393
COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E PROFISSIONAL SÃO SEBASTIÃO DA AMOREIRA PARANÁ PROJETO POLÍTICO - PEDAGÓGICO 2018

COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

  • Upload
    others

  • View
    10

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN

ENSINO FUNDAMENTAL E PROFISSIONAL

SÃO SEBASTIÃO DA AMOREIRA – PARANÁ

PROJETO

POLÍTICO - PEDAGÓGICO

2018

Page 2: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

SUMÁRIO

1 – APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 08

2 - INTRODUÇÃO ................................................................................................ ....10

3 - IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ........................................... 12

3.1 - IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ................................................................. 12

3.1.1 COLÉGIO ........................................................................................................ 12

3.1.2 - TIPO DE ESCOLA ......................................................................................... 12

3.1.3 - DISTÂNCIA DO NRE ..................................................................................... 12

3.1.4 - CÓDIGO NA VIDA LEGAL ............................................................................. 12

3.1.5 – ENDEREÇO .................................................................................................. 12

3.1.6 – TELEFONE ................................................................................................... 12

3.1.7 – EMAIL ........................................................................................................... 12

3.1.8 – SITE ............................................................................................................. 12

3.1.9 – MUNICÍPIO .................................................................................................. 12

3.1.10 - CÓDIGO DE MUNICÍPIO ............................................................................ .12

3. 1.11 - DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA ............................................................ 12

3.1.12 - NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO ....................................................... 12

3.1.13 - CÓDIGO NRE ............................................................................................. 13

3.1.14 - CÓDIGO INEP .............................................................................................13

3.1.15 - ENTIDADE MANTENEDORA ..................................................................... 13

3.1.16 - ATO DE AUTORIZAÇÃO DO COLÉGIO . .................................................. 13

3.1.17 - ATO DE RECONHECIMENTO DE CURSO . .............................................. 13

3. 1.18 - ATO DE RENOVAÇÃO DE CURSO .. ........................................................ 13

3.1.19 - ATO ADMINISTRATIVO E PARECER DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO

ESCOLAR E ADENDO...............................................................................................13

3.1.20 - ATOS LEGAIS DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS.......................................13

3.2 - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ........................................................................ 13

3.3 - GESTORES ANTERIORES ............................................................................. 16

3.5.3.1 - HISTÓRICO DOS GESTORES .................................................................. .16

3.5.1 - MARCO SITUACIONAL ................................................................................ .17

4. A REALIDADE BRASILEIRA, DO ESTADO, DO MUNICÍPIO E DO COLÉGIO .... 25

4.1 -RESULTADOS OBTIDOS NOS ÚLTIMOS ANOS ............................................. 25

4.2 - RESULTADOS DO COLÉGIO 2015 E 2016 .................................................... 31

4.2.1 - IDEB – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA .......... 31

4.2.2 - OFERTA DA INSTITUIÇÃO (ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO) ...... 31

Page 3: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

5. - REGIME DE FUNCIONAMENTO ...................................................................... 32

5.1 - ORGANIZAÇÃO DOS TURNOS ....................................................................... 32

5.2 - HORÁRIO DE OFERTA DOS CURSOS ......................................................... .32

5.3 - SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM ............................................................. 33

5.4 - DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO, INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E

RECURSOS HUMANOS .......................................................................................... 34

5.5.1 - ESPAÇO FÍSICO ............................................................................................ 34

6 - OCUPAÇÃO DO TEMPO E DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS .......................... 36

6.1 - SALA DE RECURSOS ...................................................................................... 36

6.2 - SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM ............................................................. 37

6.3 - SALA DE APOIO PEDAGÓGICO ..................................................................... 37

6.4 - BIBLIOTECA ESCOLAR .................................................................................. 37

6.5 - LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA . .............................................................. 38

7. -ORGANIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO .. ............................ 38

7.1 - ORGANIZAÇÃO INTERNA DOCO LÉGIO ...................................................... . 38

7.2 ESPAÇOS PRIVILEGIADOS PARA DISCUSSÃO E ANÁLISE DAS PRÁTICAS

EDUCATIVAS DO COLÉGIO . ................................................................................. .42

7.3 - TEMPO ESCOLAR E TEMPO PEDAGÓGICO ................................................ 43

7.4 - CARACTERIZAÇÃO GERAL .......................................................................... ..44

7.5 - CARACTERIZAÇÃO DOS ALUNOS. ............................................................... 45

7.6 - CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NO COLÉGIO ..... 46

7.7 - CARACTERIZAÇÃO DO CORPO DOCENTE ................................................. 47

7.8 - RELAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS ................................................................... 48

7.8.1 -EQUIPE DIRETIVA ......................................................................................... 48

7.8.2 - EQUIPE PEDAGÓGICA ................................................................................ 48

7.8.3 - AGENTE EDUCACIONAL II .......................................................................... 49

7.8.4 - AGENTE EDUCACIONAL I ........................................................................... 50

7.8.5 – READAPTADOS ........................................................................................... 52

7.8.6 – PROFESSORES .......................................................................................... 52

7.9 - RESULTADOS EDUCACIONAIS 2015/2016 ................................................... 60

7.9.1- APROVAÇÃO ................................................................................................. 60

7.9.2 - APROVAÇÃO POR CONSELHO DE CLASSE ............................................. 60

7 9.3 – REPROVAÇÃO ............................................................................................ 60

7.9.4 - EVASÃO/ABANDONO .................................................................................. .61

7.9.5 - AVALIAÇÕES EXTERNAS ............................................................................ 61

Page 4: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

7.9.6 - DISTORÇÃO IDADE/ANO ............................................................................. 62

7.9.7-AVANÇOS OBSERVADOS NO PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA ..................... 65

8. – MARCO CONCEITUAL. ..................................................................................... 65

8.1 - FILOSOFIA DA ESCOLA ................................................................................. .66

8.2 - PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO ............................................. 67

8.3 - OBJETIVOS DA ESCOLA ................................................................................ 67

8.4- HOMEM, SOCIEDADE, CIDADANIA E MUNDO .............................................. 67

8.5 - ESCOLA, EDUCAÇÃO E CULTURA ............................................................... 70

8.6 -TRABALHO E TECNOLOGIA . ......................................................................... 72

8.7 -INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA, JUVENTUDE, ADULTO, IDOSO ....................... 74

8.7.1 – INFÂNCIA ..................................................................................................... .75

8.7.2 – ADOLESCÊNCIA .......................................................................................... 77

8.7.3 – JUVENTUDE ................................................................................................ 79

8.7.4 – ADULTO ....................................................................................................... .80

8.7.5 – IDOSO .......................................................................................................... 81

8.7.6 – CONCLUSÃO ............................................................................................... 83

8.8 - ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO ................................................................. 83

8..9 – CONHECIMENTO .......................................................................................... 84

8.10.ENSINO E APRENDIZAGEM ............................................................................ 86

8.10.1 - RELAÇÃO PROFESSOR/ALUNO .............................................................. .87

8.10.2 – SUGESTÕES ............................................................................................. 88

8.11 –CURRÍCULO .................................................................................................. 89

8.11.1 - MATRIZ CURRICULAR ............................................................................... .91

8.11.2 - MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL 2017 ....................... 92

8.12 – CALENDÁRIO ................................................................................................ 92

8.12.1 - CALENDÁRIO DO ENSINOI FUNDAMENTAL 2017.................................... 92

8.13 - INCLUSÃO E DIVERSIDADE ........................................................................ .92

8.13.1 - INCLUSÃO PARA TODOS. .......................................................................... 93

8.13.2 - INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS

ESPECIAIS. .............................................................................................................. 93

8.13.3 - A INCLUSÃO TRILHADA POR DIFERENTES CAMINHOS ......................... 94

8.13.4 - REFLEXÕES SOBRE A INCLUSÃO ESCOLAR ......................................... 95

8.13.5 - EDUCAÇÃO ESPECIAL ............................................................................. .95

8.14 – AVALIAÇÃO ................................................................................................... 97

8.14.1 - AVALIAÇÃO NA INSTITUIÇÃO ................................................................... 99

Page 5: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

8.14.2 - INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO ........................................................... 100

8.14.3 - SUGESTÕES DE INSTRUMENTOS AVALIATIVOS ................................. 101

8.14.4 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .................................................................... 107

8.14.5 - RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS .............................................................. 108

8.14.6- AVALIAÇÃO EXTERNA ............................................................................... 109

8.14.7 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................... 111

8.15 - GESTÃO DEMOCRÁTICA ........................................................................... 112

8.16.- 1ATIVIDADES EM CONTRATURNO ........................................................... 114

8.17 - ARTICULAÇÃO DOS ANOS INICIAIS E ANOS FINAIS DO ENS.

FUNDAMENTAL ..................................................................................................... .114

9. -MARCO OPERACIONAL. .................................................................................. 114

9.1 - ASPECTOS PEDAGÓGICOS E ADMINISTRATIVOS ................................... 116

9.2 - DIREÇÃO ..................................................................................................... 116

9.3 - EQUIPE PEDAGÓGICA ................................................................................. 116

9.4 - ACOMPANHAMENTO DOS PROFISSIONAIS DO COLÉGIO ....................... 116

9.4.1 - QUESTÕES PARA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ...................................... 117

9.5 - ACOMPANHAMENTO DOS ALUNOS ........................................................... 120

9.6 - CONSELHO DE CLASSE ............................................................................... 121

9.6.1 - PRÉ CONSELHO COM OS ALUNOS ......................................................... 122

9.6.2 - PRÉ CONSELHO COM OS PROFESSORE .............................................. 122

9.6.3 - CONSELHO DE CLASSE ........................................................................... 122

9.6.4 - PÓS CONSELHO DE CLASSE .................................................................. 123

9.6.5 - CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO ................................................ 123

9.6.6 - CONSELHO DE CLASSE FINAL ................................................................ 123

9.6.7- INSTRUMENTOS DE REGISTRO ............................................................... 124

9.6.8 - REGISTRO DE CLASSE ON-LINE (RCO). ................................................. 124

9.7 - REGIMENTO ESCOLAR ................................................................................ 125

9.8 - APMF – ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS ................. 126

9.9 CONSELHO ESCOLAR ................................................................................... 126

9.10 - GRÊMIO ESTUDANTIL ............................................................................... 127

9.11 - ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA ...................................................... 128

9.12 - PROFESSOR TUTOR ................................................................................. 129

9.13 - CONSELHO TUTELAR ................................................................................ 130

9.14 - FORMAÇÃO CONTINUADA ........................................................................ 131

Page 6: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

9.15-SUGESTÕES METODOLÓGICAS PARA TRAZER DE VOLTA ALUNOS QUE

ABANDONARAM A ESCOLA ................................................................................. 132

9.16 - RECURSOS TECNOLÓGICOS ................................................................... 132

9.17 - APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ............................................................ 132

9.18 - CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO .................................................... 132

9.19 - ADAPTAÇÃO DE ESTUDOS ....................................................................... 133

9.20 - REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS FEITOS NO EXTERIOR133

9.21 - PROGRESSÃO PARCIAL ............................................................................ 133

9.22 - MATERIAL DIDÁTICO................................................................................... 133

9.23 - SECRETARIA E APOIO ADMINISTRATIVO ................................................. 134

9.24 - RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS. ................................................................ 134

9.25 - SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM. ....................................................... 134

9.26 - SALAS DE RECURSO. ................................................................................. 134

9.27 – HORA ATIVIDADE ...................................................................................... .135

9.28 - ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA. ................................................................ 135

9.29 – PROJETOS. ................................................................................................ 136

9.29.1 - JOGOS INTERCLASSES .......................................................................... 136

9.29.2 – AULAS DE CAMPO ................................................................................... 132

9.29.4 - CONFRATERNIZAÇÃO DOS FORMANDOS ............................................ 140

9.29.5 - GINCANA SOLIDÁRIA E CULTURAL ........................................................ 142

9.30 - MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS .................................................................. .143

9.30.1 - USO DO UNIFORME ................................................................................ .144

9.30.2 - CHEGADA COM ATRASO ........................................................................ 144

9.30.3 - USO DO FONE DE OUVIDO .................................................................... 144

9.30.4 - USO DO CELULAR ................................................................................... 144

9.30.5 - SITUAÇÕES DE CONFLITOS .................................................................. 144

9.30.6 - CASOS GRAVES DE INDISCIPLINA E VIOLÊNCIA ................................ .145

9.30.7 - INSTALAÇÃO DE CÂMERAS NAS SALAS DE AULA .............................. 145

10 - DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS ..................................... .146

10.1 - EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS . ...................................................... 147

10.2 - EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS E AFRODESCENDÊNCIA 148

10.3 - GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL .......................................................... 148

10.4 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................................................ 148

10.5 - EDUCAÇÃO PARA O ENVELHECIMENTO DIGNO E SAUDÁVEL ............. 150

10.6 - EDUCAÇÃO FISCAL ................................................................................... 150

Page 7: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

10.7 - PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS ....................................... .152

10.8 - VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER ............................................................... 153

10.9 - ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NA ESCOLA ......................................... .154

10.10 - OS DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E AS

DISCIPLINAS ........................................................................................................ 156

11 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR (PPC). ......................................... 158

11.1-ARTE .............................................................................................................. 158

11.2 – CIÊNCIAS . .................................................................................................. 167

11.3 - EDUCAÇÃO FÍSICA ...................................................................................... 179

11.4 – GEOGRAFIA ................................................................................................ 198

11.5 – HISTÓRIA ................................................................................................... .212

11.6 - LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................... 224

11.7 – MATEMÁTICA ............................................................................................. .251

11.8 - ENSINO RELIGIOSO ................................................................................... 261

11.9 - LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS ........................................... 267

11.10 – PROPOSTA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................. 296

11.10.1 - APOIO À APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA ....................... 296

11.10.2 - APOIO À APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA ....................................... 300

12 – PLANOS ......................................................................................................... 303

12.1 - PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA PARA 2017 ............................................... 303

12.2 - PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA ........................................... 313

12.3 - PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR .................................. 316

12.4 - PLANO DE ABANDONO/BRIGADA ESCOLAR ........................................... 324

12.5 - PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO ................................................................. 326

13 - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO ....................................................................................................... 347

14 – REFERÊNCIAS .............................................................................................. 347

15 - PLANO DE CURSO DO CURSO TECNICO EM CUIDADOR DOS IDOSOS . 355

Page 8: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

1. APRESENTAÇÃO

O presente Projeto Político Pedagógico é uma construção coletiva da

comunidade escolar: professores, agentes, Equipe Diretiva e Equipe Pedagógica do

Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental e Profissional. Pais e alunos

também foram ouvidos através da participação em reuniões e observações escritas

por meio de questionários. Tem como preocupação central, a construção de

estratégias para aperfeiçoamento das práticas pedagógicas desenvolvidas nesta

instituição escolar.

Para sua elaboração foram observadas a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional – LDB Nº 9394/96; a Constituição da República Federativa do

Brasil de 1988; o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – Lei Nº 8.069, de 13

de Julho de 1.990; a Deliberação 014/99, do Conselho Estadual de Educação do

Estado do Paraná; as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica do

Estado do Paraná e outros documentos que norteiam os trabalhos desse

estabelecimento de ensino, todos referenciados no final desse projeto.

O presente documento traça um perfil do colégio, suas metas, suas vozes,

seus desafios, e, procura estabelecer os caminhos a serem percorridos, sempre em

busca de uma educação de qualidade e inclusiva, voltada para o desenvolvimento

pleno de seus educandos e o preparo para o exercício da cidadania.

Para que as metas almejadas sejam alcançadas e os desafios vencidos, é

necessário traçar objetivos precisos, dentre os quais destacamos:

•Compartilhar princípios de responsabilidade, num contexto de flexibilidade

de ações pedagógicas, em que o planejamento, o desenvolvimento e a avaliação

dos processos educacionais revelem sua qualidade e respeito à equidade de direitos

e deveres de alunos e professores.

•Estabelecer condições não apenas quantitativas, mas também qualitativas,

para um processo educativo.

•Propiciar oportunidades para todos os alunos portadores de necessidades

especiais, garantindo sua acessibilidade e zelando pelo desenvolvimento pleno de

sua cidadania.

•Explicitar as diversidades e peculiaridades básicas relativas ao gênero

masculino e feminino, às variedades étnicas, de faixa etária e regionais e as

Page 9: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

variações socioeconômicas, culturais e de condições psicológicas e físicas

presentes nos alunos de nossa escola.

•Considerar, no processo educacional, a indissociável relação entre

conhecimento, linguagem e afetos, como constituinte dos atos de ensinar e

aprender.

•Articular aspectos da Vida Cidadã expressa em questões relacionadas com

a Saúde, a Sexualidade, a Vida Familiar e Social, Meio Ambiente, o Trabalho, a

Ciência e a Tecnologia, a Cultura e as Linguagens com os conteúdos estruturantes

das áreas do conhecimento.

•Promover a integração de alunos, pais, professores e demais profissionais

da Educação com a finalidade de melhor desenvolver e enriquecer o trabalho

pedagógico, sabendo respeitar o próprio espaço pedagógico.

•Pensar uma educação capaz de superar a acomodação e a falta de

compromisso com um ensino que faça do aluno um ser participante da construção

do próprio conhecimento.

•Criar situações que facilitem a aprendizagem de procedimentos que

contribuam para a construção da autonomia pessoal dentro da Educação Básica.

•Incentivar atitudes de companheirismo e solidariedade que estimulem o

respeito mútuo.

•Refletir sobre a escola que queremos na sociedade em que vivemos.

•Estabelecer princípios, diretrizes e propostas de ação para melhorar,

organizar, sistematizar, contextualizar e significar as atitudes desenvolvidas pela

escola como um todo.

•Ampliar a Comunicação na Escola e dar retorno permanente à comunidade

escolar sobre o resultado dos trabalhos e das atividades desenvolvidas, inserindo - a

na avaliação dialógica desse processo.

•Mostrar aos alunos que a escola pode ser um lugar interessante para eles e

para suas vidas, um lugar não apenas para aprender, mas também para ser crítico,

participativo, dinâmico, proporcionando - lhes um novo vir a ser no seu contexto

social.

Page 10: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Refletir sobre as finalidades da Escola, seu papel social, caminhos, formas

operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos no processo

educacional.

•Explicitar os fundamentos teórico-metodológicos, os objetivos, o tipo de

organização e as formas de implementação e avaliação da escola

2. INTRODUÇÃO

O presente Projeto Político Pedagógico traz em sua concepção estratégias

que têm como foco de suas atenções o aluno, garantindo a ele o acesso e

permanência na escola oferecendo - lhe uma Educação de qualidade.

O objetivo principal da presente proposta que acontece na perspectiva de

constante construção, é mostrar de forma transparente a responsabilidade que nos

cabe como educadores: ajudar a formar cidadãos com uma ampla visão do mundo

que o cerca, capazes de analisar fatos e argumentar coerentemente acerca dos

mesmos, compreendendo o espaço e a sociedade em que estão inseridos, atuando

na mesma de forma crítica, ativa e responsável, buscando a melhoria de seu espaço

de vivência.

Tal objetivo é alcançado com a atuação coletiva de todos os segmentos

escolares.

Através de um texto simples e claro procuramos elaborar uma proposta

pedagógica que reflita realmente a imagem do colégio em questão.

Este projeto é entendido como um instrumento de intervenção por constituir

um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas do colégio,

buscando alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade que é ofertar uma

Educação de Qualidade, comprometendo - se com as questões sociais,

aproximando os sujeitos escolares de uma construção contínua, diária e permanente

de conhecimento científico.

O Projeto Político Pedagógico do colégio, numa construção coletiva,

consiste numa ação que visa à superação das relações de poder estabelecido na

organização do trabalho escolar, isto é, nos mecanismos que regem a organização

interna da escola constituindo um elo de mediação entre o trabalho docente e a

prática social global.

Page 11: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Nesta perspectiva de pensar coletivamente, ampliamos o debate político

sobre as práticas sociais culturais, bem como descobrimos outras formas de

organização escolar assegurando a igualdade de acesso aos bens materiais e

culturais, desmascarando as formas de manifestação de relações autoritárias

instituídas na prática escolar atual de tal forma que, pensando na socialização

daquilo que a sociedade produz, a participação e a construção coletiva transformem

o Projeto Político Pedagógico num instrumento de democratização das relações e da

socialização do saber.

Dessa forma concebemos o Projeto Político Pedagógico articulando a ideia

de que a educação escolar enquanto prática social mediadora poderá ser

instrumento de crítica e de transformação da realidade, enfatizando o caráter público

da educação e o papel do Estado no funcionamento e articulação de políticas

públicas de educação que assegurem a qualidade de aprendizagem para todos e

todas como condição necessária ao exercício da cidadania.

No presente Projeto Político Pedagógico apresentamos as reflexões e

propostas acerca das dimensões políticas, filosóficas, antropológicas, psicológicas e

pedagógicas da educação pública e de qualidade de acordo com a realidade do

colégio, atendendo às aspirações da comunidade escolar, contemplando seus

valores, suas crenças e suas características primordiais, pois o papel da escola é a

socialização do saber sistematizado, a viabilização das condições de transmissão,

assimilação e reelaboração do saber buscando a universalização do acesso à

Educação Básica.

O Projeto Político Pedagógico como construção coletiva da identidade da

escola pública, popular, democrática e de qualidade, define uma concepção de

homem, sociedade, conhecimento, educação, cultura, ensino, aprendizagem e

cidadania e será apresentado em três marcos distintos, porém interdependentes:

•Ato Situacional: desenvolve ação de acordo com a realidade sócio-política,

econômica, educacional e ocupacional, isto é, o ponto de partida, explicitando os

problemas e as necessidades da escola.

•Ato Conceitual: preocupa - se com o desenvolvimento da formação do

homem inserido na realidade educacional, buscando fundamentos e condição para

construir o saber necessário à emancipação social, política, cultural e econômica das

camadas populares.

•Ato Operacional: preocupação com atividades a serem desenvolvidas,

modificando a escola com ações comprometidas com a transformação da realidade

Page 12: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

educacional e social, apresentando linhas de ação numa gestão democrática, do

próprio projeto pedagógico e a formação continuada dos trabalhadores em educação

dentro de uma proposta de avaliação emancipatória.

Para tanto, o presente Projeto Político Pedagógico pretende ser um

documento orientador das ações pedagógicas do colégio, elaborado de acordo com

a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96, de onde

destacamos o seguinte artigo:

Art. 12 Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as

do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

•Elaborar e executar sua proposta pedagógica.

•Administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros.

•Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas.

•Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente.

•Prover meios para recuperação dos alunos de menor rendimento.

•Articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de

integração da sociedade com a escola.

•Informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos

alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.

Sendo assim o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual João Turin –

Ensino Fundamental e Profissional é uma construção coletiva, explicitando os

resultados dos estudos dos diferentes segmentos da comunidade escolar, obtidos

após muitos momentos de dedicação e discussão, objetivando encontrar meios de

enfrentar os desafios do cotidiano da escola, de forma coerente, sistematizada e

participativa.

3. IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

3.1 Identificação da Instituição

3.1.1 Colégio: Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental e

Profissional.

3.1.2 Tipo de Escola: Urbana

3.1.3 Distância do NRE: 57 quilômetros

3.1.4 Código na Vida Legal: 00109.

Page 13: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

3.1.5 Endereço: Avenida Prefeito Antônio Francischini, 876.

3.1.6 Telefone: (43) 3265 14 86.

3.1.7 E – mail: [email protected]

3.1.8 Site: http://sayjoaoturin.seed.pr.gov.br

3.1.9 Município: São Sebastião da Amoreira.

3.1.10 Código de Município: 2620

3.1.11 Dependência Administrativa: Estadual.

3.1.12 Núcleo Regional de Educação: Cornélio Procópio.

3.1.13 Código NRE: 008.

3.1.14 Código INEP: 41042085.

3.1.15 Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná.

3.1.16 Ato de autorização do Colégio: 2246180.

3.1.17 Ato de reconhecimento de curso: Resolução 3122/80.

3.1.18 Ato de renovação de reconhecimento de curso: 2358/13.

3.1.19 Ato administrativo e parecer de Aprovação do Regimento Escolar

e adendo: Ato administrativo 273/2008; Parecer 93/2008; Parecer 034/2015.

3.1.20 Atos legais das Instâncias Colegiadas: 261/2016

3.2 Histórico da Instituição:

No dia 16 de junho de 1959, às 17h30 min, instalou-se a Escola Normal

Ginasial “João Turin”, no prédio do Grupo Escolar “Manoel Ribas”, localizado na

Avenida Prefeito Antônio Francischinni, 127, com a presença da professora Diva

Vidal, chefe do Ensino Normal no Paraná, Senhor Alfredo Luiz Batista – D.D Prefeito

Municipal, Senhorita Maria José Silva, 1ª Diretora designada para responder pelo

expediente da Escola Normal Regional pela Resolução nº 716 de 19/03/1959, além

de outros professores e autoridades.

Foi pela professora Diva Vidal, em nome do Exmo. Secretário dos Negócios

da Educação e Cultura Nivon Weigert instalada oficialmente a Escola Normal

Regional “João Turin”, na Administração do Governador Moisés Lupion.

O Grupo Escolar Manoel Ribas, em funcionamento desde 1953, tinha 68

alunos matriculados na 1ª Série quando se deu a instalação da escola “João Turin".

O corpo docente era composto pelos seguintes professores: Maria José

Silva, Amaury Ribeiro, que também exercia a função de secretário, Ivone Santa

Maria e Efigênia Khoster.

Page 14: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

A Escola funcionou no prédio do Grupo escolar “Manoel Ribas” no período

de 1959 a 1966.

Em 1967 mudou - se para o prédio do Grupo Escolar “Visconde de Almeida

Garret”, onde funcionou até o ano de 1971.

Em 1972 volta a funcionar no Grupo Escolar “Manoel Ribas”.

A Escola João Turin passou pelas seguintes denominações:

De 1959 a 1961, Escola Normal Regional João Turin.

De 1961 a 22/12/1967, Escola Norma de Grau Ginasial “João Turin”, pelo

Decreto Nº 36.026 de 24/01/1961.

Em 22 de dezembro de 1967 passou a denominar se Ginásio Estadual “João

Turin”, pelo Decreto de criação nº 8.076 de 22 de dezembro de 1967.

Com a Reorganização de Ensino, o Grupo Escolar “Manoel Ribas” e o

Ginásio Estadual “João Turin”, passaram a denominar se “Escola Estadual João

Turin”- Ensino de 1º Grau de 1ª a 8ª séries, pela Resolução nº. 2.246/80, e pelo

Decreto nº. 3.038 de outubro de 1980.

Em 1983, de acordo com a resolução Nº. 680/83, de 07/03/83, da secretaria

de Estado da Educação, a Escola Estadual “João Turin” Ensino de 1º grau de 1ª a 8ª

séries, passa a denominar se Escola Estadual “João Turin” – Ensino de 1º Grau.

Com base nas disposições do Decreto Governamental Nº 2545/88 e por

força da Resolução Secretarial N.º44, de 22/03/1988 foi implantado o Ciclo Básico

de Alfabetização no Sistema Estadual de Ensino reunindo a 1ª e 2ª série num

continua de dois anos, sendo implantado na Escola no ano de 1989.

No ano de 1998 foi implantado o Ciclo Básico de Alfabetização – Continua

de quatro anos, considerando a Resolução n.º 6.342/93.

Com a autorização de funcionamento do Curso de 1º Grau Supletivo Fase II

de acordo com a Resolução 5694/93 de 15/02/1993 a Escola passa denominar-se

Escola Estadual João Turin – Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo.

A partir do dia 23 de setembro de 1998, a escola passou a denominar-se

Escola Estadual João Turin – Ensino Fundamental, de acordo com a Lei nº 9394/98,

Deliberação n.º 003/98 – CEE e Resolução n.º 3120/98 – DG/SEED.

Com a municipalização de Ensino de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental,

os alunos desta modalidade de ensino foram transferidos para a rede municipal,

permanecendo na escola apenas os alunos de 5ª a 8ª séries.

A partir do ano de 2001, a Escola Estadual João Turin – Ensino Fundamental

passa a ser a única escola do município a ofertar o Ensino de 5ª a 8ª séries do

Page 15: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Ensino Fundamental, sendo que nesse mesmo ano, foi implantado gradativamente,

o Curso Supletivo Fase II, considerando a Lei nº 9394/96, a Deliberação 08/00 –

CEE e o Parecer nº 157/01 do Conselho Estadual de Educação, sendo reconhecido

pela Resolução Nº 1783/2001, o qual foi encerrado em julho do ano de 2006.

No ano de 2006, a Escola Estadual João Turin – Ensino Fundamental

passou a ofertar o Ensino de 5ª a 8ª série regular, do Ensino Fundamental, também

no período noturno.

No ano de 2010, através da Resolução 3618 de 25 de Agosto de 2010, da

SEED, a Escola Estadual João Turin – Ensino Fundamental, passou a ofertar

também o Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio na modalidade de

Educação de Jovens e Adultos – EJA.

A partir de 26 de outubro de 2010 a Escola Estadual João Turin – Ensino

Fundamental, passou a ser denominada Colégio Estadual João Turin – Ensino

Fundamental e Médio, de acordo com a Resolução nº 3120 de 25/08/2010.

No ano de 2012, obedecendo à Lei Federal nº 9394/96, que institui as

Diretrizes e Bases da Educação Nacional; a Resolução nº 7/2010-CNE/CEB, que

fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove)

anos; a Deliberação nº 03/2006-CEE/CEB; o Parecer nº 407/2011-CEE/CEB, bem

como o disposto na Instrução nº 008/2011-SUED/SEED, o colégio implantou de

forma simultânea e passou a atender alunos do 6º ao 9º ano do Ensino

Fundamental.

A Renovação do Reconhecimento da Escola Estadual João Turin – Ensino

Fundamental deu - se através da Resolução nº 2437/2002.

A Renovação de Reconhecimento do Ensino Fundamental para o período de

28/03/2012 a 28/03/2017 ocorreu por meio da Resolução 2358/2013.

Em 2015 a Educação de Jovens e Adultos cessa nessa Instituição de

Ensino.

Pelo Parecer CEE/CEMEP Nº 339 de 24 de Agosto de 2015 e pela

Resolução Nº 2801 de 15 de Setembro de 2015 / SEED é autorizado o

funcionamento do Curso Técnico em Cuidados de Idosos – Subsequente, com oferta

presencial, a partir de 2016, com implantação gradativa. Através da mesma

Resolução é adequada a nomenclatura dessa instituição, que passa a denominar-se

Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Em 2017 houve a adequação da nomenclatura do colégio, pela Resolução

1618 de 17/04/2017 até 17/05/2017, em decorrência do Artigo 1ْـ, passando de

Page 16: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Colégio Estadual João Turin Ensino Fundamental Médio e Profissional, para Colégio

Estadual João Turin – Ensino Fundamental e Profissional.

3.3 Gestores Anteriores

Maria José Silva – Professora – Normalista

Resolução N.º16 – 1959 a Agosto de 1960.

Átila Bueno Mendes – Normalista

SETEMBRO DE 1960 A 14 DE ABRIL DE 1961.

Maria José Silva – Normalista

Resolução n.º 1836 – 1961 a 1969.

Maria José da Silva Oliveira – Normalista

Resolução n.º 5313 – De 1969 a 20 de janeiro de 1973.

Conceição Maria da Silva – Licenciada em Pedagogia

Resolução n.º 155/73 - 1973 - 1974.

Nelly Fortuce de Souza – Licenciada em Pedagogia

Resolução n.º 2605 - De 05 de Janeiro a 29 de julho de 1974.

Alzira Ferreira Lopes – Licenciada em Pedagogia

Resolução n.º 2658 De 1974 a 10 de março de 1975

Antenor Ramalho – Resolução 5563/85 de 27/12/85.

Licenciatura Plena em Letras Vernáculas – MEC 103.384.

José dos Santos Filho – Resolução 3449/89 de 11/12/89.

Licenciatura Plena em Letras Franco Portuguesas – MEC 100586

Ângelo Irineu Furlanetto – Resolução 3901/93 – 4631/95 – 4282/97.

Page 17: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Licenciatura Plena em Letras Anglo-portuguesa – MEC 100582.

Pós-graduação em Metodologia e Didática do Ensino.

Cleuza Rosa Gaspar Siqueira - Resolução nº 1271/05 a partir de

02/05/2005.

Formada em Pedagogia ,com Habilitação em Supervisão Escolar – MEC nº

9505307. Pós Graduação – Especialização em Educação Especial-Deficiência

Mental.

Exilaine Gaspar - nomeada Diretora para o primeiro mandato pela

Resolução 58/2006 a partir de 16 de janeiro de 2006. Nomeada para continuar na

Direção através da resolução 6012/2011 do DOE de 06/01/212.

Formada em Letras, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de

Jandaia do Sul. Pós-graduada com Especialização em Educação Especial –

Deficiência Mental, pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Cornélio

Procópio e Especialização em Arte Educação e Terapia, pela Faculdade São Braz.

Nomeada Diretora pela Resolução 741/2016 de 04/3/2016.

Marisa Aparecida Mendes Gonçalves Lopes – nomeada Diretora pela

Resolução 741/2016 de 04/3/2016.

Formação Acadêmica em Biblioteconomia, pela UEL – Universidade

Estadual de Londrina; em História pela Unoeste Universidade do Oeste Paulista;

pós-graduada com Especialização em Gestão Escolar pela UNIBEM-Campus

Universitário Bezerra de Menezes. Faculdades Integradas “Espírita”.

3.3.1 Histórico dos Gestores

3.3.3.1 Nelly Fortuce de Souza, brasileira, casada, RG. 824479-0, CPF.

551.356.929-91, título de eleitor 122.451.106-98 da 35ª zona eleitoral, da cidade de

São Sebastião da Amoreira – PR, nascida em 13/03/36 na cidade de Mirai – Minas

Gerais, filha de Maria Fortuci e Luiz Gazeta.

Ingressou no Magistério pela Prefeitura Municipal de São Sebastião da

Amoreira – PR, com apenas a 4ª série concluída no Grupo Escolar Dr. Justino Alves

Pereira, em 1947, na cidade de Mirai – Minas Gerais.

Page 18: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

No ano de 1958 foi nomeada Professora Primária Estadual conforme

Portaria n.º 1363 de 19/03/1958. Após um ano, 1959, ingressou na Escola Normal

Regional “João Turin” – São Sebastião da Amoreira, concluindo o curso em 1962. No

ano de 1966 ingressou na Escola Normal Colegial Estadual Geremias Lunardelli,

concluindo o curso em 1969.

Possui os seguintes Cursos Superiores:

Pedagogia - Especialização em Administração Escolar, pela Faculdade de

Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio, em 1973.

Habilitação em Psicologia da Educação, Sociologia e Didática – Registro

MEC n.º ‘L’ 100.226 e 7.385.

Matemática – FAFI de Mandaguari – 1976.

Habilitação: Matemática, Física e Desenho Geométrico – Registro no MEC

n.º ‘L’ 103.888.

Pós-Graduação – IEDA de Assis – Curso de Especialização na área de

concentração de Didática Geral – 1991.

A partir de 1970 ministra aulas extraordinárias, que ultrapassam a carga

horária de 32 horas/aulas do RDT.

Curso Ministrado: Explicitadora de Fundamentação Didático-Pedagógica.

Cursos de Capacitação: 1557 horas com 100% de frequência e

aproveitamento Bom, Muito Bom e Excelente.

Concurso que obteve aprovação:

Concurso de promoção do Magistério (Matemática) aprovada em 1979

nomeada em 29/02/80, Decreto 01997 – Professor MPP 103 Nível P3 26/02/80.

Concurso Público do Quadro Próprio do Magistério (Matemática) aprovada

em 1980. Nomeada em 23/12/81 L 00013 – Enq. Professor Ensino Médio. Lic. Nível

C 304.

Cargos que exerceu:

De 25/02/64 à 05/02/70 Inspetora Estadual conforme Portaria n.º 631 de

25/02/64.

De 06/03/70 a fevereiro de 1972 – Diretora do Ginásio Estadual “Rui

Barbosa” de Nova América da Colina – Decreto 2663 de 06/03/70.

De 04/09/73 à 06/01/74 – Secretária do Ginásio Estadual “João Turin” –

Portaria 1776 de 04/09/73.

De 05/01/74 à 29/07/74 – Diretora Ginásio Estadual “João Turin” –

Resolução 2.605 de 28/12/73.

Page 19: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

De 13/03/75 à 14/03/79 – Diretora do Ginásio Estadual “João Turin” –

Portaria 605/75 de 13/03/75.

De 30/05/79 à 09/01/86 – Diretora da Escola Estadual “João Turin” –

Resolução 719 de 30/05/79.

Aposentou-se no segundo padrão de Matemática LF02 com 40 horas

semanais, conforme Resolução 0001 de 25/01/95, Professora MPP105, sendo 20

horas ministrando aulas de Matemática e 20 horas exercendo a função de

Supervisora de Ensino da Educação de Jovens e Adultos.

3.3.3.2 Alzira Ferreira Lopes – Licenciada em Pedagogia Resolução n.º

2658/74 a 10 de março de 1975.

Nasceu em 07/02 em Congonhinhas, PR Seus progenitores são: Sebastião

Gonçalves Lopes e Floriza Ferreira dos Santos Lopes. Filha primogênita, que aos 12

anos de idade em 1954, ingressou no Magistério, com apenas a 4ª série. Após um

ano, foi nomeada pelo estado, ou seja, em 1955, pela portaria n.º 643 em 31/03/55.

Após alguns anos, ingressa na então Escola Normal da cidade de Nova Fátima,

onde concluiu o 2º Grau.

Após quatro anos ingressa na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de

Mandaguari no Curso de Pedagogia. Com habilitação em Magistério e em 1977,

conclui também o Curso de Supervisão Escolar.

Foi designada para assumir a direção do Ginásio Estadual “João Turin” pelo

Artigo 4º n.º 7457 de 29/03/62, no dia 17/07/62.

No ano seguinte, após a Formatura, ingressa no 2º Grau, ministrando as

disciplinas pedagógicas e atendendo a supervisão de 1ª a 4ª séries, até 30/12/85,

quando foi aposentada.

3.3.3.3 Antenor Ramalho – Resolução 5563/85 de 27/12/85.

Licenciatura Plena em Letras Vernáculas – MEC 103.384.

Filho de Honório Laurindo Ramalho e Maria Vicente Ramalho, nasceu em

Assaí, PR, no dia 07/03/49.

Até 4 anos de idade residiu na zona rural na Água do Pavão.

Cursou o primário em 1958, no Grupo Escolar Manoel Ribas. Cursou o

Ginásio em 1962 na Escola Normal Regional “João Turin”. Em seguida iniciou na

Escola Normal Colegial Geremias Lunardelli em São Sebastião da Amoreira.

Page 20: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Em 1972 iniciou o curso de 3º Grau na FAFI de Cornélio Procópio em Letras

Vernáculas e Educação Física em Arapongas.

Participou de vários cursos para capacitação e reciclagem na vida

profissional como:

1- curso de reciclagem de 1ª a 8ª série com duração de 432 horas;

2- curso de Extensão Universitária Pedagógica com duração de 72 horas;

3- curso de capacitação em Psicologia com duração de 32 horas;

4- curso de capacitação em Matemática Moderna com 36 horas;

5- cursos de gerenciamento da Gestão Escolar.

Na carreira profissional, foi Supervisor por 2 anos do IBGE de 1969 até

1970.

Foi vereador no município de 1993 até 1996.

Como professor iniciou em 1971, no Colégio Comercial Estadual Antônio

Francischini e prosseguiu na Escola Estadual “João Turin”, Escola Normal Colegial

Geremias Lunardelli, Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma, Escola Estadual

José Sarmento Filho em 1984 na cidade de Iretama, PR; e Escola Estadual de Vila

Nova em 1985.

Foi eleito Diretor em 1986 e 1987, na Escola Estadual “João Turin”.

Foi Supervisor de Ensino no Colégio Padre Jerônimo Onuma, em 1994 e

1995.

Em 1996 e 1997 foi Diretor Auxiliar no Colégio Estadual Padre Jerônimo

Onuma.

Durante 28 anos de docência ministrou várias disciplinas como: Educação

Física, Educação Artística, Educação Moral e Cívica, OSPB, Geografia, Ciências,

Língua Portuguesa e Literatura, Mecanografia e Processamento de Dados.

Aposentou-se em 22/04/99.

3.3.3.4 José dos Santos Filho – Resolução 3449/89 de 11/12/89.

Licenciatura Plena em Letras Franco Portuguesas – MEC 100586

Filho de José dos Santos e Francisca Luiza dos Santos, nasceu em

29/09/1948 em Assaí, PR.

Ainda criança passou a residir no município de São Sebastião da Amoreira,

na zona rural na Secção Alto Alegre, onde ajudava seus pais na lavoura. Começou a

cursar o primário em 1956 na Escola Rural Água do Aprígio, terminando em 1960.

Mudou-se para São Sebastião da Amoreira em 1962, onde aprendeu a

profissão de Alfaiate. Ainda criança, trabalhando, começou a cursar o ginasial na

Page 21: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Escola Estadual “João Turin” ,em 1963, terminando em 1966. Em seguida

começou cursar o 2º grau na Escola Normal Colegial Geremias Lunardelli,

concluindo em 1969.

Iniciou a carreira profissional em 1968, lecionando de 1ª a 4ª séries, na

Escola Municipal Secção Tigrinho, em 1969 transferiu para a Escola Municipal

Olímpio Furlanetto, em 1970 transferiu-se para a Escola Municipal São Roque e em

1971 para o Grupo Escolar Visconde de Almeida Garrett.

No mesmo ano iniciou suas atividades profissionais na rede estadual,

transferindo-se de 1ª a 4ª série para 5ª a 8ª série e 2º Grau.

Foi secretário da Escola Manoel Ribas de 1978 a 1982.

Formou-se pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Jandaia do Sul,

Pr., no Curso de Letras Franco-Portuguesas em 1974.

Exerceu a profissão de professor de francês e Língua Portuguesa na Escola

Estadual “João Turin”, até sua aposentadoria em 1996.

Participou de cursos de reciclagem de 1ª a 8ª série com duração de 432

horas; Curso de extensão Universitária Pedagógica com duração de 72 horas; Curso

de Capacitação em Psicologia com duração de 32 horas; Curso de capacitação em

Matemática Moderna ministrado pelo Cetepar com duração de 36 horas e curso de

Pró-carta com duração de 32 horas. Foi Diretor auxiliar na Escola Manoel Ribas

em São Sebastião da Amoreira de 1986 a 1987; Diretor Geral da Escola Estadual

“João Turin” de 1988 a 1991. No decorrer de sua vida profissional ocupou vários

cargos como: Tesoureiro do Mobral de 1973 a 1977; Tesoureiro do Esporte Clube

Amoreira por 3 anos de 1970 a 1973; Tesoureiro do Iate Clube Amoreira no ano de

1978 a 1986.

3.3.3.5 Ângelo Irineu Furlanetto – Resolução 3901/93 – 4631/95 –

4282/97.

Licenciatura Plena em Letras Anglo-Portuguesas – MEC 100582.

Pós-graduação em Metodologia e Didática do Ensino.

Ângelo Irineu Furlanetto, nasceu em 16/03/48, no município de Assai, Pr.

Filho de Olímpio Furlanetto e Magdalena Lucato Furlanetto.

Concluiu a 4ª série do Ensino Primário no Grupo Escolar Manoel Ribas em

1959, 4ª série do Curso Normal Ginasial em 1965, na Escola Normal Regional “João

Turin”; Normal Colegial em 1969, na Escola Normal Colegial Geremias Lunardelli,

em São Sebastião da Amoreira, Pr. Licenciatura Plena de Letras Anglo-Portuguesas,

Page 22: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Jandaia do Sul, PR, em 12/02/75;

Curso de Especialização em Metodologia e Didática do Ensino em nível de pós-

graduação, “Lato sensu” no período de maio de 1996 a julho 1997, na Faculdade de

Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio – Pr.

Nomeado Professor de 1ª a 4ª série, através de Concurso Público, pelo

Decreto n.º 4401 de 13/03/67; Secretário da Escola Normal Colegial Geremias

Lunardelli, de 14/03/73 a 22/03/76, pela Resolução n. 415 de 14/03/76; Diretor do

mesmo estabelecimento de Ensino, de 22/03/76 a 28/12/79, pela Resolução n.º

603/76 de 22/03/76; Secretário do Ginásio Estadual “João Turin” de São Sebastião

da Amoreira – PR, de 28/12/79 a 31/12/90, pela Resolução n. 2110/79 de 28/12/79;

Diretor do mesmo Estabelecimento desde 01/01/92 até a presente data, pela

Resolução n.º 3901/93. Nomeado no 2º Padrão na disciplina de Inglês pelo Decreto

n.º 1997 de 26/02/1980. Aposentando-se em 29/04/2005 pela Resolução 5596/05.

3.3.3.6 Cleuza Rosa Gaspar Siqueira - nomeada Diretora pela Resolução

nº 1271/05 a partir de 02/05/2005.

Formação Acadêmica em Pedagogia com Habilitação em Supervisão

Escolar – MEC nº 9505307.

Pós Graduação – Especialização em Educação Especial-Deficiência Mental.

Cleuza Rosa Gaspar Siqueira nasceu em 10/04/1952, no município de São

Sebastião da Amoreira, filha de Olinto Cardoso Gaspar e Joana Maria Gaspar.

Concluiu o Ensino Primário no Grupo Escolar Manoel Ribas, 5ª/8ª séries no

Ginásio Estadual João Turin, o Magistério na Escola Normal Colegial Geremias

Lunardelli, Licenciada em Pedagogia – Habilitação em Supervisão Escolar na

Fundação Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio –

Paraná. Na faculdade acima citada concluiu o curso de Especialização em

Deficiência mental em nível de Pós Graduação, Lato Senso.

Primeiro cargo público assumido foi de professora municipal de 1.ª a 4.ª

séries no ano de 1970 no Grupo Escolar Geremias Lunardelli na Fazenda

Cachoeira.

Em 1976 exerceu a função de responsável pela Merenda Escolar no Grupo

Escolar Visconde Almeida Garrett; no ano de 1977 passou a exercer função de

Auxiliar Administrativo até 1984 no Colégio Estadual João Turin; no ano de 1985

assumiu o cargo de responsável pela merenda do município de São Sebastião da

Amoreira na Inspetoria de Ensino Municipal.

Page 23: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Em 1986 foi nomeada Professora Estadual, através de concurso público pelo

Decreto n.º 8630/86 de 22/07/86 com exercício na Escola Estadual Antônio

Francischini.

Em 1987 assumiu o 2.º padrão através de concurso público pelo Decreto n.º

1933 de 27/11/87, tomando exercício na Escola Estadual João Turin – Ensino de 1.º

Grau.

No ano de 1991 foi aprovada no concurso público de Supervisão Escolar,

pedindo exoneração do 2.º padrão para assumir o cargo de Supervisora Escolar na

Escola Estadual Antônio Francischini onde já atuava como Diretora Auxiliar. Com a

aposentadoria da Diretora assumiu a Direção nesta mesma escola. No ano de 1991

concorreu a Eleição de Diretor, continuando na Direção da Escola Estadual Antônio

Francischini até 31/12/2000, quando houve cessação definitiva da escola.

Transferiu-se para Escola Estadual João Turin, dirigida pelo Professor

Angelo Irineu Furlanetto que a convidou para Vice-Diretora até 02/05/2005. Em

decorrência da aposentadoria o mesmo assumiu o Cargo de Diretora até

31/12/2005.

Em sua atuação como Diretora e Diretora Auxiliar, implantou Supletivo Fase I

em 1989, Supletivo Fase II em 1991, Curso Regular Noturno de 5ª a 8ª séries em

1993, implantou 5ª a 8ª séries no período matutino em 1997. Conseguiu ampliação

de várias salas de aula, biblioteca, secretaria, elevou os muros, conseguiu várias

reformas, pavimentou boa parte do pátio.

Construiu a casa do Zelador, com verbas de promoções.

Na Escola Estadual João Turin conseguiram reformas de salas de aula,

banheiros, cobertura da entrada e da passarela de ligação das salas de aula.

Empenharam no Projeto de cobertura da quadra, conseguindo a sua

aprovação para o ano de 2006.

Desenvolveram vários projetos: Agrinho, Agenda 21, Cultura Afro Brasileira e

Africana, Fera e outros.

Participação dos alunos nos jogos escolares promoveram gincanas cultural e

desportiva, várias palestras, cursos para os alunos.

3.3.3.7 Exilaine Gaspar - nomeada Diretora pela Resolução 58/2006 a partir

de 16 de janeiro de 2006. Nomeada para novo mandato pela Resolução 6012/2011

do DOE de 06/01/2012.

Page 24: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Formada em Letras, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de

Jandaia do Sul.

Formação Acadêmica em Letras, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e

Letras de Jandaia do Sul; pós-graduada com Especialização em Educação Especial

– Deficiência Mental pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Cornélio

Procópio e Especialização em Arte Educação e Terapia, pela Faculdade São Bráz.

Exilaine Gaspar nasceu em Cornélio Procópio no dia 26 de julho de 1970,

filha de Expedito Campos Gaspar e Ivany Medeiros Gaspar.

Em 1984 concluiu o Ensino Fundamental na Escola Estadual João Turin e no

ano de 1988, recebeu o diploma do Ensino Médio, com habilitação Magistério, no

Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma.

Sua vida profissional iniciou-se em 1989, como professora nas Escolas

Municipais de São Sebastião da Amoreira.

Em 1991, paralelamente com a função de professora municipal, foi

contratada pelo regime CLT da Secretaria do Estado da Educação até o ano de

2003, quando foi aprovada no Concurso Público de professores realizado pela

Secretaria da Educação do Paraná.

Entre 1996 a 1998 ministrou aulas na APAE de São Sebastião da Amoreira.

Em 1993 foi convidada a exercer a função de Chefe de Divisão, Cultura e

Esporte na Prefeitura de São Sebastião da Amoreira quando promoveu a 1ª Gincana

do Trabalhador e trouxe oficinas de Arte e Cultura promovida pelo Museu Alfredo

Andersen de Curitiba.

No período de 1994 a 1996 foi Secretária de Saúde Municipal, período em

que se destacou pelos vários projetos desenvolvidos na área da saúde.

Realizou muitos cursos de aperfeiçoamento ao longo de sua carreira

profissional promovidos pelo CETEPAR; pelo Museu Alfredo Andersen participou do

“Encontro de Arte – Educação em 1992”; “Oficinas Integradas de Cultura” promovida

pela Coordenadoria de Ação Cultura do Governo do Estado do Paraná em 1993;

“Aspectos Gerenciais do Protegendo a Vida em 1996”, pelo então Secretário de

Saúde Estadual Armando Raggio; participou do “Seminário de Condutas de

Comportamento - Hiperatividade em 1997”; possui registro de autora nos “Anais do

1º Congresso Brasileiro Multidisciplinar de Educação Especial da Universidade de

Londrina” realizado de 05 a 08 de novembro de 1997 com o tema “Equoterapia: uma

terapia alternativa para o portador de deficiência”. Participou do Projeto Vale Saber

– “Aplicação de Pesquisa Sobre o Perfil Sócio – Econômico da Localidade em 2002”

Page 25: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

e também do “XIII Simpósio de Iniciação Científica” da UNIFIL em Londrina em

2005; participou do projeto de “Extensão: do regional ao Mundial: uma sucessão de

causos, histórias... nossas histórias!”, ministrados pelos professores do

Departamento de Letras e Geografia de Cornélio Procópio em 2005.

Afastada no ano de 2016 para participar do Programa de Desenvolvimento

Educacional PDE.

3.3.3.8 Marisa Aparecida Mendes Gonçalves Lopes – nomeada Diretora

pela Resolução 741/2016 de 04/3/2016.

Formação Acadêmica em Biblioteconomia, pela UEL – Universidade

Estadual de Londrina; em História pela Unoeste-Universidade do Oeste Paulista;

pós-graduada com Especialização em Gestão Escolar pela UNIBEM-Campus

Universitário Bezerra de Menezes. Faculdades Integradas “Espírita”.

Nasceu em Assaí no dia 03 de julho de 1959, filha de Odília Lopes Mendes

Gonçalves e Edgar Mendes Gonçalves.

Em 1973 concluiu o Ensino Fundamental no Ginásio Estadual João Turin.

No ano de 1976 concluiu o 2º Grau, atual Ensino Médio, no Colégio Antônio

Francischini e recebeu o Diploma de Técnico em Contabilidade. Ainda no ano de

1973, também como diploma de 2º Grau, atual Ensino Médio, o Diploma de

Magistério pela Escola Normal Colegial Geremias Lunardelli.

No ano de 1980 recebeu o diploma de Bacharel em Biblioteconomia pela

Universidade Estadual de Londrina – UEL. Em 1997.

De 1984 a 1986 foi Administradora de Creche pela Prefeitura de Curitiba.

Entre os anos de 1986 a 1992 trabalhou como Bibliotecária na Procuradoria do

Município de Curitiba e pela Universidade Federal de Curitiba.

Em 1993 concluiu o Curso de Formação de Professores para a Educação

Especial, na modalidade de Estudos Adicionais, na área de Deficiência Mental.

Em 1997 formou-se em História pela Universidade do Oeste Paulista.

No ano de 2001 concluiu a Especialização em Gestão de Qualidade na

Educação. Foi professora da Escola de Educação Básica na Modalidade de

Educação Especial Professor Elias Abrahão – APAE, entre os anos de 1994 a 2010.

No período de 1994 a 2003 atuou como professora do Ensino Fundamental

e Médio, contratada pelo regime CLT. Em dezembro de 2003 foi nomeada

professora estatutária, por ter sido aprovada no Concurso Público de professores

realizado pela Secretaria da Educação do Paraná.

Page 26: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Entre os anos de 2006 a 2015 esteve na Direção Auxiliar junto com a

Diretora Exilaine Gaspar.

É uma das autoras dos livros: Catadores de Algodão. Tantas vidas... Tantas

Vitórias ( 2007 ) e Trabalhadores do Ouro Branco no Norte do Paraná (2007 ) .

Entre os anos de 2006 a 2015 esteve na Direção Auxiliar junto com a

Diretora Exilaine Gaspar.

3.3.3.9 Gestão Atual

No ano de 2017 reassume a direção da instituição a Professora Exilaine

Gaspar.

4. MARCO SITUACIONAL

4.1 A Realidade Brasileira, do Estado, do Município e do Colégio.

Estamos inseridos em uma sociedade que muda a cada dia, de forma

dinâmica e complexa, porque traz junto a essas transformações uma série de

problemas que exigem de todos os cidadãos contemporâneos, a busca de esforços

comuns na solução desses problemas resultantes do modelo de desenvolvimento

adotado, de uma forma imposta e muitas vezes, perversa.

Uma Educação de qualidade tem como objetivo formar cidadãos aptos a

enfrentar os desafios que se fazem presentes em uma sociedade com tantas

desigualdades sociais e que se reflete na escola pública com maior intensidade. No

entanto, os educadores brasileiros, procuram superar problemas, como: lidar com

diferentes níveis e ritmos de aprendizagem, com a indisciplina, com a evasão, com o

abandono, com a infrequência, com a violência na escola, com a falta de interesse

dos alunos e como envolver as famílias com as questões educacionais dos filhos.

Aprenderam de forma gradativa a compartilhar dificuldades e sonhos,

buscando caminhos para uma educação voltada à transformação social e à

superação desta sociedade desigual.

O sistema educacional brasileiro apresenta melhorias significativas na última

década, porque ampliou muito o número de crianças na escola, mas ainda é preciso

seguir melhorando, aumentando o investimento na escola, que consequentemente

vai contribuir decisivamente para o desenvolvimento do país, do ponto de vista

social, econômico e ético, garantindo que todos os alunos brasileiros tenham mais

tempo na escola e que essa permanência traga êxito para sua vida social.

Page 27: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

No entanto, de acordo com o relatório global “Educação para todos 2006”,

divulgado pela UNESCO, o Brasil vai bem apenas no índice das matrículas e aponta

dois fatores negativos, que são, a alta repetência e a quantidade de horas que as

crianças passam na escola, pois, pelos dados do órgão, seriam necessárias entre 4

h e 25 min há 5 horas para as crianças realmente aprenderem.

Na quarta edição da prova trienal aplicada pela Organização de Cooperação

dos Países Desenvolvidos (OCDE), o Brasil ficou em 54º lugar no ranking de 65

países do Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa), que testa os

conhecimentos de alunos de 15 anos. Em uma escala de zero a 6, a média obtida

pelo País em 2009 equivale ao nível 2 em leitura, 1 em ciências e 1 em matemática.

Foram testados 460 mil jovens, 20 mil no Brasil, que ficou em 53º em Leitura

e em Ciências e 57º em Matemática. China (região de Xangai) lidera a lista na média

geral, seguida por Hong Kong.

Na edição anterior, em 2006, os brasileiros ocupavam a 48ª posição em

Leitura e a 53ª tanto em Matemática quanto Ciências, mas a lista de avaliados tinha

apenas 57 nomes. A pontuação obtida nos três quesitos, subiu de 393 para 412 em

Leitura, de 370 para 386 em Matemática e de 390 para 405 em Ciências, porém isso

não significa muito.

A nota equivalente continua sendo 1 em Matemática e Ciências. Isso quer

dizer que os jovens ainda não têm, por exemplo, conhecimento para fazer

interpretações literais de resultados tanto de pesquisa científica quanto de dados.

Apenas em Leitura, o nível médio passou de 1 a 2, considerado pela OCDE como “o

nível básico para efetiva participação e uma vida produtiva”.

Mesmo entre os "lanterninhas", o Brasil está entre os países que mais

aumentaram a média das notas nas três áreas na última década, segundo o

Ministério da Educação. De 2000, quando foi avaliado pela primeira vez, até

2009, o desempenho do País cresceu 33 pontos. Na época, o ministro Fernando

Haddad, disse que os resultados mostraram que ainda há muito a ser feito, mas

afirmava que os resultados não poderiam ser "desconsiderados". Cocou também

que "Até em respeito aos profissionais que trabalharam para tornar isso possível,

não podemos desprezar as notas. Mas temos um século de desvantagem em

relação aos países desenvolvidos para superar”.

Page 28: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Em 20 de junho de 2007 foi sancionada a Lei Nº 11.494/2007, que regulamenta

o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização

dos Profissionais da Educação - FUNDEB. Em vigor desde o dia 1º de janeiro deste

ano, por Medida Provisória, o novo Fundo substitui o Fundo de Manutenção e

Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF.

O FUNDEB terá vigência até 2.020 e atenderá, a partir do 3º ano, 47 milhões

de alunos da Educação Básica, contemplando Creche, Educação Infantil, Ensino

Fundamental e Médio, Educação Especial e Educação de Jovens e Adultos.

Para que isto ocorra, o aporte do governo federal ao Fundo aumentará para

R$ 2 bilhões em 2007, R$ 3 bilhões em 2008, R$ 4,5 bilhões em 2009 e 10% do

montante resultante da contribuição dos Estados e Municípios a partir de 2010.

Em relação ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB -, o

qual apresenta metas para cada escola, rede, município, Estado e para todo o país,

cada instituição ou rede tem uma nota a ser atingida, elaborada de acordo com os

próprios desafios.

Em 2009, numa escala de 1 a 10, o MEC previa uma meta para a média do

País nos anos finais de 3,9. O resultado alcançado foi de 4,0.

Para as séries iniciais, era esperado o IDEB de 4,2 no Brasil. A média foi de

4,6.

O objetivo do governo brasileiro é atingir a meta de 6,0 nos anos iniciais em

2022. Para os anos finais, a meta é de 5,5 no mesmo ano.

Com este resultado, o Brasil alcança os níveis de desempenho dos países

desenvolvidos.

O Estado do Paraná começou a desenvolver uma metodologia própria para

compor o seu Sistema Estadual de Avaliação, um teste que deve começar a avaliar

as competências do aluno que entra e que sai do Ensino Fundamental e do Ensino

Médio.

O Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná – SAEP – teve sua

primeira edição em 2012 onde foram avaliados alunos do 9º ano do Ensino

Fundamental e 3º ano do Ensino Médio, nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática.

Page 29: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

O teste deve ser aplicado a todos os alunos, e não por sistema de

amostragem.

Mesmo com os exames feitos pelo próprio Ministério da Educação (MEC), a

Secretaria de Estado da Educação (SEED) do Paraná sente falta de uma avaliação

própria, voltada aos alunos paranaenses. Por enquanto, o modelo do Paraná deve

se diferenciar de outros sistemas estaduais de avaliação.

De acordo com a Superintendente da Educação do Estado, na época da

implantação do novo sistema de avaliação, a intenção não era fazer um ranking de

escolas ou alunos, mas sim, utilizar os resultados vai internamente a fim de

perceber como está o processo de aprendizagem e dar mais subsídios ao professor.

Por trás do planejamento do Sistema Estadual de Avaliação, existe a

perspectiva de que o mesmo se transforme num forte instrumento para tentar

transformar a educação do Estado na melhor do País.

Tradicionalmente, o Paraná ocupa boa posição se comparado a outros

Estados em avaliações como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).

No último, divulgado em 2011, por exemplo, o índice alcançado pelo Paraná foi de

4,2, enquanto a média nacional ficou em 3,6. No Ensino Médio, o índice alcançado

foi de 3,9 e, embora supere médias e fique a frente de outros Estados, o índice ainda

é baixo, tendo em vista que o ideal é de 6,0 (meta que foi estabelecida pelo governo

federal para ser atingida por todos os Estados em 2021).

O Estado do Paraná apresenta uma história educacional de práticas que

evidenciam uma postura determinante de avanços dentro do cenário educacional

brasileiro. Uma delas foi a elaboração Diretrizes Curriculares Orientadoras da

Educação Básica para as Instituições da Rede Estadual de Ensino, mesmo com a

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1996.

A SEED do Estado elegeu a concepção histórico-cultural para conduzir o

processo educacional também presente nas Diretrizes curriculares que foram

elaboradas coletivamente pelos Professores.

A referida concepção pedagógica fundamenta a presente proposta

pedagógica do colégio.

Os professores estaduais estão cada vez mais se aperfeiçoando

profissionalmente, participando da capacitação que o Estado oferta, por meio de

cursos, seminários, encontros, grupos de estudos, projetos e programas

educacionais, como também investindo em sua formação geral.

Page 30: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Acreditamos que um maior investimento na estrutura física das escolas e em

novas tecnologias possa fazer das unidades de ensino um espaço de ampliação de

limites, com professores que saibam explorar os potenciais oferecidos por esses

recursos. Todas essas condições muitas vezes não são garantia para que o aluno

realmente construa o seu conhecimento, uma vez que dotar as escolas de todas as

inovações possíveis é muito desejado por todo o coletivo escolar, mas a fala do

professor ainda é soberana. Para que este processo se consolide, entram em jogo

muitos fatores e um que se faz mais importante para superação de problemas que

possam afetar a educação, é a relação professor-aluno, ainda mais se tratando do

Ensino Fundamental, onde essa relação deve ser carregada também de afetividade

e sensibilidade pedagógica. Para alcançar bons resultados com os alunos que nos

são confiados, exige-se competência de todos os profissionais da educação que

atuam na instituição escolar.

O resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) 2009

mostrou que a maioria das escolas públicas da rede estadual do Paraná avançou na

qualidade de ensino. Em 2011 o índice alcançado foi de 4,0, para uma projeção de

3,8. No ano de 2013, entretanto, o IDEB do Estado caiu. Em uma projeção de 4,2,

obteve-se um resultado de 4,1.

Observando o IDEB alcançado pelo Colégio, verificamos que houve uma

oscilação de resultados, ficando em 2011 abaixo do rendimento obtido pelo próprio

colégio em 2009, melhorando o índice em 2013, mas, sempre se mantendo acima

das projeções.

O IDEB observado no ano de 2011 no Colégio Estadual João Turin foi de

3,8, ou seja, resultado abaixo do observado em 2009 que foi de 3,9, embora tenha

ficado acima da meta projetada para o mesmo ano.

No ano de 2013 o Colégio alcançou média 4,2, quando a meta projetada

para esse ano foi 4,1.

No Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental e Profissional, como

deve ser em todas as demais instituições de ensino, as práticas pedagógicas, como

toda e qualquer ação desenvolvida, são centradas no aluno, visando o seu bem

estar, tornando-se o foco principal das decisões, oferecendo - lhe um ambiente

acolhedor, espaços físicos adequados na medida do possível, com salas de aulas

amplas e arejadas, uma biblioteca com um acervo considerável, despensa para a

merenda, uma área coberta para conforto dos alunos, o pátio em sua maior parte

Page 31: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

pavimentado e arborizado, passarela ligando os dois pavilhões para facilitar o

acesso dos professores e funcionários, mesas para a prática de ping-pong, quadra

esportiva com cobertura e muitos outros benefícios que evidentemente são

compartilhados por todos, uma vez que a escola é um espaço social e público.

O colégio conta ainda com banheiros femininos e masculinos no pavilhão

interno e no pavilhão externo, uma cantina convencional com um bom refeitório, uma

sala para secretaria, uma sala da Direção, uma sala para a Equipe Pedagógica e

três banheiros para funcionários. O prédio escolar tem constantemente passado por

reformas e pinturas.

Os maiores problemas que surgem no colégio são os referentes à

aprendizagem dos alunos, o desinteresse pelos estudos e a falta de cuidado dos

pais pela vida escolar de seus filhos. Mas sabemos que a culpa por essas mazelas

não está nos alunos ou em seus pais. Não cremos também ser os professores

culpados por tal desinteresse. Possivelmente os problemas que distanciam os

cidadãos brasileiros de priorizar a Educação, vêm do próprio sistema capitalista, da

situação de trabalho da família, que vai exaurindo as forças, a vontade de lutar por

uma vida mais digna, de condições melhores, de participação crítica, ativa e

consciente no seu meio social. A maioria da população não consegue vislumbrar que

só através de uma educação de qualidade, a que todos têm direito, conseguiremos

obter melhorias para nossas vidas, dignidade.

A reprovação e o abandono das aulas, em nosso colégio, também é uma

triste realidade, mas estamos agindo de forma interativa, procurando soluções e

temos percebido alguns resultados, principalmente com relação ao abandono.

Nos últimos anos, o Ensino Regular apresentou resultados oscilando, ora

para baixo, ora para cima, com variações dependendo também do instrumento e do

momento do ano letivo em que foram aplicadas as avaliações.

Os gráficos abaixo apresentam os resultados obtidos pelo colégio em

diferentes processos avaliativos, como por exemplo, as avaliações realizadas no

próprio colégio durante os últimos anos letivos, os quais são divulgados para a

comunidade escolar em todo início de ano letivo, médias obtidas em diferentes

edições da Prova Brasil e nas edições do SAEP, das quais o colégio participou.

Page 32: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Esses resultados mostram que ainda estarmos longe da meta almejada,

tendo, na última edição da Prova Brasil, caído no desempenho, nos distanciando do

índice estabelecido pelo MEC para atingir a média.

4.2 Resultados obtidos nos últimos anos

4.2.1. Resultados do Colégio 2015/2016

6º ANO 2015 2016 7º ANO 2015 2016

Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde

MAT. 83 61 64 76 MAT. 81 56 79 30

APR. 81 42 62 55 APR. 79 42 75 24

ACC 1 0 1 1 ACC 0 1 7 3

REP. 0 1 1 13 REP. 0 3 4 3

AB. 0 8 0 8 AB. 0 3 0 0

8º ANO 2015 2016 9º ANO 2015 2016

Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde

MAT. 67 52 71 62 MAT. 80 30 68 37

APR. 65 46 55 44 APR. 78 17 55 27

ACC 0 0 9 0 ACC 0 0 3 1

REP. 0 0 16 14 REP. 0 3 13 8

AB. 0 3 0 4 AB. 2 10 0 2

4.2.2 IDEB – INDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS

MUNICIPIO 2005

2007

2009

2011

2013

2015

2005

2007

2009

2011

2013

2015

2017

2019

2021

SÃO SEBASTIÃO DA AMOREIRA

3,2

3,5

3,9

3,8

4,2

3,9

xx

3,3

3,4

3,7

4,1

4,5

4,7

5 5,3

COPYRIGHT MEC INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.

4.2.2 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO PARANÁ –

SAEP. Com o propósito de criar um sistema de ensino mais justo e inclusivo, com chances de aprendizado igual para todos os estudantes, a Secretaria de Educação do Paraná (SEED) implantou o Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná – SAEP. O SAEP se configura como uma importante política pública de avaliação da educação, capaz de monitorar a qualidade do ensino e da aprendizagem. Pelo SAEP serão avaliados conteúdos desenvolvidos pelas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, conforme Diretrizes Curriculares Estaduais e Caderno de Expectativas da Aprendizagem. O objetivo maior é utilizar os resultados das avaliações como base para intervenções

Page 33: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

destinadas a garantir o direito do estudante a uma educação de qualidade; além de subsidiar a prática docente a partir do diagnóstico do estágio de aprendizagem dos alunos e definir ações prioritárias de intervenções voltadas para o processo de melhoria da educação. Os resultados fornecerão informações do desempenho escolar (testes) e dos fatores que se associam a esse desempenho (questionários), possibilitando o monitoramento e a formulação de políticas educacionais mais focalizadas para cada um dos ciclos. Com os dados gerados pelas avaliações, é possível proporcionar um diagnóstico mais preciso e rico da educação ofertada nas escolas do estado. Assim é mais um subsídio para a implementação, a (re) formulação e o monitoramento de políticas educacionais, contribuindo efetivamente para a melhoria da qualidade da educação no estado.

Resultados no Colégio

ANO: 2012

TURMA AVALIADA: 9º Ano

DISCIPLINA: Língua Portuguesa

PARTICIPAÇÃO (número de estudantes):

Previsto:146

Efetivo:104

Percentual: 71,2%

Proficiência Média: 241,1

Evolução do Percentual de Estudantes por Padrão de Desempenho:

Avançado:3,8%

Adequado: 15,4%

Básico: 65,4%

Abaixo do Básico: 15,4%.

DISCIPLINA: Matemática

PARTICIPAÇÃO (número de estudantes):

Previsto:146

Efetivo:104

Page 34: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Percentual: 71,2%

Proficiência Média: 250,5

Evolução do Percentual de Estudantes por Padrão de Desempenho:

Avançado:0,0%

Adequado:9,5%

Básico: 64,4%

Abaixo do Básico: 26,0%.

ANO: 2013

TURMA AVALIADA: 6º Ano

DISCIPLINA: Língua Portuguesa

PARTICIPAÇÃO (número de estudantes):

Previsto:141

Efetivo:134

Percentual: 95%

Proficiência Média: 193,1

Evolução do Percentual de Estudantes por Padrão de Desempenho:

Avançado:5,2%

Adequado:17,2%

Básico: 38,1%

Abaixo do Básico: 39,6%.

DISCIPLINA: Matemática

PARTICIPAÇÃO (número de estudantes):

Previsto:141

Efetivo:134

Percentual: 95%

Page 35: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Proficiência Média: 210,3

Evolução do Percentual de Estudantes por Padrão de Desempenho:

Avançado:0,0%

Adequado:17,2%

Básico: 42,5%

Abaixo do Básico: 39,6%.

ANO: 2017

TURMA AVALIADA: 9º Ano

DISCIPLINA: Língua Portuguesa

PARTICIPAÇÃO (número de estudantes):

Previsto:101

Efetivo:83

Percentual: 82,2%

Proficiência Média: 247,2

Evolução do Percentual de Estudantes por Padrão de Desempenho:

Avançado:8,0%

Adequado:21,7%

Básico: 56,6%

Abaixo do Básico: 15,7%.

DISCIPLINA: Matemática

PARTICIPAÇÃO (número de estudantes):

Previsto:101

Efetivo:83

Percentual: 82,2%

Proficiência Média: 247,9

Page 36: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Evolução do Percentual de Estudantes por Padrão de Desempenho:

Avançado:0,0%

Adequado:12,0%

Básico: 60,2%

Abaixo do Básico: 27,7%

5 OFERTA DA INSTITUIÇÃO (Organização do tempo e espaço) 5.1 Regime de Funcionamento

O Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental, Médio e Profissional

funciona em três turnos de atendimento.

As aulas têm duração de 50 minutos e o horário das mesmas é organizado

de maneira a agrupar as disciplinas do Núcleo Comum para ter um melhor

rendimento do ensino.

5.2 Organização dos Turnos

Período Matutino: As aulas são iniciadas às sete horas e trinta minutos e

terminam às onze horas e cinquenta minutos, distribuídas como segue abaixo:

Primeira aula - 07h30min às 08h20min; segunda aula 08h20min às

09h10min; terceira aula 09h10min às 10h00min, intervalo para o recreio de 10

minutos; quarta aula 10h10min às 11h00min; quinta aula -11h00min às 11h50min.

Neste período geralmente são ofertados 300 vagas distribuídas de acordo

com a demanda do momento. Para o presente ano são 02 turma de 7º ao 03 turmas

de 8º e 03 turmas de 9º ano do Ensino Fundamental. As turmas são formadas em

média com 30 alunos, sendo que às vezes, admite-se mais alunos nas turmas mais

avançadas, na maioria das vezes no nono ano.

Para organizar as turmas, contamos com 10 salas de aula que são todas

utilizadas no turno da manhã para atender a demanda e três salas adaptadas para

as Salas de Recurso Multifuncional – Tipo I e II.

Período Vespertino: As aulas são iniciadas às treze horas e terminam às

dezessete horas e vinte minutos, distribuídas como segue abaixo:

Primeira aula - 13h00min às 13h: 50min; segunda aula - 13h:50min às

14h:40min; terceira aula - 14h:40min às 15h:30min; intervalo de 10 minutos para o

lanche retornando a quarta aula - 15h:40min às 16h:30min; quinta aula - 16h:30min

às 17h:20min.

Page 37: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Neste período são ofertadas 300 vagas, distribuídas de acordo com a

demanda do momento. Para o presente ano são 04 turmas de 6º ano, 02 turmas de

7º ano, 01 turmas de 8º ano, 01 de 9º ano, uma Sala de Recursos Multifuncional tipo

I.

Período Noturno: Neste período contamos atualmente com um curso

Profissional: Técnico em Cuidados de Idosos. São 05 (cinco) aulas diárias assim

organizadas:

Primeira aula – 19:00 h às 19h:50min; Segunda aula – 19h:50min às

20:40min; Intervalo de 20:40h às 20:50h; Terceira aula 20:50h às 21:40h; Quarta

aula – 21:40 às 22:25h; Quinta aula – 22:25 às 23:10h.

5.3 Horário de oferta dos cursos

Ensino Fundamental 6º/9º anos: Das 07h30min às 11h50min; das

13h00min às 17h20min.

Ensino Profissional – Curso Técnico em Cuidados de Idosos: Das

19h00min às 23h10min.

5.4 Descrição do Espaço Físico, Instalações, Equipamentos e Recursos

Humanos

5.4.1 Espaço Físico

O Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental, Médio e Profissional,

atualmente está construído em 02 pavilhões, que se subdividem de acordo com

discriminação abaixo:

Pavilhão I

•01 sala para biblioteca;

•01 sala para secretaria;

•01 sala adaptada para Equipe Pedagógica;

•01 sala adaptada para a Sala de Recursos Multifuncional Tipo I;

•01 sala adaptada para a Sala de Recursos Multifuncional Tipo II;

•01 sala para o PROINFO;

•01 sala adaptada para a telefonia;

•01 sala para os Professores;

•01 sala para o laboratório do Paraná Digital;

•04 salas de aula;

Page 38: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•WC feminino com 02 sanitários e lavatórios para funcionárias;

•WC masculino com 01 sanitário e lavatório para funcionários.

•WC masculino com 03 sanitários e lavatórios para alunos;

•WC feminino com 04 sanitários e lavatórios para alunas.

Pavilhão II

•06 salas de aula;

•01 sala adaptada para Sala de Apoio a Aprendizagem;

•01 sala adaptada para prática do Curso Técnico em Cuidados de Idosos;

•WC masculino com 03 sanitários;

•WC feminino com 04 sanitários.

No pátio:

•01 Mesa fixa para o treino de tênis de mesa;

•01 Refeitório com mesas, bancos, bebedouro;

•01 Cozinha com geladeira, freezer, fogão, pia e utensílios de cozinha;

•01 Despensa para depósito da merenda escolar;

•01 Quadra de Esportes coberta, com traves para prática de futsal e

handebol e postes móveis para a prática de voleibol;

•02 Tabelas de basquetebol;

•Espaço destinado ao estacionamento de veículos;

•01 Sala adaptada para o Programa Leite das Crianças.

6. OCUPAÇÃO DO TEMPO E DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS

6.1 Sala de Recursos

A Sala de Recursos Multifuncional é um espaço físico onde se realiza o

Atendimento Educacional Especializado - AEE. É dotada de mobiliários, materiais

didáticos e pedagógicos, recursos de acessibilidade e equipamentos específicos

para o atendimento aos alunos, em turno contrário ao da escolarização comum.

Os alunos público-alvo da educação especial matriculados na escola são

atendidos por meio de cronograma específico nas Salas de Recursos Multifuncionais

Tipo I e II, onde há dois professores especializados para o atendimento dos alunos

com Deficiência Intelectual, Deficiência Física Neuromotora, Transtornos Globais do

Desenvolvimento, Transtornos Funcionais Específicos e altas Habilidades e

Superdotação, nos turnos da manhã e tarde, outro professor exclusivo para

atendimento das necessidades dos alunos com deficiência visual e outro ainda, para

o atendimento à deficiência auditiva.

Page 39: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

A Educação Especial começou a funcionar no Colégio com a instalação da

Sala de Recursos (DM) no dia 04/04/2005.

Neste ano de 2018 temos 35 (trinta e cinco) matrículas de alunos público-

alvo da Educação Especial, os quais são atendidos nas salas regulares de ensino e

nas salas especializadas. Destes, são 05 (cinco) alunos com deficiência visual/baixa

visão e 32 (trinta) com alguma especificidade, inclusa em Deficiência Intelectual,

Transtornos Funcionais Específicos e Transtornos Globais do Desenvolvimento.

Os alunos matriculados na Sala de Recursos são avaliados de acordo com

seu desenvolvimento, avanços e necessidades, que são sistematicamente

registrados por meio de instrumentos específicos. Quanto à avaliação dos alunos na

sala de aula regular, os mesmos são avaliados considerando a flexibilização

curricular, que orienta para o respeito ao tempo, ritmo e possibilidade de

aprendizagem individual. Além dos instrumentos como avaliações teóricas,

atividades em grupo e individuais, pesquisas, trabalhos expositivos e outros, as

avaliações orais poderão ser requeridas conforme necessidade, os professores

também poderão registrar de modo descritivo os avanços ou dificuldades dos

alunos.

A escola dentro de suas possibilidades tem procurado fortalecer ações

pedagógicas que estimulem o enfrentamento das questões contextuais do

atendimento Educacional Especializado e seu público-alvo, tentando promover e

contemplar:

a) Formação Continuada para os professores da sala de aula regular; .

b) Promoção de palestras e grupos de estudo específicos na área da

Deficiência Intelectual e Visual;

c) Articulação Inter setorial entre a escola e as Secretarias de Saúde,

Transporte, Ação Social visando agilizar laudos médicos, transportes e assistência

para os alunos;

d) Promoção de parcerias entre escola e Secretaria Municipal de Educação

e Escola Especial Conveniada.

