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Missões Nacionais Página 10 Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Crianças do Projeto Novos Sonhos participam da estreia do filme “A Bailarina” Página 07 Igreja Batista em Sítio Novo, em Olinda – PE, celebra aniversário de 82 anos Página 08 Grupo de oração da IB em Vila Natal - SP comemora 16 anos de existência Página 08 Associação de Músicos Batistas de SP realiza o I Café com Música; veja a matéria! Página 13 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 05 Domingo, 29.01.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Conheça a Comunidade Batista Atos 29, a mais nova filha da PIB do Recreio dos Bandeirantes - RJ

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o jornal batista – domingo, 29/01/17

Missões Nacionais

Página 10

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Crianças do Projeto Novos Sonhos

participam da estreia do filme “A Bailarina”

Página 07

Igreja Batista em Sítio Novo, em Olinda – PE, celebra aniversário de

82 anos Página 08

Grupo de oração da IB em Vila Natal - SP

comemora 16 anos de existência

Página 08

Associação de Músicos Batistas de SP realiza o

I Café com Música; veja a matéria!

Página 13

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 05Domingo, 29.01.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Conheça a Comunidade Batista Atos 29, a mais nova filha da PIB do Recreio dos Bandeirantes - RJ

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2 o jornal batista – domingo, 29/01/17 reflexão

E D I T O R I A L

A busca pela excelên-cia deve ser cons-tante em nossas vi-das, se atentarmos

para o que aprendemos no livro de Levítico e I Pedro, onde lemos: “Porque eu sou o Senhor vosso Deus. Por-tanto, santificai-vos e sede santos, porque eu sou santo, e não vos contamineis” (Lv 11.44); “Mas sede vós tam-bém santos em todo vosso procedimento, assim como é santo aquele que vos cha-mou, pois está escrito: Sereis santos, porque eu sou santo” (I Pe 1.15-16). Dessa forma, devemos buscar excelência em tudo o que fazemos, in-clusive, buscarmos ser san-tos.

Parece que vivemos um tempo em que esta verdade

tem se afastado da vida dos crentes, parece que isso está se tornando relativo. Ouvi de alguém que “Essa questão era para aquele tempo, que hoje nossa re-alidade é diferente”. Isso é verdade, nossa realidade realmente é diferente, mas nossos valores como servos do Senhor não são relativos, são efetivos ou, pelo menos, deveriam ser.

A Palavra de Deus precisa ser vivida e ensinada com toda prontidão a todas as pessoas e em todo o tem-po. A expressão “Em busca da excelência no ensino”, em vez de “Em busca da excelência no aprendiza-do”, talvez cause questio-namento. E antes que estas dúvidas dominem nossas

mentes, quero dizer que foi proposital essa forma de expressão, pois o objetivo maior é ensinar.

A Bíblia precisa ser ensi-nada em todos os momen-tos, como está escrito em Deuteronômio 6.4-9 e no Salmo 78.1-9. Ao fazer isso, ganha-se conhecimento so-bre o que se ensina. Um dos maiores beneficiados com o ensino é o próprio ensinador, que precisa bus-car o conhecimento a ser transmitido aos seus ensina-dos. O motivo para ensinar também é fundamental; se desconhecemos a razão pela qual desempenhamos uma tarefa, normalmente ela se torna sem sentido.

O ensino é a mais incisiva e tocante tarefa dada por

Jesus durante o Seu minis-tério (Mateus 28.18-20). No Novo Testamento, Jesus é chamado por um título 90 vezes; dessas, 60 vezes ele é chamado de Mestre. Os seguidores de Jesus são chamados de discípulos 243 vezes e de cristãos três ve-zes. Durante o ministério de Jesus aqui na terra, Ele en-sinou durante todo o tempo e o Seu ensino foi o melhor, em primeiro plano, por Ele ser Deus, mas também pela qualidade, pela forma, ou seja, pela excelência no ensino, que é uma determi-nação do Mestre.

Sócrates Oliveira de Souza, pastor, diretor

executivo da Convenção Batista Brasileira

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios e assinaturas:[email protected]ções:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

Em busca da excelência no ensino da Palavra

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3o jornal batista – domingo, 29/01/17reflexão

Leila Matos, ministra de Educação Cristã, membro da Igreja Batista Vida em Niterói - RJ

Estamos começando um novo ano: 2017 da era cristã. Cristo veio e dividiu a his-

tória, trazendo uma nova esperança para o mundo. A passagem do tempo é algo não palpável. Precisamos contar o tempo para nos organizar. Anos, meses, se-manas, dias, horas, o tempo cronológico nos ajuda a ordenar a vida.

Para boa parte da humani-dade começamos um novo ano em 01 de janeiro de 2017. Ele começou com festividades em muitos lu-gares, mas isso não foi sinal de que as pessoas estavam preparadas para começar um novo ano, para fazer algo novo. A maioria estava no automático, até mes-mo na hora de desejar um feliz ano novo. Nas redes sociais encontramos muitas mensagens, mas poucos

Edson Landi, pastor da Igreja Batista no Guanabara - Campinas - SP

“Os personagens de desta-que na história perdem sua importância na presença do Cristo incomparável.” (John Edmund Haggai)

Estava lendo um livro cujo título é “O que é História”, de autoria de Vavy Pacheco Bor-

ges, professora da Unicamp. Não é um livro religioso, é

abraços, pouco calor, muita repetição e pouca novidade. A noite de Réveillon é um prenúncio de que, mesmo com as promessas e desejos, muito pouco irá mudará no ano novo.

Então, como fazer para ter um ano que não seja somen-te a contagem de tempo? O que fazer para começar um novo ano que faça diferença, e não seja somente a repe-tição das horas do relógio?

A Bíblia nos ensina muitas lições, e uma delas, encon-tramos em Josué 1.8-9: “Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está es-crito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem-sucedido. Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares”.

Josué estava em um mo-mento de começo em sua vida: uma nova função, uma

uma obra acadêmica. Toda-via, na explicação sobre a história teológica, a autora es-creve algo que chamou muito a minha atenção. Ela diz que “A influência do cristianismo é tão grande em nossa civili-zação que toda a cronologia do nosso passado é feita em termos do seu acontecimento central, a vinda do Filho de Deus à terra. Cristo, tornando--se homem, possibilita a sal-vação da humanidade, meta final da história. Todo o nosso passado é dividido, como já

nova missão, um novo ca-minhar. Era o novo de Deus para a vida de Josué.

Para começar esta novi-dade de vida existiam algu-mas condições dadas por Deus a ele e que também se ajustam hoje ao nosso desejo de ter um ano novo feliz, um ano novo que faça diferença:

1- Não se apartar da Bíblia: Para termos um ano novo

que faça diferença precisa-mos estar firmes na Palavra de Deus. Interessante que no início do ano muitos se pro-põem a ler a Bíblia toda. Co-meçam animados, mas, qua-se sempre, param no meio do caminho e ficam frustrados, como todo ano. Não tere-mos um novo ano que faça diferença se não meditarmos, compartilharmos e vivermos a Palavra de Deus. É preciso pôr a Bíblia em prática.

2 - Obedecer a Deus:Precisamos ser obedientes

a Deus. Não uma obediên-cia de língua, mas de ações.

notaram, nos tempos “Antes de Cristo’ (a.C.) e nos tempos “Depois de Cristo” (d.C.). A história da humanidade se desenrolaria de acordo com um plano divino, sendo a vin-da de Cristo à terra o centro desse processo”.

O nosso Senhor Jesus Cris-to é Magnífico, é Incompa-rável. Mesmo não tendo nos deixado nada escrito (não temos nada que tenha sido escrito por Ele, especifica-mente; nenhuma linha ou frase) sobre Ele, existem mais

Deus faz uma pergunta: “Não to mandei eu?”, para a qual somente existe uma resposta: obedecer. A Bíblia é clara quanto aos caminhos que escolhemos longe da vonta-de de Deus, por isso, para termos um ano novo que faça diferença, nossa única opção é a obediência.

3 - Esforço:É preciso trabalhar. Se qui-

sermos um ano novo que seja novo, que faça diferença para nós, para nossa família, para nossa igreja, precisamos fazer nossa parte. É preciso sonhar com o novo, mas ele só se concretiza com nosso esforço.

