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Critérios para a Habilitação de Provedores de Ensaios de Proficiência segundo os Princípios da ABNT ISO/IEC Guia 43:1999 Habilitação de Laboratório na Reblas Revisão n.º 01 Procedimento GGLAS 02/43

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Habilitação de Laboratório na Reblas

Procedimento GGLAS 02/43

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Revisão n.º 01

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Diretor-PresidenteGonzalo Vecina Neto

DiretoresClaudio Maierovitch PessanhaLuiz Carlos Wanderley LimaLuiz Milton Veloso CostaRicardo Oliva

Gerente-Geral de Laboratórios de Saúde PúblicaGaldino Guttmann Bicho

Equipe TécnicaElisabeth Mary Cunha da SilvaEmyr Ferreira MendesGaldino Guttmann BichoHeloiza Helena Casagrande BastosMaria do Carmo Gomes PinheiroMaria do Céu Borralho e AlbuquerqueMaria Lúcia Prest MartelliMarta Maria BolsonSérgio Luiz da Silva

RevisãoGaldino Guttmann BichoEmyr Ferreira MendesZeide Lúcia Gusmão Cunha Gomes

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Procedimentos Operacionais da REBLASGerência-Geral de Laboratórios de Saúde Pública

2ª Edição l Brasília l 2002

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Direitos reservados da Agência Nacional de VigilânciaSanitária

SEPN 515, Edifício Ômega, Bloco B, Brasília (DF),CEP 70770-502.

www.anvisa.gov.brinfov [email protected]

É autorizada a reprodução total ou parcial destapublicação, desde que citada a fonte.

Copyright © 2002. Agência Nacional de VigilânciaSanitária (ANVISA)

2ª edição - 2002

ISBN: 85-88233-02-9

Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Design Gráfico e Ilustrações: Gerência de ComunicaçãoMultimídia

Design da Capa: Galdino Guttmann Bicho

Divulgação: Unidade de Divulgação da Assessoria deRelações Institucionais

Composição e Impressão: Gráfica Impresso no Brasil

Procedimentos Operacionais da REBLAS / Gerência Geral de Laboratórios de Saúde Pública. – 2. ed. Brasília: ANVISA 2002. 1v.(várias paginações) ISBN: 85-88233-02-9

1. Qualidade Laboratorial na Saúde Pública – Legislação 2. Laboratóriosde Saúde Pública. 3. Vigilância Sanitária. I. Agência Nacional deVigilância Sanitária - ANVISA.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 6

2. OBJETIVO........................................................................................................................................ 7

3. CAMPO DE APLICAÇÃO ................................................................................................................. 7

4. RESPONSABILIDADE DE REVISÃO DO PROCEDIMENTO ......................................................... 8

5. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES............................................................................................ 8

6. SIGLAS ............................................................................................................................................. 9

7. DIRETRIZES PARA O PROVEDOR DE ENSAIO DE PROFICIÊNCIA .......................................... 9

ANEXO A: Definições ............................................................................................................................ 14

ANEXO B: Ensaios, Graus de Desempenho e Limites de Aceitação para Laboratórios Clínicos(Ambulatoriais ou Hospitalares, Públicos ou Privados) ........................................................................ 15

ANEXO C: Procedimento para Laboratórios de Hemocentros, Bancos de Sangue, Serviços deHemoterapia e Assemelhados (Públicos ou Privados) ......................................................................... 20

ANEXO D: Procedimentos Estatísticos Gerais para a Análise de Resultados. Adaptado do ProtocoloInternacional Harmonizado para Ensaios de Proficiência em Laboratórios Analíticos (químicos), 1995............................................................................................................................................................... 22

1. Estimativas do valor designado2. Formação do valor-z (z-score)3. Interpretação dos valores-z4. Índice alternativo5. Combinação de resultados de um laboratório em uma rodada do programa6. Índices móveis7. Classificação, ordenação, e outras avaliações de dados de proficiência8. Procedimento recomendado para ensaiar material para suficiente homogeneidade9. Combinação de Resultados de um Laboratório em uma Rodada de um Programa10. Cálculo dos índices móveis (running scores)11. Procedimento alternativo para determinação de índice para programas de ensaios de proficiência12. Exemplo de como valores designados e valores-alvo podem ser especificados e utilizados.

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1. INTRODUÇÃO

Ensaio de proficiência é a utilização dos resultados gerados em ensaios de comparações

interlaboratoriais com o objetivo de avaliar a competência técnica dos laboratórios participantes

desses ensaios.

Um dos principais usos dos programas de ensaio de proficiência é avaliar a capacidade dos

laboratórios em desempenhar os ensaios de forma competente, podendo incluir auto-avaliação ou

avaliação desses laboratórios pelos clientes ou por outros organismos credenciadores ou

regulamentadores, bem como a avaliação no local pelos técnicos especialistas (normalmente

utilizada pelos organismos de habilitação/credenciamento de laboratório). É da maior importância

para os usuários dos serviços desses laboratórios a garantia de que o laboratório de ensaio

obtenha, de forma constante, resultados confiáveis. Entretanto, enfatiza-se que se deve distinguir

entre:

a) a avaliação da competência de um laboratório para cumprir uma exigência predeterminada e

b) o resultado do laboratório de ensaio no programa de ensaio de proficiência somente como uma

informação da competência técnica do laboratório em um determinado período de tempo e em

condições específicas de ensaio.

Este roteiro, com base nas normas ISO, de modo geral, e particularmente na ABNT ISO/IEC Guia

43:1999, destina-se aos provedores de ensaios de proficiência e estabelece mecanismos para

promover a confiança nos laboratórios, com o objetivo de evidenciar que operam de acordo com os

requisitos desejados, facilitando a cooperação mútua, e auxiliando no intercâmbio de informações e

de experiências, bem como na harmonização de normas e de procedimentos.

A orientação abrange três aspectos:

a) distinção entre o uso de comparações interlaboratoriais para ensaio de proficiência e para outros

objetivos;

b) desenvolvimento e operação de comparações interlaboratoriais para uso em programas de

ensaios de proficiência, e

c) seleção e uso de programas de ensaios de proficiência para uso da GGLAS/ANVISA ou outros

organismos de habilitação/credenciamento de laboratórios.

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Nesse cenário, é função da GGLAS/ANVISA:

a) Habilitar provedores de ensaios de proficiência segundo este documento e a norma ABNT

ISO/IEC Guia 43:1999.

b) Divulgar os provedores de ensaio de proficiência habilitados e a lista de ensaios contemplados;

c) Promover encontros e debates entre os provedores de ensaios de proficiência e outras entidades

de interesse, para definir limites de aceitação, graus de desempenho e melhorias nos

processos(a);

d) Estimular o lançamento e a expansão de ensaios de proficiência.

(a)Cabe à ANVISA, por meio desses encontros e projetos específicos, estudar e determinar metas

mais rigorosas a serem atingidas a longo prazo para os limites de aceitação e os graus de

desempenho.

2. OBJETIVO

Este procedimento tem por objetivo estabelecer critérios para habilitar provedores de ensaio de

proficiência, utilizando como base a norma ABNT ISO/IEC Guia 43:1999

Dependendo do caráter específico do provedor de ensaio de proficiência, a GGLAS/ANVISA pode

determinar requisitos adicionais e informações além deste procedimento e solicitá-los aos

provedores para fins de habilitação.

3. CAMPO DE APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se à GGLAS/ANVISA.

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4. RESPONSABILIDADE

A responsabilidade pela revisão deste procedimento é da GGLAS/ANVISA.

5. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

• ABNT ISO/IEC Guia 43: 1999 – Ensaios de proficiência por comparações interlaboratoriais

• ABNT NBR ISO 9001: 2000 – Sistemas de gestão da qualidade: requisitos.

• ASTM E1301-95 – Standard Guide for Proficiency Testing by Interlaboratory Comparisons, 1995

• CLIA’88 – Clinical Laboratory Improvement Amendments of 1988

• Guia para Expressão da Incerteza de Medição, 1998 (2º edição brasileira)

• INMETRO – Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia (VIM

1995), 1995.

• International Harmonized Protocol for Proficiency Testing of (Chemical) Analytical Laboratories –

Journal of AOAC International, 76, N:4, 1993, pp 926 – 940.

• ISO 5725: 1994 – Accuracy (trueness and precision) of measurment methods and results.

• NCCLS C24-A2 Statistical Quality Control for Quantitative Measurements

• NCCLS GP-27A Using Proficiency Testing (PT) to Improve the Clinical Laboratory

• NCCLS GP-29P Validation of Laboratory Test when Proficiency Testing not Avaliable

• Portaria No 1376, de 19/11/1993 (Hemoterapia)

• Portaria No 488, de 17/06/1998 (HIV)

• Portaria No 686, de 27/08/1998 (BPF correlatos)

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• Proc./GGLAS n.° 01 Procedimento para habilitação junto à REBLAS – só revisão

• Proc./GGLAS n.° 03 Regulamento para habilitação junto à REBLAS – só revisão

6. SIGLAS

ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária

GGLAS Gerência Geral de Laboratórios de Saúde Pública

REBLAS Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

AOAC Association of Official Analytical Chemists

BPF Boas Práticas de Fabricação

ISO International Organization for Standardization

NCCLS National Commitee for Clinical Laboratory Standards

7. DIRETRIZES PARA O PROVEDOR DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA

7.1. O provedor deve estabelecer e manter um Sistema da Qualidade, em todos os níveis da

empresa, para garantir a qualidade dos programas de ensaios de proficiência e proporcionar,

confiança sobre seus dados aos laboratórios e aos usuários.

7.2. O provedor deve estabelecer programas de ensaios de proficiência obedecendo às seguintes

diretrizes:

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7.2.1. Com relação à freqüência

(A) As rodadas devem acontecer com intervalos regulares não superiores a 3 (três) meses;

(B) Cada rodada deve ter para cada ensaio no mínimo 2 (dois) itens de ensaio diferentes;

(C) Anualmente, devem ser enviadas, no mínimo, 10 (dez) itens de ensaio diferentes,

distribuídos entre as rodadas;

(D) Em situações especiais, os intervalos entre as rodadas podem ser estendidos e o número

de itens de ensaio, reduzido, com aprovação da GGLAS, considerando-se o

custo/benefício do programa, notadamente no caso de materiais comprovadamente raros

e de difícil obtenção/preparação, bem como se houver freqüência reduzida de realização

do ensaio na rotina laboratorial;

(E) Ensaios qualitativos podem requerer um número maior de itens de ensaio por rodada para

reduzir a previsibilidade de resultados.

7.2.2. Com relação aos materiais

(A) Os itens de ensaio devem ser similares, homogêneos e estáveis, ao tipo e aos materiais

da rotina laboratorial quanto, por exemplo, à composição da matriz e ao intervalo de

concentração;

(B) Os itens de ensaio devem abranger todo o intervalo de valores (se ensaios quantitativos) e

todos os tipos de resultados (se ensaios qualitativos) que podem ocorrer na rotina

laboratorial, evitando-se repetições freqüentes de valores e de tipos de resultados;

(C) Os materiais destinados à microbiologia devem incluir os microrganismos de ocorrência no

laboratório;

(D) O provedor deve ter material excedente para garantir o fornecimento extra para os

participantes em caso de perdas e/ou acidentes durante o prazo de execução dos ensaios

e sempre que a validade desse material permitir;

(E) A fabricação dos itens de ensaio deve obedecer à Portaria No 686/1998 (BPF para

correlatos) e as matérias-primas devem ser adquiridas de fornecedores qualificados que

seguem as normas de BPF regulamentadas para seu processo. Todo o processo de

fabricação, de manuseio, de armazenagem, de identificação, de rotulagem e de ensaio

(amostragem, controles de meio de processo e de aprovação final) deve ser controlado,

documentado e registrado. O atendimento às normas de BPF, relativa às matérias-primas

e ao item de ensaio, deve ser evidenciado (por meio de documentação e de registro) pelo

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provedor do ensaio de proficiência, tanto se produzido pelo próprio provedor quanto

adquirido de terceiros;

(F) Para a aprovação de itens de ensaio destinados a ensaios quantitativos deve ser usado o

Protocolo Internacional Harmonizado para Ensaios de Proficiência em Laboratórios

Analíticos da AOAC (ver Anexo D). A utilização de outro método de aprovação deve ser

submetida à GGLAS para a comprovação de sua eficiência e possível aprovação;

(G) Para a caracterização e aprovação de itens para ensaios qualitativos podem ser usados

Laboratórios de Referência, ou Métodos de Referência bem como métodos mais

freqüentemente adotados pelos laboratórios participantes.

7.2.3. Com relação às instruções para os participantes

(A) Previamente, com 1 (um) mês de antecedência ou no ato da inscrição, o provedor deve

disponibilizar um calendário com o número de rodadas, as respectivas datas, as

quantidades de itens de ensaio e a lista de ensaios contemplados.

(B) Junto com o material, o laboratório deve receber as instruções sobre o manuseio dos itens

de ensaio referente aos fatores que podem influenciar nos ensaios e as instruções sobre o

relato e registro dos resultados;

(C) Junto com a avaliação, o provedor deve informar ao laboratório o método estatístico e os

critérios de avaliação usados.

(D) Os programas já estabelecidos podem agregar essas informações em um documento único

e disponibilizá-lo, previamente, ao laboratório.

7.2.4 Com relação ao sigilo

Os dados de cada laboratório, quanto à participação e ao desempenho, devem ser mantidos

sob sigilo, permitido o acesso apenas ao próprio ou a quem designado por ele.

7.2.5 Com relação ao reensaio

Para efeito de emissão de certificado, o provedor pode oferecer, para cada ensaio, até 30%

dos itens de ensaio enviados no ano, via rodada extra, para a substituição de resultados

insatisfatórios. Tais itens de ensaio devem ter valores/resultados desconhecidos e a

substituição de resultados deve ser discriminada nos relatórios.

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7.2.6. Com relação à metodologia estatística de análise dos resultados

(A) Nos ensaios quantitativos, os resultados devem ser tratados segundo a estatística de

grupo (''peer group'') com, no mínimo, 5 (cinco) resultados após a aplicação de estudos de

rejeição de dispersos, considerando as recomendações da ISO 5725:1994. Cada ensaio

deve ter seus grupos previamente definidos, do mais específico para o mais geral.

(B) Nos ensaios qualitativos, os resultados devem ser tratados segundo a estatística de

consenso.

7.2.7. Com relação à avaliação dos resultados

(A) Para os ensaios qualitativos, deve-se definir o ‘Resultado Aceitável’ conforme o resultado

prévio do material, o consenso obtido entre participantes e, quando utilizado, o resultado

obtido por laboratório de referência;

(B) Para os ensaios quantitativos, deve-se definir a ‘Faixa Aceitável’, aplicando-se o limite do

ensaio ao valor-alvo de cada material. A variação permitida (limite) está definida nos

Anexos A e B deste documento.

7.2.8. Com relação aos relatórios do provedor: deve fornecer

(A) O resumo estatístico dos resultados obtidos pelos laboratórios de ensaio (ex: média e

desvio padrão de cada sistema analítico, histograma,...). Sem identificar os laboratórios.

