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COMUNICAÇÃO TÉCNICA ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Nº 174325 Contaminação das águas subterrâneas em aquíferos livres. Tatiana Luiz dos Santos Tavares Palestra apresentada no Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do Rio Sapucaí Mirim/Grande, 1., 2016, Franca A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________ Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970 São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099 www.ipt.br

COMUNICAÇÃO TÉCNICA - IPT · Franca, 18 de Março de 2016 CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM AQUÍFEROS LIVRES Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

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  • COMUNICAÇÃO TÉCNICA ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Nº 174325

    Contaminação das águas subterrâneas em aquíferos livres. Tatiana Luiz dos Santos Tavares

    Palestra apresentada no Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do Rio Sapucaí Mirim/Grande, 1., 2016, Franca

    A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________

    Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT

    Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970

    São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099

    www.ipt.br

  • Franca, 18 de Março de 2016

    CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS

    SUBTERRÂNEAS EM

    AQUÍFEROS LIVRES

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    Tatiana Tavares, Dra. (IPT)

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

  • 2

    Identificando Água

    subterrânea

    Water Table

    Zona Insaturada

    Zona Vadosa

    Zona Saturada

    Água Subterrânea

    Partículas de solo

    Ar com vapor de água

    Ar com vapor de água

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

  • Onde a água é armazenada e por onde ela anda?

    Id

    en

    tifi

    can

    do

    Ág

    ua s

    ub

    terrân

    ea e

    A

    qu

    ífero

    s

    Arenito em Himachal Pradesh, norte da Índia

    Conduto Cárstico em Vazante, norte de Minas

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

    Tipos de Porosidade

  • Tipos de Aquíferos

    Identificando Água subterrânea e Aquíferos

    Aquífero Livre

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

  • Aquífero Livre x Aquífero Confinado

    X

    Y

    Z

    Tipos de Aquíferos

    Identificando Água subterrânea e Aquíferos

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

  • Aquífero Livre x Aquífero Confinado

    Tipos de Aquíferos

    Identificando Água subterrânea e Aquíferos

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

  • O que é contaminação das águas subterrâneas?

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

    Quando a água subterrânea contém organismos

    patogênicos, substâncias tóxicas e/ou radioativas

    com teores prejudiciais à saúde do homem.

    Contaminação do Aquífero Contaminação no Poço

    • Causada por proteção inadequada de

    aqüíferos contra emissões e lixiviados

    provenientes de atividades humanas

    • Evolução química e dissolução de

    minerais, podendo ser agravada pela

    poluição de atividades humanas e/ou

    extração excessiva

    • Poço ou captação cuja

    construção/projeto inadequado

    permite o ingresso direto de

    água superficial ou água

    subterrânea rasa poluída

    • Intrusão Salina

  • Como se dá a contaminação das águas subterrâneas?

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

    Spitz & Moreno (1996)

  • Como se dá a contaminação das águas subterrâneas?

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

    Fluxo raso (dias)

    Fluxo fundo (meses)

    Fluxo profundo (ano)

    Fluxo raso (dias)

    Fluxo fundo (meses)

    Fluxo profundo (ano)

    ORIGEM DA POLUIÇÃO TIPO DE CONTAMINANTE

    Atividade Agrícola nitrato; amônio; pesticidas; organismos fecais

    Saneamento in situ nitrato; hidrocarbonetos halogenados; microorganismos

    Garagens e postos de serviço hidrocarbonetos aromáticos e halogenados; benzeno; fenóis

    Disposição de resíduos sólidos amônio; salinidade; hidrocarbonetos halogenados; metais pesados

    Indústrias metalúrgicas tricloroetileno; tetracloroetileno; hidrocarbonetos halogenados; fenóis;

    metais pesados; cianureto

    Pintura e esmaltação alquilbenzeno; hidrocarbonetos halogenados; metais; hidrocarbonetos

    aromáticos; tetracloretileno

    Indústrias de madeira pentaclorofenol; hidrocarbonetos aromáticos; hidrocarbonetos halogenados

    Limpeza a seco tricloroetileno; tetracloroetileno

    Indústria de pesticida hidrocarbonetos halogenados; fenóis; arsênico

    Despejo de lodo do esgoto nitrato amônio; hidrocarbonetos halogenados; chumbo; zinco

    Curtumes cromo; hidrocarbonetos halogenados; fenóis

    Extração/exploração de gás e

    petróleo salinidade (cloreto de sódio); hidrocarbonetos aromáticos

    Mineração de carvão e

    metalíferos acidez; metais pesados; ferro; sulfatos Foster et al. (2006)

  • Quais os tipos de fontes de contaminação?

