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COMUNICAÇÃO TÉCNICA ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Nº 174034
Excelência energética: visão de eficiência energética nas aplicações em saúde
Fulvio Vittorino
Palestra apresentada no 39º Congresso Brasileiro de Administração Hospitalar e Gestão em Saúde/9.Congresso Latino Americano de Administradores de Saúde. Federação Brasileira de Administradores Hospitalares - FBAH, São Paulo/SP, 17 a 20 de maio de 2016
A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT
Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970
São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099
www.ipt.br
Excelência Energética: Visão de Eficiência Energética
nas Aplicações em Saúde Eng. Dr. Fulvio Vittorino
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 1
Sumário
Contexto
Aspectos Organizacionais
Aspectos Tecnológicos
Aspectos Humanos
Considerações Finais
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 2
Contexto
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 3
Segundo o DOE-EUA
Rising energy prices and the increasing energy intensity of hospitals have produced escalating costs, with U.S. hospitals spending over $5 billion annually on energy, equal to one to three percent of total budget, and equivalent to at least 15 percent of profits.
In 2007, the American Society for Healthcare Engineering (ASHE) reported that 91 percent of hospitals faced higher energy costs over the previous year, and over 50 percent cited increases in double digit percentages.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 4
Balanço Energético Nacional 2015
Em 2014, a oferta interna de energia (total de energia demandada no país) atingiu 305,6 Mtep, registrando uma taxa de crescimento de 3,1% ante à evolução do PIB nacional de 0,1%, segundo o último dado divulgado pelo IBGE.
Gás natural, petróleo e derivados responderam por 80% deste incremento. Isto se deveu basicamente à redução na oferta interna de hidroeletricidade com consequente aumento de geração térmica, seja gás natural, carvão mineral ou óleo.
O consumo do setor de transporte, pelo terceiro ano consecutivo cresceu significativamente. Cabe ressaltar que, em 2014, este aumento foi suprido em grande parte por etanol, repetindo a tendência verificada no ano anterior.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 5
Balanço Energético Nacional 2015
Energia elétrica: Pelo terceiro ano consecutivo, devido às condições hidrológicas desfavoráveis observadas ao longo do período, houve redução da oferta de energia hidráulica. Em 2014 o decréscimo foi de 5,6%. A menor oferta hídrica explica o recuo da participação de renováveis na matriz elétrica, de 84,5% em 2012 para 79,3% em 2013 e 65,2% neste ano, apesar do incremento de 3.177 MW na potência instalada do parque hidrelétrico.
A potência eólica atingiu 4.903 MW, o que proporcionou um acréscimo de 85,6% na geração de eletricidade a partir dessa fonte.
O consumo final de eletricidade no país em 2014 registrou um aumento de 2,9%, suprido a partir da expansão da geração térmica, especialmente das usinas movidas a carvão mineral (+24,7%), gás natural (+17,5%), biomassa (+14,1%), cujas participações na matriz elétrica, na comparação de 2014 contra 2013, cresceram de 2,6 para 3,2%, de 11,3%, para 13,0 e de 6,6 para 7,4%, respectivamente. Os setores que mais contribuíram para o crescimento da demanda de eletricidade foram residencial (+5,7%) e o comercial (+7,4%).
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 6
Eficiência Energética
Maior disponibilidade de suprimento de energia
Melhoria da competitividade de organizações
Impacto positivo na redução das mudanças climática
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 7
Exemplos de Preocupações ambientais e energéticas Karolinska University Hospital
Environmental Policy
Karolinska will provide services with minimal environmental impact and with a focus on the patient. We will be a role model, constantly improve our services and develop sustainably by promoting health while striving to achieve resource efficiency and climate protection. The hospital's environmental goals for 2012-2016 focus on
reducing our environmental impact from pharmaceuticals, chemicals and goods, as well as our greenhouse gas emissions.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 8
Exemplos de preocupações ambientais e energéticas - Karolinska University Hospital
Energy use must be kept low
A reduced demand in energy results in reduced logistics to provide energy and a favorable consequence; minimize negative environmental impact.