(B) O relatório de desempenho de cada laboratório, deve ter a avaliação obtida para cada item

de ensaio e o grau de desempenho atingido para cada ensaio (soma das avaliações de

cada item de ensaio) em 1(um) ano de participação.

7.2.9 Com relação ao certificado de proficiência

Um certificado pode ser emitido para um período de participação de 12 meses e deve conter:

(A) A razão social/nome fantasia do laboratório de ensaio;

(B) O endereço da unidade técnica (matriz ou filial) na qual são realizados os ensaios;

(C) A lista dos ensaios que atingiram o grau de desempenho satisfatório; e

(C) A lista de ensaios educativos.

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7.2.10 Com relação ao grupo consultivo do provedor

O provedor deve ser assessorado por especialistas técnicos nas áreas contempladas pelo

ensaio de proficiência e por estatísticos. Esse grupo consultivo deve:

(A) Ser responsável pela análise dos resultados dos ensaios de proficiência;

(B) Fornecer recomendações aos laboratórios de ensaio, esclarecer dúvidas, pesquisar a

causa de baixos graus de desempenho e fornecer orientações técnicas pertinentes;

(C) Divulgar para os laboratórios de ensaio os nomes dos componentes e suas áreas de

competência).

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ANEXO A

Definições

Para efeito deste documento são adotadas as seguintes definições; além daquelas da ABNT ISO Guia

43: 1999 e do VIM:1995.

• Ensaios Educativos: ensaios oferecidos junto ao ensaio de proficiência mas com caráterexclusivamente educativo; não são avaliados por terem variabilidade elevada e poucas análisesestatísticas/técnicas, ou por serem materiais com valor-alvo conhecido, no caso de ensaios deproficiência de valores desconhecidos.

• Laboratório de Referência: (A) laboratório designado pelo provedor ou pela GGLAS, com baseem sua experiência e desempenho técnico (habilitação, certificação ou credenciamento) com opropósito de determinar resultados esperados/valores designados dos itens de ensaio para umensaio específico ou (B) laboratório que no último ano de participação em ensaios de proficiênciahabilitados pela GGLAS, atingirem um grau de desempenho de 100% satisfatório com relação aum ensaio específico. (CLIA'88)

• Valor-alvo: a média (ou a mediana) de um grupo de resultados após tratamento estatístico.

• Estatística de Grupo (''peer group''): método estatístico no qual os resultados de ensaiosquantitativos são agrupados de acordo com a semelhança entre os sistemas analíticos (método,equipamento e/ou reagente) que os geraram. Cada grupo é submetido a um estudo de rejeiçãode dispersos, para a retirada de possíveis valores discrepantes e, ao final, a média (ou amediana), calculada com, no mínimo 5 resultados, é considerada o valor-alvo.

• Estatística de Consenso: método estatístico no qual os resultados de ensaios qualitativos sãoagrupados de acordo com a cada opção de resposta; para esse tipo de resultado faz-se apenas acontagem de respostas iguais.

• Limite de aceitação: variação permitida para um ensaio. Esse limite é aplicado ao valor-alvo a fimde calcular o intervalo de resultados considerável aceitável. O limite pode ser fixo ou variável(quando variável, o de maior intervalo prevalece).

• Grau de Desempenho: grau de ‘acerto’ mínimo que deve ser atingido durante 1(um) ano departicipação em ensaios de proficiência para que o laboratório seja considerado satisfatório. Cadaensaio tem seu grau de desempenho dado em porcentagem.

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ANEXO B

Ensaios, Graus de Desempenho e Limites de Aceitação para Laboratórios Clínicos(Ambulatoriais ou Hospitalares, Públicos ou Privados)

A Tabela 1, Ensaios Qualitativos, apresenta para cada especialidade/ensaio o perfil dos itens de

ensaio e o grau de desempenho a atingir.

A Tabela 2, Ensaios Quantitativos, apresenta para cada especialidade/ensaio os limites de aceitação.

A Tabela 3 apresenta limite e grau de desempenho para ensaios que podem ser Qualitativos e

Quantitativos.

Tabela 1. Ensaios Qualitativos

Ensaio Comentários Grau de Desempenho

Bacteriologia

Coloração de GRAM

Isolamento, Identificação e

Antibiograma

O programa deve incluir microorganismos representativos dos cincoprincipais grupos de bactérias: enterobactérias, bacilos grampositivos, cocos gram positivos, cocos gram negativos e bactériasgram negativas diversas.

Um programa específico deve abordar os microorganismosanaeróbios.

80%

Micologia

Identificação

O programa deve incluir organismos representativos dos cincoprincipais grupos de fungos: leveduras e fungos que se assemelham,fungos dimórficos, fungos dematiáceos (cromogênicos), dermatófitose sapróbios, inclusive os fungos oportunistas.

80%

Parasitologia

Identificação em fezesO programa deve incluir parasitas freqüentemente encontrados noBrasil e outros emergentes importantes. 80%

Micobacteriologia

Coloração Ziehl-Neelsen

Isolamento e Identificação

Antibiograma

O programa deve incluir espécies representativa da Tuberculose edos 5 principais grupos (complexos) de micobactérias encontradas emamostras humanas.

80%

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Tabela 1. Ensaios Qualitativos (continuação)

Ensaio Comentários Grau de Desempenho

Imunologia

Anti-HIV(1)*, Anti-HTLV(2),Anti-HCV(2), Marcadores deHepatite(2)**, Chagas(3),Sífilis(3), Dengue(3),Anti-HAV(3),Citomegalovírus(3) eMononucleose(3).

O programa deve cobrir a faixa de reatividade, desde materiaisaltamente reativas até as não reativas.

* para Anti-HIV deve ser exigido o cumprimento da Portaria No

488, de 17/06/1998, na qual fica definido que olaboratório deve executar dois ensaios de triagemparalelos com princípios metodológicos e/ouantígenos distintos, e que o confirmatório deve serpor “western blot” ou imunofluorescência.

** HbsAg, Anti HBc, Anti HBs, Anti Hbe e HbeAg

100% (1)

90%(2)

80% (3)

ImunoHematologia

Sistema ABO(1), SistemaRhesus(1), Coombs Direto(2),Coombs Indireto(2) eIdentificação de AnticorposAtípicos(2)

O programa deve incluir todos os tipos sanguíneos (A, B, AB e O) eos possíveis resultados para os outros ensaios (reativo e nãoreativo)

100% (1)

80% (2)

Hematologia

Hematoscopia

O programa deve cobrir perfis normais e patologias hematológicas.A avaliação deve ser feita a partir de um histograma dos resultadosdos participantes e resultados prévios, cuja faixa consideradaaceitável deve ser feita com base nessa análise e no julgamentotécnico do avaliador.

80%

Urinálise EAS

Bilirrubina, CorposCetônicos, Densidade,Glicose, HemoglobinaHemolisada, Nitrito, pH,Proteínas, Urobilinogênio eSedimentoscopia.

O programa deve incluir faixas de ocorrência no laboratório entreresultados normais e anormais. 80%

Biologia Molecular(qualitativo)

HBV, HCV e HIV

O programa deve incluir a faixa de reatividade desde materiaisaltamente reativos até os não reativos. 80%

Nas identificações bacteriológicas e micológicas, deve ser exigida a identificação do gênero e da

espécie, exceto quando o julgamento técnico definir diferente, baseado na estatística de consenso,

em resultados prévios, nos resultados de laboratórios de referência, no grau de dificuldade e na

importância clínica.

