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,WV,' V" c^ €<#^ /tX^ .; *^Z.X<'-€..,S<y-Xr Çs FObltâ DO ACRE Cttcet*- MM, £*»^ DEPARTAMENTO DO ALTO- ACRE §iü Cidade de Rio Qpanco, J3ulnta-felra, 28 de março de 1918 ii» ANNO VIII-NUMERO 231 * A Paixão do Çhrb-0 FoJha^oAcre_. |Mesa de Rendas* fl grande EnCÍlEntE São completamente destitui- *•» •«*«*• -"¦ Em companhia dos discípulos ama* dos, Jesus atravessou o vale do Cedron, Indo recolher-se ao do monte das Oliveiras. Poucos momentos depois elle, velando orava. Os demais todos dormiam. Era noite. Ao longe, os mu- rotde Jerusalém. A luz, coando-sepor entre as folha» e os ramos humedecidos do Oethsemani, doirava-lhe a face palli- da, a que as vigílias continuadas abatera precocemente. Eis que,guiado por Judas, sabedor dos seus hábitos, lhe surgio uma multidão de soldados armados. Saudando o mestre, o discípulo fementido deu-lhe o beijo da traição. Era o .signal convencionado, Sem detença, Jesus foi preio. Pedro ain- da arrebatou a um dos esbirros a espada, mas no mesmo ponto lae exprobou o Christo: «Quem com ferro fere, com fer- •ro será ferido.» A noite era fria. Levaram, entretanto, Jesus a casa de Annás. Mas estava Caiphás como sacrificador em exercicio. De to- dos os discipulos ali apenas se encon- trava Pedro, para negar è renegar o mes- tre, havendo-lhe alias promettido não o desamparar jamais, e por elle até se dei- xar morrer, Jesus, á face de todos, foi inquirido.,.. «-Porque me enterrogas? Pegunta antes aos.que me ouviram a doutrina, e a. comprehenderam: esses sabem do que Jhes tenho dito» Não faltpu ahi um vil servidor, para ferir no rosto ao filho de Deus, lisonje- ando desfarte o animo do soberano sa- crificador. A Caiphás, porém, pouco se lhe dava da doutrina cbristan, porquanto a Jesus buscava apenas armar.unja cilada. O plano dos inimigos do Christo era eonvencel-o, por meio de uma inquirição propositada, do crime de ante mão con- íuiadamente archidectado. Testemunhas foram assim ouvidas, iniencionadamente ai lidadas./«ws aa^/w tacebai; Mas Cai- pbás' persistiu em intcrpellal-o solerte- mente, » o Christo não vacillou em se dizer com altivez filho Cz Deus. Estava achada e aberta á çondemnação, e assim os juizes lhe decretaram a morte. O povo e os guardas precipitaram-se nesta instante sobre Jesus, vendaram-lhe os olhos, deram-lhe punhadas nas faces em- magrecidas do ascetismo, e depois inda- cavam chalaceando «Advinhà, propheta*. qutm .foi que te bateu» ?.Nisto passou-se o reslo da noite, triste e sombria, Jesus a curtiu inteira de mis- tura: com a mais ínfima famulagem, que nenhuma affronta lhe popou. Oi juizes, pórêrh, não podiam con- demnar pessoa alguma á morte, é, pois, foi Jesu3 na manhã seguinte conduzido á presença de poncio Pilatos. Õ pretor adiantou-se, saindo ao en- .coritrò da turba, indagando : r -De qúe accusais a este homem» ? ¦— «-E* um malfeitor». «-Jttlgai-o, então, conforme a vossa lei», obtemperou Poncio. «-Não; queremos que o castigues, porque é um sublevado contra o impera- dor romano é um sedicioso que exita o; povo á revolta, que recusa o tributo a pesar; e que seda ao titulo de rei dos Judeus». '" pijatósfez vir o Christo á sua vista*. '«-E's em verdade'rei dos judeu§»? i «-Crês realmente que eu seja um rei, ou'repetes apenas o que' outros te hão dito»? «-Não sou judeu», interrompeu Pon- cio,' «nem podes ser 'meu rei; mas os teus compatriotas trazem-te á minha pre* sençà. Quem és» ? ¦ Então lhe tornou Jesus, com a pureza nos lábios sem mancha, e o relampejar nos seus bellos olhos azues: «-Sou um rei. Mas meu reino não e deste mundo.',; A estas palavras o pretor atalhou: # ¦ «-palas ahi em vardade. Mas que é g yercjade'" ? ,.. Não poude i achar o pretor por pnde descobrir sombra de Jculpa ha alma da- quelle justo. Foi, pois, discutir com os judeus, mostrou-lhes que Jesus não era absolutamente um malfeitor, e, desta ma* neira, não tinha por que ser condemna- ;;' do. Mas tudo seria debalde. Desvairado, í insubmissa, senhora de si mesma, a pie- !; Ignóbil dictava ali as suas leis. Pilatos havia de resolver entre a mor- te do Christo e a sua ruína politica, a da sua vida. Princi- dos de fundamento os boatos que têm corrido em Xapury e no alto Acre, conforme carta que temos recebido de amigos nossos, de que esta Folha vae suspender a sua publicação. # Prevenimos aos nossos ami- gos e ássignantes daquelles pontos, que tal boato não passa de invencionice dos nossos adversários. A viagem que pretende fazer este anno ao sul o nosso di- rector, não impedirá que a Folha continue a ser publicada. Agora mesmo está passan- do por uma reforma o prédio onde funccionam as nossas officinas, á praça Tavares de Lyra. Alugamos mais um outro prédio, junto ao das officinas, onde ficará installada. definiti vãmente a nossa redacção. Para traz, almas-penadas. ÍS«T8«lt'^ 0 bairro Rio Branco coberto (Pugna.- «ca federal preso na agencia 0 êxodo da população para Pennapo- *'«m»-u fnriÉW» liSi_ Ag providencias officiaes. 0 commercio paralysado.—Os prejui- zos.—Notas soltas, A serviço desta Folha se- güiu até Xapury o sr. Ferreira Filho, a quem recommendamos aos nossos bons amigos. No começo do corrente mez, foi re querida uma ordem de habeas-corpus i Justiça Federal em favor dos comrnan* dantes das embarcações que navegam neste departamento. 0 peticionario sr. Raymundo de Castro Vieira, procurador judicial na Villa de Porto Acre, justificou o pedido, allegan* do não permittir o sr. Marcos José de Carvalho Oliveira, actual administrador daquella repartição, que os despachos sejam feitos pelo escrivão ou imme- diatodas embarcações, mais sim pelos despachantes Pretestato de Mello, seu primo legitimo, e Herculano de Carva* lho, que contractou casamento com imã sobrinha de Marcos, e é agente do Cor- reio daquella Villa. De facto, varias reclamações foram levadas á imprensa de Manaus contra o sr. admini ttrador Marcos e seus despachan- tes,sendo muito commentada a eiplora- ção que soffrem os commandantes que dãoos despachos suas embarcações, e a condemnavel perseguição de que são victimas aquelles que vão pessoalmente fazel-os. Q habeas-corpus impetrado, que é longo, relata todos os abusos commetti- dos, foi convertido em deligencia pelo sr. ,dr. Affonso Penteado, integro juiz fe- deral, que pediu informações ao admi* nistrador. Como o sr. Marcos Oliveira se acha em viagem para o Maranhão, e está exercendo as funeções Q sr. maior jsidoro da Cunha Pereira, escrivão daquella re partição que é cumpridor de deveres, Pre ACRE então a ser proferida por todo. juiz que se não possue verdadeiramente inteire- za do seu mister. E Jesus, com a coroa, que lhe puzc- ràm á cabeça, o caiado 4$ «Dlos, de man- to escarlate, seguiu, figura de escarneo e cachota, por entre a multidão que irrisoriamente lhe ajoelhava á passagem. E' o caminho do Golgotha, caminho do testato, despachante, de posse da agencia do correio, em virtude de estar auzente o e mesma segurança_ faiou assim de novo a enterrogar Jesus; mas este percebendo que tudo aquillo riáo passava mais de uma simples forma- lidade, conservou-se ein completo sjlen- cio. Uma idéa veio ao cérebro do pretor. Ali. em Jerusalém, estava Herodes. Bom meio de Poncio voltar á antiga amizade com o tetrarcha da; Galiléa, e não en- trar em conflicto com a multidão des- vairada. E eis ahi foi Jesus endereçado a Antipas. Mas se viuo mesmo silencio em íacé dás mesmas perguntas., Aos olhos de Herodes se afigurou ser Jesus um louco, e, pois, por escarneo, mandou que lhe vestissem o habito de purpura, . para o retornar a Pilatos. Este outra vez repetiu ao povo a pureza immaculada do A turba não na percebia, e reclamava instantemente o suplício bárbaro. Insis- tiu ainda Poncio, mas a multidão, sem- pre tenaz, e cada vez mais cega na em- briaguez do seu delírio, chegou a gritar que a liberdade do Christo, aceusado de rebellião contra César, era signal de que o pretor se mostrava inimigo de Tibe- rio. O vulto do monstro de Capréa crês- ceu, avultou assustadoramente aos olhos de Poncio, que viu de relance perigar, tremer, abalar-se todo o seu prestigio, mais do que isso, a sua existência mes- ma. "-Sou innocente do sangue deste justo", palavra covarde, que passou desde martyrio, da expiaçáo sem par. A Chris- to acompanhavam juntamente os dois ladrões, que o povo tinha também para justiçar. Era pouco mais ou menos meio dia, JEil-o pendido da cruz, Vençjq-se de todo injuriado. -"Perdoae-lhes, senhor, elles nâo sa- bem o que fazem". De todos os dicipulos, apenas ali esta- va João, e Maria ao seu lado. Stabat Mater. Jesus, vendo assim juntos sua mãe e o discípulo fiel, disse para este: «Ahi tens tua mãe": e pára aquella: "Ahi tens leu filho", fsjãq era, pojs, para elle, que a queria: era para o discípulo iuuuo amado. a ingratidão dos Ijomens fun- do o feria íiaquelleiustante, uni raio de alegria intima ainda enchia o seu nobre coração, considerando mèlancolicamente que, antes de desatar para outras regiões a sua alma, tinha a quem communicar o anceio doloroso do seu espirito, aquém deixar a herança do seu esforço na terra, que era a sua lei, a sua doutririá conso- ladora e purif icadóra.' Maspôudé deste gejto mais uma vez falai*';"í'Méu Peus' porque me désampa- raste" ? Foi um momento breve e fugaz na sua' consciência, porque logo presen- tiu que dali em deante ia começar a vi- ver para a humanidade, Percebendo, emfim, a hora da morte, disse; "Meu pae 1 Em tuas mãos- ponho of meu espi- rito". Depois, deixou pender a cabeça, e morreu... Era noite. Bulcões de nuvens enegre- cidase escuras toldavam o azul do céo. A terra, sombria e secca, incutia p temor em todos os ânimos. Estava tudo con- sumado. O gênero humano, porém, ia despertar, reviveraurna noya e differen- te íúz. Q mundo ia alumiar-se de lima outra fé.,. . Victima sem par da injustiça e da crueza entre os homens, tu foste, o Uins- to. o eleito e escolhido para o exercício de todas as subtilezas, adulterações e in- verções. Fizeram-te de calculo um çn- minoso politico Deram-te como castigo o martyrio da cruz, supplicip infamante, applicado aos escravos accusados_de ignomínia, aos salteadores, áos ladrões e aos bandidos. Entregárijm-te por isso mesmo á justiça fomaüa, é n|o á judat* ca. fudó o' que odioso se praticava suosupplicios a tua custa exerceu. Mas, tantos soffrimentos, que acaso não attingiram a tua nobre alma, paga- ram-tecpjn a mais bella das recompensas. A tua obra se cumpriu na terra. As phi- losophias vêem e"passamrossystemas se accumulam, e o teu nome, a tua.dou- trina, o teu exemplo, a tua palavra ficam comooetémo e mais lueflante pharol, accéso no mais intimo consciência da humanidade. Do cimo resplandecente da tua cruz dominas o universo inteiro. Podem de- sabar os impérios da terra. Tu alicerças* te o império mas soberano da fe, do amor e da caridade. Ninguém ainda, atravez dos seculoe, te excedeu, nem siquer te igualou. Annunciador de um novo mundo, lu plantaste a arvore sacrosanta, á cuja s«m- bra se abrigam ha muitos annos cora- ções cheios e transbordantes do teu en- sino luminoso a fecundo, Creaste uma perduravel força, que a despeito de todas as vicissitudes, alter- nativas e revezeb da historia, tem unido e iudentificado os homens na terra. A' consciência atribulada e atormen- tada de um povo, deste, propheta inte- merato, o reinado ideal que a tua forta- leza, o teu desapego e o teu gênio labo- riosamente cimentaram, seu collega despachante Herculano de Carvalho c o agente dp Correio, prendeu o officio Justiça Federal, não p entre- gando á Meza de Rendas. Mas, o sr. Castro Vieira, que não se deixa perder por falta de actividade, descobriu o criminoso procedimento do pseudo agente-despachante Pretestato, e dirigiu neste sentido uma petição ao sr, dr, Juiz Federal, solicitando inclusão da mesma nos.autos do haSeas-corpus. j Deferindo a petição, o integro Juiz or- deiíou a notificação do administrador é do agente do Correio de Porto Acre, para comparecerem no dia'6 de abril próximo, afim de prestarem informações a respeito, , O importante é que o agente do cor- reio Herculano de Carvalho abandonou a agencia sem licença. Tem causado gnmde apprchen- são publica a maneira assustado- ra que, durante o periodo de 21 a 26 do corrente, o rio Acre re- cebeu novo contingente dágua, quando estava transbordado, tendo coberto quasi todas ruas do bairro de Rio Branco. No curto espaço de tempo, a* cima mencionado, o volume q'a- gua cresceu *' tão extraordinária- mente que cobriu por completo as ruas, invadindo as casas, sendo diminuto o numero das qüe fica- ram salvas, embora que não total- mente. Não ha noticia de ter havido uma enchente egual 4 actual, dadas as condições da largura do rio Acre. Pessoas, aqui residentes ha cer- ca de vinte annos, affirmam o que acima dissemos, ficando, portaq- to, como sendo, sinão a maior, a mais notável enchente do rio Acre, até agora. O bairro Rio Branco ficou com- pletamente inundado. Vimos sem água, apenas, o pequeno trecho da rua Cunha Mattos, justamente a parte comprehendida do depo* sito de materiaes çlacasa N. Mala & C* i casa commercial do sr. Firmino de Britto, entretanto os fundos dás casas situadas nesse trecho estão inundados. Consta-nos que o sr. dr. Pre- feito telegtaphou ao governo fe- deral, pondo-o ao par da inunda- ção, solicitando urgentes provi- dencias, afim de prestar auxilio £ população, prestes a necessitar de maiores soecorros immçdiatos. Caso seja facto tal medida, a- chamoUa acertada e bem assim as demais postas em pratica. G cammercla paralisada E' justamente no bairro de Rio Branco que é situado o grande movimento commercial desta ci- dade, Conforme acima ficou dito, apenas uma pequena parte da- quelle bairro, escapou á inunda- ção 0 qúe haverá? Quvimos, quasi em segredo,que entre os jsrs. juiz municipal do primeiro termo da comarca de Xapury, no exercicio da vara de direito, e o dr. Prefeito deste De- partamento as cousas não estão para que se diga. .. amáveis. Erjtre ps dous, dizem, (não inventamos) térri havido um for- te tiroteio de telegrammas em termos descortez.es. Ser* verdade ? O que haverá ? N,Maia&,C.ia Avisam aos seus freguezes que venderão diariamente car- ne verde èm seus açougues. Mas que nenhum outro, gigante, e im- mensurável, sahiste, para a grande trans- formação e remudelaçâo do mundo, do seio de um pob**e lar çte operários des- protegidos, e' dp melo dos interesses de* sesperados de uma raça invilecida por estranha sujeição, e prestes à desnaciona- lisar-se, e á qual deste a esperança re- demptora. Imagem da resignação e do soffrimen- to, deslizaste'na vida suavemente, sono- ramente, como umà sombra etherea e va- ga, uma grande alma possuída de um grande ideal. A poesia da tua alma embriagou a de todas as gerações suecessivas, as quaes ainda continuas a falar òs mais bellos pensamentos immortaes, despertando- lhes ao mesmo passo os mais santos e puros instinctos. Tudo o que de ti vem, vive da tua Eaixão, paixão da verdade, paixão do em, paixão da justiça, paixão sempi- terna da abnegação e da esperança, Os grandes e sublimes ideaes que até aqui se teem,animado, procedem,.nascem direitamente da tua acção e do teu exem- pio, ou recebem o teu influxo saudável e betnfazejo. - A dôr comtigo se fez a mais formosa das sagrações. O teu sacrifício, o maior que se conhece, tem alimentado, roh*.is- tecido e sustentando as mais geniàs cre- ações do mundo inteiro. Elle ha arran- cado*á poesia, á pintura, á musica, á es- cultura, as suas mais eloqüentes, com- movedoras e alevantadas expressões. Da corolla suavíssima da tua doutrina viu-se sair a mulher|rtobi|itada, engran- decida, dignificada. Grande reformador immaculado! A mil novecentos e quatorze annos de dis- tancia da tua tragédia espantosa, a hu- manidade ainda se alvoroça por ella ! E se alvoroçará sempre, pelos tempos afora accordando em todos os corações cheios de o eterno clarão da esperança que se não apaga! (Transcriplo d'0 Estado de S. Salva- dor, Bahia). Q exoda da população antes do dia 21, as famílias residentes nas ruas Portugal, 6 de Agosto e outras, haviam a- bandonado suas casas, invadidas pelas águas, em procura novo pouso, Daquelle dia em diante, a maio- ria da população de Rio Bran- co transportou-se para Pennapo- lis. Este bairro acolheu generosa- mente os habitantes daquelle, que, quasi ficou despovoado. O movimento de transporte foi constante. Rs pcauldenstoa ofpclaes Vinha sendo notado o indiffe- rentismo das autoridades adminis- trativas pela sorte do infeliz povo. Além do serviço de transporte fluvial, nenhuma medida de so- ccórro publico havia sido toma- da. Entretanto viamos em canoas ou em motogodille os srs, dr- Pre- feito do Departamento e coronel Intendente Municipal visitando a cidade inundada. No dia 25, porém, ouvimos do sr. dr. Prefeito que s. ex. havia pos- to á disposição dos habitantes da rua 6 de Agosto e outras, que não tivessem para onde se mudar, oito commodos no edifício do hospital, em pennapòlis, ainda em constru- cção. S.ex. havia mandado prepa- rar com urgência aquelles aposen- tos..,,.:.'.. Ouvimos de S. ex. também que seguiam èm soecorro publico a lancha Alicio para baixo e a Qeor- gina para cima, munida de gene- ros alimentícios para distribuir e transportar as famílias residentes fora da cidade, acossadas pela inundação. Para o desempenho desta hu- manitaria obra, promptiricaram-se os srs. N. Maia C.«, offerecendo o motor-godille de oito cavallos no grande batellão Major, em vir tude de não poder viajar a lancha Oeorgina, e o sr. Dantas, comrnan- dante e- proprietário da lancha Alicio. Representando a Prefeitura, com ordens de prestar todo o soecorro necessário, seguiram os srs. co- ronel Odilon Pratagy, a bordo do Major, e o sr. Manoel Villa, a bordo da Alicio, Estas embarcações sahiram do porto desta cidade, na manhã do dia 2õ. Assim poi» IJca subentendido que os proprietários dos prjnci- pães estabelecimentos commer^ ciaes foram obrigados a fechal-os, conservando-se abertas algumas casas rçtalh,is,tas e o hotel Chie* relli, onde a água lava a calçada. È'o único hotel que ultima- mente funeciona; pois o Madrid foi inundado no- dia %\ e fechou. Das três pharmacias existentes, somente a Oriental conserva-se âHcrtâ O movimento commercial. é pequeno, O desanimo ê completo. Che- garh alarmantes noticias de que do alto Acre e dos affluentes Xapury e Riozinho vêjn novos repiquetes da^ua, causados São incalculáveis e grandes os prejuízos causados nesta cidade pela inundação que nos cerca. Todos soffrem e muito princi- palmetíte o povo, o pobre agri- cultor, os negociantes, emnm to- da a população acreana está so- bre a acção prejudicial da gran- de enchente, que não distingue a quem prejudica. Não ha precauções. ; . Os prejuízos são inevitáveis e incalculáveis. notas soltas Felizmente até agora nenhuma fatalidade tem suecedido. Na segunda-feira ultima deu- se um desastre, segundo ouvimos, motivado por impetiçia, QU pre- cipitação do nptqrista. ^ canoa, ácçionada a motor, què fazia o transporte de passa- geiros de Pennapòlis - para Rio Branco, alagou neste porto, ca- hindo nagua todos os passagei- ros, em numero de quatorze pes- soas, inclusive uma senhora com uma creança. Todos foram salvos, E' considerável o movimento de canoas, motor-godilles, cru- zando as ruas inundadas, condu- zindo patsageiros e famílias. Nas noites ultimas, que não tem havido chuvas, muitas fami- Uas, aproveitando o luar, visitam as ruas cobertas pelas águas do rio Acre, as quaes se estendem a gran- de distancia dos campos e ter- ras baixas do Rio Branco. Pennapòlis também participou da inundação. A ponte da rua Alagoas ficou debaixo das águas do igarapé que a atravessa. As ruas do Commer- cio, Parahyba e outras que estão ao nível do igarapé, ficaram inun- dadas. Para avaliar-se do estado em que se encontram as ruas de Rio Branco, basta dizer que é raro ver- se uma pessoa transitando calça- da4 o que serve de admiração. Q commum éver-se,semdistin- çção de classe, pessoas no uso pratico de calças arregaçadas, até aos joelhos, e descalças. ( Continua na pagina.) Jiiteryjewsjj^ 22-11-18 PROEMIO A bordo do Recife, paquete da «American Line », em viagem para Xapury, resolvi dar corpo ao meu projecto, de'fundar um jornal, no Rio de Janeiro, para amparar o nosso Território. A primeira pessoa a quem par- ticipei a minha idéa—o distineto desembargador Araújo Jorge involuntariamente deixou perce- ber um sorriso incrédulo. Outros passageiros, com os quaes falei a respeito mesma empreza, acha- vam-na sublime... ou louca... e como os extremos se tocam não duvido que seja uma e outra cousa, sem plagiar o escriptor que disse, não serem loucos os homens que ao porem as mãos no chão, não as levantem mais, preferindo andar de quatro. Foi portanto com sublime ou louca aalegriaque.a 10—HLcon- statei que estávamos em Porto Acre, território francamente acrea- nojtendo entrado no Departamen- to Federal em tCaqueta»-serin- gal situado pouco abaixo. meu primeiro movimento foi de alvoroço: queria logo procurar os proprietários mais importantes e com todo o~enthusiasmo de que ma achava possuída, convidal-os a concorrerem em tão louvável emprehendimento... mas intimi- dada pela altura do vôo que dera ha imaginação e seguindo hos, resolvi apenas enviar algumas cartas, avisando-os da mi- nha próxima volta aos seus serin- gaetJ, Em Rio Branco, ou Empreza, apezar da lama que tomava todas as ruas, procurei o Prefeito que me recebeu bem. A 11 partimos ea 13 chegava- mos em Xapury, onde desembar- quei, deixando no paquete cinco cartas com o agente do correio, para serem entregues, aos donos, dos seringaes mais importantes, na margem do Acre, entre Xapury e Cobija ponto terminal da «Óbidos» naquella viagem. Senti arrefecer toda a minha energia, quando me vi hospedada no hotelzinho da cidade acreana: via-me tão só, sendo apenas ins- trumento de curiosidade ... e era preciso ir avante, começara a su- blime loucura... iria até o fim. Procurei a redacção do jornal da terra: os redactores estavam em passeio fora... e ninguém na- quella officina me conhecia e eu os não conhecia... Fui fallar ao Intendente que me recebeu ama- velmeate, mas me desanimou um pouco; o < Agente do Correio», proprietário do Commercio do Acre também, porquanto amável nãó me animou mais. Passaram-se quatro dias lon- gos.,. tão longos... chovia; não podia sahir para dar andamento aos. meus negócios. no Do- mingo, após a Missa, é que procu- rei os magnates do logar. Informado que o major Nolas- co ê o mais rico proprietário da cidade, muni-me da minha lista e depois de fazer um sacrifício so- bre o meu altivo caracter, resolvi encetar o mais duro do meu duro trabalho. O major, informado da minha estada em Xapury, prometteu-me subscrever a lista depois que eu arranjasse outras assignaturas. Lembréi-me que o Intendente é o amigo do povo, pois o Maire foi creado para chefe da commune e resolvi pedir-lhe a primeira assi- gnatura. -O Intendente de Xapury é um homem pobre que vae prejudi- cal-a abrindo a sua lista—disse elle, e assignou 40$000. Nio Dr. Alfredo Lamartine, uma gentileza nunca prejudica uma dama, tanto mais quando esta dama é mais sensível aos senti- mentos nobres do que ao vil metal. Sou-lhe grata pelo modo que me tratou e por ter aberto a minha lista. Os dois negociantes syrios na- turalizados, onde fui depois, rece- beram-me com toda a distineção e eu lhes avisei que voltaria no dia seguinte pela manhã. Era Domingo e as casas commerciaes estavam sendo fechadas.

