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Conversão de Energia III Aula 1.2 Curva de Capacidade Prof. João Américo Vilela Departamento de Engenharia Elétrica

Conversão de Energia III · P jQ V I aa Eˆ ... cap Q cap Q ind Q ind. Conversão de Energia III Exercício A curva de capacidade da figura abaixo apresenta os limites de operação

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Conversão de Energia III

Aula 1.2

Curva de Capacidade

Prof. João Américo Vilela

Departamento de Engenharia Elétrica

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Conversão de Energia III

Máquina Síncrona – Curva de Capacidade

Para uma tensão terminal e corrente de armadura constante (no valor

máximo permitido pelas limitações de aquecimento), obtém um valor

constante de potência aparente de saída.

P

Q

Va.Ia

Limite de

aquecimento da

armadura

aa IVQPS =+= 22A potência aparente constante corresponde a

um círculo cujo centro está na origem do gráfico

da potência reativa versus potência ativa.

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Conversão de Energia III

Máquina Síncrona – Curva de Capacidade

Semelhantemente, para uma tensão terminal constante e a corrente de

campo (e consequentemente Eaf) está limitada a um valor máximo,

determinado por limitações de aquecimento do campo.

*ˆ ˆa aP j Q V I− =

aSaaf IjXVE ˆˆˆ +=

O produto fasorial da tensão terminal e corrente

de armadura tem como parte real o potência

ativa nos terminais da máquina e parte

complexa a potência reativa nos terminais da

máquina.

Considerando Ra = 0

S

a

S

af

ajX

V

jX

EI

ˆˆˆ −=

ˆ ˆˆ af aa

S S

E VI j j

X X= − +

*ˆˆaa IVQjP =+

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Conversão de Energia III

Máquina Síncrona – Curva de Capacidade

Semelhantemente, para uma tensão terminal constante e a corrente de

campo (e consequentemente Eaf) está limitada a um valor máximo,

determinado por limitações de aquecimento do campo.

*ˆ ˆa aP j Q V I− =

ˆ ˆˆ af aa

S S

E VI j j

X X= − +

* 2af a a

S S

E V VP jQ j j

X X

− = − +

* 2

a a aV V V =

*2af aa

S S

E VVP j Q j

X X

+ + = −

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Conversão de Energia III

Máquina Síncrona – Curva de Capacidade

Semelhantemente, para uma tensão terminal constante e a corrente de

campo (e consequentemente Eaf) está limitada a um valor máximo,

determinado por limitações de aquecimento do campo.

222

2

=

++

S

aaf

S

a

X

VE

X

VQP

*2af aa

S S

E VVP j Q j j

X X

− + = −

Modulo do número complexo (j2 =-1).

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Conversão de Energia III

Máquina Síncrona – Curva de Capacidade

O limite de potência devido ao

aquecimento de campo é uma

circunferência centrada em (Q = -Va/Xs).

222

2

=

++

S

aaf

S

a

X

VE

X

VQP

P

Q

Va.Ia

Limite de

aquecimento do

campo

S

a

X

V2

S

aaf

X

VE

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Conversão de Energia III

Máquina Síncrona – Curva de Capacidade

Normalmente a potência ativa máxima

entregue deve ser limitada pela corrente

de armadura, mas dependendo da

impedância da máquina e da impedância

equivalente da rede esse valor pode ser

menor.

P

Q

Máxima potência ativa que

o gerador é capaz de

entregar ao sistema

S

a

X

V2

EQS

EQaf

XX

VEP

+

=max

Máxima potência ativa que

o motor é capaz de

receber do sistema

GeradorMotor

O limite pode ser a máxima potência

mecânica (turbina).

