnicas e religiosas; Pobreza Latino-americana e dos africanos; Os povos indígenas na América; A herança da escravidão.
3º ANO ESTRUTURANTE
BÁSICO ESPECIFICO
Dimensão econômica Dimensão política Dimensão socioambiental Dinâmica cultural e demográfica
A revolução tecno- cientifico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
A evolução da atividade industrial no mundo; concentração industrial; Tipos de indústria; A distribuição industrial pelo nível tecnológico, e por países; O subdesenvolvimento e a industrialização; Substituindo as importações; As plataformas de exportações Tigres Asiáticos; O desenvolvimento da indústria no Brasil; A distribuição das indústrias no Brasil;
O espaço em rede: produção, transportes, e comunicação na atual configuração territorial.
As telecomunicações; Transportes e telecomunicações no Brasil; As ferrovias a rodovias brasileiras e as privatizações; As telecomunicações nobrasil após as privatizações;
A circulação de mão-de-obra, do capital das mercadorias e das informações.
Sistemas (redes) de produção industrial, econômica, política e sua espacialidade; Vendendo pela internet; Operações financeiras e o dinheiro de plástico (cartão de credito); As telecomunicações; Os meios de transportes e o vai e vem de pessoas e mercadorias.
A relação entre campo e cidade na sociedade capitalista.
Os recursos minerais no Brasil e sua importância econômica para o país; As empresas mineradoras e os minérios mais importantes; A agricultura e fome A atividade agrária no mundo; A subordinação do campo a cidade. A interdependência campo cidade;
O rural e a O melhoramento genético e a produção d
modernização da agricultura.
alimento; O plantation; Pecuária no Brasil; Os sistemas agrários; Latifúndio, monocultura e escravidão; Agronegócio no Brasil e a estrutura fundiária.
O comércio e suas implicações socioespaciais
As regras multilaterais e os blocos regionais; As regras do comercio internacional; A linguagem dos blocos; evolução do comércio exterior brasileiro; Balança comercial; Barreiras comerciais; Organismos financeiros e internacionais; Globalização e exportação.
3º ANO
1º BIMESTRE A evolução da atividade industrial no mundo; concentração industrial; Tipos de indústria; A distribuição industrial pelo nível tecnológico, e por países; O subdesenvolvimento e a industrialização; Substituindo as importações; As plataformas de exportações Tigres Asiáticos; O desenvolvimento da indústria no Brasil; A distribuição das indústrias no Brasil;
3º BIMESTRE Os recursos minerais no Brasil e sua importância econômica para o país; As empresas mineradoras e os minérios mais importantes; A agricultura e fome A atividade agrária no mundo; A subordinação do campo a cidade. A interdependência campo cidade; O melhoramento genético e a produção d alimento; O plantation;
2º BIMESTRE As telecomunicações; Transportes e telecomunicações no Brasil; As ferrovias a rodovias brasileiras e as privatizações; As telecomunicações nobrasil após as privatizações; Sistemas (redes) de produção industrial, econômica, política e sua espacialidade; Vendendo pela internet; Operações financeiras e o dinheiro de plástico (cartão de credito);
4º BIMESTRE Fronteiras naturais e questão ambiental. Fronteiras políticas; Fronteiras humanas: População do Brasil; Fronteiras econômicas; Pecuária no Brasil; Os sistemas agrários; Latifúndio, monocultura e escravidão; Agronegócio no Brasil e a estrutura fundiária.
As telecomunicações; Os meios de transportes e o vai e vem de pessoas e mercadorias.
8.8.3 Metodologia da disciplina
As aulas de Geografia devem propiciar aos educando a construção de um
conjunto de conhecimentos referentes a conceitos, relacionadas à Geografia que
lhes permitam serem críticos e dinâmicos, interligando a teoria, prática e realidade,
mantendo uma coerência dos fundamentos teóricos.
É fundamental que o professor crie planeje situações de aprendizagem em
que os alunos possam conhecer e utilizar os conceitos geográficos. Os processos de
construção dos diferentes tipos conceitos da Geografia de: paisagens, territórios,
lugares, regiões, sociedade, natureza. O espaço vivido pelos alunos continua sendo
importante para a compreensão da realidade local relacionada com o global.
Para realmente trabalhar e valorizar o imaginário do aluno, não se pode reter
a idéia de que seu espaço esteja limitado apenas a sua paisagem imediata. É
essencial se aprofundem as mediações de seu lugar com o mundo, percebendo
como o local e o global interage no estudo da paisagem. Não se deve restringir a
mera constatação e sim explicar e compreender os processos de interações entre a
sociedade e a natureza, situando-as em diferentes escalas espaciais e temporais,
comparando-as, conferindo-lhes significados.
Trata-se de uma sequência metodológica que serve para provocar uma
atitude de reflexão, a partir de instrumentos teóricos, alinhados á prática, que possa
permitir ao professor e aluno, um olhar dialético sobre os múltiplos espaços
transformados historicamente pelos homens.
Os problemas sócio ambientais e econômicos podem ser abordados a fim de
promover um estudo mais amplo de questões sociais, econômicas, políticas e
ambientais relevantes na atualidade. O próprio processo de globalização demanda
maior compreensão das relações e de interdependência entre os lugares, bem como
das noções de territorialidade intrínsecas a esse processo.
Ao pretender os estudos das paisagens, territórios, lugares, regiões,
sociedade e natureza. A Geografia busca um trabalho disciplinar através de
produções musicais, fotografias, cinemas, literatura, entrevistas, passeios e visitas,
produção de textos, coleta e confecção de cartazes, análise e interpretação de
dados estatísticos, mapas, debates, elaboração e apresentação de gráficos e
tabelas, etc. Esse conjunto de estratégias e ações permite a obtenção de
informações que possibilitem a compreensão do espaço geográfico como um todo.
8.8.4 Avaliação
A avaliação tem um caráter processual e não pode ser vista como instrumento
de autoritarismo, mas sim como forma de avaliar todo o processo de ensino-
aprendizagem incluindo o próprio trabalho do docente, garantindo diferentes formas
de instrumentos e recursos de avaliação de caráter progressivo.
O processo avaliativo é operacionalizado no sentido de obter fundamentos
necessários para análise do sujeito e suas relações com a sociedade, na dimensão
histórica cultural, considerando o trabalho escolar, através dos conteúdos
contextualizados e construídos socialmente, dando oportunidades aos educandos à
apropriação, (re)construção do conhecimento.
A avaliação com enfoque dialético, possibilita uma análise para que sejam
detectadas necessidades de mudanças, com base na realidade. Estas têm o objetivo
de aprimorar a qualidade de educação, dando ênfase à aprendizagem, pois sua
função ultrapassa o ato de constatar a mensuração dos conteúdos sem importância
no contexto educacional e social.
Para a disciplina de Geografia, a avaliação além de levantar dados da
aprendizagem do aluno, retratando quando e como a aprendizagem está se
efetivando. Também tem propósito de impelir o professor a interpretar como está se
encaminhando a prática pedagógica relacionadas aos dados detectados. Portanto,
esse processo tem função diagnóstica e prognostica: dará suporte a (re)elaboração
da prática e pontua os fatores que impedem os avanços e melhorias no processo de
aprendizagem, objetivando sempre combater sistematicamente os riscos de
fracasso escolar.
Avaliar, também é repensar a avaliação pedagógica, refletindo sobre as falhas
desse processo e propondo horizontes de melhorias para o mesmo, uma ação que
sugere necessariamente renovação, haja visto, que implica modificar procedimentos
que não promovem o sucesso do aluno para apropriação de determinados
conhecimentos.
Portanto, entender o processo avaliativo é adotar uma postura de observação
intensa e contínua durante todo o processo, para que as falhas possam ser
diagnosticadas como elemento capaz de mostrar ao professor o que ainda é preciso
ser feito para garantir uma avaliação de qualidade.
A atualização de índices qualitativos e quantitativos da suporte e auxilia a
escola à partir dos dados que comprovem sucessos e fracassos, permitindo assim, a
tomada de decisões que em relação às praticas pedagógicas. Sendo necessário o
enfoque numa dinâmica teórico-prática, com importância no ato de construir a
capacidade de avaliar de maneira reconstrutiva. Isto quer dizer que o processo de
avaliação, coloca o professor e o aluno em condições iguais, de avaliar e ser
avaliado garantindo na construção deste processo o direito do aluno a aprender
bem, com qualidade formal e política.
O processo avaliativo desta disciplina, também respeita a deliberação 99, que
preconiza nas formas da lei, critérios específicos para efetivação da aprendizagem
do aluno.
Qualquer que seja a concepção de aprendizagem e opção de ensino, estas
deverão estar voltadas à formação plena do educando. Portanto, deve-se ter sempre
o cuidado de deixar claro quais são os métodos mais adequados que garantem
atingir esse grande objetivo.
Partindo da seleção de conteúdos, mostrar aos educando a relação homem-
meio e a organização do espaço geográfico, a partir das relações sociais de
produção historicamente determinadas.
Tudo isso, leva à reflexão sobre as seguintes condições que deverão ser
propiciadas no interior da sala aula:
A avaliação deve ser um processo cumulativo, contínuo, significativo,
estimulando o educando na busca de novos conhecimentos. É necessário, portanto,
mudar a relação ensino aprendizagem e a relação educador-educando, revendo o
silêncio e a submissão do educando. Em outras palavras a avaliação exige o
domínio de conhecimentos e técnicas, utilizando critérios claros e objetivos, tomando
o erro e o acerto, elementos sinalizadores no aperfeiçoamento do ensino
aprendizagem.
Os instrumentos de avaliação (provas, pesquisas bibliográficas e de campo,
seminários, projetos orientados em sala de aula e/ou em domicílio, experimentações
práticas, entrevistas) deverão priorizar questões que levem o aluno à pesquisar,
refletir, criar e estimular sua capacidade de desenvolvimento.
1. Compreensão e interpretação de conceitos geográficos básicos;
2. Capacidade em interpretar e analisar as inter-relações entre fenômenos
naturais e humanos para a Idade/Série/Conteúdo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Currículo Básico Para Escola Pública do Paraná. Diretrizes Curriculares de Geografia para Ensino Fundamental. Versão Preliminar Julho, 2006. MARINA, Lúcia e Tércio. Geografia: Série Novo Ensino Médio. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2006. MOREIRA, Igor. Construindo o Espaço. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2006. Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1998. PIFFER, Osvaldo. Ensino de Geografia. Coleção Caderno do Futuro. IBEP. SOUZA, Maria Antônia de. Educação do Campo: Propostas e Práticas Pedagógicas do MST. Petrópolis, Rj: Vozes, 2006
8.9 PROPOSTA PEDAGÓGICACURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
8.9.1 Apresentação da Disciplina
A História enquanto disciplina escolar passou a existir no Brasil a partir de
1837, com a criação do Colégio Pedro II. Este ano também foi marco da criação do
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB).
Ao longo dos anos a História sofreu influência de diversas correntes
historiográficas, a exemplo do positivismo, caracterizado pela linearidade dos fatos,
pela valorização política dos heróis e pelo uso de documentos oficiais, os quais
dariam conta da verdade histórica. Posteriormente assistiu-se o advento da Escola
Nova e a inclusão da disciplina de Estudos Sociais, modelo este excluído durante o
regime militar, que a partir de 1964 apresentou o modelo de História política. Ainda
neste período introduziu-se o ensino tecnicista, voltado para a preparação de mão
de obra, fato que acabou desmerecendo disciplinas como História e Geografia, as
quais foram condensadas na disciplina de OSPB. Com o fim da ditadura militar, os
debates em torno das reformas democráticas na área educacional cresceram e
abriram espaço para a historiografia social, já indicando alguns elementos da
História Nova.
A importância da disciplina de História no currículo básico é entendida no
momento em que se percebe a necessidade de desenvolver não apenas mão de
obra para o mercado de trabalho, mas também cidadãos ativos na sociedade,
conhecedores de seus direitos e deveres, bem como conscientes de sua função
social e histórica.
A disciplina de História incorpora na sua Diretriz Curricular a contribuição de
diferentes correntes historiográficas, valorizando assim problemáticas referentes ao
cotidiano, à memória, às práticas culturais e identidades coletivas e individuais. Os
principais elementos da DCE referem-se a uma formação do pensamento histórico,
ao desenvolvimento da consciência histórica e à produção de narrativas históricas
pelo educando. Esta produção é responsável por mostrar o resultado da
interferência dos outros dois elementos na formação do educando.
No que se refere aos fundamentos teórico-metodológicos da disciplina de
História, enquanto orientação curricular foi levantada, primeiramente, a relação do
ensino de História com a formação da cidadania por meio da construção do
conhecimento histórico sustentado pelo domínio da especificidade da disciplina por
parte do professor, aplicando-a de forma adequada ao Ensino Fundamental e Médio,
viabilizando a prática em sala de aula da produção do conhecimento através da
pesquisa continuada, tendo como construtores do saber histórico, os alunos e
professores, identificando-os assim como sujeitos históricos.
É notável a necessidade da valorização dos sujeitos históricos não como
objetos de análise historiográfica, mas como agentes que buscam a construção do
conhecimento através da reflexão de sua prática vivencial e investigativa do universo
escolar. Talvez este desejo seja um caminho para a formação de uma consciência
histórica no aluno e no professor, por meio da experiência educativa.
Para isso acontecer, torna-se relevante a defesa de um referencial teórico de
caráter globalizante, que leve em consideração a prática dos alunos e dos
professores inseridos no cotidiano do universo escolar, e também que selecione as
informações advindas no mundo extra-escolar.
A importância do ensino da História está ligada ao desenvolvimento da
consciência histórica nos indivíduos, exercitando o poder da crítica e a disposição
para promover transformações. A discussão histórica e historiográfica, além de
promover a interdisciplinaridade, cria problematizações diversas, instrumentalizando
os estudantes frente a acontecimentos, fazendo com que eles conheçam as várias
faces de um mesmo fato, questionem, opinem e exerçam a cidadania. A História leva
o estudante a conhecer diferentes culturas, a respeitá-las, mas sem deixar de ter
sua própria opinião sobre elas. Os estudantes são capacitados a desenvolver uma
consciência de preservação do patrimônio sociocultural, a ter uma percepção ampla
de sociedade, nos seus mais diversos segmentos, adquirindo assim um
conhecimento que o permite agir na sociedade. Isto é a sua formação histórica-
crítica, que reconhece a importância de diferentes correntes historiográficas, que
possibilita a real formação do pensamento histórico.
A escolha de uma abordagem integrada articula-se com a História Temática
sempre que os conteúdos oportunizarem esta metodologia, pois mesmo esta última
abordagem não pode prescindir das relações de temporalidade e de especialidade
conforme será observado na proposta baseada nos conteúdos estruturantes da
disciplina.
8.9.2 Conteúdos
Estruturantes (relevantes para todas as séries)
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
6º Ano
BÁSICOS
A Experiência Humana no Tempo;
Os Sujeitos e suas relações com o outro no tempo;
As culturas locais e a cultura comum.
ESPECÍFICOS
A importância do estudo histórico;
O que eu e a humanidade de forma em geral temos a ver com a História?
Ser um sujeito histórico: a minha história particular, a história do local onde
vivo e a relação disto com o mundo;
O Trabalho do Historiador e suas fontes;
Noção de tempo e periodizações históricas;
De onde veio a humanidade? Teorias como Evolucionismo e Criacionismo;
A vida em sociedade: Relações Políticas, econômicas e culturais em
diferentes lugares do mundo e em períodos históricos diversos;
Primatas: O modo de vida dos primeiros seres humanos;
A expansão do homem no mundo;
O Mundo Antigo e suas civilizações;
Mesopotâmia e Egito;
Fenícios, Hebreus e Persas;
O Extremo Oriente;
A África Antiga;
Grécia;
Roma e sua ascensão imperial;
O Cristianismo;
Conhecendo os povos bárbaros;
O que herdamos desta época?
1º Bimestre
A importância do estudo histórico;
O que eu e a humanidade de forma em geral temos a ver com a História?
Ser um sujeito histórico: a minha história particular, a história do local onde vivo e a relação disto com o mundo;
O Trabalho do Historiador e suas fontes;
Noção de tempo e periodizações históricas;
3º Bimestre
Mesopotâmia e Egito;
Fenícios, Hebreus e Persas;
O Extremo Oriente;
A África Antiga;
Grécia;
2º Bimestre
De onde veio a humanidade? Teorias como Evolucionismo e Criacionismo;
A vida em sociedade: Relações Políticas, econômicas e culturais em diferentes lugares do mundo e em períodos históricos diversos;
Primatas: O modo de vida dos primeiros seres humanos;
A expansão do homem no mundo;
O Mundo Antigo e suas civilizações;
4º Bimestre
Roma e sua ascensão imperial;
O Cristianismo;
Conhecendo os povos bárbaros;
O que herdamos desta época?
7º Ano
BÁSICOS
As relações de propriedade;
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;
As relações entre campo e cidade;
Conflitos e resistências e produção cultural campo / cidade.
ESPECÍFICOS
As relações de propriedade no mundo atual;
Conflitos territoriais ao longo da História;
A Europa Medieval e o Feudalismo;
O mundo do campo e o mundo da cidade no período medieval;
Os árabes, o Islamismo e o comércio;
A China Medieval e outras civilizações do Oriente;
O Cristianismo e as Cruzadas;
A relação entre: Comércio, cidades e rebeliões;
O Absolutismo;
A expansão marítima através das grandes navegações;
A África e a colonização;
O Renascimento das ideias;
Reforma e Contra Reforma: conhecendo a origem do Protestantismo e
pesquisando a diversidade religiosa do mundo atual;
As Américas e a colonização;
Povos indígenas no Brasil;
A civilização americana antes da chegada dos europeus: Incas, Astecas e
Maias;
Indígenas, africanos e europeus na formação da Colônia Brasileira;
1º BIMESTRE
As relações de propriedade no mundo atual;
Conflitos territoriais ao longo da História;
3º BIMESTRE
A expansão marítima através das grandes navegações;
A África e a colonização;
O Renascimento das ideias;
A Europa Medieval e o Feudalismo;
O mundo do campo e o mundo da cidade no período medieval;
Os árabes, o Islamismo e o comércio;
Reforma e Contra Reforma: conhecendo a origem do Protestantismo e pesquisando a diversidade religiosa do mundo atual;
2º BIMESTRE
A China Medieval e outras civilizações do Oriente;
O Cristianismo e as Cruzadas;
A relação entre: Comércio, cidades e rebeliões;
O Absolutismo;
4º BIMESTRE
As Américas e a colonização;
Povos indígenas no Brasil;
A civilização americana antes da chegada dos europeus: Incas, Astecas e Maias;
Indígenas, africanos e europeus na formação da Colônia Brasileira;
8º Ano
BÁSICOS
História das relações da humanidade com o trabalho;
O trabalho e a vida em sociedade;
O trabalho e as contradições da modernidade;
Os trabalhadores e as conquistas de direito.
ESPECÍFICOS
A importância do trabalho para a humanidade;
As relações do homem com o trabalho em sociedades e periodizações
históricas diversas;
Brasil Colônia: administração e economia;
A sociedade colonial açucareira.
O “Brasil Holandês”;
Africanos no Brasil: dominação e resistência;
A colonização da América Portuguesa e os Jesuítas;
Mineração: a corrida pelo ouro;
A colonização da América Inglesa.
A Revolução Inglesa;
O Iluminismo e o Liberalismo econômico;
A Revolução Industrial e as mudanças na organização do trabalho;
A Revolução Francesa;
A Era Napoleônica.
A Independência da América Espanhola;
A independência do Brasil;
Brasil: Primeiro Império;
Brasil Regência;
Brasil: Segundo Império.
1º BIMESTRE
A importância do trabalho para a humanidade;
As relações do homem com o trabalho em sociedades e periodizações históricas diversas;
Brasil Colônia: administração e economia;
A sociedade colonial açucareira.
O “Brasil Holandês”;
3º BIMESTRE
O Iluminismo e o Liberalismo econômico;
A Revolução Industrial e as mudanças na organização do trabalho;
A Revolução Francesa;
A Era Napoleônica.
2º BIMESTRE
Africanos no Brasil: dominação e resistência;
A colonização da América Portuguesa e os Jesuítas;
Mineração: a corrida pelo ouro;
A colonização da América Inglesa.
A Revolução Inglesa;
4º BIMESTRE
A Independência da América Espanhola;
A independência do Brasil;
Brasil: Primeiro Império;
Brasil Regência;
Brasil: Segundo Império.
9º Ano
BÁSICOS
A constituição das instituições sociais;
A formação do Estado;
Sujeitos, guerras e revoluções.
ESPECÍFICOS
Industrialização e Imperialismo;
O café: palco de mudanças econômicas, políticas e sociais;
A Abolição do trabalho escravo, a imigração e as conseqüências das
mudanças no cenário brasileiro;
O militarismo e a consolidação da República;
O mundo em guerra: breve histórico do imperialismo e a Primeira Guerra
Mundial;
A Revolução Russa;
A política de dominação da República Velha e as conseqüentes rebeliões;
As rebeliões republicanas paranaenses: Coluna Prestes e Contestado;
Revoluções na América: O caso mexicano;
1929: O ano da crise que repercutiu no mundo.
Fascismo e Nazismo: Ditaduras do palco Pré-Segunda Guerra Mundial;
A Segunda Guerra Mundial;
Brasil: República Velha entra em crise e abre espaço ao populismo de
Vargas;
Guerra Fria: Socialismo X Capitalismo;
O fim da URSS e a democratização do Leste Europeu.
Independências: Os casos Asiático e Africano;
Oriente Médio: Guerra e Paz;
Palco político brasileiro pós Era Vargas: de JK ao golpe de 64;
A distensão do Regime Militar;
Contemporaneidade: Brasil e Mundo.
1º BIMESTRE
Industrialização e Imperialismo;
3º BIMESTRE
Fascismo e Nazismo: Ditaduras do palco Pré-
O café: palco de mudanças econômicas, políticas e sociais;
A Abolição do trabalho escravo, a imigração e as conseqüências das mudanças no cenário brasileiro;
O militarismo e a consolidação da República;
O mundo em guerra: breve histórico do imperialismo e a Primeira Guerra Mundial;
Segunda Guerra Mundial;
A Segunda Guerra Mundial;
Brasil: República Velha entra em crise e abre espaço ao populismo de Vargas;
Guerra Fria: Socialismo X Capitalismo;
O fim da URSS e a democratização do Leste Europeu.
2º BIMESTRE
A Revolução Russa;
A política de dominação da República Velha e as conseqüentes rebeliões;
As rebeliões republicanas paranaenses: Coluna Prestes e Contestado;
Revoluções na América: O caso mexicano;
1929: O ano da crise que repercutiu no mundo.
4º BIMESTRE
Independências: Os casos Asiático e Africano;
Oriente Médio: Guerra e Paz;
Palco político brasileiro pós Era Vargas: de JK ao golpe de 64;
A distensão do Regime Militar;
Contemporaneidade: Brasil e Mundo.
1º Ano – Ensino Médio
BÁSICOS
Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre-
Urbanização e Industrialização.
ESPECÍFICOS
A vida em sociedade: Relações Políticas, econômicas e culturais em
diferentes lugares do mundo e em períodos históricos diversos;
Primatas: O modo de vida dos primeiros seres humanos;
A expansão do homem no mundo;
Mesopotâmia e Egito;
Fenícios, Hebreus e Persas;
O Extremo Oriente;
A África Antiga;
A civilização americana antes da chegada dos europeus: Incas, Astecas e
Maias;
Povos indígenas no Brasil;
Grécia;
Roma e sua ascensão imperial;
O Cristianismo;
Conhecendo os povos bárbaros;
As relações de propriedade no mundo atual;
A Europa Medieval e o Feudalismo;
Os árabes, o Islamismo e o comércio;
A relação Comércio X Cidades;
A expansão marítima através das grandes navegações;
As Américas e a colonização;
A importância do trabalho para a humanidade;
As relações do homem com o trabalho em sociedades e periodizações
históricas diversas;
Brasil Colônia: administração e economia;
A sociedade colonial açucareira.
O “Brasil Holandês”;
Africanos no Brasil: dominação e resistência;
Mineração: a corrida pelo ouro;
A Revolução Industrial e as mudanças na organização do trabalho;
A Revolução Francesa;
Industrialização e Imperialismo;
A Abolição do trabalho escravo, a imigração e as conseqüências das
mudanças no cenário brasileiro;
1º BIMESTRE
A vida em sociedade: Relações Políticas, econômicas e culturais em diferentes lugares do mundo e em períodos históricos
3º BIMESTRE
As Américas e a colonização;
A importância do trabalho para a humanidade;
As relações do homem com o trabalho em sociedades e
diversos;
Primatas: O modo de vida dos primeiros seres humanos;
A expansão do homem no mundo;
Mesopotâmia e Egito;
Fenícios, Hebreus e Persas;
O Extremo Oriente;
periodizações históricas diversas;
Brasil Colônia: administração e economia;
A sociedade colonial açucareira.
O “Brasil Holandês”;
Conhecendo os povos bárbaros;
As relações de propriedade no mundo atual;
A Europa Medieval e o Feudalismo;
Os árabes, o Islamismo e o comércio.
2º BIMESTRE
A África Antiga;
A civilização americana antes da chegada dos europeus: Incas, Astecas e Maias;
Povos indígenas no Brasil;
Grécia;
Roma e sua ascensão imperial;
O Cristianismo;
A relação Comércio X Cidades;
A expansão marítima através das grandes navegações
4º BIMESTRE
Africanos no Brasil: dominação e resistência;
Mineração: a corrida pelo ouro;
A Revolução Industrial e as mudanças na organização do trabalho;
A Revolução Francesa;
Industrialização e Imperialismo;
A Abolição do trabalho escravo, a imigração e as conseqüências das mudanças no cenário brasileiro;
2º Ano – Ensino Médio
BÁSICOS
O Estado e as Relações de Poder;
Cultura e Religiosidade.
ESPECÍFICOS
América Colonial Espanhola e Inglesa;
Iluminismo;
tividade Mineradora, sociedade mineradora colonial, revoltas
reivindicatórias e Emancipatórias – Pecuária e mineração no Paraná;
Revolução inglesa;
Independência das 13 colônias inglesas da América do Norte;
Revolução Francesa;
Independência das Colônias Espanholas, do Brasil na América do Sul e
Emancipação política do Paraná – Revolução Federalista e do
Contestado;
Revolução Industrial;
Movimentos do século XIX: Liberalismo, Nacionalismo, Anarquismo,
Socialismo e Unificações;
Ampliação das fronteiras, Guerra da Secessão e o Imperialismo Norte
Americano na América Latina;
Período Imperial brasileiro (1º Reinado, Período Regencial e 2º Reinado –
Paraná em relação da Guerra do Paraguai);
Imperialismo e Neocolonialismo na África e Ásia;
Transformações Socioeconômicas no Brasil Imperial do Século XIX
(Industrialização, atividades agropecuaristas e extrativistas, Imigração e
Abolição);
Economia Paranaense – Erva-Mate, Café (Norte Velho,Norte Novo, e
Norte Novíssimo) e Madeira;
Desenvolvimento das idéias e do processo de Proclamação da República
no Brasil.
História local e regional.
1º BIMESTRE
América Colonial Espanhola e Inglesa;
Iluminismo;
tividade Mineradora, sociedade mineradora colonial, revoltas reivindicatórias e Emancipatórias – Pecuária e mineração no Paraná;
Revolução inglesa;
3° BIMESTRE
Movimentos do século XIX: Liberalismo, Nacionalismo, Anarquismo, Socialismo e Unificações;
Ampliação das fronteiras, Guerra da Secessão e o Imperialismo Norte Americano na América Latina;
Período Imperial brasileiro (1º Reinado, Período Regencial e
2º Reinado – Paraná em relação da Guerra do Paraguai);
Imperialismo e Neocolonialismo na África e Ásia;
2º BIMESTRE
Independência das 13 colônias inglesas da América do Norte;
Revolução Francesa;
Independência das Colônias Espanholas, do Brasil na América do Sul e Emancipação política do Paraná – Revolução Federalista e do Contestado; Revolução Industrial
4º BIMESTRE
Transformações Socioeconômicas no Brasil Imperial do Século XIX (Industrialização, atividades agropecuaristas e extrativistas, Imigração e Abolição);
Economia Paranaense – Erva-Mate, Café (Norte Velho,Norte Novo, e Norte Novíssimo) e Madeira;
Desenvolvimento das idéias e do processo de Proclamação da República no Brasil.
História local e regional.
3º Ano – Ensino Médio
BÁSICOS
Os sujeitos, as revoltas e as guerras;
Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.
ESPECÍFICOS
Primeira Guerra Mundial;
Período entre guerras: Revolução Russa, Crise Cíclica do Capitalismo de
1929 e Os Estados Totalitários Europeus;
República da Espada (1889 a 1891), República Velha, Das Oligarquias ou do
Café-com-leite (1891 a 1930) e o Movimento Paranista no Paraná;
A Segunda Guerra Mundial. A Imigração japonesa no Paraná;
Período Getulista no Brasil. O Paraná: Companhias de Colonização, Guerra
do Porecatu e Criação do Estado do Iguaçu;
Brasil democracia e ditadura: República populista democrática (1946 a 1964)
Companhias de povoamento e Reforma Agrária no Oeste do Paraná,
República da Ditadura ou Regime Militar (1964 a 1985) e República da
Redemocratização (1985 a 2009);
A geopolítica bipolar do após guerra: Desenvolvimento da Guerra Fria e seus
desdobramentos na Europa, Ásia, África (descolonização) e América Latina.
Os conflitos regionais no período de desenvolvimento da Guerra Fria;
A geopolítica multipolar: Crise política e econômica do Socialismo Russo e
seus desdobramentos. Desenvolvimento da Globalização e seus efeitos
políticos, econômicos, militar, socioculturais e ambientais.
Paraná na atualidade: Disputas pela terra, movimentos sociais, movimento
quilombola paranaense, as condições socioeconômicas dos indígenas
paranaenses, Cultura, festas e manifestações artísticas paranaenses;
História local e regional.
1º BIMESTRE
Primeira Guerra Mundial;
Período entre guerras: Revolução Russa, Crise Cíclica do Capitalismo de 1929 e Os Estados Totalitários Europeus;
República da Espada (1889 a 1891), República Velha, Das Oligarquias ou do Café-com-leite (1891 a 1930) e o Movimento Paranista no Paraná;
A Segunda Guerra Mundial. A Imigração japonesa no Paraná;
3º BIMESTRE
A geopolítica bipolar do após guerra: Desenvolvimento da Guerra Fria e seus desdobramentos na Europa, Ásia, África (descolonização) e América Latina. Os conflitos regionais no período de desenvolvimento da Guerra Fria;
A geopolítica multipolar: Crise política e econômica do Socialismo Russo e seus desdobramentos. Desenvolvimento da Globalização e seus efeitos políticos, econômicos, militar, socioculturais e ambientais.
2° BIMESTRE
Período Getulista no Brasil. O Paraná: Companhias de Colonização, Guerra do Porecatu e Criação do Estado do Iguaçu;
Brasil democracia e ditadura: República populista democrática (1946 a 1964)
4° BIMESTRE
Paraná na atualidade: Disputas pela terra, movimentos sociais, movimento quilombola paranaense, as condições socioeconômicas dos indígenas paranaenses, Cultura, festas e manifestações artísticas
Companhias de povoamento e Reforma Agrária no Oeste do Paraná, República da Ditadura ou Regime Militar (1964 a 1985) e República da Redemocratização (1985 a 2009);
paranaenses;
História local e regional.
OBS.: Temáticas como: Sexualidade, violência, questões ambientais, drogadição,
consumo, mídias/tecnologias e questões relacionadas à terra, serão amplamente
discutidas quando os conteúdos abrirem espaço para elas, sendo que no decorrer
dos três anos, estas discussões farão parte dos conteúdos, não separadamente,
mas paralelamente à eles.
8.9.3 Metodologia
É importante destacar a relevância e a sincronia entre os Conteúdos
Estruturantes, Básicos e Específicos no decorrer de todo o processo ensino-
aprendizagem. Vale ainda ressaltar a utilização de diferentes fontes históricas sobre
os mais variados temas, levando o educando a interpretar e conhecer diferentes
opiniões a respeito do mesmo tema. O mesmo ocorre com a apresentação das
diferentes correntes historiográficas. A abordagem da História Temática será
realizada sempre que os conteúdos oportunizarem, principalmente no Ensino Médio.