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Tabela 2 - Ensaios QuantitativosEnsaio Limite Ensaio LimiteBioquímica Imunologia

α-Glicoproteína ácida ± 2DP Complemento C3 ± 25%

Ácido Lático ± 2DP ou 0,2mmol/L Complemento C4 ± 25%

Ácido Úrico ± 15% Imunoglobulinas IgA ± 25%

Alanina aminotransferase (ALT) ± 40% Imunoglobulinas IgE ± 25%

Albumina ± 15% Imunoglobulinas IgG ± 25%

Amilase ± 50% Imunoglobulinas IgM ± 25%

Aspartato aminotransferase (AST) ± 30% Marcadores Cardíacos

Bilirrubina Total ± 0.4mg/dl ou 20% Mioglobina ± 2DP

Cálcio Iônico ± 30% Troponina I ± 2DP

Cálcio Total ± 15% Gasometria

Cap. Total Fixação do Ferro ± 2DP pH ± 1%

Cloretos ± 13% pO2 ± 20%

Cobre ± 2DP pCO2 ± 20%

Colesterol Total ± 15% Hormônios/Endocrinologia

Colesterol HDL ± 30% ou 2DP Androstenediona ± 2DP

Creatinina ± 0.4mg/dl ou 20% Cortisol ± 25%

Creatino quinase (CPK) ± 40% Estriol ± 2DP

Desidrogenase lática (LDH) ± 40% Estrona ± 2DP

Ferro Total ± 30% Estradiol ± 20%

Fosfatase Alcalina ± 50% FSH ± 20%

Fósforo ± 20% GH ± 20%

Frutosamina ± 2DP Gonadotropina coriônica humana (HCG) ± 20%

Gama Glutamil Trasferase – gGT ± 40% Hormônio estimulador da tireóide (TSH) ± 20%

Glicose ± 13% Insulina ± 2DP

Magnésio ± 25% LH ± 25%

Osmolalidade ± 10% Progesterona ± 30%

Potássio ± 0.5mmol/L 17OH Progesterona ± 2DP

Proteínas Totais ± 12% Prolactina ± 20%

Sódio ± 8mmol/L Sulfato de DHEA ± 25%

Transferrina ± 2DP Testosterona Total ± 2DP

Triglicerídeos ± 16% Testosterona Livre ± 2DP

Uréia ± 18% Tireoglobulina ± 2DP

Vitamina B12 ± 2DP Triiodotironina Livre (T3 Livre) ± 35%

Eletroforese de Proteínas Triiodotironina Capitação (T3 Capitação) ± 15%

Albumina ± 30% Triiodotironina Total (T3 Total) ± 20%

Alfa I ± 60% Tiroxina Livre (T4 Livre) ± 20%

Alfa II ± 40% Tiroxina Total (T4 Total) ± 16% ou 1µg/dL

Beta ± 40% Espectofotômetro

Gama ± 40% Para valor alvo menor que 0,200 ± 30%

Para valor alvo maior que 0,200 ± 20%

DP=Desvio-Padrão

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Tabela 2 – Ensaios Quantitativos (continuação)Ensaio Limite Ensaio LimiteCoagulação Líquor

Fibrinogênio ± 20% Cloretos ± 13%

Tempo de Tromboplastina Parcial – PTT ± 30% Glicose ± 15% ou 6mg/dL

Tempo de Protrombina - TAP ± 25% Proteínas Totais ± 30%

Biologia Molecular Citometria de Fluxo

HBV (logaritmo) ± 2DP CD3+ ± 2DP

HCV (logaritmo) ± 2DP CD4+ ± 2DP

HIV (logaritmo) ± 2DP CD8+ ± 2DP

Toxicologia/ Drogas Terapêuticas Hemograma

Ácido Valpróico ± 20% Contagem de Leucócitos ± 15%

Amicacina ± 20% Contagem de Hemácias ± 10%

Carbamazepina ± 20% Contagem de Plaquetas ± 25%

Digoxina ± 2DP Contagem Diferencial dos Leucócitos ± 2DP

Fenitoína ± 20% Hematócrito ± 8%

Fenobarbital ± 20% Hemoglobina ± 6%

Gentamicina ± 15% RDW ± 20%

Lítio ± 0.3mmol/L ou 30% Urinálise Dosagem

Metotrexato ± 2DP Ácido Úrico ± 30%

Quinidina ± 25% Amilase ± 30%

Teofilina ± 25% Cálcio Total ± 25%

Tobramicina ± 25% Cloretos ± 30%

Vancomicina ± 25% Creatinina ± 35%

Marcadores Tumorais Fósforo ± 30%

PSA Total ± 2DP Glicose ± 30%

CEA (Antígeno Carcinoembrionário) ± 2DP Microalbuminúria ± 20%

CA125 (Antígeno Carbohidrato 125) ± 2DP Osmolalidade ± 2DP

CA19/9 (Antígeno Carbohidrato 19/9) ± 2DP Potássio ± 20%

CA15/3 (Antígeno Carbohidrato 15/3) ± 2DP Proteínas Totais ± 40%

Sódio ± 15%

Uréia ± 30%

Grau de desempenho:80%: Bioquímica, Biologia Mocelular, Citometria de Fluxo, Coagulação, Gasometria, Eletroforese das Proteínas, Espectrofotômetro.Hemograma, Hormônios/Endocrinologia, Imunologia, Líquor, Marcadores Tumorais, Toxicologia/Drogas Terapêuticas e Urinálise

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Tabela 3 - Ensaios Qualitativos/QuantitativosEnsaio Comentários Grau de Desempenho

Imunologia

Antiestreptolisina O ± 2DP; Reativo; Não Reativo 80%

Fator Reumatóide ± 2DP; Reativo; Não Reativo 80%

Proteína C Reativa ± 2DP; Reativo; Não Reativo 80%

Rubéola ± 2DP; Reativo; Não Reativo 80%

Toxoplasmose ± 2DP; Reativo; Não Reativo 80%

A lista de ensaios apresentada neste Anexo contempla apenas ensaios pesquisados junto aos

provedores nacionais na época de sua elaboração. Cabe à GGLAS a habilitação e o julgamento da

adequação (de novos ensaios) até que uma revisão permita a inclusão dos mesmos.

Os valores-alvo e de consenso (resultados) esperados para os itens de ensaio de programas de

ensaios de proficiência não devem ser divulgados antes nem durante a execução dos ensaios. Os

laboratórios devem trabalhar com materiais cujos resultados sejam totalmente desconhecidos, de

modo a simular pacientes reais.

Alguns ensaios, tais como os microbiológicos, citometria de fluxo e hematoscopia podem necessitar

de dados clínicos orientativos. Cabe à GGLAS julgar e aprovar a necessidade de apresentação

desses dados aos laboratórios no fornecimento dos itens de ensaio. Para implantação de controles

internos quantitativos recomenda-se o uso da NCCLS C24-A2.

Na inexistência de ensaio de proficiência habilitado pela REBLAS, recomenda-se a implantação de

outros controles conforme a Norma NCCLS GP-29P. Para a análise crítica de resultados de ensaio

de proficiência indica-se a Norma NCCLS GP-27A.

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ANEXO C

Procedimento para Laboratórios de Hemocentros, Bancos de Sangue, Serviços deHemoterapia e Assemelhados. (Públicos ou Privados)

1. Materiais : Preparação de Itens de Ensaio

Os materiais para sorologia e imunohematologia devem ser preparados a partir de matriz humana,

não devendo serem utilizadas técnicas de ‘pool’ de materiais positivos para seu preparo.

