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Catálogo da exposição CORPO SANTO, de Felipe Caldas, realizada no Santander Cultural, em Porto Alegre, entre os dias 17 de março e 26 de abril.
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I P E C A LD
AS
corpo santo
Felipe Caldas
c u r a d o r i a d e
Raphael Fonseca
Porto Alegre, 17 de março a 26 de abril de 2015
Santander Cultural
p a t r o c í n i o r e a l i z a ç ã o
O RS Contemporâneo encerra sua terceira edição com um público de mais de 200
mil pessoas. Comprometido com o desenvolvimento e a promoção da cultura local,
o Santander acredita que o projeto tem alcançado seu objetivo. Em três anos, dez
jovens artistas gaúchos tiveram exposições individuais com suporte e curadoria
profissionais. Com atividades integradas à área de Ação Educativa, o projeto tam-
bém aproxima da arte contemporânea adolescentes e crianças de escolas públicas
e privadas.
Ismael Monticelli é o último artista a participar do RS Contemporâneo 2014. Com
curadoria da carioca Luisa Duarte, a exposição Todas as coisas, surgidas do opaco
reúne sete obras como fotografias e cartazes. Natural de Porto Alegre, Ismael co-
locou situações comuns ao cotidiano de uma casa, como sobra de farinha de trigo,
sacolas de plástico e poeira, sob novas perspectivas, criando imagens e referências
de outras realidades, como a superfície lunar ou a possibilidade de termos em um
mesmo móvel empoeirado resquícios de lugares distantes um do outro.
Com o RS Contemporâneo, o Santander reafirma seu incentivo à criatividade e à
inovação. Em 2015, seguiremos com o projeto e o apoio às artes visuais no Rio Gran-
de do Sul. Esperamos que todos continuem apreciando os jovens artistas gaúchos.
Marcos MadureiraDiretor-presidente do Santander Cultural
A edição do RS Contemporâneo 2014 contempla os artistas Isabel Ramil (Rio de
Janeiro/RJ, 1989), Daniel Escobar (Santo Ângelo/RS, 1982), Romy Pocztaruk (Por-
to Alegre/RS, 1983) e Ismael Monticelli (Porto Alegre/RS, 1987), respectivamen-
te acompanhados dos curadores Gilberto Habib Oliveira (São Paulo/SP), Daniela
Labra (Rio de Janeiro/RJ), Guilherme Bueno (Rio de Janeiro/RJ) e Luisa Duarte (Rio
de Janeiro/RJ).
Cada artista traz desafios particulares em suas criações – os trânsitos entre tem-
po e identidade na produção de Isabel Ramil por recursos transdisciplinares da
literatura e do cinema; as estratégias da comunicação e dos signos urbanos de
Daniel Escobar; as tensões entre lugares do anonimato e do público, do ordinário e
do extraordinário através dos documentos fotográficos reais ou ficcionais de Romy
Pocztaruk; e ainda os objetos do cotidiano de Ismael Monticelli, transformados em
paisagens, através da fotografia, ao articular, por meio desta, a representação à
criação ficcional.
Essas quatro mostras desenham ricos horizontes de discussões sobre a arte na
contemporaneidade. Certamente contribuirão a um repensar, a partir de sua ori-
gem no Rio Grande do Sul, ao dilaceramento das fronteiras geopolíticas da arte
em tempos de globalização – desde as propostas artísticas apresentadas, como
em relação ao trabalho dos curadores, quando as conexões entre centros e perife-
rias entram vivamente em questão.
André Venzon | Mônica Zielinsky Conselho Curatorial
Quatro poéticas da jovem arte do RS e perspectivas curatoriais
Em meio a uma valiosa produção de artistas jovens e emergentes do Rio Grande
do Sul, o Santander Cultural estabelece uma das suas mais caras metas culturais, o
desenvolvimento do projeto RS Contemporâneo. Através dele, traz à luz o diálogo
entre quatro artistas jovens do estado e quatro curadores também jovens, porém
originários de outras regiões do país.
Esta proposta institucional é permanentemente reconhecida, criada em 2006
na cidade de Recife. É portadora de uma inegável contribuição à visibilidade deste
perfil artístico e para a sua discussão em nosso meio cultural, ao apresentar agora,
em Porto Alegre, sua terceira edição.