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FObltâ DO ACRE Cttcet*- MM,£*»^

DEPARTAMENTO DO ALTO- ACRE §iü Cidade de Rio Qpanco, J3ulnta-felra, 28 de março de 1918 • ii» ANNO VIII-NUMERO 231

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A Paixãodo Çhrb-0

FoJha^oAcre_. |Mesa de Rendas* fl grande EnCÍlEntE

São completamente destitui- *•» •«*«*• -"¦

Em companhia dos discípulos ama*dos, Jesus atravessou o vale do Cedron,Indo recolher-se ao pé do monte dasOliveiras. Poucos momentos depois sóelle, velando orava. Os demais todosdormiam. Era noite. Ao longe, os mu-rotde Jerusalém. A luz, coando-seporentre as folha» e os ramos humedecidosdo Oethsemani, doirava-lhe a face palli-da, a que as vigílias continuadas abateraprecocemente.

Eis que,guiado por Judas, sabedor dosseus hábitos, lhe surgio uma multidão desoldados armados. Saudando o mestre,o discípulo fementido deu-lhe o beijo datraição. Era o .signal convencionado,Sem detença, Jesus foi preio. Pedro ain-da arrebatou a um dos esbirros a espada,mas no mesmo ponto lae exprobou oChristo: «Quem com ferro fere, com fer-•ro será ferido.»

A noite era fria. Levaram, entretanto,Jesus a casa de Annás. Mas estava Caipháscomo sacrificador em exercicio. De to-dos os discipulos ali apenas se encon-trava Pedro, para negar è renegar o mes-tre, havendo-lhe alias promettido não odesamparar jamais, e por elle até se dei-xar morrer, Jesus, á face de todos, foiinquirido. ,. .

