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13/05/2014
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Cromatografia Líquida de Alta Eficiência
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões
Química Industrial
Química Analítica Instrumental A
Juliane Froncheti de Moura
Santo Ângelo, 13 de Maio de 2014.
Aplicações da Cromatografia Líquida de Alta
Eficiência (HPLC)
HPLC
Toxicologia
Cosméticos
Fármacos
Pesticidas
Alimentos
Corantes
Aminoácidos
Proteínas
Pré – requisito: a amostra deve ser solúvel
na fase móvel
Vantagens:
FE é utilizada várias vezes.
Versatilidade: único requisito é a solubilidade da
amostra na FM.
Tempo reduzido de análise.
Alta resolução.
Boa para análise qualitativa.
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Parâmetros para identificação: tR, espectro de
absorção no UV (detector de arranjo de diodos),
espectro de massas.
Bons resultados quantitativos: desvios inferiores a 5%.
Boa detectabilidade.
Automação
Vantagens: Desvantagens:
Alto custo do equipamento.
Alto custo de manutenção do equipamento
Não existe um detector universal com boa
detectabilidade e baixo custo:
Índice de refração: baixa detectabilidade (10-6 g),
pouco estável,
Espectrofotômetro de massas: ~US$ 150.000
Sistema de HPLC Sistema de HPLC - comercial
Filtro do Reservatório:
Captar a FM e evitar que partículas suspensas
na FM obstruam os capilares ou contaminem a bomba.
Filtros de 10 a 40 um.
Fase Móvel Fase Móvel - Solventes
DEVE TER ALTO GRAU DE PUREZA
As impurezas da FM podem absorver e diminuir a
sensibilidade do detector.
TER POLARIDADE E VISCOSIDADE ADEQUADAS.
NÃO DEGRADAR A FASE ESTACIONÁRIA
Não utilizar fases móveis agressivas.
SER COMPATÍVEL COM O DETECTOR UTILIZADO
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Fase Móvel - Solventes
FILTRAÇÃO DA FASE MÓVEL
Essencial
DESGASEIFICAÇÃO DA FASE MÓVEL
Indispensável para o bom funcionamento do sistema
Garante:
Reprodutibilidade da vazão: retira ar dissolvido na fase
móvel e evita bolhas na bomba;
Estabilidade na linha de base: bolhas no detector
causam instabilidade na linha de base.
Métodos de desgaseificação
ULTRA - SOM
Muito lento, pouco eficiente, requer agitação, em
geral o pior método quando usado sozinho.
VÁCUO + ULTRA - SOM
Rápido, eficiente, refazer de 12 em 12 horas.
PURGA COM HÉLIO
Contínuo, hélio é relativamente caro, leva a aumento
de vazamentos, maior custo operacional.
DESGASEIFICADOR “ON-LINE”
Contínuo, remove o ara logo antes da entrada da
bomba, investimento alto inicial (melhor opção a longo
prazo).
Eluição
É o desenvolvimento da amostra no sistema cromatográfico.
ISOCRÁTICA
Mesma composição da fase móvel durante a eluição.
Ex: Hexano ou metanol/Água 80:20 (v/v)
GRADIENTE
A composição da fase móvel varia durante a eluição.
Utilizado na separação das misturas complexas com diferentes
funções químicas.
Exemplo:
Sistemas de Injeção de amostras - Injetores
‐ Amostra deve ser aplicada na coluna pressurizada na forma de
uma banda estreita.
‐ Válvula de introdução de amostra mais comum: válvula de 6
pórticos (orifícios).
‐ Alça de amostragem ou loop: comprimento e diâmetro do loop
para escala analítica interno definem seu volume
Loop para escala
analítica (uL)
Loop para escala
preparativa (uL)
Sistemas de Injeção de amostras - Injetores Colunas Cromatográficas
Tubo de aço inoxidável tratado; contém FE.
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Colunas Cromatográficas Condicionamento da Coluna
Necessário para que haja um perfeito equilíbrio entre a FM e a FE.
Coluna nova: 4 – 8 horas
Coluna parada a alguns dias: 2 horas
Coluna de uso diário: 15 minutos
Coluna deve ser
guardada em solvente
orgânico ou fase móvel!
Cuidados com a Coluna
Manter a coluna sempre tampada.
Evitar choques de pressão, térmicos e mecânicos.
Usar pré-coluna (guard columm)
Usar solventes ultrafiltrados
Pré-tratamento das amostras deve considerar eliminação de
partículas e de impurezas que possam ficar adsorvidas.
Obedecer faixa de pH em que a FE é estável (2 < pH < 8)
Eliminar sais, tampões e aditivas de FM antes de armazenar a
coluna.
Cuidados com a Pré-Coluna
Remover partículas;
Remover substâncias que teriam forte interação com a coluna;
Remover substâncias que posam precipitar quando em contato
com a FM e FE.