Ela provoca um impacto social na comunidade, através das variadas indaga-
ções dos artistas e de suas ousadas experiências artísticas na contemporaneidade.
Afloram por meio dela as suas dúvidas e comprometimentos, as suas escolhas e
interrogações, até mesmo sobre o seu lugar como artistas na sociedade. Os cura-
dores, por sua vez, através de suas interlocuções com a produção destes artistas,
certamente surpreenderão com suas próprias leituras dos trabalhos, voltados às
estratégias de comunicação que as obras podem motivar.
O projeto RS Contemporâneo 2014 evoca, entre suas metas específicas mais
importantes, a valorização de jovens artistas – nem todos, no entanto, situam-se
como inteiramente emergentes, mas em início de seu processo de reconhecimen-
to. Eles não apresentaram até o momento no campo da arte produzida no Rio
Grande do Sul a sua merecedora e necessária visibilidade. Essa consideração foi
significativa no ato de selecionar os artistas para o projeto, além da qualidade da
produção de cada um.
O projeto RS Contemporâneo possui um pressuposto claro: dois profissionais de Porto Alegre selecionam quatro artistas atuantes na cidade para serem acompanhados por e dialogarem com quatro curadores de outros estados do Brasil. Tratando-se de nos-sa escala continental, não se faz óbvio que as duplas de comparsas formadas desse modo já se conheçam previamente – ao menos este não foi o caso desse “encontro às escuras” com Felipe Caldas.
Sermos da mesma geração e cursarmos ao mesmo tempo nossos doutorados em história da arte era apenas o começo da série de coincidências que perpassa o meu percurso e o de Felipe. Se ele foi criado na pacata cidade de Alvorada, ao lado de Porto Alegre e com menos de 200 mil habitantes, também fui acostumado a uma relação de centro e periferia com o Rio de Janeiro. Ser criado na zona oeste da cidade, no enorme bairro de Jacarepaguá, também me ensinou, assim como percebi nos relatos de Felipe, a sempre ter de sair duas horas antes de casa para qualquer compromisso e levar, para o bem e para o mal, a vida muito a sério.
Conhecer o seu ateliê foi como visitar a casa em que fui criado e onde minha mãe ainda reside; a amálgama entre vida profissional e vida familiar, entre vida ativa e con-
“Não temo quebrantos”
Raphael Fonseca
templativa, tornou-se nostálgica e cheia de detalhes. Sentamos todos na mesma mesa para almoçar sem distinção entre mãe, filhos e visita, com cachorros que dormiam aos nossos pés, e com um fluxo de assuntos que se movimentava das questões específicas daqueles que estudam as artes visuais para observações sobre a vida que apenas as matriarcas sábias são capazes de construir.
Ao lado desse espaço de encontro, havia um pequeno altar em que duas esculturas religiosas afro-brasileiras estavam concentradas; a mãe de Felipe é filha de Oxum e frequenta as chamadas casas de batuque desde a juventude. Mais do que isso, traba-lha como costureira de roupas de santo para outros praticantes. Enquanto isso, minha mãe trabalha como costureira modista e é filha de Iansã. Pratica esporadicamente a umbanda e, quando reza, pede para os bons guias de luz, Nossa Senhora da Medalha Milagrosa e os pretos velhos que admira.
Artista e curador desta exposição coincidem quanto ao fato de não serem frequen-tadores de nenhum espaço religioso, mas contrastam quanto às suas ascendências afro-brasileiras: o primeiro é filho de Ogum e este que escreve é de Xangô. Não pode-mos negar a presença constante de cantos, imagens e objetos afro-brasileiros dentro
Eu sonho com Beuys e Antonio Dias, 2012Óleo, acrílica, piche e pigmento sobre tela180 × 140 cmColeção do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MAC-RS)
dos nossos espaços domésticos desde nossas infâncias; estes formaram a nossa cultu-ra visual e a ideia do que seria uma religião de nossas famílias.
Imagino que seja a partir desse contato diário e reflexivo sobre a relação entre ima-gem e religião que advenha o interesse de Felipe Caldas na construção da série nova de trabalhos apresentados no Santander Cultural. Corpo santo nasce da rotina, dos laços familiares e dos afetos que transbordam nossas relações.
