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Consumo na Era Digital Comportamento do Consumidor RPCE Discentes: Kelly [email protected] Rita [email protected] Vanessa [email protected] 11 De Maio de 2012

Consumo na Era Digital - A fine WordPress.com site · Business, e-Commerce e e-Government para Empresas. Inglaterra, França e Alemanha são os países que mais vendas online registam

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1

Consumo na Era Digital

Comportamento do Consumidor

RPCE

Discentes:

Kelly [email protected]

Rita [email protected]

Vanessa [email protected]

11 De Maio de 2012

2

Introdução Pág.3

Contextualização Pág.4

A internet em Portugal Pág.4

E- Business Pág.5

E- Commerce Pág.8

E-commerce em Portugal Pág.8

A resistência do comércio eletrónico Pág.9

Vantagens e desvantagens do e-commerce Pág.11

O futuro do e-commerce Pág. 11

Perfil dos E- consumidores Pág.12

Diferentes perfis do consumidor online Pág.14

Consumidor Smarter Pág.16

Processo de tomada de decisão aplicado ao consumidor online Pág.18

Caso prático Pág.21

Conclusão Pág.

Bibliografia Pág.

ÍNDICE

3

O trabalho de Consumo na Era Digital foi-nos proposto pela cadeira de

Comportamento do Consumidor de forma a adquirir conhecimento sobre o

consumidor na internet.

Ao longo do trabalho pretende-se perceber qual a importância da internet a nível

mundial e mais especificamente, em Portugal, para conseguir perceber a dimensão do

comércio online e a influência que este tem na vida dos consumidores.

O segundo subtítulo prende-se na elucidação dos diferentes tipos de e-business

disponíveis na internet e como estes estão relacionados com os negócios tradicionais,

o tipo de estratégia utilizada e o que se deve ter em conta aquando a comercialização

dos seus produtos online. Neste sentido, o trabalho também se focará no e-commerce,

fazendo a distinção do e-business. Abordaremos questões gerais do comércio online

mundial como do caso específico de Portugal. Serão analisados os produtos mais

comercializados por determinadas empresas em Portugal através de um estudo da

Netsonda. Por fim far-se-á uma reflexão de vantagens e desvantagens deste tipo de

negócio.

O terceiro subtítulo abordará questões relacionadas com o consumidor online as suas

características contextuais, sociais, psicológicas, sociológicas e económicas e a sua

preferência nas compras online. Referindo ainda com o consumidor, serão também

descritos os se perfis do consumidor online relacionado com o que o consumidor

procura mais na internet.

Como penúltimo subtítulo iremos esclarecer ainda o processo de tomada de decisão

do consumidor aquando a realização de uma compra através da internet, mostrando

as especificidades deste caso.

Por fim, serão mencionados e explicitados alguns casos práticos de empresas e

comércio online, nomeadamente a OLX e a Vodafone.

INTRODUÇÃO

4

A Internet surgiu em 1969 desempenhando a função militar e científica, como forma

de troca de dados e informação, embora tenha sido aperfeiçoada até 1989, quando

começou a ser mais acessível aos utilizadores. A Internet permitiu o desenvolvimento e

expansão de empresas, na medida em que proporcionou uma maior quantidade de

informação e acesso dos consumidores à mesma. A web 1.0 permitiu que a informação

chegasse ao consumidor, para que este a pudesse consultar e informar-se sobre os

mais variados assuntos. Com a introdução da web 2.0 foi possível o contacto entre o

consumidor e as organizações, permitindo a produção de conteúdos, troca de

informação, estando esta disponível para todos. O desenvolvimento tecnológico tem

levado as organizações a reverem as suas estratégias e o seu funcionamento, para

estabelecerem uma maior interacção com os seus clientes e consumidores. Com a

evolução deste meio impulsionou-se a globalização e o comércio internacional.

Em Portugal:

A Internet existe em Portugal desde o início de 1994, altura em que passou a ser

acessível a qualquer individuo. No entanto antes dessa data apenas empresas

recorriam à mesma, sendo que na actualidade a maioria das empresas têm uma página

online e presença nas redes sociais. Segundo dados do INE a partir de 2006 quase que

duplicou o número de cibernautas portugueses.