4 - Fé:“Tenha bom ânimo, não

temas, não te espantes”, acre-dite em Deus. Se fizermos nossa parte, obedecendo a Deus e vivendo segun-do os princípios bíblicos, confiemos que Deus fará o melhor. É o entregar a Deus sem reservas. Mesmo se não entendermos, mesmo se não

livros, teses, artigos e pesqui-sas do que sobre qualquer outro assunto.

Jesus Cristo nunca empu-nhou uma arma. Todavia, conquistou muito mais pes-soas do que os mais notáveis conquistadores que por aqui passaram. E ainda continua conquistando milhares todos os dias. Jesus nunca apelou para a violência. Entretan-to, no passado, milhares de pessoas morreram por causa dEle. No presente, muitos ainda morrem por crerem

for o que queremos, é preciso confiar, porque temos a:

5 - Presença de Deus:Presença presente que tam-

bém é um presente! Como é bom saber e sentir que Deus está conosco por onde an-damos. Sua presença nos dá paz e segurança em todas as situações.

Com certeza queremos que o novo ano seja melhor do que o que passou. Todos nos-sos propósitos de início de ano são para termos um ano realmente novo, que faça di-ferença. Como cristãos, que-remos um ano abençoado, queremos o novo de Deus.

Que possamos entender o que Deus disse a Josué no início de uma nova missão, e colocarmos em prática para termos uma vida renovada, para fazermos de 2017 um marco em nossas vidas, um ano melhor, um ano que faça diferença para nós e para aque-les que estão ao nosso redor. Um ano em que vivamos e compartilhemos a vida abun-dante prometida por Jesus.

nEle (mais de cem mil por ano). E nós, se preciso for, derramaremos nosso sangue pela Sua causa.

Jesus Cristo nunca estudou terapia, filosofia, psicologia ou autoajuda. Contudo, é o único que pode, de fato, dar sentido à vida de uma pessoa. Ele é o Único que pode curar uma alma abatida e um co-ração fragmentado. Somente Ele é capaz de pegar uma vida atormentada e preenchê-la com a verdadeira paz. Jesus Cristo é incomparável!

Nome sobre todo nome

Para começar um novo ano que faça diferença

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4 o jornal batista – domingo, 29/01/17 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

O Deus que não se lembrará

“E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor; porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados” (Jr 31.34).

A queda de Adão não foi o fim. Chegará um tempo quando o pecado será com-

pletamente perdoado, apaga-do e esquecido. “Ninguém vai precisar ensinar o seu patrício nem o seu parente, dizendo: “Procure conhecer a Deus, o Senhor. Porque todos Me conhecerão, tanto as pes-soas mais importantes como as mais humildes. Pois Eu perdoarei os seus pecados e nunca mais me lembrarei das suas maldades. Eu, o Senhor, estou falando” (Jr 31.34).

No capítulo do Apocalipse, João nos descreve a criação,

após o Juízo Final: o pro-jeto original de Deus será completamente executado através do “novo céu e da nova terra”. Então, a profecia de Jeremias, bem como todas as promessas bíblicas, serão finalmente cumpridas, para o resto da eternidade.

O impacto do pecado é tão grande que, quando alguém faz mal contra nós, “perdoa-mos, mas não esquecemos”. A cicatriz da ferida permane-ce visível, relembrando-nos do mal que nos fizeram. Só o Poder de Deus tem a capa-cidade de “Não se lembrar mais das nossas maldades”. É por isso que, para viver uma vida cristã saudável, precisa-mos nos alimentar do perdão em Cristo que Deus nos dá. Só Deus consegue não mais se lembrar da ofensa cometi-da. Por isso, precisamos cul-tivar o amor divino: somente Seu amor garantirá a saúde que o Espírito de Cristo nos concede.

Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB

“Logo já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entre-gou por mim” (Gl 2.20).

O texto bíblico aci-ma narra o fato de um homem que foi levado a

uma forma de vida que hon-rava a Deus em todos os seus atos. Trata-se do apóstolo Paulo, que, como todos os homens, viveu parte de sua vida voltado para si mesmo, atrelado a um sistema religio-so que o afastava de Jesus, tendo-O até mesmo como uma pedra de tropeço para ele e para sua religião. Na transformação desse homem, temos as lições para também passarmos a viver para hon-rar a Deus.

Precisamos, para isso, ter um real encontro com Jesus, ou seja, ir além das nossas religiões e procurar conhe-cer quem é Jesus, o que Ele veio realizar em prol de todo nós, os Seus ensinos, as Suas promessas, as evidências do Seu poder, e como nós temos nos posicionado diante disso. Assim foi com Paulo: “Ele perguntou: Quem és tu Se-nhor? E a resposta foi: ‘Eu sou Jesus a quem tu persegues’” (At 9.5).

A seguir, precisamos tomar atitudes de sincera humilda-de, que nos permita reconhe-cer que estamos em litígio para com Deus, por causa dos nossos pecados ainda não justificados, e, então, clamar a Jesus em reconhe-cimento e arrependimento desses, para que Ele então nos justifique diante do Pai. “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1).

A partir de então, nossa forma de viver, até então oposta aos santos princípios de Deus, por palavras, atitu-des, sentimentos, não mais se constituam em atos que entristeçam Seu coração, mas sim, O honrem. Os membros de nossos corpos não mais sejam cedidos ao inimigo para nos levar à prática do pecado, mas, sim, oferecidos a Deus para as obras que Ele tem a realizar através de nós neste mundo. “Nem ofere-çais cada um os membros do seu corpo ao pecado como instrumentos de iniquida-de; mas oferecei-vos a Deus como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus como instrumentos de justiça” (Rm 6.13). Assim nos acontecendo, podemos também dizer: “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20a). Uma for-ma de vida transformada por Jesus, que alegra e honra o coração de Deus, que te ama.

Juvenal Netto, colaborador de OJB

Muitos gritaram por Jesus; mui-tos O seguiram; muitos O reve-

renciaram, mas poucos con-seguiram tocar o coração do Mestre de forma tão esplên-dida como Maria, a irmã de

Lázaro e Marta, tocou. Ela derramou um vidro inteiro de nardo puro, preciosíssimo, nos pés de Jesus e ainda os enxugou com os seus cabe-los. Para aqueles expectado-res, a atitude daquela mulher fora insensata e um tremendo desperdício, afinal de con-tas, todo o dinheiro gasto na compra daquele perfume

poderia ser empregado no sustento de muitos pobres.

Jesus viu nessa atitude que aquela mulher queria de-monstrar de forma significati-va tudo aquilo que Ele repre-sentava para a sua família. O que tocou o Senhor não foi o valor altíssimo daquele pro-duto, mas o esforço daquele coração generoso em fazer

algo que ninguém ainda tinha feito, algo que fosse marcante; que pudesse expressar toda a sua gratidão; que pudesse expressar toda grandeza e majestade dEle; que pudesse, sem palavras, descrever a sua total dependência dEle.

O que Jesus merece de nós por tudo aquilo que tem feito? Talvez não tenhamos

condições de fazer a mesma coisa que Maria fez. E quem disse que Ele quer? Mas, há inúmeras outras formas de agradar sobremaneira o nos-so Mestre. Entreguemos, en-tão, hoje, amanhã e sempre, o que temos de maior valor: a nossa própria vida em sacri-fício vivo e santo de louvor a Ele.

Atitudes falam mais que mil palavras

Um viver que honre a Deus

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5o jornal batista – domingo, 29/01/17reflexão

Deus realmente teria orde-nado a Oseias que se casasse com uma moça fraca de cará-ter? Há várias opiniões sobre o assunto:

1. Realmente Deus orde-nou a Oseias contrair matri-mônio com uma mulher de fornicação;

2. Muitos têm sugerido que o passo bíblico em apreço seja uma alegoria. O prega-dor inventou uma parábola para ilustrar a concepção do Amor de Deus pelo pecador;

3. Ela era uma prostituta do templo;

4. A maioria dos intérpretes esboça a opinião de que re-almente o profeta Oseias se casou com Gômer, que, ao tempo das núpcias era uma moça pura, mas que, mais

Wanderson Miranda de Almeida, colaborador de OJB

Era minha primeira vez dirigindo o carro rumo à Região dos Lagos. Quase todo ano vou

lá. O clima é diferente, vejo coisas diferentes, vejo parte da minha família que mora por lá, alivio minha mente; é uma maravilha! O problema é que eu sempre ia de ônibus, dormindo, tranquilamente. Dessa vez eu estava dirigindo e, apesar de ter passado por

tarde, caiu no pecado (Yates, K. Preaching From The Pro-phets, p. 59).