Formalmente, ao se observar a produção do artista, é possível aproximá-lo de ou-tros autores cujas imagens denotam um embate entre corpo e tela ou papel em bran-co. Em obras expostas recentemente, como em uma série de desenhos de 2011-12, é perceptível a sobreposição de informações visuais espalhadas por toda a superfície. Faz-se difícil contornar a ação do artista, o que torna estas obras um registro da gestualidade e dos materiais utilizados (como grafite, carvão, tinta e betume) sobre o branco – é essencial a experimentação da forma e o enfrentamento do desenho como processo em que o tempo age.
Já numa série de pinturas expostas em 2012 e retomadas em 2014, o artista ex-plorou um caráter mais narrativo de sua produção: os sonhos. Quando observamos
Sem título, 2014Óleo, esmalte e pigmento sobre tela30 × 20 cm(participou da exposição Welcome to macumba)
algumas destas telas, como Eu sonho com Beuys e Antônio Dias (2012), em que Felipe inicia uma pesquisa em que dialoga com alguns dos artistas que admira e que se configuram como suas referências, sua pintura se torna menos violenta e dispersa, construindo uma imagem mais narrativa. Na obra citada e relativa a Beuys e Dias, é na anatomia do animal ao centro da composição que se concentram as manchas as-simétricas e de cor barrosa que vinham a ser exploradas pelo artista. O mesmo pode ser dito de outras imagens dessa mesma série em que áreas de pinceladas rápidas contrastam com figuras que aparecem de modo difuso do que poderia ser o fundo da imagem.
As pinturas que compõem a série Welcome to macumba, também do ano passado, parecem ser mais familiares ao conjunto de obras de Corpo santo. Além da proximi-dade no que diz respeito às narrativas aqui propostas, há um maior detalhamento da materialidade dessas cabeças de animais – o caráter expressivo comentado no começo não abandona as suas preocupações, mas me parecem ser as primeiras imagens em que claramente são perceptíveis contornos anatômicos e uma relação mais clara entre primeiro plano e segundo plano.
Sem título, 2015 (trabalho em construção)Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche e pigmento sobre tela200 × 140 cm
No que diz respeito às novas pinturas e desenhos apresentados no Santander Cul-tural, o primeiro dado que me chama a atenção diz respeito à monumentalidade da forma que não está contida exclusivamente na escala das telas, mas no modo como os corpos as preenchem. Felipe dá destaque às figuras centrais a essas composições e, mais que isso, proporciona um entorno para suas carnes que faz com as que as imagens respirem e as vejamos com clareza. Ainda há espaço para experimentação dos materiais e das pinceladas rápidas, mas esses elementos não se sobrepõem aos corpos, e sim contribuem com seu destaque.
Temos uma resolução formal da sacralidade que bebe claramente de tradições pictó-ricas ocidentais e muitas vezes cristãs – não à toa aí estão citações a Andrea Mantegna e à Capela Sistina de Michelangelo. Porém, o que me parece interessante é que temos perante os nossos olhos um corpus de distintas configurações físicas da santidade tan-to numa perspectiva cristã, quanto com elementos iconográficos afro-brasileiros e de outras distintas culturas como a budista (e suas tartarugas) e a egípcia (o ouroboros). Mais do que isso, fica o convite para que o espectador acesse tal conjunto de signos e estabeleça cruzamentos a partir de seus vocabulários imagéticos – um homem sentado
Sem título, 2015 Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche e tecido sobre tela200 × 140 cm
Sem título, 2014Acrílica, carvão, grafite, gasolina, piche e pigmento sobre papel150 × 155 cm
num trono vermelho não necessariamente é São Jerônimo, do mesmo modo que uma mulher que traja azul não deve ser rapidamente associada a Iemanjá. O artista cria, por-tanto, um panteão de colagens de elementos que são, antes de tudo, apenas imagens.
Creio ser interessante pensar junto a Hans Belting e seu livro A verdadeira imagem, publicado em 2006. Logo na primeira frase, o historiador se pergunta: “Que é uma imagem verdadeira?” – imagino que esta pergunta seja aplicável também ao conjun-to aqui proporcionado por Felipe Caldas e, abrindo um pouco a questão, à relação entre imagem, religião e Brasil. Em outras palavras, essa série de desenhos e pinturas me leva a perguntar se existiria uma “imagem verdadeira” no território das religiões brasileiras; como responder essa questão se, do mesmo modo que distintas foram as correntes do budismo pelo mundo asiático, multifacetadas foram também as organi-zações religiosas no Brasil?