Fonte: INE, Inquérito

às telecomunicações

CONTEXTUALIZAÇÃO

A INTERNET

5

Segundo Poseddon (2010), e-business é “ a utilização máxima do potencial tecnológico

na informação, actualizando processos e aumentando a valorização do cliente para a

empresa”, logo caracteriza-se como a conduta do negócio online.

De acordo com Ramos & Veldman (2000), a Internet está entre os meios de

comunicação de mercado que possibilitam um avanço na direcção do estreitamento

das relações da empresa com o consumidor. As organizações que estão na Internet (e-

organizações) estão utilizando técnicas para analisar e descobrir os hábitos, fidelidade

e comportamento dos seus consumidores (e-consumidores). Muitas das vezes é feita

uma recolha das características dos consumidores através de uma base de dados, para

perceber as suas tendências.

Os e-business ameaçam os negócios tradicionais, pela sua comodidade e

competitividade dos preços. As empresas tendem a ajustar-se a esta nova realidade o

que implica, por vezes, uma mudança radical na estratégia de negócios e comunicação,

pois ter um negócio online implica uma imagem que vai ao encontro da procura do

consumidor. É muitas das vezes visto por parte das PME’s como uma estratégia de

crescimento do seu negócio. No entanto, tem que se ter em conta o tipo de negócio da

empresa e perceber se é viável e rentável para a mesma ter um negócio online.

Segundo Maya e Otero (2002: pp.:73-82), na actualidade são diversas as categorias do

e-business:

B2B (Bussiness to Bussiness) que envolve negócios entre empresas de forma a

reduzir os custos operacionais, ganhar eficiência e competitividade, optimizar a

produção, ampliar a carteira de clientes e fornecedores e aumentar as receitas.

Para o seu sucesso é essencial que estas relações sejam continuadas;

B2C (Bussiness to Consumer) que está relacionado com os negócios entre uma

empresa e o consumidor, sendo a mais conhecida pelos cibernautas. O

consumidor tem assim um grande acesso à informação no qual pode fazer a

comparação entre produtos ou serviços;

E-BUSINESS

6

C2B (Consumer to Bussiness) está relacionado com os comentários que os

clientes fazem à empresa, seja no site ou nas redes sociais. Podem ser

comentários positivos ou reclamações, tendo assim a oportunidade de criar

valor.

C2C (Consumer to Consumer) no qual os consumidores vendem e compram

produtos ou serviços uns aos outros. A criação de várias plataformas de

comércio online como a Ebay e Olx facilitou esta transacção. Foi possível

desenvolver as relações de consumo entre consumidores devido à web 2.0.

Neste caso os consumidores e os retalhistas criam o mercado.

B2G (Bussiness to Government) está relacionado com negócios com o Governo,

que tem como finalidade facilitar as transacções pessoais tais como o acesso

aos seus dados financeiros através de uma conta online ou a gestão electrónica

de licitações.

Existem negócios online que utilizam como meio dos seus negócios B2C como a

Groupon e Let’s Bonus que apenas comercializam os produtos e serviços online e desta

forma impulsionam as compras e vendas online. Estes dois canais promovem as

vendas de outras empresas através de promoções.

Há seis aspectos que devem ser considerados, segundo Ligos (2001) in Maya e Otero,

para viabilizar negócios na Internet.

1. Trabalhar em conjunto com as equipas de vendas e os canais de distribuição;

2. Focar as competências dos parceiros comerciais, distribuidores e clientes;

3. Integrar os sistemas e canais de atendimento ao cliente;

4. Atender primeiro a base atual de clientes, antes de partir para projetos mais

ambiciosos;

5. Comunicar internamente com clareza qual é o objetivo exato que a empresa

está procurando alcançar com sua estratégia de vendas on-line;

6. Procurar ajuda externa para executar funções que a empresa não domina.

7

Não basta só as empresas terem uma estratégia de e-marketing. É importante que

estas estejam relacionadas com o contexto da empresa, ou seja, que atenda às

necessidades do cliente quando e onde ele estiver disposto a comprar o serviço ou

produto (Kenny & Marshal, 2000) in Maya e Otero. As empresas devem entender que

não é apenas necessário oferecer serviços e produtos, mas também atrair clientes,

fidelizando-os. Garantir a satisfação do consumidor, ou seja, uma avaliação pós-

consumo positiva, assim como dar prioridade à retenção dos atuais clientes em relação

à conquista de novos consumidores, devem ser seriamente consideradas numa

estratégia de marketing online.