5. Ele se casou com uma mulher dada à idolatria.

Para se entender o texto, é mister que conheçamos um pouco da vida do profeta. Oseias é o profeta da mi-sericórdia. É bem oposto a Amós, que pregava a justiça. Seu nome tem certa similitu-de com Josué, Isaías e Jesus. Todos significam “Salvação do Senhor”. Supõe-se que lhe tenham dado esse nome em virtude de ele pregar a mise-ricórdia. De uma ou de outra maneira, o que sabemos é que ele justificou o nome porque pregava a misericór-dia. Alguns creem que Oseias tenha sido contemporâneo de Amós; outros opinam que

ali várias vezes, confesso que sou péssimo para guardar ruas, caminhos; minha inteli-gência espacial é muito fraca.

Sabendo disso, busquei in-formações com meus parentes, recebi as dicas, os pontos de referência, mas errei feio. Esta-va procurando uma placa que me falasse sobre São Pedro da Aldeia - RJ, mas não vi nenhu-ma. Vi algumas mostrando retorno para Cabo Frio, mas, na minha mente, isso não me servia. Foi quando contemplei uma placa agradecendo por eu ter visitado a cidade de

ele tenha vindo depois de Amós. Oseias profetizou no norte, enquanto Amós reali-zou seu ministério no sul.

Não admitindo que Deus pudesse dar essa ordem, muitos buscam solucionar o problema por meio de uma alegoria. Entre esses está Cal-vino. Kirkpatrik, no entanto, acha que, de fato, Deus orde-nou ao profeta casar-se com uma mulher que, na época dos esponsais, levava uma vida má. Outros acham que a mulher, citada no capítulo 3, não é Gômer. Esta perma-neceu fiel, ainda que uma idólatra. Oseias trouxe uma mulher de má reputação, se-parando-a dos seus amantes, para mostrar que Deus faria uma separação entre Israel e seus pecados.

São Pedro de Aldeia. Minha tensão aumentou: como isso, se eu nem estive lá ainda? Esperei chegar a um lugar que eu pudesse fazer o retorno e voltei, encontrando o caminho correto. Que transtorno! O pior é que no ano seguinte eu errei o caminho de novo, dá para acreditar?

Errar o caminho pode trazer grandes problemas. No meu caso, trouxe atraso na viagem, nervosismo e zombaria dos parentes - eles amam isso! Mas há casos nos quais o erro do caminho pode acabar com

Oseias estava amando uma moça que era muito bela, mas que não se adaptava ao seu ministério. Ele foi infeliz. Ela se desviou. Sempre foi poten-cialmente adúltera. Ao tempo dos esponsais, ela era casta. Da união de Oseias com Gô-mer, vieram três filhos, que receberam nomes simbólicos: Jezreel, que tem dois sentidos - espalhar (semente) e recolher (depois do arrependimento); Lo-Ruama - não misericórdia, sem compaixão; e Lo-Ami - não meu povo. Os três nomes são significativos. Deus tem que castigar. Contudo, depois o povo será restaurado. O povo não é mais “meu povo” (Lo-Ami). Depois será meu povo. Tudo isso concorda com a experiência de Oseias. O povo volta como se nunca

sua vida. Agora não estou mais falando de um caminho “físico”, mas do caminho es-piritual. Se você não sabe o caminho a seguir, poderá ter um fim trágico: a separação eterna de Deus, uma vida no inferno. A Bíblia diz assim: “Há um caminho que ao ho-mem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Pv 14.12). Não con-fie no seu taco. Talvez você acredite que esteja andando em um bom caminho, no caminho direito, mas existe a possibilidade de você estar se

tivesse pecado. Ele sentiu tanto o Amor de Deus, que diz: “Volta, ó Israel, para o Senhor teu Deus; porque pela tua iniquidade tens caído” (Os 14.1).

Mais tarde, Oseias reco-nheceu que era a providência de Deus que estava operan-do. Achou que aquela infeli-cidade foi a preparação para ele pregar ao povo a miseri-córdia divina.

Às vezes, sofremos para que outros sejam benefi-ciados. Oseias baseia-se no adultério de sua esposa e prega o adultério espiritual. Jeremias é um profeta que prega a mesma doutrina.

Se o profeta Oseias divor-ciou-se de Gômer ou se ela o abandonou não podemos inferir do contexto.

dirigindo para “Os caminhos da morte”. Pare, pense, reflita e saiba que você ainda pode acertar o caminho.

Jesus é o caminho! “Disse--lhe Jesus: Eu sou o cami-nho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14.6). Jesus é o caminho que leva a Deus, à vida eterna, ao céu. Ele é o caminho pelo qual você deve trilhar. Seguindo Jesus não há erro, você não vai passar do lugar, não vai precisar fazer retorno. Seguir Jesus é não errar o caminho.

Ebenézer Soares Ferreira Diretor-geral do Seminário

Teológico Batista de Niterói – RJ

DIFICULDADES BÍBLICAS E OUTROS ASSUNTOS

Não erre o caminho

O casamento do profeta Oseias com uma prostituta

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6 o jornal batista – domingo, 29/01/17 reflexão

vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

O Brasil tem sido a t o r m e n t a d o , nos últimos dias, com as notícias

de constantes chacinas nos presídios. São cenas de hor-ror, de barbárie, de atroci-dade, somado à negligência das autoridades, burocracia da justiça e incapacidade dos departamentos de inte-ligência das polícias civis de anteciparem os aconte-cimentos. Infelizmente, não foi a primeira e nem será a última chacina nos presídios brasileiros.

Sempre, quando tragédias dessas acontecem, logo sur-gem os debates. E há mobi-lização por parte das autori-dades na questão presidiaria. Explicações são dadas, desde

a questão das lutas das fac-ções, que hoje dominam o submundo das drogas, até questões mais complexas. Mas, no cerne da questão ninguém toca.

Qual é o cerne da questão, então? É a família! É a deses-truturação, não só do Estado, mas, acima de tudo, do esface-lamento da estrutura familiar.

Um dos viés da grande po-pulação carcerária está ligada à desintegração da família em vários sentidos, como, por exemplo, a falta de autorida-de e desleixo dos pais em re-lação a disciplina dos filhos, especialmente, de crianças mais expostas a cooptação por parte de traficantes.

Não é a pobreza que leva uma pessoa ao crime, mas a

falta, a ausência dos pais e a fragilidade da autoridade dos mesmos.

Nunca me esqueço de uma conversa que tive com o garagista do prédio onde moro, há muito tempo. Ele se chamava Nogueira. Uma vez, Seu Nogueira me dis-se: “Morei numa das piores favelas do Rio de Janeiro e nenhum dos meus filhos deu prá coisa ruim, porque eu era firme com eles. Dizia que não queria nenhum deles de conversinha com traficantes ou frequentando os bares da comunidade ou ficando até tarde na rua. Eles tinham hora para sair, para chegar e eu participava da escolha dos seus amigos, com quem eles andavam”.

Outro problema está na ausência dos pais na vida da maioria dos presos que se en-contram, hoje, nos presídios brasileiros. Basta passar na porta de entrada das peniten-ciárias na hora que antecede as visitas, para perceber pou-cos homens, poucos pais. A maioria é de mulheres. De forma alguma, as mulheres têm sido o problema, mas a ausência dos pais ou de uma presença negativa dos mes-mos no ambiente familiar ou na vida da maioria das pesso-as que se encontram hoje nos presídios brasileiros.

Outro fator está na gravidez irresponsável que temos nos dias de hoje. O que esperar de uma sociedade onde se orienta tão somente como se preve-

nir das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), mas não se leva os jovens a pensarem o que significa e as implicações de uma futura maternidade ou paternidade que poderão sur-gir a partir de relações sexuais casuais e fugazes?

Porém, para a sociedade e para o Estado é melhor não pensar na raiz do problema e deixar como está. Enquanto isso, milhões são gastos com o sistema penitenciário, vidas são ceifadas, tragédias conti-nuarão a existir, pais e mães continuarão a chorar pelos mortos, a barbárie continu-ará presente nos jornais e a imagem do Brasil na lama da comunidade internacional.

Sendo assim, a ordem con-tinua: Construam presídios!