“A fé na verdadeira imagem trai-se também a si mesma, já que facilmente pode ser abalada”, segue a argumentar Hans Belting.1 Nas duas instalações presentes na expo-sição, essa traição inerente a qualquer imagem vem à tona e denota a potência da pes-quisa de Felipe Caldas. Um barco de papel, objeto ritualístico de alguns grupos budistas,
1 BELTING, Hans. A verdadeira imagem. Porto: Dafne Editora, 2011. p. 10.
Sem título, 2015Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche e pigmento sobre tela140 × 200 cm
é pintado de dourado, içado ao ar e tem sua fragilidade escancarada. Já no chão, ve-mos um ponto riscado (assinatura gráfica da umbanda) criado pelo artista e feito com sal grosso. O vento que pode derrubar o barquinho é o mesmo capaz de dissolver o grafismo do chão e verter ambas as instalações naquilo que sempre foram: imagens.
Experiências visuais como essas permitem cruzamentos entre espaços, tempos e cren-ças que convidam o público a fruir e aprender sobre as imagens na mesma medida que me fizeram conhecer as até então por mim ignoradas casas de batuque no Rio Grande do Sul. A partir de meu desconhecimento, pude perceber os tantos pontos em comum não apenas entre o batuque daqui e a umbanda do Rio de Janeiro, mas entre a persis-tência de Felipe Caldas na criação de imagens e a minha própria na tentativa de escrever.
Seguimos em busca de imagens e palavras verdadeiras que têm prazo de validade; criamos e analisamos esses corpos santos que, quando jogados para o mundo, rapi-damente se tornam profanos. Conscientes dos nossos limites, não tememos, porém, os quebrantos; parafraseando e adaptando um canto de Clara Nunes: “Dentro do samba nós nascemos, / nos criamos, nos convertemos / e ninguém vai tombar a nossa bandeira.”2
2 “Guerreira”, composta por João Nogueira e Paulo Cesar Pinheiro, e cantada por Clara Nunes no disco homô-nimo lançado em 1978.
Sem título, 2014Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche, lápis litográfico, pastel seco e pigmento sobre papel155 × 114 cm
[próximas páginas]
Sem título, 2015Óleo, acrílica, esmalte, gasolina e pigmento sobre tela180 × 140 cm
Sem título, 2015 Óleo, acrílica, esmalte, gasolina e pigmento sobre tela158 × 126 cm
Sem título, 2014Acrílica, óleo, carvão, lápis litográfico, grafite, nanquim, gasolina, tecido, piche e pigmento sobre papel150 × 155 cm
[próximas páginas]
Sem título, 2014Acrílica, carvão, pastel seco, lápis litográfico, grafite, nanquim, gasolina, piche e pigmento sobre papel150 × 185 cm
Sem título, 2014Acrílica, carvão, pastel seco, lápis litográfico, grafite, gasolina, piche e pigmento sobre papel150 × 147 cm
Sem título, 2015DípticoAcrílica, grafite, nanquim , gasolina, piche e pigmento sobre papel100 × 200 cm
Sem título, 2015Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche e pigmento sobre tela130 × 130 cm
Sem título, 2015 Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche, folha de ouro (artesanal) e pigmento sobre tela140 × 200 cm
Sem título, 2015Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche e pigmento sobre tela180 × 140 cm
Sem título, 2015 Óleo, acrílica, esmalte, gasolina e tecido sobre tela200 × 140 cm
Sem título, 2015Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, e spray sobre tela125 × 141 cm
Sem título, 2015Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche, tecido e pigmento sobre tela130 × 130 cm
Estudo para construção de barco Estrutura de madeira e taquara, cobertura de papel, 2015
Felipe Caldas (Porto Alegre/RS, 1986) Doutorando em Artes Visuais pela Universi-dade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestre em Artes Visuais com ênfase em História, Teoria e Crítica da Arte (UFRGS, 2013), bacharel em Artes Visuais (2011) e licenciado em Educação Artística (2009) pela mesma universidade. Participou de diversas exposições coletivas, das quais se destacam: O Cânone Pobre (Museu de Arte do Rio Grande do Sul [MARGS], Porto Alegre/RS, 2014), Artesul Contemporáneo (Centro de Exposiciones SUBTE, Montevidéu, Uruguai, 2013), Entre: Curadoria de A-Z (MAC-RS, Porto Alegre/RS, 2013) e 12o Salão UNAMA de Pequenos Formatos (Belém/PA, 2006). Entre as individuais, estão: O Sonho não Acabou (Galeria Iberê Camargo, Usina do Gasômetro, 2012) e Sem Título: Desenho (Galeria Augusto Meyer, CCMQ, I Prêmio IEAVI de Incentivo às Artes Visuais, Porto Alegre/RS, 2011). Possui trabalhos nas coleções do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul e do Museu de Arte Contemporânea de Jataí, Goiás.