Enfim, é preciso que a escola ao trabalhar com o aluno público - alvo da

Educação Especial contemple alternativas e intervenções diferenciadas, de modo

que as práticas pedagógicas empregadas possam ocorrer por meio da diversificação

das situações de aprendizagem, no intuito de que se adaptem às especificidades

dos alunos, e que estes sejam desafiados e motivados constantemente em suas

Page 40: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

capacidades. É preciso que, a escola busque, sempre, por uma Proposta

Pedagógica inclusiva, que atenda com equidade a toda diversidade.

6.2 Biblioteca Escolar

A Biblioteca Escolar deste Estabelecimento de Ensino possui um acervo

bibliográfico diversificado e atende alunos das modalidades de ensino que o colégio

oferece e comunidade em geral.

Considerada o eixo do desenvolvimento escolar, deve servir de base aos

objetivos do colégio ao proporcionar integração com o currículo e ao mesmo tempo

oferecer material que atenda às necessidades de seus usuários.

A Biblioteca procura participar ativamente do processo ensino-

aprendizagem. Serve como suporte básico para a formação integral dos educandos,

pois o aluno que usa a biblioteca apresenta um rendimento maior do que aquele que

não costuma frequentá – la.

Para que os objetivos educacionais do colégio sejam alcançados é

necessário que a biblioteca escolar participe deste processo, cumprindo com seus

objetivos, ou seja, cooperando eficazmente com o programa escolar, proporcionando

aos alunos materiais adequados, estimulando e incentivando a leitura, colaborando

com os professores para seleção adequada de bibliografias aos conteúdos de

ensino, bem como a disseminação da informação.

6.3 Laboratório de Informática

O laboratório de informática do colégio é o espaço no qual são realizadas

tarefas de preparação do aluno na utilização de instrumentos às matérias e aos

conteúdos lecionados, com a função de prepará-los para uma sociedade

informatizada, ampliando seus conhecimentos, bem como, oportunizando ao aluno o

exercício prático dos métodos experimentais.

A apropriação significativa do conhecimento científico, de modo a contribuir

para a compreensão dos fenômenos do mundo natural, em diferentes espaços e

tempos do planeta, como um todo dinâmico, como elementos em permanente

interação, do corpo humano e sua integridade, da saúde como dimensão pessoal e

social, do desenvolvimento tecnológico e das transformações ambientais causadas

pelo ser humano, são os resultados esperados na área de Ciências.

As atividades de laboratório, quando bem implementadas, assumem papel

de suma importância, auxiliando o professor no encaminhamento metodológico de

Page 41: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

temas ou assuntos em estudos, propiciando a participação ativa dos educandos,

potencializando as atividades experimentais e facilitando a compreensão de

conceitos ou fenômenos.

Seguindo o entendimento do Conselho Estadual de Educação, expresso no

parecer nº. 095/99, um conceito novo para o espaço denominado laboratório...

indubitavelmente acompanha uma educação científica nova, espaço que passará a

incluir também o pátio da escola, a beira do mar, o bosque ou a praça pública.

Explicitam a não obrigatoriedade de espaço específico e materiais pré-determinados,

para a concretização de experimentos nos estabelecimentos de ensino, reforçando o

princípio pedagógico da contextualização, que se quer implementar neste Centro

Estadual de Educação Básica para Crianças, Jovens e Adultos.

No momento os aparelhos utilizados estão bastante defasados, deixando

muito a desejar e afastando professores e alunos do laboratório.

7. ORGANIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

7.1 Organização interna do Colégio

O colégio só realiza a sua função social quando realmente cria espaços de

exercícios do direito de cidadania. É função do colégio auxiliar na formação cidadã,

assegurando ao aluno o acesso e permanência com sucesso dentro desse espaço,

o sucesso é garantido quando a escola oferece um ambiente propício às

aprendizagens significativas e às práticas e convivência democrática.

Para favorecer a construção da cidadania, o colégio precisa elaborar e

implementar um Projeto Político Pedagógico que garanta a unidade do trabalho

escolar, não havendo divisão entre os que planejam e os que executam. Portanto, a

elaboração do Projeto Político Pedagógico bem como sua execução e avaliação

deve ser de forma coletiva, onde todos os segmentos envolvidos cumpram sua

função. Esse coletivo no colégio envolve gestores, técnicos, funcionários,

professores, alunos, pais e comunidade local, que, quando se faz necessário, se

reúnem para tomada de decisões.

O colégio cumpre seu compromisso institucional relativos ao direito,

consagrado na LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que garante

a todos, sem distinção de qualquer natureza, acesso à educação escolar pública,

gratuita e de qualidade com o compromisso da formação de um aluno crítico e

reflexivo.

Page 42: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

O Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental e Profissional é

organizado para atender ao direito do estudante de ter acesso a uma educação de

qualidade, a partir da prática da gestão democrática, seguindo as políticas

emanadas pela SEED.

O Ensino Regular ofertado nos períodos matutino e vespertino estava

organizado em séries até o ano de 2012 quando se deu a implantação dos anos

finais do Ensino Fundamental de Nove Anos, passando então a ser organizado em

anos. A partir desse ano o colégio passou a ofertar nesses períodos do 6º ao 9º ano.

O Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental e Profissional,

valoriza todos os níveis de participação da escola não se limitando ao seu interior e

ao entorno imediato dela, cumprindo seu papel de Instituição Social e Democrática,

embasada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e Diretrizes

Curriculares Nacionais, contribuindo para o exercício da cidadania e para o

aperfeiçoamento da democracia.

As práticas pedagógicas desenvolvidas pela escola em questão, são

pautadas nas políticas emanadas pela Secretaria de Estado da Educação - SEED,

proporcionando metodologias de trabalho diversificadas em suas salas de aula, sala

de vídeo, biblioteca, pátio escolar, quadra de esportes, enfim, espaços internos e

externos à escola.

Contamos com 4 salas de aula no pavilhão interno da escola, assim

como 1 sala de adaptada para a Equipe Pedagógica, 1 sala para secretaria

adaptada, 1 sala de professores adaptada, 1 sala adaptada para a Biblioteca e uma

sala onde funciona o laboratório do Paraná Digital, sendo todas arejadas e com boa

iluminação. Temos ainda 1 sala de Recurso Multifuncional Tipo I, 1 sala de Recurso

Multifuncional Tipo II, Sala para o telefonista, sala do Proinfo, banheiros para

funcionários e banheiros masculino e feminino, ambos com 4 sanitários em cada

um, para os alunos.

No pavilhão externo contamos com 6 salas de aulas arejadas e com

boa iluminação, 1 sala adaptada e equipada para prática do curso profissional, 1

sala para materiais de Arte e Educação Física, Sala de Apoio à Aprendizagem,

banheiros masculino e feminino ambos com 3 sanitários cada, 1 cantina

convencional, 1 despensa e um bom refeitório, 1 quadra de esportes com cobertura,

1 passarela para alunos na entrada, 1 passarela de ligação entre os dois pavilhões e

áreas cobertas em frente as salas. O pátio da escola é em grande parte

Page 43: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

pavimentado sendo que foi separada uma parte para servir de estacionamento. Não

está pavimentado totalmente como forma de preservar espaços naturais. A casa do

vigia é de madeira e fica mais próxima ao pavilhão externo.

A biblioteca está organizada com seu acervo dividido por área de estudo

como forma de facilitar a consulta dos títulos disponíveis. Há um computador que

fica disponível aos alunos com a orientação das bibliotecárias que são Professoras

afastadas de função ou readaptadas que prestam serviços inerentes a função.

A quadra de esportes é realmente utilizada para a sua especificidade,

proporcionando mais espaços alternativos para as práticas escolares: reuniões,

palestras, cursos, campeonatos, confraternizações, entre outros.

Para os eventos maiores que envolvem toda a comunidade escolar e

local, são utilizados os espaços do Centro Cultural e do Centro Recreativo de Lazer

do município. Outro espaço utilizado em algumas ocasiões é o Iate Clube Amoreira e

viagens a outros centros como Londrina, Cornélio Procópio, Foz do Iguaçu, Beto

Carreiro World na busca de complementação de estudos e lazer.

Para organizar as turmas seguimos as orientações da SEED, as

turmas são divididas por ordem alfabética, que regulamenta em salas regulares o

mínimo de 35 alunos e o máximo de 40 alunos, adotando 1 m2 quadrado por aluno e

3 m2 para o professor . Em salas especiais, onde a modalidade oferecida nesta

Escola é a “Sala de Recurso Multifuncional I e II”, o número mínimo exigido é 8 e o

máximo 20 alunos e Sala de Apoio à Aprendizagem, que permite no máximo 20

alunos por turma.

Para a organização das turmas contamos com dez salas de aula para

o Ensino Regular e três salas menores para Educação Especial. Quase todas as

salas são utilizadas no período da manhã para atender a demanda e a preferência

da comunidade escolar. A Escola funciona em três turnos de atendimento. As aulas

têm duração de cinquenta minutos e o horário das mesmas é organizado de maneira

a agrupar as disciplinas do núcleo comum para ter um melhor rendimento do ensino.

No período da manhã às aulas tem início às 7:30 h e o término às 11:50 h. Este

turno é composto de oito turmas, sendo: duas turmas 7°ano, três turmas de 8°ano e

03 turmas de 9° ano.

O período vespertino tem início às 13:00 h e término às 17:20 h. Nesse

período são ofertadas oito turmas, pois é o suficiente para atender esta demanda,

uma vez que neste horário é menor a procura pelos pais, contamos com quatro

turmas da 6°ano, duas de 7° ano, uma de 8° ano e uma de 9° ano.

Page 44: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Tanto no Ensino Fundamental e Salas de Recurso, as aulas são

distribuídas seguindo as políticas emanadas pela SEED. Contamos com professores

habilitados para todas as modalidades ofertadas. As aulas são distribuídas

primeiramente aos professores efetivos e a Equipe da Direção segue uma

classificação que ordena tal distribuição.

7.2 Espaços privilegiados para discussão e análise das práticas

educativas do colégio

A criação de espaços para discussão e análise das práticas educativas

do colégio é algo inerente ao processo de conscientização articulado no ambiente

educacional. sendo tal processo sempre inacabado, contínuo e progressivo. Trata-se

de uma aproximação crítica da realidade.

A essência da organização escolar é a dialogicidade que é fortalecida

através dos encontros entre todos os segmentos do colégio, como reunião que

podem ser agendadas antecipadamente ou realizadas quando há necessidade de

prestar esclarecimentos, buscar sugestões ou mesmo tratar de problemas que por

ventura surgirem e que devam ser corrigidos. Essas reuniões devem ser lavradas

em Ata. São exemplos de reuniões: Reuniões de Pais e Mestres, Reuniões

Pedagógicas, Reuniões de Conselho de Classe, Reuniões da APMF, Reuniões da

Equipe Pedagógica com a Equipe Administrativa, Reuniões da Direção com

Instâncias Colegiadas e outras extraordinárias que se fizerem necessárias durante o

período letivo.

No processo de comunicação e informação, são usadas também

estratégias como informações em Editais registrados em livro próprio ou afixados em

Quadros de Aviso, e-mails individuais e coletivos e ainda Livros Informativos, onde

são anexadas cópias de documentos recebidos que devem ser divulgado entre

professores e funcionários ficando em local acessível e visível. Evidentemente são

realizados também contatos diretos como forma de humanizar o processo, porque

em algumas situações a formalidade impede a aproximação que proporciona ao

colégio um clima de grande família.

A realização de Reuniões de Pais Professores e Pedagogos ainda é a

estratégia mais usada para transmitir informações sobre o aproveitamento dos

alunos e das turmas as quais pertencem através de demonstração de dados

coletados anteriormente nas Reuniões Pedagógicas e nos Conselhos de Classe.

Page 45: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Neste último, os professores preenchem fichas específicas registrando os problemas

de aprendizagem como também os avanços e melhorias de alunos e turmas.

Nas reuniões bimestrais e semestrais entre pais e professores é fornecido

ao pai ou responsável os resultados das avaliações, avanços, comportamento e

frequência de seus filhos.

Os níveis de evasão vêm diminuindo consideravelmente nos períodos

matutino e vespertino, possivelmente pelas políticas públicas desencadeadas na

última década ou mesmo devido à maior conscientização dos pais em almejar um

avanço educacional para seus filhos.

Essa conscientização é fortalecida nos momentos de convívio mais

direto com a comunidade escolar, nas festividades, confraternizações, gincanas,

passeios, jogos, exposição de trabalhos feitos pelos alunos, entre outros.

Toda turma tem um representante e um vice representante, cuja

escolha é feita no início do ano letivo, passados pelo menos 30(trinta) dias de aula,

onde já se estabeleceu um conhecimento entre os colegas de classe já que é feita

uma eleição entre eles, sempre sob a coordenação e orientação do Pedagogo

responsável pela turma e/ou Professor Tutor da turma.

Os professores representantes de turma são escolhidos pela Equipe

Pedagógica que anteriormente realizam uma sondagem.

7.3 Tempo Escolar e Tempo Pedagógico

A Escola é espaço da crítica e da utopia porque é um espaço de

construção do conhecimento e do exercício da crítica às relações sociais vigentes,

buscando a transformação da ordem social injusta e desigual. Sua função principal é

a produção do conhecimento sistematizado e socialização desse conhecimento

acumulado ao longo do tempo, pela humanidade, e tem que saber lidar com a

simultaneidade e complexidade do tempo de hoje.

A vida escolar ocorre em um determinado tempo e espaço, e a ela é

atribuída a tarefa de favorecer ao estudante a compreensão do movimento dialético

nas relações entre o homem, a natureza e a cultura no contínuo do tempo. No

exercício dessa tarefa é necessário atentar para o tempo escolar e exercer uma

mediação pedagógica consciente. O tempo escolar é o tempo pedagógico que os

Page 46: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

estudantes vivenciam no ambiente escolar durante o curso básico adquirindo

aprendizagens significativas para toda a vida.

O currículo é definido em termos oficiais para assegurar esse tempo

pedagógico que deve respeitar o ritmo, o tempo e as experiências dos alunos.

Cada aluno tem seu próprio ritmo de aprendizagem. Para aqueles que

não conseguiram adquirir e processar satisfatoriamente sua aprendizagem, o colégio

procede de acordo com o que dispõe a LDB, oferecendo a estes alunos a

recuperação paralela de conteúdos e ações de reforço nos Programas de Apoio a

Aprendizagem e aqueles que apresentam maiores dificuldades, podem contar

também com as Salas de Recurso Multifuncional Tipo I e Tipo II.

O sistema de Avaliação é Semestral, o qual proporciona maior tempo

para o professor trabalhar o conteúdo e conhecer melhor a aprendizagem do aluno,

possibilitando ao mesmo um período maior para obter resultados almejados nas

avaliações e não sendo atropelado como vinha sendo pelo sistema bimestral.

A Educação de Jovens e Adultos foi ofertada nesta escola até o ano de

2006, onde a última turma dessa modalidade de ensino concluiu seus estudos,

passando o período noturno a ser Ensino Fundamental, mas a partir de 2010 a

escola voltou a ofertar a EJA Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio,

seguindo com essa oferta até o ano de 2015, quando houve a cessação do curso.

7.4 Caracterização Geral

O Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental e Profissional da cidade de

São Sebastião da Amoreira, Núcleo Regional de Educação de Cornélio Procópio,

está situado à Avenida Prefeito Antônio Francischini, nº 876, área central.

Encontra-se a 47 km de distância do N.R.E. ao qual pertence.

A Educação Básica, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da educação (LDB

9.394/96), passou a ser estruturada por etapas. O Colégio oferta os anos finais do

Ensino Fundamental (6º ao 9º) do Ensino Regular nos períodos matutino e

vespertino. No noturno, a partir do ano de 2016 oferece o curso profissional Técnico

em Cuidados de Idosos.

Page 47: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Quanto às características socioculturais e econômicas do nosso alunado,

muitos deles provêm da classe média baixa, vem de uma comunidade

predominantemente agrícola, onde os pais trabalham em serviços braçais em

grandes propriedades rurais, como no corte de cana para a Usina de Álcool Nova

América – ANA e estufa de produtos orgânicos na Fazenda Cachoeira. Outros

prestam serviços na zona rural do município e também em municípios vizinhos em

atividades agrícolas.

Algumas outras opções de trabalho são oferecidas por pequenas fábricas,

serviços públicos, construção civil e o comércio local.

Outra opção já bastante comum é o trabalho em diferentes setores da

economia nas cidades vizinhas, sendo que para isso os trabalhadores se deslocam

de manhã, só retornando para os seus lares à noite.

A outra parte dos alunos é itinerante, ou seja, fazem matrícula, frequentam

as aulas por algum tempo e logo pedem transferência para outras escolas,

geralmente do Estado de Minas Gerais, na época da colheita do café, e São Paulo

na colheita da laranja; muitos retornam após alguns meses trazendo a mesma

transferência que levaram, porque lá não frequentaram nenhuma escola.

Outro grande problema enfrentado pela escola são os casos de famílias

desestruturadas, cujos pais separados não apresentam condição financeira,

psicológica e comprometimento para cuidar das crianças que são obrigados a morar

ou com o pai, ou com a mãe, com parentes e até mesmo na Aldeia Infantil, que é

uma organização filantrópica que abriga crianças desamparadas, inclusive de outros

municípios e estados.

Há um grande índice de analfabetismo principalmente na população rural

onde o acesso e permanência na escola são difíceis, devido ao trabalho e a falta de

incentivo dos patrões e até mesmo da própria família.

Dispomos de uma comunidade pobre, porém com um nível cultural

enraizado nas pequenas tradições, usos, costumes e religião, que ainda prevalece

na maior parte das pessoas. Somente a minoria tem acesso aos meios culturais

oferecidos pelos grandes centros. Nesse contexto é a escola que oferece aos

alunos, aos pais e comunidade, a oportunidade de aquisição de conhecimentos

culturais, por meio do saber ofertado por essa instituição de ensino, de promoções,

passeios e excursões propiciando a integração entre escola – família – comunidade.

Como a grande maioria dos nossos alunos encontra-se na etapa da vida

entre a infância e a idade adulta, ou seja, a adolescência, existem conotações

Page 48: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

psicológicas e sociais que vão além das mudanças físicas e fisiológicas da

puberdade. Para compreender o que este período costuma provocar em termos de

mudanças de comportamento e como ajudar o jovem a viver esta fase de maneira

mais positiva possível faz-se necessário reconhecer algumas características básicas

no comportamento do adolescente, tais como:

•Questionamento dos limites – todo adolescente testa os limites que lhes são

colocados, seja na família, na escola ou na sociedade.

•Identificação – todo adolescente vive intensamente o processo de

identificação, por meio do qual ele procura imitar uma pessoa ou um grupo, aderindo

ao seu vocabulário, seu modo de vestir, sua ideologia. Às vezes a busca é por

aceitação; às vezes são apenas “ensaios” para descobrir sua própria identidade.

•Cumplicidade – o adolescente é leal ao seu grupo, e esse sentimento de

lealdade leva ao que muitos educadores chamam de cumplicidade adolescente, os

jovens se protegendo entre si em relação à pessoa, normas e valores do mundo

adulto.

•Intensidade – todo adolescente imprime uma intensidade apaixonada àquilo

que sente ou faz, quando acredita realmente no que está sentindo ou fazendo.

O grande desafio é oferecer aos jovens, ambiente e atividades que permitam

a expressão positiva de sua natureza.

Se por um lado é preciso acolher e incentivar, por outro é preciso saber

estabelecer e sustentar limites, através de regras claras e coerentes de convívio,

aplicadas de maneira justa, porém firme. A existência de limites e de disciplina é de

natureza pedagógica e tem função estruturante na formação da personalidade do

jovem.

7.5 caracterização dos Alunos

Nossos alunos são de classe média e baixa, possuem conhecimentos que

trazem de casa, da convivência com a família e o que já aprenderam através dos

estudos até chegar aqui, nas séries finais do Ensino Fundamental. Os alunos do

período matutino têm mais facilidade de construção do conhecimento por estarem na

faixa etária idade/série e receberem maior atenção dos pais. Os conhecimentos que

os alunos trazem espontâneos ou não, são respeitados pela escola.

Quanto aos alunos do período vespertino alguns encontram maior

dificuldade de construção de conhecimento por motivo da idade mais avançada a

sua série, pois já reprovaram ou tiveram que abandonar a Escola por motivo

Page 49: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

socioeconômico. Pela necessidade de iniciar no mundo do trabalho muito cedo, os

mesmos não parecem ter perspectivas quanto à melhoria do seu padrão de vida por

meio dos estudos, primeiro porque não podem dedicar-se totalmente aos estudos,

principalmente pela falta de oportunidade de trabalho em seu espaço de vivência,

restando aos mesmos só os trabalhos braçais na área rural do próprio município, em

municípios vizinhos ou até mesmo em outros estados. Outros ainda precisam ficar

em casa no período da manhã, cuidando dos seus irmãos menores enquanto seus

pais trabalham. Diante dos fatores citados, os profissionais da educação que

atuam no colégio, procuram fazer do mesmo, um lugar onde se ganha o gosto pelo

trabalho de aprender, mostrando aos alunos e seus familiares que a Educação é um

direito humano fundamental e o conhecimento científico é um bem que é

incorporado pela pessoa tornando-a plena, capaz de interagir com seu meio social

de forma consciente e responsável e proporcionando a todos a capacidade

necessária para refletir, fazer opções e viver melhor.

7.6 Caracterização dos Profissionais que atuam no Colégio

O coletivo dos profissionais que atuam neste estabelecimento de ensino tem

como objetivo desenvolver uma ação coletiva visando à preparação dos alunos para

obterem bons resultados na escola e consequentemente na sociedade

Para que essa “ação coletiva” aconteça harmonicamente e produza bons

resultados, é necessário que o professor tenha compromisso de ensinar, acima de

tudo, pelo exemplo, instrumentalizando o aluno com o conhecimento científico,

ajudando-o a ser capaz de raciocinar por conta própria, com autonomia pedagógica

e posicionar-se de maneira crítica, ativa e responsável em todas as situações.

Junto aos professores das diversas disciplinas escolares, a atuação da

Direção e da Equipe Pedagógica, procura garantir a ação integrada de todos os

profissionais que trabalham na escola, na tarefa coletiva de educar nossos alunos

para a vida, enfocando o desenvolvimento do processo de socialização do aluno,

visando o seu crescimento no sentido de uma convivência social onde seja possível

a troca e a construção conjunta. Sabendo que nenhuma disciplina isolada faz

sentido para o aluno, os conteúdos programáticos precisam ser relacionados a

outras disciplinas, para que o aluno sistematize o conhecimento de forma

interdisciplinar.

O diálogo entre a Direção e o Professor tem de acontecer em torno dos

resultados da aprendizagem, juntamente com a Equipe Pedagógica que deve ter

Page 50: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

uma ação constante e preventiva. O gestor deve manter-se informado, sobre

qualquer aluno que esteja dando sinais de desânimo ou dificuldade de

aprendizagem. No entanto, a avaliação de resultados só tem sentido se

acompanhada de providências corretivas, oportunas, enérgicas e competentes.

Procuramos realizar um trabalho eficaz, positivo, visando oferecer à

comunidade um ensino de qualidade e nos empenhando cada dia mais na questão

da permanência do aluno na escola, com sucesso, pois se o aluno não tem êxito no

processo educacional, todo o trabalho da escola perde o sentido.

Toda a comunidade escolar deve perceber no processo de ensino e

aprendizagem um objetivo a ser coletivamente alcançado.

Em suma, mesmo sabendo que nossos alunos apresentam

dificuldades pessoais e familiares e que isso tem impacto no processo de

aprendizagem, não significa que a aprendizagem seja impossível, desde que se

promova a adaptação às necessidades daquele que vem para aprender. É preciso

refletir sobre a importância do papel da escola para o futuro do aluno e por extensão

da comunidade e da sociedade a qual ele pertence, cabendo principalmente

reflexões e ações no sentido de garantir a função social da escola, manter o

interesse e o comprometimento do professor com uma Educação de qualidade o que

culminará no êxito e na permanência do aluno na escola.

Uma escola de qualidade é aquela que coloca o aluno como foco de suas

preocupações, que dispõe de profissionais com uma formação adequada, que

possui material escolar e didático necessário, que conta com instalações em

condições adequadas de funcionamento e que tem a participação dos pais no

acompanhamento do desempenho dos filhos.

Além disso, uma escola de qualidade é aquela que constrói um clima escolar

que favorece o processo de ensino-aprendizagem.

7.7 Caracterização do Corpo Docente

O corpo docente deste Estabelecimento de Ensino é composto por

professores com formação específica para cada disciplina, que participam

constantemente de capacitações, grupos de estudos, cuja finalidade é estar

ampliando e aprofundando a sua prática pedagógica e sua atualização profissional.

Aos docentes cabe também:

Page 51: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Definir e desenvolver o seu Plano de Trabalho Docente, conforme

orientações das Diretrizes Curriculares Estaduais e da Proposta Pedagógica

Curricular deste Estabelecimento de Ensino.

•Conhecer o perfil de seus educandos.

•Utilizar adequadamente os espaços e materiais didáticos e pedagógicos

disponíveis, tornando - os meios para implementar uma metodologia de ensino que

respeite o processo de aquisição do conhecimento de cada educando.

•Organizar, acompanhar e validar a Avaliação da Apropriação de Conteúdos

por Disciplina.

•Executar a Avaliação conforme orientação da mantenedora.

7.8 Relação dos Funcionários

7.8.1 Equipe Diretiva

Nome: Exilaine Gaspar

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Letras Anglo Portuguesa

Área de Atuação: Diretora

Carga Horária:40 h

Nome: Marisa Aparecida Mendes Gonçalves Lopes

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: História

Área de Atuação: Diretora Auxiliar

Carga Horária: 20 h

7.8.2 Equipe Pedagógica

Nome: Cleuza Luiza dos Santos Vala

Cargo/Concurso: Pedagoga QPM/Supervisão Escolar

Habilitação: Pedagogia

Área de Atuação: Pedagoga

Carga Horária: 20 h

Nome: Cleuza Rosa Gaspar Siqueira

Cargo/Concurso: Pedagoga QPM/Supervisão Escolar

Habilitação: Pedagogia/Supervisão Escolar

Page 52: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Área de Atuação: Pedagoga

Carga Horária: 40 h

Nome: Maria Aparecida Leandro Ferreira

Cargo: Pedagoga QPM/Supervisão Escolar

Habilitação: Pedagogia/Metodologia e Didática do Ensino

Área de Atuação: Pedagoga

Carga Horária: 40 h

7.8.3 Agente Educacional II

Nome: Adalgiza da Rocha

Cargo/Concurso: Agente Educacional II

Habilitação: Normal Superior

Área de Atuação: Secretária

Carga Horária: 40 h

Nome: Ana Lucia Rodrigues Generozo

Cargo/Concurso: Agente Educacional II

Habilitação: Normal Superior

Área de Atuação: Agente Educacional II

Carga Horária: 40 h

Nome: Emanuel Medeiros Gaspar

Cargo/Concurso: Agente Educacional II

Habilitação: Gestão Pública

Área de Atuação: Agente Educacional II

Carga Horária: 40 h

Nome: Érika de Fátima Braga

Cargo/Concurso: Agente Educacional II

Habilitação: Geografia

Área de Atuação: Agente Educacional II

Carga Horária: 40 h

Nome: Nilcëia Soares de Camargo

Page 53: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Cargo/Concurso: Agente Educacional II

Habilitação: Geografia/Pedagogia

Área de Atuação: Agente Educacional II

Carga Horária: 40 h

Nome: Tércio Cill Lopes

Cargo/Concurso: Agente Educacional II

Habilitação: Administração de Empresas

Área de Atuação: Agente Educacional II

Carga Horária: 40 h

7.8.4 Agente Educacional I

Nome: Alexsander Willyan Correa

Cargo/Concurso: Agente Educacional I – Afastado de Função

Habilitação: SUPERIOR – TEC.PROCESSOS GERENCIAIS

Área de Atuação: Apoio Agente Educacional II

Carga Horária: 40 h

Nome: Benedita Otaviana de oliveira

Cargo/Concurso: Agente Educacional I

Habilitação: Ensino Médio

Área de Atuação: Agente Educacional I

Carga Horária: 40 h

Nome: Cleuza Pereira Cândido

Cargo/Concurso: Agente Educacional I

Habilitação: Ensino Médio

Área de Atuação: Agente Educacional I - Cozinha

Carga Horária: 40 h

Nome: Marina Aparecida Lopes

Cargo/Concurso: Agente Educacional I

Habilitação: Ensino Médio

Área de Atuação: Agente Educacional I

Carga Horária: 40 h

Page 54: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Nome: Michele Mergulhão Dias

Cargo/Concurso: Agente Educacional I - PSS

Habilitação: Pedagogia

Área de Atuação: Agente Educacional I

Carga Horária: 40 h

Nome: Nei dos Santos Braga

Cargo/Concurso: Agente Educacional I – Afastado de Função

Habilitação: Ensino Médio

Área de Atuação: Agente Educacional I - Telefonista

Carga Horária: 40 h

Nome: Regina Ferreira

Cargo/Concurso: Agente Educacional I

Habilitação: Ensino Médio

Área de Atuação: Agente Educacional I - Cozinha

Carga Horária: 40 h

Nome: Roberta Patrícia Rodrigues

Cargo/Concurso: Agente Educacional I

Habilitação: Ensino Médio

Área de Atuação: Agente Educacional I - Cozinha

Carga Horária: 40 h

Nome: Sônia Ferreira Martins

Cargo/Concurso: Agente Educacional I

Habilitação: Pedagogia

Área de Atuação: Agente Educacional I

Carga Horária: 40 h

Nome: Sônia Ramalho

Cargo/Concurso: Agente Educacional I

Habilitação: Pedagogia

Área de Atuação: Agente Educacional I

Carga Horária: 40 h

Page 55: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

7.8.5 Readaptados

Nome: Ana Claudia Furlanetto

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Letras Anglo Portuguesa

Área de Atuação: Biblioteca

Carga Horária: 24 h/a

Nome: Ana Lícia Vidotti dos Santos

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Letras Português/Inglês

Área de Atuação: Biblioteca

Carga Horária: 40 h

Nome: Dirce Nery Santos

Cargo/Concurso: Pedagoga – Orientação Educacional

Habilitação: Pedagogia

Área de Atuação: Apoio Pedagógico

Carga Horária: 40 h

Nome: Ely Sakamoto Yuhara

Cargo/Concurso: Educação Artística

Habilitação: Educação Artística/Educação Especial Inclusiva

Área de Atuação: Biblioteca

Carga Horária: 40 h

Nome: Sara Inocêncio Vaz Silva

Cargo/Concurso: Educação Física

Habilitação: Educação Artística/Educação Especial Inclusiva

Área de Atuação: Operadora do xerox

Carga Horária: 40 h

7.8.6 Professores

Page 56: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Nome: Ana Karla Rocha de Lima

Cargo/Concurso: Professora PSS

Habilitação: Enfermagem

Área de Atuação: Supervisora de Estágio

Carga Horária: 5 h/a

Nome: Angelica Diniz Avila do Espirito Santo

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Artes

Área de Atuação: Professora

Carga Horária: 20 h/a

Nome: Arthur Conti Toffanetto

Cargo/Concurso: Professor PSS

Habilitação: Educação Física

Área de Atuação: Professor de Educação Física

Carga Horária: 3 h/a

Nome: Cirlene Gonçalves Padula

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Educação Física

Aréa de atuação: Professora de Educação Física

Carga Horária: 10 h/a

Nome: Elenice Félis da Silva

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Ciências/ Instrumentalização para o Ensino de Ciências

Área de Atuação: Professora

Carga Horária: 20 h/a

Nome: Eliane de Souza

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Geografia/Educação Especial

Área de Atuação: Professora/Sala de Recursos Multifuncional

Carga Horária: 20 h/a

Page 57: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Nome: Elias Antonio da Costa

Cargo/Concurso: Professor PSS

Habilitação: Ciências/Matemática

Área de Atuação: Professor de Ciências

Carga Horária: 15 h/a

Nome: Elisene Aparecida Silva Casaçola

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: História/Didática de Ensino

Área de Atuação: Professora de História

Carga Horária: 40 h/a

Nome: Eliza Fatima da Costa

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Química/Ciências/Metodologia e Didática do Ensino

Área de Atuação: Professora

Carga Horária: 28 h/a

Nome: Elizeth Maria de Oliveira

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Estudos Sociais/Geografia/Metodologia e Didática do Ensino

Área de Atuação: Professora

Carga Horária: 40 h/a

Nome: Elza Barbosa de Oliveira Gaspar

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Ciências/Biologia/Educação Especial Inclusiva

Área de Atuação: Professora/Sala de Recursos Multifuncional

Carga Horária: 20 h/a

Nome: Fabricia Daiane Barbosa de Assis

Cargo/Concurso: Professora PSS

Habilitação: Educacão Física e Artes

Área de Atuação: Professora – Educacão Física e Artes

Page 58: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Carga Horária:24 h/aula

Nome: Fatima Maria dos Santos

Cargo/Concurso: Professora QPM 1ª/4ª série

Habilitação: Ciências

Área de Atuação: Coordenadora Leite das Crianças

Carga Horária: 20 h/a

Nome: Fernanda Ferreira Gaspar Casassola

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Educação Física/Psicopedagogia

Área de Atuação: Professora Educação Física/Sala de Recursos

Multifuncional

Carga Horária: 40 h/a

Nome: Giselle Fernanda Vidotti Ferrari

Cargo/Concurso: Professora PSS

Habilitação: Psicologia

Área de Atuação: Professora

Carga Horária: 5 h/a

Nome: Gislaine Bezerra

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Língua Portuguesa

Área de Atuação: Professora

Carga Horária: 20 h/a

Nome: Jessica Lemes Gonçalves

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Língua Portuguesa

Area de Atuação: Língua Portuguesa

Carga Horária: 16 h/a

Nome: Joicemeire Monteiro Silva

Cargo/Concurso: Professora QPM

Page 59: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Habilitação: Letras

Área de Atuação: Professora –

Carga Horária: 44 h/a

Nome: Juliana Mara de Souza Ferreira

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Letras Anglo Portuguesa/Literatura e Estudos da Língua

Área de Atuação: Professora

Carga Horária: 20 h/a

Nome: Larissa Elena Silva Casaçola

Cargo/Concurso: Professora PSS

Habilitação: Nutrição

Área de Atuação: Professora

Carga Horária: 2 h/a

Nome: Larissa Souza Lopes da Silva

Cargo/Concurso: Professora PSS

Habilitação: Enfermagem

Área de Atuação: Professora

Carga Horária: 8 h/a

Nome: Laura Mikiko Ogasawara

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Matemática/Gestão de Qualidade na Educação

Área de Atuação: Professora

Carga Horária: 40 h/a

Nome: Leonice Vendrametto da Costa

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Ciências/Instrumentalização para o Ensino de Ciências

Área de Atuação: Professora

Carga Horária: 40 h/a

Nome: Luciane Romanisio Francischini

Page 60: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Letras

Área de Atuação: Professora

Carga Horária: 41 h/a

Nome: Lucilene Casaçolli

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Matemática/Gestão Escolar

Área de Atuação: Professora

Carga Horária: 26 h/a

Nome: Maria Aparecida Villa Ocana de Oliveira

Cargo/Concurso: Professora PSS

Habilitação: Educação Artística

Área de Atuação: Professora

Carga Horária: 5 h/a

Nome: Maria Francisca da Silva

Cargo/Concurso: Professora QPM/Afastada de Função

Habilitação: Letras

Área de Atuação: xxxxxxxxxxxxxxxx

Carga Horária: 21 h/a

Nome: Maria Lucia da Costa

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Letras

Área de Atuação: Professora

Carga Horária: 21 h/a

Nome: Mirian Lopes Paulo

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Ciências

Área de Atuação: Professora

Carga Horária: 13 h/a

Page 61: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Nome: Patrícia Pinheiro de Mello

Cargo/Concurso: Professora PSS

Habilitação: Licenciatura em Língua Portuguesa/Educação Especial

Área de Atuação: Professora

Carga Horária: 20 h/a

Nome: Patrícia Romanisio Pereira

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Letras

Área de Atuação: Professora

Carga Horária: 2 h/a

Nome: Regina Laura Garcia Alves

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Matemática

Área de Atuação: Professora

Carga Horária: 7 h/a

Nome: Shirlei Bueno de Oliveira

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Geografia/Didática e Metodologia do Ensino

Área de Atuação: Professora

Carga Horária: 30 h/a

Nome: Sissimary Aparecida Schoveigert

Cargo/Concurso: Professora QPM

Habilitação: Educação Física

Área de Atuação: Professora/Licença para tratamento de Saúde

Carga Horária: 21 h/a

Nome: Valdecir Donizeti Camacho

Cargo/Concurso: Professor QPM

Habilitação: Física/Ciências/Metodologia e Didática do Ensino

Área de Atuação: Professor

Page 62: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Carga Horária: 10 h/a

7.9 Resultados Educacionais 2015/2016

7.9.1 Aprovação

Analisando os dados de 2015 e 2016 e fazendo uma comparação entre as

matrículas efetivadas nesses dois anos, percebemos que houve uma diminuição

significativa de um ano para outro. No entanto, houve aumento na porcentagem de

aprovação, visto que, o ano de 2015 teve aprovação de 77,55% dos alunos

matriculados e no ano de 2016 foram aprovados 81,52% dos matriculados.

7.9.2 Aprovação por Conselho de Classe

Entendendo que a aprovação por Conselho de Classe só deva ser aplicada

em situações específicas, o coletivo de professores do colégio, orientados pela

Equipe Pedagógica, vem buscando soluções para os problemas educacionais

presentes no dia a dia escolar, especificamente os relacionados com o rendimento

obtido nas diferentes disciplinas, para que, situações que poderiam ser resolvidas ao

longo do trabalho letivo, sejam levadas para o Conselho de Classe Final, o qual não

pode ter como regra, aprovar ou reprovar alunos.

Trabalhos informativos com relação a ACC estão sendo realizados no

presente ano, uma vez que, um aumento significativo foi observado no ano de 2016,

comparando com dados de 2015; quando em 2015 tivemos 2 aprovações por

Conselho de Classe e em 2016 esse número foi para 25, o qual é considerado

excessivo.

7.9.3 Reprovação

No ano de 2015 tivemos um número baixo de reprovação; em 2016, no

entanto, esse número foi elevado, apesar dos intensos trabalhos realizados com

alunos e responsáveis durante todo o ano letivo. Tivemos um índice muito alto de

reprovas, e no presente ano tentamos diminuir esses dados trabalhando com

pais/responsáveis e aluno, em reuniões e conversas em sala de aula, reforçando

informações sobre o sistema de avaliação, frequência, rendimento, etc.

7.9.4 Evasão/Abandono

Através de diferentes encaminhamentos, entre eles, conversas com a família

e com alunos, encaminhamento ao Conselho Tutelar dos casos de faltas mais

Page 63: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

frequentes, houve uma diminuição do abandono e evasão, comparando dados de

2015/2016. Em 2015 tivemos 26 alunos que deixaram de frequentar a escola, o que

corresponde a 4,7 % das matrículas realizadas nesse ano. Já no ano de 2016,

houve uma diminuição na quantidade de alunos, onde 14 alunos deixaram de

frequentar a escola, sendo esse número correspondente a 2,87% das matrículas

realizadas no ano.

7.9.5 Avaliações externas

Na primeira edição da Prova Brasil, em 2005, o índice observado pela escola

foi de 3,2; em 2007, a meta seria 3,3, sendo que o índice observado foi 3,5, ficando

com um percentual acima do previsto. Em 2009, o previsto seria 3,4, e o rendimento

obtido pela escola foi 3,9, novamente acima da meta projetada. Em 2011 a meta

projetada era 3,7 e o índice obtido foi 3,8, abaixo da edição anterior, mas, ainda

assim, acima da meta projetada. Em 2013, o índice obtido foi 4,2, quando o

projetado foi 4,1, portanto, a escola ainda se mantinha um pouco acima do

esperado. Em 2015 tivemos um retrocesso, com relação ao rendimento obtido na

edição anterior, como também com relação à meta projetada para o ano, que seria

4,5, tendo sido obtida a média 3,9.

Para a edição 2017 da Prova Brasil restou a difícil tarefa de retomar o

caminho em busca de atingir a meta prevista para 2021 que será 5,3. Sendo que,

para que se mantenha num caminho de ascensão é necessário, nesse ano, observar

o IDEB projetado que será 4,7, muitos pontos a serem recuperados, pela defasagem

observada na edição anterior.

Para tanto algumas ações estão sendo colocadas em prática, entre elas,

simulado da prova.

7.9.6 Avanços observados no Plano de Ação da escola

Entre as ações propostas para o ano de 2017 muitas jã foram efetivadas.

Sabemos que os encaminhamentos não se esgotam, como também que diferentes

situações, conflitos, problemas vão surgindo ao longo do ano letivo, para os quais

são necessárias atitudes/ações imediatas.

Com relação ao disposto na Dimensão Ambiente Educativo, palestras,

conversas dirigidas, reuniões, conversas com responsáveis, momentos de

confraternização, atitudes e atividades de combate ao preconceito foram realizadas

Page 64: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

e estão previstas para continuar acontecendo durante o restante do ano, avanços

foram observados.

Algumas ações realizadas no início do ano letivo, como Socializar as regras

de conveniência presentes no Regimento Escolar, trabalhar com o Regimento em

sala de aula com os alunos, abordá–lo com os pais em reuniões, trabalho pelos

Professores com esse documento, foram realizadas, mas, necessitam ser reforçadas

constantemente.

Entre as ações propostas nessa dimensão estava a busca pela participação

de pessoas ausentes nas práticas realizadas pela escola, um tópico que ainda não

se efetivou realmente, visto que, alguns segmentos se mantém reticentes quanto ao

envolvimento em atividades, principalmente nos que envolvem alunos; mas, já houve

avanços.

Na Dimensão Formação dos profissionais da escola (Professores e Agentes

I e II), alguns avanços foram observados, principalmente quando os eventos de

capacitação acontecem fora do ambiente escolar; em alguns momentos ainda

ocorreram atendimento ao público em dias destinados à Semana Pedagógica.

Uma ação foi pensada em cima da Hora atividade, a qual não foi totalmente

desenvolvida, uma vez que a mesma deveria ser concentrada e isso não foi possível

no presente ano, no entanto, ela é cumprida pelos professores, que, sempre que

possível discutem aspectos referentes às disciplinas em comum e também é bem

utilizada no preparo de aulas, correção de provas e atividade e preenchimento do

RCO.

Também no presente ano foi proposta uma ação com relação à atuação de

Equipe Multidisciplinar, que vem desenvolvendo seu Plano de Ação durante o ano e

se organizando para o momento culminante dos trabalhos, dia 20 de Novembro, Dia

da Consciência Negra. Também como enriquecimento curricular, projetos foram

implementados pelas professoras PDE esse ano.

Na Dimensão Gestão democrática foram pensadas ações na intenção de

fortalecer a participação das instâncias colegiadas, mas, percebe – se que, apesar

do empenho da equipe diretiva, ainda há pouca participação desses segmentos nos

assuntos da escola, inclusive na participação em reuniões, palestras, cursos; mas,

estamos avançando. Os pais têm participado de forma razoável.

A Prática pedagógica é uma dimensão que ainda precisa avançar bastante

por parte de alguns professores, que apesar dos esforços da Equipe Pedagógica

são muito reticentes em mudar velhos hábitos. Uma das ações propostas foi a

Page 65: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

socialização da Proposta Pedagógica Curricular aos novos professores e esse é um

trabalho constante da Equipe Pedagógica, bem como, fazer com que os mesmos

conheçam as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, disponível

no dia a dia educação; ações como socialização dos PTD a professores substitutos,

orientação para elaboração dos mesmos e cumprimento de ações previstas através

do RCO foram efetivadas. Qualquer recurso material que a escola dispõe sempre

está à disposição do professor, portanto esse é uma ação consolidada; também foi

possível realizar reuniões com os pais dos alunos de AEE, em cuja reunião no início

do ano letivo houve boa participação; a dificuldade surge quando é necessário,

encontros individuais, para regularização da situação de algum aluno; ainda nessa

dimensão foi possível consolidar reunião com professores em hora atividade,

embora com bastante dificuldade, tendo sido necessário uma semana toda para

atingir a totalidade dos docentes, tornando a prática muito difícil por requerer muito

tempo da Equipe Pedagógica, tempo esse já bem comprometido.

A maior dificuldade nessa dimensão está em desenvolver ações que

envolvem o trabalho contextualizado, mesmo esse trabalho estando sempre em

discussão, alguns professores encontram dificuldade em realizá–lo, se mantendo na

velha prática de atividades soltas. Há um intenso trabalho, principalmente em

momentos destinados para aperfeiçoamento, como Semana Pedagógica e

Formação Continuada. Apesar da reticência e dificuldade de alguns, temos as

práticas da maioria como exemplos da importância e necessidade, de que essa, se

torne uma rotina no dia a dia da escola.

A Dimensão Avaliação está muito presente no contexto escolar onde sempre

é colocada em discussão, sempre em busca de avanços. Com relação à avaliação

dos alunos percebe – se que, são utilizados diferentes instrumentos e que algumas

práticas são implementadas, com objetivo de fazer com que valorizem o

conhecimento adquirido, as quais, são sempre sujeitas à mudança.

Os indicadores de Avaliação Externa (Prova Brasil) como também os dados

referentes ao ano anterior são levados para discussão na Semana Pedagógica do

início de todo ano letivo.

A Avaliação interna está para ser implementada no presente ano, por

amostragem, através de aplicação de questionário com questões pertinentes e

referentes aos diversos segmentos do colégio, a ser realizada no mês de novembro.

A Dimensão Acesso, Permanência e Sucesso na Escola nos coloca de frente

com problemas que estamos combatendo há muito tempo. Sabemos que o acesso

Page 66: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

na escola, em nossa realidade de atuação é uma questão consolidada; quanto a

permanência com sucesso ainda precisamos avançar bastante. A reprovação,

abandono e evasão são tristes estatísticas da escola pública, apesar de esforços no

sentido de combatê-las.

Com relação às faltas realiza – se um intenso trabalho com a família através

de telefonemas, recados, bilhetes, reuniões bimestrais, orientações, aconselhamento

e encaminhamento dos casos mais graves ao Conselho Tutela. Esse trabalho ocorre

durante todo o ano letivo, sendo portanto uma ação prevista todos os anos e cuja

necessidade não se esgota, sendo uma das mais presentes no dia a dia da Equipe

Pedagógica, consolidada durante todo o ano letivo.

Os alunos com defasagem de aprendizagem são encaminhados aos

serviços especializados: Salas Multifuncionais; também recebem atenção

direcionada na sala de aula. Há um constante trabalho das pedagogas e professores

das turmas, principalmente os de Língua portuguesa e Matemática para que os

alunos frequentem as turmas de apoio; quanto ao atendimento nas salas

multifuncionais há um intenso trabalho das professoras especializadas quanto à

frequência às aulas. Um outro encaminhamento, é a utilização de diferentes

instrumentos de avaliação para que o aluno avance por mérito, ação prevista para

acontecer durante todo o ano letivo e acompanhada de perto pela Direção e Equipe

Pedagógica.

8.. MARCO CONCEITUAL

8.1 Filosofia da Escola

O colégio atualmente reforça uma política educacional que traz como função

primordial o aluno: como ser livre, ativo e social num contexto de que o mesmo seja

preparado para atuar de forma crítica, positiva e responsável no seu meio social. O

centro da atividade escolar é o aluno, como sujeito autônomo na construção do

conhecimento.

Para que o processo de ensino e aprendizagem não fique prejudicado, o

trabalho pedagógico da sala de aula deve ser iniciado respeitando e valorizando o

conhecimento do aluno, sua sensibilidade, seus valores e a cultura que ele traz do

seu meio social.

Nesse cenário, os professores precisam compreender as necessidades de

seus alunos, se aproximar do universo deles e refletir sobre qual é o sentido que

esses alunos podem dar aos conhecimentos curriculares dentro do mundo e das

Page 67: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

circunstâncias humanas nas quais estão vivendo, ou seja, contextualizar os

conteúdos com a prática social dos alunos.

Na concepção Histórico Crítica é importante entender a Escola como o local

próprio para a socialização do saber sistematizado, pois a difusão do conjunto de

conteúdos concretos e significativos é a tarefa primordial dessa instituição.

A escola, como único lugar por onde passam obrigatoriamente todas as

pessoas e como espaço de apropriação do saber sistematizado, contribui aos

interesses populares, porque pode contribuir efetivamente para eliminar a

seletividade social, transmitindo a todos os alunos os saberes investidos na vida

cotidiana, como: leitura, escrita, matemática, saberes tecnológicos, econômicos e

jurídicos, articulando-os às experiências de cada um.

8.2 Princípios Norteadores da Educação

De acordo com a Constituição Federal, em seu Art. 206, (EC nº 19/98 e EC

nº 53/2006), o ensino será ministrado nos seguintes princípios:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a

arte e o saber;

III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de

instituições públicas e privadas de ensino;

IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

V – valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma

da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de

provas e títulos, aos das redes públicas;

VI – gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

VII – garantia de padrão de qualidade;

VIII – piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação

escolar pública, nos termos de lei federal.

Esses princípios estão presentes também na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDB 9394/96), que além dos já citados no texto constitucional,

complementa, em seu Art. 3º:

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

X - valorização da experiência extraescolar;

XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Page 68: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Também no Art.6º da Resolução 07/2010, consta que os sistemas de ensino

e as escolas adotarão, como norteadores das políticas educativas e das ações

pedagógicas, princípios Éticos, Políticos e Estéticos.

I – Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à

dignidade da pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos,

contribuindo para combater e eliminar qualquer manifestação de preconceito de

origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

II – Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de

respeito ao bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos

ambientais; da busca da equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos

bens culturais e outros benefícios; da exigência de diversidade de tratamento para

assegurar a igualdade de direitos entre os alunos que apresentam diferentes

necessidades; da redução da pobreza e das desigualdades sociais e regionais.

III – Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da

racionalidade; do enriquecimento das formas de expressão e do exercício da

criatividade; da valorização das diferentes manifestações culturais, especialmente a

da cultura brasileira; da construção de identidades plurais e solidárias.

A escola, como instituição pública deve seguir os princípios orientadores

dispostos nos documentos oficiais, adequando – os à sua realidade, quando

necessário.

8.3 Objetivos da Escola

As Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica coloca que “a

escola brasileira, nas últimas décadas, passou a atender um número cada vez maior

de estudantes oriundos das classes populares” e nesse mesmo documento, citando

Frigotto 2004, encontramos “os sujeitos da Educação Básica, crianças, jovens e

adultos, em geral oriundos das classes assalariadas, urbanas ou rurais, de diversas

regiões e com diferentes origens étnicas e culturais, devem ter acesso ao

conhecimento produzido pela humanidade que, na escola, é veiculado pelos

conteúdos das disciplinas escolares”.

Para atender a esse público e pensando no momento atual, nessa

sociedade em constante transformação, nas necessidades do mercado de trabalho,

nos princípios da educação preconizados nos textos oficiais, a escola propõe

objetivos a serem observados pelos profissionais que atuam nessa instituição:

Page 69: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Compartilhar princípios de responsabilidade, num contexto de flexibilidade

de ações pedagógicas, em que o planejamento, o desenvolvimento e a avaliação

dos processos educacionais revelem sua qualidade e respeito à equidade de direitos

e deveres de alunos e professores.

•Estabelecer condições não apenas quantitativas, mas também qualitativas,

para um processo educativo.

•Propiciar oportunidades para todos os alunos portadores de necessidades

especiais, garantindo sua acessibilidade e zelando pelo desenvolvimento pleno de

sua cidadania.

•Explicitar as diversidades e peculiaridades básicas relativas ao gênero

masculino e feminino, às variedades étnicas, de faixa etária e regionais e as

variações socioeconômicas, culturais e de condições psicológicas e físicas

presentes nos alunos de nossa escola.

•Considerar, no processo educacional, a indissociável relação entre

conhecimento, linguagem e afetos, como constituinte dos atos de ensinar e

aprender.

•Articular aspectos da Vida Cidadã expressa em questões relacionadas com

a Saúde, a Sexualidade, a Vida Familiar e Social, Meio Ambiente, o Trabalho, a

Ciência e a Tecnologia, a Cultura e as Linguagens com os conteúdos estruturantes

das áreas do conhecimento.

•Promover a integração de alunos, pais, professores e demais profissionais

da Educação com a finalidade de melhor desenvolver e enriquecer o trabalho

pedagógico, sabendo respeitar o próprio espaço pedagógico.

•Pensar uma educação capaz de superar a acomodação e a falta de

compromisso com um ensino que faça do aluno um ser participante da construção

do próprio conhecimento.

•Criar situações que facilitem a aprendizagem de procedimentos que

contribuam para a construção da autonomia pessoal dentro da Educação Básica.

•Incentivar atitudes de companheirismo e solidariedade que estimulem o

respeito mútuo.

•Refletir sobre a escola que queremos na sociedade em que vivemos.

Page 70: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Estabelecer princípios, diretrizes e propostas de ação para melhorar,

organizar, sistematizar, contextualizar e significar as atitudes desenvolvidas pela

escola como um todo.

- Ampliar a Comunicação na Escola e dar retorno permanente à comunidade

escolar sobre o resultado dos trabalhos e das atividades desenvolvidas, inserindo-a

na avaliação dialógica desse processo.

•Mostrar aos alunos que a escola pode ser um lugar interessante para eles e

para suas vidas, um lugar não apenas para aprender, mas também para ser crítico,

participativo, dinâmico, proporcionando-lhes um novo vir a ser no seu contexto

social.

•Refletir sobre as finalidades da Escola, seu papel social, caminhos, formas

operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos no processo

educacional.

•Explicitar os fundamentos teórico-metodológicos, os objetivos, o tipo de

organização e as formas de implementação e avaliação da escola.

8.4 Homem, Sociedade, Cidadania e Mundo

O homem é um ser histórico, social e livre.

O homem é um ser histórico que para ser compreendido se faz necessário a

compreensão de sua presença em cada momento da história e das relações que

estabelece com o meio.

É também um ser social, e como ser social é, em suas relações com os seus

semelhantes que aprende e ensina e vai construindo seu conhecimento, o qual vai

sendo incorporado pelas gerações futuras.

Com ser livre, deve se comprometer com a construção de seu

conhecimento, ser atuante e consciente de seu papel na sociedade, em constante

transformação, influenciando e sendo influenciada por ela.

Para agir, interferir e atuar nessa sociedade, que transforma e é

transformada, precisa entender o mundo como um espaço composto por novos e

diferentes mundos, interligados, com paradigmas novos, onde as mudanças ocorrem

de forma acelerada e as informações chegam em tempo real.

Preparar o aluno para esse mundo globalizado e contraditório, onde as

relações se complementam, se distanciam e se chocam, é papel de uma escola que

espera que seu aluno tenha condições de exercer sua cidadania, comprometendo -

Page 71: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

se com seus deveres e sendo capaz de ir em busca de seus direitos, pois a própria

Constituição Federal prega, em seu Art. 205 que a educação visa “ao pleno

desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho”.

8.5 Escola, Educação, Cultura

Diante da complexidade de tais conceitos e de como se deve dar a relação

entre ambos é necessário uma compreensão do significado, já que norteiam nossa

prática diária.

A escola é uma instituição construída historicamente, cujo principal objetivo é

oferecer às novas gerações os saberes produzidos pela humanidade, focando

principalmente nos mais significativos. Anteriormente à organização escolar os

conhecimentos eram transmitidos de geração em geração, os mais velhos

ensinavam os mais novos, cada cultura com seus princípios; apenas nas classes

privilegiadas haviam os tutores, contratados com a finalidade de ensinar as crianças,

principalmente as do sexo masculino. Com o crescimento populacional, a evolução,

a modernidade, surgiram os primeiros espaços que davam ideia de escola,

novamente para alguns poucos privilegiados. O tempo passou, os grupos se

organizaram e após muitas lutas de classe, a escola passou a ser extensiva à

população, com ressalvas, restrições, até chegar ao que conhecemos nos dias de

hoje.

A escola atual tem, entre outras finalidades, a transmissão da educação e da

cultura, ambas previstas em documentos oficiais, como no Art. 6º da Constituição

Federal que coloca que “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o

trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à

maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta

Constituição.” (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010). O Art.

205 do mesmo documento, coloca que “A educação, direito de todos e dever do

Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,

visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da

cidadania e sua qualificação para o trabalho”. No Art. 208 inciso I, temos que “O

dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de educação

básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade,

Page 72: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso

na idade própria”. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009).

Ainda de acordo com a legislação atual temos o Art. 1º da Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional que traz que “ A educação abrange os processos

formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no

trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e

organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”, seguido pelo Art. 2º

“A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e

nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do

educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o

trabalho”. Ainda acompanhando os textos legais, a Resolução nº 7, de 14 de

Dezembro de 2010, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino

Fundamental de 9 (nove) anos, em seu Art. 4º diz que “É dever do Estado garantir a

oferta do Ensino Fundamental público, gratuito de qualidade, sem requisito de

seleção”, e no Parágrafo Único desse artigo, completa “As escolas, que ministram

esse ensino, deverão trabalhar considerando, essa etapa da educação, como aquela

capaz de assegurar a cada um e a todos o acesso ao conhecimento e aos

elementos da cultura imprescindíveis para o seu desenvolvimento pessoal e para a

vida em sociedade, assim como os benefícios de uma formação comum,

independentemente da grande diversidade da população escolar e das demandas

sociais”. E no Art. 5º temos que “O direito à educação, entendido como um direito

inalienável do ser humano, constitui o fundamento maior destas Diretrizes. A

educação, ao proporcionar o desenvolvimento do potencial humano, permite o

exercício dos direitos civis, políticos, sociais e do direito à diferença, sendo ela

mesma também um direito social, e possibilita a formação cidadã e o usufruto dos

bens sociais e culturais”. E o § 1º completa que “ O Ensino Fundamental deve

comprometer – se com uma educação com qualidade social, igualmente entendida

como direito humano”.

Com relação à cultura, o Art. 215 da Constituição coloca que “O Estado

garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da

cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações

culturais”, e a Resolução nº 7, de 14 de Dezembro de 2010, que fixa as Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, em seu Art. 22

coloca que “ O trabalho educativo no Ensino Fundamental deve empenhar – se na

Page 73: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

promoção de uma cultura escolar acolhedora e respeitosa, que reconheça e valorize

as experiências dos alunos atendendo as suas diferenças e necessidades

específicas, de modo a contribuir para efetivar a inclusão escolar e o direito de todos

à educação”, e no Art. 25 que “Os professores levarão em conta a diversidade

sociocultural da população escolar, as desigualdades de acesso ao consumo de

bens culturais e a multiplicidade de interesses e necessidades apresentadas pelos

alunos no desenvolvimento de metodologias e estratégias variadas que melhor

respondam às diferenças de aprendizagem entre os estudantes e às suas

demandas”.

Sendo a escola uma instituição onde as diferenças se encontram, é

necessário que tenhamos para com a mesma e seus usuários um olhar voltado para

essas diferenças, uma nova postura, para que possamos identificar a grande

variedade de culturas que se encontram, se chocam, se cruzam no contexto escolar,

para que tenhamos uma atuação voltada para a pluralidade, reconhecendo os

diferentes sujeitos que atuam em seu contexto, abrindo espaço para a valorização e

manifestação das diferenças. A escola não pode pautar - se pela transmissão da

cultura elitizada, mas sim, abrir espaço para a diversidade, levando em conta a

riqueza que esse leque de manifestações deposita no cotidiano escolar. Lembrando

que uma escola voltada para os princípios da cidadania deve pautar suas ações por

uma educação democrática, transformadora, crítica, pluricultural.

A proposta educacional da escola é utilizar uma metodologia que valorize a

iniciativa do aluno, introduzindo-o no universo escolar para adquirir conhecimentos

relacionando-os não só com o seu dia a dia, mas também compreendendo que o

conhecimento é construído historicamente e não se limita ao cotidiano atual, mas

vislumbra um futuro que exige de todos um compromisso ético, cultivando desde já,

uma sociedade mais fraterna.

Para produzir o mencionado trabalho educativo contamos com profissionais

habilitados. Nosso corpo docente é formado por professores especializados e que

passam por um processo de formação continuada ofertada pela SEED dentro de sua

área de atuação e também voltado para a área educacional de um modo geral,

procuram participar dos projetos Educacionais que surgem no decorrer do ano letivo

e estão sempre se aperfeiçoando com recursos próprios.

Contamos ainda com vários professores que ingressaram no PDE – PR.

Page 74: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

A escola vem trabalhando desde 1998 com o Programa Agrinho que aborda

temas como meio ambiente, saúde, cidadania, sexualidade, drogadição, trabalho,

consumo, bulliyng.

As soluções para os problemas relacionados com a educação são buscadas

em grupo, através de uma reflexão coletiva. Todos se sentem responsáveis pela

escola. Nossa luta é por uma escola realmente igualitária, que atenda a todos,

inclusiva, criativa, participativa, transformadora, informatizada, atualizada, autônoma,

inovadora com maiores recursos e apoiada pela sociedade que demonstra estar com

tantos comportamentos negativos que a humanidade apresentou nos últimos anos

pela falta de limites na formação das pessoas e que portanto está sofrendo as

consequências dessa deterioração e anseia por retomar os valores éticos, morais e

religiosos, onde a educação surge como processo de humanização.

8.6 Trabalho e Tecnologia

Em meio a tanta mudança, progresso e tecnologia, torna-se angustiante a

constatação de que a Educação é ainda tão negada às crianças das classes menos

favorecidas que não podem colocar a escola em primeiro plano enquanto suas

necessidades básicas não forem satisfeitas. E a luta por uma vida mais digna só é

acionada através de uma Educação de qualidade.

Nunca trabalho e tecnologia, estiveram em uma relação tão estreita e se

articularam tão bem quanto nos dias atuais, e sabemos que essa nossa relação com

a tecnologia tende a se intensificar ainda mais, interferindo definitivamente no nosso

modo de encarar o trabalho.

O resultado do processo de globalização em nossa sociedade causa um

certo desconforto frente as práticas pedagógicas desenvolvidas nas escolas públicas

onde o ensino parece tornar-se deficiente e ultrapassado com muita rapidez,

evidenciando a necessidade de reformulação constante na tentativa de manter o

aluno estimulado a interessar-se pelo ambiente escolar, como um espaço importante

para seu desenvolvimento e realização de procedimentos pedagógicos que vão

auxiliá-lo no seu cotidiano e no seu projeto de vida.

Em seu texto “Tecnologia e Trabalho: veja como essa relação tem se

transformado”, Fabio Albuquerque, coloca que, em 1974, o inglês Arthur C. Clarke,

autor de clássicos de ficção científica como “2001: Uma Odisseia no Espaço” - disse

Page 75: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

durante uma entrevista para a ABC que, “'em um futuro não muito distante, existiria

um computador na casa de cada pessoa e que seria possível usá-lo para trabalhar

até mesmo na praia”! Talvez essa colocação tenha sido vista como utópica na

época, no entanto, atualmente sabemos que já está presente no dia a dia de muitas

pessoas, que tem no computador um equipamento indispensável para a realização

de seu trabalho.

Acompanhar a dinâmica social requer acompanhar o desenvolvimento

científic e pressupõe um amplo acompanhamento das instâncias sociais,

econômicas, políticas e culturais sobre as quais se sustentam as sociedades

humanas.

Buscar um estudo sem preconceitos, livre de limites por meio da

interdisciplinaridade a partir do início da escolarização básica é um caminho para

conciliar tudo: o sujeito, o objeto, a razão e a emoção, provocando no aluno o gosto

pela leitura e pesquisa numa graduação natural que deverá atender às diferentes

fases do desenvolvimento humano, proporcionando uma atividade alternativa e

atraente. Cabe ao professor utilizar-se dos instrumentos que mais atraem a atenção

dos alunos: os recursos didáticos como ferramenta de apoio para desenvolver esta

proposta

Especificamente em nossa Escola, professores e alunos podem contar pelo

menos com um mínimo de recursos que se fazem grandiosos em nosso contexto,

livros didáticos, recursos audiovisuais (TV PENDRIVE, DATASHOW e DVD),

biblioteca com acervo considerável e laboratório de informática do Programa

”PROINFO”. No mais contamos com a criatividade e boa vontade dos profissionais

que atuam na escola e das instâncias colegiadas.

Incentivar os sujeitos escolares, valorizar seus sentimentos não é apenas

uma metodologia, mas o elemento inicial na busca de uma Educação Humanizadora

que vai contribuir para a ampliação das possibilidades de estudo das disciplinas no

geral.

8.7 Infância, Adolescência, Juventude, Adulto, Idoso

A escola, como único lugar por onde passam obrigatoriamente todas as

pessoas e como espaço de apropriação do saber sistematizado, contribui aos

interesses populares, porque pode contribuir efetivamente para eliminar a

Page 76: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

seletividade social, transmitindo a todos os alunos os saberes investidos na vida

cotidiana, como: leitura, escrita, matemática, saberes tecnológicos, econômicos e

jurídicos, articulando-os às experiências de cada um.

Com a implantação do ensino fundamental de 9 (nove) anos no nosso

colégio, é fundamental que haja uma reorganização da nossa proposta pedagógica

não só para atender a uma determinação legal, mas para receber os alunos dos

anos iniciais, os quais vão ingressar no 6º ano, respeitando a suas especificidades,

visando uma maior atenção quanto ao processo de desenvolvimento e

aprendizagem de todos.

Sabemos que a grande maioria dos nossos alunos do Ensino Fundamental

são provenientes da rede municipal de educação e mesmo pertencendo a mesma

modalidade de ensino, a ruptura entre anos iniciais e anos finais, surge como uma

oportunidade de estabelecer uma articulação entre as instituições de ensino local,

objetivando garantir a efetivação de uma educação de qualidade como direito de

todos os alunos.

Essa implantação demanda uma qualidade que só vamos obter se

incorporarmos nas nossas ações pedagógicas uma concepção de infância,

adolescência, juventude, adulto e idoso adequadas para o atual momento histórico e

primordial para orientar os conceitos sobre ensino, aprendizagem e

desenvolvimento, seleção de conteúdos, metodologia de ensino, avaliação,

organização de espaços e tempos pedagógicos, enfim, toda a organização do

trabalho pedagógico do colégio. Todo esse planejamento vai exigir uma sintonia de

objetivos entre o coletivo escolar.

8.7.1 Infância

O que é infância? O que é ser criança? Como pensam? Sentem? Vivem?

Segundo alguns historiadores, a infância é uma produção da modernidade, ou seja,

na Idade Média, a criança era tida como um adulto em miniatura ou pequenos

adultos e, segundo o historiador francês Philippe Ariès “não existia um sentimento de

infância como etapa específica da vida humana”. Nessa época somente os

privilegiados socialmente e financeiramente recebiam alguns cuidados especiais até,

por volta dos quatro anos de idade, quando então eram inseridos no mundo do

adulto, com direito a participar de todas as atividades dos adultos.

Esse autor afirma que é só no fim da Idade Média que a infância passa a ser

encarada como sinônimo de fragilidade, ingenuidade, sendo, portanto, alvo de

Page 77: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

atenção dos adultos. Esse processo de mudanças continua no século XVIII em que

a concepção sobre a infância passa pelo disciplinamento e pela moral por meio de

um processo educacional impulsionado pela igreja e pelo Estado, o que marca a

educação das crianças no período do capitalismo industrial, no século XIX. Essa

pesquisa contribuiu para a compreensão da infância como um conceito construído

historicamente.

Segundo esse pesquisador o sentimento de infância data do século XIX,

quando também a família passa por transformações; sendo que essas

transformações tiveram início no século XVIII.

Segundo o Artigo “Diferentes concepções de Infância e Adolescência: a

importância da historicidade para sua construção”, da Professora Ana Maria Monte

Coelho Frota, “A infância e a criança tornam – se objetos de estudos e saberes de

diferentes áreas, constituindo - se num campo temático de natureza interdisciplinar.

Independente da forma como era olhada, do posicionamento teórico que se tivesse

sobre ela, a infância tornou-se visível como um estatuto teórico”.

Compreender que o conceito de infância foi construído historicamente

significa compreender que esta é uma condição da criança, ou seja, é uma fase da

vida, distinta da fase adulta. Esta condição da criança, a infância, como resultado de

determinações sociais de ordem política, social, histórico e cultural nos leva a

considerar na nossa práxis pedagógica que ela emite suas opiniões e desejos de

acordo com seu contexto social e seu espaço de vivência.

De acordo com especialistas na temática e fazendo uma leitura da realidade,

podemos constatar que realmente não existe uma concepção infantil homogênea,

como vemos em KRAMER (1995), o conceito de infância se diferencia conforme a

posição de sua família na estrutura socioeconômica em que se inserem. Em vista de

tantas diferenças nos processos de socialização e de condições objetivas de vida,

cabe à escola reconhecer estes sujeitos como capazes de aprender os

conhecimentos acumulados e sistematizados pela humanidade, respeitando a

singularidade da infância.

Encontramos ainda em Vigostsky (2007) uma grande contribuição de seus

estudos em relação à concepção de infância e de desenvolvimento infantil como

construção histórica, privilegiando a interação social na formação da inteligência e

das características essenciais humanas.

No Brasil, a história da infância está ligada à questão do preconceito, da

exploração, do abandono, pois, desde sempre houve uma diferenciação muito

Page 78: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

grande entre as crianças e os cuidados dispensados a elas, tendo como base sua

classe social, situação que prevalece na atualidade, agravada em muitos casos pela

condição de vulnerabilidade na qual muitos estão expostos, embora existem a

presença do cuidado e proteção à infância em diferentes textos legais, entre eles, A

Convenção Sobre os Direitos da Criança, adotada pela Assembleia Geral das

Nações Unidas, em 1989, que em seu Art. 1º define criança como todo ser humano

menor de 18 anos, salvo se, nos termos da lei que lhe for aplicável, atingir a

maioridade mais cedo. Essa Carta Magna foi oficializada para as crianças de todo o

mundo em 20 de Novembro de 1989 e, no ano seguinte, o documento foi oficializado

como lei internacional, sendo essa o instrumento de direitos humanos mais aceito na

história universal, tendo sido ratificado por 196 países. No Brasil, o Estatuto da

criança e do Adolescente, publicado em 1990, dispõe sobre a proteção integral à

criança e ao Adolescente, e considera criança, para os efeitos da Lei, a pessoa até

12 anos de idade incompletos, e adolescentes aquela entre doze e dezoito anos de

idade; e a Constituição da República Federativa do Brasil em seu Art. 227 que “É

dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e

ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à

educação, ao lazer, à profissionalização, à Cultura, à dignidade, ao respeito, à

liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda

forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

(EC Nº 65/2010).

Sempre procuramos lembrar aos alunos e responsáveis sobre os direitos e

deveres para com a educação presentes também na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDB) que coloca a obrigatoriedade do Esta e da família frente a

educação de seus filhos menores, atentando para a presença da Educação Infantil

na LDB, em cujo Art. 29 consta “A Educação Infantil, primeira etapa da Educação

Básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco)

anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a

ação da família e da comunidade”. Seguida pelo Art. 30, que coloca que “A

Educação Infantil será oferecida em: creches ou entidades equivalentes, para

crianças de até três anos de idade; pré-escolas, para crianças de até três de idade;

pré-escolar, para crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade.

Como a única escola pública do município que oferta a 2ª Fase do Ensino

Fundamental, de acordo com documentos oficiais uma boa parte do nosso alunado

pertence a essa faixa etária, então procuramos pautar o nosso trabalho observando

Page 79: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

os conhecimentos espontâneos que os alunos trazem, oriundos do meio em que

vivemos, procurando incutir nos mesmos o gosto pelo aprender; mostrando - lhes e

a seus familiares que a Educação é um direito humano fundamental e o

conhecimento científico é um bem que é incorporado pela pessoa humana tornando-

a plena; interagindo com seu meio social de forma consciente e responsável,

proporcionando a todos a capacidade necessária para refletir, fazer opções e viver

melhor.

Estar atento a uma compreensão da infância como historicamente situada

vai assegurar um trabalho efetivo no colégio para superar qualquer situação de

distanciamento entre a primeira e a segunda fase da Educação Básica, uma vez que

os conhecimentos sistematizados e transformados em conteúdos escolares estão

sempre articulados e se ampliam gradualmente, do mais simples para o mais

complexo. Cabe aos educadores respeitar o tempo pedagógico de cada aluno,

conforme as possibilidades de compreensão dos mesmos, sejam eles crianças,

adolescentes, jovens, adultos ou idosos, sempre com a perspectiva de inclusão.

8.7.2 Adolescência

Quanto à adolescência, ser adolescente para a maioria dos estudiosos em

desenvolvimento humano é viver um período de mudanças físicas, cognitivas e

sociais que, juntas, ajudam a traçar o perfil desta população. Hoje, fala-se da

adolescência como uma fase do desenvolvimento humano que faz uma ponte entre

a infância e a idade adulta. Nessa perspectiva de ligação, a adolescência é

compreendida como um período atravessado por crises, que encaminham o jovem

na construção de sua subjetividade. Contudo, a adolescência não pode ser

compreendida somente como uma fase de transição. Na realidade, ela é mais do

que isso.

Adolescência é o período da vida humana entre a puberdade e a fase

adulta. Vem do latim adolescência, adolescer. É comumente associada à puberdade,

palavra derivada do latim pubertas-atis, referindo-se ao conjunto de transformações

fisiológicas ligadas à maturação sexual, que traduzem a passagem progressiva da

infância à adolescência. Mesmo com essa perspectiva que prioriza o aspecto

fisiológico, considera-se que ele não é suficiente para se pensar o que seja a

adolescência.

Para buscar elementos que nos ajudem a pensar essas questões, buscamos

também em Ariès (1978, p. 46), algumas sugestões. Do mesmo modo que afirmou o

Page 80: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

caráter moderno da infância, o historiador em questão também acredita que a

adolescência nasceu sob o signo da Modernidade, a partir do século XX.

Para ele, somente após a implantação do sentimento de infância, no século

XIX, tornou-se possível a emergência da adolescência como uma fase com

características peculiares e únicas, distintas dos outros momentos do

desenvolvimento.

Porém, nem todos os estudiosos concordam alegando que não é possível

se enquadrarem as coordenadas de diversas histórias social e cultural da

adolescência do mesmo modo, uma vez que não falamos de uma homogeneidade

entre as histórias ou sequer entre os termos definidores do tempo.

Dessa forma, não podemos compreender a adolescência simplesmente

colocando-a em evidência, e sim buscando uma compreensão a partir de sua

historicidade.

A condição básica que favoreceu a “inauguração” da adolescência ocidental

do século XX foi, principalmente, a possibilidade de prescindir da ajuda financeira

dos jovens que agora podem se dedicar mais tempo à formação profissional. Além

disso, a realidade contemporânea e tecnicista exige cada vez maiores

aperfeiçoamentos profissionais, levando a um estabelecimento do período de

preparação dos jovens para o ingresso no mercado de trabalho. Paralelamente,

aumenta também o tempo de tutela das crianças pelos pais, uma vez que elas são

mantidas mais tempo nas escolas.

Enquanto construção da modernidade, a adolescência contemporânea foi

engendrada a partir de um contexto de crises e contestação social. Segundo Abramo

(1994), esse fenômeno facilitou que se plasmasse tal caracterização como a

característica própria dos jovens. Podemos ver pela virada para o século XX, a qual

trouxe consigo a invenção de uma adolescência representada como uma fase de

“tempestades e tormentas” e germe de transformações. Um exemplo é o movimento

hippie, da década de 60, e o juvenil, de 1968, que contribuíram para formar um

discurso sobre o que é ser adolescente, instituindo o modelo masculino, da classe

média, como o estalão privilegiado.

Mas, elaborar conclusões sobre a concepção atual de adolescência na

contemporaneidade evidencia-se uma tarefa impossível de se completar.

O mais importante, é compreendermos a complexidade do desenvolvimento

humano e a singularidade de cada ser. Assim, podemos atuar como verdadeiros

educadores, os quais na medida em que interagem com seus alunos, mais

Page 81: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

entendem sobre si e sobre os demais, desencadeando um verdadeiro processo de

humanização na educação resultante da aquisição do conhecimento.

8.7.3 Juventude

Estudos apontam que as idades da vida são fenômenos sociais e históricos,

e não somente marcos naturais do passar do tempo; sendo a juventude uma etapa

associada a valores e estilos de vida; época de escolhas; de traçar metas para o

futuro; ingressar no mercado de trabalho ou se preparar nos centros universitários,

onde devem entrar, tendo por base, o que pretendem fazer de sua vida futura.

De acordo com um campo da Sociologia, a juventude é o momento de

transição no ciclo da vida, da infância para a maturidade, é o momento no qual o

indivíduo se prepara para assumir o papel de adulto, para se constituir plenamente

como sujeito social.

Historicamente a fase da juventude foi sendo constituída baseada em

comportamentos grupais específicos. No Brasil, a juventude foi sendo caracterizada

por períodos históricos. Nos anos 50 marcada pela predisposição para a

transgressão; nos anos 60 e parte dos anos 70, como ameaças da ordem social,

tanto no plano cultural e moral, como, e principalmente, no político, por serem os

atores de atos concretos e de críticas sobre a ordem social estabelecida; nos anos

80 é vista como individualista, consumista,, indiferente aos assuntos públicos e até

apática, não assumindo seu papel como perspectiva de mudança; os anos 90, ainda

caracterizada pelo individualismo, mostra um jovem com mais visibilidade social,

embora com características tendendo ao desregramento; o ano 2000 apresenta os

jovens conectados, consumistas, influenciados pelos apelos dos meios de

comunicação; apresenta diferentes segmentos, alguns voltados para a formação de

gangues, delinquência, violência; outros no mercado de trabalho e ainda outros

voltados para a busca de conhecimentos científicos.

O termo “jovem” aparece aos poucos nos documentos oficiais. Assim sendo,

a Constituição Federal, em seu Art. 208 e Art. 227 (EC 65/2010) abordam a garantia

à Educação, para os jovens. Em 2013 a Lei 12.852 institui o Estatuto da Juventude e

dispõe sobre os direitos dos jovens, os princípios e diretrizes das políticas públicas

de juventude e o Sistema Nacional de Juventude – SINAJUVE. Esse Estatuto, em

seu Art. 1º, parágrafo 1º, coloca que “Para os efeitos da Lei, são considerados

jovens as pessoas com idade entre 15 (quinze) e 29 (vinte e nove) anos de idade. O

Art. 7º dessa Lei dispõe sobre o Direito à Educação, lembrando que o jovem tem

Page 82: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

direito à educação de qualidade, com garantia de Educação Básica, obrigatória e

gratuita, inclusive para os que a ela não tiveram acesso na idade adequada; coloca a

obrigatoriedade do Estado, entre outros, no parágrafo 2º que diz “É dever do Estado

oferecer aos jovens que não concluíram a educação básica programas na

modalidade de Educação de Jovens e Adultos, adaptados às necessidades e

especificidades da juventude, inclusive no período noturno, ressalvada a legislação

educacional específica , sendo essa redação correlata à redação da LDB e

Constituição Federal.

Em 22 de Novembro de 2013, pela Portaria nº 1140 do MEC fica instituído o

Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Esse pacto representa a

articulação de ações e estratégias entre os governos federal e estaduais, na

articulação e implementação de políticas públicas com vistas a elevar o padrão de

qualidade do Ensino Médio brasileiro, tendo por referência os jovens sujeitos que os

frequentam, suas expectativas e suas necessidades, pretendendo com isso uma

formação humana integral.