Um facto a ter em conta, segundo Kotler (1999. Pp.: 72) in Maya e Otero, é de que os

canais eletrónicos favorecerão a compra de produtos “de alto envolvimento, ricos em

informações”, como, por exemplo, automóveis (novos) e equipamentos eletrónicos. A

Internet pode oferecer grande riqueza de informações sobre características técnicas e

preços, facilitando a escolha final.

8

O e-commerce é parte integrante do e-business, referindo-se exclusivamente as

compras e vendas online. O comércio eletrónico pode ser definido como a compra e a

venda de informações, produtos e serviços por meio da Internet. Com a evolução

tecnológica e a maior acessibilidade à internet, o e-commerce tornou-se mais

vantajoso no mercado competitivo, na actualidade.

Conforme a definição de Cameron (1997), o comércio electrónico inclui qualquer

negócio transaccionado electronicamente, em que essas transacções ocorrem entre

dois parceiros de negócio ou entre um negócio e seus clientes.

Segundo Kalakota e Whinston (1996. Pp.: 1-3) in Löbler, Visetini e Boff, o comércio

electrónico é como “uma moderna tecnologia de negócios, que direcciona as

necessidades de organizações, mercados e consumidores diminuindo custos e

aumentando a qualidade das mercadorias e serviços, acelerando o processo de

entrega”.

Segundo Cutieri e Donaire (2000) na venda pela Internet, grande parte das

informações relacionadas com perfil do consumidor, produtos consumidos, hábitos de

compra, preferências do consumidor são fornecidos no momento da compra. Uma das

grandes vantagens deste sistema de vendas está na capacidade de a empresa manter

registros das preferências dos clientes e de fazer uso dessas informações, tirando o

máximo de vantagens, o que tornaria possível até personalizar a venda para um

determinado cliente.

E-commerce em Portugal

De acordo com um relatório da Comissão Europeia - Europe's Digital Competitiveness

Report - relativo a 2009, publicado em Maio de 2010, Portugal destaca-se em e-

Business, e-Commerce e e-Government para Empresas. Inglaterra, França e Alemanha

são os países que mais vendas online registam.

E-COMMERCE

9

Em 2010 Portugal contribuiu com 1,5 mil milhões euros. Em 2015 prevê-se que

contribua com cerca de 5,9 mil milhões de euros (3,5% do PIB).

Nos indicadores considerados para o Comércio Electrónico, os valores para Portugal

são similares ou superiores aos da média da UE:

Fonte: Europe's Digital Competitiveness Report (2009)

A ACEPI, Associação de Comércio Electrónico e Publicidade Interactiva trabalha no

sentido de implementar em Portugal as diversas formas de comércio electrónico.

Resistência do comércio electrónico (Estudo- Barómetro trimestral da

Netsonda, 2011)

Foi realizado um estudo ao comércio electrónico em Portugal, com amostra

representativa das empresas de comércio online registadas na ACEPI, pela NetSonda

que afirma que existe uma resistência do comércio electrónico à crise económica que

se vem a sentir no país, assim como à mesma tendência de se registar um crescimento

no e-commerce em Portugal, especialmente na área de negócio B2C.

Este estudo revela:

No último trimestre de 2010, a nível nacional, 65% dos sites afirmam que o

seu número de clientes cresceu até 20%;

37% Destas empresas não sentiu um crescimento superior a 5% do número

de clientes;

Percentagem das empresas

a venderem online

Percentagem de empresas

a comprarem online

Portugal = 16% Portugal= 19%

União Europeia = 12% União Europeia= 24%

10

Espera-se o crescimento de vendas seja 32%, superior ao do trimestre

passado, que foi de 25%;

10% Das empresas com presença online referem ter tido mais de 50.000

clientes;

90% Das empresas manteve ou aumentou o investimento nas suas páginas

online;

Das entidades que operam no negócio B2B, 7% afirmam que o seu site irá

“acelerar o ritmo de crescimento das suas vendas”, enquanto 13% acredita

que irá manter;

As principais categorias de produtos e serviços transaccionados continuam

a ser produtos de Informática (22%), Electrónica/Telemóveis (20%) e

Alimentação/Bebidas/Tabacaria/Charutos (20%); Desporto e Lazer (18%);

Casa Arte e Decoração (18%); Livros e Revistas (16%) e Cosmética e

Perfumes (16%).