Natanael Cruz, pastor, colaborador de OJB

Davi pecou porque ficou. “Decorri-do um ano no tempo em que os

reis costumavam sair para a guerra, enviou Davi a Joabe a seus servos, com ele, e a todo o Israel que destruíram os filhos de Amom e sitiaram Rabá, porém Davi ficou em Jerusalém” (II Sm 11.1). “Fi-car”, no sentido moderno do termo, é passar um tempo, é permanecer por alguns instantes com alguém, onde

o principal foco é dar vazão aos desejos carnais. Davi é o personagem central que ilustra este tipo de ficar (II Samuel 11). “Por ter ficado viu o pecado” (Betseba) e então se complicou. Vejamos algumas consequências de um “ficar”:

1. Adultério;2. Crime;3. Gravidez precipitada;4. Criança indesejada; 5 . I nces to na f amí l i a

(Amom estuprou Tamar);6. Assassinato entre irmãos

(Absalão matou Amom, seu irmão).

Em primeiro lugar, o “fi-car” desagrada a Deus (II Sm 11.27b). “Porém, isso que Davi fizera foi mau aos olhos do Senhor”. Antes de tudo, cada um de nós deve agradar a Deus em nossas ações.

Em segundo lugar, “ficar”, nos moldes deste mundo imediatista e consumista é a porta para desestruturar a família. A família sadia é alicerçada nos princípios sagrados do casamento, isto é, do namoro, noivado e casamento.

Em terceiro lugar, “ficar”, na acepção do termo e da

prática nos dias de hoje, con-traria os padrões bíblicos que norteiam a família, a ética e a moral do servo e da serva de Deus. Ficar é encontro leviano, imoral e destruidor.

Em quarto lugar, “ficar”, nesse aspecto, não deve fazer parte da linguagem nem da prática do jovem e do ado-lescente cristão, ou melhor dizendo, do servo e da serva de Jesus Cristo. Depois da experiência do “ficar” e de suas consequências, Davi, arrependido, disse no Salmo 19.14. “As palavras dos meus lábios, e o meditar do meu

coração, sejam agradáveis na tua presença, Senhor, Rocha minha e Redentor meu”. E no Salmo 119.11: “Guardo no meu coração as Tuas pa-lavras, para não pecar contra ti”.

“Ficar” é pecado sim, e é muito perigoso; traz graves consequências. Então, o me-lhor é casar do que ficar (I Coríntios 7.9). “Caso, porém, não se dominem que se ca-sem; porque é melhor casar do que viver abrasado”. “En-trega teu caminho ao Senhor, confia nEle e o mais Ele fará.” (Sl 37.5).

Construam presídios!

“Ficar”, na experiência davídica

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7o jornal batista – domingo, 29/01/17missões nacionais

As crianças atendidas pelo Projeto “No-vos Sonhos”, ini-ciativa da Junta de

Missões Nacionais em São Paulo, tiveram momentos emocionantes na programa-ção de lançamento da anima-ção “A Bailarina”, no Brasil. O Projeto foi escolhido pela Paris Filmes para receber a visita da primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio, Claudia Mota, e assistir o pré-lançamento do filme. As crianças participaram de uma aula de Ballet e puderam assistir a uma performance exclusiva.

A experiência, que termi-nou com uma sessão de cine-ma, trouxe novidades e reno-vou os sonhos das crianças, dentre as quais muitas vivem na região da cracolândia, em uma realidade de vulnerabi-

As at i v idades na Missão Batista Cris-tolândia São Paulo já começaram em

2017, atendendo moradores de rua com discipulado e evangelização, além do tra-balho social. Nossos missio-nários em formação, Robeto e Chirlene Lima, relataram a gratidão pelo avanço na obra e o renovo que Deus tem concedido dia a dia.

“Estamos muito gratos a Deus que nos tem dado saúde física e condições emocionais para podermos servir com integridade no Seu Reino atra-

lidade social e famílias caren-tes de amor e esperança.

A primeira bailarina, Cláu-dia Mota, que é embaixadora do filme no Brasil, falou so-bre a importância do Projeto e de mostrar às crianças pos-sibilidades para um futuro diferente.

“Um Projeto como esse é superimportante porque as crianças aprendam a tomar uma rotina de vida, com dis-ciplina, com horários, e isso vale muito como ser huma-no, em primeiro lugar. É você tirar um pouco da realidade da vida e trazer para um so-nho, que é uma realidade também. Se essas crianças no futuro seguirem uma carreira profissional, elas vão viver um sonho eterno, que é uma carreira de uma bailarina”.

Para a Junta de Missões Nacionais, é um prazer poder

promover novas vivências a tantas crianças e abençoar a vida de suas famílias com a esperança de Cristo.

“Nós ficamos muito feli-zes em ver o Projeto Novos Sonhos, como tem crescido, o trabalho que tem sido de-senvolvido, a seriedade no cuidado com as crianças, na prevenção ao uso de drogas e toda a preocupação que tem em promover um futuro novo e melhor para cada uma des-sas crianças”, declarou Ha-niele Laurindo, da Gerência de Ação Social da JMN.

Foram momentos de muita alegria e gratidão a Deus pela oportunidade de proporcio-nar às crianças uma expe-riência tão especial. Agra-decemos a todos as Igrejas, parceiros e colaboradores que constroem conosco esses novos sonhos!

vés do campo missionário”, compartilhou o missionário.

Alunos e missionários que residem dentro do Projeto também estão sendo acom-panhados com o discipulado e os missionários estão traba-lhando o Sermão do Monte. Oramos e desejamos que este novo ano que se inicia seja mais abençoado do que o que passou, que seja um ano de semeadura da Palavra, e co-lheita de almas na Cristolân-dia São Paulo. Contamos com a intercessão e colaboração de cada parceiro que acredita neste ministério da JMN.

Crianças do Projeto Novos Sonhos participam da

estreia do filme“A Bailarina”

Missionários da Cristolândia SP

agradecem a Deus por avanço na

obra

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8 o jornal batista – domingo, 29/01/17 notícias do brasil batista

Cleverson Pereira do Vale, pastor da Igreja Batista em Vila Natal - SP

No dia 14 de janei-ro foi realizada uma celebração de gratidão ao nosso

Alzeni Duarte, professora, secretária da Igreja Batista em Sítio Novo, em Olinda - PE

Nos dias 19 e 20 de novembro de 2016 foi realiza-da uma série de

conferências em comemo-ração do aniversário de 82 anos da Igreja Batista em Sítio Novo, em Olinda - PE. O pregador foi o professor Adilson Duarte, membro da Igreja, e na programação

Deus pelos 16 anos do grupo de oração da Igreja Batista em Vila Natal, em Mogi das Cruzes - SP. Este grupo se reúne toda terça-feira, de 08h até 09h. São homens e mulheres que oram em favor da membresia, dos vizinhos e pelo crescimento em qua-

participaram o Quarteto Accordes (Kétsia Duarte, Jaqueline Andrade, Andrea e Evelyn Barbosa), o Con-junto de Crianças e o Con-junto das Mulheres Cristãs em Ação da Igreja local, além dos cantores Luiz Au-reliano, da Igreja Batista em Salgadinho, em Olinda - PE, e Davi Cunha, da Primeira Igreja Batista em Beberibe, em Recife - PE.

No domingo, dia 20, o Dia Batista de Educação

Teológica foi lembrado e também foram feitas home-nagens ao Corpo Diaconal (Alcione A. Ribeiro Lima, Ivanilda Duarte, Izaura Ca-valcante, Manoel J. de Lima e Margarida R. da Silva) pela passagem do Dia do Diá-cono Batista, comemorado no segundo domingo de novembro; e ao casal Fran-cisco e Eliane Bion Lima, responsáveis pelo louvor na Igreja, em alusão ao Dia do Músico Batista, celebrado

no quarto domingo do mês de novembro.

Outras bênçãos para celebrarmos

Nos dias 07 a 10 de de-zembro a Igreja participou da Campanha “O campo é o mundo”, com várias Igre-jas evangélicas de Olinda representadas; ocasião na qual foi feita a leitura com-pleta da Bíblia, em uma maratona de 72 horas, com equipes que se revezaram durante manhãs, tardes, noi-

tes e madrugadas em uma praça da cidade. O encerra-mento acorreu na noite do dia 10 com um culto, tendo como pregador o pastor Eli Fernandes de Oliveira. Em 25 de dezembro, no Culto de Natal, a Igreja Batista em Sítio Novo celebrou um momento especial de agra-decimento pelos 25 anos de casamento do casal pastor Marinaldo e Alcione Lima. Louvado seja o nome do Senhor.