Minimizing electricity usage
Health care facilities electricity consumption traditionally takes up half the hospital's total energy requirement. As a result, energy-efficient equipment and lighting is a priority. But it will not stop there. It is equally important to employ energy-conserving healthcare practices. Both of these considerations take a priority status when designing the facility and procuring its equipment.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 9
Exemplos de preocupações ambientais e energéticas – Priory Group - UK
Corporate social responsibility
Carbon reduction commitments
... “Our efforts to reduce our carbon footprint continue with structured investment in our energy efficiency programmes as and where identified, with the overall objective of reducing the group’s carbon footprint on an annual basis by 10%.”
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 10
Preocupações ambientais e energéticas - Johns Hopkins
Johns Hopkins Medicine Recognized for Environmental Sustainability
Johns Hopkins Medicine was recognized for its efforts to reduce its environmental footprint, winning several sustainability awards during the recent CleanMed 2015 Conference in Portland, Oregon, and at the Maryland Hospital Association’s annual meeting in Baltimore.
The Johns Hopkins Hospital received a Greenhealth Emerald Award and a Greening the OR Award from Practice Greenhealth, a nonprofit organization promoting sustainability in health care.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 11
Eficiência Energética
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 12
Mudança Comportamental
Mudança Organizacional
Mudança
Tecnológica
Eficiência Energética
Fonte: Adaptado de http://www.nrcan.gc.ca/energy/efficiency/buildings/embp/4005
Eficiência Energética
Definição: Razão ou outra relação QUANTITATIVA entre uma saída de desempenho, serviços, produtos ou energia e uma entrada de energia.
Número de pacientes atendidos Exemplo: Energia elétrica consumida
Tanto a entrada de energia como a saída devem ser claramente especificadas em QUANTIDADE e em QUALIDADE e ser mensuráveis adequadamente.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 13
Aspectos Organizacionais
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 14
Política Energética
Comprometimento da Organização para atingir metas e melhorar continuamente o seu
desempenho energético.
Entre outros: Apoiar a aquisição de produtos e serviços energeticamente eficiente e projetos para melhoria do desempenho energético
Considerar:
Tamanho da Organização e as Atividades Realizadas;
Complexidade dos Processos e suas Interações;
Competência do Pessoal
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 15
Rapidez de atendimento em emergências
Disponibilidade para Atendimento em geral
Precisão de coleta de informações para diagnóstico
Trabalho em ambiente limpo e sem contaminação
Relação Humanizada no trato com o Cliente = Paciente
Politica Energética adequada à ÁREA e à ORGANIZAÇÃO
Características Marcantes da Área de Saúde
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 16
Planejamento Energético
Política Energética
Objetivos
Metas
Planos de Ação
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 17
Planejamento Energético
Fonte: ABNT NBR ISO 50001:2011
Planejamento Energético
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 18
Analisar o uso e o consumo de Energia
Identificar as áreas de uso significativo
de energia e consumo
Identificar oportunidades para
melhora do desempenho Energético
• Objetivos • Metas • Planos de Ação
• Linha de Base Energética
• Índice de Desempenho Energético
Uso de
Energia
Passado e
Presente
Variáveis
relevantes que
afetam o
consumo de
energia
Desempenho
Energético
Atual
Entradas Revisão
Energética Resultados
Fonte: ABNT NBR ISO 50001:2011
Linha de Base Energética
Referência quantitativa que fornece uma base de comparação do desempenho energético, ao longo de um período de tempo determinado.
Pode ser utilizada para cálculo da economia de energia, sendo uma referência para avaliar a efetividade de medidas de melhoria do desempenho energético.
Pode ser normalizada utilizando-se elementos que afetem o consumo de energia, como, por exemplo as condições climáticas.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 19
Fonte: ABNT NBR ISO 50001:2011
Soluções Tecnológicas
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 20
Economia ou Produção
Consumo de Energia Equipamentos
Eletromédicos
Climatização
Iluminação
Transporte vertical e horizontal de pessoas
Aquecimento de água
Perdas
Produção de Energia Elétrica da
Concessionária
Elétrica oriunda de geração própria Gás
Diesel
Fotovoltáica
Solar Térmica
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 21
O Consumo de Energia de Equipamentos
Depende da potência dos equipamentos e de quanto tempo eles são utilizados: Uso no momento de necessidade Chuveiro de alta
potência para aquecer a água do banho em dia frio; Uso fora do momento de necessidade Lâmpadas acesas
sem que ninguém esteja no ambiente.
