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COLÉGIO TÉCNICO OPÇÃO
ISABELLA DA SILVA AQUINO
MARIANA ALMEIDA RODRIGUES COSTA
NATHALIE DA SILVA AQUINO
STEPHANIE SAYURI TAVARES OKAMOTO
JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016
São José dos Campos - SP
2016
Sumário
1 INTRODUÇÃO ............................................................................. 1
CAPÍTULO 2 – CÓDIGO E LINGUAGEM ........................................... 2
2.1 – A arte clássica Grega ............................................................. 2
2.2 – Jogos Gregos até as Olimpíadas .............................................. 4
2.3 – A influência da língua Grega ................................................... 4
2.4 - Variações linguísticas ............................................................. 5
CAPÍTULO 3 – CIÊNCIAS HUMANAS ............................................... 7
3.1 – A origem dos Jogos Olímpicos ................................................. 7
3.1.1 – Grécia em 2004 ................................................................ 8
3.2 – Estado Islâmico .................................................................... 8
CAPÍTULO 4 – CIÊNCIAS DA NATUREZA ....................................... 11
4.1 – Análise de gráficos das Olimpíadas ......................................... 11
CAPÍTULO 5 – ANÁLISE DE DESEMPENHO DE UMA MODALIDADE . 14
5.1 - Atletismo ............................................................................. 14
CONCLUSÃO .................................................................................. 16
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA....................................................... 17
1
1 Introdução
O presente trabalho tem por objetivo aprimorar conhecimentos em
relação aos Jogos Olímpicos da antiguidade, como também dos jogos
modernos presentes até os dias de hoje. Apresentando dados sobre a
origem dos jogos, quadro de medalhas dos principais países, doping,
atentados terroristas e as influências deixadas em diversas culturas ao
redor do mundo. Vinculando os conhecimentos escolares e reconhecendo a
importância de marcos históricos.
2
Capítulo 2 – Código e linguagem
2.1- A arte clássica Grega
Os Jogos Olímpicos surgiram no ano de 776 a.C. na cidade de
Olímpia (região sudoeste da Grécia). As Olimpíadas Antigamente eram uma
série de competições de várias modalidades disputadas por atletas das
cidades-estados que formavam a Grécia Antiga.
Este evento era de grande importância para os gregos, pois possuía
caráter religioso, político e esportivo. Os jogos eram uma forma de
homenagem aos deuses, principalmente Zeus (Deus dos deuses), mas além
desse motivo religioso, esse era um momento importante na busca pela
harmonia entre as cidades-estados. Servindo também como um evento de
valorização da saúde e do corpo saudável.
A beleza do corpo nu era considerada o reflexo da beleza interna e
ilustrava o equilíbrio harmonioso entre corpo e mente. A prática de esportes
ajudava a desenvolver e atingir essa harmonia. A nudez dos homens era
comum por melhorar o desempenho do atleta durante os jogos.
Essa valorização do corpo acabou influenciando a arte clássica
grega, em que os artistas buscavam representar ações cotidianas dos
gregos, acontecimentos históricos, temas religiosos e mitológicos. Em suas
obras, podendo ser na parte da cerâmica, na pintura e na escultura, é
notável a representação do homem participando de algum jogo devido ao
seu movimento.
Naquele período, os gregos se preocupavam em criar formas mais
idealizadas, mas também naturalistas. A noção de realismo transmitidas
pela arte é devido aos detalhes que são desde nervos, músculos, veias até
expressões e sentimentos que são muito presentes nas esculturas, exemplo
da figura 1.
3
Figura 1 - Discóbolo de Míron
A cerâmica, assim como as esculturas, é rica em detalhes e também
em cores como o preto e vermelho. Os vasos tinham diferentes formatos,
e cada um deles exerciam uma função, figura 2. Em alguns deles é
perceptível figuras humanas, principalmente homens, realizando alguma
atividade cotidiana ou até mesmo participando de uma competição de
modalidade olímpica da época.