IB em Vila Natal, em Mogi das Cruzes - SP, festeja os 16 anos do grupo de oração

Igreja Batista em Sítio Novo, em Olinda – PE, celebra aniversário de 82 anos

lidade e em quantidade da Igreja.

Os dirigentes atuais são os irmãos Ariovaldo e Maria Angélica, que sempre dão oportunidade para os irmãos ministrarem uma reflexão bíblica. Logo após, é dado o início às orações em duplas.

O culto de celebração do dia 14 de janeiro foi dirigido pelo ministro de Comunhão William Paulo, e contou com participações musicais. Pastor Cleverson Pereira do Valle pre-gou, baseado em Colossenses 1.1-14, cujo tema foi: “Um pedido de oração especial”.

Louvamos a Deus pela existência deste grupo de oração, que são chamados de “Guerreiros de Oração”, homens e mulheres valorosos que sonham em ver vidas transformadas pelo Poder de Deus.

Congregação em momento de louvor

Ministração do louvor

Pastor Marinaldo Lima, diaconisa Alcione Lima e pastor Misael Barbalho (presidente da Campanha “O Campo é o Mundo”)

Pastor Cleverson do Valle

Grupo de Louvor dirigindo os cânticos

Celebração dos 16 anos dos “Guerreiros de Oração”

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9o jornal batista – domingo, 29/01/17

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10 o jornal batista – domingo, 29/01/17 notícias do brasil batista

Deivison Bahia, pastor da Comunidade Batista Atos 29; Luange Bahia, psicóloga

Dia 07 de janeiro de 2017, às 18h, no bairro de Campo Grande - RJ, rea-

lizou-se o culto de concílio e organização da Comuni-dade Batista Atos 29, filha da Primeira Igreja Batista do Recreio dos Bandeirantes - RJ. Quem presidiu o concílio foi o pastor sênior da nossa Igreja mãe, pastor Wander Gomes. Contamos com a pre-sença de mais de 20 pastores participando do concílio, e mensageiros de várias Igrejas. O templo estava lotado, todos os membros da Atos 29 pre-cisaram ficar em pé para dar lugar aos visitantes.

Depois do exame feito e respondido com louvor pela Congregação, de forma unâ-nime, a mesma foi aprovada. Tivemos a palavra e oração do diretor geral da Conven-ção Batista Carioca, pastor Nilton Antonio de Souza; e o louvor ficou por conta do mi-nistério de louvor da Atos 29.

A Comunidade Batista Atos 29 é uma Igreja jovem e composta na sua maioria por jovens. Junto ao seu pas-

tor Deivison Bahia e Luange Bahia, sua esposa, a Igreja tem realizado um trabalho de vanguarda no bairro de Campo Grande, zona oes-te o Rio de janeiro. A Atos 29 começou na sala de um apartamento no bairro , de-pois passou a se reunir na quadra de um colégio e o atual espaço em que se os membros reúnem-se já não

os cabem mais, pois a Atos 29 se tornou, como o nome já diz, uma Igreja que está dando continuidade à Igreja de Cristo iniciada em Atos.

Continuamos a escrever uma história que começou com a Igreja Primitiva, como em Atos dos Apóstolos. So-mos uma Igreja que faz reu-nião nos lares e no templo, e assim as vidas são acres-

centadas. Em números ainda somos pequenos, mas Deus tem nos ajudado. Temos uma liderança forte, ovelhas firmes e generosas, que se preo-cupam em fazer discípulos andando em fé. Além dos líderes, temos três seminaris-tas e outros três já formados. Visamos ser uma Igreja que prioriza a Palavra, seja na Escola Bíblica, em nossos

estudos, ministério infantil ou encontros, como o “Terça Mais”.

Sempre contamos com o apoio da nossa Igreja mãe, a PIB do Recreio, e o pastor Wander Gomes e toda sua equipe, que sempre nos deu o respaldo necessário. Com dedicação, nos impulsionou a crescer do jeito certo e nos ensinou a multiplicar, por isso, hoje temos pequenos grupos espalhados pelos bair-ros, pequenos grupos que têm dado muitos frutos.

Nosso propósito é conti-nuar escrevendo uma história de amor, que começou com Jesus. Sabendo que quem nos sustenta é Deus, que o mundo pode estar em crise, mas nós estamos em Cristo. A Atos 29 é vida na vida, aqui se vive pela fé, deixando o Espirito Santo nos guiar e que o Pai nos dê o crescimento.

Agora começa uma nova fase, e que nesta jornada Deus venha nos surpreen-der. E quando Jesus vier nos buscar, que encontre-nos sendo uma família de muitos filhos, semelhantes a Jesus, para a glória de Deus. Vamos romper, Comunidade Batista Atos 29!

PIB do Recreio - RJ realiza concílio deorganização da Comunidade Batista Atos 29

Posse dada pelos pastores Wander Gomes e Deivison Bahia para primeira diretoria estatutária da Comunidade Batista Atos 29

Comunidade Batista Atos 29Pastores que estavam presentes no concílio

Uma parte dos membros da Comunidade Batista Atos 29

Fotos: Caio Costa Fotografia

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11o jornal batista – domingo, 29/01/17missões mundiais

Pastor João Marcos Barreto Soares – Diretor Executivo JMM

Uma campanha mis-sionária é sempre a melhor oportu-nidade para anun-

ciar os desafios de Missões Mundiais às Igrejas. Nós te-mos um trabalho que é muito diferente da maior parte das outras organizações, pois precisamos convencer as pessoas e as Igrejas sobre a necessidade de algo que outras pessoas têm. Preci-samos relembrá-las do seu compromisso com Cristo, algo desnecessário se todos nós, enquanto cristãos, o ti-véssemos firme e constante. Se cada um de nós tivesse a visão clara da necessidade do mundo, nosso papel se-ria o de apenas administrar as ofertas, treinar vocacio-nados, enviar missionários e voluntários aos campos, entre outras ações previstas há quase 110 anos, por oca-sião da fundação da Junta de Missões Mundiais. A maioria daquelas cerca de 30 Igrejas iniciais hoje já não têm a mesma visão missionária. Muitas não percebem que há pessoas espalhadas por todo o mundo indo para o inferno.

No início deste século, houve um tsunami que afe-tou vários lugares na Ásia, matando mais de 300 mil pessoas. Dez anos depois, eu fui a alguns lugares que haviam sido atingidos por este tsunami e encontrei um missionário de outra organi-zação, estrangeiro, que me disse o seguinte: “Pastor, o mundo ficou chocado. Fo-ram 300 mil pessoas que morreram afogadas por cau-sa de ondas gigantes. Mas, semanalmente, um tsunami espiritual leva 300 mil pes-soas para o inferno só nessa região, de mais ou menos 1/3 da área alcançada pela tra-gédia. São pessoas que não conheceram a Jesus”.

Não é porque não quise-ram aceitar a Jesus Cristo, é porque não tiveram a opor-tunidade de conhecê-lo. Nin-guém falou sobre o plano de salvação para elas. Nós fomos alcançados por um “tsunami” de graça e não podemos fazer marola de graça. Precisamos aumentar nossa ação.

Eu não me canso de repetir que hoje há mais gente que não conhece a Jesus Cristo do que quando Ele chegou ao mundo; 300 milhões de pes-soas habitavam o nosso pla-neta. Ninguém O conhecia. Hoje, pelo menos 4 bilhões de pessoas não conhecem a Cristo, 13 vezes a mais que no início da era cristã.

Nossa Campanha deste ano, “Leve esperança até que Ele venha”, enfatiza a neces-sidade de continuar levando esperança, mas lembrando que esse é um desafio con-tínuo. Apocalipse talvez seja um dos livros bíblicos mais mal interpretados. Muitas pessoas o leem querendo saber quando será o fim do mundo, mas ele não tem esta informação; o livro de Apo-calipse diz como é a vida até o fim do mundo, afirmando basicamente que esse mundo sempre fará oposição à ação do Espírito.

Potestades se levantarão, organizações se levantarão, impérios se levantarão contra isso. Acharão que venceram, pensarão que estão prestes a ganhar. Mas a esperança triunfará.

