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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 Comunicação de alterações ao Relatório e Contas Individuais referentes ao exercício de 2009 publicado em 16 de Março de 2010 Informase das seguintes alterações incluídas no Relatório e Contas Individuais publicado na íntegra em anexo: NOTA 25 ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA – alteração aos quadros NOTA 27 TERRENOS E EDIFÍCIOS – inclusão da informação sobre o justo valor dos imóveis de uso próprio NOTA 32 ACTIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS – alteração aos quadros NOTA 42GESTÃO DOS RISCOS DE ACTIVIDADE – alteração aos quadros da análise de sensibilidade Inclusão do Relatório e Parecer do Conselho Fiscal Lisboa, 22 de Março de 2010

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008

Comunicação  de  alterações  ao  Relatório  e  Contas  Individuais referentes ao exercício de 2009 publicado em 16 de Março de 2010     Informa‐se das seguintes alterações  incluídas no Relatório e Contas  Individuais publicado na íntegra em anexo:  

• NOTA 25 ‐ ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA – alteração aos quadros 

• NOTA 27 ‐ TERRENOS E EDIFÍCIOS – inclusão da informação sobre o justo valor dos imóveis de uso próprio  

• NOTA 32 ‐ ACTIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS – alteração aos quadros  

• NOTA 42‐ GESTÃO DOS RISCOS DE ACTIVIDADE – alteração aos quadros da análise de sensibilidade 

• Inclusão do Relatório e Parecer do Conselho Fiscal                  

Lisboa, 22 de Março de 2010 

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RELATÓRIO E CONTAS

2009

BES-VIDA, COMPANHIA DE SEGUROS, S.A.

Av. Columbano Bordalo Pinheiro, n.º 75 – 11.º - 1070-061 Lisboa Registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa e NIPC 503024856

Capital Social: 250.000.000 €

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 2

Senhores Accionistas,

Nos termos da lei, o Conselho de Administração tem a honra de submeter à apreciação de V. Exas. o

Relatório de Gestão e as Contas, de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro

(IAS/IFRS) da BES-VIDA, COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. (adiante designada também por BES Vida ou

Companhia) relativos ao Exercício de 2009.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 3

1. Relatório de Gestão

1.1 Mensagem Conjunta do Presidente do Conselho

de Administração e do Presidente da Comissão

Executiva

1.2 Principais indicadores da actividade

1.3 Órgãos Sociais

1.4 Enquadramento macroeconómico

1.4.1 Situação económica internacional

1.4.2 Situação económica nacional

1.4.3 O sector segurador

1.5 A actividade da BES-Vida

1.6 Proposta de aplicação de resultados

1.7 Nota Final

1.8 Declaração a que se refere a alínea a) do nº1 do

artigo 245º do Código dos Valores Mobiliários

2. Demonstrações Financeiras e Notas às Contas

2.1 Conta de ganhos e perdas

2.2 Balanço

2.3 Demonstração de alterações no Capital Próprio

2.4 Demonstração dos fluxos de caixa

2.5 Notas explicativas às Demonstrações Financeiras

3. Certificação Legal de Contas e Relatório de

Auditoria \ Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

3.1 Certificação Legal de Contas e Relatório de

Auditoria

3.2 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

4. Anexos

1. Índice

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 4

Apesar de alguns sinais de melhoria da actividade global e de estabilização financeira verificados na

segunda metade do ano, 2009 foi ainda fortemente marcado pela queda ou desaceleração da

actividade nas principais áreas económicas, na sequência da crise financeira global iniciada em 2007.

Neste contexto difícil, a BES VIDA apresentou um volume de negócios de 1.348,7 milhões de euros, o que

correspondeu a um decréscimo de 29,2% em relação ao ano anterior. Para este montante contribuíram

os 4,7 milhões de euros realizados através da sucursal de Madrid e 63 milhões de euros que respeitam a

prémios de Resseguro Aceite.

Em Portugal, a produção da BES Vida foi de 1.280,9 milhões de euros o que permitiu manter a terceira

posição no mercado do Ramo Vida.

Mais uma vez foi particularmente relevante a produção nos PPR, em que o volume de 887,9 milhões de

euros permitiu um acréscimo de 20.8% e alcançar 28.2% de quota de mercado1, mantendo a liderança

neste segmento pelo décimo terceiro ano consecutivo. Pelo contrário nos produtos de capitalização e

sobretudo nas operações de capitalização, verificaram-se decréscimos significativos, respectivamente

de 42,9% e 98,5%, este último caso devido á quase inexistência destas operações em 2009 quando no

ano anterior se tinha verificado uma produção de 500 milhões de euros.

Os produtos de risco, com um valor de 63,7 milhões de euros, apresentaram uma evolução ligeira, de

2,8%.

Também as Provisões Matemáticas, no montante de cerca de 7.532 milhões de euros, apresentam um

acréscimo em relação a 2008 de 2,7%.

Os custos com sinistros e passivos financeiros, apesar do elevado volume de resgates proporcionados

pela conjuntura económica, verificam um decréscimo de 3,7%.Ao nível dos produtos de risco, verifica-se

uma melhoria da sinistralidade quando comparada com a produção (de 35,8% para 31,3%).

A continuada contenção dos custos operacionais permitiu verificar, mais uma vez, uma redução face ao

ano anterior (-8,9%).

No entanto, a conjuntura económica e financeira não permitiu que a Companhia apresentasse os

melhores resultados ao nível da actividade financeira, decorrente do comportamento negativo

verificado na generalidade dos mercados financeiros.

Assim, o resultado líquido da BES-Vida em 2009 é de -11,9 milhões de euros, o que representa um

decréscimo de 198% em relação ao verificado em 2008.

Contudo, o Capital Próprio atingiu os 215,1 milhões de euros, que representa um crescimento de 116,2%

face a Dezembro de 2008. Este crescimento no Capital Próprio é devido, fundamentalmente, à variação

verificada na Reserva de Reavaliação (+76,8%). Em 2009, apesar da manutenção de uma conjuntura

1.1 Mensagem Conjunta do Presidente do Conselho de Administração e do Presidente da Comissão Executiva

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 5

instável, a melhoria verificada nos mercados no final do ano, a realização de menos valias e o registo de

imparidades permitiu a melhoria verificada na Reserva.

A manutenção de um nível adequado dos Capitais Próprios e da Margem de Solvência tem sido uma

preocupação constante da Companhia, em particular num contexto económico e financeiro de grande

instabilidade dos mercados, tendo sido mantida uma comunicação regular com o Instituto de Seguros

de Portugal e a Comissão de Mercados de Valores Mobiliários. Também neste sentido é relevante a

evolução positiva verificada no Capital Próprio uma vez que tal evolução permitiu que a Companhia

ultrapassasse a situação, verificada no final do exercício anterior, de ter um valor de capital próprio

inferior a metade do capital social, sem ter de haver necessidade de intervenção dos accionistas.

Em 2010, a BES Vida continuará a desenvolver a sua actividade com o objectivo de contribuir para a

liderança do BES em soluções de protecção das famílias, em particular, consolidando a sua posição de

líder no segmento da “reforma”.

Será também o ano de regressar aos resultados positivos, para o qual em muito contribuirão, para

além do desenvolvimento da actividade, a consolidação das estruturas de funcionamento,

nomeadamente através da partilha de estruturas e processos com a BES Seguros, a continua

optimização dos recursos e o desenvolvimento da gestão de risco.

Estes factores continuarão a ser linhas de actuação indispensáveis para responder, de uma forma cada

vez mais eficiente e eficaz, às exigências actuais e futuras.

Também as vertentes associadas ao desenvolvimento sustentável e à responsabilidade social, já

iniciadas em 2009, deverão ser continuadas e aprofundadas.

As últimas palavras são de reconhecido agradecimento pelo apoio e confiança dos accionistas e

clientes, pelo profissionalismo e dedicação dos colaboradores e pela cooperação e confiança que o

Conselho Fiscal e as Autoridades de Supervisão dispensaram ao longo deste exercício.

Michel Joseph Paul Goutorbe Rui Manuel Leão Martinho

(Presidente da Comissão Executiva) (Presidente do Conselho de Administração)

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 6

(em milhares de euros, excepto nº de colaboradores)

2009 2008 2007Var.2009/

2008Var.2008/

2007Variáveis de BalançoActivo 8.064.262 7.699.814 7.602.416 4,7% 1,3%Liquidez, Investimentos e Outros Tangiveis 7.991.294 7.589.124 7.514.253 5,3% 1,0%Provisões Técnicas de Seguro Directo 2.749.187 3.275.702 3.591.406 ‐16,1% ‐8,8%Passivos por Contratos de Investimento 4.825.444 4.109.323 3.566.021 17,4% 15,2%Capital Próprio 215.143 99.501 272.854 116,2% ‐63,5%

Variáveis de Ganhos e PerdasCustos com sinistros, líquidos de resseguro ‐810.922 ‐926.236 ‐709.952 12,4% ‐30,5%Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro ‐2.061 11.140 ‐5.249 ‐118,5% 312,2%Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 520.670 302.827 158.193 71,9% 91,4%Participação nos resultados, líquida de resseguro ‐416 ‐12.579 ‐19.547 96,7% 35,6%Custos e gastos de exploração líquidos ‐78.362 ‐42.693 ‐39.106 ‐83,5% ‐9,2%Actividade Financeira Liquida 55.862   76.359   175.299   ‐26,8% ‐56,4%Rendimentos liquidos de gastos financeiros 240.175   332.178   264.915 ‐27,7% 25,4%Ganhos liquidos de activos e passivos ‐136.568   ‐270.493   ‐70.371 49,5% ‐284,4%Perdas de Imparidade ‐34.757   ‐54.458   ‐7.025 36,2% ‐675,2%Diferenças de Câmbio ‐12.988   69.132   ‐12.220 ‐118,8% 665,7%

Resultado Liquido do exercicio ‐11.932 12.170 52.218 ‐198,0% ‐76,7%

Outras VariáveisProdução Total 1.285.647 1.866.209 1.599.438 ‐31,1% 16,7%Portugal 1.280.925 1.860.339 1.563.870 ‐31,1% 19,0%

Contratos de seguros 253.657 564.137 457.763 ‐55,0% 23,2%Contratos de investimento 1.027.268 1.296.201 1.106.107 ‐20,7% 17,2%

Espanha 4.722 5.871 35.567 ‐19,6% ‐83,5%

Custos com Sinistros e Passivos Financeiros (Portugal) 1.438.458 1.493.431 912.429 ‐3,7% 63,7%Contratos de seguros 810.922 926.236 671.251 ‐12,4% 38,0%Contratos de investimento 627.536 567.196 241.178 10,6% 135,2%

Provisões Matemáticas (totalidade dos produtos) 7.531.859 7.336.540 7.141.517 2,7% 2,7%

Custos e gastos por natureza a imputar 18.517 31.790 26.288 ‐41,8% 20,9%Gastos de natureza operacional 14.851 16.300 17.126 ‐8,9% ‐4,8%Gastos de natureza financeira 9.067 9.990 9.162 ‐9,2% 9,0%

Nº de colaboradores 83 84 85 ‐1 ‐1

RáciosResultado Liquido/Capital Próprio ‐5,5% 12,2% 19,1%

Resultado Liquido/Activo ‐0,1% 0,2% 0,7%

Custos com Sinistros e Passivos Financeiros / Produção (Portugal) 112,3% 80,3% 58,3%Contratos de seguros 319,7% 164,2% 146,6%Contratos de investimento 61,1% 43,8% 21,8%

Custos e gastos por natureza a imputar / Provisões Matemáticas 0,25% 0,43% 0,37%Gastos de natureza operacional 0,20% 0,22% 0,24%Gastos de natureza financeira 0,12% 0,14% 0,13%

1.2 Indicadores

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 7

A composição actual dos Órgãos Sociais da BES

Vida, para o quadriénio 2008-2011 é a seguinte:

Conselho de Administração

Rui Manuel Leão Martinho (Presidente)

Bernard Delas (Vice-Presidente)

Pedro Guilherme Beauvillain de Brito e Cunha

Michel Joseph Paul Goutorbe

Amílcar Carlos Ferreira de Morais Pires

Nuno Manuel da Silva Ribeiro David

Dr. Michel Victor François Vilatte

Thierry Philippe Adolph Langreney

Olivier Ronan Melennec

O Conselho de Administração delega a gestão

corrente da Companhia numa Comissão

Executiva composta pelos seguintes

Administradores:

Michel Joseph Paul Goutorbe (Presidente)

Nuno Manuel da Silva Ribeiro David

Olivier Ronan Melennec

Mesa da Assembleia Geral

Luis Frederico redondo Lopes (Presidente)

Pedro Cassiano Santos (Vice-Presidente)

Nuno Miguel Matos Silva Pires Pombo (Secretário)

Conselho Fiscal

José Manuel Ruivo da Pena (Presidente)

Philippe Robin (Vogal efectivo)

José Maria Ribeiro da Cunha (Vogal efectivo)

Paulo Ribeiro da Silva (vogal suplente)

Revisores Oficiais de Contas

Ernst & Young Audit e Associados-SROC, S.A.,

representada por Ana Rosa Ribeiro Salcedas

Montes Pinto (Revisor Oficial de Contas Efectivo)

João Carlos Miguel Alves (Revisor Oficial de

Contas Suplente)

Secretário da Sociedade

Sónia Maria Ferreira Guerra Torrão

Francisco Maria Pimentel Vilhena de Carvalho

(Secretário suplente)

1.3 Órgãos Sociais

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 8

Na sequência da crise financeira global iniciada em 2007, o ano de 2009 ficou marcado pela forte queda

ou desaceleração da actividade nas principais áreas económicas. Esta evolução foi determinada,

sobretudo, por uma deterioração significativa da confiança dos agentes económicos, que se traduziu

numa quebra da procura e dos fluxos de comércio internacional na primeira metade do ano. A recessão

foi vivida num quadro de menor disponibilidade de liquidez nos mercados financeiros e, em função

disso, num ambiente de maior restrição dos critérios de financiamento da actividade económica. Como

resposta, as autoridades puseram em prática programas agressivos de estabilização financeira e de

estímulo ao crescimento, que incluíram a redução dos juros de referência para níveis próximos de zero,

a injecção massiva de liquidez no sistema financeiro (por exemplo, através da aquisição de títulos de

dívida pública e privada por parte dos bancos centrais) e, ao nível da política orçamental, estímulos

fiscais ao consumo de bens duradouros e o aumento do investimento público em infraestruturas.

Em função destes estímulos, observaram-se na segunda metade do ano e, sobretudo, no 4º trimestre,

sinais de aceleração da actividade global e de estabilização financeira, com tradução num

estreitamento gradual dos spreads nos mercados monetário e de crédito, reflectindo um recuo da

aversão ao risco e uma maior confiança dos agentes na normalização do sector financeiro.

Não obstante a forte subida do preço do petróleo em 2009 (de USD 42 para USD 77 por barril, no caso

do Brent), a aceleração da produtividade observada nas principais economias permitiu que a

recuperação do crescimento se fizesse num ambiente de inflação e taxas de juro baixas. Este facto

beneficiou os mercados accionistas, sobretudo a partir do 2º trimestre: nos Estados Unidos, os índices

Dow Jones, Nasdaq e S&P500 registaram valorizações anuais de 18.8%, 43.9% e 23.5%, respectivamente

e, na Zona Euro, os índices DAX, CAC40 e IBEX valorizaram-se, respectivamente, 23.9%, 22.3% e 29.8%.

Os elevados níveis de incerteza, quanto à evolução da actividade económica e quanto à estabilidade do

sistema financeiro, marcaram a economia dos Estados Unidos em 2009, tendo o PIB registado uma

queda significativa na primeira metade do ano.

Este quadro levou as autoridades a reagirem e, em resultado dos estímulos orçamentais e monetários,

a economia americana exibiu uma trajectória de recuperação na segunda metade do ano, registando

um crescimento anualizado de cerca de 5% no 4º trimestre. Neste contexto, o PIB caiu apenas 2.6% no

conjunto de 2009, um registo menos desfavorável do que o admitido no início do ano. O consumo

privado e o investimento registaram quedas anuais, mas com melhorias significativas no 2º semestre

(sobretudo o consumo de bens duradouros e o investimento residencial). Para a melhoria da actividade

contribuíram também decisivamente o início de um ciclo favorável no investimento em reposição de

1.4 Enquadramento macroeconómico

1.4.1. Situação económica internacional

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 9

stocks, uma estabilização mais visível do sector da habitação e o impacto da depreciação do USD na

competitividade das exportações americanas.

O compromisso das autoridades para com a estabilização económica e financeira produziu um impacto

importante na confiança dos agentes económicos, permitindo o regresso do optimismo aos mercados,

expresso numa valorização dos principais índices accionistas e num estreitamento dos spreads de

crédito. Para além da melhoria das perspectivas para a actividade, os mercados financeiros

beneficiaram ainda da expectativa de uma inflação baixa (-0.3% em 2009), associada a uma elevada

capacidade produtiva excedente (de que o desemprego, em 10% da população activa no final do ano, foi

a expressão mais visível). A manutenção de um ambiente de baixas taxas de juro daqui resultante

contribuiu para que o mercado tomasse o USD como instrumento para financiar investimentos em

activos de maior retorno, sobretudo em economias emergentes e exportadoras de commodities. Este

facto sustentou a depreciação do USD, que superou uma queda de 16% em termos efectivos, entre

Março e Dezembro.

Na Zona Euro, o 1º semestre ficou marcado por uma forte contracção da actividade (quedas de 2.4% e

de 0.2% q-o-q nos dois primeiros trimestres), prosseguindo a recessão iniciada no 2º trimestre de 2008,

com fortes recuos das exportações e do investimento, influencia da crise financeira, mais relevante no

último trimestre de 2008. A contracção da liquidez e a forte deterioração da confiança ocorridas nos

últimos meses daquele ano conduziram a um recuo generalizado da confiança e da procura que, por

sua vez, se traduziu numa forte contracção da procura externa (com impacto especialmente negativo

na Alemanha, com uma quebra esperada do PIB próxima de 5% em 2009, o pior registo desde a 2ª

Guerra Mundial). Diversas economias da Zona Euro continuaram, ainda, a sofrer os efeitos de uma

recessão no sector da habitação, a qual ampliou o ajustamento negativo da procura. No conjunto do

ano, o PIB da Zona Euro registou uma queda próxima de 4%.

Contudo, os 3º e 4º trimestres de 2009 foram já marcados por um regresso ao crescimento positivo da

actividade após cinco trimestres consecutivos de contracção. Esta melhoria do desempenho beneficiou

de uma recuperação das exportações, de um efeito favorável do investimento em reposição de stocks

(favorecendo a actividade industrial) e dos estímulos monetários e orçamentais levados a cabo pelas

autoridades. No entanto, a procura interna revelou ainda um fraco desempenho, marcado pelas

restrições ao financiamento do consumo e do investimento privados, pela deterioração das condições

do mercado de trabalho (de que se destaca a subida progressiva do desemprego até 10% da população

activa no final do ano), e por um aumento da poupança por motivo de precaução.

No plano dos preços, registou-se uma inflação média anual marginalmente superior a 0% (após 3.3%

em 2008), resultante da ausência de pressões sobre os preços do lado da procura mas também da

evolução dos preços da energia, nomeadamente da baixa do preço do petróleo face ao ano de 2008.

Neste contexto, o Banco Central Europeu prosseguiu até Maio uma trajectória de redução das taxas de

juro de referência (descidas da principal taxa de juro de referência de 50 pontos base em Janeiro e

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 10

Março e a descidas de 25 pontos base em Abril e Maio), reduzindo também, entre Janeiro e Maio, as

taxas de juro de cedência de liquidez e de depósito.

A condução de políticas orçamentais expansionistas por parte dos governos nacionais, visando

estimular a procura interna, levou a uma deterioração considerável das contas públicas, tendo o défice

orçamental da Zona Euro no seu conjunto aumentado de 2% para cerca de 6% do PIB. Destacaram-se, a

este propósito, os défices públicos da Grécia, Irlanda e Espanha, superiores a 10% do PIB. Esta evolução

traduziu-se numa deterioração do risco soberano (ampliação do diferencial das yields dos respectivos

títulos da dívida pública relativamente aos títulos alemães), que penalizou particularmente a Grécia e a

Irlanda (que sofreram downgradings dos respectivos ratings no final do ano) mas, também, as outras

economias da “periferia” da Zona Euro (Itália, Espanha, e Portugal, com os dois últimos a sofrerem

revisões em baixa no outlook para os respectivos ratings).

Reflectindo os efeitos da recessão económica global, a economia portuguesa registou, em 2009, uma

contracção do PIB de 2.7%. Este desempenho revelou-se, contudo, menos desfavorável do que o

observado nos principais parceiros de Portugal na União Europeia (registaram-se quedas do PIB de 3.7%

em Espanha, 5% na Alemanha, 2.8% em França e 4.5% no Reino Unido). Para além da menor

intensidade da recessão, Portugal foi uma das primeiras economias da EU a abandonar o ciclo de

variações negativas do PIB, logo a partir do 2º trimestre.

Este comportamento é explicado pelo facto de a procura não ter sido afectada, como em outras

economias, por efeitos negativos associados a correcções do mercado imobiliário, nem por situações de

instabilidade no sistema financeiro. Neste sentido, a recessão sofrida pela economia portuguesa em

2009 resultou, sobretudo, da quebra da procura externa, bem como de uma natural deterioração da

confiança das famílias e das empresas, com impacto negativo no consumo e, sobretudo, no

investimento. Estes dois agregados foram, também, afectados pela maior restrição sentida ao nível dos

critérios de financiamento da actividade económica, fruto de uma menor liquidez disponível nos

mercados financeiros internacionais. Assim, no conjunto de 2009, as exportações registaram uma

queda de 12.3%, após um recuo de 0.5% no ano anterior. Esta queda foi comum à generalidade dos bens

e serviços, bem como a todos os principais destinos de exportação na União Europeia. Da mesma forma

e reflectindo a contracção da procura interna, as importações caíram 10.7% no conjunto do ano, após

um crescimento de 2.1% em 2008.

A deterioração das expectativas face à evolução da procura interna e externa, os elevados níveis de

incerteza e a menor disponibilidade do crédito contribuíram para a evolução sentida no investimento,

1.4.2. Situação económica nacional

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 11

que registou uma quebra real de 12.6%. O investimento das empresas terá registado uma queda real

próxima de 15%, que não foi compensada pelo forte aumento do investimento público (de cerca de 13%),

a principal expressão dos estímulos orçamentais à actividade económica (o consumo público registou

uma subida real de 2%). O investimento das famílias em habitação acentuou a tendência de queda

observada no ano anterior, com um registo próximo de -12%.

A descida da confiança e o aumento da incerteza entre as famílias traduziu-se ainda numa quebra do

consumo privado, em cerca de 0.8%. Esta evolução ocorreu apesar de um aumento do rendimento

disponível das famílias, fruto da descida dos juros, explicando-se, em grande medida, pela atitude de

precaução adoptada pelas famílias. Assim, o ano de 2009 ficou marcado por um aumento significativo

da taxa de poupança, para um valor ligeiramente acima de 8% do rendimento disponível,

interrompendo a tendência de queda da poupança das famílias observada desde 2002. A evolução

negativa do consumo privado é explicada pela forte quebra do consumo de bens duradouros, uma vez

que as despesas em bens não duradouros registaram um crescimento marginalmente positivo. O poder

de compra das famílias beneficiou, em 2009, de uma inflação negativa uma vez que, em termos médios

anuais, a inflação caiu de 2.6% para -0.8%.

À diminuição das necessidades de financiamento do sector privado correspondeu um aumento das

necessidades de financiamento das Administrações Públicas, sobretudo em resultado dos estímulos

orçamentais à actividade económica, mas reflectindo igualmente os efeitos da fase baixa do ciclo

económico sobre as contas públicas. Neste contexto, o défice público subiu de 2.7% para 9.3% do PIB.

No sector dos seguros, o ano de 2009 foi marcado por uma contracção significativa da produção

(-5,4%), ao qual não terá sido alheia a recessão global das economias.

Esta evolução negativa do volume de prémios verificou-se nos segmentos Vida (-5,7%) e Não Vida

(-4,6%).

Com um volume total de produção de cerca de 14,5 mil milhões de euros, as estimativas1 indicam uma

manutenção da importância do sector segurador no PIB próxima dos 9%, preservando neste indicador,

um lugar de destaque entre os vários mercados da União Europeia. Para esta relativa estagnação do

índice de penetração dos seguros na economia terá contribuído a contracção verificada no PIB.

A queda verificada no segmento Vida coincidiu com uma conjuntura de aumento do rendimento

disponível das famílias e da respectiva taxa de poupança pelo que será de admitir que parte das

1 Fonte: APS

1.4.3. O sector segurador

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 12

poupanças tenham sido redireccionadas para outras aplicações. Note-se que a evolução negativa

verificada na produção foi fortemente influenciada pelo segmento dos seguros ligados a fundos de

investimento, eventualmente mais expostos à concorrência do mercado de risco, que foram os que

maior contracção registaram (-31,6%), com destaque para os seguros de capitalização (-25%) e

sobretudo para as operações de capitalização, que verificaram uma quebra superior a 96%.

Neste contexto, sobressaiu mais uma vez a expansão do PPR, com um crescimento próximo dos 28%,

reflectindo a crescente popularidade que estes produtos vêm merecendo no aforro de longo prazo e

cujas subscrições (num volume superior a 3,1 mil milhões de euros) representam já cerca de 30% da

produção seguradora do ramo Vida.

A evolução do segmento Não Vida enquadra-se numa tendência de desaceleração que decorre desde

2003, tendo-se já verificado em 2008 um decréscimo absoluto da produção, embora mais moderado. De

um modo geral, esta evolução reflecte um agravamento da performance macroeconómica, que

condiciona a massa segurável, conjugada com um crescente ambiente concorrencial neste sector, que

estimula uma saudável competição entre os operadores, mas que se reflecte também em práticas

tarifárias agressivas. Os ramos de Acidentes de Trabalho e de Automóvel, os dois maiores do segmento

Não Vida, foram especialmente afectados pela influência simultânea destes factores, caindo os

respectivos volumes de prémios 9,1% e 7,4%.

Como vem sendo hábito nos anos mais recentes, influenciados pela crescente preocupação da

população com o acesso aos cuidados de saúde, os seguros do ramo Doença destoaram deste contexto

de contracção, ainda que também eles apresentem um crescimento mais modesto do que nos anos

anteriores (3,2% vs 9% verificados em 2008).

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 13

1.5.1 Produção

O volume de negócios total da BES Vida, em 2009, ascendeu a 1.348,7 milhões de euros, o que

correspondeu a um decréscimo de 29,2% em relação ao ano anterior. Para este montante contribuíram

os 4,7 milhões de euros realizados através da sucursal de Madrid e 63 milhões de euros que respeitam a

produção de Resseguro Aceite (inclui contratos de seguros e de investimento).

A produção da BES Vida em Portugal foi de 1.280,9 milhões de euros o que, mesmo representando um

decréscimo de 31,1%, permitiu manter a terceira posição no mercado do Ramo Vida, com uma quota de

mercado2 de 12,3% (16,9% em 2008).

Para esta situação contribuíram de forma diferente os vários grupos de produtos. Nos PPR’s, com a

produção a alcançar os 887,9 milhões de euros e um acréscimo de 20.8%, a Companhia alcançou 28.2%

de quota de mercado1, mantendo a liderança neste segmento pelo décimo terceiro ano consecutivo.

Pelo contrário nos produtos de capitalização e sobretudo nas operações de capitalização, verificaram-

se decréscimos significativos, respectivamente de 42,9% e 98,5%, este último caso devido á quase

inexistência destas operações em 2009 quando no ano anterior se tinha verificado uma produção de

500 milhões de euros.

Os produtos de risco, com um valor de 63,7 milhões de euros, apresentaram uma evolução ligeira, de

2,8%.

Considerando a separação ente contratos de seguros e contratos de investimento, constata-se um

decréscimo em ambos os grupos (-55% nos contratos de seguros e -20,7% nos contratos de

investimento). No entanto, o decréscimo verificado neste último deve-se à atrás referida quebra nas

2 Fonte: ISP 

Milhares de Euros 2009 2008 2007Var.2009/

2008Var.2008/

2007

 TOTAL BES VIDA 1.348.689 1.904.115 1.614.830 ‐29,2% 17,9%PORTUGAL 1.280.925 1.860.339 1.563.870 ‐31,1% 19,0%        ‐ PPR 887.898 735.016 594.504 20,8% 23,6%        ‐ PRODUTOS DE CAPITALIZAÇÃO 321.834 563.370 387.146 ‐42,9% 45,5%        ‐ OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO 7.506 500.000 522.766 ‐98,5% ‐4,4%        ‐ PRODUTOS DE RISCO 63.686 61.953 59.454 2,8% 4,2%RESSEGURO ACEITE 63.042 37.906 15.392 66,3% 146,3%ESPANHA 4.722 5.871 35.567 ‐19,6% ‐83,5%

1.5 - A actividade da BES-VIDA

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 14

operações de capitalização face a 2008, uma vez que a evolução ao nível dos PPR foi positiva e

significativa (+110,7%).

Prémios Brutos Emitidos

De acordo com as regras contabilísticas em vigor, apenas a produção referente aos contratos de

seguros com risco significativo e aos produtos com participação nos resultados é tratada como prémios

emitidos (a referente aos Unit Linked e aos produtos sem participação nos resultados está considerada

pelo seu valor liquido em “resultados de contratos de investimento”).

Nesta componente, verificamos que os prémios brutos emitidos apresentam um decréscimo de 53,7%

relativamente ao registado a Dezembro de 2008. Há semelhança do verificado para o total da

produção, verifica-se um decréscimo acentuado nos produtos de capitalização (-55,0%), sendo aqui

acompanhada também por um decréscimo nos PPR’s (-57,4%).

Milhares de Euros 2009 2008 2007Var.2009/

2008Var.2008/

2007

PORTUGAL 1.280.925 1.860.339 1.563.870 ‐31,1% 19,0%CONTRATOS DE SEGUROS 253.657 564.137 457.763 ‐55,0% 23,2%        ‐ Rendas Vitalícias 483 344 707 40,3% ‐51,3%        ‐ Restantes Produtos Risco 63.203 61.608 58.747 2,6% 4,9%        ‐ Produtos de Capitalização 22.744 109.252 141.808 ‐79,2% ‐23,0%        ‐ PPR 167.227 392.933 256.502 ‐57,4% 53,2%CONTRATOS DE INVESTIMENTO 1.027.268 1.296.201 1.106.107 ‐20,7% 17,2%        ‐ Produtos de Capitalização 299.090 454.118 245.339 ‐34,1% 85,1%        ‐ PPR 720.671 342.083 338.002 110,7% 1,2%        ‐ Operações de Capitalização 7.506 500.000 522.766 ‐98,5% ‐4,4%ESPANHA 4.722 5.871 35.567 ‐19,6% ‐83,5%

Milhares de Euros 2009 2008 2007Var.2009/

2008Var.2008/

2007

 TOTAL BES VIDA 264.229 570.639 493.331 ‐53,7% 15,7%PORTUGAL 253.657 564.137 457.763 ‐55,0% 23,2%

 ‐ PPR 167.227 392.933 256.502 ‐57,4% 53,2% ‐ PRODUTOS DE CAPITALIZAÇÃO 22.744 109.252 141.808 ‐79,2% ‐23,0% ‐ PRODUTOS DE RISCO 63.686 61.953 59.454 2,8% 4,2%

RESSEGURO ACEITE 5.850 631 ‐ 826,5% 100,0%ESPANHA 4.722 5.871 35.567 ‐19,6% ‐83,5%

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 15

1.5.2 Provisões Técnicas

As provisões técnicas, considerando os produtos de contratos de seguros e os produtos sem

participação nos resultados, apresentam um decréscimo de 16,1% relativamente ao ano anterior, devido

à evolução da provisão matemática.

Contudo, considerando a totalidade dos produtos (contratos de seguros, Unit Linked e produtos com e

sem participação nos resultados) as Provisões Matemáticas, no montante de cerca de 7.532 milhões de

euros, apresentam um acréscimo em relação a 2008 de 2,7%. Este crescimento foi influenciado

negativamente pelo vencimento de OCA’s no valor de 220 milhões de euros.

A evolução das provisões matemáticas é particularmente relevante no segmento dos PPR, onde se

verificou uma taxa de crescimento de 11,6% face ao ano anterior. A quota de mercado detida pela BES

Vida, no final de 2009, atingiu os 27,6% (28,4% em 2008) o que permitiu manter a liderança de mercado

neste tipo de produtos.

1.5.3 Actividade Financeira

A actividade financeira continuou em 2009 sob forte pressão, atendendo às perturbações sentidas nos

mercados financeiros.

Mesmo neste contexto, a Companhia continuou a privilegiar uma carteira de activos diversificada,

mantendo presentes na gestão da sua carteira níveis de liquidez, segurança e rendibilidade de forma a

garantir a cobertura das responsabilidades assumidas a médio e longo prazo.

Milhares de Euros 2009 2008 2007Var.2009/

2008Var.2008/

2007

Provisões técnicas  2.749.187 3.275.702 3.591.406 ‐16,1% ‐8,8%Provisão para prémios não adquiridos 2.613 2.606 2.597 0,3% 0,4%Provisão matemática 2.706.414 3.227.216 3.528.784 ‐16,1% ‐8,5%Provisão para sinistros 34.364 37.519 35.144 ‐8,4% 6,8%Provisão para participação nos resultados 2.916 7.541 12.921 ‐61,3% ‐41,6%Provisão para compromissos de taxa 2.880 820 ‐ 251,4% ‐100,0%Provisão para estabilização de carteira ‐ ‐ 11.960 0,0% ‐100,0%

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 16

Nas rubricas do activo referentes à liquidez, investimentos e outros activos tangíveis, verificou-se um

crescimento de 5,3%, na sua globalidade, face a 2008.

Apesar de uma melhoria verificada no registo de imparidades, o decréscimo verificado nas diferenças

de câmbio e nos rendimentos líquidos de gastos financeiros conduziu a um decréscimo na actividade

financeira líquida de 26,8% relativamente ao ano anterior.

Milhares de Euros 2009 2008 2007Var.2009/

2008Var.2008/

2007

Liquidez, Investimentos e Outros Tangiveis 7.991.293 7.589.124 7.514.253 5,3% 1,0%

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 40.770 223.265 255.181 ‐81,7% ‐12,5%

Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 9 9 9 0,0% 0,0%

Activos financeiros detidos para negociação 30.574 84.170 12.962 ‐63,7% 549,4%

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

4.426.147 4.268.302 3.739.883 3,7% 14,1%

Activos disponíveis para venda 3.374.647 2.799.050 3.255.709 20,6% ‐14,0%

Empréstimos e contas a receber 37.606 138.329 99.891 ‐72,8% 38,5%

Investimentos a deter até à maturidade ‐ ‐ 81.034 0,0% ‐100,0%

Terrenos e edíficios 79.499 73.667 66.854 7,9% 10,2%

Outros activos tangiveis 2.042 2.332 2.730 ‐12,4% ‐14,6%

Milhares de euros  2009  2008  2007    Var.2009/2008  Var.2008/2007

Actividade Financeira Liquida 55.862   76.359   175.299   ‐26,8%  ‐56,4%Rendimentos liquidos de gastos financeiros  240.175   332.178   264.915 ‐27,7%  25,4%Ganhos liquidos de activos e passivos  ‐136.568   ‐270.493   ‐70.371 49,5%  ‐284,4%Perdas de Imparidade  ‐34.757   ‐54.458   ‐7.025 36,2%  ‐675,2%Diferenças de Câmbio  ‐12.988   69.132   ‐12.220 ‐118,8%  665,7%

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 17

1.5.4 Custos e Gastos de Exploração

Os custos de exploração líquidos apresentam um crescimento de 83,5%, onde se destaca a evolução dos

custos de aquisição, nomeadamente nas evoluções dos diferentes tipos de comissão.

O crescimento verificado nas comissões de subscrição deve-se à evolução da produção verificada nos

PPR, ao aumento do encargo de subscrição médio e á alteração no protocolo de comercialização com a

rede de distribuição bancária, passando a existir uma comissão, nomeadamente nos seguros de risco

associados ao crédito à habitação, que não havia em 2008

As comissões financeiras (associadas à gestão de produtos) apresentam um crescimento significativo

principalmente devido à performance positiva da relação entre os activos e os passivos decorrente da

valorização ao justo valor dos mercados.

A redução verificada nas comissões de resgate sofreu a influência da alteração legislativa (Decreto-Lei

nº 125/2009 de 22 de Maio) que reduz os encargos a cobrar pelas seguradoras na transferência para

congénere (0,5% nos produtos com garantia de capital e rendimento e sem encargo nos produtos sem

garantia de capital ou rendimento)

Milhares de euros 2009 2008 2007Var.2009/

2008Var.2008/2007

CUSTOS DE EXPLORAÇÃO LIQUIDOS 78.361 42.692 39.106 83,5% 9,2%Custos de aquisição 75.084 39.575 37.942 89,7% 4,3%Comissões de resgate 917 979 ‐815 ‐6,3% 220,1%Comissões de subscrição 19.225 9.126 10.557 110,7% ‐13,6%Comissões financeiras 43.418 20.431 18.280 112,5% 11,8%Outros 4.181 660 140 533,7% 370,0%Custos imputados à função aquisição  7.343 8.378 9.780 ‐12,4% ‐14,3%

Custos de aquisição diferidos (variação) ‐ ‐ 1 ‐ ‐

Gastos administrativos 5.695 5.934 5.361 ‐4,0% 10,7%

Custos imputados à função administrativa  5.695 5.934 5.361 ‐4,0% 10,7%

Comissões e participação nos resultados de resseguro ‐2.418 ‐2.816 ‐4.197 14,1% 32,9%

Comissões de resseguros cedido ‐11 ‐225 ‐252 95,1% 10,8%Participação nos resultados de resseguro ‐2.407 ‐2.591 ‐3.945 7,1% 34,3%

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 18

1.5.5 Custos com sinistros e benefícios pagos nos contratos de investimento

Os custos com Sinistros líquidos de resseguro relativos aos contratos de seguros com risco e produtos

com participação nos resultados verificaram um decréscimo comparativamente a 2008 (-12,4%).

Tal evolução é fortemente influenciada pela evolução no seguro directo (-12,7%) uma vez que a

componente de resseguro cedido é pouco significativa.

Por outro lado, se considerarmos a totalidade dos custos com sinistros e passivos financeiros, verifica-

se um decréscimo de 3,7%, influenciado pelo crescimento de 10,6% no segmento dos contratos de

investimento.

Analisando a evolução da sinistralidade pelos diferentes grupos de produtos, constatamos uma redução

nos segmentos do Risco e Capitalização e um aumento no segmento dos PPR.

Milhares de Euros 2009 2008 2007Var.2009/2008

Var.2008/2007

CUSTOS COM SINISTROS 810.922 926.236 709.952 ‐12,4% 30,5%Custos directos com sinistros 811.201 929.702 711.171 ‐12,7% 30,7%Prestações 814.356 927.328 703.062 ‐12,2% 31,9%Variação da provisão para sinistros ‐3.155 2.374 8.109 ‐232,9% ‐70,7%

Custos imputados à função sinistros  1.140 1.207 1.262 ‐5,5% ‐4,3%

de Resseguro Cedido ‐1.419 ‐4.674 ‐2.481 69,6% ‐88,3%Montantes pagos ‐2.821 ‐3.582 ‐2.198 21,2% ‐62,9%Variação da provisão para sinistros 1.402 ‐1.092 ‐283 228,4% ‐285,7%

Milhares de Euros 2009 2008 2007Var.2009/

2008Var.2008/

2007Custos com Sinistros e Passivos Financeiros 1.438.458 1.493.431 912.429 ‐3,7% 63,7%CONTRATOS DE SEGUROS 810.922 926.236 671.251 ‐12,4% 38,0%CONTRATOS DE INVESTIMENTO 627.536 567.196 241.178 10,6% 135,2%

Milhares de Euros 2009 2008 2007Var.2009/

2008Var.2008/

2007

Custos com Sinistros e Passivos Financeiros 1.438.458 1.493.431 912.429 ‐3,7% 63,7%

        ‐ PPR 620.365 559.818 313.279 10,8% 78,7%        ‐ PRODUTOS DE CAPITALIZAÇÃO 575.607 584.017 413.977 ‐1,4% 41,1%        ‐ OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO 222.537 327.416 168.363 ‐32,0% 94,5%        ‐ PRODUTOS DE RISCO 19.949 22.181 16.810 ‐10,1% 32,0%

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 19

Contudo, as taxas de sinistralidade (quando medidos os custos com sinistros e passivos financeiros em

relação à produção) apresentam evoluções favoráveis nos produtos de risco (de 35,8% para 31,3%) e nos

PPR (de 76,2% para 69,9%). Pelo contrário, na Capitalização verificou-se um agravamento das taxas de

sinistralidade, devido ao maior volume de resgates quando comparado com a produção e ao

vencimento de operações de capitalização face a uma produção quase inexistente.

1.5.6 Gastos Gerais por natureza

Mantendo uma política de rigor e controlo nos custos, os custos e gastos por natureza a imputar

apresentam um decréscimo de 41,8%. Esta evolução favorável verifica-se tanto nos gastos de natureza

financeira (-9,2%) como nos gastos de natureza operacional (-8,9%), onde ganha especial relevância a

diminuição verificada nas rubricas de Gastos com Pessoal e Fornecimentos e Serviços Externos.

Taxa de Sinistralidade (Custos com sinistros e Passivos financeiros/Produção) 

2009 2008 2007

Custos com Sinistros e Passivos Financeiros 112,3% 80,3% 58,3%        ‐ PPR 69,9% 76,2% 52,7%        ‐ PRODUTOS DE CAPITALIZAÇÃO 178,9% 103,7% 106,9%        ‐ OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO 2960,2% 65,5% 32,2%        ‐ PRODUTOS DE RISCO 31,3% 35,8% 28,3%

Milhares de Euros 2009 2008 2007Var.2009/

2008Var.2008/

2007CUSTOS E GASTOS POR NATUREZA A IMPUTAR 18.517 31.790 26.288 ‐41,8% 20,9%

GASTOS DE NATUREZA OPERACIONAL 14.851 16.300 17.126 ‐8,9% ‐4,8%Gastos com pessoal 6.530 7.005 6.514 ‐6,8% 7,5%Fornecimentos e serviços externos 6.377 6.953 8.379 ‐8,3% ‐17,0%Impostos e taxas 781 992 857 ‐21,2% 15,8%Depreciações e amortizações do exercicio 1.162 1.350 1.376 ‐13,9% ‐1,9%

GASTOS DE NATUREZA FINANCEIRA 9.067 9.990 9.162 ‐9,2% 9,0%Juros suportados 4.048 6.636 5.942 ‐39,0% 11,7%Comissões 5.018 3.354 3.220 49,6% 4,2%

Outros ‐5.400 5.500 ‐ ‐198,2% 100,0%

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 20

Esta evolução favorável também se verifica quando comparamos os custos e gastos por natureza a

imputar (operacionais e de natureza financeira) com a totalidade das provisões matemáticas, como se

pode constatar no quadro seguinte:

1.5.7 Recursos Humanos

Em 31 de Dezembro de 2009, a BES Vida tinha 83 colaboradores no seu quadro de pessoal (menos 1 que

em 2008), dos quais 79 como efectivos.

Os colaboradores do quadro efectivo apresentam uma média de idades de 40 anos (distribuição por

escalão etário conforme quadro anexo) e mais de 60% destes tem formação e frequência académica de

nível universitário.

2009 2008 2007

Custos e gastos por natureza a imputar / Provisões Matemáticas

0,25% 0,43% 0,37%

Gastos de natureza operacional 0,20% 0,22% 0,24%Gastos de natureza financeira 0,12% 0,14% 0,13%

0

5

10

15

20

25

Colaboradores por faixa etária

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 21

1.5.8 Resultado do Exercício e Capital Próprio

O resultado líquido da BES Vida apresentou-se negativo em 11,9 milhões de euros, o que representa um

decréscimo de 198% em relação ao verificado em 2008.

O Capital Próprio atinge os 215,1 milhões de euros, que representa um crescimento de 116,2% face a

Dezembro de 2008. Este crescimento no Capital Próprio é devido, fundamentalmente, à variação

verificada na Reserva de Reavaliação (+76,8%). Recorde-se que em 2008, em resultado da queda

registada nos mercados financeiros, com impactos nas carteiras de obrigações e acções, a Reserva de

Reavaliação apresentava-se negativa em 222 milhões de euros. Em 2009, apesar da manutenção de

uma conjuntura instável, a melhoria verificada nos mercados, a realização de menos valias e o registo

de imparidades permitiu a melhoria verificada.

A manutenção de um nível adequado dos Capitais Próprios e da Margem de Solvência tem sido uma

preocupação constante da Companhia e é algo que tem sido acompanhado de forma muito concreta e

permanente, em particular num contexto económico e financeiro de grande instabilidade dos

mercados, tendo sido mantida uma comunicação regular com o Instituto de Seguros de Portugal e a

Comissão de Mercados de Valores Mobiliários. Também neste sentido é relevante a evolução positiva

verificada no Capital Próprio uma vez que tal evolução permitiu que a Companhia ultrapassasse a

situação, verificada no final do exercício anterior, de ter um valor de capital próprio inferior a metade

do capital social, sem ter de haver necessidade de intervenção dos accionistas.

Milhares de Euros 2009 2008 2007Var.2009/

2008Var.2008/

2007

CAPITAL PRÓPRIO 215.143 99.501 272.854 116,2% ‐63,5%

Capital 250.000 250.000 250.000 0,0% 0,0%

Reservas de reavaliação ‐51.398 ‐221.971 ‐38.856 76,8% ‐471,3%

Reserva por impostos diferidos 11.890 54.890 10.297 ‐78,3% 433,1%

Outras reservas 16.583 27.825 22.387 ‐40,4% 24,3%

Resultados transitados ‐ ‐23.412 ‐23.192 100,0% ‐0,9%

Resultado do exercício ‐11.932 12.170 52.218 ‐198,0% ‐76,7%

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 22

1.5.9 Margem de Solvência

* Estimativa

** Para efeitos de comparabilidade, o exercício de 2007 foi recalculado de acordo com as regras aplicáveis a

partir de 2008

Influenciada pela evolução favorável do Capital Próprio, também a Margem de solvência evoluiu

positivamente, apresentando um rácio de cobertura estimado de 175,6%.

1.5.10 Síntese e perspectivas

Apesar de 2009 ser um ano fortemente afectado pela crise económica e financeira, com os respectivos

impactos no desenvolvimento do negócio e da actividade da Companhia, a BES Vida conseguiu manter

a liderança na “reforma” (13º ano consecutivo), com uma boa performance da rede comercial na

colocação de PPR.

Por outro lado, manteve a dinâmica de inovação e adequação da oferta, como é exemplo o lançamento

do “Plano Protecção Activa”, produto inovador com o objectivo de incentivar a poupança programada,

protegendo a programação do risco de Incapacidade ou Desemprego Involuntário, complementarmente

a um seguro de vida.

Paralelamente e tal como previsto, em 2009 a BES Vida procedeu à adaptação das suas estruturas de

funcionamento, nomeadamente através do reforço das sinergias com a BES Seguros iniciada no ano

anterior, com a criação de áreas partilhadas e equipas multidisciplinares.

Ainda no final do ano, a Companhia, dando cumprimento à legislação da Conduta de Mercado, nomeou

o seu Provedor do Cliente, tendo procedido à sua divulgação quer internamente, quer junto dos seus

canais de distribuição. É nossa expectativa, que com esta iniciativa, seja possível contribuir para uma

maior transparência e confiança do processo de reclamações apresentadas pelos nossos clientes,

permitindo o seu acesso, cumpridos os requisitos necessários, a uma opinião emitida por uma entidade

isenta, imparcial e com uma vasta experiência no sector dos seguros

2009 (*) 2008 2007(**)Var.2009/2008

Var.2008/2007

Margem de Solvência 0,0% 0,0%

Margem de Solvência disponível 324.470 206.305 294.153 57,3% ‐29,9%

Margem de Solvência exigida 184.764 186.249 202.023 ‐0,8% ‐7,8%

Excesso/(insuficiência) 139.706 20.056 92.130 596,6% ‐78,2%

% de cobertura 175,6% 110,8% 145,6% 58,5% ‐23,9%

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 23

O ano de 2010 trará novos desafios à BES Vida mas a mesma ambição e determinação em prosseguir o

desenvolvimento da sua actividade com o objectivo de contribuir para a liderança do BES em soluções

de protecção das famílias, em particular, consolidando a sua posição de líder no segmento da

“reforma”.

Será também o ano de regressar aos resultados positivos, para o qual em muito contribuirão, para

além do desenvolvimento da actividade, a consolidação das estruturas de funcionamento,

nomeadamente através da partilha de estruturas e processos com a BES Seguros, a optimização dos

recursos e o desenvolvimento da gestão de risco.

Estes factores continuarão a ser linhas de actuação indispensáveis para responder, de uma forma cada

vez mais eficiente e eficaz, às exigências actuais e futuras.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 24

 

 

O resultado líquido do exercício de 2009 foi de - 11 931 724 euros.

Nos termos da alínea b) do artigo 376º do Código das Sociedades Comerciais, propõe-se que este

resultado negativo transite para a conta de resultados transitados.

 

 

 

 

O conteúdo do presente relatório obedece às exigências normativas aplicáveis, sendo a sua elaboração

da responsabilidade do Conselho de Administração da BES-Vida, Companhia de Seguros, SA.

O Conselho de Administração deseja expressar o seu reconhecimento pelo apoio e confiança dos

accionistas e clientes, bem como pelo esforço, dedicação e profissionalismo demonstrados pelos

colaboradores da Companhia.

Desejamos expressar também o nosso reconhecimento à imprescindível colaboração prestada pelo

Grupo Crédit Agrícole, Banco Espírito Santo, Banco Espírito Santo dos Açores e Banco BEST.

Registamos igualmente, com elevado apreço, a acção do Conselho Fiscal e agradecemos a colaboração

prestada pelo Instituto de Seguros de Portugal, pela Associação Portuguesa de Seguradores e pela

Comissão de Mercado de Valores Mobiliários nos vários domínios das suas áreas de competência.

