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Consumo sustentável: uma mudança na cultura política?. Profa. Dra. Fátima Portilho (UFRRJ/CPDA) Reunión Plataforma Regional de Educación para el Consumo Sustentable Buenos Aires 30 de junio y 1 de julio 2010. Sociologia e Antropologia do Consumo Estudo sobre o fenômeno do - PowerPoint PPT Presentation
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Consumo sustentável:
uma mudança nacultura política?
Profa. Dra. Fátima Portilho (UFRRJ/CPDA)
Reunión Plataforma Regional de Educación para el Consumo Sustentable
Buenos Aires 30 de junio y 1 de julio 2010
Sociologia e Antropologia do Consumo
Estudo sobre o fenômeno do
consumo nas sociedades e
culturas contemporâneas
Desde o século XVII consumo é associado a termos como:
individualismo, hedonismo, lassidão moral, superficialidade, materialismo, falta de autenticidade, exclusão, necessidades supérfluas, desagregação dos laços societários, decadência moral etc.
Não é a atividade de consumo que é superficial, mas sim nossas tentativas de compreendê-la.
(Daniel Miller)
Transformações das sociedades contemporâneas
e suas implicações para o consumo
Situação paradoxal contemporânea:
Cultura do excesso
X
Elogio da moderação(retorno da saúde, da prevenção, equilíbrio, natureza,
moral, ética, religiões orientais etc.)
Gilles Lipovetsky
Consumir é utilizar elementos da cultura material para nossa
reprodução física e social.
O que é consumo?
Por que consumimos?
Para que consumimos?
O que fazemos com o que consumimos?
Construção de laços sociais Construção e fortalecimento de identidade Comunicação Pertencimento e diferenciação social Hostilidade Cultural Produção e reprodução de valores
Mary Douglas
Usos do consumoOs bens, em todas as culturas, funcionam como:
Um “novo” uso social do consumo
Percepção e o uso das práticas de consumo como forma:
• de pressão política;• de materializar valores e preocupações ambientais e sociais.
O ato de comprar “se transformou num meio de conferir objetividade a nossos valores” (Daniel Miller,2002)
Transformações na esfera do consumo
Ato essencialmente privado
Ato visto como tendo conseqüências públicas e que tem sua origem na esfera pública
Transformações na esfera do consumo
Gosto individual e restrições étnicas, religiosas e de classe
Responsabilidade sobre as conseqüências das ações e escolhas de
consumo
Transformações na esfera do consumo
Individualismo, insaciabilidade e superficialidade...
Cidadania e participação política
Estaríamos caminhandopara uma
“Nova sociedade de consumo”?
Problema sociológico
Acusado como o principal responsável pelos problemas sociais (individualidade, despolitização etc.) e ambientais poderá o consumo ser a solução para os problemas que gerou?
Problema para as Organizações de Defesa dos Direitos dos
Consumidores
Movimentos de consumidores
Movimentos de Defesa dos Direitos dos Consumidores
Movimentos Anti-Consumo
Movimentos Pró-Consumo Sustentável
Um processo de politização do consumo parece estar em curso...
ONGs voltadas para esta temática Reportagens sobre consumo “sustentável” na
mídia Programas de “Educação para o Consumo
Consciente” Sistemas de certificação e rotulagem Novos movimentos sociais econômicos ação
de consumidores conscientes (economia solidária, comércio justo, slow food etc.)
Consumo PolíticoTermo cunhado na Dinamarca em 1995 na onda de dois eventos:
Boicote à Shell tentativa de afundar uma antiga instalação de petróleo no Mar do Norte (Brent Spar)
Boicote ao vinho francês testes nucleares no Oceano Pacífico
1995 - Boicote à Shell devido à sua decisão de afundar a Brent Spar no Mar do Norte
A escolha de produtos e de produtores baseada em considerações éticas e/ou políticas quando um consumidor quer e acredita que, dessa forma, é possível mudar práticas institucionais ou de mercado.