Raphael Fonseca vive e trabalha no Rio de Janeiro. Crítico, curador e historiador da arte, é doutorando em Crítica e História da Arte pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e professor do Colégio Pedro II. Escreve periodicamente para as revistas ArtNexus e Performatus. Trabalha como curador de exposições e mostras de cinema, com destaque para Derek Jarman – Cinema É Liberdade (Caixa Cultural Recife, 2014), Água Mole, Pedra Dura (I Bienal do Barro, Caruaru, PE, 2014), Deslize <Surfe Skate> (Museu de Arte do Rio, 2014), A Lua no Bolso (Largo das Artes, Rio de Janeiro, 2013) e City as a Process (Ural Industrial Biennial, Ecaterimburgo, Rússia, 2012). Atualmente atua como curador-assistente da 10ª edição da Bienal do Mercosul, a ser realizada em Porto Alegre em 2015. Organiza sua produção crítica e curatorial no blog Gabinete de Jerônimo (http://gabinetedejeronimo.blogspot.com).
Estudo para construção de Ponto Riscado com sal grosso, 2015
Giovani Luiz CardosoJaime Eduardo Costa FontouraJose Antonio dos SantosLadimir Cesar MazuteMarcelo Bastos DiasMauro Rogerio MartinsMichel de AraujoRodrigo Santos de SouzaRubem Antonio Boeira da SilvaSandra Angelita FredoSilvio MielczarskiValtair Alvarenga Machado[Gocil Segurança e Serviços]
e q u i p e d e b o m b e i r o s Julio Cesar RodriguesMario Lucas da Silva JuniorMiguel Maciel da RochaRogério da Silva Pinto[Previsão]
e q u i p e d e r e c e p ç ã o c o r p o r a t i v a Fabiana da Silva PereiraRosana Saucedo Pereira[Prosegur]
e q u i p e d e m a n u t e n ç ã o Amilton da Silva Lima Amir Luciano Silva da Silveira Anita Pressi Hermógenes RechLucas da Costa Rosa Milton Paulo Pires MarethRicardo Costa Maciel
Vinicio A. Rolim Vinicius Lucio Pereira [Cushman e Wakefield Consultoria Imobiliária]
e q u i p e d e l i m p e z a Andréia RodriguesCeli Francisca de OliveiraCristiano MalheirosPatrícia SilvaRonaldo Barros da SilvaSaula Santos[Sul Service Serviços Especializados Ltda.]