Lisboa, 26 de Fevereiro de 2010

 

  

1.7 - Nota final

1.6 Proposta de aplicação de resultados

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 25

Dispõe a alínea a) do nº1 do artigo 245º do Código de Valores Mobiliários que cada uma das pessoas

responsáveis dos emitentes deve fazer um conjunto de declarações aí previstas. No caso da BES-Vida

foi adoptada uma declaração uniforme, com o seguinte teor:

Declaro, nos termos e para os efeitos previstos na alínea c) do nº 1 do artigo 245º do Código de Valores

Mobiliários que, tanto quanto é do meu conhecimento, o relatório de gestão, as demonstrações financeiras e

demais documentos de prestação de contas da BES-VIDA, Companhia de Seguros, S.A., todos relativos ao

exercício de 2009, foram elaborados em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma

imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados daquela

sociedade, e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição

daquela sociedade, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.

A declaração independente com aquele texto foi subscrita apenas pelos titulares do órgão de

administração, pois só se considerou que estão compreendidos no conceito “responsáveis do emitente”

os titulares deste órgão. Nos termos da referida disposição legal, faz-se a indicação nominativa das

pessoas subscritoras e das suas funções:

Nome Função

Rui Manuel Leão Martinho Presidente do Conselho de Administração

Bernard Delas Vice-presidente do Conselho de Administração

Pedro Guilherme Beauvillain de Brito e Cunha Vogal do Conselho de Administração

Michel Joseph Paul Goutorbe Vogal do Conselho de Administração

Amílcar Carlos Ferreira de Morais Pires Vogal do Conselho de Administração

Nuno Manuel da Silva Ribeiro David Vogal do Conselho de Administração

Michel Victor François Vilatte Vogal do Conselho de Administração

Thierry Philippe Adolph Langreney Vogal do Conselho de Administração

Olivier Ronan Melennec Vogal do Conselho de Administração

1.8 Declaração a que se refere a alínea a) do nº1 do artigo 245º do Código dos Valores Mobiliários

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 26

2. Demonstrações

Financeiras e Notas às Contas

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 27

Valores em euros

Conta de Ganhos e Perdas

5 Prémios adquiridos líquidos de resseguro 259.286.242 - 259.286.242 562.154.692Prémios brutos emitidos 264.229.305 - 264.229.305 570.639.210Prémios de resseguro cedido (4.935.865) - (4.935.865) (8.475.190)Provisão para prémios não adquiridos (variação) (7.198) - (7.198) (9.328)

6Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços

37.309.788 - 37.309.788 27.833.601

7 Custos com sinistros, líquidos de resseguro (810.922.424) - (810.922.424) (926.235.756)Montantes pagos (812.675.248) - (812.675.248) (924.953.714)Montantes brutos (815.495.979) - (815.495.979) (928.535.329)Parte dos resseguradores 2.820.731 - 2.820.731 3.581.615Provisão para sinistros (variação) 1.752.824 - 1.752.824 (1.282.042)Montante bruto 3.154.999 - 3.154.999 (2.374.017)Parte dos resseguradores (1.402.175) - (1.402.175) 1.091.975

8 Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro (2.060.533) - (2.060.533) 11.140.3759 Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 520.669.915 - 520.669.915 302.827.397

Montante bruto 520.681.383 - 520.681.383 302.830.895Parte dos resseguradores (11.468) - (11.468) (3.498)

10 Participação nos resultados, líquida de resseguro (416.235) - (416.235) (12.579.093)11 Custos e gastos de exploração líquidos (78.361.865) - (78.361.865) (42.692.814)

Custos de aquisição (75.084.199) - (75.084.199) (39.575.026)Custos de aquisição diferidos (variação) (384) - (384) (397)Gastos administrativos (5.695.233) - (5.695.233) (5.933.784)Comissões e participação nos resultados de resseguro 2.417.951 - 2.417.951 2.816.393

12 Rendimentos 244.077.776 436.177 244.513.953 348.448.237De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 119.112.688 542.535 119.655.223 155.482.542Outros 124.965.088 (106.358) 124.858.730 192.965.695

13 Gastos financeiros (1.982.504) (2.356.774) (4.339.278) (16.270.416)Outros (1.982.504) (2.356.774) (4.339.278) (16.270.416)

16 Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas (31.850.465) - (31.850.465) (64.794.969)De activos disponíveis para venda (5.268.662) - (5.268.662) (22.768.653)De investimentos a deter até à maturidade - - - 13.770De passivos financeiros valorizados a custo amortizado (26.581.803) - (26.581.803) (42.040.086)

17 Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas (104.176.664) (13.593) (104.190.257) (206.947.683)Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação 9.654.973 19.120 9.674.093 12.970.942Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

(113.831.637) (32.713) (113.864.350) (219.918.625)

18 Diferenças de câmbio (12.988.175) - (12.988.175) 69.132.076

19Ganhos líquidos de activos não financeiros que não estejam classificados como activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas

(527.220) - (527.220) 1.249.171

20 Perdas de imparidade (líquidas reversão) (34.756.810) - (34.756.810) (54.457.770)De activos disponíveis para venda (34.756.810) - (34.756.810) (54.457.770)Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro (234.361) - (234.361) 38.336

39 Outras provisões (variação) - (315.582) (315.582) 4.587.02121 Outros rendimentos/gastos - 1.415.473 1.415.473 3.766.796

RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS (16.933.536) (834.298) (17.767.834) 7.199.20232 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes - (27.589) (27.589) (32.599)32 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos - 5.863.699 5.863.699 5.002.983

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO - - (11.931.724) 12.169.585

Resultado por acção básico -0,24 0,24

Notasdo

Anexo

Dezembro 2009Dezembro 2008Técnica

VidaNão Técnica Total

BES-VIDA, COMPANHIA DE SEGUROS, S A

CONTA DE GANHOS E PERDASEM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

2.1 – Conta de Ganhos e Perdas

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 28

Valores em euros

Balanço

ACTIVO22 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 40.769.536 - 40.769.536 223.264.597

Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 9.000 - 9.000 9.00023 Activos financeiros detidos para negociação 30.573.633 - 30.573.633 84.170.403

24Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

4.426.147.246 - 4.426.147.246 4.268.301.614

25 Activos disponíveis para venda 3.455.545.207 (80.897.756) 3.374.647.451 2.799.050.20826 Empréstimos e contas a receber 37.605.914 - 37.605.914 138.328.951

Outros depósitos 37.408.592 - 37.408.592 138.026.498 Empréstimos concedidos 168.963 - 168.963 193.154 Outros 28.359 - 28.359 109.299

27 Terrenos e edíficios 79.902.465 (403.830) 79.498.635 73.667.150 Terrenos e edíficios de uso próprio 8.743.326 (403.830) 8.339.496 8.471.337 Terrenos e edifícios de rendimento 71.159.139 - 71.159.139 65.195.813

28 Outros activos tangíveis 7.776.825 (5.734.437) 2.042.388 2.332.27929 Outros activos intangíveis 8.402.609 (8.061.081) 341.528 744.54530 Provisões técnicas de resseguro cedido 4.394.526 - 4.394.526 6.142.557

Provisão matemática do ramo vida 139.275 - 139.275 150.743Provisão para sinistros 2.055.703 - 2.055.703 3.457.877Provisão para participação nos resultados 2.199.548 - 2.199.548 2.533.937

15 Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 568.646 - 568.646 562.68231 Outros devedores por operações de seguros e outras operações 15.884.838 (55.340) 15.829.498 14.001.871

Contas a receber por operações de seguro directo 5.498.252 (55.340) 5.442.912 5.394.072Contas a receber por outras operações de resseguro 926.021 - 926.021 297.573Contas a receber por outras operações 9.460.565 - 9.460.565 8.310.226

32 Activos por impostos 47.130.150 - 47.130.150 83.868.585 Activos por impostos correntes 13.448.838 - 13.448.838 14.431.664 Activos por impostos diferidos 33.681.312 - 33.681.312 69.436.921

33 Acréscimos e diferimentos 4.704.001 - 4.704.001 5.369.339 TOTAL ACTIVO 8.159.414.596 (95.152.444) 8.064.262.152 7.699.813.781

Notasdo

Anexo

Dezembro 2009

Dezembro 2008Valor bruto

Imparidade, depreciações /

amortizações ou ajustamentos

Valor Líquido

BES-VIDA, COMPANHIA DE SEGUROS, S A

ACTIVOEM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

2.2 – Balanço

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 29

Valores em euros

Notasdo

AnexoBalanço Dezembro 2009 Dezembro 2008

PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO PASSIVO

30 Provisões técnicas 2.749.187.179 3.275.701.552Provisão para prémios não adquiridos 2.613.317 2.606.121Provisão matemática do ramo vida 2.706.414.419 3.227.216.196

De vida 34.363.509 37.518.508Provisão para participação nos resultados 2.915.674 7.541.000Provisão para compromissos de taxa 2.880.260 819.727

35Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento 4.825.444.113 4.109.323.359

36 Outros passivos financeiros 204.253.020 157.080.435Passivos subordinados 100.119.562 100.223.826Depósitos recebidos de resseguradores 255.896 241.710Outros 103.877.562 56.614.899

37 Outros credores por operações de seguros e outras operações 48.260.238 23.670.349Contas a pagar por operações de seguro directo 47.212.967 19.204.667Contas a pagar por outras operações de resseguro 593.345 2.338.360Contas a pagar por outras operações 453.926 2.127.322

32 Passivos por impostos 1.725.679 8.901.952 Passivos por impostos correntes 1.725.679 8.901.952

38 Acréscimos e diferimentos 4.765.681 5.067.41039 Outras Provisões 15.483.198 20.567.616

TOTAL PASSIVO 7.849.119.108 7.600.312.67340 CAPITAL PRÓPRIO

Capital 250.000.000 250.000.000Reservas de reavaliação (51.397.891) (221.971.336)

Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros (49.646.168) (210.603.243)De diferenças de câmbio de activos financeiros (1.751.723) (11.368.094)

Reserva por impostos 11.890.030 54.889.815Outras reservas 16.582.629 27.825.346Resultados transitados - (23.412.302)Resultado do exercício (11.931.724) 12.169.585TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 215.143.044 99.501.108TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO 8.064.262.152 7.699.813.781

BES-VIDA, COMPANHIA DE SEGUROS, S A

PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIOEM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

BES-VIDA, COMPANHIA DE SEGUROS, S A

PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIOEM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 30

Reserva de reavaliação

Por ajustamento

s no justo valor de activos

financeiros disponiveis para venda

Reserva Leg al

Outras reservas

Balanço a 31 de Dezembro de 2007 250.000.000 (38.855.569) 10.296.717 22.212.699 174.341 (23.192.120) 52.218.124 272.854.192 Ganhos liquidos por ajustamento no justo valor de activos financeiros disponiveis para venda - (152.162.866) - - - - - (152.162.866)Ganhos liquidos por diferenças por taxa de cambio de activos financeiros disponíveis para venda - (5.511.967) - - - - - (5.511.967)Ajustamento por reconhecimento de impostos diferidos e correntes - - 44.593.098 - - - - 44.593.098 Aumentos de reservas por aplicação de resultados - - - 5.438.306 - (220.182) (5.218.124) - Distribuição de lucros/prejuízos - - - - - - (47.000.000) (47.000.000)Outros ganhos/perdas reconhecidos directamente no capital - (25.440.934) - - - - - (25.440.934)Total da variação do capital próprio - (183.115.767) 44.593.098 5.438.306 - (220.182) (52.218.124) (185.522.669)Resultado líquido do período - - - - - - 12.169.585 12.169.585 Balanço a 31 de Dezembro de 2008 250.000.000 (221.971.336) 54.889.815 27.651.005 174.341 (23.412.302) 12.169.585 99.501.108 Ganhos liquidos por ajustamento no justo valor de activos financeiros disponiveis para venda - 163.074.751 - - - - - 163.074.751 Ganhos liquidos por diferenças por taxa de cambio de activos financeiros disponíveis para venda - 9.616.371 - - - - - 9.616.371 Ajustamento por reconhecimento de impostos diferidos e correntes - - (42.999.785) - - - - (42.999.785)Aumentos de reservas por aplicação de resultados - - - (11.242.717) - 23.412.302 (12.169.585) - Distribuição de lucros/prejuízos - - - - - - - - Outros ganhos/perdas reconhecidos directamente no capital - (2.117.677) - - - - - (2.117.677)Total da variação do capital próprio - 170.573.445 (42.999.785) (11.242.717) - 23.412.302 (12.169.585) 127.573.660 Resultado líquido do período - - - - - - (11.931.724) (11.931.724)Balanço a 31 de Dezembro de 2009 250.000.000 (51.397.891) 11.890.030 16.408.288 174.341 - (11.931.724) 215.143.044

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Total de Capital Próprio

BES - VIDA, COMPANHIA DE SEGUROS, S.A.

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO DOS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 DE 31 DEZEMBRO E DE 2008

As Notas explicativas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras

Capital

Reservas por impostos

diferidos e correntes

Outras reservas

Resultados transitados

Resultados do exercício

2009 2008

(11.931.724) 12.169.585

172.691.122 (157.674.833)

(42.999.785) 44.593.098

(2.117.677) (25.440.934)

115.641.936 (126.353.084)

DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL DE 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E DE 2008

BES-VIDA, COMPANHIA DE SEGUROS, S.A.

Total do rendimento integ ral

Resultado líquido do exercício

Variação dos impostos correntes e diferidos

Outros ganhos/(perdas) reconhecidos directamente em capitais próprios

Variação do justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

2.3 – Demonstração das alterações no Capital Próprio

2.4 – Demonstração do Rendimento Integral

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 31

2009 2008

FLUXOS DE ACTIVIDADE OPERACIONAL

RecebimentosOperações de Seguro 251.579.805 554.120.053Operações de Resseguro 67.609.397 1.530.569Operações com contratos de investimento 999.698.129 1.296.965.570Outras Actividades Operacionais - 122

PagamentosOperações de Seguro (814.413.375) (894.451.897)Operações de Resseguro (20.307.525) (2.032.954)Operações com contratos de investimento (588.960.058) (533.411.218)Comissões (41.343.539) (31.630.456)Participação de Resultados (5.041.561) (15.161.939)Outras Actividades Operacionais (91.693) (90.397)

Pagamentos ao Pessoal (5.524.947) (5.228.716)Pagamentos a Fornecedores (14.171.992) (5.330.038)Outros pagamentos e recebimentos 1.899.036 (7.968.295)

Impostos e Taxas (20.099.296) (9.660.196)Impostos sobre o rendimento (13.148) 3.911.511

Fluxos de Actividade Operacionais (1) (189.180.767) 351.561.719

FLUXOS DE ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO

RecebimentosAlienação de Investimentos 18.688.967.941 49.719.338.401Dividendos 7.416.023 19.624.977Juros 225.346.338 119.145.695Outros Rendimentos 2.521.241 2.953.070

Pagamentos -Aquisição de Investimentos (18.910.781.725) (50.197.624.848)Aquisição de Imobilizado (336.622) (693.037)Despesas de gestão, manutenção e outras (2.300.642) (2.595.858)

Fluxos de Actividade de Investimento (2) 10.832.554 (339.851.600)

FLUXOS DE ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO

RecebimentosEmpréstimos Subordinados - 10.000.000

PagamentosLiquidação de Empréstimos Subordinados - -Dividendos - (47.000.000)Juros sobre Empréstimos (4.146.848) (6.626.601)Contrato de Locação Financeira - -Liquidação de Outros Empréstimos - -

Fluxos de Actividade de Financiamento (3) (4.146.848) (43.626.601)VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (4 ) = (1) + (2) + (3) (182.495.061) (31.916.482)Caixa e seus equivalentes no inicio do período 223.264.597 255.181.079Caixa e seus equivalentes no final do período 40.769.536 223.264.597

BES-VIDA, COMPANHIA DE SEGUROS, S.A.

2.5 – Demonstração dos fluxos de caixa

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 32

(Montantes expressos em euros, excepto quando indicado) NOTA 1 - ACTIVIDADE E ESTRUTURA A Companhia foi constituída em 28 de Junho de 1993, e tem como objectivo desenvolver autonomamente a actividade do ramo vida, que se iniciou em 1 de Janeiro de 1994. A Sucursal de Espanha, com sede em Madrid, iniciou a sua actividade em Junho de 1996. Em Agosto de 2006, a Companhia anteriormente designada Companhia de Seguros Tranquilidade - Vida, S.A. como resultado da operação efectuada entre o Banco Espírito Santo, S.A. e a Companhia Crédit Agrícole, alterou a sua designação para BES-Vida, Companhia de Seguros S.A.(“Bes- Vida” ou “Companhia”). A Companhia é controlada pelo Crédit Agrícole Assurance, S.A., cuja empresa mãe do Grupo é o Crédit Agrícole, S.A. NOTA 2 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras da BES-Vida agora apresentadas, reportam-se ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 e foram preparadas de acordo com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros (“PCES 07”), emitido pelo ISP e aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, e subsequentes alterações descritas na Norma n.º 20/2007-R de 31 de Dezembro, e ainda de acordo com as normas relativas à contabilização das operações das empresas de seguros estabelecidas pelo ISP.

Este novo Plano de Contas introduziu os International Financial Accounting Standards (IFRS) em vigor tal como adoptados na União Europeia, excepto os critérios de mensuração dos passivos resultantes dos contratos de seguro definidos no IFRS 4 - Contratos de Seguro. Os IFRS incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC), e pelos respectivos órgãos antecessores.

Contudo e tal como descrito na Nota 44, a BES-Vida adoptou, na preparação das demonstrações financeiras referentes a 31 de Dezembro de 2009, as normas contabilísticas emitidas pelo IASB e as interpretações do IFRIC de aplicação obrigatória desde 1 de Janeiro de 2009. As políticas contabilísticas utilizadas pela BES-Vida na preparação das demonstrações financeiras, descritas nesta nota, foram adaptadas em conformidade. As novas normas e interpretações adoptadas em 2009 tiveram sobretudo impacto ao nível da apresentação das demonstrações financeiras e das divulgações sendo apresentados valores comparativos relativamente às novas divulgações exigidas.

As normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas mas que ainda não entraram em vigor e que a BES-Vida ainda não aplicou na elaboração das suas demonstrações financeiras podem também ser analisadas na Nota 44.

2.6 - Notas explicativas às Demonstrações Financeiras

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 33

As políticas contabilísticas abaixo descritas, foram aplicadas de forma consistente para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras e a Companhia opera de acordo com o principio da continuidade.

As demonstrações financeiras estão expressas em euros e estão preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com excepção dos activos e passivos registados ao seu justo valor, nomeadamente os activos financeiros, os imóveis de rendimento e os passivos financeiros associados a contratos de seguro em que o risco do investimento é suportado pelo tomador do seguro. Os restantes activos e passivos são registados ao custo amortizado ou custo histórico.

A preparação de demonstrações financeiras de acordo com o Novo Plano de Contas para as Empresas de Seguros requer que a Companhia efectue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de proveitos, custos, activos e passivos.

Estas estimativas e pressupostos são baseados na informação disponível mais recente, servindo de suporte para os julgamentos sobre os valores dos activos e passivos cuja valorização não é suportada por outras fontes. Os resultados reais podem diferir das estimativas. Na nota 3 identificam-se as principais estimativas e julgamentos utilizados na elaboração das Demonstrações Financeiras.

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas em reunião do Conselho de Administração em 26 de Fevereiro de 2010.

2.2. Investimentos em subsidiárias São classificadas como subsidiárias as empresas sobre as quais a Companhia exerce controlo. Controlo normalmente é presumido quando a Companhia detém o poder de exercer a maioria dos direitos de voto. Poderá ainda existir controlo quando a Companhia detém o poder, directa ou indirectamente, de gerir a política financeira e operacional de determinada empresa de forma a obter benefícios das suas actividades, mesmo que a percentagem que detém sobre os seus capitais próprios seja inferior a 50%. Nas demonstrações financeiras individuais da Companhia, as empresas subsidiárias são registadas ao custo de aquisição deduzidas de perdas por imparidade quando determinadas. 2.3. Operações em moeda estrangeira As transacções em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor na data da transacção. Os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. As diferenças cambiais resultantes desta conversão são reconhecidas em resultados. Os activos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio à data da transacção. Activos e passivos não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças cambiais resultantes são reconhecidas em resultados, excepto no que diz respeito às diferenças relacionadas com acções classificadas como activos financeiros disponíveis para venda, as quais são registadas em reservas. 2.4. Instrumentos financeiros derivados Os instrumentos financeiros derivados são reconhecidos na data da sua negociação (“trade date”), pelo seu justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados do período.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 34

O justo valor dos instrumentos financeiros derivados corresponde ao seu valor de mercado, quando disponível, ou é determinado tendo por base técnicas de valorização incluindo modelos de desconto de fluxos de caixa (“discounted cash flows”) e modelos de avaliação de opções, conforme seja apropriado. Derivados embutidos Os derivados que estão embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados separadamente quando as suas características económicas e os seus riscos não estão relacionados com o instrumento principal e o instrumento principal não está contabilizado ao seu justo valor através de resultados. Estes derivados embutidos são registados ao justo valor com as variações reconhecidas em resultados. 2.5. Outros activos financeiros Classificação A Companhia classifica os seus outros activos financeiros no momento da sua aquisição considerando a intenção que lhes está subjacente, de acordo com as seguintes categorias: • Activos financeiros ao justo valor através dos resultados

Esta categoria inclui: (i) os activos financeiros de negociação, que são aqueles adquiridos com o objectivo principal de serem transaccionados no curto prazo, e (ii) os activos financeiros designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com variações reconhecidas em resultados. A Companhia designa, no seu reconhecimento inicial, certos activos financeiros ao justo valor através de resultados quando: • Tais activos financeiros são geridos, avaliados e analisados internamente com base no seu

justo valor; • Tal designação elimina uma inconsistência de reconhecimento e mensuração (accounting

mismatch); ou • Tais activos financeiros contêm derivados embutidos.

• Investimentos detidos até à maturidade

Estes investimentos são activos financeiros não derivados com pagamentos fixados ou determináveis e maturidades definidas, que a Companhia tem intenção e capacidade de deter até à maturidade e que não são designados, no momento do seu reconhecimento inicial, como ao justo valor através dos resultados ou como disponíveis para venda.

• Investimentos disponíveis para venda

Os investimentos disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que: (i) a Companhia tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) que são designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) que não se enquadrem nas categorias acima referidas.

Reconhecimento, mensuração inicial e desreconhecimento

Aquisições e alienações de: (i) activos financeiros ao justo valor através dos resultados, e (ii) activos financeiros disponíveis para venda, são reconhecidos na data da negociação (“trade date”), ou seja, na data em que a Companhia se compromete a adquirir ou alienar o activo. Os activos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transacção.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 35

Estes activos são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais da Companhia ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a Companhia tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou (iii) não obstante retenha parte, mas não substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção, a Companhia tenha transferido o controlo sobre os activos. Mensuração subsequente Após o seu reconhecimento inicial, os activos financeiros ao justo valor com reconhecimento em resultados são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em resultados. Os investimentos disponíveis para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no entanto, as respectivas variações reconhecidas em reservas, até que os investimentos sejam desreconhecidos ou seja identificada uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é transferido para resultados. As variações cambiais associadas a estes investimentos são reconhecidas também em reservas, no caso de acções, e em resultados, no caso de instrumentos de dívida. Os juros, calculados à taxa de juro efectiva, e os dividendos são também reconhecidos na demonstração dos resultados. Os investimentos detidos até à maturidade são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva e são deduzidos de perdas de imparidade. O justo valor dos activos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente (“bid-price”). Na ausência de cotação, a Companhia estima o justo valor utilizando (i) metodologias de avaliação, tais como a utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa descontados e modelos de avaliação de opções customizados de modo a reflectir as particularidades e circunstâncias do instrumento, e (ii) pressupostos de avaliação baseados em informações de mercado. Transferências entre categorias de activos financeiros Em Outubro de 2008 o IASB emitiu a revisão da norma IAS 39 - Reclassificação de instrumentos financeiros (Amendements to IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement and IFRS 7: Financial Instruments Disclosures). Esta alteração veio permitir que uma entidade transfira de activos financeiros ao justo valor através de resultados - negociação para as carteiras de activos financeiros disponíveis para venda, "Loans and Receivables" ou para activos financeiros detidos até à maturidade ("Held-to-maturity"), desde que esses activos financeiros obedeçam às características de cada categoria. A Companhia não adoptou esta possibilidade. As transferências de activos financeiros disponíveis para venda para as categorias de "Loans and receivables" e "Held-to-maturity" são também permitidas. Imparidade A Companhia avalia regularmente se existe evidência objectiva de que um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, apresenta sinais de imparidade. Para os activos financeiros que apresentam sinais de imparidade, é determinado o respectivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por contrapartida de resultados. Um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, encontra-se em imparidade sempre que exista evidência objectiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o seu reconhecimento inicial, tais como: (i) para os instrumentos de capital cotados, uma desvalorização continuada ou de valor significativo na sua cotação, e (ii) para títulos de divida, quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 36

A Companhia elegeu como critérios de imparidade os seguintes: • Instrumentos de capital, o declínio de 50% do valor de mercado face ao valor de aquisição, ou uma

desvalorização continuada por um período superior a 24 meses; Adicionalmente, para os instrumentos financeiros com menos valias não realizadas, a análise sobre a imparidade requer a aplicação de um julgamento. Uma diminuição de 30% durante 6 meses é um critério que ajuda a aplicar este julgamento;

• Instrumentos de dívida, incumprimentos do emissor. No que se refere aos investimentos detidos até à maturidade, as perdas por imparidade correspondem à diferença entre o valor contabilístico do activo e o valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados (considerando o período de recuperação) descontados à taxa de juro efectiva original do activo financeiro. Estes activos são apresentados no activo, líquidos de imparidade. Caso estejamos perante um activo com taxa de juro variável, a taxa de juro a utilizar para a determinação da respectiva perda de imparidade é a taxa de juro efectiva actual, determinada com base nas regras de cada contrato. Em relação aos investimentos detidos até à maturidade, se num período subsequente o montante de perda por imparidade diminui, e essa diminuição pode ser objectivamente relacionada com um evento que ocorreu após o reconhecimento da imparidade, esta é revertida por contrapartida de resultados do exercício. Quando existe evidência de imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda, a perda potencial acumulada em reservas, correspondente à diferença entre o custo de aquisição e o justo valor actual, deduzida de qualquer perda de imparidade no activo anteriormente reconhecida em resultados, é transferida para resultados. Se num período subsequente o montante da perda de imparidade diminui, a perda de imparidade anteriormente reconhecida é revertida por contrapartida de resultados do exercício até à reposição do custo de aquisição se o aumento for objectivamente relacionado com um evento ocorrido após o reconhecimento da perda de imparidade, excepto no que se refere a acções ou outros instrumentos de capital, caso em que a reversão da imparidade é reconhecida em reservas. 2.6. Passivos financeiros Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os passivos financeiros não derivados incluem passivos de contratos de investimento, empréstimos, credores por operações de seguro directo e resseguro e outros passivos. Estes passivos financeiros são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transacção incorridos e (ii) subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva, com a excepção dos passivos por contratos de investimento em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro, os quais são registados ao justo valor, ou os passivos financeiros que para evitar o “accounting mismatch” são registados ao justo valor. 2.7. Activos tangíveis Os activos tangíveis da Companhia encontram-se valorizados ao custo deduzido das respectivas amortizações acumuladas e perdas de imparidade. Os custos subsequentes com os activos tangíveis são capitalizados no activo apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Companhia. Todas as despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como custo, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 37

Os terrenos não são amortizados. As amortizações dos activos tangíveis são calculadas segundo o método das quotas constantes, às seguintes taxas de amortização que reflectem a vida útil esperada dos bens:

Número de anos

Imóveis de serviço próprio 37 a 45Equipamento informático 3Mobiliário e material 8 a 10Instalações interiores 10Máquinas e ferramentas 5 a 8Material de transporte 4Outros 5

Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade o seu valor recuperável é estimado, devendo ser reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido de um activo exceda o seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na demonstração dos resultados para os activos registados ao custo. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da sua vida útil. 2.8. Propriedades de investimento A Companhia classifica como propriedades de investimento os imóveis detidos para arrendamento ou para valorização do capital ou ambos. As propriedades de investimento são reconhecidas inicialmente ao custo de aquisição, incluindo os custos de transacção directamente relacionados, e subsequentemente ao seu justo valor. Variações de justo valor determinadas a cada data de balanço são reconhecidas em resultados. As propriedades de investimento não são amortizadas. Dispêndios subsequentes relacionados são capitalizados quando for provável que a Companhia venha a obter benefícios económicos futuros em excesso do nível de desempenho inicialmente estimado. 2.9. Activos Intangíveis Os custos incorridos com a aquisição de software são capitalizados, assim como as despesas adicionais suportadas pela Companhia necessárias à sua implementação. Estes custos são amortizados de forma linear ao longo da vida útil esperada destes activos (3 a 6 anos). Os custos directamente relacionados com a produção de produtos informáticos desenvolvidos pela Companhia, sobre os quais seja expectável que estes venham a gerar benefícios económicos futuros para além de um exercício, são reconhecidos e registados como activos intangíveis. Os custos com desenvolvimento de software informático, reconhecidos como activos são amortizados de forma linear ao longo da respectiva vida útil esperada, não excedendo na sua maioria 3 anos. Os custos com a manutenção de programas informáticos são reconhecidos como custos quando incorridos.

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2.10. Locações A Companhia classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal cumprindo os critérios definidos no IAS 17 – Locações. São classificadas como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um activo são transferidas para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais. Locações operacionais Os pagamentos efectuados pela Companhia à luz dos contratos de locação operacional são registados em custos nos períodos a que dizem respeito. Locações financeiras Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no activo e no passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada, que é equivalente ao valor actual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e (ii) pela amortização financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como custos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em cada período. 2.11. Benefícios aos empregados Pensões Face às responsabilidades assumidas pela Companhia no âmbito do Contrato Colectivo de Trabalho do Sector Segurador, foi constituído um Fundo de Pensões CCT, que se destina a cobrir as responsabilidades com pensões de reforma por velhice, invalidez e sobrevivência. Para além destas, a Companhia tem ainda responsabilidades com os Administradores, segundo o Regulamento do Direito à Pensão ou Complemento de Pensões de Reforma estatuído no artigo 24º do Contrato de Sociedade aprovado em Conselho de Administração e em Assembleia Geral datada de 29 de Março de 2005. O fundo de pensões é gerido pela ESAF – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Os planos de pensões existentes na Companhia correspondem a planos de benefícios definidos, uma vez que definem os critérios de determinação do valor da pensão que um empregado receberá durante a reforma, usualmente dependente de um ou mais factores como sejam a idade, anos de serviço e retribuição. As responsabilidades da Companhia com pensões de reforma são calculadas anualmente, na data de fecho de contas, por peritos, individualmente para cada plano, com base no Método da Unidade de Crédito Projectada. A taxa de desconto utilizada neste calculo é determinada com base nas taxas de mercado associadas a obrigações de empresas de rating elevado, denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e com maturidade semelhante à data do termo das obrigações do plano. Os ganhos e perdas actuariais determinados anualmente, resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos actuariais, são reconhecidos como um activo ou um passivo e o seu valor acumulado é imputado a resultados com base no método do corredor.

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Este método estabelece que os ganhos e perdas actuariais diferidos acumulados no início do ano que excedam 10% do maior de entre o total das responsabilidades e do valor do fundo, também reportados ao início do ano, sejam imputados a resultados durante um período que não pode exceder a vida de serviços remanescente dos trabalhadores abrangidos pelo plano. A Companhia determinou que os desvios actuariais são amortizados por um período de 15 anos. Os ganhos e perdas actuariais acumulados que se situem dentro do referido limite, não são reconhecidos em resultados. O aumento de custos com serviços passados decorrente de reformas antes do empregado atingir os 65 anos de idade (reformas antecipadas) é reconhecido em resultados quando incorrido. A Companhia efectua pagamentos ao fundo de forma a assegurar a solvência do mesmo, sendo os níveis mínimos fixados como segue: (i) financiamento integral no final de cada exercício das responsabilidades actuariais por pensões em pagamento e (ii) financiamento a um nível mínimo de 95% do valor actuarial das responsabilidades por serviços passados do pessoal no activo. Benefícios de saúde Adicionalmente a Companhia concedeu um benefício de assistência médica aos colaboradores no activo e aos pré-reformados até à idade da reforma. O cálculo e registo das obrigações da Companhia com benefícios de saúde atribuíveis aos pré-reformados até à idade de reforma são efectuados de forma semelhante às responsabilidades com pensões. Distribuição de resultados aos empregados De acordo com as disposições estatutárias os accionistas aprovam anualmente em Assembleia-Geral uma percentagem dos lucros a ser distribuída aos trabalhadores (bónus), de acordo com proposta do Conselho de Administração. Os resultados atribuídos pela Companhia aos seus trabalhadores são contabilizados em resultados no exercício a que respeitam. Plano de Pagamento de Remuneração Variável No primeiro semestre de 2008, na sequência da decisão do Conselho de Administração, a BES-Vida estabeleceu um sistema de incentivos denominado Plano de Pagamento de Remuneração Variável (PPRV – 2008/2010). Ao abrigo deste plano de incentivos, os colaboradores da BES-Vida têm o direito a um recebimento em dinheiro, no futuro, correspondente à apreciação do valor das acções do Banco Espírito Santo, S.A. acima de um determinado preço pré-estabelecido (strike price). Para tal, os colaboradores têm de permanecer ao serviço da Companhia por um período mínimo de 3 anos. Este plano de pagamentos de remuneração variável enquadra-se no âmbito do IFRS 2 e corresponde a um pagamento em dinheiro baseado em acções. O justo valor deste benefício, determinado na data da sua atribuição, é imputado a resultados como custo com pessoal ao longo do período de serviço definido como 3 anos. O passivo resultante é reavaliado à data de cada balanço, sendo a variação de justo valor reconhecida em resultados na rubrica de lucros/prejuízos de operações financeiras.

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2.12. Impostos sobre lucros Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lucros são reconhecidos em resultados, excepto quando estão relacionados com items que são reconhecidos directamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida dos capitais próprios. Os impostos diferidos reconhecidos nos capitais próprios decorrentes da reavaliação de investimentos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem. Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado tributável apurado de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada ou substancialmente aprovada em cada jurisdição. Os impostos diferidos são calculados, de acordo com o método do passivo com base no balanço, sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas ou substancialmente aprovadas à data de balanço em cada jurisdição e que se espera virem a ser aplicadas quando as diferenças temporárias se reverterem. Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis, das diferenças resultantes do reconhecimento inicial de activos e passivos que não afectem quer o lucro contabilístico quer o fiscal, e de diferenças relacionadas com investimentos em subsidiárias na medida em que provavelmente não serão revertidas no futuro. Os impostos diferidos activos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis. 2.13. Provisões São reconhecidas provisões quando (i) a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou construtiva, (ii) seja provável que o seu pagamento venha a ser exigido e (iii) quando possa ser feita uma estimativa fiável do valor dessa obrigação. 2.14. Reconhecimento de juros Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado e dos activos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares utilizando o método da taxa efectiva. Os juros dos activos financeiros ao justo valor através dos resultados são também incluídos na rubrica de juros e proveitos similares. A taxa de juro efectiva é a taxa que desconta exactamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido actual de balanço do activo ou passivo financeiro. Para o cálculo da taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro (por exemplo opções de pagamento antecipado), não considerando, no entanto, eventuais perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de juro efectiva, custos de transacção e todos os prémios e descontos directamente relacionados com a transacção. No caso de activos financeiros ou grupos de activos financeiros semelhantes para os quais foram reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em resultados são determinados com base na taxa de juro utilizada na mensuração da perda por imparidade. No que se refere aos instrumentos financeiros derivados, a componente de juro inerente à variação de justo valor não é separada e é classificada na rubrica de resultados de activos e passivos ao justo valor através de resultados.

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2.15. Dividendos recebidos Os rendimentos de instrumentos de capital (dividendos) são reconhecidos quando recebidos. 2.16. Contratos de seguro A Companhia emite contratos que incluem risco seguro, risco financeiro ou uma combinação dos riscos seguro e financeiro. Um contrato em que a Companhia aceita um risco de seguro significativo de outra parte, aceitando compensar o segurado no caso de um acontecimento futuro incerto específico que possa afectar adversamente o segurado é classificado como um contrato de seguro. Um contrato emitido pela Companhia cujo risco é essencialmente financeiros e em que o risco seguro assumido não é significativo, mas que exista uma participação nos resultados atribuída aos segurados discricionária, é considerado como um contrato de investimento e reconhecido e mensurado de acordo com as políticas contabilísticas aplicáveis aos contratos de seguro. Um contrato emitido pela Companhia que transfere apenas risco financeiro, sem participação nos resultados discricionária, é registado como um instrumento financeiro. Os activos financeiros detidos pela Companhia para cobertura de responsabilidades decorrentes de contratos de seguro e de investimento são classificados e contabilizados da mesma forma que os restantes activos financeiros da Companhia. Os contratos de seguro e os contratos de investimento com participação nos resultados, são reconhecidos e mensurados como segue: Prémios Os prémios brutos emitidos são registados como proveitos no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. Os prémios de resseguro cedido são registados como custos no exercício a que respeitam da mesma forma que os prémios brutos emitidos. Custos de aquisição Os custos de aquisição que estão directa ou indirectamente relacionados com a venda de contratos de seguro, são capitalizados e diferidos pelo período de vida dos contratos. Os custos de aquisição diferidos estão sujeitos a testes de recuperabilidade no momento da emissão dos contratos e sujeitos a testes de imparidade à data do balanço. Provisão para sinistros A provisão para sinistros corresponde aos custos com sinistros ocorridos e ainda por liquidar, bem como à responsabilidade estimada para os sinistros ocorridos e ainda não reportados (IBNR). A estimativa de sinistros ocorridos e não reportados é efectuada com base na experiência passada utilizando métodos estatísticos. As provisões para sinistros não são descontadas. Provisão matemática As provisões matemáticas, têm como objectivo registar o valor actual das responsabilidades futuras da Companhia relativamente aos contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados discricionária emitidos e são calculadas, com base em métodos actuariais reconhecidos nos termos da legislação em vigor aplicável.

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Provisão para participação nos resultados atribuída A provisão para participação nos resultados atribuída corresponde a montantes atribuídos aos segurados ou aos beneficiários dos contratos, sob a forma de participação nos resultados, que não tenham ainda sido distribuídos, nomeadamente mediante inclusão na provisão matemática dos contratos. Provisão para participação nos resultados a atribuir (“Shadow accounting”) De acordo com o estabelecido no IFRS 4, os ganhos e perdas não realizados dos activos financeiros disponíveis para venda afectos a responsabilidades de contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados discricionária, são atribuídos aos tomadores de seguro, tendo por base a expectativa de que estes irão participar nesses ganhos e perdas não realizadas quando se realizarem de acordo com as condições contratuais e regulamentares aplicáveis, através do reconhecimento de uma responsabilidade (ver nota 30). Provisão para compromissos de taxa (“Liability adequacy test”) À data do balanço, a Companhia procede à avaliação da adequação das responsabilidades decorrentes de contratos de seguro e de contratos de investimento com participação nos resultados discricionária. A avaliação da adequação das responsabilidades é efectuada tendo por base a projecção dos cash flows futuros associados a cada contrato, descontados à taxa de juro de mercado sem risco. Esta avaliação é efectuada produto a produto ou agregada quando os riscos dos produtos são similares ou geridos de forma conjunta. Na eventualidade de existir uma deficiência, esta é registada em resultados por contrapartida da rubrica provisão matemática. 2.17. Reporte por segmentos Um segmento de negócio é um conjunto de activos e operações que estão sujeitos a riscos e proveitos específicos diferentes de outros segmentos de negócio. Um segmento geográfico é um conjunto de activos e operações localizados num ambiente económico específico que está sujeito a riscos e proveitos que são diferentes de outros segmentos que operam em outros ambientes económicos. 2.18. Resultados por acção Os resultados por acção básicos são calculados dividindo o lucro atribuível aos detentores de capital próprio ordinário da casa-mãe pelo número médio ponderado de acções ordinárias em circulação, excluindo o número médio de acções próprias detidas pela Companhia. Durante os exercícios de 2009 e 2008, a Companhia não detinha acções próprias ou outros instrumentos de capital ou dívida susceptíveis de originar o efeito de diluição. 2.19. Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de balanço, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito. 2.20. Activos não correntes detidos para venda Activos não correntes são classificados como detidos para venda quando o seu valor de balanço for recuperado principalmente através de uma transacção de venda (incluindo os adquiridos exclusivamente com o objectivo da sua venda) e a venda for altamente provável.

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Imediatamente antes da classificação inicial do activo como detido para venda, a mensuração dos activos não correntes é efectuada de acordo com os IFRS aplicáveis. Subsequentemente, estes activos para alienação são remensurados ao menor valor entre o valor de reconhecimento inicial e o justo valor deduzido dos custos de venda. NOTA 3 - PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS UTILIZADOS NA ELABORAÇÃO DAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Os IFRS estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos e requerem que o Conselho de Administração utilize o julgamento e faça as estimativas necessárias de forma a decidir qual o tratamento contabilístico mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela Companhia são analisadas como segue, no sentido de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afecta os resultados reportados da Companhia e a sua divulgação. Uma descrição alargada das principais políticas contabilísticas utilizadas pela Companhia é apresentada na Nota 2 às demonstrações financeiras. Considerando que em muitas situações existem alternativas ao tratamento contabilístico adoptado pelo Conselho de Administração, os resultados reportados pela Companhia poderiam ser diferentes caso um tratamento diferente fosse escolhido. O Conselho de Administração considera que as escolhas efectuadas são apropriadas e que as demonstrações financeiras apresentam de forma adequada a posição financeira da Companhia e das suas operações em todos os aspectos materialmente relevantes. Os resultados das alternativas analisadas de seguida são apresentados apenas para assistir o leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas ou estimativas são mais apropriadas. 3.1. Imparidade dos activos financeiros disponíveis para venda

A Companhia determina que existe imparidade nos seus activos disponíveis para venda quando existe uma desvalorização continuada ou de valor significativo no seu justo valor. A determinação de uma desvalorização continuada ou de valor significativo requer julgamento. No seguimento da IFRIC de Julho de 2009 a Companhia optou por ajustar os critérios de imparidade para: • Instrumentos de capital, o declínio de 50% do valor de mercado face ao valor de aquisição, ou uma

desvalorização continuada por um período superior a 24 meses; Adicionalmente, para os instrumentos financeiros com menos valias não realizadas, a análise sobre a imparidade requer a aplicação de um julgamento. Uma diminuição de 30% durante 6 meses é um critério que ajuda a aplicar este julgamento;

• Instrumentos de dívida, incumprimentos do emissor. Esta alteração teve um impacto negativo em 2009 de 8.768 milhares de Euros. Adicionalmente, as avaliações são obtidas através de preços de mercado ou de modelos de avaliação os quais requerem a utilização de determinados pressupostos ou julgamento no estabelecimento de estimativas de justo valor. Metodologias alternativas e a utilização de diferentes pressupostos e estimativas, poderá resultar num nível diferente de perdas por imparidade reconhecidas, com o consequente impacto nos resultados da Companhia.

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3.2. Justo valor dos instrumentos financeiros derivados

O justo valor é baseado em preços de cotação em mercado, quando disponíveis, e quando na ausência de cotação é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade. Estas metodologias podem requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do justo valor. Consequentemente, a utilização de diferentes metodologias ou de diferentes pressupostos ou julgamentos na aplicação de determinado modelo, poderia originar resultados financeiros diferentes daqueles reportados. 3.3. Impostos sobre os lucros

A Companhia encontra-se sujeita ao pagamento de impostos sobre lucros em diversas jurisdições. A determinação do montante global de impostos sobre os lucros requer determinadas interpretações e estimativas. Existem diversas transacções e cálculos para os quais a determinação do valor final de imposto a pagar é incerto durante o ciclo normal de negócios. Outras interpretações e estimativas poderiam resultar num nível diferente de impostos sobre os lucros, correntes e diferidos, reconhecidos no período. As Autoridades Fiscais têm a atribuição de rever o cálculo da matéria colectável efectuado pela Seguradora e pelas suas subsidiárias, durante um período de quatro ou seis anos, no caso de haver prejuízos reportáveis. Desta forma, é possível que haja correcções à matéria colectável, resultantes principalmente de diferenças na interpretação da legislação fiscal. No entanto, é convicção dos Conselhos de Administração da BES-Vida e das subsidiárias residentes em Portugal, de que não haverá correcções significativas aos impostos sobre lucros registados nas demonstrações financeiras. 3.4. Pensões e outros benefícios a empregados

A determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projecções actuariais, rentabilidade estimada dos investimentos e outros factores que podem ter impacto nos custos e nas responsabilidades do plano de pensões. Alterações a estes pressupostos poderiam ter um impacto significativo nos valores determinados. 3.5. Provisões técnicas e responsabilidades relativas a contratos de seguro e de investimento

com participação nos resultados discricionária

As responsabilidades futuras decorrentes de contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados discricionária são registadas na rubrica contabilística provisões técnicas. As provisões técnicas relativas aos produtos vida tradicionais foram determinadas tendo por base vários pressupostos nomeadamente mortalidade, longevidade e taxa de juro, aplicáveis a cada uma das coberturas. Os pressupostos utilizados foram baseados na experiência passada da Companhia e do mercado. Estes pressupostos poderão ser revistos se for determinado que a experiência futura venha a confirmar a sua desadequação. As provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados discricionária (produtos de capitalização) incluem (1) provisão matemática, (2) provisão para participação nos resultados, (3) provisão para sinistros. A provisão matemática inclui a deficiência resultante do teste de adequação das responsabilidades. A provisão para participação nos resultados inclui a responsabilidade apurada através do Shadow Accounting (Provisão para participação nos resultados a atribuir). A provisão para sinistros inclui a estimativa das responsabilidades dos sinistros ocorridos à data do balanço.

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Quando existem sinistros provocados ou contra os tomadores de seguro, qualquer montante pago ou que se estima vir a ser pago pela Companhia é reconhecido como perda nos resultados. A Companhia estabelece provisões para pagamento de sinistros decorrentes dos contratos de seguro e de investimento. Na determinação das provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados, a Companhia avalia periodicamente as suas responsabilidades utilizando metodologias actuariais e tomando em consideração as coberturas de resseguro respectivas. As provisões são revistas periodicamente por actuários qualificados. NOTA 4 - REPORTE POR SEGMENTOS A actividade da Companhia encontra-se organizada de acordo com as seguintes linhas de negócio: (i) Produtos tradicionais – produtos com o objectivo de cobrir o risco de morte e de longevidade; (ii) Produtos capitalização com participação nos resultados – produtos de investimento, alguns dos

quais comercializados ao abrigo da legislação de complementos de reforma (PPR). São produtos com uma taxa de rendimento garantida e com uma participação nos resultados atribuída aos clientes dependente, principalmente, da rendibilidade financeira dos activos;

(iii) Produtos capitalização sem participação nos resultados – produtos de investimento, alguns dos

quais comercializados ao abrigo da legislação de complementos de reforma (PPR). Produtos que não têm taxa de rendimento garantida e/ou em que o risco do investimento é assumido pelo cliente;

(iv) Outros produtos e serviços – inclui os restantes segmentos que individualmente representam

menos de 10% dos activos totais ou do resultado líquido do exercício, e que no conjunto não representam mais de 25% destes indicadores.

A Companhia desenvolve a sua actividade em Portugal e em Espanha através de uma sucursal. Considerando que a actividade desenvolvida em Espanha não é significativa e não cumpre os critérios de obrigatoriedade estabelecidos no IFRS 8, no que respeita à sua divulgação, a Companhia optou por não preparar reporte por segmento geográfico.