Depende do rendimento energético do equipamento/sistema: Quando novo Selo Procel ; Consumo em Stand-By; e Daquele decorrente do programa de manutenção.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 22
Iluminação Artificial
Substituição de Lâmpadas por outras de maior eficiência;
Verificação de níveis de iluminamento em ambientes;
Utilizar Sensores de Presença.
Avanço de lâmpadas: Incandescente Vapor Metálico LED
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 23
Climatização
Troca de chillers antigos com baixo COP por mais modernos;
Adotar chillers resfriados a água em substituição a chillers resfriados a ar;
Adotar variadores de frequência em chillers, ventiladores, bombas d´água e ventiladores Sistemas “Inverter”;
Ajustar os set-points de termostatos para evitar sobre- resfriamentos;
Caixas VAV associadas a maior número de termostatos;
Rodas entálpicas;
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 24
Climatização
Melhoria do Isolamento térmico: Coberturas;
Tubos de Água Gelada ou Aquecida;
Dutos de distribuição de ar frio;
Tanques de Gelo;
Adoção de vidros de baixo Fator Solar;
Instalação de Filmes de controle solar em fachadas;
Melhoria da Estanqueidade de Espaços Climatizados;
...
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 25
Simulação Computa-
cional
Elevadores
Máquinas sem engrenagens com maior eficiência mecânica e elétrica;
A iluminação da cabine é automaticamente apagada quando o elevador não estiver em uso;
Tecnologia LED para iluminação da cabine; Modos de economia de energia colocam em modo standby
os elevadores que não estão sendo utilizados; Percurso com poucas paradas devido ao sistema de
controle de tráfego. Operação em grupos, buscando o que estiver mais próximo do andar solicitado e no mesmo sentido de viagem.
Modo de espera automático para componentes durante os períodos de baixo tráfego.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 26
Elevadores Regenerativos
O Elevador Regenerativo dispõe de um sistema de recuperação de energia similar ao KERS utilizado nos carros da Fórmula 1. KERS :
Sistema de frenagem que recupera uma parte da energia cinética gerada pela desaceleração. Sem este sistema a energia se perde em forma de calor
Parte da energia antes gasta nos resistores de frenagem agora é devolvida à rede elétrica do condomínio.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 27
Geração Própria de Eletricidade
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 28 Fonte:www.daelt.ct.utfpr.edu.br
Aquecimento de Água
Higiene e Cocção
Usar bombas de calor;
Aquecimento solar de água;
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 29
Sistema de captação instalado em talude para atende indústria
Sistemas Fotovoltáicos
Módulos solares fotovoltaicos fabricados diretamente sobre telhas transparentes .
Fachada fotovoltaica gerando 11.000 kWh por ano na Alemanha.
Manutenção
Limpeza de dutos, trocadores de calor e troca de filtros;
Correção de falhas de isolamento térmico;
Destravar dampers e válvulas;
Verificar pontos de sobreaquecimento em circuitos elétricos;
Limpeza de Luminárias e Lâmpadas;
Lubrificação de engrenagens;
Verificar folgas em correias ...
Fonte: Low_Cost_O&M_Checklist_0.PDF
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 31
PMOC Portaria
3.523, 28/08/98
Contratos de SLA
Manutenção
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 32
Imagem Óptica Imagem Térmica
Manutenção
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 33
Imagem Óptica Imagem Térmica
Mudanças Comportamentais
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 34
Comunicação
O desempenho energético atual deve ser divulgado;
As metas energéticas devem ser disseminadas;
Deve haver um canal de coleta de sugestões e de contribuições de todos os colaboradores;
Considerar os benefícios de comunicar externamente sua política, suas metas e desempenho energéticos.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 35
Treinamento
As pessoas devem estar conscientizadas acerca:
Da importância dada pela organização à eficiência energética, dos planos e metas;
Do impacto de suas atividades e comportamentos sobre a eficiência energética;
Dos benefícios da melhoria do desempenho energético para si, para a organização; e para o meio-ambiente.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 36
Decreto nº 45.765, de 20 de abril de 2001 - Anexo I - MEDIDAS QUE NÃO REQUEREM INVESTIMENTOS
1. Desligar as luzes das salas não ocupadas. Durante a limpeza de áreas grandes, acender apenas as luzes necessárias.
2. Nas salas e locais onde existem interruptores para comando da iluminação, instruir os usuários para desligarem as luzes ao saírem.