O Ensino Médio a ser implementado em todo o país até 2019 propõe a

flexibilização da grade curricular, permitindo ao estudante escolher a área do

conhecimento na qual deverá aprofundar seus estudos, lembrando que a Base

Nacional Comum Curricular será obrigatória em todas as escolas.

No contexto atual da sociedade falta referências para que o jovem vá

construindo sua identidade; falta o exemplo familiar; falta limites; falta organização

da sociedade e políticas públicas consistentes. A juventude está marcada pelo

consumismo desenfreado, ações violentas e marginalidade. Diante desses desafios

contemporâneos tão grandes está a escola, onde as diversidades se encontram,

cabendo a ela o direcionamento de escolhas, lembrando aos jovens que é

necessário assumir a responsabilidade pelas escolhas que fazem.

No Colégio Estadual João Turin, a nossa meta é a luta pela democratização,

pela educação de qualidade, com direitos iguais para todos e valorização dos

profissionais da Educação, uma vez que, através da prática docente, a experiência e

reflexão constante para o exercício da função de educadores é que podemos trilhar

o caminho mais adequado ao êxito de todo o coletivo escolar.

8.7.4 Adulto

Se o desenvolvimento humano é escalonado por fases e momentos sociais,

não resta dúvidas que o termo “adulto” coincide com a entrada da pessoa no

Page 83: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

mercado de trabalho e a formação de sua própria unidade familiar; é a fase da

estabilidade e sem grandes mudanças. No entanto, essas características não são

universais, sendo necessário levar em consideração as diferenças culturais e

sociais.

Cada sociedade tem o seu próprio modo e o momento certo de transformar

a criança em adulto. Em cada época, em cada lugar, há um momento de passagem

para a vida adulta, lembrando que, em diferentes sociedades, como no caso da

sociedade brasileira, existe uma fase intermediária entre a infância e a idade adulta

– a adolescência.

De acordo com o texto “Da infância ao amadurecimento: uma reflexão sobre

rituais de iniciação” - da Antropóloga Lucia Helena Rangel, “Em sociedades como a

brasileira, que não consegue firmar com todos os seus membros o contrato social,

porque bloqueia a muitos o acesso aos recursos e ao trabalho, dificilmente poderia

ter um marco preciso para a promoção do adulto”.

Para atender a um público que não se enquadrava como criança, nem como

adolescente, o colégio ofertava no período noturno a Educação de Jovens e Adultos

e após a extinção do curso continuou a atender aos alunos dessa faixa etária como

extensão de um outro colégio, passando também a ofertar o curso Cuidados de

Idosos, destinado aos jovens concluintes do Ensino Médio, em busca de um curso

profissionalizante.

Após leituras informativas pode se concluir que, tornar-se adulto não é

apenas passar de determinada fase a outra; é um processo de transição,

dependendo do significado que lhe são atribuídos no contexto cultural e social no

qual se está inserido.

8.7.5 Idoso

De acordo com pesquisas o conceito de Idoso é diferenciado nos países em

desenvolvimento e países desenvolvidos. No primeiro caso são considerados idosos

pessoas com 60 anos e mais e no segundo caso pessoas acima de 65 anos. Sendo

essa a definição estabelecida pela Organização das Nações Unidas.

Os documentos oficiais publicados antes dos anos 60 denominavam as

pessoas pertencentes a essa faixa etária simplesmente “velhas”; no final da década

de 60, passa-se a empregar o termo “idoso”, cuja finalidade era impor ao termo um

caráter mais respeitoso, lembrando que era destinado para as pessoas das camadas

mais favorecidas e para os pertencentes às camadas populares que, de acordo com

Page 84: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

estudiosos, apresentavam traços de envelhecimento e de declínio mais acentuados,

prevaleceu o termo “velho”. Após algumas ações em favor da mudança da

nomenclatura, nos documentos oficiais o termo “velho” é banido, passando a vigorar

para todas as categorias o termo “idoso”.

Em 1989, Peter Laslett foi um dos primeiros autores a propor o entendimento

da terceira idade, colocando-a como uma etapa da vida, entre a idade adulta e a

velhice propriamente dita.

A Psicóloga Luna Rodrigues Freitas Silva, no artigo Terceira idade: nova

identidade, reinvenção da velhice ou experiência geracional? - coloca que “ A

redefinição de todo o ciclo da vida em função do surgimento da noção de terceira

idade transforma a infância em primeira idade, a idade adulta em segunda idade, o

novo período em terceira idade e a velhice nas etapas mais tardias em quarta

idade”. Como características dessas fases coloca que a primeira infância é o

momento da dependência, da socialização e da imaturidade; a segunda da

independência, da maturidade e da responsabilidade familiar e social; a terceira

seria o momento da satisfação pessoal e a quarta idade seria a da dependência, da

decrepitude e da proximidade da morte.

Nos textos legais temos o amparo à pessoa idosa, onde o Art. 229 da

Constituição Federal diz que “Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos

menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice,

carência ou enfermidade”, continuando no Art. 230 onde está posto que “A família, a

Sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua

participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem estar e garantindo-

lhes o direito à vida”, o parágrafo 1º desse artigo traz que “os programas de amparo

aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares” e no segundo “aos

maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos

urbanos”.

Em 1º de Outubro de 2003 é promulgada a Lei Nº 10.741 – Estatuto do

Idoso – cujo Art. 1º traz que “É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os

direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos”. Esse

Estatuto e outros tantos textos legais asseguram os direitos do idoso, no entanto,

muitos ainda vivem em situação de abandono.

Nos textos estudiosos do assunto está posto que a vida é periodizada por

categorias de idade, presentes nas diferentes sociedades, onde é possível perceber

a presença de grades de idades, sempre que se pesquisa e/ou estuda sobre

Page 85: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

determinada sociedade, sendo que o processo de envelhecimento tem sido

observado através de duas perspectivas distintas: por um lado é conhecido como a

etapa final da vida, a fase do declínio, que culmina com a morte; em outra

concepção como a fase da sabedoria, da maturidade e da serenidade.

Alguns textos analisam a velhice comparando representações do sistema

francês e brasileiro e, de acordo com a pesquisadora Clarice Peixoto “O que

sobressai no sistema de representações da velhice francês ou brasileiro, é que, o

prolongamento da vida das pessoas envelhecidas pressiona o alargamento das

faixas de idade mais jovens e, assim, a criação de novas denominações: a quinta

idade (pessoas com mais de 85 anos) já sobrevoa o céu francês, enquanto a quarta

idade cairá em breve sobre as terras brasileiras”.

É necessário e importante pensar em uma educação, não só direcionada

para os trabalhadores que cuidarão do idos, como também para o próprio idoso e

seus familiares, como forma de se entender melhor os estigmas que tanto a

sociedade, quanto o próprio idoso, insistem em assumir perante a velhice.

8.7.6 Conclusão

Alguns textos trazem o desenvolvimento humano escalonado em diferentes

fases; a infância do nascimento aos 12 anos, caracterizada pelo conhecimento dos

fatos; a adolescência dos 12 aos 18 anos, marcada pela construção da identidade e

penetração nos quadros da vida social; a juventude dos 19 aos 29 anos, tendo como

características a estabilização da vida ; o adulto dos 29 aos 60 anos, apresentando

algumas características específicas como conservação do que foi adquirindo em

etapas anteriores e a velhice, acima dos 60 anos, período de regressão e declínio.

Independente de classificações ou escalonamentos, dos costumes das

sociedades, dos textos legais, é preciso ter sempre presente que todo ser humano

tem o direito de viver com dignidade em todas as etapas da sua vida.

A escola sendo um espaço, por onde passam obrigatoriamente todas as

pessoas, deve estar preparada para atuar observando as diferenças e a diversidade,

sejam elas de qual ordem for.

O Colégio Estadual João Turin trabalha com crianças, adolescentes, jovens

e adultos, em cursos que vão do 6º ano do Ensino Fundamental ao

profissionalizante “Cuidados de Idosos”, abrangendo também essa fase da vida, em

formato de um curso, onde os alunos aprendem como cuidar das pessoas com mais

Page 86: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

idade, oferecendo um pouco mais de qualidade de vida para essa clientela, setor tão

carente de profissionais em nosso município.

8.8 Alfabetização e Letramento

No processo de aprendizagem inicial da leitura e da escrita, a criança deve

entrar no mundo da escrita; precisa apropriar-se da tecnologia da escrita, pelo

processo de alfabetização e precisa identificar os diferentes usos e funções da

escrita, como também vivenciar diferentes práticas de leitura e de escrita, pelo

processo de letramento.

Alfabetização e Letramento constituem-se como dois passaportes para que

a criança se insira plenamente no mundo da escrita e devem ser processos

simultâneos e indissociáveis.

A alfabetização é a aquisição do sistema da escrita. Para que seja eficiente

esse ensino deve dar-se de forma explícita, sistemática, progressiva, sequente, uma

vez que as relações entre fonemas e grafemas são convencionais e em grande parte

arbitrárias, não sendo, assim, necessário, nem talvez justo, atribuir à criança a difícil

tarefa de “redescoberta” desse sistema de representações convencional, tão

laboriosamente construído pela humanidade historicamente. Porém, esse ensino

pode e deve ser feito com base em frases e textos reais, do contexto da criança,

para que a mesma se aproprie do sistema de escrita vivenciando-o tal como é usado

nas práticas sociais que envolvem a língua escrita.

Já, o desenvolvimento de competências para a leitura e a escrita é o próprio

letramento e deve ser orientado por objetivos específicos, tais como familiarização

da criança, na leitura e na escrita, com diferentes gêneros de texto e suas

características específicas, manipulação adequada de diferentes portadores de

textos, particularmente livros, utilização de dicionários, enciclopédias, conhecimento

e uso de biblioteca, entre muitos outros objetivos orientados pelo e para o

letramento, aproveitando todas as oportunidades que a levem a identificar e

compreender a tecnologia que possibilita a produção do material escrito com que

convive. Concluindo, ensina-se a ler e escrever alfabetizando e letrando

simultaneamente e indissociavelmente.

8.9 Conhecimento

Page 87: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

O colégio atualmente reforça uma política educacional que traz como função

primordial o aluno: como ser livre, ativo e social num contexto de que o mesmo seja

preparado para atuar de forma crítica, positiva e responsável no seu meio social. O

centro da atividade escolar é o aluno, como sujeito autônomo na construção do

conhecimento.

Para que o processo de ensino e aprendizagem não fique prejudicado, o

trabalho pedagógico da sala de aula deve ser iniciado respeitando e valorizando o

conhecimento do aluno, sua sensibilidade, seus valores e a cultura que ele traz do

seu meio social.

Nesse cenário, os professores precisam compreender as necessidades de

seus alunos, se aproximar do universo deles e refletir sobre qual é o sentido que

esses alunos podem dar aos conhecimentos curriculares dentro do mundo e das

circunstâncias humanas nas quais estão vivendo, ou seja, contextualizar os

conteúdos com a prática social dos alunos.

Na concepção Histórico Crítica é importante entender a Escola como o local

próprio para a socialização do saber sistematizado, pois a difusão do conjunto de

conteúdos concretos e significativos é a tarefa primordial dessa instituição.

A escola, como único lugar por onde passam obrigatoriamente todas as

pessoas e como espaço de apropriação do saber sistematizado, contribui aos

interesses populares, porque pode contribuir efetivamente para eliminar a

seletividade social, transmitindo a todos os alunos os saberes investidos na vida

cotidiana, como: leitura, escrita, matemática, saberes tecnológicos, econômicos e

jurídicos, articulando-os às experiências de cada um.

O conhecimento é um objeto específico do ato pedagógico de fundamental

importância sendo indispensável que o aluno se aproprie do conhecimento

historicamente acumulado pela humanidade e desenvolva as condições para

produzir novos saberes.

Partindo do pressuposto que todo conhecimento para ter credibilidade deve

ser comprovado através de observações e experimentos, constituindo-se assim em

conhecimento científico, o qual é caracterizado pela sistematização é importante que

a escola reforce seu significado, lembrando que consiste num saber ordenado,

destacando-se o fato de ser racional, objetivo, factual, analítico, comunicável,

acumulativo, explicativo, entre outros fatores.

Page 88: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Com a implantação do ensino fundamental de 9 (nove) anos no nosso

colégio, é fundamental que haja uma reorganização da nossa proposta pedagógica

não só para atender a uma determinação legal, mas para receber os alunos dos

anos iniciais, os quais vão ingressar no 6º ano, respeitando a suas especificidades,

visando uma maior atenção quanto ao processo de desenvolvimento e

aprendizagem de todos.

Sabemos que a grande maioria dos nossos alunos do Ensino Fundamental

são provenientes da rede municipal de educação e mesmo pertencendo a mesma

modalidade de ensino, a ruptura entre anos iniciais e anos finais, surge como uma

oportunidade de estabelecer uma articulação entre as instituições de ensino local,

objetivando garantir a efetivação de uma educação de qualidade como direito de

todos os alunos.

Concretizando, a qualidade do ensino deverá ligar-se à possibilidade de

fazer com que a maioria da população possa dominar a soma de conhecimentos já

acumulados, através dos tempos, para que todos possam se incumbir de criar uma

nova sociedade.

O aluno ou futuro trabalhador deverá ser instruído, se realmente se pretende

a existência de uma verdadeira democracia participativa e ao mesmo tempo ser

conscientizado de que aprender também implica em luta, esforço, disciplina,

participação e que essa luta só terá sentido quando se persegue o objetivo de

igualar os homens em todos os níveis. A instrução deve estar dirigida à equiparação

dos homens e não à separação em intelectuais e ignorantes.

A escola pensando sobre esses princípios que norteiam os rumos da

educação vem ao longo desses anos adequando as atuais mudanças que vem

sofrendo o sistema na questão dos objetivos gerais e específicos da Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96) na busca de uma melhoria

da qualidade da Educação brasileira em todos os sentidos.

O colégio deve privilegiar atitudes positivas, construtivas, criativas e críticas

por parte do professor e do aluno, alterando relações tradicionais de ensino e

aprendizagem com um planejamento que tenha clareza para o professor e para o

aluno sobre o que, por que e como se vai aprender. Exige-se que o professor

conheça a realidade do aluno e suas redes de relação, que tenha um real interesse

e afeto por aqueles que estão ao seu cuidado.

Page 89: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Esta metodologia pressupõe um espaço de aprendizagem que vê o

educador e o educando como parceiros na construção do saber sistematizado,

cabendo ao professor, como mediador, articular as diversas fontes de conhecimento,

relacionar teoria e prática, ciência e cotidianidade, dando maior coerência, maior

visão de conjunto ao estudo de conhecimentos da humanidade, com o objetivo do

aluno poder transformar sua realidade a partir desse conhecimento.

8.10 Ensino e Aprendizagem

A escola é a instituição onde acontece a educação formal, ela é a

responsável pela transmissão dos conhecimentos produzidos pela humanidade ao

longo do tempo, sendo que a ação educativa exercida pelos professores dentro da

sala de aula tem sempre como objetivo principal o ensino e a aprendizagem e é

intencional e planejada.

O ensino é o resultado de uma relação do professor com o aluno, planejado,

pensado, mediado por metodologias adequadas.

Para se obter bons resultados é necessário respeitar o processo de

aprendizagem dos alunos, facilitando-o e enriquecendo-o com diferentes

instrumentos.

Para que ocorra a aprendizagem, é necessário que essa seja significativa

para o aluno; que seja um processo contínuo, com objetivos claros e reais e que o

professor tenha consciência de que é o facilitador da aprendizagem, o intermediário

entre os conteúdos e a construção do conhecimento e que sua relação com o aluno

é fundamental para que ocorra o processo educativo.

8.10.1 Relação Professor/Aluno

Sabendo que é na interação entre os sujeitos que se dá o conhecimento, a

relação professor/aluno é muito importante dentro do processo educativo.

Para que haja aprendizagem é preciso que ocorra o ensino; em todo o

processo é necessário um professor que ensina para um aluno que aprende, no

entanto essa relação não pode ser mecânica, é preciso que se dê de forma

recíproca, com papeis claros; é preciso ensinar, mas é preciso também que se

queira aprender, do contrário todo processo de transmissão de conhecimentos se

perde.

Page 90: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

As relações entre professores e alunos estão interligadas, onde as ações de

um, desencadeiam as do outro e são peças fundamentais no processo de ensino e

de aprendizagem.

Alguns estudiosos do assunto nos oferecem suporte para pensarmos essa

relação e buscarmos a melhor forma de desenvolver atitudes em prol da melhoria do

trabalho em sala de aula. Entre eles, LIBÂNEO coloca que “Em cada um dos

momentos do processo de Ensino o professor está educando quando: estimula o

desejo e o gosto pelo estudo, mostra a importância dos conhecimentos para a vida e

para o trabalho, exige atenção e força de vontade para realizar as tarefas; cria

situações estimulantes de pensar, analisar, relacionar aspectos da realidade

estudada nas matérias; preocupa – se com a solidez dos conhecimentos e com o

desenvolvimento do pensamento independente; propõe exercícios de consolidação

do aprendizado e da aplicação dos conhecimentos”. ABREU e MASETTO, em O

Professor Universitário em Sala de Aula escrevem que “É o modo de agir do

professor em sala de aula, mais do que suas características de personalidade que

colabora para uma adequada aprendizagem dos alunos; fundamenta-se numa

determinada concepção do professor, que por sua vez reflete valores e padrões da

sociedade”; continuando temos as palavras de FREIRE “É na fala do educador, no

ensinar (intervir, devolver, encaminhar), expressão do seu desejo, casado com o

desejo que foi lido, compreendido pelo educando, que ele tece seu ensinar. Ensinar

e aprender são movidos pelo desejo e pela paixão”.

Concluindo, o professor é peça fundamental no processo de ensino e de

aprendizagem, portanto sua relação com os alunos deve ser dinâmica, pautada pelo

respeito mútuo, tendo em vista sempre uma educação de qualidade, como meio

para se alcançar o desenvolvimento pleno do aluno, tornando – o cidadão capaz de

lutar pelos seus direitos e observar seus deveres perante a sociedade.

8.10.2 Sugestões

A proposta educacional do colégio é utilizar uma metodologia que valorize a

iniciativa e participação do aluno, introduzindo - o no universo escolar para adquirir

conhecimentos relacionando - os não só com o seu dia-a-dia, mas também

compreendendo que o conhecimento é construído historicamente e não se limita ao

cotidiano atual, mas vislumbra um futuro que exige de todos um compromisso ético,

cultivando desde já, uma sociedade mais fraterna.

Page 91: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Dessa forma listamos algumas atitudes que podem ser observadas pelo

professor, tornando o ensinar e o aprender mais dinâmicos e interessantes,

possibilitando a melhoria da relação professor/aluno.

•Incentivar o aluno a buscar informações sobre os conteúdos que estão

sendo trabalhados.

•Integrar o processo de ensino e aprendizagem com atividades de pesquisas

orientadas.

•Possibilitar situações de campo para que os alunos possam registrar suas

observações a respeito de determinado assunto.

•Fazer com os alunos assumam sua responsabilidade pela sua

aprendizagem, buscando conhecimentos, redigindo suas conclusões, observando

situações e dando – lhes significado.

•Fazer com que a aprendizagem seja significativa para a pessoa como um

todo: ideias, inteligência, sentimentos, cultura, profissão, sociedade.

•Colocar o aluno em contato com sua realidade, pois assim a aprendizagem

se torna mais significativa.

•Criar situações onde o aluno (principalmente os das turmas mais

avançadas) assuma sua aprendizagem.

•Apresentar na aula uma situação problemática relacionando – a com o tema

que está sendo trabalhado, procurando solução ou explicação científica.

•Orientar os alunos na busca de respostas para questões que possam

apresentar dúvidas.

•Sempre indicar fontes de pesquisas: uma pesquisa bibliográfica, uma

experiência, uma observação, entrevista, trabalho de campo.

•Buscar informações complementares, socializa-las e discuti-las com os

colegas, ampliando o conhecimento e dando mais significado à aprendizagem.

•O professor deve sempre estar atento aos alunos, observando se precisam

de sua ajuda ou intervenção na realização de determinada atividade.

•Dialogar com seus alunos, pois o diálogo precisa ser cultivado e ensinado.

É preciso saber ouvir e também saber falar. O diálogo só acontece quando os

interlocutores se respeitam e respeitam as opiniões uns dos outros.

Page 92: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Mostrar ao aluno que ele faz parte de um grupo, e que todo grupo, para que

possa atingir seus objetivos, tem normas que precisam ser observadas.

•Lembrar sempre que, o respeito mútuo e a valorização de cada

componente do grupo é fundamental para que os trabalhos fluam de forma

satisfatória.

•Valorizar a criatividade em sala de aula, propondo novos assuntos,

dinamizando a aula.

•Despertar a curiosidade dos alunos, acompanhando suas ações e o

desenvolvimento de suas atividades.

•Educar para as mudanças, para a autonomia, para a liberdade.

•Trabalhar o lado positivo dos alunos, buscando a formação do cidadão

consciente de seus deveres e de suas responsabilidades sociais e atento aos seus

direitos.

•Organizar as aulas de forma que possa haver interação com o assunto que

está sendo trabalhado.

•Mostrar a importância que determinado conteúdo pode ter para a vida,

relacionando – o a questões do cotidiano.

•Procurar a melhor forma de chegar ao aprendizado do aluno, elaborando

atividades diferenciadas, instigando a curiosidade, diversificando metodologias.

8.11 Currículo

O currículo deve articular possibilidades, necessidades, interesses,

pretensão e perspectivas da escola sobre o que deve ser ensinado, quando ensinar,

como e quando avaliar, de forma que os ajustes das intervenções pedagógicas

venham ao encontro das necessidades sociais dos alunos, demonstrando aos pais e

a sociedade que a principal função da escola é formar o cidadão, garantindo o seu

crescimento científico e social.

Segundo Demerval Saviani, em seu livro “Pedagogia Histórico-Crítica”

(2005), o currículo é a organização do conjunto das atividades nucleares distribuídas

no tempo e espaço escolares, ou seja é uma escola desempenhando a função que

lhe é própria: transmissão-assimilação do saber sistematizado, uma vez que é

função da escola dosar e sequenciar esse saber para que o aluno possa

gradativamente, do conteúdo mais simples para o mais complexo, assimilar esse

“saber escolar” (SAVIANI, 2005, p.18).

Page 93: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Com isso vemos que o currículo da escola é a seleção intencional de uma

porção de cultura que, por sua vez, refere-se a toda produção humana que se

constrói a partir das inter-relações do ser humano com a natureza, com o outro e

consigo mesma. Esta ação essencialmente humana e intencional é realizada a partir

do trabalho, por meio do qual o homem se humaniza e humaniza a própria natureza.

No Colégio Estadual João Turin, a nossa meta é a luta pela democratização,

pela educação de qualidade, com direitos iguais para todos e valorização dos

profissionais da Educação, uma vez que, através da prática docente, a experiência e

reflexão constante para o exercício da função de educadores é que podemos trilhar

o caminho mais adequado ao êxito de todo o coletivo escolar.

A escola é uma instituição social que, por sua natureza e especificidade,

trabalha com o conhecimento e com o ser humano, por um constante processo de

discussão e reelaboração de suas ações, para não só acompanhar os processos

evolutivos da sociedade, mas para interferir nas necessárias transformações.

A necessidade de atualização permanente da proposta curricular de uma

rede de ensino reflete na dinamicidade do conhecimento científico e sua

subsequente reorganização dos saberes escolares. Os profissionais docentes são

os nossos maiores e melhores protagonistas da reformulação curricular.

Os professores, em sua prática no colégio, tornaram-se sujeitos epistêmicos,

capazes de refletir, analisar e propor as indicações mais apropriadas para o

processo de ensino e de aprendizagem. Queremos construir, no coletivo da escola,

com os professores, profissionais da educação, alunos e pais um conjunto de ideias

que permeiem as propostas que estarão na base do processo do ensinar e do

aprender e adaptar os alunos às novas formas de trabalho no mundo produtivo. O

desafio que o colégio precisa enfrentar é tornar-se um espaço de criação e de crítica

cultural, o que envolve eleger a cultura como o eixo articulador do currículo. Algumas

estratégias podem facilitar essa perspectiva.

O colégio precisa, inicialmente, considerar os educandos como sujeitos

culturais e adotar uma postura aberta à cultura, às suas distintas manifestações;

uma postura que supere o “daltonismo cultural” de muitos docentes, que

desconsideram a diversidade cultural que se encontra na sala de aula. Quer-se uma

perspectiva que valorize e leve em conta a riqueza decorrente da existência de

diferentes culturas no espaço escolar.

Page 94: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Pode-se acentuar a necessidade de se explicitar, como um dado

conhecimento relaciona-se com os eventos e as experiências dos estudantes e do

mundo concreto.

É preciso que a cultura dos estudantes da comunidade possa interagir com

outras manifestações culturais, como visita a museus, centros culturais, música,

clássicos da literatura, etc. Se pretendermos incentivar a complexa interpretação das

culturas e a pluralidade cultural, centralizando-as nas práticas pedagógicas, tanto as

manifestações culturais hegemônicas quanto as subalternizadas, precisam ser

objetos de atenção e apreciação no currículo.

É fundamental que as instituições escolares, professores e professoras,

alunos e alunas constituam experiências escolares capazes de alterar as tradições e

construir uma nova cultura pedagógica, deslocando o foco das atividades escolares

para os temas apontados, como de interesse ou de necessidades pelas alunas e

alunos e suas comunidades, permitindo a expressão de suas culturas e movimentos

sociais. Para isso, as instituições escolares devem incumbir-se de organizar

situações pedagógicas, que permitam o acesso a saberes e bens culturais, mas que

efetivem a aprendizagem científica, respondendo às necessidades e interesses das

crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.

Os estudantes com necessidades especiais podem encontrar espaços

permanentes de aprendizagem e interação nos colegas de turma, como

efetivamente permitir a estes, a experiência do currículo cotidiano, superando a

discriminação e preparando as turmas para práticas e posturas inclusivas em textos,

nos ambientes e situações sociais.

Para Saviani (2005), como a aprendizagem é um processo deliberado e

sistemático, este deve ser organizado. O currículo deverá traduzir essa organização

e estruturação dos elementos para que as experiências curriculares tenham êxito.

Na instituição escolar tudo deve seguir uma programação. A programação do

conhecimento a ser efetivado tem seu pilar na matriz curricular e no currículo

propriamente dito.

8.11.1 Matriz Curricular

O Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental, Médio e Profissional,

oferta os cursos de Ensino Fundamental (Regular) de 6º ao 9º anos, o curso Técnico

em Cuidados de Idosos e APED Ensino Fundamental e Médio.

A Matriz Curricular do Ensino Fundamental é composta de 75%

(setenta e cinco por cento) de sua grade, pelas disciplinas da Base Nacional

Page 95: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Comum: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia, História, Educação

Física, Artes e Educação Religiosa (facultativa para o aluno e obrigatória para o

colégio).

Os 25% (vinte e cinco por cento) restantes são da Parte Diversificada,

onde é ministrada a Disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Inglês, por ser

considerado o idioma que mais integra o cidadão na comunidade universal.

Cada Matriz Curricular tem sua importância e os conhecimentos desta,

para serem postos em prática necessitam de maior espaço e tempo, onde haja uma

divisão igualitária, visto que todas as disciplinas têm importância na formação

cultural dos alunos.

8.11.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental 2018 (em anexo)

8.12 Calendário

O Calendário Escolar é elaborado de acordo com a lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional – Lei 9394/96, a qual estabelece o mínimo de 800 horas,

distribuídos por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar e Lei

complementar Estadual n.º 103/2004, que instituiu o Plano de Carreira do Professor

da Rede Estadual de Educação Básica e Deliberação n.º 02/02 – CEE que incluiu no

período letivo, dias destinados a atividades pedagógicas.

Serão considerados como efetivo trabalho escolar as reuniões pedagógicas

organizadas, estruturadas a partir da proposta pedagógica do estabelecimento e

inseridas no seu planejamento anual, desde que não ultrapasse 5% do total de dias

letivos estabelecidos em lei, ficando garantidos os 30 dias de férias e 30 dias de

recesso remunerados para o professores e 60 dias de férias para os alunos.

Ao elaborar o Calendário a Escola levou em consideração as sugestões do

NRE ao qual está jurisdicionado, a demais escolas do município, inclusive ao

Departamento Municipal de Educação, em razão do transporte escolar oferecido

pelo município garantindo a frequência dos alunos da Zona Rural

8.12.1 Calendário 2018 ( em anexo)

8.13 Inclusão e Diversidade

Page 96: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Estes são os temas que povoam as discussões na área educacional nos

últimos tempos, do qual se faz necessário uma reflexão sobre alguns dos sentidos

que emergem das ideias.

É comum ouvirmos discursos ou conversas que afirmam que a inclusão é

direcionada aos alunos com necessidades especiais, mais precisamente às crianças

e jovens com necessidades intelectuais, motoras, auditivas e visuais. Essas

definições, fruto da desinformação e da superficialidade de análise, está equivocada

por vários motivos, entre eles: necessidades especiais são utilizadas como sinônimo

de deficiência, o que não corresponde à verdade; somente os alunos com

deficiência seriam alunos de inclusão , como se apenas estes tivessem problemas

de aprendizagem; reduz – se a complexa problemática social da inclusão ao espaço

como se uma vez matriculados os alunos nas classes comuns, estaria garantida sua

inclusão educacional e social.

8.13.1 Inclusão para Todos

A visão que norteia os debates nos inúmeros segmentos sociais, é que são

as diferenças que constituem os seres humanos. Essas diferenças entre os homens

fazem - se presentes mostrando e demonstrando que existem grupos com

especificidades naturalmente irredutíveis.

As pessoas são diferentes de fato. Cor dos olhos e da pele, gênero, orientação sexual, as origens familiares, e

regionais, hábitos e gostos, estilo etc. Em resumo, os seres humanos são diferentes,

pertencem a grupos variados, convivem e desenvolvem - se em culturas distintas.

São então diferentes de direito à diferença. Para isso, os currículos devem ser

abertos e flexíveis para que as diferenças se complementem e não sejam fatores de

exclusão.

Cabe ao Estado implementar as políticas públicas, enfrentar as

desigualdades sociais e promover o reconhecimento político e a valorização dos

traços e especificidades culturais para a universalização do acesso à escola pública

e com qualidade para todos.

8.13.2 Inclusão dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais

A inclusão deste grupo passou a ser discutida em meados da década de 90,

no Brasil.

Page 97: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Primeiramente é necessário esclarecer que necessidades especiais ou

deficiências não se “portam” como objetos que carregamos de um lado para o outro,

dos quais podemos nos desfazer quando bem entendemos.

Necessidades especiais abrange uma série de situações e/ou condições

pelas quais um de nós pode estar submetido, oferecendo obstáculos em nossa vida

em sociedade. Por exemplo, a fratura de uma perna, a senilidade, a depressão

profunda, a obesidade mórbida, o uso de medicamentos, hortenses e próteses,

caracteriza uma situação de necessidades especiais e não se referem

necessariamente a uma situação de deficiência.

De acordo com a SEED, a oferta de serviço e apoio especializado na

modalidade de Educação Especial, nas Salas de Recurso Multifuncional do Tipo I e

do Tipo II destina - se ao alunado que apresenta necessidades educacionais

temporário ou permanente, é caracterizado em :

a) dificuldades acentuadas de aprendizagem em limitações no processo

de desenvolvimento, que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares,

não vinculadas a uma causa orgânica específica ou relacionadas a distúrbios,

limitações ou deficiências;

b) dificuldades de comunicação e sinalização demandando a utilização de

outras línguas, linguagens e códigos aplicáveis;

c) condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos neurológicos ou

psiquiátricos;

d) superdotação/altas habilidades que, devido às necessidades e

motivações específicas, requeiram enriquecimento, aprofundamento curricular

e aceleração para concluir, em menor tempo, a escolaridade, conforme

normas a serem definidas por Resolução da Secretaria de Estado da

Educação.

8.13.3 A inclusão Trilhada por Diferentes Caminhos

Não há consenso sobre o que seja o processo de inclusão. Existem três

tendências sobre o modo de pensar e praticar o processo de inclusão: Inclusão

condicional, inclusão total ou radical e inclusão responsável.

A SEED – PR situa sua política nessa terceira posição, inclusão

responsável, enfrentando o desafio da inclusão escolar de maneira a não apenas

criar oportunidades efetivas de acesso para crianças e adolescentes com

necessidades educacionais especiais , mas, garantindo condições indispensáveis

Page 98: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

para que possam manter-se na escola e aprender. Isso requer a constante avaliação

da qualidade dos serviços prestados, seja em escolas comuns, seja em escolas

especiais. A rede de apoio no Paraná para atendimento aos alunos com

necessidades educacionais especiais no ensino regular, bem como na rede

conveniada, teve um crescimento significativo nos últimos anos.

8.13.4 Reflexões Sobre a Inclusão Escolar

A partir da reflexão da educação inclusiva e seus desafios surgem

expectativas acerca do ideal de uma escola pública de qualidade, que acolha todos

os alunos. No entanto essa é uma tarefa que não depende só do compromisso

técnico e político dos governos, mas também de pais, familiares, professores,

profissionais e de todos os membros da sociedade, desprezando qualquer forma de

( pré ) conceitos e discriminação, optando pela riqueza e o crescimento que advém

da vivência do processo de inclusão. É na possibilidade de convívio com as

diferenças que florescem sentimentos e atitudes de solidariedade e cooperação.

O Projeto Político Pedagógico é uma das formas de concretização das

ações escolares capazes de transformar a realidade e formar cidadãos conscientes

de seu papel de agente transformados e participativos, devendo contemplar as

dimensões de ação abaixo relacionadas:

a) A construção de culturas inclusivas (comunidade escolar e sociedade em

geral);

b) A elaboração de políticas inclusivas (secretarias municipais e estaduais de

educação);

c) Dimensão das práticas inclusivas (professores e equipe técnico-

pedagógica). Não é preciso esperar que todos os requisitos necessários estejam

prontos para que a inclusão se concretize transformando - se em realidade.

8.13.5 Educação Especial

De acordo com a LDB n 9.394/96 e sua regulamentação pelas Diretrizes

Nacionais da Educação Especial (Resolução n. 02/01), a Educação Especial é

conceituada e praticada como modalidade educacional cujo fim é oferecer recursos

e serviços educacionais especializados aos alunos que apresentam necessidades

educacionais em todo o fluxo educacional. Deste modo ela é uma modalidade de

ensino da Educação Básica, de caráter transversal que perpassa todos os níveis,

etapas e modalidades atendendo alunos com Deficiências, Transtornos Globais do

Page 99: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Desenvolvimento e Altas Habilidades/Superdotação, tendo o AEE - Atendimento

Educacional Especializado como parte integrante do processo educacional.

A Educação Especial desenvolvida pelo Colégio Estadual João Turin orienta

sua ação nos fins da Educação Nacional, previstos no Art. 2º e artigo 3º, Inciso I da

Lei Federal – LDB – 9394/96, no Documento das Diretrizes Básicas da Educação

Básica do Paraná e Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção

de Currículos Inclusivos. Para atender às especificidades dos alunos públicos - alvo

da Educação Especial, no processo educacional e, no âmbito de uma atuação mais

ampla, a escola orienta sua organização curricular no sentido da construção de um

espaço social inclusivo, onde todos os alunos tenham suas características e

necessidades respeitadas, inclusive aqueles que apresentam necessidades

educacionais especiais, primando por práticas colaborativas que contemplem

metodologias alternativas de ensino, análise e adequação de objetivos, recursos

humanos técnicos e materiais, entre outros, de modo que a escola regular possa de

fato ofertar oportunidades e condições igualitárias. A escola atende ao

Parecer CNE/CEB Nº 17/01, que define que o projeto pedagógico de uma escola

inclusiva deverá atender ao princípio da flexibilidade para que o acesso ao currículo

seja adequado às condições do aluno, favorecendo seu processo escolar. A escola

está de acordo com a DELIBERAÇÃO N.º 02/03, de 02/06/2003, que estabelece as

normas para a Educação Especial, modalidade da Educação Básica para alunos

com necessidades educacionais especiais, no Sistema de Ensino do Estado do

Paraná.

De acordo com a Resolução CEE Nº 1286, de 29/05/2006, a Educação

Especial será oferecida preferencialmente na Rede Regular de Ensino, em todas as

etapas e níveis de ensino, tendo como objetivos:

I- Contribuir para o desenvolvimento global das potencialidades dos

alunos;

II- Incentivar a autonomia, cooperação, espírito crítico e criativo da pessoa

portadora de necessidades educativas especiais;

III- Contribuir para a preparação dos alunos para participarem ativamente no

mundo social, cultural, dos desportos, das artes e do trabalho;

IV- Proporcionar condições para a frequência desses educandos à escola

em todo o fluxo de escolarização respeitando os ritmos próprios dos alunos;

V - Desenvolver programas voltados à preparação para o trabalho;

Page 100: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

VI- Promover o envolvimento familiar e da comunidade no processo de

desenvolvimento global do educando. ( p: 20).

Além destes, o Colégio Estadual João Turin, possui objetivos específicos,

dentre os quais:

•Promover um ensino de qualidade que favoreça o efetivo desenvolvimento

dos alunos com necessidades educacionais especiais;

•Organizar e estruturar as Salas de Recursos Multifuncionais com

equipamentos necessários, inclusive tecnológicos conectados à rede de internet.

•Promover reuniões, estudos de caso e conselhos de classe com a

participação dos professores das Salas de Recursos;

•Sensibilizar toda a escola, desde a equipe administrativa, corpo

docente/discente para aceitação e enfrentamento das questões inerentes à diferença

e diversidade

•Fortalecer o trabalho colaborativo entre professores das disciplinas comuns

e professores especialistas do AEE – Atendimento Educacional Especializado.

•Promover e divulgar as atividades pedagógicas, eventos culturais e

artísticos realizados pelos alunos e professores das Salas de Recursos;

•Acompanhar e assessorar a flexibilização curricular realizada pelos

professores das salas de aula sob orientação do professor especializado;

•Envolver os alunos com necessidades educacionais especiais inclusos nos

projetos desenvolvidos pela escola.

•Envolver a família no atendimento às necessidades dos alunos e promover

orientação às mesmas;

•Acompanhar e monitorar o desenvolvimento das atividades realizadas nas

Salas de Recursos.

A Educação Especial como modalidade de ensino, direciona suas ações

para o Atendimento Educacional Especializado, que é o conjunto de atividades,

recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado

de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos com necessidades

educacionais especiais no contexto regular de ensino.

O Atendimento Educacional Especializado na escola não deve ser

confundido com atividades de mera repetição de conteúdos programáticos

desenvolvidos na sala de aula, mas constituir um conjunto de procedimentos

específicos mediadores do processo de apropriação e produção conhecimentos.

Page 101: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

8.14 Avaliação

A avaliação é o processo dos resultados da aprendizagem construída pelo

aluno em sua trajetória escolar, sendo que a missão fundamental da escola é fazer

com que as crianças, jovens e adultos aprendam. Deve ser disgnóstica e

processual, ou seja, favorecer continuamente informações que sirvam para adoção

de medidas que tornam a aprendizagem efetiva. A avaliação é um processo

complexo, que merece atenção especial de toda comunidade escolar, envolvendo

diretamente Professores, Equipe Pedagógica, Direção, Alunos e Pais.

É compreendida como uma prática que alimenta e orienta a intervenção

pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda e

interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar

o processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados atribuindo -

lhes valor. A avaliação será realizada em função dos conteúdos expressos na

proposta pedagógica.

Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de

reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser

entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma

atitude crítico - reflexiva frente à realidade concreta.

A avaliação é uma atividade constante na vida de todas as pessoas, sejam

elas profissionais, como professores, médicos, músicos, ou donas de casa,

estudantes, etc. Isso não significa, no entanto, que um professor sempre saiba

avaliar o desempenho do aluno; um médico, os sintomas do paciente; um músico, a

performance de um colega.

Precisamos primeiramente, nos libertar da ideia de que o senso comum é

suficiente para julgarmos um desempenho, realizando estudos teóricos para

embasar a prática avaliativa. Essa libertação permite estabelecer parâmetros mais

competentes, auxiliando o aluno no seu desenvolvimento pessoal, a partir do

processo de ensino/aprendizagem, como sujeito existencial e como cidadão.

A avaliação educacional, nessa Instituição Escolar, seguirá orientações na

LDBEN 9394/96, que em seu Art. 24, inciso V, alínea a, coloca que a avaliação

deverá ser contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período

sobre os de eventuais provas finais e observará os seguintes princípios:

•investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações

necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;

Page 102: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•contínua: permite a observação permanente do processo ensino-

aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;

•sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando,

utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;

•abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo -

escola do educando;

•permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos pelo

educando no decorrer do seu tempo - escola, bem como do trabalho pedagógico da

escola.

Desse modo, a avaliação deve ser:

•Um processo contínuo e sistematizado, portanto, deve ser constante e

planejada, fornecendo retorno ao professor e permitindo a recuperação do aluno e a

retomada do processo por parte do professor.

•Funcional, porque verifica se os objetivos previstos estão sendo atingidos.

•Orientadora, pois permite ao aluno conhecer erros e corrigi - los o quanto

antes.

•Integral, pois considera o aluno como um todo, ou seja, não apenas os

aspectos cognitivos são avaliados, mas igualmente os comportamentos e a

habilidade psicomotora.

A avaliação da aprendizagem serve de parâmetro para o professor e o aluno

perceberem e reverem os caminhos de compreensão e ação sobre o conhecimento,

dentro de uma concepção dialética.

Como cada professor tem a sua prática avaliativa, essa mesma prática é

associada à concepção pedagógica do educador. Em nossa instituição incentivamos

a prática educativa dentro da pedagogia histórico – crítica, uma vez que é a

concepção preconizada pelas Diretrizes Curriculares Estaduais e apropriada para

enfrentar e compreender os desafios educacionais contemporâneos.

A avaliação precisa ser compreendida como um instrumento de

compreensão do nível de aprendizagem dos alunos em relação aos conceitos, às

atitudes desenvolvidas. Ação que necessita ser contínua, pois o processo de

construção de conhecimentos dará muitos subsídios ao educador para perceber os

avanços e dificuldades dos educandos e assim redirecionar as suas ações, se

preciso for.

8.14.1 Avaliação na Instituição

Page 103: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Nosso colégio adota, do 6º ao 9º ano, o sistema de avaliação semestral; o

aproveitamento é demonstrado através de notas que vão de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).

Esse resultado é obtido submetendo – se o aluno a duas avaliações bimestrais com

valor de 2,5 cada uma; dessas, a primeira parcial é obtida pela soma das atividades

realizadas durante o bimestre e a segunda nota através de uma avaliação

previamente marcada para o final do bimestre, a qual é comunicada ao responsável

do aluno com pelo menos quinze dias de antecedência, através de horário de provas

fixado no caderno do aluno, no qual deve conter a assinatura do responsável.

A recuperação de estudos será ofertada a todos alunos e ao final do

bimestre a somatória desses resultados é registrado no RCO.

Ao final do semestre os resultados finais dos dois bimestres são somados,

obtendo – se assim a média do primeiro semestre; sendo que ao final do ano letivo a

média do primeiro semestre será multiplicada por 4 (quatro). No segundo semestre

repete – se o processo, variando o peso para a multiplicação, que então será 6

(seis).

Os valores obtidos nos dois semestres serão divididos por 10 (dez), sendo

essa média ponderada o resultado final obtido pelo aluno, que deverá ser igual ou

superior a 6,0 (seis vírgula zero) para que o mesmo seja considerado aprovado.

Sintetizando temos: Média Anual = 1º semestre X 4 + 2º semestre X 6

dividido por 10.

Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental, que apresentarem

frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de dias letivos e

média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão

aprovados ao final do ano letivo. Também poderão ser promovidos por Conselho de

Classe os estudantes que demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos

essenciais e que demonstrem condições de dar continuidade de estudos nos anos

seguintes.

Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental serão considerados

retidos ao final do ano letivo quando apresentarem frequência inferior a 75% (setenta

e cinco por cento) do total de dias letivos, independentemente do aproveitamento

escolar; frequência superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de dias letivos

e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

Cabe ao professor mediar o processo avaliativo com sua sensibilidade

pedagógica, escolher a técnica que considerar mais adequada para avaliar seus

alunos, utilizando instrumentos diversificados, articulando - os com o conteúdo

Page 104: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

planejado, ensinado e aprendido pelos educandos e definindo claramente os

critérios avaliativos.

O mais importante em todas as práticas avaliativas é o professor

comprometer – se efetivamente com a aprendizagem de todos os alunos e com a

efetiva democratização do ensino, romper com a ideologia e práticas de exclusão,

abrir mão da avaliação classificatória como alternativa pedagógica, fazendo todo o

possível para o aluno se desenvolver, crescer como pessoa, construir seu

conhecimento e conquistar sua autonomia.

8.14.2 Instrumentos de Avaliação

Os instrumentos são ferramentas utilizadas pelo professor para verificar o

que se pretendeu avaliar. De acordo com Luckesi “durante o processo de avaliação,

denominamos os testes, as pesquisas, fichas de registros, questionários, entre

outros, como sendo instrumentos de avaliação. Eles são instrumentos de coleta de

dados para avaliação.”

Esses recursos aumentam a capacidade do professor de observar a

realidade no processo de ensino tendo como objetivo promover a aprendizagem do

aluno.

Os instrumentos avaliativos devem ser diversificados e utilizados em

diversas oportunidades. São as formas que o professor estabelece previamente para

avaliar um conteúdo. Devem ser adequados para dar ao professor base para

identificar o nível de aprendizagem do aluno.

Independente do tipo de instrumento utilizado eles devem propiciar a auto

compreensão; motivar o crescimento; aprofundar e auxiliar a aprendizagem; ser

preciso; abranger os diferentes domínios da aprendizagem; estar articulado aos

conteúdos; conter uma linguagem clara e compreensível, apresentar o mesmo nível

de dificuldade dos conteúdos ensinados; apresentar níveis diferenciados de

dificuldade dentro de um mesmo conteúdo; servir – se de um mesmo nível de

complexidade dos conteúdos; servir – se das mesmas perspectivas metodológicas

adotadas no ensino dos conteúdos; ter precisão; oferecer aos alunos condição para

compreender bem os contornos da resposta que esperamos como adequado para a

pergunta por nós elaborada; ser válidos e fidedignos à finalidade que se deseja

descrever; ajudar o aluno a aprofundar seus conhecimentos, etc.

Os instrumentos precisam ser bem elaborados, com o olhar na perspectiva

de um todo, de um processo que envolva os componentes básicos do ensino e da

Page 105: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

aprendizagem, como os objetivos, conteúdos, metodologia, etc. Bons instrumentos

de avaliação da aprendizagem são condições essenciais para uma prática

satisfatória de avaliação na escola.

8.14.3 Sugestões de Instrumentos Avaliativos

Prova Escrita – É uma forma eficaz de avaliar se o aluno aprendeu a

matéria, sendo ela elaborada também com questões dissertativas, para desenvolver

no aluno a capacidade de expressar suas ideias por escrito, de forma clara e correta,

treinando sua capacidade de síntese, estimulando sua criatividade e seu raciocínio.

Porém, nesse caso, a avaliação precisa ser mais “dinâmica”, uma vez que não há

uma resposta padrão, ou seja, o professor deve escolher positivamente as tentativas

de explicação do aluno, reposicionando os pontos de vista menos adequados.

Questões de múltipla escolha podem ser acompanhadas de pedido de justificativa.

Prova Dissertativa – Sua característica principal é apresentar uma série de

perguntas, problemas ou temas, no caso de redação, que exijam do aluno a

capacidade de estabelecer relações, resumir, analisar, julgar. Permite que o aluno

exponha seus pensamentos e que demonstre habilidade de organização,

interpretação e expressão.

Prova com Consulta – Seu diferencial está na possibilidade que o aluno

tem de consultar livros ou apontamentos para responder as questões. Se bem

elaborada, pode permitir que o aluno demonstre não apenas o seu conhecimento

sobre o conteúdo que está sendo avaliado, como também, a sua capacidade de

pesquisar, de buscar a resposta correta e significante.

Prova Objetiva – Caracteriza – se de uma série de perguntas diretas, com

respostas curtas, com apenas uma solução possível, ou escolher alternativas

verdadeiras ou falsas; embora seja uma forma de avaliar tem como aspecto negativo

não permitir identificar com boa margem de acerto o quanto o aluno adquiriu em

termos de conhecimento.

Provas em grupo - As provas podem deixar de ser individuais para serem

realizadas em grupo. Sendo importante observar que os grupos não podem ser

constituídos por muitos alunos, para que não haja muita conversa na sala e para que

o volume de vozes no ambiente não interfira na concentração. É uma opção onde os

alunos podem discutir, trocar ideias, construírem coletivamente; podem ser com ou

sem consulta.

Page 106: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Prova Oral – Pode ser desenvolvida por entrevistas e questões respondidas

oralmente, avaliando conhecimentos e habilidades de expressão oral. O número de

perguntas formuladas deve ser limitado, para que todos os alunos tenham a

oportunidade de participar. Por não haver registro escrito e por ser uma avaliação

imediata, a prova oral caracteriza - se, em relação às demais modalidades de

avaliação, pela maior subjetividade.

Prova com Cola – Cada aluno poderá consultar verbalmente seus quatro

colegas imediatamente adjacentes, durante um limite de tempo. Esgotado esse

tempo, eles deverão contar apenas com seus próprios conhecimentos. Essa não

deixa de ser uma forma muito interessante de o aluno recorrer aos conteúdos

cobrados na prova, além da avaliar a fidedignidade das informações obtidas com os

colegas.

Prova Self-Service – Ao elaborar a prova deve ser colocado um número

excedente de questões, para que os alunos escolham, dentre elas, o número de

questões que será necessário responder, para os fins da avaliação e proposição de

notas.

Auto Avaliação – Estimula o aluno a refletir sobre seu próprio desempenho.

Para ser eficaz, a auto avaliação deve ser orientada pelo Professor, que poderá

sugerir alguns itens para o aluno responder sobre si mesmo. Ela não deve ter mais

peso que as outras notas de avaliação, uma vez que seu objetivo maior é treinar a

reflexão crítica do aluno sobre suas próprias atitudes, e não medir o conhecimento

formal.

Trabalhos de Pesquisa feitos em casa – Devem ser avaliados com

reserva, pois nem sempre é o aluno quem executa o trabalho. Assim, é interessante

que, após a entrega, o aluno ou o grupo, descrevam as etapas do trabalho, as

dificuldades, as fontes, etc. A participação da família deve ser orientada e

incentivada.

Tarefas em Classe – Podem ser realizadas individualmente ou em grupos,

ajudam a reforçar o aprendizado, pois motivam o aluno à reflexão e a prática.

Trabalho Integrado – Com o termo integrado queremos sugerir que certas

tarefas sejam realizadas (em grupo ou individualmente) em conjunto com outras

disciplinas.

Debates – Nos permite nas situações de interação, trocar ideias com as

pessoas, bem como, compreender as ideias do outro, além de ampliar

Page 107: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

conhecimentos sobre um tema ou assunto estudado. É o momento em que o aluno

expõe seu ponto de vista sobre determinado assunto.

Portfólio – Trata – se da reunião de todos os trabalhos produzidos pelo

aluno durante o período letivo. Pode ser utilizado tanto para a avaliação final como

para a avaliação do processo de aprendizagem do aluno.

Dinâmicas – Devem ser previa estruturadas, com texto e papeis definidos

para cada aluno ou para cada grupo de alunos; podem ser pequenas peças teatrais,

jogos, brincadeiras, performances; podem também ser jogos inventados,

dramatizações espontâneas, onde os próprios alunos criam situações, assumem

espaços. Para que a dinâmica tenha sentido o professor precisa aproveitar a

oportunidade para registrar o que elas revelam quanto à aprendizagem.

Entrevista – Podem ser feitas informalmente, sem seguir um roteiro, ou for,

quando é necessário a utilização de um roteiro ou pauta para registro. É interessante

lembrar que, através de uma conversa com os alunos, o professor pode verificar o

que eles aprenderam, como também, sua atitude diante da aprendizagem.

Observação – É a análise do desempenho do aluno em fatos do cotidiano

escolar ou em situações planejadas. Permite a elaboração de intervenções

específicas para cada caso.

Relatório Individual – Consiste num texto elaborado pelo aluno após

atividades práticas ou estudo de determinado assunto, principalmente temático;

pode ser utilizado em todas as disciplinas; é interessante pedir para a turma ir

anotando os pontos principais durante a exposição do tema para que possa ter

facilidade ao redigir seu relato.

Pesquisa Bibliográfica – Desenvolvida com base em material já elaborado,

constituído principalmente de livros e artigos científicos. Proporciona ao aluno o

contato com o que já escrito ou pensado sobre o tema.

Estudo de Campo – procura o aprofundamento de uma realidade

específica. É realizada por meio da observação direta das atividades do grupo

estudado e de entrevistas com pessoas que conhecem o objeto do estudo naquela

realidade. Deve ser previamente planejado para que possa proporcionar uma

experiência educacional significativa.

Gráficos – São recursos utilizados para representar um fenômeno que

possa ser mensurado, quantificado ou ilustrado de forma mais ou menos lógica;

apontam uma dimensão estatística sobre um determinado fato. Eles, geralmente,

comparam informações qualitativas e quantitativas, podendo envolver também o

Page 108: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

tempo e o espaço. Existe uma grande variedade de tipos de gráficos, dentre os

quais podemos destacar os de coluna, em barras, pizza, área, linha e rede.

Tabelas – Apresenta os dados e são usadas para ver os detalhes e

comparar os valores. É um meio bastante eficiente de mostrar dados levantados, o

que facilita a compreensão e interpretação desses dados. Os dados são

apresentados em colunas verticais e em linhas horizontais. Devem ser simples,

claras e objetivas.

Sínteses – Organiza as informações de forma coerente e objetiva; expõe de

forma abreviada determinados acontecimentos, as características gerais de alguma

coisa, reúne diferentes elementos para forma um todo; parte do simples para o

complexo.

Jogos – Utilizados para incentivar o aluno a pensar, partindo do

questionamento de suas percepções e práticas. São recursos interessantes para se

observar a interação do aluno na sala de aula e fora dela; podem estimular os

alunos a estabelecer relações e a pensar de modo ativo e crítico e a buscar soluções

para situações descritas nos mesmos.

Produção Textual – Serve para verificar o desempenho do aluno em uma

situação de prática social da escrita; considerando as elaborações do aluno

resultantes das informações obtidas e do seu esforço em produzir conhecimento a

partir do que aprende; capacidade de argumentar coerentemente sobre o assunto

trabalhado. Antes, deve ser exposto o objetivo que se pretende com tal atividade.

Apresentação Oral – Possibilita avaliar a compreensão do aluno em relação

ao conteúdo trabalhado, a consistência da argumentação, a organização e

exposição das ideias.

Experimentação – Levam em consideração as dúvidas, o erro, o acaso, a

intuição; deve ser significativo; estar relacionado a uma discussão teórica

consistente; deve oferecer oportunidade para o aluno criar hipóteses sobre o

fenômeno que está ocorrendo.

Relatórios em grupo – Possibilita aos alunos a reflexão sobre o que foi

estudado. Deve apresentar dados ou informações coletadas ou desenvolvidas e a

forma como foram analisadas, bem como, os resultados obtidos; deve expressar a

opinião do grupo.

Seminário – Tem como objetivos a pesquisa, a leitura e a interpretação de

textos, além de promover a discussão de um tema. Deve ser organizado de forma

que todos possam participar, questionando o assunto abordado.

Page 109: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Trabalho em Grupo – Tem como principal objetivo promover experiências

que facilitem o processo de aprendizagem; possibilita o envolvimento do aluno em

ações pedagógicas, tarefas realizadas pelo grupo; possibilita também ao estudante

compartilhar conhecimentos, contribuindo assim para sua aprendizagem.

Resolução de Problemas – Sua solução depende de tentativas e erros.

Para sua solução se aplicam princípios que podem ser comuns a outras situações.

Exige decisão, hipóteses, coleta de dados, organização.

Pré Teste – utilizado para verificar pré – requisitos para introdução de novos

conhecimentos. Tem como objetivo verificar de forma global os conhecimentos

adquiridos por um aluno ou uma classe. Funciona como sondagem para se

estabelecer um diagnóstico da turma. É um instrumento valioso para testar o

progresso dos alunos e o grau de desenvolvimento da turma.

Cartaz – Tem como objetivo comunicar algo a alguém; deve ter texto curto e

sugestivo; exige criatividade e harmonia; expõe de forma sintetizada o assunto

estudado. Possui valor histórico, pois foi meio de divulgação em importantes

movimentos de caráter político e artístico.

Imaginação – Criar uma ideia sobre alguma coisa que não esteja presente

ou cuja percepção não foi mentalmente percebida, na sua totalidade. Essa ideia

deve estar relacionada a assuntos em discussão no processo de ensino e de

aprendizagem.

Exemplos:

•Imagine que estamos no ano 3.000. Você é um presidente. Como

organizaria seu governo?

•Registre como organizaria um dia de sua vida para o próximo mês, caso

tivesse os equipamentos mais sofisticados e perfeitos para que fosse o dia mais feliz

de sua vida.

•Você é um cientista e fez uma grande descoberta. Descreva – a, falando

sobre seu invento e utilidade.

•Você é responsável pelo departamento de vendas de uma grande loja. O

que fará para aumentar as vendas?

Hipóteses – É uma proposição apresentada como possível solução para um

problema. É um guia para tentar a solução de um problema. É uma solução

provisória e representa um palpite. Com crianças menores é interessante substituir a

palavra hipótese por palpite, sugestão, ideia, etc.

Page 110: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Trabalhos de Literatura – Em forma de contação de histórias, com

apresentação oral de trabalhos em grupos e análise de livros de literatura.

Caderno de Texto – Nesse caderno ficam todos os textos produzidos

durante o processo. É um importante material que oportuniza visualizar o progresso

do aluno, pois contém seus textos iniciais e finais, possibilitando uma comparação

entre eles.

Exposição de Trabalhos (murais) – É uma maneira de todos terem

conhecimento das atividades realizadas na instituição escolar, incentivar a troca de

experiências e valorizar o trabalho dos alunos, além de permitir ao aluno a

socialização dos conhecimentos adquiridos durante o estudo de determinado

assunto ou determinado período.

Maquetes – Na escola, a maquete é uma representação de um ambiente

previamente escolhido e que ajuda os alunos a entenderem um pouco mais sobre o

tema apresentado em sala de aula.

Permite ao professor trazer a realidade às aulas e torná – las mais concretas

e dinâmicas.

Audiovisual – Permite ao aluno interagir, produzir e recriar formas de

comunicação usando aparelhos eletrônicos; oferece também a possibilidade de

expressar ideias e sentimentos de forma crítica e por meio da arte.

Possibilita ao professor meios para auxiliar os processos de ensino de novos

conhecimentos, valores e atitudes.

8.14.4 Critérios de Avaliação

Os critérios avaliativos devem refletir uma expectativa, um padrão de

desempenho estabelecido a partir de conteúdos e objetivos propostos. São formas

de reunir dados; são princípios utilizados para julgar, apreciar, comparar; são

referenciais comuns. Não podem perder de vista o que foi ensinado e como foi

ensinado; devem se basear na realidade do que se está sendo trabalhado. Devem

ainda, deixar claro para os alunos o que será priorizado, o que se pretende com

cada instrumento utilizado.

Os critérios são decorrentes dos conteúdos e cabe ao professor definir o que

será utilizado para avaliar os conhecimentos do aluno. É aquilo que se espera do

conteúdo trabalhado e deve possibilitar avaliar o conhecimento do aluno, de forma

clara e adequada, respeitadas as especificidades de cada disciplina. Devem estar

ligados à essência dos conteúdos trabalhados pelo professor; definir a

Page 111: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

intencionalidade do conteúdo avaliado, bem como, sua função social; indicar com

clareza o que os alunos devem realizar em determinada atividade.

Os critérios, independentemente do instrumento utilizado, têm que,

obrigatoriamente ser um elemento de diagnóstico do rendimento escolar,

identificando quais alunos necessitam de ajuda ou atendimento específico, para que,

o professor possa organizar intervenções e oferecer oportunidade de melhoria do

rendimento obtido, tendo sempre, como foco o sucesso do aluno, principal objetivo

do processo educacional.

8.14.5 Recuperação de Estudos

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese

de construção do conhecimento, de aceitá – lo como parte integrante da

aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará de forma

permanente e concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem, considerando

a apropriação dos conhecimentos básicos e também ao final de cada bimestre,

(esgotadas as tentativas durante o processo), organizada com atividades

significativas, por meio de procedimentos didáticos e metodológicos diversificados,

sendo direito de todos os educandos, independentemente do nível de apropriação

dos mesmos.

A recuperação será também individualizada com indicação de roteiro de

estudos, entrevista para melhor diagnosticar o nível de aprendizagem de cada

educando.

A recuperação de estudos é direito dos estudantes, independentemente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos e deve oportunizar a apropriação

desses conhecimentos, possibilitando superação do seu rendimento escolar.

Ao final do bimestre, o aluno é submetido a uma recuperação de estudos no

valor integral do bimestre, ou seja, 5,0 (cinco vírgula zero). Essa recuperação é

obrigatória para os alunos que não obtiveram o mínimo necessário para aprovação,

ou seja, 3,0 (três vírgula zero) no bimestre, mas é extensiva aos demais alunos,

caso queiram uma oportunidade de melhorar o rendimento obtido no período;

lembrando que durante o bimestre serão ofertadas oportunidades para o aluno

entregar atividades e/ou recuperar as notas parciais de 2,5 (dois vírgula cinco)

concomitantes ao processo. Caso não observe as oportunidades oferecidas, a

recuperação referente aos 5,0 (cinco vírgula zero) do bimestre será ofertada em uma

Page 112: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

única oportunidade. Esses procedimentos são combinados com os pais e/ou

responsáveis em reunião no início do ano letivo e socializados com os alunos.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos

conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de

exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos

instrumentos de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.

8.14.6 Avaliação Externa

Essa Instituição de Ensino participa de uma Avaliação Externa: A Prova

Brasil.

A Avaliação Nacional do Rendimento Escolar também conhecida como

Prova Brasil, é uma avaliação criada em 2005 pelo Ministério da Educação. É

complementar ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e um

dos componentes para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.

É uma avaliação censitária das escolas públicas das redes municipais, estaduais e

federal, com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino. Participam desta avaliação

as escolas que possuem, no mínimo, 20 alunos matriculados nas séries/anos

avaliados, sendo os resultados disponibilizados por escola e por ente federativo.

A Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica

(Saeb) são avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC).

Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional

brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.

A Prova Brasil avalia os conhecimentos dos alunos em Matemática e Língua

Portuguesa. O resultado do desempenho é um dos elementos que compõem o

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), calculado por escola, ao

lado das taxas de aprovação ou repetência dos estudantes.

Nos testes aplicados nas turmas de nono ano do Ensino Fundamental

(únicas turmas do colégio que participam dessa avaliação), os estudantes

respondem a questões de Língua Portuguesa, com foco em leitura; e Matemática,

com foco na resolução de problemas. Também respondem a um questionário

socioeconômico, onde fornecem informações sobre fatores de contexto que podem

estar associados ao desempenho.

Page 113: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Nos resultados pode – se observar o desempenho específico de cada rede

de ensino e das escolas s rurais e urbanas do país. Os dados são apresentados por

escola, município, NRE, Estado e no nível federal.

Para coletar dados demográficos sobre perfil profissional e de condições de

trabalho, professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem

a questionários.

A partir das informações do Saeb e da Prova Brasil, o MeC e as Secretarias

Estaduais e Municipais de Educação podem definir ações voltadas ao

aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades

existentes.

Os dados dessa avaliação estão disponíveis para toda a sociedade, para

que a mesma possa acompanhar as políticas públicas implementadas pelas

diferentes esferas de governo, a partir dos resultados.

A Portaria Nº 447, de 24 de Maio de 2017, publicada no Diário Oficial da

União de 25 de Maio de 2017, em seu Art. 1º, Parágrafo único, coloca que o SAEB,

por meio da coleta de dados junto aos sistemas de ensino e às escolas brasileiras,

tem como um de seus principais objetivos avaliar a qualidade da educação nacional

e, assim, oferecer subsídios para a formulação, reformulação e monitoramento das

políticas públicas educacionais; no Art. 20 traz que os resultados finais do

SAEB/2017 apresentarão a distribuição percentual dos alunos em cada um dos

níveis da escala de proficiência, por área do conhecimento, para escolas, municípios

e estados, bem como os demais estratos de interesse da avaliação, além de sobre

as condições em que ocorre o trabalho pedagógico escolar e no Art. 21 lembra que

todas as escolas que cumprirem os critérios estabelecidos terão acesso a seus

resultados finais por meio do Boletim da Escola, disponível no Portal do Inep até

Agosto de 2018.

Sempre se procurou fazer um trabalho preparatório para a participação

nessa avaliação, utilizando material de edições anteriores disponibilizado no portal

do MEC, como também através de cadernos recebidos pela escola, os quais são

explorados pelos professores durante suas aulas, além das atividades do cotidiano

escolar; os alunos e seus responsáveis são informados sobre a importância de tal

instrumento avaliativo para o colégio e para a definição de metas para a educação,

de um modo geral, como também são incentivados a aproveitarem esse momento e

a participarem de um acontecimento que ocorre a nível nacional e que é único em

Page 114: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

sua trajetória escolar, lembrando da importância do mesmo como mecanismo de

aprendizagem e aperfeiçoamento, sendo que essa oportunidade não é extensiva a

todos os alunos, já que ocorre a cada dois anos.

Nesta edição de 2017, as provas acontecerão entre os dias 23 de Outubro a

03 de Novembro.

O colégio participou de todas as edições da Prova Brasil, tendo obtido os

seguintes resultados: 2005 – 3,2; 2007 – 3,5; 2009 – 3,9; 2011 – 3,8; 2013 – 4,2;

2015 – 3,9; sendo que as metas projetadas para a instituição eram: 2007 – 3,3; 2009

– 3,4; 2011 – 3,7; 2015 – 4,5 e para esse ano de 2017 a meta projetada é 4,7.

Observando esses dados, percebemos que até o ano de 2013 o colégio se

manteve acima da meta prevista. No entanto no ano de 2015 houve uma queda no

Ideb observado ficando abaixo da meta projetada, ficando para as turmas do

presente ano a tarefa de recuperação dos pontos perdidos na edição anterior.

Esses resultados mostram que, apesar de ainda estarmos longe da meta

almejada e de termos ficado abaixo do projetado para 2015, temos nos mantido

próximos do índice estabelecido pelo MEC e com um pouco mais de esforço será

possível atingir a média esperada para 2021, que é 5,3. Estamos trabalhando para

isso.

8.14.7 Avaliação Institucional

A avaliação institucional, consiste em um processo que engloba os

diferentes aspectos da escola. Sua legitimidade se baseia no envolvimento e

participação das instituições, fortalecendo sua autonomia.

Tem como pressuposto a avaliação formativa que proporciona informações

acerca do desenvolvimento de um processo de ensino, com a finalidade de

reorientar a prática pedagógica dos profissionais que atuam na instituição.

Possibilita a reestruturação do processo e a introdução de mudanças na

Instituição. Além de colaborar com a reestruturação das atividades de ensino,

pesquisa, extensão e gestão da Instituição, visando melhorias em cada um dos

setores do estabelecimento.

Através da dimensões avaliadas e seus respectivos indicadores serão

oportunizados momentos para reflexão, diálogo, busca de alternativas e tomadas de

Page 115: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

decisão sobre os aspectos e segmentos da escola que apontarem necessidades de

serem redimensionados.

8.15 Gestão Democrática

A Gestão Democrática no colégio emana da lei maior da Educação

Brasileira - LDBEN, nº. 9394/96. Essa lei define, entre outros, os seguintes

princípios:

I – Participação dos profissionais da Educação na Elaboração do PPP.

II – Participação das comunidades escolar e local em Conselhos

Escolares ou equivalentes.

III – Articulação com as famílias e a comunidade, criando processos de

integração da sociedade com a escola.

IV – Informação aos pais e responsáveis sobre a frequência e o

rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.

V – Colaboração dos docentes com as atividades de articulação da

escola com as famílias e a comunidade.

Esses princípios promovem o processo de democratização na escola,

garantindo um espaço de atuação coletiva, fortalecendo o Conselho Escolar e a

APMF no qual participam diretores, professores, funcionários, alunos, pais e outros

representantes da comunidade, promovendo ainda a participação dos alunos nesse

processo democrático.

A viabilidade de uma gestão democrática depende do conjunto de

todos os grupos que trabalham com educação: governo, escola e sociedade em

geral.

O próprio conteúdo da democracia tem como sustento a ação coletiva,

a comunidade e a comunicação.

Ela se viabiliza, unicamente, como compromisso coletivo onde entram

a responsabilidade coletiva de transformar a própria consciência, pelo

autoconhecimento, pela autocrítica, pela humildade de aceitar a diferença, como

condição para o diálogo e ação conjunta.

Apesar das dificuldades, o colégio com todos os seus atores, vem

buscando e já exercitando uma nova prática de colaboração entre todos e mantendo

Page 116: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

um compromisso de prestigiar valores como a ética, a solidariedade, a equidade.

Quanto melhor a comunicação no grupo, maiores serão as garantias de um bom

andamento da prática de colaboração.

Uma vez que a comunicação depende da capacidade que um indivíduo

ou um grupo possui para transmitir suas ideias e sentimentos a outros indivíduos ou

grupos, a vida em grupo é impossível sem a comunicação.

As festas marcadas pelo colégio são um importante instrumento da

gestão democrática. Parceria com a comunidade para a realização de atividades

extra classe que enriquecem os conteúdos escolares.

No ambiente escolar se faz necessário superar os obstáculos que

limitam a comunicação. É possível superar estas limitações seguindo alguns

procedimentos:

•Criar uma atmosfera favorável à comunicação: para isso é preciso saber

escutar os outros, respeitá-los nas suas diferenças, estar disponível a todos, dar

importância ao calor humano, favorecer o diálogo, fomentar a sinceridade;

•Compreender que sobre cada problema não existe um só ponto de vista.

Além do nosso há outros que são diferentes e ninguém detém toda a verdade,

sendo necessário respeitar os outros pontos de vista, buscar enriquecimento com a

contribuição dos outros.

•Não julgar pelas primeiras impressões: é preciso crer em suas

possibilidades e potencialidades, estar disposto a receber algo novo, diferente.

•Em cada contato com os outros, ser capaz de encontrar algo novo e

positivo na pessoa, ou seja, saber esperar do outro e dos outros.

Concluindo, é importante frisar que a viabilidade de uma gestão democrática

depende do conjunto de todos os grupos que lidam com a educação: governo,

escola e sociedade em geral.

8.16 Articulação dos anos iniciais e anos finais do Ensino Fundamental

O município conta com duas escolas municipais e duas escolas particulares

que ofertam os anos iniciais do Ensino Fundamental até o 5º ano.

Page 117: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Como única escola do município que oferta os anos finais do Ensino

Fundamental 6º/9º ano, recebemos cerca de 100 novos alunos todos os anos, quase

sempre os alunos da rede municipal, e raramente algum aluno da rede particular.

Antes do término do ano letivo, representantes da escola procuram participar

de reunião de pais nas escolas municipais e também se encontram com a Equipe

Pedagógica das escolas em questão, para obter informações sobre os alunos de 5º

ano.

No início do ano letivo, Equipe Pedagógica do colégio, juntamente com

alunos de outras turmas (quase sempre 9º ano) organizam uma recepção (através

de atividades de boas vindas) para os novos alunos.

No primeiro dia de aula os novos alunos recebem esclarecimentos, pela

Equipe Pedagógica e Direção, sobre o funcionamento, normas e procedimentos a

serem observados na escola.

Também na primeira semana de aula é realizada uma reunião com os pais

e/ou responsáveis por esses alunos, onde são colocadas as principais normas do

colégio.

Com relação aos alunos de 9º ano do colégio, possíveis alunos do Ensino

Médio no ano seguinte, ao final do ano letivo são informados sobre diferentes

possibilidades nessa modalidade de ensino, no município e região.

O colégio também oferece oportunidade para que, representantes de

colégios que ofertam o Ensino Médio apresentem para os alunos seus cursos e suas

propostas de trabalho.

9. MARCO OPERACIONAL

9.1 Aspectos Pedagógicos e Administrativos

Uma educação de qualidade torna o aluno mais competente para lidar com a

sua realidade interior e exterior, uma vez que o sentido de todo esforço pedagógico

é o de propiciar aos alunos melhores chances de êxito na vida.

No colégio, a gestão pedagógica é uma ação coletiva e integral com um

propósito bem definido: instruir o aluno.

Page 118: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

O ambiente escolar deve ser repleto de ideias inovadoras e veículo de

dignificação do homem, estabelecendo entre professores, família e comunidade um

verdadeiro trabalho integrado, gerador de mudanças em todos os aspectos.

A construção de um bom clima escolar depende primeiramente de uma

Equipe Administrativa mais aberta e igualitária na qual se processa maior integração

entre a direção, os docentes e outros funcionários e os benefícios advindos dessa

postura são revertidos aos alunos, nossos maiores beneficiários.

Para operacionalizar essa construção, a Equipe Administrativa do Colégio

Estadual João Turin, adota procedimentos tais como:

•Realizar uma análise e posterior reflexão sobre o desempenho de todos os

segmentos escolares.

•Definir objetivos prioritários.

•Identificar os recursos e as possíveis dificuldades na operacionalização dos

objetivos, determinando alternativas mais viáveis.

•Aperfeiçoar o funcionamento do colégio e melhorar a qualidade do ensino.

•Providenciar materiais didáticos e os recursos pedagógicos necessários.

•Acolher os alunos respeitando suas possíveis limitações procurando

proporcionar-lhes uma estrutura pedagógica satisfatória.

•Propiciar condições para a capacitação do corpo docente.

•Zelar pelas instalações escolares como forma de assegurar conforto e

segurança para a comunidade escolar.

•Organizar os horários escolares da melhor forma possível sempre de

acordo com determinações legais.

•Organizar as atividades extracurriculares.

•Manter um bom relacionamento com a comunidade interna e externa.

•Manter boas relações com antigos alunos.

•Explorar práticas educacionais inovadoras na busca constante de

melhorias.

9.2 Direção

O diretor do estabelecimento de ensino é o responsável legal das

modalidades de ensino ofertadas, que neste estabelecimento são: Ensino

Fundamental de 6° ao 9° anos e Educação Profissional.

A direção escolar é composta pelo (a) diretor (a) e diretor (a) auxiliar,

escolhidos democraticamente entre os componentes da comunidade escolar,

Page 119: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

conforme legislação em vigor, sendo o diretor (a) o responsável pela efetivação da

gestão democrática e de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos

no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino.

9.3 Equipe Pedagógica

A Equipe Pedagógica do Colégio é a responsável pela coordenação e

implementação na instituição de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas no

Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política

educacional e normas emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Na formação escolar de uma comunidade, o pedagogo exerce papel

relevante de responsabilidade social, sendo ele o articulador do processo

pedagógico.

9.4 Acompanhamento dos Profissionais do Colégio

Ao realizarmos nosso planejamento e a divisão de tarefas e funções,

usamos o critério da igualdade respeitando o profissional sem esquecer que são

seres humanos. Assim procuramos maximizar a utilização dos recursos humanos

assegurando um bom resultado dos serviços prestados pelo colégio.

Para obter bons resultados procuramos orientar os professores e

funcionários sobre as normas do colégio e nossas expectativas em relação ao

trabalho que deverão desenvolver, dando-lhe apoio total em suas dificuldades e

fornecendo-lhes material de apoio quando necessário.

Agindo assim damos oportunidade a todos, damos espaços para iniciativa

própria, acatando as sugestões e adotando muitas vezes procedimentos que

resultam da criatividade que surge no decorrer do processo, sempre pensando em

melhorias.

O reconhecimento do trabalho que professores e demais funcionários

desenvolvem é feito pelo respeito com que todos são tratados e na demonstração

dos desempenhos que trazem bons resultados.

Uma das formas de verificação desse trabalho e, que aspectos estão

necessitando de reorganização e aperfeiçoamento é através da Avaliação

Institucional, onde diferentes aspectos do colégio são observados.

9.4.1 Questões para Avaliação Institucional Interna

Page 120: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Para responder, circule as alternativas escolhidas:

A) Quando o aspecto perguntado é atendido em até 100%.

B) Quando o aspecto perguntado é atendido em até 75%.

C) Quando o aspecto perguntado é atendido em até 50%.

D) Quando o aspecto perguntado é atendido em até 25%.

E) Quando o aspecto perguntado não é atendido.

F) Quando o aspecto perguntado não se aplica (quando você ainda não

realizou aquela atividade).

I – GESTÃO PEDAGÓGICA E CURRICULAR ( todos respondem) 1. O desempenho da direção da Escola atende as necessidades do curso? A B C D E F 2. A direção participa das ações da equipe pedagógica. A B C D E F 3. A direção matem um b om relacionamento com os funcionários? A B C D E F 4. Você tem conhecimento do projeto pedagógico da escola? A B C D E F 5. Você considera que o curso está cumprindo seus objetivos de formação? A B C D E F II - PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES ( equipe pedagogica,

administrativa e alunos respondem) 6. Os professores são assíduos e cumprem com responsabilidade o seu

trabalho? A B C D E F 7. Os professores têm domínio dos conteúdos das disciplinas que

ministram? A B C D E F 8. Os professores se preocupam com a aprendizagem dos alunos? A B C D E F 9. Os professores estimulam e dão oportunidade aos alunos para

participarem das aulas? A B C D E F 10. Os professores dão orientação aos alunos para desenvolverem as

atividades? A B C D E F 11. A bibliografia indicada é pertinente e atualizada? A B C D E F

Page 121: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

12.O processo de avaliação da aprendizagem tem contribuído para o aluno

refletir sobre seu desempenho? A B C D E F 13. Os professores utilizam diversos instrumentos de avaliação? A B C D E F 14 Os professores comentam com os alunos os resultados da avaliação,

indicando aspectos que devem ser melhorados? A B C D E F III- SÓ O ALUNO RESPONDE 15.Você participa ativamente nas aulas e demais atividades do curso? A B C D E F 16. Você tem estudado o necessário para atender as exigências do curso? A B C D E F 17 . Na aula ou em outra atividade, você solicita esclarecimentos acerca do

conteúdo do professor? A B C D E F 18. Você aproveita as oportunidades de aprendizagem e crescimento que o

curso e a escola oferecem (biblioteca e laboratório)? A B C D E F IV –APOIO E INCENTIVO ALUNO (professor e equipe pedagógica) 19. Os alunos são incentivados e apoiados na realização de investigações

em estudos e atividades intelectuais próprias do curso? A B C D E F 20. Os alunos são incentivados a participarem de atividades científicas,

sociais e culturais ligadas ao curso? A B C D E F V - INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS (todos respóndem) 21. As salas de aula são adequadas quanto à dimensão, iluminação,

ventilação, imobiliário (carteira, lixeira), higiene. A B C D E F 22. Os recursos didáticos são suficientes em quantidade e qualidade para o

desenvolvimento das aulas e demais atividades? A B C D E F 23. O espaço físico apresenta–se suficiente para atender às necessidades

do curso (aula, estudos, pesquisas, orientações e outras)? A B C D E F 24. Os laboratórios oferecem as condições mínimas de segurança para

alunos, professores e funcionários?