Figura 2 – Vaso Grego com atletas correndo
4
2.2 – Jogos Gregos até as Olimpíadas
Por volta de 2500 A.C. na cidade de Olímpia, os gregos deram origem
aos jogos olímpicos onde realizavam competições de modalidades
esportivas entre as cidades-estados da Grécia. Esses jogos homenageavam
os deuses, principalmente Zeus, mas além do motivo religioso era também
uma confraternização entre as cidades-estados para manter a paz e
harmonia por meio da interrupção das guerras.
Na antiguidade somente os homens livres e de origem grega podiam
participar dos Jogos Olímpicos. Os vencedores das competições eram
tratados como heróis em suas cidades-estados. Como prêmio os atletas
recebiam coroas de louro e ramos de palmeira, como símbolo de honra e
glória.
Com o passar do tempo os Jogos Olímpicos passaram a ser um
evento globalizado e de grande importância em todo o mundo. Um exemplo
disso é sua própria bandeira, que representa a união dos cinco continentes.
Além dessas competições e a confraternização, existe um objetivo
político-econômico, principalmente ao país-sede do evento. Isso se deve ao
fato de atrair turistas de várias partes do mundo e, com isso, a demanda
de redes de transporte, moradia e instalações esportivas aumente,
melhorando a estrutura do país.
2.3 – A influência da língua grega
A língua portuguesa teve influência da língua grega como todas as
línguas modernas. O grego era utilizado até meados de 1453, época da
queda do Império Bizantino. Ele não só influenciou a língua portuguesa, no
início a primeira língua que apresentou sua influência foi o latim. O
5
português, espanhol, catalão, italiano, francês, e romeno são exemplos de
línguas neolatinas, derivadas do latim.
Para a compreensão de várias palavras que utilizamos atualmente é
preciso saber sua origem. Empregamos prefixos, sufixos e radicais gregos
em nosso cotidiano e não notamos, mas quando estudamos entendemos o
seu verdadeiro significado.
Palavras que contém influência do grego e que são relacionadas as
olímpiadas:
- Pentatlo: um conjunto dos 5 exercícios atléticos praticados pelos gregos.
Penta é um prefixo grego que significa cinco.
- Hipismo: um esporte que envolve cavalos. A palavra hipismo vem do
grego hippos que significa cavalo.
- Ginástica: um esporte que envolve um conjunto de movimentos. A palavra
ginástica vem do grego gymnazein que significa treinar, exercitar-se.
- Atleta: uma pessoa que pratica atletismo. A palavra atleta vem do grego
athletés que significa competir nos jogos, lutador, campeão.
- Olimpíada: jogos que celebram de quatro em anos. A palavra olimpíada
vem do grego olimpíade.
2.4 – Variações linguísticas
As variações linguísticas estão relacionadas ao processo histórico da
língua. A variação é o termo usado para se referir ao aparecimento de
vocabulários em diferentes formas, e é um fenômeno que existe em todas
as línguas.
A língua inglesa é falada em diversos países e, em cada um desses,
o idioma acaba criando características próprias, porém, o inglês britânico e
6
o americano são os mais populares. Apesar do vocabulário britânico e
americano serem parecidos, existem diferenças lexicais importantes.
Como por exemplo, se você for a um supermercado à procura de um
biscoito doce, no inglês americano você encontrará como cookie, porém no
inglês britânico estará como biscuit.
Na palavra lanterna também tem variação linguística, nos Estados
Unidos é flashlight, já na Inglaterra é torch.
A palavra fogão no inglês americano é stove, no inglês britânico é
cooker.
A palavra elevador nos Estados Unidos é elevator, na Inglaterra é
lift.
A palavra chupeta no inglês americano é pacifer, no inglês britânico
é dummy.
A palavra armário nos Estados Unidos é closet, na Inglaterra é
wardrobe.
A palavra metrô no inglês americano é subway, no inglês britânico é
underground ou tube.
A palavra porta-malas nos Estados Unidos é trunk, na Inglaterra é
boot.
A palavra fita adesiva no inglês americano é scotch tape, no inglês
britânico sellotape.