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

    Spitz & Moreno (1996)

    Fontes Pontuais Fontes Difusas

  • Quais os tipos de fontes de contaminação?

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

    Fontes Pontuais e Difusas

  • Classificação das Fontes segundo POSH

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

    Foster et al. (2006)

  • Quais as fontes potenciais de contaminação na BH Sapucaí Mirim/Grande?

    Principais atividades econômicas4: A indústria calçadista de Franca. Distingue-se também a indústria alimentícia,

    principalmente de laticínios, além do crescente número de loteamentos. Na agricultura, predomina os cultivos da braquiária,

    cana-de-açúcar e soja.

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

  • BH Sapucaí Mirim/Grande?

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

  • Fontes de Contaminação x Comportamento de Contaminantes

    Única Fase - Miscível

    MultiFase - Imiscível Conservativo

    Não- Conservativo

    Sem ≠ de densidade

    ≠ densidades

    Spitz & Moreno (1996)

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

  • Contaminação por composto Imiscível Leve

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

  • Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

    Contaminação por composto Imiscível Denso

  • Como os contaminantes se movimentam?

    o Advecção

    n = q = -Ki ne ne

    Transporte de massa causado pelo volume do movimento de

    fluxo da água subterrânea;

    A força motriz é o gradiente hidráulico;

    A velocidade real (velocidade de transporte) é:

    x

    Cv

    t

    C

    C/ t = mudança no armazenamento;

    -n C/ x= fluxo advectivo in/out

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

    Mecanismos de Transporte

  • o Difusão Molecular

    É o fluxo de contaminante de uma zona de alta concentração

    para uma zona de baixa concentração;

    A força motriz é o movimento randômico de constituintes

    iônicos e moleculares sob influência de sua atividade cinética;

    O movimento do soluto ocorre na direção do gradiente de

    concentração e é expresso pela Lei de Fick:

    x

    CDq

    00

    q0 = fluxo de massa difusivo;

    D0 = coeficiente de difusão (10-9m2/s);

    C/ x= gradiente de concentração

    Como os contaminantes se movimentam?

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

    Mecanismos de Transporte

  • o Dispersão

    Espalhamento dispersivo ocorre devido à heterogeneidades

    do meio de diferentes escalas (poro → escala de campo);

    A força motriz é o gradiente hidáulico ao longo das

    heterogeneidades;

    Causa gradual diluição da pluma e aumenta o volume de água

    contaminada.

    x

    CDq L

    0

    q0 = fluxo de massa difusivo e dispersivo;

    DL = coeficiente de difusão + dispersão;

    C/ x= gradiente de concentração

    Como os contaminantes se movimentam?

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

    Mecanismos de Transporte

  • L > TH > TV

    Difusão (D*) [L2/T] – usualmente insignificante

    Dispersividade Longitudinal (aL) [L]

    Tipicamente: 0.1 m < aL < 100 m;

    aL = 0.03 a 0.05 x comprimento da

    pluma;

    Dispersiv. transversal: Razão aT/aL– Tipicamente: aT = 0.1 aL

    Dispersiv. Vertical: Razão aV/aL– Tipicamente: aV = 0.01 aL

    Como os contaminantes se movimentam?

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

    Mecanismos de Transporte

    o Dispersão

  • 22

    o Dispersão

    Spitz & Moreno (1996) L > TH > TV

    Pode variar de cm a

    métrica, dependendo

    da escala

    Como os contaminantes se movimentam?

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

    Mecanismos de Transporte

  • Mecanismos de Transporte

    o Sorção

    Adsorção descreve a adesão de moléculas ou íons na

    superfície do grão no aquífero;

    A força motriz são reações químicas (p.ex. troca iônica) e

    forças físicas (eletroestáticas como Força de Van der Waals);

    Pode causar diminuição nas concentrações (adsorção

    irreversível) e retardação do contaminante com relação à

    velocidade da água.

    R

    vv LLC

    C

    C

    nR

    e

    b

    *

    1

    R = coeficiente de retardação;

    b= densidade da matriz sólida (M/L3);

    C* = massa sorvida por unidade de

    massa do aqüífero (M/M).