Page 122: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

A B C D E F VI – PESSOAL TÉCNICO ADMINISTRATIVO 25 –O desempenho do pessoal técnico-administrativo (secretaria,

laboratórios) é adequado para atender as necessidades do curso? A B C D E F 26 – O número de funcionários técnico-administrativo (secretaria,

laboratórios) é suficiente para atender as necessidades do curso? A B C D E F VII – BIBLIOTECA (todos respondem) 27–Possui espaço físico adequado para estudos individuais? A B C D E F 28 – Possui espaço físico e mobiliário para estudo em grupo? A B C D E F 29 – Os livros existentes na biblioteca apresentam-se em bom estado de

conservação? A B C D E F 30. As informações e sistema de informação atendem às necessidades de

estudos e pesquisas dos alunos do curso? A B C D E F 31. O horário de funcionamento da biblioteca atende as necessidades do

curso? A B C D E F 32. O serviço de consulta e empréstimo do acervo atende às necessidades

dos alunos do curso? A B C D E F 33. O número de funcionários (bibliotecário/Agente de leitura) é suficiente

para atender as necessidades do curso? A B C D E F VIII - EQUIPE PEDAGÓGICA (todos respondem) 34. A Equipe Pedagógica acompanha dados de frequência, evasão,

retenção e distorção idade-série, usando-os para definir ou repensar metas e estratégias?

A B C D E F 35.A Equipe observa o movimento na escola e se há alunos fora das classes

nos horários de aulas? A B C D E F

Page 123: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

36. Dispensa tratamento igual a todos os profissionais, pais e aos alunos, fazendo cumprir as regras aprovadas no Regimento Escolar?

A B C D E F 37.Incentiva a realização de atividades culturais e esportivas dentro da

escola e divulga aquelas que acontecem fora dela? A B C D E F 38.Acompanha a frequência dos professores? A B C D E F 39.Informa a todos sobre os projetos em andamento e pede colaboração

para eles se realizarem? A B C D E F 40.A Equipe Pedagógica acompanha o ensino e o processo de

aprendizagem, bem como os resultados do desempenho dos alunos? A B C D E F 41. Atua no sentido de tornar as ações de coordenação pedagógica espaço

coletivo de construção permanente da prática docente? A B C D E F 42.Assume o trabalho de formação continuada a fim de garantir situações

de estudo e de reflexão sobre a prática pedagógica, estimulando os professores a investirem em seu desenvolvimento profissional?

A B C D E F 43. Assegura a participação ativa de todos os professores do segmento/nível

objeto da coordenação, garantindo a realização de um trabalho produtivo e integrador?

A B C D E F

AVALIAÇÃO PAIS OU RESPONSÁVEIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE SEU FILHO(A), SUA PARTICIPAÇÃO E SOBRE A ESCOLA.

Escreva S para sim, N para não e AV para às vezes.

( ) Vocês acompanham as tarefas de seu filho(a) diariamente? ( ) Vocês comparecem à escola sempre que solicitados? ( ) Vocês gostam das reuniões bimestrais e conseguem tirar as dúvidas com os professores? ( ) Vocês acham que os professores desenvolvem um bom trabalho com relação a aprendizagem do seu filho? Sugestões e críticas escrevam logo abaixo. ( ) Seu filho(a) comenta sobre as atividades realizadas na escola? ( ) Seu filho(a) tem horário e local adequados para realizar a tarefa de casa?

Assinale com X a sua resposta

Page 124: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

1. Sobre o desenvolvimento de seu filho(a) você está: ( ) Satisfeito(a) ( ) Muito Satisfeito(a) ( ) Insatisfeito(a) ( ) Preocupado(a)

2. Sobre o acompanhamento nas atividades escolares de seu filho(a): ( ) Fui bem presente ( ) Deveria ter auxiliado mais ( ) Deixei a desejar

3. Quanto ao trabalho da escola de seu filho(a) você está: ( ) Satisfeito(a) ( ) Muito Satisfeito(a) ( ) Insatisfeito(a)

4. Quanto a merenda da escola seu filho se sente: ( ) Satisfeito(a) ( ) Muito Satisfeito(a) ( ) Insatisfeito(a)

5. Quando necessitou de atendimento na secretaria sempre foi:

( ) Bem atendido(a) ( ) Mal atendido(a) ( ) Não consegui resolver meus problemas

6. Quando necessitou de atendimento das pedagogas sempre foi: ( ) Bem atendido(a) ( ) Mal atendido(a) ( ) Não consegui resolver meus problemas

7. Quanto a organização (recados, entrada e saída dos alunos, eventos e promoções realizadas pela escola) considero a escola: ( ) Ótima ( ) Boa ( ) Ruim ( ) Precisa melhorar.

Em quais aspectos?________________________________________________________________

8. Deixe um recado (críticas, sugestões ou elogios) , se desejar, aos professores, coordenadora, orientadora ,diretora ou funcionários da escola. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

9.5 Acompanhamento dos Alunos

A avaliação no Colégio Estadual João Turin é feita continuamente por meio

de atividades propostas aos alunos, cuja periodicidade do sistema de avaliação é

semestral.

Os alunos são assistidos além do professor, pela Equipe Pedagógica,

através de testes e aconselhamentos, com registro em fichas de acompanhamento.

Page 125: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Todo bimestre, são preenchidas fichas específicas, para analisar o

rendimento escolar, coletando os resultados obtidos pelos alunos e passados para

os pais. A realização de reuniões de pais e professores ainda é a estratégia mais

usada em nossa escola para passarmos a situação real do aluno.

Os problemas de rendimento na aprendizagem são registrados e analisados

por professores e Equipe Pedagógica, e os resultantes da melhoria de notas são

passadas aos pais. Através dessas medidas podemos detectar alguns problemas

como níveis de rendimento por aluno, por disciplina, índice de faltas e níveis de

evasão.

O colégio, por meio das reuniões de pais procura diminuir a evasão escolar,

e também conscientizar os mesmos da importância da qualidade da educação

acadêmica na vida da criança.

Portanto, fica evidente que fazemos uma avaliação constante das

expectativas atuais e futuras para que o ensino-aprendizagem torne-se mais

qualitativo, proporcionando ao aluno condições para um melhor desempenho no

Ensino Médio.

Sendo os alunos os principais beneficiários de todas as ações praticadas no

colégio, precisamos estar atentos às suas necessidades e expectativas, para tanto

os mesmos são estimulados a fazer suas reclamações por escrito e também dar

sugestões.

Nossa comunidade sabe que além de ser consultada e informada acerca

dos procedimentos do colégio, pode participar, mostrando seus pontos de vista. As

críticas que por ventura surgirem, servirão como tomada de decisões e

procedimentos para melhoria dos serviços prestados por todos os segmentos dessa

Instituição de Ensino.

9.6 Conselho de Classe

O “Conselho de Classe” teve início em 1989, quando sugeriu-se que fosse

analisado os principais eixos, sendo aspecto avaliativo, os entraves estruturais à

eficiência e produtividade. Observou-se também que o próprio significado do

Conselho de Classe para os profissionais era uma questão que deveria ser

analisada com maior cuidado, visto que as ideias contrapunham-se.

A palavra “Conselho” possui inúmeros significados para as pessoas, e esse

fato possibilita a diversificação encontrada pela instância, de suas limitações e suas

possibilidades.

Page 126: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Assim um novo conselho de classe só é possível de ser efetivado quando os

elementos que o compõem apoderam-se conscientemente dele, colocando-o a

serviço de seus propósitos, articulados coletivamente em um projeto político

pedagógico comum.

Existem diversos tipos de conselhos com objetivos bem diferentes. O

objetivo pode ser avaliar a escola, a turma, o rendimento ou a atividade da turma.

Enfim o objetivo do Conselho de Classe é a avaliação de aprendizagem, que

sendo analisada segundo critérios amplos, discutidos criticamente, poderá atingir

questionamentos ligados ao papel social da escola.

O conselho de Classe é um dos momentos mais importantes da avaliação,

no qual se objetiva, refletir sobre a prática pedagógica de maneira democrática;

refletindo, acompanhando e diagnosticando possíveis causas que interferem no

processo de ensino e aprendizagem, reorientando as ações para uma aprendizagem

significativa.

Acontece em dias previamente marcados em calendário.

Nessa instituição de ensino, o Conselho de Classe é composto de três

momentos, que são: Pré- Conselho, Conselho de Classe e Pós – Conselho.

9.6.1 Pré-Conselho com os alunos - com a participação dos alunos,

professor pedagogo e professor tutor. Ao iniciar os questionamentos é demonstrado

a importância de serem objetivos em suas colocações, bem como da necessidade

de citarem fatos que os levaram a pensar de determinada forma sobre o professor.

9.6.2 Pré-Conselho com o professor - a equipe pedagógica distribui uma

ficha na qual consta nome dos alunos por turma para os professores preencherem

com as notas , faltas e os prováveis motivos que os levaram àquela nota, durante a

hora-atividade.

9.6.3 Conselho de Classe – De posse das fichas anteriormente

preenchidas parte-se para o Conselho de Classe, os professores, direção e a

equipe pedagógica com enfoque principal nos problemas apresentados no pré-

conselho de classe, bem como a análise do processo de avaliação aplicado no

período. Com as fichas preenchidas pelos alunos os professores terão visão sobre

o seu desempenho na sala de aula sob o olhar dos alunos e preparar uma ação

conjunta entre corpo docente e discente na redefinição da ação pedagógica para a

Page 127: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

melhora do processo de ensino e aprendizagem. A partir deste diagnóstico, fazer

uma análise crítica da realidade escolar com o objetivo de reorientar as ações

pedagógicas, visando a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem.

Sendo a escola uma instância de luta pela formação da sociedade, é neste

espaço que devemos construir a nossa prática, superando conflitos e elevando a

cultura através de reflexão de sua prática através de responsabilidade político e

social, superando o liberal conservador da prática pedagógica.

9.6.4 Pós-Conselho de Classe – informamos aos professores que não

puderam comparecer, e aos alunos, sobre as decisões tomadas no Conselho de

Classe e relembradas sempre que for necessário. Assim, se no Conselho, por

exemplo, ficar definido que os pais serão chamados para uma reunião de entrega de

boletins ou de orientação, a referida reunião acontecerá com o auxílio de toda a

equipe. Ou seja, no Pós-Conselho de Classe é o momento de informar e colocar em

prática o que foi proposto.

9.6.5 Conselho Classe Participativo

O Conselho de Classe Participativo proporciona:

•Ao professor repensar sua prática pedagógica na questão “o que fazer com

os alunos que não se apropriaram dos conteúdos e obviamente ficaram sem média”.

•Á Equipe Pedagógica elaborar fichas para o pré-conselho onde os

professores em sua hora atividade fazem uma pré-avaliação dos alunos para o

Conselho propriamente dito.

•Á Equipe Pedagógica elaborar fichas para anotações diárias específicas

para os alunos que estão defasados, diagnosticando onde ou de quem é a falha.

•Que, através de fichas pré-elaboradas, o professor possa sondar se o aluno

não necessita de um atendimento individual – sala de apoio e sala de recursos. E

trazer para discussão já no Conselho de Classe.

•Ao aluno, uma avaliação do trabalho do professor, como também analise de

seu próprio comportamento nas salas de aulas.

•Aos pais, a oportunidade de saber o desempenho do filho, para poder junto

com a escola, em tempo hábil, corrigir as falhas que por ventura os atrapalhem no

sucesso esperado.

O conselho de Classe é um dos momentos mais importantes da avaliação

do ensino aprendizagem, permitindo refletir sobre a prática pedagógica de maneira

Page 128: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

democrática, sabendo ser a escola uma instância de luta pela formação da

sociedade.

9.6.6 Conselho de Classe Final

É o último conselho do ano letivo; momento de rever as ações

implementadas durante todo o processo escolar e definir, entre os alunos que não

obtiveram rendimento necessário para aprovação, se avançam para o período

seguinte, ou se refazem o percurso no mesmo ano cursado.

Nesse momento são retomados para análise os encaminhamentos

realizados durante o ano letivo, lembrando que a decisão final, deve envolver todos

os docentes e ser pautada pelo ato pedagógico.

9.6.7 Instrumentos de Registro

•Fichas de Acompanhamento.

•Fichas de Pós Conselho.

•Atas (conselhos bimestrais).

•Anotações dos encaminhamentos realizados.

•Registros no RCO.

•Ata do Conselho Final.

9.6.8 Registro de Classe On-line (RCO)

O Registro de Classe On-line é um software que permite ao professor

registrar conteúdos, avaliações e frequência dos alunos, dispensando o Livro

Registro de Classe impresso.

O RCO foi implantado no colégio no ano de 2017, portanto os envolvidos no

processo ainda estão se adaptando a essa forma de registro.

9.7 Regimento Escolar

O Regimento Escolar do Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental,

Médio e Profissional de São Sebastião da Amoreira – Paraná, foi aprovado pelo

parecer nº 093/2008 de 18/12/2008. Nele encontram-se os critérios de avaliação,

recuperação e de dependência com todas as suas nuances, plenamente expostos e

classificados. Todas as ações do coletivo escolar compõe o mesmo documento

normatizador que representa os controles, diretrizes, responsabilidades e os

objetivos gerais e finais.

Page 129: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Encontramos ainda a “constituição“ do colégio e suas normas de

funcionamento. É um dos documentos fundamentais dessa instituição de ensino, de

valor legal, exigido nos processos de autorização, reconhecimento e renovação de

reconhecimento.

As bases legais de um Regimento Escolar são a Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional (LDBEN 9394/96), o Estatuto da Criança e do Adolescente e

a Deliberação 016/99 do Conselho Estadual de Educação.

Como o Regimento Escolar é um documento Público aprovado pelo Núcleo

Regional de Educação através de um Ato Administrativo de aprovação, ele se

encontra a disposição de toda Comunidade Escolar, no Site da Escola, na Secretaria

da escola, na Sala da Direção, na Sala de Supervisão, na Sala dos Professores e

Biblioteca Escolar.

Nele encontramos definidas as resonsabilidades de cada um dos segmentos

que compõem a instituição escolar, buscando garantir o cumprimento de direitos e

deveres do coletivo escolar.

9.8 APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários

De acordo com sua finalidade, a APMF é uma associação formada para

colaborar também na qualidade da Educação de acordo com o seu principal objetivo:

Discutir, colaborar e decidir sobre as ações para a assistência ao educando, para

aprimoramento do ensino e para integração família- escola – comunidade. No

entanto, no dia-a-dia da nossa escola, a APMF, não é tão atuante como deveria,

pelos pais não comparecerem em número considerável quando convocados, pela

falta de disponibilidade dos professores e funcionários para atender as necessidades

da associação em questão, uma vez que os primeiros não são exclusivos desta

escola.

Analisando o estatuto da APMF, sentimos o quanto é importante nossa

atuação na mesma como Professores e Funcionários, mas estão faltando meios

para acontecer esta conscientização e para efetivar nossa contribuição no sentido de

ter uma APMF mais atuante.

Formação da APMF.

No Colégio Estadual João Turin - Ensino Fundamental, Médio e Profissional,

a atual APMF conta com a seguinte formação:

Presidente: Andrelina Francisca da Silva.

Vice Presidente: Sara dos Santos Pellegrino Monteiro.

Page 130: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Primeira Secretária: Ana Lucia Rodrigues Generozo.

Segundo Secretário: Emanuel Medeiros Gaspar.

Primeira Tesoureira: Elizangela Monteiro Miguel.

Segunda Tesoureira: Silvia Aparecida de Lima Andrade.

Primeira Diretora Sociocultural Esportiva: Ana Lícia Vidotti.

Segunda Diretora Sociocultural Esportiva: Benedita Otaviana de Oliveira.

A APMF tem estatuto próprio, que fica sob a responsabilidade da secretaria

da instituição, a disposição de toda comunidade escolar.

9.9 Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva,

deliberativa e fiscal, cuja principal atribuição é estabelecer a Proposta Pedagógica,

sendo órgão máximo de direção da escola pública, com princípios constitucionais

democráticos. É regido por Estatuto próprio, onde constam seus objetivos e tudo o

mais que regula o seu funcionamento.

O papel do Conselho Escolar é de vital importância para a instituição escolar

embora não seja bem compreendido pela comunidade escolar, apesar de legitimar

todas as decisões tomadas no âmbito escolar, colaborar na execução de algumas

ações, monitorando os resultados alcançados.

As reuniões com o Conselho Escolar são registradas em Ata com livro

próprio.

Trabalhando em conjunto tudo se torna mais fácil para o bom

desenvolvimento da escola, visando sempre a aprendizagem, o bom comportamento

dos alunos e que todos vejam o resultado de seu trabalho, dando sempre o que se

tem de melhor para a construção de uma escola pública de qualidade. Como os

funcionários têm um representante atuando no Conselho Escolar, eles também

podem participar e colaborar, no que for necessário, para o seu desempenho,

garantindo com isso a efetivação das metas da escola para obtermos êxito.

O Conselho Escolar do Colégio está assim formado:

Presidente: Exilaine Gaspar.

Representante da Equipe Pedagógica: Cleuza Rosa Gaspar Siqueira.

Representante do Corpo Docente do Ensino Fundamental: Joicimeire

Monteiro da Silva.

Representante do Corpo Docente do Curso Técnico em Cuidados de Idosos:

Giselle Fernanda Vidotti Ferrari.

Page 131: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Representante dos Agentes Educacionais II: Nilceia Soares Camargo.

Representante dos Agentes Educacionais I: Cleuza Pereira Candido.

Representante do Corpo Discente do Ensino Fundamental: Maria Laura de

Oliveira.

Representante do Corpo Discente EJA: Janete Rocha Ferreira.

Representante dos Pais do Ensino Fundamental: Viviane Cristina Ferreira.

Representante dos Pais do Ensino Fundamental: Cacilda Cardoso Mendes.

Representante dos Movimentos Sociais organizados da Comunidade:

Adevalcir Aparecido da Silva.

O Conselho Escolar tem estatuto próprio, que fica sob a responsabilidade da

secretaria da instituição, a disposição de toda comunidade escolar.

9.10 Grêmio Estudantil

Nosso colégio não possui Grêmio Estudantil, mas, acreditamos que sua

organização fortalece o relacionamento e a convivência entre os nossos jovens. Por

serem institucionalizados, podem representar melhor a rica experiência que é a

busca coletiva dos anseios, desejos e aspirações dos estudantes.

O grêmio deve ser resultado da vontade dos próprios alunos. Os grêmios,

organizados exercem papel importante na formação do aluno, devendo ter a

dimensão social, cultural e também política.

O grêmio é a organização dos estudantes no Colégio.

Ele é formado apenas por alunos de forma independente, desenvolvendo

atividades culturais e esportivas, produzindo jornal, organizando debates sobre

assuntos de interesse dos estudantes, que não fazem parte do Currículo Escolar, e

também organizando reivindicações, tais como compra de livros para a biblioteca,

transporte gratuito para estudantes e muitas outras coisas.

O grêmio Estudantil não terá caráter político-partidário, religioso, racial e

também não deverá ter fins lucrativos.

Podem ser do grêmio todos os alunos matriculados e com frequência

regular.

Os representantes do grêmio não poderão utilizar seu horário para as

reuniões e quaisquer outras atividades sem autorização da Direção Geral e do

professor da turma.

Page 132: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

O funcionamento do Grêmio é estabelecido por Estatuto, aprovado em

Assembléia Geral do corpo discente do Estabelecimento de Ensino, obedecendo a

legislação pertinente.

O Estabelecimento de Ensino não se responsabilizará pelas dívidas ou

outros compromissos assumidos.

A realização de qualquer evento do Grêmio nas dependências do

Estabelecimento deverá ser precedida de autorização do Conselho Escolar.

Qualquer evento ou reunião que houver no Estabelecimento, o Grêmio será

responsável pela manutenção da limpeza, da ordem e por qualquer dano material.

As atividades serão supervisionadas pelo Conselheiro (que deverá ser um

profissional da Educação da Escola, escolhido pelo Diretor).

O balanço anual de movimento financeiro do Grêmio será apresentado a

Assembleia Geral dos alunos e ao Conselheiro Escolar ao final de cada mandato.

9.11 Aluno Representante de Turma

Como o colégio não possui até o momento Grêmio Estudantil foi organizada

a representatividade dos alunos, (além da participação nas instâncias colegiadas)

através de alunos representantes de turma.

Esse aluno ou aluna é escolhido pelos alunos da turma, orientados pelo

Professor Tutor, em eleição realizada na sala de aula.

Algumas características devem ser observadas em um Representante

de Turma:

•Ser destaque na turma.

•Ter espírito de liderança.

•Saber argumentar.

•Ser responsável.

•Ser popular e ter bom relacionamento com todos.

•Ser compreensivo (entender as dificuldades dos colegas).

•Ser educado e cortês.

•Ser responsável, honesto, imparcial, justo, leal, imparcial.

•Ter iniciativa.

•Ser assíduo, estudioso e organizado em suas atividades escolares.

•Apresentar – se sempre uniformizado.

Page 133: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Atribuições de um/uma Representante de Turma:

•Ser o elo entre a classe, buscando sempre a harmonia do conjunto e o bem

comum.

•Trazer à Equipe Pedagógica e Direção, as sugestões ou problemas

levantados pela turma.

•Saber que toda e qualquer sugestão ou reclamação deverá expressar a

vontade dos alunos da classe.

•Incentivar a disciplina em sala de aula e o respeito pela escola e por todos

os seus componentes (alunos, professores, equipe pedagógica, colaboradores e

funcionários).

•Ser assíduo e ter um bom desempenho e participação nas diversas

disciplinas escolares, bem como zelar pelo cumprimento das regras da escola.

•Havendo atraso do professor, após 10 minutos de espera, cabe ao

representante confirmar a ausência junto a Coordenação, onde serão tomadas as

providências.

•Zelar pela organização da sala (carteiras arrumadas, ventilador), zelando

pela conservação e limpeza da sala e do pátio.

•Recolher trabalhos/atividades, quando solicitado.

•Acompanhar a frequência da turma, registrando a presença em material

destinado para esse fim.

•Comunicar à Pedagoga responsável pela turma os alunos faltosos.

•Procurar a Pedagoga responsável pela turma, caso sua presença seja

necessária na sala de aula.

9.12 Professor Tutor

Pede – se ao professor tutor que dê um acompanhamento mais atento e

mais próximo a um aluno ou a um grupo de alunos.

Essa tarefa só pode obter sucesso se ele souber definir bem as prioridades

e promover um trabalho de cooperação com todos, sendo também fundamental que

ele consiga estabelecer empatia com o(s) aluno(s).

É o professor que escolhe a turma da qual será Tutor, entre aquelas com as

quais tem mais afinidade; em outros momentos, a escolha é realizada pela Direção e

Equipe Pedagógica, quando alguma turma fica sem representatividade, sempre se

Page 134: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

solicitando a parceria entre os professores que, independente do motivo, ficaram

sem turmas.

Entre as atribuições do professor tutor, na escola, está a mediação de

conflitos; apoio à Direção e à Equipe Pedagógica em situações da sala de aula;

organização dos espaços na sala; aconselhamento.

9.13 Conselho Tutelar

Em nosso município, o Conselho Tutelar iniciou sua atuação no ano de l.998,

tendo como objetivo principal o intercâmbio entre a escola e a família com a

finalidade de desencadear um trabalho de integração que tem como consequência a

melhoria da qualidade de ensino, bem como, da qualidade de vida desses alunos.

Como no colégio todos fazem parte de um grupo, de uma comunidade,

devemos ter consciência do papel de todas as pessoas que fazem parte desse meio

social, possibilitando o desenvolvimento no sentido da parte pedagógica ao coletivo.

Torna-se assim, indispensável a contribuição que o Conselho Tutelar vem

prestando a escola, tanto na parte pedagógica como social.

Na parte pedagógica o Conselho Tutelar nos auxilia no sentido de zelar pela

assiduidade dos alunos e sua permanência na escola. No social, dá atendimento

aos problemas familiares decorrentes da falta de estrutura da mesma, garantindo às

crianças e adolescentes a permanência no seu lar de origem, proporcionando-lhes a

satisfação de suas necessidades básicas.

O Governo do Paraná lançou o programa mobilização para a Inclusão

Escolar e a Valorização da vida objetivando garantir que nenhuma criança fique fora

da escola, impedindo que os números de evasão escolar, motivado por fatores

históricos, sociais e mesmo educacionais, continuem a crescer no Paraná,

evidenciando que o combate a exclusão escolar é um compromisso não só dos

educadores ou do Estado, mas de toda a sociedade. A escola deve tomar todas as

providências para garantir a permanência do aluno no sistema educacional,

conscientizando-o da importância da educação em sua vida e para seu futuro,

mantendo contato frequente e direto com os pais ou responsáveis, enfatizando a sua

responsabilidade na educação e formação dos filhos. Mas quando a escola esgota

todas as suas tentativas de manter o aluno na escola, ela recorre ao Conselho

Tutelar encaminhando a este ofício de comunicado e encaminhamento de aluno

ausente, constando todos os dados referentes ao aluno e as medidas tomadas pela

Page 135: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

escola. A partir desse procedimento o Conselho Tutelar toma as providências

cabíveis e não obtendo sucesso encaminha o caso ao Ministério Público.

9.14 Formação Continuada

A Formação Continuada é condição essencial para que a escola possa

construir o seu projeto político pedagógico, a participação de todos, e, em especial,

de seus docentes.

Hoje, a formação continuada de professores e a formação consistente de

todos os profissionais da educação desencadeia a curto e médio prazo, a

construção de conhecimentos por todos seja realizando pesquisas, desenvolvendo

suas práticas pedagógicas pautadas num diálogo sempre aberto às novas

metodologias e concepções educacionais interacionistas e histórico-social

considerando que a escola deve formar para a cidadania ativa e para o

desenvolvimento.

A educação básica de qualidade para todos é uma das condições

fundamentais para acabar com a miséria. O coletivo da escola deve apostar em

novos processos educativos, em novas metodologias de ensino e na formação

daqueles que são e serão os educadores das atuais e futuras gerações.

Todos os profissionais da escola participam dos cursos ofertados pelo NRE

que são os seminários, cursos de curta duração, projeto de pesquisa, etc. Todos os

nossos professores têm especialização, e vários já participaram do Programa de

Desenvolvimento Educacional – PDE.

No início do ano letivo, os Professores, Equipe Pedagógica e Equipe

Administrativa, traçam suas metas de trabalho no sentido de promover

aprendizagem de qualidade nos alunos.

9.15 Sugestões Metodológicas para trazer de volta alunos que

abandonaram a escola

O trabalho poderá realizado por grupos de pessoas que fazem parte da

escola: alunos, professores e outras pessoas da comunidade escolar;

•Formar grupos menores.

•Formular um questionário para ser respondido pelo aluno ( com ajuda dos

pais se necessário.

•Coletar dados e montar um quadro de opções.

•Verificar as razões.

Page 136: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Montar uma tabela para ser contabilizado e visualizado o resultado da

pesquisa.

•Dar suporte para promover o processo de readaptação dos alunos que

voltarem a frequentar as aulas durante o ano.

9.16 Recursos tecnológicos

A escola é um dos espaços onde os educandos desenvolvem a capacidade

de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo por meio da atividade reflexiva. A

sociedade atual vivencia um processo de grandes transformações. Os avanços

científicos e tecnológicos alcançados, especialmente o desenvolvimento das

tecnologias digitais como o computador, a internet, a TV pen-drive, DVD,, Aparelho

de Som, Data Show, criam a oportunidade de o professor ter nas mãos soluções no

momento exato da aula ou quando surgem dúvidas. Isso estimula o aluno à

pesquisa e o adapta à realidade atual e a globalização.

9.17 Aproveitamento de Estudos

O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos realizados com êxito,

amparado pela legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar,

por meio de cursos ou de exames supletivos, nos casos de matrícula inicial,

transferência e prosseguimento de estudos.

9.18 Classificação e Reclassificação

A reclassificação, é um processo pedagógico, que se concretiza por meio da

avaliação do estudante matriculado e com frequência no

ano/série/período/etapa/ciclo/semestre/bloco sob a responsabilidade da instituição

de ensino que, considerando as normas curriculares, encaminha o estudante à etapa

de estudos/carga horária da(s) disciplina(s) compatíveis com a experiência e

desempenho escolar demonstrados, independentemente do que registre o seu

Histórico Escolar.

Para a classificação e reclassificação este estabelecimento de ensino

utilizará o previsto na legislação vigente, Instrução nº 02/2017 – SUED/SEED, e

conforme regulamentado no Regimento Escolar.

9.19 Adaptação de Estudos

Page 137: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

De acordo com documentos fornecido para elaboração do Regimento

Escolar (texto para elaborar o regimento), “adaptação de estudos de disciplinas é

atividade didático pedagógica desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na

Proposta Pedagógica Curricular, para que o estudante possa seguir o novo

currículo”.

Para a “Adaptação de estudos”, caso essa instituição receba alunos nessa

situação, será utilizado o previsto na legislação vigente, conforme regulamentado no

Regimento Escolar.

9.20 Revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior

A instituição de ensino procederá à equivalência e revalidação de estudos

completos realizados no exterior e correspondentes ao Ensino Fundamental de

acordo com a Instrução 10/10 e o estabelecido no Regimento Escolar.

A Equivalência e Revalidação de Estudos destina – se a regularizar a vida

escolar de alunos (transferências recebidas), cujos estudos foram realizados no

estrangeiro.

9.21 Progressão Parcial

No presente ano de 2017 a instituição de ensino oferta a Progressão Parcial

em uma disciplina.

Para o próximo ano (2018) esse regime de matrícula não será mais ofertado,

no entanto, em caso de recebimento de transferência, com alunos inclusos nessa

situação, realizará encaminhamentos pedagógicos para o atendimento dos mesmos.

Esses poderão ser:

•Atividades de pesquisa orientadas pelo professor da disciplina.

•Acompanhamento das atividades pela Equipe Pedagógica.

•Acompanhamento das atividades pelo professor da disciplina.

•Registro dos procedimentos adotados em ata de encaminhamentos da

Equipe Pedagógica.

9.22 Material Didático

O material didático, indicado pela mantenedora, constitui-se como um dos

recursos de apoio pedagógico do Estabelecimento Escolar da Rede Pública do

Estado do Paraná.

Page 138: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Também são adquiridos alguns materiais solicitados pelo professor, sempre

que possível, embora haja uma escassez dos mesmos.

9.23 Secretaria e Apoio Administrativo

A secretaria e o apoio administrativo é o setor que serve de suporte ao

funcionamento dos demais setores do Estabelecimento de Ensino, proporcionando

condições para que os mesmos cumpram suas reais funções.

•Manter atualizado o sistema de acompanhamento do educando,

considerando a organização prevista nesta proposta.

9.24 Recuperação de Estudos

Seguirá o previsto no Regimento Escolar e Instrução nº 01/2017 –

SUED/SEED.

•Se dará de forma permanente e concomitante ao processo de ensino e

aprendizagem.,

•Se realizará ao longo do período letivo.

•Assegurará ao aluno novas oportunidades de aprendizagem dos conteúdos

não assimilados.

•Será aplicado novo instrumento de avaliação após retomada dos

conteúdos.

•Oportunizará a todos a apropriação efetiva dos conteúdos.

•É direito de todos os estudantes, sendo sua oferta obrigatória.

•Deverá obrigatoriamente recuperar 100% (cem por cento) dos conteúdos

trabalhados.

•A nota é substitutiva, devendo prevalecer sempre a maior.

•Os resultados da Recuperação de estudos serão registrados no RCO.

9.25 Salas de Recurso

Essa instituição de ensino oferta serviço especializado através de:

•Professor com habilitação ou especialização em Educação Especial .

•Salas de Recursos .

Para a organização do atendimento em classe especial segue o

estabelecido na Deliberação Nº 02/03, do CEE, que estabelece Normas para a

Page 139: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Educação Especial, modalidade da Educação Básica para alunos com necessidades

educacionais especiais, no Sistema de Ensino do Estado do Paraná:

•Professores habilitados ou especializados em educação especial.

•Agrupamento de alunos por necessidades educacionais especiais de

características assemelhadas.

•Equipamentos e materiais específicos, adequados às peculiaridades dos

alunos.

•Flexibilização e adaptações nos elementos curriculares, em consonância

com a proposta pedagógica da escola.

•Turmas formadas por no máximo dez alunos.

9.26 Hora Atividade

A Hora Atividade dentro do tempo e espaço escolar é utilizada para o

professor preparar as aulas através de leituras e pesquisas em jornais, revistas,

internet e na biblioteca, como também corrigir trabalhos e cadernos dos alunos;

preparar atividades e avaliações e corrigir as mesmas; trocar experiências com

professores da mesma disciplina; fazer uma leitura e revisão do PPP; dar

atendimento aos alunos individualmente, desde que seja em horário alternado para

não prejudicar outras aulas; preparar material didático para um melhor

desenvolvimento das aulas, como cartazes, recortes de textos em revistas e jornais;

elaborar projetos didáticos e pedagógicos voltados para as datas comemorativas já

definidas em Calendário Escolar; definir estratégias para trabalhar as Demandas

Socioeducacionais; fazer leitura de documentos como: PPP, Regimento Escolar,

Plano de Ação do Colégio, entre outros.

A comunidade sabe que além de ser consultada e informada acerca dos

procedimentos escolares, pode participar, dando sugestões ou mesmo criticando

quando não concordar com algumas práticas dentro do dia-a-dia escolar, pois é no

conjunto de ações que vamos caminhando na busca da melhoria do ensino.

A Hora Atividade é organizada pela Equipe Pedagógica, no início do ano

letivo, no momento em que é organizado o horário das aulas que cumprida

integralmente na escola e no mesmo turno de trabalho (% aulas) do professor.

Sempre que possível é organizada de forma concentrada e procurando

juntar os professores das mesmas disciplinas, para que esse tempo, seja melhor

aproveitado.

Page 140: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

9.27 Articulação com a Família

9.27.1 Reuniões

As reuniões com os pais e/ou responsáveis acontecem a cada bimestre,

após o término das avaliações parciais e recuperação das mesmas, totalizando

metade das notas previstas no semestre (AV1, AV2 e AV3 (recuperação), e ao

término de cada semestre, e com as avaliações (AV1, AV2, AV3, AV4, AV5 e AV6)

previstas para cada semestre e anexadas ao RCO, efetivadas, totalizando os 100

pontos do semestre.

Após o encerramento do período previsto para as parciais (término do

bimestre) e totais (término do semestre) organiza – se um boletim com as notas e

também pareceres do comportamento do aluno durante o semestre. Esses

documentos são entregues aos responsáveis na ocasião.

Nesses momentos também são discutidos assuntos presentes no cotidiano

escolar.

Um outro momento para encontro com os responsáveis ocorre quando há a

necessidade de reuniões, por turmas, em virtude de alguma situação pedir essas

medidas.

9.27.2 Palestras

No presente ano foi realizada apenas uma palestra com os pais e

responsáveis. Essa foi ministrada pela Psicóloga do Fórum (comarca de Assai) Alyne

Ardenge Lopes Guimarães, com objetivo de expor para os mesmos, o

direcionamento de um projeto que está acontecendo na escola, direcionado a essas

turmas, onde diferentes assuntos estão sendo abordados, por diferentes

profissionais.

9.28 Projetos

9.28.1 Jogos Interclasse

Considerando as aulas de Educação Física como fundamentais para a

formação de sujeitos históricos de direito e de responsabilidade e de extrema

importância na formação e no desenvolvimento das capacidades e habilidades

motoras dos alunos, o presente projeto visa favorecer o acesso de todos às

Page 141: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

atividades esportivas, contribuindo deste modo para a garantia aos direitos

constitucionais à educação, ao esporte e ao lazer.

A utilização do esporte como ferramenta de transformação social é capaz de

desenvolver valores como solidariedade, respeito ao próximo e às regras, tolerância,

sentido coletivo e cooperação, além de permitir aos alunos a possibilidade de

desenvolverem estratégias para a resolução de problemas e enfrentamento de

situações da vida em sociedade.

Nesse sentido, propomos a realização dos Jogos Interclasse, nas

modalidades de Futsal, Voleibol e Tênis de Mesa, com o intuito de promover a

interação social entre os alunos e que por meio desse evento possam colocar em

prática os conhecimentos sobre as modalidades desportivas desenvolvidas nas

aulas de Educação Física, podendo gerar uma variedade considerável de

oportunidades, tanto no desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo e social,

permitindo que o aluno vivencie no espaço escolar, experiências que por uma série

de fatores nossa comunidade local não tem ofertado.

Outro fator relevante é que a prática esportiva associada aos conteúdos da

atualidade, tende a favorecer o pensamento crítico, estimular o desenvolvimento das

aptidões físicas e o gosto pela atividade física, uma vez que permite que o aluno

vivencie de maneira lúdica tais atividades, sendo capaz até de direcionar os alunos

para uma prática esportiva, que, lhe proporcione satisfação e melhora na qualidade

de vida.

Objetivos

•Proporcionar atividades esportivas à comunidade escolar favorecendo

maior conhecimento sobre as modalidades esportivas e estímulo à prática de

atividades físicas.

•Promover por meio do evento esportivo situações práticas e teóricas, que

favoreçam a interação social e desenvolvimento das habilidades psicomotoras.

•Avaliar o grau de conhecimento dos alunos sobre as modalidades

desenvolvidas.

•Promover interação social entre os alunos da escola.

•Estimular a prática esportiva.

•Estabelecer o senso de organização e cooperação.

•Proporcionar o surgimento de novos talentos esportivos.

•Incentivar a prática de atividades físicas.

Page 142: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Encaminhamento Metodológico

•Explanação do intuito do evento e das ações planejadas.

•Confecção de cartazes, painéis e mural relativos ao evento.

•Organização dos alunos para participação no evento.

•Organização das tabelas de jogos e sorteio das classes representadas.

•Confecção de materiais para ornamentação da quadra para a abertura dos

jogos.

•Ensaios coreográficos para apresentação artística do evento.

•Elaboração do cerimonial de abertura.

•Realização dos Jogos Interclasses na escola (abertura e competições

interclasses).

•Acompanhamento sistemático dos resultados das competições.

•Encerramento dos Jogos Interclasses e entrega das medalhas.

Avaliação

A avaliação será feita de forma qualitativa, onde os professores poderão

avaliar os seus alunos de acordo com o seu interesse nas atividades propostas, sua

participação, envolvimento, interação e socialização com colegas e professores.

Os conteúdos abordados durante o projeto poderão ser avaliados por meio

de relatórios, pesquisas, discussões, atividades escritas e orais e mural de fotos.

9.28.2 Aulas de campo

Justificativa

Levando em conta a complexidade que apresenta a elucidação do mundo

antigo para o mundo moderno, faz - se necessário fornecer ao aluno os elementos

fundamentais para ele se portar como cidadão de seu tempo, oportunizando a ele,

conhecer e participar de fontes de lazer como os recursos modernos que o mundo

atual tem a oferecer.

Uma das condições essenciais para complementação de estudos, é levar o

aluno a vivenciar, na prática, o que é transmitido, em sala de aula.

Além de proporcionar meios de conhecer pontos turísticos, essas aulas de

campo desenvolve também relações humanas, cooperativas, oportunizando aos

alunos de nível socioeconômico mais baixo, condições acessíveis de fazer turismo.

Objetivos

•Vivenciar situações de aprendizagem fora do cotidiano escolar.

Page 143: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Desenvolver atitudes de cooperação, sociabilidade, respeito, integração e

responsabilidade.

•Perceber os benefícios que o lazer nos proporciona, melhorando a

qualidade de vida.

•Oportunizar através de viagens e passeios, o estabelecimento de um elo

entre a teoria e a prática vivenciada por diferentes grupos.

•Entender o espaço geográfico como histórico e socialmente produzido.

•Observar o mundo das fantasias, para situar – se frente à sua realidade e

limitações.

•Reconhecer a natureza como fonte de toda a vida, verificando que é

possível construir sem destruir.

•Identificar semelhanças e diferenças entre o mundo da fantasia e o real.

•Favorecer a integração entre os alunos de diferentes turmas.

•Desenvolver ações integradas com o corpo docente visando a melhoria do

rendimento escolar.

•Proporcionar aos alunos o conhecimento de outros grupos sociais.

•Oferecer aos alunos atividades culturais de lazer.

•Dar oportunidade para que os alunos possam através de viagens e

passeios, estabelecer relações entre a teoria e a prática discutida em sala de aula.

•Despertar no aluno, através do Turismo Educativo, a construção do

sentimento de cidadania paranaense.

•Despertar o interesse e a vontade de ampliar conhecimentos e

consequentemente melhorar o aproveitamento, resultando em melhores notas.

Encaminhamento Metodológico

•Reunião com os alunos para verificação das possibilidades de realização de

aulas de campo vinculadas aos conteúdos trabalhados durante o ano letivo.

•Tomada de preços.

•Organização de promoções envolvendo pais, alunos e professores para

pagamento de algumas despesas.

•Conscientização da responsabilidade de participação em aulas de campos

que enfocam conteúdos da proposta pedagógica.

•Observação do meio e participação diante dos recursos ofertados pelo

mesmo.

Page 144: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Trabalho em sala de aula enfocando os possíveis lugares a serem visitados

durante a viagem.

•Trabalho com textos e atividades variadas nas diferentes disciplinas.

•Exploração da paisagem natural/artificial do lugar a ser visitado.

•Relatórios dos principais aspectos do aulas de campos.

•Registro do passeio.

•Socialização dos registros do passeio para divulgação do mesmo.

Avaliação

Por menores que sejam os recursos de uma escola há sempre a

possibilidade de realizar atividades diversificadas e enriquecedoras do currículo,

como excursões e passeios, unindo o conhecimento ao lazer, através de ações

conjuntas entre professores, alunos, direção, Equipe Pedagógica e pais.

A avaliação se processará durante todo o passeio através de comentários e

relatos orais, onde os alunos poderão observar as diferentes formas de organização

dentro de uma sociedade, assim como, aspectos de paisagens modificadas pelo

homem.

Como conclusão da atividade será montada uma exposição de fotos com

observações sobre os lugares visitados (impressas ou nas redes sociais).

9.28.3 Confraternização dos Formandos

Justificativa

O término de uma etapa escolar representa a conclusão de uma fase da vida

de um estudante.

Em nossa escola esse é um momento simbólico, onde reunimos os alunos

do 9º ano e que caracteriza a despedida dos mesmos, da escola, dos amigos e dos

professores, de um lugar onde estudaram por quatro anos, pois, ao ingressarem no

Ensino Médio, em virtude de oportunidades e condições diferentes, acabam por se

separarem, embora uma grande maioria estude no colégio do município, boa parte

dos alunos estão procurando outros caminhos.

É um acontecimento solene, onde todos os trâmites de uma colação de grau

estão presentes, contando com a presença da família, da direção do colégio,

professores e equipe pedagógica.

Quando os recursos financeiros permitem o momento culmina com um jantar

ou coquetel, o qual é custeado pelos formandos.

Page 145: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

O local escolhido para esse momento varia de ano para ano, sempre em

função do número de participantes e da preferência dos mesmos.

Esse é um evento, que já acontece a alguns anos e sempre se procura

ofertar a oportunidade de participação a todos, podendo ser realizado em dois

momentos, o jantar e/ou coquetel custeado pelo formando e a “colação simbólica”

sem custo.

Objetivos

•Valorizar a conclusão de uma etapa da vida escolar – término do Ensino

Fundamental.

•Incentivar a participação conjunta dos alunos e de seus pais em eventos

escolares.

•Estimular a socialização.

•Inovar sempre na organização do evento.

•Fortalecer a integração escola/comunidade.

•Despertar o interesse dos pais/responsáveis pela vida escolar de seus

filhos.

•Despertar expectativas.

Encaminhamento Metodológico

•Atividades diversas para arrecadação de fundos.

•Trabalho em grupo.

•Reuniões mensais com as turmas de formandos e comissões.

•Organização e preparação do momento solene.

•Escolha do orador ou oradora dos formandos e do aluno ou aluna que fará

o juramento.

•Organização e decoração do espaço.

•Documentação das diferentes etapas dos alunos no ano letivo (trabalho das

diferentes disciplinas enfocando o valor da educação e incentivando os alunos a

prosseguirem seus estudos).

•Exposição de fotos mostrando a passagem dos formandos pelo colégio

(diversos anos).

•Confraternização “solene e simbólica”.

•Entrega de certificados (mensagem simbólica).

Page 146: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Avaliação

Será considerada positiva, se houver boa participação e trabalho em equipe

dos alunos das diferentes turmas de último ano.

9.28.4 Gincana Solidária e Cultural

Justificativa

A Gincana Cultural e Solidária teve início no ano de 2006, com o principal

objetivo de sensibilizar a comunidade a serem doadores de sangue. Esta ação é

executada em parceria com o IHEL (Instituto de hematologia de Londrina). Desde

então essa atividade vem sendo realizada uma vez ao ano e outras tarefas solidárias

vêm sendo incluídas como, doação de fraldas ao Hospital do Câncer, arrecadação

de dinheiro para a campanha “Adote um metro quadrado do hospital do Câncer”,

distribuição de panfletos “Seja a Luz” (Hospital do Câncer), atividade “Pratique boa

ação” (desenvolver ações em parcerias com Departamento de Saúde, Asilo

Municipal, Creche).

São organizadas tarefas culturais com temáticas variadas que são definidas

e trabalhadas em sala de aula; a comunidade é convidada a participar de jogos e

brincadeiras(corrida do saco, dança da cadeira, encontrar bala na farinha) e há

arrecadação de produtos de limpeza para o estabelecimento.

As equipes vitoriosas (as que obtiverem maior pontuação), uma por turno,

ganham como prêmio um passeio cultural.

Não há critérios de desempate, portanto, se houver empate, as equipes que

empatarem receberão o prêmio.

Objetivos

•Sensibilizar a comunidade a serem doadores de sangue.

•Levar os alunos a participar de atividades solidárias.

•Incentivar o protagonismo juvenil.

•Propiciar situações que mobilizem os alunos para atividades criativas.

•Despertar iniciativas.

•Estimular o trabalho coletivo, através do cumprimento das diferentes

tarefas.

•Valorizar os alunos em diferentes aspectos.

•Trabalhar os conteúdos das “Demandas Socioeducacionais”.

Page 147: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Criar momentos em que se promova a integração dos alunos dos diferentes

anos.

•Enfatizar valores como: importância da contribuição individual para o grupo;

sentido de equipe; solidariedade; vencer com humildade e respeito; aceitar a derrota

como uma oportunidade de crescimento.

•Promover a integração, união, diversão, companheirismo e espírito de união

entre os alunos.

•Oferecer desafios para alunos, pais, professores e pessoas da comunidade,

através da participação em variadas provas que envolvam habilidade, criatividade,

raciocínio, agilidade, conhecimento e estratégia.

Encaminhamento Metodológico

•Apresentação do projeto aos professores.

•Busca da colaboração dos professores, em especial dos professores

tutores.

•organização das tarefas a serem cumpridas por alunos, professor tutor, pai

ou responsável e representantes da comunidade.

•Preparação das questões que envolvem conhecimento das diferentes

disciplinas.

•Preparação das tarefas culturais.

•organização da lista de materiais (limpeza e escolar) para tarefa de

arrecadação.

•Organização das tarefas solidárias.

•Estabelecimento das normas que nortearão a gincana.

•Preparação de material de divulgação para os professores tutores.

•Divulgação da gincana nas salas de aula.

•Divulgação do evento nas redes sociais e murais da escola.

•Organização do espaço onde serão realizadas as provas.

•Preparação dos materiais que serão utilizados.

•Recepção aos convidados que participarão das tarefas (pais e membros da

comunidade).

•Realização do evento.

•Divulgação dos resultados.

Avaliação

Page 148: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Será observada a participação, desenvolvimento, trabalho em equipe,

comprometimento, animação.

Será considerada positiva se houver boa participação dos alunos e

comunidade.

9.29 Medidas Socieducativas

9.29.1 Uso do Uniforme

Como medida protetiva, econômica para as famílias, apropriada às aulas de

Educação Física, de segurança para a próprio aluno, não só fora como também

dentro do estabelecimento de ensino e de padronização, a direção, pedagogos,

professores pais e /ou responsáveis, definiram o uso do uniforme pelos alunos,

sendo a camiseta branca com o slogan do colégio e a calça no tecido taktel, moleton

ou malha na cor preta, admitindo – se o azul marinho.

Os critérios para a escolha do uniforme escolar levam em conta as

condições econômicas do estudante e de sua família, não sendo exigido o agasalho

padronizado.

9.30.2 Chegada com atraso

Tolerância de dez minutos com a devida justificativa do responsável, seja por

meio de bilhete ou telefonema, esses atrasos devem ser exceções e não regras.

Justificativa: os pais alegam que os filhos são orientados a não se atrasar e

que os mesmos saem de casa com tempo suficiente para chegar a escola no

horário, desta forma solicitaram que a escola permita a entrada do filho após contato

com a família.

É necessário que as regras do colégio sejam respeitadas; essa cobrança

estabelecerá no cidadão o compromisso e cumprimento dos seus deveres.

A preocupação se dá devido há casos de violência (drogas, agressões, entre

outras) que os alunos estão sujeitos a sofrer no trajeto da casa para a escola.

9.30.3 Uso do Fone de Ouvido

Pesquisas indicam que o exagero do uso dos fones de ouvido, aliado ao alto

volume do som, são os principais fatores responsáveis pelos danos ao aparelho

auditivo, podendo causar inclusive a surdez; apontam também a grande quantidade

de bactérias que esses objetos acumulam, aumentando o risco de infecções.

Page 149: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Como esse é um objeto, que faz parte da rotina dos alunos, sendo inclusive

compartilhado, consideramos pertinente levar o assunto para discussão, focando

também no prejuízo causado à voz, uma vez que, quanto mais alto o som, mais alto

será o volume da voz, a qual acaba sendo constantemente aumentada, fazendo com

que muitas crianças e adolescentes falem muito alto, sem ao menos perceberem o

fato.

Como o uso desse apetrecho é inadequado durante as aulas, o mesmo foi

discutido durante reunião de pais e/ou responsáveis e decidido pela sua proibição,

com aval dos mesmos, registrado em ata da reunião.

No início do ano, o aluno é informado da regra adotada pela escola e

lembrado que deve respeitá-la.

9.30.4 Uso do Celular

O celular não faz parte do material escolar.

Como o uso desse aparelho é inadequado durante as aulas, o mesmo foi

discutido durante reunião de pais e/ou responsáveis e decidido pela sua proibição,

com aval dos mesmos, registrado em ata da reunião.

No início do ano, o aluno é informado da regra adotada pela escola e

lembrado que deve respeitá-la.

O uso do celular somente será tolerado se houver necessidade do mesmo

durante o trabalho de determinado conteúdo.

9.30.5 Situações de Conflitos

Mediante conflitos ou em quaisquer situações de indisciplina, esgotadas as

possibilidades de intervenção no interior da sala de aula e desde que os fatos

ocorridos sejam passíveis de mediação pedagógica, os envolvidos serão reunidos

em um outro espaço da escola, onde mediadores de conflitos possam promover e

intermediar o diálogo entre as partes, a fim de que o problema seja solucionado

adequadamente.

Todo os procedimentos serão documentados em Ata e em Ficha de

Acompanhamento do Aluno, como também o ocorrido em sala de aula será

registrado pelo professor ou professora no RCO.

Após mediação e registros os responsáveis serão comunicados.

Page 150: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Como alternativa pedagógica será oportunizado aos mesmos, a realização

das atividades escolares em ambientes apropriados: biblioteca, laboratório de

informática, etc., embora afastado do contato com os outros alunos da turma.

Essas atividades serão oferecidas pelos professores das aulas a serem

ministradas nos dias de afastamento e deverão ser acompanhadas por um

profissional da educação, pedagogo, professor afastado de função ou readaptado.

Esse procedimento será adotado até a presença do responsável na escola,

após, o aluno retornará para a sala de aula.

9.30.6 Casos Graves de Indisciplina e Violência

Em relação à indisciplina grave do aluno, ou situações de violência (física ou

verbal) e reincidência deste tipo de comportamento, professores, funcionários e

direção tomarão como medidas o registro do fato em Ata própria, em Fichas de

Acompanhamento do Aluno e no RCO.

Esses registros se farão com a presença do aluno envolvido, seu

responsável e caso necessário com a presença de Conselheiro Tutela.

Sendo Necessário se fará o registro de um Boletim de Ocorrência.

Caso o responsável não compareça no dia do fato ou não se consiga

contato com o mesmo, será encaminhado por meio de registro escrito via aluno,

funcionário o representante do Conselho Tutelar, um comunicado, convocando o

responsável a comparecer até o colégio, e, até a presença do mesmo no

estabelecimento.

9.30.7 Instalação de Câmeras na Sala de Aula

Em reunião com os pais e responsáveis, com registro em Ata, solicito - se

dos mesmos, parecer com relação à instalação de câmeras dentro da sala de aula,

lembrando que esse equipamento já está presentes em outros pontos do colégio.

Foi lembrado que, a adoção de tal procedimento, se faz necessário, pois:

•é uma ferramenta a mais para garantir a segurança escolar;

•ajuda a manter a disciplina durante as aulas;

•ajuda a identificar responsáveis em situações de conflito;

•ajuda na manutenção do patrimônio;

•inibe situações de agressão;

•identificar responsáveis por comportamentos que colocam os outros alunos

em risco;

Page 151: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•preservar a integridade dos alunos;

•ajudar na conservação do material de uso coletivo;

•evitar pequenos furtos;

•evitar que um aluno mexa nos materiais ou pertences dos colegas de sala;

•prevenir o bullying,etc.

Os pais presentes na reunião foram de parecer favorável a adoção dessa

medida preventiva.

10. Desafios Educacionais Contemporâneos

De acordo com a página da Secretaria de Estado da Educação “Um dos

desafios para os professores é a busca de soluções para as questões relacionadas

às dimensões sociais, culturais, éticas, econômicas, ambientais e estruturais

presentes na escola”.

Dentro desse contexto, a SEED propõe as Demandas Socioeducacionais,

que são temas recorrentes na sociedade atual, e que se fazem necessários e

importantes de serem discutidos dentro da escola.

Sabemos que a sociedade moderna apresenta situações que

ultrapassam os limites formais da escola e a concepção de “educação ao longo da

vida” também reforça a necessidade de discutir temas que vão além dos conteúdos

propostos para o dia a dia e os limites da sala de aula. Sabemos também que é

importante trazer para o cotidiano escolar discussões de assuntos pertinentes ao

momento atual e ampliar o domínio do conhecimento.

A escola deve ser um espaço aberto, tendo como desafio articular o

conhecimento com a realidade, preparando o aluno para interagir na sociedade de

forma crítica e consciente.

Despertar no aluno uma consciência crítica e consciente é um desafio para a

educação e os educadores que almejam ultrapassar os limites do senso comum e

formar cidadãos com conhecimentos que os levem a atuar contra os preconceitos e

as desigualdades tão presentes em nossa sociedade, sendo ao mesmo tempo,

capazes de lutar por seus direitos, quebrar estereótipos e agir em busca do bem da

coletividade.

A escola contemporânea é um espaço de formação de valores, tendo como

um de seus objetivos construir uma sociedade crítica, contribuindo para ampliar os

direitos humanos básicos.

Page 152: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

A SEED propõe como desafios sócioeducacionais “Cidadania e Direitos

Humanos”, “Educação Fiscal”, “Enfrentamento à violência nas escolas”, "Educação

Ambiental”, “Escola Aberta”, “Prevenção ao Uso Indevido de Drogas” e oferece

subsídios teórico-metodológicos para a elaboração de estratégias que possibilitem a

inserção desses desafios no cotidiano escolar.

Em nosso colégio o trabalho com as demandas socioeducacionais são

“articulados aos conteúdos” de cada disciplina, conforme previsto no PTD e sempre

que o conteúdo “chamar” para a discussão.

10.1 Educação e Direitos Humanos

Direitos Humanos são aqueles que o indivíduo possui simplesmente por ser

uma pessoa humana, por sua importância de existir, tais como: o direito à vida, à

família, à alimentação, à educação, ao trabalho, à liberdade, à religião, à orientação

sexual e ao meio ambiente sadio, entre outros.

Faz-se necessário educar em direitos humanos para reposicionar os

compromissos nacionais com a formação de sujeitos sócio históricos de direitos e de

responsabilidades e também para que estes sujeitos possam influenciar na

construção e consolidação da democracia como um processo para o fortalecimento

de comunidades e grupos tradicionalmente excluídos de seus direitos.

A concepção de Educação em Direitos humanos é refletida na própria noção

de educação e expressa na Constituição Federal de 1988 e na Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional 9.394.

No texto da Constituição Federal já vem garantido os direitos humanos, em

seus artigos 3º e 5º que traz os seguintes textos:

•Promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor,

idade e quaisquer formas de discriminação.

•Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,

garantindo-se aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida,

à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

•A prática de racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à

pena de reclusão, nos termos da lei.

•Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de

convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal

a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.

Page 153: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•De acordo com a SEED essas demandas “tem na sua essência a busca

dos princípios da dignidade humana, respeitando os diferentes sujeitos de direito e

fomentando maior justiça social”.

•Essa demanda tratará dos temas: Dignidade da Pessoa Humana; Igualdade

de direitos; reconhecimento e valorização das diferenças e diversidades; Laicidade

do Estado; Democracia na Educação; Transversalidade, Vivência e Globalidade;

Sustentabilidade socioambiental.

10.2 Educação das Relações Etnicorraciais e Afrodescendência

Trabalhos com os temas são realizados durante todo o ano, com auxílio da

Equipe Multidisciplinar, culminando com atividades realizadas no dia 20 de

Novembro.

A Equipe Pedagógica também oferece subsídios teóricos aos professores,

orientando - os a consultarem regularmente a página do dia a dia educação, na qual

podem ser encontrados, além dos documentos orientadores, sugestão de atividades,

filmes, leitura, música, etc.

10.3 Gênero e Diversidade Sexual

De acordo com a página da Secretaria de Estado da Educação, o trabalho

com essa temática busca a transformação da realidade social de preconceito,

discriminação e exclusão existente nas escolas, uma vez que o reconhecimento e a

valorização dos sujeitos da diversidade, a promoção da igualdade de gênero e do

respeito à diversidade sexual são imprescindíveis para se efetivar o direito à

educação para todas as pessoas.

De acordo com o texto apresentado nessa página “A escola, espaço privilegiado

para a formação humana, precisa abordar essas temáticas por meio dos conteúdos

das diferentes disciplinas. Essas abordagens devem estar pautadas nos

conhecimentos científicos - e não em valores e crenças pessoais; por isso, as/os

profissionais da educação podem buscar fundamentação na formação continuada e

nos materiais de apoio didático - pedagógico referente aos temas”.

Ainda na página da Secretaria da educação estão disponíveis: Cadernos

Temáticos,

,Legislação, Diretrizes Curriculares, Orientações Pedagógicas, sugestões de

filmes, leituras e vídeos.

Page 154: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

10.4 Educação Ambiental

Educação Ambiental implica socializar conhecimentos e organizar ações

viáveis que possibilitem a preservação e recuperação do meio ambiente. Atendendo

ao princípio norteador do respeito à natureza e, consequentemente, ao ser humano.

A Educação Ambiental tem como foco o desenvolvimento sustentável, que

se traduz na finalidade de contribuir com a promoção do crescimento econômico de

cada comunidade, sem que haja redução dos recursos naturais e prejuízos à

qualidade de vida.

Por meio da gestão democrática da escola, e a partir dos próprios conteúdos

curriculares se norteará o trabalho com a Educação Ambiental permanente no

espaço físico escolar e que esse trabalho se estenda ao município em que o

estabelecimento de ensino está inserido, de modo a solucionar ou minimizar

problemas locais.

O desafio para tanto é, enfrentar obstáculos gerados por interesses

pessoais, políticos e econômicos, diante dos quais, na maioria das vezes, torna-se

difícil prosseguir. Amparo legal existe, mas punição, de fato, nem sempre. Surgirão

conflitos no diálogo com a comunidade local e a luta para mobilizar os vários setores

da sociedade e envolver o poder público, a imprensa, entidades de apoio,

patrocinadores, será gradativa e exaustiva.

Antes de pensar num desafio maior, é necessário superar problemas na

comunidade escolar. Pouco ou nenhum comprometimento de alguns, recursos

insuficientes, necessidade de formação continuada, a falta de profissionais

especializados que ofereçam orientações e participem da implementação da

Educação Ambiental e a dificuldade em reunir os professores das diversas áreas do

conhecimento e demais educadores, constituem barreiras no caminho a ser

percorrido.

Apesar dos desafios apontados, a escola é uma instituição de forte influência

na formação dos cidadãos e deve oportunizar a Educação Ambiental. A fim de

cumprir seu papel na conservação do meio ambiente, desenvolve e continuará

desenvolvendo ações com base nas leis que regulamentam e orientam essa

demanda. Em nível federal, os documentos que nos direcionam são a Lei

6.938/1981, que institui a Política Nacional do Meio Ambiente, e a Constituição

Federal de 1988, que, por meio da Lei 9.795/1999 e da Resolução do CNE 02/2012,

estabelece diretrizes para a Educação Ambiental.

Page 155: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Determinando normas para a Educação Ambiental no sistema Estadual de

Ensino do Paraná, temos a Deliberação 04/2013 do CEE/PR, que, com o Decreto

9.958/2014, regulamenta a Lei 17.505/2013, na qual se institui a Política de

Educação Ambiental de nosso estado.

No âmbito local, especificamente na escola, enquanto espaço educador

sustentável se concretiza, inicialmente, pela possibilidade de compartilhar

conhecimentos que conduzam os alunos a práticas de sustentabilidade. Exige – se,

ainda, que o ambiente escolar seja um exemplo de cuidado com a natureza, por

meio da implantação de medidas como: o aproveitamento da água da chuva, o

reaproveitamento do óleo de cozinha, a captação da energia solar, a preparação de

alimentos sem desperdício, a coleta seletiva, higiene e não degradação do espaço

físico, transformação do lixo orgânico em adubo, reciclagem, reutilização do que for

possível, sistema de fiação e aparelhos que garantam o consumo econômico de

energia.

Algumas dessas ações resultam em gastos para os quais a escola, muitas

vezes, não consegue angariar fundos. Portanto, devemos partir de medidas mais

simples e sem custos, passando por aquelas financeiramente viáveis, até chegar á

projetos que precisarão contar com recursos de nossa mantenedora legal.

A Educação Ambiental deve transpor os muros da escola, não só através

dos conhecimentos que os alunos podem levar a seus familiares, mas também,

propondo ações para a melhoria da qualidade do ambiente em seu entorno, no

município onde se localiza e na bacia hidrográfica a que pertence. Isso significa que

o caminho sugerido, do mais simples para o mais complexo, principalmente com

relação a custos, pode ser adotado para toda a localidade que o trabalho escolar

deva atingir.

A Educação Ambiental deve ser contemplada no Projeto Político Pedagógico

da Escola, e trabalhada de forma interdisciplinar em todos os níveis e modalidades

de ensino, para a construção de conhecimento de todos, num diálogo dos saberes,

combinadas as ações individuais e coletivas, para a necessária transformação da

escola em um espaço educador sustentável.

10.5 Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável

“Os marcos legais nacionais e estaduais da Política da Pessoa idosa

determinam a tarefa da educação em todos os seus níveis e modalidades de ensino

e se torna uma revestida de urgência considerando a realidade atual e porque as

Page 156: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

crianças e os jovens que frequentam a escola nos dias atuais serão os adultos que

viverão a realidade demográfica que, em 2050, os fará conviver com 25% de

pessoas idosas. Ainda, segundo publicação recente do IBGE, em 2060, o Brasil terá

218 milhões de habitantes, sendo que 58 milhões, serão pessoas idosas. (Página do

Dia a Dia Educação)”. Nesse espaço também encontramos sugestões de atividades

com vídeos, filmes, dados estatísticos e muitas informações para se trabalhar o

tema.

Os professores sempre são orientados para visitarem esse espaço.

10.6 Educação Fiscal

A Educação Fiscal Alicerça - se na necessidade de compreensão da função

socioeconômica do tributo, da correta alocação dos recursos públicos, da estrutura e

funcionamento de uma administração pública pautada por princípios éticos e da

busca de estratégias e meios para o exercício do controle democrático.

O Art. 3º da Constituição Federal estabelece como objetivos fundamentais

da República Federativa do Brasil construir uma sociedade livre, justa e

solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a

marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de

todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas

de discriminação.

Esse artigo, reforçado pelo Art. 5º, que trata dos direitos e deveres

individuais e coletivos, pelos Arts. 6º e 7º que discorre sobre os direitos sociais e

pelos Artigos 194 a 232 que falam sobre a ordem social, afirmam que o Estado

democrático de Direito deve realizar os propósitos do bem-estar social.

Para a concretização do proposto por esses artigos, o Estado impõe tributos

sobre a coletividade. Sendo assim, a função dos tributos é clara: a promoção do

bem estar e da justiça social para toda a população, independente de qualquer

coisa.

Sabemos que a carga tributária em nosso país é uma das maiores do

mundo. Mas, será que sabemos quanto pagamos de imposto? Quanto, sobre cada

produto é imposto? Para onde esses impostos vão? São utilizados de forma

adequada? Os serviços públicos custeados com o dinheiro de nossos impostos são

de qualidade?

Para esclarecer questões como essas, é que a Educação Fiscal se faz

presente dentro do contexto escolar.

Page 157: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Deixar claro que, o tributo, é a contribuição de todos, para a construção de

uma sociedade mais justa e igualitária e que isso só será possível com a fiscalização

popular do gasto público é um passo no caminho da formação de uma consciência

crítica, que leve a uma mudança de comportamento, tão necessário.

É preciso formar no aluno uma consciência fiscal, despertando-lhe um

espírito crítico e comprometido, oferecendo - lhe subsídios para que possa exercer

seus direitos e deveres, tendo garantida a sua cidadania.

Sabemos que o país tem enfrentado grandes problemas com relação aos

tributos. De um lado temos a “sonegação”, onde uma grande maioria sempre

encontra um jeitinho de burlar a fiscalização. No outro lado está a má aplicação do

dinheiro público, o desvio e o roubo. Reforçando essas questões existe a cultura de

uma vivência e moral desvirtuada.

Presente em nosso dia a dia, estampados nos jornais e nas revistas, nas

redes sociais e na televisão, estão os escândalos da corrupção, ilustrados pelo mal

atendimento dos serviços públicos de primeira necessidade, como saúde, educação,

moradia, alimentação, etc.

Dentro desse contexto a Educação Fiscal se apresenta como um desafio

educacional contemporâneo de suma importância, uma vez que aborda aspectos

presentes no cotidiano de educadores, educandos e de toda a sociedade.

De acordo com o Caderno Nº 1, do Programa Nacional de Educação Fiscal:

“Educação Fiscal deve ser compreendida” como uma abordagem didático -

pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos

gastos públicos, estimulando o cidadão a compreender o seu dever de contribuir

solidariamente em benefício do conjunto da sociedade e, por outro lado, estar

consciente da importância de sua participação no acompanhamento da aplicação

dos recursos arrecadados, com justiça, transparência, honestidade e eficiência,

minimizando o conflito de relação entre o cidadão contribuinte e o Estado

arrecadador.

A Educação Fiscal deve tratar da compreensão do que é o Estado, suas

origens, seus propósitos e da importância do controle da sociedade sobre o gasto

público, através da participação de cada cidadão, concorrendo para o fortalecimento

do ambiente democrático”.

Sabendo que, é através do conhecimento, que, se pode quebrar barreiras e

caminhar em direção a uma realidade diferente, propomos um trabalho voltado ao

esclarecimento e ao incentivo, visando formar cidadãos conscientes de seus direitos

Page 158: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

e deveres e que lutem para que, os recurso públicos, sejam aplicados de forma justa

e transparente.

Sendo assim, sugerimos como conteúdos a serem abordados nessas aulas:

Administração Pública; Ética; A origem do tributo; A História do tributo no Brasil; O

sistema tributário nacional; Tributo; Formas legais e ilegais de evitar o pagamento de

tributos; Gestão de recursos públicos; Fiscalização dos recursos; Sonegação; O zelo

pelo bem público; A defesa da vida como garantia da condição humana.

Lembrando que, a escola é, um local de formação para o exercício da

cidadania, e que, os bens e serviços públicos são de todos e para todos, é dever de

todos, combater a sonegação e o desvio do dinheiro público, para que esses bens e

serviços sejam garantidos.

10.7 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

A escola é, um espaço organizado de socialização dos conhecimentos

sistematizados culturais e científicos acumulados pela humanidade ao longo do

tempo.

A questão das drogas no atual momento em que nos encontramos é assunto

recorrente entre os professores, que tem a preocupação de alertar os estudantes

sobre os males causados por substâncias entorpecentes lícitas ou ilícitas, lembrando

que o contato com essas substâncias vem ocorrendo em idade cada vez menor,

segundo dados divulgados em reportagens na televisão e em revistas.

Como a discussão do assunto é indispensável no atual momento em que a

sociedade se encontra, a escola, como parte importante dessa sociedade não pode

se omitir de trazer para o dia a dia da sala de aula a discussão do tema, tendo como

foco do trabalho pedagógico a prevenção.

Sabemos que esse é um trabalho desafiador, que deve estar embasado em

referenciais teóricos consistentes e em resultados de pesquisas, em detrimento de

opiniões pessoais, crenças e preconceitos.

Os trabalhados referentes ao tema devem ser realizados pautado pela busca

de conhecimentos, onde educadores e educandos são instigados a conhecer a

legislação, como também debater assuntos presentes no cotidiano como:

drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao usuário de drogas,

narcotráfico, violência, influência da mídia, entre outros, .Legislação: Decreto nº

6.117, de22 de Maio de 2007; Decreto nº 5.679, de 16 de Novembro de 2005; Lei nº

11.343, de 23 de Agosto de 2006; Lei Estadual nº 13.463, de 11 de Janeiro de 2002;

Page 159: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Lei nº 10.167, de 27 de Dezembro de 2000; Lei nº 10.357, de 27 de Dezembro de

2001; Lei Estadual nº 13.198, de 25 de Junho de 2001; Lei Estadual nº 13.056, de 16

de Janeiro de 2001; Lei estadual nº 12.026, de 30 de Janeiro de 1998; Lei Estadual

nº 11.991, de 06 de Janeiro de 1998; Lei Estadual nº 12.338, de 24 de Setembro de

1998; Lei Estadual nº 11.385, de 21 de Maio de 1996; Lei nº 9.294, de 25 de Julho

de 1996; Lei Estadual nº 11.273, de 21 de Dezembro de 1995; Lei Estadual nº 8.852,

de 27 de Julho de 1988; Lei Estadual n] 16.239, de 29 de Setembro de 2009.

10.8 Violência contra a Mulher

Conscientizar toda a comunidade escolar sobre a violência contra a mulher e

trabalhar a Lei nº 11.340, de 07 de Agosto de 2006 – Lei Maria da Penha. Os

trabalhos deverão ser realizados com foco na “Semana Estadual Maria da Penha

nas Escolas”, conforme DIOE nº 9.414 – 19/03/2015, que institui anualmente no mês

de Março essa semana em todas as escolas da Rede Estadual de Ensino.

Para dar suporte ao trabalho na página da Secretaria de Estado da

Educação, Educadores, Campanha Escola Livre de Violência Contra a Mulher,

encontram -se suportes didáticos diversificados que podem ser utilizados para

informação dos professores e para utilização nas aulas.

10.9 Enfrentamento à Violência na Escola

De acordo com a página Educadores, da Secretaria de Estado da Educação,

a demanda de “Enfrentamento à violência na Escola visa ampliar a compreensão e

formar uma consciência crítica sobre a violência e, assim, transformar a escola em

um espaço onde o conhecimento toma o lugar da força”.

As discussões sobre a “violência” presente no cotidiano escolar vem dos fins

dos anos 90. No entanto não há, até o momento, uma pesquisa que forneça dados

numéricos cientificamente comprovados, sobre a violência nas escolas.

Compreende se a violência na escola, da escola e à escola, como um

processo historicamente constituído no espaço e no tempo escolar. Discussões

sobre o tema são mais presentes nos dias atuais e aparecem com mais frequência

porque situações de violência aumentaram na sociedade como um todo e também

no cotidiano escolar, como também aumentaram o número de alunos matriculados, o

número de escolas e, principalmente, houve um grande aumento numérico da

população

Page 160: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

A violência dentro das escolas públicas estaduais é um processo complexo e

desafiador, que requer um tratamento cuidadoso e constante, teoricamente

fundamentado.

A violência presente na escola, na grande maioria das vezes é consequência

de questões extraescolares ou da vida privada; questões essas que tem aumentado

consideravelmente à medida que tem aumentado também a desigualdade social, o

uso de drogas, a impunidade, a banalização dos episódios de violência, etc.

Em menor ou maior escala, as mais variadas formas de violência

manifestam – se na escola, tornando – se um grande desafio propor ações para o

seu enfrentamento. Cabe à escola, portanto, realizar trabalhos pedagógicos

preventivos.

Acreditando na função social da escola e cientes do nosso papel como

disseminadores de informações, desenvolvemos um trabalho onde diferentes

tópicos sobre a violência são abordados, tais como : racismo, ameaças, brigas,

violência sexual, discriminação, bullying, violência contra a propriedade, violência

contra o patrimônio (pichação; depredação de muros, janelas e paredes; destruição

de equipamentos, furtos; vandalismo), etc.

Sempre se deve ter presente que, todas as pessoas que atuam na escola e

que têm contato direto ou indireto com crianças e adolescentes, possuem a

responsabilidade de identificar os sinais de violência e realizar os devidos

atendimentos.

10.10 Os Desafios Educacionais Contemporâneos e as Disciplinas

10.10.1 Arte

As temáticas abaixo perpassarão todo o trabalho desenvolvido com os

conteúdos de ensino:

•Educação Ambiental ( Lei 9795/99) Dec.4201/02;

•Enfrentamento à violência contra a Criança e ao Adolescente (Lei Federal

nº 11525/07).

•Cultura Afro-brasileira e Africana – Lei 11645 de 10 de março de 2008.

•Cultura Indígena– Lei 11645 de 10 de março de 2008.

•Educação Fiscal.

•Educação Tributária Decreto nº1143/99, portaria nº 413/02.

•História do Paraná (Lei nº13381/01).

Page 161: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Música Lei (11769/08).

•Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana.

Os conteúdos de História e Cultura afro-brasileira, africana e indígena

(Lei n° 11.645/08); Educação Ambiental (Lei 9795/99) Dec. 4201/02 e a História do

Paraná, serão abordados de modo contextualizado, e relacionados aos conteúdos

de ensino de Arte, sempre que for possível a articulação entre os mesmos.

10.10.2 Ciências

No âmbito de relações contextuais, ao elaborar o plano de trabalho docente,

o professor de Ciências deve prever a abordagem da cultura e história afro brasileira

e africana (Lei 10.639/03), História e cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e

Educação ambiental (Lei 9795/99) além dos outros temas das Demandas

Socioeducacionais.

10.10.3 Educação Física

As Demandas Sócio educacionais serão abordadas com o intuito de levar o

aluno a conhecer, respeitar e entender a realidade das questões sociais que se

encontram presentes no nosso cotidiano. Conteúdos referentes a esses temas

serão direcionados de maneira que o aluno tenha mais conhecimento do assunto,

passando a ter atitudes que o levem à prática desses valores.

Para isso deve - se trabalhar com textos diversos, estatísticas, cartazes,

filmes, teatros, jornalismo, painéis, entre outros, podendo ser por meios de projetos,

em conteúdos disciplinares que envolvam os temas, conteúdos interdisciplinares ou

o próprio conteúdo em momentos específicos.

A lei 11.645/08, relacionada à Cultura Indígena, será trabalhada através de

pesquisa sobre a cultura, principalmente danças e brincadeiras que posteriormente

serão aplicadas nas aulas.

A lei 9.795/99 sobre o Meio Ambiente, será trabalhada através de pesquisa

relacionada à saúde, esporte de aventura e influência climática na prática de

atividades físicas.

A lei 10.639/03 História e Cultura Afro-brasileira e Africana, será trabalhada

como meio de proporcionar reflexão e vivências acerca do respeito e tolerância as

diferenças, combatendo o preconceito e a discriminação nas aulas.

Page 162: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

10.10.4 Geografia

A Agenda 21, a inclusão e a Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena

devem ser direcionadas de maneira que o aluno tenha mais conhecimento e

consciência desses temas, passando a ter atitudes concretas que o levem à prática

desses valores. Para isso deve- - e trabalhar com textos diversos, estatísticas,

cartazes, filmes, teatros, jornalismo, painéis, entre outros, podendo ser por meios de

projetos, ou mesmo por conteúdos que envolvam conteúdos específicos ou

interdisciplinares.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados com o intuito

de levar o aluno a conhecer, respeitar e entender a realidade das questões sociais

que se encontram presentes no nosso cotidiano, por meio do trabalho pedagógico

abordando a Cultura Afro-brasileira a Agenda 21, o Programa Agrinho, com

realização de Gincana Cultural onde esses assuntos estejam presentes.

10.10.5 História

A Agenda 21, a inclusão e a Cultura Afro brasileira e indígena devem ser

direcionadas de maneira que o aluno tenha mais conhecimento e consciência

desses temas, passando a ter atitudes concretas que o levem à prática desses

valores. Para isso deve - se trabalhar com textos diversos, estatísticas, cartazes,

filmes, teatros, jornalismo, painéis, entre outros, podendo ser por meios de projetos,

ou mesmo por conteúdos que envolvam conteúdos específicos ou interdisciplinares

Os desafios educacionais contemporâneos serão abordados com o intuito de

levar o aluno a conhecer, respeitar e entender a realidade das questões sociais que,

encontram - se presentes, no nosso cotidiano. O trabalho com temáticas atuais será

desenvolvido priorizando a Cultura Afro e Indígena, a Agenda 21, o Programa

Agrinho e Gincana Cultural enfocando esses tópicos.

10.10.6 Língua Portuguesa\

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados com o intuito

de levar o aluno a conhecer, respeitar e entender a realidade das questões sociais

que se encontram presentes no nosso cotidiano.

Na disciplina de Língua Portuguesa é fundamental que se incorpore aos

conteúdos os “Desafios Educacionais Contemporâneos”, que são:

•Cidadania e Direitos Humanos.

•Educação Fiscal.

Page 163: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Direito do Idoso.

•Educação Ambiental.

•Prevenção ao uso indevido de drogas.

•Relações Étnico – Raciais.

•Sexualidade.

•Violência na escola.

••Conteúdos referentes a História e Cultura Afro-brasileira e dos povos

indígenas brasileiros (LEI N.11.645, DE 10 DE MAIO DE 2008).

Os conteúdos devem ser direcionadas de maneira que o aluno tenha

mais conhecimento e consciência desses temas, passando a ter atitudes concretas

que o levem à prática desses valores. Para isso deve - se trabalhar com textos

diversos, estatísticas, cartazes, filmes, teatros, jornalismo, painéis, entre outros,

podendo ser por meios de projetos, ou mesmo por conteúdos que envolvam

conteúdos específicos ou interdisciplinares.

10.10.7 Matemática

Em seu papel formativo, a matemática contribui para o desenvolvimento de

processos de pensamento e a aquisição de atitudes, sendo importante contemplar

temas como cultura afro– brasileira e indígena, relacionadas a Historia do Paraná,

educação fiscal e ambiental, enfrentamento à violência contra criança e adolescente

e prevenção ao uso indevido de drogas.

10.10.8 Ensino Religioso

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados com o intuito

de levar o aluno a conhecer, respeitar e entender a realidade das questões sociais

que se encontram presentes no nosso cotidiano.