Resumindo, aumentar o tempo de vida das colunas.
Instalada entre o injetor e a coluna, com cerca de 2
cm de comprimento, tem a função de :
Cromatografia : Classificação pela polaridade da
fase estacionária
Cromatografia em FASE NORMAL: fase estacionária polar
Exemplo: sílica gel
Cromatografia em FASE REVERSA: fase estacionária de baixa
polaridade
Exemplo: sílica de fase ligada C18
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Cromatografia de Fase Reversa (FR)
COLUNA DE FASE REVERSA C18
Aplicação quase universal (~ 70% das aplicações da
literatura).
Permite analise desde substancias hidrossolúveis e/ou
iônicas até substâncias lipofílicas
VANTAGENS
FE menos polar que a FM
- Equilíbrio mais rápido
- Menor adsorção irreversível
- Água não influencia na reprodutibilidade
- Sítios de adsorção mais homogêneos
- Eluição em gradiente facilitada
Cromatografia de Fase Reversa (FR)
Cromatografia de Fase Reversa (FR)
FE menos polar que a FM
Aplicação: Análise de tocoferóis
Fase reversa (C18)
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Vantagens Desvantagens
FASE REVERSA
Otimização dos parâmetros envolvidos na separação
cromatográfica
PRATOS TEÓRICOS
Conceito baseado na analogia entre CROMATOGRAFIA,
DESTILAÇÃO e EXTRAÇÃO COM SOLVENTES.
COLUNA CROMATOGRÁFICA
Vários estágios de extração líq.-
líq ou de pratos teóricos
(destilação).
Prato Teórico: Segmento da coluna onde se atinge um equilíbrio
termodinâmico entre FM, FE e analito.
Número de pratos teóricos e altura equivalente a
um prato teórico
Tempo de retenção e tempo de retenção ajustado
tM (t0) – tempo morto: tempo em que elui 1 componente que não
interage com a fase móvel.
tR – tempo de retenção: tempo necessário para eluir uma substância de
um determinado sistema cromatográfico (máximo do pico
cromatográfico).
t’R – tempo de retenção ajustado:
Fluxo (Fc ou F): vazão da fase móvel, geralmente em mL/min.
Volume morto (VM): volume de FM necessário para preencher todos os
interstícios e poros da FE, ou volume de FM necessário para eluir uma
substância que não interage com a FE.
Volume de retenção (VR): volume de FM necessário para eluir uma
substância de um determinado sistema cromatográfico.
Fator de retenção (k)
Relação de partição/Relação de retenção/Fator de capacidade (k)
Razão de distribuição do analito entre FE e FM.
> k > afinidade pela fase estacionária.
Posição de um pico no cromatograma depende do fluxo e do fator de
retenção.
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Cálculo do Fator de retenção (k) Eficiência da Coluna (N)
Relação entre tempo de permanência do analito na coluna e
alargamento das bandas .
Determinada pelo número de pratos teóricos
Número de pratos teóricos efetivos (Nef): substitui-se tR por t’R
Cálculo da Eficiência (N) Retenção Relativa ou Fator de Separação (α)
Seletividade
Razão entre fatores de retenção de 2
analitos.
> α, melhor a separação
Cálculo do Fator de Retenção (α) Resolução (Rs)
Indica a qualidade da separação entre duas bandas cromatográficas .
Resolução completa: Rs > 1,25 (ou 1,50)
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Otimização Cromatográfica
ISOCRÁTICA
Modos de eluição em cromatografia líquida
GRADIENTE
Ajuste da força cromatográfica
Ajuste da força cromatográfica Ajuste da força cromatográfica
Ajuste da força cromatográfica -
Gradiente Bombas de Alta Pressão
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Detectores Detectores - Classificação
Detector no UV/Vis de comprimento de onda fixo
Mede só um comprimento de onda.
Mudança de comprimento de onda só com troca de filtro.
Lâmpada de vapor de mercúrio (253,7 nm – banda mais
intensa)
Filtro mais comum (254 nm) – onde maioria das
substâncias orgânicas tem absorção.
Exige maior conhecimento prévio da amostra.
Baratos.
Detector no UV/Vis de comprimento de onda variável
Permite selecionar um comprimento de onda. (190 –
600 nm)
Possível de mudar o comprimento de onda durante a
análise – Otimização da sensibilidade.
Possível optar por maior ou menor sensibilidade e
seletividade
Operação muito fácil.
Detectores baseados no fenômeno de fluorescência
Mais sensível – 10 a 1000 vezes mais sensível que UV.
Cerca de 15% das substâncias orgânicas são fluorescentes.
Específico e seletivo.
Substâncias
Fluorescentes
Moléculas com
ligações duplas conjugadas
e grupos aromáticos
Absorvem radiação
de comp. de onda mais
curto e emitem radiação de
comp. de onda maior.
O que NÃO se deve fazer em HPLC
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