3. Eliminar, quando possível, a iluminação de áreas externas.
4. Estudar a reposição das lâmpadas por outras de menor potência que produzam a mesma intensidade de iluminação ou, se aceitável, para o objetivo em vista, um menor nível de iluminação. Substituir as peças acrílicas ou rebaixar as luminárias pode muitas vezes ajudar nesta decisão. Este método é particularmente aplicável onde os níveis normais de iluminação são maiores que os recomendados.
5. Limpar regularmente paredes, janelas, pisos e tetos ou forros.
6. Limpar regularmente as luminárias, lâmpadas e demais aparelhos de iluminação.
7. Usar a luz natural de janelas sempre que possível.
8. Reduzir a iluminação durante a limpeza noturna ligando apenas as luzes das áreas que estiverem sendo ocupadas.
9. Reduzir o número de áreas que requerem níveis elevados de iluminação, agrupando setores que necessitam intensidades luminosas similares.
10. Remover para próximo às janelas os setores de trabalho que requerem níveis elevados de iluminação.
11. Em locais de grande área disponível e poucos usuários, procurar concentrá-los em um determinado local e deixar de utilizar parte da instalação. 07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 37
Campanha Vença o Desperdício
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 38
Considerações Finais
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 39
Um Trabalho Contínuo e Abrangente
A busca por Eficiência Energética não pode prejudicar a qualidade do atendimento aos pacientes.
Visões Holísticas devem sempre ser adotadas. Divulgação generalizada.
Coleta de contribuição de todos.
Potencializar a interação Engenharia + Medicina
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 40
Outros Aspectos
Decisões de investimento em Eficiência Energética requerem análises de tempo de retorno, considerando aspectos de: Custo Inicial; Redução de gasto com o consumo da energia; Custos de manutenção.
Disponibilidade de Energia. Geração Própria. Qualidade da energia: Elétrica Sem harmônicos na
rede. Impacto no meio-ambiente em termos de emissões de
gases de efeito estufa. Imagem da Instituição Exemplo para a comunidade.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 41
Agradeço pela Atenção. Eng. Dr. Fulvio Vittorino
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 42
Excelência Energética: Visão de Eficiência Energética
nas Aplicações em Saúde Eng. Dr. Fulvio Vittorino
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 1
Sumário
Contexto
Aspectos Organizacionais
Aspectos Tecnológicos
Aspectos Humanos
Considerações Finais
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 2
Contexto
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 3
Segundo o DOE-EUA
Rising energy prices and the increasing energy intensity of hospitals have produced escalating costs, with U.S. hospitals spending over $5 billion annually on energy, equal to one to three percent of total budget, and equivalent to at least 15 percent of profits.
In 2007, the American Society for Healthcare Engineering (ASHE) reported that 91 percent of hospitals faced higher energy costs over the previous year, and over 50 percent cited increases in double digit percentages.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 4
Balanço Energético Nacional 2015
Em 2014, a oferta interna de energia (total de energia demandada no país) atingiu 305,6 Mtep, registrando uma taxa de crescimento de 3,1% ante à evolução do PIB nacional de 0,1%, segundo o último dado divulgado pelo IBGE.
Gás natural, petróleo e derivados responderam por 80% deste incremento. Isto se deveu basicamente à redução na oferta interna de hidroeletricidade com consequente aumento de geração térmica, seja gás natural, carvão mineral ou óleo.
O consumo do setor de transporte, pelo terceiro ano consecutivo cresceu significativamente. Cabe ressaltar que, em 2014, este aumento foi suprido em grande parte por etanol, repetindo a tendência verificada no ano anterior.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 5
Balanço Energético Nacional 2015
Energia elétrica: Pelo terceiro ano consecutivo, devido às condições hidrológicas desfavoráveis observadas ao longo do período, houve redução da oferta de energia hidráulica. Em 2014 o decréscimo foi de 5,6%. A menor oferta hídrica explica o recuo da participação de renováveis na matriz elétrica, de 84,5% em 2012 para 79,3% em 2013 e 65,2% neste ano, apesar do incremento de 3.177 MW na potência instalada do parque hidrelétrico.