Não se pode ler Apoca-lipse com medo. Esse livro não tem razão alguma para nos colocar medo. Ele deve fazer temer e tremer aqueles que se opõem a Jesus Cristo. Porque o resultado para eles é a condenação, mas, para nós, é a vida e esperança, que é a salvação eterna em Jesus Cristo. O que nos move

é a esperança. O problema é: até quando isso nos moverá? Ela deve nos mover até que Ele venha.

Eu fiquei na dúvida sobre qual versículo seria a divisa desta Campanha. Inicialmen-te, pensei em Mateus 24.14, “As nações seriam alcança-das...”, que também diz que “O Evangelho será anunciado a todas as nações e então virá o fim”. Mas logo desisti de usá-lo porque não quero falar sobre o fim do mundo, mas sobre o nosso papel. Por isso, fui parar em Mateus 28, a partir do versículo 18, onde Jesus diz claramente que recebeu todo o poder, que todo o poder lhe foi dado no céu e na terra e que, por causa disso, devemos ir e fa-zer discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando- os a guardar todas as coisas que Ele nos tem mandado e assim estará conosco até a consumação dos séculos.

Esse texto tem sido utili-zado inúmeras vezes, mas precisamos sempre voltar à razão pela qual fazemos mis-sões. Não fazemos missões porque quem está indo para o inferno é um pobre coita-do. Fazemos missões porque todo o poder foi dado a Jesus Cristo, em quem há solu-ção para tudo e para todos. Eu mesmo não posso fazer nada, mas Jesus pode. Ele nos mandou fazer discípulos, pessoas que se submetem a um processo de aprendizado. Discípulos caminham com o mestre, aceitam o mestre,

reconhecem o mestre, se dispõem a aprender.

Li, recentemente, um artigo de uma neurocientista dizen-do como nossa mente vai sendo transformada. Fizeram testes em partes do cérebro mostrando que, ao quebrar uma regra, esta parte do cé-rebro avisa que você está fa-zendo algo errado e gera um nível de estresse. Mas quan-do você repete aquele ato, o cérebro não vai mais respon-der na mesma intensidade. E mais, na medida em que os erros se repetem, a reação cerebral será cada vez menor até chegar um momento em que não avisará mais sobre o erro. É por isso que vivemos em um país onde o “jeitinho” virou instituição, pois as pes-soas se habituaram ao erro.

Infelizmente, muitas das nossas Igrejas se acostuma-ram com o fato de que há gente morando nas ruas; não adianta mais confrontá-las com isso. Não é algo mais que uma ação de marketing simplesmente possa fazer, é preciso uma intervenção espiritual.

Uma campanha missio-nária não é uma ação de marketing. O que Missões Mundiais está fazendo é uma ação espiritual usando fer-ramentas e pessoas. Espe-ramos que a vida espiritual das pessoas alcançadas por esta Campanha descarregue avisos de que todos nós que estamos distantes do que Deus nos deu para fazer. E assim, não movidos pelo terror e pelo medo, mas pelo

desejo de fazer aquilo para o qual nos fomos chamados, possamos alcançar o mundo para Cristo.

A volta de Cristo é certa. O que é incerto não é nem quando Ele voltará, mas o destino de muitos. E o que nós podemos fazer pela volta de Cristo é ajudar a resolver esse destino, é alcançar mais povos.

Nós estamos chegando aos menos alcançados e também aos não alcançados. Cada vez mais estamos tendo con-tato com eles. Estamos indo cada vez mais longe. Esse deve ser o nosso foco. Eu acredito que Deus trabalha com pessoas, projetos e pro-visões. O que precisamos buscar são pessoas.

Em uma recente viagem a campos missionários na Eu-ropa, conheci uma cantora de ópera que largou tudo para abrir um trabalho com refugiados. Ela abriu mão de sua receita financeira e hoje tem uma despesa mensal de 5 mil euros. Esta senhora não tem nenhuma instituição a ajudando, nenhum suporte. Mas ela entendeu que preci-sava levar esperança. No dia em que estive com ela, foram batizadas 16 pessoas. Ela já alcançou mais de 100.

Conheci um rapaz afegão, ex-líder muçulmano, que se converteu ao cristianismo. Ele saiu do seu país porque sabia que seria preso. Hoje vive como refugiado na Ale-manha, sua mãe também está indo para lá e seu irmão já está no Paquistão. Ambos precisaram deixar o Afega-nistão porque se tornaram cristãos. Este rapaz me con-tou como tem trabalhado para levar outras pessoas à salvação em Cristo. Igre-jas alemãs estão recebendo pessoas graças à disposição deste jovem, que tem ido a campos de refugiados para evangelizá-los.

Lamentavelmente, a mídia não dá a este rapaz que tem ajudado a salvar centenas de vidas o mesmo destaque que deu ao homem que usou um caminhão em um aten-tado em Berlim. Ela prefere destacar um que matou 14 pessoas. Mas nós podemos mostrar que ele e várias ou-tras pessoas estão fazendo o que todos nós devemos fazer: discípulos em todas as nações.

Fazendo discípulos até que Ele venha

Diretor executivo da JMM, pastor João Marcos, pregou durante o culto de apresentação da Campanha 2017

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12 o jornal batista – domingo, 29/01/17 notícias do brasil batista

Estevão Júlio, membro da Primeira Igreja Batista em Nova Aurora - RJ

Para muitas pesso-as, janeiro é um mês para descansar e também se divertir.

E não foi diferente para os meninos da Embaixada Pas-tor Orlando Cordeiro. Entre os dias 06 e 08 de janeiro, eles se reuniram no sítio da Associação Batista Belforro-xense, em Tinguá - RJ, para viverem momentos de lazer, comunhão e aprenderem a respeito da Palavra de Deus.

Assim que chegaram, os meninos foram divididos em três equipes para uma ginca-

Alcely Valério, pastor da Primeira Igreja Batista em Vilar Novo - Belford Roxo - RJ

Com o tema “É tempo de buscar o renovo do Senhor” e divisa em Isaías 40.28-31,

a Primeira Igreja Batista em Vilar Novo (PIBVN), localiza-da no município de Belford Roxo – RJ, comemorou no dia 08 de janeiro mais um aniversário de sua fundação, pela Graça de Deus. Desta vez, o seu Jubileu de “Aven-turina”, trinta e sete anos de bênçãos do Senhor!

Alguns irmãos da Primeira Batista da Penha-RJ estive-ram conosco e participaram

na. Elas receberam os seguin-tes nomes: Judá, Jerusalém e Belém. A competição foi dirigida por Leone Soares e Pedro, conselheiros da Em-baixada da Segunda Igreja Batista em Heliópolis - RJ, que foi convidada para par-ticipar do evento. Diferente de outras competições, nesta gincana todas as equipes saíram vitoriosas. O intuito era promover a união entre os meninos, que viveram muitas emoções durante es-ses dias.

Um dos momentos mais emocionantes do acampa-mento foi a despedida do conselheiro Douglas Silva, que foi aprovado no concur-

das celebrações de louvor, gratidão e adoração ao nosso Deus. Tivemos também a participação da coreografia, e o dueto inspirador das irmãs diaconisas Marli e Izanir. Na oportunidade, a mensagem ficou por conta do pastor Filipe Diniz, membro da Igre-

so para aprendiz de mari-nheiro e durante todo o ano estará na Escola de Apren-dizes de Marinheiro, em Florianópolis - SC.

A Embaixada Orlando Cordeiro tem trabalhado na reconstrução da Embaixada da Primeira Igreja Batista em Shangri-la, em Belford Roxo -RJ, Igreja que é filha da Pri-meira Igreja Batista em Nova Aurora. Rafael, que é conse-lheiro na PIB em Shangri-la, foi convidado e visitou os embaixadores.

A ministração da Palavra ficou por conta dos ami-gos e pastores Ricardo Reis, presidente da PIB em Nova Aurora, e Luiz Cláudio, vi-

ja Batista da Fundação, em Guadalupe - RJ.

“Aventurina” é o nome de uma pedra, uma variedade de Quartzo, que é encontra-da no Brasil, na Índia e na Rússia. A incrível coincidên-cia é a cor dessa pedra ser verde, a cor da esperança.

Diz um certo conferencista, que o verbo “esperar” é dife-rente do verbo “esperançar”. O verbo esperançar significa: “Ir atrás, é buscar é não de-sistir”. Já o verbo “esperar” significa “Eu espero que dê certo, espero que se resolva”.