10.10.9 Língua Estrangeira Moderna - Inglês

Na disciplina de LEM é fundamental que se contemple os “Desafios

Educacionais Contemporâneos” em todos os anos do Ensino Fundamental.

São eles:

•Educação Ambiental.

•Prevenção ao uso indevido de drogas.

•Relações Étnico - Raciais.

•Sexualidade.

Page 164: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Violência na escola.

•História e Cultura Afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros (Lei Nº

11.645, de 10 de Maio de 2008).

11. PROPOSTA PEDADÓGICA CURRRICULAR

11.1 Arte

11.1.1 Apresentação da Disciplina

Durante o período colonial, foi desenvolvida pela Companhia de Jesus uma

educação de tradição religiosa, cujos registros revelam o uso pedagógico da arte.

Esse trabalho envolvia os ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica,

literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais. Ensinava - se a

arte ibérica da Alta Idade Média e renascentista, mas valorizavam - se, também,

as manifestações artísticas locais. Esse trabalho influenciou na constituição da

matriz cultural brasileira.

Nesse processo houve a superação do modelo teocêntrico medieval em

favor do projeto iluminista. Nesse contexto, o governo português do Marquês de

Pombal expulsou os Jesuítas do território do Brasil e estabeleceu uma reforma na

educação e em outras instituições da colônia. Apesar dessa reforma, a

educação era estritamente literária, baseada nos estudos de gramática,

retórica, latim e música.

Em 1808, com a vinda da família real de Portugal para o Brasil, destaca - se

a vinda de um grupo de artistas franceses, encarregados da fundação da

Academia de Belas-Artes, na qual os alunos poderiam aprender as artes e ofícios

artísticos. Esse padrão estético entrou em conflito com a arte colonial.

Nesse período, houve a localização do ensino no Brasil. Nos

estabelecimentos públicos houve um processo de dicotomização do ensino de Arte:

Belas Artes e música para formação estética e artes manuais e industriais.

Com a proclamação da República, em 1889, ocorreu a primeira reforma

educacional do Brasil republicano. Os positivistas defendiam a necessidade do

ensino de Arte valorizar o desenho geométrico como forma de desenvolver a mente

para o pensamento científico.

Nas primeiras décadas da República, ocorreu a Semana de Arte Moderna de

1922, um importante marco para a arte brasileira. O sentido antropofágico do

movimento era devorar a estética europeia e transformá - la em uma arte

Page 165: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

brasileira, valorizando a expressão singular do artista, rompendo com os modos de

representações realistas.

O movimento modernista valorizava a cultura popular, pois entendia que

desde o processo de colonização, a arte indígena, a arte medieval e renascentista

europeia e a arte africana, cada qual com suas especificidades, constituíram a

matriz da cultura popular brasileira.

O ensino de Arte passou a ter então enfoque na expressividade,

espontaneísmo e criatividade. Apoiou - se muito na pedagogia da escola Nova,

fundamentada na livre expressão de formas, na individualidade, inspiração e

sensibilidade, o que rompia com a transposição mecanicista de padrões estéticos da

escola tradicional.

No Paraná com a chegada dos imigrantes no final do séc. XIX e entre eles,

artistas, vieram novas ideias e experiências culturais diversas. As características

da nova sociedade em formação e a necessária valorização da realidade local

estimularam movimentos a favor da Arte se tornar disciplina escolar.

A partir da década de 1960, as produções e movimentos artísticos se

intensificaram. Em 1971, foi promulgada a Lei Federal nº 5692/71, cujo artigo 7º

determinava a obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do Ensino

Fundamental e médio. Tornando obrigatório no Brasil.

Na escola, o ensino de artes plásticas foi direcionado para as artes manuais

e técnicas, e o ensino de música enfatizaram a execução de hinos pátrios e de

festas.

Essas teorias propunham oferecer aos educandos acesso aos

conhecimentos da cultura para uma prática social transformadora. Em 1990 foi

publicado o currículo básico com a proposta curricular que pretendia fazer da escola

um instrumento para a transformação social e nelas, o ensino da Arte retomou a

formação do aluno pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo

trabalho artístico. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), publicados no

período de 1997 a 1999 tornaram - se os novos orientadores do ensino. Os

encaminhamentos metodológicos apresentados pelos Fins sugerem que o

planejamento curricular seja centrado no trabalho com temas e projetos, o que

relega a segundo plano os conteúdos específicos da arte.

Em 2003 iniciou - se no Paraná, um processo de discussão com os

professores da Educação Básica do Estado. Tal processo tomou o professor como

Page 166: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

sujeito epistêmico, que pesquisa sua disciplina, reflete sua prática e registra sua

práxis.

As novas diretrizes curriculares concebem o conhecimento nas suas

dimensões artísticas, filosófica e científica, e articula - se com políticas que valorizam

a arte e seu ensino na rede estadual do Paraná.

Reconhece - se, então, que os avanços recentes podem levar a uma

transformação no ensino de arte. Assim, o ensino de arte deixará de ser

coadjuvante no sistema educacional para se ocupar também do

desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em

constante transformação. Tendo em vista esse avanço, o Parecer 22/2005, alterou a

nomenclatura da disciplina de Educação Artística para Arte e o parecer CEE/CEB Nº

219 unificou o termo Arte para o Ensino Fundamental, visando não fragmentar a

unidade da Educação Básica, pois a área do conhecimento é a mesma e a diferença

de nomenclatura tem gerado discussões e debates que desviam da finalidade e

das necessidades concretas do ensino de Arte.

Nesse sentido, educar os alunos em arte é possibilitar - lhes um

novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além das aparências,

com a criação de uma nova realidade, bem como a ampliação das

possibilidades de fruição.

A construção do conhecimento em Arte se efetiva na relação entre o

estético e o artístico (objeto de estudo), materializada nas representações

artísticas. Apesar de suas especificidades, esses campos conceituais são

interdependentes e articulados entre si, abrangendo todos os aspectos do

conhecimento em Arte.

11.1.2 Conteúdos

6º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Elementos Formais.

•Composição.

•Movimentos e Períodos.

Conteúdos Básicos

•Música.

•Artes Visuais.

•Teatro.

•Dança.

Page 167: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Conteúdos Específicos

•Altura; duração; timbre; intensidade; densidade.

•Ritmo; melodia; escalas: diatônica, penta tônica, cromática; improvisação.

•Arte Greco – Romana; Arte Oriental; Arte Ocidental; Arte Africana.

•Forma; ponto; linha; superfície; textura; volume; luz; cor.

•Bidimensional; figurativa; abstrata; geométrica; simetria; técnicas de pintura,

escultura, arquitetura; Gêneros: cenas da mitologia...

•Arte Greco-romana; Arte Africana; Arte Oriental; Arte Pré – Histórica.

•Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; Ação;

Espaço.

•Enredo, roteiro; Espaço Cênico; Técnicas: jogos, teatrais, teatro indireto e

direto, improvisação, manipulação, máscara...; Gênero: Tragédia, Comédia e Circo.

•Greco – Romana; Teatro Oriental; Teatro Medieval; Renascimento.

•Movimento corporal; Tempo; Espaço.

•Eixo; Dinâmica; Kinesfera; Movimentos Articulares; Deslocamento;

Direções; Improvisação; Aceleração e desaceleração; Ponto de apoio; Salto e

queda; Rotação; Formação.

•Dança Pré – Histórica; Oriental; Ocidental; Africana; Medieval.

7º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Elementos Formais.

•Composição.

•Movimentos e Períodos.

Conteúdos Básicos

•Música.

•Artes Visuais.

•Teatro.

•Dança.

Conteúdos Específicos

•Altura; Duração; Timbre; Densidade; Intensidade.

•Ritmo; melodia; Escalas; Gêneros: folclórico; indígena; popular e étnico;

Técnicas: vocal, instrumental e mista; Improvisação.

•Música popular e étnica (ocidental e oriental).

•Ponto; Linha; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz.

Page 168: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Proporção; Tridimensional; Figura e fundo; Abstrata; Perspectiva; Técnicas:

pintura, escultura, modelagem, gravura; Gênero: paisagem, retrato, natureza morta.

•Arte Indígena; Arte popular brasileira e paranaense; Renascimento;

Barroco.

•Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; Ação;

Espaço.

•Representação; Leitura dramática; Cenografia; Técnicas: jogos teatrais,

mímica, improvisação, formas animadas; Gêneros: rua e arena; Caracterização.

•Comédia dell’ arte; Teatro popular brasileiro e paranaense; Teatro Africano.

•Movimento corporal; Tempo; Espaço.

•Ponto de apoio; Coreografia; Rotação; Salto e queda; Lento, rápido e

moderado; Níveis: alto, médio e baixo; Gênero: folclórico, popular e étnico.

•Dança popular brasileira e africana.

8º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Elementos Formais.

•Composição.

•Movimentos e Períodos.

Conteúdos Básicos

•Música.

•Artes Visuais.

•Teatro.

•Dança.

Conteúdos Específicos

•Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade.

•Ritmo; Melodia; Harmonia; Tonal; Modal e fusão de ambos; Técnicas: vocal,

instrumental e mista.

•Indústria cultural; eletrônica; minimalista; Rap; Rock; Tecno.

•Linha; Forma; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz.

•Semelhanças; Contrastes; Ritmo visual; Estilização; Deformação; Técnicas:

desenho,

fotografia, audiovisual e mista.

•Missão artística francesa; Romantismo; Romantismo no Brasil; Arte no

Século XX; Arte Contemporânea.

Page 169: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Personagem; Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; Ação;

Espaço.

•Representação no cinema e mídias; Texto dramático; Maquiagem;

Sonoplastia; Roteiro; Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica.

•Indústria cultural; Realismo; Expressionismo; Cinema novo.

•Movimento Corporal; Tempo; Espaço.

•Giro; Rolamento; Saltos; Aceleração e desaceleração.

•Hip Hop; Musicais; Expressionismo.

9º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Elementos Formais.

•Composição.

•Movimentos e Períodos.

Conteúdos Básicos

•Música.

•Artes Visuais.

•Teatro.

•Dança.

Conteúdos Específicos

•Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade.

•Ritmo; Melodia; Harmonia; Técnicas: vocal, instrumental e mista; Gêneros:

popular, folclórico e étnico.

•Músicas Engajada; Música Popular Brasileira; Música Contemporânea.

•Linha; Forma; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz.

•Abstrata; Figurativa; Figura e fundo; Técnica de pintura e escultura;

Bidimensional; Tridimensional; Figura – fundo; Ritmo visual; Técnica: pintura, grafite,

performance; Gêneros: paisagens urbanas, cenas do cotidiano.

•Impressionismo; Pós – impressionismo;; Caricatura; Expressionismo;

Fauvismo; HipHop; Realismo; Vanguarda; Muralismo; Arte Latino Americana.

•Personagem; expressões corporais, vocais, faciais e gestuais; Ação;

Espaço.

•Técnica: monólogo; Jogos teatrais; Direção; Ensaio; Teatro – Fórum;

Dramaturgia; Cenografia; Sonoplastia; Iluminação; Figurino.

•Teatro Engajado; Teatro do Oprimido; Teatro Pobre; Teatro do Absurdo;

Vanguardas.

Page 170: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Movimento corporal; Tempo; Espaço.

•Kinesfera; Ponto de apoio; Peso; Fluxo; Quedas; Saltos; Giros; Rolamentos.

•Danças de vanguarda; Dança Moderna.

11.1.3 Encaminhamentos Metodológicos

Cada linguagem artística possui um elemento básico por meio do qual ela se

manifesta, ou seja: o som (Música), o movimento e o não movimento (Dança), a

forma e a luz (Artes Visuais) e a dramatização (Teatro). Destes elementos básicos

derivam - se os elementos de linguagem específicos da arte. Portanto, os conteúdos

para o Ensino Fundamental e Médio devem contemplar os elementos de cada

linguagem artística (Música, Teatro, Dança e Artes Visuais), sua articulação e

organização. Esses elementos permitirão ao aluno ler e interpretar o repertório,

assim como elaborar o seu próprio trabalho artístico. A leitura, interpretação e

produção artística avalia a apreensão por parte dos alunos, dos conteúdos propostos

na célula de aula.

A metodologia do ensino de Arte deve - se contemplar três momentos da

organização pedagógica:

1. Teorização

2. Percepção e apropriação

3. Trabalho artístico

Teorização: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra

artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos

artísticos. Nessa proposta, o conhecimento em arte é alcançado pelo trabalho com

elementos formais, a composição, os movimentos e períodos, tempo e espaço, e

como eles se constituem nas Artes Visuais, dança, música e teatro. Esse

conhecimento se efetiva quando os três momentos da metodologia são trabalhados.

Percepção e apropriação: são as formas de apropriação, fruição e leitura da

obra de arte. O trabalho do professor é de possibilitar o acesso às obras de Música,

Teatro, Dança e Artes Visuais e mediar a percepção e apropriação dos

conhecimentos sobre a arte, para que o aluno possa interpretar as obras,

transcender aparências e apreender, pela arte, aspectos da realidade humana em

sua dimensão singular e social.

Trabalho artístico: é a prática criativa de uma obra, pois a arte não pode ser

apreendida somente de forma abstrata. .

É essencial no ensino de Arte que o educando desenvolva atividades de

cunho artístico no âmbito da escola. A concepção de arte como fonte de

Page 171: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

humanização incorpora as três vertentes das teorias críticas em arte: arte como

trabalho criador, arte como ideologia e arte como forma de conhecimento, as

práticas e a fruição artística devem estar presentes em todos os momentos da

prática pedagógica, em todas as séries da Educação Básica. Nas séries finais do

Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), gradativamente abandona - se a prática artística

e a ênfase nos elementos formais, tratando - se de forma superficial os conteúdos

de composição e dos movimentos e períodos.

Em síntese, durante a Educação Básica, o aluno tem contato com

fragmentos do conhecimento de Arte, percorrendo um arco que inicia-se nos

elementos formais, com atividades artísticas (séries iniciais) e finaliza nos

movimentos e períodos, com exercícios cognitivos abstratos ( Ensino Médio).

Durante o ano letivo utilizar – se - á vários recursos didáticos que levem os

alunos a compreender o objetivo dos conteúdos, tais como a linguagem oral e

escrita, pesquisa em várias fontes, a literatura, debates em sala de aula, seminários,

também como a biblioteca geral e do professor, recursos áudio visuais (filmes,

trechos de filmes, programas de reportagem e imagens em geral, fotografias, slides,

charges, ilustrações, paródias e letras de músicas, jornais, revistas, Laboratório de

Informática e aulas de campo).

11.1.4 Avaliação

A concepção de avaliação para a disciplina de Arte, nesta proposta é

diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para

planejar as aulas e avaliar a construção do conhecimento pelos alunos; é processual

por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. A avaliação processual

deve incluir formas de avaliação da aprendizagem, do ensino (desenvolvimento das

aulas) bem como a auto avaliação dos alunos.

O método de avaliação proposto inclui observação e registro de processo de

aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos na apropriação do

conhecimento pelos alunos. Como sujeito desse processo, o aluno também deve

elaborar seus registros de forma sistematizada.

O conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os

colegas e, ao mesmo tempo, constitui - se como referência para o professor propor

abordagens diferenciadas.

Com a finalidade de se obter uma avaliação efetiva, individual e do grupo,

são necessários vários instrumentos de verificação tais como: Trabalhos artísticos

individuais e em grupo; Pesquisas bibliográficas e de campo; Debates em forma de

Page 172: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

seminários e simpósios; Provas teóricas/práticas; Registros em forma de relatórios,

gráficos, portfólio, audiovisual e outros.

Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário

para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo,

visando as seguintes expectativas de aprendizagem: a compreensão dos elementos

que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade contemporânea;

a produção de trabalhos de arte visando a atuação do sujeito em sua realidade

singular e social; a apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte

nas diversas culturas e mídias à produção, divulgação e consumo.

11.1.5 Referências

DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE - Secretaria de Estado da

Educação do Paraná. Paraná. 2008.

BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional. Brasília, 1996.

FISCHER, Ernst. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2002.

HAUSER, Arnold. História Social da Arte e da Literatura. São Paulo: Martins

Fontes, 1995.

OSTROWER , Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de

Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba.

11.2 Ciências

11.2.1 Apresentação da Disciplina

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento

científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico,

entende - se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o

Universo em toda sua complexidade. Ao Homem cabe interpretar racionalmente os

fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos

fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e

vida.

Tendo como base as Diretrizes Curriculares de Ciências para a

Educação Básica e refletindo sua dimensão histórica, pode - se dizer que esta

passou por várias modificações ao longo dos anos, mas devem ser entendidas como

parte de um processo dialógico, da prática pedagógica dos educadores, da sua

Page 173: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

permanente formação, e devem assegurar os espaços fundamentais de reflexão,

reescrita e atualização, pela constante construção de uma educação de qualidade

para todos.

De acordo com as DCEs: A Natureza legitima, então, os objetos de estudo

das ciências naturais e da disciplina de Ciências. Denominar uma determinada

ciência de natural é uma maneira de enunciar tal forma de legitimação. Chauí

(DCEs) corrobora tal afirmação ao lembrar que no século XIX, sob influência dos

filósofos franceses e alemães, dividiu - se o conhecimento científico a partir de

critérios como: tipo de objeto estudado, tipo de método empregado e tipo de

resultado obtido. Assim, as chamadas ciências naturais passaram a ser tomadas

como um saber distinto das ciências matemáticas, das ciências sociais e das

ciências aplicadas, bem como dos conhecimentos filosóficos, artísticos e do saber

cotidiano. As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a

Natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência.

Contudo, a interferência do Homem sobre a Natureza possibilita incorporar

experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e

transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo

educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento científico,

estabelecem novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê - la e

se apropriar dos seus recursos.

Na atualidade o ensino de Ciências, tem como desafio oportunizar a

todos os alunos, por meio dos conteúdos, noções e conceitos que propiciem uma

leitura crítica de fatos e fenômenos relacionados à vida, da diversidade cultural,

social e da produção científica. Nesta perspectiva, a disciplina de Ciências

favorecerá a compreensão das inter-relações e transformações manifestadas no

meio (local, regional e global), bem como instigará reflexões a respeito das tensões

contemporâneas, como por exemplo, a preservação do meio ambiente X

necessidades oriundas da produção industrial, a ética X produção científica.

A disciplina de Ciências deve permitir ao aluno a interpretar, analisar, refletir,

tomar decisões, fornecer subsídios para a formação de opinião crítica, como também

levá - o a entender o sistema complexo dos conhecimentos científicos que interagem

num processo integrado dinâmico.

Os conteúdos da disciplina de Ciências foram organizados atendendo as

especificidades dos estudantes das modalidades de ensino ofertadas no colégio.

11.2.2 Conteúdos

Page 174: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

6º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Astronomia.

•Matéria.

•Sistemas Biológicos.

•Energia.

•Biodiversidade.

Conteúdos Básicos

•Universo.

• Sistema solar.

•Movimentos terrestres.

•Movimentos celestes.

•Astros.

•Constituição da Matéria.

•Níveis de organização.

•Formas de energia.

•Conversão de energia.

•Transmissão de energia.

•Organização dos seres vivos.

•Ecossistemas.

•Evolução dos seres vivos.

Conteúdos Específicos

•A origem do universo.

•Estrelas; Galáxias.

•Constelações.

•Localização do sistema solar.

•Astros do sistema solar (Sol, planetas, satélites, cometas, meteoros,

asteroides).

•Movimentos de Rotação e Translação.

•Movimento aparente do Sol, das demais estrelas e do satélite natural – Lua.

•Células, tecidos, órgãos, sistemas e organismos.

•Diversidade e classificação das espécies.

•Comunidade e população.

Page 175: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Espécies em extinção.

•Formação dos fósseis (energias não renováveis)

•Fenômenos meteorológicos e catástrofes naturais.

•Átomos (moléculas).

•Estados físicos da matéria.

•Propriedades da matéria.

•Estrutura do planeta Terra.

•Formação, Componentes e tipos de solo.

•Solo e a Saúde do corpo.

•Existência e composição da água.

•Propriedades da água.

•A água e a saúde do corpo.

•Composição da atmosfera.

•Propriedades do ar.

•O ar e a saúde do corpo.

•Energia (conceito).

•Formas de energia (mecânica, térmica, luminosa e nuclear).

•Conservação e transformação de energia.

•Irradiação, conversão e condução.

7º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Astronomia.

•Matéria.

•Sistemas Biológicos.

•Energia.

•Biodiversidade.

Conteúdos Básicos

•Astros.

•Movimentos Terrestres.

•Movimentos Celestes.

•Constituição da Matéria.

•Células.

•Morfologia e fisiologia dos seres vivos.

•Formas de energia.

•Transformação de energia.

Page 176: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Origem da vida.

•Organização dos seres vivos.

•Sistemática.

Conteúdos Específicos

•Sol (composição físico – químico).

•Terra (constituição do planeta e atmosfera primitiva).

•Terra (referencial para relacionar com os movimentos celestes).

•Origem do Sol.

•Terra Primitiva (constituição).

•Atmosfera Primitiva (constituição).

•Estrutura química da célula.

•Célula animal e vegetal (constituição e diferenças).

•Fotossíntese (conversão de energia).

•Seres vivos (morfologia e fisiologia).

•Animais invertebrados.

•Rotação (dia e noite) e translação (estações do ano).

•Eclipses solar e lunar: Fases da Lua.

•Estrelas (constelações).

•Energia Luminosa (solar e sua importância para os seres vivos).

•Espectro luminoso (luz, cores e radiações).

•Energia térmica (calor e suas relações).

•Biodiversidade (relação com os seres vivos).

•Ecossistemas (processos evolutivos).

•Classificação dos seres vivos (taxonômicas e filogenia).

•Interações e sucessões ecológicas (cadeias autótrofos e heterótrofos).

•Eras geológicas (teoria a respeito da origem da vida).

8º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Astronomia.

•Matéria.

•Sistemas Biológicos.

•Energia.

•Biodiversidade.

Conteúdos Básicos

•Origem e evolução do universo.

Page 177: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Constituição da Matéria.

•Células.

•Formas de energia.

•Transformação de energia.

•Origem da vida.

•Organização dos seres vivos.

•Sistemática.

Conteúdos Específicos

•As teorias Geocêntricas e Heliocêntricas.

•O Big – Bang.

•O conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica.

•As substâncias mais abundantes no planeta Terra.

•Composição química dos seres vivos e não vivos.

•Como o corpo está organizado.

•A Célula.

•Os tecidos.

•A relação com o ambiente e a coordenação do corpo.

•O esqueleto.

•Os músculos.

•Os sentidos.

•O sistema nervoso.

•O sistema endócrino: hormônios.

•As funções de nutrição.

•Os alimentos.

•O sistema digestório.

•A alimentação equilibrada.

•O sistema respiratório.

•O sistema cardiovascular.

•O sangue.

•O sistema urinário.

•O sexo e a reprodução.

•O sistema genital ou reprodutor.

•Evitando a gravidez.

•Doenças sexualmente transmissíveis.

•As bases da hereditariedade.

Page 178: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

9º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Astronomia.

•Matéria.

•Energia.

Conteúdos Básicos

•Astros.

•Gravitação universal.

•Propriedades da matéria.

•Constituição da Matéria.

•Conservação de energia.

•Formas de energia.

•Movimentos, força e energia.

Conteúdos Específicos

•Regularidades celestes: Solstícios e equinócios.

•A trajetória diária aparente do Sol; as fases da lua e os eclipses solar e

lunar.

•Propriedades gerais.

•Propriedades específicas.

•Matéria (conceito e sua constituição - modelos atômicos).

•Estrutura atômica (O Átomo).

•Elementos químicos.

•Tabela periódica.

•Ligações e reações químicas – Lei da Conservação da Massa.

•Substâncias e mistura.

•Funções químicas: ácidos, bases, sais e óxidos.

•Reações químicas.

•Lei da Conservação da Massa.

•Movimento com velocidade constante.

•O movimento com aceleração.

•Forças.

•Trabalho e energia.

•Máquinas que facilitam o dia a dia.

•O calor.

Page 179: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•A transmissão de calor.

•As ondas e o som.

•A natureza da luz.

•Espelhos e lentes.

•Eletricidade e magnetismo.

11.2.3 Encaminhamentos Metodológicos

Para os anos finais do Ensino Fundamental, no estado do Paraná as

Diretrizes Curriculares apresentam os fundamentos teóricos, metodológicos e

avaliativos do ensino de Ciências.

A proposta metodológica das práticas pedagógicas deve considerar os

três eixos articuladores propostos pelas Diretrizes Curriculares: cultura, trabalho e

tempo, os quais deverão estar inter-relacionados.

Como eixo principal, a cultura norteará a ação pedagógica, haja vista que

dela emanam as manifestações humanas, entre elas o trabalho e o tempo. Portanto,

é necessário manter o foco na diversidade cultural, percebendo, compartilhando e

sistematizando as experiências vividas pela comunidade escolar, estabelecendo

relações a partir do conhecimento que esta detém, para a construção ou

reconstrução de seus saberes.

Partindo do pressuposto que a ciência não se constitui numa verdade

absoluta, pronta e acabada, é indispensável rever o processo de ensino e

aprendizagem de Ciências no contexto escolar, de modo que o modelo tradicional de

ensino dessa disciplina, no qual se prioriza a memorização dos conteúdos, sem a

devida reflexão, seja superado por um modelo que desenvolva a capacidade dos

educandos de buscar explicações científicas para os fatos, através de posturas

críticas, referenciadas pelo conhecimento científico.

Os fatos cotidianos e os conhecimentos adquiridos ao longo da história

podem ser entendidos pela interação das várias áreas do conhecimento. Os

fenômenos não são explicados apenas por um determinado conhecimento, portanto,

é importante estabelecer as relações possíveis entre as disciplinas, identificando a

forma com que atuam e as dimensões desses conhecimentos, pois o diálogo com as

outras áreas do conhecimento gera um movimento de constante ampliação da visão

a respeito do que se estuda ou se conhece.

Outro aspecto a ser desenvolvido pelo ensino de Ciências é a reflexão sobre

a importância da vida no Planeta. Isso inclui a percepção das relações históricas,

biológicas, éticas, sociais, políticas e econômicas, assim como, a responsabilidade

Page 180: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

humana na conservação e uso dos recursos naturais de maneira sustentável, uma

vez que dependemos do Planeta e a ele pertencemos.

O caminho evolutivo da ciência promoveu o avanço tecnológico que deve

ser discutido no espaço escolar, de tal maneira que o educando possa compreender

as mudanças ocorridas no contexto social, político e econômico e em outros meios

com os quais interage, proporcionando - lhe também o estabelecimento das relações

entre o conhecimento trazido de seu cotidiano e o conhecimento científico e,

partindo destas situações, compreender as relações existentes, questionando,

refletindo, agindo e interagindo com o sistema.

Na disciplina de Ciências ressalta - se a importância do trabalho

contextualizado, ou seja, com situações que permitam ao educando jovem e adulto a

inter-relação dos vínculos dos conteúdos com as diferentes situações com que se

deparam no seu dia-a-dia. Essa contextualização pode acontecer a partir de uma

problematização, ou seja, lançar desafios que necessitem de respostas para

determinadas situações. “A essência do problema é a necessidade (...), um

obstáculo que é necessário transpor, uma dificuldade que precisa ser superada, uma

dúvida que não pode deixar de ser dissipada” (SAVIANI, 1993, p.26). As dúvidas são

muito comuns na disciplina de Ciências, devendo ser aproveitadas para reflexão

sobre o problema a ser analisado, e assim, para o educador, o desafio consiste em

realizar esta contextualização, sem reduzir apenas à sua aplicação prática, deixando

de lado o saber acadêmico.

Um aspecto importante a ser considerado no trabalho com a disciplina de

Ciências é a retomada histórica e epistemológica das origens e evolução do

pensamento da Ciência, propiciando condições para que o educando perceba o

significado do estudo dessa disciplina, bem como a compreensão de sua linguagem

própria e da cultura científica e tecnológica oriundas desse processo.

É importante que o educando tenha acesso ao conhecimento científico, a fim

de compreender conceitos e relações existentes entre o ambiente, os seres vivos e

o universo, numa concepção flexível e processual, por meio do saber questionador e

reflexível. Da mesma forma, se faz necessário possibilitar ao educador perceber os

aspectos positivos e negativos da ciência e da tecnologia, para que ele possa atuar

de forma consciente em seu meio social e interferir no ambiente, considerando a

ética e os valores sociais, morais e políticos que sustentam a vida.

Page 181: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

O conjunto de saberes do estudante deve ser considerado como ponto

de partida para o processo de ensino e aprendizagem, estabelecendo relações com

a cultura, o trabalho e o tempo.

As ciências naturais são compostas de um conjunto de explicações com

peculiaridades próprias e de procedimentos para obter essas explicações sobre a

natureza e os artefatos materiais. Seu ensino e sua aprendizagem, serão sempre

balizados pelo fato de que os sujeitos já dispõem de conhecimentos prévios a

respeito do objeto de ensino. A base de tal assertiva é a constatação de que

participam de um conjunto de relações sociais e naturais prévias a sua escolaridade

e que permanecem pressentes durante o tempo da atividade escolar (DELIZOICOV;

ANGOTTI; PERNAMBUCO, 2002. p. 131)

Dessa forma, é importante que o ensino desenvolvido na disciplina de

Ciências, possibilite ao educando, a partir de seus conhecimentos prévios, a

construção do conhecimento científico, por meio da análise, reflexão e ação, para

que possa argumentar e se posicionar criticamente.

Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de

Ciências, o professor deverá organizar o trabalho docente tendo como referências:

os três eixos norteadores dessa modalidade; o Projeto Político Pedagógico da

escola; os interesses da realidade local e regional onde a escola está inserida; a

análise crítica dos livros didáticos e paradidáticos da área de Ciências e informações

atualizadas sobre os avanços da produção científica.

Na organização do plano de trabalho docente espera - se que o professor de

Ciências reflita a respeito das abordagens e relações a serem estabelecidas entre os

conteúdos estruturantes, básicos e específicos. Reflita, também, a respeito das

expectativas de aprendizagem, das estratégias e recursos a serem utilizados e dos

critérios e instrumentos de avaliação.

Para isso é necessário que os conteúdos específicos de Ciências

sejam entendidos em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados

em áreas de conhecimento físico, químico e biológico, mas visando uma abordagem

integradora.

Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática

estabelecida pelo professor de Ciências, que pode fazer uso de estratégias que

procurem estabelecer relações interdisciplinares e contextuais, envolvendo desta

forma, conceitos de outras disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais,

éticas e políticas.

Page 182: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

No âmbito de relações contextuais, ao elaborar o plano de trabalho

docente, o professor de Ciências deve prever a abordagem da cultura e história afro

brasileira e africana (Lei 10.639/03), História e cultura dos povos indígenas (Lei

11.645/08) e Educação ambiental (Lei 9795/99) além dos outros temas das

Demandas Socioeducacionais.

O professor de Ciências, responsável pela mediação entre o conhecimento

científico escolar representado por conceitos e modelos e as concepções

alternativas dos estudantes, deve lançar mão de encaminhamentos metodológicos

que utilizem recursos diversos, planejados com antecedência, para assegurar a

interatividade no processo ensino-aprendizagem e a construção de conceitos de

forma significativa pelos estudantes.

Diante da importância da organização do Plano de Trabalho Docente e da

existência de várias possibilidades de abordagens com uso de estratégias e

recursos em aula, entende - se que a opção por uma delas, tão somente, não

contribui para um trabalho pedagógico de qualidade. É importante que o professor,

tenha autonomia para fazer uso de diferentes abordagens, estratégias e recursos, de

modo que o processo ensino-aprendizagem em Ciências resulte de uma rede de

interações sociais entre estudantes, professores e o conhecimento científico escolar

selecionado para o trabalho em um ano letivo. Assim entendido, o Plano de Trabalho

Docente em ação privilegia relações substantivas e não arbitrárias entre o que o

estudante já sabe e o entendimento de novos conceitos científicos escolares,

permitindo que o estudante internalize novos conceitos na sua estrutura cognitiva.

É papel do professor, criar oportunidades de contato direto de seus alunos

com fenômenos naturais.

Nas aulas de Ciências podem ser utilizados alguns recursos como:

textos científicos, experimentos e observações, resumos, esquematização de ideias,

matérias jornalísticas, além de serem discutidos valores como respeito aos colegas e

ao espaço físico.

É necessário o uso de instrumentos que permitam a aquisição de

conhecimentos pelo aluno, como vídeos, DVD, retroprojetor, microscópio,

termômetro, planetário, episcópio, torso, esqueleto, Atlas, Internet, mapas

conceituais, mapas de relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre

outros.

Page 183: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, museus,

laboratórios, exposições de ciência, seminários e debates, também podem ser

excelentes recursos a serem observados nas aulas de ciências.

11.2.4 Avaliação

A avaliação não é um momento final do processo de ensino, ela se inicia

quando os estudantes das modalidades de ensino ofertadas põem em jogo seus

conhecimentos prévios e continua a se evidenciar durante toda a situação escolar.

Assim, o que constitui a avaliação ao final de um período de trabalho é o resultado

tanto de um acompanhamento contínuo e sistemático pelo professor como de

momentos de formalização, ou seja, a demonstração de que as metas de formação

de cada etapa foram alcançadas.

A avaliação é atividade essencial do processo de ensino e aprendizagem

dos conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n° 9394/96,

deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Uma possibilidade de valorizar aspectos qualitativos no processo

avaliativo seria considerar o que Hoffmann (1991) conceitua como avaliação

mediadora em oposição a um processo classificatório, sentencioso, com base no

modelo “transmitir – verificar – registrar”. Assim, a avaliação como prática

pedagógica que compõe a mediação didática realizada pelo professor é entendida

como “ação, movimento, provocação, na tentativa de reciprocidade intelectual entre

os elementos da ação educativa. Professor e aluno buscando coordenar seus

pontos de vista, trocando ideias, reorganizando - as” (HOFFMANN, 1991, p. 67).

A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois

pode propiciar um momento de interação e construção de significados, no qual o

estudante aprende. Para que tal ação torne - se significativa, o professor precisa

refletir e planejar sobre os procedimentos a serem utilizados e superar o modelo

consolidado da avaliação tão somente classificatória e excludente. O diagnóstico

permite saber como os conceitos científicos estão sendo compreendidos pelo

estudante, corrigir os “erros” conceituais para a necessária retomada do ensino dos

conceitos ainda não apropriados, diversificando - se recursos e estratégias para que

ocorra a aprendizagem dos conceitos que envolvem:

• Origem e evolução do universo;

•Constituição e propriedades da matéria;

•Sistemas biológicos de funcionamento dos seres vivos;

Page 184: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Conservação e transformação de energia;

•Diversidade de espécies em relação dinâmica com o ambiente em que

vivem, bem como, os processos evolutivos envolvidos.

Avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo de ensino e

aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos

conteúdos científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma

aprendizagem realmente significativa para sua vida.

A recuperação no processo ensino e de aprendizagem, tem como finalidade

reintegrar o aluno no processo de aprendizagem, abrindo espaços para que o

mesmo possa repensar o conteúdo, descobrir seus próprios erros e construir o

conhecimento.

11.2.5 Referências

PARANÁ. Secretaria de Educação do Estado do Paraná (SEED). Diretrizes

Curriculares do Ensino de Ciências para o Ensino Fundamental. Curitiba:

SEED/PR, 2008.

Secretaria de Educação do Estado do Paraná (SEED. Diretrizes

Curriculares da Educação de Jovens e Adultos. Curitiba: SEED/2006.

DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTI, José André; PERNANBUCO, Marta Maria.

Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2007.

SAVIANI, Dermeval. A filosofia na formação do educador. In: ________. Do

senso comum à consciência filosófica. Campinas: Autores associados, 1993,

p.20-28.

KRASILCHIK, M. O professor e o currículo de Ciências. São Paulo:

EPU/Edusp, 1987.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do ensino de Ciências.

São Paulo: Cortez, 1998.

HOFFMANN, J. M. L. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva

construtivista. Educação e Realidade, Porto Alegre, 1991.

MENEZES, L. C. de. Ensinar Ciências no próximo século. In:

HAMBURGER, E. W.; MATOS, C. O desafio de ensinar Ciências no século XXI. São

Paulo: Edusp/ Estação Ciência; Brasília: CNPq, 2000. p. 48-54.

11.3 Educação Física

11.3.1 Apresentação da Disciplina

Page 185: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

No decorrer do século XX, a Educação Física escolar sofreu no Brasil

influências decorrentes de pensamentos filosóficos, tendências políticas, científicas

e pedagógicas. Ela teve inicio dentro de uma escola militar, servindo aos propósitos

militaristas de adestramento e preparação para a defesa da pátria, reforçando os

sentimentos relacionados à hegemonia da raça, reflexo da ideologia social

dominante naquela sociedade.

Nesse mesmo período histórico ocorreu a importação de modelos de

práticas corporais, como os sistemas ginásticos alemão e sueco e o método francês,

entre as décadas de 10 e 20, e o método desportivo generalizado, nas décadas de

50 e 60.

Na história da Educação Física, observa - se uma distância entre as

concepções teóricas e a prática real nas escolas, visto que, nem sempre os

processos de ensino e de aprendizagem acompanharam as mudanças, como por

exemplo, a coeducação (meninos e meninas na mesma turma) era uma proposta

das escolas novistas desde a década de 20, mas essa discussão só alcançou a

Educação Física escolar muito tempo depois.

Na década de 70, a Educação Física sofreu outras influências importantes

no aspecto político. O governo militar investiu nessa disciplina em função de

diretrizes, pautadas no nacionalismo, na integração entre estados e na segurança

nacional, objetivando tanto a formação de um exército composto por uma juventude

forte e saudável como a desmobilização das forças políticas oposicionistas.

A partir do decreto nº 69. 450, de 1971, a Educação Física passou a

ser considerada como a atividade que, por seus meios, processos e técnicas

desenvolvem e aprimoram forças físicas, morais, cívicas, psíquicas e sociais do

educando. O decreto deu ênfase à aptidão física, tanto na organização das

atividades como no seu controle e avaliação, e a iniciação esportiva, a partir da

5ªsérie, hoje, 5°ano, se tornou um dos eixos fundamentais de ensino. Buscava - se a

descoberta de novos talentos que pudessem participar de competições

internacionais, representando a Pátria.

Na década de 80, os efeitos desse modelo começaram a ser sentidos e

contestados; o Brasil não se tornou uma nação olímpica e a competição esportiva da

elite não aumentaram o número de praticantes de atividades físicas. Iniciou - se

então uma profunda crise de identidade nos pressupostos e no próprio discurso da

Educação Física, que originou uma mudança expressiva nas políticas educacionais.

A Educação Física escolar, que estava voltada principalmente para a escolaridade

Page 186: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

de 5ª á 8ª séries do 1º grau, passou a dar prioridade ao segmento de 1ª a 4ª série e

também a pré-escola. O objetivo passou a ser o desenvolvimento psicomotor do

aluno, propondo - se retirar da escola a função de promover os esportes de alto

rendimento.

Já no início da década de 90 foi elaborado o currículo básico por

profissionais da educação pública do Paraná, e seu processo de elaboração, deu -

se num contexto nacional de redemocratização do País. Após a discussão e

aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LBDEN) foi

apresentada a proposta dos PCNs. Ao se analisarem abordagens teóricas, em que a

Educação Física transitou por diversas perspectivas desde as mais reacionárias até

as mais críticas, optam - se nestas Diretrizes Curriculares, por interrogar a

hegemonia que entende esta disciplina tão somente como treinamento de corpo,

sem nenhuma reflexão sobre o lazer corporal. Busca - se assim a formação de um

sujeito que reconheça o próprio corpo em movimento.

E partindo deste ideal as Diretrizes Curriculares apontam a cultura corporal

como objeto de ensino da Educação Física evidenciando a relação entre a formação

histórica do ser humano por meio do trabalho e as práticas corporais que daí

decorreu. A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o

acervo de formas e representações do mundo que o homem tem produzido pela

expressão corporal em jogos, brincadeiras, brinquedos, danças, lutas, ginástica e

esporte.

A disciplina de Educação Física deve fazer com que o educando seja capaz

de conhecer o seu corpo, usando - o como instrumento de expressão e satisfação

de suas necessidades, respeitando suas experiências anteriores e dando - lhe

condições de adquirirem e criar novas formas de movimento, demonstrando respeito

pelos outros e realçando - o para o desenvolvimento social, preparando - os para

enfrentar competições, vencendo e perdendo, cooperando e colaborando;

reconhecer os limites e possibilidades do próprio corpo de forma a controlar sua

postura e as atividades corporais; participar de atividades em grandes e pequenos

grupos, potencializando as diferenças individuais para o benefício e conquista dos

objetivos propostos; aprofundar - se no conhecimento e compreensão das diferentes

manifestações da cultura corporal, reconhecendo e valorizando as diferenças de

desempenho, linguagem e expressividade; perceber na convivência e praticar

pacíficas, maneiras eficazes de crescimento coletivo, dialogando refletindo e

Page 187: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

adotando uma postura democrática; sendo capaz de entender os esportes como

fenômeno social e como provedor de lazer e qualidade de vida.

11.3.2 Conteúdos

6º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Esporte.

•Jogos e brincadeiras.

•Dança.

•Ginástica.

•Lutas.

Conteúdos Básicos

•Esportes Coletivos.

•Esportes Individuais.

•Jogos e brincadeiras populares.

•Brincadeiras e cantigas de roda.

•Jogos de tabuleiro.

•Jogos cooperativos.

•Danças folclóricas.

•Danças de rua.

•Danças criativas.

•Ginástica rítmica.

•Ginástica circense.

•Ginástica geral.

•Lutas de aproximação.

•Capoeira.

Conteúdos Específicos

•Handebol.

•Basquetebol.

•Tênis de mesa.

•Futsal.

•Voleibol.

•Atletismo.

•Mini Atletismo.

•O início da esportivização.

•A origem e a história.

Page 188: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Suas mudanças no decorrer da história.

•Para o que e o que servem.

•Modelo de sociedade que as produzem.

•Incorporação pela sociedade brasileira.

•Influência nos esportes dos diferentes modelos da sociedade.

•Os esportes enquanto o fenômeno cultural.

•Fundamentos básicos.

•Táticas.

•Regras básicas.

•Análise crítica das regras.

•Jogos colegiais.

•Definição de jogos e brincadeiras.

•Jogos e brincadeiras tradicionais (resgate).

•Brinquedos cantados.

•Diferenças entre jogos, esportes e brincadeiras.

•Jogos recreativos.

•Propostas de desafios.

•Compreensão das regras e normas de convivência social.

•Análise crítica e criação de novas regras.

•Jogos de salão (dama, dominó, xadrez, entre outros).

•Futpar.

•Volençol.

•Salve – se com um abraço.

•Amarelinha.

•Elástico.

•Resta um.

•Xadrez.

•Escravos de Jó.

•Lenço atrás.

•Queimada.

•Bets.

•Peteca.

•Pular corda.

•Dança das cadeiras.

•Caçador: tradicional, rei, quatro cantos, ameba.

Page 189: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Manter a área livre.

•Basquetevolei

•Vôlei pega.

•Vôlei com rede móvel.

•Vôlei guiado.

•Bola na torre.

•Cesta numerada.

•Deitar – levantar.

•Dez passes.

•Handebol da baliza.

•Hanfut.

•Pinobol.

•Bobinho.

•Pingbol.

•Dois toques.

•Golzinho.

•Dominó, dama, trilha, uno.

•Adoletá.

•Jogos pré – desportivos.

•Jogos olímpicos.

•Jogos cooperativos.

•Jogos competitivos.

•Jogos adaptados.

•História e origem da dança.

•Danças em geral.

•Evolução das danças.

•Diferentes tipos de dança.

•Imitações.

•Representações.

•Consciência corporal.

•Cultura afro-brasileira.

•Relação histórico-social de momentos folclóricos.

•Análise crítica dos costumes.

•História e cultura dos temas desenvolvidos.

•Dança nacional.

Page 190: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Dança internacional.

•Danças contemporâneas.

•Improvisação.

•Atividades de expressão corporal.

•Pequenas composições coreográficas (montagem).

•Origem e história da ginástica.

•Diferentes tipos de ginástica.

•Definição.

•Postura corporal.

•Rolamentos.

•Parada de mão com ajuda.

•Parada de mão sem ajuda.

•Parada de cabeça com ajuda.

•Parada de cabeça sem ajuda.

•Coordenação ampla.

•Ritmo.

•Corda, arco, bola, maças, fitas.

•Jogos gímnicos, movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos,

parada, estrela, rodante, ponte).

•Alongamentos.

•Solo.

•Judô.

•Capoeira: Angola e regional.

•Karatê.

7º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Esporte.

•Jogos e brincadeiras.

•Dança.

•Ginástica.

•Lutas.

Conteúdos Básicos

•Esportes Coletivos.

•Esportes Individuais.

Page 191: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Jogos e brincadeiras populares.

•Brincadeiras e cantigas de roda.

•Jogos de tabuleiro.

•Jogos cooperativos.

•Danças folclóricas.

•Danças de rua.

•Danças criativas.

•Danças circulares.

•Ginástica rítmica.

•Ginástica circense.

•Ginástica geral.

•Lutas de aproximação.

•Capoeira.

Conteúdos Específicos

•Handebol.

•Basquetebol.

•Atletismo.

•Tênis de mesa.

•Mini Atletismo.

•Futsal.

•O início da esportivização.

•A origem e a história.

•Suas mudanças no decorrer da história.

•Para o que e o que servem.

•Modelo de sociedade que as produzem.

•Incorporação pela sociedade brasileira.

•Influência nos esportes dos diferentes modelos da sociedade.

•Os esportes enquanto o fenômeno cultural.

•Fundamentos básicos.

•Táticas.

•Regras básicas.

•Análise crítica das regras.

•Jogos colegiais.

•Definição de jogos e brincadeiras.

•Jogos e brincadeiras tradicionais (resgate).

Page 192: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Brinquedos cantados.

•Diferenças entre jogos, esportes e brincadeiras.

•Jogos recreativos.

•Propostas de desafios.

•Compreensão das regras e normas de convivência social.

•Análise crítica e criação de novas regras.

•Jogos de salão (dama, dominó, xadrez, trilha, uno, entre outros).

•Queimada.

•Bets.

•Dança das cadeiras (cooperativas).

•Dominó, dama, trilha, xadrez, uno.

•Improvisação, imitação e mímica.

•Manter a área livre.

•Basquetevolei

•Vôlei pega.

•Vôlei com rede móvel.

•Vôlei guiado.

•Bola na torre.

•Cesta numerada.

•Deitar – levantar.

•Dez passes.

•Handebol da baliza.

•Hanfut.

•Pinobol.

•Bobinho.

•Pingbol.

•Dois toques.

•Golzinho.

•Xadrez.

•História e origem da dança.

•Danças em geral.

•Evolução das danças.

•Diferentes tipos de dança.

•Imitações.

•Representações.

Page 193: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Consciência corporal.

•Cultura afro-brasileira.

•Relação histórico-social de momentos folclóricos.

•Análise crítica dos costumes.

•História e cultura dos temas desenvolvidos.

•Quadrilha.

•Break e Funk.

•Elementos de movimento, qualidade do movimento, improvisação (dança

criativa).

•Expressão corporal.

•Forró, vanerão, samba, xote, bolero, etc.

•Pequenas composições coreográficas (montagem).

•Danças Contemporâneas e folclóricas.

•Origem e história da ginástica.

•Diferentes tipos de ginástica.

•Definição.

•Postura corporal.

•Rolamentos.

•Parada de mão com ajuda.

•Parada de mão sem ajuda.

•Parada de cabeça com ajuda.

•Parada de cabeça sem ajuda.

•Coordenação ampla.

•Ritmo.

•Corda, arco, bola, maças, fitas.

•Jogos gímnicos, movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos,

parada, estrela, rodante, ponte).

•Alongamentos.

•Acrobacias.

•Judô.

•Capoeira de Angola e Regional.

8º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Esporte.

•Jogos e brincadeiras.

Page 194: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Dança.

•Ginástica.

•Lutas.

Conteúdos Básicos

•Esportes Coletivos.

•Esportes Radicais.

•Jogos e brincadeiras populares.

•Jogos de tabuleiro.

•Jogos dramáticos.

•Jogos cooperativos.

•Danças criativas.

•Danças circulares.

•Ginástica rítmica.

•Ginástica circense.

•Ginástica geral.

•Lutas com instrumento mediador.

•Capoeira.

Conteúdos Específicos

•Futsal.

•Recorte histórico e fundamentos; regras e características do jogo;

posicionamento na quadra; arbitragem (futsal).

•Voleibol.

•Recorte histórico e fundamentos; regras e características do jogo; sistema

de rodízio 6x0; posicionamento na quadra; arbitragem (voleibol).

•Tênis de mesa.

•Recorte histórico; regras básicas; jogo formal (tênis de mesa).

•Handebol.

•Recorte histórico; fundamentos; regras básicas; posicionamento em quadra

(handebol).

•Atletismo.

•Recorte histórico; modalidades do atletismo; regras básicas de cada

modalidade (atletismo).

•Basquetebol.

•Jogos olímpicos.

•Olimpismo.

Page 195: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Símbolos Olímpicos.

•O início da esportivização.

•A origem e a história.

•Suas mudanças no decorrer da história.

•Para o que e o que servem.

•Modelo de sociedade que as produzem.

•Incorporação pela sociedade brasileira.

•Influência nos esportes dos diferentes modelos da sociedade.

•Os esportes enquanto o fenômeno cultural.

•Fundamentos básicos.

•Táticas.

•Regras básicas.

•Análise crítica das regras.

•Jogos colegiais.

•Definição de jogos e brincadeiras.

•Jogos e brincadeiras tradicionais (resgate).

•Brinquedos cantados.

•Diferenças entre jogos, esportes e brincadeiras.

•Jogos recreativos.

•Propostas de desafios.

•Compreensão das regras e normas de convivência social.

•Análise crítica e criação de novas regras.

•Jogos de salão (dama, dominó, xadrez, entre outros).

•Futpar;

•Volençol.

•Tato – contato.

•Jogos de tabuleiro: dominó, dama, uno, etc.

•Atividades lúdicas e recreativas.

•Atividades em grupos, valorizando o espírito de se trabalhar dessa forma.

•Xadrez.

•Recorte histórico, peças, posições, movimentos, movimentos especiais

(xadrez).

•Basquetevolei

•Vôlei pega.

•Vôlei com rede móvel.

Page 196: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Vôlei guiado.

•Bola na torre.

•Cesta numerada.

•Deitar – levantar.

•Dez passes.

•Handebol da baliza.

•Hanfut.

•Pinobol.

•Bobinho.

•Pingbol.

•Dois toques.

•Golzinho.

•Queimada.

•Defesa de território.

•10 passes.

•Jogo da velha.

•Pingue pongue.

•Estafetas.

•Bets.

•Elástico.

•Pega – pega.

•Eco – nome.

•Olhos de águia.

•Cadeira livre.

•Dança das cadeiras cooperativas.

•Salve – se com um abraço.

•Jogos Pré – Desportivos.

•Jogos Competitivos.

•Jogos Cooperativos.

•Basquetinho.

•História e origem da dança.

•Danças em geral.

•Evolução das danças.

•Diferentes tipos de dança.

•Imitações.

Page 197: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Representações.

•Consciência corporal.

•Cultura afro-brasileira.

•Relação histórico-social de momentos folclóricos.

•Análise crítica dos costumes.

•História e cultura dos temas desenvolvidos.

•Quadrilha.

•Dança Contemporânea.

•Danças culturais (indígena e afro).

•Improvisação e atividades de expressão corporal.

•Pequenas composições coreográficas (montagem).

•Danças folclóricas.

•Origem e história da ginástica.

•Diferentes tipos de ginástica.

•Definição.

•Postura corporal.

•Rolamentos.

•Parada de mão com ajuda.

•Parada de mão sem ajuda.

•Parada de cabeça com ajuda.

•Parada de cabeça sem ajuda.

•Coordenação ampla.

•Ritmo.

•Alongamento e ginástica aeróbica.

•Corda, arco, bola, fitas.

•Jogos gímnicos e alongamento.

•Movimentos básicos de ginástica.

•Flexibilidade.

•Benefícios para o corpo, como e onde realizar (ginástica geral).

•Esgrima.

•Capoeira: Angola e regional.

9º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Esporte.

•Jogos e brincadeiras.

Page 198: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Dança.

•Ginástica.

•Lutas.

Conteúdos Básicos

•Esportes Coletivos.

•Esportes Radicais.

•Jogos de tabuleiro.

•Jogos dramáticos.

•Jogos cooperativos.

•Danças criativas.

•Danças circulares.

•Ginástica rítmica.

•Ginástica geral.

•Lutas com instrumento mediador.

•Capoeira.

Conteúdos Específicos

•Futsal.

•Voleibol.

•Tênis de mesa.

•Handebol.

•Recorte histórico; fundamentos básicos; características do jogo; regras;

dimensões da quadra; sistema de de defesa e ataque; posicionamento dos

jogadores; arbitragem e sinalizações (handebol).

•Jogos Olímpicos.

•Olimpismo.

•Símbolos Olímpicos.

•O início da esportivização.

•A origem e a história.

•Suas mudanças no decorrer da história.

•Para o que e o que servem.

•Modelo de sociedade que as produzem.

•Incorporação pela sociedade brasileira.

•Influência nos esportes dos diferentes modelos da sociedade.

•Os esportes enquanto o fenômeno cultural.

•Fundamentos básicos.

Page 199: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Táticas.

•Regras básicas.

•Análise crítica das regras.

•Jogos colegiais.

•Definição de jogos e brincadeiras.

•Jogos e brincadeiras tradicionais (resgate).

•Brinquedos cantados.

•Diferenças entre jogos, esportes e brincadeiras.

•Jogos recreativos.

•Propostas de desafios.

•Compreensão das regras e normas de convivência social.

•Análise crítica e criação de novas regras.

•Jogos de salão (dama, dominó, xadrez, entre outros).

•Xadrez.

•Recorte histórico; regras; tabuleiro; linha, coluna e diagonal; peças e

movimentação; movimentos especiais; empate; xeque e mate (xadrez).

•Futpar.

•Volençol.

•Tato contato.

•Basquetevolei

•Vôlei pega.

•Vôlei com rede móvel.

•Vôlei guiado.

•Bola na torre.

•Cesta numerada.

•Deitar – levantar.

•Dez passes.

•Handebol da baliza.

•Hanfut.

•Pinobol.

•Bobinho.

•Pingbol.

•Dois toques.

•Golzinho.

•Manter a área livre.

Page 200: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Jogos Pré – Desportivos.

•Jogos Competitivos.

•Jogos Cooperativos.

•Expressão corporal.

•História e origem da dança.

•Danças em geral.

•Evolução das danças.

•Diferentes tipos de dança.

•Imitações.

•Representações.

•Consciência corporal.

•Cultura afro-brasileira.

•Relação histórico-social de momentos folclóricos.

•Análise crítica dos costumes.

•História e cultura dos temas desenvolvidos.

•Danças culturais (indígena e afro).

•Pequenas composições coreográficas (montagem).

•Origem e história da ginástica.

•Diferentes tipos de ginástica.

•Definição.

•Postura corporal.

•Rolamentos.

•Parada de mão com ajuda.

•Parada de mão sem ajuda.

•Parada de cabeça com ajuda.

•Parada de cabeça sem ajuda.

•Coordenação ampla.

•Ritmo.

•Jogos gímnicos e alongamento.

•Esgrima.

•Capoeira: Angola e Regional.

11.3.3 Encaminhamentos Metodológicos

O estudo do corpo em movimento na Educação Física, objetiva atingir a

consciência e domínio corporal, trabalhada através dos pressupostos do movimento

expressos na ginástica, dança e jogos historicamente colocados.

Page 201: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

A educação do corpo em movimento deverá proporcionar ao educando

uma tomada de consciência e domínio de seu corpo e a partir daí, contribuir para o

desenvolvimento de sua possibilidade de aprendizagem. Ela deverá permitir ao

aluno exploração motora, as descobertas em sua realização, vivendo através das

atividades propostas, momentos que lhe deem condições de criar novos caminhos a

partir das experiências vivenciadas criando novas formas de movimento, podendo

assim atingir níveis mais elevados em seu conhecimento, como por exemplo,

quando se trabalha com uma atividade propondo um desafio a ser vencido, o aluno

cria mecanismos de superação do problema, criando novas formas de movimento e

aprendendo novos conhecimentos.

O professor de Educação Física deve ser entendido com elemento

chave para operacionalizar os valores e resgatar o trabalho responsável sobre o

corpo, dentro de uma constante discussão do homem em relação com a natureza e

o próprio homem. Sua ação criadora e inovadora deverá dinamizar em sua escola,

contribuindo para a conscientização do seu grupo, para modificações e valorizações

da prática pedagógica e flexibilidade de ações, atrelando ao conteúdo uma

constante reflexão crítica, o que enriquece o processo de ensino e aprendizagem.

A ação educativa deve ser um instrumento que prepara o homem para

reivindicar seu direito de opinar, discutir, criticar e alterar a ordem social e de ter

acesso à cultura e a história de seu tempo.

A Educação Física consciente é aquela que contribui para a educação

do indivíduo através do ato educativo, que é o resultado de um processo de ação

dinâmica, onde os envolvidos no processo ensino aprendizagem estão conscientes

e exercitam sua atividade durante todo o processo.

A construção de uma nova Educação Física não envolve apenas a

necessidade de reavaliar conceitos, objetivos, perspectivas e atividades. Outro ponto

fundamental dessa lista é torná - la mais democrática.

Garantir a participação de todos é, portanto, uma preocupação que

deve nortear o planejamento. Em vez de investir em atividades que valorizam

apenas a performance e o rendimento, o professor deve privilegiar aquelas em que

todos tenham oportunidade de desenvolver suas potencialidades.

O novo profissional deve ser ativo, empenhado, sempre se atualizando

e prestando atenção ao desenvolvimento da turma, podendo e devendo utilizar

bolas, redes, raquetes, cordas, bambolês, música, além de outros recursos como

vídeos, internet, livros, apostilas e, principalmente, o espaço físico como meio para a

Page 202: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

concretização do ensino-aprendizagem e práticas dos esportes relacionadas no

planejamento escolar.

11.3.4 Avaliação

A partir da referência sobre avaliação, as primeiras aulas servirão de

diagnóstico para o processo subsequente. O professor terá uma visão dos saberes

acumulados, das dificuldades apresentadas pelos alunos e dos conteúdos

apropriados por eles durante as séries anteriores. Uma vez detectados o grau de

conhecimento e de dificuldades dos educandos, serão elaborados e sistematizados

os conteúdos que serão aplicados no decorrer das aulas. Mesmo que para isso, seja

necessário retomar conteúdos anteriores.

Numa avaliação realizada desta maneira, é de extrema importância o

domínio dos conteúdos pelo professor, para que haja uma avaliação consciente e

comprometida com o processo educacional.

A avaliação se dará através de compreensão do aluno sobre o que foi

proposto e seu conceito produzido a partir das discussões desde as primeiras aulas.

Diante de tantos desafios, o professor precisa estar aberto às

mudanças, ter disposição para adaptar as atividades, querer desenvolver um

trabalho junto com os alunos com o objetivo de alcançar o que foi proposto fazendo

uma relação entre o ensino e a aprendizagem e entre professores e alunos.

Atualmente a perspectiva tradicional de avaliação cede espaço para uma

nova visão que procura ser mais processual, abrangente e qualitativa. Não deve ser

um processo exclusivamente técnico que avalia a práxis pedagógica, mas que

pretende atender a necessidade dos educandos considerando seu perfil e a função

social.

A avaliação deverá, portanto, compreender formas tais como: a linguagem

corporal, a escrita, a oralidade, por meio de provas teóricas, de trabalhos, de

seminários e do uso de fichas, por exemplo, proporcionando um amplo

conhecimento e utilizando métodos, de acordo com as situações e objetivos, a

serem alcançados. Devemos levar em consideração educandos idosos, ou com

menos habilidades, os com necessidades especiais e o grau de desenvolvimento

que possuem, bem como as suas experiências anteriores.

Pautados no princípio que valoriza a diversidade e reconhece as diferenças,

a avaliação precisa contemplar as necessidades de todos os educandos. Nesse

sentido, sugere - se o acompanhamento contínuo do desenvolvimento progressivo

do aluno, respeitando suas individualidades. Desse modo a avaliação não pode ser

Page 203: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

um mecanismo apenas para classificar ou promover o aluno, mas um parâmetro da

práxis pedagógica, tomando os erros e os acertos como elementos sinalizadores

para o seu replanejamento. Dentro dessa perspectiva, para que a avaliação seja

coerente e representativa é fundamental que a relação entre os componentes

curriculares se apoie em um diálogo constante.

É importante lembrar no princípio da inclusão de todos na cultura corporal de

movimento. Assim, a avaliação deve propiciar um autoconhecimento e uma análise

possível das etapas já vencidas no sentido de alcançar os objetivos propostos.

Diferentes instrumentos e critérios podem ser utilizados, tais como: dinâmica

em grupos; trabalhos escritos e provas; debates; pesquisa; organização de

gincanas; organização de torneios; criação de jogos; registro das atitudes e

observação direta ao aluno.

A Educação Física deve considerar conteúdos e práticas que contemplem:

•a relação entre o conhecimento social e escolar do educando;

•a identidade e as diferenças socioculturais dos educandos na proposição

das práticas educativas;

•a cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena presentes na cultura brasileira

como um todo;

•ensino com base na investigação e na problematização do conhecimento;

•as diferentes linguagens na medida em que se instituem como significativas

na formação do educando;

•as múltiplas interações entre os diferentes saberes;

•articulação entre teoria, prática e realidade social;

•atividades pedagógicas que priorizem o pensamento reflexivo

•atividades circenses e de equilíbrio, em grupo, com a utilização de corda,

fita, bola e arco, etc.

•O uso do rádio no auxílio da criação e apresentação de coreografias.

•Organização de festivais de demonstração, na qual os alunos apresentem

diferentes tipos de golpes e diferentes criações coreográficas.

•Construção de diferentes jogos com uso de bolas.

Page 204: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

A lei 11.645/08, relacionada à Cultura Indígena, será trabalhada através de

pesquisa sobre a cultura, principalmente danças e brincadeiras que posteriormente

serão aplicadas nas aulas.

A lei 9.795/99 sobre o Meio Ambiente, será trabalhada através de pesquisa

relacionada à saúde, esporte de aventura e influência climática na prática de

atividades físicas.

A lei 10.639/03 História e Cultura Afro-brasileira e Africana, que será

trabalhada como meio de proporcionar reflexão e vivências acerca do respeito e

tolerância as diferenças, combatendo o preconceito e a discriminação nas aulas.

A pesquisa sobre danças, lutas, músicas, jogos, brincadeiras e ginástica Afro

- Aeróbica.

A Recuperação Paralela de Estudos será desenvolvida ao longo do período,

assim que detectado a não apropriação dos conteúdos.

11.3.5 Referências

Guiceline, M.A. Qualidade de vida: Um programa prático para um

corpo saudável. Pastori, C.A. Saúde: Dicas, curiosidades e esclarecimentos.

F.T.D. Bregolato, R.A. Texto de Educação Física no cotidiano escolar. Fapi Ltda.

Gonçalves, M.C./ Pinto R.C.A., Aprendendo a Ed. Física. Ed. Bolsa.

Currículo Básico para Escola Pública do Paraná. Versão eletrônica.

Curitiba. 2003.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Educação Física.

Governo do Paraná. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento

de Educação Básica. Paraná. 2008.

11.4 Geografia

11.4 .1 Apresentação da Disciplina

A Geografia tem por finalidade desenvolver no aluno a capacidade de

observar, interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade para melhor

compreendê – la. Sendo assim, ela é uma área do conhecimento comprometida em

tornar o mundo compreensivo para os alunos, explicável e passível de

transformações. A preocupação da Geografia é a conquista da cidadania, sempre

vinculada com a realidade cotidiana da sociedade de modo a se obter cidadãos mais

participantes.

Page 205: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

A Geografia dentro da espacialidade de sua área trabalha seus conteúdos

para contemplar temas que priorize a formação de um aluno crítico, com

pensamento autônomo e consciente do seu papel transformador. Ela proporciona

aos alunos a possibilidade de compreenderem sua própria posição no conjunto de

interações entre sociedade e natureza; o homem intervém na natureza para

satisfazer suas necessidades que foram criadas historicamente; essa intervenção é

feita coletivamente, daí seu caráter social. É o trabalho social o elo entre sociedade

e natureza, como e porque suas ações individuais ou coletivas, em relação aos

valores humanos ou a natureza, tem consequências tanto para si como para

sociedade.

Outra finalidade da Geografia é adquirir conhecimento para compreender as

atuais definições do conceito de nação no mundo em que vivem e perceber a

relevância de uma atitude de solidariedade e comprometimento com o destino das

gerações futuras. Assim sendo, seu objetivo é mostrar ao aluno que cidadania é

também o sentimento de pertencer a uma realidade, em que relações entre

sociedade e natureza, formam um todo integrado, do qual ele faz parte, portanto,

precisa conhecer, tornar - se membro participante, ligado, responsável e

comprometido historicamente com os valores humanísticos.

É necessário ensinar uma Geografia crítica, que mostre a realidade, que

conceba o espaço geográfico, como sendo espaço social, produzido e reproduzido

pela sociedade humana, com vista à nele se realizar e se reproduzir, desenvolvendo

hábitos e construindo valores significativos para a vida na sociedade,

compreendendo a cidadania como participação social e política, assim como o

exercício de direito e deveres políticos.

Tendo como pressuposto de que a Geografia é uma área de

conhecimento comprometida em tornar o mundo compreensível, explicável e

passível de transformações, a seleção dos conteúdos leva em consideração o social,

cuja compreensão por parte dos alunos mostra - se essencial em sua formação

como cidadão. Os critérios fundamentais na seleção de conteúdos procuram

delinear um trabalho a partir de algumas considerações essenciais como: paisagens,

território, lugar, as relações sociais (políticas e culturais), apropriação histórica da

natureza e organização do trabalho.

Ao construir seu espaço geográfico, adquire maior consciência dos limites e

responsabilidades da ação individual e coletiva, com relação ao seu lugar e a um

Page 206: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

contexto mais amplo da escala nacional a mundial – do desenvolvimento do jovem

adolescente.

10.4.2 Conteúdos

6º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Dimensão econômica do espaço geográfico.

•Dimensão política do espaço geográfico.

•Dimensão cultural do espaço geográfico.

•Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

Conteúdos Básicos

•Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

•Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

•A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

•A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do

espaço geográfico.

•As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

•A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

•A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

•As diversas regionalizações do espaço geográfico.

Conteúdos Específicos

•O aproveitamento econômico do espaço e suas relações com as condições

naturais: a litosfera, a hidrosfera e a atmosfera.

•Como se formaram continentes e oceanos.

•As placas tectônicas, vulcões e terremotos.

•As principais formas de relevo, formação e transformação.

•Os solos brasileiros.

Page 207: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•A distribuição das águas nos continentes.

•A importância dos rios e das bacias hidrográficas.

•A formação da atmosfera.

•Localização da Terra.

•O espaço que vivemos: Brasil e Paraná.

•Os movimentos da Terra no Universo e suas influências para organizar o

espaço geográfico.

•Alfabetização cartográfica e escala.

•Orientação, rosa – dos – ventos, coordenadas geográficas, fusos horários.

•O Planeta Terra.

•Apresentando o planeta Terra.

•A origem da Terra.

•Como se formaram os continentes.

•A Terra em movimento: as placas tectônicas.

•Os continentes, as ilhas e os oceanos.

•Os continentes.

•As ilhas.

•Os oceanos e os mares.

•A água nos continentes.

•Relevo e Hidrografia.

•As principais formas de relevo terrestre.

•Os processos de formação e transformação do relevo.

•O relevo brasileiro.

•Os rios e as bacias hidrográficas do Brasil.

•O campo e a cidade.

•Indústria, comércio e prestação de serviço.

•Paisagem natural e cultural.

Page 208: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Apropriação do espaço pelo homem.

•Extrativismo.

•Agricultura e Pecuária.

•Fontes de energia.

•Movimentos migratórios.

•Concentração populacional urbano: o negro africano, o branco europeu e o

indígena.

•Os conteúdos de Geografia do Paraná serão contemplados de acordo com

o trabalho em sala de aula.

7º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Dimensão econômica do espaço geográfico.

•Dimensão política do espaço geográfico.

•Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

•Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

Conteúdos Básicos

•A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território

brasileiro.

•A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

•As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

•As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

•A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

•Movimentos migratórios e suas motivações.

•O espaço rural e a modernização da agricultura.

•A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e

a urbanização.

Page 209: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do

espaço geográfico.

•A circulação de mão – de – obra, das mercadorias e das informações.

Conteúdos Específicos

•Brasil: Campo e cidade.

•Urbanização e industrialização do Brasil.

•O uso da terra no meio rural (modernização no campo e uso da terra).

•Rede urbana (metrópole e megalópole).

•O território brasileiro.

•A formação do território brasileiro.

•Localização.

•Regionalização do território.

•Brasil: regiões e políticas regionais.

•As regiões Sul e Norte do Brasil.

•Brasil: população.

•Quantos somos e onde vivemos.

•Diversidade da população brasileira (povos indígenas, africanos e a

imigração japonesa, italiana, portuguesa, alemã).

•Os movimentos migratórios no Brasil (migrações internas e externas).

•A população e o trabalho no Brasil (população economicamente ativa,

setores da economia, o desemprego e seus fatores, trabalho infantil no Brasil).

•Exploração e ocupação das regiões.

•Rede urbana, problemas sociais e ambientais urbanos no Brasil.

•A concentração de terras e os conflitos no campo.

•Aspectos naturais, ocupação e devastação das regiões.

•O desenvolvimento sustentável e as comunidades tradicionais.

•Geopolítica.

•Brasil: país continente.

Page 210: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Localização.

•Posição territorial e astronômica.

•Posição quanto à população e povoamento.

•A contribuição do negro no processo de construção do território brasileiro.

•Divisão Regional do Brasil, segundo o IBGE: regiões Sul (dando maior

ênfase ao estudo do Paraná), Centro – Oeste, Nordeste, Sudeste e Norte.

•As desigualdades sociais de cada região.

•A contribuição do negro africano no processo de construção do território

brasileiro.

•Aspectos físicos e naturais.

•Expansão e ocupação.

•Atividades econômicas: agricultura, extrativismo, pecuária e indústria.

•Urbanização.

•Regiões metropolitanas.

•Comércio, meios de transporte e de comunicação.

•Siderúrgica e hidrelétrica.

•Meio ambiente (recursos hídricos: aquífero Guarani).

8º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Dimensão econômica do espaço geográfico.

•Dimensão política do espaço geográfico.

•Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

•Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

Conteúdos Básicos

•As diversas regionalizações do espaço geográfico.

•A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

continente americano.

•A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

Page 211: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•O comércio em suas implicações socioespaciais.

•A circulação de mão – de – obra, do capital, das mercadorias e das

informações.

•A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do

espaço geográfico.

•As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

•O espaço rural e a modernização da agricultura.

•A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

•Os movimentos migratórios e suas motivações.

•As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

•Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

Conteúdos Específicos

•A reorganização do espaço contemporâneo.

•A natureza como critério de regionalização

•Continentes e oceanos.

•Paisagem natural e geográfica.

•A natureza como critério de regionalização e a reorganização do espaço

geográfico.

•Capitalismo, socialismo, desenvolvimento e subdesenvolvimento.

•Os blocos de países e sua formação.

•Capitalismo comercial, industrial (Revolução Industrial), financeiro e o

Imperalismo; o Socialismo.

•Desenvolvimento, subdesenvolvimento e países emergentes.

•A divisão internacional do trabalho e o avanço do capitalismo.

•A inserção do continente americano na divisão internacional do trabalho.

•A divisão Norte e Sul.

•Regionalização de acordo com o IDH.

Page 212: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•A 3ª Revolução Industrial.

•A Revolução Técnico – científica.

•As transnacionais.

•A América na formação dos blocos econômicos.

•Os financiadores da economia mundial.

•As diversidades da América / Novo Mundo.

•Localização.

•Aspectos naturais, culturais, político-econômico.

•Contribuição da cultura afro-brasileira no continente americano.

•Oceania / Novo Mundo.

•Localização.

•Aspectos naturais e econômicos.

•Antártida / Novíssimo Mundo.

•Localização.

•Aspecto natural.

•Divisão política econômica, histórica e social.

•Capitalismo e o Socialismo.

•O capitalismo e a formação do espaço mundial.

•A integração da América e a formação dos blocos econômicos.

•A circulação da mão – de – obra, do capital, das mercadorias e das

informações.

•A inserção do continente americano na Divisão Internacional do Trabalho.

•A Divisão Internacional do Trabalho.

•A globalização e seus efeitos no espaço geográfico.

•A integração da América e a formação dos blocos econômicos.

•O MERCOSUL e o Nafta.

9º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Dimensão econômica do espaço geográfico.

Page 213: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Dimensão política do espaço geográfico.

•Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

•Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

Conteúdos Básicos

•As diversas regionalizações do espaço geográfico.

•A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

•A revolução tecnico – científico – informacional e os novos arranjos no

espaço da produção.

•O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

•A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

•A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

•As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

•Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

•A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a

(re)organização do espaço geográfico.

•A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

•O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual

configuração territorial.

Conteúdos Específicos

•Formação espacial dos Estados Nacionais.

•Os continentes: europeu, asiático e africano, formadores do Velho Mundo.

•A partilha do mundo – imperialismo e capitalismo monopolista.

•A Guerra Fria e suas influências na configuração dos sistemas políticos e

do mapa político do mundo.

•O mundo bipolar e multipolar.

•Organizações internacionais, ONU, OMC, FMI, OTAN, Banco Mundial, entre

outros e suas influências na reorganização do espaço geográfico.

Page 214: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•As organizações econômicas e militares.

•As transformações recentes no quadro de forças do mundo.

•Sistemas (redes) de produção industrial, econômica, política e sua

espacialidade.

•Revolução industrial.

•A cidade e o espaço da indústria.

•As transformações do campo.

•Histórias das migrações mundiais e sua influência sobre a formação

cultural, distribuição espacial, configuração espacial e conflitos.

•A urbanização e o processo de industrialização nos países capitalistas;

socialistas e subdesenvolvidos.

•A cultura Afro-brasileira.

•Classificação e especialização dos fenômenos atmosféricos e mudanças

climáticas.

•As grandes paisagens do globo.

•Paisagens naturais.

•Desertos.

•Zonas polares.

•Montanhas.

•Zonas tropicais.

•Zonas temperadas.

•Ambiente urbano e rural e os impactos socioambientais.

•A degradação ambiental.

•Questão ambiental.

•Revolução industrial e a questão ambiental.

•Países e conflitos mundiais.

•Estado, nação, território e país.

•As grandes Guerras Mundiais e a Guerra Fria.

•Conflitos: as razões e os principais focos.

•Terrorismo.

•Globalização e organizações mundiais.

Page 215: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•A globalização e seus efeitos.

•Globalização e meio ambiente.

•Globalização e organizações econômicas.

•Globalização e direitos econômicos.

•O continente Europeu.

•Quadro natural e problemas ambientais.

•A população europeia.

•A União Europeia.

•Leste Europeu e CEI.

•A Europa Oriental e o Socialismo.

•A crise do socialismo e o fim da bipolarização.

•A CEI (Comunidade de Estados Independentes).

•A Europa Oriental: economia e sociedade.

•O Continente Asiático: diversidade e regionalização.

•Aspectos populacionais da Ásia.

•A economia asiática.

•A Rússia, o Japão, os Tigres Asiáticos, a China e a Índia.

•O Continente Africano: clima, relevo e vegetação.

•População e economia africana.

•Desigualdade e problemas sociais na África.

•A Oceania: caracterização e regionalização.

•A Austrália e a Nova Zelândia.

•A Região Ártica e Antártica.

11.4 .3 Encaminhamentos Metodológicos

A seleção dos conteúdos de geografia fundamenta - se na importância social

e formação intelectual do aluno: no 6º e 9º anos enfoca - se o papel da natureza e

sua relação com a ação do individuo, dos grupos sociais e de forma geral, da

sociedade na construção do espaço, deve reconhecer que a sociedade e a natureza

Page 216: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

tem princípios e leis próprias e que o espaço geográfico resulta das interações entre

ela historicamente definidas.

Distinguir as grandes unidades de paisagens em seus diferentes graus

de humanização da natureza, inclusive a dinâmica de suas fronteiras, sejam elas

naturais ou históricas, a exemplo das grandes paisagens naturais, as sociopolíticos

como dos Estados Nacionais e cidade - campo. De 8º e 9º anos o estudo de

geografia compõe - se de um amplo leque temático que permite entrada significativa

nesse processo de desenvolvimento sócio cognitivo do jovem adolescente.

Vários temas podem ser mediados pelas questões ambientais e culturais.

Deve - se também utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar

a espacialidade dos fenômenos geográficos. O aluno deve conhecer o meio em que

vive, sabendo utilizar a natureza para seu sustento, compreendendo o mundo em

sua totalidade, informando - o sobre a criação da agenda 21, em nível mundial,

nacional e local, dando prioridade às mudanças climáticas que vem ocorrendo

devido a não preservação do meio ambiente.

O professor deve ser dinâmico para que contemple as diversidades de

aprendizagem dos alunos, levando - os a interagir com sua individualidade e

criatividade, ampliando sua relação sociedade/natureza.

Os conteúdos básicos elencados nas DCOs/PR são conhecimentos

fundamentais para cada série da etapa final do Ensino Fundamental e para o Ensino

Médio, considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes nas

diversas disciplinas da Educação Básica.

O acesso a esses conhecimentos é direito do aluno em qualquer fase ou

modalidade de ensino da Educação Básica.

Ensinar o aluno a ler o Espaço Geográfico exige mais do que saber o

que ele é e de que é constituído. É adquirir conhecimento para compreender as

atuais definições do conceito de nação no mundo em que vivem e perceber a

importância de uma atitude de solidariedade e comprometimento com o destino das

gerações futuras. Assim sendo, a Geografia mostra ao aluno, que cidadania é

também o sentimento de pertencer a uma realidade em que relações entre

sociedade e natureza, formam um todo integrado, do qual ele faz parte, portanto

precisa conhecer - se, tornar - se membro participante ativo, responsável e

comprometido historicamente com os valores humanos.

Page 217: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação

Básica do Estado, ao concluir o Ensino Fundamental, espera - se que os alunos

tenham noções básicas sobre as relações socioespaciais nas diferentes escalas

geográficas (do local ao global) e condições de aplicar seus conhecimentos na

interpretação e crítica de espaços próximos e distantes, conhecidos empiricamente

ou não.

Esses conhecimentos serão aprofundados no Ensino Médio, de modo a

ampliar as relações estabelecidas entre os conteúdos, respeitada a maior

capacidade de abstração do aluno e sua possibilidade de formações conceituais

mais amplas.

O ensino de geografia é realizado mediante a aula expositiva, leituras de

textos informativos, trabalho de campo, visitas, entrevistas, excursões, pesquisas em

bibliotecas, em internet, uso de retroprojetor, de vídeos, DVD, de jornais, revistas,

livros didáticos, projetos, também se pode trabalhar por meio de situações -

problemas os diferentes espaços geográficos materializados em paisagens e

lugares, vendo as relações entre o presente e o passado, o especifico e o geral, as

ações individuais e as coletivas que promovam o domínio de procedimentos que

permitam ao aluno ler e compreender o espaço geográfico.