A metodologia também visa oportunizar ao estudante perceber enquanto
sujeito histórico, partindo sempre de situações cotidianas locais para daí sim
perceber o mesmo processo em nível de país e de mundo, analisando as
permanências e as mudanças ocorridas no decorrer do tempo nas diversas
sociedades, incluindo continentes como a Ásia, a África e a América, os quais por
muito tempo foram designados ao papel de meros espectadores do mundo europeu.
A problematização dos conteúdos é algo imprescindível, bem como a
interdisciplinaridade, a busca pelo conhecimento de diferentes conceitos
historiográficos e a contextualização dos fatos. Trabalhar com diferentes fontes
históricas e historiográficas, conhecer e reconhecer a importância de diferentes
sociedades para a formação de nossa nacionalidade (História e Cultura
Afrobrasileira, Africana e Indígena) farão parte do cotidiano nas aulas de História.
Para que tudo isto seja colocado em prática, entende-se a necessidade de
utilizar variados recursos didáticos e tecnológicos, como livros de diversos autores,
revistas, jornais, charges, músicas, vídeos, imagens, etc. A aula expositiva, seja com
quadro negro e giz ou com apresentações de slides também são indispensáveis.
8.9.4 Avaliação
A avaliação será formativa, diagnóstica, contínua/processual e somativa,
articulando fundamentos teóricos com atividades práticas, integrando o processo
ensino e aprendizagem construída na relação professor-estudante e estudante-
estudante.
Levando em consideração os critérios históricos de avaliação, será avaliada a
capacidade do educando de compreender, expressar, organizar, memorizar,
argumentar, ou seja, estar inserido no desenvolvimento social enquanto sujeito
histórico, capaz de questionar e responder questionamentos, sua evolução cognitiva
bem como seu desenvolvimento intelectual.
Em História, consideramos que o educando atingiu os objetivos do estudo da
disciplina quando sabe estabelecer limites históricos, conseguindo localizar-se
espaço-temporalmente; quando é capaz de distinguir e utilizar diferentes fontes
históricas de forma crítica; quando reconhece a sociedade em suas diferentes
relações (de trabalho, de poder e culturais); quando apropria-se e utiliza conceitos
históricos; quando problematiza situações históricas, e é apto a desenvolver
narrativas sobre elas; quando percebe as diferenças e as semelhanças em
contextos diversificados, bem como as permanências e as continuidades; e enfim,
quando identificam-se como sujeitos ativos na sociedade.
Segundo o Regimento Escolar deste estabelecimento de ensino, cada
bimestre será oportunizado no mínimo dois instrumentos avaliativos, sendo que o
peso de todas as avaliações será 10,0. A recuperação dos conteúdos ocorrerá
contínua e paralelamente, havendo conseqüente reavaliação dos conteúdos sempre
que houver necessidade.
A avaliação faz parte do processo ensino-aprendizagem, assim sendo,
através de diversos instrumentos de avaliação (como seminários, debates,
pesquisas, discussões, provas, produção de cartazes e maquetes, construção de
narrativas históricas, etc.).
Os próprios educandos, no estudo de cada conteúdo específico escreverão
pequenas narrativas, as quais poderão ser utilizadas como fontes de pesquisa por
outras turmas. Através deste processo o educando compreende o ofício do
historiador e percebe-se como sujeito histórico do seu tempo, capaz de lutar por
seus direitos e de intervir em situações que envolvam o meio em que habita.
Os diferentes instrumentos citados para o processo de avaliação poderão ser
usados bimestralmente, e de acordo com o PPP (Projeto Político Pedagógico) do
colégio será oportunizada a recuperação paralela dos conteúdos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, Maria Celina. A Era Vargas. São Paulo: Moderna, 1997. BARROS, Edgard Luiz de. O Brasil de 1945 a 1964. São Paulo: Contexto, 1999. BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de História: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez, 2004. BOULOS JR, Alfredo. História: sociedade e cidadania. 1ª Ed. São Paulo: FTD, 2006. BURKE, Peter (org.). A Escrita da História: Novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992. CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínios da História. Campinas: Campus, 1997. CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1987. COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. São Paulo: Saraiva, 2005. Diretrizes Curriculares – História. Governo do Estado do Paraná. Secretaria Estadual da Educação, 2008. FRANCO JR., Hilário. A Idade Média: Nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001. FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2001.
GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela inquisição. São Paulo: Companhia das letras, 1987. HOBSBAWN, Eric. Sobre História. São Paulo: Companhia das letras, 1998. HUNT, Lynn. A Nova História Cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1995. LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre (orgs.). História: Novos problemas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979. Livro Didático Público do Paraná. História, vários autores. Curitiba: SEED-PR,2006. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 14ª Ed. São Paulo: Cortez, 2002. MELLO, José Roberto. O cotidiano no imaginário medieval. São Paulo: Contexto, 1992. MORAES, José Geraldo Vinci de. História: Geral e Brasil. São Paulo: Atual, 2005. OLIVIERI, Antonio Carlos e VILLA, Marco Antonio (orgs.). Cronistas do Descobrimento. São Paulo: Ática, 2001. PAIS, Marco Antônio de Oliveira. O Despertar da Europa: A Baixa Idade Média. São Paulo: Atual, 1992. PEREIRA, Otaviano. O que é Moral. São Paulo: Brasiliense, 1998. (Coleção Primeiros Passos: 244) Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; Subsecretaria de Políticas de Ações Afirmativas. Brasília, 2009. Projeto Araribá: História. 1ª Ed. São Paulo: Moderna, 2006. SANTIAGO, Theo (org.), Do Feudalismo ao Capitalismo: Uma discussão histórica. São Paulo: Contexto, 1999. SCHIMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2004. SCHIMIDT, Mário Furley. Nova História Crítica. 2ª Ed. São Paulo: Nova Geração, 2002. TODOROV, Tzvetan. A Conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Martins Fontes, 1999. VALLS, Álvaro L. M. O que é Ética. São Paulo: Brasiliense, 1994. (Coleção
8.10 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA
INGLESA
8.10.1 Apresentação da Disciplina
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante
transformação. Como principio social e dinâmico, a língua não se limita a uma visão
sistêmica e estrutural do código linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e opaca.
Repleta de sentidos a ela conferidos por nossas culturas e sociedades, a língua
organiza e determina as possibilidades de percepção do mundo e estabelece
entendimentos possíveis.
Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de pelo menos
duas vozes, a voz do eu e do outro. Para este filósofo, não há discurso individual, no
sentido de que todo discurso se constrói no processo de interação e em função de
outro. E é no espaço discursivo criado na relação entre o eu e o outro que os
sujeitos se constituem socialmente. É no engajamento discursivo com o outro que
damos forma ao que dizemos e ao que somos. Daí a Língua Estrangeira apresentar-
se como espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros
procedimentos interpretativos de construção da realidade.
Em outras palavras, a língua concebida como discurso, não como estrutura ou
código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite. O sentido da
linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico.
Conforme o teórico
[ …] o essencial na tarefa de decodificação não consiste em
reconhecer a forma linguística utilizada, mas compreendê-la num contexto
concreto preciso, compreender sua significação numa particular. Em
suma, trata-se de perceber seu caráter de novidade e não somente sua
conformidade à norma. Em outros termos, o receptor, pertencente à mesma
comunidade linguística, também considera a forma linguística utilizada como
um signo variável e flexível e não como um sinal imutável e sempre
idêntico a si mesmo (BAKHTIN, 1992.apud DCEs).
No ensino de língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,
contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Torna-se fundamental
que os professores compreendam o que se pretende com o ensino da Língua
Estrangeira na Educação Básica, ou seja: ensinar e aprender Línguas é também
ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar
subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes
propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.
A Língua Estrangeira Moderna é importante para que os alunos façam uso
dela em situações significativas, relevantes e que não se limitem ao exercício de
uma mera prática de formas linguísticas descontextualizadas. Através do
aprendizado de uma língua estrangeira, promove-se a inclusão social do educando
numa sociedade diversa e complexa e permite-se aos sujeitos perceberem-se como
integrante da sociedade e participante ativo do mundo. O aluno aprende como
construir significado para melhor entender e transformar a realidade.
A aprendizagem de uma língua estrangeira deve propiciar espaço de
reflexão sobre a língua materna, as diferenças culturais, o conhecimento, valores de
cidadania e identidade e o respeito às diferenças.
Não se pode negar, também, a importância da LEM na formação da
consciência crítica e na preparação para o mundo do trabalho, através da inserção
do sujeito na tomada de decisões econômicas e políticas da sociedade em que vive.
O contato das diferentes culturas também contribui para a
formação/transformação do estudante.
No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo desta disciplina,
contempla as relações com a cultura, a ideologia, o sujeito e a identidade. Torna-se
fundamental que os professores compreendam o que se pretende com o ensino da
Língua Estrangeira na Educação Básica, ou seja: ensinar e aprender línguas é
também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos
é formar subjetividades, independentemente do grau de proficiência atingido.
O ensino da Língua Estrangeira Moderna, Língua Inglesa, deve contribuir
para a formação de um sujeito crítico e capaz de interagir com o mundo a sua volta e
fazendo-o, perceber-se parte integrante da sociedade, levando-o a compreender a
diversidade cultural e linguística conscientizando-o sobre o papel das línguas na
sociedade. O ensino de LEM deve também tornar o aluno capaz de argumentar em
situações de comunicação oral e escrita, levando-o a um crescimento constante.
A política educacional do estado do Paraná oportunizando o direito a
educação a todos, defende a educação inclusiva de forma gradativa com
responsabilidade. Tornando a escola com maior qualidade, que ela, além de ser
responsável pela transmissão do conhecimento científico historicamente acumulado
pela humanidade, também um espaço acolhedor, colaborativo adotando uma
postura mais humanitária, construindo uma comunidade consciente e inclusiva.
Desta forma, na disciplina de Língua Inglesa como área de conhecimento integrante
da grade curricular da instituição escolar. Com a preocupação em atender a
diversidade de alunos, sejam por condição social, econômica cultural, racial,
deficiência físicas, sensoriais, deficiência mental/intelectual, transtornos funcionais
específicos, condutas típicas, até mesmo super dotação, enfim os diversos ritmos de
aprendizagem, entre outros, optou-se pela flexibilização curricular, atendendo as
necessidades educativas individuais de cada um, oportunizando a todos o acesso
aos conhecimentos necessários, bem como, o significado para a vida do aluno.
É importante destacar que de acordo com a Lei 10.639/03, os conteúdos
referentes à cultura afro-brasileira e indígena devem ser ministrados em todas as
séries do Ensino fundamental e médio, incluindo-os no estudo dos gêneros
discursivos de cada série, como por exemplo, lendas e contos africanos, poesias
africanas e afro-brasileiras, bem como filmes e obras literárias diversas.
8.10.2 Objetivo Geral
Compreender a língua Inglesa como instrumento de comunicação universal,
no qual os discursos sociais , políticos e ideológicos são produzidos considerando-
se os diferentes interlocutores de produção.
8.10.3 Objetivos Específicos
Espera-se com o ensino de Língua Estrangeira que o aluno seja capaz de:
Identificar no universo que o cerca as línguas estrangeiras que cooperam nos
sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante.
de um mundo plurilíngüe;
Vivenciar uma experiência de comunicação humana, no que se refere a novas
maneiras de expressar e de ver o mundo, possibilitando maior entendimento de um
mundo plural e de seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo;
Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o acesso a
bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo.
Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio
de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados.
Utilizar outras habilidades comunicativas de modo a poder atuar em situações
diversas.
8.10.4 Conteúdo Estruturante
O conteúdo estruturante da língua Estrangeira Moderna é o Discurso.
O “Discurso como prática social”, que se realiza total ou parcialmente por intermédio
de texto, envolve as condições de produção, ou seja, o contexto sócio histórico
ideológico no qual foi produzido.
6º Ano ( Ensino Fundamental)
Os gêneros a serem trabalhados nesse ano seriam : quadrinhas, adivinhas,
álbum de família, bilhetes convites, foto e músicas.
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Léxico;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem.
ESCRITA
Tema do texto ;
Interlocutor;+
Finalidade do texto;
Informatividade;
Argumentatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Divisão do texto em parágrafos;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem;
Processo de formação de palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Argumentatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos. finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto.
6º ANO
1º BIMESTRE - Greetings Present - affirmative; Verb TO Be - Pronomes : I, He –She- It- - Present – yes/no questions short - Days of the week and months of the year
3º bimestre - Verb to be present - How old are you? - Pronouns This- That - Occupations - Animals - School objects - What time?
2º bimestre - Verb to be present - Pronouns subject We – They - You - Wh-questions – What- Who - Family relationships - Pronouns - colors - fruits - Indefinite articles: a, an - Numbers
4º bimestre - Verbs – Present Tense - Question words - where and when - Clothing - Important dates - Adjectives - Parties of body
7 º Ano
Os gêneros a serem trabalhados nesse ano seriam: adivinhas, álbum de família,
cartão postal, convite, foto, bilhete, receitas, trava-línguas, letra de música.
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Aceitabilidade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Informações explícitas e implícitas;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Repetição proposital de palavras;
Léxico;
Ambiguidade;
Marcas linguísticas, coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem;
Processo de formação de palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos, entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição.
Semântica.
1º bimestre - Verb TO BE – present simple; - Why – questions with ; - Prepositions: from, in; - Question word: What, Where, How many, How much -- There to be- present simple(affirmative and negative); - Questions short and full answers; - Can for ability-affirmative and negative; - Short and full answers ;
3º bimestre - Simple present – affirmative and negative: short and full answers - Adjective - Occupations - Simple present - Wh-questions - Kinds of music
2º bimestre - Can/can‟t – skills, talents - Vocabulary foods - Countable and uncountable - Simple present – affirmative and negative: yes, no questions - Simple present – Wh-questions
4º bimestre - Halloween - Some and any - Music - Seasons - Vocabulary clothes - Present continuous - Textos
8 º Ano
Os gêneros a serem trabalhados nesse ano seriam: adivinhas, álbum de
família, cartão postal, convite, foto, bilhete, receitas, trava-línguas, letra de música.
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Marcas linguísticas, coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como: (aspas, travessão, negrito).
Semântica:
Operadores argumentativos;
Ambiguidade;
Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
Expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Concordância verbal e nominal;
Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;
Semântica;
Operadores argumentativos;
Ambiguidade;
Significado das palavras;
Sentido conotativo e denotativo;
Expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual,
pausas ...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
9º Ano (Ensino Fundamental)
Os gêneros a serem trabalhados nesse ano seriam: adivinhas, álbum de
família, cartão postal, convite, foto, bilhete, receitas, trava-línguas, letra de
música.
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade e intencionalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso ideológico presente no texto;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Semântica:
Operadores argumentativos;
Polissemia;
Sentido conotativo e denotativo;
Expressões que denotam ironia e humor no texto;
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência;
Processo de formação de palavras;
Vícios de linguagem;
Semântica:
Operadores argumentativos;
Modalizadores;
Polissemia.
ORALIDADE
Conteúdo temático ;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e
gestual, pausas ...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
Semântica;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
1º Bimestre - Imperative (affirmative and negative); - Prepositions: on, in,at,between,behind, on the corner of, across from, in from, in front of, next to ; - Review of there be : affirmative, negative, yes / no questions, full and short answer
3º bimestre - Adjectives: comparative - Why and why no - The weather - Personalities - Simple past
- Would like : affirmative, negative, yes / no questions , short and full answers; - Question word: what; - Would like- yes/no and questions, short and full answers; - Food - Questions word and full answers; - How much, how many; - Determiners: a, some, any; - Partitives: a spoon/ slice/ piece of
2º bimestre - Wh-questions: what, where, what time, who and with - Weather - Food - How much and how many - Some and any
4º bimestre - Biographies - Professions - Simple past: regular and irregular verbs - Parts of the body - Health and illness
9º ANO
1º bimestre - Degree of Comparative - Superlative of adjective; - Questions-can you tell me/…; - Have to: can/may(permission) - Questions, short and full answers; - Can, could ; - Vocabulary – Wildlife and Physical Geography
3º bimestre - Past continuous - Have to, can and may: permission - Can and could: request - Phrasal verbs
2º bimestre - Simple past: regular and irregular verbs - Prepositions versus conjunctions and adverbs - Wh-questions: there was - there were - Relative pronouns: that and who
4º bimestre - - Present Perfect com : since and for - Future: will and won‟t - May and might - Partes da casa - Textos
ENSINO MÉDIO
Os Gêneros a serem trabalhados nesses anos seriam : Anúncio de emprego,
caricatura, carta, cartum, reportagens, charge, música, paródia , tiras,
horóscopo,notícia, provérbios.
1º ANO
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto ;
Intencionalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Discurso ideológico presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Contexto de produção da obra literária;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Progressão referencial;
Partículas conectivas do texto;
Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
Semântica:
Operadores argumentativos;
Modalizadores;
Figuras de linguagem;
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Referência textual;
Vozes sociais presentes no texto;
Ideologia presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Progressão referencial;
Partículas conectivas;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Semântica:
Operadores argumentativos;
Modalizadores;
Sentido conotativo e denotativo;
Figuras de linguagem;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação,
Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);
Vícios de linguagem;
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Intencionalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
1º Bimestre - Possessive case - Preposition of place -Personal Pronouns - Vocabulary – Family
3º Bimestre -Present continuous -Comparatives -Phrasal verbs -Demonstrative pronouns Text: Information Technology Vocabulary : Words related to technology
2º Bimestre - Simple Present Affirmative, Negative and Interrogative form - Short answer - Present Continuous - Plural forms - Countable and uncountable nouns - Vocabulary True Cognates and falses
cognates , school –related words
4º Bimestre -Relative pronouns -Simple Past -Past continuous -Vocabulary :Parts of body, Health problems Livro : Freeway
2º Ano
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto ;
Intencionalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Discurso ideológico presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Contexto de produção da obra literária;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Progressão referencial;
Partículas conectivas do texto;
Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
Semântica:
Operadores argumentativos;
Modalizadores;
Figuras de linguagem;
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Referência textual;
Vozes sociais presentes no texto;
Ideologia presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Progressão referencial;
Partículas conectivas;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Semântica:
Operadores argumentativos;
Modalizadores;
Sentido conotativo e denotativo;
Figuras de linguagem;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação,
Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);
Vícios de linguagem;
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Intencionalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
1º Bimestre - Simple Future - Future continuous - Sufixes– ship ,-y,-ly
3º Bimestre - Interrogative words - Past Tense - Past Participle - Present Perfect
2º Bimestre - Reflexive Pronouns - Personal Pronouns and Object - Possessive Pronouns and Adjective
4º Bimestre - Indefinite Pronouns Some, any , no - Indefinite Pronouns something,
someone , etc - Prefixes –un, im , in, dis.
3º Ano
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto ;
Intencionalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Discurso ideológico presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Contexto de produção da obra literária;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Progressão referencial;
Partículas conectivas do texto;
Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
Semântica:
Operadores argumentativos;
Modalizadores;
Figuras de linguagem;
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Referência textual;
Vozes sociais presentes no texto;
Ideologia presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Progressão referencial;
Partículas conectivas;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Semântica:
Operadores argumentativos;
Modalizadores;
Sentido conotativo e denotativo;
Figuras de linguagem;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação,
Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);
Vícios de linguagem;
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Intencionalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
3º ANO
8.10.5 Encaminhamento Metodológico
LEITURA
Propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;
Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
Encaminhar discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;
Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
Utilizar textos não-verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como:
gráficos,fotos, imagens, mapas, e outros;
Relacionar o tema com o contexto atual;
Oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
Estimular e encorajar os alunos a participarem das leituras motivando-os
como capazes e valorizando-os nos pequenos avanços;
Oferecer estímulos ( materiais coloridos, temas que fazem parte da realidade
do aluno, clima agradável pedagogicamente, etc) suficientes para despertar o
interesse do aluno pela leitura;
ESCRITA
Planejar a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor,
do gênero, da finalidade;
Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
Acompanhar a produção do texto;
Encaminhar a reescrita textual: revisão dos argumentos/das idéias, dos
elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de
aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo,
espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);
Analisar se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade
temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
Conduzir, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
Acompanhar a produção do texto de forma individualizada;
Motivar e encorajar os alunos a realizarem a escrita, mostrando que são
capazes e valorizando toda produção que o aluno efetivar;
Partir da escrita sobre temas que é significativo para a vida do aluno;
Partir de produção de escritas com descrição de cenas e ou fatos em figuras
ilustradas, quando o aluno apresentar dificuldade em escrever assunto
abstrato;
Motivar o aluno a escrever sobre ele mesmo, sendo possível conhecer um
pouco sobre a vida dele caso ele não fale.
ORALIDADE
Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;
Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e informal;
Estimular contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos
recursos extralinguísticos, como: entonação, pausas, expressão facial e
outros.
Selecionar discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como:
cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre
outros.
Oportunizar o aluno a falar de si próprio, para a melhoria de sua própria
apresentação;
Usar gravador, dando ao aluno a oportunidade de ouvir e controlar sua
própria voz, articulação
3º ANO
1º Bimestre Conditional Music Styles Vocabulary Feelings and sensations Future wold wil
3º Bimestre Pharsal Verbs Past Perfect Cognates Textos de Vestibular
2º Bimestre Vocabulary jobs and ocupations Articles Superlatives / Comparatives Futuro going to
4º Bimestre Vot Passiva Discurso Direto /Indireto Textos de Vestibular
8.10.6 Metodologia da Disciplina
A aprendizagem de uma língua estrangeira deverá acontecer por meio do
processo de ensino que envolva o aluno na construção de significados. È
fundamental considerar o desenvolvimento de habilidades orais, de escrita e leitura
no processo de aprendizagem.
As aulas de LEM deverá ser de natureza teórica – prática incluindo
exposições,demonstrações,atividades práticas, discussão conjunta e reflexão sobre
os temas e conteúdos abordados. Privilegia a aplicação pratica de teoria, a interação
e a participação ativa dos alunos individualmente e em grupo.
O ensino da LEM já passou por diversas metodologias como tradicional,
direta, audiolingual e socionteracionista , na sala de aula tentaremos empregar
essas metodologias,pois abordamos a chamada gramática tradução a primeira e a
mais antiga metodologia para ensinar uma língua até a metodologia audiovisual
ligada ao conceito da fala em situação de comunicação . Trabalharemos a partir de
textos de diferentes gêneros descritivos, publicitários,jornalístico, informativo,literário,
para que os alunos identifiquem as suas diferenças estruturais e funcionais,sua
autoria, o público que se destina ,aproveitando o conhecimento já adquirido de
experiência com a língua materna.
Ao trabalhar textos ,abordar assuntos relevantes presente na mídia, assim
nas aulas de LEM será possível discussão oral sobre a compreensão , bem como
produzir textos a partir de textos já lido.,integrando as práticas discursivas
.Trabalharemos com textos que apresentem grande número de palavras
transparentes,após a leitura,selecionar algumas frases ou palavras e associá-la ao
seu possível na língua materna.
E para que haja a construção dos significados na língua estrangeira é
determinante viabilizar ao aluno a ampliação do conhecimento de mundo. Pois a
aprendizagem não pode ser apenas um exercício de formas e estruturas lingüísticas
e sim uma experiência completa que amplia as possibilidades sociais e culturais de
crescimento do indivíduo, efetivando uma prática que influencie no desenvolvimento
integral do aluno.
O professor deve criar estratégias em sala de aula para que os alunos
percebam a heterogeneidade da língua. O uso da gramática deve estar subordinado
ao conhecimento discursivo, ou seja, reflexões gramaticais devem ser decorrentes
das necessidades específicas do aluno.
É preciso que os níveis de organização lingüística sirvam ao uso da
linguagem na compreensão e na produção escrita, oral, verbal e não verbal e
auxiliem na construção do significado.
Além disso, o professor deve valorizar o conhecimento de mundo e as
experiências dos alunos por meio de discussões dos temas abordados e da
produção escritas.
Ao propor a tarefa de escrita, é essencial que o professor proporcione aos
alunos elementos necessários para que consigam se expressar. O léxico e os
elementos de coesão e coerência será trabalhado na medida em que sua
explicitação se fizer necessária para efetivação da proposta de trabalho. O mesmo
se dará com as estruturas gramaticais que estarão a serviço da comunicação e não
ao contrário.
8.10.7 Avaliação
Avaliar não se resume a constatar o nível do aluno nem a distribuir
conceitos. É um instrumento para orientar a ação pedagógica e detectar como
melhorar o ensino
A avaliação é uma ferramenta que os professores muitas vezes
subestimam. Não o tipo de avaliação que apenas detecta falhas na aprendizagem,
mas uma gama de procedimentos que respeitam o simples fato de que os alunos
são indivíduos que aprendem diferentemente, num ritmo nem sempre igual. A
avaliação precisa ser parte de todo o processo de ensino, em vez de simplesmente
aparecer no final de uma lição ou capítulo como forma de checar se nossos objetivos
foram atingidos. Já que o processo de aprendizagem é contínuo (nós nunca
paramos de aprender, não é ! ) O teste é, de fato, uma técnica de avaliação, só que
não é a única. Então, a observação precisa ter um papel de destaque na avaliação.
Do mesmo modo, os exercícios e atividades desempenhadas em aula não podem
ser postos de lado como mera prática para aquilo que "realmente importa", ou seja,
Sua Alteza Real a Prova.
Abaixo, listamos algumas estratégias de avaliação que incluem, mas não se
limitam a testes escritos e observação dos alunos.
Anotações feitas pelo professor durante determinadas atividades e anotadas
em cartões, folha ou caderno (específicos para este fim);
1.Transformar um texto num diálogo, música ou carta;
Testes que verifiquem a progressão das práticas discursivas;
Testes escritos preparados pelo professor;
Testes escritos preparados com questões formuladas por alunos;
Testes que verifiquem outras habilidades (como conversação e compreensão)
Quanto à compreensão escrita e oral, espera-se que o aluno seja capaz de:
Demonstrar compreensão geral de textos, fazendo uso de elementos visuais
(fotografias, gráficos, desenhos e outras imagens) e das palavras conhecidas;
Selecionar informações do texto;
Compreender que para entender o texto não é preciso conhecer todas as
palavras;
Reconhecer como a informação é apresentada e demonstrar postura crítica
em relação aos objetivos do texto.
A respeito da produção escrita e oral, a expectativa é de que o aluno seja
capaz de:
Entender que escritores/falantes têm em mente leitores/ouvintes inseridos em
certo contexto dentro da sociedade
A avaliação como instrumento diagnóstico deve subsidiar a construção da
aprendizagem, deixado de ser utilizada como um recurso que determina o destino
dos educando. Constituindo uma ferramenta que permita a busca de intervenções
pedagógicas que auxilia no sucesso dos alunos quanto aos objetivos específicos a
serem alcançados. Sendo a avaliação, um processo dinâmico de crescimento e
progresso, deve objetivar as discussões em torno avanços e dificuldades
encontradas pelos alunos no processo de ensino aprendizagem de LEM.
O aluno estará intrinsecamente envolvido na construção do seu
conhecimento, já que ao perceber suas dificuldades e avanços será capaz de
levantar hipóteses na busca da superação de seus limites e construir uma
aprendizagem mais significativa.
Caberá então ao professor a observação da participação ativa e da
interação verbal dos alunos e no desempenho destes, no envolvimento diário com
atividade orais e escritas, bem como a evolução de cada educando na construção
dos significados na interação com texto e nas produções escritas individual ou
coletivamente, propiciando ao aluno um retorno do seu desempenho e o
entendimento de que o erro é parte integrante da aprendizagem. Partindo desse
recurso para propor outros encaminhamentos que leve a superação das dificuldades
e a diminuição da resistência ao aprendizado da Língua Estrangeira Moderna, o
professor promoverá uma maior valorização desse conhecimento por toda a
comunidade escolar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SEED - Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua Estrangeira Moderna. MEMVAVMEM: Curitiba, 2008.
8.11 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
8.11.1 Apresentação da Disciplina
A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, passou a integrar os
currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do séc. XIX, mas a
preocupação com a formação do professor dessa disciplina iniciou-se nos anos 30
do século XX.s a institucionalização da Língua Portuguesa como disciplina as
primeiras práticas de ensino limitavam-se ao ensino do latim; tratava-se de um
ensino eloqüente, retórico, imitativo, elitista e ornamental voltado para um passado
patriarcal e colonial que priorizava uma não-pedagogia.
Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório o
ensino da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. Em 1837, o seu estudo foi
incluído no currículo como disciplina de Gramática, Retórica e Poética (a Poética
abrangendo a Literatura). A Gramática ganhou a denominação de português
somente no sé c. XIX.
O ensino de Língua Portuguesa manteve a característica elitista até 1967,
quando iniciou no Brasil um processo de democratização do ensino (ampliação de
vagas, eliminação dos exames de admissão), Com isso a multiplicação de alunos, as
condições escolares e pedagógicas, as necessidades e as exigências culturais
passam a ser outras. Passavam a freqüentar a escola um número maior de falantes
de variedades do português, distantes do modelo tradicional cultivado pela escola.
Houve um choque entre modelos e valores escolares e a realidade dos falantes.
(Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para os Anos Finais do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, 2008, p. 10)
Nesse contexto o ensino da Língua Portuguesa procura novas propostas
pedagógicas que suprissem as necessidades trazidas por esses alunos, a presença
de registros linguísticos e padrões culturais diferentes do até então admitidos na
escola.
Surge a 5692/71 que aprofunda a vinculação da educação com a
industrialização - o ensino voltado a qualificar para o trabalho, a instituição de uma
pedagogia tecnicista, que não se preocupava em aprimorar as capacidades
linguísticas do falante.
A disciplina de português, com esta lei, passou a chamar-se no 1' Grau:
Comunicação e Expressão (nas 4 primeiras séries) e Comunicação em Língua
Portuguesa - 4 últimas). A gramática deixa de ser o enfoque principal e a teoria da
comunicação torna- se o referencial, embora predominasse ainda o normativismo
nas salas de aulas (exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de
habilidades de leitura).
Dentro desse quadro intensifica-se o processo de depreciação docente, mais
professores menos selecionados são recrutados, gerando baixos salários e
situações precárias de trabalho. O professor passa a se apoiar no livro didático que
retira do professor a autonomia e a responsabilidade quanto a sua prática
pedagógica.
Dessa forma, tem-se um ensino de Literatura focado na historiografia literária
e no trabalho com fragmentos de textos, onde o aluno perdeu o amor pela leitura em
razão de desconhecimento vocabular, baixa compreensão e perda do hábito da
leitura, desvalorizando os textos integrais. No ensino da Língua moderna são dados
exercícios estruturais, descontextualizados, onde a ortografia perde a importância,
gerando leitura, escrita e compreensão deficientes Gerando a partir de então,
repetência, evasão, arrocho salarial dos professores e abertura indiscriminada de
faculdades que comprometem a qualidade do ensino.
Os estudos linguísticos, centrados no texto e na interação social das práticas
discursivas, e as novas concepções sobre a aquisição da língua moderna chegaram
ao Brasil em meados da década de setenta e contribuíram para fazer frente à
pedagogia tecnicista.
O ensino tradicional da língua cedeu espaço a novos paradigmas,
envolvendo questões de uso contextuais valorizando o texto como unidade
fundamental de análise. No Brasil, essas idéias tomaram consistência mesmo, a
partir dos anos 80, com os estudos teóricos sobre Bakhtin. Para ele, “a língua
configura um espaço de interação entre sujeitos que se constituem através dessa
interação. A língua, só se constitui pelo uso, movido pelos sujeitos que interagem”.
De acordo com a psicologia histórico-cultural, a linguagem é um instrumento
fundamental no processo de apropriação do conhecimento do homem. Os
conhecimentos são repassados de geração para geração, e não de forma
hereditárias, mas sim pela socialização dos indivíduos. Mais uma vez fica confirmado
que tais conhecimentos são divulgados através das relações sociais
Quanto ao ensino de Literatura - o principal instrumento do trabalho
pedagógico eram as antologias literárias. A leitura do texto literário, no ensino
primário e ginasial tinha por finalidade transmitir a norma culta da língua, como base
para exercícios gramaticais e estratégias para incutir valores religiosos, morais e
cívicos. Como tentativa de rompimento com essa prática, a abordagem do texto
literário passa a centrar-se numa análise literária simplificada (personagens
principais e secundários, tempo, espaço da narrativa).