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O reporte de segmentos é apresentado como segue:

TradicionaisCapitalização

com participaçãonos resultados

Capitalizaçãosem participação

nos resultadosOutros Total

Prémios adquiridos líquidos de resseguro 63.600.828 195.685.414 - - 259.286.242Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilisticos como contrato de investimentos ou como contratos de prestação de serviços

- - 37.309.788 - 37.309.788

Custos com sinistros, líquidos de resseguro (20.661.208) (790.261.216) - - (810.922.424)Provisão matemática do ramos vida, líquida de resseguro - (2.060.533) - - (2.060.533)Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro (6.699.634) 527.369.549 - - 520.669.915Participação nos resultados, líquida de resseguro (416.235) - - - (416.235)Custos e gastos de exploração líquidos (1.137.690) (37.688.707) (37.079.407) (2.456.061) (78.361.865)Rendimentos 12.306.796 104.941.051 126.829.928 436.178 244.513.953Gastos financeiro (72.866) (2.975.075) (2.926.978) 1.635.641 (4.339.278)Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas 1.852.318 (25.195.061) (8.507.722) - (31.850.465)Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas 17.610 (11.691.724) (92.630.450) 114.307 (104.190.257)Diferenças de câmbio (966.482) (4.153.712) (7.867.981) - (12.988.175)Ganhos líquidos pela venda de activos não financeiros que estejam classificados como activos não correntes detidos para venda e unidade desontinuadas

- (527.220) - - (527.220)

Perdas de imparidade (líquidas reversão) (5.541.919) (29.214.891) - - (34.756.810)Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro (234.361) - - - (234.361)Outras provisões (variação) - - - (315.582) (315.582)Outros rendimentos/gastos - - - 1.415.473 1.415.473RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS 42.047.157 (75.772.125) 15.127.178 829.956 (17.767.834)Impostos sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes - - - (27.589) (27.589)Impostos sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos - - - 5.863.699 5.863.699Resultado líquido do exercício 42.047.157 (75.772.125) 15.127.178 6.666.066 (11.931.724)

ActivoActivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 48.032.487 2.192.832.296 2.157.381.555 27.900.908 4.426.147.246Activos disponíveis para venda 36.621.626 1.671.891.039 1.644.862.170 21.272.616 3.374.647.451Outros 2.859.147 130.528.944 128.418.729 1.660.635 263.467.455

Total de Activo 87.513.259 3.995.252.279 3.930.662.455 50.834.159 8.064.262.152

Passivo 84.625.484 3.863.416.358 3.800.957.878 100.119.388 7.849.119.108

TradicionaisCapitalização

com participaçãonos resultados

Capitalizaçãosem participação

nos resultadosOutros Total

Prémios adquiridos líquidos de resseguro 59.311.483 502.843.209 - - 562.154.692Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilisticos como contrato de investimentos ou como contratos de prestação de serviços

- - 27.833.601 - 27.833.601

Custos com sinistros, líquidos de resseguro (20.549.901) (905.685.855) - - (926.235.756)Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro 11.960.101 (819.726) - - 11.140.375Provisão matemática do ramos vida, líquida de resseguro (10.870.987) 313.698.384 - - 302.827.397Participação nos resultados, líquida de resseguro (10.502.833) (2.076.260) - - (12.579.093)Custos e gastos de exploração líquidos (365.566) (18.507.347) (23.723.500) (96.401) (42.692.814)Rendimentos 12.652.300 152.069.663 179.439.379 4.286.895 348.448.237Gastos financeiro (92.224) (4.668.978) (11.484.894) (24.320) (16.270.416)Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas 3.924.305 (22.358.181) (46.361.093) - (64.794.969)Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas 440.347 (27.859.130) (179.528.900) - (206.947.683)Diferenças de câmbio (13.109) 18.383.148 50.762.037 - 69.132.076Ganhos líquidos pela venda de activos não financeiros que estejam classificados como activos não correntes detidos para venda e unidade desontinuadas

- 1.249.938 (767) - 1.249.171

Perdas de imparidade (líquidas reversão) (8.469.721) (45.988.049) - - (54.457.770)Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 38.336 - - - 38.336Outras provisões (variação) - - - 4.587.021 4.587.021Outros rendimentos/gastos - - - 3.766.796 3.766.796Ganhos e perdas de activos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda - - - - -RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS 37.462.531 (39.719.184) (3.064.137) 12.519.991 7.199.201Impostos sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes - - - (32.599) (32.599)Impostos sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos - - - 5.002.983 5.002.983Resultado líquido do exercício 37.462.531 (39.719.184) (3.064.137) 17.490.375 12.169.585

ActivoActivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 46.319.548 2.114.631.328 2.080.444.834 26.905.904 4.268.301.614Activos disponíveis para venda 30.375.253 1.386.724.696 1.364.306.010 17.644.249 2.799.050.208

Total de Activo 83.558.269 3.814.694.676 3.753.023.861 48.536.975 7.699.813.781

Passivo 82.478.484 3.765.399.153 3.704.525.282 47.909.754 7.600.312.673

2009

2008

A repartição dos activos e passivos por segmentos é feita de acordo com o volume das carteiras de investimentos e passivos e provisões técnicas, respectivamente. O segmeno “outros” diz respeito aos activos e passivos não relacionados directamente com produtos.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 47

NOTA 5 - PRÉMIOS LÍQUIDOS DE RESSEGURO Os prémios líquidos de resseguro são analisados como segue:

2009 2008

Prémios brutos emitidos 264.229.305 570.639.210Prémios de resseguro cedido (4.935.865) (8.475.190)

Prémios líquidos de resseguros 259.293.440 562.164.020Variação da provisão para prémios não adquiridos, líquida de resseguro (7.198) (9.328)

Prémios líquidos de resseguro 259.286.242 562.154.692

Os prémios brutos emitidos por segmento são analisados como segue:

2009 2008

Tradicionais 74.642.024 67.823.432Capitalização com participação nos resultados 189.587.281 502.815.778

264.229.305 570.639.210

Os prémios de resseguro cedido respeitam à cobertura do risco de morte e longevidade de contratos realizados no segmento tradicionais. De acordo com os princípios de classificação dos contratos estabelecidos pelas empresas de seguros definido pelo IFRS 4, os contratos de seguro emitidos pela Companhia relativamente aos quais existe apenas a transferência de um risco financeiro sem participação nos resultados discricionária, são classificados como contratos de investimento e contabilizados como um passivo. Desta forma, os contratos para os quais o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro e contratos de taxa fixa sem participação nos resultados não são contabilizados como prémios. Alguns indicadores relativos aos seguros de vida, podem ser analisados como segue:

2009 2008

Prémios brutos de seguro directoRelativos a contratos individuais 191.488.508 502.289.960Relativos a contratos de grupo 66.890.455 67.717.831

258.378.963 570.007.791

Periódicos 137.043.764 163.352.253Não periódicos 121.335.199 406.655.538

258.378.963 570.007.791

De contratos sem participação nos resultados 68.791.682 5.265.102De contratos com participação nos resultados 189.587.281 564.742.689

258.378.963 570.007.791

Prémios brutos de resseguros aceite 5.850.342 631.419

Prémios de resseguro cedido (4.935.865) (8.475.190)

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NOTA 6 - COMISSÕES DE CONTRATOS DE SEGURO E OPERAÇÕES CONSIDERADOS PARA EFEITOS CONTABILÍSTICOS COMO CONTRATOS DE INVESTIMENTO OU COMO CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

As comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços são analisadas como segue:

2009 2008

Comissões de subscrição 9.697.003 3.868.470Comissões de gestão 26.269.607 22.840.458Comissões de resgate 1.343.178 1.124.673

37.309.788 27.833.601

As comissões acima referidas são relativas às comissões de subscrição, resgate e de gestão dos produtos de capitalização sem participação nos resultados discricionária, nomeadamente produtos de capitalização com taxa de rendimento fixa e produtos em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro. De acordo com os requisitos do IFRS 4, os contratos de seguro emitidos pela Companhia relativamente aos quais existe apenas a transferência de um risco financeiro sem participação nos resultados discricionária, são classificados como contratos de investimento e contabilizados como um passivo. Desta forma, os contratos para os quais o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro e contratos de taxa fixa sem participação nos resultados deixaram de ser reconhecidos sob a forma de prémios passando apenas a ser registada a comissão de subscrição e de gestão dos mesmos como proveitos. NOTA 7 - CUSTOS COM SINISTROS, LÍQUIDOS DE RESSEGURO Os custos com sinistros líquidos de resseguro são analisados como segue:

2009 2008

Seguro directo

Montantes pagos (814.355.797) (927.328.185)Custos imputados à função sinistros (Nota 14) (1.140.182) (1.207.144)Variação da provisão para sinistros 3.154.999 (2.374.017)

(812.340.980) (930.909.346)

Resseguro cedido

Montantes pagos 2.820.731 3.581.615Variação da provisão para sinistros (1.402.175) 1.091.975

1.418.556 4.673.590

(810.922.424) (926.235.756)

NOTA 8 - OUTRAS PROVISÕES TÉCNICAS, LÍQUIDAS DE RESSEGURO As outras provisões técnicas líquidas de resseguro são analisadas como segue:

2009 2008

Provisão de estabilização de carteira - 11.960.101Provisão para compromissos de taxa (2.060.533) (819.726)

(2.060.533) 11.140.375

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NOTA 9 - PROVISÃO MATEMÁTICA DO RAMO VIDA, LÍQUIDA DE RESSEGURO A rubrica provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro representa a variação das responsabilidades da Companhia com contratos de seguro do ramo vida e contratos de investimento com participação nos resultados. NOTA 10 - PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS, LÍQUIDA DE RESSEGURO A rubrica de participação nos resultados líquida de resseguro diz respeito ao acréscimo de responsabilidades da Companhia relativa aos montantes estimados atribuíveis aos tomadores de seguros em contratos de seguro do ramo vida e contratos de investimento com participação nos resultados (ver Nota 30). NOTA 11 - CUSTOS E GASTOS DE EXPLORAÇÃO LÍQUIDOS Os custos e gastos de exploração líquidos são analisados como segue:

2009 2008

Custos de aquisiçãoComissões de resgate (917.170) (979.196)Comissões de subscrição (19.225.409) (9.126.162)Comissões financeiras (43.417.614) (20.431.318)Outros (4.181.370) (659.867)Custos imputados à função aquisição (nota 14) (7.342.636) (8.378.483)

(75.084.199) (39.575.026)

Custos de aquisição diferidos (variação) (384) (397)

Gastos administrativosCustos imputados à função administrativa (nota 14) (5.695.233) (5.933.784)

Comissões e participação nos resultados de resseguroComissões de resseguros cedido 11.127 224.972Participação nos resultados de resseguro 2.406.824 2.591.421

2.417.951 2.816.393

(78.361.865) (42.692.814)

O crescimento verificado nas comissões de subscrição deve-se à evolução da produção verificada nos PPR, ao aumento do encargo de subscrição médio e á alteração no protocolo de comercialização com a rede de distribuição bancário, passando a existir uma comissão, nomeadamente nos seguros de risco associados ao crédito à habitação, que não havia em 2008. As comissões financeiras (associadas à gestão de produtos) apresentam um crescimento significativo principalmente devido à performance positiva da relação entre os activos e os passivos decorrente da valorização ao justo valor dos mercados.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 50

NOTA 12 - RENDIMENTOS Os rendimentos por categoria dos activos financeiros são analisados como segue:

2009 2008

Rendimentos de juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas

de activos disponiveis para venda 113.685.507 133.219.689de activos detidos até à maturidade - 1.552.641de terrenos e edificios 2.508.361 2.852.357de empréstimos concedidos e contas a receber 1.213.656 9.661.073de depósitos em instituições de crédito 2.247.699 8.196.783

119.655.223 155.482.542

Rendimentos de outros activosde activos detidos para negociação 11.203.408 2.922.394de activos ao justo valor através de resultados 113.655.322 190.043.301

124.858.730 192.965.695

244.513.953 348.448.237

NOTA 13 - GASTOS FINANCEIROS A rubrica de gastos financeiros diz respeito aos custos imputados à função investimentos (ver Nota 14). NOTA 14 - CUSTOS POR NATUREZA IMPUTADOS Os custos por natureza imputados às funções sinistros, exploração, administrativa e gestão de investimentos resumem-se como segue:

Em 2008 os custos de gestão de investimentos incluem a variação da provisão para riscos e encargos no montante 5.500 milhares de euros para fazer face a custos com activos financeiros, que ainda não estavam completamente definidos no seu montante, tendo em 2009 sido revertidos 5.400 milhares de Euros para as respectivas rubricas de custo (ver nota 39). A sua desagregação por natureza é analisada como segue:

2009 2008

Custos com pessoal 6.530.475 7.005.208Fornecimentos e serviços externos 6.376.696 6.953.187Impostos e taxas 781.421 991.975Amortizações do exercicio 1.162.178 1.349.540Outras provisões (5.400.000) 5.500.000Juros suportados 4.048.362 6.635.571Comissões 5.018.197 3.354.346

18.517.329 31.789.827

2009 2008

Custos com sinistros (Nota 7) 1.140.182 1.207.144Custos de aquisição (Nota 11) 7.342.636 8.378.483Custos de exploração (Nota 11) 5.695.233 5.933.784Custos de gestão de investimentos (Nota 13) 4.339.278 16.270.416

18.517.329 31.789.827

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 51

A rubrica de outras provisões diz respeito ao aumento de provisões constituídas para fazer face a perdas associadas a activos financeiros, tendo este custo sido imputado na totalidade à função de gestão de investimentos. Os juros suportados dizem respeito aos custos incorridos com os títulos de dívida subordinada emitidos pela Companhia. A rubrica de comissões é referente a comissões de custódia de títulos e outros gastos associados à gestão de investimentos. Os custos com o pessoal desagregam-se como segue:

2009 2008

Remunerações dos órgãos sociais 1.024.401 942.562Remunerações do pessoal 3.015.248 2.920.475Encargos sobre remunerações 718.962 694.322Beneficios pós emprego 602.769 1.127.585Seguros obrigatórios 72.223 56.062Custos de acção social 143.980 211.030Outros custos com o pessoal 40.966 118.515Estimativa de bónus a empregados 911.926 934.657

6.530.475 7.005.208

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 não existiam créditos concedidos pela Companhia aos membros do Conselho de Administração. A remuneração do Conselho de Administração é desagregada da seguinte forma:

2009 2008

Conselho de Administração

Remunerações e outros benefícios a empregados 968.972 910.162Benefícios pós emprego 117.702 834.085Remunerações variáveis 452.954 695.000

1.539.628 2.439.247

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 52

Dando cumprimento à Lei 28/2009 de 19 de Junho, as remunerações pagas individualmente aos membros dos órgãos sociais foram as seguintes:

Nome Orgão Social Remunerações fixas Remunerações Variáveis e

Outros BenefíciosRemunerações totais

pagas aos Orgãos Sociais

Rui Manuel Leão Martinho Conselho de Administração 220.500 42.525 263.025

Michel Joseph Paul Goutorbe Conselho de Administração 252.000 138.603 390.603

Nuno Manuel da Silva Ribeiro David Conselho de Administração 197.190 135.408 332.598

Olivier Ronan Melennec Conselho de Administração 243.657 131.409 375.066

José Manuel Ruivo da Pena Conselho Fiscal 21.000 - 21.000

José Maria Ribeiro da Cunha Conselho Fiscal 16.800 - 16.800

Total 951.147 447.945 1.399.092

Nome Orgão Social Remunerações fixas Remunerações Variáveis e

Outros BenefíciosRemunerações totais

pagas aos Orgãos Sociais

Rui Manuel Leão Martinho Conselho de Administração 218.250 79.875 298.125

Michel Joseph Paul Goutorbe Conselho de Administração 252.000 67.500 319.500

Nuno Manuel da Silva Ribeiro David Conselho de Administração 201.660 180.000 381.660

Olivier Ronan Melennec Conselho de Administração 196.129 79.145 275.274

Patrick Gerard Daniel Coudène Conselho de Administração - 162.000 162.000Dominique Jacques Marie Berthou Conselho de Administração 40.230 202.500 242.730

José Manuel Ruivo da Pena Conselho Fiscal 21.000 - 21.000

José Maria Ribeiro da Cunha Conselho Fiscal 16.800 - 16.800

Total 946.069 771.020 1.717.089

2009

2008

Patrick Coudène – deixou de exercer funções em 4 de Julho de 2007, por renúncia ao mandato, sendo a remuneração paga em 2008 referente ao exercício de 2007. Dominique Berthou – deixou de exercer funções em 28 de Março, por termo do mandato. Os restantes membros dos órgãos sociais não referidos no quadro acima não auferiram qualquer remuneração nos exercícios em causa. Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, por categoria profissional, o número de colaboradores do quadro permanente da Companhia BES-Vida analisa-se como segue:

2009 2008

Direcção 10 9Quadro Técnico 45 40Actuario 3 1Chefe de Serviços 1 2Sub-chefe de Secção 1 2Secretária 2 1Escriturário 23 26Apoio Geral 3 3

88 84

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 53

Os fornecimentos e serviços externos são analisados como segue:

2009 2008

Electricidade 117.388 99.213Material de escritório 24.909 57.122Artigos para oferta 181.113 535.044Conservação e reparação 1.096.011 985.819Rendas e alugueres 359.509 400.324Despesas de representação 17.726 33.632Comunicação 587.671 473.218Deslocações e estadas 69.483 147.303Seguros 117.802 (5.007)Publicidade e propaganda 503.815 843.138Limpeza, higiene e conforto 89.754 74.276Vigilancia e segurança 81.662 49.177Trabalhos especializados 2.388.325 2.325.516Serviços prestados 231.936 264.154Call center 105.924 125.103Outros 403.668 545.155

6.376.696 6.953.187

A rubrica de trabalhos especializados inclui o montante de 160 milhares de Euros respeitante a serviços de Revisão Legal de Contas (167 milhares de Euros em 2008). NOTA 15 - BENEFÍCIOS A EMPREGADOS Pensões de reforma e benefícios de saúde

Conforme referido na Nota 2.11, as empresas da Companhia estabeleceram planos de benefícios definidos para os seus colaboradores, estando abrangidos quer por pré-reforma, por morte, velhice e invalidez. Existe também um plano que abrange um conjunto de benefícios de saúde para os colaboradores no activo e pré-reformados até à idade normal de reforma. A avaliação actuarial dos benefícios por pensões de reforma e benefícios de saúde para as empresas da Companhia é efectuada anualmente, tendo a última sido efectuada com data de referência a 31 de Dezembro de 2009.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 54

Os principais pressupostos considerados nos estudos actuariais, para 31 de Dezembro de 2009 e 2008, utilizados para determinar o valor actualizado das pensões e benefícios de saúde para os colaboradores são as seguintes:

(*) Relativo a responsabilidades com Administradores De acordo com a política contabilística descrita na Nota 2.11, a taxa de desconto utilizada para estimar as responsabilidades com pensões de reforma e com benefícios de saúde, corresponde às taxas de mercado à data do balanço, associadas a obrigações de empresas de rating elevado. A 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os participantes no Fundo são desagregados da seguinte forma:

2009 2008

Activos 28 29Reformados 12 12

40 41

A 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os montantes reconhecidos em balanço podem ser analisados como segue:

Pensões deReforma

Beneficiosde saúde

TotalPensões de

ReformaBeneficiosde saúde

Total

Activos (responsabilidades) liquidas reconhecidas em balançoResponsabilidade em 31 de Dezembro

Pensionistas (11.132.941) (15.508) (11.148.449) (11.999.970) (16.691) (12.016.661)Activos (4.154.880) - (4.154.880) (3.217.135) - (3.217.135)

(15.287.821) (15.508) (15.303.329) (15.217.105) (16.691) (15.233.796)Saldo do fundo em 31 de Dezembro 15.240.169 - 15.240.169 14.151.295 - 14.151.295

Activos/(passivos) a receber/entregar ao fundo (47.652) (15.508) (63.160) (1.065.810) (16.691) (1.082.501)Desvios actuariais diferidos em 31 de Dezembro 633.953 (2.147) 631.806 1.652.432 (7.249) 1.645.183

Activos (responsabilidades) liquidas em balanço em 31 de Dezembro 586.301 (17.655) 568.646 586.622 (23.940) 562.682

2009 2008

2009 2008

Pressupostos financeirosTaxa de evolução salarial 3,25% - 3,75%(*) 3,5% - 4%(*)Taxa de crescimento das pensões 1,00% - 3,75%(*) 1,25% - 4%(*)Taxas de rendimento do fundo 5,48%(*) - 5,90% 5,75%Taxa de crescimento das reformas antecipadas 2,25% - 3,75%(*) 2,5% - 4%(*)Taxa de desconto 5,50% 5,75%

Pressupostos demog ráficos e métodos de avaliaçãoTábua de mortalidade GKF 95 GKF 95Tábua de invalidez Suisse Re 2001 Suisse Re 2001

Método de valorização actuarial Project Unit Credit Method

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 55

A evolução das responsabilidades com pensões de reforma e benefícios de saúde pode ser analisada como segue:

Pensões deReforma

Beneficiosde saúde

TotalPensões de

ReformaBeneficiosde saúde

Total

Responsabilidades em 1 de Janeiro 15.217.105 16.691 15.233.796 12.676.925 24.246 12.701.171Custos do serviço corrente 553.826 1.090 554.916 974.126 987 975.113Custos dos juros 838.099 - 838.099 631.870 956 632.826(Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidade (350.065) 1.232 (348.833) (2.117.025) (9.498) (2.126.523)Pensões pagas pelo fundo (684.876) - (684.876) (678.018) - (678.018)Beneficios pagos pela Companhia (286.268) (3.505) (289.773) 4.227 4.227Transferencias de outros fundos - - - 3.725.000 - 3.725.000

Responsabilidade em 31 de Dezembro 15.287.821 15.508 15.303.329 15.217.105 16.691 15.233.796

2009 2008

A evolução do valor do fundo de pensões nos exercícios de 2009 e 2008 pode ser analisada como segue:

A evolução dos desvios actuariais diferidos em balanço pode ser analisada como segue:

A evolução dos activos a receber/passivos a entregar durante 2009 e 2008, pode ser analisada como segue:

Pensões deReforma

Beneficiosde saúde

TotalPensões de

ReformaBeneficiosde saúde

Total

(Activos)/Passivos a receber ou entreg ar em 1 de Janeiro 1.065.810 16.691 1.082.501 3.293.349 23.573 3.316.922Ganhos e perdas actuariais da responsabilidades (350.065) 1.232 (348.833) (2.117.025) (9.498) (2.126.523)Ganhos e perdas actuariais dos fundos (639.969) - (639.969) 1.181.324 - 1.181.324Encargos do ano:

Custo do serviços corrente 553.826 1.090 554.916 973.592 1.225 974.817Custo dos juros 838.099 - 838.099 632.348 1.391 633.739Rendimento esperado do fundo (765.671) - (765.671) (540.918) - (540.918)

Contribuições efectuadas no ano e pensões pagas pela Companhia (654.378) (3.505) (657.883) (2.356.860) - (2.356.860)

(Activos)/Passivos a receber ou entreg ar em 31 de Dezembro 47.652 15.508 63.160 1.065.810 16.691 1.082.501

2009 2008

Pensões deReforma

Beneficiosde saúde

TotalPensões de

ReformaBeneficiosde saúde

Total

Saldo do fundo 1 de Janeiro 14.151.295 - 14.151.295 9.384.402 - 9.384.402Rendimento real do fundo

Rendimento esperado do fundo 765.671 - 765.671 540.918 - 540.918Ganhos e perdas actuariais 639.969 - 639.969 (1.181.324) - (1.181.324)

Contribuições efectuadas pela Companhia 368.110 - 368.110 2.361.087 - 2.361.087Pensões pagas pelo fundo (684.876) - (684.876) (678.250) - (678.250)Transferencias de outros fundos - - - 3.724.462 - 3.724.462

Responsabilidade em 31 de Dezembro 15.240.169 - 15.240.169 14.151.295 - 14.151.295

2009 2008

Pensões de

ReformaBeneficiosde saúde

Total Pensões deReforma

Beneficios de saúde

Total

Desvios actuariais diferidos em 1 de Janeiro 1.652.432 (7.249) 1.645.183 2.648.781 1.979 2.650.760Aquisições empresas e outros - - - (701) 270 (431)Ganhos e perdas actuariais

nas responsabilidades (350.065) 1.232 (348.833) (2.117.025) (9.498) (2.126.523)nos activos do plano (639.969) - (639.969) 1.181.324 - 1.181.324

Amortização do exercicio (28.445) 3.870 (24.575) (59.947) - (59.947)

Desvios actuariais diferidos em 31 de Dezembro 633.953 (2.147) 631.806 1.652.432 (7.249) 1.645.183

Dos quais:Dentro do corredor 633.953 (1.551) 632.402 1.521.711 (1.669) 1.520.041Fora do corredor - (596) (596) 130.722 (5.580) 125.142

2009 2008

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 56

Os custos do exercício com pensões de reforma e com benefícios de saúde podem ser analisados como segue:

Pensões deReforma

Beneficiosde saúde

TotalPensões de

ReformaBeneficiosde saúde

Total

Custos do serviço corrente 553.826 1.090 554.916 973.592 1.225 974.817Custo dos juros 838.099 - 838.099 632.348 1.391 633.739Rendimento esperado do fundo (765.671) - (765.671) (540.918) - (540.918)Amortização do exercicio (28.445) 3.870 (24.575) 59.947 - 59.947

Custos do exercício 597.809 4.960 602.769 1.124.969 2.616 1.127.585

20082009

A evolução dos activos/(responsabilidades) em balanço pode ser analisada como segue:

Pensões deReforma

Beneficiosde saúde

TotalPensões de

ReformaBeneficiosde saúde

Total

Em 1 de Janeiro 586.622 (23.940) 562.682 (645.269) (21.324) (666.593)Aquisições empresas e outros - - - - - -Custos do exercicio (597.809) (4.960) (602.769) (1.124.969) (2.616) (1.127.585)Contribuições efectuadas no ano e pensões pagas pela Companhia 654.378 3.505 657.883 2.356.860 - 2.356.860Outros (56.890) 7.740 (49.150) - - -

Em 31 de Dezembro 586.301 (17.655) 568.646 586.622 (23.940) 562.682

20082009

Os activos do fundo de pensões podem ser analisados como segue:

em milhares de euros

2009 2008

Terrenos e edificios 8.096 8.191Activos da entidade gestora ou de sociedades relacionadas 4.186 5.596Acções e outros títulos de rendimento varíavel 17.978 9.565Títulos de rendimento 29.894 25.946Depósitos em instituições de crédito 2.133 8.983Devedores e credores do fundo (565) 22Juros a receber 441 758

62.163 59.061

Deve ser referido que os montantes acima divulgados são na totalidade relativos ao Fundo de Pensões Tranquilidade, do qual a BES-Vida representa apenas cerca de 25% do total do fundo. A Companhia não utiliza activos do fundo de pensões. O fundo não detém títulos emitidos por entidades da Companhia. A evolução das responsabilidades e saldos dos fundos nos últimos 5 anos é como segue:

Pensões deReforma

Beneficios de saúde

Pensões deReforma

Beneficios de saúde

Pensões deReforma

Beneficios de saúde

Pensões deReforma

Beneficios de saúde

Pensões deReforma

Beneficios de saúde

Responsabilidades (15.287.821) (15.508) (15.217.105) (16.691) (12.677.231) (24.266) (7.844.419) (29.350) (3.501.418) (43.959)Saldo dos fundos 15.240.169 - 14.151.295 - 9.384.187 - 3.726.987 - 4.514.925 -Responsabilidades (sub)/sobre financiadas (47.652) (15.508) (1.065.810) (16.691) (3.293.044) (24.266) (4.117.432) (29.350) 1.013.507 (43.959)(Ganhos)/perdas actuariais decorrentes das responsabilidades (350.065) 1.232 (2.117.025) (9.498) 116.809 (3.207) 875.987 4.150 (102.981)(Ganhos)/perdas actuariais decorrentes dos fundos (639.969) - 1.181.324 - 104.125 (42.029) (48.462)

2009 2008 2007 2006 2005

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 57

Plano de Pagamento de Remuneração Variável (PPRV)

No primeiro semestre de 2008, na sequência da decisão do Conselho de Administração, a BES-Vida estabeleceu um sistema de incentivos denominado Plano de Pagamento de Remuneração Variável (PPRV – 2008/2010). Este novo programa de incentivos consiste na atribuição do direito a receber uma remuneração variável que se encontra indexada à eventual valorização das acções BES entre a “data inicial de referência” e a “data final de referência”. Tal retribuição, em dinheiro, será apenas devida em caso de valorização das acções do BES. O PPRV não é um plano de atribuição de acções ou de opções sobre a aquisição de acções, não sendo atribuídos aos beneficiários quaisquer direitos inerentes a uma participação no capital social do BES.

O valor inicial do Plano foi calculado com base num modelo de valorização das opções, tendo por referência os seguintes pressupostos:

Conforme a política contabilística descrita na nota 2.11, o justo valor inicial do PPRV, no valor de 84 milhares de euros, está a ser reconhecido em custos com pessoal durante o período que medeia entre a data inicial de referência e a data final de referência (3 anos). Nesta base a BES - Vida reconheceu em custos com pessoal no exercício o valor de 16 milhares de euros. A variação do justo valor do benefício ao longo do prazo do programa é reconhecida em resultados. O valor do passivo reconhecido no âmbito do programa é avaliado ao justo valor com referência ao final de cada mês, sendo o valor em 31 de Dezembro de 2009 de 40 milhares de euros.

NOTA 16 - GANHOS LÍQUIDOS DE ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS NÃO VALORIZADOS

AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE GANHOS E PERDAS Os ganhos líquidos de activos disponíveis para venda são analisados como segue:

Proveitos Custos Total Proveitos Custos Total

Obrigações e outros títulos de rendimento fixoDe emissores públicas 12.408.010 (1.079.085) 11.328.925 5.026.947 (3.112.643) 1.914.304De outros emissores 48.509.483 (13.532.751) 34.976.732 36.210.258 (46.441.310) (10.231.052)

Acções 29.229.276 (45.476.579) (16.247.303) 34.227.681 (36.742.430) (2.514.749)

Outros títulos de rendimento variável 5.595.654 (40.922.670) (35.327.016) 1.967.879 (13.904.035) (11.936.156)

95.742.423 (101.011.085) (5.268.662) 77.432.765 (100.200.418) (22.767.653)

2009 2008

Os ganhos líquidos de passivos valorizados a custo amortizado correspondem ao juro técnico atribuído aos contratos de capitalização sem participação nos resultados discricionária, para os quais as responsabilidades são valorizadas ao custo amortizado.

Data Inicial de referência 02-06-2008Data final de referência 02-06-2011Direitos atribuidos 28.500Preços de referência 11Taxa de Juro 5,22%Volatilidade 33,50%Valor inicial do plano 83.953

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 58

NOTA 17 - GANHOS LÍQUIDOS DE ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS VALORIZADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE GANHOS E PERDAS

Os ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação são analisados como segue:

Proveitos Custos Total Proveitos Custos Total

Activos e passivos detidos para neg ociaçãoOutros títulos de rendimento variável 284.594.770 (274.920.677) 9.674.093 331.887.622 (318.916.680) 12.970.942

284.594.770 (274.920.677) 9.674.093 331.887.622 (318.916.680) 12.970.942

2009 2008

Os ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas são analisados como segue:

Proveitos Custos Total Proveitos Custos Total

Activos financeiros ao justo valor através de g anhos e perdasObrigações e outros títulos de rendimento fixo

De emissores públicos (44.411) 1.725.850 1.681.439 2.257.232 (462.526) 1.794.706De outros emissores 202.615.799 (186.028.887) 16.586.912 288.723.767 (533.423.427) (244.699.660)

Acções 33.003.631 (39.038.924) (6.035.293) 12.298.367 (101.595.001) (89.296.634)

Outros títulos de rendimento variável 209.630.625 496.138 210.126.763 2.598.891 (101.192.953) (98.594.062)

445.205.644 (222.845.823) 222.359.822 305.878.257 (736.673.907) (430.795.650)

Passivos financeiros ao justo valor através de g anhos e perdas 228.760.667 (564.984.839) (336.224.172) 538.684.875 (327.807.850) 210.877.025

673.966.312 (787.830.662) (113.864.350) 844.563.132 (1.064.481.757) (219.918.625)

2009 2008

NOTA 18 - DIFERENÇAS DE CÂMBIO Esta rubrica inclui os resultados decorrentes da reavaliação cambial de activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira de acordo com a política contabilística descrita na Nota 2.3 e é analisada como segue:

2009 2008

Diferenças de cambio de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas

de activos disponiveis para venda (3.854.604) 220.813de empréstimos concedidos e contas a receber (32.884) 1.059.723de depósitos em instituições de crédito 1.037.617 41.111.298

(2.849.870) 42.391.834

Diferenças de cambio de outros activos

de activos detidos para negociação 4.341.671 (18.035.398)de activos ao justo valor através de resultados (14.479.976) 44.775.640

(10.138.305) 26.740.242

(12.988.175) 69.132.076

NOTA 19 - GANHOS LÍQUIDOS PELA VENDA DE ACTIVOS NÃO FINANCEIROS QUE NÃO

ESTEJAM CLASSIFICADOS COMO ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA E UNIDADES OPERACIONAIS DESCONTINUADAS

Os ganhos líquidos pela venda de activos não financeiros que não estejam classificados como activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas correspondem a valias realizadas através da alienação e reavaliação de imóveis.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 59

NOTA 20 - PERDAS DE IMPARIDADE LÍQUIDAS DE REVERSÃO As perdas de imparidade líquidas de reversão de activos disponíveis para venda, são analisadas como segue:

2009 2008

Obrigações e outros títulos de rendimento fixoDe outros emissores (2.633.993) (14.514.627)

Acções (6.718.234) (39.943.143)Outros títulos de rendimento variável (25.404.582) -

(34.756.810) (54.457.770)

NOTA 21 - OUTROS RENDIMENTOS/GASTOS Os outros rendimentos e gastos são analisados como segue:

2009 2008

Prestações de serviços 720.246 1.653.713Outros proveitos/(custos) 695.227 2.113.083

1.415.473 3.766.796

A rubrica prestação de serviços diz respeito a proveitos gerados pela prestação de serviços de gestão de carteira e contabilidade à T-Vida, Companhia de Seguros, S.A. Em 31 de Dezembro de 2008, a rubrica de outros proveitos inclui o montante de Euros 2.154.000 associado à notificação judicial favorável à Companhia relativa à contestação apresentada ao imposto sobre o rendimento do exercício de 1998, bem como juros compensatórios associados à contestação apresentada ao imposto sobre o rendimento do exercício de 1997. Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica de outros proveitos inclui o montante de Euros 495.133 relativo a juros compensatórios associados à contestação apresentada ao imposto sobre o rendimento do exercício de 1998. NOTA 22 - CAIXA E SEUS EQUIVALENTES E DEPÓSITOS À ORDEM O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 é analisado como segue:

2009 2008

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordemCaixa 548.789 7.804Depósitos à ordem 40.220.747 223.256.793

40.769.536 223.264.597

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 60

NOTA 23 - ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO Os instrumentos financeiros derivados em 31 de Dezembro 2009 e 2008 são analisados como segue:

Nocional Activo Passivo Justo Valor Nocional Justo Valor

Contratos sobre taxas de câmbioForward

Compra 30.467.238 272.324 (46.329) 225.995 46.767.645 (1.114.247)Vendas 304.583.132 37.185 (7.248.364) (7.211.178) 584.716.207 37.525.033

Currency Futures 4.625.000 - - - 12.750.000 -

339.675.370 309.509 (7.294.692) (6.985.183) 644.233.852 36.410.786

Contratos sobre taxas de juroInterest Rate Swaps 843.026.533 48.632.299 (17.182.090) 31.450.209 1.255.746.860 44.438.090Swaption - Interest Rate Options 500.000.000 1.690.458 (112.068) 1.578.390 - -Interest Rate Futures 184.000.000 - - - - -

1.527.026.533 50.322.757 (17.294.158) 33.028.598 1.255.746.860 44.438.090

Contratos sobre acções/indicesEquity/Index Swaps - - - - 48.534.663 2.508.871Equity/Index Options 143.031.367 1.564.494 (665.048) 899.446 201.649.363 1.029.763Equity/Index Futures 27.182.317 - - - 80.613.520 -

170.213.684 1.564.494 (665.048) 899.446 330.797.546 3.538.634

Contratos sobre créditosCréditos Default Swaps 352.650.000 3.858.181 (227.408) 3.630.773 298.436.416 (217.107)

352.650.000 3.858.181 (227.408) 3.630.773 298.436.416 (217.107)

2.389.565.587 56.054.941 (25.481.307) 30.573.633 2.529.214.674 84.170.403

20082009

Dos quais:

2009 2008

Nível 1 526.840 902.533Nível 2 29.087.614 82.556.310Nível 3 959.179 711.559

30.573.633 84.170.403 De acordo com o IFRS 7, os activos financeiros detidos para negociação podem estar valorizados ao justo valor de acordo com um dos seguintes níveis:

Nível 1 – quando são valorizados de acordo com valores obtidos em mercados cotados ou fornecidos por ‘providers’;

Nível 2 – quando são valorizados com modelos de avaliação, suportados por variáveis de mercado observáveis;

Nível 3 – quando são valorizados com modelos de avaliação, cujas variáveis não são passíveis de ser suportadas por evidência de mercado, tendo estas um peso significativo na valorização obtida.

A 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o escalonamento dos instrumentos derivados de negociação por prazos de vencimento é como segue:

Nocional Justo Valor Nocional Justo Valor

Até 3 meses 930.024.918 (6.283.326) 942.093.762 38.151.479de 3 meses a um ano 118.275.854 1.660.341 100.673.500 (529.811)de um a cinco anos 812.211.135 50.095.760 1.454.597.576 44.788.082Mais de cinco anos 529.053.681 (14.899.141) 31.849.836 1.760.653

2.389.565.587 30.573.633 2.529.214.674 84.170.403

20082009

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 61

NOTA 24 - ACTIVOS FINANCEIROS CLASSIFICADOS NO RECONHECIMENTO INICIAL AO JUSTO

VALOR ATRAVÉS DE GANHOS E PERDAS O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 é analisado como segue:

2009 2008

Obrigações e outros títulos de rendimento fixoDe emissores públicos 18.836.580 11.822.084De outros emissores 2.606.998.929 2.632.642.756

Acções 92.753.856 120.692.199Outros títulos de rendimento variável 1.707.557.881 1.503.144.575

Valor de balanço 4.426.147.246 4.268.301.614

Valor de aquisição 4.361.733.862 4.512.219.350

Dos quais:

2009 2008

Nível 1 2.978.717.278 2.280.067.852Nível 2 1.426.896.355 1.967.625.784Nível 3 20.533.613 20.607.979

4.426.147.246 4.268.301.614 De acordo com o IFRS 7, os activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas podem estar valorizados de acordo com um dos seguintes níveis:

Nível 1 – quando são valorizados de acordo com valores obtidos em mercados cotados ou fornecidos por ‘providers’;

Nível 2 – quando são valorizados com modelos de avaliação, suportados por variáveis de mercado observáveis;

Nível 3 – quando são valorizados com modelos de avaliação, cujas variáveis não são passíveis de ser suportadas por evidência de mercado, tendo estas um peso significativo na valorização obtida.

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o escalonamento dos activos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas por prazos de vencimento é como segue:

2009 2008

Até 3 meses 152.912.364 95.749.032de 3 meses a um ano 227.911.671 270.350.400de um a cinco anos 1.416.941.259 1.319.074.080Mais de cinco anos 816.561.999 1.059.194.985Duração indeterminada 1.811.819.953 1.523.933.117

4.426.147.246 4.268.301.614

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 62

No que respeita a títulos cotados e não cotados, a rubrica de activos financeiros ao justo valor através dos resultados é analisada da seguinte forma:

Cotados Não cotados Total Cotados Não cotados Total

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo - - - - - -De emissores públicos 18.836.580 - 18.836.580 11.822.084 - 11.822.084De outros emissores 1.319.913.829 1.332.068.486 2.651.982.315 2.364.898.680 267.744.076 2.632.642.756

Acções 71.392.993 21.360.863 92.753.856 91.117.835 29.574.364 120.692.199Outros títulos de rendimento variável 736.743.281 925.831.214 1.662.574.495 70.520.578 1.432.623.997 1.503.144.575

2.146.886.683 2.279.260.563 4.426.147.246 2.538.359.177 1.729.942.437 4.268.301.614

2009 2008

NOTA 25 - ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 é analisado como segue:

Dos quais:

2009 2008

Nível 1 3.018.742.295 2.560.642.717Nível 2 355.905.156 238.407.490

3.374.647.451 2.799.050.208

De acordo com o IFRS 7, os activos financeiros disponíveis para venda podem estar valorizados ao justo valor de acordo com um dos seguintes níveis:

Nível 1 – quando são valorizados de acordo com valores obtidos em mercados cotados ou fornecidos por ‘providers’;

Nível 2 – quando são valorizados com modelos de avaliação, suportados por variáveis de mercado observáveis;

Nível 3 – quando são valorizados com modelos de avaliação, cujas variáveis não são passíveis de ser suportadas por evidência de mercado, tendo estas um peso significativo na valorização obtida.

Os movimentos ocorridos nas perdas por imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda são apresentados como se segue:

Custo Valor de Amortizado(1) Positiva Neg ativa Imparidade Justo Valor Juro decorrido Balanço

Obrigações e outros títulos de rendimento fixoDe emissores públicos 873.384.064 23.988.816 (8.652.052) - 888.720.828 15.977.930 904.698.758De outros emissores 1.462.027.202 9.384.793 (100.965.384) (56.259.817) 1.314.186.794 17.212.094 1.331.398.888

Acções 245.653.660 1.977.632 (68.331.938) (37.386.282) 141.913.072 - 141.913.072Outros títulos de rendimento variável 500.051.094 161.200 (82.819.549) (63.451) 417.329.294 3.710.196 421.039.490

Saldo em 31 de Dezembro de 2008 3.081.116.020 35.512.441 (260.768.923) (93.709.550) 2.762.149.988 36.900.220 2.799.050.208

Obrigações e outros títulos de rendimento fixoDe emissores públicos 987.427.094 12.756.292 (9.501.013) - 990.682.373 17.471.605 1.008.153.978De outros emissores 2.087.897.972 41.580.257 (92.662.997) (57.182.010) 1.979.633.222 34.323.221 2.013.956.443

Acções 163.622.897 15.504.007 (8.466.650) (9.882.162) 160.778.092 - 160.778.092Outros títulos de rendimento variável 217.367.634 1.470.450 (13.245.562) (13.833.584) 191.758.938 - 191.758.938

Saldo em 31 de Dezembro de 2009 3.456.315.597 71.311.006 (123.876.222) (80.897.756) 3.322.852.625 51.794.826 3.374.647.451

(1) Ou custo de aquisição no caso de acções e outros títulos de rendimento variável

Reserva de justo valor

2009 2008

Saldo em 1 de Janeiro 93.709.550 53.897.391Dotações do exercício 34.756.810 54.457.770Vendas no exercício (47.568.604) (14.645.611)

Saldo em 31 de Dezembro 80.897.756 93.709.550

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 63

O escalonamento dos activos financeiros disponíveis para a venda por prazos de vencimento é como segue:

2009 2008

Até 3 meses 50.556.404 112.722.804de 3 meses a um ano 187.595.275 108.757.727de um a cinco anos 1.269.010.300 988.499.241Mais de cinco anos 1.509.661.067 1.112.675.887Duração indeterminada 357.824.405 476.394.549

3.374.647.451 2.799.050.208

As principais contribuições para a reserva de justo valor com referência a 31 de Dezembro de 2009 podem ser analisadas como segue:

Custo de Valor de Aquisição Positiva Neg ativa Imparidade mercado

AIREM 2004-1X 3B2 MTG /2004 - 20/09/2066 4.510.358 - (2.700.484) - 1.809.875CAIXA GERAL DEPO Float 2005 - 29/09/2049 (Call: 30/09/2015) 10.303.318 - (3.580.587) - 6.722.731ARGOM 2 B MTG /2004 - 27/10/2043 4.312.052 - (2.264.719) - 2.047.333BANCO ESPIRITO SANTO 5.625% /2009 - 05/06/2014 45.499.608 2.465.491 - - 47.965.099BANCO FINANTIA INTL Float /2007 - 26/07/2017 (Call=26/07/2012) 6.700.055 - (2.161.990) - 4.538.065BANCO ITAU EUROPA - 2005 / 22-12-2015 (Call: 22/12/2010) 6.998.636 - (2.085.404) - 4.913.232BANIF FINANCE LTD Float 2006/22-12-2049 (Call:22/12/2016) 7.000.700 - (4.365.121) - 2.635.579BEAR STEARNS Float /2005 - 21/02/2017 6.444.565 - (2.264.518) - 4.180.047BES FINANCE pp /2003 - 02/07/2049 (Call = 02/07/2014) 14.516.707 - (2.559.468) - 11.957.238BESNN Float/ 2007 - 26/06/2014 37.583.554 - (2.381.001) - 35.202.553BPI CAPITAL FINANCE Float /2003 - 12/08/2049 (Call: 12/08/2013) 8.022.132 - (2.330.687) - 5.691.446CAIXA GALICIA Float /2007 - 20/06/2017 5.000.000 - (3.851.039) - 1.148.961CAIXA GERAL FIN Float /2004 - 28/06/2049 (Call=28/06/2014) 7.183.261 - (2.037.760) - 5.145.501CAJA DUERO CAP Float pp /2003 - 29/12/2049 (Call=29/12/2019) 3.302.956 - (2.308.337) - 994.619CARAVELA AGGRESSIVE FUND 24.988.395 - (3.510.981) - 21.477.415CARAVELA DEFENSIVE FUND 31.204.620 - (2.679.107) (1.575.212) 26.950.301CREDIT AGRICOLE 5.875% /2009 - 11/06/2019 91.069.500 6.789.939 - - 97.859.439DBR 1.5% Inflação 2006 - 15/04/2016 49.602.046 2.115.826 - - 51.717.871DZBK Pp Float /2004 - 22/11/2049 (Call=22/11/2011) 5.065.000 - (2.241.167) - 2.823.833EDP Renováveis SA 11.900.000 - (2.037.875) - 9.862.125RZB FINANCE LTD Pp /2003 - 31/07/2049 (Call=31/07/2013) 5.234.000 - (2.720.989) - 2.513.012

386.441.463 11.371.256 (48.081.233) (1.575.212) 348.156.275

Reserva de justo valor

NOTA 26 - EMPRÉSTIMOS E CONTAS A RECEBER A rubrica de outros depósitos é analisada como segue:

2009 2008

Depósitos a prazo - Capital 29.678.550 135.978.508Outros depósitos - Juro decorrido 426.648 1.809.520Outros depósitos - Capital 7.303.394 238.470

37.408.592 138.026.498

A maturidade dos outros depósitos é inferior a um ano.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 64

NOTA 27 - TERRENOS E EDIFÍCIOS O movimento ocorrido no exercício de 2009 em terrenos e edifícios pode ser analisado como segue:

2008 Aquisições Benfeitorias AmortizaçõesValias

Potenciais2009

De uso próprio 8.471.337 - - (131.841) - 8.339.496De rendimento 65.195.813 - 6.490.546 - (527.220) 71.159.139

73.667.150 - 6.490.546 (131.841) (527.220) 79.498.635

O justo valor dos imóveis de uso próprio ascende a 9.534 milhares de Euros (2008: 8.939 milhares de Euros). As propriedades de investimento são avaliadas de 2 em 2 anos por peritos independentes. Em 2009, o resultado das avaliações foi negativo no montante de 527 milhares de euros, tendo sido reconhecido nos resultados do exercício. Em cada ano em que os imóveis não são avaliados é efectuada pela entidade gestora do parque imobiliário da Companhia, uma análise ao justo valor afim de determinar se ocorreram alterações significativas nos pressupostos de avaliação. Desta análise não resultaram variações de justo valor. Os custos relativos a imóveis de rendimento ascenderam a 537 milhares de Euros. NOTA 28 - OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 é analisado como segue:

2009 2008

EquipamentoEquipamento informático 4.404.990 4.378.222Mobiliário e material 666.799 595.131Instalações interiores 1.989.578 1.989.100Máquinas e ferramentas 401.687 399.183Material de transporte 42.768 116.112Outros 271.002 271.002

7.776.825 7.748.750

Depreciação acumulada (5.734.437) (5.416.471)

2.042.388 2.332.279

Durante os exercícios de 2009 e 2008 não foram registadas quaisquer perdas por imparidade nos activos tangíveis.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 65

O movimento ocorrido nas rubricas de activos tangíveis é analisado como segue:

Equipamento

Saldo liquido a 1 de Janeiro de 2008 2.729.965Adições 160.974Amortizações do exercício (558.660)

Saldo liquido a 31 de Dezembro de 2008 2.332.279

Adições 145.419Alienação (1.232)Amortizações do exercício (434.078)

Saldo líquido a 31 de Dezembro de 2009 2.042.388

NOTA 29 - OUTROS ACTIVOS INTANGÍVEIS O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 é analisado como segue:

2009 2008

Software 8.402.609 8.209.367Amortizações acumuladas (8.061.081) (7.464.822)

341.528 744.545

O movimento ocorrido nas rubricas de activos intangíveis foi o seguinte:

Software

Saldo liquido a 1 de Janeiro de 2008 754.148Adições 633.952Amortizações do exercício (643.555)

Saldo liquido a 31 de Dezembro de 2008 744.545

Adições 193.242Amortizações do exercício (596.259)

Saldo líquido a 31 de Dezembro de 2009 341.528

NOTA 30 - PROVISÕES TÉCNICAS DE SEGURO DIRECTO E RESSEGURO CEDIDO As provisões técnicas de seguro directo e resseguro cedido são analisadas como segue:

Seg uroDirecto e

Resseg uro Aceite

Resseg urocedido

Total

Seg uroDirecto e

Resseg uro Aceite

Resseg urocedido

Total

Provisão para prémios não adquiridos 2.613.317 - 2.613.317 2.606.121 - 2.606.121Provisão matemática do ramo vida 2.706.414.419 (139.275) 2.706.275.144 3.227.216.196 (150.743) 3.227.065.453Provisão para sinistros 34.363.509 (2.055.703) 32.307.806 37.518.508 (3.457.877) 34.060.631Provisão para participação nos resultados 2.915.674 (2.199.548) 716.126 7.541.000 (2.533.937) 5.007.063Provisão para compromissos de taxa 2.880.260 - 2.880.260 819.727 - 819.727

2.749.187.179 (4.394.526) 2.744.792.653 3.275.701.552 (6.142.557) 3.269.558.995

2009 2008

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 66

A provisão matemática do ramo vida é analisada como segue:

De acordo com o IFRS 4, os contratos emitidos pela Companhia em que apenas existe transferência de risco financeiro, sem participação nos resultados discricionária, são classificados como contratos de investimento. Nessa base em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os contratos em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro e contratos financeiros de taxa fixa são classificados e registados na rubrica passivos por contratos de investimentos (ver Nota 35). A maturidade da provisão matemática é analisada como segue:

2009 2008

Até um ano 564.740.710 536.604.921de um a três anos 593.825.599 565.352.039de três a cinco anos 492.586.941 537.991.146de cinco a quinze anos 783.024.682 1.252.197.957Mais de quinze anos 272.236.487 335.070.133

2.706.414.419 3.227.216.196

A provisão para sinistros por ramo de negócio é analisada como segue:

Seg uroDirecto e

Resseg uro Aceite

Resseg urocedido

Total

Seg uroDirecto e

Resseg uro Aceite

Resseg urocedido

Total

Tradicionais 18.729.719 (2.055.703) 16.674.016 20.231.850 (3.457.877) 16.773.973Capitalização com participação nos resultados 15.633.790 - 15.633.790 17.286.658 - 17.286.658

34.363.509 (2.055.703) 32.307.806 37.518.508 (3.457.877) 34.060.631

2009 2008

A provisão para sinistros corresponde aos sinistros ocorridos e ainda não pagos, à data do balanço, e inclui uma provisão estimada no montante de 502 milhares de euros (2008: 558 milhares de euros) relativo a sinistros ocorridos antes de 31 de Dezembro de 2009 e ainda não reportados (IBNR). Os movimentos ocorridos no exercício na provisão para sinistros, são apresentados como segue:

2009 2008

Saldo a 1 de Janeiro 37.518.508 35.144.491Mais sinistros ocorridos

Próprio ano 802.141.675 936.040.861Anos anteriores 10.199.305 (5.131.515)