A potência eólica atingiu 4.903 MW, o que proporcionou um acréscimo de 85,6% na geração de eletricidade a partir dessa fonte.
O consumo final de eletricidade no país em 2014 registrou um aumento de 2,9%, suprido a partir da expansão da geração térmica, especialmente das usinas movidas a carvão mineral (+24,7%), gás natural (+17,5%), biomassa (+14,1%), cujas participações na matriz elétrica, na comparação de 2014 contra 2013, cresceram de 2,6 para 3,2%, de 11,3%, para 13,0 e de 6,6 para 7,4%, respectivamente. Os setores que mais contribuíram para o crescimento da demanda de eletricidade foram residencial (+5,7%) e o comercial (+7,4%).
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 6
Eficiência Energética
Maior disponibilidade de suprimento de energia
Melhoria da competitividade de organizações
Impacto positivo na redução das mudanças climática
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 7
Exemplos de Preocupações ambientais e energéticas Karolinska University Hospital
Environmental Policy
Karolinska will provide services with minimal environmental impact and with a focus on the patient. We will be a role model, constantly improve our services and develop sustainably by promoting health while striving to achieve resource efficiency and climate protection. The hospital's environmental goals for 2012-2016 focus on
reducing our environmental impact from pharmaceuticals, chemicals and goods, as well as our greenhouse gas emissions.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 8
Exemplos de preocupações ambientais e energéticas - Karolinska University Hospital
Energy use must be kept low
A reduced demand in energy results in reduced logistics to provide energy and a favorable consequence; minimize negative environmental impact.
Minimizing electricity usage
Health care facilities electricity consumption traditionally takes up half the hospital's total energy requirement. As a result, energy-efficient equipment and lighting is a priority. But it will not stop there. It is equally important to employ energy-conserving healthcare practices. Both of these considerations take a priority status when designing the facility and procuring its equipment.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 9
Exemplos de preocupações ambientais e energéticas – Priory Group - UK
Corporate social responsibility
Carbon reduction commitments
... “Our efforts to reduce our carbon footprint continue with structured investment in our energy efficiency programmes as and where identified, with the overall objective of reducing the group’s carbon footprint on an annual basis by 10%.”
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 10
Preocupações ambientais e energéticas - Johns Hopkins
Johns Hopkins Medicine Recognized for Environmental Sustainability
Johns Hopkins Medicine was recognized for its efforts to reduce its environmental footprint, winning several sustainability awards during the recent CleanMed 2015 Conference in Portland, Oregon, and at the Maryland Hospital Association’s annual meeting in Baltimore.
The Johns Hopkins Hospital received a Greenhealth Emerald Award and a Greening the OR Award from Practice Greenhealth, a nonprofit organization promoting sustainability in health care.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 11
Eficiência Energética
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 12
Mudança Comportamental
Mudança Organizacional
Mudança
Tecnológica
Eficiência Energética
Fonte: Adaptado de http://www.nrcan.gc.ca/energy/efficiency/buildings/embp/4005
Eficiência Energética
Definição: Razão ou outra relação QUANTITATIVA entre uma saída de desempenho, serviços, produtos ou energia e uma entrada de energia.
Número de pacientes atendidos Exemplo: Energia elétrica consumida
Tanto a entrada de energia como a saída devem ser claramente especificadas em QUANTIDADE e em QUALIDADE e ser mensuráveis adequadamente.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 13
Aspectos Organizacionais
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 14
Política Energética
Comprometimento da Organização para atingir metas e melhorar continuamente o seu
desempenho energético.