Na gramática existem inúmeras diferenças, desde os tempos verbais
até as preposições. No uso de possesivos o inglês Britânico, para expressar a
posse de algo, utiliza-se tanto as formas have got ou have, em todos os tipos
de frases. Já no inglês Americano deve-se usar somente a forma have, em
frases negativas e interrogativas.
7
Capítulo 3 – Ciências humanas
3.1 – A origem dos Jogos Olímpicos
Os jogos Olímpicos foram criados pelos gregos, e aconteciam na
cidade de Olímpia, Grécia. Umas das razões para formarem os jogos, era
para homenagear os deuses, principalmente Zeus, o deus dos deuses, e
também para promover uma confraternização para juntar o mundo grego,
quando a Grécia ainda não era um estado único, mais sim várias cidades-
estados.
Os jogos ocorriam de quatro em quatro anos entre agosto e
setembro. Na época da realização do evento esportivo, as cidades-estados
tinham que assinar a ekeheiria (trégua) que suspendia as guerras e proibia
os exércitos de entrarem em Elis. A conhecida "paz olímpica" servia para
garantir segurança para os atletas que se deslocavam de suas cidades-
estados até Olímpia.
Só podiam participar do evento homens de origem grega e livres, as
mulheres não participavam de competições e não podiam nem os
presenciar. No início, os atletas não eram profissionais e algumas das
competições esportivas eram: corridas, natação, arremesso de disco entre
outros.
Os homens malhavam por um físico ideal de inspiração divina, os
homens helênicos não se envergonhavam de praticarem os jogos despidos
por perceberem que a nudez melhorava o seu desempenho. O desejo de
um corpo belo, forte e ágil era um meio para se aproximarem dos deuses,
e com isso, chegar a perfeição. Além do motivo religioso, ter bons atletas
entre os cidadãos significava que haviam soldados fortes e resistentes,
preparados fisicamente para combater os exércitos das cidades-estados
vizinhas.
A economia na Grécia antiga era baseada na agricultura, os gregos
cultivavam oliveiras, trigos e vinhedos. Cada cidade-estado tinha sua
8
própria forma política-administrativa, organização social e deuses
protetores. Os gregos utilizavam moedas de metal para comprar e vender
mercadorias, as moedas eram usadas como fonte de renda. Também havia
a presença do comércio marítimo, que ajudou na economia dos gregos.
3.1.1- Grécia em 2004
A Grécia teve a oportunidade de sediar pela segunda vez o evento
na era moderna, relembrando momentos históricos marcantes. Mas no
início do ano, antes da expansão da UE, a Grécia era o segundo país mais
pobre do bloco em termos de PIB per capita lidando com um evento do
deste porte.
O custo final foi de 8,9 bilhões de euros (R$ 21,3 bilhões) quase o
dobro do orçamento inicial. A economia grega fechou 2004, segundo a
Eurostats, estatísticas da União Europeia, com um déficit de 7,5% do PIB,
o maior entre todos os países do bloco, que tinha sido expandido naquele
ano em 10 países para 25. A dívida pública em 2004 subiu para 98,6% do
PIB ou equivalente a cerca de 50 mil euros para cada família no país.
3.2 – Estado Islâmico
O Estado Islâmico (EI), também conhecido como Daesh ou ISIS, é um
grupo radical sunita (um dos ramos do islamismo) criado a partir do braço
iraquiano da Al-Qaeda. Eles acreditam em uma variante extremista do islã,
seguindo literalmente todos os ensinamentos descritos no Alcorão, livro
sagrado da fé islã que foi supostamente escrito pelo profeta Maomé.
A origem desse grupo se deu devido a inspiração das ideias de Abu
Musab al-Zarqawi, o grupo foi criado nos anos 2004 por uma dissidência da
al-Qaeda e ganhou forças na Síria.
O principal objetivo do grupo é consolidar na região um regime
político que remeta aos sucessores do profeta Maomé e que siga preceitos
político-religiosos derivados da lei islâmica, ou Sharia.
Os sunitas e xiitas iniciaram seus confrontos no ano 632 com a morte
do profeta Maomé, onde começou a disputa sobre quem o sucederia como
9
califa. Na visão dos Sunitas não é preciso descender de Maomé para ser
califa, mas os Xiitas, que seguem princípios mais rígidos, acreditam que
apenas líderes descendentes da família de Maomé são aprovados por Alá.