A PIBVN tem conjugado o verbo “esperançar”, ou seja, tem procurado fazer aquilo que o nosso Senhor Jesus nos ordenou na Sua Grande Comissão. “Portanto ide, fazei discípulo de todas as nações” (Mt 28.19). Essa é a causa desta amada Igreja comemorar os seus 37 anos!

O verdadeiro povo de Deus quer testemunhar com júbilo e gratidão o que Deus tem feito, como nos exorta o sal-

mista: “Narrai todas as suas maravilhas” (Sl 105. 1-2). Por este motivo também, a Igreja em Vilar Novo está plantada neste local, para mostrar à comunidade o que Deus tem feito a nós e por nós.

Na ocasião, também apre-sentamos alguns fundado-res que marcaram presença, destacando a visão da Igreja em seu novo templo, do qual usufruimos já há seis anos.

Vamos continuar adoran-do ao Senhor com toda a alegria e gratidão, enquanto esperamos (do verbo espe-rançar) a volta do Senhor. Vamos continuar a trabalhar para expansão do Reino de Deus, buscando vidas sem salvação.

Embaixada da PIB em Nova Aurora - RJ realiza acampamento

PIB em Vilar Novo - RJ: há 37 anos adorando ao Senhor da Igreja!

ce-presidente da Igreja. A Palavra fez efeito e muitos meninos aceitaram a Jesus como o seu Salvador. Outros renovaram o voto com Deus, entendendo o chamado que Ele tem para suas vidas.

Além disso, a turma tam-bém aprendeu noções de primeiros socorros, através do conselheiro Leonardo Santana, que chegou há pou-co tempo à Embaixada. Os ensinos fizeram com que muitos dos que participaram se identificassem com o que foi demonstrado.

Isaque Mendes, um dos conselheiros da Embaixa-da, percebeu mudança na vida dos meninos: “De um

modo geral, estão crescendo e criando mais responsabili-dade”, disse.

Para ele, os momentos de lazer foram importantes na vida dos participantes: “Muitos precisavam sair da rotina e vivenciar um clima de união. Muitos meninos estavam com problemas em casa, brigas entre os pais e com os irmãos”, declara.

Para finalizar, o conselhei-ro disse que “A vida deles não será mais a mesma de-pois do nosso acampamento; Deus está presente na vida deles o tempo todo”, afirma. “Uma vez embaixador, sem-pre embaixador do Rei!”.

Embaixada da Segunda Igreja Batista em Heliópolis - RJPrimeiros meninos a chegar ao Sítio da Associação Batista Belforroxense, em Tinguá - RJ

União foi o tema central do acampamento

Família pastoral e fundadores da Igreja

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13o jornal batista – domingo, 29/01/17

No dia 05 de no-vembro de 2016, acon teceu , na Igreja Batista Pau-

listana, liderada pelo pastor Alex Uemura, o I Café com Música, promovido pela As-sociação dos Músicos Batis-tas do Estado de São Paulo (AMBESP). O evento teve início com um café oferecido pela Primeira Igreja Batista de Itapema, da cidade de Gua-rujá (MM Edimilson Ramos, vice-presidente da AMBESP, e pelos irmãos Ana Calvalhar, Aparecida dos Santos, José Tavares, todos coristas). “Con-tamos também com o apoio da Rádio Transmundial, re-presentada por seus diretores Ricardo Kroskinsque (relações públicas), da IEB do Alto da Mooca (MM Tânia Kammer), e André Castilho (Comunica-ção). Todos os participantes receberam um exemplar do devocional Presente Diário”, conta Raphael Brasílio, presi-dente da AMBESP.

O cantor e compositor Stê-nio Marcius, que também fez participação musical, trouxe uma meditação base-ada em João 4, desafiando os músicos paulistas a irem muito além de simplesmente auxiliar as Igrejas e os minis-tros de Música de São Paulo.

Com mais de 30 músicos de todo o estado, este I Café com Música marcou o iní-cio das atividades da nova diretoria, eleita em julho

de 2016, junto aos músicos do estado. “Em breve será realizado mais um encontro e contamos com a partici-pação de músicos de todas as áreas.

Este encontro não é ape-nas para ministros ou diri-gentes de música, mas para todos os músicos das Igrejas. Acompanhe nossa página no Facebook: facebook.com/ambesp.batistas”, declara Emirson Justino.

notícias do brasil batista

Associação dos Músicos Batistas de SP realiza I Café com Música

Participação do cantor e compositor Stênio MarciusEvento reuniu músicos de todo o estado

Stênio Marcius levou a todos a meditarem em João 4

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14 o jornal batista – domingo, 29/01/17 ponto de vista

Roberto do Amaral Silva, pastor em Goiânia - GO e escritor

Segundo um entrevista-do no “Painel de sába-do”, do dia 07/01/17, da GloboNews, o Bra-

sil é o país mais violento do planeta. Apesar do choque com a declaração, ele acer-tou na afirmação, pois a ba-nalização da violência não choca mais nem aqueles que deveriam inibir atos violen-tos, nossos políticos. Aliás, eles se esquecem de que a palavra política provém do grego (ética+pólis), ou seja,

Carlos Henrique Falcão, pastor, colaborador de OJB

Depois de pedir que documen-tos relacionados ao Impeachment

fossem analisados, o Sena-do Brasileiro descobriu que apenas três deles foram de responsabilidade direta da presidente Dilma, isto é, as-sinou e assumiu. Com isso, os advogados estão dizendo que Dilma não foi responsá-vel pelas “Pedaladas fiscais”. Já vimos isso antes. O ex-pre-sidente Lula falou diversas vezes que não sabia do “mal feito” de membros do partido e até mesmo do governo. Na compra da refinaria, Dilma disse que não sabia do estado crítico da empresa. Quando Mercadante foi pego tratando de proteção para político pre-

a ética da cidade. Nossos políticos desconhecem o mínimo de ética pelo que sabemos pela mídia.

Entretanto, o pior é quan-do eles soltam frases que minimizam a violência ou fazem apologia ao crime. Ao começar do governador de Amazonas, que declarou, em entrevista à Rádio CBN, sobre o motim de 17h que culminou com o massacre de 64 mortos: “O que eu sei te dizer é que não tinha nenhum santo. Eram estupra-dores, eram matadores que estavam lá dentro (...)”. Ou seja, já que são criminosos,

so na Lava Jato, a presidente disse que o seu ministro agiu por conta própria, e que não sabia de nada. É claro que não tenho espaço de citar todas as atitudes que mos-tram uma grande crise de responsabilidade do governo brasileiro. Fico preocupa-do com a possibilidade de aproveitarmos a ideia para também excluir os pecados da nossa responsabilidade.

Não é incomum que já pratiquemos isso. Já vi crente dizendo, por exemplo, que adulterou porque o Diabo colocou aquela tentação na sua frente, e ele não resistiu, é claro. Quando certo pastor tentava apaziguar os ânimos entre dois crentes que briga-vam, ambos responsabiliza-vam o outro para justificar a sua atitude agressiva. Há crentes que não entregam o

que eles se matem entre si. A mais comentada foi o

que disse o então secretá-rio Nacional da Juventude, depois exonerado: “(...) Sou filho de polícia, né? Tinha era que matar mais. Tinha que fazer uma chacina por semana”. Imagine o incenti-vo aos líderes de facções de presídio!

O pior foi o que um deputa-do federal por São Paulo pos-tou no Facebook, afirmando que os presos do Complexo de Bangu, no Rio, “Podem fazer melhor” do que os de-tentos de presídios de Manaus e Roraima, palcos de chacinas

seu dízimo e nem oferta mis-sionária porque discordam de muitas coisas que estão vendo acontecer. Outros responsabilizam até o grupo de louvor pelo seu desânimo espiritual. Não é muito fácil dizer: “Cobicei a mulher do próximo, por isso adulterei!”; “Estou com ódio no coração, por isso briguei!”; “Sou infiel a Deus mesmo, por isso não entrego o dízimo e ofertas!”; “Não busco a Deus orando, lendo a Sua Palavra, obede-cendo, evangelizando e, por isso, não há cântico que me anime!”.