«-Porque me enterrogas? Peguntaantes aos.que me ouviram a doutrina, ea. comprehenderam: esses sabem do queJhes tenho dito»

Não faltpu ahi um vil servidor, paraferir no rosto ao filho de Deus, lisonje-ando desfarte o animo do soberano sa-crificador. A Caiphás, porém, pouco selhe dava da doutrina cbristan, porquantoa Jesus buscava apenas armar.unja cilada.O plano dos inimigos do Christo eraeonvencel-o, por meio de uma inquiriçãopropositada, do crime de ante mão con-íuiadamente archidectado. Testemunhasforam assim ouvidas, iniencionadamenteai lidadas./«ws aa^/w tacebai; Mas Cai-pbás' persistiu em intcrpellal-o solerte-mente, » o Christo não vacillou em sedizer com altivez filho Cz Deus. Estavaachada e aberta á çondemnação, e assimos juizes lhe decretaram a morte. Opovo e os guardas precipitaram-se nestainstante sobre Jesus, vendaram-lhe osolhos, deram-lhe punhadas nas faces em-magrecidas do ascetismo, e depois inda-cavam chalaceando •

«Advinhà, propheta*. qutm .foi quete bateu» ?. .¦

Nisto passou-se o reslo da noite, tristee sombria, Jesus a curtiu inteira de mis-tura: com a mais ínfima famulagem, quenenhuma affronta lhe popou.

Oi juizes, pórêrh, não podiam con-demnar pessoa alguma á morte, é, pois,foi Jesu3 na manhã seguinte conduzido ápresença de poncio Pilatos.

Õ pretor adiantou-se, saindo ao en-.coritrò da turba, indagando :

r -De qúe accusais a este homem» ?¦— «-E* um malfeitor».

«-Jttlgai-o, então, conforme a vossalei», obtemperou Poncio.

«-Não; queremos que o castigues,porque é um sublevado contra o impera-dor romano • é um sedicioso que exita o;povo á revolta, que recusa o tributo apesar; e que seda ao titulo de rei dosJudeus».'" pijatósfez vir o Christo á sua vista*.'«-E's em verdade'rei dos judeu§»? i

«-Crês realmente que eu seja um rei,ou'repetes apenas o que' outros te hãodito»?

«-Não sou judeu», interrompeu Pon-cio,' «nem podes ser 'meu rei; mas osteus compatriotas trazem-te á minha pre*sençà. Quem és» ?

¦ Então lhe tornou Jesus, com a purezanos lábios sem mancha, e o relampejarnos seus bellos olhos azues:

«-Sou um rei. Mas meu reino não edeste mundo.',;

A estas palavras o pretor atalhou: #¦ «-palas ahi em vardade. Mas que ég yercjade'" ? ,. .Não poude i achar o pretor por pndedescobrir sombra de Jculpa ha alma da-quelle justo. Foi, pois, discutir com osjudeus, mostrou-lhes que Jesus não eraabsolutamente um malfeitor, e, desta ma*neira, não tinha por que ser condemna-

;;' do. Mas tudo seria debalde. Desvairado,í insubmissa, senhora de si mesma, a pie-!; bé Ignóbil dictava ali as suas leis.

Pilatos havia de resolver entre a mor-te do Christo e a sua ruína politica, a

da sua vida. Princi-

dos de fundamento os boatosque têm corrido em Xapury eno alto Acre, conforme cartaque temos recebido de amigosnossos, de que esta Folha vaesuspender a sua publicação. #

Prevenimos aos nossos ami-gos e ássignantes daquellespontos, que tal boato não passade invencionice dos nossosadversários.

A viagem que pretende fazereste anno ao sul o nosso di-rector, não impedirá que aFolha continue a ser publicada.

Agora mesmo está passan-do por uma reforma o prédioonde funccionam as nossasofficinas, á praça Tavares deLyra.

Alugamos mais um outroprédio, junto ao das officinas,onde ficará installada. definitivãmente a nossa redacção.

Para traz, almas-penadas.

ÍS«T8«lt'^ 0 bairro Rio Branco coberto (Pugna.-«ca federal preso na agencia 0 êxodo da população para Pennapo-*'«m»-u fnriÉW» liSi_ Ag providencias officiaes. — 0

commercio paralysado.—Os prejui-zos.—Notas soltas,

A serviço desta Folha se-güiu até Xapury o sr. FerreiraFilho, a quem recommendamosaos nossos bons amigos.

No começo do corrente mez, foi requerida uma ordem de habeas-corpus iJustiça Federal em favor dos comrnan*dantes das embarcações que navegamneste departamento.

0 peticionario sr. Raymundo de CastroVieira, procurador judicial na Villa dePorto Acre, justificou o pedido, allegan*do não permittir o sr. Marcos José deCarvalho Oliveira, actual administradordaquella repartição, que os despachossejam feitos pelo escrivão ou imme-diatodas embarcações, mais sim pelosdespachantes Pretestato de Mello, seuprimo legitimo, e Herculano de Carva*lho, que contractou casamento com imãsobrinha de Marcos, e é agente do Cor-reio daquella Villa.

De facto, varias reclamações já foramlevadas á imprensa de Manaus contra o sr.admini ttrador Marcos e seus despachan-tes,sendo muito commentada a eiplora-ção que soffrem os commandantes quedãoos despachos dé suas embarcações, ea condemnavel perseguição de que sãovictimas aquelles que vão pessoalmentefazel-os.

Q habeas-corpus impetrado, que élongo, relata todos os abusos commetti-dos, foi convertido em deligencia pelosr. ,dr. Affonso Penteado, integro juiz fe-deral, que pediu informações ao admi*nistrador. Como o sr. Marcos Oliveira seacha em viagem para o Maranhão, e estáexercendo as funeções Q sr. maior jsidoroda Cunha Pereira, escrivão daquella repartição que é cumpridor de deveres, Pre

ACRE

então a ser proferida por todo. juiz quese não possue verdadeiramente dá inteire-za do seu mister.

E Jesus, com a coroa, que lhe puzc-ràm á cabeça, o caiado 4$ «Dlos, de man-to escarlate, seguiu, figura de escarneoe cachota, por entre a multidão queirrisoriamente lhe ajoelhava á passagem.E' o caminho do Golgotha, caminho do

testato, despachante, de posse da agenciado correio, em virtude de estar auzente o

emesmasegurança _

faiou assim de novo a enterrogar Jesus;mas este percebendo que tudo aquilloriáo passava mais de uma simples forma-lidade, conservou-se ein completo sjlen-cio.

Uma idéa veio ao cérebro do pretor.Ali. em Jerusalém, estava Herodes. Bommeio de Poncio voltar á antiga amizadecom o tetrarcha da; Galiléa, e não en-trar em conflicto com a multidão des-vairada. E eis ahi foi Jesus endereçado aAntipas. Mas se viuo mesmo silencioem íacé dás mesmas perguntas., Aosolhos de Herodes se afigurou ser Jesusum louco, e, pois, por escarneo, mandouque lhe vestissem o habito de purpura,

. para o retornar a Pilatos. Este outra vezrepetiu ao povo a pureza immaculada do

A turba não na percebia, e reclamavainstantemente o suplício bárbaro. Insis-tiu ainda Poncio, mas a multidão, sem-pre tenaz, e cada vez mais cega na em-briaguez do seu delírio, chegou a gritarque a liberdade do Christo, aceusado derebellião contra César, era signal de queo pretor se mostrava inimigo de Tibe-rio. O vulto do monstro de Capréa crês-ceu, avultou assustadoramente aos olhosde Poncio, que viu de relance perigar,tremer, abalar-se todo o seu prestigio,mais do que isso, a sua existência mes-ma."-Sou innocente do sangue destejusto", palavra covarde, que passou desde

martyrio, da expiaçáo sem par. A Chris-to acompanhavam juntamente os doisladrões, que o povo tinha também parajustiçar. Era pouco mais ou menos meiodia,

JEil-o já pendido da cruz, Vençjq-se detodo injuriado.

-"Perdoae-lhes, senhor, elles nâo sa-bem o que fazem".

De todos os dicipulos, apenas ali esta-va João, e Maria ao seu lado. StabatMater. Jesus, vendo assim juntos suamãe e o discípulo fiel, disse para este:«Ahi tens tua mãe": e pára aquella: "Ahitens leu filho", fsjãq era, pojs, para elle,que a queria: era para o discípulo iuuuoamado. Sé a ingratidão dos Ijomens fun-do o feria íiaquelleiustante, uni raio dealegria intima ainda enchia o seu nobrecoração, considerando mèlancolicamenteque, antes de desatar para outras regiõesa sua alma, tinha a quem communicar oanceio doloroso do seu espirito, aquémdeixar a herança do seu esforço na terra,que era a sua lei, a sua doutririá conso-ladora e purif icadóra.'

Maspôudé deste gejto mais uma vezfalai*';"í'Méu Peus' porque me désampa-raste" ? Foi um momento breve e fugazna sua' consciência, porque logo presen-tiu que dali em deante ia começar a vi-ver para a humanidade, Percebendo,emfim, a hora da morte, disse; "Meupae 1 Em tuas mãos- ponho of meu espi-rito".

Depois, deixou pender a cabeça, emorreu...

Era noite. Bulcões de nuvens enegre-cidase escuras toldavam o azul do céo.A terra, sombria e secca, incutia p temorem todos os ânimos. Estava tudo con-sumado. O gênero humano, porém, iadespertar, reviveraurna noya e differen-te íúz. Q mundo ia alumiar-se de limaoutra fé. ,. .

Victima sem par da injustiça e dacrueza entre os homens, tu foste, o Uins-to. o eleito e escolhido para o exercíciode todas as subtilezas, adulterações e in-verções. Fizeram-te de calculo um çn-minoso politico Deram-te como castigoo martyrio da cruz, supplicip infamante,applicado aos escravos accusados_deignomínia, aos salteadores, áos ladrõese aos bandidos. Entregárijm-te por issomesmo á justiça fomaüa, é n|o á judat*ca. fudó o' que dè odioso se praticavasuosupplicios a tua custa sé exerceu.

Mas, tantos soffrimentos, que acasonão attingiram a tua nobre alma, paga-ram-tecpjn a mais bella das recompensas.A tua obra se cumpriu na terra. As phi-losophias vêem e"passamrossystemasse accumulam, e o teu nome, a tua.dou-trina, o teu exemplo, a tua palavra ficamcomooetémo e mais lueflante pharol,accéso no mais intimo dá consciência dahumanidade.

Do cimo resplandecente da tua cruzdominas o universo inteiro. Podem de-sabar os impérios da terra. Tu alicerças*te o império mas soberano da fe, doamor e da caridade.

Ninguém ainda, atravez dos seculoe,te excedeu, nem siquer te igualou.

Annunciador de um novo mundo, luplantaste a arvore sacrosanta, á cuja s«m-bra se abrigam ha muitos annos cora-ções cheios e transbordantes do teu en-sino luminoso a fecundo,

Creaste uma perduravel força, que adespeito de todas as vicissitudes, alter-nativas e revezeb da historia, tem unidoe iudentificado os homens na terra.

A' consciência atribulada e atormen-tada de um povo, deste, propheta inte-merato, o reinado ideal que a tua forta-leza, o teu desapego e o teu gênio labo-riosamente cimentaram,

seu collega despachante Herculano deCarvalho c o agente dp Correio, prendeuo officio dá Justiça Federal, não p entre-gando á Meza de Rendas.

Mas, o sr. Castro Vieira, que não se deixaperder por falta de actividade, descobriuo criminoso procedimento do pseudoagente-despachante Pretestato, e dirigiuneste sentido uma petição ao sr, dr, JuizFederal, solicitando inclusão da mesmanos.autos do haSeas-corpus.

j Deferindo a petição, o integro Juiz or-deiíou a notificação do administrador édo agente do Correio de Porto Acre,para comparecerem no dia'6 de abrilpróximo, afim de prestarem informaçõesa respeito,, O importante é que o agente do cor-reio Herculano de Carvalho abandonou aagencia sem licença.

Tem causado gnmde apprchen-são publica a maneira assustado-ra que, durante o periodo de 21a 26 do corrente, o rio Acre re-cebeu novo contingente dágua,quando já estava transbordado,tendo coberto quasi todas ruas dobairro de Rio Branco.

No curto espaço de tempo, a*cima mencionado, o volume q'a-gua cresceu *' tão extraordinária-mente que cobriu por completoas ruas, invadindo as casas, sendodiminuto o numero das qüe fica-ram salvas, embora que não total-mente.

Não ha noticia de ter havidouma enchente egual 4 actual, dadasas condições da largura do rioAcre.

Pessoas, aqui residentes ha cer-ca de vinte annos, affirmam o queacima dissemos, ficando, portaq-to, como sendo, sinão a maior, amais notável enchente do rioAcre, até agora.

O bairro Rio Branco ficou com-pletamente inundado. Vimos semágua, apenas, o pequeno trechoda rua Cunha Mattos, justamentea parte comprehendida do depo*sito de materiaes çlacasa N. Mala& C* i casa commercial do sr.Firmino de Britto, entretanto osfundos dás casas situadas nessetrecho estão inundados.

Consta-nos que o sr. dr. Pre-feito telegtaphou ao governo fe-deral, pondo-o ao par da inunda-ção, solicitando urgentes provi-dencias, afim de prestar auxilio £população, prestes a necessitar demaiores soecorros immçdiatos.

Caso seja facto tal medida, a-chamoUa acertada e bem assimas demais postas em pratica.