(Micheletti et al, 2003; Stolle et al, 2005; Portilho, 2008; Halkier & Holm, 2008).
Mas o que é consumo político?
Consumo político não é um fenômeno inteiramente
novo
Boicotes aos ônibus no Alabama/EUA em protesto contra a segregação racial (1955)
1) Boicotes 2) Buycotts3) Compras coletivas 4) Uso eficiente de bens e serviços
5) Ações comunicativas 6) Ações educativas
Ações de Consumo Político
1) BOICOTES
Negação do consumo de produtos e serviços por considerações sociais e/ou ambientais
Ações de boicotes: ”não compre para fazê-los modificar suas
formas de produção ou suas políticas”
Opção intencional por produtos e serviços percebidos como social e/ou ambientalmente amigos
2) BUYCOTTS
Ações de “buycotts”: “compre produtos rotulados e eticamente
responsáveis”
3) Compras coletivas
4) Uso eficiente de bens e serviços (água, energia, comida, transportes etc.)
5) Ações comunicativas
Expressão de opinião, manifestação pública, esforços comunicativos
6) Ações educativas
Educação para o consumo sustentávelEscuelas Virtuales de Consumo
Fenômeno do consumo político
Ampliação do campo políticoMudança na cultura política
Se o conceito de política significavadeixar a esfera privada para dedicar-seà pública, surge agora a necessidadede permitir a invasão do político naesfera privada:
Agenda da mesa da cozinha
Votar com a carteira
Votar com o garfo
Ampliação do campo político
Mudança na cultura política
• Desconfiança, descrédito ou desinteresse pelas “ações políticas convencionais”
• Crença na responsabilidade de “todos” (negociação de responsabilidades)
• Reposicionamento do político novas esferas sociais passam a constituir uma nova cultura política
Com a degradação da política convencional e a descrença em muitas instituições sociais, surgem, fortalecidos, outros modos de participação política.
Néstor Garcia Canclini
O consumo é uma atividade que
envolve tomar decisões políticas e
morais praticamente todos os dias. Daniel Miller
Possibilidades explicativas
Sub-políticas política direta, à margem e além dos Estados-Nação; esfera não-institucional do político (Ülrick Beck)
Teoria Neo-moderna as ações radicais e coletivistas dos anos 60 e 70 reaparecem nos anos 90 como ações romântico-individualistas; ação de indivíduos reais e não de “atores históricos” coletivos (Jeffrey Alexander)
Cinco questões de pesquisa:
Como medir o consumo político? Quem é o consumidor político? (indicadores
micro-sociológicos) Qual a orientação política, os valores e o
enraizamento social? Reduz, substitui ou complementa formas de
participação mais coletivistas? Qual é o caráter político do consumo político?
Pesquisa brasileira analisar percepções, interesses, confiança institucional e práticas
políticas de jovens brasileiros, incluindo o consumo político
Survey representativo nacional com jovens entre 17 e 29 anos, das classes de renda A, B, C e D;
Grupo Focal Pesquisa etnográfica
Autores:
Fátima Portilho (UFRRJ/CPDA)
Lívia Barbosa (ESPM/CAEPM)
John Wilkinson (UFRRJ/CPDA)
Obrigada!
“Political Consumption – Politics in a New Era and Arena”
Pesquisa piloto trans-nacional do tipo survey que mede formas de participação política e confiança nas instituições, incluindo consumo político.