A caracterização mínima exigida para a sorologia é a seguinte:

• Anti-HIV: 3 (três) métodos diferentes, incluindo confirmatório

• Chagas: 3 (três) métodos diferentes

• Sífilis: 3 (três) diferentes métodos, incluindo confirmatório

• Anti-HTLV e Anti-HCV: 2 (dois) métodos, incluindo confirmatório.

• Marcadores de Hepatite B (HBsAg e Anti HBc): 2 (dois) métodos diferentes.

Após a preparação e o envase dos materiais, as amostras devem ser submetidas à validação por um

segundo laboratório, devendo ter resultados concordantes com a caracterização prévia.

Para a imunohematologia o item de ensaio é subdividido em duas alíquotas: soro e suspensão de

hemácias, alíquotas podem ser provenientes de diferentes doadores, desde que sejam compatíveis.

Esse material deve ser caracterizado por dois métodos: tubo e gel centrifugação.

2. Avaliação no Ensaio de Proficiência

O ensaio de proficiência deve cobrir o intervalo de reatividade dos ensaios, incluindo materiais

altamente reativos e os não reativos.

O ensaio de proficiência deve obedecer às Portarias No 488, de 17/06/1998 (HIV) e No 1376, de

19/11/1993 (Hemocentros). Desse modo, o ensaio de proficiência deve avaliar o laboratório quanto

aos seguintes aspectos:

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• Para Anti-HIV: realização de dois testes de triagem em paralelo, de princípios metodológicos e/ou

antígenos diferentes, sendo o confirmatório por “western blot” ou imunofluorescência.

• Para Chagas: realização de dois testes em paralelo, com métodos de princípios diferentes.

• Para Anti HTLV, Anti HCV, Sífilis e Marcadores de Hepatite: realização de um teste, apenas.

• Sistema ABO: realização de prova direta e reversa para a liberação do resultado.

• Sistema Rhesus: realização da pesquisa do D fraco para determinações negativas.

O não cumprimento dessas regras, (por exemplo, para HIV, a realização de apenas um teste de

triagem ou dois testes de mesmo princípio, ou então descartar a prova reversa do Sistema ABO),

deve contar negativamente no grau de desempenho do laboratório.

Tabela 4 - Ensaios QualitativosEnsaio Grau de

DesempenhoEnsaio Grau de

Desempenho

Sorologia Hematologia

Anti-HIV 100% Sistema ABO 100%

Anti-HTLV 90% Sistema Rhesus 100%

Anti-HCV 90%Marcadores de Hepatite B (HBsAg e AntiHBc) 90%

Pesquisa de Anticorpos Irregulares(Coombs Direto e Coombs Indireto) 80%

Chagas 80% Identificação de Anticorpos Atípicos 80%

Sífilis 80% Hematócrito (Limite: 8%) 80%

TGP/ALT (Limite: 40%) 80%

Os resultados esperados para os materiais de ensaio de proficiência não devem ser divulgados antes

nem durante a execução dos ensaios. Os laboratórios devem trabalhar com materiais cujos

resultados sejam totalmente desconhecidos, de modo a simular pacientes reais.

Na inexistência de ensaio de proficiência habilitado pela REBLAS, recomenda-se a implantação de

outros controles conforme a Norma NCCLS GP-29P. Para a análise crítica de resultados de ensaio

de proficiência indica-se a Norma NCCLS GP-27A.

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ANEXO D

Procedimentos Estatísticos Gerais para a Análise de Resultados.

[Adaptado do Protocolo Internacional Harmonizado para Ensaio de Proficiência em Laboratórios

Analíticos (Químicos), 1995]

1. Estimativas do valor designado

O primeiro estágio na concepção de um índice a partir de um resultado x (uma única medição da

quantidade em um material de ensaio) é a obtenção de uma estimativa da tendência (bias)* definida

do seguinte modo:

estimativa da tendência (bias) = x – Xonde X é o valor verdadeiro. Na prática, utiliza-se o valor designado X , a melhor estimativa de X.Existem vários métodos para obtenção desse valor designado.

2. Formação do valor-z (z-score)

A maioria dos programas de ensaios de proficiência compara a e

definida anteriormente) com o valor-alvo para o desvio-padrão do crité

valor-z como sendo:

valor – z=(x – ) / σ

onde σ é o valor-alvo para o desvio-padrão.

Embora o valor-z tenha o aspecto de uma variável aleatória que segu

se deve, necessariamente, considerá-lo como tal. Em alguns casos,

decidir utilizar uma estimativa da variação real, (s) encontrada em

processo, no lugar do desvio-padrão-alvo. Neste caso, é recomen

resultados dos laboratórios, após a eliminação das medições considera

métodos robustos para cada combinação de analito/material/rodada. O

rodada para rodada; em conseqüência, o valor-z para um laboratór

* embora o termo estatístico correto seja “tendenciosidade”, esta publicação segue o VIM

^

,

stimativa da tendência (como

rio de desempenho. Define-se

e a distribuição de Gauss, não

o grupo assessor técnico pode

uma particular rodada de um

dado estimar-se s a partir de

das dispersas, ou por meio de

valor de s irá então variar de

io não poderia ser comparado

1995.

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diretamente entre rodadas. Entretanto, a estimativa da tendência (x- ) para uma única combinação

analito/material poderia ser comparada de forma útil, entre rodad

correspondente de s indicaria uma melhoria geral na reprodutibilidade

Um valor fixado para σ é preferível e oferece a vantagem de que

podem ser comparados entre rodadas para demonstrar tendências

grupo de laboratórios. Sugere-se que, qualquer que seja o valor de σ

pelos participantes. Para alguns ensaios, é necessário somente qu

suficiente para discriminar uma situação de passa/não passa.

Pode-se chegar ao valor fixado de vários modos:

2.1. Por percepção

O valor de σ pode ser fixado arbitrariamente, com base na percep

comportam. O problema deste critério é que tanto as percepç

laboratório podem mudar com o tempo. Pode haver a necessidade d

em quando e, conseqüentemente, interferindo na continuidade

Entretanto, há alguma evidência de que o desempenho do laboratór

um aumento gradativo nos requisitos de desempenho.

2.2. Por determinação

O valor de σ pode ser uma estimativa da precisão requerida

interpretação de dados. Este critério é o mais satisfatório se pu

relacionado diretamente com o conteúdo de informação exigido dos

de concentração seja muito pequeno, convém que σ seja esp

concentração.

2.3. Por referência a uma metodologia validada

Quando um método-padrão é indicado para as análises, σ pode se

do desvio-padrão da reprodutibilidade obtida durante processos colab

2.4. Por referência a um modelo generalizado

O valor de σ pode ser proveniente de um modelo geral de precisã

quadro geral de reprodutibilidade, podem ser percebidos desvios

métodos. Esta estimativa pode ser utilizada se nenhuma informação

^

X

as de um laboratório, e o valor

entre rodadas.

os valores-z provenientes dele

gerais de um laboratório ou um

fixado, este seja prático e aceito

e o valor escolhido seja claro o

ção de como os laboratórios se

ões quanto o desempenho do

e se alterar o valor de σ de vez

do esquema de pontuação.

io responde de modo favorável a

para uma tarefa específica de

der ser formulado, porque está

dados. A menos que o intervalo

ecificado como uma função da

r obtido por interpolação a partir

orativos apropriados.

o. Se esse modelo fornecer um

substanciais para determinados

específica estiver disponível.

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Pro

3. Interpretação dos valores-z

Se e σ forem bons estimadores da média e do desvio-padrão da população, e se a distribuição

de

a

de

Co

e m

po

um

im

mu

4.

Um

se

ne

índ

5.