Foram inquiridas empresas como o Jumbo, Caixa Geral de Depósitos, CCT, Continente,

Clube Fashion, El Corte Inglês, Fnac, Miau, Moviflor, entre outros.

11

VANTAGENS

Os mercados virtuais são mais perfeitos que os convencionais;

Maior comodidade;

Facilidade de acesso à informação;

Comparação entre vários produtos;

Confere valor à empresa;

Elimina barreiras de tempo e distância e aproxima a fonte;

Não existe espaço real limitado para a publicidade;

Disponibilidade durante 24 horas.

DESVANTAGENS

Impossibilidade de trocar e experimentar o produto antes da compra;

Consequências para a credibilidade da empresa aquando o prazo de entrega é excedido;

Compras envolvem um alto risco;

Falta de confiança;

Pagamento por cartões de crédito torna a compra pouco apelativa devido à falta de

privacidade;

Produtos podem deixar de estar actuais;

Falta de descrição detalhada de certos produtos;

Má exploração do negócio na internet.

Vantagens e desvantagens do e –commerce:

Infere-se que a motivação dos consumidores online passa pelas vantagens do e-

commerce, que têm origem em várias necessidades como sociais e de auto-realização.

Factores como a comodidade, fácil acesso à informação, disponibilidade de venda em

24horas contribuem para que a motivação para este tipo de compras aumentem.

O futuro do e-commerce

Os especialistas afirmam que o futuro do e-commerce passa mais recentes

descobertas tecnológicas como os Iphones, smartphones e redes sociais, que podem

potenciar o negócio.

12

“Os smartphones apresentam-se como dispositivos digitais mais pessoais e

instrumentos críticos de influência” (Wiley J.: 2011).

13

Existem mais de 2 mil milhões de utilizadores da Internet em todo o mundo e em

Portugal contabilizam-se aproximadamente 5 milhões. (Fonte: Internet World Stats

Março 2011).

Há uma maior propensão para a utilização da Internet por parte das pessoas com

maiores estudos, assim como as pessoas com idades mais novas.

Cerca de metade dos lares de Portugal continental (48%) dispunham de acesso à

Internet (Fonte: Internet World Stats). Em 2011, 58,1% do sexo masculino residentes

em Portugal utilizam em Internet, enquanto no sexo feminino se registam 52,5%.

O comportamento do consumidor, segundo Churchill e Peter (2003, p.146), trata-se de

um conjunto de “pensamentos, sentimentos e acções dos consumidores e as

influências sobre eles que determinam mudanças”. A importância de se conhecer as

facetas das atitudes dos compradores está visivelmente relacionada às estratégias

utilizadas pela empresa e a fidelização do cliente.

PERFIL DOS

E- CONSUMIDORES

14

O consumidor e o seu perfil está em constante mudança devido às alterações

socioculturais e económicas registadas na vida do consumidor, o que levou a uma

mudança do seu estilo de vida. O dia-a-dia é cada vez mais frenético, passando os

indivíduos cada vez mais tempo fora de casa. Também o acesso à informação prende-

se com o facto da evolução tecnológica.

A Internet agrupa pessoas pelos seus interesses, criando grupos de interesses

semelhantes, no qual podemos integrar mais do que um grupo – comunidades virtuais

– que contribui também para os diferentes perfis de internautas.

O consumidor tem também um grande poder nas decisões tomadas pela empresa pois

pode publicar um comentário online, estando o seu comentário disponível a milhares

de pessoas, o que pode influenciar a compra de outros consumidores e afectar a

reputação positiva ou a fidelização.

Em Portugal realizam-se compras online, não só em sites portugueses mas também em

sites internacionais. Estes sites internacionais estão adaptados a vários países, ou seja

tem vários idiomas disponíveis.