Menos montantes pagosPróprio ano (784.206.716) (899.471.007)Anos anteriores (31.289.263) (29.064.322)

Saldo a 31 de Dezembro 34.363.509 37.518.508

Seg uroDirecto e

Resseg uro Aceite

Resseg urocedido

Total

Seg uroDirecto e

Resseg uro Aceite

Resseg urocedido

Total

Tradicionais 48.386.370 (139.275) 48.247.095 47.796.292 (150.743) 47.645.549Capitalização com participação nos resultados 2.658.029.812 - 2.658.029.812 3.179.417.756 - 3.179.417.756

2.706.416.182 (139.275) 2.706.276.907 3.227.214.048 (150.743) 3.227.063.305

Custos de aquisição diferidos (1.763) - (1.763) 2.148 - 2.148

2.706.414.419 (139.275) 2.706.275.144 3.227.216.196 (150.743) 3.227.065.453

2009 2008

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 67

A provisão para participação nos resultados corresponde a montantes atribuídos aos segurados ou aos beneficiários dos contratos de seguro, sob a forma de participação nos resultados, que não tenham ainda sido distribuídos ou incorporados na provisão matemática do ramo vida. A movimentação na provisão para participação nos resultados para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 é analisada como segue:

2009 2008

Saldo a 1 de Janeiro 7.541.000 12.920.805Montantes pagos (5.041.561) (17.958.898)Montantes estimados atribuíveis 416.235 12.579.093

Saldo a 31 de Dezembro 2.915.674 7.541.000

A provisão para participação nos resultados deverá incluir o ajustamento relativo ao shadow accounting, o qual corresponde à estimativa dos ganhos e perdas potenciais nos activos afectos à cobertura de responsabilidades com contratos de seguro e contratos de investimento com participação nos resultados discricionária, até ao montante em que é expectável que os tomadores de seguro venham a participar nesses ganhos e perdas não realizadas, no momento em que as mesmas se tornem efectivas, de acordo com os respectivos termos contratuais e legislação aplicável. Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o montante total do ajustamento relativo ao shadow accounting é nulo. Em 31 de Dezembro de 2009, a provisão para compromissos de taxa é referente ao resultado obtido no teste de adequação de responsabilidades. Este teste foi efectuado com base nas melhores estimativas à data de balanço. (ver Nota 2.16). NOTA 31 - OUTROS DEVEDORES POR OPERAÇÕES DE SEGUROS E POR OUTRAS OPERAÇÕES O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 é analisado como segue:

2009 2008

Contas a receber por operações de seg uro directoTomadores de seguro 4.330.927 2.148.857Mediadores 1.167.325 3.285.003

5.498.252 5.433.860

Contas a receber por operações de resseg uroResseguradores 926.021 297.573

Contas a receber por outras operaçõesEmpresas relacionadas 69.939 51.535Outros devedores 9.390.626 8.258.691

9.460.565 8.310.226

15.884.838 14.041.659

Ajustamentos (55.340) (39.788)

15.829.498 14.001.871

A rubrica Contas a receber por operações de seguro directo – mediadores corresponde a valias não realizadas relativas a títulos associados a contratos de seguro e de investimento para os quais, no âmbito dos acordos de distribuição e gestão operacional existentes com o Banco Espírito Santo, S.A, existe uma garantia de retorno sobre estes activos. Este montante foi reconhecido em contrapartida de reservas de justo valor.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 68

Em 2008 a rubrica Contas a receber por outras operações – outros devedores inclui um montante a receber de 42 milhares de euros relativo a comissões de gestão referentes a contratos de investimento em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro. Adicionalmente, a rubrica Contas a receber por outras operações – outros devedores inclui ainda o montante 6.737 milhares de euros (2008: 5.549 milhares de euros) relativos a valores a receber do Estado. A variação dos ajustamentos do exercício é analisada como segue:

2009 2008

Saldo a 1 de Janeiro 39.788 18.891Dotações/(utilizações) 15.552 20.897

Saldo a 31 de Dezembro 2009 55.340 39.788

Os saldos de devedores por operações de seguro directo, resseguro cedido e outras têm uma maturidade inferior a 3 meses. NOTA 32 - ACTIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS O cálculo do imposto corrente dos exercícios de 2009 e 2008 foi apurado com base na taxa nominal de imposto e derrama de 26,5%, aplicável às actividades da Companhia. Esta é a taxa que se encontrava aprovada às datas dos balanços. As declarações de autoliquidação, da Seguradora, relativas aos exercícios de 2007 e seguintes ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas Autoridades Fiscais durante um período de quatro anos. Assim, poderão vir a ter lugar eventuais liquidações adicionais de impostos devido essencialmente a diferentes interpretações da legislação fiscal. No entanto, é convicção da Administração da BES-Vida que não ocorrerão liquidações adicionais de valor significativo no contexto das demonstrações financeiras. Os movimentos da rubrica de activos por impostos correntes são analisados como segue:

2009 2008

Saldo a 1 de Janeiro 14.431.664 9.339.156Montante registados nos resultados (27.589) (32.599)Pagamentos efectuados (955.237) 5.125.107

Saldo a 31 de Dezembro 13.448.838 14.431.664

Os passivos por impostos correntes dizem respeito a retenções na fonte efectuadas pela Companhia que têm a natureza de imposto por conta de IRC.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 69

Os activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos em balanço nos exercícios de 2009 e 2008 podem ser analisados como segue:

2009 2008 2.009 2.008 2009 2008

Ajustamento transição IFRS 15.871.755 23.394.907 - - 15.871.755 23.394.907Prejuízos fiscais 20.142.469 43.150.413 - - 20.142.469 43.150.413Pensões 1.320.595 1.493.200 - - 1.320.595 1.493.200Outros 88.484 1.983.812 (3.741.991) (585.411) (3.653.507) 1.398.401

Imposto diferido activo/(passivo) 37.423.303 70.022.332 (3.741.991) (585.411) 33.681.312 69.436.921

Compensação de activos/passivos por impostos diferidos (3.741.991) (585.411) 3.741.991 585.411 - -

Imposto diferido activo/(passivo) liquido 33.681.312 69.436.921 - - 33.681.312 69.436.921

LíquidoPassivosActivos

A natureza dos activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos desagregam-se como segue:

A utilização da maior parte dos activos por prejuízos fiscais tem origem no imposto calculado sobre a reserva de justo valor de títulos afectos a produtos de vida com participação nos resultados, que de acordo com o Decreto-Lei nº 237/2008 de 15 de Dezembro, deverá ter eficácia fiscal. A variação do imposto diferido foi reconhecida como segue:

2009 2008

Reconhecido nos resultados 5.863.699 5.002.983Reconhecido nas reservas de justo valor (41.619.308) 44.593.098

(35.755.609) 49.596.081

O movimento do imposto diferido de balanço em 2009 e 2008 explica-se como segue:

Reconhecido

em resultados

Reconhecido em reservas

Reconhecidoem

resultados

Reconhecido em reservas

Activos financeiros 4.677 (41.619.308) 1.207.141 44.593.098Pensões (59.360) - 1.493.200 -Outros 5.918.382 - 2.302.642 -

5.863.699 (41.619.308) 5.002.983 44.593.098

2009 2008

O imposto sobre o rendimento reportado nos resultados de 2009 e 2008 explica-se como segue:

2009 2008

Imposto corrente (27.589) (32.599)

Imposto diferidoOrigem e reversão de diferenças temporárias (6.479.665) 4.929.779Prejuízos reportáveis 12.343.364 73.204

5.863.699 5.002.983

Total do imposto reg istado em resultados 5.836.110 4.970.384

2009 2008

Diferenças temporárias 13.538.843 26.286.508Prejuízos fiscais 20.142.469 43.150.413

33.681.312 69.436.921

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 70

O imposto sobre o rendimento reportado em reservas nos anos de 2009 e 2008 explica-se como segue:

2009 2008

Imposto corrente (1.380.477) -

Imposto diferidoReserva de justo valor (41.619.308) 44.593.098

Total do imposto reg istado em reservas (42.999.785) 44.593.098

A reconciliação da taxa de imposto pode ser analisada como segue:

% Valor % Valor

Resultados antes de impostos e Interesses Minoritários (17.767.834) 7.199.202

Taxa de imposto estatutária 26,5% 26,5%Imposto apurado com base na taxa de imposto estatutária 4.708.476 (1.907.789)Dividendos excluidos de tributação 1.965.246 3.306.447Mais-valias não tributadas 297.633 670.410Provisões não aceites (1.347.371) 241.940Restituição de impostos - 525.760Outros 212.126 2.133.615

5.836.110 4.970.384

2009 2008

Os ajustamentos efectuados ao resultado antes de imposto para determinação do lucro tributável foram posteriormente compensados na totalidade pela utilização de prejuízos fiscais de exercícios anteriores, como demonstrado no quadro anterior. NOTA 33 - ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 é analisado como segue:

2009 2008

Outros acrescimos de proveitos 699.700 1.063.621Gastos diferidos 4.004.301 4.305.718

Total 4.704.001 5.369.339

A rubrica Outros acréscimos de proveitos corresponde a valores a receber da T-Vida, Companhia de Seguros, S.A, relativamente à prestação de serviços de gestão de carteira e contabilidade prestados pela BES-Vida.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 71

NOTA 34 - AFECTAÇÃO DOS INVESTIMENTOS E OUTROS ACTIVOS Em 31 de Dezembro de 2009, a afectação dos investimentos e outros activos é analisada como segue:

Seg uros de vidacom participaçãonos resultados

Seg uros de vidae operações

classificadas comocontratos deinvestimento

Não afectos Total

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 96.666.924 (57.082.696) 1.185.308 40.769.536

Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - - 9.000 9.000

Activos e passivos financeiros detidos para negociação 49.619.691 (15.861.568) (3.184.490) 30.573.633

Activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

414.496.204 4.011.651.042 - 4.426.147.246

Activos financeiros disponiveis para venda 3.373.397.315 - 1.250.136 3.374.647.451

Empréstimos concedidos e contas a receber 24.511.492 12.925.459 168.963 37.605.914

Terrenos e edificios 75.493.634 959.498 3.045.503 79.498.635

Total 4.034.185.260 3.952.591.735 2.474.420 7.989.251.415 NOTA 35 - PASSIVOS FINANCEIROS DA COMPONENTE DE DEPÓSITO DE CONTRATOS DE

SEGUROS E DE CONTRATOS DE SEGURO E OPERAÇÕES CONSIDERADOS PARA EFEITOS CONTABILÍSTICOS COMO CONTRATOS DE INVESTIMENTO

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento são analisados como segue:

2009 2008

Contratos de taxa fixa 806.926.638 436.474.141Contratos de seguros em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro 4.018.517.475 3.672.849.218

Total 4.825.444.113 4.109.323.359

De acordo com o IFRS 4, os contratos emitidos pela Companhia em que apenas existe transferência de risco financeiro, sem participação nos resultados discricionária, são classificados como contratos de investimento. A movimentação no passivo relativa aos contratos de investimento com taxa fixa é analisada como segue:

2009 2008

Saldo em 1 de Janeiro 436.474.141 393.251.643Depósitos recebidos 497.429.080 107.961.444Beneficios pagos (147.973.692) (88.562.818)Juro técnico do exercício 20.997.109 23.823.872

Saldo a 31 de Dezembro 806.926.638 436.474.141

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 72

A movimentação no passivo relativo aos contratos de investimento nos quais o risco financeiro é suportado pelo tomador de seguro é analisado como segue:

2009 2008

Saldo em 1 de Janeiro 3.672.849.218 3.172.769.239Depósitos recebidos 520.143.273 1.150.982.440Beneficios pagos (481.403.868) (457.962.348)Juro técnico do exercício 306.928.852 (192.940.113)

Saldo a 31 de Dezembro 4.018.517.475 3.672.849.218

A maturidade destes passivos é analisada como segue:

2009 2008

Até um ano 216.313.825 128.009.545de um a três anos 645.243.742 452.307.213de três a cinco anos 1.082.838.698 814.735.313de cinco a quinze anos 2.758.218.795 2.631.598.193Mais de quinze anos 122.829.053 82.673.095

4.825.444.113 4.109.323.359

NOTA 36 - OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS As principais características dos passivos subordinados em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 são apresentadas como seguem:

Empresa emitenteData de emissão

Valor de emissão

Valor de Balanço

Taxa de juro actual

Maturidade

Tranquilidade-Vida Empréstimos subordinados 2002 45.000.000 45.000.000 2,91% 2022Tranquilidade-Vida Empréstimos subordinados 2002 45.000.000 45.000.000 3,21% 2012BES-Vida Empréstimos subordinados 2008 10.000.000 10.000.000 3,22% 2018

Sub-total 100.000.000 100.000.000

Juro corrido 119.562

100.119.562

Empresa emitenteData de emissão

Valor de emissão

Valor de Balanço

Taxa de juro actual

Maturidade

Tranquilidade-Vida Empréstimos subordinados 2002 45.000.000 45.000.000 5,36% 2022Tranquilidade-Vida Empréstimos subordinados 2002 45.000.000 45.000.000 5,66% 2012BES-Vida Empréstimos subordinados 2008 10.000.000 10.000.000 6,40% 2018

Sub-total 100.000.000 100.000.000

Juro corrido 223.826

100.223.826

2009

Desig nação

2008

Desig nação

Em 2008, a BES-Vida procedeu à emissão de obrigações subordinadas no montante nominal de Euros 10.000.000.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 73

A rubrica de contratos de investimento diz respeito a passivos associados a contratos de investimento comercializados pela T-Vida, Companhia de Seguros, sendo os activos financeiros afectos a estes produtos geridos pela BES-Vida. A movimentação desta rubrica é analisada como segue:

2009 2008

Saldo em 1 de Janeiro 56.614.899 27.904.882Depósitos recebidos 59.806.435 37.274.725Beneficios pagos (16.659.092) (8.841.009)Juro técnico do exercício 4.115.320 276.301

Saldo a 31 de Dezembro 103.877.562 56.614.899

NOTA 37 - OUTROS CREDORES POR OPERAÇÕES DE SEGUROS E OUTRAS OPERAÇÕES O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 é analisado como segue:

2009 2008

Contas a pag ar por operações de seg uro directoTomadores de seguro 3.594.942 1.831.247Mediadores 43.618.025 17.373.420

47.212.967 19.204.667

Contas a pag ar por operações de resseg uroResseguradores 593.345 2.338.360

Contas a pag ar por outras operaçõesOutros credores 453.926 2.127.322

48.260.238 23.670.349

A rubrica Contas a pagar por operações de seguro directo – mediadores é relativa a comissões a pagar pela comercialização dos produtos da BES-Vida ao Banco Espírito Santo, S.A., Banco Espírito Santo dos Açores, S.A., e Banco BEST, S.A. Os saldos de outros credores por operações de seguro e outras operações têm uma maturidade inferior a 3 meses. NOTA 38 - ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS A rubrica acréscimos e diferimentos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, é analisada como segue:

2009 2008

Rendimentos diferidos 36.872 33.278Beneficios a empregados - curto prazo 1.899.462 1.795.230Outros acréscimos de gastos 2.829.347 3.238.902

4.765.681 5.067.410

A rubrica benefícios a empregados de curto prazo inclui o montante de 1.179 milhares de euros (2008: 600 milhares de euros) e 720 milhares de euros (2008: 1.195 milhares de euros) relativos a férias e respectivos subsídios vencidos no exercício e a liquidar no ano seguinte e à estimativa do bónus referente ao exercício de 2008 a atribuir aos colaboradores mas cujo pagamento só será efectuado em 2009.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 74

NOTA 39 - OUTRAS PROVISÕES O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 é analisado como segue:

OutrasProvisões

Saldo a 1 de Janeiro de 2008 19.654.637

Dotações 7.623.504Utilização (6.710.525)

Saldo a 31 de Dezembro de 2008 20.567.616

Dotações 1.249.067Utilização (6.333.485)

Saldo a 31 de Dezembro de 2009 15.483.198

Em 2009, a rubrica de outras provisões inclui o montante de 15.383 milhares de euros relativos a provisões para impostos (2008: 15.068 milhares de euros). Em 2008 a rubrica provisão para riscos e encargos incluía o montante de 5.500 milhares de euros para fazer face a custos com activos financeiros, que ainda não estavam completamente definidos no seu montante, tendo em 2009 sido revertidos 5.400 milhares de Euros para as respectivas rubricas de custo (ver nota 14). NOTA 40 - CAPITAL, PRÉMIOS, RESERVAS DE JUSTO VALOR E OUTRAS RESERVAS E

RESULTADOS TRANSITADOS Capital Em 31 de Dezembro de 2009, o capital social autorizado da BES-Vida, Companhia de Seguros, S.A. encontrava-se representado por 50.000.000 milhões de acções, com um valor nominal de 5 euros cada, das quais encontravam-se subscritas e realizadas na totalidade por diferentes accionistas, dos quais se destacam as seguintes entidades:

2009 2008

Credit Agricole Assurances, S.A. 50,00000% 50,00000%Banco Espirito Santo, S.A. 49,99960% 49,99960%Banco Espirito Santo de Investimento, S.A. 0,00020% 0,00020%ESAF - Espirito Santo Activos Financeiros, S.G.P.S., S.A. 0,00020% 0,00020%

100,00000% 100,00000%

% Capital

Reserva legal A reserva legal só pode ser utilizada para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. De acordo com a legislação Portuguesa, a reserva legal deve ser anualmente creditada com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital emitido.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 75

Reservas de reavaliação As reservas de justo valor representam as mais e menos valias potenciais relativas à carteira de investimentos disponíveis para venda, líquidas da imparidade reconhecida em resultados no exercício e/ou em exercícios anteriores. O valor desta reserva é apresentado líquido de imposto diferido. Ao longo do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, a reserva de justo valor e outras reservas e resultados transitados líquidos de interesses minoritários podem ser analisados como segue:

Reserva dereavaliação

Reserva porimpostos diferidos

Outrasreservas

Resultadostransitados

Saldo em 1 de Janeiro de 2008 (38.855.569) 10.296.717 22.387.040 (23.192.120)Transferencias para reservas - - 5.438.306 (220.182)Alterações de justo valor (157.674.833) 44.593.098 - -Valias não realizadas de activos com garantia de retorno (25.440.934) - - -

Saldo em 31 de Dezembro de 2008 (221.971.336) 54.889.815 27.825.346 (23.412.302)Transferencias para reservas - - (11.242.717) 23.412.302Alterações de justo valor 172.691.122 (42.999.785) - -Valias não realizadas de activos com garantia de retorno (2.117.677) - - -

Saldo em 31 de Dezembro de 2009 (51.397.891) 11.890.030 16.582.629 -

A rubrica de valias não realizadas de activos com garantia de retorno corresponde a valias não realizadas relativas a títulos associados a contratos de seguro e de investimento para os quais, no âmbito dos acordos de distribuição e gestão operacional existentes com o Banco Espírito Santo, S.A, existe uma garantia de retorno sobre estes activos. As reservas de reavaliação explicam-se, em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, como segue:

2009 2008

Custos amortizados dos activos financeiros disponiveis para venda (3.456.315.017) (3.118.016.097)Imparidade acumulada reconhecida 80.897.756 93.709.550

Custo amortizado dos activos fianceiros disponiveis para venda (3.375.417.261) (3.024.306.547)Justo valor dos activos financeiros disponiveis para venda 3.322.852.045 2.799.050.208

Ganhos potenciais na carteira de activos financeiros disponiveis para venda (52.565.216) (225.256.339)Valias não realizadas de activos com garantia de retorno 1.167.325 3.285.003

Ganhos potenciais reconhecidos na reserva de justo valor (51.397.891) (221.971.336)

Saldo em 31 de Dezembro (51.397.891) (221.971.336)

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 76

NOTA 41- TRANSACÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o montante global dos activos e passivos da Companhia BES-Vida que se referem a operações realizadas com empresas associadas e relacionadas, resume-se como segue:

ACTIVO PASSIVO CUSTOS PROVEITOS ACTIVO PASSIVO CUSTOS PROVEITOS DIVIDENDOS

Banco Espirito Santo, S.A. 1.374.345.922 43.427.268 63.054.902 45.165.596 1.082.267.062 18.283.756 41.875.582 22.911.146 23.500.000Companhia de Seguros Tranquilidade, S.A. 12.841 310.694 231.936 474.685 - 139.536 182.629 492.458 -T-Vida, Companhia de Seguros, S.A. 1.684.035 1.591.000 944.000 720.247 1.374.381 - - 1.454.000 -ESAF - Fundo de Pensões, S.G.F.P., S.A. - - 44.268 - - - - - -ESAF - Gestão de Património, S.A. - 374.625 2.811.206 - - 269.833 932.733 - -ESEGUR, S.A. - - 81.662 - - 1.183 - - -ES Contact Center, S.A. - - 105.924 - - 3.110 125.103 - -CREDIBOM, S.A. - - - 49.896 - - - 119.253 -Multipessoal, S.A. - - 89.754 - - 4.329 53.679 - -ES GEST, S.A. - - 174.768 - - 8.400 81.525 - -Banco Electrónico de Serviço Total, S.A. 1.209.081 7.897 14.947 - 948.296 - 4.552 - -PREDICA - 488.086 - - - 520.899 - - -CEDIT AGRICOLE RE 170.003 - - - 84.853.318 1.663.260 - - -CREDIT AGRICOLE SA 165.038.149 - - 5.832.634 36.691.328 - - 3.049.062 23.500.000CALYON 10.573.479 - - 259.479 - - - 1.395.537 -BES, Companhia de Seguros, S.A. 45.063 10.027.701 423.000 354.540 - 10.059.000 58.676 344.562 -BES Açores 283.643 173.670 228.972 - - - - - -BESSA 3.620.600 - - - 1.298.473 - - - -Esumédica, S.A. - - 406.306 - - 1.175 402.588 - -

1.556.982.815 56.400.941 68.611.645 52.857.078 1.207.432.858 30.954.481 43.717.068 29.766.018 47.000.000

31.12.2009 31.12.2008

Todas as operações realizadas com empresas associadas e relacionadas foram efectuadas a preços de mercado, idênticos aos preços praticados em transacções semelhantes com outras entidades. Durante os exercícios de 31 de Dezembro de 2009 e 2008, não se registaram quaisquer transacções adicionais com partes relacionadas entre a Companhia e os seus accionistas.

NOTA 42- GESTÃO DOS RISCOS DE ACTIVIDADE Em termos da gestão de riscos da actividade, é apresentada a seguinte informação da Companhia: No ano de 2007, dando não só resposta à Norma do ISP (Norma 14/2005 R), mas também às exigências da Companhia em que se insere, foi constituído um departamento, a Direcção de Gestão de Risco, Compliance e Controlo, cujas incumbências reportam às três seguintes áreas de actuação: Gestão de Risco, Compliance e Controlo Interno. Compliance Compete à Direcção no âmbito do compliance, garantir a prevenção e controlo de riscos de não conformidade com as leis, regulamentos, normas profissionais e deontológicas aplicáveis às actividade de seguros, realizando para tal um conjunto de tarefas:

• Estabelecimento de normas, políticas e procedimentos, de acordo com a legislação em vigor e com os requisitos internos definidos pela Comissão Executiva;

• Documentação das normas, políticas e procedimentos aprovados; • Garantir a conformidade dos novos produtos com a legislação em vigor, bem como a

transparência da divulgação dos documentos para o cliente, e dos matérias de comunicação (através do Comité Novos Produtos e Actividades implementado durante o corrente ano).

• Pesquisa periódica de legislação aplicável às actividades da BES Vida e BES Seguros no que se refere a Compliance e Controlo, nomeadamente legislação geral e legislação emanada pelos reguladores;

• Analisar os impactos decorrentes da legislação e propor as acções a desempenhar pelas Companhias, por forma a que os requisitos definidos sejam transpostos para a Organização;

• Documentar e gerir os manuais de controlo interno em vigor para as Companhias e acomodar as recomendações da Auditoria Interna e Gestão de Riscos na revisão do documento;

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 77

• Gerir um código de conduta dos colaboradores da Companhia, documentar o mesmo; • Assegurar acções de formação aos colaboradores respeitantes a normas profissionais e

deontológicas, normas internas e informação imediata às áreas das Companhias, em caso de alteração das disposições legislativas e regulamentares ou normas internas aplicáveis ao seu domínio;

• Identificação e documentação dos riscos de não conformidade pelas regras estabelecidas; • Segurança Financeira: prevenção do branqueamento de capitais, luta contra o terrorismo

financeiro e luta contra a fraude externa; Controlo Interno Compete à Direcção no âmbito do controlo interno, de forma resumida as seguintes tarefas:

• Identificação, com a Comissão Executiva, das Direcções/ Unidades de negócio e processos relevantes, considerando o risco inerente associado;

• Documentação dos processos significativos onde se incluem os objectivos, as principais actividades, riscos e controlos associados;

• Avaliação do desenho dos controlos e identificação das oportunidades de melhoria associadas. Estas melhorias podem consubstanciar o reforço de controlos existentes ou a implementação de novos controlos;

• Realização de testes de efectividade sobre os controlos identificados, confirmação das deficiências existentes e elaboração de um plano de correcções.

Gestão de Risco A gestão dos riscos, pelo papel que têm vindo a desempenhar no apoio activo à gestão, apresentam-se como um dos principais eixos estratégicos de suporte ao desenvolvimento sustentado das empresas do sector financeiro em Portugal, e em particular às seguradoras sobretudo com as novas regras a ser brevemente introduzidas pelas autoridades de supervisão (Solvência II), que obrigarão a uma análise exaustiva e pormenorizada dos riscos a que as companhias se encontram sujeitas com impactos directos no montante de capital necessário para fazer face a esses riscos. À Direcção de Gestão de Risco, Compliance e Controlo, no que se refere à função de risco, é garantida a sua independência para o exercício das suas funções, reportando funcionalmente ao Presidente da Comissão Executiva, constituindo-se este como um dos elementos difusores e impulsionadores da cultura de gestão de risco na BES-Vida, bem como ao Grupo Credit Agricole em termos hierárquicos, baseando o seu trabalho na sua estrutura e processos em vigor. O desenvolvimento e a implementação da função de gestão de riscos visa assegurar um equilíbrio entre risco e retorno, e desta forma transmitir às partes que se relacionam com a Companhia (Clientes, Canais de Distribuição, Accionistas, Reguladores e outros agentes) uma perspectiva de exigência e confiança. Em paralelo com a Direcção de Gestão de Risco, foi implementado o Comité de Risco e Controlo, composto pela Comissão Executiva e pelos Directores de topo da organização (consoante o tema em discussão). Este comité deverá reunir-se de forma periódica. Encontrando-se acometidas a este comité as funções de promoção da politica de risco, limites e orientações, bem como de contribuir para a edificação de uma cultura de risco forte, embebida em todos os processos da Companhia. A política de riscos em vigor é transversal a toda a companhia, e constam dela os princípios basilares, bem como as responsabilidades dos vários intervenientes no processo de gestão de risco da BES Vida.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 78

Constituindo como principais objectivos da gestão de risco, os que se seguem:

• Identificação, quantificação e controlo dos diferentes tipos de risco assumidos, adoptando progressivamente princípios e metodologias uniformes e coerentes em todas as unidades da Companhia;

• Gestão pró-activa de controlos e processos que permitam antecipar potenciais situações de risco

• Utilização de ferramentas de gestão de risco apropriadas (incluindo indicadores de risco, bases de dados de perdas, risk register e testes de stress e cenários), suporte à gestão do risco, nomeadamente ao reporte, tomada de decisões e avaliação de capital;

• Colaborar na definição das políticas de investimentos, subscrição, tarifação e resseguro; • Promover a gestão do risco por todos os colaboradores, aos diferentes níveis, em linha com as

funções e responsabilidades definidas na política de gestão de risco; • Conformidade com a legislação em vigor para o sector, requisitos regulamentares, standards e

código de conduta; • Recepção periódica, pelas diferentes Direcções/ Unidades da estrutura organizativa, a garantia

de que a Companhia efectua a gestão dos principais riscos que afectam o seu negócio.

Risco de crédito O Risco de Crédito resulta da possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes do incumprimento do cliente ou contraparte relativamente às obrigações contratuais. O risco de crédito está essencialmente presente na carteira de investimentos e em produtos derivados – swaps, forwards e opções (risco de contraparte). É efectuada uma gestão permanente das carteiras de títulos e de produtos derivados que privilegia a interacção entre as várias equipas envolvidas na gestão de risco: Direcções de Investimentos e Técnica e gestores dos activos financeiros. Esta abordagem é complementada pela introdução de melhorias contínuas tanto no plano das metodologias e ferramentas de avaliação e controlo dos riscos, como ao nível dos procedimentos e circuitos de decisão. Relativamente ao risco de crédito a 31 de Dezembro de 2009 e 2008, é analisado como segue:

AAA AA A BBB Not Rated Total

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - - 40.769.385 151 - 40.769.536Activos financeiros detidos para negociação - 8.938.383 21.635.250 - - 30.573.633Titulos de Dívida 793.553.436 531.795.494 2.750.134.471 1.213.971.691 403.474.224 5.692.929.316Empréstimos Concedidos e Contas a Receber - - 30.275.084 - 7.330.830 37.605.914Activos por operações de resseguro - - 4.573.448 - 747.099 5.320.547Outros activos financeiros e não financeiros - - 1.167.326 - 13.933.473 15.100.799

Total793.553.436 540.733.877 2.848.554.964 1.213.971.842 425.485.626 5.822.299.745

AAA AA A BAA Not Rated Total

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - 223.264.597 - - - 223.264.597Activos detidos para negociação - 47.777.624 36.392.779 - - 84.170.403Titulos de dívida 727.668.369 998.583.458 2.185.988.661 270.595.864 697.726.134 4.880.562.486Empréstimos Concedidos e Contas a Receber - 138.026.498 - - - 138.026.498Activos por operações de resseguro - 1.209.197 4.974.023 - 256.910 6.440.130Outros activos financeiros e não financeiros - 3.285.003 - - 10.721.748 14.006.751

Total727.668.369 1.412.146.377 2.227.355.463 270.595.864 708.704.792 5.346.470.865

2009

2008

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 79

Risco de taxa de juro As operações da Companhia encontram-se sujeitas ao risco de flutuações nas taxas de juro na medida em que os activos geradores de juros (incluindo os investimentos) e os passivos geradores de juros apresentam maturidades desfasadas no tempo ou de diferentes montantes. As actividades de gestão do risco têm como objectivo a optimização da margem financeira, tendo em consideração os níveis das taxas de juro do mercado e a sua consistência com os objectivos estratégicos da Companhia. A gestão e risco da taxa de juro encontra-se integrada na gestão da Companhia pelo Comité Financeiro. Risco de mercado O Risco de Mercado representa genericamente a eventual perda resultante de uma alteração adversa do valor de um instrumento financeiro como consequência da variação de taxas de juro, taxas de câmbio e preços de acções. A gestão de risco de mercado é integrada com a gestão do balanço através do Comité Financeiro. Este órgão é responsável pela proposta de definição de políticas de afectação e estruturação do balanço bem como pelo controlo da exposição aos riscos de taxa de juro, de taxa de câmbio e de liquidez. Ao nível do risco de mercado, a Companhia continua a desenvolver elementos para análise e mensuração deste risco, sendo que o principal elemento de mensuração de riscos consiste na estimação das perdas potenciais sob condições adversas de mercado, para o qual a metodologia Value at Risk (VaR) é utilizada, com recurso à simulação estoscática, com um intervalo de confiança de 99,5% e um período 1 ano (como é aconselhado pelas regras da Solvência II). As volatilidades e correlações são históricas com base num período de observação superior a pelo menos 10 anos. De forma a melhorar a medida do VaR têm vindo a ser desenvolvidas outras iniciativas, como exercícios de back-testing que consistem na comparação entre os valores previstas no modelo e os valores efectivos. Estes exercícios permitirão aferir a aderência do modelo à realidade e assim melhorar as capacidades preditivas do mesmo.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 80

Risco cambial Relativamente ao risco cambial, a repartição dos activos e dos passivos, a 31 de Dezembro de 2009 e 2008, por moeda, é analisado como segue:

Dólares NorteAmericanos

LibraEstrelina

FrancosSuiços

IenesJaponeses

Outras MoedasEstrang eiras

Euros Total

Activo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem (5.598.517) 76.204 32.501 155 19.272 46.239.920 40.769.536Activos financeiros detidos para negociação (5.611.053) (238.297) (91.487) 28.099 (51.407) 36.537.778 30.573.633Activos financeiros classificados no reconhecimentoinicial ao justo valor através de ganhos e perdas

253.771.501 4.476.424 135.492 8.561.129 613.444 4.158.589.255 4.426.147.246

Activos financeiros disponiveis para venda 35.524.451 35.091.233 5.069.906 - 11.291.548 3.287.670.313 3.374.647.451Empréstimos e contas a receber 1.322.311 - - - - 36.283.603 37.605.914Outros activos financeiros e não financeiros - - - - - 154.518.373 154.518.373

Total do Activo 279.408.693 39.405.564 5.146.413 8.589.384 11.872.857 7.719.839.242 8.064.262.153

Passivo

Outros passivos financeiros e não financeiros - - - - - (7.849.119.108) (7.849.119.108)

Total do Passivo - - - - - (7.849.119.108) (7.849.119.108)

Exposição Líquida 279.408.693 39.405.564 5.146.413 8.589.384 11.872.857 (129.279.866) 215.143.045

Dólares NorteAmericanos

LibraEstrelina

FrancosSuiços

IenesJaponeses

Outras MoedasEstrang eiras

Euros Total

Activo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 5.101.246 632.228 506.578 251 11.476 217.012.818 223.264.597Activos financeiros detidos para negociação 4.372.321 4.745.164 (151.245) (13.924) 29.981.726 45.236.361 84.170.403Activos financeiros classificados no reconhecimentoinicial ao justo valor através de ganhos e perdas

543.097.795 3.794.770 70.029 6.025.052 235.297 3.715.078.671 4.268.301.614

Activos financeiros disponiveis para venda 27.977.358 28.514.280 3.590.866 - 8.636.705 2.730.330.999 2.799.050.208Empréstimos e contas a receber 7.019.565 2.108.232 - - - 129.201.154 138.328.951Outros activos financeiros e não financeiros - - - - - 186.698.008 186.698.008

Total do Activo 587.568.285 39.794.674 4.016.228 6.011.379 38.865.204 7.023.558.011 7.699.813.781

Passivo

Outros passivos financeiros e não financeiros - - - - - (7.600.312.673) (7.600.312.673)

Total do Passivo - - - - - (7.600.312.673) (7.600.312.673)

Exposição Líquida 587.568.285 39.794.674 4.016.228 6.011.379 38.865.204 (576.754.662) 99.501.108

2009

2008

A empresa procede à cobertura das exposições acima apresentadas de moedas não euro para euro através de instrumentos derivados como Forwards ou futuros cambiais, pelo que este risco não foi considerado na análise de sensibilidade. Risco de liquidez O Risco de Liquidez advém da incapacidade potencial de financiar o activo satisfazendo as responsabilidades exigidas nas datas devidas e da existência de potenciais dificuldades de liquidação de posições em carteira sem incorrer em perdas exageradas. A gestão da liquidez tem como objectivo manter um nível satisfatório de disponibilidades para fazer face às suas necessidades financeiras no curto, médio e longo prazo. Para avaliar a exposição global a este tipo de risco são elaborados relatórios que permitem não só identificar os gap liquidity, como efectuar a cobertura dinâmica dos mesmos. O risco de liquidez é analisado tendo em consideração duas perspectivas, uma perspectiva interna da empresa e uma perspectiva regulamentar. Risco operacional O Risco Operacional traduz-se, genericamente, na eventualidade de perdas originadas por falhas na prossecução de procedimentos internos, pelos comportamentos das pessoas ou dos sistemas informáticos, ou ainda, por eventos externos à organização. Quando os controlos falham, os riscos operacionais podem causar problemas reputacionais, legais, implicações com o regulador, e por vezes conduzir mesmo a perdas financeiras. A Companhia não espera poder eliminar todos os riscos operacionais, mas com base no trabalho rigoroso já iniciado, com a implementação de um sistema que visa assegurar a identificação, monitorização, controlo e mitigação deste risco, pensa ser possível controlar e monitorizar estes riscos potenciais.

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A primeira responsabilidade pelo desenvolvimento e implementação dos controlos associados ao risco operacional está atribuída a cada responsável de Direcção. Esta responsabilidade é apoiada pela Direcção de Gestão de Risco, Compliance e Controlo, através do desenvolvimento de controlos por meio de normativos, procedimentos, regras no sistema informático e reportes com o objectivo de abarcar as seguintes áreas:

• segregação de funções, incluindo as autorizações e competências para transacções e pagamentos

• reconciliação e monitorização de transacções • compliance com legislação emanada pelo regulador, leis, regulamentos e outras exigências

legais • documentação dos controlos e procedimentos • reporte de perdas operacionais e proposta de planos de acção para mitigar perdas registadas • desenvolvimento de planos de continuidade de negócio • formação de colaboradores • implementação do código de conduta • processos de “assessment”

Este processo é acompanhado por missões periódicas levadas a cabo pela Direcção de Auditoria Interna. Os resultados do seu trabalho são discutidos com os responsáveis de cada Direcção e submetidos ao Comité de Controlo Interno, onde estão presentes a Comissão Executiva, e os responsáveis pela Direcção de Auditoria Interna, e da Direcção de Gestão de Risco, Compliance e Controlo. Risco de seguro O risco específico da actividade seguradora reflecte no momento da subscrição da apólice, não ser possível estimar com certeza o custo real efectivo dos sinistros futuros assim como o momento em que ocorrerão. Este risco pode ser decomposto em risco de longevidade, risco de mortalidade, risco de invalidez, risco de descontinuidade. A Companhia gere o risco específico dos seguros através da combinação de políticas de subscrição (underwriting), de tarifação, de provisionamento e de resseguro. A Direcção Técnica é responsável por avaliar e gerir o risco específico de seguros no contexto das políticas e directrizes definidas ao nível da Companhia, bem como por partilhar responsabilidades com outros departamentos no que respeita às políticas de investimento, subscrição e pricing dos produtos. Gestão do risco específico de Seguros Subscrição Existem normas escritas que estabelecem as regras a verificar na aceitação de riscos sendo que estas têm por base a análise efectuada a vários indicadores estatísticos da carteira de forma a permitir adequar o melhor possível o preço ao risco. A informação disponibilizada pelos Resseguradores da Companhia é igualmente tida en conta e as politicas de subscrição são definidas por segmento de negócio.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 82

Tarifação A Companhia tem como objectivo definir prémios que proporcionem lucros adequados depois de coberta todas as suas responsabilidades, que incluem sinistros a pagar, despesas e custo do capital. Os produtos antes do seu lançamento são analisados e discutidos no Comité de Produtos onde se encontram representadas todas as direcções da empresa. Este comité tem por função analisar as vertentes técnicas e operacionais do produto a lançar formulando as quais formulam recomendações para o Presidente da Comissão Executiva e posterior aprovação, ou não, em sede de Comissão Executiva. À priori, a adequabilidade da tarifa é testada através de técnicas de projecção realística de cash-flows e à posteriori, a rentabilidade de cada produto ou de um grupo de produtos, é monitorizada anualmente aquando do cálculo do Market Consistent Embedded Value. Existem métricas definidas na Companhia que estabelecem as condições mínimas exigidas de rentabilidade para qualquer produto novo, assim como as análises de sensibilidade a efectuar. O cálculo do Market Consistent Embedded Value é realizado uma vez por ano pela Companhia e revistos por consultores externos. Provisionamento   Em termos gerais, a política de provisionamento da Companhia é de natureza prudencial e utiliza métodos actuarialmente reconhecidos cumprindo o normativo em vigor. Para cada linha de negócio, a Companhia constitui provisões no âmbito dos seus passivos para sinistros futuros nas apólices e segrega activos para representar estas provisões. A constituição de provisões obriga à elaboração de estimativas e ao recurso a pressupostos que podem afectar os valores reportados para os activos e passivos em exercícios futuros. Tais estimativas e pressupostos são avaliados regularmente, nomeadamente através de análises estatísticas de dados históricos internos e/ou externos. A adequação da estimativa das responsabilidades da actividade seguradora é revista anualmente. Se as provisões técnicas não forem suficientes para cobrir o valor actual dos cash-flows futuros esperados (sinistros, custos e comissões), esta insuficiência é imediatamente reconhecida através da criação de provisões adicionais. Resseguro A Companhia celebra tratados de resseguro para limitar a sua exposição ao risco. O resseguro pode ser feito apólice a apólice (resseguro facultativo), nomeadamente quando o nível de cobertura exigido pelo segurado excede os limites internos de subscrição, ou com base na carteira (resseguro por tratado), em que as exposições individuais dos segurados estão dentro dos limites internos, mas em que existe um risco inaceitável de acumulação de sinistros. O principal objectivo do resseguro é mitigar grandes sinistros individuais em que os limites das indemnizações são elevados, bem como o impacto de múltiplos sinistros desencadeados por uma única ocorrência.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 83

A exposição máxima ao risco por ocorrência após resseguro e franquias por linha de negócio é resumida como segue:

M ilhares de euros

Crédito Habitação Excedente de pleno 75.000

Outros Excedente de pleno 75.000

Tipo de resseg uro

.Para além dos tratados anteriores, a Companhia possuiu também um tratado catástrofe para proteger a sua retenção de risco. Risco especifico de seguro Riscos biométricos Os riscos biométricos incluem o risco de longevidade, de mortalidade e de invalidez. O risco de longevidade cobre a incerteza das perdas efectivas resultantes das pessoas seguras viverem mais anos que o esperado e pode ser mais relevante, por exemplo, nas rendas vitalícias. O risco de longevidade é gerido através do preço, da política de subscrição e duma revisão regular das tabelas de mortalidade usadas para definir os preços e constituir as provisões em conformidade. O risco de mortalidade está ligado a um aumento da taxa de mortalidade a qual poderá ter um impacto em seguros que garantem capitais em caso de morte. Este risco é mitigado através das políticas de subscrição, revisão regular das tábuas de mortalidade usadas e do resseguro. O risco de invalidez cobre a incerteza das perdas efectivas devidas às taxas de invalidez serem superiores às esperadas. A sensibilidade da carteira aos riscos biométricos é analisada através de projecção realística de cash-flows – modelo de Market Consistent Embedded Value. Risco de descontinuidade O risco de descontinuidade está relacionado com o risco de cessação do pagamento de prémios e à anulação das apólices. A taxa de resgate e de anulações é monitorizada regularmente de forma a acompanhar o impacto das mesmas na carteira da Companhia. A sensibilidade da carteira a este risco é analisada através de projecção realística de cash-flows – modelo de Market Consistent Embedded Value.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 84

Os principais pressupostos utilizados por tipo de contrato são como segue:

Tábua de mortalidade Taxa Técnica

Planos de poupança reforma e produtos de capitalização

Até Dezembro de 1997 GKM 80 4%De Janeiro de 1998 a Junho de 1999 GKM 80 3,25%De 1 de Julho de 1999 a Fevereiro de 2003 GKM 80 2,25% e 3%De 1 de Março de 2003 a Dezembro de 2003 GKM 80 2,75%Após 1 de Janeiro de 2004 GKM 80 Fixadas por ano civil (*)

Seguros em caso de vida

Rendas

Até Junho de 2002 TV 73/77 4%De 1 de Julho de 2002 a Dezembro 2003 TV 73/77 3%De 1 de Janeiro de 2004 a Setembro de 2006 GKF 95 3%Após Setembro de 2006 GKM - 3 anos 2%

Outros seguros

Seguros em caso de morte

Até Dezembro de 2004 GKM 80 4%Após 1 de Janeiro de 2005 GKM 80 0% a 2%

Seguros mistos

Até Setembro de 1998 GKM 80 4%Após 1 de Outubro de 1998 GKM 80 3%

(*) No ano de 2009 a taxa técnica foi de 1,75% Para efeitos de análise da adequação das responsabilidades os pressupostos relativos à mortalidade baseiam-se nas melhores estimativas decorrentes de análises de experiência à carteira existente. Os cash-flows futuros são avaliados através do modelo interno de embedded value e foram descontados à taxa de juro sem risco. O modelo usada na Companhia segue as metodologias emanadas pelo CFO Forum para o efeito. Os pressupostos de mortalidade utilizados são como segue:

Tábua de mortalidade

Rendas GRM 95Poupança e outros contratos 30% GKM 80

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 85

Concentração de riscos A repartição de outros activos financeiros por sectores de actividade, para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, encontra-se apresentada conforme segue:

Total Geral

Bruto Imparidades Bruto Imparidades Bruto Imparidades

Indústrias Extractivas - - 3.023.169 - 10.803.390 - 13.826.559Indústrias Alimentares, das Bebidas e Tabaco - - 25.548.836 - 23.472.785 - 49.021.621Texteis e Vestuário - - 858.738 - 1.288.107 - 2.146.845Madeira e Cortiça - - 13.092.687 - 13.102.514 - 26.195.202Refinação de Petróleo - - 6.982.192 - 42.977.380 (764.864) 49.194.709Produtos Quimicos e de Borracha - - 1.584.580 - 23.233.379 - 24.817.959Indústrias Metalurgicas de Base e p. metálicos - - 0 - 1.347.006 - 1.347.006Fabricação de Máquinas, Eq. e Ap. Eléctricos - - 12.195.847 - 3.097.964 - 15.293.811Fabricação de Material de Transporte - - 72.917.838 - 35.552.539 - 108.470.377Outras Industrias Transformadoras - - 507.207 - 11.516.525 - 12.023.732Electricidade, Gás e Água - - 61.225.679 - 135.832.467 - 197.058.146Construção e Obras Públicas - - 31.525.257 - 18.703.538 - 50.228.795Comércio por Grosso e a Retalho - - 5.482.547 - 24.484.310 (1.501.801) 28.465.056Turismo - - 4.002.958 - 6.720.484 (25.732) 10.697.711Transportes e Comunicações - - 95.868.435 - 138.777.314 (669.106) 233.976.643Actividades Financeiras 30.524.683 - 4.012.411.704 - 1.826.923.119 (77.279.919) 5.792.579.587Serviços Prestados às Empresas - - 994.135 - 77.279.919 - 78.274.054Administração e Serviços Públicos 48.951 - 18.836.580 - 1.008.153.978 - 1.027.039.508Outras actividades de serviços colectivos - - 12.774.324 - 1.544.658 - 14.318.982Crédito a Particulares - - 1.033.227 - 7.735.388 - 8.768.615Actividades Imobiliárias - - 8.273.203 - - - 8.273.203Outros - - 37.008.102 - 42.998.442 (656.335) 79.350.209

30.573.633 - 4.426.147.246 - 3.455.545.207 (80.897.756) 7.831.368.331

Total Geral

Bruto Imparidades Bruto Imparidades Bruto Imparidades

Indústrias Extractivas - - 1.173.144 - 2.844.268 (1.756.786) 2.260.626Indústrias Alimentares, das Bebidas e Tabaco - - 22.028.600 - 14.595.443 - 36.624.043Madeira e Cortiça - - 31.677.620 - 8.529.732 - 40.207.352Refinação de Petróleo - - 217.514 - 9.475.206 - 9.692.720Produtos Quimicos e de Borracha - - 34.903.884 - 19.084.639 (617.868) 53.370.655Indústrias Metalurgicas de Base e p. metálicos - - - - 3.511.501 (1.388.116) 2.123.385Fabricação de Máquinas, Eq. e Ap. Eléctricos - - 16.269.356 - 19.226.406 (2.210.430) 33.285.332Fabricação de Material de Transporte - - 6.660.010 - 31.434.614 (7.619.590) 30.475.034Outras Industrias Transformadoras - - 2.340.490 - 36.501.336 - 38.841.826Electricidade, Gás e Água - - 1.915.540 - 177.284.122 - 179.199.662Construção e Obras Públicas - - 43.698.356 - 13.190.527 (1.671.236) 55.217.647Comércio por Grosso e a Retalho - - 14.812.547 - 24.168.810 (1.916.780) 37.064.577Turismo - - 3.370.898 - 7.506.943 - 10.877.841Transportes e Comunicações - - 26.065.773 - 89.417.723 (6.509.582) 108.973.914Actividades Financeiras 84.170.403 - 3.918.265.558 - 1.444.784.849 (66.573.513) 5.380.647.297Serviços Prestados às Empresas - - 52.329 - 574.187 - 626.516Administração e Serviços Públicos - - 20.273.475 - 930.453.923 - 950.727.398Outras actividades de serviços colectivos - - 3.869.254 - 15.323.529 (3.445.649) 15.747.134Actividades Imobiliárias - - 120.707.266 - 44.852.000 - 165.559.266

84.170.403 - 4.268.301.614 - 2.892.759.758 (93.709.550) 7.151.522.225

2008

Activos financeiros detidos para negociação

A Justo Valor Através de Ganhos e Perdas (FVO)

Activos Financeiros Disponíveis para Venda (AFS)

Activos financeiros detidos para negociação

A Justo Valor Através de Ganhos e Perdas (FVO)

Activos Financeiros Disponíveis para Venda (AFS)

2009

Análise de sensibilidade No quadro seguinte apresentam-se as análises de sensibilidade no Market Consistant Embedded Value da Companhia, que inclui os capitais próprios e os proveitos futuros associados aos contratos existentes:

2009 2008

Crescimento de 100pb na taxa de juro sem riscos 1.621.457 23.397.025Decréscimo de 100pb na taxa de juro sem riscos (6.691.114) (35.317.570)Desvalorização de 10% no valor de mercado das acções (19.010.970) (32.879.890)Valorização de 10% no valor de mercado das acções 17.766.645 31.320.987Crescimento de 10% nas despesas (5.269.997) (4.807.016)Crescimento de 10% nos resgates (12.766.574) (5.876.899)Decréscimo de 10% nos resgates 14.179.359 7.316.495Crescimento de 5% na taxa de mortalidade (vida excepto rendas) (2.565.862) (2.398.478)Decréscimo de 5% na taxa de mortalidade (vida excepto rendas) 2.756.422 3.619.872

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 86

Justo valor de activos e passivos financeiros registados ao custo amortizado O justo valor dos activos e passivos financeiros que estão registados ao custo amortizado, para a Companhia, é analisado como segue:

Valor de balanço Justo valor Valor de balanço Justo valor

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 40.769.536 40.769.536 223.264.597 223.264.597Empréstimos Concedidos e Contas a Receber 37.605.914 37.605.914 138.328.951 138.328.951Outros devedores por operações de seguro e outras operações 15.829.498 15.829.498 14.001.871 14.001.871

Activos financeiros ao justo valor 94.204.948 94.204.948 375.595.419 375.595.419

Outros credores por operações de seguro e outras operações 48.260.238 48.260.238 23.670.349 23.670.349Passivos por contratos de investimento 4.825.444.113 4.763.970.779 4.109.323.359 4.051.666.132Passivos subordinados 100.119.562 91.495.438 100.223.826 97.879.326Outros passivos financeiros 103.877.562 103.877.562 56.614.899 56.614.899

Passivos financeiros ao justo valor 5.077.701.475 5.007.604.017 4.289.832.433 4.229.830.706

20082009

As principais metodologias e pressupostos utilizados na estimativa do justo valor dos activos e passivos financeiros acima referidos são analisados como segue: Caixa, Disponibilidades em instituições de crédito

Considerando os prazos curtos associados a estes instrumentos financeiros, considera-se que o seu valor de balanço é uma estimativa razoável do respectivo justo valor. Passivos subordinados

O justo valor é baseado em cotações de mercado quando disponíveis, caso não existam é estimado com base na actualização dos fluxos de caixa esperados de capital e juros no futuro para estes instrumentos. Contratos de Investimento

O justo valor é estimado contrato a contrato utilizando a melhor estimativa dos pressupostos para a projecção dos fluxos de caixa esperados futuros e a taxa de juro sem risco à data do cálculo. Na estimativa do justo valor foi considerada a taxa garantida. Devedores e credores por operações seguro directo, de resseguro e outros

Tendo em conta que se tratam normalmente de activos e passivos de curto prazo, considera-se como uma estimativa razoável para o seu justo valor o saldo de balanço das várias rubricas, à data do balanço.