A partir dos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao 2º Grau com
abordagens estruturalistas ou historiográficas do texto literário. Então, cabia ao
professor a condução da análise literária e aos alunos a condição de ouvintes
somente. Essa prática, ainda que exclua (e exclui) o aluno de um papel ativo no
processo de leitura, ao colocá-lo em contato com listas de valores e resumo de obras
nos quais devem ser encontrados características de época sem nenhum estímulo à
reflexão crítica. (Diretrizes Curriculares, p. 12.)
Atualmente, os livros didáticos, em grande medida, tendem a perpetuar essa
situação, contudo a busca da superação desse ensino normativo, historiográfico tem
alcançado os estudos curriculares, particularmente, os ensinos de Língua e
Literatura seja através dos pensadores contemporâneos, seja através dos novos
campos de saber ou espaços teóricos.
A partir dos anos 80, estudos lingüísticos mobilizaram os professores para a
discussão e o repensar sobre o ensino da língua moderna e para reflexão sobre o
trabalho realizado nas salas de aula. (Geraldi, João Wanderley - O texto na sala de
aula) incluindo textos de lingüistas como Carlos Alberto Faraco, Sírio Possenti,
Persival Leme Britto, incluindo o próprio Geraldi, presentes até hoje nos estudos e
pesquisas sobre a Língua Portuguesa, Lingüística e ensino da língua moderna.
O ensino de Língua Portuguesa no ambiente escolar justifica-se no fato de
que é através da linguagem que o homem se reconhece como ser humano, pois ao
comunicar-se com os outros homens e trocar experiências certifica-se de seu
conhecimento do mundo e dos outros com quem interage. Isso permite a ele
compreender melhor a realidade em que está inserido e o seu papel como sujeito
social.
O trabalho com Língua Portuguesa deve propiciar ao aluno, a
conscientização de que por meio da linguagem, atribuímos sentidos ao mundo, que
através dela influenciamos e somos influenciados, enfim, é preciso possibilitar uma
visão geral que dê condições ao educando de compreender a dimensão do processo
comunicativo como um mecanismo através do qual se estabelece relação de poder.
Pensar no ensino da Língua Portuguesa implica pensar também nas
contradições, nas diferenças e nos paradoxos do quadro complexo da
contemporaneidade. A rapidez das mudanças ocorridas no meio social e a
percepção das inúmeras relações de poder presentes nas teias discursivas que
atravessam o campo social, constituindo-o e recebendo seus influxos, estão a
requerer, dos professores, uma mudança de posicionamento no que se refere a sua
própria ação pedagógica. (Secretaria de Estado de Educação do Paraná – SEED,
Programa de desenvolvimento Educacional – PDE – UEM – Maria de Fátima Pereira
de Sena.)
A ação pedagógica, assumida ou ditada pelos livros didáticos, seguiu,
historicamente, uma concepção normativista de linguagem que excluía, do processo
de aquisição e aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o contexto,
pautando-se no ensino da língua materna, no repasse de regras e nomenclatura da
gramática tradicional. O tratamento dado à literatura, nesses livros, direcionava a
uma prática pedagógica que privava o aluno do contato com a integralidade dos
textos literários na medida em que propunha a leitura de resumos, lidos nos
fechados limites da historiografia literária e na perspectiva da biografia de seus
autores.
Na perspectiva de superação efetiva dessa postura, o trabalho pedagógico
com a Língua Portuguesa/Literatura, considera o processo dinâmico e histórico dos
agentes na interação verbal, tanto na constituição social da linguagem, quanto dos
sujeitos que por meio dela interagem.
Nessa concepção de língua, o texto é visto como lugar onde os participantes
da interação dialógica se constroem e são construídos. Todo texto é assim,
articulação de discursos, são vozes que se materializam, é ato humano, é linguagem
em uso efetivo.
Um texto não é um objeto fixo num dado momento, ele lança seus sentidos
no diálogo intertextual que dá curso aos enunciados que o antecederam. Lança
também seus sentidos adiante, no dever que as composições da literatura suscitarão
como forma de dar-lhes continuidade. (Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa
para a Educação Básica, SEED, p.22.)
Nesse processo, os interlocutores vão construindo sentidos e significados ao
longo das suas trocas lingüísticas, orais ou escritas. Tais sentidos e significados são
influenciados, também pelas relações que os interlocutores mantêm com a língua e
entre si, com o tema sobre o qual se fala ou escreve, ouve ou lê; pelos seus
conhecimentos prévios, atitudes e preconceitos; e pelo contexto social em que
ocorre a interlocução. Tudo isso é potencializado no texto.
Considere-se, ainda, a perspectiva do multiletramento nas práticas a serem
adotadas na disciplina de Língua Portuguesa/Literatura, tendo em vista o papel de
suporte para todo o conhecimento exercido pela língua materna.
Ao se estudar o texto como unidade fundamental da língua, considerando
que, como afirma Bakhtin, o mesmo é “um elo na cadeia de interação social”, torna-
se fundamental no ensino de Língua Portuguesa, considerar os aspectos sociais e
históricos em que os educandos estão inseridos bem como o contexto de produção
textual. Para desenvolver e aprimorar o conhecimento dos alunos é importante que
nas práticas discursivas de leitura, escrita e oralidade, esses educandos possam
entrar em contato com o caráter dinâmico dos gêneros do discurso mais complexos
e suas esferas sociais de circulação (Literária, Jornalística, Jurídica, Publicitária,
Política, etc.). O trabalho com os gêneros do discurso como conteúdos básicos tem
como pressuposto o discurso como resultado da interação entre sujeitos e está em
consonância com o conteúdo estruturante “O discurso como prática social”, o qual
assume a linguagem como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais.
Segundo as Diretrizes (2008: 53), “o trabalho com os gêneros, portanto, deverá levar
em conta que a língua é instrumento de poder e que o acesso ao poder, ou sua
crítica, é legítimo e é direito para todos os cidadãos”.
Deve-se ressaltar ainda que o professor deve priorizar, entre a infinidade de
gêneros discursivos, aqueles que são mais relevantes à formação dos educandos,
os mais complexos e de maior exigência na sua elaboração formal, como os
pertencentes às esferas sociais de circulação imprensa, publicitária, política,
jornalística e , sobretudo, literária. O trabalho com os gêneros discursivos da esfera
literária é fundamental na medida em que, como afirma Antonio Candido, a literatura
tem o poder de humanizar o homem e de provocar reflexões e questionamentos,
além da fruição estética.
É importante destacar que de acordo com a Lei 10.639/03, os conteúdos
referentes à cultura africana e afro-brasileira devem ser ministrados em todas as
séries do Ensino fundamental e médio, incluindo-os no estudo dos gêneros
discursivos de cada série, como por exemplo, lendas e contos africanos, poesias
africanas e afro-brasileiras, bem como filmes e obras literárias diversas.
8.11.2 Conteúdo Estruturante
Levando-se em conta o conteúdo estruturante “O discurso como prática
social”, tem como foco o trabalho com os enunciados orais e escritos e sua relação
dialógica. Dessa forma, segundo as Diretrizes (2008: 63), citando Bakhtin, “o
discurso é efeito de sentidos entre interlocutores, não é individual, ou seja, não é um
fim em si mesmo, mas tem sua gênese sempre numa atitude responsiva a outros
textos”.
Dessa forma, ao pensar o discurso como ato de interação, busca-se priorizar
o trabalho com os diversos gêneros discursivos que circulam nas diferentes esferas
sociais como, entre outras, a jornalística, a publicitária e a literária.
CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS: GÊNEROS DISCURSIVOS. Para o trabalho das práticas
de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística serão adotados como conteúdos
básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.
6º ano
ESFERA - GÊNEROS DISCURSIVOS
Esfera Literário-Artística: Contos de Fadas, Contos de Fadas
Contemporâneos, Fábulas, Fábulas contemporâneas, Lendas (africanas, afro-
brasileiras e indígenas);
História em Quadrinhos;
Narrativas Mitológicas;
Narrativas de Aventura;
Narrativas de Humor;
Poemas: acrósticos, quadras, etc.;
Esfera Cotidiana: Bilhetes, Carta pessoal, Cartão, Cartão Postal, Convites,
Causos.
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Léxico;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Argumentatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Divisão do texto em parágrafos;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem;
Processo de formação de palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Argumentatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos.
6º ANO
1º BIMESTRE ESFERA - GÊNEROS DISCURSIVOS O texto poético
1.1. Conceito de poesia, leitura e produção de textos poéticos, principalmente de acrósticos, quadras e classificados poéticos.
Narração
3º BIMESTRE 1. Classes de palavras: Verbo, conjunção e preposição. 2. Texto jornalístico: notícia e artigo de opinião.
Fonologia
Ortografia
Acentuação gráfica
2.1. Conceito de narração 2.2. Leitura e interpretação de narrativas: fábulas, contos de fadas, lendas e histórias mitológicas. 2.3. Produção de narrativas 3. Leitura e produção de Histórias em Quadrinhos (HQ); 4. Classes de palavra: Substantivo
3. Trabalho de pesquisa e produção textual relacionado ao tema da Gincana Cultural com tema proposto.
2º BIMESTRE Semântica
1.Sinônimos e Antônimos 2.Denotação e conotação 3.Figuras de linguagem: Onomatopéia, Prosopopéia 4.Comparação, eufemismo, hipérbole. Classes de palavras: Adjetivo, Artigo e Numeral. Descrição: conceito de descrição, identificação e produção de textos descritivos Texto epistolar: convite, bilhete e carta pessoal e e-mail.
4º BIMESTRE 1. Anúncio publicitário 2. Anedota 3. Classes de palavras: Interjeição, Pronome e Advérbio. 4. Frase, Oração e Período
4.1. Sujeito e predicado 5. Cultura Afro-brasileira: Estudo sobre a vida de Zumbi dos Palmares e produção textual referente ao tema.
A complementação curricular é realizada nos programas que a escola oferta:
Especificamente para as 5ª séries é ofertado a Sala de Apoio e para 5ª séries e
demais séries, a Sala de Recursos para o Ensino Fundamental e Viva Escola nas
modalidades de Arte, Teatro e Dança bem como o CELEM de Espanhol e Italiano.
Conforme citação no PPP deste estabelecimento de ensino.
7º ano
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESFERA - GÊNEROS DISCURSIVOS
Esfera Literário-Artística: Biografia, Autobiografia, Literatura de Cordel,
Narrativas de Aventura, Narrativas de Enigma, Narrativas de Terror,
Narrativas Fantásticas (narrativas mitológicas africanas);
Textos dramáticos;
Esfera de Imprensa: Carta ao leitor, Cartum, Charge, Classificados, Tiras;
Esfera Publicitária: Anúncio publicitário, Caricatura, Slogan;
Esfera Cotidiana: Parlendas, Piadas, Provérbios, Relatos de experiências
vividas.
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Aceitabilidade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Informações explícitas e implícitas;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Repetição proposital de palavras;
Léxico;
Ambiguidade;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem;
Processo de formação de palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Semântica.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º BIMESTRE
Leitura e interpretação de textos de diferentes gêneros;
Produção textual: narração e descrição de personagens, objetos e ambientes;
Produção textual: requerimento;
Ortografia: mas, mais e más;
Conceituação e aplicação de verbos, classificação e flexões do verbo;
Pronomes: indefinido e relativo;
Produção textual: poemas.
3º BIMESTRE
Leitura e interpretação de textos de diferentes gêneros;
Produção textual: canção;
Produção textual: relato: diário;
Produção textual: texto jornalístico: notícia e telejornal;
Verbo: formas rizotônicas e arrizotônicas;
Advérbio;
Interjeição;
2º BIMESTRE
4º BIMESTRE
Leitura e interpretação de textos
Leitura e interpretação de textos de diferentes gêneros;
Produção textual: dramatização com descrição de personagens, objetos e ambientes;
Produção textual: paródia;
Produção textual: texto argumentativo com ênfase em debate e discussão coletiva;
Flexão de verbos regulares e verbos auxiliares, aplicação na produção de textos;
Ortografia: mal e mau;
Projeto de livro de Literatura de Cordel e Xilogravuras;
Características da literatura de cordel;
Leitura e análise de poesias de cordel;
Pesquisa sobre Patativa do Assaré;
Produção de um livro de Literatura de Cordel com poesias da Classe.
de diferentes gêneros;
Produção textual: narração: parábola, conto, lenda e provérbios;
Produção textual: história em quadrinhos;
Regras de pontuação;
Linguagem oral e escrita;
Preposição;
Ortografia: onde, aonde e donde.
8º ano
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESFERA - GÊNEROS DISCURSIVOS
Esfera Literário-Artística: Memórias, Contos, Crônicas de ficção;
Poemas: Sonetos, haicais e outros;
Poemas afro-brasileiros de Solano Trindade, entre outros;
Músicas (Rap, samba, Gospel, entre outras de características afro-
brasileiras);
Esfera de Imprensa: Crônica Jornalística, Entrevista (oral e escrita), Notícia,
Reportagem, Resenha • Crítica, Sinopses de filmes;
Esfera Publicitária: Publicidade Comercial (Anúncio publicitário), Publicidade
Social;
Esfera Escolar: Resenha, Resumo, Pesquisas.
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Concordância verbal e nominal;
Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;
Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- sentido conotativo e denotativo;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas.;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º BIMESTRE Narrativas
1. Revisão dos elementos da narrativa
2. Discurso Direto e Indireto
3º BIMESTRE 1. Ortografia 1.1 Novas regras ortográficas da Língua Portuguesa: Uso do hífen e acentuação
3. Caracterização da personagem Leitura e interpretação de narrativas:
4. Contos e crônicas 5. Produção de narrativas
Revisão das classes gramaticais Frase, Oração e Período
6. Conjunção, Locução Conjuntiva e Tipos de Conjunções
7. Morfossintaxe: Substantivo, pronome e verbo
8. Sujeito e Predicado 9. Tipos de sujeito e Oração sem
sujeito Objeto Direto e Indireto Agente da Passiva e Adjunto Adverbial
10. Morfossintaxe: Adjetivo, Predicado e Adjunto adnominal
1.2 Uso dos porquês 1.3 Uso do onde e aonde 1.4 Uso do se não e senão 1.4 Uso do bem/bom/mal/mau 1.5 Uso da letra H. 2. Texto argumentativo: Manifesto 3. Texto jornalístico: estudo e produção de notícia, reportagem, artigo de opinião e entrevista. 4. Estudo e produção de texto
persuasivo: Anúncio publicitário e propaganda.
2º BIMESTRE O texto poético
Estrutura e interpretação de
Poemas diversos
Recursos da linguagem poética
Denotação e Conotação
Figuras de linguagem: hipérbole, antítese, personificação, eufemismo, metonímia, onomatopéia, comparação e metáfora.
Período simples e composto
Período composto por coordenação: orações coordenadas.
Texto teatral: Leitura, produção e dramatização.
4º BIMESTRE Aposto e Vocativo Palavras derivadas Neologismos Pontuação Acentuação Texto expositivo: Biografia e Raio-X. texto epistolar: carta pessoal e carta comercial. Dia da Consciência Negra: Leitura e análise de textos com temáticas afro-brasileiras
9º ano
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESFERA - GÊNEROS DISCURSIVOS
Esfera Literário-Artística: Texto teatral escrito, Romance, Paródias;
Esfera de Imprensa: Artigo de Opinião, Editorial, Carta do leitor
Esfera Escolar: Júri Simulado, Debate oral, Texto argumentativo (dissertativo),
Texto de opinião;
Esfera Cotidiana: Curriculum Vitae;
Esfera Jurídica: Ofício, Procuração.
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade Intencionalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso ideológico presente no texto;;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Semântica:
- operadores argumentativos;
- polissemia;
- sentido conotativo e denotativo;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência;
Processo de formação de palavras;
Vícios de linguagem;
Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- polissemia.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
Semântica;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º BIMESTRE: 1. Revisão dos elementos narrativos 2. Tipos de narrativas: contos 2.1. Contos africanos e afro-
brasileiros 3. Interpretação textual 4. Paródias 5. Período composto por coordenação 6. Ortografia 7. Intertextualidade: paródia e
paráfrase 8. Denotação/Conotação 9. Figuras de Linguagem
3º BIMESTRE: 1. Uso dos pronomes 2. Verbos regulares e irregulares 3. Curriculum Vitae 4. Carta 5. O texto dissertativo 6. Coerência e Coesão 7. Pontuação 8. Recursos gráficos: aspas,
travessão, negrito, hífen, etc. 9. Acentuação
2º BIMESTRE: 1. Produção textual: Biografia 2. O texto jornalístico (Reportagem,
Editorial, artigo de opinião e artigo assinado)
3. Palavras parônimas e homônimas 4. Anúncio publicitário 5. O texto teatral escrito 6. Resumo 7. Crase
4º BIMESTRE: 1. Leitura, Interpretação e produção
de textos diversos sobre a Consciência Negra
2. Período composto por subordinação: Orações subordinadas
3. Concordância verbal 4. Concordância nominal 5. Introdução à Literatura: estética do
texto literário 6. Gêneros literários 7. Vícios de linguagem 8. Estrutura e origem das palavras
ENSINO MÉDIO
Conteúdo Estruturante da Língua Portuguesa: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Sugestão de Gêneros discursivos para o Ensino Médio
1º Ano Esferas sociais de circulação:
1º BIMESTRE Cotidiana: bilhetes, carta pessoal, causos Literária/artística: autobiografia, contos de fadas contemporâneos, narrativas de aventura, narrativas de enigma, narrativas de ficção científica, narrativas de terror, narrativas fantásticas. Conceito sobre comunicação / elementos da comunicação/ linguagens/ inferências/ origem da língua portuguesa/ fala / ortografia/níveis da fala/ estética do texto literário/ a essência da literatura/ característica do texto literário/ funções da linguagem/ denotação e conotação/ homônimos e parônimos/ figuras de linguagens/ refacção textual.
3º BIMESTRE Publicitária: músicas, slogans, cartazes. Política: carta de emprego, carta de reclamação. Traovadorismo Português/ Estrutura das palavras/ classicismo Português / Radicais gregos e latinos.
2ºBIMESTRE Escolar: exposição ora, pesquisas, resenha, cartazes. Imprensa: editorial, entrevista, sinopses de filmes. Fonética/acentuação gráfica / gênero literário: Narrativa lírica e dramática/Uso da crase/Periodização Literária/Pontuação/ refacção textual.
4ºBIMESTRE Produção e consumo: bulas, manual técnico, rótulos, embalagens. Midiática: entrevista, vídeo clip, filmes. O quinhentismo brasileiro: literatura de informação e dos Jesuítas/ Formação das palavras/ O barroco no Brasil/ O arcadismo no Brasil/ textos descritivos/ narrativos e dissertativos.
.
2º Ano - Esferas sociais de circulação
1º BIMESTRE Cotidiana: anedotas, diário, provérbios, relatos de experiências vividas. Literária/artística: crônicas de ficção, fábulas, contos contemporâneos, poemas, romances.
3º BIMESTRE Publicitária: anúncio, comercial para TV, publicidade comercial. Política: abaixo-assinado, debate. Realismo/ naturalismo em Portugal e n o Brasil/ advérbio e locução adverbial/ preposição.
2º BIMESTRE Escolar: resenha, resumo, debate regrado, mapas. Imprensa: cartum, charge, crônica jornalística, reportagens Cultura africana : poesia de Castro Alves e Solano Trindade. Debate sobre o racismo no Brasil/ adjetivo/ grau/ gênero/ numero/ locução adjetiva/artigo/numerais.
4º BIMESTRE Produção e consumo: rótulos, embalagens. Midiática: telejornal, blog, filmes, vídeo clip. Parnasianismo no Brasil/ interjeição e conjunção/ simbolismo /textos narrativos/ jornalísticos e publicitários.
3º Ano - Esferas sociais de circulação:
1º Bimestre Cotidiana: curriculum vitae, músicas, relatos de experiências vividas. Literária/artística: contos, haicai, letras de músicas, textos dramáticos Inferência /vozes sociais presentes no texto/ texto verbais e não verbais/ pré modernismo / Oração e período / Termos da Oração:Sujeito e predicado / Resumo/Parófrase/ Refacção textual
3º BIMESTRE Publicitária: paródia , texto político, publicidade institucional. Produção e consumo: manual técnico, rótulos, embalagens. Regência Verbal e nominal / Concretismo/ Produção Literária Contemporâneas.
2º BIMESTRE Escolar: diálogo, discussão argumentativa, pesquisas, seminário, texto argumentativo, texto de opinião. Imprensa: carta ao leitor, carta do leitor, infográfico, resenha crítica, tiras. Período Composto por Coordenação e Subordinação modernismo: 1[. 2ª e 3ª fases/ Colocação dos pronomes oblíquos Concordância verbal e nominal.
4º BIMESTRE Midiática: filmes, blog, telejornal, vídeo clip. Leitura e produção d texto dissertativo – Argumentativo / Carta argumentativa e artigo de opinião. Pós modernismo.
Leitura
Interpretação textual, observando:
Conteúdo temático;
Interlocutores;
Fonte;
Intencionalidade;
Ideologia;
Informatividade;
Situacionalidade;
Marcas lingüísticas;
Identificação do argumento principal e dos secundários;
Inferências;
Particularidades lexicais, sintáticas e composicionais, do texto formal e
informal;
As vozes sociais presentes no texto;
Relações dialógicas entre textos;
Textos verbais e não-verbais;
Estética do texto literário;
Contexto de produção da obra literária;
Diálogo da literatura com outras áreas.
Oralidade
Adequação ao gênero (conteúdo temático, marcas lingüísticas, elementos
composicionais)
Variedades lingüísticas;
Intencionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor (participação e cooperação, turnos de fala);
Particularidades de pronúncia de algumas palavras;
Procedimentos e marcas lingüísticas típicas da conversação (entonação,
repetições, pausas...);
Finalidade do texto oral;
Materialidade fônica dos textos poéticos.
Escrita
Adequação ao gênero (conteúdo temático, elementos composicionais, marcas
lingüísticas);
Argumentação;
Coesão e coerência textual;
Finalidade do texto;
Paragrafação;
Paráfrase de textos;
Resumos;
Diálogos textuais;
Refacção textual.
Análise Lingüística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade
Conotação e denotação;
Figuras de pensamento e linguagem;
Vícios de linguagem;
Operadores argumentativos e os efeitos de sentido;
Expressões modalizadoras;
Semântica;
Discurso direto, indireto e indireto livre;
Expressividade dos substantivos função referencial no texto;
Progressão referencial no texto;
Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como
elementos do texto;
Função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto;
Coordenação e subordinação nas orações do texto;
A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
Recursos gráficos, aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;
Acentuação gráfica;
Gírias, neologismos, estrangeirismos;
Procedimentos de concordância verbal e nominal;
Particularidades de grafia de algumas palavras.
8.11.3 Encaminhamentos Metodológicos
Os professores de Língua Portuguesa têm o papel de promover o
amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que
os alunos compreendam e possam interferir nas relações de poder com seus
próprios pontos de vista, que permitam a sua emancipação e autonomia em relação
ao pensamento e às práticas de linguagem imprescindíveis, ao convívio social.
Significa, portanto a compreensão crítica, pelos alunos, a leitura dos textos
que circulam socialmente, identificando neles o não-dito, o pressuposto,
instrumentalizando-o como sujeito com autonomia e singularidade discursiva.
PRÁTICA DA ORALIDADE
As atividades orais precisam oferecer condições ao aluno de falar com mais
fluência em situações formais, adequar a linguagem conforme as circunstâncias,
uma vez que deve reconhecer a norma padrão, além de variante de prestígio social
e de uso das classes dominantes, portanto é direito de todos os cidadãos, sendo
função da escola possibilitar aos alunos o acesso a essa norma.
O trabalho com os gêneros orais visa ao aprimoramento lingüístico, bem
como a argumentação por parte dos alunos.
Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras,
acontecimentos, eventos, textos lidos (literários ou informativos), programa de
TV, filmes, entrevistas, etc);
Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas,
filmes, programas, etc);
Criação (histórias, quadrinhas, piadas, charadas, adivinhações, etc);
a) No que se refere às atividades da fala:
Clareza na exposição de ideias,
Sequência na exposição de ideias;
Objetividades na exposição de ideias;
Consistência argumentativa na exposição de ideias,
Adequação vocabular.
b) No que se refere à fala do outro:
Reconhece as interações e objetivos;
Julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, da
clareza e consistência argumentativa.
c) No que se refere ao domínio da norma padrão:
Concordância verbal e nominal;
Regência verbal e nominal
Conjugação verbal
Emprego de pronomes, advérbios, conjunções;
PRÁTICA DA LEITURA
Ler é familiarizar-se com diferentes textos produzidos em diversas esferas
sociais: jornalísticas, artística, judiciária, científica, cotidiana, literária, publicitária, etc.
A leitura de imagens, como: fotos, cartazes, propagandas, imagens digitais e virtuais,
deve contemplar os multiletramentos mencionados nas Diretrizes.
Deve-se enfim, possibilitar ao aluno, percepção e reconhecimento, mesmo
que inconscientemente, dos elementos de linguagem que o texto manipula. Desse
modo o aluno terá condições de se posicionar diante do que lê.
Ética de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos
Textos diversos da cultura afro-brasileira e africana.
a) No que se refere à interpretação:
Identificar as idéias básicas apresentadas no texto,
Reconhecer no texto as suas especificidades (texto narrativo ou informativo)-,
Identificar o processo e o contexto de produção,
Confrontar as idéias contidas no texto e argumentar com elas-,
Atribuir significado (s) que extrapolem o texto lido;
Proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema: o mesmo
tema em linguagens diferentes; o mesmo tema tratado em épocas diferentes,
ou sob perspectivas diferentes.
b) No que se refere à análise de textos lidos:
Avaliar o nível argumentativo;
Avaliar o texto na perspectiva da unidade temática.
Avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos
coesivos).
c) No que se refere à mecânica da leitura:
Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e
sua relação com os sinais de pontuação.
PRÁTICA DA ESCRITA
a) No que se refere à produção de textos:
Produção de textos: ficcionais (narrativos), informativos e dissertativos.
b) No que se refere ao conteúdo:
Clareza
Coerência
Conteúdo temático
Interlocutor
Finalidade do texto
Intencionalidade
Informatividade
Contexto de produção
Intertextualidade
Referência textual
Vozes sociais presentes no texto
Ideologia presente no texto
Elementos composicionais do gênero
Progressão referencial
Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto
c) No que se refere à estrutura:
Processo de coordenação e subordinação na construção das orações
Uso de recurso coesivos ( conjunções, advérbios, pronomes,ete.),
A organização de parágrafos
Pontuação
d) No que se refere à expressão
Adequação a norma padrão (concordância verbal e nominal)
e) No que se refere à organização gráfica dos textos
Ortografia
Acentuação
Recursos gráfico-visuais (margem, título, etc.)
f) No que se refere aos aspectos da gramática tradicional:
Reconhecer e refletir sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos
Conectividade seqüencial e a estruturação temática.
Refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto direto,
objeto
Indireto e predicativo,
Reconhecer as categorias sintéticas - os constituintes: sujeito e predicado,
núcleo e
Especificadores
A posição na sentença do sujeito verbo e objeto e as possibilidades de
inversão,
A estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver;
O sintagma verbal nominal e sua flexão,
A complementação verbal- verbos transitivos e intransitivos,
As sentenças simples e complexas;
A adjunção;
A coordenação e a subordinação
ANÁLISE LINGÜÍSTICA
A análise lingüística é uma prática didática complementar às práticas de
leitura, oralidade e escrita, faz parte do letramento escolar, visto que possibilita a
reflexão consciente sobre fenômenos gramaticais e textual-discursivos que
perpassam os usos lingüísticos, seja no momento de ler/escutar, de produzir textos
ou de refletir sobre esses mesmos usos da língua.
Possenti (1999) simplifica definição de gramática como a noção de conjunto
de regras: as que devem ser seguidas; as que são seguidas e as regras que o
falante domina. Os três tipos básicos de gramática mais ligados às questões
pedagógicas:
a) gramática normativa: regras que devem ser seguidas e obedecidas. O
domínio das regras dá a ilusão que o falante emprega a variedade padrão. Prioriza a
forma escrita, apresentando uma forma considerada culta da língua. Aparece nas
gramáticas e nos livros didáticos.
b) gramática descritiva: conjunto de regras que são seguidas, não se atém a
modalidade escrita ou padrão, mas à descrição das variantes lingüísticas a partir do
seu uso. Prefere a manifestação oral da língua, possui maior mobilidade.
c) gramática internalizada: é o conjunto de regras dominado pelo falante, tanto a
nível fonético como sintático e semântico. Possibilita o entendimento entre os
falantes de uma mesma língua.
d) gramática reflexiva : volta-se para as atividades de observação e reflexão da
língua. Essa gramática se preocupa mais com o processo do que com o resultado,
está relacionada com as atividades epilinguísticas.
Considerando a interlocução como ponto de partida do estudo do próprio
texto, os conteúdos gramáticos devem ser estudados a partir dos seus aspectos
funcionais na constituição da unidade de sentido dos enunciados. Devemos
considerar não só a gramática normativa, mas também as outras: a descritiva e a
internalizada, no processo de ensino da Língua Portuguesa.
Dessa forma, quanto mais variado for o contato com o aluno com diferentes
gêneros discursivos (orais e escritos), mais fácil será assimilar as regularidades que
determinam o uso da língua em diferentes esferas sociais, conforme disse Bakhtin,
1992.
LITERATURA NO ENSINO FUNDAMENTAL
O trabalho com a literatura potencializa uma prática diferenciada com o
Conteúdo Estruturante da Língua Portuguesa (o discurso como prática social) e
constitui forte influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao
saber.
Tem a finalidade em si mesma, sem prestar-se ao ensino gramatical.
Cabendo ao professor interagir entre a obra e o leitor, resgatar o leitor de sua
“passividade”, valorizar obra, autor e leitor, despertar o gosto pela leitura e o hábito
de ler, socializar a leitura em sala, privilegiar a leitura/fruição. Além disso, deve-se
incluir o trabalho com textos poéticos do povo afro-descendente e sua cultura.
LITERATURA NO ENSINO MÉDIO
O professor deve ser contínuo leitor, ser capaz de selecionar os textos a ser
trabalhados, estimular associações entre um ponto e outro da leitura, estabelecendo
conexões. Ler um texto é como escrevê-lo no momento da leitura.
Enfatizar o contexto histórico da obra, estudando o autor e outras obras.
Formar uma ligação com outros assuntos, textos, livros, filmes e produções
correlatos, encadeando ideias. A literatura deve ter relação com arte, biologia,
religião, antropologia, história, psicanálise e outros. Sugere-se um tempo para a
leitura em sala de aula, e o planejamento dos conteúdos a serem trabalhados deverá
ser feito em conjunto entre professor e alunos. Deve-se contemplar o estudo da
literatura afro-brasileira, suas características, especificidades, cultura, etc., levando
em conta o nível de entendimento de cada série do Ensino Médio.
O professor não ficará preso à linha do tempo da historiografia, mas fará a
análise contextualizada da obra, no momento de sua produção e no momento de
sua recepção (historicidade). Utilizará correntes da crítica literária mais apropriada
para o trato com a literatura, tais como estudos filosóficos e sociológicos, a análise
do discurso, os estudos culturais, entre tantos outros que podem enriquecer o
entendimento da obra literária.
CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA
A lei 10.639/03 veio apenas enfatizar um problema que muitos professores já
sentiam em relação à cultura afro-brasileira e africana: a sua não representação no
ensino fundamental e médio nas escolas. A falta de material didático de qualidade
que abordem temas e textos dessa cultura é evidente ainda hoje nos livros didáticos
oferecidos às escolas públicas. Dessa forma, sabendo da necessidade de que o
aluno entenda a cultura africana e afro-brasileira como uma das matrizes fundadoras
da identidade brasileira, é imprescindível que o professor utilize metodologias
diferenciadas para garantir aos educandos o acesso a textos diversos, tais como:
contos, lendas, poesias, músicas e romances de origem afro-brasileira. Para isso, é
de fundamental importância a pesquisa na internet, a utilização de filmes diversos e
de slides, utilizando a televisão Pen-drive, Multimídia e Laboratório de Informática.