G cammerclaparalisada

E' justamente no bairro de RioBranco que é situado o grandemovimento commercial desta ci-dade,

Conforme acima ficou dito,apenas uma pequena parte da-quelle bairro, escapou á inunda-ção

0 qúe haverá?Quvimos, quasi em segredo,que

entre os jsrs. juiz municipal doprimeiro termo da comarca deXapury, no exercicio da vara dedireito, e o dr. Prefeito deste De-partamento as cousas não estão cápara que se diga. .. amáveis.

Erjtre ps dous, dizem, (nãoinventamos) térri havido um for-te tiroteio de telegrammas emtermos descortez.es.

Ser* verdade ? O que haverá ?

N,Maia&,C.iaAvisam aos seus freguezes

que venderão diariamente car-ne verde èm seus açougues.

Mas que nenhum outro, gigante, e im-mensurável, sahiste, para a grande trans-formação e remudelaçâo do mundo, doseio de um pob**e lar çte operários des-protegidos, e' dp melo dos interesses de*sesperados de uma raça invilecida porestranha sujeição, e prestes à desnaciona-lisar-se, e á qual deste a esperança re-demptora.

Imagem da resignação e do soffrimen-to, deslizaste'na vida suavemente, sono-ramente, como umà sombra etherea e va-ga, uma grande alma possuída de umgrande ideal.

A poesia da tua alma embriagou a detodas as gerações suecessivas, as quaesainda continuas a falar òs mais bellospensamentos immortaes, despertando-lhes ao mesmo passo os mais santos epuros instinctos.

Tudo o que de ti vem, vive da tua

Eaixão, paixão da verdade, paixão do

em, paixão da justiça, paixão sempi-terna da abnegação e da esperança,

Os grandes e sublimes ideaes que atéaqui se teem,animado, procedem,.nascemdireitamente da tua acção e do teu exem-pio, ou recebem o teu influxo saudávele betnfazejo.- A dôr comtigo se fez a mais formosadas sagrações. O teu sacrifício, o maiorque se conhece, tem alimentado, roh*.is-tecido e sustentando as mais geniàs cre-ações do mundo inteiro. Elle ha arran-cado*á poesia, á pintura, á musica, á es-cultura, as suas mais eloqüentes, com-movedoras e alevantadas expressões.

Da corolla suavíssima da tua doutrinaviu-se sair a mulher|rtobi|itada, engran-decida, dignificada.

Grande reformador immaculado! Amil novecentos e quatorze annos de dis-tancia da tua tragédia espantosa, a hu-manidade ainda se alvoroça por ella ! Ese alvoroçará sempre, pelos tempos aforaaccordando em todos os corações cheiosde fé o eterno clarão da esperança quese não apaga!

(Transcriplo d'0 Estado de S. Salva-dor, Bahia).

Q exoda dapopulação

Já antes do dia 21, as famíliasresidentes nas ruas Portugal, 6de Agosto e outras, haviam a-bandonado suas casas, invadidaspelas águas, em procura d§ novopouso,Daquelle dia em diante, a maio-ria da população de Rio Bran-co transportou-se para Pennapo-lis.

Este bairro acolheu generosa-mente os habitantes daquelle, que,quasi ficou despovoado.

O movimento de transportefoi constante.Rs pcauldenstoa

ofpclaesVinha sendo notado o indiffe-

rentismo das autoridades adminis-trativas pela sorte do infeliz povo.

Além do serviço de transportefluvial, nenhuma medida de so-ccórro publico havia sido toma-da.

Entretanto viamos em canoasou em motogodille os srs, dr- Pre-feito do Departamento e coronelIntendente Municipal visitando acidade inundada.

No dia 25, porém, ouvimos dosr. dr. Prefeito que s. ex. havia pos-to á disposição dos habitantes darua 6 de Agosto e outras, que nãotivessem para onde se mudar, oitocommodos no edifício do hospital,em pennapòlis, ainda em constru-cção. S.ex. havia mandado prepa-rar com urgência aquelles aposen-tos. .,,.:.'..

Ouvimos de S. ex. também queseguiam èm soecorro publico alancha Alicio para baixo e a Qeor-gina para cima, munida de gene-ros alimentícios para distribuir etransportar as famílias residentesfora da cidade, acossadas pelainundação.

Para o desempenho desta hu-manitaria obra, promptiricaram-seos srs. N. Maia 8« C.«, offerecendoo motor-godille de oito cavallosno grande batellão Major, em virtude de não poder viajar a lanchaOeorgina, e o sr. Dantas, comrnan-dante e- proprietário da lanchaAlicio.

Representando a Prefeitura, comordens de prestar todo o soecorronecessário, seguiram os srs. co-ronel Odilon Pratagy, a bordo doMajor, e o sr. Manoel Villa, abordo da Alicio,

Estas embarcações sahiram doporto desta cidade, na manhã dodia 2õ.

Assim poi» IJca subentendidoque os proprietários dos prjnci-pães estabelecimentos commer^ciaes foram obrigados a fechal-os,conservando-se abertas algumascasas rçtalh,is,tas e o hotel Chie*relli, onde a água lava a calçada.

È'o único hotel que ultima-mente funeciona; pois o Madridfoi inundado no- dia %\ e fechou.

Das três pharmacias existentes,somente a Oriental conserva-seâHcrtâ

O movimento commercial. épequeno,

O desanimo ê completo. Che-garh alarmantes noticias de quedo alto Acre e dos affluentesXapury e Riozinho vêjn novosrepiquetes da^ua,

causadosSão incalculáveis e grandes os

prejuízos causados nesta cidadepela inundação que nos cerca.

Todos soffrem e muito princi-palmetíte o povo, o pobre agri-cultor, os negociantes, emnm to-da a população acreana está so-bre a acção prejudicial da gran-de enchente, que não distinguea quem prejudica.

Não ha precauções. ; .Os prejuízos são inevitáveis e

incalculáveis.notas soltas

Felizmente até agora nenhumafatalidade tem suecedido.

Na segunda-feira ultima deu-se um desastre, segundo ouvimos,motivado por impetiçia, QU pre-cipitação do nptqrista.

^ canoa, ácçionada a motor,què fazia o transporte de passa-geiros de Pennapòlis - para RioBranco, alagou neste porto, ca-hindo nagua todos os passagei-ros, em numero de quatorze pes-soas, inclusive uma senhora comuma creança.

Todos foram salvos,

E' considerável o movimentode canoas, motor-godilles, cru-zando as ruas inundadas, condu-zindo patsageiros e famílias.

Nas noites ultimas, que nãotem havido chuvas, muitas fami-Uas, aproveitando o luar, visitamas ruas cobertas pelas águas do rioAcre, as quaes se estendem a gran-de distancia dos campos e ter-ras baixas do Rio Branco.

Pennapòlis também participouda inundação.

A ponte da rua Alagoas ficoudebaixo das águas do igarapé quea atravessa. As ruas do Commer-cio, Parahyba e outras que estãoao nível do igarapé, ficaram inun-dadas.

Para avaliar-se do estado emque se encontram as ruas de RioBranco, basta dizer que é raro ver-se uma pessoa transitando calça-da4 o que serve de admiração.

Q commum éver-se,semdistin-çção de classe, pessoas no usopratico de calças arregaçadas, atéaos joelhos, e descalças.

( Continua na 2» pagina.)

Jiiteryjewsjj^22-11-18

PROEMIOA bordo do Recife, paquete da

«American Line », em viagem paraXapury, resolvi dar corpo ao meuprojecto, de'fundar um jornal, noRio de Janeiro, para amparar onosso Território.

A primeira pessoa a quem par-ticipei a minha idéa—o distinetodesembargador Araújo Jorge —involuntariamente deixou perce-ber um sorriso incrédulo. Outrospassageiros, com os quaes falei arespeito dà mesma empreza, acha-vam-na sublime... ou louca... ecomo os extremos se tocam nãoduvido que seja uma e outra cousa,sem plagiar o escriptor que disse,só não serem loucos os homensque ao porem as mãos no chão,não as levantem mais, preferindoandar de quatro.

Foi portanto com sublime oulouca aalegriaque.a 10—HLcon-statei que estávamos em PortoAcre, território francamente acrea-nojtendo entrado no Departamen-to Federal em tCaqueta»-serin-gal situado pouco abaixo.

meu primeiro movimento foide alvoroço: queria logo procuraros proprietários mais importantese com todo o~enthusiasmo de quema achava possuída, convidal-osa concorrerem em tão louvávelemprehendimento... mas intimi-dada pela altura do vôo que dera

ha imaginação e seguindohos, resolvi apenas enviar

algumas cartas, avisando-os da mi-nha próxima volta aos seus serin-gaetJ,

Em Rio Branco, ou Empreza,apezar da lama que tomava todasas ruas, procurei o Prefeito queme recebeu bem.

A 11 partimos ea 13 chegava-mos em Xapury, onde desembar-quei, deixando no paquete cincocartas com o agente do correio,para serem entregues, aos donos,dos seringaes mais importantes,na margem do Acre, entre Xapurye Cobija — ponto terminal da«Óbidos» naquella viagem.

Senti arrefecer toda a minhaenergia, quando me vi hospedadano hotelzinho da cidade acreana:via-me tão só, sendo apenas ins-trumento de curiosidade ... e erapreciso ir avante, começara a su-blime loucura... iria até o fim.

Procurei a redacção do jornalda terra: os redactores estavamem passeio fora... e ninguém na-quella officina me conhecia e euos não conhecia... Fui fallar aoIntendente que me recebeu ama-velmeate, mas me desanimou umpouco; o < Agente do Correio»,proprietário do Commercio do Acretambém, porquanto amável nãóme animou mais.

Passaram-se quatro dias lon-gos.,. tão longos... chovia; nãopodia sahir para dar andamentoaos. meus negócios. Só no Do-mingo, após a Missa, é que procu-rei os magnates do logar.

Informado que o major Nolas-co ê o mais rico proprietário dacidade, muni-me da minha lista edepois de fazer um sacrifício so-bre o meu altivo caracter, resolviencetar o mais duro do meu durotrabalho.

O major, já informado da minhaestada em Xapury, prometteu-mesubscrever a lista depois que euarranjasse outras assignaturas.

Lembréi-me que o Intendenteé o amigo do povo, pois o Mairefoi creado para chefe da communee resolvi pedir-lhe a primeira assi-gnatura.-O Intendente de Xapury é umhomem pobre que vae prejudi-cal-a abrindo a sua lista—disseelle, e assignou 40$000.

Nio Dr. Alfredo Lamartine, umagentileza nunca prejudica umadama, tanto mais quando estadama é mais sensível aos senti-mentos nobres do que ao vil metal.Sou-lhe grata pelo modo que metratou e por ter aberto a minhalista.

Os dois negociantes syrios na-turalizados, onde fui depois, rece-beram-me com toda a distineçãoe eu lhes avisei que voltaria nodia seguinte pela manhã. — EraDomingo e as casas commerciaesestavam sendo fechadas.

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PRAÇA TAVARES DU 1-YRA

Endereço téleg. FOLHAGFJB-—r-niy"

30$00020$000

l $0002$0005S000

Uma proeza

ASSIGNATURASPor anuo Por semestre ....Numero do dia . ....Numero atrazado. .De annos anteriores

PagamentoAs publicáçõc!

serão pagas adjanladanicnte.

adiantadode interesse particular

As assignaturas começam c terminamem qualquer letnpo. ^

A' tarde o commandante daÓbidos que chegara uma horaantes foi ao hotel prevenir-meterde partir no dia seguinte ás 5 ho-râs

Não havia tempo de receber as

importâncias promeftidas. Hesiteisi partia ou não, resolvendo final-mente baixar, deixando para rece-ber as quantias, na minha volta aXapury.

No dia 18 pela manha partíamos.Por gentileza o commandante An-tonio Santos fez parar o paqueteem todos os seringaes que eu !he

pedi. ...Não fui feliz no primeiro--«In-

dependência».—A chamado do capitão, o pro-

prietario que é o coronel Pedro

Jacome de Araújo, veio a bordoe já informado do que se tratava

por carta minha, ex abrupto, a

queima-roupa, foi logo me decla-rando ser paupérrimo e nada as-signar; apertou-me a mão e de-

pois de agradecer retirou-se.A propriedade delle, é entre-

tanto uma das boas daquella zona.O gerente do « S. Francisco do

Iracema» que veio também naÓbidos, delicadíssimo prometteufalar ao patrão e dar a resposta na

minha volta. -Fui muito bem recebida

«Iracema», seringal

Passou no dia 19 do cor-rente o segundo füiuiversarioda reedição cio nosso collegaPorto Acre, que se edita naVilla qué deu lhe o nome,c ciepropriedade do nosso distiu-cto amigo e intransigente cor-religionario, sr. coronel JoséFerreira Uma.

Com memorando este inte-ressaníc acontecimento, ò-seudirector, coronel Antônio Fer-reira Brasil, deu urna ediçãoespecial de oito paginas.

Alem de variado texto, estaedição especial é illustradacom os retratos dos valorososacreanos coronéis José FerreiraLima, Joaquim Victor da Sil-va, Avelino de Medeiros Cha-ves e Joaquim Freire da Silva,fallecido, e bem assim como do illustre magistrado sr.dr. Affonso Maria de OliveiraPenteado.

Aproveitamos da oppqrtuni-dade para augurar ao visinhocollega longa vida, apresen-tando os nossos, sinceros pa-rabens ao seu digno nroprie-lano] nosso presade aijílgô ecorreligionário sr. çorpn-1 JoséFerreira Lima e ao seu

rector.

ponc!ai quet*-*Kii**iaMiu'.jrix.iK*'rr*ãJ*riJtuít*

resu

E grandeenchente

numam o rxe

ttrgnp

Honorio AlvesAvisa aos seus freguezes que

vende diariamente carne verdeam seus açougues.