NOTA 43 – SOLVÊNCIA

A Companhia está sujeito aos requisitos de solvência definidos pela Norma 2/2005-R emitida pelo Instituto de Seguros de Portugal. Os requisitos de solvência são determinados de acordo com as demonstrações financeiras estatutárias da Companhia, as quais são preparadas de acordo com as normas do Instituto de Seguros de Portugal.

Os objectivos da Companhia são claros no que se refere aos requisitos de capital, em que estabeleceu a manutenção de rácios de solvabilidade fortes e saudáveis, como indicadores de uma situação financeira estável.

A Companhia gere os requisitos de capital numa base regular, encontrando-se atento às alterações das condicionantes económicas, bem como às características de risco da Companhia.

A Companhia no exercício em análise apresentou uma margem de solvência em consonância com as regras estabelecidas, não tendo sido efectuada quaisquer alterações ao Capital Social, objectivos, politicas e procedimentos face ao ano anterior.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 87

Apresenta-se um breve resumo da margem de solvência exigida:

2009 2008

Capital 250.000.000 250.000.000Reservas (22.452.971) (141.670.652)Resultados transitados - (23.412.302)Resultados do exercício (11.931.724) 12.169.586Empréstimos subordinados com prazo fixo 45.000.000 45.000.000Empréstimos subordinados sem prazo fixo 47.418.770 48.000.000Partes dos lucros futuros da empresa relativos à actividade VIDA 18.476.381 18.624.932

Valor de balanço 326.510.455 208.711.564

Outros ajustamentos incluindo o justo valor de títulos de dívida (2.056.836) (2.406.545)Margem de solvência disponível 324.453.619 206.305.019Margem de solvência necessária 184.763.806 186.249.316

Rácio de solvência 175,6% 110,8%

NOTA 44 – NORMAS CONTABILÍSTICAS E INTERPRETAÇÕES RECENTEMENTE

EMITIDAS

Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas referentes a 31 de Dezembro de 2009, a Companhia adoptou as seguintes normas e interpretações contabilísticas de aplicação obrigatória desde 1 de Janeiro de 2009:

IFRS 2 (alterado) - Pagamento com base em acções: condições de aquisição

O International Accounting Standards Board (IASB) emitiu em Janeiro de 2008 uma alteração ao IFRS 2 a qual se tornou efectiva a partir de 1 de Janeiro de 2009. Esta alteração ao IFRS 2 (i) permitiu clarificar que as condições de aquisição dos direitos inerentes a um plano de pagamentos com base em acções limitam-se a condições de serviço ou de performance, (ii) introduz o conceito de non vesting conditions e (iii) determina que qualquer cancelamento de programas, quer pela entidade quer por terceiras partes, tem o mesmo tratamento contabilístico.

A adopção desta norma não teve impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

IFRS 7 (alterado) - Instrumentos financeiros: Divulgações

O International Accounting Standards Board (IASB) emitiu em Março de 2009 o IFRS 7 (alterado) - Instrumentos financeiros: Divulgações, com data de aplicação obrigatória em 1 de Janeiro de 2009. Esta alteração ao IFRS 7 requer informação adicional nas divulgações sobre (i) a mensuração dos justos valores, estabelecendo nomeadamente que estes devem ser apresentados em três níveis hierárquicos definidos na própria norma e (ii) sobre o risco de liquidez.

Face à natureza destas alterações o impacto nas demonstrações financeiras da Companhia foi exclusivamente ao nível das divulgações.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 88

IFRS 8 – Segmentos Operacionais

O International Accounting Standards Board (IASB) emitiu em 30 de Novembro de 2006 o IFRS 8 - Segmentos operacionais, o qual foi adoptado para uso na União Europeia em 21 de Novembro de 2007. Esta norma é de aplicação obrigatória desde 1 de Janeiro de 2009. O IFRS 8 - Segmentos operacionais define a apresentação da informação sobre segmentos operacionais de uma entidade. Esta norma específica como uma entidade deverá reportar a sua informação nas demonstrações financeiras anuais, e como consequência alterou o IAS 34 - Reporte financeiro interino, no que respeita à informação a ser seleccionada para reporte financeiro interino. Uma entidade deverá efectuar uma descrição sobre a informação apresentada por segmento nomeadamente resultados e operações, e ainda sobre a forma como os segmentos são construídos.

Esta norma é de aplicação obrigatória para as Entidades Cotadas e Entidades com obrigações admitidas à negociação em bolsa, nesta base foi adoptada pela Companhia, com impacto ao nível das divulgações.

IAS 1 (alterado) - Apresentação das demonstrações financeiras

O International Accounting Standards Board (IASB) emitiu em Setembro de 2007, a IAS 1 (alterado) - Apresentação das demonstrações financeiras com data de aplicação obrigatória em 1 de Janeiro de 2009. O IAS 1 (alterado) exige que a informação financeira seja agregada na preparação das demonstrações financeiras, em função das suas características de base e introduz a demonstração do rendimento integral. Na sequência das alterações impostas por esta norma os utilizadores das demonstrações financeiras poderão mais facilmente distinguir as variações nos capitais próprios da Companhia decorrentes de transacções com accionistas (ex. dividendos, transacções com acções próprias) e transacções com terceiras partes, ficando estas resumidas na demonstração do rendimento integral.

Adicionalmente, sempre que a informação comparativa seja reescrita ou reclassificada, nomeadamente na sequência da introdução de novas normas contabilísticas, torna-se necessária a apresentação de um balanço reportado à data de início do período comparativo incluído nas demonstrações financeiras.

As alterações impostas pelo IAS 1 tiveram apenas efeito ao nível da apresentação das demonstrações financeiras da Companhia.

IAS 23 (alterado) - Custos de empréstimos obtidos

O International Accounting Standards Board (IASB) emitiu em Março de 2007 o IAS 23 (alterado) - Custos de empréstimos obtidos, com data de aplicação obrigatória em 1 de Janeiro de 2009. Esta norma exige que as entidades capitalizem os custos de empréstimos obtidos directamente atribuíveis ao custo de aquisição, construção ou produção de um activo qualificável, como parte integrante do custo de aquisição, construção ou produção desse activo. Assim, a opção de registar tais custos directamente nos resultados foi eliminada. Activos qualificáveis correspondem àqueles que necessitam de um período substancial de tempo para ficarem prontos para o seu uso pretendido ou para venda.

A adopção desta norma não teve impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

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Alteração ao IAS 32 - Instrumentos financeiros: apresentação – Instrumentos financeiros remíveis e obrigações resultantes de liquidação

O International Accounting Standards Board (IASB) emitiu em Fevereiro de 2008 uma alteração ao IAS 32 - Instrumentos financeiros: apresentação – instrumentos financeiros remíveis e obrigações decorrentes de liquidação, a qual é de aplicação obrigatória desde 1 de Janeiro de 2009. Esta alteração afecta a classificação de instrumentos financeiros remíveis e de obrigações decorrentes de liquidação. De acordo com os requisitos do IAS 32, os instrumentos financeiros (i) reembolsáveis em dinheiro ou através da entrega de outros activos financeiros ou (ii) que concedem ao detentor um direito de exigir que o emitente proceda a sua reaquisição (instrumentos remíveis), são classificados como passivos financeiros. A alteração efectuada a esta norma e efectiva desde 1 de Janeiro de 2009, implica que alguns instrumentos que qualificavam como passivos financeiros de acordo com o anterior IAS 32, passem a ser reconhecidos como instrumentos de capital, caso os mesmos apresentem determinadas características, nomeadamente que: (i) representem um interesse residual último nos activos líquidos de uma entidade, (ii) façam parte de uma classe de instrumentos subordinada a qualquer outra classe de instrumentos emitidos pela entidade e que (iii) todos os instrumentos dessa classe tenham os mesmos termos e condições. O IASB alterou ainda o IAS 1 Apresentação de demonstrações financeiras tendo incluído requisitos adicionais de divulgação relativos a este tipo de instrumentos.

A adopção desta norma não teve impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

IFRIC 13 - Programas de Fidelização de Clientes

O IFRIC 13 - Programas de fidelização de clientes foi emitido em Julho de 2007 e entrou em vigor para exercícios iniciados a partir de 1 de Julho de 2008, sendo por isso apenas relevante para o Companhia a partir de 1 de Janeiro de 2009. Esta interpretação aplica-se a programas de fidelização de clientes, onde são adjudicados créditos aos mesmos como parte integrante de uma venda ou prestação de serviços e estes poderão trocar esses créditos, no futuro, por serviços ou mercadorias gratuitamente ou com desconto.

A adopção desta norma não teve impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia.

IFRIC 15 – Acordos para construção de imóveis

O IFRIC 15 – Acordos para construção de imóveis, entrou em vigor para exercícios iniciados a partir de 1 de Janeiro de 2009. Esta interpretação contém orientações que permitem determinar se um contracto para a construção de imóveis se encontra no âmbito do IAS 18 - Reconhecimento de proveitos ou do IAS 11 Contratos de construção, sendo expectável que o IAS 18 seja aplicável a um número mais abrangente de transacções.

A adopção desta interpretação não teve impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

IFRIC 16 – Cobertura de um investimento numa operação em moeda estrangeira

O IFRIC 16 - Cobertura de um investimento numa operação em moeda estrangeira é aplicável aos exercícios iniciados a partir de 1 de Outubro de 2008. Esta interpretação visa clarificar que:

- a cobertura de um investimento numa operação em moeda estrangeira pode ser aplicada apenas a diferenças cambiais decorrentes da conversão das demonstrações financeiras das subsidiárias na sua moeda funcional para a moeda funcional da casa-mãe e apenas por um montante igual ou inferior ao capital próprio da subsidiária;

- o instrumento de cobertura pode ser contratado por qualquer entidade da Companhia, excepto pela entidade que está a ser objecto de cobertura; e

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- aquando da venda da subsidiária objecto de cobertura, o ganho ou perda acumulado referente à componente efectiva da cobertura é reclassificado para resultados.

Esta interpretação permite que uma entidade que utiliza o método de consolidação em escada, escolha uma política contabilística que permita a determinação do ajustamento de conversão cambial acumulado que é reclassificado para resultados na venda da subsidiária, tal como faria se o método de consolidação adoptado fosse o directo. Esta interpretação é de aplicação prospectiva.

A adopção desta interpretação não teve impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

Annual Improvement Project

Em Maio de 2008, o IASB publicou o Annual Improvement Project o qual alterou certas normas então em vigor. As alterações com efeitos para a Companhia em 2009 são como segue:

o Alteração ao IAS 1 - Apresentação das demonstrações financeiras, efectiva a partir de 1 de Janeiro de 2009. A alteração clarifica que apenas alguns instrumentos financeiros classificados na categoria de negociação, e não todos, são exemplos de activos e passivos correntes. A adopção desta alteração não teve impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

o Alteração ao IAS 16 - Activos fixos tangíveis, efectiva a partir de 1 de Janeiro de 2009. A alteração efectuada estabelece regras de classificação (i) das receitas provenientes da alienação de activos detidos para arrendamento e subsequentemente vendidos e (ii) destes activos durante o tempo que medeia entre a data da cessão do arrendamento e a data da sua alienação. A adopção desta alteração não teve impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

o Alteração ao IAS 19 - Benefícios dos empregados, efectiva a partir de 1 de Janeiro de 2009. As alterações efectuadas permitiram clarificar (i) o conceito de custos com serviços passados negativos decorrentes da alteração do plano de benefícios definidos, (ii) a interacção entre o retorno esperado dos activos e os custos de administração do plano, e (iii) a distinção entre benefícios de curto e de médio e longo prazo. A adopção desta alteração não teve impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

o Alteração ao IAS 20 - Contabilização dos subsídios do governo e divulgação de apoios do governo, efectiva a partir de 1 de Janeiro de 2009. Esta alteração estabelece que o benefício decorrente da obtenção de um empréstimo do governo com taxas inferiores às praticadas no mercado, deve ser mensurado como a diferença entre o justo valor do passivo na data da sua contratação, determinado de acordo com o IAS 39 - Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração e o valor recebido. Tal benefício deverá ser subsequentemente registado de acordo com o IAS 20. A adopção desta alteração não teve impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

o Alteração ao IAS 23 - Custos de empréstimos obtidos, efectiva a partir de 1 de Janeiro de 2009. O conceito de custos de empréstimos obtidos foi alterado de forma a clarificar que os mesmos devem ser determinados de acordo com o método da taxa efectiva preconizado no IAS 39 - Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração, eliminando assim a inconsistência existente entre o IAS 23 e o IAS 39. A adopção desta alteração não teve impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

o Alteração ao IAS 27 - Demonstrações financeiras consolidadas e separadas, efectiva a partir de 1 de Janeiro de 2009. A alteração efectuada a esta norma determina que nos casos em que um investimento numa subsidiária esteja registado pelo seu justo valor nas contas individuais, de acordo com o IAS 39 - Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração, e tal investimento qualifique para classificação como

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 91

activo não corrente detido para venda de acordo com o IFRS 5 - Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais em descontinuação, o mesmo deverá continuar a ser mensurado no âmbito do IAS 39. A adopção desta alteração não teve impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

o Alteração ao IAS 28 - Investimentos em associadas, efectiva a partir de 1 de Janeiro de 2009. As alterações introduzidas ao IAS 28 tiveram como objectivo esclarecer (i) que um investimento numa associada deve ser tratado como um activo único para efeitos dos testes de imparidade a efectuar à luz do IAS 36 Imparidade de activos, (ii) que qualquer perda por imparidade a reconhecer não deverá ser alocada a activos específicos nomeadamente ao goodwill e (iii) que as reversões de imparidade são registadas como um ajustamento ao valor de balanço da associada desde que, e na medida em que, o valor recuperável do investimento aumente. A adopção desta alteração não teve impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

o Alteração ao IAS 38 - Activos intangíveis, efectiva a partir de 1 de Janeiro de 2009. Esta alteração veio determinar que uma despesa com custo diferido, incorrida no contexto de actividades promocionais ou publicitárias, só pode ser reconhecida em balanço quando tenha sido efectuado um pagamento adiantado em relação a bens ou serviços que serão recebidos numa data futura. O reconhecimento em resultados deverá ocorrer aquando a entidade tenha o direito ao acesso aos bens e os serviços sejam recebidos. A adopção desta alteração não teve impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

o Alteração ao IAS 39 - Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração, efectiva a partir de 1 de Janeiro de 2009. Estas alterações consistiram fundamentalmente em (i) esclarecer que é possível efectuar transferências de e para a categoria de justo valor através de resultados relativamente a derivados sempre que os mesmos iniciam ou terminam uma relação de cobertura em modelos de cobertura de fluxos de caixa ou de um investimento líquido numa associada ou subsidiária, (ii) alterar a definição de instrumentos financeiros ao justo valor através de resultados no que se refere à categoria de negociação, de forma a estabelecer que no caso de carteiras de instrumentos financeiros geridos em conjunto e relativamente aos quais exista evidência de actividades recentes tendentes a realização de ganhos de curto prazo, as mesmas devem ser classificadas como de negociação no seu reconhecimento inicial, (iii) alterar os requisitos de documentação e testes de efectividade nas relações de cobertura estabelecidas ao nível dos segmentos operacionais determinados no âmbito da aplicação do IFRS 8 - Segmentos operacionais, e (iv) esclarecer que a mensuração de um passivo financeiro ao custo amortizado, após a interrupção da respectiva cobertura de justo valor, deve ser efectuada com base na nova taxa efectiva calculada na data da interrupção da relação de cobertura. A adopção desta alteração não teve impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

o Alteração ao IAS 40 - Propriedades de investimento, efectiva a partir de 1 de Janeiro de 2009. Na sequência desta alteração, as propriedades em construção ou desenvolvimento com vista ao seu uso subsequente como propriedades de investimento passam a estar incluídas no âmbito do IAS 40 (antes abrangidas pelo IAS 16 - Activos fixos tangíveis). Tais propriedades em construção poderão ser registadas ao justo valor excepto se o mesmo não puder ser medido com fiabilidade, caso em que deverão ser registadas ao custo de aquisição. A adopção desta alteração não teve impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

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NORMAS CONTABILÍSTICAS E INTERPRETAÇÕES RECENTEMENTE EMITIDAS AINDA NÃO ADOPTADAS PELA COMPANHIA

As normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas, mas que ainda não entraram em vigor e que a Companhia ainda não aplicou na elaboração das suas demonstrações financeiras, podem ser analisadas seguidamente. A Companhia irá adoptar estas normas quando as mesmas forem de aplicação obrigatória.

IFRS 1 (alterado) – Adopção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro e IAS 27 – Demonstrações Financeiras consolidadas e separadas

As alterações ao IFRS 1 - Adopção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro e ao IAS 27 - Demonstrações financeiras consolidadas e separadas são efectivas para exercícios que se iniciam após 1 de Julho de 2009.

Estas alterações vieram permitir que as entidades que estão a adoptar os IFRS pela primeira vez na preparação das suas contas individuais, adoptem como custo contabilístico (deemed cost) dos seus investimentos em subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas, o respectivo justo valor na data da transição para os IFRS ou o valor de balanço determinado com base no referencial contabilístico anterior.

A Companhia não espera quaisquer impactos decorrentes da adopção desta norma.

IFRS 3 (revista) – Concentrações de actividades empresariais e IAS 27 (alterada) - Demonstrações financeiras consolidadas e separadas

O International Accounting Standards Board (IASB) emitiu em Janeiro de 2008 o IFRS 3 (revisto) - Concentrações de actividades empresariais e uma alteração ao IAS 27 - Demonstrações financeiras consolidadas e separadas.

Os principais impactos das alterações a estas normas correspondem: (i) ao tratamento de aquisições parciais, em que os interesses sem controlo (antes denominados de interesses minoritários) poderão ser mensurados ao justo valor (o que implica também o reconhecimento do goodwill atribuível aos interesses sem controlo) ou como parcela atribuível aos interesses sem controlo do justo valor dos capitais próprios adquiridos (tal como actualmente requerido); (ii) aos step acquisition em que as novas regras obrigam, aquando do cálculo do goodwill, à reavaliação, por contrapartida de resultados, do justo valor de qualquer interesse sem controlo detido previamente à aquisição tendente à obtenção de controlo; (iii) ao registo dos custos directamente relacionados com uma aquisição de uma subsidiária que passam a ser directamente imputados a resultados; (iv) aos preços contingentes cuja alteração de estimativa ao longo do tempo passa a ser registada em resultados e não afecta o goodwill e (v) às alterações das percentagens de subsidiárias detidas que não resultam na perda de controlo as quais passam a ser registadas como movimentos de capitais próprios.

Adicionalmente, das alterações ao IAS 27 resulta ainda que as perdas acumuladas numa subsidiária passarão a ser atribuídas aos interesses sem controlo (reconhecimento de interesses sem controlo negativos) e que, aquando da alienação de uma subsidiária, tendente à perda de controlo qualquer interesse sem controlo retido é mensurado ao justo valor determinado na data da alienação.

Esta revisão do IFRS 3 e alteração do IAS 27 são efectivas para exercícios com início a partir de 1 de Julho de 2009. A Companhia não espera quaisquer impactos decorrentes da adopção desta norma.

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IFRS 9 - Instrumentos financeiros

O International Accounting Standards Board (IASB), emitiu em Novembro de 2009, o IFRS 9 - Instrumentos financeiros parte I: Classificação e mensuração, com data de aplicação obrigatória para exercícios com início a partir de 1 de Janeiro de 2013, sendo a sua adopção antecipada permitida. Esta norma não foi ainda adoptada pela União Europeia.

Esta norma insere-se na primeira fase do projecto global do IASB de substituição do IAS 39 e aborda os temas de classificação e mensuração de activos financeiros. Os principais aspectos considerados são os seguintes:

- Os activos financeiros passam a ser classificados em duas categorias: ao custo amortizado ou ao justo valor. Esta decisão será efectuada no momento inicial de reconhecimento dos activos financeiros. A sua classificação depende de como uma entidade apresenta no modelo de gestão do negócio esses activos financeiros e as características contratuais dos fluxos financeiros associados a cada activo financeiro;

- Apenas podem ser mensurados ao custo amortizado os instrumentos de dívida cujos fluxos financeiros contratados representam apenas capital e juros, isto é, contenham apenas características básicas de dívida, e a entidade, no modelo de gestão do negócio, detenha esses activos financeiros com o objectivo de capturar apenas os respectivos fluxos financeiros. Todos os outros instrumentos de dívida são reconhecidos ao justo valor;

- Os instrumentos de capital emitidos por terceiras entidades são reconhecidos ao justo valor com as variações subsequentes registadas em resultados do exercício. Contudo, uma entidade poderá irrevogavelmente eleger instrumentos de capital, para os quais, as variações de justo valor e as mais ou menos valias realizadas são reconhecidas em reservas. Os ganhos e perdas assim reconhecidos não poderão ser reciclados por resultados do exercício. Esta decisão é discricionária não implicando que todos os instrumentos de capital sejam assim tratados. Os dividendos recebidos são reconhecidos em resultados do exercício.

A Companhia encontra-se a avaliar o impacto da adopção desta norma.

IAS 39 (Alterada) – Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração – activos e passivos elegíveis para cobertura

O International Accounting Standards Board (IASB) emitiu uma alteração ao IAS 39 - Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração – activos e passivos elegíveis para cobertura a qual é de aplicação obrigatória para exercícios que se iniciam a partir de 1 de Julho de 2009.

Esta alteração clarifica a aplicação dos princípios existentes que determinam quais os riscos ou quais os cash flows elegíveis de serem incluídos numa operação de cobertura.

A Companhia encontra-se a avaliar o impacto da adopção desta norma ao nível das suas demonstrações financeiras.

IFRIC 12 – Contratos de Concessão de Serviços

O International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) emitiu em Julho de 2007, o IFRIC 12 - Contratos de Concessão de Serviços, com data efectiva de aplicação obrigatória em 1 de Janeiro de 2008, sendo a sua adopção antecipada permitida. A adopção desta interpretação pela União Europeia ocorreu apenas em 2009 sendo por isso a mesma de aplicação obrigatória para a Companhia apenas a partir de 1 de Janeiro de 2010.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 94

O IFRIC 12 aplica-se a contratos de concessão de serviços público-privados e contempla apenas as situações onde o concedente (i) controla ou regula os serviços prestados pelo operador, e (ii) controla os interesses residuais das infra-estruturas na maturidade do contrato.

Face à natureza dos contratos abrangidos por esta interpretação não se estima impacto ao nível das demonstrações financeiras da Companhia.

IFRIC 17 – Distribuições em espécie a accionistas

O IFRIC 17 - Distribuições em espécie a accionistas entra em vigor para exercícios iniciados a partir de 1 de Julho de 2009.

Esta interpretação visa clarificar o tratamento contabilístico das distribuições em espécie a accionistas. Assim, estabelece que as distribuições em espécie devem ser registadas ao justo valor dos activos distribuídos sendo a diferença para o respectivo valor de balanço reconhecida em resultados aquando da distribuição.

A Companhia não espera que esta interpretação tenha impacto nas suas demonstrações financeiras.

IFRIC 18 – Transferências de activos de clientes

O IFRIC 18 - Transferências de activos de clientes entra em vigor para exercícios iniciados a partir de 1 de Julho de 2009.

Esta interpretação visa clarificar o tratamento contabilístico de acordos celebrados mediante os quais uma entidade recebe activos de clientes para sua própria utilização e com vista a estabelecer posteriormente uma ligação dos clientes a uma rede ou conceder aos clientes acesso contínuo ao fornecimento de bens ou serviços.

A Interpretação clarifica:

• as condições em que um activo se encontra no âmbito desta interpretação;

• o reconhecimento do activo e a sua mensuração inicial;

• a identificação dos serviços identificáveis (um ou mais serviços em troca do activo transferido);

• o reconhecimento de proveitos;

• a contabilização da transferência de dinheiro por parte de clientes.

A Companhia não espera que esta interpretação tenha impacto nas suas demonstrações financeiras.

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Annual Improvement Project

Em Maio de 2008, tal como anteriormente referido, o IASB publicou o Annual Improvement Project o qual alterou certas normas que se encontram em vigor, estando apenas por adoptar pela Companhia a seguinte alteração:

- Alteração à IFRS 5 - Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais em descontinuação, efectiva para exercícios com início a partir de 1 de Julho de 2009. Esta alteração veio esclarecer que a totalidade dos activos e passivos de uma subsidiária devem ser classificados como activos não correntes detidos para venda de acordo com o IFRS 5 se existir um plano de venda parcial da subsidiária tendente à perda de controlo. Esta norma será adoptada prospectivamente pela Companhia em 2010.

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 96

3. Certificação

Legal de Contas e Relatório de Auditoria \ Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

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Ernst & Young  Audit & Associados ‐ SROC, S.A. Avenida da República, 90-6º 1600-206 Lisboa Portugal Tel: +351 217 912 000 Fax: +351 217 957 586 www.ey.com

Sociedade Anónima - Capital Social 1.105.000 euros - Inscrição n.º 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas - Inscrição N.º 9011 na CMVM Contribuinte 505 988 283 - C. R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernst & Young Global Limited

Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria

Introdução

1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a

informação financeira contida no Relatório de gestão e nas demonstrações financeiras anexas do exercício findo em 31 de

Dezembro de 2009, da BES-Vida, Companhia de Seguros, S.A., as quais compreendem: o Balanço em 31 de Dezembro de

2009, (que evidencia um total de 8.064.262.152 euros e um total de capital próprio de 215.143.045 euros, incluindo um

resultado líquido negativo de 11.931.724 euros), a Conta de Ganhos e Perdas, as Demonstrações de Alterações no Capital

Próprio, do Rendimento Integral e dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data e as correspondentes Notas

explicativas.

Responsabilidades

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração:

a) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira

da Companhia, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa;

b) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente

aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores

Mobiliários;

c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados;

d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e

e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas

acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo

Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

Âmbito

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4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem

dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um

grau de segurança aceitável

sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame

incluiu:

- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações

financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração,

utilizadas na sua preparação;

- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as

circunstâncias;

- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;

- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e

- a apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão

com os restantes documentos de prestação de contas.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Opinião

7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os

aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da BES-Vida Companhia de Seguros, S.A. em 31 de Dezembro de

2009, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os

princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para o sector Segurador, estabelecidos na Norma Regulamentar

nº 4/2007 de 27 de Abril, com as alterações introduzidas pela Norma Regulamentar nº 20/2007 de 31 de Dezembro,

ambas do Instituto de Seguros de Portugal, e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, objectiva e

lícita.

Lisboa, 15 de Março de 2010

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Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178) Representada por: Ana Rosa Ribeiro Salcedas Montes Pinto (ROC nº 1230)

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RRREEELLLAAATTTÓÓÓRRRIIIOOO EEE PPPAAARRREEECCCEEERRR DDDOOO CCCOOONNNSSSEEELLLHHHOOO FFFIIISSSCCCAAALLL DDDAAA

BBBEEESSS VVVIIIDDDAAA,,, CCCOOOMMMPPPAAANNNHHHIIIAAA DDDEEE SSSEEEGGGUUURRROOOSSS,,, SSS...AAA...

Exmos. Senhores Accionistas da BES VIDA, COMPANHIA DE SEGUROS, S.A.,

Nos termos da lei e do contrato de sociedade, cumpre-nos submeter à apreciação de V. Exas. o nosso Relatório sobre a actividade fiscalizadora desenvolvida pelo Conselho Fiscal, bem como o nosso Parecer sobre o Relatório de Gestão, as Demonstrações Financeiras e a proposta de aplicação de resultados que o Conselho de Administração da BBBEEESSS VVVIIIDDDAAA,,, CCCOOOMMMPPPAAANNNHHHIIIAAA DDDEEE SSSEEEGGGUUURRROOOSSS,,, SSS...AAA. apresentou relativamente ao exercício findo em 31de Dezembro de 2009 e, ainda, a nossa apreciação sobre a respectiva certificação legal de contas emitida pela sociedade de revisores oficiais de contas da Companhia.

No âmbito das nossas atribuições acompanhámos com regularidade ao longo do exercício de 2009 a actividade da Companhia e a sua gestão, tanto através da análise dos documentos de informação de gestão e contabilística que nos foram regularmente disponibilizados, como dos esclarecimentos complementares que solicitámos à Administração e aos Serviços, de quem obtivemos sempre toda a colaboração solicitada, e ainda das acções de verificação e comprovação que considerámos necessárias para o cumprimento das nossas obrigações de fiscalização.

Durante o exercício de 2009 acompanhámos, ainda, com particular interesse e detalhe os desenvolvimentos dos procedimentos adoptados pela Companhia, nomeadamente, nas áreas da gestão do risco e do sistema de controlo interno, bem como da infra-estrutura informática e, ainda, do crescente aproveitamento de sinergias, nomeadamente, com a BES Seguros SA. Para além disso, continuaram a ser objecto da nossa melhor atenção os reflexos, ao nível da Companhia, da grave crise económica e financeira internacional que tem vindo a marcar de forma significativa todos os sectores de actividade e, nomeadamente, o sector segurador, tanto em Portugal como em praticamente todo o mundo.

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Pudemos, assim, constatar que a Companhia não só continua a adoptar uma politica de utilização racional dos seus recursos, de rigoroso controlo de custos e de minimização dos riscos inerentes à sua actividade operacional e financeira, como também tem progredido de forma satisfatória no aperfeiçoamento dos seus sistemas de controlo interno, tendo em vista habilitar a BES Vida a responder satisfatoriamente aos actuais desafios específicos do sector, em consonância com as melhores práticas internacionais e dando cumprimento aos requisitos regulamentares locais aplicáveis.

Após o final do exercício de 2009, procedemos à apreciação do Relatório de Gestão e das Contas do exercício que o Conselho de Administração nos apresentou, tendo constatado que o Relatório de Gestão obedece às disposições legais e estatutárias e refere os aspectos mais relevantes que caracterizaram a actividade da Companhia durante o exercício.

Conforme nos compete, acompanhámos também (i) a verificação dos registos contabilísticos e dos correspondentes documentos de suporte e (ii) a apreciação das políticas contabilísticas e dos critérios valorimétricos adoptados pela Companhia, funções estas a cargo da Ernst & Young Audit e Associados – SROC, S.A., sociedade de revisores oficiais de contas que foi designada pela Assembleia Geral para proceder ao exame e certificação legal das contas da Companhia no quadriénio 2008-2011. Oportunamente, e nos termos do n.º 1 do artigo 452º do Código das Sociedades Comerciais, o Conselho Fiscal apreciou, ainda, a certificação legal de contas emitida sobre as demonstrações financeiras do exercício de 2009 pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas acima referida, com data de 15 de Março de 2010, sem reservas, e com a qual concordamos.

Como resultado das acções de fiscalização exercidas, acima resumidas, e das respectivas conclusões, somos de Parecer que a Assembleia Geral da BES Vida, Companhia de Seguros, S.A. aprove:

a) O Relatório de Gestão e os restantes documentos de prestação de contas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, apresentados pelo Conselho de Administração;

b) Os termos da proposta do Conselho de Administração para aplicação

dos resultados líquidos negativos do exercício, no montante de 11.931.724 euros.

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Finalmente, pela sua relevância cumpre-nos salientar que a evolução positiva, se bem que incipiente e em conjuntura ainda instável, da crise dos mercados de capitais em 2009 reflectiu-se de forma significativa na Reserva de Reavaliação das carteiras de investimentos financeiros da Companhia a partir do primeiro semestre daquele ano, contribuindo não só para uma substancial melhoria do rácio de solvência, de 110% no final de 2008 para 176% em 31 de Dezembro de 2009, como também para a regularização da insuficiência dos capitais próprios em 31 de Dezembro de 2008 face ao estabelecido no art.º 35º do Código das Sociedades Comerciais, conforme assinalámos no nosso Relatório e Parecer datado de 12 de Março de 2009. Nesta conformidade, não se tornou necessário que fossem tomadas em 2009 quaisquer das medidas de saneamento dessa situação que chegaram a ser ponderadas pelo Conselho de Administração e que, então, mereceram o acordo do Conselho Fiscal, uma vez que nessa altura ainda não se perspectivava com aceitável segurança uma evolução positiva, no curto prazo, da crise financeira internacional.

Lisboa, 16 de Março de 2010

OOO CCCooonnnssseeelllhhhooo FFFiiissscccaaalll,,,

____________________________________________ José Manuel Ruivo da Pena – Presidente

_____________________________________________________ Philippe Robin – Vogal

_____________________________________________________ José Maria Ribeiro da Cunha - Vogal

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 103

4.Anexos

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 104

IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balançoCÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Total

Quantidade

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS2009

1 - TÍTULOS DE EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS 1.1 - Nacionais 1.1.1 - Partes de capital em empresas do grupo

ANADYR - 680004 ANADYR OVERSEAS - CONSULTADORIA E PROJECTOS LDA 1 4.500,00 4.500 4.500,00 4.500WHYALA - 690004 WHYALA BUSINESS - CONSULTADORIA E PROJECTOS LDA 1 4.500,00 4.500 4.500,00 4.500

...sub-total 0 0 0,00 0,00 4.500 0,00 4.500

sub-sub-total 0 0,00 0,00 4.500 0,00 4.500 1.2 - Estrangeiras 1.2.2 - Obrigações de empresas do grupo

FR0010161026 CREDIT AGRICOLE CMS /2005 - 04/02/2049 (Call=04/02/2015) 1.250.000 0,64 1.082.219 798.347XS0386666571 CREDIT AGRICOLE Float /2008 - 09/09/2010 1.050.000 1,00 1.049.944 1.054.711XS0204450174 CREDIT AGRICOLE Float C/F /2004 - 15/11/2010 7.000.000 0,97 6.857.576 6.824.046FR0010248641 CREDIT AGRICOLE 4.13% /2005 - 09/11/2049 (Call=09/11/2015) 50.000 0,74 34.294 37.044FR0010717785 CREDIT AGRICOLE 4.5% /2009 - 29/01/2016 10.000.000 1,10 10.383.647 11.007.847XS0356838523 CREDIT AGRICOLE 4.875% /2008 - 08/04/2011 16.500.000 1,08 17.109.860 17.755.102FR0000187320 CREDIT AGRICOLE 5.1% /2001 - 30/01/2012 1.200.000 1,03 1.209.896 1.236.940XS0432092137 CREDIT AGRICOLE 5.875% /2009 - 11/06/2019 90.000.000 1,12 94.010.219 100.898.519XS0343877451 CREDIT AGRICOLE 5.971% /2008 - 01/02/2018 9.700.000 1,16 10.680.196 11.212.086XS0372104710 CREDIT AGRICOLE 6.0% /2008 - 24/06/2013 3.000.000 1,13 3.337.549 3.399.009FR0010814434 CREDIT AGRICOLE 7.875% /2009 - 26/10/2049 (Call=26/10/2019) 1.150.000 1,08 1.166.376 1.236.813FR0010603159 CREDIT AGRICOLE 8.2% TIER I 2008/2049 (Call: 31/03/2018) 5.000.000 1,14 4.731.404 5.708.904USF22797FK97 CREDIT AGRICOLE 8.375% Var 2009 - 13/10/2019 750.000 0,76 518.889 566.507FR0010772244 CREDIT AGRICOLE 9.75% /2009 - 26/12/2049 (Call=26/12/2014) 750.000 0,74 524.893 552.900FR0010781047 CREDIT AGRICOLE COV BOND 3.5% /2009 - 21/07/2014 5.000.000 1,04 5.072.051 5.175.751

sub-total 2 152.400.000 0,00 0,00 157.769.012 0,00 167.464.524sub-sub-total 2 152.400.000 0,00 0,00 157.769.012 0,00 167.464.524

total 2 152.400.000 0,00 0,00 157.778.012 0,00 167.473.5242 - OUTROS TÍTULOS 2.1 - Nacionais 2.1.1 - Títulos de rendimento fixo 2.1.1.1 - De dívida pública

PTOTE4OE0040 PGB 3.2% /2005 - 15/04/2011 30.000.000 1,04 29.518.836 31.324.936PTOTE5OE0007 PGB 4.1% /2006 - 15/04/2037 20.100.000 0,93 19.569.133 18.665.975PTOTEMOE0027 PGB 4.75% /2009 - 14/06/2019 22.000.000 1,08 23.315.243 23.695.703PTOTEGOE0009 PGB 5.45% /1998 - 23/09/2013 37.700.000 1,11 41.652.430 41.825.594PTOTEHOE0008 PGB 5.85% /2000 - 20/05/2010 10.000.000 1,05 10.553.416 10.543.116PTOTE1OE0019 PGB 4.375% /2003 - 16/06/2014 24.500.000 1,08 26.041.495 26.490.205

sub-total 0 144.300.000 0 0 150.650.553 0,00 152.545.529BILHETES DO TESOURO 0 0

PTBAI8OM0069 B.C.P. PERP. /2009 - 23/12/2049 7.500.000 1,00 7.510.208 7.510.208PTBPM9OM0001 BANCO BPI Float /2007 - 16/04/2017 (Call=16/04/2012) 2.500.000 0,79 2.086.908 1.968.158PTBCPMOM0002 BANCO COMERCIAL PORTUGUES /2009 - 29/06/2049 37.500.000 1,00 37.492.892 37.394.792PTBERKOM0018 BANCO ESPIRITO SANTO Float - 2007 / 29-03-2010 2.500.000 1,00 2.467.011 2.497.253PTBERNOM0015 BANCO ESPIRITO SANTO Float - 2007 / 31-05-2010 3.500.000 1,00 3.406.947 3.497.841PTBLMWOM0002 BANCO ESPIRITO SANTO SA Float 2009 - 25/02/2013 20.900.000 1,00 20.825.116 20.924.869PTBERLOM0017 BANCO ESPÍRITO SANTO Float /2007 - 08/05/2013 2.000.000 0,97 1.916.430 1.943.030PTTCCKXE0008 BANCO MAIS SA Float /2007 - 10/05/2010 4.000.000 0,99 4.008.483 3.968.483PTBCLAOE0000 BCP LEASING PERPETUA - 2001 / 28-12-2049 (Call: 28/12/2011) 4.900.000 1,00 4.901.003 4.901.003PTBCT3OM0000 BCPN Float - 2007 / 09-05-2014 1.965.000 0,96 1.869.208 1.888.593PTBCV1OM0008 BCPPL Float /2008 - 28/05/2010 9.950.000 1,00 9.938.108 9.980.579PTBSAFOE0000 BES AÇORES DEZEMBRO /2008 - 16/12/2011 300 1,01 302 302PTBLMCOE0006 BES RENDIMENTO CRESCENTE - 2009 / 25-08-2012 1.766.000 1,00 1.775.021 1.766.797PTBEMCXE0012 BES SUB. 1ªS /2008 - 20/02/2019 (Call=20/02/2014) 411.717.000 1,00 412.044.978 411.903.588PTBELHXE0000 BESLEASING FACT SUBORD 22/10/2014 2.480.000 1,00 2.490.951 2.490.951PTBELMOE0004 BESLEASING FACTORING 2005 - 2049 (Call: 22/09/2015) 15.000.000 1,00 15.011.100 15.011.100PTBELKXE0005 BESLEASING FACTORING 2005 / 22-08-2011 2.405.550 1,00 2.409.392 2.416.059PTBELLXE0004 BESLEASING FACTORING 2005 / 22-08-2012 11.087.600 1,01 11.105.620 11.153.630PTBELNXE0002 BESLEASING FACTORING 2005 / 22-11-2010 9.262.700 1,01 9.278.836 9.320.135PTBELGXE0001 BESLEASING FACTORING Float 2004 - 22/09/2014 9.200.000 1,00 8.988.066 9.244.770PTBELPXE0000 BESLEASING FACTORING Float 2008 / 22-06-2010 1.300.000 1,01 1.300.646 1.307.039PTBELOXE0001 BESLEASING FACTORING Float 2008/22-12-2010 4.850.000 1,01 4.852.372 4.884.996PTBELDXE0004 BESLEASING IMOBILIARIO - 2001 / 04-05-2011 500.000 1,01 504.164 503.387PTBELCXE0005 BESLEASING MOBILIARIO - 2000 / 22-11-2010 1.000.000 1,00 1.001.725 1.000.122PTBERPOM0013 BESNN Float/ 2007 - 26/06/2014 39.500.000 0,90 37.586.371 35.449.328PTBEROOM0022 BESPL Float /2008 - 14/05/2010 8.250.000 1,00 8.241.843 8.274.738PTBSMFOE0006 BPSM - TOPS PERPETUAS 1997/2049 (Call = 04/12/2010) 1 0,70 1 1PTCGG2OM0007 CGD Sub.Lower Tier II /2007 - 28/12/2017 (Call=28/12/2012) 36.700.000 1,00 36.717.662 36.701.792PTJMRHOE0007 JMTPL Float /2007 - 11/12/2012 (Call=30/09/2010) 1.000.000 0,99 1.004.135 994.135PTMOCIOE0006 MODELO E CONTINENTE Float - 2005 / 03-08-2010 497.595 1,01 501.858 501.429PTMOCJOE0005 MODELO E CONTINENTE Float /2007 - 30/04/2012 7.450.000 0,99 7.475.949 7.369.518PTMOCHOE0007 MODELO e CONTINENTE Float 2005/02-08-2012 (Call 02/08/2010) 1.266.000 1,00 1.277.771 1.268.569PTPTICOE0008 PORTUCEL Float /2005 - 27/10/2012 4.875.000 1,00 4.877.591 4.874.152PTPTIAOE0000 PORTUCEL Tx.Var. /2005 - 29/03/2010 6.376.000 1,00 6.382.922 6.404.650PTSEMCOE0006 SEMAPA Float / 2006 - 20/04/2016 9.150.000 1,00 9.167.573 9.173.278PTSONFOE0000 SONAE INVESTIMENTOS Float /2006 - 10/05/2011 (Call=10/05/2010) 10.000.000 1,00 10.083.333 9.981.333PTBEQCXE0000 B.E.S. EURO RENDA 2002 / 29-04-2010 22.305.750 1,02 24.585.070 22.831.859PTBBQO1E0024 BANCO BPI 5.75% /2008 - 05/08/2010 10.000.000 1,04 10.382.011 10.428.351PTBCLQOM0010 BANCO COM PORTUG 5,625% /2009 - 23/04/2014 4.100.000 1,12 4.247.213 4.587.226PTBLMGOM0002 BANCO ESPIRITO SANTO 5.625% /2009 - 05/06/2014 46.350.000 1,10 48.590.846 51.112.509PTBLMPOE0001 BANCO ESPIRITO SANTO SA 3.45% 2009 - 09/11/2012 7.000 1,00 7.038 7.034PTCPP7OE0020 BANCO SANTANDER TOTTA SA 3.25% /2009 - 21/10/2014 6.000.000 1,00 6.036.312 6.001.692PTBAFPOE0003 BANIF SGPS SA 3.25% /2009 - 08/05/2012 5.000.000 1,04 5.103.114 5.194.864PTBCLSOE0018 BCP 3.75% 2009 - 17/06/2011 5.000.000 1,04 5.178.239 5.212.499PTBCP9OM0051 BCPPL 3.625% /2009 - 19/01/2012 2.000.000 1,06 2.070.076 2.119.726PTBCSSOE0011 BCPPL 3.75% /2009 - 08/10/2016 9.900.000 1,00 9.935.893 9.851.095PTBCUB1E0005 BCPPL 4.75% /2007 - 22/06/2017 4.000.000 1,06 4.130.145 4.248.185PTBCU31E0002 BCPPL 4.75% /2007 - 29/10/2014 5.000.000 1,06 5.233.493 5.313.543PTESSEYE0006 BES DUAL REND FIXO + EUROSTOXX 2006 / 26-08-2014 3.012.000 0,99 3.047.459 2.995.352PTESSBXE0000 BES INV Rendimento Step Up 2006 - 01/04/2014 3.500.000 1,07 3.597.913 3.753.663PTBLMDOE0005 BES RENDIMENTO FIXO 3.85% - 2009 / 27-03-2012 24.557.000 1,01 24.902.044 24.803.075PTBERU1E0015 BESNN 4.375% /2008 - 25/01/2011 7.500.000 1,06 7.682.845 7.976.276PTBLMVOE0011 BESPL 3.375% /2009 - 17/02/2015 37.000.000 1,00 37.089.484 36.875.254PTBEMPOE0018 BESPL 3.75% /2009 - 19/01/2012 5.900.000 1,06 6.099.583 6.279.299PTBICYXE0006 BIC EURO RENDA 4% 2005 - 16/04/2013 2.920.250 1,00 2.881.700 2.920.750PTBRIHOM0001 BRISA 4.5% /2006 - 05/12/2016 1.500.000 1,00 1.314.908 1.497.488PTCGGFOM0015 CAIXA GERAL DEPO 3.625% /2009 - 21/07/2014 17.000.000 1,03 17.408.902 17.510.992PTCGF11E0000 CAIXA GERAL DEPO 3.875% /2006 - 06/12/2016 5.800.000 1,00 5.554.569 5.820.266PTCG16OM0004 CAIXA GERAL DEPO 4.375% /2009 - 13/05/2013 100.000 1,07 102.605 106.906PTCG1LOM0007 CAIXA GERAL DEPO 5.125% /2009 - 19/02/2014 16.550.000 1,11 17.213.302 18.389.100PTCFPAOM0002 CAMFER 4.17% /2009 - 16/10/2019 11.300.000 0,98 11.398.115 11.122.393PTMTLDOM0005 METRO DE LISBOA 5.75% /2009 - 04/02/2019 1.000.000 1,12 1.060.086 1.123.746PTCMKROE0009 MONTEPIO GERAL 3.25% /2009 - 27/07/2012 4.000.000 1,03 4.051.078 4.102.198PTPETQOM0006 PARPUB 3.5% /2009 - 08/07/2013 10.500.000 1,01 10.695.878 10.656.205PTPETGCM0002 PARPUBLICA 3.25% Conv. E.D.P. /2007 - 18/12/2014 1.850.000 1,00 1.720.166 1.851.031PTCPEDOM0000 REFER 4.25% - 2006 / 13-12-2021 6.700.000 0,95 6.128.452 6.337.904

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 105

IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balançoCÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Total

Quantidade

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS2009

PTCPEHOM0006 REFER 5.875% 2009/18-02-2019 350.000 1,09 387.937 382.607PTRELAOM0000 REN REDES ENERGETICAS 6.375 % /2008 - 10/12/2013 7.800.000 1,11 8.079.453 8.644.411PTCPP4OM0023 SANTANDER 3.75% /2009 - 12/06/2012 17.050.000 1,05 17.387.094 17.850.283PTBEMKOM0013 BES JULHO c/z /2008 - 23/07/2038 36.055.000 0,21 7.213.266 7.391.870PTBEMIOM0017 BES JULHO c/z /2008 - 24/07/2036 100.000.000 0,23 22.643.000 22.750.626PTBEMJOM0016 BES JULHO c/z /2008 - 24/07/2037 40.729.000 0,22 8.672.526 8.792.886PTBER4XE0008 B.E.S. EURO RENDA 4% - Mar/2005 - 16/04/2013 6.684.150 1,00 6.691.224 6.685.268PTBER6XE0006 B.E.S. EURO RENDA 4% ABRIL 2005 - 2ª SÉRIE 2.329.250 1,09 2.330.378 2.542.308PTBER7XE0005 BES EURO RENDA - 2005 / 14-10-2013 2.500.000 1,03 2.036.120 2.586.426PTBER8XE0004 BES Commodities 2005 - 13/01/2014 1.863.550 1,00 1.860.981 1.864.642

sub-total 0 1.188.561.696 0,00 0,00 1.055.253.013 0,00 1.058.992.413sub-sub-total 0 1.332.861.696 0,00 0,00 1.205.903.566 0,00 1.211.537.942