É c

Ap

ún

pa

se

índ

qu

uti

c./GGLAS n

sica for a de Gauss, então z terá, aproximadamente, uma distribuição de Gauss com média 0 e

svio padrão 1. Um sistema analítico pode ser descrito como “bem comportado” quando ele atende

essas condições. Nestas circunstâncias, um valor absoluto de z(|z|) maior que 3 sugere

sempenho fraco.

mo z é padronizado, pode ser comparado de modo útil entre todos os analitos, materiais de ensaio

étodos analíticos. Valores de z obtidos de diversos materiais e faixas de concentração podem,

rtanto, com o devido cuidado, ser combinados dando um valor composto para um laboratório em

a rodada de um ensaio de proficiência. Além do mais, o significado dos valores-z pode ser

ediatamente analisado, isto é, valores de | z | < 2 seriam muito comuns e valores de | z | > 3 seriam

ito raros em sistemas bem comportados.

Índice alternativo

tipo alter tivo e índice, índ ce Q, não é baseado no valor fixado, mas na tendência relativa, ou

ja: Q = (x X ) X onde x e foram definidos anteriormente. Apesar de não ser recomendado

ste proced

ice tem a

Combinaç

omum ser

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43

o, alguns set

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olicitadas mui

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e tendências*

do ou aprove

. Portanto, o u

aplicações e

vida cautela.

i

X

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ores, como o da higiene ocupacional, utilizam esse indicador. Este

o tornar aparente, de imediato, a significância de um resultado.

e um laboratório em uma rodada do programa

tas análises diferentes em uma rodada de um ensaio de proficiência.

al fornecer informação útil, muitos participantes desejam um valor

o global do laboratório na rodada. Este enfoque pode ser apropriado

a longo prazo. Entretanto, há um perigo de que tal índice combinado

itado pelos não especialistas, especialmente fora do contexto dos

so geral dos índices combinados não revelando, mas se reconhece

specíficas, se baseadas em princípios estatísticos adequados e

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É especialmente enfatizado que existem limitações e pontos fracos em qualquer programa que

combina valores-z a partir de análises distintas. Se um único índice dentre muitos obtidos por um

laboratório estiver inadequado, o índice combinado poderá ser adequado, não revelando a

inadequação pontual. Em alguns aspectos, esta característica é útil, quando uma falha em uma única

análise tem seu peso diminuído no índice combinado. Entretanto, há um risco de um laboratório estar

consistentemente com falhas somente em uma análise particular e, freqüentemente, relatar um valor

não aceitável para aquela análise em rodadas sucessivas do processo. Este fator pode ser ocultado

pela combinação de índices.

6. Índices móveis

Apesar dos índices combinados fornecerem um relato numérico do desempenho do laboratório numa

rodada única do ensaio de proficiência, para alguns objetivos pode ser útil ter um indicador mais geral

do desempenho do laboratório ao longo do tempo.

Apesar do valor de tais indicadores ser questionável, podem ser obtidos de modo simples e dar uma

idéia geral dos valores ao longo de várias rodadas do ensaio.

Deve ser enfatizado que, assim como os índices combinados, é difícil obter índices móveis que não

estejam sujeitos a interpretações errôneas.

7. Classificação, ordenação, e outras avaliações de dados de proficiência

A classificação dos dados não é o objetivo principal dos ensaios de proficiência. Entretanto, os

organismos de credenciamento podem utilizar os resultados dos ensaios com este objetivo, mas é

recomendável que qualquer classificação utilizada seja estatisticamente bem fundamentada.

7.1 Classificação

Se a distribuição de freqüência de um índice de proficiência é conhecida ou suposta, então pode ser

atribuída significância aos resultados de acordo com os quantis daquela distribuição. Em um sistema

analítico bem comportado é esperado que os valores-z estejam fora do intervalo -2<z<2 em cerca de

5% das vezes, e fora do intervalo -3<z<3 somente em cerca de 0,3 %. Neste último caso, pode ser

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interpretado que a probabilidade é tão pequena para um “sistema bem comportado”, que quase

certamente representa um desempenho não satisfatório. Seria, portanto, possível classificar índices

como a seguir:

|z| ≤ 2, Satisfatório

2 < |z| < 3, Questionável

|z| ≥ 3, Insatisfatório

Os valores-z são amplamente comparáveis, mas a utilização de qualquer classificação deve, na

prática, ser tratada com cuidado, porque o conhecimento de probabilidades rele antes se baseia em

suposições que podem não ser atendidas: (1) que os valores adequados de X e σ tenham sido

utilizados; e (2) que a distribuição básica dos erros analíticos seja a de Gauss, a

valores dispersos. Adicionalmente, a divisão de uma medida contínua em u

identificadas, tem pouco a se recomendar, do ponto-de-vista científico, embora

psicológico nos participantes. Conseqüentemente, classificação não é recomen

proficiência. Limites de decisão, baseados nos valores-z podem ser utilizados c

quando necessário.

7.2 Ordenação

Os laboratórios participantes em uma rodada de um ensaio de proficiência podem

base no índice combinado para a rodada ou nos índices móveis. Tal lista ord

encorajar um desempenho melhor em laboratórios com desempenho inadequad

comparação entre os participantes. Entretanto, a ordenação não é reco

ineficientemente a informação disponível e pode levar a interpretações errônea

um modo mais efetivo de apresentar os mesmos dados.

8. Procedimento recomendado para ensaiar material para suficiente homog

Na preparação de materiais de ensaio de proficiência, o laboratório deve o

procedimento:

1. Utilizar um método apropriado para homogeneizar todo o material.

2. Dividir o material em frascos que serão enviados aos participantes.

^

v

pós a eliminação dos

mas poucas classes

possa ter um efeito

dada em ensaios de

omo uma alternativa

ser ordenados com

enada é usada para

o porque provê uma

mendada por usar

s. Um histograma é

eneidade

bedecer ao seguinte

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3. Selecionar, aleatoriamente, um mínimo (n) de 10 frascos.

4. Homogeneizar separadamente o conteúdo de cada um dos n frascos selecionados e tomar duas

porções de ensaio.

5. Utilizar um método apropriado para analisar as 2n porções de ensaio em uma ordem aleatória sob

condições de repetitividade. O método analítico utilizado deve ser suficientemente preciso para

estimar satisfatoriamente o desvio-padrão de s, ss.

6. Estimar a variância amostral (ss2) e a variância analítica (sa

2) utilizando a análise da variância de

um fator, sem excluir os valores considerados dispersos.

7. Informar os valores de x , ss , sa , n e o resultado do teste-F.

8. Para garantir suficiente homogeneidade, é recomendável que o valor de ss/σσσσ seja menor que 0,3,

onde σ é valor-alvo para o desvio-padrão para os ensaios de proficiência na concentração do

analito igual X.

Como exemplo, sejam os dados da Tabela 5:

Tabela 5. Dados amostrais de duas medições

Amostra nº Medição 1 Medição 21 10,5 10,4

2 9,6 9,5

3 10,4 9,9

4 9,5 9,9

5 10,0 9,7

6 9,6 10,1

7 9,8 10,4

8 9,8 10,2

9 10,8 10,7

10 10,2 10,0

11 9,8 9,5

12 10,2 10,0

Média geral 10,02

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A análise da variância fornece os seguintes resultados (tabela 6):

Tabela 6. Análise da variância

Fonte de variação Graus de liberdade Soma dos quadrados Média dos quadrados F

Entre amostras 11 2,54458 0,231326 3,78

Analítica 12 0,735000 0,06125

O valor crítico de F (com p = 0,05, 11 graus de liberdade no numerador e 12 no denominador) é

2,72 < 3,78. Desse modo, há diferenças significantes entre as amostras:

sa = √ 0,0613 = 0,25

ss = [(0,2313 – 0,0613) / 2 ] ½ = 0,29

σ = 1,1 (este é um exemplo de um valor-alvo para o desvio-padrão de referência e não é proveniente

dos dados)

ss / σ = 0,29 / 1,1 = 0,26 < 0,3

Apesar de haver diferenças significantes entre as amostras (teste F), o material é suficientemente

homogêneo para o objetivo do ensaio de proficiência, porque ss/σσσσ = 0,26 é menor que o valor máximo

recomendado de 0,3.