c o o r d e n a d o r d e o p e r a ç ã o Günther Natusch Vieira [Poart Gerenciamento Cultural]
a s s i s t e n t e d e o p e r a ç ã o Sérgio Wagner Navarro Pimentel [Poart Gerenciamento Cultural]
e q u i p e d e a t e n d i m e n t o Alessandra de Fatima Soares da CostaÉrica Figueredo Ribeiro GusmãoJhenefer Zimmermann ReisJoana da Cruz FreitasSandy de Fraga Ferreira[Poart Gerenciamento Cultural]
e q u i p e t é c n i c a Daniel Faria Villa VerdeJonas Adriano DalacorteMarcos Alexandre dos Santos Flores[Poart Gerenciamento Cultural]
c o o r d e n a d o r e s d e s e g u r a n ç a Gustavo Nery DuzacJeferson da Silva Gonçalves[Gocil Segurança e Serviços]
e q u i p e d e s e g u r a n ç a Anderson GomesCarlos Alberto DuarthCarlos Frederico TrindadeCristiano Gomes GonçalvesFabiano Alexandre de Oliveira
BANCO SANTANDER ( B R A S i l )
p r e s i d e n t e d o c o n s e l h o d e a d m i n i s t r a ç ã o Celso Clemente Giacometti
p r e s i d e n t e Jesús Zabalza
v i c e - p r e s i d e n t e e x e c u t i v o d e c o m u n i c a ç ã o , m a r k e t i n g , r e l a ç õ e s i n s t i t u c i o n a i s e s u s t e n t a b i l i d a d e Marcos Madureira
s u p e r i n t e n d e n t e e x e c u t i v a d e r e l a ç õ e s i n s t i t u c i o n a i s , c u l t u r a e p a t r o c í n i o s Renata Zaccarelli
SANTANDER CUlTUR Al
DiRE TORiA
d i r e t o r - p r e s i d e n t e Marcos Madureira
d i r e t o r v i c e - p r e s i d e n t e Pedro Carlos Araújo Coutinho
d i r e t o r a - e x e c u t i v a Renata Zaccarelli
d i r e t o r - s u p e r i n t e n d e n t e Carlos Trevi
CONSElHO CUR ADOR
p r e s i d e n t e Marcos Madureira
c o n s e l h e i r o s Carlos TreviElly de VriesPaula Nader
c o n s e l h o f i s c a l Alexandre ArgentoLuciano Decourt FerrariMauro Siequeroli
EQUiPE EXECUTiVA
c o o r d e n a d o r - g e r a l Carlos Trevi
c o o r d e n a d o r a i n s t i t u c i o n a l Márcia Bertotto [Poart Gerenciamento Cultural]
a n a l i s t a f i n a n c e i r o Daniel Cardoso Vitt
a s s i s t e n t e i n s t i t u c i o n a l Vânia Moreira Lemos [Poart Gerenciamento Cultural]
c o o r d e n a d o r a d e c o m u n i c a ç ã o Maria Luisa P. Belan [Poart Gerenciamento Cultural]
a s s e s s o r a d e i m p r e n s a Mariele Salgado Duran [Mariele Salgado Duran ME]
b i b l i o t e c á r i o Rafael Antunes[Poart Gerenciamento Cultural]
c o o r d e n a d o r d a a ç ã o e d u c a t i v a Márcio Lima Melnitzki [Poart Gerenciamento Cultural]
m e d i a d o r e s Bárbara Lopes MoraesLara Sosa DiasMarlene NascimentoSheila Prade[Poart Gerenciamento Cultural]
Exposição
curadoria
Raphael Fonseca
coordenação de produção
Maria Clara Rodrigues
assistente de produção
Priscilla Gontijo Leite
produção local
Nonô Joris Arte Produtora
projeto gráfico
Fernando Leite
[Verbo Arte e Design]
fotos
Fabio Del Re
[Vivafoto ??]
revisão de texto
Duda Costa
assistente administrativa
Lidia Dias [Imago Escritório de Arte]
projeto e execução
luminotécnica e projeção
Alexandre Lopes Fagundes
[Claraluz Iluminação]
cenotécnica
Fake Cenografia
seguradora das obras
Affinité Seguros
projEto rs CoNtEmporâNEo
conselho curatorial edição 2015
???
projeto e produção
agradecimentos
????
Santander Cultural
Rua Sete de Setembro, 1.028
Centro Histórico – Porto Alegre, RS
CEP: 90010-191
Tel: (51) 3287-5500
www.santandercultural.com.br
M793t Caldas, FelipeCorpo santo / Felipe CaldasRio de Janeiro : Imago, 201548 p. : il color. ; 15 × 15 cm.
Curadoria de Raphael Fonseca17 de março a 26 de abril de 2015 – Santander Cultural
ISBN
1. Arte brasileira – Séc. XX – Exposições. 2. Arte brasileira – Séc. XXI – Exposições. I. Fonseca, Raphael.
CDD- 709.81
DA D O S I N T E R N AC I O N A I S PA R A CATA LO G A Ç Ã O N A PU B L I CA Ç Ã O (C I P )
r e a l i z a ç ã o
ISBN 978-85-99686-24-9
p a t r o c í n i o