Os sunitas radicais do EI consideram que os xiitas são infiéis e devem
ser mortos. Aos cristãos, os extremistas dão três opções: a conversão,
o pagamento de uma taxa religiosa ou a pena de morte.
Um termo utilizado para basicamente fazer a diferenciação entre
muçulmanos sunitas violentos e não violentos é o “jihadistas”. Enquanto
muçulmanos têm o objetivo de organizar todo o governo e toda a nação
seguindo os preceitos da lei islâmica, os jihadistas seguem a luta violenta
dizendo ser necessária para defender a comunidade muçulmana. O termo
também é interpretado por grupos radicais como “guerra santa”, um esforço
para converter o máximo de fiéis.
O Estado Islâmico tem como foco também a expansão do seu
califado por todo o Oriente Médio, devido a Lei Islâmica interpretada a partir
do Alcorão, e estabelecer conexões na Europa e outras regiões do mundo,
com o propósito de realizar atentados que lhes possam conferir autoridade
através do terror. Como também investem em propagandas on-line para
atrair jovens
O EI grupo conseguiu adquirir estruturas estatais, parcialmente
responsáveis por seu sucesso, além disso, o Estado Islâmico tem um
planejamento estratégico bem delineado. Ao contrário de grupos como a al-
Qaeda, que contavam com o apoio de grandes doadores, por vezes estatais,
o EI foi capaz de diversificar suas fontes de renda para assegurar
financiamento constante.
Atualmente, o EI controla dez campos de petróleo em seu território
e vende o produto no mercado negro, faturando em média US$ 1,5 milhão
por dia. Ainda contam com impostos cobrados dos cerca de 10 milhões de
pessoas que vivem em território sob seu controle, além da tomada de
10
bancos estatais e privados da cidade de Mossul, que rendeu ao grupo entre
US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão. Há evidência também de tráfico de
antiguidades, que passaram a aparecer em grandes quantidades no
mercado informal e em sites de venda on-line depois que o EI conquistou
sítios arqueológicos como Nimrud e Hatra, na Síria.
O Brasil antes da proximidade dos Jogos Olímpicos, era neutro em
relação aos atentados terroristas no mundo e não havia uma preocupação
como atualmente. Com a frequência dos ataques recentes em todo o mundo
e a inexperiência no combate ao terrorismo resultaram em um estado de
urgência no Rio.
Os brasileiros pareciam contar com pouco treinamento para
enfrentar ataques envolvendo materiais biológicos ou radiativos. As
operações brasileiras de combate ao terrorismo também pareciam carentes,
e os especialistas em segurança argumentavam que as leis aplicáveis à
detenção e processo de suspeitos de terrorismo eram leves demais. Ainda
assim, alguns funcionários do governo norte-americano se preocuparam
com a possibilidade de que o Brasil não estivesse encarando a ameaça com
a seriedade devida.
O Rio de Janeiro escolhido como cidade sede das Olimpíadas
representa a segunda maior economia do Brasil, com um dos espaços mais
industrializados do país. A segurança pública do Rio tem um histórico
conturbado, mas que com a chegada dos jogos o policiamento aumentou
radicalmente e treinamentos foram realizados para combater um futuro
ataque no país. A presidente Dilma Rousseff, também, assinou uma lei de
combate ao terrorismo que ampliava a autoridade do governo para deter e
encarcerar pessoas suspeitas de planejar ataques.
Um aumento das forças do Estado Islâmico poderia afetar tanto
indiretamente quanto diretamente os Jogos Olímpicos, podendo fortalecer
os meios de ataque e alavancar os riscos de um possível ataque durante o
11
evento, mas pela característica dos terroristas do EI o Brasil não é um alvo
prioritário para essa organização, mesmo com a presença de atletas dos
seus países alvo.
Capítulo 4 – Ciências da natureza
4.1 – Análise de gráficos das Olimpíadas
Na figura 3, mostra um gráfico com as medalhas de ouro conquistadas pelos
cinco primeiros colocados nas últimas cinco Olímpiadas.