As comodidades e o avanço da tecnologia trouxeram novos produtos ao mercado, que

se manifestaram em novas necessidades por parte dos consumidores. O digital tornou-

se uma extensão do ser humano interdependente com a tecnologia e a moda.

Ritzer e Jurgenson (2010. Pp.: 13-32) defendem que actualmente não é possível

separar o consumidor da produção, pois estes são dois temas interdependentes. A

produção está dependente das necessidades dos consumidores, por sua vez, estes

estão dependentes dos produtos que são produzidos.

O indivíduo tornou-se também consumidor que não paga para adquirir determinados

produtos, a música, revistas filmes e livros, através do download. Este facto é cada vez

mais recorrente no comportamento do consumidor de hoje e regista-se especialmente

nas camadas mais jovens, que têm menos possibilidades financeiras e estão em

constante contacto com o mundo online. Sendo que a idade que realiza compras com

mais frequência é entre os 25 a 34 anos, enquadram-se os estudantes e empregados.

15

Os diferentes perfis do consumidor online

São vários os perfis de indivíduos quês estão presentes no mundo virtual, uns mais

ligados às compras, outros mais ligados à interacção, entre outros. As empresas devem

ter em conta estes perfis enquanto comunicam os seus produtos. Segundo um estudo

realizado pela Exact Target nos EUA em 2012, foram definidos doze perfis do

consumidor online.

NOME DO PERFIL DESCRIÇÃO

Inner Circle

Estes são os consumidores dentro do próprio

ciclo, são aqueles que não gostam de receber

mensagens de marcas pelo Twitter ou

Facebook.

Cautious

São pessoas muito activas na net, mas que

reagem mal quando usam mal a sua

informação pessoal. São consumidores muito

selectivos e não partilham algo na net sem

pensar muito bem sobre o assunto.

Info – Seeker

Estes consumidores não estão interessados

em recolher novas informações sobre os

produtos mas sim em ver comentários e

opiniões de outros consumidores aos

produtos.

Estes vêm o twitter como um canal para obter

informação.

Para estes um bom conteúdo no perfil da

marca nas redes sociais é a melhor maneira de

cativar a sua atenção.

Enthusiast

Gostam de ser os primeiros a receber

informações sobre as marcas. Estão sempre no

Facebook e no Twitter. Exigem que as

informações que recebem sobre as marcas

sejam de qualidade.

16

Deal Seeker

Estes procuram ofertas e descontos em redes

sociais, emails ou no próprio site da marca.

Participam em comentários sobre as marcas,

serviços e produtos.

Shopper

Estes são os cibernautas que compram quando

estão online na Internet. Estes tem

maioritariamente mais de 25 anos e alto poder

de compra. Seguem marcas no twitter e

Facebook, e são mais propensos a comprar

essas marcas que seguem.

Info Seeker

Utilizam a internet para obterem informação

sobre notícias. Lêem e publicam artigos sobre

produtos (são poucos o que fazem isso)

Gamer

Estes têm poucos interesses em seguir marcas,

gostam de jogar online e por isso a presença

que tem nas redes sociais é apenas para o jogo

online.

Social Butterfly

Estas são os cibernautas que usam as redes

sociais essencialmente para conversar e

partilhar conteúdos com os seus amigos. Tem

blogues e gostam de receber e-mails.

Business First

Estes são os cibernautas que metem o

trabalho e negócios em primeiro lugar.

Procuram oportunidades de empregos,

entram em contacto com profissionais, usam o

LikedIn.

São muito activos na internet mas não estão

interessados em seguir marcas.

17

Megaphone

Este grupo de cibernautas adora partilhar

informação com outras pessoas. Levam as

interacções sociais muito a sério, venerando o

Facebook e o Twitter.

Open Book

Sempre que podem colocam na internet as

suas opiniões pessoais.

Gostam de dar a conhecer as suas experiencia,

os livros ou artigos que leram.

Defendem as marcas com as quais partilham

simpatia de forma online.