Sob o titulo acima noticia-mos em o nosso numero de 21do corrente a morte do infelizhomem do povo AmbrosioManoel dos Santos, conhecidopor Pernambuco, para a qualconcorreu um policial, que sevae tornando^entre nós celebrepelas suas façanhas:—o caboRamiro.0 facto narrado por uós ó mais

grave âo pe stippuiihamosNarramos o facto que che-

gara ao nosso conhecimento,na oceasião em que a rolha iaentrar para o prelo, sem fazer-mos longos commentarios, por-que queríamos obter informa-ções seguras a respeito e de-inais aguardávamos a acção dapolicia, que, agora parece-nos,não está agindo no inquéritocom o interesse necessário queo caso exige.

Ha diversas pessoas nestacidade que sabem do oceorri-do entre o cabo Ramiro e a in-feliz victima, e das conversasdessas pessoas se collige queesse policial é responsável pelamorte de Pernambuco.

Os srs. N, Maia & O têm f ei;to destribuição de carne verdeas seus freguezes a bordo dumgrande batellão,em vista de terficado o-seu açougue com cercadum metro dágua acima do as-soalho.

Ultimamente esse serviço temsido feito em Pennapolis.

0 Tiro Mo BrancoDo sr. t!r. Lourenço Moreira Lima,

djrector do Tiro Rio Branco, e advoga-do no Foruin desta cidade, recebemos a

em seguinte caria, que, sem commentarios,arrendado publicamos, attendendo assim^ o pedi-

por Oliveira & Gomes. Fizeram-me entrar em bem preparada sala,onde tive o prazer de conversarcomajoven e agradável esposado Sr. Oliveira. Este disse ao ge-rente que assignasse 100$ para eureceber ou mandar receber naminha volta. ,

Em « S. Luiz», o encarregadoficou de prevenir ao patrão queestá ausente.

'¦'¦; c .... ,

Desembarquei com facilidadeem «Remanso», subi pequena es-cada e no corredor perguntei peloSr. Miranda, designaram me asala, onde um velho pequeno esecco, recebeu-me perto da porta,de pé: assim que eu lhe disse o

que me levava á sua casa, dizendoter apenas recebido uma recusa,elletr.erespondeu,sem me olhar:— Pois eu também recuso. Mãoassigno não. Estou affiiclo parabaixar e a espera de.vapor.

-O Sr. não quer vêr a lista?—

perguntei-lhe. \-Não; não quero ver nada —

tornou mergulhando' o olhar emum papel que lhe entregaram.

-Então adeus.-Adeus.Parecia-me ainda ouvir o velho

do de s. s.Eil-a:Illmo. Sr. Redactor da «Folha do Acre»Cúmprimentò-oTendo A Noticia, que se publica nes-

ta cidade, em seu ti. 2, .estampado umartigo sobre a Linha de Tiro Rio Bran-co, no qual declara • que essa sociedadedeixou de continuar a ser freqüentadanela demora havida' na devolução dospapeis

'remettidos.para o Rio, pedindoa incorporação da mesma á Contedera-cão do Tiro,'cumpre-me, como um dosiniciaddres da fundação- da referida so-ciedade, reclifícar essa declaração.

O que motivou a dissoluçao-dessa so-ciecíade que, em verdade, apenas existehoje cm'nome, foi a má vontade do sr.capitão Bollerophonte de Andrade.com-mandante dn Companhia Regional, queempregou todos os meios para difficul-tar a i.n's'rücçáò dos atiradores, desde arecusa de armamento para os exercíciosaté a propagftnda'conlra o Tiro, que s.s.considerava unia inutilidade, apezar darecommendação do sr. Presidente da Re-publica para que todo brazileiro se in-screva nessas sociedades, má vontadeessa que contrastava com o auxilio quenos foi prestado pelos .srs. Tenentes Ma-rialh Costa c Aldemar Vasconcéllos, aosquaes ç Tiro Rio Bianco deve grandesserviços.

Outio motivo para o referido .dcstal-lcciniento foi a frieza com que o dr. Au-gnsto Monteiro, de certo tempo a estaparte, procedeu para com o Tiro, apoi-ando tacitamenle a condueta do sr. ca-pilão Bellcrophonte, a ponto de aindanão ter convocado essa sociedade pa-ra dar-lhe conhecimento da resolução doTiro de Guerra sobre os papeis remetti-

em seu

Também têm concorrido para esseafastamento algumas prisões de atirado-

sem motivo serio, o que muito temre:

responder-Não adeus, naoe aquelles não, duros, seccòs, frios,feriram-me OS ouvidos por muito dos para o Rio, e que se achamiciiiauí mu, poder acerca de dois mezestempo. oi- ~ :1

Entre « Iracema»'e «S. Luiz»,ha um seringal explorado peloSr. Abel Miranda, moço paraense,de maneiras distinetissimas. Ou-viu-me talvez incrédulo, mas de-licado. Perguntei-lhe algumas cou-sas que me respondeu com a maiorcortezia: Eu queria proseguirjul-gando de utilidade para mim in-formar-me com um cavalheiro

o não mostrasse, percebi ou jul-.guei perceber que seria melhortransferir o meu conversar paramais tarde, quando com o nosso

jornal eu puder provar a lisura dasminhas intenções... e me retireilevando 40$000 para a grandiosaempreza.

A' noite, quando em discursaragradável com o Commandante,o Fiscal da Companhia e tres pas-sageiros, enlretinhamo-nos sobrevários assumptos,desde as saúda-des dos nossos, até os venenoscontidos na flora amazônica, ainda

parecia-me ouvir soar algum dos

quatro « não» duros, seccos, frios,do « Remanso »...

E pouco depois no meu beliche,o meu espirito embrenhou-se emtetrico pezadelo, começando coma palavra não.

(Continua).NIOS,

desgostado os membros dessa corpora-ção.

Estas palavras, Sr. Redactor, nao visamcrear embaraço á reorganização do TiroRio Branco.tentada pelo Tenente MariathCosta, que assim está dando um exem-pio de civismo e de patriotismo no mo-mento actual, attitude essa tanto maislouvável quanto dtstôa da mantida pe-Ias autoridades deste Departamento, que'rnmme

Ü failt. mas por quanto elle I nada fizeram até hoje para auxiliar aCOmmeujuui.,ina^ i _. Naçacvnenhmn pass0 dando no sentido

de facilitar as intenções do governo daRepublica na quadra afflictiva que atra-•vessamos.

Essa altitude das autoridades desteDepartamento é piofundanieiile censu-ravei, tristemente rcvelladora da falta depatriotismo de que se acham animadas,verdadeiramente criminosa paia com osaltos interesses da Pátria.

Oxalá que a mocidade de Rio Bran-co acolha com eiithusiasmoa idéa doTenente Mariath Costa, dando assim umaliecãode civismo e de patriotismo a es-sas'autoridades que tão mal estão zelan-do os interesses da Nação.

Sem mais Sr. Redactor, agradeço-lhea publicação desta carta se assim V. S.ajulgar conveniente fazer.

LOUREN-ÇO MOK.E1RA. LlMA.1S_3_918."

E' de-íiíiii Qsal>er-se quo n'A MOD.VV mi encontram limas dp to-

das ns cjua lidados; fechaduras, trincos, çliavoaiiir-losas c americana», Forros ilc pila, pincéis,brochas, pnas conlra-alacá, níveis, formoos,martelos, titãs mblrica s, tronas, plainas, forrosilc-jilaina, gotvas, chaves dò fenda automáticos,lixa jiara madeira, vidros comtmins e outras ter-rsaens de utilidadt,

0 que determinara a prisão de"?en$Gikco"

Ambrosio Manoel dos San-tos, vulgo Pernambuco, pas-sando em dias da semana tran-sacta pela casa de uma rapari-ga, que se diz amante-do caboRamiro, no bairro, de Penna-polis, dissera á dita raparigaalguma cousa que chegara aoconhecimento do cabo.

Este enfurecera-se e logo to-mara caminho da residência dePernambuco qüe fica á rua Pa-rahyba. Uma vez ahi encon-trado Pernambuco, o cabo de-ra-lhe vozdè prisão e lhe fizerasciente que no posto policiallhe estava reservada uma gran-de surra.

Sem poder resistir á illegalprisão, apavorado com a noti-cia que lhe dera o policial, Per-nambuco acompanhou-o até oporto de embarque do bairrode Pennapolis para o de RioBranco.

Ahi, emquanto aguardavama conducção, Pernambuco, a-proveitandó uma distracção doseu detentor, sahira a correrem direcção á rua Alagoas.

Perseguido atirara-senum igarapé

Perseguido pelo cabo Ra-miro, o infeliz Pernambucoatirara-se num igarapé que pas-sa pela rua Alagoas o qualencobrira a victima do policial.•Ramiro, longe de abando-nar. Pernambuco, toma umacanoa e contínua a perseguil-ono igarapé. Toda vez que Per-nambuco punha a -cabeça forad'agua recebia uma pancada deremo de que se achava muni-do Ramiro, -chegando até operverso cabo a apontar umrewolver contra o perseguido,a quem só veio abandonarquando não o viu mais appa-recer á tonad'agua. • .

O facto é gravíssimo. O caboRamiro é responsável pela mor-te do infeliz homem que ille-gal mente prendera e martyri-sara, até matar segundo affir-mam.

Diversas pessoas contamcom minúcias o oceorrido,inclusive uma mulher residen-te na rua Alagoas, que a res-peito conversava com o sr. An-tonio Casimiro de Carvalho,artista que trabalha presente-mente nas obras do hospital.

A loja maçonica Igualdade A-creana lambem prestou soecorropublico.

O sr. dr. Luiz Barretto, dignoveneravèl dessa associação poz ádisposição publica o edifício, a-irida em construcção, onde vaea loja funecionar, á praça Tavaresde Lyra.

O edifício foi fechado e subdi-vidido provisoriamente e nellè es-tão alojadas diversas pessoas, queresidem á rua 6 de Agosto, a quemais soffreu na inundação..

Honlem, - pela manhã, correu,com insistência, nesta cidade, quetelegrammas de Xapury annun-ciavam novo repiquete.

O rio Acre hontem teve signalde vasante.

Amanheceu o dia com a va-sante dum palmo. .

A Prefeitura teve o seu prejui-zosinho.

A sua offiçina typographica, m-stallada no pavimento térreo dumsobrado á rua Cunha Mattos, ft-cou debaixo dágua.

E' justamente nesse pavimen-to que também funeciona a re-dação do jornaléco, que publicaas façanhas intellectuaes do sr. Au-gusto Monteiro e dos seus auxt-liares, e- também o expediente daPrefeitura e da Intendencia mu-nicipal. .

O valiente orgam offictoso dei-xou de ser editado, porque a re-dacção ficou. . . alagada.

Echos e NoticiasO nosso presado amigo sr. dr.

Heliodoro Balbi, actualmente nes-te Departamento, acaba de rece-ber dos seus amigos e correligio-narios políticos do Amazonas,significativa demonstração de a-preço e confiança politica.

Esta homenagem foi prestadanas ultimas eleições federaes, quese rcalisaram, nas quaes o illus-tre político amazonense teve oseu nome suffragado com 328 vo-tos para deputado federal, semter pleiteado a candidatura.

O sr. Thadeu Duarte Macedoteve a gentileza, que agradecemos,de nos communicat ter reassumi-do, no dia 25 do fluente, o cargode escrivão do crime, orphãos, au-zentes, jury e offlcial do registrogeral de titulos e documentos.

Requereu e obteve trez mezesde licença para tratar de assump-to dos seus interesses fora destacidade, o sr. dr. Manoel Moraes,escrivão de casamentos e maisannexos.

Estcos(Tres

"quadras pornum«ro)

Na sabida da * Noticia*Houve água por demais*Por de cima, por debaixo,Por deante e por detraz». ..Molhou-se uma sota em cima»Em baixo molhou-se um az«Por de cima, por debaixo,Por deante e.. .por detrás , , .»Ficou molhado o quintellaPobrezinho do rapaz!

Por de cima, por debaixo,Por deante e. por detraz*..

Satan & C.

FOLHA FORENSE

Foi nomeado, pelo'sr. dr. JoséCoelho Pereira Leite, integro juizde direito desta comarca, paraexercer interinamente o cargo deescrivão de casamentos, alistamen-to eleitoral e mais.annexos, o nos-so esforçado collega de redaçãosr. Praxedes da Sylva.

A fabrica Rio Branco deixoude funecionar alguns dias, emvirtude de ter as suas dependen-cias invadidas dágua.

Na secção competente publicamos o despacho em que é pronunciado o sr. dr. José Ignacio da Sil-va, ex-prefeito do departamentodo Purús, e outros funecionarios.

O sr. dr. José Ignacio da Silvaé um cidadão conhecido na poli-tica nacional. Antigo representan-te da Bahia no congresso do Es-tado, representou-a também naCâmara Federal em mais de .umalegislatura. Nâo só na Bahia, mastambém no Rio de Janeiro/o no-me do sr. drü José Ignacio foi sem-pre muito acatado.

Tendo em vista o passado doex-prefeito do Alto-Purús, extra-nhamos ver o seu nome envolvi-do num crime de peculato. Aguar-

do sr. dr. José. damos a defeza do sr. .... ,~—Hoje o rio Acre continuava &a jgnacj0) ^ revelia de quem correu

vasar, não obstante passar grandequantidade de páos, signal de encliente.