Entre outros: Apoiar a aquisição de produtos e serviços energeticamente eficiente e projetos para melhoria do desempenho energético
Considerar:
Tamanho da Organização e as Atividades Realizadas;
Complexidade dos Processos e suas Interações;
Competência do Pessoal
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 15
Rapidez de atendimento em emergências
Disponibilidade para Atendimento em geral
Precisão de coleta de informações para diagnóstico
Trabalho em ambiente limpo e sem contaminação
Relação Humanizada no trato com o Cliente = Paciente
Politica Energética adequada à ÁREA e à ORGANIZAÇÃO
Características Marcantes da Área de Saúde
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 16
Planejamento Energético
Política Energética
Objetivos
Metas
Planos de Ação
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 17
Planejamento Energético
Fonte: ABNT NBR ISO 50001:2011
Planejamento Energético
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 18
Analisar o uso e o consumo de Energia
Identificar as áreas de uso significativo
de energia e consumo
Identificar oportunidades para
melhora do desempenho Energético
• Objetivos • Metas • Planos de Ação
• Linha de Base Energética
• Índice de Desempenho Energético
Uso de
Energia
Passado e
Presente
Variáveis
relevantes que
afetam o
consumo de
energia
Desempenho
Energético
Atual
Entradas Revisão
Energética Resultados
Fonte: ABNT NBR ISO 50001:2011
Linha de Base Energética
Referência quantitativa que fornece uma base de comparação do desempenho energético, ao longo de um período de tempo determinado.
Pode ser utilizada para cálculo da economia de energia, sendo uma referência para avaliar a efetividade de medidas de melhoria do desempenho energético.
Pode ser normalizada utilizando-se elementos que afetem o consumo de energia, como, por exemplo as condições climáticas.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 19
Fonte: ABNT NBR ISO 50001:2011
Soluções Tecnológicas
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 20
Economia ou Produção
Consumo de Energia Equipamentos
Eletromédicos
Climatização
Iluminação
Transporte vertical e horizontal de pessoas
Aquecimento de água
Perdas
Produção de Energia Elétrica da
Concessionária
Elétrica oriunda de geração própria Gás
Diesel
Fotovoltáica
Solar Térmica
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 21
O Consumo de Energia de Equipamentos
Depende da potência dos equipamentos e de quanto tempo eles são utilizados: Uso no momento de necessidade Chuveiro de alta
potência para aquecer a água do banho em dia frio; Uso fora do momento de necessidade Lâmpadas acesas
sem que ninguém esteja no ambiente.
Depende do rendimento energético do equipamento/sistema: Quando novo Selo Procel ; Consumo em Stand-By; e Daquele decorrente do programa de manutenção.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 22
Iluminação Artificial
Substituição de Lâmpadas por outras de maior eficiência;
Verificação de níveis de iluminamento em ambientes;
Utilizar Sensores de Presença.
Avanço de lâmpadas: Incandescente Vapor Metálico LED
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 23
Climatização
Troca de chillers antigos com baixo COP por mais modernos;
Adotar chillers resfriados a água em substituição a chillers resfriados a ar;
Adotar variadores de frequência em chillers, ventiladores, bombas d´água e ventiladores Sistemas “Inverter”;
Ajustar os set-points de termostatos para evitar sobre- resfriamentos;
Caixas VAV associadas a maior número de termostatos;
Rodas entálpicas;
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 24
Climatização
Melhoria do Isolamento térmico: Coberturas;
Tubos de Água Gelada ou Aquecida;
Dutos de distribuição de ar frio;
Tanques de Gelo;
Adoção de vidros de baixo Fator Solar;
Instalação de Filmes de controle solar em fachadas;
Melhoria da Estanqueidade de Espaços Climatizados;
...
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 25
Simulação Computa-
cional
Elevadores
Máquinas sem engrenagens com maior eficiência mecânica e elétrica;
A iluminação da cabine é automaticamente apagada quando o elevador não estiver em uso;
Tecnologia LED para iluminação da cabine; Modos de economia de energia colocam em modo standby
os elevadores que não estão sendo utilizados; Percurso com poucas paradas devido ao sistema de
controle de tráfego. Operação em grupos, buscando o que estiver mais próximo do andar solicitado e no mesmo sentido de viagem.
Modo de espera automático para componentes durante os períodos de baixo tráfego.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 26
Elevadores Regenerativos
O Elevador Regenerativo dispõe de um sistema de recuperação de energia similar ao KERS utilizado nos carros da Fórmula 1. KERS :
Sistema de frenagem que recupera uma parte da energia cinética gerada pela desaceleração. Sem este sistema a energia se perde em forma de calor
Parte da energia antes gasta nos resistores de frenagem agora é devolvida à rede elétrica do condomínio.