Figura 3- Gráfico de quadro de medalhas
É notável que os primeiros colocados nas últimas olímpiadas são os
países que apresentam estabilidade econômica e que incentivam a
população a prática dessas modalidades esportivas recebendo até muitos
incentivos fiscais do próprio governo.
Com essa valorização do esporte, os centros de treinamentos
apresentam aparelhos e uso de técnicas avançadas comparadas aos de
países em que não há essa valorização e que possuem uma economia
instável. Além de países que investem nas olímpiadas para demonstrar que
suas ideologias políticas são melhores que as outras (China, Rússia).
4440
36 36
46
26
32
2723 24
20
131616
2832
51
38
15 16 171619
29
13
1996 2000 2004 2008 2012
Quadro de Medalhas
Estados Unidos Rússia Alemanha China França
Austrália Japão Reino Unido Coreia do Sul
12
O gráfico da figura 4, demonstra as medalhas conquistadas pelo
Brasil nas últimas cinco Olimpíadas.
Figura 4- Medalhas do Brasil
No Brasil, diferente dos países mais desenvolvidos, não há um foco
sobre o investimento financeiro, patrocínio ou investimento técnico em relação
ao esporte. Com isso, os resultados são afetados devido à falta de estrutura
em centros de treinamentos e equipamentos para a prática de certas
modalidades.
A melhora nos Jogos Olímpicos do quadro de medalhas do Brasil teve
início em Atlanta, em 1996. Desde então, a conquista de medalhas nos jogos
foi de no mínimo 10 medalhas em cada edição. Devido a utilização dos Jogos
desviar a atenção dos brasileiros para seus problemas.
O gráfico da figura 5, mostra os casos gerais de doping nas últimas
cinco Olimpíadas.
3
0
5
3 3
3 62 4
5
9
6
3
8
9
1996 2000 2004 2008 2012
Nú
me
ro d
e m
ed
alh
as
Quadro de medalhas do Brasil
Ouro Prata Bronze
13
Figura 5- Doping nas Olimpíadas
Antigamente os atletas conseguiam facilmente burlar os exames
antidoping devido a artimanhas para disfarçar o uso de substâncias ilícitas.
Com o avanço tecnológico em relação aos exames e os testes constantes,
os meios de identificar alterações no organismo ficaram mais sensíveis e,
com isso, os resultados positivos eram facilmente identificados com
pequenas amostras de sangue, urina ou até mesmo saliva.
O gráfico da figura 6, mostra as três modalidades com mais casos
de doping nas últimas cinco Olimpíadas.
Figura 5- Gráfico dos maiores países com casos de doping em
Olimpíadas.
2
10
25
21
15
0
5
10
15
20
25
30
1996 2000 2004 2008 2012
Casos de Doping
Número de casos
14
É possível analisar pelo gráfico que a partir da Olimpíada de Atenas
(2004) os métodos de controle antidoping foram aperfeiçoados. A
modalidade de halterofilismo reduziu drasticamente seus casos devido a
fiscalização das substâncias dopantes específicas para a modalidade. Porém
no atletismo e ciclismo os casos não reduziram significativamente, devido
a novas técnicas de doping que exigem mais investimentos do COI para
tentar descobrir as trapaças.
5- Análise de desempenho de uma modalidade
5.1 - Atletismo
Em tempos de Olimpíadas um dos principais assuntos é o doping,
uma substância que melhora a performance, aumenta rapidamente a massa
muscular e a força, mas a utilização desses elementos é ilícita pois o atleta
ganha vantagens em relação a seus adversários. No atletismo é muito
comum o uso de estimulantes, que tem uma ação direta no sistema
nervoso, deixando o atleta mais encorajado. Todos os atletas que usam
esse tipo de droga conseguem melhorar seu tempo. Mas o uso constante
desses estimulantes pode acabar trazendo um grande risco para a saúde,
além de ser um ato desrespeitoso, pois em nenhuma hipótese é permitido
o uso dessas substâncias entre os atletas.