1015 jovens, estudantes universitários, em três países: Suécia, Canadá e Bélgica
Michele Micheletti (Karlstad University - Suécia)Dietlind Stolle (McGill University - Canadá)Marc Hooghe (Cathilic University of Leuven - Bélgica)
Stolle et al (2005)
Algumas conclusões da pesquisa naSuécia, Canadá e Bélgica
Buycott é mais freqüente do que boicote O consumo político é um fenômeno consistente
nesses paises Suecos mais do que canadenses e mais do que
belgas Mulheres são mais inclinadas a participar deste
tipo de ação Religião e status educacional dos pais não teve
efeito Renda mais alta da família menos participação
via consumo
Algumas conclusões da pesquisa naSuécia, Canadá e Bélgica
São enraizados em redes e associações Ser membro de partido político, participar nas eleições
estudantis etc. não são preocupações importantes Não se engajam nem mais nem menos do que outras
pessoas nas formas clássicas de participação Têm mais experiências e interesses em formas não-
convencionais São céticos quanto à efetividade das formas convencionais
e têm menos confiança nas instituições políticas estabelecidas
Acreditam na efetividade de suas ações não-convencionais
Algumas conclusões da pesquisa na
Suécia, Canadá e Bélgica O consumo político não se revela como um
fenômeno inteiramente novo, mas como parte de um leque de possibilidades de ativismo que amplia o campo político
Criticam e não confiam em nenhuma forma de poder e autoridade institucionalizada
Relacionado a valores pós-materialistas Se preocupam menos em influenciar governos e
mais as corporações, organizações internacionais e práticas gerais de trabalho e produção
Luta pela Independência Americana – Séc. XVIII
O primeiro boicote trabalhadores irlandeses em 1880 contra o administrador dos arrendamento dos campos agrícolas, capitão Charles Cunningham Boycott
Movimento operário de Buenos Aires, entre 1880 e 1920
Movimento operário de Seattle/EUA, entre 1919 e 1929
Brasil Revolta das Barcas, no Rio de Janeiro em 1959
Brasil Movimento das Donas de Casa de São Paulo e Belo Horizonte, em 1979
Estudos históricos mostram que muitas lutas de trabalhadores extrapolou as tradicionais ações no local
de trabalho para ações de uso político do consumo:
Casos recentes e bem sucedidos de boicotes Boicotes contra a Nestlé em protesto contra campanhas que pregavam a substituição do leite materno por fórmulas industrializadas no terceiro mundo (Baby Milk Boycott) (1977-1984)
Boicotes contra a Nike em protesto pelo trabalho infantil usado na produção de bolas na Indonésia (Locke, 2003)
Boicotes contra as Sweatshops americanas em protesto contra as péssimas condições de trabalho de imigrantes (Adams, 2002)
Mudanças discursivas
• A partir da década de 90 – impacto do consumo
• Até a década de 70 – crescimento populacional
• A partir da década de 70 – impacto da produção
O “consumidor responsável”
• Manifesta grande envolvimento com questões socioambientais
• Se auto-atribui responsabilidades e deveres com relação às mesmas
• Se auto-identifica como um ator social importante
• Acredita na importância e eficácia de suas ações
Dilemas:quem são os responsáveis?
Os consumidores lidam com dilemas diários relacionados às responsabilidades sociais e ambientais, respondendo diferentemente a esses dilemas.
Alguns rejeitam totalmente (Transferência de responsabilidade)
Alguns incorporam totalmente (Auto-atribuição de responsabilidade)
Alguns negociam (Co-responsabilidade)
Politização e ambientalizaçãodo consumo
Politização e ambientalização do consumo
Percepção e uso das práticas de consumo como forma de materializar valores e preocupações sociais e ambientais.
A participação na esfera pública e a ação política passam a ser vividas também através do consumo (romantismo-individualista).
Padrões de consumo moralmente indefensáveis
Ascetismo X Hedonismo
O que é uma vida ideal?Qual é o estilo de vida ideal?O quanto se deve gastar?
Sociedade de Consumo
ESFERA DA PRODUÇÃO
ESFERA DO CONSUMO
O consumo preenche uma função maior do que a simples satisfação de necessidades materiais.
POLITIZAÇÃO
construção do cidadão na esfera do consumo
DESPOLITIZAÇÃOredução do cidadão à condição de consumidor
SOCIEDADE DE CONSUMO
POLITIZAÇÃO E AMBIENTALIZAÇÃO DO CONSUMO
As práticas de
consumo se tornam
“social e ambientalmente relevantes”
As pessoas comuns são estimuladase cobradas a incorporar
responsabilidades ambientais e sociaisem suas preocupações e experiências
da vida diária.