Assim, o professor poderá desenvolver os conteúdos através de exposição oral e
dialogada, de seminários e pesquisas apresentados pelos alunos, em forma de
dramatizações, produções de textos, declamações de poesias, criação de paródias e
gêneros musicais como o rap, exposições de trabalhos, desenvolvidos durante o ano
letivo, e selecionados para apresentação à comunidade escolar e pais no Dia da
Consciência Negra. Dessa forma, a enorme contribuição africana para a cultura
brasileira presente em textos literários de grandes nomes da cultura afro-brasileira
como Machado de Assis, Lima Barreto e Solano Trindade, bem como escritores que
representaram os temas afro-brasileiros como Castro Alves, Mário de Andrade e
Jorge Amado ganha amplitude e leva o aluno a interagir com essa cultura tão rica e
tão importante quanto à européia e a indígena. É relevante ainda ressaltar que
esses conteúdos não eram ministrados de forma coesa e organizada, e que agora
além de estar presentes no currículo de língua portuguesa, devem ganhar destaque
e espaço na carga horária da disciplina.
8.11.4 Avaliação
Quando se conhece a linguagem como um processo dialógico, discursivo, a
avaliação precisa ser analisada sob novos parâmetros, precisa dar ao professor
pistas concretas do caminho que o aluno está trilhando para aprimorar sua
capacidade lingüística e discursiva em práticas de oralidade, leitura e escrita,
considerando-se a avaliação formativa e somativa.
Nessa concepção, a avaliação formativa, que considera ritmos e processos
de aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição de contínua e
diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilita que a intervenção pedagógica
aconteça , informando os sujeitos do processo (professor e alunos), ajudando-os a
refletirem e tomarem decisões.
Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada, primeiramente, em função da
adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num
seminário, num debate, numa troca informal de idéias, numa entrevista, numa
contação de história, as exigências de adequação da fala são diferentes, e isso deve
ser considerado numa análise da produção oral dos estudantes. Mas é necessário,
também, que o aluno se posicione como avaliador de textos orais com os quais
convive (noticiários, discursos políticos, programas televisivos, etc) e de suas
próprias falas, mais ou menos formais, tendo em vista o resultado esperado.
A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os alunos
empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido
construído para o texto, as relações dialógicas entre textos, relações de causa e
consequência entre as partes do texto, o reconhecimento dos posicionamentos
ideológicos do texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor em textos
variados, a localização das informações tanto explícitas, quanto implícitas, o
argumento principal, entre outros. Não é demais lembrar que essa avaliação precisa
considerar as diferenças de leituras de mundo e repertório de experiências dos
alunos. O professor pode propor questões abertas, discussões, debates, e outras
atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.
Em relação à escrita, retomamos o que já se disse: o que determina a
adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado
dessa ação. A partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos textuais
e gramaticais. Tal como na oralidade, o aluno precisa posicionar-se como avaliador
tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio texto.
Quanto à análise linguística, é no texto – oral e escrito – que a língua se
manifesta em todos os seus aspectos discursivos, textuais e gramaticais. Por isso, o
professor poderá avaliar o uso da linguagem formal e informal, ampliação lexical, a
percepção dos efeitos de sentido causados pelo uso de recursos lingüísticos e
estilísticos, as relações estabelecidas pelo uso de operadores argumentativos e
modalizadores, bem como as relações semânticas entre as partes do texto.
Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são
avaliados continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a
linguagem e refletem sobre as deferentes possibilidades de uso da língua, o que lhes
permite o aperfeiçoamento lingüístico constante, ou seja, o letramento.
Já a avaliação somativa será realizada ao final de um programa, é usada
para definir uma nota. Os alunos que não dominam um conteúdo têm direito a uma
recuperação paralela, onde o conteúdo é trabalhado novamente e é dada outra
avaliação para definir e recuperar o conteúdo que não foi dominado. As avaliações
não devem ser somente em forma de provas escritas, mas também através de
trabalhos de pesquisa extraclasse, leituras diversas, seminários, debates,
discussões, e produções textuais, de maneira que avalie em suas práticas
discursivas de interação com a linguagem.
Em relação ao atendimento às necessidades educacionais especiais, deve-
se garantir aos alunos surdos, o apoio na comunidade escolar o ensino, o uso, e a
difusão de Libras ofertada em cursos à professores, alunos, funcionários da escola e
familiares; deve-se adotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de
segunda língua, na correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e
reconhecendo singularidade lingüística manifestada no aspecto formal de Língua
Portuguesa; desenvolver e adotar mecanismos alternativos para avaliação de
conhecimentos expressos em Libras, desde que devidamente registrados em vídeo
e outros meios eletrônicos e tecnológicos.
Com relação aos alunos com necessidades especiais, de acordo com a
dificuldade, deve acontecer uma avaliação individual e diferenciada, adequada ao
aluno.
As dificuldades de aprendizagem na escola são manifestadas desde
situações leves e transitórias que podem se resolver espontaneamente e ao longo
do trabalho pedagógico até situações persistentes que requerem o uso de recursos
especiais para a sua solução.
Atender a esse contínuo de dificuldades requer respostas educacionais
adequadas envolvendo graduais e progressivas adaptações no currículo.
As adaptações curriculares constituem, pois, possibilidades educacionais de
atuar frente às dificuldades de aprendizagem dos alunos. Implicam a planificação
pedagógica e ações docentes fundamentadas em critérios que definem:
- o que o aluno deve aprender;
- como e quando aprender;
- que formas de organização do ensino são mais eficientes para o processo
de aprendizagem;
- como e quando avaliar o aluno.
A heterogeneidade e as diferenças culturais da escola necessitam de um
currículo com tais características, porém, os interesses de determinado modelo de
sociedade, dificulta o olhar para as diversidades. Educação para todos compreende
um currículo voltado às diferenças individuais sejam dos alunos com deficiência ou
não. Até mesmo a terminologia que segue modelos internacionais, ora denominados
como adaptação, ora com flexibilização, confundem ou proporcionam diferentes
interpretações.
Podemos definir as adaptações curriculares como modificações que
são necessárias realizar em diversos elementos do currículo básico para
adequar as diferentes situações, grupos e pessoas para as quais se aplica.
As adaptações curriculares são intrínsecas ao novo conceito de currículo.
De fato, um currículo inclusivo deve contar com adaptações para atender à
diversidade das salas de aula, dos alunos (Landívar, 1999, apud Paraná,
2007, p. 53).
A literatura apresenta discussões sobre educação para alunos com déficit
intelectual, constatando que houve diferentes interpretações sobre flexibilização
curricular. Equivocadamente houve quem se interpretou que adaptar ou flexibilizar,
seria eliminar conteúdos. Ou seja, para determinados alunos a escola ofereceria um
currículo garantindo conteúdos científicos e para outro, um currículo esvaziado de
conteúdos
Conceber e praticar uma educação para todos pressupõe a prática de
currículos abertos e flexíveis comprometidos com o atendimento às
necessidades educacionais de todos os alunos, sejam elas especiais ou
não. Inúmeros estudiosos (CARVALHO, 2001, 2004; FERREIRA;
GUIMARÃES, 2003 LANDÍVAR, 1999; GONZÁLEZ, 2001) são unânimes
em afirmar que não deve haver um currículo diferenciado ou adaptado para
alguns alunos. (Paraná, 2006, p.50).
Logo, faz-se necessário esclarecer que adaptar currículo, quer dizer que a
escola precisa lançar mão de recursos e ações pedagógicas que atendam as
especificidades dos alunos.
A literatura apresenta discussões sobre educação para alunos com déficit
intelectual, constatando que houve diferentes interpretações sobre flexibilização
curricular. Equivocadamente houve quem se interpretou que adaptar ou flexibilizar,
seria eliminar conteúdos. Ou seja, para determinados alunos a escola ofereceria um
currículo garantindo conteúdos científicos e para outro, um currículo esvaziado de
conteúdos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CÂNDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade. Companhia Editora Nacional – São Paulo, 1967, 2ª edição. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para os Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, Curitiba, 2008. Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação. GERALDI, João Vanderley, Org. O texto na sala de aula. Assoeste – Cascavel – PR., 1985, 3ª Edição. Secretaria de Estado de E$ducação do Paraná – SEED, Programa de
8.12 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
8.12.1 Apresentação da Disciplina
A matemática como ciência é considerada uma disciplina muito importante
pela maioria das pessoas, porém de difícil entendimento. Isto ocorre, muitas vezes,
pela forma como a mesma é apresentada aos alunos, de maneira desvinculada da
realidade. Desta forma, o ensino da matemática, evidencia a transmissão do
conhecimento como produto pronto e acabado, tornando-se sem significado para
os alunos uma vez que é imposto de cima para baixo . É a matemática pela
matemática, ciência fechada em si mesma, concretizando uma visão parcial de
ciência. É preciso formar nos alunos uma consciência de que eles são sujeitos da
própria aprendizagem, responsáveis por produzir o próprio saber através de
tentativas e do estabelecimento de metas que levem a construção do conhecimento,
enquanto ao professor cabe criar meios, proporcionar experiências significativas
para que isso aconteça. O mais importante é que o aluno se sinta ao lado do
educador responsável e sujeito deste processo e não um mero expectador e
memorizador de conteúdos.
Esse modo de conceber a prática pedagógica em matemática implica na
proposição de metodologias que possibilitem ao aluno a compreensão de conceitos
e significados, o estabelecimento de relações com experiências anteriormente
vivenciadas. Proporciona, portanto, construção de seus conhecimentos como
solução de problemas significativos, respondendo às exigências do contexto que
está inserido .
Os objetivos básicos da Educação Matemática visam desenvolvê-la
enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento – natureza
científica – e a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem da Matemática –
natureza pragmática.
Este campo de investigação prevê a formação de um estudante crítico,
capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é necessário
que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles, o matemático.
Desta forma, o ensino da matemática tratará a construção do conhecimento
matemático, por meio de uma visão histórica em que os conceitos foram
apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do
pensamento humano e na produção de sua existência por meio das idéias e das
tecnologias.
Um dos objetivos da disciplina da Matemática é transpor, para a prática
docente o objeto matemático construído historicamente e possibilitar ao estudante
ser um conhecedor desse objeto.
A teoria dos números, as operações aritméticas e algébricas, teorias de
conjuntos, o estudo do espaço através das grandezas e medidas e da geometria , a
descrição da variação de valor de uma grandeza através das funções, a descrição,
análise e previsão de fenômenos aleatórios, ou seja, matemática aplicada e
estatística, constituem objeto de estudo da matemática. O objeto de estudo da
matemática está em construção e está centrado nas DCE 2008, p. 47. Através do
mesmo é possível identificar e organizar alguns campos do conhecimento
matemático, aqui denominados de conteúdos estruturantes. A seleção de conteúdos
e a abordagem dos mesmos são pontos imprescindíveis na organização curricular.
8.12.2 Conteúdos Estruturantes
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Para o Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual os conteúdos
estruturantes são:
Números e Álgebra;
Grandezas e Medidas
Geometrias;
Funções;
Tratamento da Informação;
Estes conteúdos estruturantes estão assim divididos, por série e
subdivididos em conteúdos básicos:
6º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e Álgebra
1- Sistema de Numeração 2- Números Naturais 3- Múltiplos e Divisores 4- Potenciação e Radiciação 5- Números Fracionários 6- Números Decimais 7- Porcentagem
Grandezas e Medidas 1- Medidas de comprimento 2- Medidas de massa 3- Medidas de área 4- Medidas de volume 5- Medidas de tempo 6- Medidas de ângulos 7- Sistema monetário
Geometrias 1- Geometria Plana 2- Geometria Espacial
Tratamento da Informação 1- Dados, tabelas e gráficos
1º BIMESTRE 1- Sistema de Numeração 2- Números Naturais 4- Medidas de volume
3º BIMESTRE 1- Medidas de comprimento 2- Medidas de massa 3- Medidas de área 4- Medidas de volume 5- Medidas de tempo
2º BIMESTRE 3- Medidas de área 5- Medidas de tempo 6- Medidas de ângulos 7- Porcentagem
4º BIMESTRE 6- Medidas de ângulos 7- Sistema monetário 1- Geometria Plana 2- Geometria Espacial 1- Dados, tabelas e gráficos
7º ano
Conteúdos estruturantes Conteúdos básicos
Números e álgebra 1- Números inteiros 2- Números racionais 3- Equação e inequação do 1º grau 4- Razão e Proporção 5- Regra de três simples
Grandezas e Medidas 1- Medidas de temperatura 2- Medidas de ângulos
Geometrias 1- Geometria Plana 2- Geometria Espacial 3- Geometrias não-euclidianas
Tratamento da Informação 1- Pesquisa e Estatística 2- Média Aritmética 3- Moda e Mediana 4- Juros Simples
1º BIMESTRE 1- Números inteiros 2- Números racionais
3º BIMESTRE 2- Medidas de ângulos 1- Geometria Plana 2- Geometria Espacial 3- Geometrias não-euclidianas
2º BIMESTRE 3- Equação e inequação do 1º grau 4- Razão e Proporção 5- Regra de três simples 1- Medidas de temperatura
4º BIMESTRE 1- Pesquisa e Estatística 2- Média Aritmética 3- Moda e Mediana 4- Juros Simples
8º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e Álgebra 1-Números Racionais e Irracionais 2- Sistemas de Equações do 1º Grau 3- Potências 4- Monômios e Polinômios 5- Produtos Notáveis
Grandezas e Medidas 1- Medida de comprimento 2- Medida de área 3- Medidas de volume 4- Medidas de ângulos
Geometrias 1- Geometria Plana 2- Geometria Espacial 3- Geometria Analítica 4- Geometrias não-euclidianas
Tratamento da Informação 1- Gráfico e Informação
2- População e amostra
1º BIMESTRE 1-Números Racionais e Irracionais 2- Sistemas de Equações do 1º Grau 3- Potências
3º BIMESTRE 1- Medida de comprimento 2- Medida de área 3- Medidas de volume 4- Medidas de ângulos 1- Geometria Plana
2º BIMESTRE 4- Monômios e Polinômios 5- Produtos Notáveis
4º BIMESTRE 2- Geometria Espacial 3- Geometria Analítica 4- Geometrias não-euclidianas 1- Gráfico e Informação 2- População e amostra
9º ano
Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos
Números e Àlgebra 1- Números Reais 2- Propriedades dos Radicais 3- Equação do 2º grau 4- Teorema de Pitágoras 5- Equações Irracionais 6- Equações Biquadradas 7- Regra de Três Composta.
Grandezas e medidas 1- Relações Métricas no Triângulo Retângulo 2-Trigonometria no Triângulo Retângulo
Funções 1- Noção Intuitiva de Função Afim 2- Noção Intuitiva de Função Quadrática
Geometrias 1- Geometria Plana 2- Geometria Espacial 3- Geometria Análitica 4- Geometrias não-euclidianas
Tratamento da Informação 1- Noções de Análise Combinatório 2- Noções de Probabilidades
3- Estítistica 4- Juros Compostosa
1º BIMESTRE 1- Números Reais 2- Propriedades dos Radicais 3- Equação do 2º grau 4- Teorema de Pitágoras
3º BIMESTRE 1- Noção Intuitiva de Função Afim 2- Noção Intuitiva de Função Quadrática 1- Geometria Plana
2º BIMESTRE 5- Equações Irracionais 6- Equações Biquadradas 7- Regra de Três Composta. 1- Relações Métricas no Triângulo Retângulo 2-Trigonometria no Triângulo Retângulo
4º BIMESTRE 2- Geometria Espacial 3- Geometria Análitica 4- Geometrias não-euclidianas 1- Noções de Análise Combinatório 2- Noções de Probabilidades 3- Estítistica 4- Juros Compostosa
1º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
1o Bimestre: Números e Álgebra Funções
1- Números Reais 2- Teoria dos Conjuntos 3- Equações e Inequações 4- Idéia de Funções
2o Bimestre: Números e Álgebra Funções
1- Função Polinomial de 1º Grau ( Afim) 2- Função Polinomial de 2º Grau. ( Quadrática) 3- Potenciação 4- Equações e Inequações Exponenciais 5- Função Exponencial
3o Bimestre: Números e Álgebra Funções Grandezas e medidas
1- Equações logarítmicas 2- Função Logarítmica 3- Equações Modulares 4- Função Modular 5- Medidas de informática 6- Medidas de energia
4o Bimestre: Funções
1- Progressão Aritmética 2- Progressão Geométrica
2º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
1o Bimestre: Números e Álgebra.
1- Matrizes 2- Determinantes
2o Bimestre: Números e Álgebra Grandezas e Medidas
1- Sistemas lineares 2- Medidas de grandezas vetoriais 3- Trigonometria
3o Bimestre: Números e Álgebra Funções
1- Trigonometria 2- Funções trigonométricas
4o Bimestre: Números e Álgebra Funções
1- Análise Combinatória 2- Binômio de Newton 3- Estudo das Probabilidades
3o ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
1o Bimestre: Números e Álgebra Geometrias Grandezas e Medidas
1- Números Complexos 2- Geometria Plana 3-Geometria espacial de posição 4- Medidas de área
2o Bimestre: Grandezas e Medidas
1-Medidas de área 2- Medidas de volume
3o Bimestre: Geometrias Números e Álgebra
1-Geometria analítica 2-Geometrias não-euclidianas 3- Polinômios
4o Bimestre: Tratamento da informação
1-Estatística 2- Matemática Financeira
8.12.3 Metodologia
As necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam
capacidades de natureza prática para lidar com a atividade matemática, o que lhe
permite reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, tomar decisões,
conhecer e registrar questões de relevância social, levando em conta que não existe
um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos importante que o
outro. Quando essa capacidade é potencializada pela Escola, a aprendizagem
apresenta melhores resultados.
Ao relacionar ideias matemáticas entre si, podem reconhecer princípios
gerais, como proporcionalidades, igualdade, composição, decomposição, inclusão e
perceber que processos como estabelecimento de analogia, indução e dedução
estão presentes tanto no trabalho com números e operações como no trabalho com
espaço, forma e medidas.
Os recursos didáticos que serão utilizados durante o ano letivo serão os
mais diversos possíveis, tais como: livro didático, TV pendrive, computador, internet,
calculadoras, réguas , compasso, transferidor, papel quadriculado, ciclo
trigonométrico, jornais, revistas, quadro de giz, planificações, observações da
natureza, sólidos geométricos, etc. A utilização destes recursos visa propiciar
experiências matemáticas transformadoras, levando o aluno ao exercício da análise
e da reflexão conscientizando-o a respeito da transformação de onde vive.
Não existe um caminho que possa ser identificado como único e melhor para
o ensino de qualquer disciplina e particularmente matemático, por isso lançamos
mão de varias metodologias.
A resolução de problemas torna as aulas mais dinâmicas e não restringe o
ensino da matemática a modelos clássicos, como exposição oral e resolução de
exercícios.
Através da etno-matemática são percebidas por meio de diferentes teorias e
práticas, das mais diversas áreas que emergem dos ambientes culturais.
A modelagem matemática convida os alunos a indagar e/ou investigar por
meio da matemática, situações oriundas de outras áreas da realidade.
O uso das mídias tecnológicas tem suscitado novas questões, sejam elas
em relação ao currículo, a experimentação matemática, as possibilidades do
surgimento de novos conceitos e de novas teorias matemáticas.
A investigação matemática que visa instigar a curiosidade e o interesse dos
alunos pelas questões matemáticas, levando a novas experiências e descobertas
A história da matemática é um elemento orientador na elaboração de
atividade, na criação de situações-problema, na busca de referências para
compreender melhor os conceitos matemáticos. Possibilita ao aluno analisar e
discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.
Essas metodologias serão utilizadas pelos professores conforme a necessidade do
momento em sala de aula , visando uma melhor aprendizagem.
8.12.4 Complementações Curriculares
SALA DE APOIO
JUSTIFICATIVA
A escola é um espaço privilegiado para a coexistência da singularidade e da
similaridade, da especificidade e da globalização, para o conforto de culturas, para a
busca, no conhecimento do cotidiano de cada um, do patamar para a apropriação do
conhecimento cientifico.
O programa justifica-se pela necessidade de atender os alunos matriculados
na 5ª série do ensino fundamental com dificuldades de aprendizagem procurando
compreender o por que os mesmos não conseguem acompanhar e assimilar os
conhecimentos a partir dos conteúdos propostos. Para tanto, utilizar-se-á de
diversas metodologias, levando-se em conta a relação que se estabelece entre
professor/aluno e entre aluno/aluno em sala de aula, a postura do professor como
um importante mediador do processo de aprendizagem, enfim, por repensar a
aprendizagem num contexto mais amplo e procurar formas de solucionar estes
problemas para que o educando possa acompanhar o dia-a-dia de sua sala de aula.
Em vista do levantamento e posterior da análise dos SINTOMAS ( dificuldade
de aprendizagem não é doença) apresentados pelos educandos, tais como lentidão,
dispersão, dificuldades de elaboração, compreensão e projeção da aprendizagem, o
profissional que trabalhará com o referido programa buscará recuperar a defasagem
que os alunos apresentam na linguagem oral, escrita, na interpretação, bem como,
nos eixos da matemática, à luz dos aspectos físico, emocional, social e cultural do
educando, levando-se em conta suas relações com o ambiente familiar, escolar e
social.
A escola, embora não seja a única instância de transmissão do conhecimento
científico é, por excelência, a instituição incumbida disso. É através da assimilação
dos conhecimentos historicamente acumulados que serão oportunizadas outras
formas de ver e compreender o mundo, bem como de possibilitar mudanças na ação
cotidiana das pessoas.
Os conceitos matemáticos devem ser construídos a partir de situações reais
que possibilitem ao aluno perceber que ele mesmo já possui algum conhecimento
sobre o assunto. É a partir desse saber que o aluno já domina, que a escola
promoverá a difusão do conhecimento matemático elaborado historicamente.
Numa proposta pedagógica que vá além do que está posto, conscientize, que
se mostre como mais um instrumento para a mudança da ideologia vigente, o ensino
da matemática deve privilegiar a interpretação, a criação de significados, a
construção de instrumentos próprios para resolver problemas, ao desenvolvimento
do raciocínio lógico, da capacidade de conceber, projetar e transcender o
imediatamente sensível.
Visando superar os entraves e o formalismo presentes nas concepções de
ensino, propõe-se a retomada dos conteúdos, numa visão mais ampla do
conhecimento matemático, tendo como pressuposto o caráter social do
conhecimento matemático, a relação entre o conhecimento historicamente produzido
e a lógica de sua elaboração, enquanto fatores intimamente ligados.
Historicamente o fazer matemático nas várias sociedades esteve permeado
pela inter-relação entre as medidas, os números e a geometria. É com base nas
noções sobre o desenvolvimento histórico do conteúdo a ser ensinado na lógica de
sua sistematização e em suas utilizações fora do âmbito escolar que os três eixos
que norteiam a proposta foram estabelecidos.
A dinamicidade está nas relações que se estabelecem entre os conteúdos de
cada eixo e entre os três eixos. Daí, a necessidade do desenvolvimento conjunto e
articulado das questões relativas aos números e a geometria, e o papel que as
medidas desempenham ao permitir uma maior aproximação entre a Matemática e a
realidade.
OBJETIVO GERAL
O trabalho de sala de apoio escolar propõe auxiliar nas dificuldades
encontradas nas diferentes etapas escolares visando melhorar a qualidade da
aprendizagem entrando em consonância com os estudos escolares para assegurar a
todos a construção do conhecimento com a liberdade de expressão, pensamento,
senso crítico, criatividade e solidariedade, contribuindo para o sucesso escolar e o
desenvolvimento sócio-cultural e afetivo de nossos educandos.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
Atender alunos que apresentam dificuldades de comunicação oral e escrita,
bem como o raciocínio matemático, através de intervenções pedagógicas
adequadas;
Oportunizar atividades que ajudam o aluno a superar suas dificuldades, tendo
um melhor desenvolvimento no seu processo de aprendizagem;
Explorar a leitura e a escrita através de jogos, brincadeiras e músicas;
Auxiliar no desenvolvimento de habilidades necessárias como: coordenação
motora, percepção auditiva, visual, espacial, temporal, raciocínio, atenção,
concentração e observação;
Valorizar a escola enquanto espaço privilegiado e o professor como elemento
essencial para o acesso à aprendizagem, ressaltando sempre o papel
mediador do mestre na interação aluno-conhecimento.
Propiciar a possibilidade e a fecundidade do diálogo entre aqueles que são
vistos pelos colegas como “ diferentes”, por não terem efetivado o processo
de aprendizagem em tempo semelhante ao grupo e a importância do respeito
pela heterogeneidade;
Contribuir para a permanência e o sucesso escolar da criança, reforçando o
aprendizado da leitura, da escrita e do raciocínio matemático, auxiliando na
aplicação do conteúdo programático advindo da escola;
Tornar para o aluno o processo educacional dinâmico e prazeroso;
Estimular a família a integrar-se mais no processo educacional vivificado pelo
aluno;
METODOLOGIA
Para participar das aulas de sala de apoio, o aluno(a) deverá estar
regularmente matriculado(a) neste estabelecimento de ensino;
Diariamente os alunos serão auxiliados quanto as dificuldades e de acordo
com a temática solicitada pelo professor regente, sendo desenvolvidas
atividades de apoio pedagógico, que atendam aos objetivos deste, sendo
sempre adequada a série de referência;
Para que o professor, coordenação e direção, acompanhem melhor esse
aluno, o mesmo terá uma ficha que será preenchida pelo professor de sala de
apoio, onde serão registrados os seus trabalhos, progressos, frequência,
dificuldades e assim facilitar o acompanhamento e a avaliação;
O professor trabalhará com atividades diferenciadas com o uso de jogos
pedagógicos, musicas, filmes e utilização de laboratório de informática;
a carga horária disponível para cada uma das disciplinas – Língua Portuguesa
e Matemática – será de 04 horas-aula semanais para os alunos, devendo ser
ofertadas, prioritariamente, em aulas geminadas, em dias não subsequentes,
sempre tendo em vista o benefício do aluno.
O professor que atenderá a sala de apoio deverá estar constantemente
dialogando com o professor do ensino regular afim de juntos estarem
empenhados em buscar alternativas de sanar as dificuldades apresentadas
pelos mesmos;
O trabalho se dará de forma mais individualizada de acordo com as
dificuldades apresentadas pelos alunos, privilegiando os conteúdos
curriculares essenciais pertinentes a série, que se encontram defasados,
através de situações concretas e que fazem parte do cotidiano do aluno;
O professor de sala de apoio terá um dia para sua Hora-Atividade, para que,
através de uma avaliação das atividades desenvolvidas durante a semana,
possa planejar, organizar e elaborar as atividades que serão trabalhadas na
semana seguinte;
Este profissional contará ainda com o apoio pedagógico por parte da
Coordenação e Direção da escola no que se refere à viabilização dos
recursos físicos, materiais e pedagógicos disponíveis, bem como com o apoio
no que se refere a estar acompanhando a frequência dos alunos (caso haja
necessidade, estar entrando em contato com os pais ou responsáveis), o
andamento das aulas e contribuindo com sugestões que venham a
enriquecer o seu trabalho.
AVALIAÇÃO
Para que ocorra uma avaliação coerente deve ser levado em conta o
processo de aquisição do conteúdo pelo aluno para que se tenha clareza das
atividades a serem trabalhadas, bem como dos procedimentos fundamentais que
possibilitem essa aquisição.
É a partir desse enfoque que os conteúdos devem ser selecionados e
sistematizados. Através destes, serão aplicados os critérios de avaliação norteados
pelos objetivos estabelecidos para o desenvolvimento da aprendizagem.
A avaliação se dará de forma contínua e sistemática, estando organizada
conforme as atividades desenvolvidas nas salas, avaliando constantemente o
rendimento do aluno acompanhando as atividades que ele consegue e aquelas que
ele não consegue fazer sozinho.
A avaliação também se dará através do diálogo com os professores dos
alunos atendidos, buscando detectar mudanças comportamentais bem como a
apropriação do saber.
Desafios Contemporâneos
Os conteúdos de matemáticas serão apresentados de maneira
contextualizada para que os conceitos matemáticos sejam desenvolvidos com
significado. Neste processo temas relacionados com o trânsito, educação fiscal,
violência, saúde, questões ambientais, políticos e sociais serão abordados ,
propiciando aos educandos reconhecerem o mundo como espaço de todos onde
podem exercer sua cidadania pautada em valores de respeito, de segurança e de
preservação a vida.
A disciplina de Matemática vai contemplar as temáticas diversidade racial ,
sexual, cultura afro, indígena e educação do campo, naturalmente no decorrer do
ano letivo em conteúdos pertinentes através de leitura análise e discussão de tabela,
e gráficos, levantamento de dados, estudos de percentuais, entre outros.
8.12.5 Avaliação
Na disciplina de matemática, numa perspectiva tradicional, é comum
professores avaliarem seus alunos, levando em consideração apenas o resultado
final de operações e algoritmos, desconsiderando todo processo de construção.
Com vistas a superação desta concepção de avaliação, é importante o
professor de Matemática ao propor atividades em suas aulas, sempre insistir com os
alunos para que explicitem os procedimentos adotados e que tenham a oportunidade
de explicar oralmente ou por escrito as suas afirmações, quando estiverem tratando
algoritmos, resolvendo problemas, entre outras. Além disso, é necessário que o
professor reconheça que o conhecimento matemático não é fragmentado e seus
conceitos não são concebidos isoladamente, o que pode limitar as possibilidades do
aluno expressar seus conhecimentos.
Na proposta de Educação Matemática, aqui defendida, o professor é o
responsável pelo processo de ensino e da aprendizagem e precisa considerar nos
registros escritos e nas manifestações orais de seus alunos, os erros de raciocínio e
de cálculo do ponto de vista do processo de aprendizagem. Desta forma o professor
poderá problematizar: Por que o aluno foi por este caminho e não por outro? Que
conceitos utilizou para resolver uma atividade de uma maneira equivocada? Como
ajudá-lo a retomar o raciocínio com vistas à apreensão de conceitos? Que conceitos
precisam ser discutidos ou rediscutidos? Há alguma lógica no processo escolhido
pelo aluno ou ele fez uma tentativa mecânica de resolução?
Uma avaliação que se restringe em apenas quantificar o nível de informação
que o aluno domina não é coerente com a proposta da Educação Matemática. Para
ser completo, esse momento precisa abarcar toda a complexa relação do aluno e o
conhecimento.
Além disso, uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa de
encaminhamentos metodológicos que perpassem uma aula, que abram espaço à
interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo trabalhado e a
compreensão por parte do aluno. E para que isso aconteça, é fundamental o diálogo
entre professores e alunos, na tomada de decisões, nas questões relativas aos
critérios utilizados para se avaliar, na função da avaliação e nas constantes
retomadas avaliativas, se necessários.
A avaliação abrangerá todo o trabalho realizado pelo aluno, não ficando
restrita a um só momento ou a uma única forma de avaliar. Ela é parte integrante do
processo desenvolvido com os alunos, onde os membros serão solicitados
constantemente a participar, questionar e criar.
As formas de avaliar serão realizadas de maneira diversificada, através de
relatórios, produção e interpretação de textos, testes, avaliação formal e de múltipla
escolha, trabalhos em grupo, debates, participação efetiva nas atividades e projetos
realizados em sala ou fora dela, pesquisas de campo, construção de modelos, etc.
Os resultados expressos pelos instrumentos de avaliação, fornecerão ao
professor, informações sobre as competências de cada aluno em resolver
problemas, utilizar a linguagem matemática adequadamente para comunicar suas
ideias , desenvolver raciocínios e análises e integrar todos esses aspectos no seu
conhecimento matemático.
A avaliação será feita num processo contínuo, como instrumento de
diagnóstico, estimulando o avanço nos conhecimentos, por isso a importância da
auto-avaliação para o aluno, que num questionamento analisa suas participações em
todas as atividades diárias, trabalhos, tarefas e testes de verificações,
responsabilizando-o a ter a avaliação como medida de sua evolução, com esta
reflexão o professor vem a intervir na sua prática, auxiliando o aluno a superar as
dificuldades apresentadas, utilizando-se da recuperação paralela, deixando claro os
objetivos e critérios de avaliação e correção, com vistas a uma produtividade que se
deseje em termos de uma qualidade; mesmo que estas sejam realizadas em grupo.
Critérios de Avaliação
Nas Diretrizes Curriculares para o ensino de Matemática (Paraná, 2008)
temos o destaque para a importância de se ter clareza dos critérios que devem
orientar as atividades avaliativas. As práticas avaliativas, independentes do
instrumento utilizado, devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
Consegue comunicar-se, de forma, oral ou por escrito, utilizando conceitos
matemáticos;
Seleciona, organiza e produz informações relevantes, para interpretá-las e
avaliá-las criticamente;
Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
Elabora um plano que possibilite a solução do problema, utilizando meios
diversificados para a resolução do mesmo;
Atua de forma perseverante na busca de soluções, mesmo diante de
dificuldades;
Sistematiza os conhecimentos construídos, abstraindo e generalizando a
situação trabalhada;
Utiliza uma linguagem adequada ao socializar os resultados obtidos
(PARANÁ, 2008, p. 69).