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 27
Geração Própria de Eletricidade
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 28 Fonte:www.daelt.ct.utfpr.edu.br
Aquecimento de Água
Higiene e Cocção
Usar bombas de calor;
Aquecimento solar de água;
07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 29
Sistema de captação instalado em talude para atende indústria
Sistemas Fotovoltáicos
Módulos solares fotovoltaicos fabricados diretamente sobre telhas transparentes .
Fachada fotovoltaica gerando 11.000 kWh por ano na Alemanha.
Manutenção
Limpeza de dutos, trocadores de calor e troca de filtros;
Correção de falhas de isolamento térmico;
Destravar dampers e válvulas;
Verificar pontos de sobreaquecimento em circuitos elétricos;
Limpeza de Luminárias e Lâmpadas;
Lubrificação de engrenagens;
Verificar folgas em correias ...
Fonte: Low_Cost_O&M_Checklist_0.PDF
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PMOC Portaria
3.523, 28/08/98
Contratos de SLA
Manutenção
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Imagem Óptica Imagem Térmica
Manutenção
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Imagem Óptica Imagem Térmica
Mudanças Comportamentais
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Comunicação
O desempenho energético atual deve ser divulgado;
As metas energéticas devem ser disseminadas;
Deve haver um canal de coleta de sugestões e de contribuições de todos os colaboradores;
Considerar os benefícios de comunicar externamente sua política, suas metas e desempenho energéticos.
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Treinamento
As pessoas devem estar conscientizadas acerca:
Da importância dada pela organização à eficiência energética, dos planos e metas;
Do impacto de suas atividades e comportamentos sobre a eficiência energética;
Dos benefícios da melhoria do desempenho energético para si, para a organização; e para o meio-ambiente.
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Decreto nº 45.765, de 20 de abril de 2001 - Anexo I - MEDIDAS QUE NÃO REQUEREM INVESTIMENTOS
1. Desligar as luzes das salas não ocupadas. Durante a limpeza de áreas grandes, acender apenas as luzes necessárias.
2. Nas salas e locais onde existem interruptores para comando da iluminação, instruir os usuários para desligarem as luzes ao saírem.
3. Eliminar, quando possível, a iluminação de áreas externas.
4. Estudar a reposição das lâmpadas por outras de menor potência que produzam a mesma intensidade de iluminação ou, se aceitável, para o objetivo em vista, um menor nível de iluminação. Substituir as peças acrílicas ou rebaixar as luminárias pode muitas vezes ajudar nesta decisão. Este método é particularmente aplicável onde os níveis normais de iluminação são maiores que os recomendados.
5. Limpar regularmente paredes, janelas, pisos e tetos ou forros.
6. Limpar regularmente as luminárias, lâmpadas e demais aparelhos de iluminação.
7. Usar a luz natural de janelas sempre que possível.
8. Reduzir a iluminação durante a limpeza noturna ligando apenas as luzes das áreas que estiverem sendo ocupadas.
9. Reduzir o número de áreas que requerem níveis elevados de iluminação, agrupando setores que necessitam intensidades luminosas similares.
10. Remover para próximo às janelas os setores de trabalho que requerem níveis elevados de iluminação.
11. Em locais de grande área disponível e poucos usuários, procurar concentrá-los em um determinado local e deixar de utilizar parte da instalação. 07/06/2016 Eng. Dr. Fulvio Vittorino 37
Campanha Vença o Desperdício
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Considerações Finais
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Um Trabalho Contínuo e Abrangente
A busca por Eficiência Energética não pode prejudicar a qualidade do atendimento aos pacientes.
Visões Holísticas devem sempre ser adotadas. Divulgação generalizada.
Coleta de contribuição de todos.
Potencializar a interação Engenharia + Medicina
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Outros Aspectos
Decisões de investimento em Eficiência Energética requerem análises de tempo de retorno, considerando aspectos de: Custo Inicial; Redução de gasto com o consumo da energia; Custos de manutenção.
Disponibilidade de Energia. Geração Própria. Qualidade da energia: Elétrica Sem harmônicos na
rede. Impacto no meio-ambiente em termos de emissões de
gases de efeito estufa. Imagem da Instituição Exemplo para a comunidade.
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Agradeço pela Atenção. Eng. Dr. Fulvio Vittorino
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