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

  • Física: Forças de Van der Waals

    Química: Reação reversível ou não

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

    Mecanismos de Transporte

    o Adsorção / Retardação

  • Mecanismos de Transporte

    o Decaimento

    Reações relativamente lentas em comparação com o tempo

    de transporte são descritas pela cinética, como a equação de

    primeira ordem:

    Ct

    C

    = constante de decaimento (T-1);

    Reações de primeira ordem são também aplicadas para

    descerver decaimento radioativo e/ou simples processo de

    degradação:

    teCC 02

    1

    2ln

    t

    C = concentração no tempo t (M/L3);

    C0 = concentração inicial (M/L3);

    = constante de decaimento (T-1);

    t1/2 = tempo de meia vida (T-1).

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

  • Como os contaminantes se movimentam?

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

    Exemplos de

    Mecanismos de

    Transporte

  • Sabendo como ocorre a contaminação de um aquífero

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

    Como estão os nossos aquíferos em relação à contaminação?!

  • Áreas Contaminadas no Brasil

  • Tratamento de Dados Questionários • 44% dos questionários enviados foram respondidos

    pelos órgãos ambientais

    • RS, SC, PR, SP, MG, RJ, ES, BA, SE, RN e PI

    • Para os Estados que não responderam o questionário:

    utilizou-se dados levantados por ARAÚJO (2014);

    informações fornecidas por telefone (contato direto

    com órgão ambiental) e;

    internet (site oficial do órgão). • Nenhum contato foi conseguido com os órgãos do AC

    e RO, nem informações de outras fontes

  • • TOTAL: 5.351 áreas cadastradas

    • 5.148 catalogadas pela CETESB (até 2014)

    • 203 áreas cadastradas pela PMSP

    • Informação verbal que esse número passou para 450 em

    2015

    São Paulo

  • 7.2%

    1.6%

    0.7%

    0.3% 0.1% 0.1% 0.1% 0.00%

    Postos de Abastecimento

    Indústria

    Comércio

    Resíduos

    Desconhecidas

    Residencial

    Acidentes

    Agricultura

    Atividades

    Classificação GAC

    • Áreas ainda em estudo: 34%

    • Áreas já estão aptas para uso: 12.6%

    • Áreas em processo de remediação e

    encerramento: 54%

  • Contaminantes

  • METODOLOGIA

    Fluxograma da metodologia para

    obtenção dos mapas

    Malha regular com células de 5 x 5 km

    Peso 0,4 para as duas primeiras bases e

    0,2 para a terceira (demanda hídrica)

  • METODOLOGIA

    Cadastro de Áreas Contaminadas da CETESB (2013)

    Solventes Clorados

    alta solubilidade e toxicidade;

    baixo coeficiente de adsorção

    Alto potencial de

    impacto das Águas

    Subterrâneas

    Total AC’s = 4771

    (2013)

    Total AC’s = 5148

    (2014)

  • BH Sapucaí Mirim/Grande?

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

  • METODOLOGIA

    Vulnerabilidade Natural dos Aquíferos

  • METODOLOGIA Demanda subterrânea em relação às reservas exploráveis (%) por UGRHI (PERH, 2013)

    TJ

    42% 2007;

    52% 2010 AT

    34% 2007;

    45% 2010

    PCJ

    11% 2007;

    42% 2010

    PARDO

    32% 2007;

    36% 2010

    TG

    27% 2007;

    36% 2010

    TB

    13% 2007;

    25% 2010

    SMG

    4% 2007;

    5.4% 2010

  • RESULTADOS CRITICIDADE 1

    Baixo baixo Baixo alto

    Médio Alto

    Com Classificação Vulnerabilidade Estado + BAT

    UGRHIs 6 (AT)

    13 (TJ)

    UGRHI 2 (PS) 5 (PCJ)

    9 (MOGI)

    4 (PARDO)

    15 (TG)

  • RESULTADOS

    Baixo baixo Baixo alto

    Médio Alto

    CRITICIDADE 2

    Com Classificação Vulnerabilidade Média Aq Fraturados

    6 (AT)

    13 (TJ)

    2 (PS) 5 (PCJ)

    9 (MOGI)

    4 (PARDO)

    15 (TG)

  • CONCLUSÕES / RECOMENDAÇÕES

    A utilização de SIG para a Gestão conjunta das áreas contaminadas e águas subterrâneas é imprescindível.

    O cruzamento das informações possibilitou a espacialização das áreas mais susceptíveis à contaminação

    dos aquíferos, mostrando ser uma ferramenta apta a esta aplicação.