Para além desses critérios de avaliação mais amplos, alguns critérios mais
específicos também precisam ser destacados. É importante que, durante o processo
de ensino e de aprendizagem, o professor avalie se o aluno:
Compreende o sistema de numeração decimal e o conceito de notação
científica;
Apropria-se dos conceitos da adição, subtração, multiplicação, divisão,
potenciação e radiciação de números pertencentes aos conjuntos dos naturais,
inteiros, racionais, irracionais e reais e suas propriedades;
Utiliza o conceito de razão e proporção, regra de três, porcentagem, frações e
dos números decimais e as suas operações;
Ainda de acordo com as Diretrizes de Matemática (PARANÁ, 2008), é preciso
verificar se o aluno:
Compreende o conceito de incógnita;
Reconheça e resolva equações numéricas e algébricas, inequações, sistemas
de equações;
Diferencie e realize operações com monômios, binômios, trinômios e
polinômios; equações quadradas, biquadradas e irracionais (PARANÁ, 2008, p. 51-
52).
Em relação ao conteúdo estruturante Geometrias, o aluno precisa analisar o
seu espaço e representá-lo. Para isso, os critérios de avaliação para este eixo
devem evidenciar se o aluno:
Compreende os conceitos da geometria plana: ponto, reta e plano;
paralelismo e perpendicularismo; estrutura e dimensões das figuras geométricas
planas e seus elementos fundamentais; cálculos geométricos: perímetro e área,
diferentes unidades de medidas e suas conversões; representação cartesiana e
confecção de gráficos;
Apropria-se dos conceitos da geometria espacial: nomenclatura, estrutura e
dimensões dos sólidos geométricos e cálculos de medida de arestas, área das
faces, área total e volume de prismas retangulares (paralelepípedo e cubo) e
prismas triangulares (base triângulo retângulo), incluindo conversões;
Percebe as noções de geometria analítica utilizando o sistema cartesiano;
Entende as noções de geometrias não-euclidianas: geometria projetiva
(pontos de fuga e linhas do horizonte); geometria topológica (conceitos de interior,
exterior, fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados) e
noção de geometria dos fractais (PARANÁ, 2008, p. 55-56).
No Ensino Médio, há necessidade de aprofundar o estudo dos números, de
modo a ampliar o conhecimento e domínio dos conteúdos trabalhados no Ensino
Fundamental. Acrescenta-se a necessidade de avaliar se o aluno:
Compreende os números complexos e suas operações;
Conceitua e interpreta matrizes e suas operações;
Conhece e domina o conceito e as soluções de problemas que se realizam
por meio de determinante (PARANÁ, 2008, p. 52).
Articulando os critérios de avaliação, é importante identificar em que medida
os conhecimentos matemáticos são utilizados pelo aluno como meios para
compreender e transformar o mundo à sua volta. Se os alunos percebem o caráter
de jogo intelectual, característico da Matemática, como aspecto estimulante do
interesse, da curiosidade, do espírito de investigação (BRASIL, 1998, p. 47).
Desenvolvendo, de fato, a capacidade de resolver problemas, que não são da
Matemática, mas da vida.
Ao considerar as noções que o estudante traz de sua vivência, o professor
deve relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de
Matemática. Uma proposta de avaliação nesta perspectiva supera a idéia de que a
avaliação é somente um instrumento para definir a aprovação ou reprovação dos
alunos e passa a ter como horizonte o processo de ensino e de aprendizagem.
A recuperação paralela deve acompanhar o desenvolvimento, tendo em vista
que as expectativas de aprendizagem devem orientar o professor na identificação
dos alunos que necessitam de apoio para superar dificuldades momentâneas por
meio da Recuperação Contínua e Paralela, justificando o encaminhamento do aluno
para a Recuperação Paralela.
A recuperação dos conteúdos se dará ao final da cada tópico, na correção
das atividades avaliativas propostas em especial para aqueles que não estavam
presentes no dia em que fora estudado o conteúdo em destaque, sendo feita de
forma em que os alunos que não conseguiram aprender possam fazer perguntas e
até mesmo com ajuda do professor vir ao quadro ou em pesquisas no computador
resolver as atividades que não conseguiu anteriormente. Esclarecendo as dúvidas
de forma geral, usando o quadro e também através do atendimento individualizado,
favorecendo assim, o processo ensino-aprendizagem. O desempenho do aluno
durante as aulas, na realização das atividades e através de sua participação será de
extrema relevância.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
DCE PARANÁ Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba –Matemática 2008 MEDEIROS, C. F. Por uma educação matemática como intersubjetividade. In: BICUDO, M. CASTRUCI, Benedito. Conquista da Matemática. São Paulo, FTD, 1992 BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1998. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Matemática. Curitiba, 2008. IGODE, Lopes J.A. Matemática Atual, São Paulo, Editora Atual, 1998 GIOVANNI, J.R. Matemática Pensar e Descobrir. São Paulo, FTD, 1996 BONGIOVANNI, Vicenzo. et alii. Matemática e Vida, São Paulo, Ática, 1995 DANTE, L.R. Tudo é Matemática, São Paulo, Ática, 2004
8.13 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA
8.13.1 Apresentação Geral da Disciplina
Destaca-se que o conhecimento químico, assim como todos os demais
saberes, não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante
transformação. Esse processo de elaboração e transformação do conhecimento
ocorre em função das necessidades humanas, uma vez que a ciência é construída
por homens e mulheres, portanto, falível e inseparável dos processos sociais,
políticos e econômicos. “A ciência já não é mais considerada objetiva nem neutra,
mas preparada e orientada por teorias e/ou modelos que, por serem construções
humanas com propósitos explicativos e previstos, são provisórios” (CHASSOT, 1995,
p. 68).
Acredita-se numa abordagem de ensino de Química voltada à construção e
reconstrução de significados dos conceitos científicos nas atividades em sala de
aula (MALDANER, 2003). O ensino de Química, na perspectiva conceitual, retoma a
cada passo o conceito estudado, na intenção de construí-lo com a ajuda de outros
conceitos envolvidos, dando-lhe significado em diferentes contextos. Isso ocorre por
meio da inserção do aluno na cultura científica, seja no desenvolvimento de práticas
experimentais, na análise de situações cotidianas, e ainda na busca de relações da
Química com a sociedade e a tecnologia. Isso implica compreender o conhecimento
científico e tecnológico para além do domínio estrito dos conceitos de Química.
Propõe-se que a compreensão e a apropriação do conhecimento químico
aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química: as
substâncias e os materiais. Esse processo deve ser planejado, organizado e dirigido
pelo professor numa relação dialógica, em que a aprendizagem dos conceitos
químicos constitua apropriação de parte do conhecimento científico, o qual, segundo
Oliveira (2001), deve contribuir para a formação de sujeitos que compreendam e
questionem a ciência do seu tempo. Para alcançar tal finalidade, uma proposta
metodológica é a aproximação do aprendiz com o objeto de estudo químico, via
experimentação.
Na abordagem conceitual do conteúdo químico, considera-se que a
experimentação favorece a apropriação efetiva do conceito e “o importante é a
reflexão advinda das situações nas quais o professor integra o trabalho prático na
sua argumentação” (AXT, 1991). Na proposta de Axt, a experimentação deve ser
uma forma de problematizar a construção dos conceitos químicos, sendo ponto de
partida para que os alunos construam sua própria explicação das situações
observadas por meio da prática experimental. Desse modo, os aprendizes são
levados a desenvolver uma explicação provável que, se aproximada dos conceitos e
teorias científicas pelos docentes, permite uma melhor compreensão da cultura e
prática científica na reflexão de como são construídos e validados os conceitos
cientificamente aceitos - a experimentação na atividade pedagógica é muito
importante, entretanto, não são necessários materiais laboratoriais específicos.
A importância da abordagem experimental está no seu papel investigativo e
na sua função pedagógica de auxiliar o aluno na explicitação, problematização,
discussão, enfim, na significação dos conceitos químicos. O experimento deve ser
parte do contexto de sala de aula e seu encaminhamento não pode separar a teoria
da prática, num processo pedagógico em que os alunos se relacionem com os
fenômenos vinculados aos conceitos químicos a serem formados e significados na
aula (NANNI, 2004).
Propõe-se um trabalho pedagógico com o conhecimento químico que propicie
ao aluno compreender os conceitos científicos para entender algumas dinâmicas do
mundo e mudar sua atitude em relação a ele. Por exemplo, numa situação cotidiana,
faz sentido para todas as pessoas separar os resíduos orgânicos dos inorgânicos?
Para alguém que tenha estudado e compreendido plásticos – resíduos orgânicos – a
resposta é sim. Provavelmente essa pessoa terá mais critérios ao descartar esse
material, pois sabe que o tempo de sua degradação na natureza é longo.
Então, conhecer quimicamente o processo de reciclagem e re-aproveitamento
pode contribuir para ações de manuseio correto desses materiais. Isso não significa
que as pessoas que desconhecem tais processos e os conceitos científicos sejam
incapazes de compreender a importância de separar e dar o destino adequado a
resíduos orgânicos e inorgânicos. Porém, o ensino de Química pode contribuir para
uma atitude mais consciente diante dessas questões.
Cabe ao professor criar situações de aprendizagem de modo que o aluno
pense mais criticamente sobre o mundo, sobre as razões dos problemas ambientais.
Essa análise proporcionará uma visão mais abrangente dos diversos motivos que
levaram, por exemplo, a substituição da madeira pelo plástico.
O meio ambiente está intimamente ligado à Química, uma vez que o planeta
vem sendo atingido por vários problemas que correspondem a esse campo do
conhecimento. Grande parte da humanidade sabe da potencialização do efeito
estufa e do consequente aumento da temperatura da Terra, dos problemas causados
pelo buraco da camada de ozônio na estratosfera, por onde passam os nocivos raios
ultravioletas que atingem a superfície com maior intensidade.
A Química tem forte presença no suprimento de demanda de novos produtos,
que é cada vez maior nas áreas surgidas nos últimos anos: biotecnologia, química
fina, pesquisas direcionadas para oferta de alimentos e medicamentos, entre outras.
Essas questões podem e devem ser abordadas nas aulas de Química por meio de
uma estratégia metodológica que propicie a discussão de aspectos sócio-científicos,
ou seja, de questões ambientais, políticas, econômicas, éticas, sociais e culturais
relativas à ciência e à tecnologia (SANTOS, 2004).
Nessa perspectiva, é preciso superar a mera transmissão de conteúdos
realizada ano após ano com base na disposição sequencial do livro didático
tradicional e que apresenta, por exemplo, uma divisão entre Química Orgânica e
Química Inorgânica, que afirma, entre outros aspectos, a fragmentação e a
linearidade dos conteúdos químicos, bem como o distanciamento da Química em
relação a outros saberes. É preciso desvencilhar-se de conceitos imprecisos,
desvinculados do seu contexto.
Quanto à seleção dos conteúdos, é comum alguns professores de Química
enfatizarem o trabalho com temas como: lixo, efeito estufa, camada de ozônio, água,
reciclagem, química ambiental, poluição, drogas, química da produção, etc. Propõe-
se que o ponto de partida para a organização dos conteúdos curriculares sejam os
conteúdos estruturantes e seus respectivos conceitos e categorias de análise. A
partir dos conteúdos estruturantes o professor poderá desenvolver com os alunos os
conceitos que perpassam o fenômeno em estudo, possibilitando o uso de
representações e da linguagem química no entendimento das questões que devem
ser compreendidas na sociedade.
O aluno tem um saber prévio (senso comum ou concepção alternativa) sobre,
por exemplo, drogas e lixo. Sabe, também, que é importante preservar a água limpa.
No entanto, cabe ao professor de Química dar-lhe os fundamentos teóricos para que
se aproprie dos conceitos da Química e do conhecimento científico sobre esses
assuntos para que desenvolva atitudes de comprometimento com a vida no planeta.
8.13.2 Objetivos Gerais da Disciplina
O objetivo da disciplina é oportunizar ao educando uma visão geral e
atualizada dos fundamentos científicos e tecnológicos que lhe permita o exercício
pleno da cidadania, que ele seja capaz de refletir criticamente sobre o período
histórico atual, bem como, motivá-lo a “curiosidade cientifica” para que o mesmo
aprenda o valor da ciência para o progresso da humanidade, entendendo como
funcionam os processos químicos, para fazer bom uso destes e aproveitar ao
máximo suas vantagens com o mínimo de malefícios.
Assim, o entendimento da química se faz necessário para qualquer atividade
que este venha desempenhar, seja no cotidiano ou contribuir para sua inserção no
mundo do trabalho através de um processo continuo de aprendizagem, enfatizado
no seu contexto de vida, sempre relacionando o aprendizado com seu cotidiano e o
da escola.
Sendo assim têm-se como objetivos gerais da disciplina:
Compreender as ciências como construções humanas, entendendo como
elas se desenvolvem por acumulação, continuidade ou ruptura de
paradigmas, relacionando o desenvolvimento científico com a transformação
da sociedade.
Desmistificar a química como vilã, aproximando-a do alunado pela
compressão dos temas abordados, enfatizando os processos industriais e
em suas próprias vidas.
Compreender as transformações químicas que ocorrem no mundo físico de
forma abrangente e integrada. Assim o aluno poderá julgar com fundamento
cientifico as informações advindas da tradição cultural, da mídia e da própria
escola tomando decisões autônomas, enquanto indivíduos e cidadãos.
Possibilitar ao aluno a compreensão tanto dos processos químicos em si
quanto da construção de um conhecimento científico em estreita relação
com as aplicações tecnológicas e suas implicações ambientais, sociais,
políticas e econômicas.
Entender e questionar a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na
área da Química;
Construir e reconstruir o significado dos conceitos químicos;
Problematizar a construção dos conceitos químicos;
Tomar posições frente às situações sociais e ambientais desencadeadas
pela produção do conhecimento químico.
Compreender a constituição química da matéria a partir dos conhecimentos
sobre modelos atômicos, estados de agregação e natureza elétrica da
matéria;
Formular o conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste
conteúdo básico, associando-as substâncias, misturas, métodos de
separação, solubilidade, concentração, forças intermoleculares, etc;
Identificar a ação dos fatores que influenciam na velocidade das reações
químicas, representações, condições fundamentais para ocorrência, lei da
velocidade, inibidores;
Compreender o conceito de equilibro químico, a partir dos conteúdos
específicos: concentração, relações matemáticas e o equilíbrio químico,
deslocamento de equilíbrio, concentração, pressão, temperatura e efeito dos
catalisadores, equilíbrio químico em meio aquoso;
Elaborar o conceito de ligação química, na perspectiva da interação entre o
núcleo de um átomo e eletrosfera de outro a partir dos desdobramentos
deste conteúdo básico;
Entender as reações químicas como transformações da matéria a nível
microscópico, associando os conteúdos específicos elencados para esse
conteúdo básico;
Reconhecer as reações nucleares entre as demais reações químicas que
ocorrem na natureza, partindo dos conteúdos específicos que compõe esse
conteúdo básico;
Diferenciar gás de vapor, a partir dos estados físicos da matéria,
propriedades dos gases, modelo de partículas e as leis dos gases;
Reconhecer as espécies químicas: ácidos, bases, sais e óxido em relação a
outra espécie com a qual estabelece interação.
Aplicar a tecnologia associada às Ciências Naturais na escola, no trabalho e
em outros contextos relevantes para sua vida.
Compreender conceitos, procedimentos e estratégias, e aplicá-las a
situações diversas no contexto das ciências, das tecnologias e das
atividades cotidianas.
Selecionar e utilizar idéias e procedimentos científicos (leis, teorias,
modelos) para a resolução de problemas qualitativos e quantitativos em
Química, identificando e acompanhando as variáveis relevantes.
Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado à
Química, selecionando procedimentos experimentais pertinentes.
Desenvolver conexões hipotético-lógicas que possibilitem previsões à cerca
das transformações Químicas.
Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação do ser humano,
individual e coletiva com o ambiente.
Reconhecer o papel da Química no sistema produtivo, industrial e rural.
Reconhecer as relações entre o desenvolvimento científico e tecnológico da
química e aspecto sócio-político-cultural.
8.13.3 Conteúdos Estruturantes
Os conteúdos Estruturantes para a disciplina de Química são: Matéria e sua
Natureza, Biogeoquímica e Química Sintética, os quais serão desdobrados em
conteúdos Básicos e Específicos durante a prática pedagógica.
1º ANO
1º BIMESTRE: 1 – MATÉRIA E SUA NATUREZA 1.1 – ESTRUTURA DA MATÉRIA
1.1.1 – Constituição da Matéria;
3º BIMESTRE: 1.5 - LIGAÇÃO QUÍMICA
1.5.1 – Regra do Octeto; 1.5.2 – Ligação iônica e
1.1.2 – Estados de Agregação; 1.2 – SOLUÇÃO
1.2.1 – Substância: Simples e Composta; 1.2.2 – Misturas: Homogêneas e Heterogêneas; 1.2.3 – Transformações da Matéria; 1.2.4 – Unidades de Medida; 1.2.5 – Densidade; 1.2.6 – Métodos de Separação; 1.2.7 – Natureza elétrica da matéria;
covalente; 1.5.3 – Fórmulas eletrônicas, estruturais e moleculares; 1.5.4 – Compostos moleculares e iônicos; 1.5.5 – Ligações metálicas e propriedade dos metais; 1.5.6 – Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais; 1.5.7 – Solubilidade e as ligações químicas; 1.5.8 – Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares; 1.5.9 – Ligações de Hidrogênio; 1.5.10 – Ligação metálica (elétrons semi-livres) 1.5.11 – Ligações sigma e pi; 1.5.12 – Ligações polares e
apolares; 1.5.13 – Alotropia.
2º BIMESTRE: 1.3 – ATOMÍSTICA
1.3.1 – Evolução da Ciência e da Química; 1.3.2 – Estrutura Atômica; 1.3.3 – Partículas do átomo; 1.3.4 – Modelos atômicos (Rutherford, Thompson, Dalton, Bohr...); 1.3.5 – Identificação dos átomos através dos símbolos: número atômico (Z), de massa (A) e nêutrons (n); 1.3.6 – Semelhanças atômicas: Isótopos, Isóbaros, Isótonos e Isoeletrônicos; 1.3.7 – Distribuição eletrônica;
1.4 – TABELA PERIÓDICA
1.4.1 – Histórico da Tabela Periódica; 1.4.2 – Classificação periódica moderna;
4º BIMESTRE: 1.6 – FUNÇÕES INORGÂNICAS
1.6.1 – Funções químicas inorgânicas. 1.6.2 – Eletrólitos; 1.6.3 – Dissociação e ionização; 1.6.4 – Grau de dissociação e ionização; 1.6.5 – Ácidos e Bases; 1.6.6 – Indicadores químicos e escala de pH; 1.6.7 – Reações de neutralização; 1.6.8 – Óxidos; 1.6.9 – Óxidos e poluição ambiental.
1.7 – GEOMETRIA MOLECULAR
1.7.1 – Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares; 1.7.2 – Estrutura espacial das moléculas;
1.4.3 – Propriedades periódicas e aperiódicas;
1.7.3 – Eletronegatividade; 1.7.4 – Polaridade das ligações e moléculas; 1.7.5 – Oxidação e redução;
1.8 – REAÇÕES QUIMICAS
1.8.1 – Equação química; 1.8.2 – Balanceamento das equações químicas; 1.8.3 – Classificações das reações químicas; 1.8.4 – Condições para ocorrência de uma reação química;
1.9 – MASSA ATÔMICA E MOLECULAR
1.9.1 – Unidade de Massa Atômica; 1.9.2 – Massa Atômica; 1.9.3 – Massa Molecular; 1.9.4 – Conceito de mol; 1.9.5 – Massa Molar;
1.10 – CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO
1.10.1 – Casos gerais do cálculo estequiométrico; 1.10.2 – Casos particulares: Reações consecutivas, reagente em excesso e limitante, pureza e rendimento.
2º ANO
1º Bimestre 2 – BIOGEOQUÍMICA 2.1 – ESTUDO DAS SOLUÇÕES
2.1.1 – Misturas; 2.1.2 – Soluções;
2.2 – CÁLCULO DAS CONCENTRAÇÕES
2.2.1 – Título; 2.2.2 – Porcentagem; 2.2.3 – Concentração comum;
3º Bimestre 2.5 – CINÉTICA QUÍMICA
2.5.1 – Quantificando a rapidez de uma reação (Vm – Velocidade média);
2.5.2 – Efeito da concentração sobre a velocidade; 2.5.3 – Colisões eficazes; 2.5.4 – Efeito da temperatura sobre a velocidade; 2.5.5 – Efeito da superfície de contato sobre a velocidade; 2.5.6 – Efeito do catalisador sobre
2.2.4 – Concentração em quantidade de Matéria (Molaridade); 2.2.5 – Diluição de uma solução; 2.2.6 – Misturas de soluções; 2.2.7 – Soluções eletrolíticas e não eletrolíticas; 2.2.8 – Titulometria;
a velocidade.
2º Bimestre
2.3 – PROPRIEDADES COLIGATIVAS 2.3.1 – Diagrama das fases da água; 2.3.2 – Pressão de vapor; 2.3.3 – Volatilidade e pressão de vapor; 2.3.4 – Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Osmoscopia; 2.3.5 – Comparação dos efeitos coligativos produzidos por solutos. 2.4 – TERMOQUÍMICA
2.4.1 – Variação da Entalpia; 2.4.2 – Energia de Ligação; 2.4.3 – Lei de Hess;
4º Bimestre 2.6 – EQUILÍBRIO QUÍMICO 2.6.1 – O que é equilíbrio químico?; 2.6.2 – Reações químicas reversíveis; 2.6.3 – Constante de equilíbrio em função das concentrações; 2.6.4 – Constante de equilíbrio em função das pressões parciais; 2.6.5 – Deslocamento de equilíbrio Lei de Chatelier, concentração, pressão, temperatura e efeitos dos catalisadores; 2.6.6 – Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks); 2.6.7 – Conceito de equilíbrio químico aplicado a soluções de eletrólitos; 2.6.8 – A lei da diluição de Ostwald; 2.6.9 – Efeito do íon comum; 2.6.10 – Efeito do íon não comum; 2.6.11 – Produto iônico da água; 2.6.12 – As escalas de pH e pOH; 2.6.13 – Cálculos de pH e pOH. 2.7 – PROCESSO DE OXI-REDUÇÃO 2.7.1 – Transferência de elétrons oxidação e redução 2.7.2 – Nº de oxidação; 2.7.3 – Reações de oxido redução; 2.7.4 – Balanceamento através da oxi-redução. 2.8 – ELETROQUÍMICA 2.8.1 – Estudo da velocidade das reações químicas; 2.8.2 – Condições para a ocorrência de reações; 2.8.3 – Influência na velocidade das reações;
2.8.4 – Eletrólise. 2.9 – CULTURA AFRO-BRASILEIRA
3º ANO
1º Bimestre 3 – QUÍMICA SINTÉTICA 3.1 – INTRODUÇÃO À QUÍMICA ORGÂNICA 3.1.1 – História da Química Orgânica; 3.1.2 – O Elemento Carbono; 3.1.3 – Classificação das cadeias carbônicas; 3.1.4 – Química do carbono: 3.1.5 – O que é química orgânica?; 3.1.6 – Postulados de Kekulé; 3.1.7 – Valência dos elementos organógenos; 3.1.8 – Cadeia carbônica; 3.1.9 – Classificação das cadeias carbônicas; 3.1.10 – Benzeno e compostos aromáticos.
3º Bimestre 3.3 – FUNÇÕES OXIGENADAS 3.3.1 – Álcoois; 3.3.2 – Aldeídos; 3.3.3 – Cetonas; 3.3.4 – Ácidos carboxílicos; 3.3.4.1 – Derivados dos ácidos Carboxílicos; 3.3.5 – Fenóis; 3.3.6 – Éteres; 3.3.7 – Ésteres.
2º Bimestre 3.2 – FUNÇÕES HIDROGENADAS 3.2.1 – Hidrocarbonetos; 3.2.2 – Nomenclatura dos hidrocarbonetos; 3.2.2.1 – Alcanos: Petróleo; 3.2.2.2 – Alcadienos; 3.2.2.3 – Alcenos; 3.2.2.4 – Alcinos; 3.2.2.5 – Ciclanos; 3.2.2.6 – Aromáticos.
4º Bimestre 3.4 – FUNÇÕES NITROGENADAS 3.4.1 – Nitrocompostos; 3.4.2 – Aminas; 3.4.3 – Amidas; 3.4.4 – Nitrilas; 3.4.5 – Ácidos sulfônicos. 3.5 – ISOMERIA 3.5.1 – O conceito de isomeria; 3.5.2 – Isomeria plana 3.5.3 – Isomeria espacial 3.5.3.1 – Óptica; 3.5.3.2 – Geométrica.
3.6 – POLÍMEROS 3.6.1 – Polímeros de adição; 3.6.2 – Polímeros de condensação.
3.7 – BIOMOLÉCULAS 3.7.1 – Aminoácidos; 3.7.2 – Proteínas; 3.7.3 – Vitaminas; 3.7.4 – Óleos e gorduras; 3.7.5 – Bioquímica. 8.13.4 Complementação Curricular
Desde o ano de 2009 nossa escola tem participado do Programa Viva a
Escola, o qual visa a expansão de atividades pedagógicas realizadas na escola
como complementação curricular, vinculadas ao Projeto Político Pedagógico, a fim
de atender às especificidades da formação do aluno e de sua realidade.
Dentre os objetivos dessas Atividades Pedagógicas de Complementação
Curricular procuramos viabilizar o acesso, permanência e participação dos
educandos em três atividades pedagógicas , as quais procuram possibilitar aos
educandos maior integração na comunidade escolar, fazendo a interação com
colegas, professores e comunidade. Dentre os projetos ofertados pelo Programa
Viva Escola estão: Projeto Vem Dançar, Projeto de Artes, Projeto de Teatro.
Além dos projetos vinculado ao Viva Escola, nossa escola também oferece o
Celem, Espanhol e Italiano.
Em convênio com a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE),
a escola também oportuniza o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a
Docência (PIBID).
LEI 10.639/03, referente à “História e Cultura Afro-Brasileira e Africana”.
A História e cultura Afro-Brasileira e Africana serão trabalhadas com abordagens
positivas na perspectiva de contribuir para que o aluno negro-descendente mire-se
positivamente pela valorização da história de seu povo, da cultura de matriz africana,
da contribuição para o país e para a humanidade. Contribuição para o país e para a
humanidade. Ainda nos conteúdos de Química será trabalhado sobre o decreto
4588/05 que nos diz a importância da inserção de temas que aborde informe e
esclareça Cidadania e Qualidade de Vida com enfoque na prevenção ao uso de
drogas lícitas e ilícitas.
8.13.5 Metodologia Da Disciplina
A concepção científica envolve um saber socialmente constituído, o qual
necessita de metodologias específicas para ser disseminado no ambiente escolar.
Assim o aluno deverá ter condições de formar conhecimentos científicos a respeito
dos conhecimentos químicos.
O alunado poderá interagir com o conhecimento da química através da
tradição cultural, dos saberes populares, bem como na fundamentação cientifica.
Esse processo deve ser planejado, organizado e dirigido pelo professor, o qual
deverá enfatizar os conceitos químicos através da apropriação dos conhecimentos
científicos, contribuindo assim para a formação de sujeitos que compreendam e
questionem a ciência do seu tempo.
O professor atuará como um mediador do processo de ensino aprendizagem,
criando condições favoráveis e agradáveis para o ensino e aprendizagem da
química, aproveitando primeiramente, seus saberes cotidianos, a tradição cultural e
a mídia, buscando com isso reconstruir os conhecimentos químicos para que o aluno
possa refazer a leitura do seu mundo. Favorecendo a construção de uma visão mais
ampla da realidade e do papel da Química.
A disciplina será trabalhada de forma que o educando conceba a importância
do conhecimento químico com competência e responsabilidade, conscientizando-se
que o uso inadequado de produtos químicos podem causar alterações na atmosfera
causando sérios desequilíbrios ambientais.
O encaminhamento do ensino de Química será feito de forma que inclua o
desenvolvimento científico-tecnológico, cujo efeito tenha abrangência econômica,
social e política, pois o processo de elaboração e transformação do conhecimento
ocorre em função das necessidades humanas. É importante que o processo ensino-
aprendizagem em Química, parte do conhecimento prévio do aluno, onde se inclui
as concepções alternativas ou concepções espontâneas, a partir das quais será
elaborado um conceito científico. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida
com o conhecimento científico historicamente produzido. A escola terá por finalidade
fazer com que o aluno tenha condições de formar conhecimento científico a partir
dos conhecimentos que o aluno traz. Para que esses objetivos sejam atingidos
devemos utilizar os seguintes recursos: Aulas expositivas, Aulas dialogadas, Leitura
e interpretação de textos, Trabalhos em grupos , Pesquisas bibliográficas, Vídeo,
Painéis, Aulas teórico-práticas, Visitas, Computador - consultas a Sites na Internet.,
Jogos, Análise e interpretação de dados, Retro projetor, Pendrive .
A diversidade cultural no nosso país é imensa, e está presente no processo
de ensino-aprendizagem, assim será assegurado ao educando à abordagem da
Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura dos Povos Indígenas (Lei
n.11.645/08), a História do Paraná (Lei nº 13.381/01), Meio Ambiente (Lei nº
9.795/99) e Programa Nacional de Educação Fiscal (Portaria 413/2002), com
abordagens positivas que informe ao alunado sobre a sua contribuição na
construção do nosso país e na nossa cultura, relacionando esses assuntos de forma
contextualizada aos conteúdos estruturantes desta disciplina.
8.13.6 Critérios de Avaliação Específicos
De acordo com as DCE‟s – Química 2008: A avaliação deve ser concebida de
forma processual e formativa, sob os condicionantes do diagnóstico e da
continuidade
Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve
usar instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como:
leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da
Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório,
apresentação de seminários, entre outras.
Partindo desses pressupostos, a avaliação deste colégio é uma ação
diagnóstica, contínua e mediadora do processo educativo. Em sua dimensão
diagnóstica, ela busca as causas, as hipóteses, as relações entre os vários fatores
interagentes no processo educativo e que podem interferir no trabalho que se
realiza; ela reorienta as ações que compõem o trabalho pedagógico. Este
estabelecimento de ensino, ao propor uma avaliação diagnóstica, contínua e
mediadora do processo ensino-aprendizagem, ele objetiva;
Verificar se os objetivos propostos estão sendo atingidos; Identificar as
causas que dificultam e/ou interferem no crescimento intelectual e afetivo do aluno;
Indicar aspectos / habilidades, atos e atitudes que podem contribuir para
melhorar o desenvolvimento do aluno como pessoa e como estudante;
Sinalizar melhor o caminho a ser percorrido
Esta forma de avaliar não visa à avaliação pelo prisma da promoção, mas da
aprendizagem significativa, decorrente dos objetivos propostos e da identificação
das causas que dificultam e/ou interferem no processo de aquisição e construção
dos conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade. A partir dessa
concepção, a avaliação do processo ensino-aprendizagem deste colégio define-se
como bimestral, da seguinte forma:
Avaliação Bimestral: MA = 1º bimestre + 2º bimestre + 3º bimestre + 4º bimestre =
6,0
A avaliação será contínua e ao detectar que não ocorreu a compreensão dos
significado dos conteúdos científicos escolares ou o objetivo não foi atingido, será
retomado o conteúdo com atividades diferenciadas e extras, promovendo a
recuperação paralela.
Será considerado aprovado, automaticamente, o aluno que, com frequência
igual ou superior a 75% do total da carga horária, obtiver média anual igual ou
superior a 6,0 (seis vírgula zero).
Os alunos serão considerados retidos, ao final do semestre, quando
apresentarem frequência inferior a 75% do total de horas letivas do semestre,
independentemente do aproveitamento escolar e/ou frequência superior a 75% do
total de horas letivas do semestre e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero).