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Conversão de Energia III

Máquina Síncrona – Curva de Capacidade

P

Q

Máxima potência ativa que

o gerador é capaz de

entregar ao sistema

S

a

X

V2

Máxima potência ativa que

o motor é capaz de

receber do sistema

GeradorMotorLimite de

aquecimento do

campo

Limite de

aquecimento da

armadura

Qcap

Qcap

Qind

Qind

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Conversão de Energia III

Exercício

A curva de capacidade da figura abaixo apresenta os limites de operação

da máquina síncrona. Quais são os fatores que produziram os limites 1, 2

e 3 na operação da máquina síncrona.

Fig. 1

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Conversão de Energia III

Exercício

Um gerador síncrono trifásico de 2400 V(tensão de linha), ligado em Y, 30 pólos e

60 Hz tem uma reatância síncrona de 1,95 Ω/fase. A corrente de campo na tensão

nominal a vazio é 100 A. Nesse problema, todas as perdas podem ser

desprezadas. Suponha que o circuito equivalente de Thévenin da rede no ponto

de conexão do gerador seja representado pela tensão VEQ de 2400 V(tensão de

linha) e pela reatância XEQ de 2,65 Ω/fase.

A figura abaixo apresenta a conexão do gerador síncrono à rede elétrica e a outra

figura apresenta a curva de capacidade do gerador síncrono neste ponto de

conexão. Com base nestas informações calcule a potência no ponto 1 indicado na

curva de capacidade.

Obs. a corrente máxima que o enrolamento de campo suporta é 150 A.

Fig. 1

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Conversão de Energia III

ExercícioResponda as questões a seguir com base na curva de capacidade do gerador

síncrono apresentada na figura abaixo. Todas as perdas desse gerador podem ser

desprezadas.

a) No ponto de operação especificado na figura abaixo o gerador está produzindo

reativo capacitivo ou reativo indutivo? Justifique.

b) Se a corrente de campo do gerador síncrono aumentar em qual dos sentidos

indicados na figura deve-se descolar o ponto de operação do gerador? Justifique.

c) Se o torque no eixo do gerador síncrono diminuir em qual dos sentidos

indicados na figura deve-se descolar o ponto de operação? Justifique;

d) Você é o operador de uma hidrelétrica. Com o gerador operando no ponto

especificado na carta de capacidade da figura abaixo, descreva que ações você

deve tomar para que o gerador passe a gerar a máxima potência ativa e com fator

de potência unitário.

Fig. 1

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Conversão de Energia III

Motores Síncrona - Acionamento

A figura apresenta o torque no motor síncrono no momento em que a

tensão é aplicada aos enrolamentos estatóricos. O rotor está parado, e o

campo girante produzido pelo estator gira na velocidade síncrona. Nessa

condição de operação o motor não apresenta torque resultante.

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Conversão de Energia III

Motores Síncrona - Acionamento

Com o rotor parado, durante um ciclo elétrico, o torque induzido teve um

sentido direto e depois um sentido indireto, sendo o torque médio induzido

nulo, ao longo de um ciclo. O efeito prático é que a máquina vibra. A

máquina não parte e finalmente sobre-aquece.

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Conversão de Energia III

Motores Síncrona - Acionamento

Motor auxiliar

Acoplando um motor auxiliar, faz-se rodar o rotor até à velocidade de

sincronismo. Seguidamente ligam-se os enrolamentos estatóricos à

tensão da rede e desacopla-se o motor auxiliar.

Redução de frequência (inversor)

Reduzir a frequência e, consequentemente, a velocidade de rotação do

campo girante, de forma que o rotor possa acelerar (abruptamente) e

acoplar-se magneticamente com o rotor, no intervalo de meio ciclo da

rotação do campo girante. Depois aumenta-se a frequência da tensão de

alimentação até os seus 60 Hz.

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Conversão de Energia III

Motores Síncrona - Acionamento

Enrolamentos amortecedores

Os enrolamentos amortecedores são barras colocadas nas faces

do rotor e curto circuitadas nas extremidades por anéis.

Essas barras são muito parecidas com um rotor em gaiola, e o motor

opera como um motor de indução durante o transitório de aceleração.Fig. 1