Varias casas cómmerciaes quese conservavam fechadas, hoje re-abriram suas portas.

O commércio está quasi com-pletamente reaberto.

Ao meio dia de hoje, cahiu so-bre esta cidade urna torrencialchuva, que até a hora de entrara Folha para o prelo, continuavafortemente.

o processo, para podermos for-mar juizo seguro a respeito.

FOLHA FLUVIAL

Entraram do porto des^i cidade, du-rante os últimos dias desta semana aschatas Sorocaba, Petropolis, Óbidos e M-theroy ; procedente da Bocea do Acre, alancha Ítala, de Manâos.

Governo de Alagoas, Radio-telegramma recebido

nesta cidade pele* nosso amigosr. dr. Luiz Barretto de Mene-zes, promotor publico desta co-marca, sabemos que foi eleitogovernador.de Alagoas, porgrande maioria, o sr. generalGabino Besouro.

JURYPelo sr. dr. José Coelho Pereira Leite,

juiz de lAii-èitò desta comarca, f»i desi-gnade o dia 22 de abril próximo futuropara a'nbertura da segunda sessão dojury. _ .

Para funecionar nessa sessão toramsorteados os seguintes jurados: JoãoMendes da Fonsecca, João Gabriel deOliveira, José Gabriel Filho, FranciscoBaptista de Aguiar, Antônio Rodriguesde Miranda, José Rosas de Lemos, Cm-cinalo Soares do Rego, Etistachio JoséCarneiro,- Manoel Ferreira de Oliveira,Manoel Firmo do Rego, Cyriaco Joa-quim de Oliveira, José Patrício do Nas-cimento, Juvencio Pereira Maia, João daSilva Rebello e David Simonetti.

À Companhia de Seguros de Vida

A AMPARADORAda qual é Agente e Banqueironeste Rio e Departamento do Acre

o sr. Julio Mascarenhaspagou até 30 de agostq de 1917

Rs. 730:490$000por fallecimento nos 3 grupos

Conviria que a policia ou-visse a esse senhor.

Esperamos que o facto nãofique impune; que o inquéritopfúsigà, afim de ser punido opolicial, se effeetivamente é cul-pado como

CasamentoO nosso amigo coronel' Antônio Fer-

reira de Britto, commerciante e industrialestabelecido no seringal Redempção nobaixo Acre, Amazonas, teve a gentilezade nos communicar o seu enlace matn-monial com a gentil senhorita NazarethAlves do- Carmo, no dia 9 de fevereiropróximo pussado, na villa Floriano Pei-xoto, Antimary. ,

Aos noivos desejamos felicidades..ANNIVERSARIÓ

Passou no dia 15 do corrente a datanatalicia do sr.João Rebello, digno fun-ccionario da Intendencia Municipal.

VIAJANTESNina Santos

Esteve, - ha dias, entre nós, procedentede Xapury, para onde regressou, a nossaillustrada patrícia sr.* d. Nina Felicio dosSantos, que assigna seus trabalhos litera-rios com o pseudonymo Nios.

A dislineta escriptora Nina Santos tevea gentileza de nos visitar, logo quandodesembarcou nesta cidade, mantendocomnosco agradável e interessante pa-lestra, que muito nos penhorou.

E'com prazer que começamos a darpublicidade a um seu trabalho intituladoACRE, para o qual chamamos á attençãodos nossos leitores. ,. '

D. Nina Santos vem a procura de im-pressões e auxilio para publicar um ro-mance sobre o Acre e fundar um jornalna capital da Republica para defender osinteresses desta região.

Agradecemos a distineta escriptora avisita que se dignou de nos fazer, dese-jando-lhe sejam os seus esforços coroadosde bons resultados

- Acha-se nesta- cidade, o nosso dis-tineto amigo, sr. dr. Mario Pinheiro,competente cirurgião dentista e 2o sup-plente de juiz federal.

S. S. vem fixar residência nesta cidade,tendo trazido sua exm.a familia.

Ao digno recém-chegado cumprimen-tamos, desejando-lhe felicidades.

-Depois de uma estadia de algunsdias no seringal Nova Olinda, regressoua esta cidade, o nosso amigo sr. OctavioSteiner do Couto, intelligente advogadono foro desta cidade. Boas vindas.

-Do seringal Itú, donde é gerente,chegou a esta cidade o nosso amigo sr.Virginio Teixeira, a quem cumprimenta-mos.

¦ece.

O publico preciza saberque h'Á MODA de Loonol <c Mfiiilfs se encontr»Ijoiii idrlimonto de 'im-íiimos de Coty, Cabou,R;inicH. r.Ai.i.BT, I.riiiN o etc. Pós d» arroz deGorv, 1'i.úK DS A.MnK, e Jav.í.

JUSTIÇA FEDERALProcesso—Crime— Peculato•*>

A -AJustiça FederalR. R. Dr. José Ignacio da Silva, Luiz

Americano da Costa e Luiz Ignacio daSilva.

Despacho:Vistos, etc.

Denunciou o Dr. Procurador Seccio-nal ao Dr. José Ignacio dá Silva, ex-Pre-feito do Alto Purús, a Luiz Americanoda Costa e a Luiz Ignacio da Silva, pe-tos factos seguintes:

a) Em dias de Agosto de 1916, LuizAmericano da Costa- empréitou com ocarpinteiro Julião José dos Santos acon-strucçâo de uma «puxada> em a casaonde morava com o Prefeito-seu-so-gro,-servindo-se de materiaes perten-centes á Prefeitura, sendo pago pela fo-lha de jornaleiros da mesma o referidocarpinteiro que percebeu a quantia de231 $000 (doe. 35e36);

b) O dr. José Ignacio incluio na fo-lha de jornaleiros da Prefeitura, pagan-do-se-llies pelos cofres públicos, os in-dividuos Francisco Martins Duarte, LuizGonzaga da Costa, João Gualberto, Pe-dro Antônio dos Anjos, Luiz Lima, Iri-neo Pereira de Carvalho, Lourival Ca-valcante e Manoel Xavier, — tres dosquaes eram empregados no seu serviçodoméstico, (does. 20-21) ;

c) o Dr. José Ignacio requisitou porconta da verba - Obras—á Mesa de Ren-das de Sennà Madureira a gratificação de4:000$., que foi paga ao Dr. Álvaro Gui- ;marães de Macedo, por uma vistoria ef-fectuada na estrada " Lobão", do Yacoao Antimary, tendo sido vistoriado ape-nas um trecho de 18 kims., quando otrecho a vistoriar era de 84 kilometros,acerescendo, sobre isto, que o dr. Mace-do era, ao tempo, secretario da Prefeitu-ra, dando-se, assim, uma accumulaçJo -remunerada, vedada pela nossa CartaConstitucional; . ;/ A

d) O dr. José Ignacio requisitou iMesa de Rendas o pagamento de6:500$000 de gratificação aos drs. Ro-drigo de Araújo, Jorge Filho e HehpAbreu por serviços de assistência medi-ca durante os mezes de novembro ede-zembro de 1916, quando se faz certo queessa assistência si iniciara a 18 de de-zembro desse anno, havendo o Dr. He-lio Abreu chegado a Senna Madureira a24 de novembro, tendo prestado os seusserviços tão somente a quatro indigentes-nos dias 20 e 21 de dezembro (does. ni..28 e 30) Esse pagamento não sertealizoiiem virtude de um officio do Dr. JuirSeccional dirigido ao Administrador daMeza de Rendas.

e) O dr. José Ignacio etfectuou a per-muta de uma vacca de raça " caracú ",

pertencente á Prefeitura, com outra deinferior qualidade do sr. Antônio Sobri-nho ( doe. 31);

/) O dr. José Ignacio servia-se, paracie sua familia, de medicamentos daPharmacia dó Hospital de S. Madureira;.

g) Luiz Ignacio da Silva, filho do-Prefeito, mandpu fabricar pelo carpintei-ro Manoel Alexandrino dos Santos um.'sacrario que foi offertado á matriz de:Senna por uma pessoa de sua fartilia,,tendo sido requisitada, para seu paga--mento, á Meza de Rendas, a quantia de60$000. .

Conclue o dr. Procurador Seccionalpedindo a punição do dr. José Ignacioda Silva nas penas do art. Io do Dec.2.110 de 30-IX-1909 e do art. .1» docit. Dec. combinado com o art. 13 doCod. Penal, e os demais aceusados co-mo incursos nas penas do art. 1* do mes-mo Dec. combinado com os arts. 21 §lo e 64 do Cod. Penal.

Instruem a denuncia 42 documentos-Iniciado o summario de culpa, em pre-

sença do denunciado Luiz Americano»da Costa, previamente qualificado, e arevelia do3 outros, constituio elle, no»;autos, advogado que o defendesse, sem-cio ouvidas cinco testemunhas numera-rias e effectuadas duas diligencias re-quiridas pela Procuradoria da Republica.

A fls. 159 o Dr. Procurador da Repu-blica, interino, opinou pela pronuncia*nos termos da denuncia; os denuncia-dos não produziram defesa.

E devidamente examinados estes au-tos,

I) Quanto ao denunciado, "dr.

JosfrIgnacio da Silva, attendendo.

— a que a figura criminal do Peculatose constróe de tres elementos:

1) qualidade de empregado publico;2) subtracção consumo ou extravio de

cousas moveis;3) que estas tenham sido consignadas

em razão' do ofticio, para administroeçãoou guarda • ( Romeiro, Dic. D. Penal,V. Peculato);

—a que o denunciado, Prefeito do Al*to-Purús, ao tempo do delicto, como De-legado do Poder Executivo da União,era funecionario federal ;-a que, de sua ordem, foi paga, pelafolha de jornaleiros da Prefeitura, ;a Ju-Hão José dos Santos, a quantia de ... .231 $000 correspondente á construcçãode uma "puxada" nos fundos da casaonde residia, servindo-se, para esse fim;da materiaes dà Prefeitura, posterior-mente (fls. 157 e v.), avaliados em ....76S$000 ( Does;35 e 36; p. test. fls. 111v. e 112 v., fls. 175 v. e 146);

-a que, conforme a denuncia, dizemtestemunhas do summario ter o Prefeito

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couros Qaranteze°ro seu seg2ro de

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ide puro OUo deFigado de Baealháocom Hypophoêphitom)

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Poderosa em teus effeito!.èm qualquer epochi do anno.

emoreeados em seu serviço ~-.:— --JKuos pagos como jornale.rosda

Prefeitura (P. t«st. fls. 108 v. 112,106),-a que o denunciado reqmsitpu á

Mesa d? Rendas do Dep. do Alto-Puruso Mgamento da quantia de quatro con-te! íe reis (4:000$) a titulo, degratifica-ç_o, por conta da verba-,,Material-ge-ral'1.-que foi paga ao dr. Álvaro Gui-maraes de Macedo em razão de uma vis-toria.déque fora perito effecuada naestrada Lobão (Doe. 25; 1» test,);Tque o referido Dr. Macedo r<*ebeutssa importância sern. prejuízo dos seuspimentos de secretario da Prefeiturav(b°Câ mie a vistoria menciopada quedevia ser feita do Yaco ao Antimary,

ficando provadodelictos ded0S_aU)0a

sua qualidade de funecionariopUí)a0e„istencia material dos delidos.""^SoTr-lSÜ-de «nír. °agerf)teae

ídilnistrUo do denunciadosobre os mTvèis çukrahidos, consum.-dos e extraviados

í^adio-tclegrafomaAté a hora de entrar para o

prelo esta Folha não recebe-mos o nosso serviço telegra-phico.-*****-________ss-r-ES=-_^sssss__-S==

Folha Particular

XapuryLembramos ao dr. Intendente

I deste municipio o sacrifício dei __-_-=~~============-- uma ligeira visita á entrada do

_ caminho publico que vae ao cerni-dos autos. Desta verdadei se ««"«^1^0 desta cidade, para, nas pro-8_W£q25^^ da mesma' sentir.oeHS;ffi^^ perfume que exala de.Svao ]unter ás necessárias certidões, £_. chiqUeiroS de porcos, umafim de que o illustre ]mz ad <7W« Wpe . e sUas dependen

IfflE^SÍiSSS Questão, poderá Ual'hos, se matam porcos,xoncer-o Juiz chamar em appenso os autos da \ fam.6Pb v*c_ras frescas de gadoacçao executiva que deu *™>™nos bens reclamados pe

O caso nao é taò embaraSeSSnao & Miranda, commerciantesestabelecidos nesta praça, se constituíramdevedores de Diogenes de Oliveira, tam-bem commerciante nesta praça, da un-poitancia de 10*000$000, constante detrês notas promissórias.

Diogenes de Oliveira executou os seusdevedores, penhorando-lhes bens. usbens sobre que recaiu a pénhora tinhamsido dados, pelos executados, em penhormercantil, aF Antônio Vieira de Souia, a3 dè outubro de 1915, segundo a escri-ptura constante dos respectivos auto». Aesse tempo-3 de outubro de 1916,-já seachava vencida e, portanto, exeqüível,uma das cambiae». facto de que era sa-bedor o credor pignoraticio, visto comoás notas promissórias haviam sido regis-_"_) _______ •

I Parallelamente a essa acção executivacambiaria, propoz Anto*1!0 Vieira de

1 Souza a acçao de excussao de penhor,cuios termos correram até o leilão judi-ciai dos bens apenhados. O mesmo cre-dor pignoraticio oppoz embargos de Vienhor e possuidor i penhora Feita pe o

i credor chirographano Diogenes de Oli-veira. Esses embargos foi am rejeitados,depois de discutidos, como inadmissíveis

fWha duvida que a penhora podiarecair, como suecedeu, nos bens apenha-d0í«-porque os referidos bens foramdados em penhor, quando os e«cutad"DSiá se achavam em estado de insolvençiaS/%receres de Francisco Carnç.roMonteiro de Salles e Visconde, de OuroPreto, publicados no O Dimto, vol.62,r rv v__ _ 1-71. Pm. de Direito, vol. 5,

PAULINOPEDREIRA

ADVOOADO

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Z Sanurem. calío para caixões, pljamos, arll _¦mou-oriiuat «¦«•«¦"¦'I . •- _do SanUrom, galão para caixões,gos do papolana, n A M.uua.