Preocupação ambiental no consumo
Alguns rejeitam totalmente
Alguns incorporam totalmente
Alguns negociam (co-responsabilidade)
Politização do consumo
Sob certas condições, o consumo
pode se tornar uma atividade politizada.
Consumir é participar de um cenário de disputas por aquilo que a sociedade produz e pelos modos de usá-lo.
POLITIZAÇÃO DO CONSUMO
• BOICOTE
• COOPERATIVA DE CONSUMO
• ROTULAGEM
• CONSUMO SOLIDÁRIO/ÉTICO
Consumo e cidadania devem servistos de forma conjunta e inseparável
Ambos dão sentido de pertencimento e identidade
AGENDA DA MESA DA COZINHA
Na atividade de consumo enviamos
mensagens políticas a respeito da forma
como vemos o mundo.
Na atividade de consumo são construídas edesenvolvidas as identidades sociais.
Na atividade de consumo, sentimos que pertencemos a uma coletividade.
O consumo sustentável é ambíguo:
redução X expansão da cidadania
ator social?
racionalização e controle sobre a vida
reapropriação de conhecimentos e competências nas práticas da vida diária
O debate sobre meio ambiente e consumo envolve repensar a relação entre
vida públicaevida privada
envolvendo questões de ambas as esferas e recuperando as pontes entre elas.
A estratégia política do consumo
sustentável poderia funcionar,
então, como uma maneira de
trazer problemas coletivos para
a vida pessoal, aproximando as
esferas privada e pública.
Uma vez consumidores, sejamos“consumidores da oposição”
O uso político do consumo não é novidade...
1955 Montgomery/Alabama - Sul dos EUA
A costureira negra Rosa Parks entrou num ônibus e sentou-se no banco da frente, local proibido aos negros pelas leis segregacionistas do estado. Intimada a dar seu lugar a um passageiro branco e sentar-se no fundo do veículo, recusou-se, sendo presa, julgada e condenada. Sua prisão deflagrou uma onda de manifestações de apoio e revolta, além do boicote da população aos transportes urbanos que durou 382 dias, quase levando à falência o sistema urbano de transportes, e acabando somente quando a legislação que separava brancos e negros nos ônibus foi extinta.
Luta pela Independência Americana – Séc. XVIII
O primeiro boicote trabalhadores irlandeses em 1880 contra o administrador dos arrendamento dos campos agrícolas, capitão Charles Cunningham Boycott
Movimento operário de Buenos Aires - entre 1880 e 1920
Movimento operário de Seattle/EUA - entre 1919 e 1929
Brasil Movimento das Donas de Casa de São Paulo e Belo Horizonte, em 1979
Diversos exemplos históricos mostram que a luta de trabalhadores extrapolou as tradicionais ações no local de
trabalho para ações de politização do consumo:
Possibilidadesda politização do consumo
Expansão da cidadania sentimentos de co-responsabilidade; participação em redes e grupos de consumidores; sentimento de pertencimento a uma comunidade “imaginária”
Reapropriação de conhecimentos e competências nas práticas da vida diária maior autonomia dos consumidores
Consumo e cidadania devem servistos de forma conjunta e
inseparável
Ambos dão sentido de pertencimento e identidade
Por que?