Ao final do ano letivo, há que se compreender que, mesmo o aluno não tendo
atingido a média 6,0 (seis vírgula zero), há a necessidade de o Conselho de Classe,
na perspectiva de crescimento intelectual do aluno, apropriação de conhecimentos
obtida por ele e aprendizagem significativa, analisar, criteriosamente, a possibilidade
real de o mesmo ser promovido para a série seguinte. Isto deve ser feito amparando-
se nos objetivos propostos antecipadamente e nos conteúdos essenciais previstos
no Currículo. A produção humana transmitida na forma de saber escolar deve
superar a imediaticidade do ser humano e compreender a realidade humana do
trabalho e do conhecimento numa perspectiva mais ampla. Conclui-se que o
acompanhamento sistemático do aluno e dos professores ao longo da escolarização
é que dá o direito da escola reprovar ou não.
Aos alunos com necessidades educativas especiais, identificados conforme
instrução 02/2003 do Conselho Estadual de Educação, serão garantidas, de acordo
com as especificidades de cada caso, avaliações adaptadas que contemplem a
flexibilização curricular respeitando o processo de ensino e aprendizagem de cada
um para conclusão dos conteúdos em virtudes de sua deficiência em consonância
com a LDB 9394/96 artigo 58, 59 e 60.
Nos momentos em que se diagnosticar a não assimilação de algum conteúdo,
o mesmo será retomado e uma nova abordagem será feita, em seguida, será
aplicada uma nova avaliação podendo ou não utilizar o mesmo instrumento
avaliativo, isso dependerá da dificuldade detectada. A recuperação paralela sempre
será dirigida de forma diferenciada, buscando a assimilação do conteúdo pelo
alunado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• FELTRE, Ricardo. Química Geral. 6ª ed. Vol.1. São Paulo: Moderna, 2004. • FELTRE, Ricardo. Química Geral. 6ª ed. Vol.2. São Paulo: Moderna, 2004. • FELTRE, Ricardo. Química Geral. 6ª ed. Vol.3. São Paulo: Moderna, 2004. • MATEUS, A. L. Química na Cabeça. 3ª ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005. • PARANÁ, Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio, SEED, 2008. • RUSSEL, JOHN BLAIR. Química Geral. Volume I. 2ª ed. São Paulo. Pearson Makron Books, 1994. • RUSSEL, JOHN BLAIR. Química Geral. Volume II. 2ª ed. São Paulo. Pearson Makron Books, 1994.
• USBERCO, J. & SALVADOR, E. Química Essencial. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2001. BENABOU, Joseph Elias e RAMANOSKI, Marcelo – Química 1ª Edição, São Paulo: Editora Atual, 2003. CARVALHO, Geraldo Camargo de – Química Moderna, 1ª Edição, São Paulo, Editora Scipione, 1997. PARANÁ. DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA PARA O ENSINO MÉDIO, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação .Curitiba , 2008. FELTRE, Ricardo – Fundamentos da Química, 2ª Edição, São Paulo: Editora Moderna, 1996. PARANÁ, Secretaria do estado da educação -Livro Didatico- Curitiba SEED, 2006. CANTO, Eduardo Leite do e PERUZZO Francisco Miragaia – Química na abordagem do cotidiano, volume 1,2 e 3, 3º edição, São Paulo, Editora Moderna, 2003. SARDELLA, Antonio – Química: Série – Novo Ensino Médio, 5ª Edição, São Paulo, Editora Ática, 2003.
8.14 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA
8.14.1 Apresentação da Disciplina
O objeto de estudo da disciplina são as relações sociais decorrentes das
mudanças estruturais impostas pela formação do modo de produção capitalista.
Estas relações materializam-se nas diversas instâncias sociais: instituições sociais,
movimentos sociais, práticas políticas e culturais, as quais devem ser estudadas em
sua especificidade e historicidade. Hoje, embora já consolidado, o sistema capitalista
não cessa a sua dinâmica, assumindo inéditas formas de produção, distribuição e
opressão, o que implica em novas formas de olhar, compreender e atuar
socialmente. A concepção da disciplina é a de uma Sociologia Crítica, mas os seus
conteúdos fundamentam-se em teorias com diferentes tradições sociológicas, os
clássicos, a saber, são: Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber.
Contemporaneamente, Antônio Gramsci, Pierre Bourdieu, Florestan Fernandes entre
outros, também buscaram responder as questões surgidas nos diferentes contextos
das sociedades, pensando as relações sociais, políticas e sociais. É tarefa primordial
do conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e
contextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos que quase sempre
dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e ações políticas direcionadas
à transformação social. Desnaturalização das ações que se estabelecem na
sociedade – percepção de que a realidade social é histórica e socialmente
construída. Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de
problematizações, contextualizações, investigações e análises, encaminhamentos
que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos
sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses
encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos
audiovisuais que, assim como os textos, também são passíveis de leitura. A
utilização de filmes, imagens, músicas e charges constituem importante elemento
para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a
construção coletiva dos novos saberes. Cara à Sociologia, a pesquisa de campo,
quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantados à
teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de
elementos da realidade social do aluno. Para que o aluno seja colocado como
sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as
teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas.
Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem
constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento sociológico
dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a
grade curricular do Ensino Médio.
8.14.2 Conteúdos Estruturantes
I. O processo de socialização e as instituições sociais;
I. A cultura e a indústria cultural;
II. Trabalho, produção e classes sociais;
III. Poder, política e ideologia;
IV. Cidadania e movimentos sociais.
1º Ano:
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
O surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas (Émile Durkheim, Max Weber, Karl Marx).
Modernidade (Renascimento, a Reforma Protestante, Iluminismo, Revolução Francesa e Revolução Industrial).
Desenvolvimento das ciências. Senso comum e Conhecimento
científico. Teóricos da sociologia: Comte,
Durkheim, Weber e Marx.
O processo de socialização e Instituições sociais.
V. Socialização VI. Instituições Familiares (conceitos
básicos, perspectivas teóricas sobre a família)
VII. Instituições Escolares (Educação em Durkheim, Weber, Gramsci, etc. Educação e industrialização, Educação e Trabalho, Teorias sobre a educação e a desigualdade)
VIII. Instituições Religiosas (definição, diversidade religiosa, teorias sobre religião (Marx, Durkheim, Weber) movimentos religiosos,
fundamentalismo religioso. IX. Instituições políticas. X. Instituições de reinserção (prisões,
manicômios, educandários, asilos, etc.)
2º Ano:
O surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas.
3. O surgimento da sociologia no Brasil; 4. Contribuições teóricas, política;
sociológica e antropológica 5. Os principais autores da sociologia
no Brasil: Gilberto Freyre , Caio Prado Junior, Florestan Fernandes, etc.
Cultura e Indústria Cultural. Conceito de cultura na antropologia I. Diversidade Cultural II. Relativismo III. Etnocentrismo IV. Escola de Frankfurt V. Identidade Cultural VI. Cultura de Massa (cultura erudita e
cultura popular) VII. Sociedade de consumo VIII. Questões de Gênero e
minorias IX. Desafios contemporâneos: X. Educação para as relações étnico-
raciais. XI. Educação escolar indígena. XII. Diversidade educacional
(inclusão educacional, cultura afro-
brasileira e africana). XIII. Educação Indígena. Cultura
Afro-brasileira XIV. Cultura indígena
Trabalho, Produção e classes sociais. Globalização e neoliberalismo Organização do trabalho nas
sociedades capitalistas e suas contradições
Processo de produção Modos de produção Conceito de trabalho e o trabalho nas
diferentes sociedades Relações de trabalho Trabalho no Brasil Desigualdade social Desigualdades sociais: estamentos,
casas, classes sociais Estratificação social Mobilidade social
3º Ano
Direitos, cidadania e Movimentos Sociais. I. Conceito moderno de direito
II. Cidadania
III. Direitos humanos
IV. Direitos: civis, políticos e sociais
V. Conceito de movimento social.
VI. Movimentos sociais urbanos
VII. Movimentos sociais rurais
VIII. Movimentos sociais
conservadores
IX. Movimentos sindicais
X. Movimentos ambientalistas
Poder, Política e Ideologia Conceitos de dominação e legitimidade
Conceitos de Poder
As expressões de violência nas
sociedades contemporâneas
Ideologia e dominação capitalista,
O processo de socialização e as
instituições sociais;
Trabalho, produção e classes sociais;
Poder, política e ideologia;
Cidadania e movimentos sociais.
Conceitos de Ideologia
Formação do Estado Moderno
Nicolau Maquiavel e o surgimento da
ciência política.
Conceitos poder e política.
Teoria do contrato social e seus
principais representantes (Locke,
Hobbes, Rousseau).
Estado no Brasil
Técnicas de Pesquisas: Observação
participante, questionário, entrevista,
história oral, elaboração de projeto
de pesquisa.
Produção do Conhecimento Sociológico:
Retomada de conteúdos clássicos,
direcionados à preparação para o
ENEM e vestibular.
Desafios contemporâneos:
Educação fiscal.
Cidadania e Direitos Humanos.
Educação do campo.
História do Paraná.
Conteúdos específicos por bimestres
1° ano
1° Bimestre 2° Bimestre 3° Bimestre 4° Bimestre
Modernidade Renascimento, a Reforma Protestante, Iluminismo, Revolução Francesa e Revolução Industrial). Desenvolvimento das ciências. Senso comum e Conhecimento científico.
Teóricos da sociologia: Comte, Durkheim, Weber e Marx.
Processo de Socialização; Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas; Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).
Agrupamentos sociais; Isolamento social; Contatos sociais; Interação social; Processos sociais; Os grupos sociais; Outras formas de agrupamento; Mecanismos de Sustentação dos grupos sociais; Sistema de status papéis sociais; Estrutura e Organização Social
2° Ano
1° Bimestre 2° Bimestre 3° Bimestre 4° Bimestre
Conceito de cultura na antropologia; Diversidade Cultural; Relativismo e Etnocentrismo; Escola de Frankfurt; Identidade Cultural; Cultura de Massa (cultura erudita e cultura popular); Sociedade de consumo; Questões de Gênero e minorias Cultura Afro-brasileira; Cultura indígena.
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social; O desenvolvimento da sociologia no Brasil. Contribuições teóricas, política; sociológica e antropológica Os principais autores da sociologia no Brasil: Gilberto Freyre Caio Prado Junior, Florestan Fernandes.
Conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; Relações de trabalho; Desigualdade social; Desigualdades sociais: estamentos, casas, classes sociais; Estratificação social Mobilidade social
Globalização e neoliberalismo; Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; Processo de produção; Modos de produção;
3° ano
1° Bimestre 2° Bimestre 3° Bimestre 4° Bimestre
Conceito moderno de direito; Cidadania; Direitos humanos; Direitos civis políticos e sociais; Conceito de movimento social; Movimentos sociais urbanos; Movimentos sociais rurais; Movimentos sociais conservadores; Movimentos sindicais; Movimentos ambientalistas
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Democracia, autoritarismo, Totalitarismo Estado no Brasil; Conceitos de Poder; Conceitos de Ideologia; Conceitos de dominação e legitimidade; As expressões da violência nas sociedades contemporâneas
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno, democracia, autoritarismo, totalitarismo; as teorias sociológicas sobre o Estado; Democracia representação e partidos políticos; A sociedade disciplinar e a sociedade de controle; Poder, política e Estado no Brasil, partidos políticos no Brasil.
Técnicas de Pesquisas: Observação participante, questionário, entrevista, história oral, elaboração de projeto de pesquisa. Produção do Conhecimento Sociológico: Retomada de conteúdos clássicos, direcionados à preparação para o ENEM e vestibular. Desafios contemporâneos: Educação fiscal. Cidadania e Direitos Humanos. Educação do campo. História do Paraná.
8.14.3 Metodologia da Disciplina
Essas diretrizes sugerem que a disciplina seja iniciada, á título de introdução,
com uma breve contextualização da construção histórica da Sociologia, e das teorias
sociológicas fundamentais, as quais devem ser constantemente retomadas, numa
perspectiva crítica, no sentido de fundamentar teoricamente os conteúdos
específicos. Aprender a pensar sobre a sociedade em que vivemos, e a agir nas
diversas instâncias sociais, implica antes de tudo numa atitude ativa e participativa.
O ensino da Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como sujeito
de seu aprendizado, não importa que o encaminhamento seja a leitura, o debate, a
pesquisa de campo, ou a análise de filmes, imagens ou charges, mas importa que o
aluno esteja constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever
conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes.
8.14.4 Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina
O processo de avaliação no âmbito do ensino da Sociologia deve perpassar
todas as atividades relacionadas à disciplina, e ser pensada e elaborada de forma
transparente e coletiva, ou seja, seus critérios devem discutidos por todos os
envolvidos na disciplina. A apreensão de alguns conceitos básicos da ciência
articulados com a prática social, a capacidade de argumentação fundamentada
teoricamente, a clareza e coerência na exposição das ideias, seja no texto oral ou
escrito, são alguns critérios possíveis de serem verificados no decorrer do ano letivo.
A mudança na forma de olhar para os problemas sociais assim como a iniciativa e a
autonomia para tomar atitudes diferenciadas e criativas que rompam com a
acomodação e o senso comum, são dados que informarão aos professores, o
alcance e a importância de seu trabalho no cotidiano de seus alunos.
As formas de avaliação em Sociologia acompanham as práticas de ensino e
de aprendizagem da disciplina. Reflexão crítica nos debates, que acompanham os
textos ou filmes, participação nas pesquisas de campo, produção de textos. Devem
demonstrar a capacidade de articulação entre teoria e prática. Podem ser de
diferentes formas, desde que se tenha como perspectiva ao selecioná-las, a clareza
dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da apreensão, compreensão e
reflexão dos conteúdos pelo aluno.
Por fim, entendemos que não só o aluno, mas também professores e a
instituição escolar devem constantemente se auto-avaliarem em suas dimensões
práticas e discursivas e principalmente em seus princípios políticos com a qualidade
e a democracia.
Segue abaixo algumas propostas metodológicas para a abordagem dos
conteúdos propostos para a disciplina de Sociologia no Ensino Médio:
1º Ano:
Instrumentos avaliativos Critérios avaliativos Recuperação
I. Análise crítica das teorias na realidade
Busca-se por via dos instrumentos avaliativos,
Análise crítica dos textos clássicos e produção
atual II. Avaliações
individuais III. Debates IV. Trabalhos em grupo
verificar o nível de compreensão dos alunos sobre a introdução aos conceitos clássicos da Sociologia (Marx, Durkheim e Weber).
textual.
2º Ano:
Instrumentos avaliativos Critérios avaliativos Recuperação
Análise crítica de textos e vídeos
Avaliações individuais Debates Trabalhos em grupo
O aluno deverá apresentar conhecimento mínimo sobre a Produção Sociológica brasileira, conceitos de trabalho, produção, classes sociais, cultura e indústria cultural.
Análise crítica de textos e produção textual.
3º Ano:
Instrumentos avaliativos Critérios avaliativos Recuperação
Análise crítica de textos e vídeos
Avaliações individuais Debates Seminários Projeto de pesquisa Trabalhos em grupo
Através das avaliações, busca-se perceber a compreensão dos alunos sobre as teorias clássicas da Sociologia agora sob um enfoque mais crítico, assim como o conhecimento básico sobre a cidadania, direitos e movimentos sociais.
Análise crítica de textos e produção textual.
REFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS
Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio em Revisão. Curitiba, 2007. Diretrizes Curriculares de Sociologia para a Educação Básica. Curitiba, 2008. GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética de Educação. São Paulo, Cortez, 1983. Lei Federal nº 9394/96. (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) LIBÂNEO, José C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo, Ed. Loyola, 1986.
MATO GROSSO, L. (org.) Sociologia e ensino em debate: experiências e discussão da Sociologia no ensino médio. Ijuí: Editora Ijuí, 2004. OLIVEIRA, Pérsio S. de. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2003; Orientações curriculares do Ensino Médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2004. TOMAZI, Nelson D. Iniciação à sociologia. 2.ed. São Paulo: Atual, 2000. VILA NOVA, Sebastião. Introdução a Sociologia. São Paulo: Atlas, 2000.
8.15 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO CELEM
8.15.1 Proposta Pedagógica Curricular CELEM Espanhol
8.15.1.1 Apresentação
O projeto CELEM é importantíssimo para essa comunidade escolar, pois
sendo nossos alunos provenientes das classes assalariadas e não têm condições de
pagar cursos de LEM.
De acordo com a Lei 11.161/05, o referido projeto vem de encontro com o
disposto na lei citada anteriormente, lembrando que o estabelecimento deve ofertar
a possibilidade de aprender a Língua Espanhola aos alunos do Ensino Médio.
O ensino da LEM, (Língua Espanhola - CELEM) é importante para que os
alunos façam o uso dessa língua em situações significativas, relevantes e que não
se limitem ao exercício de uma mera prática de formas lingüísticas
descontextualizadas. Através do aprendizado de uma língua estrangeira, promove a
inclusão social dos educandos numa sociedade diversa e complexa, permitindo com
isto serem sujeitos integrantes da sociedade e participantes ativos do mundo tendo a
possibilidade de mudar a realidade e interagir com ela, aprendendo como construir
significados para melhor entender e transformar a realidade.
A aprendizagem da LEM propiciará espaço de reflexão sobre a língua
materna, as diferenças culturais, o conhecimento, valores de cidadania e identidade.
Não se pode negar, também, a importância da LEM na formação da consciência
crítica e na preparação para o mundo do trabalho, através da inserção do sujeito na
tomada de decisões econômicas e políticas da sociedade em que vive.
8.15.1.2 Objetivos
O ensino de LEM, (Língua Espanhola CELEM) deve contribuirá para a
formação de um sujeito crítico e capaz de interagir com o mundo a sua volta,
fazendo-se parte integrante da sociedade, compreendendo a diversidade cultural e
lingüística conscientizando-o sobre o papel das línguas na sociedade. O ensino de
LEM deve também tornar o aluno capaz de argumentar em situações de
comunicação oral e escrita, levando-o a um crescimento constante.
De acordo com as DCEs, espera-se que os alunos:
Usem a língua em situações de comunicação oral e escrita;
Vivenciem nas aulas de LEM (espanhol), formas de participação que lhes
possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
Compreendam que os significados são sociais e historicamente construídos,
passivos de transformações na prática social;
Tenham maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
Reconheçam e compreendam a diversidade lingüística e cultural, bem como
seus benefícios para o desenvolvimento na prática social.
O aprendizado de LEM pode proporcionar uma consciência sobre o que seja
a potencialidade desse conhecimento na interação humana. Ao ser exposto
as diversas manifestações de uma LEM e às suas implicações político-
ideológicas, os alunos constroem recursos para compará-la a interpretativa e
cognitiva.
8.15.1.3 Conteúdos Estruturantes
Discurso como prática social. Discurso que se realiza total ou parcialmente
por intermédio de textos, leituras, escrita e oralidade, envolvendo as condições de
produção, ou seja, o contexto sócio - histórico - ideológico no qual foi produzido.
8.15.1.4 Conteúdos Básicos
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística,
serão adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
1º ano
Esfera social de circulação e seus gêneros textuais
Esfera cotidiana de circulação:
Bilhete;
Carta pessoal;
Cartão de felicitações;
Cartão postal;
Convite;
Letra de música;
Receita culinária.
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio;
Folder;
Paródia;
Slogan.
Esfera produção de circulação:
Bula;
Embalagem;
Rótulo.
Esfera jornalística de circulação:
Cartum;
Entrevista;
Reportagem;
Sinopse de filme.
Esfera artística de circulação:
Autobiografia;
Biografia.
Esfera escolar de circulação:
Cartaz;
Diálogo;
Mapa;
Resumo.
Esfera literária de circulação:
Conto;
Crônica;
Fábula;
História em quadrinhos;
Poema.
Esfera literária de circulação:
Correio eletrônico (e-mail);
Mensagem de texto (SMS);
Telenovela;
Videoclipe.
Conteúdos Básicos 1º Ano
LEITURA
Fatores de textualidades centradas no leitor:
Tema do texto;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situacional idade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações lingüísticas.
Fatores de textualidades centradas no texto:
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como
conectivos, gírias, expressões, repetições);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
Fatores de textualidades centradas no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático do gênero;
Elementos composicionais do gênero;
Propriedades estilísticas do gênero;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Temporalidade;
Referência textual.
ORALIDADE
Fatores de textualidades centradas no texto:
Intertextualidade;
Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão,
negrito);
Partículas conectivas básicas do texto.
Fatores de textualidades centradas no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático do texto;
Elementos composicionais do gênero;
Propriedades estilísticas do gênero;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo
Temporalidade;
Referência textual.
ESCRITA
Fatores de textualidades centradas no texto:
Intertextualidade;
Partículas conectivas básicas do texto;
Vozes do discurso: direto e indireto;
Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação
das palavras, figuras de linguagem;
Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal e nominal.
Abordagem Teórica - Metodológica:
Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;
Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;
Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos
alunos;
Preparar apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e informal;
Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões
sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se de recursos
extralingüísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas e outros;
Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,
como: cenas de desenhos, programas infanto – juvenis, entrevistas,
reportagens, entre outros;
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social
de circulação;
Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;
Desenvolver atividades de leitura em três etapas:
* Pré leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a
temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da
leitura);
* Leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas;
* Pós – leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e
escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto);
Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;
Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não – verbais,
como: gráficos, fotos, imagens, mapas;
Socializar as idéias dos alunos sobre o texto;
Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias
de diferentes gêneros;
Temáticas (o que é dito nesses gêneros);
Estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos
lingüísticos);
Composicionais (a organização, as características e a seqüência tipológica);
Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade;
Estimular a ampliação de leitura sobre o tema e o gênero proposto;
Acompanhar a produção do texto;
Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos
(idéias), dos elementos que compõem o gênero;
Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade
temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;
Conduzir a reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos;
Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a
referência textual;
Conduzir a atualização adequada das partículas conectivas básicas;
Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.
8.15.1.5 Avaliação
Espera-se que o aluno:
Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou
informal);
Apresente suas idéias com clareza, coerência;
Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;
Organize a seqüência de sua fala;
Respeite os turnos da fala;
Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
Exponha sues argumentos;
Compreenda os argumentos no discurso do outro;
Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em
língua materna);
Utilize expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonações nas
exposições orais, entre outros elementos extralingüísticos que julgar
necessário;
Realize leitura compreensiva do texto;
Identifique o conteúdo temático;
Identifique a idéia principal do texto;
Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;
Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no
sentido conotativo e denotativo;
Analise as intenções do autor;
Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;
Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a
referencia textual;
Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramáticos) e
elementos culturais;
Expresse as idéias com clareza;
Elabore e re-labore textos de acordo com o encaminhamento do professor,
atendendo às situações de produção propostas (gênero interlocutor,
finalidade);
Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;
Utilize adequadamente recursos lingüísticos como: pontuação, uso e função
do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;
Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em
conformidade com o gênero proposto;
Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos atrelados aos gêneros trabalhados;
Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual.
1º ano
1º bimestre - Presentaciones; - Hablar del curso, del CELEM; - Identificación; - El alfabeto y pronunciación; - Separación en sílabas; - Saludos y despedidas; - Diálogos; - Presentaciones: formal e informal; - Decisiones y actitudes; - Los artículos: determinantes, indeterminantes y contracciones; - Vocabulario; - Plural de sustantivos y adjetivos; - Los colores y el vestuario; - Reglas de eufonía; - Textos; - Música.
3º bimestre - Pronombres personales; - Verbos regulares – Presente del Indicativo; - La casa; - Verbos irregulares – Presente del Indicativo; - Pronombres posesivos y adjetivos; - Uso de: dónde, adónde y de dónde; - Pronombres interrogativos e exclamativos; - Apócope; - Las profesiones; - Preguntar y contestar por teléfono; - Numerales: cardinales y ordinales; - Las horas, fechas y nociones del tiempo; - Hablar de: barrio, ciudad, estado y país; - Gracias a la vida – canción; - Textos; - Música.
2º bimestre - ¿Qué es exactamente aprender un idioma? - Información – Castellano o español; - Países de América del Sur; - El español por el mundo - Nacionalidad; - Los días, meses y estaciones; - El cuerpo humano – características físicas y psicológicas; - Sentimientos; - ¿Cómo se originan los apellidos? - La evolución de la higiene corporal; - Nombres, apodos y apellidos; - La familia; - Textos;
4º bimestre - Verbos: gustar, preferir y otros; - Pedir o ofrecer alguna cosa; - España (historia y mapa); - Variaciones culturales; - Verbos regulares e irregulares – Pretérito Imperfecto y Pretérito Indefinido - Verbo en Pretérito Perfecto Compuesto; - Una historia de amor; - Hablar de hábitos en presente y pasado; - El uso de muy y mucho; - Modismo de la lengua española; - Heterosemánticos;
- Música.
- Fábulas; - Refranes y chistes; - Textos; - Música; - Mensaje;
- Película;
2º ano
Esfera social de circulação e seus gêneros textuais
Esfera cotidiana de circulação:
Comunicado;
Curriculum Vitae;
Ficha de inscrição;
Lista de compras;
Piadas;
Telefonema.
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio;
Comercial para televisão;
Folder;
Propaganda.
Esfera produção de circulação:
Instrução de montagem;
Instrução de uso;
Manual técnico;
Regulamento.
Esfera jornalística de circulação:
Artigo de opinião;
Carta do leitor;
Entrevista;
Notícia;
Reportagem.
Esfera jurídica de circulação:
Boletim de ocorrência;
Contrato;
Lei;
Ofício;
Procuração;
Requerimento.
Esfera escolar de circulação:
Aula de vídeo;
Ata de reunião;
Exposição oral;
Palestra;
Resenha;
Texto de opinião.
Esfera literária de circulação:
Contação de história;
Conto;
Peça de teatro;
Romance.
Esfera midiática de circulação:
Aula virtual;
Conversação chat;
Correio eletrônico (e-mail);
Mensagem de texto (SMS);
Videoclipe.
Conteúdos Básicos 2º Ano
LEITURA
Fatores de textualidades centradas no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático do texto;
Elementos composicionais do gênero;
Propriedade estilística do gênero;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situacional idade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Temporalidade;
Referência textual;
Fatores de textualidades centradas no texto:
Intertextualidade;
Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão,
negrito);
Partículas conectivas básicas do texto;
Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas,
sublinhadas, números, substantivos próprios;
Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais
recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos;
ORALIDADE
Fatores de textualidades centradas no leitor:
Tema do texto;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Elementos composicionais do gênero;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos da fala;
Variações lingüísticas;
Fatores de textualidades centradas no texto:
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como
conectivos, gírias, expressões, repetições).
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
ESCRITA
Fatores de textualidades centradas no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático do texto;
Elementos composicionais do gênero;
Propriedades estilísticas do gênero;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo
Temporalidade;
Referência textual.
Fatores de textualidades centradas no texto:
Intertextualidade;
Partículas conectivas básicas do texto;
Vozes do discurso: direto e indireto;
Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação
das palavras, figuras de linguagem;
Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto,
Pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito);
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal e nominal.
2º ano
1º bimestre - Presentación; - Identificación; - Medios de comunicación; - Diálogos; - Preposiciones y artículos; - La evolución social del hombre; - Los derechos humanos; - Revisión: verbos regulares e irregulares – presente del indicativo; - Pedir informaciones;
3º bimestre - En las pistas d la eternidad (Ayrton Senna); - Comparación e hipótesis; - Ofrecer y pedir ayuda; - Expresar obligación, necesidad y prohibición; - Verbo: condicional simple; - Tarjeta postal; - Conjunciones; - Adverbios y locuciones adverbiales;
- Extrañas costumbres; - Actividades diarias; - Género de los nombres; - Uso de muy y mucho; - Enfermedades; - Frutas, legumbres y comidas; - Alimentación; - Textos; - Música;
- Escribir billete / recado/ carta informal; - La cultura; - Ciudadanos y sociedad; - España; - Fechas importantes en España; - Verbos reg. e irregulares en futuro; - Expresiones temporales en futuro; - Los continentes; - Expresiones coloquiales; - Los electrodomésticos; - Instrucciones de uso de aparatos; - Los sentimientos; - Textos; - Música;
2º bimestre - Reglas de acentuación; - Escribir billetes; - Pronombres posesivos y adjetivos; - La rutina; - Un viaje; - El voseo; - Americanismo; - Los animales; - Los deportes; - ¿Cuál es el deporte ideal? - Revisión: verbos en pretérito; - Heterotónicos; - El gerundio; - Los sentimientos; - Estados de ánimo; - El futuro “ ir a + infinitivo; - América Latina; - Origen de nombres de países sudamericanos; - Las fiestas / creencias populares hispánicas; - Heterosemánticos; - Revisión: nº cardinales, ordinales y horas; - Textos; - Música;
4º bimestre - Hacer compras: comparar precios/formas de pago; - Verbos en imperativo afirmativo; - Hablar de hechos en pasado próximo y distante; - Diferencias de la lengua española y portuguesa; - La sílaba tónica en español; - El diminutivo; - Te gusta la música? - Músicos / poetas / escritores hispánicos; - Expresar acuerdos y desacuerdos; - Aconsejar / argumentar/ esclarecer - Estilos textuales; - Consumismo; - Modismo; - Turismo; - La medicina de la risa; - Los sentimientos; - Textos; - Música; - Mensaje;
- Película;
8.15.1.6 Abordagem Teórica – Metodológica
Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;
Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;
Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos
alunos;
Preparar apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e informal;
Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões
sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se de recursos
extralingüísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas e outros;
Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,
como: cenas de desenhos, programas infanto – juvenis, entrevistas,
reportagens, entre outros;
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social
de circulação;
Utilizar estratégias de leitura que possibilite a compreensão textual
significativa de acordo com o objetivo proposto no trabalho com o gênero
textual selecionado;
Desenvolver atividades de leitura em três etapas:
Pré - leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes à
temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da
leitura);
Leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas;
Pós – leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e
escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto);
Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;
Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não – verbais,
como: gráficos, fotos, imagens, mapas;
Relacionar o tema com o contexto cultural do aluno e o contexto atual;
Demonstrar o aparecimento dos modos e tempos verbais mais comuns em
determinados gêneros textuais;
Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias
de diferentes gêneros;
Temáticas (o que é dito nesses gêneros);
Estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos
lingüísticos);
Composicionais (a organização, as características e a seqüência tipológica);
Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade;
Estimular a ampliação de leitura sobre o tema e o gênero proposto;
Acompanhar a produção do texto;
Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos
(idéias), dos elementos que compõem o gênero;
Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade
temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;
Conduzir a reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos;
Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a
referência textual;
Conduzir a atualização adequada das partículas conectivas básicas;
Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.
8.15.1.7 Avaliação
Espera-se que o aluno:
Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou
informal);
Apresente suas idéias com clareza, coerência;
Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;
Organize a seqüência de sua fala;
Respeite os turnos da fala;
Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
Exponha sues argumentos;
Compreenda os argumentos no discurso do outro;
Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em
língua materna);
Utilize expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonações nas
exposições orais, entre outros elementos extralingüísticos que julgar
necessário;
Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático,
bem como a idéia principal do texto através da observação das propriedades
estilísticas do gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos,
tabelas);
Localize informações explícitas e implícitas no texto;
Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;
Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se
destina, outros participantes);
Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a
partir do texto;
Analise as intenções do autor;
Infira relações intertextuais;
Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a
referencia textual;
Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramáticos) e
elementos culturais;
Expresse as idéias com clareza;
Elabore e re-labore textos de acordo com o encaminhamento do professor,
atendendo às situações de produção propostas (gênero interlocutor,
finalidade);
Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;
Utilize adequadamente recursos lingüísticos como: pontuação, uso e função
do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;
Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em
conformidade com o gênero proposto;
Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos atrelados aos gêneros trabalhados;
Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;
Defina fatores de contextualização para o texto (elementos gráficos
temporais).
8.15.1.8 Fundamentação teórico- Metodológica
Muitos estudos e reflexões foram feitas e a partir disso as Diretrizes orientam
que se deve ter o resgate da função social e educacional, o respeito à diversidade
cultural, identitária e lingüística, não priorizando a manutenção da hegemonia
cultural.
Partindo desses princípios, a pedagogia critica é o referencial teórico que
sustenta as DCEs, numa abordagem que valoriza a escola como espaço social,
democrático, responsável pela apropriação critica e histórica do conhecimento como
instrumento de compreensão das relações sociais para a transformação da
realidade.
Sendo assim, a escola tem o compromisso de prover aos alunos meios
necessários para que não apenas assimilem o saber como resultado, mas que
aprendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua
transformação. A escola tem o papel de informar, mostrar, desnudar, ensinar regras,
não apenas para que sejam seguidas, mas para que possam ser modificadas.