M O Dr. Diogenes Celso daà Nobrega, residente na ci-| dade de Brasilea, sede doI 2o Termo da Comarca de

Xapury, ex-advogado nes-te Departamento e Juizno mesmo ha pito annos,acceita causas para qual-

§ss quer das Comarcas do De- _^fi partamento, a tratar em fg|| Brasilea. «^

RIO BRANCO

EDITALALISTAMENTO ELEITORAL

ESCRIVXO DO ALISTAMENTO ELEITO-

RAL, DE ORDEM DO DOUTOR JOSÉCoelho Pereira Leite, Juiz deDIREITO EM PLENO EXERCÍCIO DA

COMARCA DE RlO BRANCO, ALTO

Acre, etc

FAZ saber a quem interes-sar possa, que do dia onze docorrente mez em diante, pro-cederá em seu cartório, a en-

¦'•¦;¦¦-*

.- -

rflUVUyU ^__^ ICCUUO bin avia vv.»»*w.. —, — —^

UMlí^^ trega dos titulos eleitoraes, nafôrma da lei.

(j^^torpub^^ Dado e passado nesta cidade¦»-».¦• i~_ _!__.— 1**a/> í-íirtr»Acceita causas pára as quaes não

esteja impedido em virtudedo seu cargo.

Residência:Avenida He Setembro--Rio Branco

de Rio Branco, aos tres diasdo mez de Março de mil nove-centos e dezoito. Eu, MiguelMoraes, escrivão, o escrevi. -O Escrivão, Miguel Moraes.

;>s - ;-ví.':'.'-'*.'': ; '-¦*: .

|jt ««. ««Uo quo A MODA rocebou, lami-Já S6 SaDe SaOi-W-T, podias bolgasdoafiar navalhas, afiadores, i™»*™f™ Sgjnhoras, léquo» «no» do gazo o gandalo, asparuSios. rodes do fu«tao, loucas o sapatinhosdo lãpara croucM, filo «nissimo para mosquitoiro,etc, etc

Estrada Acre-Yaco

consta e apecie, v/ _..r—..-.-nosso Código Penal;

-ao mais que destes autosoutras razões de direito, , _

ia dó Yaco «>i*W/|Up«^ft-5^ 2, pa-

O dr. Antônio Pinheiro Cha-

ffiT-wtaSSTá o DÍ-^voi 62, gas, advogado residente nestaSegí?'iP68 í m; Rev.de Direilo, vol. 5, cidade de Rio Branco, encar-n9tr: 3051*. •--— rega-se de receber no Rio de

janeiro toda e qualquer im-lB _,.,_„. t. portancia devida pela empreza(Rer.de birtito,wi Acre-Yaco (Estrada Lobão).

• Rua Plácido de. Castro-RioBranco.

Hoje, no Smart Club,Saborosa canja

pafõ!porque a escriptura de penhor niotinha validade contra terceirosi desde que

e «tragos; " ;

*, . na .„ ^oS Sad e audição dos bèn»

Sprl4rIotar que o vicio dessa escri-ptura,dVqual resultou.0 penhor^pode

nas pe-mente até o logar "Uino a agu^^|*» ----- . dQ D 2-110de 30i$elometro dezoito, gastando-se apenas um

^s «o an

dia, quanto no mínimo se gastariam tres g»™"-^ Cod

l«e'.2a tèst. )i'

lõnfa de iorna- mericano da Costa e

,eiros da ^feitura" ao irpinteirUa-1 ^J^^ d

- a que ó Prefeito trocou uma vaccade raça caracú, avaliada posleriormente,em 1Í200SOOO (fls. 157), per uma .outrad? inferior qualidade do sr, Antônio Sobrinho (Doe. 31 2a e 3» teste.);

,-aque'foipagapela *«¦»"íeirosda Prefeitura ao —,-noel Alexandrino dos Santos a quantiaàlLlèntí mil reis(60$000), «wt«jj{da feitura de um sacrario offertado ppr-Sía de familia do Prefeito á mato? dei Madureira (Dôcs. 33 e 34 ; 3a e 4**eS-aque

o denunciado sçrvia-se, para« e sSa familia, de medicamento da

combinado com oarT.6 §'2'do Código Peual da Repu-W0

Escrivão lance seu nome no rol dosculpados eèxpeça contra elle mandadode pris3o. Custas afinal. 1..1, a.

ih Quanto aos denunciados Luiz aíV¦**_•_¦!_,_ o.-t- _ lúz ignacio da

-a que, consta dos autos, haver odenunciado Luiz Americano da Costa-genro do denunciado Dr. José Ignacio-Sfactado.com o carpinteire, Juhao Jo-sé dos Santos a construcção de uma puxada" nos fundos da casa onde resiaiaS?o Prefeito servipdo-sesde mtagjpertencentes á Prefeitura (Doe. 35, tests.3a e 5» do summario); .

•-.- sr---. „a,-0 40 41 -aque o denunciado Luiz Ignacio„. ...„Jureira, conf. dois, 38,39, 40, 4i . cilva mandou-fazer úm sacrario que42 medicamentos posteriormente avalia- J|J^ad^?^0fSmiIia offertou á Matriz,dos em Rs. 577$00Ò (quinhentos

setenta g™™^ Madureira, tendo corrido a

« e sua tami ia, uc ih.uiv»...-"--- -Pharmacia do Hospital de Caridade d

esete níil reis).(fls. 133);-a qué, assim, se prova e se mduz

dos autos haver o denunciado perpetra-do vários crimes-de Peculato, bem defi-Wdos e caracterizados a é na sua feição'""" : . ... n„-..i-*rt_i,piri no la-

aêSenna Madureira, "tendo

corrido^sua feitura por conta dos^cofres pub iços,iScluindoi o carpinteiro qUe, c, fabri-cou -Manoel Alexandrino dostSantos-„a folha de jornaleirps da Prefeitura,

ctuou a permuta de gado pertencente a| ^ ^^n,,^ a0S princípios da con-

Fazenda Nacional; ... tu—,i.-~-.-.,c-c./»i • •

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izenda mcionai ..-t que o denunciado requjs.touáM^-

sa de Rendas o pagamento de o;.50ü$ (seisSS^e quihíentos). de gratlfglo aosdrs. Rodrigo de Arau o Jorge Filho e He-Abreu de

"assistência medica durante: oimezes de novembro e d«e«"brode^J5auando se faz certo haver o dr. HélioAbreu aporlado a S. Madureira a 4 demjwmbroe «éter iniciado a referida as-SSia a 18 de dezembro, soecorren-díSe apenas a quatro indigentes (Does.28-%?«sa

gratificação não foi pagaem virtude de um officio dp Dr. Juiz:fflS date Território sollicitando ao-S. Administrador da Mesa de Rendasdó* PürúsfS: sustado .esse pagamentoAté ser apurada em juizo a veracidadedáliptoscuja matéria fompõe

o pre-sente procedimento criminal ffls.5e6,^ifqíl&to,. dito pagamento„Soseelfeituou r^r«"»mita""a?~"'oletamente alheias á vontade do denun-SSaToqueindnz a figura dehctual datentativa de Peculato (art. I» do Dec.2M0át 1909 e art. 13 do nosso Cod.

^'Pque não prevaleceria a allegação,porventura opposta, de que a adminis-tracao da verba por onde seria paga a-queira requisição não pertencia aa de-Sunciado, sim á Meza de Rendas do Pu-™E

isso porque se deve entender poradministração na phrase do Dec 2.110,-não só a directa e immediata ,mas tambem a indirecta e mediataát uma deter-minada quantia em relação aquele que-tem a faculdade de dispor dessa quantiamediante ordem, mandado ou requisição<Acc. do S. Tribunal Federal, n. 4 251de 26-IV-1917); .-a que, dessa maneira, em ia/ao cia-considerações supra, evidcncia-e a cn-mjnalidade do denunciado em múltiplos

tinentia causasum;.-.., ..-a estas e outras razões de direito,Julgo procedente, quanto aos denua

ciaJdo! Luiz Americano da Costa e LuizIgnacio da Silva, a denuncia de fls. 2, eos pronuncio como incursos tiMP™»do art 1° 1 a do Dec. 2.110 de 1909 com-_a_comosarts.21§l«»e64doCo.

}gO Escrivão lance seus nomes no rol

dos culpados e expeça contra os mesmosmandacfo de prisão. Custas afinal.

«-. ii -'_. H«i_>n mitnc tia tor

tuto possessorio18bumpre45otar

que o vicio dessa escri-""da qual resultou o penhor, pode

vr aliecado e apreciado por via de embarJosK ^¦Sfffírecta rescisória. A esse respeito fala elo-quentemente um accordam da^ SegundaCamarada Corte de Appellação, de5 detaSoS 1907, em que-se lê o seguinte:

por credores chirographanos contra o ge-

Çedor commum, não poderá, o credor hynothecario defender, por via de embar-g f?^"eus direitos e privilégios paranhstar a venda do mmovel ou dos im-mofes hyXecados-se a divida puderSi-renutada vencida por estar provada afSleS ou a insolvaíilidade do devedor^Ora^desde

que o credor chirognpha-rio Unha penhorado os bens apenhados,o credor pignoraticio devia ter sustado aaccão para discutir a preferencia ou terrSuoBoa fallencia dos devedores com-mm visto como não lhe era possivelhnpedir a execução dos bens, uma vezqü_ estava indiscutivelmente provada amsolveucia dos devedores cpmmun^tisto era tanto mais acceitavel, tanto maisbâco; quanto é certo aue a penhora nosbens apenhados se effectuou antes deaceusada em audiência a acçao de ex-CUSS)ex(iSto,-servê

que o primeiro des-pacho; que proferi a4 fls. 32, |mandandoentregar os bens ao reclamante, foi por-que destes autos ainda nâo constava queos referidos obiecto» haviam side. penho-rados e a essa penhora o mesmo credorpignoraticio se havia opposto comem-bargOB de terceiro senhor e possuidor.

kitm

Um dos fundamentos do aggravo é oprevisto no § 15 do art. 669 do reg. 737,de 1850, isto è, damno irreparável.

Não ha tal, desde que se considere queao arrematante, no caso vertente, al£nde assistir o -ireito de demandar por

anoaao ae uusau. *-»,..»- —•— J evicção ao credor pignoraticio, lhe caoeRemettam-se estes^autos na forma do v« _ direit d se apresentar com o

. ..«.. _i_ j_-*t_nn«.igeut.tulo na 2» phase da penhora pro-movida por Diogenes de Oliveira.

*-? *

Os abaixo assignados, fa-zem sciente ao publico e aesta praça que a contar de ldo corrente mez, constituíramnesta cidade uma sociedadecommercial sob a firma Arde-tti & Huale da qual são so-cios solidários, tendo por fimcommerciar em gêneros de es-tivas, ferragens, fazendas, ar-marinho, e produetos nacio-naes, com a responsabilidadeque^assumemdetodoo acti-vo e passivòMa firma ArdettiMusselli & C.a que se dissol-veu pela retirada do soció^u-«Musselli, pago de.seu capi-tale lucros.

A nova firma Ardetti & Huale acha-se estabelecida á ruaAbunã, nesfci cidade.

Rio Branco, 6 de Marçode 1918.

Abdon Ardetti.Mamede Huale.

PEDRO AUGUSTO CHAVESAcceita causas criminaes, õrpha-

À nologicas e cobranças commer-M ciaes. Processa habilitações paraÍ casamentos. Encarrega-^e do an- ?'1 damento de qualquer negocio em t$ juizo administrativo e de legalisar >i|i qualquer papel ou documento• h§8- E' encontrado na gerencia desta |"% Folha,o\x no escriptorio do advo-1™

gado Paulino Pedreira, á rua Sj Cunha Mattos n. 20.

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dever de todo chefede familia e homem de responsabilidade.

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STEINER= DO COUTO- —ADVOOADO--

Acceita causas no Foro desta $*,Comarca e no de Xapury.

Residência, á rua do Commercio |Rio Branco- Pennapolis -Acre

EDITAL DÊ SEOÜNDA PRAÇADoutor José Lopes de Aouiar

primeiro Supplente, ém exercícioPLENO DO CAROO DE JUIZ MUNICI-PAL DO PRIMEIRO TERMO DA COMAR-CA DE RIO BRANCO, ALTO ACRE, ETC.