2.1.2 - Títulos de rendimento variável 2.1.2.1 - Acções

ZZZZZ0538108 ESPÍRITO SANTO SAÚDE, SGPS, S.A. 4.425.000 4,07 18.000.002 4,07 18.000.015PTPTC0AM0009 Portugal Telecom, SGPS 3.017.869 8,94 26.973.656 8,52 25.712.244PTSEM0AM0004 Semapa-SGPS,S.A. 418.326 3,06 1.281.249 7,76 3.246.210ES0127797019 EDP Renováveis SA 1.487.500 8,00 11.900.000 6,63 9.862.125PTEDP0AM0009 EDP - Nom. 1.705.797 3,33 5.688.034 3,11 5.301.617PTALT0AE0002 ALTRI SGPS 132.057 4,05 535.350 4,00 527.568PTBPG0AN0007 BANCO PORTUGUÊS DE GESTÃO 137.978 6,00 827.868 6,00 827.868PTGAL0AM0009 Galp Energia SGPS SA 267.207 12,20 3.260.784 12,08 3.227.861PTMEN0AE0005 MOTA ENGIL 110.623 3,97 439.325 3,94 435.633PTREL0AM0008 REN - Redes Energéticas Nacionais 265.000 2,81 745.885 3,00 795.000PTS3P0AM0017 Sonae Indústria SGPS 284.349 2,55 726.123 2,58 732.199PTSON0AM0001 Sonae SGPS 519.045 0,82 424.662 0,87 451.569PTBCP0AM0007 B.C.P.-Nom.e Port.Reg. 1.296.143 0,94 1.217.978 0,85 1.095.241PTBRI0AM0000 Brisa-Nom (Priv) 558.749 6,94 3.876.439 7,18 4.011.818PTZON0AM0006 ZON Multimédia, SGPS 3.207.823 3,93 12.598.305 4,34 13.915.536

sub-total 17.833.466 0 0,00 0,00 88.495.660 0,00 88.142.503 2.1.2.3 - Unidades de participação em fundos de investimento

PTYES1LM0005 ES - BRASIL 1.522.729 5,82 8.858.429 5,27 8.019.908PTYESCLM0005 ES - ACÇÕES AMERICA 10.550 4,97 52.387 6,68 70.520PTYESGLM0001 ES - ACÇÕES EUROPA 11.823 8,76 103.582 10,12 119.635PTYE1FIM0002 ES - ARRENDAMENTO 20.000 1.000,00 20.000.000 1.000,00 20.000.000PTYEVKHM0006 ES - ESTRATEGIA ACÇÕES 350.818 5,17 1.815.209 5,32 1.867.999PTYEVBLM0001 ES - MOMENTUM 25.929 3,67 95.127 3,66 94.809PTYEVFLM0007 ES - PLANO DINÂMICO 133.192.901 3,74 497.593.313 4,22 562.633.453PTYESYLM0009 ES - PORTUGAL ACÇÕES 233.366 6,59 1.537.742 6,97 1.627.004PTYEVIHM0000 ES - PREMIUM FEI 61.672.726 5,06 312.259.441 5,61 346.230.685PTYEVJHM0009 ES - RENDIMENTO DINÂMICO 26.116.333 4,98 130.000.000 6,95 181.414.496PTESCGEN0005 ESPIRITO SANTO INFRAST. FUND - I 1.975 1.001,72 1.978.396 990,85 1.956.929PTESVAEM0009 FIQ ES VENTURES II 100.289.752 0,01 676.290 0,01 1.032.984PTFIMDHN0004 FUNGEPI FII 10.000.000 3,52 35.193.922 3,38 33.788.000PTYESILM0009 ES - CAPITALIZAÇÃO 291.658 9,21 2.685.388 9,21 2.686.901PTYETXLM0009 ES - CAPITALIZAÇÃO DINÂMICA 2.724.632 5,08 13.833.293 4,82 13.141.718PTYESRLM0008 ES - OBRIGAÇÕES EUROPA 100.410 10,54 1.058.223 11,12 1.116.338PTYEVMHM0004 ES - RENDIMENTO FIXO 2.334.902 5,02 11.721.909 5,02 11.721.909PTYEVNHM0003 ES - RENDIMENTO FIXO II 3.446.429 5,02 17.290.045 5,02 17.290.045PTYEVHHM0001 ES - RENDIMENTO PLUS 5.665.114 5,26 29.781.359 5,43 30.786.496PTYESPLM0000 ES - MONETÁRIO 999.529 6,62 6.612.894 6,80 6.797.196PTESVDEM0006 FCR ES VENTURES III 15.000.000 0,01 151.511 0,01 151.511PTYEVLIM0004 ES - BENFICA STARS FUND 1.768.509 5,00 8.840.033 4,87 8.616.353PTFIMEHN0003 FUNGERE - Fd G. Pat. Imobiliário 6.923.076 4,29 29.699.996 4,16 28.799.996PTYEIAHM0005 GESPATRIMONIO RENDIMENTO 658.431 10,76 7.082.546 12,43 8.186.735PTNOFCIM0006 NORFIN IMOBILIARIO (Logística e Distribuição) 1.000.000 5,26 5.264.300 6,27 6.268.900PTORGBIM0010 OREY REABILITAÇÃO LISBOA 750.458 5,33 3.999.996 5,27 3.951.387

sub-total 375.112.050 0 0,00 0,00 1.148.185.331 0,00 1.298.371.907sub-sub-total 392.945.516 0 0,00 0,00 1.236.680.990 0,00 1.386.514.410

total 392.945.516 1.332.861.696 0,00 0,00 2.442.584.557 0,00 2.598.052.351 2.2 - Estrangeiros 2.2.1 - Títulos de rendimento fixo 2.2.1.1 - De dívida pública

DE0001137255 BKO 1.25% /2009 - 11/03/2011 65.000.000 1,01 66.004.228 65.968.678DE0001137289 BKO 1.25% /2009 - 16/12/2011 5.000.000 1,00 5.001.421 4.996.271FR0114683842 BTNS 4.5% /2008 - 12/07/2013 15.000.000 1,10 16.435.582 16.542.832IT0004009673 BTPS 3.75% /2006 - 01/08/2021 21.500.000 0,99 20.220.510 21.189.678IT0004536949 BTPS 4.25% /2009 - 01/03/2020 7.500.000 1,03 7.711.418 7.692.668IT0004489610 BTPS 4.25% /2009 - 01/09/2019 17.500.000 1,04 17.679.278 18.120.183IT0004273493 BTPS 4.5 % /2007 - 01/02/2018 9.050.000 1,08 8.794.154 9.776.170IT0001174611 BTPS 6.5% /1997 - 01/11/2027 39.000.000 1,23 50.253.770 48.005.367DE0001135382 DBR 3.5% /2009 - 04/07/2019 2.000.000 1,03 2.040.287 2.067.167DE0001135374 DBR 3.75% /2008 - 04/01/2019 20.650.000 1,08 22.597.851 22.246.839DE0001135333 DBR 4,25 % /2007 - 04/07/2017 500.000 1,10 506.389 548.629DE0001135176 DBR 5,5 % /2000 - 04/01/2031 8.500.000 1,23 10.549.860 10.476.227DE0001135150 DBR 5.25% /2000 - 04/07/2010 10.000.000 1,05 10.509.604 10.489.404DE0001135044 DBR 6.5% /1997 - 04/07/2027 34.000.000 1,33 45.761.838 45.170.863FR0010216481 FRTR 3% /2004 - 25/10/2015 50.000.000 1,01 50.108.692 50.650.342FR0010517417 FRTR 4.25% /2007 - 25/10/2017 15.500.000 1,07 16.589.266 16.642.371FR0010670737 FRTR 4.25% /2007 - 25/10/2018 19.500.000 1,07 20.787.822 20.814.327FR0000187361 FRTR 5% /2000 - 25/10/2016 30.000.000 1,13 33.526.542 33.809.342FR0000187635 FRTR 5.75% /2000 - 25/10/2032 24.000.000 1,23 29.640.218 29.437.315GR0124026601 GGB 3.7% /2005 - 20/07/2015 7.500.000 0,95 7.383.110 7.090.685GR0124024580 GGB 4,5% /2004 - 20/05/2014 48.500.000 1,01 50.854.411 48.819.602GR0114021463 GGB 4.0% /2008 - 20/08/2013 24.000.000 0,98 24.005.228 23.621.408GR0110021236 GGB 4.3% /2009 - 20/03/2012 15.000.000 1,04 15.795.736 15.575.928GR0124030645 GGB 4.6% /2008 - 20/07/2018 22.100.000 0,95 21.967.173 20.926.899GR0133004177 GGB 5.3% /2009 - 20/03/2026 8.000.000 0,90 7.989.004 7.169.644GR0114022479 GGB 5.5% /2009 - 20/08/2014 9.400.000 1,07 10.562.024 10.023.510GR0124031650 GGB 6.0% /2009 - 19/07/2019 11.500.000 1,06 12.996.481 12.200.846IE00B2QTFG59 IRISH 4.4% /2008 - 18/06/2019 13.500.000 0,99 13.227.555 13.420.045IE0031256328 IRISH 5% /2002 - 18/04/2013 11.500.000 1,10 12.661.093 12.617.863IE00B3KWYS29 IRISH GOVT 4% / 2009 - 15/01/2014 4.000.000 1,06 4.173.425 4.245.025IE0006857530 IRISH GOVT 4,6% / 1999 - 18/04/2016 10.000.000 1,06 10.387.570 10.611.370IE00B28HXX02 IRISH GOVT 4.5 % /2007 - 18/10/2018 14.000.000 1,00 13.600.311 13.993.326XS0465484938 LINDE FINNANCE BV 3.625% 2009 - 13/11/2014 400.000 0,69 272.328 274.714NL0009213651 NETHERLANDS GOVT 2.75% /2009 - 15/01/2015 15.000.000 1,02 15.088.644 15.253.644DE0001141521 OBL 3.5% /2008 - 12/04/2013 3.200.000 1,07 3.296.504 3.439.128DE0001141539 OBL 4.0% /2008 - 11/10/2013 6.700.000 1,08 7.061.866 7.212.394AT0000383864 RAGB 6.25% /1997 - 15/07/2027 39.500.000 1,25 51.423.730 49.544.390XS0410961014 REP OF POLAND 5.875% /2009 - 03/02/2014 1.325.000 1,13 1.487.031 1.493.750

Page 107: Comunicação de alterações ao Relatório e Contas ...web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PC27465.pdf · 2.5 Notas explicativas às Demonstrações Financeiras 3. Certificação

Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 106

IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balançoCÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Total

Quantidade

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS2009

XS0205537581 REP. ARGENTINA 1.2% /2003 - 31/12/2038 849.836 0,26 310.508 217.261GR0124021552 REP. GREECE 4.6 % / 2003 - 20/05/2013 11.000.000 1,02 11.486.121 11.237.668SI0002102794 REPUBLIKA SLOVENIJA 4.375% 2008/06-02-2019 5.000.000 1,06 5.308.575 5.317.325ES0000011876 SPGB c/z - 98 / 01-2029 28.247.569 0,39 9.502.332 11.014.010XS0224713254 AUSTRIA REP. 2005 / 28-07-2025 6.500.000 0,89 5.920.674 5.784.122XS0220101744 REP. AUSTRIA Float /2005 - 15/06/2015 3.000.000 0,97 2.994.382 2.903.430FR0108664055 BTNS 1.25% + Inflação - 2006/ 25-07-2010 6.400.000 1,08 6.389.821 6.934.538IT0003805998 BTPS 0.95% + Inflação - 2004 / 15-09-2010 20.192.000 1,12 19.789.891 22.555.604DE0001030500 DBR 1.5% Inflação 2006 - 15/04/2016 49.882.000 1,12 50.173.485 56.004.304FR0010235176 FRTR 1% + Inflação - 2005/ 25-07-2017 38.038.000 1,07 35.927.134 40.572.637

sub-total 0 828.434.405 0,00 0,00 866.754.875 0,00 874.719.743 2.2.1.3 - De outros emissores

XS0140546853 INTEREST-BEARING AMORTISING NOTES (SERIE 36) 812.349,01 813.476,03FIDUCIARY DEPOSIT (BNP) 1.216.399,18 1.215.970,34FIDUCIARY DEPOSIT 293 (JPM) 1.324.832,12 1.390.826,00FIDUCIARY DEPOSIT 315 (JPM) 672.648,39 591.497,32

XS0346776973 Amortising Secured Repackaged Notes due 2020 3.866.341,88 3.972.198,63XS0416990439 Amortising Secured Repackaged Notes due 20 th November 2022 3.223.350,84 3.161.393,01

CERTIFICADOS DE DEPÓSITO 2.710.323 2.710.323PAPEL COMERCIAL 160.974.362 160.974.362

XS0283183084 ABANKA VIPA Float 2007/2049 (Call:03-02-2017) 2.000.000 0,45 868.442 908.442XS0217621050 ABBEY NATIONAL PLC Float 2005/21-04-2015 (Call 21-04-2010) 6.000.000 0,97 5.795.703 5.801.703IT0003755656 ABF FINANCE SRL MTG 2004 B - 21/11/2019 200.000 0,92 120.208 184.752XS0221082125 ABN AMRO BANK Float 2005 - 08/06/2015 (Call:08/06/2010) 55.000 0,81 46.515 44.673NL0000122505 ABN AMRO CMS /1999 - 10/06/2019 12.000.000 1,04 9.674.665 12.447.222XS0237058184 ADAGI II X B 2005 - 15/01/2021 500.000 1,00 186.277 501.889XS0262684862 ADAGI III-X SUB 0% MTG / 2006 - 15/09/2022 (Call=15-09-2010) 2.000.000 0,42 831.800 831.800XS0201884300 AIREM 2004-1X 3B2 MTG /2004 - 20/09/2066 4.500.000 0,40 4.511.723 1.801.365XS0229757736 ALLIANCE & LEICESTER SANTANDER Float /2005 - 21/09/2010 2.850.000 1,00 2.753.898 2.837.475XS0222205600 ALPHA CREDIT Float /2005 - 21/06/2010 2.500.000 0,99 2.485.168 2.477.210XS0257752013 ANGLO IRISH BANK Float 2006 - 21/06/2016 (Call: 21/06/2011) 2.000.000 0,25 1.989.903 490.562XS0207513127 ANZ CAP.TRUST III Float /2004 - 15/12/2053 (Call=15/12/2014) 500.000 0,67 504.755 334.055IT0003694137 ARGOM 2 B MTG /2004 - 27/10/2043 4.300.000 0,48 4.320.204 2.046.008NL0009213529 ASR NEDERLAND NV Float /2009 - 26/10/2049 (Call=26/04/2010) 2.500.000 0,59 2.520.417 1.463.901XS0131006594 ATAR INV. (JERSEY) LTD - 2001 / 14-02-2011 1.100.000 1,01 1.105.723 1.105.635XS0211870547 ATHLON SEC. BV Float MTG /2005 - 26/12/2014 1.294.900 0,99 1.297.144 1.277.819XS0289568437 AVOCA VII-X F MTG 2007 - 16/05/2024 1.500.000 0,19 811.689 290.139XS0433184115 Autocallable Índices Emergentes 2009 - 03/07/2013 200.000 1,06 200.700 211.176XS0235394037 BANCA INTESA SPA C/F Float /2005 - 23/11/2015 3.000.000 0,94 2.840.988 2.821.758XS0284945135 BANCA POP VERONA Float /2007 - 08/02/2017 (Call=08/02/2012) 1.000.000 0,89 1.000.340 891.540IT0001433322 BANCA POPOLARE LODI Float 2000 - 30/06/2010 1.500.000 0,99 1.573.097 1.485.143XS0250103370 BANCO BPI CI Float 2006 - 20/04/2010 200.000 1,00 196.446 200.047XS0218220191 BANCO FINANTIA Float /2005 - 04/05/2015 (Call=04/05/2010) 5.000.000 0,93 4.998.945 4.668.903XS0313254046 BANCO FINANTIA INTL Float /2007 - 26/07/2017 (Call=26/07/2012) 6.700.000 0,68 6.724.413 4.546.858ES0170234001 BANCO GALLEGO 2006 - 30/10/2049 (Call: 30/10/2016) 1.000.000 0,53 525.773 525.773XS0239063414 BANCO ITAU EUROPA - 2005 / 22-12-2015 (Call: 22/12/2010) 9.370.000 0,70 9.190.674 6.561.952XS0222353202 BANCO ITAU EUROPA Float 2005 - 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28/06/2010 2.000.000 0,99 1.998.451 1.974.411XS0362349465 BANK OF MONTREAL Float 2008 - 07/05/2010 1.300.000 1,00 1.303.923 1.304.443XS0293351507 BANK OF SCOTLAND HBOS Float 2007 - 29/03/2010 700.000 1,00 687.428 698.315XS0243080065 BANQUE FED CRED MUTUEL Float /2006 - 10/02/2016 2.000.000 0,88 1.812.525 1.753.105XS0237032973 BANQUE PSA FIN (PEUGOT) Float /2005 - 07/12/2010 1.482.000 0,93 1.363.943 1.380.335XS0370563248 BANQUE PSA FIN PEUGOT Float /2008 - 04/01/2010 1.000.000 1,00 994.531 1.002.031XS0110537429 BARCLAYS BANK 2000 - 15/12/2049 4.000.000 0,97 3.747.151 3.893.151XS0233885531 BARCLAYS BANK Float - 2005 / 23-11-2015 4.800.000 0,89 4.762.410 4.254.431XS0240949791 BARCLAYS BANK PLC / 2006 - 20/04/2016 (Call = 20/04/2011) 3.000.000 0,91 2.757.984 2.720.484XS0433618997 BARCLAYS BANK PLC 2009/20-06-2011 1.000.000 1,02 1.000.698 1.021.898XS0459903620 BARCLAYS BANK PLC Float / 2009 - 28/01/2013 3.500.000 1,00 3.507.286 3.513.026XS0424840758 BARCLAYS BK PLC Float /2009 - 25/10/2010 700.000 1,01 702.212 709.680XS0225160786 BARCLAYS Float / 2005 - 31/07/2018 10.000.000 0,69 10.000.103 6.945.000XS0097084726 BAYER HYPO CMS 99-05/05/2014 4.761.000 0,96 4.760.861 4.566.899XS0097995590 BAYER.HYPO CMS 99-02/06/2014 4.000.000 0,95 3.939.686 3.798.044XS0097994940 BAYER.HYPO CMS 99-16/06/2014 3.000.000 0,98 2.989.869 2.952.167XS0271771239 BBVA SUB CAPITAL UNI Float 2006/2016 (Call:24/10/2011) 100.000 0,96 93.689 96.314XS0220057581 BCP FINANCE Float - 2005 / 15-06-2015 12.400.000 0,91 12.174.157 11.260.104XS0284019659 BCP FINANCE Float /2007 - 06/02/2012 4.400.000 0,98 4.278.954 4.293.298XS0194093844 BCP FINANCE VAR /2004 - 09/06/2049 (Call = 09/06/2014) 41.832.400 0,87 36.593.887 36.232.377XS0210022249 BCPN Float /2005 - 28/01/2010 2.500.000 1,00 2.483.666 2.501.774XS0278435226 BCPN Float /2006 - 21/12/2016 (Call=21/12/2011) 6.537.000 0,89 6.405.551 5.819.768XS0269056056 BEAR STEARNS CO Float 2006 - 26/09/2013 7.000.000 0,98 6.914.849 6.872.178FR0010463646 BELGELEC FIN SA Float / 2008 - 03-05-2011 1.000.000 1,00 993.861 997.351GB0040940875 BERGEN BANK A/S Float /1986 - 26/02/2049 (Call=26/02/2010) 970.000 0,38 367.480 365.755XS0217754794 BES FINANCE Float /2005 - 27/04/2010 2.000.000 1,00 1.980.625 1.994.948XS0190583012 BESNN Float /2004 - 21/04/2011 40.000 0,99 38.474 39.734XS0249093526 BFCM Float /2006 - 31/03/2016 (Call=31/03/2011) 3.000.000 0,92 2.540.700 2.760.000IT0003685846 BIPIELLE RESIDENTIAL SRL Float MTG /2004 - 30/12/2040 2.800.000 0,55 2.806.550 1.526.974XS0215173484 BNP PARIBAS Float /2005 - 16/03/2015 (Call=16/03/2010) 3.500.000 0,98 3.088.291 3.431.291XS0107588823 BNP PARIBAS Var. /2000 - 23/02/2015 1.750.000 1,00 1.757.898 1.755.803XS0440532926 BOATS Float - 2009 / 23-04-2010 3.300.000 1,01 3.317.394 3.334.013XS0243345203 BOIRO FINANCE BV Float/ 2006 - 29/03/2011 8.500.000 0,99 8.510.413 8.457.306XS0235648408 BOYNE 1X E MTG 2005 - 12/02/2022 3.000.000 0,22 2.469.125 660.125XS0174443449 BPI CAPITAL FINANCE Float /2003 - 12/08/2049 (Call: 12/08/2013) 18.122.000 0,70 16.306.832 12.737.644XS0198770199 BRUCK IX A2-1 MTG / 2004 - 29/12/2084 700.000 0,91 690.750 639.326XS0127276235 BSCH ISSUANCES Float/ 2001 - 28/03/2011 7.164.000 1,00 7.030.884 7.128.990ES0115006001 BVA PREFERENTES TIER I 2006/2049 (Call:15/12/2016) 4.000.000 0,41 1.300.000 1.640.000ES0214843148 CAIXA GALICIA Float /2007 - 20/06/2017 5.000.000 0,24 5.002.211 1.202.211

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 107

IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balançoCÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Total

Quantidade

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS2009

XS0218038809 CAIXA GERAL DE DEPOSITOS /2005 - 27/04/2015 (Call=27/04/2010) 5.800.000 0,85 5.734.353 4.940.263XS0160043328 CAIXA GERAL DEPO Float / 2002 - 18/12/2049 (Call 18/12/2012) 13.100.000 0,79 11.302.722 10.372.942XS0230957424 CAIXA GERAL DEPO Float 2005 - 29/09/2049 (Call: 30/09/2015) 22.480.000 0,63 17.939.640 14.107.122XS0277713433 CAIXA GERAL DEPOSITOS Float - 2006 / 20-12-2016 (call=-20-12-2011) 4.750.000 0,60 2.774.635 2.837.074XS0195376925 CAIXA GERAL FIN Float /2004 - 28/06/2049 (Call=28/06/2014) 16.744.000 0,70 14.338.708 11.736.545XS0160043757 CAIXA GERAL FIN. Float /2002 - 18/12/2049 (Call=18/12/2012) 3.000.000 0,79 3.139.832 2.375.483XS0257959113 CAIXA PENEDES Float /2006 - 21/06/2049 (Call=21/06/2016) 6.100.000 0,44 4.431.681 2.687.962ES0214974075 CAIXA TERRASSA Perp Float /2007 - 01/03/2049 (Call=01/03/2027) 4.000.000 0,35 1.414.807 1.414.807XS0225115566 CAIXA TERRASSA SOCIETAT 2005 - 10/08/2049 (Call 08/10/2011) 800.000 0,39 351.775 311.111ES0314950363 CAJA AHORRO MONTE MADRID Float - 2008 - 25/06/2010 3.000.000 1,00 2.997.489 3.000.805ES0215424120 CAJA CASTIL-MAN Float /2004 - 20/12/2014 (Call=20/03/2010) 2.000.000 0,59 1.146.640 1.170.020XS0182864081 CAJA DUERO CAP Float pp /2003 - 29/12/2049 (Call=29/12/2019) 3.297.000 0,30 3.303.424 989.568XS0417891156 CALYON Var /2009 - 19/03/2019 (Put=19/03/2012) 10.000.000 1,06 10.259.479 10.573.479IT0004222557 CAPIM 2007 - 1 B Mtg - 30/01/2047 350.000 0,55 138.819 193.069FR0000495665 CCAMA Float /1999-22/07/2029 1.000.000 0,96 955.225 955.225XS0219014403 CEDO I A PLC MTG /2005 - 23/05/2011 5.000.000 0,84 4.013.897 4.185.397XS0435490734 CEDO IV Q PLC MTG /2009 - 29/06/2012 4.000.000 0,54 2.311.513 2.171.913XS0269533914 CELF 2006-1X F 0% MTG / 2006 - 01/11/2023 (Call=01/05/2010) 3.000.000 0,27 801.000 801.000XS0217992030 CEMG-CAYMAN ISLA Float /2005 - 03/05/2012 2.500.000 0,89 2.378.907 2.229.882XS0250907218 CEMG-CAYMAN ISLA Float /2006 - 18/04/2016 (Call=18/04/2011) 1.800.000 0,80 1.802.557 1.444.344XS0267837473 CEMG-CAYMAN ISLA Float/ 2006 - 19/09/2011 3.450.000 0,99 3.417.462 3.427.538XS0236162383 CHEYNE CREDIT 2005 - 30/09/2013 5.000.000 1,00 4.870.500 4.977.500FR0010096826 CIE FIN CREDIT CMS - 2004 / 05-07-2049 (Call: 05/07/2014) 2.000.000 0,59 1.766.167 1.181.283XS0236075908 CITIGROUP INC /2005 - 30/11/2017 (Call=30/11/2012) 5.000.000 0,87 4.337.844 4.336.794XS0193765673 CITIGROUP INC Float - 2004 / 03-06-2011 5.200.000 0,98 5.041.087 5.092.707XS0221793499 CITIGROUP INC Float / 2005 - 14/06/2012 8.000.000 0,96 7.658.864 7.669.504XS0277974076 CITIGROUP INC Float /2006 - 12/01/2012 11.400.000 0,97 10.890.903 11.024.927XS0130260176 CLASSIC I (CAYMAN) /2001 - 17/05/2012 12.760.000 1,00 12.838.546 12.796.609XS0097155765 COMMERZBANK /99-2014 2.000.000 1,04 2.134.143 2.080.868XS0100221349 COMMERZBANK AG CMS 1999 - 30/08/2019 1.000.000 1,02 1.035.989 1.021.336XS0294547525 COMPAGNIE ST GOBAIN Float /2007 - 11/04/2012 2.000.000 0,99 1.972.204 1.973.604XS0112770127 CRED SUISSE CAP Float /2000 - 29/12/2049 (Call: 21/06/2010) 5.000.000 1,03 5.124.319 5.173.319XS0099472994 CREDIT SUISSE CMS 99 - 29/07/2019 4.000.000 0,92 3.780.789 3.683.889XS0302887772 CREDIT SUISSE LD Float /2007 - 04/06/2012 2.000.000 0,99 1.837.157 1.980.797XS0472310860 CREDIT SUISSE LONDON Float / 2009 - 07/01/2013 6.650.000 1,00 6.649.734 6.667.822XS0255675794 CYPRUS POPULAR Float /2006 - 26/05/2016 (Call=26/05/2011) 2.750.000 0,85 2.754.528 2.327.670XS0255691056 DALRA 1-X A2 Float MTG /2006 - 15/06/2022 (Call=15/06/2011) 3.000.000 0,88 3.002.068 2.625.148XS0265970219 DEKANIA EUROPE II-X F MTG 2006 / 27-09-2037 3.000.000 0,02 60.000 60.000XS0226406238 DEKANIA EUROPE MTG 2005 - 07-09-2035 (CALL= 07-09-2010) 5.000.000 0,04 2.000.000 200.000XS0165885046 DELPH 2003-I B MTG /2003 - 25/04/2093 (Call=25/01/2010) 4.000.000 1,00 4.055.394 3.989.262XS0206650847 DELPH 2004 II C MTG / 2004 - 25/11/2090 ( Call: 25/11/2019) 500.000 0,99 492.908 494.764DE000A0E5U85 DEPFA FUNDING CMS -2005 08-06-2049 (call=08-06-2011) 3.000.000 0,09 300.000 283.200DE0002294832 DEPFA Float 1999 - 28/05/2019 2.000.000 0,86 1.956.983 1.720.483DE000DB5S568 DEUTSCHE BANK AG Float/ 2007 - 18/10/2010 5.000.000 1,00 5.001.081 5.013.481XS0366494960 DEUTSCHE BANK AG Var /2008 - 05/06/2013 5.000.000 0,91 4.570.000 4.570.000DE0003933685 DEUTSCHE BANK Float /2004 - 20/09/2016 (Call=20/09/2011) 1.737.000 0,93 1.537.733 1.615.898XS0176823424 DEUTSCHE BANK PERPETUAL 5.33% 2003 - 19/09/2013 50.000 0,75 28.987 37.362XS0309982279 DEUTSCHE BK LOND DB Float 2007 / 20-09-2017 4.000.000 1,02 3.843.569 4.090.921DE0003083358 DEUTSCHE FIN. CMS 99 - 04/06/2019 3.742.000 0,84 3.571.072 3.157.364XS0276898417 DEUTSCHE TELEKOM Float /2006 - 23/05/2012 8.500.000 1,00 8.534.986 8.484.013FR0010125823 DEXIA MUNICIPAL AGENCY Float C/F 2004 - 05/11/2010 1.500.000 0,97 1.459.583 1.453.598XS0356088772 DNBNOR Float /2008 - 07/04/2011 2.000.000 1,01 2.001.268 2.017.088XS0236180104 DOURM 1 C MTG 2005 - 21/06/2056 (Call 21/09/2014) 253.713 0,65 154.834 165.873XS0269341680 DOURM 2 A2 MTG - 2006 / 21-04-2059 688.252 0,85 664.668 585.341XS0236179270 DOURO MORTGAGES 1A MTG /2005 - 21/06/2056 (Call=21/09/2014) 413.891 0,90 394.371 372.324DE0001254712 DRESDNER BANK AG CMS /1999 - 31/05/2019 8.000.000 0,86 8.268.173 6.878.800XS0275882800 DUCHS VII-X F MTG /2006 - 28/02/2023 4.900.000 0,01 1.225.000 49.000DE0009078337 DZ BANK Float pp /2003 - 11/11/2049 (Call=11/11/2019) 3.974.000 0,62 3.984.591 2.481.625DE000A0DCXA0 DZBK Pp Float /2004 - 22/11/2049 (Call=22/11/2011) 5.000.000 0,56 5.077.218 2.787.218XS0284443545 E.S. Autocallable 10Y 2007 - 24/01/2017 55.000 0,60 46.112 32.784XS0413774372 E.S. DJ Euro Stoxx 50 Call UP&Out 2009 - 02/03/2011 150.000 1,01 149.596 150.975XS0302971568 E.S. INVESTMENT PLC Cabaz 2012 2007 - 01/06/2012 545.000 0,97 547.805 530.365XS0413462721 EDP FINANCE BV ELEPOR 5.50% 2009 - 18/02/2014 800.000 1,14 834.853 908.882XS0244743489 EELF 2006-1 F1 0% MTG / 2006 - 18/05/2022 (Call 18/05/2011) 11.000.000 0,39 4.238.300 4.238.300XS0302804744 EFG HELLAS Float /2007 - 08/06/2017 (Call=08/06/2012) 9.000.000 0,79 8.998.214 7.150.504XS0451430150 EFG HELLAS PLC Float 2009 - 15/03/2011 1.550.000 0,98 1.545.656 1.523.583XS0229563886 EIB Var - 2005 / 14-10-2015 3.000.000 0,95 2.859.900 2.858.700XS0212859515 EIB Var - 2005 / 24-03-2020 1.450.000 0,90 1.353.446 1.310.961XS0231422790 EIRLES THREE Float #195 2005 - 02/04/2024 1.171.815 0,53 1.136.813 619.656XS0222588187 EIRLES TWO 195 PERP. Float /2005 - 01/07/2049 (Call=01/01/2010) 5.000.000 0,78 3.925.278 3.875.278XS0275436185 ENDESA CAPITAL SA Float / 2006 - 22/11/2011 2.000.000 0,99 1.985.089 1.980.789XS0307504034 ERICSSON LM Float /2007 - 27/06/2014 3.000.000 0,96 2.994.708 2.870.568XS0260783005 ERSTBK Float /2006 - 19/07/2017 (Call=19/07/2012) 3.000.000 0,80 3.005.000 2.410.985XS0460325607 ES INVEST PLC RAcc 5.25% /2009 - 26/10/2016 (Call=26/10/2010) 5.000.000 1,01 5.046.667 5.026.667XS0360792666 ES INVESTMENT ASIA 80% CG 2008- 28/04/2010 1.376.000 0,89 1.382.609 1.228.909XS0360792237 ES INVESTMENT ASIA 90% CG 2008- 28/04/2010 5.000.000 0,91 5.024.014 4.560.514XS0433183810 ESPIRITO SANTO INV / 2009 - 03/07/2014 100.000 1,00 100.340 99.577XS0408181542 ESPIRITO SANTO INV /2009 - 30/01/2012 200.000 1,02 200.670 203.276XS0219988937 ESPIRITO SANTO INV. Float Racc 2005 - 25/05/2015 230.000 0,81 231.118 185.440XS0286377055 ESPIRITO SANTO INV. Float/ 2007 - 27/05/2011 2.216.000 0,92 2.064.486 2.042.251XS0238493646 ESPIRITO SANTO INVEST 2005 - 20/12/2015 (Call: 20/12/2010) 5.788.000 1,00 5.727.846 5.789.868XS0446578139 ESPIRITO SANTO INVESTMENT /2009 - 05/09/2014 8.213.500 1,05 8.221.200 8.609.699XS0220978737 ESTIA 1 A MTG /2005 - 27/04/2040 (Call=27/10/2014) 636.724 0,93 638.349 590.199XS0292715009 EUROC VII-X SUB 0% MTG/ 2007 - 17/04/2023 (Call=19/04/2010) 2.000.000 0,02 32.000 32.000XS0353274367 Espírito Santo Investment PLC Float 2008 - 20/03/2016 1.407.000 0,92 1.408.138 1.298.392XS0214987348 FAB 2005-1 C 0% MTG / 2005 - 09/05/2098 2.500.000 0,01 25.000 25.000BE0932317507 FORTIS BK Float - 2007 / 17-01-2017 (call=17-01-2012) 1.000.000 0,92 920.408 917.891XS0182973882 GAMA 1 S MTG / 2003 - 26/12/2011 1.000.000 0,94 983.192 936.743XS0133036904 GLOBAL ASSET (GAP LIMITED) /2001 - 04/06/2013 38.250.000 1,00 38.324.406 38.305.883

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 108

IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balançoCÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Total

Quantidade

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS2009

XS0242988177 GOLDMAN SACHS Float 2006 - 04/02/2013 2.200.000 0,96 2.120.820 2.122.588XS0300975306 GOLDMAN SACHS Float 2007 - 18/05/2015 1.500.000 0,93 1.382.221 1.388.806XS0231003046 GOLDMAN SACHS GP Float / 2005 - 04/10/2012 3.000.000 0,97 2.931.142 2.922.232XS0284728465 GOLDMAN SACHS GP Float /2007 - 30/01/2017 1.000.000 0,89 918.250 891.480XS0201483657 GRAN 2004-3 2B MTG /2004 - 20/09/2044 (Call=20/09/2011) 613.952 0,69 615.414 426.430XS0260141584 GRND 1 A MTG /2006 - 20/07/2016 (Call=20/07/2013) 1.786.206 0,84 1.220.149 1.493.853XS0220332471 GSCP II-X SUB 0% MTG / 2005 - 15/07/2020 4.000.000 0,04 173.600 173.600XS0216229319 HARVEST II-X MTG 2005/21-05-2020 6.000.000 0,01 2.430.000 60.000XS0247638975 HARVEST III-X MTG 2006/08-06-2021 3.000.000 0,01 150.000 30.000XS0254058034 HARVT IV F MTG /2006 - 29/07/2021 (Call=29/07/2011) 10.400.000 0,01 2.395.000 104.000XS0189774606 HARVT IX B2 Float MTG /2004 - 29/03/2017 2.000.000 0,58 2.047.924 1.150.437XS0293380787 HARVT V SUB MTG /2007 - 04/05/2024 (Call=04/05/2012) 7.000.000 0,01 70.000 70.000XS0259252897 HBOS Float /2006 - 05/07/2011 2.370.000 0,98 2.229.054 2.323.531XS0249026682 HBOS Float /2006 - 29/03/2016 (Call=29/03/2011) 1.500.000 0,73 1.417.424 1.095.074XS0293697800 HEC 3X E MTG/ 2007 - 01/05/2023 (Call: 03/05/2010) 4.000.000 0,24 1.427.350 955.350XS0231411751 HELLAS TELECOM Float /2005 - 15/10/2012 250.000 0,83 258.831 207.268XS0228806674 HERME 10 B MTG /2005 - 18/09/2039 (Call=18/03/2015) 700.000 0,82 399.229 576.010XS0291666419 HERME 13 B Mtg 2007 - 18/08/2039 (Call 18/08/2012) 300.000 0,89 183.306 266.675XS0291667573 HERME 13 D Mtg 2007 - 18/08/2039 (Call 18/08/2012) 800.000 0,81 369.064 648.400XS0349039726 HSBC BANK Float - 2008 / 20-03-2011 2.550.000 0,95 2.494.188 2.413.173XS0299973577 HSBC BANK PLC 2007/15-05-2012 4.000.000 1,07 4.201.000 4.270.800XS0228550421 HSBC FINANCE Float - 2005 / 14-09-2010 4.500.000 0,92 4.503.006 4.119.442DE0003045803 HVB Float/ 1999 - 07/06/2011 5.345.000 0,99 5.402.433 5.274.892XS0285097746 HYPO REAL ESTATE Float /2007 - 09/02/2010 2.000.000 1,00 1.998.201 1.990.030XS0237539282 HYPOREAL INTL AG Float /2007 - 06/12/2010 5.000.000 0,95 4.999.202 4.740.400ES0214954150 IBERCAJA Float /2007 - 25/04/2019 (Call=25/04/2014) 2.543.000 0,72 1.987.917 1.835.751XS0258938165 IBERDROLA FIN. Float /2006 - 28/06/2010 3.400.000 0,99 3.390.471 3.369.650XS0162728769 IBRD Var - 2003 / 03-03-2010 2.000.000 1,01 2.012.784 2.011.324DE0008592759 IKB FUNDING TRST # 1 Float /2002 - 31/12/2049 (Call=31/12/2019) 369.700 0,10 203.372 37.007XS0301457718 IMMEO 2 D Mtg 2007 / 15-12-2016 915.997 0,41 871.678 376.033XS0384169446 ING BANK (INTNED) Float /2008 - 22/08/2011 5.000.000 1,00 5.000.782 5.022.422XS0240868793 ING BANK Float - 2006 / 18-03-2016 (call=18-03-2011) 1.048.000 0,90 920.271 944.734XS0097222466 ING BANK NV Var. /1999 - 19/05/2019 2.000.000 0,78 1.942.134 1.559.534XS0259036175 ING GROEP NV Float / 2006 - 28/06/2011 8.000.000 0,99 7.809.274 7.901.354XS0267516911 ING VERZEKERING Float /2006 - 18/09/2013 2.500.000 0,91 2.343.403 2.267.478XS0371711663 INTESA SANPAOLO ISPIM 8.047% TIER I 2008 - 2049 (Call: 20/06/2018) 4.600.000 1,04 4.769.569 4.776.423XS0195721708 INTL LEASE Float - 2004 / 06-07-2010 50.000 0,94 37.684 47.203XS0297861279 INVITEL HOLDINGS Float 2007 - 01/02/2013 500.000 0,88 403.050 440.550XS0284839882 JP MORGAN CHASE Float /2007 - 30/01/2014 500.000 0,98 410.903 489.828XS0231555672 JP MORGAN Float 2005 - 12/10/2015 7.000.000 0,92 6.455.249 6.457.749XS0293774054 JP MORGAN INTL DERIVATIV - 2007 / 20-06-2012 (call= 20-06-2010) 4.050.000 0,73 4.035.113 2.970.396XS0213425308 JPMORGAN CHASE & CO Float / 2005 - 02/03/2015 2.800.000 0,98 2.694.246 2.732.634XS0292634267 JUBIL I-RX E MTG 2007 - 30/07/2024 (Call: 30/07/2013) 2.500.000 0,28 946.326 688.756XS0220306475 JUBIL V - X B Mtg 2005 - 21/08/2021 1.548.000 0,87 542.409 1.340.662XS0219823266 KAUPTHING BANK HF Float /2005 - 25/05/2010 10.000.000 0,20 450.000 2.000.000XS0327159074 KBC IFIMA NV Float /2007 - 26/10/2012 5.000.000 0,95 5.009.928 4.755.778XS0242421617 KBC IFIMA NV Float/ 2006 - 01/02/2011 1.600.000 0,97 1.546.356 1.552.868XS0286336374 KDRE MTG 2007 1 B - 10/12/2043 (Call 10/03/2012) 850.000 0,82 340.419 700.179XS0275897311 KION MTG 2006 1 B - 15/07/2051 610.000 0,69 373.420 421.968XS0197193088 KREPK MTG 2004 B - 01/06/2032 (Call 1/06/2011) 1.000.000 0,87 500.932 872.562XS0301055595 LANDSBANKI ISLANDS Float /2007 - 18/05/2012 4.300.000 0,05 3.974.318 215.000XS0187674816 LANDSBANKI ISLND Float /2004 - 10/03/2009 3.000.000 0,05 3.001.758 150.000XS0208211911 LANDSBANKI ISLND Float /2004 - 21/12/2009 4.000.000 0,05 2.542.795 200.000XS0231945386 LANDSBANKI ISLND Float /2005 - 19/10/2010 4.300.000 0,05 2.580.000 215.000XS0243637757 LB BADEN-WUERTT Float /2006 - 21/03/2016 8.000.000 0,84 7.389.348 6.736.360XS0285604863 LECTA SA Float - 2007 / 15-02-2014 250.000 0,82 254.481 206.043XS0189741001 LEHMAN BROS FLOAT 2004 / 05-04-2011 10.000.000 0,15 1.200.000 1.500.000XS0224346592 LEHMAN BROS Float - 2005 / 20-07-2012 2.280.000 0,15 228.000 342.000XS0215349357 LEHMAN BROS Float 2005/2049 (Call: 30/03/2010) 2.000.000 0,00 620.000 200JP584117A3C0 LEHMAN BROS HLDG (JPY)/2003 - 19/12/2008 500.000.000 0,00 436.300 563.232JP584117A5A9 LEHMAN BROS HLDG (JPY)/2005 - 26/10/2010 4.800.000.000 0,00 3.141.361 5.407.029JP584117B760 LEHMAN BROS HLDG (JPY)/2007 - 05/06/2017 2.300.000.000 0,00 2.006.981 2.590.868US52517PL336 LEHMAN BROS HLDG (USD)/2006 - 24/11/2008 385.000 0,10 300.265 40.087XS0138439616 LEHMAN BROS HLDG Float /2004 - 02/11/2011 5.300.000 0,15 530.000 795.000XS0252835110 LEHMAN BROS HLDG Float /2006 - 04/05/2011 4.615.000 0,15 1.011.646 692.250XS0257022714 LEHMAN BROS HLDG Float /2006 - 12/06/2013 5.902.000 0,15 708.240 885.300XS0254171191 LEHMAN BROS HLDG Float /2006 - 19/05/2016 5.050.000 0,15 0 757.500XS0272543900 LEHMAN BROS HLDG Float /2006 - 25/10/2011 4.000.000 0,15 480.000 600.000XS0282937985 LEHMAN BROS HLDG Float /2007 - 05/02/2014 12.500.000 0,15 3.208.950 1.875.000XS0300055547 LEHMAN BROS HLDG Float /2007 - 10/05/2012 11.400.000 0,15 8.790.000 1.710.000XS0289069519 LEHMAN BROS TSY Float /2007 - 20/12/2015 15.000.000 0,15 7.410.000 2.250.000XS0294628366 LHB INTERNATIONAL HANDEL 2007 - 10/04/2012 2.500.000 1,00 2.512.139 2.512.139XS0272317990 LSME 1 A Float MTG /2006 - 21/08/2028 5.000.000 0,95 5.004.643 4.728.815XS0230695552 LUSI 4 C MTG /2005 - 15/09/2048 3.308.556 0,65 3.310.397 2.163.437XS0178547393 LUSITANO 2D MTG /2003 - 16/11/2046 (Call=16/11/2012) 4.000.000 0,51 4.006.531 2.033.170XS0230697095 LUSITANO 4E MTG PLC - 2005 / 15-09-2048 (Call=15/09/2014) 1.320.000 1,10 1.452.924 1.452.924XS0268642161 LUSITANO 5 A MTG /2006 - 15/07/2059 6.507.715 0,81 6.258.128 5.270.841XS0178546742 LUSITANO MORT 2 B MTG /2003 - 16/11/2046 (Call=15/11/2012) 2.500.000 0,80 1.803.731 2.007.224XS0177945077 MAGEL 2 B MTG / 2003 - 18/07/2036 (Call: 18/10/2010) 2.140.000 0,73 2.041.500 1.571.821XS0378418890 MAGNOLIA FINANCE VI /2008 - 20/12/2038 18.150.000 1,07 19.424.126 19.424.126XS0303201403 MARFIN POPULAR Float /2007 - 31/05/2010 7.700.000 0,99 7.657.591 7.654.206XS0193657789 MARLIN 1 B MTG /2004 - 23/12/2012 524.953 0,83 525.633 433.228XS0186951629 MARS2 2 A1B Float MTG /2004 - 20/03/2036 (Call=20/03/2010) 161.355 0,91 161.702 147.228XS0267046851 MARSB 2006 D MTG /2006 - 28/08/2014 (Call=28/08/2012) 3.700.000 0,42 3.704.777 1.558.355XS0212212012 MERRILL LYNCH & CO Float 2005 - 08/02/2010 400.000 1,00 382.129 400.240XS0267827169 MERRILL LYNCH Float 2006 - 14/09/2018 7.000.000 0,73 6.922.045 5.105.428XS0287008220 MERRILL LYNCH Float 2007 - 16/02/2012 900.000 0,96 866.986 868.390XS0281902550 MERRILL LYNCH LUX CMS 2007 - 30/01/2017 5.000.000 0,91 5.172.156 4.572.104XS0190302611 MIDGA 1 A1 Float MTG /2004 - 23/04/2011 1.166.936 0,96 1.284.488 1.114.772

Page 110: Comunicação de alterações ao Relatório e Contas ...web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PC27465.pdf · 2.5 Notas explicativas às Demonstrações Financeiras 3. Certificação

Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 109

IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balançoCÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Total

Quantidade

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS2009

XS0190303189 MIDGA 1 A2 Float MTG /2004 - 23/04/2029 5.000.000 0,89 5.129.170 4.456.152XS0236480322 MONTE PASHI SIEN Float 2005 - 30/11/2017 (Call: 30/11/2012) 2.200.000 0,89 2.190.157 1.968.454XS0241903821 MONTPI Float 2006 - 31/01/2011 13.150.000 0,99 13.030.138 13.053.892XS0298900217 MORGAN STANLEY Float / 2007 - 02/05/2014 600.000 0,93 545.243 560.387XS0210110291 MORGAN STANLEY Float /2005 - 08/02/2010 1.980.000 0,98 1.941.940 1.937.386XS0250971222 MORGAN STANLEY Float /2006 - 13/04/2016 4.055.000 0,90 3.744.698 3.652.777XS0276891594 MORGAN STANLEY Float /2006 - 29/11/2013 5.000.000 0,93 4.995.279 4.656.079XS0225152411 MORGAN STANLEY Float 2005 - 20/07/2012 3.292.000 1,00 3.176.008 3.288.471XS0245836431 MORGAN STANLEY Float 2006 - 01/03/2013 3.450.000 0,95 3.293.570 3.267.714DE000MS8FQR5 MORGAN STANLEY Var /2008 - 14/05/2011 1.500.000 0,99 1.502.509 1.491.983XS0324502458 MSIMM 2007 - IX SUB MTG - 2007 / 15-05-2024 2.000.000 0,06 118.200 118.200FR0010369595 NATIXIS BANQUES Float 2006 - 26/01/2017 (Call: 26/01/2012) 1.500.000 0,87 1.288.953 1.308.978FR0010239400 NATL BANQUES POP CCBP Float 2005 - 21/01/2016 (Call: 21/01/2011) 1.550.000 0,87 1.553.270 1.342.659XS0269714464 NATL CAPITAL INS Float 2006/29-09-2049 (Call 29-09-2016) 8.200.000 0,60 6.288.285 4.884.255XS0267821394 NATL GRID PLC Float /2006 - 18/01/2012 3.300.000 1,00 3.267.244 3.290.827XS0129477716 NAVIO CO - 2001 / 02-05-2011 12.000.000 1,01 12.124.305 12.126.225XS0129619010 NAVIO CO - 2001 / 26-04-2010 26.000.000 1,00 25.984.425 25.984.425XS0172122904 NBOG FUND pp - 2003 / 22-07-2049 (Call = 11/07/2013) 2.000.000 0,47 2.028.793 931.071XS0234404159 NIB CAPITAL BANK Float RAcc 1ª-5ª Tranche 2005 - 15/11/2015 12.500.000 0,76 10.841.638 9.475.438XS0300349379 OHECP 2007-1X MTG 2007/15-08-2023 5.000.000 0,28 2.875.391 1.413.361XS0218487436 OPERA UNI A MTG /2005 - 15/02/2012 3.358.285 0,80 3.364.175 2.690.591XS0095156401 PACIFIC L.F. CMS 99 - 12/03/2019 2.000.000 0,96 2.055.818 1.926.340XS0159862472 PELIC 1C MTG / 2002 - 15/09/2037 500.000 0,67 487.359 335.169XS0159861078 PELICAN 1A MTG - 2002 / 15-09-2037 529.200 0,96 519.856 506.756USU70577AJ73 PEMEX MASTER TR Float / 2004 - 15/06/2010 3.500.000 0,71 2.410.385 2.483.456XS0289322439 PENTA 2007 - 1X F MTG - 2007 / 04-06-2024 (Call=04/06/2012) 5.000.000 0,38 1.903.000 1.903.000FR0010398263 PERNOD RICARD Float /2006 - 06/06/2011 1.300.000 0,98 1.253.186 1.269.298XS0204397425 PIRAEUS GRP CAP Float /2004 - 27/10/2049 - (Call=27/10/2014) 2.667.000 0,60 2.553.209 1.609.735XS0238184260 PIRAEUS GRP FIN Float /2005 - 20/12/2010 400.000 0,98 393.312 390.432XS0149762139 POLO SECURITIES Float /2002-26/06/2014 2.499.999 0,95 2.525.246 2.374.999XS0288613119 POPULAR CAPITAL PERPETUAL 4.907% 2007 - 06/03/2017 550.000 0,68 328.558 376.245XS0205677320 PREPS 2004 - 2 B1 MTG /2004 - 10/12/2012 3.700.000 0,59 3.399.319 2.191.488XS0213035008 PROLO 4 B Float MTG /2005 - 05/05/2013 2.000.000 0,97 2.002.832 1.938.580XS0277606272 PROMS XXS6 1-B MTG 2006 / 12-05-2024 2.572.668 0,84 2.280.461 2.167.764DE000A0AUQ34 PROVI AO4 1 C MTG / 2004 - 27/11/2045 (Call: 27/02/2010) 2.000.000 1,00 1.956.164 1.990.864XS0110207478 QBEAU Float /2000 - 03/08/2020 (Call=03/08/2010) 5.000.000 0,80 4.898.800 4.020.300XS0278111165 RAMPER INV /2006 - 21/10/2013 65.300.450 0,96 62.076.107 62.371.239XS0233447936 RBS Float - 2005 / 16-11-2015 7.500.000 0,80 7.452.657 5.989.500XS0195231526 RBS Float /2004 - 03/07/2049 (Call=03/07/2014) 2.000.000 0,38 2.017.742 756.544XS0196987266 RBS Float C/F 2004 - 10/08/2010 2.150.000 1,00 2.160.576 2.143.323XS0282627289 RCI BANQUE Float /2007 - 24/01/2012 5.850.000 0,95 5.613.244 5.586.568XS0217533602 RCI BANQUE SA Float /2005 - 21/04/2010 3.700.000 1,00 3.681.005 3.686.092XS0216427384 RENOR CDO BV MTG - 2005 / 07-10-2095 (Call=07/01/2010) 3.000.000 0,06 188.810 188.810XS0287416423 REPSOL INTL FINANCE Float /2007 - 16/02/2012 800.000 1,00 787.524 796.598XS0289088659 ROYAL BK SCOTLAND Float /2007 - 29/10/2026 15.000.000 0,57 9.973.008 8.535.369XS0243399556 SANPAOLO Float /2006 - 20/02/2018 (Call=20/02/2013) 5.000.000 0,91 5.007.211 4.570.495XS0246688435 SANPAOLO IMI (ISPIM) Float /2006 - 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20/09/2016 (Call: 20/09/2011) 9.000.000 0,95 8.855.361 8.551.720XS0304458564 VODAFONE GROUP Float /2007 - 06/06/2014 4.600.000 0,98 4.444.136 4.528.301XS0257808500 VODAFONE GROUP Float 2006 - 13/01/2012 7.500.000 1,00 7.486.657 7.495.562XS0327319611 VOLKSWAGEN 10 A MTG 2007 - 21/01/2012 160.508 1,00 159.631 159.948XS0237497002 VOLKSWAGEN BANK Float /2005 - 21/12/2015 (Call=21/12/2010) 10.000.000 0,75 8.503.450 7.502.950XS0246359532 VOLKSWAGEN BANK Float/ 2006 - 14/03/2016 5.000.000 0,75 5.006.602 3.752.630XS0454535708 VOLKSWAGEN CAR LEASE 11 A 2009 - 21/08/2015 280.567 1,00 280.690 281.266XS0283937844 VOLVO TREASURY Float /2007 - 26/07/2010 2.000.000 0,99 1.968.748 1.973.348XS0268297396 WACHOVIA BANK NA Float /2006 - 19/09/2011 2.000.000 0,99 1.909.857 1.972.797XS0262914020 WACHOVIA CORP Float /2006 - 01/08/2011 3.000.000 0,99 2.850.337 2.962.419XS0096995112 WESTFALISCHE HYPOT. - 99 / 14-05-2014 2.000.000 0,69 1.383.222 1.383.222XS0252732499 WINDM VII X D MTG 2006 / 22-04-2016 374.801 0,71 364.436 266.680XS0280515221 WOOD STREET IV-X MTG 2007/25-09-2022 (Call: 25/03/2010) 6.735.511 0,38 3.606.590 2.555.850XS0145116520 XENON Float 2002 - 15/03/2012 21.900.000 1,05 23.031.810 23.031.310USG0158NAA03 ALESC 7X INC MTG /2005 - 23/07/2035 (Call=23/03/2015) 1.000.000 0,00 0 7XS0172358342 ARLO II LIMITED 1 A - 2003 / 15-07-2013 37.988.000 0,70 26.623.093 26.536.286XS0164569344 ELAN Float - 2003 / 12-02-2015 250.000 0,69 170.799 173.641XS0305318171 ROYAL BANK OF SCOTLAND 2007 / 05-06-2017 5.000.000 0,19 3.711.987 971.817XS0174700517 SB FINANCE Float - 2003 / 18-02-2015 3.250.000 0,69 2.186.649 2.257.737