Propõe-se que as aulas de LEM, constituam para que os alunos reconheçam
e compreendam a diversidade lingüística e cultural, de modo que se envolvam
discursivamente e percebam possibilidades de construção de significados em
relação ao mundo em que vivem. Espera-se que os alunos compreendam que os
significados são sociais e historicamente construídos, passiveis de transformações
na pratica social.
8.15.1.9 Metodologia de Ensino da Disciplina
A aprendizagem de uma LEM deverá acontecer por meio do processo de
ensino que envolva o aluno na construção de significados.
Para que haja a construção dos significados é determinante viabilizar aos alunos a
ampliação do conhecimento de mundo. A aprendizagem não pode ser apenas um
exercício de formas e estruturas lingüísticas e sim, uma experiência completa que
amplia as possibilidades sociais e culturais de crescimento, efetivando em uma
prática que influencie no desenvolvimento integral dos alunos.
Nas aulas de LEM é importante trabalhar a partir de textos de diferentes
gêneros discursivos, abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional,
internacional e no mundo editorial.
Através de atividades críticas e problematizadoras, compreensão e produção
de textos orais, escritos e ou visuais e ainda utilização de recursos visuais ou áudios
– visuais como rádios, TV Pendrive, textos da mídia, laboratório de informática e
oportunizando os alunos a ter uma postura crítica frente aos textos, envolvendo
questionamentos, visando uma nova postura diante da realidade em que está
inserido.
Além disso, o professor deve valorizar o conhecimento de mundo e as
experiências dos alunos por meio de discussões dos temas abordados e das
produções escritas dos mesmos.
RECURSOS DIDÁTICOS
- Pendrive;
- TV multimídia;
- Livros;
- Laboratório de informática;
- Apostila com textos e exercícios variados;
- Músicas;
- Filmes.
8.15.1.9 Avaliação
Como é definida no Projeto Político Pedagógico deste estabelecimento, a avaliação
é instrumento diagnóstico deve subsidiar a construção da aprendizagem.
Ela se constitui numa ferramenta que permite a busca de intervenções pedagógicas
que auxilia no sucesso dos alunos quanto aos objetivos específicos a serem
alcançados, sendo a avaliação, um processo de crescimento e progresso.
É parte integrante do processo de ensino e aprendizagem e está diretamente ligada
aos objetivos traçados nas diferentes disciplinas escolares ao início de cada série,
constando do Plano de Trabalho Docente e seguirá os seguintes critérios:
* Serão ofertados no mínimo 2 (dois) instrumentos avaliativos por bimestre, sendo
que um destes será prova escrita. Todas as avaliações terão valor de 10,0 (dez
vírgula zero).
* Após a avaliação, os conteúdos não apropriados serão retomados e será ofertada
uma reavaliação (recuperação paralela), considerando a maior nota obtida pelo
aluno.
* Os instrumentos que serão utilizados para avaliação ficarão sob a responsabilidade
do professor. Ex.: provas escritas, provas orais, pesquisas, apresentações de
trabalhos, cadernos, relatórios, entrevistas, atividades diárias, secundarias e outros.
O sistema de avaliação deste estabelecimento de ensino é bimestral, com a média
de 6,0.
Nessa perspectiva, o aluno estará intrinsecamente envolvido na construção do seu
conhecimento já que ao perceber suas dificuldades e avanços, será capaz de
levantar hipóteses na busca da superação de seus limites e construir uma
aprendizagem mais significativa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Carvalho. Colégio Olinda Truffa. Projeto Político Pedagógico 2010.
SEED - Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.
8.15.2 Proposta Pedagógica Curricular para CELEM – Aprimoramento
8.15.2.1 Apresentação
A aprendizagem da LEM deve propiciar espaço de reflexão sobre a língua
materna, as diferenças culturais, o conhecimento, valores de cidadania e
identidade.
É também através do aprendizado de uma língua estrangeira, que se
promove a inclusão social dos educando numa sociedade diversa e complexa,
permitindo-os a serem sujeitos integrantes da sociedade e participantes ativos do
mundo.
Não se pode negar, também, a importância da LEM na formação da
consciência crítica e na preparação para o mundo, através da inserção do sujeito na
tomada de decisões econômicas e políticas da sociedade em que vive.
8.15.2.2 Justificativa
Este estabelecimento já possui há dois anos o curso CELEM básico, e
sentindo necessidade da continuação do conhecimento e anseio dos alunos, bem
como aprimorar seus conhecimentos e contribuir para uma sociedade mais
participativa.
8.15.2.3 Objetivos
O curso de Aprimoramento na Língua Espanhola vem contribuir para a
formação de um sujeito crítico e capaz de interagir com o mundo a sua volta,
fazendo-se parte integrante da sociedade, levando a compreender a diversidade
cultural e lingüística dos alunos, conscientizando-os sobre o papel das línguas na
sociedade, fazendo com que os alunos argumentam em situações de comunicação
oral e escrita, num constante crescimento.
8.15.2.4 Conteúdos
Espera-se trabalhar os conteúdos elencados para o curso de aprimoramento,
fazendo com que os alunos entendam e se expressam na língua espanhola.
Os mesmo contemplarão a esfera social de circulação e seus gêneros
textuais, bem como a contemplação da Lei 11.646/08 referente à História e Cultura
Afro-brasileira.
Conteúdo Estruturante:
Discurso como prática social. Discurso que se realiza total ou parcialmente
por intermédio de textos, leituras, escrita e oralidade, envolvendo as condições de
produção, ou seja, o contexto sócio - histórico - ideológico no qual foi
produzido.
Conteúdos Básicos:
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística,
serão adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação, priorizando a oralidade.
1º ano de Aprimoramento
Esfera social de circulação e seus gêneros textuais
Esfera cotidiana de circulação:
Cartão postal;
Convite;
Exposição oral;
Leitura de música;
Piada;
Telefonema.
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio;
Comercial para rádio e televisão;
Folder;
Paródia;
Propaganda;
Slogan.
Esfera produção de circulação:
Placa;
Regra de jogo;
Regulamento.
Esfera jornalística de circulação:
Cartum;
Entrevista;
Horóscopo;
Notícia;
Reportagem;
Sinopse de novela.
Esfera jurídica de circulação:
Boletim de ocorrência;
Lei;
Procuração;
Requerimento.
Esfera escolar de circulação:
Aula de vídeo;
Ata de reunião;
Exposição oral;
Palestra;
Resenha;
Texto de opinião.
Esfera literária de circulação:
Contação de história;
Conto;
Crônica;
Peça de teatro;
Romance.
Esfera midiática de circulação:
Aula virtual;
Conversação chat;
Correio eletrônico (e-mail);
Mensagem de texto (SMS);
Videoclipe.
Conteúdos Básicos
LEITURA
Fatores de textualidades centradas no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático do texto;
Elementos composicionais do gênero;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Referência textual;
Fatores de textualidades centradas no texto:
Intertextualidade;
Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão,
negrito);
Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas,
sublinhadas, números, substantivos próprios;
ORALIDADE
Fatores de textualidades centradas no leitor:
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situacionalidade do texto;
Conhecimento de mundo;
Elementos composicionais do gênero;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos da fala;
Variações lingüísticas;
Fatores de textualidades centradas no texto:
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como
conectivos, gírias, expressões, repetições).
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
ESCRITA
Fatores de textualidades centradas no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático do texto;
Propriedades estilísticas do gênero;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Temporalidade;
Fatores de textualidades centradas no texto:
Partículas conectivas básicas do texto;
Vozes do discurso: direto e indireto;
Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação
das palavras, figuras de linguagem;
Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal e nominal.
Abordagem Teórica - Metodológica:
Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;
Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;
Preparar apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e informal;
Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões
sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se de recursos
extralingüísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas e outros;
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social
de circulação;
Utilizar estratégias de leitura que possibilite a compreensão textual
significativa de acordo com o objetivo proposto no trabalho com o gênero
textual selecionado;
Desenvolver atividades de leitura em três etapas:
Pré - leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes à
temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da
leitura);
Leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas;
Pós – leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e
escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto);
Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não – verbais,
como: gráficos, fotos, imagens, mapas;
Relacionar o tema com o contexto cultural do aluno e o contexto atual;
Demonstrar o aparecimento dos modos e tempos verbais mais comuns em
determinados gêneros textuais;
Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias
de diferentes gêneros;
Temáticas (o que é dito nesses gêneros);
Composicionais (a organização, as características e a seqüência tipológica);
Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade;
Estimular a ampliação de leitura sobre o tema e o gênero proposto;
Acompanhar a produção do texto;
Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos
(idéias), dos elementos que compõem o gênero;
Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade
temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;
Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a
referência textual;
Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.
APRIMORAMENTO Conteúdos Específicos
1º bimestre
- Hablar de las vacaciones; - Hablar de la importancia de hacer el curso; - Texto: Escuchar, llenar y contestar oral y escrito; - Frases para pedir informaciones; - Diálogo entre madre y policía; - ¿Cómo son las personas?; - Texto: Los paseos (lugares recomendables para pasear, época, etcétera); - Texto: Preservación de los recursos naturales; - Revisión: Los artículos y contracciones; - Texto: América Latina - ubicación; - Diálogo para llenar; - Mapa de América Latina; - Mapa de Brasil – ubicación de estados; - Texto: Las civilizaciones precolombinas: aztecas, mayas e incas; - Texto: La leyenda de los tres hijos perezosos; - Países hispanohablantes y sus capitales; - Verbos en presente de indicativo regulares e irregulares; - Adivinanzas; - Texto: Guatemala y los guatemaltecos;
3º bimestre - Texto: Panamá y los panameños; - Hablar de si mismo; - Texto: Colombia y los colombianos; - Texto: Ronaldinho Gaucho y la copa; - Texto: El partido amistoso; - Texto: Ecuador y los ecuatorianos; - Texto: Los derechos humanos; - El Cómic; - Texto: Argentina y los argentinos; - Verbos en pretérito imperfecto; - Cuentos infantiles; - Parodia / Fábula; - Texto: El Salvador y los salvadoreños; - Tu vida; - Las enfermedades; - Texto: Bolivia y los bolivianos; - Verbos en pretérito perfecto; - Texto: México y los mexicanos; - Texto: La fiesta mexicana; y la leyenda del maíz; - Texto: los aztecas;
2º bimestre - Biografía / Autobiografía; - Las profesiones;
4º bimestre - Verbos en pretérito indefinido; - La nota (mensajes cortos);
- Los pronombres: tú y usted / vosotros y ustedes / vos – el voseo; - Texto: Uruguay y los uruguayos; - El Currículum vitae; - La rutina; - Los numerales cardinales; - Las horas; - Texto: Che Guevara; - Texto: Cuba y los cubanos; - Los pronombres interrogativos; - Texto: Paraguay y los paraguayos; - Canción: Recuerdos de Ypacarai; - ¿Dónde compramos las cosas?; - Texto: Guinea Ecuatorial y los guineos; - Receta: Buñuelos de plátano, etcétera; - Hablar de las habitaciones; - Verbos: gustar, preferir y llevar; - Texto: Chile y los chilenos; - Mensajes extraídos de la Internet;
- Texto: Honduras y los hondureños; - Texto: Las Ruinas de Copán; - Itinerario de viaje; - La perífrasis de futuro (ir + a + verbo infinitivo); - Verbos en futuro imperfecto; - El horóscopo; - Texto: Nicaragua y los nicaragüenses; - Verbo en condicional simple: - Texto: Puerto Rico y los puertorriqueños; - Los pronombres indefinidos; - Texto: Costa Rica y los costarricenses; - Carta del lector; - Texto: Venezuela y los venezolanos; - Texto: República Dominicana y los dominicanos; - El pronombre complemento; - Texto: Perú y los peruanos; - Machu Picchu: una de las 7 maravillas del mundo; - Texto: España y los españoles; - Las películas; - La gramática: el alfabeto; los artículos; contracciones; género y número de sustantivos y adjetivos; los numerales; los pronombres personales; los posesivos; los demostrativos; los indefinidos, los interrogativos; algunas conjunciones; muy y mucho; comparación; las preposiciones; la acentuación; las conjugaciones verbales; - Mensaje: El árbol de las nuevas relaciones.
8.15.2.5 Avaliação
Espera-se que o aluno:
Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou
informal);
Apresente suas idéias com clareza, coerência;
Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;
Organize a seqüência de sua fala;
Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
Exponha sues argumentos;
Compreenda os argumentos no discurso do outro;
Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em
língua materna);
Utilize expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonações nas
exposições orais, entre outros elementos extralingüísticos que julgar
necessário;
Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático,
bem como a idéia principal do texto através da observação das propriedades
estilísticas do gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos,
tabelas);
Localize informações explícitas e implícitas no texto;
Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;
Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se
destina, outros participantes);
Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a
partir do texto;
Analise as intenções do autor;
Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a
referencia textual;
Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramáticos) e
elementos culturais;
Elabore e re-labore textos de acordo com o encaminhamento do professor,
atendendo às situações de produção propostas (gênero interlocutor,
finalidade);
Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
Utilize adequadamente recursos lingüísticos como: pontuação, uso e função
do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;
Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em
conformidade com o gênero proposto;
Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos atrelados aos gêneros trabalhados;
Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;
Defina fatores de contextualização para o texto (elementos gráficos
temporais).
8.15.2.6 Metodologia
A aprendizagem da Língua espanhola deverá acontecer por meio do processo
de ensino que envolva os alunos na construção de significados.
É importante trabalhar a partir de textos de diferentes gêneros discursivos,
abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional, internacional e no
mundo editorial.
Trabalha-se com as seguintes habilidades: leitura, escrita e oralidade.
Segundo as DCEs, ao se trabalhar um texto, recomenda-se usar as seguintes
práticas pedagógicas e metodológicas:
De acordo com as práticas pedagógicas, ao trabalhar um texto, seja ele na
oralidade, na escrita ou mesmo na leitura, informar aos alunos quanto a:
Finalidade do texto;
O papel do locutor e/ou interlocutor;
Conhecimentos de mundo dos alunos;
Discurso;
Marcas lingüísticas;
Contexto em que está inserido;
Gênero do texto.
De acordo com a metodologia, ao apresentar um texto, seja ele escrito ou
não, informar aos alunos:
Contexto social;
Gênero trabalhado;
Reflexões e argumentações;
Uso formal ou informal;
Conhecimento prévio dos alunos;
Contextualização, entre outros.
8.15.2.7 Avaliação
A avaliação como instrumento diagnóstico deve subsidiar a construção da
aprendizagem deixando de ser utilizada como recurso que determina o destino do
educando.
Ela se constitui numa ferramenta que permite a busca de intervenções
pedagógicas que auxilia no sucesso dos alunos quanto aos objetivos específicos a
serem alcançados. Sendo a avaliação, um processo de crescimento e progresso,
deve objetivar as discussões em torno dos avanços e das dificuldades encontradas
pelos alunos no processo de ensino aprendizagem.
Nessa perspectiva, os alunos estarão intrinsecamente envolvidos na
construção dos seus conhecimentos já que ao perceberem suas dificuldades e
avanços serão capazes de levantar hipóteses na busca das superações de seus
limites e construção de uma aprendizagem mais significativa.
Caberá ao professor, em Plano de Trabalho Docente definir o instrumento que
melhor possibilite avaliar o aluno aferindo a estes, critérios coerentes que lhe
possibilite uma avaliação justa. A observação da participação ativa e a interação
verbal dos alunos, o desempenho destes no envolvimento diário com atividades
orais e escritas, bem como a evolução individual na construção dos significados. Sua
interação com o texto e produções escritas individuais ou coletivamente, farão parte
de instrumento a serem utilizados como avaliação. Partindo disso, propor outros
encaminhamentos que levem a superação das dificuldades e a diminuição da
resistência ao aprendizado da Língua Estrangeira.
O sistema de avaliação desse estabelecimento é bimestral, com no mínimo 2
(dois) instrumentos avaliativos por bimestre. Após a avaliação, os conteúdos não
apropriados serão retomados e será ofertada uma reavaliação (recuperação
paralela), considerando a maior nota obtida pelo aluno. Todas as avaliações terão
valor de 10,0 (dez vírgula zero), sendo a média para aprovação de 6,0 com 75% de
freqüência.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAKHTIN, M.; VOLOSHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Ed. Hucitec, 1992. CARVALHO. COLÉGIO OLINDA TRUFFA. Projeto Político Pedagógico 2010. GIMENEZ, T. Inovação Educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: o caso do Paraná. Revista Signum, v. 2, p. 169-183, 1999. SEED - Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.
8.16 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – LEM - LÍNGUA ITALIANA
8.16.1 Apresentação
A necessidade da oferta de línguas estrangeiras modernas nos colégios
estaduais do município de Cascavel, a exemplo do colégio Estadual Olinda Truffa de
Carvalho, está atrelada aos condicionantes históricos e sobretudos aos
desdobramentos e demandas desencadeadas pelas mudanças sociais e
econômicas implementadas no mundo globalizado.
O desenvolvimento econômico, tecnológico e cultural, dentre outros
processos engendrados pelo homem para reproduzir a existência, coloca-o
diretamente em contato com um amplo universo composto por outras línguas e
diferentes costumes com uma frequência não constatada em outro período da
história humana, desta forma, pela necessidade de interagir para a satisfação de
diversos propósitos que socialmente as pessoas buscam atualmente aprender
outros idiomas.
Neste sentido, um dos desafios que se apresenta à educação dos
paranaenses no século XXI, é o de promover por meio de políticas públicas, o
acesso de um contingente cada vez maior de educandos às aulas de Línguas
Estrangeiras Modernas como forma também de valorização o plurilinguismo e a
diversidade étnica, que marca a história paranaense.
Desta forma, com o ensino da Língua Italiana almeja o atendimento às
demandas sociais contemporâneas dos educandos, que a partir das relações sociais
estabelecidas, inicialmente buscam suprir as crescentes exigências do mercado de
trabalho, e, por conseguinte com a aquisição desta segunda língua ampliar as
possibilidades de acesso ao ensino superior.
Assim, a oferta do curso básico de Língua Italiana no Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas – CELEM, contempla os anseios da comunidade atendida
pelo Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho, que tem no aprendizado do idioma
italiano um espaço para que o educando “... reconheça e compreenda a diversidade
linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba
possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive.”
(DCE - LEM, 2008, p.53).
8.16.2 Objetivo Geral
Possibilitar ao educando a aprendizagem da Língua Italiana enquanto
instrumento de interação sócio-cultural historicamente construído e, portanto,
suscetível a transformações na prática social.
8.16.3 Objetivos Específicos
- Apresentar elementos estruturais para que o aluno interaja na Língua Italiana;
- Estimular a expressão oral, escrita e a prática de leitura;
- Possibilitar a compreensão e utilização de expressões de uso frequente;
- Mostrar as diferenças básicas de tratamento formal e informal;
- Propor reflexão e debate sobre os temas abordados em seus diferentes gêneros
textuais.
8.16.4 Conteúdos
A escolha dos conteúdos a serem trabalhados no ensino de Língua
Estrangeira Moderna é opção do docente e esta estritamente relaciona aos
contingentes da sociedade e da educação em cada período histórico. Neste sentido,
a seleção de conteúdos para o curso Básico I e II da Língua italiana demanda
comprometimento, reflete a opção metodológica discursiva e dimensiona o caminho
a ser percorrido para a aquisição do idioma italiano pelos educandos.
De forma que os conteúdos estarão articulados aos saberes assimilados e ao
ponto de vista sócio-cultural dos educandos, aguçando-lhes a compreender
dialogicamente a realidade, a reelaborar os discursos, a partir do aprendizado da
Língua Italiana síntese de uma cultura rica e repleta de significados, costumes e
valores.
Neste sentido, aproximar os conteúdos dos educandos, não é pura é
simplesmente limitados a vivência dos educandos, mas permitir que “...o contexto
seja apenas o ponto de partida da abordagem pedagógica, cujos passos seguintes
permitam o desenvolvimento do pensamento abstrato e da sistematização do
conhecimento.” (DCE – LEM, 2008, p.28).
Por isto, o processo de ensino e de aprendizagem no curso básico I e II da
Língua Italiana estará imbricado ao conteúdo estruturante preconizado nas DCE-
LEM (2008) - O Discurso como prática social, a ser estimulado por intermédio da
leitura, oralidade e escrita, práticas que efetivamente contribuem para a assimilação
dos múltiplos discursos e possibilitam aos educandos uma melhor fluência na Língua
Italiana.
Os conteúdos específicos, por sua vez também seguiram o recomendado nas
diretrizes estaduais, para que o educando tenha oportunidade de participar da
escolha das temáticas dos textos, observado, que um dos objetivos do curso básico,
é justamente assimilar formas de participação que permitam fluência e dinamismo na
língua que estão aprendendo em ações individuais e coletivas.
Para tanto, o foco estará no aprendizado das práticas da oralidade, leitura e
escrita a partir de uma seleção dos gêneros textuais significativos na vivência
contemporânea (emails, chats, comerciais e etc.), e ainda aqueles que atentem aos
conteúdos dispostos recentemente pela Lei nº 11645/08, referente ao ensino de
História e cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.
Por fim, no decorrer do curso Básico I e II da Língua Italiana, o acesso aos
conteúdos básicos, é um procedimento indispensável ao processo de aprendizado
do idioma pelos educandos, de forma que se necessário por motivo da ausência
discente, ausência docente ou para o cumprimento da carga horária mínima de 160
(cento e sessenta) horas/aula por ano letivo, a recuperação dos conteúdos
acontecerá:
de forma individual, quando o educando realizará no colégio, atividades pertinentes
ao conteúdo a ser reposto em momento concomitantemente a duração da hora
atividade docente;
de forma coletiva, para o cumprimento do conteúdo planejado e da carga horária
mínima, conforme disponibilidade do colégio, em dias letivos pelo acrescimento de
uma hora/aula e/ou aos sábados pela manhã em jornada de duas horas/aula.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
O discurso como prática social.
CONTEÚDOS BÁSICOS -
CURSO BÁSICO I
Esfera social de circulação e seus gêneros textuais
Esfera cotidiana de circulação:
Bilhete Carta pessoal
Cartão felicitações Cartão postal
Convite Letra de música Receita culinária
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio** Comercial para radio*
Folder Paródia Placa
Publicidade Comercial Slogan
Esfera produção de circulação:
Bula Embalagem
Placa Regra de jogo
Rótulo
Esfera jornalística de circulação:
Anúncio classificados Cartum Charge
Entrevista** Horóscopo
Reportagem** Sinopse de filme
Esfera artística de circulação:
Autobiografia Biografia
Esfera escolar de circulação:
Cartaz Diálogo**
Exposição oral* Mapa
Resumo
Esfera literária de circulação:
Conto Crônica Fábula
História em quadrinhos
Poema
Esfera midiática de circulação:
Correio eletrônico (e-mail)
Mensagem de texto (SMS)
Telejornal* Telenovela* Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da
língua.
CURSO BÁSICO II
Esfera social de circulação e seus gêneros textuais
Esfera cotidiana de circulação: Comunicado
Curriculum Vitae Exposição oral*
Ficha de inscrição Lista de compras
Piada** Telefonema*
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio** Comercial para
televisão* Folder
Inscrições em muro Propaganda** Publicidade Institucional
Slogan
Esfera produção de circulação: Instrução de montagem
Instrução de uso Manual técnico Regulamento
Esfera jornalística de circulação:
Artigo de opinião Boletim do tempo**
Carta do leitor Entrevista**
Notícia** Obituário
Reportagem**
Esfera jurídica de circulação:
Boletim de ocorrência Contrato
Lei Ofício
Procuração Requerimento
Esfera escolar de circulação:
Aula em vídeo* Ata de reunião Exposição oral
Palestra* Resenha
Texto de opinião
Esfera literária de circulação:
Contação de história* Conto
Peça de teatro* Romance
Sarau de poema*
Esfera midiática de circulação: Aula virtual
Conversação chat Correio eletrônico (e-
mail) Mensagem de texto
(SMS) Videoclipe*
*
Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da
língua.
Conteúdos Específicos – Língua Italiana – 1º ano
1º BIMESTE -Saudações; -Elementos para apresentar-se e iniciar uma -conversa; -Agradecimentos; -Despedidas; -Léxico: materiais escolares; -Números cardinais; -Dias da semana; -Situações formais e informais; -Conteúdo cultural: “Carnevale in Italia” -Elementos para informar-se sobre o estado de saúde; -Elementos para perguntar/fornecer informações pessoais; -Léxico: profissões e lugares de trabalho;
3º BIMESTRE -Elementos para descrever um lugar, uma cidade; -Conteúdo cultural: horário de abertura e fechamentos dos negócios na Itália; -Conteúdo cultural: Como os italianos passam as festas; -Elementos para pedir e dar informações; -Elementos para descrever um percurso; -Elementos para contar eventos do passado; -Marcadores temporais; -Conceito de sequência; -“Partitivo” ( artigos indefinidos no plural) -Uso de “ci” -Concordância dos adjetivos com
-Léxico: família; -Elementos para falar sobre a família; -Elementos para ordenar algo em um restaurante/bar; -Conteúdo cultural: menú italiano; -Conteúdo cultural: ao supermercado; -Verbos no presente do indicativos regulares e irregulares -Gênero e número dos substantivos -Preposições simples e articuladas -Adverbios interrogativos -Artigos definidos: singular e plural -Artigos indefinidos: singular e plural -Pronomes possessivos
substantivos -Advérbio e adjetivo “molto” -Uso de “c‟è” e “dov‟è” -Verbos no “passato prossimo” modo indicativo -Verbos auxiliares: “essere” e “avere” -Particípios regulares e irregulares.
2º BIMESTRE -Elementos para situar-se no tempo; -Elementos que indiquem frequência; -Perguntas e respostas sobre horas; -Tempo atmosférico; -Meses do ano, estações climáticas; períodos do dia; -Elementos para falar do tempo livre; -Atividades cotidianas; -Elementos para falar dos gostos e preferências; -Conteúdo Cultural: San Valentino -Elementos para situações em um hotel, informações, reserva, descrever um apartamento; -Elementos para descrever as pessoas e exprimir um parecer sobre elas; -Léxico: o corpo humano; -Léxico: animais; -Discurso direto e indireto -Adjetivos -Advérbios de frequência -Verbo: “Piacere” -Pronomes diretos e indiretos -Verbo “esserci” -Preposições de tempo.
4º BIMESTRE - Produtos típicos italianos; moedas italianas; - Confronto de hábitos alimentares, gostos; - Elementos estruturais de uma receita; - Falar de quantidade; - Elementos estruturais para falar dos horários de trabalho; uma jornada típica e hábitos; -Léxico: esportes; -Léxico: vestuário, cores; -Elementos para descrever algo, fazer compras; -Elementos para falar sobre o futuro (introdução) - “I partitivi”; - Pronomes diretos; - Pronomes diretos nos tempos compostos; - “si” impessoal; - Verbos reflexivos; - Locuções temporais; - Advérbios; -Comparativos -Pronomes demonstrativos; -Verbos no futuro, modo indicativo.
Conteúdos Específicos – Língua Italiana – 2º ano
1º BIMESTRE - Elementos comunicativos: - Falar da família; - Descrever uma fotografia; - Exprimir posse; - Falar das recordações da infância; - “Aggettivi possessivi”; - “Superlativo relativo”; - “passato prossimo” dos verbos reflexivos; - Formas e uso do “imperfetto”; - Locuções temporais com o “imperfetto” - Uso do “passato prossimo e l‟imperfetto”
3º BIMESTRE - Falar sobre as férias; - Exprimir desagrado; - Dar conselhos; - Exprimir necessidades; - Falar de comidas e hábitos alimentares; - Exprimir uma opinião; - Falar/ descrever problemas de saúde; - Dar conselhos e indicações; - Verbo no imperativo direto e indireto; - Pronome e verbos no imperativo; - Comparativo e superlativo;
2º BIMESTRE Descrever hábitos do passado; Descrever situações; - Descrever uma pessoa fisicamente; - Falar do caráter de uma pessoa; - Fazer suposições; - Fazer propostas, aceitar, recusar, fazer contraproposta; - Pedir um favor, informações; - Verbo s pronominais; - Comparativos; - Formas e uso do “condizionale presente”; - Verbo no gerúndio; - Pronomes diretos em tempos compostos; - Advérbios; - Os pronomes com os verbos no infinitivo; - Pronomes relativos;
4º BIMESTRE Falar do futuro; -Exprimir desejos, intenções, suposições, condições; -Descrever uma casa; -Contar acontecimentos de um momento preciso. -Verbo no futuro simples; -“Particella „ne‟” -“Período ipotetico della realtà”; -Conjuntivo presente: verbos regulares e irregulares; -“Periodo ipotetico con il gerúndio”; -Uso de “stare per + infinito; mentre/ durante”; -“passato prossimo dei verbi modali”.
8.16.5 Metodologia
Os encaminhamentos metodológicos do curso básico da Língua Italiana
estarão articulados com intuito de possibilitar uma maior fluência da língua por parte
dos educandos, para tanto, estes encaminhamentos quando postos em prática nas
aulas, sintetizaram a utilização de uma variedade de gêneros textuais em situações
problemas, próximas daquelas vivenciadas cotidianamente e que por isso tendem a
contribuir para aprendizado do idioma Italiano.
Assim, a articulação didática-metodológica de ensino no curso básico da
Língua Italiana estará justamente na funcionalidade da Língua Italiana, de forma que
o educando seja estimulado na sala de aula, a exercitar situações do cotidiano que
demandam e interelacionam a necessidade de utilização do idioma italiano de forma
oral e escrita. Conforme as DCE – LEM (2008, p. 63) “o ponto de partida da aula de
Língua Estrangeira Moderna será o texto verbal e não-verbal, como unidade de
linguagem em uso”.
Nesta perspectiva metodologia de ensino, a abordagem docente no curso
básico da Língua Italiana terá ênfase na ampliação de significados do que no
sistema gramatical. Contudo, é preciso ressaltar que conforme a Diretrizes
Curriculares de Línguas Estrangeiras “... o ensino deixa de priorizar a gramática para
trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la (DCE - LEM, 2008, p.63).
Articulando metodologicamente o conteúdo estruturante o Discurso como
prática social, a prática docente utilizará diferentes gêneros textuais (jornais, fôlder,
receitas e etc.) no intuito de estimular o educando a reconhecer que os textos são
representações da realidade, e portanto, construídos socialmente. Para que este
aprendendo o idioma italiano construa “... uma posição mais crítica em relação a tais
textos [...] a partir de seu universo de sentido, o qual lhes atribui coerência pela
construção de significados. (DCE - LEM, 2008, p.65).
Quanto aos recursos didáticos disponíveis para utilização da docente nas
aulas de Língua Italiana, o Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho,
disponibilizará: sala de aula equipada com televisor multimídia, DVD player, toca CD;
retroprojetor, biblioteca e laboratório de informática com 20 terminais com a acesso
a WEB.
Assim, metodologicamente o curso básico da Língua Italiana estará articulado
no sentido de propiciar momentos que estimulem os educandos a identificar a
heterogeneidade do idioma que estão aprendendo, os significados possíveis,
atribuíveis nos gêneros textuais estudados.
Encaminhamentos Metodológicos - Curso Básico I e II
- Apresentação de textos produzidos pelos alunos;
- Estímulo à expressão oral;
- Práticas de de audição e de leitura de textos de diferentes gêneros;
- Discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;
- Utilização de textos verbais diversos que dialoguem com textos não verbais;
- Socialização das idéias dos alunos sobre o texto;
- Estímulo à leitura que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de
diferentes gêneros: temáticas, estilísticas e composicionais;
- Produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da
finalidade;
- Acompanhamento da produção textual;
- Encaminhamento e acompanhamento da reescrita textual;
- Estímulo à produção escrita.
- Atividades com utilização de recursos auditivos.
8.16.6 Avaliação
O processo de avaliação dos educandos no curso de aprimoramento
da Língua Italiana, acorrerá de forma continuada e, articulada as orientações das
Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Estrangeira (DCE – LEM, 2008),
sendo portanto, o instrumento de diagnóstico dos processos de ensino e
aprendizagem, quanto o instrumento de investigação da prática pedagógica.
Conforme Freire (2005) não é possível praticar sem avaliar a prática, e,
sobretudo, sem comparar os resultados obtidos com as finalidades pretendidas, sem
refletir e revelar os acertos, os erros e as imprecisões. Desta forma, o processo de
avaliação melhorará a prática docente no curso de aprimoramento, aumentando seu
alcance e sua eficiência.