9. Combinação de resultados de um laboratório em uma rodada de um programa

O uso geral de combinação de índices não é recomendado, mas se reconhece que podem ter

aplicações específicas se utilizada com cautela.

9.1. Introdução

Existem vários métodos por meio dos quais os valores-z independentes produzidos por um

laboratório podem ser combinados em uma rodada de ensaios:

(1) a soma dos valores-z , SZ = ∑z;

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(2) a soma dos quadrados dos valores-z , SSZ = ∑z2; e

(3) a soma dos valores absolutos dos valores-z, SAZ = ∑ |z|.

Estas estatísticas podem ser divididas em 2 classes. A primeira classe (contendo somente SZ), utiliza

informação acerca dos sinais dos valores-z enquanto a segunda classe (SSZ e SAZ) fornece

informação somente acerca do tamanho dos valores-z, isto é, a grandeza das tendências (bias).

Quanto a esta última, a soma dos quadrados é mais tratável matematicamente e é, portanto, a

estatística preferida apesar de ser sensível aos dispersos individuais. SAZ pode ser igualmente útil se

os dispersos forem extremos, ou se forem muitos os laboratórios dispersos; todavia não é

recomendada por ser complexa sua distribuição.

9.2. Soma dos valores, SZ

A distribuição de SZ é centrada em zero com variância m, onde m é o número de valores-z sendo

combinados. Então SZ não pode ser interpretado na mesma escala que os valores-z. Entretanto, um

escalonamento simples restaura a variância 1, fornecendo uma soma reescalonada de valores-z,

RSZ = ∑ z / √m, harmonizando desse modo a escala. Em outras palavras, tanto z como RSZ podem

ser interpretados como desvios-padrão de Gauss. SZ e RSZ têm a vantagem de utilizar a informação

dos sinais das tendências (biases). Então, se uma série de valores-z for 1,5, 1,5, 1,5, 1,5, os

resultados individuais podem ser considerados como valores-z positivos não significantes.

Entretanto, vistos como um grupo, a probabilidade conjunta de se observar 4 desses desvios juntos

seria pequena. Esta constatação reflete-se no valor de RSZ igual a 3,0 que indica um evento

significante. Esta informação seria útil na identificação de uma pequena tendência consistente em um

sistema analítico, mas seria útil na combinação de resultados de vários sistemas diferentes, quando

uma tendência consistente não seria esperada e seria improvável que fosse significante.

Outra característica do RSZ é a tendência dos erros de sinais opostos se cancelarem. Em uma

situação bem comportada (isto é, quando o laboratório tem desempenho que não apresente

tendências em relação ao valor designado σ), isto não causa problemas. Entretanto, se o laboratório

estivesse com desempenho ruim, surge a possibilidade de cancelamento fortuito de valores

significativamente maiores de z. Tal ocorrência seria muito rara probabilisticamente.

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Estas restrições no uso do RSZ servem para enfatizar os problemas de utilizar índices, combinados

provenientes de vários ensaios analíticos. Quando tal índice for utilizado, deve ser considerado

simultaneamente com os índices individuais.

9.3. Soma dos quadrados dos índices, SSZ

Esta combinação de índice tem uma distribuição qui-quadrado (χ2) com m graus de liberdade para

um laboratório com bom desempenho. Portanto, o índice não pode ser simplesmente interpretado em

uma escala comum com valores-z. Entretanto, os valores da distribuição χ2 podem ser encontrados

na maioria das tabelas estatísticas. SSZ não leva em consideração os sinais dos valores-z devido aos

termos ao quadrado. Então, no exemplo considerado previamente, quando os valores-z são 1,5, 1,5,

1,5, 1,5, encontra-se SSZ = 9,0, um valor que não é significante no nível de 5% e não desperta

suficiente atenção para a natureza não usual dos resultados como um grupo. Entretanto, nos ensaios

de proficiência, estamos preocupados muito mais com a grandeza dos desvios do que com o seu

sentido. Assim, SSZ parece apropriado para este uso. Além do mais, o problema do cancelamento

não intencional de valores-z significantes de sinais opostos é eliminado. Então o SSZ tem a vantagem

de ser uma combinação de índices para diversos ensaios analíticos e é, até certo ponto,

complementar ao RSZ.

10. Cálculo dos índices móveis (running scores)

O uso geral dos índices móveis não é recomendado, mas podem ter aplicações específicas se

utilizados com cautela. Os índices móveis são calculados usualmente por meio de uma média móvel.

O procedimento pode ser aplicável para um valor-z ou a uma combinação de índices. Por exemplo,

um índice móvel relativo à atual enésima rodada e às k rodadas anteriores pode ser formado como se

segue:

n

RZ n = ∑ zj (k+1) j =n-k

onde zj é o valor-z para o material na ja (j-ésima) rodada.

O índice móvel pode ter uma vantagem ameniza-se de certo modo um desempenho fraco restrito a

uma rodada, permitindo uma avaliação geral de desempenho. Por outro lado, um desvio grave

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isolado terá um “efeito memória” na média móvel simples que irá persistir até que (k+1) mais rodadas

dos processos tenham se passado. Este “efeito memória” pode levar um laboratório a falhar

persistentemente em um ensaio baseado nos índices móveis, muito depois do problema ter sido

sanado. Para evitar ênfases indevidas em uma rodada isolada com mau desempenho, são sugeridas

duas estratégias:

Primeiro, índices individuais ou combinados podem ser restritos dentro de certos limites. Por exemplo,

pode-se utilizar uma regra, como a seguir: se |z | > 3, então, z’ = ± 3, o sinal sendo o mesmo de z,

onde z é o valor bruto de um valor-z, e o valor modificado z’ é limitado no intervalo ± 3.

O limite real utilizado pode ser estabelecido de modo que um evento isolado não aumente o índice

móvel acima de um nível crítico de decisão.

Segundo, uma estratégia pode ser desenvolvida para evitar “efeitos memória”, onde os índices

móveis podem ser filtrados. Resultados de rodadas passadas podem ter um efeito menor no índice

móvel. Por exemplo, o amortecimento exponencial usa uma regra como se segue:

i^

Zn = ∑ α z n-1(1-α) i =0

calculado por^

Proc./GG

Z n = (1 - α)zn + α Z n -1

onde α é um parâmetro entre zero e um, indicando o grau de amortecimento.

11. Procedimento alternativo para determinação de índice para programas de ensaios deproficiência

Um tipo alternativo de índice, índice-Q, não é baseado no valor padronizado, mas na tendência (bias)

relativa:

Q = (x – )

onde x

analítico

participa

^ ^

X

LAS

e

s, se

ntes

^

/ X

têm seus significados anteriores. Este tipo de índice relaciona-se diretamente aos erros

X

nº 02/

m nen

ou de

^

43 Página 31 de 38

huma referência para um valor de σ , o qual deve ser proveniente ou de dados dos

um padrão de desempenho imposto.