11.4.4 Avaliação

Com relação à avaliação, a Geografia está preocupada com a transformação

social, ser democrática e manifestar - se como um mecanismo de diagnóstico da

situação e não como um mecanismo meramente classificatório, deve possibilitar

uma nova tomada de decisão.

Ao final do 9º Ano, os alunos devem ter clareza em relação ao conceito

de diferentes territorialidades e temporalidade que definem os ritmos e processos

sociais e naturais na construção das paisagens.

A avaliação será diagnóstica, contínua, de forma a priorizar a qualidade

e o processo de aprendizagem, isto é, o desempenho do aluno ao longo do ano

letivo.

Considerando que os alunos mantêm ritmos e processos de aprendizagem

diferentes, a intervenção pedagógica do professor deve acontecer a todo o tempo

por meio de uma reflexão constante entre os sujeitos escolares, isto é, professor e

alunos, que serão coautores no processo de ensino aprendizagem.

Page 218: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Quanto aos instrumentos de avaliação serão diversificados,

contemplando várias formas de expressão dos alunos como: leitura e interpretação

de textos, mapas, gráficos, tabelas, infográficos, fotos, imagens, entre outros;

produção de textos; pesquisas bibliográficas; relatórios de aulas de campo;

construção e análise de maquetes, e outros que se adequarem aos conteúdos

trabalhados.

Os instrumentos avaliativos serão selecionados de acordo com cada

conteúdo e objetivo de ensino.

Quanto aos critérios que nortearão a prática avaliativa, destacamos

que em Geografia, os principais critérios são: a formação dos conceitos geográficos

básicos e o entendimento das relações socioespaciais.

Mediante esses critérios, observar – se - á se os formaram os

conceitos geográficos e assimilaram as relações de poder, de espaço/tempo e de

sociedade/natureza para compreender o espaço nas diversas escalas geográficas.

A avaliação como parte do processo pedagógico deve tanto acompanhar a

aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Ela permite a

melhoria do processo pedagógico somente quando se constitui numa ação reflexiva

sobre o fazer pedagógico. Não deve ser somente a avaliação do aprendizado do

aluno, mas também uma reflexão das metodologias do professor, da seleção dos

conteúdos, dos objetivos estabelecidos e podem ser um referencial para o

redimensionamento do trabalho pedagógico.

É fundamental que o aluno do Ensino Fundamental possa, ao final do

percurso, entender as relações que se estabelecem no mundo capitalista, avaliar a

realidade em que vive, seu contexto social, com a perspectiva de transformá - la,

onde quer que esteja, por meio de uma prática social.

10.4.5 Referências

LUCCI, Elian Alabi, BRANCO, Anselmo Lásaro. Geografia Homem e

Espaço. Saraiva.

IBGE, Atlas Geográfico Escolar.

SENE, Eustaquio, MOREIRA, João Carlos. Trilhas da Geografia. São

Paulo: Spicione.

VESENTINI, J. William, VLACH, Vânia. Geografia Crítica. Ática.

GARAVELO & GARCIA. Espaço Geográfico e fenômenos naturais. São

Paulo: Scipione.

Page 219: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

MAXI, Colégio. História e Geografia do Paraná.

CAMARGO, João Borba. Geografia física, humana e econômica do

Paraná.

BRAZ, Fábio Cezar. História e Geografia do Paraná: das origens à

atualidade. El Shaddai.

Coleção Mapas da Secretaria da Educação (transparências).

Coleção de materiais de minerologia (pedaços de rochas e

transparências).

Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Geografia. Secretaria de

Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Curitiba. 2008.

11.5 História

11.5.1 Apresentação da Disciplina

A nova proposta para o ensino de História deve ser direcionada para os

estudos de relações que se considerem neste limiar do século: relações de trabalho

com organização da sociedade capaz de discernir as realidades abordadas através

da divisão do trabalho analisado nos tipos de remuneração, diferenças e valores

culturais ora diagnosticado com as diferenças e semelhanças nas situações ao

longo do processo histórico.

Nesse contexto, a reflexão deve ser selecionada no envolvimento de permitir

o conhecimento do momento histórico, favorecendo as direções, o processo

dinâmico e contraditório das relações entre os povos.

Explicitando a natureza dessa História das relações entendemos: a

História como produto das relações, da cultura e do trabalho; as realidades

históricas submergindo as aproximações do cotidiano em situações que favoreçam

as transformações. “O aluno dez na escola e zero na vida”; a História como estudo

das questões sociais relacionadas a realidade dos alunos constituindo a nova linha

profunda das lutas populares, questionamento de ideologias: História Social.

As transformações da vida social estão diretamente ligadas ao

comportamento humano, portanto levar se a acreditar que os conteúdos podem e

devem ser ensinados em uma multiplicidade de temas e incluindo Ética e

Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde e Orientação Sexual, Trabalho e

Page 220: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Consumo, aqueles que devem construir os conteúdos que trazem significados e

transformações no cotidiano do estudante.

Entendemos que uma proposta nova para o ensino de História não

pode se prender a uma concepção tradicional, onde é apresentada como uma

sucessão cronológica de fatos; é necessário romper com uma forma de ensino onde

o aluno se encontre numa posição passiva de aprendizagem.

Conhecer a História como processo significa estudá - la em seu movimento

contínuo, dinâmico, total e plural; conhecê -la em constante transformação; estudar a

vida das sociedades em seus múltiplos aspectos; recuperando a dinâmica própria de

cada sociedade, numa visão crítica problematizando o passado a partir da realidade

imediata, dos sujeitos concretos que vivem e fazem a História do presente. A

compreensão do processo histórico envolve, desta forma, a compreensão dos vários

níveis da realidade, a recuperação da dualidade que se apresenta além da

aparência dos fenômenos históricos: a continuidade e a ruptura dos movimentos

sociais, o conhecimento do passado em movimento, a partir da inserção dos sujeitos

na História do presente.

De acordo com a Lei 13381/01, a História do Paraná deverá fazer parte

dos conteúdos do educando, favorecendo ao mesmo um conteúdo no qual ele

assuma formas de participação social, política e atitudes críticas diante da realidade

de seu Estado.

A nova proposta de inclusão de estudos sobre o Estado do Paraná na

disciplina de História, tem a preocupação de proporcionar ao educando conteúdos e

atividades que sensibilize a compreensão de que os problemas atuais e cotidianos

que requerem questionamentos do passado.

A obrigatoriedade de inclusão de história e Cultura Afro - brasileira e

Africana, também na disciplina de História, não se trata de mudar um foco

etnocêntrico, mas de ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade

cultural, racial, social e econômica brasileira. Assim, o professor de História precisa

construir um novo olhar sobre a história nacional e regional/local e ressaltar a

contribuição dos africanos e afrodescendentes na constituição da nação brasileira.

Participando ativamente e criticamente do processo ensino-aprendizagem de

história, pretende - se que o aluno se torne capaz de: compreender o processo

histórico na sua totalidade; entender o processo histórico como resultado de fatores

econômicos, sociais, políticos e culturais; relacionar as estruturas econômicas,

sociais, políticas e culturais das diferentes épocas históricas; definir a terminologia

Page 221: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

básica necessária à compreensão do processo histórico; perceber as raízes

históricas dos fatos contemporâneos e as perspectivas futuras do presente;

interpretar e criticar fatos e situações reais da região, do país e do mundo;

Compreender a si mesmo como ser histórico integrado na sociedade; buscar na

história da humanidade, possíveis respostas para as indagações do homem quanto

a sua existência origem, evolução e destino; participar criticamente da transformação

da sociedade, do país e do mundo em que vive.

11.5.2 Conteúdos

6º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Relações de trabalho.

•Relações de poder.

•Relações culturais.

Conteúdos Básicos

•A experiência humana no tempo.

•Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.

•As culturas locais e a cultura comum.

Conteúdos Específicos

•Entendendo a História.

•O trabalho do historiador.

•O tempo nas sociedades ocidentais, orientais, indianas, indígenas e

africanas.

•Diferentes tipos de documentos históricos: fonte oral, escrita, sonora.

•Os vestígios humanos: Pré – história e os sítios arqueológicos.

•Origem do homem: a importância do fogo, da terra e das armas.

•Conceitos: Mitologia; Politeísmo, Monoteísmo, Escravismo, Trabalho livre.

•O homem da África, da Ásia e da Europa.

•A sobrevivência nas sociedades do crescente fértil – o poder da água.

•A sobrevivência dos povos da América e do Brasil.

•Os diferentes sujeitos no Egito, Mesopotâmia, Grécia e Roma.

•A importância da agricultura no mundo antigo.

•O significado da guerra para Persas, Gregos e Romanos.

•As formas de poder nas sociedades antigas.

Page 222: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•As relações de trabalho nas sociedades asiáticas e europeias.

•As cidades do mundo antigo – diferentes tipos de habitação.

•As formas de governo na Grécia e em Roma.

•Heranças culturais de Egito, Mesopotâmia, Fenícios, Persas, Gregos e

Romanos.

•Mumificação e ritual de morte – semelhanças e diferenças com a

atualidade.

•As diferentes escritas entre Egito e Mesopotâmia.

•As leis e suas funções na Mesopotâmia, Grécia e Roma.

•As diferentes formas de crenças entre o monoteísmo Hebreu e o politeísmo

das demais sociedades antigas.

•Os livros sagrados e sua função nas diferentes sociedades antigas.

•O papel da mulher na Grécia e em Roma e na atualidade.

•O pão e circo romano e suas semelhanças e diferenças na atualidade.

•Jogos Olímpicos na Grécia antiga e na atualidade – culto ao corpo.

•A arte na antiguidade – Egito, Grécia e Roma – representações e

significados.

•Grandes monumentos históricos: Pirâmides, Zigurates, Muralha da China,

Taj Mahal na Índia, Partenon na Grécia, Coliseu Romano, a Igreja de Santa Sofia em

Constantinopla.

7º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Relações de trabalho.

•Relações de poder.

•Relações culturais.

Conteúdos Básicos

•As relações de propriedade.

•A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

•As relações entre o campo e a cidade.

•Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

Conteúdos Específicos

•O valor da terra na Idade Média Ocidental e Oriental.

•A propriedade e sua organização no feudalismo.

•As noções de propriedade para os povos indígenas e quilombolas no Brasil.

Page 223: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•As noções de propriedade para os povos pré-colombianos.

•As noções de propriedade para os povos africanos e chineses.

•A propriedade para os Europeus e sua chegada à América.

•A organização da propriedade no Brasil colônia.

•A constituição do latifúndio no Brasil colônia e império.

•A organização social e econômica na cidade e no campo no Ocidente e

Oriente.

•Os diferentes sujeitos no feudo e suas funções.

•As relações de trabalho no feudo, no Islamismo e no Brasil colônia.

•Os castelos medievais.

•As cidades e as doenças medievais.

•As mesquitas islâmicas.

•O campo e a cidade nas sociedades africanas.

•Cristóvão Colombo e a América.

•Diferentes sujeitos na América pré – colombiana.

•Brasil e primeiras cidades (vilas e câmaras municipais).

•Os povos indígenas do Brasil na época da colonização e na atualidade.

•As cidades do açúcar e do ouro no Brasil.

•As cidades e o tropeirismo no Paraná.

•A educação no Brasil colônia.

•Diversas formas de resistência à ordem instituída.

•A crise de Roma e a volta do homem ao campo – colonato.

•As lutas pela terra no mundo romano e na idade média.

•A educação na idade media ocidental e suas semelhanças e diferenças

com a atualidade.

•Os templários e as sociedades secretas.

•O legado de Maomé no Oriente Médio: pilares da crença muçulmana X

mandamentos cristãos.

•Os diferentes sujeitos na sociedade muçulmana

•O nu na arte visto como pecado : Michelangelo e Leonardo Da Vinci

•Martinho Lutero e as 95 teses – a cisão da cristandade.

•As resistências dos povos pré-colombianos: a cruz, a espada e a fome.

•Os diferentes sujeitos sociais se rebelam no Brasil colônia: conflitos senhor

versus escravo.

Page 224: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•O poder dos Missionários e as resistências à coroa portuguesa e

espanhola.

7º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Relações de trabalho.

•Relações de poder.

•Relações culturais.

Conteúdos Básicos

•História das relações da humanidade com o trabalho.

•O trabalho e a vida em sociedade.

•O trabalho e as contradições da modernidade.

•Os trabalhadores e as conquistas de direito.

Conteúdos Específicos

•O homem moderno e o poder das ideias.

•Os fins justificam os meios? Origem do conceito e semelhanças com

atualidade.

•As condições de Higiene da Inglaterra do séc. XVII/XVIII.

•A América e o sonho dourado – razões e consequências no séc. XVI e XXI.

•As relações de trabalho na era da Mineração no Brasil colonial.

•O trabalho dignifica o homem – as luzes conduzindo a sociedade.

•Liberdade, Igualdade e Fraternidade - Revoluções Burguesas.

•Simon Bolívar e o sonho da América, forte e unida.

•Os indígenas da América Norte, suas semelhanças e diferenças com o

Brasil.

Os novos sujeitos sociais com a vinda da Indústria

•A chegada da Indústria e as mudanças de comportamento dos diversos

sujeitos sociais.

•A Indústria do séc. XVIII e as novas relações de trabalho.

•O poder das igrejas no Brasil do ouro.

•As novas condições sociais com a modernidade.

•O poder da máquina no séc. XVIII na Inglaterra e na atualidade.

•A exploração do trabalho infantil e da mulher nas fábricas do séc. XVIII e

na atualidade.

Page 225: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•O luxo e o lixo das cidades da Europa - Inglaterra e França do séc. XVIII -

semelhanças e diferenças com a atualidade.

•Novidades trazidas ao Brasil pela família real portuguesa.

•Condições sociais dos diversos sujeitos sociais do Brasil colonial-escravo

mineradores.

•O café as mudanças na sociedade e na economia do Brasil II Império.

•Novos personagens entram em cena – Imigração no séc. XIX no Brasil.

•A questão agrária no Brasil.

•Homem e a luta pelos direitos sociais.

•Declaração de Direitos na Inglaterra e Declaração dos Direitos do homem e

do cidadão da França.

•As lutas pelos direitos políticos como conquista de direitos humanos.

•Símbolos da Revolução Francesa.

•As lutas pelas ideias de liberdade, igualdade e fraternidade no brasil

colonial.

•Tiradentes – Herói ou bandido?

•Brasil = Liberdade se compra ou se conquista?

•Constituição de 1824 – permanências e mudanças com a constituição de

1988.

•Karl Marx e o sonho de uma nova sociedade não capitalista.

•Direitos Individuais e Sociais.

•Resistência do Brasil Império – Revolução Farroupilha e o orgulho de ser

gaúcho.

•A guerra do Paraguai.

•As lutas pelos direitos humanos dos povos afrodescendentes no Brasil.

9º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Relações de trabalho.

•Relações de poder.

•Relações culturais.

Conteúdos Básicos

•A constituição das instituições sociais.

•A formação do Estado.

Page 226: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Sujeitos, Guerras e revoluções.

Conteúdos Específicos

•A sociedade e diferentes formas de organização.

•As comunidades virtuais hoje e as novas tecnologias do séc. XIX.

•As irmandades católicas e as religiões afro-brasileiras na América

Portuguesa.

•A formação de poder entre os povos africanos.

•A formação dos sindicatos no Brasil – a organização sindical e as leis

trabalhistas no governo de Getúlio Vargas.

•Diferentes organizações de poder do estado.

•Os poderes do Estado – Monarquia, Republica, Ditadura, Aristocracia e

Democracia.

•Os poderes do Estado brasileiro: Executivo, Legislativo e Judiciário.

•A formação do Estado Brasileiro Republicano.

•As constituições do Brasil Republicano.

•A política do café com leite e suas permanências e mudanças com a

atualidade.

•Por um Estado brasileiro populista e nacionalista = Getúlio Vargas.

•O presidente Bossa nova e anova capital: Brasília.

•A Instituição do governo de ditadura no Brasil: ano 64.

•A formação dos reinos africanos.

•O imperialismo no século XIX.

•A formação dos estados Nacionais nos séc. XIX.

•O socialismo na Rússia e a implantação do Socialismo.

•A Nova ordem mundial pós-guerra fria .

•Queda das torres gêmeas nos EUA.

•O mundo globalizado.

•Lula e novo modelo de governo.

•Retrato do Brasil contemporâneo.

•As resistências dos sujeitos e a ordem instituída, seja social ou econômica.

•Os novos sujeitos na África do séc. XIX e XX: novos conflitos, novos

personagens.

•A indústria do lazer e da arte do séc. XIX e na atualidade – semelhanças e

diferenças.

•As revoltas sociais no Brasil republicano.

Page 227: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•O messianismo de Canudos e Contestado.

•Coronelismo e o poder de Padre Cícero.

•As lutas operárias no Brasil Republicano.

•A epidemia de Febre Amarela versus gripe A.

•Cangaço : Robin Hood do Nordeste.

•O movimento anarquista, comunista e tenentista no Brasil.

•O Brasil no contexto das guerras mundiais.

•Guerra de trincheiras no inicio do século XX – a guerra e a morte.

• A crise dos EUA hoje e a crise em 1929.

•Adolf Hitler e o Mein Kampf.

•O Holocausto Judeu e as bombas atômicas no Japão por ocasião da 2ª

Guerra Mundial.

•A Era do radio e sua função social e política nos anos 40 no Brasil.

•A disputa fria entre a águia norte-americana e o urso soviético.

•Martin Luther king e a luta pelos direitos dos negros.

•O Apartheid na África do século XX.

•A guerra do Vietnã – a guerra que não acabou.

•Che Guevara e a Revolução Cubana.

•O poder da mídia e da indústria cultural dos bens culturais de massa –

Beatles e os hippies.

•A resistência à ditadura militar no Brasil pelas manifestações artísticas.

•O futebol: uma paixão brasileira.

•O Aquecimento global e a luta pela água.

11.5.3 Encaminhamentos Metodológicos

O ensino de História deve dar conta de superar os desafios de; desenvolver

o senso crítico, rompendo com a valorização do saber enciclopédico, passando da

reprodução do conhecimento à compreensão das formas de como este se produz,

formando um homem crítico capaz de compreender a estrutura do mundo da

produção onde ele se insere e nela intervir. É fundamental que haja por parte dos

agentes envolvidos na relação ensino-aprendizagem a História, uma inserção crítica

do presente. Serão trabalhados: interpretações acerca das relações interpessoais;

incentivar a iniciativa e autonomia na realização de entrevistas individuais e coletivas

para que possam compartilhar saberes e responsabilidades; utilização da pesquisa

como fonte de informação e formação; observar as semelhanças e diferenças, com

Page 228: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

relação às opiniões, atitudes e fatos; problematizar todos os assuntos em questão

tais como: o desemprego, a crise econômico, a política e a sociedade mostrando a

formação do meu Eu; leitura de textos históricos atuais para estudos sobre contatos

e confrontos entre os povos; debate sobre grupos e classes sociais, suas formas de

lutas e políticas; incentivar o aluno a refletir sobre as transformações ocorridas nas

relações sociais e o problema da terra; possibilitar a leitura, analise e interpretações

de músicas, textos, filmes, revistas, documentos de época e charges; análise de

diversas realidades para percepção de obstáculos e sucessos na conquista do

direito ao voto na consolidação da cidadania; confecções de mapas, painéis e

maquetes; uso de aula expositiva como forma de explanação inicial para o trabalho

em sala de aula; videoteca; exercícios reflexivos; músicas; teatro; entrevistas;

campanhas, entre outros; aplicação de uma prática interdisciplinar para facilitar o

transitar dos alunos em diversas áreas de estudo.

Para isso, propõem se a abordagem dos conteúdos a partir de temáticas, no

ensino de História, para os educandos (as) da Educação de Jovens e Adultos

rompendo, dessa forma, com a narrativa linear e factual num diálogo permanente

com a realidade imediata sobre a qual se constituem os diversos saberes. Pretende

se com isso priorizar uma prática pautada na associação ensino pesquisa e no uso

de diferentes fontes e linguagens.

Nessa perspectiva, exige se uma abordagem problematizadora dos

conteúdos de História, em que educadores e educandos possam dialogar e nesse

diálogo, propiciar condições de pensar, argumentar e fundamentar suas opiniões

através dos conteúdos socialmente significativos relacionados ao contexto político e

social, reconhecendo a pluralidade étnica e cultural onde esses sujeitos estão

inseridos.

Esta problematização deve propiciar uma análise crítica da realidade social,

distinguindo se da “educação bancária” em que o educador apresenta os conteúdos

aos educandos, impondo lhes um saber desprovido de reflexão (FREIRE, 1987).

É impossível, ensinar tudo a todos, desta forma faz se necessário a

seleção e a escolha de conteúdos essenciais que possibilitem o êxito no processo

ensino-aprendizagem e permitam satisfazer as necessidades dos educandos,

respeitando suas especificidades, objetivando sua formação humanista e a busca de

sua autonomia intelectual e moral.

Considerando a concepção do ensino de História pautada pela linha da

cultura, optou por três eixos articuladores: Cultura, Trabalho e Tempo, que também

Page 229: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

orientam o documento das Diretrizes Curriculares no Estado do Paraná. Esses

eixos estabelecem relações entre si e articulam se às temáticas que por sua vez

articulam se aos conteúdos. A cultura como eixo principal norteará toda a ação

pedagógica.

É importante que na abordagem dos conteúdos, o educador crie situações

de aprendizagem, que respeitem o perfil dos educandos e possibilitem o diálogo

entre os conceitos construídos cientificamente e a cultura do educando,

considerando a sua História de vida, o ambiente cultural e a identidade do grupo.

A abordagem pode ser realizada partindo do não conhecido ao conhecido ou

do conhecido ao conhecido de outra forma. Os conteúdos não devem ser

trabalhados de forma isolada ou compartimentada, o estudo deve se dar de forma

abrangente no tempo e no espaço, como por exemplo, no que refere as questões

sociais, as contradições, a Histórica local, conteúdos estes que estabeleçam relação

entre o local e o global e possibilitem aos educandos, compreender as semelhanças

e diferenças, as permanências e as rupturas do contexto histórico.

Todo material, que no acesso ao conhecimento tem a função de ser

mediador na comunicação entre o professor e o aluno, pode ser considerado. Isto é,

são materiais didáticos tanto os elaborados especificamente para o trabalho de sala

de aula – livros, manuais, apostilas, vídeos -, como também, os não produzidos pelo

professor para criar situações de ensino; esses podem e devem ser múltiplos e

diversificados.

É tarefa do professor estar continuamente aprendendo no seu próprio

trabalho, procurar novos caminhos e novas alternativas para o ensino, avaliar e

experimentar novas atividades e recursos didáticos, criar e recriar novas

possibilidades para sua sala de aula. Isto implica ler e se informar sobre diferentes

propostas de ensino, discutir seus objetivos, criar sua proposta de ensino dentro da

realidade da escola, manter claros os objetivos da sua atuação pedagógica,

selecioná - los com a realidade local e regional e sistematizar suas experiências.

11.5.5 Avaliação

No processo de avaliação é importante considerar o conhecimento prévio, as

hipóteses e os domínios dos alunos e relacioná-los com as mudanças que ocorrem

no processo de ensino e aprendizagem. O professor deve identificar a apreensão de

conteúdos, noções, conceitos, procedimentos e atitudes como conquistas dos

estudantes, comparando o antes, o durante e o depois. A avaliação não deve

mensurar simplesmente fatos ou conceitos assimilados. Deve ter um caráter

Page 230: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

diagnóstico e possibilitar ao educador avaliar o seu próprio desempenho como

docente, refletindo sobre as intervenções didáticas e outras possibilidades de como

atuar no processo de aprendizagem dos alunos.

Os conteúdos serão avaliados através de resultados obtidos com a

aprendizagem apropriada.

Nessa perspectiva repensar a prática pedagógica é tarefa imprescindível

do educador, novas ideias contribuem para o crescimento coletivo, mas só ideias

não bastam é preciso ação. Neste contexto Vasconcelos (1993, p. 45 apud

PARANÁ, 2006, p.41) instiga a repensar o fazer pedagógico, ao afirmar que as

“novas ideias abrem possibilidades de mudanças, mas não mudam. O que muda a

realidade é a prática”.

Portanto faz - se necessário a construção e socialização de uma cultura de

valoração do conhecimento emancipatório, que leve o sujeito a compreender como

funciona sociedade e a respeitar os princípios da diversidade.

Toda prática avaliativa deve estar comprometida com a mudança,

apontando caminhos para que o educando em vez de objeto, seja sujeito histórico,

com capacidade de buscar sua autonomia, de transformar o seu meio social e que

com sua cultura politizada possa participar e colaborar para com a construção de um

mundo democrático mais humanizado.

Os alunos das modalidades da Educação Básica ofertada pelo colégio serão

observados em variadas situações de aprendizagem, levando em consideração o

desempenho na realização das atividades propostas: pesquisas direcionadas,

relatos, provas subjetivas e objetivas, apresentação oral e escrita das atividades

desenvolvidas, visitas a comunidades local e inter-regional.

Para melhor apreciação dos resultados serão analisados os crescimentos

adquiridos com a aprendizagem, respeitando as individualidades de cada aluno,

assim como a forma de aplicação dos conhecimentos no seu cotidiano.

11.5.5 Referências

ARRUDA, José Jobson. História Total. São Paulo: Ática, 1998.

Brasil. Lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei 9.394, de 20

de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática

“História e Cultura Afro-brasileira” e dá outras providências. Brasília: Mec/Secretaria

Page 231: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial/Secretaria de Educação

Continuada, - - Alfabetização e Diversidade, 2004.

CATELLI, e outros. História Temática. São Paulo: Scipione, 2001.

COTRIM, Gilberto. Saber e Fazer História Geral e do Brasil. São Paulo:

Raiva, 2001.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica de História. Secretaria de

Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Curitiba. 2008.

DREGUER, Ricardo; TOLEDO Eliete. História do Cotidiano e

Mentalidades. São Paulo: Atual, 1998.

MARANHÃO, Ricardo; ANTUNES, Maria Fernanda. Trabalho e

Civilização.São Paulo: Moderna, 1999.

MARTINS. História. São Paulo: FTD, 1999.

MOCELLIN, Renato. Coleção Conhecimento para Compreender a

História.

Paraná. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna Obrigatório, no

Ensino Fundamental e Médio da rede Pública estadual de ensino, conteúdos da

disciplina de história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, nº 6134, 18

dezembro 2002.

PILETTI, Nelson; PILETTI, Claudino. História e Vida Integrada. São

Paulo:

Ática, 2001.

SCHIMIDT, Mário. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração,

2001.

SILVA, Francisco de Assis. História do Homem. São Paulo: Moderna,

1996.

Bíblia Sagrada.

Livros paradidáticos, revistas, jornais, filmes, Internet, etc.

11.6 Língua Portuguesa

10.6.1 Apresentação da Disciplina

Pensar o ensino de Português significa pensar numa realidade que permeia

todos os nossos atos cotidianos: a realidade da linguagem. Ela nos acompanha

onde quer que estejamos, e serve para articular não apenas as relações que

estabelecemos com o mundo, como também a visão que construímos sobre o

Page 232: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

mundo. É via linguagem que nos constituímos enquanto sujeitos no mundo, é a

linguagem que, com o trabalho, caracteriza a nossa humanidade. É ela que nos

É ela que nos possibilita pensar nos objetos e a operar com eles na sua

ausência.

A linguagem surge como uma necessidade para se organizar a

experiência e o conhecimento humano, no domínio da natureza. Ela surge de uma

necessidade social e, portanto, ela é um fato eminentemente social.

Perceber a natureza social da linguagem, enquanto produto de uma

necessidade histórica do homem leva - nos à compreensão do seu caráter dialógico,

interacional. Em outras palavras, tudo o que dizemos, dizemos a alguém. Nossas

palavras dirigem - se a interlocutores concretos, isto é, pessoas que ocupam

espaços bem definidos na estrutura social; a palavra adquire o sentido que o

contexto social e histórico lhe confere.

Uma vez que as práticas de linguagem são uma totalidade e que o sujeito

expande sua capacidade de uso da linguagem e de reflexão sobre ela em situações

significativas de interlocução, as propostas didáticas de ensino de Língua

Portuguesa devem organizar -se tomando o texto, oral ou escrito, como unidade

básica de trabalho, considerando a diversidade de textos que circulam socialmente e

assim desenvolvendo uma prática linguística/pedagógica que possibilite ao

educando refletir sobre os recursos utilizados nos diferentes textos para o

envolvimento do leitor. Propõe- se que as atividades planejadas sejam

organizadas de maneira a tornar possível a análise crítica dos discursos para que o

aluno possa identificar pontos de vista, valores e eventuais preconceitos neles

veiculados.

Para o aluno, no final de sua escolaridade, ser um sujeito com

autonomia e com condição de participar da vida social com responsabilidade é

preciso : empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá -

la a cada contexto e interlocutor, bem como descobrindo as intenções que estão “por

trás” dos discursos do cotidiano e posicionando - se diante dos mesmos;

desenvolve as habilidades de uso da língua escrita em situações discursivas

realizadas por meio de práticas textuais, considerar os interlocutores, os seus

objetivos, o assunto tratado, os gêneros, suportes textuais e o contexto de

produção/leitura; criar situações em que os alunos reflitam sobre os textos que

leem, escrevem, falam ou ouvem; intuindo, de forma contextualizada, as

Page 233: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

características de cada gênero e tipo de texto, assim como os elementos

gramaticais empregados na organização do discurso ou texto; refletir sobre os

fenômenos da linguagem, particularmente os que tocam a questão da variedade

linguística, combatendo a estigmatização, discriminação e preconceitos relativos ao

uso da língua; reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo social como

instrumento adequado e eficiente na comunicação cotidiana, na elaboração artística

e mesmo nas interações com pessoas de grupos sociais diferentes que se

expressem por meio de outras variedades; reconhecer a contribuição complementar

dos elementos não-verbais ( gestos, expressões faciais, postura corporal);

selecionar os textos segundo seu interesse e necessidade; proporcionando questões

abertas, discussões e debates; ler de maneira autônoma, textos de gêneros e temas

com os quais tenha construído familiaridade, ampliando a capacidade de análise

crítica; ser receptivo a textos que rompam com o seu universo de expectativa, por

meio de leituras desafiadoras para sua condição atual, apoiando - se em marcos

formais do próprio texto ou em orientações oferecidas pelo professor; reconhecer a

contribuição complementar dos elementos não-verbais (gestos, expressões faciais,

postura corporal); trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos,

posicionando -se diante da critica, tanto a partir do próprio texto como de sua prática

enquanto leitor; Redigir diferentes tipos de textos, estruturando - os de maneira a

garantir a relevância das partes e temas; utilizar com prioridade e desenvoltura os

padrões da escrita em função das exigências do gênero e das condições de

produção; ser capaz de verificar as regularidades das diferentes variedades do

Português, reconhecendo os valores sociais nele implicados e, consequentemente,

o preconceito contra as formas populares em oposição as formas dos grupos

socialmente favorecidos.

A organização dos conteúdos de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental

parte do pressuposto que a língua se realiza no uso, nas práticas sociais; que os

indivíduos se apropriam dos conteúdos, transformando - os em conhecimento

próprio, por meio da ação sobre eles; que é importante que o indivíduo, possa

expandir sua capacidade de uso da língua e adquirir outras que não possui em

situações linguisticamente significativas.

Na nossa visão de linguagem, optamos por um ensino não mais voltado à

teoria gramatical ou ao reconhecimento de algumas formas de língua padrão, mas

ao domínio efetivo do falar, escutar, ler e escrever. Tais atividades, que se

Page 234: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

constituem no próprio conteúdo da língua, não poderiam ser fragmentados em

bimestres ou mesmo em séries. Para efeitos didáticos, organizamos os conteúdos

no Planejamento de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais e sugerimos o

momento mais adequado para se enfatizar esse ou aquele item do programa,

lembrando que os mesmos serão desenvolvidos de modo a considerar a diversidade

dos alunos como elemento essencial, analisando as possibilidades de aprendizagem

de cada um e avaliando a eficácia das medidas adotadas.

No âmbito da sala de aula, o professor deverá levar em conta fatores

sociais, culturais e a história educativa de cada aluno, dando especial atenção ao

aluno que demonstrar a necessidade de resgatar a autoestima. No entanto, para

que a aprendizagem possa ser significativa é preciso que os conteúdos sejam

abordados por meio de atividades sistematizadas e planejadas considerando os

conhecimentos anteriores do aluno em relação ao que se pretende ensinar,

identificando até que ponto os conteúdos ensinados foram realmente aprendidos.

11.6.2 Conteúdos

6º Ano

Conteúdo Estruturante

•Discurso como prática social.

Conteúdos Básicos

Gêneros discursivos

•Relato.

•Debate.

•Diário.

•Poema.

•Poesia.

•Trovas populares.

•Conto.

•Crônica.

•Romance.

•História em Quadrinho.

Page 235: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Fábula.

•Charge.

•Cartão.

•Convite.

•Bilhete.

•Carta.

•E-mail.

•Estatuto.

•Filme.

•Entrevista

•SMS.

•Receita.

•Biografia.

•Lendas.

•Classificados.

Leitura

•Tema do texto.

•Interlocutor.

•Finalidade.

•Argumentos do texto.

•Discurso direto e indireto.

•Elementos composicionais do gênero.

•Léxico.

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

•Leitura compreensiva de diferentes textos narrativos, descritivos e

dissertativos.

Page 236: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Leitura de filmes.

•Leitura de textos não verbais: fotos; obras de arte.

•Leitura de entrevista; capa de revista; relato de memórias.

Escrita

•Contexto de produção.

•Interlocutor.

•Finalidade do texto.

•Informatividade.

•Argumentatividade.

•Discurso direto e indireto.

•Elementos composicionais do gênero.

•Divisão do texto em parágrafos.

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

•Produção de textos: contos, entrevistas, relatos.

•Criação de poesias, crônicas, trovas populares.

•Criação de textos, num trabalho de reescrita do texto ou de partes do texto.

•Análise dos aspectos discursivos (argumentos, vocabulário, grau de

formalidade do gênero)

•Análise dos aspectos textuais (coesão, coerência, modalizadores,

operadores, argumentativos, ambiguidades, intertextualidade, processo de

referenciação).

•Análise dos aspectos estruturais (composição do gênero, estruturação de

parágrafos).

•Análise dos aspectos normativos (ortografia, concordância verbal/nominal,

pontuação, ortografia, acentuação, classes gramaticais, pronomes, verbos, sujeito,

predicado, complemento, regê4ncia, vícios da linguagem).

Oralidade

Page 237: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Tema do texto.

•Finalidade.

•Argumentos.

•Papel do locutor e interlocutor.

•Elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos...

•Adequação do discurso ao gênero.

•Turnos de fala.

•Variações linguísticas.

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

•Debates.

•Troca de opiniões.

•Relatos de experiências.

•Análise da diversidade de linguagens.

•A linguagem adequada às diferentes circunstâncias (interlocutores,

assuntos, intenções).

•Interpretação oral de diversos textos.

•Apresentação de trabalhos que se relacionam com a multiplicidade dos

gêneros textuais.

•Variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:

diferentes registros; grau de formalidade em relação ao gênero discursivo;

procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (como a repetição, o

uso de gírias, a entonação), entre outros; as diferenças léxicas, sintáticas e

discursivas que caracterizam a fala formal e a informal; os conectivos como

mecanismos que colaboram com a coesão e coerência do texto, uma vez que tais

conectivos são marcadores orais e portanto, devem ser utilizados conforme o grau

de formalidade/informalidade do gênero.

Conteúdos Específicos

•Leitura de fábulas; poemas; charge; conto maravilhoso; retrato falado;

relatos de memórias; tira; letra de música; verbete; trovas populares; crônica.

Page 238: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•compreensão e interpretação.

•Produção de textos;

•Reescrita de um conto.

•Tira; Hqs; diálogo; Obra de arte; entrevista; Capa de Revista; advinhas;

poema; anedotas; piadas; diário; bilhete; convite; música; cartão; fotos; cartazes;

resumo; pesquisas; cartum; charge; classificados; leis.

•Relato de memórias.

•Retrato falado.

•Linguagem verbal e não verbal.

•Substantivo: classificação (próprio,comum, simples, composto, primitivo,

derivado, concreto, abstrato).

•Flexão dos substantivos.

•Adjetivo.

•Classificação do adjetivo.

•Locução adjetiva.

•Artigo.

•Classificação dos artigos.

•Numeral.

•Classificação dos numerais.

•Pronomes.

•Classificação dos pronomes: pessoal, possessivos, caso reto.

•Níveis de linguagem: formal e informal.

•Pontuação.

•Leitura oral dialogada.

•Interpretação oral de textos.

•Exposição oral.

•Dramatização.

•Tipos de variação linguística.

Page 239: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•verbos.

•clareza, sequência, objetividade e consistência argumentativa na exposição

de ideias; adequação vocabular; pronúncia.

•Concordância verbal e nominal; conjugação verbal; emprego de classes de

palavras.

•Prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos,

literários não literários.

•Identificar as ideias básicas apresentadas no texto; reconhecer nos textos

as suas especificidades (texto narrativo, informativo, poético, argumentativo).

•Identificar o processo e o contexto de produção.

•Confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas.

•Atribuir significado (s) que extrapolem o texto lido.

•Proceder à leitura contrativa (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo

tema em linguagens diferentes).

•Analisar textos lidos avaliando o nível argumentativo; o texto na perspectiva

da unidade temática; e o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação,

recursos coesivos e gráficos).

•Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do

texto e sua relação com os sinais de pontuação e acentuação.

•Produção de textos ficcionais (narrativos), informativos, poéticos e

argumentativos, com clareza, coerência e argumentação.

•Organização de parágrafos; pontuação; funções das classes gramaticais.

•Adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência

verbal e nominal, conjunção verbal).

•Organização gráfica dos textos: ortografia; acentuação; recursos gráfico-

visuais (margem, título, etc.).

•Reconhecer e refletir sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos, a

conectividade sequencial e a estruturação temática.

•Refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais do texto.

•Reconhecer as categorias sintáticas (os constituintes): sujeito e predicado,

núcleo e especificadores, a posição na sentença do sujeito, verbo e objeto e as

possibilidades de inversão, a estrutura da oração com verbos, as sentenças simples.

•Sujeito e Predicado.

Page 240: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Tipos de sujeito,

•Predicado verbal e nominal.

•Preposição.

•Transitividade verbal.

•Adjuntos adnominais.

•Adjuntos Adverbiais.

•Vocativo e aposto.

•Ortografia: emprego das letras g e j; há ou a; mal ou mau; terminação

verbal – sse e ce.

•Acentuação das oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas: e ou i; o ou u.

•Pontuação.

•Atualização ortográfica: mudanças, Novo Acordo.

•Classes de palavras: substantivos, adjetivos, verbo, artigo, pronome,

advérbio, numeral, preposição, conjunção e interjeição.

•Leitura de Novelas de Cavalaria, mitos, notícia, campanha publicitária,

crônica, texto de opinião, fábula, relato de viagem, diário íntimo ficcional e de

viagem.

•Explorar nos gêneros discursivos: finalidade, argumentos, papel do

interlocutor, elementos extralinguísticos (entonação; expressão facial, corporal e

gestual; pausas), adequação do discurso ao gênero, turnos de fala, variações

linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras), marcas linguísticas

(coesão, coerência, gírias, repetição), elementos semânticos, adequação da fala ao

contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.), diferenças e semelhanças

entre o discurso oral e escrito.

•Produção de diferentes gêneros textuais considerando as esferas sociais

em que os estudantes estão inseridos.

7º Ano

Conteúdo Estruturante

•Discurso como prática social.

Conteúdos Básicos

Gêneros Discursivos

•Relato, Debate, Poema, Conto, Miniconto, Crônica, Romance, História em

Quadrinho, Fábula, Charge, Cartum, Carta, E-mail, Estatuto, Filme, Entrevista, SMS,

Page 241: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Receita, Biografia, Autobiografia, Lenda, Reportagem, Notícia, Resenha, Cordel,

Memória, Exposição Oral, Pesquisa, Música, Bula, Abaixo - Assinado, Slogan,

Seminário, Horóscopo, Manchete.

Leitura

•Tema do texto.

•Interlocutor.

•Finalidade do texto.

•Argumentos do texto.

•Contexto de produção.

•Intertextualidade.

•Informações explícitas e implícitas.

•Discurso direto e indireto.

•Elementos composicionais do gênero.

•Repetição proposital de palavras.

•Léxico.

•Ambiguidade.

•Marcas linguísticas: coesão, coerência,função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Escrita

•Contexto de produção.

•Interlocutor.

•Finalidade do texto.

•Informatividade.

•Discurso direto e indireto.

•Elementos composicionais do gênero.

•Marcas linguísticas: coesão, coerência,função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

•Processo de formação de palavras.

Page 242: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Acentuação gráfica.

•Ortografia.

•Concordância verbal/nominal.

Oralidade

•Tema do texto.

•Finalidade.

•Papel do locutor e interlocutor.

•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.

•Adequação do discurso ao gênero.

•Turnos de fala.

•Variações linguísticas.

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

•Semântica.

Conteúdos Específicos

•Obra de Arte.

•Retrato Falado.

•Entrevista.

•Capa de Revista.

•Relato de memórias.

•Advinhas, anedotas, piadas.

•Diário, bilhete, convite.

•Exposição oral.

•Música.

•Cartão.

•Fotos.

•Cartazes.

•Resumo.

Page 243: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Pesquisa.

•Cartum, charge, tiras.

•Classificados.

•Seminários.

•Autobiografia.

•Haicai.

•Memórias.

•Crônica, poesia, romance e narrativas.

•Textos dramáticos.

•HQ.

•Biografia.

•Conto, trovas populares.

•Foco narrativo.

•Tipos de discurso.

•Pontuação.

•Ortografia.

•Acentuação.

•Interpretação e Compreensão Textuais.

•Classes gramaticais: Substantivo, Adjetivo, Numeral, Pronome, Artigo e

Verbo.

•Clareza, sequência, objetividade e consistência argumentativa na exposição

de ideias; adequação vocabular; pronúncia; vozes sociais presentes no texto;

diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

•Reconhecer as intenções e objetivos.

•Julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, da

clareza e consistência argumentativa.

•Concordância verbal e nominal; conjugação verbal; emprego de classes de

palavras; adequação do discurso ao gênero; adequação da fala ao contexto.

Page 244: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos,

literários não - literários.

identificar as ideias básicas apresentadas no texto.

•Reconhecer nos textos as suas especificidades (texto narrativo, informativo,

poético, argumentativo).

•Identificar o processo e o contexto de produção.

•Confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas.

•Atribuir significado (s) que extrapolem o texto lido.

•Proceder à leitura contrativa (vários textos sobre o mesmo tema –

intertextualidade; o mesmo tema em linguagens diferentes).

•Avaliar o nível argumentativo.

•Avaliar o texto na perspectiva da unidade temática.

•Avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação, recursos

coesivos e gráficos).

•Elementos semânticos.

•Recursos estilísticos.

•Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do

texto e sua relação com os sinais de pontuação e acentuação.

•Produção de textos ficcionais (narrativos), informativos, poéticos e

argumentativos.

•Clareza; coerência; argumentação.

•Organização de parágrafos; pontuação; funções das classes gramaticais.

•Adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência

verbal e nominal, conjunção verbal).

•Ortografia; acentuação; recursos gráfico-visuais (margem, título, etc.).

•Reconhecer e refletir sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos, a

conectividade sequencial e a estruturação temática.

•Refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais.

•Reconhecer as categorias sintáticas - os constituintes: sujeito e predicado,

núcleo e especificadores, a posição na sentença do sujeito, verbo e objeto e as

possibilidades de inversão, a estrutura da oração com verbos, as sentenças simples.

•Relato, Debate, Poema, Conto, Miniconto, Crônica, Romance, História em

Quadrinho, Fábula, Charge, Cartum, Carta, E-mail, Estatuto, Filme, Entrevista, SMS,

Receita, Biografia, Autobiografia, Lenda, Reportagem, Notícia, Resenha, Cordel,

Page 245: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Memória, Exposição Oral, Pesquisa, Música, Bula, Abaixo - Assinado, Slogan,

Seminário, Horóscopo, Manchete.

8º Ano

Conteúdo Estruturante

•Discurso como prática social.

Conteúdos Básicos

Gêneros Discursivos

•Relato, Debate, Poema, Conto, Miniconto, Crônica, Romance, Charge,

Cartum, Estatuto, Filme, Entrevista, SMS, Biografia, Autobiografia, Lenda,

Reportagem, Notícia, Resenha, Memória, Exposição Oral, Pesquisa, Música,

Slogan, Seminário, Manchete, Propaganda, Blogue, Depoimento, Narrativa ( humor,

terror, fantásticas, míticas).

Leitura

•Interlocutor.

•Intencionalidade do texto.

•Argumentos do texto.

•Contexto de produção.

•Intertextualidade.

•Vozes sociais presentes no texto.

•Elementos composicionais do gênero.

•Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função, das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito).

•Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido figurado,

expressões que denotam ironia e humor no texto.

Escrita

•Conteúdo temático.

•Interlocutor.

•Intencionalidade do texto.

Page 246: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Informatividade.

•Contexto de produção.

•Intertextualidade.

•Vozes sociais presentes no texto.

•Elementos composicionais do gênero.

•Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função, das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito).

•Concordância verbal e nominal.

•Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto.

•Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido figurado,

expressões que denotam ironia e humor no texto.

Oralidade

•Conteúdo temático.

•Finalidade.

•Argumentos.

•Papel do locutor e interlocutor.

•Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e

gestual, pausas.

•Adequação do discurso ao gênero.

•Turnos de fala.

•Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras).

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

•Elementos semânticos.

•Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc).

•Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Conteúdos Específicos

Page 247: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Verbete.

•Tiras.

•Crônica.

•Conto.

•Prefácio de livro.

•Reportagem.

•Poema.

•Romance: infanto juvenil (fragmento).

•Compreensão e interpretação.

•Produção de textos.

•Diário.

•Estrutura das palavras.

•Modos verbais.

•Frase e oração.

•Oração sem sujeito.

•Tipos de sujeito.

•Tipos de predicado.

•Transitividade verbal.

•Leitura oral dialogada.

•Interpretação oral de textos.

•Exposição oral.

•Declamação de poemas.

•Gírias.

•Tipos de registro.

•Clareza, sequência, objetividade e consistência argumentativa na exposição

de ideias; adequação vocabular; pronúncia; vozes sociais presentes no texto;

diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

Page 248: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Reconhecer as intenções e objetivos; julgar a fala do outro na perspectiva

da adequação às circunstâncias, da clareza e consistência argumentativa.

concordância verbal e nominal;

•Conjugação verbal; emprego de classes de palavras; adequação do

discurso ao gênero;adequação da fala ao contexto.

•Identificar as ideias básicas apresentadas no texto; reconhecer nos textos

as suas especificidades (texto narrativo, informativo, poético, argumentativo).

•Identificar o processo e o contexto de produção; confrontar as ideias contidas no

texto e argumentar com elas; atribuir significado (s) que extrapolem o texto lido;

proceder à leitura contrativa (vários textos sobre o mesmo tema – intertextualidade;

o mesmo tema em linguagens diferentes).

•Avaliar o nível argumentativo; avaliar o texto na perspectiva da unidade

temática; avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação,

recursos coesivos e gráficos). elementos semânticos;recursos estilísticos.

•Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do

texto e sua relação com os sinais de pontuação e acentuação.

•Produção de textos ficcionais (narrativos), informativos, poéticos e

argumentativos .

•Clareza; coerência; argumentação.

•Organização de parágrafos; pontuação; funções das classes gramaticais.

•Adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência

verbal e nominal, conjunção verbal).

•Ortografia; acentuação; recursos gráfico-visuais (margem, título, etc.).

•Reconhecer a refletir sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos, a

conectividade sequencial e a estruturação temática.

•Refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais.

•Reconhecer as categorias sintáticas - os constituintes: sujeito e predicado,

núcleo e especificadores, a posição na sentença do sujeito, verbo e objeto e as

possibilidades de inversão, a estrutura da oração com verbos, as sentenças simples.

9º Ano

Conteúdo Estruturante

Page 249: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Discurso como prática social.

Conteúdo Básico

Gêneros Discursivos

•Debate, Poema, Conto, Crônica, Romance, Charge, Cartum, Estatuto,

Filme, Entrevista, Biografia, Autobiografia, Reportagem, Notícia, Resenha Crítica,

Memória, Exposição Oral, Pesquisa, Música, Slogan, Seminário, Manchete,

Propaganda, Blogue, Depoimento, Narrativa ( humor, terror, fantásticas, míticas),

Relatório, Artigo de Opinião, Currículo, Texto Argumentativo, Infográfico, Carta ao

Leitor, Anúncio, Pinturas.

Leitura

•Conteúdo temático.

•Interlocutor.

•Intencionalidade do texto.

•Argumentos do texto.

•Contexto de produção.

•Intertextualidade.

•Discurso ideológico presente no texto.

•Vozes sociais presentes no texto.

•Elementos composicionais do gênero.

•Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

•partículas conectivas do texto.

•Progressão referencial do texto.

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito.

•Semântica.

•Operações argumentativos: polissemia, expressões que denotam ironia e

humor no texto.

Escrita

•Conteúdo temática.

•Interlocutor.

•Intencionalidade do texto.

•Informatividade.

•Contexto de produção.

•Intertextualidade.

Page 250: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Vozes sociais presentes no texto.

•Elementos composicionais do gênero.

•Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

•partículas conectivas do texto.

•Progressão referencial do texto.

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito.

•Sintaxe de regência.

•Processo de formação de palavras.

•Vícios de linguagem.

•Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; polissemia.

Oralidade

•Conteúdo temático.

•Finalidade.

•Argumentos.

•Papel do locutor e interlocutor.

•Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, expressão

corporal, expressão gestual, pausas.

•Adequação do discurso ao gênero.

•Turnos de fala.

•Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras).

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos.

•Semântica.

•Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.).

•Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

Conteúdos Específicos

•Conto.

•Romance (fragmento).

•Poema.

•Ensaio.

•Roteiro.

•Sinopse.

•Reportagem.

•Novelas de cavalaria.

Page 251: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Mitos.

•Notícia.

•Entrevista.

•Campanha publicitária.

•Crônica.

•Texto de opinião.

•Hqs

•Fábula.

•Relato de viagem.

•Diário íntimo, ficcional e de viagem.

•O texto dramático.

•Literatura de Cordel.

•Relatório.

•Texto de opinião.

•Charge.

•Classificados.

•Prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos,

literários não - literários.

•Identificar as ideias básicas apresentadas no texto; reconhecer nos textos

as suas especificidades (texto narrativo, informativo, poético, argumentativo);

identificar o processo e o contexto de produção; confrontar as ideias contidas no

texto e argumentar com elas; atribuir significado (s) que extrapolem o texto lido;

proceder à leitura contrativa (vários textos sobre o mesmo tema –intertextualidade; o

mesmo tema em linguagens diferentes).

•Avaliar o nível argumentativo; avaliar o texto na perspectiva da unidade

temática; avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação,

recursos coesivos e gráficos).Elementos semânticos; recursos estilísticos.

•Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do

texto e sua relação com os sinais de pontuação e acentuação.

•Leitura oral dialogada.

•Interpretação oral dos textos.

•Exposição oral.

•Debate regrado.

•Explorar nos gêneros discursivos: finalidade; argumentos; papel do locutor e

interlocutor; elementos extralinguísticos (entonação, expressão facial, corporal,

Page 252: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

gestual e pausas; adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; variações

linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); marcas linguísticas

(coesão, coerência, gírias, repetição); elementos semânticos; adequação da fala ao

contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); diferenças e semelhanças

entre o discurso oral e o escrito.

•Clareza, sequência, objetividade e consistência argumentativa na exposição

de ideias; adequação vocabular; pronúncia; vozes sociais presentes no texto;

diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

•Reconhecer as intenções e objetivos; julgar a fala do outro na perspectiva

da adequação às circunstâncias, da clareza e consistência argumentativa.

•Concordância verbal e nominal; conjugação verbal; emprego de classes de

palavras; adequação do discurso ao gênero; adequação da fala ao contexto.

•Compreensão e interpretação.

•Produção de diferentes gêneros textuais considerando as esferas sociais

em que os alunos estão inseridos.

•produção de textos partindo dos que circulam nas esferas sociais – no

cotidiano, literária/artística, escolar, imprensa, publicitária, política, jurídica, consumo

e produção midiática.

•Produção de textos ficcionais (narrativos), informativos, poéticos e

argumentativos.

•Clareza; coerência; argumentação.

•Organização de parágrafos; pontuação; funções das classes gramaticais.

•Adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência

verbal e nominal, conjunção verbal).

•Organização gráfica dos textos: ortografia; acentuação; recursos gráfico-

visuais (margem, título, etc.).

•Aspectos da gramática normativa: reconhecer e refletir sobre a estruturação

do texto: os recursos coesivos, a conectividade sequencial e a estruturação

temática; refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais; reconhecer as

categorias sintáticas - os constituintes: sujeito e predicado, núcleo e especificadores;

a estrutura da oração com verbos; a posição na sentença do sujeito verbo e objeto e

as possibilidades de inversão; a estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver; a

sintagma verbal nominal e sua flexão; a complementação verbal: verbos transitivos e

intransitivos; as sentenças simples e complexas; a adjunção; a coordenação e a

subordinação.

Page 253: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Análise linguística (estudo contextualizado da língua).

•Atualização ortográfica: mudanças e Novo Acordo.

•Palavras parônimas e aportuguesadas/estrangeirismos.

•Figuras de Linguagem.

•Grafia das palavras: quando usar – são ou ção.

•Acentuação de palavras: hiatos e ditongos (retomada das regras).

•Pontuação – uso do ponto e vírgula e travessão.

•Período composto por subordinação.

•Período composto por coordenação.

•Concordância nominal.

•Concordância verbal.

•Regência nominal.

•Regência verbal.

•Adjuntos adnominais.

•Adjuntos adverbiais.

•Vocativo e aposto.

•Pontuação.

•Tipos de textos e tipos de linguagem.

•Formação lexical: radical/ prefixo/sufixos.

•Períodos simples e compostos.

•Orações coordenadas e subordinadas.

•Derivação e Composição.

•Vozes do verbo: sujeito agente, sujeito paciente, voz ativa, voz passiva.

•Frase, oração e período.

•Conjunção e período.

•Figuras de linguagem no texto poético.

10.6.3 Encaminhamentos Metodológicos

Todas as atividades desenvolvidas em sala de aula são os resultados de

uma opção metodológica, que estará sempre articulada a uma determinada visão

que temos sobre linguagem.

Para uma nova prática, a visão de linguagem tem como objeto de

preocupação a interação verbal, a ação entre sujeitos historicamente situados que,

via linguagem, se apropriam e transmitem um tipo de experiência historicamente

acumulada. Para construir - se uma nova prática na sala de aula a partir dos

fundamentos teóricos que assumimos.

Page 254: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

É importante ter claro que a compreensão que construímos sobre o

real, se dá linguisticamente. Quanto maior o contato com a linguagem, maior a

possibilidade de se ter sobre o real, ideais cada vez mais elaboradas.

O ponto máximo do ensino da língua vai se constituir no trabalho com

o texto: para tanto o professor deve criar situações de contato com visões do real,

via texto, para que o aluno desenvolva, cada vez melhor, um controle sobre os

processos interacionais.

É importante trazer para a sala de aula todo o tipo de texto literário,

informativo, publicitário, dissertativo – colocar estas linguagens em confronto, não

apenas as suas formas particulares ou composicionais, mas o próprio conteúdo

veiculado nelas.

Para a seleção de conteúdos essenciais do Ensino Fundamental, bem

como para as práticas de linguagem, foram utilizados os seguintes critérios: a

diversidade cultural; a experiência social construída historicamente e os conteúdos

significativos a partir de atividades que facilitem a integração entre os diferentes

saberes.

É importante, ter claro que todos os textos estão marcados

ideologicamente e o papel do professor é explicitar, desmascarar essas marcas e

apresentá - las ao aluno, desmontando o funcionamento ideológico dos vários tipos

de discursos, sensibilizando o aluno à força ilocutória presente em cada texto,

tomando - o consciente de que a linguagem, é uma forma de atuar, de influenciar, de

intervir no comportamento alheio.

É, portanto, instaurado a polêmica, assumindo o conflito como um dado

altamente positivo e necessário para as descobertas das potencialidades da

linguagem, criando situações concretas para que o aluno se aproprie da linguagem

oral e escrita.

A linguagem é uma prática social e como tal serve para articular as

experiências sociais e históricas dos homens, criando condições para que o aluno

construa discurso próprio, particularize seu estilo e expresse com objetividade e

fluência suas ideias.

A concepção de linguagem implica numa determinada opção metodológica e

na criação de estratégias pedagógicas que auxiliem, efetivamente, o aluno e se

apropriar da língua enquanto expressão de visão de mundo.

O trabalho com a oralidade deve estar voltado, na busca da clareza na

exposição de ideias e da consistência argumentativa na defesa de pontos de vista,

Page 255: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

transformando a sala de aula num espaço de debate permanente, num local onde o

aluno deverá escutar a voz do outro e, ao mesmo tempo adequar o seu discurso ao

outro.

A leitura, numa concepção de linguagem interacionista é mais do que o

entendimento das informações explícitas, é um processo dinâmico que fazem trocas

de experiências por meio do texto escrito, que reconheça nos textos escritos a

intenção do autor.

A introdução à leitura de ficção (prosa e poesia) terá como pressuposto: a

construção do sentido no momento no ato da leitura. Compreender as

especificidades entre os discursos literários e outros discursos.

A leitura constitui uma dimensão fundamental do domínio da

linguagem. Ela implica na compreensão de que o leitor não é um sujeito passivo,

mas alguém que constrói; concordando ou discordando do autor do texto.

O texto escrito não é a representação da verdade absoluta – é expor o

aluno a todo tipo de texto: os narrativos, os informativos, os dissertativos, os

poéticos, os publicitários, etc. Mostrar ao aluno que cada texto tem uma

especificidade e revela uma determinada interpretação sobre o real.

O relato, o debate, a exposição de ideias, a partir de textos lidos, vão se

constituir num dos pontos importantes no decorrer do trabalho com os alunos.

É preciso criar situações para o aluno julgar o texto escrito, criar

critérios para analisar a construção do texto.

O gosto pela leitura e o despertar pelo prazer de ler, podem nascer

através de momentos de interação de diálogo sobre a valorização de leitura do

outro.

Uma das principais questões a ser levada em consideração é a

compreensão das diferenças entre a linguagem oral e escrita.

A linguagem escrita exige o uso de uma modalidade única: o registro em

linguagem padrão. Sem marcas da oralidade.

Na escrita, exige - se unidade temática e coesão entre as partes,

concisão, apresentação formal (uso de parágrafos, letras maiúsculas, pontuação,

acentuação, etc.).

A produção de textos deve ser uma atividade decorrente de uma discussão

ou da leitura de outros textos, textos preferencialmente contrativo. A partir do debate,

do levantamento de ideias, dos objetivos bem claros, é possível dar um sentido à

escrita. Trabalhar textos ficcionais narrativos (conto, crônicas, fábulas, lendas,

Page 256: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos, eventos) e

com textos informativos (reportagens, artigos, editoriais, científicos) sempre

buscando consistência argumentativa, quando se trata de textos dissertativos.

A clareza, a coerência e o nível argumentativo podem ser trabalhados com

os textos dos próprios alunos ou textos publicados, julgando nesses textos o nível de

clareza, coerência a argumentação das ideias; identificação das ideias principais e

secundárias e elaboração de sínteses.

Trabalhar nos textos a análise linguística, a organização por meio dos

elementos gramaticais, para se ter a ideia de como se deu a costura textual.

Identificando os recursos coesivos, compreender a função dos

elementos no texto, percebendo a flexibilidade da língua. Cabe a nós professores

criar situações para que o aluno se aproprie cada vez mais das estruturas da língua

padrão, sem fazer disso o cerne do nosso trabalho.

As demandas atuais exigem que a escola ofereça aos alunos sólida

formação cultural e competência técnica, favorecendo o desenvolvimento de

conhecimentos, habilidades e atitudes que permitam a adaptação e a permanência

no mercado de trabalho, como também a formação de cidadãos críticos e reflexivos,

que possam exercer sua cidadania ajudando na construção de uma sociedade mais

justa, fazendo surgir uma nova consciência individual e coletiva, que tenha a

cooperação, a solidariedade, a tolerância e a igualdade como pilares.

A forma como cada indivíduo participa dos processos comunicativos

varia em função da relação que estabelece entre as novas informações e as suas

estruturas de conhecimento; da capacidade de analisar e relacionar informações; e

de uma atitude crítica frente à fonte de informações.

Além disso, vale lembrar que se multiplicaram os instrumentos de

comunicação e é enorme a quantidade de informações disponíveis, mas a

capacidade de assimilação humana continua a mesma, tanto do ponto de vista físico

como psicológico. Pesquisas recentes com executivos em vários países apontam o

aumento de ansiedade, estresse, dificuldade para tomar decisões e diminuição da

capacidade analítica, como sintomas do que chamam da “Síndrome da fadiga da

informação”, que nada mais é do que a oferta excessiva de informações gerando

cansaço ou a ineficiência da comunicação. Outro aspecto a ser considerado é o fato

de que informação em quantidade não quer dizer informação de qualidade. Em

torno das sofisticadas tecnologias circula todo tipo de informação, atendendo a

finalidades, interesses, funções bastante diferenciadas. Portanto, para que os

Page 257: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

objetivos propostos sejam alcançados, além da própria sala de aula e do livro

didático, serão utilizados diversos recursos tais como: programas de rádio e

televisão, Data show, excursões, passeios, pesquisas, vídeos, CDs, DVD,

computador, revistas, jornais, livros didático e outros.

11.6.4 Avaliação

Com relação à avaliação, temos que construir uma concepção, que nos dê

pistas concretas, do caminho que o aluno está fazendo para se apropriar,

efetivamente, das atividades desenvolvidas; o aspecto gradativo, pelo qual o aluno

domina o conteúdo.

É importante não perder de vista a função diagnóstica da avaliação, ou seja,

ela deve ser usada como subsídio para a revisão do processo ensino –

aprendizagem.

Os objetivos do ensino consagram o processo avaliativo. São eles que

permitem a elaboração de critérios para avaliar a aprendizagem dos conteúdos.

Critérios claramente definidos e compartilhados, permitem ao professor tornar sua

prática mais eficiente pela possibilidade de obter indicadores mais confiáveis, assim

como, possibilita ao aluno um desenvolvimento acadêmico satisfatório.

A avaliação precisa ser entendida como instrumento de compreensão do

nível de aprendizagem dos alunos em relação às práticas de linguagem: leitura,

oralidade, produção de texto e análise linguística, para que o educador possa rever

seu planejamento.

O processo avaliativo deve ser coerente com os objetivos propostos e com

os encaminhamentos metodológicos. Desse modo, a avaliação deve ser dialética, ou

seja, o educando confronta - se com o objeto do conhecimento, com participação

ativa, valorizando o fazer e o refletir. Sendo assim, as dificuldades no processo

ensino – aprendizagem, indicam os conteúdos que devem ser retomados. Portanto,

o trabalho com as práticas de linguagem devem partir das necessidades dos

educandos.

Para isso, é importante que o educador dê significado ao objeto do

conhecimento, lance desafios aos educandos das diferentes modalidades da

Educação Básica, incentive os questionamentos e exerça a função de mediador da

aprendizagem, valorizando a interação.

Neste documento, serão apresentados critérios que têm como

referência os objetivos especificados e representam as aprendizagens

imprescindíveis ao final desse período, possíveis e desejáveis à imensa maioria dos

Page 258: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

alunos submetidos a um ensino como o proposto. Não são, portanto, coincidentes

com todas as expectativas de aprendizagem. Estas estão expressas nos objetivos,

cuja função é orientar o ensino.

Os critérios de avaliação referem - se ao que é necessário aprender,

enquanto os objetivos, ao que é possível aprender. Os critérios não podem, de forma

alguma, ser tomados como objetivos, pois isso representaria injustificável

rebaixamento da oferta de ensino e, consequentemente a não garantia da conquista

das aprendizagens consideradas essenciais.

Para avaliar, segundo os critérios estabelecidos, é necessário considerar

indicadores bastante precisos que sirvam para identificar, de fato, as aprendizagens

realizadas. No entanto, é importante não perder de vista que um progresso

relacionado a um critério específico pode manifestar - se de diferentes formas, em

diferentes alunos, e que uma mesma ação pode, para um aluno, indicar avanço em

relação a um critério estabelecido e, por outro, não. Por isso, além de necessitarem

de indicadores precisos, os critérios de avaliação devem ser tomados em seu

conjunto, considerados de forma contextual e analisados à luz dos objetivos que

realmente orientaram o ensino oferecido aos alunos.

É nesse contexto, portanto, que os critérios de avaliação devem ser

compreendidos: por um lado, como aprendizagem indispensável ao final de um

período. Por outro, como referências que permitem ser comparados aos objetivos do

ensino e ao conhecimento prévio com que o aluno iniciou a aprendizagem a análise

de seus avanços ao longo do processo, considerando que as manifestações desses

avanços não são lineares, nem idênticas, em diferentes sujeitos.

É necessário considerar que os critérios indicados nestes documentos

são adequados e úteis para avaliar a aprendizagem dos alunos submetidos a

práticas educativas orientadas pelos princípios teóricos e metodológicos aqui

especificados.

A avaliação em Língua Portuguesa e Literatura deve acontecer num

processo contínuo, com ênfase na qualidade e no desempenho do aluno ao longo

do ano letivo.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) destaca a

avaliação formativa: “avaliação contínua, processual, e cumulativa do desempenho

do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos

resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”.

Page 259: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Entretanto, para definir uma nota, a avaliação somativa também deverá ser

utilizada; as duas formas de avaliação – formativa e somativa – são importantes no

processo de construção do conhecimento e servem para diferentes finalidades. A

avaliação formativa leva em conta os ritmos e processos de aprendizagens

diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a

intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao professor e ao aluno

acerca do ponto em que se encontram e contribui com a busca de estratégias para

que os alunos aprendam e participem mais das aulas.

Dessa forma, é importante a observação diária e a utilização de

instrumentos variados, selecionados pelo professor de acordo com cada conteúdo

e/ou objetivo.

Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos

diferentes interlocutores e situações; a participação do aluno nos diálogos, relatos e

discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência da sua fala, a

argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista.

Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a

compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos

(relações de causa e consequência entre as partes do texto, identificação dos efeitos

de ironia e humor, localização de informações explícitas e implícitas, o argumento

principal, entre outros.); se o aluno ativa os conhecimentos prévios (biblioteca

vivida); se compreende o significado das palavras desconhecidas a partir do

contexto; se faz inferências corretas; se reconhece o gênero e o suporte textual; a

capacidade de se colocar diante do texto, seja ele oral, escrito, gráficos, infográficos,

imagens, etc. É importante ainda que o professor reconheça o repertório de

experiências de leitura dos alunos para poder avaliar a ampliação do horizonte de

expectativas.

Escrita: o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivos e

textuais, verificando: a adequação à proposta e ao gênero solicitado; se a linguagem

está de acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a

coesão e coerência textual, a organização dos parágrafos. No momento da refacção

textual, é pertinente observar: se a intenção do texto foi alcançada, se há relação

entre partes do texto, se há necessidade de cortes, devido às repetições, se é

necessário substituir parágrafos, ideias ou conectivos.

Análise Linguística: os elementos linguísticos usados nos diferentes

gêneros precisam ser utilizados sob uma prática reflexiva e contextualizada que lhes

Page 260: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

possibilitem compreender esses elementos no interior do texto. Assim, o professor

poderá avaliar, por exemplo, o uso da linguagem formal e informal, a ampliação

lexical, a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo uso de recursos

linguísticos e estilísticos, as relações estabelecidas pelo uso de operadores

argumentativos e modalizadores, bem como as relações semânticas entre as partes

do texto (causa, tempo, comparação, etc.).

11.6.5 Referências

Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa.

Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica.

Paraná. 2008.

BAKHTIN, M.(Trad. De Michel Lahud e Yara Frateschi) Marxismo e

Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986.

CASTRO, Gilberto de: FARACO, Carlos Alberto: TEZZA, Cristóvão (Org).

Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.

GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In:

João W. (org). O texto na sala de aula. 2ª edição. São Paulo: Ática, 1997.

KOCH, Ingedore: TRAVAGLIA, Luiz C. A coesão textual. 3ª ed.

SãoPaulo:Contexto, 1991.

MEC/SEB/Departamento de Políticas de Ensino Médio. Orientações

Curriculares do Ensino Médio. Brasília, 2004.

LAJOLO, Marisa, O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

11.7 Matemática

11.7.1 Apresentação da Disciplina

A História da Matemática nos dá oportunidade de compreender a Ciência

Matemática como disciplina matemática, como ciência integrante da sociedade,

sempre envolvida nos processos de evolução. Ocupa um papel importante na

formação do cidadão consciente de suas limitações e potencialidades. Ela nos

revela como as antigas civilizações conseguiram desenvolver os conhecimentos

matemáticos que compõem a matemática de hoje. Portanto, o estudo da educação

matemática centra-se numa prática pedagógica que envolve relações entre o ensino,

a aprendizagem e o conhecimento matemático.

O nascimento da matemática deu - se por volta de 2000 a.C. de onde

apareceram os primeiros registros que podem ser classificados álgebra elementar.

Page 261: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

A Educação Matemática envolve falar na busca de transformações,

possibilitando aos estudantes realizar análises, discussões, conjecturas, apropriação

de conceitos e formulações de ideias, sendo usuários práticos de ferramentas

matemáticas em seu cotidiano, levando- os a compreensão do mundo que os cerca,

contribuindo assim, para que se tornem cidadãos cônscios de uma responsabilidade

coletiva e de uma adequação de princípios no relacionamento social e comunitário.

Assim, a partir do conhecimento matemático, tem- se como objetivo o

desenvolvimento da intelectualidade, em relação às questões sociais, políticas e

econômicas, buscando levá - los ao desenvolvimento de potencialidades,

responsabilidades na integração social e intervenção na realidade onde vivem

efetivando o cumprimento de uma cidadania plena.

11.7.2 Conteúdos

6º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Números e Álgebra.

•Grandezas e Medidas.

•Geometrias.

•Tratamento da Informação.

Conteúdos Básicos

• Sistemas de numeração.

•Números Naturais.

•Múltiplos e divisores.

•Potenciação e radiciação.

•Números fracionários.

•Números decimais.

•Medidas de comprimento.

•Medidas de massa.

•Medidas de área.

•Medidas de volume.

•Medidas de tempo.

•Medidas de ângulos.

•Sistema monetário.

•Geometria Plana.

•Geometria Espacial.

Page 262: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Dados, tabelas e gráficos.

•Porcentagem.

Conteúdos Específicos

•A história dos números.

•Como usamos os números e suas necessidades.

•As antigas escritas numéricas.

•Os números que usamos hoje.

•Base dez, valor posicional, ordens e classes.

•A sequência dos números naturais.

•Os números naturais na reta numérica.

•Adição e subtração.

•Multiplicação e Divisão.

•Múltiplos , divisibilidade e regras de divisibilidade.

•Números primos e números compostos.

•Cálculo do m.m.c. e m.d.c.

•Aplicação das quatro operações.

•O metro como unidade - padrão.

•Sistema métrico decimal.

•Múltiplos e submúltiplos do quilograma.

•Unidade de medida de superfície.

•Área do quadrado e do retângulo.

•Transformação de unidades de áreas.

•Ponto, reta e plano.

•Ângulos e polígonos.

•Perímetros.

7º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Números e Álgebra.

•Grandezas e Medidas.

•Geometrias.

•Tratamento da Informação.

Conteúdos Básicos

•Números Inteiros.

Page 263: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Números Racionais.

•Equação e Inequação do 1º grau.

•Razão e proporção.

•Regra de três simples.

•Medidas de temperatura.

•Medidas de ângulos.

•Geometria Plana.

•Geometria Espacial.

•Geometrias não-euclidianas.

•Pesquisa Estatística.

•Média Aritmética.

•Moda e mediana.

•Juros simples.

CONTEUDOS ESPECÍFICOS

•A sequência dos números naturais.

•Representação na reta e comparação de números naturais.

•Leitura e escrita.

•Múltiplos e Divisores.

•Mínimo Múltiplo Comum e Máximo Divisor Comum.

•O conjunto dos números racionais.

•Frações e números decimais.

•Frações equivalentes.

•Frações e número.

•Decimais na reta numérica.

•Adição e subtração de números racionais.

•Multiplicação de números racionais.

•Divisão de números racionais.

•Potenciação de números racionais.

•Raiz quadrada exata de números racionais.

•A ideia dos números inteiros, onde o encontramos?

•Comparando números.

•Reta numérica.

•Distância na Reta numérica.

•Adição de números inteiros.

•Subtração de números inteiros.

Page 264: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Simplificando registros.

•Multiplicação com números inteiros.

•Divisão de números inteiros.

•Potenciação com base negativa.

•Raiz quadrada exata de números inteiros.

•Expressões numéricas.

•O que é grandeza?

•Razão.

•Proporções.

•Escalas.

•Plantas.

•Mapas.

•Aplicações das razões.

•Grandezas diretamente proporcionais.

•Grandezas inversamente proporcionais.

•Porcentagens: representação e calculo.

•Calculando o percentual.

•Cálculo direto de descontos e acréscimos.

•Construindo e interpretando gráficos.

•Construindo um gráfico de setores.

•Pictogramas.

•Médias.

•Estudando um orçamento.

8º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Números e Álgebra.

•Grandezas e Medidas.

•Geometrias.

•Tratamento da Informação.

Conteúdos Básicos

•Números Racionais e Irracionais.

•Sistemas de Equações do 1º grau.

•Potências.

•Monômios e Polinômios.

Page 265: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Produtos Notáveis.

•Medidas de comprimento.

•Medidas de área.

•Medidas de volume.

•Medidas de ângulos.

•Geometria Plana.

•Geometria Espacial.

•Geometria Analítica.

•Geometrias não- euclidianas.

•Gráfico e Informação.

•População e amostra; gráficos.

CONTEUDOS ESPECIFICOS

•Raiz quadrada exata de um número racional.

•Raiz aproximada de um número racional.

•Os números racionais e sua representação decimal.

•Os números irracionais.

•Os números reais.

•O uso de letras para representar números.

•Expressões algébricas ou literais.

•Valor numérico de uma expressão algébrica.

•Monômio.

•Polinômios.

•Produtos Notáveis.

•Fatorando Polinômios.

•Cálculo do MMC dos Polinômios.

•Ponto, reta e plano.

•A reta.

•Ângulos.

•Tabelas.

•Gráfico Pictórico.

•Gráfico de Colunas e Linhas.

•Construção de Gráficos.

•População e Amostra.

•Retas e ângulos.

•Relação entre centímetros e polegadas.

Page 266: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Conteúdos Estruturantes

•Números e Álgebra.

•Grandezas e Medidas.

•Geometrias.

•Tratamento da Informação.

•Funções.

Conteúdos Básicos

•Números Reais.

•Propriedades dos radicais.

•Equação do 2o grau.

•Teorema de Pitágoras.

•Equações Irracionais.

•Equações Biquadradas.

•Regra de Três Composta.

•Relações Métricas no Triângulo Retângulo.

•Trigonometria no Triângulo Retângulo.

•Noção intuitiva de Função Afim.

•Noção intuitiva de Função Quadrática.

•Geometria Plana.

•Geometria Espacial.

•Geometria Analítica.

•Geometrias não- euclidianas.

•Noções de Análise Combinatória.

•Noções de Probabilidade.

•Estatística.

•Juros Compostos.

Conteúdos Específicos

•Potenciação de números reais.

Propriedades da potenciação.

•Notação Científica.

•Potência com expoente fracionário.

•Simplificação de radicais.

•Adição e subtração com radicais.

Page 267: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Multiplicação e divisão com radicais.

•Racionalização.

•Equações do 2º grau com uma incógnita.

•Resolver equações do 2º grau, a partir da identificação de um trinômio

quadrado perfeito associado ao método de completar quadrados.

•Encontrar as raízes de uma equação do 2º grau completa, utilizando a

fórmula de Bhaskara.

•Resolução de equações do 2º grau completas e incompletas.

•Soma e produto das raízes de uma equação do 2º grau.

•Equações biquadradas e equações irracionais.

•Sistema de equações do 2° grau com duas incógnitas.

•Compreender o que é uma função de 1º e 2º grau.

•Construir gráficos de funções do 1º grau;

•Reconhecer e definir função polinomial do 2º grau.

•Construir gráficos e utilizá - los na análise de funções quadráticas.

•Triângulos retângulos semelhantes.

•Relações métricas

•Organização de dados.

•Estudando médias.

10.7.3 Encaminhamentos Metodológicos

Na abordagem dos conteúdos matemáticos devem oportunizar os

conhecimentos previamente adquiridos, permitindo o exercício da crítica e a análise

da realidade valorizando a história dos estudantes através do reconhecimento, do

respeito às suas raízes sócio- culturais, transformando problemas reais em

problemas matemáticos e resolvê - los interpretando suas soluções na linguagem

do mundo real.

Para o ensino da matemática, é importante enfatizar que a relação de

conteúdos não deve ser seguida linearmente, mas desenvolvida em conjunto e de

forma articulada, proporcionando ao educando a possibilidade de desenvolver a

capacidade de observar, pensar, estabelecer relações, analisar, interpretar justificar,

argumentar, verificar, generalizar, concluir e abstrair. Dessa forma, serão estimulados

a intuição, a analogia e as formas de raciocínio indutivo e dedutivo.

A Matemática, como ciência, apresenta valor educativo como indispensável

para resolução e compreensão de diversas situações do cotidiano e do mundo,

Page 268: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

desde uma simples compra de supermercado até o mais complexo projeto de

desenvolvimento econômico.

Junto com as outras áreas do conhecimento, esta ciência ajuda a

humanidade a pensar a vida, revendo a história para compreender o presente e

pensar no futuro, assim como auxilia na utilização das tecnologias existentes,

possibilitando o acesso a espaços profissionais, no que se refere a criação e ao uso

dessas tecnologias.

Com um planejamento que aborde uma organização abrangente, um texto,

um artigo de revista, uma notícia do jornal devem ser fios condutores para o trabalho

com a cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena com o meio ambiente, com a

matemática, com a diversidade cultural e outros temas importantes para a

contextualização das atividades. Cabe, assim, ao professor criatividade e

conhecimento para que utilize os textos ampliando o leque de informações e

discussões que este pode propiciar.

Insere - se, assim, o uso adequado das propostas discutidas, dando voz a

todos os alunos, da sua realidade vivida no cotidiano, contextualizado com os textos

trazidos pelo professor ou até mesmo pelos alunos, utilizando - se de recursos

didáticos e tecnológicos como o próprio quadro negro (lousa), o computador, livros,

jornais, revistas, entre outros, na visão de construção do conhecimento e não de

uma pedagogia tradicional. Os alunos participam desse processo e constroem junto

com o professor um projeto de discussões em que a vida de trabalho e diária deles

faça parte da aprendizagem.

A nossa prática de ensino dar – se - á através de: aulas expositivas;

atividades escritas; textos; trabalhos de pesquisa; jogos didáticos; Cd, DVD e fitas de

vídeo, computadores, TV pendrive, datashow, jornais, revistas, panfletos, livro

didático.