Neste sentido, o ato de avaliar acontecerá em conformidade com o
planejamento docente buscando na sala de aula “...superar a concepção de
avaliação como mero instrumento de medição da apreensão dos conteúdos. Espera-
se que esta subsidie discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a
partir das suas produções.” (DCE - LEM, 2008, p.70).
O rendimento escolar dos educandos será apurado bimestralmente no sentido
de revelar o grau de assimilação dos conteúdos, a evolução do conhecimento, bem
como, proceder à apuração para fins de aprovação.
Conforme o Projeto Politico Pedagógico do colégio Estadual Olinda Truffa de
Carvalho, “...a avaliação é parte integrante do processo de ensino e aprendizagem e
está diretamente ligada aos objetivos traçados nas diferentes disciplinas escolares
ao início de cada série, constando no Plano de Trabalho Docente”.
Para tanto, a avaliação dos discente no curso de aprimoramento da Língua
Italiana, seguirá os seguintes critérios estabelecidos no Projeto Politico Pedagógico
do colégio:
A oferta de no mínimo 2 instrumentos avaliativos por bimestre, totalizando o mínimo
de 8 instrumentos avaliativos durante o ano letivo;
Para cada instrumento será ofertado a recuperação paralela quando necessária,
sendo registrada em livro de Registro de Classe da seguinte forma: A1/ R1, A2/R2,
A3/R3, A4/R4;
Todas as avaliações terão valor 10,0 (dez vírgula zero);
Para obter-se o a média ao final de cada semestre soma-se as (4) notas obtidas pelo
educando e divide-se pelo número de avaliações (4).
ex: A1 + A2 + A3 + A4 = Média semestral.
Nº de Av. (4)
Segundo Regimento Escolar a nota do semestre não poderá ser inferior a 3,0 (três
vírgula zero)
Os instrumentos utilizados para avaliação ficarão sob a responsabilidade do
professor: Ex: provas escritas, prova orais, pesquisas, apresentação de trabalhos,
cadernos, relatórios, entrevistas, atividades diárias e seminários.
Para o aluno que não necessitar de recuperação dos conteúdos, repete-se a nota a
avaliação.
Para os alunos que não realizarem a recuperação por motivos diversos, repete-se a
nota e faz o registro em campo especifico no livro de registro de classe, com
assinatura do mesmo.
Ao final do curso de aprimoramento da Língua Italiana, os educandos que
obtiveram com a soma da médias obtidas no 1º semestre e no 2º semestre, média
anual igual ou superior que 6,0 (seis virgula zero), com frequência igual ou superior
a 75% (setenta e cinco por cento) serão considerados concluintes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, P. A importância do ato der: em três artigos que se complementam. São Paulo: Cortez, 2005. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1992. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem na escola: estudos e preposições. São Paulo: Cortez, 2005. MOREIRA, A. F. B; SILVA, T. T. Currículo cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 2005. PARANÁ. SEED. Departamento de Educação Básica. Conteúdos Básicos CELEM. Curitiba: 2009. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/celem/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=55 PARANÁ. SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: 2008. Disponível em: . http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_2009/2_edicao/lem.pdf. PARANÁ. SEED. INSTRUÇÃO N° 019/2008 - SUED/SEED: Critérios para implantação e funcionamento de cursos de Línguas Estrangeiras. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/.../Instrucao.../Instrucao_019_CELEM.pdf
8.17 PROJETOS
8.17.1 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno
8.17.1.1 Título: Fazendo arte: Cultura Afro-brasileira na escola
MACROCAMPO Cultura e Artes
TURNO Tarde
CONTEÚDO
1. História da arte - Movimentos e Períodos: o estudo de alguns momentos da história da arte que retratam a figura do negro que é extremamente importante para se compreender a cultura brasileira e universal. Portanto os alunos pesquisarão os grandes mestres da pintura que projetam a figura do negro. Esses conteúdos de História da Arte contribuirão como tema e inspiração para as oficinas de criação em que serão estudadas técnicas de pinturas em tecidos, criação de estampas africanas, telhas e telas, colagens, modelagem, escultura, confecção de cartões entre outros. 2. Elementos formais - serão criadas obras, utilizando linhas, formas, textura, cor, volume, luz, ponto entre outros. 3. Composição - Na produção das peças artísticas, serão aplicadas técnicas de composição bidimensional e tridimensional, ritmo visual, gêneros, além de máscaras e estamparias de tecidos com desenhos cheios de significados e cores com muitos contrastes.
OBJETIVO
Desenvolver a criatividade dos participantes do projeto estimulando a cooperação entre os alunos e melhorando sua capacidade de concentração. Alem, de desenvolver a socialização dos educandos, dando ênfase ao trabalho com os alunos que apresentam vulnerabilidade social. Para tanto é necessário que os alunos compreendam a influência da cultura africana na formação da sociedade brasileira. Resgatar as raízes da cultura afro-brasileira, para que os educandos possam compreender que a contribuição africana é tão importante quanto as demais de origem européia e indígena na formação da identidade brasileira. Conhecer a pintura de artistas estrangeiros, que retrataram a paisagem brasileira, a figura do negro e do índio no século XIX. Estudar artistas brasileiros e suas obras, que retratam temas afro-descendentes. Refletir sobre alguns momentos da História da Arte. Produzir peças artísticas com motivos afro-descendentes como telhas decorativas, tecidos, telas e cartões, etc.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Por meio de aulas expositivas dialogadas, usando a televisão pendrive, serão abordados alguns conhecimentos teóricos sobre a História da Arte. No que tange a cultura afro-descendentes os alunos estudarão as técnicas de artistas que retrataram a figura do negro, conhecerão suas obras mais importantes. Esse aprendizado representa a teorização, sendo este em processo de racionalização do conhecimento adquirido sobre a arte. Tal processo se dará mediante o estudo dos elementos formais das composições e por fim dos movimentos e períodos. Este novo conhecimento contribuíra para aplicabilidade prática da arte, através das oficinas de criação. Desse modo as aulas serão intercaladas entre conhecimento teórico e explicação dos mesmos na criação artística. É imprescindível que os alunos participantes do projeto compreendam a fundo a cultura afro-descendente, em seus mais diversos aspectos, de modo que haja familiarização destes com o objeto de estudo. Assim os alunos serão provocados a sentir e perceber o mundo sob a ótica afro-descendente e agregar estas novas percepções em sua vida. No final do ano será montada uma mostra das produções artísticas desenvolvidas no projeto para que pais, professores, comunidade e demais alunos possam apreciar os trabalhos dos alunos.
AVALIAÇÃO
-Desenvolvimento da criatividade, sociabilidade e o interesse pela arte; -Produção de atividades práticas; -Domínio do conteúdo historicamente acumulado referente ao período, estilos, técnicas e materiais; -Apropriação prática e teórica de técnicas; -Participação nas aulas; -Comprometimento com o projeto e os conteúdos. Instrumentos: -trabalho individual e em grupo (teórico e prático); -pesquisa.
PARA O ALUNO Compreender, expressar e valorizar esta cultura e suas raízes encontra na disciplina de Arte uma possibilidade lúdica e criativa de buscar tal conhecimento. Assim sendo, a técnica de pintura, confecção de cartões, criação de máscaras, modelagem e escultura, além do estudo sobre os grandes mestres que representaram na pintura e na escultura os temas afro-brasileiros, trarão aos alunos participantes uma ampla e fecunda compreensão dessa cultura.
RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se que o projeto contribua para que os alunos participantes busquem conhecer mais a história da arte brasileira e universal, seus grandes pintores, que continuem praticando e aprimorando as técnicas, mesmo após o final do projeto e que apresentem melhor rendimento em sala de aula. E, acima de tudo, espera-se que o projeto inspire nos educandos o amor pela arte, que eles compreendam sua função humanizadora, proporcionando assim o prazer artístico e a sensibilidade para a apreciação de obras artísticas. PARA A ESCOLA Este projeto busca valorizar a fruição artística, contribuindo para a formação humana e cultural, pois se baseia no princípio de que a arte tem uma função humanizadora, ao romper com estereótipos e preconceitos, agindo sobre o ser humano no sentido de formar, educar e sensibilizar. PARA A COMUNIDADE Exposição artística mostrando as criações artísticas. Manter os educandos em atividades educacionais, consequentemente retirando-o da condição de risco. Contribuição e complementação da formação integral dos educandos. Melhoria da qualidade de ensino, da convivência social, a diminuição das diferenças de acesso e aos bens culturais promovendo a emancipação intelectual dos educandos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HONÓRIO, Cíntia Maria. Arte & caminhos. Editora Base: Curitiba, 2009.
PARECER DO NRE
8.17.2 Mais Educação
8.17.2.1 Atividade: Acompanhamento Pedagógico – Matemática
Conteúdos
Software educacional
Informática
Tecnologias da informação
Recursos tecnológicos
Sistema de Numeração Decimal
Operações básicas
Potenciação
Radiciação
Medidas de comprimento
Medidas de volume
Regra de três
Porcentagem
Frações
Conceitos geométricos
Objetivos
Desenvolver conteúdos matemáticos de forma prazerosa, de modo que os
alunos venham a gostar desta disciplina e assim melhorar a capacidade
para resolver problemas e aplica-los no seu dia-a-dia;
Construir com apoio de recursos tecnológicos, jogos, materiais
manipuláveis e conceitos referentes à conteúdos básicos;
Propiciar a socialização dos educandos, privilegiando aqueles que
apresentam maior vulnerabilidade social;
Encaminhamentos Metodológicos
Explicitação sobre utilização e funcionamento do computador no laboratório
Paraná Digital.
Apropriação de requisitos básicos para a utilização do computador.
Utilização de planilha eletrônica. Esta planilha eletrônica é uma importante
ferramenta, sendo possível trabalhar todos os conteúdos matemáticos que
envolvam cálculos, dos mais simples aos mais elaborados. Tal planilha está
equipada com dispositivo que permite ao aluno ser elogiado quando este
acerta, e o convida a refazer o exercício, quando este está incorreto.
Na fixação de conceitos matemáticos será desenvolvidas atividades com
jogos e fichas.
Pesquisa sobre a utilização dos recursos tecnológicos (computador, TV
PENDRIVE e multimídia) no ambiente escolar.
Manuseio dos equipamentos
Elaboração e apresentação de trabalhos utilizando os recursos tecnológicos
disponíveis.
Local de realização
Laboratório Paraná Digital, Sala de vídeo, biblioteca.
Resultados Esperados
Para o aluno
Utilize as ferramentas tecnológicas para o enriquecimento de seu
aprendizado.
Compreensão de conceitos matemáticos, relacionando-os com seu dia-a-dia.
Melhoria da aprendizagem matemática na sala regular.
Melhore suas funções psicológicas superiores: atenção, memória, abstração,
classificação, capacidade de atribuir sentido, fazer generalização.
Desperte o gosto pela matemática.
Para a escola
Que os alunos aprendam a utilização e manuseio das diferentes ferramentas
tecnológicas disponibilizadas no Estabelecimento Escolar.
Desperte o gosto pela matemática.
Para a comunidade
Que os alunos aprendam a utilização e manuseio das diferentes ferramentas
tecnológicas disponibilizadas no Estabelecimento Escolar.
Desperte o gosto pela matemática.
Relacione conteúdos aprendidos na escola com a vida prática do dia-a-dia.
Avaliação
Participação e envolvimento em todas as atividades propostas (pesquisas,
atividades, jogos, entre outros)
Será observado a assiduidade e comprometimento nas atividades realizadas.
Referencias Bibliográficas
PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Matemática. Curitiba 2008.
8.17.2.2 Atividade: Dança
Conteúdos
Movimento, espaço e ritmo
Velocidade dos movimentos
Formas do corpo no espaço
Princípios e elementos da dança
Giros e saltos
Passos
Coreografia
Improvisação
Composição coreográfica
Danças coletivas
Danças étnicas
Dança gráfica
Dança Inanimada
Promoção da Saúde
Socialização por meio do movimento do corpo em dança
Objetivos
Favorecer a integração do corpo, mente e emoções por meio da dança;
Estimular a percepção corporal;
Possibilitar a comunicação;
Ampliar o universo cultural;
Identificar a dança como linguagem universal;
Compor e executar coreografias;
Analisar apresentações de dança;
Compreender a dança como ciência, expressão e patrimônio cultural de um
povo;
Desenvolver s expressividade e autoconhecimento;
Desenvolver as coordenações espaciais e temporais;
Encaminhamentos Metodológicos
Os encaminhamentos Metodológicos contemplam três momentos no processo de
aprendizagem em dança. Momento teórico com pesquisas, exposições orais e
teóricas, momentos de visualizar, ouvir ou apreciar, o que já existe e o momento de
experimentar é a prática criativa. Estes acontecem simultaneamente ou em qualquer
ordem. Para vivenciar esta dinâmica de desenvolvimento do estudo da dança
alguma ações são postas, partindo sempre da realidade dos alunos;
Biografia de artistas de dança;
Entrevistas com dançarinos, grupos de danças e outros;
Pesquisas on-line sobre o tema;
Construção de álbum de atividades;
Utilização de fotos, pinturas, esculturas que retratam a dança e seus
benefícios;
Fotografar ou filmar as práticas como fonte de avaliação para os executantes;
Apreciação de diferentes gêneros de dança em vídeos;
Execução de coreografia simples e complexas;
Assistir filmes relacionados com o tema dança, como por exemplo, “Haney”,
“A Bela e a Fera”, “Rio”, “ Se Ela dança , eu danço”, entre outros;
Convivência e troca de experiências em grupos;
Proporcionar momentos de ensaios e apresentações;
Realizar exercícios de socialização para maior desprendimento e menos
medo de “errar”;
Valorização do processo e da evolução de cada aluno e não somente do
resultado final;
Apresentação de coreografias.
Local de realização
Pátio Escolar, ginásio de Esportes, sala de aula
Resultados Esperados
Para o aluno
Desperte o gosto pela dança.
Além de contribuir para um físico saudável, a dança proporciona inúmeros
benefícios como: aumento do tônus muscular, desenvolvimento de ritmo e
musicalidade, melhora a concentração e memorização, corrige a postura,
aumenta a autoestima, desenvolve alongamento e flexibilidade corporal,
estimula a criatividade, entre outros.
Para a escola
Criação de espaço que estimule a prática da dança e consequentemente
formação de grupo de dança.
Melhoria de qualidade de vida.
Para a comunidade
Incentivo estimulação dos talentos da escola.
Interação escola e comunidade através da dança.
Avaliação
Ritmo, postura, dedicação e envolvimento nas atividades.
Observação coreográfica
Conversação sobre os conteúdos trabalhados nas propostas realizadas, de
modo que o professor perceba a assimilação dos conteúdos trabalhados.
Referencias Bibliográficas
PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Arte. Curitiba 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Educação Física. Curitiba 2008. FREIRE, João Batista. Educação como prática corporal. São Paulo: ABDR, 2010. SABA, Fabio. Mexa-se – Atividade física, saúde e Bem – estar. São Paulo: Phorte, 2008.
LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus, 1978. AMARAL, Aracy. Arte para quê? São Paulo: Studio Nobel, 2003. BARRETO, Débora. Dança: Ensino, sentidos e possibilidades na escola.São Paulo: Autores Associados, 2005.
8.17.2.3 Atividade: Futebol
Conteúdos
Regras: recepção, dribles, passes, marcação, ataque, tempo de jogo,
penalidades
Lateralidade e localização espacial
Aquecimento e Alongamento
Disciplina
Histórico do futebol
Conhecimento e posicionamento em quadra
Táticas e técnicas de jogo
Objetivos
Perceber a importância dessa prática esportiva nas diferentes sociedades;
Estimular a prática do futebol de forma orientada, respeitando as regras;
Auxiliar no desenvolvimento pleno de crianças e adolescentes, disseminando
os valores positivos da solidariedade, promovendo educação, saúde e o lazer.
Reconhecer os fundamentos da atividade esportiva;
Vivenciar e respeitar no decorrer das partidas de futebol, as regras desta
modalidade esportiva;
Desenvolver a capacidade cognitiva de percepção, antecipação e tomada de
decisões;
Encaminhamentos Metodológicos
Pesquisa e discussão de questões históricas do esporte como origem,
evolução e contexto atual;
Aquecimento e alongamento
Vivência do futebol, observando todas as regras.
Organizar um campeonato de futepano, onde serão utilizados panos (no lugar
da bola) e cabos de vassoura, este servindo de bastão, proporcionando aos
alunos a experiência de utilização de materiais diversificados nesta prática
esportiva.
Local de realização
Ginásio de Esportes e pátio escolar
Resultados Esperados
Para o aluno
Desperte o gosto por atividades físicas.
Melhore a autoestima.
Integrar os alunos de diferentes séries.
Alunos mais motivados respeitando regras.
Participação de forma ativa e decisiva percebendo a importância para o
grupo.
Para a escola
Favorecer a integração e cooperação entre alunos e professores.
Cumprimento de regras.
Para a comunidade
A prática do esporte, com a convivência social é uma forma eficiente de retirar
crianças e adolescentes do convívio do ambiente das drogas e da violência
em que muitos estão submetidos.
Avaliação
A avaliação deve referir-se à participação, envolvimento, ao domínio de
habilidades motoras básicas e regulamento desta modalidade esportiva.
Referencias Bibliográficas
PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Educação Física. Curitiba 2008. SABA, Fabio. Mexa-se – Atividade física, saúde e Bem – estar. São Paulo: Phorte, 2008. DAMASCENO, Gleison José. Aprendizagem no futsal. Método analítico ou global? Publicado em 26/11/2007.
8.17.2.4 Atividade: Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável – Horta Escolar
Conteúdos:
Estruturantes:
Astronomia
Matéria
Sistemas biológicos
Energia
Biodiversidade
Específicos:
Nutrição
Plantas / Ervas medicinais e tóxicas
Plantio
Cultivo do solo
Colheita
Sistema solar
Formas de Energia
Ecossistemas
Insetos e pragas que prejudicam a plantação
Hortaliças
Reaproveitamento de resíduos orgânicas
Lixo reciclável
Objetivos
Estimular a construção dos princípios de responsabilidade e
comprometimento com a natureza, com o ambiente escolar e da comunidade,
com a sustentabilidade do planeta e com a valorização das relações com a
sua e com outras espécies.
Organizar a horta Escolar onde a produção possa ser compreendida como um
todo dinâmico e o ser humano como parte integrante e agente de
transformação do ambiente em que vive;
Incentivar o gosto de cultivar a terra;
Contribuir para a formação de hábitos alimentares mais saudáveis;
Obter alimentos para a melhoria da qualidade da merenda escolar;
Conhecer e aplicar técnicas de culturas orgânicas;
Estabelecer relações entre o valor nutritivo dos alimentos cultivados;
Identificar processos de semeadura, adubação e colheita;
Compreender a relação entre solo, água e nutrientes;
Identificar técnicas de manuseio do solo e manuseio sadio dos vegetais;
Reaproveitar o lixo orgânico, através da compostagem;
Utilização de lixo reciclável para a produção de objetos diversos.
Encaminhamentos Metodológicos
Entrevistas com pessoas que cultivam horta doméstica e nutricionistas. Pesquisa na
internet sobre plantas medicinais e hortaliças de fácil cultivo e sua respectiva
adubação correta. Preparação do terreno para plantio de hortaliças e ervas
medicinais. Manejo da horta: irrigação diária, preparação de canteiros, seleção de
hortaliças para o plantio, retirada de plantas invasoras (ervas daninhas); Realização
de oficinas e confecção de murais com atividades culinárias com a preocupação de
usar receitas saudáveis; Elaboração de livro de receitas com tabelas nutricionais (%
calorias, % carboidratos, % proteínas, ets). Estimular um concurso de produção de
textos com o tema horta escolar e alimentação saudável, para ser publicado no
jornal.
Sugestão de cultivo: Hortaliças Folhas – alface, almeirão, couve, chicória, repolho, acelga;
Hortaliças Frutos – tomate, berinjela, pimentão, pepino, chuchu, quiabo, abobrinha;
Hortaliças Flores - couve flor, brócolos, alcachofra;
Hortaliças Raízes – cenoura, beterraba, rabanete, nabo;
Hortaliças Condimentos – alho, cebolinha, salsa, coentro, manjericão, manjerona,
orégano;
Ervas medicinais: boldo, erva-doce, macela, cidreira, camomila, hortelã;
Local de realização:
Horta Escolar, laboratório de informática, biblioteca, sala de aula e pátio escolar.
Resultados Esperados
Para o aluno:
Importância de hábitos saudáveis;
Consciência ecológica;
Controlo da obesidade
Reaproveitamento do lixo;
Consumo de hortaliças e plantas medicinais no seu cotidiano;
Incentivar o cultivo em sua residência.
Para a escola:
Estruturação de horta escolar e enriquecimento da merenda escolar (colheita
será feita obedecendo ao período de maturação das hortaliças, sua
higienização será feita com o auxilio das merendeiras)
Consciência ecológica em relação ao lixo.
Para a comunidade:
Todos os conhecimentos adquiridos podem ser socializados na escola e
transportados para a vida familiar dos educandos promovendo mudanças na cultura
alimentar e ambiental.
Avaliação:
Participação e envolvimento em todas as atividades propostas (pesquisas,
elaboração do livro de receitas, cultivo da horta, reaproveitamento do lixo, entre
outros).
Referencias Bibliográficas Corrêa, Anderson Rodrigues. Plantas medicinais: do cultivo à terapêutica. Petrópolis, RJ: editora. Vozes, 1998. PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica de Ciências. Curitiba 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Biologia. Curitiba 2008. BOARIM, Daniel & BALBACH, Alfons. As hortaliças na medicina natural. São Paulo: Editora Missionária, 1992.
8.17.2.5 Atividade: Jornal
Conteúdos
Tipologias e gêneros textuais
Leitura
Escrita
Interpretação
Produção textual
Comunicação
Memória
Elementos do Texto
Marcas Linguísticas
Discurso oral e discurso escrito
Elementos Extralingüísticos
Papel do locutor e interlocutor
Elementos da Narrativa
Objetivos
Estimular a expressão oral e produção textual;
Promover a interação entre a comunidade e a escola; e a escola com outros
estabelecimentos de ensino e redes sociais;
Trabalhar os diversos tipos e gêneros textuais, presentes no convívio social e
na vida do aluno;
Proporcionar aos alunos situações favoráveis ao desenvolvimento das
capacidades cognitivas, afetivas, éticas, estéticas e de inserção social, além
de habilidade de interpretar, informar-se, criticar, ler e até escrever, as quais
são indispensáveis numa sociedade em que envolve muita interpretação e
informação;
Fomentar uma cultura de valorização de leitura na escola e na comunidade e
contribuir com o processo ensino-aprendizagem que a escola conduz,
utilizando as novas tecnologias, como computador e internet;
Desenvolver a cultura digital na escola;
Produção e participação direta dos alunos nas produções jornalísticas;
Edição e publicação mensal do jornal, escrita e virtual;
Estimular o Hábito de leitura dos alunos e seus familiares;
Superar o baixo rendimento escolar dos alunos, a partir da melhoria da leitura
e da escrita.
Encaminhamentos Metodológicos
Esclarecimentos sobre a atividade a ser realizada, seus propósitos e objetivos
a serem alcançados, escolha do nome do jornal, coleta de dados, digitação,
edição e formatação das reportagens;
Redigir matérias a partir de visitas, reportagens, fatos, levando em conta as
regras gramaticais (ABNT);
Pesquisa com os moradores do bairro da escola, com o intuito de verificar o
hábito de leitura de jornais desta comunidade escolar;
Edição e publicação mensal do jornal, escrita e virtual.
Distribuição de cópias impressas do jornal.
Selecionar material para produção do jornal. Sugestões de matérias e
manchetes:
Editorial
Atualidades (artigos de opinião, notícias, concursos,)
Acontecimentos pedagógicos (relato de atividades/ experiências e eventos
pedagógicos desenvolvidos na escola)
Entretenimentos: caça-palavras. Jogo de 7 erros, palavras cruzadas,
acrósticos, charges, dicas (saúde, esporte, trabalho, vivências), receitas,
entrevistas, histórias em quadrinhos, adivinhações, charadas, desafios
matemáticos, piadas, entre outros
Cultural: crônicas, resenhas (livros, filmes)
Esportes: eventos esportivos ligados à participação dos alunos
Coluna social
Informações: recados, bilhetes
Divulgação de matérias relacionadas com a história do estabelecimento ou
relacionado com a escola
Preparação de uma peça teatral jornalística onde os alunos preparam o
cenário como se fossem filmar e apresentar um jornal de TV, elegem os
apresentadores, que devem ensaiar os gestos, o texto, a voz. Apresentação
desta produção para o coletivo escolar
Local de realização
Biblioteca, Laboratório Paraná Digital, pátio Escolar e sala de aula.
Resultados Esperados
Para o aluno
Que os alunos passem a ter mais interesse e que dominem as tipologias
textuais presentes neste tipo de mídia.
Desenvolvam a habilidade da escrita, de pesquisa, de síntese, entre outros.
Percebam os vários gêneros textuais existentes.
Para a escola
Trazer o jornal para a escola é trazer a realidade para as aulas e permitir que
os alunos tomem ciência dos fatos, falem sobre eles, opinem e até desejem criar
uma nova realidade para o mundo em que vivem. Além de ler, interpretar, reescrever
notícias, a lista de atividades que podem ser realizadas é muito grande.
Utilizar o jornal como um instrumento de recuperação da história social do
presente é assumir o compromisso com a construção de uma memória mais
democrática e com maior legitimidade popular. Além disto, que o projeto do jornal
seja implantado definitivamente na escola.
Para a comunidade
Maior integração entre a escola e a comunidades escolar. A pesquisa
proporciona muitas descobertas, principalmente quando os alunos produzem
suas próprias informações. Assim, o jornal é um instrumento importante para
o registro da memória da comunidade
O jornal é um importante meio de comunicação, através dele uma
comunidade fica informada de fatos importantes de sua região.
Avaliação
Todas as produções escritas passarão por rigorosas correções a fim de
garantir as normas da escrita padrão. Será observado a assiduidade e
comprometimento nas atividades realizadas.
Referencias Bibliográficas
PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa. Curitiba 2008.
8.17.2.6 Atividade: Pintura
Conteúdos
Linguagem pictórica
Suportes
Temas / composições
Formas / técnicas de pintura
- Pintura em tela
- Pintura em telha
- Pintura acrílica
- Pintura encáustica
- Pintura em tecido / seda
- Pintura em vidro
Pintores clássicos e contemporâneos
Objetivos
Estudo teórico e prático da linguagem pictórica e suas influências na vida
cotidiana da sociedade;
Conhecimento e apreciação de obras clássicas e contemporâneas de pintura;
Execução de diferentes técnicas de pintura, quais sejam: tradicionais,
contemporâneas e experimentais, utilizando diversos tipos de suportes,
interagindo com materiais, instrumentos e procedimentos variados de artes;
Promoção do desenvolvimento intelectual, por meio do ato de criação
emocional, social, perceptivo, físico e estético, tendo como eixo norteador a
arte da pintura;
Utilização de técnicas tradicionais, contemporâneas e experimentais na
produção de trabalhos artísticos;
Desenvolver a sensibilidade e criatividade dos participantes;
Reconhecer a pintura como forma de expressão;
Estimular a cooperação entre os alunos;
Melhorar a capacidade de concentração.
Encaminhamentos Metodológicos
Trabalhar os Elementos formais, Composição; e Movimentos e períodos
dentro de cada técnica de pintura, manipulando, experimentando e
explorando-as até dominar as técnicas e sua transformação;
Compreender a origem, finalidade e evolução das técnicas;
Leitura e apreciação de modo sensível e crítico de imagens de pintores
clássicos e contemporâneos;
Composições utilizando as diferentes técnicas estudadas;
Divulgação dos trabalhos realizados no jornal escolar;
Apresentação de imagens e vídeos para apropriação e apreciação de
diversas obras de arte, para criação de trabalhos artísticos.
Local de realização
Nas dependências do Colégio.
Resultados Esperados
Para o aluno
Despertar o gosto pela arte.
Conhecer e utilizar as várias técnicas de pintura.
Apreciar pintores clássicos e contemporâneos.
Despertar o senso crítico respeitando opiniões e valores perante os outros.
Para a escola
Promover a exposição dos trabalhos artísticos criados pelos alunos.
Para a comunidade
Promover a integração da família na escola.
Avaliação
Envolvimento e participação nas atividades propostas.
Realizar produções artísticas.
Referencias Bibliográficas
PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de arte. Curitiba 2008. PROENÇA, Maria das Graças. História da Arte. São Paulo: ABDR editora, 2000.
8.17.3 Projeto sala dos 5 sentidos e centenário Helena Kolody
Introdução
A SEED do Paraná determinou que neste ano de 2012 as escolas deveriam
trabalhar o centenário da poetisa Helena Kolody, ficando este a critério da escola de
colo executar.
A equipe do Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho decidiu realizar uma
mostra Cultural para comemoração do centenário da poetisa, onde os professores
foram separados por áreas de atuação próxima, afim que fizessem algo envolvendo
os haicais desta e a disciplina dos professores envolvidos no processo.
A equipe aqui em questão é formada pelos professores das disciplinas de
ciências, biologia e Química desta escola, onde os mesmos elaborarão uma sala dos
“cinco sentidos” para trabalhar este tema.
O ambiente é formado pelo mundo material, constituído dos elementos
químicos e da energia que se manifesta na natureza, tais como luz, calor e som. A
visão é a formação da imagem do meio externo pelos orgãos visuais, transdutores
de sinal que detectam a luz. A orelha (antigamente denominada ouvido) é
responsável pelos sentidos da audição; contudo na percepção de sons detectados
pelas vibrações do ar. Apesar de os receptores de paladar e olfato serem diferentes,
e de suas mensagens serem processadas em regiões diversas do cérebro, esses
dois sentidos agem em conjunto em uma terceira região do córtex cerebral para
produzir a percepção de gosto. O sentido do tato, diferentemente do paladar, do
olfato, da audição e da visão, não se localiza em uma região específica do corpo.
Praticamente todas as regiões da pele apresentam mecanoceptores capazes de
perceber variações de pressão e, assim, detectar o toque. Os orgãos dos sentidos
percebem esses elementos, chamados de estímulos, e proporcionam uma relação
adequada com o ambiente. Por meio deles, o corpo percebe e reage ao que rodeia,
permitindo ao indivíduo respostas fundamentais à sua sobrevivência.
Objetivos
Levar os visitantes a conhecerem os haicais da poetisa Helena Kolody
vivenciando estes com seus órgãos dos sentidos.
Justificativa
A poetisa Helena Kolody frequentemente demonstrava em suas poesias, a paixão
pela natureza. A experimentação dos sentidos vivência a inspiração de Helena
Kolody na construção dos seus haicais. Adicionalmente, propicia a
interdisciplinariedade da ciência (ciências, biologia, química e física) com a literatura
paranaense.
Metodologia
Cenário
1º Metade do caminho terá flores secas;
2º Na outra metade do caminho areia;
3º Na passagem um umidificador, para dar a sensação de orvalho;
3º A sala será borrifada aromas de flores;
4º Estará tocando sons representado sons da natureza;
5º Tirar a venda dos olhos e a pessoa;
6º Será servido um chá de flores.
7º E colocado o haicai abaixo:
Manhã
Nas flores do cardo,
leve poeira de orvalho.
Manhã no deserto.
Procedimento:
1º momento – Um alunos explicará ao visitante o que são os órgãos dos sentidos;
2º momento – dois alunos orientaram o visitante de tirar os calçados e colocaram a
venda em seus olhos.
3º momento – Outros dois alunos calmamente conduziram o visitante por entre o
caminho com flores e areia, permitindo que no local do umidificador ele permaneça
um pouco mais afim que tenha a sensação de orvalho, e sinta o aroma de flores e
ouvindo o som ambiente.
4º momento - Chegando ao fim do caminho os alunos deixaram nosso visitante na
frente do local que estará o haicai para o visitante ler e será servido o chá.
5º momento – O visitante será acompanhado até o exterior da sala para que tome
posse de seus pertences.
Para este processo serão necessários 2 alunos na porta, mais 4 alunos para
formação de duas equipes para condução dos visitantes e 1 aluno para servir o chá.
Referenciais Bibliográficas:
- AMABIS, J.M & MARTHO, G.R. - Biologia, Ed. Moderna, 3ª edição. São Paulo 2010.