O Consumidor Smarter

Segundo Machado, L. (2012), com a evolução tecnológica emergiu um novo conceito

do consumidor, denominado de Smarter. Este identifica-se com tecnologia a qual está

totalmente inserida na vida, compartilhando até as suas experiencias de compra por

meio online. Este usa a Internet, tecnologias móveis, lojas e TVs digitais para procurar

e comprar produtos e serviços. O consumidor Smarter caracteriza-se por ser um

consumidor digital e ter a tecnologia como extensão do seu perfil. Caracteriza-se

também por se inserir num ambiente residencial virtual, visto que pode efectuar e

aceder a uma serie de bens e serviços no espaço de um click.

Estes consumidores gostam de compras rápidas e fácies, que sejam o mais

conveniente possível. Sabem aquilo que querem, quais os produtos e quais as marcas.

Este consumidor é mais responsável e não faz as compras por impulso, tem mais

informações e por isso toma decisões mais ponderadas, garantindo maior qualidade e

conveniência. Este deseja ser reconhecido e ter experiência de compra personalizada

assim como sentir controle das compras que realizam.

18

É importante que a empresa informe via e-mail quando o pedido do produto é

realizado, qual sistema que foi utilizado para o envio (correios, etc.) e o tempo previsto

para a entrega ao domicílio. Fornecer o código da compra e um endereço de correio

eletrónico (e-mail), ou telefone da empresa, onde o cliente possa solicitar informações

ou fazer reclamações, dar-lhe-á mais tranquilidade e reforçará sua confiança em

relação à empresa. É também conveniente enviar uma mensagem ao cliente a

informar sobre as vantagens do produto que foi adquirido e, quando aplicável, os

termos da garantia, o prazo para troca ou devolução, o serviço técnico autorizado e

quaisquer outras informações que possam evitar um eventual sentimento de

arrependimento pós-compra.

19

Blackwell, Miniard e Engel (1998: pp.:154-156) abordam a questão do consumidor

sobre o comércio online, ou seja, fazem a análise da tomada de decisão à luz desta

nova forma de compras online.

1. PRÉ-COMPRA (reconhecimento do problema):

Este diz respeito aos aspectos das compras que causam problemas aos consumidores e

que podem ser resolvidos na Internet, são eles: impossibilidade de deslocação à loja

por parte do consumidor; localização distante da morada do consumidor; necessidade

por parte do consumidor de um produto especial e único que não se encontre à venda

em muitos locais. Aqui há um conjunto de necessidades que faz o consumidor a

preferir a compra online em detrimento da tradicional.

2. PRÉ-COMPRA (procura de informação):

Este diz respeito a como é que a Internet melhora a procura de informação. A procura

de informação da Internet permite a procura de uma variedade de fontes de

informação numa só base, permite a obtenção de um produto só pela indicação da

marca ou palavra que a identifique e permite a comparação das várias ofertas online.

A internet permite que o consumidor tenha acesso a uma grande quantidade de

informação. Geralmente em compras de alto envolvimento existe uma grande procura

de informação na internet.

3. PRÉ COMPRA (avaliação de alternativas):

Aqui percebe-se em que circunstâncias o processo de avaliação é melhorado ou não

com o uso da Internet. Quando os vários preços e características dos produtos são

comparados, melhora o processo da avaliação. Fase de elevada complexidade em

termos cognitivos pois exige uma grande capacidade de análise e reflexão da

O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO

APLICADO AO CONSUMIDOR ONLINE

20

informação retida. Daqui surgem os julgamentos de consumo e preferência pela marca

ou preço.

4. COMPRA:

Verifica-se que a compra pela Internet é mais eficiente e preferível às outras formas

quando não se pode ir fisicamente à loja, quando se trata de uma compra repetida,

quando o consumidor esta familiarizado com os produtos que esta a comprar, quando

se trata de uma compra repetida e por último, quando o consumidor não precisa do

produto de forma imediata.

5. PÓS-COMPRA:

Esta fase está determinada pelos sentimentos pós-compra, sendo estes a satisfação ou

a dissonância. A satisfação caracteriza-se pela correspondência das expectativas do

consumidor ao produto adquirido. A dissonância positiva está relacionada com as

baixas expectativas de um produto que acabam por ser superadas no pós-compra e o

consumidor continua a ter intenção de compra dos produto. Por último, a dissonância

negativa ocorre quando as expectativas são altas em relação a um produto, que após a

compra, desilude e deixa de ter intenção de compra do mesmo.