As inter-relações e articulações entre os conceitos de cada

conteúdo estruturante / específico produz aprendizagem em um ensino significativo.

Algumas tendências metodológicas para o ensino da matemática são:

•Resolução de problemas: oferecer oportunidade ao estudante de aplicar

conhecimentos previamente adquiridos em novas situações.

•Modelagem matemática : problematizar situações do cotidiano

através da modelagem, propondo a valorização do aluno no contexto social,

onde o mesmo é convidado a indagar e/ou investigar, por meio da

matemática, situações oriundas de outras áreas da realidade.

Page 269: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Mídias Tecnológicas: utilizar recursos tecnológicos para ampliar as

possibilidades de observação e investigação, através das experimentações,

potencializando formas de resolução de problemas.

•Etno matemática: reconhecer e registrar questões de relevância

social que produzem o conhecimento matemático.

•História da matemática: elaborar problemas, partindo da história da

matemática, para oportunizar ao aluno a compreensão da evolução do

conceito através dos tempos.

•Investigação matemática: procurar conhecer o que não se sabe,

elaborando uma estratégia, formando conjecturas para o processo de

conhecimento matemático.

11.7.4 Avaliação

A avaliação deverá ocorrer ao longo do processo de aprendizagem

proporcionando ao aluno múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar a sua

visão do conteúdo trabalhado. A avaliação terá um papel de mediação no processo

de ensino e aprendizagem, ou seja, ensino, aprendizagem e avaliação deverão

serem visto como integrantes de um mesmo sistema. Caberá ao professor

considerar no contexto das práticas de avaliação encaminhamentos diversos de

noção e subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos (formas escritas,

orais e de demonstração), incluindo o uso de materiais manipuláveis, computador

e/ou calculadora.

A avaliação no ensino de matemática deve contemplar os diferentes

momentos do processo de ensino e aprendizagem, e sendo coerente com a

proposta pedagógica da escola e com a metodologia utilizada pelo professor, assim

como deve servir como instrumento que orienta a prática do professor e possibilita

ao aluno rever sua forma de estudar. Nesse processo, a reflexão por parte do aluno,

bem como a análise do professor sobre o erro do aluno, vem contribuir para a

aprendizagem e possíveis intervenções.

A avaliação será contínua, processual, diagnóstica e formativa,

priorizando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A prática avaliativa será desenvolvida por meio de trabalhos individuais e

em grupo, provas escritas, pesquisas, sínteses e leituras normativas de textos,

debates e situações -problema.

Quanto aos critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas

pelo professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

Page 270: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

comunica- se matematicamente, oral ou por escrito; compreende, por meio de

leitura, o problema matemático; elabora um plano que possibilite a solução de

problemas; encontra diversos meios para resolução de um problema matemático;

realiza o retrospecto da solução de problema.

A recuperação de estudo, será desenvolvida ao longo do período, assim que

detectado a não apropriação dos conteúdos pelos alunos, através de estudos

paralelos, com atendimento de dúvidas em sala de aula. Após o período de estudos

dos mesmos, a avaliação será efetivada através de prova substitutiva.

11.7.5 Referências

BICUDO, M. A. V. e GARNICA, ª V. M. Filosofia da Educação Matemática.

Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

BOYER, C. B. História da Matemática. Tradução: Elza F. Gomide. São

Paulo> Edgard Blucher, 1974.

FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

LIMA, E.S. Avaliação, Educação e Formação Humana.

MIORIM, Maria Ângela. Introdução à História da Matemática. São Paulo:

Graal, 1973.

PAIS, L. C. Didática da Matemática – uma análise da influência francesa.

Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Orientadoras do

Ensino Fundamental no Estado do Paraná – DCE 2008.

PETRONZELLI, Vera Lúcia Lúcio. Educação Matemática e a Aquisição do

Conhecimento Matemático: alguns caminhos a serem trilhados, 2002.

(Dissertação de Mestrado, UTP) 166p.

SAVIANI, D. Escola e Democracia. Campinas SP: Mercado das Letras,

1994.

11.8 Ensino Religioso

11.8.1 Apresentação da Disciplina

O Ensino Religioso constitui - se como disciplina, com um novo olhar, uma

nova perspectiva configurada na LDBEN 9394/96, artigo 33 e nova redação na Lei

9475/97, superando o proselitismo no espaço escolar. O entendimento sobre essa

importante e fundamental área do conhecimento humano implica em uma concepção

que tem por base o multiculturalismo religioso. Neste enfoque o sagrado e suas

diferentes manifestações religiosas, possibilitam a reflexão sobre a realidade, numa

Page 271: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

perspectiva de compreensão religiosa, possibilitando a reflexão sobre si e para o

outro, na diversidade universal do conhecimento religioso.

Com isso, pode - se assegurar o direito à igualdade de condições de vida e

de cidadania, nas diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural,

considerando o igual direito às histórias e culturas que compõem a nação brasileira,

além do direito de acesso ás diferentes fontes da cultura nacional, a todos os

brasileiros.

A trajetória do Ensino Religioso no Brasil passou por diferentes momentos e,

diante da sociedade globalizada e multicultural da atualidade, requer uma nova

forma de ser pensado e entendido, na sua implementação, no âmbito do espaço

cultural.

É fundamental a adoção de políticas educacionais e sociais e de

estratégias pedagógicas de valorização histórico-cultural da nação brasileira.

A possibilidade de um Ensino Religioso aconfessional e público só se

concretizou legalmente na redação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional de 1996 e sua respectiva correção em 1997 pela Lei nº 9.475.

De acordo com a LDBEN, o Ensino Religioso recebeu a seguinte

caracterização:

•Art. 33 – O Ensino Religioso, de matricula facultativa, é parte integrante da

formação básica do cidadão, constitui disciplina de horários normais das escolas

públicas de Educação Básica, assegurando o respeito à diversidade cultural e

religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a

definição dos conteúdos do Ensino Religioso e estabelecerão as normas para a

habilidade e admissão de professores.

§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas

diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do Ensino

Religioso.

Ao delinear o encaminhamento das aulas de Ensino Religioso, a

escola considerará os seguintes pressupostos:

•A superação pelo conhecimento, do preconceito à ausência ou a presença

de qualquer crença religiosa; toda forma de proselitismo , bem como a discriminação

de toda e qualquer expressão do sagrado.

•O entendimento de que a escola, é um bem público e laico, cujo acesso, é

direito adquirido por todo cidadão brasileiro.

Page 272: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•As diversas manifestações do sagrado, como sendo componentes do

patrimônio cultural e as relações que estabelecem.

•A necessidade de construção, reflexão e socialização do conhecimento

religioso, que proporcione ao indivíduo sua base de formação integral, de respeito e

de convívio com o diferente.

•O uso da linguagem pedagógica e não religiosa, referente a cada

expressão ao sagrado, adequada ao universo escolar, na compreensão deste

espaço, como sendo de reflexão e sistematização de diferentes saberes.

•O respeito, por parte do docente, ao direito à liberdade de consciência e à

opção religiosa do educando, transpondo qualquer ato prosélito, relevando os

aspectos científicos do universo cultural do sagrado e a diversidade social diante de

todos.

Faz – se necessário articular o Ensino Religioso, no Projeto Político

Pedagógico da escola, de forma coletiva, nos princípios da gestão democrática, a

fim de:

•Proporcionar um processo de observação, reflexão e informação sobre

fenômenos religiosos, a partir do contexto social e cultural do educando,

promovendo um processo interativo entre educador e educando, na busca da

realização, enquanto seres humanos, inseridos numa sociedade, onde devem ser

reconhecidos e respeitados como cidadão.

•Analisar e compreender o sagrado, como cerne da experiência religiosa do

cotidiano, que nos contextualiza no universo cultural.

Assim sendo, no espaço escolar justifica - se este estudo por fazer parte do

processo civilizador da humanidade.

11.8.2 Conteúdos

6º Ano

Conteúdos Estruturantes

•Paisagem Religiosa.

•Universo Simbólico Religioso.

•Texto Sagrado.

Conteúdos Básicos

•Organizações Religiosas.

•Lugares Sagrados.

•Textos Sagrados orais e escritos.

Page 273: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Símbolos Religiosos.

Conteúdos Específicos

•Fundadores e/ou líderes religiosos.

•As estruturas hierárquicas das diferentes religiões.

•Lugares da Natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, campos.

•Lugares construídos: templos, cidades sagradas, cemitérios, sinagogas,

igrejas, mesquitas, catacumbas, criptas, mausoléus.

•Símbolos das tradições religiosas.

•Festas religiosas e peregrinações.

•Cantos sagrados.

•Narrativas sagradas.

•Poemas.

•Orações.

•Pinturas rupestres.

•Tatuagens.

•Histórias da origem de cada povo, contadas pelos mais velhos.

•Escritas cuneiformes.

•Hieróglifos egípcios.

•Textos grafados: o Vedas, o Velho Testamento, o Novo Testamento, o Tora,

o Alcorão.

•Textos Sagrados Orais: Culturas africana e indígena.

•Uma palavra religiosa.

•Um som.

•Um gesto.

•Um ritual.

•Um sonho.

•Uma obra de arte.

•Uma anotação matemática.

•Cores.

•Textos.

•Ritos de passagem.

•Ritos mortuários.

•Ritos de purificação.

•Mitos.

•Cotidiano.

Page 274: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Arquitetura religiosa.

•Os mantras.

•Os paramentos.

•Os objetos.

7º ano

Conteúdos Estruturantes

•Paisagem Religiosa.

•Universo Simbólico Religioso.

•Texto Sagrado.

conteúdos básicos

•Temporalidade Sagrada.

•Festas Religiosas.

•Ritos.

•Vida e Morte.

Conteúdos Específicos

•O evento da criação nas diversas tradições religiosas.

•Os calendários e seus Tempos Sagrados (nascimento do líder religioso,

passagem de ano, datas de rituais, festas, dias da semana, calendários religiosos).

Entre os exemplos podemos citar o Natal (cristão), Kumba Mela (hinduísmo), Losar

(passagem do ano tibetano).

•Confraternizações religiosas.

•Rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.

•Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.

•Festa do Dente Sagrado (budista); Ramadã (islâmica); Kuarup (indígena); Festa de

Iemanjá (afro-brasileira); Pessach, (judaica); Natal (cristã).

•Ritos de passagem.

•Ritos Mortuários.

•Ritos Propiciatórios.

•Exemplos de ritos: a dança (Xire); o candomblé; o kiki (kaingang, ritual

fúnebre); a via sacra; o festejo indígena de colheita, etc.

•O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas.

•A reencarnação: além da morte; ancestralidade; espíritos dos antepassados

que se tornam presentes; ressurreição.

Page 275: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Apresentação da forma como cada cultura/organização religiosa encara a

questão da morte e a maneira como lidam com o culto aos mortos; finados e dias

especiais para tal relação.

11.8.3 Encaminhamentos Metodológicos

É proposto ao aluno nas aulas de Ensino Religioso, a oportunidade de

identificação, de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação às

diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que

tenham a amplitude da própria cultura na qual estão inseridos. Essa compreensão

deve favorecer o respeito à diversidade cultural religiosa, em relações éticas diante

da sociedade, fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer forma de

preconceitos e discriminações e fortalecer o conhecimento que todos são

portadores, de singularidade irredutível.

Através de atividades de sensibilização como estudos das vivências,

músicas, poemas e outros será proporcionado ao educando a reflexão para o

entendimento de questões essenciais do seu cotidiano. Ainda, por meio da

observação e o uso do diálogo, levá – lo a problematizar situações vividas, o que

deve levar a um compromisso de vida que terá como ponto de partida à proposição

de atitudes éticas a serem vivenciadas pelo aluno em seu convívio social.

O aluno é um todo afetivo, intuitivo; tem sensibilidade e precisa se

desenvolver como uma unidade que se relaciona consigo, com os outros, com o

mundo e com Deus. Que vem para escola com uma bagagem de conhecimentos e

cultura que devem ser levados em consideração e tomados como referencial, para

desenvolvimento dos conteúdos.

11.8.4 Avaliação

A avaliação permeia os objetivos, os conteúdos e a prática didática, portanto

é processual e, possui três etapas: inicial, formativa e final.

A avaliação inicial e investigativa. Pode acontecer no inicio do ano, no

inicio de novos conteúdos ou sempre que for necessário.

No Ensino Religioso, esse procedimento possibilita o reconhecimento de

grupos culturais religiosos diferentes, identificados nas várias crenças dos próprios

educandos e suas posturas em relação à própria fé, como, por exemplo, os

radicalismos.

A avaliação Formativa é formal e sistemática. Deve ser organizada de

acordo com os conteúdos significativos e que levem ao conhecimento.

Page 276: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Acompanha o processo, considerando o contexto, a faixa e o

desenvolvimento pessoal do aluno.

No Ensino Religioso, essa etapa, tem como referencial a capacidade

de percepção das diferenciações entre as tradições religiosas, gerando o diálogo, a

construção e a reconstrução do conhecimento de fenômeno religioso.

A Avaliação Final consiste na aferição dos resultados, que indicam o tipo e o

grau de aprendizagem, que se espera que os alunos tenham realizado a respeito

dos diferentes conteúdos essenciais. Essa etapa informa se o ensino cumpriu sua

finalidade, bem como, determina os novos conteúdos a serem trabalhados.

No Ensino Religioso, atingir as expectativas não se constitui em

critérios para a aprovação, mas fontes para uma análise individual de cada

educando e a continuidade do processo da aprendizagem.

Na educação, e especialmente no Ensino Religioso, a avaliação tem

um sentido amplo. Além de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica

como parte integrante e intrínseca ao processo educativo, envolve outros aspectos:

sociabilidade, afetividade, postura, compromisso, integração, participação na

expectativa da aprendizagem do aluno e de sua transformação.

Ao final, espera - se que o aluno, através do conhecimento adquirido sobre

as diversidades religiosas, assuma uma postura respeitosa para com aqueles que

comungam de fé diferente da dele.

Avaliar, portanto, significa basicamente, acompanhar a aprendizagem,

uma vez que não é um momento isolado, mas acompanha todo o processo ensino-

aprendizagem.

O aluno será observado em diferentes situações de aprendizagem em

que será levado em consideração a análise das produções, auto avaliação,

sociabilidade, afetividade, postura, compromisso, integração, participação na

expectativa da aprendizagem e de sua transformação.

11.8.5 Referências

Diretrizes Curriculares para a Educação Religiosa – ASSINTEC – 2002.

Ensino Religioso – Sugestões Pedagógicas – ASSINTEC – 2002.

Apontando novos Caminhos para o Ensino Religioso – Subsidio para 5

série SEED/DEF/AS SINTEC – 2003.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Ensino Religioso.

Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica.

Paraná. 2008.

Page 277: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

11.9 Língua Estrangeira Moderna – Inglês

11.9.1 Apresentação da Disciplina

O cenário do ensino de Língua Estrangeira no Brasil e a estrutura do

currículo escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da organização

social, política e econômica ao longo da história. As propostas curriculares e os

métodos de ensino são instigados a atender às expectativas e demandas sociais

contemporâneas e a propiciar a aprendizagem dos conhecimentos historicamente

produzidos às novas gerações.

A Língua Inglesa continua a ser prestigiada pelos estabelecimentos de

ensino, por corresponder mais diretamente às demandas da sociedade.

O ensino de Língua Estrangeira Moderna será norteado para um propósito

maior de educação.

Para Giroux (2004), é fundamental que os professores reconheçam a

importância da relação entre língua e pedagogia crítica no atual contexto global

educativo, pedagógico e discursivo, na medida em que as questões de uso da

língua, do diálogo, da comunicação, da cultura, do poder, e as questões da política e

da pedagogia não se separam.

Propõe - se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço

para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de

modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de

significados em relação ao mundo em que vive. Espera - se que o aluno

compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social.

A proposta adotada nestas Diretrizes se baseia na corrente sociológica

e nas teorias do Círculo de Bakhtin2, que concebem a língua como discurso.

Busca - se, dessa forma, estabelecer os objetivos de ensino de uma Língua

Estrangeira Moderna e resgatar a função social e educacional desta disciplina na

Educação Básica.

Embora a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna também sirva

como meio para progressão no trabalho e estudos posteriores, este componente

curricular, obrigatório a partir dos anos finais do Ensino Fundamental, deve também

contribuir para formar alunos críticos e transformadores através do estudo de textos

que permitam explorar as práticas da leitura, da escrita e da oralidade, além de

incentivar a pesquisa e a reflexão.

Page 278: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

O ensino de Língua Estrangeira Moderna, na Educação Básica, propõe

superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que historicamente têm

marcado o ensino desta disciplina.

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná estão

comprometidas com o resgate da função social e educacional da Língua Estrangeira

Moderna na Educação Básica, de modo a superar os fins utilitaristas, pragmáticos

ou instrumentais que historicamente têm marcado o ensino desta disciplina.

Assim, espera – se que o aluno possa:

•usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;

•vivenciar, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe

possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

•compreender que os significados são sociais e historicamente construídos

e, portanto, passíveis de transformação na prática social;

•ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

•reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem como

seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

Destaca - se que tais objetivos são suficientemente flexíveis para contemplar

as diferenças regionais, mas ainda assim específicos o bastante para apontar um

norte comum na seleção de conteúdos específicos.

Entende - se que o ensino de Língua Estrangeira deve considerar as

relações que podem ser estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão social,

objetivando o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade e

o reconhecimento da diversidade cultural.

As sociedades contemporâneas não sobrevivem de modo isolado;

relacionam - se, atravessam fronteiras geopolíticas e culturais, comunicam - se e

buscam entender - se mutuamente. Possibilitar aos alunos que usem uma língua

estrangeira em situações de comunicação – produção e compreensão de textos

verbais e não verbais – é também inseri - los na sociedade como participantes

ativos.

Um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que os

envolvidos no processo pedagógico façam uso da língua que estão aprendendo em

situações significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma

mera prática de formas linguísticas descontextualizadas. Trata - se da inclusão social

do aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do

comprometimento mútuo.

Page 279: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

O trabalho com a Língua Estrangeira Moderna fundamenta - se na

diversidade de gêneros textuais e busca alargar a compreensão dos diversos usos

da linguagem, bem como a ativação de procedimentos interpretativos alternativos no

processo de construção de significados possíveis pelo leitor. Tendo em vista que

texto e leitura são dois elementos indissociáveis, e que um não se realiza sem o

outro, é importante definir o que se entende por esses dois termos.

O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento histórico-social.

Ao tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção de

sentidos, buscou - se um conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Sendo assim,

define - se como Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o Discurso

como prática social. A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de

oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o discurso.

Ao contrário de uma concepção de linguagem que centraliza o ensino na

gramática tradicional, o discurso tem como foco o trabalho com os enunciados (orais

e escritos). O uso da língua efetua - se em formas de enunciados, uma vez que o

discurso também só existe na forma de enunciados (RODRIGUES, 2005).

O discurso é produzido por um “eu”, um sujeito que é responsável por

aquilo que fala e/ou escreve. A localização geográfica, temporal, social, etária

também são elementos essenciais na constituição dos discursos.

O professor levará em conta que o objeto de estudo da Língua Estrangeira

Moderna, a língua, pela sua complexidade e riqueza, permite o trabalho em sala de

aula com os mais variados textos de diferentes gêneros.

Com o foco na abordagem crítica de leitura, a ênfase do trabalho

pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso, que dará, ao aluno,

condições de construir sentidos para textos.

O professor deve considerar a diversidade de gêneros existentes e a

especificidade do tratamento da Língua Estrangeira na prática pedagógica, a fim de

estabelecer critérios para definir os conteúdos específicos para o ensino.

Os conteúdos específicos contemplam diversos gêneros discursivos, além

de elementos linguístico-discursivos.

Inicialmente, é preciso levar em conta o princípio da continuidade, ou

seja, a manutenção de uma progressão entre as séries, considerando as

especificidades da Língua Estrangeira ofertada, as condições de trabalhos

existentes na escola, o projeto político -pedagógico, a articulação com as demais

disciplinas do currículo e o perfil dos alunos.

Page 280: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

No ato da seleção de textos, o docente precisa se preocupar com a

qualidade do conteúdo dos textos escolhidos ao que se refere às informações, e

verificar se estes instigam o aluno à pesquisa e à discussão.

Recomenda-se que seja dada, aos alunos, a oportunidade para participar da

escolha das temáticas dos textos, uma vez que um dos objetivos é justamente

possibilitar formas de participação que permitam o estabelecimento de relações

entre ações individuais e coletivas. Por meio dessa experiência, os alunos poderão

compreender a vinculação entre autointeresse e interesses do grupo. Além disso,

esta iniciativa poderá levar a escolhas de conteúdos mais significativos, porque

resultam da participação de todos.

Os conteúdos dos textos devem viabilizar os resultados pretendidos

nas diferentes séries de acordo com os objetivos específicos propostos no

planejamento do professor.

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística, serão adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de

gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com

a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em

conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade

adequado a cada uma das séries.

11.9.2 Conteúdos

1 – Gêneros Textuais – Esferas Sociais de Circulação Cotidiana.

•Adivinhas.

•Álbum de Família.

•Anedotas.

•Bilhetes.

•Cantigas de Roda.

•Carta Pessoal.

•Cartão.

•Cartão Postal.

•Causos.

•Comunicado.

•Convites.

•Curriculum Vitae.

•Diário.

Page 281: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Exposição Oral.

•Fotos.

•Músicas.

•Parlendas.

•Piadas.

•Provérbios.

•Quadrinhas.

•Receitas.

•Relatos de experiências vividas.

•Trava – Línguas.

2 – Gêneros Textuais – Esferas Sociais de Circulação Literária/Artística.

•Autobiografia.

•Biografias.

•Contos.

•Contos de Fadas.

•Contos Contemporâneos.

•Crônicas de Ficção.

•Escultura.

•Fábulas.

•Fabulas Contemporâneas.

•Haicai.

•Histórias em quadrinhos.

•Lendas.

•Literatura de Cordel.

•Memórias.

•Letras de Músicas.

•Narrativas de Aventura.

•Narrativas de Enigma.

•Narrativas de Ficção Científica.

•Narrativas de Humor.

•Narrativas de Terror.

•Narrativas Fantásticas.

•Narrativas Míticas.

•Paródias.

Page 282: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•pinturas.

•Poemas.

•Romances.

•Tankas.

•Textos dramáticos.

3 – Gêneros Textuais – Esferas Sociais de Circulação Científica.

•Artigos.

•Conferência.

•Debate.

•Palestra.

•Pesquisas.

•Relato Histórico.

•Relatório.

•Resumo.

•Verbetes.

4 – Gêneros Textuais – Esferas Sociais de Circulação Escolar.

•Ata.

•Cartazes.

•Debate Regrado.

•Diálogo/Discussão Argumentativa.

•Exposição Oral.

•Juri Simulado.

•Mapas.

•Palestra.

•Pesquisas.

•Relato Histórico.

•Relatório.

•Relatos de experiências Científicas.

•Resenha.

•Resumo.

•Seminário.

•Texto Argumentativo.

•Texto de Opinião.

•Verbetes de Enciclopédias.

5 – Gêneros Textuais – Esferas Sociais de Circulação Imprensa.

Page 283: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Agenda Cultural.

•Anúncio de Emprego.

•Artigo de Opinião.

•Caricatura.

•Carta ao Leitor.

•Carta do Leitor.

•Cartum.

•Charge.

•Classificados.

•Crônica Jornalística.

•Editorial.

•Entrevista (oral e escrita).

•Fotos.

•Horóscopo.

•Infográfico.

•Manchete.

•Mapas.

•Mesa Redonda.

•Notícia.

•Reportagens.

•Resenha Crítica.

•Sinopses de Filmes.

•Tiras.

6 – Gêneros Textuais – Esferas Sociais de Circulação Publicitária.

•Anúncio.

•Caricatura.

•Cartazes.

•Comercial para TV.

•E-mail.

•Folder.

•Fotos.

•Slogan.

•Músicas.

•Paródias.

•Placas.

Page 284: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Publicidade Comercial.

•Publicidade Institucional.

•Publicidade Oficial.

•Texto político.

7 – Gêneros Textuais – Esferas Sociais de Circulação Política.

•Abaixo – Assinado.

•Assembleia.

•Carta de Emprego.

•Carta de Reclamação.

•Carta de Solicitação.

•Debate.

•Debate Regrado.

•Discurso político “de Palanque”.

•Fórum.

•Manifesto.

•Mesa Redonda.

•Panfleto.

8 – Gêneros Textuais – Esferas Sociais de Circulação Jurídica.

•Boletim de Ocorrência.

•Constituição Brasileira.

•Contrato.

•Declaração de Direitos.

•Depoimentos.

•Discurso de Acusação.

•Discurso de Defesa.

•Estatutos.

•Leis.

•Ofício.

•Procuração.

•Regimentos.

•Regulamentos.

•Requerimentos.

9 – Gêneros Textuais – Esferas Sociais de Circulação Produção e Consumo.

•Bulas.

•Manual Técnico.

Page 285: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Placas.

•Relato Histórico.

•Relatos de Experiências Científicas.

•Resenha.

•Resumo.

•Seminário.

•Texto Argumentativo.

•Texto de Opinião.

•Verbetes de Enciclopédia.

10 – Gêneros Textuais – Esferas Sociais de Circulação Midiática.

•Blog.

•Chat.

•Desenho Animado.

•E-mail.

•Entrevista.

•Filmes.

•Fotoblog.

•Home Page.

•Reality Show.

•Talk Show.

•Telejornal.

•Telenovelas.

•Torpedos.

•Vídeo Clip.

•Vídeo Conferência.

6º Ano

Conteúdo Estruturante

•Discurso como prática social.

Conteúdos Básicos

LEITURA

• Identificação do tema.

• Intertextualidade.

• Intencionalidade.

• Léxico.

Page 286: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

• Coesão e coerência.

• Função das classes gramaticais do texto.

• Elementos semânticos.

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem).

• Marcas linguísticas: particularidade da língua, pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito).

• Variedade linguística.

• Acentuação gráfica.

• Ortografia

ESCRITA

• Tema do texto.

• Interlocutor.

• Finalidade do texto.

• Intencionalidade do texto.

•Intertextualidade.

•Condições de produção.

•Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto).

•Léxico.

•Coesão e coerência.

•Função das classes gramaticais no texto.

•Elementos semânticos.

•Recursos estilísticos (figuras de linguagem).

•Marcas linguísticas: particularidade da língua, pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito).

•Variedade linguística.

•Ortografia.

• Acentuação gráfica.

ORALIDADE

•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

•Adequação do discurso ao gênero.

•Turnos de fala.

•Variações linguísticas.

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

•Pronúncia.

Page 287: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Conteúdos Específicos

1 – Hi! What's your name?

•Greetings and Nationalities.

•Greetings and introducions.

•The alfhabet.

•Verb to be.

•Personal information;

•Pronunciation: contraction of verb to be.

2 – I'm from Bogotá.

Text message countries and nationalities.

•Verb to be.

•Countries and Nationalities.

•pronunciations: contractions of Verb To be.

•Nationalities (ian, esse, ish, sh).

3 – This is my family.

Note family members.

•Possessive adjectives.

•Demonstrative pronouns.

•Genitive Case .

4 – Our school is awesome.

School subjets and school supplies.

•Preposition of place.

•Numbers: 0-20;

•Indefinite articles.

•There To Be.

•School supplies.

•School subjets.

•Pronunciation: a, an.

5 – Places in town.

Places in the city and their localization.

•Numbers: 21 – 100.

•Prepositions of place.

•There To Be.

•Places in the city.

Page 288: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

6 – Be kind to the innocent.

Pet and animal care.

•Plural Noums.

•verb like (Simple Present, Affirmative Form).

•verb have ( Simple Present, Affirmative Form).

•Definite article.

•adjetives.

•Pronunciation: the.

7 – A healthy life.

Eating habits.

•Imperative.

•Some/any.

•Verbs: like, love and prefer.

•Fruit and vegetable,Colors.

8 – News sports.

Can you play soccer.

•Sports.

•Headlines.

•Sports and safety equipament.

•Can: ability/permission.

•verb play (Simple Present, Affirmative form).

9 – There's no place like home.

•Roms.

•Thinks in a house.

•Pronunciation: stress in compound words.

•House.

•Room descriptions.

•Bedroom descriptions.

•Telling the time.

10 – Prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos,

literários e que abordam a pluralidade cultural.

11– Vocabulário

O vocabulário relacionado aos temas abordados nas unidades de estudo e

outros de interesse pessoal do aluno.

Page 289: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

7º Ano

Conteúdo Estruturante

•Discurso como prática social.

Conteúdos Básicos

LEITURA

• Identificação do tema.

• Intertextualidade.

• Intencionalidade.

• Léxico.

• Coesão e coerência.

• Função das classes gramaticais do texto.

• Elementos semânticos.

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem).

• Marcas linguísticas: particularidade da língua, pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito).

• Variedade linguística.

• Acentuação gráfica.

• Ortografia

ESCRITA

• Tema do texto.

• Interlocutor.

• Finalidade do texto.

• Intencionalidade do texto.

•Intertextualidade.

•Condições de produção.

•Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto).

•Léxico.

•Coesão e coerência.

•Função das classes gramaticais no texto.

•Elementos semânticos.

•Recursos estilísticos (figuras de linguagem).

•Marcas linguísticas: particularidade da língua, pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito).

•Variedade linguística.

•Ortografia.

Page 290: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

• Acentuação gráfica.

ORALIDADE

•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

•Adequação do discurso ao gênero.

•Turnos de fala.

•Variações linguísticas.

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

•Pronúncia.

Conteúdos Específicos

1 – Changes/Catalog

Body parts

•Body parts.

•Regular and irregular plurals.

•Imperative.

•Present Continuous.

2 – What are you wearing? Advertisement.

Clothes and fashion.

•Verb to be.

•Present Continuous (Negative and interrogative form).

•Physical descriptive adjectives.

•Pronunciation:final – ing sound.

3 – Houses around the world.

Parts of the house.

•There to be.

•How many...?

•Demonstratives Pronouns.

•Parts of the house.

•Furniture.

•Appliances.

4 – What's your favorite festivity?

Holidays and special events.

•Wh – questions.

•Why? Because.

•Prepositions of time: in, on.

Page 291: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Simple Present (Affirmative form).

•Months of the year.

•Days of the week.

5 – Let's have fun.

Entertainment/Synopsis.

•Leisure activities.

•Movie genres.

•Simple Present (Negative and Interrogative form).

•Likes and dislikes.

•Would you like to...? Which …? How much...?

6 – Let's go to the theater.

Entertainment.

•Adverbs of frequency/ How often...?

•Simple Present x Present Continuous.

•Let's.

•Telling the time.

•Ordinal numbers.

•Dates.

7 – What internet activities do you do?

Internet Safety.

•Simple Past (Verb to be).

•Computer parts.

8 – Say no to cyberbulling!

Cyberbulling.

•Simple Past (Regular verbs).

9 – Vocabulário

O vocabulário relacionado aos temas abordados nas unidades de estudo e

outros de interesse pessoal do aluno.

8º Ano

Conteúdo Estruturante

•Discurso como prática social.

Conteúdos Básicos

LEITURA

• Identificação do tema.

• Intertextualidade.

Page 292: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

• Intencionalidade.

•Vozes sociais presentes no texto.

• Léxico.

• Coesão e coerência.

• Função das classes gramaticais do texto.

• Elementos semânticos.

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem).

• Marcas linguísticas: particularidade da língua, pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito).

• Variedade linguística.

• Acentuação gráfica.

• Ortografia

ESCRITA

• Tema do texto.

• Interlocutor.

• Finalidade do texto.

• Intencionalidade do texto.

•Intertextualidade.

•Condições de produção.

•Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto).

•Léxico.

•Coesão e coerência.

•Função das classes gramaticais no texto.

•Elementos semânticos.

•Recursos estilísticos (figuras de linguagem).

•Marcas linguísticas: particularidade da língua, pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito).

•Variedade linguística.

•Ortografia.

• Acentuação gráfica.

ORALIDADE

•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

•Adequação do discurso ao gênero.

•Turnos de fala.

•Vozes sociais presentes no texto.

Page 293: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Variações linguísticas.

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

•Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

•Adequação da fala ao contexto.

•Pronúncia.

Conteúdos Específicos

1 – Speaking English helps us...

Countries and languages.

•Simple Past (regular verbs).

•Simple Past (irregular verbs).

•Prefix non.

2 – What were you doing there?

Travelling.

•Past Continuous.

•Simple Past x Past Continuous.

•Seasons.

•Means of transportation.

3 – What are you going to recycle.

Recycling.

•Future with Going to.

•Present Continuous (Future plans).

•Will (auxiliar verb) future.

4 – What do you know about her.

Biografhical.

•Professions.

•Simple future Will.

•Modals: Must/Have to.

•Modals: May/Might.

5 – Which painting do you prefer.

Fron cover and back cover Art.

•Adjectives.

•Comparative form of adjectives.

•Comparative form (iquality- inferiority – superiority).

6 – What's this story about?

Literature.

Page 294: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•There to be (Simple Past).

•Superlative of adjective.

•Book genres.

•Fairy tale.

7 – A world of possibilites.

Sports.

•Fast facts.

•Relative Pronouns.

•Modal.

•Paralympic sports: should.

8 – Testimonial.

Family formations.

•Present Perfect.

•Family formations.

9 – Vocabulário

O vocabulário relacionado aos temas abordados nas unidades de estudo e

outros de interesse pessoal do aluno.

9º Ano

Conteúdo Estruturante

•Discurso como prática social.

Conteúdos Básicos

LEITURA

• Identificação do tema.

• Intertextualidade.

• Intencionalidade.

•Vozes sociais presentes no texto.

• Léxico.

• Coesão e coerência.

• Função das classes gramaticais do texto.

• Elementos semânticos.

•Discurso direto e indireto.

•Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto.

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem).

Page 295: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

• Marcas linguísticas: particularidade da língua, pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito).

• Variedade linguística.

• Acentuação gráfica.

• Ortografia

ESCRITA

• Tema do texto.

• Interlocutor.

• Finalidade do texto.

• Intencionalidade do texto.

•Intertextualidade.

•Condições de produção.

•Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto).

•Vozes sociais presentes no texto.

•Discurso direto e indireto.

•Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto.

•Léxico.

•Coesão e coerência.

•Função das classes gramaticais no texto.

•Elementos semânticos.

•Recursos estilísticos (figuras de linguagem).

•Marcas linguísticas: particularidade da língua, pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito).

•Variedade linguística.

•Ortografia.

• Acentuação gráfica.

ORALIDADE

•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

•Adequação do discurso ao gênero.

•Turnos de fala.

•Vozes sociais presentes no texto.

•Variações linguísticas.

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

•Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

•Adequação da fala ao contexto.

Page 296: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Pronúncia.

Conteúdos Específicos

1 – Be positive.

Older Citizens.

•Present Perfect.

•Present Perfect with for and since.

•Hobbies and activities.

•Hobbies Biography.

2 – Will you to an advice column?

Asking and giving advice.

•Reflexive Pronouns.

•Zero condicional.

•First condictional.

•The types of intelligence.

3 – They fight to keep our planet healthy.

Indigenous culture.

•Present Perfect and Simple Present.

•Present Perfect and Simple Past.

•Interview.

4 – Has the music industry changed?

Music.

•Some, any, and no compounds.

•Use to.

•Music styles.

•Newspaper Music.

•Definite article.

•Indefinite article.

5 – No more.

Blog Prejudice and violence.

•Blog comment.

•Condictional (would).

•Linking words.

•Second condictional.

6 – To buy or not to buy.

Tags Shopping.

Page 297: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Tag questions.

•Advertisement types.

•Comic strip.

7 – Understanding children's rights.

Children's rights.

•Verb tenses review.

8 – Home is where the heart is.

Online debate comment.

•Passive voice.

•Careers in agriculture.

•City life and country life.

•Jobs.

9 – Vocabulário

O vocabulário relacionado aos temas abordados nas unidades de estudo e

outros de interesse pessoal do aluno.

11.9.3 Encaminhamentos Metodológicos

O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto,

verbal e não verbal, como unidade de linguagem em uso. Antunes (2007, p. 130)

esclarece que [...] o texto não é a forma prioritária de se usar a língua. É a única

forma. A forma necessária. Não tem outro. A gramática é constitutiva do texto, e o

texto é constitutivo da atividade da linguagem. Tudo o que nos deve interessar no

estudo da língua culmina com a exploração das atividades discursivas.

Propõe - se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o professor

aborde os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função

do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de

informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e,

Somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa

de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná - la.

Cabe lembrar que disponibilizar textos aos alunos não é o bastante. É

necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e considerar

o contexto de uso e os seus interlocutores. Por isso, os gêneros discursivos têm um

papel tão importante para o trabalho na escola.

A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em Língua Estrangeira

Moderna somente é possível mediante o contato com textos verbais e não verbais.

Page 298: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

A produção de um texto se faz sempre a partir do contato com outros

textos, que servirão de apoio e ampliarão as possibilidades de expressão dos

alunos.

A aula de LEM deve ser um espaço em que se desenvolvam atividades

significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno

vincule o que é estudado com o que o cerca.

Há que se pensar que ao ensinar uma LEM deve - se buscar a autenticidade

da Língua, a articulação com as demais disciplinas e a relevância dos saberes

escolares frente à experiência social construída historicamente pelos educandos.

Para a definição das metodologias a serem utilizadas, é necessário levar em

conta que o educando é parte integrante do processo e deve ser considerado como

agente ativo da aprendizagem, visto que ele traz saberes e estes vão interagir com

os saberes que ele vai adquirir.

Na busca desta interação, deve - se buscar uma metodologia que leve em

consideração que as habilidades da LEM – leitura, escrita, compreensão oral e

compreensão auditiva – não são únicas, elas interagem de acordo com o contexto e

precisam ser vistas como plurais complexas e dependentes de contextos

específicos.

Deve - se levar em conta, ainda, que a língua não pode ser entendida como

algo fechado ou abstrato, na forma de uma gramática, onde toda a transformação, o

aspecto vivo da LEM, sua capacidade de se transformar em contextos diferentes,

toda diversidade da LE se perde.

Portanto, as metodologias a serem aplicadas devem levar em conta,

principalmente, o contexto em que estão sendo aplicadas, de acordo com as

necessidades regionais, que levem o educando a criar significados, posto que estes

não vêm prontos na linguagem.

As discussões poderão acontecer em Língua Materna, pois nem todos os

alunos dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em Língua

Estrangeira. Elas servirão como subsídio para a produção textual em Língua

Estrangeira.

O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a

busca por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que

desenvolvam uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos

linguísticos - culturais e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas

presentes num discurso.

Page 299: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Na abordagem de leitura discursiva, a inferência é um processo

cognitivo relevante, porque possibilita construir novos conhecimentos, a partir

daqueles existentes na memória do leitor, os quais são ativados e relacionados às

informações materializadas no texto. Com isso, as experiências dos alunos e o

conhecimento de mundo serão valorizados. O professor desempenha um papel

importante na leitura.

Os alunos devem entender que, ao interagir com/na língua, interagem

com pessoas específicas. Para compreender um enunciado em particular, devem

ter em mente quem disse o quê, para quem, onde, quando e por quê.

Destaca - se ainda, que o trabalho com a produção de textos na aula

de Língua Estrangeira Moderna precisa ser concebido como um processo dialógico

ininterrupto, no qual se escreve sempre para alguém de quem se constrói uma

representação.

A ativação dos procedimentos interpretativos da língua materna, a

mobilização do conhecimento de mundo e a capacidade de reflexão dos alunos são

alguns elementos que podem permitir a interpretação de grande parte dos sentidos

produzidos no contato com os textos. Não é preciso que, o aluno entenda, o

significado de cada palavra ou a estrutura do texto para que lhe produza sentidos.

O papel do estudo gramatical relaciona - se ao entendimento, quando

necessário, de procedimentos para construção de significados usados na Língua

Estrangeira. Portanto, o trabalho com a análise linguística torna - se importante na

medida em que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas

apresentadas. Ela deve estar subordinada ao conhecimento discursivo, ou seja, as

reflexões linguísticas devem ser decorrentes das necessidades específicas dos

alunos, a fim de que se expressem ou construam sentidos aos textos.

Conhecer novas culturas implica constatar que uma cultura não é

necessariamente melhor nem pior que outra, mas sim diferente. É reconhecer que

as novas palavras não são simplesmente novos rótulos para os velhos conceitos.

Passa a ser função da disciplina possibilitar aos alunos o conhecimento

dos valores culturais estabelecidos nas e pelas comunidades de que queiram

participar. Ao mesmo tempo, o professor propiciará situações de aprendizagem

que favoreçam um olhar crítico sobre essas mesmas comunidades.

Cabe ao professor criar condições para que o aluno não seja um leitor

ingênuo, mas que seja crítico, reaja aos textos com os quais se depare e entenda

que por trás deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores particulares e

Page 300: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

próprios da comunidade em que está inserido. Da mesma forma, o aluno deve ser

instigado a buscar respostas e soluções aos seus questionamentos, necessidades e

anseios relativos à aprendizagem.

Ao interagir com textos diversos, o educando perceberá que as formas

linguísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo significado,

mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em que a prática social

de uso da língua ocorre.

Para que o aluno compreenda a palavra do outro, é preciso que se

reconstrua o contexto sócio - histórico e os valores estilísticos e ideológicos que

geraram o texto.

O maior objetivo da leitura é trazer um conhecimento de mundo que

permita ao leitor elaborar um novo modo de ver a realidade. Para que uma leitura

em Língua Estrangeira se transforme realmente em uma situação de interação, é

fundamental que o aluno, seja subsidiado com conhecimentos linguísticos,

sociopragmáticos, culturais e discursivos.

As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os alunos a

textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que, na abordagem

discursiva, a oralidade é muito mais do que o uso funcional da língua, é aprender a

expressar ideias em Língua Estrangeira mesmo que com limitações. Vale explicitar

que, mesmo oralmente, há uma diversidade de gêneros que qualquer uso da

linguagem implica e que existe a necessidade de adequação da variedade

linguística para as diferentes situações, tal como ocorre na escrita e em Língua

Materna. Também é importante que o aluno se familiarize com os sons específicos

da língua que está aprendendo.

Com relação à escrita, não se pode esquecer que ela deve ser vista como

uma atividade sociointeracional, ou seja, significativa. É importante que, o docente,

direcione as atividades de produção textual definindo em seu encaminhamento qual

o objetivo da produção e para quem se escreve, em situações reais de uso.

É preciso que, no contexto escolar, esse alguém seja definido como

um sujeito sócio – histórico - ideológico, com quem o aluno vai produzir um diálogo

imaginário, fundamental para a construção do seu texto e de sua coerência. Nesse

sentido, a produção deve ter sempre um objetivo claro.

A finalidade e o gênero discursivo serão explicitados ao aluno no momento

de orientá - lo para uma produção, assim como a necessidade de adequação ao

gênero, planejamento, articulação das partes, seleção da variedade linguística

Page 301: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

adequada – formal ou informal. Ao fazer escolhas, o aluno desenvolve sua

identidade e se constitui como sujeito crítico. Ao propor uma tarefa de escrita, é

essencial que se disponibilize recursos pedagógicos, junto com a intervenção do

próprio professor, para oferecer ao aluno elementos discursivos, linguísticos,

sociopragmáticos e culturais para que ele melhore sua produção.

Nos textos de literatura, as reflexões sobre a ideologia e a construção da

realidade fazem parte da produção do conhecimento, sempre parcial, complexo e

dinâmico, dependente do contexto e das relações de poder. Assim, ao apresentar

textos literários aos alunos, deve - se propor atividades que colaborem para que ele

analise os textos e os perceba como prática social de uma sociedade em um

determinado contexto sociocultural.

Outro aspecto importante com relação ao ensino de Língua Estrangeira

Moderna é que ele será, necessariamente, articulado com as demais disciplinas do

currículo para relacionar os vários conhecimentos. Isso não significa ter de

desenvolver projetos com inúmeras disciplinas, mas fazer o aluno perceber que

alguns conteúdos de disciplinas distintas podem estar relacionados com a Língua

Estrangeira. Por exemplo: as relações interdisciplinares da Literatura com a História

e com a Geografia podem colaborar para o esclarecimento e a compreensão de

textos literários.

As atividades serão abordadas a partir de textos e envolverão,

simultaneamente, práticas e conhecimentos mencionados, de modo a proporcionar

ao aluno condições para assumir uma atitude crítica e transformadora com relação

aos discursos apresentados.

Nesta proposta, para cada texto escolhido verbal e/ou não verbal, o

professor poderá trabalhar, levando em conta os itens abaixo sugeridos:

a) Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades.

Cada atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero.

b) Aspecto Cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no

texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras

leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado.

c) Variedade Linguística: formal ou informal.

d) Análise Linguística: será realizada de acordo com a série. Vale ressaltar a

diferença entre o ensino de gramática e a prática da análise linguística.

e) Atividades:

• Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado.

Page 302: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Lembrando, aqui, que pesquisa é entendida como uma forma de saber mais

sobre o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou na

internet. Uma conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e assim por

diante, também serão consideradas pesquisas.

•Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as

pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa

atividade poderá ser feita em Língua Materna.

•Produção de texto: o aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira,

com a ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor.

Os conteúdos poderão ser retomados em todas as séries, porém em

diferentes graus de profundidade, levando em conta o conhecimento do aluno.

A bagagem de conhecimentos que o aluno trará em Língua Estrangeira

será diferenciada, pois os estabelecimentos de ensino possuem matrizes

curriculares diferentes, além disso, nem sempre o aluno terá estudado o mesmo

idioma em séries anteriores.

É importante tecer, também, algumas considerações sobre os livros

didáticos comumente utilizados como apoio didático pelo professor, materiais que

têm assumido uma posição central na definição de conteúdos e metodologias nas

aulas de Língua Estrangeira Moderna. Concepção de língua como sistema, estrutura

inflexível e invariável.

•Concepção de língua como ação interlocutiva, situada, sujeita às

interferências dos falantes.

•Unidade privilegiada: a palavra, a frase e o período.

•Unidade privilegiada: o texto.

•Preferência pelos exercícios estruturais, de identificação e classificação de

unidades/ funções morfossintáticas e correção.

•Preferência por questões abertas e atividades de pesquisa, que exigem

comparação e reflexão sobre adequação e efeitos de sentidos.

Entende - se que muitos professores prefiram o trabalho com o livro

didático em função da previsibilidade, homogeneidade, facilidade para planejar

aulas, acesso a textos, figuras, etc. Suas vantagens também são percebidas em

relação aos alunos, que podem dispor de material para estudos, consultas,

exercícios, enfim, acompanhar melhor as atividades.

Page 303: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Além de descortinar os valores subjacentes no livro didático, recomenda -

se que o professor utilize outros materiais disponíveis na escola: livros didáticos,

dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD, Internet, TV multimídia, etc.

A elaboração de materiais pedagógicos pautado nestas Diretrizes permite

flexibilidade para incorporar especificidades e interesses dos alunos, bem como para

contemplar a diversidade regional.

Ao tratar os conteúdos de Língua Estrangeira Moderna, o professor

proporcionará ao aluno, pertencente a uma determinada cultura, o contato e a

interação com outras línguas e culturas. Desse encontro, espera - se que possa

surgir a consciência do lugar que se ocupa no mundo, extrapolando o domínio

linguístico.

Ressalta - se a importância do Livro Didático, que não esgota todas as

necessidades, nem abrange todos os conteúdos de Língua Estrangeira, mas

constitui suporte valoroso e ponto de partida para um trabalho bem sucedido em sala

de aula.

Na aquisição do conhecimento, o professor deve estimular o aluno a

fazer pesquisa, leituras em livros, jornais e revistas.

Como apoio nas aulas de produção pode ser utilizado alguns recursos

como dicionário, mono ou bilíngue; glossário construído em sala de aula à medida

que avancem os temas; uma possibilidade é, um rodízio, da responsabilidade das

anotações entre os grupos de aprendizes, os quais estarão responsáveis por

transmitir aos demais o registro em sala; Guias de apoio, que contenham:

conjugações, elementos gramaticais e características dos tipos de textos em

estudos.

É preciso ter um material paralelo, recortado em jornais, revistas,

prospectos, na língua ensinada, para propor aos alunos.

O professor por propor a elaboração de novos textos a partir de

modelos apresentados.

É necessário construir instrumentos que permitam a aquisição do

conhecimento do aluno, como a utilização de vídeo,CDs, DVDs, computador com

acesso a internet, correspondências (cartas, e-mails), livros didáticos.

11.9.4 Avaliação

A avaliação escolar está inserida em um amplo processo, o processo de

ensino/aprendizagem.

Page 304: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Ao propor reflexões sobre as práticas avaliativas, objetiva - se

favorecer o processo de ensino e de aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do

professor, bem como propiciar que o aluno tenha uma dimensão do ponto em que se

encontra no percurso pedagógico.

É importante, neste processo, que o professor organize o ambiente

pedagógico, observe a participação dos alunos e considere que o engajamento

discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de textos

consistentes, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos

na turma; na interação com o material didático; nas conversas em Língua Materna e

Língua Estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo

ao promover o desenvolvimento de ideias (Vygotsky, 1989).

Colaboram como ganhos inegáveis ao trabalho docente, a participação dos

alunos no decorrer da aprendizagem e da avaliação, a negociação sobre o que seria

mais representativo no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas

vencidas.

Na Educação Básica, a avaliação de determinada produção em Língua

Estrangeira considera o erro como efeito da própria prática, ou seja, como resultado

do processo de aquisição de uma nova língua. Considera - se que, nesse processo,

o que difere do simples aprender, é o fato de que adquirir uma língua é uma

aquisição irreversível. Sendo assim, o erro deve ser visto como fundamental para a

produção de conhecimento pelo ser humano, como um passo para que a

aprendizagem se efetive e não como um entrave no processo que não é linear, não

acontece da mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas. Refletir a

respeito da produção do aluno o encaminhará à superação, ao enriquecimento do

saber e, nesse sentido, a ação avaliativa reflexiva cumprirá a sua função.

A avaliação, enquanto relação dialógica concebe o conhecimento

como apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação

reflexão ação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno

carregado de significados e de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os

alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então, e identificar

dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos que busquem superá- las.

A avaliação é um meio e não um fim em si. É um processo contínuo,

diagnóstico, dialético e deve ser tratada como integrante das relações de ensino-

aprendizagem.

Page 305: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Na relação dialética presente na avaliação, o educando confronta - se

com o objeto do conhecimento que o levará à participação ativa, valorizando o fazer

e o refletir. Assim, o erro no processo de ensino e aprendizagem assume caráter

mediador, permitindo tanto ao educando como ao educador reverem os caminhos

para compreender e agir sobre o conhecimento, sendo um ponto de partida para o

avanço na investigação e suporte para a internalização.

Deve - se considerar no Ensino Fundamental, que o erro serve para

direcionar a prática pedagógica, como diagnóstico que permite a percepção do

conhecimento construído. Com isso, descaracteriza - se o processo de controle

como instrumento de aprovação ou reprovação. Por outro lado, o acerto

desencadeia no educando ações que sinalizam possibilidades de superação dos

saberes apropriados para novos conhecimentos.

Nessa perspectiva, é necessário repensar os instrumentos de

avaliação, reavaliá - los e ressignificá - los para que, de fato, possam atingir seus

objetivos; ou seja, que tenham significado para o educando, que não exijam somente

memorização ou conteúdo específico para uma prova, que sejam reflexivos,

relacionais e compreensíveis.

Os saberes e a cultura do educando devem ser respeitados como

ponto de partida real, realizando a avaliação a partir das experiências acumuladas e

das transformações que marcaram o seu trajeto educativo. A avaliação será

significativa se estiver voltada para a autonomia dos educandos.

O processo avaliativo não se limita apenas à sala de aula. O projeto

curricular, a programação do ensino em sala de aula e os seus resultados estão

envolvidos neste processo. A avaliação deve estar articulada com os objetivos e

conteúdos definidos a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos

priorizados pelas Diretrizes Curriculares da SEED/PR.

As explicitações dos propósitos da avaliação e do uso de seus

resultados podem favorecer atitudes menos resistentes ao aprendizado de Língua

Estrangeira e permitirem que a comunidade, não apenas escolar, reconheça o valor

desse conhecimento.

11.9.5 Referências

Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Estrangeira

Moderna. Governo do Paraná. Secretaria de Estado da Educação do paraná.

Departamento de Educação Básica. Paraná. 2008.

Page 306: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Educação Básica. Orientação Nº 003/2016 – DEB.

12. PLANOS

12.1 Plano da Escola para 2018

DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO

REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO ALVO

AÇÕES CRONOGRAMA

RESPONSÁVEL

O ambiente da escola é cooperativo e solidário?

Tornar o ambiente ainda mais cooperativo e livre de preconceitos.

Comunidade Escolar

Conscientização, por meio de palestras, atividades cooperativas, conversa dirigida, grupos de apoio e atividades de integração entre comunidade escolar e comunidade local.

- Nos dias: 14/02, 03/03 e 05/05 de 2018 - Durante o ano letivo

-Professores -Direção -Equipe Pedagógica

Há comprometimento dos professores e pais?

Fazer com que os pais tenham maior envolvimento com a e participação na escola em suas ações. Pouco envolvimento dos alunos em atividades promovidas na escola.

Pais Alunos

Promover encontros , reuniões e conversas dirigidas com os responsáveis para reclamações como também para valorização do aluno. Propor momentos onde a participação dos pais seja prazerosa.

- Nos dias: 08/03, 04/05, 07/07, 02/10 e 04/12 de 2018

-Equipe Pedagógica -Professores

Há respeito entre todos na escola?

Criar situações que favoreçam o respeito mútuo. Trabalhar o

Comunidade Escolar

Disponibilizar acesso ao Regimento Escolar para que os direitos e

- No dia 25/07

-Equipe Pedagógica: Maria Aparecida

Page 307: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

respeito efetivamente com os alunos em sala de aula.

deveres explícitos no mesmo sejam do conhecimento de todos. Reuiniões com diferentes segmentos da escola para discussão da temática.

Há discriminação ou preconceito evidenciado na escola?

Minimizar atitudes preconceituosas no ambiente educativo. Viabilizar Ações Pedagógicas contra a prática de discriminação.

Comunidade Escolar

Evidenciar as situações em que ocorre o preconceito e confrontá-las com a legislação vigente. Disseminar informações e atitudes positivas. Buscar a participação das pessoas ausentes nas práticas encaminhadas pela escola. Atividades relacionadas à história e cultura africana e afro-brasileiras. Propor diferentes momentos para discussão da temática.

- Na semana de 20 a 24 de Novembro e durante o Ano Letivo

-Equipe Pedagógica: Cleuza Rosa, Maria Aparecida - Professores

A disciplina existente no espaço escolar permite a atenção necessária

Pouco conhecimento das regras disciplinares e dos direitos e deveres presentes no

Alunos Pais Professores

Socializar as regras de conveniência presentes no Regimento Escolar. Efetuar o

- No dia: 09/03, - Durante todo o ano letivo, em momentos pontuais

-Direção -Equipe Pedagógica: Maria Aparecida e Cleuza Rosa

Page 308: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

ao processo de ensino e aprendizagem?

Regimento Escolar. Manutenção e melhoria das questões disciplinares para efetivação do processo de ensino e aprendizagem.

trabalho em sala de aula com os alunos. Abordagem do Regimento Escolar em reuniões de pais. Incentivo aos professores para que trabalhem tópicos do Regimento Escolar em sala de aula. Tornar o ambiente mais educativo e solidário.

DIMENSÃO: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I E II)

REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO ALVO

AÇÕES CRONOGRAMA

RESPONSÁVEL

Todos os profissionais da escola participam da Semana Pedagógica?

Efetivar a real participação dos profissionais.

Direção Equipe Pedagógica Professores Agentes Educacionais I e II

Possibilitar a efetiva participação de todos os segmentos na Semana Pedagógica. Não atendimento ao público em dias destinados em Calendário para Semana Pedagógica. Não envio de documentos em dias destinados para a Semana Pedagógica.

- Dias: 13 e 14/02 e 24 e 25/07 2018

- Direção - Secretária

Todos os profissionais

Efetivar a real participação

Direção Equipe

Possibilitar a efetiva

- Dias: 02/06 e 06/10 de

- Direção - Secretária

Page 309: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

da escola participam da Formação em Ação?

dos profissionais.

Pedagógica Professores Agentes Educacionais I e II

participação de todos os segmentos na Formação em Ação. Não atendimento ao público em dias destinados em Calendário para a Formação em Ação. Não envio de documentos em dias destinados para a Formação em Ação.

2018

-Equipe Pedagógica: Cleuza Rosa- Março e durante o ano letivoOrganizar um horário de aula em que a hora-atividade possa ser realizada de forma concentrada, de acordo com as especificidades de cada disciplina.ProfessoresAgilizar o cumprimento da hora-atividade concentrada.A hora-atividade é utilizada para cumprir seus objetivos

Page 310: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

segundo a legislação?

Há Equipe Multidisciplinar atuante na escola?

Maior integração entre a Equipe Multidisciplinar e os demais professores do Colégio.

Comunidade Escolar

Divulgar as ações realizadas pela Equipe Multidisciplinar. Propor encaminhamentos sobre questões pertinentes aos objetos de estudo da equipe.

- Durante o ano letivo

-Equipe Multidisciplinar: Elza Barbosa

Os estudos de Formação do Professor PDE revertem em ações relevantes para a escola?

Aplicabilidade dos projetos dos professores PDE em diferentes etapas do processo.

Alunos Profissionais da educação

Divulgar os projetos de estudo dos professores PDE. Incentivar o desenvolvimento de atividades resultantes desses projetos em diferentes situações do cotidiano escolar.

- Semana Pedagógica: dia 14/02 - Nas reuniões com os pais

-Equipe Pedagógica: Cleuza Rosa

DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA

REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO ALVO

AÇÕES CRONOGRAMA

RESPONSÁVEL

Há participação atuante das Instâncias Colegiadas na Escola?

Efetivar a real participação do Conselho Escolar e da APMF em diferentes situações do contexto escolar.

APMF Conselho Escolar

Reunião com pais ou responsáveis para conscientização sobre a importância de sua participação.

- 14/02 - 25/07

- Direção - Secretária

Estudantes, pais, mães ou responsáveis legais participam

Buscar adesão e o envolvimento de representantes de todos os

Pais Alunos

Buscar opiniões e sugestões desses segmentos da escola.

- 03/03

- Direção - Equipe Pedagógica

Page 311: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

ativamente da escola?

segmentos nas atividades realizadas pela escola.

Procurar atrair os segmentos ausentes através de atividades diferenciadas. Momentos de reflexão com os alunos. Aconselhamento individual.

A comunidade escolar participa da utilização dos recursos financeiros destinados à escola?

Continuar esclarecendo a empregabilidade dos recursos.

Comunidade Escolar

Reuniões com a comunidade escolar.

- 14/02 - 25/07

- Direção - Secretária

DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA

REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO ALVO

AÇÕES CRONOGRAMA

RESPONSÁVEL

A Proposta Pedagógica Curricular (PPC) é definida por todos?

Fazer com que todos os professores tenham acesso ao e conhecimento do PPC.

Professores Disponibilizar aos professores recém-chegados informações sobre PPC.

- Nos dias destinados ao Planejamento: 06/03, 24/05 e 26/09, e durante o Ano Letivo

- Equipe Pedagógica - Professores

Os docentes elaboram e cumprem o que está previsto no PDT?

Efetivar o cumprimento do PTD. Rotatividade dos professores.

Professores Socializar os PTDs aos professores novos. Disponibilizar informações sobre a elaboração do PTD. Verificar, através do Livro Registro, o cumprimento das ações previstas no PTD.

- 06/03, 24/05 e 26/09 - Sempre que houver necessidade - Durante o Ano Letivo

-Equipe Pedagógica: Cleuza Rosa, Maria Aparecida e Cleuza Luiza

Há contextualiza

Contextualizar os

Professores Oferecer subsídios

- Em reuniões

-Equipe Pedagógica:

Page 312: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

ção dos conteúdos disciplinares?

conteúdos sempre que possível.

para que os professores possam trabalhar de forma contextualizada o maior número de conteúdos possível. Discutir formas para se trabalhar de modo contextualizado.

bimestrais: 08/03, 04/05, 07/07 e 02/10

Cleuza Rosa, Maria Aparecida e Cleuza Luiza

Há variedades de estratégias e recursos de ensino- aprendizagem utilizadas pelos docentes?

Incentivar o uso dos recursos disponíveis no Colégio, bem como a diversificação das estratégias e metodologias.

Professores Socializar os materiais disponíveis, principalmente aos novos professores. Subsidiar os professores, ampliando suas informações.

- Semana Pedagógica : 14/02 e 24/05 - 26/09

-Equipe Pedagógica: Cleuza Rosa, Maria Aparecida e Cleuza Luiza

Há atendimento educacional especializado/AEE?

Regularizar a documentação dos alunos do AEE.

Alunos do AEE

Reunião com os pais dos alunos do AEE. Verificação da situação dos alunos do AEE. Trabalho Colaborativo.

- Primeiro Semestre

-Professoras: Fernanda Ferreira Gaspar, Elza Barbosa de Oliveira Gaspar e Eliane de Souza do AEE. -Equipe Pedagógica. - Direção.

As questões socioeducacionais são consideradas nas práticas pedagógicas?

Fazer com que todos os professores incluam em sua prática o trabalho com as questões socioeducacionais.

Professores Reunião com os professores em HÁ.

- Quinzenal -Equipe Pedagógica: Maria Aparecida

DIMENSÃO: AVALIAÇÃO

Page 313: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO ALVO

AÇÕES CRONOGRAMA

RESPONSÁVEL

É realizado o acompanhamento periódico e contínuo do processo de aprendizagem dos alunos e promovida a recuperação paralela se necessária pelos docentes?

Registro satisfatório do rendimento por meio da avaliação processual comum a todos.

Professores Momentos de reflexão, estudo e troca de opiniões, experiências, entre Equipe Pedagógica e Professores.

- Final de bimestre: 01/05 06/07 29/09 04/12

-Equipe Pedagógica: Cleuza Rosa, Maria Aparecida

Há diversificação dos instrumentos de avaliação dos alunos, considerando as especificidades e metodologia utilizada pelos docentes?

Atendimento adequado às diferentes especificidades de cada aluno.

Professores Formação continuada sobre instrumentos diversificados de avaliação.

- Dias: 02/06 06/10

-Equipe pedagógica: Cleuza Rosa

São utilizados os indicadores oficiais de avaliação das escolas e redes de ensino para replanejamento das práticas pedagógicas?

Acesso ao resultado da escola nas avaliações externas.

Professores Direção Equipe Pedagógica

Disponibilização de informações detalhadas e ações pedagógicas que minimizem as principais dificuldades. Formação Continuada.

- Março/Julho - 13/02e 24/02

-Equipe Pedagógica: Maria Aparecida

Há formas de avaliação da atuação dos profissionais da escola?

Estabelecimento de critérios para que ocorra essa avaliação de forma eficaz.

Comunidade Escolar

Aplicação de questionário com questões pertinentes e referentes aos diversos seguimentos do colégio.

- 06/07 -Direção -Equipe Pedagógica

Page 314: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA

REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO ALVO

AÇÕES CRONOGRAMA

RESPONSÁVEL

Há abandono da escola pelos alunos? O documento caderno do Programa Combate ao Abandono Escolar é conhecido e suas orientações são efetivadas?

Ausência da família na vida escolar da criança. Pouca autoridade dos pais para com os filhos menores.

Alunos Pais

Estabelecer contato com a família/responsáveis através de telefonemas, recados, bilhetes e reuniões bimestrais. Orientar os pais para que busquem novas posturas em relação a seus filhos menores. Encaminhamento dos casos mais graves ao Conselho Tutelar. Reunião com os responsáveis pelos alunos faltosos. Reunião com os pais de alunos do 6º ano sob coordenação da Psicóloga do Fórum.

- Reuniões Periódicas. - Em momentos pontuais em que for detectada a ausência do aluno sem justificativa

-Direção -Equipe Pedagógica - Psicóloga

Há formas de acolhimento e de recuperação de conteúdos para os alunos que retornam do abandono?

Baixa frequência nos serviços de apoio. Ausência da família.

Alunos Pais

Encaminhamento dos alunos com defasagem aos serviços especializados: Sala de Apoio, Salas Multifuncionais. Atendimento diferenciado em sala de

- No momento em que ocorrer o resgate desse aluno

-Equipe Pedagógica: Maria Aparecida, Cleuza Rosa

Page 315: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

aula.

A escola tem formas de atender aos alunos com defasagem de aprendizagem?

Pouco comprometimento do aluno e da família com relação às atividades escolares.

Alunos Pais

Contato frequente com os responsáveis pelo aluno, através de reuniões. Utilização de diferentes instrumentos de avaliação para que o aluno avance por mérito. Mobilização dos profissionais na tentativa de despertar nos alunos mais empenho em suas atividades escolares. Uso da Hora Atividade para atendimento de alunos e pais. Sala de Apoio a Aprendizagem. Programa de Aceleração de Estudos.

- Durante o ano letivo - Reuniões Periódicas.

-Professores -Equipe Pedagógica: Maria Aparecida, Cleuza Rosa.

A escola propõe formas de melhorar a qualidade de ensino e a taxa de aprovação?

Combate aos índices de reprovação. Semana de provas. Resgatar nos alunos hábito de estudar. Buscar maior comprometimento do responsável com a vida escolar da

Alunos Pais Professores Equipe Pedagógica Direção

Recuperação paralela de estudos. Encaminhamento aos programas de apoio. Sala de aceleração. Organizar uma semana de provas em cada bimestre,

- Semana de Provas Bimestral: 24 a 28/04; 26 a 29/06; 25 a 29/09 e 27/11 a 01/12.

-Cleuza Rosa e Maria Aparecida

Page 316: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

criança. buscando maior comprometimento dos alunos e de seus responsáveis para com os conteúdos estudados. Informar com antecedência alunos e pais dos dias destinados às provas. Fornece calendário de provas aos pais ou responsáveis.

12.2 Plano de Ação da Equipe pedagógica

Justificativa

O Plano de Ação do Pedagogo é um documento que servirá de apoio para a

construção do planejamento dos trabalhos anuais, baseado nos preceitos

constitucionais, na legislação educacional em vigor nos estados e na Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Visa atender as necessidades do colégio,

articulado com todos os segmentos da comunidade escolar e demais órgãos do

sistema de ensino.

Objetivos

•Coordenar e organizar o trabalho pedagógico, bem como a implementação

das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político Pedagógico e no

Regimento Escolar.

•Favorecer uma maior integração entre a Equipe Pedagógica com realidade

de cada sala de aula e as necessidades de cada professor, para que adotemos

metodologias e estratégias que desenvolvam a sensibilidade dos alunos, que

viabilizem a autonomia e a democracia no cotidiano escolar.

•Valorizar todas as oportunidades de conhecimento e partilha de

experiências para o cultivo do respeito à pluralidade sociocultural e religiosa.

Page 317: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico,

em uma perspectiva democrática.

•Orientar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica

Curricular do estabelecimento de ensino.

Encaminhamento metodológico

•Estabelecer metas prioritárias de trabalho no início de cada ano letivo,

elaboradas com o coletivo dos profissionais da Educação que atuam no colégio.

•Promover reuniões para discussão das ações escolares junto com os

alunos e professores.

•Divulgar as Diretrizes emanadas da SEED, bem como, implementá-las.

•Orientar os professores na elaboração do Plano de Trabalho Docente, da

hora - atividade, seguindo as normas da SEED e orientação do NRE.

•Organizar o horário das aulas de acordo com as normas da SEED.

•Prestar orientação aos professores sobre o Sistema de Avaliação vigente.

•Acompanhar a qualidade do ensino ofertado através da análise do

aproveitamento dos alunos para posterior reflexão junto aos professores.

•Acompanhar as dificuldades e/ou sucesso escolar dos alunos usando

tabelas e gráficos.

•Agilizar e aperfeiçoar o sistema de informação aos pais sobre a vida escolar

dos alunos.

•Coordenar reuniões pedagógicas para o aprimoramento teórico –

metodológico do trabalho escolar, conforme calendário escolar.

•Desenvolver um trabalho de Acompanhamento Pedagógico frente aos

alunos.

•Organizar a realização dos, Pré Conselhos, Conselhos de Classe e Pós

Conselhos, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão/ação sobre o

trabalho pedagógico.

•Orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros Registro de Classe.

Coordenar adequações do Projeto Político Pedagógico.

•Organizar a hora atividade do professor para estudo, planejamento e

reflexão do processo de ensino e aprendizagem.

Page 318: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Retomar os indicadores do colégio considerando os resultados de

desempenho escolar nos últimos anos.

•Planejar em conjunto com o coletivo da escola intervenções aos problemas

levantados em conselho de classe.

•Coordenar os Grupos de Estudos realizados em dias destinados para a

Semana Pedagógica e Formação Continuada, ambos previstos em calendário.

•Estimular a cultura de participação dos pais.

Avaliação

A avaliação do presente Plano de Ação será realizada na medida em que

avançarmos em direção aos resultados previstos, aprendendo com nossos acertos e

desacertos, corrigindo rumos, adequando ou readequando ações, corrigindo

processos e procedimentos, definindo claramente o que deve ser desenvolvido, com

um cuidado especial da equipe.

Page 319: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

12.3 Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar PLANO DE AÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO

Instituição de Ensino: Col. Est. João Turin Ensino Fund. Médio e Profissional

Município: São Sebastião da Amoreira – PR

NRE: Cornélio Procópio

Coordenadora: Exilaine Gaspar Componentes da Equipe Multidisciplinar: Cleuza Luiza dos Santos Vala, Cleuza Rosa Gaspar Siqueira, Nilcéia Soares

de Camargo, Elisene Aparecida Silva Casaçola, Elizeth Maria de Oliveira, Laura Mikiko Ogasawara, Lucilene Casaçolli, Elza Barbosa de Oliveira Gaspar, Silvana Cordeiro, Maria Paula de Santana Cardoso, Viviane Cristina Ferreira, Sonia Ferreira Martins.

2. JUSTIFICATIVA

A formação da Equipe Multidisciplinar tem como justificativa a conscientização política e histórica da diversidade, o fortalecimento de identidades e direitos e as ações educativas de combate ao racismo e as discriminações, tendo como garantia a cidadania e a igualdade social, uma vez que o ambiente escolar é propício para trabalhar o respeito à diversidade, valorizando a população negra e indígena atribuindo sua real importância dentro da cultura brasileira, bem como repensar valores e atitudes, pelos quais se espera a reconstrução de uma sociedade em que todos possam exercer os seus direitos de cidadão.

Os conteúdos abordados contemplarão a realidade brasileira, quanto ao preconceito, a desigualdade social, diversidade e a discriminação racial, a cultura indígena e sua contribuição para formação de nossa cultura. É o momento de pensar na promoção de ações e políticas públicas afirmativas, permanentes ou não, que busquem compensar perdas provocadas pela discriminação, seja ela por motivos diversos (raciais, étnicos, religiosos, de gênero e outros) e, desta forma, eliminar desigualdades historicamente acumuladas, possibilitando a inclusão, a acessibilidade às oportunidades e a promoção de direitos para todos, em especial, àqueles que se referem aos afro- descendentes.

3. OBJETIVO GERAL

Desenvolver ações que efetivem a implementação das Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro- Brasileira e Africana e Indígena das Leis Nº

10.639/03 e Nº 11.645/08.

4. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES

Page 320: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Ações Práticas didático- pedagógicas para efetivar o ensino de História

e Cultura Afro -Brasileira, Africana e Indígena nas disciplinas curriculares.

-Promover reflexões em sala de aula sobre os processos de exclusão,

racismo e preconceito vivenciados por negras(os), indígenas, quilombolas. -Apresentação de documentários/trechos de filmes:

Amistad. Direção: Steven Spieberg. Drama, EUA. 1897. Ganga Zumba: Direção: Cacá Diegues. Drama. 1964. Vista a Minha Pele. Direção: Joel Zito Araújo. Ficção, 2003

-Mostrar as localizações de Quilombolas existentes hoje em nosso Estado e

como vivem a população dos quilombos e sua cultura . -Fazer um estudo sobre o surgimento e necessidades dos sistemas de cotas

para vestibulares e concursos evidenciando a igualdade nas oportunidades no decorrer da história.

- Pesquisar sobre a Identidade étnica na terra indígena São Jerônimo da

Serra, Pr. - Organizar visita de professores e alunos à terra indígena de São Jerônimo

da Serra. - Demostrar através de produção de textos as observações realizadas

durante a visita à terra indígena de São Jerônimo da Serra. - Realizar pesquisas de comidas típicas africanas, mostrando a influência e

importância que exercem na cozinha brasileira.

Ação Mobilizadora de Reconhecimento e Valorização Afro- Brasileira, Quilombola e Indígena.

-Destacar personalidades , seus feitos e contribuições no campo esporte,

saúde, cultura, música, economia, artístico e outros.

Ação de incentivo a auto declaração.

-Concurso de beleza dos alunos afro-brasileiros, valorizando a beleza,

destacando o cabelo, as roupas, maquiagem, etc.

Ações para a Promoção de Igualdade Racial garantindo a participação e

atuação multiplicadora dos Agentes Educacionais e Estudantes integrantes da EM.

Page 321: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

-Projeto multicultural com intercâmbio escolar entre todas as escolas do

município, tratando da questão racismo no século XXI de forma educativa, com

expressão cultural e arte. Valorizando a opinião da realidade afro descendente em

nosso país.

-Gincana Cultural com destaque à contribuição dos distintos povos,

contendo atividades como músicas, danças, cartazes entre outros.

-Preparação de comidas típicas africanas e indígenas para serem

degustados pelos alunos.

Realização do seminário na Semana da Consciência Negra.

-Palestra com Professor de Sociologia Srº Átila Ramalho sobre Igualdade

Racial.

-Apresentação do Grupo de Capoeira.

-Palestra com cacique da Aldeia indígena de São Jerônimo da Serra sobre

a preservação da cultura indígena Caigangue, Guarani e Xetá.

-Apresentação de dança do grupo indígena.

CAMPO A SER PREENCHIDO SOMENTE PELA EQUIPE

MULTIDISCIPLINAR DOS NRE.

5. CRONOGRAMA

Ação Objetivo Data/Período

Responsáveis

Retomada das discussões e reflexões e análise sobre as Leis 10.639/03 11.645/08, bem como o contexto histórico social que ambas foram promulgadas e se as mesmas estão sendo cumpridas.

-Discutir sobre a importância da lei enfatizando a

temática étnico- racial, oportunizando momentos para propor ações a serem realizadas ao longo do ano letivo.

Abril Equipe Multidisciplinar

Divulgação da importância e dos

-Promover palestra pela equipe

Maio e Junho

Equipe Multidisciplinar

Page 322: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

objetivos da Equipe Multidisciplinar e do Ensino de História e Cultura Afro- Brasileira, Africana e Indígena.

pedagógica ou direção sobre a

importância de E.M. na escola e os trabalhos a serem

desenvolvidos em sala de aula por todos os professores;

-Fazer um

estudo sobre o surgimento e necessidades dos sistemas de cotas para vestibulares e concursos evidenciando a igualdade nas oportunidades no decorrer da história.

-Organizar

visita de professores e alunos à terra indígena de São Jerônimo da Serra.

Abordagem de assuntos relacionados a cultura afro e indígena, assim como a trajetória desse povo e sua contribuição para formação da cultura brasileira.

-Compreender que as Histórias da África, dos Afro- Brasileiros e dos Indígenas

são relevantes para a sociedade brasileira e que a escola tem o papel de protagonista

no processo de ensinar e aprender, por intermédio das Equipes Multidisciplinares,

na perspectiva de superar a desigualdade racial e a exclusão social em que vivem as

populações negras e indígenas em nossa sociedade, partindo da leitura dos textos e vídeos do I Encontro presencial;

Julho Equipe Multidisciplinar

Língua

Page 323: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Portuguesa: Trabalhos de

leitura de textos e contos sobre a cultura Africana.

-Promover a valorização da análise dos textos literários afro-brasileiros e a reflexão sobre conceitos e estereótipos acerca do negro;

-Ler poemas e

biografias dos principais abolicionistas;

-Produzir

poemas com o tema trabalhado;

-Demostrar

através de produção de textos as observações realizadas durante a visita à terra indígena de São Jerônimo da Serra.

Agosto Língua Portuguesa: Professoras Gislaine Bezerra, Juliana Mara de Souza Ferreira; Luciana Romanísio

Geografia: Estudo sobre o

espaço geográfico e suas inter-relações.

-Compreender

como os negros foram trazidos para o Brasil (os portos de chegada);

-Identificar

como estão organizados hoje os Quilombos no Brasil, mapeando das principais

aglomerações indígenas e negras no Brasil. Os quilombos, as tribos e comunidades negras,

os remanescentes quilombolas, suas reservas, as reservas indígenas e afro -indígenas;

-Pesquisar

sobre a Identidade étnica na terra indígena

Agosto

e Setembro

Geografi

a: Professora Elizeth Maria de Oliveira, Shirlei Bueno de Oliveira

Page 324: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

São Jerônimo da Serra, Pr.

História: Valorização da

cultura afro-brasileira e indígena,

suas contribuições ao povo brasileiro.

-Relacionar a

importância dos personagens ontem e hoje no contexto histórico

divulgando as ideias dos personagens que viveram em determinada época (pensamentos

filosóficos); -Promover

reflexões em sala de aula sobre os processos de exclusão, racismo e preconceito vivenciados por negras(os), indígenas, quilombolas;

-Produzir

textos e poesias com referência aos temas trabalhados.

Agosto

e Setembro

História:

Prof.ª Elisene Aparecida da Silva Casaçoli

Arte: Reprodução de

imagens; Confecção de

máscaras; Elaboração de

cartazes; Criação

composições figurativas, aplicando a elas texturas.

-Resgatar

alguns aspectos da cultura africana, através de textos

informativos, slides, apreciação de imagens, vídeos, reprodução e releitura de obras

relacionadas a cultura africana;

-Trazer para o

colégio grupo de capoeira para apresentar aos alunos;

-Concurso de

beleza dos alunos afro-

brasileiros, valorizando

a beleza, destacando o

Setem

bro e Outubro

Arte:

Prof.ª Ivete Morão

Diniz Ávila: Lourdes Rogatti;

Quelita Aparecida dos Santos;

Maria Aparecida

Villa Ocâna de Oliveira

Page 325: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

cabelo, as roupas,

maquiagem, etc.

Ciências: Estudo sobre as

teorias antropológicas; Contribuição

dos povos da África e seus descendentes para os avanços da Ciência e da

Tecnologia e do indígena no uso das ervas medicinais;

Análise de

doenças mais comuns entre os afrodescendentes e os indígenas e o índice de

desenvolvimento humano entre esses grupos étnicos.

-Conhecer as

diferentes heranças hereditárias e patológicas ligadas a cor da pele;

-Pesquisar as ervas medicinais e suas indicações, trazendo para sala de aula para que todos possam conhecer;

-Confeccionar

um quadro estatístico sobre as doenças mais comuns entre os povos afrodescendentes e indígenas;

-Realizar

pesquisas de comidas típicas africanas, mostrando a influência e importância que exercem na cozinha brasileira.