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Espera-se que a distribuição geral de Q seja centrada em zero. Deverá ser centrada em zero quando

as médias de todos os participantes forem utilizadas como estimativa do valor verdadeiro, contanto

que o número de dispersos seja relativamente baixo e quando as médias de consenso do laboratório

especialista forem utilizadas e os demais laboratórios não apresentarem uma tendência (bias) geral

em relação ao do especialista. Quando o valor verdadeiro é definido por meio de uma soma

conhecida, a distribuição de Q será centrada no zero, contanto que este valor verdadeiro esteja

correto e que não haja nenhuma grande utilização de metodologias que levem a resultados

tendenciosos. Em muitos casos, a distribuição real dos índices-Q pode ser utilizada para testar essas

suposições.

A distribuição dos índices-Q não pode ser prevista. A distribuição de índices deve ser examinada

quando são desenvolvidos critérios para avaliar se o desempenho é aceitável. Na prática, usualmente

a distribuição é a de Gauss. O índice-Q tem uma vantagem naquilo porque diretamente mede o erro

associado com a determinação. Esta medida pode subseqüentemente ser comparada com o

desempenho padrão julgado como apropriado para a determinação. Se diferentes usuários finais da

determinação requerem diferentes padrões de desempenho, o índice-Q pode ser utilizado em

comparação com qualquer padrão que for mais apropriado. Além do mais, se o organizador de um

programa decide, a qualquer tempo, que se justifica uma alteração no padrão de desempenho, os

resultados gerados previamente podem ser facilmente comparados retrospectivamente com o padrão

revisado.

12. Exemplo de como valores designados e valores-alvo podem ser especificados e utilizados.

Foi desenvolvido um exemplo hipotético de como valores designados e valores-alvo podem ser

especificados e utilizados. Os valores especificados são somente para ilustração; programas reais

devem levar em consideração fatores específicos de suas áreas.

12.1. Programa

Os materiais de ensaio devem ser enviados 4 vezes ao ano, na segunda-feira da primeira semana

completa dos meses de janeiro, abril, julho e outubro. Os resultados devem chegar aos organizadores

até o último dia do respectivo mês. Uma análise estatística dos resultados será enviada aos

participantes dentro de 2 semanas das datas-limite. Nos exemplos utilizados neste Anexo, os

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resultados são baseados em uma única distribuição de 2 materiais de ensaio para determinação de 2

analitos.

12.2. Ensaio de homogeneidade

Ver o número 8.

12.3. Análises requeridas

As análises requeridas em cada rodada serão as seguintes: (1) Ensaio A e (2) Ensaio B.

12.4. Métodos de análise e relatórios.

Nenhum método é especificado, mas os valores alvo foram determinados utilizando um método

padronizado ou normalizado e os participantes devem fornecer um resumo do método realmente

utilizado ou referência a um método documentado. Os participantes devem informar um único

resultado, da mesma forma que o fariam para um cliente. Os valores individuais informados são

dados na tabela 7.

Tabela 7. Exemplos tabelados

Laboratório Ensaio A

= 114,2 µµµµg/ kg

Ensaio B

= 2,93 g/100g

001

002

003

004

005

006

007

008

009

010

011

Página 33 de 3

Resultado Valor-z

122,6 0,3

149,6 1,4

93,4 -0,8

89,0 -1,0

17,4 -3,8

156,0 1,7

115,0 0,0

203,6 3,5

112,0 -0,1

109,0 -0,2

40,0 -2,9

8

Resultado Valor-z

2,97 0,9

2,95 0,5

3,00 1,4

2,82 -2,0

2,88 -0,9

3,03 2,0

2,94 0,3

3,17 4,7

3,00 1,4

2,82 -2,0

2,99 1,2

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Tabela 7. Exemplos tabelados (continuação)

Laboratório Ensaio A

= 114,2 µµµµg/ kg

Ensaio B

= 2,93 g/100g

012

013

014

015

016

017

018

019

020

021

022

12.5. Valores designad

12.5.1 Ensaio A

Tomar a estimativa

média robusta dos

referência 7, 9, 1

respectivamente.

X é 114,23 µg/ kg:

referência calibrad

determinada (± 10

referência.

^

Página 34 de 3

Resultado Valor-z

12,0 -4,0

117,0 0,1

0,0 -4,5

101,8 -0,5

140,0 1,0

183,5 2,7

116,2 0,1

115,0 0,0

42,3 -2,8

130,8 0,7

150,0 1,4

os

da concentração designada do analito

resultados de 5 laboratórios especialistas

0, 13, 18, e 19 são 115,0, 112,0, 109

a rastreabilidade do valor designado foi e

o com padrões de referência internos;

µg/ kg) a partir de uma avaliação detalhada

Resultado Valor-z

2,84 -1,6

2,85 -1,4

2,93 0,1

2,80 -2,4

2,96 0,7

2,97 0,9

2,88 -0,9

2,92 -0,1

2,88 -0,9

2,78 -2,8

2,92 -0,1

para a batelada do material como a

. Os resultados dos laboratórios de

,0, 117,0, 116,2, e 115,0 µg/ kg,

stabelecida utilizando um método de

8

a incerteza do valor designado foi

deste método pelos laboratórios de

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12.5.2 Ensaio B

Tomar o valor designado da concentração do analito para a batelada do material como a

mediana dos resultados de todos os laboratórios.

12.6. Valores alvo para o desvio-padrão

12.6.1 Ensaio A

No exemplo utilizado neste Anexo, o valor do coefici

pelo desvio-padrão), em porcentagem, foi calculado

CV (%) = 2( 1−0,5 lo )). O valor-alvo para o desvio-pad

12.6.2 Ensaio B

Nos exemplos utilizados neste Anexo, o valor do CV

colaborativos publicados. O valor-alvo para o desvio

σ = 0,018 g / 100g

12.7. Análise estatística dos resultados de ensaio

12.7.1 Ensaio A: Formação do valor-z.

Calcular:

z = (x – ) / σ para cada resultado individual (x), util

anteriormente.

Estes resultados são mostrados na Tabela 7.

12.7.2 Ensaio B: Formação do valor-z

Calcular:

z = (x – ) / σ para cada resultado individual (x), util

anteriormente.

Estes resultados são mostrados na Tabela 7.

^

ente de variação (média aritimética dividida

a partir da equação de Horwitz:

rão σ é: σ = 0,222 µg/ kg

(%) foi calculado a partir de programas

-padrão σ é:

X^

ina 35 de 38

izando os valores d

izando os valores d

e e σ obtidos

e

g X

e σ obtidos^

X^

X

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12.8 Apresentação dos resultados

12.8.1 Tabelas para valores-z

Os resultados individuais para o Ensaio A e para o Ensaio B, juntamente com os valores-z

associados, são mostrados na Tabela 7.

12.8.2 Histogramas para valores-z

Os valores-z para o Ensaio A e para o Ensaio B são também apresentados como diagramas de

barras (Figuras 5 e 6)

-5

-4

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

valor-z

14 12 5 11 20 4 3 15 10 9 7 19 13 18 1 21 16 2 22 6 17 8

Número do Laboratório

Figura 5 - Valores-z para o Ensaio A

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(100g)

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

5

valor-z

21 15 4 10 12 13 5 18 20 19 22 14 7 2 16 1 17 11 3 9 6 8

Número do Laboratório

Figura 6 - Valores-z para o Ensaio B

12.9. Limites de decisão

Os resultados com um valor absoluto para z menor ou igual a 2 serão considerados como

satisfatórios. Ações corretivas serão recomendadas quando qualquer valor-z ultrapassar o valor

absoluto de 3,0, por exemplo, os resultados dos laboratórios 005, 008, 012 e 014 no Ensaio A e o do

laboratório 008 no Ensaio B.

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