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 110

IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balançoCÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Total

Quantidade

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS2009

XS0174150424 SEALS FINANCE Float - 2003 / 06-02-2013 3.691.000 0,70 2.503.065 2.568.083XS0186528542 SEALS FINANCE Float - 2004 / 03-02-2017 88.000 0,70 63.269 61.176XS0172770900 SEALS FINANCE Float /2003 - 13/03/2018 2.955.000 0,70 2.019.111 2.058.121XS0209026631 SOLAR CDX NA Float 2005 - 04/02/2017 5.922.000 0,70 4.140.892 4.126.063XS0209026987 SOLAR CDX NA Float 2005 - 23/02/2019 38.240.000 0,70 26.543.916 26.643.136XS0209026128 SOLAR FUNDING - 2005 / 23-07-2014 10.738.000 0,70 7.402.926 7.481.537XS0187309108 SOLAR Float - 2004 / 11-02-2019 2.978.000 0,70 2.104.133 2.069.741XS0161594097 XENON CAPITAL Float 2003 - 28/01/2013 18.000.000 0,69 12.577.086 12.503.038ES0211845237 ABERTIS INFRAESTRUCTURAS 4,625% / 2009 - 14/10/2016 1.250.000 1,05 1.257.967 1.307.629XS0439522938 ABN AMRO BANK NV 3.75% /2009 - 15/07/2014 8.000.000 1,04 8.135.340 8.333.740XS0246487457 ABN AMRO BANK PERP Var 4.31% /2006 - 10/03/2049 (Call:10/03/2016) 200.000 0,53 118.990 105.067FR0010753459 ACCOR SA 6,5% 2009 - 06/05/2013 250.000 1,08 260.685 269.775XS0282614204 AEGON GLOBAL (AGIM) 4.25% /2007 - 23/01/2012 5.500.000 1,06 5.772.821 5.840.287FR0010690925 AIFP 6.125% /2008 - 28/11/2012 500.000 1,11 537.719 553.404XS0404765710 AKZO NOBEL 7.75 % 2008/31-01-2014 500.000 1,23 583.167 615.447DE000A0TR7K7 ALLIANZ FINANCE (ALVGR) 5% - 2008 / 06-03-2013 5.000.000 1,10 5.516.479 5.490.829DE000A1AKHB8 ALLIANZ FINANCE 4.75% /2009 - 22/07/2019 4.000.000 1,06 4.126.339 4.220.449XS0268814125 ANGLO IRISH PERPETUAL 5.219% 2006 - 29/09/2016 100.000 0,17 31.745 17.000XS0329335052 ANZ 4.625% /2007 - 08/11/2010 800.000 1,03 824.333 826.741NL0009213545 ASR NEDERLAND 10% 2009/26-10-2049 (Call 26-10-2019) 1.875.000 1,10 1.951.596 2.065.646NL0009213537 ASR NEDERLAND NV PERP 6.25% 2009/30-03-2010 2.000.000 0,67 765.342 1.330.342XS0416215910 ASSICURAZIONI 4.875% /2009 - 11/11/2014 2.000.000 1,05 2.071.226 2.094.776XS0291950722 AT & T INC. 4,375% /2007 - 15/03/2013 4.000.000 1,08 4.131.653 4.310.721XS0427290357 ATLANTIA 5.625% /2009 - 06/05/2016 3.500.000 1,11 3.761.213 3.868.698FR0010746016 AUCHAN 4.75% /2009 - 15/04/2015 2.200.000 1,10 2.370.508 2.410.069XS0466878419 AUST & NZ BANKING GROUP 2.625% /2009 - 16/11/2012 4.000.000 1,00 3.998.865 4.019.968XS0127011798 B.C.P. FINANCE 6,25% /2001-29/03/2011 2.822.000 1,08 2.934.364 3.060.291XS0365747806 BANCO BMG 7.25% /2008 - 23/05/2011 3.050.000 0,71 2.085.138 2.168.838USG08010BH52 BANCO BRADESCO SA 6.75% 2009 - 29/09/2019 500.000 0,73 344.282 367.398XS0343915137 BANCO IND. COMERCIO 7% 2008 - 23/04/2010 1.200.000 0,71 781.138 851.432XS0440539269 BANCO MERCANTIL 9% /2009 - 08/11/2011 (Put=08/11/2010) 600.000 0,73 421.207 435.716XS0460315806 BANCO PANAMERICANO SA 7% 2009 - 26/10/2012 2.600.000 0,74 1.751.881 1.916.501ES0413770050 BANCO PASTOR 6% /2008 - 21/06/2010 2.500.000 1,05 2.650.904 2.617.129US05965YAA55 BANCO PINE SA 2008 / 17-06-2010 400.000 0,70 268.347 281.830XS0443820088 BANCO POPOLARE (BPIM) 3.75% /2009 - 07/08/2012 1.750.000 1,03 1.792.473 1.795.842ES0313860233 BANCO SABADELL 4.375% /2009 - 22/05/2012 5.100.000 1,06 5.210.596 5.409.275ES0413860000 BANCO SABADELL 4.5% /2003 - 29/04/2013 3.500.000 1,08 3.616.651 3.778.876ES0413860109 BANCO SABADELL 5%/ 2008 - 09/05/2010 3.000.000 1,04 3.093.656 3.118.796XS0267456084 BANCO SABADELL PERPETUAL 5.234% 2006 - 20/09/2016 250.000 0,62 146.477 155.014XS0374076155 BANCO SOFISA 7.25% 2008 - 07/07/2011 500.000 0,74 359.159 370.369XS0426539184 BANESTO FINANCIAL 4.0% /2009 - 08/05/2012 3.600.000 1,06 3.686.625 3.818.781XS0178866736 BANK OF AMERICA 4.25% 2003/21-10-2021 4.000.000 1,03 4.111.508 4.106.468XS0107515198 BANK OF IRELAND 6.45% 2000 - 10/02/2010 1.495.000 1,06 1.594.588 1.587.925XS0341749116 BANK OF MONTREAL 4.25% /2008 - 23/01/2013 4.000.000 1,07 4.178.888 4.286.168ES0413679020 BANKINTER SA 5% /2008 - 14/05/2010 4.000.000 1,04 4.123.455 4.165.855XS0428159429 BANQUE PSA FIN (PEUGOT) 6.375% /2009 - 16/11/2010 1.000.000 1,04 1.042.210 1.040.270XS0450660450 BANQUE PSA FIN 3.75% 2009 - 11/03/2011 1.500.000 1,02 1.515.775 1.531.810XS0168825429 BANQUE PSA FIN PEUGOT 4% 2003/26-05-2010 1.000.000 1,03 1.032.500 1.029.760XS0455227768 BANQUE PSA FINANCE 3,625% / 2009 - 14/10/2011 1.500.000 1,01 1.511.907 1.521.912XS0363982645 BANQUE PSA FINANCE 5,125% / 2008 - 19/05/2010 1.500.000 1,04 1.568.899 1.561.954XS0456178580 BARCLAYS BANK PLC 4% /2009 - 07/10/2019 4.000.000 0,99 4.019.780 3.975.820US06739FGF27 BARCLAYS BK 5% 2009 - 22/09/2016 750.000 0,71 516.289 535.541XS0445843526 BARCLAYS BK PLC 4.875% /2009 - 13/08/2019 5.000.000 1,04 5.086.808 5.180.393XS0125133644 BARCLAYS BK PLC 5.75% /2001 - 08/03/2011 4.523.000 1,08 4.775.976 4.890.201XS0214398199 BARCLAYS BK PLC PERPETUAL 4.75% 2005 - 15/03/2020 200.000 0,61 104.612 121.048XS0412154378 BASF FIN EUROPE NV 5.125% /2009 - 09/06/2015 1.500.000 1,11 1.552.326 1.661.256DE000A0XFK16 BASF SE 3.75% /2009 - 08/10/2012 2.000.000 1,05 2.036.850 2.091.800XS0439773002 BASF SE 4.25% /2009 - 14/10/2016 3.000.000 1,04 3.071.933 3.133.334XS0223234823 BAT INTL FINANCE 3,625% / 2005 - 29/06/2012 4.000.000 1,05 4.161.493 4.183.253XS0307791698 BAT INTL FINANCE 5,375% /2007 - 29/06/2017 3.000.000 1,11 3.185.010 3.323.260XS0145758040 BAYER AG 6% - 2002 / 10-04-2012 1.000.000 1,13 1.125.824 1.126.414XS0300999744 BBVA BANCOMER 4.799% /2007 - 17/05/2017 (Call=17/05/2012) 5.000.000 0,92 5.149.229 4.580.479XS0427109896 BBVA SENIOR FIN 3.625% /2009 - 14/05/2012 8.500.000 1,05 8.688.375 8.927.055XS0366482957 BCO PANAMERICANO 7.25% /2008 - 29/05/2010 3.250.000 0,70 2.081.144 2.286.555XS0231958520 BCP FINANCE pp - 2005 / 13-10-2049 (call=12-10-2015) 73.701.000 0,83 64.372.261 61.479.519XS0069971710 BEI 8% 1996 - 10/11/2016 1.563.313 1,29 2.048.956 2.016.173XS0129239454 BES FINANCE 6.25% /2001-17/05/2011 27.658.000 1,08 29.196.104 29.863.452XS0108274340 BES FINANCE 6.625% /2000 - 01/03/2010 23.192.000 1,06 24.728.205 24.599.580XS0147275829 BES FINANCE 6.625% pp /2002 - 08/05/2049 (Call = 08/05/2012) 16.331.000 0,99 17.392.975 16.099.394XS0207754754 BES FINANCE LTD /2004-16/03/2049 (Call=16/03/2015) 5.000.000 0,90 4.914.271 4.478.767XS0171467854 BES FINANCE pp /2003 - 02/07/2049 (Call = 02/07/2014) 260.606.000 0,83 220.347.591 215.735.787XS0430765312 BES INVESTIMENTO 5,75% - 2009 / 29-05-2012 9.495.000 0,72 6.781.330 6.822.421XS0344580732 BESNN 1.25% /26/02/2008 32.100.000 0,72 22.635.317 23.047.566XS0138932842 BESPL 5.28% /2001 - 28/11/2011 5.000.000 1,06 5.307.723 5.297.100XS0139270143 BESPL 5.42% /2001 - 28/11/2011 6.000.000 1,06 6.372.228 6.372.047XS0439816090 BG ENERGY CAP 3.375% /2009 - 15/07/2013 1.500.000 1,03 1.518.190 1.546.236XS0412107533 BMW FINANCE NV 5.25% /2009 - 04/02/2011 5.080.000 1,08 5.423.385 5.500.755XS0415007789 BMW FINANCE NV 6.125% /2009 - 02/04/2012 4.500.000 1,12 4.767.177 5.044.562XS0408730157 BMW US CAPITAL LLC 6.375% 2009 - 23/07/2012 404.000 1,11 414.536 449.595XS0355879346 BNP PARIBAS 4.75% 2008 - 04/04/2011 1.900.000 1,08 1.991.067 2.043.415XS0160850227 BNP PARIBAS 5.868% / 2003-16/01/2013 1.741.000 0,95 1.716.814 1.656.175FR0010661314 BNP PARIBAS 8.667% 11/09/2008 - 29/09/2049 (Call: 11/09/2013) 150.000 1,08 152.454 162.391XS0141843689 BNP PARIBAS CAPITAL PERPETUAS /2002-24/01/2049 2.300.000 0,98 2.240.775 2.252.666FR0010784009 BNP PARIBAS HOME LOAN 3% /2009 - 23/07/2013 10.000.000 1,02 10.119.369 10.230.629XS0360299357 BOIRO FINANCE 5,6% 2008 - 21/06/2010 460.000 1,10 462.678 504.542XS0132052563 BPIN Var. /2001 - 20/07/2011 4.725.200 1,02 5.029.488 4.840.637XS0307321207 BRADFORD&BIN BLD 4.625% /2007 - 28/06/2010 2.800.000 1,04 2.852.257 2.898.078XS0177256889 BRISA FINANCE BV 4.797% /2003 - 26/09/2013 66.000 1,03 62.741 68.198XS0433216339 BRITISH TELECOM PLC 6,125% / 2009 - 11/07/2014 400.000 1,12 413.106 448.314

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 111

IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balançoCÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Total

Quantidade

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS2009

XS0125754324 BSCH ISSUANCES 6% /2001 - 14/03/2011 800.000 1,08 836.537 863.633ES0414843179 CAIXA GALICIA 5.25% /2008 - 26/05/2010 5.000.000 1,04 5.156.100 5.204.650XS0369258412 CARREFOUR 5.375% /2008 - 12/06/2015 2.000.000 1,12 2.081.493 2.241.753FR0010526848 CARREFOUR SA 5.125% /2007 - 10/10/2014 1.500.000 1,09 1.581.516 1.636.881FR0010602920 CASINO GUICHARD (COFP) 6.375% /2008 - 04/04/2013 450.000 1,14 477.107 513.116XS0466365110 CBQ FINANCE LTD 5% / 2009 - 18/11/2014 1.500.000 0,68 1.005.967 1.021.420ES0315944001 CEAMI GTD 3.125% /2009 - 22/06/2012 3.500.000 1,03 3.544.530 3.619.185XS0289333048 CEMEX 4.75% - 2007 - 05-03-2014 1.000.000 0,88 919.171 878.105FR0000474652 CIE FIN FONCIER 4.5% /2003 - 16/05/2018 4.000.000 1,06 4.213.532 4.255.732XS0192377538 CIMPOR FIN OPS 4,5% 2004 - 27/05/2011 10.322.000 1,05 10.152.524 10.801.194XS0168860509 CITIGROUP INC 3.875% /2003 - 21/05/2010 6.000.000 1,03 6.199.385 6.192.485XS0213026197 CITIGROUP INC 4.25% 2005 - 25/02/2030 (Call: 25/02/2025) 50.000 0,75 29.799 37.674XS0303074883 CITIGROUP INC 4.75% 2007 - 31/05/2017 (Call: 31/05/2012) 150.000 0,90 134.658 134.658US172967EZ03 CITIGROUP INC 5.5% 2009 - 15/10/2014 1.100.000 0,71 755.229 784.806XS0355738799 CITIGROUP INC 7,625% - 2008 / 03-04-2018 1.800.000 1,30 2.420.789 2.331.674XS0465601754 COM BK AUTRALIA (CBA) 4.25% /2009 - 10/11/2016 3.300.000 1,02 3.312.733 3.357.364DE000A0GPYR7 COMMERZBANK CAP /2006 - 30/03/2049 (Call=12/04/2016) 150.000 0,49 59.376 73.251XS0229097034 CRDSUI Float 2005-14/09/2020 (Call = 14/09/2015) 1.800.000 0,96 1.821.252 1.725.545XS0130171159 CREDIT SUISSE 6.375% /2001 - 07/06/2013 3.000.000 1,12 3.176.762 3.352.002XS0444030646 CREDIT SUISSE LD 4.75% /2009 - 05/08/2019 2.700.000 1,03 2.729.755 2.782.054XS0356550425 CREDIT SUISSE LD 5.125% /2008 - 04/04/2011 4.000.000 1,08 4.159.005 4.319.205XS0420072695 CREDIT SUISSE LD 5.125% /2009 - 30/03/2012 1.000.000 1,10 1.082.753 1.096.863XS0138429575 CREDIT SUISSE PERPETUAL 2001-29/11/2049 (Call 07/11/2011) 150.000 0,99 143.976 148.101XS0118485670 CS GRP FIN (US) 6.625% /2000 - 05-10-2010 3.155.000 1,05 3.288.648 3.309.285DE000A1A55G9 DAIMLER AG 4.625% 2009 - 02/09/2014 600.000 1,05 608.781 632.881DE000A0T5SE6 DAIMLER INTL FIN DAIGR 7.875% 2009 - 16/01/2014 200.000 1,23 214.324 246.342XS0371090027 DAIMLER NA CORP 5.75% /2008 - 18/06/2010 3.900.000 1,05 4.037.792 4.089.605XS0346728065 DANSKE BANK 5.375% Var. 2008 - 18/08/2014 (Call: 18/08/2011) 1.000.000 1,03 995.980 1.030.819XS0452868788 DEUTSCH BAHN FIN BV 4.375% 2009/23-09-2010 5.000.000 1,02 5.084.272 5.112.982XS0457145430 DEUTSCHE BAHN FIN BV 3.625% /2009 - 16/10/2017 3.000.000 1,01 3.006.684 3.016.584DE000A0T5X07 DEUTSCHE TELEKOM 6% 2009 - 20/01/2017 400.000 1,17 421.917 466.385XS0132407957 DEUTSCHE TELEKOM INT 6,625% 2001-11/07/2011 2.000.000 1,11 2.232.801 2.210.341XS0212910722 DEXIA CREDIOP /2005 - 25/02/2015 (Call=25/02/2009) 3.000.000 0,87 3.030.021 2.615.180FR0010801068 DEXIA MUNICIPAL 3.5% /2009 - 16/09/2016 3.000.000 1,00 3.028.563 3.014.593XS0430768332 DNB NOR BANK ASA 4.5% 2009 - 29/05/2014 6.000.000 1,08 6.149.761 6.461.590XS0371409292 DNB NOR BANK ASA 5.875% /2008 - 20/06/2013 3.000.000 1,13 3.081.648 3.386.508XS0330848622 DNB NOR BOLIGKREDITT 4.375% /2007 - 15/11/2010 1.000.000 1,03 1.019.714 1.029.214XS0417825444 DSM 5.75% /2009 - 17/03/2014 100.000 1,14 103.793 114.206XS0430329507 E. ON INTL FIN BV 2,5% / 2009 - 30/11/2011 500.000 1,02 499.137 509.132XS0272359489 E.I.B. 3.875% /2006 - 15/10/2016 5.000.000 1,04 5.079.873 5.212.373XS0361244402 E.ON INTL 5.125% /2008 - 07/05/2013 3.000.000 1,11 3.094.823 3.325.883XS0410299357 E.ON INTL FINANCE 4.875% /2009 - 28/01/2014 2.480.000 1,12 2.592.863 2.768.938XS0161320634 EBRD 0.5 % /2003 - 30/01/2015 1.500.000 0,88 1.316.450 1.315.250FR0010660043 EDF 5.125% /2008 - 12/09/2018 2.100.000 1,09 2.290.145 2.285.063XS0466117057 EDF ENERGY NETWORKS LPN 5,125% / 2009 - 11/11/2016 400.000 1,15 448.361 460.568XS0160258280 EDP FINANCE 2002 - 23/12/2022 46.723.600 1,47 56.151.589 68.796.640XS0327177134 EIB 4.375% /2007 - 15/04/2013 11.000.000 1,10 11.288.798 12.057.588XS0367001574 ELEC DE FRANCE 5% /2008 - 30/05/2014 700.000 1,11 746.026 775.608XS0342783692 ELEC DE FRANCE 5% 2008/05-02-2018 2.000.000 1,11 2.226.737 2.215.917XS0367001228 ELEC DE FRANCE 5.375% /2008 - 29/05/2020 2.000.000 1,12 2.190.516 2.238.356XS0400736475 ELEC DE FRANCE 5.625% /2008 - 23/01/2013 200.000 1,14 209.817 228.315XS0409744744 ELECTRICITE DE FRANCE 5.125% 2009 - 23/01/2015 1.000.000 1,13 1.048.797 1.131.039XS0420657065 ELSEVIER FINANCE REEDLN 6.50% 2009 - 02/04/2013 200.000 1,15 209.245 229.945XS0438843871 ENBW 4.125% /2009 - 07/07/2015 2.000.000 1,05 2.038.747 2.103.847USL2967VEB73 ENEL FINANCE INTL SA 3.875% 2009 - 07/10/2014 1.000.000 0,71 687.353 707.822XS0452187759 ENEL FINANCE INTL SA 4% 2009 - 14/09/2016 500.000 1,03 503.453 514.034XS0451457435 ENI SPA 4.125% 2009/16-09-2019 6.000.000 1,01 6.067.073 6.032.853XS0307504547 ERICSSON LM 5.375% /2007 - 27/06/2017 1.000.000 1,06 1.000.088 1.063.628AT0000274527 ERSTBK 6.25% /2001 - 12/03/2021 (Call=12/03/2011) 5.000.000 0,97 5.500.329 4.857.500XS0431301703 ESF 4.5% /2009 - 31/05/2011 4.500.000 1,03 4.614.035 4.642.890XS0303426661 ESFG INTER 5.753% /2007 - 29/06/2049 (Call=06/06/2017) 98.250.000 0,83 82.596.608 81.821.050XS0469783749 ESP SANTO TOURISM 5.75% - 2009 - 02/12/14 1.000.000 0,70 703.544 697.371XS0458566071 ESPIRITO SANTO FIN GRP 6.875% /2009 - 21/10/2019 15.700.000 1,04 15.876.677 16.369.346XS0459962048 ESPIRITO SANTO INVEST PLC 5.95% /2009 - 01/12/2014 14.833.000 1,00 14.906.547 14.906.547XS0451402530 ESPIRITO SANTO INVESTMENT PLC 5.45% /2009 - 16/10/2014 9.950.000 1,01 10.061.468 10.053.508XS0335544606 EURO RENDA 2015 5.20% 2007/20-12-2015 4.500.000 1,00 4.506.500 4.511.000XS0212029598 EUROPEAN INVT BK 3.875% /2005 - 09/03/2020 (Call=09-03-2010) 1.714.000 1,01 1.696.227 1.737.192XS0412826579 EUROPEAN INVT BK 4.25% /2009 - 15/04/2019 4.000.000 1,08 4.346.018 4.301.238XS0196448129 EUROPEAN INVT BK 4.625% /2004 - 15/04/2020 2.000.000 1,10 2.213.840 2.204.590XS0353273807 Espírito Santo Investment PLC 6,3% 2008 - 20/03/2016 4.550.000 1,08 4.772.950 4.908.085XS0442431564 FIAT 9% /2009 - 30/07/2012 100.000 1,12 103.164 112.238XS0465889912 FIAT FINANCE & TRADE 6,875% / 2009 - 13/02/2015 3.350.000 1,03 3.378.110 3.452.313XS0451641285 FIAT FINANCE & TRADE 7,625% / 2009 - 15/09/2014 200.000 1,07 203.467 213.374XS0299967413 FORD CRED EUROPE 7,125% 2007 - 15/01/2013 100.000 1,03 106.932 103.082XS0418729934 FORTUM OYJ 6% 2009/20-03-2019 2.000.000 1,18 2.350.027 2.355.387XS0409370219 FRANCE TELECOM 5% - 2009 / 22-01-2014 700.000 1,12 732.407 780.902XS0458747028 GAS NATURAL CAPITAL 3.125% / 2009 - 02/11/2012 2.000.000 1,02 2.004.423 2.037.083XS0458748851 GAS NATURAL CAPITAL 4.375% 2009 - 02/11/2016 500.000 1,02 499.706 508.008XS0436905821 GAS NATURAL CAPITAL 5.25% /2009 - 09/07/2014 3.600.000 1,09 3.686.764 3.936.225XS0237713226 GAZ CAPITAL SA 4,56% / 2005 - 09/12/2012 2.000.000 1,02 2.001.897 2.040.497XS0372523281 GAZPRU 7.933 % - 2008 / 28-06-2013 2.950.000 0,72 1.900.894 2.126.187FR0010678185 GDF SUEZ 6.875% /2008 - 24/01/2019 1.000.000 1,27 1.213.829 1.266.349XS0350465422 GE 4,875% /2008 - 06/03/2013 11.750.000 1,09 12.243.230 12.824.951FR0000487159 GIE PSA TRESORER 5.875% /2001 - 27/09/2011 5.000.000 1,05 5.228.955 5.246.455FR0000475758 GIE SUEZ ALLIANCE 5.75% /2003 - 24/06/2023 1.000.000 1,15 1.071.632 1.145.552XS0335134705 GLAXOSMITHKLINE (GSK) 5.625% /2007 - 23/12/2017 2.000.000 1,12 2.223.188 2.230.648XS0438140526 GLAXOSMITHKLINE 3.875% /2009 - 06/07/2015 5.150.000 1,04 5.289.969 5.365.358XS0284727814 GOLDMAN SACHS GP 4.5% /2007 - 30/01/2017 3.000.000 1,03 3.101.014 3.086.344XS0344541916 GOLDMAN SACHS GP 5,375% / 2008 - 15/02/2013 2.000.000 1,11 2.193.752 2.212.952

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 112

IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balançoCÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Total

Quantidade

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS2009

XS0165483164 HBOS CAPITAL 6.85% /2003 - 23/03/2049 (Call=23/03/2010) 6.698.000 0,45 3.024.868 3.010.623XS0188853526 HSBC CAP FUNDING Float/ 2004 - 29/12/2049 (Call=29/03/2016) 750.000 0,88 824.625 659.199XS0433028254 HSBC HOLDINGS PLC 6% /2009 - 10/06/2019 2.000.000 1,12 2.067.238 2.240.188XS0466303194 HUTCH WHAMPOA 4.75 % 2009/14-11-2016 1.750.000 1,01 1.755.419 1.768.422XS0155922908 IADB 0.5% 2002 - 30/10/2012 2.375.000 0,95 2.176.417 2.262.813XS0362224841 IBERDROLA 5.625% /2008 - 09/05/2018 2.000.000 1,14 2.286.380 2.284.220XS0415108892 IBERDROLA FIN SA 4.875% /2009 - 04/03/2014 500.000 1,11 518.003 555.201XS0362224254 IBERDROLA FIN SA 5.125% /2008 - 09/05/2013 2.000.000 1,10 2.154.774 2.209.694XS0163023848 IBERDROLA INTL. 4.875% 2003 - 18/02/2013 800.000 1,10 878.290 879.724DE000A0AMCG6 IKB 6.625% /2004 - 20/02/2049 (Call=15/07/2014) 5.000.000 0,10 5.182.552 512.500XS0275431111 IMPERIAL TOBACCO FIN 4.375% /2006 - 22/11/2013 200.000 1,03 194.135 206.652XS0435179378 IMPERIAL TOBACCO FIN 5% / 2009 - 25/06/2012 15.500.000 1,08 16.591.220 16.689.120XS0229593529 ING BANK 3,5% 2005-16/09/2020 (Call=16/09/2015) 3.500.000 0,90 3.425.847 3.132.900NL0000119592 ING BANK 5.5% - 2001 / 04-01-2012 5.000.000 1,09 5.615.686 5.460.936XS0456541506 INTESA SAMPAOLO SPA 8.375% 2009 - 14/10/2019 550.000 1,08 559.843 591.281XS0467864160 INTESA SANPAOLO (ISPIM) 3.75% /2009 - 23/11/2016 10.000.000 0,99 9.979.241 9.852.941XS0359384947 INTESA SANPAOLO 5% /2008 - 28/04/2011 7.000.000 1,07 7.298.599 7.522.239XS0148579153 INTL FIN BV 6.375% 2002/29-05-2017 2.500.000 1,21 2.986.798 3.013.590XS0410058746 JOHN DEERE CAPITAL CORP 7.5% /2009 - 24/01/2014 1.500.000 1,22 1.818.836 1.823.366XS0329522246 JOHNSON & JOHNSON 4.75% /2007 - 06/11/2019 7.000.000 1,08 7.543.180 7.532.263XS0421410621 JPMORGAN CHASE 6.125% /2009 - 01/04/2014 950.000 1,16 988.835 1.098.087XS0452462723 KBC IFIMA 4.5% - 2009 / 17-09-2014 1.500.000 1,02 1.518.428 1.536.563XS0463616101 KBC IFIMA NV 4,5% / 2009 - 17/09/2014 4.000.000 1,03 4.106.701 4.111.781XS0220366453 KFW Step Cpn /2005 - 16/06/2020 (Call=16/06/2010) 4.000.000 0,95 3.917.200 3.805.640XS0473114543 LAFARGE SA 5.50% 2009 - 16/12/2019 200.000 0,99 198.520 198.312XS0326006540 LEHMAN BROS HLDG 5.375% 2007 - 17/10/2012 1.500.000 0,15 1.500.000 225.000XS0422704824 LLOYDS TSB BANK 4.375% /2009 - 19/04/2011 2.801.000 1,06 2.886.620 2.960.138XS0422704238 LLOYDS TSB BANK 6.25% /2009 - 15/04/2014 2.509.000 1,13 2.847.089 2.838.308XS0469192388 LLOYDS TSB BANK PLC 3,25% / 2009 - 26/11/2012 3.000.000 1,00 2.999.839 3.006.289XS0095501606 LLOYDS TSB BANK PLC 4.75% /1999 - 18/03//2011 2.500.000 1,04 2.616.199 2.595.324XS0449361350 LLOYDS TSB BANK PLC 5.375% 2009/03-09-2019 2.000.000 1,01 2.033.388 2.026.588FR0010754663 LVMH MOET 4.375 - 2009 / 12-05-2014 2.000.000 1,07 2.051.982 2.146.845DE000A0Z2CS9 METRO AG 5.75% 2009 - 14/07/2014 100.000 1,11 102.572 111.085DE000A0XFCT5 METRO AG 7.625% /2009 - 05/03/2015 1.150.000 1,23 1.218.506 1.414.247XS0424686573 MICHELIN FINANCE 8.625% /2009 - 24/04/2014 170.000 1,24 179.252 210.136XS0225151520 MORGAN STANLEY 3.375% 2005 - 20/07/2012 250.000 1,02 229.023 254.555US61747YCJ29 MORGAN STANLEY 5.625% 2009 - 23/09/2019 1.000.000 0,71 689.417 705.733XS0358344942 MORGAN STANLEY 6.5% /2008 - 15/04/2011 7.000.000 1,09 7.684.210 7.656.610XS0431928760 MTNA 8,25% 2009 - 03/06/2013 500.000 1,18 530.741 589.566XS0347918723 NATIONAL AUSTRALIA BK NY 8% 2009 - 24/09/2049 (Call: 24/09/2016) 600.000 0,73 416.808 436.629XS0440279338 NATL AUSTRALIA BK 4.75% /2009 - 15/07/2016 4.000.000 1,06 4.115.613 4.239.813XS0350485453 NATL AUSTRALIABK (NAB) 4,75% /2008 - 04/03/2011 3.000.000 1,07 3.163.804 3.220.744XS0469028582 NATL AUSTRALIABK 3.5% /2009 - 23/01/2015 9.000.000 0,99 8.997.995 8.937.665XS0247626962 NGGLN 4.125% /2006 - 21/03/2013 1.250.000 1,06 1.258.274 1.328.811XS0411735300 NOKIA CORP 5.50% /2009 - 04/02/2014 3.950.000 1,13 4.237.990 4.472.225XS0411735482 NOKIA CORP 6.75% /2009 - 04/02/2019 1.000.000 1,23 1.176.027 1.227.777XS0428007081 NORDEA BANK AB 4.5% /2009 - 12/05/2014 7.500.000 1,08 7.695.411 8.088.120XS0453319039 NORDEA BANK AB 8.375% 2009 - 25/03/2049 (Call: 25/03/2015) 200.000 0,74 139.984 147.284XS0432810116 NOVARTIS FINANCE 4.25% /2009 - 15/06/2016 2.000.000 1,06 2.069.312 2.129.542XS0358820222 NYSE EURONEXT 5.375% /2008 - 30/06/2015 1.500.000 1,07 1.558.194 1.612.269XS0331640093 OREY 7% BV CLASS A 2007/28-12-2012 5.000.000 1,00 5.002.917 5.002.917XS0225590362 PASTOR PREF PERPETUAL 4.564% 2005 - 27/07/2015 100.000 0,47 50.557 46.963XS0432069747 PFIZER INC 3.625% /2009 - 03/06/2013 3.400.000 1,05 3.471.273 3.582.454XS0336018832 PFIZER INC 4.75% /2007 - 15/12/2014 4.500.000 1,07 4.534.845 4.826.620XS0432070752 PFIZER INC 4.75% /2009 - 03/06/2016 3.000.000 1,09 3.184.482 3.279.807XS0432071131 PFIZER INC 5.75% /2009 - 03/06/2021 3.000.000 1,15 3.470.249 3.438.329XS0385770853 PHILIP MORRIS 5.625% /2008 - 06/09/2011 1.900.000 1,08 1.931.609 2.044.981XS0419195408 PHILIP MORRIS 5.75% /2009 - 24/03/2016 2.700.000 1,15 2.956.627 3.101.503XS0419179972 PHILIP MORRIS IN PM 4.25% /2009 - 23/03/2012 5.250.000 1,07 5.535.599 5.626.942XS0215828830 PORTUGAL TEL FIN 3.75% /2005 - 26/03/2012 500.000 1,05 499.384 525.199XS0426126180 PORTUGAL TELECOM 6.0% /2009 - 30/04/2013 1.050.000 1,12 1.091.091 1.179.522XS0462994343 PORTUGAL TELECOM INT FIN 5% 2009 - 04/11/2019 250.000 1,02 251.093 253.782XS0205677916 PREPS 2004 - 2 JN 18.1% MTG - 2004 / 10-12-2012 700.000 0,08 58.491 58.491XS0188938277 PREPS 2004-1 A MTG /2004 - 12/05/2012 7.338.795 0,75 7.752.065 5.492.317XS0225229813 PREPS 2005-1 B2 MTG /2005 - 04/08/2014 3.000.000 0,56 2.867.982 1.676.853XS0289621343 PREPS 2007 - 1 JR 14,50% - 2007 / 07-03-2016 4.000.000 0,06 225.278 225.278XS0327237300 PROCTER & GAMBLE 5.125% /2007 - 24/10/2017 6.000.000 1,10 6.586.908 6.581.388XS0433292512 RABOBANK 3.0% /2009 - 18/09/2012 1.000.000 0,71 714.869 714.698XS0426090485 RABOBANK 4.375% /2009 - 05/05/2016 5.000.000 1,07 5.128.486 5.370.536XS0408832151 RABOBANK 4.375% /2009 - 22/01/2014 7.000.000 1,10 7.270.769 7.665.877XS0339454851 RABOBANK 4.75% /2008 - 15/01/2018 6.000.000 1,10 6.508.788 6.597.528XS0429484891 RABOBANK 5.875% /2009 - 20/05/2019 6.000.000 1,14 6.334.787 6.810.755XS0326967832 RAIFF ZENTRALBK 5.77% 2007 - 29/10/2015 (Call: 29/10/2012) 2.500.000 0,93 2.243.648 2.318.648XS0453664053 RATPFP 4% /2009 - 23/09/2021 3.000.000 1,01 3.008.998 3.016.318DE000A0E6C37 RBS 5.25% 2005 - 29/06/2049 (Call = 30/06/2010) 4.150.000 0,44 806.588 1.814.588XS0159056208 RBS CAP TRUST 6.8% /2002 - 29/12/2049 (Call=31/03/2010) 97.000 0,34 32.250 33.431XS0365122299 RCI BANQUE 5,25% / 2008 - 27/05/2011 850.000 1,06 881.447 900.338XS0471077684 RCI BANQUE SA 3.125% / 2009 - 08/07/2011 10.000.000 1,00 10.004.692 10.024.192XS0451096076 RCI BANQUE SA 4% / 2009 - 21/10/2011 1.250.000 1,02 1.261.583 1.281.146XS0430555267 RCI BANQUE SA 5.875% 2009 - 30/11/2010 2.355.000 1,03 2.431.363 2.432.408XS0214446188 REFER 4% /2005 - 16/03/2015 7.000.000 1,04 7.284.496 7.294.846FR0000474843 RENAULT 4.625% - 2003 / 28-05-2010 2.000.000 1,04 2.077.493 2.073.693FR0010809236 RENAULT 6% 2009 - 13/10/2014 1.650.000 1,05 1.662.850 1.727.550XS0419352199 REPSOL INTL FIN 6.50% /2009 - 27/03/2014 700.000 1,16 734.317 813.344XS0415624393 ROCHE HLDGS INC 4.625% /2009 - 04/03/2013 2.350.000 1,10 2.429.870 2.579.145XS0323734961 ROYAL BANK OF SCOTLAND PERPETUAL 7.0916% 2007 - 29/09/2017 50.000 0,50 21.653 25.237XS0328142715 ROYAL BK CANADA 4.5% /2007 - 05/11/2012 1.000.000 1,06 1.012.904 1.061.164XS0128842571 ROYAL BK SCOTLND 6% /2001 - 10/05/2013 5.000.000 1,03 5.352.329 5.130.229XS0366630902 RSHB 7.75% 2008 - 29/05/2018 3.000.000 0,76 1.953.107 2.293.124

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 113

IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balançoCÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Total

Quantidade

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS2009

XS0412842428 RWE FINANCE BV 5% 2009 - 10/02/2015 1.050.000 1,12 1.089.179 1.177.147XS0147030554 RWE FINANCE BV 6.125% /2002 - 26/10/2012 1.500.000 1,11 1.630.913 1.669.133XS0173287862 RZB FINANCE LTD Pp /2003 - 31/07/2049 (Call=31/07/2013) 5.000.000 0,51 5.357.553 2.538.553XS0428037666 SANOFI - AVENTIS 3.5 2009 - 17/05/2013 150.000 1,05 153.150 157.837XS0456451938 SANOFI-AVENTIS 3.125% - 2009 / 10-10-2014 750.000 1,02 754.214 764.551XS0456451771 SANOFI-AVENTIS 4.125% /2009 - 11/10/2019 3.000.000 1,02 3.028.883 3.051.573XS0428037740 SANOFI-AVENTIS 4.5% /2009 - 18/05/2016 2.000.000 1,08 2.085.343 2.165.193XS0327533617 SANTANDER 5,435% /2007 - 24/10/2017 (Call=24/10/2012) 3.500.000 1,05 3.535.439 3.674.039XS0441528600 SANTANDER FIN PF /2009 - 27/07/2049 (Call=27/07/2014) 1.350.000 1,18 1.410.972 1.586.809XS0356944636 SANTANDER INTL 5.125% /2008 - 11/04/2011 10.000.000 1,08 10.363.285 10.792.885XS0381817005 SANTANDER INTL 5.625% /2008 - 14/02/2012 7.000.000 1,12 7.332.898 7.819.258XS0428146442 SHELL INTL FIN 3.0% /2009 - 14/05/2013 4.000.000 1,04 4.063.449 4.161.554XS0428147093 SHELL INTL FIN 4.375% /2009 - 14/05/2018 5.000.000 1,06 5.210.406 5.291.541XS0413810606 SIEMENS FINANCE 4.125% /2009 - 20/02/2013 2.800.000 1,08 3.003.802 3.020.602XS0430951888 SKANDINAVISKA ENSKIL 4.375% /2009 - 29/05/2012 11.000.000 1,06 11.417.375 11.660.775FR0010136382 SOCGEN PERPETUAL 4.196% 2005 - 26/01/2015 100.000 0,75 54.397 75.397XS0454569863 SOCIETE GENERALE 8.75% 2009 - 07/04/2015 1.450.000 0,72 1.017.182 1.042.926XS0100446268 SOLAR FUND. 5,2916% /1999-04/08/2014 600.000 1,02 612.224 614.608FR0010333377 ST. GOBAIN 4.25% 2006 - 31/05/2011 2.000.000 1,05 2.106.316 2.106.936XS0416848520 STATOILHYDRO ASA 5.625% /2009 - 11/03/2021 2.475.000 1,16 2.856.601 2.862.319XS0130773715 STINGRAY LIMITED 6.31% /2001 - 26/05/2012 1.610.000 1,04 1.683.118 1.671.801XS0430527993 SWEDISH EXPORT CREDIT 3.625 2009/27-05-2014 5.000.000 1,04 5.099.253 5.220.453XS0436662828 SYNGENTA FINANCE NV 4% /2009 - 30/06/2014 1.450.000 1,06 1.471.901 1.533.296US87927VAW81 TELECOM IT CAP 6.175% 2009 - 18/06/2014 150.000 0,75 108.224 113.023XS0418508924 TELECOM ITALIA 8.25% /2009 - 21/03/2016 1.500.000 1,28 1.826.205 1.913.715XS0128139531 TELECOM ITALIA FIN SA 7% / 2001 - 20/04/2011 4.000.000 1,12 4.486.036 4.471.176XS0142531903 TELECOM ITALIA SPA 6,25% / 2002 - 01/02/2012 3.000.000 1,13 3.375.542 3.380.642XS0410258833 TELEFONICA 5.431% /2009 - 03/02/2014 2.850.000 1,13 3.013.695 3.211.421XS0419264063 TELEFONICA EMIS 5.496% 2009 - 01/04/2016 3.150.000 1,12 3.412.962 3.532.839XS0241946630 TELEFONICA EMISIONES 4.375% / 2006 - 02/02/2016 5.000.000 1,06 5.073.840 5.303.823XS0409318309 TELEKOM FINANZ 6.375% 2009 - 29/01/2016 850.000 1,17 893.405 992.972XS0473928371 TELEKOM SLOVENIJE DD 4,875% / 2009 - 21/12/2016 3.000.000 1,00 2.980.757 2.987.447XS0289507997 TELIASONERA AB 4.75% /2007 - 07/03/2017 2.500.000 1,08 2.602.196 2.697.502XS0414340074 TESCO PLC 5.125% /2009 - 24/02/2015 125.000 1,12 129.805 140.060XS0386772924 TESCO PLC 5.625 % /2008 - 12/09/2012 2.500.000 1,10 2.607.660 2.743.805XS0414313691 TOTAL CAPITAL SA 3.5% /2009 - 27/02/2014 1.000.000 1,05 1.024.938 1.053.618XS0410303647 TOTAL CAPITAL SA 4.875% /2009 - 28/01/2019 4.000.000 1,11 4.473.161 4.442.281XS0411606246 TOYOTA MTR CRED 5.25% /2009 - 03/02/2012 7.935.000 1,11 8.631.327 8.768.615XS0436012024 UBI BANCA SPCA 4.939% /2009 - 25/06/2014 1.820.000 1,08 1.956.181 1.967.192XS0426657465 UBS AG JERSEY 3.9% /2009 - 20/06/2010 3.000.000 1,04 3.073.775 3.109.835XS0304032237 UBS AG JERSEY 4.625 % /2007 - 07/06/2010 3.000.000 1,04 3.096.328 3.119.278DE000A0D1KX0 UBS AG JERSEY PERPETUAL 4.28% 2005 - 15/04/2015 300.000 0,70 135.146 208.646XS0433853644 UBS AG LONDON 4.625% /2009 - 06/07/2012 2.000.000 1,06 2.052.290 2.117.230XS0336744650 UBS AS JERSEY PERPETUAL 7.152% 2007 - 21/12/2017 100.000 0,89 58.958 88.708XS0357283257 UBS CAPITAL SECS 8.836% TIER I 2008 / 2049 (Call: 11/04/2013) 1.650.000 1,04 1.798.845 1.717.440XS0241369577 UNICREDITO ITALIANO 3.95% /2006 - 01/02/2016 3.900.000 0,96 4.026.925 3.731.788XS0231436238 UNICREDITO UCGIM PERPETUAL 4.028% 2005 - 27/10/2015 250.000 0,67 184.292 166.793XS0428149545 VATTENFALL 4.25% - 2009 / 19-05-2014 300.000 1,07 306.545 321.190XS0417208591 VATTENFALL AB 4.125% /2009 - 18/03/2013 450.000 1,08 463.865 484.372XS0401892038 VATTENFALL TREAS 5.75% /2008 - 05/12/2013 2.000.000 1,10 2.148.192 2.206.192XS0401891733 VATTENFALL TREASURY 6.75% /2008 - 31/01/2019 2.500.000 1,26 3.146.896 3.138.921XS0307453026 VERBUND INTERNAT 5% /2007 - 25/06/2014 100.000 1,09 107.729 109.134XS0439828269 VERBUND INTL FIN 4.75% /2009 - 16/07/2019 2.500.000 1,02 2.530.733 2.552.258XS0405876326 VERIZON WIRELESS VZW 7.625% /2008 - 19/12/2011 1.000.000 1,10 1.051.176 1.103.414FR0010830042 VIVENDI 4,25% / 2009 - 01/12/2016 400.000 1,01 399.069 403.445XS0402707367 VODAFONE GROUP 6.875% /2008 - 04/12/2013 500.000 1,14 547.052 571.013US92857WAU45 VODAFONE GROUP PLC 3.375% 2009 - 24/11/2015 850.000 0,67 568.904 573.218XS0371347245 VODAFONE GROUP PLC 5.875% 2008 - 18/06/2010 1.500.000 1,05 1.551.913 1.579.531XS0421105825 VOLKSWAGEN 5.25% /2009 - 01/04/2011 3.150.000 1,08 3.336.329 3.394.108XS0470518605 VOLKSWAGEN FIN 3.5% 2009-02/02/2015 6.000.000 1,00 6.010.660 6.020.260XS0428037401 VOLKSWAGEN INTFN 3.75 2009 - 16/11/2010 4.300.000 1,02 4.391.889 4.399.430XS0412447632 VOLKSWAGEN INTL FIN 5.625% /2009 - 09/02/2012 4.550.000 1,11 4.789.562 5.050.364XS0363479618 VW CREDIT INC 5,125% / 2008 - 19/05/2011 2.500.000 1,07 2.680.082 2.679.082XS0365663961 WACHOVIA BANK NA 6% /2008 - 23/05/2013 1.600.000 1,11 1.657.989 1.782.837XS0453410978 WESTPAC BANKING 4.25% /2009 - 22/09/2016 11.730.000 1,02 11.853.825 11.996.351XS0352626443 WESTPAC BANKING 4.625% /2008 - 14/03/2011 8.200.000 1,07 8.483.740 8.768.342XS0453133950 WMT 4.875% /2009 - 21/09/2029 2.000.000 0,99 2.008.459 1.986.899XS0423888824 ZURICH FINANCE 4.875% /2009 - 14/04/2012 2.000.000 1,08 2.063.459 2.164.899US091797AN09 BLACK & DECKER 5.75% 2006 - 15/11/2016 5.000.000 0,66 3.414.476 3.287.823US091797AJ96 BLACK & DECKER 7.125% /2001 - 01/06/2011 5.000.000 0,74 3.628.295 3.720.490US345370CA64 FORD MOTOR CO 7,45% 1999 - 16/07/2031 250.000 0,62 143.398 156.001US36962G4G62 GENERAL ELEC CAP CORP 3,75% / 2009 - 14/11/2014 3.790.000 0,69 2.856.448 2.622.353US370442AZ85 GENERAL MOTORS 6,75% 1998 - 01/05/2028 200.000 0,16 116.985 31.237US5150X0AA94 LANDSBANKI ISLAN 6.1% /2006 - 25/08/2011 5.000.000 0,03 2.839.275 173.539US532716AH08 LIMITED BRANDS INC 6.125% 2002 - 01/12/2012 470.000 0,70 310.044 331.106XS0156372343 LLOYDS TSB BANK 6.9% 2002 - 22/11/2009 355.000 0,50 295.377 176.757US571903AE36 MARRIOTT INTL 4,625% /2005 - 15/06/2012 5.000.000 0,71 3.379.738 3.530.007US785905AA83 SABRE HOLDINGS TSG 7,35% /2001 - 01/08/2011 5.000.000 0,70 3.393.805 3.480.205US92857TAG22 VODAFONE GROUP PLC 7.75% 2000 - 15/02/2010 250.000 0,71 175.811 178.645US963320AM89 WHIRLPOOL CORP 6.125% 2006 - 15/06/2011 2.500.000 0,72 1.801.920 1.807.185XS0380124791 CBA 5.875% /2008 - 29/07/2011 3.000.000 1,09 3.133.341 3.255.116XS0183226090 BANCO ESPIRITO SANTO c/z - 2003 / 23-12-2013 20.767.500 0,87 17.699.089 18.031.694XS0186834585 BANCO ESPIRITO SANTO c/z - 2004 / 20-02-2014 14.143.800 0,89 12.399.827 12.601.829XS0188566896 BESCY c/z - 2004 / 17-03-2014 1.154.500 0,86 968.315 992.080XS0189273906 BESCY c/z - 2004 / 24-03-2014 7.000.000 0,86 5.894.655 6.008.579XS0188818966 BESCY c/z- 2004 / 24-03-2014 8.400.000 0,86 7.035.611 7.210.295XS0343866330 CALYON C/Z (DJ Eurostoxx 50 Index) 2008 - 05/02/2010 3.200.000 0,99 3.200.000 3.183.360XS0338447278 CITIGROUP FUNDING INC C/Z / 2008 - 20/03/2014 485.000 0,83 413.298 400.828XS0183299725 CITIGROUP GLOBAL MARKETS c/z 2004 - 30/01/2013 400.000 0,88 360.556 351.060