2
1
8
6
10
0
4
11
2
1
0 0
2
3
1
1 9 9 6 2 0 0 0 2 0 0 4 2 0 0 8 2 0 1 2
CASOS DE DOPING
Atletismo Halterofilismo Ciclismo
15
Geralmente esses tipos de substâncias são aplicadas meses antes da
competição, desse modo raramente são apontadas no exame antidoping
(COI). O exame é realizado coletando uma amostra de urina do atleta após
a competição. Depois que a amostra é examinada em laboratório, ela passa
por outras análises e se é encontrado algum vestígio, o atleta vai a
julgamento. O número de competidores de nível mundial chega a ser de
60% a 80% que utilizam algum tipo de doping nos treinamentos ou durante
as competições, exames positivos são comuns, por outro lado nem sempre
exames com resultados negativos significam a ausência de doping.
No atletismo o desempenho dos competidores é de extrema
importância, mais quando foge dos padrões de velocidade e força,
despertam suspeitas entre os organizadores. Eis que surge o alerta de
doping.
Algumas substâncias têm funções diversas, como por exemplo os
estimulantes que atuam diretamente no sistema nervoso central, os
narcóticos, que não auxiliam no desempenho físico, porém aliviam as dores
e o cansaço. Os anabolizantes são utilizados para garantir maior força
muscular, são diuréticos, porque com eles o atleta tende a perder peso e
com isso facilitar a vitória, ajudando a mascarar o uso de substâncias
proibidas. Por último, alguns hormônios auxiliam no aumento de massa
muscular e força.
Um dos métodos para burlar o doping é o uso de uma substância
conhecida como epitestosterona, antes do teste de dopagem mascaram o
uso de hormônios proibidos.
Geralmente, o uso de diuréticos antes do doping ajuda a aumentar
o volume de urina, fazendo com que seja diluída qualquer agente de doping.
Por esse motivo os diuréticos são proibidos. É importante ressaltar que os
diuréticos mais usados por atletas, geralmente organismo elimina
rapidamente essa substância, sendo difícil de detectar.
16
Vários medicamentos ingeridos por via oral, são praticamente
impossíveis de rastrear, um exemplo é a insulina, ela desaparece horas
depois de uma administração.
Os atletas também tomam água em excesso e injetam sangue pelas
suas veias para diluir traços de doping na urina e em outros exames.
O desempenho dos atletas que usam substâncias proibidas muitas
vezes é aplaudido pelos expectadores, podemos dizer que esses atletas que
aproveitam desse tipo de "ajuda" para se dar bem, na verdade não passam
de trapaceiros. O uso dessas substâncias aumenta muito o desempenho
desses competidores, pois eles conseguem atingir velocidades admiráveis,
e uma força sem igual, sem contar com o tempo que eles conseguem
atingir, tempo que no atletismo na maioria das provas é o que leva a vitória.
Conclusão
Pela observação dos aspectos analisados concluímos que os Jogos
Olímpicos têm grande importância na história desde a Grécia antiga, e que
atualmente ainda são realizados, porém não com objetivos e métodos de
antigamente.
Conclui-se também que a Grécia por meio dos jogos da antiguidade difundiu
sua cultura, principalmente nas artes e na língua. Atualmente países com
superioridade nos Jogos Olímpicos difundem sua cultura e ideologia.
Como as disputas das Olimpíadas são mais acirradas, os mínimos detalhes
são importantes e vários países e atletas vêm “trapaceando” por meio de
doping para demonstrar sua vantagem esportiva e política.
Infelizmente ataques terroristas já ocorreram em Olimpíadas, e atualmente
o Estado Islâmico é organização terrorista que mais preocupa. As
Olimpíadas são visualizadas atualmente pelo mundo inteiro e qualquer ação
terrorista por motivos políticos são preocupações frequentes dos
17
organizadores dos jogos, para evitar que esses grupos não difundam suas
ideias nessa competição.
O Brasil, atual país-sede das Olimpíadas, não era um alvo do mundo
terrorista, mas com os jogos isso se tornou uma preocupação pela
inexperiência do país com grandes eventos e falta de recursos técnicos e
treinamentos dos setores de segurança.
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