A característica de buscar uma responsabilidade fora do seu coração é própria do pecado, herança dos nossos pais Adão e Eva. Após o pe-cado, diante de Deus, não tiveram coragem de dizer: “Senhor, nos perdoe, co-

há algumas semanas. Em sua postagem, incita: “Placar dos presídios: Manaus 56 x Ro-raima 30. Vamos lá, Bangu! Vocês podem fazer melhor!”, embora tenha declarado ao Jornal O Estado de São Paulo que não incitou violência, mas apenas ironizou para mostrar o tamanho da tragédia.

As frases acima são um deboche ao estado de direi-to, que implica o chamado “império da lei”. Segundo a Wikipedia, “O estado de direito é aquele no qual os mandatários políticos (na de-mocracia: os eleitos) são sub-missos às leis promulgadas”.

memos do fruto e, por isso, desobedecemos!”. Adão foi logo dizendo: “A mulher que tu me deste!”. Adão culpou Deus e a esposa, mas ele mesmo não foi responsável de ter comido o fruto. O pro-feta Ezequiel disse que “A alma que pecar, essa morre-rá. O pai não levará a culpa do filho, nem o filho levará a culpa do pai” (Ez 18.20). Pau-lo exorta os crentes dizendo para “Colocarem em ação a salvação de cada um com temor e tremor” (Fl 2.12). A Igreja oferece ferramentas como discipulado, cultos, es-tudos, momentos de oração, exortações, mas a responsa-bilidade do crescimento é pessoal.

E a tentação, de onde vem? Muitos crentes acham que a tentação está do lado de fora. Pensam que aparece

Banalizar a violência não é só quem a pratica, mas tam-bém quem minimiza o crime ou faz sua defesa falando ou escrevendo. Jesus, certa vez, declarou que a boca fala do que o coração está cheio. E concluiu: “O homem bom do seu bom tesouro tira coisas boas, e o homem mau do seu mau tesouro tira coisas más. Mas eu lhes digo que, no dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado. Pois por suas palavras vocês serão absolvidos, e por suas palavras serão condenados” (Mt 12.35-37 – NVI).

sem avisar e os pegam dis-traídos. Mas Tiago disse que a tentação está no coração: “Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido. Então esse desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado, e o pecado, após ter se consumado, gera a morte” (Tg 1.15-16).

Para concluir, pense nas palavras de Paulo: “Apren-dam a discernir o que é agra-dável ao Senhor. Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não sejam como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportuni-dade, porque os dias são maus. Por isso, desperta do teu sono, levanta-te e Cristo resplandecerá sobre ti” (Ef 5.10-16). Lembre-se, sua vida é sua responsabilidade!

Banalização da violência

Crise de Responsabilidade

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15o jornal batista – domingo, 29/01/17ponto de vista

Genevaldo Bertune, pastor adjunto da Igreja Batista da Família, em Higienópolis - SP

“E eis que um le-proso, tendo se ap rox imado , adorou-O de

joelhos e clamou: ‘Senhor, se é da Tua vontade, podes purificar-me!’. Então, Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: ‘Eu quero. Sê limpo!’. E no mesmo instan-te, ele ficou purificado da lepra”; “Entrando Jesus em Cafarnaum, dirigiu-se a ele um centurião, suplicando: ‘Senhor, meu servo está em casa, paralítico e sofrendo horrível tormento’. Então, Jesus lhe disse: ‘Eu irei curá-

Javan Ferreira, pastor da Igreja Batista em Bela Vista, em Osasco - SP, psicanalista/psicopedagogo institucional

A Igreja da Bíbl ia não nasceu com vocação para ser Estado, portanto,

mesmo institucionalizada não deve ser essa a busca da Igreja que tem Jesus Cristo como fundamento. Ser o poder ou depender do poder institucional envolve a Igreja em uma relação promíscua com as instituições de gover-

lo’. Ao que respondeu o cen-turião: ‘Senhor, não sou dig-no de receber-te sob o meu teto. Mas dize apenas uma palavra, e o meu servo será curado’” (Mateus 8.2-3; 5-8 - BKJA).

Gosto de prestar atenção nos detalhes dos textos; e, assim, encontrar a partir dos detalhes, lições preciosas para as nossas vidas. Aqui, por exemplo, temos dois deles. Vamos vê-los?

Primeiro: Imagine a situ-ação daquele leproso. Sa-bemos que era uma doença incurável para aquela época. Assim, somente a partir de uma intervenção divina ele teria uma solução para sua enfermidade. Ela trazia, em si, muito sofrimento, mais

no, contrariando o propósito original dela em ser agência do Reino de Deus aqui na terra.

Historicamente, sempre que a Igreja flertou com o poder terreno ou o exerceu como Estado ela se perdeu em seus propósitos, distan-ciou-se do Evangelho da sal-vação e da doutrina bíblica dos apóstolos.

Ao exercer o poder huma-no, a Igreja se desvia da sua vocação evangelizadora, desperdiça recursos, con-funde-se com o governo humano e fica mais vulnerá-

emocional, espiritual, do que físico, uma vez que o doente vivia isolado e ela era tida como consequência do pecado. No entanto, esse homem, com todo esse his-tórico, não esqueceu de, pri-meiro, “adorar ao Senhor”. Quantos chegaram já pe-dindo seu milagre! Lembram dos dois cegos de Jericó? Eles foram logo clamando: “Senhor! Filho de Davi, tem misericórdia de nós!”. E quando Jesus pergunta o que eles querem, não titu-bearam: “Que se abram os nossos olhos!” (Mt 20.29-34 - BKJA). Depois, ele ainda lembrou de afirmar “Se for da tua vontade”. Quem não quebrantaria o coração do Mestre com tanta humildade

vel às disputas e corrupções dos homens; além disso, corre o risco de ser usada por bandeiras partidárias políticas, perdendo, assim, a sua isenção no exercício de sua autoridade espiritual na pregação profética sobre todos e em todos os lugares da comunidade que preten-de abençoar.

Não tenho dúvidas de que cada pessoa alcançada e, sobrenaturalmente conver-tida pela Palavra de Deus, passa a ser agente de trans-formação social, exercendo cidadania e participação

e submissão? Jesus imediata-mente atendeu seu pedido, tal como aconteceu com a mulher cananeia, que ven-ceu todos os obstáculos, ar-gumentando: “Sim, Senhor, mas até os cães de estimação comem das migalhas que caem das mesas de seus do-nos!” (Mt 15.21-28 - BKJA).

Segundo: O comandante romano, diante da afirma-tiva de Jesus de que iria atender seu pedido e curar seu servo, imediatamente esqueceu seus “status so-cial e econômico” e reage dizendo: “Senhor, não sou digno de que entres em mi-nha casa!”; e, apesar de ser um estrangeiro, sem todo aquele conhecimento das profecias sobre o Messias

política com comportamen-tos moldados conforme o caráter de Cristo. Se os con-fessos discípulos de Jesus não estão sendo sal e luz hoje, é provável que algo de errado esteja acontecendo com a vida deles, se é que realmente foram convertidos pela ação do Espírito Santo neles.

No ano da celebração dos 500 anos da Reforma Pro-testante, seria oportuno a Igreja evangélica pensar sobre o seu retorno ao pri-meiro amor pela pregação do Evangelho, santa convo-

do Antigo Testamento, ele consegue ver em Cristo o próprio Deus, Aquele que tem todo poder, que pode curar, até mesmo à distân-cia, pelo simples coman-do de voz, pelo poder da Sua Palavra. Quando Jesus vê esta fé associada a esta humildade, ele realiza o milagre e ainda exalta a fé daquele estrangeiro.

Da próxima vez que você precisar de um milagre e for orar, pense nestes perso-nagens e em suas atitudes: Adorar primeiro, pedir segun-do Sua vontade, colocando Deus e Sua soberania em primeiro lugar; pedir com humildade, submissão incon-dicional e fé. Assim o milagre fica mais fácil!

cação ao arrependimento e conversão à fé em Jesus Cristo como único caminho de salvação e vida reconci-liada com a santidade de Deus.

Todavia, não tenhamos dúvidas de que chegará o tempo, Tempo do Senhor, no qual a Igreja reinará com o Rei Jesus Cristo e todos reis e reinos deste mundo a Ele se submeterão; e diferente dos governos praticados até hoje, o governo do nosso Deus será em forma e valo-res perfeitos, justos e santos como é o Todo-Poderoso.

Assim o milagre fica bem mais fácil!

Igreja e Estado, uma relação promíscua

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