FAZ saber aos que o presente__. i edital de praça com o praso de_= oito (8) dias virem que o porteirodos auditório* ha de trazer a pu-

blico pregão de venda e arrema-tação a quem mais der e maiorlanço oiferecer no dia cinco (5)do mez de abril, próximo entrau-,te ás nove horas, no Fórum, ápraça Tavares de Lyra, em Pe-nnapolis, nesta' cidade os bensque foram seqüestrados a Octa-vio de Moura Chaves e seusherdeiros em acção executiva hy-'pothecaria que lhes move o Dou-tor Leorne Herbster Menescal,cujos bens irão á praça com o a*batimento de dez por cento, 10y°da preço da avaliação ou pelopreço que for offèrecido como ede lei cuja avaliação existente empoder e cartório do escrivão queeste subscreve, a qual é *3o theo-seguinte: — Auto de Avaliação •Nós abaixo assignados, avaliadorres compromissados, certificamosque em virtude do mandado doExcelentissimo'Senhor Doutor JuizMunicipal do primeiro Termodesta Comarca em exercicio, fo-mos á Praça Municipal nesta ci-dade indicado no referido man-dado e fasendo saber ao depositario o senhor Nilo Bezerra de OliVeira o motivo que ahi nos levava,pelo depositário nos foi apresen-tado o bem immovel, constante dopresente mandado. Passamos afa-zera avaliação do mesmo, o qualavaliamos em seis contos e qui-nhentos mil réis (6:500$000). Eassim demos por concluída aava¦ • _•¦_ «_ '__.______ ««MnUtiiim ni

'

art.T2a"j?arte, do Dec 515 de 3-nov1891, ao Exmo. Dr.juiz desta Secçlo,para os fins de direito.

P. R. I.Rio Branco, 15 de março de 1911.

ANTÔNIO FURTADO B. MENEZES.-**¦

JUSTIÇA LOCALJUÍZO MUNICIPAL

AGGRAVOAggravante:-Victor Corrêa doa San-

tos Porto. .. ...Aggravado: - O Juiz Municipal.Penso nao ter feito aggravo ao aggra-

vante com o jurídico despacho de fls. 38,pelo qual indeferi a pet ção em que VictorCorrêa dos Santos Porto reclamou a en-iíeM dos bens que comprou em leilãoXcial, visto que os referidos bens con-

stituiam objecto de uma ptnhora, á qualforim oppostos embargos de 3" senhor epossuidor, que, afinal, foram rejeitados

%ÍnÊrf togado do aggravantecom o prurido da loquacidade, encheucintoT longas paginas imiteis, inut.lissrmas E si de tudo quanto escreveu, ai-guma

'colisa de direito explanou estaEma é de todo inapphcavel á espécie

¦fcttW^**»**»-*»»"—¦—* U[

\ FRANCISCO CONDE|ADVOOADO PROVIS10NADO

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Praça Rio Branco, n. 25í- Xapury Alto Acre-|

Ao illustre Juiz ad quem é, talvez, maisfácil decidir o aggravo, chamSue?appenso osautos_aexecuçâo_promovidapefo credor chirographario Diogen^deOliveira. Entretanto, mando que o escri-vío junte a esta contraminuU uma cerS»o. narrativa dos seguintes «tens, revendo os supradito» autos de execuçãod— ai Dioeenes de Oliveira executou arfa còmmereial Maranhão & Mirandaocr 3 notas promissórias na importânciafoíalde lft**0$000; 2o-si uma dasre-

SíffflSSSSSSÍjSff 1 V_i-c7s."vaccaS de leite

g-fcriíiSS-ÍS^I ama novilBa prenBe.3o senhor e Possuidor, na qualidade de f ^^ cidadecrêdoripig^ço-n5-|Ui^o ^^ ^

Rosário.

VENDEM-SE, a preçosflio-

A\ftesa.

Db. Estsvak db Souia I*w*

credor pignoraticio; a — i^""-,^.'"J" a

subam estes aiítos á superior instância., Rio Branco, 10 de novembro de 1917.

José Lopes de Aoüiar.Segurai-vos n'À Àmparadora evivereis tranquillos e satisfeitos

Àttesto que tenho empregadoem minha clinica o Elixir « «•*aueira, do Pharmaceutico e Chi-mico João da SUva Silveira,obtendo sempre os mais bi-lhan-tes resultados, pricipalménte nasmoléstias de origem syphihtioa.

O Teferido é verdade e por meser pedido, pn"*so o presente queaffirmo in fiâe mediei.

Rio Grande do Sul, Jaguar»©,27 de Abril de 1886.

Dr. Estevam de Souza Um».(Major-medioo).

(Firma rccoiiboãda)»:

•SS1II1 UClllUS -JUI WWHVium» ** 7Hação do que para constar um de

Inós escreveu o presente auto quevae por todos assignados. Rio! Branco, 27 de fevereiro de mil no-

• vecentos e desoito.-(Assignados),'Odilon Mendonça/Francisco Ma-!noel d'Avila Sobrinho e PedroS Augusto Chaves. E para que che-Igue ao conhecimento de todos1 mando que o porteiro dos audi-jtorios affixe o presente no logarIdo costume e que passe a respe-* ctiva certidão. Dado e passado nes-

ta cidade de Rio Bfanco, aos vinte esete dias do mez de Março de mi!novecentos e desoito. Eu, PantaleãoCorrêa de Araújo, Escrevente ju-ramentado o escrevi. Eu, Mareei-lino Sampaio Castello Branco, es-crivão o subscrevi.- (Assignado),José Lopes de Aguiar. Collectonade Rendas Federaes do Acre.Numero dois mil quatrocentos equarenta e sete. Pagou por ver-ba, em falta de estampilha de sei-lo adhesivo a quantia de oitocen-tos réis. Rio Branco, vinte e setede Março de mil novecentos edesoito. O collector (assignado),Júlio C. Maia. Está conforme ooriginal: Era ut supra. -O Escn-vão, Marcellino Sampaio Cas-tello Branco.

Page 4: Çs ,WV,' V €

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SOCIEDADE BRAZILE1RA1|»«?«««^»^.jarrospara

Hnimaçoo oo HgricuitursSede (provisoriamente) Pàriz

Intensifique-se, tanto quanto possível, a producção dos campos, afimde que a fome, que bale ja ás portas da Europa, não nos afflijatambém, e antes possamos ser o celeiro de nossos alliados.

W. Braz.

pi>rl(.

i tttil no Brazil ;j promoverfórrageris e de cereaes; auxiliar

t li 'oura brazileira destinados &eis, da acção do governo e pelo

São seus fins :Animar a creação de todas as espécies U

especialmente a agricultura relativa á producçãoa propaganda, no extrangeiro, dos productosexportação; buscar conseguir por effeito dasdesenvolvimento da producção nacional a independência dò Brazil èm matéria dealimentação e de meios de transporte animado.

— Para taes fins a Sociedade empregará os seguintes meios :l.o Facilitar, por meio dç publicações, os conhecimentos práticos relativos á

creação e agricultura.2.o Distribuir sementes e instrumentos;3.o Crear, quando seus fundos o permitiam, centros de estudos práticos e esta-

ções pecuárias e agrícolas.4.o Intervir junto dos poderes da União e dos estados do Brazil no sentido da

obtenção das condicções legaes indispensáveis ao desenvolvimento da industrianacional, sobresahindo a creação de vias de communicação da Capital Federal comos centros produetores.

5.o Instituir prêmios e recompensas, exposições, concursos rtuaes, comícios econferências.

Filial (*) em Rio Branco — A!to-Acre

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Sócios FundadoresDr. Deoçleciano Coelho de Souza(Engenheiro).Coronel Silvino Coelho de Souza. ,.Coronel Joaquim Victor da Silva (3osubstituto do Prefeito deste Depar-tamento e proprietário do seringalBom Destino).Tenente-Coronel Antônio Evange-lista^Wanderley(Proprietário).Coronel Porfirio da Purificação Sá.Dr. Luiz Barretto de .Menezes ( Pro-motor publico desta Comarca).Pantalião Corrêa de Araújo ( Fun-ccionario publico ).

'Coronel José Fericira Lima-(pro-

prietario)..9 Coronel Alexandre Florencio Lopes

—(proprietário).Capitão Antônio de Carvalho (agri-

mensor).Sócios Contribuintes

Dr. Leorne Herbster Menescal (Me-d ico).João d'01iveira ( Negociante ).* 3 Dr.José Eduardo Freire de Carvalho

. (Medico)4 Tenente-Coronel Paulino Pedreira

(Advogado ).

Coronel Francisco Manoel cFÁvilaSobrinho (Proprietário).Capitão Antônio Salvino CavalcanteJosé de Alencar Landim.João, Rodrigues Sandes.Manoel Quintino Bezerra de Araújo(Proprietário).

10 Dr. Macellino Sampaio CastelloBranco. (Cirurgião-dentista). -

11 Capitão Balbino .Maranhão (Guar-da-livrcs).

12 Manoel Saraiva dos Santos.13 Manoel Mendes da Costa.14 Capitão João Antonio do Rosário

(Proprietário).15 Capitão José Bandeirade Mello.16. A. Miranda Araújo ( Proprietário ).

.17 Antonio Nogueira de Pontes.18 Tenente José Cândido da Costa.19. Arthur de Sá Barbosa.20 João Scvcríano dn Araújo.21 Tenente José Gabriel Filho (Auxiliar

do'commercio).22 Virgílio Estèves de Lima (Advogado).23 Luiz Fialho (Pharmaceutico).24 Alfredo José (Negociante).25 Gualter Rodrigues Ribeiro (Nego-

ciante).• 26 Francisco de Arattjo Costa (-Rroprietario.).

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Relação das pessoas que se seguraramna AMPARADÒRA, neste Departamento,de Outubro de 1916, até agora:

Mtjor Jost Antonio d» AlraeUU, d. FrsncincnDsnlss do Alrasld», espitio Francisco ViriatoCtitello Branco, d. Francisca da l.avor CaalelloBranco, commandanl. Antônio Danta» de Olivaira,d. llsdjine d» Qusiroz Dantaa, capitão FranciscoJsronymo do Carvalho, capino Ignacio doLoyolaPaaaarlnho, d. Julia Gonçalves 1'tsssrinho, Jc-ronymo Marquei d* Sousa, d. Marcionilia Marqitea do Souza, capitlo Julio Mascarenhss, donaThoreía Masesrenhas, capitso Francisco Mattosoda A. Marinho, d. Chriatina Gondim Malloso, pa-dre JoaquimFranUl Oondim, capilioFranciscoFerreira dn Nascimento, IUyinmido José da Silvad. Raymimdá Amélia da Silva, major José Anlo-nio de OlWeira, d. Cecília Samico da Oliveira,Dametrio Cliamas, d. Thereza Maia Chamaa, ca-pitto Leocadio Soares da Silva. d. Rosa Ribeiro'da Silva, capitlo Francisco José da Silva, d. An-onia Marques da Silva, capitão Jase Raymundopimenta, d. Maria Viclér' Pimenta, capilao Ray-mundo Vieira de Soufca, d. Julia Martins Vieira,Jase Joaquim de Meirelles, d. Plácida Alves Mei-rellfls, Francisco de Hollanda Cavalcante,/!. Joa-n» Nogueira de Hollanda, Eurico Pompeu Ribei-ro, Sobaatiao Coelho, d. Amélia Rodrigues Ço.lho.

dr. Joaó Raymundo, d. Maria de Jeiui, capita»Antonio Pinto de Mesquita, d, Maria Beierra deMesquita, capitlo JosA Talio.a Montezumi, don.Francisca d« Salloa Monteiuma, capitão JeieNacimonto, d. Luniana Soarei do Nacimento, ca-pitio Oenuino Celestino Barbosa, d. Mariana d*Assis Gira* Barbosa, copitto Josi Miguel d*Oliveira Pilho, major Francisco lJantee Sobrinha,d. Maria Amélia Marinho Dantas,capitlo JoaklmNogueira da Freitas, d. Maria Castello Ilraico d*Freitas, Joio Cosmo de Lima, d. Maria Borgesde Lima, capilio Joaé Xavier Nello, d. AanltaBandoira Xavier, capitão Josi Camello de Va».conceitos, d. Maria Cordeiro de Vaiconcelles,Cláudio Norberto de Magalhães Rosas, capitíeJosA Cosia, d. Raymunda Dias Costa, corenelJoJodoSauxa Mente, d.Carolina Barbosa Mente,major Jorge Carneiro Dantas, d. Francisca. Wan-derley Dantas, capitão Joio Pereira Valle, d. AnaaMaria Valló, major Theodoro Ferreira de Sonsa,d. Hermelinda Cunha de Souza, coronel AntenieFerreira de Britto, coronel Sebaetiao OensesDantas, d. Maria Cândida Dantas, capitlo Jol»Guimarles de Oliveira Rolim, d. Csther do BelémGuimarães, Manoel Moraes Souza Reis, d.íetil»do Souza Reia, José Angusto Maia Filke, d. MariaMargarida Brandão Maia, Joaquim Alvos Pinto,d. Luiza Alvinn de Souza, Obed Barrei»,d. IsabelMaciel Barreto, Alberto Sangremtn Henrique» •Joio Augusto do Macedo.

A _4_Wi°_4/iM*ÕO/Í4--'pagQU.:.até 30 de junho de 1917N G U EI ROS Rs,fl6:_53$0M por fallecimentos nos 3 grupos!^\^ui_invv Peçam

prospectoseinformações ao agente e banqueiroNOS IliagnifiCOS SerillgaeS dO BiOSi-j/^ Mascarenhas. - Rio Acre, - Xapury

nho de J..Rola, árréndam-se estradassem condições, A tratar'naBOGCÁ DGRIOSINHO, ou nos diffèrentes deposi-tos, com os respectivos gerentes.

(.'*) Esta filial installar-se-á logo que o numero de sócios altinja o miiiimó exi-gido jjelos estatutos (50 ).•

As pessoas que qttizerein contribuir, com o seu nonre e prestigio para a con-isecução de tão feliz idéa, o

'poderão fazer mandando incluir o seu nome na lista

supra que escolherem, para o que"se dirigirão ao sócio correspondente cin Sociedade |cidadão Pedro Augusto Chaves, que se acha incumtndo da respectiva installação. I

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