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 114

IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balançoCÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Total

Quantidade

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS2009

XS0181386623 CITIGROUP GLOBAL MARKETS c/z 2003 - 17/12/2012 400.000 0,88 360.240 353.004XS0181810374 CITIGROUP GLOBAL MARKETS c/z 2003 - 19/12/2012 590.000 0,88 531.059 520.581XS0330420190 CREDIT SUISSE BASKET COMMODITIES c/z 2007 - 21/11/2010 1.436.000 1,05 1.475.346 1.512.970XS0089370521 DRESDNER BANK c/z /98 - 31/07/2028 30.000.000 0,34 8.550.522 10.086.000XS0399353506 EDP FINANCE BV c/z /2008 - 12/11/2023 64.000.000 0,51 32.537.728 32.365.055XS0353248874 Espírito Santo Investment PLC c/z 2008 - 20/03/2016 2.964.000 0,62 1.743.574 1.842.126IT0006523556 IBRD c/z /1998 - 26/03/2018 4.131.655 0,71 2.985.121 2.940.251XS0372042266 INTESA SANPAOLO C/Z 2008/13-08-2014 3.000.000 0,86 2.178.000 2.571.180XS0289210477 JP MORGAN INTL DERIVAT c/z 2007 - 06/03/2012 3.000.000 0,45 1.671.000 1.339.590XS0130684029 NAVIO CO HERZOG c/z - 2001 - 10/05/2011 14.199.950 1,32 18.751.784 18.762.367XS0130683997 NAVIO CO ITAMI c/z - 2001/ 10-05-2011 7.190.350 1,32 9.500.596 9.500.596XS0130684292 NAVIO CO KAHN c/z 2001 / 10-05-2011 6.000.000 1,32 7.926.965 7.927.789XS0183070142 SNS BANK NEDERLAND c/z /2003 - 28/12/2012 410.000 0,73 348.295 298.460XS0401837280 VODAFONE GROUP PLC c/z /2008 - 01/12/2028 186.350.000 0,37 69.088.221 69.103.926DE000A0DX3M2 ALPHA GROUP JERSEY PERP 2005/18/02/2049 (call:18-02-2015 ) 900.000 0,54 348.450 487.950XS0210434782 AXA Float /2005 - 29/01/2049 (Call=25/01/2011) 2.000.000 0,69 1.668.403 1.381.050XS0232972645 BANK OF IRELAND 4.25% RAcc /2005 - 02/11/2015 (Call=02/05/2010) 5.000.000 0,86 5.034.339 4.284.636XS0220423783 BEAR STEARNS /2005 - 13/06/2017 5.000.000 0,81 4.830.806 4.027.133XS0206444357 BEAR STEARNS Float /2004 - 01/12/2014 5.000.000 0,98 4.992.694 4.878.700XS0250980991 BEAR STEARNS Float /2006 - 02/05/2016 5.000.000 0,84 4.988.419 4.197.468XS0233689602 BEAR STEARNS Var 2005 - 02/11/2015 2.000.000 0,76 1.986.496 1.519.964XS0210172721 BES FINANCE 2005 - 07/02/2035 316.000 0,75 167.695 237.488AT0000248620 BK AUSTRIA CREDITANSTALT /2005 - 30/06/2035 (Call=30/06/2010) 1.000.000 0,86 907.948 859.602XS0197609877 CALYON RAcc /2004 - 02/08/2019 (Call=02/08/2014) 2.500.000 1,06 2.567.924 2.646.082XS0284723078 CALYON Var /2007 - 26/01/2017 5.000.000 1,28 5.296.992 6.389.389XS0225758563 DEPFA BANK PLC 4.25% RAcc 2005 - 17/08/2015 800.000 0,36 804.353 284.061DE000A0E5JD4 DEUTSCHE BANK pp - 2005 / 27-06-2049 (call=27-06-2015) 2.500.000 0,62 2.452.853 1.539.658XS0212549595 DEXGRP Float RAcc 2005 - 02/03/2015 2.500.000 0,86 2.390.756 2.138.965XS0213303968 DEXIA 4.5% Var 2005 - 15/03/2016 6.000.000 1,03 5.994.802 6.201.750XS0213348120 DEXIA CREDIOP Float RAcc 2005 - 18/03/2010 1.500.000 0,99 1.403.546 1.481.520DE000DB2F2W9 Deutsche Bank Cert Baltic Dry Freight 31/12/2010 7.150.000 0,69 4.953.925 4.963.210XS0250255121 EFG HELLAS PLC Float /2006 - 19/04/2016 3.000.000 0,90 3.009.944 2.709.893XS0211020085 EIB Var. /2005 - 04/02/2020 (Call=04/02/2010) 3.000.000 1,05 2.796.007 3.141.751XS0172950718 ES INV PLC (Rend. Cresc. Bes 01) - 2003 / 26-07-2011 12.500.000 1,03 12.450.060 12.839.653XS0180208158 ES INV PLC (Rend. Cresc. Bes 02) - 2003 / 27-11-2011 5.000.000 1,03 5.068.224 5.157.938XS0183002814 ES INV PLC (Rend. Cresc. Bes 03) - 2003 / 30-12-2011 6.390.000 1,04 6.462.389 6.651.990XS0195714596 ES INV PLC (Rend. Cresc. Bes 04) - 2004 / 10-07-2012 5.500.000 1,05 5.647.304 5.760.952XS0221524670 ES INVESTMENT 4.75% 2005 - 16/08/2013 4.500.000 1,03 4.518.281 4.632.079XS0230875022 ESPIRITO SANTO INV Var. 2005 - 30/09/2015 500.000 0,76 420.050 377.900XS0213499410 HBOS TSY Float /2005 - 16/03/2020 10.000.000 0,82 10.301.416 8.176.364DE000A0E8294 KFW Float /2006 - 23/02/2016 3.000.000 1,00 3.015.917 2.985.866XS0243207585 KFW Var /2006 - 21/02/2011 4.563.000 1,01 4.410.980 4.591.805XS0206444191 LEHMAN BROS Var /2004 - 06/12/2011 5.000.000 0,15 4.590.052 750.000XS0231748046 LLOYDS TSB BANK /2005 - 26/10/2015 (Call=26/04/2010) 5.000.000 0,81 4.980.567 4.035.464XS0242696804 MEDIOBANCA Float /2006 - 10/02/2021 5.920.000 0,76 5.827.845 4.478.723XS0234023942 NIB CAPITAL BANK 1ª-5ª Tr. Racc /2005 - 28/11/2015 12.500.000 0,31 12.551.093 3.817.042XS0234564515 NIBCAP Float RAcc 2005 - 30/11/2015 5.000.000 0,47 4.914.987 2.330.821XS0207714022 RABOBANK Float /2004 - 21/12/2012 1.000.000 0,99 884.982 993.320XS0229789341 RABOBANK Float RAcc /2005 - 30/09/2012 4.500.000 0,98 4.096.942 4.413.173XS0211216659 RABOBK Float RAcc 2005 - 07/02/2012 2.500.000 1,00 2.355.491 2.494.432XS0218924917 RBOS 6.5% RAcc 2005 - 19/05/2020 5.974.000 0,99 5.479.548 5.895.757XS0210908751 WESTLB Float C/F /2005 - 07/02/2012 1.402.000 0,99 1.358.302 1.392.091XS0135791217 BNP PARIBAS PERPÉTUAS 2001-29/12/2049 5.000.000 0,97 4.863.527 4.830.177XS0160306519 BTAR INVESTMENTS (JERSEY) 2002 - 23/12/2022 25.800.000 0,66 15.875.617 17.133.560XS0160312590 EMIDAG 2002 - 23/12/2022 77.600.000 0,66 47.749.918 51.533.498XS0163578635 SGA NV 2003 - 28/02/2018 96.881.000 0,96 98.836.248 92.932.023XS0212225188 BEAR STEARNS Float /2005 - 21/02/2017 7.000.000 0,63 6.635.051 4.390.556XS0144571352 BIC 4.65% /2002-19/03/2012 5.000.000 1,20 5.004.155 5.995.250XS0163648198 E.I.B. Float /2003 - 11/03/2011 3.046.000 1,02 3.062.518 3.111.335XS0175913044 E.I.B. Var /2003 - 01/10/2010 5.648.000 0,99 5.665.543 5.580.882XS0220692924 ES INV 2005 - 25/05/2015 7.000.000 1,02 6.719.687 7.140.191XS0364493576 MERRIL LYNCH Var (Lnk CPTFEMU) 2008/27-05-2011 5.000.000 1,05 5.190.000 5.227.500XS0362629403 MORGAN STANLEY Var (Lnk CPTFEMUY) /2008 - 14/05/2011 4.700.000 1,04 4.882.934 4.871.184XS0234505005 ABN AMRO BANK NV 1.875% (Conv Fortis) /2005 - 27/10/2010 1.000.000 0,99 913.381 993.281XS0125953959 CABRAL FRN /2001 - 06/09/2014 3.567.070 0,00 3.006.007 36XS0125957604 CABRAL WHT RESERVE Float 01/2014 1.979.919 0,86 1.979.919 1.702.532XS0274618320 EUROMAX V C 0% MTG / 2006 - 10/11/2095 (Call=10-02-2011) 2.000.000 0,01 20.000 20.000XS0268645693 LUSITANO MORTAGES PLC 5 E MTG /2006 - 15/07/2059 (Call=15/10/2015) 1.700.000 1,53 2.601.170 2.601.170XS0225547438 RMFE III-X SUB 0% MTG / 2005 - 11/11/2021 (Call=11/05/2010) 4.000.000 0,41 1.630.800 1.630.800XS0274098499 VERSAILLES CLO ME PLC 1 MTG / 2006 - 12/01/2023 (Call=12/01/2011) 4.000.000 0,31 1.244.779 1.244.779KYG693261094 PARMALAT CAP.FIN.-98 5.000.000 0,00 500 0

sub-total 0 11.487.581.113 0,00 0,00 3.531.143.505 0,00 3.395.352.769sub-sub-total 0 12.316.015.518 0,00 0,00 4.397.898.380 0,00 4.270.072.512

2.2.2 - Títulos de rendimento variável 2.2.2.1 - Acções

GB0056794497 BRITISH AIRWAYS 6.75% PERPETUAL 176.000 11,54 2.030.409 11,13 1.958.000ZZZZZ9770231 CANYON PREF SHARES 6.000.000 0,03 204.876 0,07 416.493GB00B59MW615 CAIRN ENERGY PLC 521.610 2,37 1.236.012 3,75 1.953.468GB0005331532 COMPASS GROUP PLC 172.805 3,74 645.723 5,01 866.263ES0118900010 FERROVIAL SA 164.960 6,35 1.047.125 8,23 1.356.796LU0011904405 E.S. Financial Group 125.038 10,30 1.287.891 14,85 1.856.814US0138171014 ALCOA INC 20.000 10,22 204.495 11,19 223.796US0378331005 APPLE COMPUTER INC 7.209 121,70 877.367 146,28 1.054.538US0594603039 BANCO BRADESCO SA ADR 825.000 14,43 11.908.474 15,18 12.524.469US1729671016 CITIGROUP INC 7.996.152 2,92 23.324.096 2,30 18.372.389US1773761002 CITRIX SYSTEMS INC 5.000 29,38 146.893 28,88 144.419US1941621039 COLGATE- PALMOLIVE CO 3.000 58,23 174.705 57,02 171.075US91912E1055 COMPANHIA VALE DO RIO DOCE 10.000 19,64 196.354 20,15 201.513US2786421030 EBAY INC 10.000 16,71 167.121 16,34 163.404US38141G1040 GOLDMAN SACHS GROUP 2.000 116,00 231.991 117,20 234.402US38259P5089 GOOGLE INC 1.000 426,96 426.956 430,36 430.362US4230741039 H J HEINZ CO 5.000 29,93 149.631 29,68 148.410US4878361082 KELLOGG CO 5.000 37,05 185.239 36,93 184.645

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 115

IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balançoCÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Total

Quantidade

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS2009

US5441471019 LORILLARD INC 2.500 55,31 138.277 55,69 139.230US6516391066 NEWMONT MINING CORP 5.000 33,02 165.123 32,84 164.202US7427181091 PROCTER & GAMBLE CO 10.000 42,86 428.582 42,09 420.866US80004C1018 SANDISK CORP 12.000 19,51 234.071 20,12 241.483US8031111037 SARA LEE CORP 20.000 8,58 171.686 8,45 169.096US9843321061 YAHOO INC 45.036 11,59 521.919 11,65 524.576FR0000120404 ACCOR SA 58.201 37,31 2.171.479 38,25 2.226.188FR0000031122 AIR FRANCE-KLM 100.700 8,18 823.779 11,00 1.107.700GB0000282623 AMEC PLC 172.656 6,45 1.113.664 8,92 1.539.731FR0010313833 ARKEMA 53.185 25,14 1.337.060 26,00 1.382.810GB0009895292 ASTRAZENECA PLC 80.020 27,82 2.225.763 32,77 2.622.432GB0055007982 AUTONOMY CORP PLC 76.519 12,20 933.853 17,01 1.301.883GB0000961622 BALFOUR BEATTY PLC 297.850 4,20 1.250.582 2,91 866.954DE0005151005 BASF AG 67.110 38,41 2.577.890 43,46 2.916.601ES0113211835 BBVA 61.104 12,56 767.620 12,73 777.854DE0005909006 BILFINGER BERGER AG 32.368 50,75 1.642.545 53,92 1.745.283DE0005190003 BMW AG 66.177 34,09 2.256.150 31,80 2.104.429FR0000131104 BNP PARIBAS 46.514 53,14 2.471.542 55,90 2.600.133GB0007980591 BP PLC 305.176 8,04 2.453.242 6,76 2.061.768GB0001290575 BRITISH AIRWAYS PLC 526.199 2,55 1.341.419 2,10 1.107.382GB0002875804 BRITISH AMERICAN TOBACCO PLC 163.511 24,14 3.947.515 22,71 3.712.644ES0113900J37 BSCH - AM 296.663 10,56 3.132.475 11,55 3.426.458GB0001625572 CABLE & WIRELESS PLC 614.036 2,06 1.264.943 1,59 977.645GB0007365546 CARILLION PLC 72.131 2,72 196.232 3,42 246.745FR0000120172 CARREFOUR SA 64.611 27,88 1.801.487 33,56 2.168.345FR0000125585 CASINO GUICHARD PERRACHON 18.598 66,39 1.234.703 62,53 1.162.933DE000CLS1001 CELESIO AG 45.930 15,02 689.864 17,70 812.961GB00B07KD360 COBHAM PLC 546.708 1,97 1.079.242 2,83 1.548.216FR0000120644 DANONE SA 64.255 49,34 3.170.274 42,83 2.752.042BE0003562700 DELHAIZE GROUP 22.100 47,97 1.060.229 53,62 1.185.002DE0008232125 DEUTSCHE LUFTHANSA-REG 94.048 8,51 800.271 11,75 1.105.064DE0005552004 DEUTSCHE POST AG-REG 79.040 10,21 806.955 13,49 1.065.854GB0002374006 DIAGEO PLC 199.663 12,64 2.523.595 12,21 2.437.053SE0000163628 ELEKTA AB-B SHS 130.348 11,93 1.554.781 16,68 2.174.162XS0327008297 ESPIRITO SANTO INV Certificates (DJ Euro Stoxx 50) 23/10/2008 1.353.000 0,65 879.558 0,66 892.980IT0001976403 FIAT SPA 113.241 8,76 992.044 10,25 1.160.720DK0010234467 FLSMIDTH & CO A/S 41.589 40,96 1.703.590 49,32 2.051.004ES0122060314 FOMENTO DE CONSTRUC Y CONTRA 22.683 27,50 623.805 29,45 668.014ES0143416115 GAMESA CORP 88.723 11,59 1.028.237 11,79 1.045.601ES0116870314 GAS NATURAL SDG SA 71.932 14,38 1.034.520 15,09 1.085.094NL0000400653 GEMALTO 55.483 26,77 1.485.400 30,50 1.692.232ES0171996012 GRIFOLS SA 82.801 15,39 1.274.448 12,20 1.010.586DE0006070006 HOCHTIEF AG 21.586 54,97 1.186.594 53,55 1.155.930CH0012214059 HOLCIM LTD - REG 58.422 48,03 2.806.267 54,26 3.169.972GB00B06QFB75 IG GROUP HOLDINGS PLC 238.422 2,78 661.935 4,28 1.019.623GB00B09LSH68 INMARSAT PLC 212.929 5,24 1.115.287 7,79 1.659.125DE0007162000 K+S AG 26.076 40,27 1.050.163 39,99 1.042.779GB0033040113 KESA ELECTRICALS PLC 607.640 1,74 1.054.486 1,68 1.020.830FI0009000202 KESKO OYJ-B SHS 43.568 18,87 822.280 23,08 1.005.549NL0006033250 KONINKLIJKE AHOLD NV 1.670 9,70 16.207 9,26 15.464NL0000337319 KONINKLIJKE BAM GROEP NV 126.185 6,95 876.697 7,25 914.841DE0005470405 LANXESS AG 50.115 22,52 1.128.708 26,34 1.320.029DE0007257503 METRO AG 27.036 38,32 1.035.992 42,57 1.150.923GB00B1CRLC47 MONDI PLC 326.056 2,18 710.639 3,77 1.229.915DE0008430026 MUENCHENER RUECKVER AG-REG 24.865 125,86 3.129.567 108,67 2.702.080GB00B08SNH34 NATIONAL GRID PLC 234.232 8,77 2.053.060 7,65 1.790.829FI0009013296 NESTE OIL OYJ 79.341 10,45 829.235 12,42 985.415DE0006766504 NORDDEUTSCHE AFFINERIE AG 30.665 25,34 776.978 30,22 926.696NO0004135633 NORSKE SKOGINDUSTRIER ASA 6.285 2,97 18.649 1,15 7.232NL0000375400 NUTRECO HOLDING NV 29.812 26,41 787.195 39,29 1.171.164AT0000746409 OEST ELEKTRIZITATSWIRTS-A 35.281 31,43 1.108.783 29,71 1.048.199GRS419003009 OPAP SA 103.400 22,89 2.366.384 15,34 1.586.156GB00B0H2K534 PETROFAC LTD 207.114 10,47 2.167.661 11,74 2.432.383CH0027752242 PETROPLUS HOLDINGS AG 53.670 14,60 783.361 12,83 688.420FR0000121501 PEUGEOT SA 53.991 24,00 1.295.950 23,66 1.277.697CY0100470919 PROSAFE SE 89.557 3,46 309.522 4,44 397.612GB00B01C3S32 RANDGOLD RESOURCES LTD 31.012 50,43 1.563.781 56,30 1.745.975FR0000131906 RENAULT SA 31.677 32,03 1.014.638 36,20 1.146.707ES0173516115 REPSOL YPF SA 96.741 18,17 1.757.889 18,73 1.811.475CH0024638196 SCHINDLER HOLDING-PART CERT 25.090 47,66 1.195.734 53,69 1.347.006BMG7945E1057 SEADRILL LTD 177.122 15,10 2.673.842 17,83 3.158.320SE0000113250 SKANSKA AB-B SHS 119.576 10,37 1.240.137 11,86 1.418.303GB0009223206 SMITH & NEPHEW PLC 208.203 5,32 1.107.831 7,20 1.499.221GB00B1WY2338 SMITHS GROUP PLC 139.331 9,87 1.375.765 11,42 1.590.830IT0003153415 SNAM RETE GAS SPA 718.750 3,12 2.240.739 3,47 2.494.063FR0000130809 SOCIETE GENERALE 1.684 36,56 61.569 48,95 82.432ES0178165017 TECNICAS REUNIDAS SA 10.808 36,47 394.220 40,13 433.725SE0000314312 TELE2 AB-B SHS 171.837 9,48 1.629.750 10,75 1.847.097ES0178430E18 TELEFONICA SA 243.866 18,32 4.467.718 19,52 4.760.264GB00B1VYCH82 THOMAS COOK GRP PLC 286.868 2,56 734.343 2,59 743.253DE0007500001 THYSSENKRUPP AG 45.747 17,97 821.869 26,40 1.207.721FR0000120271 TOTAL SA 41.655 50,14 2.088.708 45,00 1.874.683ES0132945017 TUBACEX SA 177.590 2,75 487.756 2,75 488.373ES0180850416 TUBOS REUNIDOS SA 148.106 2,41 357.111 2,14 316.947BE0003884047 UMICORE 55.750 21,52 1.199.681 23,40 1.304.550FR0000130338 VALEO SA 49.176 18,76 922.481 24,53 1.206.287DK0010268606 VESTAS WIND SYSTEMS A/S 19.984 49,80 995.286 42,60 851.263ES0184591032 VUELING AIRLINES SA 59.619 12,19 726.882 12,34 735.698GB00B5ZN3P43 WOLSELEY PLC 57.064 11,47 654.572 14,04 801.248

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 116

IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balançoCÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Total

Quantidade

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS2009

sub-total 27.934.357 0 0,00 0,00 159.559.674 0,00 165.247.516

2.2.2.2 - Títulos de participaçãosub-total 0 0 0,00 0,00 0 0,00 0

2.2.2.3 - Unidades de participação em fundos de investimentoXS0307714864 5Y AUTOCANCELABLE TELEFONICA E IBERDROLA 8.752,10 6.534,19XS0312463184 AUTOCALLABLE NOTES LINKED TO THE SHARES OF BBVA 38.175,02 2.846,89XS0333757606 AUTOREDEEMER NOTES LINKED TO THE SHARES OF ENI S.P.A. 852,60 67,87XS0337388382 AUTOREDEEMER NOTES LINKED TO THE SHARES OF ENI S.P.A. 14.823,65 1.172,38XS0287521131 3 YEARS AUTOCALLABLE CERTIFICATE ON DJEUROSTOXX 50 INDEX 9.125,08 615,82XS0291503463 AUTOCALL SAN 5Y 12% 2.541,27 2.769,62XS0300460721 5 YEAR AUTO-CALLABLE NOTE ON BBVA SM 39.018,93 3.486,05XS0296916140 AUTOCALLABLE SANTANDER 5 YEAR 12% 10.046,51 964,24XS0401832729 EUR ENI Notes due 22nd December 2012 (the “Notes”) 3.321,55 4.921,86XS0401835748 EUR ENI Notes due 02nd December 2012 (the “Notes”) 275,69 419,27XS0401834188 EUR DJ Euro Stoxx 50 Notes due 23rd February 2010 (the “Notes”) 3.044,21 6.187,81XS0401835318 EUR BBVA Notes due 18th May 2012 (the “Notes”) 3.019,31 9.183,52XS0401768535 EUR BBVA Notes due 09th August 2012 (the “Notes”) 4.595,62 11.656,50XS0401807291 EUR SAN Notes due 31st May 2012 (the “Notes”) 2.195,40 5.455,76ES0138517034 ESPIRITO SANTO ESPAÑA BOLSA, FI 12.247,38 16.255,89ES0158193039 ESPIRITO SANTO ESPAÑA 30, FI 5.433,76 5.432,19ES0125240038 E.S. DINERO PLUS, F.I. 20.403,90 22.362,72ES0136097039 E.S. BOLSA ESPAÑA SELECCIÓN, F.I. 41.708,47 38.122,27ES0114917034 E.S. VALOR EUROPA F.I. 2.977,61 2.452,93XS0307714864 5Y AUTOCANCELABLE TELEFONICA E IBERDROLA 8.301.663,80 6.197.906,41XS0312463184 AUTOCALLABLE NOTES LINKED TO THE SHARES OF BBVA 1.332.863,59 99.397,91XS0333757606 AUTOREDEEMER NOTES LINKED TO THE SHARES OF ENI S.P.A. 168.147,00 13.384,13XS0337388382 AUTOREDEEMER NOTES LINKED TO THE SHARES OF ENI S.P.A. 516.448,15 40.845,02XS0287521131 3 YEARS AUTOCALLABLE CERTIFICATE ON DJEUROSTOXX 50 INDEX 394.012,96 26.590,58XS0291503463 AUTOCALL SAN 5Y 12% 991.149,86 1.080.211,18XS0300460721 5 YEAR AUTO-CALLABLE NOTE ON BBVA SM 684.473,56 61.152,65XS0296916140 AUTOCALLABLE SANTANDER 5 YEAR 12% 581.704,44 55.830,75XS0401832729 EUR ENI Notes due 22nd December 2012 (the “Notes”) 2.701.294,75 4.002.764,84XS0401835748 EUR ENI Notes due 02nd December 2012 (the “Notes”) 653.224,31 993.423,53XS0401834188 EUR DJ Euro Stoxx 50 Notes due 23rd February 2010 (the “Notes”) 2.696.466,19 5.480.969,99XS0401835318 EUR BBVA Notes due 18th May 2012 (the “Notes”) 2.454.673,79 7.466.119,18XS0401768535 EUR BBVA Notes due 09th August 2012 (the “Notes”) 4.319.829,28 10.956.979,00XS0401807291 EUR SAN Notes due 31st May 2012 (the “Notes”) 3.389.496,10 8.423.184,74ES0138517034 ESPIRITO SANTO ESPAÑA BOLSA, FI 1.181,32 1.334,77ES0158193039 ESPIRITO SANTO ESPAÑA 30, FI 263,76 268,16ES0125240038 E.S. DINERO PLUS, F.I. 5.471,34 5.719,45ES0136097039 E.S. BOLSA ESPAÑA SELECCIÓN, F.I. 1.376,04 1.420,25ES0114917034 E.S. VALOR EUROPA F.I. 269,22 255,16ZZZZZ9791560 ALCENTRA EUR CR REC FUND 48.844 100,00 4.884.401 123,22 6.018.655LU0256881128 ALLIANZ RCM EURP EQ GROWTH - IT 0 790,00 1 1.010,00 1LU0172157363 BGF - WORLD MINING FUND E2 1.585 42,30 67.046 44,13 69.944LU0200685070 BGF US FLEXIBLE EQUITY H E2 3.808 9,73 37.060 9,94 37.854LU0326423067 BGF WORLD GOLD 61.881 8,08 500.000 9,20 569.307LU0090830497 BGF-EMERGING EUROPE FUND - EUR E2 213 63,43 13.499 75,20 16.005LU0171304552 BGF-WORLD ENERGY FUND-E Acc 2.384 14,93 35.598 15,20 36.240LU0171306680 BGF-WORLD GOLD FUND - EUR E2 712 32,31 23.000 32,55 23.170GG00B2QQPS89 BH GLOBAL LTD-USD SHRS 1.000.000 6,54 6.539.054 7,32 7.323.338LU0171276081 BLACK ROCK EMERGING MARKETS 18.103 15,67 283.759 18,04 326.575LU0171289225 BLACK ROCK JAPAN OPPORTUNITIES 6.046 36,26 219.187 21,85 132.097LU0319686829 CAAM - VOLATIL WORLD 171 964,01 164.460 943,14 160.901ZZZZZ9792490 COLCHESTER GLOBAL BOND FUND - CLASS D 19.505 102,54 2.000.000 106,93 2.085.729DE0005933931 DAXEX GR - INDEX FUND 28.086 51,87 1.456.696 55,80 1.567.199DE0006289374 DJ STOXX 600 HEALTHCARE EX 1 56.114 34,69 1.946.719 36,95 2.073.412DE0006344765 DJ STOXX 600 OIL & GAS EX 48.848 30,64 1.496.631 33,44 1.633.477IE00B5NLX835 DJ STOXX 600 OPT AUTO PART 10.133 136,13 1.379.399 139,42 1.412.743LU0239322612 DWS BRAZIL Acc 2.583 126,52 326.830 144,38 372.978LU0210302286 DWS INVEST BRIC PLUS-NC Acc 366 165,66 60.567 187,21 68.444LU0145635123 DWS INVEST EURO EQUITIES-NC 134 96,89 13.000 101,60 13.632LU0273147594 DWS INVEST GLOBAL AGRIBUSN - NC 50 79,28 4.000 97,19 4.903LU0146864797 DWS RUSSIA Acc 154 153,37 23.552 164,81 25.309LU0058466250 ES - EMERGING MARKETS 121.199 110,68 13.414.139 118,89 14.409.397LU0091443829 ES - EUROPEAN EQUITY 26.306 74,41 1.957.431 77,27 2.032.682LU0090980383 EURIZON EASYFUND-EQ CHINA-R 517 78,27 40.498 84,21 43.571LU0130323198 EURIZON EASYFUND-EQ JAPAN-RH 440 70,93 31.225 72,21 31.790EXPLORERINVIII EXPLORER INVESTMENTS III 4 25.000,00 100.000 25.000,00 100.000SE0001599622 East Capital Explorer Fund AB 134 51.625,40 6.917.803 40.789,50 5.465.793LU0348529792 FAST EUROPE FUND - E ACC 1.164 95,20 110.842 98,58 114.780LU0083291335 FIDELITY EUROPEAN AGGRESSIVE - A 22.860 20,33 464.632 10,67 243.912LU0115767708 FIDELITY FDS - EUROPEAN AGGR - E 1.171 11,84 13.862 10,77 12.610LU0115764192 FIDELITY FDS - EUROPEAN GROWTH E Acc 700 20,58 14.410 21,22 14.856LU0115768185 FIDELITY FDS - SOUTH E ASIA - E 8.456 27,49 232.482 29,10 246.062LU0114722738 FIDELITY FUNDS-GLOBAL FIN SVC-E 1.772 14,06 24.906 14,69 26.030LU0115767021 FIDELITY FUNDS-LATIN AMERICA-E Acc 1.290 40,16 51.829 47,10 60.780LU0181996454 FRANK TEMP ASIA - I - AC 3.723 11,94 44.448 18,32 68.209LU0229940001 FRANK TEMP INV ASIA GR - A AC 14.396 16,70 240.388 19,01 273.671LU0231205856 FRANK TEMP INV FR INDIA-NAC EUR 9.564 15,85 151.545 18,05 172.622LU0211333298 FRANK TEMP INV FR MU DIS - NA 3.412 9,60 32.750 10,00 34.120LU0209317873 GLOBAL ACTIVE ALLOCATION - I CAP 2.969.703 4,98 14.789.575 4,76 14.135.785LU0234683448 GOLD SACHS BRICS PORTF-E 5.698 11,96 68.143 13,16 74.981LU0234687605 GOLDMAN SACHS US EQ PORT - EA 1.881 7,97 15.000 8,63 16.236LU0243956348 INVESCO ASIA INFRASTRUCT - E 11.354 8,20 93.153 8,95 101.619LU0115143165 INVESCO GRTER CHINA EQTY - E 8.270 19,59 162.008 21,67 179.205DE0006289457 ISHARES DJ ST 600 UTIL 53.443 32,56 1.740.125 34,59 1.848.593LU0426101357 IVA GLOBAL SICAV CLASS I (EUR) 49.700 100,60 5.000.000 101,31 5.035.147IE0001426232 JANUS CAP US STRA V 9.181 9,65 88.569 10,30 94.579IE0001257090 JANUS CAPITAL US STRA V ACC 96.276 11,87 1.142.500 12,69 1.221.746IE00B2B35V72 JANUS CAPITAL US STRA V-I EUR AC 341.751 8,55 2.922.030 9,48 3.239.800LU0117858596 JP MORGAN EUROPE EQUITY D 1.550 10,60 16.428 7,31 11.329LU0208853944 JP MORGAN F - GLB NAT RE - D ACC 1.893 11,03 20.892 11,87 22.475

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 117

IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balançoCÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Total

Quantidade

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS2009

LU0336377055 JP MORGAN GLOBAL (INTERNATIONAL) EQUITY 19.846 6,79 134.738 5,76 114.312LU0278564033 JPM INV - JPM US EQUITY D HD A 1.008 57,28 57.750 58,47 58.953LU0260086037 JUPITER GLOBAL FD EURO GRO I 206.065 14,51 2.990.000 14,94 3.078.608LU0260085492 JUPITER GLOBAL FD EURO GRO L 54.585 11,71 639.000 12,22 667.025LU0225434587 LUX INVEST FD - US EQTY PLUS - D 4.359 1.284,82 5.600.000 321,00 1.399.104FR0010326140 LYXOR ETF RUSSIA 19.803 25,21 499.288 25,92 513.294US57060U1007 MARKET VECTORS Gold Miners ETF 477.131 34,89 16.645.868 32,08 15.304.889IE0031687019 MELLON US LARGE CAP VALUE 37.803 1,09 41.110 0,93 35.289LU0125951151 MFS EUROPEAN VALUE A1 21.059 18,17 382.642 17,68 372.320LU0219424487 MFS MER-EUROPEAN VAL 11.328 111,67 1.265.000 113,44 1.285.051LU0219424644 MFS MERIDIAN FUNDS - GLOBAL EQUITY 46.348 107,88 5.000.009 102,58 4.754.357LU0200685666 MLIIF US BASIC VALUE - E 5.563 27,36 152.187 28,31 157.492LU0200684693 MLIIF US FLEXIBLE HEDGED A2 512 0,00 0 10,65 5.450ZZZZZ9789959 NAU FUND LP - CLASS A 243.844 99,95 24.372.915 98,32 23.974.157ONGOING MKTS ONGOING INT. CAPITAL MARKETS 15.000 1.000,00 15.000.000 1.099,38 16.490.700LU0372142645 ONGOING INT. PRIVATE EQUITY 100.000 999,61 99.960.630 904,27 90.427.000LU0265294255 PARVEST TURKEY-LC 1.279 103,43 132.280 119,57 152.922LU0104885248 PICTET F-WATER-R ACC 56 103,05 5.750 117,39 6.550LU0321237751 PIONEER ABS RETURN EQUITY 11.416 102,97 1.175.556 106,97 1.221.170LU0321238056 PIONEER ABS RETURN EQUITY - I 21.244 103,21 2.192.593 108,21 2.298.813LU0271484411 SCHROD INTL US LG CAP BH 444 78,83 35.000 81,79 36.315LU0113258742 SCHRODER INTL EURO C 124.788 15,30 1.908.811 16,18 2.019.064LU0113257934 SCHRODER INTL EURO CORP - BAC 202.421 13,89 2.812.130 14,74 2.983.681LU0106235376 SCHRODER ISF EURO EQUITY (B) 137.896 19,54 2.694.101 18,67 2.574.162LU0261335300 SGAM AI EQUITY - HIGHBRIDGE A2 5 850,69 4.000 1.029,21 4.839LU0146288435 SGAM FD-MONEY MARKET EUR FC Acc 2.445 118,59 289.956 118,70 290.230LU0272423913 T. ROWE PRICE GLB EQUITY 252.507 6,87 1.734.868 7,53 1.901.780IE00B03HD316 VANGUARD GLOBAL STOCK INDEX EURO CLASS 608.820 11,07 6.736.699 9,36 5.701.050LU0091444124 ES - AMERICA G.F.(USD) 187.775 85,27 16.011.242 84,87 15.937.26894165001229 GARNHAM FOUNDERS FUND 752 0,00 0 0,00 0US4642861037 ISHARES INC MSCI AUSTRALIA 86.600 15,77 1.365.565 15,85 1.373.000US4642864007 ISHARES INC MSCI BRAZIL 36.053 51,60 1.860.319 51,79 1.867.218US4642868487 ISHARES INC MSCI JAPAN 200.000 6,80 1.360.685 6,76 1.352.214LU0117895366 JP MORGAN EMERGING MARKETS EQ 3.756 22,02 82.697 21,94 82.391IE0030772507 POLAR CAPITAL JAPAN 16.427 14,30 234.851 11,03 181.19594165001230 PRIMO CAPITAL GROWTH FUND 1/00P 43 0,00 0 0,00 094165001231 PRIMO CAPITAL GROWTH FUND 12/00P 12 0,00 0 0,00 0US81369Y7040 SECTOR SPDR INDUSTRIALS 39.290 18,00 707.034 19,29 757.927US81369Y6059 SECTOR SPDR TRUST FINANCIAL 77.024 10,06 774.822 10,00 769.919US81369Y4070 SELECT SECTOR CONSUMER 37.140 18,77 697.179 20,67 767.498US78462F1030 SPY STANDARD & POORS TRUST Index Fund 10.000 78,36 783.565 77,36 773.567LU0093504115 BGF EUR SHORT DUR BOND - E2 5.082 13,18 67.000 13,22 67.178LU0171290074 BGF-NEW ENERGY FUND-EURO-E2 3.547 5,76 20.417 5,98 21.208LU0238483688 BLUEBAY - EMER MK LO 631 94,29 59.530 98,38 62.112LU0225310266 BLUEBAY INV GRADE BOND FUND 27.191 110,33 3.000.000 124,07 3.373.606IE0003921727 BNY MELLON GL - GLOBAL BOND A 3.262 1,23 4.000 1,22 3.980IE00B23Z8X43 BRANDYWINE GL. OP. BOND - CLASS A 27.054 96,10 2.600.000 108,75 2.942.134LU0210817440 CAAM - ARBITRAGE VAR 2 EUR SC 22.360 112,08 2.506.000 115,52 2.582.991LU0272942433 CAAM-VOLATILITY EURO EQU-S 1.352 138,86 187.716 138,74 187.550LU0210819818 CAF - DYNARBITRAGE VR4 EUR - SC 11.096 107,53 1.193.093 110,61 1.227.345LU0210817879 CAF-ARBITRAGE VAR 2 EUR-IC 2.900 1.158,63 3.359.999 1.181,84 3.427.318LU0210819909 CAF-DYNARBITRAGE VR 4 EUR - IC 754 1.090,16 821.498 1.137,81 857.402ZZZZZ9795394 COLCHESTER GLOBAL RETURN BOND FUND - CLASS D 332.949 10,51 3.500.000 10,89 3.626.951LU0267479375 DB PLAT IV - BAL CUR HVS 63 10.428,25 661.082 11.442,20 725.360LU0255187485 DB PLAT IV - BAL CUR HVS R2C 605 102,73 62.147 105,71 63.951LU0229883953 DB PLAT-COMMODITY EURO 894 164,99 147.579 169,79 151.875LU0173942318 DB PLATINUM IV-SOV PLUS-R1C 239 132,27 31.566 134,37 32.066LU0290357176 DB X - TR IBX EUR SOV EZ 5-7 515 157,75 81.241 169,47 87.277LU0321463258 DB X - TR SHR IBOXX EUR SOV TR 17.884 113,78 2.034.850 113,05 2.021.786LU0290358653 DB X-T II TRX EUR 5Y 20.057 104,89 2.103.728 107,66 2.159.337LU0450565469 DWS - BRAZIL BOND BASKET 2014 66.087 69,57 4.597.844 68,94 4.556.293LU0363466128 DWS INV DIV FIXED INC STG - ID 18.539 107,88 2.000.000 108,06 2.003.286LU0363465823 DWS INV DIV FIXED INC STG - NC 29.668 109,55 3.250.000 109,52 3.249.256LU0058464123 ES - GLOBAL BOND 34.215 160,23 5.482.375 161,91 5.539.796LU0079837604 ES - GLOBAL ENHANC 8.085 663,04 5.360.605 625,05 5.053.460LU0348529875 FAST - EUROPE FUND Y ACC 43.814 98,73 4.325.583 101,67 4.454.579IE0005322577 GLG GLOBAL CONVERTIBLE UCITS FUND 7.727 150,03 1.159.299 156,00 1.205.399IE00B01D9K08 GLG NORTH AMERICAN FUND 4.779 117,71 562.490 75,60 361.270LU0243958047 INVESCO EURO CORP BOND - C 134.240 12,16 1.632.561 12,42 1.667.678LU0243958393 INVESCO EURO CORP BOND E 149.056 11,29 1.682.975 12,19 1.817.264LU0256048223 JB ABSO RET BND PLUS 8.841 118,41 1.046.880 117,06 1.034.944LU0186679246 JB ABSOLUTE RETURN B 11.530 126,63 1.460.019 126,73 1.461.172LU0186678784 JB ABSOLUTE RETURN BOND FD - B 17.513 123,98 2.171.248 123,98 2.171.248LU0115102302 JP MORGAN EUROPE BOND 3.026 118,43 358.342 108,04 326.900LU0129412937 JP MORGAN F - GL CONVERT EU 6.254 9,74 60.899 10,15 63.476LU0115105586 JP MORGAN GLOBAL ENHANCED BOND 4.853 123,94 601.536 100,34 486.985LU0255797390 PICTET FUND LUX - ASIAN CCY I 28.512 86,54 2.467.524 88,86 2.533.581LU0280437830 PICTET FUND LUX - EMERG CCY R 1.540 105,71 162.755 107,72 165.851LU0255797713 PICTET FUND LUX ASIAN CCY R 7.211 82,94 598.050 85,12 613.762LU0247079626 PICTET L-ABSOLU RE GLO-R 18 109,14 2.000 106,72 1.956IE00B11XZ541 PIMCO - GL REAL RTN - E-EURO-HD-ACC 14.942 12,89 192.676 12,92 193.053IE00B11XZ327 PIMCO - GLB H/Y BD E HGD ACC 488 13,72 6.691 14,25 6.951IE0032876397 PIMCO - GLB INV GRADE I HD ACC 44.724 12,30 550.000 12,36 552.785IE00B11XZ103 PIMCO - GLOBAL BOND E ACC 6.551 16,68 109.285 17,08 111.896IE0033989843 PIMCO - TOTAL RTRN H IAC 71.090 16,88 1.200.000 16,84 1.197.156IE00B11XZ434 PIMCO GBL INV GRADE 184.414 11,88 2.190.440 11,94 2.201.906IE0002460867 PIMCO TOTAL RET BOND- R - INS AC 7.805 13,34 104.145 15,13 118.057IE00B11XZB05 PIMCO-TOTAL RTN BD-E-EURO-HD-ACC 272.003 15,98 4.347.262 16,29 4.430.429LU0106258741 SCHRODER INTL GL CORP BD - CAC 758.107 5,73 4.344.318 5,99 4.541.487

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 118

IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balançoCÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Total

Quantidade

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS2009

LU0203348601 SCHRODER INTL GL CRP BD-BAC EUR 41.243 114,63 4.727.699 116,09 4.787.884LU0189895229 SCHRODER INTL GLB HI YD 1.687 24,15 40.735 25,12 42.373GB0002363447 THREADNEEDLE EURO HI YLD 3 131.839 1,33 174.875 1,35 177.982GB00B104JG71 THREADNEEDLE TARGET RETURN FUND Net 1 Acc 3.056.351 1,18 3.614.984 1,19 3.635.836INFRA INFRASTRUCTURE ANDGROWTH FUND LP 20.000.000 0,76 15.297.886 0,65 12.952.936LU0362094459 ES - SHORT BOND 5.035 512,74 2.581.725 520,44 2.620.483IE00B04NL018 PR. GLOBAL LIQ. FUND ACUM. CLASS 192.660 15,35 2.958.264 15,77 3.038.242LU0330654939 AVIVA - TAA 5 B ACC 385.040 10,55 4.063.391 10,53 4.053.629IE0004084889 BNY MELLON GL-GL INTREPID-A EUR 47.905 0,87 41.501 0,94 45.030LU0228157680 CAAM DYNARBITRAGE VOL - CSC 61 115,21 7.000 115,37 7.010LU0124811109 CARAVELA AGGRESSIVE FUND 186.220 134,62 25.069.635 115,78 21.560.584LU0124811018 CARAVELA BALANCED FUND 324.400 134,74 43.710.871 117,13 37.996.970LU0124810986 CARAVELA DEFENSIVE FUND 299.463 121,04 36.248.327 110,24 33.012.763LU0445305468 DB PLAT CURRENCY RET PL R1C 2.961 1.000,21 2.961.630 995,10 2.946.501LU0445305625 DB PLAT-CURRENCY RET 53.326 100,80 5.375.254 100,74 5.372.082LU0189063844 DB PLATINUM IV-DYN ALT-R2C 67 132,51 8.888 106,14 7.119LU0290358497 DB X - TR II EONIA 18.564 134,05 2.488.528 138,21 2.565.693LU0328473748 DB X - TRACKERS CURRENCY VAL 19.766 51,24 1.012.803 50,07 989.684LU0251130554 FIDELITY FDS-POR SL M-A Acc EUR 456 8,84 4.037 9,21 4.204KYG3482H1065 FIRST PORTUGUESE OPPORT.FUND-A 13.067 169,06 2.209.150 175,96 2.299.269KYG3482H1149 FIRST PORTUGUESE OPPORT.FUND-B 78.064 136,45 10.651.503 141,49 11.045.502IE00B3VHWQ03 GLG PURE ALPHA - C 33.705 104,41 3.519.000 105,10 3.542.421IE00B4YLN521 GLG PURE ALPHA - D 9.153 103,79 950.000 104,66 957.962LU0298501601 HSBC GIF - GLB MACR L C 15.409 115,13 1.774.000 116,18 1.790.242LU0298502328 HSBC GIF - GLB MACR M C 17.009 114,06 1.940.100 114,79 1.952.382LU0110816229 ING IL PROTECTED MIX FD 80 P 2.215 27,02 59.855 27,13 60.104LU0110817979 ING IL PROTECTED MIX FD 90 P 176 28,43 4.997 28,52 5.014LU0273799238 JPM INV-HIGH STAT MAR N-D-A 755 110,06 83.050 108,28 81.707GG00B23HJ047 MAN INV - IRIS LOW VOL 2.715 682,04 1.851.750 810,14 2.199.557LU0118140697 MORGAN ST INV F-EM EUR&ME-B 191 42,56 8.135 47,19 9.020LU0390857125 NORDEA 1 AFRICAN EQUITY E 1.279 11,73 15.000 12,02 15.370LU0154361405 PARVEST FLOOR 90 EURO - CLS C 253 1.300,68 329.566 1.306,90 331.142IE00B2QMND75 CITI - GLB INT RATE EUR INX - I 24 1.151,00 28.096 1.119,19 27.319LU0338690372 DB PLATINUM - AGRIC EURO 74 6.763,21 502.351 6.686,04 496.619XD0025506649 IMPERATRIZ GF FUND 114.819 100,00 11.481.855 90,77 10.422.080XD0025065935 NORTH WIND GF FUND 172.758 100,00 17.275.758 96,26 16.629.645LU0363509208 PARVEST-AGRICULTURE-CLASSIC Acc 146 99,60 14.500 90,60 13.189US73936B4086 POWERSHARES AGRICULTURE FUND 74.187 17,77 1.318.151 18,35 1.361.588XD0025506912 RED RUBY GF FUND 140.000 100,00 14.000.000 91,95 12.873.000US78463V1070 SPDR GOLD TRUST - ETF 11.950 72,28 863.785 74,49 890.153ZZZZZ9795360 TAPM FUND CLASS EUR 2.773 450,71 1.250.000 486,93 1.350.471

sub-total 36.281.810 0 0,00 0,00 612.121.366 0,00 599.957.794sub-sub-total 64.216.167 0 0,00 0,00 771.681.040 0,00 765.205.310

total 64.216.167 12.316.015.518 0,00 0,00 5.169.579.420 0,00 5.035.277.8223 - TOTAL GERAL 457.161.685 13.801.277.214 0,00 0,00 7.769.941.988 0,00 7.800.803.698

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Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2009 e 2008 pág. 119

Provisão para sinistros Custos com sinistros * Provisão para sinistros * ReajustamentosRAMOS/GRUPOS DE RAMOS em 31/12/N-1 montantes pagos no exercício em 31/12/N

(1) (2) (3) (3)+(2)-(1)VIDA 37.518.508 21.711.732 15.602.536 -204.240NÃO VIDA ACIDENTES E DOENÇA 0 INCÊNDIO E OUTROS DANOS 0 AUTOMÓVEL -RESPONSABILIDADE CIVIL 0 -OUTRAS COBERTURAS 0 MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES 0 RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 0 CRÉDITO E CAUÇÃO 0 PROTECÇÃO JURÍDICA 0 ASSISTÊNCIA 0 DIVERSOS 0

TOTAL 0 0 0 0TOTAL GERAL 37.518.508 21.711.732 15.602.536 -204.240

NOTAS: * Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores

DESENVOLVIMENTO DA PROVISÃO PARA SINISTROS RELATIVA A SINISTROS OCORRIDOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES E DOS SEUS REAJUSTAMENTOS (CORRECÇÕES)