Relativamente ao processo de tomada de decisão, os consumidores “Smarter”, antes

de efectuarem alguma compra pedem a opinião aos seus familiares e amigos. O

processo de compras pode levar dias ou até mesmo semanas para ser concluído, ao

invés de comprar num fluxo linear contínuo – usam tecnologias para iniciar e parar o

processo.

O arrependimento do consumidor em compras online

O Arrependimento surge quando o consumidor conforta a escolha realizada com

demais alternativas disponíveis ou quando a comparação do resultado de uma opção

escolhida com os resultados de opções pretendidas apresentam discrepâncias.

O arrependimento do consumidor online é muito frequente, ocorrendo na fase do pós-

compra. Foram muitos os estudos realizados acerca desta temática.

21

Quando os consumidores decidem efectuar compras online, existem em alguns casos,

o arrependimento ligado à insatisfação. Contudo, estes têm uma percepção geral de

que o site onde efectuaram a compra é seguro. Este arrependimento de compra não

afecta a possibilidade de futura compra através deste meio. A satisfação ou

insatisfação está relacionada com a experiência que o consumidor teve ao adquirir

determinado produto. Mesmo satisfeitos com os produtos ou serviço que adquiriram,

muitas das vezes os consumidores ficam na dúvida de terem feito a melhor escolha

perante todas as opções disponíveis, surgindo assim o arrependimento.

Segundo Inman e Zeelenberg (1997. pp.:98) in Meurer, Sampaio e Perin o

arrependimento é uma emoção que está relacionada com a comparação do objecto de

compra escolhido. Segundo Jones e Sasser (1995. Pp.:93) in Meurer, Sampaio e Perin ,

são quatro os elementos que afectam a satisfação do consumidor perante a compra de

um produto:

• Os elementos básicos do produto/serviço

• Os serviços de apoio como o atendimento ao consumidor

• A recuperação das más experiências

• Serviços extraordinários relacionados com o produto ou serviço

As compras online têm uma grande facilidade de acesso e o preço competitivo, o que

faz com que muitos dos consumidores optem por este meio de compra. Nenhum dos

consumidores revelou satisfação pois o desgaste, frustração e raiva envolvidos no

processo de compra anulou este aspecto.

Na compra de produtos online existe uma tendência em adquirir marcas com uma boa

reputação, por irem ao encontro aos seus objectivos e pela percepção de que aquela

marca dará menos problemas. Desta forma existe uma redução do risco psicológico e

um aumento da probabilidade de satisfação.

22

CASO 1

A OLX é uma plataforma de comércio online, nesta procede-se à venda, compra,

comercialização, discussão e contacto com pessoas que residem dentro ou fora da

mesma área geográfica.

A OLX permite fazer publicações com vídeos ou imagens com o intuito de tornar a

descrição do objecto ou serviço mais apelativa. Esta plataforma permite ainda que as

publicações possam ser partilhadas nas redes sociais e no telemóvel (smartphone).

Este esta disponível em várias línguas e organizado segundo temas : “Carros, motos e

barcos”; “Imoveis; “Serviços”; “Directorios de empresas”; “Cursos”; “Compra-venda”.

Este tipo de e-commerce classifica-se como C2C pois os consumidores vendem

serviços e produtos uns aos outros, aqui são essencialmente os consumidores que

criam o mercado.

CASO 2

O Grupo Vodafone é a empresa de telecomunicações móveis com maior presença a

nível mundial, sendo que em Portugal é a maior rede operadora de telemóveis,

apresentando-se como uma empresa B2C. Esta procede à venda de vários produtos,

tais como telemóveis, banda larga, telefones. Estes produtos e serviços são variados

estando a diferenciação de cada um ligado ao perfil dos consumidores. Assim,

oferecem diferentes tarifários, dependendo das características dos indivíduos que o

compram.

CASOS PRÁTICOS

23

A Vodafone tem, disponível um site de internet que é utilizado para anunciar novos

produtos ou outras notícias ou também para adquirir os produtos online.