• Desconfiança, descrédito ou desinteresse pelas ações políticas tradicionais• Crença na responsabilidade dos consumidores
• Crença na possibilidade de se opor à lógica dominante, afirmando-se como sujeito que age e escolhe
• Reposicionamento do político novas esferas sociais passam a constituir uma nova cultura política
A atividade de “sair para fazer compras” pode ser vivida como uma
“prática cultural oposicional”
O ato de compra é vivido como empoderamento, autonomia e
participação
Se o conceito de política significava deixar a esfera privada para dedicar-se à pública, surge agora a necessidade de permitir a invasão do político na esfera privada:
AGENDA DA MESA DA COZINHA
Consumir é utilizar elementos da cultura material como forma de construção de laços sociais
e de identidades, pertencimento, diferenciação social e hostilidade cultural
Usos do consumo
Sociedade de Consumo
Marxista(Baudrillard, Jameson, Bauman)
superficialidade, individualidade, materialismo, perda de autonomia, perda
de interesse pelo coletivo, redução do cidadão à esfera do consumo, estetização e comoditização da realidade, alienação
etc.
Culturalista usos sociais do consumo
(Pierre Bourdieu, Mary Douglas, Daniel Miller, Néstor Garcia Canclini, Colin Campbell, Alan Warde, Lívia
Barbosa)
reprodução social, distinção social, pertencimento, identidade, hostilidade, sociabilidade, subjetividade, estilo de
vida, autonomia, resistência, cidadania, participação política etc.
Sociedade de Consumo
Expansão da Sociedade de Consumo
a) vítima, passividade, alienação, manipulação, necessidades artificiais etc.
É exploração e manipulação?É escolha soberana e autoridade?
É “empoderamento” e resistência?
b) soberania, poder, autoridade, escolha, autenticidade etc.
c) resistência, direitos, poder, cidadania, consciência etc.
O consumo não é uma atividade neutra
As mercadorias são neutras
O consumo não ocupa uma arena privada e despolitizada
O consumo é uma atividade que envolve tomar decisões políticas e morais praticamente todos os dias
Estudos do consumo no Brasil
political food (dimensão política da alimentação e da comida)
Politização e ambientalização don consumo
Novos repertórios de ação políticaConsumo pet (orçamento familiar, afeto
entre espécies)Visao moralizante do consumo
Economico e socialFronteiras:
Boicotes a marcas, produtos e governos
Movimentos de Defesa dos Direitos dos Consumidores
Consumerismo Esteira dos movimentos de ampliação dos direitos Reação às desigualdades entre fornecedores e
consumidores Os direitos dos consumidores são os direitos dos
cidadãos em suas relações com o mercado Atuação na esfera jurídica
Ex.: Consumers International, IDEC, ___
Movimentos Anti-Consumo
Esteira dos movimentos anti-capitalismo e anti-globalização
Crítica ética, social e ambiental ao “consumismo” Crítica às “Sociedades de Consumo” e à fraca relação
entre consumo e felicidade ou realização humana Crítica ao “excesso de trabalho para um excesso de
consumo que não traz felicidade”
Ex.: “No logo”, Simplicidade voluntária, Adbuster, Dia de não comprar nada, Dia sem carro etc.
Movimentos Pró-Consumo Responsável
Esteira dos movimentos de ampliação da cidadania Agenda da Mesa da Cozinha Auto-atribuição de responsabilidades Os consumidores são vistos como atores importantes e
decisivos
Ex.: Faces do Brasil, Instituto Kairós,
Instituto Akatu, Ethical Consumer
ARGUMENTO CENTRAL
Ações de consumo político deveriam ser incluídas em
pesquisas e surveys que se dedicam a compreender e a
mensurar o envolvimento e a participação política.
Questões teóricas 1. Ambigüidades do consumo político
Tese da despolitização Tese da politização
2. Ambigüidades da cultura política
Tese do declínio do campo político Tese da expansão do campo político
Chaves explicativas
Sociologia do Risco (Beck) riscos longínquos são vividos na vida cotidiana que se torna a esfera de novos conflitos e formas de ação política
Destradicionalização (Giddens) os indivíduos devem refletir e filtrar as informações sobre todos os aspectos rotineiros da vida cotidiana e tomar decisões com base nessas reflexões e não na tradição
Transformação da intimidade (Giddens) relação dialética entre tendências globalizantes e eventos localizados na esfera cotidiana
Boicotes a marcas, produtos e governos