Setem

bro/Outubro

Ciências

: Professora Leonice Vendrametto

Matemática: Jogos

praticados pelos índios ou

africanos que envolvam o raciocínio lógico e explorem a geometria (ângulos, rotação,

translação, simetria, figuras), que poderão ser trabalhados abordando os temas da cultura

afrodescendente e indígena, além, da estatística na pesquisa de dados, construção de tabelas e

-Fazer com que

os alunos sejam capazes de analisar e refletir sobre

a cultura afro-brasileira e indígena e as situações de desigualdade vivenciadas pelos negros e

pelos índios no Brasil. É através de informações e dados que lhes serão reveladas as causas e

como se originou essa cultura discriminatória.

Setem

bro/Outubro

Matemát

ica Professora Laura Mikiko, Silvana Cordeiro

Page 326: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

análise de gráficos.

Educação Física:

A dança afro-brasileira e suas vertentes: ritmos, instrumentos, movimentos e símbolos

próprios. A força dos seus movimentos;

Origem e

aspectos históricos da capoeira bem como a contextualização da cultura afro-

brasileira e o conteúdo do tráfico negreiro.

-Descrever o

que é e quais são as danças afro-brasileira e indígenas;

-Investigar a

dança afro-brasileira, usada pra promover a identidade racial;

-Gincana

Cultural com destaque à contribuição dos distintos povos, contendo atividades como músicas, danças, cartazes entre outros.

Outubr

o/ Novem

bro

Educaçã

o Física: Fernand

a Gaspar; Oswaldo

José da Silva Júnior;

Gustavo Fugihara

Realização do IV Seminário da Consciência Negra e Indígena, com a participação/interação de toda a Comunidade Escolar e apresentações dos resultados de todas atividades realizadas ao longo do ano letivo.

Novembro

Equipe Multidisciplinar

6. AVALIAÇÃO

As ações planejadas e todo o processo de aplicação do plano de ação,

assim como ao final da semana da Consciência Negra, deverão contar com a

participação de toda comunidade escolar e comunidade e local.

Os resultados de todos os trabalhos serão apresentados na data que

culmina a Semana da Consciência Negra de modo que com essas ações seja

construída nos alunos a consciência de igualdade em que todos cooperativamente

possam obter uma sociedade mais fraterna e justa.

REFERÊNCIAS

Page 327: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações Étnico-Racial e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Brasília: MEC, 2005. 35p.

BRASIL. Lei n. 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília : Diário Oficial da União, 23 dez. 1996.

BRASIL. Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de

20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.

BRASIL. Lei no 11.645, de 10 março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20

de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

D’Ambrósio, U. Etnomatemática. Arte ou Técnica de Explicar e Conhecer,

2a edição . São Paulo: Ed. Atual, 1993. Educação Matemática: Da Teoria à Prática, 4ª ed. Campinas: Ed. Papirus,

1998. Paraná, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED – PR, 2005.

Data: 19 de setembro de 2017.

12.4 Plano de Ação da Brigada Escolar/Plano de Abandono

Justificativa

O Programa Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola visa construir na

rede estadual de ensino uma cultura de prevenção, com a formação de

brigadas escolares em todas as escolas, e adequar as edificações

escolares às normas de prevenção contra incêndio e pânico.

Objetivos

Page 328: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

•Construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar.

•Proporcionar aos alunos da rede estadual de ensino, condições mínimas

para enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas.

•Promover o levantamento das necessidades de adequação do

ambiente escolar.

•Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual,

do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e

dos Núcleos de Educação.

•Adequar as edificações escolares estaduais às normas mais

recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da

Polícia Militar do Paraná.

Encaminhamento Metodológico

•O Plano de Abandono Escolar e suas simulações, vislumbra a

preparação da comunidade escolar para atuar de modo seguro numa

situação em que haja a necessidade de saída emergencial da edificação

escolar.

•Está definido uma simulação por semestre, com registro de como foi

a simulação, o tempo utilizado para reunir todos no ponto de encontro e

outros fatos que forem necessários documentar na Ata.

•Os alunos são orientados quanto aos procedimentos de evasão das

salas de aula, o ponto de encontro e ao alarme de abandono.

•O Plano de Abandono Escolar é de responsabilidade da direção da

escola, com o apoio da Brigada Escolar, e constitui- se em um

planejamento da sistemática adequada à realidade de cada escola, da

Rede Estadual de Educação, com vistas à saída emergencial, de maneira

organizada e segura, de todos os ocupantes da edificação escolar,

colocando – os em um local igualmente seguro.

•O Plano de Abandono deve levar em consideração a Planta de

Risco da Escola, pois esse mapa indica os principais riscos quanto ao

incêndio e ao pânico presentes na edificação escolar.

•O planejamento procurará levar os ocupantes da edificação a

percorrer caminhos que evitem locais considerados de maior risco, fazendo

Page 329: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

com que as pessoas saiam da edificação escolar percorrendo rotas mais

seguras possíveis.

•O Ponto de Encontro está estabelecido, onde serão reunidos todos

os alunos, professores, funcionários e outras pessoas que eventualmente

estejam na escola.

•Há uma equipe de servidores designados pelo diretor, denominada

de Equipe do Ponto de Encontro.

•Ficou definido a Rota de Fuga com concentração no pátio da escola

(Ponto de Encontro), local amplo e aberto com saída para rua.

Quanto ao Alarme de Abandono ficou definido o sinal emergencial da escola.

Avaliação

Sempre se considerará satisfatória, quando todos os alunos

conseguirem seguir os comandos da Equipe de Servidores da Escola e se

colocarem no ponto de encontro em tempo hábil.

12.5 Plano de Ação da Direção

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN – S.S. DA AMOREIRA - PARANÁ

NÚCLEO REGIONAL DE CORNÉLIO PROCÓPIO

PLANO DE AÇÃO DO CANDIDATO A DIREÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA

DO ESTADO DO PARANÁ

GESTÃO 2016/2020

Diretor(a): Exilaine Gaspar

Diretora Auxiliar: Marisa Aparecida Mendes Gonçalves Lopes

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL S.S. AMOREIRA - PARANÁ

NÚCLEO REGIONAL DE CORNÉLIO PROCÓPIO

PLANO DE AÇÃO PARA A GESTÃO 2016-2020

Page 330: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

01 Denominação: 00109

Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

02 Endereço:

Avenida Antonio Francischini nº 876, Centro – São Sebastião da

Amoreira - Paraná .

03 CEP: 86.240-000 Telefone: (43) 3265 1486

04 E-mail: [email protected]

05 Organização da Escola

Este plano de ação apresenta ações pedagógicas direcionadas ao

Colégio Estadual João Turin - Ensino Fundamental, Médio e Profissional que

atende a uma demanda de aproximadamente 700 alunos na educação

básica no ensino Fundamental nos turnos da manhã e tarde. Oferta a

Educação de Jovens e Adultos – Ensino Fundamental II e Médio e para

2016, o curso Técnico em Cuidados de Idosos – Eixo Tecnológico:

Ambiente e Saúde subsequente ao Ensino Médio. Também possui Salas de

Apoio à aprendizagem em Português e Matemática, Sala Multifuncional Tipo

I e II.

06 Equipe de Gestão para 2016-2020

Diretora: ExilaIne Gaspar

Diretora Auxiliar: Marisa Aparecida Mendes Gonçalves Lopes

2. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

2.1 APRESENTAÇÃO

Page 331: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

▪ Histórico

No dia 16 de junho de 1959, instalou-se a Escola Normal Ginasial

“João Turin”; às 17h30min, no prédio do Grupo Escolar “ Manoel Ribas”,

localizado na Avenida Prefeito Antonio Francischini, 127, com a presença

dos professores: Diva Vidal, chefe do Ensino Normal, Senhores:Alfredo Luiz

Batista – D.D Prefeito Municipal, Senhorita Maria José Silva, 1a Diretora

designada para responder pelo expediente da Escola Normal Regional pela

Resolução no 716 de 19/03/1959, além de outros professores e autoridades.

Foi pela professora Diva Vidal, em nome do Exmo. Secretário dos negócios

da educação e Cultura Nivon Weigert instalada oficialmente a Escola Normal

Regional “João Turin”, na Administração do Governador Moisés Lupion. Esta

escola já nesta época em funcionamento tinha 68 alunos matriculados na 1a

Série.

A Escola funcionou no prédio do Grupo escolar “Manoel Ribas” no

período de 1959 a 1966, quando em 1967 mudou-se para o prédio do grupo

Escolar “Visconde de Almeida Garret” até o ano de 1971, voltando no ano

seguinte a funcionar no Grupo Escolar “Manoel Ribas”.

A Escola passou pelas seguintes transformações:

Da data de instalação de 1959 a 1961, funcionou no regime de Escola

Normal Regional “João Turin”. De 1961 a 22 de dezembro de 1967 – Escola

Normal de Grau Ginasial “João Turin”. Decreto nº 36.026 de 24 de janeiro de

1961. Em 22 de dezembro de 1967 passou a denominar-se Ginásio Estadual

“João Turin” pelo Decreto de criação nº 8.076 de 22 de dezembro de 1967.

O Grupo Escolar Manoel Ribas foi construído em 1953. Funcionou

até como Escola Isolada. Com a Reorganização de Ensino, as escolas:

Grupo Escolar “Manoel Ribas” e Ginásio Estadual “João Turin”, passaram a

denominar-se “Escola João Turin”- Ensino de 1º Grau de 1a a 8a séries,

pela Resolução nº. 2.246/80 pelo Decreto nº 3.038 de outubro de 1980.

De acordo com a resolução nº 680/83 de 07/03/83 da secretaria de

Estado da Educação, a Escola João Turin Ensino de 1º grau passa a

denominar-se Escola Estadual João Turin – Ensino de 1º Grau.

Com base nas disposições do Decreto Governamental no 2545/88 e

por força da Resolução Secretarial n.o44, de 22/03/1988 foi implantado o

Ciclo Básico de Alfabetização no Sistema Estadual de Ensino reunindo a 1ª e

Page 332: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

2ª num continuum de dois anos, passando a ser implantado nesta Escola no

ano de 1989.

No ano de 1998 foi implantado o Ciclo Básico de Alfabetização –

Continuum de quatro anos, considerando a Resolução n.º 6.342/93.

Com a autorização de funcionamento do Curso de 1o Grau Supletivo

Fase II de acordo com a Resolução 5694/93 de 15/02/1993 a Escola passa

denominar-se Escola Estadual João Turin – Ensino de 1º Grau Regular e

Supletivo.

A partir do dia 23 de setembro de 1998, a escola passou a

denominar-se Escola Estadual João Turin – Ensino Fundamental de acordo

com a Lei nº 9394/98, Deliberação nº 003/98 – CEE e Resolução nº 3120/98

– DG/SEED.

Com a municipalização de Ensino de 1a a 4a séries do Ensino

Fundamental, os alunos desta modalidade de ensino foram transferidos para

a rede municipal.

A partir do ano de 2001, a Escola Estadual João Turin – Ensino

Fundamental passa a ser a única escola do município a ofertar o Ensino de

5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental, sendo que nesse mesmo ano, foi

implantado gradativamente, o Curso Supletivo Fase II, considerando a Lei no

9394/96, a Deliberação 08/00 – CEE e o Parecer no 157/01 do Conselho

Estadual de Educação, sendo reconhecido pela Res. 1783/2001, o qual foi

encerrado em julho do ano de 2006.

A Renovação do Reconhecimento da Escola Estadual João Turin –

Ensino Fundamental deu-se através da Resolução nº 2437/2002.

No ano de 2006, a Escola Estadual João Turin – Ensino Fundamental

passou a ofertar o Ensino de 5ª a 8ª séries regular, do Ensino Fundamental,

também no período noturno.

No ano de 2010, a Escola Estadual João Turin – Ensino Fundamental,

passou a ofertar também o Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio na

modalidade de Educação de Jovens e Adultos – EJA.

A partir de 26 de outubro de 2010 a Escola Estadual João Turin –

Ensino Fundamental, passou a ser denominada de Colégio Estadual João

Turin – Ensino Fundamental e Médio de acordo com a Resolução nº 3. 120

de 25/08/2010.

Page 333: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

No ano de 2012, obedecendo a Lei Federal nº 9394/96, que institui as

Diretrizes e Bases da Educação Nacional; a Resolução nº 7/2010-CNE/CEB,

que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de

9 (nove) anos; a Deliberação nº 03/2006-CEE/CEB; o Parecer nº 407/2011-

CEE/CEB, bem como o disposto na Instrução no 008/2011-SUED/SEED, o

Colégio iniciou a implantação de forma simultânea o 6º ao 9º ano do Ensino

Fundamental.

2.1.2 PRÉDIO ESCOLAR

Espaço físico

O Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, atualmente está construído em 02 pavilhões, que se subdividem

de acordo com discriminação que segue:

Pavilhão I

01 sala para biblioteca;

01 sala para secretaria;

01 sala adaptada para a Sala de Recurso Multifuncional Tipo I ;

01 sala adaptada para a Sala de Recurso Multifuncional Tipo II;

01 sala para o PROINFO;

01 sala para a Equipe Pedagógica;

01 sala para os Professores;

01 sala para o laboratório Paraná Digital;

01 sala adaptada para fotocopiadora

05 salas de aula;

WC feminino com 02 sanitários e lavatórios para funcionários;

WC masculino com 01 sanitário e lavatório para funcionários.

WC masculino com 03 sanitários e lavatórios para alunos;

WC feminino com 04 sanitários e lavatórios para alunos;

Page 334: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Pavilhão II

06 salas de aula;

01 sala adaptada para sala de apoio à aprendizagem;

01 sala adaptada para Arte e Educação Física

01 sala adaptada para laboratório específico para o Curso Técnico

Cuidados de Idosos

WC masculino com 02 sanitários, sendo 01 com adaptações para

necessidades especiais;

WC feminino com 04 sanitários, sendo 01 com adaptações para

necessidades especiais;

No pátio:

01 Mesa fixa para o treino de tênis de mesa;

01 Refeitório com mesas, bancos, bebedouro;

01 Cozinha com geladeira, freezer, fogão, forno industrial, pias e

utensílios de cozinha;

01 Despensa para depósito da merenda escolar;

01 Almoxarifado;

01 Quadra de Esportes coberta com traves para prática de futsal

e handebol e postes móveis para a prática de voleibol;

02 Tabelas de basquetebol;

01 Sala adaptada para o Programa Leite das Crianças.

Espaço destinado ao estacionamento de veículos;

Recursos Físicos e Pedagógicos

Em relação aos espaços escolares denominados pedagógicos

como o Laboratório específico do Curso Técnico Cuidados de Idosos, que

será usado em 2016 pelos professores e estudantes para aulas

experimentais. O Laboratório de Informática é de natureza pedagógica,

destinando-se, prioritariamente, ao desenvolvimento de atividades escolares

e como forma de democratizar e universalizar o acesso às tecnologias de

informação e comunicação por meio da incorporação, pelos sujeitos da

Page 335: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

educação e por toda comunidade escolar os estudantes, professores,

funcionários, APMF, pais de estudantes, Conselho Escolar, utilizando-se de

forma consciente e responsável os mencionados recursos.

A biblioteca é usada por todos os estudantes e professores para

pesquisas, análises, trabalhos, leituras diversas, além da máquina

copiadora, que lá se encontra.

A quadra de Esporte é utilizada para as aulas práticas de educação

física, gincanas, apresentações de datas comemorativas, festas juninas

entre outras. A manutenção de material de expediente, como: cartuchos

de tinta para impressora, complementação da merenda escolar, materiais

diversos utilizados em sala de aula, entre outras necessidades

devidamente aprovadas pela APMF desse Estabelecimento de Ensino. A

cozinha é o local do preparo da refeição servida aos estudantes e

funcionários.

O Refeitório é adaptado com mesas e bancos para acomodação dos

estudantes no horário do lanche. A Sala da Equipe Pedagógica é

destinada ao atendimento de estudantes e professores, pesquisas,

análises de textos e correspondências pertinentes à equipe pedagógica.

A Sala dos Professores é o local destinado à acomodação e

refeição dos docentes, pequenas reuniões, local de estudos, elaboração e

correção de provas. A Secretaria: destinada à elaboração de

documentação escolar. O Depósito de Merenda é o local onde são

armazenados todos os alimentos recebidos. No Depósito de Materiais de

Limpeza são guardados os materiais de limpeza e, as Salas de Aula são

locais destinados ao ensino e aprendizagem.

Recursos Humanos

Seu quadro Institucional é composto por aproximadamente 80

educadores distribuídos entre professores, agentes educacionais I e II, os

quais no cotidiano escolar realizam o trabalho educativo dessa Instituição.

Nesse sentido, todos buscam, imbuídos do instrumental teórico-

metodológico preconizado no Projeto Político Pedagógico visam ajudar a

enfrentar os desafios do cotidiano da escola de uma forma sistematizada,

consciente, científica e participativa. Acredita – se que esse é o caminho

Page 336: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

mais acertado para reinventar a escola, ressignificando suas finalidades e

objetivos.

3 JUSTIFICATIVA

O Plano de Ação para a Escola tem como princípio básico o compromisso,

de promover e direcionar o pleno desenvolvimento dos alunos, preparando-

os para o exercício da cidadania, e isso só será possível através de uma

gestão verdadeiramente democrática, com a participação de todos os

seguimentos da comunidade escolar.

Considerando o currículo um produto histórico, resultado de um

conjunto social, político e pedagógico que expressa e organiza os saberes

norteadores das práticas escolares, as propostas educativas devem pautar

na elaboração do currículo de acordo com as reais necessidades do

ambiente educativo, em que pode ser condicionante para que o aluno seja

agente crítico, de iniciativa própria para conviver em sociedade, tendo em

vista que o currículo influencia na formação do sujeito que também é fruto

do processo histórico-social, sendo que ao selecionar uma porção de

cultura da sociedade , há consequentemente uma seleção intencional de

conteúdos, saberes e conhecimentos, os quais devem ser fundamental para

produção desses sujeitos escolares.

Pautado nos referenciais teóricos da Educação, as Diretrizes

Curriculares Nacional e do Estado, o Projeto Político Pedagógico, o

Regimento Escolar, o Planejamento Curricular da Escola serão propostos

ações de forma a envolver os funcionários, por fazerem parte da sociedade

escolar, no sentido que interferem na elaboração do currículo ao trazerem

fatos da realidade, como os desafios educacionais contemporâneos.

O currículo poderá e deverá ser adaptado sempre que a sociedade

apresentar tensões e a escola propiciará meios para equacioná- los, e os

componentes devem ser:

* Conhecimentos acumulados pela sociedade; histórico, político e cultural.

* A valorização da cultura regional.

*Inserção do conhecimento pessoal do aluno.

* Questões sociais, ambientais, econômicas, políticas e culturais.

4 OBJETIVOS

Page 337: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

-Assegurar uma gestão democrática como ponto de partida para a mudança

qualitativa do ensino-aprendizagem, fundamentada em processos de decisão

coletiva, na socialização do conhecimento, na construção da cidadania,

politicamente comprometido com a transformação social da escola e da

sociedade;

- Coordenar o trabalho geral da escola de forma democrática, por meio do

diálogo, propiciando maior interação com a comunidade das ações

promovidas pela escola;

- Implementar a construção/ reconstrução e execução da proposta

pedagógica, mediando os conflitos existentes e direcionando nos

encaminhamentos de soluções dos problemas do cotidiano escolar, com a

finalidade de desenvolvimento da função pedagógica da escola;

- Investir na capacidade humana, proporcionando encontros para o debate e

reflexão sobre os conhecimentos;

- Tornar o espaço escolar um ambiente colaborativo para a aprendizagem;

- Fortalecer ações que visam à aprendizagem acadêmica e humana, no

sentido de atender as demandas pedagógicas dos alunos.

-Oferecer um ambiente que contribua para formação de cidadãos, bem como

apreensão das competências e habilidades fundamentais para a vida social.

5 METAS

Rumo à gestão democrática, as instâncias colegiadas, como a

A.P.M.F., Conselho Escolar, Conselho de Classe, Representantes de turma

que são os grandes parceiros nas tomadas de decisões, pretende-se

produzir articulação entre os diferentes segmentos da comunidade escolar.

Conforme o Projeto Político Pedagógico e análise dos resultados de

aprendizagem dos estudantes matriculados nessa Instituição de Ensino,

propõem-se as seguintes ações para atingir as metas do índice de

aprendizagem esperado para essa Instituição de Ensino, visto que a mesma

vem superando expectativas do estado, na sua avaliação no IDEB de4,2

Page 338: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

bem como na avaliação do SAEP com uma média de 242,1 para L.

Portuguesa e 250 para Matemática. Embora os resultados estejam a

contento, mecanismos vêm sendo adotados para que os mesmos continuem

sendo atingidos e/ou superados.

6 AÇÕES ESTRATÉGICAS

AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA 2016-2020

DIMENSÃO

PROBLEMAS/ DESAFIOS

AÇÕES RECURSOS

CRONOGRAMA

METAS OU RESULTADOS ESPERADOS

GESTÃO DEMOCRÁTICA

-Falta de compromisso da família no acompanha mento da vida escolar do aluno; -Maior participação da APMF e conselho escolar nos assuntos relacionados a parte pedagógica; -Alunos faltosos; falta de compromisso dos alunos na preservação e manutenção do patrimônio escolar; -Falta de compromisso da comunidade escolar no conhecimento em relação ao PPP, regimento

-Mobilizar a comunidade escolar para um maior acompanhamento e participação na vida escolar dos filhos; -Através de reuniões tomar conhecimento sobre o trabalho realizado pela APMF e Conselho Escolar e sua importância para o bom andamento do trabalho escolar; -Comunicar a família sobre

Humano-Materiais (organização do canto da leitura)

-Durante o ano letivo;

-Alcançar tudo o que foi proposto através de diálogos, trocas de opiniões e sugestões

Page 339: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

PRÁTICA PEDAGÓGICA

Escolar; -Avaliar o trabalho da escola como um todo;

frequência dos filhos; -Acionar conselho tutelar, realizar palestras; -Conscientizar através de projetos sobre a importância da preservação do patrimônio escolar; -Disponibilizar documentos como PPP, Regimento Escolar e Resoluções atualizadas na sala dos professores para leitura da comunidade escolar e conhecimento desses documentos; compartilhar com os pais através, de reuniões, os dados afim de comparar esses resultados

Humanos Financeiro; -Parcerias com outros órgãos e instituições.

-Sempre que houver necessidade

-Resultados satisfatórios do IDEB -Que haja diálogo sempre que ocorrer eventualidades e que as opiniões e sugestões tenham o objetivo de sanar as

Page 340: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Planejamento Atendimento e apoio aos professores; -Planejar reuniões pedagógicas , grupo de estudos e reuniões de pais Profissionais especializados para fazer encaminhamentos necessários

e assim envolver a família na vida escolar dos filhos; -Fazer esta avaliação afim de que todo o conjunto da escola possa estar cada vez mais melhorando seu trabalho; -Falta de integração entre disciplinas. -Apoio aos professores com suporte didático; -Buscar estar sempre dialogando; -Coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudos, formação e reunião de pais com palestras, eventos escolares;

-Financeiro; -Parcerias com outros órgãos e instituições; -Materiais Humano-Financeiro;

Fevereiro a dezembro -Durante o ano letivo Durante o ano letivo

dificuldades. -Superação dos problemas enfrentados -Fortalecer o trabalho

pedagógico

-Combater o problema

diminuindo o índice de

abandono através de

trabalho e

envolvimento com

toda comunidade

escolar;

-Continuidade do

funcionamento dos

atendimentos

especializados;

-Parceiras com

profissionais

especializados;

Page 341: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

ACESSO E PERMANÊNCIA E SUCESSO

-Abandono -Atenção aos

-Buscar parcerias com órgãos competentes para realizar encaminhamentos afim de que auxilie o professor mediante as dificuldades de aprendizagem dos alunos. -Aumentar a frequência dos alunos, incentivando a participação e o envolvimento da família na vida escolar dos filhos com reuniões, telefonemas, recados, bilhetes; -Diálogo constante com alunos e familiares; -Identificar possíveis

Parcerias com outros órgãos e instituições; -Materiais -Humanos. -Parcerias com outros órgãos e instituições; Materiais Humanos Financeiro

Durante o ano letivo

-Parceria com

especialistas;

-Ser uma escola

acessível com

adaptações

necessárias;

-Inclusão;

Page 342: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

alunos com defasagem e dificuldade de aprendizagem. -Atenção aos alunos com necessidades educativas especiais.

influências do ambiente que possam estar colaborando para que as faltas dos alunos na escola e atuar sobre ela; -Preenchimento e encaminhamento da ficha FICA; -Conscientização dos professores sobre a necessidade da utilização de novas metodologias e vários instrumentos para a avaliação desses alunos para que os mesmos alcance êxito nos estudos; -Oferecer atividades complementares em contra turno afim de superar a defasagem de aprendizag

Durante o ano letivo

-Construir um

ambiente escolar

pautado no respeito

nas relações dos

diferentes sujeitos da

escola

-Instalar um clima de

harmonia para

integração da

comunidade escolar;

Page 343: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

-Ausência de tempo e pessoas para participação de ações solidárias. -Nulificar

algumas

atitudes

em; -Estabelecer um diálogo entre a comunidade escolar sobre as necessidades do aluno especial; -Propiciar condições de aprendizagem com metodologias diferenciadas; -Parceria com professores especialistas para orientação dos professores da sala regular, da forma como atender esses alunos; -Promover a acessibilidade através de espaço de espaço físico acessível, promovendo adaptações necessária

-Humanos Humano; financeiro; -Seed/ FNDE

-Humanos

-Fevereiro a

dezembro

Durante o

ano letivo

Page 344: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

AMBIENTE EDUCATIVO

preconceituos

as no

ambiente

educativo

- Formação Continuada;

s; -Buscar a oferta de mais atividades complementares para atrair a permanência do aluno na escola oferecendo oportunidade de aprendizagem. -Incentivar a participação mais efetiva nas ações solidárias organizadas pela comunidade. -Promover encontros para trocas de experiências -Propiciar debates nos encontros pedagógicos de temas relevantes ao trabalho

; -Financeiros (Seed) -Materiais -Humanos

Page 345: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA

-Resistência do trabalho pedagógico pautado na formação e no coletividade

pedagógico em sala de aula e de formação.

-Conscientizar os estudantes para o respeito ao patrimônio público; -Solicitar autorização junto a Secretaria de Educação; -Motivar os alunos na criação do jardim -Incentivar os alunos na participação da formação da fanfarra. -Dar suporte ao professor para que tenha maior autonomia nas suas tomadas de decisões frente aos desrespeit

-Humanos -Financeiros

Durante o ano letivo

Page 346: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

ESCOLA

-Conservação e manutenção de parelhos eletrônicos, bem como dos laboratórios de informática; -Instalação de cobertura no pátio -Adequação do refeitório para salão de jogos; -Construção de novo refeitório; -Pintura nas salas de aula; -Jardinagem; -Aquisição de instrumentos para fanfarra, bem como a organização da mesma. -Necessidade de um laboratório de ciências para melhor ministrar as aulas.

o dos alunos. -Reuniões com os alunos. -Busca maior envolvimento da comunidade nas atividades desenvolvidas na escola. -Levar ao conhecimento dos pais sobre fato ocorrido e a posição da escola para sanar esse problema. -Punição aos que praticarem o desrespeito ao patrimônio.

-Humanos -Financeiros Humanos -Dados estatísticos disponibilizados

Page 347: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR

-Motivação de professores e funcionários -Aproveitar recursos existentes no espaço da escola. -Conservação de aparelhos eletrônicos. -Conservação e manutenção do laboratório de informática -Participação dos alunos na avaliação de sua aprendizagem. -Autoavaliação dos alunos. -Divulgação de dados estatísticos educacionais.

-Trabalhar com temas que possam disseminar discutir e divulgar informações e atitudes positivas. -Estar sempre reivindicando junto à secretaria de educação formação continuada de acordo com a necessidade. -Buscar junto aos órgãos competentes através de projeto a implantação de um laboratório de ciências. -Disponibilizar um tempo para que possa acontecer um estudo dos casos mais críticos que surgirem

Page 348: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

AVALIAÇÃO

no âmbito escolar. -Garantir o empenho, esforço, dedicação e alegria no desenvolvimento dos trabalhos através do diálogo, acompanhamento dos trabalhos, incentivo, valorização, cursos, grupos de estudo e palestras. -Fazer bom uso dos recursos existentes no ambiente escolar através da conservação, conscientizando os alunos com diálogos sobre a importância para seu próprio uso para que tenha um ambiente adequado com recursos

Page 349: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

bem aplicados.

7. AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

O presente Plano de Ação visa o bem estar social, cultural, intelectual,

formativo de todos os seres envolvidos no âmbito escolar. As metas a serem

alcançadas dependerão do total envolvimento daqueles que fazem parte desta

instituição, portanto não faltarão esforços e empenho total para que sejam

efetivadas.

O plano de ação proposto apresenta- se de forma versátil e flexível, podendo

ser acrescentado novas ações ou readequações considerando que toda ação que se

propõe surtirá mais efeito e sucesso quando realizada e avaliada num conjunto.

8. REFERÊNCIAS

AUSUBEL, David P., NOVAK, Joseph D. e HANESIAN, Helen. Psicologia Educacional. Tradução de Eva Nick. Rio de Janeiro: Editora Interamericana Ltda., 1980. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9.394. Disponível: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf, acesso em: 16 ago. 2015. BRZEZINSKI, Iria. LDBEN Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997. CARNEIRO, Moacir Alves. LDBEN fácil. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. DEMO, Pedro. A Nova LDBEN – Ranços e Avanços. Campinas, São Paulo: Papirus, 1997

Page 350: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

FORQUIN, J.C. Escola e Cultura: as bases epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre Artes Médicas sul, 1993 GADOTTI, Moacir. Pressupostos do Projeto Pedagógico. In: MEC, Anais da Conferência Nacional de Educação para Todos. Brasília, 28/8 a 2/9/1994. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 40ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio: Uma perspectiva construtivista. 14. ed. Porto Alegre: Educação realidade, 1994. LIMA, E. S. Avaliação na Escola. São Paulo: Sobradinho 107, 2002/2000. LOPES, A. C. Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio: quando a integração perde seu potencial crítico. In LOPES, A. C. e MACEDO, E. (Orgs.) Disciplinas e integração curricular. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica- Secretaria de Estado da Educação do Paraná – Superintendência da Educação. Curitiba:2008. PARANÁ. Cadernos de Expectativas da Aprendizagem. Departamento de Educação Básica- Secretaria da Educação. Curitiba:Seed/DEB- PR, 2011. SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez Autores Associados, 1985 SAVIANI, Demerval, Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações, 9ª ed. revista e ampliada. Campinas, Autores Associados, 2005. SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Trad. Ernani F. da F. Rosa, Porto Alegre: Artmed, 2000. VASCONCELLOS, Celso. Avaliação: concepção dialética libertadora do processo de avaliação escolar. 15. Ed. São Paulo: Libertad, 2005. VIGOTSKI, L. S. A Formação Social da Mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins. Fontes, 1998 __________. Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Barão do Rio Branco, Assaí, 2014. Disponível em: www.saybaraodoriobranco.seed.pr.gov.b. Acesso em 02/11/2015

____________.Organizadores prévios e aprendizagem significativa. 2008. Disponível em: <http://www.if.ufrgs.br/moreira/ORGANIZADORESport.pdf>. Acesso em: 02/11/2015

São Sebastião da Amoreira, 04 de Novembro de 2015

Page 351: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

__________________________

Exilaine Gaspar

___________________________________

Marisa Aparecida Mendes Gonçalves Lopes

13. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

A avaliação deve servir como ferramenta de gestão para direcionar as

práticas educativas da escola, buscando reflexões sobre a efetiva consolidação da

escola.

O processo de avaliação do Projeto Político Pedagógico ocorrerá de forma

coletiva com a comunidade escolar onde serão realizadas constantes leituras,

avaliação, reavaliação e quando necessário ajuste no mesmo adequando a

realidade de nosso colégio e às novas instruções enviadas pela SEED.

SÃO SEBASTIÃO DA AMOREIRA

2012

1 – OBJETIVOS DA OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais da Educação

de Jovens e Adultos o objetivo é a integração de ações do poder público a fim de

conduzir à erradicação do analfabetismo, assegurando o direito à escolarização

àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudo na idade própria, bem

como, a garantia de uma Educação Básica igualitária e de qualidade, considerando

as características do aluno, seus interesses, condições de vida e de trabalho,

respeitando o ritmo próprio de cada aluno no processo ensino-aprendizagem

conforme o tempo disponível do aluno trabalhador, visando de acordo com a

demanda, a superação dos índices de analfabetismo e a busca da autonomia moral

e intelectual dos educandos da EJA.

Page 352: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

1.1 PERFIL DO EDUCANDO

Considerando o perfil diferenciado dos educandos jovens, adultos e idosos da

nossa escola, que apesar de diferentes experiências de vida, por algum motivo

tiveram que afastar-se da escola devido a fatores sociais, econômicos, políticos,

culturais ou pelo ingresso prematuro no mundo do trabalho, ou pela evasão e

repetência escolar, o colégio, através desta modalidade de ensino, pretende garantir

o retorno e a permanência destes alunos à escolarização formal, por meio de

políticas públicas, direcionadas especificamente a este atendimento, de forma

permanente e contínua, enquanto houver demanda, dispensando atenção especial

no atendimento educacional a essa população.

1.2 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO

Este estabelecimento de ensino tem como uma das finalidades, a oferta de

escolarização de jovens, adultos e idosos que buscam dar continuidade a seus

estudos no Ensino Fundamental ou Médio, assegurando-lhes oportunidades

apropriadas, consideradas suas características, interesses, condições de vida e de

trabalho, mediante ações didático-pedagógicas coletivas e/ou individuais.

Portanto, este Estabelecimento Escolar oferta Educação de Jovens e Adultos

– Presencial que contempla o total de carga horária estabelecida na legislação

vigente nos níveis do Ensino Fundamental e Médio, com avaliação no processo.

Os cursos são caracterizados por estudos presenciais desenvolvidos de

modo a viabilizar processos pedagógicos, tais como:

Pesquisa e problematização na produção do conhecimento;

Desenvolvimento da capacidade de ouvir, refletir e argumentar;

Registros, utilizando recursos variados (esquemas, anotações, fotografias,

ilustrações, textos individuais e coletivos), permitindo a sistematização e socialização

dos conhecimentos;

Vivências culturais diversificadas que expressem a cultura dos educandos, bem

como a reflexão sobre outras formas de expressão cultural.

Para que o processo seja executado a contento, serão estabelecidos plano de

estudos e atividades. O Estabelecimento de Ensino deverá disponibilizar o Guia de

Page 353: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Estudos aos educandos, a fim de que este tenha acesso a todas as informações

sobre a organização da modalidade.

Organização Coletiva

Será programada pelo colégio e oferecida aos educandos por meio de um

cronograma que estipula o período, dias e horário das aulas, com previsão de início

e término de cada disciplina, oportunizando ao educando a integralização do

currículo. A mediação pedagógica ocorrerá priorizando o encaminhamento dos

conteúdos de forma coletiva, na relação professor-educandos e considerando os

saberes adquiridos na história de vida de cada educando.

A organização coletiva destina-se, preferencialmente, àqueles que têm

possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, a partir de um cronograma

pré-estabelecido.

Organização Individual

A organização individual destina-se àqueles educandos trabalhadores que

não têm possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, devido às condições

de horários alternados de trabalho e para os que foram matriculados mediante

classificação, aproveitamento de estudos ou que foram reclassificados ou

desistentes quando não há, no momento em que sua matrícula é reativada, turma

organizada coletivamente para a sua inserção. Será programada pela escola e

oferecida aos educandos por meio de um cronograma que estipula os dias e

horários das aulas, contemplando o ritmo próprio do educando, nas suas condições

de vinculação à escolarização e nos saberes já apropriados.

1.3 NÍVEL DE ENSINO

1.3.1 Ensino Fundamental – Fase II

Ao se ofertar estudos referentes ao Ensino Fundamental – Fase II, este

estabelecimento escolar terá como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e

Estaduais, que consideram os conteúdos ora como meios, ora como fim do processo

Page 354: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

de formação humana dos educandos, para que os mesmos possam produzir e

ressignificar bens culturais, sociais, econômicos e deles usufruírem.

Visa, ainda, o encaminhamento para a conclusão do Ensino Fundamental e

possibilita a continuidade dos estudos para o Ensino Médio.

1.3.2 Ensino Médio

O Ensino Médio no Estabelecimento Escolar terá como referência em sua

oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – Parecer 15/98 e Resolução n.º 02 de

07 de abril de 1998/CNE, nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação de

Jovens e Adultos e nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica.

1.4 EDUCAÇÃO ESPECIAL

A EJA contempla, também, o atendimento a educandos com necessidades

educativas especiais, inserindo estes no conjunto de educandos da organização

coletiva ou individual, priorizando ações que oportunizem o acesso, a permanência e

o êxito dos mesmos no espaço escolar, considerando a situação em que se

encontram individualmente estes educandos.

Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos de

educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até aqueles

que, por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem escolar, a

legislação assegura a oferta de atendimento educacional especializado aos

educandos que apresentam necessidades educativas especiais decorrentes de:

Deficiências mental, física/neuromotora, visual e auditiva;

Condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou

psiquiátricos;

Superlotação/altas habilidades.

É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas

e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para

a aprendizagem e participação de todos os alunos.

Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao educando para o

enfoque do especial atribuído à educação. Mesmo que os educandos apresentem

características diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências mas, também,

Page 355: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

de condições sócio-culturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito

a receber apoios diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação

escolar.

Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-se, assegurando

o direito à igualdade com eqüidade de oportunidades. Isso não significa o modo

igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços

especializados para que cada um aprenda, resguardando-se suas singularidades.

1.5 AÇÕES PEDAGÓGICAS DESCENTRALIZADAS

Este Estabelecimento Escolar desenvolverá ações pedagógicas

descentralizadas, efetivadas em situações de evidente necessidade, dirigidas a

grupos sociais com perfis e necessidades próprias e onde não haja oferta de

escolarização para jovens, adultos e idosos, respeitada a proposta pedagógica e o

regimento escolar, desde que autorizado pela SEED/PR, segundo critérios

estabelecidos pela mesma Secretaria em instrução própria.

1.6 FREQUÊNCIA

A carga horária prevista para as organizações individual e coletiva é de 100%

(cem por cento) presencial no Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio,

sendo que a freqüência mínima na organização coletiva é de 75% (setenta e cinco

por cento) e na organização individual é de 100% (cem por cento), em sala de aula.

1.7 EXAMES SUPLETIVOS

Este Estabelecimento Escolar ofertará Exames Supletivos, atendendo ao

disposto na Lei N.º 94/96, desde que autorizado e credenciado pela Secretaria de

Estado da Educação, por meio de Edital próprio emitido pelo Departamento de

Educação e Trabalho, através da Coordenação da Educação de Jovens e Adultos.

Page 356: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

1.8 CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade

Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a

organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição

escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED,

observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o

Regimento da Escola, para o cumprimento da função social e específica da escola.

O Conselho Escolar do nosso Estabelecimento de Ensino contempla

representatividade dos diversos segmentos da sociedade e de todas as modalidades

de Ensino ofertadas, sendo que a Educação de Jovens e Adultos também terá sua

representatividade, nas categorias de pais de alunos, professores e alunos.

1.9 MATERIAIS DE APOIO DIDÁTICO

Serão adotados os materiais indicados pelo Departamento de Educação e

Trabalho/Coordenação de Educação de Jovens e Adultos, da Secretaria de Estado

da Educação do Paraná, como material de apoio.

Além desse material, os docentes, na sua prática pedagógica, deverão utilizar

outros recursos didáticos.

1.10 BIBLIOTECA ESCOLAR

A Biblioteca Escolar deste Estabelecimento de Ensino possui um acervo

bibliográfico diversificado e atende alunos das modalidades de ensino que o colégio

oferece, sendo: Ensino Fundamental (6º ao 9º ano, EJA Fase II e Ensino Médio) e

comunidade em geral.

Considerada o eixo do desenvolvimento escolar, deve servir de base aos

objetivos do colégio ao proporcionar integração com o currículo e ao mesmo tempo

oferecer material que atenda às necessidades de seus usuários.

A Biblioteca procura participar ativamente do processo ensino-aprendizagem.

Serve como suporte básico para a formação integral dos educandos, pois o aluno

que usa a biblioteca apresenta um rendimento maior do que aquele que não

costuma frequentá-la.

Page 357: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Para que os objetivos educacionais do colégio sejam alcançados é necessário

que a biblioteca escolar participe deste processo, cumprindo com seus objetivos, ou

seja: cooperar eficazmente com o programa escolar proporcionando aos alunos

materiais adequados, estimulando e incentivando a leitura, colaborando com os

professores para seleção adequada de bibliografias aos conteúdos de ensino, bem

como a disseminação da informação.

1.11 LABORATÓRIO

O laboratório de informática do colégio é o espaço no qual são realizadas

tarefas de preparação do aluno na utilização de instrumentos às matérias e aos

conteúdos lecionados, com a função de prepará-los para uma sociedade

informatizada, ampliando seus conhecimentos, bem como, oportunizando ao aluno o

exercício prático dos métodos experimentais em laboratório de Química, Física e

Biologia e também, mobilizando o corpo docente da escola a se preparar para o uso

de informática e de Química, Física e Biologia, de forma a ajudar os alunos da EJA a

desenvolver todas as suas dimensões enquanto seres humanos.

A apropriação significativa do conhecimento científico, de modo a contribuir

para a compreensão dos fenômenos do mundo natural, em diferentes espaços e

tempos do planeta, como um todo dinâmico, como elementos em permanente

interação, do corpo humano e sua integridade, da saúde como dimensão pessoal e

social, do desenvolvimento tecnológico e das transformações ambientais causadas

pelo ser humano, são os resultados esperados na área de Ciências do Ensino

Fundamental e Médio.

As atividades de laboratório, quando bem implementadas, assumem papel de

suma importância, auxiliando o professor no encaminhamento metodológico de

temas ou assuntos em estudos, propiciando a participação ativa dos educandos,

potencializando as atividades experimentais e facilitando a compreensão de

conceitos ou fenômenos.

Seguindo o entendimento do Conselho Estadual de Educação, expresso no

parecer nº. 095/99, um conceito novo para o espaço denominado laboratório...

indubitavelmente acompanha uma educação científica nova, espaço que passará a

incluir também o pátio da escola, a beira do mar, o bosque ou a praça pública.

Explicitam a não obrigatoriedade de espaço específico e materiais pré-

determinados, para a concretização de experimentos nos estabelecimentos de

Page 358: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

ensino, reforçando o princípio pedagógico da contextualização, que se quer

implementar neste Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos

1.12 RECURSOS TECNOLÓGICOS

A escola é um dos espaços onde os educandos desenvolvem a capacidade

de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo por meio da atividade reflexiva.

E a sociedade atual vivencia um processo de grandes transformações. Os avanços

científicos e tecnológicos alcançados, especialmente o desenvolvimento das

tecnologias digitais como o computador, a internet, a TV pen-drive, DVD, Vídeo

Cassete, Aparelho de Som, Data Show, que criam a oportunidade de o professor ter

nas mãos soluções no momento exato da aula ou quando surgem dúvidas. Isso

estimula o aluno à pesquisa e o adapta à realidade atual e a globalização.

2 - FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o reconhecimento do jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de pautar o processo educativo pela compreensão e pelo respeito do diferente e da diversidade: ter o direito a ser igual quando a diferença nos inferioriza e o de ser diferente quando a igualdade nos descaracteriza. Ao pensar no desafio de construirmos princípios que regem a educação de adultos, há de buscar-se uma educação qualitativamente diferente, que tem como perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a reconhece ao longo da vida como direito inalienável de todos. (SANTOS, 2004)

A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade educacional

que atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o

compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a

que os educandos venham a participar política e produtivamente das relações

sociais, com comportamento ético e compromisso político, através do

desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.

Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação na

qual os educandos-trabalhadores possam: aprender permanentemente, refletir

Page 359: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e

da vida coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das

mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções originais com

agilidade e rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada de

conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos.

Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e

pedagógica verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário que o

processo ensino-aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos seja coerente

com:

o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e valores

que os levem à emancipação e à afirmação de sua identidade cultural;

o exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um processo

cognitivo, crítico e emancipatório, com base em valores como respeito

mútuo, solidariedade e justiça;

os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens, adultos e

idosos – cultura, trabalho e tempo;

Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as relações entre

cultura, conhecimento e currículo, oportunizam uma proposta pedagógica pensada e

estabelecida a partir de reflexões sobre a diversidade cultural, tornando-a mais

próxima da realidade e garantindo sua função socializadora – promotora do acesso

ao conhecimento capaz de ampliar o universo cultural do educando – e, sua função

antropológica - que considera e valoriza a produção humana ao longo da história.

A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o mundo do

trabalho e que através deste busca melhorar a sua qualidade de vida e ter acesso

aos bens produzidos pelo homem, significa contemplar, na organização curricular,

as reflexões sobre a função do trabalho na vida humana.

É inerente a organização pedagógico-curricular da EJA, a valorização dos

diferentes tempos necessários à aprendizagem dos educandos de EJA,

considerando os saberes adquiridos na informalidade das suas vivências e do

mundo do trabalho, face à diversidade de suas características.

E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação de

Jovens e Adultos no Estado do Paraná:

A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo

diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos os

Page 360: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

educandos, bem como os mesmos possuem diferentes possibilidades

e condições de reinserção nos processos educativos formais;

O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no

processo educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à

escola cabe superar um ensino de caráter enciclopédico, centrado

mais na quantidade de informações do que na relação qualitativa com

o conhecimento;

Os conteúdos específicos de cada disciplina deverão estar articulados

à realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, vinculada ao

mundo do trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre outros;

A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a

capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por

meio da atividade reflexiva. A ação da escola será de mediação entre

o educando e os saberes, de forma a que o mesmo assimile estes

conhecimentos como instrumentos de transformação de sua realidade

social;

O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia

tradicional, que fragmenta o processo de conhecimento e o

hierarquiza nas matérias escolares, mas sim, como uma forma de

organização abrangente, na qual os conteúdos culturais relevantes,

estão articulados à realidade na qual o educando se encontra,

viabilizando um processo integrador dos diferentes saberes, a partir

da contribuição das diferentes áreas/disciplinas do conhecimento.

Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirá o

desenvolvimento de conteúdos e formas de tratamento metodológico que busquem

chegar às finalidades da educação de jovens e adultos, a saber:

Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em

seu processo de formação, mas são sujeitos sócio-histórico-culturais,

com conhecimentos e experiências acumuladas, com tempo próprio de

formação e aprendizagem;

Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios

educandos;

O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre a

objetividade das relações sociais e a subjetividade, de modo que as

Page 361: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

diferentes linguagens desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de

utilizar conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos;

Possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base na referência,

nos interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício

da cidadania e do trabalho;

Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos,

críticos e democráticos;

Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos e idosos, não

se refere exclusivamente a uma característica etária, mas a articulação desta

modalidade com a diversidade sócio-cultural de seu público, composta, dentre

outros, por populações do campo, em privação de liberdade, com necessidades

educativas especiais, indígenas, que demandam uma proposta pedagógica-

curricular que considere o tempo/espaço e a cultura desse grupos.

3 - INDICAÇÃO DA ÁREA OU FASE DE ESTUDOS

Propõe-se a oferta do curso de Educação de Jovens e Adultos no nível do

Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio a jovens, adultos e idosos que não

tiveram o acesso ou continuidade em seus estudos.

4 - MATRIZ CURRICULAR

4.1 Ensino Fundamental – Fase II

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

MUNICÍPIO: São Sebastião da Amoreira NRE: Cornélio Procópio

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º semestre/2011 FORMA: Simultânea

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1600/1610 H/A ou 1920/1932 H/A

Page 362: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

DISCIPLINAS Total de Horas

Total de horas/aula

LÍNGUA PORTUGUESA 280 336

ARTE 94 112

LEM - INGLÊS 213 256

EDUCAÇÃO FÍSICA 94 112

MATEMÁTICA 280 336

CIÊNCIAS NATURAIS 213 256

HISTÓRIA 213 256

GEOGRAFIA 213 256

ENSINO RELIGIOSO* 10 12

Total de Carga Horária do Curso 1600/1610 horas ou 1920/1932 h/a

*DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.

4.2 Ensino Médio

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO MÉDIO

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual João Turin – Ensino Fundamental

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

MUNICÍPIO: São Sebastião da Amoreira NRE: Cornélio Procópio

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º semestre/2010 FORMA: Simultânea

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1568 H/A ou 1200/1306 HORAS

DISCIPLINAS Total de Horas

Total de horas/aula

LÍNGUA PORT. E LITERATURA

174 208

LEM – INGLÊS 106 128

ARTE 54 64

FILOSOFIA 54 64

SOCIOLOGIA 54 64

EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64

MATEMÁTICA 174 208

QUÍMICA 106 128

FÍSICA 106 128

BIOLOGIA 106 128

HISTÓRIA 106 128

GEOGRAFIA 106 128

LÍNGUA ESPANHOLA * 106 128

Page 363: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

TOTAL

1200/1306 1440/1568

* LÍNGUA ESPANHOLA, DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.

5-CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná é uma modalidade de

ensino da Educação Básica cuja concepção de currículo compreende a escola como

espaço sócio-cultural que propicia a valorização dos diversos grupos que a

compõem, ou seja, considera os educandos como sujeitos de conhecimento e

aprendizagem.

Esse currículo entendido, ainda, como um processo de construção coletiva do

conhecimento escolar articulado à cultura, em seu sentido antropológico, constitui-se

no elemento principal de mediação entre educadores e educandos e deve ser

organizado de tal forma que possibilite aos educandos transitarem pela estrutura

curricular e, de forma dialógica entre educando e educador tornar os conhecimentos

significativos às suas práticas diárias. Nesta ótica o conhecimento se constitui em

núcleo estruturador do conteúdo do ensino.

Nesse enfoque, a organização do trabalho pedagógico na Educação de

Jovens e Adultos, prevendo a inclusão de diferentes sujeitos, necessita ser pensada

em razão dos critérios de uma seleção de conteúdos que lhes assegure o acesso

aos conhecimentos historicamente construídos e o respeito às suas especificidades.

Após a definição das Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica, a

Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná como modalidade da Educação

Básica, passa a adotar os mesmos conteúdos curriculares previstos por essas

diretrizes.

No entanto, cabe ressaltar que a organização metodológica das práticas

pedagógicas, dessa modalidade deve considerar os três eixos articuladores

propostos nas Diretrizes da Educação de Jovens e Adultos: Trabalho, Cultura e

Tempo, os quais devem se articular tendo em vista a apropriação do conhecimento

que não deve se restringir à transmissão/assimilação de fatos, conceitos, idéias,

princípios, informações etc., mas sim compreender a aquisição cognoscitiva e estar

Page 364: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

intrinsecamente ligados à abordagem dos conteúdos curriculares propostos para a

Educação Básica.

6 - PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO.

6.1 Concepção de Avaliação

A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a

intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se

estuda e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e

aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados

atribuindo-lhes valor. A avaliação será realizada em função dos conteúdos

expressos na proposta pedagógica.

Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de

reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser

entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma

atitude crítico-reflexiva frente à realidade concreta.

A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá orientações

contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes princípios:

investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações

necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;

contínua: permite a observação permanente do processo ensino-

aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática

pedagógica;

sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando,

utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;

abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-

escola do educando;

permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos

pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho

pedagógico da escola.

Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão desenvolvidos ao

longo da carga horária total estabelecida para cada disciplina, conforme a matriz

curricular, com oferta diária de 04 (quatro) horas-aula por turno, com avaliação

presencial ao longo do processo ensino-aprendizagem.

Page 365: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser respeitados

como ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação contemplará,

necessariamente, as experiências acumuladas e as transformações que marcaram o

seu trajeto educativo, tanto anterior ao reingresso na educação formal, como durante

o atual processo de escolarização.

A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais

como: provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e

pesquisas, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades

complementares propostas pelo professor, que possam elevar o grau de

aprendizado dos educandos e avaliar os conteúdos desenvolvidos.

É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única

oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas será analisado pelo

educando e pelo professor, em conjunto, observando quais são os seus avanços e

necessidades, e as conseqüentes demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica.

6.2 Procedimentos e Critérios para Atribuição de Notas

as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com

finalidade educativa;

para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06

(seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais

escritas e também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante

o processo de ensino, a que, obrigatoriamente, o educando se

submeterá na presença do professor, conforme descrito no Regimento

Escolar. Na disciplina de Ensino Religioso, as avaliações realizadas no

decorrer do processo ensino-aprendizagem não terão registro de nota

para fins de promoção e certificação.

a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem,

sendo os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez

vírgula zero);

Page 366: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0

(seis vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a Resolução n.º

3794/04 – SEED e freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por

cento) do total da carga horária de cada disciplina na organização

coletiva e 100% (cem por cento) na organização individual;

o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada

registro da avaliação processual. Caso contrário terá direito à recuperação de

estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao

processo de apropriação dos conhecimentos;

para os educandos que cursarem 100% da carga horária da disciplina,

a média final corresponderá à média aritmética das avaliações

processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a nota 6,0 (seis

vírgula zero);

os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados

em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a

regularidade e autenticidade da vida escolar do educando;

o educando portador de necessidades educativas especiais, será

avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de

desenvolver.

6.3 Recuperação de Estudos

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de

construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,

possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao

processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos

básicos, sendo direito de todos os educandos, independentemente do nível de

apropriação dos mesmos.

Page 367: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

A recuperação será também individualizada, organizada com atividades

significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor

diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos

conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de

exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos

instrumentos de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.

6.4 Aproveitamento de Estudos

O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos realizados com êxito,

amparado pela legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar,

por meio de cursos ou de exames supletivos, nos casos de matrícula inicial,

transferência e prosseguimento de estudos.

6.5 Classificação e Reclassificação

Para a classificação e reclassificação este estabelecimento de ensino utilizará

o previsto na legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar.

7 - REGIME ESCOLAR

O Estabelecimento Escolar funcionará, preferencialmente, no período

noturno, podendo atender no período vespertino e/ou matutino, de acordo com a

demanda de alunos, número de salas de aula e capacidade, com a expressa

autorização do Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da

Educação.

As informações relativas aos estudos realizados pelo educando serão

registradas no Histórico Escolar, aprovado pela Secretaria de Estado da Educação

do Paraná.

Page 368: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

O Relatório Final para registro de conclusão do Curso, será emitido pelo

estabelecimento de ensino a partir da conclusão das disciplinas constantes na matriz

curricular.

Este Estabelecimento Escolar poderá executar ações pedagógicas

descentralizadas para atendimento de demandas específicas - desde que autorizado

pelo Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da Educação

– em locais onde não haja a oferta de EJA e para grupos ou indivíduos em situação

especial, como por exemplo, em unidades sócio-educativas, no sistema prisional,

em comunidades indígenas, de trabalhadores rurais temporários, de moradores em

comunidades de difícil acesso, dentre outros.

7.1 ORGANIZAÇÃO

Os conteúdos escolares estão organizados por disciplinas no Ensino

Fundamental – Fase II e Médio, conforme dispostas nas Matrizes Curriculares, em

concordância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, contidas nos Pareceres n.º

02 e 04/98-CEB/CNE para o Ensino Fundamental e Resolução n.º 03/98 e Parecer

n.º 15/98 - CEB/CNE para o Ensino Médio e com as Deliberações nº 01/06, nº 04/06,

nº 07/06 e nº 03/08, todas do Conselho Estadual de Educação.

7.2 FORMAS DE ATENDIMENTO

A educação neste Estabelecimento Escolar é de forma presencial, com as

seguintes ofertas:

organização coletiva e individual para o Ensino Fundamental –

Fase II e Ensino Médio, em todas as disciplinas, sendo priorizadas as

vagas para matrícula na organização coletiva.

7.2.1 ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II E ENSINO MÉDIO

No Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio considerar-se-á, a oferta de

100% da carga horária total estabelecida.

Page 369: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

7.3 MATRÍCULA

Para a matrícula no Estabelecimento Escolar de Educação de Jovens e

Adultos:

a idade para ingresso respeitará a legislação vigente;

será respeitada instrução própria de matrícula expedida pela

mantenedora;

o educando do Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio,

poderá matricular-se de uma a quatro disciplinas simultaneamente;

poderão ser aproveitadas integralmente disciplinas concluídas

com êxito por meio de cursos organizados por disciplina, por exames

supletivos, série(s) e de período(s) / etapa(s) / semestre(s) equivalente(s)

à conclusão de série(s) do ensino regular, mediante apresentação de

comprovante de conclusão, conforme regulamentado no Regimento

Escolar;

para os educandos que não participaram do processo de

escolarização formal/escolar; bem como o educando desistente do

processo de escolarização formal/escolar, em anos letivos anteriores,

poderão ter seus conhecimentos aferidos por processo de classificação,

definidos no Regimento Escolar;

será considerado desistente, na disciplina, o educando que se

ausentar por mais de 02 (dois) meses consecutivos, devendo a escola,

no seu retorno, reativar sua matrícula para dar continuidade aos seus

estudos, aproveitando a carga horária cursada e os registros de notas

obtidos, desde que o prazo de desistência não ultrapasse 02 (dois) anos,

a partir da data da matrícula inicial;

o educando desistente, por mais de dois anos, a partir da data de

matrícula inicial na disciplina, no seu retorno, deverá fazer rematrícula na

disciplina, podendo participar do processo de reclassificação.

No ato da matrícula, conforme instrução própria da mantenedora, o educando

será orientado por equipe de professor-pedagogo sobre: a organização dos cursos,

o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento escolar, a

duração e a carga horária das disciplinas.

Page 370: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

O educando será orientado pelos professores das diferentes disciplinas, que

os receberá individualmente ou em grupos agendados, efetuando as orientações

metodológicas, bem como as devidas explicações sobre os seguintes itens que

compõem o Guia de Estudos:

a organização dos cursos;

o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário,

regimento escolar;

a dinâmica de atendimento ao educando;

a duração e a carga horária das disciplinas;

os conteúdos e os encaminhamentos metodológicos;

o material de apoio didático;

as sugestões bibliográficas para consulta;

a avaliação;

outras informações necessárias.

7.4 MATERIAL DIDÁTICO

O material didático, indicado pela mantenedora, constitui-se como um dos

recursos de apoio pedagógico do Estabelecimento Escolar da Rede Pública do

Estado do Paraná de Educação de Jovens e Adultos.

7.5 AVALIAÇÃO

avaliação será diagnóstica, contínua, sistemática, abrangente,

permanente;

as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre

com finalidade educativa;

para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02

(duas) a 06 (seis) notas por disciplina, que corresponderão às

provas individuais escritas e também a outros instrumentos

avaliativos adotados, durante o processo de ensino, a que,

Page 371: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do

professor, conforme descrito no regimento escolar;

a avaliação será realizada no processo de ensino e

aprendizagem, sendo os resultados expressos em uma escala de

0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero);

para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é

6,0 (seis vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a

Resolução n.º 3794/04 – SEED e freqüência mínima de 75%

(setenta e cinco por cento)do total da carga horária de cada

disciplina na organização coletiva e 100% (cem por cento) na

organização individual;

o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em

cada registro da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à

recuperação de estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada

como acréscimo ao processo de apropriação dos conhecimentos;

a média final, de cada disciplina, corresponderá à média

aritmética das avaliações processuais, devendo os mesmos

atingir pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero);

os resultados das avaliações dos educandos deverão ser

registrados em documentos próprios, a fim de que sejam

asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do

educando;

o educando portador de necessidades educativas especiais, será

avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que será

capaz de desenvolver.

7.6 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Page 372: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de

construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,

possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao

processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos

básicos, sendo direito de todos os educandos, independentemente do nível de

apropriação dos mesmos.

A recuperação será também individualizada, organizada com atividades

significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor

diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos

conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de

exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos

instrumentos de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.

7.7 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Os procedimentos de aproveitamento de estudos, classificação e

reclassificação estão regulamentados no Regimento Escolar e atenderão o disposto

na legislação vigente.

7.8 ÁREA DE ATUAÇÃO

As ações desenvolvidas pelo Estabelecimento Escolar Estadual que oferta a

Educação de Jovens e Adultos limitam-se à jurisdição do Estado do Paraná, do

Núcleo Regional de Educação, podendo estabelecer ações pedagógicas

descentralizadas, desde que autorizadas pela mantenedora.

7.9 ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

Este Estabelecimento Escolar, em consonância com as orientações da SEED,

oportunizará o estágio não-obrigatório, como atividade opcional, desenvolvido no

Page 373: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

ambiente de trabalho, conforme a Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de

2008.

8 - RECURSOS HUMANOS

8.1 Atribuições dos Recursos Humanos

De todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio pedagógico

neste Estabelecimento Escolar na modalidade Educação de Jovens e Adultos,

exigir-se-á o profundo conhecimento e estudo constante da fundamentação teórica e

da função social da EJA, do perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos; das

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais de EJA; bem como as legislações e

suas regulamentações inerentes à Educação e, em especial, à Educação de Jovens

e Adultos.

8.1.1 Direção

O diretor do estabelecimento de ensino é o responsável legal das

modalidades de ensino ofertadas, que neste estabelecimento são: Ensino

Fundamental (5ª a 8ª séries)

A direção escolar é composta pelo (a) diretor (a) e diretor (a) auxiliar,

escolhidos democraticamente entre os componentes da comunidade escolar,

conforme legislação em vigor, sendo o diretor (a) o responsável pela efetivação da

gestão democrática e de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos

no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino.

É do seu desempenho e da sua habilidade conduzir, positivamente sobre

todos os setores a qualidade do ambiente, do clima escolar e do processo ensino-

aprendizagem. A fim de desincumbir-se do seu papel de diretor(a) assume uma

série de funções tanto de natureza administrativa quanto pedagógica que são:

Compete ao diretor (a):

cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;

Page 374: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-

Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho

Escolar;

coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da

educação;

implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em

observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e

submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento

às decisões tomadas coletivamente;

elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,

consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;

prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do

Conselho Escolar e fixando-os em edital público;

coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com

a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e,

após, encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;

garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os

órgãos da administração estadual;

encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no

ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

deferir os requerimentos de matrícula;

elaborar com a Equipe Pedagógica o calendário escolar, de acordo com as

orientações da SEED, submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e

encaminhá-lo ao NRE para homologação;

acompanhar com a Equipe Pedagógica o trabalho docente, referente às

reposições de horas aula aos discentes;

assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas atividade

estabelecidos;

promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de

estudar e propor

alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-

administrativa no âmbito escolar;

Page 375: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

propor à Secretaria de Estado da Educação via Núcleo Regional de

Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de

ensino e abertura ou fechamento de cursos;

participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-

los ao Conselho Escolar para aprovação;

supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao

cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a

exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas

coletivamente;

definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico administrativa e equipe

auxiliar operacional;

articular processos de integração da escola com a comunidade;

solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e

professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da

SEED;

organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional

Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização

dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho,

correspondendo a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária da Prática

Profissional Supervisionada, conforme orientação da SEED, contida no Plano

de Curso;

participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a

serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de

ensino, juntamente com a comunidade escolar;

cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária

e epidemiológica;

disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios

Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;

assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

Page 376: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

8.1.2 Professor Pedagogo

A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação e implementação do

estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político

Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional

emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Na formação escolar de uma comunidade o pedagogo exerce papel relevante

de responsabilidade social, sendo ele o articulador do processo pedagógico.

Compete à equipe pedagógica:

coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto

Político-Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;

orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico,

em uma perspectiva democrática;

participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho

pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a

especificidade da educação escolar;

coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica

Curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas

educacionais da Secretaria de Estado da Educação e das Diretrizes

Curriculares Nacionais e Estaduais;

orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto

ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para

reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico

visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de

ensino para todos;

participar da elaboração de projetos de formação continuada dos

profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a

realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos

Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de

Page 377: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no

estabelecimento de ensino;

coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de

intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de

professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos

sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas;

organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino,

de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho

pedagógico;

proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a

desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à

comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os

alunos;

coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do

Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a

comunidade escolar;

participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,

subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões

acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e

demais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos

pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;

coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção

de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir

do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de

ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas,

fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;

acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química,

Física e Biologia e de Informática;

propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua

participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;

coordenar o processo democrático de representação docente de cada

turma;

Page 378: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da

Secretaria de Estado da Educação;

coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e

disciplinas, a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às atividades

a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos

Trabalhadores em Educação - Profuncionário, tanto na organização do

curso, quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada

dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;

promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas

as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de

ensino;

participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços

pedagógicos;

orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-

pedagógicos

referentes à avaliação processual e aos processos de classificação,

reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão

parcial, conforme legislação em vigor;

organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias

letivos, horas e conteúdos aos discentes;

orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros Registro de Classe

e a Ficha Individual de Controle de Nota e Freqüência, sendo esta

específica para Educação de Jovens e Adultos;

organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;

organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos

profissionais do estabelecimento de ensino;

Page 379: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da

Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis

necessidades educacionais especiais;

coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no

Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de

aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios

especializados da Educação Especial, se necessário;

acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos,

realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o

seu desenvolvimento integral;

acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e

encaminhando-os

aos órgãos competentes, quando necessário;

acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que

houver necessidade de encaminhamentos;

orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com

necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos,

adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;

manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados

de alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de

informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho

pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;

assessorar os professores do Centro de Línguas Estrangueiras Modernas

e acompanhar as turmas, quando o estabelecimento de ensino ofertar o

ensino extracurricular plurilingüístico de Língua Estrangeira Moderna;

acompanhar as Coordenações das Escolas Itinerantes, realizando visitas

regulares (somente para os estabelecimentos de ensino que servem de

Escola Base para as Escolas Itinerantes);

orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos dos alunos para

cada disciplina, na modalidade Educação de Jovens e Adultos;

coordenar e acompanhar ações descentralizadas e Exames Supletivos, na

modalidade Educação de Jovens e Adultos (quando no estabelecimento

de ensino não houver coordenação específica dessa ação, com a devida

autorização);

Page 380: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de

ensino;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,

alunos, pais e

demais segmentos da comunidade escolar;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

elaborar seu Plano de Ação;

cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

O professor pedagogo tem funções no contexto pedagógico e também no

administrativo, tais como:

Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos de cada

disciplina;

Coordenar e acompanhar ações pedagógicas descentralizadas e exames

supletivos quando, no estabelecimento, não houver coordenação(ões)

específica(s) dessa(s) ação(ões).

Acompanhar o estágio não-obrigatório.

8.1.3 Coordenações

As Coordenações de Ações Pedagógicas Descentralizadas – Coordenação

Geral e Coordenação Itinerante, bem como a Coordenação de Exames Supletivos,

têm como finalidade a execução dessas ações pelo Estabelecimento Escolar,

quando autorizadas e regulamentadas pela mantenedora.

Cabe ao(s) Coordenador(es) de Ações Pedagógicas Descentralizadas:

Coordenador Geral

Receber e organizar as solicitações de Ações Pedagógicas

Descentralizadas.

Organizar os processos dessas Ações para análise pelo respectivo NRE.

Elaborar os cronogramas de funcionamento de cada turma da Ação.

Page 381: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Digitar os processos no Sistema e encaminhar para justificativa da direção

do Estabelecimento.

Acompanhar o funcionamento de todas as turmas de Ações Pedagógicas

Descentralizadas vinculados ao Estabelecimento.

Acompanhar a matrícula dos educandos e a inserção das mesmas no

Sistema.

Organizar a documentação dos educandos para a matrícula.

Organizar as listas de freqüência e de notas dos educandos.

Enviar material de apoio didático para as turmas das Ações Pedagógicas

Descentralizadas.

Responder ao NRE sobre todas as situações dessas turmas.

Organizar o rodízio dos professores nas diversas disciplinas, garantindo o

atendimento aos educandos de todas as turmas.

Orientar e acompanhar o cumprimento das atividades a serem executadas

durante as horas-atividade dos professores.

Realizar reuniões periódicas de estudo que promovam o intercâmbio de

experiências pedagógicas e a avaliação do processo ensino-aprendizagem.

Elaborar materiais de divulgação e chamamento de matrículas em

comunidades que necessitam de escolarização.

Acompanhar a ação dos Coordenadores Itinerantes.

Tomar ciência e fazer cumprir a legislação vigente.

Prestar à Direção, à Equipe Pedagógica do Estabelecimento e ao NRE,

quando solicitado, quaisquer esclarecimentos sobre a execução da

escolarização pelas Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua

coordenação;

14. REFERÊNCIAS

ABRAMO, H. Cenas juvenis – punks e darks no espetáculo urbano. São Paulo:

Página Aberta, 1994.

ABRAMOVAX, Miriam. Escolas inovadoras: experiências bem sucedidas em

escolas públicas – Brasília: UNESCO, Ministério da Educação, 2004.

Page 382: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

ABREU, Maria C & MASSETO,Marcos Tarciso. O professor universitário em sala de aula. São Paulo. MG Editores Associados, 1990.

ALBUQUERQUE,Fábio. Tecnologia e Trabalho: veja como essa relação tem se

transformado. Disponível em: http://blog.unipe.br/pos-graduacao/tecnologia-e-trabalho-

como-essa-relacao-tem-se-transformado.

ALMEIDA, Maria Conceição Pereira de. Centro Estadual de Educação Básica

para Jovens e Adultos, a Grande Conquista, Arte & Cultura, 1999, 1ª Edição.

ARIÈS, P. A História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: Guanabara,

1978.

BELOTTI, Salua Helena Abdalla; FARIA, Moacir Alves de. Relação Professor

Aluno. Saberes da Educação.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Senado Federal.

Secretaria de Editoração e Publicações. Coordenação de Edições Técnicas. Brasília,

2016.

BRASIL. Estatuto da Juventude. 3ª Edição. Câmara dos Deputados. Série

Legislação. Brasília, 2016.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9.394.

Disponível: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf, acesso em: 16 ago. 2015.

BRASÍLIA, Ministério da Educação. FNDE. Pátio – Revista Pedagógica.

Aprendizagem para todos, Projeto Político Pedagógico.

BRASÍLIA, Consed – Conselho Nacional de Secretários da Educação. Revistas

Gestão em Rede.

Page 383: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

BRZEZINSKI, Iria. LDBEN Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São

Paulo : Cortez, 1997.

BOAS, Benigna M. de F. Villas. Avaliação Formativa: em busca do desenvolvimento

do aluno, do professor e da escola. In: VEIGA, Ilma P. A.; As Dimensões do Projeto

Político Pedagógico: novos desafios para a escola. Campinas, SP: Papirus, 2001, p.

175-212- (coleção Magistério: formação e trabalho pedagógico).

CARNEIRO, Moacir Alves. LDBEN fácil. Petrópolis, RJ : Vozes, 1998.

CARVALHO, R.E. Removendo barreiras à aprendizagem. Porto Alegre, 2000, p.17

(5ª) Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (V

CONFINTEA).Conselho Estadual de Educação – PR

CURITIBA, Revista Aprende Brasil – A revista de sua escola Positivo.

CURITIBA, Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Ensino Fundamental de

nove anos: orientações pedagógicas para os anos iniciais/autores: Angelina Maria

Gusso ...[ET AL.]/ organizadores: Arleandra Cristina Talin do Amaral, Roseli Correia

de Barros Casagrande, Viviane Chulek. – Curitiba, PR: 2010.

CURITIBA, Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Fica Comigo –

Mobilização para a Inclusão Escolar e a Valorização da Vida. Informação Técnica

da SEED, 2005.

CURITIBA, Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Superintendência da

Educação. Primeiras Reflexões para a Reformulação Curricular da Educação

Básica no Estado do Paraná. Cetepar, 2004.

DAYRELL, Juarez Tarcízio; GOMES, Nilsom Lino. A Juventude no Brasil.

Disponível em: http://scholar.google.com.br.

Page 384: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Decreto 2494/98 da Presidência da República.

Decreto 2494/98 da Presidência da República.

DELORS, J. Educação : Um tesouro a descobrir. São Paulo : Cortez ; Brasília, DF :

MEC : UNESCO, 1998.

Deliberação 011/99 – CEE.

Deliberação 014/99 – CEE.

Deliberação 09/01 – CEE.

Deliberação 06/05 – CEE.

DEMO, Pedro. A Nova LDBEN – Ranços e Avanços. Campinas, SP : Papirus, 1997.

DIAS, José Augusto. MEC. Tradução e Adaptação – Versão Brasileira – Cortez.

Brasília, 1993.

DI PIERRO; Maria Clara. Os projetos de Lei do Plano Nacional de Educação e a

Educação de Jovens e Adultos. Mimeog.

DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – Lei n.º 9394/96, São Paulo,

Editora do Brasil.

Docência Universitária - Repensando a Aula .Prof.Dr.Marcos T.Masetto. Disponível em: http://scholar.google.com.br/.

DRAIBE, Sônia Miriam; COSTA, Vera Lúcia Cabral; SILVA Pedro Luiz Barros. Nível

de Escolarização da População.

FREIRE, M. O sentido da aprendizagem. In: Paixão de aprender. Petrópolis, R.J.: Vozes, 1992.

Page 385: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 40ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação – Mito & Desafio. Uma perspectiva Construtivista.

Educação e Realidade. Porto Alegre, 1994.

Indicação 004/96 – CEE.

KRAMER, Sonia. O que é básico na escola básica? Contribuições para o debate

sobre o papel social da escola na vida social e na cultura. In: Infância e produção

cultural. KRAMER, Sonia. Leite, Maria Isabel F. Pereira. (Org) Campinas: Papirus, p.

11-24,1998.

KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os

que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000, p.40.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDBEN Nº 9394/96.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo. Cortez, 1994.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições. 11. ed. São paulo: Cortez, 2001.

MEC. Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Disponível em:

https://www.google.com.br – em: pactoensinomedio.mec.gov.br.

MEC. Novo Ensino Médio. Portal do MEC. Disponível em: https://www.google.com.br.

Em: portal.mec.gov.br.

MEC. Educação como exercício de diversidade. – Brasília : UNESCO, MEC,

ANPEd, 2005. 476 p. – (Coleção educação para todos; 6).

MEC. Juventude e Contemporaneidade. Organização: Osmar Fávero ; Marília

Pontes Spósito ; Paulo Carrano ; Regina Reys Novaes. Brasília, 2007.

Page 386: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

MEC. Ministério da Educação .Conselho Nacional de Educação . Câmara de Educação Básica . RESOLUÇÃO No 7, DE 14 DE DEZEMBRODE 2010.

MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa; CANDAU, Vera Maria. Educação Escolar e

Culturas: Construindo Caminhos.

UNICEF. Convenção Sobre os Direitos da Criança – UNICEF Brasil – Biblioteca –

convenção sobre os Direitos da Criança. Disponível em:

https://www.unicef.org/brazil/pt/resources-10120.htm

OLIVEIRA, Érika Arantes de; PASIAN, Sonia Regina; JACQUEMIN, André. A

Vivência afetiva em idosos. Disponível em: WWW.Scielo.br.

OLIVEIRA, Thelma Alves de, et al. Avaliação Institucional (Cadernos Temáticos).

Curitiba: SEED – PR, 2004.

PARANÁ. Cadernos de Expectativas da Aprendizagem. Departamento de Educação Básica- Secretaria da Educação. Curitiba:Seed/DEB- PR, 2011.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. Currículo Básico para a Escola Pública do

Estado do Paraná. Versão eletrônica. Curitiba, 2003.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras

da Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba, 2011.

PARANÁ – Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Gestão Infra

Estrutura. Guia de Gestão Escolar: Informações práticas para o dia a dia da escola

pública/ Secretaria de Estado da Educação – Curitiba: SEED, 2002.

PARANÁ. Escola Estadual João Turin-Ensino Fundamental. Regimento Escolar.

São Sebastião da Amoreira. 2008.

PARANÁ. Portal Educacional: WWW.diaadiaeducacao.pr.gov.br.

Page 387: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Coordenação de gestão Escolar. O

Papel do Pedagogo na gestão: Possibilidades de Mediação do currículo, 2009.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.

Orientação nº 003/2016 – DEB.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação -

SUED. Instrução nº 01/2017 – SUED/SEED.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação -

SUED. Instrução nº 02/2017 – SUED/SEED.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de

Desenvolvimento Educacional. Diretoria de Administração Escolar. Coordenadoria

de Documentação Escolar. Instrução nº 10/2010 – SEED/DAE/CDE.

Parecer 095/99 – CEE (Funcionamento dos Laboratórios).

Parecer 004/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.

Parecer 015/98 –Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

Resolução 03/98 – CEB.

Parâmetros Curriculares Nacionais 1º segmento do Ensino Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais 2º segmento do Ensino Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio.

PEIXOTO, Clarice. Entre o Estigma e a Compaixão e os termos classificatórios:

velho, velhote, idoso, terceira idade. Disponível em: https://books.google.com.br

RANGEL, Lucia Helena. Da Infância ao amadurecimento: uma reflexão sobre rituais

de iniciação. Disponível em: http://www.scielosp.org/scielo.php.

Page 388: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

SANTOS.C e SIDNEY S. Concepções teórico – filosóficos sobre

envelhecimento, velhice, idoso e enfermagem gerontogeriátrica. Disponível em:

scholar.google.com.br – link: www.redaly.org.

SANTOS, Sandra Carvalho dos. O Processo de Ensino – Aprendizagem e a Relação

Professor – Aluno: aplicação dos “sete princípios para a boa prática na Educação de

Ensino Superior”. Disponível em: http://scholar.com.br/scholar?hl=pt.

SAVIANI, Dermeval, Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 9. Ed.

Campinas, SP: Autores Associados, 2005.

SILVA, Eurides Brito da. A Educação Básica Pós-LDBEN.

SILVA, Luna Rodrigues Freitas. Terceira idade: nova identidade, reinvenção da

velhice ou experiência geracional? Disponível em: www.redalyc.org –

http://scholar.google.com.br

SILVA, Ormeniza Garcia da; NAVARRO,Elaine Cristina. A Relação Professor-Aluno

no Processo Ensino – Aprendizagem . Disponível em:

http://revista.univar.edu.br .

SOUZA, Paulo Nathanael Pereira de; SILVA, Eurides Brito da. Como entender e

Aplicar a Nova LDBEN. SP, Pioneira Educ., 1997. 1ª Edição.

VASCONCELLOS, Celso. Avaliação: concepção dialética libertadora do processo

de avaliação escolar. 15. Ed. São Paulo: Libertad, 2005.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Perspectivas para Reflexão em Torno do Projeto

Político Pedagógico.

VIEIRA, Luzia de Teodoro. Estudos de Recuperação. Revista da Educação.

CALDAS, Célia P.; SALDANHA, ASSUERO Luiz. Saúde do Idoso a Arte de Cuidar. 2ª Edição, Editora Interciência.

.

Page 389: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

Caderno de Atenção Básica Nº19 – Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa. Ministério da Saúde, Brasília 2010.

CAMARGO, Izabel Eri. Doença de Alzheimer. Editora AGE Ltda.Cuidar Melhor e

Evitar a Violência – Manual do Cuidador de Idoso. Secretaria Especial dos Direitos

Humanos, Brasília, 2008.

15–ANUÊNCIA DO CONSELHO ESCOLAR DO

ESTABELECIMENTO MANTIDO PELO PODER PÚBLICO

Page 390: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -
Page 391: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -

16 - Anexos

Page 392: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -
Page 393: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO TURIN ENSINO FUNDAMENTAL E ......colÉgio estadual joÃo turin ensino fundamental e profissional sÃo sebastiÃo da amoreira – paranÁ projeto polÍtico -