No caso de um cliente pretender fazer a compra de um produto online, este necessita

de ter uma conta na “My Vodafone” no qual dispõe os dados mais variáveis acerca de

si como a morada, o sexo e o número de telemóvel, entre outros. Assim que o cliente

criou a conta tem disponíveis os mais variados serviços online como os pontos

acumulados devido aos carregamentos ou as facturas das chamadas e ou tráfego da

internet.

Todos os seus clientes que estão têm uma conta pessoal, têm também a possibilidade

de adquirirem um produto no “Clube Viva”, mas pode também o fazer sem fazer parte

deste clube. Aquando a compra de um produto no “Clube Viva”, existe um contrato de

fidelização de dois anos.

A compra dos dispositivos electrónicos online como telemóveis e auriculares é

bastante facilitada, uma vez que também tem acesso aos dados pessoais da pessoa

interessada. A entrega do produto é feita dentro de uma semana. Quanto ao preço, os

produtos adquiridos através da internet tornam-se mais baratos pois não existem

custos das lojas de venda ao público. Assim, estes tornam-se mais apetecíveis e mais

económicos. Tornam-se assim também um factor de satisfação dos clientes e é evitado

o medo do risco quanto ao pagamento pois este é feito em casa com dinheiro ou

multibanco. Também existe a possibilidade de troca do aparelho caso falte algum tipo

de peça ou avaria do mesmo.

A Vodafone encontrou assim uma forma de evitar que os seus clientes deixem de

adquirir produtos devido ao risco e fiquem mais satisfeitos, o que se traduz numa

maior fidelização. Neste caso prático, é notório que a estratégia vai ao encontro de

uma expansão para o e-business, pois os serviços continuam a funcionar e primam

pela qualidade da compra. Os produtos são feitos a pensar no cliente e o método de

compra vai ao encontro do perfil e das necessidades do consumidor. Neste sentido

conclui-se que a expansão do negócio para além da vertente tradicional foi um

sucesso.

24

A internet tem evoluído ao longo do tempo, e a sua evolução veio permitir uma nova

forma de fazer comércio: e-commerce. Neste seguimento o nosso trabalho começou

por fazer uma abordagem teórica ao tema e por fim analisar uma plataforma onde o

comércio online está presente.

Conclui-se que o consumo online tem evoluído a ritmos diferentes em diferentes

países, e que em Portugal esta forma de fazer comércio desenvolveu-se

essencialmente a partir de 1995, pois antes desta data a internet era apenas vista

como meio de transmitir informação. O e-commerce tem vindo a crescer desde essa

data e estima-se que o crescimento contínuo a grande escala. O seu futuro passa

muito pelas redes socias e por aplicações no smarphone e as empresas portuguesas

para serem competitivas terão que acompanhar estas tendências, alindo o comércio

tradicional às novas tecnologias evoluindo para novas formas de fazer comércio. O e-

business não suprime necessariamente o negócio tradicional. Neste sentido, o e-

commerce apresenta-se uma extensão do comércio tradicional, sendo este uma mais-

valia para empresas que têm uma estratégia de negócios que vá ao encontro das

características que as vendas online podem oferecer.

É de igual forma importante que haja estratégias de marketing e comunicação nas

empresas que actuem de forma a ir ao encontro das necessidades dos consumidores

online, que podem ser de vários tipos. O consumidor online não é todo igual, tem

perfis próprios que podem ser estudados.

O e-commerce apresenta inúmeras vantagens como um maior acesso à informação ou

uma maior comodidade na compra mas no entanto, e por outro lado, também se

caracteriza por algumas desvantagens como falta de confiança nas plataformas de

venda online ou falta de privacidade por parte de quem compra o produto ou serviço.

CONCLUSÃO

25

Conclui-se que o “modelo de tomada de decisão” também se aplica ao consumo na era

digital, tendo as mesmas fases: “reconhecimento do problema”; “procura de

informação”; “avaliação de alternativas”; “compra” e “pós-compra”

Neste trabalho tentou-se perceber como funciona o e-commerce, nomeadamente em

Portugal, como as empresas o encara-ma e como são os consumidores online. Deste

modo foram analisados diferentes canais como a OLX, uma vertente C2C e ainda o

caso concreto da Vodafone, B2C que se mostraram como casos de e-business e e-

commerce de sucesso.

26

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