    A falta de dados e seu impacto é visto na comparação dos resultados obtidos, sendo necessários maiores estudos

    para ampliação destas bases.

  • Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

    O que é necessário para proteger a água subterrânea da contaminação?

    Restringir - tanto no presente como no futuro -

    O uso do solo;

    A emissão de efluentes e;

    As práticas de despejo de resíduos

    Isso é real?!!

    Foster et al. (2006): zoneamento territorial como estrutura geral para o

    desenvolvimento e implementação das políticas de proteção da água subterrânea

    Utilização da capacidade de atenuação natural

    Estabelecimento de zonas simples e robustas (com base na

    vulnerabilidade do aquífero à contaminação e nos perímetros de

    proteção da captação)

    Indicação de quais atividades são possíveis e onde elas representam

    um perigo aceitável para a água subterrânea

  • Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

    O que é necessário para proteger a água subterrânea da contaminação?

    Prevenção de Contaminação Futura

  • Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

    O que é necessário para proteger a água subterrânea da contaminação?

    Manejo de Fontes Potenciais de Contaminação Existentes

  • Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

    O que é necessário para proteger a água subterrânea da contaminação?

    Método da Investigação do Passivo Ambiental

  • Divisor de águas

    Chegada a um ponto conhecido (backward) no

    período de 05 anos

    Modelo de Fluxo / Traçado de Partículas

    Avanço (forward) da contaminação no período de 05

    anos Tavares (2003)

    Levantamento do Passivo - Exemplos de Aplicações

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

  • Pluma no tempo t=810 Pluma no tempo t=11760

    30 a

    nos d

    epois

    ....

    .

    Modelo de Transporte / Prognósticos de plumas

    Tavares (2008)

    Levantamento do Passivo - Exemplos de Aplicações

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

  • Prognósticos de Remediação

    Walter et al. (1994)

    Pré Barreira Reativa Pós 04 anos de BPR Pós 20 anos de BPR

    Levantamento do Passivo - Exemplos de Aplicações

    Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

  • Conhecendo a Água Subterrânea da BH - Sapucaí Mirim/Grande

    1º Seminário de Águas Subterrâneas da Bacia Hidrográfica do rio Sapucaí Mirim/Grande

    O que é necessário para proteger a água subterrânea da contaminação?

    Escolhendo Novas Áreas para Abastecimento com Água Subterrânea

  • MANCUSO M.A., Ferreira J.P.L. ALBUQUERQUE J.L. Using GIS and modelling for the

    evaluation of groundwater discharge into Santos Estuary, Brazil. XXXV IAH

    Congress. Lisbon, Portugal. 2007. p 416-422.

    Referências Bibliográficas

    TAVARES, T. L. S. Aplicação de modelo matemático para fluxo de água subterrânea.

    Monografia de Trabalho de Formatura - Instituto de Geociências da Universidade de

    São Paulo, 2002, 54p.

    HIRATA, R. (2009). Notas de Aula – Hidrogeologia (IGc – USP).

    VIVIANI, J. B.; HIRATA, R.; MAXIMIANO, A. (2004). Modelamento numérico de fluxo de

    águas subterrâneas como subsídio para tomada de decisões com base no risco. XIII

    Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas.

    SPITZ, K. & MORENO, J. A (1996). Practical guide to groundwater and solute transport

    modeling. New York, John Willey & Sons, Inc., 1996, 461p.

    RAPANTOVÁ, N.; GRMELA, A.; VOJTEK, D.; HALIR, J.; MICHALEK, B. (2007).

    Groundwater flow modeling applications in mining hydrogeology. IMWA Symposium

    2007: Water in Mining Environments, R. Cidu & F. Frau (Eds), Cagliari, Italy.

    ZHENG, C. Numerical Simulation of Groundwater Ages in Ordos Basin, China. Issues in

    Model Calibration and Implications for Groundwater Management.

    WALTER, A.L., FRIND, E.O., BLOWES, D.W., PTACEK, C.J., AND MOLSON, J.W., 1994.

    Modeling of multicomponent reactive transport in groundwater. 1. Model

    development and evaluation. Water Resources Research, 30(11): 3137-3148.

    Módulo 01 - 51

  • Referências Bibliográficas

    TAVARES, T. L. S. Aplicação de modelo matemático para fluxo de água subterrânea.

    Monografia de Trabalho de Formatura - Instituto de Geociências da Universidade de

    São Paulo, 2002, 54p.

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